hanta diagnóstico laboratorial
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Diagnóstico Laboratorial de Hantavirose
Andréa Finotti
Divisão de Virologia
Laboratório Central de Saúde Pública Dr. Giovanni Cysneiros
O Vírus
• Família Bunyaviridae:
– Bunyavirus– Hantavírus– Nairovirus– Phlebovirus– Tospovirus
Infectam vertebradosInfectam vertebrados
Infectam plantasInfectam plantas
O Vírus
• Genótipos de Hantavírus associados àsíndrome no Brasil: – Juquitiba– Araraquara (ARAV)– Castelo dos Sonhos– Laguna Negra– Anajatuba
*(Iverson et al., 1994; Johnson et al., 1999; Mendes et al., 2004; Rosa et al., 2005).
O Vírus
• RNA esféricos, fita simples, polaridade negativa, trissegmentado, envelopados.
• 3 segmentos de RNA:– Grande (L): codifica a proteína RNA polimerase RNA
dependente– Médio (M): glicoprotéinas G1 e G2 do envelope viral– Pequeno (S): proteína N do nucleocapsídeo
Figueiredo, L.T.M et al. Síndrome pulmonar e cardiovascular por Hantavirus: aspectos epidemiológicos, clínicos, do diagnóstico laboratorial e do tratamento. Rev Soc Bras Med Trop 34(1):13-23, jan-fev, 2001.
O Vírus
LigaLigaçção a ão a integrinasintegrinas
presentes nas presentes nas ccéélulas lulas
endoteliais, endoteliais, linflinfóócitos e citos e plaquetasplaquetas
IgM
IgG
Cinética de Anticorpos na Infecção por Hantavírus
0 7 60 Dias2
IgAIgA
Diagnóstico Laboratorial da Hantavirose
Testes Sorológicos
Anticorpos específicos (IgM, IgG)
Isolamento viral em cultura celular
Detecção e identificação viral (condições especiais de
segurança)
Métodos moleculares
Detecção de ácido nucléico viral (RT-PCR)
Imunohistoquímica
Técnicas Sorológicas
Ensaio Imunoenzimático
• Amostra: soro ( 5 ml), armazenado a -20ºC, transporte em gelo reciclável.
• Desde o início dos sintomas da infecção por hantavírus, anticorpos IgM e IgG estão presentes na maioria dos pacientes.
• Relatos de casos que demonstram uma soroconversão mais tardia: suspeita clínica com sorologia negativa, repetir com nova coleta.
Figueiredo, L.T.M. et al.Contribuição ao Conhecimento sobre a Hantavirose no Brasil. Informe Epidemiológico do SUS 2000; 9(3) : 167-178.
IFI-Isolamento Viral
Isolamento Viral
• Laboratório NB3.
• Inoculação em VERO-E6 (células de rim de macaco verde africano).
• Identificação: imunofluorescência ou RT-PCR
PCR
• Extração de RNA viral em sangue total, soro e materiais de necrópsia (pulmão, rim, baço e fígado).
• Armazenamento e transporte em botijão de nitrogênio líquido.
• Sequenciamento do genoma e análise filogenética.
Figueiredo, L.T.M. et al.Contribuição ao Conhecimento sobre a Hantavirose no Brasil. Informe Epidemiológico do SUS 2000; 9(3) : 167-178.
Imunohistoquímica
• Detecção de antígenos virais em fragmentos de tecidos (pulmão, baço, rim, fígado, linfonodo, coração, pâncreas pituitária e cérebro).
• Ideal: até 8 hs após óbito (máximo: 24 h).
• Acondicionar em formalina tamponada 10% (volume 10 vezes maior do que o volume dos fragmentos), em temperatura ambiente.
Figueiredo, L.T.M. et al.Contribuição ao Conhecimento sobre a Hantavirose no Brasil. Informe Epidemiológico do SUS 2000; 9(3) : 167-178.
Exames Inespecíficos
TrTrííadeade
Diagnóstico Diferencial• Lepstospirose• Influenza (Infiltrado intersticial
bilateral difuso)• Dengue (Hemoconcentração e a
plaquetopenia)• Febre Amarela• Febre do Vale Rift• Malária• Pneumonias atípicas por
Micoplasma e Legionelose.• Histoplasmose
• Imunocomprometidos: pneumonia por Pneumocystis carinii e infecções por Citomegalovírus, Cryptococcus e Aspergillus.
• Abdômen agudo de etiologia variada
• Síndrome da angústia respiratória (SARA)
• Edema agudo de pulmão (cardiogênico)
• Pneumonia intersticial por colagenopatias (lúpus eritematososistêmico, artrite reumatóide)
• DPOC
Diagnóstico Laboratorial da Hantavirose
• Limitações:
– Diagnóstico restrito a poucos laboratórios.
– Passado: dependente de antígenos de hantavírus fornecidos principalmente pelo CDC dos USA e laboratórios da Argentina (Ags não produzidos no Brasil).
– Hoje: antígenos Araraquara.
– Importante fator limitante ao conhecimento da doença no Brasil: subnotificação.
Perspectivas• Estímulo à pesquisa: produção de antígenos para diagnóstico
laboratorial com amostras brasileiras de Hantavírus.
• Implementar o diagnóstico da infecção em maior número de laboratórios distribuídos no território do país.
• Regionalizar o acesso diagnóstico, equipando laboratórios para facilitar esse processo.
• Criar um banco de antígenos a ser produzido com amostras brasileiras de Hantavírus, bem como de soros-controles (positivo e negativo) para serem distribuídos.
Laboratórios - SISLAB
• LRN– Instituto Adolfo Lutz– Instituto Evandro Chagas– FIOCRUZ
• LACEN’s:– Paraná– Mato Grosso– Minas Gerais– Goiás
Fluxo de Resultados
• Prazo de entrega de resultados: 7 dias.SPAIS/VEMSPAIS/VEM
ConsolidadosConsolidados
RegionaisRegionaisIndividuaisIndividuais
LACEN/GOLACEN/GO
MunicMunicíípiospios
DiagnDiagnóóstico em fase de implantastico em fase de implantaçção no LACEN/GO.ão no LACEN/GO.
• SEÇÃO DE VIROLOGIA
• E-MAIL: lacen.viro@saúde.go.gov.br• Fone (62) 3201 3888/ 3201 9683
• Fax (62) 3201 3884