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to de Belo Horizonte e Cidade do Menor (alojamento para crianças e adolescentes em situação de risco), abriga hoje um Centro de Apoio Comunitário (CAC), o Centro de Educação Ambiental (CEA), a Co- operativa de Artesãs (Coonarte) e oferece atividades da Academia da Cidade, aulas de dança do ventre e ginástica terapêutica lian gong. “O parque é um recanto de paz, tranquilidade, contemplação e prática de atividades físicas. O fator social também está muito presente, pois o Parque das Águas contribui com seu espaço para atividades de formação profissional”, disse Hugo Vilaça, presidente da Fundação de Parques Municipais (FPM). São aproximadamente 170 mil metros quadrados de beleza com espaço para lazer, quadra poliesportiva e um lago, onde vi- vem quatro cágados e uma garça branca. O paisagismo, com suas formas e cores naturais, enfeita o parque, que tem a vegetação típica de cerrado, com formações de campo cerrado e mata ciliar. As aves fazem do lugar um verdadeiro recanto. Biólogo aposentado e fotógrafo, Francisco Pizarro, de 62 anos, tem uma relação de amor com o parque. Ele participa do projeto Avistavis, que promove a observação e a catalogação de aves nos parques da cidade. Ele já fotografou mais de 100 espécies, entre elas um tiê-sangue, segundo ele, “um pássaro arisco”. Já foram avistados também um tucano azul e uma choca da mata, geralmente encontrada próximo ao Parque das Mangabeiras e à Serra do Curral. “Faço tudo com respeito à natu- reza. Sempre que posso vou ao parque e, se percebo algo fora do lugar, como lixo, recolho ou alerto a administração”, conta Francisco. Meio ambiente e formação profissional O CAC que funciona no Burle Marx oferece cursos gratuitos de qualificação profissional como os de Auxiliar Administrativo e Cuidador de Idosos, com o ob- jetivo de encaminhar jovens para o primeiro emprego e atender a população em geral. Parcerias com instituições como Senac, Sesc e outras instituições são feitas e as pessoas recebem diplomas no final dos cursos, que têm duração diver- sificada. Cada turma é formada por um número que varia de 25 a 30 alunos e um cadastramento para participação é feito durante todo o ano. “A relação entre o CAC e o Burle Marx é muito próxima. As pessoas estão resignificando esses espaços como locais que estão mudando a vida delas. O parque oferece um ambiente agradável e bonito onde eles jogam bola, pas- sam horas na grama e ainda podem aprender uma profissão”, afirma Luciano Laranja, gerente do CAC. Atividades ao ar livre Outro projeto de sucesso entre os cidadãos que frequentam o Parque das Águas é a Academia da Cidade, que tem cerca de 250 alunos ativos, a maioria com mais de 40 anos. Segundo o educador físico Paulo Henrique Borges, a academia é uma extensão do Centro de Saúde do Barreiro de Cima e os alunos frequentam tanto por demanda espontânea como por indicação médica. As aulas acontecem de segunda a sábado, na parte da manhã, com duração de uma hora, e reúnem exercícios que ajudam a melhorar o condicionamento cardiovas- cular, a coordenação motora e o equilíbrio. “Notamos na avaliação inicial que as pessoas chegaram geralmente com queixa de depres- são, ansiedade, desânimo e dores. E na reavaliação, feita de seis em seis meses, percebemos melhoria da autoestima e diminuição das dores. Muitos até deixaram de to- mar algum remédio pra depressão ou diminuíram a dosagem”, disse Paulo. Chefe de Seção Operacional do Parque das Águas, Josiane de Jesus conta que as mudanças mais significativas ocorridas no parque ao longo dos anos consistem no pai- sagismo e no desenvolvimento das atividades sociais e afirma que hoje a média de visita mensal ultrapassa a marca de 20 mil pessoas. Maria Natividade mora no Barreiro há 30 anos e é costureira da Coonarte. “Para mim, o parque e a Coonarte representam muito. Acho muito bons os projetos que são desenvol- vidos e a cada dia está melhorando ainda mais”, afirmou. Biodiversidade e natureza preservada Inserido no complexo eco- lógico da Serra do Rola-Moça, na divisa da Serra do Curral, o Parque Roberto Burle Marx faz limite com a reserva de proteção do manancial Barreiro. Nele, es- tão um pequeno lago e diversas nascentes que formam o Córrego do Clemente, afluente do ribeirão Arrudas, que integra a bacia do rio São Francisco. Sua vegetação é típica do cerrado, com formações de campo cerrado e mata ciliar. Entre as es- pécies de mata ciliar estão canelas, copaíbas, jacarés, ingás e jatobás. Há também espécies típicas de transição entre o cerrado e a mata atlântica, como barbatimão, pequi, pau pereira e canela de ema. O parque também possui um jardim com mais de 100 espécies de plan- tas medicinais, como hortelã, capim cidreira, camomila, babosa, confrei, alfavaca, funcho, alcânfor e boldo. A fauna é composta por tucanos, pica-paus, sabiás, gavi- ões, sanhaços, garrinchas, corujas, saracuras, gambás e micos-estrela, que podem ser vistos em passeios pelas trilhas. Coonarte Instalada nas dependências do parque há 16 anos, a Coonarte é uma cooperativa de economia solidária. Nela, cerca de dez mu- lheres produzem peças de roupa, colchas de retalho, tapetes e bolsas artesanais. Tudo com muita criativi- dade, reaproveitando pedaços de pano que seriam jogados no lixo. Francisca Paulina da Silva, de 65 anos, fundadora da Cooperativa, conhece o Burle Marx desde quan- do ainda era Cidade do Menor. To- dos os anos, a equipe de Francisca realiza um desfile com o material produzido. O último aconteceu em agosto, no parque, durante o evento Sinfonia das Águas, que marcou o aniversário de 179 anos do Barreiro, no parque. Serviço Parque Roberto Burle Marx (Parque das Águas) Endereço: Avenida Ximango, 809, bairro Flávio Marques Lisboa Funcionamento: todos os dias, das 7h às 18h Entrada Gratuita Atividades de qualificação profissional, lazer e esporte são oferecidas no local, que tem paisagismo especial e vasta área verde preservada área verde completou 20 anos no final de 2014 e se consolidou como um local de integração das pessoas com o meio ambiente e de desenvolvimento de atividades sociais. O espaço, que já funcionou como Casa de Descanso do Prefei- Parque das Águas completa 20 anos e se consolida como espaço de integração Em meio ao canto dos pás- saros e ao corre-corre das crianças é possível sentir o balançar das árvores e o ar puro do Parque Ro- berto Burle Marx, conhecido como Parque das Águas. Inaugurado em dezembro de 1994, a extensa Ano XXI N. 4.729 R$ 0,90 Tiragem: 2.100 22/1/2015 Diário Oficial do Município - DOM BELO HORIZONTE Fotos: Vander Bras dom 4729.indd 1 21/01/2015 18:38:30

