estabelecimento agrÍcola

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20-67-PL-IE-Est_Agrícola-Est_Vale_Marmelos_Pinhal_Novo DATA: OUT. 2020 ESTABELECIMENTO AGRÍCOLA HORTICOLAS VALE DO ALECRIM, UNIPESSOAL, LDA. Estrada Vale de Marmelos Pinhal Novo Palmela INSTALAÇÕES ELÉCTRICAS – TIPO C PROJETO DE LICENCIAMENTO

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Page 1: ESTABELECIMENTO AGRÍCOLA

20-67-PL-IE-Est_Agrícola-Est_Vale_Marmelos_Pinhal_Novo DATA: OUT. 2020

ESTABELECIMENTO AGRÍCOLA

HORTICOLAS VALE DO ALECRIM, UNIPESSOAL, LDA.

Estrada Vale de Marmelos

Pinhal Novo

Palmela

INSTALAÇÕES ELÉCTRICAS – TIPO C

PROJETO DE LICENCIAMENTO

Page 2: ESTABELECIMENTO AGRÍCOLA

Anexo 1.1

DGEG.DSEE.Mod_Ident.Projeto_v2018.1 1/1

IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DE SERVIÇO PARTICULAR

(artigo 20.º do Decreto-Lei n.º 96/2017, de 10 de agosto)

1 Promotor / Entidade Exploradora

Nome: HORTICOLAS VALE DO ALECRIM, UNIPESSOAL, LDA.

Telefone: 912256785 E-mail: [email protected] NIF: 514938889

Morada: Rua da Hortinha, n.º 6, Lançada

C. Postal: 2870-548 Sarilhos Grandes

2 Técnico responsável pelo projeto

Nome: Manuel Jorge Claré Fanica

N.º BI/CC: 09274411 7 ZY6

Telefone: 919412325 E-mail: [email protected] NIF: 194621995

N.º DGEG: 33998 N.º OE: N.º OET: 07170

Morada: Aceiro António Aleixo CCI 21512, Carregueira

C. Postal: 2955-284 Pinhal Novo

3 Identificação do imóvel

Lugar/Rua: Estrada Vale de Marmelos, Pinhal Novo, Palmela

Freguesia: Pinhal Novo

Concelho: Palmela Distrito: Setúbal

Coordenadas GPS: 38°36'9.0"N - 8°53'8.0"W NIP:

Tipo de estabelecimento: Estabelecimento Agrícola

Tensão da RESP [kV]: 0,40 Potência a alimentar pela RESP [kVA]: 27,60

4 Identificação da instalação elétrica

Tipo de instalação Instalação nova

Instalação existente

Observações

SE/PS/PTC

Rede MT/AT

Rede BT

Instalação de utilização MT/AT

Instalação de utilização BT X

Grupos geradores

Declaro que a informação apresentada identifica a instalação elétrica. 30/10/2020

(Data e assinatura do técnico responsável pelo projeto)

Legenda: SE: Subestações; PS: Postos de Seccionamento; PTC: Postos de Transformação de Consumo. RESP: Rede Elétrica de Serviço Público; MT/AT: Média e Alta Tensão; BT: Baixa Tensão.

Page 3: ESTABELECIMENTO AGRÍCOLA

Nome:

Telefone: E-Mail:

Morada:

C. Postal:

Nome:

Telefone: E-Mail:

Freguesia:

E1 Coordenadas GPS:

Coordenadas GPS:

Tipo da

Instalação (3)

Entrada

do

Imóvel

Ramal

N.ºAndar Fração Entrada

Total

Instalado

(kVA)

Fator de

Simulta-

neidade

Potência a

Alimentar

(kVA)

C E1 1 - - Trif 27,60 1,00 27,60

0,00

0,00

0,00

0,00

2020/10/30

FE_v.20190102

(1) Localização (Rua e numeração de porta ou Lugar) do(s) ponto(s) de entrega ao imóvel (ramais de alimentação).

Caso a instalação de utilização seja alimentada por um ramal próprio, deve mencionar a respetiva localização.

(2) Conforme Anexo I do Despacho n.º 1/2018 da DGEG.

(3) Conforme art.º 3.º do Decreto-Lei nº 96/2017. Para instalações do "Tipo A", de socorro ou segurança, indicar a "Entrada", "Ramal N.º", "NIP" e "CPE" da instalação de utilização a que está associado.

(4) NIP - Número de Identificação do Prédio. Caso ainda não esteja atribuído, colocar "-".

(5) CPE - Código do Ponto de Entrega (conforme art.º 229º do RRC). Caso ainda não esteja atribuído, colocar "-".

(6) Conforme Anexo II do Despacho n.º 1/2018 da DGEG.

2950 - 402 Palmela

38°36'9.0"N - 8°53'8.0"W

1 - Requerente/Entidade Exploradora

912256785

NIF/NIPC: 514938889HORTICOLAS VALE DO ALECRIM, UNIPESSOAL, LDA.

