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Entendendo Rails Fabio Akita Surgeworks Brazil Rails Practice Manager www.akitaonrails.com

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Entendendo RailsFabio Akita

Surgeworks Brazil Rails Practice Manager

www.akitaonrails.com

37signals• Criado por David Heinemeier Hansson,

em 2004

• Extraído do aplicativo Basecamp

• Feito em Ruby, em vez de PHP ou Java

• Lançamento da versão 1.0 em dez/2005

O que é Rails?• “full stack web framework”

• Framework completo para desenvolvimento de aplicativo Web

• Pacote MVC (Model-View-Controller)– Action Pack (Action Controller e Action View)– Active Record

• Suporte a envio e recebimento de e-mails– Action Mailer

• Suporte a Web Services– Action WebServices

Arquitetura Rails

Por que Ruby?• Linguagem Dinâmica• Fortemente Tipada• Muito Expressiva• Altamente Produtiva• Totalmente Orientado a Objetos• Herança de SmallTalk e Lisp• Simples sem ser complexa• Sintaxe familiar e coerente• Permite criação de Linguagem Específica

de Domínio (DSL)

Começo Simples• Windows: Instant Rails

– wiki.rubyonrails.com/rails/pages/InstantRails

• Mac e Linux: – FiveRuns RB-Install

• www.fiveruns.com/products/rm/install

Começo Padrão• Instalar Ruby 1.8.6

– www.ruby-lang.org/en/downloads

• Instalar RubyGems (Mac ou Linux)– rubyforge.org/frs/?group_id=126

• Instalar Rails (linha de comando)– gem install rails

• Instalar MySQL (suporta outros bancos)– dev.mysql.com/downloads

Primeiro Passo• Saber o que queremos:

– David Hansson tem um screencast demonstrando a criação de um pequeno blog em 15 minutos

– http://media.rubyonrails.org/video/rails_take2_with_sound.mov

• Queremos um blog semelhante

O Que temos no Blog?• Uma tabela de Posts

• Uma tabela associada de Comments• Uma tela de listagem de Posts

• Uma tela de criação e edição de Posts• Uma tela de detalhes do Post

• No detalhe do Post vemos e adicionamos Comments

• Faremos tudo em inglês. Não é difícil adaptar para Português, mas não é escopo desta demonstração

Novo Projeto• rails <projeto>

Novo Banco de Dados• create database <projeto>_<ambiente>

Ambientes• Rails vem preparado para lidar com três

ambientes diferentes:

– Development (sandbox)

– Test (testes unitários, funcionais, integrados)

– Production (produção)

Convenção sobre Configuração• Estrutura comum de diretórios

Configuração Mínima• Banco de dados

• No exemplo, apenas colocando as senhas

Criando um Controller• script/generate controller <nome>

Controllers e Actions• Todo Controller fica no diretório:

– /app/controllers/<nome>_controller.rb

• Todo Controller herda a classe ApplicationController

• Todo aplicativo Rails é criado com uma classe chamada ApplicationController, que herda de ActionController::Base, e é base de todos os outros controllers

• Todo método de um controller é chamado de Action

Criando uma Action• Uma classe Controller pode ter quantas

Actions quanto necessárias

Servidor de Teste: WEBRick

Roteamento Customizável• http://localhost:3000/:controller/:action/:id

Acessando uma Action• Seguindo a regra anterior de roteamento

– http://localhost:3000/blog/index

– blog = app/controller/blog_controller.rb– index = método index em BlogController

Criando uma View

Mais Convenções• Ao final de toda Action, Rails chamará uma view

com o mesmo nome da Action, no seguinte diretório:– /app/views/<controller>/<action>.<ext>

• A extensão do arquivo pode ser:

– .rhtml - Embedded Ruby (HTML+Ruby)– .rxml - XML Builder (Ruby puro)– .rjs - Javascript Generator (Ruby puro)

• Este fluxo pode ser interrompido com uma chamada explícita ao método render ou redirect_to

Implementando Post• script/generate model <nome>

Migration• Manutenção de tabelas usando Ruby

• Independente de banco

• Mas também suporta SQL nativo

Rake: Ruby Make• Execução de tarefas, implementadas em Ruby

• Primeira tarefa: manutenção das tabelas

rake migrate• Toda entidade criada com script/generate gera um

arquivo de Migration no diretório db/migrate

• Todo arquivo Migration é numerado:– 001_create_posts.rb

• O comando rake migrate executa os arquivos em db/migrate

• Usa a tabela schema_info no banco de dados para saber a partir de qual numeração começar

