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I lU' 105 ~gu ed all.1~ê gi ãgJ~61 .. NqV~M~RO 12009 omenagem a dolfo oqlle o descerramento de um retrato de Adolfo Roque no Centro Civico, a entrega da bandeira da freguesia a Maria Luísa Roque e Carlos Oliveira Santos, autor do livro valeu a pena Uma vida que pacidade para o mundo do social. Logo ali começou a fazer uma lista, aderindo à minha ideia e perceben- do o seu alcance. Disse-lhe que quan- do me entregasse a lista eu teria de lhe dar mais um saca-rolhas para a sua enorme colecção. E ficou feito o 'negócio"'. Em 1997,Adolfo Roque foi agraci- ado com o Grau de Comendador da Ordem do Mérito Agrícola e Indus- trial, classe de Mérito_Industrial, Nascido a 19 de Novembro de 1934 e falecido em 22 de Setembro de 2008 (faria, na passada quinta- feira, 75 anos), Ado1fo Roque dis- tinguiu-se no panorama nacional pelo empreendedorismo com que fundou e presidiu, de 1977 a 2007, a Revigrés, empresa que durante mais tempo patrocinou o Futebol Clube do Porto. "O Eng. Adolfo Roque juntou à sua capacidade de gestão e visão

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I lU'

105

~gu ed all.1~êgiãgJ~61 ..NqV~M~RO12009

omenagem a dolfo oqlle

o descerramento de um retrato de Adolfo Roque no Centro Civico, a entrega da bandeira da freguesia a Maria Luísa Roque e Carlos Oliveira Santos, autor do livro

valeu a pena

Uma vida que

pacidade para o mundo do social.Logo ali começou a fazer uma lista,

aderindo à minha ideia e perceben­do o seu alcance. Disse-lhe que quan­do me entregasse a lista eu teria delhe dar mais um saca-rolhas para asua enorme colecção. E ficou feito o'negócio"'.

Em 1997,Adolfo Roque foi agraci­ado com o Grau de Comendador da

Ordem do Mérito Agrícola e Indus­trial, classe de Mérito_Industrial,

Nascido a 19 de Novembro de1934 e falecido em 22 de Setembro

de 2008 (faria, na passada quinta­feira, 75 anos), Ado1fo Roque dis­tinguiu-se no panorama nacionalpelo empreendedorismo com quefundou e presidiu, de 1977 a 2007, aRevigrés, empresa que durante maistempo patrocinou o Futebol Clubedo Porto.

"O Eng. Adolfo Roque juntou àsua capacidade de gestão e visão

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feitos com um aperto de mão, Jorge

Nuno Pinto da Costa interveio para

dizer que Adolfo Roque "é um exem­

plo de vida".

O presidente do FCP contou ain­da uma das últimas conversas com

o homenageado quando este lhe

transmitiu que tinha uma doença

grave. Augusto Gonçalves, amigo e

sócio de Adolfo Roque, recordando

o percurso que fizeram juntos, tam­bém não deixou de se referir ao seu

"amor à sua terra", facto que o levou

um dia a fundar uma grande empre­

sa "apesar de saber que ainterioridade tinha os seus custos".

Augusto Gonçalves destacou igual­

mente a determinação de Adolfo

Roque e a sua sensibilidade, bem

como a sua grandeza de alma."De todas as nossas conversas

houve apenas uma em que cada umde nós nos tentámos iludir mutua­

mente, exactamente três semanas

antes de falecer", contou Augusto

Gonçalves.

"REFERÊNCIANA INDÚSTRIAPORTUGUESA", DIZLUDGERO MARQUES

Um amigo fiel, leal, homem decidi­

do e poli valente, foram alguns dos

atributos que usou Ludgero Mar­

ques para falar de Adolfo Roque, "re­

ferência na indústria portuguesa".

Ludgero Marques, presidente da

Associação Empresarial de Portugal

durante vários mandatos, associação

à qual Adolfo Roque esteve ligado

como director, membro do ConselhoConsultivo e membro do Conselho

Geral, não deixou de lembrar uma dascaracterísticas mais emblemáticas do

homenageado, o aperto de mão, que

só os amigos conheciam.

