escandinávia suécia 2011

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Guia Mauro Friedrich [email protected] Julho 2012

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Sweden tour for Brazilians

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Page 1: Escandinávia  suécia 2011

Guia Mauro [email protected]

Julho 2012

Page 2: Escandinávia  suécia 2011

Dados básicos Mapa atual do país

Área: 440.945 km2 (é o 5º. maior país da Europa em extensão territorial, sendo 8% do país coberto por água, sendo dividido em 29 províncias).

População: 9 milhões de habitantes (90% de Luteranos desde 1536)

Capital: Estocolmo (com 1,5 milhão de habitantes)

Maiores cidades: Gotemburgo ( 513 mil habitantes) Malmô (276 mil habitantes)] Uppsala (na região metropolitana de

Estocolmo, com 178 mil habitantes) Língua oficial: Sueco, mas o norte do país

fala também a língua Sami (Lapão) e finlândes

Sistema de Governo: Monarquia constitucional e parlamentarista.

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Os vikings Idade Média

Os vikings foram os primeiros conquistadores e comerciantes suecos, e basicamente tiveramo mesmo desenvolvimento dos vikings dinamarqueses e noruegueses, da qual a Suécia também fez parte do mesmo reino escandinavo.

A Ilha Bjorjko no lago Malaren (Estocolmo) estava a vila de Birka, a primeira cidade da peninsula escandináva na época viking. Viviam ali cerca de 1 mil pessoas, que se dedicavam ao artesanato e ao comércio.

830 – 850 DC – O monge beneditino francês Anscário (chamado de O Apóstolo do Norte) dá início a uma comunidade cristã em Birka e ali constrói uma capela.

Vikings suecos avançam para as terras do leste (atuais Finlândia e Rússia). A palavra Russa significa “louro” ou “escandinavo”), em busca de terras e trocas comerciais.

1150 a 1160 – O rei Eric IX faz uma cruzada contra os pagãos da Finlândia, e anexo o seu território à Suécia, dominando por 6 séculos.

1319 – O rei norueguês Magnus VII unifica a Suécia e a Noruega, enquanto a Liga Hanseática acaba dominando a economia da Noruega.

1397 – 1814 – A rainha da Dinamarca, Margarete I, consolida os 3 reinos da escandinávia na chamada União de Kalmar,

Numa tentativa de enfrentar a poderosa Hansa (Liga Hanseática).

1618-1648 – Guerra dos 30 anos entre a Dinamarca e a Suécia, em sua maior parte no reinado do rei dinamarquês Christiano V.

1523 -1560 – A Dinastia Wasa, com o rei sueco Gustav II Adolf Wasa, (foto), marca o fim da união da Suécia com a Dinamarca e Noruega.

1600 – a Suécia possuía grandes reservas de cobre e ferro, além de fornecer carvão vegetal à Inglattera.

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1814 - Pós Napoleão

A Suécia atual é o resultado das Guerras Napoleônicas na Europa, pois não havia participado das alianças dos países contra Napoleão.

1809 – A Finlandia, que era parte da Suécia, é tomada pela Rússia.

1815 – Os tratados de Viena redividiu os territórios das nações européias. A Suécia perdeu grande parte de seu território para a Alemanha, para a Finlândia e a Rússia. Porém em contrapartida, anexou a Noruega à Suécia, desmembrando-a da Dinamarca (sem consulta ou anuência dos noruegueses sobre a anexação).

As forças suecas foram comandadas na última guerra napoleônica pelo ex-marechal francês, Jean Baptiste Bernadotte (foto), que acaba sendo escolhido em, 1810 como o sucessor ao trono sueco e noruegues que assumiu em 1818 e lá ficou até 1844 (com o nome de Carlos XIV). Bernadotte nem falava sueco e nem gostava do país em que se tornara rei.

Jean Bernadote foi general francês que lutou com as tropas e Napoleão. No entanto, discordava de muitas coisas com Napoleão, e como rei sueco, chegou lutar contra o exército francês do qual já tinha pertencido. A linhagem dos atuais monarcas suecos começou com ele.

Bernadote era casado com Desirée Clairy, antiga amante de Napoleão, e para ser rei sueco, deixou o Catolicismo Romano e adotou o Luteranismo.

Seu governo conduziu a Suécia a uma política de neutralidade, aliando-se à Rússia contra a França.

