gazeta escolar abril de 2011

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23 Agrupamento de Escolas João Roiz - Castelo Branco http://www.ae-joaoroiz.net | [email protected] Visitas de Estudo do 2º Período... (pag. 8) Cebolais e Retaxo festejam Carnaval (pag. 4) Exposição “Reviver o Escudo”... (pag. 16) MagicKey - Tecnologia de apoio a alunos... (pag. 14) Simulacro de incêndio testa Plano de Emergência Gabinete de Promoção de Estilos de Vida Saudáveis Dia Mundial da Árvore Plantação da Árvore do Centenário EBI João Roiz comemora 10 Anos de existência No passado dia 29 de Janeiro, a Escola João Roiz esteve em festa. A celebração incluiu um programa alargado, que se prolongou por toda a tarde de Sábado, e iniciou um ciclo de actividades comemorativas que se prolongará até Maio. pág. 13 Pelas 9.35h do dia 23 de Março de 2011, motivado por um curto circuito, deflagrou um incêndio na EBI João Roiz de Castelo Branco. O sinistro localizou-se na sala 13, situada no 1º Piso do Bloco B. Como consequência do incêndio, 5 alunos da nossa escola sofreram ferimentos vários – pequenas queimaduras... (pag. 2) Desde a interrupção lectiva do Carnaval, está a funcionar na escola um projecto de parceria com a Escola Superior de Saúde. O Gabinete situa-se na sala envidraçada, rés-do- chão, do Bloco A, e está integrado no “Projecto Bem Crescer, Mal Crescer”. O atendimento faz-se em pequenos grupos, ou individualmente, todas as Quartas-feiras, das 13h30 às 15h30. (pág. 7) No passado 21 de Março, início da Primavera e Dia Mundial da Árvore, o grupo de Ciências Naturais plantou um sobreiro com a colaboração da turma D, do 8º ano, e com a cooperação de dois assistentes operacionais. Esta árvore, Quercus Suber, uma espécie autóctone desta região, foi escolhida para ser a Árvore do Centenário, integrada nas Comemorações... (pág. 16) João Roiz campeã distrital de Futsal em Iniciados Femininos. Última hora EBI João Roiz comemora 10 Anos de existência

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Jornal Gazeta Escolar ABRIL de 2011, Agrupamento de Escolas João Roiz

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23

Agrupamento de Escolas João Roiz - Castelo Branco http://www.ae-joaoroiz.net | [email protected]

Visitas de Estudo do 2º Período... (pag. 8)

Cebolais e Retaxo festejam Carnaval (pag. 4)

Exposição “Reviver o Escudo”... (pag. 16)

MagicKey - Tecnologia de apoio a alunos... (pag. 14)

Simulacro de incêndio testa Plano de Emergência

Gabinete de Promoção de Estilos de Vida Saudáveis

Dia Mundial da Árvore Plantação da Árvore do Centenário

EBI João Roiz comemora 10 Anos de existência

No passado dia 29 de Janeiro, a Escola João Roiz esteve em festa. A celebração incluiu um programa alargado, que se prolongou por toda a tarde de Sábado, e iniciou um ciclo de actividades comemorativas que se prolongará até Maio.

pág. 13

Pelas 9.35h do dia 23 de Março de 2011, motivado por um curto circuito, deflagrou um incêndio na EBI João Roiz de Castelo Branco. O sinistro localizou-se na sala 13, situada no 1º Piso do Bloco B.

Como consequência do incêndio, 5 alunos da nossa escola sofreram ferimentos vários – pequenas queimaduras...

(pag. 2)

Desde a interrupção lectiva do Carnaval, está a funcionar na escola um projecto de parceria com a Escola Superior de Saúde.

O Gabinete situa-se na sala envidraçada, rés-do-chão, do Bloco A, e está integrado no “Projecto Bem Crescer, Mal Crescer”. O atendimento faz-se em pequenos grupos, ou individualmente, todas as Quartas-feiras, das 13h30 às 15h30.

(pág. 7)

No passado 21 de Março, início da Primavera e Dia Mundial da Árvore, o grupo de Ciências Naturais plantou um sobreiro com a colaboração da turma D, do 8º ano, e com a cooperação de dois assistentes operacionais.

Esta árvore, Quercus Suber, uma espécie autóctone desta região, foi escolhida para ser a Árvore do Centenário, integrada nas Comemorações...

(pág. 16)

João Roiz campeã distrital de Futsal em Iniciados Femininos.

Última hora

EBI João Roiz comemora 10 Anos de existência

GAZETA ESCOLAR Nº23

Agrupamento de Escolas João Roiz2 Editorial

A Escola está inserida no meio. Com ele deve interagir. E, se possível, influenciar naquilo que entende ser a prossecução da defesa dos interesses superiores dos alunos.

O quadro político actual é conhecido. No cenário de eleições aguarda-se um novo Governo. Independentemente do partido que possa ganhar as eleições formulámos um desejo para o próximo Ministro da Educação: não são desejáveis reformas!

Tem sido uma tentação, por parte de muitos responsáveis, deixar a sua “impressão digital” no Ministério, mediante uma produção abundante de normativos legais.

A febre reformista, permanente, criou um clima de grande turbulência nas Escolas. A estabilidade legislativa é um imperativo. Conferir confiança aos professores é uma necessidade!

Mas a dinâmica das sociedades contemporâneas exige mudanças. Ponderadas. E sensatas. No actual contexto existem três áreas que vale a pena consolidar:

1. Reforço da autonomia das Escolas, com maior responsabilidade na gestão dos recursos humanos e financeiros. A administração central deverá concentrar-se nas funções de acompanhamento, avaliação e acreditação;

2. Reorganização curricular, com a necessidade de proceder a pequenos ajustamentos;

3. Reordenamento da rede escolar, com o redimensionamento do parque escolar e das unidades orgânicas, sem criar megas estruturas.

É nos alunos que pensamos quando apresentamos este modesto contributo. Para bem de todos. Em prol da Escola!

Carlos Almeida Director do Agrupamento

EditorialAgrupamento de Escolas João Roiz

Sarau Cultural 20112º e 3º Ciclos9 Junho de 2011Tema

10º Aniversário da EBI João Roiz

Pré-Escolar e 1º Ciclo17 Junho de 2011

Tema

Multiculturalidade

21:00h Cine-Teatro Avenida

Coordenação: Professores:

Agnelo Quelhas e Carlos Gonçalves

Colaboração: Professores:

Helena Diogo e Vitor Coutino

Redacção:Clube de Jornalismo, professores, alunos e encarregados de educação do Agrupamento

Composição gráfica:Professores:

Agnelo Quelhas, Carlos Gonçalves e Helena Diogo.

Periodicidade:Um jornal por período escolar

Tiragem: 1100 exemplares

Ficha Técnica

Pelas 9.35h do dia 23 de Março de 2011, motivado por um curto circuito, deflagrou um incêndio na EBI João Roiz de Castelo Branco. O sinistro localizou-se na sala 13, situada no 1º Piso do Bloco B.

Como consequência do incêndio,

5 alunos da nossa escola sofreram ferimentos vários – pequenas queimaduras, algumas luxações e inalação de fumos. Dois destes alunos encontravam-se na escadaria de acesso ao Piso 2, um em frente à sala de professores, e os outros dois no interior

Simulacro de incêndio activa plano de emergência

da sala 13.

Perante a situação de incêndio há necessidade de evacuar a comunidade escolar, havendo a possibilidade do incêndio se poder propagar a outras salas.

O Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS), da Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC), coordenou a actuação de todos os intervenientes até à reposição da normalidade.

Foi este o cenário criado e através de um exercício inopinado. A escola pôs em prática o plano de evacuação, demostrando todos os elementos uma cultura de segurança, uma maturidade digna de registo, desenvolvendo assim com êxito os procedimentos operacionais de planeamento.

Prof. João Goulão

GAZETA ESCOLAR Nº23

Agrupamento de Escolas João Roiz 3ActualidadeA Minha Calculadora é Melhor que a Tua

Seminário em VideoconferênciaEstando a nossa escola a comemo-rar o seu décimo aniversário e no âmbito das actividades promovidas pelo Departamento das Ciências Exactas e Experimentais, o Grupo Disciplinar de Matemática encetou o desafio de realizar pela primeira vez, no Agrupamento, uma video conferência para alunos do sétimo ano de escolaridade.

Este evento, subordinado ao tema “A Minha Calculadora é Melhor que a Tua”, que decorreu no passado dia 16 de Março, no auditório da Sede do Agrupamento, teve como con-ferencista o Professor Doutor Luís Fernando Rodrigues de Sequeira, Professor Auxiliar do Departamen-to de Matemática da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa.

Após convite e na impossibilidade de poder deslocar-se à escola, o pro-

fessor Luís Sequeira, lançou o repto da realização da palestra através de videoconferência, uma vez que este tipo de comunicação apresenta di-versas vantagens, como economia de tempo, economia de recursos, visuali-zação e alteração pelos integrantes do diálogo em tempo real e partilha de informações.

Ao longo dos cerca de noventa minutos da palestra, os alunos tiveram opor-tunidade de interagir com o professor Luís, respondendo às suas questões e acompanhando o seu raciocínio com entusiasmo e interesse. Neste contex-to, os professores envolvidos na or-ganização são de opinião que a escola deve repetir a experiência sempre que seja impossível a presença física dos palestrantes convidados.

Profª. Sandra Mesquita

O Lixo tem mais valorFormação da Valnor para Assistentes Operacionais

A empresa Valnor, através do seu colaborador, Fernando Nunes, tem feito um trabalho de sensibilização de grande qualidade na nossa Escola. Iniciou-se com uma formação, em duas sessões, para os Assistentes Operacionais, onde, para além de se apresentar a organização da empresa, se explicitou, de forma detalhada, como se deve separar o lixo para posterior reciclagem. Salientou-se o valor intrínseco do lixo e a enorme vantagem em recuperar materiais diversos que podem originar outros novos, com inúmeras utilizações. Os aterros sanitários serão assim poupados, tendo muito maior longevidade. Até mesmo o lixo orgânico, em breve irá ser canalizado, para a produção de composto orgânico, como já acontece noutros municípios.

A problemática do excesso de resíduos que todos produzimos, deve merecer de cada um de nós a devida atenção, pois gestos simples como separar o lixo e a colocação correcta nos ecopontos são atitudes de quem exerce uma cidadania activa e tem consciência ecológica. Já não há desculpas para não separar, pois o número de ecopontos tem-se multiplicado pela cidade, com cada vez mais

possibilidades de recolha diferenciada, como é o caso dos óleos alimentares.

As escolas do A g r u p a m e n t o passaram a dispor de vários ecopontos portáteis nos diversos pavilhões e a empresa faz, regularmente,

a recolha, colocando novos sacos em cada contentor. Foram também disponibilizados ecopontos domésticos para distribuir pela comunidade escolar e assim facilitar a separação os lixos nas nossas casas.

Esta sensibilização foi um primeiro passo de outras acções que se pretendem desenvolver, como as intervenções junto dos alunos do primeiro ciclo, englobando acções de sensibilização e actividades lúdicas, que ensinam na prática os mais jovens a contribuir de forma consciente para dar mais valor ao lixo que todos produzimos.

Separar para reciclar é uma atitude fundamental para proteger o ambiente e salvaguardar os ecossistemas, evitando a construção de mais aterros sanitários e produzindo materiais reutilizáveis em várias indústrias.

Educar para uma cidadania activa, também nas questões da protecção ambiental, é educar para a sustentabilidade deste belo Planeta azul que todos partilhamos.

Profª. Natália Escada

Campeonato Inter-turmas SupertmatikCálculo Mental

Mais uma vez, os alunos e os professores de Matemática do nosso Agrupamento, aderiram ao Campeonato Supertmatik – Cálculo Mental.

Após a fase de treinos, que decorreu desde o início do ano lectivo, nas várias salas de aula, realizou-se no passado dia 30 de Março, o Campeonato Inter-turmas, no qual ficaram apurados dois Campeões por Escalão (ano de escolaridade), sendo eles:

5º ano – Cecília Sanches Moreno, Ana Rita Mergulho Salvado

6º ano – Diogo Eurico Fidalgo Pombo, Eduardo Jorge Vicente Diogo

7º ano – Carlos Miguel Mergulho Salvado, Luís Francisco Pereira Ribeiro Pio

9º ano – Joana Luísa Azevedo Rodrigues, Renato Alberto Reixa L. A. Gonçalves

Estes alunos irão agora participar na fase seguinte da competição - Final Nacional online, cujas sessões de ambientação decorrerão de 26 de Abril a 07 de Maio. A fase final irá ser marcada entre 10 a 24 Maio.

Até ao momento, todos estão de parabéns, os alunos participaram com interesse e muito entusiasmo.

Profª. Fernanda Custódio

GAZETA ESCOLAR Nº23

Agrupamento de Escolas João Roiz4 Notícias do 1º Ciclo

EB1 de Cebolais brincou ao Carnaval

Carnaval é tempo de alegria, gargalhadas e muita folia!

Alegria foi o que não faltou na nossa escola, na semana do Carnaval.Fizemos máscaras, pintámos e montámos palhaços articulados e outas fantasias próprias desta época.

Na Sexta-feira, dia 4, fomos chegando à escola e as surpresas eram muitas, pois os disfarces foram guardados em segredo! A escola transformou-se num livro de histórias com as mais fantásticas personagens: piratas, mosqueteiros, reis, príncipes, super-heróis, entre outras. As meninas, mais vaidosas eram princesas, fadas, espanholas, e até bonecas barbie!

Os professores também se disfarçaram e até a Elisabete, a nossa assistente operacional, estava vestida de Minnie

(cá para nós era a Minnie mais bonita que ja vimos...!). Depois, em conjunto com a Escola do Retaxo e o Jardim de Infância de Celobais, fizemos um desfile pelas ruas das duas localidades. Os Polícias da Escola Segura iam à frente num jipe a abrir o desfile e outro carro atrás, a encerrar.

