diário do comércio - 22/09/2014

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São Paulo, sábado, domingo e segunda-feira, 20, 21 e 22 de setembro de 2014 Conclusão: 23h40 www.dcomercio.com.br Jornal do empreendedor Ano 91 - Nº 24.212 R$ 1,40 ISSN 1679-2688 Clima de mudanças no ar Gente como Leonardo DiCaprio (abaixo, no centro) e Ban ki- moon, secretário geral da ONU, se uniu à multidão de 310 mil pessoas em Nova York na Marcha do Povo pelo Clima, realizada em outros 166 países, às vésperas da reunião de cúpula da ONU sobre o clima – a partir de amanhã. Pág. 14 Divulgação Do alto deste Jequitibá- rosa, 600 anos nos contemplam. Seis séculos, no mínimo, 3.020 anos no máximo. Árvore símbolo de SP, anterior à descoberta do Brasil ou da era cristã, suas raízes chegam a 18 metros abaixo da terra de Vassununga, em Santa Rita do Passa Quatro, a 245 km. Para abraçá-la em seu Dia da Árvore, ontem, só com 12 homens de mãos dadas. O Patriarca, como a chamam, tem 39 m de altura e pesa 264 toneladas. Pág.8 De olho no cada vez maior e mais empolgado mercado norte- americano, grupo de três jovens empresários brasileiros compra o Fort Lauderdale Strikers, time de futebol do sul da Flórida. Pág. 13 Brasil, dono da bola na terra do Tio Sam. Jon van Woerden/Divulgação Fique à vontade, a casa é sua. Com gols de Guerrero (foto) e Fábio Santos (2 pênaltis), o Corinthians bateu o São Paulo por 3 a 2 e finalmente venceu no ainda não oficialmente batizado Itaquerão. Pág. 12 Rodrigo Gazzanel/Futura Press/EC É Aécio no CTN. Pág.5 'Padre Cícero, ajude-me.' Aos 69 anos, hoje, os contadores estão mudados, com novas funções.Veja-os no nosso Especial. Super- homem de todas empresas: o contador. José Lucena/EC Corbis Mike Segar/Reuters Eduardo Muñoz/Reuters Adrees Latif/Reuters Página 4

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Clima de mudanças no ar. Do alto deste Jequitibárosa, 600 anos nos contemplam. Brasil, dono da bola na terra do Tio Sam.

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Page 1: Diário do Comércio - 22/09/2014

São Paulo, sábado, domingo e segunda-feira, 20, 21 e 22 de setembro de 2014Conclusão: 23h40 www.dcomercio.com.br

Jornal do empreendedorAno 91 - Nº 24.212R$ 1,40

ISSN 1679-2688

9 771679 268008

24212

Clima demudançasno arGente como LeonardoDiCaprio (abaixo, nocentro) e Ban ki-moon, secretário geralda ONU, se uniu àmultidão de 310 milpessoas em NovaYork na Marcha doPovo pelo Clima,realizada em outros166 países, àsvésperas da reuniãode cúpula da ONUsobre o clima – a partirde amanhã. Pág. 14

Div

ulga

ção

Do altodesteJequitibá-rosa, 600anos noscontemplam.Seis séculos, no mínimo,3.020 anos no máximo.Árvore símbolo de SP,anterior à descoberta doBrasil ou da era cristã,suas raízes chegam a18 metros abaixo daterra de Vassununga,em Santa Rita do PassaQuatro, a 245 km. Paraabraçá-la em seu Diada Árvore, ontem, sócom 12 homens de mãosdadas. O Patriarca,como a chamam, tem39 m de altura e pesa264 toneladas. Pág. 8

De olho no cada vezmaior e maisemp olgadomercado norte-americano, grupode três jovensempresár iosbrasileiros comprao Fort LauderdaleStrikers, time defutebol do sul daFlórida. Pág. 13

Brasil, donoda bola naterra doTio Sam.

Jon van Woerden/Divulgação

Fique à vontade, a casa é sua.Com gols de Guerrero (foto) e Fábio Santos (2 pênaltis), o

Corinthians bateu o São Paulo por 3 a 2 e finalmente venceu noainda não oficialmente batizado Itaquerão. Pág. 12

Rodrigo Gazzanel/Futura Press/EC

É Aécio no CTN. Pág. 5

'Padre Cícero,ajude-me .'

Aos 69 anos, hoje,os contadores

estão mudados,com novas

funções.Veja-os nonosso Especial.

Sup er-homem de

to dase m p re s a s :

o contador.

José Lucena/EC

Corbis

Mike Segar/Reuters

Edua

rdo

Muñ

oz/R

eute

rs

Adrees Latif/Reuters

Página 4

Page 2: Diário do Comércio - 22/09/2014

2 DIÁRIO DO COMÉRCIO sábado, domingo e segunda-feira, 20, 21 e 22 de setembro de 2014

COMPETIÇÃOSEM TRUQUES

O que o sistema precisa é de forças novas, que gerem uma maior sinergia entre mais atores.Delfim Netto

Nas últimas semanas, abaixaria da campanha de

Dilma contra Marina Silva temalcançado níveis de boçalidadetão extremados que chocaramaté alguns colaboradores .

Pesquisa e inovação

procuram soluções

que atendam melhor,

em quantidade e

em qualidade, à

dinâmica da demanda

dos consumidores,

que é o que vai

determinar o

sucesso competitivo.

RODRIGO SIAS

Desde o ano passado,

a presidente Dilma

vem sendo seguida-

mente hostilizada

em quase todas as suas apari-

ções públicas. Foram emble-

máticos os xingamentos pro-

feridos contra ela no Itaque-

rão e no Maracanã, na abertu-

ra e na final da Copa do Mundo,

respectivamente. Mais recen-

temente, Dilma foi vaiada no

velório de Eduardo Campos,

em Recife, e na Expointer do

Rio Grande do Sul.

A indignação dos petistas e

de seus colaboradores em re-

lação ao coro de vaias e xinga-

mentos, no entanto, é puro jo-

go de cena. O PT sempre fez

pior, muito pior. Suas princi-

pais figuras sempre desres-

peitaram todas as instituições

e pessoas que lhes atravessa-

ram o caminho.

Dilma já disse que "faz o dia-

bo para ganhar eleições", dei-

xando claro o tipo de ética que

orienta o partido. Dirceu disse

que o PT deveria dar "surra nas

urnas e nas ruas". Marta Supli-

cy usou uma expressão chula

ao referir-se aos problemas

dos aeroportos brasileiros,

quando ministra do Turismo.

Marco Aurélio Garcia, asses-

sor de Lula, fez sinais obsce-

nos comemorando a ausência

de culpa do governo no caso

do acidente da TAM. Militantes

petistas já agrediram e cuspi-

ram em militares idosos e ata-

caram o ex-governador Mário

Covas, quando este lutava

contra o câncer.

Lula, o "cara" do partido,

assed iava as v iúvas

emocionalmente vulne-

ráveis que recorriam ao sindi-

cato; já disse ter tentado estu-

prar um companheiro de cela

e de sentir saudade do tempo

no qual os meninos faziam sua

iniciação com animais. Cha-

mou o ex-presidente Itamar

de filho da p... e ridicularizou a

cidade de Pelotas.

Quando presidente, ele

apareceu várias vezes alcooli-

zado e é famoso por seus pala-

vrões, como o "sifu" em cadeia

nacional, quando fazia um

"balanço" da crise de 2008. O

livro - denúncia de Romeu Tu-

ma Jr. demonstrou que o PT

montou uma verdadeira in-

dústria de "assassinato de re-

putações" (por sinal, o nome

do livro) para difamar e des-

truir seus adversários políti-

cos, utilizando inclusive a Polí-

cia Federal para a preparação

de dossiês falsos.

Nas últimas semanas, a

baixaria da campanha

e le i t o ra l de D i lma

Rousseff contra a candidata

Marina Silva tem alcançado ní-

veis de boçalidade tão extre-

mados que têm chocado até

alguns colaboradores.

O partido que reclama de

simples xingamentos é tam-

bém o mesmo que promove a

prostituição e faz apologia do

aborto, do sexo livre e das dro-

gas. Gente assim querer dar li-

ção de moral parece, na me-

lhor das hipóteses, uma piada

de mau gosto. Lembrar das

baixarias do PT, entretanto, é

falar do óbvio.

O que me chama mais a

atenção é segunda parte das

reações petistas, aquela que

sempre tenta associar a ani-

mosidade contra o PT a um su-

posto sentimento da "elite

branca e paulista" ou da "clas-

se média reacionária".

O enquadramento das rea-

ções contrárias ao PT no arca-

bouço da "luta de classes"

vem de bastante tempo e foi

viralizada na Internet quando,

em 2012, a professora da USP,

Marilena Chauí, acusou a clas-

se média de "ignorante", "pe-

tulante", "arrogante", "terro-

rista", "fascista" e "violenta"

em um vídeo deprimente, dis-

ponível no YouTube.

Porém, temos de fazer

justiça. Quando diz que

a classe média/elite bra-

sileira "branca e paulista" é ra-

cista, preconceituosa, viru-

lenta e não gosta dos pobres,

Lula e seus colaboradores pe-

tistas, finalmente, acertaram:

o diagnóstico aplica-se perfei-

tamente à elite que hoje co-

manda o Brasil. Apenas omiti-

ram uma informação essen-

cial: essa mesma elite é for-

mada pelo próprio Lula e toda

a máquina do PT, incluindo os

intelectuais orgânicos do par-

tido, os artistas militantes e os

empresários amigos.

Como se sabe, o PT nasceu

no elitista colégio Sion de São

Paulo, graças à junção de três

fatores, nenhum deles origi-

nados do dito "povão": a inte-

lectualidade gramsciana da

USP; o "novo" sindicalismo do

ABC e os padres da Teologia da

L i b e r t a ç ã o.

Muitos dos fundadores e

principais figuras do PT são

oriundos de classes abasta-

das –há até um herdeiro da fa-

mília Matarazzo –, com forma-

ção em colégios e universida-

des de ponta. São os mesmos

que se autointitulam "repre-

sentantes dos pobres” q u e-

rendo determinar o que estes

devem pensar.

Petistas arrogam-se ain-

da o d i re i to de dizer

quem é do povo ou não,

excluindo da condição de ci-

dadão brasileiro quem discor-

da do petismo. Isso mostra co-

mo a discriminação e precon-

ceito petistas são tão virulen-

tos quanto o racismo oficial,

implementado por eles mes-

mos por intermédio das cotas

raciais ou quando tentam des-

qualificar adversários (uma

página ligada a Dilma, o "Blog

da Dilma" já associou o ex-pre-

sidente do STF, Joaquim Bar-

bosa, a um macaco).

"Feliz o povo que pode vaiar

seu presidente" disse o presi-

dente JK, logo após ser vaiado.

Foi aplaudido de pé em segui-

da. Na verdade, o PT não su-

porta vaias porque odeia o po-

vo, a quem considera a "parte

mais feia" da sociedade, se-

gundo os dizeres de Lula.

Mandar petistas para aque-

le lugar é tão somente um ato

de desespero de um país que

já aguentou ao máximo a obs-

cenidade petista.

RODRIGO SIAS É MESTRE

EM ECONOMIA PELA

UN I V E R S I DA D E FEDERAL DO

RIO DE JA N E I RO (UFRJ)

DELFIM NETTO

Uma rede

moderna de

transmissão de

dados e informações

é tão importante quanto

a quantidade e qualidade

da infraestrutura

(transporte, energia,

portos, etc.) para

a ampliação da

produtividade total

dos fatores, o que

significa que ela influi

decisivamente na

determinação da taxa

de crescimento do PIB.

A estrutura do

nosso sistema de

comunicações, com

quatro grandes

operadoras que

representam 99%, e

o outro segmento 1%

com 5 operadoras,

parece adequada, ainda

que a qualidade dos

seus serviços seja mal

avaliada pelos usuários,

talvez porque o volume

de investimentos,

mesmo significativo,

não tem acompanhado

o aumento da demanda.

As quatro "grandes"

apresentam estruturas

de capital,

endividamento e

capacidade de explorar

seu "poder de

monopólio" em níveis

muito diferentes.

O sucesso da competição

e o avanço tecnológico

são fenômenos

i n t e rd e p e n d e n t e s ,

que se retroalimentam.

A concorrência obriga

atenção prioritária à

pesquisa e inovação,

que são a essência do

avanço tecnológico.

Pesquisa e inovação

procuram soluções que

atendam melhor, em

quantidade e qualidade,

à dinâmica da demanda

dos consumidores,

o que determina o

sucesso competitivo.

Na transferência de

monopólio público

ao setor privado, é

fundamental controlar

o poder econômico,

particularmente no setor

de comunicações – onde

a tecnologia matura à

cada seis meses – com

agências reguladoras

tecnicamente bem

preparadas para garantir

um razoável equilíbrio

entre os competidores,

assegurar a liberdade

de escolha dos

consumidores e exigir

investimentos eficientes

em inovação. Justifica-se

plenamente, portanto,

o enorme esforço do

ministro Paulo

Bernardo para a rápida

implantação da

tecnologia 4G.

Re c e n t e m e n t e

surgiu – quase do nada –

uma sugestão de

"fatiamento" de um dos

pouco competidores, a

TIM, que claramente tem

problemas, mas não

tem dívidas. Se for o caso

e se a TIM desejar, que se

encontre outro

concessionário com

capital próprio – sem

empréstimo do BNDES –

suficiente e com

competência tecnológica

adequada. Reduzir

ainda mais o número de

concorrentes, como se

propõe, será um erro

trágico e aumentará

o poder econômico

dos restantes, que já

prestam serviços de

qualidade duvidosa. Não

devemos nos enganar

com a reapresentação

da rejeitada ideia de

"fatiamento" com

o elegante nome de

"integração", pois ela

dá rigorosamente no

mesmo: concentração

de poder econômico e

redução de pressão para

o avanço tecnológico.

As operadoras

concessionárias,

herdeiras do sistema

do monopólio que foi a

Telebrás, já têm muito

poder de mercado

sobre as pouquíssimas

"operadoras

autorizadas" que

sobreviveram à

tendência do "peixe

grande comer o

pequeno". É por isso

que "integrar" numa

concessionária

uma "autorizada"

sobrevivente representa

um retrocesso ao

desejado aumento do

processo competitivo.

O que o sistema

precisa é de forças novas,

que gerem uma maior

sinergia entre mais

atores. O caso mexicano

é um exemplo vivo de

como a alta concentração

foi danosa para o

consumidor, que agora

aquele país tenta corrigir.

ANTÔNIO DELFIM NE T TO É

P RO F E S S O R E M É R I TO DA FEA-USP, EX-M I N I S T RO DA

FA Z E N DA , DA AG R I C U LT U R A E

DO PL A N E JA M E N TO

C O N TATO D E L F I M N E T TO @TERRA.COM.BR F

PresidenteRogério Amato

Vice-PresidentesAlfredo Cotait NetoAntonio Carlos PelaCarlos Roberto Pinto MonteiroCesário Ramalho da SilvaEdy Luiz KogutJoão Bico de SouzaJosé Maria Chapina AlcazarLincoln da Cunha Pereira FilhoLuciano Afif DomingosLuís Eduardo SchoueriLuiz Gonzaga BertelliLuiz Roberto GonçalvesMiguel Antonio de Moura GiacummoNelson Felipe KheirallahNilton MolinaRenato AbuchamRoberto Mateus OrdineRoberto Penteado de CamargoTicoulatSérgio Belleza FilhoWalter Shindi Ilhoshi

Editor-Chefe: José Guilherme Rodrigues Ferreira ([email protected]). Editor de Reportagem: José Maria dos Santos([email protected]). Editores Seniores: chicolelis ([email protected]), José Roberto Nassar([email protected]), Luciano de Carvalho Paço ([email protected]), Luiz Octavio Lima([email protected]), Marcus Lopes ([email protected]) e Marino Maradei Jr. ([email protected]).Editores: Cintia Shimokomaki ([email protected]), Heci Regina Candiani ([email protected]), Tsuli Narimatsu([email protected]) e Vilma Pavani ([email protected]. Subeditores: Rejane Aguiar e Ricardo Osman.Redatores: Adriana David, Evelyn Schulke, Jaime Matos e Sandra Manfredini. Repór teres: André de Almeida, Karina Lignelli, LúciaHelena de Camargo, Mariana Missiaggia, Paula Cunha, Rejane Tamoto, Renato Carbonari Ibelli, Sílvia Pimentel e Victória Brotto.Editor de Fotografia: Agliberto Lima. Arte e Diagramação: José dos Santos Coelho (Editor), André Max, Evana Clicia Lisbôa Sutilo,Gerônimo Luna Junior, Hedilberto Monserrat Junior, Lino Fernandes, Paulo Zilberman e Sidnei Dourado.

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ELITE E XINGAMENTOS

Page 3: Diário do Comércio - 22/09/2014

sábado, domingo e segunda-feira, 20, 21 e 22 de setembro de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 3

O escândalo da NSA

E A PRIMAVERANA BELÍNDIA?

SXC

C O M PA RT I L H A M E N T O D E IN FO RMA ÇÕ ES C O M I S R A E L E X P Õ E P E S S O A S A P R E S S Õ E S .

Memorando indica que aNSA não filtra as comunicaçõesamericanas antes de entregá-lasa Israel; na verdade, a agência

envia rotineiramenteas informações brutas.

PAULO SAAB

Otermo "Belíndia",

criado em 1974

pelo economista

Edmar Bacha, pretendia

ilustrar o nível de

desigualdade da

economia brasileira, com

contrastes de uma

Bélgica e uma Índia, e

continua aplicável 40

anos depois, conforme os

dados divulgados pelo

IBGE sobre a realidade

brasileira.

A revista The

Economist chegou a dizer

que a Belíndia tinha

virado a Italordânia,

mistura de Itália

desenvolvida com

pobreza da Jordânia.

No meio disso tudo e,

após 12 anos do PT no

governo, o panorama

retrata bem como a

propaganda oficial

petista é mentirosa em

relação à real situação

econômica e social do

Brasil.

Sendo o IBGE,

aparentemente, um dos

poucos organismos do

governo federal que o PT

não conseguiu aparelhar

e, portanto, confiável, a

conclusão é que o Brasil

anda, anda, anda, e fica

quase no mesmo lugar

atrasado de sempre –por

culpa e obra de seus

governantes e políticos,

de gestões desastrosas,

corruptas e mal

planejadas.

Às vezes a impressão

para leigos como eu é

que sem governo o País

andaria mais rápido na

trilha do

d e s e n v o l v i m e n t o. . . a o

menos, desde que a

corrupção ficasse em

níveis mínimos. No Brasil

dos últimos anos ela

elevou-se aos patamares

máximos.

A sem-vergonhice

oficial e o uso da máquina

pública – dinheiro que faz

falta às demandas do

povo – são abusivamente

utilizados em favor de

interesses pessoais e

partidários. Exemplo

recente é o uso da

máquina dos Correios

pela candidata Dilma,

detentora do controle

político daquela

instituição, para enviar

propaganda de

campanha fora dos

padrões da empresa.

Provavelmente sem

custos para o partido.

Quem paga é o povo.

A Belíndia está aí

segundo os dados

divulgados pelo IBGE. Em

algumas poucas coisas

evoluímos, melhoramos,

em outras estagnamos,

mas no geral, o País não

deu um salto de

qualidade no tempo.

Seguimos nos

arrastando, cobertos por

eufemismos oficiais,

sendo eternamente

subdesenvolvidos em

pontos cruciais,

acobertados pelo título

de "emergente". A

situação é de

emergência, isso sim,

para questões como

analfabetismo, esgotos a

céu aberto, escolas

precárias, ensino

péssimo, e por aí afora.

Questão crucial: a

distribuição de renda

sofre os efeitos da

política econômica

intervencionista,

estatizante, semelhante

à do regime militar,

embora naquele período

o Brasil tenha crescido

mais. Não havia tanta

gente mamando nas

tetas dos cofres públicos

de forma ilegal. Tantos

partidos e tanto político

vivendo do esforço dos

outros! Nossa Belíndia,

além de tudo, virou o

paraíso dos parasitas.

Ou, como no livro de Emil

Farhat, " o paraíso do vira-

bosta", o chupim que vive

de remexer nos

excrementos alheios.

OBrasil que produz

sustenta os

vagabundos que não

produzem –com estímulo

oficial ao parasitismo

desde que a situação

política, os votos,

estejam sob controle. E

para isso o governo de

Dilma faz "o diabo", como

ela mesmo disse e está

fazendo. Poderá até ser

reeleita, tamanha a

pressão da máquina

pública e o dinheiro

disponível para sua

campanha.

Mas nós seguiremos

sendo Belíndia. E a

tendência é piorar. Ainda

mais quando o ministro-

demitido -no -cargo -mas-

ainda-no-posto, Guido

Mantega, afirma que em

2015 a atual política

econômica será mantida.

Um painel de desatinos.

Na contrapartida dos

dados do IBGE, o governo

Dilma insiste em dizer

que a vida do brasileiro

continua melhorando.

Esmolas petistas.

Consolo discursivo para

pobres. A vida deveria de

verdade, como na

p ro p a g a n d a

cinematográfica petista,

ter melhorado muito

diante da grandeza do

que o País arrecada.

Aliás, arranca dos

pagadores de impostos.

Em 2014, ainda

segundo o IBGE, os

dados da desigualdade

estão nos níveis de 2011.

Significa que o Brasil

perdeu os anos de

governo Dilma. Ficou

parado, Estagnado. E os

beneficiários da

corrupção de mensalões,

Correios, Petrobras, etc.

estão multibilionários

com dinheiro tirado do

p o v o.

E ainda há o risco de

usando os métodos mais

desprezíveis de

manipulação e força da

máquina pública, Dilma

se reeleger e isso tudo

que aí está seguir

construindo o buraco em

que o lulopetismo vai nos

enfiando cada vez mais.

Acorda, Brasil.

Chegou a primavera.

Cadê a primavera

brasileira? Sem violência

e pelo voto?

PAU L O SAAB É J O R N A L I S TA ,PA L E S T R A N T E E E S C R I TO R

JAMES BAMFORD

Em Moscou, em mea-

dos deste ano, en-

quanto fazia uma re-

portagem para uma

revista, tive a oportunidade de

passar três dias com Edward J.

Snowden. Isso me ajudou a

compreender mais profunda-

mente quem ele é, e por que,

sendo um consultor d a Agên-

cia Nacional de Segurança

(NSA), ele deu o passo decisi-

vo de vazar centenas de mi-

lhares de documentos confi-

denciais.

Entre as suas descobertas

mais chocantes, segundo afir-

mou ele, temos o fato de que a

NSA, rotineiramente, transmi-

tia as comunicações privadas

dos americanos para uma

grande organização militar si-

gilosa conhecida como Unida-

de 8200. Essa transferência

de escutas, Snowden disse, in-

cluía o conteúdo das comuni-

cações, assim como os meta-

dados, como quem estava li-

gando para quem.

Tipicamente, quando tais

informações delicadas

são transferidas para

outro país, elas primeiramen-

te seriam "reduzidas", signifi-

cando que os nomes e as ou-

tras informações de identifi-

cação pessoal seriam removi-

dos. Porém, ao compartilhar

as informações com Israel, a

NSA evidentemente não se as-

segurou de que os dados fos-

sem modificados assim.

Snowden frisou que a trans-

ferência de interceptações

para Israel continham as co-

municações – e-mails, assim

como os telefonemas – de inú-

meros árabes e palestino-

americanos cujos parentes

nos territórios de Israel na Pa-

lestina poderiam virar alvos

com base nas comunicações.

"Acho isso algo incrível", ele

me disse. "É um dos maiores

abusos que já vimos".

Parece que os temores de

Snowden eram justificados.

Na semana passada, 43 vete-

ranos da Unidade 8200 – mui-

tos ainda servindo na reserva

– acusaram a organização de

abusos estarrecedores. Em

uma carta endereçada aos

seus comandantes, ao primei-

ro ministro Benjamin Neta-

nyahu e ao chefe do exército

israelense, os veteranos acu-

saram Israel de utilizar as in-

formações coletadas contra

palestinos inocentes para

"perseguição política".

Em depoimentos e entrevis-

tas veiculadas nos meios de

comunicação, eles descreve-

ram como eram coletados dos

palest inos dados sobre a

orientação sexual, casos de

infidelidade, problemas finan-

ceiros, problemas de saúde fa-

miliar e outras questões priva-

das que poderiam ser usados

para coagir os palestinos a se

tornarem colaboradores ou

mesmo para criar discórdia na

sociedade palestina.

Os veteranos da Unida-

de 8200 declararam

que tinham um "dever

moral" de não mais "participar

das ações do Estado contra os

palestinos". Um porta-voz mi-

litar israelense contestou o

conteúdo geral da carta, mas

afirmou que as acusações se-

riam investigadas.

O povo americano deveria

se preocupar com o fato de

que algumas ou boa parte das

informações em questão – uti-

lizadas não para a segurança

nacional e sim para seguir

agendas políticas – p o ss a m

ter vindo diretamente da rede

doméstica da NSA. De acordo

com os documentos vazados

por Snowden e noticiados pelo

jornal britânico The Guardian,a

NSA envia informações de in-

teligência para Israel pelo me-

nos desde março de 2009.

O memorando do acordo

entre a NSA e a sua análoga is-

raelense cobre praticamente

todos os meios de comunica-

ção, inclusive – porém não li-

mitado a – "transcrições não

avaliadas e não resumidas, re-

sumos, faxes, telex, metada-

dos de voz e de conteúdo da In-

teligência de Rede Digital". O

memorando também indica

que a NSA não filtra as comuni-

cações americanas antes de

entregar a Israel; realmente, a

agência "rotineiramente en-

via" informações brutas.

Embora o memorando en-

fatize que Israel deve utilizar

as interceptações de acordo

com a lei dos Estados Unidos,

ele também nota que o acor-

do não é controlável legal-

mente. "Esse acordo", le-

mos, "não tem a intenção de

criar quaisquer direitos le-

gais aplicáveis e não será in-

terpretado como sendo tanto

um acordo internacional

quanto um instrumento juri-

dicamente vinculativo den-

tro do direito internacional".

Também deveria preocu-

par os americanos o fato de

que a NSA possa tomar um ru-

mo semelhante neste país.

Realmente, existem alguns

indícios de um documento se-

creto de 2012 dos arquivos

vazados de Snowden, que li

no ano passado, que isso já

está acontecendo.

O documento, do General

Keith B. Alexander, o então di-

retor da NSA, observa que a

agência vinha juntando regis-

tros de visitas aos sites porno-

gráficos e propõe o uso dessas

informações para manchar as

reputações das pessoas que a

agência considera "radicali-

zadores" – não necessaria-

mente terroristas, mas aque-

les que estariam tentando,

por meio do emprego de dis-

cursos inflamados, radicalizar

as pessoas (o jornal The Huf-fington Post publicou uma ver-

são editada do documento).

Em Moscou, Snowden me

contou que o documen-

to o fazia lembrar do ex-

cesso do FBI durante os dias de

J. Edgar Hoover, quando o birô

abusava dos seus poderes pa-

ra monitorar e perturbar os

ativistas políticos. "É bem pa-

recido ao modo como o FBI

tentou usar a infidelidade de

Martin Luther King para per-

suadi-lo a cometer suicídio",

ele disse. "Decidimos que es-

se tipo de coisa era impróprio

nos anos 60. Por que estamos

fazendo isso agora? Por que

estamos nos envolvendo nis-

so novamente?".

Esta é uma pergunta que os

cidadãos americanos e israe-

lenses deveriam se fazer.

JAMES BAMFORD É AU TO R DE TRÊS

L I V RO S SOBRE A AGÊNCIA DE

SEGURANÇA NAC I O N A L .THE NEW YORK TIMES NEWS

SE RV I C E /SY N D I C AT E –

CAÇANDO URSOSSensacional! Ótimo artigo de

Olavo de Carvalho, muito esclarecedor.

O maldito politicamente correto

já cozinhou o cérebro da maioria das

pessoas. Aqui no Brasil, para caçar

javalis, que autorizaram depois

de muita infestação e prejuízos,

o cidadão precisa contratar um

despachante para correr atrás

de tanta papelada, além é claro,

do parto que será comprar e

transportar a arma e munição

Nilson Augusto ShestchukO Brasil não tem animais muito

perigosos. Vivi no Amazonas, onde

um botânico não queria que os

técnicos de campo matassem uma

onça que rondava o acampamento

e já tinha matado uma cadela. Os

técnicos dissseram que o botânico

seria atacado primeiro, já que coletava

as plantas agachado, uma presa

perfeita. Ele apoiou a caça à onça.

