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PUB 24 de outubro de 2014 N.º 494 ano 12 | 0,60 euros | Semanário Diretor Hermano Martins Mulher atropelada em estado grave Atualidade pÆg. 3 Buscas no Rio Ave para encontrar homem Executivo fez balanço de mandato Atualidade pÆg. 4 Poltica pÆgs 8 e 9 AMAVE vai agir judicialmente contra Cmara da Trofa Atualidade pÆg. 5 Buscas no Rio Ave para encontrar homem Passos Coelho confirma queda do projeto da variante Poltica pÆg. 6

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Edição de 24 de outubro de 2014

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Page 1: Edição 494

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24 de outubro de 2014N.º 494 ano 12 | 0,60 euros | Semanário

DiretorHermano Martins

Mulher atropeladaem estado grave

Atualidade pág. 3

BuscasnoRioAvepara encontrar homem

Executivo fez balançode mandato

Atualidade pág. 4

Política págs 8 e 9

AMAVEvaiagir judicialmentecontraCâmaradaTrofaAtualidade pág. 5

Atualidade pág. 7

BuscasnoRioAvepara encontrar homem

Passos Coelho confirmaqueda do projeto da variante

Política pág. 6

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www.onoticiasdatrofa.pt 24 de outubro de 2014

FarmáciasdeServiço

2Atualidade

Ficha TécnicaDiretor: Hermano Martins (T.E.774) Sub-diretora: CátiaVeloso (9699) Editor: O Notícias da Trofa PublicaçõesPeriódicas Lda. Publicidade : Maria dos Anjos AzevedoRedação: Patrícia Pereira (9687), Cátia Veloso (9699) Setordesportivo: Marco Monteiro (C.O. 744), MiguelMascarenhas (C.O. 741) Colaboradores: Atanagildo Lobo,Diana Azevedo, Jaime Toga, José Moreira da Silva (C.O.864), Gualter Costa, João Mendes Fotografia: A.Costa,

Miguel Trofa Pereira (C.O. 865) Composição: MagdaAraújo, Cátia Veloso Impressão: Gráfica do Diário doMinho, Lda, Assinatura anual: Continente: 22,50 euros;Extra europa: 88,50 euros; Europa: 69,50 euros; Assinaturaem formato digital PDF: 15 euros NIB: 0007 06050039952000684 Avulso: 0,60 Euros E-mail:[email protected] Sede e Redação: Rua dasAldeias de Cima, 280 r/c - 4785 - 699 Trofa Telf. e Fax: 252

414 714 Propriedade: O Notícias da Trofa - PublicaçõesPeriódicas, Lda. NIF.: 506 529 002 Registo ICS: 124105| Nº Exemplares: 5000 Depósito legal: 324719/11Detentores de 50 % do capital ou mais: Magda AraújoNota de redação: Os artigos publicados nesta edição dojornal “O Notícias da Trofa” são da inteira responsabilidadedos seus subscritores e não veiculam obrigatoriamente aopinião da direção. O Notícias da Trofa respeita a opinião

dos seus leitores e não pretende de modo algum ferirsuscetibilidades.

Todos os textos e anúncios publicados nestejornal estão escritos ao abrigo do novo AcordoOrtográfico. É totalmente proibida a cópia e reproduçãode fotografias, textos e demais conteúdos, semautorização escrita.

Agenda

TelefonesúteisBombeiros Voluntários

da Trofa252 400 700

GNR da Trofa252 499 180

Polícia Municipal da Trofa252 428 109/10

Jornal O Notícias da Trofa252 414 714

Centro de Saúde da Trofa252 416 763

Centro de Saúdede S. Romão229 825 429

Dia 2521 horas: Concerto Warwickshire Choristers com os Me-ninos Cantores do Município daTrofa, na Igreja Matriz de Santi-ago de Bougado

Dia 2615 horas: S. Romão-Cruz- Inter Milheirós-Bougadense

Dia 2916 horas: Moreirense-Trofense

Dia 3119 horas: Festa do Halloween,na sede da Associação Cultu-ral e Recreativa S. Pedro da Ma-ganhaSextas Com Vida, comércio docentro da cidade da Trofa

Dia 24Farmácia Moreira Padrão

Dia 25Farmácia de Ribeirão

Dia 26Farmácia Trofense

Dia 27Farmácia Barreto

Dia 28Farmácia Nova

Dia 29Farmácia Moreira Padrão

Dia 30Farmácia de Ribeirão

Dia 31Farmácia Trofense

Como era de esperar, a queda do império BES já está a afectaráreas estratégicas, com a PT a surgir como mais um caso (egrave) da promiscuidade capitalista e política que se foi construin-do a partir do processo de privatizações iniciado nos governos deCavaco Silva. Sendo a PT a maior empresa portuguesa, as reper-cussões na economia podem ser devastadoras. Numa época emque a Tecnologia de Informação é parte indispensável na vida daspessoas e empresas, um país sem os recursos necessários paradotar, cada vez mais freneticamente, o seu território das mais avan-çadas tecnologias, arrisca-se a ficar na cauda do pelotão (maisum) do desenvolvimento tecnológico, podendo criar deste modoum estigma difícil de apagar (num conhecido cartoon sobre este-reótipos europeus, o português é representado a dar marteladasnum computador...).

O reino das privatizações e do mercado liberalizado começasempre com o melhor dos mundos: livre concorrência, melhoresserviços, preços mais competitivos e principalmente o bicho papãodo Estado fora do caminho. Mas como a experiência nos tem dito,nada disto parece acontecer, como é bem visível, a título de exem-plo, no preço dos combustíveis e na “conta da luz”. O caso da PTé paradigmático: numa primeira fase, os recursos construídos portodos é posto à disponibilidade de alguns, deixando o Estado semvoz nas decisões estratégicas e sem receitas a longo prazo (oencaixe da privatização nunca será o valor real da empresa); numasegunda fase, a empresa oferecerá dividendos estratosféricos (orisco é mínimo e o lucro máximo, pois o negócio está montado, ostrabalhadores formados e os clientes angariados) passando deseguida para a função de Centro de Emprego para os políticos doBloco Central de Interesses (PS, PSD e CDS); numa terceira fase,a que estamos a assistir, a empresa é vítima dos gestoresmedalhados e dos seus jogos de influências e favores, como foivisto no empréstimo de 900 milhões à famosa Rioforte.

E agora? Agora parece que a empresa irá ser vendida a preçode saldo a um qualquer abutre. Consequências? As habituais:despedimentos, despedimentos e mais despedimentos - as famo-sas reestruturações.

Na sua habitual forma habilidosa, o governo, pelo voz do Minis-tro da Economia, tentou associar e enfatizar o perigoso mundo dapolítica e dos negócios, acusando de forma subliminar os gover-nos socialistas e Ricardo Salgado. Todos sabemos que o governoPSD/CDS é cândido e celeste nestas negociatas e que tudo farápara assegurar o interesse do país e utilizará a Golden Share.Nem isto. A simbólica Golden Share foi logo exterminada mal acoligação tomou posse. Compete aos accionistas escolherem ocaminho, palavra de Ministro.

***Os trofenses sentem na pele a política de privatizações impos-

tas pelas políticas nefastas perpetuadas pelos sucessivos gover-nos. Por isso é que pagam a água mais cara do país. Por isso éque num futuro próximo, com a concessão/privatização das linhassuburbanas da CP, os trofenses vão pagar mais pelos bilhetes decomboio.

É este o reino prometido.

(Por decisão pessoal, o autor do textonão escreve segundo o novo Acordo Ortográfico)

Era bom,mas acabou-se

A hora de inverno vai começareste domingo, dia 26 de outubro,devendo os relógios em Portugalser atrasados 60 minutos em todoo País, de acordo com o Observa-tório Astronómico de Lisboa.

Em Portugal continental e naRegião Autónoma da Madeira, osrelógios devem ser atrasados 60minutos às 2 horas da madruga-da de domingo, passando para auma hora.

“Valorizar a empresa, Va-lorizar a competitividade –EXPORTAR e INTERNACIONA-LIZAR”. Estes são os temas dainiciativa promovida pela As-sociação Empresarial do Bai-xo Ave (AEBA), no dia 4 denovembro.

A sessão, que decorre no au-ditório da AEBA, tem como obje-tivo “aliar a teoria à prática con-ciliando a sabedoria e a ex-periência acumulada do já longopercurso percorrido”, sendo que“exportar” e “internacionalizar”são palavras de “ordem” em Por-tugal e uma necessidade “vital”

Afonso Paixão, na qualidade de Presidente da Assembleia Ge-ral do Rancho Folclórico da Trofa, convoca todos os sócios doRancho para a Assembleia Geral Ordinária , que se realizaráeste sábado , dia 25 de Outubro de 2014 , pelas 21.30 horas , nasua sede , sita na Rua Urbanização da Barca, com a seguinteordem de trabalhos:

1º- Análise e votação do relatório de atividades e contas do ano2014;

2º- Análise e votação do plano de atividades e orçamento parao ano 2015;

3º- Eleição dos órgãos sociais para o ano 2015;4º- Outros assuntos de interesse para o Grupo.

Bougado, 20 de Outubro de 2014O Presidente da Assembleia Geral

Afonso Paixão (Dr.)

Nota: Se na hora marcada não estiverem presentes pelo me-nos metade dos sócios, a Assembleia reunir-se-á meia hora maistarde com qualquer número de associados.

Rancho Folclórico da TrofaConvocatória

Hora atrasa-seeste domingo

A mudança ocorre mais cedona Região Autónoma dos Açores,onde, à uma hora da madrugadade domingo, os relógios deverãoser atrasados uma hora.

A mudança da hora prende-secom a necessidade de não haverdesfasamento solar, aproveitando-se o melhor possível a luz nas di-versas atividades e como vemacontecendo todos os anos, mudano último domingo de outubro.

AEBA promove debatesobre internacionalização

e “prioritária” para a economianacional.

A receção dos participantesé feita às 18 horas e, meia horadepois, o tema será abordado porJosé Manuel Fernandes, presi-dente do Grupo FREZITE e au-tor do livro “Caminhos do expor-tador”, com a moderação deRodrigo Viana de Freitas, diretorgeral da Central de Informação.Haverá ainda espaço para per-guntas e respostas.

A participação é gratuita massujeita a inscrição. Para mais in-formações consulte o endereçoda AEBA: www.aeba.pt.

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Um choque entre duas vi-aturas ligeira de passageirosprovocou dois feridos, ao iní-cio da tarde de sábado, noentroncamento entre a RuaNossa Senhora de Fátima ea Travessa Rebelo Silva, emS. Martinho de Bougado.

O acidente ocorreu quandoa viatura que descia a Travessachocou com o outro veículo, quese preparava para virar para amesma via.

Cerca das 12.30 horas, osBombeiros Voluntários da Trofareceberam o alerta e para o lo-

Homem desapareceu damargem esquerda do RioAve, na Maganha, em Santi-ago de Bougado. Buscas, quese revelaram infrutíferas, fo-ram suspensas às 19 horas erecomeçam esta sexta-feira,cerca das 9 horas, com refor-ço de elementos e meios.

O relógio marcava as 11.50horas desta quinta-feira, quandoo alerta foi dado. Mário Peniche,proprietário de um terreno agrí-cola, na Maganha, Santiago deBougado, situado ao lado doRestaurante Lina, “estava a mos-trar uma lenha a um possívelcomprador” quando se aperce-beu de “um casaco, uns óculose um chapéu” ao lado. “Pensa-mos logo em suicídio”, afirmou.Mário Peniche adiantou aindaque “cerca das 11.30 horas a se-nhora do restaurante (Lina) viu ohomem a dirigir-se para estaárea”. Intrigado, o homem teráalertado as autoridades que aca-baram por encontrar no bolso docasaco do desaparecido, um bi-lhete de identidade de um ho-

Buscas recomeçam na manhã desta sexta-feira

Homem desapareceu no Rio Avemem de 74 anos de idade, mo-rador em Santiago de Antas, con-celho de Vila Nova de Famalicão,um telemóvel e uma carta ondealegadamente se despede davida.

Os Bombeiros Voluntários daTrofa e a GNR patrulharam a mar-gem do rio na esperança de en-contrar o septuagenário mas, atéao momento, nem sinal.

No local esteve também umaequipa de quatro mergulhadoresdos Bombeiros Voluntários deVila das Aves, Santo Tirso, quedurante toda a tarde efetuarambuscas que acabaram por sersuspensas às 19 horas, “e se-rão retomadas amanhã por voltadas 9 horas”. “Estamos a falarde uma área extensa com fortecorrente do rio que pode ter ar-rastado o corpo para uma distân-cia considerável”, explicou. JoãoPedro Goulart, comandantesubstituto da Corporação daTrofa, avançou ainda que “paraamanhã vai ser necessário umreforço de meios quer ao níveldas buscas subaquáticas commais três equipas de mergulha-

dores de Vila das Aves e Vila doConde, mais um barco.”

Durante o dia desta sexta fei-ra, as buscas “serão estendidasaté a uma área considerada ade-quada face às condições da cor-rente do rio”.

O Comandante informou ain-da que durante toda a tarde teveno local “sete veículos, 18 bom-beiros, um barco e uma equipa

de mergulhadores”.No local a acompanhar a ope-

ração de busca do desapareci-do, esteve também o Comandan-te Operacional Municipal daProteção Civil.

Familiares reconheceramchaves do septuagenárioCamilo Osório terá saído de

Vila Nova de Famalicão, mais

precisamente de Santiago deAntas, alegadamente de táxi, di-zendo que vinha almoçar à Trofa.

Dois cunhados do desapare-cido estiveram durante a tardedesta quinta-feira junto ao restau-rante, na Maganha, e reconhe-ceram as chaves que foram en-contradas dentro do Rio Ave, jun-to ao local onde o homem terádesaparecido sem deixar rasto.

Duas mulheres feridas em acidente rodoviáriocal enviaram seis elementoscom duas ambulâncias e um ve-ículo desencarcerador.

Uma das condutoras, comcerca de 45 anos, foi imobiliza-da e transportada para a unida-de de Famalicão do Centro Hos-pitalar do Médio Ave (CHMA).

A outra condutora tambémfoi assistida pela equipa da am-bulância de Suporte Imediato deVida da unidade de Santo Tirsodo CHMA.

A Guarda Nacional Republi-cana esteve no local a registara ocorrência.

C.V.Choque entre viaturas provocou estragos

Operações de busca duraram sete horas e são retomadas esta sexta-feira

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www.onoticiasdatrofa.pt 24 de outubro de 20144Atualidade

A placa de homenagem da paróquia e o busto em honra deArmindo Gomes, falecido pároco de Santiago de Bougado, foramfurtados por desconhecidos durante a madrugada de segunda-feira, 20 de outubro.

