informe de adquisiciÓn de implantes cirÚrxicos polo … · 2015-03-09 · sergas dun catálogo...

INFORME DE ADQUISICIÓN DE IMPLANTES CIRÚRXICOS POLO SERGAS.

EXERCICIO 2007 ANEXO COMPARATIVO COAS COMUNIDADES AUTÓNOMAS DE

ANDALUCÍA E CATALUNYA

Informe de adquisición de implantes cirúrxicos 2007

Índice - 3

ÍNDICE

I. INTRODUCIÓN...................................................................................9

INICIATIVA DA FISCALIZACIÓN ................................................................................ 9

OBXECTIVOS............................................................................................................. 9

MARCO XURÍDICO .................................................................................................. 10

ALCANCE ................................................................................................................ 11

LIMITACIÓNS.......................................................................................................... 12

II. RESULTADOS DO TRABALLO...........................................................13

GASTO EN IMPLANTES CIRÚRXICOS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA E GASTO DA COMUNIDADE NOS IMPLANTES SELECCIONADOS ................................................. 14

PROCEDEMENTO DE ADQUISICIÓN DOS IMPLANTES CIRÚRXICOS POLOS CENTROS HOSPITALARIOS ..................................................................................................... 19

Sistema de compra no Complexo Hospitalario Universitario da Coruña (CHUAC).............. 26

Sistema de compra no Complexo Hospitalario Universitario de Santiago (CHUS) .............. 27

Sistema de compra no Complexo Hospitalario Universitario de Vigo (CHUVI) ................... 27

Análise do nivel de concorrencia de empresas aos concursos, exclusión de ofertas por causas técnicas, criterios de adxudicación e informes técnicos: ........................................ 29

ANÁLISE COMPARATIVA DOS PREZOS DE ADQUISICIÓN....................................... 33

CONTROL INTERNO: PROCEDEMENTOS PARA A AUTORIZACIÓN, PETICIÓN, RECEPCIÓN, ALMACENAXE E PAGO ....................................................................... 39

A ACTIVIDADE ASISTENCIAL DE IMPLANTACIÓN DE PRÓTESES: TEMPOS MEDIOS DE ESPERA E DE ESTANCIA HOSPITALARIA............................................................ 43

III. CONCLUSIÓNS ..............................................................................44

IV. RECOMENDACIÓNS ......................................................................48

V. ALEGACIÓNS FORMULADAS POLO SERGAS....................................51

VI. RÉPLICAS DO CONSELLO DE CONTAS ÁS ALEGACIÓNS .................61


Índice - 4

ANEXO COMPARATIVO DE LOS INFORMES DE ADQUISICIÓN DE IMPLANTES QUIRÚGICOS REALIZADOS POR LOS ORGANOS DE CONTROL EXTERNO DE LAS COMUNIDADES AUTÓNOMAS DE ANDALUCIA, CATALUÑA Y GALICIA. EJERCICIO 2007. ...................................................................................................................... 67

I. INTRODUCCIÓN .......................................................................................................... 67

II. ALCANCE Y METODOLOGÍA ....................................................................................... 67

III. RESULTADOS DEL ANÁLISIS COMPARATIVO .............................................................. 69

III.1. GASTO EN IMPLANTES QUIRÚRGICOS .................................................................... 69

III.2. PROCEDIMIENTO DE ADQUISICIÓN ........................................................................ 70

III.3 EL CONTROL INTERNO EN LA GESTIÓN DE APROVISIONAMIENTO........................... 72

III.4 COMPARATIVA DE LOS PRECIOS DE LOS PRODUCTOS SELECCIONADOS ................. 74

IV.5 INDICADORES DE ACTIVIDAD ASISTENCIAL............................................................. 82

Índice de cadros e ilustracións

Índice de Cadros e Ilustracións - 5

ÍNDICE DE CADROS E GRÁFICOS

Cadro 1: Gasto total en implantes nos centros hospitalarios do SERGAS................................................................ 14

Cadro 2: Gasto por habitante distribuído por provincias ........................................................................................ 15

Cadro 3: Gasto total nos implantes seleccionados en Galicia ................................................................................. 17

Cadro 4: Número e gasto en procesos de implantes en centros concertados .......................................................... 19

Cadro 5: Gasto total segundo o sistema de adquisición......................................................................................... 20

Gráfico 1: Distribución dos sistemas de compra nos centros seleccionados ............................................................ 21

Cadro 6: Distribución do gasto de stents por provedores ....................................................................................... 22

Gráfico 2: Distribución porcentual de provedores para stents................................................................................. 22

Cadro 7: Distribución do gasto en desfibriladores por provedores .......................................................................... 23

Gráfico 3: Distribución porcentual de provedores para desfibriladores.................................................................... 23

Cadro 8: Distribución do gasto en lentes por provedores ....................................................................................... 24

Gráfico 4: Distribución porcentual de provedores para lentes................................................................................. 24

Cadro 9: Distribución do gasto en xeonllos por provedores.................................................................................... 25

Gráfico 5: Distribución porcentual de provedores para xeonllos ............................................................................. 25

Cadro 10: Ofertas presentadas aos concursos convocados polos centros seleccionados ......................................... 30

Cadro 11: Custo medio dos implantes nos centros seleccionados .......................................................................... 33

Gráfico 6: Número de implantes realizados nos centros seleccionados................................................................... 35

Cadro 12: Prezos de produtos iguais nos diferentes centros .................................................................................. 36

Cadro 13: Prezos de desfibriladores e bonificacións no CHUVI............................................................................... 37

Cadro 14: Prezos de xeonllos e bonificacións no CHUVI ........................................................................................ 38

Cadro 15: Lista de espera para implantes ............................................................................................................. 44

Abreviaturas

Abreviaturas - 7

ABREVIATURAS

CHUAC Complexo Hospitalario Universitario da Coruña

CHUS Complexo Hospitalario Universitario de Santiago

CHUVI Complexo Hospitalario Universitario de Vigo

CHOU Complexo Hospitalario de Ourense

CHOP Complexo Hospitalario de Pontevedra

MEDTEC S.A. Instituto Galego de Medicina Técnica S.A.

CMBD Conxunto Mínimo Básico de Datos

SERGAS Servizo Galego de Saúde


9

I. INTRODUCIÓN

INICIATIVA DA FISCALIZACIÓN

1.1. O Pleno do Consello de Contas, por acordo do 20 de decembro de 2007, aprobou o programa anual de traballo para o ano 2008, no que se contempla a realización da fiscalización selectiva da adquisición de implantes cirúrxicos polo SERGAS no exercicio 2007. As directrices técnicas ás que debía suxeitarse a fiscalización foron incluídas no programa de traballo aprobado polo Pleno.

As actuacións desenvolvéronse no marco dunha colaboración cos órganos de control externo das Comunidades Autónomas de Andalucía e Catalunya.

OBXECTIVOS

1.2. A fiscalización selectiva dos implantes cirúrxicos resposta á finalidade de avaliar e comparar os sistemas de xestión e os procedementos aplicados para a adquisición, consumo/implantación e almacenamento, tanto nos centros hospitalarios seleccionados da rede do SERGAS como nos dos organismos sanitarios das outras dúas Comunidades Autónomas que participan nesta actuación. Tamén se realizou unha análise da prestación asistencial realizada durante o exercicio 2007.

Os obxectivos específicos da fiscalización son os seguintes:

• Verificar se os procedementos empregados para a adquisición, almacenamento e consumo de próteses garanten o cumprimento das normas de control interno.

• Analizar se as adquisicións dos implantes se efectuou de acordo coa normativa aplicábel, en particular no relativo á actividade contractual.

• Comprobar se se teñen reflectido adecuadamente os feitos económicos acaecidos no organismo por este concepto de acordo coa normativa aplicábel.

• Verificar se a adquisición, almacenamento e consumo de próteses se realizou baixo os criterios de eficacia, economía e eficiencia.


10

• Establecemento dunha análise comparativa cos resultados dos traballos de fiscalización realizados polos órganos de control das outras Comunidades Autónomas colaboradoras, en relación cos obxectivos sinalados.

MARCO XURÍDICO

1.3. A normativa básica de carácter xeral que afecta á área fiscalizada está constituída polas seguintes disposicións:

• Real decreto 1030/2006, do 15 de setembro, polo que se establece a carteira de servizos comúns do Sistema Nacional de Saúde e o procedemento para a súa actualización.

• Orde SCO/3603/2003, do 18 de decembro, do Ministerio de Sanidade e Consumo pola que se crean os Rexistros Nacionais de Implantes.

• Real decreto 634/1993, do 3 de maio, sobre produtos sanitarios implantábeis activos.

• Lei 7/2003, do 9 de decembro, de ordenación sanitaria de Galicia.

• Decreto 46/2006, do 23 de febreiro, polo que se establece a estrutura orgánica do Servizo Galego de Saúde.

• Orde do 8 de maio de 2006 de delegación de competencias en órganos centrais e periféricos do SERGAS.

• Real decreto lexislativo 2/2000, do 16 de xuño, polo que se aproba o texto refundido da Lei de contratos das administracións públicas.

• Lei 4/2006, do 30 de xuño, de transparencia e boas prácticas na Administración Pública galega.

• Decreto lexislativo 1/1999, do 7 de outubro, polo que se aproba o texto refundido da Lei de réxime financeiro e orzamentario de Galicia.


11

ALCANCE

1.4. Co obxectivo de efectuar unha fiscalización con parámetros homoxéneos establecéronse unhas pautas a ter en conta polos organismos fiscalizadores. Respecto do alcance material, definíronse catro próteses obxecto de implante cirúrxico:

1. Desfibriladores bicamerais, aparello destinado a restablecer o ritmo cardíaco normal mediante a aplicación dunha descarga eléctrica.

2. Implantes endovasculares coronarios con medicamento (stents), tubo diminuto que se coloca dentro dun vaso sanguíneo co fin de manter a estrutura aberta.

3. Lentes intraoculares plegábeis acrílicas de cámara posterior, que substitúen parte do cristalino que está opaco.

4. Xeonllos primarios totais, que substitúen unha articulación lesionada ou artrósica.

Como información básica a incorporar no informe de cada unha das Comunidades Autónomas estableceuse a seguinte:

1. Gasto da Comunidade en implantes cirúrxicos. Gasto total nos implantes cirúrxicos seleccionados.

2. Procedemento de adquisición dos implantes cirúrxicos polos centros hospitalarios.

3. Control de prezos: análise comparativa dos prezos de adquisición.

4. Control interno: procedementos internos nos centros hospitalarios seleccionados para a autorización, petición, recepción e almacenaxe.

5. Análise da actividade asistencial: tempos medios de espera para implante, tempos medios de estancia hospitalaria, e existencia de obxectivos para medir a eficacia da actividade de implante.


12

O alcance subxectivo da fiscalización limitouse a tres centros hospitalarios de cada unha das Comunidades Autónomas nos que se realiza o conxunto de intervencións cirúrxicas para implantar as catro próteses seleccionadas. No caso de Galicia, os centros elixidos son os complexos hospitalarios universitarios da Coruña (en adiante CHUAC), Santiago (en adiante CHUS) e Vigo (en adiante CHUVI), e MEDTEC S.A.1 por canto é o centro encargado de implantar os stents coronarios na área de saúde de Vigo.

LIMITACIÓNS

1.5. As tarefas de fiscalización desenvolvéronse coas limitacións derivadas da inexistencia no SERGAS dun catálogo propio de implantes cirúrxicos, circunstancia que non favoreceu a obtención da información sobre as especificacións técnicas básicas destes produtos sanitarios e prezos de referencia, nin da referida aos provedores existentes no mercado.

A información facilitada polas direccións provinciais do SERGAS sobre o gasto pola inserción de implantes en centros privados cos que o organismo público concerta a realización desta prestación sanitaria non ofrece por separado a referida ao custo das próteses.

Polo demais, nos centros hospitalarios seleccionados non existiron limitacións ao acceso á información. Tanto os responsábeis do organismo como o persoal do mesmo prestaron a colaboración requirida para a correcta execución dos traballos de fiscalización.

1 MEDTEC S.A. é unha sociedade pública autonómica adscrita ao SERGAS de capital integramente público que aínda que ten como obxectivo

prioritario a planificación, avaliación, adquisición e explotación de recursos sanitarios de alta tecnoloxía, prestou servizos de cirurxía cardíaca,

radioterapia, hemodinámica, medicina nuclear e resonancias magnéticas a pacientes do SERGAS. A partir do ano 2009 estas especialidades

sanitarias pasan a integrarse como unidades clínicas dos hospitais do SERGAS na área de saúde de Vigo e Ourense onde o MEDTEC xestionaba a

unidade de medicina nuclear.


13

II. RESULTADOS DO TRABALLO

Consideracións xerais

2.1. Os implantes cirúrxicos son un tipo de prestación ortoprotésica (implantes cirúrxicos, próteses externas, cadeiras de rodas, órteses e ortopróteses especiais) que como tal teñen por finalidade substituír total ou parcialmente unha estrutura corporal, ou ben modificar, corrixir ou facilitar a súa función.

O Real decreto 1030/2006, do 15 de setembro, define os implantes cirúrxicos como un produto sanitario deseñado para ser implantado total ou parcialmente no corpo humano mediante intervención cirúrxica e destinado a permanecer alí despois de dita intervención.

O incremento nos últimos anos da demanda asistencial de implantes cirúrxicos implicou un aumento significativo do gasto sanitario por este concepto. No exercicio 2007 os distintos Servizos de Saúde das catro Comunidades Autónomas que participan no informe xestionaron un gran número de implantes cirúrxicos destinados a garantir as necesidades dos pacientes: cardíacos, vasculares, dixestivos, neurolóxicos, oftalmolóxicos, osteoarticulares, reparadores, xenitourinarios, dispositivos para administración de fármacos, e implantes cirúrxicos diagnósticos. Por isto, dada a dificultade de efectuar unha análise global da xestión da totalidade dos implantes realizados no conxunto dos centros hospitalarios –entre outras razóns pola complexidade do proceso de obtención da información de prezos–, seleccionáronse catro tipos específicos para analizar en tres hospitais de cada unha das Comunidades Autónomas participantes no traballo de fiscalización.


14

GASTO EN IMPLANTES CIRÚRXICOS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA E GASTO DA COMUNIDADE NOS IMPLANTES SELECCIONADOS

Gasto total en implantes cirúrxicos na Comunidade Autónoma

2.2. No exercicio 2007, o gasto total en implantes cirúrxicos en tódolos centros hospitalarios do SERGAS e o MEDTEC acadou un importe de 57.047.011,28 euros, que representa un 9,8 % do capítulo II do orzamento de gastos destes centros. A imputación orzamentaria deste gasto efectúase no subconcepto 22115 do capítulo de gastos en bens correntes e servizos dos hospitais.

Os datos reflíctense no seguinte cadro:

Cadro 1: Gasto total en implantes nos centros hospitalarios do SERGAS

CENTRO HOSPITALARIO GASTO 2007

CAPÍTULO II GASTO IMPLANTES

2007

% GASTO IMPLANTES SOBRE GASTO CAPÍTULO II

% SOBRE TOTAL

CHUAC 119.497.979,06 11.292.689,00 9,5% 19,8%

CHUS 118.936.117,23 13.850.138,00 11,6% 24,3%

CHUVI 93.212.534,15 7.795.860,00 8,4% 13,7%

MEDTEC S.A. 11.874.922 4.877.261,00 41,1% 8,5%

TOTAL HOSPITAIS DE REFERENCIA 343.521.522,44 37.815.948,00 11,0% 66,3%

ÁREA SANITARIA FERROL 32.206.591,83 2.268.297,00 7,0% 4,0%

H. XERAL-CALDE LUGO 46.707.973,21 3.766.484,00 8,1% 6,6%

CHOU 60.258.322,60 6.149.811,00 10,2% 10,8%

CHOP 47.148.417,32 3.548.254,00 7,5% 6,2%

TOTAL HOSPITAIS TAMAÑO MEDIO 186.321.304,96 15.732.846,00 8,4% 27,6%

H. COMARCAL BURELA 11.292.747,36 1.116.360,00 9,9% 2,0%

H. COMARCAL MONFORTE 8.849.160,01 655.277,00 7,4% 1,1%

H. COMARCAL VALDEORRAS 6.293.594,26 509.900,00 8,1% 0,9%

TOTAL HOSPITAIS COMARCAIS 26.435.501,63 2.281.537,00 8,6% 4,0%

FUNDACIÓN P. VIRXE DA XUNQUEIRA 5.729.735,42 265.231,52 4,6% 0,5%

FUNDACIÓN PÚBLICA DA BARBANZA 7.298.159,78 373.701,55 5,1% 0,7%

FUNDACIÓN PÚBLICA VERÍN 4.595.650,61 261.890,21 5,7% 0,5%

FUNDACIÓN PÚBLICA O SALNÉS 5.722.878,06 315.857,00 5,5% 0,6%

TOTAL FUNDACIÓNS HOSPITALARIAS 23.346.423,87 1.216.680,28 5,2% 2,1%

TOTAL 579.624.782,90 57.047.011,28 9,8% 100,0%

Fonte: elaboración propia a partir de información proporcionada polos hospitais


15

O 66,3% do gasto en implantes concéntrase nos tres maiores complexos hospitalarios de Galicia: CHUS (24,3%), CHUAC (19,8%), CHUVI e MEDTEC S.A. (13,7% e 8,5%), respectivamente. O menor peso do gasto do CHUVI débese, entre outras circunstancias, ao concerto entre POVISA S.A.2 e o SERGAS polo que se lle atribúe a este hospital privado a atención sanitaria integral da poboación dun sector da área de saúde de Vigo, e á implantación de determinadas próteses de cardioloxía que realiza, no seu lugar, MEDTEC S.A.

Os complexos hospitalarios de Ourense e Pontevedra, Hospital Xeral-Calde de Lugo, e a Área sanitaria de Ferrol executaron o 27,6% do gasto total. O resto do gasto corresponde ao importe das próteses implantadas nos hospitais comarcais e fundacións públicas.

