faculdade sÃo gabriel da palha fasg projeto … · no campo educacional, a faculdade é solicitada...
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Rua Ely Cardoso, 45 Bairro Santa Ceclia CEP: 29780-000 So Gabriel da Palha (ES)
FACULDADE
SO GABRIEL DA PALHA
FASG
PROJETO PEDAGGICO
CURSO DE PEDAGOGIA
So Gabriel da Palha
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NDICE
1. Denominao e Informaes da Instituio 3
2. Identificao do Dirigente 3
3. Histrico da Instituio 4
4. Apresentao 4
5. Princpios Norteadores do Curso de Pedagogia 6
6. Viso Geral dos problemas e Necessidades postos pela Sociedade 7
7. Perfil do Egresso 11
8. Competncias, Habilidades e Atitudes 11
9. Forma de Acesso ao Curso 12
10. Caracterizao e Evoluo da Profisso 13
11. Exigncias para o Desempenho Profissional e Legislao Vigente 14
12. Campo de Atuao Profissional 15
13. Regulamento da Comisso Prpria de Avaliao CPA 21
Relao de Membros da CPA 27
14. Indicadores de Avaliaes Internas e Externas 28
15. Perfil do Concluinte 28
16. A Base de conhecimentos para a Gesto Democrtica 33
17. reas de Conhecimentos e Carga Horria 34
18. Sistema de Avaliao 36
19. Sistema de Promoo 37
20. Trabalho de Concluso de Curso (TCC) 37
21. Estgio Curricular 38
Normas de Estgio Curricular
22. Normas Adicionais de Avaliao Estabelecidas para o curso de Pedagogia 44
23. Plano de Organizao e Cronograma de Implantao do Curso 45
Organizao Administrativa
24. Condies Fsicas e Humanas de Funcionamento do Curso de Pedagogia 61
25. Anexos 62
ANEXO I Grade Curricular do Curso de Pedagogia 62
ANEXO II Ementrio 64
ANEXO III Corpo Docente 87
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1. DENOMINAO E INFORMAES DA INSTITUIO
Mantenedor Instituto de Educao So Gabriel da Palha Ltda - IESG, pessoa
jurdica de direito privado, Entidade com fins lucrativos, escrita no
CNPJ sob o n 11.014.207/0001-31, com sede na Rua Ely Cardoso
n 45, bairro Santa Ceclia So Gabriel da Palha ES, cep.
29780.000. Tem por foro Comarca do Municpio de So Gabriel da
Palha, Estado do Esprito Santo.
Mantida
A Faculdade So Gabriel da Palha, mantida por IESG Instituto de
Educao So Gabriel da Palha Ltda, nome fantasia FASG,
localiza-se Rua Ely Cardoso, n 45, com sede no bairro Santa
Ceclia, e foro no municpio de So Gabriel da Palha, Estado do
Esprito Santo.
2. IDENTIFICAO DO DIRIGENTE Nome: Eduardo de Oliveira RG. 854.369 SSP(ES) CPF. 493.489.657-00
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3. HISTRICO DA INSTITUIO
3.1 Instituio Mantida
A FASG Faculdade So Gabriel da Palha uma Instituio particular de
Ensino Superior, integrada ao Sistema Federal de Ensino, como estabelecimento
isolado.
regida pela Legislao Federal de Ensino Superior, pelo Estatuto da
Entidade Mantenedora e pelo seu Regimento Interno tendo como principal
objetivo ministrar o ensino com qualidade e oferecer aos alunos coerente
oportunidade de formao no mbito profissional.
3.2 Instituio Mantenedora
A Faculdade So Gabriel da Palha localiza-se em So Gabriel da Palha,
que Municpio Brasileiro do Estado do Esprito Santo, doravante denominada
FASG, sigla que deu origem sua identidade e passou a ser nome fantasia, tem
como finalidade contribuir para uma formao da municipalidade, tendo como
esteio a educao.
4. APRESENTAO
Este projeto trata da definio curricular do curso de Licenciatura em
Pedagogia tendo em vista um novo perfil de profissional a ser formado visa
tambm atender a legislao em vigor. O Parecer n 05 de 13/12/2005, Parecer
n 6/2006 e da Resoluo CNE/ CP n 01/2006, define os marcos gerais que
devem balizar a organizao do Projeto Pedaggico desses cursos nas
instituies de ensino superior.
Reconhecem que essas diretrizes comportam ambigidades, lacunas e
imprecises que continuam demandando o aprofundamento dos estudos e
debates acerca da formao do profissional da educao, mais especificamente
do pedagogo.
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Considerando o que estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de
Pedagogia, na organizao do projeto pedaggico desse curso sero
considerados os seguintes aspectos:
1. A atividade docente define-se como processos e prticas de produo,
organizao, difuso e apropriao de conhecimentos que se
desenvolvem em espaos educativos escolares e no-escolares, sob
determinadas condies histricas. Nesta perspectiva, o professor um
profissional da educao, em ao e interao com o outro, que produz
saberes para a realidade.
2. Entendemos que de acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais do
Curso de Pedagogia define o curso de Pedagogia como licenciatura.
3. Nos termos do que estabelece o art. 4 da Resoluo CNE/CP N
01/2006, o projeto pedaggico do curso de Pedagogia deve ser
estruturado de modo a assegurar a formao de professores para
exercer funes de magistrio na Educao Infantil e nos anos iniciais
do Ensino Fundamental, nos cursos de Ensino Mdio, na modalidade
Normal, de Educao Profissional na rea de servios e apoio escolar e
em outras reas nas quais sejam previstos conhecimentos
pedaggicos. Tal formao, bem como as atividades docentes, tambm
compreendem a participao na organizao e gesto de sistemas e
instituies de ensino, que engloba o planejamento, execuo,
coordenao, acompanhamento e avaliao de tarefas prprias do setor
da Educao e de projetos e experincias educativas; a produo e
difuso do conhecimento cientfico-tecnolgico do campo educacional,
em contextos escolares e no-escolares.
4. A certificao especificar que Licenciado em Pedagogia. Em
consonncia com a LDB, o artigo 14 da Resoluo CNE/CP 01/2006
estabelece que: a Licenciatura em Pedagogia, nos termos dos
Pareceres CNE/CP N 5/2005 e 3/2006 e desta Resoluo, assegura a
formao de profissionais da educao prevista no art. 64, em
conformidade com o inciso VIII do art. 3 da Lei n 9.394/96. Isso
porque, o art. 64 da LDB define que a formao de profissionais de
educao para administrao, planejamento, inspeo, superviso e
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orientao educacional para a educao bsica, ser feita em cursos de
graduao em pedagogia, ou em nvel de ps-graduao. Fica, pois,
esclarecido que a formao desses profissionais no deve ocorrer em
cursos divididos em habilitaes.
5. Os Ncleos de Formao devem ser concebidos e estruturados com
base na pesquisa e na prtica educativa como articuladores dos
componentes curriculares, o que implicar em diferentes possibilidades
de desdobramentos operacionais;
6. O Ncleo de Estudos Bsicos deve privilegiar a formao bsica, isto ,
contemplar os fundamentos terico-metodolgicos necessrios
formao do pedagogo: conhecimento da sociedade, da cultura, do
homem, da escola, da sala de aula, da gesto educacional, do ensino-
aprendizagem, da produo e apropriao de conhecimento;
7. O Ncleo de Aprofundamento e Diversificao de Estudos contemplar
situaes especficas de cada regio, considerando as especificidades
e possibilidades institucionais, com a compreenso de que os
componentes curriculares constitutivos desse Ncleo caracterizam o
desenvolvimento de potencialidades e o enriquecimento terico-prtico
do processo formativo. Portanto, no se caracteriza como nfases ou
habilitaes ou rea de concentrao.
8. O Ncleo de Estudos Integradores tomado como espao poltico-
pedaggico de promoo da atitude investigativa. Nesse sentido,
contempla diferentes modalidades de componentes curriculares, alm
de disciplinas. Constitui-se, portanto, como espao flexvel de
mobilizao para o esprito investigativo;
9. A carga horria mnima prevista para o Curso de Pedagogia de
3.920horas.
5. PRINCPIOS NORTEADORES DO CURSO DE PEDAGOGIA
Base comum:
Fundamentos sociolgicos, filosficos, psicolgicos, histricos,
polticos e antropolgicos;
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Formam o Ncleo histrico contextual, disciplinas que tratam dos
conhecimentos estruturais do curso.
Eixo integrador:
Pesquisa em educao.
Ncleo dos contedos didtico-metodolgicos-profissionais
compreende:
Fundamentos e contedos curriculares da educao bsica,
conhecimentos didticos e as disciplinas de conhecimentos especficos,
articuladas aos estgios supervisionados.
Contedos articulam-se as linhas de pesquisa dos grupos de estudo
Ao e Pesquisa em Educao Continuada Educao e trabalho,
Interdisciplinar de Estudos sobre o Desenvolvimento Humano e
Tecnologia, Educao e Cultura.
Ncleo complementar:
Atividades que veiculam contedos que venha complementar a
estrutura do curso.
Palestras, semanas de estudos, congressos, seminrios com
apresentao de trabalhos, mini cursos, etc.
200 horas de Atividade Complementar com documentao comprovada.
6. VISO GERAL DOS PROBLEMAS E NECESSIDADES POSTOS
PELA SOCIEDADE
A sociedade est mudando, de forma bastante radical e rpida, e no
poderia deixar de ser assim no Brasil. Uma das necessidades postas pelo mundo
atual para a educao relaciona-se rpida disseminao da informao. O
acesso quase instantneo informao sobre o que ocorre em diferentes partes
do mundo contribui, por um lado, para aproximar aparentemente os pases
entre si, e por outro para incorporar no cotidiano de grande nmero de pessoas as
novidades tecnolgicas que so produzidas. o caso da televiso, dos
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relgios digitais, das mquinas de calcular, dos caixas eletrnicos de bancos e
supermercados, e outros, sem contar aquelas que esto presentes (em diferentes
setores da vida cotidiana como) no setor de trabalho e servios, como o
microcomputador, os robs e a Internet.
