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Festas Religiosas de diversas religiões Judaísmo Cristianismo Hinduísmo Islamismo Indígena

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Festas Religiosas de diversas religiões

Judaísmo CristianismoHinduísmoIslamismoIndígena

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INTRODUÇÃO

No modo geral entendemos que as festas religiosas são as manifestações culturais presentes em diversas religiões do mundo. A princípio são as comemorações de fundadores, alguns fatos importantes ou alguma experiência mística de personalidades importantes. A manifestação pública dessas comemorações determinam a pertença de cada pessoa ao grupo ou a tradição religiosa e nessa forma a tradição religiosa recebe o caráter de continuidade.

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INTRODUÇÃOA honra a deuses por meio de festas faz parte de todas as sociedades e em todos os tempos. Para isso, são reservados dias especiais. Essas festas estavam ligadas à vida do povo, preponderantemente agrícola, e aos deuses adotados nas cidades. Assim, havia as festas dos campos, a do trabalho, a das sementeiras, das vindimas.Tanto na Grécia quanto na Itália, cada ato da vida do agricultor adquiria um sentido religioso. Tudo era regulado pela religião. Desde a plantação até à colheita. Também eram celebrados acontecimentos da vida familiar e a relação do indivíduo com a comunidade, como a festa da família e da estirpe.

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INTRODUÇÃOFustel De Coulanges, em sua obra A cidade antiga, afirma que as cidades foram fundadas com ritos que, no pensar dos antigos, produziam o efeito de fixar, dentro de seus muros, os deuses nacionais. Assim, a data da fundação das cidades era celebrada com ritos religiosos e repetida a cada ano, e era chamada de o dia de natal. Também havia a festa da muralha da cidade, a amburbiais, e dos limites do território, a ambarvais. Em cada cidade, havia a festa para cada uma das divindades adotadas por ela como protetoras. O que caracterizava essas festas era a suspensão do trabalho, a obrigação de estar alegre, o canto e os jogos em público, além da obrigação de abster-se de praticar o mal um para o outro.

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INTRODUÇÃOO calendário era regido pelas festas religiosas. Por isso, era organizado pelos sacerdotes. Em Roma, durante muito tempo, foi escrito: no primeiro dia de cada mês, após o sacrifício, o sacerdote reunia o povo e comunicava as festas do mês. Esta convocação era chamada de calatio, de onde deriva o nome calendas. Assim, o calendário não se regia pelas fases da Lua nem pelo Sol, mas somente pelas leis da religião, que só o sacerdote conhecia. Desse modo, o ano poderia ser encurtado ou estendido de acordo com a vontade dos sacerdotes. Daí se compreendem as diferenças existentes entre os calendários das cidades enquanto os deuses eram diferentes. No mundo grego, mais tarde, foi fixado um calendário de festas, que abarcava todo o ano e todas as esferas da vida humana. Posteriormente, foram iniciadas as festas próprias da vida política, como as comemorações e aniversários de batalhas.

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INTRODUÇÃODessarte, observa que as festas e as solenidades marcam os ritmos e os momentos salientes da vida social na antiguidade. Normalmente, a sua origem é religiosa. O termo grego heortê contém tanto a referência religiosa quanto a idéia da interrupção do trabalho normal. O significado principal do termo está documentado desde Homero. Originariamente, significa prestação, serviço e cumprimento, este último como a favor de uma divindade.

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Festas judaicasContexto da origem do judaísmo.Experiência da passagem do Egito a Terra prometida.Experiência do Monte Sinai.Experiência do exílio. Experiência com a destruição do templo. Experiência da diáspora.

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Calendário judaico

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Festas do Judaísmo O Sábado é a prioridade entre todas as festas. Outras sete festas mais importantes:

1. Pesach(Páscoa), 2. Shavuoth (Festa de Semanas / Pentecostes), 3. Rosh Há Shanah (Ano Novo), 4. Yôm Kipúr (Dia de Reparação) 5. Sukkoth (Festa de Tendas ou de Ceifa), Festas menores: 1. Hanukkah (Festa de Luzes) e 2. Purím (Festa de Ester).

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Festas de Peregrinação3 festas de peregrinação: Pesach, Shavuoth e Sukkoth

Pesach: Páscoa - festa dos ázimos - longe da escravidão - povo finalmente livre, mas ainda sem terra. Origem da páscoa:

1. A sua origem mais antiga era a festa pagã para Eastre, a deusa da primavera, muito tempo antes do nascimento do Judaísmo.

2. O fato histórico do grande Êxodo, quando os escravos hebreus foram conduzidos para fora do Egito em torno de 1250 a.C.

3. A terceira origem seria uma limpeza de primavera (no hemisfério norte). Esta é a Festa do Pão Ázimo, quando não se come levedura (fermento) durante sete dias, e pode indicar a restauração das culturas de fermento limpa para fazer pão durante o seguinte ano.