[email protected]

2 - Técnico Responsável

N.º DGEG: 33998

NIF:

[email protected]

Manuel Jorge Claré Fanica 194621995

Estrada das Carrascas Quinta das Carrascas Vale do Alecrim

Outros Instalação: Nova

3 - Localização do imóvel

Entrada(1) principal (Lugar/Rua):

Outra Entrada(1) do Imóvel:

Concelho:Pinhal Novo Setúbal

Estrada Vale de Marmelos, Pinhal Novo, Palmela

Palmela

FICHA ELETROTÉCNICA

DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DE SERVIÇO PARTICULAR(emitido nos termos do disposto no artigo 12.º do Decreto-Lei n.º 96/2017, de 10 de agosto)

919412325

Recinto motor

CPE(5)

(existente)

Descrição do Imóvel:

Classificação das instalações(2):

0,00

27,60

Tipo B: instalações alimentadas em MT/AT/MAT

Tipo C: instalações alimentadas em BT

Potência Total

Instalada (kVA)

Distrito:

(Data e assinatura do técnico responsável)

Declaro que a informação apresentada caracteriza a instalação elétrica.

0,00Tipo A: geradores de segurança e de socorro

Tipo de Instalação

5 - Instalação Eletrica

Tipo utilização individual (6)

Total Ramais: 0

4 - Caraterização do imóvel

Estabelecimentos agrícolas ou pecuários

NIP(4)

(existente)

Inserir linha

Inserir linha

Ficha Eletrotécnica 14-11-2020 1/1

Page 4: ESTABELECIMENTO AGRÍCOLA

Anexo 1

DGEG.DSEE.Mod_TermoRespProjeto_v2018.1 1/1

TERMO DE RESPONSABILIDADE PELO PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DE SERVIÇO PARTICULAR

(artigo 5.º do Decreto-Lei n.º 96/2017, de 10 de agosto)

1 Promotor / Entidade Exploradora

Nome: HORTICOLAS VALE DO ALECRIM, UNIPESSOAL, LDA.

Telefone: 912256785 E-mail: [email protected] NIF: 514938889

2 Técnico responsável pelo projeto

Nome: Manuel Jorge Claré Fanica

N.º BI/CC: 09274411 7 ZY6

Telefone: 919412325 E-mail: [email protected] NIF: 194621995

N.º DGEG: 33998 N.º OE: N.º OET: 07170

Morada: Aceiro António Aleixo CCI 21512, Carregueira

C. Postal: 2955-284 Pinhal Novo

3 Identificação do imóvel

Lugar/Rua: Estrada Vale de Marmelos, Pinhal Novo, Palmela

Freguesia: Pinhal Novo

Concelho: Palmela Distrito: Setúbal

Tipo de estabelecimento: Estabelecimento Agrícola

4 Identificação da instalação elétrica

NIP: Instalação nova X

CPE(s): Instalação existente

Declaro que se observam, no projeto de execução, as disposições regulamentares em vigor, bem como outra legislação aplicável. Declaro também que o projeto simplificado está em conformidade com o projeto de execução, no que respeita às disposições regulamentares de segurança aplicáveis para efeitos de vistoria/inspeção. 30/10/2020

(Data e assinatura do técnico responsável pelo projeto)

Page 5: ESTABELECIMENTO AGRÍCOLA
Page 6: ESTABELECIMENTO AGRÍCOLA
Page 7: ESTABELECIMENTO AGRÍCOLA

7170 MANUEL JORGE CLARE FANICA

ENERGIA E SISTEMAS DE POTENCIA

Powered by TCPDF (www.tcpdf.org)

Page 8: ESTABELECIMENTO AGRÍCOLA

CÉDULA PROFISSIONAL – O.E.T. CARTÃO DE CIDADÃO

Page 9: ESTABELECIMENTO AGRÍCOLA
Page 10: ESTABELECIMENTO AGRÍCOLA

ESTABELECIMENTO AGRÍCOLA – Estrada Vale de Marmelos, Pinhal Novo, Palmela

20-67-PL-IE-Est_Agrícola-Est_Vale_Marmelos_Pinhal_Novo PÁG. Nº 1

I. MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA

Page 11: ESTABELECIMENTO AGRÍCOLA

ESTABELECIMENTO AGRÍCOLA – Estrada Vale de Marmelos, Pinhal Novo, Palmela

20-67-PL-IE-Est_Agrícola-Est_Vale_Marmelos_Pinhal_Novo PÁG. Nº 2

I - MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA

1 - INTRODUÇÃO

A presente Memória Descritiva diz respeito ao PROJECTO DE LICENCIAMENTO DE INSTALAÇÕES ELÉCTRICAS - TIPO C para o ESTABELECIMENTO AGRÍCOLA, sito na Estrada Vale de Marmelos, Pinhal Novo, Palmela, Freguesia de Pinhal Novo, Concelho de Palmela e propriedade de HORTICOLAS VALE DO ALECRIM, UNIPESSOAL, LDA.. Para a sua elaboração foi respeitada a seguinte legislação:

Regras Técnicas das Instalações Eléctricas de Baixa Tensão (RTIEBT);

Normas Portuguesas aplicáveis;

Demais Regulamentação Aplicável.