Isso gera a necessidade de adquirir, compreender e usar seletivamente as
informaes e transform-la em conhecimento. Caso contrrio, corre-se o risco de
produzir maior desigualdade social, por meio da produo de uma pirmide no
topo da qual estaro aqueles que dominam o processo de produo e controlam a
disseminao de informao.
Outro problema, que vem se agravando nas ltimas dcadas o controle
da rea da educao, concebida como pertencente ao setor de servios, e, por
isso, controlada pela Organizao Mundial do Comrcio. Isso gera a definio das
profisses ligadas rea de educao e para a formao de profissionais para
atuar.
Caso a Escola Brasileira no assuma o compromisso de fazer face aos
problemas e necessidades, de acordo, com as idias indicadas, o Brasil corre o
risco de verem agravados seus problemas sociais e econmicos. Ser preciso
uma vontade poltica consistente com as necessidades acima referenciadas:
adequar e atualizar a formao dos professores tanto nos cursos de formao
inicial como na formao continuada incluindo entre outras, nesse processo, a
competncia de trabalhar com as novas tecnologias; trabalhar com populaes
com caractersticas diferentes e suas prprias (da cultura, da linguagem, da
famlia, da comunidade, do gnero, da escolarizao) trabalhar em outros
ambientes educacionais alm da escola.
6.1 Lugar/ Papel da Faculdade Frente rea de Educao
No campo educacional, a faculdade solicitada a implementar processos
de formao de profissionais para atuar na escola bsica, pois esta ainda constitui
local privilegiado do acesso ao conhecimento para a grande maioria dos
brasileiros. Assim, a faculdade precisa se responsabilizar pela formao de
profissionais capazes de contribuir para a insero social crtica e construtiva de
toda a populao.
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A faculdade precisa corresponder s novas demandas sociais. mais
razovel conceber a educao escolar como responsvel apenas pela aquisio
das habilidades bsicas de leitura, escrita e contagem. O momento est a exigir
competncias de interpretao profunda e detalhada daquilo que se l, habilidade
de comunicao oral e escrita para a disseminao do conhecimento e da
informao, domnio do significado e utilizao dos conhecimentos matemticos.
Ou seja, preciso dominar bem os conhecimentos fundamentais de vrias reas
para poder aplic-los sempre que for preciso e para acompanhar o
desenvolvimento constante do conhecimento, da tecnologia e da sociedade. Para
que isso efetive necessitamos de profissionais habilitados para esses desafios.
Nesse sentido, a formao desses profissionais aqui entendida no contexto
da superao da concepo de conhecimento cientfico como nacional e imutvel
e no quadro da concepo interacionista, que inclui o ser humano na
responsabilidade pela construo do conhecimento, em interao com o
ambiente.
Uma outra demanda posta para a faculdade fazer polticas pblicas para a
educao, na esteira de reformas educativas que tm sido implementadas em
diferentes pases respondendo a demandas de carter local e global,
apresentando algumas caractersticas especficas e outras comuns. Analistas tm
destacado, como um problema, que a formao inicial vem sendo cada vez mais
desqualificada e substituda pela formao continuada, a ponto de que, como diz
Torres (apud Lima, 2003).
Hoje, ao se falar em formao, ou capacitao docente, fala-se de capacitao
em servio. A questo mesma da formao inicial est se diluindo,
desaparecendo. O financiamento nacional e internacional destinado formao
de professores quase totalmente destinado a programas de capacitao em
servio.
Outra crtica contundente feita por Tavares, (1999) s polticas tanto globais,
como nacionais , a de estarem contribuindo para reforar as tendncias mais
negativas em direo a desprofissionalizao e excluso do magistrio. Tais
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tendncias dizem respeito tanto s condies materiais quanto ao processo de
despossesso simblica, onde os professores cada vez mais se limitam a
operadores do ensino, sendo relegados a um papel mais e mais alienado.
6.2. Objetivos
Compreender de forma ampla e consistente o fenmeno e a prtica
educativa que se do em diferentes mbitos e especificidades;
Identificar problemas scio-culturais educacionais propondo
respostas criativas s questes da qualidade de ensino e das
medidas que visem a superar a excluso social.
Estabelecer dilogo entre a rea educacional e as demais reas do
conhecimento.
Articular ensino-pesquisa, apropriao e produo do conhecimento/
saberes na construo da prtica pedaggica;
Desenvolver metodologias e materiais pedaggicos adequados
utilizao das tecnologias da informao e da comunicao nas
prticas educativas;
Estimular o comprometimento com a tica na atuao profissional e
com a organizao democrtica da sociedade;
Articular a atividade educacional nas diferentes formas de gesto
educacional, na organizao do trabalho pedaggico, no
planejamento, execuo e avaliao de propostas pedaggicas da
escola;
Compreender os pressupostos avaliativos do processo educativo;
Compreender o processo de construo do conhecimento no
indivduo inserido em seu contexto social e cultural.
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7. PERFIL DO EGRESSO
O perfil do Pedagogo deve contemplar um profissional habilitado para
desenvolver aes educativas de ensino, pesquisa e extenso no mbito escolar
e no escolar onde estejam previstos conhecimentos pedaggicos.
8. COMPETNCIAS, HABILIDADES E ATITUDES
Campo de Atuao Profissional
Instituies de Educao Infantil;
Instituies de Ensino Fundamental (anos iniciais e Educao de
Jovens e Adultos);
Instituies que atendem pessoas com limitaes (auditivas, visuais e
etc.);
Gesto e Coordenao em Ambientes Escolares e no Escolares;
Hospitais, ONGs, Empresas, Fundaes, Abrigos e outros.
Competncias e Habilidades
Compreenso ampla e consistente do fenmeno e da prtica educativa
que se d em diferentes mbitos e especificidades;
Compreenso do processo de construo do conhecimento da
educao infantil inseridas em seu contexto social e cultural;
Capacidade de estabelecer dilogo entre a rea educacional e as
demais reas do conhecimento;
Capacidade de desenvolver metodologias e materiais pedaggicos
adequados ao desenvolvimento do trabalho educativo para classes de
Educao Infantil, anos iniciais no Ensino Fundamental e Educao de
Jovens e Adultos, tendo em vista as caractersticas dos alunos e seu
meio social;
Capacidade de atuar na gesto, desenvolvimento e avaliao de
projetos educativos em diferentes contextos da prtica profissional;
Capacidade de identificar problemas scio culturais e scio ambientais
estabelecendo dilogo entre as demais reas do conhecimento.
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9. FORMA DE ACESSO AO CURSO
A admisso ao Curso de Pedagogia da FASG ocorrer por Processo
Seletivo, aberto a candidatos que tenham concludo o ensino mdio ou
equivalente e tenham sido classificados em Processo Seletivo e destinado a
avaliar a formao recebida dentro do limite de vagas oferecidas, na Graduao.
O Processo Seletivo para ingresso, ser observado os critrios igualitados
aos candidatos, uma integrao dos contedos de verificao com os do ensino
mdio e a disponibilidade aos candidatos das especificidades dos cursos
(catlogo).
O Edital de inscrio declinar o nmero de vagas, o prazo de inscrio e a
documentao exigida.
Na hiptese de restarem vagas no preenchidas, poder ocorrer novo
Processo Seletivo ou nelas podero ser recebidos novos alunos transferidos de
outro curso ou Instituio, ou portadores de Diploma de Graduao.
De acordo com o Edital o Processo Seletivo ocorrer 2 vezes por ano: em
junho e novembro. Com o objetivo de promover o ingresso de todos os estudantes
aos cursos oferecidos, destinamos o percentual de 50% (cinquenta por cento) das
vagas de qualquer um dos cursos de Graduao aos estudantes que optarem por
fazer o Processo Seletivo juntamente com a nota do ENEM (Exame Nacional do
Ensino Mdio) para somar com sua nota do Processo Seletivo. Para os alunos
que optarem em usar a nota do ENEM, a sua classificao ser obtida com a
somatria da nota obtida no Processo Seletivo, mais a Nota do ENEM. Os que
optarem apenas pela realizao da prova, ser oferecida uma prova composta por
2 partes: Redao, totalizando 100 pontos e 40 questes de mltipla escolha,
abrangendo conhecimento gerais, divididas em: Lngua Portuguesa (12
questes); Histria; Geografia; Biologia; Qumica; Matemtica; Fsica e
atualidades (4 questes cada); totalizando 100 pontos.
Ser classificado o candidato que obtiver nota superior a 0 (zero) nas
questes de mltipla escolha, sendo exigido mnimo de 20(vinte) pontos na prova
de redao. As vagas destinadas a cada curso sero preenchidas em ordem
decrescente do total de pontos obtidos nas provas integrantes do Processo
seletivo. Para fins de desempate, no preenchimento das vagas de qualquer curso,
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ser considerada a seguinte ordem: a) maior grau obtido na prova de Redao; b)
candidato com a maior idade.
Consideraes Gerais: Ser anulada, de pleno direito, a classificao do
candidato que, no ato da matrcula no apresentar Histrico Escolar do 2 Grau ou
equivalente expedido por estabelecimento de ensino em situao regular junto ao
Conselho Estadual de Educao.
10. CARACTERIZAO E EVOLUO DA PROFISSO
A profisso docente foi gestada na Europa, entre os sculos XVI e XVII. J
no sculo XVI, grupos sociais leigos e religiosos comeam a destinar mais tempo
e energia atividade docente, distinguindo a funo docente das demais funes
educativas, embora figurasse, ainda, como ocupao secundria.
No incio do sculo XVIII j havia diversos grupos que encaravam o ensino
como ocupao principal, por vezes exercendo-a em tempo integral. Estes grupos
vo ser homogeneizados, unificados e hierarquizados, em escala nacional, pela
interveno do Estado. Comea nessa poca o processo de laicizao, passando
o ensino de obra religiosa ou humanitria, a dever e direito do Estado.