• O gerenciamento do banco de dados é feito totalmente em Ruby

Mapeando Tabelas• A classe Post já é capaz de gerenciar os dados da tabela no banco de dados

• Não há necessidade de explicitar o mapeamento das colunas do banco com atributos da classe

• Rails não proíbe nada: se for necessário existe como mapear uma coluna para outro atributo de nome diferente

Convenções de Entidades• Toda entidade é criada no diretório padrão:

– /app/models/<controller>/<model>.rb

• Toda entidade herda diretamente da classe ActiveRecord::Base

• Não há necessidade de mapear manualmente cada coluna da tabela

• Convenção: a classe tem o nome no singular (Post), a tabela tem o nome do plural (posts)

• Convenção: Surrogate Key, toda tabela tem uma chave primária chamada “id” que é um número auto-incrementável

annotate_models

annotate_models• Plugin de Dave Thomas

• Instalação (via internet):– script/plugin install annotate_models

• Utilização (via rake):– rake annotate_models

• Lê a tabela do banco de dados e coloca um cabeçalho como comentário na classe entidade

Scaffold

Scaffold• Colocar o método scaffold :<model> no

controller é suficiente

• Telas CRUD (Create, Read, Update, Delete) geradas automaticamente em tempo de execução (runtime)

• CUIDADO: Rails NÃO é Scaffold

• Scaffold é apenas uma pequena funcionalidade para facilitar prototipação

Configurando Post• Acrescentando validação

Testando modificação• Não é necessário reiniciar servidor

Incrementando Post• Criando novas colunas com Migration

• script/generate migration <atividade>

Executando Migration

Criando um Post• Novamente, sem reiniciar o servidor

Gerando o Scaffold• script/generate scaffold <model> <controller>

Arquivos Gerados• Toda execução automática de antes agora está exposta

em arquivos que podemos editar como quisermos

• Provado: Rails não se restringe a Scaffold automático

Modificando a Listagem• /app/views/blog/list.rhtml

Testando a listagem• http://localhost:3000/blog

• Portanto, podemos alterar o layout ou qualquer código como quisermos

Polêmica do Scriplet• Rails não utiliza taglibs

• Ruby é simples e expressiva o suficiente para não precisar de artifícios

• Taglibs são simplificações de lógica

• Podemos fazer tudo de maneira simples e flexível sem precisar aprender sintaxes complexas de XML

ExemplosTaglibs

<logic:iterate id=”post" collection="<%=posts%>">

Faz alguma coisa com post

</logic:iterate>

<logic:equal parameter="number" value="7">

Está correto!

</logic:equal>

Scriptlets

<% @posts.each do |post| %>Faz alguma coisa com post<% end %>

<% if number == "7" %> Está correto!<% end %>

Portanto, é a mesma coisa !

Criar Comment• Hora de criar a entidade Comment

• Lembrete: esta entidade será associada a um Post

Rake outra vez• Obs: Comment pertence a Post através da coluna post_id.

• Convenção de Chave Estrangeira: <classe>_id

Associações

Usando associações• Criando formulário de Comment na tela de detalhe de um

Post– /app/views/blog/show.rhtml

Partials• “Don’t Repeat Yourself” (DRY)

• Uma das maneiras de separar trechos de código

• Toda partial começa com underline “_”

– <%= render :partial => "comment", :collection => @post.comments %>

• Associação has_many em Post automaticamente fornece um hash chamado comments (nome da outra entidade no plural)

Action para Comment• <% form_for :comment, @comment, :url => {:action => 'add_comment', :id =>

@post } do |f| %>

– Action esperada: add_comment

– Passando parâmetros: params[:id] e params[:comment]

– Hash params[:comment] contém todos os campos do formulário enviado.

Resultado Final• Tela de Post com a lista de Comments

Layouts• Todo novo controller automaticamente ganha um layout no diretório:

– /app/views/layouts/<controller>.rhtml

– As views desse controller preenchem o espaço:• <%= @content_for_layout %>

Testes Unitários• Toda nova entidade ganha um arquivo para teste unitário em:

– /app/test/unit/<entidade>_test.rb

• Devemos seguir os preceitos de Test-Driven Development:

– “Se não vale a pena testar, para que estamos codificando?”