Por provincias, a distribución do gasto promedio por habitante móstrase no seguinte cadro. Os datos débense analizar tendo en conta que na provincia da Coruña están situados dous grandes complexos hospitalarios (CHUAC e CHUS) que son centros de referencia para o implante de determinadas próteses, como os desfibriladores e stents coronarios. Pola contra, o menor gasto da provincia de Pontevedra explícase pola existencia dun convenio con POVISA S.A., e tamén ao feito de que o complexo hospitalario de Santiago atenda a poboación dunha zona da provincia de Pontevedra.

Cadro 2: Gasto por habitante distribuído por provincias Gasto en próteses Poboación censo 2007 Gasto por habitante

A Coruña 28.050.057,07 1.132.792 24,76

Lugo 5.538.121,00 355.176 15,59

Ourense 6.921.601,21 336.926 20,54

Pontevedra 16.537.232,00 947.639 17,45

Total 57.047.011,28 2.772.533 20,58

Nota: Na provincia da Coruña non se inclúe a poboación das comarcas do Deza e da Estrada adscritas ao CHUS

Fonte: elaboración propia

2 POVISA S.A. é un hospital privado vinculado ao sistema sanitario público a través dun convenio singular que permite a integración da súa

actividade e obxectivos na planificación xeral do mesmo. A singularidade do concerto sanitario entre o SERGAS e este hospital consiste en que se

lle asigna unha poboación a atender tanto en réxime de hospitalización como ambulatorio en función dunha carteira de servizos concertada para

as áreas de saúde de Vigo, Pontevedra e Ourense. O importe económico anual da actividade concertada vén determinado polo volume de

actividade asistencial, estimada en función das necesidades sanitarias da poboación asignada e pola aplicación de tarifas para cada modalidade

e réxime de asistencia.


16

Gasto total da Comunidade Autónoma nos implantes cirúrxicos seleccionados

2.3. A elección dos implantes obxecto de análise efectuouse en atención a dous parámetros: maior número de unidades implantadas e maior custo por unidade. Neste sentido, as próteses que acadaron maiores consumos no conxunto dos hospitais do SERGAS e tamén nos centros seleccionados foron as oftalmolóxicas e as de traumatoloxía. Por esta razón elixiuse un tipo específico de cada unha delas.

Así, a elección das lentes intraoculares plegábeis acrílicas de cámara posterior efectuouse polo elevado número de unidades consumidas no ano 2007, aínda que o custo unitario sexa pouco relevante. Na elección do implante de xeonllo primario total pesou a importancia cuantitativa do gasto desta prótese. Neste caso, dada a complexidade da análise dos implantes de traumatoloxía por estar integrados por varios compoñentes que se utilizan en función da patoloxía do paciente, decidiuse analizar os compoñentes fundamentais (femoral, tibial, rotuliano, inserto polietileno, xeonllo rotacional total) desbotando outro material de osteosíntese (clavos, tornillos, conos) que, aínda sendo necesario para o implante, ten un importe económico pouco relevante.

Os desfibriladores bicamerais seleccionáronse polo seu elevado custo unitario respecto doutros implantes cardiolóxicos máis frecuentes pero de inferior prezo. Por último, a elección dos implantes endovasculares coronarios con medicamento (stents) realizouse tanto polo importante número de unidades consumidas como pola significación do seu prezo unitario, un 57% superior ao dos stents convencionais non recubertos de fármacos.

A elección dos complexos hospitalarios universitarios da Coruña, Santiago e Vigo realizouse porque son os únicos centros da Comunidade Autónoma onde se realizan os implantes de desfibriladores. No caso dos stents tan só se implantan nos complexos da Coruña e de Santiago, encargándose o MEDTEC da súa implantación en lugar do complexo de Vigo. Por isto, ante a necesidade de analizar os prezos en tres centros, solicitamos información a esta empresa pública sobre o número e prezo das unidades consumidas no exercicio 2007.

No seguinte cadro reflíctese o gasto total polas catro próteses elixidas en tódolos centros hospitalarios da rede do SERGAS e, en particular, nos tres complexos hospitalarios fiscalizados. Os centros elixidos representan un 73,6% do gasto nas próteses seleccionadas e o 18,76% do gasto total en próteses.


17

Cadro 3: Gasto total nos implantes seleccionados en Galicia

Centro Desfibriladores %

desfibrilad Stents

% stents

Xeonllo %

xeonllo Lentes acrílicas

% lentes acrílicas

Total próteses % Total

C.H.U. A Coruña 870.330,52 41,1% 1.171.500,00 24,4% 734.489,08 13,0% 265.522,29 13,4% 3.041.841,89 20,9%

Área Sanitaria Ferrol 273.450,72 4,8% 63.775,24 3,2% 337.226,01 2,3%

C.H.U. Santiago 746.176,00 35,3% 1.306.500,00 27,2% 1.209.744,32 21,4% 233.760,35 11,8% 3.496.180,67 24,0%

C.H. Xeral Calde 138.887,13 2,5% 167.556,12 8,5% 306.443,27 2,1%

H. da Costa 229.046,17 4,1% 43.328,00 2,2% 272.374,21 1,9%

H. de Monforte 200.785,80 3,6% 256,80 0,0% 201.042,63 1,4%

C.H. Ourense 1.248.401,87 22,1% 209.830,88 10,6% 1.458.232,97 10,0%

H.C. Barco Valdeorras 0,0% 42.192,00 2,1% 42.192,00 0,3%

C.H.U. Vigo e MEDTEC S.A. 498.735,70 23,6% 2.323.202,00 48,4% 585.894,44 10,4% 756.525,00 38,3% 4.164.357,14 28,6%

C.H. Pontevedra 511.047,01 9,1% 124.527,72 6,3% 635.574,82 4,4%

F.P.H. do Barbanza 185.276,33 3,3% 7.986,77 0,4% 193.263,13 1,3%

F.P.H. do Salnés 107.793,23 1,9% 38.402,80 1,9% 146.196,05 1,0%

F.P.H. de Verín 124.188,50 2,2% 2.565,47 0,1% 126.753,99 0,9%

F.P.H. Virxe da Xunqueira 96.984,06 1,7% 21.489,68 1,1% 118.473,76 0,8%

Total 2.115.242,22 100,0% 4.801.202,00 100,0% 5.645.988,65 100,0% 1.977.719,12 100,0% 14.540.154,99 100,0%

Centros seleccionados 2.115.242,22 100,0% 4.801.202,00 100,0% 2.530.127,84 44,8% 1.255.807,64 63,5% 10.702.379,70 73,6%

Fonte: elaboración propia a partir de información proporcionada polo SERGAS

2.4. Ademais do gasto en implantes cirúrxicos executado nos centros hospitalarios propios, realizáronse implantes en centros privados concertados cos que o SERGAS contratou a prestación desta actividade cirúrxica, fundamentalmente de próteses de traumatoloxía e oftalmoloxía. Nestes casos, o sistema de pago polo SERGAS dos procesos cirúrxicos non é homoxéneo, variando en función da dirección provincial que realiza a derivación ao hospital concertado. Na de Ourense, os implantes son facilitados polo complexo hospitalario en tódolos casos. Na da Coruña, tamén é o complexo hospitalario o que entrega os implantes, sendo excepcional o pago das próteses ao centro concertado. Pola contra, na provincia de Pontevedra a dirección provincial paga aos centros concertados o importe total do proceso de implantación cirúrxica, incluído o importe da compra da prótese, que non é facilitada polos hospitais do ámbito da delegación. Na Dirección Provincial de Lugo tampouco se entregan en tódolos casos os implantes aos centros concertados. Non se encontra xustificación á utilización de condicións diferentes nas derivacións


18

dos procesos de implantación das próteses aos centros concertados, dado que non se explica pola obtención de melloras económicas nin favorecen o seguimento e control do gasto do SERGAS por este concepto. Ademais, ponse de manifesto a ausencia de directrices e procedementos comúns, que deberan emanar dos servizos centrais do organismo, para a xestión das derivacións polos diversos órganos territoriais de intervencións cirúrxicas de implante de próteses aos centros concertados.

Toda vez que o obxecto deste traballo non é a análise do gasto dos procesos cirúrxicos de implantación das próteses, senón o gasto na súa adquisición, para dar unha información aproximada do importe de adquisición das próteses consumidas nos centros concertados aplicamos ao número de intervencións realizadas –815 implantes de xeonllos e 3.692 de lentes– o importe medio do seu custo unitario nos complexos hospitalarios da Coruña, Santiago e Vigo (975 euros/unidade de xeonllo e 111,5 euros/unidade de lentes), o que nos daría un importe de 1.206.283 euros.

Ademais, débense ter en conta os procesos de implante realizados no hospital POVISA S.A. que, en virtude dun concerto singular co SERGAS, presta atención sanitaria a un sector de poboación da Área de saúde de Vigo. Conforme os datos ofrecidos polo CMBD (conxunto mínimo básico de datos), no exercicio 2007 realizáronse neste hospital un total de 224 intervencións de implante de xeonllo e 1.243 de lentes. Aplicándolle o mesmo importe medio de 975 euros para xeonllo e 111,5 euros de custo de adquisición das lentes nos tres centros propios seleccionados, incrementaría o gasto nestas próteses en 218.400 euros e 138.594 euros, respectivamente, en total 356.994 euros .

Así, o total aproximado do gasto de adquisición de próteses de xeonllo e lentes implantadas en centros concertados, de 1.563.277,5 euros, incrementarían o gasto total da Comunidade Autónoma para implantes cirúrxicos de lentes acrílicas e xeonllos primarios nun 20,5%.

A información facilitada polas catro direccións provinciais sobre o número de procesos de implantes derivados e o importe pagado, que no caso das Delegacións de Pontevedra e Lugo inclúe o importe das próteses, figura no seguinte cadro:


19

Cadro 4: Número e gasto en procesos de implantes en centros concertados Próteses de xeonllo Próteses lentes e catarata

Núm. intervencións Importe Núm. intervencións Importe

Dirección Provincial A Coruña 212 730.970,33 2.921 2.639.912,25

Dirección Provincial Lugo 155 525.226,19 40 4.233,60

Dirección Provincial Ourense 182 547.272,40 0 0,00

Dirección Provincial Pontevedra 266 1.682.346,12 731 634.126,28

Total Galicia 815 3.485.815,04 3.692 3.278.272,13

Nota: Información facilitada polas direccións provinciais do SERGAS. No cadro non están incluídas as intervencións cirúrxicas realizadas en

POVISA S.A. de 224 implantes de xeonllo e 1.243 implantes de lentes.

PROCEDEMENTO DE ADQUISICIÓN DOS IMPLANTES CIRÚRXICOS POLOS CENTROS HOSPITALARIOS

2.5. A análise dos procedementos de adquisición dos implantes cirúrxicos no conxunto dos centros do SERGAS pon de manifesto un escaso nivel de cumprimento da Lei de contratos das administracións públicas, reflectido na súa tramitación como contratos menores que non son máis que fraccionamentos do obxecto de contratos de subministracións. Do total do gasto (por importe de 57.047.011,28 euros) tan só o 43,3% (24.693.219,88 euros) se realiza a través de concurso público. Incluso nalgúns centros, como o Hospital Xeral Calde de Lugo, Hospital Comarcal de Monforte e a Fundación Pública Virxe da Xunqueira non se adquiriu ningún implante mediante concursos públicos ou procedementos con publicidade. Os resultados preséntanse no seguinte cadro, no que figuran os importes adquiridos a través de concurso e mediante a utilización do contrato menor:


20

Cadro 5: Gasto total segundo o sistema de adquisición

CENTRO HOSPITALARIO TOTAL GASTO EN

IMPLANTES CONCURSO CONTRATO MENOR

% GASTO POR CONCURSO

CHUAC 11.292.689,00 6.340.337,00 4.952.352,00 56,1%

CHUS 13.850.138,00 6.410.372,00 7.439.766,00 46,3%

CHUVI 7.795.860,00 757.575,00 7.038.285,00 9,7%

MEDTEC S.A. 4.877.261,00 4.877.261,00 0,00 100%

TOTAL HOSPITAIS DE REFERENCIA 37.815.948,00 18.385.545,00 19.430.403,00 48,6%

ÁREA SANITARIA FERROL 2.268.297,00 915.290,00 1.353.007,00 40,4%

XERAL CALDE LUGO 3.766.484,00 0,00 3.766.484,00 0,0%

CHOU 6.149.811,00 1.460.783,00 4.689.028,00 23,8%

CHOP 3.548.254,00 2.647.904,00 900.350,00 74,6%

TOTAL HOSPITAIS TAMAÑO MEDIO 15.732.846,00 5.023.977,00 10.708.869,00 31,9%

H. COMARCAL BURELA 1.116.360,00 356.076,00 760.284,00 31,9%

H. COMARCAL MONFORTE 655.277,00 0,00 655.277,00 0,0%

H. COMARCAL VALDEORRAS 509.900,00 42.192,00 467.708,00 8,3%

TOTAL HOSPITAIS COMARCAIS 2.281.537,00 398.268,00 1.883.269,00 17,5%

FUNDACIÓN P. VIRXE DA XUNQUEIRA 265.231,52 0,00 265.231,52 0,0%

FUNDACIÓN PÚBLICA DA BARBANZA 373.701,55 316.976,67 56.724,88 84,8%

FUNDACIÓN PÚBLICA VERÍN 261.890,21 261.890,21 0,00 100,0%

FUNDACIÓN PÚBLICA O SALNÉS 315.857,00 306.563,00 9.294,00 97,1%

TOTAL FUNDACIÓNS HOSPITALARIAS 1.216.680,28 885.429,88 331.250,40 72,8%

TOTAL 57.047.011,28 24.693.219,88 32.353.791,40 43,3%

Fonte: elaboración propia elaborada a partir de información proporcionada polos hospitais

A utilización do concurso público polos complexos hospitalarios fiscalizados como procedemento de adquisición das catro próteses seleccionadas foi moi desigual. O Complexo Hospitalario Universitario da Coruña (CHUAC) acadou o maior grao de cumprimento da lexislación da contratación pública por realizar concursos públicos para a subministración sucesiva dos catro implantes. O Complexo Hospitalario Universitario de Santiago (CHUS) adquiriu a través de concurso público os implantes de xeonllo, desfibriladores e stents coronarios con medicamento, pero comprou as lentes directamente a través de sucesivos expedientes de gastos menores. Pola contra, o Complexo Hospitalario Universitario de Vigo (CHUVI), que tan só adquiriu a través de concurso público as lentes, foi o centro que máis adquisicións efectuou sen a publicidade e concorrencia esixidas pola lexislación aplicable ás Administracións Públicas.

Por outra parte, a proximidade entre a posta en marcha polo SERGAS do proxecto de compras integradas (IntegraCom) e o exercicio fiscalizado e o atraso na execución do plano de compras do exercicio 2006, que establece a adquisición polo sistema de determinación de tipo de dous


21

dos implantes seleccionados (os desfibriladores –adxudicado no ano 2008– e os stents coronarios –en proceso de trámite á data da fiscalización–) foron circunstancias que non favoreceron a consecución dun maior volume de compra tramitado a través de concurso público.

Os seguintes gráficos mostran o importe dedicado por cada un dos centros á adquisición das próteses seleccionadas e a porcentaxe de compras realizadas por concurso e mediante contrato menor. Como se desprende da información que ofrecen, o CHUAC acadou un bo nivel de cumprimento da lexislación da contratación pública, o CHUS en menor medida, e o CHUVI realizou a maioría das adquisicións sen observar as normas daquela.

Gráfico 1: Distribución dos sistemas de compra nos centros seleccionados

Debemos sinalar que estes datos referidos á adquisición das próteses seleccionadas non contradín a consideración do baixo nivel de acatamento da normativa de contratación pública destes mesmos centros hospitalarios respecto da adquisición da totalidade dos implantes, que como se reflectía anteriormente eran do 56,1% o CHUAC; 46,3% o CHUS; e 9,7% o CHUVI.

2.6. As compras nos tres complexos hospitalarios seleccionados (e no MEDTEC S.A. para o caso dos stents) realizáronse maioritariamente ao mesmo grupo de provedores, máis ou menos numeroso segundo o tipo de implante: 3 provedores para desfibriladores, 6 para lentes, 9 para stents e 15 para os implantes de xeonllo. Con carácter xeral nos catro casos, un mesmo provedor subministra varios tipos do mesmo implante con diferentes especificacións, diferenciándose polo código de referencia.

Nos seguintes cadros, representados tamén graficamente, recóllese o importe adquirido tanto polos centros seleccionados como polo total dos centros do SERGAS aos diferentes provedores, distinguíndose segundo os tipos de produtos.


22

No caso dos stents coronarios con medicamento, os tres centros diversificaron as compras en varios provedores, sen que se concentrasen claramente en ningún deles. Débese sinalar que o 48,3% do gasto total da Comunidade Autónoma pola adquisición desta prótese correspóndese coas compras realizadas polo MEDTEC S.A., que se encarga da súa implantación en lugar do CHUVI.

Cadro 6: Distribución do gasto de stents por provedores

PROVEDOR CHUS CHUAC

MEDTEC S.A.

(CHUVI) TOTAL GALICIA A.S.E.S. 0,00 0,00 69.700,00 69.700,00

ABBOTT LABORATORIES, S.A. 301.875,00 181.500,00 564.300,00 1.047.675,00

BOSTON SCIENTIFIC IBÉRICA, S.A. 16.500,00 509.850,00 592.602,00 1.118.952,00

CARDIVA, S.L. 77.550,00 0,00 256.000,00 333.550,00

CORDIS 0,00 0,00 526.350,00 526.350,00

GUIDANT,S.A. 0,00 19.800,00 0,00 19.800,00

IZASA 0,00 0,00 81.600,00 81.600,00

JOHNSON & JOHNSON, S.A. 0,00 80.850,00 0,00 80.850,00

MEDTRONIC IBÉRICA, S.A. 0 379.500,00 0 379.500,00

MICROFLUX S.A. 278.850,00 0,00 232.650,00 511.500,00

SORDIST S.L. 257.400,00 0,00 0,00 257.400,00

SUMCYL, S.L. 374.325,00 0,00 0,00 374.325,00

TOTAL 1.306.500,00 1.171.500,00 2.323.202,00 4.801.202,00


Gráfico 2: Distribución porcentual de provedores para stents


23

As compras de desfibriladores na Comunidade Autónoma, que tan só se realizaron nos tres centros seleccionados, presentan o seguinte resultado: o provedor dominante na Comunidade Autónoma foi MEDTRONIC IBÉRICA S.A., aínda que non a nivel de tódolos centros xa que no CHUVI o 74,5% das compras realizáronse a SORIN GROUP IBÉRICA S.L.

