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PUB 15 de agosto de 2013 N.º 436 ano 11 | 0,60 euros | Semanário Diretor Hermano Martins Atualidade pÆg. 3 Joaquim Oliveira faz balano de mandato Entrevista pÆg. 11 QuimBarreiros arrasta multidªo a S. Romªo Atualidade pÆg. 7 Procissªo da Senhora das Dores mantØm percurso Volta a Portugal enche ruas da Trofa Volta a Portugal enche ruas da Trofa Desporto pÆg. 20 Atualidade pÆg. 2 TrŒs feridos em acidente

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Edição de 15 de agosto de 2013

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Page 1: Edição 436

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15 de agosto de 2013N.º 436 ano 11 | 0,60 euros | Semanário

DiretorHermano Martins

Atualidade pág. 3

JoaquimOliveira fazbalançodemandato

Entrevista pág. 11

QuimBarreirosarrastamultidãoaS. Romão

Atualidade pág. 7

ProcissãodaSenhoradasDoresmantémpercurso

Volta a Portugal enche ruas da TrofaVolta a Portugal enche ruas da Trofa

Desporto pág. 20

Atualidade pág. 2

Três feridos emacidente

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www.onoticiasdatrofa.pt 15 de agosto de 20132Atualidade

Fundadora: Magda AraújoDiretor:Hermano Martins (T.E.774)Sub-diretora: Cátia Veloso (9699)Editor:O Notícias da Trofa Publicações PeriódicasLda.Publicidade: Maria dos Anjos AzevedoRedação: Patrícia Pereira (9687), Cátia Veloso (9699)Setor desportivo: Diana Azevedo, Marco Monteiro(C.O. 744), Miguel Mascarenhas (C.O. 741)Colaboradores: Atanagildo Lobo, Jaime Toga,

José Moreira da Silva (C.O. 864), Tiago

Vasconcelos, Valdemar Silva, Gualter CostaFotografia: A.Costa, Miguel Trofa Pereira (C.O.865)Composição: Magda Araújo, Cátia VelosoImpressão: Gráfica do Diário do Minho, Lda,Assinatura anual: Continente: 22,50 euros; Extraeuropa: 88,50 euros; Europa: 69,50 euros;Assinatura em formato digital PDF: 15 eurosNIB: 0007 0605 0039952000684Avulso: 0,60 EurosE-mail: [email protected]

Os artigos publicados nesta edição do jornal“O Notícias da Trofa” são da inteira responsabilidadedos seus subscritores e não veiculam obrigatoria-mente a opinião da direção. O Notícias da Trofa res-peita a opinião dos seus leitores e não pretende demodo algum ferir suscetibilidades.

Todos os textos e anúncios publicados nestejornal estão escritos ao abrigo do novo Acordo Orto-gráfico. É totalmente proibida a cópia e reproduçãode fotografias, textos e demais conteúdos, sem au-torização escrita.

Nota de redaçãoFicha TécnicaSede e Redação: Rua das Aldeias de Cima, 280 r/c -4785 - 699 TrofaTelf. e Fax: 252 414 714Propriedade: O Notícias da Trofa - PublicaçõesPeriódicas, Lda.NIF.: 506 529 002Registo ICS: 124105 | Nº Exemplares: 5000Depósito legal: 324719/11Detentores de 50 % do capital ou mais: MagdaAraújo

Telefones úteisBombeiros Voluntários

da Trofa 252 400 700GNR da Trofa252 499 180

Polícia Municipal da Trofa 252 428 109/10

Jornal O Notícias da Trofa252 414 714

Agenda

Farmácias de Serviço

Dia 1515 horas: Celebração da Pala-vra e procissão, nas Festas Srªda Assunção, em Alvarelhos22 horas: Atuação do Sons eCantares do Ave, nas festas NªSrª das Dores, na Trofa

Dia 1622 horas: Atuação de Toy, nas fes-tas de Nª Srª das Dores

Dia 1714.30 horas: Atuação da Bandade Música da Trofa e de Vila Novade Famalicão, na antiga estaçãode comboios

Dia 1812 horas: Missa solene em hon-ra de Nª Sª das Dores, na Capela17 horas: Procissão em honrade Nossa Sª das Dores

Dia 2118 horas: Apresentação do can-didato pelo Movimento Indepen-dente da Trofa à Câmara Munici-pal da Trofa, na sede de campa-nha na Rua Heliodoro Salgado,número 9916.30 horas: Trofense-Atlético

Dia 2515 horas: Concurso de MelãoCasca de Carvalho, no Souto deBairros

Dia 28São Mamede ConVida até 1 desetembro

Dia 3121 horas: Festival do Rancho doDivino Espírito Santo, junto à Ca-pela do Espírito Santo

Dia 01Semana da Juventude até 8 desetembro, junto à estação

Dias 15, 20, 25, 30, 04Farmácia Moreira Padrão

Dias 16, 21, 26. 31Farmácia de Ribeirão

Dias 17, 22, 27, 01Farmácia Trofense

Dias 18, 23, 28, 02Farmácia Barreto

Dias 19, 24, 29, 03Farmácia Nova

Uma ambulância de socorrodos Bombeiros Voluntários daTrofa ficou parcialmente destruí-da numa colisão, na tarde destaquarta-feira, 14 de agosto, no cru-zamento da Carriça, na fregue-sia do Muro.

O acidente entre a ambulân-cia, que transportava dois utentese dois tripulantes, e um veículopesado de mercadorias ocorreucerca das 16 horas.

O veículo pesado circulava naEstrada Nacional (EN) 318, em

A direção do jornal O Notícias da Trofa informa que a redaçãoestará fechada para férias entre os dias 19 e 31 de agosto. Poressa razão, durante estes dias, não haverá atendimento ao públi-co nem serão distribuídas as edições semanais nesse período.

No entanto, a equipa do NT fará a cobertura dos acontecimen-tos mais relevantes no concelho ao longo desses dias e a publica-ção das respetivas notícias será feita na primeira edição do mêsde setembro, que será publicada no dia 5.

A decisão de interromper a publicação do jornal prende-se coma necessidade de possibilitar aos colaboradores que trabalhamneste semanário o gozo de duas semanas de férias, durante omês de agosto. A direção e administração agradecem a compre-ensão dos leitores.

NTnãopublicaráediçõesde22e29deagosto

Acidente comambulânciaprovoca três feridos

Uma mulher seguia, pelas14.30 horas do dia 8 de agosto,na Rua Vale do Coronado, em S.Mamede do Coronado, quandouma viatura, Ford Focus, seaproximou e roubou, por métodode esticão, a bolsa que traziaconsigo.

Ao tentar resistir, a vítima,com cerca de 70 anos e mora-dora daquela freguesia, caiu esofreu ferimentos nos braços epernas. Contudo, não terá rece-bido tratamento hospitalar.

No interior da bolsa além dedocumentos continha 30 eurosem dinheiro.

Sénior furtada por esticãoFurto rende maisde dois mil euros

Dois conjuntos de garfos deum trator e de uma retro-escava-dora foram furtados na madruga-da do dia 9 de agosto.

Os indivíduos terão arromba-do o canhão da fechadura doportão exterior para se infiltraremno campo, onde os conjuntos degarfos se encontravam, que ficasituado na Rua 16 de Maio, emSantiago de Bougado.

O valor dos dois conjuntos degarfos rondam os dois mil euros.

P.P./H.M.

Polícia

direção a S. Mamede do Corona-do, e a ambulância seguia na EN14, no sentido Trofa-Maia.

Do acidente resultaram trêsferidos, um dos quais o condu-tor da ambulância, que foramtransportados por três ambulân-cias para o Centro HospitalarMédio Ave, unidade de Vila Novade Famalicão. A Guarda Nacio-nal Republicana da Trofa regis-tou o sinistro. Já o trânsito este-ve condicionado até às 17.30horas. P.P.

Ambulância chocou com camião

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Procissão de domingo vaipassar à volta da capela, co-mo é habitual. Apesar dasmudanças, presidente da co-missão de festas, Tomé Car-valho, garante que a romariarealiza-se com a “mesma dig-nidade”.

Estão reunidas “as condições”para a procissão em honra deNossa Senhora das Dores cum-prir a tradicional volta à capela. Agarantia é dada por Luciano La-goa, pároco de S. Martinho deBougado, que afirmou que, “ape-sar das condicionantes”, a verten-te religiosa das festas será reali-zada “como é habitual”.

“A procissão decorrerá como mesmo itinerário. Vai dar a vol-ta à capela, pois estão criadasas condições mínimas para queisso aconteça. Aí, não haverátanto espaço para as pessoasestarem, como acontece noutrosanos em que há uma grandeaglomeração, devido aos taipais.No entanto, no parque, as pes-soas podem estar em grande nú-mero”, salvaguardou.

Este ano, a procissão sai àrua no terceiro domingo de agos-to, dia 18, desde a igreja matriz,e conta com a imponência dosdez andores, com mais de dezmetros de altura, que são da res-

O artista popular Toy é ocabeça de cartaz do progra-ma das festas em honra deNossa Senhora das Dores.

“Alegria, nostalgia, humor, luz,cor, som de qualidade e muitaenergia” são os principais ingre-dientes do espetáculo musical doartista Toy, que promete “muitavariedade musical” e “algum im-proviso”. A atuação é já na próxi-ma sexta-feira, dia 16 de agosto,pelas 22 horas, na zona envolvente

Festa com algumas mudançasmas com a “mesma dignidade”

ponsabilidade das populaçõesdas aldeias de S. Martinho deBougado. A presidir à procissãoestá presente o bispo emérito deLeiria-Fátima, D. Serafim deSousa Ferreira e Silva, que énatural do concelho da Trofa.

À semelhança dos últimosanos, foi difícil garantir o númeronecessário de pessoas para fa-zerem o papel de figuras alegóri-cas, mas “à última hora” foi asse-gurado. “Mesmo na questão dosandores, em que nalgumas aldei-as é um problema, porque cus-tam bastante dinheiro, as coisastambém estão controladas”, as-severou. Do outro lado, ou seja,na vertente profana, tambémestá tudo preparado para os diasgrandes da festa. Tomé Carva-lho, presidente da comissão, ad-mite que a organização “tem tidomuito trabalho”, mas a esperan-ça é que “no fim, valerá a pena”.“(A romaria) será um êxito. Es-peramos que o povo venha eacredite em nós”, referiu.

Nos últimos meses, foram re-alizadas várias iniciativas paraangariar fundos e trazer a popula-ção ao bar da comissão de fes-tas. Tomé Carvalho fez um balan-ço positivo apesar de os resulta-dos “não serem os mesmos” dosdo ano passado, fruto da mudan-ça de localização para a zona da

antiga estação de comboios. Noentanto, considera que sobre aalteração da centralidade dasfestas, a população “primeiro es-tranhou e depois entranhou”. “Hámuita gente a dizer que isto estámuito bom e que aqui será o futu-ro da festa, independentemente doresultado das obras no parque”,frisou. O responsável garante que,apesar das mudanças, a romariaterá a “mesma dignidade”.