Marcos Bento

Ursos negros comem insetos,

nozes, frutinhas, bagas, bolotas,

mel e pequenos mamíferos.

Não são predadores ativos e não

ameaçam a população de alces.

Filhotes de alces não fazem parte da

alimentação cotidiana deles. (...)

Caçadores covardes usam iscas no

chão e ficam em suas cadeirinhas

em cima de árvores, esperando um

urso aparecer para ser alvejado.

Existem outros métodos para

controlar a população dos ursos;

massacre não é a solução.

Ursos negros são mortos por diversão

e ânsia de sangue de caçadores

sádicos e com vontade de exibir sua

"coragem". Jim Corbett tinha

respeito pelo animais que caçava e

se concentrava em caçar tigres ou

leopardos devoradores de homens.

"A compaixão pelos animais está

intimamente ligada à bondade de

caráter, e pode ser seguramente

afirmado que quem é cruel com os

animais não pode ser um bom homem.

A compaixão por todos os

seres vivos é a prova mais

firme e segura da conduta

moral." (Arthur Schopenhauer)

Saionara GuimarãesEstá claro que os caçadores

protegem melhor a população

humana. E se existissem caçadores

de políticos, com certeza o mundo

estaria bem mais protegido.

Juliano Abrahão

Page 4: Diário do Comércio - 22/09/2014

4 DIÁRIO DO COMÉRCIO sábado, domingo e segunda-feira, 20, 21 e 22 de setembro de 2014

[email protected] 33333 33333

kkkkk

Colaboração:

Paula Rodrigues / Alexandre Favero

MAIS: o Planalto sabe dissoe quer atingir o povo dointerior, especialmente dazona rural, onde o progra-ma tem audiência cativa.

MISTURA FINA

Fotos: BusinessNews

Outradelação

Calendáriode Madonna

333 A cantora Madonna,56 anos, acaba de usaras redes sociais paramostrar a capa de seucalendário para 2015,

onde aparece numa foto mais do que surpreendente, num gestosugestivo, com uma garrafa na boca. Em seu novo álbum, queserá lançado antes do final do ano, há uma canção chamadaUnapologetic Bitch onde ela xinga o ex-namorado BrahimZaibat: “Você nunca soube o quanto suas m... me custaram,mas vai se f...”. E também sobra para o ex-marido (e pai deseus dois filhos) Guy Ritchie e até para Lady Gaga.

Virou marineiro333 O empresário Jorge Gerdau vinha presidin-do a Câmara de Políticas de Gestão e Compe-titividade, ligada ao gabinete da presidente DilmaRousseff e, na semana passada, posava ao ladode Fernando Henrique Cardoso, Aécio Neves eGeraldo Alckmin em São Paulo, num jantar depoderosos, dando a impressão de que apoiava a

candidatura do mineiro. Gerdau, contudo, está muito mais chegado àcandidatura de Marina Silva, tanto que estaria incentivando VicenteFalconi, do Instituto de Desenvolvimento Gerencial, a marinar. Falconitem ligações com Aécio e desenvolveu consultorias para o Ministériodo Planejamento, Correios e Infraero no governo de Dilma.

Gala emNovaYork

Um festival de ministrostem, todos as noites,falado bem de Dilma noprograma Voz do Brasil,de baixa audiência.

333 Está sendo negociada maisuma delação premiada envolvendoum dos presos pela Operação LavaJato: é Luccas Pace Junior, braço-direito da doleira Neima Kodama,

mais conhecida como Japa que, junto com Alberto Yousseff,controladoria cerca de 80% do mercado do câmbio paralelo no país(Kodama também tinha outras relações com Yousseff). Luccasparticipava de todas as operações da Japa, tem planilhas e anota-ções com datas e tudo mais, envolvendo não apenas políticos, mastambém empresários, industriais, corretores do mercado financeiro esonegadores em geral. Durante muito tempo, Kodama manteveuma base de operações também em Santo André, em São Paulo.

Vapt-vupt333333333333333 Dilma Rousseff discursa, na quarta-feira, na abertura da69ª Assembléia Geral da ONU, em Nova York e participa dereunião com chefes de Estado sobre clima. E quer permanecerna cidade o menor tempo possível (das vezes anteriores,ficava de dois a três dias na cidade). Não quer que ninguémdiga que ficou muito tempo longe dos problemas domésticos.

“Se fosse fácil fazer as reformas, o sociólogo teria feito a reformapolítica e o operário teria feito a reforma trabalhista.”

333 A BrazilFoundation quearrecada no Exterior fundos paraajudar instituições brasileiras,promoveu noite de gala, no LincolnCenter, em Nova York, com shows

de Baby do Brasil e Bebel Gilberto, que recebeu o Global BrazilianAward. No leilão, camisa do Barcelona que pertenceu aRonaldo, autografada por todo o time, uma garrafa de Moet &Chandon que homenageia Ayrton Senna, luvas de boxe deMuhamad Ali e uma camiseta da seleção autografada porPelé. Lá, entre tantas, da esquerda para a direita, ThailaAyala, Renata Kuerten (usando Dior), Renata Ceribelli, AnaBeatriz Barros (de Chanel) e Morena Baccarin (Homeland).

Lula, o profeta333 O ex-presidente Lula, quejá fez até comício na defesa daPetrobras e do pré-sal e nãoabriu a boca até agora sobre oescândalo de Paulo RobertoCosta e o propinoduto de R$ 10bilhões originais da estatal, achaque um segundo turno entreDilma Rousseff e Marina Silvaserá uma etapa complicada. Enão quer que o marqueteiro JoãoSantana aumente a dose deDilma contra Marina: o resultadoda primeira ofensiva não foisatisfatório. E tem uma certeza:independente do apoio ou nãode Aécio Neves a ex-senado-ra, Lula acha que o eleitoradoconservador do Sudestedespejará seus votos nela.

HE-WOMAN333333333333333 Em jantar, na semanapassada, em São Paulo, comalguns poderosos de institui-ções financeiras e sem apresença de homens dosgrandes bancos, a candidataMarina Silva (PSB) garantiuque aproveitará, se eleita, osprimeiros 100 dias de governopara conseguir aprovarpropostas, contando com oapoio popular, sem necessida-de de fazer alianças com avelha política. O problema éque PSB, PPS e nanicos quefazem parte de sua coligação,não conseguirão eleger para oCongresso, volume suficientede representantes paraaprovar coisa alguma. Quemfoi, desembolsou R$ 100 mila título de doação.

Caindo fora333 Ex-presidente do Supre-mo, Joaquim Barbosa vem serecusando a apoiar publica-mente quaisquer candidatosà Presidência. Aos chegados,contudo, começa a achar queMarina Silva terá maioreschances de vitória. Na eleição,estará nos Estados Unidos.Depois, começará a organizarsua agenda: já tem convitesde palestras aqui e no Exteri-or. Ainda não decidiu, masacredita que poderá cobrarUS$ 50 mil por palestra. Einiciará seu livro. Futuramente,poderá até dar pareceres,dependendo do processo.

DEPENDE333333333333333 Depois de debate daCNBB, em Aparecida, umrepórter gaiato perguntou aLevy Fidelix (PRTB) seDilma e Marina estiveremno segundo turno, quem eleapoiaria. E ele, sério: “Tudovai depender do que a executi-va nacional do meu partidodecidir”. O mesmo repórter iafazer pergunta semelhante aoPastor Everaldo (PSC), só queele foi mais rápido e disse quenão teria de enfrentar essasituação, porque “estará nosegundo turno”. E emendou:“Eu acredito em milagres”.

Pesadelo maior333 Aos mais chegados, otucano Aécio Neves confidenciaque, nessas eleições, seupesadelo maior seria, além denão chegar ao Planalto, ver seucandidato Pimenta da Veigaperder para Fernando Pimentelo governo de Minas Gerais. NoQG da campanha, é quaseproibido tocar nesses assuntos,mas Aécio, caso acumule duasderrotas em outubro, continuarána presidência nacional doPSDB, pretendendo liderar aoposição no país (contra umaou outra). E já pensaria em2018, ano que também não saida cabeça de Geraldo Alckmin.

NÃO SABIA333333333333333 Na semana passada, apresidente Dilma Rousseffvoltou a defender seu governoafirmando que o escândaloda quadrilha que operava naPetrobras, com comando dePaulo Roberto Costa, só foidescoberto por causa deinvestigação feita pela PolíciaFederal, que é um órgão dogoverno federal. Não é bemassim: a Chefe do Governo sósoube de tudo quando PauloRoberto Costa foi preso.Nem José Eduardo Cardozo,ministro da Justiça e superiorhierárquico da PF, teveconhecimento da OperaçãoLava Jato com antecedência.

MARINA SILVA // alfinetando FHC e Lula, de cujo governo foi ministra.

IN OUTh

h

Barra lisa.Barra italiana.

333 JANGO – Como Matar umPresidente é o título de filme queRoberto Farias, 82 anos, vaicomeçar a rodar sobre a vida dopresidente João Goulart, depostopelos militares em 1964. MuriloBenício deverá interpretar Jangona telona. Detalhe: poderá haveruma espécie de consultoria daviúva Maria Tereza Goulart.

333 DAS 7.120 obras desaneamento previstas par asegunda etapa do Programa deAceleração do Crescimento –PAC 2, somente 1.223 foramconcluídas, equivalentes a17,2% do total. Outros 2.326empreendimentos estão em fasede contratação, ação preparató-ria ou licitação, correspondendoa 32,6%. Ou seja: uma a cadatrês obras de saneamento nãosaíram do papel.

333 NO COMEÇO de 2015,quem vem a São Paulo é ocineasta Tim Burton: vai inaugu-rar uma exposição, no Museu daImagem e do Som, que retrata ouniverso do diretor de Edward,Mãos de Tesoura e Alice no Paísdas Maravilhas, entre outros.Burton é casado com a atrizHelena Bonham Carter, só quesua vinda não está confirmada.

333 O CLIMA é de pânico noprograma Pânico na Band, ohumorístico dominical queamarga baixa audiência – e nemrepercute mais nas redes sociaise nas colunas de gossips, comoem outros tempos. A cúpula daemissora está cobrando reaçãodos integrantes do programa,especialmente porque jásurgiram os primeiros reflexosna área comercial.

333 NESSES DIAS, no perfil doPT no Facebook, seus responsá-veis publicaram lista de intelectu-ais e artistas que apoiam DilmaRousseff e escreveram que umdeles era o “sociólogo” LeonardoBoff. Ou seja: não conhecemnem os cumpanheros, o queteria poupado constrangimen-to ao conhecido teólogo.

Page 5: Diário do Comércio - 22/09/2014

sábado, domingo e segunda-feira, 20, 21 e 22 de setembro de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 5

Com essa cara de santinha, mas ninguém maisradical, mais raivosa, mais com vontade

de ódio do que ela. Quando ela fala dediálogo, o que ela chama diálogo éconverter você. Ela pensa que o mundoestá dividido emduas partes: umacondenada àsalvação e outraà perdição.

José Sarney sobre acandidata Marina Silva,

do PSB, à Presidência.

Os adversários estão desesperados,apavorados, com a possibilidade de o povo

brasileiro mostrar que quer mudança. Nós estamosfelizes, animados, em uma pororoca de esperança.

Marina Silva, em resposta a Sarney.

Ela (Marina) não é aradical ou a ecochata que

se plantou em 2010.Beto Albuquerque, vice

de Marina Silva (PSB) naatual campanha eleitoral

Tenho que saudar o retorno da candidataLuciana Genro às suas origens, atuando como

linha auxiliar do PT.Aécio Neves, candidato do PSDB à Presidência, após o

debate da CNBB, onde foi duramente atacado por ela.

Com todo orespeito, linha

auxiliar uma ova!Porque o PT aprendeucom o senhor e o seupartido. O Mensalão foicontinuação doMensalão do seupar tido.Luciana Genro, candidata

do PSol à Presidência,para Aécio Neves no

debate na CNBB.

Mudanças na legislação não podem ser feitasextraindo direitos. Não se tira décimo terceiro,

férias, horas extras, nem que a vaca tussa. Desculpea expressão.

Dilma Rousseff (PT), presidente candidata à reeleição,reafirmando que não mexe em direitos trabalhistas.

Uma empresaorgulho para o

povo brasileiro(Petrobras) setransformou emcasa de negócios,num organismo

para financiar deforma ilegal partidos

políticos.Mendonça Filho (PE), líder

do DEM na Câmara.

O senhor Costa está aqui para proteger asua rabichola. O senhor foi pego com a

boca na botija e continua protegendo tudo oque aconteceu de errado na Petrobras com esseseu comportamento. O senhor é uma vergonhapara sua família e para a sociedade brasileira.

Simplício Araújo, deputado federal (SD-MA),sobre o silêncio do ex-diretor da Petrobras

Paulo Roberto Costa, na sessão da CPI Mista.

Acho que pode ser a sessãoaberta, mas permaneço

com a mesma posição de nada ad e c l a r a r.Paulo Roberto Costa, ex-diretor da

Petrobras, à CPI Mista queinvestiga corrupção na estatal.

Promosec Companhia Securitizadora deCréditos Financeiros

CNPJ no 04.755.953/0001-10 - NIRE 35.300.188.209Ata da Reunião da Diretoria realizada em 7.8.2014

Aos 7 dias do mês de agosto de 2014, às 11h, na sede social, Núcleo Cidade de Deus,Prédio Prata, 4o andar, Vila Yara, Osasco, SP, CEP 06029-900, reuniram-se os membros daDiretoria sob a presidência do senhor Luiz Carlos Trabuco Cappi. Durante a reunião, osDiretores deliberaram registrar o pedido de renúncia, ao cargo de Diretor da Sociedade,formulado pelo senhor Julio de Siqueira Carvalho de Araujo, em carta de 4.8.2014, cujatranscrição foi dispensada, a qual ficará arquivada na sede da Sociedade, para todos osfins de direito, consignando-se, nesta oportunidade, agradecimentos pelos serviçosprestados durante sua gestão. Nada mais foi tratado, encerrando-se a reunião e lavrando-se esta Ata que os Diretores presentes assinam. aa) Luiz Carlos Trabuco Cappi, DomingosFigueiredo de Abreu, Aurélio Conrado Boni, Marco Antonio Rossi, Alexandre da SilvaGlüher, Josué Augusto Pancini e Maurício Machado de Minas. Declaramos para os devidosfins que a presente é cópia fiel da Ata lavrada no livro próprio e que são autênticas, nomesmo livro, as assinaturas nele apostas. Promosec Companhia Securitizadora deCréditos Financeiros. aa) Domingos Figueiredo de Abreu e Alexandre da Silva Glüher.Certidão - Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação -JUCESP - Certifico o registro sob número 361.479/14-1, em 9.9.2014. a) Flávia ReginaBritto - Secretária Geral em exercício.

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'A bênção Padre Cícero,me ajuda aí', diz Aécio.

Aécio promete: se eleito, colocará a imagem do padroeiro nordestino em seu gabinete do Palácio do Planalto.

Ocandidato à Presi-

dência pelo PSDB,

Aécio Neves, visi-

tou ontem o Centro

de Tradições Nordestinas Luiz

Gonzaga, em São Cristóvão,

no Rio. Ele estava acompanha-

do de aliados do PMDB, do can-

didato a vice ao governo do Es-

tado, Francisco Dornelles (PP),

e do cantor Fagner, considera-

do padrinho da feira.

Aécio circulou pelo local,

cumprimentou eleitores, visi-

tou uma loja de artesanato e

barracas de comidas típicas.

No cerimonial em homena-

gem a Padre Cícero, pediu pa-

ra ser abençoado. "A bênção

Padre Cícero, me ajuda aí",

disse ele, provocando risos.

Ao receber uma escultura

em madeira de Padre Cícero,

disse que a colocaria em seu

"gabinete no Palácio do Pla-

nalto". Aécio parou para ouvir

uma dupla de repentistas e ar-

riscou versos: "Chego sem me-

do porque sigo a trilha do meu

velho avô Tancredo (Neves)".

Ao ser anunciado pela dupla,

recebeu um princípio de vaias,

logo abafadas pelos aplausos

de aliados e assessores.

À imprensa, Aécio se disse

confiante de ir ao 2º turno. "Su-

bimos quatro pontos em três

dias em São Paulo e em todas

as regiões já vemos a onda da

razão". Ele voltou a afirmar que

o governo Dilma fracassou na

área econômica e disparou

contra Marina Silva (PSB):

"Respeito a candidata Marina,

mas ela não se preparou para

essa disputa. É um conjunto de

incoerências que se avolu-

mam. Seu vice ontem mesmo

fez uma referência à necessi-

dade de aumentar o desmata-

mento no Centro Oeste, con-

trariando o que ela tem dito,

que sua meta é de desmata-

mento zero".

Marina esteve ontem de ma-

nhã em Salvador (BA), com a

candidata ao governo da Bahia,

Lídice da Mata. À noite, foi para

Manaus (AM) onde disse que

não vai "cair na tentação" de

responder Dilma e Aécio. "Tenho

sido muito agredida, vocês

acompanham, de que vai aca-

bar o 'Bolsa Família', o 'Mais Mé-

dicos', o pré-sal, a Transnordes-

tina, a transposição do São Fran-

cisco... Acabar com as férias,

FGTS, 13º salário... Vocês até

riem, porque isso é subestimar a

inteligência da sociedade. É o

que eu chamo de marketing sel-

vagem", criticou. (Agências)

Fábio Motta/EC

O cantor Fagner ao lado do candidato Aécio Neves, no Centro de Tradições Nordestinas Luiz Gonzaga, no Rio: apelo ao 'Padinho Ciço'.

Edson Ruiz/Coofiav/EC

Marina diz que 'não vai cair na tentação' de responder Dilma e Aécio

Petrobras: delator envolve Dirceu.O

nome do ex-ministro

José Dirceu – já conde-

nado como chefe do

Mensalão –aparece associado

ao mais recente escândalo de

corrupção na Petrobras. O no-

me dele foi citado pelo ex-dire-

tor de Abastecimento Paulo

Roberto Costa em sua delação

premiada à Polícia Federal e ao

Ministério Público.

Reportagem da revista Ve j adesta semana, revela que

Costa afirmou à polícia que ou-

tros departamentos da Petro-

bras eram usados para arreca-

dar dinheiro para políticos e

partidos. O delator citou espe-

cificamente a diretoria de Ser-

viços, comandada por Renato

Duque, ligado ao PT e indicado

para o cargo pelo ex-ministro

José Dirceu.

"O ex-diretor fez questão de

re a l ç a r : a diretoria comanda-

da por Renato Duque tinha

mais dinheiro para gastar do

que a dele", afirma a reporta-

gem da Ve j a , cujo título é "Ou-

tro Peixe Grande na Rede."

Duque entrou na diretoria

da Petrobras em 2003, ainda

durante o o primeiro governo

de Lula, e permaneceu no car-

go, sendo confirmado no pos-

to pela presidente Dilma.

ESQUEMA DO PTCosta apontou o PT como

principal beneficiário da cor-

rupção no setor de Serviços. E

deu indicações de que, na di-

retoria do PT, "a administra-

ção das comissões pagas pe-

las empresas era feita direta-

mente pelo tesoureiro nacio-

nal do PT, João Vaccari Neto.

Renato Duque não foi locali-

zado pela revista para comen-

tar as acusações. Vaccari ne-

gou o esquema.

Na agenda pessoal de Costa

apreendida pela PF e divulga-

da pelo blog Coluna Esplana-

da, do Uol , constam frases cu-

riosas como uma pensata do

escritor Millôr Fernandes:

'Acabar com a corrupção é o

objetivo supremo de quem

ainda não chegou ao poder'.

Dia da presidente – On te m,

Dilma tentou explicar a decla-

ração feita por ela de que não é

função da imprensa fazer in-

vestigação e sim divulgar in-

formações. "O jornalismo po-

de oferecer elementos, mas

quem fez a prova foi a investi-

gação oficial porque, senão,

não consegue condenar nin-

guém", explicou ela, de pé, no

Palácio da Alvorada . "Se eu

sentar, eu não levanto. Estou

muito cansada", disse a presi-

dente. (DC)

Renato Costa/EC

Preso, Paulo Roberto Costa faz mais revelações sobre corrupção.

Acabar com acorrupção é oobjetivo supremode quem aindanão chegou aopoder.PE N S ATA DE MILLÔR

FERNANDES E S C R I TA

NA AG E N D A DE

PAU LO R OBERTO CO S TA

APREENDIDA PEL A

POLÍCIA FEDER AL

Page 6: Diário do Comércio - 22/09/2014

6 DIÁRIO DO COMÉRCIO sábado, domingo e segunda-feira, 20, 21 e 22 de setembro de 2014

NOME AOS BOISPor Bob Jungmann

A ONDA PEGA?PROGRAMAS DECIFRADOS

Apresidente Dilma ainda pena para

apresentar o seu programa de go-

verno porque as facções no PT não se en-

tendem em questões como jornada de

trabalho e direitos humanos. A pessebis-

ta Marina Silva chegou a expor o seu,

mas teve que voltar atrás em alguns pon-

tos depois de pressionada por bancadas

evangélicas e outras forças. O tucano

Aécio Neves desconversa e diz que será

mostrado "quando ele estiver pronto".

Mas se o eleitorado não sabe pratica-

mente nada, pelo menos acompanha

com humor as previsões dos internautas

feitas a partir do comportamento de ca-

da um nos debates. Um deles trata da

questão dos esportes e satiriza a maneira com que conduzirão o assunto, se forem eleitos.

Dilma fala em reeditar a Copa, Aécio promete investimentos, Marina recusa a polarização

entre vencedores e vencidos, Pastor Everaldo delimita as práticas esportivas por sexo e

Eduardo Jorge fala em liberar medicamentos que promovem o bom desempenho dos atle-

tas. Resta esperar a contribuição de Pelé.

D E S E RT O

ASabesp já contemporizouo quanto pode, mas avisa

que está acionando o volumemorto 2 do sistema Cantareirae só há água para abastecerSão Paulo até o dia 27 do pró-ximo mês. O alerta vermelhonão traz, porém, qualquerameaça à reeleição do gover-nador Geraldo Alckmin, sobe-rano nas pesquisas. A eleiçãoocorre antes, no dia 5, e todosos institutos de pesquisa ga-rantem que ele se elege em 1ºturno. Uma vitória a seco.

Animado com as últimas

pesquisas que

apontavam o seu

crescimento, o candidato

tucano Aécio Neves

comemorou também as

enquetes internas do

partido que mostram sua

retomada sobretudo no sul

do País, mais exatamente

no Paraná e em Santa

Catarina, onde teria

ultrapassado a adversária

Marina Silva. A militância

contrária, no entanto, não

lhe dá trégua. Nas redes

sociais ainda ressoam as

investidas que sofreu de

Luciana Genro, do PSol, no

debate promovido pela

Conferência Nacional dos

Bispos do Brasil (CNBB), em

Aparecida do Norte ,com os

presidenciáveis, quando

ela apontou a corrupção

como parte do histórico do

PSDB e recusou a pecha de

"linha auxiliar do PT".

Pior: na internet, Aécio

Neves foi comparado ao

Palmeiras, que amarga a

zona de degola no

B r a s i l e i r ã o.

Jesus morreu crucificado? Morreu para você, homem depouca fé! Jesus ainda nem completou 33 anos – n a s ce u

em 9 de outubro de 1982, e, portanto, tem apenas 31 prima-veras cumpridas – e não está muito a fim de enfrentar umjulgamento público comandado por Pôncio Pilatos pra de-pois ser preterido por um Barrabás qualquer e passar por umpenoso calvário até ser finalmente reconhecido pela prega-ção do amor ao próximo. Ele é de Olinda, Pernambuco, e nãoquer ser protagonista da Bíblia nem estar em suas orações.Ele quer o seu voto. Jesus é candi-dato pelo Partido da MobilizaçãoNacional (PNM) e, na sua humil-dade, só quer um mandato na As-sembleia Legislativa do seu Esta-do, quem sabe até contar comuma ressurreição eleitoral.

É pedir muito? Não, não é. As-sim como ele, muitos outros fi-lhos do Criador, cristãos ou não,têm muita esperança em virar de-putado e, aí sim, levar a vida que pediu a Deus. Gabinete ba-cana, ar condicionado, carro com motorista, secretária bo-nita, assessores pra isso e aquilo (principalmente aquilo),aposentadoria precoce e integral, passagem de avião, fériasde vários meses, gente na porta pedindo empreguinho,prestígio, convite pra camarote no Carnaval, enfim, aquelascoisas todas que só o dinheiro público pode comprar.

Para combater o imperialismo e os males do capitalismoselvagem, por exemplo, podem contar com Osama Bin La-den. Postulante ao Legislativo estadual amazonense peloPartido Trabalhista Nacional (PTN), ele é natural de Açudina,na Bahia. Ao contrário do seu xará, o Osama da cédula é umamanauense de coração que nunca enviou um só avião àstorres gêmeas do Congresso Nacional. O que ele espera éproduzir leis que deem proteção ao povo e fiscalizar com ri-gor os movimentos em falso do governador e suas esperte-

dessas candidaturas que muito intelectual não entende,mas que o povo esperto e consciente poderá identificar nasentrelinhas de sua apresentação pública.

Como no caso de Cara de Hambúguer, o sorridente filiadoao Partido dos Trabalhadores da Bahia de todos os orixás.Não é preciso dizer que sua plataforma é focada no fim dafome no Estado, que não supre as necessidades da popula-ção, por mais acarajés que se frite. Um cheese salada commolho de dendê cai bem em qualquer paladar, reconheça-

se. Ainda bem que ele não dispu-ta votos com Davi do Pão Caseiro,que pretende uma vaga na casade leis do Acre pelo Partido SocialCristão (PSC). Se Davi morasse emSão Paulo poderia até fazer do-bradinha com Olga Um Beijo eum Queijo, do Partido Social De-mocrata Cristão (PSDC) de Cara-picuíba, e servir um sanduíchecompleto aos seus apoiadores.

Num universo eleitoral imenso como o nosso cabe todo tipode representação. Ninguém deve perder a confiança, pois. Agraça da disputa está aí. Se não fosse assim, como explicarque o palhaço Tiririca tenha sido campeão de votos no Paísna eleição passada sem nem mesmo saber o que faz um de-putado e apareça como líder de novo sem ter subido à tri-buna uma só vez?

zas embutidas sob a forma de projetos. Também devem serestes, com certeza, os propósitos do jovem Neymar Cover,de 21 anos, aspirante à vista espetacular do parque do Ibi-rapuera e seus chafarizes que se tem da Assembleia paulista,a Alesp. Não bastasse toda a pinta do maior craque nacionalda atualidade, ele espera não cair tanto, pelo menos nas pes-quisas, e chegar ao cargo consagrado. Há uma lógica por trás

SE SEU CACHORRO VOTASSE...Candidatos pedem votos com promessas de dias melhores para os animais, que têm espaços crescentes nos lares paulistas. Entre tantos políticos, há gente séria.

Ricardo Osman

Mais hospitais vete-

rinários públicos

no Estado de São

Paulo – ex ist em

dois na Capital –, novas dele-

gacias especializadas na Pro-

teção Animal e até um inédito

Disque-Denúncia dos Bichos,

para receber informações so-

bre casos de maus-tratos e de

abandono. Estas são algumas

das principais promessas de

campanha de candidatos de

São Paulo à Assembleia Legis-

lativa e à Câmara dos Deputa-

dos, em Brasília. Eles formam

a bancada dos bichos.

Na atual eleição, há nomes

de peso dentro da proteção

animal paulista pedindo votos

nas ruas, no horário eleitoral

gratuito e na internet. Entre

estes estão os irmãos Roberto

e Ricardo Tripoli. Roberto, ve-

reador na Capital, é candidato

a deputado estadual pelo PV e

Ricardo tenta a reeleição a de-

putado federal pelo PSDB. Ro-

berto apresentou o projeto de

criação dos hospitais públicos

veterinários para cães e gatos

de famílias de baixa renda na

cidade de São Paulo. O primei-

ro foi inaugurado em 2012 em

convênio entre a Prefeitura e a

Associação Nacional de Clíni-

cos Veterinários de Pequenos

Animais (Anclivepa). "Lei de

minha autoria criou a maior

campanha de castração gra-

tuita de animais de São Paulo",

diz Roberto.