Bernadote era um revolucionário francês, e ao morrer em 1844 descobriu-se em seu corpo uma tatuagem em francês “Mort aux rois” (Morte aos Reis).

Sua história de vida foi pontuada por várias situações paradoxais.

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1846 – Inicia-se a primeira grande leva de imigrantes suecos para os Estados Unidos.

1901 – No ínicio do século XX, a Suécia era um país de economia muito pobre e predominantemente agríciola, embora o solo não fosse fértil e apenas 2.5% do solo do país era cultivado com cereais e batatas.

1905 – A Noruega separa-se da Suécia, tornando-se um país independente.

1914 – 1918 – A Suécia manteve-se neutra na I Guerra Mundial.

1940 – 1945 – A Suécia continua neutra na II Guerra Mundial, mas se viu obrigada a dar passagem a tropas nazistas que ocuparam os países escandinávos. A Rússia tenta invadir mais ainda o território da Finlândia, mas não obtem êxito. Até os dias de hoje, a Suécia não participa de nenhuma aliança militar (seja Otan ou Pacto de Varsóvia).

Séculos XIX e XX – O desenvolvimento industrial da Suécia deve-se, em parte, ao grande sucesso de seus reconhecidos cientistas e inventores e empresas, entre eles: Anders Celsius - foto - (físico que desenvolveu o termômetro em 1734); L.M. Ericsson (inventor da mesa telefônica e da empresa que leva seu nome); Alfred Nobel (o inventor da dinamite e da borracha sintética); Volvo (empresa de 1920); Electrolux (fabricante de eletrodomésticos); Scania (fabricante de veículos pesados).

Destaca-se também sua indústria de material bélico, que exporta produtos para os EUA e até para o Brasil.

Em menos de 100 anos, o país tornou-se num exemplo de prosperidade e paz, bem estar-social e um dos mais ricos do mundo.

1958 – Copa do Mundo de Futebol na Suécia. Brasil ganha seu primeiro título de campeão, com Pelé e Garrincha.

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Alfred Bernhard Nobel - foto (Estocolmo, 21/10/1833 – San Remo, Itália, 10/12/1896) foi um dos mais famosos químicos e inventor sueco. Em sua infância (aos 4 anos de idade), viveu mais de 20 anos em Saint Petersburg, na Rússia, com sua família. Retornou à Suécia em 1863, formou-se em Química e Física e viveu grande parte de sua vida envolto em seus trabalhos científicos e invenções, entre as quais as mais famosas: DINAMITE , EXPLOSIVOS INDUSTRIAIS e a BORRACHA SINTÉTICA.

Nobel conheceu em 1864 o inventor da Nitroglicerina, o italiano Ascânio Sobrero, e desenvolveu seu invento para a DINAMITE (uma forma maleável do explosivo, com grande utilidade na indústria de construção civil, em especial de ferrovias), patenteada por Nobel em 1866.

O inventor sueco trabalhou intensamente em seus vários laboratórios, localizados em Estocolmo, Hamburgo, Andeer, Paris, Karskolga e San Remo (Itália). Quando morreu aos 63 anos de idade, deixou 355 projetos patenteados e havia construído empresas em 90 cidades de 20 países

Foi na cidade sueca de Karslkoga que Nobel registrou em cartório seu polêmico testamento, onde após sua morte todas as suas ações em empresas seriam vendidas e criariam a Fundação Nobel, com ativosno valor na época de 31,5 milhões de coroas suecas, e anualmente os lucros do investimento deste fundo seriam distribuidos em forma de prêmios àqueles que contribuiram para o benefício da humanidade no ano anterior.

A família de Nobel tentou anular o testamento e ficar com a fortuna dele.

Desde 1901, os prêmios Nobel são entregues no dia 10 de dezembro anualmente nas categorias: Fisica, Química, Medicina, Literatura, da Paz (o único entregue em Oslo). O Banco da Suécia oferece o prêmio do Nobel de Economia

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Histórico

População: 130 mil habitantes Distância: 200 km de Estocolmo É cidade industrial e centro universitário. Origem do nome: em idioma sueco, Orebro

significa “ponte de pedra”, pois está as margens do rio Svartan – rio Negro –onde na Idade Média foi construída a ponte de pedra sobre o rio ligando à estrada que ali existia.

No século XIII só existia a ponte de pedra e uma torre de defesa, próxima a ponte. Depois foi construída a Igreja de São Nicolau, na atual praça da cidade, que tranformou-se numa fortaleza até o século XIV.