Futuro da procissão“garantido”

Muito se tem questionadosobre como se garantirá o per-

curso da procissão no parque,depois de concluídas as obrasde regeneração urbana. LucianoLagoa quis desmitificar o assun-to: “Em termos religiosos, (asobras) têm tudo para que as fes-tas possam ser mais dignas.Segundo aquilo que está conver-sado com a Câmara, um dospontos de honra é a questão daprocissão de Nossa Senhora dasDores, que manterá um itinerá-rio idêntico, não será exatamenteo mesmo, mas rodará à volta dacapela como até agora. Já aquestão dos divertimentos, teráque se discutir com a Câmara,

dependendo das obras e daquiloque se puder fazer. Pelo projetoque está em andamento, estãolá os dois coretos, por isso pen-so que o centro das festas serásempre lá”, afirmou.

Este ano, no que toca aosespetáculos, um dos pontos al-tos é o concerto de Toy, no dia16 de agosto, às 22 horas. ABanda de Música da Trofa atuano sábado, juntamente com acongénere de Arcos de Valdevez.As sessões de fogo de artifício,no fim de semana, acontecemjunto ao pavilhão da antiga Ráfia,ao lado da igreja matriz. C.V.

Toy promete “viagem no tempo”à antiga estação de comboios.

Em entrevista ao NT, o artistaafirmou que espera ter “muita par-ticipação” e “alguma expectativa”por parte do público quanto àquiloque “vai ver e ouvir”. Apesar de nãodesvendar quanto ao teor doespetáculo, Toy promete apresen-tar “muita variedade musical e al-gum improviso”, que já é apanágionos “muitos anos de carreira”.“Houve muitos sucessos e algunsprogramas de TV que marcarame não podem ser abandonados

nos concertos. Vamos aguardar”,denotou.

Num espetáculo que vai con-tar com “oito pessoas em palco”,o artista fará “uma viagem musi-cal no tempo”, onde vai interpre-tar “muitas” canções desde o “iní-cio do sucesso até agora”.

Apesar de já ter estado pelaTrofa e de, inclusive, ter aí “algunsbons amigos”, Toy revelou que“não conhece bem” o concelho,de onde é natural o seu técnicode som. P.P.

Zona envolvente ao bar da comissão tem enchido nas noites de festa

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Patrícia [email protected]

Já se ultimam os prepara-tivos para que no próximodomingo, a partir das 17 ho-ras, dez imponentes andoressaiam na procissão em honrade Nossa Senhora das Dores,que vai ter o mesmo percur-so.

Um a um, milhares de alfine-tes são colocados com o auxíliode “um martelinho” para seguraras “centenas de metros” de ce-tim, que enfeitam os andores queseguem na procissão em honrade Nossa Senhora das Dores,que atraem milhares de pesso-as ao centro da cidade.

Os colaboradores da AgênciaFunerária Trofense estão há cer-ca de um mês a trabalhar nosalão paroquial, em frente à igrejamatriz, para que, no dia, osandores da Senhora das Dores(Paranho), Santa Margarida(Valdeirigo) e Senhora de Assun-ção (Esprela) estejam prontos asair na procissão. No domingo,cerca das 7.30 horas, “seis ho-mens” começam a trazê-los parafora e a montá-los para que cer-ca das 14 horas esteja tudopronto a arrancar.

O momento em que se pegano andor é crucial. Mas, para quecorra tudo bem, os andores têmque ser levantados ao mesmotempo e “sempre com um boca-dinho de calma”, ao mesmo tem-po que as “quatro cordas” estão“espiadas”. Armador há “cerca de37 anos”, João Silva narrou quejá aconteceu, por “mais do que

Na tarde de domingo, todas as sombras foram aproveitadas pelopúblico para fugir ao calor e poder assistir ao espetáculo protagonizadopelo Rancho Folclórico do Vale de Santarém, Grupo Folclórico“Os fogueteiros de Arada” (Ovar), Grupo Folclórico e Etnográfico deS. Pedro de Paus (Resende) e o Grupo Folclórico Torre Bera (Coimbra)no palco junto ao bar da comissao de festas. C.V.

A procissão de velas, quesaiu da igreja matriz de S. Marti-nho de Bougado em direção àcapela, marcou o arranque doprograma oficial da semanagrande das festas em honra deNossa Senhora das Dores.

O dia de sábado, 10 de agos-to, foi dedicado à vertente religi-osa, com uma missa na igrejamatriz, seguida da procissão develas, onde participaram cente-nas de pessoas.

As obras no Parque NossaSenhora das Dores não foramum impedimento para esta ses-são, que, depois da recitação doterço, que decorreu durante aprocissão, e da bênção do San-

Andores com mais de dez metrossaem em procissão no domingo

uma vez”, os andores tombaremna linha do comboio por causade uma rajada de vento. Já há“uns anos” houve uma procissãoem que “choveu bem” e, no final,os homens “não tiveram hipóte-se de o pousar e deitaram-no aochão”. “Com sorte não se aleijouninguém, mas imagine só se emplena procissão cair um andor?O pessoal entra em pânico, nemé bom pensar”, asseverou.

João Silva, que também égerente da Agência Funerária,contou que não é fácil “conciliar”a atividade profissional com apreparação dos andores e, porisso, ele, o irmão e o filho come-çam a armá-los com “quatro se-manas a um mês” de antecedên-cia. O armador orgulha-se do tra-balho “manual e artesanal” da suaequipa, que prescinde das má-quinas e dá uso aos dedos como auxílio de martelinho para en-feitar os três andores, que vãoter de altura “cerca de 14 metros”e “7,50 metros de largura”.

O mais “difícil” neste trabalhoé o andor de Nossa Senhora dasDores, devido à “carcaça muitoespecífica” e às “característicastotalmente diferentes de qualquerandor que esteja na festa”. “Há32 anos que armamos o andore, curiosamente, nunca utiliza-mos o mesmo tecido. Os outrosandores têm praticamente amesma altura, mas as caracte-rísticas são mais fáceis de exe-cutar e por isso saem mais ba-ratos”, afirmou.

Antigamente era mais fácilarranjar homens para pegar nosandores, pois quem andava naGuerra do Ultramar “prometia que

se viesse com saúde e vida, pe-garia no andor da Senhora dasDores”, que pesa “cerca de 650quilos sem estar armado”. Parapegar no andor são necessários,no mínimo, “20 homens”, umnúmero que até há bem poucotempo era difícil de garantir. Mascom a crise, João Silva acreditaque será “muito fácil arranjar ho-mens”, uma vez que são “remu-nerados”. O número “ideal” dehomens para pegar no andor se-ria de “26”, mas para isso a “baseestrutural teria de ser alargada”.

Apesar das muitas dúvidasque se têm levantado acerca daprocissão, João Silva referiu que

a altura dos andores “não se al-tera”, uma vez que a comissãode festas garantiu que estes pas-sariam na zona envolvente à Ca-pela de Nossa Senhora das Do-res. Para isso, “iriam ser retira-dos ou tombados” os taipais aliexistentes para que os andores“não passem de lado”, mas de“frente”. O da Senhora das Do-res será o único a passar de lado,pois, como já é tradição, a Ima-gem da Santa tem que passarvirada para a Capela. A procis-são irá subir a antiga avenida dostáxis, dá a volta à Capela e tornaa descer pelo mesmo sítio, jun-tando os andores no mesmo lo-

cal. Para João Silva, a organiza-ção da comissão de festas seráo “ponto fulcral” para que as “coi-sas corram bem” e os andores“não se esbarrem”, pois são elesque “mandam andar ou atrasar”.“Estou convencido que não vaihaver problemas e que vai corrertudo bem. O ideal seria que nodia o tempo estivesse como hojede manhã (segunda-feira) nemmuito frio, nem muito quente.Peço à Senhora das Dores paraque não chova porque senão ésempre um problema pousá-los”,mencionou.

Apesar de não ser o único sí-tio com uma procissão comandores de grandes dimensões,João Silva salienta o facto de aprocissão em honra de NossaSenhora das Dores ser a “únicado País” que tenha dez imponen-tes andores do mesmo tamanhoe com “tantos figurantes” (figu-ras bíblicas). “Esta procissão éimportantíssima e não há igualno País. Vemos outras procis-sões bonitas como a Senhora daAgonia, que é no mesmo dia,mas é diferente pois tem andoresmais pequenos”, concluiu.

Os andores que saem na pro-cissão representam as aldeiasde S. Martinho de Bougado: San-ta Margarida (Valdeirigo), Senho-ra da Assunção (Esprela), S.José (Finzes), S. Martinho(Corôa Real, S. Martinho eCarqueijoso), Nossa Senhora doRosário (Abelheira), S. Sebasti-ão (Paradela), S. Bárbara(Mosteirô), S. António (Gandra),S. Roque (Ervosa) e Senhoradas Dores (Paranho).

Enchente na procissão de velas

tíssimo Sacramento, nas tra-seiras na capela, terminou

Centenas de pessoas participaram na procissão

Andores são preparados com um mês de antecedência

com a canção em honra daSanta. P.P.

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A noite fresca era con-vidativa e a população nãoperdeu a oportunidade deacabar o fim de semanaem festa com o serão pre-parado pela comissão defestas de Nossa Senhoradas Dores. No domingo, azona da antiga da estaçãode comboios encheu-se depessoas para ver a perfor-mance das duas tunas uni-versitárias convidadas: aARTuna - Tuna Mista daEscola Superior Artística doPorto e a Tuna de Tecnolo-gias da Saúde do Porto. A

Foi com a “Canção doMar”, que a Orquestra Sal-sa Rosa iniciou, na noite deterça-feira, 13 de agosto, oseu espetáculo musical,que durou cerca de trêshoras. Com um palco pró-prio, situado na zona envol-

A comissão de festasem honra de Nossa Senho-ra das Dores destinou anoite de segunda-feira, aoPatrimónio Imaterial da

vente à antiga estação decomboios, a Orquestra,constituída por dez mulhe-res e dois homens, interpre-tou temas espanhóis e in-gleses. A única portuguesado grupo, de Pontevedra(Espanha), encantou os

presentes com a músicapopular portuguesa.

No final do espetáculo,as centenas de pessoas pe-diam “só mais uma”, o quedemonstra o sucesso doespetáculo.

P.P.

Orquestra Salsa Rosa trouxe ritmos calientes à festa

Victor Costa invocou fados de Coimbra

Tunas enchem bar da comissão de festas

noite acabou com um es-petáculo do conjunto de

“Uma noite memorável”era a promessa da comis-são de festas para o even-to que organizou para anoite de sexta-feira, 9 deagosto, que antecedia oinício da semana grandedas festas em honra deNossa Senhora das Dores.

