info ancc 6
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Ago | Set 2012TRANSCRIPT
Ficha Técnica info’ancc Nº 6
Nº exemplares: 1000 unidades
Distribuição: Gratuita para associados ancc
Redação e Grafismo: Rita Ferreira
Associação Nacional de Cuidados Corporais Travessa do Município, lote B1 - R/C A 2410-138 Leiria - Portugal E-mail: [email protected] Telefone: +351 244 835 364 Fax: +351 244 832 109 Telemóvel: +351 969 859 674
www.ancc.pt
Sumário. Editorial
Especial Corpos Sociais
Especial Corpos Sociais
Especial Corpos Sociais
Especial Corpos Sociais / Noivas de Portugal
10 Dicas para um Salão de Sucesso
Suplemento Legislativo
Formações Modulares
Formações Modulares
Formações Modulares
Formações Privadas
Tendências Outono Inverno 2012
Aconteceu: Internacionalizar o Wellness
Destaque: Marilda Neto
Feiras / Próximo info nº 7
SUPLEMENTO INFO’6:
Suplemento Legislativo páginas 11/12
“As duas interpretações políticas do nosso setor”
Para muitos de nós resistirmos à hecatombe da crise e à vontade de fechar portas, seria
bom refletir sobre o que pode melhorar:
1ª A desregulamentação destas profissões
em Julho 2011 pelo Governo de Sócrates e a subscrição pelo atual governo, em que se
argumentavam medidas específicas num
prazo de 3 meses (já lá vai 1 ano de vazio legal a adotar), é sem dúvida a machadada
que ninguém precisava quando o setor já
estava com problemas de identidade. Se
pouca valorização existia, agora confunde-se o profissional, a qualidade com os auto
didatas do low cost e dos biscateiros domici-
liários a fragilizarem ainda mais as empresas que gerem empregos e receitas fiscais. O
Estado acabou por ele próprio fomentar a
atividade paralela com a ideia absurda da
liberalização da obrigatoriedade da forma-ção.
Mas vem a 2ª ideia: A insinuação à nossa
atividade de fuga fiscal não é afinal dirigida a nós. Embora a medida não seja motivado-
ra para o consumidor final, não deixa de ser
uma boa notícia para nós, profissionais. Atin-
gimos o estatuto de sermos reconhecidos como válidos para efeito de redução fiscal!
Afinal somos quase tão importantes como a
saúde e a educação! Já visualizo slogans a dizer “ Arranje aqui o seu cabelo e deduza
no IRS!” Não importa o valor insignificante
mas é verdade que os falsos cabeleireiros
sem formação e os especialistas das ativida-des paralelas sem fatura irão eles passar sé-
rios problemas de identidade! Agora temos
de promover formação de licenciaturas para o setor. Se o Estado acha que devemos ser
de nível II, não deixa de ser mais um inútil pa-
pel a dizê-lo. Vamo-nos licenciar em “Psicologia do Atendimento e Consultoria de
Imagem” e talvez consigamos o estatuto ple-
no da dedução fiscal quer para efeitos de
dedução ao IRS como quiçá com isenção do Iva, por ser considerado de caráter médi-
co!
Sejamos positivos! Pior do que está é impossí-vel. Qual o valor da mão de obra de um Mé-
dico? E de um cabeleireiro? E se for de um
DOUTOR CABELEIREIRO??
Cristóvão Silva Presidente da Direção ANCC
Com o intuito de conhecer melhor os profissionais que estarão por detrás do futuro da ancc nos próximos
três anos, colocámos-lhe algumas questões acerca
dos seus objetivos individuais e gerais.
Qual o seu percurso Profissional na área que exerce?
Que motivações pessoais estiveram na base da sua candidatura
aos corpos sociais da ancc?
Que expetativas tem relativamente ao futuro do setor?
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Querendo seguir Belas Artes em Arquitectura, acabei por ceder à profissão de cabeleireiro que já era de família. Em Lisboa, frequentei todo o percurso de formação profissional, trabalhando em simultâneo nalguns
salões da capital e na televisão.