O Rei Karl IX transformou o Castelo de Orebro, entre 1573 e 1627, num castelo renascentista. Este castelo estava numa ilha do rio Svartan, onde é atualmente a resid~encia do governador do condado, centro cultural e restaurante.

1810 – O parlamento sueco reúne-se no Castelo de Orebro e escolhe o então Marechal francês Jean Bernadotte como futuro sucessor do trono sueco, dando origem a atual dinastia dos monarcas suecos.

Século XIX – Orebro destaca-se como importante centro produtor de calçados da Suécia.

Século XX – A cidade cresce e sua economia diversifica-se, desaparecendo a indústria calçadista e tornando-se atualmente em centro regional nas áreas de educação e saúde.

Universidade de Orebro é uma das maiores da Suécia

É a cidade das bicicletas, comntando com mais de 140 km de ciclovias.

PONTOS TURÍSITICOS

Castelo de Orebro

Parque Wadkoping – vila aberta em 1965 com edifícios de madeira típicos da cidade no século XIX.

Swanpem – famosa caixa dágua, construída em 1958, com 50 metros de altura, também chamada de “O Cogumelo” e tem um restaurante no topo.

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O Castelo foi reconstruído em estilo renascentista no século XVI, sendo

atualmente o principal ponto histórico da cidade

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Casas de madeira que exisitiram na cidade entre 1580 a 1620 formam o

mais importante museu a céu aberto da cidade de Orebro.

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Com 50 metros de altura, esta caixa dágua foi construída em,

1958 e conta com um restaurante no topo da torre

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População: 1,5 milhão de habitantes É a capital da Suécia, a maior e mais rica cidade do país. O arquipélago de Estocolmo tem 24 mil ilhas, mas a cidade está espalhada em

apenas 14 ilhas. Stockolm em sueco significa “Ilha das toras de madeira”, que ali existiam em suas

florestas e que foram sendo extraídas e comercializadas pelo mar Báltico, até se tornarem extintas.

GAMLA STAN – (Bairro antigo) foto acima – Foi a primeira ilha a ser ocupada pela cidade a partir do século XIII, e até hoje estão intactos os prédios e edificações coloridas, edificados em sua maioria na Idade Média.

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Gamla Stan é a região onde a cidade de Estocolmo foi criada e comprrende apenas uma pequena ilha de Stadsholmen, cuja ocupação começou no século XIII, e hoje a cidade estende-se para 14 ilhas próximas, muitas delas ligadas por pontes entre si.

Até 1980, o nome oficial era Stadden mellen broarna, que significa “cidade entre as pontes”. Hoje, Gamla Stan é um bairro autônomo na cidade de Estocolmo.

Stortorget (foto acima ) é a praça principal no interior do centro antigo da cidade, onde estão os prédios em sua maioria construídos na Idade Média com arquitetura gótica alemã. Ali os prédios eram as casas de negócios e residência de ricos comerciantes da cidade, incluindo a antiga Bolsa de Valores da cidade.

O imenso Palácio Real (foto abaixo) também está localizado em Gamla Stan, levou 68 anos para ser construído inicialmente em estilo renascentista, e depois em estilo barroco.

O bairro ficou abandonado entre os séculos XIX e XX, e passou por uma reforma urbana em 1980, que o transformou em atração turística.

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No verão, a cerimônia da troca da guarda real ocorre diariamente às 11,30 hs da manhã no Palácio Real, com

desfile da tropa à cavalo pelas ruas da cidade. Os uniformes de gala remontam às origens da Guarda Real no século XVI,

e fazem parte das Forças Armadas Suecas

Carl XVI Gustav, atual monarca sueco desde 1973, casado com a rainha Silvia da Suécia, que tem descendência materna brasileira.

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É um dos maiores palácios reais do mundo (supera em dimensões o Palácio de Buckingan, em Londres), usado até hoje pelos monarcas suecos.

Construído no mesmo local de uma antiga fortaleza do século XIII, a partir de 1692 e foi finalizado em 1760, com 4 alas dispostas nos pontos cardeais.

Stockolms Slott, o nome do palácio em sueco, é também a residência oficial dos monarcas suecos e o maior de seus palácios. A residência

particular dos monarcas é o Palácio de Drottingholm, localizada nas cercanias de Estocolmo.