Denominada “Noite deEstrelas”, que contou comatuações da “prata dacasa”, o espetáculo musi-cal decorreu na zonaenvolvente à antiga esta-ção de comboios. MárciaAzevedo e sus Muchachosabrilhantaram a noite com

Noite de Estrelas com a “prata da casa”

música popular de SantoTirso, Leões da Batalha.

música ligeira. Uma noiteque também contou com a

atuação de Pedro Sousa eas suas bailarinas. P.P.

Humanidade: o fado. O gru-po de Victor Costa dedicouuma tertúlia aos Fados deCoimbra. Atendendo queera um dia de semana, es-

teve presente muito públi-co, que brindou os artistascom muitos aplausos.

P.P.pub inst

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www.onoticiasdatrofa.pt 15 de agosto de 20136Atualidade

De 28 de agosto a um de setem-bro, o Largo do Divino Espírito Santo,em S. Mamede do Coronado, acolhea terceira edição do São MamedeConVida. No último ano em que aJunta de Freguesia organiza o certa-me, será prestada uma homenagema personalidades da freguesia.

Vinte e quatro stands de artesanato ecoletividades, três restaurantes e cincostands dedicados à doçaria compõemmais um certame, denominado SãoMamede ConVida. Ao longo dos cincodias, em vez dos habituais quatro, agastronomia, artesanato, coletividades eartistas locais vão estar em destaque, como intuito de “promover” o que há na fre-guesia de S. Mamede do Coronado.

Para o presidente da Junta, JoséFerreira, os “pontos altos” acontecem nasexta-feira e fim de semana. O último dia

Os jovens voltam a estar no centro das atenções da Câmara Municipal da Trofa,que está a preparar a Semana da Juventude, que decorre de um a oito de setembro,na zona envolvente da Estação Ferroviária da Trofa.

Ao terminar mais umas férias de verão e antes de iniciarem um novo ano letivo,a Semana da Juventude promove “inúmeras atividades” para que os jovens mante-nham os seus tempos livres ocupados e possam participar nas diferentes atividadesque vão decorrer ao longo da semana. Teatro, oficinas temáticas, demonstraçõesde desporto, mostra de associativismo, campo de street basket, campo de futebolinsufláveis, animação de rua, paintball e insufláveis são algumas das atividadespropostas para esta iniciativa. E porque desporto significa também juventude haveráuma torre multi-aventura com slide e escalada, skater finger e demonstrações deparkour. Mas a Semana da Juventude não se fica por aqui e vão ainda decorrerconcertos com bandas locais e atuações de DJ’s. “A Câmara Municipal da Trofaaposta uma vez mais nas suas políticas para a juventude, pois são parte importantedo futuro da Trofa”, avançou fonte da autarquia. P.P.

S. Mamede ConVida promove freguesiado certame fica marcado pela homena-gem que a Junta de Freguesia vai fazer a“algumas entidades e personalidades” deS. Mamede do Coronado, que “de umaforma ou outra contribuíram para a fregue-sia nas diversas áreas”. “Em jeito de des-pedida da freguesia de S. Mamede doCoronado, a Junta vai proporcionar umajusta homenagem muito simples, que pre-tende reconhecer o trabalho, esforço e adedicação que tiveram na divulgação, pro-moção e no trabalho em prol da nossacomunidade e freguesia”, denotou.

Ao longo das edições, a iniciativa temsido “um crescente”, estando a ser “bempreparada e consolidada”. Com um orça-mento a rondar “entre os 3500 a quatromil euros”, esta edição, garante, “vai serainda melhor que as anteriores”, poisalém do “fator de despedida”, a organiza-ção corrigiu “algumas falhas das ediçõesanteriores” e “conjuntamente com esta

iniciativa” decorre, no dia um de setembro,a festa de uma rádio local, que espera mui-to público, “não só das freguesias vizinhas”,como também de “outros concelhos”.

Com a união da freguesia a S. Romãodo Coronado, José Ferreira acredita queeste certame tem “todas as condiçõespara crescer e evoluir” em conjunto coma freguesia romanense, criando uma ini-ciativa “ainda maior e com mais dinâmicae outro impacto” que as anteriores edi-ções. “O São Mamede ConVida tem con-dições para crescer e acho que seria umapena se isso não acontecesse”, concluiu.

O presidente aproveitou ainda para dei-xar um convite a “toda a população” de S.Mamede do Coronado, para participar naúltima edição deste certame enquanto deS. Mamede do Coronado. “Convido toda apopulação a estar presente, a divertir-seconnosco, a provar a nossa gastronomia,apreciar o artesanato e conviver com os

artesãos e artistas da freguesia, que vãoter o seu lugar de destaque durante os diasda iniciativa”, convidou.

Rancho Divino Espírito Santoorganiza festival de folclore

Incluído neste certame está a organi-zação do primeiro festival de folclore, peloRancho Folclórico Divino Espírito Santo.

A iniciativa, que decorre pelas 21 ho-ras do dia 31 de agosto, vai contar, alémdo grupo organizador, com a atuação doRancho Folclórico da Casa do Povo deSanto António das Areias (Marvão), Ran-cho Etnográfico Santa Maria de Touguinha(Vila do Conde), Rancho Folclórico Paçodos Negros (Almeirim), Rancho Barquei-ros do Douro – Mesão Frio (Vila Real),Rancho Danças Cantares Marinhas (Es-posende), Rancho Folclórico Meirinhas(Pombal) e Rancho de Bairro (Famalicão).

P.P.

SemanadaJuventudeemsetembro

pub

Tasquinhas são uma das atrações do evento

arqu

ivo

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www.onoticiasdatrofa.pt15 de agosto de 2013 Atualidade7

Patrícia [email protected]

O artista popular QuimBarreiros atraiu uma multidãoàs festas em honra de SantaEulália, que decorreram de 9a 11 de agosto, na freguesiade S. Romão do Coronado.

A comissão de festas viu re-conhecido o trabalho desenvolvi-do para que as festas em honrade Santa Eulália se mantivessemvivas. Milhares de pessoas mar-caram presença no largo da Igre-ja Matriz de S. Romão do Coro-nado para assistir ao espetáculode Quim Barreiros, um dos pon-tos altos das festividades, que

Milhares nas festas de Santa Euláliasucedeu à atuação de PedroMusical Show. A noite de sexta-feira, dedicada ao espetáculo dehip hop pelos grupos SuperCrowd, Step Dance e Mto4danceteve uma “participação ativa dapopulação”, o que também seveio a verificar na tarde de domin-go com a procissão em honra deSanta Eulália, na qual participa-ram 12 “andores adornados comflores naturais”.

Vítor Martins, responsável pe-la comissão de festas, fez umbalanço “super positivo” destestrês dias de programação, já queconseguiu manter as noites comfogo de artifício e os andores,“tradições que estão enraizadas”e que continuam a “ter brio”. Para

o responsável o “ponto alto da ro-maria”, que foi a atuação deQuim Barreiros, foi uma “apostaem cheio”, que conseguiu “en-cher o largo da Igreja, o que nãoé muito fácil”, sendo que o “trân-sito esteve praticamente todocortado”, uma vez que “ninguémconseguia passar por ter tantagente”. “Para nós é um orgulhoimenso e uma satisfação depoisde todo o trabalho desenvolvido.

Um trabalho muito árduo e difícilem que fomos tentando, fazen-do e inventando para conseguir-mos as receitas”, acrescentou.

Tendo “consciência das difi-culdades que as pessoas atra-vessam”, a comissão de festasreduziu um dia ao programa e “àsdespesas”, no entanto, mesmoassim, conseguiram “inovar paraconseguir manter as festas a umnível alto”.

No final, Vítor Martins agra-deceu o apoio da Câmara Muni-cipal da Trofa e da Junta de Fre-guesia de S. Romão do Corona-do, pelos “meios” que disponibili-zaram e que “ajudaram neste su-cesso”. Um agradecimento quese estende aos patrocínios, queé “um terço do orçamento”, e àpopulação, que “de uma forma ououtra contribuíram” para que asfestas se realizassem.

Milhares de pessoas para ouvir Quim Barreiros

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www.onoticiasdatrofa.pt 15 de agosto de 20138Atualidade

Patrícia [email protected]

A paróquia de Santiago deBougado fez uma peregrina-ção a Fátima, na terça-feira,dia 13 de agosto. Além dascelebrações religiosas, foiuma oportunidade para o con-vívio.

Depois da eucaristia das oitohoras na Igreja Matriz de Santia-go de Bougado, “cerca de 428”pessoas da paróquia bougaden-se saíram em peregrinação atéFátima.

Pelo caminho foram feitas“algumas paragens”, nomeada-

Paróquia de Santiago em peregrinação a Fátimamente na Vila da Feira e Bata-lha. Antes de chegar ao Santuá-rio de Fátima, os peregrinos fi-zeram a Via Sacra nos Valinhos,que representa o percurso per-corrido por Jesus Cristo carre-gando a Cruz, desde o Pretóriode Pilatos até ao Monte doCalvário, episódio da Crucifica-ção. Para o almoço e lanche, aspessoas levaram “farnel” e junta-ram-se para conviver. A últimacelebração do dia aconteceupelas 18.30 horas, com um ter-ço que foi transmitido em diretopor órgãos de comunicação so-cial.

O pároco de Santiago deBougado, Bruno Ferreira, contou

que a ideia surgiu através doSantuário de Fátima, que convi-dou o Movimento da Mensagemde Fátima da paróquia para par-ticipar nesta peregrinação/aniver-sário do dia 13 de agosto, dedi-cada “sobretudo às crianças”, re-zando e oferecendo este dia deperegrinação. A partir do convi-te, foram abertas “as inscriçõesa nível paroquial”, pois além das

crianças de catequese e os ca-tequistas, o objetivo era “levarmais pessoas”. “À parte dosmomentos de oração, tambémaproveitamos os momentos dealmoço e lanche para estarmostodos juntos enquanto comuni-dade e fizemos um convívio”,denotou. Como esta foi a “pri-meira vez”, Bruno Ferreira afir-mou que, como é “normal”, houve

“certos aspetos” que precisam deser “melhorados” caso hajam “pe-regrinações futuras”.

No entanto, o balanço é “mui-to positivo, sobretudo pela rea-ção das pessoas”. “Para as pes-soas foi um pequeno elixir espi-ritual. Fátima é sempre Fátima eas pessoas vão sempre com ocoração cheio de vontade”, con-cluiu.