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Diário Oficial do Município

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to de Belo Horizonte e Cidade do Menor (alojamento para crianças e adolescentes em situação de risco), abriga hoje um Centro de Apoio Comunitário (CAC), o Centro de Educação Ambiental (CEA), a Co-operativa de Artesãs (Coonarte) e oferece atividades da Academia da Cidade, aulas de dança do ventre e ginástica terapêutica lian gong. “O parque é um recanto de paz, tranquilidade, contemplação e

prática de atividades físicas. O fator social também está muito presente, pois o Parque das Águas contribui com seu espaço para atividades de formação profissional”, disse Hugo Vilaça, presidente da Fundação de Parques Municipais (FPM).

São aproximadamente 170 mil metros quadrados de beleza com espaço para lazer, quadra poliesportiva e um lago, onde vi-vem quatro cágados e uma garça branca. O paisagismo, com suas formas e cores naturais, enfeita o parque, que tem a vegetação típica de cerrado, com formações de campo cerrado e mata ciliar. As aves fazem do lugar um verdadeiro recanto. Biólogo aposentado e fotógrafo, Francisco Pizarro, de 62 anos, tem uma relação de amor com o parque. Ele participa do projeto Avistavis, que promove a observação e a catalogação de aves nos parques da cidade. Ele já fotografou mais de 100 espécies, entre elas um tiê-sangue, segundo ele, “um pássaro arisco”. Já foram avistados também um tucano azul e uma choca da mata, geralmente encontrada próximo ao Parque das Mangabeiras e à Serra do Curral. “Faço tudo com respeito à natu-reza. Sempre que posso vou ao parque e, se percebo algo fora do lugar, como lixo, recolho ou alerto a administração”, conta Francisco.

Meio ambiente e formação profissional

O CAC que funciona no Burle Marx oferece cursos gratuitos de qualificação profissional como os de Auxiliar Administrativo e Cuidador de Idosos, com o ob-jetivo de encaminhar jovens para o primeiro emprego e atender a população em geral. Parcerias com instituições como Senac, Sesc e outras instituições são feitas e as pessoas recebem diplomas no final dos cursos, que têm duração diver-sificada. Cada turma é formada por um número que varia de 25 a 30 alunos e um cadastramento para participação é feito durante todo o ano. “A relação entre o CAC e o Burle Marx é muito próxima. As pessoas estão resignificando esses espaços como locais que estão mudando a vida delas. O parque oferece um ambiente agradável e bonito onde eles jogam bola, pas-sam horas na grama e ainda podem aprender uma profissão”, afirma Luciano Laranja, gerente do CAC.

Atividades ao ar livreOutro projeto de sucesso

entre os cidadãos que frequentam o Parque das Águas é a Academia da Cidade, que tem cerca de 250 alunos ativos, a maioria com mais de 40 anos. Segundo o educador físico Paulo Henrique Borges, a academia é uma extensão do Centro de Saúde do Barreiro de Cima e os alunos frequentam tanto por demanda espontânea como por indicação médica. As aulas acontecem de segunda a sábado, na parte da manhã, com duração de uma hora, e reúnem exercícios que ajudam a melhorar o condicionamento cardiovas-cular, a coordenação motora e o equilíbrio. “Notamos na avaliação inicial que as pessoas chegaram geralmente com queixa de depres-

são, ansiedade, desânimo e dores. E na reavaliação, feita de seis em seis meses, percebemos melhoria da autoestima e diminuição das dores. Muitos até deixaram de to-mar algum remédio pra depressão ou diminuíram a dosagem”, disse Paulo.

Chefe de Seção Operacional do Parque das Águas, Josiane de Jesus conta que as mudanças mais significativas ocorridas no parque ao longo dos anos consistem no pai-sagismo e no desenvolvimento das atividades sociais e afirma que hoje a média de visita mensal ultrapassa a marca de 20 mil pessoas. Maria Natividade mora no Barreiro há 30 anos e é costureira da Coonarte. “Para mim, o parque e a Coonarte representam muito. Acho muito bons os projetos que são desenvol-vidos e a cada dia está melhorando ainda mais”, afirmou.

Biodiversidade e natureza preservada

Inserido no complexo eco-lógico da Serra do Rola-Moça, na divisa da Serra do Curral, o Parque Roberto Burle Marx faz limite com a reserva de proteção do manancial Barreiro. Nele, es-tão um pequeno lago e diversas nascentes que formam o Córrego do Clemente, afluente do ribeirão Arrudas, que integra a bacia do rio São Francisco.

Sua vegetação é típica do cerrado, com formações de campo cerrado e mata ciliar. Entre as es-pécies de mata ciliar estão canelas, copaíbas, jacarés, ingás e jatobás. Há também espécies típicas de transição entre o cerrado e a mata atlântica, como barbatimão, pequi, pau pereira e canela de ema. O parque também possui um jardim com mais de 100 espécies de plan-tas medicinais, como hortelã, capim cidreira, camomila, babosa, confrei, alfavaca, funcho, alcânfor e boldo.

A fauna é composta por tucanos, pica-paus, sabiás, gavi-ões, sanhaços, garrinchas, corujas, saracuras, gambás e micos-estrela, que podem ser vistos em passeios pelas trilhas.