Ao som das buzinas e apitos, todos vinham à porta rir e aplaudir os “Entrudos”. Nós, em troca, atirávamos papelinhos e serpentinas, espalhando, por onde passávamos, alegria e muita cor. A festa continuou na Escola com jogos, desfiles e eleição do “melhor mascarado”.

Foi um Carnaval divertido, e aqui fica uma foto, para mais tarde recordar...

Prof. Helena Beringuilho

Dia de Reis no Lar de Idosos, de Cebolais de Cima

A exemplo dos três Reis Magos, que fizeram uma longa viagem até ao Presépio para levar os presentes ao Menino Jesus, também nós decidimos deslocar-nos, no Dia de Reis, ao Lar de Idosos de Cebolais de Cima, para ofertar alguns presentes, por nós elaborados na escola.

Os idosos, habituados às nossas visitas, já nos aguardavam, e para eles representámos algumas peças

da nossa Festa de Natal.

No final, oferecemos alguns trabalhos de expressão plástica construídos na escola. Os idosos adoraram as nossas representações e bateram palmas de alegria. Pediram-nos para voltarmos mais vezes, dizendo “que nós levamos muitas alegrias e fazemos esquecer as tristezas...”. Se assim for, prometemos voltar!

Ah! No final ainda tivemos um lanche surpresa com muitas guloseimas.

Gostámos deste Dia de Reis, das coroas que fizemos, dos momentos partilhados, dos afectos,... e sentimos que neste dia fomos Reis para muita gente!

Os alunos da EBI dos Cebolais

Dia do Pai na EB1 dos Cebolais

Para nós, um Pai é tudo! É amor, é carinho, é ternura, é mimo... por muito que queiramos, qualquer definição ficará sempre incompleta.

Para assinalar o Dia do Pai fizemos alguns desenhos, poesias, cartões e uma bonita moldura com a nossa foto. Aqui ficam algumas frases sobre o que um Pai é para nós:

- “... um amigo com quem posso contar...”

- “... uma pessoa que nos ama muito...”

- “... alguém que sabe sempre o que eu preciso...”

- “... uma pessoa que eu conheço desde que nasci e que está sempre ao meu lado...”

- “... alguém que me faz rir e com quem me divirto muito...”

- “... alguém a quem conto todos os meus segredos...”

- “... aquele que me faz muito feliz e me conta histórias quando vou para a cama...”

- “... aquele que me vem levar e buscar à escola...”

Palavras para quê??...

Profª. Helena Beringuilho

O Dia da Árvore comemorado,em Cebolais de Cima

Para assinalar o Dia da Árvore, os alunos da EB1 de Cebolais de Cima deslocaram-se, no dia 21 de Março de 2011, ao Jardim de Infãncia da mesma localidade, onde, em conjunto com os alunos da EB1 de Retaxo, assistiram a uma

apresentação, orientada por um formador da Empresa VALNOR, sobre a importância e necessidade de preservar a Floresta.

Mais uma vez foi realçada a importância de proteger a floresta, prevenir desiquilíbrios ambientais, apostar nas energias renováveis e na reciclagem, para melhorar o meio ambiente.

Todos os alunos receberam folhetos informativos e ainda um ecoponto.

No final, no recinto escolar, em conjunto plantaram 6 árvores, contribuindo, desta forma, para melhorar o ambiente e assinalar a data.

A actividade encerrou com um lanche ao ar livre, partilhado por todos, pois o dia era de Primavera!

Os Alunos da EB1 de Cebolais de Cima

GAZETA ESCOLAR Nº23

Agrupamento de Escolas João Roiz 5Notícias do 1º Ciclo

No passado dia 26 de Janeiro, e como já vem sendo habitual, os alunos e professores da Escola Quinta da Granja, com o intuito de manter as tradições, cantaram as Janeiras.

Com a colaboração dos professores de Música das Actividades Extracurriculares, os alunos exploraram a letra das canções e ensaiaram na

sala de aula.

Durante a manhã deslocaram-se à escola sede do Agrupamento, onde foram recebidos pelos elementos da Direcção, que os presentearam com um chocolatinho. Às 17h 30m, no final das actividades, na escadaria principal da Escola, cantaram e encantaram a comunidade educativa, Pais e Encarregados de Educação.

Profª. Salomé Tomás

Quinta da Granja canta as Janeiras

Carnaval da Quinta Da Granja

A partir do desafio lançado pela Câmara Municipal, a E.B. 1 Quinta da Granja participou, no passado dia 4 de Março, no tradicional desfile carnavalesco, com início junto à estação de Caminhos de Ferro, Avenida Nuno Álvares e término no Centro Cívico.

À porta da escola, alguns pais aguardavam a saída dos pequenos, que acompanharam ao longo de todo o trajecto, e aos quais se juntaram muitos outros pelo caminho. Os Encarregados de Educação mostraram-se satisfeitos

A Árvore Cinco Estrelas

Era uma vez um menino que brincava muito com uma árvore. O menino um dia cresceu e a árvore disse-lhe:

- Ó menino, vem aqui para ao pé de mim brincar.

E o menino disse à árvore:

- Ó árvore, agora não me interessa brincar contigo, porque já sou um menino crescido para brincar com árvores. Agora só me interessa comprar coisas novas.

- Então colhe os meus frutos e vende-os – respondeu a árvore.

Passado alguns dias, o menino foi ter novamente com a árvore e disse-lhe:

- Ó árvore, agora já tenho algum dinheiro, mas não tenho o suficiente para comprar uma casa, mas se tu me

desses os teus ramos eu ficava muito agradecido.

- Está bem, então corta os meus ramos e faz a tua casa - respondeu a árvore.

E o menino lá foi construir a sua casa. Passado algum tempo, o menino foi ter outra vez com a árvore e pediu-lhe mais madeira para fazer um barco. E a árvore respondeu-lhe:

- Está bem, corta o meu tronco e faz o barco.

Passados dias, o menino voltou e a árvore disse:

- Se queres mais alguma coisa, só me resta o meu cepo para te sentares.

(Texto escrito no âmbito de uma visita ao Centro de Educação Ambiental)

João Pedro – 2.º Ano – EB1 de Granja

com a participação e boa disposição dos seus educandos.

Cada qual deu largas à sua imaginação, idealizando a respectiva fantasia. Reinou a alegria, a boa disposição e a cor.

No final todos estavam satisfeitos e dirigiram-se à escola, onde as brincadeiras próprias desta época continuaram.

Profª. Salomé Tomás

Dia Mundial da Floresta - “Uma árvore 5 Estrelas”Integrado na comemoração do Ano Internacional das Florestas - 2011, com o objectivo de desenvolver nas crianças o respeito e a necessidade de preservar o meio ambiente, as Turmas do 1ºA, 1ºB e 2º C, da EB1 Quinta da Granja, participaram numa actividade desenvolvida no dia 21 de Março, no Centro de Interpretação Ambiental de Castelo Branco. Neste local, tiveram oportunidade de ver um diaporama temático sobre a importância da floresta, participar num ateliê de pintura colectivo, constituído por uma tela (5m de comprimento por 2m de largura), que será colorida, faseadamente, ao longo do dia, por todos os alunos envolvidos. Fizeram também um percurso guiado no C.I.A.

As crianças participaram com muito interesse, tendo ficado sensibilizadas para esta temática, que muito nos preocupa.

Profs. Mário Vicente, Ana Paul0 Barreto e Emília Cajado

GAZETA ESCOLAR Nº23

Agrupamento de Escolas João Roiz6 Notícias do 1º Ciclo

Carta da Adriana Coelh0

A Adriana é uma aluna com pa-ralesia cerebral, da EB1 Quinta da Granja.

Trabalho realizado na aula de Educação Especial da profes-sora Lurdes Vaz, com recurso a equipamentos adaptados e ao software “Escrita com Símbo-los”.

V Campeonato SuperTmatikOs alunos do 1º Ciclo e o cálculo mental

Na sequência da inscrição do nosso Agrupamento, no V Campeonato SuperTmatik Cálculo Mental, realizou-se no dia 30 de Março na EB1 Quinta da Granja e na EBI João Roiz a fase de apuramento inter-turmas. Ficaram apurados os dois melhores jogadores por escalão (1º, 2º, 3º e 4º anos) que representarão o Agrupamento na fase final, que se realizará online e que decorrerá entre os dias 10 e 24 de Maio.

Com a participação neste campeonato pretendeu-se: fomentar o interesse pela prática do cálculo mental; desenvolver

destrezas numéricas e de cálculo; reforçar a componente lúdica na aprendizagem da Matemática; detectar e divulgar talentos na área do Cálculo Mental; promover o convívio entre alunos, professores e restante comunidade escolar.

Foi uma jornada plena de competição e de convívio entre os alunos dos diversos estabelecimentos de ensino (EB1 de Qª da Granja, Valongo, Cebolais, Retaxo e EBI João Roiz). No final, foram distribuído s um diploma de participação e um jogo.

Prof. Mário Vicente

A Biblioteca da Escola da Quinta da Granja desenvolveu, ao longo do 2º período, várias actividades. Assim, e com o objectivo de estimular os alunos para a leitura, ao desenvolver em simultâneo os conhecimentos adquiridos e ao promover valores como a interculturalidade e o respeito, entre outros, dinamizou a leitura de vários livros como: “Maria Benguela e Pascoal”, “O meu pai”, “Sapo apaixonado” e a “Bela Adormecida”. Todas estas leituras foram acompanhadas de actividades de compreensão dos textos e, para os mais pequenos, de ilustrações. Estas obras foram também utilizadas para as comemorações do “Dia da Floresta”, “Dia da Água” e “Dia do Pai”.

Foi ainda realizada na Biblioteca da Escola da Granja uma palestra subordinada ao tema “Segurança”, que contou com a intervenção do Professor João Goulão, o qual, de uma forma muito clara e ouvido atentamente pelos alunos, chamou a atenção para determinados hábitos do dia-a-dia que devemos combater, com vista à promoção da segurança. Todas as actividade referidas foram realizadas, também, na EB1 do Valongo.

Como alguém escreveu...

Ler

É sonhar acordado

É viajar sem sair

Do mesmo lugar…

É ver

É crescer

É amar

E ser amado.

Quem lê

Está sempre acompanhado

Profª. Margarida Conceição

Viva a Leitura!Com as figuras geométricas podemos fazer desenhos espantosos.

Escolhendo a figura mais adequada ao que queremos fazer, por exemplo, se quiséssemos fazer uma cabeça, certamente escolheríamos a figura círculo.

Dando também as cores adequadas às nossas criações ainda ficarão mais bonitas!

Aproveitámos cada espaço da nossa folha de papel para podermos desenhar ainda mais ideias, em que nós nos podemos inspirar também.

Como podem ver as figuras geométricas também dão para criar lindas coisas!

Catarina, 2º ano – Qta. Granja

As figuras geométricas

Era uma vez um quadrado que andava a passear e viu qualquer coisa a mexer-se e disse:

- Vou lá ver o que é. Ah já sei, deve ser um amigo.

Olha só quem é?

É o quadrado. Olá quadrado, olá triângulo, olá retângulo, sabem quanto é que é 2 e 2?

-São quatro. Olha que não! São 22.

Vocês são mesmo cabeças no ar.

Agora que já está tudo pronto, vamos comer.

Cristiano, 2º Ano, Qta Granja

As figuras geométricas que não sabem nada.

GAZETA ESCOLAR Nº23

Agrupamento de Escolas João Roiz 7Serviço Social e Promoção da Saúde

Decorações na pele?

No âmbito do Projecto de Promoção e Educação para a Saúde, realizaram-se no passado dia 4 de Março duas sessões de sensibilização para as turmas de sétimo ano, acerca da temática “Piercings e Tatuagens, cuidados a ter com a pele, riscos inerentes”.

O Doutor José Mendes Gil, Chefe de Serviço de Dermatologia do Hospital Amato Lusitano, abordou a temática das decorações da pele numa perspectiva histórica, reflectindo os hábitos e costumes de diversas populações e culturas da humanidade. Nos nossos dias, esta temática assume particular importância, realçando-se que as decisões de tatuar a pele ou colocar piercings no corpo se revestem de alguns perigos, especialmente quando proliferam locais onde estas são realizadas, a maioria das vezes

sem qualquer controle técnico-sanitário que garanta segurança aos seus utentes.

Para além do risco de se adquirirem infecções potencialmente graves, realçou-se a sensibilidade individual a alguns dos corantes utilizados nas tatuagens e aos metais niquelados dos piercings. São vários os casos em que se desenvolvem reacções alérgicas e, se remover um piercing é possível, o mesmo já não é tarefa fácil para as tatuagens, que envolverão métodos cirúrgicos e as inevitáveis marcas na pele. Os custos de remoção das tatuagens são elevados e os jovens, aconselhados pelos seus pais, deverão reflectir bastante antes de decidir marcar o seu corpo, por mais interessante que a ideia lhes possa parecer.

A forte influência exercida pelos media, através dos ídolos das séries seguidas pelos jovens é uma realidade, e todos sabemos que as modas são voláteis. É necessário estar na posse de todos os dados antes de se tomarem decisões que se querem amadurecidas e não precipitadas, procurando o bem-estar e um crescimento mais harmonioso e saudável.

Coordenação do Projecto PES

Gabinete de Promoção de Estilos de Vida Saudáveis

Desde a interrupção lectiva do Carnaval, está a funcionar na escola um projecto de parceria com a Escola Superior de Saúde.

O Gabinete situa-se na sala envidraçada, rés-do-chão, do Bloco A e está integrado no “Projecto Bem Crescer Mal Crescer”. O atendimento faz-se em pequenos grupos, ou individualmente, todas as Quartas-feiras, das 13h30 às 15h30.

Aqui podem ser esclarecidas dúvidas acerca de temas como a alimentação, sexualidade, consumos nocivos e violência. São avaliadas situações diversas, como a pré-obesidade e obesidade, e qualquer situação anómala será alvo de encaminhamento para o Centro de Saúde.

Este projecto destina-se aos alunos de todos os níveis de ensino e tem uma intervenção mais profunda nas turmas do 3º ciclo, nas aulas de Formação Cívica. As temáticas abordadas são diferenciadas nos três anos do ciclo: consumos nocivos, sexualidade, bem como questões relativas à alimentação saudável,

perturbações e desvios.

