hospital sarah salvador

5/19/2018 Hospital Sarah Salvador

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HOSPITAL SARAH KUBITSCHEK

SALVADOR


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Arquiteto, urbanista e construtor. Sob influncia de Oscar Niemeyer e Nauro

Esteves, mudou-se para Braslia recm-formado, em 1957, ano da implantao do planopiloto de Lucio Costa.

Trabalhou na Universidade de Braslia de 1962 a1965 e foi reintegrado a Universidade em 1990.

Reconhecido especialmente pelos projetos quedesenvolveu junto Rede Sarah de hospitais.Grande parte de suas obras encontram-se naregio Nordeste e em Braslia.

Suas obras caracterizam-se especialmente pelabusca da racionalizao e da industrializao daarquitetura. Durante sua trajetria chegou apropor mtodos e processos de pr-fabricaode elementos construtivos inditos no pas,sendo inclusive dono de uma fbrica de pr-fabricados (a qual no mais existe).

Lel faz parte do grupo seleto de profissionaismundiais de mantm viva a tradio do arquitetocomo aquele que resolve efetiva e integralmente

a construo.

Joo Filgueiras Lima - Lel


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Localizao

Hopital SARAH Salvador

CTRS

AV.TANCREDONEVES

AV.LUISV

IANA

ESTRACURRALI

RUAALBERTO


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Entorno

Hopital SARAHSalvadorCTRSSalvador ShoppingPraa Vale dos Rios

Clinica SantaHelena


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O Hospital do Aparelho Locomotor Sarah

Kubitschek de Salvador (1989-1994) fazparte da Rede SARAH de Hospitais deReabilitao, cujo objetivo construirhospitais pblicos de qualidadededicados pesquisa e recuperaode pacientes da rea do aparelho

locomotor em todo o pas. Esses hospitais se destacam pelaperfeita integrao entre a concepoarquitetnica e as necessidades mdicase teraputicas, desenvolvidas com ointuito de tornar mais agradveis ehumanos os ambientes hospitalares e

contribuir para o bem estar e arecuperao dos pacientes.

O SARAH Salvador, o primeiro projetodo Centro de Tecnologia da Rede SarahKubitschek (CTRS).

Histrico


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CTRS Centro de Tecnologia da Rede Sarah


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CTRS

O centro se desenvolve em prdios

trreos interligados, com um p-direto de 6 metros, onde funcionamas oficinas de metalurgia pesada,metalurgia leve, argamassa armada,marcenaria e plstico.

Pensado como um sistema fabril e depesquisa tecnolgica, com o intutode :

projetar e executar as obrasdestinadas a expanso da rede;

desenhar e produzir osequipamentos hospitalaresinteragindo com as equipes

mdicas; promover a manuteno predial,equipamentos e as instalaesde todas as unidades;

harmonizar os espaos dasunidades para as novas

demandas funcionais e novastecnologias hospitalares.


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CTRS

Caractersticas do conceito criado

dentro do CTRS para implementaode novas arquiteturas: A horizontalidade do projeto emrelao ao programa;

O sistema de iluminao naturale o sistema de ventilao;

Estrutura e establidade do

sistema construtivo.

Com o conceito, a escolha do terrenocerto bastante importante para queo sistema de ventila!ao desenvolvidofuncione com eficcia, principalmente

no caso dos complezos hospitalaresextensos.


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Zoneamento, Acessos e Fluxos


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Contexto

Urbano

As condies extremamentefavorveis do terreno onde foiimplantado tornaram possvel aconcretizao do projeto de umhospital horizontal, adequado reabilitao.

O vento predominante utilizado para circulao de arnas grandes reas, criandocondies que otimizam ocombate infeco hospitalar.As enfermarias dispem de

amplos espaos arejados, todosem permanente contato com apaisagem externa.


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Bonde

Dois pequenos bondes

interligam o CTRS e o hospitalSarah de Salvador, localizadona parte alta do terreno.