No sculo XIX acentua-se o fenmeno da expanso escolar, entendendo-se
a instruo como sinnimo de superioridade social. Diante disso, os professores
argumentam com o carter especializado de sua ao educativa e com a
realizao de um trabalho da mais alta relevncia social, em defesa de suas
reivindicaes scio profissionais. Comea, ento, a institucionalizao de uma
formao especfica especializada e longa, com a criao das escolas normais,
que vo desempenhar papel central na elaborao dos conhecimentos
pedaggicos e de uma ideologia comum. A profisso vive um perodo de prestgio
devido ao fato de essa poca caracterizar-se por uma confiana generalizada na
instruo como redentora da humanidade.
A partir da 2 metade do sc. XIX, tomam corpo alguns fenmenos como a
feminizao do professorado, a desvalorizao da profisso docente, a crise de
credibilidade das profisses em geral,. Instalada por volta da dcada de 1970,
quando os modelos prevalecentes de conhecimento profissional no do conta de
responder problemtica posta pela sociedade.
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Como conseqncia de toda essa situao para o estatuto profissional da
carreira os professores passam a ser, considerados de diferentes maneiras. Uns
os consideram como profissionais; outros os identificam com a classe
trabalhadora, estando em processo de proletarizao; h ainda quem os localize
entre a profissionalizao e a proletarizao, constituindo uma semiprofisso.
Essa situao permanece at nossos dias, inclusive tendo voltado com mais
fora ao debate devido s discusses atuais sobre educao como servio do
setor tercirio conforme j indicado anteriormente.
11. EXIGNCIAS PARA O DESEMPENHO PROFISSIONAL E
LEGISLAO VIGENTE
A demanda das classes populares pela instituio escolar mudou o sentido
outrora atribudo educao para a vida. So outras as vidas que agora ocorrem
escola alm daquelas oriundas das classes mdia e alta, clientela por
excelncia dos perodos anteriores exigindo um novo projeto de escola que
atenda essas vidas diferentes e que tenha, portanto, como norte a superao das
desigualdades sociais.
A situao da instituio escolar se torna mais complexa, ampliando a
complexidade para a esfera profissional. Os processos de ensino e aprendizagem
j no podem mais ser visto como reduzidos ao domnio dos contedos das
disciplinas e tcnica para transmiti-los. agora exigido do profissional da
educao que lide com um conhecimento em construo e no mais imutvel
e que analise a educao como um compromisso poltico, carregado de valores
ticos e morais, que considere o desenvolvimento da pessoa e a colaborao
entre iguais e que seja capaz de conviver com a mudana e com a incerteza.
Aprender a ser um profissional da educao, nesse contexto, no , portanto,
tarefa que se conclua aps estudos de um aparato de contedo e de tcnicas
para transmisso deles. uma aprendizagem que deve se dar por meio de
situaes prticas que sejam efetivamente problemticas, o que exige o
desenvolvimento de uma prtica reflexiva competente. Exige ainda que, para alm
de conceitos e de procedimentos, sejam trabalhadas atitudes, sendo estas
consideradas to importantes quanto aqueles.
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Essa idia obriga ao estabelecimento de um fio condutor que v produzindo
os sentidos e explicando os significados ao longo de toda a vida profissional.
Destaca-se, nesse processo de desenvolvimento ao longo da vida, a importncia
e o papel da formao inicial que tem a universidade como seu lcus
privilegiado.
O projeto pedaggico do curso de Pedagogia da FASG est pautado pela
legislao em vigor, a saber:
Lei de Diretrizes e Bases da Educao Nacional 9394/96 em
especial os artigos 61 a 64 que dispem sobre a formao de
profissionais da educao.
Resoluo n 1 CNE/CP, de fevereiro de 2002, que institui das
Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formao de Professores
da Educao Bsica em nvel superior, curso de licenciatura, de
graduao plena.
Resoluo n 2 CNE/CP, de fevereiro de 2002, que institui a durao
e a carga horria dos cursos de licenciatura, de graduao, de
formao de professores da Educao Bsica em nvel superior.
Resoluo n 1 CNE/CP, de 15 de maio de 2006, que Instituiu
Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Graduao em
Pedagogia, Licenciatura.
12. CAMPO DE ATUAO PROFISSIONAL
A formao do Pedagogo no se restringe s necessidades imediatas do
mercado de trabalho, embora no possa desconsider-las. A preocupao bsica
inclui e supera a qualificao tcnica, e afirma como ncleo central apropriao/
construo de um referencial terico-prtico vigoroso, cientificamente consistente,
que possibilite ao futuro profissional atuar com competncia na docncia dos
anos iniciais do ensino fundamental, assim como na gesto do trabalho
pedaggico, incluindo atividades de orientao, superviso e administrao
educacional.
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O Pedagogo, como profissional cuja identidade est vinculada ao ensino e
gesto de sistema, unidade e projetos educativos, tem seu espao de atuao
diversificado, podendo trabalhar em instituies escolares e no-escolares,
pblicas, privadas ou comunitrias.
O Licenciado em Pedagogia pode exercer as seguintes funes:
Docente em escolas da rede pblica; particular e comunitria;
Orientador educacional em escolas da rede pblica; particular
e comunitria;
Supervisor de ensino do sistema pblico e particular;
Assessoria pedaggica;
Resumindo:
As Diretrizes Curriculares para o Curso de Pedagogia aplicam-se formao
inicial para o exerccio da docncia na Educao Infantil e nos anos iniciais do
Ensino Fundamental, nos cursos de Ensino Mdio, na modalidade Normal, e em
cursos de Educao Profissional na rea de servios e apoio escolar bem como
em outras reas nas quais sejam previstos conhecimentos pedaggicos. Art. 2
da Resoluo n 1 CNE/CP de 15 de maio de 2006.
Tendo como objetivo de trabalho especfico os processos de ensino e de
aprendizagem, o Licenciado em Pedagogia, diante da emergncia e diversificao
dos espaos educativos na atualidade, tem ampliado as possibilidades de sua
insero profissional para alm dos espaos escolares, atuando em clnicas
psicopedaggicas, programas de terapia ocupacional, empresas, servios de
difuso e de comunicao de massa, servios de sade, desenvolvimento de
aes educativas e de pesquisas educacionais em organizaes no-
governamentais e em outros espaos de educao no-formal.
12.1. Perfil de Formao de Pedagogia
Perfil Profissional
Conforme ao que foi apresentado no incio deste artigo a anlise do perfil profissional baseou-se na literatura sobre o
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assunto, que comumente o define a partir de trs grandes grupos de habilidades: I) cognitivas, II) tcnicas e III) atitudinais e comportamentais, em que se encontram includas as habilidades interpessoais (Assis, 1994, Glio 2000; Silva Filho, 1994; Whitaker, 1997). A Figura 2 oferece um mapeamento dos argumentos apresentados pelos participantes dos grupos de discusso.
(Trs linhas de argumentao foram adotadas pelos participantes ao discutirem o perfil profissional: I) (enumerao de habilidades e competncias, II) (indefinio do papel interprofissional e III) ampliao da demanda no mercado e diversificao intradisciplinar.
Embora alguns participantes conseguissem mencionar habilidades gerais e especficas requeridas no mercado de trabalho, estas se apresentaram de modo fragmentado e isolado no permitindo inferir um perfil global e consistente com a rea de formao do estudante. A nosso ver, isto revela a dificuldade de se construir um perfil profissional que articule a formao acadmica e as exigncias do mercado de trabalho. A Figura 3 ilustra as habilidades cognitivas, tcnicas e atitudinais mencionadas pelos entrevistados, conforme a rea de formao do estudante: humanas, exatas e sade.
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1413-294X2002000200011&script=sci_arttext&tlng=pt#fig02#fig02http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1413-294X2002000200011&script=sci_arttext&tlng=pt#fig03#fig03
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Uma observao mais cuidadosa da Figura 3 permite identificar poucas habilidades comuns s trs reas: resolver problema (habilidade cognitiva), dominar outro idioma e conhecer informtica (habilidades tcnicas).
A segunda linha de argumentao em relao ao perfil foi a de indefinio do papel profissional (Figura 2), que parece estar relacionada com a fragilizao dos limites de atuao profissional entre reas afins. Esta parece ser a situao das reas cientficas e profissionais que mantm zonas de interseco, como o caso, por exemplo, das Cincias Sociais e Humanas.
Uma terceira linha de argumentao apresentada na Figura 2 a da ampliao de demanda e diversidade intradisciplinar.
Em sntese, a fragilidade na definio do perfil profissional parece contribuir para a insegurana profissional com repercusses para a insero no mercado de trabalho. Werbel (2000) em uma pesquisa sobre a busca efetiva de emprego entre graduandos concluiu que os que conhecem o mercado conseguem pensar em caminhos efetivos de empregos, pois comparam mais racionalmente o que est sendo requerido no mercado com as habilidades pessoais que dispem preparao para o Mercado de Trabalho
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1413-294X2002000200011&script=sci_arttext&tlng=pt#fig03#fig03http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1413-294X2002000200011&script=sci_arttext&tlng=pt#fig02#fig02http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1413-294X2002000200011&script=sci_arttext&tlng=pt#fig02#fig02
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Tem-se assistido nos ltimos anos a um movimento de busca de novos mercados (Werbel, 2000) em cada campo profissional e isto trouxe tona dois problemas. O primeiro envolve a seguinte pergunta: que grade curricular capaz de abarcar todas as atividades e competncias profissionais que se pretende incluir? O segundo parece ser conseqncia do anterior: a diversificao de atuao em algumas reas no levaria a uma redefinio dos limites entre profisses colocando-se em discusso a identidade profissional?