Tanto a placa como o busto foram inaugurados no dia 19 deoutubro de 2012, no âmbito das comemorações dos 50 anos desacerdócio na paróquia. P.P.

Patrícia Pereira

Um camião-cisterna derra-mou ácido clorídrico na áreade serviço do Coronado/Trofa,no sentido Porto-Braga da A3.Por precaução, o local foi eva-cuado e o acesso à área deserviço cortado.

Por volta das 14 horas de ter-ça-feira, 21 de outubro, um ca-mionista ter-se-á apercebido queoutro tentava controlar uma fugado camião-cisterna, de matrícu-la espanhola, e tinha a pele irri-tada. Informou os responsáveisda área de serviço, que de ime-diato contactou as autoridades.Chegados ao local, os Bombei-ros Voluntários da Trofa (BVT),apoiados por duas viaturas, aper-

Uma mulher de cerca de 70anos de idade foi esta quarta-fei-ra atropelada, cerca das 9 horas,na Rua António Sousa, emBougado, no cruzamento juntoao acesso à Santa Casa da Mi-sericórdia da Trofa. Segundo oNT conseguiu apurar no local, aseptuagenária estaria a atraves-sar a estrada que liga a EstradaNacional 14 ao acesso ao Hos-pital da Trofa, quando foi colhidapor uma automobilista, de 22anos de idade, que conduzia umveículo de marca Opel Corsa.

A mulher, de 70 anos e mora-dora em S. Martinho de Bouga-do, sofreu um traumatismo cra-nioencefálico grave, foi assistidapelos Bombeiros Voluntários daTrofa, pela tripulação da SIV -Viatura de Suporte Imediato deVida e pela equipa da Viatura Mé-dica de Emergência e Reanima-ção de Vila Nova de Famalicão

Mulher atropeladaem estado grave

e foi transportada para o Hospi-tal de S. João no Porto.

Já a condutora do veículo li-geiro foi transportada em estadode ansiedade para o Hospital daTrofa, onde foi assistida.

Recorde-se que esta é umadas estradas mais movimenta-das da cidade da Trofa, já que

permite o acesso de quem vemde Famalicão para Santo Tirsoou vice-versa, evitando a circula-ção pela rotunda do Catulo, e éuma das vias para se chegar àEB2/3 da Trofa, ao Hospital daTrofa entre outros locais de gran-de afluência de pessoas.

Acidente ocorreu na Rua António Sousa, em Santiago de Bougado

Derrame de ácido obriga a evacuaçãona Área de Serviço do Coronado da A3

ceberam-se que através de “umvedante” estava a ser derramado“ácido clorídrico” e, “por precau-ção, devido aos gases libertadospor esta substância”, a área deserviço foi “encerrada”, por voltadas 15.18 horas.

A BRISA referiu, à AgênciaLusa, que “os painéis de men-sagem variável e informativos pró-ximos do local” informavam do“encerramento ao público da áreade serviço em causa” e que acisterna do veículo teria cerca “38mil litros”.

Já Filipe Coutinho, coman-dante em exercício dos BVT,contou que o tanque de onde olíquido estava a verter teria “apro-ximadamente quatro mil litros”,tendo vertido “aproximadamentecem litros”. “Os bombeiros con-

seguiram controlar o derrame ecentrá-lo junto à viatura. Não hou-ve grande perigo porque conse-guimos evitar que o líquido sealastrasse para os canais daságuas. Se tivesse verificado oderrame do tanque central, asprecauções de segurança teriamque ser outras e teríamos queisolar uma área de sensivelmen-te 300 metros”, explicou, enume-rando que foi utilizado “biocal paratentar absorver e limitar o derra-me”.

Um outro camião-cisternachegou ao local por volta das16.15 horas e “fez a transfega dolíquido que ainda restava”.

A limpeza do líquido foi feitapela empresa EGEO, por umaequipa que veio de Estarreja, eque ficou concluída por volta das

22 horas. A zona foi delimitada ea área de serviço foi reaberta, àexceção do parque de estacio-namento de pesados.

No local estiveram duas via-turas e seis homens dos Bom-beiros Voluntários da Trofa, Bri-

gada de Trânsito da GNR e ele-mentos da empresa BRISA e daGalp.

Já esta quinta-feira, umaequipa esteve no local a verificarse o ácido entrou nas linhas deágua.

Bombeiros da Trofa utilizaram biocal para absorver ácido

Bustoeplacado falecidopadreArmindofurtados

Uma serração situada na RuaCentral de Cedões, em Santia-go de Bougado, ficou sem ener-gia elétrica de 14 para 15 de ou-

Empresa fica sem energia porfurto de cabos

tubro. Quando chegaram paratrabalhar na empresa os traba-lhadores não tinham energiaelétrica e deram conta de que

teriam sido furtados cerca de 100metros de cabo elétrico que ori-ginou o corte de energia. Não foiainda apurado o valor do furto.

Desconhecidos furtaram do interior de um anexo, na Rua dasMaias, em Santiago de Bougado, no dia 17 de outubro, entre as 8e as 10 horas da manhã, uma bicicleta, vários acessórios metáli-cos de pichelaria e material elétrico no valor de cerca de 200 euros.As autoridades desconhecem para já os autores do furto.

FurtoemanexonaRuadosMaias

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Na reunião de Câmara des-ta quinta-feira, 23 de outubro,foram aprovados com três abs-tenções dos vereadores elei-tos pelo PS, o Plano Plurianualde Investimentos, Plano deAtividades Municipais, Orça-mento e Grandes Opções doPlano para 2015.

O edil trofense, Sérgio Hum-berto, referiu que houve “uma gran-de preocupação de ajustar o or-çamento o mais possível à reali-dade”, uma vez que, “em média,o Município tem uma receita decerca 20 milhões de euros”, pro-pondo um orçamento “na ordemdos 36 milhões”.

Quanto ao Plano Plurianual deInvestimentos, o presidente afir-mou que teve em conta “pontosque são determinantes e a colu-na vertebral”, como “afastar rapi-damente do linear da rutura finan-ceira”, na educação “continuan-

Patrícia Pereira

Executivo da Câmara daTrofa pôs à votação saída daAMAVE. Presidente da associ-ação vai responder com açãojudicial a exigir pagamentoda dívida do município.

“A AMAVE é uma associaçãocaduca, aquilo que pagamossão, anualmente, 57 mil euros,para custos com o pessoal”. Afrase foi proferida durante a reu-nião de Câmara pelo presidenteda autarquia trofense, SérgioHumberto, no âmbito da votaçãoda proposta de saída da AMAVE– Associação de Municípios doVale do Ave. O autarca foi maislonge e afirmou que a AMAVE só“promove custos e não proveitos”e “não tem projetos para os no-vos quadros comunitários”. “Aentidade só protege os funcioná-rios e alguém que quer que o tem-po volte para trás. Ou é o presi-dente à moda antiga que quer teruma entidade de municípios doVale do Ave para às vezes es-conder as suas dívidas ou paracolocar pessoas amigas nessasentidades”, atacou.

Sérgio Humberto asseverouque a associação foi “proveitosanum passado relativamente lon-gínquo” e quando “a Trofa pas-sou a concelho”, por haver “pro-jetos comuns nos antigos fundoscomunitários”, mas que agora énecessário “colocar os esforços”na Área Metropolitana do Porto

Aprovado orçamento para 2015 de 36 milhões de eurosdo a apostar e a requalificar osespaços necessários e trabalharem conjunto com os agrupamen-tos para que o serviço prestadoaos alunos seja o desejável portodos”, a “aposta clara na juven-tude e no movimento associativo”e “o apoio à economia local, àsindustrias, às empresas e ao co-mércio”. Além disso, a autarquiavai “apostar no apoio social”, aju-dando “mais no arrendamentodas pessoas, a entregar rapida-mente os apartamentos da habi-tação que não estão a ser utiliza-dos” e a “adquirir cerca de 20 ca-mas articuladas, 20 colchões anti-escaras e cadeiras de rodas paracolocar ao serviço das associa-ções para disponibilizar gratuita-mente às pessoas com necessi-dade”. O executivo promete con-tinuar o trabalho que “já está aser feito há algum tempo” nas “in-fraestruturas, obras e requalifica-ção das estradas”, estando a “re-

pavimentar a EN318, no cruza-mento da Carriça, a arranjar ruasem Alvarelhos e em S. Mamededo Coronado” e, “brevemente,” vaiiniciar duas obras de requalifica-ção, uma desde a Rua Abade Iná-cio Pimentel até à Rua Costa Fer-reira, em frente ao Ciclo, e outrada “rotunda da Cêpa, na Abelhei-ra, até à saída para Ervosa”.

Durante a sessão foi aindaaprovada por unanimidade a Mi-nuta de Protocolo a celebrar coma AEBA - Associação Empresari-al do Baixo Ave, com vista à ani-mação, promoção e dinamizaçãodo comércio tradicional no conce-lho da Trofa, na Quadra Natalíciade 2014, que prevê um valor de“dez mil euros mais IVA”, assimcomo a atribuição de um subsí-dio à AEBA no valor de “1610 eu-ros” para, segundo Sérgio Hum-berto, “requalificar as suas insta-lações, nomeadamente o exteri-or, no espaço de domínio público-

privado, entre outras intervençõesque vão ser feitas”.

Também por unanimidade foiaprovada a minuta de Contrato deSubconcessão de Uso Privativoda Plataforma da Via da Linha doMinho, entre o Km 21,300 e o Km23,700 a celebrar entre a REFERPatrimónio - Administração eGestão Imobiliária, S.A. e o Muni-cípio da Trofa. Segundo o presi-dente da Câmara, durante “25anos” a autarquia vai gerir estes2400 metros, entre a Cerealis ea “união da nova variante ferroviá-ria”, que podem ser utilizados pa-ra uma ecopista e espaços de la-zer. “Valor financeiro é zero, por-que há um encontro de contas.Há uma renda que temos que pa-gar, mas em contrapartida tam-bém temos uma despesa”, expli-cou.

O vereador eleito pelo PS,Magalhães Moreira, salientou queo espaço podia ser aproveitado

para “colocação dos divertimen-tos” das festas em honra de Nos-sa Senhora das Dores, pois as-sim “não estragava os parques”.

Foi ainda colocada à votaçãoa minuta de contrato de arrenda-mento relativo ao armazém naTravessa das Pateiras e denún-cia do contrato de arrendamentorelativo ao prédio urbano na RuaVasco da Gama. O edil trofenseexplicou que o aluguer de “um no-vo espaço” é porque tem a neces-sidade de “um espaço maior paraarmazenar” o espólio etnográfico,de santeiros e industrial, assimcomo “umas máquinas já cente-nárias da fábrica da moagem”.

O documento foi aprovadocom três abstenções dos mem-bros do PS, devido à denúncia docontrato de arrendamento, umavez que, segundo Joana Lima,“Augusta Reis ofereceu o espóliona condição de alugar a casa parao ter”. P.P.

AMAVE vai agir judicialmente contra Câmara(AMP), para se “impor na áreaterritorial e das parcerias, nome-adamente nas candidaturasintermunicipais estarem muitofocadas com a AMP”.

Esta decisão mereceu um vo-to contra dos três vereadores elei-tos pelo PS. A vereadora JoanaLima justificou o seu voto, como facto de a AMAVE ter dado“muito ao município da Trofa”,enumerando que a Câmara tem“uma dívida enorme” para com aAMAVE e o que esta “fez duran-te anos para segurar a dívida daCâmara Municipal da Trofa(CMT)”. “Acho que tem que ha-ver responsabilidade, solidarieda-de e por isso não podemos teruma atitude diferente que nãovotar contra”, garantiu.

Em comunicado enviado àcomunicação social, o conselhodiretivo da AMAVE informou quedeliberou, na reunião de quarta-feira, “acionar judicialmente omunicípio da Trofa para cobran-ça de dívida, bem como acionartodos os meios disponíveis paraevitar que o Município da Trofaescape às suas reais e verdadei-ras responsabilidades e obriga-ções perante a AMAVE e seusassociados”.

Segundo a AMAVE, as decla-rações de Sérgio Humberto “nãocausam qualquer surpresa” esão “muito coerentes com aque-la que tem sido a atitude do seuexecutivo”, uma vez que “o des-conhecimento” que revela quan-to aos proveitos que a AMAVE

traz ao concelho da Trofa, sópode ser resultado da “sistemá-tica falta às reuniões dos órgãossociais da associação”, que, das“sete reuniões” realizadas “se fezrepresentar em todas”, só com-pareceu “numa” das “quatro”Assembleias Intermunicipais e“nunca compareceu” nos Conse-lhos Intermunicipais de Finanças.“Os inúmeros benefícios para oconcelho da Trofa vão, direta ouindiretamente, desde a cartogra-fia, para uma melhor gestão doterritório, passando pelo ambien-te, graças ao sistema de abas-tecimento de água e saneamen-to, e ao sistema de recolha e tra-tamento de lixos, até aos servi-ços de resolução de problemasde consumo e endividamento dosseus munícipes, através de umTribunal Arbitral, entre outros. Re-corde-se, a título de exemplo, quefoi através da AMAVE que seobteve financiamento para aconstrução de escolas no Valedo Ave, entre as quais a de S.Romão do Coronado”, pode ler-se no comunicado.

Em matéria de dívidas paracom a AMAVE, a associaçãoelenca “uma penhora que impen-de sobre esta associação, porcausa da CMT insistir em não as-sumir uma dívida de serviços decerca de 1,6 milhões de euros,parte dos mais de dois milhõesque ainda deve à AMAVE, isto nãoobstante a competente senten-ça judicial, as certificações dascontas por parte dos Revisores

Oficiais, e pareceres jurídicos –inclusive do próprio Município”.

PS reage à postura daCâmara para com a AMAVE

Através de um comunicadoenviado à comunicação social,o PS da Trofa mostrou-se “per-plexo com mais uma atitude ir-responsável e indigna do presi-dente da CMT, em que o comu-nicado da AMAVE é “uma autên-tica repreensão pública ao exe-cutivo municipal que não dignifi-ca a autarquia e que envergonhaos trofenses”. Para o PS da Tro-fa, o comunicado da AMAVE“confirma as críticas de incapa-cidade, irresponsabilidade e in-competência que já havia dirigi-do ao presidente da CâmaraMunicipal da Trofa”.

