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Rua Ely Cardoso, 45 – Bairro Santa Cecília – CEP: 29780-000 – São Gabriel da Palha (ES) FACULDADE SÃO GABRIEL DA PALHA FASG PROJETO PEDAGÓGICO CURSO DE PEDAGOGIA São Gabriel da Palha

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  • Rua Ely Cardoso, 45 Bairro Santa Ceclia CEP: 29780-000 So Gabriel da Palha (ES)

    FACULDADE

    SO GABRIEL DA PALHA

    FASG

    PROJETO PEDAGGICO

    CURSO DE PEDAGOGIA

    So Gabriel da Palha

  • Rua Ely Cardoso, 45 Bairro Santa Ceclia CEP: 29780-000 So Gabriel da Palha (ES)

    2

    NDICE

    1. Denominao e Informaes da Instituio 3

    2. Identificao do Dirigente 3

    3. Histrico da Instituio 4

    4. Apresentao 4

    5. Princpios Norteadores do Curso de Pedagogia 6

    6. Viso Geral dos problemas e Necessidades postos pela Sociedade 7

    7. Perfil do Egresso 11

    8. Competncias, Habilidades e Atitudes 11

    9. Forma de Acesso ao Curso 12

    10. Caracterizao e Evoluo da Profisso 13

    11. Exigncias para o Desempenho Profissional e Legislao Vigente 14

    12. Campo de Atuao Profissional 15

    13. Regulamento da Comisso Prpria de Avaliao CPA 21

    Relao de Membros da CPA 27

    14. Indicadores de Avaliaes Internas e Externas 28

    15. Perfil do Concluinte 28

    16. A Base de conhecimentos para a Gesto Democrtica 33

    17. reas de Conhecimentos e Carga Horria 34

    18. Sistema de Avaliao 36

    19. Sistema de Promoo 37

    20. Trabalho de Concluso de Curso (TCC) 37

    21. Estgio Curricular 38

    Normas de Estgio Curricular

    22. Normas Adicionais de Avaliao Estabelecidas para o curso de Pedagogia 44

    23. Plano de Organizao e Cronograma de Implantao do Curso 45

    Organizao Administrativa

    24. Condies Fsicas e Humanas de Funcionamento do Curso de Pedagogia 61

    25. Anexos 62

    ANEXO I Grade Curricular do Curso de Pedagogia 62

    ANEXO II Ementrio 64

    ANEXO III Corpo Docente 87

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    1. DENOMINAO E INFORMAES DA INSTITUIO

    Mantenedor Instituto de Educao So Gabriel da Palha Ltda - IESG, pessoa

    jurdica de direito privado, Entidade com fins lucrativos, escrita no

    CNPJ sob o n 11.014.207/0001-31, com sede na Rua Ely Cardoso

    n 45, bairro Santa Ceclia So Gabriel da Palha ES, cep.

    29780.000. Tem por foro Comarca do Municpio de So Gabriel da

    Palha, Estado do Esprito Santo.

    Mantida

    A Faculdade So Gabriel da Palha, mantida por IESG Instituto de

    Educao So Gabriel da Palha Ltda, nome fantasia FASG,

    localiza-se Rua Ely Cardoso, n 45, com sede no bairro Santa

    Ceclia, e foro no municpio de So Gabriel da Palha, Estado do

    Esprito Santo.

    2. IDENTIFICAO DO DIRIGENTE Nome: Eduardo de Oliveira RG. 854.369 SSP(ES) CPF. 493.489.657-00

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    3. HISTRICO DA INSTITUIO

    3.1 Instituio Mantida

    A FASG Faculdade So Gabriel da Palha uma Instituio particular de

    Ensino Superior, integrada ao Sistema Federal de Ensino, como estabelecimento

    isolado.

    regida pela Legislao Federal de Ensino Superior, pelo Estatuto da

    Entidade Mantenedora e pelo seu Regimento Interno tendo como principal

    objetivo ministrar o ensino com qualidade e oferecer aos alunos coerente

    oportunidade de formao no mbito profissional.

    3.2 Instituio Mantenedora

    A Faculdade So Gabriel da Palha localiza-se em So Gabriel da Palha,

    que Municpio Brasileiro do Estado do Esprito Santo, doravante denominada

    FASG, sigla que deu origem sua identidade e passou a ser nome fantasia, tem

    como finalidade contribuir para uma formao da municipalidade, tendo como

    esteio a educao.

    4. APRESENTAO

    Este projeto trata da definio curricular do curso de Licenciatura em

    Pedagogia tendo em vista um novo perfil de profissional a ser formado visa

    tambm atender a legislao em vigor. O Parecer n 05 de 13/12/2005, Parecer

    n 6/2006 e da Resoluo CNE/ CP n 01/2006, define os marcos gerais que

    devem balizar a organizao do Projeto Pedaggico desses cursos nas

    instituies de ensino superior.

    Reconhecem que essas diretrizes comportam ambigidades, lacunas e

    imprecises que continuam demandando o aprofundamento dos estudos e

    debates acerca da formao do profissional da educao, mais especificamente

    do pedagogo.

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    Considerando o que estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de

    Pedagogia, na organizao do projeto pedaggico desse curso sero

    considerados os seguintes aspectos:

    1. A atividade docente define-se como processos e prticas de produo,

    organizao, difuso e apropriao de conhecimentos que se

    desenvolvem em espaos educativos escolares e no-escolares, sob

    determinadas condies histricas. Nesta perspectiva, o professor um

    profissional da educao, em ao e interao com o outro, que produz

    saberes para a realidade.

    2. Entendemos que de acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais do

    Curso de Pedagogia define o curso de Pedagogia como licenciatura.

    3. Nos termos do que estabelece o art. 4 da Resoluo CNE/CP N

    01/2006, o projeto pedaggico do curso de Pedagogia deve ser

    estruturado de modo a assegurar a formao de professores para

    exercer funes de magistrio na Educao Infantil e nos anos iniciais

    do Ensino Fundamental, nos cursos de Ensino Mdio, na modalidade

    Normal, de Educao Profissional na rea de servios e apoio escolar e

    em outras reas nas quais sejam previstos conhecimentos

    pedaggicos. Tal formao, bem como as atividades docentes, tambm

    compreendem a participao na organizao e gesto de sistemas e

    instituies de ensino, que engloba o planejamento, execuo,

    coordenao, acompanhamento e avaliao de tarefas prprias do setor

    da Educao e de projetos e experincias educativas; a produo e

    difuso do conhecimento cientfico-tecnolgico do campo educacional,

    em contextos escolares e no-escolares.

    4. A certificao especificar que Licenciado em Pedagogia. Em

    consonncia com a LDB, o artigo 14 da Resoluo CNE/CP 01/2006

    estabelece que: a Licenciatura em Pedagogia, nos termos dos

    Pareceres CNE/CP N 5/2005 e 3/2006 e desta Resoluo, assegura a

    formao de profissionais da educao prevista no art. 64, em

    conformidade com o inciso VIII do art. 3 da Lei n 9.394/96. Isso

    porque, o art. 64 da LDB define que a formao de profissionais de

    educao para administrao, planejamento, inspeo, superviso e

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    orientao educacional para a educao bsica, ser feita em cursos de

    graduao em pedagogia, ou em nvel de ps-graduao. Fica, pois,

    esclarecido que a formao desses profissionais no deve ocorrer em

    cursos divididos em habilitaes.

    5. Os Ncleos de Formao devem ser concebidos e estruturados com

    base na pesquisa e na prtica educativa como articuladores dos

    componentes curriculares, o que implicar em diferentes possibilidades

    de desdobramentos operacionais;

    6. O Ncleo de Estudos Bsicos deve privilegiar a formao bsica, isto ,

    contemplar os fundamentos terico-metodolgicos necessrios

    formao do pedagogo: conhecimento da sociedade, da cultura, do

    homem, da escola, da sala de aula, da gesto educacional, do ensino-

    aprendizagem, da produo e apropriao de conhecimento;

    7. O Ncleo de Aprofundamento e Diversificao de Estudos contemplar

    situaes especficas de cada regio, considerando as especificidades

    e possibilidades institucionais, com a compreenso de que os

    componentes curriculares constitutivos desse Ncleo caracterizam o

    desenvolvimento de potencialidades e o enriquecimento terico-prtico

    do processo formativo. Portanto, no se caracteriza como nfases ou

    habilitaes ou rea de concentrao.

    8. O Ncleo de Estudos Integradores tomado como espao poltico-

    pedaggico de promoo da atitude investigativa. Nesse sentido,

    contempla diferentes modalidades de componentes curriculares, alm

    de disciplinas. Constitui-se, portanto, como espao flexvel de

    mobilizao para o esprito investigativo;

    9. A carga horria mnima prevista para o Curso de Pedagogia de

    3.920horas.

    5. PRINCPIOS NORTEADORES DO CURSO DE PEDAGOGIA

    Base comum:

    Fundamentos sociolgicos, filosficos, psicolgicos, histricos,

    polticos e antropolgicos;

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    Formam o Ncleo histrico contextual, disciplinas que tratam dos

    conhecimentos estruturais do curso.

    Eixo integrador:

    Pesquisa em educao.

    Ncleo dos contedos didtico-metodolgicos-profissionais

    compreende:

    Fundamentos e contedos curriculares da educao bsica,

    conhecimentos didticos e as disciplinas de conhecimentos especficos,

    articuladas aos estgios supervisionados.

    Contedos articulam-se as linhas de pesquisa dos grupos de estudo

    Ao e Pesquisa em Educao Continuada Educao e trabalho,

    Interdisciplinar de Estudos sobre o Desenvolvimento Humano e

    Tecnologia, Educao e Cultura.

    Ncleo complementar:

    Atividades que veiculam contedos que venha complementar a

    estrutura do curso.

    Palestras, semanas de estudos, congressos, seminrios com

    apresentao de trabalhos, mini cursos, etc.

    200 horas de Atividade Complementar com documentao comprovada.