Coonarte Instalada nas dependências

do parque há 16 anos, a Coonarte é uma cooperativa de economia solidária. Nela, cerca de dez mu-lheres produzem peças de roupa, colchas de retalho, tapetes e bolsas artesanais. Tudo com muita criativi-dade, reaproveitando pedaços de pano que seriam jogados no lixo. Francisca Paulina da Silva, de 65 anos, fundadora da Cooperativa, conhece o Burle Marx desde quan-do ainda era Cidade do Menor. To-dos os anos, a equipe de Francisca realiza um desfile com o material produzido. O último aconteceu em agosto, no parque, durante o evento Sinfonia das Águas, que marcou o aniversário de 179 anos do Barreiro, no parque.

ServiçoParque Roberto Burle Marx(Parque das Águas)Endereço: Avenida Ximango, 809, bairro Flávio Marques LisboaFuncionamento: todos os dias, das 7h às 18hEntrada Gratuita

Atividades de qualificação profissional, lazer e esporte são oferecidas no local, que tem

paisagismo especial e vasta área verde preservadaárea verde completou 20 anos no final de 2014 e se consolidou como um local de integração das pessoas com o meio ambiente e de desenvolvimento de atividades sociais. O espaço, que já funcionou como Casa de Descanso do Prefei-

Parque das Águas completa 20 anos e se consolida como espaço de integração

Em meio ao canto dos pás-saros e ao corre-corre das crianças é possível sentir o balançar das árvores e o ar puro do Parque Ro-berto Burle Marx, conhecido como Parque das Águas. Inaugurado em dezembro de 1994, a extensa

Ano XXI • N. 4.729 • R$ 0,90 Tiragem: 2.100 • 22/1/2015Diário Oficial do Município - DOM

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BELO HORIZONTEQuinta-feira, 22 de janeiro de 2015Diário Oficial do Município2

Poder Executivo

Trabalhos de crianças da Umei Urca Confisco foram inspirados em obras de 11 artistas brasileiros

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Exposição na Pampulha apresenta recriações artísticas produzidas por crianças de Umei

CRModa promove oficina de confecção de cadernos

Show de chorinho é atração do dia na Varanda Cine Brasil

O show de chorinho comandado por Warley Henrique é atração de hoje, das 18h às 19h, no Varanda Cine Brasil (Rua Carijós, 258, Centro). Inaugurado em agosto, o Música no Va-randa Cine Brasil é um projeto que surgiu com a proposta de interagir com a vizinhança, proporcionando música de qualidade gratuitamente, além de abrir espaço para o surgimento de novos talentos. A cada semana uma atração musical diferente alegra o final de tarde da Praça Sete.

O Centro de Referencia da Moda (CRModa), que fica na Rua da Bahia, 1.149, no Centro, reali-za amanhã, das 14h às 16h, a ofi-cina “Entre linhas e papéis: Crian-do e inventando seu caderno”. Na atividade, serão apresentados materiais e possibilidades para a confecção de cadernos, além de uma das técnicas de costura em li-vros, com o objeto de reaproveitar materiais já utilizados. A atividade

O Centro Cultural Pampu-lha (Rua Expedicionário Paulo de Souza, 185, bairro Urca) apresenta até o dia 30 deste mês a exposição “Expressão dos Valores Humanos através da Cultura Popular Bra-sileira”, com 76 telas criadas por crianças em projeto institucional da Unidade Municipal de Educa-ção Infantil (Umei) Urca Confisco. Os trabalhos foram inspirados em obras de 11 artistas brasileiros. A exposição pode ser visitada de terça a sexta, das 9h às 18h, e nos sábados, das 9h às 13h. A entrada é gratuita.

As telas da exposição “Ex-pressão dos Valores Humanos atra-vés da Cultura Popular Brasileira” foram produzidas durante todo o ano de 2014, em atividades que buscavam despertar o interesse das crianças pela arte e proporcionar novos conhecimentos do mun-do por meio da cultura popular

brasileira, de forma a envolver a pesquisa sobre a vida e obra de artistas nacionais.

Entre brincadeiras e tintas, foram apresentadas às crianças da Umei Urca Confisco o universo da arte a partir da seleção de obras de 11 artistas brasileiros. As turmas do berçário basearam--se na obra de Romero Britto, trabalhando com o diálogo do artista com o universo infantil. O tema de brincadeiras foi traba-lhado com referências a artistas como Portinari, Ivan Cruz, Lu-ciano Martins e Gustavo Rosa. Tarsila do Amaral, com “Cuca” e “Manacás”, povoou o imaginário das crianças. Foi produzida uma maquete que representa a obra “A Floresta”, de José Moraes do Rego. As bandeirinhas de Alfredo Volpi também inspiraram pinturas e a serenidade do campo veio através da obra de Hirtes Torres.

é gratuita e possui 15 vagas, sendo necessária a inscrição prévia pelo telefone 3277-1179 ou pelo e--mail [email protected]. Todos os materiais usados na oficina serão disponibilizados pelo CRModa.

Retalhos de tecido, linhas, revistas antigas, cartazes e caixas. Esses materiais serão reaproveita-dos na personalização de cadernos na oficina. Segundo a coordenado-ra do setor educativo do CRModa, Bruna Mendes, a oficina tem com objetivo possibilitar ao público perceber como podemos criar materiais para o nosso uso a partir elementos do dia a dia, reapro-veitando materiais e agregando significado e identidade ao que é produzido.

A ideia de oferecer uma oficina de confecção de cadernos partiu de uma atividade realizada em 2013, a Oficina de Repa-ro de Livros, que foi oferecida pela servidora, hoje aposentada, Fátima Regina da Silva, que tra-balhava no CRModa em 2013.