Ambiente de Teste• Os testes acontecem em banco de dados

separado do desenvolvimento– <projeto>_test

• Cada teste roda de maneira isolada: os dados modificados em um teste não afetam outro teste

• Cada teste unitário tem um arquivo de “fixture”, carga de dados para testes:– /app/test/fixture/<tabela>.yml

Fixture YAML• “YAML Ain’t a Markup Language”

• Maneira de serializar objetos Ruby em forma de texto

• Formato humanamente legível

• Mais leve e simples que XML

Rodando Testes Unitários• Todos os testes unitários

– rake test:units

• Apenas um teste unitário:

– ruby test/unit/<entidade>_test.rb

Testes Funcionais• Todo novo controller ganha uma classe de teste em:

– /app/test/functional/<classe>_controller_test.rb

• Devemos testar cada action do controller

• Métodos como get e post simulam navegação com um browser

Rodando Testes Funcionais• Todos os testes funcionais:

– rake test:functionals

• Apenas um testes funcional:

– ruby test/functional/<classe>_controller_test.rb

Mais Testes• Testes Unitários devem testar todos os aspectos

da entidade como associações, validações, callbacks, etc

• Testes Funcionais devem testar todas as actions de um mesmo controller, todos os fluxos, redirecionamentos, filtros, etc

• Testes Integrados servem para avaliar a navegação e fluxos entre actions de diferentes controllers. Funcionam de maneira semelhante a um teste funcional

Ajax• Rails é o melhor modelo de framework para Ajax• Ajax é codificado em Ruby puro• Integração com as bibliotecas Prototype e

Script.aculo.us

• Ajax representa um passo em direção a um “Aplicativo” Web– Sem necessidade de recarregar a página toda a cada

ação– Capacidade de atualizar apenas trechos da tela– Capacidade de realizar um post (submit) sem sair da

página– Capacidade de receber apenas a informação que

precisa ser atualizada em vez de receber a página inteira

View Ajaxfied• Maneira simples: apenas trocar form_for para

remote_form_for

Action Ajaxfied• request.xhr? checa se veio chamada via Ajax. Caso contrário redireciona

para a mesma action de antes, que retorna a página toda

• Desta vez guardamos o novo comment na variável de instância @comment

Arma Secreta: RJS• Mesma convenção: action add_comment espera encontrar

a página – /app/views/blog/add_comment.rjs

Ativando Ajax• Ativado por controller, através de seu layout

com o método javascript_include_tag

Testando Ajax• Na foto de tela não podemos mostrar o efeito.

• Recomendamos testar ao vivo. As possibilidades são enormes!

Active Record Interativo• script/console

• Toda entidade criada pode ser manipulada pelo console

• Facilita testes antes de criar as actions

Produto Final• Mini Blog criado conforme requerimentos

iniciais (slide 9)

• Plus: pequeno brinde via Ajax

• Conseguimos criar entidades e tabelas sem mapear campo-a-campo manualmente– deixe o computador trabalhar por nós

• Infraestrutura completa de testes unitários, funcionais e integrados

• Obs: este é um aplicativo de demonstração, muito mais ainda pode ser feito !

O que NÃO fizemos• Não precisamos recompilar e reinstalar o aplicativo a cada mudança

• Não precisamos reiniciar o servidor a cada mudança

• Não precisamos mapear cada uma das colunas das tabelas para as entidades

• Não precisamos configurar dezenas de arquivos XML. Basicamente colocamos a senha do banco de dados, apenas

• Não precisamos usar Javascript para fazer Ajax: a maior parte pode ser feita com Ruby puro

• Não sentimos falta de taglibs: expressões Ruby, partials foram simples o suficiente

• Não precisamos codificar código-cola, o framework possui “padrões espertos” afinal, todo aplicativo Web tem a mesma infraestrutura

Linhas de Código• Estatística polêmica mas relevante

• Ruby on Rails permite fazer muito mais com muito menos

Próximos Passos• Aprender mais!

– Programming Ruby (livro gratuito! Em inglês)– http://www.rubycentral.com/book/intro.html

– Agile Web Development With Rails (livro mais famoso de Rails, em inglês)

– http://www.pragmaticprogrammer.com/titles/rails2/

– Melhores websites sobre Ruby e Rails– http://del.icio.us/fabioakita/rubyonrails

– Akita On Rails: principal site de Rails do Brasil– http://www.akitaonrails.com

… e TAMBÉM• Repensando a Web com Rails

– Primeiro livro de Ruby on Rails em português no Brasil

– Documentação completa do Rails versão 1.1.2

– Cada um dos tópicos desta demonstração em detalhes

– Por Fabio Akita (www.balanceonrails.com.br)• Consultor SAP há 5 anos• Gerente de Projetos PMP• Desenvolvedor Java há 8 anos• Utilizando diversas plataformas de desenvolvimento há

14 anos

– Pela editora Brasport, já disponível!

DúvidasSugestõesCríticas

• Participe de nosso grupo – [email protected]

• Podem me escrever diretamente– [email protected]