diário do comércio - 22/09/2014
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Clima de mudanças no ar. Do alto deste Jequitibárosa, 600 anos nos contemplam. Brasil, dono da bola na terra do Tio Sam.TRANSCRIPT
São Paulo, sábado, domingo e segunda-feira, 20, 21 e 22 de setembro de 2014Conclusão: 23h40 www.dcomercio.com.br
Jornal do empreendedorAno 91 - Nº 24.212R$ 1,40
ISSN 1679-2688
9 771679 268008
24212
Clima demudançasno arGente como LeonardoDiCaprio (abaixo, nocentro) e Ban ki-moon, secretário geralda ONU, se uniu àmultidão de 310 milpessoas em NovaYork na Marcha doPovo pelo Clima,realizada em outros166 países, àsvésperas da reuniãode cúpula da ONUsobre o clima – a partirde amanhã. Pág. 14
Div
ulga
ção
Do altodesteJequitibá-rosa, 600anos noscontemplam.Seis séculos, no mínimo,3.020 anos no máximo.Árvore símbolo de SP,anterior à descoberta doBrasil ou da era cristã,suas raízes chegam a18 metros abaixo daterra de Vassununga,em Santa Rita do PassaQuatro, a 245 km. Paraabraçá-la em seu Diada Árvore, ontem, sócom 12 homens de mãosdadas. O Patriarca,como a chamam, tem39 m de altura e pesa264 toneladas. Pág. 8
De olho no cada vezmaior e maisemp olgadomercado norte-americano, grupode três jovensempresár iosbrasileiros comprao Fort LauderdaleStrikers, time defutebol do sul daFlórida. Pág. 13
Brasil, donoda bola naterra doTio Sam.
Jon van Woerden/Divulgação
Fique à vontade, a casa é sua.Com gols de Guerrero (foto) e Fábio Santos (2 pênaltis), o
Corinthians bateu o São Paulo por 3 a 2 e finalmente venceu noainda não oficialmente batizado Itaquerão. Pág. 12
Rodrigo Gazzanel/Futura Press/EC
É Aécio no CTN. Pág. 5
'Padre Cícero,ajude-me .'
Aos 69 anos, hoje,os contadores
estão mudados,com novas
funções.Veja-os nonosso Especial.
Sup er-homem de
to dase m p re s a s :
o contador.
José Lucena/EC
Corbis
Mike Segar/Reuters
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Adrees Latif/Reuters
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2 DIÁRIO DO COMÉRCIO sábado, domingo e segunda-feira, 20, 21 e 22 de setembro de 2014
COMPETIÇÃOSEM TRUQUES
O que o sistema precisa é de forças novas, que gerem uma maior sinergia entre mais atores.Delfim Netto
Nas últimas semanas, abaixaria da campanha de
Dilma contra Marina Silva temalcançado níveis de boçalidadetão extremados que chocaramaté alguns colaboradores .
Pesquisa e inovação
procuram soluções
que atendam melhor,
em quantidade e
em qualidade, à
dinâmica da demanda
dos consumidores,
que é o que vai
determinar o
sucesso competitivo.
RODRIGO SIAS
Desde o ano passado,
a presidente Dilma
vem sendo seguida-
mente hostilizada
em quase todas as suas apari-
ções públicas. Foram emble-
máticos os xingamentos pro-
feridos contra ela no Itaque-
rão e no Maracanã, na abertu-
ra e na final da Copa do Mundo,
respectivamente. Mais recen-
temente, Dilma foi vaiada no
velório de Eduardo Campos,
em Recife, e na Expointer do
Rio Grande do Sul.
A indignação dos petistas e
de seus colaboradores em re-
lação ao coro de vaias e xinga-
mentos, no entanto, é puro jo-
go de cena. O PT sempre fez
pior, muito pior. Suas princi-
pais figuras sempre desres-
peitaram todas as instituições
e pessoas que lhes atravessa-
ram o caminho.
Dilma já disse que "faz o dia-
bo para ganhar eleições", dei-
xando claro o tipo de ética que
orienta o partido. Dirceu disse
que o PT deveria dar "surra nas
urnas e nas ruas". Marta Supli-
cy usou uma expressão chula
ao referir-se aos problemas
dos aeroportos brasileiros,
quando ministra do Turismo.
Marco Aurélio Garcia, asses-
sor de Lula, fez sinais obsce-
nos comemorando a ausência
de culpa do governo no caso
do acidente da TAM. Militantes
petistas já agrediram e cuspi-
ram em militares idosos e ata-
caram o ex-governador Mário
Covas, quando este lutava
contra o câncer.
Lula, o "cara" do partido,
assed iava as v iúvas
emocionalmente vulne-
ráveis que recorriam ao sindi-
cato; já disse ter tentado estu-
prar um companheiro de cela
e de sentir saudade do tempo
no qual os meninos faziam sua
iniciação com animais. Cha-
mou o ex-presidente Itamar
de filho da p... e ridicularizou a
cidade de Pelotas.
Quando presidente, ele
apareceu várias vezes alcooli-
zado e é famoso por seus pala-
vrões, como o "sifu" em cadeia
nacional, quando fazia um
"balanço" da crise de 2008. O
livro - denúncia de Romeu Tu-
ma Jr. demonstrou que o PT
montou uma verdadeira in-
dústria de "assassinato de re-
putações" (por sinal, o nome
do livro) para difamar e des-
truir seus adversários políti-
cos, utilizando inclusive a Polí-
cia Federal para a preparação
de dossiês falsos.
Nas últimas semanas, a
baixaria da campanha
e le i t o ra l de D i lma
Rousseff contra a candidata
Marina Silva tem alcançado ní-
veis de boçalidade tão extre-
mados que têm chocado até
alguns colaboradores.
O partido que reclama de
simples xingamentos é tam-
bém o mesmo que promove a
prostituição e faz apologia do
aborto, do sexo livre e das dro-
gas. Gente assim querer dar li-
ção de moral parece, na me-
lhor das hipóteses, uma piada
de mau gosto. Lembrar das
baixarias do PT, entretanto, é
falar do óbvio.
O que me chama mais a
atenção é segunda parte das
reações petistas, aquela que
sempre tenta associar a ani-
mosidade contra o PT a um su-
posto sentimento da "elite
branca e paulista" ou da "clas-
se média reacionária".
O enquadramento das rea-
ções contrárias ao PT no arca-
bouço da "luta de classes"
vem de bastante tempo e foi
viralizada na Internet quando,
em 2012, a professora da USP,
Marilena Chauí, acusou a clas-
se média de "ignorante", "pe-
tulante", "arrogante", "terro-
rista", "fascista" e "violenta"
em um vídeo deprimente, dis-
ponível no YouTube.
Porém, temos de fazer
justiça. Quando diz que
a classe média/elite bra-
sileira "branca e paulista" é ra-
cista, preconceituosa, viru-
lenta e não gosta dos pobres,
Lula e seus colaboradores pe-
tistas, finalmente, acertaram:
o diagnóstico aplica-se perfei-
tamente à elite que hoje co-
manda o Brasil. Apenas omiti-
ram uma informação essen-
cial: essa mesma elite é for-
mada pelo próprio Lula e toda
a máquina do PT, incluindo os
intelectuais orgânicos do par-
tido, os artistas militantes e os
empresários amigos.
Como se sabe, o PT nasceu
no elitista colégio Sion de São
Paulo, graças à junção de três
fatores, nenhum deles origi-
nados do dito "povão": a inte-
lectualidade gramsciana da
USP; o "novo" sindicalismo do
ABC e os padres da Teologia da
L i b e r t a ç ã o.
Muitos dos fundadores e
principais figuras do PT são
oriundos de classes abasta-
das –há até um herdeiro da fa-
mília Matarazzo –, com forma-
ção em colégios e universida-
des de ponta. São os mesmos
que se autointitulam "repre-
sentantes dos pobres” q u e-
rendo determinar o que estes
devem pensar.
Petistas arrogam-se ain-
da o d i re i to de dizer
quem é do povo ou não,
excluindo da condição de ci-
dadão brasileiro quem discor-
da do petismo. Isso mostra co-
mo a discriminação e precon-
ceito petistas são tão virulen-
tos quanto o racismo oficial,
implementado por eles mes-
mos por intermédio das cotas
raciais ou quando tentam des-
qualificar adversários (uma
página ligada a Dilma, o "Blog
da Dilma" já associou o ex-pre-
sidente do STF, Joaquim Bar-
bosa, a um macaco).
"Feliz o povo que pode vaiar
seu presidente" disse o presi-
dente JK, logo após ser vaiado.
Foi aplaudido de pé em segui-
da. Na verdade, o PT não su-
porta vaias porque odeia o po-
vo, a quem considera a "parte
mais feia" da sociedade, se-
gundo os dizeres de Lula.
Mandar petistas para aque-
le lugar é tão somente um ato
de desespero de um país que
já aguentou ao máximo a obs-
cenidade petista.
RODRIGO SIAS É MESTRE
EM ECONOMIA PELA
UN I V E R S I DA D E FEDERAL DO
RIO DE JA N E I RO (UFRJ)
DELFIM NETTO
Uma rede
moderna de
transmissão de
dados e informações
é tão importante quanto
a quantidade e qualidade
da infraestrutura
(transporte, energia,
portos, etc.) para
a ampliação da
produtividade total
dos fatores, o que
significa que ela influi
decisivamente na
determinação da taxa
de crescimento do PIB.
A estrutura do
nosso sistema de
comunicações, com
quatro grandes
operadoras que
representam 99%, e
o outro segmento 1%
com 5 operadoras,
parece adequada, ainda
que a qualidade dos
seus serviços seja mal
avaliada pelos usuários,
talvez porque o volume
de investimentos,
mesmo significativo,
não tem acompanhado
o aumento da demanda.
As quatro "grandes"
apresentam estruturas
de capital,
endividamento e
capacidade de explorar
seu "poder de
monopólio" em níveis
muito diferentes.
O sucesso da competição
e o avanço tecnológico
são fenômenos
i n t e rd e p e n d e n t e s ,
que se retroalimentam.
A concorrência obriga
atenção prioritária à
pesquisa e inovação,
que são a essência do
avanço tecnológico.
Pesquisa e inovação
procuram soluções que
atendam melhor, em
quantidade e qualidade,
à dinâmica da demanda
dos consumidores,
o que determina o
sucesso competitivo.
Na transferência de
monopólio público
ao setor privado, é
fundamental controlar
o poder econômico,
particularmente no setor
de comunicações – onde
a tecnologia matura à
cada seis meses – com
agências reguladoras
tecnicamente bem
preparadas para garantir
um razoável equilíbrio
entre os competidores,
assegurar a liberdade
de escolha dos
consumidores e exigir
investimentos eficientes
em inovação. Justifica-se
plenamente, portanto,
o enorme esforço do
ministro Paulo
Bernardo para a rápida
implantação da
tecnologia 4G.
Re c e n t e m e n t e
surgiu – quase do nada –
uma sugestão de
"fatiamento" de um dos
pouco competidores, a
TIM, que claramente tem
problemas, mas não
tem dívidas. Se for o caso
e se a TIM desejar, que se
encontre outro
concessionário com
capital próprio – sem
empréstimo do BNDES –
suficiente e com
competência tecnológica
adequada. Reduzir
ainda mais o número de
concorrentes, como se
propõe, será um erro
trágico e aumentará
o poder econômico
dos restantes, que já
prestam serviços de
qualidade duvidosa. Não
devemos nos enganar
com a reapresentação
da rejeitada ideia de
"fatiamento" com
o elegante nome de
"integração", pois ela
dá rigorosamente no
mesmo: concentração
de poder econômico e
redução de pressão para
o avanço tecnológico.
As operadoras
concessionárias,
herdeiras do sistema
do monopólio que foi a
Telebrás, já têm muito
poder de mercado
sobre as pouquíssimas
"operadoras
autorizadas" que
sobreviveram à
tendência do "peixe
grande comer o
pequeno". É por isso
que "integrar" numa
concessionária
uma "autorizada"
sobrevivente representa
um retrocesso ao
desejado aumento do
processo competitivo.
O que o sistema
precisa é de forças novas,
que gerem uma maior
sinergia entre mais
atores. O caso mexicano
é um exemplo vivo de
como a alta concentração
foi danosa para o
consumidor, que agora
aquele país tenta corrigir.
ANTÔNIO DELFIM NE T TO É
P RO F E S S O R E M É R I TO DA FEA-USP, EX-M I N I S T RO DA
FA Z E N DA , DA AG R I C U LT U R A E
DO PL A N E JA M E N TO
C O N TATO D E L F I M N E T TO @TERRA.COM.BR F
PresidenteRogério Amato
Vice-PresidentesAlfredo Cotait NetoAntonio Carlos PelaCarlos Roberto Pinto MonteiroCesário Ramalho da SilvaEdy Luiz KogutJoão Bico de SouzaJosé Maria Chapina AlcazarLincoln da Cunha Pereira FilhoLuciano Afif DomingosLuís Eduardo SchoueriLuiz Gonzaga BertelliLuiz Roberto GonçalvesMiguel Antonio de Moura GiacummoNelson Felipe KheirallahNilton MolinaRenato AbuchamRoberto Mateus OrdineRoberto Penteado de CamargoTicoulatSérgio Belleza FilhoWalter Shindi Ilhoshi
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Fundado em 1º de julho de 1924
ELITE E XINGAMENTOS
sábado, domingo e segunda-feira, 20, 21 e 22 de setembro de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 3
O escândalo da NSA
E A PRIMAVERANA BELÍNDIA?
SXC
C O M PA RT I L H A M E N T O D E IN FO RMA ÇÕ ES C O M I S R A E L E X P Õ E P E S S O A S A P R E S S Õ E S .
Memorando indica que aNSA não filtra as comunicaçõesamericanas antes de entregá-lasa Israel; na verdade, a agência
envia rotineiramenteas informações brutas.
PAULO SAAB
Otermo "Belíndia",
criado em 1974
pelo economista
Edmar Bacha, pretendia
ilustrar o nível de
desigualdade da
economia brasileira, com
contrastes de uma
Bélgica e uma Índia, e
continua aplicável 40
anos depois, conforme os
dados divulgados pelo
IBGE sobre a realidade
brasileira.
A revista The
Economist chegou a dizer
que a Belíndia tinha
virado a Italordânia,
mistura de Itália
desenvolvida com
pobreza da Jordânia.
No meio disso tudo e,
após 12 anos do PT no
governo, o panorama
retrata bem como a
propaganda oficial
petista é mentirosa em
relação à real situação
econômica e social do
Brasil.
Sendo o IBGE,
aparentemente, um dos
poucos organismos do
governo federal que o PT
não conseguiu aparelhar
e, portanto, confiável, a
conclusão é que o Brasil
anda, anda, anda, e fica
quase no mesmo lugar
atrasado de sempre –por
culpa e obra de seus
governantes e políticos,
de gestões desastrosas,
corruptas e mal
planejadas.
Às vezes a impressão
para leigos como eu é
que sem governo o País
andaria mais rápido na
trilha do
d e s e n v o l v i m e n t o. . . a o
menos, desde que a
corrupção ficasse em
níveis mínimos. No Brasil
dos últimos anos ela
elevou-se aos patamares
máximos.
A sem-vergonhice
oficial e o uso da máquina
pública – dinheiro que faz
falta às demandas do
povo – são abusivamente
utilizados em favor de
interesses pessoais e
partidários. Exemplo
recente é o uso da
máquina dos Correios
pela candidata Dilma,
detentora do controle
político daquela
instituição, para enviar
propaganda de
campanha fora dos
padrões da empresa.
Provavelmente sem
custos para o partido.
Quem paga é o povo.
A Belíndia está aí
segundo os dados
divulgados pelo IBGE. Em
algumas poucas coisas
evoluímos, melhoramos,
em outras estagnamos,
mas no geral, o País não
deu um salto de
qualidade no tempo.
Seguimos nos
arrastando, cobertos por
eufemismos oficiais,
sendo eternamente
subdesenvolvidos em
pontos cruciais,
acobertados pelo título
de "emergente". A
situação é de
emergência, isso sim,
para questões como
analfabetismo, esgotos a
céu aberto, escolas
precárias, ensino
péssimo, e por aí afora.
Questão crucial: a
distribuição de renda
sofre os efeitos da
política econômica
intervencionista,
estatizante, semelhante
à do regime militar,
embora naquele período
o Brasil tenha crescido
mais. Não havia tanta
gente mamando nas
tetas dos cofres públicos
de forma ilegal. Tantos
partidos e tanto político
vivendo do esforço dos
outros! Nossa Belíndia,
além de tudo, virou o
paraíso dos parasitas.
Ou, como no livro de Emil
Farhat, " o paraíso do vira-
bosta", o chupim que vive
de remexer nos
excrementos alheios.
OBrasil que produz
sustenta os
vagabundos que não
produzem –com estímulo
oficial ao parasitismo
desde que a situação
política, os votos,
estejam sob controle. E
para isso o governo de
Dilma faz "o diabo", como
ela mesmo disse e está
fazendo. Poderá até ser
reeleita, tamanha a
pressão da máquina
pública e o dinheiro
disponível para sua
campanha.
Mas nós seguiremos
sendo Belíndia. E a
tendência é piorar. Ainda
mais quando o ministro-
demitido -no -cargo -mas-
ainda-no-posto, Guido
Mantega, afirma que em
2015 a atual política
econômica será mantida.
Um painel de desatinos.
Na contrapartida dos
dados do IBGE, o governo
Dilma insiste em dizer
que a vida do brasileiro
continua melhorando.
Esmolas petistas.
Consolo discursivo para
pobres. A vida deveria de
verdade, como na
p ro p a g a n d a
cinematográfica petista,
ter melhorado muito
diante da grandeza do
que o País arrecada.
Aliás, arranca dos
pagadores de impostos.
Em 2014, ainda
segundo o IBGE, os
dados da desigualdade
estão nos níveis de 2011.
Significa que o Brasil
perdeu os anos de
governo Dilma. Ficou
parado, Estagnado. E os
beneficiários da
corrupção de mensalões,
Correios, Petrobras, etc.
estão multibilionários
com dinheiro tirado do
p o v o.
E ainda há o risco de
usando os métodos mais
desprezíveis de
manipulação e força da
máquina pública, Dilma
se reeleger e isso tudo
que aí está seguir
construindo o buraco em
que o lulopetismo vai nos
enfiando cada vez mais.
Acorda, Brasil.
Chegou a primavera.
Cadê a primavera
brasileira? Sem violência
e pelo voto?
PAU L O SAAB É J O R N A L I S TA ,PA L E S T R A N T E E E S C R I TO R
JAMES BAMFORD
Em Moscou, em mea-
dos deste ano, en-
quanto fazia uma re-
portagem para uma
revista, tive a oportunidade de
passar três dias com Edward J.
Snowden. Isso me ajudou a
compreender mais profunda-
mente quem ele é, e por que,
sendo um consultor d a Agên-
cia Nacional de Segurança
(NSA), ele deu o passo decisi-
vo de vazar centenas de mi-
lhares de documentos confi-
denciais.
Entre as suas descobertas
mais chocantes, segundo afir-
mou ele, temos o fato de que a
NSA, rotineiramente, transmi-
tia as comunicações privadas
dos americanos para uma
grande organização militar si-
gilosa conhecida como Unida-
de 8200. Essa transferência
de escutas, Snowden disse, in-
cluía o conteúdo das comuni-
cações, assim como os meta-
dados, como quem estava li-
gando para quem.
Tipicamente, quando tais
informações delicadas
são transferidas para
outro país, elas primeiramen-
te seriam "reduzidas", signifi-
cando que os nomes e as ou-
tras informações de identifi-
cação pessoal seriam removi-
dos. Porém, ao compartilhar
as informações com Israel, a
NSA evidentemente não se as-
segurou de que os dados fos-
sem modificados assim.
Snowden frisou que a trans-
ferência de interceptações
para Israel continham as co-
municações – e-mails, assim
como os telefonemas – de inú-
meros árabes e palestino-
americanos cujos parentes
nos territórios de Israel na Pa-
lestina poderiam virar alvos
com base nas comunicações.
"Acho isso algo incrível", ele
me disse. "É um dos maiores
abusos que já vimos".
Parece que os temores de
Snowden eram justificados.
Na semana passada, 43 vete-
ranos da Unidade 8200 – mui-
tos ainda servindo na reserva
– acusaram a organização de
abusos estarrecedores. Em
uma carta endereçada aos
seus comandantes, ao primei-
ro ministro Benjamin Neta-
nyahu e ao chefe do exército
israelense, os veteranos acu-
saram Israel de utilizar as in-
formações coletadas contra
palestinos inocentes para
"perseguição política".
Em depoimentos e entrevis-
tas veiculadas nos meios de
comunicação, eles descreve-
ram como eram coletados dos
palest inos dados sobre a
orientação sexual, casos de
infidelidade, problemas finan-
ceiros, problemas de saúde fa-
miliar e outras questões priva-
das que poderiam ser usados
para coagir os palestinos a se
tornarem colaboradores ou
mesmo para criar discórdia na
sociedade palestina.
Os veteranos da Unida-
de 8200 declararam
que tinham um "dever
moral" de não mais "participar
das ações do Estado contra os
palestinos". Um porta-voz mi-
litar israelense contestou o
conteúdo geral da carta, mas
afirmou que as acusações se-
riam investigadas.
O povo americano deveria
se preocupar com o fato de
que algumas ou boa parte das
informações em questão – uti-
lizadas não para a segurança
nacional e sim para seguir
agendas políticas – p o ss a m
ter vindo diretamente da rede
doméstica da NSA. De acordo
com os documentos vazados
por Snowden e noticiados pelo
jornal britânico The Guardian,a
NSA envia informações de in-
teligência para Israel pelo me-
nos desde março de 2009.
O memorando do acordo
entre a NSA e a sua análoga is-
raelense cobre praticamente
todos os meios de comunica-
ção, inclusive – porém não li-
mitado a – "transcrições não
avaliadas e não resumidas, re-
sumos, faxes, telex, metada-
dos de voz e de conteúdo da In-
teligência de Rede Digital". O
memorando também indica
que a NSA não filtra as comuni-
cações americanas antes de
entregar a Israel; realmente, a
agência "rotineiramente en-
via" informações brutas.
Embora o memorando en-
fatize que Israel deve utilizar
as interceptações de acordo
com a lei dos Estados Unidos,
ele também nota que o acor-
do não é controlável legal-
mente. "Esse acordo", le-
mos, "não tem a intenção de
criar quaisquer direitos le-
gais aplicáveis e não será in-
terpretado como sendo tanto
um acordo internacional
quanto um instrumento juri-
dicamente vinculativo den-
tro do direito internacional".
Também deveria preocu-
par os americanos o fato de
que a NSA possa tomar um ru-
mo semelhante neste país.
Realmente, existem alguns
indícios de um documento se-
creto de 2012 dos arquivos
vazados de Snowden, que li
no ano passado, que isso já
está acontecendo.
O documento, do General
Keith B. Alexander, o então di-
retor da NSA, observa que a
agência vinha juntando regis-
tros de visitas aos sites porno-
gráficos e propõe o uso dessas
informações para manchar as
reputações das pessoas que a
agência considera "radicali-
zadores" – não necessaria-
mente terroristas, mas aque-
les que estariam tentando,
por meio do emprego de dis-
cursos inflamados, radicalizar
as pessoas (o jornal The Huf-fington Post publicou uma ver-
são editada do documento).
Em Moscou, Snowden me
contou que o documen-
to o fazia lembrar do ex-
cesso do FBI durante os dias de
J. Edgar Hoover, quando o birô
abusava dos seus poderes pa-
ra monitorar e perturbar os
ativistas políticos. "É bem pa-
recido ao modo como o FBI
tentou usar a infidelidade de
Martin Luther King para per-
suadi-lo a cometer suicídio",
ele disse. "Decidimos que es-
se tipo de coisa era impróprio
nos anos 60. Por que estamos
fazendo isso agora? Por que
estamos nos envolvendo nis-
so novamente?".
Esta é uma pergunta que os
cidadãos americanos e israe-
lenses deveriam se fazer.
JAMES BAMFORD É AU TO R DE TRÊS
L I V RO S SOBRE A AGÊNCIA DE
SEGURANÇA NAC I O N A L .THE NEW YORK TIMES NEWS
SE RV I C E /SY N D I C AT E –
CAÇANDO URSOSSensacional! Ótimo artigo de
Olavo de Carvalho, muito esclarecedor.
O maldito politicamente correto
já cozinhou o cérebro da maioria das
pessoas. Aqui no Brasil, para caçar
javalis, que autorizaram depois
de muita infestação e prejuízos,
o cidadão precisa contratar um
despachante para correr atrás
de tanta papelada, além é claro,
do parto que será comprar e
transportar a arma e munição
Nilson Augusto ShestchukO Brasil não tem animais muito
perigosos. Vivi no Amazonas, onde
um botânico não queria que os
técnicos de campo matassem uma
onça que rondava o acampamento
e já tinha matado uma cadela. Os
técnicos dissseram que o botânico
seria atacado primeiro, já que coletava
as plantas agachado, uma presa
perfeita. Ele apoiou a caça à onça.
Marcos Bento
Ursos negros comem insetos,
nozes, frutinhas, bagas, bolotas,
mel e pequenos mamíferos.
Não são predadores ativos e não
ameaçam a população de alces.
Filhotes de alces não fazem parte da
alimentação cotidiana deles. (...)
Caçadores covardes usam iscas no
chão e ficam em suas cadeirinhas
em cima de árvores, esperando um
urso aparecer para ser alvejado.
Existem outros métodos para
controlar a população dos ursos;
massacre não é a solução.
Ursos negros são mortos por diversão
e ânsia de sangue de caçadores
sádicos e com vontade de exibir sua
"coragem". Jim Corbett tinha
respeito pelo animais que caçava e
se concentrava em caçar tigres ou
leopardos devoradores de homens.
"A compaixão pelos animais está
intimamente ligada à bondade de
caráter, e pode ser seguramente
afirmado que quem é cruel com os
animais não pode ser um bom homem.
A compaixão por todos os
seres vivos é a prova mais
firme e segura da conduta
moral." (Arthur Schopenhauer)
Saionara GuimarãesEstá claro que os caçadores
protegem melhor a população
humana. E se existissem caçadores
de políticos, com certeza o mundo
estaria bem mais protegido.
Juliano Abrahão
4 DIÁRIO DO COMÉRCIO sábado, domingo e segunda-feira, 20, 21 e 22 de setembro de 2014
[email protected] 33333 33333
kkkkk
Colaboração:
Paula Rodrigues / Alexandre Favero
MAIS: o Planalto sabe dissoe quer atingir o povo dointerior, especialmente dazona rural, onde o progra-ma tem audiência cativa.
MISTURA FINA
Fotos: BusinessNews
Outradelação
Calendáriode Madonna
333 A cantora Madonna,56 anos, acaba de usaras redes sociais paramostrar a capa de seucalendário para 2015,
onde aparece numa foto mais do que surpreendente, num gestosugestivo, com uma garrafa na boca. Em seu novo álbum, queserá lançado antes do final do ano, há uma canção chamadaUnapologetic Bitch onde ela xinga o ex-namorado BrahimZaibat: “Você nunca soube o quanto suas m... me custaram,mas vai se f...”. E também sobra para o ex-marido (e pai deseus dois filhos) Guy Ritchie e até para Lady Gaga.
Virou marineiro333 O empresário Jorge Gerdau vinha presidin-do a Câmara de Políticas de Gestão e Compe-titividade, ligada ao gabinete da presidente DilmaRousseff e, na semana passada, posava ao ladode Fernando Henrique Cardoso, Aécio Neves eGeraldo Alckmin em São Paulo, num jantar depoderosos, dando a impressão de que apoiava a
candidatura do mineiro. Gerdau, contudo, está muito mais chegado àcandidatura de Marina Silva, tanto que estaria incentivando VicenteFalconi, do Instituto de Desenvolvimento Gerencial, a marinar. Falconitem ligações com Aécio e desenvolveu consultorias para o Ministériodo Planejamento, Correios e Infraero no governo de Dilma.
