itautec - 2010 - dc

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ITAUTEC S.A. Companhia Aberta C.N.P.J. 54.526.082/0001-31 www.itautec.com.brRELATRIO DA ADMINISTRAO 31 DE DEZEMBRO DE 2010DESTAQUES DE 2010 O ano de 2010 da Itautec foi marcado por um processo de reestruturao operacional, estratgica e de gesto, que resultou em uma Empresa financeiramente mais slida e muito melhor preparada para competir e vencer em cada segmento de mercado onde atua: solues de automao comercial, solues de automao bancria, solues de computao pessoal, solues de computao corporativa e servios tecnolgicos. Durante o perodo, a Itautec conquistou resultados que comprovam a tendncia de fortalecimento da Empresa, com especial destaque para gesto de capital de giro que resultou na gerao de caixa operacional de R$ 311,6 milhes, levando a Empresa a uma posio de saldo de caixa de R$ 264,9 milhes e de dvida lquida negativa em R$ 55,6 milhes. A receita lquida evoluiu 18,7% em relao a 2009, com especial contribuio das vendas de solues de automaes (bancria e comercial), que cresceram mais de 60% no perodo em funo do aumento daexpediodeATMsedeaesespecficasdeexpansodabasedeclientesnosetorfinanceiroe no comrcio. O desempenho das vendas de computadores pessoais atravs da cadeia varejista, no entanto,ficouabaixodasexpectativas. Esta situao, combinada com os investimentos realizados no fortalecimento da capacidade operacional da Empresa, com os ajustes extraordinrios necessrios para adequar a Companhia aos novos padres contbeis e com as novas exigncias para controles internos e para a gesto contbil, explicam a queda na rentabilidade da Empresa. Correes estruturais foram implantadas e criaram uma expectativa mais otimista para 2011. Entre as medidas para fortalecer nossa capacidade operacional, vale destacar: a) a reformulao do modelo de gesto com a criao de trs unidades de negcios (Solues de Automaes, Solues de Computao e Servios Tecnolgicos) visando focar nossa atuao em atender s necessidades e demandas de nossos Clientes; b) a criao de estruturas de marketing institucional e de produtos objetivando melhor apoiar os planos de crescimento de cada unidade de negcio; c) o revigoramento de nossa fora de vendas direta e a revitalizao do relacionamento de negcios com parceiros e canais estratgicos; d) o aprimoramento da governana corporativa; e) o uso de vrias metodologias e ferramentas consideradas como melhores prticas no mercado, incluindo a instalao de um novo sistema ERP; e f) a redefinio organizacional de processos e de estrutura logstica no negcio de Servios Tecnolgicos, objetivando maior apoio aos colaboradores no campo para atendimento dos nveis de servios contratados. A estrutura organizacional foi renovada com a integrao de executivos do mercado com experincia comprovada queles que j estavam na Itautec. Investimos tambm na melhoria do processo de gesto de pessoas e em um sistema de remunerao baseado na meritocracia, que contribuir para o constante desenvolvimento dos nossos colaboradores e melhoria da qualidade organizacional. Iniciativas foram tomadas para a ampliao do portflio de produtos, especialmente em nosso negcio de computao, com novas linhas de desktops e notebooks, estendendo ao segmento de automaes, com ATMs, dotadas de solues de biometria. A deciso estratgica de vender as operaes da Tallard nos permitiu dedicar mais recursos e dar mais foco quilo que consideramos como core business da Empresa. CENRIO Em 2010, a recuperao econmica continuou nos Estados Unidos (EUA) e na Europa, embora de forma moderada. Na Europa, persistem dvidas quanto solvncia de algumas economias, ao mesmo tempoemqueosEstadosUnidosanunciaramaexpansodoprogramadeflexibilizaomonetria. Nesse cenrio, os pases emergentes lideraram a recuperao da economia global, principalmente alavancados pelo crescimento da demanda domstica. No Brasil, as condies de crdito e de consumo favorveis, o avano da massa real de rendimentos e o aumento da confiana dos consumidores propiciaram o crescimento da atividade econmica, trazendo impactos positivos ao segmento de Tecnologia da Informao (TI), incluindo os setores de computao e automaes. GESTO ESTRATGICA De acordo com o Planejamento Estratgico da Empresa, foram investidos em 2010 R$ 94,6 milhes, sendo R$ 69,2 milhes em pesquisa e desenvolvimento e R$ 25,4 milhes em imobilizado operacional, dos quais R$ 12,0 milhes foram direcionados rea de tecnologia da informao (TI). Em 06/07/2010 a Itautec concluiu o processo de venda das aes representativas do capital social das subsidirias Tallard para a AVNET, INC, tendo sido recebido o valor de R$ 69 milhes. A operao refora a estratgia da Itautec de concentrar sua atuao nas reas de Solues de Automaes, Solues de Computao e de Servios Tecnolgicos. DESEMPENHO NO PERODO E GERAO DE RECURSOS Essas so as primeiras demonstraes financeiras consolidadas elaboradas de acordo com o IFRS (International Financial Reporting Standards), conforme descrito detalhadamente na Nota Explicativa N 4 e disponibilizadas junto Comisso de Valores Mobilirios - CVM e BM&FBovespa. Asdemonstraesfinanceirasconsolidadasde2010e2009consideramoresultadodassubsidirias TallardTechnologies,alienadasemjulhode2010emlinhaespecficanaDemonstraodoResultado doExerccio.Osresultadosrelacionadosaessaoperao,bemcomoosprincipaisimpactosnofluxo de caixa esto apresentados na Nota Explicativa N 32 - OPERAES DESCONTNUADAS. A receita lquida de vendas e servios consolidada de 2010 atingiu R$ 1.571,4 milhes, superior em 18,7% obtida em 2009, em razo do excelente desempenho da rea de Solues de Automaes, que apresentou crescimento de 60,5% na receita lquida de vendas em relao ao ano anterior, resultado da maior expedio de ATMs dos ltimos anos. As despesas operacionais de 2010 totalizaram R$ 260,7 milhes, superiores em 13,6% s despesas do mesmo perodo do ano anterior. As despesas com vendas e marketing atingiram R$ 113,6 milhes, superiores em 24,6% em relao a 2009. Esse crescimento resultado da expanso dos investimentos em marketing, necessrios para suportar o novo posicionamento estratgico da Companhia, que prev o crescimento das vendas de equipamentos de computao para o segmento de varejo, e do processo de reestruturao da rea comercial, que incluiu o fortalecimento do quadro de pessoal com a contratao de executivos para as Unidades de Negcio. As despesas gerais e administrativas de 2010 representaram 4,0% da receita lquida, atingindo R$ 63,6 milhes, mantendo-se nos mesmos patamares do ano anterior, apesar dos maiores investimentos em Tecnologia da Inovao e gastos associados ao fortalecimento da estrutura administrativa. As despesas com pesquisa e desenvolvimento de equipamentos e softwares, atingiram R$ 73,1 milhes, montante 33,1% superior em relao a 2009. Os investimentos foram direcionados principalmente ao desenvolvimento de produtos de automao bancria e comercial, necessrios para atender grandes projetos de instituies financeiras e redes varejistas, e ao desenvolvimento de softwares, como o SIAC Store - sistema de automao comercial da Itautec para frente de loja, que possui um conjunto abrangente de funcionalidades e servios, como monitoramento de vendas web, possibilidade de suporte remoto e acesso a informaes de desempenho em tempo real. Aofinalde2010,arubricaOutrosGanhos(Perdas),LquidoapresentouumadespesadeR$10,4milhes, montanteinferiorem48,4%quandocomparadaaofinalde2009.Essaquedatevecomoprincipalfator a contabilizao do valor presente das contribuies normais futuras do Plano de Previdncia Privada (Plano de Contribuio Definida - CD).As contribuies das patrocinadoras, que permaneceram no plano em decorrncia dos participantes terem optado pelo resgate ou pela aposentadoria antecipada, formaram o Fundo Programa Previdencial. O valor presente das contribuies normais futuras do Plano, calculado pelo mtodo de crdito unitrio projetado, foi reconhecido nas demonstraes financeiras de 01.01.2009 na rubrica Crditos com Plano de Previdncia em contrapartida conta de Ajuste Acumulado de Converso do Patrimnio Lquido, no montante de R$ 43,9 milhes. Este valor foi recalculado para os exerccios de 2009 e 2010 tendo um acrscimo de R$ 4,2 milhes e R$ 17,0 milhes, respectivamente. O resultado operacional consolidado do exerccio foi R$ 13,5 milhes e o EBITDA R$ 34,2 milhes, montante 41,2% inferior em relao a 2009. No acumulado do ano, o lucro lquido consolidado foi R$ 11,5 milhes, representando um retorno sobre o patrimnio lquido (ROE) mdio de 2,2%. A gerao operacional de caixa de 2010 atingiu R$ 311,6 milhes, resultado do aprimoramento do processo de gesto de ativos institudo no exerccio, que resultou em um melhor gerenciamento do ciclo operacional de caixa, e da venda das subsidirias Tallard Technologies.Ao final do exerccio, a Itautec apresentava um saldo de disponibilidades financeiras de R$ 264,9 milhes, superior em R$55,6milhesaoseuendividamentobrutojuntoainstituiesfinanceiras. DIVIDENDOS Foi deliberado pelo Conselho de Administrao em 05 de agosto de 2010 o pagamento at 29 de abril de 2011, de Juros sobre o Capital Prprio, por conta do dividendo no valor bruto de R$ 5,9 milhes, equivalente a R$ 0,51 bruto por ao, ou deduzindo os impostos R$ 0,4335 por ao. Esse montante supera o clculo do dividendo mnimo obrigatrio previsto na Lei das Sociedades Annimas calculado sobre o resultado acumulado de 2010. OPERAES ITAUTEC SOLUES DE AUTOMAES rea de Solues de Automaes abrange a comercializao de produtos de Automao Bancria, Automao Comercial, Softwares e as operaes das subsidirias localizadas na Argentina, Espanha, Estados Unidos, Mxico e Portugal. Em 2010, a receita lquida com a comercializao de equipamentos e softwares de automao bancria e comercial no Brasil, somada s operaes das subsidirias Itautec no exterior, foi de R$ 473,2 milhes, superior em 60,5% a obtida no exerccio anterior, resultado da maior expedio de equipamentos de automao bancria (ATMs). Foram expedidos no ano 16,3 mil ATMs e Terminais de Autoatendimento, volume 101,8% superior em relaoa2009e,5,2milimpressorasfiscais,volume30,3%inferioremrelaoaomesmoperododo ano anterior. SOLUES DE COMPUTAO O segmento de Solues de Computao produz e comercializa microcomputadores (desktops, notebooks, netbooks e servidores), atuando tambm na revenda de softwares. A receita lquida com a comercializao de equipamentos de computao em 2010 foi R$ 713,2 milhes, com a expedio de 248,7 mil notebooks e 200,5 mil desktops, volumes superiores em 15,6% e 11,7%, respectivamente, em relao a 2009. No segmento de Computao Pessoal, foram realizados importantes acordos com renomadas redes varejistas para a comercializao de desktops, netbooks e notebooks. A recuperao do mercado no quarto trimestre, somado aos grandes pedidos das redes varejistas com vistas formao de estoques paraasvendasdefinaldoano-perododemaiorsazonalidadenosegmentodevarejo-,contriburam para a recuperao do setor, bastante afetado no terceiro trimestre devido a eventos pontuais no mercado, como aes de concorrentes que resultaram em um novo patamar de preos para os produtos deentrada,eannciosdefusesnomercadovarejistaquerefletiramumamaiorconcentraonosetor. SERVIOS TECNOLGICOS A receita lquida da rea de Servios Tecnolgicos, que inclui assistncia tcnica, outsourcing, infraestrutura e instalaes, atingiu, em 2010, R$ 385,0 milhes, valor 6,7% superior ao registrado no mesmo perodo do ano anterior. SUSTENTABILIDADE Responsabilidade Socioambiental e Governana Corporativa Fortalecendo nossas aes de sustentabilidade com o foco social, estabelecemos parceria com o Instituto Ayrton Senna, entidade que compartilha dos mesmos princpios da Itautec e acredita na educao como forma de desenvolvimento humano, incluso social e desenvolvimento sustentvel do Pas. No ano, 636 alunos de escolas, universidades e ONGs participaram do Programa de Visita Fbrica da Itautec, cujo objetivo apresentar o processo produtivo e a rea de Gesto Ambiental da Empresa para que possam consolidar e vivenciar os conhecimentos adquiridos em sala de aula. AItautecparticipoudoNataldoBemqueoterceiromaioreventobeneficentedoBrasil.Esteano, forambeneficiadasnoveinstituiesfilantrpicasdeSoPaulo,SantaCatarinaeBahia. Em continuidade ao Programa De Olho no Computador, que visa capacitar jovens para o mercado de trabalho,foramrealizadoscursosdeinformticaparajovenseadolescentesdaAssociaoBeneficente Portas de So Pedro localizada na regio Sul de So Paulo. A Empresa patrocinou o projeto Informatizando Conhecimentos da Associao Teraputica de Estimulao Auditiva e Linguagem - ATEAL por meio do Fundo Municipal dos Direitos da Criana e Adolescente - FUMCAD e incentivou seus funcionrios a tambm apoiarem projetos de promoo dos direitos da Criana e Adolescente com o objetivo de fortalecer o engajamento com a prtica de aes sociais. Entre as aes de sustentabilidade ambiental, destacamos a adequao das operaes da Itautec para o atendimento s obrigaes da Poltica Nacional de Resduos Slidos (lei 12.305/10) e do decreto de regulamentao (7.404/10) que tratam da obrigatoriedade da implantao, por parte do fabricante, da logstica reversa dos produtos ao final da vida til. Entre as adequaes, a Itautec desenvolveu o primeiro centro regional de reciclagem em Curitiba/PR. Este centro regional tem por objetivo reciclar grande parte dos materiais localmente, trazendo para o Centro de Reciclagem em Jundia/SP apenas os resduos de placas eletrnicas, reduzindo os custos de logstica. Sero implantados nos prximos 18 meses oito centros regionais, nos moldes de Curitiba, prioritariamente onde existem laboratrios. Adicionalmente, foi lanado o Guia do Usurio Consciente de Produtos Eletrnicos, iniciativa pioneira da Itautec que tem como objetivo auxiliar os consumidores a tomar decises conscientes na hora da compra e durante o uso de produtos eletrnicos. Prmios e Reconhecimentos Os principais prmios e reconhecimentos recebidos pela Itautec em 2010 foram: MelhorfornecedoradetecnologiaparaosetorfinanceirodaAmricaLatina no Prmio World Finance Tecnology Awards 2010; DestaquedeHardwaredeTI- Automao Bancria e Comercial do CW 300; Primeira colocada na categoria Eletromecnico e Bens de Consumo do Metrics Competition Awards; PrmioIDEABrasil2010 nas categorias prata para o produto SelfCheckout e bronze para o produto Prizis Kiosk; MelhoravaliaonacategoriaAutomaoBancriaeComercial da Pesquisa Info de Marcas; Meno honrosa no Optimus Innovation Awards 2010 na categoria de Inovao e Pioneirismo para a Itautec Portugal; Prmio Lide de Empreendedorismo na categoria de Empresa Empreendedora em Tecnologia, realizado pelo LIDE - Grupo de Lderes Empresariais e JLide - Jovens Lderes Empresariais; Prmio-ExcelnciaemP&DdoInformticaHoje2010com o projeto do Self-Checkout PayTower. O prmio reconhece o carter inovador do projeto e ressalta o compromisso da Itautec em desenvolver solues que contribuam para o sucesso de seus clientes; MelhorcolocaonoRankingFintech100-Pelo segundo ano consecutivo, a Itautec foi a empresa brasileira com a melhor colocao no Ranking Fintech 100 que destaca os maiores fornecedores globaisdetecnologiaparaosetorfinanceiro.Estelevantamento,feitopelaIDCFinancialInsightse pelas publicaes American Banker e Bank Technology News, coloca a Itautec em 23 lugar dentre os 100 maiores do mundo. RECURSOS HUMANOS A Itautec encerrou 2010 com 5.891 funcionrios diretos, sendo 165 alocados nas subsidirias no exterior. A remunerao dos funcionrios, acrescida dos encargos sociais obrigatrios, totalizou R$ 306,5 milhes. Foram destinados R$ 29,9 milhes a assistncia mdica e odontolgica, alimentao, transporteetreinamentosparadesenvolvimentotcnicoecapacitaoprofissional,aosfuncionriose seus dependentes. DesenvolvimentoProfissional No exerccio foi criada a Academia Itautec de Liderana, que oferecer o conhecimento e as competncias necessrias para propiciar constante desenvolvimento e aprimorar o desempenho e os resultados em cada um dos segmentos de negcios. Com o objetivo de oferecer a jovens talentos, ferramentas para possibilitar o desenvolvimento de suas habilidades e complementar a formao acadmica, foi lanado o programa de estgio Jovens Talentos, Novas Solues com a abertura de 55 vagas distribudas no Brasil. O programa contou com mais de nove mil inscries de vrias regies do pas, o que demonstra que a Itautec se coloca no mercado como uma empresa admirada pelas novas geraes capaz de contribuir para o crescimento e desenvolvimentopessoaleprofissionaldessesjovenstalentos. AUDITORES INDEPENDENTES Nos termos da Instruo CVM 381/03, informamos que a empresa PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes foi contratada, em 03 de setembro de 2010, para prestar servios no relacionados diretamente auditoria externa no montante de R$ 185.000,00, representando 39,6% do total dos honorrios anuais relativos aos servios de auditoria externa. Os servios referem-se reviso de determinados aspectos em conexo com o Programa de Gesto de Continuidade de Negcios que est sendo implantado pela Itautec. A poltica de atuao da Companhia na contratao de servios no relacionados auditoria externa com os nossos auditores independentes se fundamenta nos princpios que preservam a independncia do auditor independente. Esses princpios consistem, de acordo com padres internacionalmente aceitos, em: (a) o auditor no deve auditar o seu prprio trabalho, (b) o auditor no deve exercer funes gerenciais no seu cliente e (c) o auditor no deve promover os interesses de seu cliente. INSTRUO CVM 480/09 Em junho, foi arquivado na Comisso de Valores Mobilirios - CVM o Formulrio de Referncia da Itautec com base nas demonstraes financeiras de 2009 e atualizaes por atos societrios ocorridos at a data de apresentao. Posteriormente, ocorreram apresentaes espontneas do documento, em razo de eventos subsequentes relacionados ao artigo 24 da Instruo CVM 480/09. O documento fornece um amplo conjunto de informaes sobre estratgia, desempenho, responsabilidade socioambiental e estruturas societrias, entre outras, que contribuem para um melhor entendimento e avaliao da Companhia por seus stakeholders. De acordo com as melhores prticas de Governana Corporativa, as informaes contbeis do Formulrio de Referncia foram submetidas reviso de auditoria independente - PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes. AGRADECIMENTOS Agradecemos aos nossos funcionrios pelo comprometimento e dedicao e aos acionistas, clientes e fornecedorespelaconfiananosplanosempreendidospelaItautec. So Paulo, 02 de maro de 2011. A Administrao.