    6. VISO GERAL DOS PROBLEMAS E NECESSIDADES POSTOS

    PELA SOCIEDADE

    A sociedade est mudando, de forma bastante radical e rpida, e no

    poderia deixar de ser assim no Brasil. Uma das necessidades postas pelo mundo

    atual para a educao relaciona-se rpida disseminao da informao. O

    acesso quase instantneo informao sobre o que ocorre em diferentes partes

    do mundo contribui, por um lado, para aproximar aparentemente os pases

    entre si, e por outro para incorporar no cotidiano de grande nmero de pessoas as

    novidades tecnolgicas que so produzidas. o caso da televiso, dos

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    relgios digitais, das mquinas de calcular, dos caixas eletrnicos de bancos e

    supermercados, e outros, sem contar aquelas que esto presentes (em diferentes

    setores da vida cotidiana como) no setor de trabalho e servios, como o

    microcomputador, os robs e a Internet.

    Isso gera a necessidade de adquirir, compreender e usar seletivamente as

    informaes e transform-la em conhecimento. Caso contrrio, corre-se o risco de

    produzir maior desigualdade social, por meio da produo de uma pirmide no

    topo da qual estaro aqueles que dominam o processo de produo e controlam a

    disseminao de informao.

    Outro problema, que vem se agravando nas ltimas dcadas o controle

    da rea da educao, concebida como pertencente ao setor de servios, e, por

    isso, controlada pela Organizao Mundial do Comrcio. Isso gera a definio das

    profisses ligadas rea de educao e para a formao de profissionais para

    atuar.

    Caso a Escola Brasileira no assuma o compromisso de fazer face aos

    problemas e necessidades, de acordo, com as idias indicadas, o Brasil corre o

    risco de verem agravados seus problemas sociais e econmicos. Ser preciso

    uma vontade poltica consistente com as necessidades acima referenciadas:

    adequar e atualizar a formao dos professores tanto nos cursos de formao

    inicial como na formao continuada incluindo entre outras, nesse processo, a

    competncia de trabalhar com as novas tecnologias; trabalhar com populaes

    com caractersticas diferentes e suas prprias (da cultura, da linguagem, da

    famlia, da comunidade, do gnero, da escolarizao) trabalhar em outros

    ambientes educacionais alm da escola.

    6.1 Lugar/ Papel da Faculdade Frente rea de Educao

    No campo educacional, a faculdade solicitada a implementar processos

    de formao de profissionais para atuar na escola bsica, pois esta ainda constitui

    local privilegiado do acesso ao conhecimento para a grande maioria dos

    brasileiros. Assim, a faculdade precisa se responsabilizar pela formao de

    profissionais capazes de contribuir para a insero social crtica e construtiva de

    toda a populao.

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    A faculdade precisa corresponder s novas demandas sociais. mais

    razovel conceber a educao escolar como responsvel apenas pela aquisio

    das habilidades bsicas de leitura, escrita e contagem. O momento est a exigir

    competncias de interpretao profunda e detalhada daquilo que se l, habilidade

    de comunicao oral e escrita para a disseminao do conhecimento e da

    informao, domnio do significado e utilizao dos conhecimentos matemticos.

    Ou seja, preciso dominar bem os conhecimentos fundamentais de vrias reas

    para poder aplic-los sempre que for preciso e para acompanhar o

    desenvolvimento constante do conhecimento, da tecnologia e da sociedade. Para

    que isso efetive necessitamos de profissionais habilitados para esses desafios.

    Nesse sentido, a formao desses profissionais aqui entendida no contexto

    da superao da concepo de conhecimento cientfico como nacional e imutvel

    e no quadro da concepo interacionista, que inclui o ser humano na

    responsabilidade pela construo do conhecimento, em interao com o

    ambiente.

    Uma outra demanda posta para a faculdade fazer polticas pblicas para a

    educao, na esteira de reformas educativas que tm sido implementadas em

    diferentes pases respondendo a demandas de carter local e global,

    apresentando algumas caractersticas especficas e outras comuns. Analistas tm

    destacado, como um problema, que a formao inicial vem sendo cada vez mais

    desqualificada e substituda pela formao continuada, a ponto de que, como diz

    Torres (apud Lima, 2003).

    Hoje, ao se falar em formao, ou capacitao docente, fala-se de capacitao

    em servio. A questo mesma da formao inicial est se diluindo,

    desaparecendo. O financiamento nacional e internacional destinado formao

    de professores quase totalmente destinado a programas de capacitao em

    servio.

    Outra crtica contundente feita por Tavares, (1999) s polticas tanto globais,

    como nacionais , a de estarem contribuindo para reforar as tendncias mais

    negativas em direo a desprofissionalizao e excluso do magistrio. Tais

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    tendncias dizem respeito tanto s condies materiais quanto ao processo de

    despossesso simblica, onde os professores cada vez mais se limitam a

    operadores do ensino, sendo relegados a um papel mais e mais alienado.

    6.2. Objetivos

    Compreender de forma ampla e consistente o fenmeno e a prtica

    educativa que se do em diferentes mbitos e especificidades;

    Identificar problemas scio-culturais educacionais propondo

    respostas criativas s questes da qualidade de ensino e das

    medidas que visem a superar a excluso social.

    Estabelecer dilogo entre a rea educacional e as demais reas do

    conhecimento.

    Articular ensino-pesquisa, apropriao e produo do conhecimento/

    saberes na construo da prtica pedaggica;

    Desenvolver metodologias e materiais pedaggicos adequados

    utilizao das tecnologias da informao e da comunicao nas

    prticas educativas;

    Estimular o comprometimento com a tica na atuao profissional e

    com a organizao democrtica da sociedade;

    Articular a atividade educacional nas diferentes formas de gesto

    educacional, na organizao do trabalho pedaggico, no

    planejamento, execuo e avaliao de propostas pedaggicas da

    escola;

    Compreender os pressupostos avaliativos do processo educativo;

    Compreender o processo de construo do conhecimento no

    indivduo inserido em seu contexto social e cultural.

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    7. PERFIL DO EGRESSO

    O perfil do Pedagogo deve contemplar um profissional habilitado para

    desenvolver aes educativas de ensino, pesquisa e extenso no mbito escolar

    e no escolar onde estejam previstos conhecimentos pedaggicos.

    8. COMPETNCIAS, HABILIDADES E ATITUDES

    Campo de Atuao Profissional

    Instituies de Educao Infantil;

    Instituies de Ensino Fundamental (anos iniciais e Educao de

    Jovens e Adultos);

    Instituies que atendem pessoas com limitaes (auditivas, visuais e

    etc.);

    Gesto e Coordenao em Ambientes Escolares e no Escolares;

    Hospitais, ONGs, Empresas, Fundaes, Abrigos e outros.

    Competncias e Habilidades

    Compreenso ampla e consistente do fenmeno e da prtica educativa

    que se d em diferentes mbitos e especificidades;

    Compreenso do processo de construo do conhecimento da

    educao infantil inseridas em seu contexto social e cultural;

    Capacidade de estabelecer dilogo entre a rea educacional e as

    demais reas do conhecimento;

    Capacidade de desenvolver metodologias e materiais pedaggicos

    adequados ao desenvolvimento do trabalho educativo para classes de

    Educao Infantil, anos iniciais no Ensino Fundamental e Educao de

    Jovens e Adultos, tendo em vista as caractersticas dos alunos e seu

    meio social;

    Capacidade de atuar na gesto, desenvolvimento e avaliao de

    projetos educativos em diferentes contextos da prtica profissional;

    Capacidade de identificar problemas scio culturais e scio ambientais

    estabelecendo dilogo entre as demais reas do conhecimento.

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    9. FORMA DE ACESSO AO CURSO

    A admisso ao Curso de Pedagogia da FASG ocorrer por Processo

    Seletivo, aberto a candidatos que tenham concludo o ensino mdio ou

    equivalente e tenham sido classificados em Processo Seletivo e destinado a

    avaliar a formao recebida dentro do limite de vagas oferecidas, na Graduao.

    O Processo Seletivo para ingresso, ser observado os critrios igualitados

    aos candidatos, uma integrao dos contedos de verificao com os do ensino

    mdio e a disponibilidade aos candidatos das especificidades dos cursos

    (catlogo).

    O Edital de inscrio declinar o nmero de vagas, o prazo de inscrio e a

    documentao exigida.

    Na hiptese de restarem vagas no preenchidas, poder ocorrer novo

    Processo Seletivo ou nelas podero ser recebidos novos alunos transferidos de

    outro curso ou Instituio, ou portadores de Diploma de Graduao.

    De acordo com o Edital o Processo Seletivo ocorrer 2 vezes por ano: em

    junho e novembro. Com o objetivo de promover o ingresso de todos os estudantes

    aos cursos oferecidos, destinamos o percentual de 50% (cinquenta por cento) das

    vagas de qualquer um dos cursos de Graduao aos estudantes que optarem por

    fazer o Processo Seletivo juntamente com a nota do ENEM (Exame Nacional do

    Ensino Mdio) para somar com sua nota do Processo Seletivo. Para os alunos

    que optarem em usar a nota do ENEM, a sua classificao ser obtida com a

    somatria da nota obtida no Processo Seletivo, mais a Nota do ENEM. Os que

    optarem apenas pela realizao da prova, ser oferecida uma prova composta por

    2 partes: Redao, totalizando 100 pontos e 40 questes de mltipla escolha,

    abrangendo conhecimento gerais, divididas em: Lngua Portuguesa (12

    questes); Histria; Geografia; Biologia; Qumica; Matemtica; Fsica e

    atualidades (4 questes cada); totalizando 100 pontos.

    Ser classificado o candidato que obtiver nota superior a 0 (zero) nas

    questes de mltipla escolha, sendo exigido mnimo de 20(vinte) pontos na prova

    de redao. As vagas destinadas a cada curso sero preenchidas em ordem

    decrescente do total de pontos obtidos nas provas integrantes do Processo

    seletivo. Para fins de desempate, no preenchimento das vagas de qualquer curso,

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    ser considerada a seguinte ordem: a) maior grau obtido na prova de Redao; b)

    candidato com a maior idade.

    Consideraes Gerais: Ser anulada, de pleno direito, a classificao do

    candidato que, no ato da matrcula no apresentar Histrico Escolar do 2 Grau ou

    equivalente expedido por estabelecimento de ensino em situao regular junto ao

    Conselho Estadual de Educao.

    10. CARACTERIZAO E EVOLUO DA PROFISSO

    A profisso docente foi gestada na Europa, entre os sculos XVI e XVII. J

    no sculo XVI, grupos sociais leigos e religiosos comeam a destinar mais tempo

    e energia atividade docente, distinguindo a funo docente das demais funes

    educativas, embora figurasse, ainda, como ocupao secundria.