Em 1994 comecei como formador através do Ramiro Carreira em Alcobaça. Em 2001 assumi a formação profissional a tempo inteiro nos Centros de Formação Profissional de Santarém,
Leiria, Castelo Branco, Aveiro e Porto assim como na ANCC e em algumas escolas privadas no Porto, Espinho
e Famalicão. Paralelamente fui um dos Júri de Avaliação representantes da ANCC, o que me permitiu uma
visão profunda e global da formação em Portugal. Estive desde sempre envolvido em vários tipos de eventos de moda, competindo também a nível nacional e
internacional.
Com o ensinamento da formação profissional, procurei solidificar a formação numa base científica de modo a criar uma plataforma sólida de conhecimentos que me permitisse não ser apenas um artífice do cabelo.
Regressei em 2011 a Fátima ao cabeleireiro familiar.
Embora pertencendo há muito aos corpos socias da ANCC, concluí que a associação necessitava
de novas pessoas frescas e motivadas. Assumi a presidência como elo de transição e ligação entre os diver-
sos parceiros sociais e Instituições. Reconheço ser impossível mudar o que está mal, pois já há 20 anos que tento e tudo o que mudou foi sem-
pre para pior. “A força de uma Associação Patronal depende da sua representatividade. A ANCC embora
tenha âmbito nacional, não tem nem ela nem as restantes Associações de Classe a representatividade para
nos podermos impor nas conversações com organismos governamentais. É frustrante existirem tantos estabe-lecimentos de cabeleireiro, mas não estarem filiados associativamente. Muitos evidenciam desconhecimen-
to total sobre o que é o movimento associativo. Confunde-se a essência de uma associação de classe com
uma associação de comerciantes que apenas intervém localmente e apenas na vertente comercial. Assim além de não saberem o que se pode fazer pela profissão assistem impávidos e de costas voltadas para a
queda vertiginosa deste setor, outrora elitista na sociedade. O Estado há muito que viu nestas áreas um bom
caixote para empurrar pessoas de primeiro emprego e desempregados sem perfil para seguir a arte. Por mais
interpelações que façamos todos, quer associações patronais e sindicais, a verdade é que para os gover-nantes não temos expressão numérica para defendermos o que achamos estar correcto.
Esta profissão é apenas para artistas, criadores e escultores da cabeleira humana. Não é para vendedores
de ideias e utopias. Afinal está precisamente colocada no limiar da Saúde e da Moda. A falta do reconheci-mento de grande parte do público é proporcional ao excesso de falsos cabeleireiros.
Assim, a Associação pretende crescer em número de associados, divulgá-los como símbolos da qualidade e
apostar essencialmente na formação e fazer ver a todos a importância do Visagismo, pois afinal poucos se
apercebem que a cabeleira não é um problema genético mas sim o único adereço humano e natural que as pessoas transportam e que é permanentemente visível por todos. Queremos apostar e apoiar profissionais
que se queiram distinguir pela qualidade superior. Esta é a melhor resposta à ignorância política e social a
que estamos expostos. O futuro não se avizinha risonho nos próximos anos e o sucesso depende de uma uni-ão associativa em prol da qualidade.
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O meu percurso profissional fica marcado por uma busca constante de novos conhecimentos, tendo
começado em Lisboa no ano de 1995 a realizar as carteiras profissionais, no ano de 2002 iniciei o ciclo de
formador. Formando sou todos os anos, sem formação não há crescimento.
A minha motivação em me candidatar aos corpos sociais tem a ver com o gosto pela partilha de co-
nhecimentos e ideias, assim passa como objetivo levar a ancc até aos seu associados para poder realizar essa troca de ideias.
Tenho uma visão otimista sobre o futuro porque a seguir vem sempre a bonança e nós como profissio-nais temos de nos adaptar a novas realidades de mercado ou seja não estar a pensar como fui e como
eram as clientes antes, mas como vão ser no futuro e o que vão desejar de nós como profissionais.
Comecei a minha atividade profissional em Ourém, aos 13 anos, como ajudante de cabeleireiro, on-de estive até aos 18 anos. Seguiram-se diversas experiências profissionais como praticante e oficial de
cabeleireiro até abrir o meu próprio espaço, a Ângela Lopes Cabeleireiro e Estética, à cerca de três anos.