Cadro 7: Distribución do gasto en desfibriladores por provedores PROVEDOR CHUS CHUAC CHUVI TOTAL GALICIA

GUIDANT,S.A. 239.976,00 21.035,00 0,00 261.011,00

MEDTRONIC IBÉRICA, S.A. 350.200,00 849.295,52 41.586,00 1.241.081,52

SORIN GROUP IBÉRICA, S.L. 156.000,00 0,00 457.149,70 613.149,70

TOTAL 746.176,00 870.330,52 498.735,70 2.115.242,22


Gráfico 3: Distribución porcentual de provedores para desfibriladores

Respecto das lentes, no cadro preséntase o importe do gasto por provedores en cada un dos centros seleccionados e no total dos hospitais do SERGAS. Se ben se pode afirmar que o provedor dominante na Comunidade Autónoma foi ALCON CUSI S.A. non foi así nos centros


24

seleccionados, xa que no CHUS a maioría das compras efectuáronse a BAUSCH & LOMB SURGICAL ESPAÑA S.A. e no CHUAC a IMEX CLINIC S.L.

Cadro 8: Distribución do gasto en lentes por provedores PROVEDOR CHUS CHUAC CHUVI TOTAL GALICIA

ADVANCED MEDICAL OPTICS SPAIN, S.L. 7.415,10 6.130,32 0,00 79.015,68

AJL OPHTHALMIC, S.A. 6.012,60 0,00 0,00 6.012,60

ALCON CUSI, S.A. 5.356,68 74.381,00 (1)756.525,00 1.426.476,03

BAUSCH & LOMB SURGICAL ESPAÑA, S.A. 101.948,00 3.264,00 0,00 105.781,24

CORNEAL ESPAÑA, S.L. 26.900,00 0,00 0,00 62.600,00

IMEX CLINIC, S.L. 86.127,97 181.746,97 0,00 297.572,69

TOTAL 233.760,35 265.522,29 756.525,00 1.977.458,24

(1)Importe total do material necesario para intervención de catarata


Gráfico 4: Distribución porcentual de provedores para lentes


25

Por último, no caso dos compoñentes para o implante de xeonllo, o provedor dominante tanto nos centros seleccionados como no total do SERGAS foi REMECO S.A. –distribuidor de produtos fabricados por ZIMMER–, que subministrou o 48,6% do total das compras desta prótese.

Cadro 9: Distribución do gasto en xeonllos por provedores PROVEDOR CHUS CHUAC CHUVI TOTAL GALICIA

B.BRAUN SURGICAL, S.A. 0,00 0,00 0,00 148.590,78

BIOMET SPAIN ORTHOPAEDICS, S.L. 0,00 92.292,00 21.843,65 344.633,76

C.M.M., S.L. 252.295,00 0,00 0,00 252.295,00

COMERCIAL AOMEDIC, S.A. 0,00 177.037,57 12.552,30 397.723,93

DD & AA MEDICAL S.A. 80.982,00 116.873,45 90.476,31 870.677,08

JOHNSON & JOHNSON, S.A. 0,00 0,00 84.786,23 292.333,14

MEDCOM TECH, S.A. 0,00 0,00 0,00 8.574,46

MEDICAL SERVICE, S.A. 0,00 0,00 0,00 158.687,06

ORBIMED,S.A. 0,00 0,00 0,00 62.957,73

PLUS ORTHOPEDICS ESPAÑA, S.A. 9.132,32 0,00 0,00 19.547,58

REMECO, S.A. 867.335,00 315.948,50 323.129,22 2.655.623,01

STRYKER IBÉRICA, S.L. 0,00 0,00 0,00 4.962,75

TRAIBER, S.L. 0,00 32.337,56 0,00 32.337,56

WALDEMAR LINK ESPAÑA, S.A. 0,00 0,00 53.106,74 215.641,76

TOTAL 1.209.744,32 734.489,08 585.894,44 5.464.585,59


Gráfico 5: Distribución porcentual de provedores para xeonllos


26

Sistema de compra no Complexo Hospitalario Universitario da Coruña (CHUAC)

2.7. Neste complexo hospitalario realizáronse concursos públicos para a adquisición dos catro implantes seleccionados. Porén, a falta de previsión na necesidade de celebración de novos concursos públicos provocou que se realizaran compras non amparadas en contratos (como gasto menor) autorizadas pola comisión de compras.

En concreto, adquiríronse lentes no período comprendido entre a finalización da prórroga dun contrato celebrado no ano 2004 e a data de entrada en vigor do novo contrato ao seu adxudicatario IMEX CLINIC S.L. Tamén se compraron lentes acrílicas ao provedor ADVANCED MEDICAL OPTICS S.L., que non foi adxudicatario do concurso anterior, e algunha outra moi específica subministrada por IMEX CLINIC S.L. que non foron obxecto do concurso pola escasa contía que representa o seu importe anual. Con todo, os pedidos de lentes fóra de contrato tan só representaron un 3,5% do importe total.

Adquiriuse tamén un desfibrilador por importe de 21.035 euros a GUIDANT S.A. que non era o adxudicatario do contrato vixente no exercicio fiscalizado.

No caso dos stents coronarios farmacoactivos, realizouse algún pedido a ABBOT LABORATORIES S.A. fóra de contrato por importe de 8.250 euros, que representa unha porcentaxe mínima do total da compra deste produto.

Maior significación teñen as compras de compoñentes de xeonllo a REMECO S.A., DD & AA MEDICAL, COMERCIAL AOMEDIC, e BIOMET SPAIN ORTHOPAEDICS S.L., realizadas no período comprendido entre a finalización da prórroga do contrato do ano 2004 e a entrada en vigor dos celebrados no ano 2007 que, cun importe de 235.467,38 euros, representan un 32% do total do gasto pola adquisición desta prótese, poñendo de manifesto a falta de planificación das compras por concurso público.


27

Sistema de compra no Complexo Hospitalario Universitario de Santiago (CHUS)

2.8. Neste complexo hospitalario realizáronse concursos públicos para a adquisición dos implantes de xeonllo, desfibriladores e stents coronarios, estando os respectivos contratos vixentes no exercicio 2007. Os pedidos realizados fóra do marco contractual, para supostos excepcionais, autorizáronse pola dirección de xestión de recursos económicos.

Porén, a compra das lentes acrílicas no exercicio 2007 por un importe de 233.760,35 euros realizouse sen observar as normas sobre contratación pública, incumprindo a prohibición de fraccionar os gastos, que deberon ser obxecto dun concurso público. O último concurso celebrado para a subministración de lentes realizouse no ano 2000, no que resultou adxudicatario do lote correspondente ás lentes intraoculares plegables acrílicas ALCON CUSI S.A.

Sistema de compra no Complexo Hospitalario Universitario de Vigo (CHUVI)

2.9. No exercicio fiscalizado, a totalidade das compras dos compoñentes de xeonllo e dos desfibriladores realizadas por este complexo hospitalario efectuáronse sen observar as normas sobre a contratación das administracións públicas. Tan só se celebrou un concurso para a adquisición de material de cirurxía de catarata. O concurso consta dun único lote integrado por varios elementos de compra, sendo un deles o material para intervención de catarata con lente plegábel acrílica. A non constitución de varios lotes determinou que non se sinalara de xeito separado o prezo unitario das lentes acrílicas. Así, o prezo de licitación abrangue, entre outros, o correspondente aos viscoelásticos e demais material para intervención, arrendamento e mantemento do sistema de facoestimulación e vitrectomía posterior. A compra da totalidade das lentes acrílicas realizouse ao adxudicatario do concurso ALCON CUSI S.A. polo prezo pactado no contrato.

A adquisición de parte dos compoñentes necesarios para os implantes de xeonllo, que no exercicio 2007 acadaron un importe de 585.894 euros, continuaron realizándose a provedores adxudicatarios do concurso 24/2001 convocado polo hospital Meixoeiro, vixente até o 31 de decembro de 2003 (JONSON & JONSON S.A., COMERCIAL AOMEDIC S.A., REMECO S.A.) e do 39/02 celebrado polo Hospital Xeral-Cíes no ano 2002 cunha duración de 24 meses (DD & AA MEDICAL S.A.).


28

Respecto dos desfibriladores, no exercicio 2007 adquiríronse como gasto menor 24 unidades, dúas delas a MEDTRONIC IBÉRICA S.A. e as 22 restantes a SORING GROUP ESPAÑA S.L., por un importe total de 489.735,70 euros. Como precedente da contratación de desfibriladores bicamerais atopamos o celebrado polo Hospital Xeral-Cíes con ELA MEDICAL IZASA S.A. (22.237 euros/unidade) vixente até o 1 de abril de 2006.

No epígrafe referido ao alcance subxectivo da fiscalización sinalouse que este complexo hospitalario, a diferenza dos outros dous seleccionados, non realiza as intervencións cirúrxicas para implantar os stents coronarios, senón que foron efectuadas pola sociedade pública MEDTEC S.A., circunstancia que se mantén até o exercicio 2009 como unha particularidade da estrutura organizativa-asistencial do SERGAS. Neste ano iníciase a integración das unidades asistenciais da sociedade nos hospitais do SERGAS.

Os implantes consumidos no exercicio 2007, que representan un 48,4% do total de stents coronarios farmacoactivos implantados na Comunidade Autónoma, foron adquiridos por esta empresa pública trala realización dunha convocatoria pública, aplicando un procedemento específico de contratación cuxa particularidade consiste en manter diversos provedores para o mesmo produto e trasladar o acto de elección do provedor ao momento do propio acto clínico do seu implante.


29

Análise do nivel de concorrencia de empresas aos concursos, exclusión de ofertas por causas técnicas, criterios de adxudicación e informes técnicos:

2.10. A concorrencia de provedores aos concursos convocados foi similar nos tres centros fiscalizados, sendo o número medio de ofertas presentadas polos provedores a cada un dos lotes dos concursos: 2 para os stents, 3 para os desfibriladores, 4 para as lentes, e menos de 2 para os de xeonllo.

Porén, o grao de exclusión das ofertas por non cumprir as prescricións técnicas variou en función do implante. Así, nos dous concursos de stents convocados polo CHUAC e polo CHUS tan só se admitiron as do provedor que resultou adxudicatario de cada un dos lotes, mentres que aos concursos para a adquisición de lentes convocados polo CHUAC e o CHUVI admitíronse tódalas ofertas técnicas. No caso dos desfibriladores, o grao de exclusións foi similar. Respecto do concurso de xeonllo convocado polo CHUS, preséntanse diferenzas entre os tres lotes do mesmo concurso: en dous deles tan só se admite a proposta do adxudicatario, e no outro non se exclúe ningunha proposta por causas técnicas. No CHUAC, no que se convocaron dous concursos para a subministración de compoñentes de xeonllo, tan só se excluíu unha oferta das presentadas a un lote dun concurso.

No seguinte cadro reflíctense os datos do número de empresas que concorreron aos concursos, as ofertas excluídas e as baixas ofrecidas polas empresas:


30

Cadro 10: Ofertas presentadas aos concursos convocados polos centros seleccionados STENS CON MEDICAMENTO

CHUAC Concurso nº lotes Nº ofertas presentadas Nº ofertas excluídas por causas técnicas Nº ofertas menor prezo que adxudicataria Baixa adxudicataria

CP10/06

7 2 1 -- 0%

8 deserto --- -- ---

9 3 2 -- 0%

10 2 1 --- 0%

11 1 --- --- 0%

CHUS Concurso nº lotes Nº ofertas presentadas Nº ofertas excluídas por causas técnicas Nº ofertas menor prezo que adxudicataria Baixa adxudicataria

C7A706

3 1 --- -- 0%

4 2 1 --- 0%

5 1 --- --- 0%

9 2 1 --- 0%

10 2 1 --- 0%

11 4 3 --- 0%

DESFIBRILADORES BICAMERAIS


C14/03

1 3 1 1 0,8


CP37/2004

3 4 2 1 1%

4 4 2 1 4%

5 3 1 1 0%

LENTES ACRÍLICAS PREGÁBEIS


C13/06

1 3 0 0 0%

2 4 0 0 4,7%

3 6 0 1 0,6%

CHUVI Concurso nº lotes Nº ofertas presentadas Nº ofertas excluídas por causas técnicas Nº ofertas menor prezo que adxudicataria Baixa adxudicataria

CP30/06

1 3 0 1 0%

XEONLLO TOTAL CEMENTADO E NON CEMENTADO


CP11/03

1 2 --- --- 2,4%

2 1 --- --- 0%

3 1 --- --- 0%

4 2 --- 1 0%

5 4 --- 1 0%

AC/CHC1/07009

1 2 1 --- 0%

2 1 --- --- 0%

3 deserto --- --- 0%

4 1 --- --- 0,4%


CP 75/06

1 3 2 -- 0%

2 3 2 -- 0%

3 3 --- 2 0%


31

2.11. O importante número de exclusións por causas técnicas, fundamentalmente nos concursos de stents, pon de manifesto que as excesivas especificacións dos produtos esixidas nos pregos de prescricións técnicas singularízaos de tal forma que tan só unha marca subministrada por un provedor cumpre as características requiridas. A existencia no mercado dun mesmo produto fabricado ou distribuído por varios provedores impón que se definan por separado cales son os elementos básicos e cales os que melloran as características técnicas solicitadas co obxecto de que poidan ser medidos e valorados por separado.

Os pregos de cláusulas administrativas non establecen os parámetros en función dos que se valorará a calidade do produto, senón que se establecen referencias xenéricas como excelente, bo, aceptábel ou non aceptábel, quedando a consideración do facultativo a súa puntuación. A falta de concreción destas expresións e a inexistencia de métodos para valorar os criterios técnicos determina que a forma de valoralos se concrete no informe técnico que solicita a mesa de contratación. Por outra parte, os informes técnicos emitidos polos facultativos responsábeis do servizo encargado do implante da prótese carecen con carácter xeral de motivación suficiente da valoración das características técnicas dos produtos, restándolle transparencia ao procedemento de avaliación das ofertas.

A maior concreción dos criterios para a valoración da calidade técnica evitaría exclusións de ofertas a causa dunha inadecuada determinación das características dos produtos ou actuacións discrecionais na valoración destas polos facultativos.

2.12. A ponderación do prezo dentro da valoración total dos criterios de adxudicación foi desigual nos tres complexos hospitalarios. Así, o CHUAC outorgoulle ao prezo o 30% da puntuación total nos concursos celebrados con anterioridade ao exercicio fiscalizado, e o 40% no concurso convocado no 2007 para a adquisición da prótese de xeonllo.

No CHUS a oferta económica recibíu o 80% da puntuación total no concurso para a adquisición de desfibriladores e o 50% nos concursos para a compra de stents e implantes de xeonllo.

O CHUVI outorgoulle ao prezo o 35% da puntuación total no único concurso que realizou para a adquisición de material para intervención de catarata.

Porén, o feito de que o CHUS outorgara a maior ponderación ao prezo nos concursos celebrados non deu lugar á obtención dun mellor prezo de adxudicación, feito que pode obedecer a un


32

maior rigor na fixación do prezo de licitación. Con carácter xeral, o provedor seleccionado foi o que presentou a oferta económica de maior prezo debido fundamentalmente á exclusión por causas técnicas das ofertas máis económicas.

No CHUAC, a oferta económica elixida nos concursos para a adquisición de stents, lente e xeonllo foi, na maioría dos casos, a de menor prezo. As excepcións foron escasas: nun lote do concurso para a adquisición de stents, das dúas propostas presentadas, a seleccionada era a máis cara; noutro lote do concurso de lentes, das seis ofertas presentadas unha era máis económica que a seleccionada; e nos concursos de xeonllo presentáronse ofertas de menor prezo.

Porén, para a adquisición de desfibriladores bicamerais, no correspondente concurso a oferta elixida foi a de maior prezo das tres que se presentaron.

No concurso realizado polo CHUVI para a adquisición de material para intervención de catarata, as propostas económicas ofrecían prezos iguais, agás no referido ao prezo do alugamento dun aparello necesario para a intervención cirúrxica cun custo de 600 euros/mes (que tan só representou un 0,9% do gasto total de execución deste contrato no 2007, cun importe de 756.525 euros) que un dos provedores ofrecía de balde.

2.13. Nos complexos hospitalarios da Coruña e Santiago as definicións incluídas nas prescricións técnicas dos produtos a implantar e o informe técnico en base ao que a mesa de contratación propón a adxudicación realízanse polo mesmo facultativo, que xeralmente é o xefe do servizo da unidade que implanta a prótese. Esta circunstancia réstalle obxectividade ao proceso, máxime tendo en conta que a puntuación das ofertas non se realiza mediante a aplicación de fórmulas matemáticas establecidas nos pregos, senón que se efectúa polo mesmo facultativo que definiu as características técnicas.

No concurso realizado polo complexo hospitalario de Vigo (CP 30/06), a diferenza dos realizados nos outros complexos hospitalarios, o persoal da dirección de xestión económica tivo unha maior participación na elaboración das prescricións técnicas e do informe técnico. Porén, debemos sinalar que tampouco neste caso se estableceron nos pregos de cláusulas administrativas métodos ou fórmulas para a valoración dos criterios técnicos, o que sen dúbida permitiría un maior automatismo e obxectividade para a súa puntuación.


33

No CHUAC a valoración do criterio de adxudicación referido ao servizo técnico da subministración e prazo de entrega, realizada polo servizo de subministracións, outorgoulle a mesma puntuación a tódalas ofertas, polo que en ningún dos concursos resultou ser un elemento decisorio para a elección das empresas adxudicatarias.

2.14. Respecto das baixas presentadas polas empresas adxudicatarias á maior parte dos lotes que integran os concursos, o prezo de adxudicación foi coincidente co de licitación, e nos supostos excepcionais nos que se presentaron baixas estas foron pouco relevantes, sendo a maior do 4,7% nun lote do concurso para a adquisición de lentes acrílicas no CHUAC.