    No incio do sculo XVIII j havia diversos grupos que encaravam o ensino

    como ocupao principal, por vezes exercendo-a em tempo integral. Estes grupos

    vo ser homogeneizados, unificados e hierarquizados, em escala nacional, pela

    interveno do Estado. Comea nessa poca o processo de laicizao, passando

    o ensino de obra religiosa ou humanitria, a dever e direito do Estado.

    No sculo XIX acentua-se o fenmeno da expanso escolar, entendendo-se

    a instruo como sinnimo de superioridade social. Diante disso, os professores

    argumentam com o carter especializado de sua ao educativa e com a

    realizao de um trabalho da mais alta relevncia social, em defesa de suas

    reivindicaes scio profissionais. Comea, ento, a institucionalizao de uma

    formao especfica especializada e longa, com a criao das escolas normais,

    que vo desempenhar papel central na elaborao dos conhecimentos

    pedaggicos e de uma ideologia comum. A profisso vive um perodo de prestgio

    devido ao fato de essa poca caracterizar-se por uma confiana generalizada na

    instruo como redentora da humanidade.

    A partir da 2 metade do sc. XIX, tomam corpo alguns fenmenos como a

    feminizao do professorado, a desvalorizao da profisso docente, a crise de

    credibilidade das profisses em geral,. Instalada por volta da dcada de 1970,

    quando os modelos prevalecentes de conhecimento profissional no do conta de

    responder problemtica posta pela sociedade.

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    Como conseqncia de toda essa situao para o estatuto profissional da

    carreira os professores passam a ser, considerados de diferentes maneiras. Uns

    os consideram como profissionais; outros os identificam com a classe

    trabalhadora, estando em processo de proletarizao; h ainda quem os localize

    entre a profissionalizao e a proletarizao, constituindo uma semiprofisso.

    Essa situao permanece at nossos dias, inclusive tendo voltado com mais

    fora ao debate devido s discusses atuais sobre educao como servio do

    setor tercirio conforme j indicado anteriormente.

    11. EXIGNCIAS PARA O DESEMPENHO PROFISSIONAL E

    LEGISLAO VIGENTE

    A demanda das classes populares pela instituio escolar mudou o sentido

    outrora atribudo educao para a vida. So outras as vidas que agora ocorrem

    escola alm daquelas oriundas das classes mdia e alta, clientela por

    excelncia dos perodos anteriores exigindo um novo projeto de escola que

    atenda essas vidas diferentes e que tenha, portanto, como norte a superao das

    desigualdades sociais.

    A situao da instituio escolar se torna mais complexa, ampliando a

    complexidade para a esfera profissional. Os processos de ensino e aprendizagem

    j no podem mais ser visto como reduzidos ao domnio dos contedos das

    disciplinas e tcnica para transmiti-los. agora exigido do profissional da

    educao que lide com um conhecimento em construo e no mais imutvel

    e que analise a educao como um compromisso poltico, carregado de valores

    ticos e morais, que considere o desenvolvimento da pessoa e a colaborao

    entre iguais e que seja capaz de conviver com a mudana e com a incerteza.

    Aprender a ser um profissional da educao, nesse contexto, no , portanto,

    tarefa que se conclua aps estudos de um aparato de contedo e de tcnicas

    para transmisso deles. uma aprendizagem que deve se dar por meio de

    situaes prticas que sejam efetivamente problemticas, o que exige o

    desenvolvimento de uma prtica reflexiva competente. Exige ainda que, para alm

    de conceitos e de procedimentos, sejam trabalhadas atitudes, sendo estas

    consideradas to importantes quanto aqueles.

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    Essa idia obriga ao estabelecimento de um fio condutor que v produzindo

    os sentidos e explicando os significados ao longo de toda a vida profissional.

    Destaca-se, nesse processo de desenvolvimento ao longo da vida, a importncia

    e o papel da formao inicial que tem a universidade como seu lcus

    privilegiado.

    O projeto pedaggico do curso de Pedagogia da FASG est pautado pela

    legislao em vigor, a saber:

    Lei de Diretrizes e Bases da Educao Nacional 9394/96 em

    especial os artigos 61 a 64 que dispem sobre a formao de

    profissionais da educao.

    Resoluo n 1 CNE/CP, de fevereiro de 2002, que institui das

    Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formao de Professores

    da Educao Bsica em nvel superior, curso de licenciatura, de

    graduao plena.

    Resoluo n 2 CNE/CP, de fevereiro de 2002, que institui a durao

    e a carga horria dos cursos de licenciatura, de graduao, de

    formao de professores da Educao Bsica em nvel superior.

    Resoluo n 1 CNE/CP, de 15 de maio de 2006, que Instituiu

    Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Graduao em

    Pedagogia, Licenciatura.

    12. CAMPO DE ATUAO PROFISSIONAL

    A formao do Pedagogo no se restringe s necessidades imediatas do

    mercado de trabalho, embora no possa desconsider-las. A preocupao bsica

    inclui e supera a qualificao tcnica, e afirma como ncleo central apropriao/

    construo de um referencial terico-prtico vigoroso, cientificamente consistente,

    que possibilite ao futuro profissional atuar com competncia na docncia dos

    anos iniciais do ensino fundamental, assim como na gesto do trabalho

    pedaggico, incluindo atividades de orientao, superviso e administrao

    educacional.

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    16

    O Pedagogo, como profissional cuja identidade est vinculada ao ensino e

    gesto de sistema, unidade e projetos educativos, tem seu espao de atuao

    diversificado, podendo trabalhar em instituies escolares e no-escolares,

    pblicas, privadas ou comunitrias.

    O Licenciado em Pedagogia pode exercer as seguintes funes:

    Docente em escolas da rede pblica; particular e comunitria;

    Orientador educacional em escolas da rede pblica; particular

    e comunitria;

    Supervisor de ensino do sistema pblico e particular;

    Assessoria pedaggica;

    Resumindo:

    As Diretrizes Curriculares para o Curso de Pedagogia aplicam-se formao

    inicial para o exerccio da docncia na Educao Infantil e nos anos iniciais do

    Ensino Fundamental, nos cursos de Ensino Mdio, na modalidade Normal, e em

    cursos de Educao Profissional na rea de servios e apoio escolar bem como

    em outras reas nas quais sejam previstos conhecimentos pedaggicos. Art. 2

    da Resoluo n 1 CNE/CP de 15 de maio de 2006.

    Tendo como objetivo de trabalho especfico os processos de ensino e de

    aprendizagem, o Licenciado em Pedagogia, diante da emergncia e diversificao

    dos espaos educativos na atualidade, tem ampliado as possibilidades de sua

    insero profissional para alm dos espaos escolares, atuando em clnicas

    psicopedaggicas, programas de terapia ocupacional, empresas, servios de

    difuso e de comunicao de massa, servios de sade, desenvolvimento de

    aes educativas e de pesquisas educacionais em organizaes no-

    governamentais e em outros espaos de educao no-formal.

    12.1. Perfil de Formao de Pedagogia

    Perfil Profissional

    Conforme ao que foi apresentado no incio deste artigo a anlise do perfil profissional baseou-se na literatura sobre o

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    17

    assunto, que comumente o define a partir de trs grandes grupos de habilidades: I) cognitivas, II) tcnicas e III) atitudinais e comportamentais, em que se encontram includas as habilidades interpessoais (Assis, 1994, Glio 2000; Silva Filho, 1994; Whitaker, 1997). A Figura 2 oferece um mapeamento dos argumentos apresentados pelos participantes dos grupos de discusso.

    (Trs linhas de argumentao foram adotadas pelos participantes ao discutirem o perfil profissional: I) (enumerao de habilidades e competncias, II) (indefinio do papel interprofissional e III) ampliao da demanda no mercado e diversificao intradisciplinar.

    Embora alguns participantes conseguissem mencionar habilidades gerais e especficas requeridas no mercado de trabalho, estas se apresentaram de modo fragmentado e isolado no permitindo inferir um perfil global e consistente com a rea de formao do estudante. A nosso ver, isto revela a dificuldade de se construir um perfil profissional que articule a formao acadmica e as exigncias do mercado de trabalho. A Figura 3 ilustra as habilidades cognitivas, tcnicas e atitudinais mencionadas pelos entrevistados, conforme a rea de formao do estudante: humanas, exatas e sade.

    http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1413-294X2002000200011&script=sci_arttext&tlng=pt#fig02#fig02http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1413-294X2002000200011&script=sci_arttext&tlng=pt#fig03#fig03

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    18

    Uma observao mais cuidadosa da Figura 3 permite identificar poucas habilidades comuns s trs reas: resolver problema (habilidade cognitiva), dominar outro idioma e conhecer informtica (habilidades tcnicas).

    A segunda linha de argumentao em relao ao perfil foi a de indefinio do papel profissional (Figura 2), que parece estar relacionada com a fragilizao dos limites de atuao profissional entre reas afins. Esta parece ser a situao das reas cientficas e profissionais que mantm zonas de interseco, como o caso, por exemplo, das Cincias Sociais e Humanas.

    Uma terceira linha de argumentao apresentada na Figura 2 a da ampliao de demanda e diversidade intradisciplinar.

    Em sntese, a fragilidade na definio do perfil profissional parece contribuir para a insegurana profissional com repercusses para a insero no mercado de trabalho. Werbel (2000) em uma pesquisa sobre a busca efetiva de emprego entre graduandos concluiu que os que conhecem o mercado conseguem pensar em caminhos efetivos de empregos, pois comparam mais racionalmente o que est sendo requerido no mercado com as habilidades pessoais que dispem preparao para o Mercado de Trabalho

    http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1413-294X2002000200011&script=sci_arttext&tlng=pt#fig03#fig03http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1413-294X2002000200011&script=sci_arttext&tlng=pt#fig02#fig02http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1413-294X2002000200011&script=sci_arttext&tlng=pt#fig02#fig02

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    19

    Tem-se assistido nos ltimos anos a um movimento de busca de novos mercados (Werbel, 2000) em cada campo profissional e isto trouxe tona dois problemas. O primeiro envolve a seguinte pergunta: que grade curricular capaz de abarcar todas as atividades e competncias profissionais que se pretende incluir? O segundo parece ser conseqncia do anterior: a diversificao de atuao em algumas reas no levaria a uma redefinio dos limites entre profisses colocando-se em discusso a identidade profissional?