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O Pequeno Menino de Ferro

Pedras Rúnicas originais

A escultura do Menino de Ferro, localizada a poucas quadras do Palácio Real em Gamla Stan, é considerada “a menor escultura em praça pública da cidade (e talvez no mundo)”, devido a sua dimensão diminuta.

Turistas depositam objetos, dinheiro inclusive, e esfregam as mãos na cabeça da escultura buscando atrair sorte em sua visita.

Nas construções mais antigas de Gamla Stan, podemos ver o uso de pedras rúnicas da era viking que foram usadas na construção das fundações do

prédio. A partir do século X, o Catolicismo foi adotado pelos vikings e as runas místicas

tornaram-se pedras comuns e material de obra.

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Igreja de Santa Gertrude

A Igreja de Santa Gertrude ou Igreja dos Alemães (Tiska Kirkan), em Gamla Stan, foi construída na Idade Média (1550) pelos ricos comerciantes alemães da Liga Hanseática, que comercializavam em Estocolmo a madeira e lingotes de ferro.

Originalmente, a igreja era de confissão católica romana e frequentada apenas pelos comerciantes alemães.

Como a maioria das igrejas escandinavas, em 1536, com a Reforma Protestante, tornou-se também um templo de confissão Luterana (religião oficial do país e seguida pela maioria dos suecos).

Santa Gerturdes é a santa padroeira dos viajantes.

Na Suécia há apenas 3 igrejas católicas romanas, que são frequentadas em sua maioria por imigrantes.

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O imponente prédio no centro de Estocolmo data de 1908, projetado por Frederic Lilljekvist. É palco nacional para peças

dramáticas apenas

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Stadhus (Prefeitura)

O prédio da atual Prefeitura de Estocolmo (Stadhus, em sueco) foi construído entre 1911 e 1923, em estilo do Renascimento italiano, e por isso foram usados tijolos feitos à mão com a mesma técnica dos monges franciscanos da Idade Média.

O magnífico prédio é a sede da administração municipal de Estocolmo, onde se reunem os membros do Conselho do Condado, com mandatos de 4 anos e sem remuneração pelo seu cargo.

No dia 10 de dezembro, que marca a data da morte de Alfred Nobel, o Salão Azul (projetado para parecer com uma praça italiana) é o local de entrega dos famosos prêmios Nobel (exceto o prêmio da Paz entregue em Oslo), na presença de 1.300 convidados para o jantar de gala (foto abaixo), que ali se realiza.

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Stadhus – Sala Azul

A maior e principal sala da Stadhus (Prefeitura de Estocolmo) chama-se Sala Azul (Blue Hall), mas suas paredes são recobertas por tijolos vermelhos picotados à mão (que no projeto original seriam posteriormente pintados na cor azul, daí o nome), mas o arquiteto gostou do efeito de luz da sala e manteve o tijolo sem pintura.

A concepção da sala é reproduzir uma praça do Renascimento italiano.

No alto da sala, está o maior órgão musical da Escandinávia (e o 2º. Maior do mundo, pois o o maior órgão musical do mundo está na Austrália). O órgão da Stadhus conta com 10 mil tubos

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Stadhus - Golden Hall

A Sala Dourada, decorada com mosaicos formados por 18 milhões de pedaços de ouro de 24 quilates e 1 milhão de pedaços de outros materiais (cerâmica, vidro etc), é a segunda maior sala do prédio e igualmente vistosa.

No painel principal, ao fundo (foto ao lado), vemos a figura de mulher que representa a rainha do Lago Melarmen (o 3º. maior lago do país), mostando a cidade de Estocolmo entre o oriente e o ocidente.

O Brasil está representado no painel no pequeno avião 14 Bis dando a volta a Torre Eiffel, pilotado por Santos Dumont.

Apesar da pompa, a sala é usada como área de bufê para os garçons que servem o grande jantar de gala do prêmio Nobel da noite de 10 de dezembro.

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Stadhus – Sala do Conselho

A Sala do Conselho representa a antiga arquitetura de casas vikings, onde o teto é o ornamento principal representando o fundo de um barco viking, embora pareça madeira pintada é feita em concreto pintado como se fosse madeira.

Na parte central da sala, sentam-se os membros do conselho da cidade (idêntica à Câmara de Vereadores no Brasil), que expressam seu voto através de 3 botões eletrônicos em cada mesa (sim, não e abstenção).

Na laterais da sala, há platéia para o público em geral e para a imprensa.