Pretende-se que os jovens possam fazer as escolhas mais adequadas, sabendo avaliar os prós e contras das suas opções.

Crescer de forma saudável é um desafio que deve conjugar os esforços da família e da escola, permitindo aos jovens esclarecer as suas dúvidas.

A equipa de jovens da Escola Superior de Saúde, supervisionada pelos responsáveis do projecto, está disponível no horário referido.

Se tens dúvidas, ou queres apenas conversar, vem até ao gabinete. Informa-te, tira as tuas dúvidas. Sê um jovem esclarecido, para cresceres com mais saúde!

Coordenação do Projecto PES

No passado dia 22 de Março de 2011, na turma de 7º C foi realizada uma actividade intitulada “Ser Amigo é… Ser Colega é…”, na linha da Amizade e da Camaradagem.

Os objectivos da actividade consistiram essencialmente em promover a interacção, melhorando as relações entre os alunos da turma, fomentar o respeito dentro e fora da sala de aula, através da exploração dos conceitos de Amizade e Camaradagem.

A acção baseou-se, principalmente, na reflexão e expressão de cada aluno acerca do que é necessário para se ser um bom colega e um bom amigo. Teve como finalidade a elaboração de dois cartazes pelos próprios alunos.

O cartaz “Ser Colega é…” foi realizado a partir de um brainstorming, em que os alunos falaram espontaneamente e escreveram as características indispensáveis para se ser um “bom colega”.

No cartaz “Ser Amigo é…” foi utilizada uma metodologia diferente, tendo sido distribuídas pelos alunos vinhetas com a frase “Ser Amigo é…”, que tiveram de completar, de acordo com a sua opinião. Posteriormente todas as vinhetas foram colocadas no cartaz.

Dimensão da Amizade e da Camaradagem

Orientação vocacional - Que caminho seguir?

“Que caminho seguir?” é uma questão muito presente nos alunos, quando estes se encontram no 9.º ano de escolaridade, pois têm de fazer uma escolha vocacional, tomar uma decisão que influenciará o futuro de cada um. Esta escolha vocacional é algo que requer uma reflexão individual acerca dos interesses, valores e aptidões de cada aluno.

Posto isto, nos passados dias 15, 16, 17 e 22 de Março, realizou-se uma actividade com as turmas A, B, C e D, do 9.º ano. Esta actividade teve como orientação o Projecto de Orientação Vocacional/Profissional. Foi uma organização da Professora de Educação Especial, da Assistente Social e das Estagiárias de Serviço Social.

A actividade iniciou-se com uma breve explicação de conceitos chave sobre a Orientação Vocacional/Profissional, para que os alunos reflectissem acerca da sua escolha vocacional, sendo esta muito importante para o futuro profissional e pessoal de cada aluno. De seguida, passou-se à realização de um questionário, relativo aos Interesses Vocacionais/Profissionais e baseado no Modelo de Holland. Por último, houve um pequeno questionário acerca

das características negativas e positivas pessoais, o que os outros pensam de mim e as actividades de tempos livres; sendo que, com este questionário, pretendia-se que os alunos desenvolvessem o seu autoconceito.

Na grande maioria, os alunos não têm ainda bem definida a sua escolha vocacional, ou porque ainda não pensaram muito sobre o assunto, ou porque têm uma atitude pessimista e desinteressada relativamente ao seu futuro profissional. Contudo, havia alunos que tinham bem definidos os seus interesses e escolhas vocacionais, enunciando algumas profissões, principalmente na área de Desporto, Ciências e Tecnologias.

Este Projecto de Orientação Vocacional/Profissional tem como objectivo geral reconhecer e analisar os diversos interesses, aptidões e valores dos alunos, para que possam fazer uma escolha vocacional acertada, de acordo com as ofertas profissionais da Sociedade Contemporânea e com a própria realização pessoal de cada aluno.

Rita Sousa - Estagiária de Serviço Social

Após esta partilha de ideias, foram apresentado em PowerPoint as diferenças e os aspectos comuns necessários às relações de Amizade e Camaradagem, de modo a promover um melhor relacionamento entre alunos.

A actividade terminou com a visualização de um pequeno vídeo acerca da amizade entre duas personagens da banda desenhada: “Cascão e Cebolinha em Amizade”.

Houve uma interacção muito positiva e gratificante entre os elementos participantes (Assistente Social, Dr. Ivone, a Professora Formação Cívica, Helena Almeida, as estagiárias de Serviço Social e os alunos), que proporcionou um bom ambiente de trabalho. Existiu, também, uma grande colaboração dos alunos, que viram afixado o seu trabalho no átrio da escola.

Inês Silva - Estagiária de Serviço Social

GAZETA ESCOLAR Nº23

Agrupamento de Escolas João Roiz8 Visitas de Estudo

Visita de Estudo ao Parque Biológico de Gaia

No passado dia 07 de Março, alunos do 6.º ano da nossa Escola, realizaram uma visita de estudo ao Parque Biológico de Gaia. Num ano em que se assinala a importância das Florestas e da Biodiversidade, esta actividade pedagógica contribuiu para alertar os alunos para o dever cívico de admirar e preservar um bem que é de todos e que é essencial para o bem-estar físico individual e colectivo, assim como para a própria existência humana. Na avaliação individual da visita, os alunos referiram tratar-se de um momento especial de aprendizagem que, de forma divertida, permitiu a

cada um e em grupo: i) observar e apreciar diversos habitats; ii) descobrir o estado de preservação de cada uma das espécies; iii) compreender formas sustentáveis de coexistir no espaço; e iv) ter a oportunidade de, em equipa, realizar um trilho pela natureza, apelando ao espírito de grupo, à partilha, ao entendimento e ao cumprimento de regras. Uma actividade que foi avaliada por todos os que participaram (alunos, professores e funcionários) de forma extremamente positiva.

Profs. Dina Pinto e António Rosa

Visita de Estudo – Alunos do 6º Ano

No dia 15 de Fevereiro, os alunos do sexto ano de escolaridade participaram na sua primeira visita de estudo deste ano lectivo. Inserida no âmbito das disciplinas de EVT e Ciências da Natureza, estas aulas fora de portas, levaram os nossos alunos ao entendimento de que as artes, a cultura e a ciência, têm muitos pontos comuns.

A manhã foi ocupada com uma ida ao Teatro Politeama, onde assistiram à peça “Sítio do Picapau Amarelo” , viveram as aventuras e desventuras dos habitantes deste mundo imaginário, onde as bonecas de trapos falam e os viscondes feitos de barbas de milho, são cultos e sabedores.

Foi precisamente a cultura, aliada à ciência, que ocupou a tarde. A visita à Fundação Calouste Gulbenkian iniciou-se nos jardins e prosseguiu após o almoço neste edifício. Já no Museu e orientados por um guia, os nossos alunos foram descobrindo quem foi o criador desta fundação e que legado deixou ele ao nosso país. Puderam também observar algumas obras de pintores mundialmente conhecidos, onde se dá primazia aos temas que representam a força ou a brandura da Natureza. Por fim, todos receberam uma lembrança que perpetuará este momento. Que perdure na memória destes jovens para mais tarde serem recordados com satisfação.

Prof.ª Célia Cruz

O termo deficiência visual refere-se a uma situação irreversível de diminuição da resposta visual, em virtude de causas congenitas, hereditárias, ou mesmo adquiridas (por exemplo sofrendo um traumatismo) mesmo após tratamento clínico e/ ou cirúrgico e uso de óculos convencionais.

A diminuição da resposta visual pode ser leve, moderada, severa, profunda (que compõem o grupo de baixa visão) e ausência total da resposta visual (cegueira).

Poque nenhuma pessoa que nasce normo-visual está livre de um dia vir a perder a visão, importa estarmos informados sobre os sinais de alerta a ter em conta, para assim podermos o mais precocemente procurar ajuda médica, e sobretudo, importa sabermos respeitar e cuidar dos nossos olhos!

Sinais de alerta!

Alteração no aspecto dos olhos e da face

Pálpebras vermelhas e inchadas ou com crostas, lacrimejar frequente, franzir as sobrancelhas, entortar ou

piscar os olhos com frequência e olhos com inflamações repetidas.

Queixas

Dor, comichão ou sensação de picada nos olhos, visão de objectos turvos ou visão dupla, dores de cabeça, náuseas e vómitos, vertigens, fechar os olhos ou franzir as sobrancelhas perante luz intensa (sol ou lâmpada).

Comportamento Psicomotor

Esfregar os olhos, aproximar demasiado objectos dos olhos, deixar pender a cabeça sobre o livro ou o caderno, inclinar a cabeça sempre para a mesma posição, procurar os objectos

com as mãos., fechar ou tapar um dos olhos, sacudir a cabeça ou estende-la para a frente, piscar muito os olhos ou fica com eles irritados, quando faz trabalhos minuciosos;, dificuldade em ler ou executar outras actividades que requeiram a utilização dos olhos, para ver ao perto, tropeçar em pequenos objectos.

Comportamento Socio-emocional

Irritar-se quando tem de fazer tarefas mais exigentes a nível visual, ter dificuldade em manter a atenção às actividades, solicitar constantemente ajuda, evitar participar em actividades

físicas.

Sugestões para reduzir o risco de deficiência visual:

Testar a acuidade visual regularmente, pelo menos de 5 em 5 anos. Se você é diabético deve testar a acuidade visual com mais frequência.

Proteger os olhos do sol. Usar óculos de sol com elevado factor de protecção UV.

Descobrir se há uma história de doença ocular na sua família. Se tiver parentes próximos diagnosticados com glaucoma, você deve testar a visão de 2 em 2 anos.

Estar ciente de qualquer alteração na sua visão. Visite o seu médico de família, logo que possível se sentir qualquer mudança na sua visão ou dor em torno dos seus olhos.

Não fumar. As pessoas que fumam têm até três vezes mais probabilidade de desenvolver cataratas do que os não-fumadores, devido às substâncias químicas encontradas no tabaco.

Prof.ª Ana Ferreira

Cuidados a ter com os nossos olhos

GAZETA ESCOLAR Nº23

Agrupamento de Escolas João Roiz 9BECRE

Da Biblioteca…à BibliotecaA Biblioteca Poeta João Roiz foi alvo de uma reestruturação/expansão com vista à criação de um conceito de espaço apetecível à aquisição de conhecimentos. Desta forma, a sua expansão prolonga-se para o átrio do piso, em forma de barriga de baleia que, à semelhança da baleia de CARLO COLLODI*, nos “engole” a todos para dentro da biblioteca. Esta surge no interior com uma configuração de open space, onde se pretende um

No artigo da autoria da Arquitecta Teresa Heitor, membro da Administração do Parque Escolar, na Newsletter nº4 da RBE e a propósito da biblioteca escolar, pode ler-se: “ No modelo de reorganização do espaço escolar adoptado pelo PMEE é atribuído à biblioteca um lugar de evidência sendo assumida como o “coração” da escola: um espaço que se destaca pela sua centralidade física e simbólica. (…) O investimento na acessibilidade física e visual funciona aqui para fomentar a sua utilização e difundir uma pratica de aprendizagem. “

in newsletter 06 “As novas Bibliotecas Escolares”,

Fernando do Carmo

Requalificação da Biblioteca da EBI João Roiz

encontro constante entre os vários utilizadores, levando os menos leitores ao constante contacto com os livros. O balcão de atendimento situa-se estrategicamente no centro da biblioteca, servindo, também, de elemento de separação entre espaços de leitura, internet e multimédia, e simultaneamente de elo de ligação entre todos.

Sérgio Simões (Arquitecto)

* autor de “As aventuras de Pinóquio”

Homenagear a Floresta através da Poesia - 21 de Março de 2011

Do poema à ilustração...

Da ilustração ao poema...

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Agrupamento de Escolas João Roiz10 BECRE

No passado dia quinze de Fevereiro, a Biblioteca Escolar (BECRE) da Escola João Roiz esgotou com a presença dos muitos espectadores que ali acorreram para assistir a um “Workshop de Sevilhanas”, dinamizado pela professora Helena Fé, docente da Escola de Dança Silvina Candeias, que funciona nas instalações do IPJ, em Castelo Branco, e que amavelmente aceitou o convite, que lhe fora formulado pelas docentes do grupo de Espanhol, da Escola João Roiz.

A professora Helena Fé abrilhantou o espectáculo, que durou cerca de hora e meia, e fez as delícias dos presentes.

Desinibidos e tímidos, extrovertidos e envergonhados, todos sem excepção vibraram e dançaram ao ritmo das músicas que compunham o reportório, transmitindo-se a lição de que a escola é um lugar mágico, no qual podemos conhecer e descobrir o mundo que nos rodeia.

A actuação, pautada por muito salero, contou também com a presença de algumas alunas da referida Escola de Dança, que proporcionaram momentos de alegria, diversão e interacção com o público, ensinando à assistência alguns passos essenciais desta dança tão enraizada na cultura espanhola.

Mas em que consiste esta dança?

As Sevilhanas tiveram origem na baixa Andaluzia (Espanha) e desde sempre constituíram a alma das reuniões e festas, daquela região. Embora a sua origem remonte ao século XIX, esta dança popular sempre esteve na moda e continua a ser o «baile por excelência» da Andaluzia. Pelas suas características de alegria e jovialidade, a sua popularidade estendeu-se a muitas outras regiões de Espanha e inclusive a outros países. Musicalmente,

as Sevilhanas caracterizam-se por uma melodia alegre com um ritmo rápido e adequado à dança. A melodia pode ser puramente instrumental, mas o mais frequente é ser a voz a executá-la. O seu acompanhamento pode realizar-se com instrumentos variados, como sejam a guitarra, as castanholas ou a pandeireta, que produzem percussão, e podem ser reforçados ou substituídos simplesmente por «palmas». Ficou o desejo de repetir estes bons Momentos. Vamos a bailar?

Profs. Helena Almeida e Susana Moleiro

¡Vamos a Bailar!

“Não existe outra via para a solidariedade humana senão a procura e o respeito da dignidade individual.”