    Ambos os problemas foram abordados pelos estudantes, mas para que se possa tentar dar uma resposta a estas duas indagaes, torna-se oportuno mapear as respostas e comentrios dos participantes em relao preparao para o mercado de trabalho. Na Figura 4 encontram-se trs linhas de argumentao: I) formao terica insuficiente, II) formao prtica insuficiente e III) formao complementar.

    http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1413-294X2002000200011&script=sci_arttext&tlng=pt#fig04#fig04

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    20

    Consideraes Finais

    Cabe ressaltar que as poucas oportunidades de exerccio prtico oferecidas durante o processo de graduao, e que esto relacionadas com as dificuldades de se articular de modo integrado a formao cientfica e a profissionalizante, contribuem para o sentimento de insegurana experimentado pelo estudante, para o delineamento de um perfil fragmentado e para a fragilizao na construo de uma identidade profissional que prejudicam a visualizao de perspectivas concretas de insero no mercado de trabalho.

    Referncias

    Assis, M. (1994). A educao e a formao profissional na encruzilhada das velhas e novas tecnologias. In C. J. Ferretti, D. M. L. Zibas, F. R. Madeira & M. L. P. B. Franco (Orgs.).futuras, Novas tecnologias, trabalho e educao: um debate multidisciplinar (pp.189-203). Petrpolis: Vozes.

    Carvalho, P. C. (2000). Recursos humanos. Campinas: Alnea.

    Glio, I. (2000). Trabalho e educao. Formao profissional e mercado de trabalho. So Paulo: Nobel.

    Karlf, B. (1999). Conceitos bsicos de administrao. Um guia conciso. Rio de Janeiro: Rocco

    Salerno, M. S. (1994). Trabalho e organizao na empresa industrial integrada e flexvel. In C. J. Ferretti, D. M. L. Zibas, F. R. Madeira, & M. L. P.B. Franco (Orgs.), Novas tecnologias, trabalho e educao: um debate multidisciplinar (pp.54-76). Petrpolis: Vozes.

    Saviani, D. (1994). O trabalho como princpio educativo frente s novas tecnologias. In C. J. Ferretti, D. M. L. Zibas, F. R. Madeira, & M. L. P. B. Franco (Orgs.), Novas tecnologias, trabalho e educao: um debate multidisciplinar (pp. 151-68). Petrpolis: Vozes.

    Veiga, L., & Gondim, S. M. G.(2001). A utilizao de mtodos qualitativos na cincia poltica e no marketing poltico. Opinio Pblica, 7(1),1-15.

    Werbel, J. D. (2000). Relationships among career exploration, job search intensity and job search effectiveness in graduating college students. Journal of Vocational Behavior, 57, 379-94

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    21

    Whitaker, D. (1997). Escolha da carreira e globalizao. So Paulo: Moderna

    13. REGULAMENTO DA COMISSO PRPRIA DE AVALIAO CPA

    CAPTULO I

    DA NATUREZA

    Art. 1 - A Comisso Prpria de Avaliao CPA , instituda pela portaria n 179,

    de 22 de outubro de 2008, de acordo com o art. 11, da Lei n 10.8891/2004, como

    rgo de coordenao, conduo e articulao do processo interno de avaliao

    institucional e de orientao, passa a reger-se por este Regulamento, observando

    o Regimento Geral da Instituio.

    Pargrafo nico: A Comisso Prpria de Avaliao, rgo suplementar da

    Diretoria Geral, ter atuao autnoma em relao a Conselhos e demais rgos

    Colegiados existentes na Instituio.

    Art. 2 - A CPA ter como foco, o processo de avaliao que abrange toda a

    realidade institucional, considerando-se as diferentes dimenses institucionais que

    constituem um todo orgnico, expresso no Plano de Desenvolvimento Institucional

    (PDI) e no Projeto Pedaggico Institucional (PPI).

    Pargrafo nico: Com vistas implantao de uma cultura de avaliao num

    processo reflexivo, sistemtico sobre a realidade institucional e uma anlise

    contnua da ao educativa, buscando v-la com clareza, profundidade e

    abrangncia, tem-se por finalidade a instalao de um sistema de informao e

    divulgao de dados, gil e preciso, com a participao dos diferentes segmentos

    da Instituio, garantindo a democratizao das aes.

    Art. 3 - A avaliao institucional, conforme estabelece o art. 3 da Lei 10.861/

    2004 ter por objetivo identificar o seu perfil e o significado de sua atuao, por

    meio de suas atividades, cursos, programas, projetos e setores considerando as

    diferentes dimenses institucionais, dentre elas, obrigatoriamente, as seguintes:

    I a misso e o plano de desenvolvimento institucional;

    II a poltica para o ensino nvel mdio, graduao, ps-graduao a

    pesquisa, a extenso e as respectivas formas de operacionalizao, includos os

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    22

    procedimentos para estmulo produo acadmica, as bolsas de pesquisa, de

    monitoria e demais modalidades;

    III a responsabilidade social da instituio, considerada especialmente no que se

    refere sua contribuio em relao incluso social, ao desenvolvimento

    econmico e social, defesa do meio ambiente, da memria da cultura, da

    produo artstica e do patrimnio cultural;

    IV a comunicao com a sociedade;

    V as polticas de pessoal, as carreiras do corpo docente e do corpo tcnico-

    administrativo, seu aperfeioamento, desenvolvimento profissional e suas

    condies de trabalho;

    VI organizao e gesto da instituio, especialmente o funcionamento e

    representatividade dos colegiados, sua independncia e autonomia na relao

    com a mantenedora, e a participao dos segmentos da comunidade escolar nos

    processos decisrios;

    VII infra-estrutura fsica, especialmente a de ensino e de pesquisa, biblioteca,

    recursos de informao e comunicao e de atendimentos aos portadores de

    necessidades especiais;

    VIII planejamento e avaliao, especialmente dos processos, resultados e

    eficcia da auto-avaliao institucional;

    IX sustentabilidade financeira, tendo em vista o significado social da

    continuidade dos compromissos na oferta da educao de nvel profissional e

    tecnolgico.

    CAPTULO II

    DOS OBJETIVOS

    Art 4 - A CPA Comisso Prpria de Avaliao ter como objetivo:

    Coordenar e articular processo interno de avaliao da Instituio;

    Organizar relatrios do processo de avaliao interna;

    Divulgar os resultados consolidados;

    Extrair indicativos para tomada de deciso nas diversas instncias da

    Instituio;

    Fazer um balano crtico do processo de avaliao;

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    23

    Atuar como elo entre a Instituio e o MEC.

    CAPTULO III

    DA COMPOSIO DA CPA

    Art. 5 - A CPA tem a seguinte composio:

    I Um representante da Mantenedora;

    II - Um coordenador da Avaliao Institucional;

    III - Dois representantes tcnico-administrativos;

    IV - Um representante do corpo discente;

    V Dois representantes do corpo docente;

    VI Um representante do Segmento da Sociedade Civil Organizada.

    Pargrafo nico Os representantes dos incisos IV e VI, sero convidados pela

    administrao geral aps escolha entre seus pares.

    CAPTULO III

    DA COMPETNCIA E ATRIBUIES DA CPA

    Art. 6 - A CPA compete a conduo dos processos internos da avaliao do

    Campus da Faculdade So Gabriel da Palha FASG, de sistematizao e de

    prestao de informaes solicitadas pelo INEP/ SINAES, com as seguintes

    atribuies:

    I adotar todas as medidas necessrias para coordenao da auto-

    avaliao de acordo com a Lei n 10.861 de 14 de abril de 2004 que

    regulamenta os procedimentos de avaliao do SINAES;

    II - elaborar e aprovar o projeto de auto-avaliao Institucional, o

    calendrio de reunies ordinrias e o relatrio de auto-avaliao;

    III - apresentar comunidade da FASG o projeto de auto-avaliao antes

    de sua aprovao;

    IV manter, permanentemente, um processo de sensibilizao da

    comunidade universitria para as prticas envolvidas na auto-avaliao

    institucional, como processo formativo;

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    24

    V propiciar na FASG uma cultura onde a avaliao seja um elemento de

    reflexo e discusso, servindo como impulsionadora de melhorias nas

    atividades fins, conforme a realidade estrutural e conjuntural da FASG, da

    regio e do pas, respeitando o Plano de Desenvolvimento Institucional

    PDI;

    VI convocar, sempre que necessrio, subcomisses de assessoramento

    de reas especficas para soluo de problemas pontuais;

    VII elaborar o relatrio de auto-avaliao com base nos dados coletados

    e analisados pelo Setor de Avaliao Institucional;

    VIII apresentar comunidade da FASG o relatrio de auto-avaliao aps

    aprovao;

    IX divulgar para a comunidade da Faculdade o calendrio de reunies

    ordinrias, o relatrio de auto-avaliao e resultados parciais pertinentes;

    X supervisionar as atividades do Setor de Avaliao Institucional;

    XI acompanhar o processo de participao no exame Nacional de

    Desempenho de Estudantes ENADE, auxiliando na sensibilizao e

    anlise dos resultados;

    XII manter a comunidade da FASG informada sobre o andamento de seu

    trabalho;

    XIII atender aos princpios da progressividade, institucionalidade,

    comparabilidade, flexibilidade e credibilidade quanto aos procedimentos

    adotados na avaliao Institucional.

    Art. 7 - Para o planejamento e a sistematizao de suas atividades, a CPA deve

    atender as recomendaes que constam nos documentos Diretrizes para a auto-

    avaliao das Instituies, da Comisso de Avaliao da Educao Superior

    CONAES e Orientaes Gerais para o Roteiro da auto-avaliao das

    Instituies, do INEP e outras normatizaes especficas aprovadas pelo MEC.