“Para poder apresentar umaredução de despesa propagan-dista, este executivo abdica deuma relação saudável com uma

instituição que proporciona inú-meros benefícios ao município,que ultrapassam largamente areceita investida e que se esten-dem à gestão do território, dossistemas de abastecimento deágua e saneamento, do sistemade recolha e tratamento de lixos,à mediação e apoio à resoluçãodos problemas de endividamentoou até à construção de infraestru-turas, como a escola de S. Ro-mão do Coronado. (…) Esta pos-tura do presidente também reve-la uma falta de posicionamentoestratégico e impossibilita que aautarquia obtenha uma posiçãonegocial favorável para liquidar asverbas avultadas, superiores adois milhões de euros, que aCMT deve à AMAVE”, avançou.

Sendo “um assunto de tama-nha importância”, o PS evoca anecessidade de “existir uma dis-cussão pública alargada sobre oassunto”.

Executivo reuniu esta quinta-feira

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www.onoticiasdatrofa.pt 24 de outubro de 20146Política

Cátia Veloso

O anúncio foi feito pelo pri-meiro-ministro em Ribeirão,concelho de Vila Nova deFamalicão, à saída da em-presa de vestuário Salsa, nasegunda-feira. Está “para bre-ve” o anúncio de uma “solu-ção” para o congestiona-mento da Estrada Nacional14, que atravessa os conce-lhos da Maia, Trofa e Fama-licão.

Pedro Passos Coelho confir-mou a queda do projeto da vari-ante – como já tinha sido anun-ciado pelo NT em abril – por “nãohaver dinheiro”, ou seja, os 180milhões de euros, para o execu-tar. “O senhor Secretário de Es-tado das Infraestruturas irá, mui-to proximamente, anunciar todasas soluções quer no quadro dosfundos europeus que podem serutilizados para este tipo de situ-ação, quer no âmbito do planode proximidade que as Estradasde Portugal irão apresentar. Te-nho a certeza que este caso seráum dos contemplados, agoravamos ver em que termos”, afir-mou quando questionado pelosjornalistas.

Cátia Veloso

Muito se pode contar sobreo projeto da variante à EN 14,que há vários anos anda aostropeções nos gabinetesautárquicos e ministeriais semsair do papel.

Odisseia: viagem cheia deaventuras e peripécias; série deacontecimentos anormais e va-riados. Adote a definição quequiser e associe-a à história davariante à Estrada Nacional 14.O projeto inicial previa a ligaçãodo lugar de Chiolo (nó do Jumbo),na Maia, à Trofa e Vila Nova deFamalicão (nó da Cruz). Já mui-ta (mesmo muita) tinta o assun-to fez correr na comunicaçãosocial ao longo da última déca-da, com promessas e garantias,dúvidas e certezas, avanços erecuos. Trata-se de um daque-les temas que poderiam mesmofigurar no livro do Guiness comoum dos projetos que mais vezesentrou e saiu da gaveta…sem,no entanto, passar do papel.

Na primeira década degovernação concelhia na Trofa,o tema da variante ganhouprojeção com declarações doentão presidente da CâmaraMunicipal, Bernardino Vasconce-los. Em janeiro de 2007, em en-trevista ao NT, o autarca falavados graves problemas de conges-tionamento da EN14 e da neces-sidade de a variante “ser consi-derada no âmbito do Quadro deReferência Estratégico Nacional(QREN) que encerra em 2013”,questão que, na altura, foi reivin-dicada pela Junta Metropolitanado Porto, facto que dava a Vas-concelos esperança de que oprojeto estivesse concluído atéao fim desse quadro comunitá-rio.

Só que, nem um ano depois,surge uma das muitas contrarie-dades: o Ministério do Ambienteemite um parecer de desconfor-midade ao Estudo de ImpacteAmbiental do projeto, já depoisde uma alteração, face a um pri-meiro chumbo, em dezembro de2006. A Estradas de Portugal(EP) contestou e, eis que, emmaio de 2008 é publicado emDiário da República o lançamen-to do concurso para o estudoprévio da construção da varian-te. Anúncio feito aos quatro ven-tos, com pompa e circunstância,quer por autarquias, quer por

Passos Coelho garanteanúncio de soluçãopara a EN14 “brevemente”

Ficou por dizer que soluçõesestão em cima da mesa: uma al-ternativa à estrada ou uma inter-venção na via, como consta do“Plano Estratégico de Transpor-tes e Infraestruturas 3+” apresen-tado pelo Governo em abril e queestava orçada em 20 milhões deeuros. Recorde-se que, esta úl-tima opção, foi rejeitada pelosautarcas dos três concelhos,que a consideraram “insuficien-te” para as necessidades da re-gião.

Pedro Passos Coelho nãodeixou de lembrar o passado eas condições financeiras queexistiram e que foram canaliza-das para “fazer autoestradas quenunca mais acabam, sem que sepensasse neste tipo de estran-gulamentos que são muito evi-dentes numa área fortemente in-dustrializada e que precisava deter bons acessos”.

“A gente vê aí tanta autoes-trada que está vazia e não temutilizadores e depois vê que hááreas como estas que têm umaforte utilização e que são umaparte importante das nossas ex-portações, onde permanecemos estrangulamentos”, eviden-ciou.

O autarca famalicense, Pau-

lo Cunha, que acompanhava oprimeiro-ministro, sabe que as al-ternativas encontradas para tra-var o congestionamento da EN14“não serão” o que a autarquia “so-nhava” e também culpa as deci-sões do passado. “É importantefazer o julgamento da história ejulgar aqueles por aquilo que nãofizeram e podiam e deviam terfeito”, sentenciou.

Por sua vez, o presidente daCâmara da Trofa, Sérgio Humber-to, durante a apresentação do ba-lanço do primeiro ano de man-dato, que decorreu esta segun-da-feira, diz que foi informado deque a alternativa será anunciadabrevemente, estando a ser con-certada entre “a Secretaria deEstado, as Estradas de Portu-gal e a CCDR-N (Comissão deCoordenação e Desenvolvimen-to Regional do Norte)”. Subli-nhando que na EN 14 passam“mais de 30 mil veículos, diaria-mente, vinte por cento dos quaissão pesados”, o edil da Trofa foiperentório: “Chama-lhe variante,chama-lhe alternativa, chama-lhealguma coisa em alemão, chinêsou japonês, o que nós queremosé uma nova travessia sobre o RioAve e uma alternativa à estradanacional”.

A odisseia que é a

Governo, como passo decisivopara a concretização da obra. Foiapresentado um novo projeto,que contemplava uma nova tra-vessia sobre o Rio Ave. São in-teressantes as declarações deBernardino Vasconcelos, nessacircunstância: “Temos registadoavanços significativos para que,finalmente, esta obra avance”.

A propósito, corria o ano de2008, quando Paulo Portas visi-tou o concelho da Trofa. Ainda a“lutar” para “ser poder”, o agoravice-primeiro-ministro disse aosmilitantes do CDS, na inaugura-ção da sede do partido no con-celho, que levaria a lista de rei-vindicações da população para“fazê-la ouvir em Lisboa”. Umadessas reivindicações foi dita, aviva voz, pelo líder concelhio doCDS, na mesma noite: “A cons-trução das variantes às EN 14 e104 é urgente”.

O calor da campanhaeleitoral

Já se sabe que, com a cam-panha eleitoral, os discursosacalorados fazem com que osdesejos ganhem proporções detal maneira consideráveis que setraçam horizontes mais ou me-nos (ir)reais. Que dizer do anún-cio feito por Bernardino Vascon-celos estava o ano de 2009 (deeleições) a começar? Entre mui-

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variante à EN14

tos outros projetos – como ometro aliás – as variantes àsestradas nacionais que atraves-sam o concelho estavam “embom andamento” e iriam ser“uma realidade” naquele ano. Oautarca dizia também, em entre-vista ao NT, que o então ministrodas Obras Públicas, Mário Lino,“garantiu” que “iria resolver esse

problema depressa e bem”. “Pos-so transmitir-vos que estas vãoser uma realidade pela formacomo vejo trabalhar a EP, comovejo também a trabalhar em con-sonância connosco o Governo doPaís”, dizia.

O assunto voltou à baila no“clímax” da campanha eleitoral.Disse, na altura, Bernardino Vas-

concelos que, segundo a EP, “oestudo prévio” estava “pronto” eseguiria para “a Agência Portu-guesa do Ambiente para depoisser analisada pela sua comissãode análise”.

Vieram as eleições, em se-tembro de 2009, e com elas umanova governação. A socialistaJoana Lima, nova presidente,também quis mostrar serviço e,em janeiro de 2010 anunciava,em exclusivo, que o estudo deimpacte ambiental da variante àEN14 estava em discussão pú-blica e o concurso seria lançadoaté ao final desse ano, por infor-mação do secretário de EstadoPaulo Campos, do governo doPartido Socialista. A euforia fezmesmo Joana Lima dizer que a“a variante é uma realidade”. Atéuma data para a conclusão foiavançada: final de 2013. Mas,com a salvaguarda: “Se tudo cor-rer como previsto”.

O anúncio feito por JoanaLima, de tão exclusivo que foi,até causou mal-estar ao presi-dente da Câmara de Famalicão,Armindo Costa, que, desagrada-do por não ter sido tido nemachado no assunto, acusou aautarca de “oportunismo político”num tema que “nem sequer umapalheira mexeu”. Em resposta,Joana Lima puxou dos galões eafirmou que “enquanto autarca,

Meteram-se as eleições le-gislativas – vencidas pela coliga-ção PSD/CDS – e mais um perío-do de quase um ano e meio semnovidades. Mas, em outubro de2012, os autarcas da Maia, Fa-malicão e Trofa decidem quebraro silêncio e apelar para que aobra fosse incluída no Programade Investimentos e Despesas deDesenvolvimento da Administra-ção Central de 2013. Chegammesmo a abdicar do projeto ini-cial de 200 milhões de euros paraoutro mais barato e, até, por tro-ços. Do outro lado, em Lisboa, oGoverno, como se diz na aldeia,“nem chiu nem miu”.

Mais um período sem seabordar o assunto e mais um atoeleitoral nas autarquias. Culpaspara aqui, promessas para ali, oassunto volta à atualidade comoum dos projetos prementes paraa Trofa. Sobre isso, todos os par-tidos estavam de acordo.

O concelho elege um novoexecutivo, de coligação PSD/CDS, a mesma do Governo,numa altura em que se encerraum quadro comunitário. Em abrildeste ano, a Administração Cen-tral apresenta um estudo com asobras prioritárias e com potenci-al para receber verbas do QRENe sobre a EN14 sugere-se uma“intervenção” de cerca de 20 mi-lhões. Animam-se as hostes,mas logo a União Europeia rea-ge dizendo que não financia nemmais um quilómetro de estradasem Portugal e entre as justifica-ções está a “não criação de em-prego que alimenta as famíliasno futuro”.

Entre “sins e nãos”, a últimadeclaração do primeiro-ministroPassos Coelho, na segunda-fei-ra, em Vila Nova de Famalicão,dá apenas uma certeza: o proje-to da variante cai, em detrimen-to de uma “solução” que aindanão se sabe qual e em que mol-des será aplicada.

deputada na Assembleia da Re-pública e membro da Comissãode Obras Públicas”, acompa-nhou “muito de perto todo o pro-cesso, tendo inclusive, reunidodiversas vezes, com responsá-veis da EP e do Governo”.

“Variante nãovai sair do papel”

Depois do entusiasmo, o si-lêncio. Durou quase um ano emeio e quem o quebrou foi HonórioNovo, na altura deputado comu-nista que, em visita à Trofa res-friou os ânimos e disse que o pro-jeto da variante não ia sair do pa-pel: “Não vai avançar, porque osresponsáveis políticos do PS e doPSD habituaram-se a prometer amesma coisa na Trofa e a fazer ocontrário em Lisboa, quer no Go-verno, quer na Assembleia da Re-pública”.

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www.onoticiasdatrofa.pt 24 de outubro de 20148Política

Cátia Veloso

“Há um ano, a Trofa esta-va numa situação complica-da, hoje encontra-se numa si-tuação delicada”. A afirma-ção foi proferida por SérgioHumberto, presidente da Câ-mara Municipal, durante aconferência de imprensa emque fez o balanço de um anode mandato, na terça-feira.

Sérgio Humberto anunciouque o município “está a cami-nho do equilíbrio financeiro” eque, no fim deste ano, vai apre-sentar um volume de dívida ecompromissos de “61 milhõesde euros, menos seis milhõesque em 2013”. “É uma reduçãode dez por cento”, disse enquan-to explicava que “cerca de 50milhões” são imputados à Câ-mara Municipal (que absorveu ascontas da empresa municipalTrofaPark) e os outros 11 mi-lhões pertencem à Trofáguas eque “pela primeira vez, em 16anos de concelho, a dívida co-meçou a ser paga”.

Com este resultado, segun-

Presidente da Câmara assegura que diminuiu do o edil, foi possível convencera DGAL (Direção Geral das Au-tarquias Locais) que a Trofa “nãoestá a caminho da rutura finan-ceira” e, por conseguinte, “nãovai recorrer ao Fundo de ApoioMunicipal (FAM)”.

O trabalho para o “equilíbriofinanceiro” consistiu na “diminui-ção das despesas com recursoshumanos”, rubrica que SérgioHumberto diz que vai reduzir“meio milhão de euros” até ao fi-nal do ano. Para 2015 a meta é“reduzir mais 200 mil euros” e“não pela via do despedimento,mas pela via da gestão rigorosa”,assegurou.

Garantindo que as verbas doPrograma de Apoio à EconomiaLocal (PAEL) e Programa deReequilíbrio Financeiro nada têma ver com a redução da dívida,Sérgio Humberto elencou outrasmedidas levadas a cabo peloexecutivo como a “renegociaçãoda dívida” - os credores “foramperdoando, essencialmente, ju-ros” –, a “redução das despesasde representação, comunicação,aquisição de bens e serviços econsumo de energia” e “diminui-

ção das rendas em cerca de umterço”.

Outro dado anunciado foi o

prazo médio de pagamento aosfornecedores. Segundo oautarca, “em dezembro de 2012,

era de 492 dias”, no fim de junhodeste ano “era de 168” e em de-zembro será “de 132”. “Hoje, nós

Sérgio Humberto disse que a Trofa “está numa situação delicada”

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“A ausência de uma estraté-gia para o concelho, a falta de ca-pacidade interventiva e odesinvestimento na Educação,Ação Social e Cultura são notasdominantes deste primeiro ano demandato”. É desta forma que Mar-co Ferreira, presidente da Comis-são Política Concelhia (CPC) doPartido Socialista (PS), começapor fazer o balanço do primeiroano de mandato do executivoPSD/CDS-PP na Câmara Muni-cipal da Trofa.