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BELO HORIZONTEQuinta-feira, 22 de janeiro de 2015 Diário Oficial do Município 3

Poder Executivo

Parque, que fica no bairro Luxemburgo, recebeu 12 aparelhos no último mês

Foto

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Diário Oficial do Município de Belo HorizonteInstituído pela Lei nº 6.470 de 06/12/1993 e alterado pela Lei nº 9.492 de 18/01/2008 • Endereço eletrônico: www.pbh.gov.br/dom

Composição, Produção e EdiçãoAssessoria de Comunicação Social - Prefeitura de Belo HorizonteAv. Afonso Pena, 1.212 - 4º andar - Tel.: (31) 3277-4246

Distribuição e AssinaturasRicci Diários & Publicações Ltda - Rua Curitiba, 1.592 - Loja 01Lourdes - Belo Horizonte - MG - Tel.: (31) 3274-4136

ImpressãoDidática Editora do Brasil Ltda - ME - Rua Custódio Maia, 469Bairro Darcy Vargas - CEP 32372-160 - Contagem - MG - Tel.: (31) 2557-8030

Parque Mosteiro Tom Jobim recebe aparelhos de ginástica

PBH abre concurso para 490 vagas de professor municipalA Prefeitura de Belo Ho-

rizonte, por meio da Secreta-ria Municipal de Orçamento, Planejamento, Orçamento e Informação, publicou em de-zembro o edital 06/2014 para o provimento de 450 vagas do cargo público efetivo de professor municipal de 1º e 2º ciclos do ensino fundamental, sendo 405 para ampla concor-

rência e 45 reservadas para pessoas com deficiência. Para ingressar no cargo, o candidato deverá ter concluído curso de graduação em nível de licenciatura plena em Normal Superior ou em Pedagogia com habilitação em docência para os anos iniciais do ensino funda-mental. Também são oferecidas 20 vagas, 18 para ampla concorrência e dois para candidatos deficientes,

para graduados em nível de licen-ciatura plena em Educação Física, e outras 20, 18 para ampla e dois para deficientes, para aqueles com formação em Matemática.

A inscrição deverá ser feita entre os dias 10 de fevereiro e 26 de março de 2015 no site do Instituto Brasileiro de Formação e Capacitação (www.ibfc.org.br), organizador das provas. O valor da

inscrição é de R$ 70. O concurso será divido em

três etapas. A primeira será prova objetiva de múltipla escolha, pre-vista para o dia 17 de maio. Nela, conterão dez questões relaciona-das a assuntos políticos e pedagógi-cos e outras 30 de conhecimentos específicos. As fases seguintes serão redação e prova de títulos, quando serão pontuados os candidatos

com especialização, mestrado e/ou doutorado.

Os convocados atuarão em escolas e serviços pedagó-gicos públicos municipais de ensino fundamental e médio da Rede Municipal de Educa-ção. A jornada de trabalho será de 22 horas e 30 minutos se-manais. O vencimento inicial é de R$ 2.092,22.

Fazer exercícios físicos em meio às árvores e ao ar puro do Parque Mosteiro Tom Jobim, lo-calizado no bairro Luxemburgo, na região Centro-Sul, já é possível desde dezembro de 2014, quando 12 aparelhos (dois destinados a cadeirantes) do programa Acade-mia a Céu Aberto, da Secretaria Municipal de Esporte e Lazer (Smel), foram instalados em torno da quadra de areia. Os equipa-mentos possibilitam aos visitantes, de diferentes idades, praticarem atividades que ajudam a fortalecer os membros, alongar as articula-ções e desenvolver a coordenação motora, entre outros benefícios.

A chefe de Divisão de Mane-jo e Operações Centro, Ana Beatriz Moreira, disse que as visitas ao Tom Jobim têm aumentado após a instalação dos equipamentos. “A área do Luxemburgo tem um público grande de mães que levam as crianças para passear no parque durante as manhãs e elas estão aproveitando para fazer um cir-cuito de ginástica. A academia está atingindo as pessoas que frequen-tam o parque de maneira diferente e atraindo novos visitantes”, conta.

Além de disponibilizar brin-quedos infantis, espaço para con-vivência e natureza preservada, o parque está ajudando a promover o bem estar e um estilo de vida saudável. Vânia dos Santos, mo-radora do bairro Luxemburgo, vai sempre ao Tom Jobim e aproveita para se exercitar na Academia a Céu Aberto, o que, para ela, é uma terapia. “Em uma academia convencional, tudo é fechado e tem ar condicionado. Neste local,

não. Ficamos apreciando a nature-za. É muito importante o programa e os equipamentos. É uma solução muito boa, principalmente para as pessoas da terceira idade”, disse.

O parqueImplantado em 2001

por meio de compensa-ção ambiental, o Parque Mosteiro Tom Jobim tem em sua área brinquedos, recantos para contem-plação, mesas de jogos e quadra esportiva. Parte de sua vegetação é nativa e integra a área conhecida como Mata do Mosteiro, com espécies como anjico, jacaré, sangra d’água, ipê guapuruvu, embaúba, camboatá e bambu.

O parque fica aberto de terça a domingo, das 8h às 18h, e fica na rua Dr. Ismael de Faria, 150, no bairro Luxemburgo. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone 3277-8816. A entrada no parque é gratuita.

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BELO HORIZONTEQuinta-feira, 22 de janeiro de 2015Diário Oficial do Município14

Poder Executivo

IndIcadores econômIcos de Belo HorIzonte

No mês No ano Últimos12 Meses No mês No ano Últimos

12 Mesesago/14 431,08 0,18 4,57 6,81 427,87 0,14 4,19 6,17

set/14 433,07 0,46 5,05 7,05 429,03 0,27 4,47 6,17

out/14 434,84 0,41 5,48 7,09 429,93 0,21 4,69 6,09

nov/14 438,19 0,77 6,29 7,22 432,55 0,61 5,33 6,06

dez/14 440,78 0,59 6,92 6,92 434,63 0,48 5,83 5,83

1ª jan/15 463,22 (3) 1,02 7,52 6,48 457,68 (3) 0,75 6,39 5,69

Evolução dos Preços ao Consumidor

Variação (%)Índice de Base Fixa(4ª Jul/94=100)

Índice de Base Fixa(4ª Jul/94=100)

Variação (%)IPCR(2)IPCA(1)