Crianças recitaram o terço

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www.onoticiasdatrofa.pt15 de agosto de 2013 Atualidade9

Cátia [email protected]

O PS e o CDS-PP aprova-ram a revisão orçamental paraa Câmara da Trofa assumir aobra de ligação dos parquesda cidade. PSD absteve-se in-vocando os “superiores inte-resses” do concelho.

A Assembleia Municipal daTrofa aprovou, com a abstençãodo PSD e votos favoráveis do PSe CDS-PP, a terceira revisão or-çamental para inclusão da em-preitada de ligação dos parques,no valor de cerca de 960 mil eu-ros, no âmbito da requalificaçãourbana dos parques Nossa Se-nhora das Dores e Dr. Lima Car-neiro.

Esta obra não estava contem-plada no orçamento camarário,já que estava sob a alçada daempresa Metro do Porto (MP),que para avançar tem que ter aanuência do Governo. SegundoJoana Lima, presidente da Câ-mara e também membro do con-selho de administração da MP,o projeto foi aprovado na empre-sa “com uma abstenção e qua-tro votos a favor”, mas “depois dedois anos em negociações como Governo até hoje ainda não háuma resposta”. Após imposiçãoda CCDRN (Comissão de Coor-denação e Desenvolvimento Re-

Aprovada revisão orçamentalpara fazer obra de ligação dos parques

gional do Norte) para avançar deimediato com o procedimentopara adjudicação da obra, sobpena da perda dos fundos comu-nitários da obra de requalificaçãodos parques, a autarquia decidiuentão fazer uma revisão orça-mental e uma “poupança” nos“próximos meses” para fazerface ao investimento necessáriopara ligar os parques da cidade,mas “sem desresponsabilizar aMP” pela obra.

O PSD absteve-se neste pon-to, mas deixou largas críticas aoexecutivo camarário pela formacomo conduziu este processo,justificando o sentido de voto“atendendo aos superiores inte-resses da Trofa, da importânciado projeto da requalificação dosparques e ao sentido de respon-sabilidade que o PSD tem”.

António Barbosa, elementosocial-democrata, sublinhou quea assunção desta empreitadaimplica que “a Câmara paguecerca de um milhão de eurosnum terreno que não é nosso”.“Estamos a debater, como diráo povo, se autorizamos a Câma-ra fazer filhos nas barrigas dosoutros. A MP condicionou aque-les terrenos no PDM. Não dese-nhamos nós o concelho tambémem função deste transporte edesta obra? Quem vai pagar es-tes prejuízos e estes condiciona-mentos?”, questionou.

O tom das críticas subiu,quando António Barbosa acusoua autarca de “incompetente” por“não ter dado um murro na me-sa”, mesmo como elemento doConselho de Administração daMP, para que esta entidade avan-çasse com a obra, e de “irres-ponsável” por “andar todo estetempo sem nada fazer e vir ago-ra com a corda na garganta pe-dir a anuência da Assembleia”.“No meio disto tudo até nos que-ria parecer que o agendamentodeste ponto na altura de eleiçõesmais não era do que uma jogadado PS no sentido de provocar oPSD para a sua viabilização edeste modo desculpar-se peran-te os trofenses pela não execu-ção da obra”, atirou.

Para além de querer saber se“a facilidade da deposição dosinertes” no aterro, “conjugadacom a venda da madeira das ár-vores cortadas, não geraramuma receita financeira extra signi-ficativa”, o social-democrata co-locou ainda em causa o cumpri-mento do prazo da obra e docompromisso para com o QREN(Quadro de Referência Estraté-gico Nacional), que garante a vin-da dos fundos comunitários.

“Estes atrasos têm um ros-to, e é o seu senhora presiden-te, porque adjudicou uma obra auma empresa que já todos vimosque não tem condições para afazer e cujo único critério conhe-cido de adjudicação foi o quintomelhor orçamento. Desconheçoque condições não orçamentaisforam oferecidas pela Europa Ar-Lindo, mas também não conhe-ço as das outras propostas egostava de saber quais os fac-tos que sustentam que aquela ti-nha a melhor proposta”, desafiou.

Joaquim Ferreira, igualmentedo PSD, também levantou ques-tões acerca dos prazos da obra,assim como ia a autarquia garantira verba necessária para a emprei-tada da ligação dos parques.

“No dia 10 de julho de 2013,a autarquia enviou uma carta àMP a solicitar que sejam remeti-das as peças do procedimentodo concurso, todos os projetos,assim como autorizações dosseus autores, requerendo aindaque fosse facultado pela MP umdocumento legalmente válidoque dê legitimidade ao municí-pio a intervir no espaço do canalda Metro. Em 18 de julho de2013, a MP responde dando

anuência ao solicitado, mas daqual não pode resultar para a MPencargo de qualquer natureza,designadamente financeira, fi-cando a aguardar uma carta daCâmara de confirmação daquelepressuposto, no sentido de a em-preitada se realizar em comple-to a expensas da Câmara.

A documentação solicitada jáfoi entregue? Se sim, significaque a MP deixou de ter qualquerresponsabilidade na realizaçãodaquela empreitada, certo?”,questionou ainda.

PS e Joana Limacontrapõem oposição

Do outro lado, o Partido So-cialista, pela voz de Pedro Ortiga,defendeu Joana Lima das acu-sações do PSD, afirmando que“a Metro do Porto pediu autori-zação às tutelas (Secretarias deEstado dos Transportes e Tesou-ro) para a realização do mesmoinvestimento, conforme delibera-ção do seu conselho de adminis-tração” e que, por isso, “a situa-ção não está dependente daMP”, mas sim “de duas assinatu-ras” da tutela.

Ortiga referiu ainda que “a Câ-mara não está a abdicar das re-ceitas da MP”, sustentando-secom a carta de conforto solicita-da pela CCDRN, que refere que“a eventual realização pelo mu-nicípio desta intervenção nãodesresponsabiliza a Metro doPorto do cumprimento das obri-gações financeiras assumidas”.

O socialista solicitou à autar-quia que “a não ser aprovado pelatutela, que de imediato desenca-deie os processos criminais pa-ra ser ressarcida de todas as ver-bas que vai gastar em todo esteprocesso”.

Em resposta às intervenções

dos elementos do PSD, JoanaLima justificou que a obra avan-çou, porque “já havia uma des-pesa feita de cerca de um mi-lhão de euros” e “se a candidatu-ra caísse, era quanto a Câmarada Trofa teria de pagar sem ne-nhuma contrapartida do QREN”.

“Quando se fala em irrespon-sabilidade e incompetência, eufalo em ignorância de quem nãosabe o que está a dizer ao afir-mar que se deve dar um murrona mesa, quando este processonão depende da MP. Só vêm paraaqui baralhar as pessoas e dizermal de um projeto que vai ser dosmelhores que a Trofa já teve”,retaliou.

A edil trofense garantiu quetambém a MP “fez diligências ver-bais” para que a obra da ligaçãodos parques “fosse uma realida-de” e “mesmo o presidente daMP disse ao senhor secretáriode Estado que só precisava daassinatura, pois tinha uma almo-fada no orçamento para o proje-to e, mesmo assim, este Gover-no falhou”.

Joana Lima referiu ainda quea verba necessária vai ser conse-guida através da “revisão orça-mental”, que está “fundamenta-da”, e “cumprindo a lei dos com-promissos”

Parque das Azenhasinaugurado em setembroNa Assembleia Municipal,

Joana Lima, presidente da autar-quia, anunciou que o Parque dasAzenhas vai ser inaugurado “naprimeira semana de setembro”.A edil mostrou-se satisfeita por“ver algumas pessoas que criti-caram a obra, hoje, com a obraainda por concluir, passearem debicicleta e a pé no Parque dasAzenhas”.

Joana Lima refutou as acusações da oposição

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www.onoticiasdatrofa.pt 15 de agosto de 201310Atualidade

Cátia Veloso

O presidente da Assembleia Muni-cipal, João Fernandes, leu uma men-sagem em que critica Joana Lima, poresta não o ter escolhido para enca-beçar a lista para ser reconduzidoneste órgão autárquico.

Depois de saber que não era o esco-lhido por Joana Lima, presidente da co-missão política concelhia do PS Trofa,para encabeçar a Assembleia Municipalnas próximas eleições, o atual presiden-te deste órgão, João Fernandes, não fi-cou em silêncio. Na sessão extraordiná-ria, realizada no dia 8 de agosto, o socia-lista leu uma mensagem, criticando adecisão de Joana Lima, que lhe terá sidocomunicada pela própria “por telemóvel”,“uma hora antes da aprovação das listasda Câmara e Assembleia”. “Solicitou umareunião para me informar que eu não se-ria a pessoa da sua confiança para lide-rar a lista do PS à Assembleia Munici-pal”, afirmou João Fernandes, que referiulogo de seguida que percebeu que “esta-va a ser saneado politicamente”.

Solicitadas as razões para esta deci-são, acrescentou, “de substantivo, ape-nas foi capaz de me dizer que nas diferen-tes disputas internas do PS, eu normal-

João Fernandes critica JoanaLima e recusa-se integrar listas

mente não estava do seu lado”. “Lembrei-lhe que estava no PS onde a liberdade deopinião e expressão é um dos grandesvalores a preservar”, referiu. João Fernan-des anunciou que não aceitou o convitede Joana Lima para ser o número dois àAssembleia, considerando a sugestão “cí-nica”.

Em dezembro de 2009 João Fernan-des, o número dois da lista socialista, foieleito Presidente da Assembleia Munici-pal, quando o cabeça de lista à Assem-bleia pelo PS, Pinto de Almeida, renun-ciou ao cargo depois de tomar posse a30 de outubro desse mesmo ano.

Recorde-se que, segundo o NT noti-ciou há cerca de um mês, Joana Limaescolheu Assis Serra Neves, atual verea-dor da autarquia, para encabeçar a listasocialista à Assembleia Municipal. A presi-dente da Comissão Política Concelhia doPS, explicou que fez o convite a SerraNeves tendo em conta “uma estratégia”que o partido tem “para que as freguesiasestejam representadas” nas listas. “O se-nhor Assis tem todas as característicase o perfil que eu e o PS entendemos paradirigir a Assembleia Municipal. Como elefez um trabalho reconhecido tanto por nóscomo pelos trofenses, achamos que,atendendo ao seu perfil, deve manter-seao serviço dos trofenses e do PS”, frisou.

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www.onoticiasdatrofa.pt15 de agosto de 2013 Entrevista 11

Cátia [email protected]

Joaquim Oliveira está à frente dosdestinos de Alvarelhos há 16 anos. Ementrevista ao NT, salienta a concre-tização de obras como a construçãoda Rua Santa Isabel e da sede da Jun-ta de Freguesia e lamenta que o edifí-cio do lar e centro de dia ainda nãoesteja concluído.

O Notícias da Trofa (NT): Como ava-lia o mandato que está prestes a com-pletar, assim como toda a sua perma-nência na Junta de Freguesia?