    Art. 8 - So atribuies do Presidente da CPA:

    I convocar reunies ordinrias e extraordinrias;

    II presidir as reunies e os trabalhos da CPA;

    III cumprir e fazer cumprir as decises da CPA;

    IV decidir ad referendum da CPA sobre encaminhamentos dos processos

    avaliativos, no interregno das reunies, nos casos de urgncia e, no mbito

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    25

    de sua competncia, devendo a matria ser submetida aprovao da

    CPA na reunio subseqente;

    V - programar e estabelecer os contatos necessrios com as instncias

    acadmicas e administrativas da FASG, no que se refere aos

    procedimentos de avaliao interna, sua divulgao e utilizao;

    VI apresentar projetos e propostas de avaliao interna, conforme Plano

    anual de Trabalho da avaliao Institucional;

    VII disponibilizar a comunidade da FASG os relatrios de avaliaes

    aprovados e outras informaes solicitadas, relativas ao processo e aos

    trabalhos desenvolvidos;

    VIII atender e assessorar as comisses externas de avaliao, conforme

    os procedimentos e os resultados da auto-avaliao institucional;

    IX prestar ao INEP, a CONAES e demais rgos superiores da

    administrao do ensino, vinculados ao MEC, as informaes solicitadas,

    nos termos, no Art. 11 da Lei n 10.861, de 19/05/2004 e do Art. 7 da

    Portaria MEC n 2.051, de 09/07/2004;

    X representar a Comisso junto comunidade interna e externa;

    XI constituir grupos de trabalhos especficos, com pessoas da prpria

    instituio ou externas, sempre que necessrio;

    XII coordenar o processo eleitoral para a eleio dos representantes

    docentes, discentes e tcnico-administrativos.

    CAPTULO IV

    DA EXECUO DA AUTO-AVALIAO

    Art. 9 - O processo de avaliao interna, coordenado pela CPA, desde a fase de

    elaborao conceitual at a confeco de relatrios, dever ser divulgado para a

    comunidade escolar, pelos meios de comunicao da Instituio;

    Art. 10 A CPA dever ter pleno acesso a todas as informaes institucionais,

    exceto as que envolvam sigilo.

    Art. 11 A CPA poder requerer informaes sistematizadas de todas as

    unidades administrativas da Instituio.

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    26

    Art. 12 A Instituio dever fornecer a CPA as condies materiais, de infra-

    estrutura e talentos humanos necessrios conduo de suas atividades.

    Art. 13 A Instituio dever fornecer suporte tcnico-administrativo que conste

    de um operador de logstica e um grupo executivo.

    1 - O operador de logstica ser um servidor do quadro administrativo da

    FASG, designado de acordo com as normas da Coordenao de Servio de

    Apoio.

    2 - Havendo necessidade, a CPA poder solicitar a contratao de

    Especialistas em Avaliao para ministrar treinamentos para seus membros.

    CAPTULO V

    DA ESCOLHA E DURAO DA CPA

    Art. 14 A escolha dos membros da CPA, dos representantes dos segmentos da

    sociedade civil organizada, dar-se- atravs de convite da Direo Geral da

    Instituio e Mantenedora. Os demais componentes da Instituio sero

    escolhidos entre seus pares, sempre respeitando a Legislao em vigor.

    Art. 15 A CPA ter um mandato de 02(dois) anos, podendo se reconduzido por

    mais um mandato.

    CAPTULO VI

    DAS REUNIES DA CPA

    Art. 16 A CPA reunir-se- ordinariamente 01 (uma) vez a cada semestre e

    extraordinariamente sempre que necessrio e convocada pelo coordenador da

    comisso.

    1 - As convocaes das reunies sero por escrito com 48 horas de

    antecedncia, com pauta devidamente enunciada.

    2 - As reunies da Comisso sero lavradas em livro prprio da CPA.

    3 - A Comisso deliberar com a presena de 50% (cinqenta por cento) dos

    integrantes da CPA.

    4 - As decises deliberadas em reunio sero encaminhadas Direo Geral

    da Faculdade So Gabriel da Palha, para as medidas cabveis.

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    27

    CAPTULO VII

    DAS RELAES COM RGOS SUPERIORES

    Art. 17 Independentemente de sua autonomia em relao a Conselhos e

    rgos Colegiados da Faculdade So Gabriel da Palha, a Comisso Prpria de

    Avaliao deve apresentar relatrio anual de suas atividades Direo Geral e a

    Mantenedora.

    CAPTULO VIII

    DAS DISPOSIES FINAIS

    Art. 18 O presente Regulamento pode ser alterado pela CPA, mediante

    proposta fundamentada de seus integrantes, aprovada em reunio plenria pela

    maioria de seus membros e submetida ao Conselho Acadmico para aprovao e

    publicao.

    RELAO DOS MEMBROS DA CPA COMISSO PRPRIA DE

    AVALIAO DA FACULDADE SO GABRIEL DA PALHA FASG.

    REPRESENTANTE

    FUNO NOME RG CPF ENDEREO

    Relator C.P.A.

    Professora Curso

    Pedagogia

    Fabiula Regina

    das Neves 989.823 - ES

    007.980.757 - 75

    Rua Angelin Denadai, 41 Populares So Gabriel

    da Palha - ES

    Coordenador C.P.A.

    Coordenadora de Curso

    Amanda Alves

    Evangelista

    M7503222/SSP-MG

    034.354.106-80

    Rua Manoel Andrade, 535

    apto 102 - Centro So Mateus-ES

    Corpo Docente

    Coordenador de Curso

    Jos Roberto

    Gonalves de Abreu

    1.139.028-ES 017.183.337-

    65

    Rua Hermane Rufino, 13

    Pedra Dgua

  • Rua Ely Cardoso, 45 Bairro Santa Ceclia CEP: 29780-000 So Gabriel da Palha (ES)

    28

    Corpo Discente

    Aluna Curso

    Administrao

    Neuza Barachi Aleixo

    466.922 ES 621.711.277-

    91

    Rua Jos Alves, 165 Populares-

    So Gabriel da Palha - ES

    Corpo Tcnico

    Administrativo

    Secretria Acadmica

    Vera Gil Souza

    Malverdi de Oliveira

    M 5.247.701 MG

    433.550.646-53

    Rua Teda Figueiredo, 250 Ideal So Mateus -

    ES

    14. INDICADORES DE AVALIAES INTERNAS E EXTERNAS

    O direcionamento dessas questes implica procurar soluo dos problemas

    coletivamente, em todas as disciplinas e esta deve ser assumida por todos os

    docentes. H necessidade de articulao do conhecimento sistematizado para

    analisar/ compreender situaes/ problemas referentes ao cotidiano da escola.

    Analisar situaes problemticas, buscando informaes e levantando hipteses,

    elaborando formas de atuar, executando-as e avaliando-as.

    A FASG no seu processo educativo preparar profissionais para a formao

    de profissionais que exercero funes de magistrio na Educao Infantil e nos

    anos iniciais do Ensino Fundamental, nos cursos de Ensino Mdio, na modalidade

    Normal, de Educao Profissional na rea de servios e apoio escolar e em outras

    reas previstas conhecimentos pedaggicos.

    15. PERFIL DO CONCLUINTE

    Com a universalizao do acesso escola, a sociedade brasileira e em

    especial a escola - tem enfrentado o desafio de incorporar grupos sociais que

    historicamente foram excludos dos professores de escolarizao. No

    enfrentamento desse desafio, cabe ao pedagogo contribuir na tarefa de

    democratizar o acesso aos conhecimentos visando, entre outros objetivos, a

    promoo da melhoria nas condies de vida das pessoas. De modo mais

    especfico isso implica em ser um profissional capaz de investigar, refletir, gerar

    conhecimento, gerir e ensinar tanto no mbito escolar como em espaos no-

  • Rua Ely Cardoso, 45 Bairro Santa Ceclia CEP: 29780-000 So Gabriel da Palha (ES)

    29

    escolares. Tais competncias so coerentes com aquilo que o Perfil do

    Profissional a ser formado pela FASG acentua: aprender de forma autnoma e

    contnua, realizando o duplo movimento de derivar o conhecimento: atuao

    inter/ multi/ disciplinarmente, trabalhando em equipes multidisciplinares; pautar-

    se na tica e na solidariedade enquanto ser humano, cidado e profissional.

    Em face dessa realidade, o Curso de Pedagogia da FASG, comprometido

    com a qualidade social da educao, tem como objetivo formar o Pedagogo para

    atuar na docncia dos anos iniciais, na orientao, superviso e administrao do

    trabalho educativo.

    De modo especfico, o objeto de trabalho especfico do pedagogo formado

    pela FASG centra-se nos processos de ensino e de aprendizagem relacionados

    educao escolar, sendo, por isso, a prtica pedaggica o componente curricular

    central que permeia todo o processo de formao, o que no impede que esse

    profissional esteja a atuar tambm em outros contextos educativos.

    O para qu e para quem nos processos de ensino e de aprendizagem

    compem as estruturas da atuao profissional, levando-se em conta os

    contextos passados, presentes e dos desejados.

    O Curso ser voltado para formao de docentes com habilidades para o

    contato com alunos. Essa a nossa preocupao, pois precisamos preparar

    professores com habilidades para enfrentar a sala de aula.

    Colocar a prtica pedaggica como componente curricular privilegiado

    significa, por um lado, a possibilidade de evidenciar a centralidade do estatuto da

    cientificidade da Pedagogia como eixo norteador do processo formativo do

    profissional da educao e, por outro lado, a possibilidade de estabelecer uma

    articulao orgnica entre teoria-prtica, o que favorece a criao de reais

    situaes de aprendizagem para o futuro profissional da educao.

    A prtica pedaggica profissional como fonte permanente e privilegiada de

    reflexo e de atuao na formao do futuro profissional da educao propicia a

    anlise do movimento complexo existente entre as construes tericas e as

    sinalizaes da prtica, assegurando uma compreenso da natureza e da

    especificidade do conhecimento pedaggico, de modo a propiciar o

    desenvolvimento de um compromisso tico e poltico com uma sociedade

    democrtica.

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    O Curso de Pedagogia formar um profissional cuja base de atuao a

    docncia, pautada pela unidade terica-prtica, tendo a totalidade e a

    interdisciplinaridade como categorias privilegiadas.

    O Curso de pedagogia deve abranger a formao do (a) educador (a) um

    sentido amplo que contemple a educao formal, prioritariamente, e a educao

    no-formal. A primeira, entendida nas prticas educativas desenvolvidas no

    sistema de ensino que a instituio escolar configura-se como principal espao de

    atuao do pedagogo e, a segunda, que apresenta como espao de atuao as

    vrias outras instituies, associaes, organizaes e grupos dos diferentes

    segmentos da sociedade.

    15.1 Conhecimentos relativos preparao pedaggica

    Tm-se compreendido a preparao pedaggica como sendo constituda

    por inmeras disciplinas que os futuros professores cursam em reas. Esse tipo

    de preparo aparentemente tem impacto nas prticas de ensino quanto no

    desempenho dos alunos, embora, no h elementos ainda para definir com

    clareza quais desses aspectos so crticos. Um dos motivos apontados para tal

    indefinio corresponde dificuldade em definir-se com preciso o que o

    preparo pedaggico, uma vez que sob esse rtulo podem ser includos tanto os

    contedos especficos de formao pedaggica quanto aqueles mais gerais, que

    podem tambm ser oferecido em diversos momentos da formao inicial.