Ricardo, autor de projeto

que cria o Código Nacional de

Proteção Animal que tramita

no Congresso, notabilizou-se

no ano passado no episódio do

resgate dos beagles usados

em testes pelo Instituto Royal,

que funcionava em São Ro-

que, interior paulista. Ativis-

tas invadiram o local e retira-

ram os cães usados em testes

de cosméticos. Advogado e

ex-sec retário

estadual de

Meio Ambien-

t e , R i c a rd o

defendeu al-

guns ativistas

e adotou dois

dos beagles

s a l v o s . E m

seu material

d e c a m p a-

nha, aparece

abraçando os

beagles. "Não

tem cabimen-

to o Brasil con-

tinuar testan-

do cosmét i-

cos em animais", diz ele.

Neste time, está também o

deputado estadual Feliciano

Filho que tenta a reeleição. Fe-

liciano ganhou eleitores e fa-

ma ao propor a lei que proíbe a

eutanásia de cães saudáveis

nos Centros de Controle de Zo-

onoses (CCZ) existentes no

Estado de São Paulo. Na práti-

ca, a lei estadual sancionada

em 2008 pelo então governa-

dor José Serra extinguiu a Car-

rocinha. "Consegui aprovar

leis que estão salvando a vida

de milhares de animais", afir-

ma Feliciano.

Saúde Pública – Nesta cam-

panha, há veteranos da As-

sembleia Legislativa pedindo

votos com ideias novas. É o ca-

so do médico e deputado esta-

dual Jooji Hato que tenta a re-

eleição depois de cumprir sete

mandatos. Hato atua na área

da saúde pública e na defesa

de animais. Mas ele sabe que

um ambiente sanitário saudá-

vel exige que os bichos sejam

vacinados, bem cuidados e

não fiquem abandonados nas

ruas, por causa das zoonoses.

É dele a ideia de se criar o Dis-

Jardiel Carvalho/EC

Bandeira de luta: os cães da raça beagle resgatados no Instituto Royal em 2013 são tema de campanha.

que-denúncia de maus-tratos

e abandono de animais, para

coibir esses crimes no Estado.

Não há estatística oficial,

mas tudo indica que é crescen-

te o número de candidatos que

buscam voto em nome da cau-

sa animal – basta ver o horário

eleitoral gratuito no rádio e na

TV. É verdade que alguns che-

garam nesta onda de defesa

dos animais de última hora,

porque qualquer marqueteiro

sabe hoje que cachorrinho e ga-

tinho dão votos. São muitos os

que se apresentam como por-

ta-vozes dos bichos. Resta sa-

ber quem é quem até o dia 5.

A página do ambientalistaRoberto Tripoli na rede social

(acima) lembra conquistas comoa do primeiro hospital público

para cães e gatos de São Paulo. Oirmão Ricardo exibe na

campanha fotos com beaglesretirados do Instituto Royal.

O deputado estadual FelicianoFilho (PEN) tenta a reeleição

nesta campanha. Na suapropaganda, ele lembra que é

autor da lei que pôs fim àCarrocinha no Estado de São

Paulo. Os protetores de bichosestão animados com a atualsensibilidade dos eleitores.

O médico Jooji Hato (abaixo)é veterano na Assembleia

Legislativa e tenta areeleição. É dele a ideia de

criação do Disque-Denúnciapara crimes de maus-tratos e

abandono de animais.

Page 7: Diário do Comércio - 22/09/2014

sábado, domingo e segunda-feira, 20, 21 e 22 de setembro de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 7

O ESTADO ISLÂMICO ATACA...

Reprodução/elmed.io

... o Irã quertrocar apoio por

concessão nuclear

... os curdos sírios fogem à TurquiaPelo menos 100 mil curdos sí-

rios que fugiam do avanço dos

militantes do Estado Islâmico

(EI) em seu país entraram em

território turco desde quinta-

feira, informou ontem a Orga-

nização das Nações Unidas

(ONU), advertindo que o nú-

mero deverá subir.

Moradores da cidade frontei-

riça de Ayn al-Arab, conhecida

como Kobani em curdo, e seus

arredores disseram que mili-

tantes estavam executando

pessoas de todas as idades na

região que conseguiram con-

trolar e que criaram um clima

de medo.

"O EI continua a avançar. Por

cada lugar que passam eles

matam, ferem e sequestram.

Muitas pessoas estão desapa-

recidas e acreditamos que se-

nham sido sequestradas", dis-

se o médico Welat Avar por te-

lefone de Kobani à Reuters.

Até há poucas semanas, Ko-

bani vivia em relativa calma e

inclusive acolhia cerca de 200

mil deslocados internos de ou-

tras partes do país, mas o

avanço nos últimos dias do EI,

que atualmente mantém sitia-

da a cidade, obrigou milhares

de curdos a abandoná-la.

O Observatório Sírio por Direi-

tos Humanos disse que o EI to-

mou o controle de 64 vilas no

norte sírio desde quarta-feira. A

ONG afirmou que o destino dos

800 curdos dessas vilas é des-

conhecido, e que há ao menos

11 civis executados, incluindo

dois meninos. (Agências)

... e Cristina se refugia com o papa

A eleição noAfeganistão temdois vencedores

A comissão eleitoral do Afega-

nistão declarou ontem o ex-mi-

nistro das Finanças Ashraf Gha-

ni Ahmadzai (acima, à dir.) como

presidente eleito, depois de um

acordo para compartilhar po-

der com seu oponente, encer-

rando meses de disputa que de-

sestabilizaram o país.

O anúncio ocorreu horas de-

pois que Ghani Ahmadzai assi-

nou um acordo de divisão de

poderes com seu rival nas elei-

ções, Abdullah Abdullah, para

quem foi criado o cargo de

chefe executivo do governo.

O acordo põe fim a uma crise

que começou há três meses,

quando Abdullah se negou a

aceitar os resultados prelimi-

nares que davam a vitória a

Ghani Ahmadzai e ameaçou

se retirar após afirmar que ti-

nha ocorrido "uma fraude em

escala industrial".

Os resultados completos se-

rão fornecidos em breve, disse

o chefe da comissão, Ahmad

Yousu Nuristani, que não deu

uma data. Ele reconheceu fa-

lhas graves no processo elei-

toral de 14 de junho e disse

que a auditoria da Organiza-

ção das Nações Unidas (ONU)

não conseguiu detectar todos

os problemas.

Os porta-vozes de Abdullah e

Ghani Ahmadzai disseram que

a posse do novo governo deve

ocorrer no próximo dia 29.

Sob os termos do acordo assi-

nado ontem, Ghani Ahmadzai

irá compartilhar poder com

Abdullah. Os dois irão dividir

controle sobre quem lidera

instituições importantes co-

mo o Exército afegão e outras

decisões executivas.

O acordo é uma vitória do se-

cretário de Estado dos Esta-

dos Unidos, John Kerry, que foi

quem primeiro conseguiu que

os candidatos concordassem

com a ideia de divisão de po-

deres após uma visita ao país

em julho. Um comunicado da

Casa Branca exaltou os dois lí-

deres, dizendo que a decisão

ajuda a colocar um final na cri-

se política afegã. (Agências)

Omar Sobhani/Reuters

'Os escocesesforam enganados'O líder nacionalista escocês

Alex Salmond acusou ontem

líderes políticos britânicos de

enganar os escoceses e levá-

los a não optar pela indepen-

dência no referendo da sema-

na passada por meio de uma

falsa promessa de conceder

novos poderes à Escócia.

"Acho que a promessa foi algo

inventado por desespero nos

últimos dias da campanha, e

acho que todos na Escócia ago-

ra percebem isso", disse.

A oito meses de uma eleição

nacional, o premiê David Ca-

meron, condicionou os novos

poderes a um consenso sobre

novos arranjos constitucionais

para o restante do Reino Unido,

incluindo Inglaterra. (Reuters)

Reut

ers -

19/

09/1

4

A presidente argentina,

Cristina Kirchner, afirmou

durante viagem ao Vatica-

no no sábado que recebeu

ameaças do Estado Islâmi-

co devido à sua amizade

com o papa Francisco e por

reconhecer a existência de

dois Estados: um da Palesti-

na e outro de Israel.

No entanto, ela minimizou

as ameaças e disse que "de-

veria viver embaixo de uma

cama" se fosse se importar

com as mesmas, "assim co-

mo o papa". (Agências)

O Irã está pronto para traba-

lhar com os Estados Unidos

no combate aos militantes

do Estado Islâmico (EI), mas

gostaria de ver mais flexibili-

dade com o programa de en-

riquecimento de urânio do

país, autoridades iranianas

disseram à Reuters.

Os comentários das autori-

dades, que pediram para não

ser identificadas, destacam

a dificuldade do Ocidente em

manter as negociações nu-

cleares separadas de outros

conflitos regionais. O Irã

exerce influência no conflito

sírio e no governo iraquiano,

que está lutando contra o EI.

O secretário de Estado dos

EUA, John Kerry, se encon-

trou, ontem, em Nova York,

com o ministro de Relações

Exteriores do Irã, Mohamad

Javad Zarif, para discutir a

questão nuclear e o EI.

Líderes iranianos disse-

ram que gostariam que o

Ocidente mostrasse flexibi-

lidade sobre o número de

centrífugas atômicas no

país. Teerã defende que seu

programa nuclear tem fins

pacíficos. (Agências)

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Page 8: Diário do Comércio - 22/09/2014

8 DIÁRIO DO COMÉRCIO sábado, domingo e segunda-feira, 20, 21 e 22 de setembro de 2014

A primavera do PatriarcaPara comemorar a chegada da primavera, hoje, resgatamos a história do colossal jequitibá-rosa paulista, cuja idade pode ser superior a três mil anos.

Valdir Sanches

Aárvore símbolo do Es-

tado de São Paulo é

um colosso de 40 me-

tros de altura e quatro

de diâmetro. Sempre se soube

que os jequitibás-rosa, como

esse, são extremamente lon-

gevos. Mas até há pouco havia

uma dúvida intrigante .

Qual é a idade desse jequiti-

bá-rosa símbolo? Seiscentos

ou 3.020 anos? Nos dois casos

é muita idade. Na primeira

possibilidade, quando o jequi-

tibá-rosa brotou, o Brasil ainda

não tinha sido descoberto.

Portugal mesmo era um jovem

país de 275 anos.

Na segunda, a árvore nas-

ceu mais de mil anos antes de

Cristo. Aí pela época da 23ª di-

nastia dos faraós do Egito an-

tigo, a de Smendes (1077 a.C a

1051 a.C). Roma não tinha si-

do fundada, tampouco Home-

ro havia escrito a Ilíada, sobre

a Guerra de Troia, entre gregos

e troianos.

Seja como for, o nosso jequi-

tibá-rosa vive a salvo da extin-

ção em um parque estadual, o

Vassununga, construído ao

seu redor. Fica em Santa Rita

do Passa Quatro, a 245 quilô-

metros de São Paulo.

Pa t r i a r c a – O parque contém

uma preciosidade: um bosque

com 330 jequitibás-rosa. Esse

que temos por símbolo é o

maior deles. Com justiça, ga-

nhou o apelido de Patriarca.

Os 3.020 anos lhe foram

atribuídos por um biólogo

apaixonado por árvores, Ma-

nuel de Godoy. Na década de

1970, ele começou a medir a

árvore. Até então, o que se sa-

bia é que eram necessários

doze homens para abraçá-la.

Manuel chegou pratica-

mente às mesmas dimensões

que se consideram hoje. Re-

gistrou 39 metros de altura por

3,6 metros de diâmetro. Mediu

a copa: 19 metros por cerca de

40. Estabeleceu que a raiz

mais profunda chega a 18 me-

tros. A mais comprida, lateral-

mente, a 30 metros. Peso da

árvore: 264 toneladas.

Anéis–Mais tarde, em 1988,

Manuel investigou a idade do

Patriarca. A técnica para tanto

consiste em fatiar o tronco e

contar os anéis que se veem

na fatia. A idade e o crescimen-

to do tronco vão acrescentan-

do novos anéis.

Como não podia fatiar a ár-

vore, o biólogo usou três dis-

cos de jequitibás mortos. Con-

tou os anéis, levou o resultado

ao computador e concluiu pe-

los 3.020 anos.

O resultado sofreu contesta-

ções. Mais tarde, a Fundação

Florestal, que cuida das flores-

tas do Estado de São Paulo,

prometeria um novo estudo.

Mas considerou que, até prova

em contrário, o jequitibá tinha

3.020 anos. Manuel de Godoy

morreu em 2003, sem que a

nova prova surgisse.

Hoje, no entanto, a situação

está mais definida. O gerente

da Fundação Florestal, Edson

Montilha de Oliveira, biólogo

especializado em preserva-

ção ambiental, revela que

uma pesquisa de contagem

dos anéis de crescimento do

Patriarca está em curso.

E diz que já se pode fazer

uma estimativa. O Patriarca

estaria com seiscentos anos,

eventualmente um pouco me-

nos. Como vai de saúde? Bem,

obrigado. “Mesmo com idade

avançada, reproduz semen-

tes todo ano.”

Como todo idoso, requer

cuidados. Se um raio quebrar

um galho e abrir a casca, corre

risco de contaminação. A área

exposta é fechada com um cu-

rativo de resina.

Ameaças – Diante do que

aconteceu em outras áreas, o

parque de Santa Rita do Passa

Quatro é um paraíso. Recente-

mente, um jequitibá rosa do

porte do Patriarca foi encon-

trado em João Neiva, no Espíri-

to Santo, a 80 quilômetros da

capital, Vitória.

Concluiu-se que a floresta

de Jatobás que havia lá foi dizi-

mada por motosserras. A so-

brevivente salvou-se porque

os lenhadores não encontra-

ram ferramenta suficiente pa-

ra sua derrubada.

No parque de São Paulo, on-

de vive o Patriarca, a popula-

ção de jequitibás-rosa se re-

produz de forma natural. “Não

interferimos na dinâmica da

n a t u re z a ”, diz o gerente Mon-

tilha. Desenvolve-se a “pi r â-

mide etária”. Árvores jovens

se transformam em adultas.

As sementes são chamadas

“a lad as ”. A ação do vento as

dispersa, elas caem no solo e,

em uma semana, começam a

germinar. Jequitibás-rosa são

“árvores emergentes”. Devi-

do a sua altura, a copa fica

bem acima de outras árvores,

o que favorece a ventilação.

O Patriarca é forte e vive

bem, mas, apesar de todos os

cuidados, um dia acabará viti-

mado por uma bactéria ou um

vírus. Com isso, ou por enve-

lhecimento natural, chegará

ao fim de seus dias. Quando?

Impossível saber.

Qual é o maior jequitibá-ro-

sa conhecido do País? O nosso,

o Patriarca, é seguramente o

maior do Estado de São Paulo.

Aquele encontrado em João

Neiva, citado anteriormente,

foi logo considerado o maior

do País. Sem ser medido, ava-

liou-se que tem estupendos

60 metros de altura.

Concorrente –No começo do

ano, um fazendeiro de Cama-

cã, no sul da Bahia, ganhou um

concurso de maiores árvores

da região. Em suas terras,

existe um jequitibá-rosa gran-

dioso, que passou a ser aberto

à visitação. Divulgou-se que

tem 48 metros de altura e 4,35

de diâmetro.

Logo compararam-se essas

dimensões com às do Patriar-

Divulgação

Patriarca, o jequitibá-rosa símbolo do Estado de São Paulo e localizado no Parque de Vassununga, em Santa Rita do Passa Quatro: biólogos estimam idade mi l e n a r.

ca, inferiores. E o gigante de

Camacã foi proclamado o

maior do Brasil.

O jequitibá-rosa sempre es-

teve entre espécies visadas

para a derrubada clandestina,

pois presta-se bem à fabrica-

ção de móveis. Hoje, protegi-

do por lei, seu abate é crime. O

que não garante contra o ata-

que de desmatadores.

Para quem quiser conhecer

o Patriarca, o Parque Estadual

do Vassununga abre, para visi-

tação da floresta de bosques,

de terça-feira a domingo, das

9h às 16h. Informações pelo

telefone (11) 95652-1332.

Uma forma carinhosa de

comemorar o Dia da Árvore,

transcorrido ontem, poderia

ser abraçar uma delas. Mas

se for um jequitibá-rosa é preciso ir

em turma. Mas motivos de

comemoração não faltam, já que a

primavera começa hoje.

O primeiro Dia da Árvore foi

comemorado em dez de abril de 1872,

em Nebraska, Estados Unidos. Deveu-

se à iniciativa de um jornalista e

político local, Julius Sterling Morton

(1832-1902).

Morton foi secretário da Agricultura

(nível de ministério) da presidência da

República e trabalhou para melhorar

as técnicas agrícolas do País.

Em Nebraska, propôs o plantio

intensivo de árvores. Ele próprio

plantou em sua propriedade árvores

frutíferas e frondosas, assim como

estimulou seus vizinhos a fazê-lo.

O primeiro Dia da Árvore foi

comemorado com o plantio de um

milhão de pés. A data escolhida foi a do

aniversário de Morton. Mais tarde, o

Nebraska tornou o dia feriado. A ideia

de homenagear as árvores espalhou-

se pelo país, e hoje é comemorada em

todos os cinquenta Estados

americanos.

Em 1970, o presidente Richard

Nixon criou o Dia Nacional da Árvore,

comemorado na última sexta-feira de

abril. Em outras datas, as árvores

também são homenageadas em

países como Japão, Israel e Índia.

No Brasil, um decreto-lei de 1965

trocou o Dia da Árvore pela Festa Anual

das Árvores, no fim de março. Levou em

conta que a diversidade climática do

País não permitia plantar árvores na

data tradicional, 21 de setembro,

véspera do início da primavera.

Essa é a época de chuvas em

Estados como o de São Paulo, mas de

seca no Nordeste. Aqui, a cerimônia

usual de plantar uma árvore seria

prejudicada. Mais tarde, voltou a

vigorar o Dia da Árvore, 21 de

setembro, como é hoje.

São Paulo tem árvores históricas que

poderiam ser homenageadas nesse dia.

Uma delas é a figueira da Estrada das

Lágrimas, tão antiga que o imperador D.

Pedro I parou à sua sombra para

descansar, em viagem para Santos.

Na Alameda Glete está outra

figueira famosa. Reinava no jardim do

palacete do industrial Jorge Street,

quando a propriedade passou para a

Universidade de São Paulo (USP), em

meados do século passado.

Sob sua sombra, os alunos

conversavam, estudavam e certamente

namoravam. As raízes afloradas sobre o

piso são tão grande, que serviam de

banco para a moçada. ( V. S. )

Dia da Árvore e estação das flores.Bons motivos para comemorar.

Page 9: Diário do Comércio - 22/09/2014

sábado, domingo e segunda-feira, 20, 21 e 22 de setembro de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 9

E M P R E S TA D AA prefeitura oferecetambém um serviço

de empréstimode bicicletas.

A ciclovia deu certo. Em Sorocaba.Os mais de 100 quilômetros de vias exclusivas para bicicleta, que ligam todas as regiões da cidade, conquistaram definitivamente os moradores.

André de Almeida

Um dos assuntos mais

comentados em São

Paulo nos últimos

dias é a implantação

de ciclofaixas em ruas e aveni-

das da cidade. A medida causa

polêmica e provoca reclama-

ções e discussões. Motoristas,

por exemplo, lamentam a di-

minuição no número de faixas

de rolamento, o que aumenta

os congestionamentos. Os co-

merciantes, por sua vez, recla-

mam do fim de vagas de esta-

cionamento, impactando ne-

gativamente nas vendas e di-

ficultando a logística de carga

e descarga de mercadorias.

Enquanto na capital paulis-

ta há o sentimento de descon-

tentamento, em Sorocaba, a

92 quilômetros de São Paulo,

as vias exclusivas para bicicle-

tas conquistaram definitiva-

mente os moradores. Mesmo

com a topografia urbana irre-

gular – bem diferente das ruas

e avenidas planas das cidades

litorâneas – cada vez mais a

população usa as bicicletas

para chegar à escola, ao tra-

balho ou como opção de lazer.

O município tem 110 quilôme-

tros de ciclovias, três quilôme-

tros de ciclofaixas e mais dois

quilômetros de faixa exclusiva

compartilhada com ônibus.

DESDE 2006

A ideia de investir em ciclo-

vias começou em 2006 com o

lançamento do Plano Cicloviá-

rio de Sorocaba e logo ganhou o

apoio de grande parte da popu-

lação e de entidades locais, co-

mo a Associação Comercial de

Sorocaba (ACSO). "A mobilida-

de urbana teria de ganhar uma

nova estrutura, mais sustentá-

vel e que contemplasse todos

os modais. As vias públicas não

são apenas para os automó-

veis", afirmou José Carlos de Al-

meida, engenheiro e assessor

técnico da Urbes, empresa mu-

nicipal de trânsito e transpor-

tes. Segundo ele, colaborador

na concepção do projeto, a bici-

cleta trouxe mais qualidade de

vida para a população, estimu-

lou o lazer, a prática de ativida-

des físicas e se tornou uma op-

ção de deslocamento econômi-

ca e não poluente.

A implantação do Plano Ci-

cloviário foi dividida em três fa-

ses. A primeira, em 2007,

abrangeu a execução da rede

cicloviária principal –os primei-

ros 35 quilômetros implanta-

dos nas principais vias. No ano

seguinte, a prefeitura investiu

na expansão e na conectivida-

de da rede, atingindo todas as

regiões. Ainda nesta primeira

etapa, foram implantados dis-

positivos para facilitar o esta-

cionamento das bicicletas. Ao

todo, são 50 paraciclos, com ca-

pacidade para 12 bicicletas ca-

da, e um bicicletário em um dos

principais terminais de ônibus

do município, com capacidade

para 60 bicicletas.

Atualmente, as ciclovias es-

tão interligadas em toda a ci-

dade. É possível ir, por exem-

plo, da zona sul à zona norte

sem sair das pistas com calça-

mento vermelho, sinalização,

calçadas para caminhadas,

iluminação e paisagismo. O

percurso mais procurado, de

18 quilômetros, sai da avenida

Santa Cruz, na zona oeste,

passa pela sul, margeia o rio

Sorocaba, corta a região leste

e termina na norte.

I N C E N T I VO

A segunda fase do Plano Ci-

cloviário foi marcada pela im-

plantação de um programa

de incentivo ao uso da bicicle-

ta, o Pedala Sorocaba. Desde

2008, a prefeitura realiza

passeios e ações culturais,

sempre tendo como foco

principal a importância do

uso do modal. Aos domingos

pela manhã, um trecho da

avenida Dom Aguirre é fe-

chado para os veículos e o

passeio já chegou a reunir,

em um único dia, duas mil

pessoas com suas bicicle-

tas. A versão noturna do

evento – o Pedala Noturno

–reúne cerca de 400 ciclis-

tas por edição.

A terceira etapa do pla-

no consistiu na implanta-

ção do Integrabike, um

programa de emprésti-

mo gratuito. Quem tem

mais de 18 anos e possui

pelo menos um dos car-

tões do transporte cole-

tivo, pode se cadastrar e

utilizar, de graça, uma das 152

bicicletas disponíveis. De se-

gunda a sexta, o empréstimo é

por uma hora, e aos finais de se-

mana, por duas horas. Ao todo,

são 19 estações de autoatendi-

mento distribuídas pela cidade,

com oito bicicletas cada. Mais

de 22 mil pessoas já se cadas-

traram e 272 mil empréstimos

foram realizados.

VA N TAG E N S

Um dos adeptos do modal

em Sorocaba é o publicitário

Henrique Rodrigues da Cu-

nha, de 31 anos. Há dez anos

ele resolveu deixar o carro

em casa e passou a utilizar a

bicicleta para ir e voltar do

trabalho, onde há um lugar

específico para estacionar a

'magrela'. "Gasto o mesmo

tempo com os dois modais.

No entanto, priorizando a bi-

ke, ganho em saúde e quali-

dade de vida", disse. "Aqui os

motoristas nos respeitam e a

cidade conta com uma boa in-

fraestrutura cicloviária",

completou Cunha.

O publicitário contou

que, no inicio da im-

plantação das ci-

clovias, há oito

anos, a prefeitu-

ra local encon-

trou certa re-

sistência da

p o p u l a ç ã o .

"Quase n in-

guém usava.

Com o passar

do tempo, a ade-

são foi aumentan-

do e, hoje, a bicicle-

ta faz parte do dia a dia

do sorocabano", desta-

cou. Sobre a polêmica das ci-

clovias na capital, Cunha foi

enfático: "Em São Paulo as ci-

clovias serão ainda mais fun-

damentais, principalmente

quando elas estiverem inte-

gradas com outros modais,

entre eles o Metrô e os termi-

nais de ônibus", ressaltou.

Os investimentos munici-

pais em vias exclusivas para

bicicletas irão continuar em

Sorocaba. De acordo com Al-

meida, a prefeitura tem a me-

Fotos: Divulgação e Arquivo Pessoal

ta de construir mais 50 quilô-

metros de ciclovias até 2016,

além de realizar a conectivi-

dade total da rede e de insta-

lar novos equipamentos para

o estacionamento de bicicle-

tas. "As ciclovias também se-

rão interligadas com o siste-

ma de transporte de alta ca-

pacidade, projetado para ser

implantado na c idade , o

BRT", concluiu o assessor

técnico da Urbes.

Ciclovia em avenida central de Sorocaba (acima): a rede de faixas liga todas as regiões. Abaixo, o publicitário Henrique Rodrigues da Cunha, que faz tudo de bicicleta.

Vista aérea de parte da ciclovia. Abaixo, um dos pontos para estacionar as bicicletas.

Page 10: Diário do Comércio - 22/09/2014

10 DIÁRIO DO COMÉRCIO sábado, domingo e segunda-feira, 20, 21 e 22 de setembro de 2014

Mais vidapara o

subter râneoPassagem sob a avenida Consolação, que é umespaço de livros e arte, deverá ser revitalizada.

André de Almeida

Na mitologia grega, o

mundo subterrâ-

neo, ou inferior, é o

lugar para onde vão

as almas dos mortos. Em ou-

tras culturas, o termo muitas

vezes é associado com a ideia

de inferno, que existiria no in-

terior da terra. Na cidade de

São Paulo, bem perto de uma

de suas esquinas mais conhe-

cidas – avenida Paulista e rua

da Consolação –, uma passa-

gem subterrânea, apesar de

visíveis sinais de deteriora-

ção, está longe de ser um local

sombrio ou que carrega vibra-

ções negativas. Ao contrário,

Atualmente bem iluminada

e com um ativo comércio de li-

vros usados, a Passagem Sub-

terrânea da Consolação, ou

Passagem Literária, começa

a ter seu futuro discutido pela

administração municipal.

Aproveitando as recentes

reaberturas do Cine Belas Ar-

tes e do Bar Riviera, um em ca-

d a l a d o d a

Co ns ola çã o,

bem perto da

passagem, a

prefeitura es-

tuda revitali-

zar e dar uma

nova dinâmi-

ca de uso para

o local, cons-

truído no ini-

cio da década

de 1970 com o

objetivo de fa-

c i l i tar a t ra-

vessia de pe-

d e s t re s .

“A intenção da prefeitura é

requalificar o espaço e torná-

lo uma passagem não só utili-

tarista, mas com função cultu-

ral. Precisamos ouvir a socie-

dade para construir uma pro-

posta concreta", afirmou o co-

o r d e n a d o r t é c n i c o d a

Secretaria Municipal de Cultu-

ra, João Brant, em audiência

pública da Subprefeitura da

Sé. “Nossa ideia não é retirar

dali as atividades já consolida-

das, mas potencializar a voca-

ção cultural do espaço", expli-

cou Brant.

T R AV E S S I A

A galeria sempre serviu co-

mo uma alternativa rápida de

travessia entre os dois lados

da Consolação, já que o trânsi-

to intenso dificulta a circula-

ção de pedestres na via. Como

o tempo em que o semáforo é

muito curto, a maioria das

Fotos: Paulo Pampolin/Hype

Galeriasubterrânea emtrês momentos:

escadaria, fachadaexterna e o vãointerno com as

barracas de livros.À esquerda, o

livreiro MarceloAlvarez, há quasedois anos no local.