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Origem da Páscoa4. Então há a quarta origem da Páscoa, a qual é

mais enfatizada nos tempos modernos. Desde que a humanidade iniciou tentar erradicar a escravatura, judeus têm proclamado no Sêdèr que está na hora que todos os povos estejam livres e a escravatura seja abolida. No serviço da grande festa do Sêdèr, aparece um pedido, muito antes da formação de Estado de Israel, os judeus em diáspora diziam entre si: “ano que vem vamos celebrar a páscoa em Jerusalém!". Hoje em dia, alguns historiadores judeus afirmam que: ano que vem toda a humanidade esteja livre...!"

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Shavuoth – Pentecostes – entrega da Lei

Shavuoth: festa das semanas - 7 semanas após pesach. Sete semanas depois do primeiro dia da Páscoa vêm Shavuoth a Festa de Semanas. Dizem que para marcar a ocasião de quando os ex-escravos do Egito, sob a liderança de Moisés, receberam os Dez Mandamentos. Reconhecimento do Torá, a Lei com base de comportamento legal, moral, ético para os libertados.

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Sukkoth – festa das tendasSukkoth - Festa das tendas - viviam nas cabanas - amadurecer para pegar a posse da terra. Hoje constroem tendas com o teto coberto de grandes folhas com a abertura para ver o céu, para não esquecer a presença Deus.

Sukkoth marca o ceifar das frutas. É tradicional que, se possível, uma reunião de trabalho vá começar a construir as decorações no dia depois do Dia de Reparação. Essa celebração dura uma semana, durante a qual muitas famílias tomam refeições nas tendas, um abrigo construído com ramos verdes no seu próprio quintal. O vigamento pode ficar sempre, a cobertura de folhas de palmeira, as réstias de brilhantes frutas adicionadas para o festival.

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Festas no contexto da VidaAs festas de Pesach, Shavuoth e Sukkoth interligados pelo fio comum da história, um período mais importante da vida do Judeu: Religioso, Nacional, Agrícola - Primavera, verão e outono (sukkoth - colheita).Como os frutos da terra são o resultado da operosidade do homem mas devem-se sobre tudo, à benevolência divina que cobre os homens com seus dons, era o dever nessas três festas, ir ao templo de Jerusalém e oferecer as primícias.

Page 15: Festas Religiosas de diversas religiões Judaísmo Cristianismo Hinduísmo Islamismo Indígena

Festas SolenesRosh Ha Shanah – Início do ano JudaicoÉ a primeira festa do ano, celebrada no outono. Lembrava o momento em que teve o início da criação do mundo. Nesse dia, cada um é convidado a refletir sobre o ano transcorrido e deixar o pecado, para voltar-se a Deus, Criador, Juiz, mas sobre tudo o Pai, que acolhe, quem faz Teshuvah, isto é, retorno a Ele.Na sinagoga, prevalece a cor branca, símbolo de penitência e da pureza. Toca-se o Shofar ( chifre de carneiro) repetidas vezes, para incitar ao arrependimento. Nesse dia, Deus julga as ações feitas por todas as criaturas no ano que passou e decide por conseguinte, seu destino para o ano que vem.  

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Dez dias após o ano novo, é o dia do Kippur. A liturgia da sinagoga que dura todo o dia, contém repetida confissão dos pecados, as súplicas para obter a misericórdia de Deus e a narrativa poética dos ritos que o Sumo Sacerdote celebrava no templo nesse dia. Durante 25 horas, observa-se um jejum rigoroso.

Festa de Expiação ( Yom Kippur)

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Festas Menores1.Festa das luzes ou da dedicação

(Hanukkah)É celebrada em dezembro e recorda a purificação do templo de Jerusalém depois da vitória dos Macabeus.

2. Festa das sortes (Purim)Celebrada entre fevereiro e março. Lembra a salvação do povo judeu - morando quase tempo inteiro no Império Persa, durante a dominação persa, atingido por um édito emitido pelo rei.

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Festas do Cristianismo

A comunidade cristã primitiva não se adaptou pura e simplesmente às festas judaicas, mas divergiu em alguns detalhes. O Novo Testamento deu ponto de partida para desenvolvimento das festas especificamente cristãs. Aos poucos, os cristãos começaram a se reunir, no primeiro dia da semana, no domingo, para comemorar a ressurreição, com a qual Cristo realizou a redenção da humanidade. (cf. 1Cor 16,2; At 20,7).Talvez a divergência entre os cristãos e judeus iniciou no ano 85 d.C, começo de separação de dois seguimentos.