Cada bonde tem capacidadepara dez passageiros e soapoiados em quatro rodas

Os bondes - se deslocam sobrequatro vigas de ao patinvel demaior resistncia mecnica, quevencem vos em torno de 15 me tm inclinao de 45o aolongo das encostas. Para

funcionar, so acionadossimultaneamente por um nicocabo: enquanto um sobe, ooutro desce.

O cabo que os interliga passapor um sistema de roldanas com

motor na casa de mquinas.


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Hospital


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So admitidos pacientes adultos com

sequelas de acidente vascularenceflico, traumatismocranioenceflico, leso medular eoutras doenas neurolgicas, comodoena de Parkinson, ataxias,esclerose mltipla, doenasneuromusculares, doenas

ortopdicas, incluindo as articulares,tumores sseos benignos, sequela depoliomielite, fascite plantar e hluxvalgo.

Os principais diagnsticos peditricosso: paralisia cerebral,

mielomeningocele, leso enceflica emedular de causas diversas, atrasodo desenvolvimento neuropsicomotore alteraes ortopdicas da infncia,como p torto congnito e luxaocongnita de quadril.

Proposta Assistencial


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O fechamento interno da abertura

feito por dois mdulos verticais deesquadrias: o inferior , em geral,uma veneziana metlica, e osuperior, uma basculante de vidro.Porm, em certos ambientes,ambos mdulos so basculantes de

vidro, permitindo a completainterrupo da ventilao, mas semprivar o espao de iluminao.

O Hospital


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Os ambientes internos esto

intimamente conectados aos jardinsexternos que rodeiam o edifcio.

O Hospital


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Ora se abre ao exterior em grandes

panos de vidro, ora em corredoresexternos, ora os jardins adentram erecortam sua volumetria, e ora osleitos se estendem em pequenasvarandas.

O Hospital


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s aberturas dos sheds so

acrescentadas a cada certadistncia testeiras verticais pintadasde amarelo, que prolongam acoberta curva, e entre elas sodispostas fileiras paralelas de briseshorizontais. Desse modo, os

ambientes internos ficamresguardados dos raios diretos dosol.

O Hospital


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Possui capacidade instalada de 157

leitos. Em 2010, realizou 289.368atendimentos a pacientes.

A mdia diria foi de 1.206atendimentos.

O Hospital


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Partido e Morfologia

O nico elemento que d forma

ao projeto o shed metlicocurvo, de grandes e diferentesextenses, e repetidos emdezenas de linhas paralelas.Suas nicas varies, alm doformato padro, so umagerada por um maior vo daestrutura de ao que osustenta, repercutindo na maiordimenso do shed; e outracriada pelo fechamento doshed a partir da continuidadeda sua curva, quando no h anecessidade de ventilao.


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Zoneamento, Acessos e Fluxos


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Planta Baixa - Trreo

O sistema construtivo dos

Hospitais da Rede Sarah composto por componentespr-fabricados, basicamenteformados por estrutura metlicae vedao em argamassaarmada, produzidos no CTRS.

Isto possibilita maiorflexibilidade, facilitando asetapas de construo,montagem, manuteno e asfuturas ampliaes doshospitais.

No caso dos hospitais da RedeSarah, o fato da produo serindustrializada reduz o custoinicial, viabilizandoempreendimentos flexveis.

1. Centro de estudos2. Residncia mdica

3. Apartamentosenfermarias

4. Enfermarias5. Hidroterapia6. Internao e alta7. 1estgio8. Centro cirrgico9. Arquivo mdico

10.Laboratrio11.Vestirio12.Fisioterapia13.Administrao14.Ambulatrio15.Radiologia16.Oficina ortopdica17.Espera do ambulatrio

18.Centro de apoio criana com paralisiacerebral

19.Quadra20.Concha acstica21.Estacionamento


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Planta Baixa Semi-enterrado





22. Servio23. Administrao

24. Central de materiais25. Ptio de servios26. Galerias


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Planta Baixa Subsolo





27. Reservatrio28. Subestao

29. Almoxarifado30. Galeria distribuio


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Corte AA


metlica e vedao emargamassa armada, produzidosno CTRS.