Num comunicado enviado àcomunicação social, Marco Fer-reira afirmou que “este executivomostra um enorme vazio estraté-gico e uma total incapacidadepara gerir os destinos da autar-quia”, que é “personalizada pelafalta de preparação e aptidão dopresidente da Câmara Municipal(Sérgio Humberto) para lidar com

dívida e compromissos para 61 milhõespagamos aos fornecedoresatempadamente, no máximo, a30 dias. Em 2010 e 2011, o exe-cutivo deixou por pagar sete mi-lhões de euros. Isso já foi liqui-dado e é esse o trabalho que te-mos de fazer”, frisou.

Sobre o anterior executivo,Sérgio Humberto colocou emcausa os resultados obtidos noplano financeiro: “O que adiantaa Câmara ter um superavit, masnão transferir dinheiro para asempresas municipais, que au-mentaram a dívida em milhõesde euros?”

Sérgio Humberto anunciouainda que o executivo vai nego-ciar com a Caixa Geral de Depó-sitos (CGD) a redução de jurosde 6,9 para 3,7 por cento doempréstimo de 13 milhões e 700mil euros contraído para o Planode Reequilíbrio Financeiro, como objetivo de “poupar cerca de300 mil euros por ano”. “Se aCGD não aceitar, estamos dis-poníveis a abater rapidamente aeste empréstimo para nos ver-mos livres deste encargo finan-ceiro”, afiançou.

O executivo de coligaçãoPSD/CDS anunciou ainda quepretende negociar com aResinorte uma dívida da Trofá-guas de “2,5 milhões de euros”.

“Existiu um acordo de pagamentoem 15 anos, em que as primei-ras prestações eram de mil eurose as seguintes passariam para25 mil. Pagou-se as primeiras ealgumas de mil euros já não fo-ram pagas. Nessa altura, a taxade juro é de zero. Hoje, a Resi-norte cobra-nos uma taxa de jurode 7,75 por cento. Nós propuse-mos pagar 2,1 milhões de eurosna hora, mas com perdão de doisterços dos juros. Sabemos quea Resinorte não aceitou, porqueestava disponível a prolongar oprazo de pagamento, mas nósnão queremos isso, queremosresolver o problema”, frisou.

Câmara perde ação emtribunal e paga três milhões

Sérgio Humberto informouainda que a autarquia perdeuuma ação em tribunal, que en-volve o pagamento de três mi-lhões de euros às empresas“FDO, DST e Amândio Silva eSousa”. A verba, acrescentou,“entrou para a dívida efetiva daCâmara”.

“Continuamos com três mi-lhões e meio em provisões, queachamos que vamos resolvernos próximos tempos, nomeada-mente, uma dívida que temos à

SUMA de três milhões e queestamos em negociações”, as-severou.

Educação, Ação Sociale apoio às empresas

Sobre a ação do executivono primeiro ano de mandato, oedil destacou também “o acor-do que existiu entre a Savinor,Câmara, Águas do Noroeste,Trofáguas, Agência Portuguesado Ambiente” para a erradi-cação dos maus cheiros decor-rentes da atividade da empresae que afetam parte da popula-ção do concelho.

No plano educacional, “nun-ca um executivo teve um trata-mento tão próximo” com osintervenientes, sublinhou, referin-do-se aos concursos para asAtividades de EnriquecimentoCurricular e a atribuição dosmanuais escolares, que ficaramsob a alçada dos agrupamentosescolares.

Na Ação Social, disse SérgioHumberto, “triplicaram os caba-zes aos mais desfavorecidos”,enquanto no apoio ao tecidoempresarial “a Via Azul Simplifi-ca estreitou os laços da Câmaracom as empresas”.

O acordo foi feito com a Universidade do Minho e estará parabreve a oficialização da Casa do Conhecimento, que terá dois polosna Trofa: a Casa da Cultura e o Parque Nossa Senhora das Dorese Dr. Lima Carneiro. Esta valência permitirá “fazer formação, pós-graduações e, possivelmente, mestrados”, disse Sérgio Humberto.

No concelho, também está prevista a instalação de “espaçosdo cidadão”.

Equilíbriofinanceiro�vaicontinuar�

O trabalho com vista ao equilíbrio financeiro “vai continuar” nopróximo ano, anunciou Sérgio Humberto, que elencou também a“aposta na educação, economia local, ação social e rede viária”.Sobre a última, o autarca afirmou que o executivo “não tem dinheiro”para requalificar algumas estradas e, por isso, “está a remendar”.

Já no que respeita aos projetos anunciados como prioritários emcampanha eleitoral, como a nova travessia sobre o Ave e a rotundano cruzamento da Carriça, o presidente da Câmara referiu que “sãopara ser concretizados daqui a dois, três, quatro, cinco anos”.

“Na rotunda da Carriça já foram desenvolvidos contactos com oproprietário dos terrenos”, evidenciou.

Sobre a chegada do Metro até ao Muro, Sérgio Humberto “não”sabe para quando. “Há uma pessoa na Trofa que faz parte do Con-selho de Administração da Metro e estou à espera que ela dê algu-mas novidades. Paralelamente a isso, tenho conversado com o pre-sidente. Eu não prometi, aquilo que eu disse foi que eu ia lutar deuma forma acérrima para a vinda do metro até à Trofa”, frisou.

Trofa vai terCasadoConhecimento

PS faz balanço do primeiroano de mandato do executivo

alguns dos mais importantes do-mínios de governação”.

Para o presidente da conce-lhia “é preocupante esta ausên-cia de estratégia” num momentoem que a autarquia tem “melho-res condições financeiras do queem momentos passados”, graçasà “eficaz gestão financeira do an-terior executivo do PS” que pos-sibilite “a existência de uma folgaorçamental que o atual executivonão tem sabido gerir”.

Marco Ferreira disse aindaque o executivo “demitiu-se de pri-vilegiar a educação das criançase jovens”, anulando “a entrega gra-tuita dos manuais escolares a to-dos os alunos do primeiro ciclo”e, de “uma forma miserável”, co-locou “os pais a pintar escolas,quando devia ser a Câmara a cui-dar desses espaços”.

“Os ajustes diretos que têm

sido feitos” preocupam o PS, quevai estar “muito atento peranteesta súbita mudança de compor-tamento na gestão da Câmara”,devido “às dúvidas e falta de trans-parência nos processos”.

O presidente atacou que a“oposição tem muito menos aces-so à informação da Câmara e asrespostas por parte do executivomunicipal são escassas e insufi-cientes”, acrescentando que a“postura nas reuniões de Câma-ra e nas Assembleias Municipais”são de “conflito”, existindo “epi-sódios grotescos no tratamentoda oposição”. Além disso, asse-gura ser “espantoso que um pre-sidente de Câmara se permita vi-ver num clima permanente decampanha eleitoral”, existindo“promessas repetidas que nãopassam disso mesmo”. “Todosnos lembramos da empresa têx-

til que se instalaria na Trofa atéao verão e que recolhia currícu-los na própria Câmara, ou das es-tradas nacionais que seriam in-teiramente requalificadas ainda noprimeiro semestre de 2014. Dopreço da água que iria baixar, eque afinal será aumentado nospróximos anos”, enumerou.

Marco Ferreira defende “amudança de discurso do atualpresidente”, pois “é preciso quea Câmara Municipal passe da in-triga política para a construção deuma estratégia sólida para o con-celho”. “É impossível governarsem que haja uma estratégia cla-ra para o concelho. O PS defen-de uma estratégia que passepelo pagamento das dívidas daCâmara, principalmente aos pe-quenos e médios fornecedores,através de uma gestão rigorosaque diminua os gastos naquilo

que não é essencial. Mas estaestratégia tem de ser baseada emdois pilares fundamentais: Edu-cação e Ação Social”, elencou.

Com o “IMI a disparar em2015”, o PS defende “formas decompensação das famílias numconcelho fustigado pelos impos-tos” e quer “um município maisatento à inovação, à possibilida-de de clusterização e ao apoio astartups”.

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www.onoticiasdatrofa.pt 24 de outubro de 201410 Dia de Todos os Santos

Mês das Almas. É assimque novembro é conhecidona tradição católica, por es-tar relacionado com duas ce-lebrações no início do mês: Acelebração de Todos os San-tos (um de novembro) e o Diados Fiéis Defuntos (dois denovembro).

O Dia de Todos os Santos éum fenómeno internacional, pararelembrar os fiéis que já partiram,conhecidos ou desconhecidos. Ahomenagem, acontece um pou-co por todo o mundo, de formasdiferentes.

Segundo a Enciclopédia Ca-

O culto de honrar os santos e fiéis defuntostólica, o Dia de Todos os Santosdestina-se a prestar “honra a to-dos os santos”. No século dois,começou a ser praticado por cris-tãos qua achavam que os seusmortos que tinham sido martiri-zados tinham ido para o céu, jun-to de Jesus Cristo.

Oficialmente, a festa de To-dos os Santos começou a sercelebrada no ano 610, com oPapa Bonifácio VI. Na altura, acelebração começou a dia 13 demaio e, mais tarde, o PapaGregório III mudou o dia da cele-bração para um de novembro,véspera do Dia de Todos os Fi-éis falecidos.

Comemorado no dia dois denovembro, o Dia dos Fiéis De-funtos é sobretudo destinado adedicar as orações aos faleci-dos, especialmente aos entesqueridos, que passam pelas cha-mas purgativas à espera da pas-sagem da Igreja padecente (pur-gatório) para a Igreja Triunfante(Céu). Por essa razão, neste diaé celebrado não só a memóriados que partiram, como também

a vida eterna e ressurreição dosmortos.

Apesar de o costume de re-zar pelos mortos já vir desde oprimeiro século, só a partir doséculo IV é que a Igreja oficiali-zou a memória dos mortos nacelebração da Santa Missa. Jáno seguinte século, a igreja in-cluiu também o Dia dos FiéisDefuntos.

Foi o beneditino Santo Odi-

lon, abade do mosteiro de Cluny,localizado em Borgonha (Fran-ça), quem inseriu nos monges oexercício de rezar todos os mor-tos, visto que havia também umdia em que se celebrava todosos santos. Só no século XII é queo dia dos Finados (dois de no-vembro) foi oficialmente estabe-lecido pela Igreja.

Segundo a Igreja Católica, aSolenidade de Todos os Santos

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www.onoticiasdatrofa.pt24 de outubro de 2014 Dia de Todos os Santos 11

Além da vertente espiritual, as vendasde velas, flores e santos disparam nes-tas duas celebrações.

No caso das flores, é uma das ofertasmais comuns e apreciadas, uma forma

Santiago de BougadoGonçalo Teixeira da CostaFaleceu no dia 16 de outubro, com 67 anosCasado com Laura Correia Covelinhas.

Funerais realizados por Agência Funerária Trofense, Lda. Gerência de João Silva

Paróquiade S. Martinho de Bougado

Sábado (1 de novembro)08.30 horas – Missa na Igreja Matriz16.30 horas – Missa na Igreja Nova

19 horas – Missa na Igreja NovaDomingo (2 de novembro)

08.30 horas – Missa na Igreja Matriz10 horas – Missa na Capela de

Mosteiró11 horas – Missa na Igreja Nova16 horas – Missa no cemitério

e a Comemoração de Todos os Fiéis De-funtos é a celebração da “comunhão en-tre a Igreja do céu e a da terra” e, assimsendo, “de modo nenhum se interrompea união dos que ainda caminham sobre aterra com os irmãos que adormeceramna paz de Cristo: mas antes, segundo aconstante fé da Igreja, essa união é refor-çada pela comunicação dos bens espiri-tuais” (cf. nº 955 do CIC). Desta comu-nhão de bens espirituais beneficia tam-bém da intercessão dos santos: “Os bem-aventurados, estando mais intimamenteunidos com Cristo, consolidam mais fir-memente a Igreja na santidade (…). Elesnão cessam de interceder a nosso favor,diante de Deus, apresentando os méritosque na terra alcançaram, graças ao úni-co Mediador entre Deus e os homens, Je-sus Cristo, Nosso Senhor. A nossa fra-queza é assim grandemente ajudada pelasua solicitude fraterna (…). Assim tam-bém a comunhão com os santos nos une

a Cristo, de quem procedem, como defonte e Cabeça, toda a graça e a própriavida do povo de Deus” (cf. nº 956-957 doCIC).

Apesar destes dois dias se trataremde comemorações distintas, em Portugalas pessoas aproveitam o Dia de Todosos Santos para visitarem os cemitérios ehonrarem os entes queridos ao mesmotempo que, festejam o Dia dos Fiéis De-funtos. Os rituais de enfeitar e limpar ascampas repetem-se ao longo do dia,transportando consigo um “misto de sau-dade e esperança”, de familiares e ami-gos que já cá não estão.

Este ano, nas paróquias em geral, ena Trofa, em particular, as celebraçõesdo Dia de Fiéis Defuntos serão realiza-das no seu próprio dia.

Recorde-se que, depois do acordoentre o Governo e a Santa Sé, o Dia deTodos os Santos deixou de ser feriado emPortugal.

Oferecer floreselegante de agradecer ou homenagearalguém, neste caso, os que já cá nãoestão. Além disso, salvo raras exceções,oferecer flores é um gesto muito bem acei-te na nossa sociedade.

Dependendo a quem se destinam, éimportante escolher o tipo de flores e acor de acordo com a pessoa a que querprestar homenagem. Por exemplo, a ca-mélia branca significa beleza perfeita; aacácia, elegância; a espiga, crescimentoe fertilidade; o jasmim, amabilidade; o lí-rio, majestade; a magnólia, simpatia; amargarida branca, inocência; a orquídea,beleza e perfeição. As rosas são uma dasflores mais usuais. As brancas significampureza e paz e as cor de rosa agradeci-mento e afeto. Já as vermelhas estãoassociadas ao amor e à paixão.

Necrologia

Também muitos emigrantes se deslocam a Portugal no Dia de Todos os Santos eDia dos Finados para visitarem as campas dos familiares, nesta altura. Apesar de vive-rem fora, muitos asseguram querer ser enterrados no país onde nasceram.

Além dos emigrantes, a preocupação do local e do jazigo onde vão ser enterrados éfrequente na população. Muitos antecipam-se e compram jazigos, escolhem campas, ehá até quem faça contratos de funerais em vida para, na hora da despedida, não sobre-carregarem os familiares. Para todas essas questões delicadas, as agências funerári-as e as empresas especializadas na arte funerária são hoje indispensáveis. Apesar deser um assunto que não agrada a todos, o que é certo é que, antes ou depois da morte,as pessoas veem-se obrigadas a escolher modelos de campas, seja em mármore,granito ou outros e acessórios diversos para manter a memória dos que vão.