Gala emNovaYork
Um festival de ministrostem, todos as noites,falado bem de Dilma noprograma Voz do Brasil,de baixa audiência.
333 Está sendo negociada maisuma delação premiada envolvendoum dos presos pela Operação LavaJato: é Luccas Pace Junior, braço-direito da doleira Neima Kodama,
mais conhecida como Japa que, junto com Alberto Yousseff,controladoria cerca de 80% do mercado do câmbio paralelo no país(Kodama também tinha outras relações com Yousseff). Luccasparticipava de todas as operações da Japa, tem planilhas e anota-ções com datas e tudo mais, envolvendo não apenas políticos, mastambém empresários, industriais, corretores do mercado financeiro esonegadores em geral. Durante muito tempo, Kodama manteveuma base de operações também em Santo André, em São Paulo.
Vapt-vupt333333333333333 Dilma Rousseff discursa, na quarta-feira, na abertura da69ª Assembléia Geral da ONU, em Nova York e participa dereunião com chefes de Estado sobre clima. E quer permanecerna cidade o menor tempo possível (das vezes anteriores,ficava de dois a três dias na cidade). Não quer que ninguémdiga que ficou muito tempo longe dos problemas domésticos.
“Se fosse fácil fazer as reformas, o sociólogo teria feito a reformapolítica e o operário teria feito a reforma trabalhista.”
333 A BrazilFoundation quearrecada no Exterior fundos paraajudar instituições brasileiras,promoveu noite de gala, no LincolnCenter, em Nova York, com shows
de Baby do Brasil e Bebel Gilberto, que recebeu o Global BrazilianAward. No leilão, camisa do Barcelona que pertenceu aRonaldo, autografada por todo o time, uma garrafa de Moet &Chandon que homenageia Ayrton Senna, luvas de boxe deMuhamad Ali e uma camiseta da seleção autografada porPelé. Lá, entre tantas, da esquerda para a direita, ThailaAyala, Renata Kuerten (usando Dior), Renata Ceribelli, AnaBeatriz Barros (de Chanel) e Morena Baccarin (Homeland).
Lula, o profeta333 O ex-presidente Lula, quejá fez até comício na defesa daPetrobras e do pré-sal e nãoabriu a boca até agora sobre oescândalo de Paulo RobertoCosta e o propinoduto de R$ 10bilhões originais da estatal, achaque um segundo turno entreDilma Rousseff e Marina Silvaserá uma etapa complicada. Enão quer que o marqueteiro JoãoSantana aumente a dose deDilma contra Marina: o resultadoda primeira ofensiva não foisatisfatório. E tem uma certeza:independente do apoio ou nãode Aécio Neves a ex-senado-ra, Lula acha que o eleitoradoconservador do Sudestedespejará seus votos nela.
HE-WOMAN333333333333333 Em jantar, na semanapassada, em São Paulo, comalguns poderosos de institui-ções financeiras e sem apresença de homens dosgrandes bancos, a candidataMarina Silva (PSB) garantiuque aproveitará, se eleita, osprimeiros 100 dias de governopara conseguir aprovarpropostas, contando com oapoio popular, sem necessida-de de fazer alianças com avelha política. O problema éque PSB, PPS e nanicos quefazem parte de sua coligação,não conseguirão eleger para oCongresso, volume suficientede representantes paraaprovar coisa alguma. Quemfoi, desembolsou R$ 100 mila título de doação.
Caindo fora333 Ex-presidente do Supre-mo, Joaquim Barbosa vem serecusando a apoiar publica-mente quaisquer candidatosà Presidência. Aos chegados,contudo, começa a achar queMarina Silva terá maioreschances de vitória. Na eleição,estará nos Estados Unidos.Depois, começará a organizarsua agenda: já tem convitesde palestras aqui e no Exteri-or. Ainda não decidiu, masacredita que poderá cobrarUS$ 50 mil por palestra. Einiciará seu livro. Futuramente,poderá até dar pareceres,dependendo do processo.
DEPENDE333333333333333 Depois de debate daCNBB, em Aparecida, umrepórter gaiato perguntou aLevy Fidelix (PRTB) seDilma e Marina estiveremno segundo turno, quem eleapoiaria. E ele, sério: “Tudovai depender do que a executi-va nacional do meu partidodecidir”. O mesmo repórter iafazer pergunta semelhante aoPastor Everaldo (PSC), só queele foi mais rápido e disse quenão teria de enfrentar essasituação, porque “estará nosegundo turno”. E emendou:“Eu acredito em milagres”.
Pesadelo maior333 Aos mais chegados, otucano Aécio Neves confidenciaque, nessas eleições, seupesadelo maior seria, além denão chegar ao Planalto, ver seucandidato Pimenta da Veigaperder para Fernando Pimentelo governo de Minas Gerais. NoQG da campanha, é quaseproibido tocar nesses assuntos,mas Aécio, caso acumule duasderrotas em outubro, continuarána presidência nacional doPSDB, pretendendo liderar aoposição no país (contra umaou outra). E já pensaria em2018, ano que também não saida cabeça de Geraldo Alckmin.
NÃO SABIA333333333333333 Na semana passada, apresidente Dilma Rousseffvoltou a defender seu governoafirmando que o escândaloda quadrilha que operava naPetrobras, com comando dePaulo Roberto Costa, só foidescoberto por causa deinvestigação feita pela PolíciaFederal, que é um órgão dogoverno federal. Não é bemassim: a Chefe do Governo sósoube de tudo quando PauloRoberto Costa foi preso.Nem José Eduardo Cardozo,ministro da Justiça e superiorhierárquico da PF, teveconhecimento da OperaçãoLava Jato com antecedência.
MARINA SILVA // alfinetando FHC e Lula, de cujo governo foi ministra.
IN OUTh
h
Barra lisa.Barra italiana.
333 JANGO – Como Matar umPresidente é o título de filme queRoberto Farias, 82 anos, vaicomeçar a rodar sobre a vida dopresidente João Goulart, depostopelos militares em 1964. MuriloBenício deverá interpretar Jangona telona. Detalhe: poderá haveruma espécie de consultoria daviúva Maria Tereza Goulart.
333 DAS 7.120 obras desaneamento previstas par asegunda etapa do Programa deAceleração do Crescimento –PAC 2, somente 1.223 foramconcluídas, equivalentes a17,2% do total. Outros 2.326empreendimentos estão em fasede contratação, ação preparató-ria ou licitação, correspondendoa 32,6%. Ou seja: uma a cadatrês obras de saneamento nãosaíram do papel.
333 NO COMEÇO de 2015,quem vem a São Paulo é ocineasta Tim Burton: vai inaugu-rar uma exposição, no Museu daImagem e do Som, que retrata ouniverso do diretor de Edward,Mãos de Tesoura e Alice no Paísdas Maravilhas, entre outros.Burton é casado com a atrizHelena Bonham Carter, só quesua vinda não está confirmada.
333 O CLIMA é de pânico noprograma Pânico na Band, ohumorístico dominical queamarga baixa audiência – e nemrepercute mais nas redes sociaise nas colunas de gossips, comoem outros tempos. A cúpula daemissora está cobrando reaçãodos integrantes do programa,especialmente porque jásurgiram os primeiros reflexosna área comercial.
333 NESSES DIAS, no perfil doPT no Facebook, seus responsá-veis publicaram lista de intelectu-ais e artistas que apoiam DilmaRousseff e escreveram que umdeles era o “sociólogo” LeonardoBoff. Ou seja: não conhecemnem os cumpanheros, o queteria poupado constrangimen-to ao conhecido teólogo.
sábado, domingo e segunda-feira, 20, 21 e 22 de setembro de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 5
Com essa cara de santinha, mas ninguém maisradical, mais raivosa, mais com vontade
de ódio do que ela. Quando ela fala dediálogo, o que ela chama diálogo éconverter você. Ela pensa que o mundoestá dividido emduas partes: umacondenada àsalvação e outraà perdição.
José Sarney sobre acandidata Marina Silva,
do PSB, à Presidência.
Os adversários estão desesperados,apavorados, com a possibilidade de o povo
brasileiro mostrar que quer mudança. Nós estamosfelizes, animados, em uma pororoca de esperança.
Marina Silva, em resposta a Sarney.
Ela (Marina) não é aradical ou a ecochata que
se plantou em 2010.Beto Albuquerque, vice
de Marina Silva (PSB) naatual campanha eleitoral
Tenho que saudar o retorno da candidataLuciana Genro às suas origens, atuando como
linha auxiliar do PT.Aécio Neves, candidato do PSDB à Presidência, após o
debate da CNBB, onde foi duramente atacado por ela.
Com todo orespeito, linha
auxiliar uma ova!Porque o PT aprendeucom o senhor e o seupartido. O Mensalão foicontinuação doMensalão do seupar tido.Luciana Genro, candidata
do PSol à Presidência,para Aécio Neves no
debate na CNBB.
Mudanças na legislação não podem ser feitasextraindo direitos. Não se tira décimo terceiro,
férias, horas extras, nem que a vaca tussa. Desculpea expressão.
Dilma Rousseff (PT), presidente candidata à reeleição,reafirmando que não mexe em direitos trabalhistas.
Uma empresaorgulho para o
povo brasileiro(Petrobras) setransformou emcasa de negócios,num organismo
para financiar deforma ilegal partidos
políticos.Mendonça Filho (PE), líder
do DEM na Câmara.
O senhor Costa está aqui para proteger asua rabichola. O senhor foi pego com a
boca na botija e continua protegendo tudo oque aconteceu de errado na Petrobras com esseseu comportamento. O senhor é uma vergonhapara sua família e para a sociedade brasileira.
Simplício Araújo, deputado federal (SD-MA),sobre o silêncio do ex-diretor da Petrobras
Paulo Roberto Costa, na sessão da CPI Mista.
Acho que pode ser a sessãoaberta, mas permaneço
com a mesma posição de nada ad e c l a r a r.Paulo Roberto Costa, ex-diretor da
Petrobras, à CPI Mista queinvestiga corrupção na estatal.
Promosec Companhia Securitizadora deCréditos Financeiros
CNPJ no 04.755.953/0001-10 - NIRE 35.300.188.209Ata da Reunião da Diretoria realizada em 7.8.2014
Aos 7 dias do mês de agosto de 2014, às 11h, na sede social, Núcleo Cidade de Deus,Prédio Prata, 4o andar, Vila Yara, Osasco, SP, CEP 06029-900, reuniram-se os membros daDiretoria sob a presidência do senhor Luiz Carlos Trabuco Cappi. Durante a reunião, osDiretores deliberaram registrar o pedido de renúncia, ao cargo de Diretor da Sociedade,formulado pelo senhor Julio de Siqueira Carvalho de Araujo, em carta de 4.8.2014, cujatranscrição foi dispensada, a qual ficará arquivada na sede da Sociedade, para todos osfins de direito, consignando-se, nesta oportunidade, agradecimentos pelos serviçosprestados durante sua gestão. Nada mais foi tratado, encerrando-se a reunião e lavrando-se esta Ata que os Diretores presentes assinam. aa) Luiz Carlos Trabuco Cappi, DomingosFigueiredo de Abreu, Aurélio Conrado Boni, Marco Antonio Rossi, Alexandre da SilvaGlüher, Josué Augusto Pancini e Maurício Machado de Minas. Declaramos para os devidosfins que a presente é cópia fiel da Ata lavrada no livro próprio e que são autênticas, nomesmo livro, as assinaturas nele apostas. Promosec Companhia Securitizadora deCréditos Financeiros. aa) Domingos Figueiredo de Abreu e Alexandre da Silva Glüher.Certidão - Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação -JUCESP - Certifico o registro sob número 361.479/14-1, em 9.9.2014. a) Flávia ReginaBritto - Secretária Geral em exercício.
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'A bênção Padre Cícero,me ajuda aí', diz Aécio.
Aécio promete: se eleito, colocará a imagem do padroeiro nordestino em seu gabinete do Palácio do Planalto.
Ocandidato à Presi-
dência pelo PSDB,
Aécio Neves, visi-
tou ontem o Centro
de Tradições Nordestinas Luiz
Gonzaga, em São Cristóvão,
no Rio. Ele estava acompanha-
do de aliados do PMDB, do can-
didato a vice ao governo do Es-
tado, Francisco Dornelles (PP),
e do cantor Fagner, considera-
do padrinho da feira.
Aécio circulou pelo local,
cumprimentou eleitores, visi-
tou uma loja de artesanato e
barracas de comidas típicas.
No cerimonial em homena-
gem a Padre Cícero, pediu pa-
ra ser abençoado. "A bênção
Padre Cícero, me ajuda aí",
disse ele, provocando risos.
Ao receber uma escultura
em madeira de Padre Cícero,
disse que a colocaria em seu
"gabinete no Palácio do Pla-
nalto". Aécio parou para ouvir
uma dupla de repentistas e ar-
riscou versos: "Chego sem me-
do porque sigo a trilha do meu
velho avô Tancredo (Neves)".
Ao ser anunciado pela dupla,
recebeu um princípio de vaias,
logo abafadas pelos aplausos
de aliados e assessores.
À imprensa, Aécio se disse
confiante de ir ao 2º turno. "Su-
bimos quatro pontos em três
dias em São Paulo e em todas
as regiões já vemos a onda da
razão". Ele voltou a afirmar que
o governo Dilma fracassou na
área econômica e disparou
contra Marina Silva (PSB):
"Respeito a candidata Marina,
mas ela não se preparou para
essa disputa. É um conjunto de
incoerências que se avolu-
mam. Seu vice ontem mesmo
fez uma referência à necessi-
dade de aumentar o desmata-
mento no Centro Oeste, con-
trariando o que ela tem dito,
que sua meta é de desmata-
mento zero".
Marina esteve ontem de ma-
nhã em Salvador (BA), com a
candidata ao governo da Bahia,
Lídice da Mata. À noite, foi para
Manaus (AM) onde disse que
não vai "cair na tentação" de
responder Dilma e Aécio. "Tenho
sido muito agredida, vocês
acompanham, de que vai aca-
bar o 'Bolsa Família', o 'Mais Mé-
dicos', o pré-sal, a Transnordes-
tina, a transposição do São Fran-
cisco... Acabar com as férias,
FGTS, 13º salário... Vocês até
riem, porque isso é subestimar a
inteligência da sociedade. É o
que eu chamo de marketing sel-
vagem", criticou. (Agências)
Fábio Motta/EC
O cantor Fagner ao lado do candidato Aécio Neves, no Centro de Tradições Nordestinas Luiz Gonzaga, no Rio: apelo ao 'Padinho Ciço'.
Edson Ruiz/Coofiav/EC
Marina diz que 'não vai cair na tentação' de responder Dilma e Aécio
Petrobras: delator envolve Dirceu.O
nome do ex-ministro
José Dirceu – já conde-
nado como chefe do
Mensalão –aparece associado
ao mais recente escândalo de
corrupção na Petrobras. O no-
me dele foi citado pelo ex-dire-
tor de Abastecimento Paulo
Roberto Costa em sua delação
premiada à Polícia Federal e ao
Ministério Público.
Reportagem da revista Ve j adesta semana, revela que
Costa afirmou à polícia que ou-
tros departamentos da Petro-
bras eram usados para arreca-
dar dinheiro para políticos e
partidos. O delator citou espe-
cificamente a diretoria de Ser-
viços, comandada por Renato
Duque, ligado ao PT e indicado
para o cargo pelo ex-ministro
José Dirceu.
"O ex-diretor fez questão de
re a l ç a r : a diretoria comanda-
da por Renato Duque tinha
mais dinheiro para gastar do
que a dele", afirma a reporta-
gem da Ve j a , cujo título é "Ou-
tro Peixe Grande na Rede."
Duque entrou na diretoria
da Petrobras em 2003, ainda
durante o o primeiro governo
de Lula, e permaneceu no car-
go, sendo confirmado no pos-
to pela presidente Dilma.
ESQUEMA DO PTCosta apontou o PT como
principal beneficiário da cor-
rupção no setor de Serviços. E
deu indicações de que, na di-
retoria do PT, "a administra-
ção das comissões pagas pe-
las empresas era feita direta-
mente pelo tesoureiro nacio-
nal do PT, João Vaccari Neto.
Renato Duque não foi locali-
zado pela revista para comen-
tar as acusações. Vaccari ne-
gou o esquema.
Na agenda pessoal de Costa
apreendida pela PF e divulga-
da pelo blog Coluna Esplana-
da, do Uol , constam frases cu-
riosas como uma pensata do
escritor Millôr Fernandes:
'Acabar com a corrupção é o
objetivo supremo de quem
ainda não chegou ao poder'.
Dia da presidente – On te m,
Dilma tentou explicar a decla-
ração feita por ela de que não é
função da imprensa fazer in-
vestigação e sim divulgar in-
formações. "O jornalismo po-
de oferecer elementos, mas
quem fez a prova foi a investi-
gação oficial porque, senão,
não consegue condenar nin-
guém", explicou ela, de pé, no
Palácio da Alvorada . "Se eu
sentar, eu não levanto. Estou
muito cansada", disse a presi-
dente. (DC)
Renato Costa/EC
Preso, Paulo Roberto Costa faz mais revelações sobre corrupção.
Acabar com acorrupção é oobjetivo supremode quem aindanão chegou aopoder.PE N S ATA DE MILLÔR
FERNANDES E S C R I TA
NA AG E N D A DE
PAU LO R OBERTO CO S TA
APREENDIDA PEL A
POLÍCIA FEDER AL
6 DIÁRIO DO COMÉRCIO sábado, domingo e segunda-feira, 20, 21 e 22 de setembro de 2014
NOME AOS BOISPor Bob Jungmann
A ONDA PEGA?PROGRAMAS DECIFRADOS
Apresidente Dilma ainda pena para
apresentar o seu programa de go-
verno porque as facções no PT não se en-
tendem em questões como jornada de
trabalho e direitos humanos. A pessebis-
ta Marina Silva chegou a expor o seu,
mas teve que voltar atrás em alguns pon-
tos depois de pressionada por bancadas
evangélicas e outras forças. O tucano
Aécio Neves desconversa e diz que será
mostrado "quando ele estiver pronto".
Mas se o eleitorado não sabe pratica-
mente nada, pelo menos acompanha
com humor as previsões dos internautas
feitas a partir do comportamento de ca-
da um nos debates. Um deles trata da
questão dos esportes e satiriza a maneira com que conduzirão o assunto, se forem eleitos.
Dilma fala em reeditar a Copa, Aécio promete investimentos, Marina recusa a polarização
entre vencedores e vencidos, Pastor Everaldo delimita as práticas esportivas por sexo e
Eduardo Jorge fala em liberar medicamentos que promovem o bom desempenho dos atle-
tas. Resta esperar a contribuição de Pelé.
D E S E RT O
ASabesp já contemporizouo quanto pode, mas avisa
que está acionando o volumemorto 2 do sistema Cantareirae só há água para abastecerSão Paulo até o dia 27 do pró-ximo mês. O alerta vermelhonão traz, porém, qualquerameaça à reeleição do gover-nador Geraldo Alckmin, sobe-rano nas pesquisas. A eleiçãoocorre antes, no dia 5, e todosos institutos de pesquisa ga-rantem que ele se elege em 1ºturno. Uma vitória a seco.
Animado com as últimas
pesquisas que
apontavam o seu
crescimento, o candidato
tucano Aécio Neves
comemorou também as
enquetes internas do
partido que mostram sua
retomada sobretudo no sul
do País, mais exatamente
no Paraná e em Santa
Catarina, onde teria
ultrapassado a adversária
Marina Silva. A militância
contrária, no entanto, não
lhe dá trégua. Nas redes
sociais ainda ressoam as
investidas que sofreu de
Luciana Genro, do PSol, no
debate promovido pela
Conferência Nacional dos
Bispos do Brasil (CNBB), em
Aparecida do Norte ,com os
presidenciáveis, quando
ela apontou a corrupção
como parte do histórico do
PSDB e recusou a pecha de
"linha auxiliar do PT".
Pior: na internet, Aécio
Neves foi comparado ao
Palmeiras, que amarga a
zona de degola no
B r a s i l e i r ã o.
Jesus morreu crucificado? Morreu para você, homem depouca fé! Jesus ainda nem completou 33 anos – n a s ce u
em 9 de outubro de 1982, e, portanto, tem apenas 31 prima-veras cumpridas – e não está muito a fim de enfrentar umjulgamento público comandado por Pôncio Pilatos pra de-pois ser preterido por um Barrabás qualquer e passar por umpenoso calvário até ser finalmente reconhecido pela prega-ção do amor ao próximo. Ele é de Olinda, Pernambuco, e nãoquer ser protagonista da Bíblia nem estar em suas orações.Ele quer o seu voto. Jesus é candi-dato pelo Partido da MobilizaçãoNacional (PNM) e, na sua humil-dade, só quer um mandato na As-sembleia Legislativa do seu Esta-do, quem sabe até contar comuma ressurreição eleitoral.
É pedir muito? Não, não é. As-sim como ele, muitos outros fi-lhos do Criador, cristãos ou não,têm muita esperança em virar de-putado e, aí sim, levar a vida que pediu a Deus. Gabinete ba-cana, ar condicionado, carro com motorista, secretária bo-nita, assessores pra isso e aquilo (principalmente aquilo),aposentadoria precoce e integral, passagem de avião, fériasde vários meses, gente na porta pedindo empreguinho,prestígio, convite pra camarote no Carnaval, enfim, aquelascoisas todas que só o dinheiro público pode comprar.
Para combater o imperialismo e os males do capitalismoselvagem, por exemplo, podem contar com Osama Bin La-den. Postulante ao Legislativo estadual amazonense peloPartido Trabalhista Nacional (PTN), ele é natural de Açudina,na Bahia. Ao contrário do seu xará, o Osama da cédula é umamanauense de coração que nunca enviou um só avião àstorres gêmeas do Congresso Nacional. O que ele espera éproduzir leis que deem proteção ao povo e fiscalizar com ri-gor os movimentos em falso do governador e suas esperte-
dessas candidaturas que muito intelectual não entende,mas que o povo esperto e consciente poderá identificar nasentrelinhas de sua apresentação pública.
Como no caso de Cara de Hambúguer, o sorridente filiadoao Partido dos Trabalhadores da Bahia de todos os orixás.Não é preciso dizer que sua plataforma é focada no fim dafome no Estado, que não supre as necessidades da popula-ção, por mais acarajés que se frite. Um cheese salada commolho de dendê cai bem em qualquer paladar, reconheça-
se. Ainda bem que ele não dispu-ta votos com Davi do Pão Caseiro,que pretende uma vaga na casade leis do Acre pelo Partido SocialCristão (PSC). Se Davi morasse emSão Paulo poderia até fazer do-bradinha com Olga Um Beijo eum Queijo, do Partido Social De-mocrata Cristão (PSDC) de Cara-picuíba, e servir um sanduíchecompleto aos seus apoiadores.
Num universo eleitoral imenso como o nosso cabe todo tipode representação. Ninguém deve perder a confiança, pois. Agraça da disputa está aí. Se não fosse assim, como explicarque o palhaço Tiririca tenha sido campeão de votos no Paísna eleição passada sem nem mesmo saber o que faz um de-putado e apareça como líder de novo sem ter subido à tri-buna uma só vez?
zas embutidas sob a forma de projetos. Também devem serestes, com certeza, os propósitos do jovem Neymar Cover,de 21 anos, aspirante à vista espetacular do parque do Ibi-rapuera e seus chafarizes que se tem da Assembleia paulista,a Alesp. Não bastasse toda a pinta do maior craque nacionalda atualidade, ele espera não cair tanto, pelo menos nas pes-quisas, e chegar ao cargo consagrado. Há uma lógica por trás
SE SEU CACHORRO VOTASSE...Candidatos pedem votos com promessas de dias melhores para os animais, que têm espaços crescentes nos lares paulistas. Entre tantos políticos, há gente séria.
Ricardo Osman
Mais hospitais vete-
rinários públicos
no Estado de São
Paulo – ex ist em
dois na Capital –, novas dele-
gacias especializadas na Pro-
teção Animal e até um inédito
Disque-Denúncia dos Bichos,
para receber informações so-
bre casos de maus-tratos e de
abandono. Estas são algumas
das principais promessas de
campanha de candidatos de
São Paulo à Assembleia Legis-
lativa e à Câmara dos Deputa-
dos, em Brasília. Eles formam
a bancada dos bichos.
Na atual eleição, há nomes
de peso dentro da proteção
animal paulista pedindo votos
nas ruas, no horário eleitoral
gratuito e na internet. Entre
estes estão os irmãos Roberto
e Ricardo Tripoli. Roberto, ve-
reador na Capital, é candidato
a deputado estadual pelo PV e
Ricardo tenta a reeleição a de-
putado federal pelo PSDB. Ro-
berto apresentou o projeto de
criação dos hospitais públicos
veterinários para cães e gatos
de famílias de baixa renda na
cidade de São Paulo. O primei-
ro foi inaugurado em 2012 em
convênio entre a Prefeitura e a
Associação Nacional de Clíni-
cos Veterinários de Pequenos
Animais (Anclivepa). "Lei de
minha autoria criou a maior
campanha de castração gra-
tuita de animais de São Paulo",
diz Roberto.
Ricardo, autor de projeto
que cria o Código Nacional de
Proteção Animal que tramita
no Congresso, notabilizou-se
no ano passado no episódio do
resgate dos beagles usados
em testes pelo Instituto Royal,
que funcionava em São Ro-
que, interior paulista. Ativis-
tas invadiram o local e retira-
ram os cães usados em testes
de cosméticos. Advogado e
ex-sec retário
estadual de
Meio Ambien-
t e , R i c a rd o
defendeu al-
guns ativistas
e adotou dois
dos beagles
s a l v o s . E m
seu material
d e c a m p a-
nha, aparece
abraçando os
beagles. "Não
tem cabimen-
to o Brasil con-
tinuar testan-
do cosmét i-
cos em animais", diz ele.
Neste time, está também o
deputado estadual Feliciano
Filho que tenta a reeleição. Fe-
liciano ganhou eleitores e fa-
ma ao propor a lei que proíbe a
eutanásia de cães saudáveis
nos Centros de Controle de Zo-
onoses (CCZ) existentes no
Estado de São Paulo. Na práti-
ca, a lei estadual sancionada
em 2008 pelo então governa-
dor José Serra extinguiu a Car-
rocinha. "Consegui aprovar
leis que estão salvando a vida
de milhares de animais", afir-
ma Feliciano.
Saúde Pública – Nesta cam-
panha, há veteranos da As-
sembleia Legislativa pedindo
votos com ideias novas. É o ca-
so do médico e deputado esta-
dual Jooji Hato que tenta a re-
eleição depois de cumprir sete
mandatos. Hato atua na área
da saúde pública e na defesa
de animais. Mas ele sabe que
um ambiente sanitário saudá-
vel exige que os bichos sejam
vacinados, bem cuidados e
não fiquem abandonados nas
ruas, por causa das zoonoses.
É dele a ideia de se criar o Dis-
Jardiel Carvalho/EC
Bandeira de luta: os cães da raça beagle resgatados no Instituto Royal em 2013 são tema de campanha.
que-denúncia de maus-tratos
e abandono de animais, para
coibir esses crimes no Estado.
Não há estatística oficial,
mas tudo indica que é crescen-
te o número de candidatos que
buscam voto em nome da cau-
sa animal – basta ver o horário
eleitoral gratuito no rádio e na
TV. É verdade que alguns che-
garam nesta onda de defesa
dos animais de última hora,
porque qualquer marqueteiro
sabe hoje que cachorrinho e ga-
tinho dão votos. São muitos os
que se apresentam como por-
ta-vozes dos bichos. Resta sa-
ber quem é quem até o dia 5.