    Embora de modo no conclusivo, pode-se afirmar que os futuros professores

    necessitam serem capazes de reorganizar o conhecimento do contedo

    especfico em conhecimento sobre o como ensinar um dado contedo especfico

    a alunos diversos. Os futuros professores necessitam construir um quadro de

    referncias sobre, por exemplo, o ensinar a escrever que uma prtica diferente

    da de ser capaz de escrever. Essa idia pode ser estendida para todo e qualquer

    componente curricular.

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    15.2 Conhecimentos relativos s prticas de ensino

    As experincias de prtica de ensino tem sido compreendidas como

    cruciais no processo formativo de professores. Aparentemente a qualidade de

    preparao do professor depende das intenes especficas e das caractersticas

    das experincias no campo em situaes que envolvam o processo de ensino e

    aprendizagem.

    Algumas dessas experincias focalizam o que ensinar e o que ser

    professor; e outras tm investido na oferta de oportunidades prticas de

    aplicao de conceitos aprendidos nos cursos informativos. H experincias que

    permeiam todo o processo formativo e outras que ocorrem somente de forma

    pontual e localizada ao final do curso.

    Frequentemente tais experincias se mostram pouco relacionadas/

    coordenadas com os outros componentes do processo de formao inicial. So

    experincias limitadas aos aspectos mecnicos do ensino. H evidncias de que o

    contexto e as suas caractersticas tm um papel chave no desenvolvimento

    dessas experincias. Tomar como base concepes e crenas dos futuros

    professores sobre o ensino e a aprendizagem dos contedos especficos podem

    transformar as suas vises, a partir de suas observaes e anlises do que ocorre

    nas salas de aulas reais e, nessa perspectiva, vises estereotipadas podem ser

    alteradas. Alm disso, trabalhar com professores cooperativos das escolas pode

    influenciar fortemente a natureza das experincias dos futuros professores.

    Aprender a ensinar e a ser professor envolve vivenciar um perodo de tempo

    considervel nas escolas, participando de experincias de naturezas variadas,

    que abranjam conhecimentos de mltiplas fontes e naturezas. A qualidade do

    professor a ser formado depende de caractersticas especificas de tais

    experincias, podem ser compreendidas de maneiras variadas.

    Alguns aspectos tem sido apontados como promissores no desenvolvimento

    dessas experincias:

    tomar como base as concepes prvias dos futuros professores

    sobre o que, como e pra qu ensinar determinados contedos;

    ensinar os futuros professores a empreender e a analisar as

    situaes vivenciadas;

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    realizar pesquisas envolvendo aes em sala de aula;

    vivenciar situaes de laboratrio (simulaes, demonstraes,

    experimentaes, etc);

    desenvolver atividades bem focalizadas e estruturadas, assim como

    atividades que envolvem simultaneamente conhecimentos oriundos

    de diversos campos disciplinares;

    ter o auxlio de professores cooperativos (das escolas).

    Estudos sobre processos de aprendizagem da docncia tm apresentado

    algumas evidncias consideradas na formao e implementao de currculos dos

    cursos de Pedagogia:

    - aprender a ensinar um processo complexo que envolve

    dimenses cognitivas, afetivas, ticas e de desempenho;

    - aprender a ensinar um processo dinmico, sem um fim a priori

    determinado, impossvel de ser confinado nos limites de certificaes,

    implicando sempre novas aprendizagens;

    - aprender a ensinar desenvolvimental e requer tempo e recursos

    para que os professores modifiquem suas prticas;

    - as mudanas que os professores precisam realizar de forma a

    contemplar novas exigncias sociais e de polticas publicas vo alm do aprender

    novas tcnicas, implicando revises conceituais do processo educacional e

    institucional e da prpria prtica;

    - os modelos aos quais os professores foram submetidos durante seus

    processos de escolarizao tem fora na configurao de suas prticas

    pedaggicas a despeito de todo o trabalho feito em cursos de formao inicial;

    - as teorias pessoais, ou seja, o conjunto de crenas, valores,

    perspectivas, atitudes e idias desenvolvidas por meio da experincia profissional

    ou no) do professor tm fora na configurao de prticas pedaggicas alm de

    terem importncia considervel na construo e reconstruo de diferentes tipos

    de conhecimentos.

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    16. A Base de Conhecimentos para a Gesto Democrtica

    A Gesto Educacional compreende a formulao e implementao de

    polticas educacionais e a organizao do trabalho pedaggico referentes a:

    sistemas de ensino e unidades escolares; processos educativos escolares e no-

    escolares; projetos e experincias educacionais; planejamento, coordenao,

    execuo e avaliao de programas e projetos educacionais; assistncia

    pedaggico-didtica a professores e alunos; desenvolvimento de processos de

    orientao educacional; produo e difuso do conhecimento cientfico e

    tecnolgico do campo educacional.

    Nesse sentido, a gesto democrtica conforme o estabelecimento no projeto

    do Curso de Pedagogia da FASG de acordo com as Diretrizes Curriculares dever

    contemplar atividades docentes englobando:

    I. sempre com tica, responsabilidade e compromisso atuar para a

    construo de uma sociedade justa e igualitria;

    II. educar, zelar, cuidar, compreender e amar as crianas de zero a cinco

    anos, contribuindo para o seu desenvolvimento abrangendo sua formao

    fsica, psicolgica, intelectual e social;

    III. no Ensino Fundamental, fortalecer o desenvolvimento s

    aprendizagens do ensino.

    16.1 importante destacar que o egresso do curso de Pedagogia dever

    estar apto a:

    I. visando um processo educativo de qualidade trabalhar, em espaos

    escolares e no escolares, na promoo da aprendizagem, em diferentes

    nveis e modalidades;

    II. observar, conhecer, respeitar as demonstraes e necessidades fsicas,

    cognitivas, emocionais, efetivas dos educandos em todas as suas relaes

    individuais e coletivas;

    III. ensinar Lngua Portuguesa, matemtica, Cincias, Histria, Geografia,

    Artes, Educao Fsica, Informtica e Msica, de forma interdisciplinar e

    adequada s diferentes fases do desenvolvimento humano;

    IV. no desenvolvimento de aprendizagens significativas relacionar as

    linguagens dos meios de comunicao educao frente aos processos

    didtico-pedaggicos;

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    V. na famlia e na comunidade promover e facilitar relaes de

    cooperao com a FASG;

    VI. contribuir nos processos de excluses sociais, tnico-raciais,

    econmicas, culturais, religiosas e polticas, identificar problemas com postura

    investigativa, integrativa e prepositiva em cima de realidades complexas;

    VII. respeitar as diferenas de natureza ambiental-ecolgica, tnico- racial,

    de gneros, faixas geracionais, classes sociais, religies, necessidades

    especiais, escolhas sexuais;

    VIII. estabelecer trabalho em equipe, com dilogo entre a rea educacional e

    demais reas do conhecimento;

    IX. na instituio contribuir para elaborao, implementao,

    coordenao, acompanhamento e avaliao do projeto pedaggico;

    X. colaborar junto a gesto das instituies planejando, executando,

    acompanhando os projetos educacionais, em locais escolares e no-escolares;

    XI. fundamentar pesquisas que contribuam para conhecimentos, sobre

    alunos e a realidade sociocultural em que os mesmos desenvolvem

    experincias no escolares, referente a processos de ensinar e aprender e

    sobre organizao do trabalho educativo e prticas pedaggicas;

    XII. sempre utilizar instrumentos prprios construindo conhecimentos

    pedaggicos e cientficos;

    XIII. aps estudos avaliar os resultados de sua avaliao.

    17. REAS DE CONHECIMENTO E CARGA HORRIA

    3240h/a (trs mil e duzentas e quarenta horas/ aula) para os contedos

    curriculares de natureza cientfico-cultural, que envolvem os conhecimentos

    referentes s reas relacionadas:

    1. Fundamentos Histrico-Filosficos;

    2. Fundamentos psicolgicos;

    3. Fundamentos Sociolgicos;

    4. Didtica;

    5.Metodologia e Prtica de Ensino Metodologia Cientfica.

    No caso do conhecimento de contedos especficos, considera-se que deva

    ser dada especial nfase queles contedos presentes no currculo dos anos

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    iniciais do Ensino Fundamental, que sero objeto de ensino do futuro professor,

    dado o (futuros professores) nos cursos de licenciatura.

    De acordo com o carter da disciplina, pode envolver experimentao,

    simulao, observao etc., em atividades de pesquisa, ensino e de extenso

    relativas a processos de ensino e aprendizagem, de orientao educacional, de

    administrao e superviso escolar. Por exemplo, propiciar, para licenciandos dos

    anos iniciais, a anlise de redaes de alunos da rede de ensino luz de sua fase

    de desenvolvimento, estilo de aprendizagem e das teorias de aquisio da escrita.

    O Estgio Supervisionado pode ser desenvolvido a partir de atividades que

    envolvam o conhecimento da vida profissional, o ensinar um certo contedo num

    contexto o que implica processos formais de ensino e aprendizagem; tais

    situaes podem incluir, por exemplo, o desenvolvimento de atividades de

    pesquisa-ao de parcerias entre futuros professores e aqueles mais experientes.

    As atividades acadmico-cientfico-culturais que podem incluir, alm de

    disciplina, a participao em atividades em contextos sociais variados e situaes

    no formais de ensino e aprendizagem, bem como iniciao cientfica, da

    extenso e monitoria.

    A coordenao de curso ficar encarregada de montar um pronturio para

    cada aluno, e atribuir a carga horria referente s atividades comprovadas. A cada

    final de perodo a secretaria de coordenao de curso enviar a DRA uma planilha

    com a pontuao em horas de cada aluno, de modo que o sistema registre essa

    informao no histrico escolar.

    Os alunos do Curso de Licenciatura em Pedagogia podem participar de

    atividades de pesquisa e de extenso junto com seus professores. Nas atividades

    de Pesquisa, se juntam a grupos de estudos e desenvolvem atividades de

    iniciao Cientfica, com ou sem financiamento.