1.1 – DADOS DE PROJECTO

Requerente: HORTICOLAS VALE DO ALECRIM, UNIPESSOAL, LDA. Morada: Estrada das Carrascas Quinta das Carrascas Vale do Alecrim, 2950 - 402 Palmela

Obra: ESTABELECIMENTO AGRÍCOLA

Morada: Estrada Vale de Marmelos, Pinhal Novo, Palmela, Freguesia de Pinhal Novo, Concelho de Palmela

Projetista: Manuel Jorge Claré Fanica Morada: Aceiro António Aleixo CCI 21512, Carregueira, 2955-284 Pinhal Novo N.º de inscrição na OET: 7170 N.º de inscrição na DGEG: 33998

1.2 – CONSTITUIÇÃO DO IMÓVEL

O imóvel em estudo é composto por uma Fração com os seguintes espaços:

Estabelecimento Agrícola ................... Acesso à Propriedade e murete técnico;

1.3 – CLASSIFICAÇÃO DOS LOCAIS

Para efeitos de aplicação da secção 32 das RTIEBT, os locais das instalações deverão ser classificados quanto ao ambiente como:

AA4, AB4, AC1, AD3, AE3, AF1, AG2, AH1, AK2, AL2, AM1, AN3, AP2, AQ2, AR1, AS2 – Exteriores e murete técnico;

Classificação quanto à utilização: BA1, BB1, BC2, BD1, BE1 – Geral;

BA1, BB1, BC2, BD1, BE2 – Murete técnico. Classificação quanto à construção: CA1, CB. Classificação quanto à utilização, de acordo com a secção 705 das RTIEBT:

Instalações Elétricas em Estabelecimento Agrícolas ou Pecuários.

Page 12: ESTABELECIMENTO AGRÍCOLA

ESTABELECIMENTO AGRÍCOLA – Estrada Vale de Marmelos, Pinhal Novo, Palmela

20-67-PL-IE-Est_Agrícola-Est_Vale_Marmelos_Pinhal_Novo PÁG. Nº 3

II. CONDIÇÕES TÉCNICAS GERAIS

Page 13: ESTABELECIMENTO AGRÍCOLA

ESTABELECIMENTO AGRÍCOLA – Estrada Vale de Marmelos, Pinhal Novo, Palmela

20-67-PL-IE-Est_Agrícola-Est_Vale_Marmelos_Pinhal_Novo PÁG. Nº 4

II - CONDIÇÕES TÉCNICAS GERAIS

1 – ALIMENTAÇÃO DE ENERGIA

Prevê-se que as alimentações de energia em baixa tensão a partir da rede de distribuição pública do Distribuidor. Existirá uma entrada de energia através da Estrada Vale de Marmelos, Pinhal Novo, Palmela, que será composta por uma tubagem de entrada de energia que será do tipo subterrâneo constituída por um tubo de PVC Ø90 mm para a Portinhola P100, será enterrada à profundidade mínima de 0,6 metros. Prevê-se ainda reserva entrada aérea que será composta por uma tubagem de entrada de energia que será do tipo aéreo constituída por um tubo de VD Ø50 mm para a Portinhola P100. Prevê-se esta a alimentação de energia em baixa tensão a partir da Portinhola P100 irá alimentar o Quadro Geral (Q.GERAL), no qual serão instalados as proteções aos circuitos de iluminação e tomadas monofásicas e trifásicas. A portinhola P100 deverá ser de facilmente acessíveis ao pessoal do distribuidor de energia e ter as dimensões de acordo com o esquema incluído nas peças desenhadas.

2 – CONTAGEM DE ENERGIA

A contagem de energia será feita em baixa tensão, sendo o contador localizado junto à Portinhola e/ou entrada da fração e alojado em caixa própria. A localização dos contadores deve cumprir a secção 803.5.8.3 das RTIEBT, devendo ser instaladas de modo a que o visor não fique a menos de 1 m nem a mais de 1,7 m acima do pavimento.

3 – DIMENSIONAMENTO DAS CANALIZAÇÕES

No Quadro de Dimensionamento apresentado no final desta Memória Descritiva estão traduzidos os principais cálculos da instalação. Protecções das Canalizações Nestas instalações, os aparelhos de protecção contra sobreintensidades são do tipo fusíveis e disjuntores, de acordo com a secção 43 e 432.1 das RTIEBT. Os aparelhos que são utilizados nestas instalações asseguram simultaneamente a protecção contra sobrecargas e contra curto-circuitos pois possuem poder de corte capaz de eliminar, com segurança, a corrente de curto-circuito previsível no ponto da instalação em que estão estabelecidos de acordo com a secção 433.2 e 434.3 das RTIEBT. Assim o Poder de Corte dos disjuntores não poderá ser inferior ao indicado nos esquemas dos Quadros Eléctricos, cumprindo a secção 434.3.1 das RTIEBT. A protecção contra sobreintensidades nas canalizações apenas é feita nos condutores de fase e no início dessa canalização.

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ESTABELECIMENTO AGRÍCOLA – Estrada Vale de Marmelos, Pinhal Novo, Palmela

20-67-PL-IE-Est_Agrícola-Est_Vale_Marmelos_Pinhal_Novo PÁG. Nº 5

A protecção contra sobrecargas nas canalizações, de acordo com a secção 433.2 das RTIEBT, é garantida verificando-se simultaneamente as duas condições seguintes:

IB In Iz

I2 1,45 Iz Os condutores de protecção serão do mesmo tipo e do mesmo material dos condutores activos das canalizações a que dizem respeito e, devem fazer parte integrante das mesmas. Assim, nas canalizações executadas com cabos do tipo VV-U/R e XV-U/R, o condutor de protecção será incorporado no próprio cabo. Serão levados em linha de conta os seguintes aspectos:

- Os fatores de correção em função da temperatura máxima previsível de funcionamento e da proximidade de várias canalizações (FC);

- A queda de tensão máxima admissível em função do comprimento e utilização dos circuitos;

- Corrente máxima admissível no cabo (Iz);

IB In Iz

I2 1,45 Iz em que:

In - Intensidade de corrente nominal do aparelho de protecção. IB - Intensidade de corrente de serviço; Iz - Intensidade de corrente máxima admissível na canalização; I2 - Intensidade de corrente convencional de funcionamento do aparelho de protecção.