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Stadhus – Ante-salas

Os corredores de acesso à Sala do Conselho estão repletos de ante-salas e dos escritórios dos membros do Conselho. Na Grande Ante-Sala (foto maior) os membros reunem-se informalmente para conversas. Na Pequena Ante-Sala, vizinha à Sala do Conselho, está uma exibição de medalhas e presentes recebidos pelas autoridades municipais de Estocolmo (foto menor, uma placa comemorativa).

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Stadhus – Chaves da Cidade

Uma das tradicionais premiações da administração municipal de Estocolmo é a concessão da Chave da Cidade a pessoas ilustres, que tenham prestado serviço relevante à cidade.

A prática deste tipo de honraria, remonta aos tempos de Roma antiga, que obrigavam a seus generais a só entrarem em cidades romanas com a devida permissão (com os soldados marchando, tambores batendo e espadas embainhadas). Era uma medida prática para evitar que generais ambiciosos tomassem de assalto as cidades, usando as tropas do próprio Império Romano ( o que geraria um golpe de estado).

Na Idade Média, a maior parte das cidades européias importantes e ricas eram protegidas por muralhas bem altas, e a única forma de entrar e sair da cidade era por um portão de madeira (geralmente fechado às 18 horas e somente reaberto na manhã seguinte às 6 horas da manhã), para evitar ataques de tropas inimigas.

As Chaves da Cidade eram guardadas sob a responsabilidade do Prefeito (autoridade máxima na cidade), e uma das demonstrações de afeto e confiança à alguém que apresentasse serviço relevante à cidade era ser premiado com a cópia (simbólica) das Chaves da Cidade, representando a possibilidade de livre acesso à cidade.

Na pequena ante-sala, vizinha á Sala do Conselho, podemos ver diversos exemplares de premiações de Chaves da Cidade recebidas ou concedidas pela municipalidade de Estocolmo.

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Stadhus – Sala dos Tapetes

Stadhus – Galeria do Príncipe

Sala dos Tapetes é uma pequena ante- sala da chamada Galeria do Príncipe, onde as parades estão recobertas com imensas e raríssimas tapeçarias francesas do século XV, que foram doadas à Suécia pela França.

Nesta sala são realizadas as cerimônias de casamento civil na Prefeitura de Estocolmo.

Os arabescos das janelas da sala reproduzem os mesmos arabescos trançados na tapeçaria antiga.

A Galeria do Príncipe é uma sala paralela ao Salão Dourado, e tem uma das paredes decoradas com painés pintados pelo príncipe Eugene Bernadotte, que procurou representar em sua pintura aspectos da paisagem de Estocolmo.

O outro lado da sala tem imensas janelas que permitem ver a parte externa e a bela paisagem da cidade. A idéia é que as pinturas sirvam como um complemento da paisagem real.

Outro aspecto interessante, são os candelabros de parede, instalados sobre espelhos, que reproduzem a figura de um candelabro inteiro, quando só existe uma só metade da luminária.

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O navio de guerra Vasa foi construído em Estocolomo entre 1625 e 1628, tem 69 metros de comprimento e 11,70 metros de largura e 3 mastros com 52,5 metros de altura. A popa tem 19 metros de altura e´é decorada com figuras de madeira entalhada.

É o museu mais visitado da Escandinávia.

O Vasa afundou no dia de sua inauguração em 10 de agosto de 1628, ficou 333 anos submerso nas águas frias do Báltico, e foi retirado do mar em 1961

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Gustav Adolf II Vasa (1594 – 1632) foi rei da Suécia de 1611 a 1632, protestante e grande estrategista militar de seu tempo, introdutor do conceito de artilharia ligeira nas guerras da época, que não foram poucas. Alcunhado de “Leão do Norte”, o rei fez guerras contra a Dinamarca, a Rússia e a Polônia (até 1629).

Participou da Guerra dos 30 anos a favor dos protestantes, onde derrtotou e matou 2 grande generais católicos, e morreu também em batalha.

O rei encomendou a construção de 4 grandes navios de guerra aos estaleitos de Estocolmo, do qual o navio Vasa foi o primeiro e único a ser construído como o maior navio de guerra feito de madeira, que chegou quase totalmentte preservado até os dias atuais.