Joaquim Oliveira (JO): Posso afir-mar que o mandato que agora completofoi positivo, no entanto, com um grau dedificuldade superior aos anteriores. Refi-ro-me desta maneira, atendendo à faltade apoio por parte da Câmara Municipalda Trofa, para com a Junta de Freguesiade Alvarelhos, tendo em consideração aexpectativa criada em relação aos projetosque se pretendiam implementar.

Nos mandatos anteriores, apesar dasdificuldades existentes, porque tambémhavia, sobretudo financeiras, o poder po-lítico da Câmara Municipal era mais aces-sível, não distinguindo as Juntas de Fre-guesia, tendo sido possível transformaresta freguesia com as dezenas de pavi-mentações de estradas que se encontra-

“Mandato foi positivo, mas mais difícil”vam em terra, a construção do edifício sededa Freguesia, o Centro de Saúde, o ar-ranque da obra do Lar e Centro de Dia,bloqueado hoje por falta de respeito daCâmara Municipal da Trofa pelos alvare-lhenses, o apoio institucional às associ-ações e coletividades da freguesia, a re-modelação do cemitério, etc.

NT: Quais as obras que realizou oseu executivo, que considera que fica-rão marcadas na história da freguesia?

JO: Existem obras que marcam ummomento importante da história de cadapovo, e sem dúvida que a construção daRua Santa Isabel, como a construção doedifício sede de Junta, o apoio à constru-ção do Centro de Saúde e a construçãodo Lar e Centro de Dia, que não se en-contra terminado, mas que tudo faremospara concluir, dinamizaram uma novacentralidade e criaram condições para obem-estar dos alvarelhenses.

Depois poderemos elencar um rol deobras, como a construção dos arruamen-tos da Urbanização dos Casais, a Aveni-da de Santa Eufémia, entre outras.

NT: Quais as obras que gostaria deter feito e não vai conseguir executaraté ao fim do mandato?

JO: Gostaria de ter concluído o Lar eCentro de Dia, projeto este cofinanciadopelo Governo de Portugal, Câmara Muni-

cipal, Junta de Freguesia e pela popula-ção. Infelizmente a CMT não honrou osseus compromissos e essa situação estáa bloquear o avanço da obra.

Uma outra obra é a construção do sa-neamento e abastecimento de água coma retificação e pavimentação da Rua deFelgueiras. Após várias tentativas com aIndaqua e a empresa municipal Trofáguasnão foi dada viabilidade ao projeto e ago-ra com a retirada por parte da CMT dovalor orçamentado e cabimentado paraesta obra no valor de 50 mil euros, parareforçar o mesmo no Parque Nossa Se-nhora das Dores, demonstrou claramen-te o respeito da CMT pelos habitantes deAlvarelhos, e a vontade perdida em resol-ver um problema grave.

NT: Quais as obras que pretendeconcluir até ao fim do seu mandato?

JO: Concluída a obra de melhoramen-to do cemitério, pretendo concluir a pavi-mentação da Rua Fernando Pessoa e par-te da Rua do Vale.

NT: Quais os principais obstáculoscom que se deparou ao longo do seumandato?

JO: O maior e inigualável obstáculofoi sem dúvida a descaraterização do mo-delo de criação do concelho da Trofa,pelos atuais responsáveis autárquicos daCâmara Municipal. Desde que foi criadoo concelho, foram delegadas nas juntasde freguesia várias atividades da respon-sabilidade da Câmara Municipal, delega-das através de protocolos, e cujas trans-ferências foram calculadas com base nasdimensões das freguesias.

No entanto, e durante este mandato oexecutivo municipal, por desconhecimen-to e desinteresse pelos fundamentos da

génese do concelho e à revelia das fre-guesias, decidiu cortar em 20 por centoos montantes a transferir no âmbito da-queles protocolos, atribuindo-nos, contu-do maior responsabilidade.

Paralelamente, a execução das obrasde saneamento e abastecimento de água,provocaram o caos na rede viária da fre-guesia, rede essa que na década anteriortinha sido completamente renovada poresta Junta de Freguesia, que honrosamen-te presidi, com a execução de vários cor-tes e retificações, drenagem de águas epavimentações. Os empreiteiros contra-tualizados para a construção daquela obraforam de fraca eficiência, e os serviçosde fiscalização exercidos pela Trofáguasnão foram os melhores.

Por sua vez, e ao longo de cinco peno-sos anos, várias foram as notificações re-metidas à Câmara Municipal da Trofa e àempresa municipal Trofáguas, no sentidode pressionarem os empreiteiros a retifica-rem o estado caótico das artérias, e quetodos os dias eram alvo de reclamaçõespor parte dos transeuntes, sem que queaquelas entidades algo fizessem.

NT: Como está a saúde financeirada Junta de Freguesia de Alvarelhos?

JO: Ao longo do período em que pre-sidi a esta autarquia, junto com as equi-pas que me acompanharam, sempre pau-tamos por uma gestão equilibrada, assu-mindo sempre os nossos compromissoscom os fornecedores e prestadores deserviços.

No final do mandato, a autarquia nãoterá nas suas contas dívidas, tudo o quefizemos e ainda estamos a fazer, serápara pagar, poderíamos fazer mais e nãopagar, mas o nosso lema não é esse.

Joaquim Oliveira faz balanço de mandato à frente da Junta de Freguesia de Alvarelhos

Edifício da Junta de Freguesia é obra de Joaquim Oliveira

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www.onoticiasdatrofa.pt 15 de agosto de 201312 Desporto

O Clube SlotCar da Trofainiciou este mês a promoçãoda sua quarta modalidade, osVeículos Antigos e Clássicos,que se junta ao SlotCar, Bilhare Videojogos.

O Notícias da Trofa entre-vistou André Coroa, vice-pre-sidente do Clube SlotCar, eimpulsionador da nova moda-lidade.

NT - Quais as principaismotivações para o lançamen-to desta nova modalidade noClube SlotCar?

AC – Em primeiro lugar, avontade da atual direção em di-namizar e potenciar o Clube,dotando-o de diferentes polos deinteresse para os trofenses, emperfeita harmonia com as moda-lidades já existentes e indo deencontro à vontade de um vastogrupo de associados.

Paralelamente, foi conse-quência da evolução da identida-de do Clube uma vez que a mo-dalidade que há 10 anos atráslevou à criação da Associação foio SlotCar (competições de car-ros à escala 1/32 em pistas elé-tricas). É com naturalidade e sa-tisfação que abraçamos este pro-jeto que integra agora viaturas àescala real.

O concelho da Trofa tem mui-tos amantes de veículos históri-cos, cujas réplicas assumem in-teresse nacional e até mesmo

Veículos Antigos e Clássicosno Clube SlotCar da Trofa

mundial, pelo que gostaríamosde desafiá-los a sair das suasgaragens e a participarem nasnossas atividades.

Por último, pretende-se mo-bilizar e atrair os mais jovens (atéporque o Clube tem na suagénese um enfoque na juventu-de), incentivando-os a participa-rem nas nossas atividades comas suas viaturas clássicas e an-

tigas, proporcionando-lhes con-dições para também darem azoàs suas paixões.

NT – Existem algumas as-sociações na região que têmcomo principal missão pro-mover os automóveis. O queespera o Clube Slocar daTrofa fazer de novo ou de di-ferente?

AC – O objetivo desta asso-ciação não é competir com asdemais mas sim possibilitar queos amantes desta modalidadepossam partilhar a sua paixãocom outras pessoas. Sabemosque esta modalidade tem umaforte vertente emocional pois,muitas vezes, para uns, as via-turas estão associadas a mo-mentos vividos em família econstituem por isso uma forte li-gação ao passado; para outros,os esforços em horas de traba-lho despendido para a sua aqui-sição, para uso pessoal ou pro-fissional, e por isso o respeitoque sentem pelo tempo da suavida que lhes de-dicaram; ou aindaaqueles que gos-tam de sentir a for-ma como no pas-sado o homem foidesenvolvendo for-mas de encurtardistâncias ou sim-plesmente desfru-tar do prazer davelocidade. Cadaviatura conta uma história e sãoessas histórias que queremospartilhar com os trofenses.

NT – Com que apoios o

Clube conta para fazer faceao seu crescimento, já quecrescimento implica forçosa-mente mais custos?

AC – Além de alguns parcei-ros que estão sempre presentese permitem que o Clube não te-nha qualquer passivo, são os nos-sos associados o nosso melhorapoio. O sucesso das nossas ini-ciativas demonstra a importâniciae o interesse que a coletividadetem para a Trofa e para os tro-fenses.

Exemplo disso foi o passadomês de julho, no qual durante 15dias decorreram várias atividadesno Salão Polivalente dos Bom-

beiros Voluntáriosda Trofa. Os vi-deojogos, com arealização de umaLan-Party, e oSlotcar, com a 6ªEdição das 24 Ho-ras da Trofa, con-seguir atrair umnúmero superior a200 participantes e500 visitantes.

Acreditamos que, no futuro,será devidamente reconhecida aimportância que o Clube tem erepresenta, pois ele está viradopara as pessoas e elas recipro-

Video promocionalna TrofaTv

e redes sociais

Associaçãoprestes

a comemoraro 10º

aniversário

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www.onoticiasdatrofa.pt15 de agosto de 2013 Desporto 13

camente encarregar-se-ão de oapoiar.

NT – De que forma o Clu-be Slocar da Trofa espera ca-tivar os trofenses, e não só, afazerem partedeste grupo?

AC – Sem dú-vida, a palavrachave é “organiza-ção”. Um Clubeque com uma mo-dalidade simplescomo é o SlotCar,que se alicerçanum “brinquedo” se conseguedestacar em Portugal (ajudandoinclusive a que a modalidade vin-gue no país onde já tem mais de2.000 praticantes e que, simul-taneamente, fez um percursocom mais de 20 internacionali-zações, tendo já por várias ve-zes estado a representar a Trofaem Espanha, em Itália, na Ale-manha, Bélgica, Inglaterra, etc.)merece toda a credibilidade.

Depois, sem medo, arriscouem competir no bilhar federado,onde já defrontou equipas comoo Sporting Clube de Braga, oBenfica, o Sporting, entre outrosgrandes de Portugal, sendo já

uma referência de índole local esempre em defesa da Trofa.

Também nunca deixou delado o seu cariz juvenil e, porisso, criou em 2011 a secçãode videojogos, para os mais jo-

vens, em respos-ta aos interessesdas pessoas edos seus associ-ados.

A localizaçãoda sede é outraprova do brio doClube. Sediadano centro da cida-de, próxima da

grande concentração de habitan-tes do concelho, o clube está àdisposição de todos, permitindoinclusive interação entre pesso-as com diferentes interessespessoais. Não será estranhopara mim que, um amante dosVeículos Antigos pretenda conhe-cer a modalidade de Slotcar e atémesmo experimentar/acompa-nhar o seu filho numa “noitada”de videojogos, ou ainda, jogaruma partida de bilhar com umamigo.