- Condições de arranque de motores para o caso das canalizações de alimentação:

Ieq = Im + 1 Ia 3

em que:

Ieq - Intensidade de corrente nominal do motor; Im - Intensidade de corrente de arranque do motor; Ia - Intensidade de corrente equivalente em regime de arranques sucessivos, para efeitos de

dimensionamento das canalizações.

Limites de Queda de Tensão Serão respeitados os limites regulamentares de queda de tensão, cujo valor desde a origem da instalação de utilização até ao aparelho de utilização electricamente mais afastado (supondo ligados todos os aparelhos de utilização que possam funcionar simultaneamente) nunca deve exceder os 3% da tensão nominal da instalação para circuitos de iluminação e 5% para os restantes circuitos, de acordo com o Quadro 52º das RTIEBT.

Cálculo da Correntes de Curto Circuito Os aparelhos de protecção dos circuitos, a instalar nos quadros eléctricos, serão dimensionados para suportar uma corrente de curto-circuito trifásico simétrico. Assim as correntes de curto-circuito na instalação serão calculadas por forma a dimensionar o poder de corte da aparelhagem a instalar nos quadros eléctricos. As correntes de curto-circuito são as indicadas nos esquemas unifilares dos quadros eléctricos.

A corrente de curto-circuito é determinada segundo a Norma EN GO-947-2.

Page 15: ESTABELECIMENTO AGRÍCOLA

ESTABELECIMENTO AGRÍCOLA – Estrada Vale de Marmelos, Pinhal Novo, Palmela

20-67-PL-IE-Est_Agrícola-Est_Vale_Marmelos_Pinhal_Novo PÁG. Nº 6

4 – BALANÇO DE CARGAS

O balanço de cargas das alimentações eléctricas em estudo foi executado tendo em conta a vocação e a densidade de ocupação previstas para as diversas áreas, considerando:

A – Q.GERAL:

- Q.GERAL ..................................................................... 27,60 kVA;

- Potência ..................................................................... 27,60 kVA;

- Canalização escolhida ................................... .. VD50 mm/ H05V-R 4x10 mm².

B - Portinhola P100:

- Q. GERAL .................................................................... 27,60 kVA;

- Coeficiente de Simultaneidade ................................... 1;

- Potência Total ............................................................ 27,60 kVA;

- Corrente de Serviço.................................................... 40,0 A;

- Canalização escolhida ................................... PVC90 mm/Cabo a definir pelo distribuidor.

5 – ÍNDICES DE PROTECÇÃO

Os Índices de protecção dos vários equipamentos, devem ser adequados aos locais de montagem e devem ser seleccionados em função das condições de serviço e das influências externas de acordo com a secção 512 das RTIEBT. A norma EN 60529 define um grau IP, que caracteriza a capacidade de um material em suportar influências de penetrações de corpos sólidos, protecção das pessoas e penetração de água. A norma EN 50102 define o código IK que caracteriza a capacidade de um material resistir a impactos mecânicos. Os valores de IP e IK, não devem ser inferiores aos seguintes: AA4 + AB4 = IP 20 – IK 04 AD2 = IP 23 – IK 04 AD4 = IP 55 – IK 04 AD3 + AB8 = IP 65 – IK 04 AG2 = IK07 AG3 = IP 20 – IK 09 AE3 = IP4X BE2 = IP4X (conforme a secção 482.2.4 das RTIEBT)

Page 16: ESTABELECIMENTO AGRÍCOLA

ESTABELECIMENTO AGRÍCOLA – Estrada Vale de Marmelos, Pinhal Novo, Palmela

20-67-PL-IE-Est_Agrícola-Est_Vale_Marmelos_Pinhal_Novo PÁG. Nº 7

6 – PORTINHOLA

A portinhola será preferencialmente em PVC e deverá obedecer nos seus aspectos construtivos à NP-1270, será do tipo P 100, montada a uma altura do pavimento não inferior a 0,50 m, devendo ser equipadas com fechadura tipo EDP. Dimensões Tipo:

P - 100 P – 400

Largura 400 500

Altura 450 550

Profundidade 140 230

7 – ILUMINAÇÃO

São considerados os seguintes tipos de iluminação, secção 801.2.1.5 das RTIEBT: Iluminação Normal A iluminação normal será fundamentalmente realizada por aparelhos de iluminação do tipo LED, fluorescentes dos tipos tubulares e economizadora de energia. Os circuitos de alimentação das instalações de iluminação normal, são concebidos de forma a cumprir a secção 801.2.1.5.2 das RTIEBT.

O comando dos circuitos de iluminação será feito através de:

- Interruptores ou comutadores.

8 – TOMADAS DE USOS GERAIS

As tomadas a instalar de acordo com o ponto 801.1.5.6.4 das RTIEBT deverão ter pólos/alvéolos protegidos, sendo as restantes características as seguintes:

- Tomada Monofásica tipo Schuko encastrada/saliente (230V-50Hz-16A, 2P+T);

- Tomada Monofásica tipo Schuko estanque com tampa (230V-50Hz-16A, 2P+T).

- Tomada Trifásica tipo CEE estanque com tampa (230/400V-50Hz-16A, 3P+N+T).