No mapa vemos a Suécia no tempo de Gustav Adolf II Vasa. O grande império sueco formou-se em 1523 ainda no reinado de Gustav I, consolidado pelo Tratado de Roskild de 1658 compreendendo territórios que atualmente são parte da Noruega , Finlândia e Estônia.Para defender este território, Gustav Adolf II lançou-se em guerras contra a Polônia.Esse território foi modificado a partir de 1809, com a guerras napoleônicas, com a Finlandia tornando-se um Grão Ducado Russo.

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O navio Vasa foi projetado por 2 experientes mestres de construção naval, e apesar da Suécia já ter uns 20 navios de guerra na época, esse seria o primeiro de uma série de 4 grandes navios, feitos com 700 metros cúbicos de madeira, e com peso total de 1.500 toneladas, com capacidade de 450 tripulantes e 64 canhões de ferro maçico, que usavam balas de ferro de 11 kg cada uma.

O navio foi o maior mega-projeto da consrução naval da época entre 1625 e 1628. Era considerado a maior arma de guerra do rei Gustav Adolf II Vasa, e como o país estava envolvidos em guerras na época, o navio precisava estar pronto o quanto antes.

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Breve histórico As possíveis causas do acidente

O rei Gustav Adolf II Vasa estava no campo de batalha na Polônia quando o navio Vasa afundou em sua viagem inaugural, nas proximidades de Estocolmo, em 10/08/1628, matando entre 30 a 50 homens de sua tripulação.

Tal notícia do afundamento do seu maior navio de guerra, construído por experientes mestres carpinteiros da construção naval sueca, deixou o rei furioso e provocou a prisão do Capitão do Navio, Sofring Manson, assim como foi aberta uma investigação para saber as causas do acidente.

Muitas foram as teorias usadas para explicar o acidente, mas depois de muitos anos de estudo do assunto, chegou-se a conclusão que uma série de fatores contribuiram para inviabilizar a existência do navio como embarcação.

Um dos principais fatores foi a atitude do próprio rei que solicitou acréscimos no projeto que já estava em construção, o que aumentou muito o peso da embarcação.

1. O construtor Henrik Hybertson teria calculado mal o peso da estrutura do navio, usando tabelas inadequadas ao projeto. Ele morreu em 1627, um anos antes da inauguração do navio.

2. O rei mandou acrescentar mais um deck de canhões (o Vasa tinha 2 decks de canhões, quando os navios da época tinham apenas 1), sem levar em consideração os aspectos técnicos de aumento de peso na estrutura do navio.

3. O almirante sueco Klas Fleming chegou a testar o casco do navio ainda no estaleiro, e os resultados apurados exigiam providências técnicas que não foram tomadas para não atrasar a entrega do navio à frota do rei.

4. O capitão do navio, Sofrig Manson, permitiu que o navio navegasse com as comportas dos canhões abertas. Um erro primário em embarcações que jamais havia navegado antes.

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O pesquisador amador ANDERS FRANZEN – foto - (1918-1993) foi o idealizador do projeto de salvar o navio Vasa e tirá-lo do fundo do mar.

1629 – Um ano depois do naufrágio foram feitas as primeiras tentativas de retirar o navio do fundo do mar. Infrutíferas.

1950 – Franzen faz um levantamento de 12 navios antigos que poderiam ser localizados no fundo do mar.

1954 – 1956 – Durante 2 anos ele concentra esforços na busca do navio Vasa, com pesquisas amadoras e técnicas simples, que localizam os destroços nas águas próximas a Estocolmo, a 32 metros de profundidade.

1957 – A marinha sueca e uma empresa especializada em resgate de destroços começam a recuperar objetos do navio.

1958 – Os 3 últimos canhões do navio são recuperados (os demais já haviam sido retirados em 1629).

1959 – Inicia-se a primeira etapa de preparar o caso para içá-lo a superfície, numa delicada e minuciosa operação de máquinas e cabos de aço, envolvendo 18 estágios de trabalho.

24/04/1961 – O casco do Vasa volta a superfície depois de 333 anos assentado no fundo do mar de águas frias, que petrificaram a madeira e a conservaram.

1961 – O primeiro museu Vasa abre ao público. 1962 a 1979 – Toda a estrutura do navio é aspergida com

Polietileno Glicol (PEG) para evitar que a madeira encolhesse, e o processo de secamento durou mais 9 anos.

1988 – O Vasa chega ao atual local onde foi construído o museu que o encapsula numa estrutura de concreto.