Ambos os problemas foram abordados pelos estudantes, mas para que se possa tentar dar uma resposta a estas duas indagaes, torna-se oportuno mapear as respostas e comentrios dos participantes em relao preparao para o mercado de trabalho. Na Figura 4 encontram-se trs linhas de argumentao: I) formao terica insuficiente, II) formao prtica insuficiente e III) formao complementar.
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1413-294X2002000200011&script=sci_arttext&tlng=pt#fig04#fig04
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Consideraes Finais
Cabe ressaltar que as poucas oportunidades de exerccio prtico oferecidas durante o processo de graduao, e que esto relacionadas com as dificuldades de se articular de modo integrado a formao cientfica e a profissionalizante, contribuem para o sentimento de insegurana experimentado pelo estudante, para o delineamento de um perfil fragmentado e para a fragilizao na construo de uma identidade profissional que prejudicam a visualizao de perspectivas concretas de insero no mercado de trabalho.
Referncias
Assis, M. (1994). A educao e a formao profissional na encruzilhada das velhas e novas tecnologias. In C. J. Ferretti, D. M. L. Zibas, F. R. Madeira & M. L. P. B. Franco (Orgs.).futuras, Novas tecnologias, trabalho e educao: um debate multidisciplinar (pp.189-203). Petrpolis: Vozes.
Carvalho, P. C. (2000). Recursos humanos. Campinas: Alnea.
Glio, I. (2000). Trabalho e educao. Formao profissional e mercado de trabalho. So Paulo: Nobel.
Karlf, B. (1999). Conceitos bsicos de administrao. Um guia conciso. Rio de Janeiro: Rocco
Salerno, M. S. (1994). Trabalho e organizao na empresa industrial integrada e flexvel. In C. J. Ferretti, D. M. L. Zibas, F. R. Madeira, & M. L. P.B. Franco (Orgs.), Novas tecnologias, trabalho e educao: um debate multidisciplinar (pp.54-76). Petrpolis: Vozes.
Saviani, D. (1994). O trabalho como princpio educativo frente s novas tecnologias. In C. J. Ferretti, D. M. L. Zibas, F. R. Madeira, & M. L. P. B. Franco (Orgs.), Novas tecnologias, trabalho e educao: um debate multidisciplinar (pp. 151-68). Petrpolis: Vozes.
Veiga, L., & Gondim, S. M. G.(2001). A utilizao de mtodos qualitativos na cincia poltica e no marketing poltico. Opinio Pblica, 7(1),1-15.
Werbel, J. D. (2000). Relationships among career exploration, job search intensity and job search effectiveness in graduating college students. Journal of Vocational Behavior, 57, 379-94
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Whitaker, D. (1997). Escolha da carreira e globalizao. So Paulo: Moderna
13. REGULAMENTO DA COMISSO PRPRIA DE AVALIAO CPA
CAPTULO I
DA NATUREZA
Art. 1 - A Comisso Prpria de Avaliao CPA , instituda pela portaria n 179,
de 22 de outubro de 2008, de acordo com o art. 11, da Lei n 10.8891/2004, como
rgo de coordenao, conduo e articulao do processo interno de avaliao
institucional e de orientao, passa a reger-se por este Regulamento, observando
o Regimento Geral da Instituio.
Pargrafo nico: A Comisso Prpria de Avaliao, rgo suplementar da
Diretoria Geral, ter atuao autnoma em relao a Conselhos e demais rgos
Colegiados existentes na Instituio.
Art. 2 - A CPA ter como foco, o processo de avaliao que abrange toda a
realidade institucional, considerando-se as diferentes dimenses institucionais que
constituem um todo orgnico, expresso no Plano de Desenvolvimento Institucional
(PDI) e no Projeto Pedaggico Institucional (PPI).
Pargrafo nico: Com vistas implantao de uma cultura de avaliao num
processo reflexivo, sistemtico sobre a realidade institucional e uma anlise
contnua da ao educativa, buscando v-la com clareza, profundidade e
abrangncia, tem-se por finalidade a instalao de um sistema de informao e
divulgao de dados, gil e preciso, com a participao dos diferentes segmentos
da Instituio, garantindo a democratizao das aes.
Art. 3 - A avaliao institucional, conforme estabelece o art. 3 da Lei 10.861/
2004 ter por objetivo identificar o seu perfil e o significado de sua atuao, por
meio de suas atividades, cursos, programas, projetos e setores considerando as
diferentes dimenses institucionais, dentre elas, obrigatoriamente, as seguintes:
I a misso e o plano de desenvolvimento institucional;
II a poltica para o ensino nvel mdio, graduao, ps-graduao a
pesquisa, a extenso e as respectivas formas de operacionalizao, includos os
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procedimentos para estmulo produo acadmica, as bolsas de pesquisa, de
monitoria e demais modalidades;
III a responsabilidade social da instituio, considerada especialmente no que se
refere sua contribuio em relao incluso social, ao desenvolvimento
econmico e social, defesa do meio ambiente, da memria da cultura, da
produo artstica e do patrimnio cultural;
IV a comunicao com a sociedade;
V as polticas de pessoal, as carreiras do corpo docente e do corpo tcnico-
administrativo, seu aperfeioamento, desenvolvimento profissional e suas
condies de trabalho;
VI organizao e gesto da instituio, especialmente o funcionamento e
representatividade dos colegiados, sua independncia e autonomia na relao
com a mantenedora, e a participao dos segmentos da comunidade escolar nos
processos decisrios;
VII infra-estrutura fsica, especialmente a de ensino e de pesquisa, biblioteca,
recursos de informao e comunicao e de atendimentos aos portadores de
necessidades especiais;
VIII planejamento e avaliao, especialmente dos processos, resultados e
eficcia da auto-avaliao institucional;
IX sustentabilidade financeira, tendo em vista o significado social da
continuidade dos compromissos na oferta da educao de nvel profissional e
tecnolgico.
CAPTULO II
DOS OBJETIVOS
Art 4 - A CPA Comisso Prpria de Avaliao ter como objetivo:
Coordenar e articular processo interno de avaliao da Instituio;
Organizar relatrios do processo de avaliao interna;
Divulgar os resultados consolidados;
Extrair indicativos para tomada de deciso nas diversas instncias da
Instituio;
Fazer um balano crtico do processo de avaliao;
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Atuar como elo entre a Instituio e o MEC.
CAPTULO III
DA COMPOSIO DA CPA
Art. 5 - A CPA tem a seguinte composio:
I Um representante da Mantenedora;
II - Um coordenador da Avaliao Institucional;
III - Dois representantes tcnico-administrativos;
IV - Um representante do corpo discente;
V Dois representantes do corpo docente;
VI Um representante do Segmento da Sociedade Civil Organizada.
Pargrafo nico Os representantes dos incisos IV e VI, sero convidados pela
administrao geral aps escolha entre seus pares.
CAPTULO III
DA COMPETNCIA E ATRIBUIES DA CPA
Art. 6 - A CPA compete a conduo dos processos internos da avaliao do
Campus da Faculdade So Gabriel da Palha FASG, de sistematizao e de
prestao de informaes solicitadas pelo INEP/ SINAES, com as seguintes
atribuies:
I adotar todas as medidas necessrias para coordenao da auto-
avaliao de acordo com a Lei n 10.861 de 14 de abril de 2004 que
regulamenta os procedimentos de avaliao do SINAES;
II - elaborar e aprovar o projeto de auto-avaliao Institucional, o
calendrio de reunies ordinrias e o relatrio de auto-avaliao;
III - apresentar comunidade da FASG o projeto de auto-avaliao antes
de sua aprovao;
IV manter, permanentemente, um processo de sensibilizao da
comunidade universitria para as prticas envolvidas na auto-avaliao
institucional, como processo formativo;
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V propiciar na FASG uma cultura onde a avaliao seja um elemento de
reflexo e discusso, servindo como impulsionadora de melhorias nas
atividades fins, conforme a realidade estrutural e conjuntural da FASG, da
regio e do pas, respeitando o Plano de Desenvolvimento Institucional
PDI;
VI convocar, sempre que necessrio, subcomisses de assessoramento
de reas especficas para soluo de problemas pontuais;
VII elaborar o relatrio de auto-avaliao com base nos dados coletados
e analisados pelo Setor de Avaliao Institucional;
VIII apresentar comunidade da FASG o relatrio de auto-avaliao aps
aprovao;
IX divulgar para a comunidade da Faculdade o calendrio de reunies
ordinrias, o relatrio de auto-avaliao e resultados parciais pertinentes;
X supervisionar as atividades do Setor de Avaliao Institucional;
XI acompanhar o processo de participao no exame Nacional de
Desempenho de Estudantes ENADE, auxiliando na sensibilizao e
anlise dos resultados;
XII manter a comunidade da FASG informada sobre o andamento de seu
trabalho;
XIII atender aos princpios da progressividade, institucionalidade,
comparabilidade, flexibilidade e credibilidade quanto aos procedimentos
adotados na avaliao Institucional.
Art. 7 - Para o planejamento e a sistematizao de suas atividades, a CPA deve
atender as recomendaes que constam nos documentos Diretrizes para a auto-
avaliao das Instituies, da Comisso de Avaliao da Educao Superior
CONAES e Orientaes Gerais para o Roteiro da auto-avaliao das
Instituies, do INEP e outras normatizaes especficas aprovadas pelo MEC.