Complementarmente, obtive o CAP e lecionei como formadora.
Poder contribuir para uma nova dinâmica na ancc, que está focada em dar mais e melhores serviços
aos seus associados.
Este é um setor onde, face à conjuntura económica, vai ser necessário apostar forte na profissionaliza-ção, formação contínua, qualidade e diferenciação de serviços para manter e conquistar clientes.
Conto com 20 anos de experiência como cabeleireira e um percurso profissional de vários trabalhos ligados á área cinematográfica, moda, publicidade, TV, concursos nacionais e empresária.
Sou formadora e formanda em cursos e workshops, sempre com a preocupação no rigor do aperfeiçoa-
mento para uma maior evolução e segurança da profissão.
Contribuir para a defesa e progresso da profissão
Sendo uma profissão que está sempre em progresso a exigência do cliente é vasta. Tendo em conta
que a base do sucesso é a formação, a necessidade no aperfeiçoamento dos profissionais é cada vez mai-or, sendo assim, a confiança no setor tranquiliza-nos.
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O meu percurso profissional na área de Cabeleireiro iniciou-se no ano de 1994, como aprendiz de Cabe-leireiro na escola Visage de Leiria, com duração de um ano. Ao mesmo tempo que estudava também obti-
nha experiência prática no "Cabeleireiro Paula e Luísa" em Alcobaça. Posteriormente frequentei a ancc em
Leiria para obter as três Carteiras Profissionais de Cabeleireiro, Ajudante, Praticante e Oficial, para adquirir novas técnicas e novos conhecimentos, continuando sempre a exercer a profissão.
As principais motivações que estiveram na base da minha candidatura à ancc foi o fato de poder colaborar na organização de formações, workshops e eventos em conjunto com os outros membros da
direção, contribuindo para o meu crescimento pessoal e profissional e também dos formandos.
Relativamente ao futuro do setor, as minhas expetativas são na aposta da melhoria da qualidade dos
serviços, na formação dos profissionais em diversas áreas, como na comunicação e postura com o cliente.
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Tirei a Carteira de Ajudante de Cabeleireiro na ancc em 1997. Carteira de Praticante no I.E.F.P. Santa-
rém em 2001. Carteira de Oficial de Cabeleireiro no I.E.F.P. Santarém em 2004. Formação Pedagógica Inicial de Formadores na Tomarforma em Julho de 2005. Formação de corte e coloração em Outubro de 2008,
com o formador internacional JOAN G. CAMPOY. Carteira de Oficial de Barbeiro no I.E.F.P. de Seia em 2009.
Formação tecnológica Código 0779 Utilitário de Apresentação Gráfica em Julho de 2011. Formação VISA-GISMO, Técnicas de Maquilhagem, Massagem Geotermal, Corte e Cor, Geometria do Corte na ANCC em
2012 Formação de Técnicas de Alisamento pelo técnico da Alfaparf Milano em 2012.
Formador e Representante da ancc como júri de exames de Cabeleireiro desde Fevereiro de 2005.
Formador na Olindac desde 2009. Formador no IEFP Leiria , polo de Figueiró dos Vinhos em 2011.
A defesa da Profissão e o gosto de ajudar e contribuir para a evolução da ANCC, que vejo com mui-
tas probabilidades de crescer e de poder ajudar nesse crescimento, também o gosto do Associativismo.
O setor está a passar o momento mais difícil de sempre, temos que olhar para ele com outros olhos e
fazer grandes alterações para poder aprender e adaptarmos aos dias de hoje mas sempre e cada vez mais
dando a dignidade que o setor tanto precisa. Penso que pode voltar a ter a importância e respeito que ti-
nha, temos é que mudar mentalidades em especial a dos próprios profissionais.
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Em 2000 dei início à actividade no setor. Em 2007 frequentei a Formação Técnica na Empresa TAHE (Espanha), tendo exercido funções como técnico na empresa NLV (representante marca TAHE).
Em 2012 obtive a Carteira Profissional de Oficial de Cabeleireiro.
As principais motivações são o Espírito de Associativismo, sentido de dever para com uma instituição
que é nossa e que tanto contribui para o nosso sucesso enquanto indivíduos e profissionais.