- Tomada Trifásica tipo CEE estanque com tampa e bloqueio (230/400V-50Hz-32A, 3P+N+T).

9 – CANALIZAÇÕES

As canalizações serão constituídas por condutores tipo H07V-U/R, A05VV-U, VV(0,6/1kV), XG(0,6/1kV), XV(0,6/1kV) e H05VV-F protegidos por tubos PVC, VD ou ERE embebidos ou fixos às paredes, tectos por meio de braçadeiras convenientemente espaçadas ou ainda utilizando condutas.

Page 17: ESTABELECIMENTO AGRÍCOLA

ESTABELECIMENTO AGRÍCOLA – Estrada Vale de Marmelos, Pinhal Novo, Palmela

20-67-PL-IE-Est_Agrícola-Est_Vale_Marmelos_Pinhal_Novo PÁG. Nº 8

10 – PROTECÇÃO CONTRA CHOQUES ELÉCTRICOS (Secção 41 das RTIEBT)

Protecção Contra Contactos Indirectos A protecção de pessoas contra contactos indirectos, é assegurada pela adopção, no sistema TT, pela existência de um eléctrodo de terra de protecção, onde se ligam todas as massas dos equipamentos, sendo os circuitos destes equipamentos, dotados de aparelhos de protecção, sensíveis às correntes de fuga originadas por defeitos de isolamento da instalação, de acordo com secção 413 e 413.1.4 das RTIEBT. Para uma melhor garantia da protecção de pessoas, todas as massas dos elementos estranhos à instalação eléctrica, que pelo facto de não estarem isolados da terra, podem ser susceptíveis de conduzir, devem ser ligados à terra de protecção, nomeadamente: Todos os condutores de protecção dos circuitos de utilização, assim como todas as massas, devem ligar ao barramento do quadro respectivo. A protecção de pessoas contra contactos indirectos será assegurada pela ligação à terra de todas as massas metálicas normalmente sem tensão, associada à utilização de aparelhos de corte automático sensíveis à corrente diferencial-residual instalados nos quadros (interruptores e disjuntores diferenciais). Os aparelhos devem ter as sensibilidades abaixo descriminadas, em conformidade com os circuitos de utilização que devem proteger:

- 300 mA para circuitos de iluminação, de tomadas e equipamentos;

A ligação das massas à terra será efectuada pelo condutor de protecção incluído em todas as canalizações e ligado ao circuito geral de terras através dos quadros. Os condutores de protecção serão sempre de cor verde/amarelo, do tipo dos condutores activos e de secção igual à dos condutores neutros. A protecção contra contactos indirectos, será garantida através do estabelecimento de um sistema de protecção por ligação directa das massas à terra de protecção, e aparelhos de protecção, de corte automático associados, de tipo sensível à corrente diferencial-residual segundo as secção 413 e em especial a secção 413.1.4 das RTIEBT. Relativamente à tensão de contacto previsível, esta deverá cumprir a seguinte relação:

Uc ≤ Ia x R, tendo como limite máximo os 50 V

Sendo:

Ia é a Corrente diferencial - residual estipulada IΔn; Ra é a soma das resistências dos eléctrodos de terra e dos condutores de protecção das massas, em ohms; Uc – Tensão de contacto máxima previsível

Deste modo Uc ≤ Ia x Ra Então Ra ≤ 50 ÷ 0,3

Resultando Ra≤ 166,7 Ω (valor máximo que pode ter Ra em qualquer instante)

Assim, como referência o valor da terra a verificar no ligador amovível, não deverá ultrapassar 10.

Page 18: ESTABELECIMENTO AGRÍCOLA

ESTABELECIMENTO AGRÍCOLA – Estrada Vale de Marmelos, Pinhal Novo, Palmela

20-67-PL-IE-Est_Agrícola-Est_Vale_Marmelos_Pinhal_Novo PÁG. Nº 9

Protecção Contra Contactos Directos A protecção de pessoas contra contactos directos é assegurada quer pelo isolamento dos condutores, quer pela protecção destas, dos quadros, caixas e outra aparelhagem, que impeça o contacto directo de peças em tensão, e de um modo geral pela aplicação das disposições regulamentares da secção 412 das RTIEBT.

11 – REDE DE TERRAS

Prevê-se a instalação de uma redes de terras à qual será ligado o barramento de terras de proteção, onde se encontrará incluídas a caixa de terminal amovível, a partir do qual sai o cabo para o barramento de terras Quadro Elétrico Geral, através desse barramento de terras far-se-á a ligação à terra de todos os restantes quadros elétricos, bem como todas as partes metálicas normalmente sem tensão. A partir dos diversos quadros elétricos a rede de terras de proteção será constituída pelo condutor de proteção existente em todos os circuitos, que terá sempre secção igual à dos condutores neutros e isolamento de cor verde/amarela. As ligações entre os circuitos de terras principais e entre estes e as derivações deverão ser efetuadas de modo a que ofereçam o mínimo de resistência elétrica, assegurem um bom contacto e não sejam deterioradas facilmente por ações corrosivas. A ligação dos cabos de terra ao elétrodo será efetuada por intermédio de soldadura forte ou dispositivo mecânico de aperto que garanta resistência elétrica e mecânica equivalente. Os elétrodos de terra que farão para da rede de terras do edifício serão do tipo vareta de cobre ou de aço com revestimento de cobre com 0,7 mm de espessura, com 20 mm de diâmetro exterior e 2 metros de comprimento, enterrados em local onde não haverá circulação normal de pessoas e à profundidade de 0,8 m da superfície do solo. Deverão ser acrescentados os prolongamentos necessários de modo a se conseguir uma leitura da resistência de terra

de valor igual ou inferior a 10 . Nas casas de banho, deverão ser feitas as ligações equipotenciais suplementares que interligue todos os elementos condutores existentes nos volumes 0, 1, 2 e 3 com os condutores de proteção dos equipamentos colocados nesses volumes, de acordo com a 701.413.1.6 das RTIEBT.