Jazigos e campas

Horários das celebraçõesdo Dia de Todos os Santos (1 de novembro)

e Dia dos Fiéis Defuntos (2 de novembro)

Paróquiade Santiago de Bougado

Sábado (1 de novembro)16.30 horas – Igreja Matriz

20 horas – Missa na Igreja Matriz eprocissão ao cemitério

Domingo (2 de novembro)8 horas - Capela da Srª do Desterro

9.30 horas - Capela da Srª da Livração12 horas - Igreja Matriz

16 horas - Cemitério17.30 horas - Capela de Srª da Alegria e

S. Gens (não há eucaristia)

Paróquiade S. Romão do Coronado

Domingo (2 de novembro)9 horas – Missa na Capela de S.

Bartolomeu e romagem ao cemitério11 horas – Celebração da palavra no

cemitério de S. Romão (não se celebramissa pelo facto de a igreja estar em

obras de restauro dos altares)

Paróquiade S. Mamede do Coronado

Domingo (2 de novembro)15 horas – Missa na Igreja de S.Mamede e romagem ao cemitério

Paróquia do Muro

Domingo (2 de novembro)17 horas – Missa na Igreja do Muro e

romagem ao cemitério

Paróquiasde Guidões, Alvarelhos e Covelas

Até ao fecho da edição, as eucaristiasnão estavam calendarizadas

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www.onoticiasdatrofa.pt 24 de outubro de 201412Atualidade

Cátia Veloso

A ACRABE promoveu umadesfolhada, na noite de sába-do, 18 de outubro.

A chuva e o vento de sábadode manhã colocaram em causaa realização da desfolhada pro-gramada pela Associação Cultu-ral e Recreativa da Abelheira(ACRABE), mas as tréguas deS. Pedro deram ânimo aos res-ponsáveis da direção dacoletividade, que puseram mãos

Warwickshire Choristers é onome do coro inglês que os Me-ninos Cantores do Município daTrofa acolhem este sábado, 25de outubro.

Num espetáculo partilhado,os dois coros vão poder mostraralgum do seu reportório, na Igre-

A Associação Recreativa de S.Pedro da Maganha, em Santiagode Bougado, promove no dia 31 deoutubro uma festa de Halloween.

As atividades iniciam às 19horas com “uma degustação de

A expressão já é velha, mas está sempre a rejuvenescer!Portugal, de forma abstrata, e os portugueses, de forma con-

creta, estão a sofrer na pele as dificuldades que causam sofrimen-to e até mesmo angústia e a culpa de quem é? Do povo não écertamente, pois a História relembra-nos fases e factos que isentasempre esta classe de qualquer tipo de culpa, até vinga unanime-mente a expressão “que o povo é sempre soberano”.

Assim, se a culpa não é do povo, que representa a maioria,então de quem é? Impõe-se que vá direto ao assunto prescindindode rodeios: Claro que é de quem “saca” a legitimidade ao povo ese faz governo, utilizando um “chico espertismo saloio” que o faztomar decisões certas por linhas tortas...

O mundo debate-se com problemas ambientais, cada vez maisvisíveis, e que começam a dar sinais de hipoteca do futuro daHumanidade (e o caso não está para brincadeiras), esta semanauma vaga de calor fora de tempo (30 graus num final de outubro!),depois de um verão frio e chuvoso, o que nos faz sentir com reali-dade as alterações climáticas. Extensas zonas do globo já estãocarenciadas de água potável (facto que já acontece na Trofa).Agudizam-se os problemas higieno-sanitários em torno das cadavez maiores cidades, com extensos aglomerados populacionais,em perfeito contrassenso colonizador de séculos passados.

Pelo respeito que merece o meu planeta e com a contribuiçãoséria que os Portugueses podem e devem dar para a sua preserva-ção, foi de forma incrédula que fiquei ao ouvir a explanação de umadas propostas para o Orçamento de Estado de 2015. O governolança a Fiscalidade Verde, colocando um dos supra sumos dainteligência, na circunstância o Sr. Ministro do Ambiente,Ordenamento do Território e Energia, Jorge Moreira da Silva (espe-cialista internacional em alterações climáticas), a falar para o povo,julgando ele, que este ainda tem níveis de percepção da realidadedo pré 25 de abril de 1974.

Se não vejamos, o discurso do Sr. Dr., referiu-se a três novasmedidas com vista à reforma da Fiscalidade Verde: 1ª nova taxasobre o carbono, ou seja, os combustíveis (apenas o gasóleo e agasolina, ficando de fora o combustível utilizado nos aviões! Por-quê?) vão subir mais 0,01 cêntimo/litro, permitindo um aumentoda receita em mais 95 milhões de euros; 2ª revisão da TGR (TaxaGestão Resíduos) com um encaixe de receita de 25 milhões deeuros; 3ª outra nova taxa de 0,10 cêntimos por cada saco plásticoleve, ou seja, aqueles que as pessoas utilizam maioritariamentenos supermercados (ficam de fora todos os outros plásticos! Por-quê?), e que no seu total sacarão ao povo mais 40 milhões deeuros. Vamos à soma: 95 + 25 + 40 = 160 milhões de euros, quenão resultam da preocupação ambiental do ministro que tutela oambiente (o que torna a meu ver o caso grave), pois se assimfosse teria sido mais abrangente atingindo os “lobbys”. No seudiscurso acrescentou ainda uma pitada de cinismo “o objetivo nãoé as pessoas pagarem o imposto, é reduzirem o consumo destesprodutos”. Heróico mas falso, e com falta de cultura ministerial(pois devia defender o seu, que o ambiente bem precisa) rende-seà cultura numérica para “cobrar” e, para pagar a medida emblemáticado Orçamento proposto: redução de 150 milhões de euros no IRSpago pelas famílias de baixos rendimentos.

Chama-se a isto escrever certo por linhas tortas…Estou mesmo convencido que com este tipo de gente, o Sr.

Ministro influenciou de forma direta o resultado da Taça de Portu-gal entre o Sporting e o F.C. Porto, pois com o nome “FiscalidadeVerde” os jogadores do Sporting pensaram que era um novo im-posto para pagar o prémio do jogo!

Escrever certopor linhas tortas

Noite de Halloweencomida com sangue (cabidela)” ehaverá também espaço para a tra-dicional queimada.

O custo da entrada é de 10“vassouras” (euros) e reverte a fa-vor das obras da sede da associ-

ação. Os participantes devem irfantasiados e inscrever-se até às12 horas do dia 30 de outubro natasquinha da associação ou pe-los contactos: 919539454/918372235.

Meninos Cantoresatuam com coro inglês

ja Matriz de Santiago de Bouga-do, às 21 horas.

O coro inglês é composto porrapazes, dos oito aos 14 anos,e tem a direção de Garry Jones,contando já com um “vastoreportório”.

Temas como “Morning Hymn

The Sound of Music, Inmemorian, Les Choristes – Bru-no Coulais; Ipsa Te Cogat,Orlando di Lasso; Ave-maria,Josquin des Prez, fazem partedo programa, dos WarwickshireChoristers.

Desfolhada paranão deixar cair tradição

à obra e foram para o campocegar o milho e amontoá-lo aolado da sede para o convívio.

À noite, dezenas de pesso-as juntaram-se à volta do milhopara a desfolhada, ao som deconcertinas, que brindaram osparticipantes com músicas po-pulares. À parte, crianças corri-am de um lado para o outro, numambiente que fez esquecer osdivertimentos tecnológicos deatualmente.

Com a realização da desfolha-da, a direção comandada por

Carlos Silva quer “manter a tra-dição” e promover o convívio en-tre as pessoas da aldeia. No fim,houve lanche para os participan-tes, sempre regado com umacaneca de vinho.

Fogueira de S. Martinhoa 15 de novembro

A ACRABE já está a pensarna próxima atividade: o S. Mar-tinho vai ser comemorado a 15de novembro, com a habitual fo-gueira, onde serão servidas cas-tanhas e vinho.

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www.onoticiasdatrofa.pt24 de outubro de 2014 Solidariedade13

No âmbito da comemoração doDia Mundial da Alimentação, as Clí-nicas Persona uniram-se à delegaçãoda Trofa da Cruz Vermelha Portugue-sa (CVP) num “gesto de solidarieda-de”, através da recolha de alimen-tos.

Os alimentos doados à delegação daTrofa da CVP foram angariados na Clíni-ca Persona da Maia, nos dias 7 e 17 deoutubro. A forma “entusiasmada”, “dedi-cada”, “empenhada” e, ao mesmo tem-po, “preocupada com o trabalho junto daspessoas que sofrem de algumas carênci-as a nível alimentar” foram os principaismotivos que levaram a empresa a doaresta recolha.

Foram muito os clientes e parceirosda Clínica Persona que fizeram destacausa “um sucesso”. No total, foram re-colhidos 254 quilos de alimentos que, fo-ram entregues à Cruz Vermelha de dife-rentes delegações.

“A nossa escolha não poderia ser maiscorreta, pois acreditamos que os alimen-

Patrícia Pereira

Delegação da Trofa daCruz Vermelha Portuguesacomeçou, esta segunda-feira,dia 20 de outubro, a imple-mentar projeto vencedor daMissão Sorriso 2013.

“Economize, divirta-se e sor-ria na cozinha”! Este é o títulodo livro de receitas que vai acom-panhar o cabaz alimentar que adelegação da Trofa da Cruz Ver-melha Portuguesa vai entregar a“mil pessoas” do concelho daTrofa, no âmbito do projeto “Cai-xa de Sorrisos”, um dos vence-dores da Missão Sorriso 2013.O projeto tem como objetivos ocombate à pobreza e a melhoriada dieta alimentar dos agregadossinalizados.

Nesse sentido, o projeto co-meçou na segunda-feira comuma formação sobre confeção dereceitas saudáveis e de poupan-ça, ministradas pela delegaçãoem parceria com o enfermeiroPaulo Martins. A segunda fasepassa pela distribuição doscabazes, que será constituídopor “18 bens alimentares por pes-soa”, contendo, entre outros, ali-mentos como água, azeite, ar-roz, óleo, salsichas, atum e lei-te.

Caixa de Sorrisos vai apoiar mil pessoas

Celestina Teixeira, uma dasutentes que participou na forma-ção, afirmou que é “sempre lou-vável” a dinamização destasações, pois, “por muito que agente pense que sabe tudo”, há“sempre que aprender” e “estaspequenas dicas” vão ajudar “apoupar mais um bocadinho”.Celestina lamentou que haja pes-soas que procurem ajuda, masque “quando querem ajudar e daralguma coisa”, estas “não apa-recem”.

Já Paulo Martins sentia-se“lisonjeado” por ter sido convida-do a “fazer um livro de receitas”,que tem ainda “alguns conse-

lhos” para “modificar aos poucosos seus hábitos de vida saudá-veis”. “Às vezes, em vez de terum prato cheio de massa comarroz e batatas, diminuir a esseshidratos de carbono e colocar sómassa, só arroz ou só batatas.Devemos ter uma alimentaçãomais regrada e não muito exces-siva”, explicou.

O livro é constituído pelaapresentação da roda dos ali-mentos, “alguns conselhos sau-dáveis” e “quatro receitas de so-pas - fáceis de fazer mesmo paraquem não sabe cozinhar” -, qua-tro receitas de arroz, de massae de batata, em que “todas têm

dois pratos de peixe e dois decarne, para a pessoa saber con-trolar e alternar melhor os pratostanto ao almoço, como ao jan-tar”. “Dentro das receitas tem aquantidade necessária para cadapessoa, que chega, perfeitamen-te, se consumirmos inicialmen-te a sopa e se consumirmos de-pois aquela refeição certinha”, re-feriu.

Para a presidente da delega-ção da Trofa da CVP, DanielaEsteves, foi “fundamental” incluira formação no projeto, para queas pessoas percebam o que “émesmo essencial” e saibam “ge-rir o orçamento familiar”.

Para chegar às “mil pessoas”sinalizadas para este apoio, adelegação da Trofa procurou sa-ber “junto dos organismos maispróximos da população quemeram as pessoas com mais ca-rência e com mais necessidade”.

Satisfeita com a “vitória des-te projeto”, uma vez que, esteano, o apoio do FAC manifestou-se “muito reduzido”, DanielaEsteves contou que “a candida-tura de 2014 já seguiu”, estando“na expectativa” de “conseguirnovamente algo do género”.

Delegação da Trofaparticipa no peditório

Missão Sorriso

A delegação da Trofa da CVPvai estar na loja Continente daTrofa para a “recolha de alimen-tos em prol de quem mais ne-cessita”.

A delegação pede o contributo“especialmente com leite, enla-tados, cereais e massa”. A en-trega dos alimentos pode ser feitaentre as 9 e as 22 horas destasexta-feira a domingo, 24 a 26de outubro. “A sua ajuda nestacampanha de solidariedade é im-portante, porque com um peque-no gesto poderemos fazer todaa diferença para quem nos pro-cura diariamente”, concluiu.

Cruz Vermelha recebecabaz de alimentos

tos doados à Cruz Vermelha - delegaçãoda Trofa, serão oferecidos a quem real-mente necessita, ou seja, pessoascarenciadas”, afirma fonte da direção daClínica Persona.

É já habitual, a empresa realizar açõesde cariz social e humanitário a fim de“apoiar associações que necessitam deajuda para continuarem a auxiliar todasas pessoas que as procuram”. A iniciati-va será “para repetir”.

Daniela Esteves “agradece” e “congra-tula” o gesto, esperando que se “multipli-que” e “contagie” outras empresas por-que toda a ajuda é “bem-vinda”.

“Pequenos gestos, que poderão pa-recer insignificantes à primeira vista,para a delegação da Trofa da CVP sãosempre razão para sorrir, porque a cria-ção de sinergias e pontes permitem ul-trapassar barreiras e ajudar quem nosprocura diariamente. Sentimos que esteapoio é o reconhecimento pelo trabalhodiário que realizamos para as pessoasdo concelho da Trofa”, concluiu a presi-dente.

Mil pessoas serão contempladas com 18 bens alimentares

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www.onoticiasdatrofa.pt 24 de outubro de 201414Atualidade

Patrícia Pereira

A Liga Portuguesa Contrao Cancro vai realizar o seupeditório nacional entre osdias 31 de outubro e 3 de no-vembro.

“Contra o cancro, todos con-tam. Contamos consigo. Faça oseu donativo”. A Liga PortuguesaContra o Cancro (LPCC) está aorganizar em “diversas áreas ge-ográficas do país, de acordo comas orientações dos Núcleos Re-gionais da LPCC”, o peditório na-cional, que “é uma das mais im-portantes ações de angariação defundos”, uma vez que permite “darcontinuidade aos diversosprojetos que tem vindo a desen-volver e promover a luta contra ocancro”.

