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De Costa e Silva à Garrastazu Médici

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De Costa e Silva à Garrastazu Médici

No dia 13 de dezembro de 1968, o governo baixou o AI-5, o mais duro de todos os atos institucionais. Ele dava mais poderes ao presidente, que agora podia fechar o Congresso Nacional, as assembléias legislativas e as câmaras de vereadores: decretar intervenção nos estados, territórios e municípios; cassar mandatos eletivos e suspender direitos políticos por dez anos.

No mesmo dia o presidente fechou o Congresso Nacional.

Em agosto de 1969, o general Costa e Silva adoeceu e ficou impossibilitado de continuar a exercer a Presidência. Quem deveria assumir o

cargo era o vice-presidente, o civil Pedro Aleixo. Mas como os chefes militares não confiavam em

Pedro Aleixo, três ministros militares – Lyra Tavares, do Exército, Augusto Rademaker, da

Marinha, e Souza Mello, da Aeronáutica – tomaram o poder formando uma nova junta militar, que governou o Brasil durante dois

meses.

Presidente Costa e Silva

Vice Presidente Pedro Aleixo

No dia 22 de outubro de 1969, o Congresso foi reaberto

para receber a indicação do nome do general Emílio

Garrastazu Médici à Presidência da República.

Médici foi eleito presidente.

Garrastazu Médici

Quando o general Médici assumiu a Presidência, grupos armados já estavam atuando nas grandes cidades. Diante da impossibilidade de fazer oposição pacífica ao governo várias organizações decidiram partir para a pratica de ações armadas, a chama guerrilha.

As ações mais frequentes desses grupos eram: assaltos a bancos para conseguir dinheiro para a luta armada contra o governo, assaltos a instalações militares e policiais para conseguir armas; sequestros de diplomatas estrangeiros para trocá-los por presos políticos.

O governo militar reprimiu duramente a guerrilha, tanto a urbana como a que ocorreu no Araguaia.

Protestos contra a ditadura militar no Brasil

Protesto dos estudantes contra a ditadura militar no Brasil

Ao mesmo tempo que eliminou a resistência armada ao regime militar, Médici também estabeleceu uma forte censura à imprensa e à produção cultural. Assim, a população era levada a crer que o país estava em paz, pois os jornais não podiam divulgar.

O Serviço Nacional de Informações (SNI) tinha agentes e informações em todo o Brasil para descobrir e denunciar aqueles que fossem contra o regime.

Segurança e desenvolvimento eram os objetivos do governo militar. A segurança era garantida mediante a repressão e a censura. O desenvolvimento era conseguido com grandes projetos financiados com capital externo.

Charge sobre a ditadura militar no Brasil

O país cresceu a uma média de 8% ao ano. Era o “milagre econômico”. Mas os salários ficaram baixos, a mortalidade infantil aumentou, cresceu a miséria da população.

Foi a época das grandes obras. Entre elas, a ponte Rio - Niterói e a estrada Transamazônica. Foi também nessa época que o Brasil sagrou-se tricampeão mundial de futebol no México (1970). Tudo isso era usado pelo governo militar como propaganda a seu favor.

Grandes obras durante a ditadura militar no Brasil – Ponte Rio – Niterói

Grandes obras durante a ditadura militar no Brasil – Construção da Transamazônica

Fonte:

http://moblog.whmsoft.net/searches/Esporte.php?keyword=presidente+costa+e+silva&language=portuguesehttp://www.mensagensvirtuais.xpg.com.br/aniversariantes.php?id=3115_Pedro_Aleixohttp://commons.wikimedia.org/wiki/File:Garrastazu_m%C3%A9dici.jpghttp://www.chicobruno.com.br/imprimir.php?id=11830http://www.chicobruno.com.br/imprimir.php?id=11830http://www.motoboysdobrasil.com.br/site1/?p=17397http://veja.abril.com.br/especiais/amazonia/40-anos-poeira-p-54.htmlhttp://www.flickriver.com/photos/dalltoramos/tags/par%C3%A1/*Livro História e Vida integrada

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Verônica M. CorrêaAdrianna de PaulaErick MoreiraDhenef TaísJeanderson Mingorança