Page 19: ESTABELECIMENTO AGRÍCOLA

ESTABELECIMENTO AGRÍCOLA – Estrada Vale de Marmelos, Pinhal Novo, Palmela

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III. CONDIÇÕES TÉCNICAS ESPECIAIS

Page 20: ESTABELECIMENTO AGRÍCOLA

ESTABELECIMENTO AGRÍCOLA – Estrada Vale de Marmelos, Pinhal Novo, Palmela

20-67-PL-IE-Est_Agrícola-Est_Vale_Marmelos_Pinhal_Novo PÁG. Nº 11

III - CONDIÇÕES TÉCNICAS GERAIS

1 – NORMALIZAÇÃO

Materiais Os condutores, tubos, quadros, aparelhos e outros elementos das instalações, assim como os materiais que os constituem, deverão obedecer ás disposições das RTIEBT e, ainda, ás normas e especificações nacionais ou, na sua falta, ás da Comissão Electrotécnica Internacional ou a outras aceites pela fiscalização do Governo. Todos os materiais deverão possuir a marca CE. Características dos Materiais Os materiais a empregar nas instalações deverão ter e conservar, de forma durável, características eléctricas, mecânicas, físicas e químicas adequadas ás condições a que podem estar submetidos em funcionamento normal ou anormal previsível. Os materiais não deverão, ainda, pelas suas características físicas ou químicas, provocar nas instalações danos de natureza mecânica, física, química ou electrolítica, nem causar perturbações nas instalações vizinhas (secção 5 das RTIEBT e NP EN 60529 e NP EN 50102).

2 – CANALIZAÇÕES

Condutores e Cabos Os condutores e cabos utilizados nas canalizações eléctricas são definidos de acordo com a Norma NP-2361 (HD 361). Deverão ainda, respeitar as Normas CEI 228, CEI 232, CEI 502, CEI 540, NP 665 e NP 917. A alma condutora será em cobre nu recozido rígida ou cableada. O isolamento deverá ser em policloreto de vínico ou polietileno reticulado isentos de halógeneo. As cores para identificação dos condutores ao longo de toda a canalização deverão cumprir a Norma HD 308.S2 e ser sempre:

- Fases: castanho-preto-cinzento;

- Neutro: azul;

- Condutor de protecção: verde/amarelo.

Tubagem A tubagem a utilizar nas canalizações eléctricas é definida pela Norma NP 1070.

Page 21: ESTABELECIMENTO AGRÍCOLA

ESTABELECIMENTO AGRÍCOLA – Estrada Vale de Marmelos, Pinhal Novo, Palmela

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Caixas As caixas de derivação, passagem e terminais devem ser de baquelite de parede espessa ou de ferro, onde indicado. As caixas de derivação terão, a menos que nas peças desenhadas se indiquem outras, dimensões interiores de pelo menos 80 x 80 x 40 mm, e, para instalação exterior, terão paredes de pelo menos 1,5 mm de espessura e tampa com junta de borracha fixada por parafusos de latão cadmiado. As caixas terminais para equipamentos terão as dimensões em função da intensidade nominal do respectivo equipamento. Não será permitida nas caixas de derivação a realização de ligações entre condutores por meio de torçadas (tórix). As ligações no interior das caixas de derivação serão efectuadas por coroas de bornes convenientemente dimensionados para a secção dos condutores a ligar, tendo em atenção que para secções nominais iguais ou inferiores a 4 mm² cada borne não poderá comportar mais do que 4 condutores, ou 2 condutores de secções nominais iguais ou contíguas na escala das secções normalizadas, para secções nominais superiores a 4 mm². Para secções nominais não contíguas e superiores a 4 mm², cada condutor deverá ser apertado por dispositivo de aperto independente. Nos tectos falsos não acessíveis, não deverão ser utilizadas caixas de derivação, a não ser que sejam instaladas perto do aparelho em cima do tecto falso (apenas se a caixa couber no orifício existente para o aparelho ou desde que haja um alçapão para manutenção. Doutra forma terá a canalização de ser sempre constituída por cabos instalados dentro de tubagem fixa ao tecto real através de braçadeiras (de aperto por parafuso), devendo repicar de orifício em orifício sempre entubada. Sempre que o comprimento ou sinuosidade dos troços possa dificultar o enfiamento dos condutores ou cabos, serão intercaladas caixas de passagem com características adequadas ao tipo e local de montagem.

3 – APARELHAGEM DE COMANDO E TOMADAS

A aparelhagem de comando será de 10 A – 230V montada a 1,2 m do pavimento para montagem encastrada e a 1,5 m para montagem saliente. As tomadas serão de 10/16 A, 230/400V com borne de terra. As tomadas a instalar nas paredes serão montadas à altura de 0,30 m em montagem embebida, e a 1,5 m do pavimento em montagem saliente.