Período

(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte(2) IPCR= Índice de Preços ao Consumidor Restrito: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 5 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

Produtos / serviços(1) Forma deCobrança Menor (R$) Maior (R$) Diferença (%) Média(2) (R$)

CADASTRO

Confecção de cadastro para início de relacionamento - CADASTRO por evento 0,00 30,00 .. 15,32

CONTAS DE DEPÓSITOS

CARTÃO - Fornecimento de 2º via de cartão com função débito por cliente 5,30 15,00 183,02 7,48

CARTÃO - Fornec. de 2ª via de cartão com função mov. conta de poupança por cliente 5,30 15,00 183,02 7,48

CHEQUE - Exclusão do Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundo (CCF) por Operação 28,50 52,00 82,46 42,94

CHEQUE - Contra-ordem e oposição ao pagamento de cheque por cheque 10,35 15,00 44,93 11,71

CHEQUE - Fornecimento de folhas de cheque por cheque 1,00 1,60 60,00 1,28

CHEQUE - Cheque Administrativo por Cheque 20,00 30,00 50,00 24,14

CHEQUE - Cheque Visado por cheque 0,00 21,00 .. 10,50

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE pessoal por operação 2,00 3,00 50,00 2,19

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE Terminal por operação 1,15 3,00 160,87 1,82

Saque de conta de dep. à vista e de poupança - SAQUE correspondente por operação 1,15 2,15 86,96 1,51

DEPÓSITO - Depósito Identificado por operação 0,00 4,65 .. 2,10

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (P) por operação 1,45 6,00 313,79 3,10

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (E) por operação 1,35 3,00 122,22 2,01

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (C) por operação 1,20 1,40 16,67 1,30

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período -EXTRATO(P) por operação 2,00 6,00 200,00 3,20

Ext. mensal de conta de dep. à vista e Poup. p/um período - EXTRATO(E) por operação 1,35 4,00 196,30 2,32

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período - EXTRATO(C) por operação 1,20 4,00 233,33 1,82

Fornecimento de cópia de microfilme, microficha ou assemelhado por operação 0,00 6,00 .. 4,75

TRANSFERÊNCIA DE RECURSOS

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(P) por operação 0,00 19,90 .. 13,21

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(E) por operação 0,00 9,50 .. 7,08

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(I) por operação 6,50 9,00 38,46 7,62

Transferência entre contas na própria instituição- TRANSF. RECURSOS(P) por operação 1,00 2,00 100,00 1,17

Transferência entre contas na própria instituição-TRANSF.RECURSOS(E/I) por operação 0,85 1,20 41,18 0,98

Ordem de Pagamento - ORDEM PAGAMENTO por operação 23,80 27,00 13,45 25,03

Transferência por meio de DOC - DOC Pessoal (3) por evento 12,85 20,00 55,64 15,06

Transferência por meio de DOC - DOC eletrônico (3) por evento 0,00 9,50 .. 7,14

Transferência por meio de DOC - DOC internet (3) por evento 6,50 9,00 38,46 7,63

Transferência por meio de TED - TED pessoal (3) por evento 12,85 20,00 55,64 15,06

Transferência por meio de TED - TED eletrônico (3) por evento 0,00 9,50 .. 7,14

Transferência por meio de TED - TED internet (3) por evento 0,00 9,00 .. 7,70

OPERAÇÕES DE CRÉDITO

Concessão de adiantamento a depositante - ADIANT. DEPOSITANTE por operação 30,00 54,70 82,33 44,62

PACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICAPACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICA por evento 9,45 14,50 53,44 10,98

CARTÃO DE CRÉDITO (3)

Anuidade - cartão básico nacional a cada 365 dias 39,00 55,00 41,03 46,43

Fornecimento de 2ª via de cartão com função crédito por evento 5,00 15,00 200,00 7,94

Utilização de canais de atend. para retirada em espécie - no país por evento 4,00 15,00 275,00 7,94

Pagamento de contas utilizando a função crédito em espécie por evento 1,99 19,90 900,00 10,40

Avaliação emergencial de crédito por evento 10,00 18,00 80,00 15,00

Anuidade - cartão básico internacional a cada 365 dias 0,00 90,00 .. 55,00

Utilização de canais de atend. para retirada em espécie - no exterior por evento 8,00 30,00 275,00 15,13

(1) Não são consideradas vantagens progressivas

Fonte: Banco Central do Brasil / Bancos - Dados trabalhados pela Fundação IPEAD/UFMG

Tarifas Bancárias – Dezembro de 2014

(2) Considera-se a média das tarifas praticadas pelos bancos pesquisados

.. Não se aplica dados numéricos ND: não disponível

IPCA(1) Salário Mínimo

Cesta Básica(2) IPCA Salário

MínimoCesta Básica IPCA Salário

MínimoCesta Básica IPCA Salário

MínimoCesta Básica

jul/14 430,31 1117,46 539,24 0,01 0,00 -2,76 4,38 6,78 -0,45 6,73 6,78 0,36

ago/14 431,08 1117,46 533,37 0,18 0,00 -1,09 4,57 6,78 -1,53 6,81 6,78 2,04

set/14 433,07 1117,46 539,86 0,46 0,00 1,22 5,05 6,78 -0,33 7,05 6,78 5,11

out/14 434,84 1117,46 556,35 0,41 0,00 3,05 5,48 6,78 2,71 7,09 6,78 3,00

nov/14 438,19 1117,46 553,74 0,77 0,00 -0,47 6,29 6,78 2,23 7,22 6,78 1,50

dez/14 440,78 1117,46 563,03 0,59 0,00 1,68 6,92 6,78 3,95 6,92 6,78 3,95(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

No mês No ano

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG(2) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38

Período

Índice de Base Fixa(Jul/94=100)

Evolução da inflação, salário mínimo e cesta básica

Variação (%)

Últimos 12 Meses

Produto Quantidade Valores(em R$)

Contribuição na variação (p.p.)