ANÁLISE COMPARATIVA DOS PREZOS DE ADQUISICIÓN

2.15. Realizouse unha análise dos prezos medios de adquisición de cada un dos implantes seleccionados. O resultado, presentado no seguinte cadro, reflicte a variabilidade dos prezos nos tres centros fiscalizados. A correcta interpretación das magnitudes que representan débese efectuar tendo en conta que no CHUVI o elevado custo medio das lentes obedece á adquisición destas xunto con outro material necesario para a intervención de catarata por un prezo conxunto. Polo demais, resaltar o prezo medio de adquisición das lentes no CHUS significativamente superior ao do CHUAC.

Cadro 11: Custo medio dos implantes nos centros seleccionados STENTS Número Importe Promedio

CHUAC 710 1.171.500,00 1.650,00

CHUS 748 1.306.500,00 1.746,66

CHUVI (MEDTEC S.A.) 1.420 2.323.202,00 1.636,06

DESFIBRILADORES Número Importe Promedio

CHUAC 40 870.330,52 21.758,26

CHUS 36 746.176,00 20.727,11

CHUVI 24 498.735,70 20.780,65

XEONLLO Número Importe Promedio

CHUAC 750 734.489,08 979,32

CHUS 1.269 1.209.744,32 953,31

CHUVI 623 585.894,44 940,44

LENTES Número Importe Promedio

CHUAC 2.874 265.522,29 92,39

CHUS 1.782 233.760,35 131,18

CHUVI 2.752 756.525,00(1) 274,90(1)

(1) prezo total do material necesario para a intervención de catarata



34

A primeira conclusión é que a variabilidade dos prezos non se explica polo procedemento de adquisición empregado –concurso ou contrato menor– debido, entre outras circunstancias, ao maior peso que na selección das ofertas acadaron as características técnicas dos produtos fronte á oferta económica e tamén á non obtención de aforros nas adxudicacións. Por isto, entendemos que dado que as compras dos implantes débense realizar no marco da lexislación dos contratos das administracións públicas a través de concursos públicos, é necesario avanzar na implantación dos sistemas de compras integradas para tódolos centros do SERGAS. As compras integradas facilitan o intercambio de información sobre os prezos, permitindo conseguir as mellores condicións económicas dos provedores que subministran a diferentes hospitais –que como se puido comprobar non son uniformes–, a homoxeneidade dos produtos, e a fixación dun prezo máximo de adxudicación. En definitiva, a obtención dunha mellor relación calidade-prezo nas adquisicións de implantes cirúrxicos.

2.16. Tampouco se pode deducir que en tódolos casos os mellores prezos dos implantes estean asociados a maiores consumos. Obsérvase que no CHUAC, onde se implantaron máis unidades de desfibriladores bicamerais, o prezo medio foi maior que nos outros dous complexos hospitalarios. Con respecto aos stents, o MEDTEC adquiriu o 49% do total de unidades consumidas na Comunidade Autónoma, porén o maior volume de compras respecto do CHUAC tan só supuxo un aforro dun 1% do prezo promedio de compra deste hospital. No caso dos implantes de xeonllo, o 48% das unidades compráronse no CHUS, porén o custo promedio foi tan só un 2,7% inferior que no CHUAC e incluso un 1,4% superior que no CHUVI.

O seguinte gráfico mostra o número de cada un dos implantes seleccionados distinguindo o centro onde se realizou:


35

Gráfico 6: Número de implantes realizados nos centros seleccionados

2.17. Polo demais, na verificación dos concursos para a adquisición de implantes non se atopou motivación suficientemente xustificativa da elección polos facultativos de distintos produtos con diferentes prezos para atender a situacións similares.

Aínda que determinados factores poden repercutir no custo final da prótese, a vinculación daqueles co prezo final de compra é dificilmente comprobábel. Entre outros pódense sinalar as maiores ou menores esixencias do hospital respecto da cesión de instrumental para a intervención ou os servizos posventa prestados polos provedores, incluso con presenza física de persoal no centro, para xestionar os depósitos, controlar as caducidades ou garantir a dispoñibilidade inmediata do implante en caso de necesidade. Ás veces, estes requirimentos figuran nos pregos de prescricións técnicas, como é o caso do concurso para subministración de compoñentes de xeonllo no CHUAC, no que se deixa constancia de que os parafusos para a fixación facilitaranse polo provedor sen custo ningún. No referido a aspectos loxísticos, pídese que os adxudicatarios poñan a disposición do servizo cirúrxico un carro con bandexas de altura regulábel e que os provedores deben recontar os stocks cada quince días polo menos.

Outro factor que pode influír no prezo é o custo que supón para os provedores a formación dirixida ao persoal médico nas específicas técnicas cirúrxicas do implante das súas próteses.


36

2.18. Tanto nos tres complexos hospitalarios como na totalidade dos centros da rede do SERGAS, os produtos adquiridos a un mesmo provedor con idénticas especificacións e mesma referencia comercial son escasos; porén, para completar a análise de prezos realízase unha comprobación de prezos de compra de produtos iguais, coa mesma referencia comercial e subministrador, nos diferentes centros. O resultado móstrase no seguinte cadro:

Cadro 12: Prezos de produtos iguais nos diferentes centros CHUAC CHUVI CHUS TOTAIS SERGAS

Prótese Provedor Ref. Cant. Importe Imp. unit Cant. Importe Imp. unit Cant. Importe Imp unit Cant. Importe Imp. unit.

LENTE CÁMARA POSTERIOR PLEGÁBEL ACRÍLICA ALCON CUSI, S.A. MA60BM*** 428 38.520,00 90,00 165 45.375,00 (1)275,00 49 5.356,68 109,32 3.431 397.039,71 115,72

C. FEMORAL CEMENTADO DD & AA MEDICAL S.A. 052204**** 7 12.317,12 1.759,59 16 27.200,00 1.700,00 0 0,00 0,00 131 255.662,63 1.951,62

C. TIBIAL CEMENTADO REMECO, S.A. 5980***** 3 1.980,00 660,00 133 139.710,26 1.050,45 0 0,00 0,00 515 560.325,63 1.088,01

STENT CARDIOVASCULAR

ABBOTT LABORATORIES, S.A. 10095***** 110 181.500,00 1.650,00 342 564.300 1.650 175 301.875,00 1.725,00 285 483.375,00 1.696,05

DESFIBRILADOR IMPLANTÁBEL BICAMERAL DDD

MEDTRONIC IBÉRICA, S.A. D164AWG 4 87.107,23 21.776,81 1 20.346,00 20.346,00 0 0,00 0,00 5 107.453,23 21.490,65

DESFIBRILADOR IMPLANTÁBEL BICAMERAL DDD

SORIN GROUP ESPAÑA, S.L.

OVATIO DR6550 0 0,00 0,00 18 365.106,78 20.283,71 8 156.000,00 19.500,00 26 521.106,78 20.042,57

(1) Este prezo inclúe todo o material necesario para a intervención de catarata


Obsérvase que en ningún caso os prezos de produtos iguais coinciden. A variabilidade do prezo dalgún deles, como é o caso do compoñente tibial cementado subministrado por REMECO S.A., foi dun 60% entre o CHUAC e o CHUVI. Apréciase unha diferenza dun 18% na compra da mesma lente a ALCON CUSI S.A. entre o CHUAC e o CHUS, e do 7% na compra do mesmo desfibrilador a MEDTRONIC IBÉRICA S.A entre o CHUVI e o CHUS. Nos demais casos as diferenzas non superaron o 5%.

2.19. Para analizar os prezos tamén se debe ter en conta as melloras que, aínda que non diminúen o prezo unitario das próteses, provocan unha diminución do gasto anual pola compra dos implantes. Así, no CHUVI detectáronse bonificacións materializadas en pedidos a custo cero


37

de desfibriladores e implantes de xeonllo que fixeron que o custo total da compra anual das próteses diminuíse. Tamén no MEDTEC S.A. se obtiveron melloras por volume de compra.

Neste sentido, verificamos que o provedor SORIN GROUP ESPAÑA S.L. subministrou ao CHUVI de balde no exercicio 2007 un desfibrilador OVATIO DR 6550, que ten un prezo de 20.283 euros, e reduciu o prezo de compra doutro coa mesma referencia nun importe de 13.889,46 euros. Como consecuencia, o gasto pola implantación de desfibriladores reduciuse aproximadamente un 6%.

Cadro 13: Prezos de desfibriladores e bonificacións no CHUVI PRÓTESE Nº UNIDADES IMPORTE UNITARIO IMPORTE TOTAL

3 24.032,07 72.096,21

1 21.240,00 21.240,00

1 20.346,00 20.346,00

18 20.283,71 365.106,78

1 19.946,71 19.946,71

1 8.497,25(1) 8.497,25

Desfibriladores bicamerais

1 0,00 0,00

TOTAL 26 507.232,95 (1) O importe total deste desfibrilador ascende a 22.386,71 pero se lle aplica unha bonificación que quedou pendente do exercicio 2006 Fonte: elaboración propia a partir de información proporcionada polo hospital

Respecto dos compoñentes de xeonllo, o CHUVI continuou realizando parte das compras ao provedor DD & AA MEDICAL S.A., que foi adxudicatario dun contrato que non está en vigor no exercicio 2007, polo mesmo prezo e coas mesmas melloras económicas. Este provedor, na súa oferta económica do ano 2002, ofrecía melloras consistentes en descontos en mercadorías, de xeito que por cada 12 próteses implantadas faría entrega da decimoterceira sen cargo para o hospital. Tamén verificamos a existencia de pedidos de compoñentes a custo cero subministrados polos provedores REMECO S.A., CLÍNICA Y CONTROL S.A. e JOHNSON&JOHNSON S.A.

No seguinte cadro reflíctense os compoñentes de xeonllos subministrados de balde ao CHUVI polos anteriores provedores que supuxeron un menor gasto por importe de 17.752,52 euros. Ademais débese ter en conta o importe dos trece compoñentes rotulianos do provedor DD & AA MEDICAL S.A. subministrados de balde, que acadaron un custo promedio no resto dos hospitais do SERGAS de 171,28 euros. Así, o importe das unidades bonificadas acadaría un total aproximado de 19.979 euros, que supuxo un menor gasto no exercicio 2007 do 3,4% sobre o total de 585.894,44 euros pagado por este implante.


38

Cadro 14: Prezos de xeonllos e bonificacións no CHUVI

PROVEDOR PRÓTESE Nº

UNIDADES

Nº UNIDADES BONIFICADAS

SEN PREZO

IMPORTE UNITARIO

IMPORTE TOTAL PREZO MEDIO

INCLUIDAS BONIFICACIÓNS

REMECO, S.A. Comp.tibial 134 3 1.050,45 140.760,30 1.027,45

REMECO, S.A. Superf.artic. 135 4 286,79 38.716,65 278,54

REMECO, S.A. Comp.femoral 121 3 1.193,39 144.400,19 1.164,52

REMECO, S.A. Comp.femoral xeonllo 13 0 1.971,25 25.626,25 1.971,25

REMECO, S.A. Comp.patelar 18 0 203,33 3.659,94 203,33

DD&AA MEDICAL, S.A. Comp.tibial 11 1 365 4.015,00 334,58

DD&AA MEDICAL, S.A. Comp.femoral 13 1 1.700,00 22.100,00 1.578,57

DD&AA MEDICAL, S.A. Comp.femoral 13 1 2.180,00 28.340,00 2.024,29

DD&AA MEDICAL, S.A. Bandexa tibial 12 1 635 7.620,00 586,15

DD&AA MEDICAL, S.A. Comp. tibial 13 1 800,99 10.412,87 743,78

DD&AA MEDICAL, S.A. Comp. polietileno 13 1 511,22 6.645,86 474,70

CLÍNICA Y CONTROL S.A. Patela de polietileno 6 1 310 1.860,00 265,71

CLÍNICA Y CONTROL S.A. Compoñente femoral 7 1 1.700,86 11.906,02 1.488,25

CLÍNICA Y CONTROL S.A. Compoñente tibial 7 1 1.153,94 8.077,58 1.009,70

JOHNSON & JOHNSON, S.A. Base tibial 25 0 1.310,21 32.755,25 1.310,21

JOHNSON & JOHNSON, S.A. Compoñente femoral 25 0 1.141,92 28.548,00 1.141,92

JOHNSON & JOHNSON, S.A. Inserto tibial 25 1 516,87 12.921,75 496,99

JOHNSON & JOHNSON, S.A. Comp. patelar 4 0 180,3 721,2 180,30

Fonte: elaboración propia a partir de información proporcionada polo hospital

As melloras económicas obtidas coas bonificacións, materializadas en pedidos a custo cero, producen opacidade na determinación do prezo de compra, polo que o centro hospitalario debe implementar as medidas necesarias para que tales melloras se canalicen a través de procesos de contratación pública.

2.20. Verificamos, naqueles supostos nos que un tipo determinado de implante é subministrado polo provedor que foi adxudicatario dun contrato non vixente no exercicio fiscalizado, que o prezo non sufriu modificación e mantivéronse as melloras económicas ofertadas por períodos que poden abranguer até sete anos. Por exemplo, a compra de lentes a ALCÓN CUSI, S.A. polo CHUS ou de compoñentes de xeonllo a DD&AA MEDICAL S.A. e MEDICAL SERVICE S.A. polo CHUVI. Incluso nalgún caso, como no suposto dos contratos para a adquisición de lentes no CHUAC


39

realizados nos anos 2003 e 2006 con ALCON CUSI S.A., comprobamos que o mesmo tipo de lente IDO.015 5,5 mm tivo un prezo de adxudicación no ano 2006 (90 euros) menor que no 2003 (96,3 euros) e que o importe da lente IDO.016 6mm foi de 109 euros nos dous casos.

Outra circunstancia que repercutiu no mantemento dos prezos no tempo foron as prórrogas contractuais. Destaca o contrato celebrado no CHUS con MEDTRONIC IBÉRICA S.A. e GUIDANT S.A. para a subministración de desfibriladores, que cunha duración inicial de 17 meses prorrogouse até 30 meses, case duplicando a súa duración inicial.

CONTROL INTERNO: PROCEDEMENTOS PARA A AUTORIZACIÓN, PETICIÓN, RECEPCIÓN, ALMACENAXE E PAGO

2.21. O SERGAS non ten elaborado unhas instrucións para regular a xestión dos depósitos de implantes cirúrxicos, como xa existen noutras comunidades autónomas, aplicábeis a tódolos centros hospitalarios da rede pública. Deste xeito quedarían delimitados os compromisos a adquirir nos procesos de compra e a asunción de responsabilidades na súa execución, e tamén as condicións nas que se deben producir as subministracións, debendo deixar constancia de todo isto na documentación pola que se rexe o contrato.

2.22. Con carácter xeral, a adquisición polos complexos hospitalarios dos implantes realízase polo procedemento de reposición do depósito: o provedor subministra e factura as próteses, que previamente foran depositadas nos servizos cirúrxicos, unha vez que son implantadas. Así, a adquisición realízase en dúas fases: unha primeira, consistente na entrega do produto polo provedor para depositalo no quirófano; e nunha segunda, que acontece no momento do seu consumo trala intervención cirúrxica, feito que xera a obriga de pago para o SERGAS. Realizado o implante, iníciase un novo proceso de adquisición co pedido, entrega e depósito de novas unidades. Polo tanto, para xestionar adecuadamente a adquisición destes produtos e resolver as incidencias (demora na entrega, reposición inadecuada, imputación incorrecta, artigo distinto do solicitado, etc) que poidan xurdir na recepción ou reposición, é precisa a coordinación das unidades de almacén e subministracións coa utilización dun instrumento informático común.


40

O SERGAS pon a disposición dos centros hospitalarios unha aplicación informática corporativa que enlaza as unidades de almacén, compras ou subministracións, facturación e contabilidade. Porén, a utilización desta aplicación é desigual nos complexos hospitalarios fiscalizados.

Nos complexos de Vigo e A Coruña tódolos trámites de rexistro de entrada do implante coa súa codificación, xestión da recepción, envío á unidade correspondente para o seu depósito, documentación referida ao implante, comunicación á unidade de subministracións, pedido e posterior reposición, realízanse telematicamente a través desta aplicación informática.

A unidade encargada de recibir o produto é o almacén agás en caso de urxencia, que se reciben no servizo cirúrxico correspondente. Unha vez que se introducen os datos dos implantes no aplicativo informático do almacén envíanse ao quirófano correspondente, no que se depositan até o momento do implante. Deste xeito, no servizo de subministracións poden coñecer o número de próteses depositadas en tempo real.

Na folla de implante, instrumento soportado en papel, figuran os datos da historia clínica do paciente e a etiqueta co código de barras do implante que se arquiva xunto co parte de quirófano. No servizo de subministracións, o soporte en papel tan só se utiliza en casos especiais nos que é necesaria a autorización da dirección de xestión para que o implante entre directamente en quirófano sen rexistrarse previamente no almacén.

Porén o anterior, no exercicio fiscalizado o complexo de Santiago non facía uso completo desta aplicación informática para a xestión dos depósitos de tódolos implantes. No almacén deste hospital non se rexistraban os datos dos implantes de compoñentes de xeonllo e lentes en dita aplicación, o que non posibilitou que o servizo de subministracións dispuxera dunha relación destes implantes depositados nos correspondentes servizos cirúrxicos. Os implantes de traumatoloxía e lentes non se entregan no almacén, senón que habitualmente recíbense directamente nos servizos cirúrxicos correspondentes. Os facultativos dos servizos cirúrxicos ou o persoal de enfermería encargado da supervisión son os que coñecen o número de unidades en depósito. Tamén son eles os que, en función das necesidades, determinan de acordo co provedor a cantidade de produtos que se necesitan en depósito. Respecto dos implantes cardíacos e de hemodinámica, como son os desfibriladores e os stents, recíbense e rexístranse no almacén e posteriormente envíanse ao servizo cirúrxico. Deste xeito, o servizo de subministración dispón dunha relación dos depósitos destes dous implantes. Ao servizo de subministracións chega unha copia do albarán do produto, e a folla de implante na que constan os datos do produto na etiqueta identificativa ou código de barras, e os datos do paciente, na etiqueta da historia clínica.