1990 – o novo museu é inaugurado.

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Fundado em 1891, o Parque Skansen reúne cerca de 150 casas de madeira, tradicionais nas áreas rurais da Suécia, formando o primeiro museu a céu aberto do mundo. Com várias atividades culturais, o visitante pode conhecer o passado da Suécia e aspectos da vida rural, que após o século XX, o país tranformou em história, graças ao avanço de sua economia, da sua indústria e dos padrões sócio-econômicos de sua população.

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Um bar onde tudo é feito de gelo: as mesas, a decoração, as paredes e os copos das bebidas. E o visitante, que se expõe a uma temperatura méda de 5 graus Centígrados negativos, pode permanecer lá dentro por até 45 minutos e viver uma experiência de estar vivendo no Pólo Norte.

O bar foi construído dentro uma área frigorificada, onde blocos de gelo natural são usados para dar forma as paredes e objetos do bar. A atração da cidade é patrocinada pela Vodka Absolut.

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As estações do metrô de Estocolmo (em especial as da linha azul) destacam-se pelas exibições de arte moderna, ousada e suas concepções inovadoras, criadas por inúmeros artistas suecos e estrangeiros.

O sistema de metrô foi inaugurado nos anos 1950, e atualmente conta com 110 km de vias e 100 estações, das quais 90 delas são também usadas como área de exposição de arte. O bilhete de metrô permite o acesso ao sistema de transportes e também como ingresso para a maior exposição de obras de arte do mundo

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O Solna Stadium está sendo reformado e deverá estar pronto em 2010 com novo nome Swedbank Arena, com capacidade para 50 mil pessoas em partidas de futebol e 65 mil espectadores em concertos e teto retrátil. As obras de renovação vão custar Euros 225 milhões.

Aqui, em 1958, o Brasil conquistou pela primeira vez a Taça Jules Rimet da Copa do Mundo de Futebol, com Pelé e Garrincha na equipe.

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A viagem entre Estocolmo e Helsinque é feita através de linhas de ferries boats, Silja Line e Vikings Line, com saídas diárias a partir das 18 horas, cruzando o mar Báltico

A bordo dos moernos ferries, há lojas, bares e restaurantes e cassinos com shows noturnso do mesmo padrão de um navio transatlântico.

Neste pernoite, as bagagens são transportadas num container no setor de carga do navio. Os passageiros embarcam apenas com sua bagagem de mão e a roupa necessária para o pernoite.

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Malmo é a cidade sueca de 276 mil habitantes (a 3ª. maior cidade do país) que liga-se a Copenhague, na Dinamarca, pela ponte internacional do estreito de Oresund. A cidfade foi porto da Hansa na Idade Média, quando seu território pertencia ao reino da Dinamarca. Foi um dos primeiros pólos industriais do país.

O portentoso prédio Turning Torso, com 54 andares e 190 metros de altura, foi projetado pelo arquiteto Santiago Calatrava e inaugurado em 2005. É o prédio mais alto da Suécia, e no 49º. andar há um observatório panorâmico, com vista para a Dinamarca.

Em alguns roteiros rodoviários atravessa-se a ponte internacional de Oresund entre a Dinamarca e a Suécia.

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É a segunda maior cidade da Suécia, com 513 mil habitantes, e está localizada na foz do rio Gotta que deságua no estreito de Kattegat, sendo portanto um porto marítimo (o maior dos países escandinávos)

A Estação Central da cidade é o principal ponto de referência da cidade, que também tem vários canais artificiais pela cidade.

A cidade foi fundada em 1621 pelo Rei Gustav Adolf II Vasa, para melhor controle da área oeste do país exposta a influências da Noruega e da Dinamarca. Em 1658 o Tratado de Roskild confirmou a posse sueca do território, e Gotemburgo começou a crescer como principal porto comercial da Suécia.

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Apesar de ser considerada uma cidade grande na Suécia, Gotemburgo tem o modo de vida tranquilo e pacato como a maioria das cidades suecas.

O trânsito na cidade causa alguns imensos engarrafamentos, pois as rodovias em volta da cidade são também usadas pelos caminhões de carga que se destinam ao porto.

Não é propriamente uma cidade turística, pois é também um dos centros indutriais suecos mais desenvolvidos.

A visita a Gotemburgo se dá nos roteiros que seguem por via rodoviária de Copenhague a Oslo, onde a passagem pela cidade faz parte do caminho.