"O número de amigos aqui presen­tes revelam a verdadeira dimensão de

Adolfo Roque", considerou

Femando Santo, bastonário da Or­

dem dos Engenheiros, salientando

mais uma característica que distinguia

Adolfo Roque, a gestão do tempo.O chefe da Casa Civil da Presi­

dência da República, José Manuel

Nunes Liberato, foi porta-voz de

uma mensagem do presidente da

República, que sublinhava a ')usti­

ça" daquela homenagem, a sua vi­

são estratégica e a sua capacidadede correr riscos. Mas N unes Libenito

deixou ainda um testemunho pesso­

al, recordando "a técnica" de Adolfo

Roque: "levava-me sempre um rol de

problemas e a técnica era dar por re­

solvida uma questão e passar logo

para o seguinte tema ... ".

estratégica uma adequada compre­

ensão do papel do empresário nomundo moderno, como o atestam a

sua participação activa nas organi­

zações da sociedade civil, associa­

ções comerciais, industriais e de ou­

tra natureza, bem como o seu apoio

à valorização dos recursos humanose às actividades socioculturais", es­

creve o Presidente da República,

Aníbal Cavaco Silva, na Fotobio­

grafia "Adolfo Roque - Uma VidaCheia".

Licenciado em Engenharia de Mi­

nas pela Universidade do Porto,

Adolfo Roque exerceu, ainda antes

da fundação da Revigrés, vários car­

gos técnicos e de gestão na Compa­

nhia de Diamantes de Angola, tendo

mais tarde frequentado a Faculdadede Economia.

O seu sentido cívico manifestou­

se desde cedo, quando intervém no

sentido da recuperação do Ensino

Técnico Profissional, em Águeda. Em

1982, é eleito presidente da Mesa da

Assembleia-geral da ABARCA, as­

sociação que ajudou a crescer, en­

volvendo-se na construção djo

infantário, na construção do centro

de dia, do posto médico e do CentroCívico.

O presidente da União das Mise­ricórdias, Manuel Lemos, recorda o

último encontro com Adolfo Roque:

"Na última vez que estivemos jun­

tos desafiei-o a que trouxesse para omundo das Misericórdias, de forma

activa, homens como ele. Isto é, em­

presários de grande qualidade, ha­bituados ao desenvolvimento das

suas empresas e que considerassem

que era chegado o momento de

transferir essa experiência e essa ca-

concedido pelõeniáo-presidente da

República, Jorge Sampaio. Em 2006

foi novamente agraciado, desta vezcom o Grau de Grande Oficial.

O depoimento de António

Ramalho Eanes, Presidente da Re­

pública de 1976 a 1986, é muito claro:

"ComAdolfo Roque a natureza mos­

trou-se pródiga e a vida, a aventura

da vida, proporcionou-lhe 'dons de

fortuna' que ele bem soube usar por­

que tinha uma vontade boa, um no­

bre carácter, que lhe permitiu fazer

uso rentabilizante dessa herança que

da natureza herdou, com o que pro­

duziu e legou".

INCONFUNDÍVELAPERTO DE MÃO

Na introdução da Fotobiografia

"Adolfo Roque - Uma Vida Cheia" érecordada a forma como o

comendador apertava a mão à vida:

"Nesse seu aperto de mão estava a

energia incomensurável de uma exis­tência, a sua, uma vontade voraz de

agarrar a vida, de a moldar aos seusanseios, de saborear os seus mean­

dros, tanto mais impressionantes

quanto ela se estendia à sua

actividade empresarial, à fallli1ia, aos

amigos, à sua comunidade, aos seus

pares profissionais, ao país"."Ficou, sem dúvida, a memória do

que ele desejava e daquilo por que ba­talhou toda a vida: a de um homem

activo, um empresário exemplar, uma

pessoa participante, séria para com a

vida, fraterna para com os seus irmãos

de humanidade, desejosa de um país

mais desenvolvido e justo, crente de

que o mundo deve e pode ser melhor ...