41

2.23. A determinación das necesidades do número de unidades en depósito efectúase polo facultativo que realiza o implante de acordo co provedor e a unidade de subministracións. Normalmente nos servizos están depositadas varias unidades de cada provedor, porén os depósitos varían en función do tipo de implante e do complexo hospitalario. Os depósitos máis amplos nos tres complexos hospitalarios son os de lentes. No CHUAC verificouse un depósito de catro desfibriladores, mentres que no CHUVI e no CHUS non existe depósito deste implante, realizándose a reposición por unidades segundo as necesidades.

Realizouse unha verificación do número de implantes en depósito en diferentes almacéns dos quirófanos ao obxecto de comprobar o grao de coincidencia coa relación que se pode obter dos rexistros do programa informático. Dado que no CHUS non se rexistra diariamente no programa informático a entrada de próteses en depósito de lentes e compoñentes de xeonllo, non se puido realizar esta comprobación. Non obstante, as supervisoras de quirófano encargadas da custodia dos implantes depositados facilitaron a verificación material dos implantes depositados.

No CHUVI, a relación de implantes en depósito que manexa o servizo de aprovisionamentos coincide exactamente co número de referencia dos produtos almacenados nos quirófanos de traumatoloxía e oftalmoloxía situados no Hospital Xeral-Cíes.

No CHUAC revisamos os depósitos de desfibriladores e xeonllo, e comprobamos que o número e referencia dos desfibriladores existente no quirófano coincidía coa información do rexistro informático; porén, observamos discordancias nos depósitos de compoñentres de xeonllo: non coincidencia coa referencia real do produto depositado, localización noutro quirófano do complexo, e algún produto depositado en quirófano que non se rexistrou na base de datos informática.

2.24. No referido á existencia dun manual de procedementos que determine as funcións a desenvolver polo persoal de cada unidade e os documentos a utilizar, o CHUAC conta cunhas instrucións nas que se indican as diversas operacións de xestión e as persoas responsábeis da súa realización. No CHUVI para a xestión dos implantes séguese un procedemento certificado pola norma ISO 9001:2000. No CHUS non existen procedementos específicos para a xestión dos implantes, aínda que dispoñen de procedementos de xestión de calidade nos que se detallan as


42

accións a desenvolver polo servizo de subministracións, entre outras, a xestión dos pedidos, sistemática de actuacións en contratación, e recepción do material.

2.25. O SERGAS non acordou a posta en funcionamento dun rexistro de implantes cirúrxicos, como xa fixo algún Servizo de Saúde autonómico, como o andaluz no ano 2004. Este rexistro é un instrumento que permite a rápida detección, notificación de incidentes e establecemento de controis ante situacións de risco que poidan comprometer o estado de saúde dos pacientes por deficiencias destes produtos.

A Orde SCO/3603/2003, do 18 de decembro, do Ministerio de Sanidade e Consumo, que ten consideración de lexislación básica, dispón a creación dos Rexistros Nacionais de Implantes, co fin de dispoñer dunha información que posibilite a rápida localización dos pacientes portadores dun determinado implante sobre os que se poida requirir efectuar medidas sanitarias. Estes rexistros conterán os datos das tarxetas de implantación que deben ser cumprimentadas polo hospital trala intervención cirúrxica. Un dos exemplares será remitido á empresa subministradora, que remitirá copia do mesmo ao Rexistro Nacional. A titularidade destes rexistros corresponde á Axencia Española de Medicamentos e Produtos Sanitarios. Os seus datos tan só se poderán utilizar a efectos de investigación, coa debida autorización da Axencia, para o funcionamento do sistema de vixilancia de produtos sanitarios, e para a toma de decisións en materia de saúde polas autoridades sanitarias.

No momento da fiscalización a tarxeta de implantación xérase automaticamente polo aplicativo informático. No CHUAC e no CHUVI o trámite do envío desta tarxeta de implantación ao provedor enténdese suplido polo envío do pedido no que figuran os datos que debe conter aquela, tales como a denominación comercial do produto, referencia, número de lote ou número de serie de fabricación, e o nome e dirección da empresa fabricante. O instrumento de control hospitalario do produto implantado trala intervención cirúrxica reside na base de datos da aplicación informática e na folla de implante, arquivada no quirófano ou no servizo de subministracións.


43

A ACTIVIDADE ASISTENCIAL DE IMPLANTACIÓN DE PRÓTESES: TEMPOS MEDIOS DE ESPERA E DE ESTANCIA HOSPITALARIA

2.26. Os obxectivos de carácter asistencial relativos aos procesos de implantación de próteses son os xerais marcados nos planos de obxectivos estratéxicos (POE) de cada centro hospitalario.

En ningún dos centros fiscalizados se manexan indicadores específicos para avaliar a eficacia da actividade cirúrxica de implantación de próteses nin se realiza un seguimento sistemático dos seus resultados.

Porén o anterior, cabe observar os datos da lista de espera de doentes correspondentes aos devanditos procesos de implantación de próteses. Así, o número de pacientes totais no rexistro da lista de espera estrutural (programábel, derivación a outro centro concertado ou do SERGAS) dos centros do SERGAS a 31 de decembro de 2007 para os procesos analizados era o seguinte:

• Próteses de xeonllo: 2.936 pacientes

• Inserción de lente intraocular: 218 pacientes. Débese sinalar que este número de pacientes en espera para inserción de lente intraocular non inclúe os 8.295 pacientes en espera para extracción de cristalino, aos que na mesma intervención cirúrxica, ademais de extraerlle o cristalino, nun 85% dos casos pódeselle implantar unha lente intraocular

• Implante de desfibrilador: 9 pacientes

No seguinte cadro figura a cifra media dos días de demora para intervención cirúrxica nos tres complexos hospitalarios seleccionados, referidos á situación da lista de espera estrutural a 31 de decembro de 2007. Os datos dispoñíbeis refírense só aos implantes de próteses de xeonllo e de lentes debido a que no caso dos implantes de stents coronarios liberadores de fármacos, cando o motivo do ingreso hospitalario é a súa inserción non teñen tempo de espera. O mesmo sucede co implante dos desfibriladores cando corresponden a un proceso principal.


44

Cadro 15: Lista de espera para implantes CHUAC CHUS CHUVI Episodios

rexistro Días demora Episodios

rexistro Días demora Episodios

rexistro Días demora

Substitución total de xeonllo 93 87 172 68 235 76

Facoestimulación e aspiración catarata 908 82 694 59 972 57

Fonte: elaboración propia a partir de información proporcionada polos hospitais

Como pode observarse, a maior demora para a intervención rexistrouse no CHUAC. Comparando a espera media rexistrada no CHUAC e no CHUVI, este último para atender a máis do dobre de procesos de substitución total de xeonllo acumula unha demora de 11 días menos, e para atender a un número similar de intervencións de catarata 25 días menos. O CHUS foi o complexo que menos espera acumulaba para os procesos de substitución total de xeonllo, inferior á do CHUAC e aproximada á do CHUVI. A demora para os procesos de implantes de lentes tamén é superior no CHUAC, con 25 días máis de espera que no CHUVI e 23 máis que no CHUS.

Con respecto á duración das estancias medias, a información facilitada en días refírese ao procedemento principal completo que motiva a estancia para a implantación da prótese. Non se ofrecen os datos relativos aos procesos vinculados a próteses oculares na medida en que son realizados en cirurxía ambulatoria, que non precisa estancia. Respecto dos stens coronarios liberadores de fármacos tan só o CHUS proporcionou o dato de 10,8 días de estadía media.

O número de días de estancia media hospitalaria rexistrada polo CHUS para os procesos de substitución de xeonllo de 12 días, catro menos respecto dos outros dous centros, nos que o número de días de hospitalización é de ao redor de 16 días nos dous casos.

A estancia de 19 días para procesos de implante de desfibriladores é maior no CHUS, con tres días diferenza respecto do CHUAC (16 días) e nove días máis que no CHUVI (10 días).

III. CONCLUSIÓNS

3.1. O gasto total en implantes cirúrxicos en tódolos centros hospitalarios do SERGAS acadou no exercicio 2007 un importe de 57.047.011,28 euros, que representa un 9,8% do capítulo II do orzamento de gastos destes centros. O 66,3% do gasto en implantes concéntrase nos tres maiores complexos hospitalarios de Galicia: CHUAC, CHUS, CHUVI e MEDTEC S.A.


45

Ademais do gasto en implantes cirúrxicos executado nos centros hospitalarios propios, realizáronse implantes en centros privados concertados, que nos supostos de lentes e xeonllo supuxeron un gasto que incrementou o realizado nos centros propios en aproximadamente un 20,5%. Nestes casos, o sistema de pago polo SERGAS dos procesos cirúrxicos non é homoxéneo, variando en función da dirección provincial que realiza a derivación ao hospital concertado, sen que se encontre xustificación á utilización de condicións diferentes nas derivacións dos procesos de implantación das próteses aos centros concertados.

3.2. A análise dos procedementos de adquisición dos implantes cirúrxicos no conxunto dos centros do SERGAS pon de manifesto un escaso nivel de cumprimento da Lei de contratos das administracións públicas, reflectido na súa tramitación como gastos menores que non son máis que fraccionamentos do obxecto de contratos de subministracións. A realización de concursos públicos para a adquisición da totalidade dos implantes cirúrxicos foi do 56,1% no CHUAC; 46,3% no CHUS; e 9,7% no CHUVI.

3.3. A utilización do concurso público como procedemento de adquisición das catro próteses seleccionadas polos complexos hospitalarios fiscalizados foi moi desigual. O Complexo Hospitalario Universitario da Coruña (CHUAC) acadou o maior grao de cumprimento da lexislación da contratación pública por realizar concursos públicos para a subministración sucesiva dos catro implantes. O Complexo Hospitalario Universitario de Santiago (CHUS) en menor medida, posto que adquiriu as lentes directamente a través de sucesivos expedientes de gastos menores. O Complexo Hospitalario Universitario de Vigo (CHUVI), que tan só adquiriu a través de concurso público as lentes, foi o centro que máis adquisicións efectuou sen a publicidade e concorrencia esixidas pola lexislación aplicábel ás administracións públicas.

3.4. A concorrencia de provedores aos concursos convocados foi similar nos tres centros fiscalizados. Porén, o grao de exclusión das ofertas por non cumprir as prescricións técnicas variou en función do implante. O importante número de exclusións por causas técnicas, fundamentalmente nos concursos de stents, pon de manifesto que as excesivas especificacións dos produtos esixidas nos pregos de prescricións técnicas singularízaos de tal forma que tan só unha marca subministrada por un provedor cumpre as características requiridas.

3.5. Os pregos de cláusulas administrativas non establecen os parámetros en función dos que se valorará a calidade do produto, senón que se establecen referencias xenéricas como excelente,


46

bo, aceptábel ou non aceptábel, quedando a consideración do facultativo a súa puntuación. A falta de concreción destas expresións e a inexistencia de métodos para valorar os criterios técnicos determina que a forma de valoralos se concrete no informe técnico efectuado polos mesmos facultativos que definiron as prescricións técnicas dos produtos. Con carácter xeral, ditos informes técnicos carecen de motivación suficiente da valoración das características técnicas dos produtos. Esta circunstancia réstalle obxectividade e transparencia ao procedemento de selección das ofertas, tendo en conta que a súa valoración non se realiza trala aplicación de fórmulas matemáticas establecidas nos pregos.

3.6. A ponderación do prezo dentro da valoración total dos criterios de adxudicación foi desigual nos tres complexos hospitalarios: no CHUS, o 50%, chegando no concurso de desfibriladores ao 80%; no CHUAC, o 30% e nun suposto o 40%; e o 35% no CHUVI. Porén, o feito de que o CHUS outorgara a maior ponderación ao prezo nos concursos celebrados non deu lugar á obtención dun mellor prezo na adxudicación, feito que pode obedecer ao maior rigor na fixación do prezo de licitación e a exclusión por causas técnicas das ofertas máis económicas.

No CHUAC, a valoración do criterio de adxudicación referido ao servizo técnico da subministración e prazo de entrega, realizada polo servizo de subministracións, outorgoulle a mesma puntuación a tódalas ofertas, polo que en ningún dos concursos resultou ser un elemento decisorio para a elección das empresas adxudicatarias.

Trala análise das baixas presentadas polas empresas adxudicatarias púxose de manifesto que na maior parte dos lotes que integran os concursos o prezo de adxudicación foi coincidente co de licitación.

3.7. A variabilidade dos prezos non se explica polo procedemento de adquisición empregado –concurso ou contrato menor– debido, entre outras circunstancias, ao maior peso que na selección das ofertas acadaron as características técnicas dos produtos fronte á oferta económica e á non obtención de baixas nas adxudicacións. Tampouco se pode deducir que, en tódolos casos, os mellores prezos dos implantes estean asociados a maiores consumos. Nos hospitais da rede do SERGAS os produtos adquiridos a un mesmo provedor con idénticas especificacións e mesma referencia comercial acadaron prezos distintos.


47

Dos tres complexos hospitalarios fiscalizados, no CHUVI detectáronse bonificacións materializadas en pedidos a custo cero de desfibriladores e implantes de xeonllo, que fixeron que o custo total da compra anual das próteses diminuíse.

3.8. O SERGAS non ten elaborado unhas instrucións para regular a xestión dos depósitos de implantes cirúrxicos. A utilización da aplicación informática corporativa do SERGAS que enlaza as unidades administrativas de almacén, compras ou subministracións, facturación e contabilidade é desigual nos complexos hospitalarios fiscalizados: mentres que no CHUAC e no CHUVI a xestión dos implantes seleccionados para a fiscalización realízase telematicamente a través desta aplicación informática, no CHUS fíxose un uso parcial dela, o que non posibilitou que o servizo de subministracións dispoña dunha relación dos implantes de lentes e compoñentes de xeonllo depositados nos correspondentes servizos cirúrxicos.

Verificado o número de implantes en depósito en diferentes almacéns ao obxecto de comprobar o grao de coincidencia co rexistro do programa informático, comprobouse a falta de incidencias no CHUVI, mentres que no CHUAC observáronse discordancias nos depósitos de compoñentes de xeonllo.

O SERGAS non acordou a posta en funcionamento dun rexistro de implantes cirúrxicos. No momento da fiscalización, o instrumento de control hospitalario do produto implantado trala intervención cirúrxica reside na base de datos da aplicación informática e na folla de implante arquivada no quirófano ou no servizo de subministracións.

3.9. A maior demora para a intervención cirúrxica de implante de próteses de xeonllo e catarata rexistrouse no CHUAC. Comparando a espera media rexistrada no CHUAC e no CHUVI, este último acumula unha demora de 11 días menos para atender a máis do dobre de procesos de substitución total de xeonllo, e 25 días menos para atender a un número similar de intervencións de catarata. O CHUS foi o complexo que menos espera acumulaba para os de substitución total de xeonllo, inferior á do CHUAC e aproximada a do CHUVI. A demora para o implante de lentes no CHUVI e no CHUS é similar.

A estancia media hospitalaria para procesos de implante de desfibriladores é maior no CHUS, con tres días de diferenza respecto do CHUAC e con nove días de diferenza co CHUVI. Nos procesos de implante de xeonllo, a estancia media é menor no CHUS, aproximadamente catro


48

días menos respecto dos outros dous centros, nos que o número de días de hospitalización é similar.

IV. RECOMENDACIÓNS

4.1. O SERGAS debe establecer unhas directrices e procedementos comúns para a realización das derivacións das intervencións cirúrxicas de implante de próteses aos hospitais privados concertados, ao obxecto de que as direccións provinciais actúen con criterios homoxéneos na xestión destes procesos, o que facilitará o seguimento e control do gasto por este concepto.

4.2. Os pregos de prescricións técnicas dos concursos de subministracións de implantes deben definir cales son os elementos básicos e cales os que melloran as características técnicas requiridas aos produtos, para que poidan ser medidos e valorados por separado.

Por outra parte, co obxecto de que o procedemento de avaliación das ofertas acade un maior grao de transparencia, os pregos de cláusulas administrativas deben establecer criterios de adxudicación máis concretos e métodos para a valoración da calidade dos implantes. Os informes técnicos emitidos polos facultativos deben motivar suficientemente a valoración das características técnicas dos produtos.

4.3. Na adquisición de implantes o SERGAS debe avanzar na implantación do sistema de compras integradas para tódolos centros da rede pública, coa finalidade de obter a mellor relación calidade-prezo e acadar un maior cumprimento da lexislación da contratación pública coa realización de concursos públicos.

4.4. Para xestionar adecuadamente a adquisición dos implantes e resolver as incidencias que poidan xurdir na recepción ou reposición, recoméndase que tódolos centros hospitalarios do SERGAS utilicen a aplicación informática corporativa que enlaza as unidades de almacén, aprovisionamentos ou subministracións, facturación e contabilidade.


49

4.5. Recoméndase ao SERGAS que poña en funcionamento un rexistro de implantes cirúrxicos, instrumento que permita a rápida detección, notificación de incidentes e establecemento de controis ante situacións de risco que poidan comprometer o estado de saúde dos pacientes, ocasionadas por estes produtos. Tamén se recomenda que elabore unhas instrucións que regulen a xestión dos depósitos de implantes cirúrxicos nos centros hospitalarios da rede pública.

Santiago de Compostela, 14 de novembro de 2008


50


51

V. ALEGACIÓNS FORMULADAS POLO SERGAS


53


54


55


56


57


58


59


60


61

VI. RÉPLICAS DO CONSELLO DE CONTAS ÁS ALEGACIÓNS

Trámite de alegacións

En cumprimento do disposto no artigo 58 do Regulamento de réxime interior do Consello de Contas, aprobado pola Mesa do Parlamento de Galicia o día 31 de xaneiro de 1992 e publicado no BOPG nº 243, do 28 de febreiro de 1992, a Xerente do Servizo Galego de Saúde no prazo sinalado no escrito de remisión do informe do Consello de Contas relativo á fiscalización da adquisición de implantes cirúrxicos no exercicio 2007, formulou as correspondentes alegacións. Estas se conteñen nun documento de 6 páxinas que se xuntan ao informe de fiscalización do Consello de Contas.

Con relación ao seu contido e tratamento, independentemente das aclaracións e puntualizacións que en cada caso figuran nas réplicas, é necesario sinalar con carácter xeral que, excepto nos casos concretos que así o requiran, o Consello de Contas non valora as alegacións que confirmen deficiencias ou irregularidades sinaladas no informe, ou aquelas que expoñan criterios e opinións sen soporte documental ou normativo ou ben que non rebatan o contido do informe, senón que se trate de explicacións ou xustificacións sobre as actuacións da entidade fiscalizada.