A página do ambientalistaRoberto Tripoli na rede social
(acima) lembra conquistas comoa do primeiro hospital público
para cães e gatos de São Paulo. Oirmão Ricardo exibe na
campanha fotos com beaglesretirados do Instituto Royal.
O deputado estadual FelicianoFilho (PEN) tenta a reeleição
nesta campanha. Na suapropaganda, ele lembra que é
autor da lei que pôs fim àCarrocinha no Estado de São
Paulo. Os protetores de bichosestão animados com a atualsensibilidade dos eleitores.
O médico Jooji Hato (abaixo)é veterano na Assembleia
Legislativa e tenta areeleição. É dele a ideia de
criação do Disque-Denúnciapara crimes de maus-tratos e
abandono de animais.
sábado, domingo e segunda-feira, 20, 21 e 22 de setembro de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 7
O ESTADO ISLÂMICO ATACA...
Reprodução/elmed.io
... o Irã quertrocar apoio por
concessão nuclear
... os curdos sírios fogem à TurquiaPelo menos 100 mil curdos sí-
rios que fugiam do avanço dos
militantes do Estado Islâmico
(EI) em seu país entraram em
território turco desde quinta-
feira, informou ontem a Orga-
nização das Nações Unidas
(ONU), advertindo que o nú-
mero deverá subir.
Moradores da cidade frontei-
riça de Ayn al-Arab, conhecida
como Kobani em curdo, e seus
arredores disseram que mili-
tantes estavam executando
pessoas de todas as idades na
região que conseguiram con-
trolar e que criaram um clima
de medo.
"O EI continua a avançar. Por
cada lugar que passam eles
matam, ferem e sequestram.
Muitas pessoas estão desapa-
recidas e acreditamos que se-
nham sido sequestradas", dis-
se o médico Welat Avar por te-
lefone de Kobani à Reuters.
Até há poucas semanas, Ko-
bani vivia em relativa calma e
inclusive acolhia cerca de 200
mil deslocados internos de ou-
tras partes do país, mas o
avanço nos últimos dias do EI,
que atualmente mantém sitia-
da a cidade, obrigou milhares
de curdos a abandoná-la.
O Observatório Sírio por Direi-
tos Humanos disse que o EI to-
mou o controle de 64 vilas no
norte sírio desde quarta-feira. A
ONG afirmou que o destino dos
800 curdos dessas vilas é des-
conhecido, e que há ao menos
11 civis executados, incluindo
dois meninos. (Agências)
... e Cristina se refugia com o papa
A eleição noAfeganistão temdois vencedores
A comissão eleitoral do Afega-
nistão declarou ontem o ex-mi-
nistro das Finanças Ashraf Gha-
ni Ahmadzai (acima, à dir.) como
presidente eleito, depois de um
acordo para compartilhar po-
der com seu oponente, encer-
rando meses de disputa que de-
sestabilizaram o país.
O anúncio ocorreu horas de-
pois que Ghani Ahmadzai assi-
nou um acordo de divisão de
poderes com seu rival nas elei-
ções, Abdullah Abdullah, para
quem foi criado o cargo de
chefe executivo do governo.
O acordo põe fim a uma crise
que começou há três meses,
quando Abdullah se negou a
aceitar os resultados prelimi-
nares que davam a vitória a
Ghani Ahmadzai e ameaçou
se retirar após afirmar que ti-
nha ocorrido "uma fraude em
escala industrial".
Os resultados completos se-
rão fornecidos em breve, disse
o chefe da comissão, Ahmad
Yousu Nuristani, que não deu
uma data. Ele reconheceu fa-
lhas graves no processo elei-
toral de 14 de junho e disse
que a auditoria da Organiza-
ção das Nações Unidas (ONU)
não conseguiu detectar todos
os problemas.
Os porta-vozes de Abdullah e
Ghani Ahmadzai disseram que
a posse do novo governo deve
ocorrer no próximo dia 29.
Sob os termos do acordo assi-
nado ontem, Ghani Ahmadzai
irá compartilhar poder com
Abdullah. Os dois irão dividir
controle sobre quem lidera
instituições importantes co-
mo o Exército afegão e outras
decisões executivas.
O acordo é uma vitória do se-
cretário de Estado dos Esta-
dos Unidos, John Kerry, que foi
quem primeiro conseguiu que
os candidatos concordassem
com a ideia de divisão de po-
deres após uma visita ao país
em julho. Um comunicado da
Casa Branca exaltou os dois lí-
deres, dizendo que a decisão
ajuda a colocar um final na cri-
se política afegã. (Agências)
Omar Sobhani/Reuters
'Os escocesesforam enganados'O líder nacionalista escocês
Alex Salmond acusou ontem
líderes políticos britânicos de
enganar os escoceses e levá-
los a não optar pela indepen-
dência no referendo da sema-
na passada por meio de uma
falsa promessa de conceder
novos poderes à Escócia.
"Acho que a promessa foi algo
inventado por desespero nos
últimos dias da campanha, e
acho que todos na Escócia ago-
ra percebem isso", disse.
A oito meses de uma eleição
nacional, o premiê David Ca-
meron, condicionou os novos
poderes a um consenso sobre
novos arranjos constitucionais
para o restante do Reino Unido,
incluindo Inglaterra. (Reuters)
Reut
ers -
19/
09/1
4
A presidente argentina,
Cristina Kirchner, afirmou
durante viagem ao Vatica-
no no sábado que recebeu
ameaças do Estado Islâmi-
co devido à sua amizade
com o papa Francisco e por
reconhecer a existência de
dois Estados: um da Palesti-
na e outro de Israel.
No entanto, ela minimizou
as ameaças e disse que "de-
veria viver embaixo de uma
cama" se fosse se importar
com as mesmas, "assim co-
mo o papa". (Agências)
O Irã está pronto para traba-
lhar com os Estados Unidos
no combate aos militantes
do Estado Islâmico (EI), mas
gostaria de ver mais flexibili-
dade com o programa de en-
riquecimento de urânio do
país, autoridades iranianas
disseram à Reuters.
Os comentários das autori-
dades, que pediram para não
ser identificadas, destacam
a dificuldade do Ocidente em
manter as negociações nu-
cleares separadas de outros
conflitos regionais. O Irã
exerce influência no conflito
sírio e no governo iraquiano,
que está lutando contra o EI.
O secretário de Estado dos
EUA, John Kerry, se encon-
trou, ontem, em Nova York,
com o ministro de Relações
Exteriores do Irã, Mohamad
Javad Zarif, para discutir a
questão nuclear e o EI.
Líderes iranianos disse-
ram que gostariam que o
Ocidente mostrasse flexibi-
lidade sobre o número de
centrífugas atômicas no
país. Teerã defende que seu
programa nuclear tem fins
pacíficos. (Agências)
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8 DIÁRIO DO COMÉRCIO sábado, domingo e segunda-feira, 20, 21 e 22 de setembro de 2014
A primavera do PatriarcaPara comemorar a chegada da primavera, hoje, resgatamos a história do colossal jequitibá-rosa paulista, cuja idade pode ser superior a três mil anos.
Valdir Sanches
Aárvore símbolo do Es-
tado de São Paulo é
um colosso de 40 me-
tros de altura e quatro
de diâmetro. Sempre se soube
que os jequitibás-rosa, como
esse, são extremamente lon-
gevos. Mas até há pouco havia
uma dúvida intrigante .
Qual é a idade desse jequiti-
bá-rosa símbolo? Seiscentos
ou 3.020 anos? Nos dois casos
é muita idade. Na primeira
possibilidade, quando o jequi-
tibá-rosa brotou, o Brasil ainda
não tinha sido descoberto.
Portugal mesmo era um jovem
país de 275 anos.
Na segunda, a árvore nas-
ceu mais de mil anos antes de
Cristo. Aí pela época da 23ª di-
nastia dos faraós do Egito an-
tigo, a de Smendes (1077 a.C a
1051 a.C). Roma não tinha si-
do fundada, tampouco Home-
ro havia escrito a Ilíada, sobre
a Guerra de Troia, entre gregos
e troianos.
Seja como for, o nosso jequi-
tibá-rosa vive a salvo da extin-
ção em um parque estadual, o
Vassununga, construído ao
seu redor. Fica em Santa Rita
do Passa Quatro, a 245 quilô-
metros de São Paulo.
Pa t r i a r c a – O parque contém
uma preciosidade: um bosque
com 330 jequitibás-rosa. Esse
que temos por símbolo é o
maior deles. Com justiça, ga-
nhou o apelido de Patriarca.
Os 3.020 anos lhe foram
atribuídos por um biólogo
apaixonado por árvores, Ma-
nuel de Godoy. Na década de
1970, ele começou a medir a
árvore. Até então, o que se sa-
bia é que eram necessários
doze homens para abraçá-la.
Manuel chegou pratica-
mente às mesmas dimensões
que se consideram hoje. Re-
gistrou 39 metros de altura por
3,6 metros de diâmetro. Mediu
a copa: 19 metros por cerca de
40. Estabeleceu que a raiz
mais profunda chega a 18 me-
tros. A mais comprida, lateral-
mente, a 30 metros. Peso da
árvore: 264 toneladas.
Anéis–Mais tarde, em 1988,
Manuel investigou a idade do
Patriarca. A técnica para tanto
consiste em fatiar o tronco e
contar os anéis que se veem
na fatia. A idade e o crescimen-
to do tronco vão acrescentan-
do novos anéis.
Como não podia fatiar a ár-
vore, o biólogo usou três dis-
cos de jequitibás mortos. Con-
tou os anéis, levou o resultado
ao computador e concluiu pe-
los 3.020 anos.
O resultado sofreu contesta-
ções. Mais tarde, a Fundação
Florestal, que cuida das flores-
tas do Estado de São Paulo,
prometeria um novo estudo.
Mas considerou que, até prova
em contrário, o jequitibá tinha
3.020 anos. Manuel de Godoy
morreu em 2003, sem que a
nova prova surgisse.
Hoje, no entanto, a situação
está mais definida. O gerente
da Fundação Florestal, Edson
Montilha de Oliveira, biólogo
especializado em preserva-
ção ambiental, revela que
uma pesquisa de contagem
dos anéis de crescimento do
Patriarca está em curso.
E diz que já se pode fazer
uma estimativa. O Patriarca
estaria com seiscentos anos,
eventualmente um pouco me-
nos. Como vai de saúde? Bem,
obrigado. “Mesmo com idade
avançada, reproduz semen-
tes todo ano.”
Como todo idoso, requer
cuidados. Se um raio quebrar
um galho e abrir a casca, corre
risco de contaminação. A área
exposta é fechada com um cu-
rativo de resina.
Ameaças – Diante do que
aconteceu em outras áreas, o
parque de Santa Rita do Passa
Quatro é um paraíso. Recente-
mente, um jequitibá rosa do
porte do Patriarca foi encon-
trado em João Neiva, no Espíri-
to Santo, a 80 quilômetros da
capital, Vitória.
Concluiu-se que a floresta
de Jatobás que havia lá foi dizi-
mada por motosserras. A so-
brevivente salvou-se porque
os lenhadores não encontra-
ram ferramenta suficiente pa-
ra sua derrubada.
No parque de São Paulo, on-
de vive o Patriarca, a popula-
ção de jequitibás-rosa se re-
produz de forma natural. “Não
interferimos na dinâmica da
n a t u re z a ”, diz o gerente Mon-
tilha. Desenvolve-se a “pi r â-
mide etária”. Árvores jovens
se transformam em adultas.
As sementes são chamadas
“a lad as ”. A ação do vento as
dispersa, elas caem no solo e,
em uma semana, começam a
germinar. Jequitibás-rosa são
“árvores emergentes”. Devi-
do a sua altura, a copa fica
bem acima de outras árvores,
o que favorece a ventilação.
O Patriarca é forte e vive
bem, mas, apesar de todos os
cuidados, um dia acabará viti-
mado por uma bactéria ou um
vírus. Com isso, ou por enve-
lhecimento natural, chegará
ao fim de seus dias. Quando?
Impossível saber.
Qual é o maior jequitibá-ro-
sa conhecido do País? O nosso,
o Patriarca, é seguramente o
maior do Estado de São Paulo.
Aquele encontrado em João
Neiva, citado anteriormente,
foi logo considerado o maior
do País. Sem ser medido, ava-
liou-se que tem estupendos
60 metros de altura.
Concorrente –No começo do
ano, um fazendeiro de Cama-
cã, no sul da Bahia, ganhou um
concurso de maiores árvores
da região. Em suas terras,
existe um jequitibá-rosa gran-
dioso, que passou a ser aberto
à visitação. Divulgou-se que
tem 48 metros de altura e 4,35
de diâmetro.
Logo compararam-se essas
dimensões com às do Patriar-
Divulgação
Patriarca, o jequitibá-rosa símbolo do Estado de São Paulo e localizado no Parque de Vassununga, em Santa Rita do Passa Quatro: biólogos estimam idade mi l e n a r.
ca, inferiores. E o gigante de
Camacã foi proclamado o
maior do Brasil.
O jequitibá-rosa sempre es-
teve entre espécies visadas
para a derrubada clandestina,
pois presta-se bem à fabrica-
ção de móveis. Hoje, protegi-
do por lei, seu abate é crime. O
que não garante contra o ata-
que de desmatadores.
Para quem quiser conhecer
o Patriarca, o Parque Estadual
do Vassununga abre, para visi-
tação da floresta de bosques,
de terça-feira a domingo, das
9h às 16h. Informações pelo
telefone (11) 95652-1332.
Uma forma carinhosa de
comemorar o Dia da Árvore,
transcorrido ontem, poderia
ser abraçar uma delas. Mas
se for um jequitibá-rosa é preciso ir
em turma. Mas motivos de
comemoração não faltam, já que a
primavera começa hoje.
O primeiro Dia da Árvore foi
comemorado em dez de abril de 1872,
em Nebraska, Estados Unidos. Deveu-
se à iniciativa de um jornalista e
político local, Julius Sterling Morton
(1832-1902).
Morton foi secretário da Agricultura
(nível de ministério) da presidência da
República e trabalhou para melhorar
as técnicas agrícolas do País.
Em Nebraska, propôs o plantio
intensivo de árvores. Ele próprio
plantou em sua propriedade árvores
frutíferas e frondosas, assim como
estimulou seus vizinhos a fazê-lo.
O primeiro Dia da Árvore foi
comemorado com o plantio de um
milhão de pés. A data escolhida foi a do
aniversário de Morton. Mais tarde, o
Nebraska tornou o dia feriado. A ideia
de homenagear as árvores espalhou-
se pelo país, e hoje é comemorada em
todos os cinquenta Estados
americanos.
Em 1970, o presidente Richard
Nixon criou o Dia Nacional da Árvore,
comemorado na última sexta-feira de
abril. Em outras datas, as árvores
também são homenageadas em
países como Japão, Israel e Índia.
No Brasil, um decreto-lei de 1965
trocou o Dia da Árvore pela Festa Anual
das Árvores, no fim de março. Levou em
conta que a diversidade climática do
País não permitia plantar árvores na
data tradicional, 21 de setembro,
véspera do início da primavera.
Essa é a época de chuvas em
Estados como o de São Paulo, mas de
seca no Nordeste. Aqui, a cerimônia
usual de plantar uma árvore seria
prejudicada. Mais tarde, voltou a
vigorar o Dia da Árvore, 21 de
setembro, como é hoje.
São Paulo tem árvores históricas que
poderiam ser homenageadas nesse dia.
Uma delas é a figueira da Estrada das
Lágrimas, tão antiga que o imperador D.
Pedro I parou à sua sombra para
descansar, em viagem para Santos.
Na Alameda Glete está outra
figueira famosa. Reinava no jardim do
palacete do industrial Jorge Street,
quando a propriedade passou para a
Universidade de São Paulo (USP), em
meados do século passado.
Sob sua sombra, os alunos
conversavam, estudavam e certamente
namoravam. As raízes afloradas sobre o
piso são tão grande, que serviam de
banco para a moçada. ( V. S. )
Dia da Árvore e estação das flores.Bons motivos para comemorar.
sábado, domingo e segunda-feira, 20, 21 e 22 de setembro de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 9
E M P R E S TA D AA prefeitura oferecetambém um serviço
de empréstimode bicicletas.
A ciclovia deu certo. Em Sorocaba.Os mais de 100 quilômetros de vias exclusivas para bicicleta, que ligam todas as regiões da cidade, conquistaram definitivamente os moradores.
André de Almeida
Um dos assuntos mais
comentados em São
Paulo nos últimos
dias é a implantação
de ciclofaixas em ruas e aveni-
das da cidade. A medida causa
polêmica e provoca reclama-
ções e discussões. Motoristas,
por exemplo, lamentam a di-
minuição no número de faixas
de rolamento, o que aumenta
os congestionamentos. Os co-
merciantes, por sua vez, recla-
mam do fim de vagas de esta-
cionamento, impactando ne-
gativamente nas vendas e di-
ficultando a logística de carga
e descarga de mercadorias.
Enquanto na capital paulis-
ta há o sentimento de descon-
tentamento, em Sorocaba, a
92 quilômetros de São Paulo,
as vias exclusivas para bicicle-
tas conquistaram definitiva-
mente os moradores. Mesmo
com a topografia urbana irre-
gular – bem diferente das ruas
e avenidas planas das cidades
litorâneas – cada vez mais a
população usa as bicicletas
para chegar à escola, ao tra-
balho ou como opção de lazer.
O município tem 110 quilôme-
tros de ciclovias, três quilôme-
tros de ciclofaixas e mais dois
quilômetros de faixa exclusiva
compartilhada com ônibus.
DESDE 2006
A ideia de investir em ciclo-
vias começou em 2006 com o
lançamento do Plano Cicloviá-
rio de Sorocaba e logo ganhou o
apoio de grande parte da popu-
lação e de entidades locais, co-
mo a Associação Comercial de
Sorocaba (ACSO). "A mobilida-
de urbana teria de ganhar uma
nova estrutura, mais sustentá-
vel e que contemplasse todos
os modais. As vias públicas não
são apenas para os automó-
veis", afirmou José Carlos de Al-
meida, engenheiro e assessor
técnico da Urbes, empresa mu-
nicipal de trânsito e transpor-
tes. Segundo ele, colaborador
na concepção do projeto, a bici-
cleta trouxe mais qualidade de
vida para a população, estimu-
lou o lazer, a prática de ativida-
des físicas e se tornou uma op-
ção de deslocamento econômi-
ca e não poluente.
A implantação do Plano Ci-
cloviário foi dividida em três fa-
ses. A primeira, em 2007,
abrangeu a execução da rede
cicloviária principal –os primei-
ros 35 quilômetros implanta-
dos nas principais vias. No ano
seguinte, a prefeitura investiu
na expansão e na conectivida-
de da rede, atingindo todas as
regiões. Ainda nesta primeira
etapa, foram implantados dis-
positivos para facilitar o esta-
cionamento das bicicletas. Ao
todo, são 50 paraciclos, com ca-
pacidade para 12 bicicletas ca-
da, e um bicicletário em um dos
principais terminais de ônibus
do município, com capacidade
para 60 bicicletas.
Atualmente, as ciclovias es-
tão interligadas em toda a ci-
dade. É possível ir, por exem-
plo, da zona sul à zona norte
sem sair das pistas com calça-
mento vermelho, sinalização,
calçadas para caminhadas,
iluminação e paisagismo. O
percurso mais procurado, de
18 quilômetros, sai da avenida
Santa Cruz, na zona oeste,
passa pela sul, margeia o rio
Sorocaba, corta a região leste
e termina na norte.
I N C E N T I VO
A segunda fase do Plano Ci-
cloviário foi marcada pela im-
plantação de um programa
de incentivo ao uso da bicicle-
ta, o Pedala Sorocaba. Desde
2008, a prefeitura realiza
passeios e ações culturais,
sempre tendo como foco
principal a importância do
uso do modal. Aos domingos
pela manhã, um trecho da
avenida Dom Aguirre é fe-
chado para os veículos e o
passeio já chegou a reunir,
em um único dia, duas mil
pessoas com suas bicicle-
tas. A versão noturna do
evento – o Pedala Noturno
–reúne cerca de 400 ciclis-
tas por edição.
A terceira etapa do pla-
no consistiu na implanta-
ção do Integrabike, um
programa de emprésti-
mo gratuito. Quem tem
mais de 18 anos e possui
pelo menos um dos car-
tões do transporte cole-
tivo, pode se cadastrar e
utilizar, de graça, uma das 152
bicicletas disponíveis. De se-
gunda a sexta, o empréstimo é
por uma hora, e aos finais de se-
mana, por duas horas. Ao todo,
são 19 estações de autoatendi-
mento distribuídas pela cidade,
com oito bicicletas cada. Mais
de 22 mil pessoas já se cadas-
traram e 272 mil empréstimos
foram realizados.
VA N TAG E N S
Um dos adeptos do modal
em Sorocaba é o publicitário
Henrique Rodrigues da Cu-
nha, de 31 anos. Há dez anos
ele resolveu deixar o carro
em casa e passou a utilizar a
bicicleta para ir e voltar do
trabalho, onde há um lugar
específico para estacionar a
'magrela'. "Gasto o mesmo
tempo com os dois modais.
No entanto, priorizando a bi-
ke, ganho em saúde e quali-
dade de vida", disse. "Aqui os
motoristas nos respeitam e a
cidade conta com uma boa in-
fraestrutura cicloviária",
completou Cunha.
O publicitário contou
que, no inicio da im-
plantação das ci-
clovias, há oito
anos, a prefeitu-
ra local encon-
trou certa re-
sistência da
p o p u l a ç ã o .
"Quase n in-
guém usava.
Com o passar
do tempo, a ade-
são foi aumentan-
do e, hoje, a bicicle-
ta faz parte do dia a dia
do sorocabano", desta-
cou. Sobre a polêmica das ci-
clovias na capital, Cunha foi
enfático: "Em São Paulo as ci-
clovias serão ainda mais fun-
damentais, principalmente
quando elas estiverem inte-
gradas com outros modais,
entre eles o Metrô e os termi-
nais de ônibus", ressaltou.
Os investimentos munici-
pais em vias exclusivas para
bicicletas irão continuar em
Sorocaba. De acordo com Al-
meida, a prefeitura tem a me-
Fotos: Divulgação e Arquivo Pessoal
ta de construir mais 50 quilô-
metros de ciclovias até 2016,
além de realizar a conectivi-
dade total da rede e de insta-
lar novos equipamentos para
o estacionamento de bicicle-
tas. "As ciclovias também se-
rão interligadas com o siste-
ma de transporte de alta ca-
pacidade, projetado para ser
implantado na c idade , o
BRT", concluiu o assessor
técnico da Urbes.
Ciclovia em avenida central de Sorocaba (acima): a rede de faixas liga todas as regiões. Abaixo, o publicitário Henrique Rodrigues da Cunha, que faz tudo de bicicleta.
Vista aérea de parte da ciclovia. Abaixo, um dos pontos para estacionar as bicicletas.
10 DIÁRIO DO COMÉRCIO sábado, domingo e segunda-feira, 20, 21 e 22 de setembro de 2014
Mais vidapara o
subter râneoPassagem sob a avenida Consolação, que é umespaço de livros e arte, deverá ser revitalizada.
André de Almeida
Na mitologia grega, o
mundo subterrâ-
neo, ou inferior, é o
lugar para onde vão
as almas dos mortos. Em ou-
tras culturas, o termo muitas
vezes é associado com a ideia
de inferno, que existiria no in-
terior da terra. Na cidade de
São Paulo, bem perto de uma
de suas esquinas mais conhe-
cidas – avenida Paulista e rua
da Consolação –, uma passa-
gem subterrânea, apesar de
visíveis sinais de deteriora-
ção, está longe de ser um local
sombrio ou que carrega vibra-
ções negativas. Ao contrário,
Atualmente bem iluminada
e com um ativo comércio de li-
vros usados, a Passagem Sub-
terrânea da Consolação, ou
Passagem Literária, começa
a ter seu futuro discutido pela
administração municipal.
Aproveitando as recentes
reaberturas do Cine Belas Ar-
tes e do Bar Riviera, um em ca-
d a l a d o d a
Co ns ola çã o,
bem perto da
passagem, a
prefeitura es-
tuda revitali-
zar e dar uma
nova dinâmi-
ca de uso para
o local, cons-
truído no ini-
cio da década
de 1970 com o
objetivo de fa-
c i l i tar a t ra-
vessia de pe-
d e s t re s .
“A intenção da prefeitura é
requalificar o espaço e torná-
lo uma passagem não só utili-
tarista, mas com função cultu-
ral. Precisamos ouvir a socie-
dade para construir uma pro-
posta concreta", afirmou o co-
o r d e n a d o r t é c n i c o d a
Secretaria Municipal de Cultu-
ra, João Brant, em audiência
pública da Subprefeitura da
Sé. “Nossa ideia não é retirar
dali as atividades já consolida-
das, mas potencializar a voca-
ção cultural do espaço", expli-
cou Brant.
T R AV E S S I A
A galeria sempre serviu co-
mo uma alternativa rápida de
travessia entre os dois lados
da Consolação, já que o trânsi-
to intenso dificulta a circula-
ção de pedestres na via. Como
o tempo em que o semáforo é
muito curto, a maioria das
Fotos: Paulo Pampolin/Hype
Galeriasubterrânea emtrês momentos:
escadaria, fachadaexterna e o vãointerno com as
barracas de livros.À esquerda, o
livreiro MarceloAlvarez, há quasedois anos no local.
Ele é um dosresponsáveis pela
abertura efechamento da
passagem.
Agendas da Associaçãoe das distritais
pessoas só consegue atraves-
sar até o canteiro central, on-
de fica o ponto de ônibus Para-
da Paulista. Assim, a travessia
completa da avenida tem de
ser feita em duas etapas.
Com o passar dos anos, no
entanto, a passagem subter-
rânea foi se degradando. Em
1989, passou por uma refor-
ma, sob a responsabilidade do
arquiteto Nadir Mezerani, seu
idealizador e responsável pela
construção. Posteriormente,
após um tempo fechada para
revitalização, a galeria foi rea-
berta em 2005, mesmo ano
em que um grupo de vendedo-
res de livros fundou a Associa-
ção Via Libris de Livreiros, que,
em parceria com a Subprefei-
tura da Sé, cuida do local e or-
ganiza eventos e exposições.
Atualmente são seis livrei-
ros na galeria. Uma delas é
Odete Machado, que está lá
desde a fundação da associa-
ção e antes de se instalar na
p a s s a g e m
s ub te rr ân ea ,
vendia livros
na rua Augus-
t a . " C o m a
proibição de
permane cer
na Augusta,
resolvi procu-
rar a Subpre-
feitura da Sé.
Fizemos um
acordo e, jun-
to com outros
colegas, nos
t ra n sf er i mo s
para a galeria,
então um espaço degradado,
sujo e com infiltrações", lem-
bra Odete.
EXPOSIÇÕES
O trabalho do grupo rendeu
frutos. Hoje em dia, além de
um sebo coletivo, o espaço
promove exposições e apre-
sentações artísticas, shows
musicais, exibição de curtas-
metragens às quintas-feiras,
visitas guiadas, passeios de
escolas e até defesas de teses
acadêmicas. Os próprios li-
vreiros são os responsáveis
pela abertura e fechamento,
pela limpeza e pela curadoria
cultural. Em 2013 o local rece-
beu cerca de 30 exposições de
fotos, pinturas, gravuras, gra-
fite e arte urbana.
Segundo Odete, os livreiros
querem permanecer no local.
“Nossa proposta é a manuten-
ção da passagem literária com
a administração da Via Libris.