Art. 8 - So atribuies do Presidente da CPA:
I convocar reunies ordinrias e extraordinrias;
II presidir as reunies e os trabalhos da CPA;
III cumprir e fazer cumprir as decises da CPA;
IV decidir ad referendum da CPA sobre encaminhamentos dos processos
avaliativos, no interregno das reunies, nos casos de urgncia e, no mbito
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de sua competncia, devendo a matria ser submetida aprovao da
CPA na reunio subseqente;
V - programar e estabelecer os contatos necessrios com as instncias
acadmicas e administrativas da FASG, no que se refere aos
procedimentos de avaliao interna, sua divulgao e utilizao;
VI apresentar projetos e propostas de avaliao interna, conforme Plano
anual de Trabalho da avaliao Institucional;
VII disponibilizar a comunidade da FASG os relatrios de avaliaes
aprovados e outras informaes solicitadas, relativas ao processo e aos
trabalhos desenvolvidos;
VIII atender e assessorar as comisses externas de avaliao, conforme
os procedimentos e os resultados da auto-avaliao institucional;
IX prestar ao INEP, a CONAES e demais rgos superiores da
administrao do ensino, vinculados ao MEC, as informaes solicitadas,
nos termos, no Art. 11 da Lei n 10.861, de 19/05/2004 e do Art. 7 da
Portaria MEC n 2.051, de 09/07/2004;
X representar a Comisso junto comunidade interna e externa;
XI constituir grupos de trabalhos especficos, com pessoas da prpria
instituio ou externas, sempre que necessrio;
XII coordenar o processo eleitoral para a eleio dos representantes
docentes, discentes e tcnico-administrativos.
CAPTULO IV
DA EXECUO DA AUTO-AVALIAO
Art. 9 - O processo de avaliao interna, coordenado pela CPA, desde a fase de
elaborao conceitual at a confeco de relatrios, dever ser divulgado para a
comunidade escolar, pelos meios de comunicao da Instituio;
Art. 10 A CPA dever ter pleno acesso a todas as informaes institucionais,
exceto as que envolvam sigilo.
Art. 11 A CPA poder requerer informaes sistematizadas de todas as
unidades administrativas da Instituio.
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Art. 12 A Instituio dever fornecer a CPA as condies materiais, de infra-
estrutura e talentos humanos necessrios conduo de suas atividades.
Art. 13 A Instituio dever fornecer suporte tcnico-administrativo que conste
de um operador de logstica e um grupo executivo.
1 - O operador de logstica ser um servidor do quadro administrativo da
FASG, designado de acordo com as normas da Coordenao de Servio de
Apoio.
2 - Havendo necessidade, a CPA poder solicitar a contratao de
Especialistas em Avaliao para ministrar treinamentos para seus membros.
CAPTULO V
DA ESCOLHA E DURAO DA CPA
Art. 14 A escolha dos membros da CPA, dos representantes dos segmentos da
sociedade civil organizada, dar-se- atravs de convite da Direo Geral da
Instituio e Mantenedora. Os demais componentes da Instituio sero
escolhidos entre seus pares, sempre respeitando a Legislao em vigor.
Art. 15 A CPA ter um mandato de 02(dois) anos, podendo se reconduzido por
mais um mandato.
CAPTULO VI
DAS REUNIES DA CPA
Art. 16 A CPA reunir-se- ordinariamente 01 (uma) vez a cada semestre e
extraordinariamente sempre que necessrio e convocada pelo coordenador da
comisso.
1 - As convocaes das reunies sero por escrito com 48 horas de
antecedncia, com pauta devidamente enunciada.
2 - As reunies da Comisso sero lavradas em livro prprio da CPA.
3 - A Comisso deliberar com a presena de 50% (cinqenta por cento) dos
integrantes da CPA.
4 - As decises deliberadas em reunio sero encaminhadas Direo Geral
da Faculdade So Gabriel da Palha, para as medidas cabveis.
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CAPTULO VII
DAS RELAES COM RGOS SUPERIORES
Art. 17 Independentemente de sua autonomia em relao a Conselhos e
rgos Colegiados da Faculdade So Gabriel da Palha, a Comisso Prpria de
Avaliao deve apresentar relatrio anual de suas atividades Direo Geral e a
Mantenedora.
CAPTULO VIII
DAS DISPOSIES FINAIS
Art. 18 O presente Regulamento pode ser alterado pela CPA, mediante
proposta fundamentada de seus integrantes, aprovada em reunio plenria pela
maioria de seus membros e submetida ao Conselho Acadmico para aprovao e
publicao.
RELAO DOS MEMBROS DA CPA COMISSO PRPRIA DE
AVALIAO DA FACULDADE SO GABRIEL DA PALHA FASG.
REPRESENTANTE
FUNO NOME RG CPF ENDEREO
Relator C.P.A.
Professora Curso
Pedagogia
Fabiula Regina
das Neves 989.823 - ES
007.980.757 - 75
Rua Angelin Denadai, 41 Populares So Gabriel
da Palha - ES
Coordenador C.P.A.
Coordenadora de Curso
Amanda Alves
Evangelista
M7503222/SSP-MG
034.354.106-80
Rua Manoel Andrade, 535
apto 102 - Centro So Mateus-ES
Corpo Docente
Coordenador de Curso
Jos Roberto
Gonalves de Abreu
1.139.028-ES 017.183.337-
65
Rua Hermane Rufino, 13
Pedra Dgua
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Corpo Discente
Aluna Curso
Administrao
Neuza Barachi Aleixo
466.922 ES 621.711.277-
91
Rua Jos Alves, 165 Populares-
So Gabriel da Palha - ES
Corpo Tcnico
Administrativo
Secretria Acadmica
Vera Gil Souza
Malverdi de Oliveira
M 5.247.701 MG
433.550.646-53
Rua Teda Figueiredo, 250 Ideal So Mateus -
ES
14. INDICADORES DE AVALIAES INTERNAS E EXTERNAS
O direcionamento dessas questes implica procurar soluo dos problemas
coletivamente, em todas as disciplinas e esta deve ser assumida por todos os
docentes. H necessidade de articulao do conhecimento sistematizado para
analisar/ compreender situaes/ problemas referentes ao cotidiano da escola.
Analisar situaes problemticas, buscando informaes e levantando hipteses,
elaborando formas de atuar, executando-as e avaliando-as.
A FASG no seu processo educativo preparar profissionais para a formao
de profissionais que exercero funes de magistrio na Educao Infantil e nos
anos iniciais do Ensino Fundamental, nos cursos de Ensino Mdio, na modalidade
Normal, de Educao Profissional na rea de servios e apoio escolar e em outras
reas previstas conhecimentos pedaggicos.
15. PERFIL DO CONCLUINTE
Com a universalizao do acesso escola, a sociedade brasileira e em
especial a escola - tem enfrentado o desafio de incorporar grupos sociais que
historicamente foram excludos dos professores de escolarizao. No
enfrentamento desse desafio, cabe ao pedagogo contribuir na tarefa de
democratizar o acesso aos conhecimentos visando, entre outros objetivos, a
promoo da melhoria nas condies de vida das pessoas. De modo mais
especfico isso implica em ser um profissional capaz de investigar, refletir, gerar
conhecimento, gerir e ensinar tanto no mbito escolar como em espaos no-
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escolares. Tais competncias so coerentes com aquilo que o Perfil do
Profissional a ser formado pela FASG acentua: aprender de forma autnoma e
contnua, realizando o duplo movimento de derivar o conhecimento: atuao
inter/ multi/ disciplinarmente, trabalhando em equipes multidisciplinares; pautar-
se na tica e na solidariedade enquanto ser humano, cidado e profissional.
Em face dessa realidade, o Curso de Pedagogia da FASG, comprometido
com a qualidade social da educao, tem como objetivo formar o Pedagogo para
atuar na docncia dos anos iniciais, na orientao, superviso e administrao do
trabalho educativo.
De modo especfico, o objeto de trabalho especfico do pedagogo formado
pela FASG centra-se nos processos de ensino e de aprendizagem relacionados
educao escolar, sendo, por isso, a prtica pedaggica o componente curricular
central que permeia todo o processo de formao, o que no impede que esse
profissional esteja a atuar tambm em outros contextos educativos.
O para qu e para quem nos processos de ensino e de aprendizagem
compem as estruturas da atuao profissional, levando-se em conta os
contextos passados, presentes e dos desejados.
O Curso ser voltado para formao de docentes com habilidades para o
contato com alunos. Essa a nossa preocupao, pois precisamos preparar
professores com habilidades para enfrentar a sala de aula.
Colocar a prtica pedaggica como componente curricular privilegiado
significa, por um lado, a possibilidade de evidenciar a centralidade do estatuto da
cientificidade da Pedagogia como eixo norteador do processo formativo do
profissional da educao e, por outro lado, a possibilidade de estabelecer uma
articulao orgnica entre teoria-prtica, o que favorece a criao de reais
situaes de aprendizagem para o futuro profissional da educao.
A prtica pedaggica profissional como fonte permanente e privilegiada de
reflexo e de atuao na formao do futuro profissional da educao propicia a
anlise do movimento complexo existente entre as construes tericas e as
sinalizaes da prtica, assegurando uma compreenso da natureza e da
especificidade do conhecimento pedaggico, de modo a propiciar o
desenvolvimento de um compromisso tico e poltico com uma sociedade
democrtica.
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O Curso de Pedagogia formar um profissional cuja base de atuao a
docncia, pautada pela unidade terica-prtica, tendo a totalidade e a
interdisciplinaridade como categorias privilegiadas.
O Curso de pedagogia deve abranger a formao do (a) educador (a) um
sentido amplo que contemple a educao formal, prioritariamente, e a educao
no-formal. A primeira, entendida nas prticas educativas desenvolvidas no
sistema de ensino que a instituio escolar configura-se como principal espao de
atuao do pedagogo e, a segunda, que apresenta como espao de atuao as
vrias outras instituies, associaes, organizaes e grupos dos diferentes
segmentos da sociedade.
15.1 Conhecimentos relativos preparao pedaggica
Tm-se compreendido a preparao pedaggica como sendo constituda
por inmeras disciplinas que os futuros professores cursam em reas. Esse tipo
de preparo aparentemente tem impacto nas prticas de ensino quanto no
desempenho dos alunos, embora, no h elementos ainda para definir com
clareza quais desses aspectos so crticos. Um dos motivos apontados para tal
indefinio corresponde dificuldade em definir-se com preciso o que o
preparo pedaggico, uma vez que sob esse rtulo podem ser includos tanto os
contedos especficos de formao pedaggica quanto aqueles mais gerais, que
podem tambm ser oferecido em diversos momentos da formao inicial.