Réplica á alegación formulada polo Complexo Hospitalario Universitario da Coruña ao punto 2.7 relativa á falta de planificación das compras e á porcentaxe de compras de próteses de xeonllo adquiridas mediante gasto menor.

Alégase que as cantidades tomadas en consideración para a contratación son as correspondentes aos consumos do ano 2002. Naquel momento tampouco se realizaban intervencións deste tipo en centros concertados. Esta decisión e mailo aumento de actividade provocou que as estimacións resultaran claramente insuficientes para facer fronte á demanda. Ademais alégase que a cantidade de 235.467.38 de implantes de xeonllo adquiridos fóra de concurso supón o 24,8% sobre o total de compras de implantes de xeonllo en 2007. O 35% resulta de comparar esta cifra co gasto efectuado por concurso.

A propia alegación confirma que as estimacións de adquisicións resultaron claramente insuficientes, o que motiva a crítica relativa á ausencia de planificación. Ao longo de todo o informe manéxase como cifra total de implantes de xeonllo consumidas no CHUAC no exercicio 2007 a de 734.489,08 euros, este importe foi obtido da explotación centralizada da base de datos de subministracións nos servizos centrais do organismo, e confirmada polo propio complexo mediante cando remitiu a información sobre consumos. Porén existe un erro de cálculo no informe posto que os implantes de xeonllo adquiridos fóra de concurso representan un 32,06%.


62

En consecuencia, a alegación non é tomada en consideración, porén corríxese o erro de cálculo que figura no punto 2.7.

Réplica á alegación formulada polo Complexo Hospitalario Universitario da Coruña ao punto 2.23 relativo á discordancia existente entre os elementos de implantes de xeonllo existentes nos quirófanos e os rexistrados na aplicación informática.

Alégase que os quirófanos de traumatoloxía situados nas plantas cuarta e quinta do Complexo para

implantes que non se consideran urxentes funcionan como un todo. Non é raro, por tanto, que unidades

ubicadas nun deles no noso aplicativo se atopen no outro. Tampouco é raro que os provedores cambien

unidades do seu depósito por outras de máis longa caducidade e non nolo comuniquen ao Servizo de

Compras.

A alegación confirma, explicando as causas que o motivan o feito detectado no informe. En consecuencia, non pode ser tomada en consideración, polo que non supón a modificación do informe.

Réplica á alegación formulada polo Complexo Hospitalario Universitario de Santiago ás cifras que figuran no cadro número 1 e 3 relativo ao gasto do complexo no capítulo II e na adquisición total de próteses.

Alégase que o importe do gasto no capítulo II ascende a 127.808.931,17 euros e que o importe total de

próteses foi de 13.696.107 polo que representa unha porcentaxe do 10,7 %. Ademais alégase que como

consecuencia da variación de cifras debe modificarse o cadro número 3.

A cifra total de consumos no capítulo II é a cifra correspondente ao gasto real do capítulo II, enviada polos servizos centrais do organismo, e que figura no informe sobre a conta xeral do SERGAS do exercicio 2006. Con respecto ao gasto en implantes cirúrxicos a cifra que foi utilizada no informe é a enviada mediante correo electrónico polo propio complexo hospitalario.

En consecuencia, na medida en que non se achega xustificación da variación das cifras remitidas inicialmente polo propio organismo e complexo hospitalario, a alegación non pode ser tomada en consideración, polo que non supón a modificación do informe.


63

Réplica á alegación formulada polo Complexo Hospitalario Universitario de Santiago aos resultados do gráfico 3 relativo ao volume de gasto adquirido no complexo mediante concurso público e mediante outras formas de contratación sen publicidade.

Alégase que, como indica o informe, a adquisición de stens, desfibriladores e próteses de xeonllo

realízase mediante concurso e que para as lentes non se utilizou este procedemento na medida en que se

incluíron no plan de compras integradas do ano 2007. Ademais na medida en que as lentes adquiridas

sen publicidade ascenden 233.790 a adquisición mediante concurso ascendería ao 92%.

O informe manifesta que os tres primeiros tipos de implantes adquiríronse maioritariamente mediante concurso, o que non significa que existise adquisición mediante compra non sometida a publicidade, feito que se relata no punto 2.8 do informe, ademais tódalas lentes adquiríronse sen someterse a publicidade. As cifras fiscalizadas polo equipo de auditoría correspondentes a compras fóra de concurso son as seguintes: stens 3.900,00 euros; desfibriladores 428.664,00 euros; xeonllo 235.467,38 euros, ademais da xa dada de lentes o que segundo os cálculos realizados representa a cifra que figura no gráfico. A porcentaxe que figura na alegación tan só sería correcta se non se realizase ningunha compra do resto de implantes mediante adquisición directa, feito desmentido pola propia información remitida inicialmente polo complexo.

En consecuencia, a alegación non pode ser tomada en consideración, polo que non supón a modificación do informe.

Réplica á alegación formulada polo Complexo Hospitalario Universitario de Santiago ao punto 2.11. relativo á análise das especificacións técnicas dos produtos adquiridos e o elevado número de exclusións.

A alegación incide en que as especificacións dos produtos singularízanse no prego de prescricións técnicas, e que a elaboración deste prego corresponde ao servizo promotor da contratación (na área de subministracións, basicamente, servizos asistenciais). A descrición dos produtos realízase en base ás necesidades reais detectadas nos devanditos servizos, sendo non obstante os ditos pregos e as súas especificacións susceptíbeis de impugnación tanto en vía administrativa como contencioso-administrativa polas empresas licitadoras e non existindo neste Complexo Hospitalario ningún antecedente deste tipo de actuacións.

A consideración efectuada no informe sobre o número de exclusións baséase na información estatística do cadro 10, no que nalgúns casos, se manifestan exclusións do 50% e 66% das ofertas presentadas. Nese sentido conclúese que deben definirse os elementos básicos que motivarían as exclusións e distinguirse das melloras dun produto, xustificadas en termos de mellora para a saúde do paciente. A definición exhaustiva dun produto, que nalgún caso provoca


64

que tan só unha marca comercial poida cumprir os requisitos supón unha mingua da concorrencia que debe evitarse.

En consecuencia, non supón a modificación do informe.

Réplica á alegación formulada polo Complexo Hospitalario Universitario de Santiago á información do cadro número 12 relativo aos prezos de produtos coa mesma referencia nos diferentes complexos.

Alégase que as diferenzas de prezos unitarios no stent cardiovascular da marca Abbott, o CHUS ten un acordo comercial por volumes de facturación con esta empresa, o que representa que o custe final do stent –unha vez aplicado aboamento financeiro– é de 1.650 euros. En relación á diferenza de prezo das lentes, o número de lentes adquirido deste provedor é moi pouco significativo, sendo o gran volume adquirido a outra empresa a un custe unitario de 96,12 euros/lente.

No cadro figuran os prezos de adquisición dos produtos segundo a oferta do contratista, as melloras económicas obtidas mediante bonificacións producen opacidade na determinación do prezo e por tanto incerteza sobre o volume de compra e o prezo máximo ao que ofertan os contratistas. No caso de que os consumos dese artigo non foran precisos para as necesidades asistenciais o prezo final sería o que figura no cadro. No relativo á diferenza do prezo da lente que figura no cadro 12, débese ter en conta que se elixe ese produto por ser común coas referencias comerciais adquiridas polos dous restantes complexos hospitalarios e polo tanto medíbel aos efectos comparativos, sen prexuízar que existisen outras lentes, non coincidentes no resto dos complexos, que puidesen ser adquiridas por prezo inferior.

En consecuencia, a alegación non pode ser tomada en consideración, polo que non supón a modificación do informe.

Réplica á alegación formulada polo Complexo Hospitalario Universitario de Vigo ao punto 2.9. relativo ao sistema de compra no complexo, particularmente nos provedores de desfibriladores.

O complexo hospitalario alega que o cambio de provedor de ELA MEDICAL IZASA, S.A. a SORING GROUP ESPAÑA, S.L., non se debe a un cambio simple de produto-provedor, senón que a razón estriba en que a firma comercial Ela Medical Izasa, S.A., perdeu a distribución dos produtos Soring, pois esta (que é o fabricante) decidiu comercializar os seus produtos directamente, motivo polo que sen cambiar de gama produtos (determinados por un concurso previo cuxa vixencia chegou a xaneiro do 2006) o Complexo cambiou de provedor.

Alégase a maiores que as decisións de compra adoptadas polo C.H. Xeral-Cies e polo H. Meixoeiro, mediante concursos previos á creación do CHUVI, mantivéronse por razóns de oportunidade, racionalidade e economía.


65

O informe tan só fai referencia a existencia dun provedor anterior mediante concurso e a posterior substitución por outro, sen valorar nin facer consideracións, máis ala de que nas compras realizadas no ano 2007 non se utiliza como procedemento de adquisición o concurso. Do mesmo xeito afírmase que continuou a adquisición a provedores seleccionados no seu día polos hospitais Xeral e Meixoeiro a pesar da perda de vixencia que amparaba dita compra. Na alegación non se alcanza a visualizar os motivos polos que resulta máis oportuno, racional e económico manter contratos que tiña expirado no ano 2003 e 2005, e en consecuencia os motivos polos que non se convocaron novos concursos que ademais de permitir o cumprimento dos principios anteriores darían cumprida conta do mandato de promover a concorrencia nas compras realizadas por suxeitos públicos.

En consecuencia, a alegación, que pretende xustificar o posto de manifesto sen aportar documentación ou novos argumentos, non é tomada en consideración, e non supón a modificación do informe.

Réplica á alegación formulada polo Complexo Hospitalario Universitario de Vigo ao punto 2.19. relativo ás bonificacións no prezo individual dos produtos como consecuencia de volumes determinados de compra, que a xuízo do Consello producen opacidade na determinación do prezo.

Alega que as melloras, materializadas en pedidos a custe cero, como consecuencia da adquisición dun volume determinado de produtos teñen a súa orixe nos contratos en procesos de contratación non realizados polo complexo senón que se mantiveron os mesmos provedores seleccionados para os contratos cos hospitais Xeral e Meixoeiro, reiterando que o Complexo mantivo, por razóns de oportunidade, racionalidade e economía, as decisións de compra adoptadas polo C.H. Xeral-Cies e polo H. Meixoeiro, mediante concursos previos á creación do CHUVI.

O informe pretende xustificar mediante o recurso a circunstancias históricas o feito detectado no informe, polo tanto confirmándoo, o que podería ter sido evitado coa convocatoria de novos concursos que non permitisen ditas bonificacións. En consecuencia, a alegación, que confirma o feito detectado non supón a modificación do informe.

Réplica á alegación formulada polo Complexo Hospitalario Universitario de Vigo con carácter xenérico ao informe de fiscalización.


66

Alégase de xeito xenérico as mediadas adoptadas polo complexo para mellorar a xestión de compras; activouse o funcionamento da Comisión de Compras do Complexo establecendo, no seu seo, varias subcomisións multidisciplinares encargadas de definir o alcance e fixar os requisitos e as características técnicas dos produtos que deben suxeitarse a procedementos de adquisición mediante concurso público. Esta tarefa, foi máis dificultosa, se cabe, pola concorrencia no tempo da integración de tres grandes centros nun único complexo hospitalario, o que necesariamente supuxo, a revisión de toda a programación das compras realizadas para cada un dos centros.

Alégase, así mesmo que do informe de fiscalización se desprende que a xestión realizada polos órganos competentes do CHUVI, ten sido apropiada, axustándose severamente aos principios da boa administración, que se concentran nos de oportunidade, racionalidade, economía, eficacia e eficiencia. Co fin de corroborar a afirmación realízase relación dos feitos manifestados no informe respecto da súa loxística, implantación de procedementos ISO 9001:2000, envío automatizado da tarxeta de implante, adquisicións por importes medios sensiblemente inferiores que o resto de hospitais fiscalizados, demoras menores segundo espera media e duración menor da estancia media. Finaliza expresando que as medidas adoptadas permiten que o Complexo estea en disposición de consolidar os aspectos positivos da forma de xestión implantada e de mellorar os aspectos críticos destacados no informe de fiscalización.

A alegación pretende xustificar as realizacións do complexo e poñer de manifesto aspectos de xestión xa destacados no texto do informe evitando referirse a aspectos máis críticos da fiscalización, tales como o baixo nivel de compras de acordo con principios de publicidade e concorrencia. Porén, debe destacarse a vontade da institución en mellorar a súa xestión.

A alegación, que se pode cualificar de desideratum, non pode ser tida en consideración e non supón modificación do informe.


67

ANEXO COMPARATIVO DE LOS INFORMES DE ADQUISICIÓN DE IMPLANTES QUIRÚGICOS REALIZADOS POR LOS ORGANOS DE CONTROL EXTERNO DE LAS COMUNIDADES AUTÓNOMAS DE ANDALUCIA, CATALUÑA Y GALICIA. EJERCICIO 2007.

I. INTRODUCCIÓN

Los órganos de control externo, Cámara de Cuentas de Andalucía, Sindicatura de Cuentas de Cataluña y Consello de Contas de Galicia, acordaron la realización de un trabajo de fiscalización conjunta dentro del ámbito sanitario, con el fin de obtener una visión comparativa de la situación entre Comunidades. Se eligió el análisis de los implantes quirúrgicos atendiendo al volumen que representan sobre el total del gasto sanitario la tendencia creciente del mismo, y por presentar características intrínsecas, a priori homogéneas y comparables. Los implantes quirúrgicos son un tipo de prestación ortoprotésica que como tal tienen por finalidad sustituir total o parcialmente una estructura corporal, o bien modificar, corregir o facilitar su función.

La finalidad de esta fiscalización es evaluar y comparar los sistemas de gestión y los procedimientos aplicados para la adquisición, el almacenamiento y la implantación (consumo) de determinadas prótesis, también determinar la oferta de los productos existentes en el mercado y la variabilidad de los precios de adquisición entre los hospitales de las tres Comunidades. Se tienen en cuenta las actuaciones efectuadas por cada Comunidad, que permitan establecer mecanismos tendentes a evitar diferencias entre los precios de adquisición y aquellos que tengan como finalidad la obtención de la mejor relación calidad precio.

II. ALCANCE Y METODOLOGÍA

Partiendo de la premisa del respeto a la autonomia y el acervo de cada uno de los órganos de control, se realizó un esfuerzo metodológico tanto en la fijación de objetivos como en los contenidos, que permitiendo la singularización de los resultados en cada una de las Comunidades Autónomas produzca cómo resultado un texto común para el análisis comparativo.

Dada la dificultad de efectuar un análisis global sobre la gestión de la totalidad de los implantes realizados en el conjunto de los centros hospitalarios, se seleccionaron cuatro tipos específicos para analizar en tres hospitales de cada Comunidad participante en este trabajo de fiscalización.

Se han establecido unas pautas a tener en cuenta por los tres organismos fiscalizadores, que se sustentan sobre las siguientes líneas:


68

Cuantificación del gasto total de la Comunidad Autónoma en implantes quirúrgicos.

Análisis de los procedimientos de compra, los circuitos logísticos y el control interno existente en los servicios de salud y en los hospitales.

Análisis de la actividad asistencial en términos de tiempos medios de espera del paciente para el implante y de días de estancia media hospitalaria.

Verificación del grado de cumplimiento de la normativa.

El Real Decreto 1030/2006, de 15 de septiembre, establece la cartera de servicios comunes del Sistema Nacional de Salud y el procedimiento para su actualización, en concreto determina los grupos y subgrupos de los implantes quirúrgicos terapéuticos, que conforman el alcance material de esta fiscalización.

Atendiendo a la importancia relativa del gasto que comporta cada grupo de implantes quirúrgicos terapéuticos se han seleccionado cuatro grupos, y dentro de cada grupo la elección de las prótesis objeto del análisis se efectuó en atención a dos parámetros: mayor número de unidades implantadas y mayor coste por unidad. El alcance material del estudio comparativo se integra por las siguientes prótesis objeto de implante quirúrgico:

Cardiacas: Desfibriladores bicamerales.

Vasculares: Implantes endovasculares coronarios farmacoactivos (stents).

Oftalmológicas: Lentes intraoculares para la corrección de la afaquia, de cámara posterior, plegables y acrílicas.

Osteoarticulares: Prótesis de rodilla total. En concreto el análisis se ha limitado al componente femoral y al componente tibial.

El alcance subjetivo de la fiscalización se ha limitado para cada una de las cuatro implantaciones de prótesis seleccionadas, a tres centros hospitalarios de cada una de las Comunidades Autónomas:

Comunidad Autónoma de Andalucía: La selección de los tres centros se llevó a cabo teniendo en cuenta tres parámetros: peso relativo del coste total en el hospital respecto al conjunto de los gastos reconocidos por implantes en esta Comunidad; que en el mismo hospital se practiquen el conjunto de intervenciones quirúrgicas para la implantación de las prótesis de la muestra y por último, que no hubiese sido evaluado en anteriores informes que sobre esta materia se realizaron, por la Cámara de Cuentas de Andalucía, en los años 1996 y 2006. Los centros hospitalarios seleccionados son; Reina Sofía (Córdoba), Virgen Macarena (Sevilla) y Virgen de las Nieves (Granada).

Comunidad Autónoma de Cataluña: La actividad sanitaria responde a un modelo en que el Servicio Catalán de la Salud provee las prestaciones sanitarias públicas a través de la red de


69

hospitales de utilización pública, XHUP (Red de hospitales de utilización pública) formada por hospitales del Instituto Catalán de la Salud y por hospitales concertados; se seleccionó un hospital del Instituto Catalán de la Salud, el Hospital Universitario Vall d’Hebron, y dos hospitales concertados, el Hospital de la Santa Creu i Sant Pau y el Hospital de Sabadell (Consorcio Hospitalario Parc Taulí). No obstante, debido a que el Hospital de Sabadell, durante el año 2007 no realizó ningún implante de desfibriladores, se amplió la muestra de hospitales incluyendo, únicamente a efectos de estos implantes, al Hospital Universitario de Bellvitge, del Instituto Catalán de la Salud.