DEMONSTRAES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 - (Valores Expressos em Milhares de Reais) BALANO PATRIMONIALATIVO CIRCULANTE Disponvel / Aplicaes Financeiras (Nota 7) Clientes (Nota 8) Estoques (Nota 9) Tributos a Recuperar (Nota 10) Valores a Receber e Despesas Antecipadas ATIVO NO CIRCULANTE REALIZVEL A LONGO PRAZO Tributos Recuperar (Nota 10) Crditos com Plano de Previdncia Depsitos Judiciais e Outros (Nota 12) Valores a Receber Controladas Parcelas a Receber de Locao Ativos Disponveis para Venda Imposto de Renda e Contribuio Social Diferidos (Nota 11) Investimentos em Controladas (Nota 13) Outros Investimentos Imobilizado (Nota 14) Ativo Intangvel (Nota 15) 2010 717.286 237.395 201.160 210.151 57.703 10.877 357.108 177.065 339 65.114 14.050 12.200 837 23.880 60.645 65.298 87.807 26.938 CONTROLADORA 2009 670.457 15.319 282.810 348.382 13.680 10.266 458.804 225.064 75.632 48.102 13.696 13.249 621 16.350 57.414 115.165 90.904 27.671 01/01/09 610.091 30.176 256.038 291.367 15.378 17.132 446.644 226.118 95.749 43.900 15.190 3.474 3.741 7.350 56.714 106.875 99.543 14.108 2010 774.098 264.899 210.426 219.360 67.737 11.676 306.984 190.032 17.788 65.114 14.662 6.318 23.880 62.270 426 89.468 27.058 CONSOLIDADO 2009 931.208 32.715 464.828 384.260 27.770 21.635 382.575 253.374 103.224 48.102 14.461 7.101 16.350 64.136 332 98.256 30.613 01/01/09 841.623 64.870 398.644 330.270 23.945 23.894 384.819 257.511 123.780 43.900 15.704 6.978 7.350 59.799 291 106.076 20.941 PASSIVO CIRCULANTE Instituies Financeiras (Nota 16) Fornecedores Obrigaes com Pessoal Impostos a Pagar Provises e Contas a Pagar (Nota 17) Obrigaes e Receitas Diferidas c/ Garantia (Nota 18) Juros sobre Capital/Dividendos Propostos PASSIVO NO CIRCULANTE EXGIVEL A LONGO PRAZO Instituies Financeiras (Nota 16) Contas a Pagar Controladas Obrigaes e Receitas Diferidas c/ Garantia (Nota 18) Provises para Contingncias (Nota 19) Outras Provises (Nota 20) PATRIMNIO LQUIDO Capital Social (Nota 21) Reservas de Capital (Nota 21) Ajuste de Avaliao Patrimonial Reservas de Lucros (Nota 21) Participaes de no controladores TOTAL DO PASSIVO 2010 297.670 67.449 63.383 63.930 11.418 50.541 35.835 5.114 262.752 262.752 139.604 35.264 78.849 9.035 513.972 250.000 37.471 1.762 224.739 1.074.394 CONTROLADORA 2009 01/01/09 378.728 308.708 112.017 97.290 87.837 59.810 50.790 39.096 15.916 6.661 64.252 53.422 35.130 41.735 12.786 10.694 248.270 286.732 248.270 286.732 126.262 157.174 583 32.411 26.943 77.601 86.408 11.996 15.624 502.263 461.295 250.000 250.000 37.471 37.471 (5.486) (7.722) 220.278 181.546 1.129.261 1.056.735 CONTROLADORA 2010 2009 Atividades Operacionais: Lucro Lquido do Exerccio Itens que no afetam o caixa: Depreciao e amortizao Juros, variaes cambiais e monetrias lquidas Provises, baixa de ativos Equivalncia patrimonial CTA s/Investimentos Ajustes de Avaliao Patrimonial Lucro da Alienao de Investimento Investimentos em Capital de Giro: (Aumento) Reduo em Ativos Clientes Estoques Demais Ativos Aumento (Reduo) em Passivos Fornecedores Obrigaes c/ Pessoal Contas a Pagar Impostos e Contribuies Demais Passivos Caixa Gerado Pelas Atividades Operacionais Atividades de Investimentos: Investimentos em ativo Imobilizado e Intangvel Aumento de capital em controladas Recursos na Venda de Investimentos Caixa Utilizado nas Atividades de Investimentos Atividades de Financiamentos: Ingressosdefinanciamentos Amortizaesdefinanciamentos Dividendos / Juros s/ Capital Pagos Caixa Gerado (Utilizado) nas Atividades de Financiamentos Aumento (Reduo) do caixa no exerccio Saldo Inicial Saldo Final 11.521 20.086 (2.989) 31.220 7.581 (1.165) 6.127 (388) 51.551 16.845 (16.072) (15.323) (18.371) 18.655 2.236 2010 304.348 69.688 63.564 65.181 12.802 52.164 35.835 5.114 262.752 262.752 139.604 35.264 78.849 9.035 513.982 250.000 37.471 1.762 224.739 10 1.081.082 CONSOLIDADO 2009 01/01/09 562.352 473.230 122.816 108.360 225.597 175.233 54.184 42.616 30.290 17.007 81.549 77.585 35.130 41.735 12.786 10.694 248.969 291.404 248.969 291.404 126.582 157.174 32.411 26.943 78.427 93.376 11.549 13.911 502.462 461.808 250.000 250.000 37.471 37.471 (5.486) (7.722) 220.278 181.817 199 242 1.313.783 1.226.442