Ele é um dosresponsáveis pela

abertura efechamento da

passagem.

Agendas da Associaçãoe das distritais

pessoas só consegue atraves-

sar até o canteiro central, on-

de fica o ponto de ônibus Para-

da Paulista. Assim, a travessia

completa da avenida tem de

ser feita em duas etapas.

Com o passar dos anos, no

entanto, a passagem subter-

rânea foi se degradando. Em

1989, passou por uma refor-

ma, sob a responsabilidade do

arquiteto Nadir Mezerani, seu

idealizador e responsável pela

construção. Posteriormente,

após um tempo fechada para

revitalização, a galeria foi rea-

berta em 2005, mesmo ano

em que um grupo de vendedo-

res de livros fundou a Associa-

ção Via Libris de Livreiros, que,

em parceria com a Subprefei-

tura da Sé, cuida do local e or-

ganiza eventos e exposições.

Atualmente são seis livrei-

ros na galeria. Uma delas é

Odete Machado, que está lá

desde a fundação da associa-

ção e antes de se instalar na

p a s s a g e m

s ub te rr ân ea ,

vendia livros

na rua Augus-

t a . " C o m a

proibição de

permane cer

na Augusta,

resolvi procu-

rar a Subpre-

feitura da Sé.

Fizemos um

acordo e, jun-

to com outros

colegas, nos

t ra n sf er i mo s

para a galeria,

então um espaço degradado,

sujo e com infiltrações", lem-

bra Odete.

EXPOSIÇÕES

O trabalho do grupo rendeu

frutos. Hoje em dia, além de

um sebo coletivo, o espaço

promove exposições e apre-

sentações artísticas, shows

musicais, exibição de curtas-

metragens às quintas-feiras,

visitas guiadas, passeios de

escolas e até defesas de teses

acadêmicas. Os próprios li-

vreiros são os responsáveis

pela abertura e fechamento,

pela limpeza e pela curadoria

cultural. Em 2013 o local rece-

beu cerca de 30 exposições de

fotos, pinturas, gravuras, gra-

fite e arte urbana.

Segundo Odete, os livreiros

querem permanecer no local.

“Nossa proposta é a manuten-

ção da passagem literária com

a administração da Via Libris.

Não somos contra a reforma,

mas reivindicamos a manuten-

ção dos livreiros e da finalidade

cultural do espaço", destacou.

O mesmo ponto de vista tem

o livreiro Marcelo Alvarez, há

quase dois anos no local. Com

as chaves nas mãos, ele é um

dos responsáveis pela abertura

e fechamento da galeria. “Faze -

mos um pouco de tudo, inclusi-

ve segurança, limpeza e manu-

tenção do espaço. Com o di-

nheiro da venda dos livros pa-

gamos nossos impostos e

compramos os materiais ne-

cessários para a conservação

da passagem", disse.

CORREDOR

A reabertura do Cine Belas

Artes e do Bar Riviera e a revi-

talização da passagem sub-

terrânea formarão uma es-

pécie de corredor cultural na

região. Esta é a opinião do

chefe de gabinete da Subpre-

feitura da Sé, Gilmar Tadeu

Ribeiro. "Já temos recursos,

vindos do Ministério do Turis-

mo, para reformar e iluminar

a calçada da Consolação, dei-

xando-a nos mesmos pa-

drões da Paulista. É até uma

ironia o fato de a rua das lojas

de luminárias estar tão mal

iluminada", afirmou.

A proposta de corredor cul-

tural defendida por Ribeiro

insere-se na criação de um

território cultural que liga o

Centro da cidade à avenida

Paulista, medida que está

prevista no novo texto do Pla-

no Diretor, um conjunto de

leis que vai orientar o cresci-

mento da cidade pelos próxi-

mos 16 anos.

A área demarcada como ter-

ritório cultural concentra espa-

ços culturais que podem ser

enquadrados como Zepec (zo-

nas especiais de preservação

cultural), cujo objetivo é res-

guardar locais com importân-

cia para a cultura da cidade,

evitando seu fechamento –-

como aconteceu com o Cine

Belas Artes –, estabelecer ro-

teiros culturais e contribuir pa-

ra a reabertura de lugares que

hoje estão fechados. Para levar

a ideia adiante, podem haver

benefícios fiscais que ajudem a

preservar o uso dos espaços,

como centros culturais, teatro,

cinemas de rua e ateliês.

Para o vereador Nabil Bondu-

ki, relator do Plano Diretor, a

passagem terá mais valor se

outros espaços do entorno rea-

brirem. "Precisamos ocupar

melhor os espaços públicos, co-

mo a galeria da Consolação.

Muitos estão ociosos ou mal

aproveitados. Parcerias com

empresas para reformas são

positivas", disse o subprefeito

da Sé, Alcides Amazonas.

A passagem subterrânea

abre de segunda a sexta, das

7h30 às 20h. Aos sábados, em

função das sessões noturnas

do Belas Artes, funciona das

10h às 22h. Aos domingos, en-

tre 16h e 20h. Para o diretor do

Cine Belas Artes, André Sturm,

a passagem atualmente tem

uma ótima finalidade de uso.

"Temos que ampliar o uso, pa-

ra que funcione até mais tar-

de. Além disso, é importante

dar melhores condições de

trabalho para os livreiros, com

conforto e segurança". Uma

das propostas de Sturm é que

a galeria sirva como uma es-

pécie de sala de espera para

as sessões do cinema. "Um lu-

gar onde as pessoas possam

permanecer por um curto es-

paço de tempo", afirmou.

Hojen Centro-Sul –Às 9h,

reunião Empreender –

Núcleos Beleza e Saúde e

Bem-Estar e oficina "Fluxo

de Caixa", com Mariana

Brito, consultora do Sebrae.

Av. Santa Catarina, 641.

Amanhãn Centro – Às 18h30,

palestra "Excelência no

atendimento ao cliente

como fator competitivo",

com Isaac Martins.

Informações: 3208-

5 7 5 3 / d c e n t ro @ a c s p . c o m . b r.

Rua Galvão Bueno, 83.

n Centro-Sul – Às 19h30,

19ª reunião Ordinária da

Diretoria Executiva e

Conselho Diretor. Palestra:

"Método S.M.I.L.E. para

Gestão do Humor no

ambiente de trabalho",

com Marcelo Pinto (Dr.

Risadinha). Na distrital,

avenida Santa Catarina,

641.

n Prêmio – Às 19h30, 7º

Prêmio Gutenberg

realizado em conjunto

pelas distritais Mooca,

Tatuapé, Penha e São

Miguel. Sesc Belenzinho,

av. Álvaro Ramos, 991,

Belém

Quar tan Centro-Sul – Às 15h30,

reunião Empreender –

Núcleo Gastronomia –

programa Receita de

Sucesso. Palestra:

"Finanças/Ficha Técnica de

Pro d u t o s / E l a b o r a ç ã o

Custos, com Mauricio

Mezalira, consultor do

Sebrae. Na distrital,

avenida Santa Catarina,

641.

n Sudoeste – Às 19h45,

palestras "Crescer ou

Morrer, coaching para re-

inovar no seu negócio",

com Patrícia Atui, e

"Oportunidades! O que

fazer para não perdê-las?",

com Magom. No auditório

da distrital, rua Alvarenga,

591. Informações e

Inscrições: 3032-

6101/8878

Quintan Noroeste – Às 19h30,

entrega dos Troféus Marco

da Paz 2014 a integrantes

do Exército, polícias Civil e

Militar, Guarda Civil e

Corpo de Bombeiros. Local:

Rua Luis Braille, 8.

Page 11: Diário do Comércio - 22/09/2014

sábado, domingo e segunda-feira, 20, 21 e 22 de setembro de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 11

Doreen CarvajalThe New York Times

Os rios amazônicos cortam a

mata e vão em busca do mais

soberbo de todos, o Amazonas. Re-

cebendo as águas do Iça e do Ca-

quetá, do Jumunda e do Juruá, do

Trombetas e do Jari, do Xingu e do

Tocantins, ele se torna ainda mais

caudaloso, ainda mais imponente,

marcando a vida dos povos da flo-

resta, nutrindo sua existência.

Nas matas, os animais se ache-

gam para dele beber a seiva de vi-

da que desce rumo ao mar. Ele faz

volteios pela mata, forma praias e

cria ilhas. Lá, a riqueza da flora e da

fauna harmoniza-se em comu-

nhão, bem como também os índios

e os ribeirinhos. Todos se fortale-

cendo na comunhão resultante da

perfeita conjugação existente en-

tre o Amazonas e a Amazônia, que,

desde sempre, a todos agrega,

dando-lhes identidade no presen-

te, apontando-lhes o futuro.

Assim, mais uma vez, envoltos

em mistérios, a Amazônia e o rio

Amazonas anunciam que outra de

suas filhas torna a vir para se distin-

guir. E ela, a macapaense Patrícia

Bastos, abençoada pela densa ma-

ta e pelo rio mar, chega faceira.

Depois de lançar Eu sou cabo-c l a, Patrícia lança agora Z u lu s a(Independente), seu quinto e

muito bem mixado CD. Como no

anterior, a cada levada da músi-

ca, um instrumento, uma lingua-

gem. Lá estão também digitais de

marabaixo, batuque, lundu, ma-

racatu, carim-

bó, samba, re-

tumbão, jongo

e alujá. Ritmos

q u e , p e l a s

mãos dos au-

tores da Ama-

zônia, fortale-

cem-se para

sobrev iver e

c o n t i n u a r a

marcar a cultu-

ra brasileira. Aí está a verdade.

Patrícia Bastos entoa o que os

poetas versejam. Canta, faz crescer

e aparecer as canções dos composi-

tores. Numa plena e bem-sucedida

ação para contagiar o ouvinte, com

canções e ver-

sos que parecem

correr rio Ama-

zonas abaixo,

provoca pororo-

ca de encanto.

Sua voz é deli-

cada, porém fir-

me, a respiração

encaixada, um

suingue conta-

giante, agudos

precisos, emoção encorpada, cafu-

za, índia, mestiça, assim é a Patrícia

Bastos que nos chega novamente.

Com direção musical e arranjos

do paulistano Dante Ozzetti e tendo

a acompanhá-la tanto instrumen-

tistas de sua região como outros do

Sudeste, Patrícia cria uma ponte a

ligar lugares tão distantes um do

outro, porém tão próximos na musi-

calidade diversa e abundante.

Também de naturalidade diver-

sa são os autores do repertório: Luiz

Tatit, Celso Viáfora, Dante Ozzetti,

Vitor Ramil, Guinga, Joãozinho Go-

mes, Enrico di Miceli, Ronaldo Silva,

Manoel Cordeiro e Felipe Cordeiro.

Os instrumentistas são de São

Paulo, Belém e Macapá. Lá do Norte

destaca-se o excelente Trio Manari

(suas percussões são mágicas); de

Com seus óculos de aro de chifre eseus ternos cinza-carvão, LaurentLe Bon é um improvável Zorro que

veio salvar o Museu Picasso, no bairro deMarais, em Paris, fechado há muito tem-po. Em junho, quando o Estado o nomeoupresidente e o enviou nessa missão deemergência, as manchetes dos jornaisfranceses compararam Le Bon ao masca-rado personagem fora da lei da ficção quecombate funcionários tirânicos. Brincan-do com uma tradução de seu sobrenomepara o inglês e com sua reputação para adiplomacia, os curadores internacionaisdo mundo da arte o chamam de Larry theGood (Larry o Bom). Sua tarefa: reabrir amansão real do século 17 que abriga omuseu, depois de cinco anos de reformas,com várias datas de inauguração perdi-das e uma revolta de funcionários que le-vou à demissão, em maio, da presidenteanterior, acusada de gestão autocrática."Eu não acho que sou o Zorro", afirma LeBon, de 45 anos, que organizou a abertu-ra do Centro Pompidou Metz, a filial inau-gurada no nordeste da França, em 2010,e é especialista em arte de jardim dos sé-culos 16 e 17. "Não acredito que estamosem guerra. Não há nenhum tipo de confli-to. O meu método é muito simples: avaliara situação, ler o que foi escrito e ouvir."

O Museu Picasso, no antigo Hotel Salé,teve seu espaço mais do que dobrado pa-ra abrigar a maior coleção de obras doartista no mundo e deve abrir em 25 deoutubro, no 133º aniversário de nasci-mento do pintor Pablo Picasso (à esq.).

Cerca de 500 pinturas serão pendura-das nas paredes, algumas das quais da co-leção pessoal de Picasso. Le Bon conduzuma ofensiva que inclui chegar a um acor-do com a presidente deposta, Anne Bal-dassari, estudiosa de Picasso que investiuboa parte de sua carreira no museu. O Mi-nistério da Cultura e Le Bon estão finalizan-do um acordo para trazê-la de volta comocuradora da exposição de inauguração.

QUESTÃO FAMILIARLe Bon também foi atrás de outras

pessoas afetadas pela expansão do mu-seu e procurou resgatar relacionamen-tos desgastados, incluindo aqueles comalguns dos descendentes de Picasso. Es -se museu estatal, iniciado em 1985, deve asua existência à família Picasso, que doouum tesouro de mais de 5.000 obras depoisda morte do artista em 1973, seguindo leique permite que herdeiros contribuam comarte em vez de pagar impostos.

Quando a presidente foi destituída,Claude Picasso, filho do artista, irrompeuem fúria, desprezando qualquer substitu-to como um impostor. No entanto, assimque Le Bon foi nomeado, Picasso parou defazer críticas e se recusou a tecer qualquercomentário sobre a inauguração.

Le Bon reuniu-se com ele e também vi-sitou Maya Widmaier Picasso, filha do ar-tista com sua amante – e modelo frequente– Marie-Thérèse Walter. Logo depois, eladeu uma demonstração pública do seuapoio à nova liderança, presenteando omuseu com esboços feitos por Picasso e umdesenho parcial do poeta francês Guillau-me Apollinaire que corresponde a outrametade, já de propriedade do museu.

A escolha foi pensada para passar umamensagem de harmonia, de acordo com oseu filho, o parisiense Olivier Widmaier Pi-casso, cineasta e autor de um documentá-rio sobre a família e o museu, que serátransmitido na televisão local. "Ele simbo-liza reunificação", explicou Olivier. "Ca-minhamos no mesmo sentido. Minha mãeficou triste ao ver que a obra do seu pai ti-

Reprodução

nha se tornado refém nessa história. Elasentia que as pessoas no museu eram comosobreviventes em uma jangada, e não sa-biam se estávamos contra eles ou não."

QUESTÃO EXTRAFAMILIARAlém de cortejar a família, Le Bon foi

anfitrião de vários encontros pessoais eem grupo. A estratégia era deixar paratrás o que a imprensa francesa classificoucomo um psicodrama que culminou com apartida da mais recente ministra da cultu-ra, Aurélie Filippetti. Ela foi criticada porser lenta para resolver as questões do mu-seu, enquanto os custos alcançavam cer-ca de US$ 68,3 milhões e vários funcioná-rios abandonavam o trabalho. Le Bon reu-niu-se com os trabalhadores, o sindicatolocal, donos de galerias e os vizinhos can-sados da construção interminável. Agorahá uma discussão em curso sobre a mu-dança de uma pérgula de metal voltadapara um jardim e um espaço público, queprovocou críticas na vizinhança.

François Margolin, documentarista evizinho que, com um grupo local de pre-servação, apresentou queixas sobre asautorizações de construção do museu,disse que se reuniu com Le Bon e saiu im-pressionado com a sua dedicação, umaimpressão partilhada pelos sindicatos."Ele não é narcisista", diz Margolin."Tem experiência em abertura de mu-seus. É aberto e tem um método para tra-balhar com os outros, ouvindo a opiniãodas pessoas. Ele é muito profissional."

Para além do bairro, Le Bon também jáiniciou contato com os principais museusfranceses, que tinham cortado relaçõescom sua antecessora depois que ela des-prezou solicitações de empréstimos de pe-ças de Picasso. Em outubro, ele vai cedertrês trabalhos do artista para a exposiçãosobre o Marquês de Sade do Museu d'Or-say, e está planejando outras trocas commuseus da França e de Nova York.

Taxas de empréstimo de alguns dos tra-balhos, que viajaram por muitos anos nocircuito internacional de exposições, aju-daram a financiar a restauração do museu.Le Bon disse que espera produzir mais re-ceita com a viagem de peças. Espera-seque o museu financie mais de 60% de seuorçamento anual, ainda não fixado.

"É uma coleção pública", afirmou LeBon em entrevista em seu gabinete. "Estoumuito satisfeito pelo fato de termos umgrande estoque em reserva. E também es-tou feliz porque há pessoas que queremusá-lo para grandes projetos. Isso faz partedo nosso meio: coleção, exposição."

Os andaimes em volta da mansão já seforam. Policiais estão de guarda. O presi-dente François Hollande deve participarda abertura como parte de um período deinaugurações chiques (o centro de artecontemporânea da Louis-Vuitton, projeta-do por Frank Gehry, abre as portas na mes-ma semana). "É como estrear uma peça, ouum filme, ou um musical espetacular", com-para Le Bon, lembrando que chegou às lá-grimas quando a primeira pessoa passoupela porta do Centro Pompidou Metz."Inaugurações são mágicas."

Nesse espetáculo, as estrelas que farãosua reaparição incluem o gigantesco tra-balho de Picasso The pipes of Pan (As Flau-tas de Pan, 1923), de seu período neoclás-sico, juntamente com as obras de sua co-leção pessoal, de Renoir e Gauguin, umdelgado autorretrato da fase azul de Picas-so, de 1901, e sua grande colagem Fem -mes à Leur Toilette (Mulheres no Toalete,1938). Por hábito, alguns vizinhos destebairro medieval estão esperando atrasos,mas Le Bon insiste que as grandes portasduplas serão abertas no dia certo e que omuseu voltou à sua tranquilidade. "Não te-nho dúvidas de que vai abrir. É certeza. Esteé o meu trabalho e a minha paixão”.

São Paulo, Toninho Ferragutti

(acordeom), Du Moreira (contra-

baixo; também assina a produção

do CD) e Dante Ozzetti (violão).

Ritmadas em sua maioria, as

músicas têm ritmos amazôni-

cos, têm o cheiro do Amazonas e

a beleza da mestiçagem brasilei-

ra. A energia das feras e a placi-

dez da vitória-régia. Tudo nelas é

Patrícia Bastos. I n f orm a ç õe s :

w w w. p a t r i c i a b a s t o s . m u s . b r / .

PS : Viva Lupicínio! Ele vive em

sua obra.

Aquiles Rique Reis,músico e vocalista do MPB4.

Aquiles Rique Reis

CD

O talento amazônico de Patrícia Bastos

Arquivo

Agn

es D

herb

eys/

The

New

York

Tim

es

Laurent Le Bon, presidente do MuseuPicasso, instalado em mansão real do século

17 (abaixo) no bairro de Marais, Paris.

Agn

es D

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The

New

York

Tim

es

Reprodução

Page 12: Diário do Comércio - 22/09/2014

12 DIÁRIO DO COMÉRCIO sábado, domingo e segunda-feira, 20, 21 e 22 de setembro de 2014

TERÁ O BRASIL TIME

PARA A OLIMPÍADA?

Alexandre Gallo

também anunciou,

durante a semana, os 23

convocados para a

seleção sub-21 que fará

dois amistosos em

outubro: contra a Bolívia,

no dia 10, em Cuiabá;

contra não se sabe quem,

no dia 13, em local ainda

não definido. É o padrão

CBF de organização.

Dez já atuam no

exterior: os zagueiros

Dória e Wallace , os

laterais Fabinhoe Wendell,

o volante Danilo, os meias

Fred, Talisca e Rafael

Alcântara e os atacantes

Vinicius Araújo e Felipe

Gedoz.

Os amistosos fazem

parte da preparação da

seleção olímpica que

tentará em 2016, no Rio, o

ouro que o futebol

brasileiro jamais

conquistou. E Gallo corre o

risco de estar preparando

o time errado. Os clubes

europeus não têm liberado

seus jogadores para

disputar a Olimpíada.

ENFIM, CORINTHIANS

Um golaço de G u e r r e ro e dois pênaltisbem cobrados por Fábio Santos fazem oCorinthians finalmente se sentir à vontade

na própria casa, bater o visitante SãoPaulo e reanimar o Brasileirão

Roberto Benevides

Rodrigo Gazzanel/EC

TOQUE RÁPIDO

As velejadoras MartineGrael, filha do

bicampeão olímpico TorbenGrael, e Kahena Kunzeconquistaram neste domingo,21, o título mundial daclasse 49erFX, disputado emSantander, na Espanha. É oprimeiro título mundialfeminino em uma classeolímpica conquistado peloBrasil e a maior conquista davela brasileira em 2014.

Desta vez, em Cingapura,deu Lewis Hamilton .

Foi a sétima vitória do pilotoinglês em 14 GPs da FórmulaMercedes, antiga Fórmula 1,já disputados em 2014. Oalemão Nico Rosberg, quedisputa com ele o título e temquatro vitórias na temporada,abandonou a prova logo noprimeiro pit stop, comproblemas no câmbio de suaMercedes. Faltando cincoprovas para o fim dacompetição, Hamilton tem241 pontos contra 238 deRosberg.

Resquício da velha F-1, oaustraliano Daniel

Ricciardo, da RBR, é oterceiro colocado nocampeonato, com 181pontos e três vitórias.

Felipe Massa, que terminouo GP em quinto lugar, é o

nono colocado nocampeonato, com 65pontinhos. O brasileirocompletou em Cingapura acentésima corrida seguidasem uma vitória sequer. Daquia pouco mais de um mês, nodia de Finados, secompletarão seis anos de suaúltima vitória na F-1, emInterlagos. Na última prova de2008, Lewis Hamilton, entãona McLaren, ficou em quinto econquistou o título datemporada. Massa, que erada Ferrari, foi o vice, um pontoatrás dos 98 do inglês.

Depois de derrotar o

líder Cruzeiro no do-

mingo anterior, o

São Paulo não mais

pode escalar todo o seu quar-

teto invicto neste Brasileirão

e, na condição de visitante,

acabou perdendo os dois jo-

gos seguintes - para o Coritiba

por 3 a 1 e para o Corinthians

por 3 a 2. Resumo da desgra-

ça: está novamente a sete

pontos de distância do líder,

como antes de batê-lo. E, as-

sim, ficou devendo ao Atlético

Mineiro que, neste domingo,

bateu o Cruzeiro por 3 a 2. Ou

seja, apesar das duas derrotas

em oito dias, a Raposa conti-

nua com certa folga na caça ao

título de campeão brasileiro

de 2014. O Tricolor parou.

Marcelo Oliveira e pupi-

los também estão em

dívida - com o Corin-

thians, que, ao vencer o São

Paulo no Itaquerão, ficou um

pouquinho menos longe do lí-

der e e diminuiu a impressão

de que não se sente à vontade

na própria casa. Se tivesse si-

do um anfitirão menos gentil

em rodadas anteriores, até

que o time de Mano Menezes

também poderia sonhar com o

CBF DESMONTA OS

TIMES BRASILEIROS

Dunga tem lá suas

razões, como fez

questão de explicar ao

anunciar os convocados

para os próximos

amistosos - com a

Argentina, em 11 de

outubro, e com o Japão, no

dia 14: "Entendemos a

situação dos clubes

brasileiros, mas também

temos de pensar na

montagem da Seleção.

Logo em seguida, teremos

Copa América, e

precisamos dar uma

estrutura ao time.Se nós

abrirmos exceção, em

toda convocação vamos

ter problema de chamar

ou não jogadores que

atuam aqui. Se você

chama, tem pressão. Se

não chama, tem pressão

da mesma forma".

Mais razão ainda têm os

clubes de reclamar.

Enquanto Jefferson, Gil,

Elias, Ricardo Goulart,

Everton Ribeiro e Diego

Tardelli estiverem à

disposição da Seleção, o

Botafogo, o Corinthians, o

Cruzeiro e o Atlético-MG

terão de se virar sem eles

em duas rodadas do

Campeonato Brasileiro e

um mata-mata da Copa do

Brasil - competições com

datas estabelecidas pela

Confederação Brasileira

de Futebol.

O Corinthians, que

enfrentará Cruzeiro e

Botafogo pelo Brasileirão e

Atlético-MG pela Copa do

Brasil, também não

contará com o peruano

Paolo Guerrero,

convocado para amistosos

contra Colômbia e

Venezuela, e ainda pode

perder o uruguaio Nicolás

Lodeiro e o paraguaio

Ángel Romero, que muito

provavelmente serão

chamados por suas

seleções nos próximos

dias.

E quem não tem razão?

A CBF, claro. A entidade se

lixa para as chamadas

datas Fifa, reservadas em

todo o mundo da bola para

os jogos entre seleções.

Todas as federações

nacionais param as

competições, mas a CBF

toca as suas em frente,

impondo desfalques

preciosos aos times que

disputam o Brasileirão e a

Copa do Brasil.

O problema é que os

clubes sofrem, reclamam,

mas não reagem.

BRASIL É APENASVICE NO VÔLEI

Desde 2010, quando

conquistou o tri mundial

na Itália, o vôlei masculino do

Brasil não vence uma

competição importante. Foi

vice da Liga Mundial em

2011, 2013 e 2014 e ficou

com a prata olímpica em

Londres. Agora, na Polônia,

chegou a mais uma final, mas

perdeu o jogo para os

anfitriões por 3 sets a 1

(parciais de 18-25, 25-22, 25-

23 e 25-22), desperdiçando a

chance do inédito tetra

mundial consecutivo, feito

jamais alcançado por uma

seleção em qualquer esporte

o l í m p i c o.

Os poloneses, que haviam

sido campeões mundiais pela

última vez em 1974, foram os

únicos a vencer a equipe de

Bernardinho na competição.

Os brasileiros perderam seus

dois jogos no Mundial para os

novos campeões - o da

terceira fase, por 3 sets a 2.

Para conquistar o título neste

domingo, a Polônia se valeu

de um forte e eficiente

sistema defensivo e contou

com o entusiasmo

permanente de sua torcida.

E O INQUÉRITO SOBRE

RACISMO NO STJD?

Asemana não teria sido

ruim para o Grêmio que,

após o 0 a 0 com o Santos e o

1 a 0 sobre a Chapecoense,

subiu uma casinha rumo ao

G-4, se não fossem as vaias

generalizadas ao goleiro

Aranha no jogo da quinta-

feira. Ficou claro que o

racismo na Arena Grêmio é

mais amplo do que deixou

transparecer aquele

grupinho flagrado no jogo

anterior, pela Copa do Brasil.

Por falar nisso, viva Mário

Lúcio Duarte Costa, o Aranha,

um brasileiro consciente e

assertivo em quem deveriam

se espelhar candidatos e

candidatas à Presidência da

República que rodopiam em

torno de princípios e, com

medo de desagradar,

brincam de esconde-esconde

com os eleitores.

E, por falar em esconde-

esconde, como anda o

inquérito do STJD sobre as

manifestações racistas de

seu auditor Ricardo Graiche

em uma rede social antes de

votar pela condenação do

Grêmio? Anda?

título brasileiro.

Acontece que, depois de pa-

gar aluguel por tantas déca-

das, o Corinthians demorou a

se acostumar, se é que já se

acostumou, com a casa pró-

pria. Neste Campeonato Bra-

sileiro, em sua Arena ainda

não batizada, perdeu para o Fi-

gueirense e empatou com o

Botafogo, o Bahia, a Chape-

coense, todos vizinhos ou ocu-

pantes da zona de rebaixa-

mento, e com o Fluminense,

que o seguia de perto na briga

por uma posição no G-4. Se ti-

vesse conquistado os 11 pon-

tos que desperdiçou em casa,

o Corinthians seria hoje o líder

do Brasileirão, um ponto à

frente do Cruzeiro.

Contando o empate com

o Atlético-PR no Canin-

dé, onde teve de man-

dar o jogo após ceder o Itaque-

rão para a Copa do Mundo, são

mais dois pontos perdidos.O

Corinthians poderia, pois, li-

derar o campeonato com folga

se não fossem os cinco 1 a 1 e a

derrota por 0 a 1como man-

dante. Manda mal o time de

Mano Menezes. Ou mandava,

acreditarão os mais fieis de-

pois dos 3 a 2 sobre o São Pau-

lo, com dois gols em pênaltis

cobrados por Fábio Santos e

um golaço de Guerrero contra

um do zagueiro Edson Silva e

outro do volante Souza.