Houve uma vida que valeu a pena".

Lançada

fotobiografia

O programa de homenagem teveinício às 17 horas de sábado, com a

recepção dos convidados no Centro

Cívico, onde foi descerrada, ao som

da Banda Marcial de Fermentelos,

uma placa à porta do edifício que pas­

sou a chamar-se "Centro Cívico Eng.

Adolfo Roque". Depois de um pri­

meiro momento de intervenções,actuou o Orfeão de Barrô e o Conser­

vatório de Música de Águeda. À noite,

teve lugar ojantar na Estalagem "Quin­

ta do Louredo", com apresentação da

fotobiografia "Adolfo Roque - Uma

Vida Cheia" e mais intervenções.O livro é da autoria de Carlos Oli­

veira Santos que, na altura, deu nota

da sua "honra" por ter sido convida­

do a escrever este livro. Carlos Mag­no foi o moderador das diversas in­

tervenções.

Antes do jantar, Nuno Silva

(trompete) e Miguel Rodrigues (pia­

no e voz) do Conservatório de Músi­

ca de Águeda, deram as boas vindas

aos presentes com a sua música.

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Centro Cívico já tem nome de Adolfo R

Um grupo de 12jovens, a maioriado Orfeão de Barrô, cantou quatrotemas, no final do jantar, que dedi­cou ao "amigo" que "não só este­ve sempre do lado da juventude,como sempre acreditou que é ne­les, jovens de hoje, que está a es­perança de um futuro melhor".

"Um gesto de profundo agrade­cimento e saudade", sublinham os

Jovens.

O Centro Cívico de Barrô foi

baptizado no sábado de "CentroCívico Eng. Adolfo Roque", no de­correr da homenagem pública, a tí­tulo póstumo, que a ABARCA, emcolaboração com a Junta de Fregue­sia de Barrô e Câmara Municipal deÁgueda, organizaram (ver noticia).

Um dos pontos altos da home­nagem cumpriu um desejo dos as­sociados da ABARCA, que foi daro nome de Adolfo Roque ao Cen­tro Cívico, o grande mentor emecenas daquela grandiosa obra.

Para o efeito foi colocada numa

das fachadas do edifício, a nova

denominação do edifício, bem comouma gravura do busto do homena-

"Interessado e preocupadocom a formação, sempre confiouno espírito, na vontade, nos ide­ais dos jovens, enriquecendo-oscom as suas palavras e o seuexemplo de agarrar a vida. E, porisso, esta malta jovem não pode­ria deixar de estar aqui, por ELE,para agradecer todo o carinho,amizade, apoio e dedicação quesempre lhes transmitiu naquele

geado, perpetuando assim aqueleque foi a maior figura de Barrô, nasúltimas décadas, e que esperamos

aperto de mão forte, que parasempre irão recordar", acrescen­tam os jovens.

O grupo, constituído porAntónio (Ximi), Fábio, Margarida,Nuno, Maria Miguel, Liliana,Daniela, Inês, Janine, Leandro,

Samuel e Cristiana, interpretou osseguintes temas: Um Amigo,Aleluia, When you believe eAdeus Amigo.

que continue a ser uma referênciapara todos os barroenses.

VÍTOR CARDOSO

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-.:.:: '-::_. :-;-::::,: _o:':' '-',:,:, /::::: _,_'oco

'~4~!~t!"i'N9i!}íCio do

\i p,ró~inio mês~á.~optinidadeê~tó.lisa d~ ªarfÔ começa acêlebrar o tempo de Adven­to, isto é, a caminhada maisintensa para o Natal, queanuncia a vinda do MeninoJesus. Sob o lema «Jesus

Cristo: minha fé, minha

esperança!» este tempo,estamos certos, será vivido

com a intensidade que lhe édevida por toda a comunida­de, muito particulannentepelos grupos de catequese,que já algum tempo prepara­ram com afinco esta cami­

nhada, que se espera tragamuitos e bons frutos,nomeadamente valores e

esperança, que a/nossasociedade tanto precisa. V.C.