NT – Quais são os passosque o Clube tem dado e pen-sa dar para fomentar o inte-

resse por esta modalidade?

AC – Após a aprovação emAssembleia geral, no final do anopassado, da constituição destanova secção, seguiu-se todo oprocesso logístico, que consis-tiu na criação de um grupo detrabalho que está a articular todo

Apólicede segurode frota

ao dispor dosAssociados

o processo. Já aderimos a umaapólice de grupo que é sempreuma mais-valia para aligeirar cus-tos do seguro automóvel e quejá está disponível, com condi-ções especiais, para todos osassociados existentes e aque-les que tenham interesse em as-sociar-se. Posteriormente foi pro-

duzido um vídeo promocionalpara divulgar nas redes sociaise outros meios e esperamos, porisso, uma forte adesão dostrofenses para que, ainda antesdo final do ano, possamos levara cabo a nossa primeira concen-tração, cuja data será oportuna-mente divulgada.

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www.onoticiasdatrofa.pt 15 de agosto de 201314Atualidade

Depois de nos últimos diaster desenvolvido diversasatividades de verão, a delega-ção da Trofa da Cruz VermelhaPortuguesa (CVP) está a pre-parar uma festa de encerramen-to para o dia 19 de agosto. Jo-gos lúdicos e tradicionais, mú-sica e dança são os ingredien-tes para o convívio.

As propostas de atividadesda CVP da Trofa passaram peloateliê de dança, no dia 5,workshop de competências pes-soais e sociais, no dia 6, ateliêsde teatro, no dia 8, e de traba-lhos manuais, no dia 9, termi-nando com atividades desporti-vas, que decorreram nos dias12 e 13 de agosto. As ativida-des, que se desenvolveram noParque Nossa Senhora das Do-res, na sede da CVP da Trofa eem “locais de interesse do con-celho”, tinham como objetivo“prevenir as toxicodependên-cias entre as crianças e jovensdo concelho, promovendo hábi-tos de vida saudáveis e diminuiros fatores de risco”.

No seu 17º aniversário, oRancho Folclórico de Alvare-lhos organizou um festival,que se realizou nas imedia-ções da sede.

No dia 3 de agosto, o Ran-cho Folclórico de Alvarelhos com-pletou 17 anos de existência apromover os usos e costumes dasua região. Aproveitando a datacomemorativa, o Rancho organi-zou a 16ª edição do Festival deFolclore, que começou com umjantar convívio, seguido de umdesfile dos ranchos folclóricosdesde a Capela de S. Roque atéà sede, com “uma paragem noCafé S. Roque” para se canta-rem os parabéns e soprarem as17 velas. Além do grupo anfitrião,apresentaram-se no festival oRancho Folclórico Bairradinos deOurentã (Coimbra), Grupo deFolclore Jusã S. Vicente Pereira(Ovar), Rancho FolclóricoFarrapeirinhas de Baguim doMonte (Gondomar) e Rancho Fol-clórico do Catel (Braga).

Para o presidente da coletivi-dade, Abílio Azevedo, a realiza-

Rancho de Alvarelhos comemora17 anos com festival

ção deste evento é “já conside-rada uma tradição”, sendo ummomento aproveitado para mos-trar à população local e visitan-tes “a cultura, o dinamismo e aforça” do grupo. “O sucesso des-te festival foi garantido pela pre-sença dos ranchos convidados,que mostraram o seu grande va-lor, e pelo público presente, queengrandece qualquer festival, sen-do sempre muito positivo ver aspessoas a aderirem a este tipode iniciativa”, afirmou.

Para a direção, este foi um“ano muito positivo”, pois, alémde “todas as atividades represen-tativas e participações em festi-vais”, o Rancho Folclórico or-ganizou a primeira edição da Fei-ra Franca de Alvarelhos, que foi“um verdadeiro sucesso”. De“grande importância” foi a reali-zação da escritura de compra doimóvel, que é a sede do Rancho,pois foi a “concretização de umsonho”. “Este ato é sem dúvidaum motivo de orgulho e satisfa-ção para esta direção, pois pode-rá contar com um equipamentode apoio de extrema importân-

cia, para o desenvolvimento dosnossos propósitos”, evidenciou.

No ano passado, durante a15ª edição do festival de folclore,a Câmara Municipal da Trofa e aJunta de Freguesia de Alvarelhos“prometeram o apoio financeiro”para a realização da escritura dasede. Na altura, a Junta de Fre-guesia procedeu ao pagamentode 50 por cento do valor do sub-sídio estipulado, e os restantes50 foram pagos no dia anterior àescritura pública. Já a CâmaraMunicipal da Trofa, representa-da pela presidente Joana Lima,entregou “publicamente o valor dosubsídio” (8500 euros) duranteeste festival. “Os subsídios rece-bidos pelas duas entidades fo-

ram sem dúvida fundamentaispara a concretização do sonhodeste Rancho em ter a posse doimóvel que é hoje a nossa sede”,salientou, frisando que houvetambém “apoio de particulares”.

Abílio Azevedo denotou quefoi com “muito orgulho” que con-taram com “o apoio de AntónioMarques e a sua esposa Isaura”,que cederam as suas instala-ções, onde o Rancho foi funda-do, para acolher os festejos demais um aniversário. “Com oapoio e generosidade desta fa-mília, foi oferecido às centenasde pessoas que se encontravampresentes no seu estabelecimen-to um momento de particularemoção”, declarou. P.P.

�Apostar naprevenção,para promoveramudança�

Rancho foi presenteado com subsídio

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www.onoticiasdatrofa.pt15 de agosto de 2013 Publicidade15

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www.onoticiasdatrofa.pt 15 de agosto de 201316Atualidade

Maria Teresa Martins Fernandes Coelho, Vereadora da Câmara Municipal daTrofa, com competência delegada por despacho nº 21/P/2009, de 10 de Novembro,da Senhora Presidente da Câmara:

Nos termos do disposto na alínea d) do n.º 1 do artigo 70º do Código de Proce-dimento Administrativo, procede-se à notificação a todos os proprietários dos lotesdo loteamento sito em Travessa da Liberdade - Covelas, com alvará nº 46/85, deque dispõem do prazo de 10 dias, para se pronunciarem relativamente à altera-ção do lote nº 1, em nome de Tornitrofa – Serviço de Torno e Freza, Ldª, processonº 356/13.

A alteração consiste na alteração da cércea prevista para a edificação .Todos os interessados poderão pronunciar-se, apresentando para o efeito su-

gestão ou reclamação, no sector de Obras Particulares desta Câmara Municipal,sita na Rua das Industrias, n.º 393 – Apartado 65 – 4786-909 Trofa, dentro dashoras de expediente.

Para constar mandei passar o presente Edital e outros de igual teor que vai serafixado no edifício desta Câmara Municipal, na Sede da Junta de Freguesia epublicitado em Jornal local

Sede do Município, 8 de Agosto de 2013.

A Vereadora,Maria Teresa Fernandes Coelho, Dr.ª

“A Fisitrofa e a Irmatim pro-porcionaram um futuro mais fe-liz e autónomo à Lara”. O desa-bafo é de Nuno Queirós, respon-sável pela Fisitrofa, acerca da“oferta de uma cadeira de rodaselétrica”.

“Ajudar uma menina” com“enormes dificuldades motoras”foi o que motivou as duas insti-tuições a fazer esta doação, quedecorreu durante o dia 6 de agos-to, nas instalações da Fisitrofa.

Utente da Clínica, a Lara, denove anos, recebeu com alegriaesta doação, que lhe vai permi-tir ter alguma independência.P.P.

Depois de Espinho, Baião eGuimarães, a cidade de Amaran-te foi o local escolhido para a edi-ção 2013 do Passeio Anual Sénior,que se realiza no dia 7 de setem-bro. “Cerca de 1200 seniores” ins-creveram-se nesta iniciativa, quepretende promover “um dia em

Num investimento de “90 mil euros”, a Câmara Municipal daTrofa vai oferecer, pelo quarto ano letivo consecutivo, manuais es-colares a todos os alunos do primeiro ciclo do ensino básico doconcelho.

Este ano, “cerca de 1500” alunos, matriculados no primeirociclo nas escolas do ensino básico do concelho, vão receber de“forma gratuita” os livros escolares para o ano letivo, concretizan-do, assim, uma “prioridade política estabelecida já em 2009”, nasáreas da educação e do apoio social.

“Face à persistência da crise económica em Portugal, comconsequências devastadoras ao nível do emprego e do rendimentodas famílias”, Joana Lima, presidente da autarquia, considera que“esta medida é imprescindível para assegurar a igualdade entretodas as crianças e para prestar um apoio social consistente quesalvaguarde o acesso à formação integral por parte de todos ostrofenses”.

Para a presidente, “os alunos do primeiro ciclo devem ter direi-to aos livros de forma gratuita, já que esta é uma forma de ajudaras famílias a suportar os custos com a educação dos filhos, logocom a construção do nosso futuro coletivo”.

Esta é “mais uma das apostas” da autarquia que investe, acada ano letivo, “mais de três milhões de euros” na Educação,nomeadamente nas “atividades de enriquecimento curricular e nasatividades da componente de apoio à família, nas refeições esco-lares, nos transportes escolares do pré-escolar ao secundário, nasbolsas de estudo e nos prémios de mérito, no Projeto EducativoMunicipal, no Orçamento Participativo Jovem, no projeto Muito +de reutilização de livros, entre muitas outras ações”, salientou fon-te da autarquia. P.P.

Câmaraoferecemanuaisescolares a 1500crianças

Lara recebecadeira de rodas

1200 seniores rumam a Amaranteconvívio, confraternização, procu-rando aproximar todos os que vi-vem na Trofa, criando laços entreos munícipes, ao mesmo tempoque quebra o isolamento em quemuitos se encontram no seu diaa dia”.

De manhã, depois de uma

receção ao executivo municipalda Trofa e de Amarante, segue-se a Missa Campal, pelas 11.30horas, e um almoço convívio en-tre todos os seniores. “A tardepromete muita animação e pas-seios pela cidade”, avança fonteda autarquia. P.P.

Câmara Municipal da TrofaEDITAL Nº 62/2013

Cadeira de rodas vai dar alguma autonomia à pequena Lara

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Aberto desde junho, o Alva Center pre-para “novidades” para o início do ano letivo,com o intuito de “acentuar a ideia de cen-tro”.