Não somos contra a reforma,
mas reivindicamos a manuten-
ção dos livreiros e da finalidade
cultural do espaço", destacou.
O mesmo ponto de vista tem
o livreiro Marcelo Alvarez, há
quase dois anos no local. Com
as chaves nas mãos, ele é um
dos responsáveis pela abertura
e fechamento da galeria. “Faze -
mos um pouco de tudo, inclusi-
ve segurança, limpeza e manu-
tenção do espaço. Com o di-
nheiro da venda dos livros pa-
gamos nossos impostos e
compramos os materiais ne-
cessários para a conservação
da passagem", disse.
CORREDOR
A reabertura do Cine Belas
Artes e do Bar Riviera e a revi-
talização da passagem sub-
terrânea formarão uma es-
pécie de corredor cultural na
região. Esta é a opinião do
chefe de gabinete da Subpre-
feitura da Sé, Gilmar Tadeu
Ribeiro. "Já temos recursos,
vindos do Ministério do Turis-
mo, para reformar e iluminar
a calçada da Consolação, dei-
xando-a nos mesmos pa-
drões da Paulista. É até uma
ironia o fato de a rua das lojas
de luminárias estar tão mal
iluminada", afirmou.
A proposta de corredor cul-
tural defendida por Ribeiro
insere-se na criação de um
território cultural que liga o
Centro da cidade à avenida
Paulista, medida que está
prevista no novo texto do Pla-
no Diretor, um conjunto de
leis que vai orientar o cresci-
mento da cidade pelos próxi-
mos 16 anos.
A área demarcada como ter-
ritório cultural concentra espa-
ços culturais que podem ser
enquadrados como Zepec (zo-
nas especiais de preservação
cultural), cujo objetivo é res-
guardar locais com importân-
cia para a cultura da cidade,
evitando seu fechamento –-
como aconteceu com o Cine
Belas Artes –, estabelecer ro-
teiros culturais e contribuir pa-
ra a reabertura de lugares que
hoje estão fechados. Para levar
a ideia adiante, podem haver
benefícios fiscais que ajudem a
preservar o uso dos espaços,
como centros culturais, teatro,
cinemas de rua e ateliês.
Para o vereador Nabil Bondu-
ki, relator do Plano Diretor, a
passagem terá mais valor se
outros espaços do entorno rea-
brirem. "Precisamos ocupar
melhor os espaços públicos, co-
mo a galeria da Consolação.
Muitos estão ociosos ou mal
aproveitados. Parcerias com
empresas para reformas são
positivas", disse o subprefeito
da Sé, Alcides Amazonas.
A passagem subterrânea
abre de segunda a sexta, das
7h30 às 20h. Aos sábados, em
função das sessões noturnas
do Belas Artes, funciona das
10h às 22h. Aos domingos, en-
tre 16h e 20h. Para o diretor do
Cine Belas Artes, André Sturm,
a passagem atualmente tem
uma ótima finalidade de uso.
"Temos que ampliar o uso, pa-
ra que funcione até mais tar-
de. Além disso, é importante
dar melhores condições de
trabalho para os livreiros, com
conforto e segurança". Uma
das propostas de Sturm é que
a galeria sirva como uma es-
pécie de sala de espera para
as sessões do cinema. "Um lu-
gar onde as pessoas possam
permanecer por um curto es-
paço de tempo", afirmou.
Hojen Centro-Sul –Às 9h,
reunião Empreender –
Núcleos Beleza e Saúde e
Bem-Estar e oficina "Fluxo
de Caixa", com Mariana
Brito, consultora do Sebrae.
Av. Santa Catarina, 641.
Amanhãn Centro – Às 18h30,
palestra "Excelência no
atendimento ao cliente
como fator competitivo",
com Isaac Martins.
Informações: 3208-
5 7 5 3 / d c e n t ro @ a c s p . c o m . b r.
Rua Galvão Bueno, 83.
n Centro-Sul – Às 19h30,
19ª reunião Ordinária da
Diretoria Executiva e
Conselho Diretor. Palestra:
"Método S.M.I.L.E. para
Gestão do Humor no
ambiente de trabalho",
com Marcelo Pinto (Dr.
Risadinha). Na distrital,
avenida Santa Catarina,
641.
n Prêmio – Às 19h30, 7º
Prêmio Gutenberg
realizado em conjunto
pelas distritais Mooca,
Tatuapé, Penha e São
Miguel. Sesc Belenzinho,
av. Álvaro Ramos, 991,
Belém
Quar tan Centro-Sul – Às 15h30,
reunião Empreender –
Núcleo Gastronomia –
programa Receita de
Sucesso. Palestra:
"Finanças/Ficha Técnica de
Pro d u t o s / E l a b o r a ç ã o
Custos, com Mauricio
Mezalira, consultor do
Sebrae. Na distrital,
avenida Santa Catarina,
641.
n Sudoeste – Às 19h45,
palestras "Crescer ou
Morrer, coaching para re-
inovar no seu negócio",
com Patrícia Atui, e
"Oportunidades! O que
fazer para não perdê-las?",
com Magom. No auditório
da distrital, rua Alvarenga,
591. Informações e
Inscrições: 3032-
6101/8878
Quintan Noroeste – Às 19h30,
entrega dos Troféus Marco
da Paz 2014 a integrantes
do Exército, polícias Civil e
Militar, Guarda Civil e
Corpo de Bombeiros. Local:
Rua Luis Braille, 8.
sábado, domingo e segunda-feira, 20, 21 e 22 de setembro de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 11
Doreen CarvajalThe New York Times
Os rios amazônicos cortam a
mata e vão em busca do mais
soberbo de todos, o Amazonas. Re-
cebendo as águas do Iça e do Ca-
quetá, do Jumunda e do Juruá, do
Trombetas e do Jari, do Xingu e do
Tocantins, ele se torna ainda mais
caudaloso, ainda mais imponente,
marcando a vida dos povos da flo-
resta, nutrindo sua existência.
Nas matas, os animais se ache-
gam para dele beber a seiva de vi-
da que desce rumo ao mar. Ele faz
volteios pela mata, forma praias e
cria ilhas. Lá, a riqueza da flora e da
fauna harmoniza-se em comu-
nhão, bem como também os índios
e os ribeirinhos. Todos se fortale-
cendo na comunhão resultante da
perfeita conjugação existente en-
tre o Amazonas e a Amazônia, que,
desde sempre, a todos agrega,
dando-lhes identidade no presen-
te, apontando-lhes o futuro.
Assim, mais uma vez, envoltos
em mistérios, a Amazônia e o rio
Amazonas anunciam que outra de
suas filhas torna a vir para se distin-
guir. E ela, a macapaense Patrícia
Bastos, abençoada pela densa ma-
ta e pelo rio mar, chega faceira.
Depois de lançar Eu sou cabo-c l a, Patrícia lança agora Z u lu s a(Independente), seu quinto e
muito bem mixado CD. Como no
anterior, a cada levada da músi-
ca, um instrumento, uma lingua-
gem. Lá estão também digitais de
marabaixo, batuque, lundu, ma-
racatu, carim-
bó, samba, re-
tumbão, jongo
e alujá. Ritmos
q u e , p e l a s
mãos dos au-
tores da Ama-
zônia, fortale-
cem-se para
sobrev iver e
c o n t i n u a r a
marcar a cultu-
ra brasileira. Aí está a verdade.
Patrícia Bastos entoa o que os
poetas versejam. Canta, faz crescer
e aparecer as canções dos composi-
tores. Numa plena e bem-sucedida
ação para contagiar o ouvinte, com
canções e ver-
sos que parecem
correr rio Ama-
zonas abaixo,
provoca pororo-
ca de encanto.
Sua voz é deli-
cada, porém fir-
me, a respiração
encaixada, um
suingue conta-
giante, agudos
precisos, emoção encorpada, cafu-
za, índia, mestiça, assim é a Patrícia
Bastos que nos chega novamente.
Com direção musical e arranjos
do paulistano Dante Ozzetti e tendo
a acompanhá-la tanto instrumen-
tistas de sua região como outros do
Sudeste, Patrícia cria uma ponte a
ligar lugares tão distantes um do
outro, porém tão próximos na musi-
calidade diversa e abundante.
Também de naturalidade diver-
sa são os autores do repertório: Luiz
Tatit, Celso Viáfora, Dante Ozzetti,
Vitor Ramil, Guinga, Joãozinho Go-
mes, Enrico di Miceli, Ronaldo Silva,
Manoel Cordeiro e Felipe Cordeiro.
Os instrumentistas são de São
Paulo, Belém e Macapá. Lá do Norte
destaca-se o excelente Trio Manari
(suas percussões são mágicas); de
Com seus óculos de aro de chifre eseus ternos cinza-carvão, LaurentLe Bon é um improvável Zorro que
veio salvar o Museu Picasso, no bairro deMarais, em Paris, fechado há muito tem-po. Em junho, quando o Estado o nomeoupresidente e o enviou nessa missão deemergência, as manchetes dos jornaisfranceses compararam Le Bon ao masca-rado personagem fora da lei da ficção quecombate funcionários tirânicos. Brincan-do com uma tradução de seu sobrenomepara o inglês e com sua reputação para adiplomacia, os curadores internacionaisdo mundo da arte o chamam de Larry theGood (Larry o Bom). Sua tarefa: reabrir amansão real do século 17 que abriga omuseu, depois de cinco anos de reformas,com várias datas de inauguração perdi-das e uma revolta de funcionários que le-vou à demissão, em maio, da presidenteanterior, acusada de gestão autocrática."Eu não acho que sou o Zorro", afirma LeBon, de 45 anos, que organizou a abertu-ra do Centro Pompidou Metz, a filial inau-gurada no nordeste da França, em 2010,e é especialista em arte de jardim dos sé-culos 16 e 17. "Não acredito que estamosem guerra. Não há nenhum tipo de confli-to. O meu método é muito simples: avaliara situação, ler o que foi escrito e ouvir."
O Museu Picasso, no antigo Hotel Salé,teve seu espaço mais do que dobrado pa-ra abrigar a maior coleção de obras doartista no mundo e deve abrir em 25 deoutubro, no 133º aniversário de nasci-mento do pintor Pablo Picasso (à esq.).
Cerca de 500 pinturas serão pendura-das nas paredes, algumas das quais da co-leção pessoal de Picasso. Le Bon conduzuma ofensiva que inclui chegar a um acor-do com a presidente deposta, Anne Bal-dassari, estudiosa de Picasso que investiuboa parte de sua carreira no museu. O Mi-nistério da Cultura e Le Bon estão finalizan-do um acordo para trazê-la de volta comocuradora da exposição de inauguração.
QUESTÃO FAMILIARLe Bon também foi atrás de outras
pessoas afetadas pela expansão do mu-seu e procurou resgatar relacionamen-tos desgastados, incluindo aqueles comalguns dos descendentes de Picasso. Es -se museu estatal, iniciado em 1985, deve asua existência à família Picasso, que doouum tesouro de mais de 5.000 obras depoisda morte do artista em 1973, seguindo leique permite que herdeiros contribuam comarte em vez de pagar impostos.
Quando a presidente foi destituída,Claude Picasso, filho do artista, irrompeuem fúria, desprezando qualquer substitu-to como um impostor. No entanto, assimque Le Bon foi nomeado, Picasso parou defazer críticas e se recusou a tecer qualquercomentário sobre a inauguração.
Le Bon reuniu-se com ele e também vi-sitou Maya Widmaier Picasso, filha do ar-tista com sua amante – e modelo frequente– Marie-Thérèse Walter. Logo depois, eladeu uma demonstração pública do seuapoio à nova liderança, presenteando omuseu com esboços feitos por Picasso e umdesenho parcial do poeta francês Guillau-me Apollinaire que corresponde a outrametade, já de propriedade do museu.
A escolha foi pensada para passar umamensagem de harmonia, de acordo com oseu filho, o parisiense Olivier Widmaier Pi-casso, cineasta e autor de um documentá-rio sobre a família e o museu, que serátransmitido na televisão local. "Ele simbo-liza reunificação", explicou Olivier. "Ca-minhamos no mesmo sentido. Minha mãeficou triste ao ver que a obra do seu pai ti-
Reprodução
nha se tornado refém nessa história. Elasentia que as pessoas no museu eram comosobreviventes em uma jangada, e não sa-biam se estávamos contra eles ou não."
QUESTÃO EXTRAFAMILIARAlém de cortejar a família, Le Bon foi
anfitrião de vários encontros pessoais eem grupo. A estratégia era deixar paratrás o que a imprensa francesa classificoucomo um psicodrama que culminou com apartida da mais recente ministra da cultu-ra, Aurélie Filippetti. Ela foi criticada porser lenta para resolver as questões do mu-seu, enquanto os custos alcançavam cer-ca de US$ 68,3 milhões e vários funcioná-rios abandonavam o trabalho. Le Bon reu-niu-se com os trabalhadores, o sindicatolocal, donos de galerias e os vizinhos can-sados da construção interminável. Agorahá uma discussão em curso sobre a mu-dança de uma pérgula de metal voltadapara um jardim e um espaço público, queprovocou críticas na vizinhança.
François Margolin, documentarista evizinho que, com um grupo local de pre-servação, apresentou queixas sobre asautorizações de construção do museu,disse que se reuniu com Le Bon e saiu im-pressionado com a sua dedicação, umaimpressão partilhada pelos sindicatos."Ele não é narcisista", diz Margolin."Tem experiência em abertura de mu-seus. É aberto e tem um método para tra-balhar com os outros, ouvindo a opiniãodas pessoas. Ele é muito profissional."
Para além do bairro, Le Bon também jáiniciou contato com os principais museusfranceses, que tinham cortado relaçõescom sua antecessora depois que ela des-prezou solicitações de empréstimos de pe-ças de Picasso. Em outubro, ele vai cedertrês trabalhos do artista para a exposiçãosobre o Marquês de Sade do Museu d'Or-say, e está planejando outras trocas commuseus da França e de Nova York.
Taxas de empréstimo de alguns dos tra-balhos, que viajaram por muitos anos nocircuito internacional de exposições, aju-daram a financiar a restauração do museu.Le Bon disse que espera produzir mais re-ceita com a viagem de peças. Espera-seque o museu financie mais de 60% de seuorçamento anual, ainda não fixado.
"É uma coleção pública", afirmou LeBon em entrevista em seu gabinete. "Estoumuito satisfeito pelo fato de termos umgrande estoque em reserva. E também es-tou feliz porque há pessoas que queremusá-lo para grandes projetos. Isso faz partedo nosso meio: coleção, exposição."
Os andaimes em volta da mansão já seforam. Policiais estão de guarda. O presi-dente François Hollande deve participarda abertura como parte de um período deinaugurações chiques (o centro de artecontemporânea da Louis-Vuitton, projeta-do por Frank Gehry, abre as portas na mes-ma semana). "É como estrear uma peça, ouum filme, ou um musical espetacular", com-para Le Bon, lembrando que chegou às lá-grimas quando a primeira pessoa passoupela porta do Centro Pompidou Metz."Inaugurações são mágicas."
Nesse espetáculo, as estrelas que farãosua reaparição incluem o gigantesco tra-balho de Picasso The pipes of Pan (As Flau-tas de Pan, 1923), de seu período neoclás-sico, juntamente com as obras de sua co-leção pessoal, de Renoir e Gauguin, umdelgado autorretrato da fase azul de Picas-so, de 1901, e sua grande colagem Fem -mes à Leur Toilette (Mulheres no Toalete,1938). Por hábito, alguns vizinhos destebairro medieval estão esperando atrasos,mas Le Bon insiste que as grandes portasduplas serão abertas no dia certo e que omuseu voltou à sua tranquilidade. "Não te-nho dúvidas de que vai abrir. É certeza. Esteé o meu trabalho e a minha paixão”.
São Paulo, Toninho Ferragutti
(acordeom), Du Moreira (contra-
baixo; também assina a produção
do CD) e Dante Ozzetti (violão).
Ritmadas em sua maioria, as
músicas têm ritmos amazôni-
cos, têm o cheiro do Amazonas e
a beleza da mestiçagem brasilei-
ra. A energia das feras e a placi-
dez da vitória-régia. Tudo nelas é
Patrícia Bastos. I n f orm a ç õe s :
w w w. p a t r i c i a b a s t o s . m u s . b r / .
PS : Viva Lupicínio! Ele vive em
sua obra.
Aquiles Rique Reis,músico e vocalista do MPB4.
Aquiles Rique Reis
CD
O talento amazônico de Patrícia Bastos
Arquivo
Agn
es D
herb
eys/
The
New
York
Tim
es
Laurent Le Bon, presidente do MuseuPicasso, instalado em mansão real do século
17 (abaixo) no bairro de Marais, Paris.
Agn
es D
herb
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The
New
York
Tim
es
Reprodução
12 DIÁRIO DO COMÉRCIO sábado, domingo e segunda-feira, 20, 21 e 22 de setembro de 2014
TERÁ O BRASIL TIME
PARA A OLIMPÍADA?
Alexandre Gallo
também anunciou,
durante a semana, os 23
convocados para a
seleção sub-21 que fará
dois amistosos em
outubro: contra a Bolívia,
no dia 10, em Cuiabá;
contra não se sabe quem,
no dia 13, em local ainda
não definido. É o padrão
CBF de organização.
Dez já atuam no
exterior: os zagueiros
Dória e Wallace , os
laterais Fabinhoe Wendell,
o volante Danilo, os meias
Fred, Talisca e Rafael
Alcântara e os atacantes
Vinicius Araújo e Felipe
Gedoz.
Os amistosos fazem
parte da preparação da
seleção olímpica que
tentará em 2016, no Rio, o
ouro que o futebol
brasileiro jamais
conquistou. E Gallo corre o
risco de estar preparando
o time errado. Os clubes
europeus não têm liberado
seus jogadores para
disputar a Olimpíada.
ENFIM, CORINTHIANS
Um golaço de G u e r r e ro e dois pênaltisbem cobrados por Fábio Santos fazem oCorinthians finalmente se sentir à vontade
na própria casa, bater o visitante SãoPaulo e reanimar o Brasileirão
Roberto Benevides
Rodrigo Gazzanel/EC
TOQUE RÁPIDO
As velejadoras MartineGrael, filha do
bicampeão olímpico TorbenGrael, e Kahena Kunzeconquistaram neste domingo,21, o título mundial daclasse 49erFX, disputado emSantander, na Espanha. É oprimeiro título mundialfeminino em uma classeolímpica conquistado peloBrasil e a maior conquista davela brasileira em 2014.
Desta vez, em Cingapura,deu Lewis Hamilton .
Foi a sétima vitória do pilotoinglês em 14 GPs da FórmulaMercedes, antiga Fórmula 1,já disputados em 2014. Oalemão Nico Rosberg, quedisputa com ele o título e temquatro vitórias na temporada,abandonou a prova logo noprimeiro pit stop, comproblemas no câmbio de suaMercedes. Faltando cincoprovas para o fim dacompetição, Hamilton tem241 pontos contra 238 deRosberg.
Resquício da velha F-1, oaustraliano Daniel
Ricciardo, da RBR, é oterceiro colocado nocampeonato, com 181pontos e três vitórias.
Felipe Massa, que terminouo GP em quinto lugar, é o
nono colocado nocampeonato, com 65pontinhos. O brasileirocompletou em Cingapura acentésima corrida seguidasem uma vitória sequer. Daquia pouco mais de um mês, nodia de Finados, secompletarão seis anos de suaúltima vitória na F-1, emInterlagos. Na última prova de2008, Lewis Hamilton, entãona McLaren, ficou em quinto econquistou o título datemporada. Massa, que erada Ferrari, foi o vice, um pontoatrás dos 98 do inglês.
Depois de derrotar o
líder Cruzeiro no do-
mingo anterior, o
São Paulo não mais
pode escalar todo o seu quar-
teto invicto neste Brasileirão
e, na condição de visitante,
acabou perdendo os dois jo-
gos seguintes - para o Coritiba
por 3 a 1 e para o Corinthians
por 3 a 2. Resumo da desgra-
ça: está novamente a sete
pontos de distância do líder,
como antes de batê-lo. E, as-
sim, ficou devendo ao Atlético
Mineiro que, neste domingo,
bateu o Cruzeiro por 3 a 2. Ou
seja, apesar das duas derrotas
em oito dias, a Raposa conti-
nua com certa folga na caça ao
título de campeão brasileiro
de 2014. O Tricolor parou.
Marcelo Oliveira e pupi-
los também estão em
dívida - com o Corin-
thians, que, ao vencer o São
Paulo no Itaquerão, ficou um
pouquinho menos longe do lí-
der e e diminuiu a impressão
de que não se sente à vontade
na própria casa. Se tivesse si-
do um anfitirão menos gentil
em rodadas anteriores, até
que o time de Mano Menezes
também poderia sonhar com o
CBF DESMONTA OS
TIMES BRASILEIROS
Dunga tem lá suas
razões, como fez
questão de explicar ao
anunciar os convocados
para os próximos
amistosos - com a
Argentina, em 11 de
outubro, e com o Japão, no
dia 14: "Entendemos a
situação dos clubes
brasileiros, mas também
temos de pensar na
montagem da Seleção.
Logo em seguida, teremos
Copa América, e
precisamos dar uma
estrutura ao time.Se nós
abrirmos exceção, em
toda convocação vamos
ter problema de chamar
ou não jogadores que
atuam aqui. Se você
chama, tem pressão. Se
não chama, tem pressão
da mesma forma".
Mais razão ainda têm os
clubes de reclamar.
Enquanto Jefferson, Gil,
Elias, Ricardo Goulart,
Everton Ribeiro e Diego
Tardelli estiverem à
disposição da Seleção, o
Botafogo, o Corinthians, o
Cruzeiro e o Atlético-MG
terão de se virar sem eles
em duas rodadas do
Campeonato Brasileiro e
um mata-mata da Copa do
Brasil - competições com
datas estabelecidas pela
Confederação Brasileira
de Futebol.
O Corinthians, que
enfrentará Cruzeiro e
Botafogo pelo Brasileirão e
Atlético-MG pela Copa do
Brasil, também não
contará com o peruano
Paolo Guerrero,
convocado para amistosos
contra Colômbia e
Venezuela, e ainda pode
perder o uruguaio Nicolás
Lodeiro e o paraguaio
Ángel Romero, que muito
provavelmente serão
chamados por suas
seleções nos próximos
dias.
E quem não tem razão?
A CBF, claro. A entidade se
lixa para as chamadas
datas Fifa, reservadas em
todo o mundo da bola para
os jogos entre seleções.
Todas as federações
nacionais param as
competições, mas a CBF
toca as suas em frente,
impondo desfalques
preciosos aos times que
disputam o Brasileirão e a
Copa do Brasil.
O problema é que os
clubes sofrem, reclamam,
mas não reagem.
BRASIL É APENASVICE NO VÔLEI
Desde 2010, quando
conquistou o tri mundial
na Itália, o vôlei masculino do
Brasil não vence uma
competição importante. Foi
vice da Liga Mundial em
2011, 2013 e 2014 e ficou
com a prata olímpica em
Londres. Agora, na Polônia,
chegou a mais uma final, mas
perdeu o jogo para os
anfitriões por 3 sets a 1
(parciais de 18-25, 25-22, 25-
23 e 25-22), desperdiçando a
chance do inédito tetra
mundial consecutivo, feito
jamais alcançado por uma
seleção em qualquer esporte
o l í m p i c o.
Os poloneses, que haviam
sido campeões mundiais pela
última vez em 1974, foram os
únicos a vencer a equipe de
Bernardinho na competição.
Os brasileiros perderam seus
dois jogos no Mundial para os
novos campeões - o da
terceira fase, por 3 sets a 2.
Para conquistar o título neste
domingo, a Polônia se valeu
de um forte e eficiente
sistema defensivo e contou
com o entusiasmo
permanente de sua torcida.
E O INQUÉRITO SOBRE
RACISMO NO STJD?
Asemana não teria sido
ruim para o Grêmio que,
após o 0 a 0 com o Santos e o
1 a 0 sobre a Chapecoense,
subiu uma casinha rumo ao
G-4, se não fossem as vaias
generalizadas ao goleiro
Aranha no jogo da quinta-
feira. Ficou claro que o
racismo na Arena Grêmio é
mais amplo do que deixou
transparecer aquele
grupinho flagrado no jogo
anterior, pela Copa do Brasil.
Por falar nisso, viva Mário
Lúcio Duarte Costa, o Aranha,
um brasileiro consciente e
assertivo em quem deveriam
se espelhar candidatos e
candidatas à Presidência da
República que rodopiam em
torno de princípios e, com
medo de desagradar,
brincam de esconde-esconde
com os eleitores.
E, por falar em esconde-
esconde, como anda o
inquérito do STJD sobre as
manifestações racistas de
seu auditor Ricardo Graiche
em uma rede social antes de
votar pela condenação do
Grêmio? Anda?
título brasileiro.
Acontece que, depois de pa-
gar aluguel por tantas déca-
das, o Corinthians demorou a
se acostumar, se é que já se
acostumou, com a casa pró-
pria. Neste Campeonato Bra-
sileiro, em sua Arena ainda
não batizada, perdeu para o Fi-
gueirense e empatou com o
Botafogo, o Bahia, a Chape-
coense, todos vizinhos ou ocu-
pantes da zona de rebaixa-
mento, e com o Fluminense,
que o seguia de perto na briga
por uma posição no G-4. Se ti-
vesse conquistado os 11 pon-
tos que desperdiçou em casa,
o Corinthians seria hoje o líder
do Brasileirão, um ponto à
frente do Cruzeiro.
Contando o empate com
o Atlético-PR no Canin-
dé, onde teve de man-
dar o jogo após ceder o Itaque-
rão para a Copa do Mundo, são
mais dois pontos perdidos.O
Corinthians poderia, pois, li-
derar o campeonato com folga
se não fossem os cinco 1 a 1 e a
derrota por 0 a 1como man-
dante. Manda mal o time de
Mano Menezes. Ou mandava,
acreditarão os mais fieis de-
pois dos 3 a 2 sobre o São Pau-
lo, com dois gols em pênaltis
cobrados por Fábio Santos e
um golaço de Guerrero contra
um do zagueiro Edson Silva e
outro do volante Souza.
Corinthians e Atlético Minei-
ro deram nova vida ao Brasilei-
rão que, apesar do tropeço du-
plo do líder e do vice-líder, con-
tinua se desenhando em azul,
a menos que os últimos reve-
zes do Cruzeiro sejam uma de-
monstração de que o time está
virando o fio. Para o Santos,
que venceu por 3 a 1 o Figuei-
rense, a festa já acabou. E aca-
bou sem que o Palmeiras te-
nha chegado a curti-la. Perder
por 6 a 0 do Goiás e afundar-se
na lanterna do Brasileirão está
mais para velório.
Kacper Pempel/Reuters
MARCELO MORENO E RICARDO GOULART TÊM MAIS GOLS NO BRASILEIRÃO DO QUE OITO TIMES
sábado, domingo e segunda-feira, 20, 21 e 22 de setembro de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 13
NOVOS CARTOLASMADE IN BRAZILRafael Bertani, Paulo Cesso e Ricardo Geromelcompraram o Strikers, de Fort Laudardale. FlávioAugusto da Silva é dono do Orlando City Soccer Club.
José Maria dos Santos
Oadministrador de
empresas Ricardo
Geromel ainda não
c h e g o u a o s 3 0
anos, mas seu acúmulo de
experiências faz pensar no
dobro de idade. Na sua ado-
lescência, que não está tão
distante, foi um aluno do
clássico Colégio Nossa Se-
nhora de Sion, na Avenida Hi-
gienópolis, em cujas salas
Victor Hugo e Chateaubriand
(o escritor romântico fran-
cês, não o jornalista) pare-
ciam estar à espreita para fis-
calizar o bom aproveitamen-
to dos rapazes. Ainda por es-
s a é p o c a , f o i t e n t a r s e r
jogador de futebol no Clube
Atlético Juventus, da Mooca,
para descobrir se havia algu-
ma vocação à bola na família,
que recaiu sob o seu irmão,
Pedro, que é zagueiro do Grê-
mio de Porto Alegre.