Embora de modo no conclusivo, pode-se afirmar que os futuros professores
necessitam serem capazes de reorganizar o conhecimento do contedo
especfico em conhecimento sobre o como ensinar um dado contedo especfico
a alunos diversos. Os futuros professores necessitam construir um quadro de
referncias sobre, por exemplo, o ensinar a escrever que uma prtica diferente
da de ser capaz de escrever. Essa idia pode ser estendida para todo e qualquer
componente curricular.
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15.2 Conhecimentos relativos s prticas de ensino
As experincias de prtica de ensino tem sido compreendidas como
cruciais no processo formativo de professores. Aparentemente a qualidade de
preparao do professor depende das intenes especficas e das caractersticas
das experincias no campo em situaes que envolvam o processo de ensino e
aprendizagem.
Algumas dessas experincias focalizam o que ensinar e o que ser
professor; e outras tm investido na oferta de oportunidades prticas de
aplicao de conceitos aprendidos nos cursos informativos. H experincias que
permeiam todo o processo formativo e outras que ocorrem somente de forma
pontual e localizada ao final do curso.
Frequentemente tais experincias se mostram pouco relacionadas/
coordenadas com os outros componentes do processo de formao inicial. So
experincias limitadas aos aspectos mecnicos do ensino. H evidncias de que o
contexto e as suas caractersticas tm um papel chave no desenvolvimento
dessas experincias. Tomar como base concepes e crenas dos futuros
professores sobre o ensino e a aprendizagem dos contedos especficos podem
transformar as suas vises, a partir de suas observaes e anlises do que ocorre
nas salas de aulas reais e, nessa perspectiva, vises estereotipadas podem ser
alteradas. Alm disso, trabalhar com professores cooperativos das escolas pode
influenciar fortemente a natureza das experincias dos futuros professores.
Aprender a ensinar e a ser professor envolve vivenciar um perodo de tempo
considervel nas escolas, participando de experincias de naturezas variadas,
que abranjam conhecimentos de mltiplas fontes e naturezas. A qualidade do
professor a ser formado depende de caractersticas especificas de tais
experincias, podem ser compreendidas de maneiras variadas.
Alguns aspectos tem sido apontados como promissores no desenvolvimento
dessas experincias:
tomar como base as concepes prvias dos futuros professores
sobre o que, como e pra qu ensinar determinados contedos;
ensinar os futuros professores a empreender e a analisar as
situaes vivenciadas;
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realizar pesquisas envolvendo aes em sala de aula;
vivenciar situaes de laboratrio (simulaes, demonstraes,
experimentaes, etc);
desenvolver atividades bem focalizadas e estruturadas, assim como
atividades que envolvem simultaneamente conhecimentos oriundos
de diversos campos disciplinares;
ter o auxlio de professores cooperativos (das escolas).
Estudos sobre processos de aprendizagem da docncia tm apresentado
algumas evidncias consideradas na formao e implementao de currculos dos
cursos de Pedagogia:
- aprender a ensinar um processo complexo que envolve
dimenses cognitivas, afetivas, ticas e de desempenho;
- aprender a ensinar um processo dinmico, sem um fim a priori
determinado, impossvel de ser confinado nos limites de certificaes,
implicando sempre novas aprendizagens;
- aprender a ensinar desenvolvimental e requer tempo e recursos
para que os professores modifiquem suas prticas;
- as mudanas que os professores precisam realizar de forma a
contemplar novas exigncias sociais e de polticas publicas vo alm do aprender
novas tcnicas, implicando revises conceituais do processo educacional e
institucional e da prpria prtica;
- os modelos aos quais os professores foram submetidos durante seus
processos de escolarizao tem fora na configurao de suas prticas
pedaggicas a despeito de todo o trabalho feito em cursos de formao inicial;
- as teorias pessoais, ou seja, o conjunto de crenas, valores,
perspectivas, atitudes e idias desenvolvidas por meio da experincia profissional
ou no) do professor tm fora na configurao de prticas pedaggicas alm de
terem importncia considervel na construo e reconstruo de diferentes tipos
de conhecimentos.
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16. A Base de Conhecimentos para a Gesto Democrtica
A Gesto Educacional compreende a formulao e implementao de
polticas educacionais e a organizao do trabalho pedaggico referentes a:
sistemas de ensino e unidades escolares; processos educativos escolares e no-
escolares; projetos e experincias educacionais; planejamento, coordenao,
execuo e avaliao de programas e projetos educacionais; assistncia
pedaggico-didtica a professores e alunos; desenvolvimento de processos de
orientao educacional; produo e difuso do conhecimento cientfico e
tecnolgico do campo educacional.
Nesse sentido, a gesto democrtica conforme o estabelecimento no projeto
do Curso de Pedagogia da FASG de acordo com as Diretrizes Curriculares dever
contemplar atividades docentes englobando:
I. sempre com tica, responsabilidade e compromisso atuar para a
construo de uma sociedade justa e igualitria;
II. educar, zelar, cuidar, compreender e amar as crianas de zero a cinco
anos, contribuindo para o seu desenvolvimento abrangendo sua formao
fsica, psicolgica, intelectual e social;
III. no Ensino Fundamental, fortalecer o desenvolvimento s
aprendizagens do ensino.
16.1 importante destacar que o egresso do curso de Pedagogia dever
estar apto a:
I. visando um processo educativo de qualidade trabalhar, em espaos
escolares e no escolares, na promoo da aprendizagem, em diferentes
nveis e modalidades;
II. observar, conhecer, respeitar as demonstraes e necessidades fsicas,
cognitivas, emocionais, efetivas dos educandos em todas as suas relaes
individuais e coletivas;
III. ensinar Lngua Portuguesa, matemtica, Cincias, Histria, Geografia,
Artes, Educao Fsica, Informtica e Msica, de forma interdisciplinar e
adequada s diferentes fases do desenvolvimento humano;
IV. no desenvolvimento de aprendizagens significativas relacionar as
linguagens dos meios de comunicao educao frente aos processos
didtico-pedaggicos;
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V. na famlia e na comunidade promover e facilitar relaes de
cooperao com a FASG;
VI. contribuir nos processos de excluses sociais, tnico-raciais,
econmicas, culturais, religiosas e polticas, identificar problemas com postura
investigativa, integrativa e prepositiva em cima de realidades complexas;
VII. respeitar as diferenas de natureza ambiental-ecolgica, tnico- racial,
de gneros, faixas geracionais, classes sociais, religies, necessidades
especiais, escolhas sexuais;
VIII. estabelecer trabalho em equipe, com dilogo entre a rea educacional e
demais reas do conhecimento;
IX. na instituio contribuir para elaborao, implementao,
coordenao, acompanhamento e avaliao do projeto pedaggico;
X. colaborar junto a gesto das instituies planejando, executando,
acompanhando os projetos educacionais, em locais escolares e no-escolares;
XI. fundamentar pesquisas que contribuam para conhecimentos, sobre
alunos e a realidade sociocultural em que os mesmos desenvolvem
experincias no escolares, referente a processos de ensinar e aprender e
sobre organizao do trabalho educativo e prticas pedaggicas;
XII. sempre utilizar instrumentos prprios construindo conhecimentos
pedaggicos e cientficos;
XIII. aps estudos avaliar os resultados de sua avaliao.
17. REAS DE CONHECIMENTO E CARGA HORRIA
3240h/a (trs mil e duzentas e quarenta horas/ aula) para os contedos
curriculares de natureza cientfico-cultural, que envolvem os conhecimentos
referentes s reas relacionadas:
1. Fundamentos Histrico-Filosficos;
2. Fundamentos psicolgicos;
3. Fundamentos Sociolgicos;
4. Didtica;
5.Metodologia e Prtica de Ensino Metodologia Cientfica.
No caso do conhecimento de contedos especficos, considera-se que deva
ser dada especial nfase queles contedos presentes no currculo dos anos
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iniciais do Ensino Fundamental, que sero objeto de ensino do futuro professor,
dado o (futuros professores) nos cursos de licenciatura.
De acordo com o carter da disciplina, pode envolver experimentao,
simulao, observao etc., em atividades de pesquisa, ensino e de extenso
relativas a processos de ensino e aprendizagem, de orientao educacional, de
administrao e superviso escolar. Por exemplo, propiciar, para licenciandos dos
anos iniciais, a anlise de redaes de alunos da rede de ensino luz de sua fase
de desenvolvimento, estilo de aprendizagem e das teorias de aquisio da escrita.
O Estgio Supervisionado pode ser desenvolvido a partir de atividades que
envolvam o conhecimento da vida profissional, o ensinar um certo contedo num
contexto o que implica processos formais de ensino e aprendizagem; tais
situaes podem incluir, por exemplo, o desenvolvimento de atividades de
pesquisa-ao de parcerias entre futuros professores e aqueles mais experientes.
As atividades acadmico-cientfico-culturais que podem incluir, alm de
disciplina, a participao em atividades em contextos sociais variados e situaes
no formais de ensino e aprendizagem, bem como iniciao cientfica, da
extenso e monitoria.
A coordenao de curso ficar encarregada de montar um pronturio para
cada aluno, e atribuir a carga horria referente s atividades comprovadas. A cada
final de perodo a secretaria de coordenao de curso enviar a DRA uma planilha
com a pontuao em horas de cada aluno, de modo que o sistema registre essa
informao no histrico escolar.
Os alunos do Curso de Licenciatura em Pedagogia podem participar de
atividades de pesquisa e de extenso junto com seus professores. Nas atividades
de Pesquisa, se juntam a grupos de estudos e desenvolvem atividades de
iniciao Cientfica, com ou sem financiamento.
Nas atividades de extenso, tanto participam de disciplinas como de
trabalhos realizados por docentes junto a professores e outros agentes
educacionais. Participam ainda de eventos como seminrios, congressos,
minicursos.