TOTAL DO ATIVO

1.074.394

1.129.261

1.056.735

1.081.082

1.313.783

1.226.442

DEMONSTRAO DO RESULTADOReceita Lquida de Vendas e Servios Custo dos Produtos Vendidos e Servios Prestados Lucro Bruto Despesas com Vendas Despesas Gerais e Administrativas Despesas com Pesquisa e Desenvolvimento Outros Ganhos ( Perdas ), Lquido Lucro Operacional Receitas Financeiras Despesas Financeiras Resultado Financeiro Participao nos Lucros (Prejuzos) de Coligadas Lucro antes do IR e da CS Imposto de Renda e Contribuio Social Lucro do exerccio das operaes continuadas Operaes descontinuadas Lucro / ( Prejuzo) do exerccio de operaes descontinuadas Lucro decorrente da venda das operaes descontinuadas Lucro Lquido do Exerccio Atribuvel a: Acionistas da Companhia Participao dos no-controladores Lucro por ao atribuvel aos acionistas da Sociedade durante o exerccio (expresso em R$ por ao): a) Lucro bsico por ao b) Lucro diludo por ao CONTROLADORA 2010 2009 1.547.376 1.287.063 (1.283.438) (1.043.871) 263.938 243.192 (105.860) (79.278) (56.712) (52.726) (72.827) (54.541) (8.137) (20.962) 20.402 35.685 14.530 (271) (19.533) (2.719) (5.003) (2.990) (2.983) 10.995 12.416 43.690 3.315 485 15.731 44.175 (4.598) 388 11.521 7.376 51.551 CONSOLIDADO 2010 2009 1.571.423 1.323.807 (1.297.203) (1.054.043) 274.220 269.764 (113.573) (91.166) (63.606) (63.182) (73.133) (54.941) (10.364) (20.106) 13.544 40.369 18.854 7.262 (19.726) (5.035) (872) 2.227 112 289 12.784 42.885 2.947 1.021 15.731 43.906 (4.598) 388 11.521 11.521 7.376 51.282 51.280 2

DEMONSTRAO DO FLUXO DE CAIXACONSOLIDADO 2010 2009 11.521 22.507 (2.652) 38.416 (112) 6.127 51.282 21.071 (13.294) (28.004) (289) 2.236 -

83.558 96.250 24.011 (24.454) 780 (1.537) (4.498) 96 246.199 (25.169) (2.297) 45.280 17.814 254.340 (282.582) (13.695) (41.937) 222.076 15.319 237.395

(3.428) (58.584) 1.594 28.027 4.204 17.870 9.255 (7.931) 30.528 (25.650) (8.904) (34.554) 97.175 (97.279) (10.727) (10.831) (14.857) 30.176 15.319

260.325 122.920 47.831 (162.033) (197) (16.133) (17.488) 543 311.575 (27.767) (27.767) 341.825 (379.754) (13.695) (51.624) 232.184 32.715 264.899

(42.969) (55.559) (4.384) 50.364 3.861 18.491 13.282 (6.081) 10.007 (31.819) (31.819) 104.268 (103.884) (10.727) (10.343) (32.155) 64.870 32.715

0,99 0,99

4,42 4,42 CONSOLIDADO 2010 2009 11.521 51.282 2.110 (18.645) (2.087) 14.941 4.970 5.940 1.167 17.681 53.518 17.492 189 53.473 45

DEMONSTRAO DO RESULTADO ABRANGENTELucro lquido do exerccio Ajuste de converso de investimentos no exterior Hedge de investimento lquido Valor Justo dos Ativos Financeiros disponveis para venda Baixa de ajuste de converso de investimento no exterior Total do resultado abrangente do exerccio Atribuvel: - Acionistas controladores da Companhia - Participao dos no controladores Os Itens da demonstrao de resultado so apresentedos lquidos de impostos. CONTROLADORA 2010 2009 11.521 51.551 2.110 (18.645) (2.087) 14.941 4.970 5.940 1.167 17.681 53.787

DEMONSTRAO CONSOLIDADA DAS MUTAES DO PATRIMNIO LQUIDOReservas de capital 37.471 37.471 - 37.471 - 37.471 Atribuvel aos acionistas da controladora Ajustes de avaliao Reservas patrimonial de lucros (4.173) 169.525 (3.549) 33 (7.722) 169.558 (18.645) 14.941 5.940 - (5.486) 2.110 (2.087) 4.970 2.255 1.762 (33) 2.692 38.360 210.577 - (30) 576 13.616 224.739 Lucros acumulados 32.523 (20.535) 11.988 51.551 - (12.786) (2.692) (38.360) 9.701 11.521 - (1.088) (5.942) (576) (13.616) Lucros c/ Transaes com Controladas 271 271 (271) - - Participao dos no - controladores 242 242 2 (45) - 199 - (189) 10 Total do Patrimnio Lquido 453.094 29.249 (20.535) 461.808 51.282 (18.690) 14.941 5.940 (12.819) 502.462 11.521 2.110 (2.087) 4.970 1.167 (189) (5.972) 513.982 continua...

Em 31 de dezembro de 2008 Ajustes adoo inicial IFRS Ajustes de Estoques / Reservas Em 1 de janeiro de 2009 Lucro lquido do exerccio Investimentos no exterior Hedge de investimento lquido Valorjustodeativosfinanceirosdisponveisparavenda Destinao do Lucro Lquido do Exerccio Dividendos pagos / Provisionados Reserva Legal Reserva Estatutria Em 31 de dezembro de 2009 Lucro lquido do exerccio Investimentos no exterior Hedge de investimento lquido Valorjustodeativosfinanceirosdisponveisparavenda Baixa de ajuste de converso de invest. no exterior lquido de Hedge Destinao do Lucro Lquido do Exerccio Aumento de capital / ( Reduo de Participaes ) Dividendos pagos / Provisionados Reserva Legal Reserva Estatutria Em 31 de dezembro de 2010

Capital social 250.000 250.000 - 250.000 - 250.000

Total 452.823 29.007 (20.535) 461.295 51.551 (18.645) 14.941 5.940 (12.819) 502.263 11.521 2.110 (2.087) 4.970 1.167 (5.972) 513.972