(Pierre Lecomte Du Nouy)

No presente ano lectivo a Biblioteca Municipal de Castelo Branco e a EAPN estabeleceram um protocolo de colaboração, a fim de implementarem o projecto “Crescer na Cidadania“, nos vários ciclos de ensino. O Agrupamento de Escolas João Roiz, através da biblioteca escolar, aderiu a este desafio, que tem vindo a ser desenvolvido nas várias escolas que pertencem ao Agrupamento .

Com o intuito de sensibilizar os nossos alunos para as questões da cidadania foi estabelecida uma calendarização que abrangeu todo o Agrupamento. Nas escolas do primeiro ciclo as técnicas da Biblioteca Municipal e da EAPN trabalharam os conceitos da Solidariedade, da Amizade, da Pobreza e da Exclusão Social. De mãos dadas, em redor de uma bola mensageira, os nossos petizes aprenderam a crescer

e a olhar o “Outro“; de coração aberto registaram suas opiniões num Mural, que, posteriormente, foi analisado por todos os participantes.

O segundo e terceiro ciclos também caminharam em prol da inclusão ao partilharem a mensagem do filme “Arena“, no qual se focam os problemas sociais sentidos em bairros degradados, onde a marginalidade é lei. Numa abordagem mais alargada foi aplicado o jogo “A correr Mundo – as cartas do multiculturalismo“, em que cada grupo de alunos se colocou no papel de emigrante com as inerentes adaptações a uma cultura diferente. Finalizada esta etapa, os vários grupos

apresentaram a sua carta. O debate gerado fortaleceu os conhecimentos já adquiridos, através dos programas escolares. Há a salientar que o clube SolRoiz, existente na EBI João Roiz, onde os princípios de solidariedade / voluntariado são os seus alicerces, também participou nesta actividade, que veio ao encontro das suas aprendizagens…o “Sol” passou por aqui! Concluído este ciclo, podemos dizer que o balanço foi muito positivo. Chegamos a bom porto.

Profª. Helena Diogo

“ Crescer na Cidadania”, no Agrupamento de Escolas João Roiz de Castelo Branco

No passado dia 24 de Fevereiro realizou-se uma actividade designada “Interagir com jornais” numa linha da “Solidariedade, partilha e amizade”. Esta actividade foi realizada com os alunos do 5º A e teve lugar na biblioteca escolar.

A actividade consistiu em trabalhar a dinâmica de grupos. Neste sentido, formaram-se sete grupos mistos compostos por três elementos cada. A cada grupo foi distribuído um jornal, no qual os alunos fizeram uma selecção e recorte de textos, frases e imagens referentes ao tema. Seguidamente, estes sete grupos foram agrupados em dois, a cada grupo foi distribuído um cartaz, no qual teriam de colar as respectivas frases e imagens, que anteriormente tinham seleccionado. No final da actividade, foi feita uma reflexão conjunta com os alunos, referente à temática e ao trabalho desenvolvido, promovendo, assim, o diálogo entre todos os participantes.

Esta actividade teve como objectivos desenvolver as competências pessoais e sociais dos alunos, promover o trabalho em grupo, o respeito mútuo e o diálogo.

Houve uma boa adesão por parte dos alunos à actividade proposta, registando-se uma interacção bastante positiva entre todos os elementos que colaboraram nesta iniciativa.

No final, foram pedidas aos alunos sugestões de actividades para desenvolver futuramente com a turma; os alunos mostraram-se muito entusiasmados, sugerindo outras actividades, sendo duas delas boas propostas para serem desenvolvidas pela turma. Uma das actividades será um jogo designado “A caminho da amizade”, a outra consistirá na elaboração de um texto sobre a amizade, e posteriormente, a sua representação por parte dos alunos.

Elisabete Paulo - Est. Serviço Social

Interagir com jornaisAmizade, Solidariedade e Partilha

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Agrupamento de Escolas João Roiz 11BECRE

Dia do Pai na João Roiz

No dia 17 de Março celebraram-se os afectos na Escola João Roiz.

Numa iniciativa que juntou a BECRE, a Disciplina de EMRC e o Serviço So-cial da Escola, pais e filhos partilhar-am bons momentos.

A partir de uma sessão de cinema para os Pais, e da elaboração de men-sagens de carinho e ternura pelos filhos, estreitaram-se laços, que são cada vez mais essenciais na sociedade do século XXI. Existem, hoje, múlti-plos modelos educativos (a televisão, a internet, as redes sociais …), cujos valores veiculados exigem à família e à escola uma atenção e um sentido crítico permanentes. A família deve ser vista como um núcleo que for-nece alimento e afecto; a escola como espaço de relação com o mundo deve transmitir saberes, aprendizagens e vivências. Neste sentido, cabe igual-

mente à escola proporcionar momen-tos de encontro, de partilha, a fim de esbater as dificuldades inerentes ao processo educativo, num quotidiano cada vez mais complexo. Assim, o de-safio aconteceu, e foi aceite.

Um encontro que realçou, ainda, a importância e a necessidade de pro-mover um acompanhamento con-stante, firme, atento, protector e,

acima de tudo, afectuoso, junto dos mais novos.

Mas uma sessão de cinema pede pipocas e o Dia do Pai pede prendas? Sim, ambas marcaram presença! Os corações ficaram mais ricos e os es-tômagos reconfortados. Que venha a próxima…

Profª. Dina Pinto

Ler & Ler

Traz um poema também...

BECRE e Clube SOLRoiz debatem “Percursos para a Paz” com alunos do 3.º Ciclo da Escola João Roiz

“Percursos para a Paz” foi o tema que presidiu à actividade realizada con-juntamente entre a BECRE e o Clube de Voluntariado da Escola João Roiz. Esta iniciativa realizou-se no passado dia 9 de Fevereiro, no seguimento da Comemoração do Dia da Não-Vi-olência e da Paz, assinalado no dia 29 de Janeiro. Teve como objectivo, en-tre outros, fomentar a reflexão sobre comportamentos de não-violência como percurso para a Paz. A partir do preenchimento de um questionário lacunado e da descoberta dos ter-mos constitutivos da Roda da Paz, os alunos foram convidados a proceder ao julgamento e debate dos diversos percursos para a Paz. Este mesmo de-bate centrou-se nos temas “estar em paz connosco”, “estar em paz com a Natureza”, “estar em paz com os out-ros”. Vale a pena conhecer as opiniões dos nossos jovens, as quais passamos a expor:

1. “Estar em Paz connosco…”

a. Os jovens entendem que “estar em paz consigo próprio/a” é “o bem-estar mental, físico e social, ou seja, estar de acordo com a nossa consciência”

b. Existem várias coisas que, no dia-a-dia, mostram que estamos em guerra connosco ou não temos uma Paz interior de qualidade, nomeada-mente “quando não ouvimos os out-

ros, não respeitamos as suas opiniões e estamos constantemente a implicar e a magoar os outros”

c. “Existe uma relação de interligação entre o corpo, a mente e as emoções.”

d. Entre as qualidades que nos ajudam a alcançar a paz interior estão “a solidariedade, a tolerância, a sim-patia, o voluntariado, a compreensão e a alegria. É possível desenvolvê-las através de uma vontade interior, von-tade própria e prática dessas mesmas qualidades.”

e. “Não é possível ter uma relação positiva com os outros se não estiver-mos em Paz connosco próprios.”

(Debate promovido no grupo constituído pelos elementos Joana Roque, Mariana Am-aral, Daniel Grácio e Nuno Teixeira)

2. “Estar em Paz com os outros…”

a. Os jovens entendem que os seres humanos têm capacidade de viver em Paz com os outros, contudo “as pes-soas assumem, no dia-a-dia, compor-tamentos agressivos.”

b. A ausência de guerra não implica um estado de Paz, pois “podemos não estar em guerra e assumir comporta-mentos agressivos.”

c. “No dia-a-dia podemos aprender

a ser mais pacíficos com os outros, agindo de forma mais controlada e solidária.”

d. Temos fundamentos para continu-armos a ter esperança num mundo em Paz, no futuro, pois “nós somos o futuro e podemos ter comportamen-tos mais civilizados e pacíficos.”

e. Sobre as feridas deixadas pela guerra, pensam que “a cicatriz deix-ada nunca desaparecerá, mas as memórias ficam e as pessoas podem tirar lições dos erros que fizeram no passado para melhorar.”

(Debate promovido no grupo constituído pe-los elementos Ana Vieira, Mariana Monteiro, Inês Ribeiro e Ana Martins)

3. “Estar em Paz com a Natureza…”

a. Os jovens entendem que a socie-

dade não valoriza o ambiente “porque coloca os interesses económicos à frente dos interesses da defesa do ambiente, o que coloca em causa as próximas gerações.”

b. Viver em harmonia com a natureza significa “respeitar o equilíbrio e as regras próprias da natureza.”

c. “Todo e qualquer indivíduo deve defender a Terra.”

d. No futuro, muitas batalhas vão ser travadas por causa dos recursos básicos naturais “porque esses mes-mos recursos básicos naturais estão a esgotar-se. Se devemos batalhar contra os conflitos étnicos, também devemos lutar para combater o uso desnecessário destes bens.”

e. A arte de viver em Paz com a na-tureza é imprescindível para alcan-çarmos um estado de Paz total, “pois é impossível viver em Paz se não es-tivermos em Paz com a Natureza.”

(Debate promovido no grupo constituído pe-los elementos Marta Marques, Maria Silva, Rafaela, Naíde Fernandes, Sara Marques)

Esta actividade contribuiu, certa-mente, para enriquecer a nossa For-mação pessoal e alargar as nossas vivências, em busca da Paz.

Profª. Dina Pinto

Divulgar escritores

Celebrar a poesia

Poema coreografado

A imagem deixa ao leitor o poder de criar a sua própria história.

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Agrupamento de Escolas João Roiz12 BECRE

Semana da LeituraEducação Intercultural…a caminho de um Mundo sem Esconderijos

Uma Imagem…1000 Palavras

Cada imagem pode gerar diversas histórias. O velho ditado diz que “Uma imagem vale…1000 palavras.“ Assim, foi lançado o desafio aos alunos do 5ºB e do 5ºD, de observar e registar, através da Palavra. A imagem seleccionada integra a capa do livro publicado recentemente “Educação Intercultural e Literatura Infantil – Vivemos num Mundo sem Esconderijos“, da autoria das Professoras Doutoras Margarida Morgado e Maria da Natividade Pires.

A Educação Intercultural: a descoberta do Outro, tem, necessariamente, de integrar a componente formativa dos nossos alunos, na escola do século XXI. Mãos à obra!

Profs. Helena Diogo e Luísa Fernandes

A turma do 5ºD deslocou-se à nossa biblioteca, no horário de Português, e a professora Luísa Fernandes acompanhou-nos. Depois de estarmos sentados e calados, vimos uma

imagem que estava projectada num painel gigante. As professoras Luísa Fernandes e Helena Diogo fizeram alguns comentários sobre a referida imagem e sobre o livro a que esta pertence. Cada um de nós interpretou a imagem (diferente e interessante) e escreveu a sua história. Nunca pensei que uma única imagem pudesse resultar em 28 histórias!

Para mim esta imagem transporta uma mensagem de ajuda, num planeta amigo.

À medida que acabavam, os meninos, no espaço da biblioteca, liam livros, a seu gosto. Também vimos alguns livros digitais.

Gostei da actividade porque foi uma aula diferente.

Ana Rodrigues, 5ºD

No âmbito da Semana da Leitura, que se comemorou a nível nacional entre os dias 21 e 25 do corrente mês de Março, realizou-se, nas bibliotecas escolares dos estabelecimentos de ensino que integram a rede interconcelhia de Castelo Branco e de Vila Velha de Ródão, uma actividade conjunta de promoção da leitura, a que foi dado o nome de “ Floresta de Leituras “. Esta iniciativa pretendeu atingir dois objectivos complementares : dar lugar e visibilidade à leitura no espaço da escola e assinalar o Ano Internacional da Floresta. Como a nossa escola pertence à rede interconcelhia de Castelo Branco e Vila Velha de Ródão, foram escolhidos diversos textos, que

foram disponibilizados em diferentes suportes, para que, durante a Semana da Leitura, alunos e professores pudessem participar activamente em actividades de leitura e escrita criativa. O mote “Leitura, Energia, Floresta“, lançado pelo Plano Nacional de Leitura, serviu de critério de selecção dos textos, e serviu, também, como

ideia norteadora do evento.

O grande objectivo das várias actividades realizadas foi, sem dúvida, a promoção da leitura. No entanto, procurou-se aliar a essa finalidade principal a transmissão de uma mensagem que fosse ao encontro da temática definida a nível nacional, e que alertasse a comunidade escolar para os problemas do ambiente e da sustentabilidade do planeta, que tão justificadamente preocupam hoje em dia a nossa sociedade.

A Semana da Leitura terminou, mas as histórias e os livros vão continuar, sempre!

Profª. Helena Diogo

Semana da Leitura 2011 na EBI João RoizLer + Verde

Turmas de 9º Ano assistem ao lançamento do conto inédito “Cais”, da autoria

do Professor Luís Cerejo

O 7ºB à conversa com o Professor Luís Cerejo,autor do conto “Mistérios”

GAZETA ESCOLAR Nº23

Agrupamento de Escolas João Roiz 1310 Anos E.B.I João Roiz

No passado dia 29 de Janeiro, a Escola João Roiz esteve em festa. A celebração incluiu um programa alargado que se prolongou por toda a tarde de Sábado e iniciou um ciclo de actividades comemorativas que se prolongará até Maio.

Como mote na abertura do evento, um grupo de alunos de 5º ano interpretou uma canção coreografada, alusiva ao Dia da Não Violência e da Paz, a que se seguiu a largada de 10 pombos, simbolizando os 10 anos da escola.

Seguiu-se a inauguração do novo espaço da Biblioteca Escolar, pelo Exce-lentíssimo presidente da Câmara Municipal de Castelo Branco, Sr. Joaquim Morão. Após algum tempo, em que este espaço sofreu obras de requalificação, cujo projecto esteve a cargo do Arquitecto Sérgio Simões, encontramos um espaço sem barreiras arquitectónicas, ampliado e com uma estética renovada e apelativa.