A partir da próxima sexta-fei-

É interessante verificar que, no Orçamento de Estado para 2015(OE15), o ministério mais fustigado pelos cortes seja o da Educa-ção, que regista uma considerável redução de 11,3% face a 2014(menos 704 milhões de euros), ao passo que o ministério queregista o maior aumento de verbas disponíveis seja o da Defesa,cujo orçamento aumenta em cerca de 39 milhões de euros.

A questão da Educação é particularmente grave e contraditó-ria: apesar dos inúmeros problemas com que o ministério se de-para, a que se juntam os recentes casos de manifesta incompe-tência e, citando Nuno Crato, “experimentalismo” que levaram aocaos no processo de colocação dos professores, entre outros cons-trangimentos que marcaram o início do corrente ano lectivo, oGoverno prepara-se também para aumentar as transferências parao ensino privado, ou seja, parte do bolo orçamental que o públicoirá perder acabará nas mãos de instituições privadas às quais nemqualquer aluno tem acesso, apesar dos vários milhões que todosos anos recebem do Estado, provenientes do erário público que atodos pertence.

Paralelamente, e apesar do anúncio ficcional do Governo relati-vamente à redução da despesa, uma leitura do OE15 demonstraclaramente que os consumos intermédios dos ministérios conti-nuam a aumentar. A gravidade desta questão é tal que o próprioporta-voz não oficial do Governo, Marques Mendes, afirmou, noseu espaço de opinião na SIC, que “os consumos intermédios, asgorduras do Estado, aumentam mais 3%”, rematando com umesclarecedor “Os ministérios, de um modo geral, estão satisfei-tos, gostam sempre de ter mais dinheiro para gastar”.

Convém clarificar que foi a estes mesmos consumos intermé-dios (as famosas “gorduras”) que as tropas de Passos Coelhoapontaram baterias no passado de oposição ao anterior Governo eque, entre outras rúbricas, dizem respeito a gastos com estudos,pareceres, consultadoria/assessoria ou telecomunicações. Cus-tos que alimentam clientelas, algumas delas representadas nabancada da maioria no Parlamento. Tenham este dado em consi-deração da próxima vez que ouvirem falar em “reforma do Estado”,essa miragem que continua a assentar essencialmente no au-mento de impostos às famílias e nos cortes em salários, pensõese prestações sociais.

No passado dia 18 de Outubro, o jornalista Luís Pedro Nunesfez uma referência interessante às acusações de eleitoralismo quependem sobre o OE15, afirmando que “o único eleitoralismo queme parece que este orçamento tem é dizer que não é eleitoralista,sendo que por isso é eleitoralista”. De facto, e à parte do conveni-ente mas residual aumento do salário mínimo, expectável e habi-tual em orçamentos pré-eleitorais, este orçamento não éeleitoralista. É um orçamento que agrava a pressão fiscal sobre oscontribuintes, prejudicando ainda mais o consumo e a receita tri-butária, que corta severamente em áreas fundamentais como aEducação, Justiça ou a Agricultura, que diminui as prestaçõessociais e que, paradoxalmente, permite que as “gorduras” se con-tinuem a acumular num Estado obeso para as clientelas e cadavez mais anémico para responder às necessidades reais dos por-tugueses. Um orçamento fiel a uma agenda ideológica de esvazi-amento das funções do Estado que reduz o sector público à indi-gência, reforça a posição do capital e que, citando críticas de Pas-sos Coelho ao Governo Sócrates em 2011, se esforça por “alienarparticipações como quem vende os anéis para ir buscar dinheiro”.Contradições que fazem pensar, não acham?

ContradiçõesOrçamentais

Liga Portuguesa organizapeditório nacional

ra, 31 de outubro, “mais de 30 milvoluntários” vão estar pelas ruas,identificados com “um colete dainstituição e com o cofre”. “Osvoluntários estarão em locais dis-tintos, como centros comerciais,igrejas, cemitérios, supermerca-dos e principais ruas das cida-des”, avançou fonte da Liga.

O presidente da LPCC, Fran-cisco Cavaleiro de Ferreira, frisouque o peditório “não é apenasuma recolha de fundos essenci-al para a atividade, mas tambémuma manifestação do envolvi-mento das pessoas nesta cau-sa e da capacidade do povo por-tuguês para dar e ajudar os ou-tros”.

O valor angariado destina-se“a financiar diversos projetoscomo o apoio ao doenteoncológico e familiares, a Pro-moção da Educação para Saú-

de do público, o Programa Naci-onal de Rastreio do Cancro daMama da LPCC, Cuidados Pali-ativos e/ou domiciliários, ApoioPsico-emocional, InvestigaçãoCientífica e Formação de Profis-sionais de Saúde”.

Com o intuito de alertar a po-pulação para a importância decontribuir para esta causa, aLPCC está a promover uma cam-panha que tem como mote “Con-tra o Cancro Todos Contam” con-ta com a participação e apoio dealgumas caras conhecidas dogrande público, como Mariza,Paulo Pires, Pauleta, TelmaMonteiro e Ana Sofia Martins.

Para mais informações, podeconsultar o sítio oficial da Liga(www.ligacontracancro.pt) ou apágina oficial do Facebook( w w w . f a c e b o o k . c o m /ligacontracancro).

“Cinco anos de mão dadacom o ambiente”. A Resinortecomemorou, na segunda-fei-ra, dia 20 de outubro, o seu5.º aniversário.

Criada em 2009, a empresa“tratou e valorizou 1,9 milhões detoneladas de resíduos produzi-dos por aproximadamente ummilhão de habitantes, o equiva-lente a cerca de 10 por cento dapopulação portuguesa”. “Do to-tal de resíduos tratados, 90 porcento são provenientes da reco-lha indiferenciada e apenas 10por cento provenientes da reco-lha seletiva, que é também

Resinorte comemora5.º aniversário

efetuada pela Resinorte”, avan-çou a empresa em comunicadoenviado à comunicação social.

No documento, pode aindaler-se que a “atividade de trata-mento e valorização de resídu-os, efetuada pela Resinorte, temsido determinante na melhoria doambiente no Norte Central, aomesmo tempo que tem dado umsignificativo contributo à econo-mia local”.

Atualmente, a Resinorte dáemprego “a cerca de 250 traba-lhadores, contribuindo assimativamente para a empregabilida-de e desenvolvimento sustentá-vel da região”. A Resinorte, em

articulação com os Municípios,tem estado também particular-mente “empenhada na formaçãoe sensibilização da populaçãopor si servida, desenvolvendo di-versas ações de formação, emespecial junto dos jovens, nestecaso também em pareceria comas escolas da região”.

Apesar de ser “uma jovemempresa”, a Resinorte beneficiada “experiência herdada das em-presas de cuja fusão resultou –REBAT, RESAT e RESIDOUROe sistemas multimunicipais queintegrou - Associação de Muni-cípios do Vale do Ave e Associa-ção de Municípios do Vale doDouro Norte”.

A Resinorte é a entidade res-ponsável pela exploração e ges-tão do Sistema Multimunicipal deTriagem, Recolha, Valorização eTratamento de Resíduos SólidosUrbanos do Norte Central, e en-contra-se estruturada em quatroUnidades de Produção: Unidadede Produção de Boticas, Unida-de de Produção de Celorico deBasto, Unidade de Produção deLamego e Unidade de Produçãode Riba de Ave, tratando os resí-duos provenientes dos municípi-os da Trofa, Santo Tirso, VilaNova de Famalicão, entre outros.

Resinorte trata os resíduos da Trofa, Santo Tirso e Famalicão

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www.onoticiasdatrofa.pt24 de outubro de 2014 Região15

Patrícia Pereira

Na inauguração do Espa-ço Famalicão Made IN, o pri-meiro-ministro afirmou que oconcelho está na dianteira dacompetitividade.

“Sabemos que estamos numdos concelhos com maior dina-mismo económico do país o quesignifica que o propósito que aCâmara Municipal assume coma criação do Gabinete do Empre-endedor só pode ser muito am-bicioso”. O primeiro-ministro.Pedro Passos Coelho, esteve,esta segunda-feira, em Vila Novade Famalicão, a inaugurar umnovo espaço de apoio ao investi-mento – o Famalicão Made IN –e deixou grandes elogios à veiaempreendedora do concelho.

O primeiro-ministro apontouFamalicão como um exemplopara o país. “É muito importanteque os que estão na dianteira dacompetitividade, como é o casode Vila Nova de Famalicão, se-jam um exemplo. Famalicão éum duplo exemplo porque temconseguido um nível de compe-titividade e industrialização mui-to elevado e isso deve motivar

Promovido pela CâmaraMunicipal de Santo Tirso, aprimeira edição do FestivalNovo Jornalismo arranca estasexta-feira (24 de outubro), naFábrica de Santo Thyrso, e

António Fernando da Silva Moreira, na qualidade de Presidenteda Assembleia Geral do Grupo Danças e Cantares de Santiago deBougado, convoca todos os sócios do Grupo para a AssembleiaGeral Extraordinária , que terá lugar no dia 8 de Novembro de2014, com início pelas 21 horas , na sua sede , sita na Rua doParque Desportivo, tendo como ponto único:

- Eleição dos Corpos Sociais para o biénio 2015/2016

Bougado, 20 de Outubro de 2014O Presidente da Assembleia GeralAntónio Fernando da Silva Moreira

Nota: As listas candidatas deverão ser entregues ao Presiden-te da Assembleia Geral até às vinte e uma horas, do mesmo dia.

Grupo Danças e Cantaresde Santiago de Bougado

Convocatória

Passos Coelho inaugura Espaço Famalicão Made IN

Festival Novo Jornalismo arranca esta sexta-feiravai debater os temas sobre ofuturo dos media, os riscos danão ficção, a ética e a revolu-ção digital.

“Acredito que esta é uma

oportunidade de Santo Tirso en-trar na ronda dos grandes even-tos culturais nacionais e interna-cionais, fazendo do Município umlocal de paragem obrigatória paraos fãs da não ficção”, destaca opresidente da autarquia, JoaquimCouto, fundamentando que, nocampo cultural, “uma CâmaraMunicipal não se deve divorciardo seu papel orientado e promo-tor de ações de interesse garan-tido para a comunidade”.

A sessão de abertura seráfeita pelo presidente da CâmaraMunicipal, Joaquim Couto, às21.30 horas desta sexta-feira (dia24), seguindo-se a intervenção dojornalista Joaquim Furtado, figu-ra “incontornável” do jornalismoportuguês. Profissional de rádioe televisão, Joaquim Furtado foidiretor-coordenador das áreas deInformação e Programação daRTP e é autor da série documen-tal A Guerra, sobre a guerra co-lonial portuguesa.

Já no dia seguinte, às 14.30horas, Joaquim Vieira, Miguel Pi-

nheiro e Rui Ramos discutirão aquestão das “biografias não au-torizadas”. Mais tarde, às 15.45horas, Carlos Magno, FranciscoJosé Viegas e Paulo Moura de-baterão o tema “ética e deonto-logia na não-ficção”. David Dinis,Gustavo Sampaio e RicardoRodrigues tomam conta da ques-tão “Internet – um passaporte pa-ra a desinformação?”, às 17 ho-ras.

Às 18h15 falar-se-á sobre olivro “A casa do grande jornalis-mo”, com a participação dos jor-nalistas Joana Pereira Bastos,Paulo Pena e Rita Garcia. O en-cerramento está marcado paraas 21.30 horas, com a conferên-cia do fotojornalista João Fran-cisco Vilhena, sob o tema“Polaroides & Poemas - A Foto-grafia como salvação da Impren-sa? O álbum de família e a me-mória”.

Ainda no mesmo contexto,as escolas também foram envol-vidas neste festival. FernandoAlvim, apresentador do progra-

ma 5 para a Meia-Noite, e LuísHenrique Pereira, jornalista daRTP, marcam presença nas es-colas secundárias D. Dinis,Tomaz Pelayo, D. Afonso Hen-riques e no Instituto Nun’ Alvrespara partilhar as suas expe-riências profissionais. “Esta é,sem dúvida, uma maneira desensibilizarmos os mais novospara a área das letras, garantin-do por um lado leitores mais exi-gentes e, por outro, cidadãosmais informados”, esclareceuJoaquim Couto.

“O Festival Novo Jornalismoé ainda uma oportunidade dechamar grandes nomes do jor-nalismo e da literatura ao Muni-cípio”. Segundo o edil tirsense,com esta iniciativa, quiseramtambém “envolver vários agenteslocais, com a certeza de que aatividade cultural de um Municí-pio é também geradora de umadinamização da economia local,nomeadamente do ponto de vis-ta turístico”.

muitos outros concelhos. Mastambém porque partindo dessaposição não se acomoda e per-cebe que o futuro se está a in-ventar e a construir a cada minu-to que passa”, denotou.

No dia em que completou um

ano de mandato à frente dos des-tinos do município, o presidenteda Câmara Municipal, Paulo Cu-nha, fez um “balanço positivo” dotrabalho feito à frente dos desti-nos do concelho, considerandoo espaço Famalicão Made In

“uma valência fundamental parao desenvolvimento coletivo domunicípio” e uma marca do con-celho. “Queremos criar condi-ções para que o nosso territórioseja um território atrativo. Temosque fazer marketing territorial,

porque hoje há competição sau-dável entre concelhos e esta com-petição é útil para o próprio país,e isso vai criar dinâmicas e estí-mulos que permite aos mais ar-rojados e competentes seremmelhor sucedidos”, justificou.

O presidente da Câmara Mu-nicipal aproveitou a presença doprimeiro-ministro para indicarque “vivemos numa das regiõesmais pobres do país”, e, nessesentido, “esta região precisa deinvestimento público reprodutor,gerador de melhores condições”.

Antes da inauguração do es-paço, Pedro Passos Coelho ePaulo Cunha visitaram as insta-lações da empresa Salsa e co-nheceram a nova coleção, queestá a ser ultimada. O respon-sável da empresa, Filipe VilaNova, pediu ao primeiro-ministropara descerrar uma placa alusi-va aos 20 anos da empresa, re-conhecida pelos jeans inovado-res, como é o caso da Push-Up(Wonder), da Push-In (Secret),da Hope/Maternity, da Sculpture,da Shape-Up e, mais recente-mente, ER-GO, o fit 3D ergonó-mico para homem, e Mistery, osjeans que criam curvas.

Pedro Passos Coelho elogiou dinamismo económico de Famalicão

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www.onoticiasdatrofa.pt 24 de outubro de 201416 Desporto

Num jogo a contar para a11ª jornada da Segunda Liga,o Trofense conseguiu voltaraos bons resultados depois deuma vitória por 1-0, face aoSporting da Covilhã, que aca-bou reduzido a dez elemen-tos.