    Nas atividades de extenso, tanto participam de disciplinas como de

    trabalhos realizados por docentes junto a professores e outros agentes

    educacionais. Participam ainda de eventos como seminrios, congressos,

    minicursos.

    H, alm disso, a participao em atividades de monitoria-bolsista ou

    voluntria nas quais os alunos selecionados acompanham os trabalhos docentes

    em uma disciplina j cursada, em processo de aprendizagem docente.

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    Bolsas Treinamento, de Extenso e de Monitoria, de responsabilidade da

    FASG, juntam-se a bolsas de pesquisa de rgos externos para possibilitar

    participao efetiva dos alunos de graduao em atividades de apoio e

    complementares sua formao.

    17.1. Relao Com a Pesquisa

    a. Pesquisa em educao como princpio para iniciao cientfica;

    b. Organizao curricular permite a flexibilizao horizontal e

    vertical, que inicia no 1 semestre do curso por uma linha

    investigativo-exploratria integrao horizontal e, desenvolvida

    no decorrer do curso.

    17.2. Relao Com a Extenso

    1. Semana de Estudos;

    2. Frum de Educao Infantil;

    3. Projetos de extenso desenvolvidos pelos docentes do

    departamento com a participao de bolsistas.

    18. SISTEMA DE AVALIAO

    A avaliao do aproveitamento escolar ser feira por atividade acadmica,

    atravs da utilizao das seguintes tcnicas e instrumentos:

    I. de carter obrigatrio: prova individual, considerando que o registro

    escrito deve explicitar o aprofundamento de estudos, a anlise e reflexo

    sobre a temtica com base referencial no terico e nas possibilidades de

    projetar a interveno da realidade;

    II. de carter complementar: trabalhos individuais ou em grupos,

    seminrios, fichamentos de livros, anlise de filmes, debates, dentre outros,

    realizados bimestralmente ou semestralmente.

    As verificaes de aprendizagem na forma no escrita devem,

    obrigatoriamente, utilizar registros adequados que possibilitem a instaurao de

    processo de reviso.

    A avaliao do estudante, realizada pelo professor, ser expressa atravs de

    notas variveis de 0(zero) a 10(dez).

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    Ao final de cada perodo ser atribuda ao estudante, em cada disciplina ou

    atividade acadmica, uma nota final resultante da mdia de no mnimo 2(duas)

    avaliaes realizadas durante o semestre letivo independentemente da carga

    horria da mesma.

    19. SISTEMA DE PROMOO

    A frequncia a quaisquer atividades acadmicas constitui aspecto obrigatrio

    para a aprovao do aluno, sendo obrigatrio o cumprimento de, no mnimo, 75%

    (setenta e cinco por cento) de freqncia vedado o abono de faltas.

    19.1 Ser promovido para a srie subsequente, o aluno:

    I. aprovado em todas as disciplinas da(s) srie(s) anterior(es);

    II. reprovado, por nota ou por falta, em at 2(duas) disciplinas da(s)

    srie(s) anterior(es) que sero cursadas em regime de dependncia.

    O regime de dependncia permitido ao estudante reprovado por nota ou

    por falta em at 2(duas) atividades acadmicas. Nesse limite esto

    includas as atividades acadmicas em regime de dependncia da(s)

    srie(s) anterior(es).

    O regime de dependncia poder ser cumprido de duas formas distintas: em

    regime presencial, sendo o estudante inserido em turma(s) j existentes(s) fora do

    turno em que se encontra matriculado ou por orientaes semanais e avaliaes

    previstas em cronograma, no incio do perodo letivo.

    As atividades acadmicas cursadas em regime de dependncia so sempre

    consideradas como tal.

    19.2 Fica com a matrcula retida na srie o estudante que:

    I. reprovar por nota ou por falta em mais de 2(duas) disciplinas,

    excludas desse clculo as disciplinas especiais e/ou eletivas;

    II. reprovar simultaneamente, por nota e por falta, em uma ou mais

    atividades acadmicas.

    20. Trabalho de Concluso de Curso (TCC)

    atividade obrigatria para a concluso do Curso de Pedagogia e

    realizado durante o 8 (oitavo) perodo. Em relao orientao,

    acompanhamento, execuo e elaborao do Trabalho de Concluso de Curso,

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    critrios e avaliao e aprovao, reger-se- pelo Conselho Acadmico. Ter

    80h(oitenta horas) com tema condizente rea de Pedagogia.

    O Trabalho de Concluso do Curso dever contribuir para o desenvolvimento

    da capacidade cientfica, crtico-reflexiva e criativa do aluno, assegurando a

    coerncia no seu processo formativo, ampliando e consolidando os estgios e as

    atividades complementares.

    Quanto a seus aspectos organizacionais, a proposta do TCC na rea de

    Pedagogia assume conotaes diversas, requerendo, como qualquer atividade de

    aprendizagem, observncia a princpios tico-filosficos, terico-metodolgico-

    operacionais, que proporcionem: ampliao de conhecimentos bsicos; anlise

    crtica da realidade; identificao de reas e processos de intercmbio ou insero

    de seu campo especfico de trabalho em outras esferas do conhecimento

    cientfico; exerccio de atividades profissionais, como sujeitos, em iniciativas que

    envolvam agilizao de estratgias de iniciao cientfica, como possvel insero

    nas reas de ensino, pesquisa e extenso.

    21. Estgio Curricular

    Em mbito acadmico, o estgio vem sendo reconhecido como exerccio de

    experincias de carter terico-prtico, em que o estagirio encontra oportunidade

    de conceber, criar, realizar, em situao real, em determinadas condies

    espaos-temporais, aes especficas rea profissional pela qual optou, com

    acompanhamento sistemtico do professor.

    O estgio viabiliza prioritariamente prticas profissionalizantes relativas a:

    caracterizao de cenrios scio-polticos onde se insere a ao profissional,

    percepo das prprias deficincias e potencialidades, bem como das

    necessidades de auto-aperfeioamento, evocao e recriao de suporte terico-

    referencial, como subsdio s realizaes, co-participao efetiva no processo de

    aperfeioamento scio-organizacional, vivncia formativa do processo de

    transio entre a realidade estudantil e o ambiente profissional, compreenso das

    articulaes e interimplicaes estudo-trabalho.

    Com base em tais pressupostos, durante o perodo de prtica

    profissionalizante, objetiva-se: possibilitar ao aluno condies de aperfeioamento

    de competncias fundamentais ao processo de articulao das dimenses

    tericas-prticas do currculo, com nfase no aprender a fazer.

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    21.1. Normas de Estgio Curricular

    CAPTULO I

    DAS FINALIDADES E REAS DE ESTGIO

    Art. 1 - O Estgio Curricular Supervisionado em Pedagogia da Faculdade So

    Gabriel da Palha (FASG) tem por finalidade gerar conhecimento e desenvolver

    habilidades no aluno, preparando-o para o exerccio profissional.

    Pargrafo nico - So partes essenciais do estgio: o plano de estgio, as

    atividades propriamente ditas, a elaborao do relatrio e a defesa formal do

    relatrio.

    Art. 2 - O Estgio Curricular Supervisionado uma atividade curricular conforme

    institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Graduao em

    Pedagogia.

    CAPITULO II

    DO LOCAL DE ESTGIO

    Art. 3 - O estgio ser realizado em Instituies de ensino, empresas, institutos

    de pesquisa e outras entidades de direito pblico ou privado ligadas aos campos

    de atividades profissionais da Pedagogia , conveniados com a FASG.

    1 - O aluno deve estar coberto pelo seguro contra acidentes pessoais,

    conforme normas estabelecidas pela FASG, cuja vigncia dever ser coincidente

    com a durao do estgio curricular supervisionado.

    2 - Em carter excepcional poder ser desenvolvido estgio curricular

    supervisionado em outro pas, desde que:

    I - o aluno demonstre proficincia no idioma requerido pela Instituio,

    previamente ao deslocamento, mediante avaliao feita pela Coordenao de

    Estgio;

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    II - o aluno comprove experincia prvia na rea ou sub rea pretendida por meio

    de estgios desenvolvidos em instituies brasileiras congneres;

    III - os custos relativos ao deslocamento, seguridade, hospedagem e alimentao

    corram s expensas do aluno;

    IV -haja coincidncia entre datas de realizao do estgio, fixadas anualmente

    pela Coordenao de Estgio da Faculdade com aquelas oferecidas pela

    instituio estrangeira;

    V - haja manifestao de aceite da Instituio.

    CAPITULO III

    DA DURAO DO ESTGIO

    Art. 4 - O perodo de realizao (incio e trmino) do estgio ser fixado

    anualmente pela Coordenao de Estgio da FASG.

    I - O estgio ser desenvolvido iniciando no 4 (quarto) perodo do curso de

    graduao em Pedagogia, de modo a integralizar no mnimo 400 horas

    distribudas entre:

    a) Plano de estgio: a ser elaborado no decorrer do semestre imediatamente

    anterior ao incio do perodo de estgio, de comum acordo entre o aluno,

    orientador, o supervisor e Conselho de Estgio.

    b) Atividades de estgio, propriamente ditas: compreende atividades

    relacionadas diretamente ao desenvolvimento nos locais de estgio.

    c) Elaborao do relatrio: consiste na descrio pormenorizada e

    circunstanciada das atividades desenvolvidas no decorrer do estgio. O

    relatrio ser elaborado pelo aluno contando com a orientao do supervisor

    e/ou do orientador, segundo padres fixados pelo Conselho de Estgio.

    d) Defesa formal do relatrio: atividade curricular em que o aluno, perante

    banca examinadora indicada pelo Conselho de Estgio, ser avaliado quanto

    ao seu preparo para o exerccio profissional, considerando-se os

    conhecimentos tcnicos cientficos, postura profissional e senso crtico.

    CAPITULO IV

    DA SUPERVISO E ORIENTAO

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    Art. 5 - A superviso caber aos docentes da FASG que encaminharo e

    acompanharo o aluno durante o semestre, auxiliando-o na elaborao do

    programa de atividades, tomando providncias para a execuo do programa e

    colaborando com a avaliao final.

    Pargrafo nico: O supervisor poder orientar no mximo trs acadmicos por

    turma de graduandos.

    Art. 6 - O orientador, profissional de nvel superior, receber o aluno no local de

    estgio e auxiliar na elaborao do programa de atividades, monitorar o

    desenvolvimento do programa e freqncia do aluno e poder colaborar na

    avaliao final do aluno.