continuao

ITAUTEC S.A. Companhia Aberta C.N.P.J. 54.526.082/0001-31 www.itautec.com.brDEMONSTRAO DO VALOR ADICIONADOReceitas Receita Lquida de Vendas e Servios. Outras Resultados Proviso p/ crditos de liquidao duvidosa Insumos adquiridos de terceiros Custo dos produtos vendidos Materiais, energia, servios de terceiros e outros Valor adicionado Bruto Depreciao e Amortizao Valor adicinado lquido Valoradicinadorecebidoemtransferncia Resultado da equivalncia patrimonial Resultado Financeiro VALOR ADICIONADO A DISTRIBUIR Remunerao do trabalho Remunerao direta Benefcios FGTS Outros Remunerao do governo Federais Estaduais Municipais Remuneraodefinanciamentos Remunerao dos acionistas Juros sobre o capital prprio Dividendos Lucros retidos TOTAL DO VALOR ADICIONADO DISTRIBUDO CONTROLADORA 2010 2009 1.549.243 1.288.803 1.547.376 1.287.063 (41) 3.521 1.908 (1.781) (1.042.586) (845.483) (970.125) (807.736) (72.461) (37.747) 506.657 443.320 (20.086) (16.845) 486.571 426.475 (6.728) 10.598 (7.581) 18.371 853 (7.773) 479.843 437.073 DISTRIBUIO DO VALOR ADICIONADO 324.316 272.111 233.444 197.387 28.244 23.390 17.648 14.439 44.980 36.895 135.100 118.194 104.385 86.344 14.578 14.953 16.137 16.897 8.906 (4.783) 11.521 51.551 5.942 12.815 5.579 38.736 479.843 437.073 CONSOLIDADO 2010 2009 1.577.264 1.326.503 1.571.423 1.323.807 (82) 4.503 5.923 (1.807) (1.045.781) (808.191) (914.498) (670.149) (131.283) (138.042) 531.483 518.312 (22.507) (21.071) 508.976 497.241 4.366 (4.331) 112 289 4.254 (4.620) 513.342 492.910 353.002 255.489 29.893 19.278 48.342 139.913 107.759 15.374 16.780 8.906 11.521 5.942 5.579 513.342 318.300 232.491 26.247 17.167 42.395 128.111 92.681 17.368 18.062 (4.783) 51.282 12.815 38.467 492.910 2.10 - Ativos intangveis Pesquisa e desenvolvimento de novos produtos Os custos associados a atividades de pesquisa de novos projetos so reconhecidos como despesa, conforme incorridos. Os custos de desenvolvimento que so diretamente atribuveis a projetos so reconhecidos como ativos intangveis quando os seguintes principais critrios so atendidos: - o projeto considerado tecnicamente vivel e possvel concluir o produto para que ele esteja disponvel para uso ou venda; - o produto gerar benefcios econmicos futuros provveis, que podem ser demonstrados; - o gasto atribuvel ao produto durante seu desenvolvimento pode ser mensurado com segurana. Os custos diretamente atribuveis, que so capitalizados como parte do produto, incluem os custos com empregados alocados no desenvolvimento do produto e uma parcela das despesas diretas relevantes. Outros gastos de desenvolvimento que no atendam a esses critrios so reconhecidos como despesa, conforme incorridos. Os custos de desenvolvimento previamente reconhecidos como despesa no so reconhecidos como ativo em perodo subsequente. Os custos de desenvolvimento de produtos reconhecidos como ativos so amortizados a taxa de 20% ao ano. Periodicamente, so analisadas as condies atuais dos investimentos efetuados e, quando for o caso, so realizadas baixas dos projetos que deixaram de gerar benefcios econmicos. Softwares Osvaloresclassificadosnointangvelreferem-sealicenasdesoftwares adquiridas e que so capitalizadas considerando tambm os custos incorridos para torn-los prontos e adaptados para serem utilizados. Esses custos so amortizados durante sua vida til de 2 a 5 anos. Os custos associados manuteno de softwares so reconhecidos como despesa, conforme incorridos. Os custos de desenvolvimento que so diretamente atribuveisaoprojetoeaostestesdeprodutosdesoftwaresidentificveiseexclusivos,controladospeloGrupo,soreconhecidoscomoativosintangveis. Os custos diretamente atribuveis, que so capitalizados como parte do produto de softwares, incluem os custos com empregados alocados no desenvolvimento de softwares e uma parcela adequada das despesas diretas aplicveis. Outros gastos de desenvolvimento que no atendam a esses critrios so reconhecidos como despesa, conforme incorridos. Os custos de desenvolvimento previamente reconhecidos como despesa no so reconhecidos como ativo em perodo subsequente. 2.11 - Imobilizado Os itens do imobilizado esto demonstrados pelo seu custo histrico menos depreciao. O custo histrico inclui os gastos diretamente atribuveis aquisiodositenseoscustosdefinanciamentorelacionadoscomaaquisiodeativosqualificveis. Os custos subsequentes so includos no valor contbil do ativo ou reconhecidos como um ativo separado, conforme apropriado, somente quando for provvelquefluambenefcioseconmicosfuturosassociadosaoitemequeocustodoitempossasermensuradocomsegurana.Ovalorcontbildeitens ou peas substitudos baixado. Todos os outros reparos e manutenes so lanados em contrapartida ao resultado do exerccio, quando incorridos. Os terrenos no so depreciados. A depreciao de outros ativos calculada usando o mtodo linear para alocar seus custos aos seus valores residuais durante a vida til estimada, como segue: Item Vida til - Edifcios 25 anos - Mquinas, equipamentos e ferramentas 10 anos - Instalaes 10 anos - Equipamento de processamento de dados 2 anos - Outros ativos 5 - 25 anos O Grupo no adota o conceito de valores residuais pois como regra geral os itens do imobilizado no so alienados. A vida til dos ativos revisada e ajustada,seapropriado,aofinaldecadaexerccio. O valor contbil de um ativo imediatamente baixado para seu valor recupervel se o valor contbil do ativo for maior do que seu valor recupervel estimado (Nota 2.12). Os ganhos e as perdas de alienaes so determinados pela comparao dos valores de alienao com o valor contbil e so reconhecidos em Outros ganhos/(perdas), lquido na demonstrao do resultado. 2.12 - Impairmentdeativosnofinanceiros ACompanhiamonitoraseexistemevidnciasobjetivasdaocorrnciadeprovveisperdascomseusativosnofinanceiros,afimderealizartestepara verificarseovalorcontbildeseusativosno-financeirosexcedeaoseuvalorrecupervel.Nasdatas-basedestasdemonstraesfinanceirasnoexistiam indcios de impairment e assim no foram realizados testes de recuperao. 2.13-Contasapagarafornecedoreseprovises As contas a pagar aos fornecedores so obrigaes a pagar por bens ou servios que foram adquiridos de fornecedores no curso normal dos negcios, sendoclassificadascomopassivoscirculantesseopagamentofordevidonoperododeatumano.Casocontrrio,ascontasapagarsoapresentadas como passivo no circulante. As provises, em geral, incluem as discusses administrativas e judiciais e so reconhecidas quando o Grupo tem uma obrigao presente como resultado de eventos passados, provvel que uma sada de recursos seja necessria para liquidar a obrigao e o valor puder ser estimado com segurana. Quando houver uma srie de obrigaes similares, como o caso de garantias, a probabilidade de liquid-las determinada, levando-se em considerao a classe de obrigaes como um todo. 2.14-Emprstimos Os emprstimos so reconhecidos, inicialmente, pelo valor justo, lquidos dos custos incorridos na transao e em seguida, os emprstimos tomados so apresentados pelo custo amortizado, isto , acrescidos de encargos e juros proporcionais ao perodo incorrido (pro rata temporis), utilizando o mtodo da taxa de juros efetiva. Osemprstimossoclassificadoscomopassivocirculante,amenosqueoGrupotenhaumdireitoincondicionaldediferiraliquidaodopassivopor,pelo menos, 12 meses aps a data do balano. 2.15-Impostoderendaecontribuiosocialcorrenteediferido As despesas de imposto de renda e contribuio social do perodo compreendem os impostos corrente e diferido. O imposto reconhecido na demonstrao do resultado, exceto na proporo em que estiverem relacionados com itens reconhecidos diretamente no patrimnio lquido. Nesse caso, o imposto tambm reconhecido no patrimnio lquido. Oimpostoderendaecontribuiosocialdiferidossoreconhecidosusando-seomtododasdiferenastemporriasentreasbasesfiscaisdosativose passivoseseusvalorescontbeisnasdemonstraesfinanceiras.Oencargodeimpostoderendaecontribuiosocialcorrentecalculadocombasenas leis tributrias em vigor nos pases em que as empresas do Grupo atuam e geram lucro real na data do balano. A Companhia e suas controladas no Brasil optaram pelo Regime Tributrio de Transio (RTT) conforme a Medida Provisria n 449/08. O imposto de renda eacontribuiosocialsobreolucrolquidoconstantenasdemonstraesfinanceirasforamcalculadosnessepressuposto. Os impostos e contribuies diferidos so reconhecidos somente se for provvel a sua compensao com lucros tributrios futuros. 2.16-Benefciosaosempregados (a) Planos de previdncia privada A Companhia e suas controladas oferecem Plano de Contribuio Definida a todos os colaboradores, administrados pela Fundao Itasa Industrial. O regulamento prev a contribuio das patrocinadoras entre 50% e 100% do montante aportado pelos funcionrios. A Companhia j ofereceu Plano de BenefcioDefinidoaseuscolaboradores,masesseplanoestemextinocomacessovedadoanovosparticipantes. Em relao ao Plano de Contribuio Definida, a Companhia e suas controladas no tem nenhuma obrigao adicional de pagamento depois que a contribuio efetuada. As contribuies so reconhecidas como despesa de benefcios a empregados, quando devidas. As contribuies feitas antecipadamente so reconhecidas como um ativo na proporo em que essas contribuies levarem a uma reduo efetiva dos pagamentos futuros. Os ganhos e perdas so reconhecidos no resultado do exerccio. (b) Remunerao com base em aes A Companhia ofereceu aos executivos at 2006 um plano de remunerao com base em aes (Stock Options), com o objetivo de reter os referidos executivos durante o perodo de carncia e receber seus servios como contraprestao das opes de compra de aes outorgadas. O valor justo dos serviosdosexecutivos,recebidosemtrocadaoutorgadeopes,pornopoderserestimadocomconfiabilidade,mensuradodeformaindireta,tomando como base o valor justo dos instrumentos patrimoniais outorgados. O valor justo das opes de compra reconhecido como despesa em contrapartida ao patrimnio lquido, durante o perodo no qual os servios dos executivos so prestados e o direito adquirido (perodo de carncia). Referido plano de remunerao com base em aes encontra-se suspenso e ser objeto de reviso pelo Comit de Pessoas e Governana, para posterior deciso pelo Conselho de Administrao da Companhia. (c) Participao nos lucros Os funcionrios tm direito a participao nos lucros com base em determinadas metas acordadas anualmente, e os gestores com base em objetivos especficoseacordadosentreaspartes.Omontantedaparticipaoreconhecidonoresultadodoperodo.OsprogramassoaprovadospeloConselho deAdministraodaCompanhiae,quandoaplicvelconstamdosacordosfirmadoscomentidadessindicaiscompetentes. 2.17 - Capital social O Capital Social da empresa est representado por aes ordinrias. Os custos incrementais diretamente atribuveis emisso de novas aes so demonstrados no patrimnio lquido como uma deduo do valor captado, lquido de impostos. 2.18 - Reconhecimento da receita A receita compreende o valor justo da contraprestao recebida ou a receber pela comercializao de produtos e servios no curso normal das atividades do Grupo. A receita apresentada lquida dos impostos, das devolues, dos abatimentos e dos descontos, bem como aps a eliminao das vendas entre empresas do Grupo. OGruporeconheceareceitaquando:(i)ovalordareceitapodesermensuradocomsegurana;(ii)provvelquebenefcioseconmicosfuturosfluiropara aentidadee(iii)quandocritriosespecficostiveremsidoatendidosparacadaumadasatividadesdoGrupo,conformedescrioaseguir. (a) Venda de produtos As vendas dos produtos so reconhecidas sempre que seja efetuada a entrega dos produtos para os clientes e tenha-se evidncias objetivas de que todos os critrios para aceitao foram atendidos. ACompanhiaofereceaseusclientesapossibilidadedeobtergarantiasespecficas,estandoopreodagarantiaembutidonopreodoproduto.Omontante correspondente a garantia padro amortizado linearmente no prazo do contrato, e para as garantias diferenciadas, a empresa tem como poltica reconhecer como receita diferida o valor cobrado por esse servio, apropriando-a ao longo dos prazos de vigncia dos contratos. (b) Vendas de servios O Grupo tambm presta servios por meio das reas de Solues de Automaes e Solues de Computao. A receita reconhecida com base nos servios realizados at o momento. (c) Aluguel de bens Osvaloresareceberdasparcelasfuturasdealuguisdebens,equerepresentamleasingfinanceiro,estoreconhecidosavalorpresente,deduzidosdas parcelas de servios a serem prestados, com base nas taxas mdias praticadas nesses negcios, conforme orientaes contidas no CPC 06, aprovado pela Deliberao CVM n 554/08. Subsequentemente, medida que o tempo passa, os juros so incorporados s contas a receber, em contrapartida de receita financeira.Essareceitafinanceiracalculadapelamesmataxaefetivadejurosutilizadaparaapurarovalorrecupervel,ouseja,ataxaoriginaldocontrato. (d) Receita financeira Areceitafinanceirareconhecidaconformeoprazodecorrido,usandoomtododataxadejurosefetiva.Quandoumaperdaidentificadaemrelaoa umacontaareceber,oGruporeduzovalorcontbilparaseuvalorrecupervel,quecorrespondeaofluxodecaixafuturoestimado,descontadotaxade juros efetiva original do instrumento. 2.19 - Distribuio de dividendos e juros sobre capital prprio AdistribuiodedividendosparaosacionistasdaCompanhiareconhecidacomoumpassivonasdemonstraesfinanceirasdoGrupoaofinaldoexerccio, com base no dividendo mnimo estabelecido no Estatuto Social da Companhia. Qualquer valor acima do mnimo obrigatrio somente provisionado na data emquesoaprovadospelosacionistasemAssembleiaGeral.Osjurossobrecapitalprprioaprovados(pagosouapagar)equesejamdefinitivos,so tambm reconhecidos como passivo. 2.20 - Normas, alteraes e interpretaes de normas que ainda no esto em vigor Normas, alteraes e interpretaes de normas existentes que ainda no esto em vigor e no foram adotadas antecipadamente pela Companhia e suas controladas: As normas e alteraes de normas existentes a seguir foram publicadas e so obrigatrias para os perodos contbeis iniciados em 1 de janeiro de 2011 ou aps esta data, ou para perodos subsequentes. Todavia no houve adoo antecipada dessas normas e alteraes de normas por parte da Companhia e suas controladas. IFRS 9 Instrumentos Financeiros emitido em novembro de 2009, para substituio do IAS 39: Instrumentos Financeiros Reconhecimento e Mensurao,queintroduznovasexignciasparaclassificaoemensurao.Seraplicvelapartirde1dejaneirode2013. IAS 24 Revisado Divulgao de Partes Relacionadas emitido em novembro de 2009. Substitui o IAS 24 Divulgao de Partes Relacionadas emitidoem2003.Anormarevisadaesclareceesimplificaadefiniodeparterelacionadaeretiraaexignciadeentidadesrelacionadascomogovernode divulgarem detalhes de todas as transaes com o governo e outras entidades relacionadas com este. Sua aplicao obrigatria para perodos iniciando em ou aps 1 de janeiro de 2011. NOTA 3 - ESTIMATIVAS E JULGAMENTOS CONTBEIS CRTICOS As estimativas e os julgamentos contbeis so constantemente avaliados e baseiam-se em experincia histrica e outros fatores, entre os quais expectativas de acontecimentos futuros consideradas razoveis nas circunstncias. 3.1Estimativasepremissascontbeiscrticas Combaseempremissas,aItautecfazestimativascomrelaoaofuturo-realizaodeativoseliquidaodepassivos.Pordefinio,asestimativas contbeis resultantes raramente sero iguais aos respectivos resultados reais.As estimativas e premissas que apresentam um risco significativo, com probabilidadedecausarumajustenosvalorescontbeisdeativosepassivosparaoprximoexercciofinanceiro,estocontempladasabaixo. (a) Imposto de renda e contribuio social diferido O reconhecimento do imposto de renda e contribuio social diferidos ativos requer avaliar se provvel e, em que extenso, existiro resultados tributveis futuros suficientes para realizar tais impostos diferidos ativos. A avaliao considera o histrico de resultados tributveis, expectativas de resultados tributveis futuros assim como o momento de reverso de diferenas temporrias. Caso a Companhia ou suas controladas no consigam gerar resultados tributveis futuros, ou se existir uma mudana significativa na estrutura tributria ou no perodo em que as diferenas temporrias sero revertidas, possvel que a avaliao de probabilidade mude, podendo gerar um ajuste no imposto de renda e contribuio social diferidos ativos. (b) Plano de Penso Em 01 de janeiro de 2009, data de transio para o novo padro contbil brasileiro, foi reconhecido o valor presente das contribuies normais futuras, calculadopelomtododecrditounitrioprojetado,relacionadoaoPlanodeContribuioDefinida.OvalorcontabilizadonarubricaCrditoscomPlano de Previdncia contrapartida conta Lucros Acumulados, do Patrimnio lquido, no montante de R$ 43.900, representa o valor estimado das redues de pagamentosdascontribuiesfuturasquebeneficiaroaCompanhia. O valor atual dos ativos relacionados a planos de previdncia depende de uma srie de fatores que so determinados com base em clculos atuariais, que utilizam uma srie de premissas. Entre as premissas usadas na determinao dos valores est a taxa de desconto e condies atuais de mercado. Quaisquer mudanas nessas premissas afetaro os correspondentes valores contbeis. (c) Provises para contingncias A Companhia discute questes tributrias, trabalhistas e cveis nas esferas administrativas e judiciais, dentro do curso normal de seus negcios e uma proviso para desembolsos futuros constituda a partir de anlise da administrao, em conjunto com seus assessores jurdicos. Alteraes em tendncias de decises ou jurisprudncias em tribunais podero alterar as estimativas ligadas a provises para contingncias. NOTA 4 - ADOO INICIAL DO IFRS 4.1 - Base de transio para IFRS 4.1.1 - Aplicao do IFRS 1 Essas so as primeiras demonstraes financeiras consolidadas da Itautec elaboradas de acordo com o novo padro contbil brasileiro e o IFRS. Em sua elaborao foi aplicado o CPC 43, Adoo Inicial dos Pronunciamentos Tcnicos CPC 15 a 40, assim como as normas estabelecidas no CPC 37, Adoo Inicial das Normas Internacionais de Contabilidade (norma brasilera equivalente ao IFRS 1, Adoo Inicial das Normas Internacionais de Informao Financeira). O CPC 37 estabelece orientaes aprovadas pela CVM que devem ser seguidas pelas empresas brasileiras na sua adoo inicial do novo padro contbil brasileiro. A data de transio da Companhia 1 de janeiro de 2009. A Companhia preparou seu balano patrimonial de abertura segundo o novo padro contbil brasileiro nessa data. Napreparaodessasdemonstraesfinanceirasconsolidadasnadatadetransio,aCompanhiaaplicouasexceesobrigatriasrelevantesecertas isenes opcionais em relao aplicao completa retrospectiva dos novos pronunciamentos do novo padro contbil brasileiro, em conformidade com o permitido pelo CPC 37. 4.1.2 - Isenes aplicao retroativa completa - escolhidas pela Companhia A Companhia optou por aplicar as seguintes isenes com relao aplicao retrospectiva: (a) Valor justo como custo atribudo de bens do imobilizado A Companhia concluiu uma avaliao a mercado dos grupos de imobilizado de prdios e mquinas e equipamentos, atravs de laudo de avaliao preparado pela empresa SBA - Sociedade Brasileira de Avaliadores. Osvaloresdemercadoapresentadossosuperioresaosvalorescontbeisregistrados,notadamenteterrenoseedificaes,masnoitensdeproduo,e astaxasdevidatil,avaliadasemrelaostaxasadotadaspelaempresanogeramvaloressignificativosnadepreciaodosbensanalisados. Os bens totalmente depreciados e que ainda esto em uso, tiveram seus valores avaliados e no so relevantes. Nesse contexto a Companhia optou pela no adoo do valor justo conforme facultado pela CPC 37 Adoo Inicial das Normas Internacionais de Contabilidade e ICPC 09 - Demonstraes Contbeis. A empresa calculou o impacto da correo monetria dos anos de 1996 e 1997 sobre os bens do seu ativo imobilizado ainda em uso, apurando um valor de R$ 1.510. Em funo da no relevncia em relao ao valor do imobilizado e ao valor do patrimnio lquido, a empresa optou pelo no reconhecimento do valor. (b) Iseno referente ao reconhecimento de ganhos/perdas atuariais acumuladas para planos ps-emprego de benefcio definido Combasenosresultadosapresentados,oPlanodeBenefcioDefinidopatrocinadopeloGrupoItautecpossuiumativodeR$30.039em31dedezembro de 2008, R$ 43.147 em 31 de dezembro de 2009 e de R$ 46.234 em 31 de dezembro de 2010 e foi estudada a opo da Empresa por reconhecer imediatamente o ganho ou perda apurado. continua...

