helmintos – doenças
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Curso Técnico de Enfermagem 2013 Instituto Formação. Helmintos – doenças. Professor: Ueliton Santos. Multicelulares Reino Animalia Apresentam-se: ovo, larva e verme adulto Dois grupos: filo Platelmintos e filo Nematelmintos Classe Trematoda e Cestoda. Platemintos - PowerPoint PPT PresentationTRANSCRIPT
Helmintos – doenças
Professor: Ueliton Santos
Curso Técnico de Enfermagem 2013
Instituto Formação
Professor: Ueliton Santos
MulticelularesReino AnimaliaApresentam-se: ovo, larva e verme adultoDois grupos: filo Platelmintos e filo Nematelmintos
Classe Trematoda e Cestoda
Professor: Ueliton Santos
Platemintos
Filo Plathelminthes
Sistema excretorSistema digestivo incompleto ou ausenteE sem sistema circulatórioCaracterísticas: corpo achatados, alongados, foliáceos ou segmentados em anéis.Hermafroditas – exceção Schistosoma
(esquistossomose)Professor: Ueliton Santos
Principais doenças transmitidas pelos Trematoda
ESQUISTOSSOMOSE
Schistosoma mansoni - parasita, platelminto - vermes
homem - hospedeiro definitivocaramujos do gênero Biomphalaria, de água
- hospedeiros intermediários
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Sintomas
Fase aguda: dermatite urticariforme, febre, tosse, diarréia, enjôos, vômitos e emagrecimento.
Fase crônica: geralmente assintomática, episódios de diarréia, hepatomegalia e cirrose, esplenomegalia, hemorragias provocadas por rompimento de veias do esôfago e ascite.
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Período de incubação
1 a 2 meses após infecçãoHomem transmite à partir de 5 semanas – 10 a 20 anos
HI 4 a 7 semanas da infecção pelo miracídios – cercária
Caramujo transmite por toda sua vidaProfessor: Ueliton Santos
Tratamento
Medicamentos específicos. No entanto, educação sanitária, saneamento
básico, controle dos caramujos e informação sobre o modo de transmissão da doença.
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FASCIOLÍASE
Parasita Fasciola hepatica ou Fasciola gigantica
São parasitas dos canais biliares de bovinos, suínos, equinos endo mais comum nos ruminantes.Homem hospedeiro intermediário acidentalHospedeiro intermediário caramujo Lymnaea
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Diagnóstico
• Homem - Três meses depois de ocorrida a infecção.
• Recomenda-se o teste de ELISA, imunofluorescência e exames de fezes, pode ser realizados exames de tomografia computadorizada e ressonância magnética.
• Animais – exames de fezes e ELISA.Professor: Ueliton Santos
Tratamento• Administração do triclabendazol.
Profilaxia• Homem evitando-se o consumo de agrião cru. • Animais, os infectados devem ser tratados, evitando, na medida do possível, que defequem perto da água.
• Controle da população de caramujos Lymnaea • Drenagem das pastagens alagadas.
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Principais doenças transmitidas pelos Cestoda:
Teníase e CisticercoseTeníase – verme “solitária”, duas espécies: a Taenia saginata e Taenia solium
São vermes alongados, achatados, em fita e proglotes Hermafroditas
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Agente Etiológico• Taenia solium - porco e Taenia saginata -
bovina.
Reservatório• Homem - hospedeiro definitivo da forma adulta da T. solium e da T. saginata.
• Suíno doméstico ou javali - hospedeiro intermediário da T. solium
• Bovino - hospedeiro intermediário da T.
saginataProfessor: Ueliton Santos
Modo de Transmissão• Teníase - pela ingestão de carne de boi ou de porco mal cozida
• Homem acidentalmente ingere os ovos de T. solium, - Cisticercose.
Período de Incubação• Cisticercose - Varia de 15 dias a anos após a infecção.
• Teníase - Cerca de 3 meses após a ingestão da larva, o parasita adulto já é encontrado no intestino delgado humano.
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Período de Transmissibilidade• Ovos das tênias permanecem viáveis por vários meses no meio ambiente
Complicações• Teníase - Obstrução do apêndice, ducto pancreático, cefaléia, dores abdominais, perda de peso, alterações do apetite, enjoos, perturbações nervosas, irritação, fadiga e insônia.
• Cisticercose - Deficiência visual, alterações neurológicas, epilepsia, cefaléia.
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Diagnóstico
• Clínico, epidemiológico e laboratorial – oligossintomático• Comumente é feito pela observação do paciente • Parasitológicos de fezes• Soro e líquido cefalorraquiano confirmam o diagnóstico
da neurocisticercose, cuja suspeita decorre de exames de imagem: raios X (identifica apenas cisticercos calcificados), tomografia computadorizada e ressonância nuclear magnética (identificam cisticercos em várias fases de desenvolvimento)
• Biopsia de tecidos -Possibilita a identificação microscópica da larva.
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Tratamento
Teníase - Mebendazol: 200mg, 2 vezes ao dia, por 3 dias, VO; Niclosamida ou Clorossalicilamida: adulto e criança com 8 anos ou mais, 2g, e crianças de 2 a 8 anos, 1g, VO, dividida em 2 tomadas; Praziquantel, VO, dose única, 5 a 10mg/kg de peso corporal; Albendazol, 400mg/dia, durante 3 dias.
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Tratamento
Neurocisticercose - Praziquantel, na dose de 50mg/kg/dia, durante 21 dias, associado a Dexametasona, para reduzir a resposta inflamatória, consequente a morte dos cisticercos. Pode-se, também, usar Albendazol, 15mg/dia, durante 30 dias, dividida em 3 tomadas diárias, associado a 100mg de Metilprednisolona, no primeiro dia de tratamento, a partir do qual se mantem 20mg/dia, durante 30 dias. O uso de anticonvulsivantes, às vezes, se impõe, pois cerca de 62% dos pacientes desenvolvem epilepsia secundária ao parasitismo do SNC.
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Medidas de prevenção
• saneamento básico (tratamento de água e esgoto),
• fiscalização das carnes de porco e boi• cozimento prolongado da carne com cisticerco antes da ingestão
• tratamento de doentes e bons programas de educação e sensibilização
• hábitos de higiene no dia a dia.Professor: Ueliton Santos
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Bibliografia
www.brasilescola.com, acessado em 16/10/2012www.medicinanet.com.br, acessado em 16/10/2012
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