O futuro é hoje... e hoje a solução para seguir em frente passa pela formação e especialização. Duas ferramentas importantíssimas na obtenção da qualidade necessária para a satisfação do nosso cliente.
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Iniciei como aprendiz em 1994 na Martifá (Porto de Mós).
Em 2004 iniciei um salão por conta própria e em 2005 acabei de tirar a carteira de oficial.
Candidatei-me para poder dar voz pelos salões, mesmo os mais pequenos como o meu, por forma a
valorizar a nossa profissão.
As minhas expetativas são que todos os salões estejam atualizados e dentro das tendências do mer-
cado.
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Iniciei a atividade de cabeleireiro aos 23 anos por conta de outrem.
A partir dos 27 anos comecei a trabalhar por conta própria.
Na expetativa de melhorar e colaborar com a equipa para a qual fui convidado, para bem do setor,
contribuindo com a minha experiência como cabeleireiro de 25 anos.
Face ao panorama atual vamos apostar no associativismo para melhorar.
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Após tirar o meu curso de cabeleireira, fui trabalhar para o salão "Carlos Alexandre Cabeleireiros", na
Marinha Grande, no qual permaneci cerca de 10 anos. Ao sair do referido salão, abri o meu próprio espa-
ço, onde permaneço até hoje, isto há cerca de 23 anos.
Para estar informada acerca de tudo o que tenha a ver com a minha área e saber das novidades e
mudanças que vão surgindo.
Estar em contato com outras pessoas da mesma área, com as quais trocar impressões e ideias, no sentido de dinamizar a nossa área e profissão, com projetos e ideias inovadoras.
Atualmente sinto que não há grande expetativa no futuro do nosso setor, principalmente devido à conjuntura que o país atravessa (desemprego, problemas económicos, etc), banalizaram a área do
cabeleireiro, ou seja, ser cabeleireiro tornou-se um "escape" para muitas pessoas que infelizmente se en-
contram em situação de desemprego e que até esse momento não tinha qualquer interesse e gosto na
arte dos cabelos, e devido à situação em que se encontram ingressam em cursos de cabeleireiro, etc. Algumas destas pessoas e outras que não têm qualquer formação na área acabam por trabalhar em casa
(ilegalmente), praticando preços mais baixos, e assim tirando clientes aos "verdadeiros" profissionais.
Mas acho que, futuramente os "verdadeiros" profissionais é que vão vingar na área do cabeleireiro, pois, primam pela diferença e qualidade no serviço que executam.
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O meu percurso na área dos cuidados corporais iniciou-se há dez anos com a implementação do projeto Holiclinica. Associar os cuidados corporais estéticos à saúde e bem estar psico-emocional foi, sem
dúvida, a nossa grande inspiração.
Sou particularmente sensível ao tema “Cuidados Corporais”, sobre o qual tenho uma visão clara. Há
muito a fazer para credibilizar e atribuir ao setor códigos deontológicos e éticos, que elevem os serviços
prestados pelos profissionais da área. A ANCC pode e deve ter um contributo forte e ativo nessa matéria, e
foi, sem dúvida, essa a razão pela qual aceitei o convite para me candidatar.
Estou convicta que num futuro relativamente próximo, o setor da estética e bem estar se vai consoli-
dar, na medida em que os cuidados com o corpo, numa perspetiva estética e de saúde, são uma preocu-pação cada vez mais consciente do individuo. O cliente do futuro será conhecedor e exigente, e pretende
alcançar objetivos estéticos, mas com um compromisso claro com a saúde.
Brevemente disponível a no-
va edição da Revista
Noivas de Portugal apresenta as sugestões dos 6
profissionais de Cabeleireiro
e Maquilhagem que compu-
seram a equipa de trabalhos
da ancc.
São modelos ousados, irreve-
rentes e bastante originais
que se desmultiplicam em
diversas perspectivas e for-
mas de apresentação.
A utilização de técnicas de
penteados, coloração e
maquilhagem tem
como base os
conteúdos formativos da
ancc.
A produção fotográfica
ficou a cargo do profissio-
nal SÉRGIO CLARO.
Gostaria de participar na
próxima equipa da ancc?
Atreva-se! Contacte-nos!