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Origem das festas cristãsSomente por volta do fim do século II a Páscoa hebraica torna-se uma Páscoa cristã. Um século mais tarde, a festa das semanas torna-se o Pentecostes cristão, sendo Jesus o novo conteúdo dessas festas, embora continue a ser enviada a referência às antigas festas hebraicas. Só no século IV é que tem início uma festa originalmente cristã, que é a Ascensão, inserida entre a Páscoa e Pentecostes. A última e uma das grandes festas cristãs é o Natal, que surgiu provavelmente por volta de 335, em Roma, nasceu para se opor à festa do deus Sol.

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Festas da Tradição CristãNatal:Celebração do nascimento de Jesus, uma festa iniciada no século IV em oposição a festa do sol no contexto romano.

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PáscoaAlegria cristã está vinculada a pessoa de Jesus: sua vida, morte de ressurreição.

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Outras festas cristãsAdoração de Nossa Senhora e culto aos anjos e santos.

Duas formas de compreender: 1. O culto cristão dirige-se a Deus. Qualquer ato de

sentimento religioso e de festividade tem um endereço certo: Deus. É verdade que muitas pessoas não entendem bem isso e chegam a desvirtuar seu sentido. No entanto, a prática errônea de algumas pessoas não invalida a prática secular da Igreja e das religiões em geral, em todos os tempos.

2. O culto cristão não é horizontal, mas tem diferenças, onde se situa o culto aos santos.Como se percebe, há uma diferença de culto prestado a Deus, a Nossa Senhora e aos santos. E é dessa diferença que os críticos não se dão conta, pois entendem que o culto cristão é simplesmente igual, ou seja, horizontal. Mas a piedade católica entende que essa diferença existe considerando quem é cultuado.

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Os cultos da Igreja católicaA Igreja Católica distingue os seguintes tipos de culto:

a) de latria ou de adoração: é devido exclusivamente a Deus por sua excelência não-criada e infinita;

b) de hiperdulia ou de sobre-veneração: é tributado a Nossa Senhora, Maria, por sua excelsa dignidade de Mãe de Deus e sua plenitude de graça;

c) de dulia ou de veneração: é dado aos santos, por causa de sua excelência sobrenatural.Na forma de prestá-lo, pode ser interno, se o reconhecimento se dá apenas no nível mental; externo, se esse reconhecimento se expressa por meio de sinais externos. E este, por sua vez, se divide em público, quando é testemunho dos sentimentos da sociedade religiosa, e privado, quando é tributado só individualmente.

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Algumas observaçõesa) Desde a sua origem, o cristianismo sempre

contou com festas, cujo centro é a salvação operada por Jesus Cristo, através da sua morte na cruz e ressurreição. Venerar Nossa Senhora ou um santo ou uma santa não afasta de Jesus Cristo, mas se torna uma manifestação de sua salvação.

b) As festas religiosas são manifestações da alegria cristã, que, por sua vez, nasce da certeza da salvação realizada, uma vez por todas, por Jesus Cristo, e da esperança da sua segunda vinda gloriosa, na Parusia. O povo se reúne para celebrar e, assim, manifesta alegria. A oportunidade de uma romaria ou de uma festa religiosa se converte em um momento prazeroso para o povo e de vivenciar o verdadeiro sentido comunitário próprio da natureza da Igreja, Povo de Deus.

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Algumas observaçõesc) As festas religiosas, apesar de serem dirigidas a

Nossa Senhora ou a um santo ou uma santa, de devoção popular, exaltam a soberania de Jesus Cristo e de sua salvação, mantendo a centralidade cristológica, pois Jesus Cristo permanece sempre como o centro da fé. Nesse sentido, não há um desvio da fé, mas apenas mediação.

d) Os santos são, ao mesmo tempo, exemplos de vida cristã e estímulo para a busca da santidade e de uma vida de acordo com a Palavra de Deus, que impelem a buscar a alegria verdadeira e a salvação eterna.

e) A Eucaristia é o centro das festas cristãs, por isso, celebrada no domingo e em uma celebração da Santa Missa, precedida, normalmente, pelo sacramento da Penitência e da Reconciliação.

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Festas hinduístas

O hinduísmo não tem um fundador definido, portanto abre o espaço para diversas interpretações. No hinduísmo as festas são celebradas conforme a experiência da vida. Três tipos de celebrações:- reconhecer o poder do divino- celebrar a vitória do bem sobre o mal- celebrações de alegria por diversos motivos:cultural, agrícola, social/familiar

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Divindade Ganesha

Festa de abertura: Duas imagens: Elefante Rato

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Dassara: vitória do bem sobre o mal

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Festa Divali

Divali ou Deepavali significa Festival das luzes. A palavra possui as raízes na língua sânscrito e etimologicamente, deep significa luz, avali significa a fileira, portanto a fileira das luzes. A Índia é conhecida pelas pequenas lamparinas feitas de barro que tem uma pequena fundura onde se coloca óleo e um fio de algodão. A maior parte do fio do algodão permanece mergulhada no óleo oferecendo a umidade do óleo para outra ponta para acender. Incorporação dos motivos: Krishna, Rama, casamento de Deus Visnhu. etc

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Festas religiosas do Islamismo

O calendário muçulmano é baseado na lua que possui 12 meses de 29 ou 30 dias e um ano compreende de 354 dias. Festas do Islamismo giram ao redor da pessoa de Maomé e também ao redor da submissão de Abraão.