Em 2005, uma bolsa de es-
tudos o levou à Universidade
de Nova Jersey que, à seme-
lhança da Bahia, a qual deu ré-
gua e compasso a Gilberto Gil,
ofereceu-lhe bússolas para
correr o mundo. Nesses exí-
guos nove anos já trabalhou
na Suíça, África, Hong Kong,
Paris e certamente teria revi-
rado o planeta se não decidis-
se lançar âncoras nos Estados
Unidos, onde, atualmente, se
faz de empreendedor e jorna-
lista da revista Fo r b e s .
SÓCIOS -PROPRIETÁRIOS
No nosso caso, interessa no
momento a primeira incursão.
Ele se juntou a Rafael Bertani e
a Paulo Cesso, ambos tam-
bém com raízes em São Paulo,
para se tornarem sócios-pro-
prietários do Fort Lauderdale
Strikers, clube de futebol ins-
talado no sul da Flórida. Berta-
ni, amigo de longa data, tem
passado profissional tão cos-
mopolita como Geromel e
Cesso está plantado nas Fa-
culdades Integradas Torricelli
(Uni-Anhanguera), sediada
na cidade de Guarulhos.
Em princípio, e aos olhos
pouco treinados, habituados
às mazelas do futebol brasilei-
ro, a iniciativa poderia parecer
temerária. Porém, conforme
Geromel esclarece na entre-
vista ao lado, o futebol, embo-
ra não chegue a ser uma nova
corrida do ouro para a Califór-
nia, acena com oportunidades
promissoras e consistentes
nos Estados Unidos. A propósi-
to, lá o nosso jogo de bola é
chamado soccer, para ser dis-
tinguido do futebol americano
Fotos: divulgação
O Stricers mandaseus jogos no LockeHart Stadium, com
capacidade para 20mil espectadores,
mas os investidoresbrasileiros pensamnum novo estádio.
O país dofutebol vai ser lá
Reprodução
RicardoG e ro m e l :"Nósqueremosganhar logodo Barcelonaou daqueleque for ocampeão daEuropa nomomento".
chamado de Pelé da Alema-
nha. Queremos preservar
essa raiz histórica. Por isso,
trouxemos Tim Broddie, que
é filho do fundador, e manti-
vemos Tom Munroy como
presidente. Agora, nosso
empenho é o de contratar
um CEO (diretor executivo)
local. Mas não descartamos
a possibilidade de trazer um
brasileiro, se surgir um no-
me conveniente.
Tudo isso demonstraque há planos ambiciosos...
Eu diria que nosso objeti-
vo é o de transformar o clube
em uma referência global de
inovação, tanto em tecnolo-
gia como em economia e ad-
ministração no mundo da
bola. Convidamos empre-
sas startups de vários ramos
voltados para a perspectiva
do futebol no sentido de par-
ticipar desse processo.
O senhor poderia dar umexe m p l o ?
O que me ocorre agora foi
o extraordinário estudo de
estatísticas dentro do beise-
bol que revolucionou a práti-
ca desse esporte no sentido
da eficiência e de resulta-
dos. Já existem departa-
mentos de análise de perfor-
mance nos esportes, mas
nós vamos dar um passo
além. Trazer, por exemplo, o
conhecimento de empresas
de alimentação e/ou de saú-
de aplicados sob o foco no fu-
tebol para a exploração de
potencialidade. Também,
de maneira semelhantes às
startups, estamos fazendo
contato com universidades
daqui dos Estados Unidos e
de outros países.
Qual é o patrimônio doS t r i ke r s ?
O principal é o seu está-
dio, o Locke Hart Stadium,
em Fort Lauderdale, cuja
capacidade é de 20 mil es-
pectadores. Nós estamos
pensando em aperfeiçoá-
lo ou até em construir um
novo estádio.
Vocês estão pensando emcontratar jogadores, umacomissão técnica de renome?
Ainda não delineamos
estratégias nessa direção,
pois há muita coisa a fazer
no tópico da infraestrutura
de operação.
Quer dizer que asconquistas, dentro dasquatro linhas, deverãoesperar?
Não, não. Estou dizendo
apenas que acabamos de
assumir o Strikers. Nosso
objetivo mais próximo é o
de sermos campeões do
+US Open Cup, pois quere-
mos chegar logo à disputa
do título mundial interclu-
bes. Enfrentando e vencen-
do os campeões da Confe-
deração da América do Nor-
te, da América Central e de
Associação de Futebol do
Caribe (Concacaf), ganha-
mos o direito de disputar o
campeonato mundial inter-
clubes da Fifa. Nós quere-
mos ganhar logo do Barce-
lona ou daquele que for o
campeão da Europa no mo-
mento (risos).
E quanto ao dinheiro?Quanto custou a comprado Strikers; o montantedos investimentos aserem feitos?
Posso dizer que nós com-
pramos o Strikers da Traf-
fic, empresa dirigida pelo
empresário J. Hawilla, de
São Paulo, e que a franquia
paga a Major Soccer Lea-
gue é de US$ 100 milhões,
da qual pagamos alguns
milhões.
E aqui nós voltamosà pergunta inicial. Assimmesmo vale à pena?
Um executivo do Fundo
Black Stone, dos mais res-
peitados no mundo, definiu
que o futebol é uma das me-
lhores perspectivas dos Es-
tados Unidos. Hoje, nos Es-
tados Unidos, o futebol não
tem mais volta.
(simplesmente football, aque-
le jogo caracterizado por
trombadas, empurrões, agar-
ramentos, amontoado de gen-
te, bola oval e armaduras tra-
vestidas de uniformes).
O planejamento a que o trio
está se propondo para dirigir
o clube sugere que o futebol
brasileiro poderá ser indireta-
mente beneficiado através
do simples mecanismo de re-
percussão, pressão e re-
produção dos méto-
dos. Portanto, tudo in-
dica que, desde a ini-
ciativa de Charles
Miller (1874-1953)
em trazer da Ingla-
terra as duas pri-
meiras pelotas de
futebol para São
Paulo –em 1894, pa-
ra inaugurar o fute-
bol entre nós –, teremos os pri-
meiros cartolas brasileiros a
agir com competência, em-
bora em outras terras.
É justo, porém, lembrar o
nome de outro empresário
que trilhou o mesmo cami-
nho. Trata-se do carioca Flá-
vio Augusto da Silva, 42 anos,
que é dono do Orlando City
Soccer Club, baseado na cida-
de do mesmo nome, na qual
se assenta a Disneyworld.
Sua confiança na empreitada
pode ser avaliada pela deci-
são de contratar Kaká, cam-
peão do mundo em 2012, pa-
ra a próxima temporada.
Diário do Comércio – Po rque vocês resolveram fazer aAmérica com a bola?
Ricardo Geromel – É voz
corrente que o futebol vai
crescer muito nos Estados
Unidos. Na verdade, já é
uma realidade estrondosa.
A média de audiência desta
Copa foi 37% maior do que a
anterior, realizada na África
do Sul. O jogo entre os Esta-
dos Unidos e Bélgica, na Are-
na Fonte Nova, foi visto por
21 mi lhões de pessoas.
Atualmente, há no país mais
de 25 milhões de pessoas
entre cinco e 17 anos jogan-
do futebol. Esses números
indicam a grande aceitação.
E as circunstâncias mos-
tram as possibilidades de
mais expansão. Existem
apenas nove mil clubes no
país, contra cerca de 30 mil
no Brasil, por exemplo. O fu-
tebol está passando nos Es-
tados Unidos por aquilo que
os especialistas em merca-
do chamam de "efeito co-
gumelo", uma alu-
são à rapidez e di-
mensão da ex-
p a n s ã o d o
c o g u m e l o
a t ô m i c o.
Qual foio critério deescolhado FortLauderdaleS t r i ke r s ?
Já é um clube tradi-
cional, fundado nos
anos 70. Tem uma
identificação com as
colônias de migran-
tes do sul da Flórida,
inclusive a brasilei-
ra. E é um nome de
respeito no futebol.
Já foi defendido por
craques como o len-
dário goleiro inglês
Gordon Banks; por
George Best, outro
i n g l ê s c é l e b re ;
Gerd Müller, que foi
14 DIÁRIO DO COMÉRCIO sábado, domingo e segunda-feira, 20, 21 e 22 de setembro de 2014
.R..ELIGIÃO
Uma mesquitapolêmica
A Open Mosque,
mesquita inaugurada na
sexta-feira na Cidade do
Cabo, na África do Sul,
causou polêmica por
abrir suas portas para
cristãos, homossexuais
e mulheres. Durante a
inauguração,
manifestantes gritavam
em frente à mesquita:
"Vocês vão para o
inferno". O sul-africano
Taj Hargey, fundador da
Open Mosque, diz que
tem recebido ameaças
físicas e psicológicas.
.M..ARCO DA PAZ
Dia Internacionalda Paz
Um ato inter-religioso em
homenagem à data,
comemorada ontem, foi
realizado no sábado no Marco
da Paz do Pátio do Colégio. O
presidente da Facesp e ACSP,
Rogério Amato, foi
representado pelo vice-
presidente Roberto Mateus
Ordine. O evento contou com
o apoio do padre Carlos
Alberto Contieri, Sescon-SP,
Coral LBV, empresas Belfort e
Projeto Millenium. Foram
homenageados com a réplica
do Marco da Paz: União dos
Escoteiros do Brasil – São
Paulo; Samuel Gomes de
Lima; Hirofumi Ikesaki;
Colégio Santa Madre da Paula
Montalt; Missão Belém; Éder
Jofre; e Paulo Nathanael
Pereira de Souza. De acordo
com Gaetano Brancati Luigi,
assessor da presidência da
ACSP e idealizador do Marco
da Paz, que teve seu primeiro
monumento inaugurado em
2000, no mesmo Pátio do
Colégio, a ocasião foi
dedicada à fraternidade entre
os homens de todo o planeta.
.F..OTOGRAFIA
Olhares marinhosO fotógrafo armênio Suren Manvelyan
faz fotos em close de olhos de animais,
criando imagens ao mesmo tempo
hipnotizantes e aparentemente abstratas.
Na série acima, você vê olhos de várias
espécies de peixes. Veja mais no link.
w w w. s u r e n m a n v e l y a n . c o m
.C..ÂNCER
Cientistas descobremo "Efeito Angelina"
A decisão da atriz
Angelina Jolie de divulgar
publicamente sua dupla
mastectomia fez mais que
dobrar o número de mulheres
britânicas que buscaram
testes genéticos de câncer de
mama, segundo um estudo
divulgado no fim de semana.
Jolie, de 39 anos, anunciou
sua cirurgia em maio do ano
passado, dizendo que seu
teste sobre mutação do gene
BRCA1 havia dado positivo, o
que aumentaria
significativamente suas
chances de câncer de mama.
Pesquisadores estudaram
21 clínicas e centros
genéticos britânicos e
descobriram que havia 4.847
referências para o teste entre
junho e julho do ano passado,
ante 1.981 no mesmo
período de 2012. O fato foi
chamado "Efeito Angelina"
e divulgado no periódico
Breast Cancer Research.
.S..OCIEDADE
Sexy, mesmo,é falar italiano.
Pesquisa feita pela rede
de TV norte-americana
CNN no Facebook indica
que o sotaque mais sexy
do mundo é do idioma
italiano. Na opinião dos
usuários da rede social,
aliás, os idiomas latinos
são imbatíveis: o francês é
considerado o segundo
idioma mais sexy, e o
espanhol, o terceiro.Entre
os mais de sete mil idiomas
do mundo, o italiano é
descrito por internautas
como um "saxofone
Ferrari" e até como "um
orgasmo vocal que reflete
o espectro da experiência
italiana, que consiste
no fogo de suas conquistas
bélicas, no romantismo
do Renascimento e na
disfunção de algo
parecido com um governo
dos tempos de César".
Já o francês é descrito
como "erótico".
.M..EIO AMBIENTE
Marcha do Povo pelo Clima
Lynn
Bo
Bo/E
fe
PELO FIM DA GUERRA CIVIL - Um símbolo da paz e cartas
penduradas em árvores pedindo o fim da guerra civil em Myanmar
marcaram o Dia Internacional da Paz na capital Yangon.
s
Cadeira de cinemaQue os filmes influenciam toda
a nossa vida cultural, das roupas à
linguagem e ao comportamento,
não é novidade para ninguém. Mas
o site Design*Sponge encontrou
uma influência que poucas pessoas
percebem: os móveis. Importantes
na criação do clima de suspense,
romance, ação ou comédia dos
filmes, os móveis muitas vezes são
criados especialmente para cada
produção. Pensando nisso, o site
selecionou as cadeiras icônicas de dez
filmes, entre eles Chocolate,Um corpoque cai e To y s . Veja mais no link.
http://goo.gl/o1L2Lq
Curva de livroVocê tem livros
espalhados pela casa e as
paredes sem nenhuma
decoração? A Kartell
Bookworm pode servir
para resolver os dois
problemas. Trata-se de
uma prateleira flexível à
qual você pode dar a forma
que quiser, de acordo com
o espaço disponível ou até
com seus talentos
artísticos. Ao longo da
prateleira existem
algumas separações que
garantem que os livros
ficarão arrumados – ou
desarrumados, se você
preferir – sem despencar.
São cinco cores disponíveis
e três tamanhos
diferentes, com 7, 11 ou
17 separações. A maior
delas custa US$ 890.
w w w. y l i v i n g . c o m
Odia internacional da lu-
ta contra as mudanças
climáticas levou cen-
tenas de milhares de pessoas
às ruas de Nova York ontem,
superando as expectativas
dos organizadores no maior
protesto já ocorrido sobre o te-
ma. Estima-se que 310 mil
pessoas, incluindo o secretá-
rio-geral das Nações Unidas,
Ban Ki-moon, o ex-presidente
Al Gore e o ator Leonardo DiCa-
prio (à dir.), tenham participa-
do da Marcha do Povo pelo Cli-
ma às vésperas da cúpula da
ONU, que começa amanhã e
vai discutir a redução das
emissões de carbono.
O protesto de Nova York, o
maior já realizado sobre o tema
das mudanças climáticas, se-
guiu eventos semelhantes em
166 países, incluindo Brasil (no
Rio) Reino Unido e França.
"Os números da marcha es-
tão ultrapassando nossas ex-
pectativas mais otimistas",
disse Ricken Patel, diretor-
executivo do grupo de ativis-
mo Avaaz, que organizou o
protesto. "Em 2,5 mil marchas
de Paris a Bogotá, ultrapassa-
mos as expectativas. A mu-
dança climática não é uma
questão verde mais, é uma
questão de todos."
Ban ki-moon, que usava
uma camiseta onde se l ia
"apóio ação pelo clima" mar-
chou de braços dados com a
primatologista britânica Jane
Goodall e a ministra do Meio
Ambiente francesa, Segolene
Royal. "Este é o planeta no
qual as gerações subsequen-
tes vão viver", disse Ban.
"Não há 'plano B', porque não
temos um 'planeta B'."
O protesto contou com ba-
tucadas e cantos que ecoa-
ram pelos edifícios, remeten-
do à manifestação pelo clima
de Copenhagem em 2009,
que terminou com 2 mil pes-
soas presas. (Reuters)
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sábado, domingo e segunda-feira, 20, 21 e 22 de setembro de 2014 15
CAIXA 1O seu consultor financeiro
Desafio da renda crescente naaposentadoria começa agora
Rejane Tamoto
Paulo Pampolin/Hype
Disciplinadefinequantopoupar
Independentemente de trabalharou não durante a aposentadoria, épreciso formar um colchão finan-
ceiro para o futuro. E uma das manei-ras de montá-lo é aplicando parte darenda em um fundo de pensão da em-presa ou na previdência privada. Clau-dio Sanches, diretor de investimentosdo Itaú Unibanco, diz que o desafio éter disciplina para colocar um percen-tual da renda todo mês na previdênciae aumentá-lo conforme o salário subir.Uma dificuldade para muita gente édescobrir o valor necessário para o fu-turo, e até mesmo estipular quantoprecisa guardar agora. Por isso, o ban-co criou, há cinco anos, o método 1, 3, 6e 9, que permite visualizar esse valor ea fazer algumas continhas. Sem abriros números, Sanches diz que o méto-do ajudou a aumentar o número declientes nos produtos de previdência etambem o valor de seus aportes.
A metodologia diz que aos 35 anosé preciso ter 12 meses (ou um ano) desalário acumulado na previdência. Aos45 anos, o valor aumenta e vai para trêsanos de salários anuais guardados.Aos 55, será preciso ter um montantede seis anos de salários anuais acumu-lados. Já aos 65 anos, o montante ne-cessário será de nove salários anuais."O cálculo segue a premissa de que apessoa vai se aposentar aos 65 anos eviver até os 85 anos. Estimamos queela receberá 80% do salário bruto paramanter o padrão de vida. Nossos cál-culos foram feitos considerando car-teiras conservadoras", afirma. Quemfaz as contas pode se assustar com oquanto precisaria ter, principalmentese ainda não fez nada.
Neste caso, o banco sugere outrocálculo para quem quer definir umpercentual mensal da renda a ser pou-pada para atingir o 1, 3, 6 e 9. "Quemtem de 25 a 40 anos deve guardar umpercentual que seja equivalente ao va-lor da idade menos 15. Assim, quemtem 25 anos pode guardar 10%. Dos 40aos 50 anos, é o valor da idade menos10. Se começar aos 50 anos deve inves-tir o valor da idade. O custo de começartarde é alto", diz Sanches. (RT )
Guardardinheiro na
previdência éessencial. Oplano paraeste períododa vida pode
incluir apossibilidade
dee m p r e e n d e r.
Acumular dinheiro para a apo-
sentadoria é uma atitude bási-
ca para as finanças pessoais.
Sempre foi, mas é preciso ter
em mente que muitas vezes o valor do
benefício, lá na frente, pode ser menor do
que o imaginado e as despesas, maiores
do que as esperadas. Não é raro que isso
aconteça, ainda mais em um cenário de
inflação alta. Uma opção, neste caso, po-
de ser continuar na ativa, em uma nova
profissão ou tornar-se empreendedor.
Para o jovem de hoje, o cenário das pró-
ximas décadas será desafiador. Ele vive-
rá mais e terá menos pessoas contribuin-
do para a previdência pública. Segundo
projeções do Instituto Brasileiro de Geo-
grafia e Estatística (IBGE), a expectativa
de vida dos brasileiros chegou a 74,6
anos em 2013 e a projeção é que alcance
78,6 anos em 2030 e 81,2 anos em 2060.
Assim, a parcela de pessoas com mais de
65 anos na população total pode passar
de 7,4% em 2013 para 11,7% em 2030 e
26,7% em 2060. Por outro lado, a taxa de
fecundidade caiu e, com menos crianças
nascendo, o número de jovens tende a
ser menor para bancar o custo dos bene-
fícios dos aposentados no futuro.
Assim, manter um padrão de vida no
futuro – e diante do aumento de gastos
com saúde – não será tarefa fácil. Isso re-
quer contribuir com o INSS (Instituto Na-
cional de Seguridade Social), nem que
seja pela contribuição mínima, e tam-
bém estipular um percentual da renda
para alocar em previdência privada ou
em fundo de pensão patrocinado.
O quanto guardar agora dependerá da
disciplina e do tempo que ainda falta para
se aposentar (leia quadro ao lado). Na
opinião de Gustavo Cerbasi, especialista
em finanças pessoais e autor do livro
Adeus, Aposentadoria, a ideia é que essa
poupança não seja um sacrifício. Para al-
guém que pretende continuar trabalhan-
do após os 60 anos, ele sugere guardar
10% da renda mensal em previdência pri-
vada. "Um percentual maior que isso se-
rá um esforço grande de consumo que
pode não compensar no futuro. Quem
pensa que vai só viajar na terceira idade
não imagina que gastará, em um pacote,
o dobro do valor de hoje porque precisará
de lugar com acessibilidade, assistência
e conforto. A mesma lógica para pagar
uma academia de ginástica, que terá de
ser especializada. As necessidades se-
rão outras e, por isso, será preciso ter
uma renda crescente", afirma.
Cerbasi defende que, como as pessoas
viverão mais, terão de trabalhar por mais
tempo. E, por isso, ele diz que é necessá-
rio pensar em uma atividade prazerosa, e
na qual a pessoa possa utilizar sua expe-
riência e conhecimento acumulados e,
ainda, proporcione uma renda extra.
O especialista recomenda que o plane-
jamento para ingressar em uma nova
profissão ou empreendimento, após os
60 anos de idade, comece o quanto an-
tes, ou no máximo aos quarenta anos.
Quem deixa para a última hora, pode fi-
car sem escolha e ter de fazer algo que
não gosta, já que o mercado pode não ser
o melhor espaço para encontrar o que ele
chama de "qualidade no trabalho".
No planejamento, também devem en-
trar os cuidados com a saúde física e
mental. A ideia é chegar lá na frente com
inspiração e uma boa rede de contatos.
“É preciso antecedência para decidir se
vai se preparar para mudar de carreira,
ou investir em um negócio próprio, algo
que tenha um significado especial e que
permita uma renda para viver por mais
trinta anos”, diz Cerbasi.
Uma nova vida depois da aposentadoria
A segunda opção foi a escolhida por
Juarez Fortini, que aos 64 anos está colo-
cando em prática um plano que dese-
nhou há mais de duas décadas: o de em-
preender no varejo. Ele escolheu uma
franquia de produtos de alimentação na-
tural e saudável e tem como sócio o filho
João, formado em educação física e nutri-
ção. Engenheiro elétrico de formação,
Fortini trabalhou em estatais e empresas
privadas até se aposentar, há dois anos.
Desde então, conta que está experimen-
tando uma rotina de desafios no comér-
cio, mesmo com uma experiência acu-
mulada que permite com que administre
bem as finanças e os recursos humanos
da loja. “Nunca ficaria parado em casa.
Como o negócio está em maturação, per-
maneço no front com o meu filho. Mas, no
futuro, quero ficar na retaguarda e abrir
mais uma loja. Hoje em dia trabalho das
9h às 23h. É desgastante mas, ao mesmo
tempo, é uma imersão no varejo. Não co-
nhecia nada desse setor, que apresenta
uma novidade a cada dia. Vou me dedicar
bastante, enquanto a saúde está boa".
Para ele, trabalhar também permite
manter o padrão de vida que tinha antes
da aposentadoria. Outra grande motiva-
ção, acrescenta, é deixar um patrimônio
para os filhos.
Poupador desde jovem e com visão de
longo prazo, o engenheiro lembra que
sempre participou do fundo de pensão da
empresa, contribuiu com a previdência
pública e investiu em imóvel, aplicações
em renda fixa e 10% de seu patrimônio
em ações. “Na verdade, eu guardava tu-
do o que podia. Quando me aposentei, sai
de algumas aplicações para investir no
e m pre e nd i m en t o”, diz. No final, conta
que seu benefício equivale a 60% do que
recebia como empregado. “E metade do
recurso vai para o plano de saúde, que
também cobre a família", diz.
Atualmente, Fortini tem investido em
cursos de gestão para aprender algo no-
vo e colocar em prática coisas que ele até
sabe, mas se esquece de aplicar. “É pre-
ciso ser humilde para empreender e es-
tar alerta para não deixar passar nada”,
diz o aposentado.
A percepção de Ana Carolina de Olivei-
ra, gerente do Sebrae-SP (Serviço Brasi-
leiro de Apoio às Micro e Pequenas Em-
presas), é a de que aumentou o número
de pessoas interessadas em empreen-
der na aposentadoria. "Atendemos
quem ainda está no mercado de trabalho
e planeja fazer isso. E também os que já
se aposentaram", conta. Ana Carolina
explica que os cursos bons para quem es-
tá começando são o Empretec e o progra-
ma que ajuda a transformar uma ideia
em um modelo de negócio.
A gerente do Sebrae-SP diz que alguns
cuidados são necessários antes de tomar
essa decisão. Primeiro, a pessoa precisa
descobrir se tem perfil para empreender
e escolher um ramo de atuação. "O em-
preendedor, além de zelar pela gestão de
seu negócio, terá de se esforçar para tra-
balhar mais do que antes. Todas as deci-
sões serão de responsabilidade dele e
não mais de um empregador", conclui.
Juarez Fortini, 64anos: renda extra erotina cheia denovidades.
16 -.ECONOMIA DIÁRIO DO COMÉRCIO sábado, domingo e segunda-feira, 20, 21 e 22 de setembro de 2014
sábado, domingo e segunda-feira, 20, 21 e 22 de setembro de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 17
Negócio do livro reinventado onlineA Livraria Cultura investiu R$ 10 milhões em novo site, para oferecer ao consumidor no ambiente virtual as mesmas experiências que teria na loja física.
Rejane Tamoto
Omodelo antigo de
fazer negócios no
varejo está morren-
do. E um dos sinais
disso, pelo menos no segmen-
to de livros, é que companhias
estão faturando sem ter de ar-
car com os custos de lojas físi-
cas. O cenário é desafiador
mesmo, ainda mais com as
condições pouco competiti-
vas no Brasil. A avaliação é de
Sergio Herz, CEO da Livraria
Cultura, que diz usar um pen-
samento disruptivo para lidar
com as mudanças deste mer-
cado. A empresa fundada pela
família em 1947 está investin-
do cerca de R$ 10 milhões em
um novo site de e-commerce,
que entra no ar em meados do
próximo mês. "Mais do que
produtos, vendemos expe-
riências e transformamos nos-
sos clientes em fãs. Isso, que
ele sente na loja, terá no novo
site", completa Herz, Ele diz
que loja virtual é mais inteli-
gente e permite conhecer o
consumidor, pelos seus ras-
tros, ou seja, pelas páginas
que visitou. Mas, calma, isso
não é o fim do estabelecimen-
to físico.
A rede está de olho na estra-
tégia de multicanal, na qual o
consumidor pode ter no am-
biente virtual, tudo o que tem
na loja física. Em outras pala-
vras, é uma integração que
permite com que o cliente
acesse a Livraria Cultura da
forma que preferir e com a
mesma qualidade, o que, para
a empresa, representa au-
mento de fluxo em ambos os
canais. Hoje, circulam pelas
lojas 19 milhões de pessoas,
enquanto no site os acessos
chegam a 60 milhões.
Com os investimentos, a re-
de planeja driblar o baixo cres-
cimento do varejo neste ano e
chegar a uma receita de R$ 520
milhões, ante os R$ 440 mi-
lhões alcançados em 2013. Até
2020, o plano é atingir a cifra de
R$ 875 milhões em receita.
A Livraria Cultura era uma
empresa diferente antes de
ter como sócio minoritário a
Neo Investimentos, por meio
de um fundo do tipo mezanino
(híbrido que aplica em ativos
de renda fixa e variável).
De 2009 para cá, a rede
atravessa um processo de ex-
pansão que a fez sair de um to-
tal de oito para 19 lojas físicas,
sendo que atualmente está
presente em oito estados bra-
sileiros. Ao todo, comercializa
8,5 milhões de títulos.
Detalhe que não foram só
mais lojas inauguradas, mas
também conceitos integrados
a elas que, até hoje, proporcio-
nam experiências aos consu-
midores. Exemplo disso é o fa-
to de o estabelecimento ser
praticamente um centro cul-
tural, ao receber chefs de gas-
tronomia para dar aulas, se-
diar concertos ao meio dia,
Wilfredor/Wikimedia Commons
promover clubes de leitura e,
no caso da unidade do Shop-
ping Iguatemi, ter um espaço
só para crianças. Herz conta
que a rede promove mais de 4
mil eventos por ano e já foi ce-
nário até de casamentos. Fa-
zer parte da vida de um cliente
é o sonho de muitas marcas. E
é algo que a Livraria Cultura
não abre mão. Tanto que pro-
move a ViraCultura, evento
que faz 35 horas de atividades
culturais sem intervalos, e que
reuniu 30 mil pessoas em Co-
pacabana, no Rio de Janeiro.