Como montar um salão de sucesso ou retomar
o lucro depois de meses a dar prejuízo?
Aqui ficam as seguintes dicas para transformar a
paixão por cabelos num negócio rentável:
1) Acrescente valor ao seu salão com serviços
complementares: moda, produtos de beleza,
perfumaria, spa, estética.
2) Coloque os seus colaboradores a trabalha-
rem em outras funções: além de realizarem ser-
viços pertinentes à beleza, eles podem ajudar
na limpeza, manutenção, arrumação das prate-
leiras e stock. Assim, os aprendizes aproveitam
as horas vagas e você pode economizar com
equipas de limpeza. Se quer obter sucesso, não
contrate nem parentes nem filhos de clientes só
para agradá-las.
3) Contrate os funcionários conforme o perfil do
seu salão: caso queira dar um ar fashion ao lo-
cal, contrate pessoas ligadas à moda. O segre-
do é olhar o foco do negócio para a gestão de
pessoas e criar um ambiente harmonioso. Pode
indicar um perfil de profissionais parecidos com
os das clientes. Se elas atrasam, veja um cabe-
leireiro de agenda atrasada; se gostam de mo-
da, opte por alguém ousado.
4) Delegue as tarefas mais simples aos assisten-
tes: enquanto ele lava, escova e prepara as
misturas químicas, você aproveita para sugerir
serviços ou produtos a outro cliente.
5) Mantenha o seu salão agradável estética-
mente: invista em cadeiras de massagem, flores,
som, revistas, tv... Faça com que os clientes se
sintam bem e com vontade de voltar.
6) Evite múltiplos serviços num só funcionário: se a
cliente for fazer manicure, pedicure, sobrancelhas
e depilação, garanta que ela receba os serviços
de quatro pessoas diferentes. Assim, se algum fun-
cionário sair do salão, a cliente não vai querer per-
der o serviço dos restantes.
7) Não perca tempo e dinheiro pensando em uni-
formes: estipule a regra de que todos os profissio-
nais devam ir de roupa toda preta ou branca, ca-
berá ao funcionário escolher as peças que mais o
agradam dentro da cor.
8) O aluguer do salão não deve passar de 8 a 10%
da faturação mensal bruta: assim como a folha de
vencimento de todos os funcionários não pode
passar os 50% do volume de vendas do mês.
9) Tenha capricho com as suas ferramentas de tra-
balho: troque os secadores a cada seis meses,
mantenha pentes e equipamentos em ordem, sem
danos ou logotipos descascados e tenha a certe-
za de que as presilhas usadas sejam todas da mes-
ma cor. A cliente não precisa ficar feia enquanto
se submete aos procedimentos.
10) Muita atenção na escolha de produtos: se os
tubos não têm, no mínimo, um ano e meio de vali-
dade, devolva-os. Caso contrário, eles podem fi-
car encalhados e criar prejuízo. Prefira formatos
em doses únicas de produtos de hidratação. Evi-
tam o desperdício e são fáceis de serem contabili-
zadas na conta dos clientes.
Agora os serviços administrativos da ancc têm horário
alargado. Contacte-nos.
Atendimento mediante marcação.
ALTERAÇÕES FINAIS AO
CÓDIGO DE TRABALHO
Estas alterações ao Código do Trabalho têm por fim
proporcionar aos trabalhadores um mercado de tra-
balho com mais e diversificadas oportunidades e
possibilitar um maior dinamismo às empresas, permi-
tindo-lhes enfrentar de forma eficaz os novos desafios
económicos com que se deparam.
UFCD´S DO REFERENCIAL DE FORMAÇÃO 815193
Massagista de Estética
OBJETIVOS:
Dotar o formando das técnicas necessárias para a realização de massagens
de estética, utilizando processos manuais através das técnicas adequadas e
selecionando os equipamentos, utensílios e produtos adequados.
Nota: A frequência destas UFCD’S não confere ao formando a categoria profissional de
Massagista de Estética, apenas a certificação das UFCD realizadas caso as valide.