NOTA 1 - CONTEXTO OPERACIONAL A Itautec S.A. uma (Companhia) 100% brasileira e controlada pela Itasa - Investimentos Ita S.A, juntamente com suas controladas (conjuntamente o Grupo), especializada no desenvolvimento de produtos e solues em computao, automaes e servios, atuando por meio das seguintes reas de negcios: - Solues de Computao: microcomputadores, notebooks, netbooks e servidores; - Solues de Automaes: automao bancria, com mquinas de autoatendimento (ATMs) e terminais de caixa; automao comercial, com terminais de pontode-venda(PDV),impressorasfiscais,terminaisdeautoatendimento,esoftwares; - Servios Tecnolgicos: outsourcing, assistncia tcnica, infraestrutura e instalaes. A sede da Itautec est localizada na cidade de So Paulo e sua unidade industrial no municpio de Jundia/SP, a 49 quilmetros da capital. No exterior, o Grupo atua com revenda de produtos Itautec e prestao de servios de assistncia tcnica e suporte, com cinco subsidirias, localizadas na Argentina, na Espanha, nos Estados Unidos, no Mxico e em Portugal. NOTA 2 - RESUMO DAS PRINCIPAIS PRTICAS CONTBEIS Asprincipaispolticascontbeisaplicadasnapreparaodestasdemonstraesfinanceirasconsolidadasestodefinidasabaixo.Essaspolticasforam aplicadas de modo consistente em todos os exerccios apresentados. AsdemonstraesfinanceirasconsolidadasdaItautecforamaprovadaspeloConselhodeAdministraoem02/03/2011. 2.1 - Base de preparao Asdemonstraesfinanceirasforampreparadasconsiderandoocustohistrico,emgeral,comobasedevalor,osativosfinanceirosdisponveisparavenda e os instrumentos derivativos mensurados ao valor justo. A preparao de demonstraes financeiras requer o uso de certas estimativas contbeis crticas e tambm o exerccio de julgamento por parte da administrao da Companhia no processo de aplicao das polticas contbeis. Aquelas reas que requerem maior nvel de julgamento e possuem maior complexidade,bemcomoasreasnasquaispremissaseestimativassosignificativasparaasdemonstraesfinanceirasconsolidadas,estodivulgadas na nota 3. (a) Demonstraes Financeiras Consolidadas As demonstraes financeiras consolidadas foram elaboradas e esto sendo apresentadas conforme as prticas adotadas no Brasil, incluindo os pronunciamentosemitidospeloComitdePronunciamentoContbil(CPCs),bemcomoosPadresInternancionaisderelatriosfinanceiros(International Financial Reporting Standards IFRS) emitidos pelo International Accounting Standards Board (IASB). EstassoasprimeirasdemonstraesfinanceirasconsolidadasapresentadasdeacordocomoIFRSpelaCompanhiaeadatadetransio1dejaneiro de 2009. As principais diferenas entre as prticas contbeis adotadas anteriormente no Brasil e o IFRS, incluindo as reconciliaes do patrimnio lquido e do resultado abrangente esto descritas na Nota 4. (b) Demonstraes Financeiras Individuais AsdemonstraesfinanceirasindividuaisdacontroladoraforampreparadasconformeasprticascontbeisadotadasnoBrasilemitidaspeloComitde PronunciamentosContbeis(CPCs)esopublicadasjuntascomasdemonstraesfinanceirasconsolidadas.Emrelaosdemonstraesfinanceiras separadas segundo o IFRS, as demonstraes financeiras individuais divergem somente pela aplicao do mtodo de equivalncia patrimonial em controladas e coligadas. 2.2 - Consolidao Naelaboraodasdemonstraesfinanceirasconsolidadas,foramadotadasaspolticascontbeisdescritasaseguir. (a) Controladas ControladassotodasasentidadescujaspolticasfinanceiraseoperacionaissocontroladaspelaCompanhiaenasquaishumaparticipaoacionria demaisdametadedosdireitosavoto.AscontroladasestoidentificadasnaNota13. As operaes entre as empresas, bem como os saldos, os ganhos e as perdas no realizados nessas operaes, foram eliminados. As polticas contbeis das controladas foram ajustadas para assegurar consistncia com as polticas contbeis adotadas pelo Grupo. (b) Operaes e participaes no controladoras O Grupo aplica a poltica de tratar as operaes com participaes no controladoras como operaes com acionistas do Grupo. As baixas de participaes no controladoras que no resultam na perda do controle pelo Grupo geram ganhos e perdas reconhecidos no patrimnio liquido. Nas compras de participaes no controladoras a diferena entre qualquer contraprestao paga e a participao relevante adquirida do valor contbil dos ativos lquidos da controlada reconhecida no patrimnio. (c) Coligadas ColigadassotodasasentidadessobreasquaisoGrupoteminflunciasignificativa,masnoocontrole.Osinvestimentosemcoligadassoinicialmente reconhecidos pelo seu valor de custo e, subsequentemente, contabilizados pelo mtodo de equivalncia patrimonial. Em31dedezembrode2010ede2009,oGrupoapresentaumaempresacoligada,TCITrading,naqualteminflunciasignificativanasdecisesfinanceiras e operacionais. 2.3-Apresentaodeinformaoporsegmentos O relatrio por segmentos operacionais apresentado de modo consistente com o relatrio interno fornecido para os principais tomadores de decises operacionais. O principal tomador de decises operacionais, responsvel pela alocao de recursos e pela avaliao de desempenho dos segmentos operacionais, a Presidncia. 2.4 - Converso em moeda estrangeira (a) Moeda funcional e moeda de apresentao OsitensincludosnasdemonstraesfinanceirasdecadaumadasempresasdoGruposomensuradosusandoamoedadoprincipalambienteeconmico noqualaempresaatua(amoedafuncional).AsdemonstraesfinanceirasconsolidadasestoapresentadasemReais,queamoedafuncionalda Companhia e, tambm, a moeda de apresentao do Grupo. (b) Transaes e saldos As transaes com moedas estrangeiras so convertidas na moeda funcional, utilizando as taxas de cmbio vigentes nas datas das transaes ou da avaliao, na qual os itens so remensurados. Osganhoseasperdascambiaisresultantesdaliquidaodessastransaesedaconversopelastaxasdecmbiodofinaldoexerccio,referentesaativos e passivos monetrios em moedas estrangeiras, so reconhecidos na demonstrao do resultado. Osganhoseasperdascambiaissoapresentadosnademonstraodoresultadocomoreceitasoudespesasfinanceiras. (c) Empresas do Grupo Osresultadoseaposiofinanceiradasempresasinvestidasnoexterior(nenhumadasquaistemmoedadeeconomiahiperinflacionria),cujasmoedas funcionais so diferentes da moeda de apresentao (R$), so convertidos na moeda de apresentao, como segue: - os ativos e passivos de cada balano patrimonial apresentado so convertidos pela taxa de fechamento da data do balano; - as receitas e despesas de cada demonstrao do resultado so convertidas pelas taxas de cmbio mdias; e - todas as diferenas de cmbio resultantes so reconhecidas como um componente separado no patrimnio lquido. Na consolidao, as diferenas de cmbio decorrentes da converso do investimento lquido em operaes no exterior, assim como os emprstimos e outrosinstrumentosfinanceirosdesignadoscomohedge desses investimentos, so reconhecidas no patrimnio lquido. Quando uma operao no exterior parcialmente alienada ou vendida, as diferenas de cmbio que foram registradas no patrimnio so reconhecidas na demonstrao do resultado como parte do ganho ou perda sobre a venda. 2.5 - Caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalentes de caixa incluem o caixa, os depsitos bancrios, outros investimentos de curto prazo de alta liquidez, com vencimentos no curto prazo oucomdireitocontratualoutorgadopelobancoemissorderesgateimediato,equeestosujeitosauminsignificanteriscodemudanadevalor. 2.6-Ativosfinanceiros 2.6.1-Classificao OGrupoclassificaseusativosfinanceirossobasseguintescategorias:(a)mensuradosaovalorjustoatravsdoresultado,(b)emprstimoserecebveis, (c) disponveis para venda. A classificao depende da finalidade para a qual os ativos financeiros foram adquiridos. A administrao determina a classificaodeseusativosfinanceirosnoreconhecimentoinicial. (a) Ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado Soativosfinanceirosmantidosparanegociaoadquiridosprincipalmenteparafinsdevendanocurtoprazo,inclusivederivativosquenotenhamsido designados como instrumentos de hedge,eestoclassificadoscomoativoscirculantes. (b) Emprstimos e recebveis Osemprstimoserecebveissoativosfinanceirosno-derivativoscompagamentosfixosoudeterminveis,quenosocotadosemummercadoativo. So includos como ativo circulante, exceto aqueles com prazo de vencimento superior a 12 meses aps a data de emisso do balano (estes so classificadoscomoativosnocirculantes). (c) Ativos financeiros disponveis para venda Osativosfinanceirosdisponveisparavenda,quesodesignadosnessacategoriaouquenosoclassificadosemnenhumaoutra,soincludosemativos no-circulantes, a menos que a administrao pretenda alienar o investimento em at 12 meses aps a data do balano. 2.6.2 - Reconhecimento e mensurao Ascompraseasvendasregularesdeativosfinanceirossoreconhecidasnadatadenegociao,datanaqualoGruposecomprometeacomprarouvender oativo.Osinvestimentossoreconhecidospelovalorjustoatravsdoresultado,acrescidosdoscustosdatransao.Osativosfinanceirosdisponveis para negociao so mensurados e contabilizados pelo valor justo atravs do resultado e os custos da transao so debitados demonstrao do resultado.Osativosfinanceirossobaixadosquandoosdireitosdereceberfluxosdecaixadosinvestimentostenhamvencidooutenhamsidotransferidos. Nesteltimocaso,desdequeoGrupotenhatransferido,significativamente,todososriscoseosbenefciosdapropriedade.Osemprstimoserecebveis so contabilizados pelo custo amortizado, usando o mtodo da taxa de juros efetiva. Osganhosouperdasdecorrentesdevariaesnovalorjustodeativosfinanceirosmensuradosaovalorjustoatravsdoresultadosoapresentadosna demonstraodoresultadoemdespesasoureceitasfinanceirasnoperodoemqueocorrem. Quandoosttulosclassificadoscomodisponveisparavendasovendidosousofremperda(impairment), os ajustes acumulados do valor justo, reconhecidos no patrimnio, so includos na demonstrao do resultado como Outros ganhos (perdas), lquido. Osvaloresjustosdosinvestimentoscomcotaopblicasobaseadosnospreosatuaisdecompra.Seomercadodeumativofinanceiro(edettulos no registrados em Bolsa) no estiver ativo, o Grupo estabelece o valor justo atravs de tcnicas de avaliao. Essas tcnicas incluem o uso de operaes recentescontratadascomterceiros,arefernciaaoutrosinstrumentosquesosubstancialmentesimilares,aanlisedefluxosdecaixadescontadose osmodelosdeprecificaodeopesquefazemomaiorusopossveldeinformaesdetaxasgeradaspelomercadoecontamomnimopossvelcom informaes geradas pela administrao da prpria entidade. 2.6.3-Compensaodeinstrumentosfinanceiros Ativosepassivosfinanceirossocompensadoseovalorlquidoreportadonobalanopatrimonialunicamentequandohumdireitolegalmenteaplicvel de compensar os valores reconhecidos e h uma inteno de liquid-los, ou realizar o ativo e liquidar o passivo simultaneamente. 2.6.4 - Impairment deativosfinanceiros OGrupoavalianofinaldecadaperodosehevidnciaobjetivadequeumativofinanceiroouumgrupodeativosfinanceirosestdeteriorado. Umativoougrupodeativosfinanceirosestdeterioradoeosprejuzosdeimpairment so incorridos somente se h evidncia objetiva de impairment como resultado de um ou mais eventos ocorridos aps o reconhecimento inicial dos ativos (um evento de perda) e aquele evento (ou eventos) de perda tem um impactonosfluxosdecaixafuturosestimadosdoativofinanceiroougrupodeativosfinanceirosquepodeserestimadodemaneiraconfivel. Omontantedoprejuzomensuradocomoadiferenaentreovalorcontbildosativoseovalorpresentedosfluxosdecaixafuturosestimados(excluindo osprejuzosdecrditofuturoquenoforamincorridos)descontadostaxadejurosemvigororiginaldosativosfinanceiros.OGrupopodemensuraro impairment com base no valor justo de um instrumento utilizando um preo de mercado observvel. Se, num perodo subsequente, o valor da perda por impairment diminuir e a diminuio puder ser relacionada objetivamente com um evento que ocorreu aps o impairment serreconhecido(comoumamelhorianaclassificaodecrditododevedor),areversodaperdaporimpairment reconhecida anterior ser lanada na demonstrao do resultado consolidado. Se existirem evidncias de que o valor justo dos instrumentos disponveis para venda est abaixo do seu custo, o prejuzo cumulativo - medido como a diferena entre o custo de aquisio e o valor justo atual, menos qualquer prejuzo por impairment sobreoativofinanceiroreconhecidoanteriormenteem lucro ou prejuzo - ser retirado do patrimnio e reconhecido na demonstrao consolidada do resultado. Se, em um perodo subsequente, o valor justo de uminstrumentodadvidaclassificadocomodisponvelparavendaaumentar,eoaumentopuderserobjetivamenterelacionadoaumeventoqueocorreu aps o prejuzo por impairment ter sido reconhecido em lucro ou prejuzo, o prejuzo por impairment revertido por meio da demonstrao consolidada do resultado. O teste de impairment dascontasareceberdeclientesparafinsdeconstituiodeprovisoparacrditosdeliquidaoduvidosaestdescritonaNota2.8. 2.7-Instrumentosfinanceirosderivativoseatividadesdehedge Inicialmente, os derivativos so reconhecidos pelo valor justo na data em que um contrato de derivativos celebrado e so, periodicamente, remensurados ao valor justo. As variaes de valor justo so lanadas contra o resultado. O Grupo utiliza derivativos como instrumentos de hedge de suas obrigaes que possuem outras moedas ou ndices de atualizao de obrigaes. O Grupo temdesignadocertosinstrumentosfinanceirosnoderivativoscomoinstrumentosdehedge de um investimento lquido em uma operao no exterior (hedge de investimento lquido), como descrito a seguir. Contabilidade de hedge de investimento lquido O Grupo documenta, no incio da operao, a relao entre os instrumentos de hedge e os itens protegidos por hedge, assim como os objetivos da gesto de risco e a estratgia para a realizao de vrias operaes de hedge. Aparcelaefetivadasvariaesnovalorjustodeinstrumentosfinanceirosdesignadosequalificadoscomohedge de investimento lquido reconhecida no patrimnio na conta de Ajustes acumulados de converso, juntamente com as variaes cambiais do item objeto de hedge. O ganho ou perda relacionado com a parcela no efetiva imediatamente reconhecido na demonstrao do resultado como Outros ganhos (perdas), lquido. Os ganhos e as perdas acumulados no patrimnio so includos na demonstrao do resultado quando a operao no exterior for parcialmente ou integralmente alienada ou vendida. 2.8 - Contas a receber de clientes As contas a receber de clientes so reconhecidas pelo valor nominal dos ttulos representativos desses crditos, o que no difere de forma relevante do valor justodosttulos.Seoprazoderecebimentoequivalenteaumanooumenos,ascontasarecebersoclassificadasnoativocirculante.Casocontrrio, esto apresentadas no ativo no circulante. Uma proviso para crdito de liquidao duvidosa constituda quando existe uma evidncia objetiva de que o Grupo no ser capaz de cobrar todos os valoresdevidos.Estaprovisofoiconstitudaemmontanteconsideradosuficienteparafazerfaceseventuaisperdasnarealizaodacontaclientes,oque envolveu anlises individuais de clientes, nas situaes aplicveis. Quando uma conta a receber de clientes incobrvel, esta baixada contra a proviso. 2.9 - Estoques Os estoques so demonstrados ao custo ou ao valor lquido de realizao, dos dois o menor. Adicionalmente, o Grupo adota a poltica de realizar provises e baixas de estoques por questes de obsolescncia, demanda ou outros fatores econmicos. O custo determinado pelo mtodo de custo mdio de aquisio ou produo. O custo dos produtos acabados e dos produtos em elaborao compreende os custos de matrias-primas, mo-de-obra direta e outros custos diretos, excluindo os custos de emprstimos. As importaes em andamento so demonstradas ao custo de cada importao.

NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAO S DEMONSTRAES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E DE 31 DE DEZEMBRO DE 2009 EM MILHARES DE REAIS, EXCETO QUANDO INDICADO DE OUTRA FORMA

continuao

ITAUTEC S.A. Companhia Aberta C.N.P.J. 54.526.082/0001-31 www.itautec.com.brA Companhia submeteu PREVIC uma proposta de reverso da reserva especial aos participantes, assistidos e Companhia. No entanto, por no existir nenhum caso aprovado pela PREVIC de reverso de valores para nenhuma empresa, a Companhia decidiu que no deveria contabilizar o ativo no balano at que haja manifestao da PREVIC aprovando a referida solicitao. NocasodoPlanodeContribuioDefinida,aCompanhiacontabilizouumativolimitadoaovalordascontribuiesfuturasqueesperasejamreduzidas (Nota 2.16(a)). (c) Diferenas acumuladas de converso Conforme permitido pelo IFRS, a Companhia restaurou o ajuste acumulado de converso para zero em 1 de janeiro de 2009. De acordo com o padro contbil anterior, nessa data existia uma reserva de converso de R$ 3.549 a qual foi transferida para a conta de lucros acumulados. O total do patrimnio lquido no foi alterado em virtude do resultado dessa transferncia. 4.1.3-ExceesreferentesaplicaoretroativaadotadaspelaItautec A Itautec no aplicou a exceo obrigatria para a aplicao retroativa dos IFRS referente a estimativas, uma vez que as estimativas utilizadas na preparao dasdemonstraesfinanceirasdeacordocomonovopadrocontbilbrasileiroem1dejaneirode2009soconsistentescomasestimativasrealizadas para essas mesmas datas em conformidade com o padro contbil anterior. No h evidncias de que tais estimativas contivessem erros. AsdemaisexceesmandatriasdoCPC37noforamaplicveis,devidoinexistnciadediferenassignificativascomaaplicaodopadrocontbil anterior ou por estarem relacionadas com reas no aplicveis para a Itautec. 4.2-Conciliaescomonovopadrocontbilbrasileiro Asseguintesreconciliaesapresentamamensuraodosimpactosdatransioaonovopadrocontbilbrasileirosobreasdemonstraesfinanceiras elaboradasdeacordocomopadrocontbilanterioredivulgadasparaoexercciofindoem31dedezembrode2009. Outros Ajustes de perodos anteriores Adicionalmente aos ajustes de transio para o IFRS, a administrao efetuou no presente exerccio uma reviso de procedimentos, alinhando-os com aestratgiadenegcios,eidentificouanecessidadedeajustesemseusregistroscontbeis,relacionadosaestoqueseprovises.Essesajustes,que possuem ligao com prticas que foram adotadas em perodos anteriores, foram ajustados na conta de Lucros Acumulados nos termos previstos na DeliberaoCVMN592/09,queaprovouoCPC23-PolticasContbeis,MudanasnasEstimativaseRetificaodeErros. 4.2.1-Resumodosefeitosnopatrimniolquido Controladora Consolidado 1 de janeiro 31 de dezembro 1 de janeiro 31 de dezembro de 2009 de 2009 de 2009 de 2009 PatrimnioLquidoreportadosegundoopadrocontbilanterior 452.823 496.082 453.094 496.082 Ajustes exerccios anteriores a) Proviso estoques assistncia tcnica (24.887) (24.887) (24.887) (24.887) b) Outras provises (6.226) (6.226) (6.226) (6.226) c) Efeito do Imposto de renda 10.578 10.578 10.578 10.578 PatrimnioLquidoajustadosegundoopadrocontbilanterior 432.288 475.547 432.559 475.547 Ajustes Adoo Inicial do IFRS a) Reverso de JCP a pagar acima do mnimo 33 29 33 29 b) Participaes de no controladores 242 199 c) Registro de supervit plano de previdncia 28.974 31.748 28.974 31.748 d) Obrigaes e receitas diferidas com garantia (5.061) (5.061) Patrimnio Lquido segundo o IFRS 461.295 502.263 461.808 502.462 4.2.2-Conciliaodasdemonstraesfinanceirasconsolidadasem1dejaneirode2009 Ativo Circulante Disponvel / Aplicaes Financeiras Clientes Estoques Tributos a recuperar Valores a receber e despesas antecipadas Total do ativo circulante No circulante Tributos a recuperar Crditos com plano de previdncia Depsitos judiciais e outros Parcelas a receber de locao Ativos disponveis para venda Imposto de renda e contribuio social diferidos Outros investimentos Imobilizado Intangvel Total do ativo no circulante Total do Ativo Passivos e patrimnio Passivos Passivo circulante Instituiesfinanceiras Fornecedores Obrigaes com pessoal Impostos a pagar Provises e contas a pagar Obrigaes com garantia Juros sobre capital / dividendos a pagar Total do passivo circulante Passivo no circulante Instituiesfinanceiras d) Obrigaes e receitas diferidas com garantia Proviso para contingncia Outras provises Total do Passivo No Circulante Participaominoritria Patrimnio Lquido Capital social Reserva de capital Ajustes de avaliao patrimonial Reservas de lucros Participao de no controladores Total do Patrimnio Lquido Total do Passivo e Patrimnio Lquido Padrocontbil anterior 64.870 398.644 355.157 60.284 23.894 902.849 151.588 15.704 6.978 7.350 291 118.259 8.758 308.928 1.211.777 Padrocontbil anterior Transio ao IFRS Reclassifi- Ajustes caes (24.887) (24.887) 43.900 (4.348) 39.552 14.665 (36.339) (36.339) (27.808) 64.147 (12.183) 12.183 36.339 -

NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAO S DEMONSTRAES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E DE 31 DE DEZEMBRO DE 2009 EM MILHARES DE REAIS, EXCETO QUANDO INDICADO DE OUTRA FORMATransio ao IFRS Padro Reclassifi- Operaes Novopadro contbilanterior Ajustes caes descontinuadas contbil Receita de Vendas e Servios 1.871.694 (547.887) 1.323.807 Custos dos Produtos Vendidos e Servios Prestados (1.516.075) (7.668) (5.666) 475.366 (1.054.043) Lucro Bruto 355.619 (7.668) (5.666) (72.521) 269.764 Despesas com Vendas (141.104) (804) 50.742 (91.166) Despesas Gerais e Administrativas (74.064) (739) 11.621 (63.182) Despesas com Pesquisa e Desenvolvimento (54.625) (701) 385 (54.941) Outros Ganhos (Perdas), Lquido (20.291) 4.200 (3.616) (399) (20.106) Equivalncia Patrimonial 289 (289) Lucro Operacional 65.824 (3.468) (11.815) (10.172) 40.369 Receitas Financeiras 8.086 (824) 7.262 Despesas Financeiras (7.923) 2.888 (5.035) Despesas Financeiras, Lquidas 163 2.064 2.227 Participao nos lucros (prejuzos) de coligadas 289 289 Lucro antes do IR e da CS 65.987 (3.468) (11.526) (8.108) 42.885 Imposto de renda e contribuio social (890) 1.179 732 1.021 Participaes (11.526) 11.526 Participaes de Minoritrios (2) 2 Lucro Lquido do Exerccio das Operaes Continuadas 53.569 (2.287) (7.376) 43.906 Operaes descontinuadas 7.376 7.376 Lucro Lquido do Exerccio 53.569 (2.287) 51.282 Atribuvel a: Acionistas da Sociedade 53.569 (2.289) 51.280 Participao dos minoritrios 2 2 NOTA 5 - GESTO DE RISCO FINANCEIRO 5.1-Fatoresderiscofinanceiro AsatividadesdoGrupoItautecoexpemadiversosriscosfinanceiros:riscodemercado(incluindoriscodemoeda,riscodetaxadejurosdevalorjusto, riscodetaxadejurosdefluxodecaixaeriscodepreo),riscodecrditoeriscodeliquidez. O Grupo dispe de procedimentos para administrar essas situaes e pode utilizar instrumentos de proteo para diminuir os impactos destes riscos. Tais procedimentos incluem o monitoramento dos nveis de exposio a cada risco de mercado, alm de estabelecer limites para a respectiva tomada de deciso. Todas as operaes de instrumentos de proteo efetuadas pela Companhia tm como propsito a proteo de suas dvidas e investimentos, sendoquenorealizaourealizounenhumaoperaocomderivativosfinanceirosalavancados. (a) Riscos de Mercado (i) Risco cambial O Grupo atua internacionalmente e est exposto ao risco cambial decorrente de exposies de algumas moedas, basicamente com relao ao dlar dos Estados Unidos. O risco cambial decorre de operaes comerciais futuras, ativos e passivos reconhecidos e investimentos lquidos em operaes no exterior. Em funo de seus procedimentos de gerenciamento de riscos, que objetivam minimizar a exposio cambial da Companhia e de suas controladas, so mantidos mecanismos de hedge que visam proteger a maior parte de sua exposio cambial. Aexposiocambialacompanhadadiariamente,podendoficarpontualmenteunder ou over-hedged, desde que a posio convirja em curto prazo para os limites de exposio estabelecidos pela Companhia, evitando dessa forma o custo de desmontar e remontar posies em derivativos. Valores em US$ Operaes em moeda estrangeira Hedge Accounting Ativos 9.048 Investimentos 8.361 Passivos (33.708) Passivos (11.653) Swaps/ NDFs 24.792 Swaps / NDFs Exposio cambial 132 Exposio cambial (3.292) Cobertura (exposio cambial) (3.160) Os contratos em aberto em 31 de dezembro de 2010 que visam administrar o risco cambial so: - Contrato NDF (Non Deliverable Forward) US$ / R$ A Companhia possui, na posio comprada em dlares, diversos contratos com valor nocional de US$ 6.000 com vencimentos at abril/2011, que tm como objetivo transformar passivos denominados em dlares para reais. Os contratos so liquidados nos seus vencimentos, considerando-se a diferena entre a taxa de cmbio a termo (NDF) e a taxa de cmbio (PTAX0800) na mesma data. - Contratos de SWAP US$ x CDI A Companhia possui posio ativa (comprada) em dlares e posio passiva (vendida) em CDI; o valor nocional de US$ 18.750 distribudos em nove contratos, que tm como objetivo transformar dvidas denominadas em dlares para dvidas indexadas ao CDI. Os contratos so liquidados nos seus respectivos vencimentos. Em 31 de dezembro de 2010, considerando apenas os saldos de fechamento, se o real tivesse variado em torno de 5% em relao ao dlar, sendo mantidas todas as outras variveis constantes, o lucro do exerccio aps o clculo do imposto de renda e contribuio social teria variao de R$ 7, principalmente em decorrncia de ganhos/perdas cambiais sobre a converso de contas a receber de clientes em dlares e ganhos/perdas cambiais sobre a converso de passivos e emprstimos em dlares. O patrimnio teria variao de R$ 63, decorrente dessa variao no lucro e do impacto do hedge accounting diretamente no Patrimnio Lquido. Comparativamente, o lucro est menos sensvel variao da taxa de cmbio da moeda americana em 2010 que em 2009. Esse fato se deve ao menor volume de emprstimos mantidos em dlares e diminuio de investimentos no exterior em decorrncia da venda da Tallard. (ii)Riscodofluxodecaixaouvalorjustoassociadocomtaxadejuros O caixa aplicado da empresa tem rendimento indexado a percentuais do CDI, com resgate garantido pelos bancos emissores de acordo com as taxas contratadas.Nohoutrosativossignificativoscujoresultadosejaafetadodiretamentepelasmudanasdetaxasdejurosdomercado. Para o passivo, o risco de taxa de juros do Grupo decorre de emprstimos de longo prazo. Tais emprstimos, em sua maioria, so indexados TJLP, taxa quevisaestimularosinvestimentosdelongoprazoparaosetorprodutivoe,historicamente,inferiorstaxasdefinanciamentospraticadaspelomercado. OGrupotambmpossuidoiscasosdejurosprfixados,comtaxamdiainferiora5%aoano,bemcomoumcontratoemitidoataxavariveltrimestralmente, que corresponde parcela do BNDES indexada a cesta de moedas. Possui tambm passivos em CDI por conta dos emprstimos em moeda estrangeira que foram hedgeados. Oriscodessastaxasdejuroscontratadasacompanhadodesdeoinciodofinanciamento,sendopolticadoGrupoacompanharasoscilaeseprojees do mercado de juros, analisando eventual necessidade ou oportunidade de contratar-se hedge para essas operaes. Em 31 de dezembro de 2010, considerando os saldos de fechamento, se as taxas de juros sobre os emprstimos e caixa variassem em torno de 0,50%, mantidastodasasdemaisvariveisconstantes,areceitafinanceiraadicionalseriadeR$661emrelaoaoresultadodejurosapropriadonoresultado financeironesseexerccio. Para os investimentos no exterior, cujos ativos lquidos esto expostos ao risco cambial, a Companhia optou pela utilizao de Hedge Accounting, com passivostambmatreladossmoedasfuncionaisdeseusinvestimentos,afimdeadequarosefeitosdavariaocambialsobretaisinvestimentos,queest registrada diretamente em conta de reserva no Patrimnio Lquido, conforme determinao do CPC 02. Para a realizao do Hedge Accounting, a empresa considera o efeito da no incidncia do IR no resultado de variao cambial do investimento. (iii) Risco de volatilidade no preo das aes ACompanhiaestexpostaaoriscodemudanasnopreodasaesemrazodeinvestimentomantidoeclassificadonobalanopatrimonialconsolidado como Ativos Disponveis para Venda, mensurados ao valor justo atravs do patrimnio lquido. Trata-se de aes em companhia aberta, com aes negociadas na BOVESPA. Caso as aes apresentem variao de 5%, sendo mantidas todas as outras variveis constantes, o efeito no Patrimnio Lquido seria de R$ 788. (b) Risco de crdito A poltica de vendas da Companhia est diretamente associada ao nvel de risco de crdito a que est disposta a se sujeitar no curso de seus negcios. Adiversificaodesuacarteiraderecebveis,aseletividadedeseusclientes,assimcomooacompanhamentodosprazosdefinanciamentosdevendase limitesindividuaisdeposio,soprocedimentosadotadosafimdeminimizarinadimplnciasouperdasnarealizaodasContasaReceber. Noquedizrespeitosaplicaesfinanceiraseaosdemaisinvestimentos,aCompanhiatemcomopolticatrabalharcominstituiesdeprimeiralinhaeno ter investimentos concentrados em um nico grupo econmico. (c) Risco de liquidez oriscodeaCompanhianodisporderecursoslquidossuficientesparahonrarseuscompromissosfinanceiros,emdecorrnciadedescasamentode prazo ou de volume entre os recebimentos e pagamentos previstos. Para administrar a liquidez do caixa em moeda nacional e estrangeira, so estabelecidas premissas de desembolsos e recebimentos futuros, sendo monitoradas diariamente pela rea de Tesouraria. A tabela abaixo analisa os passivos financeiros (derivativos e no derivativos) do Grupo a serem liquidados nos prximos exerccios, por faixas de vencimento,correspondentesaoperodoentreadatadobalanopatrimonialatadatadovencimentocontratual.Ospassivosfinanceirosderivativosesto includosnaanliseseseusvencimentoscontratuaisforemessenciaisparaumentendimentodosfluxosdecaixatemporrios.Osvaloresdivulgadosna tabelasoosfluxosdecaixanodescontadoscontratados. Menos de 1 ano Entre 1 e 2 anos Entre 2 e 5 anos Acima de 5 anos Em 31 de dezembro de 2010 Emprstimos 76.820 36.074 88.221 35.890 Instrumentosfinanceirosderivativos 1.752 - - Fornecedores e outras obrigaes 236.481 121.327 Em 31 de dezembro de 2009 Emprstimos 133.671 64.393 69.497 16.940 Instrumentosfinanceirosderivativos 541 - - Fornecedores e outras obrigaes 439.536 122.387 Em 01 de janeiro de 2009 Emprstimos 121.600 44.353 90.734 59.929 Instrumentosfinanceirosderivativos - - - Fornecedores e outras obrigaes 364.870 134.230 5.2 - Gesto de capital Os objetivos do Grupo ao administrar seu capital so os de salvaguardar a sua capacidade de continuidade para oferecer retorno aos acionistas e benefcios s outras partes interessadas, alm de manter uma estrutura de capital ideal para reduzir esse custo. Para manter ou ajustar a estrutura do capital, o Grupo pode rever a poltica de pagamento de dividendos, devolver capital aos acionistas ou, ainda, emitir novas aes ou vender ativos para reduzir, por exemplo, o nvel de endividamento. Condizentecomoutrascompanhiasdosetor,oGrupomonitoraocapitalcombasenondicedealavancagemfinanceira.Essendicecorrespondedvida lquida dividida pelo capital total. A dvida lquida, por sua vez, corresponde ao total de emprstimos (incluindo emprstimos de curto e longo prazos, conforme demonstrado no balano patrimonial consolidado), subtrado do montante de caixa e equivalentes de caixa. O capital total apurado atravs da soma do patrimnio lquido, conforme demonstrado no balano patrimonial consolidado, com a dvida lquida. Osndicesdealavancagemfinanceiraem31dedezembrode2010,31dedezembro2009e1dejaneirode2009podemserassimsumarizados: 31/12/10 31/12/09 01/01/09 Total dos emprstimos 209.292 249.398 265.534 Menos: caixa e equivalente de caixa (264.899) (32.715) (64.870) Dvida lquida (55.607) 216.683 200.664 Total do patrimnio lquido 513.982 502.462 461.808 Total do capital 458.375 719.145 662.472 ndicedealavancagemfinanceira -12,13% 30,13% 30,29% A inverso do ndice de alavancagem financeira decorre de gestes relacionadas com contas a pagar a fornecedores, contas a receber de clientes e estoques, que possibilitaram a reduo do ciclo operacional de caixa. Alm disso, a venda das subsidirias Tallard gerou um recurso adicional de R$ 69, contribuindoparaoaumentosignificativodocaixaeareduodeemprstimos. 5.3 - Estimativa do valor justo Pressupe-se que os saldos das contas a receber de clientes e contas a pagar aos fornecedores pelo valor contbil, menos a proviso para perdas, estejam prximos de seus valores justos. O valor justo dos passivos financeiros, para fins de divulgao, estimado mediante o desconto dos fluxos de caixa contratuaisfuturospelataxadejurosvigentenomercado,queestdisponvelparaoGrupoparainstrumentosfinanceirossimilares. AsDemonstraesFinanceirasestoemconformidadecomoIFRS7parainstrumentosfinanceirosmensuradosnobalanopatrimonialpelovalorjusto,o que requer divulgao dessas mensuraes pelo nvel da seguinte hierarquia: - Preos cotados (no ajustados) em mercados ativos para ativos e passivos idnticos (nvel 1). - Informaes, alm dos preos cotados, includas no nvel 1, que so adotadas pelo mercado para o ativo ou passivo, seja diretamente (ou seja, como preos) ou indiretamente (ou seja, derivados dos preos) (nvel 2). - Inseres para os ativos ou passivos que no so baseadas nos dados adotados pelo mercado (ou seja, inseres no-observveis) (nvel 3). A tabela abaixo apresenta os ativos e passivos do Grupo mensurados pelo valor justo: Ativos Nvel 1 Nvel 2 Nvel 3 Saldo Total Em 31 de dezembro de 2010 Ativosfinanceirosaovalorjustopormeiodelucroouprejuzo .Derivativos para negociao .Ttulos para negociao (CDBS/Compromissadas/Fundo) 255.128 255.128 Derivativos usados para hedge Ativosfinanceirosdisponveisparavenda .Ttulos patrimoniais - aes de companhias abertas disponveis para venda 23.880 23.880 Total do ativo 279.008 279.008 Passivos Passivosfinanceirosaovalorjustopormeiodelucroouprejuzo (209.292) - - (209.292) .Derivativos para negociao Derivativos usados para hedge (1.403) (1.403) Total do passivo (209.292) (1.403) (210.695) Ativos Em 31 de dezembro de 2009 Ativosfinanceirosaovalorjustopormeiodelucroouprejuzo .Derivativos para negociao .Ttulos para negociao (CDBS/Compromissadas/Fundo) Derivativos usados para hedge Ativosfinanceirosdisponveisparavenda .Ttulos patrimoniais - aes de companhias abertas Total do ativo Passivos Passivosfinanceirosaovalorjustopormeiodelucroouprejuzo .Derivativos para negociao Derivativos usados para hedge Total do passivo Ativos Em 1 de dezembro de 2009 Ativosfinanceirosaovalorjustopormeiodelucroouprejuzo .Derivativos para negociao .Ttulos para negociao (CDBS/Compromissadas/Fundo) Derivativos usados para hedge Ativosfinanceirosdisponveisparavenda .Ttulos patrimoniais - aes de companhias abertas Total do ativo Passivos Passivosfinanceirosaovalorjustopormeiodelucroouprejuzo .Derivativos para negociao Derivativos usados para hedge Total do passivo Nvel 1 11.660 Nvel 2 Nvel 3 Saldo Total 11.660 4.2.4Conciliaodolucrolquidodoexercciofindoem31dedezembrode2009