Foi com um golo solitário deJairo, que, aos 30 minutos, apósum canto de Dário, o Trofensemarcou o único golo de uma par-tida jogada em casa, contem-plando um resultado que marcao fim de quatro derrotas conse-cutivas.

Antes, a melhor oportunida-de de goleada foi desperdiçadapor Kisito, ao deixar, após DiogoFreire estar batido e a balizaaberta, que a defesa trofense ali-viasse, aos 16 minutos.

A equipa da Trofa lutou e aca-bou o jogo a atacar com JoãoPedro a atirar por cima, já noperíodo de compensação. Já oCovilhã, esteve muito perto doempate e, na segunda parte,protagonizou alguns bons lancesde perigo como o remate ao pos-te de Elenilson aos 66 minutos.

Com uma falta sobre JoãoPedro a dez minutos do fim, aequipa do Covilhã ficou com atarefa dificultada quando Traquinaviu vermelho direto.

Recorde-se que o Trofense

CD Trofense

Juniores2.ª Divisão Nacional – série A

Fafe 1-1 Trofense

(6.º lugar, 12 pontos)Próxima jornada

(25/10 15H)Trofense-Desp. Aves

Juvenis A1.ª Divisão Distrital – série 2

Trofense 3-0 Rio Tinto(3.º lugar, 12 pontos)

Próxima jornada(25/10 às 13H)

Paços de Ferreira B-Trofense

Juvenis B2.ª Divisão Distrital – série 4Trofense 8-0 Águas Santas

(1.º lugar, 9 pontos)Próxima jornada

(26/10 09H)Escola Futebol 115-Trofense

Iniciados A1.ª Divisão Distrital – série 2Aliança Gandra 1-3 Trofense

(5.º lugar, 12 pontos)Próxima jornada

(26/10 10H)Trofense-Gondomar

Iniciados B2.ª Divisão Distrital – série 7Trofense 10-0 Bougadense

(6.º lugar, 6 pontos)Próxima jornada

(26/10 10H)S. Martinho-Trofense

Infantis 111.ª Divisão Distrital – série 1

Trofense 1-0 Ermesinde(6.º lugar, 10 pontos)

Próxima jornada

(25/10 15H)D. Sandinenses-Trofense

Infantis 7 sub 13 - Série 2Cête 4-2 Trofense

(8.º lugar, 0 pontos)

Próxima jornada(25/10 16H30)

Trofense-Padroense

Infantis 7 sub 12 - Série 3Ataense 0-10 Trofense

(1.º lugar, 3 pontos)Próxima jornada

(25/10 15H)Trofense-Alfenense

Sub 11Série 8

Rio Ave 0-10 Trofense A(1.º lugar, 3 pontos)

Próxima jornada

(25/10 10H)Trofense-Rebordosa

Série 6Trofense B 0-6 Alfenense

(7.º lugar, 0 pontos)Próxima jornada

(25/10 às 9H30)Ringe-Trofense

Série 9Freamunde 7-1 Trofense C

(9.º lugar, 0 pontos)Próxima jornada

(25/10 11H)Trofense-Paços de Ferreira

Sub 10Série 5

Trofense 2-3 Boavista

(7.º lugar, 0 pontos)Próxima jornada

(25/10 09H)Ermesinde-Trofense

AC Bougadense

Juniores2.ª Divisão Distrital – série 4

Bougadense 8-0 Leões Seroa(8.º lugar, 3 pontos)

Próxima jornada – 26/10

Águias de Eiriz-Bougadense

Juvenis B2.ª Divisão Distrital – série 4

Macieira da Maia 4-0Bougadense

(5.º lugar, 4 pontos)Próxima jornada

(26/10 9H)Bougadense-S. Pedro Fins

Iniciados B2.ª Divisão Distrital – série 7Trofense 10-0 Bougadense

(8.º lugar, 3 pontos)Próxima jornada

(26/10 11H)Bougadense-Varzim

FC S. Romão

JunioresS. Pedro Fins 2-1 S. Romão

(13.º lugar, 0 pontos)

Próxima jornada(25/10 13H)

Escola Futebol 115-S. Romão

Trofense vence e travasérie de derrotasno campeonato

não vencia desde a sexta jorna-da quando conseguiu um 2-1 emcasa do Sporting de Braga B.

Francisco Chaló, treinador doSporting da Covilhã afirmou que,apesar do resultado, a equipa“precisa” e tem “capacidade parafazer muito mais”. “Foi um jogoem que alguns dos jogadores doCovilhã vieram provavelmente ain-da ver um filme qualquer doBenfica porque não estiveramcom a concentração devida por-que isto era um jogo que nós per-demos por culpa própria porqueos níveis de concentração forammuito baixos”.

O treinador do Covilhã admi-tiu que os jogadores “não estive-ram” ao seu melhor nível e, ten-tando alterar o “rumo dos acon-tecimentos”, não conseguiram.“Independentemente dos errosdos outros, nós perdemos porculpa própria porque ele, adver-sário não fez nada para vencer,mas nós hoje aqui oferecemostrês pontos ao Trofense”, con-cluiu.

Por sua vez, Porfírio Amorim,treinador do Trofense confessouque a equipa “sabia com quemia jogar” por isso estava “bempreparada” para o adversário“muito forte”. “Se calhar comete-mos dois/três erros defensivosdeste jogo que numa ou noutrasituação nos podia custar caro.

Acho que é uma vitória muito me-recida e também pela formacomo os jogadores se uniram, sesolidarizaram e quiseram mos-trar a toda a gente que somosuma verdadeira equipa apesar de,algumas vezes, não termos odiscernimento que gostaríamose que eu gostaria que a equipativesse, é natural, é uma equipaque não ganhava há muito tem-po (…)”. O treinador reconheceuque poderiam ter sido mais “con-vincentes” mas ainda há alguma“falta de serenidade” a pairar naequipa, no entanto mostrou-se“muito satisfeito” com o desfechodesta jogada.

Trofense segue em frentena Taça de Portugal

Já no sábado, 18 de outubro,o Trofense venceu o Pedras Sal-gadas (Campeonato Nacional deSeniores), por 3-1, após prolon-gamento, seguindo para a quar-ta eliminatória da Taça de Portu-gal.

O Pedras Salgadas foi o pri-meiro a pontuar por Baba, aos35 minutos. O Trofense só con-seguiu igualar na segunda par-te, aos 78 minutos, por Simãozi-nho, e só no prolongamento éque chegou à vitória por JoãoPedro (100) e Dário (105).

Resultadoscamadas jovens

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www.onoticiasdatrofa.pt24 de outubro de 2014 Desporto 17

Cátia Veloso

O Bougadense venceu oSobreirense por 4-1, com go-los de Tó Maia e Luã. Equipaainda não perdeu esta tempo-rada e, por isso, está “tranqui-la e confiante”, garante trei-nador.

O Atlético Clube Bougadenseocupa a vice-liderança da série1 da 2.ª Divisão distrital de fute-bol ao fim de quatro jornadas. Naúltima, disputada no domingo,19 de outubro, a formação lide-rada por Agostinho Lima goleouo Sobreirense por 4-1 e confir-mou o bom início de época, ain-da sem conhecer o sabor da der-rota.

A jogar em casa, a equipa deBougado cedo mostrou superio-ridade diante do adversário, querevelou grandes dificuldades deadaptação ao relvado sintético,uma vez que joga em campopelado.

Aos dez minutos surgiu o pri-meiro golo, da autoria de TóMaia, na sequência de um pon-tapé de canto cobrado por Luã.

Não tardou para que a forma-ção da casa se adiantasse, no-vamente, no marcador. Aos 18minutos, Tó Maia foi servido porSaladas e, aproveitando a

Diana Azevedo

A “maldição dos sete” queo Futebol Clube S. Romão vi-veu a época passada foi re-avivada no encontro com oPasteleira, que se disputou nodomingo, 19 de outubro. “Foiuma batalha muito injusta,pois as armas do adversáriosão de outro calibre”, admi-tiu o treinador Zé Manel.

A pedido do Pasteleira, aquarta jornada foi antecipada parasábado, o que logo limitou oplantel do S. Romão, uma vezque muitos jogadores não pude-ram estar presentes por questõeslaborais.

O Pasteleira é uma equipa de

Pasteleira vence S. Romão por 7-1grande traquejo, que já jogou emdivisões superiores, mas issonão parece ter impressionado oadversário, que entrou bem emcampo e até cerca dos 20 minu-tos conseguiu contrariar o jogomais forte e rápido da casa, atra-vés de uma grande concentraçãodefensiva, um bloco baixo e li-nhas bem fechadas.

O Pasteleira era o favoritonesta partida e não quis desfa-zer-se do estatuto. Assim, insis-tiu em invadir a defesa romanensee, apesar de ter custado a cau-sar desequilíbrio na mesma, aca-bou por conseguir avançar paraa baliza dos forasteiros e finali-zar várias vezes com êxito. Operíodo dos 20 aos 35 minutosfoi desolador para os homens de

S. Romão, que sofreram quatrogolos.

Algo perdidos e desmotivadoscom o resultado desequilibradono marcador, os romanenses fo-ram para o intervalo a pensar naurgência de dar uma reviravoltano jogo, aproveitando que o ad-versário tinha ficado reduzido adez jogadores.

O treinador do S. Romãoajustou o grupo a uma situaçãode superioridade numérica, paraque pudesse avançar mais noterreno e ter maior agressividadeofensiva, no entanto a mestria doPasteleira permitiu-lhe manter oequilíbrio e o foco nos golos.Desta forma, foi fácil marcarmais um golo nos primeiros mi-nutos do segundo tempo.

Este foi um ponto de “satura-ção” para os visitantes, que comapenas dois suplentes acabarampor ceder ao desgaste físico epsicológico, tendo ainda sofridooutros dois golos até ao apito fi-nal.

De salientar ainda o golo dehonra que os romanenses con-seguiram, numa jogada iniciadapor Carlos Silva, pelo flanco es-querdo, seguido de cruzamentopara a área, onde apareceu Pau-lo Silva para cabecear.

O treinador Zé Manel confes-sou ao NT que apesar da vonta-de em trazer pontos para casa,“foi uma batalha muito injusta,pois as armas do adversário sãode outro calibre”, valorizando aatitude da sua equipa.

Em relação às próximas jor-nadas, o treinador dos vermelhose brancos tem boas expectati-vas, referindo os jogos realizados“com algumas das equipas favo-ritas da série”. “Quero acreditarque o nosso campeonato come-ça agora. Jogos como os de hojesão muito difíceis, é uma equipacom um treinador que já passoupelo Sporting e jogadores que jácompetiram na 1.ª e 2.ª Liga. Cla-ramente não estão ao nível dofutebol distrital”, frisou.

O próximo encontro será emS. Romão do Coronado e o ad-versário o Sporting Cruz, ambici-onando-se a primeira vitória quepermita à equipa sair do últimolugar.

Bougadense goleiae soma quarto jogo sem perder

desatenção da defesa contráriae do guarda-redes, atirou para ofundo das redes.

A resposta do Sobreirensesurgiu aos 29 minutos, com umremate forte de André que bateuna trave da baliza defendida porGarcia.

Já perto do intervalo, o guar-dião bougadense brilhou comuma excelente defesa a rematede João Rocha, mas não conse-guiu evitar o golo de Rafa, logo aseguir, na sequência de um re-mate forte à entrada da grandeárea.

A etapa complementar nãopodia começar melhor para oBougadense, já que na primeirajogada Luã conseguiu escapar naala e, num cruzamento-remate,fez o 3-1, tranquilizando a equi-pa da casa e esmorecendo oadversário.

O mesmo jogador podia terfeito melhor quando esteve caraa cara com o guarda-redes doSobreirense, aos 58 minutos.Deslumbrado pela excelente po-sição, o avançado bougadenseatirou ao lado.

Acabou por se redimir umminuto volvido, na sequência deum livre em que surge sozinho eatira para o 4-1.

Com o triunfo garantido, faceà inoperância do opositor, o trei-

nador do Bougadense fez entrarjogadores jovens para ganharemminutos de competição e, porpouco, não viu o filho, João Limamarcar de longe. A ilusão de óticaaté fez quem estava no bancogritar golo, mas a bola saiu aolado.

Aos 79 minutos, Luã teve nospés uma nova oportunidade paramarcar, mas permitiu a defesade Bragança. Já em tempo dedescontos, Tiago, também doBougadense, podia visar a bali-

za, mas atirou por cima.Agostinho Lima referiu que a

arma da equipa foi “tirar a bolaao adversário e não dar-lhe es-paço”. “Conseguimos fazê-loscorrer e cansá-los, circulandomuito bem a bola. Tivemos vári-as situações de golo e eles sótiveram uma, num remate de forada área. A equipa está confian-te, tranquila e organizada”, frisou.

Por sua vez, Tiago Pinto, téc-nico do Sobreirense, confirmoua dificuldade do grupo em adap-

tar-se ao sintético do Parque deJogos da Ribeira. “Estivemosamorfos e receosos daquilo queo Bougadense podia fazer”, refe-riu, acrescentando que o adver-sário mereceu o resultado.

No entanto, Tiago Pinto tam-bém não deixou de fazer umapontamento à equipa de arbitra-gem, devido ao julgamento de“lances capitais, que podiam termudado o rumo do jogo”, referin-do-se a uma grande penalidadereclamada, mas não assinalada.

Luã festeja terceiro golo do Bougadense

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www.onoticiasdatrofa.pt 24 de outubro de 201418 Desporto

A equipa sénior do Grupo DesportivoCovelas subiu ao 1.º lugar da 2.ª divisãodistrital, depois de vencer o jogo frente aoSilva Escura, por 4-1. Os covelenses têmseis pontos, os mesmos que o 2.º clas-sificado Santa Cruz. Neste sábado, dia25 de outubro, pelas 20 horas, o Covelasrecebe o Clube Nacional Montanhismo,no pavilhão gimnodesportivo da EscolaBásica e Secundária do Coronado eCovelas (EBSCC).

Resultado diferente teve a equipasénior da Associação Recreativa Juven-tude do Muro (ARJM), que perdeu, por 3-1, com o Barranha, estando em 9.º lugarda série 1 da 1.ª divisão distrital, com trêspontos. No sábado, pelas 20 horas, de-fronta o Miramar Império Vila Chã.

Já a equipa júnior murense venceu oGondomar Futsal por 3-0, conquistandoo 2.º lugar da série 2 da 2.ª divisão distrital,com 12 pontos. Pelas 18 horas de sába-do, desloca-se ao reduto de Retorta.