    Pargrafo nico O orientador dever, ao final do mdulo de estgio,

    encaminhar ficha de avaliao do aluno ao Conselho de Estgio.

    Art. 7 - O Certificado dos supervisores e dos orientadores ser fornecido pelo

    Conselho de Estgio, com aval da Coordenao do Curso.

    CAPTULO V

    DA PROGRAMAO E DESIGNAO DO LOCAL DE ESTGIO

    Art. 8 - Os alunos matriculados no 4 perodo, sero avaliados por entrevista que

    visar estabelecer o nmero de vagas de estgio nas diferentes reas e

    classificao final para o local de estgio.

    Art. 9 - A classificao para o local de estgio ser embasada nos seguintes

    critrios:

    I Mdia ponderada das disciplinas cursadas at o 3 perodo;

    II Curriculum Vitae circunstanciado, segundo modelo padronizado pelo

    Conselho de Estgio, que dever ser entregue ao trmino do ano letivo;

    III- Nota da entrevista realizada (peso 1).

    Art. 10 - vetado o uso de qualquer critrio, como provas e indicaes feitas pelo

    responsvel do local de estgio, orientador e/ou supervisor, para designao do

    local de estgio.

    Art. 11 - Uma vez designado(s) o(s) local(is) de estgio, o aluno dever fazer sua

    matrcula.

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    Art. 12 - A mudana do local de estgio ser permitida apenas em carter

    extraordinrio, devidamente justificada e com a anuncia do supervisor.

    CAPITULO VI

    DA ORIENTAO DE CONDUTA NO DECORRER DO

    ESTGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO

    Art. 13 - Antes do incio do Estgio Curricular Supervisionado caber ao

    Supervisor e ao Conselho de Estgio orientar os alunos sobre padres de conduta

    para melhor aproveitamento do estgio.

    Pargrafo nico Dever-se- orientar sobre os padres ticos, morais e de

    conduta, ressaltando que: os estgios no caracterizam vnculo empregatcio

    entre o concedente e o estagirio; o segredo industrial dever ser preservado; que

    cumprimento de horrio, assiduidade e traje devero ser respeitados; no devero

    ser emitidos comentrios desairosos sobre o orientador no que tange a

    protocolos de conduta (de diagnstico, de terapia, de comrcio, etc.)

    CAPTULO VII

    DO ENCAMINHAMENTO DA FREQUNCIA

    E AVALIAO DO ALUNO NO LOCAL DE ESTGIO

    Art. 14 - O aluno ser encaminhado ao local de estgio, mediante carta de

    apresentao, assinatura do termo de compromisso e plano de estgio.

    Art. 15 - A freqncia do estagirio ser controlada no local de estgio pelo

    orientador.

    Art. 16 - Tanto a freqncia como a avaliao do estagirio dever constar na

    ficha de avaliao a ser encaminhada pelo orientador ao Conselho de Estgio.

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    43

    Art. 17 - Os locais de estgio devero ser visitados e/ou avaliados de forma

    peridica pelo Supervisor, a quem caber comunicar problemas, porventura

    constatados, ao Conselho de Estgio.

    CAPTULO VIII

    DOS RELATRIOS DE ATIVIDADES DO ESTGIO

    Art. 18 - Os relatrios, necessrios para a avaliao das atividades, devero ser

    elaborados pelo aluno, de forma clara, objetiva e concisa, segundo modelo

    definido pelo Conselho de Estgio.

    Art. 19 - Os alunos devero encaminhar, ao Conselho de Estgio, dois relatrios

    parciais e um relatrio final, discriminando as atividades desenvolvidas durante o

    estgio.

    1 - Os dois relatrios parciais, descrevendo as atividades desenvolvidas

    devero ser encaminhados para apreciao do Supervisor.

    2 - O relatrio final, descrevendo as atividades desenvolvidas durante todo o

    perodo do estgio, dever ser encaminhado para apreciao do Supervisor e do

    Conselho de Estgio.

    3 - Aps a argio e defesa formal do estgio, compete ao aluno providenciar

    a elaborao da forma definitiva do relatrio final de estgio, contendo as

    modificaes sugeridas pela banca designada pelo Conselho de Estgio e com o

    aval do Supervisor, a ser entregue em uma via, para encaminhamento Biblioteca

    da FASG.

    CAPTULO IX

    DAS BANCAS E AVALIAO FINAL

    Art. 20 - A avaliao final do aluno no estgio curricular supervisionado ser feita

    por uma banca constituda por trs membros sugerida pelo Supervisor e

    designada pelo Conselho de Estgio. Esta banca, presidida pelo Supervisor,

    avaliar o aluno e atribuir a nota final, considerando:

    I o relatrio final devidamente avalizado pelo Supervisor (peso 5).

    II a mdia aritmtica das trs notas atribudas pelos orientadores (peso 3).

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    III a argio e defesa do relatrio final, em sesso pblica, na qual o aluno far

    a apresentao oral do relatrio, com durao de 20 a 30 minutos, e argio que

    no dever exceder uma hora (peso 2).

    Para efeito de aprovao necessrio no mnimo 70% de freqncia no estgio e

    obteno de nota de aproveitamento igual ou superior a 5 (cinco).

    Art. 21 - O aluno reprovado dever repetir o estgio no prximo perodo de

    oferecimento do Estgio Curricular Supervisionado.

    Art. 22 - O certificado de estgio ser fornecido, aos alunos, pelo Conselho de

    Estgio, com o aval da Comisso de Graduao.

    Art. 23 - Os casos omissos sero resolvidos pelo Conselho de Estgio.

    22. NORMAS ADICIONAIS DE AVALIAO ESTABELECIDAS PARA O

    CURSO DE PEDAGOGIA

    Para o Curso de Pedagogia, os princpios e procedimentos de avaliao do

    processo de ensino-aprendizagem foi reafirmado no presente projeto de ajuste do

    Curso s Diretrizes Curriculares Nacionais, e suas principais caractersticas so:

    a) Qualidade de engajamento dos alunos nas atividades e nvel de

    aproveitamento obtido;

    b) Adequao das condies de ensino oferecidas aos alunos nas

    disciplinas especficas;

    c) Estruturao e funcionamento do Curso como um todo e de seus

    resultados.

    A avaliao desses aspectos visa promover melhorias no mbito acadmico,

    verificando possveis falhas a serem melhorados e pontos positivos a serem

    mantidos. Assim, no curso, a avaliao do processo ensino-aprendizagem ser

    pautada por iniciativas dos docentes no mbito das disciplinas, iniciativas dos

    Coordenadores de Pesquisa e iniciativas institucionais. Tais providncias

    orientam-se por uma preocupao comum: oferecer condies que favoream que

    os alunos se comportem efetivamente como aprendizes e participem de atividades

    que possibilitam a prtica como fonte de informao sobre a aprendizagem, sendo

    que o exerccio dos conhecimentos e das habilidades alvo manifesta-se ao longo

    dos processos de planejamento, implementao e de avaliao das atividades de

    ensino-aprendizagem.

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    Em termos de acompanhamento de qualidade do engajamento dos alunos

    nas atividades de ensino e da qualidade da aprendizagem apresentada, sero

    adotados procedimentos e critrios de avaliao que se caracterizam por:

    a) Serem contnuos, ocorrero em vrios momentos ao longo do

    semestre letivo e;

    b) Serem baseados em vrios indicadores de desempenho dos alunos

    nas diferentes situaes de ensino, e compatveis com as especificidades destas

    situaes como:

    Na avaliao feita no dia-a-dia, em disciplinas de natureza mais conceitual

    (tericas), sero consideradas e valorizadas as atividades individuais e em

    grupo desenvolvidas pelos anos em sala, com nfase nos comportamentos

    apresentados pelos aprendizes, embora incluindo exame dos produtos

    destes comportamentos (apresentao de seminrios, discusso de

    roteiros, discusso de filmes, elaborao de questes sobre aspectos que

    esto sendo discutidos, anlise de situaes-problema; desempenho

    apresentado nas provas com e sem consulta);

    Nas atividades prticas sero consideradas e avaliadas as aes efetivas

    de planejamento e de prticas de pesquisa;

    Nas atividades individuais, feitas pelos alunos fora da sala de aula (leituras,

    snteses, resenhas relativos e exerccios sobre leituras, elaborao de

    planejamentos e de relatrios relativos s atividades especficas de

    pesquisa e interveno e sobre partes prticas das disciplinas dos demais

    ncleos temticos), sendo considerados no apenas os produtos

    apresentados, mas o desenvolvimento de autocontrole destes alunos,

    como indivduos capazes de manter compromissos, administrar o tempo e

    promover condies favorecedoras de aprendizagem para si prprios.

    23. PLANO DE ORGANIZAO E CRONOGRAMA DE IMPLANTAO

    DO CURSO

    23.1.ORGANIZAO ADMINISTRATIVA

    23.1.1. Estrutura Organizacional

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    46

    A Faculdade So Gabriel da Palha estrutura-se em Cursos e conta com

    rgos deliberativos e executivos.

    So rgos deliberativos da Faculdade So Gabriel da Palha:

    I. Conselho Acadmico

    II. Colegiado de Cursos

    So rgos executivos da Faculdade So Gabriel da Palha:

    I. Presidncia

    II. Vice-Presidncia

    III. Coordenadorias de Curso.

    As atribuies dos rgos deliberativos e executivos constam do

    Regimento.

    Gesto Democrtica

    So rgos da Gesto Democrtica:

    I. rgos de natureza consultiva e deliberativa:

    a) Conselho Acadmico;

    b) Colegiados de Cursos;

    c) Conselho Gestor;

    II. rgos de natureza deliberativa e executiva:

    a) Presidente;

    b) Vice-Presidente

    c) Coordenador de Curso

    Conselho Acadmico

    O Conselho Acadmico o rgo de instncia superior em matria

    acadmica, administrativa, financeira e disciplinar, de naturezas

    normativas, consultivas e deliberativas da Faculdade So Gabriel da Palha.

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    47

    O Conselho Acadmico constitudo pelos seguintes membros:

    I. pelo Presidente, que o preside;

    II. pelo Vice-Presidente;

    III. por representantes dos docentes;

    IV. pelo presidente do Diretrio Central dos Estudantes;

    V. por 01(um) representante discente de cada curso.

    Os conselheiros e seus respectivos suplentes so escolhidos por

    seus pare