Corinthians e Atlético Minei-

ro deram nova vida ao Brasilei-

rão que, apesar do tropeço du-

plo do líder e do vice-líder, con-

tinua se desenhando em azul,

a menos que os últimos reve-

zes do Cruzeiro sejam uma de-

monstração de que o time está

virando o fio. Para o Santos,

que venceu por 3 a 1 o Figuei-

rense, a festa já acabou. E aca-

bou sem que o Palmeiras te-

nha chegado a curti-la. Perder

por 6 a 0 do Goiás e afundar-se

na lanterna do Brasileirão está

mais para velório.

Kacper Pempel/Reuters

MARCELO MORENO E RICARDO GOULART TÊM MAIS GOLS NO BRASILEIRÃO DO QUE OITO TIMES

Page 13: Diário do Comércio - 22/09/2014

sábado, domingo e segunda-feira, 20, 21 e 22 de setembro de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 13

NOVOS CARTOLASMADE IN BRAZILRafael Bertani, Paulo Cesso e Ricardo Geromelcompraram o Strikers, de Fort Laudardale. FlávioAugusto da Silva é dono do Orlando City Soccer Club.

José Maria dos Santos

Oadministrador de

empresas Ricardo

Geromel ainda não

c h e g o u a o s 3 0

anos, mas seu acúmulo de

experiências faz pensar no

dobro de idade. Na sua ado-

lescência, que não está tão

distante, foi um aluno do

clássico Colégio Nossa Se-

nhora de Sion, na Avenida Hi-

gienópolis, em cujas salas

Victor Hugo e Chateaubriand

(o escritor romântico fran-

cês, não o jornalista) pare-

ciam estar à espreita para fis-

calizar o bom aproveitamen-

to dos rapazes. Ainda por es-

s a é p o c a , f o i t e n t a r s e r

jogador de futebol no Clube

Atlético Juventus, da Mooca,

para descobrir se havia algu-

ma vocação à bola na família,

que recaiu sob o seu irmão,

Pedro, que é zagueiro do Grê-

mio de Porto Alegre.

Em 2005, uma bolsa de es-

tudos o levou à Universidade

de Nova Jersey que, à seme-

lhança da Bahia, a qual deu ré-

gua e compasso a Gilberto Gil,

ofereceu-lhe bússolas para

correr o mundo. Nesses exí-

guos nove anos já trabalhou

na Suíça, África, Hong Kong,

Paris e certamente teria revi-

rado o planeta se não decidis-

se lançar âncoras nos Estados

Unidos, onde, atualmente, se

faz de empreendedor e jorna-

lista da revista Fo r b e s .

SÓCIOS -PROPRIETÁRIOS

No nosso caso, interessa no

momento a primeira incursão.

Ele se juntou a Rafael Bertani e

a Paulo Cesso, ambos tam-

bém com raízes em São Paulo,

para se tornarem sócios-pro-

prietários do Fort Lauderdale

Strikers, clube de futebol ins-

talado no sul da Flórida. Berta-

ni, amigo de longa data, tem

passado profissional tão cos-

mopolita como Geromel e

Cesso está plantado nas Fa-

culdades Integradas Torricelli

(Uni-Anhanguera), sediada

na cidade de Guarulhos.

Em princípio, e aos olhos

pouco treinados, habituados

às mazelas do futebol brasilei-

ro, a iniciativa poderia parecer

temerária. Porém, conforme

Geromel esclarece na entre-

vista ao lado, o futebol, embo-

ra não chegue a ser uma nova

corrida do ouro para a Califór-

nia, acena com oportunidades

promissoras e consistentes

nos Estados Unidos. A propósi-

to, lá o nosso jogo de bola é

chamado soccer, para ser dis-

tinguido do futebol americano

Fotos: divulgação

O Stricers mandaseus jogos no LockeHart Stadium, com

capacidade para 20mil espectadores,

mas os investidoresbrasileiros pensamnum novo estádio.

O país dofutebol vai ser lá

Reprodução

RicardoG e ro m e l :"Nósqueremosganhar logodo Barcelonaou daqueleque for ocampeão daEuropa nomomento".

chamado de Pelé da Alema-

nha. Queremos preservar

essa raiz histórica. Por isso,

trouxemos Tim Broddie, que

é filho do fundador, e manti-

vemos Tom Munroy como

presidente. Agora, nosso

empenho é o de contratar

um CEO (diretor executivo)

local. Mas não descartamos

a possibilidade de trazer um

brasileiro, se surgir um no-

me conveniente.

Tudo isso demonstraque há planos ambiciosos...

Eu diria que nosso objeti-

vo é o de transformar o clube

em uma referência global de

inovação, tanto em tecnolo-

gia como em economia e ad-

ministração no mundo da

bola. Convidamos empre-

sas startups de vários ramos

voltados para a perspectiva

do futebol no sentido de par-

ticipar desse processo.

O senhor poderia dar umexe m p l o ?

O que me ocorre agora foi

o extraordinário estudo de

estatísticas dentro do beise-

bol que revolucionou a práti-

ca desse esporte no sentido

da eficiência e de resulta-

dos. Já existem departa-

mentos de análise de perfor-

mance nos esportes, mas

nós vamos dar um passo

além. Trazer, por exemplo, o

conhecimento de empresas

de alimentação e/ou de saú-

de aplicados sob o foco no fu-

tebol para a exploração de

potencialidade. Também,

de maneira semelhantes às

startups, estamos fazendo

contato com universidades

daqui dos Estados Unidos e

de outros países.

Qual é o patrimônio doS t r i ke r s ?

O principal é o seu está-

dio, o Locke Hart Stadium,

em Fort Lauderdale, cuja

capacidade é de 20 mil es-

pectadores. Nós estamos

pensando em aperfeiçoá-

lo ou até em construir um

novo estádio.

Vocês estão pensando emcontratar jogadores, umacomissão técnica de renome?

Ainda não delineamos

estratégias nessa direção,

pois há muita coisa a fazer

no tópico da infraestrutura

de operação.

Quer dizer que asconquistas, dentro dasquatro linhas, deverãoesperar?

Não, não. Estou dizendo

apenas que acabamos de

assumir o Strikers. Nosso

objetivo mais próximo é o

de sermos campeões do

+US Open Cup, pois quere-

mos chegar logo à disputa

do título mundial interclu-

bes. Enfrentando e vencen-

do os campeões da Confe-

deração da América do Nor-

te, da América Central e de

Associação de Futebol do

Caribe (Concacaf), ganha-

mos o direito de disputar o

campeonato mundial inter-

clubes da Fifa. Nós quere-

mos ganhar logo do Barce-

lona ou daquele que for o

campeão da Europa no mo-

mento (risos).

E quanto ao dinheiro?Quanto custou a comprado Strikers; o montantedos investimentos aserem feitos?

Posso dizer que nós com-

pramos o Strikers da Traf-

fic, empresa dirigida pelo

empresário J. Hawilla, de

São Paulo, e que a franquia

paga a Major Soccer Lea-

gue é de US$ 100 milhões,

da qual pagamos alguns

milhões.

E aqui nós voltamosà pergunta inicial. Assimmesmo vale à pena?

Um executivo do Fundo

Black Stone, dos mais res-

peitados no mundo, definiu

que o futebol é uma das me-

lhores perspectivas dos Es-

tados Unidos. Hoje, nos Es-

tados Unidos, o futebol não

tem mais volta.

(simplesmente football, aque-

le jogo caracterizado por

trombadas, empurrões, agar-

ramentos, amontoado de gen-

te, bola oval e armaduras tra-

vestidas de uniformes).

O planejamento a que o trio

está se propondo para dirigir

o clube sugere que o futebol

brasileiro poderá ser indireta-

mente beneficiado através

do simples mecanismo de re-

percussão, pressão e re-

produção dos méto-

dos. Portanto, tudo in-

dica que, desde a ini-

ciativa de Charles

Miller (1874-1953)

em trazer da Ingla-

terra as duas pri-

meiras pelotas de

futebol para São

Paulo –em 1894, pa-

ra inaugurar o fute-

bol entre nós –, teremos os pri-

meiros cartolas brasileiros a

agir com competência, em-

bora em outras terras.

É justo, porém, lembrar o

nome de outro empresário

que trilhou o mesmo cami-

nho. Trata-se do carioca Flá-

vio Augusto da Silva, 42 anos,

que é dono do Orlando City

Soccer Club, baseado na cida-

de do mesmo nome, na qual

se assenta a Disneyworld.

Sua confiança na empreitada

pode ser avaliada pela deci-

são de contratar Kaká, cam-

peão do mundo em 2012, pa-

ra a próxima temporada.

Diário do Comércio – Po rque vocês resolveram fazer aAmérica com a bola?

Ricardo Geromel – É voz

corrente que o futebol vai

crescer muito nos Estados

Unidos. Na verdade, já é

uma realidade estrondosa.

A média de audiência desta

Copa foi 37% maior do que a

anterior, realizada na África

do Sul. O jogo entre os Esta-

dos Unidos e Bélgica, na Are-

na Fonte Nova, foi visto por

21 mi lhões de pessoas.

Atualmente, há no país mais

de 25 milhões de pessoas

entre cinco e 17 anos jogan-

do futebol. Esses números

indicam a grande aceitação.

E as circunstâncias mos-

tram as possibilidades de

mais expansão. Existem

apenas nove mil clubes no

país, contra cerca de 30 mil

no Brasil, por exemplo. O fu-

tebol está passando nos Es-

tados Unidos por aquilo que

os especialistas em merca-

do chamam de "efeito co-

gumelo", uma alu-

são à rapidez e di-

mensão da ex-

p a n s ã o d o

c o g u m e l o

a t ô m i c o.

Qual foio critério deescolhado FortLauderdaleS t r i ke r s ?

Já é um clube tradi-

cional, fundado nos

anos 70. Tem uma

identificação com as

colônias de migran-

tes do sul da Flórida,

inclusive a brasilei-

ra. E é um nome de

respeito no futebol.

Já foi defendido por

craques como o len-

dário goleiro inglês

Gordon Banks; por

George Best, outro

i n g l ê s c é l e b re ;

Gerd Müller, que foi

Page 14: Diário do Comércio - 22/09/2014

14 DIÁRIO DO COMÉRCIO sábado, domingo e segunda-feira, 20, 21 e 22 de setembro de 2014

.R..ELIGIÃO

Uma mesquitapolêmica

A Open Mosque,

mesquita inaugurada na

sexta-feira na Cidade do

Cabo, na África do Sul,

causou polêmica por

abrir suas portas para

cristãos, homossexuais

e mulheres. Durante a

inauguração,

manifestantes gritavam

em frente à mesquita:

"Vocês vão para o

inferno". O sul-africano

Taj Hargey, fundador da

Open Mosque, diz que

tem recebido ameaças

físicas e psicológicas.

.M..ARCO DA PAZ

Dia Internacionalda Paz

Um ato inter-religioso em

homenagem à data,

comemorada ontem, foi

realizado no sábado no Marco

da Paz do Pátio do Colégio. O

presidente da Facesp e ACSP,

Rogério Amato, foi

representado pelo vice-

presidente Roberto Mateus

Ordine. O evento contou com

o apoio do padre Carlos

Alberto Contieri, Sescon-SP,

Coral LBV, empresas Belfort e

Projeto Millenium. Foram

homenageados com a réplica

do Marco da Paz: União dos

Escoteiros do Brasil – São

Paulo; Samuel Gomes de

Lima; Hirofumi Ikesaki;

Colégio Santa Madre da Paula

Montalt; Missão Belém; Éder

Jofre; e Paulo Nathanael

Pereira de Souza. De acordo

com Gaetano Brancati Luigi,

assessor da presidência da

ACSP e idealizador do Marco

da Paz, que teve seu primeiro

monumento inaugurado em

2000, no mesmo Pátio do

Colégio, a ocasião foi

dedicada à fraternidade entre

os homens de todo o planeta.

.F..OTOGRAFIA

Olhares marinhosO fotógrafo armênio Suren Manvelyan

faz fotos em close de olhos de animais,

criando imagens ao mesmo tempo

hipnotizantes e aparentemente abstratas.

Na série acima, você vê olhos de várias

espécies de peixes. Veja mais no link.

w w w. s u r e n m a n v e l y a n . c o m

.C..ÂNCER

Cientistas descobremo "Efeito Angelina"

A decisão da atriz

Angelina Jolie de divulgar

publicamente sua dupla

mastectomia fez mais que

dobrar o número de mulheres

britânicas que buscaram

testes genéticos de câncer de

mama, segundo um estudo

divulgado no fim de semana.

Jolie, de 39 anos, anunciou

sua cirurgia em maio do ano

passado, dizendo que seu

teste sobre mutação do gene

BRCA1 havia dado positivo, o

que aumentaria

significativamente suas

chances de câncer de mama.

Pesquisadores estudaram

21 clínicas e centros

genéticos britânicos e

descobriram que havia 4.847

referências para o teste entre

junho e julho do ano passado,

ante 1.981 no mesmo

período de 2012. O fato foi

chamado "Efeito Angelina"

e divulgado no periódico

Breast Cancer Research.

.S..OCIEDADE

Sexy, mesmo,é falar italiano.

Pesquisa feita pela rede

de TV norte-americana

CNN no Facebook indica

que o sotaque mais sexy

do mundo é do idioma

italiano. Na opinião dos

usuários da rede social,

aliás, os idiomas latinos

são imbatíveis: o francês é

considerado o segundo

idioma mais sexy, e o

espanhol, o terceiro.Entre

os mais de sete mil idiomas

do mundo, o italiano é

descrito por internautas

como um "saxofone

Ferrari" e até como "um

orgasmo vocal que reflete

o espectro da experiência

italiana, que consiste

no fogo de suas conquistas

bélicas, no romantismo

do Renascimento e na

disfunção de algo

parecido com um governo

dos tempos de César".

Já o francês é descrito

como "erótico".

.M..EIO AMBIENTE

Marcha do Povo pelo Clima

Lynn

Bo

Bo/E

fe

PELO FIM DA GUERRA CIVIL - Um símbolo da paz e cartas

penduradas em árvores pedindo o fim da guerra civil em Myanmar

marcaram o Dia Internacional da Paz na capital Yangon.

s

Cadeira de cinemaQue os filmes influenciam toda

a nossa vida cultural, das roupas à

linguagem e ao comportamento,

não é novidade para ninguém. Mas

o site Design*Sponge encontrou

uma influência que poucas pessoas

percebem: os móveis. Importantes

na criação do clima de suspense,

romance, ação ou comédia dos

filmes, os móveis muitas vezes são

criados especialmente para cada

produção. Pensando nisso, o site

selecionou as cadeiras icônicas de dez

filmes, entre eles Chocolate,Um corpoque cai e To y s . Veja mais no link.

http://goo.gl/o1L2Lq

Curva de livroVocê tem livros

espalhados pela casa e as

paredes sem nenhuma

decoração? A Kartell

Bookworm pode servir

para resolver os dois

problemas. Trata-se de

uma prateleira flexível à

qual você pode dar a forma

que quiser, de acordo com

o espaço disponível ou até

com seus talentos

artísticos. Ao longo da

prateleira existem

algumas separações que

garantem que os livros

ficarão arrumados – ou

desarrumados, se você

preferir – sem despencar.

São cinco cores disponíveis

e três tamanhos

diferentes, com 7, 11 ou

17 separações. A maior

delas custa US$ 890.

w w w. y l i v i n g . c o m

Odia internacional da lu-

ta contra as mudanças

climáticas levou cen-

tenas de milhares de pessoas

às ruas de Nova York ontem,

superando as expectativas

dos organizadores no maior

protesto já ocorrido sobre o te-

ma. Estima-se que 310 mil

pessoas, incluindo o secretá-

rio-geral das Nações Unidas,

Ban Ki-moon, o ex-presidente

Al Gore e o ator Leonardo DiCa-

prio (à dir.), tenham participa-

do da Marcha do Povo pelo Cli-

ma às vésperas da cúpula da

ONU, que começa amanhã e

vai discutir a redução das

emissões de carbono.

O protesto de Nova York, o

maior já realizado sobre o tema

das mudanças climáticas, se-

guiu eventos semelhantes em

166 países, incluindo Brasil (no

Rio) Reino Unido e França.

"Os números da marcha es-

tão ultrapassando nossas ex-

pectativas mais otimistas",

disse Ricken Patel, diretor-

executivo do grupo de ativis-

mo Avaaz, que organizou o

protesto. "Em 2,5 mil marchas

de Paris a Bogotá, ultrapassa-

mos as expectativas. A mu-

dança climática não é uma

questão verde mais, é uma

questão de todos."

Ban ki-moon, que usava

uma camiseta onde se l ia

"apóio ação pelo clima" mar-

chou de braços dados com a

primatologista britânica Jane

Goodall e a ministra do Meio

Ambiente francesa, Segolene

Royal. "Este é o planeta no

qual as gerações subsequen-

tes vão viver", disse Ban.

"Não há 'plano B', porque não

temos um 'planeta B'."

O protesto contou com ba-

tucadas e cantos que ecoa-

ram pelos edifícios, remeten-

do à manifestação pelo clima

de Copenhagem em 2009,

que terminou com 2 mil pes-

soas presas. (Reuters)

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rs

Page 15: Diário do Comércio - 22/09/2014

sábado, domingo e segunda-feira, 20, 21 e 22 de setembro de 2014 15

CAIXA 1O seu consultor financeiro

Desafio da renda crescente naaposentadoria começa agora

Rejane Tamoto

Paulo Pampolin/Hype

Disciplinadefinequantopoupar

Independentemente de trabalharou não durante a aposentadoria, épreciso formar um colchão finan-

ceiro para o futuro. E uma das manei-ras de montá-lo é aplicando parte darenda em um fundo de pensão da em-presa ou na previdência privada. Clau-dio Sanches, diretor de investimentosdo Itaú Unibanco, diz que o desafio éter disciplina para colocar um percen-tual da renda todo mês na previdênciae aumentá-lo conforme o salário subir.Uma dificuldade para muita gente édescobrir o valor necessário para o fu-turo, e até mesmo estipular quantoprecisa guardar agora. Por isso, o ban-co criou, há cinco anos, o método 1, 3, 6e 9, que permite visualizar esse valor ea fazer algumas continhas. Sem abriros números, Sanches diz que o méto-do ajudou a aumentar o número declientes nos produtos de previdência etambem o valor de seus aportes.

A metodologia diz que aos 35 anosé preciso ter 12 meses (ou um ano) desalário acumulado na previdência. Aos45 anos, o valor aumenta e vai para trêsanos de salários anuais guardados.Aos 55, será preciso ter um montantede seis anos de salários anuais acumu-lados. Já aos 65 anos, o montante ne-cessário será de nove salários anuais."O cálculo segue a premissa de que apessoa vai se aposentar aos 65 anos eviver até os 85 anos. Estimamos queela receberá 80% do salário bruto paramanter o padrão de vida. Nossos cál-culos foram feitos considerando car-teiras conservadoras", afirma. Quemfaz as contas pode se assustar com oquanto precisaria ter, principalmentese ainda não fez nada.

Neste caso, o banco sugere outrocálculo para quem quer definir umpercentual mensal da renda a ser pou-pada para atingir o 1, 3, 6 e 9. "Quemtem de 25 a 40 anos deve guardar umpercentual que seja equivalente ao va-lor da idade menos 15. Assim, quemtem 25 anos pode guardar 10%. Dos 40aos 50 anos, é o valor da idade menos10. Se começar aos 50 anos deve inves-tir o valor da idade. O custo de começartarde é alto", diz Sanches. (RT )

Guardardinheiro na

previdência éessencial. Oplano paraeste períododa vida pode

incluir apossibilidade

dee m p r e e n d e r.

Acumular dinheiro para a apo-

sentadoria é uma atitude bási-

ca para as finanças pessoais.

Sempre foi, mas é preciso ter

em mente que muitas vezes o valor do

benefício, lá na frente, pode ser menor do

que o imaginado e as despesas, maiores

do que as esperadas. Não é raro que isso

aconteça, ainda mais em um cenário de

inflação alta. Uma opção, neste caso, po-

de ser continuar na ativa, em uma nova

profissão ou tornar-se empreendedor.

Para o jovem de hoje, o cenário das pró-

ximas décadas será desafiador. Ele vive-

rá mais e terá menos pessoas contribuin-

do para a previdência pública. Segundo

projeções do Instituto Brasileiro de Geo-

grafia e Estatística (IBGE), a expectativa

de vida dos brasileiros chegou a 74,6

anos em 2013 e a projeção é que alcance

78,6 anos em 2030 e 81,2 anos em 2060.

Assim, a parcela de pessoas com mais de

65 anos na população total pode passar

de 7,4% em 2013 para 11,7% em 2030 e

26,7% em 2060. Por outro lado, a taxa de

fecundidade caiu e, com menos crianças

nascendo, o número de jovens tende a

ser menor para bancar o custo dos bene-

fícios dos aposentados no futuro.

Assim, manter um padrão de vida no

futuro – e diante do aumento de gastos

com saúde – não será tarefa fácil. Isso re-

quer contribuir com o INSS (Instituto Na-

cional de Seguridade Social), nem que

seja pela contribuição mínima, e tam-

bém estipular um percentual da renda

para alocar em previdência privada ou

em fundo de pensão patrocinado.

O quanto guardar agora dependerá da

disciplina e do tempo que ainda falta para

se aposentar (leia quadro ao lado). Na

opinião de Gustavo Cerbasi, especialista

em finanças pessoais e autor do livro

Adeus, Aposentadoria, a ideia é que essa

poupança não seja um sacrifício. Para al-

guém que pretende continuar trabalhan-

do após os 60 anos, ele sugere guardar

10% da renda mensal em previdência pri-

vada. "Um percentual maior que isso se-

rá um esforço grande de consumo que

pode não compensar no futuro. Quem

pensa que vai só viajar na terceira idade

não imagina que gastará, em um pacote,

o dobro do valor de hoje porque precisará

de lugar com acessibilidade, assistência

e conforto. A mesma lógica para pagar

uma academia de ginástica, que terá de

ser especializada. As necessidades se-

rão outras e, por isso, será preciso ter

uma renda crescente", afirma.

Cerbasi defende que, como as pessoas

viverão mais, terão de trabalhar por mais

tempo. E, por isso, ele diz que é necessá-

rio pensar em uma atividade prazerosa, e

na qual a pessoa possa utilizar sua expe-

riência e conhecimento acumulados e,

ainda, proporcione uma renda extra.

O especialista recomenda que o plane-

jamento para ingressar em uma nova

profissão ou empreendimento, após os

60 anos de idade, comece o quanto an-

tes, ou no máximo aos quarenta anos.

Quem deixa para a última hora, pode fi-

car sem escolha e ter de fazer algo que

não gosta, já que o mercado pode não ser

o melhor espaço para encontrar o que ele

chama de "qualidade no trabalho".

No planejamento, também devem en-

trar os cuidados com a saúde física e

mental. A ideia é chegar lá na frente com

inspiração e uma boa rede de contatos.

“É preciso antecedência para decidir se

vai se preparar para mudar de carreira,

ou investir em um negócio próprio, algo

que tenha um significado especial e que

permita uma renda para viver por mais

trinta anos”, diz Cerbasi.

Uma nova vida depois da aposentadoria

A segunda opção foi a escolhida por

Juarez Fortini, que aos 64 anos está colo-

cando em prática um plano que dese-

nhou há mais de duas décadas: o de em-

preender no varejo. Ele escolheu uma

franquia de produtos de alimentação na-

tural e saudável e tem como sócio o filho

João, formado em educação física e nutri-

ção. Engenheiro elétrico de formação,

Fortini trabalhou em estatais e empresas

privadas até se aposentar, há dois anos.

Desde então, conta que está experimen-

tando uma rotina de desafios no comér-

cio, mesmo com uma experiência acu-

mulada que permite com que administre

bem as finanças e os recursos humanos

da loja. “Nunca ficaria parado em casa.

Como o negócio está em maturação, per-

maneço no front com o meu filho. Mas, no

futuro, quero ficar na retaguarda e abrir

mais uma loja. Hoje em dia trabalho das

9h às 23h. É desgastante mas, ao mesmo

tempo, é uma imersão no varejo. Não co-

nhecia nada desse setor, que apresenta

uma novidade a cada dia. Vou me dedicar

bastante, enquanto a saúde está boa".

Para ele, trabalhar também permite

manter o padrão de vida que tinha antes

da aposentadoria. Outra grande motiva-

ção, acrescenta, é deixar um patrimônio

para os filhos.

Poupador desde jovem e com visão de

longo prazo, o engenheiro lembra que

sempre participou do fundo de pensão da

empresa, contribuiu com a previdência

pública e investiu em imóvel, aplicações

em renda fixa e 10% de seu patrimônio

em ações. “Na verdade, eu guardava tu-

do o que podia. Quando me aposentei, sai

de algumas aplicações para investir no

e m pre e nd i m en t o”, diz. No final, conta

que seu benefício equivale a 60% do que

recebia como empregado. “E metade do

recurso vai para o plano de saúde, que

também cobre a família", diz.

Atualmente, Fortini tem investido em

cursos de gestão para aprender algo no-

vo e colocar em prática coisas que ele até

sabe, mas se esquece de aplicar. “É pre-

ciso ser humilde para empreender e es-

tar alerta para não deixar passar nada”,

diz o aposentado.

A percepção de Ana Carolina de Olivei-

ra, gerente do Sebrae-SP (Serviço Brasi-

leiro de Apoio às Micro e Pequenas Em-

presas), é a de que aumentou o número

de pessoas interessadas em empreen-

der na aposentadoria. "Atendemos

quem ainda está no mercado de trabalho

e planeja fazer isso. E também os que já

se aposentaram", conta. Ana Carolina

explica que os cursos bons para quem es-

tá começando são o Empretec e o progra-

ma que ajuda a transformar uma ideia

em um modelo de negócio.

A gerente do Sebrae-SP diz que alguns

cuidados são necessários antes de tomar

essa decisão. Primeiro, a pessoa precisa

descobrir se tem perfil para empreender

e escolher um ramo de atuação. "O em-

preendedor, além de zelar pela gestão de

seu negócio, terá de se esforçar para tra-

balhar mais do que antes. Todas as deci-

sões serão de responsabilidade dele e

não mais de um empregador", conclui.

Juarez Fortini, 64anos: renda extra erotina cheia denovidades.

Page 16: Diário do Comércio - 22/09/2014

16 -.ECONOMIA DIÁRIO DO COMÉRCIO sábado, domingo e segunda-feira, 20, 21 e 22 de setembro de 2014

Page 17: Diário do Comércio - 22/09/2014

sábado, domingo e segunda-feira, 20, 21 e 22 de setembro de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 17

Negócio do livro reinventado onlineA Livraria Cultura investiu R$ 10 milhões em novo site, para oferecer ao consumidor no ambiente virtual as mesmas experiências que teria na loja física.

Rejane Tamoto

Omodelo antigo de

fazer negócios no

varejo está morren-

do. E um dos sinais

disso, pelo menos no segmen-

to de livros, é que companhias

estão faturando sem ter de ar-

car com os custos de lojas físi-

cas. O cenário é desafiador

mesmo, ainda mais com as

condições pouco competiti-

vas no Brasil. A avaliação é de

Sergio Herz, CEO da Livraria

Cultura, que diz usar um pen-

samento disruptivo para lidar

com as mudanças deste mer-

cado. A empresa fundada pela

família em 1947 está investin-

do cerca de R$ 10 milhões em

um novo site de e-commerce,

que entra no ar em meados do

próximo mês. "Mais do que

produtos, vendemos expe-

riências e transformamos nos-

sos clientes em fãs. Isso, que

ele sente na loja, terá no novo

site", completa Herz, Ele diz

que loja virtual é mais inteli-

gente e permite conhecer o

consumidor, pelos seus ras-

tros, ou seja, pelas páginas

que visitou. Mas, calma, isso

não é o fim do estabelecimen-

to físico.

A rede está de olho na estra-

tégia de multicanal, na qual o

consumidor pode ter no am-

biente virtual, tudo o que tem

na loja física. Em outras pala-

vras, é uma integração que

permite com que o cliente

acesse a Livraria Cultura da

forma que preferir e com a

mesma qualidade, o que, para

a empresa, representa au-

mento de fluxo em ambos os

canais. Hoje, circulam pelas

lojas 19 milhões de pessoas,

enquanto no site os acessos

chegam a 60 milhões.