UFCD´S DO REFERENCIAL DE FORMAÇÃO 815193 Massagista de Estética
OBJETIVOS:
Dotar o formando das técnicas necessárias para realização de epilações com
cera, depilações, colorações e descolorações de pelos, utilizando as técnicas
adequadas e selecionando os equipamentos, os utensílios e os produtos apro-
priados.
Nota: A frequência destas UFCD’S não confere ao formando a categoria profissional de
Massagista de Estética, apenas a certificação das UFCD realizadas caso as valide.
UFCD´S DO REFERENCIAL DE FORMAÇÃO 815197 Cabeleireiro Unissexo
Destina-se a profissionais com experiência em cabeleireiro de senhora que pre-
tendam certificar-se na vertente de cabeleireiro de homem.
OBJETIVOS:
Dotar o formando de técnicas de corte de homem, descoloração, coloração
e realização de barbas e bigode.
OBJETIVOS:
Identificar a composição química dos tipos de colorantes e os riscos que
decorrem da sua manipulação.
Determinar com critério a cor da tinta a utilizar segundo as caraterísticas da
cliente e o efeito que se pretende.
Selecionar, preparar e aplicar colorantes (permanentes e semi permanentes)
segundo o diagnóstico dos cuidados estéticos e o estado do couro
cabeludo e cabelo.
OBJETIVOS:
Enunciar as noções e princípios gerais de dietética
Conservação e preparação dos alimentos
Regimes Alimentares
OBJETIVOS:
Identificar os diferentes tipos de acidentes.
Reconhecer o serviço nacional de protecção civil.
Reconhecer a importância da prevenção de acidentes e de doenças
profissionais.
Formação nível II
maiores de 18 anos; habilitação mínima > 6º ano e máxima > 9º ano
Formação nível III /IV maiores de 18 anos; habilitação mínima > 9º ano e máxima > 12º ano
Atribuição de certificado de formação profissional e subsidio de alimentação de 4.27€/dia
DESCRIÇÃO:
O/A Cabeleireiro/a Unissexo é o/a profissional que, com base nas normas de higiene e segurança,
efetua o diagnóstico e executa o tratamento e os cuidados de embelezamento do cabelo de
senhora, homem e criança, utilizando as técnicas, os produtos e equipamentos adequados.
1410 h
OBJETIVOS:
Organizar o espaço de trabalho e proceder ao atendimento e aconselhamento dos clientes
relativamente aos cuidados do cabelo e à seleção dos produtos cosméticos capilares;
Executar a lavagem do cabelo, a massagem do couro cabeludo e a pré-secagem;
Realizar colorações, descolorações, ondulações e desfrizagens;
Executar mise-en-plis, brushings e penteados eventualmente com aplicação de postiços e outros
acessórios;
Executar cortes de cabelo (feminino, masculino e criança) e penteados.
DESCRIÇÃO:
Efetuar massagens de estética, por processos manuais e proceder a cuidados estéticos dos pêlos,
em insti tutos de beleza e estabelecimentos similares.
1110 h
OBJETIVOS:
Assegurar a gestão corrente de aprovisionamento do estabelecimento, controlando os stocks e
requisitando os produtos e equipamentos necessários;
Verificar e preparar as condições de utilização e limpeza dos equipamentos, utensílios e espaços do
serviço;
Atender clientes e aconselhá-los sobre o tipo de cuidado estético a efetuar;
Efetuar massagens de estética, utilizando processos manuais, aplicando as técnicas adequadas e
selecionadas os equipamentos, os utensílios e os produtos apropriados;
Efetuar epilações com cera, depilações, colorações e descolorações de pêlos, utilizando as
técnicas adequadas e selecionando os equipamentos, os utensílios e os produtos apropriados;
Faturar os serviços prestados e os produtos cosméticos comercializados, efetuando os cálculos
necessários e cobrando a despesa aos clientes;
Atender e resolver reclamações de clientes tendo em conta a necessidade de assegurar um bom
clima relacional.
Formação nível II
maiores de 23 anos; habilitação 9º ano;
situação de desemprego
Atribuição de certificado de formação profissional, subsidio de alimentação e bolsa de
formação.
Ao ser associado da ancc são inúmeras as vantagens e os des-
contos.
Ao inscrever-se em qualquer formação usufrui de 20% de des-
conto sobre o valor base. Ao inscrever um dos seus colaborado-
res tem um desconto de 10%.