27. Reservatrio28. Subestao

29. Almoxarifado30. Galeria distribuio


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Soluo Estrutural e Construtiva

Com o sonho de projetar

estruturas que, como um Legogigante, tenham suas peasencaixadas facilmente, sejammontveis e desmontveis, eassim permitam a construorpida, e de qualidade [...]

Nos hospitais Sarah se adotouuma modulao que possibilitauma maior preciso no alcancedas medidas. A modulaoestabelecida utilizada noprojeto arquitetnico e noscomplementares, alm do seuuso na confeco das peaspr-fabricadas, facilitando acomunicao entre os projetos.


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Atualmente, utilizado o mdulo de

1,25m e os mltiplos desse nmeropor se apresentar mais adequado,alm de uma srie de vantagens, quesero abordadas a seguir.

Primeiramente, os mdulos adotadosde 1,10 e 1,20 apresentaramproblemas com relao aos materiaisde revestimento de piso, onde soutilizados basicamente porcelanato e oprensado melamnico. Na Rede Sarah,com relao aos prensados, soutilizados peas pr-cortadas de62,5cm, seguindo assim a modulaobsica de 1,25m. J as cermicas, otamanho utilizado 50cm, dificultandoo uso do mdulo de 1,20m. Isso facilitao assentamento dos pisos, racionalizao consumo dos materiais e reduz o

desperdcio.


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O projeto foi o primeiro hospital

da rede Sarah em que asgalerias tcnicas semi-enterradas construdas emconcreto armado, funcionamno s para captar os ventosdominantes e dispor astubulaes do hospital, mastambm como fundao

Sl E l C i


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A entrada de ar feita com o

auxilio de axaustores,passando por um sistema deresfriamento evaporativo esobe pelas aberturas de umalaje tcnica. Saindo poraberturas em grelhas paraventilar, passando por todas asreas do local, saindo porsheds para o exterior.

Sl E l C i


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Com a utilizao dos sheds

fez-se necessrio a adaptaode uma pestana (testeira - peade metal acoplada ao shed)que funciona como brise,protegendo os ambientesinternos da iluminao solardireta).

Sl d if i l


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Solues de infraestrutura e instalaes

As enfermarias do Sarah so grandes

sales, permitindo a mobilidade dospacientes. No entanto, quando necessrio privacidade, possvelisolar os leitos. Cada boxe dos leitospossui uma medida de 2,50m, o quetambm facilitado pelo mdulo de1,25m.

Sl d If t t I tl


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Solues de Infraestrutura e Instalaes

As instalaes eltricas so inseridas

em calhas que correm horizontalmentepelas vigas metlicas ou em dutosverticais, servindo inclusive para asredes hidro-sanitrias contra incndioe para o ar condicionado. Dessaforma, as solues so padronizadas ediminui-se a variedade de materiais.As paredes de argamassa armada soconfeccionadas obedecendo amodulao, tendo uma largura de0.625m. Ao contrrio das dimenseshorizontais, no h qualquermodulao na direo vertical, sendo

esta determinada de acordo com anecessidade do projeto

A ibilidd i l


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Acessibilidade e circulaes

Presente em toda a edificao,

que foi pensada de modohorizontal onde no h anecessidade de escadas ouelevadores para odeslocamento dos pacientes.

A mobilidade o pontoprincipal, onde as cama-macas, desenhadas por Lel,permitem o trnsito dospacientes ortopdicos dentro efora dos hospitais Sarah.


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Os elementos de cores do hospital so

as paredes divisrias e murosdesenvolvidos por Athos Bulco.


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Alm de separar claramente a funo

dos elementos do sistema deconstruo em argamassa armada,estas paredes transparentes criamrelaes visuais e regulam, ao mesmotempo, os espaos interno e externo.Em sua transparncia, elas

demonstram sua funo no estruturaldentro do sistema construtivo.

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