A Escola de Dança vai contar com“mais estilos para pequenos e graúdos”,nomeadamente danças de salão, zumbae capoeira, continuando com as dançasurbanas e a Dança Expressiva. Esta últi-ma , que é dedicada às crianças com ida-des compreendidas entre os três e cincoanos, prepara as crianças para “qualquerestilo de dança”, uma vez que “trabalhamuito a coordenação e o ritmo, tentando

Alva Center prepara novidadesvisar o conhecimento do corpo e da movi-mentação”.

Em setembro, três novos espaços vãoser inaugurados dentro do Centro: o ALVASABER, ALVA MUSIC e CINE ALVA. OAlva Saber é um centro de estudos, diri-gido pela professora Mónica, que, alémdo “tradicional apoio ao estudo”, tambémfornece “a cada aluno um plano de estu-do e explicação à sua medida e necessi-dade”, contando com “um corpo formativo”para “ações de formação e workshopsvariados”.

A segunda novidade é a Alva Musica,

dirigida por Sílvia Cruz e pela professoraRafaela Fernandes, que “visa a formaçãomusical, aprendizagem de instrumentosnomeadamente, guitarra, piano e violinoe aulas de canto”. O Cine Alva é um es-paço dedicado às “aulas de representa-ção”, que pode “dar frutos num palco, narua ou numa tela, consoante os projetosque apareçam”. As aulas, sob a respon-sabilidade da professora Ana Cortez, contacom trabalhos de palco, filmagens, ence-nações nas ruas, entre outras.

Mas não é tudo. O Alva Center tam-bém dispõe de espaço para a organiza-ção e animação de festas.

“Já fizemos algumas festas de anosno espaço, para crianças. Trabalhamoscom temas e organizamos atividadescom o tema escolhido pela criança. Sãohoras de diversão máxima e os pais têm-se mostrado satisfeitos. Preparamos jo-gos e temos animadoras muito diverti-das”, contou Sílvia Cruz, gerente do es-paço.

Escola vai contar com mais estilos de dança

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www.onoticiasdatrofa.pt 15 de agosto de 201320 Desporto

As ruas da Trofa encherampara ver passar a caravana daVolta a Portugal.

O calor que se sentiu na sex-ta-feira, dia da 2ª etapa da Voltaa Portugal, não desmobilizouquem quis ver os cerca de 150corredores passarem na Trofa. Afesta do ciclismo regressou aoconcelho e fez com que famíliasinteiras se reunissem ao longodo percurso, que contemplavaquase todas as freguesias.

No centro da cidade, a ideiade que é importante a Trofa as-sociar-se ao evento pareciaconsensual por entre os curiososque, enquanto esperavam pelacaravana, se resguardavam nas

Trofa de novo a rolar na Volta a Portugalsombras das árvores do ParqueNossa Senhora das Dores.

Na passagem pela terra na-tal, o ciclista Daniel Silva, chefede fila da Rádio Popular OndaBoavista, sentiu o carinho dapopulação através de várias ma-nifestações, como uma tarja doPartido Socialista, no qual émandatário para a juventude naseleições autárquicas de 29 desetembro. Também a FarmáciaMoreira Padrão não quis ficar defora da demonstração de apoioe providenciou um autocolanteem forma de camisola amarelapara dar força ao ciclista.

Já no dia seguinte, na partidaque aconteceu junto à estação decomboios da Trofa, Daniel Silva

apelidou de “espetacular” a pas-sagem pelo concelho. “Desde S.Romão até Guidões, a estradaesteve sempre cheia, com muitopúblico a apoiar. Agradeço a to-dos os trofenses”, sublinhou.

O atleta não duvida que a Vol-ta a Portugal é “o melhor evento”para divulgar o concelho. “Tantoa cultura como a gastronomiapassam na televisão para todo opaís e estrangeiro e através dasimagens do concelho transmiti-das a partir do helicóptero. Nãoexiste nenhum evento que estejaa altura. Podem trazer o Benfica,Porto ou o Sporting, que a única

coisa que mostra da Trofa são 90minutos de relva e cimento que éo estádio de futebol”, sustentou.

Também a organização daVolta a Portugal não esquece aimportância do concelho no ci-clismo. Joaquim Gomes, diretorda prova, salientou que, além deter tido “uma das mais importan-tes equipas de ciclismo da his-tória da velocipedia nacional”, aTrofa “está muito bem localiza-da em termos estratégicos e téc-nicos, relativamente ao percursodos últimos anos”.

Ao contrário do que estavaestipulado no contrato com a or-

ganização da Volta, além de con-tar com uma passagem, a Trofafoi brindada com mais uma par-tida. Joana Lima, presidente daautarquia, fala em “bónus”. “Jun-tamos as nossas associações,o nosso tecido empresarial eestamos aqui hoje a fazer maisuma partida, que é muito impor-tante para o nosso concelho, esem custos”, afiançou, frisandoque o evento é importante na pro-moção do comércio e turismotrofense. Na zona vip da iniciati-va, podiam ver-se várias iguariaspara os convidados, oriundas deempresas trofenses.

“A organização da Volta sen-te que a Trofa é um concelhoacolhedor e que tem as caracte-rísticas para poder fazer uma boapartida”, acrescentou. E para aprestação do representante doconcelho, Joana Lima tem umdesejo: “A maior alegria que po-dia ter durante este mandato eraque o Daniel ganhasse a Volta”.

Ao fim de seis etapas, DanielSilva ocupa o 9º lugar da classi-ficação geral, a 46 segundos dolíder, quando ainda faltam as pro-vas da subida à Torre e contrarre-lógio, este ano mais vocacionadopara trepadores, como o cicistatrofense.Farmácia Moreira Padrão demonstrou apoio a Daniel Silva

Centro da cidade encheu-se de pessoas para verem pelotão passar

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www.onoticiasdatrofa.pt15 de agosto de 2013 Desporto 21

Já no Souto da Lagoa, o pro-grama Verão Total, apresentadopor Isabel Angelino e CarlosMalato, também foi uma montra

A estação de comboios daTrofa foi ponto de partida da2ª etapa da 6ª Volta a Portu-gal de Cadetes, na sexta-fei-ra, 9 de agosto.

Desde 2011 que a Trofa estána rota do ciclismo e 2013 não éexceção. A Volta a Portugal vol-tou a “picar ponto” no concelhoque, para além de uma passa-gem e partida, também contoucom o pelotão de cadetes queem três etapas também percor-reram alguns pontos do país.

A 6ª edição da Volta a Portu-gal de Cadetes contou com 114corredores distribuídos por 16equipas, numa prova que se in-tegrou na parte final das etapasda competição de elites. JoséCalado, diretor da prova, explicouque esta medida contribuiu paraaumentar “o espetáculo” e “osapoios” para as equipas. “Seesta competição não estivesseintegrada na Volta a Portugal, as

Escola de Karaté Kyoku-shin de Alvarelhos organizou,durante os dias 2, 3 e 4 deagosto, um estágio de verão,que decorreu nas instalaçõesdo Grupo Cultural e Recreati-vo de Alvarelhos.

Cerca de 35 pessoas partici-param em mais um estágio deverão que a Escola de KaratéKyokushin de Alvarelhos organi-zou em parceria com a Associa-ção Nacional de Kyokushin, re-presentada pelo shihan (equiva-lente a responsável) AntónioFernando, que orientou os treinos.

Durante os três dias, os atle-tas trabalharam a “parte física e

A equipa Fariauto Racing con-quistou os três primeiros lugares,na “Classe 1” da 5ª Prova dePerícia dos Bombeiros Voluntá-rios de Vila Nova de Famalicão,que tinha como objetivo a“angariação de fundos” para acorporação. Uma prova que semostrou “difícil devido ao mauestado do piso”, segundo noscontou Sérgio Santos, um dospilotos participantes.

Na primeira manga, ErnestoFerreira, no seu MINI, conseguiufazer um tempo “quase impossí-

Souto da Lagoapalco de programa da RTP

do concelho, promovendo o ar-tesanato do concelho, assimcomo o associativismo, a cultu-ra e a gastronomia.

Equipa trofense conquistapódio em prova de perícia

vel de bater”, seguido de CláudioSantos e, finalizando o pódio,Sérgio Santos. Assim, a equipatrofense ocupou os três primei-ros lugares do pódio na prova da“Classe 1”.

Ernesto Ferreira recebeu ain-da o 2º lugar da classificação ge-ral, onde estão englobadas todasas classes participantes.

Como já vem sendo hábito, aFariauto Racing vai marcar pre-sença na próxima edição daSuper Especial da Trofa, que serealiza no dia 7 de setembro. P.P.

Fariauto conquistou os três primeiros lugares

Estágio de Karaté trabalha“vertente física, mental e resistência”

mental e resistência”, através detreinos noturnos e ao ar livre ecaminhadas. “É diferente do quese faz ao longo do ano. Este ano,o estágio foi mais curto, costu-ma ser entre quatro a cincodias”, afirmou Jorge Ferreira,senpai (o equivalente a treinador).Mesmo assim, faz um balanço“bastante positivo” deste estágio,que contou com muitos atletasdas camadas jovens, que estãoa “trabalhar muito bem”. “Algunsdos treinos são bastante cansa-tivos e, apesar da dureza e re-sistência, mantiveram a partici-pação. Estavam cansados, masalegres por participarem e apren-derem coisas novas”, denotou.

Para exemplificar a durezados treinos propostos, JorgeFerreira contou que numa dasnoites, pelas “quatro horas, quan-do estava tudo a dormir”, os par-ticipantes eram acordados e ti-nham apenas “cinco minutospara se prepararem” para inicia-rem uma caminhada.

Depois deste estágio, a Es-cola de Karaté organiza, até aofinal do mês de agosto, emMindelo, “aulas específicas paraa vertente da competição”, quese realizam às terças e quintas-feiras, onde são abordadas “téc-nicas de competição” e de “re-sistência” e realizados comba-tes. P.P.

2ª etapa da Volta a Portugalde cadetes partiu da Trofa

chegadas só teriam, praticamen-te, os pais a assistir. Desta for-ma, chegam ao palco da Volta eainda aparecem um bocadinhoem direto na televisão”, referiu.

No pelotão, de bem perto daTrofa estavam duas equipas deVila Nova de Famalicão. A Es-cola de Ciclismo Carlos Carva-lho, que queria renovar o títuloconquistado na edição anterior,viu André Carvalho vencer a eta-pa que ligou Trofa ao Alto deSanta Luzia (Viana do Castelo),mas acabou em 6º na geral.

Já o Centro de Ciclismo deAvidos, com três corredores,também ia com intenções devencer a “amarela”, mas ficou-sepela camisola branca da juven-tude (melhor ciclista cadete deprimeiro ano), conquistada porFábio Silva, que na classificaçãogeral foi 4º classificado. O ven-cedor da prova foi Tiago Antunes,atleta do Centro de Ciclismo JoséMaria Nicolau, do Cartaxo.