No caso de frequentarem 2 ou mais pessoas do mesmo associ-
ado na formação, terão 10% de desconto adicional.
Descontos válidos por formação.
Mais informações em www.ancc.pt
Ações de Formação destinadas a
profissionais da área dos cuidados
de beleza.
Prepare-se para a nova estação que se aproxima.
Comece desde já a pensar em atualizar-se e surpreender as
suas clientes com as novas cores, cortes e texturas que estão na
moda Outono/Inverno 2012. Deixamos aqui um cheirinho do
que se vai usar e do que poderá aprender no novo Workshop
que a ancc está a preparar para si.
Inscreva-se já!
COLORAÇÃO Os castanhos, os tons de terra, os tons de
fogo, inclusive os tons de preto com
madeixas. O preto passa a com-
binar com todos os tons de pele.
Os vermelhos desa-parecem de cena e
os acobreados domi-nam.
MUST HAVE
As pontas mais claras são
uma grande tendência
para as estações mais frias
do ano. Madeixas peque-
nas, com as raízes escuras
e pontas mais claras. Tudo
para um visual mais natu-
ral.
CORTE
As tendência
agora são os ca-
chos e as ondula-
ções naturais.
Quanto mais na-
tural o cabelos
estiver,
mais moderno
ele estará.
A Confederação do Comercio Português, apresen-
tou no passado dia 5 de Julho no C.C. Belém, um
estudo sobre as atividades empresarias no comer-
cio e serviços relativas à Saúde e Bem Estar Huma-
no, também denominado de Wellness em Portugal.
A ancc também participou nestes objetivos de deli-
mitar o Cluster de Saúde e Bem Estar, caraterizan-
do os principais segmentos das empresas que inte-
gram ou poderão integrar estrategicamente este
conceito já reconhecido pela Organização Mundi-
al de Saúde. Foram identificadas as tendências
evolutivas, oportunidades e ameaças num cenário
de internacionalização. Foram também estrutura-
dos modelos concetuais para o desenvolvimento
responsável dos negócios e de apoios institucionais
aos empreendedores no Cluster.
Na apresentação final, por indisponibilidade de
ultima hora do Ministro da Saúde, o Secretário de
Estado em sua representação garantiu que irão ser
consideradas recomendações de políticas públi-
cas para apoios aos segmentos identificados no
estudo.
Quando se fala em exportação, o conceito é vago
e dirigido essencialmente ao setor primário, nome-
adamente da industria. Este estudo aposta num
conceito de Turismo de Bem Estar e Saúde dirigido
a todos os escalões etários, tendo sido muito foca-
do o Turismo Sénior.
A Estética, os SPAs e Cabeleireiros têm aqui a sua
fatia de importância estratégica.
Do painel de oradores convidados dos diferentes
segmentos visados no estudo, destaque para o
Dr. Humberto Barbosa da Clinica do Tempo que
já internacionalizou o conceito muito associado à
estética, as Termas de Monte Real que também
pretendem dinamizar a vertente Termal interliga-
da claro ao conceito do SPA e o Cabeleireiro co-
mo um serviço que complementa sempre as ativi-
dades de Bem Estar.
A visão do Turismo Sénior Internacional aproveita-
rem as condições climatéricas amenas de Portu-
gal e passarem por cá os meses mais frios dos seus
países e a aposta governamental de saúde pre-
ventiva muito menos dispendiosa são ideias que
começam finalmente a ter o seu devido reconhe-
cimento.
Espera-se que por cá não seja mais um Projeto
Positivo para complementar um Turismo Indiferen-
ciado num Específico, bem Fundamentado e Le-
gítimo com muita procura internacional.
Depende de facto da vontade política, mas es-
ses, ou apoiam ou também deixam de ter gali-
nhas onde ir buscar os seus ovinhos de ouro.
Mais informação sobre o estudo no Site da ancc.
Cristóvão Silva e Dra. Teresa Almeida
1. Como surgiu o seu interesse pela área de Ca-
beleireiro?