Com os investimentos, a re-

de planeja driblar o baixo cres-

cimento do varejo neste ano e

chegar a uma receita de R$ 520

milhões, ante os R$ 440 mi-

lhões alcançados em 2013. Até

2020, o plano é atingir a cifra de

R$ 875 milhões em receita.

A Livraria Cultura era uma

empresa diferente antes de

ter como sócio minoritário a

Neo Investimentos, por meio

de um fundo do tipo mezanino

(híbrido que aplica em ativos

de renda fixa e variável).

De 2009 para cá, a rede

atravessa um processo de ex-

pansão que a fez sair de um to-

tal de oito para 19 lojas físicas,

sendo que atualmente está

presente em oito estados bra-

sileiros. Ao todo, comercializa

8,5 milhões de títulos.

Detalhe que não foram só

mais lojas inauguradas, mas

também conceitos integrados

a elas que, até hoje, proporcio-

nam experiências aos consu-

midores. Exemplo disso é o fa-

to de o estabelecimento ser

praticamente um centro cul-

tural, ao receber chefs de gas-

tronomia para dar aulas, se-

diar concertos ao meio dia,

Wilfredor/Wikimedia Commons

promover clubes de leitura e,

no caso da unidade do Shop-

ping Iguatemi, ter um espaço

só para crianças. Herz conta

que a rede promove mais de 4

mil eventos por ano e já foi ce-

nário até de casamentos. Fa-

zer parte da vida de um cliente

é o sonho de muitas marcas. E

é algo que a Livraria Cultura

não abre mão. Tanto que pro-

move a ViraCultura, evento

que faz 35 horas de atividades

culturais sem intervalos, e que

reuniu 30 mil pessoas em Co-

pacabana, no Rio de Janeiro.

Paralelamente, a marca de-

tém seis teatros que levam o

nome da fundadora , Eva

Herz.

Além de experiências, outra

estratégia foi a customização.

Isto é o que a Livraria começou

a fazer ao inaugurar espaços

distintos para vender livros da

editora Companhia das Le-

tras, outro para a editora Re-

cord e um para o Instituto Mo-

reira Salles. Em 2012, deu iní-

cio à abertura de mais lojas

customizadas, a Geek.Etc.Br,

sendo que o público em ques-

tão aqui são os geeks e nerds.

As lojas vendem réplicas de

personagens de Star Wars, jo-

gos, RPG e quadrinhos. A rede

também não ficou fora da on-

da dos livros digitais, os e-bo-

oks, e disponibilizou aos clien-

tes o seu próprio leitor, o Kobo,

com um catálogo de 1,52 mi-

lhão de títulos de e-books em

inglês e 20 mil em português.

A empresa, fundada em 1947, aposta na estratégia multicanal: os serviços oferecidos pela internet e nas lojas físicas se complementam.

FDE AVISA: TOMADAS DE PREÇOS - TIPO TÉCNICA E PREÇOA FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FDE comunica às empresas interessadas que se acha aberta licitação para execuçãode Projeto: TOMADA DE PREÇOS N.º - OBJETO - PRÉDIO - LOCALIZAÇÃO - PRAZO - ABERTURA DA LICITAÇÃO (HORA E DIA). 46/00145/14/02 -Elaboração de Projeto Executivo; Fornecimento de Projeto de Segurança Contra Incêndio - EE Prof: Luiz Gonzaga Horta Lisboa, Rua Angelo Esteves,s/n - Cep: 13097-831 - Jd Miriam - Campinas/SP - 120/210 - 09:30 - 22/10/2014. 46/00322/14/02 - Implantação de Proj. Padrão Replicado emDois Blocos; Proj. Exec. de Circulação Vertical e Interligação dos Blocos; Proj. Exec. de Adapt. Interna do Proj. Padrão dos Blocos 1 e 2; Apres. de PastaTécnica Contempl. a Documentação Relativa ao Proj. Técnico de Segurança - Terreno Taboao - (EE de Taboao da Serra). Praça Miguel Ortega, s/n- Cep: 06764-160 - Parque Assunção - Taboão da Serra-SP - 90/150/180 - 10:00 - 22/10/2014. 46/00222/14/02 - Elaboração de Projeto Executivo(Acessibilidade); Fornecimento de Projeto de Segurança Contra Incêndio - EE Joao Bernardi - Rua Ciro Alves Leao, 71 - Cep: 17960-000 - Centro- Monte Castelo/SP - 120/210 - 10:30 - 22/10/2014. As empresas interessadas poderão obter informações e verificar o Edital na SEDE DA FDE, naSupervisão de Licitações, na Av. São Luís, 99 - República - CEP: 01046-001 - São Paulo/SP ou através da Internet pelo endereço eletrônicowww.fde.sp.gov.br.Os interessados poderão adquirir o Edital completo através de CD-ROM a partir de 22/09/2014, na SEDE DA FDE, de segundaa sexta-feira, no horário das 08:30 às 17:00 horas, mediante pagamento não reembolsável de R$ 40,00 (quarenta reais). Os invólucros contendoa Proposta Técnica, a Proposta Comercial e os documentos de Habilitação, deverão ser entregues, juntamente com a Solicitação de Participação,a Declaração de Pleno Atendimento aos Requisitos de Habilitação, no Setor de Protocolo da Supervisão de Licitações - SLI na SEDE DA FDE, até 30minutos antes da abertura da licitação. Esta Licitação será processada em conformidade com a LEI FEDERAL nº 8.666/93 e suas alterações, ecom o disposto nas CONDIÇÕES GERAIS PARA A REALIZAÇÃO DE LICITAÇÕES E CONTRATAÇÕES DA FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DAEDUCAÇÃO - FDE. As propostas deverão obedecer, rigorosamente, ao estabelecido no edital. ANTONIO HENRIQUE FILHO - Respondendo pelaPresidência da FDE - PORTARIA FDE Nº 138/2014.

SECRETARIA DE ESTADODA EDUCAÇÃO

GOVERNO DO ESTADODE SÃO PAULO

PREFEITURA MUNICIPAL DEALUMÍNIO/SP

PREGÃO PRESENCIAL NO 19/2014 - PROC. 28/2014

Tornamos público que se acha aberto nesta Prefeitura o Pregão retro mencionado que tem por objeto: prestação de serviços de execução de destinação fi nal dos resíduos sólidos domiciliares do Município, em aterro sanitário licenciado ambientalmente. Encerramento: 02/10/2014, às 9h30. O edital encontra-se disponível no site: www.aluminio.sp.gov.br ou no Paço Municipal, à Av. Eng. Antônio de Castro Figueirôa, 100, Alumínio/SP sob custas de R$ 22,40 - Informações pelo tel. (11) 4715-5500.

Laís Dias Batista Comini - Pregoeira

PREFEITURA MUNICIPAL DA ESTÂNCIA DE CAMPOS DO JORDÃOA PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE CAMPOS DE JORDÃO faz saber a quem possa interessar que: às 10:00 horas do dia 06/10/2014, realizará a abertura dos envelopes referentes à abertura do PREGÃO PRESENCIAL Nº 019/2014, que tem como objeto o REGISTRO DE PREÇOS VISANDO EVENTUAL AQUISIÇÃO DE MATERIAIS PEDAGÓGICOS PARA ATENDER AS UNIDADES DE EDUCAÇÃO INFANTIL DA SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO. O valor do Edital é de R$ 20,00 (vinte reais) cada, mediante recolhimento ao Tesouro Municipal, ou gratuitamente através de solicitação por e-mail; O Edital e maiores informações poderão ser obtidas no Departamento de Licitações, situado a Rua Frei Orestes Girardi, nº893, Vila Abernéssia, neste Município, de segunda à sexta feira, no horário das 11:00 às 16:00 hrs, ou pelo tel: (0xx12) 3662-3685. Campos do Jordão, 19 de setembro de 2014. Lucineia Gomes da Silva Paulino Braga - Presidente da Comissão Permanente de Licitações - Pregoeira

SECRETARIA DE ESTADODA EDUCAÇÃO

GOVERNO DO ESTADODE SÃO PAULO

FDE AVISA:COMUNICADO REFERENTE À CONCORRÊNCIA No 10/00002/14/01

De acordo com decisão do E. Tribunal de Contas do Estado de São Paulo, no âmbito do TC-3675.989.14-9, que determinou alteração no item 6.22 das Condições Gerais do Edital, a Comissão Especial de Julgamento de Licitações comunica que fi ca fi xada nova data de entrega dos envelopes 1 (Proposta Comercial) e 2 (Documentação), juntamente com a Solicitação de Participação, a Declaração de Pleno Atendimento aos Requisitos de Habilitação e a Garantia de Participação, no Setor de Protocolo da Supervisão de Licitações - SLI na SEDE DA FDE, para até as 17:00 horas do dia 23/10/2014. A abertura dos envelopes PROPOSTA COMERCIAL se dará a partir das 10:00 horas do dia 27/10/2014. Informamos que as empresas que já adquiriram anteriormente o edital poderão obter a sua versão atualizada no site www.fde.sp.gov.br ou na Supervisão de Licitações – SLI, sita à Av. São Luís, 99, 1o andar, Centro/SP.

CÂMARA DE VEREADORES DE ÁGUAS DE SÃO PEDROComunicamos que está aberta a Licitação relacionada abaixo: MODALIDADE: Pregão Presencial01/2014. OBJETO: CONTRATAÇÃO DE EMPRESA PARA LICENÇA DE USO DE PROGRA-MAS OU SISTEMAS INFORMATIZADOS DE CONTABILIDADE PUBLICA INTEGRADA,SISTEMA INTEGRADO DE PESSOAL E SUPORTE TÉCNICO, QUE ATENDAM AO AUDESP,INCLUINDO-SE OS SERVIÇOS DE MIGRAÇÃO DE DADOS, IMPLANTAÇÃO, TREINAMEN-TO DE PESSOAL DO QUADRO DO LEGISLATIVO E SUPORTE TÉCNICO, CONFORMEMEMORIAL DESCRITIVO. INÍCIO DA SESSÃO PÚBLICA: 03/10/2014, às 10h00min, na salade Licitações da Câmara de Vereadores de Águas de São Pedro, sita à Praça Prefeito GeraldoAzevedo, nº123, Centro, Águas de São Pedro/SP. O edital completo encontra-se à disposiçãona Secretaria Legislativa no endereço supracitado, no horário das 12h00min às 18h00min. Fone:(19) 3482.1348 ou através do site: www.camaraaguasdesaopedro.sp.gov.br.

Águas de São Pedro, 18 de setembro de 2014.RUBENS APARECIDO ANTUNES - Presidente da Câmara.

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO PEDRO/SPAVISO DE LICITAÇÃO - Tomada de Preços nº 017/2014

Faço público, para conhecimento dos interessados, que se acha aberta, na Prefeitura deste Município, a Tomada de Preços nº 017/2014, visando a contratação de empresa para Reforma e Ampliação da EMEB PROFª ADRIANA DANIEL, pelo tipo de menor preço, regida pela Lei Federal nº 8.666/93, suas alterações e demais dispositivos legais expressos no Edital.Os envelopes dos licitantes com a documentação e a proposta deverão ser entregues no Departamento de Compras e Licitações, sito à Rua Valentim Amaral, 748, nesta cidade, até as 11:00 horas, do 07 de outubro de 2014. O início da abertura dos envelopes será às 14:00 horas, do dia 07 de outubro de 2014, na Sala de Abertura de Licitações, sita à Rua Valentim Amaral, 748, nesta cidade.Para conhecimento do público, expede-se o presente Edital, que será publicado pela Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, do Município de São Pedro, em jornal de grande circulação no estado e no Município e afixado em Quadro de Avisos, no saguãodo Paço Municipal.São Pedro, 16 de setembro de 2014 - Hélio Donizete Zanatta - Prefeito Municipal

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO PEDRO/SPAVISO DE LICITAÇÃO - Tomada de Preços nº 018/2014

Faço público que se acha aberta, na Prefeitura deste Município, a Tomada de Preços nº 018/2014,visando a contratação de empresa para Reforma e Ampliação da EMEB MARIA DE FÁTIMA DO AMARAL, pelo tipo de menor preço, regida pela Lei Federal nº 8.666/93, suas alterações e demais dispositivos legais expressos no Edital.Os envelopes dos licitantes com a documentação e a proposta deverão ser entregues no Departamento de Compras e Licitações, sito à Rua Valentim Amaral, 748, nesta cidade, até as 11:00 horas, do 08 de outubro de 2014. O início da abertura dos envelopes será às 14:00 horas, do dia 08 de outubro de 2014, na Sala de Abertura de Licitações, sita à Rua Valentim Amaral, 748, nesta cidade. Para conhecimento do público, expede-se o presente Edital, que será publicado pela Imprensa Oficial da União, da Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, em jornal de grande circulação no estado e no Município e no site www.saopedro.sp.gov.br Municipal.São Pedro, 19 de setembro de 2014 - Hélio Donizete Zanatta - Prefeito Municipal

NOS TERMOS DO PROVIMENTO CSM CXC/84, INFORMAMOS QUE NO DIA 19 DE SETEMBRO DE 2014 NÃO HOUVE PEDIDO DE FALÊNCIA NA COMARCA

DA CAPITAL.

FALÊNCIA, RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL E RECUPERAÇÃO JUDICIAL

"Tentamos fazer de modo diferente"E

m entrevista ao Diáriodo Comércio, S ergio

Herz, CEO da Livraria

Cultura, explica como

a rede tem encarado os desa-

fios do mercado editorial em

um ano de baixo crescimento,

mantendo os investimentos.

Diário do Comércio – Por queo objetivo de abrir novas lojasneste ano foi substituído pelosite?

Sergio Herz – Este ano não

está fácil para ninguém por

causa da queda no consumo.

Temos que estudar a abertura

de loja com muito cuidado por-

que o custo de ocupação está

muito alto. Além disso, encon-

trar profissionais qualificados

não é fácil e no final do dia é as-

sim: se o cliente entra na loja e

é mal atendido, não quer mais

saber da nossa livraria. Ainda

mais hoje em dia que as pes-

soas não precisam mais de lo-

ja. Por isso, estamos investin-

do pesado no online.

DC – Fale sobre esseinvestimento. O que o site teráde diferente?

SH – Estamos com o inves-

timento de R$ 10 milhões no

e-commerce. O site terá uma

tecnologia que aprenderá

com os hábitos do cliente. O

ideal é que ele seja uma pági-

na personalizada de cada

cliente. Vamos trabalhar com

conteúdo e levar as expe-

riências das lojas para o onli-

ne, como a curadoria, o s t o r y-telling. Não é uma tarefa sim-

ples, mas é o que vamos ten-

tar fazer. E é claro que vai ter

aquele formato tradicional

do e-commerce, com as cate-

gorias de livros.

DC – Qual é a projeção deaumento nas vendas com esseinvestimento?

SH – Na estimativa de recei-

ta de R$ 520 milhões para este

ano já consideramos o novo si-

te. Hoje, o share do e-commer-

ce é de 22% da operação. Que-

remos que isso também au-

mente.

DC – O senhor já passou pelaexperiência de receber umsócio investidor. O que issoproporcionou à LivrariaCultura?

SH – A Neo é um fundo de in-

vestimento que é sócio mino-

ritário da Livraria Cultura. A

nossa relação, que começou

em 2009, é ótima, fantástica.

Eles trouxeram novas manei-

ras de gerir nosso negócio.

Nesse período, a nossa profis-

sionalização aumentou mui-

to, principalmente em termos

de governança corporativa e

de transparência. A associa-

ção com o fundo de investi-

mento trouxe essa disciplina,

de preparar a empresa para o

f u t u ro.

DC – Ajudou também ainovar?

SH – Não julgo que nossa

empresa seja inovadora e

acho pretensioso dizer isso.

Mas tentamos fazer de manei-

ra diferente o que já existe. O

mote interno é que o que fun-

ciona é obsoleto e precisamos

inventar algo novo, que é o

que as pessoas valorizam.

Acho que a definição certa é

criar um serviço que pessoas

gostam.

DC – A entrada do fundomexeu com a estrutura daempresa, que é familiar?

SH – Sim, mudou, mas ela

cont inua sendo fami l iar.

Antes mais gente da famí-

lia trabalhava, mas agora

temos um grupo de execu-

tivos e profissionais. Isso é

bom porque ajuda no plano

de sucessão, a lgo que se

Rafael Arbex/EC

Para SergioHerz, daCultura,investir noonline é umaalternativa aoscustoselevados de semontar umaloja física naeconomiaatual.

de ixar só na famí l ia f i ca

c o m p l i c a d o . Q u a n d o s e

t e m u m s ó c i o , t u d o f i c a

mais disciplinado e menos

emocional.

DC – A abertura de capital nabolsa de valores já está nosplanos da Livraria Cultura?

SH –Não sei ainda. Está mui-

to cedo para falar. (RT)

Mercado vai bem,mesmo com a internet.

Quem pensa que a lei-

tura caminha só pa-

ra a internet, redes

sociais e aplicativos está er-

rado. O espaço do livro con-

tinua preservado, pelo me-

nos segundo os dados do

mercado editorial reunidos

pela Câmara Brasileira do

Livro (CBL). O levantamen-

to anual mais recente, do

ano passado, aponta para

um crescimento de 10,4%

no número total de exem-

plares vendidos (para o

mercado e o governo), na

comparação com 2012. E

as livrarias, físicas ou onli-

ne, continuam com tudo

nessa história.

O faturamento nominal

do setor de R$ 5,4 bilhões

em 2013, cresceu 7,5%, na

mesma base de compara-

ção. Desse total, R$ 1,5 bi-

lhão foi quanto se vendeu

ao governo e R$ 3,9 bilhões

ao mercado. As livrarias físi-

cas ou virtuais continuam

na liderança, sendo respon-

sáveis por 61,4% das ven-

das ao mercado, atrás ape-

nas da participação dos dis-

tribuidores (19%) na co-

m e rc i a l i z a ç ã o.

Em termos de número

de exemplares vendidos,

as livrarias físicas ou vir-

tua is até aumentaram

sua par t i c ipação para

50,6% em 2013 contra

47,4% em 2012. Por outro

lado, os l ivros digitais,

chamados de e-books, e

a i n d a o s a p l i c a t i v o s

(apps), representam uma

pequena parcela do fatu-

ramento do setor como

um todo, com R$ 12,7 mi-

lhões em 2013. Apesar

disso, o avanço dessas

categorias, em termos de

faturamento foi de 225%

sobre 2012. (RT)

Page 18: Diário do Comércio - 22/09/2014

18 -.ECONOMIA/LEGAIS DIÁRIO DO COMÉRCIO sábado, domingo e segunda-feira, 20, 21 e 22 de setembro de 2014

Edital de Leilões EletrônicosArtigo 689-A do CPC e Provimento CSM nº 1625/2009 do E. TJSP02ª Vara Cível do Foro Regional de Itaquera da Comarca de São Paulo.02º Ofício Cível do Foro Regional de Itaquera da Comarca de São Paulo.

Edital de 1ª e 2ª Leilões Eletrônicos de Bem(ns) Imóvel(eis) e para Intimação do(s) executado(s) Carlos Antonio Theodoro Gouveia, Carlos Antonio Theodoro Gouveia , Carlos Antonio Theodoro Gouveia , de Suzilei Blanco Gouveia, Suzilei Blanco Gouveia, Solange Theodoro Gouveia, Solange Theodoro Gouveia , Banco Santander S/A, antigo Banco do Estado de Sao Paulo S/A, Suzilei Blanco Gouveia , Prefeitura do Município de São Paulo, do(s) respectivo(s) eventual(ais) novo(s) cônjuge(s) da(s) pessoa(s) física(s) citada(s), além do(s) eventual(ais) atual(ais) ocupante(s) do(s) imóvel(eis) abaixo, expedido nos autos da Sumária promovida por Residencial Cheldan , processo nº 0010312-49.2002.8.26.0007.O(a) Dr(a). Sueli Juarez Alonso, MM Juiz(a) de Direito da 02ª Vara Cível do Foro Regional de Itaquera da Comarca de São Paulo. na forma da lei, etc., com fulcro no artigo 689-A do CPC, regulamentado pelo Provimento CSM nº 1625/2009 do C. Conselho Superior da Magistratura do E.TJSP, na forma da lei e etc.,Faz saber que por meio do sistema gestor de leilões eletrônicos www.casareisleiloesonline.com.br levará a públicos pregões para venda e arrematação o(s) bem(ns) abaixo descrito(s), sendo que o 1º. (Primeiro) Leilão terá início no dia 6 (seis) de Maio de 2014, às 13:00:00hs e término no dia 8 (oito) de Maio de 2014, às 130:00:00hs e o 2º (Segundo) Leilão terá início dia 8 (oito) de Maio de 2014, às 13:01:00hs e término no dia 29 (vinte e nove) de Maio de 2014, às 13:00:00hs . O sistema gestor de leilões eletrônicos www.casareisleiloesonline.com.br é de titularidade do leiloeiro ofi cial Eduardo dos Reis, inscrito na JUCESP sob nº 748, com endereço na cidade de São Paulo/SP na Rua da Glória, nº 18, cj. 53, Liberdade, CEP: 01510-000, fone: 11 - 3101.2345, e-mail: [email protected]. Intimação(ões). Pelo presente edital fi ca(m) intimado(s) das designações supra, na hipótese de não localizado(s) para intimação(ões) pessoal(ais), o(s) executado(s) Carlos Antonio Theodoro Gouveia, Carlos Antonio Theodoro Gouveia , Carlos Antonio Theodoro Gouveia , além de Suzilei Blanco Gouveia, Suzilei Blanco Gouveia , Solange Theodoro Gouveia, Solange Theodoro Gouveia , Banco Santander S/A, antigo Banco do Estado de Sao Paulo S/A, Suzilei Blanco Gouveia Prefeitura do Município de São Paulo, o(s) respectivo(s) eventual(ais) novo(s) cônjuge(s) da(s) pessoa(s) física(s) citada(s), além do(s) eventual(ais) atual(ais) ocupante(s) do(s) imóvel(eis) abaixo. Bem(ns). Lote 01 (um): Parte ideal de 70% (setenta por cento) do Apartamento nº 124, localizado no 12º andar, do Bloco “3” do Conjunto Residencial Cheldan, situado nesta Capital/SP à Rua Ovelheiro, nº 02, no 30º distrito de Itaquera, contendo a área útil de 51,20 m², área comum de 59,36m², encerrando a área total construída de 110,56m², pos-suindo no terreno uma fração ideal de 0,003571, correspondente a 18,33m². do terreno, já estando incluído nesses cálculos o direito ao uso de uma vaga de garagem, em local indeterminado, sujeita ao uso de manobrista. O(s) imóvel (eis) em tela é (são) objeto(s) da(s) matrícula(s) nº(s) 140.250 do 9ª CRI/SP, nº(s) de contribuinte(s) na Municipa-lidade 144.136.0340-1. Da(s) Matrícula(s) do(s) imóvel(eis). Da Matrícula nº 140.250 do 9ª CRI/SP se verifi ca: - que em 08 de dezembro de 1994 o imóvel foi havido pelo executado Carlos Antonio Theodoro Gouveia e sua cônjuge Suzilei Blanco Gouveia, enquanto casados sob o regime da comunhão parcial de bens, na proporção de 70%; e por Solange Theodoro Gouveia, enquanto solteira, na proporção de 30% - (R. 01); e - hipoteca em favor de Banco Santan-der S/A (R. 02). Informações Complementares sobre o(s) bem(ns). Dos autos há indícios de que terceiros diversos à lide estão no exercício da posse do bem. Da(s) Avaliação(ões) do(s) bem(ns): Avaliação(ões) original(ais): R$ 135.000,00 para abr/2013. Avaliação(ões) atualizada(s): R$ 141.421,18 para mar/2014. As cifras em tela serão atuali-zadas monetariamente pela tabela prática do E. TJSP até a data da alienação judicial. Condições de Leilão e Arre-matação: O(s) bem(ns) será(ão) ofertado(s) para arrematação em lote único. Em primeiro leilão o(s) bem(ns) será(ão) entregue(s) a quem mais der acima(s) da(s) respectiva(s) avaliação(ões). Em segundo leilão o(s) bem(ns) será(ão) entregue(s) a quem mais der, rejeitados lances inferiores ao equivalente a 60% (sessenta por cento) do valor da avaliação atualizada do respectivo lote (art. 692 do CPC e art. 13 do Prov. CSM nº 1625/2009). O(s) imóvel(eis) será(ão) vendido(s) em caráter “ad corpus”, sendo que as áreas mencionadas são meramente enunciativas e repeti-tivas das dimensões constantes do registro imobiliário, não sendo cabível qualquer pleito com relação ao cancela-mento da(s) arrematação(ões), abatimento de preço(s) ou complemento(s) de área (s), por eventual(ais) divergência(s) entre o que constar da(s) descrição(ões) do(s) imóvel(eis) e a realidade existente. O(s) arrematante(s) adquire(m) o(s) imóvel(eis) no estado de conservação em que se encontra(m) e declara(m) ter pleno conhecimento de suas instala-ções, nada tendo a reclamar quanto a eventual(ais) vício(s), ainda que oculto(s), ou defeito(s) decorrente de uso, a qualquer título e a qualquer tempo, assumindo a responsabilidade pela eventual regularização que se fi zer necessária. O Auto de Arrematação somente será assinado pelo Juízo após a comprovação do pagamento integral do valor da arre-matação e da comissão do gestor judicial do sistema, dispensadas as demais assinaturas referidas no art. 694 do Có-digo de Processo Civil (art. 20 do Prov. CSM nº. 1625/2009). Condições de Participação: O interessado em participar dos leilões deverá cadastrar-se no sistema gestor www.casareisleiloesonline.com.br com antecedência mínima de até 48 (quarenta e oito) horas da data da primeira praça. O cadastramento no sistema gestor para a participação em alienações judiciais eletrônicas (leilões judiciais eletrônicos) conduzidas por este gestor é indispensável e gratuito. Por se tratarem de leilões eletrônicos, se admite apenas o recebimento de lances virtuais, os quais somente poderão ser ofertados por meio do sistema gestor www.casareisleiloesonline.com.br. Não são admitidos lances via fax, de viva voz ou entregues no escritório do leiloeiro ofi cial responsável. O interessado poderá ofertar mais de um lance para um mesmo bem, prevalecendo sempre o maior lance ofertado. Não há nenhum custo para o Usuário ofertar lances por meio de www.casareisleiloesonline.com.br . Condições de Pagamento: Do Preço da Arrematação: No caso de liquidação à vista e imediata do preço da arrematação, o(s) arrematante(s) deverá(ão) efetuar o pagamento do preço do bem no prazo improrrogável de até 24 (vinte e quatro) horas após o encerramento da alienação judicial eletrônica condicional, por meio de depósito judicial a ser efetivado em favor do Juízo expropriatório, em guia de depósito judicial do Banco do Brasil S/A, a ser obtida em uma de suas agências ou por meio do website http://www.bb.com.br (no campo Depósitos Judiciais), sob pena de desfazimento da arrematação. Alternativamente, será ainda admitido o complemen-to do pagamento do preço da arrematação em de até 15 (quinze) dias após o encerramento da alienação judicial eletrônica condicional, mediante caução (art. 690-A do CPC) equivalente a 30% (trinta por cento) do valor da arre-matação, a ser neste caso liquidada pelo(s) arrematante(s) no prazo improrrogável de até 24 (vinte e quatro) horas após o encerramento da alienação judicial eletrônica condicional, por meio de depósito judicial a ser efetivado nos moldes acima, fi cando obrigado(s) o(s) arrematante(s) a complementar o preço da aquisição no prazo improrrogável de até 15 (quinze) dias após o encerramento da alienação judicial eletrônica condicional, sob as penas do parágrafo único do art. 690-A do CPC e sem prejuízo das demais penalidades abaixo. Caso o exequente venha a arrematar o(s) bem(ns) não estará obrigado a exibir o preço, salvo se o valor do bem exceder o de seu crédito, hipótese em que fi cará obrigado a depositar dentro do prazo de 03 (três) dias da arrematação a diferença dos valores, sob pena de ser tornada sem efeito a arrematação. Não sendo efetuado pelo(s) arrematante(s) o depósito da oferta, os lanços imediatamente anterio-res serão submetidos à apreciação do MM Juízo. Da Comissão Devida à Casa Reis Leilões Online: A comissão do sistema gestor será de 5% ( cinco por cento) sobre o valor de cada arrematação e correrá por conta do(s) respectivo(s) arrematante(s) (cf. inciso IV do art. 705 do CPC). O pagamento da comissão devida à Casa Reis Leilões Online deve-rá ser realizado no prazo improrrogável de até 24 (vinte e quatro) horas a contar do encerramento da alienação judicial eletrônica condicional, por meio de depósito em dinheiro na rede bancária, DOC ou TED – Transferência Eletrônica Dis-ponível endereçado ao Banco Santander S/A (nº 033), agência nº 2146, Conta Corrente nº 01010200-9, de titularidade do leiloeiro ofi cial Eduardo dos Reis, inscrito no CPF/MF sob nº 252.758.888-30, sob pena de desfazimento da arrema-tação. Penalidades. Decorridos o prazo sem que arrematante tenha realizado os depósitos, tal informação será encami-nhada ao MM Juízo competente para a aplicação das medidas legais cabíveis. O não pagamento do preço da aquisição e/ou da comissão do leiloeiro ofi cial implicará ao ofertante remisso a imposição de multa a ser oportunamen-te arbitrada pelo MM Juízo expropriatório, a imposição das outras penalidades previstas pelo artigo 695 do CPC e a aplicação ao caso de adquirente remisso do previsto pelo artigo 358 do Código Penal. Documentos a serem enviados pelo(s) arrematante(s): No prazo improrrogável de até 24 (vinte e quatro) horas da realização do devido depósito judicial do preço da arrematação, o(s) arrematante(s) deverá(ão) encaminhar para o leiloeiro ofi cial Eduardo dos Reis, a fi m de que sejam juntados aos autos do processo para expedição de Carta de Arrematação e sob pena de eventual desfazimento da aquisição, os seguintes documentos: 01 (uma) via do competente de depósito judicial do preço da arrematação e 01 (uma) cópia autenticada do comprovante de depósito bancário da comissão devida ao gestor e efetuado na conta corrente adiante especifi cada; no caso de arrematante pessoa física deverá encaminhar, ainda, cópias autenticadas da Cédula de Identidade, do Comprovante de Inscrição no CPF/MF, de Certidão de Casa-mento atualizada, se for o caso, e Comprovante de Residência; no caso de arrematante pessoa jurídica: cópias au-tenticadas dos Atos Constitutivos da empresa (Contrato Social Consolidado ou Estatuto e Ata de Eleição da Diretoria); de Comprovante de Inscrição no CNPJ/MF; de Comprovante de Endereço; das Cédulas de Identidades e dos Comprovantes de Inscrição no CPF/MF dos sócios e representantes legais. Remição da Execução: Se a(o) executada(o), após a publicação do presente edital liquidar e pagar a dívida exeqüenda antes de adjudicado(s) ou alienado(s) o(s) bem(ns), na forma do artigo 651, do Código de Processo Civil, deverá apresentar até a data e hora designadas para o(s) leilão(ões), a(s) guia(s) comprobatória(s) do(s) referido(s) pagamento(s) acompanhada(s) de petição fazendo menção expressa quanto à remição da execução, sendo vedado para tal fi nalidade o uso do protocolo integrado. Neste caso, deverá a(o) executada(o) pagar a importância atualizada da dívida, mais juros, custas, honorários advoca-tícios e a comissão devida ao Leiloeiro Ofi cial no importe equivalente a 5% sobre o valor pago (dívida exequenda), conforme já decidido pelo E. STJ em caso análogo (Resp 185656-DF, 3ª. T, Rel. Min. Ari Pargendler, DJU 22/10/2001, p. 00317), devendo o(a) pagador(a) arcar, ainda, com as despesas de publicação de edital e demais assumidas e comprovadas pelo leiloeiro. Acordo: Por analogia, sendo entabulado acordo entre as partes após a publicação do Edital de Leilões Eletrônicos, o pagador deverá arcar com o pagamento em favor Leiloeiro Ofi cial do equivalente em moeda nacional a 5% sobre o valor pago (dívida exequenda), a título de remuneração dos serviços executados até o momento, devendo o(a) pagador(a) arcar, ainda, com as despesas de publicação de edital e demais assumidas e comprovadas pelo leiloeiro. Dispositivos legais. Nos termos do parágrafo único do art. 130 do Código Tributário Nacional, os débitos tributários de caráter propter rem a incidirem sobre o imóvel fi carão sub- rogados sobre o preço da arrematação, fi cando desonerado(s) o(s) eventual(ais) futuro(s) arrematante(s) do pagamento destes. Aplicar-se-á, ainda, o art. 655-B do CPC, no sentido de que a meação do cônjuge/proprietário alheio a execução recairá sobre o produto da alienação. Serão aplicados, ademais, os artigos 1499, inciso VI, e 1501 do Código Civil, para fi ns de cancelamento da hipoteca, se o caso; Aplicar-se-á o parágrafo único do art. 693 c/c art. 707 do CPC, no tocante a(s) oportuna(s) expedição (ões) de Carta(s) de Arrematação(ões) e Mandado(s) de Entrega / Imissão na Posse do(s) bem(ns) arrematado(s) em favor do(s) adquirente(s), desde que preenchidos os requisitos do artigo 694 do CPC e mediante comando expresso do MM Juízo expropriatório. . Serão aplicadas quaisquer outras normas e dispositivos legais cujo MM Juízo expropriatório entenda pertinentes e cabíveis. Informações e Disposições Finais. Dos autos não se verifi ca recurso pendente de julgamento. Todas as providências e despesas necessárias à desocupação do(s) imóvel(eis) e efetiva imissão na posse correrão por conta do(s) arrematante(s). Eventuais demais ônus e pendências, bem como taxas e/ou impostos porven-tura incidentes sobre o(s) bem(ns) correrão por conta do(s) arrematante(s). Outras informações podem ser obtidas no webiste www.casareisleiloesonline.com.br ou, ainda, solicitadas por e-mail encaminhado para [email protected] ou pelo telefone (11) 3101.2345. E para que produza seus efeitos de direito, será o presente edital, afi xado e publicado na forma da lei. São Paulo, 14 de abril de 2014.