4 – APARELHOS DE ILUMINAÇÃO

Os aparelhos de iluminação serão preparados contra a corrosão e adequados aos locais. Quando se trate de aparelhos de iluminação equipados com lâmpadas LED e/ou fluorescentes compactas.

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5 – QUADROS ELÉCTRICOS

Os quadros eléctricos serão do tipo armário capsulado próprio para montagem embebida, semi-embebida ou saliente, conforme os locais onde serão instalados. Os quadros serão de construção capsulada, sendo a aparelhagem montada numa estrutura independente, desmontável, de modo a permitir colocar aquela em posição só depois de efectuada a fixação do quadro. Os quadros deverão ser dotados de uma porta interior com rasgos para encastrar a aparelhagem e uma porta exterior normal equipada com fechadura. Não serão admitidas aberturas nos quadros por serragem, ou método equivalente. O acesso a todos os componentes para manobra e manutenção deverá ser apenas pela parte frontal.

A distribuição da aparelhagem nos quadros deverá ser criteriosa e simétrica. A entrada dos cabos e tubagem nos quadros deve ser realizada por meio de bucins ou boquilhas com contraporcas, de acordo com a canalização. Todos os circuitos de saída ligarão a uma régua de terminais convenientemente dimensionados e identificados. Todas as saídas deverão ser identificadas por etiquetas de trafolite gravadas com designação a indicar pela Direcção da Obra. Os quadros deverão ser dotados de barramento de terra devidamente identificado ao qual serão ligados os condutores de protecção da instalação. Todas as partes metálicas devem ser protegidas por tratamento anti-corrosivo, incluindo parafusos e demais acessórios, que serão sempre cadmiados ou de material não oxidável. A cor final será indicada pela Direcção da Obra. Todos os circuitos auxiliares serão executados por condutor flexível, na secção mínima de 2,5 mm², correndo em calha plástica e identificados em ambas as extremidades. Todos os circuitos que encaminhem informação para o exterior do quadro fá-lo-ão por intermédio de placas de bornes providas de identificação. Todos os quadros deverão ser providos de calhas plásticas apropriadas para fixação e encaminhamento dos condutores internos. O índice de protecção dos quadros, deverá ser adequado às condições locais de instalação, de acordo com a secção 512 das RTIEBT, NP EN 60529 e NP EN 50102. Os quadros elétricos deverão ser construídos de acordo com o disposto nas RTIEBT e com as recomendações e instruções das seguintes normas:

- Testes: CEI-349; - Rigidez dialéctica: CEI-298; - Distâncias de isolamento: CEI-158-1; - Classe de protecção: CEI-144.

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Os quadros serão montados em espaço próprio, encostado à parede ou embebidos. A temperatura máxima no seu interior será de 40°C. O regime de neutro da instalação será o 3P+N +T (neutro à terra TT). Os barramentos serão construídos em barra de cobre electrolítico, dimensionados para 1,5 vezes o valor da corrente nominal permanente indicada nas peças desenhadas. Da mesma forma estes barramentos serão dimensionados de modo a suportar os esforços electrodinâmicos da corrente de curto-circuito simétrico indicados nos esquemas unifilares. Os barramentos serão montados em compartimento próprio, fechado, provido de tampas amovíveis. Os Quadros possuirão um circuito de terra constituído por um colector geral em barra de cobre.

6 – APARELHAGEM E EQUIPAMENTO DOS QUADROS

Interruptores Gerais dos Quadros Estes interruptores são estabelecidos nos quadros e são destinados ao comando e seccionamento de circuitos de potência. Deverão permitir em permanência a sua intensidade nominal, devendo suportar as correntes de curto-circuito previstas até à actuação dos disjuntores de protecção. Estes interruptores serão de actuação por manípulo, com as posições de "ligado" e "desligado" facilmente identificáveis. Quando equipados com bobines de disparo, estas serão por emissão de tensão. Estes interruptores deverão ser montados isoladamente na primeira fila de aparelhagem de cada quadro. As restantes características deverão ao disposto nas RTIEBT. Fusíveis Os fusíveis a instalar serão de alto poder de corte, de acordo com as RTIEBT. Disjuntores Serão do tipo magneto-térmico com a intensidade nominal indicada nas peças desenhadas, com poder de corte adequado à corrente de curto-circuito calculada para o quadro. Quando indicado, serão equipados com acessório para a função de protecção diferencial.

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Os disjuntores terão características de poder de corte, conforme as intensidades de corrente de curto-circuito do quadro onde sejam instalados (indicado nas peças desenhadas). As restantes características deverão ao disposto nas RTIEBT. Interruptores e Disjuntores Diferenciais Os interruptores e disjuntores diferenciais de características indicadas nos quadros, sensíveis às correntes homopolares, destinam-se a desligar os circuitos com tensões de contacto perigosas. Deverão suportar sem danos as correntes de curto-circuito previstas nos quadros até à actuação dos disjuntores de protecção. As restantes características deverão ao disposto nas RTIEBT. Contactores Os contactores a instalar nos quadros devem ter a intensidade nominal mínima indicada nos esquemas nas condições de montagem previstas. Na selecção dos contactores deve-se atender às categorias de utilização de acordo com a Norma CEI 947-4-1, que deverão ser em função das cargas a comandar:

AC1 – Para cargas ligeiramente indutivas ou resistivas (distribuição de energia, comando de resistências...); AC2 – Motores de rotor bobinado; AC3 – Para motores de rotor em curto-circuito (ventiladores, elevadores, portões...); AC4 – Motores de rotor em curto-circuito em funcionamento permanente (gruas, motores de posicionamento...); AC5a – Lâmpadas de descarga; AC5b – Lâmpadas incandescentes; AC6a – Transformadores; AC6b – Condensadores.