Surgiu de uma forma muito engraçada, através da minha irmã que me "empurrou" para esta área, uma vez que
estava a tirar o curso de estética. Certo dia fiz de modelo
e "espreitei" pela porta a sala de cabeleireiro e fiquei fas-
cinada, foi mesmo aí que surgiu o clique. Desde miúda que sempre dizia que queria ser cabeleireira. Quando ia
ao salão, a primeira coisa que fazia era agarrar na vas-
soura para varrer os cabelos...possivelmente já tinha algo em mim que tinha mesmo de ser....hoje sou uma felizarda
por gostar tanto da minha profissão.
2. Conte-nos um pouco do seu percurso profis-
sional, experiência, formações.
Iniciei a formação de ajudante de cabeleireiro em 2001, terminando o oficial em 2006. Além de varias formações
de penteados, corte e tratamentos de luxo, também arris-
quei na área de estética como por exemplo em tatua-
gens e micro pigmentação. Tenho cerca de 13 diplomas, passando pela formação profissional de formadores. Em
termos profissionais, comecei por trabalhar em dois salões,
mas foi um em Leiria que me deu o maior impulso em todos os sentidos. Por fim, decidi trabalhar por conta pró-
pria de forma a sentir-me realizada, tendo aberto um sa-
lão em São Jorge, Calvaria de Cima. E já la vão 11 anos a
cortar e a pentear muitos clientes. 3. O que a motivou a iniciar um negócio por
conta própria e que dificuldades surgiram? Foram vários os factores, um deles foi trabalhar numa em-
presa sentindo falta de reconhecimento, baixa remunera-
ção, excesso de carga horária e principalmente a falta de credibilidade. Todos gostamos de voar mais alto e
quando nos cortam as asas temos de partir… As dificulda-
des de abrir o negócio foram muitas, pois eu era muito
nova e pouco entendia como estas coisas funcionavam. Apesar do apoio familiar existem muitas burocracias e
licenças impostas à abertura de um novo espaço para
quem pretende fazer tudo legal. O balanço tem sido mui-to positivo e como costumo dizer - “Sinto cada metro
quadrado do meu espaço”, já que foi com muito traba-
lho que o consegui.
4. Considera importante a formação contínua na
área em que se movimenta?
Absolutamente! Cada vez é mais importante, quer a nível
pessoal como profissional. Existe muita concorrência e
temos de marcar a diferença. Infelizmente, nem sempre o cliente não nos vê dessa forma e com os tempos que cor-
rem o público procura até mesmo as cabeleirei-
ras clandestinas pondo em risco a sua própria saúde… Lamento que não haja uma seleção mais cuidada das
inscrições de muitos cursos e formações, visto que actual-
mente qualquer pessoa quer estar nesta área mesmo sem
vocação.
5. Perspetivas futuras em termos individuais e
gerais do setor?
Na minha perspetiva, ambiciono à muito tempo dar for-mação, no entanto tenho vindo a adiar esse objetivo por
razões de força maior embora não desista. Gostaria tam-
bém de prestar outros tipos de serviços.
6. Momentos mais marcantes da sua carreira?
Um dos momentos foi quando concorri no concurso
TREND VISION AWARD em Lisboa, em que fui uma dos 15 finalistas seleccionados entre um rol de 500 profissionais.
Posso mencionar a abertura do meu salão como a reali-
zação de um sonho. Não posso deixar de referir o privilé-gio de ter sido vencedora do 1º prémio do Full Fashion
Look ancc 2007 e 3º do FFL em 2011.
7. O que significou ser uma das vencedoras do
concurso Full Fashion Look da ancc?
Ser vencedora é sempre gratificante! Se eu pudesse não
faria outra coisa pois dá-me um gozo enorme imaginar, criar e explorar o que uma modelo nos oferece. Ado-
ro criar a maquilhagem, a roupa, a decoração em con-
junto. Em todos os concursos que participei fui eu mesma que elaborei todo o conjunto. Vencer abre-nos o ego e
dá-nos força para seguir o nosso trabalho. Mesmo sem
vencer é importante retirarmos os momentos positivos e o melhor que essas experiências nos fazem crescer como
profissionais, daí considerar importante a participação em
desafios como
o FFL.
“Sofia Neto
Cabeleireiro e Estética”
3º Prémio FFL ancc 2011