Açúcar cristal 3,00 kg 4,12 0,07

Arroz 3,00 kg 7,53 0,01

Banana caturra 12,00 kg 25,47 -0,60

Batata inglesa 6,00 kg 18,03 1,30

Café moído 0,60 kg 8,47 0,01

Chã de dentro 6,00 kg 123,69 1,66

Farinha de trigo 1,50 kg 4,43 0,03

Feijão carioquinha 4,50 kg 15,91 0,63

Leite pasteurizado 7,50 l 17,30 -0,17

Manteiga 750,00 g 16,72 -0,25

Óleo de soja 1,00 un 2,70 0,00

Pão francês 6,00 kg 56,22 0,15

Tomate Santa Cruz 9,00 kg 25,58 -1,17

Custo da Cesta Básica(*) – Dezembro de 2014

(*) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

No mês No ano Últimos12 Meses No mês No ano Últimos

12 Mesesjul/14 480,85 0,29 2,68 4,58 682,67 0,41 3,98 6,68

ago/14 480,90 0,01 2,69 4,28 685,94 0,48 4,47 6,60

set/14 480,13 -0,16 2,53 3,67 691,22 0,77 5,28 6,90

out/14 481,38 0,26 2,79 3,61 694,20 0,43 5,73 6,84

nov/14 483,40 0,42 3,22 3,55 696,49 0,33 6,08 6,67

dez/14 485,14 0,36 3,60 3,60 700,04 0,51 6,62 6,62FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Período

Evolução do Mercado Imobiliário: Aluguéis

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Variação (%)

Comerciais

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Variação (%)

Residenciais

Popular Médio Alto Luxo

1 Quarto e 1 banheiro ou mais 522,22(9)

1035,00(10)

864,69(64)

1505,34(88)

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 763,20(103)

1055,13(181)

1203,04(300)

2050,14(286)

3 Quartos e 1 banheiro 918,31(36)

1134,65(62)

1368,84(83)

1746,73(49)

3 Quartos e 2 banheiros ou mais 1310,78(63)

1392,90(163)

1645,91(365)

2452,98(493)

4 Quartos e até 2 banheiros -(Z)

-(3)

2428,10(20)

3269,83(58)

4 Quartos e acima de 2 banheiros / 5 Quartos ou mais e 1 banheiro ou mais

-(2)

-(Z)

2613,29(51)

4562,95(275)

1 Quarto e 1 banheiro ou mais 519,71(35)

632,38(21)

-(Z)

-(Z)

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 645,38(13)

794,44(9)

-(2)

-(Z)

1 Quartos e 1 banheiro ou mais -(2)

700,00(5)

-(1)

-(2)

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 837,35(49)

990,26(39)

1321,43(7)

3850,00(4)

3 Quartos e 1 banheiro 1102,67(30)

1581,25(16)

1512,50(8)

-(1)

3 Quartos e 2 banheiros ou mais 1456,67(15)

2229,33(15)

3181,73(11)

6328,57(14)

4 Quartos e até 2 banheiros 1930,00(5)

1920,00(5)

-(3)

6380,00(5)

4 Quartos e acima de 2 banheiros / 5 Quartos ou mais e 1 banheiro ou mais

3650,00(4)

4612,50(4)

4587,50(16)

9264,16(67)

Valores médios (em R$) dos aluguéis residenciais por classe de bairro(*) - Dezembro de 2014Imóveis

Barracões

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

(*) O valor entre parênteses representa o número de imóveis utilizados no cálculo da respectiva média. Na maioria das vezes, somente são publicados valores médios obtidos a partir de quatro imóveis pesquisados. Os casos em que não foi pesquisado nenhum imóvel são indicados por hífen (-). Os valores médios referentes a apartamentos de 1 e 2 quartos da classe luxo são influenciados pela oferta de Flats.

Apartamentos

Casas

ICCBH(1) IEE(2) IEF(3) ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEFjul/14 112,59 144,07 113,41 -2,22 -4,33 -0,61 -6,56 -9,43 -4,31 -6,31 -13,29 -0,47

ago/14 120,80 162,13 117,34 7,29 12,54 3,47 0,26 1,93 -0,99 -4,73 -10,13 0,05

set/14 119,83 165,20 113,86 -0,80 1,89 -2,97 -0,54 3,86 -3,93 1,28 3,07 -0,22

out/14 119,36 160,01 116,04 -0,39 -3,14 1,92 -0,93 0,60 -2,08 -0,87 -0,99 -0,79

nov/14 118,35 156,21 116,48 -0,85 -2,38 0,37 -1,77 -1,79 -1,72 -4,02 -8,18 -0,55

dez/14 115,66 147,09 117,01 -2,27 -5,84 0,46 -4,00 -7,53 -1,27 -4,00 -7,53 -1,27(1) ICCBH: Índice de Confiança do Consumidor de Belo Horizonte: trata-se de um indicador que tem por finalidade sintetizar a opinião dos consumidores em Belo Horizonte quanto aos aspectos capazes de afetar as suas decisões de consumo atual e futuro

Período

Índice de Confiança do Consumidor

(2) IEE: Índice de Expectativa Econômica: retrata a expectativa do consumidor em relação aos indicadores macroeconômicos (3) IEF: Índice de Expectativa Financeira: retrata a confiança do consumidor a respeito de alguns indicadores microeconômicosFONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Últimos 12 MesesÍndice de Base Fixa

(Maio/04=100)Variação (%)

No mês No ano

Período de referência

Menor Maior Média

Aquisição de outros bens (1) 05 a 11 2,75 5,92 3,64

Aquisição de veículos (1) 05 a 11 1,51 2,32 1,76

Automóveis Novos montadoras 01 a 31 0,94 2,14 1,45

Automóveis Usados multimarcas 01 a 31 1,33 2,75 2,03

Cheque especial (1) 05 a 11 6,67 12,73 10,05

Comércio Eletrônico 15 0,99 1,79 1,39

Construção Civil Imóveis Construídos 01 a 31 0,07 1,54 0,85

Construção Civil Imóveis na Planta 01 a 31 0,07 0,44 0,41

Cooperativas de Crédito (empréstimo) 01 a 31 1,25 2,85 1,98

Crédito pessoal consignado privado (1) 05 a 11 2,03 2,65 2,35

Crédito pessoal consignado público (1) 05 a 11 1,54 2,00 1,76

Crédito pessoal não consignado (1) 05 a 11 3,31 5,28 4,24

Financiamento imobiliário com taxas reguladas (1) 05 a 11 0,91 0,97 0,95

Empréstimos pessoa jurídicaAntecipação de faturas de cartão de crédito (1) 05 a 11 2,07 3,59 2,70