Comunidad Autónoma de Galicia: Se seleccionaron los tres mayores complejos hospitalarios de la red del servicio de salud (SERGAS), situados en A Coruña, Santiago y Vigo, y la sociedad pública MEDTEC,S.A encargada de implantar los stents coronarios en lugar del complejo hospitalario de Vigo en el ejercicio fiscalizado. En estos centros se implantaron la totalidad de los desfibriladores y los stents coronarios.

Por su parte, el alcance temporal del trabajo de fiscalización abarca las prótesis implantadas durante el ejercicio 2007.

III. RESULTADOS DEL ANÁLISIS COMPARATIVO

III.1. GASTO EN IMPLANTES QUIRÚRGICOS

El gasto en implantes quirúrgicos en Andalucía ha sido de 131,40 M€ que representa 16,30 € por habitante, en Cataluña de 114,98 M€ con 15,95 € por habitante, y en Galicia de 57,05 M€ con 20,58 € por habitante.

La muestra de los implantes quirúrgicos seleccionados para su fiscalización significa el 6,31% del total del gasto en prótesis en Andalucía y el 6,36% en Cataluña, mientras que en Galicia alcanza el 18,76%. Este porcentaje alcanzado por la Comunidad Autónoma gallega se explica por referirse al gasto realizado en los tres mayores complejos hospitalarios de la red del servicio de salud (SERGAS) en los que además se implantaron la totalidad de dos de los implantes quirúrgicos seleccionados: desfibriladores y stents coronarios.

Cuadro 1: Magnitudes de gasto en relación con la población

ANDALUCIA CATALUÑA GALICIA

Censo de población del INE a 31/12/2007 8.059.461 7.210.508 2.772.533

Gasto total en prótesis 131.359.792,00 114.977.398,06 57.047.011,28

Gasto total en prótesis por habitante y año 16,30 € 15,95 € 20,58 €

Gasto total prótesis de la muestra seleccionada 8.283.701,00 7.315.336,30 10.702.379,70

Gasto prótesis seleccionadas / gasto total prótesis 6,31% 6,36% 18,76% Importes en euros

Fuente: Elaboración propia a partir de la información proporcionada por los hospitales o los Servicios de Salud.

En Andalucía y Galicia no se incluye el gasto en prótesis realizado en centros concertados.


70

III.2. PROCEDIMIENTO DE ADQUISICIÓN

El procedimiento de adquisición de los implantes quirúrgicos se regula conforme a lo establecido en la legislación de la contratación de las Administraciones Públicas. La contratación en las tres Comunidades se ha realizado por concurso público o procedimiento negociado, excepto el 25,03% de las compras de Andalucía, el 16,35% de las compras de Galicia y el 8,22% de las de Cataluña que han sido adquiridas mediante la utilización de contratos menores, por medio de los cuales se eluden los requisitos de publicidad y concurrencia.

En el caso de Andalucía el 71,10% de las adquisiciones de stents se realizaron mediante compra directa y el 26,30% de las lentes intraoculares. En Cataluña este sistema alcanzo el 23,90% en las prótesis de rodilla y el 6,19 en los lentes. En Galicia las compras directas alcanzaron el 23,20% en las prótesis de rodilla y el 18,60% en las lentes.

Cuadro 2: Porcentajes de sistema de contratación en los tres hospitales fiscalizados

ANDALUCIA CATALUÑA GALICIA

Gasto total en las prótesis seleccionadas en tres hospitales 8.283.701,00 7.315.336,30 10.702.379,70

Desfibriladores bicamerales:

Por compra directa 0,00%

0,00%

23,60%

Stents coronarios endovasculares:


2,79%

0,00%

Lentes intraoculares:


6,19%

18,60%

Prótesis total de rodilla:


23,90%

23,20%

Promedios compras:


8,22%

16,35%

Fuente: Elaboración propia a partir de la información proporcionada por los hospitales o los Servicios de Salud.

En Andalucía se implantó el Contrato de Determinación Tipo y un Pliego Tipo de Cláusulas Administrativas, con objeto de agilizar y unificar criterios en la tramitación de los procedimientos de contratación. Así, en el año 2007, se había adjudicado mediante resolución de determinación tipo para el suministro de prótesis cardiológicas y de las oftalmológicas. En cambio, para las prótesis vasculares, hasta diciembre de 2007 no se aprueba resolución de la adjudicación de determinación tipo, debido a que en años anteriores hubo una convocatoria que quedó desierta motivada, en parte, a las excesivas especificaciones técnicas que los singulariza y,


71

consecuentemente, a la escasa oferta presentada por los proveedores, circunstancia que motivo el elevado porcentaje reflejado como contrato menor.

En Cataluña, los hospitales analizados realizan las compras de prótesis al amparo de la Ley de contratos de las administraciones públicas (LCAP), no obstante cada hospital presenta una casuística diferente. El Hospital Universitario Vall d’Hebron, hospital del Instituto Catalán de la Salud realizó las compras de los desfibriladores, de los implantes endovasculares coronarios y de las lentes intraoculares mediante sendas compras agregadas para los ocho hospitales del Instituto Catalán de la Salud, mediante un acuerdo marco de determinación de precios unitarios por concurso público de homologación de artículos y proveedores y posterior formalización del contrato por procedimiento negociado sin publicidad. El Hospital Universitario de Bellvitge, en el que únicamente se han analizado los implantes de desfibriladores, también se realizaron las adquisiciones al amparo de la compra agregada del Instituto Catalán de la Salud. En cuanto a las compras de las prótesis de rodilla, el Hospital Universitario Vall d'Hebron, las realizó mediante contrato de determinación de precios unitarios por concurso público y procedimiento abierto, al amparo de la LCAP. El Hospital de la Santa Creu i Sant Pau, hospital concertado, realizó las compras de prótesis mediante concurso público, con aplicación parcial de la LCAP por su naturaleza de fundación. El Hospital de Sabadell, hospital concertado y cuya naturaleza jurídica es un consorcio, realizó las compras de prótesis analizadas mediante concurso público y procedimiento abierto, de acuerdo con la LCAP, si bien una parte significativa del año realizó las compras sin concurso ni prórroga.

En Galicia la utilización del concurso público como procedimiento de adquisición de las prótesis seleccionadas fue muy desigual en los complejos hospitalarios fiscalizados. Uno de ellos realizó concursos públicos para el suministro de los cuatro implantes, otro adquirió las lentes a través de contrataciones menores y el tercero tan solo adquirió a través de concurso público las lentes. Por otra parte, la proximidad entre la puesta en marcha por el SERGAS del proyecto de compras integradas y el ejercicio fiscalizado y el retraso en la ejecución del plan de compras del ejercicio 2006, que establece la adquisición por el sistema de determinación de tipo de dos de los implantes seleccionados (los desfibriladores y los stents coronarios, adjudicados con posterioridad a la fecha de los trabajos de campo) fueron circunstancias que no favorecieron la consecución de un mayor volumen de compras tramitado a través de concurso público. El 48,3% de las compras de stents fue gestionado por una Sociedad Pública, MEDTEC,S.A que aplicó en las adquisiciones un sistema de publicidad y concurrencia semejante al establecido en la LCAP, aunque sin sometimiento pleno a la Ley.


72

III.3 EL CONTROL INTERNO EN LA GESTIÓN DE APROVISIONAMIENTO

En las tres Comunidades, el sistema general de adquisición de prótesis es el de reposición de depósitos. No obstante este sistema no se aplica para la adquisición de los desfibriladores bicamerales que se compran en función de las necesidades, es decir, de acuerdo a pedidos concretos para pacientes identificados, dado que se trata de productos con especificidades muy concretas según patología del paciente (con la excepción del Complejo Hospitalario de A Coruña, que constituye depósito).

En general, no existe en ninguna de las tres Comunidades Autónomas instrucciones para la gestión de estos depósitos, siendo el responsable de la custodia y la reposición de los implantes consumidos el proveedor, ya que le corresponde la titularidad hasta que la prótesis ha sido implantada al paciente. No obstante, existe, en general, un nivel aceptable de control que permite la trazabilidad de los productos a implantar, así como de los implantados.

A continuación se señalan, de manera sistematizada, determinados aspectos relevantes de la gestión realizada para el suministro de los productos seleccionados en cada uno de los hospitales analizados.

Info

rme

de a

dqui

sici

ón d

e im

plan

tes

cirú

rxic

os 2

007

73

Cu

adro

4: C

uest

iona

rio d

e ge

stió

n de

impl

ante

s

ANDA

LUCI

A CA

TALU

ÑA

GAL

ICIA

Rein

a So

fía

Virg

en d

e la

s N

ieve

s Vi

rgen

Mac

aren

a Va

ll d’

Hebr

on

Sant

a Cr

eu i

Sant

Pau

H. d

e Sa

bade

ll /

(Bel

lvitg

e pa

ra

desfi

brila

dore

s)

C Ho

spit

Univ

. A

Coru

ña

C Ho

spit

Univ

. A

Sant

iago

C

Hosp

it Un

iv. A

Vi

go

¿Exi

ste

inst

rucc

ione

s re

gula

dora

s de

la

CC

.AA

sobr

e ge

stió

n de

de

pósit

os?

(1)

Si

Si

Si

No

No

No

No

No

No

¿Res

pons

able

del

con

trol d

e lo

s de

pósit

os?

Prov

eedo

r y

supe

rviso

r/a

quiró

fano

Prov

eedo

r y

supe

rviso

r/a

quiró

fano

Prov

eedo

r y

supe

rviso

r/a

quiró

fano

Prov

eedo

r, se

rvici

os

asist

encia

les,

y

depa

rtam

ento

s de

co

mpr

as

Prov

eedo

r, se

rvici

os

asist

encia

les,

y

depa

rtam

ento

s de

co

mpr

as

Prov

eedo

r, se

rvici

os

asist

encia

les,

y

depa

rtam

ento

s de

co

mpr

as

Prov

eedo

r y

supe

rviso

r/a

quiró

fano

Prov

eedo

r y

supe

rviso

r/a

quiró

fano

Serv

icio

usua

rio y

se

rvici

o de

ap

rovi

siona

mie

ntos

co

n pa

rticip

ació

n de

l pr

ovee

dor.

¿Exi

sten

alb

aran

es d

e re

posic

ión

conf

orm

ados

? Si

Si

N

o Si

Si

Si

si

si si

¿Exi

ste

cont

rol i

nfor

mát

ico d

e lo

s de

pósit

os?

Si

Si

No

Si (e

xcep

to e

n pr

ótes

is de

rodi

lla)

Si

Si

si pa

rcia

l si

¿Exi

ste

info

rmac

ión

del p

roce

so d

e im

plan

tació

n?

Si

Si

Si

Si

Si

Si

Si

Si,

Si

¿Los

sist

emas

de

info

rmac

ión

perm

iten

la tr

azab

ilida

d de

l pro

duct

o?

Si

Si

Si

No

Si

Si

Si

Si

Si

¿Se

enví

a ta

rjeta

de

impl

ante

al p

acie

nte?

Si

Si

Si

N

o(2)

N

o(2)

N

o(2)

N

o(2)

N

o(2)

N

o(2)

.

¿Se

enví

a ta

rjeta

de

impl

ante

al p

rove

edor

? Si

Si

Si

N

o N

o N

o N

o(3)

Si

N

o(3)

¿Exi

ste

un re

gist

ro d

e im

plan

tes

prop

io d

e la

Com

unid

ad A

utón

oma?

Si

(exc

epto

pró

tesis

de

rodi

lla)

Si(e

xcep

to p

róte

sis d

e ro

dilla

) Si

(exc

epto

pró

tesis

de

rodi

lla)

No(

exce

pto

prót

esis

de ro

dilla

) N

o N

o(ex

cept

o pr

ótes

is de

rodi

lla)

No

No

No

(1) S

e re

fiere

a in

stru

ccio

nes

del s

ervi

cio

de s

alud

, no

de c

ada

uno

de lo

s ho

spita

les.

(2) E

n el

cas

o de

los

desfi

brila

dore

s y

de lo

s st

ents

se

info

rma

al p

acie

nte

de to

dos

y ca

da u

no d

e lo

s co

mpo

nent

es im

plan

tado

s.

(3) E

l sist

ema

info

rmát

ico

corp

orat

ivo

gene

ra a

utom

átic

amen

te la

tarje

ta d

e im

plan

te, s

in e

mba

rgo

no s

e en

vía

al p

rove

edor

, ent

endi

endo

que

su

func

ión

se s

uple

con

el e

nvío

del

ped

ido

en e

l que

con

stan

todo

s lo

s da

tos

del i

mpl

ante

ade

más

del

núm

ero

de s

egur

idad

soc

ial y

los

dato

s de

la H

istor

ia c

línic

a de

l pac

ient

e.


74

III.4 COMPARATIVA DE LOS PRECIOS DE LOS PRODUCTOS SELECCIONADOS

La regla general es que la identificación se efectúe a través de las diferentes referencias asignadas por cada fabricante siguiendo sus propios criterios. No obstante, la gran variabilidad de las existentes dificulta la comparabilidad de éstas entre sí. Esta dispersión de referencias se hace patente en todos los hospitales analizados dado que, en muchos casos y especialmente en las prótesis de rodilla, no se encuentran coincidencias ni en proveedores ni en marcas de producto. Esta situación se agrava por déficits importantes en el registro de los datos por parte de los hospitales.

Tal y como se desprende de la información de los precios medios y de los precios de productos iguales (cuadros 5 y 6), existe una importante variabilidad de precios no solo entre comunidades sino también entre los centros hospitalarios de una misma Comunidad Autónoma. Esta variabilidad no parece responder a una pauta derivada de economías de escala por el volumen de compras del centro, ni a la utilización de sistemas de contratación que aumenten la concurrencia entre empresas.

En este sentido, tampoco existe homogeneidad en cuanto a las medidas o instrumentos de control de precios que se han implantado en cada comunidad.

En el servicio de salud de la Comunidad Autónoma gallega no existe un catálogo propio de implantes quirúrgicos, aunque en el ejercicio fiscalizado se iniciaron concursos de determinación de tipo para implantes cardiovasculares y para rodilla.

Respecto de la Comunidad Autónoma de Cataluña, el control de precios lo establece el Servicio Catalán de la Salud mediante una tarifa anual con precios unitarios para cada prótesis (conjunto de piezas que forman el implante) formado el año 2007 por 30 tipos de prótesis. Los hospitales de la red que implantan las prótesis tienen independencia en el modo de realizar la compra, si bien el precio que recibe por ellas del Servicio Catalán de la Salud es el de tarifa, no realizando el Servicio Catalán de la Salud ningún control sobre la idoneidad de la prótesis implantada por el hospital.

En el año 2007 los instrumentos y procedimientos normalizados aplicados en el Servicio Andaluz de Salud persiguen la ordenación de la demanda y de la oferta de los productos que se consumen (Catálogo de Productos y Materiales de Consumo y el Banco de Productos), la homogeneización de la identificación de los productos (sistema unificado y corporativo de identificación de los productos genéricos -Código del Servicio Andaluz de Salud- y de los específicos- Código Identificación del Producto), la agilización y unificación de los procedimiento de contratación (Contratos de Determinación de Tipo y Pliego tipo de cláusulas administrativas) y, por último, facilitar información sobre los precios actualizados y conseguir mejores condiciones


75

económicas de los proveedores que suministran a los distintos centros hospitalarios ( Contratos de Determinación de Tipo y Revista de Compras).

En el siguiente cuadro se ofrece la información de los precios medios de adquisición, de cada uno de los implantes fiscalizados, en los tres centros hospitalarios de cada Comunidad Autónoma.

Info

rme

de a

dqui

sici

ón d

e im

plan

tes

cirú

rxic

os 2

007

76

Cuad

ro 5

: Pre

cios

med

ios

en lo

s tre

s ho

spita

les

fisca

lizad

os

PREC

IOS

MED

IOS

POR

COM

UN

IDA

DES

AU

TÓN

OM

AS

AN

DALU

CIA

CATA

LUÑ

A G

ALIC

IA

TOTA

L TR

ES C

OM

UNID

ADES

Hosp

ital /

Pre

cio m

edio

pond

erad

o Re

ina

Sofía

Vi

rgen

de

las

Nie

ves

Virg

en

Mac

aren

a

Vall

d‘He

bron

Sant

a Cr

eu

i San

t Pau

Saba

dell

/

(Bel

lvitg

e pa

ra

desfi

brila

dore

s)

C Ho

spit

Univ

. A

Coru

ña

C Ho

spit

Univ

. A

Sant

iago

C Ho

spit

Univ

. A V

igo

Desv

iació

n

está

ndar

M

áxim

o M

ínim

o Pr

ecio

med

io

Desfi

brila

dore

s

bica

mer

ales

19

.000

,00

19.0

00,0

0 22

.275

,00

20.1

54,9

3 23

.100

,01

18.6

53,7

7 21

.758

,26

20.7

27,1

1 20

.780

,65

1.56

3,32

23

.100

,01

18.6

53,7

7 20

.605

,53

Sten

ts

coro

nario

s

endo

vasc

ular

es

farm

acoa

ctiv

os

1.58

6,15

1.

576,

79

1.80

9,29

1.

678,

80

1.80

7,59

1.

700,

00

1.65

0,00

1.

746,

66

1.63

6,06

86

,29

1.80

9,29

1.

576,

79

1.68

7,93

Lent

es in

traoc

ular

es

100,

00

97,7

2 10

3,04

11

3,06

11

8,41

10

5,21

92

,39

131,

18

(1)

12,6

3 13

1,18

92

,39

107,

63

Prot

. to

tal

de

rodi

lla,

com

p. ti

bial

78

5,56

73

8,50

79

9,61

66

1,36

1.

031,

56

1.03

8,76

97

3,86

99

9,66

1.

043,

05

149,

39

1.04

3,05

66

1,36

89

6,88

Prot

. to

tal

de

rodi

lla,

com

p. fe

mor

al

1.45

1,20

86

6,39

1.

334,

06

1.20

7,30

1.

227,

53

1.16

7,74

1.

318,

14

1.70

5,61

1.

576,

62

245,

48

1.70

5,61

86

6,39

1.

317,

18

No

se p

uede

ofre

cer e

l pre

cio d

e ad

quisi

ción

del i

mpl

ante

al d

ispon

er s

olam

ente

del

dat

o co

rresp

ondi

ente

al i

mpo

rte d

el c

onju

nto

del m

ater

ial n

eces

ario

par

a in

terv

enció

n de

cat

arat

a.