Paralelamente, a marca de-
tém seis teatros que levam o
nome da fundadora , Eva
Herz.
Além de experiências, outra
estratégia foi a customização.
Isto é o que a Livraria começou
a fazer ao inaugurar espaços
distintos para vender livros da
editora Companhia das Le-
tras, outro para a editora Re-
cord e um para o Instituto Mo-
reira Salles. Em 2012, deu iní-
cio à abertura de mais lojas
customizadas, a Geek.Etc.Br,
sendo que o público em ques-
tão aqui são os geeks e nerds.
As lojas vendem réplicas de
personagens de Star Wars, jo-
gos, RPG e quadrinhos. A rede
também não ficou fora da on-
da dos livros digitais, os e-bo-
oks, e disponibilizou aos clien-
tes o seu próprio leitor, o Kobo,
com um catálogo de 1,52 mi-
lhão de títulos de e-books em
inglês e 20 mil em português.
A empresa, fundada em 1947, aposta na estratégia multicanal: os serviços oferecidos pela internet e nas lojas físicas se complementam.
FDE AVISA: TOMADAS DE PREÇOS - TIPO TÉCNICA E PREÇOA FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FDE comunica às empresas interessadas que se acha aberta licitação para execuçãode Projeto: TOMADA DE PREÇOS N.º - OBJETO - PRÉDIO - LOCALIZAÇÃO - PRAZO - ABERTURA DA LICITAÇÃO (HORA E DIA). 46/00145/14/02 -Elaboração de Projeto Executivo; Fornecimento de Projeto de Segurança Contra Incêndio - EE Prof: Luiz Gonzaga Horta Lisboa, Rua Angelo Esteves,s/n - Cep: 13097-831 - Jd Miriam - Campinas/SP - 120/210 - 09:30 - 22/10/2014. 46/00322/14/02 - Implantação de Proj. Padrão Replicado emDois Blocos; Proj. Exec. de Circulação Vertical e Interligação dos Blocos; Proj. Exec. de Adapt. Interna do Proj. Padrão dos Blocos 1 e 2; Apres. de PastaTécnica Contempl. a Documentação Relativa ao Proj. Técnico de Segurança - Terreno Taboao - (EE de Taboao da Serra). Praça Miguel Ortega, s/n- Cep: 06764-160 - Parque Assunção - Taboão da Serra-SP - 90/150/180 - 10:00 - 22/10/2014. 46/00222/14/02 - Elaboração de Projeto Executivo(Acessibilidade); Fornecimento de Projeto de Segurança Contra Incêndio - EE Joao Bernardi - Rua Ciro Alves Leao, 71 - Cep: 17960-000 - Centro- Monte Castelo/SP - 120/210 - 10:30 - 22/10/2014. As empresas interessadas poderão obter informações e verificar o Edital na SEDE DA FDE, naSupervisão de Licitações, na Av. São Luís, 99 - República - CEP: 01046-001 - São Paulo/SP ou através da Internet pelo endereço eletrônicowww.fde.sp.gov.br.Os interessados poderão adquirir o Edital completo através de CD-ROM a partir de 22/09/2014, na SEDE DA FDE, de segundaa sexta-feira, no horário das 08:30 às 17:00 horas, mediante pagamento não reembolsável de R$ 40,00 (quarenta reais). Os invólucros contendoa Proposta Técnica, a Proposta Comercial e os documentos de Habilitação, deverão ser entregues, juntamente com a Solicitação de Participação,a Declaração de Pleno Atendimento aos Requisitos de Habilitação, no Setor de Protocolo da Supervisão de Licitações - SLI na SEDE DA FDE, até 30minutos antes da abertura da licitação. Esta Licitação será processada em conformidade com a LEI FEDERAL nº 8.666/93 e suas alterações, ecom o disposto nas CONDIÇÕES GERAIS PARA A REALIZAÇÃO DE LICITAÇÕES E CONTRATAÇÕES DA FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DAEDUCAÇÃO - FDE. As propostas deverão obedecer, rigorosamente, ao estabelecido no edital. ANTONIO HENRIQUE FILHO - Respondendo pelaPresidência da FDE - PORTARIA FDE Nº 138/2014.
SECRETARIA DE ESTADODA EDUCAÇÃO
GOVERNO DO ESTADODE SÃO PAULO
PREFEITURA MUNICIPAL DEALUMÍNIO/SP
PREGÃO PRESENCIAL NO 19/2014 - PROC. 28/2014
Tornamos público que se acha aberto nesta Prefeitura o Pregão retro mencionado que tem por objeto: prestação de serviços de execução de destinação fi nal dos resíduos sólidos domiciliares do Município, em aterro sanitário licenciado ambientalmente. Encerramento: 02/10/2014, às 9h30. O edital encontra-se disponível no site: www.aluminio.sp.gov.br ou no Paço Municipal, à Av. Eng. Antônio de Castro Figueirôa, 100, Alumínio/SP sob custas de R$ 22,40 - Informações pelo tel. (11) 4715-5500.
Laís Dias Batista Comini - Pregoeira
PREFEITURA MUNICIPAL DA ESTÂNCIA DE CAMPOS DO JORDÃOA PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE CAMPOS DE JORDÃO faz saber a quem possa interessar que: às 10:00 horas do dia 06/10/2014, realizará a abertura dos envelopes referentes à abertura do PREGÃO PRESENCIAL Nº 019/2014, que tem como objeto o REGISTRO DE PREÇOS VISANDO EVENTUAL AQUISIÇÃO DE MATERIAIS PEDAGÓGICOS PARA ATENDER AS UNIDADES DE EDUCAÇÃO INFANTIL DA SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO. O valor do Edital é de R$ 20,00 (vinte reais) cada, mediante recolhimento ao Tesouro Municipal, ou gratuitamente através de solicitação por e-mail; O Edital e maiores informações poderão ser obtidas no Departamento de Licitações, situado a Rua Frei Orestes Girardi, nº893, Vila Abernéssia, neste Município, de segunda à sexta feira, no horário das 11:00 às 16:00 hrs, ou pelo tel: (0xx12) 3662-3685. Campos do Jordão, 19 de setembro de 2014. Lucineia Gomes da Silva Paulino Braga - Presidente da Comissão Permanente de Licitações - Pregoeira
SECRETARIA DE ESTADODA EDUCAÇÃO
GOVERNO DO ESTADODE SÃO PAULO
FDE AVISA:COMUNICADO REFERENTE À CONCORRÊNCIA No 10/00002/14/01
De acordo com decisão do E. Tribunal de Contas do Estado de São Paulo, no âmbito do TC-3675.989.14-9, que determinou alteração no item 6.22 das Condições Gerais do Edital, a Comissão Especial de Julgamento de Licitações comunica que fi ca fi xada nova data de entrega dos envelopes 1 (Proposta Comercial) e 2 (Documentação), juntamente com a Solicitação de Participação, a Declaração de Pleno Atendimento aos Requisitos de Habilitação e a Garantia de Participação, no Setor de Protocolo da Supervisão de Licitações - SLI na SEDE DA FDE, para até as 17:00 horas do dia 23/10/2014. A abertura dos envelopes PROPOSTA COMERCIAL se dará a partir das 10:00 horas do dia 27/10/2014. Informamos que as empresas que já adquiriram anteriormente o edital poderão obter a sua versão atualizada no site www.fde.sp.gov.br ou na Supervisão de Licitações – SLI, sita à Av. São Luís, 99, 1o andar, Centro/SP.
CÂMARA DE VEREADORES DE ÁGUAS DE SÃO PEDROComunicamos que está aberta a Licitação relacionada abaixo: MODALIDADE: Pregão Presencial01/2014. OBJETO: CONTRATAÇÃO DE EMPRESA PARA LICENÇA DE USO DE PROGRA-MAS OU SISTEMAS INFORMATIZADOS DE CONTABILIDADE PUBLICA INTEGRADA,SISTEMA INTEGRADO DE PESSOAL E SUPORTE TÉCNICO, QUE ATENDAM AO AUDESP,INCLUINDO-SE OS SERVIÇOS DE MIGRAÇÃO DE DADOS, IMPLANTAÇÃO, TREINAMEN-TO DE PESSOAL DO QUADRO DO LEGISLATIVO E SUPORTE TÉCNICO, CONFORMEMEMORIAL DESCRITIVO. INÍCIO DA SESSÃO PÚBLICA: 03/10/2014, às 10h00min, na salade Licitações da Câmara de Vereadores de Águas de São Pedro, sita à Praça Prefeito GeraldoAzevedo, nº123, Centro, Águas de São Pedro/SP. O edital completo encontra-se à disposiçãona Secretaria Legislativa no endereço supracitado, no horário das 12h00min às 18h00min. Fone:(19) 3482.1348 ou através do site: www.camaraaguasdesaopedro.sp.gov.br.
Águas de São Pedro, 18 de setembro de 2014.RUBENS APARECIDO ANTUNES - Presidente da Câmara.
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO PEDRO/SPAVISO DE LICITAÇÃO - Tomada de Preços nº 017/2014
Faço público, para conhecimento dos interessados, que se acha aberta, na Prefeitura deste Município, a Tomada de Preços nº 017/2014, visando a contratação de empresa para Reforma e Ampliação da EMEB PROFª ADRIANA DANIEL, pelo tipo de menor preço, regida pela Lei Federal nº 8.666/93, suas alterações e demais dispositivos legais expressos no Edital.Os envelopes dos licitantes com a documentação e a proposta deverão ser entregues no Departamento de Compras e Licitações, sito à Rua Valentim Amaral, 748, nesta cidade, até as 11:00 horas, do 07 de outubro de 2014. O início da abertura dos envelopes será às 14:00 horas, do dia 07 de outubro de 2014, na Sala de Abertura de Licitações, sita à Rua Valentim Amaral, 748, nesta cidade.Para conhecimento do público, expede-se o presente Edital, que será publicado pela Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, do Município de São Pedro, em jornal de grande circulação no estado e no Município e afixado em Quadro de Avisos, no saguãodo Paço Municipal.São Pedro, 16 de setembro de 2014 - Hélio Donizete Zanatta - Prefeito Municipal
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO PEDRO/SPAVISO DE LICITAÇÃO - Tomada de Preços nº 018/2014
Faço público que se acha aberta, na Prefeitura deste Município, a Tomada de Preços nº 018/2014,visando a contratação de empresa para Reforma e Ampliação da EMEB MARIA DE FÁTIMA DO AMARAL, pelo tipo de menor preço, regida pela Lei Federal nº 8.666/93, suas alterações e demais dispositivos legais expressos no Edital.Os envelopes dos licitantes com a documentação e a proposta deverão ser entregues no Departamento de Compras e Licitações, sito à Rua Valentim Amaral, 748, nesta cidade, até as 11:00 horas, do 08 de outubro de 2014. O início da abertura dos envelopes será às 14:00 horas, do dia 08 de outubro de 2014, na Sala de Abertura de Licitações, sita à Rua Valentim Amaral, 748, nesta cidade. Para conhecimento do público, expede-se o presente Edital, que será publicado pela Imprensa Oficial da União, da Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, em jornal de grande circulação no estado e no Município e no site www.saopedro.sp.gov.br Municipal.São Pedro, 19 de setembro de 2014 - Hélio Donizete Zanatta - Prefeito Municipal
NOS TERMOS DO PROVIMENTO CSM CXC/84, INFORMAMOS QUE NO DIA 19 DE SETEMBRO DE 2014 NÃO HOUVE PEDIDO DE FALÊNCIA NA COMARCA
DA CAPITAL.
FALÊNCIA, RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL E RECUPERAÇÃO JUDICIAL
"Tentamos fazer de modo diferente"E
m entrevista ao Diáriodo Comércio, S ergio
Herz, CEO da Livraria
Cultura, explica como
a rede tem encarado os desa-
fios do mercado editorial em
um ano de baixo crescimento,
mantendo os investimentos.
Diário do Comércio – Por queo objetivo de abrir novas lojasneste ano foi substituído pelosite?
Sergio Herz – Este ano não
está fácil para ninguém por
causa da queda no consumo.
Temos que estudar a abertura
de loja com muito cuidado por-
que o custo de ocupação está
muito alto. Além disso, encon-
trar profissionais qualificados
não é fácil e no final do dia é as-
sim: se o cliente entra na loja e
é mal atendido, não quer mais
saber da nossa livraria. Ainda
mais hoje em dia que as pes-
soas não precisam mais de lo-
ja. Por isso, estamos investin-
do pesado no online.
DC – Fale sobre esseinvestimento. O que o site teráde diferente?
SH – Estamos com o inves-
timento de R$ 10 milhões no
e-commerce. O site terá uma
tecnologia que aprenderá
com os hábitos do cliente. O
ideal é que ele seja uma pági-
na personalizada de cada
cliente. Vamos trabalhar com
conteúdo e levar as expe-
riências das lojas para o onli-
ne, como a curadoria, o s t o r y-telling. Não é uma tarefa sim-
ples, mas é o que vamos ten-
tar fazer. E é claro que vai ter
aquele formato tradicional
do e-commerce, com as cate-
gorias de livros.
DC – Qual é a projeção deaumento nas vendas com esseinvestimento?
SH – Na estimativa de recei-
ta de R$ 520 milhões para este
ano já consideramos o novo si-
te. Hoje, o share do e-commer-
ce é de 22% da operação. Que-
remos que isso também au-
mente.
DC – O senhor já passou pelaexperiência de receber umsócio investidor. O que issoproporcionou à LivrariaCultura?
SH – A Neo é um fundo de in-
vestimento que é sócio mino-
ritário da Livraria Cultura. A
nossa relação, que começou
em 2009, é ótima, fantástica.
Eles trouxeram novas manei-
ras de gerir nosso negócio.
Nesse período, a nossa profis-
sionalização aumentou mui-
to, principalmente em termos
de governança corporativa e
de transparência. A associa-
ção com o fundo de investi-
mento trouxe essa disciplina,
de preparar a empresa para o
f u t u ro.
DC – Ajudou também ainovar?
SH – Não julgo que nossa
empresa seja inovadora e
acho pretensioso dizer isso.
Mas tentamos fazer de manei-
ra diferente o que já existe. O
mote interno é que o que fun-
ciona é obsoleto e precisamos
inventar algo novo, que é o
que as pessoas valorizam.
Acho que a definição certa é
criar um serviço que pessoas
gostam.
DC – A entrada do fundomexeu com a estrutura daempresa, que é familiar?
SH – Sim, mudou, mas ela
cont inua sendo fami l iar.
Antes mais gente da famí-
lia trabalhava, mas agora
temos um grupo de execu-
tivos e profissionais. Isso é
bom porque ajuda no plano
de sucessão, a lgo que se
Rafael Arbex/EC
Para SergioHerz, daCultura,investir noonline é umaalternativa aoscustoselevados de semontar umaloja física naeconomiaatual.
de ixar só na famí l ia f i ca
c o m p l i c a d o . Q u a n d o s e
t e m u m s ó c i o , t u d o f i c a
mais disciplinado e menos
emocional.
DC – A abertura de capital nabolsa de valores já está nosplanos da Livraria Cultura?
SH –Não sei ainda. Está mui-
to cedo para falar. (RT)
Mercado vai bem,mesmo com a internet.
Quem pensa que a lei-
tura caminha só pa-
ra a internet, redes
sociais e aplicativos está er-
rado. O espaço do livro con-
tinua preservado, pelo me-
nos segundo os dados do
mercado editorial reunidos
pela Câmara Brasileira do
Livro (CBL). O levantamen-
to anual mais recente, do
ano passado, aponta para
um crescimento de 10,4%
no número total de exem-
plares vendidos (para o
mercado e o governo), na
comparação com 2012. E
as livrarias, físicas ou onli-
ne, continuam com tudo
nessa história.
O faturamento nominal
do setor de R$ 5,4 bilhões
em 2013, cresceu 7,5%, na
mesma base de compara-
ção. Desse total, R$ 1,5 bi-
lhão foi quanto se vendeu
ao governo e R$ 3,9 bilhões
ao mercado. As livrarias físi-
cas ou virtuais continuam
na liderança, sendo respon-
sáveis por 61,4% das ven-
das ao mercado, atrás ape-
nas da participação dos dis-
tribuidores (19%) na co-
m e rc i a l i z a ç ã o.
Em termos de número
de exemplares vendidos,
as livrarias físicas ou vir-
tua is até aumentaram
sua par t i c ipação para
50,6% em 2013 contra
47,4% em 2012. Por outro
lado, os l ivros digitais,
chamados de e-books, e
a i n d a o s a p l i c a t i v o s
(apps), representam uma
pequena parcela do fatu-
ramento do setor como
um todo, com R$ 12,7 mi-
lhões em 2013. Apesar
disso, o avanço dessas
categorias, em termos de
faturamento foi de 225%
sobre 2012. (RT)
18 -.ECONOMIA/LEGAIS DIÁRIO DO COMÉRCIO sábado, domingo e segunda-feira, 20, 21 e 22 de setembro de 2014
Edital de Leilões EletrônicosArtigo 689-A do CPC e Provimento CSM nº 1625/2009 do E. TJSP02ª Vara Cível do Foro Regional de Itaquera da Comarca de São Paulo.02º Ofício Cível do Foro Regional de Itaquera da Comarca de São Paulo.
Edital de 1ª e 2ª Leilões Eletrônicos de Bem(ns) Imóvel(eis) e para Intimação do(s) executado(s) Carlos Antonio Theodoro Gouveia, Carlos Antonio Theodoro Gouveia , Carlos Antonio Theodoro Gouveia , de Suzilei Blanco Gouveia, Suzilei Blanco Gouveia, Solange Theodoro Gouveia, Solange Theodoro Gouveia , Banco Santander S/A, antigo Banco do Estado de Sao Paulo S/A, Suzilei Blanco Gouveia , Prefeitura do Município de São Paulo, do(s) respectivo(s) eventual(ais) novo(s) cônjuge(s) da(s) pessoa(s) física(s) citada(s), além do(s) eventual(ais) atual(ais) ocupante(s) do(s) imóvel(eis) abaixo, expedido nos autos da Sumária promovida por Residencial Cheldan , processo nº 0010312-49.2002.8.26.0007.O(a) Dr(a). Sueli Juarez Alonso, MM Juiz(a) de Direito da 02ª Vara Cível do Foro Regional de Itaquera da Comarca de São Paulo. na forma da lei, etc., com fulcro no artigo 689-A do CPC, regulamentado pelo Provimento CSM nº 1625/2009 do C. Conselho Superior da Magistratura do E.TJSP, na forma da lei e etc.,Faz saber que por meio do sistema gestor de leilões eletrônicos www.casareisleiloesonline.com.br levará a públicos pregões para venda e arrematação o(s) bem(ns) abaixo descrito(s), sendo que o 1º. (Primeiro) Leilão terá início no dia 6 (seis) de Maio de 2014, às 13:00:00hs e término no dia 8 (oito) de Maio de 2014, às 130:00:00hs e o 2º (Segundo) Leilão terá início dia 8 (oito) de Maio de 2014, às 13:01:00hs e término no dia 29 (vinte e nove) de Maio de 2014, às 13:00:00hs . O sistema gestor de leilões eletrônicos www.casareisleiloesonline.com.br é de titularidade do leiloeiro ofi cial Eduardo dos Reis, inscrito na JUCESP sob nº 748, com endereço na cidade de São Paulo/SP na Rua da Glória, nº 18, cj. 53, Liberdade, CEP: 01510-000, fone: 11 - 3101.2345, e-mail: [email protected]. Intimação(ões). Pelo presente edital fi ca(m) intimado(s) das designações supra, na hipótese de não localizado(s) para intimação(ões) pessoal(ais), o(s) executado(s) Carlos Antonio Theodoro Gouveia, Carlos Antonio Theodoro Gouveia , Carlos Antonio Theodoro Gouveia , além de Suzilei Blanco Gouveia, Suzilei Blanco Gouveia , Solange Theodoro Gouveia, Solange Theodoro Gouveia , Banco Santander S/A, antigo Banco do Estado de Sao Paulo S/A, Suzilei Blanco Gouveia Prefeitura do Município de São Paulo, o(s) respectivo(s) eventual(ais) novo(s) cônjuge(s) da(s) pessoa(s) física(s) citada(s), além do(s) eventual(ais) atual(ais) ocupante(s) do(s) imóvel(eis) abaixo. Bem(ns). Lote 01 (um): Parte ideal de 70% (setenta por cento) do Apartamento nº 124, localizado no 12º andar, do Bloco “3” do Conjunto Residencial Cheldan, situado nesta Capital/SP à Rua Ovelheiro, nº 02, no 30º distrito de Itaquera, contendo a área útil de 51,20 m², área comum de 59,36m², encerrando a área total construída de 110,56m², pos-suindo no terreno uma fração ideal de 0,003571, correspondente a 18,33m². do terreno, já estando incluído nesses cálculos o direito ao uso de uma vaga de garagem, em local indeterminado, sujeita ao uso de manobrista. O(s) imóvel (eis) em tela é (são) objeto(s) da(s) matrícula(s) nº(s) 140.250 do 9ª CRI/SP, nº(s) de contribuinte(s) na Municipa-lidade 144.136.0340-1. Da(s) Matrícula(s) do(s) imóvel(eis). Da Matrícula nº 140.250 do 9ª CRI/SP se verifi ca: - que em 08 de dezembro de 1994 o imóvel foi havido pelo executado Carlos Antonio Theodoro Gouveia e sua cônjuge Suzilei Blanco Gouveia, enquanto casados sob o regime da comunhão parcial de bens, na proporção de 70%; e por Solange Theodoro Gouveia, enquanto solteira, na proporção de 30% - (R. 01); e - hipoteca em favor de Banco Santan-der S/A (R. 02). Informações Complementares sobre o(s) bem(ns). Dos autos há indícios de que terceiros diversos à lide estão no exercício da posse do bem. Da(s) Avaliação(ões) do(s) bem(ns): Avaliação(ões) original(ais): R$ 135.000,00 para abr/2013. Avaliação(ões) atualizada(s): R$ 141.421,18 para mar/2014. As cifras em tela serão atuali-zadas monetariamente pela tabela prática do E. TJSP até a data da alienação judicial. Condições de Leilão e Arre-matação: O(s) bem(ns) será(ão) ofertado(s) para arrematação em lote único. Em primeiro leilão o(s) bem(ns) será(ão) entregue(s) a quem mais der acima(s) da(s) respectiva(s) avaliação(ões). Em segundo leilão o(s) bem(ns) será(ão) entregue(s) a quem mais der, rejeitados lances inferiores ao equivalente a 60% (sessenta por cento) do valor da avaliação atualizada do respectivo lote (art. 692 do CPC e art. 13 do Prov. CSM nº 1625/2009). O(s) imóvel(eis) será(ão) vendido(s) em caráter “ad corpus”, sendo que as áreas mencionadas são meramente enunciativas e repeti-tivas das dimensões constantes do registro imobiliário, não sendo cabível qualquer pleito com relação ao cancela-mento da(s) arrematação(ões), abatimento de preço(s) ou complemento(s) de área (s), por eventual(ais) divergência(s) entre o que constar da(s) descrição(ões) do(s) imóvel(eis) e a realidade existente. O(s) arrematante(s) adquire(m) o(s) imóvel(eis) no estado de conservação em que se encontra(m) e declara(m) ter pleno conhecimento de suas instala-ções, nada tendo a reclamar quanto a eventual(ais) vício(s), ainda que oculto(s), ou defeito(s) decorrente de uso, a qualquer título e a qualquer tempo, assumindo a responsabilidade pela eventual regularização que se fi zer necessária. O Auto de Arrematação somente será assinado pelo Juízo após a comprovação do pagamento integral do valor da arre-matação e da comissão do gestor judicial do sistema, dispensadas as demais assinaturas referidas no art. 694 do Có-digo de Processo Civil (art. 20 do Prov. CSM nº. 1625/2009). Condições de Participação: O interessado em participar dos leilões deverá cadastrar-se no sistema gestor www.casareisleiloesonline.com.br com antecedência mínima de até 48 (quarenta e oito) horas da data da primeira praça. O cadastramento no sistema gestor para a participação em alienações judiciais eletrônicas (leilões judiciais eletrônicos) conduzidas por este gestor é indispensável e gratuito. Por se tratarem de leilões eletrônicos, se admite apenas o recebimento de lances virtuais, os quais somente poderão ser ofertados por meio do sistema gestor www.casareisleiloesonline.com.br. Não são admitidos lances via fax, de viva voz ou entregues no escritório do leiloeiro ofi cial responsável. O interessado poderá ofertar mais de um lance para um mesmo bem, prevalecendo sempre o maior lance ofertado. Não há nenhum custo para o Usuário ofertar lances por meio de www.casareisleiloesonline.com.br . Condições de Pagamento: Do Preço da Arrematação: No caso de liquidação à vista e imediata do preço da arrematação, o(s) arrematante(s) deverá(ão) efetuar o pagamento do preço do bem no prazo improrrogável de até 24 (vinte e quatro) horas após o encerramento da alienação judicial eletrônica condicional, por meio de depósito judicial a ser efetivado em favor do Juízo expropriatório, em guia de depósito judicial do Banco do Brasil S/A, a ser obtida em uma de suas agências ou por meio do website http://www.bb.com.br (no campo Depósitos Judiciais), sob pena de desfazimento da arrematação. Alternativamente, será ainda admitido o complemen-to do pagamento do preço da arrematação em de até 15 (quinze) dias após o encerramento da alienação judicial eletrônica condicional, mediante caução (art. 690-A do CPC) equivalente a 30% (trinta por cento) do valor da arre-matação, a ser neste caso liquidada pelo(s) arrematante(s) no prazo improrrogável de até 24 (vinte e quatro) horas após o encerramento da alienação judicial eletrônica condicional, por meio de depósito judicial a ser efetivado nos moldes acima, fi cando obrigado(s) o(s) arrematante(s) a complementar o preço da aquisição no prazo improrrogável de até 15 (quinze) dias após o encerramento da alienação judicial eletrônica condicional, sob as penas do parágrafo único do art. 690-A do CPC e sem prejuízo das demais penalidades abaixo. Caso o exequente venha a arrematar o(s) bem(ns) não estará obrigado a exibir o preço, salvo se o valor do bem exceder o de seu crédito, hipótese em que fi cará obrigado a depositar dentro do prazo de 03 (três) dias da arrematação a diferença dos valores, sob pena de ser tornada sem efeito a arrematação. Não sendo efetuado pelo(s) arrematante(s) o depósito da oferta, os lanços imediatamente anterio-res serão submetidos à apreciação do MM Juízo. Da Comissão Devida à Casa Reis Leilões Online: A comissão do sistema gestor será de 5% ( cinco por cento) sobre o valor de cada arrematação e correrá por conta do(s) respectivo(s) arrematante(s) (cf. inciso IV do art. 705 do CPC). O pagamento da comissão devida à Casa Reis Leilões Online deve-rá ser realizado no prazo improrrogável de até 24 (vinte e quatro) horas a contar do encerramento da alienação judicial eletrônica condicional, por meio de depósito em dinheiro na rede bancária, DOC ou TED – Transferência Eletrônica Dis-ponível endereçado ao Banco Santander S/A (nº 033), agência nº 2146, Conta Corrente nº 01010200-9, de titularidade do leiloeiro ofi cial Eduardo dos Reis, inscrito no CPF/MF sob nº 252.758.888-30, sob pena de desfazimento da arrema-tação. Penalidades. Decorridos o prazo sem que arrematante tenha realizado os depósitos, tal informação será encami-nhada ao MM Juízo competente para a aplicação das medidas legais cabíveis. O não pagamento do preço da aquisição e/ou da comissão do leiloeiro ofi cial implicará ao ofertante remisso a imposição de multa a ser oportunamen-te arbitrada pelo MM Juízo expropriatório, a imposição das outras penalidades previstas pelo artigo 695 do CPC e a aplicação ao caso de adquirente remisso do previsto pelo artigo 358 do Código Penal. Documentos a serem enviados pelo(s) arrematante(s): No prazo improrrogável de até 24 (vinte e quatro) horas da realização do devido depósito judicial do preço da arrematação, o(s) arrematante(s) deverá(ão) encaminhar para o leiloeiro ofi cial Eduardo dos Reis, a fi m de que sejam juntados aos autos do processo para expedição de Carta de Arrematação e sob pena de eventual desfazimento da aquisição, os seguintes documentos: 01 (uma) via do competente de depósito judicial do preço da arrematação e 01 (uma) cópia autenticada do comprovante de depósito bancário da comissão devida ao gestor e efetuado na conta corrente adiante especifi cada; no caso de arrematante pessoa física deverá encaminhar, ainda, cópias autenticadas da Cédula de Identidade, do Comprovante de Inscrição no CPF/MF, de Certidão de Casa-mento atualizada, se for o caso, e Comprovante de Residência; no caso de arrematante pessoa jurídica: cópias au-tenticadas dos Atos Constitutivos da empresa (Contrato Social Consolidado ou Estatuto e Ata de Eleição da Diretoria); de Comprovante de Inscrição no CNPJ/MF; de Comprovante de Endereço; das Cédulas de Identidades e dos Comprovantes de Inscrição no CPF/MF dos sócios e representantes legais. Remição da Execução: Se a(o) executada(o), após a publicação do presente edital liquidar e pagar a dívida exeqüenda antes de adjudicado(s) ou alienado(s) o(s) bem(ns), na forma do artigo 651, do Código de Processo Civil, deverá apresentar até a data e hora designadas para o(s) leilão(ões), a(s) guia(s) comprobatória(s) do(s) referido(s) pagamento(s) acompanhada(s) de petição fazendo menção expressa quanto à remição da execução, sendo vedado para tal fi nalidade o uso do protocolo integrado. Neste caso, deverá a(o) executada(o) pagar a importância atualizada da dívida, mais juros, custas, honorários advoca-tícios e a comissão devida ao Leiloeiro Ofi cial no importe equivalente a 5% sobre o valor pago (dívida exequenda), conforme já decidido pelo E. STJ em caso análogo (Resp 185656-DF, 3ª. T, Rel. Min. Ari Pargendler, DJU 22/10/2001, p. 00317), devendo o(a) pagador(a) arcar, ainda, com as despesas de publicação de edital e demais assumidas e comprovadas pelo leiloeiro. Acordo: Por analogia, sendo entabulado acordo entre as partes após a publicação do Edital de Leilões Eletrônicos, o pagador deverá arcar com o pagamento em favor Leiloeiro Ofi cial do equivalente em moeda nacional a 5% sobre o valor pago (dívida exequenda), a título de remuneração dos serviços executados até o momento, devendo o(a) pagador(a) arcar, ainda, com as despesas de publicação de edital e demais assumidas e comprovadas pelo leiloeiro. Dispositivos legais. Nos termos do parágrafo único do art. 130 do Código Tributário Nacional, os débitos tributários de caráter propter rem a incidirem sobre o imóvel fi carão sub- rogados sobre o preço da arrematação, fi cando desonerado(s) o(s) eventual(ais) futuro(s) arrematante(s) do pagamento destes. Aplicar-se-á, ainda, o art. 655-B do CPC, no sentido de que a meação do cônjuge/proprietário alheio a execução recairá sobre o produto da alienação. Serão aplicados, ademais, os artigos 1499, inciso VI, e 1501 do Código Civil, para fi ns de cancelamento da hipoteca, se o caso; Aplicar-se-á o parágrafo único do art. 693 c/c art. 707 do CPC, no tocante a(s) oportuna(s) expedição (ões) de Carta(s) de Arrematação(ões) e Mandado(s) de Entrega / Imissão na Posse do(s) bem(ns) arrematado(s) em favor do(s) adquirente(s), desde que preenchidos os requisitos do artigo 694 do CPC e mediante comando expresso do MM Juízo expropriatório. . Serão aplicadas quaisquer outras normas e dispositivos legais cujo MM Juízo expropriatório entenda pertinentes e cabíveis. Informações e Disposições Finais. Dos autos não se verifi ca recurso pendente de julgamento. Todas as providências e despesas necessárias à desocupação do(s) imóvel(eis) e efetiva imissão na posse correrão por conta do(s) arrematante(s). Eventuais demais ônus e pendências, bem como taxas e/ou impostos porven-tura incidentes sobre o(s) bem(ns) correrão por conta do(s) arrematante(s). Outras informações podem ser obtidas no webiste www.casareisleiloesonline.com.br ou, ainda, solicitadas por e-mail encaminhado para [email protected] ou pelo telefone (11) 3101.2345. E para que produza seus efeitos de direito, será o presente edital, afi xado e publicado na forma da lei. São Paulo, 14 de abril de 2014.