Capital de Giro (1) 05 a 11 1,38 2,78 2,05

Conta Garantida (1) 05 a 11 2,22 4,19 2,86

Desconto de Duplicatas (1) 05 a 11 1,08 2,95 2,21

CaptaçãoCDB 30 dias (4) 01 a 31 0,75

Cooperativas de Crédito (aplicação) 01 a 31 0,71

Fundos de Curto Prazo 01 a 31 0,43 0,84 0,68

Fundos de Longo Prazo 01 a 31 0,68 0,82 0,78

Poupança (5) (1) 01 a 31 0,57

Taxa SELIC (6) (1) 01 a 31 0,93(1) Considera-se a média das taxas praticadas pelos informantes(2) Não são consideradas vantagens progressivas(3) Inclui a variação dos indexadores CUB, TR, INCC e IGP-M (7) Novo cálculo considerando o período dos índices que compõem a (4) Taxa ANBID do primeiro dia útil do mês e projetada para 30 dias

.. Não se aplica dados numéricos ND - não disponívelFONTE: Fundação IPEAD/UFMG

(8) Dados coletados a partir de informações consolidadas no Banco

Taxas de Juros – Dezembro de 2014

(6) Média ponderada pela vigência

Setores

(5) Taxa referente ao primeiro dia do mês subsequente

Empréstimos pessoa física

Taxas médias praticadas(1)

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BELO HORIZONTEQuinta-feira, 22 de janeiro de 2015 Diário Oficial do Município 15

Poder Executivo

Fraldas, alimentos e materiais de limpeza foram arrecadados pelos servidores

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Prefeito solicitou que seja constituído um grupo de trabalho para discutir as melhorias

Experiências e estratégias foram compartilhadas no evento

SMPL

Cenário atual da Saúde Bucal é apresentado no 6º Seminário de Odontologia da Regional Nordeste

Servidores da Secretaria de Planejamento entregam

donativos em lares de idosos

O seminário de odontologia promovido pela Regional Nordeste chegou à sexta edição e reuniu profissionais de diversas áreas como Saúde, Assistência Social e Educa-ção. O encontro, que teve como tema “Horizonte com novas experi-ências no criar e no fazer”, discutiu o cenário da saúde bucal, apresentan-do um diagnóstico do quadro atual.

Cerca de 200 pessoas participaram do seminário, realizado na sede da Regional Nordeste (Rua Queluzita, 45, bairro São Paulo).

Simone Dutra Lucas, pro-fessora associada da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), mostrou aos participantes um raio-x dos desafios e intervenções

que podem ser difundidos no município. Como exemplo, ela sustenta que o aumento da capta-ção das gestantes e dos diabéticos nos centros de saúde pode surtir efeitos positivos, uma vez que esses usuários precisam de mais atenção. Além disso, a professora também destacou a necessidade da população atentar-se ao intervalo

entre as consultas odontológicas. Ana Pitchon, coordenadora

de Saúde Bucal da Secretaria Municipal de Saúde, acompanhou as intervenções dos participantes em todas as apresentações. Ela destacou a importância de reunir vários aspectos da saúde bucal em um seminário que abrange os mais diversos servidores. “Esta é uma oportunidade que as equipes têm

para mostrar aquilo que é feito, compartilhar experiências que deram certo, bem como as estra-tégias que foram desenvolvidas no enfrentamento de problemas. Essa troca é muito importante, isso qualifica o trabalho, provoca a re-flexão das equipes de saúde bucal em busca de um atendimento e de uma qualificação dos serviços prestados à população”, destacou.

ExperiênciasRepresentantes dos centros de saúde e das escolas munici-

pais da região Nordeste apresentaram trabalhos onde o público presente percebeu as experiências, os desafios e os resultados já atestados na área da saúde bucal. Os assuntos tratados foram desde atendimento ao público, análise e vigilância dos cuidados com as crianças de zero a 5 anos até a abordagem feita às ges-tantes, os diabéticos e fumantes.

Outro aspecto também apresentado foi o da adesão à prótese dentária, serviço ofertado pelo Sistema Único de Saúde (SUS). “O 6º Seminário de Odontologia possibilitou discussões fundamentais e uma delas diz respeito ao uso da prótese dentária. A saúde bucal tem avançado em diversas áreas e uma delas é essa. Está em nossas mãos recuperar a autoestima de pacientes”, relatou Maria Rita Ciqueira, referência técnica de Odontologia da Regional Nordeste.

Prefeito reafirma seu compromisso com a valorização da Guarda Municipal

O prefeito de Belo Hori-zonte, Marcio Lacerda, reafirmou ontem seu comprometimento em relação aos avanços e melhorias na carreira da Guarda Municipal e ao constante esforço empenhado pela administração em atender as demandas apresentadas pela categoria. Segundo o prefeito, uma das prioridades é colocar em prática a ocupação de cargos em comissão e de comando por guardas municipais até junho deste ano, mesmo tendo um prazo para o cumprimento desta regra até junho de 2016, como estabelece o Estatuto Nacional das Guardas Municipais (Lei Federal 13022/14).

Para isso, o prefeito já solici-tou que seja constituído um grupo de trabalho composto por mem-bros das secretarias de Planeja-

mento, Orçamento e Informação, por meio da adjunta de Recursos Humanos, e de Segurança Urbana e Patrimonial e com a participação de guardas indicados pela catego-ria, por intermédio do Sindibel, para discutir as melhorias para o grupo. “Caso as negociações avancem, poderemos ter um retorno antecipado para efetivar as referidas mudanças. Será uma definição compartilhada, conjunta e transparente”, destacou Marcio.