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Apresidente Dilma Rous-

seff afirmou ontem que

não vê “problemas de

g e s t ã o” no Instituto Brasileiro

de Geografia e Estatística (IB-

GE), nem sucateamento da

instituição. Na última sexta-

feira, o instituto admitiu ter er-

rado na Pesquisa Nacional so-

bre Amostra de Domicílios

(Pnad), ao afirmar que a desi-

gualdade social voltara a cres-

cer no Brasil e divulgou novo

número, que mostra leve que-

da desse indicador do ano pas-

sado para cá.

Segundo Dilma, foram cria-

das duas comissões para apu-

rar a divulgação dos números

errados. Uma, de “esp ec ial is-

tas independentes, investiga-

rá se o padrão técnico da pes-

quisa foi cumprido”e outra, de

sindicância do próprio gover-

no, vai apurar responsabilida-

des. Os resultados devem ser

divulgados em 30 dias.

Sobre a declaração da presi-

dente do IBGE, Wasmália Bi-

var, de que não se sente con-

fortável no cargo depois dos

erros, a Dilma disse que se tra-

ta de uma questão pessoal e

que não irá julgar antes das

apurações. “Não vi nenhum

problema de gestão. Eles têm

um problema, sim, de querer

fazer simultaneamente várias

pesquisas.” (Agência Brasil)

Dilmanega

problemascom IBGE

Page 19: Diário do Comércio - 22/09/2014

sábado, domingo e segunda-feira, 20, 21 e 22 de setembro de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO ECONOMIA/LEGAIS - 19

C&A Modas Ltda, CNPJ n° 45.242.914/0159-86 e IE n° 149.246.477.110, estabelecida a Av. Giovanni Gronchi, 5819,LUC 001, Vila Andrade, São Paulo/SP, declara para os devidos fins de direito e conforme Boletim de Ocorrências n°7693/2014 emitido em 02.09.14 que extraviou de sua loja os equipamentos PDVs n° 2, 4 e 10 das marcas Itautec e ZPM,n° de fabricação IP030800000000000656, IP030800000000000233 e ZP040713874, respectivamente.

COMUNICADO DE EXTRAVIOGESSOFORTE COMERCIAL LTDA., sita à Avenida Eliseu de Almeida, 1.177 - Butantã - SP, CNPJ 01.771.525/0001-93 e I.E.116.460.248.119, comunica o extravio de Nota Fiscal modelo 1, de 10.828 a 11.000, o extravio de Nota Fiscal 2 – D-1,de 4.651 a 5.250, o extravio de Nota Fiscal modelo 1, sem série, de 0001 a 8.000.

Companhia Agrícola Usina JacarezinhoCNPJ/MF 61.231.478/0001-17 - NIRE 35.3.00011350

Assembleia Geral Extraordinária - Edital de ConvocaçãoFicam os senhores acionistas da Companhia Agrícola Usina Jacarezinho (“Companhia”) devidamenteconvocados a participarem, em primeira convocação da Assembleia Geral Extraordinária que se realizaráem 29.09.2014,às 14:00 horas,na Rua Joaquim Floriano,466,6º andar,Conjuntos 601 e 602,sala 3,TorreOffice, Itaim Bibi, São Paulo, SP, CEP 04534-002, com a seguinte Ordem do Dia: alteração das seguintescaracterísticas das debêntures emitidas na 2ª Emissão de Debêntures da Companhia: (i) data de vencimento;(ii) amortização; (iii) covenants; e (iv) garantias. São Paulo, 19.09.2014. A Diretoria.

Pregão Eletrônico nº 60/2014A Defensoria Pública-Geral da União, por intermédio do Pregoeiro, torna

público para conhecimento das empresas interessadas, que realizará licitaçãona modalidade Pregão Eletrônico (Tipo menor preço por item), na Salade licitação, situada no Setor Bancário Sul, Quadra 01, Lote 27, Bloco I - Ed.Anexo, 2° subsolo, Coordenação de Licitações e Contratos, em Brasília-DF,em sessão a ser realizada por meio do sistema eletrônico, no endereçowww.comprasnet.gov.br.OBJETO: Registro de Preços, consignado em Ata, com vistas à contrataçãode empresa especializada para fornecimento de solução envolvendo hardware,software, assinaturas de atualização, serviços de instalação, treinamento,customização e serviços de suporte em otimização de tráfego em rede WAN,conforme especificações técnicas deste termo, incluindo os equipamentosnecessários e suficientes para a prestação desses serviços.

ENVIO DAS PROPOSTAS DE PREÇOS: As propostas deverão serenviadasdomomentodapublicaçãoaté adata ehoramarcadapara aberturada sessão e são permitidas alterações neste mesmo prazo, exclusivamentepor meio do sistema eletrônico. (§ 1º e 2º Art. 21 do Decreto 5.450/2005). Datada Abertura das Propostas: 30 DE SETEMBRO DE 2014, às 09:30 h (Horáriode Brasília-DF). Informação Geral: Pelo e-mail [email protected] ouno telefone: (61) 3319-4363. O Edital está disponível gratuitamente no site:www.comprasnet.gov.br e www.dpu.gov.br

Marcilio Rodrigues PenhaPregoeiro/DPGU

AVISO DE LICITAÇÃO

DEFENSORIA PÚBLICA-GERAL DAUNIÃOCOORDENAÇÃO DE LICITAÇÕES E CONTRATOS - COLIC

BTG Pactual Beta Participações S.A.CNPJ/MF nº 10.754.181/0001-03 - NIRE 35.300.367.529

Ata de AGE de Acionistas realizada em 11 de Setembro de 20141Data,hora e local:aos 11/9/14, 10 horas, na sede, Avenida Brigadeiro Faria Lima, 3.477, 14º, parte, SP/SP.2Presença eConvocação:100% do capital social, em razão do que fica dispensada a convocação, nos termos do Artigo 124, §4º da Lei n° 6.404/76.3Mesa: BrunoDuque Horta Nogueira-Presidente e Guilherme Melcher Scaff-Secretário. 4 Ordem do dia: (i) a realização da 1ª emissão de debênturessimples, nãoconversíveis emações, daespécie quirografária, emduasséries, nomontante total deR$85.000.000,00 (“Emissão”e “Debên-tures”, respectivamente), para subscriçãoprivadapelaBTGPactualHoldingS.A., sociedadeanônimacomsedenaAvenidaBrigadeiroFariaLima, 3.477, 14º,CNPJ/MFnº 10.923.227/0001-62 (“Debenturista”), a qual terá as seguintes características e condições, a serem reguladasno “Instrumento Particular de Escritura da 1ª Emissão de Debêntures Simples, Não Conversíveis emAções, da Espécie Quirografária, EmDuas Séries para Subscrição Privada, de Emissão da BTG Pactual Beta Participações S.A.”, a ser celebrado entre a Companhia e oDebenturista (“Escritura deEmissão”); (ii) autorizar aDiretoria e procuradores daCompanhia a negociar as condições finais e praticar todose quaisquer atos necessários ao fiel cumprimento das deliberações ora tomadas, inclusive para firmar quaisquer instrumentos, contratos edocumentos (eseuseventuaisaditamentos)necessáriosà formalizaçãodaEmissão;e (iii)autorizarapublicaçãodestaatana formaprevistana Lei das Sociedades por Ações.As palavras adiante indicadas com iniciais em letra maiúscula, quando não definidas de forma diferentenapresenteata, terãoosignificadoaelasatribuídonaEscrituradeEmissão.5Deliberaçõesporunanimidadedevotosesemquaisquerrestrições: (a)A realização da Emissão e daOferta, que terão as seguintes características: (i) Número da Emissão.A Emissão representaa 1ª emissão de debêntures daCompanhia; (ii)ValorTotal da Emissão.O valor total da emissão dasDebêntures será deR$ 85.000.000,00(“ValorTotal da Emissão”); (iii) Quantidade.AEmissão é realizada emduas séries, sendo que a 1ª série será composta por 330Debêntures(“Debênturesda1ªSérie”) easegundasérieserácompostapor520Debêntures (“Debênturesda2ªSérie”, emconjuntocomasDebênturesda1ªSérie,as“Debêntures”), totalizando850Debêntures,conformeCláusula3.4daEscrituradeEmissão.(iv)NúmerodeSéries.AEmissãoserá realizada em duas séries; (v) Valor Nominal Unitário.O valor nominal unitário das Debêntures será de R$100.000,00 (“Valor NominalUnitário”); (vi) Data deEmissão.Para todos os efeitos legais, a data deemissãodasDebêntures é 11/9/14 (“Data deEmissão”); (vii) Destina-ção dos Recursos. Os recursos da presente Emissão deverão ser utilizados pela Companhia para (i) subscrição de 851.793 ações deemissãodaAllparkEmpreendimentos,ParticipaçõeseServiçosS.A.,sociedadeporaçõeslocalizadanaAvenidaJuscelinoKubitschek,1830,2º, Bloco 3,Vila Nova Conceição, conforme ata de AGE da Allpark Empreendimentos, Participações e Serviços S.A.datada de 7/8/14 e (ii)pagamento de parcelas e despesas relacionadas a aquisições realizadas pela Emissora. (viii) Espécie. As Debêntures serão da espéciequirografária, nos termos do artigo 58, caput, da Lei das Sociedades por Ações; (ix) Garantias.Não haverá garantias reais ou fidejussórias;(x)PrazoeDatadeVencimento.AsDebênturesterãoprazodevencimentode3anoscontadosdaDatadeSubscrição(“DatadeVencimento”),vencendo-se,portanto,asDebênturesda1ªSérieem11/9/17,easDebênturesda2ªSérieem15/12/17, ressalvadasashipótesesderesgateantecipado das Debêntures e/ou vencimento antecipado das obrigações decorrentes das Debêntures, previstas na Escritura de Emissão.(xi) Amortização do Principal.Sem prejuízo dos pagamentos em decorrência das hipóteses de resgate antecipado facultativo e vencimentoantecipado dasDebêntures a seremprevistas naEscritura deEmissão, oValor Nominal Unitário de cada umadasDebêntures será amorti-zadoemúnica parcela naData deVencimento; (xii) AmortizaçãoExtraordinária Facultativa.ACompanhia poderá a seuexclusivo critério e aqualquer tempo, desde que a partir da Data de Subscrição das Debêntures, realizar a amortização parcial do Valor Nominal Unitário dasDebêntures(oudosaldodoValorNominalUnitáriodasDebêntures,conformeaplicável), limitadoa98,0%doValorNominalUnitário,mediantecomunicação aoDebenturista compelomenos 5 dias úteis de antecedência.Por ocasião daAmortizaçãoAntecipadaFacultativa, oDeben-turista fará jusaopagamentodeparceladoValorNominalUnitário (oudosaldodoValorNominalUnitário, conformeocaso)aseramortizada,acrescido da respectivaRemuneração, conforme aplicável àsDebêntures, calculada pro rata temporis desde aData deEmissão, ou a datadopagamentodaRemuneração imediatamenteanterior, conformeaplicável,atéadatadaAmortizaçãoAntecipadaFacultativa.(xiii)ResgateAntecipado Facultativo. A Companhia poderá, a seu exclusivo critério e a qualquer tempo, desde que a partir da Data de Subscrição dasDebêntures, promover o resgate antecipadoda totalidadedasDebêntures emcirculação, comoconsequente cancelamento de taisDebên-tures (“Resgate Antecipado Facultativo”).OResgate Antecipado Facultativo estará sujeito ao atendimento das condições a serem previstasnaEscritura deEmissão; (xiv) AtualizaçãoMonetária doValor Nominal Unitário eRemuneração.Não haverá atualizaçãomonetária doValorNominal Unitário. As Debêntures das duas séries farão jus ao pagamento de juros remuneratórios equivalentes à variação acumulada de100% (cem por cento) das taxas médias diárias dos DI–Depósitos Interfinanceiros de um dia, Over Extra-Grupo, expressas na forma per-centual ao ano, com base em 252 (duzentos e cinquenta e dois) dias úteis, calculada e divulgada diariamente pela CETIP S.A –MercadosOrganizados (“CETIP”) no informativo diário, disponível em sua página na Internet (http://www.cetip.com.br) (“Taxa DI”), sem sobretaxa,incidentes sobre o Valor Nominal Unitário de cada Debênture, desde a Data de Emissão até a data do seu efetivo pagamento (“JurosRemuneratórios”). Os Juros Remuneratórios serão ser calculados de acordo com fórmula a ser descrita na Escritura de Emissão; (xv)PagamentodosJurosRemuneratórios.SemprejuízodospagamentosemdecorrênciadashipótesesdoresgateantecipadodasDebênturese/ou vencimento antecipado das obrigações decorrentes das Debêntures a serem previstas na Escritura de Emissão, os Juros Remunera-tórios serão pagos integralmente na Data deVencimento; (xvi) Conversibilidade.As Debêntures serão simples, não conversíveis em açõesdeemissãodaCompanhia;(xvii)RepactuaçãoProgramada.Nãohaverá repactuaçãoprogramadadasDebêntures;(xviii) FormaeCompro-vaçãodeTitularidade.AsDebênturesserãoemitidassoba formanominativa,sememissãodecautelasecertificadosdasDebêntures,sendoque para todos os fins de direito a titularidade dasDebêntures será comprovada pelos registrosmantidos no respectivo Livro deRegistro deDebênturesNominativas daEmissora; (xix) Data deSubscrição.AsDebêntures da 1ª Série serão subscritas e integralizadas emumaúnicadata, em até 15 dias contados da Data de Emissão. As Debêntures da 2ª Série serão subscritas e integralizadas em uma única data, até15/12/14. (xx) Colocação e Distribuição. As Debêntures serão privadas, não havendo distribuição pública; (xxi) Negociação. Não haveránegociação dasDebêntures; (xxii) Forma deSubscrição e de Integralização e Preço de Integralização.AsDebêntures serão integralizadas,à vista e emmoeda corrente nacional, nos respectivos atos das subscrições; (xxiii)Vencimento Antecipado.ODebenturista poderá declararantecipadamente vencidas todas as obrigações constantes daEscritura deEmissãoeexigir o imediato pagamento, pelaEmissora, doValorNominal Unitário ou saldo doValor Nominal Unitário, conforme o caso, acrescido dos Juros Remuneratórios, calculados pro rata temporis,desdeaDatadeEmissão, oudaúltimadatadepagamentodaRemuneração, oqueocorrer por último, até adatadoseuefetivopagamento,semprejuízodopagamentodosEncargosMoratórios,quandoforocasoedequaisqueroutrosvaloreseventualmentedevidospelaEmissora,nos termosenashipótesesaseremdescritasnaEscrituradeEmissão;(xxiv)AgenteFiduciário.Nãohaveráagente fiduciárionoâmbitodestaEmissão privada, conforme faculdade prevista no artigo 61, parágrafo 1º, da Lei das Sociedades por Ações. (b) Autorizar a Diretoria e osprocuradores daCompanhia (i) a celebrar a Escritura de Emissão, quaisquer outros documentos relacionados àsDebêntures e à Emissão,incluindo eventuais aditamentos a esses documentos; (ii) a negociar as condições finais e praticar todos os atos necessários à realização,formalização e aperfeiçoamento da Emissão; e (iii) a tomar todas as providências e praticar os atos necessários à implementação das deli-berações ora tomadas; e (c) Autorizar a publicação desta ata na forma prevista no §2º do artigo 130 da Lei das Sociedades por Ações.6Encerramento: Nada mais. Bruno Duque Horta Nogueira (Presidente); Guilherme Melcher Scaff (Secretário). SP, 11/9/14. Mesa: BrunoDuqueHorta Nogueira-Presidente eGuilhermeMelcher Scaff-Secretário.

EDITAL DE CONVOCAÇÃOA ASSOCIAÇÃO MANTENEDORA SÃO GOTARDO, convoca os senhores associados para a As-sembléia Extraordinária que será realizada no dia 28 de setembro de 2014, às 09:00 horas, primeira chamada com no mínimo, metade mais um do total de associados, e às 10:00 horas, em segunda chamada, com qualquer número de associados presentes, como prevê o estatuto no artigo nono, parágrafo quarto. A Assembléia Extraordinária será realizada no salão social da Associação Man-tenedora São Gotardo, localizada dentro do loteamento Alpes de São Gotardo. A pauta do dia será a seguinte: 1) Leitura e aprovação da ata de 06 de julho de 2014; 2) Mudança do dia da semana das reuniões (proposta aos sábados); 3) Critérios a serem observados para permuta de lotes da Associação; 4) Mudança da cobrança trimestral para cobrança mensal; 5) Reforma do Estatuto Social; 6) Comunicados Gerais.

DECLARAÇÃO DE EXTRAVIOFerreira CD Mania Comércio de Discos LTDA.-ME, CNPJ nº 04.154.171/0001-26, Inscrição Estadual: 116.741.984-117,comunica extravio: AIDF 122472773506, Notas Fiscais de 1 a 1000, Modelo 2, Sequêncial inicial 1001, série/sub-série D/1 – AIDF 2679 Notas Fiscais de 1 a 1000, Modelo 2, Sequêncial inicial 1, série/sub-série D/1 - Emitidas em 31/05/2006.

Euler Hermes Seguros de Crédito à Exportação S.A.CNPJ/MF nº 05.809.815/0001-30 - NIRE 35.300.196.546

Ata da Assembleia Geral Extraordinária realizada em 29 de abril de 2014Data, Hora e Local: Aos 29 dias de abril de 2014, às 11:00 horas, na sede social da Euler HermesSeguros de Crédito à Exportação S.A. (“Companhia”), situada na Cidade de São Paulo, Estado deSão Paulo, na Avenida Paulista, nº 2.421, 3º andar, Jardim Paulista, CEP 01311-300. Convocaçãoe Presença: Dispensada a convocação, nos termos do parágrafo 4º do artigo 124 e do parágrafo4º do artigo 133 da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976 (“Lei das S.A.”), tendo em vista apresença de acionista representando a totalidade do capital social da Companhia, conformeassinatura constante do Livro de Registro de Presença de Acionistas da Companhia. Presentestambém membros da administração. Composição da Mesa: Presidente: Nilton Yuji Sugiyama; eSecretária: Maria Luiza Ferreira Mendes. Ordem do Dia: (i) eleger o Senhor Rodrigo Rincon Jimenezcomo Diretor da Companhia; e (ii) redistribuir os cargos dos Diretores da Companhia. Deliberações:Após analisarem os itens constantes da ordem do dia, os acionistas presentes, representando atotalidade do capital social da Companhia, por unanimidade de votos, sem qualquer reserva ouressalva, decidiram aprovar: (i) eleger o Senhor Rodrigo Rincon Jimenez, brasileiro, casado,bacharel em Ciências Econômicas, portador da Cédula de Identidade R.G. nº 11.218.893-X e inscritono C.P.F./M.F. sob o nº 284.309.638-39, residente e domiciliado na Cidade de São Paulo, Estado deSão Paulo, com escritório na Avenida Paulista, nº 2.421, 3º andar, Jardim Paulista, CEP 01311-300,com duração de mandato até a assembleia geral ordinária da Companhia que será realizada atémarço de 2016. O diretor ora eleito declara que (a) preenche as condições previstas nos artigos3º e 4º da Resolução CNSP nº 136, de 7 de novembro de 2005, e (b) não está impedido, por leiespecial, nem está condenado ou se encontra sob efeitos de condenação a pena que vede, aindaque temporariamente, o acesso a cargos públicos; ou por crimes falimentares, de prevaricação, peitaou suborno, concussão, peculato; ou contra a economia popular, contra o sistema financeiro nacional,contra as normas de defesa da concorrência, contra as relações de consumo, a fé pública ou apropriedade, enquanto perdurem os efeitos da condenação, desta forma não estando incurso emquaisquer crimes previstos em lei que o impeça de exercer a atividade mercantil, estando cientedo disposto no artigo 147 da Lei das S.A. O diretor ora eleito será investido em seu cargo somenteapós a homologação de sua eleição pela Superintendência de Seguros Privados - SUSEP, mediantea assinatura do respectivo termos de posse, lavrado em livro próprio; e (ii) Redistribuir os cargos efunções a serem desempenhados pelos membros da Diretoria da Companhia, como consequênciada deliberação constante do item ‘i’ acima, da seguinte forma: Senhor Rodrigo Rincon Jimenez,para o cargo de Diretor no exercício das funções de: (a) Diretor-Presidente; (b) Diretor responsávelpelas Relações com a Superintendência de Seguros Privados; (c) Diretor Responsável Técnico; (d)Diretor Responsável pelos Controles Internos específicos para a prevenção de fraude; e (e) Diretorresponsável pelo cumprimento das regras relacionadas a registro de apólices e endossos emitidose de cosseguros aceitos; Senhor Nilton Yuji Sugiyama, brasileiro, casado, bacharel em CiênciasContábeis, portador da Carteira de Identidade RG nº 12.471.948-X SSP/SP, inscrito no CPF/MF sobo nº 039.896.858-64, residente e domiciliado na Cidade de São Caetano do Sul, Estado de São Paulo,para o cargo de Diretor no exercício das funções de: (a) Diretor Administrativo-Financeiro; (b) Diretorresponsável pelos Controles Internos da Companhia; (c) Diretor responsável junto à SUSEP peloacompanhamento, supervisão e cumprimento das normas e procedimentos de contabilidade e deauditoria independente; (d) Diretor responsável pelos controles internos específicos para a prevençãoe combate dos crimes de “lavagem” ou ocultação de bens, direitos e valores e para a prevenção ecoação do financiamento ao terrorismo, nos termos das Circulares SUSEP nº 234/03 e nº 445/12e da Lei nº 9.613/98; e (e) Diretor responsável pela contratação e supervisão de representantesde seguros e pelos serviços por eles prestados; e o Senhor Max Joaquin Ernesto ThiermannWeller, chileno, divorciado, engenheiro, portador do RNE nº V364200-0 CIMCRE/CGPMAF e inscritono CPF/MF sob o nº 229.736.848-89, residente e domiciliado na Cidade de São Paulo, Estado deSão Paulo, para o cargo de Diretor sem designação específica, ambos com endereço comercial naCidade de São Paulo, Estado de São Paulo, na Avenida Paulista, nº 2.421, 3º andar, Jardim Paulista,CEP 01311-300. Os Diretores declaram não estarem incursos em nenhum dos crimes previstosem lei que os impeça de exercer a atividade mercantil e que preenchem as condições previstasna Resolução CNSP nº 136/05. Encerramento: Nada mais havendo a tratar, e como nenhum dospresentes quisesse fazer uso da palavra, foram encerrados os trabalhos, lavrando-se a presente atana forma de sumário, conforme o disposto no parágrafo 1º do artigo 130 da Lei das S.A., a qual lida,conferida e achada conforme, foi assinada por todos os presentes em livro próprio. Assinaturas:Mesa: Presidente: Nilton Yuji Sugiyama; e Secretária: Maria Luiza Ferreira Mendes; Acionista:Euler Hermes Serviços de Gestão de Riscos Ltda. (p.p. Nilton Yuji Sugiyama). Diretores: Nilton YujiSugiyama; e Max Joaquin Ernesto Thiermann Weller. Certifico que a presente é cópia fiel da atalavrada em livro próprio. São Paulo, 29 de abril de 2014. Maria Luiza Ferreira Mendes - Secretária.JUCESP nº 349.089/14-0 em 04/09/2014. Flávia Regina Britto - Secretária Geral em exercício.