Deve-se também atender de acordo com as RTIEBT e a Norma CEI 947-4-1, ao tipo de coordenação entre o contactor e a protecção a montante em caso de c.c., que deverá ser do tipo 2. Nota: Entre conjuntos de contactores, devem ser instalados módulos de espaçamento para ventilação dos mesmos.

Sinalizadores Os sinalizadores de tensão a estabelecer nos quadros serão equipados com lâmpadas de néon de 0,9W para 230 V - 50 Hz, nas cores vermelho (R), verde (S) e amarelo (T). A sua protecção contra defeitos far-se-á através de seccionadores porta fusíveis de calibre apropriado. Este aparelho de protecção não deverá ser instalado junto do interruptor de corte geral.

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Bucins Os bucins a estabelecer nos quadros devem ser metálicos, exceptuando os casos onde sejam utilizados cabos monopolares armados, caso em que os bucins, a existirem, deverão ser de PVC.

7 – CAIXA DE MEDIÇÃO DE TERRA

Serão próprias para montagem saliente ou encastrada, compostas por um invólucro preferencialmente em poliéster, dotado de porta com fechadura tipo Ronis ou com fecho por 4 parafusos, do tipo que não possa ser desapertado sem meios especiais, com características construtivas semelhantes às descritas para os quadros elétricos. Serão equipadas com barramentos em cobre eletrolítico estanhado com uma secção amovível, apoiadas em isoladores de material higrófugo, aos quais ligarão os condutores que deverão ser munidos de terminais adequados. Sempre que for necessário efetuar a medição da resistência de terra do elétrodo, esta terá de ser feita com o aparelho de corte geral do quadro desligado.

Pinhal Novo, 30 de Outubro de 2020

O Técnico Responsável,

Manuel Jorge Claré Fanica Engenheiro Técnico Eletrotécnico

OET n.º 7170

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IV. QUADRO DE DIMENSIONAMENTO

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IV – QUADRO DE DIMENSIONAMENTO INSTALAÇÕES ELÉCTRICAS - PORTINHOLA E QUADRO ELÉCTRICO

Nº Temp. Protecção Iz não Iz 1,45xIz Iz q.d.t. Tabela de CálculoCirc. Q uadro Si Amb. Fc1 Fc2 Fc IB corrig. corrig. cabo CO NSTITUIÇÃO DA CANALIZAÇÃO Compr. total Icc Referência das

(kVA) (ºC) (A) Tipo In(A) I2 (A) (A) (A) (A) (A) (m) (%) (kA) RTIEBT

Portinhola P100E Q.GERAL 27,60 35 0,96 1,00 0,96 40,0 F 40 64 45,2 48,0 69,6 50 VDΦ50 / H07V-R 4x10 mm² 2 0,06 4,325 Ref.ºB e Q. 52-C03

LEGENDA:Si - Potência da Alimentação (kVA) I2 - Corrente convencional de funcionamento do aparelho de protecção (A)FC1 - Factor de correcção de Iz, em função da temperatura ambiente Iz - Corrente máxima admissível na canalização (A)FC2 - Factor de correcção de Iz, em função do modo de montagem e do nº de circuitos juntos D - DisjuntorFc - Factor de correcção global F - Corta circuitos fusívelIB - Corrente de Serviço do Circuito (A) Dm - Disjuntor ModularIn - Corrente nominal do aparelho de protecção (A) Dma - Disjuntor Motor

QUADRO DE DIMENSIONAMENTO

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V. LISTA DE DESENHOS

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V – LISTA DE DESENHOS

Desenho nº Rev. DESIGNAÇÃO Piso Escala

- - Planta de Localização - 1/25000

IE- 01 00 Diagrama das Geral e Esquema Tipo da Entrada de Energia - S/E

IE- 02 00 Pormenor da Planta das Instalações Elétricas e Esquema Unifilar do Quadro Geral (Q.Geral)

- S/E

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VI. PEÇAS DESENHADAS

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Francisco Almeida
Linha
Francisco Almeida
Linha
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Esquema Tipo da Entrada de Energia ElétricaDiagrama Geral de Alimentações e

IE-01

S/E

Telf: 919 412 325, e-mail: [email protected]

M. Fanica

1 1

00

INSTALAÇÕES ELÉTRICAS - TIPO CHORTICOLAS VALE DO ALECRIM, UNIPESSOAL, LDA.

Estabelecimento AgrícolaOutubro 2020

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MODO DE INSTALAÇÃO

TIPO DE CANALIZAÇÕES

ESQUEMA UNIFILAR DO QUADRO GERAL (Q.GERAL)PORMENOR DAS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS E

IE-02

S/E

Telf: 919 412 325, e-mail: [email protected]

M. Fanica

1 1

00

INSTALAÇÕES ELÉTRICAS - TIPO CHORTICOLAS VALE DO ALECRIM, UNIPESSOAL, LDA.

Estabelecimento AgrícolaOutubro 2020

Estrada Vale de Marmelos, Pinhal Novo, Palmela