O prefeito reforça que o processo de escolha de tais cargos em comissão seguirá o princípio da meritocracia, com a realização prevista para fevereiro deste ano de um processo seletivo interno que indicará , dentro de um contingen-te de mais 2.100 guardas munici-pais, os 300 mais bem colocados,

que progredirão na carreira para Classe Especial. Desse quantitati-vo aprovado, a Prefeitura poderá verificar aqueles com perfil mais adequado para assumir os cargos gerenciais.

Em relação ao treinamento para porte de arma, o prefeito informou que as negociações para o convênio com a Polícia Militar estão em estágio avançado e, as-sim que for firmado, o curso será iniciado. Como informado ante-riormente em nota, a Prefeitura de Belo Horizonte não descarta a possibilidade de ações paralelas com outras instituições militares para verificar interesse e viabilida-de da realização do mencionado curso, opção que poderá ser con-cretizada, caso se apresente como a mais efetiva.

Pelo segundo ano consecutivo, servidores da Secretaria Municipal de Planejamento, Orçamento e Informação (SMPL) promoveram uma cam-panha interna para arrecadação de donativos. A iniciativa foi promovida ao longo do mês de dezembro, quando foram disponibilizados pontos de coleta na sede da SMPL e nas secretarias adjuntas de Recursos Humanos e Gestão Previdenciária. As doações de fraldas, itens alimentícios, de limpeza e de higiene pessoal foram entregues na última semana nos lares de idosos Santa Gema Galgani, no bairro Caiçara, e Lar Dona Paula, no Padre Eustáquio, ambos localizados na região Noroeste de Belo Horizonte.

Segundo a assistente social e coordenadora do Lar Santa Gema, Thais de Paula, as arrecadações complementam as necessidades diárias da casa, mantida pela Sociedade São Vicente de Paula, em parceria com a Prefeitura de Belo Horizonte. “As doações são sempre bem vindas e podem ser feitas durante o ano todo”, destaca a assistente social. A instituição, inaugurada há 30 anos, abriga, atualmente, 17 idosas.

Para a coordenadora do Lar Dona Paula, Eliane de Faria, a ação dos servidores vai além do simples ato de doar algo material. “Acho muito importante e gratificante esse ato de arrecadar para doar a quem precisa, trazendo, assim, não só o material, mas o amor ao próximo”, disse.

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BELO HORIZONTEQuinta-feira, 22 de janeiro de 2015Diário Oficial do Município16

Poder Executivo

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Inscrições são gratuitas e podem ser feitas até o dia 30 deste mês

Escola Livre de Artes abre 2 mil vagas gratuitas

para oficinas culturaisVagas são para o primeiro semestre de 2015 nas áreas de artes visuais, circo, dança, design popular, música, teatro e patrimônio cultural

A Prefeitura de Belo Horizon-te, por meio da Fundação Municipal de Cultura, abriu as inscrições para as oficinas gratuitas da Escola Livre de Artes – Programa Arena da Cul-tura. Neste primeiro semestre, são oferecidas cerca de 2 mil vagas para as áreas de artes visuais, circo, dan-ça, design popular, música, teatro e patrimônio cultural, distribuídas por todas as regiões de Belo Horizonte. Ao longo de 2015, serão oferecidas 4 mil vagas no total. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas até o dia 30 deste mês, virtualmente nos sites www.bhfazcultura.pbh.gov.br e www.pbh.gov.br/cultura, ou presencialmente nos centros

culturais da PBH, nos núcleos do BH Cidadania e também no Núcleo de Formação e Criação Artística e Cultural (Nufac). O endereço e o telefone destes locais, bem como as oficinas disponíveis em cada espaço, podem ser consultados nos mesmos endereços.

A Escola Livre de Artes (ELA) está inserida na política de for-mação e descentralização da Fundação Municipal de Cultura, oferecendo cursos e oficinas artís-ticas nas nove regiões da cidade, para públicos distintos, desde crianças (a partir de 6 anos) até pessoas da terceira idade. A ELA conta com uma equipe de coorde-

nadores responsáveis por propor, acompanhar e avaliar os trabalhos desenvolvidos. Dispõe, ainda, de uma equipe pedagógica formada por profissionais que dinamizam os processos formativos, conceituais e metodológicos, além da perma-nente reflexão em cada uma das linhas de atuação do projeto.

Vagas ofertadas As vagas oferecidas nesta

seleção estão distribuídas em duas categorias: oficinas de sensibili-zação (curta duração) e oficinas de iniciação, aprofundamento e especialização (longa duração). Os candidatos que desejam participar das oficinas de Sensibilização, em todas as linguagens, devem ter idade mínima de 6 anos e comprovar residência em Belo Horizonte. As oficinas têm duração de 36 horas.

Já as oficinas de iniciação artística têm duração de seis meses a um ano e integram o processo de formação proposto pelo projeto, com duração de até quatro anos. Elas abrangem cursos em diversas linguagens artísticas. Para participar, é preciso comprovar residência em Belo Horizonte, ter idade mínima de 14 anos e ser alfabetizado. Para as duas categorias, os interessados menores de 16 anos devem ser inscritos, presencialmente, pelos pais ou responsáveis.

A Escola Livre de Artes A Escola Livre de Artes (ELA)

tem por missão garantir a democra-tização do acesso da população de Belo Horizonte à formação artística e cultural, permanente e continua-da e a garantia da experimentação

e criação artística e cultural tendo como premissa a participação da sociedade civil na sua formulação.

Criada em 2014, a ELA consolida o programa Arena da Cultura, existente há 16 anos. Esta ação atribui à formação em arte e cultura um caráter de continuidade e permanência no plano de metas do governo.

Uma das novidades que a Escola Livre de Artes traz são as parcerias com outros órgãos da administração municipal. Já foi firmado um acordo para que a ELA promova a formação dos monitores de cultura e arte que trabalham nas unidades das Escolas Integradas. Outras parcerias estão sendo cos-turadas com a Secretaria de Lim-peza Urbana (SLU) e a Secretaria Municipal de Saúde.

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