Com o lema “O saber não se herda, conquista-se.”, as cerimónias prosseguiram com um momento musical pelos alunos do Ensino Articulado e uma apresen-tação multimédia que revisitou momentos significativos da memória colectiva da escola. Carlos Almeida, Director do Agrupamento, fez as honras da casa e introduziu os membros da mesa, que após curtas intervenções, deram lugar à palestra proferida pelo Dr. Laborinho Lúcio, “Educação, Integração e Ex-celência”, que constituiu uma verdadeira oração de sapiência, centrando na escola o desafio de conciliar o Saber e a Solidariedade, como pilares para a verdadeira formação humana.

Como forma de reconhecimento pelo trabalho de todos quantos ajudaram a construir os 10 anos da escola, homenagearam-se os professores, assistentes operacionais e administrativos que se aposentaram.

Seguiu-se outro momento alto da cerimónia, com a entrega dos diplomas de mérito aos alunos dos diversos anos, que se destacaram em termos académi-cos.

À grandiosidade deste evento, correspondeu uma assistência numerosa que acredita que é através da Educação, nas suas múltiplas vertentes, que se pro-jecta um futuro que se deseja promissor para seres cada vez mais integrados e felizes.

Profs. Dina Pinto e Natália Escada

Comemoração dos 10 anos da Escola João Roiz

10 anos da EBI João Roiz

Coreografia sobre a Paz

Público da Festa dos 10 anos

Largada de pombas brancas

Dr. Laborinho Lúcio em discurso.

Profs. aposentados “regressam” à escola

Joaquim Morão na inauguração da “nova” BECRE

Alunos recebem os diplomas de mérito Momento musical na “nova” BECRE

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Agrupamento de Escolas João Roiz14 Educação Especial

Magic Key - Tecnologia ao serviço dos alunos com paralesia cerebral

No dia 16 de Março a aluna Margarida Ginja Veríssimo, acompanhada pelos pais, assistente operacional e professores Lurdes Picado, Jorge vaz e Susana Castim, deslocaram-se ao Centro de Investigação, sedeado na Escola Superior de Tecnologia da Guarda, para experimentar um novo Produto de Apoio, criado pela ESET.

O responsável e autor do software é o Mestre Luís Filipe da Costa Figueiredo.

A aluna experimentou diferentes tipos de software: MagicKey e Magickeyboard.

Durante o processo de experimentação e avaliação constatou-se que a aluna ultrapassou todas as expectativas, nomeadamente ao nível de rapidez com que acedeu ao computador. A título de exemplo, enquanto com o software que está a utilizar para aceder a uma tarefa, o tempo para aceder à mesma, não se compara com o software experimentado. A rapidez, facilidade, simplicidade que a aluna experimentou na execução deste software abre, certamente, novas janelas no acesso ao conhecimento.

Já, anteriormente, dois alunos monitorizados pelo CRTIC se tinham deslocado a estas instalações, a fim de procederem à experimentação/avaliação desta mesma aplicação, com resultados muito animadores.

A Magic Key é uma aplicação informática, desenvolvida a pensar nas pessoas com dificuldades físicas ao nível dos membros superiores, permitindo-lhes utilizar todas as aplicações de um vulgar computador.

Uma vulgar WEB CAM ligada ao computador adquire as imagens da face do utilizador transmitindo-as à aplicação desenvolvida. Esta aplicação determina o local do monitor para onde o utilizador está virado e posiciona nesse local o cursor do rato. Quando o utilizador fechar o olho a aplicação interpretará essa acção como significando o premir do botão do rato.

Utiliza-se um vulgar teclado virtual que poderá ser colocado num dos cantos do ecrã. O utilizador só terá que posicionar o cursor do rato na letra pretendida e piscar o olho. De imediato a tecla seleccionada será enviada para a aplicação activa no momento.

É possível utilizar qualquer programa instalado no computador. Isso inclui, obviamente, processadores de texto, correio electrónico, programas de desenho, chat, etc… programas normalmente fora do alcance de utilização destes alunos.

É de salientar a disponibilidade dos elementos deste Centro de Investigação na recepção e acompanhamento a estes alunos.

Prof. Jorge Vaz – CRTIC

Todos somos diferentes

Hoje, dia 3 de Dezembro, comemoramos o Dia Internacional da Pessoa com Deficiência. Fomos à Biblioteca da Nossa Escola onde vimos um filme sobre uma formiga diferente de todas as outras do formigueiro; ela era vermelha. Por isso foi expulsa. Mas num dia de chuva foi ela que salvou algumas das suas irmãs pretas. Aí passou a ser a heroína do formigueiro e foi convidada a voltar para casa.

Aprendemos uma grande lição. Não devemos julgar as pessoas pela aparência, pois todos nós somos

diferentes e temos de tratar os outros como gostamos que nos tratem a nós.

Foi neste dia que conhecemos o Fábio, um jovem surdo que nos ensinou muitas palavras em Língua Gestual. Aprendemos, também a escrever em Braille, numa máquina própria. Todos trouxemos um marcador com os nossos nomes em Braille e em Língua Gestual.

Neste dia tão especial aprendemos que o importante é ser feliz!

Trabalho colectivo do 4º B

Prof.ª Leopoldina Martins

No âmbito da comemoração do Dia Internacional da Pessoa Portadora de Deficiência, o Núcleo de Educação Especial em conjunto com a BECRE do Agrupamento, convidou os alunos surdos da Escola Secundária/3 Amato Lusitano, a apresentarem um Projeto por eles realizado intitulado: “Lizzie, a formiga vermelha.”

O Projeto, desenvolvido por três alunos surdos, professores e técnicos de educação especial, consistiu na construção de um DVD e livros dirigidos a indivíduos com deficiência auditiva, visual ou com dificuldades de comunicação. O Projeto, baseia-se na adaptação do livro original “My Backyard memories – Lizzie, the red ant”, escrito por Emília Belo e ilustrado por Natércia Belo. A história adaptada foi traduzida para Língua Gestual Portuguesa, transcrita para Braille e também Comunicação Aumentativa e Alternativa. O grande objetivo do trabalho da equipa que levou a cabo este projeto foi organizar uma pasta pedagógica, com recursos em Língua Gestual Portuguesa, Braille e Comunicação Aumentativa Alternativa, no sentido de promover o gosto e acesso à leitura nas populações com dificuldades em algum destes domínios, no qual os

recursos são ainda escassos.

A apresentação decorreu com a colaboração da Professora responsável pelo projeto, Filipa Santos, bem como da autora da história original, Natércia Belo, e os alunos que traduziram para LGP, Fábio Antunes e Vânia Santos.

As turmas do 1º Ciclo da Escola EBI João Roiz que assistiram a esta apresentação participaram activamente na exploração da história, aprendendo alguns gestos em LGP, bem como aprenderam e escreveram o alfabeto Braille, e partilharam histórias pessoais e preocupações relativamente à deficiência.

Além de sensibilizar para a dignificação da pessoa com deficiência, os dinamizadores alertaram o seu público muito atento, para os cuidados que devem ter na prevenção de deficiências que podem ser adquiridas, tal como cegueira e surdez. A todos os alunos que participaram nesta actividade e às suas respectivas Professoras Titulares de Turma, a equipa pretende deixar um sincero agradecimento pela cooperação.

Núcleo de Educação Especial

Materiais inclusivos construídos por alunos surdos

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Agrupamento de Escolas João Roiz 15Tecnologias

Torneio Interno de Robótica

No âmbito do Projecto Robótica Educacional – EducaRObotIZ, ocorreu no passado dia 16 de Março, na escola sede do Agrupamento, o 2º Torneio Interno de Robótica, inserido nas actividades da Semana do Departamento de Ciências Exactas e Experimentais

Os concorrentes, membros do Clube de Robótica – RObotIZ, tiveram a oportunidade de aplicar os conhecimentos, adquiridos ao longo do presente ano lectivo, subjacentes à programação de robôs Lego MindStorms. Perante o desafio de programar um robô, com dois sensores de luz, capaz de seguir, autonomamente, uma linha preta, intercalada com interrupções de linha, os participantes competiram entre si, de modo a minimizar o número de desvios do traçado e o tempo levado na concretização do repto proposto.

Neste torneio, os participantes tiveram oportunidade de consolidar a familiarização com as regras e regulamentos usuais nas competições de robótica, como preparação para a participação no Festival Nacional de Robótica 2011, de 8 a 10 de Abril. Destacaram-se os alunos Tiago Dias, da turma C, do sétimo ano, Gonçalo Conceição e Ivan Bonifácio, ambos da turma E, do quinto ano, classificados em primeiro, segundo e terceiro lugares, respectivamente.

O Clube de Robótica pelejará pela prossecução de actividades que facultem aos participantes um espaço propício ao desenvolvimento de competências transversais a diversas áreas curriculares, sob o desígnio da montagem de kits de robôs interactivos e programáveis.

Prof. Paulo Lucas

O software livre foi criado por Richard Stallman, no final dos anos 80. Este software permite ser usado, copiado, estudado, modificado e redistribuído sem qualquer restrição. A forma usual de distribuição de software livre é anexar a este tipo de software uma licença de software livre, e tornar o código fonte do programa disponível.

Um software é considerado como livre, quando atende aos quatro tipos de liberdade para os utilizadores do software definidas pela Free Software Foundation:

1. A liberdade de estudar como o programa funciona, e adaptá-lo às suas necessidades;

2. O acesso ao código-fonte é um pré-requisito para esta liberdade;

3. A liberdade de redistribuir cópias, de modo que o utilizador possa ajudar terceiros;

4. A liberdade de aperfeiçoar o programa, e distribuir os seus aperfeiçoamentos, permitindo que toda a comunidade deles beneficie;

Em suma, o software livre é um programa

Software Livreem que o código fonte está disponível para que o utilizador possa alterá-lo com o objectivo de adequá-lo às suas necessidades e aos seus interesses.

Vantagens

a) Baixo custo;

b) Código aberto, com o benefício do acesso e revisão da programação e da baixa incidência de erros (bugs);

c) Arquitectura de desenvolvimento aberta, com projectos desenvolvidos cooperativamente;

d) Qualidade decorrente da forma de desenvolvimento requerendo que os projectos sejam bem administrados para resultar em produtos bons e estáveis.

Exemplos de Projectos de Software Livre:

Sistema operativo com núcleo Linux, de código fonte disponível sob licença GPL.

Suite de aplicações para a Internet, livre, multiplataforma, cujos componentes incluem um navegador, um cliente de

correio electrónico, um editor HTML, entre outros.

Servidor Web livre.

Prof. Paulo Lucas

GROOVESHARK (site)

Excelente portal de música gratuita. Basta escolher e ouvir. Este portal depende dos uploads feitos pelos utilizadores, tendo assim uma das bibliotecas de música mais completas da web. Pode-se criar playlists ou seguir as recomendações dadas. O melhor é que é tudo gratuito.

http://www.grooveshark.com

WETRANSFER (site)

Um dos sites mais úteis do momento. Se para si enviar ficheiros de grande tamanho (como fotografias e videos) faz parte do dia a dia, então este site é a resposta. Mais simples não podia ser, não necessita de se registar, é só adicionar ficheiros, até 2 GB, sim dois Gigabytes, e enviar.

http://www.wetransfer.com

PAINTSTAR (software)

O PaintStar é mais um software de edição de imagens com imensas possibilidades. Serve para retocar fotografias, ajustes rápidos, colar fotografias, fazer composições com imagem, texto e outras formas. O software é gratuito e pode ser descarregado na Internet.

http://wang.zhenzhou.googlepages.com

PICNIK (site)

Mais uma ideia excepcional para edição de fotografias. Este é um software que funciona online. Bata aceder ao site e começar a editar as suas fotografias, mais fácil não podia ser. O serviço é gratuito e depois de editar as fotografias poderá fazer a sua partilha nas principais redes sociais, como o FACEBOOK.

http://www.picnik.com

Prof. Agnelo Quelhas

Novidades da WEB

GAZETA ESCOLAR Nº23

Agrupamento de Escolas João Roiz16 Ciências Exactas e Experimentais

Feira dos Minerais e das Plantas

Integrada na semana do Departamento das Ciências Exactas e Experimentais, o Grupo de Ciências Naturais dinamizou mais uma Feira de Minerais, Fósseis e Bijuteria, com a empresa “Pedras e Pedrinhas”. Este ano associou-se a esta actividade uma Feira de Plantas. Desde as aromáticas a diversas outras plantas de exterior e de interior, muitas foram as opções presentes e que vieram dar outra vida à iniciativa.

Os alunos e a comunidade escolar em geral puderam visitar e adquirir as peças de sua eleição, havendo já vários coleccionadores de minerais e fósseis entre os alunos.

Despertar para o estudo dos fósseis e dos minerais, estimulando a curiosidade científica e o coleccionismo, foi um dos objectivos dessa actividade.

A semana foi de muito trabalho e valeu o esforço empreendido pelo entusiasmo verificado pelos alunos que visitaram a Feira que, nalguns casos, conseguiram cativar os seus Encarregados de Educação a acompanhá-los, acabando por visitar as exposições patentes no

Dia Mundial da Árvore Plantação da Árvore do Centenário

No passado 21 de Março, início da Primavera e Dia Mundial da Árvore, o grupo de Ciências Naturais plantou um sobreiro com a colaboração da turma D, do 8º ano, e com a cooperação de dois assistentes operacionais. Esta árvore, Quercus Suber, uma espécie autóctone desta região, foi escolhida para ser a Árvore do Centenário, integrada nas Comemorações dos 100 anos da República.

Apesar dos seus dois metros de altura, este exemplar, ainda frágil, necessitará de se fixar e enraizar, pelo que a mesma será cuidada e acarinhada por todos, para que possa vingar e tornar-se um símbolo entre as árvores da escola.