Os iniciados do Centro Recreativo deBougado (CRB) conquistaram os primei-ros três pontos da 1.ª divisão distrital, aovencer a Académica de Leça, por 3-2, en-

Rui Pedro Silva, a correr pelo SportLisboa e Benfica, já só pensa na Marato-na do Porto, a decorrer a 2 de novembro.

O “primeiro objetivo” do atleta trofensepassa por “chegar ao fim”, uma vez que“não é fácil acabar uma maratona (42,195quilómetros)”. O próximo passo é obteros mínimos para os Jogos Olímpicos doBrasil’2016. “Depois, rolar no grupo dafrente e se vencer ou conseguir mínimos,melhor”, acrescentou Rui Pedro Silva, queapresenta como melhor marca 2:12,15horas e correrá com o dorsal número um.

Rui Pedro Silva pretende intrometer-se no domínio queniano na prova, paísque regista 10 triunfos em 10 edições, oúltimo dos quais, em 2013, por Joash

Covelas vencee sobe ao 1º. lugar

contrando-se em 11. º lugar da tabela. Nodomingo, pelas 10 horas, desloca-se aocampo de Fonte Moura.

Os juvenis da mesma coletividade per-deram frente às Escolas Modelos, por 3-1, estando em 11.º lugar da série 2 da 2.ªDivisão distrital. Pelas 19 horas de do-mingo, recebe o Retorta, no seu campo,em Santiago de Bougado.

No mesmo campeonato, a AssociaçãoRecreativa Desportiva de Coronado (ARDC)empatou a zero com a Ordem, estandoem 7.º lugar, com quatro pontos. Nestedomingo, pelas 11 horas, recebe no giná-sio da EBSCC a Vila Boa do Bispo.

Já os benjamins do Futebol Clube S.Romão (FCSR) venceram a Ordem, por3-1, estando na 4.ª posição, com novepontos. Pelas 15 horas de sábado, osbenjamins deslocam-se ao campo deSanta Cruz.

Os juniores romanenses, a competirna Inter-Distrital, perderam por 9-0 com oGondomar, estando em 10.º lugar. Pelas17 horas de sábado, a equipa desloca-seao reduto dos Restauradores Avintenses.

P.P.

Trofense quer mínimospara os Jogos Olímpicos

Kipkoech Mutai (2:13,04 horas). “Tenhotreinado para isso e, se não acontecernada de impeditivo, penso que tal sejapossível”, referiu, denotando que a partefinal do percurso, a subir, é bastanteseletiva, “mas é igual para todos os parti-cipantes”.

A Maratona do Porto, que liga as ci-dades do Porto, Matosinhos e Vila Novade Gaia, inclui ainda uma mini-maratona,uma distância de seis quilómetros, e umaFamily Race, de 16 quilómetros.

A organização, a cargo da RunPorto,conta já com “cerca de cinco mil inscri-tos para a maratona, oriundos de 47 paí-ses, e na totalidade das várias vertentesprevê superar os 10 mil participantes”. P.P.

Crede na Luz para que sejais filhos da Luz, eu vim aomundo como Luz e boas novas para a salvação de Deuschegue a todas extremidades da terra pela Fé em mim. Deut.18. 15, 18-19.IS.9.5-6.C.17.7.C.25.8-9.C.40.3-5,9.C41.27.C.42.6.C. 49,6.Lu.2.25-32.C.3.4-6.C.19.8-10.JO.8.12.C.12.36,44-46.AT.26.18. Eu sou o caminho a verdade a ressurrei-ção e a vida eterna ninguém vai ao pai senão por mim, sou oúnico mediador entre Deus e os homens, não há outro cami-nho ou porta, não há outra verdade ou nome debaixo do céuque vos possa salvar sem mim nada podeis fazer, o pai nãojulga ninguém e deu ao filho todo o julgamento, quem tem ofilho tem a vida eterna quem não tem, tem morte e fogo.JO.14.6.C.11.25-26.1Tim.2.5. AT.4.12.Mat.7.13-14.JO.15.5.C.5.21-23.C.3.34-36.Ap.1.18.C.20.11-15.SaL.2.7-12. EuJesus sou bom pastor único dos fiéis a Deus vinde a mimtodos e vivereis sempre, eu sou vosso amigo ao dar a minhavida por todos vós, não há amor maior que este, digo-voscom toda a verdade, quem ouve e obedece às minhas pala-vras e crê no pai que me enviou tem vida eterna e não éjulgado por ser filho da luz, e passou da morte para a vida, osfilhos da luz são deuses todos filhos do altíssimo nunca mor-rerão e conhecerão o pai celeste e todos os céus na eterni-dade infinita. Felizes os filhos da luz pela fé em Jesus pelafé em mim Jo.10.11,16.Miq.5.3-4.Is.55.3-7.Ap.22.16.Mat.11.28.Jo.5.24.Ap.20.6.C.7.9-10.Jo.15.10-15.C.11.25-26.C.8.51.C.10.34.Salmos 82.6.Fil.3.20- 21.Mat.17.1-2.C.13.43.Jer.31. 34.2 cor.12.1-4.Jo.12.36 C.20.24-29.AT.26.18.Vim libertar os presos da escuridão dos hipócritas que fa-zem orações e o bem á vistas das pessoas em busca dehonra e glória uns dos outros rejeitando a glória deDeus.Is.42.6-7.Jo.8.31-32.1 cor.7.23.Jo.5.44. Mat.6.1-5.C.12.30 C.24.51. Vós filhos da luz sois a casa deDeus orai como eu orei e mandei.2 crô.2.5-6.Is.66.1-2 AT.17.24.HE.3.6.Sal.101.6.Jo.14.23.C.12. 36. Mar.6.46 C.1.35.Mat.8.19-22.C.14.23.C.6.6. Com todos os sacrifícios do cor-po, e com tudo que há no mundo ninguém pode resgatar aalma das pessoas da morte, só o sacrifício de Jesus podesalvar pela fé nele.Sal.49.7- 8.C.50.3-6.OS.6.6.Mat.9.13.HE.10.5-18,26-31.AT.8.18-24.EF.2.8.Mat.10.7-8,28.C.7.22-23.2Pe.2.1-6.EZ.32.3-9.OS.7.12.Mar.13.19-20,24-31.Is.51.6.SOF.3.8.2Pe.3.7-13. Os, que vêem outro ca-minho da vida eterna estão todos cegos por Jesus no meiodo joio que semearam com satanás, fora do reino de Deuscomo cães, trocaram a verdade de Deus pela mentira, hon-ram e adoram criaturas no lugar do criador.Is.42.6-8.EX.20.4-6.Jo.9.39.Mat.23.8- 12.C.20.25-28.C.5.17-18.C.13.37-42.Ap.12.9.2Tes.2.9-12.Ga. 1.6-9.2cor. 11.13-14.Lu.11.27-28.C.8.21.Ro.1.25.Ger.25.34-36.Is.56.10-11.Ap.22.14-16.C.21.8.2Pe.2.1-3-Salmos 135.15-18.Mat.7.22-23.C.13.42. Se crês de todo o coração podes ser batizadoAt.8.36-39.Mat.28.18-20.C.19.13-14.C18,2-3.Lu. 23.40-43.

SOU A LUZ DO MUNDOpub inst

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www.onoticiasdatrofa.pt24 de outubro de 2014 Desporto 19

As “diversas cores” dosequipamentos, a “alegria” e“fair-play” fizeram parte doConvívio Nacional de Abertu-ra do Rugby Juvenil, realiza-do no domingo (19 de outubro)e onde a Escolinha de Rugbyda Trofa marcou presença.

Após o fim das atividades deverão, o início da época desporti-va 2014/2015 da Escolinha deRugby da Trofa foi marcado pelasua participação na festa de Aber-tura do Rugby Nacional, organi-zada pela Associação de Rugby

Nota de redaçãoNa edição número 493 d’O Notícias da Trofa, no texto intitulado

“Projeto prioritário em Covelas é alargamento do cemitério”, porlapso indicamos que o “protocolo, em termos de capital, ronda os75 mil euros”, quando deveria dizer “protocolo, em termos de capi-tal, ronda os 35 mil euros”.

São “mais de mil” o númerode inscritos registados para a pri-meira meia maratona de VilaNova de Famalicão.

Promovida pela Runporto, emparceria com a Câmara Municipalde Famalicão e a Associação deAtletismo de Braga, a primeirameia maratona de Famalicão rea-liza-se a 30 de novembro, numacorrida de 21 quilómetros que iráintegrar uma caminhada de cinco,com partidas e chegadas no Par-que de Estacionamento da Casado Território, na Devesa.

“A resposta dos famalicensesa este desafio tem sido muitopositiva, o que nos leva a anteverum enorme sucesso desportivopara esta prova”, refere o presi-dente da Câmara Municipal deVila Nova de Famalicão, PauloCunha. As inscrições, que termi-nam no final de outubro, podemser efetuadas online em www.runporto.com, nas Lojas Sport Zone eainda na Loja do Corredor, sita na

Meia maratona de Famalicãocom “mais de mil” inscritos

Rua Santa Luzia 808, 4250-415Porto.

No caso da meia maratona,as inscrições realizadas até 31de outubro têm um custo de 7,50euros, entre um e 21 de novem-bro 10 euros, e as inscrições deúltima hora (28 e 29 de novem-bro) devem ser feitas na Casa doTerritório e custam 15 euros. Paraa caminhada, até 31 de outubro,as inscrições custam três euros,de um a 21 de novembro cincoeuros e as inscrições de últimahora (28 e 29 de novembro) cus-tam oito euros e devem serefetuadas na Casa do Território.Um euro de cada inscrição rever-te para uma instituição de solida-riedade social. Das duas provas,a caminhada é destinada a todasas faixas etárias e não tem finscompetitivos. Já a corrida, desti-na-se a atletas federados e nãofederados, nascidos em 1996 eanteriores.

Escolinha de Rugby iniciou épocado Norte e pela Federação Por-tuguesa de Rugby.

Foram “cerca de 250” os atle-tas que participaram na iniciati-va que decorreu no ComplexoDesportivo de Campanhã, repre-sentando 12 clubes dos escalõesSub-8/10/12. Com 26 atletas dostrês escalões (Sub-8/10/12), a“Escolinha” da Trofa jogou como Braga, Bairrada, Lousã, Esco-la de Rugby do Porto, Mortágua,Belenenses e Cercar-te.

O “empenho”, a “disciplina” eo “número de ensaios” em equi-pa foram “conquistados em to-

dos os jogos”.Houve ainda uma atividade

para treinar Formação Ordenadacom o professor Henrique Rocha,responsável pelo departamentode formação da Federação Por-tuguesa de Rugby, onde os jo-gadores “enriqueceram” os co-nhecimentos.

“A equipa dirigente da Esco-linha sentiu orgulho, mais umavez, em todos os atletas, amigose pais que nos acompanham enos ajudam nesta missão: Cres-cer e Educar através do Despor-to”, lê-se em comunicado.

pub

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www.onoticiasdatrofa.pt 24 de outubro de 201420Atualidade

Patrícia Pereira

A Noivíssima marcou pre-sença no Famalicão Noivos,que decorreu nos dias 18 e 19de outubro, onde apresentoua coleção de 2015.

Aproveitando a presença noFamalicão Noivos, a Noivíssimadesvendou um bocadinho daqui-lo que será a coleção de noivaspara o ano de 2015. Os vestidosde princesa voltam a ser tendên-cia e, juntamente com o falso caicai, atraiam muitas noivas.

A coleção de 2015 já está dis-ponível na loja Noivíssima, situa-da na Rua Conde S. Bento, nocentro da cidade da Trofa, ondeas noivas têm à sua disposiçãomarcas conceituadas, como LaSposa, White One, BenjaminRoberts, Isonoivas, Blue, Aire,Modfrance, Miss Kelly, Tommy,Fara Sposa, Kelly Star, MaggieSottero, Eddy K., AtelierDiagonal, Morilee e CuoreBianco. Além dos vestidos denoiva, a Noivíssima também dis-

Pela “qualidade do seu desempenhoe perfil de risco”, o Turismo de Portugal,I.P., em parceria com o IAPMEI, atribuiuà CARFAST o Estatuto de PME Líder2014.

A CARFAST passa a integrar a “res-trita lista de empresas que respeitam oscritérios relativos ao estatuto de PME Lí-der”, sendo este “um reconhecimento pú-blico do sucesso da estratégia empresa-

Noivíssima apresenta tendências para 2015

põe de coleção de noivo e decerimónia. O noivo tem à dispo-sição fatos das marcas LuccianoRivieri, Torre, Giovani Valdi,Staccato, Do Rego & Novoa eEnzo Romano. Da coleção decerimónia destaque para as mar-

cas Aire, Modfrance, Isonoivas,Nite Chic, Destino, Carmen Cara,Renata Arce, Sofie Martin, ÀNoiva, Bambola, Jade Couture eMia Porpora.

Ana Ferreira, da Noivíssima,contou que os “vestidos prince-

sa” e “muito delicados” voltam aser tendência, com “ muito tulee volume”, mas contrariamenteao tão procurado estilo cai cai,esta coleção para 2015 é maisdedicada “ao chamado falso caicai com transparências”. Apesar

de esta ser a tendência para opróximo ano, Ana Ferreira afir-mou que a Noivíssima tem “todoo género de vestidos” para agra-dar à “noiva mais clássica” ou àque “gosta de um vestido de se-reia”.

Na busca pelo vestido perfei-to, Ana Ferreira aconselha a noi-va a “respeitar a sua personali-dade e o seu gosto próprio”, as-sim como a “experimentar vári-os estilos para ver o que melhorse adequa ao seu corpo, porquemuitas vezes aquilo que se ide-aliza pode não ser o que maisfavorece”.

Já quanto à participação noFamalicão Noivos, explicou que“é sempre bom” darem-se a co-nhecer “perto da porta, porquenão são só as pessoas de longeque devem ver os desfiles e osmodelos” que têm para apresen-tar. Ana Ferreira mencionou que“as pessoas estão a gostar dosartigos e a aderir” e que “as noi-vas procuram sempre vestidosbonitos sem serem muito caros”.

CARFAST distinguidacomo PME Líder 2014

rial e da importância do contributo daCARFAST para a economia nacional”.

Para André Coroa, responsável daCARFAST, é com “orgulho” que partilhaesta distinção com os colaboradores, cli-entes e todos os parceiros. “É uma moti-vação extra para trabalharmos e crescer-mos cada vez mais com o profissio-nalismo e a competência que nos carac-terizam”, afirmou. P.P.

Noivíssima fez desfile no Famalicão Noivos