Numa modalidade como ociclismo, não é fácil manter vivauma escola de formação. FilipeCarvalho, diretor desportivo daEscola de Ciclismo Carlos Car-valho, explicou que são “muitas”as dificuldades que surgem dia-riamente, principalmente, paraatrair patrocinadores, por issovaloriza as alterações inseridasna prova deste ano, como coin-cidir as chegadas com as daVolta a Portugal de elites.

Também José Carvalho,diretor do Centro de Ciclismo deAvidos, admitiu que “a maior difi-culdade é conseguir ajudas co-munitárias, pois durante a épo-ca gasta-se muito e, às vezes, adisponibilidade das pessoas émuito pouca”. “Temos que sofrerum bocadinho e os diretores,que também são poucos, masbons, dispõem-se a dar atençãoe carinho a estas crianças quemerecem o nosso apoio”, subli-nhou. C.V.

Etapa de cadetes partiu da estação de comboios

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No passado domingo, dia 11de agosto de 2013, a Banda deMúsica da Trofa deslocou-se àbonita Vila do Alto Minho, ondeabrilhantou as Festas do Conce-lho, em honra de Nossa Senho-ra da Lapa.

Cerca das 9 horas da manhãdesse domingo, a Banda deMúsica da Trofa e a Banda Mu-sical dos Arcos de Valdevez de-ram início às suas atuações. Asduas Bandas, ao som de boni-tas marchas, deram entrada emfrente da Igreja da Lapa, bem nocentro desta lindíssima Vila,onde a nossa Banda, executouas marchas “Xávia”, “J. Serra”,entre outras. Pouco depois e, emfrente dos Paços do Concelho,as duas filarmónicas saudaramas entidades autárquicas locaise a Comissão de Festas.

O presidente da edilidadearcuense ofereceu à Banda deMúsica da Trofa uma lindíssimamedalha evocativa dessaefeméride.

Junto ao rio Vez e, no parquemuito bonito desta Vila o qual ébastante arborizado, estavam ins-talados dois excelentes e graci-

S. Martinho de BougadoManuel António Costa da SilvaFaleceu no dia 7 de agosto, com48 anos. Casado com Maria Alicede Sá Oliveira.

Armando Joaquim Correia Gon-çalves MelroFaleceu no dia 7 de agosto, com81 anos. Casado com Maria Odeteda Costa Correia.

António Queirós LeitãoFaleceu no dia 12 de agosto, com77 anos. Casado com Almerindada Costa Pereira.

Funerais realizados porAgência Funerária Trofense,Lda. Gerência de João Silva

O cão pode ser ou não deraça, mas eles vão sempre amaro seu dono e nunca o abandona-rão. Se está interessado em tero privilégio de ter o amor de umverdadeiro amigo, pode dirigir-seao Canil Municipal, que tem vári-os cães para adoção.

O também denominado Cen-tro de Recolha Oficial da Trofatem as portas abertas para co-

Cátia [email protected]

O jogo entre o Trofense eo Benfica B, na 1ª jornada da2ª Liga, terminou com umempate sem golos.

O Trofense cumpriu a tradi-ção de não vencer o jogo da pri-meira jornada da 2ª Liga, agoradenominada Liga Revolução byCabovisão. A formação lideradapor Luís Diogo somou um pontono nulo com o Benfica B, numjogo que mostrou que a engre-nagem ainda está a ser testadapara o campeonato.

O primeiro sinal de perigo per-tenceu aos trofenses, quandoRateira cruzou para a grandeárea, mas ninguém chegou a tem-po para aceder à solicitação. Omesmo jogador tentou, depois,por iniciativa, chegar ao golo, maso remate saiu por cima da balizadefendida por Bruno Varela.

Do outro lado, Harramiz, IvanCavaleiro e Nelson Semedo fazi-am mexer o setor mais adianta-do das “águias”, no entanto semconseguir resultados práticos.Primeiro foi Harramiz que rema-tou à figura, depois Ivan Cavaleironão respondeu com eficácia aocruzamento de Nelson Semedo.

Na etapa complementar, oTrofense voltou a criar perigo comum cruzamento traiçoeiro dePaulo Monteiro, ao qual BrunoVarela teve de se esticar para oafastar.

Hélder Sousa tentou, minu-tos volvidos, servir Rateira, maso avançado não teve altura sufi-ciente para chegar em condiçõesde rematar. Harramiz voltou a daro ar da sua graça num remate de

Trofense estreia-secom nulo diantedo Benfica B

recarga que Conrado só segurouà segunda.

Em resposta, Rateira, queassinou uma das exibições maisdesinibidas da tarde, rematouforte, mas a bola saiu ao lado.

Um dos melhores lances dojogo foi protagonizado pelo Benfi-ca B, aos 75 minutos, quandoHarramiz, após assistência deBruno Gaspar, fez um remateacrobático, possibilitando a Con-rado a defesa mais espetacularda partida.

O técnico Luís Diogo afirmou,no final do jogo, que “não” encon-trou “debilidades” na equipa doTrofense, pelo contrário, achou-a “equilibrada”. “Estamos satis-feitos, apesar de querermossempre mais. Nesta fase há si-tuações que é normal acontece-rem, como os níveis de ansieda-de que são bastante elevados,mas com o tempo vão melhorarcom certeza”, evidenciou.

Já Hélder, treinador do BenficaB, saiu “agradado” com o “de-sempenho” do grupo, que “mos-trou algum nervosismo nos pri-meiros minutos, mas reagiu apartir dos 30 minutos”. “Na segun-da parte, dominamos claramen-te, só nos faltou o golo”, frisou.

Com este empate, o Trofensefez melhor que na estreia do cam-peonato na época passada, emque perdeu com o Desportivo dasAves por (2-0). Em todas as tem-poradas que fez na 2ª Liga, sónuma é que o Trofense entrou aganhar: em 2009/2010, começoucom um “chapa três” ao Carre-gado. De resto, soma dois em-pates com o Penafiel (em 2011/2012 e em 2006/2007) e derro-tas com o Gil Vicente (2010/2011) e Fátima (2007/2008).

Necrologia

Canil Municipal da Trofalança nova campanha de adoção

nhecer os novos habitantes,como um Dogue Argentino e umPastor Alemão.

Com esta ação, a CâmaraMunicipal da Trofa “continua aapostar na adoção de cães egatos recolhidos” pelo canil, in-centivando a comunidade aadotar um animal.

Recorde-se que a autarquiatem ao seu dispor um link dedi-

cado ao canil municipal, ondeconstam algumas fotografiasdos cães e gatos para adição,em www.mun-trofa.pt, serviçomédico – veterinário.

A iniciativa tem assim comoobjetivo “promover e incentivar aadoção de animais, a fim de ga-nharem um ‘novo dono’ que lhesproporcione adequadas condi-ções de vida”. P.P.

Banda de Música da Trofaem Arcos de Valdevez

osos coretos para a atuação dasreferidas filarmónicas, as quais,atuaram até ao meio dia.

A comitiva da Banda da Trofae a direção presentearam comum piquenique no referido par-que, junto ao rio e debaixo dasfrondosas árvores, dando umcerto ar muito paradisíaco esselugar por nós escolhido onde todaa comitiva e os excelentes mú-sicos da Banda da Trofa degus-taram um excelente almoço, àbeira rio.

Cerca das 14.30 horas, asBandas reiniciaram o concertodessa tarde, onde executaram

obras “clássicas” até às 17.30horas. Às 18 horas, deu-se inícioa uma majestosa procissão queterminou depois das 19 horas.

A nossa Banda fechou a suaparticipação com a execução emplena procissão, com a bonitamarcha de procissão,”Nossa Se-nhora do Ó”.

A Comissão de Festas nãoquis que houvesse as habituaisdespedidas por ambas as filar-mónicas, dando assim por ter-minadas as atuações, nestasFestas de Nossa Senhora daLapa de 2013.

Valdemar Silva

Banda de Música atuou nas festas de Nossa Senhora da Lapa

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www.onoticiasdatrofa.pt 15 de agosto de 201324Publireportagem

Em 2013, a ConfexGil cres-ceu 25 por cento relativamen-te a anos anteriores, contrari-ando o contexto pessimista domercado português. Segredoé responder aos obstáculoscom alternativas a acompa-nhar a exigência das grandesmarcas.

As constantes atualizaçõespara acompanhar a evolução dostempos e as exigências do mun-do do mercado fazem da Con-fexGil uma das empresas de re-ferência da região no ramo têx-til. Prova disso é que crise é pa-lavra proibida no seio desta uni-

ConfexGil na vanguarda do mercado têxtil

dade que se dedica, desde 1991,ano de fundação, ao desenvolvi-mento e fabricação de produtosem malha circular de senhora,homem e criança. Diariamente,saem do pavilhão da empresavestuário de malha, como polos,t-shirts, sweats, casacos, vesti-dos, calças, calções e bermu-das.

Com um volume de negóciosque ultrapassa os sete milhõesde euros de faturação, aConfexgil, de Gilberto Padrão, éuma empresa “que nunca pen-sou em crise”, preferindo respon-der aos obstáculos do mercadocom “alternativas”. Resultado: em

2013, cresceu cerca de 25 porcento relativamente a anos an-teriores.

Gilberto Padrão, sócio geren-te da ConfexGil, recusa-se a pen-sar na crise, sublinhando que osnovos tempos apenas exigem“uma adaptação ao novo mun-do”. “O lema é não lamentar-mee, por isso, trabalho com clien-tes que pensam da mesma for-ma. Há uma pessoa que, alémde ser um cliente, é um amigo,que me deu muito apoio psicoló-gico e profissional. Essa pessoaé o senhor Filipe Vila Nova, de-tentor da marca Salsa, que pen-sa da mesma forma positiva”,

afirma.Um dos trunfos da empresa

é conseguir, através de uma es-trutura vertical, a entrega de en-comendas “pronto moda” ou “re-petição” em prazos reduzidos,fator cada vez mais importanteno mercado nacional e interna-cional.

As inovações são introdu-zidas constantemente, desde tin-tos à peça, de estampados eoutros, contribuindo para a evo-lução no mercado e acompanha-mento das mais exigentes mar-cas.

Quando foi fundada, a Con-fexGil estava sediada numa área

de 100 metros quadrados, noLargo Padre Adélio, na Lagoa,freguesia de Santiago de Bou-gado, mas a progressão no volu-me de negócios, fruto da exce-lente resposta de serviços ao cli-ente, qualidade do produto finale fatores de diferenciação, rapi-damente exigiram uma mudan-ça. Foi deslocalizada para umpavilhão com 3500 metros qua-drados, em Lantemil, e de cincofuncionárias passou a empregarmais de quatro dezenas. Hoje emdia mantém elementos com umavasta experiência no ramo, tor-nando-se numa equipa com gran-de sentido de profissionalismo.