No Ano Internacional das Florestas é mais do que pertinente alertar todos para a necessidade de se fazerem esforços sérios na definição

Na Semana do Departamento de Ciências Exactas e Experimentais, de 14 a 18 de Março, esteve patente, à comunidade escolar, a exposição “Reviver o Escudo”, visando três grandes objectivos:

1- Recuperar um riquíssimo património, com 90 anos de história;

2- Comemorar o Centenário da República, à qual o Escudo está intimamente ligado;

3- Comemorar os 10 anos da Escola João Roiz, uma vez que foi com o Escudo que a mesma nasceu.

Para quem não teve a oportunidade de visitar a nossa exposição, deixo-vos aqui algumas curiosidades/notas históricas:

- Após a implantação da República em 5 de Outubro de 1910, por decreto do Governo Provisório de 22 de Maio de 1911, o Escudo-Ouro substituiu os 1000 Réis como unidade monetária de Portugal, pois o Real encontrava-se muito desvalorizado. Porém, só em 1914 foi lançada uma moeda de 1 Escudo em prata;

- A lei referia expressamente que os milhares de escudos se poderiam também designar por Contos. O termo “Conto” remonta à origem

da nacionalidade, servindo como unidade de conta precisamente para contar. Dizem os especialistas que este tipo de marca era batido com erros intencionais, para que não se confundisse com moedas verdadeiras;

- A República, ao baptizar a nova moeda de Escudo, importou, de acordo com alguns especialistas, a designação das cunhadas no século XV, no tempo do Rei D. Duarte. Note-se, que a moeda da República poderia ter-se chamado Luso;

- À data da proclamação da República encontravam-se em circulação notas do Banco de Portugal com valores entre os 500 e os 100 000 Réis. Só muito lentamente foram saindo de circulação, já que o Banco de Portugal apenas as alterou, apondo-lhes, sobre a coroa Real, a sobrecarga “República”;

- Na falta de metais para cunhar moeda, devido à I Guerra Mundial, surgiram as cédulas, títulos em papel emitidos em sua substituição, que constituíam uma espécie de dinheiro de recurso, emitido tanto pelo Estado como por autarquias e as mais diversas entidades públicas e privadas;- Um grupo de burlões, liderado por Alves dos Reis, provocou a maior fraude da história financeira

portuguesa inundando o país com 200 mil notas de 500 Escudos duplicadas. O caso colocou em xeque o Banco de Portugal, a casa inglesa de impressão de moeda Waterlow & Sons e a alta finança, apaixonando, desde 1925 até hoje, não só escritores e criminologistas, bem como a opinião pública nacional;- A reforma prematura do Dinheiro da República, ainda jovem de 90 anos, substituído fisicamente pelo Euro, em 1 de Janeiro de 2002, constitui, pode dizer-se, como que um retorno às origens, à moeda comum, que circulava em todos os países peninsulares nos séculos XII, XIII e XIV.

Prof. Mário Melfe

Exposição “Reviver o Escudo”Nasceu com a República há 100 anos, viu nascer a Escola João Roiz há 10 anos

âmbito desta semana comemorativa.

A Exposição “A Floresta não é só Paisagem” esteve patente no espaço em redor da Feira, acompanhada por um vídeo explicativo das diversas interacções entre os seres vivos habitantes da floresta. As necessárias reflexões que se impõem remetem-nos para o papel relevante de cada espécie no intrincado jogo de relações entre todos os seres da floresta. Nenhuma espécie é dispensável e todas fazem parte de um equilíbrio que é necessário preservar. Proteger a Biodiversidade das florestas é contribuir para que estes ecossistemas se mantenham vivos, dinâmicos e capazes de suportar a vida que deles depende, incluindo a nossa.

Grupo de Ciências Naturais

de estratégias de preservação das espécies autóctones e na sua inclusão nos planos de reflorestação das muitas matas que têm sido devastadas pelos incêndios. Proteger a floresta e defender a Biodiversidade é uma preocupação que deve ser de todos, pois todos somos parte integrante desta “Gaiola Global” que é o nosso planeta azul. Preservar e propagar as espécies autóctones é contribuir para a sustentabilidade dos ambientes naturais, mantendo os seus delicados equilíbrios e assim podermos ter esperança no futuro.

Dia Mundial das Florestas

O dia mundial das florestas foi celebrado no dia 21 de Março.

Começou por ser iniciado no estado norte-americano em «Nebraska» estendendo-se depois quase todos os países do mundo e em Portugal comemorou-se pela primeira vez a 9 de Março de 1913.

É neste dia que se comemora o início da Primavera.

Cabe-nos a nós HOMENS do amanhã espalhar a “sete ventos” e por todo o Mundo, a necessidade de preservar o meio ambiente.

É preciso tornar imperativo que a Floresta está para a qualidade de vida, como o pão está para saciar a fome ao homem.

É à floresta que muitos dos poetas portugueses vão buscar a originalidade e a beleza dos seus escritos, ela é sem dúvida a mais bela tela da natureza.

PRIMAVERA,

Gosto de ti

Porque és bela

Porque és tela colorida

Porque és sem dúvida

Fonte de vida.

Inês e Carlota 5ºano turma D

GAZETA ESCOLAR Nº23

Agrupamento de Escolas João Roiz 17Ciências Sociais e Humanas

Dep. de Ciências Sociais e Humanas nas celebrações do 10.º aniversário da Escola João Roiz

Na semana de 24 a 29 de Janeiro as celebrações do 10.º aniversário da Escola João Roiz estiveram a cargo do Departamento de Ciências Sociais e Humanas. Para assinalar o evento, esta estrutura educativa promoveu duas palestras, de cariz cultural e pedagógico, conduzidas por ilustres figuras da nossa cidade.

No dia 25 de Janeiro, o Coronel Pires Nunes contou e encantou uma audiência diversificada e numerosa, com o tema “As Invasões Francesas na História Local”, sobre a qual foi escrito um artigo que pode ser lido nesta página.

No dia 27 de Janeiro, foi a vez do Dr. Rui Duarte, professor profundamente conhecedor da história da cidade, apresentar a palestra subordinada ao tema “Génese, expansão e ocupação do espaço – a cidade de Castelo Branco desde o início do séc. XIII até aos finais do séc. XX”. Com muita

expressividade, clareza e rigor, foram descritos e explicados os factores que motivaram a organização e evolução do espaço físico ao longo do tempo, os quais, por sua vez, foram fruto de sucessivas transformações do espaço relacional e de influências culturais e religiosas.

Ao longo de cerca de 90 minutos, estas intervenções foram duas grandes lições de sabedoria e de descoberta para os presentes.

Duas faces para a compreensão de uma mesma realidade local – uma conhecedora do espaço e a outra do tempo – na qual o sentido da acção humana se busca no presente, se identifica no passado e se projecta no futuro. Foi como viajar no tempo, sem sair de Castelo Branco.

Paralelamente, o Departamento realizou outras actividades de inegável relevância, nomeadamente as exposições temáticas alusivas ao Centenário da República, às Invasões Francesas e ainda exposições dos trabalhos desenvolvidos pelos alunos. Durante o mês de Fevereiro, todas as quartas-feiras, teve igualmente lugar a iniciativa, dinamizada pelo grupo de História, intitulada “Cinema com a História”.

Profª. Dina Pinto

No passado dia 25 de Janeiro, realizou-se, no auditório da Escola João Roiz, uma palestra sobre as invasões napoleónicas.

Apesar de, no início, termos pensado que ia ser aborrecido, acabou por ser divertido, graças à forma alegre como o Coronel António Pires Nunes nos transmitiu alguns pormenores e curiosidades acerca das invasões

Palestra sobre as Invasões Francesas

No passado dia 24 de Fevereiro realizou-se, na Escola João Roiz, uma sessão de sensibilização para educadores sobre o tema: “Desafios para a Felicidade”, a cargo do Dr. Juan Francisco Ambrósio, Teólogo e Professor na Universidade Católica Portuguesa de Lisboa.

Foi uma assistência numerosa e diversificada a que, ao longo de aproximadamente uma hora e meia, se sentiu interpelada sobre as pistas para a construção da Felicidade.

Por meio de parábolas, conceitos, símbolos e exemplos a interacção que se estabeleceu com os presentes revelou-se verdadeiramente cativante. Dotado de elevado sentido de humor, o orador seduziu os presentes com um tema para todos importante, relevante e cujo sentido reside nas dinâmicas da relação humana.

Colocando a tónica no processo de humanização, de construção do sentido da vida, que deve transcender a dimensão biológica e psicológica, englobando a vertente simbólica, dos

afectos e do “cuidado”. Pretende-se, assim, que a educação conduza os jovens a descobrir-se como pessoas. Ensinar os jovens a descobrir o “eu” é ensiná-los a respeitar o “Outro” e é apostando nas relações que nos tornamos seres únicos e irrepetíveis.

A qualidade do humano tem directa relação com a qualidade do acolhimento e do reconhecimento.

É urgente investir numa educação em que as expressões sejam valorizadas e se dê uma dimensão mais ampla ao tempo, procurando que os jovens não vivam apenas no imediatismo.

Juan Ambrósio terminou como iniciou: “ O mundo que deixarmos às nossas crianças depende em grande parte das crianças que deixarmos ao nosso mundo”.

Ficou entre os presentes o desejo de repetir e aprofundar

este Momento. Todos ganhamos um olhar diferente, em prol dos Afectos e da Felicidade!

Profª. Dina Pinto

napoleónicas.

Na assistência encontravam-se, para além de vários alunos, muitos pais e professores.

Foi uma palestra de cerca de 90 minutos, que muito interessou aos presentes, pelos conhecimentos que trouxe e pela boa disposição que causou.

Por volta das 22h20 acabou a

palestra, seguindo-se um debate muito participado.

Para finalizar em grande, tivemos direito a umas bolachinhas e chá na sala de professores.

Agradecimentos ao Sr. Coronel António Pires Nunes, pelo bom “serviço prestado”!

Tiago Lucas, 6.ºE

Juan Francisco Ambrósio lança “Desafios para a Felicidade”

Caros leitores,

Surgimos de novo nas páginas do nosso jornal escolar para vos dar conta da continuidade do nosso projecto curricular de turma.

“Os Pais Também Ensinam” teve o seu início no primeiro período do ano lectivo transacto e prossegue agora com a vinda de outro Encarregado de Educação que nos deu algum do seu precioso tempo.

No dia dois de Março, o senhor Luís Henriques, agente da Polícia de Segurança Pública esteve no nosso auditório onde, ao longo de noventa minutos, deu a conhecer aspectos relacionados com a sua profissão. Apresentado pelo Alexandre, o grande responsável pela vinda do pai, este Encarregado de Educação respondeu a inúmeras questões pois a curiosidade no que se refere às vivências experimentadas por alguém que exerce esta profissão

GAZETA ESCOLAR Nº23

Agrupamento de Escolas João Roiz18

Le 6 janvier, pour fêter le Jour des Rois, Mme. Gina Pires, professeur de français, a surpris ses élèves de la 8ème année avec une Galette des Rois et des couronnes de fantaisie, en leur parlant de cette tradition française et en leur demandant de faire une galette pour la prochaine année, selon la recette suivante :

Pour 6 personnes

• 2 pâtes feuilletées;

• 2 oeufs moyens;

• 100 g d'amandes en poudre;

• 70 g de beurre ramolli;

• 100 g de sucre;

• 1 cuillère à soupe de farine;

• 1 cuillère à soupe de rhum (ou kirsch);

• 1 fève.

Préparation

1. Préparez la frangipane : battez 1 oeuf entier et un blanc d'oeuf avec

la poudre d'amandes, le beurre et le sucre. Conservez le jaune pour dorer la galette. Ajoutez la farine et l'alcool choisi;

2. Déroulez la pâte feuilletée sur une plaque, étalez la frangipane et déposez la fève;

3. Couvrez la galette avec la deuxième pâte. Soudez les bords avec un peu d'eau ou de blanc d'oeuf si nécessaire;

4. Badigeonnez le dessus de la galette d'un peu de jaune d'oeuf, à l'aide d'un pinceau. Enfournez 20 à 25 min dans le four préchauffé à 200°C;

5. Servez tiède ou froid.

La galette des Rois est un gâteau célébrant l’Épiphanie et traditionnellement vendu et consommé quelques jours avant et après cette date. La galette des Rois, dans sa version la plus commune en France, est une galette de pâte feuilletée, simplement dorée au four, qu'on mange accompagnée de confitures; elle peut également être fourrée avec diverses préparations : frangipane, fruits, crèmes, chocolat... La tradition veut qu’elle soit l’occasion de « tirer les rois » à l’Épiphanie : une fève est cachée dans la galette et la personne qui obtient cette fève devient le roi de la journée et a le droit de porter une couronne de fantaisie. Le bénéficiaire de la fève doit offrir la prochaine galette. C'est le plus jeune des convives, caché sous la table, qui décide de la distribution des parts.

Gina Pires

Galette des RoisLa Chandeleur, dans l'esprit de tout le monde, c'est la fête de la crêpe. Mais qui aujourd'hui connaît l'origine de cette fête bien sympathique?

Pour répondre à cette question, le 2 février, les élèves de la 8ème et de la 9ème années et les professeurs de français Gina Pires et Georgina Mendes ont fait des crêpes à la maison. On les a mangés dans leurs salles de classe, mais avant on a cherché et on a trouvé

L'histoire de la Chandeleur

l’histoire de la Chandeleur et la façon de faire les crêpes.

Gina Pires

6º D – “Os Pais Também Ensinam!”

Era uma vez um menino que vivia na rua. Ele não tinha família, nem apenas um amigo com quem contar.

Um dia uma menina passou nessa rua, e a partir desse dia, todos os dias passava por lá. Ele estava sempre nessa rua.

Um dia, a menina encheu-se de coragem e perguntou-lhe:

- Porque é que estás sempre aqui, quando eu passo?

-Tu tens casa?

-Pára, eu quero responder às questões.

-Olha eu estou sempre aqui, porque vivo aqui.

- E a tua família?

- Eu não tenho família.

- E o que tu comes?

-Hum, hum…. O menino comia a comida do caixote do lixo.

A partir desse dia, ficaram amigos e a

A Amizademenina começou a dividir o seu lanche com ele.