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Apresidente Dilma Rous-
seff afirmou ontem que
não vê “problemas de
g e s t ã o” no Instituto Brasileiro
de Geografia e Estatística (IB-
GE), nem sucateamento da
instituição. Na última sexta-
feira, o instituto admitiu ter er-
rado na Pesquisa Nacional so-
bre Amostra de Domicílios
(Pnad), ao afirmar que a desi-
gualdade social voltara a cres-
cer no Brasil e divulgou novo
número, que mostra leve que-
da desse indicador do ano pas-
sado para cá.
Segundo Dilma, foram cria-
das duas comissões para apu-
rar a divulgação dos números
errados. Uma, de “esp ec ial is-
tas independentes, investiga-
rá se o padrão técnico da pes-
quisa foi cumprido”e outra, de
sindicância do próprio gover-
no, vai apurar responsabilida-
des. Os resultados devem ser
divulgados em 30 dias.
Sobre a declaração da presi-
dente do IBGE, Wasmália Bi-
var, de que não se sente con-
fortável no cargo depois dos
erros, a Dilma disse que se tra-
ta de uma questão pessoal e
que não irá julgar antes das
apurações. “Não vi nenhum
problema de gestão. Eles têm
um problema, sim, de querer
fazer simultaneamente várias
pesquisas.” (Agência Brasil)
Dilmanega
problemascom IBGE
sábado, domingo e segunda-feira, 20, 21 e 22 de setembro de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO ECONOMIA/LEGAIS - 19
C&A Modas Ltda, CNPJ n° 45.242.914/0159-86 e IE n° 149.246.477.110, estabelecida a Av. Giovanni Gronchi, 5819,LUC 001, Vila Andrade, São Paulo/SP, declara para os devidos fins de direito e conforme Boletim de Ocorrências n°7693/2014 emitido em 02.09.14 que extraviou de sua loja os equipamentos PDVs n° 2, 4 e 10 das marcas Itautec e ZPM,n° de fabricação IP030800000000000656, IP030800000000000233 e ZP040713874, respectivamente.
COMUNICADO DE EXTRAVIOGESSOFORTE COMERCIAL LTDA., sita à Avenida Eliseu de Almeida, 1.177 - Butantã - SP, CNPJ 01.771.525/0001-93 e I.E.116.460.248.119, comunica o extravio de Nota Fiscal modelo 1, de 10.828 a 11.000, o extravio de Nota Fiscal 2 – D-1,de 4.651 a 5.250, o extravio de Nota Fiscal modelo 1, sem série, de 0001 a 8.000.
Companhia Agrícola Usina JacarezinhoCNPJ/MF 61.231.478/0001-17 - NIRE 35.3.00011350
Assembleia Geral Extraordinária - Edital de ConvocaçãoFicam os senhores acionistas da Companhia Agrícola Usina Jacarezinho (“Companhia”) devidamenteconvocados a participarem, em primeira convocação da Assembleia Geral Extraordinária que se realizaráem 29.09.2014,às 14:00 horas,na Rua Joaquim Floriano,466,6º andar,Conjuntos 601 e 602,sala 3,TorreOffice, Itaim Bibi, São Paulo, SP, CEP 04534-002, com a seguinte Ordem do Dia: alteração das seguintescaracterísticas das debêntures emitidas na 2ª Emissão de Debêntures da Companhia: (i) data de vencimento;(ii) amortização; (iii) covenants; e (iv) garantias. São Paulo, 19.09.2014. A Diretoria.
Pregão Eletrônico nº 60/2014A Defensoria Pública-Geral da União, por intermédio do Pregoeiro, torna
público para conhecimento das empresas interessadas, que realizará licitaçãona modalidade Pregão Eletrônico (Tipo menor preço por item), na Salade licitação, situada no Setor Bancário Sul, Quadra 01, Lote 27, Bloco I - Ed.Anexo, 2° subsolo, Coordenação de Licitações e Contratos, em Brasília-DF,em sessão a ser realizada por meio do sistema eletrônico, no endereçowww.comprasnet.gov.br.OBJETO: Registro de Preços, consignado em Ata, com vistas à contrataçãode empresa especializada para fornecimento de solução envolvendo hardware,software, assinaturas de atualização, serviços de instalação, treinamento,customização e serviços de suporte em otimização de tráfego em rede WAN,conforme especificações técnicas deste termo, incluindo os equipamentosnecessários e suficientes para a prestação desses serviços.
ENVIO DAS PROPOSTAS DE PREÇOS: As propostas deverão serenviadasdomomentodapublicaçãoaté adata ehoramarcadapara aberturada sessão e são permitidas alterações neste mesmo prazo, exclusivamentepor meio do sistema eletrônico. (§ 1º e 2º Art. 21 do Decreto 5.450/2005). Datada Abertura das Propostas: 30 DE SETEMBRO DE 2014, às 09:30 h (Horáriode Brasília-DF). Informação Geral: Pelo e-mail [email protected] ouno telefone: (61) 3319-4363. O Edital está disponível gratuitamente no site:www.comprasnet.gov.br e www.dpu.gov.br
Marcilio Rodrigues PenhaPregoeiro/DPGU
AVISO DE LICITAÇÃO
DEFENSORIA PÚBLICA-GERAL DAUNIÃOCOORDENAÇÃO DE LICITAÇÕES E CONTRATOS - COLIC
BTG Pactual Beta Participações S.A.CNPJ/MF nº 10.754.181/0001-03 - NIRE 35.300.367.529
Ata de AGE de Acionistas realizada em 11 de Setembro de 20141Data,hora e local:aos 11/9/14, 10 horas, na sede, Avenida Brigadeiro Faria Lima, 3.477, 14º, parte, SP/SP.2Presença eConvocação:100% do capital social, em razão do que fica dispensada a convocação, nos termos do Artigo 124, §4º da Lei n° 6.404/76.3Mesa: BrunoDuque Horta Nogueira-Presidente e Guilherme Melcher Scaff-Secretário. 4 Ordem do dia: (i) a realização da 1ª emissão de debênturessimples, nãoconversíveis emações, daespécie quirografária, emduasséries, nomontante total deR$85.000.000,00 (“Emissão”e “Debên-tures”, respectivamente), para subscriçãoprivadapelaBTGPactualHoldingS.A., sociedadeanônimacomsedenaAvenidaBrigadeiroFariaLima, 3.477, 14º,CNPJ/MFnº 10.923.227/0001-62 (“Debenturista”), a qual terá as seguintes características e condições, a serem reguladasno “Instrumento Particular de Escritura da 1ª Emissão de Debêntures Simples, Não Conversíveis emAções, da Espécie Quirografária, EmDuas Séries para Subscrição Privada, de Emissão da BTG Pactual Beta Participações S.A.”, a ser celebrado entre a Companhia e oDebenturista (“Escritura deEmissão”); (ii) autorizar aDiretoria e procuradores daCompanhia a negociar as condições finais e praticar todose quaisquer atos necessários ao fiel cumprimento das deliberações ora tomadas, inclusive para firmar quaisquer instrumentos, contratos edocumentos (eseuseventuaisaditamentos)necessáriosà formalizaçãodaEmissão;e (iii)autorizarapublicaçãodestaatana formaprevistana Lei das Sociedades por Ações.As palavras adiante indicadas com iniciais em letra maiúscula, quando não definidas de forma diferentenapresenteata, terãoosignificadoaelasatribuídonaEscrituradeEmissão.5Deliberaçõesporunanimidadedevotosesemquaisquerrestrições: (a)A realização da Emissão e daOferta, que terão as seguintes características: (i) Número da Emissão.A Emissão representaa 1ª emissão de debêntures daCompanhia; (ii)ValorTotal da Emissão.O valor total da emissão dasDebêntures será deR$ 85.000.000,00(“ValorTotal da Emissão”); (iii) Quantidade.AEmissão é realizada emduas séries, sendo que a 1ª série será composta por 330Debêntures(“Debênturesda1ªSérie”) easegundasérieserácompostapor520Debêntures (“Debênturesda2ªSérie”, emconjuntocomasDebênturesda1ªSérie,as“Debêntures”), totalizando850Debêntures,conformeCláusula3.4daEscrituradeEmissão.(iv)NúmerodeSéries.AEmissãoserá realizada em duas séries; (v) Valor Nominal Unitário.O valor nominal unitário das Debêntures será de R$100.000,00 (“Valor NominalUnitário”); (vi) Data deEmissão.Para todos os efeitos legais, a data deemissãodasDebêntures é 11/9/14 (“Data deEmissão”); (vii) Destina-ção dos Recursos. Os recursos da presente Emissão deverão ser utilizados pela Companhia para (i) subscrição de 851.793 ações deemissãodaAllparkEmpreendimentos,ParticipaçõeseServiçosS.A.,sociedadeporaçõeslocalizadanaAvenidaJuscelinoKubitschek,1830,2º, Bloco 3,Vila Nova Conceição, conforme ata de AGE da Allpark Empreendimentos, Participações e Serviços S.A.datada de 7/8/14 e (ii)pagamento de parcelas e despesas relacionadas a aquisições realizadas pela Emissora. (viii) Espécie. As Debêntures serão da espéciequirografária, nos termos do artigo 58, caput, da Lei das Sociedades por Ações; (ix) Garantias.Não haverá garantias reais ou fidejussórias;(x)PrazoeDatadeVencimento.AsDebênturesterãoprazodevencimentode3anoscontadosdaDatadeSubscrição(“DatadeVencimento”),vencendo-se,portanto,asDebênturesda1ªSérieem11/9/17,easDebênturesda2ªSérieem15/12/17, ressalvadasashipótesesderesgateantecipado das Debêntures e/ou vencimento antecipado das obrigações decorrentes das Debêntures, previstas na Escritura de Emissão.(xi) Amortização do Principal.Sem prejuízo dos pagamentos em decorrência das hipóteses de resgate antecipado facultativo e vencimentoantecipado dasDebêntures a seremprevistas naEscritura deEmissão, oValor Nominal Unitário de cada umadasDebêntures será amorti-zadoemúnica parcela naData deVencimento; (xii) AmortizaçãoExtraordinária Facultativa.ACompanhia poderá a seuexclusivo critério e aqualquer tempo, desde que a partir da Data de Subscrição das Debêntures, realizar a amortização parcial do Valor Nominal Unitário dasDebêntures(oudosaldodoValorNominalUnitáriodasDebêntures,conformeaplicável), limitadoa98,0%doValorNominalUnitário,mediantecomunicação aoDebenturista compelomenos 5 dias úteis de antecedência.Por ocasião daAmortizaçãoAntecipadaFacultativa, oDeben-turista fará jusaopagamentodeparceladoValorNominalUnitário (oudosaldodoValorNominalUnitário, conformeocaso)aseramortizada,acrescido da respectivaRemuneração, conforme aplicável àsDebêntures, calculada pro rata temporis desde aData deEmissão, ou a datadopagamentodaRemuneração imediatamenteanterior, conformeaplicável,atéadatadaAmortizaçãoAntecipadaFacultativa.(xiii)ResgateAntecipado Facultativo. A Companhia poderá, a seu exclusivo critério e a qualquer tempo, desde que a partir da Data de Subscrição dasDebêntures, promover o resgate antecipadoda totalidadedasDebêntures emcirculação, comoconsequente cancelamento de taisDebên-tures (“Resgate Antecipado Facultativo”).OResgate Antecipado Facultativo estará sujeito ao atendimento das condições a serem previstasnaEscritura deEmissão; (xiv) AtualizaçãoMonetária doValor Nominal Unitário eRemuneração.Não haverá atualizaçãomonetária doValorNominal Unitário. As Debêntures das duas séries farão jus ao pagamento de juros remuneratórios equivalentes à variação acumulada de100% (cem por cento) das taxas médias diárias dos DI–Depósitos Interfinanceiros de um dia, Over Extra-Grupo, expressas na forma per-centual ao ano, com base em 252 (duzentos e cinquenta e dois) dias úteis, calculada e divulgada diariamente pela CETIP S.A –MercadosOrganizados (“CETIP”) no informativo diário, disponível em sua página na Internet (http://www.cetip.com.br) (“Taxa DI”), sem sobretaxa,incidentes sobre o Valor Nominal Unitário de cada Debênture, desde a Data de Emissão até a data do seu efetivo pagamento (“JurosRemuneratórios”). Os Juros Remuneratórios serão ser calculados de acordo com fórmula a ser descrita na Escritura de Emissão; (xv)PagamentodosJurosRemuneratórios.SemprejuízodospagamentosemdecorrênciadashipótesesdoresgateantecipadodasDebênturese/ou vencimento antecipado das obrigações decorrentes das Debêntures a serem previstas na Escritura de Emissão, os Juros Remunera-tórios serão pagos integralmente na Data deVencimento; (xvi) Conversibilidade.As Debêntures serão simples, não conversíveis em açõesdeemissãodaCompanhia;(xvii)RepactuaçãoProgramada.Nãohaverá repactuaçãoprogramadadasDebêntures;(xviii) FormaeCompro-vaçãodeTitularidade.AsDebênturesserãoemitidassoba formanominativa,sememissãodecautelasecertificadosdasDebêntures,sendoque para todos os fins de direito a titularidade dasDebêntures será comprovada pelos registrosmantidos no respectivo Livro deRegistro deDebênturesNominativas daEmissora; (xix) Data deSubscrição.AsDebêntures da 1ª Série serão subscritas e integralizadas emumaúnicadata, em até 15 dias contados da Data de Emissão. As Debêntures da 2ª Série serão subscritas e integralizadas em uma única data, até15/12/14. (xx) Colocação e Distribuição. As Debêntures serão privadas, não havendo distribuição pública; (xxi) Negociação. Não haveránegociação dasDebêntures; (xxii) Forma deSubscrição e de Integralização e Preço de Integralização.AsDebêntures serão integralizadas,à vista e emmoeda corrente nacional, nos respectivos atos das subscrições; (xxiii)Vencimento Antecipado.ODebenturista poderá declararantecipadamente vencidas todas as obrigações constantes daEscritura deEmissãoeexigir o imediato pagamento, pelaEmissora, doValorNominal Unitário ou saldo doValor Nominal Unitário, conforme o caso, acrescido dos Juros Remuneratórios, calculados pro rata temporis,desdeaDatadeEmissão, oudaúltimadatadepagamentodaRemuneração, oqueocorrer por último, até adatadoseuefetivopagamento,semprejuízodopagamentodosEncargosMoratórios,quandoforocasoedequaisqueroutrosvaloreseventualmentedevidospelaEmissora,nos termosenashipótesesaseremdescritasnaEscrituradeEmissão;(xxiv)AgenteFiduciário.Nãohaveráagente fiduciárionoâmbitodestaEmissão privada, conforme faculdade prevista no artigo 61, parágrafo 1º, da Lei das Sociedades por Ações. (b) Autorizar a Diretoria e osprocuradores daCompanhia (i) a celebrar a Escritura de Emissão, quaisquer outros documentos relacionados àsDebêntures e à Emissão,incluindo eventuais aditamentos a esses documentos; (ii) a negociar as condições finais e praticar todos os atos necessários à realização,formalização e aperfeiçoamento da Emissão; e (iii) a tomar todas as providências e praticar os atos necessários à implementação das deli-berações ora tomadas; e (c) Autorizar a publicação desta ata na forma prevista no §2º do artigo 130 da Lei das Sociedades por Ações.6Encerramento: Nada mais. Bruno Duque Horta Nogueira (Presidente); Guilherme Melcher Scaff (Secretário). SP, 11/9/14. Mesa: BrunoDuqueHorta Nogueira-Presidente eGuilhermeMelcher Scaff-Secretário.
EDITAL DE CONVOCAÇÃOA ASSOCIAÇÃO MANTENEDORA SÃO GOTARDO, convoca os senhores associados para a As-sembléia Extraordinária que será realizada no dia 28 de setembro de 2014, às 09:00 horas, primeira chamada com no mínimo, metade mais um do total de associados, e às 10:00 horas, em segunda chamada, com qualquer número de associados presentes, como prevê o estatuto no artigo nono, parágrafo quarto. A Assembléia Extraordinária será realizada no salão social da Associação Man-tenedora São Gotardo, localizada dentro do loteamento Alpes de São Gotardo. A pauta do dia será a seguinte: 1) Leitura e aprovação da ata de 06 de julho de 2014; 2) Mudança do dia da semana das reuniões (proposta aos sábados); 3) Critérios a serem observados para permuta de lotes da Associação; 4) Mudança da cobrança trimestral para cobrança mensal; 5) Reforma do Estatuto Social; 6) Comunicados Gerais.
DECLARAÇÃO DE EXTRAVIOFerreira CD Mania Comércio de Discos LTDA.-ME, CNPJ nº 04.154.171/0001-26, Inscrição Estadual: 116.741.984-117,comunica extravio: AIDF 122472773506, Notas Fiscais de 1 a 1000, Modelo 2, Sequêncial inicial 1001, série/sub-série D/1 – AIDF 2679 Notas Fiscais de 1 a 1000, Modelo 2, Sequêncial inicial 1, série/sub-série D/1 - Emitidas em 31/05/2006.
Euler Hermes Seguros de Crédito à Exportação S.A.CNPJ/MF nº 05.809.815/0001-30 - NIRE 35.300.196.546
Ata da Assembleia Geral Extraordinária realizada em 29 de abril de 2014Data, Hora e Local: Aos 29 dias de abril de 2014, às 11:00 horas, na sede social da Euler HermesSeguros de Crédito à Exportação S.A. (“Companhia”), situada na Cidade de São Paulo, Estado deSão Paulo, na Avenida Paulista, nº 2.421, 3º andar, Jardim Paulista, CEP 01311-300. Convocaçãoe Presença: Dispensada a convocação, nos termos do parágrafo 4º do artigo 124 e do parágrafo4º do artigo 133 da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976 (“Lei das S.A.”), tendo em vista apresença de acionista representando a totalidade do capital social da Companhia, conformeassinatura constante do Livro de Registro de Presença de Acionistas da Companhia. Presentestambém membros da administração. Composição da Mesa: Presidente: Nilton Yuji Sugiyama; eSecretária: Maria Luiza Ferreira Mendes. Ordem do Dia: (i) eleger o Senhor Rodrigo Rincon Jimenezcomo Diretor da Companhia; e (ii) redistribuir os cargos dos Diretores da Companhia. Deliberações:Após analisarem os itens constantes da ordem do dia, os acionistas presentes, representando atotalidade do capital social da Companhia, por unanimidade de votos, sem qualquer reserva ouressalva, decidiram aprovar: (i) eleger o Senhor Rodrigo Rincon Jimenez, brasileiro, casado,bacharel em Ciências Econômicas, portador da Cédula de Identidade R.G. nº 11.218.893-X e inscritono C.P.F./M.F. sob o nº 284.309.638-39, residente e domiciliado na Cidade de São Paulo, Estado deSão Paulo, com escritório na Avenida Paulista, nº 2.421, 3º andar, Jardim Paulista, CEP 01311-300,com duração de mandato até a assembleia geral ordinária da Companhia que será realizada atémarço de 2016. O diretor ora eleito declara que (a) preenche as condições previstas nos artigos3º e 4º da Resolução CNSP nº 136, de 7 de novembro de 2005, e (b) não está impedido, por leiespecial, nem está condenado ou se encontra sob efeitos de condenação a pena que vede, aindaque temporariamente, o acesso a cargos públicos; ou por crimes falimentares, de prevaricação, peitaou suborno, concussão, peculato; ou contra a economia popular, contra o sistema financeiro nacional,contra as normas de defesa da concorrência, contra as relações de consumo, a fé pública ou apropriedade, enquanto perdurem os efeitos da condenação, desta forma não estando incurso emquaisquer crimes previstos em lei que o impeça de exercer a atividade mercantil, estando cientedo disposto no artigo 147 da Lei das S.A. O diretor ora eleito será investido em seu cargo somenteapós a homologação de sua eleição pela Superintendência de Seguros Privados - SUSEP, mediantea assinatura do respectivo termos de posse, lavrado em livro próprio; e (ii) Redistribuir os cargos efunções a serem desempenhados pelos membros da Diretoria da Companhia, como consequênciada deliberação constante do item ‘i’ acima, da seguinte forma: Senhor Rodrigo Rincon Jimenez,para o cargo de Diretor no exercício das funções de: (a) Diretor-Presidente; (b) Diretor responsávelpelas Relações com a Superintendência de Seguros Privados; (c) Diretor Responsável Técnico; (d)Diretor Responsável pelos Controles Internos específicos para a prevenção de fraude; e (e) Diretorresponsável pelo cumprimento das regras relacionadas a registro de apólices e endossos emitidose de cosseguros aceitos; Senhor Nilton Yuji Sugiyama, brasileiro, casado, bacharel em CiênciasContábeis, portador da Carteira de Identidade RG nº 12.471.948-X SSP/SP, inscrito no CPF/MF sobo nº 039.896.858-64, residente e domiciliado na Cidade de São Caetano do Sul, Estado de São Paulo,para o cargo de Diretor no exercício das funções de: (a) Diretor Administrativo-Financeiro; (b) Diretorresponsável pelos Controles Internos da Companhia; (c) Diretor responsável junto à SUSEP peloacompanhamento, supervisão e cumprimento das normas e procedimentos de contabilidade e deauditoria independente; (d) Diretor responsável pelos controles internos específicos para a prevençãoe combate dos crimes de “lavagem” ou ocultação de bens, direitos e valores e para a prevenção ecoação do financiamento ao terrorismo, nos termos das Circulares SUSEP nº 234/03 e nº 445/12e da Lei nº 9.613/98; e (e) Diretor responsável pela contratação e supervisão de representantesde seguros e pelos serviços por eles prestados; e o Senhor Max Joaquin Ernesto ThiermannWeller, chileno, divorciado, engenheiro, portador do RNE nº V364200-0 CIMCRE/CGPMAF e inscritono CPF/MF sob o nº 229.736.848-89, residente e domiciliado na Cidade de São Paulo, Estado deSão Paulo, para o cargo de Diretor sem designação específica, ambos com endereço comercial naCidade de São Paulo, Estado de São Paulo, na Avenida Paulista, nº 2.421, 3º andar, Jardim Paulista,CEP 01311-300. Os Diretores declaram não estarem incursos em nenhum dos crimes previstosem lei que os impeça de exercer a atividade mercantil e que preenchem as condições previstasna Resolução CNSP nº 136/05. Encerramento: Nada mais havendo a tratar, e como nenhum dospresentes quisesse fazer uso da palavra, foram encerrados os trabalhos, lavrando-se a presente atana forma de sumário, conforme o disposto no parágrafo 1º do artigo 130 da Lei das S.A., a qual lida,conferida e achada conforme, foi assinada por todos os presentes em livro próprio. Assinaturas:Mesa: Presidente: Nilton Yuji Sugiyama; e Secretária: Maria Luiza Ferreira Mendes; Acionista:Euler Hermes Serviços de Gestão de Riscos Ltda. (p.p. Nilton Yuji Sugiyama). Diretores: Nilton YujiSugiyama; e Max Joaquin Ernesto Thiermann Weller. Certifico que a presente é cópia fiel da atalavrada em livro próprio. São Paulo, 29 de abril de 2014. Maria Luiza Ferreira Mendes - Secretária.JUCESP nº 349.089/14-0 em 04/09/2014. Flávia Regina Britto - Secretária Geral em exercício.