Not

a: L

a de

svia

ción

está

ndar

est

a ca

lcul

ada

a pa

rtir d

e lo

s pr

ecio

s m

edio

s po

nder

ados

de

los

hosp

itale

s de

la m

uest

ra.


77

En el siguiente cuadro se refleja la variabilidad en los precios de compra de los productos con la misma referencia comercial. Dada la existencia de productos con distinta referencia para cada uno de los tipos de implantes seleccionados, la comparación de precios para el mismo producto no se ha podido establecer en todos los casos entre las tres Comunidades Autónomas ni tampoco entre los tres hospitales de la misma Comunidad. En concreto la heterogeneidad en las prótesis de rodilla ha dificultado la comparación de precios dándose únicamente una marca común en las tres Comunidades. Para el caso de los desfibriladores, si bien el número de marcas existentes en el mercado es reducido, la coincidencia en los implantados es mínima.

En las prótesis de rodilla el precio medio de las tres Comunidades Autónomas es de 896,88 € para el componente femoral y 1.317,18 € para el componente tibial con una desviación estándar entre los precios medios, respectivamente, de 149,39 € y 245,48 €, en una horquilla que va desde el precio medio mínimo de 661,36 € y 866,39 € y el máximo de 1.043,05 € y 1.705,61 €.

Las referencias comunes en alguna de las tres Comunidades Autónomas suponen en Andalucía el 1,75%, en Cataluña el 15,14% y en Galicia el 10,28% del total del gasto de cada comunidad.

En el caso de los desfibriladores bicamerales (sin incluir los electrodos), el precio medio de las tres Comunidades Autónomas es de 20.605,53 € por unidad con una desviación estándar entre los precios medios de 1.563,32 €, en una horquilla que va desde el precio medio mínimo de 18.653,77 € y el máximo de 23.100,01 €, los dos de Cataluña.

Las referencias comunes en alguna de las tres Comunidades Autónomas, supusieron en Andalucía el 53,88%, en Cataluña el 13,64% y en Galicia el 41,11% del total del gasto en desfibriladores bicamerales implantados en cada Comunidades Autónomas.

La mayor homogeneidad se da en los implantes de stents coronarios farmacoactivos y en las lentes intraoculares.

En los stents endovasculares coronarios farmacoactivos el precio medio de las tres Comunidades Autónomas es de 1.687,93 € por unidad con una desviación estándar entre los precios medios de 86,29 €, en una horquilla que va desde el precio medio mínimo de 1.576,79€ y el máximo de 1.809,29 €, los dos de Andalucía.

Las referencias comunes en alguna de las tres Comunidades Autónomas, supusieron en Andalucía el 56,42%, en Cataluña el 90,19% y en Galicia 31,66%.

En las lentes intraoculares para corrección de la afaquia de cámara posterior el precio medio de las tres Comunidades Autónomas es de 107,63 € por unidad con una desviación estándar entre los precios medios de 12,63 €, en una horquilla que va desde el precio medio mínimo de 92,39€ y el máximo de 131,18 €, los dos de Galicia.


78

Las referencias comunes en alguna de las tres Comunidades Autónomas, supusieron en Andalucía el 96,70%, en Cataluña el 69,03% y en Galicia el 30,12%.

En el siguiente cuadro 6 se refleja la variabilidad de los precios de compra de aquellos productos protésicos que se han podido identificar por llevar la misma referencia.

Info

rme

de a

dqui

sici

ón d

e im

plan

tes

cirú

rxic

os 2

007

79

ANDA

LUCI

A CA

TALU

ÑA

GAL

ICIA

Re

ina

Sofía

Vi

rgen

de

las

Nie

ves

Virg

en M

acar

ena

Sab

adel

l/ Be

llvitg

e pa

ra

desfi

brila

dore

s Sa

nta

Creu

i Sa

nt P

au

Vall

d’He

brón

C

Hosp

it Un

iv. A

Cor

uña

C Ho

spit

Univ

. A S

antia

go

C Ho

spit

Univ

. A V

igo

Pr

ovee

dor

refe

renc

ia

Nº u

ds

Pmed

io

Nº u

ds

Pmed

io

Nº u

ds

Pmed

io

Nº u

ds

Pmed

io

Nº u

ds

Pmed

io

Nº u

ds

Pmed

io

Nº u

ds

Pmed

io

Nº u

ds

Pmed

io

Nº u

ds

Pmed

io

D154

ATG

7

22.5

00,0

0

33

21

.776

,81

D164

AWG

8

23.1

00,0

1

4

21.7

76,8

1 1

20.3

46,0

0

DESFIBRIL.

MED

TRO

NIC

/

CSA

Técn

icas

Méd

icas,

SLa

F-72

88

7 19

.000

,00

2 21

.776

,81

ABBO

TT

1009

5 28

3 1.

590,

00

83

1.59

0,00

10

7 1.

700,

00

136

1.7

00,0

1 8

0 1.

700,

00

175

1.72

5,00

12

2 1.

650,

00

3800

1 39

1.

590,

00

4 1.

500,

00

12

1.81

9,00

3

1.65

0,00

0

0,00

3894

0 11

1 1.

590,

00

194

1.55

4,74

10

4 1.

819,

00

7 1.

650,

00

0 0,

00

BOST

ON

H749

3894

0 10

1.

590,

00

80

1.60

2,88

16

1.

819,

00

188

1.

819,

00

319

1.66

6,00

0

0,00

30

1 1.

650,

00

EN**

***X

25

1.

590,

00

19

1.59

0,00

12

3 1.

787,

94

38

1.79

8,01

49

1.

700,

00

23 c

1.

650,

00

124

1.65

0,00

M

EDTR

ON

IC

ENSP

****

*X

4 1.

590,

00

114

1.59

0,00

69

1.

792,

00

34

1.79

8,01

39

1.

700,

00

23 c

1.

650,

00

106

1.65

0,00

ZEN

TO

AX-*

*

69

1.

700,

00

31

1.59

0,02

50

1.

580,

00

STENT

JOHN

SON

& JO

HNSO

N, S

A CR

A***

**

261

1.94

9,16

13

9 1.

800,

00

28

1.72

5,00

ADVA

NCE

D M

EDIC

AL

SEN

SAR

AR40

E

25

7 12

0,20

77

96

,30

68

90,1

5 0

0,00

AJL

Y6

0107

5 51

9 10

0,00

77

5 10

2,17

13

4 90

,03

55

109,

32

0 0,

00

0 0,

00

MA6

0BM

27

11

2,17

1.

103

102,

92

49

109,

32

428

90,0

0 16

5 (1

)

MA6

0MA

37

112,

17

19

102,

91

1 10

8,11

20

11

4,34

0

0,00

0

0,00

0

0,00

SA60

AT

165

102,

99

1.27

9 10

8,18

84

7 12

6,22

5

57

107,

00

0 0,

00

0 0,

00

1.26

3 (1

)

SN60

AT

453

108,

07

231

126,

21

0 0,

00

329

109,

00

564

(1)

ALCO

N C

USI

SN60

WF

1.47

4 12

3,69

0

0,00

0

0,00

76

0 (1

)

BAUS

CH &

LO

MB

Ak

reos

Ada

pt

3.33

4 10

0,00

39

5 0,

00

331

102,

16

753

10

2,17

19

0 11

0,00

32

10

2,00

0

0,00

LIO

CORN

EAL

ESPA

ÑA

A501

D

87

96

,16

269

100,

00

0 0,

00

0 0,

00

VORT

ROM

, SLR

/ RE

MEC

O, S

A ZI

MM

ER 5

996*

****

14

9 d

1.11

7,58

2

1.28

0,00

97

1.

193,

39

RODILLA

VORT

ROM

, SLR

/ RE

MEC

O, S

A ZI

MM

ER 5

980*

****

57

d 81

4 17

0 d

1.24

5,44

3

660,

00

133

1.05

0,45

No

se p

uede

ofre

cer e

l pre

cio d

e ad

quisi

ción

del i

mpl

ante

al d

ispon

er s

olam

ente

del

dat

o co

rresp

ondi

ente

al i

mpo

rte d

el c

onju

nto

del m

ater

ial n

eces

ario

par

a in

terv

enció

n de

cat

arat

a.

Mira

r si e

l com

p.. f

emor

al d

e J&

J lo

tiene

Gal

icia,

cre

o qu

e si,

con

trast

ar q

ue s

e tra

te d

el m

ismo

artic

ulo


80

La distribución por proveedores de las adquisiciones de prótesis por los hospitales seleccionados en la muestra,

de forma agregada a nivel de Comunidad Autónoma, se muestran en el siguiente cuadro. Con carácter general

cada proveedor suministra varios tipos del mismo implante con diferentes especificaciones.

Cuadro 7: Comparación de volumen de compra por proveedores

PROVEEDORES DE DESFIBRILADORES ANDALUCIA CATALUÑA GALICIA

GUIDANT,S.A. 26,7% 12,3%

C.E.M. BIOTRONIK 14,4% 5,6%

C.S.A. TECNICAS MEDICAS, SL 85,6%

MEDTRONIC IBERICA, S.A 44,7% 58,7%

SANT JUDE MEDICAL ESPAÑA, S.L. 23,0%

SORIN GROUP ESPAÑA, S.L. 29,0%

PROVEEDORES DE STENTS ANDALUCIA CATALUÑA GALICIA

ABBOTT LABORATORIES, S.A. 19,2% 13,7% 21,8%

A.S.E.S. 0,4% 1,5%

BOSTON SCIENTIFIC IBERICA, S.A. 29,0% 32,6% 23,3%

C.E.M. BIOTRONIK 2,8% 1,5%

CARDIVA 6,9%

CORDIS 11,0%

GUIDANT, S.A. 0,4%

IZASA, S.A. 1,8% 1,6%

JOHNSON & JOHNSON, S.A. 30,1% 28,4% 1,7%

MEDTRONIC IBERICA, S.A. 14,3% 10,5% 7,9%

MICROFLUX S.A. 8,3% 10,7%

SORDIST S.L. 5,4%

SUMCYL, S.L. 7,8%

ZENTO MEDICAL, S.L. 2,8% 4,6%

PROVEEDORES DE LENTES ANDALUCIA CATALUÑA GALICIA

ADVANCED MEDICAL OPTICS SPAIN, S.L. 23,5% 4,0%

AJL OPHTHALMIC, S.A. 16,6% 1,5% 0,4%

ALCON CUSI, S.A. 41,3% 48,6% 72,1%

BAUSCH & LOMB SURGICAL ESPAÑA, S.A. 42,1% 14,0% 5,3%

IMEX CLINIC, S.L. 15,0%

CORNEAL ESPAÑA, S.L. 12,3% 3,2%

RAYNER IBERICA, S.A. 0,1%

Anexo al informe Gasto en adquisición e implantación de prótesis quirúrgicas, año 2007

81

PROVEEDORES DE RODILLAS ANDALUCIA CATALUÑA GALICIA

B.BRAUN SURGICAL, S.A. 0,7% 2,7%

BIOMET SPAIN ORTHOPAEDICS, S.L. 54,9% 6,3%

C.M.M., S.L. 4,6%

COMERCIAL AOMEDIC, S.A. 7,3%

DD & AA MEDICAL S.A. 15,9%

HR FUNGIBLES, SL 18,3%

JOHNSON & JOHNSON, S.A. 6,0% 5,3%

MBA ANDALUCIA, SA 3,4%

MBA CATALUNYA, SA 0,6%

MEDCOM TECH, S.A. 0,2%

MEDICAL SERVICE, S.A. 2,9%

ORBIMED,S.A. 7,0% 1,2%

OSTEOSAN, SL 0,8%

PLUS ORTHOPEDICS ESPAÑA, S.A. 0,4%

PALEX MEDICAL, SA 4,1%

REMECO, S.A. 48,6%

SMITH & NEPHEW, SA 22,4%

STRYKER IBERICA, S.L. 16,7% 15,8% 0,1%

TRAIBER, S.L. 0,6%

VORTROM, SRL 23,8%

WALDEMAR LINK ESPAÑA, S.A. 1,3% 3,9%

ZIMMER, SA 24,2%

Atendiendo al volumen de compras de las prótesis seleccionadas, en el caso de las adquisiciones de desfibriladores se concentran, en la marca Medtronic, que en Cataluña (44,7%) y Galicia (58,7%) suministra Medtronic Ibérica, SA, y en Andalucía (85,6%) CSA Técnicas Médicas, SL.

En el caso de los proveedores de stents, el mayor nivel de adquisiciones se concentra, también para las tres comunidades analizadas, en Abbott Laboratories, SA, Boston Scientific Iberica, SA y Johnson & Johnson, SA.

En el caso de los proveedores de lentes el proveedor principal en las tres comunidades autónomas es Alcon Cusi, SA. No obstante, en Andalucía este proveedor compite en importancia con Bausch & Lomb Surgical España, SA mientras que en Cataluña Advanced Medical Optics Spain, SL mantiene el 23,5% de las adquisiciones.


82

Finalmente, en las prótesis de rodilla la distribución de las adquisiciones por proveedor es más heterogénea al nivel de las tres comunidades entre si, sin perjuicio de concentraciones dentro de cada Comunidad.

IV.5 INDICADORES DE ACTIVIDAD ASISTENCIAL

En el cuadro siguiente se presentan, para cada grupo de prótesis seleccionadas, los indicadores relacionados con la actividad asistencial desarrollada, de pacientes en lista de espera a final de año, de tiempo medio en lista de espera de cada comunidad, así como el tiempo de estancia hospitalaria media, si procede, para la implantación de la prótesis, referidos a la actividad realizada durante el ejercicio 2007.

Según la normativa básica y la autonómica el tiempo medio de espera de los pacientes pendientes de intervención quirúrgica se calcula desde la fecha de inclusión en el registro como consecuencia de la prescripción del facultativo y la aceptación del paciente hasta la fecha del período de estudio, en este caso el 31 de diciembre de 2007. A estos efectos, la espera estructural incluye aquellos pacientes, que en un momento dado, están en situación clínica de ser atendidos pero que su espera es atribuible a la organización y a los recursos disponibles. Los datos incluidos en el cuadro anterior no incluyen la lista de espera no estructural, entendiendo por ésta, la formada por pacientes que rechazan la intervención por propia voluntad o por motivos clínicos.

La normativa de las tres Comunidades Autónomas establece un plazo de garantía de respuesta quirúrgica con un máximo de 180 días para las prótesis de rodilla. En el caso de los implantes oftalmológicos en Cataluña y Galicia el plazo de garantía también es de 180 días y en Andalucía de 120 días.

Las intervenciones para implantes de stents coronarios y desfibriladores no están incluidos en los procedimientos con garantía de tiempo de espera, por la naturaleza de la patología.

La estancia media es el periodo desde la fecha de ingreso del paciente hasta su alta hospitalaria, independientemente de la fase del episodio asistencial en que se realice el implante. En todo caso la estancia media en el área de hospitalización está influida de manera decisiva por la patología primitiva del paciente.

Según se desprende del cuadro 8 en lo relativo a los implantes de rodilla la comunidad Autónoma de Cataluña en los tres hospitales supera el período de garantía; Andalucía y Galicia presenta un período entre dos y tres meses.

La estancia media hospitalaria en prótesis de rodilla presenta una horquillla que va desde seis días a dieciséis días y medio, presentando los valores más altos en la Comunidad de Galicia.

Anexo al informe Gasto en adquisición e implantación de prótesis quirúrgicas, año 2007 -

83

En cuanto a los stents farmacoactivos los tiempos de estancia media en Andalucía y un hospital de Galicia duplican los valores que presenta Cataluña.

En referencia a los desfibriladores bicamerales la dispersión en la estancia media entre las tres Comunidades es poco significativa, si bien el Hospital Virgen de las Nieves y el Complejo Hospitalario de Santiago destacan con 21,7 y 18,7 días respectivamente.

Respecto al tiempo de espera para la implantación de lentes intraoculares la media de todos los hospitales analizados es de 68,3 días, y solamente tres hospitales superan esta media.

Cuadro 8: Indicadores de actividad por hospitales

ANDALUCÍA CATALUÑA GALICIA

Reina Sofía Virgen de las

Nieves

Virgen

Macarena

Vall d’Hebrón Santa Creu y

Sant Pau

Hospital de

Sabadell /

Belvitge para

desfibriladores

C Hospit

Univ. A

Coruña

C Hospit

Univ. Santiago

C Hospit

Univ. Vigo

Implante de rodilla

Número de implantes (1) 690 352 512 458 246 298 235 212 221

Número de pacientes en

lista de espera a

31.12.2007

262 281 183 256 245 592 93 172 235

Tiempos medio de espera 69 81 69 208,1 205,5 385,7 86,6 68,4 76,0

Tiempos de estancia media 6,7 9,4 6,9 9,6 10,1 6,1 16,5 11,8 15,9

Implantes de stents

Número de implantes

(unidades) 1.220 649 728 737 791 1 710 748 1.420

Tiempos de estancia media 8,9 8,1 8,2 4,0 4,6 3,0 n/d 10,8 n/d

Implantes de desfibriladores


(unidades) 10 9 8 46 8 12 40 36 24

Tiempos de estancia media 12,8 21,7 17,4 12,4 14,0 13,0 15,7 18,7 10,2

Implantes de lentes


(unidades) 4.061 1.937 2.112 2.760 2.036 2.280 2.874 1.782 2.752

Número de pacientes en

lista de espera a

31.12.2007

979 192 400 606 708 1.154 908 694 972

Tiempos medio de espera 52 26 42 48,9 94,8 153,0 81,5 59,3 57,0

Fuente: Elaboración propia a partir e los datos suministrados por los servicios de salud de cada comunidad a 31 de diciembre de 2007. (1) El número de implantes de rodilla se corresponde con el número de pacientes con alta hospitalaria durante el año 2007 según la clasificación CIE-9-MC con el código 81.54 Sustitución total de rodilla que incluye los procesos para la implantación de rodilla unicopartimental, bicopartimental y tricopartimental. n/d: información no disponible.


84

informe de adquisiciÓn de implantes cirÚrxicos polo … · 2015-03-09 · sergas dun catálogo...

Documents