H, alm disso, a participao em atividades de monitoria-bolsista ou
voluntria nas quais os alunos selecionados acompanham os trabalhos docentes
em uma disciplina j cursada, em processo de aprendizagem docente.
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Bolsas Treinamento, de Extenso e de Monitoria, de responsabilidade da
FASG, juntam-se a bolsas de pesquisa de rgos externos para possibilitar
participao efetiva dos alunos de graduao em atividades de apoio e
complementares sua formao.
17.1. Relao Com a Pesquisa
a. Pesquisa em educao como princpio para iniciao cientfica;
b. Organizao curricular permite a flexibilizao horizontal e
vertical, que inicia no 1 semestre do curso por uma linha
investigativo-exploratria integrao horizontal e, desenvolvida
no decorrer do curso.
17.2. Relao Com a Extenso
1. Semana de Estudos;
2. Frum de Educao Infantil;
3. Projetos de extenso desenvolvidos pelos docentes do
departamento com a participao de bolsistas.
18. SISTEMA DE AVALIAO
A avaliao do aproveitamento escolar ser feira por atividade acadmica,
atravs da utilizao das seguintes tcnicas e instrumentos:
I. de carter obrigatrio: prova individual, considerando que o registro
escrito deve explicitar o aprofundamento de estudos, a anlise e reflexo
sobre a temtica com base referencial no terico e nas possibilidades de
projetar a interveno da realidade;
II. de carter complementar: trabalhos individuais ou em grupos,
seminrios, fichamentos de livros, anlise de filmes, debates, dentre outros,
realizados bimestralmente ou semestralmente.
As verificaes de aprendizagem na forma no escrita devem,
obrigatoriamente, utilizar registros adequados que possibilitem a instaurao de
processo de reviso.
A avaliao do estudante, realizada pelo professor, ser expressa atravs de
notas variveis de 0(zero) a 10(dez).
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Ao final de cada perodo ser atribuda ao estudante, em cada disciplina ou
atividade acadmica, uma nota final resultante da mdia de no mnimo 2(duas)
avaliaes realizadas durante o semestre letivo independentemente da carga
horria da mesma.
19. SISTEMA DE PROMOO
A frequncia a quaisquer atividades acadmicas constitui aspecto obrigatrio
para a aprovao do aluno, sendo obrigatrio o cumprimento de, no mnimo, 75%
(setenta e cinco por cento) de freqncia vedado o abono de faltas.
19.1 Ser promovido para a srie subsequente, o aluno:
I. aprovado em todas as disciplinas da(s) srie(s) anterior(es);
II. reprovado, por nota ou por falta, em at 2(duas) disciplinas da(s)
srie(s) anterior(es) que sero cursadas em regime de dependncia.
O regime de dependncia permitido ao estudante reprovado por nota ou
por falta em at 2(duas) atividades acadmicas. Nesse limite esto
includas as atividades acadmicas em regime de dependncia da(s)
srie(s) anterior(es).
O regime de dependncia poder ser cumprido de duas formas distintas: em
regime presencial, sendo o estudante inserido em turma(s) j existentes(s) fora do
turno em que se encontra matriculado ou por orientaes semanais e avaliaes
previstas em cronograma, no incio do perodo letivo.
As atividades acadmicas cursadas em regime de dependncia so sempre
consideradas como tal.
19.2 Fica com a matrcula retida na srie o estudante que:
I. reprovar por nota ou por falta em mais de 2(duas) disciplinas,
excludas desse clculo as disciplinas especiais e/ou eletivas;
II. reprovar simultaneamente, por nota e por falta, em uma ou mais
atividades acadmicas.
20. Trabalho de Concluso de Curso (TCC)
atividade obrigatria para a concluso do Curso de Pedagogia e
realizado durante o 8 (oitavo) perodo. Em relao orientao,
acompanhamento, execuo e elaborao do Trabalho de Concluso de Curso,
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critrios e avaliao e aprovao, reger-se- pelo Conselho Acadmico. Ter
80h(oitenta horas) com tema condizente rea de Pedagogia.
O Trabalho de Concluso do Curso dever contribuir para o desenvolvimento
da capacidade cientfica, crtico-reflexiva e criativa do aluno, assegurando a
coerncia no seu processo formativo, ampliando e consolidando os estgios e as
atividades complementares.
Quanto a seus aspectos organizacionais, a proposta do TCC na rea de
Pedagogia assume conotaes diversas, requerendo, como qualquer atividade de
aprendizagem, observncia a princpios tico-filosficos, terico-metodolgico-
operacionais, que proporcionem: ampliao de conhecimentos bsicos; anlise
crtica da realidade; identificao de reas e processos de intercmbio ou insero
de seu campo especfico de trabalho em outras esferas do conhecimento
cientfico; exerccio de atividades profissionais, como sujeitos, em iniciativas que
envolvam agilizao de estratgias de iniciao cientfica, como possvel insero
nas reas de ensino, pesquisa e extenso.
21. Estgio Curricular
Em mbito acadmico, o estgio vem sendo reconhecido como exerccio de
experincias de carter terico-prtico, em que o estagirio encontra oportunidade
de conceber, criar, realizar, em situao real, em determinadas condies
espaos-temporais, aes especficas rea profissional pela qual optou, com
acompanhamento sistemtico do professor.
O estgio viabiliza prioritariamente prticas profissionalizantes relativas a:
caracterizao de cenrios scio-polticos onde se insere a ao profissional,
percepo das prprias deficincias e potencialidades, bem como das
necessidades de auto-aperfeioamento, evocao e recriao de suporte terico-
referencial, como subsdio s realizaes, co-participao efetiva no processo de
aperfeioamento scio-organizacional, vivncia formativa do processo de
transio entre a realidade estudantil e o ambiente profissional, compreenso das
articulaes e interimplicaes estudo-trabalho.
Com base em tais pressupostos, durante o perodo de prtica
profissionalizante, objetiva-se: possibilitar ao aluno condies de aperfeioamento
de competncias fundamentais ao processo de articulao das dimenses
tericas-prticas do currculo, com nfase no aprender a fazer.
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21.1. Normas de Estgio Curricular
CAPTULO I
DAS FINALIDADES E REAS DE ESTGIO
Art. 1 - O Estgio Curricular Supervisionado em Pedagogia da Faculdade So
Gabriel da Palha (FASG) tem por finalidade gerar conhecimento e desenvolver
habilidades no aluno, preparando-o para o exerccio profissional.
Pargrafo nico - So partes essenciais do estgio: o plano de estgio, as
atividades propriamente ditas, a elaborao do relatrio e a defesa formal do
relatrio.
Art. 2 - O Estgio Curricular Supervisionado uma atividade curricular conforme
institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Graduao em
Pedagogia.
CAPITULO II
DO LOCAL DE ESTGIO
Art. 3 - O estgio ser realizado em Instituies de ensino, empresas, institutos
de pesquisa e outras entidades de direito pblico ou privado ligadas aos campos
de atividades profissionais da Pedagogia , conveniados com a FASG.
1 - O aluno deve estar coberto pelo seguro contra acidentes pessoais,
conforme normas estabelecidas pela FASG, cuja vigncia dever ser coincidente
com a durao do estgio curricular supervisionado.
2 - Em carter excepcional poder ser desenvolvido estgio curricular
supervisionado em outro pas, desde que:
I - o aluno demonstre proficincia no idioma requerido pela Instituio,
previamente ao deslocamento, mediante avaliao feita pela Coordenao de
Estgio;
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II - o aluno comprove experincia prvia na rea ou sub rea pretendida por meio
de estgios desenvolvidos em instituies brasileiras congneres;
III - os custos relativos ao deslocamento, seguridade, hospedagem e alimentao
corram s expensas do aluno;
IV -haja coincidncia entre datas de realizao do estgio, fixadas anualmente
pela Coordenao de Estgio da Faculdade com aquelas oferecidas pela
instituio estrangeira;
V - haja manifestao de aceite da Instituio.
CAPITULO III
DA DURAO DO ESTGIO
Art. 4 - O perodo de realizao (incio e trmino) do estgio ser fixado
anualmente pela Coordenao de Estgio da FASG.
I - O estgio ser desenvolvido iniciando no 4 (quarto) perodo do curso de
graduao em Pedagogia, de modo a integralizar no mnimo 400 horas
distribudas entre:
a) Plano de estgio: a ser elaborado no decorrer do semestre imediatamente
anterior ao incio do perodo de estgio, de comum acordo entre o aluno,
orientador, o supervisor e Conselho de Estgio.
b) Atividades de estgio, propriamente ditas: compreende atividades
relacionadas diretamente ao desenvolvimento nos locais de estgio.
c) Elaborao do relatrio: consiste na descrio pormenorizada e
circunstanciada das atividades desenvolvidas no decorrer do estgio. O
relatrio ser elaborado pelo aluno contando com a orientao do supervisor
e/ou do orientador, segundo padres fixados pelo Conselho de Estgio.
d) Defesa formal do relatrio: atividade curricular em que o aluno, perante
banca examinadora indicada pelo Conselho de Estgio, ser avaliado quanto
ao seu preparo para o exerccio profissional, considerando-se os
conhecimentos tcnicos cientficos, postura profissional e senso crtico.
CAPITULO IV
DA SUPERVISO E ORIENTAO
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Art. 5 - A superviso caber aos docentes da FASG que encaminharo e
acompanharo o aluno durante o semestre, auxiliando-o na elaborao do
programa de atividades, tomando providncias para a execuo do programa e
colaborando com a avaliao final.
Pargrafo nico: O supervisor poder orientar no mximo trs acadmicos por
turma de graduandos.
Art. 6 - O orientador, profissional de nvel superior, receber o aluno no local de
estgio e auxiliar na elaborao do programa de atividades, monitorar o
desenvolvimento do programa e freqncia do aluno e poder colaborar na
avaliao final do aluno.