Euler Hermes Seguros de Crédito S.A.CNPJ/MF nº 04.573.811/0001-32 - NIRE 35.300.186.206
Ata da Assembleia Geral Extraordinária realizada em 29 de abril de 2014Data, Hora e Local: Aos 29 dias de abril de 2014, às 10:00 horas, na sede social da Euler HermesSeguros de Crédito S.A. (“Companhia”), situada na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, naAvenida Paulista, nº 2.421, 3º andar, Jardim Paulista, CEP 01311-300. Convocação e Presença:Dispensada a convocação, nos termos do parágrafo 4º do artigo 124 e do parágrafo 4º do artigo133 da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976 (“Lei das S.A.”), tendo em vista a presença deacionista representando a totalidade do capital social da Companhia, conforme assinatura constantedo Livro de Registro de Presença de Acionistas da Companhia. Presentes também membros daadministração. Composição da Mesa: Presidente: Nilton Yuji Sugiyama; e Secretária: Maria LuizaFerreira Mendes. Ordem do Dia: (i) eleger o Senhor Rodrigo Rincon Jimenez como Diretor daCompanhia; e (ii) redistribuir os cargos dos Diretores da Companhia. Deliberações: Após analisaremos itens constantes da ordem do dia, os acionistas presentes, representando a totalidade do capitalsocial da Companhia, por unanimidade de votos, sem qualquer reserva ou ressalva, decidiramaprovar: (i) eleger o Senhor Rodrigo Rincon Jimenez, brasileiro, casado, bacharel em CiênciasEconômicas, portador da Cédula de Identidade R.G. nº 11.218.893-X e inscrito no C.P.F./M.F. sobo nº 284.309.638-39, residente e domiciliado na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, comescritório na Avenida Paulista, nº 2.421, 3º andar, Jardim Paulista, CEP 01311-300, com duraçãode mandato até a assembleia geral ordinária da Companhia que será realizada até março de2016. O diretor ora eleito declara que (a) preenche as condições previstas nos artigos 3º e 4º daResolução CNSP nº 136, de 7 de novembro de 2005, e (b) não está impedido, por lei especial,nem está condenado ou se encontra sob efeitos de condenação a pena que vede, ainda quetemporariamente, o acesso a cargos públicos; ou por crimes falimentares, de prevaricação, peita ousuborno, concussão, peculato; ou contra a economia popular, contra o sistema financeiro nacional,contra as normas de defesa da concorrência, contra as relações de consumo, a fé pública ou apropriedade, enquanto perdurem os efeitos da condenação, desta forma não estando incurso emquaisquer crimes previstos em lei que o impeça de exercer a atividade mercantil, estando cientedo disposto no artigo 147 da Lei das S.A. O diretor ora eleito será investido em seu cargo somenteapós a homologação de sua eleição pela Superintendência de Seguros Privados - SUSEP, mediantea assinatura do respectivo termos de posse, lavrado em livro próprio; e (ii) Redistribuir os cargos efunções a serem desempenhados pelos membros da Diretoria da Companhia, como consequênciada deliberação constante do item ‘i’ acima, da seguinte forma: Senhor Rodrigo Rincon Jimenez,para o cargo de Diretor no exercício das funções de: (a) Diretor-Presidente; (b) Diretor responsávelpelas Relações com a Superintendência de Seguros Privados; (c) Diretor Responsável Técnico; (d)Diretor Responsável pelos Controles Internos específicos para a prevenção de fraude; e (e) Diretorresponsável pelo cumprimento das regras relacionadas a registro de apólices e endossos emitidose de cosseguros aceitos; Senhor Nilton Yuji Sugiyama, brasileiro, casado, bacharel em CiênciasContábeis, portador da Carteira de Identidade RG nº 12.471.948-X SSP/SP, inscrito no CPF/MF sobo nº 039.896.858-64, residente e domiciliado na Cidade de São Caetano do Sul, Estado de São Paulo,para o cargo de Diretor no exercício das funções de: (a) Diretor Administrativo-Financeiro; (b) Diretorresponsável pelos Controles Internos da Companhia; (c) Diretor responsável junto à SUSEP peloacompanhamento, supervisão e cumprimento das normas e procedimentos de contabilidade e deauditoria independente; (d) Diretor responsável pelos controles internos específicos para a prevençãoe combate dos crimes de “lavagem” ou ocultação de bens, direitos e valores e para a prevenção ecoação do financiamento ao terrorismo, nos termos das Circulares SUSEP nº 234/03 e nº 445/12e da Lei nº 9.613/98; e (e) Diretor responsável pela contratação e supervisão de representantesde seguros e pelos serviços por eles prestados; e o Senhor Max Joaquin Ernesto ThiermannWeller, chileno, divorciado, engenheiro, portador do RNE nº V364200-0 CIMCRE/CGPMAF e inscritono CPF/MF sob o nº 229.736.848-89, residente e domiciliado na Cidade de São Paulo, Estado deSão Paulo, para o cargo de Diretor sem designação específica, ambos com endereço comercial naCidade de São Paulo, Estado de São Paulo, na Avenida Paulista, nº 2.421, 3º andar, Jardim Paulista,CEP 01311-300. Os Diretores declaram não estarem incursos em nenhum dos crimes previstosem lei que os impeça de exercer a atividade mercantil e que preenchem as condições previstasna Resolução CNSP nº 136/05. Encerramento: Nada mais havendo a tratar, e como nenhum dospresentes quisesse fazer uso da palavra, foram encerrados os trabalhos, lavrando-se a presente atana forma de sumário, conforme o disposto no parágrafo 1º do artigo 130 da Lei das S.A., a qual lida,conferida e achada conforme, foi assinada por todos os presentes em livro próprio. Assinaturas:Mesa: Presidente: Nilton Yuji Sugiyama; e Secretária: Maria Luiza Ferreira Mendes; Acionista:Euler Hermes Serviços de Gestão de Riscos Ltda. (p.p. Nilton Yuji Sugiyama). Diretores: Nilton YujiSugiyama; e Max Joaquin Ernesto Thiermann Weller. Certifico que a presente é cópia fiel da atalavrada em livro próprio. São Paulo, 29 de abril de 2014. Maria Luiza Ferreira Mendes - Secretária.JUCESP nº 349.088/14-7 em 04/09/2014. Flávia Regina Britto - Secretária Geral em exercício.
COOPERATIVA DE PRODUÇÃO, COLETA, TRIAGEM E BENEFICIAMENTODE MATERIAIS RECICLÁVEIS DA GRANJA JULIETA – NOSSOS VALORES
ConvocaçãoA Cooperativa de Produção, Coleta, Triagem e Beneficiamento de Materiais Recicláveis da GranjaJulieta – Nossos Valores convoca seus cooperados, para comparecerem à Assembleia GeralOrdinária, que se realizará em sua sede social, na Rua Professor Alceu Maynardi de Araujo, 292, nacidade de São Paulo/SP, às 09h, no dia 10 de setembro de 2014. Sendo a 1ª convocação às 09h com2/3 (dois terços) dos seus associados, em 2ª convocação, às 10h, com metade mais 01 dos associadosou em 3ª e última convocação às 11h com no mínimo 10 associados, para tratar das seguintes ordensdo dia: 01) Prestação de Contas do Órgão de administração, compreendendo balanço Geral do Exercíciode 2011, 2012, 2013, das contas de sobras e perdas, parecer do Conselho Fiscal e do Relatório daDiretoria, documentos esses que estão à disposição dos associados em sua sede social; 02) Eleição doConselho Administrativo; 03) Eleição conselho Fiscal e 04) Outros assuntos de interesse da Cooperativa.
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE TEJUPÁAVISO DE LICITAÇÃO - PREGÃO PRESENCIAL 21/2014
Objeto: Pregão Presencial, visando o Registro de Preço objetivando a contratação de pessoa jurídica capacitada para aprestação de serviços de Exames Laboratoriais, destinado ao Departamento de Saúde da Prefeitura Municipal de Tejupá.Vencimento: 02 de outubro de 2014, às 08:30 (oito horas e trinta minutos). Edital completo e maiores informações: Setor deLicitações da Prefeitura – Praça Domingos Sartori, 12, fone 14-33853200, Tejupá-SP. Tejupá/SP, 19 de setembro de 2014.Valdomiro José Mota - PREFEITO MUNICIPAL
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE TEJUPÁAVISO DE LICITAÇÃO - PREGÃO PRESENCIAL 22/2014
Objeto: REGISTRO DE PREÇOS para fornecimento de pneus, câmaras e protetores, destinados à manutenção dafrota municipal, conforme a necessidade do Município de Tejupá, a vigorar por 12 (doze) meses. Vencimento: dia03 de outubro de 2014, às 08h30min. Edital completo e maiores informações: Setor de Licitações da Prefeitura –Praça Domingos Sartori, 12, Tejupá-SP. Tejupá/SP, 19 de setembro de 2014. Valdomiro José Mota - PREFEITOMUNICIPAL
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE TEJUPÁAVISO DE LICITAÇÃO - PREGÃO PRESENCIAL 23/2014
Objeto: Registro de Preço objetivando futura contratação de empresa especializada na prestação de serviços defornecimento de oxigênio medicinal para cilindro, e acessórios correlatos descritos no termo de referência, conforme anecessidade do Departamento de Saúde da Prefeitura Municipal de Tejupá, com validade de 12 (doze) meses. Vencimento:06 de outubro de 2014, às 08:30 (oito horas e trinta minutos). Edital completo e maiores informações: Setor de Licitaçõesda Prefeitura – Praça Domingos Sartori, 12, fone 14-33853200, Tejupá-SP. Tejupá/SP, 19 de setembro de 2014.Valdomiro José Mota - PREFEITO MUNICIPAL
FDE AVISA: TOMADAS DE PREÇOSA FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FDE comunica às empresas interessadas que se acha aberta licitação para execuçãode Reforma de Prédio(s) Escolar(es): TOMADA DE PREÇOS Nº - PRÉDIO - LOCALIZAÇÃO - PRAZO - ÁREA (se houver) - PATRIMÔNIO LÍQUIDO MÍNIMO
p q ç p ç
P/PARTICIPAR - GARANTIA DE PARTICIPAÇÃO - ABERTURA DA LICITAÇÃO (HORA E DIA). 72/00277/14/02 - EE/DER Dep. Manoel de Nóbrega/Leste2 - Rede do Saber - Rua Nordestina, 1.646 - Cep: 8020-010 - Cidade Nova Sao Miguel - São Paulo/SP; EE Profa Celia Ribeiro Landim - Rua LourencoFranco do Prado, 10 - Cep: 8142-230 - Jardim Nélia - São Paulo/SP - 180 - R$ 135.357,00 - R$ 13.535,00 - 09:30 - 07/10/2014. 72/00278/14/02 - EE CEL Bonifácio de Carvalho - Av. Dr. Augusto de Toledo, 195 - Cep: 09541-520 - Sta Paula - São Caetano do Sul/SP; EE Papa Paulo VI - RuaAdamantina, 330 - Cep: 9181-000 - Vila Progresso - Santo André/SP - 210 - R$ 128.163,00 - R$ 12.816,00 - 10:00 - 07/10/2014. 73/00555/14/02 - EE Prof Plinio Damasco Penna - Rua Gal Ulhoa Cintra, 37 – Cep: 2759-030 - Vila Bancária Munhoz - São Paulo/SP - 210 - R$ 63.983,00 - R$6.398,00 - 10:30 - 07/10/2014. 73/00556/14/02 - EE Maj Arcy - Rua Dr. José de Queiróz Aranha, 451 - Cep: 04106-060 - Vila Mariana - São Paulo/SP; EE/ETEC Republica do Paraguay/Martin Luther King (Cl Descentr) - Rua Carlos Muller, 21 - Cep: 3132-060 - Vila Sao Mauricio - São Paulo/SP- 210 - R$ 127.710,00 - R$ 12.771,00 - 11:00 - 07/10/2014.73/00557/14/02 - EE Feitiço da Vila - Rua Luar do Sertao,s/n - Cep:5879-450 - ChácaraSanta Maria - São Paulo/SP - 180 - R$ 60.193,00 - R$ 6.019,00 - 14:00 - 07/10/2014. 73/00560/14/02 - EE Frontino Guimaraes - Rua PauloGonçalves, 55 - Cep: 02403-020 - Santana - São Paulo/SP; EE/EMEI Profa Dulce Ferreira Boarin/Vicente Paulo da Silva - Rua Dr Fleury Silveira, 295- Cep: 02563-010 - Vila Sta Maria - São Paulo/SP - 210 - R$ 73.544,00 - R$ 7.354,00 - 14:30 - 07/10/2014. 73/00561/14/02 - EE Prof. LourencoFilho - Al. dos Tacaunas, 181 - Cep: 04068-020 - Planalto Paulista - São Paulo/SP; EE Oscar Thompson - Avenida Lins de Vasconcelos, 600 - Cep:1538-000 Cambuci - São Paulo/SP; EE Lasar Segall - Rua Thyrso Martins, 211 - Cep: 04120-050 - Vila Mariana - São Paulo/SP - 210 - R$ 132.721,00- R$ 13.272,00 - 15:00 - 07/10/2014. 73/00562/14/02 - EE Carlos Alberto Pereira - Rua Terra Nova, 400 - Cep: 06853-450 - Jd. Itapecerica -Itapecerica da Serra/SP; EE José Geraldo Vieira - Av. Pe Vicente Melillo, 1653 - Cep: 06036-018 - Jd. Oriental – Osasco/SP; EE/EMEF/CEL WilmarSoares da Silva - Rua Guaruja, 400 – Cep: 6620-020 - Vale do Sol – Jandira/SP - 150 - R$ 101.079,00 - R$ 10.107,00 - 15:30 - 07/10/2014. Asempresas interessadas poderão obter informações e verificar o Edital e o respectivo Caderno de Encargos e Composição do BDI na SEDE DA FDE,na Supervisão de Licitações, na Av. São Luís, 99 - República - CEP: 01046-001 - São Paulo/SP ou através da Internet pelo endereço eletrônicowww.fde.sp.gov.br.Os interessados poderão adquirir o Edital completo através de CD-ROM a partir de 22/09/2014, na SEDE DA FDE, de segundaa sexta-feira, no horário das 08:30 às 17:00 horas, mediante pagamento não reembolsável de R$ 40,00 (quarenta reais). Os interessados poderãoadquirir o CD-ROM referente às Planilhas, ao custo de R$ 3,00 (três reais), na SEDE DA FDE, de segunda a sexta-feira, dentro do horário de expediente,das 08:30 às 17:00 horas.Todas as propostas deverão estar acompanhadas de garantia de participação, a ser apresentada à Supervisão de Licitaçõesda FDE, conforme valor indicado acima.Os invólucros contendo a PROPOSTA COMERCIAL e os DOCUMENTOS DE HABILITAÇÃO deverão ser entregues,juntamente com a Solicitação de Participação, a Declaração de Pleno Atendimento aos Requisitos de Habilitação e a garantia de participação,no Setorde Protocolo da Supervisão de Licitações - SLI na SEDE DA FDE, até 30 minutos antes da abertura da licitação. Esta Licitação será processadaem conformidade com a LEI FEDERAL nº 8.666/93 e suas alterações, e com o disposto nas CONDIÇÕES GERAIS PARA A REALIZAÇÃO DE LICITAÇÕESE CONTRATAÇÕES DA FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FDE.As propostas deverão obedecer, rigorosamente, ao estabelecidono edital. ANTONIO HENRIQUE FILHO - Respondendo pela Presidência da FDE - PORTARIA FDE Nº 138/2014.
SECRETARIA DE ESTADODA EDUCAÇÃO
GOVERNO DO ESTADODE SÃO PAULO
20 DIÁRIO DO COMÉRCIO sábado, domingo e segunda-feira, 20, 21 e 22 de setembro de 2014
FIQUE POR DENTRO
Angela Crespo é jornalista especializada em consumo; e-mail:[email protected]
Lei define o que é consumidor e oque é fornecedor
OCódigo de Defesa do Consumidor, em seu arti-
go 2º, define como “consumidor toda pessoa fí-
sica ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou ser-
viço como destinatário final”. Outras definições so-
bre o que é consumidor podem ser lidas nos artigos
17 e 29. Já o que é fornecedor, produto e serviço está
explicado no artigo 3º.
A habitualidade é que define a relação de consu-
mo. Sob a ótica do CDC, jamais será considerada re-
lação de consumo a venda de um computador por
uma pessoa que não tem a habitualidade de vender
esse equipamento. Nessa situação, nenhuma das
duas partes pode ser considerada fornecedor ou
consumidor e se houver algum conflito não poderão
ajuizar ação com base no CDC. “Resumindo, para se
ter relação de consumo é imprescindível haver con-
sumidor e fornecedor, produto ou serviço, habitua-
lidade e o item adquirido ser para destinatário final”,
explica o advogado Vinícius Zwarg.
Nos casos acima, enfatiza Zwarg, as duas empre-
sas adquiriram o serviço (seguro) e o produto (heli-
cóptero) para uso próprio. “Empresa, portanto, po-
de ser destinatário final e se valer do CDC.”
DireitosMas há outros elementos que precisam ser anali-
sados para que uma pessoa jurídica tenha os mes-
mos direitos de um consumidor comum. A vulnera-
bilidade jurídica, técnica, econômica e de informa-
ção. “A incorporadora de imóveis conhece bem o seu
mercado, não um helicóptero. Então, se pode dizer
que há vulnerabilidade”, diz o advogado.
As empresas vêm recorrendo ao Judiciário para te-
rem o direito à aplicação do CDC em seus litígios co-
mo consumidoras finais por algumas vantagens que
a lei oferece. Uma delas é discutir a pendência em
seu domicílio. A outra, é a inversão do ônus da prova
(artigo 6º), que estabelece que cabe ao fornecedor
provar que o consumidor não está correto.
Empresa teráde ressarcir consumidorpor não cumprirpromoção
AT E N D I M E N T O
Outra proposta que tramita na
Câmara Federal altera a Lei
dos Planos de Saúde (9.656/98) ao
determinar o direito ao
atendimento hospitalar para o
segurado de plano de saúde que
tenha tentado suicidar-se ou que
tenha lesões autoinfligidas.
O Projeto de Lei 7111/14 foi
apresentado pelo deputado Jovair
Arantes (PTB-GO) sob a justificativa
de que muitos planos alegam que
há previsão em contrato de que
essas ocorrências não são
cobertas. Ele ressalta que essas
cláusulas são ilegais e nulas no
Brasil.
Para Arantes, conforme a
Agência Câmara, o Código de
Defesa do Consumidor já seria
suficiente para tornar nulas as
cláusulas, mas que elas também
são proibidas por legislação
infralegal – a Resolução Normativa
338/13, da Agência Nacional de
Saúde Suplementar (ANS), garante
o atendimento do segurado em
caso de tentativa de suicídio.
ICMS
OSupremo Tribunal Federal (STF) decidiu na
semana passada que os Estados que recebem
produtos nas compras pela internet não podem
recolher ICMS sobre essas operações. Para os
ministros, a resolução aprovada pelo Confaz é
inconstitucional uma vez que a Lei Maior é clara ao
determinar que somente o Estado de origem do
produto pode cobrar o tributo. A norma do Confaz
estabelecia que os Estados que recebem produtos
compartilhassem parte do ICMS.
VENDA CASADA
O QUE DIZ O CDCArtigo 3°Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pú-
blica ou privada, nacional ou estrangeira, bem co-
mo os entes despersonalizados, que desenvol-
vem atividade de produção, montagem, criação,
construção, transformação, importação, exporta-
ção, distribuição ou comercialização de produtos
ou prestação de serviços.
§ 1° Produto é qualquer bem, móvel ou imóvel,
material ou imaterial.
§ 2° Serviço é qualquer atividade fornecida no
mercado de consumo, mediante remuneração,
inclusive as de natureza bancária, financeira, de
crédito e securitária, salvo as decorrentes das re-
lações de caráter trabalhista.
Artigo 4ºA Política Nacional das Relações de Consumo
tem por objetivo o atendimento das necessidades
dos consumidores, o respeito à sua dignidade, saú-
de e segurança, a proteção de seus interesses eco-
nômicos, a melhoria da sua qualidade de vida, bem
como a transparência e harmonia das relações de
consumo, atendidos os seguintes princípios: (Re-
dação dada pela Lei nº 9.008, de 21.3.1995)
I - reconhecimento da vulnerabilidade do con-
sumidor no mercado de consumo;
Artigo 6ºSão direitos básicos do consumidor:
VIII - a facilitação da defesa de seus direitos, in-
clusive com a inversão do ônus da prova, a seu fa-
vor, no processo civil, quando, a critério do juiz,
for verossímil a alegação ou quando for ele hipos-
suficiente, segundo as regras ordinárias de expe-
riências;
Artigo 17Para os efeitos desta Seção, equiparam-se aos
consumidores todas as vítimas do evento.
Artigo 29Para os fins deste Capítulo e do seguinte, equi-
param-se aos consumidores todas as pessoas
determináveis ou não, expostas às práticas nele
p re v i s t a s .
Artigo 101Na ação de responsabilidade civil do fornece-
dor de produtos e serviços, sem prejuízo do dis-
posto nos Capítulos I e II deste título, serão obser-
vadas as seguintes normas:
I - a ação pode ser proposta no domicílio do
a u t o r.
PARA TA N T O , TERÁ DE SER
D E S T I N AT Á R I A FINAL DO ITEM
ADQUIRIDO E C O M P R O VA R SUA
VULNERABILIDADE JURÍDICA, TÉCNICA,DE INFORMAÇÃO E ECONÔMICA.
Empresa também podeser consumidora sob a ótica do CDC
Duas decisões do Su-
perior Tribunal de
Justiça (STJ) sema-
nas atrás sinaliza-
ram, mais uma vez, que as em-
presas podem se valer do Códi-
go de Defesa do Consumidor
(CDC) quando estiver no papel
de consumidoras, isto é, quan-
do adquirirem um bem ou ser-
viço como destinatário final,
independentemente do porte
da companhia. Só que não bas-
ta o fato de não incorporar em
sua cadeia de consumo o obje-
to ou serviço adquiridos e apre-
sentou com vício. Terá de com-
provar sua vulnerabilidade ju-
rídica, técnica, de informação
e econômica (artigo 4º).
Uma das decisões foi sobre
a negativa de pagamento de
indenização por parte de uma
seguradora a uma loja de re-
venda de automóveis que te-
ve um dos veículos furtado
dentro do estabelecimento. A
Terceira Turma do STJ, em de-
cisão unânime, reconheceu a
aplicabilidade do CDC no ca-
so, uma vez que a empresa
contratou seguro para prote-
ger os veículos. “Neste caso, o
STJ entendeu que a empresa
contratou o seguro como des-
tinatário final e por questão
patrimonial. O serviço não in-
tegrou a cadeia de consumo.
Ela contratou para resguardar
seus bens”, explica Vinícius
Zwarg, advogado e especialis-
ta em defesa do consumidor
do escritório Emerenciano,
Baggio e Associados.
Na outra situação, a mesma
Turma do STJ garantiu que a
ação de responsabilidade civil
de uma empresa de incorpo-
radora de imóveis, que com-
prou um helicóptero para uso
de funcionários e este apre-
sentou vício, fosse proposta
no domicílio da incorporado-
ra, conforme garante o CDC
em seu artigo 101, que integra
o capítulo que trata das ações
de responsabilidade do forne-
cedor de produtos e serviços.
Tal decisão favoreceu a em-
presa compradora, de Curiti-
ba (PR), que não precisou se
deslocar para Belo Horizonte
para discussão em juízo.
No caso do helicóptero, Pau-
lo de Tarso Sanseverino, mi-
nistro relator da ação, enten-
deu que, “conforme restou
consignado no acórdão recor-
rido, a aeronave foi adquirida
para atender a uma necessi-
dade da própria pessoa jurídi-
ca (deslocamento de sócios e
funcionários), não para ser in-
corporada ao serviço de admi-
nistração de imóveis”. As par-
tes ainda podem recorrer des-
ta decisão.
Uma loja de eletrodoméstico terá
de ressarcir um consumidor no
valor equivalente a aparelho de
TV que deveria ter-lhe sido entregue,
conforme promoção realizada. A
decisão é do 4º Juizado Cível de Brasília
e cabe recurso.
O consumidor, em sua ação,
informou que participou de uma
promoção da loja, em 2010, que
presenteava a quem comprasse um
aparelho de televisão naquela ocasião
com outro aparelho no ano de
realização da Copa do Mundo de 2014.
Mas, agora, a
empresa negou-se
a cumprir sob a
alegação de que a
promoção tinha
re s t r i ç õ e s
previstas no
regulamento, que
não foram
observadas pelo
a u t o r.
O juiz entendeu
que não há controvérsia sobre a
existência da promoção de que o
comprador de uma TV seria premiado
na Copa de 2014 e a defesa não
apresentou o texto do regulamento
para mostrar em quais condições do
regulamento teriam sido descumpridas
pelo autor.
O juiz esclareceu, ainda, que as
restrições a direito divulgados em
peça publicitária devem vir de forma
clara, dando-se ao consumidor a
informação adequada sobre elas, em
face do que dispõe o artigo 6º, inciso
III do CDC. “Assim, é de se reconhecer
o direito do autor", concluiu o
m a g i s t r a d o.
Fonte: Tribunal de Justiça do DistritoFederal (TJDF)
COLABORAÇÃO
Estudo da Conectaí, plataforma do Ibope Inteli-
gência, indica que 60% das empresas do País já
desenvolveram processo de crowdsourcing – utilizar
comunidade online na ajuda na geração de ideias de
novos produtos e serviços.
A pesquisa ouviu 805 consumidores e 230 profissio-
nais de empresas.
Outro dado do estudo diz que 73% dos consumi-
dores acreditam que os melhores produtos e servi-
ços são oferecidos por marcas que abrem espaço
para seus consumidores participarem do seu desen-
volvimento. Essa abertura aproxima as marcas dos
cidadãos – 71% dizem que se sentem mais
próximos de marcas que pedem feedback
sobre produtos e serviços.
Tramita na Câmara dos De-
putados o Projeto de Lei
7079/14, que proíbe as ope-
radoras de TV por assinatura
de impor ao cliente aparelho
decodificador de sinal. Atual-
mente, a Lei 12.485/11 não
veda essa possibilidade e,
nos pacotes ofertados, o apa-
relho está sempre incluído.
Para o autor do texto, deputa-
do Major Fábio (Pros-PB), in-
forma a Agência Câmara, es-
sa prática constitui “venda
casada ”, proibida pela legis-
lação brasileira.
Pela proposta, passa a
constituir infração à ordem
econômica a celebração de
contrato de exclusividade en-
tre operador de serviço de TV
por assinatura e fornecedor
de terminal de decodificação
que impeça a oferta indepen-
dente desse equipamento no
mercado. O assinante não se-
rá obrigado a comprar, alugar
ou usar em comodato um
aparelho específico. O proje-
to proíbe também a adoção
de qualquer recurso, pelas
operadoras, que impeça a re-
cepção, o tratamento e a de-
codificação do sinal por apa-
relhos produzidos ou forneci-
dos por terceiros.