Novopadro contbil 64.870 398.644 330.270 23.945 23.894 841.623 123.780 43.900 15.704 6.978 7.350 59.799 291 106.076 20.941 384.819 1.226.442 Novopadro contbil

Transio ao IFRS Reclassifi- Ajustes caes

108.360 175.233 44.316 17.007 75.885 41.735 10.727 473.263 157.174 26.943 101.061 285.178 242 250.000 37.471 (4.173) 169.796 453.094 1.211.777

- (33) (33) - 6.226 6.226 (242) 8.472 242 8.714 14.665

- (1.700) 1.700 - (7.685) 7.685 (3.549) 3.549 -

108.360 175.233 42.616 17.007 77.585 41.735 10.694 473.230 157.174 26.943 93.376 13.911 291.404 250.000 37.471 (7.722) 181.817 242 461.808 1.226.442

Explicaodosefeitosdatransioparaonovopadrocontbilbrasileiro-AjustesaoPatrimnioLquidoeaoresultado As notas a seguir explicam os ajustes relevantes ao balano e demonstrao do resultado: (a) Apresentao de participaes de no controladores De acordo com o padro contbil anterior, as participaes de no controladores foram apresentadas fora do patrimnio da Companhia. Parafinsdonovopadrocontbilbrasileiro,oCPC36estabelecequeasparticipaesdenocontroladoresapresentem-secomopartedopatrimnio lquido da Companhia. (b) Reverso de dividendos a pagar acima do dividendo mnimo previsto pelo Estatuto Social Parafinsdopadrocontbilanterior,nofechamentodecadaexercciosocialdeveriamserreconhecidoscomopassivoosdividendosejurossobrecapital prprio propostos pela administrao, ainda que no tivessem sido aprovados pela Assembleia Geral. Parafinsdonovopadrocontbilbrasileiro,osdividendossosomentereconhecidosquandoseconstituiaobrigaolegale,portanto,dividendospropostos acima da obrigao estatutria somente so reconhecidos quando aprovados pela Assembleia Geral. (c) Plano de Penso - CD A CPC 33 determina, no pargrafo 58, que no caso de ser apurado um ativo no plano de benefcios, este dever ser contabilizado, limitado ao valor presente de quaisquer benefcios econmicos disponveis, na forma de restituies do plano ou redues em contribuies futuras para o plano. Conforme laudo apresentado pela Towers Watson, oPlanodeContribuioDefinidaPAI-CD,patrocinadopeloGrupoItautec,gerouumativodeR$43.900 em 1 de janeiro de 2009, de R$ 48.102 em 31 de dezembro de 2009 e de R$ 65.114 em 31 de dezembro de 2010. Este ativo corresponde ao valor presente das contribuies futuras estimadas das empresas e representa o valor do benefcio econmico futuro, na forma de reduo das contribuies futuras. (d) IR e CS sobre Plano de Penso - CD Foram estimados e contabilizados impostos (IR e CS) sobre os crditos de Plano de Penso, distribudos da seguinte forma: R$ 14.926 em 1 de janeiro de 2009, R$ 1.428 em 31 de dezembro de 2009 e R$ 5.784 em 31 de dezembro de 2010, totalizando R$ 22.138. Explicaodoefeitodatransioparaonovopadrocontbilbrasileiro-Classificaodecontascontbeis (e) Demonstrao do resultado Segundo o padro contbil anterior, a classificao de alguns itens de receitas e despesas eram diferentes da determinada pelo novo padro contbil brasileiro.Asreclassificaes,almdaquelasmencionadasacima,podemserassimresumidas: -Pelopadrocontbilanterior,oresultadodaaplicaodomtododeequivalnciapatrimonialeminvestimentosemcontroladasecoligadaseraclassificado comopartedoresultadooperacional,enquantodeacordocomonovopadrocontbilbrasileiroclassificadocomoresultadoapsolucrooperacional. - Conforme o padro contbil anterior, as participaes nos lucros da Companhia eram apresentadas aps o lucro operacional. Pelo novo padro contbil brasileiro, essas participaes so consideradas despesas operacionais, que so alocadas em funo da atividade dos empregados, em despesas com vendas, despesas gerais e administrativas ou despesas com pesquisa e desenvolvimento. (f) Balano patrimonial Conforme o padro contbil anterior, a classificao de alguns itens do balano diferiam do novo padro contbil brasileiro.As reclassificaes, alm daquelas mencionadas acima, podem ser assim resumidas: - Conforme o padro contbil anterior, os impostos diferidos sobre a renda, realizveis em at 12 meses aps a data do balano, eram apresentados como partedoativocirculante.Parafinsdonovopadrocontbilbrasileiro,osimpostosdiferidos,sejamativosoupassivos,devemsempreserapresentados como parte do ativo ou passivo no circulante. - A parcela do imobilizado correspondente a software no padro contbil anterior, era apresentada no item ativo imobilizado; no novo padro contbil brasileiro este item passou a integrar o ativo intangvel, conforme nota 15. 4.2.3-Conciliaodasdemonstraesfinanceirasconsolidadasem31dedezembrode2009 Transio ao IFRS Padrocontbil Reclassifi- Novopadro anterior Ajustes caes contbil Ativo Circulante Disponvel / Aplicaes Financeiras 32.715 32.715 Clientes 464.828 464.828 Estoques 409.147 (24.887) 384.260 Tributos a recuperar 72.836 (45.066) 27.770 Valores a receber e despesas antecipadas 21.635 21.635 Total do ativo circulante 1.001.161 (24.887) (45.066) 931.208 No circulante Tributos a recuperar 125.463 (22.239) 103.224 Crditos com plano de previdncia 48.102 48.102 Depsitos Judiciais e outros 14.461 14.461 Parcelas a receber de locao 7.101 7.101 Ativos disponveis para venda 16.350 16.350 Imposto de renda e contribuio social diferidos (3.169) 67.305 64.136 Outros Investimentos 332 332 Imobilizado 113.984 (15.728) 98.256 Intangvel 14.885 15.728 30.613 Total do ativo no circulante 292.576 44.933 45.066 382.575 Total do Ativo 1.293.737 20.046 1.313.783 Transio ao IFRS Padrocontbil Reclassifi- Novopadro anterior Ajustes caes contbil Passivos e patrimnio Passivos Passivo circulante Instituiesfinanceiras 122.816 - - 122.816 Fornecedores 225.597 225.597 Obrigaes com pessoal 54.184 54.184 Impostos a pagar 30.290 30.290 Provises e contas a pagar 81.549 81.549 Obrigaes com garantia 35.130 35.130 Juros sobre capital/dividendos a pagar 12.815 (29) 12.786 Total do passivo circulante 562.381 (29) 562.352 Passivo no circulante Instituiesfinanceiras 126.582 - - 126.582 Obrigaes e receitas diferidas com garantia 24.743 7.668 32.411 Proviso para contingncia 83.750 (5.323) 78.427 Outras provises 6.226 5.323 11.549 Total do Passivo No Circulante 235.075 13.894 248.969 Participaominoritria 199 (199) Patrimnio Lquido Capital social 250.000 250.000 Reserva de capital 37.471 37.471 Ajustes de avaliao patrimonial (1.937) (3.549) (5.486) Reservas de lucros 210.548 6.181 3.549 220.278 Participao de no controladores 199 199 Total do Patrimnio Lquido 496.082 6.380 502.462 Total do Passivo e Patrimnio Lquido 1.293.737 20.046 1.313.783

16.350 28.010

-

-

16.350 28.010

Nvel 1

540 540 Nvel 2

Nvel 3

540 540 Saldo Total

45.744 7.350 53.094 (265.534) (265.534)

- -

- -

45.744 7.350 53.094 (265.534) (265.534) continua...

continuao

ITAUTEC S.A. Companhia Aberta C.N.P.J. 54.526.082/0001-31 www.itautec.com.brNOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAO S DEMONSTRAES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E DE 31 DE DEZEMBRO DE 2009 EM MILHARES DE REAIS, EXCETO QUANDO INDICADO DE OUTRA FORMAOvalorjustodosinstrumentosfinanceirosnegociadosemmercadosativos(comottulosmantidosparanegociaoedisponveisparavenda)baseado nos preos de mercado, cotados na data do balano. Um mercado visto como ativo se os preos cotados estiverem pronta e regularmente disponveis a partirdeumaBolsa,distribuidor,corretor,grupodeindstrias,serviodeprecificao,ouagnciareguladora,eaquelespreosrepresentamtransaesde mercadoreaisequeocorremregularmenteembasespuramentecomerciais.Opreodemercadocotadoutilizadoparaosativosfinanceirosmantidospelo Grupo o preo de concorrncia atual. Esses instrumentos esto includos no Nvel 1. Ovalorjustodosinstrumentosfinanceirosquenosonegociadosemmercadosativos(porexemplo,derivativosdebalco)determinadomedianteo usodetcnicasdeavaliao.Essastcnicasdeavaliaomaximizamousodosdadosadotadospelomercadoondeestdisponveleconfiamomenos possvelnasestimativasespecficasdaentidade.Setodasasinformaesrelevantesexigidasparaovalorjustodeuminstrumentoforemadotadaspelo mercado, o instrumento estar includo no Nvel 2. Se uma ou mais informaes relevantes no estiver baseada em dados adotados pelo mercado, o instrumento estar includo no nvel 3. Tcnicasdeavaliaoespecficasutilizadasparavalorizarosinstrumentosfinanceirosincluem: -Preosdemercadocotadosoucotaesdeinstituiesfinanceirasoucorretorasparainstrumentossimilares. -Ovalorjustodeswapsdetaxadejuroscalculadopelovalorpresentedosfluxosdecaixafuturosestimadoscombasenasc