Pargrafo nico O orientador dever, ao final do mdulo de estgio,
encaminhar ficha de avaliao do aluno ao Conselho de Estgio.
Art. 7 - O Certificado dos supervisores e dos orientadores ser fornecido pelo
Conselho de Estgio, com aval da Coordenao do Curso.
CAPTULO V
DA PROGRAMAO E DESIGNAO DO LOCAL DE ESTGIO
Art. 8 - Os alunos matriculados no 4 perodo, sero avaliados por entrevista que
visar estabelecer o nmero de vagas de estgio nas diferentes reas e
classificao final para o local de estgio.
Art. 9 - A classificao para o local de estgio ser embasada nos seguintes
critrios:
I Mdia ponderada das disciplinas cursadas at o 3 perodo;
II Curriculum Vitae circunstanciado, segundo modelo padronizado pelo
Conselho de Estgio, que dever ser entregue ao trmino do ano letivo;
III- Nota da entrevista realizada (peso 1).
Art. 10 - vetado o uso de qualquer critrio, como provas e indicaes feitas pelo
responsvel do local de estgio, orientador e/ou supervisor, para designao do
local de estgio.
Art. 11 - Uma vez designado(s) o(s) local(is) de estgio, o aluno dever fazer sua
matrcula.
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Art. 12 - A mudana do local de estgio ser permitida apenas em carter
extraordinrio, devidamente justificada e com a anuncia do supervisor.
CAPITULO VI
DA ORIENTAO DE CONDUTA NO DECORRER DO
ESTGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO
Art. 13 - Antes do incio do Estgio Curricular Supervisionado caber ao
Supervisor e ao Conselho de Estgio orientar os alunos sobre padres de conduta
para melhor aproveitamento do estgio.
Pargrafo nico Dever-se- orientar sobre os padres ticos, morais e de
conduta, ressaltando que: os estgios no caracterizam vnculo empregatcio
entre o concedente e o estagirio; o segredo industrial dever ser preservado; que
cumprimento de horrio, assiduidade e traje devero ser respeitados; no devero
ser emitidos comentrios desairosos sobre o orientador no que tange a
protocolos de conduta (de diagnstico, de terapia, de comrcio, etc.)
CAPTULO VII
DO ENCAMINHAMENTO DA FREQUNCIA
E AVALIAO DO ALUNO NO LOCAL DE ESTGIO
Art. 14 - O aluno ser encaminhado ao local de estgio, mediante carta de
apresentao, assinatura do termo de compromisso e plano de estgio.
Art. 15 - A freqncia do estagirio ser controlada no local de estgio pelo
orientador.
Art. 16 - Tanto a freqncia como a avaliao do estagirio dever constar na
ficha de avaliao a ser encaminhada pelo orientador ao Conselho de Estgio.
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Art. 17 - Os locais de estgio devero ser visitados e/ou avaliados de forma
peridica pelo Supervisor, a quem caber comunicar problemas, porventura
constatados, ao Conselho de Estgio.
CAPTULO VIII
DOS RELATRIOS DE ATIVIDADES DO ESTGIO
Art. 18 - Os relatrios, necessrios para a avaliao das atividades, devero ser
elaborados pelo aluno, de forma clara, objetiva e concisa, segundo modelo
definido pelo Conselho de Estgio.
Art. 19 - Os alunos devero encaminhar, ao Conselho de Estgio, dois relatrios
parciais e um relatrio final, discriminando as atividades desenvolvidas durante o
estgio.
1 - Os dois relatrios parciais, descrevendo as atividades desenvolvidas
devero ser encaminhados para apreciao do Supervisor.
2 - O relatrio final, descrevendo as atividades desenvolvidas durante todo o
perodo do estgio, dever ser encaminhado para apreciao do Supervisor e do
Conselho de Estgio.
3 - Aps a argio e defesa formal do estgio, compete ao aluno providenciar
a elaborao da forma definitiva do relatrio final de estgio, contendo as
modificaes sugeridas pela banca designada pelo Conselho de Estgio e com o
aval do Supervisor, a ser entregue em uma via, para encaminhamento Biblioteca
da FASG.
CAPTULO IX
DAS BANCAS E AVALIAO FINAL
Art. 20 - A avaliao final do aluno no estgio curricular supervisionado ser feita
por uma banca constituda por trs membros sugerida pelo Supervisor e
designada pelo Conselho de Estgio. Esta banca, presidida pelo Supervisor,
avaliar o aluno e atribuir a nota final, considerando:
I o relatrio final devidamente avalizado pelo Supervisor (peso 5).
II a mdia aritmtica das trs notas atribudas pelos orientadores (peso 3).
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III a argio e defesa do relatrio final, em sesso pblica, na qual o aluno far
a apresentao oral do relatrio, com durao de 20 a 30 minutos, e argio que
no dever exceder uma hora (peso 2).
Para efeito de aprovao necessrio no mnimo 70% de freqncia no estgio e
obteno de nota de aproveitamento igual ou superior a 5 (cinco).
Art. 21 - O aluno reprovado dever repetir o estgio no prximo perodo de
oferecimento do Estgio Curricular Supervisionado.
Art. 22 - O certificado de estgio ser fornecido, aos alunos, pelo Conselho de
Estgio, com o aval da Comisso de Graduao.
Art. 23 - Os casos omissos sero resolvidos pelo Conselho de Estgio.
22. NORMAS ADICIONAIS DE AVALIAO ESTABELECIDAS PARA O
CURSO DE PEDAGOGIA
Para o Curso de Pedagogia, os princpios e procedimentos de avaliao do
processo de ensino-aprendizagem foi reafirmado no presente projeto de ajuste do
Curso s Diretrizes Curriculares Nacionais, e suas principais caractersticas so:
a) Qualidade de engajamento dos alunos nas atividades e nvel de
aproveitamento obtido;
b) Adequao das condies de ensino oferecidas aos alunos nas
disciplinas especficas;
c) Estruturao e funcionamento do Curso como um todo e de seus
resultados.
A avaliao desses aspectos visa promover melhorias no mbito acadmico,
verificando possveis falhas a serem melhorados e pontos positivos a serem
mantidos. Assim, no curso, a avaliao do processo ensino-aprendizagem ser
pautada por iniciativas dos docentes no mbito das disciplinas, iniciativas dos
Coordenadores de Pesquisa e iniciativas institucionais. Tais providncias
orientam-se por uma preocupao comum: oferecer condies que favoream que
os alunos se comportem efetivamente como aprendizes e participem de atividades
que possibilitam a prtica como fonte de informao sobre a aprendizagem, sendo
que o exerccio dos conhecimentos e das habilidades alvo manifesta-se ao longo
dos processos de planejamento, implementao e de avaliao das atividades de
ensino-aprendizagem.
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Em termos de acompanhamento de qualidade do engajamento dos alunos
nas atividades de ensino e da qualidade da aprendizagem apresentada, sero
adotados procedimentos e critrios de avaliao que se caracterizam por:
a) Serem contnuos, ocorrero em vrios momentos ao longo do
semestre letivo e;
b) Serem baseados em vrios indicadores de desempenho dos alunos
nas diferentes situaes de ensino, e compatveis com as especificidades destas
situaes como:
Na avaliao feita no dia-a-dia, em disciplinas de natureza mais conceitual
(tericas), sero consideradas e valorizadas as atividades individuais e em
grupo desenvolvidas pelos anos em sala, com nfase nos comportamentos
apresentados pelos aprendizes, embora incluindo exame dos produtos
destes comportamentos (apresentao de seminrios, discusso de
roteiros, discusso de filmes, elaborao de questes sobre aspectos que
esto sendo discutidos, anlise de situaes-problema; desempenho
apresentado nas provas com e sem consulta);
Nas atividades prticas sero consideradas e avaliadas as aes efetivas
de planejamento e de prticas de pesquisa;
Nas atividades individuais, feitas pelos alunos fora da sala de aula (leituras,
snteses, resenhas relativos e exerccios sobre leituras, elaborao de
planejamentos e de relatrios relativos s atividades especficas de
pesquisa e interveno e sobre partes prticas das disciplinas dos demais
ncleos temticos), sendo considerados no apenas os produtos
apresentados, mas o desenvolvimento de autocontrole destes alunos,
como indivduos capazes de manter compromissos, administrar o tempo e
promover condies favorecedoras de aprendizagem para si prprios.
23. PLANO DE ORGANIZAO E CRONOGRAMA DE IMPLANTAO
DO CURSO
23.1.ORGANIZAO ADMINISTRATIVA
23.1.1. Estrutura Organizacional
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A Faculdade So Gabriel da Palha estrutura-se em Cursos e conta com
rgos deliberativos e executivos.
So rgos deliberativos da Faculdade So Gabriel da Palha:
I. Conselho Acadmico
II. Colegiado de Cursos
So rgos executivos da Faculdade So Gabriel da Palha:
I. Presidncia
II. Vice-Presidncia
III. Coordenadorias de Curso.
As atribuies dos rgos deliberativos e executivos constam do
Regimento.
Gesto Democrtica
So rgos da Gesto Democrtica:
I. rgos de natureza consultiva e deliberativa:
a) Conselho Acadmico;
b) Colegiados de Cursos;
c) Conselho Gestor;
II. rgos de natureza deliberativa e executiva:
a) Presidente;
b) Vice-Presidente
c) Coordenador de Curso
Conselho Acadmico
O Conselho Acadmico o rgo de instncia superior em matria
acadmica, administrativa, financeira e disciplinar, de naturezas
normativas, consultivas e deliberativas da Faculdade So Gabriel da Palha.
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O Conselho Acadmico constitudo pelos seguintes membros:
I. pelo Presidente, que o preside;
II. pelo Vice-Presidente;
III. por representantes dos docentes;
IV. pelo presidente do Diretrio Central dos Estudantes;
V. por 01(um) representante discente de cada curso.
Os conselheiros e seus respectivos suplentes so escolhidos por
seus pare