Um dia, durante o jantar a menina contou aos pais que tinha conhecido um menino que vivia na rua.

Depois de ouvirem toda a história, os pais resolveram ir buscar o menino para passar a noite em casa deles.

No dia seguinte os pais iniciaram o processo de adopção.

A menina no fim da história ficou com um amigo muito especial, que acaba por ser um irmão.

As alunas do 5º A:

Ana Rita Fonseca

Sara Mariquitos Gil

Mariana Martins

Carlota Rocha

Rafaela Gonçalves

é, como imaginam, enorme.

Como é a farda que usa? Trabalha sempre no período de noite? Como é que se defendem? Existe muita criminalidade em Castelo Branco? Que cuidados devemos ter quando estamos sozinhos em casa? Quais as zonas da cidade menos recomendáveis para se andar à noite? É verdade que aqui existem gangs perigosos? Já prestou auxílio a vítimas de violência doméstica?

Neste dia, os alunos aprenderam ainda importantíssimos aspectos relacionados com a segurança pessoal. Partilhamos alguns conselhos úteis a quem quer que leia esta prosa: Quando estás só em casa, fecha sempre a porta à chave. Uma porta fechada só com o trinco é mais fácil de abrir do que imaginas. Procura sempre fazer o trajecto para a escola acompanhado por um colega e informa sobretudo os teus pais das tuas rotinas. Tem cuidado com os encontros virtuais, podes ser enganado muito facilmente. Deves contar com a colaboração da PSP e dirigir-te a essa instituição quando for necessário. Após estas e outras recomendações, o Agente Luís Henriques tranquilizou a plateia e assegurou-nos que podemos viver e desfrutar da nossa cidade em segurança e tranquilamente.

Agradeço ao pai do Alexandre estes noventa minutos de partilha frutífera e inesquecível para os alunos do 6º D.

Bem Haja!

Profª Célia Cruz

Línguas

GAZETA ESCOLAR Nº23

Agrupamento de Escolas João Roiz 19Poesia

LágrimasAs lágrimas escorrem,Sinto os olhos inundados,O coração de revolta,E se desfaz em pedaços,

Num canto do quarto sentada,Procurava,Libertar a alma de um passado,Que me aprisionara.

As lágrimas caiam,Mas não levavam a tristeza,Que dentro do meu peito,Me corroía com frieza,

O orgulho apela para que as lágrimas se segurem,Mas a dor e demasiado forte e elas hesitantemente caem,A mente humilhada se lamenta e cri-tica,Se tivesse tido mais cuidado,Esta página não seria escrita …

Porém as portas se abriram,O choro secou,Uma luz surgiu sobre o buraco,Me resgatou…

Um homem vestido de branco,Me alcançou,Aconchegou-me nos seus braços,Aquele santo me transportou.

Na porta de um caminho,Me segredou:Eu sou aquele que do pecado,Te libertouSou o princípio da paz,Agora segue-me e não olhes mais para traz. Rita Mendes

Lágrimas

Looking at a distant sky,Dreaming I can fly,I get lost in the gentle blue,Setting myself free,Being in peace with me,Being in heaven with you.

All is blue, all is velvet soft,Wishing the peace of days,Trying to forget all I have lost,I open the doors of my pale fantasy,And I am an angel,I am a fairy,I am a feather,I am pure light,All blue,All peaceful white.

Anita

A Pequena Rosa é tão pequena, nin-guém rapara nela,Mas ninguém sabe como ela se sente no fundo dela. Ela quer viver como outras Rosas,Tal como elas, bonita e amorosa.Rosas como ela, sabem que não po-dem correr,Mas ela não quer isso compreender.Um dia ela vai estar com as outras,E estar feliz como todas.

António Da Cruz 6ºB

Anjos

Os anjos voam ,pensam , sonham esentem como eu.

Gostava de voar,mas enfim não consigo lá chegar,eles sim voam sem parar.

E eu , eu estou sempre aqui,ver se um anjo encontro ,para ele me levar, e ensinar a voar !

Margarida Fernandes Brás 6ºB

Um olhar distante sem ti …

Eu vou-te perseguir com o meu olhar até partires. Sem saber onde vou mas sempre a olhar-te e a observar-te.Sem saber se é de dia ou de noite, mas tenho a certeza que me vais descobrir.Aí saberei que foi tempo perdido sem um olhar sequer de ti, sem um “olá “ ou um “adeus “ .Mas sempre no olhar um desgosto perdido e nunca na minha vida te esquecerei, porque sei que tu um dia me vais olhar e aí, sei, esquecerei que o mundo existe, as pessoas, a não ser nós os dois e seremos felizes para sempre!

Bianca Farias

As árvores, como os livros, têm folhas

e margens lisas ou recortadas,

e capas (isto é copas) e capítulos

de flores e letras de oiro nas lomba-das.

E são histórias de reis, histórias de fadas,

as mais fantásticas aventuras,

que se podem ler nas suas páginas,

no pecíolo, no limbo, nas nervuras.

As florestas são imensas bibliotecas,

e até há florestas especializadas,

com faias, bétulas e um letreiro

a dizer: «Floresta das zonas tempera-das».

É evidente que não podes plantar

no teu quarto, plátanos ou azinheiras.

Para começar a construir uma bibloteca,

basta um vaso de sardinheiras.

Jorge Sousa Braga

Wings A Pequena Rosa As árvores e os livros

Sopa de Letras

GAZETA ESCOLAR Nº23

Agrupamento de Escolas João Roiz20 Expressões

Os Judocas da João Roiz de Castelo Branco estão de saúde e recomendam-se! Saudáveis e empenhados, dão corpo a um projecto, dos muitos da nossa escola, que contribuem para o seu

desenvolvimento pessoal, social e físico.

Recentemente ocorreram novos exames de graduação. Estão de parabéns todos aqueles que deram mais um passo em frente, na procura dos seus objectivos.

O JUDO, “caminho (via) da suavidade”, proporciona a todos os que têm oportunidade de experimentar esta modalidade, uma forma saudável de desenvolver harmoniosamente o corpo e o espírito. O japonês Jigoro Kano, fundador da modalidade, que era pequeno e fraco, começou a praticar Ju-Jitsu aos 18 anos. Depois de algum tempo, observou que suas técnicas poderiam ter um valor educativo. O seu objectivo era transformar aquela tradicional arte marcial num desporto que pudesse trazer benefícios

para o homem. Criou então um método próprio, a que chamou Judo, eliminando os golpes que poderiam provocar lesões. Com esta adequação educacional, o judo foi transformado

em disciplina de Educação Física nas escolas, em países como Espanha e França. Em Portugal está hoje em dia amplamente difundido, sendo praticado por milhares de jovens em todo o país. Por todas estas razões, o Judo é, do ponto de vista físico e psíquico, um forte contributo para o desenvolvimento da atenção, concentração e reflexão mental. Desenvolve na criança uma noção de respeito por si própria e pelos outros. É uma actividade óptima para miúdos tímidos, pela estreita relação que possibilita com os colegas, e para os agressivos é uma satisfação poder expressar-se através do seu próprio corpo, sem por em causa a integridade física e a dignidade do outro.

Prof. Fernando Paussão

Judo – saúde e bem-estar!Em actividade desde o início do ano lectivo, o projecto «Multimúsicas» cresceu e ganhou raízes, qual árvore consistente que teima em fixar raízes. Tudo começou com uma ideia, que foi aceite e acarinhada, reunindo então um pequeno grupo de alunos, talvez mais afoitos a novos desafios, em torno de um projecto musical. Passado algum tempo, semanas apenas, o grupo foi crescendo, em torno das multi-vertentes que sustentam este projecto: a amizade, o convívio, a troca de saberes, a partilha, em suma, valorizar, não só o que é óbvio (a música enquanto manifestação artística, social e cultural), mas também reconhecer o que há de positivo e enriquecedor em cada um dos membros deste clube.

No «Multimúsicas», não tem havido apenas Música. Há lugar a conversas, escutam-se opiniões e pontos de vista, cultiva-se o respeito, fomenta-se o diálogo e a discussão, com a música como pano de fundo. Entre violinistas, muitos guitarristas, bateristas, flautistas, contrabaixistas, cantores, bandolinistas e pianistas,

de várias idades, personalidades, com gostos diferentes, diferentes formas de estar, de dar e receber… algo há que

nos une a todos: o prazer e a magia da Música e da Amizade.

Um amigo, trouxe outro amigo… alguns descobriram que falar, tocar e cantar em grupo, é mesmo muito bom e faz-nos bem, a nós e aos outros! Outros houve, que começaram a “rondar” a sala 15 (sala de música), começando

por dizer: “Posso assistir, professor?”. Hoje estão entre nós e trouxeram já outros amigos.

Tem sido difícil estarmos sempre todos! Outras responsabilidades e compromissos se interpõem; há quem se divida por outros projectos e vá gerindo o seu tempo, dando o seu melhor em

todas as frentes! Por vezes, os testes… que chatice! “No próximo dia não posso vir, professor!” Não vêm, mas logo voltam, e depois de outros deveres cumpridos, lá estamos juntos mais uma vez para fazer Multimúsicas… e não só!

Prof. Fernando Paussão

“Multimúsicas”… e não só!

O 2º período foi fértil em actividades de desporto escolar. Desde os quadros competitivos a nível distrital, nas modalidades onde os alunos se inscreveram, nomeadamente: Futsal, Basquetebol, Ténis de Mesa, Xadrez e Badmintom, até à participação da escola no corta-mato distrital e no mega sprint, também a nível distrital.

Salientamos as classificações meritórias no corta-mato distrital com o 1.º lugar Henrique Cardoso, no escalão Infantil A Masculino, 4º lugar, Inês Henriques, no escalão Infantil A Feminino, o 4º e 5º lugar de António Sequeira e António Reguinga, no escalão Infantil B Masculino, o 3º lugar de Bárbara Gama, no escalão Infantil B Feminino, o 7º Lugar de Pedro Longo, no escalão Iniciados Masculinos, o 7º lugar de Joana Roque, no escalão de Iniciados

femininos. Em termos colectivos é de salientar o 1º lugar no escalão de Infantis A Masculinos, o 2º lugar, no escalão Infantil A Feminino, o 2º lugar, no escalão Infantil B Masculino, o 2º lugar, no escalão Infantil B Feminino, o 5º lugar, no escalão de Iniciados masculinos. Por último, destacou-se a participação da Joana Roque, no corta-mato nacional.

Relativamente ao Mega Sprint distrital, realizado na Covilhã no dia 01/03/2011, de salientar as seguintes classificações: o 3.º lugar do Ivan Bonifácio, o 2º lugar de António Sequeira e o 1º lugar de Pedro Longo e Neuza Nóbrega, no mega salto. O 3º lugar de Neuza Nóbrega, no Mega Sprint.

Relativamente às actividades ainda a realizar antes do final do 2º Período,

saliento a final distrital de ténis de mesa, no dia 06/04/2011, e a final de futsal escalão Iniciados Masculinos, no dia 08/04/2011. Estas finais serão organizadas e realizadas na nossa escola. A escola vai participar ainda na final distrital de Futsal, no escalão Iniciados Femininos, no dia 01/04/2011, no Fundão, e no dia 05/04/2011, as finais do «Compal Air» em basquetebol, também no Fundão.

O torneio inter-turmas de Futsal teve início no mês de Novembro, o calendário dos jogos e alguns resultados encontram-se registados no placard do pavilhão gimnodesportivo.

O Coordenador do Desporto Escolar,

Prof. Luís Moreira

Desporto Escolar

GAZETA ESCOLAR Nº23

Agrupamento de Escolas João Roiz 21Solidariedade e Voluntariado

6ºC visita Lar de Idosos dos CebolaisNo passado dia 16 de Fevereiro, dez alunos do 6.º C da Escola João Roiz deslocaram-se ao Lar de Idosos dos Cebolais, para concretizar uma actividade de solidariedade. Esta actividade enquadra-se nos objectivos da celebração do Ano Europeu do Vo-luntariado e realça a necessidade de motivar as gerações mais novas a dar um contributo activo para melhorar

a qualidade de vida dos que vivem perto de nós, numa dinâmica de afecto e proximidade.

Na tentativa de promover acções que vão ao encontro das necessidades e expectativas locais, estes filhos da

terra foram recebidos com muito entusiasmo, quer pela Direcção daquela instituição, quer pelos respectivos idosos.

De destacar ainda o envolvimento de alguns Encarregados de Educação que se juntaram à iniciativa, enaltecendo o importante elo de ligação entre a Escola, a Família e as várias instituições da comunidade, num trabalho educativo de excelência e solidariedade.

Porque a energia não tem idade, todos se envolveram na partilha de momentos felizes e na construção de quadros que retratam vivências e sentimentos.

O encontro terminou com um lanche convívio e o desejo expresso pelos alunos de repetir a experiência.

Uma mensagem ficou deste encontro: Ser voluntário é alimentar a esperança e semear sorrisos.

Profª. Dina Pinto

Campanha “Lápis Solidário” No passado dia 10 de Fevereiro um grupo de alunos dos 8º e 9º anos do Clube de Voluntariado, SolRoiz, deslocaram-se às instalações da Obra de Santa Zita, acompanhados por diversos professores, com o intuito de entregar o donativo da Campanha “Lápis Solidário”, a reverter para as crianças de Cabinda.

Com grande entusiasmo e sentido de gratidão, em nome das crianças de Cabinda, as responsáveis da Creche da Obra de Santa Zita prepararam um momento de acolhimento e de

saudação especial ao grupo de jovens da nossa Escola, o qual se traduziu na explicação do gesto aos mais pequeninos e a um breve momento de interacção.

No final, a responsável da institui- ção explicou ainda ao grupo o papel e a missão da Obra de Santa Zita, tendo convidado o grupo a deslocar-se, sempre que o desejarem, aquele espaço, a fim de desenvolver actividades com as crianças do respectivo Centro de Acolhimento.