Euler Hermes Seguros de Crédito S.A.CNPJ/MF nº 04.573.811/0001-32 - NIRE 35.300.186.206

Ata da Assembleia Geral Extraordinária realizada em 29 de abril de 2014Data, Hora e Local: Aos 29 dias de abril de 2014, às 10:00 horas, na sede social da Euler HermesSeguros de Crédito S.A. (“Companhia”), situada na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, naAvenida Paulista, nº 2.421, 3º andar, Jardim Paulista, CEP 01311-300. Convocação e Presença:Dispensada a convocação, nos termos do parágrafo 4º do artigo 124 e do parágrafo 4º do artigo133 da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976 (“Lei das S.A.”), tendo em vista a presença deacionista representando a totalidade do capital social da Companhia, conforme assinatura constantedo Livro de Registro de Presença de Acionistas da Companhia. Presentes também membros daadministração. Composição da Mesa: Presidente: Nilton Yuji Sugiyama; e Secretária: Maria LuizaFerreira Mendes. Ordem do Dia: (i) eleger o Senhor Rodrigo Rincon Jimenez como Diretor daCompanhia; e (ii) redistribuir os cargos dos Diretores da Companhia. Deliberações: Após analisaremos itens constantes da ordem do dia, os acionistas presentes, representando a totalidade do capitalsocial da Companhia, por unanimidade de votos, sem qualquer reserva ou ressalva, decidiramaprovar: (i) eleger o Senhor Rodrigo Rincon Jimenez, brasileiro, casado, bacharel em CiênciasEconômicas, portador da Cédula de Identidade R.G. nº 11.218.893-X e inscrito no C.P.F./M.F. sobo nº 284.309.638-39, residente e domiciliado na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, comescritório na Avenida Paulista, nº 2.421, 3º andar, Jardim Paulista, CEP 01311-300, com duraçãode mandato até a assembleia geral ordinária da Companhia que será realizada até março de2016. O diretor ora eleito declara que (a) preenche as condições previstas nos artigos 3º e 4º daResolução CNSP nº 136, de 7 de novembro de 2005, e (b) não está impedido, por lei especial,nem está condenado ou se encontra sob efeitos de condenação a pena que vede, ainda quetemporariamente, o acesso a cargos públicos; ou por crimes falimentares, de prevaricação, peita ousuborno, concussão, peculato; ou contra a economia popular, contra o sistema financeiro nacional,contra as normas de defesa da concorrência, contra as relações de consumo, a fé pública ou apropriedade, enquanto perdurem os efeitos da condenação, desta forma não estando incurso emquaisquer crimes previstos em lei que o impeça de exercer a atividade mercantil, estando cientedo disposto no artigo 147 da Lei das S.A. O diretor ora eleito será investido em seu cargo somenteapós a homologação de sua eleição pela Superintendência de Seguros Privados - SUSEP, mediantea assinatura do respectivo termos de posse, lavrado em livro próprio; e (ii) Redistribuir os cargos efunções a serem desempenhados pelos membros da Diretoria da Companhia, como consequênciada deliberação constante do item ‘i’ acima, da seguinte forma: Senhor Rodrigo Rincon Jimenez,para o cargo de Diretor no exercício das funções de: (a) Diretor-Presidente; (b) Diretor responsávelpelas Relações com a Superintendência de Seguros Privados; (c) Diretor Responsável Técnico; (d)Diretor Responsável pelos Controles Internos específicos para a prevenção de fraude; e (e) Diretorresponsável pelo cumprimento das regras relacionadas a registro de apólices e endossos emitidose de cosseguros aceitos; Senhor Nilton Yuji Sugiyama, brasileiro, casado, bacharel em CiênciasContábeis, portador da Carteira de Identidade RG nº 12.471.948-X SSP/SP, inscrito no CPF/MF sobo nº 039.896.858-64, residente e domiciliado na Cidade de São Caetano do Sul, Estado de São Paulo,para o cargo de Diretor no exercício das funções de: (a) Diretor Administrativo-Financeiro; (b) Diretorresponsável pelos Controles Internos da Companhia; (c) Diretor responsável junto à SUSEP peloacompanhamento, supervisão e cumprimento das normas e procedimentos de contabilidade e deauditoria independente; (d) Diretor responsável pelos controles internos específicos para a prevençãoe combate dos crimes de “lavagem” ou ocultação de bens, direitos e valores e para a prevenção ecoação do financiamento ao terrorismo, nos termos das Circulares SUSEP nº 234/03 e nº 445/12e da Lei nº 9.613/98; e (e) Diretor responsável pela contratação e supervisão de representantesde seguros e pelos serviços por eles prestados; e o Senhor Max Joaquin Ernesto ThiermannWeller, chileno, divorciado, engenheiro, portador do RNE nº V364200-0 CIMCRE/CGPMAF e inscritono CPF/MF sob o nº 229.736.848-89, residente e domiciliado na Cidade de São Paulo, Estado deSão Paulo, para o cargo de Diretor sem designação específica, ambos com endereço comercial naCidade de São Paulo, Estado de São Paulo, na Avenida Paulista, nº 2.421, 3º andar, Jardim Paulista,CEP 01311-300. Os Diretores declaram não estarem incursos em nenhum dos crimes previstosem lei que os impeça de exercer a atividade mercantil e que preenchem as condições previstasna Resolução CNSP nº 136/05. Encerramento: Nada mais havendo a tratar, e como nenhum dospresentes quisesse fazer uso da palavra, foram encerrados os trabalhos, lavrando-se a presente atana forma de sumário, conforme o disposto no parágrafo 1º do artigo 130 da Lei das S.A., a qual lida,conferida e achada conforme, foi assinada por todos os presentes em livro próprio. Assinaturas:Mesa: Presidente: Nilton Yuji Sugiyama; e Secretária: Maria Luiza Ferreira Mendes; Acionista:Euler Hermes Serviços de Gestão de Riscos Ltda. (p.p. Nilton Yuji Sugiyama). Diretores: Nilton YujiSugiyama; e Max Joaquin Ernesto Thiermann Weller. Certifico que a presente é cópia fiel da atalavrada em livro próprio. São Paulo, 29 de abril de 2014. Maria Luiza Ferreira Mendes - Secretária.JUCESP nº 349.088/14-7 em 04/09/2014. Flávia Regina Britto - Secretária Geral em exercício.

COOPERATIVA DE PRODUÇÃO, COLETA, TRIAGEM E BENEFICIAMENTODE MATERIAIS RECICLÁVEIS DA GRANJA JULIETA – NOSSOS VALORES

ConvocaçãoA Cooperativa de Produção, Coleta, Triagem e Beneficiamento de Materiais Recicláveis da GranjaJulieta – Nossos Valores convoca seus cooperados, para comparecerem à Assembleia GeralOrdinária, que se realizará em sua sede social, na Rua Professor Alceu Maynardi de Araujo, 292, nacidade de São Paulo/SP, às 09h, no dia 10 de setembro de 2014. Sendo a 1ª convocação às 09h com2/3 (dois terços) dos seus associados, em 2ª convocação, às 10h, com metade mais 01 dos associadosou em 3ª e última convocação às 11h com no mínimo 10 associados, para tratar das seguintes ordensdo dia: 01) Prestação de Contas do Órgão de administração, compreendendo balanço Geral do Exercíciode 2011, 2012, 2013, das contas de sobras e perdas, parecer do Conselho Fiscal e do Relatório daDiretoria, documentos esses que estão à disposição dos associados em sua sede social; 02) Eleição doConselho Administrativo; 03) Eleição conselho Fiscal e 04) Outros assuntos de interesse da Cooperativa.

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE TEJUPÁAVISO DE LICITAÇÃO - PREGÃO PRESENCIAL 21/2014

Objeto: Pregão Presencial, visando o Registro de Preço objetivando a contratação de pessoa jurídica capacitada para aprestação de serviços de Exames Laboratoriais, destinado ao Departamento de Saúde da Prefeitura Municipal de Tejupá.Vencimento: 02 de outubro de 2014, às 08:30 (oito horas e trinta minutos). Edital completo e maiores informações: Setor deLicitações da Prefeitura – Praça Domingos Sartori, 12, fone 14-33853200, Tejupá-SP. Tejupá/SP, 19 de setembro de 2014.Valdomiro José Mota - PREFEITO MUNICIPAL

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE TEJUPÁAVISO DE LICITAÇÃO - PREGÃO PRESENCIAL 22/2014

Objeto: REGISTRO DE PREÇOS para fornecimento de pneus, câmaras e protetores, destinados à manutenção dafrota municipal, conforme a necessidade do Município de Tejupá, a vigorar por 12 (doze) meses. Vencimento: dia03 de outubro de 2014, às 08h30min. Edital completo e maiores informações: Setor de Licitações da Prefeitura –Praça Domingos Sartori, 12, Tejupá-SP. Tejupá/SP, 19 de setembro de 2014. Valdomiro José Mota - PREFEITOMUNICIPAL

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE TEJUPÁAVISO DE LICITAÇÃO - PREGÃO PRESENCIAL 23/2014

Objeto: Registro de Preço objetivando futura contratação de empresa especializada na prestação de serviços defornecimento de oxigênio medicinal para cilindro, e acessórios correlatos descritos no termo de referência, conforme anecessidade do Departamento de Saúde da Prefeitura Municipal de Tejupá, com validade de 12 (doze) meses. Vencimento:06 de outubro de 2014, às 08:30 (oito horas e trinta minutos). Edital completo e maiores informações: Setor de Licitaçõesda Prefeitura – Praça Domingos Sartori, 12, fone 14-33853200, Tejupá-SP. Tejupá/SP, 19 de setembro de 2014.Valdomiro José Mota - PREFEITO MUNICIPAL

FDE AVISA: TOMADAS DE PREÇOSA FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FDE comunica às empresas interessadas que se acha aberta licitação para execuçãode Reforma de Prédio(s) Escolar(es): TOMADA DE PREÇOS Nº - PRÉDIO - LOCALIZAÇÃO - PRAZO - ÁREA (se houver) - PATRIMÔNIO LÍQUIDO MÍNIMO

p q ç p ç

P/PARTICIPAR - GARANTIA DE PARTICIPAÇÃO - ABERTURA DA LICITAÇÃO (HORA E DIA). 72/00277/14/02 - EE/DER Dep. Manoel de Nóbrega/Leste2 - Rede do Saber - Rua Nordestina, 1.646 - Cep: 8020-010 - Cidade Nova Sao Miguel - São Paulo/SP; EE Profa Celia Ribeiro Landim - Rua LourencoFranco do Prado, 10 - Cep: 8142-230 - Jardim Nélia - São Paulo/SP - 180 - R$ 135.357,00 - R$ 13.535,00 - 09:30 - 07/10/2014. 72/00278/14/02 - EE CEL Bonifácio de Carvalho - Av. Dr. Augusto de Toledo, 195 - Cep: 09541-520 - Sta Paula - São Caetano do Sul/SP; EE Papa Paulo VI - RuaAdamantina, 330 - Cep: 9181-000 - Vila Progresso - Santo André/SP - 210 - R$ 128.163,00 - R$ 12.816,00 - 10:00 - 07/10/2014. 73/00555/14/02 - EE Prof Plinio Damasco Penna - Rua Gal Ulhoa Cintra, 37 – Cep: 2759-030 - Vila Bancária Munhoz - São Paulo/SP - 210 - R$ 63.983,00 - R$6.398,00 - 10:30 - 07/10/2014. 73/00556/14/02 - EE Maj Arcy - Rua Dr. José de Queiróz Aranha, 451 - Cep: 04106-060 - Vila Mariana - São Paulo/SP; EE/ETEC Republica do Paraguay/Martin Luther King (Cl Descentr) - Rua Carlos Muller, 21 - Cep: 3132-060 - Vila Sao Mauricio - São Paulo/SP- 210 - R$ 127.710,00 - R$ 12.771,00 - 11:00 - 07/10/2014.73/00557/14/02 - EE Feitiço da Vila - Rua Luar do Sertao,s/n - Cep:5879-450 - ChácaraSanta Maria - São Paulo/SP - 180 - R$ 60.193,00 - R$ 6.019,00 - 14:00 - 07/10/2014. 73/00560/14/02 - EE Frontino Guimaraes - Rua PauloGonçalves, 55 - Cep: 02403-020 - Santana - São Paulo/SP; EE/EMEI Profa Dulce Ferreira Boarin/Vicente Paulo da Silva - Rua Dr Fleury Silveira, 295- Cep: 02563-010 - Vila Sta Maria - São Paulo/SP - 210 - R$ 73.544,00 - R$ 7.354,00 - 14:30 - 07/10/2014. 73/00561/14/02 - EE Prof. LourencoFilho - Al. dos Tacaunas, 181 - Cep: 04068-020 - Planalto Paulista - São Paulo/SP; EE Oscar Thompson - Avenida Lins de Vasconcelos, 600 - Cep:1538-000 Cambuci - São Paulo/SP; EE Lasar Segall - Rua Thyrso Martins, 211 - Cep: 04120-050 - Vila Mariana - São Paulo/SP - 210 - R$ 132.721,00- R$ 13.272,00 - 15:00 - 07/10/2014. 73/00562/14/02 - EE Carlos Alberto Pereira - Rua Terra Nova, 400 - Cep: 06853-450 - Jd. Itapecerica -Itapecerica da Serra/SP; EE José Geraldo Vieira - Av. Pe Vicente Melillo, 1653 - Cep: 06036-018 - Jd. Oriental – Osasco/SP; EE/EMEF/CEL WilmarSoares da Silva - Rua Guaruja, 400 – Cep: 6620-020 - Vale do Sol – Jandira/SP - 150 - R$ 101.079,00 - R$ 10.107,00 - 15:30 - 07/10/2014. Asempresas interessadas poderão obter informações e verificar o Edital e o respectivo Caderno de Encargos e Composição do BDI na SEDE DA FDE,na Supervisão de Licitações, na Av. São Luís, 99 - República - CEP: 01046-001 - São Paulo/SP ou através da Internet pelo endereço eletrônicowww.fde.sp.gov.br.Os interessados poderão adquirir o Edital completo através de CD-ROM a partir de 22/09/2014, na SEDE DA FDE, de segundaa sexta-feira, no horário das 08:30 às 17:00 horas, mediante pagamento não reembolsável de R$ 40,00 (quarenta reais). Os interessados poderãoadquirir o CD-ROM referente às Planilhas, ao custo de R$ 3,00 (três reais), na SEDE DA FDE, de segunda a sexta-feira, dentro do horário de expediente,das 08:30 às 17:00 horas.Todas as propostas deverão estar acompanhadas de garantia de participação, a ser apresentada à Supervisão de Licitaçõesda FDE, conforme valor indicado acima.Os invólucros contendo a PROPOSTA COMERCIAL e os DOCUMENTOS DE HABILITAÇÃO deverão ser entregues,juntamente com a Solicitação de Participação, a Declaração de Pleno Atendimento aos Requisitos de Habilitação e a garantia de participação,no Setorde Protocolo da Supervisão de Licitações - SLI na SEDE DA FDE, até 30 minutos antes da abertura da licitação. Esta Licitação será processadaem conformidade com a LEI FEDERAL nº 8.666/93 e suas alterações, e com o disposto nas CONDIÇÕES GERAIS PARA A REALIZAÇÃO DE LICITAÇÕESE CONTRATAÇÕES DA FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FDE.As propostas deverão obedecer, rigorosamente, ao estabelecidono edital. ANTONIO HENRIQUE FILHO - Respondendo pela Presidência da FDE - PORTARIA FDE Nº 138/2014.

SECRETARIA DE ESTADODA EDUCAÇÃO

GOVERNO DO ESTADODE SÃO PAULO

Page 20: Diário do Comércio - 22/09/2014

20 DIÁRIO DO COMÉRCIO sábado, domingo e segunda-feira, 20, 21 e 22 de setembro de 2014

FIQUE POR DENTRO

Angela Crespo é jornalista especializada em consumo; e-mail:[email protected]

Lei define o que é consumidor e oque é fornecedor

OCódigo de Defesa do Consumidor, em seu arti-

go 2º, define como “consumidor toda pessoa fí-

sica ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou ser-

viço como destinatário final”. Outras definições so-

bre o que é consumidor podem ser lidas nos artigos

17 e 29. Já o que é fornecedor, produto e serviço está

explicado no artigo 3º.

A habitualidade é que define a relação de consu-

mo. Sob a ótica do CDC, jamais será considerada re-

lação de consumo a venda de um computador por

uma pessoa que não tem a habitualidade de vender

esse equipamento. Nessa situação, nenhuma das

duas partes pode ser considerada fornecedor ou

consumidor e se houver algum conflito não poderão

ajuizar ação com base no CDC. “Resumindo, para se

ter relação de consumo é imprescindível haver con-

sumidor e fornecedor, produto ou serviço, habitua-

lidade e o item adquirido ser para destinatário final”,

explica o advogado Vinícius Zwarg.

Nos casos acima, enfatiza Zwarg, as duas empre-

sas adquiriram o serviço (seguro) e o produto (heli-

cóptero) para uso próprio. “Empresa, portanto, po-

de ser destinatário final e se valer do CDC.”

DireitosMas há outros elementos que precisam ser anali-

sados para que uma pessoa jurídica tenha os mes-

mos direitos de um consumidor comum. A vulnera-

bilidade jurídica, técnica, econômica e de informa-

ção. “A incorporadora de imóveis conhece bem o seu

mercado, não um helicóptero. Então, se pode dizer

que há vulnerabilidade”, diz o advogado.

As empresas vêm recorrendo ao Judiciário para te-

rem o direito à aplicação do CDC em seus litígios co-

mo consumidoras finais por algumas vantagens que

a lei oferece. Uma delas é discutir a pendência em

seu domicílio. A outra, é a inversão do ônus da prova

(artigo 6º), que estabelece que cabe ao fornecedor

provar que o consumidor não está correto.

Empresa teráde ressarcir consumidorpor não cumprirpromoção

AT E N D I M E N T O

Outra proposta que tramita na

Câmara Federal altera a Lei

dos Planos de Saúde (9.656/98) ao

determinar o direito ao

atendimento hospitalar para o

segurado de plano de saúde que

tenha tentado suicidar-se ou que

tenha lesões autoinfligidas.

O Projeto de Lei 7111/14 foi

apresentado pelo deputado Jovair

Arantes (PTB-GO) sob a justificativa

de que muitos planos alegam que

há previsão em contrato de que

essas ocorrências não são

cobertas. Ele ressalta que essas

cláusulas são ilegais e nulas no

Brasil.

Para Arantes, conforme a

Agência Câmara, o Código de

Defesa do Consumidor já seria

suficiente para tornar nulas as

cláusulas, mas que elas também

são proibidas por legislação

infralegal – a Resolução Normativa

338/13, da Agência Nacional de

Saúde Suplementar (ANS), garante

o atendimento do segurado em

caso de tentativa de suicídio.

ICMS

OSupremo Tribunal Federal (STF) decidiu na

semana passada que os Estados que recebem

produtos nas compras pela internet não podem

recolher ICMS sobre essas operações. Para os

ministros, a resolução aprovada pelo Confaz é

inconstitucional uma vez que a Lei Maior é clara ao

determinar que somente o Estado de origem do

produto pode cobrar o tributo. A norma do Confaz

estabelecia que os Estados que recebem produtos

compartilhassem parte do ICMS.

VENDA CASADA

O QUE DIZ O CDCArtigo 3°Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pú-

blica ou privada, nacional ou estrangeira, bem co-

mo os entes despersonalizados, que desenvol-

vem atividade de produção, montagem, criação,

construção, transformação, importação, exporta-

ção, distribuição ou comercialização de produtos

ou prestação de serviços.

§ 1° Produto é qualquer bem, móvel ou imóvel,

material ou imaterial.

§ 2° Serviço é qualquer atividade fornecida no

mercado de consumo, mediante remuneração,

inclusive as de natureza bancária, financeira, de

crédito e securitária, salvo as decorrentes das re-

lações de caráter trabalhista.

Artigo 4ºA Política Nacional das Relações de Consumo

tem por objetivo o atendimento das necessidades

dos consumidores, o respeito à sua dignidade, saú-

de e segurança, a proteção de seus interesses eco-

nômicos, a melhoria da sua qualidade de vida, bem

como a transparência e harmonia das relações de

consumo, atendidos os seguintes princípios: (Re-

dação dada pela Lei nº 9.008, de 21.3.1995)

I - reconhecimento da vulnerabilidade do con-

sumidor no mercado de consumo;

Artigo 6ºSão direitos básicos do consumidor:

VIII - a facilitação da defesa de seus direitos, in-

clusive com a inversão do ônus da prova, a seu fa-

vor, no processo civil, quando, a critério do juiz,

for verossímil a alegação ou quando for ele hipos-

suficiente, segundo as regras ordinárias de expe-

riências;

Artigo 17Para os efeitos desta Seção, equiparam-se aos

consumidores todas as vítimas do evento.

Artigo 29Para os fins deste Capítulo e do seguinte, equi-

param-se aos consumidores todas as pessoas

determináveis ou não, expostas às práticas nele

p re v i s t a s .

Artigo 101Na ação de responsabilidade civil do fornece-

dor de produtos e serviços, sem prejuízo do dis-

posto nos Capítulos I e II deste título, serão obser-

vadas as seguintes normas:

I - a ação pode ser proposta no domicílio do

a u t o r.

PARA TA N T O , TERÁ DE SER

D E S T I N AT Á R I A FINAL DO ITEM

ADQUIRIDO E C O M P R O VA R SUA

VULNERABILIDADE JURÍDICA, TÉCNICA,DE INFORMAÇÃO E ECONÔMICA.

Empresa também podeser consumidora sob a ótica do CDC

Duas decisões do Su-

perior Tribunal de

Justiça (STJ) sema-

nas atrás sinaliza-

ram, mais uma vez, que as em-

presas podem se valer do Códi-

go de Defesa do Consumidor

(CDC) quando estiver no papel

de consumidoras, isto é, quan-

do adquirirem um bem ou ser-

viço como destinatário final,

independentemente do porte

da companhia. Só que não bas-

ta o fato de não incorporar em

sua cadeia de consumo o obje-

to ou serviço adquiridos e apre-

sentou com vício. Terá de com-

provar sua vulnerabilidade ju-

rídica, técnica, de informação

e econômica (artigo 4º).

Uma das decisões foi sobre

a negativa de pagamento de

indenização por parte de uma

seguradora a uma loja de re-

venda de automóveis que te-

ve um dos veículos furtado

dentro do estabelecimento. A

Terceira Turma do STJ, em de-

cisão unânime, reconheceu a

aplicabilidade do CDC no ca-

so, uma vez que a empresa

contratou seguro para prote-

ger os veículos. “Neste caso, o

STJ entendeu que a empresa

contratou o seguro como des-

tinatário final e por questão

patrimonial. O serviço não in-

tegrou a cadeia de consumo.

Ela contratou para resguardar

seus bens”, explica Vinícius

Zwarg, advogado e especialis-

ta em defesa do consumidor

do escritório Emerenciano,

Baggio e Associados.

Na outra situação, a mesma

Turma do STJ garantiu que a

ação de responsabilidade civil

de uma empresa de incorpo-

radora de imóveis, que com-

prou um helicóptero para uso

de funcionários e este apre-

sentou vício, fosse proposta

no domicílio da incorporado-

ra, conforme garante o CDC

em seu artigo 101, que integra

o capítulo que trata das ações

de responsabilidade do forne-

cedor de produtos e serviços.

Tal decisão favoreceu a em-

presa compradora, de Curiti-

ba (PR), que não precisou se

deslocar para Belo Horizonte

para discussão em juízo.

No caso do helicóptero, Pau-

lo de Tarso Sanseverino, mi-

nistro relator da ação, enten-

deu que, “conforme restou

consignado no acórdão recor-

rido, a aeronave foi adquirida

para atender a uma necessi-

dade da própria pessoa jurídi-

ca (deslocamento de sócios e

funcionários), não para ser in-

corporada ao serviço de admi-

nistração de imóveis”. As par-

tes ainda podem recorrer des-

ta decisão.

Uma loja de eletrodoméstico terá

de ressarcir um consumidor no

valor equivalente a aparelho de

TV que deveria ter-lhe sido entregue,

conforme promoção realizada. A

decisão é do 4º Juizado Cível de Brasília

e cabe recurso.

O consumidor, em sua ação,

informou que participou de uma

promoção da loja, em 2010, que

presenteava a quem comprasse um

aparelho de televisão naquela ocasião

com outro aparelho no ano de

realização da Copa do Mundo de 2014.

Mas, agora, a

empresa negou-se

a cumprir sob a

alegação de que a

promoção tinha

re s t r i ç õ e s

previstas no

regulamento, que

não foram

observadas pelo

a u t o r.

O juiz entendeu

que não há controvérsia sobre a

existência da promoção de que o

comprador de uma TV seria premiado

na Copa de 2014 e a defesa não

apresentou o texto do regulamento

para mostrar em quais condições do

regulamento teriam sido descumpridas

pelo autor.

O juiz esclareceu, ainda, que as

restrições a direito divulgados em

peça publicitária devem vir de forma

clara, dando-se ao consumidor a

informação adequada sobre elas, em

face do que dispõe o artigo 6º, inciso

III do CDC. “Assim, é de se reconhecer

o direito do autor", concluiu o

m a g i s t r a d o.

Fonte: Tribunal de Justiça do DistritoFederal (TJDF)

COLABORAÇÃO

Estudo da Conectaí, plataforma do Ibope Inteli-

gência, indica que 60% das empresas do País já

desenvolveram processo de crowdsourcing – utilizar

comunidade online na ajuda na geração de ideias de

novos produtos e serviços.

A pesquisa ouviu 805 consumidores e 230 profissio-

nais de empresas.

Outro dado do estudo diz que 73% dos consumi-

dores acreditam que os melhores produtos e servi-

ços são oferecidos por marcas que abrem espaço

para seus consumidores participarem do seu desen-

volvimento. Essa abertura aproxima as marcas dos

cidadãos – 71% dizem que se sentem mais

próximos de marcas que pedem feedback

sobre produtos e serviços.

Tramita na Câmara dos De-

putados o Projeto de Lei

7079/14, que proíbe as ope-

radoras de TV por assinatura

de impor ao cliente aparelho

decodificador de sinal. Atual-

mente, a Lei 12.485/11 não

veda essa possibilidade e,

nos pacotes ofertados, o apa-

relho está sempre incluído.

Para o autor do texto, deputa-

do Major Fábio (Pros-PB), in-

forma a Agência Câmara, es-

sa prática constitui “venda

casada ”, proibida pela legis-

lação brasileira.

Pela proposta, passa a

constituir infração à ordem

econômica a celebração de

contrato de exclusividade en-

tre operador de serviço de TV

por assinatura e fornecedor

de terminal de decodificação

que impeça a oferta indepen-

dente desse equipamento no

mercado. O assinante não se-

rá obrigado a comprar, alugar

ou usar em comodato um

aparelho específico. O proje-

to proíbe também a adoção

de qualquer recurso, pelas

operadoras, que impeça a re-

cepção, o tratamento e a de-

codificação do sinal por apa-

relhos produzidos ou forneci-

dos por terceiros.