Festas mais importantes: MuharramIdul FitrId al adha

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Festa de MuharramO início de Muharram começa com Al-Hijra: passagem de Meca para Medina – começo do calendário muçulmano. Início do ano novo muçulmano. Estabelecimento do poder cívil e político e deu passo para difusão do islamismo no Oriente Médio e outros lugares. Celebração da unificação do islamismo: não existe a separação entre mesquita e estado. Ashura, o décimo dia de Muharram, celebração do aniversário da morte de Husain, neto de Maomé. Laylat Al Isra – viagem de Maomé a Jerusalém, 27º dia de Muharram.Ramadan – 9º mês de Muharram. Visita a Meca.

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Festas da Tradição islâmicaFesta de Eid al adha: lembrança do sacrifício do Abraão.

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Festa Eid al adhaToda a carne dividida em três partes:- primeira para família e parentes; a segunda para os amigos e terceira aos pobres.

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Festas indígenas do BrasilAs manifestações folclóricas indígenas compreendem os festejos realizados com mais freqüência entre os índios, como motivo de agradecimento, em casamentos, batizados, celebrações solenes aos visitantes da tribo e personalidades importantes, e também quando eles querem reivindicar às autoridades governamentais benefícios para sua tribo. Esses folguedos duram a noite toda, neles tomando parte os homenageados, as mulheres "cantadeiras" e os "praiás", que são dançadores que se fantasiam com máscaras, totens, colares e se pintam com tintas coloridas. Mais importantes: Toré, Toantes e Kaurup

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A festa ToréÉ uma manifestação sociocultural comum a vários grupos indígenas das regiões Norte e Nordeste do Brasil.

Toré é dançado ao ar livre por homens e mulheres que, aos pares, formam um grande círculo que gira em torno do centro. Cada par, ao acompanhar os movimentos, gira em torno de si próprio, pisando fortemente o solo, marcando o ritmo da dança, acompanhado por maracás, gaitas, totens e amuletos e pelo coro de vozes dos dançarinos, que declamam versos de difícil compreensão, puxados pelo guia do grupo, no idioma da tribo.

É um ritual que expressa contentamento, sobre diferentes aspectos como: festas religiosas, louvação aos encantados, recepção a personalidades ilustres, confraternização, casamentos, batizados e outros. É uma forma de manter viva não apenas a cultura, a magia e a mística da tribo, mas também da conquista do seu espaço e a preservação de seus costumes e de sua identidade diante de muitas lutas durante toda a história do Brasil.

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Dança na formação circular

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Os ToantesSão as músicas sagradas dos índios cantadas durante a cerimônia para invocar a presença de um ou mais seres encantados. Possui uma alucinante monotonia que hipnotiza e empolga os participantes. Estas músicas entoadas pelos músicos e dançadas pelos dançarinos profissionais índios usando as máscaras, roupas e pinturas. Existem diversos tipos de toantes: toantes das festas, que não possuem letra e os índios apenas emitem sons vocalizados; toantes particulares, que possuem letras e falam a respeito do encantado a que pertence e não podem ser assistido por estranhos; toantes de cura, um tipo de música utilizada pelos pajés benzedeiros, quando são solicitados para a cura de uma pessoa doente; são executados durante os rituais para invocar a presença de um ou mais seres encantados que tenham o poder de cura.

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KaurupÉ uma das maiores festas tradicionais indígenas. Trata-se de uma reverência aos mortos, representados por troncos de uma árvore sagrada chamada Kam´ywá. É uma cerimônia dos índios do Alto Xingu, em Mato Grosso.O Kaurup se incia sempre no sábado pela manhã. Os índios, com muita dança e canto, colocam os troncos em frente ao local onde os corpos dos homenageados estão enterrados. Os filhos, filhas, esposas e irmãos choram o ente perdido e enfeitam o tronco que simboliza o espírito que se foi.

O tronco é pintado com tinta de jenipanpo e envolvido com faixas de linhas amarelas e vermelhas. Sobre o tronco enfeitado são colocados objetos pessoais do homenageado como: o cocar de penas de gavião, o colar feito de conchas, a faixa de miçangas usada na cintura e outros objetos. Cada morto é representado por um tronco de árvore.

A cerimônia do Kaurup realiza-se, tradicionalmente, nos meses de agosto e setembro, os mais secos do ano e que antecedem as grandes chuvas.