Profª. Dina Pinto

No passado dia 4 de Fevereiro alunos do 5º ano da Escola João Roiz percorreram as diversas valências da Santa Casa da Misericórdia de Castelo Branco para levar sorrisos e flores. O objectivo era felicitar, através da entrega de uma flor e uma mensagem de parabéns, os idosos que celebraram o seu aniversário durante o mês de Janeiro.

Uma pequena e singela lembrança que transportava uma profunda e significativa mensagem: a celebração de uma vida, colorida em múltiplas matizes, tecida de esperanças e de sonhos, contornada por emoções, alegrias e lágrimas.

Durante as entregas, os alunos ficaram a conhecer um pouquinho da história de cada idoso, e

nas alegrias estampadas nos rostos sentiram a importância dos pequenos gestos. Os alunos acordaram voltar na última sexta-feira de cada mês, a fim de proceder às entregas desta mesma mensagem aos aniversariantes do mês findo.

Profª. Dina Pinto

Alunos da E. B. I. João Roiz visitam Santa Casa da Misericórdia:

Experiências que marcam

Celebramos o Ano Europeu do Voluntariado e nós, alunos de Moral do 6.ºD, compreendemos melhor o que este desafio significa, pois realizámos com a Professora de EMRC uma experiência de voluntariado no Centro de Acolhimento da Obra de Santa Zita.

Através de várias actividades, todas muito divertidas, animámos as crianças e sentimos a alegria de as fazer sorrir. Foi algo de muito especial, muito importante e que estamos sempre ansiosos por repetir.

Manuel Silva, 6.ºD

Momentos Felizes

No dia 11 de Fevereiro, sexta-feira pelas 14h30, no âmbito da disciplina de Moral, os alunos Tiago Lucas (6º E), Neusa (6ºA), Inês(6ºD) e Zé (6ºA) e as professoras Dina e Ana Paula participaram numa actividade de voluntariado, na Santa Casa da Misericórdia. Foi divertido porque, para além de ajudarmos os idosos a representar num quadro (com massas e feijões) o dia mais feliz da vida deles, também desanuviamos a alma ao ajudar os que realmente precisam.

Nós achamos que devia haver mais iniciativas de voluntariado para ajudar os mais carenciados. Vontade não nos falta, carinho e afectos também não, porque os afectos são a moeda mais valiosa que existe neste mundo.

Tiago Lucas, 6.ºE

O Voluntariado contado na 1.ª Pessoa

“Recuperar a memória de momentos felizes” foi o mote para a actividade de voluntariado que alunos de diversas turmas do 5º e 6º anos desenvolveram nos meses de Fevereiro e Março, na Santa Casa da Misericórdia de Castelo Branco.

Num tempo em que as visões pessimistas se sobrepõem à valorização do lado positivo da

vida, estes grupos de jovens voluntários c o n t r a r i a r a m a tendência e desafiaram os idosos daquela instituição a recordar vivências e momentos felizes, para com eles construir os quadros das suas

vidas. Em conjunto despertaram e descobriram sorrisos, num misto de arte e criatividade.

Ao longo de quase três horas, os alunos sentiram-se verdadeiros realizadores de sonhos, trazendo ao presente alegres memórias do passado, porque recordar é viver.

Prof. Dina Pinto

Alunos do 6.º ano, numa dinâmica de voluntariado

Há cerca de 15 mil anos, o clima da Terra mudou: a temperatura aumentou e os gelos recuaram para as zonas polares. Na Península Ibérica, a temperatura tornou-se mais amena, aumentaram as zonas habitáveis, mudou a vegetação e os animais que aqui viviam.

Mudou também o modo de vida das comunidades da Península, adaptando-se ao novo ambiente natural.

Eles tinham várias maneiras de se protegerem: com o fogo, o biface, a ponta de seta, entre outras.

GAZETA ESCOLAR Nº23

Agrupamento de Escolas João Roiz22 Clube do Jornalismo

O grupo disciplinar de Língua Portuguesa do 2º Ciclo da EBI João Roiz tomou a iniciativa de ajudar na luta contra a pobreza, através de uma campanha de recolha de bens alimentares, livros e brinquedos. Esta campanha, inserida no Plano Anual de Actividades, começou no dia 1 e acabou dia 15 de Dezembro de 2010. As professoras recolheram alimentos, como por exemplo conservas, enlatados e muito mais coisas, mas também receberam livros e brinquedos, que foram doados a famílias carenciadas e instituições de Solidariedade Social.

O sucesso deste gesto só foi possível graças à generosidade dos alunos e dos seus familiares.

Os cabazes foram doados, por altura do Dia de Reis, um pouco à maneira dos espanhóis.

Um gesto de caridade

João Belo 5ºB

Na E.B.I João Roiz de Castelo Branco funciona um Clube de Jornalismo. A sua actividade decorre todas as segundas-feiras, das 16:25h até às 17:10,na sala 36.O clube é coordenado pela professora Luísa Fernandes e pelo professor Carlos Gonçalves.Todos dão ideias para os artigos que saem no jornal do Agrupamento.

O clube foi criado para que os alunos adquiram mais competências de leitura e escrita e ainda para aprenderem mais sobre os media. Este clube já funcionou há anos atrás, mas findou as suas actividades. Este ano lectivo renasceu e conta com a participação assídua de dezoito “jornalistas”.

Margarida AntunesMª Raquel Esteves 5º B

O nosso clube

As comunidades recolectoras

Desde há muitos milhares de anos que o Homem habita na Península Ibérica. Vieram de África, através do estreito de Gibraltar. Os hominídeos eram nómadas, pois estavam sempre de um lado para o outro. Viviam em grutas para se protegerem do mau tempo e dos outros animais. Se um deles ia beber água ao rio e era longe da gruta onde se situavam, tinham que fazer várias deslocações por dia.

Os Homens sobreviviam do que a Natureza lhes dava (frutos das árvores, ovos dos pássaros, animais, raízes, …). O vestuário deles era a pele dos animais. Comiam a carne dura cheia de bactérias, pois não tinham frigorífico para a guardar.

Passados alguns milhares de anos é que os hominídeos descobriram o fogo. O fogo afastava o inimigo, aquecia-os e fazia com que a carne ficasse mais mole.

Os bifaces podem ser: redondos, curvos, conforme se fazem

Remodelação da BECRE

O Dia do Pai O Dia do Pai é importanteE muito, muito especialÉ um dia brilhanteComemora-se anualmente em Portugal.

O Pai é bonitoInteligente e amigoSe não o tivesseSeria muito aborrecido.

Inês Pedroso eSophie Pousinho, 4ºA

Diana Fernandes, 5ºB

As comunidades recolectoras quando caçavam

As obras foram iniciadas ainda antes das férias do Natal. O novo espaço foi inaugurado no dia 29 de Janeiro de 2011, com a presença do Exmo. Sr. Presidente da Câmara Municipal de Castelo Branco, Joaquim Mourão.

Nesse mesmo dia foram também entregues, aos alunos, os diplomas de Mérito

respeitantes ao ano lectivo transacto.

Beatriz Santos, Diana Ferro, 5ºB

Maria Sequeira, 4ºA

A nossa Biblioteca Escolar situa-se no bloco B, no 2º piso.

Agora que uma das paredes foi deitada abaixo, a B. E. está com mais espaço, por isso poderá vir a ter mais DVDs, li-.vros, computadores e outros recursos.

ganhámos uma taça grande, bonita que brilhava ao sol. Festejámos todo o dia e, logo no seguinte, aparecemos no jornal. Vivi o grande momento da minha equipa, com muita alegria e felicidade. Oxalá no próximo ano ganhemos outra vez.

Adeus e felicidades!

Henrique Cardoso, 5ºD

GAZETA ESCOLAR Nº23Agrupamento de Escolas João Roiz 23Clube de Jornalismo

I’m Marta and I’m tem years old. I’m from Castelo Branco, Portugal. I’ve got a turtle. I love animals.

This is my family photo. This is my father, Pedro. He is forty-three. He’s got short black hair

and brown eyes.

My mother’s name is Rita and she is forty years old. She’s got black hair and brown eyes.

My brother is Tiago and he’s five years old. He’s got black hair and brown eyes.

My best friend is Maria Carolina Fernandes. She is ten too.

Marta Peraboa, 5ºB

Castelo Branco, 4 de Fevereiro de 2011

Olá, Francisco!

Então como vais? O que tens feito? Olha eu envio-te esta carta a contar um dos meus sonhos, espero que gostes.

Eu sonhei que estávamos num torneio mundial de futebol, onde entravam as seguintes equipas: Vila de Rei, Fundão, Valongo, Desportivo e Silvares. Este torneio passou-se em Castelo Branco, na zona de lazer, ao lado da piscina municipal.

No primeiro encontro, que era o Desportivo (onde eu jogo) contra o Fundão, ganhámos por dois a zero. Entretanto, a competição continuou e foram eliminadas três equipas.

Chegámos ao último encontro, após termos ganho todos os jogos até à final. O nosso último jogo era contra a equipa onde tu jogas, o Valongo. Nesse jogo ficou um igual, por isso tivemos de ir a prolongamento, mas mesmo assim ninguém marcou golo. Então fomos a penáltis; nesse mesmo momento o Valongo falhou, a bola acertou na barra. A seguir, era a minha vez de bater o penálti. Chutei, marquei e gooooooooooolo!!! Não acreditava! Tínhamos ganho o campeonato. Como recompensa, cada um recebeu uma medalha, e para o clube ou equipa,

Um sonho lindo

Há muitos, muitos anos, havia um pequeno rato chamado Flamengo que era diferente dos outros ratos, muito diferente dos outros ratos: detestava queijo!Vivia numa casa com a sua mãe, o seu pai, os seus irmãos e irmãs; todos gostavam de queijo, menos ele.Contudo, ele não era diferente só nesse aspecto; tinha orelhas enormes e os colegas na brincadeira, chamavam-lhe orelhas de elefante. Também era muito pequeno para as suas orelhas enormes e, como se isso não bastasse, dava-se bem com gatos.Um dia conheceu uma bonita ratinha francesa chamada Étoile*.Étoile veio ter com ele e disse-lhe:-Olá, como te chamas? -Olá, chamo-me Flamengo.-Flamengo?! Que nome tão giro! E é o meu queijo preferido.-O meu também. Ao regressar a casa ficou a pensar neste diálogo e disse de si para si:-Fiz mal em mentir. E agora?!Étoile e Flamengo tornaram-se grandes amigos e, numa sexta-feira, a ratinha convidou-o para lanchar em sua casa.O rato aceitou o convite, mas em casa de Étoile só havia queijos e mais queijos.O pobre Flamengo começou a chorar e Étoile perguntou-lhe:-O que tens Flamengo? Por que choras?-Menti-te, menti-te, só para gostares de mim! Sabes, eu não gosto nada de queijo.-Oh! Não era preciso mentires. Eu gostarei sempre de ti, tal como tu és.Étoile*- estrela em francês.Moral da história, nunca finjas ser quem não és.

M.ª Rita Tristan, 5ºD

O rato que detestava queijo

CarnavalNo dia 8 de MarçoChega o Carnaval,Toda a gente anda felizE os palhaços partem o nariz.Quando chega esta época As pessoas saem de si,Entramos numa pausa Em que toda a gente se ri.Nesta comemoraçãoHá uma grande motivação,Imensa emoçãoE muita animação!

Luísa Mota e Marta Mota, 5ºD

No Agrupamento de Escolas João Roiz atribui-se o diploma “Aluno em Destaque” há 2 anos.

No final do período, na aula de Formação Cívica, todas as turmas elegem o seu aluno em destaque. O/A professor(a) director(a) de turma, com a ajuda dos alunos, conta os votos até chegar ao número de alunos presentes. Depois vê-se quem é que teve mais votos. Lêem-se as características mais votadas no aluno. De seguida, a professora envia um email com a informação para a direcção do Agrupamento, que se encarrega de elaborar o diploma onde aparece a fotografia do(a) aluno(a) e as suas principais qualidades.

Há alunos em destaque em todas as turmas do Agrupamento.

Na nossa turma, no primeiro período, foi escolhido o João Belo.

Todos os alunos devem esforçar-se para um dia poderem receber este prémio. A todos os alunos que já receberam este prémio, os nossos sinceros parabéns.

Maria Fernandes

Marta Peraboa

5º B

Aluno em DestaqueO Clube de Xadrez da EBI João Roiz é orientado pelo Professor Eduardo Soares e destina-se a todos os alunos que queiram aprender este jogo tão interessante e divertido.

Alguns alunos das três turmas do 4º ano acham muito interessantes as aulas de xadrez, dizem que ajuda a desenvolver várias capacidades do nosso cérebro.

O Professor gosta muito de dar aulas aos mais novos e acha que eles se estão a dar muito bem com a matéria.

Alguns alunos das três turmas dos quartos anos, que tinham mais dificuldade na Matemática, já notam melhorias na aprendizagem das matérias.

Curiosidades:

Quantas peças existem?

Um Rei, uma Dama ou Rainha,dois Bispos, dois Cavalos, duas Torres e oito Peões.

Como se organizam as peças?

As peças ficam em formação no fundo do tabuleiro, nas linhas 1 e 2 para as peças brancas, e nas linhas 7 e 8 para as peças pretas. Nos quatro cantos, na primeira e últimas linhas, ficam as Torres. Ao lado destas, nas mesmas linhas, ficam os Cavalos e, ao lado destes, ficam os Bispos. Nas duas casas centrais ficam o Rei e a Dama, sendo que a Dama é colocada na casa de mesma cor da própria peça (a regra é conhecida como "dama na cor"), ou seja, à esquerda para o jo-gador das peças brancas, e à direita para as peças pretas. Na outra casa central, ficam os Reis.

Nas linhas seguintes (linhas 2 e 7) ficam os peões.

Matilde Neves, Joana Baleiras e Beatriz Gonçalves 4ºA e C

Xadrez na escola!

É Carnaval Vamo-nos divertir A desfilarSempre a sorrir.

No dia de CarnavalHá muitas brincadeirasFazemos um grande festivalSem muitas maluqueiras.

Folias

Diogo Fernandes e João Belo, 5ºBMaria Alves e Sara Próspero, 5ºB

This is my Family!