diário do comércio - 22/10/2014

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ISSN 1679-2688 9 7 7 1 6 7 9 2 6 8 0 0 8 2 4 2 3 4 Página 4 São Paulo, quarta-feira, 22 de outubro de 2014 Conclusão: 23h45 www.dcomercio.com.br Jornal do empreendedor Ano 91 - Nº 24.234 R$ 1,40 Tucanos vestem pele de cordeiro para a eleição A frase de Dilma, em Pernambuco, levou Lula a comentar: "A bichinha agora adora fazer um comício". Datafolha: Dilma na frente. 'Então estou eleito', diz Aécio. Em Campo Grande (MS), tucano diz que não se abala com pesquisas, mas critica institutos. Retrato de uma eleição surrealista O Brasil real não para de emitir sinais de emergência, mas, ao invés de dizerem o que e como fazer para enfrentar os problemas, as campanhas acontecem num Brasil imaginário, onde o mais importante é ganhar os corações, e não as mentes. Págs.5 e 6. Mais surrealismo em Cultura (pág. 9), com Salvador Dali, que certa vez, referindo-se ao México, disse: "Não suporto estar num país mais surrealista do que minhas pinturas". Surrealismo por surrealismo, é fácil conceber a versão brasileira. Vai e vem da bolsa acompanha vai e vem das pesquisas eleitorais. Em dia de Dilma à frente, Ibovespa cai 3,44% e dólar sobe 0,52%. Pág. 11 Cai a Bolsa. O dólar sobe. Efeito Dilma. A agência de classificação de risco Moody's rebaixa nota de crédito em moeda estrangeira da Petrobras, pelo "alto grau de endividamento da estatal". Pág. 11 Cai a nota da Petrobras. Efeito dívidas. Enquanto a Sabesp consertava adutora rompida na Freguesia do Ó, petista da ANA fazia política eleitoral e atacava governo de SP: Cantareira é uma pré-tragédia. Pág. 8 Água vaza de adutora, em clima de 'pré-tragédia'. Marcio Ribeiro/Futura Press/Estadão Conteúdo Arte com fotos de Glaucon Fernandes/EC; Agliberto Lima/DC; e Chico Peixoto/EC

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Ano 91 - Nº 24.234 - São Paulo, quarta-feira, 22 de outubro de 2014

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Page 1: Diário do Comércio - 22/10/2014

ISSN 1679-2688

9 771679 268008

24234

Página 4

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Ano

91

- Nº 2

4.23

4R$

1,4

0

Tucanos vestempele de cordeiropara a eleição

A frase de Dilma, emPernambuco, levouLula a comentar:

"A bichinhaagora adora

fazer umcomício".

Datafolha: Dilma na frente.'Então estou eleito', diz Aécio.

Em Campo Grande (MS), tucano diz que nãose abala com pesquisas, mas critica institutos.

Retratode umaeleição

surr ealistaO Brasil real não para de emitir sinais de

emergência, mas, ao invés de dizerem o que ecomo fazer para enfrentar os problemas, as

campanhas acontecem num Brasil imaginário,onde o mais importante é ganhar os corações,e não as mentes. Págs. 5 e 6. Mais surrealismo

em Cultura (pág. 9), com Salvador Dali, quecerta vez, referindo-se ao México, disse: "Não

suporto estar num país mais surrealista do queminhas pinturas". Surrealismo por surrealismo,

é fácil conceber a versão brasileira.

Vai e vem da bolsaacompanha vai e vem daspesquisas eleitorais. Em

dia de Dilma à frente,Ibovespa cai 3,44% e dólar

sobe 0,52%. Pág. 11

Cai aBolsa.O dólars o b e.

Efeito Dilma.

A agência de classificaçãode risco Moody's rebaixa nota

de crédito em moedaestrangeira da Petrobras, pelo"alto grau de endividamento

da estatal". Pág. 11

Cai anota da

Pe t r o b ra s.E fe i t o

d í v i d a s.

Enquanto a Sabesp consertavaadutora rompida na Freguesia do Ó,petista da ANA fazia política eleitorale atacava governo de SP: Cantareiraé uma pré-tragédia. P á g. 8

Água vaza deadutora, emclima de'pré-tragédia'.

Marcio Ribeiro/Futura Press/Estadão Conteúdo

Arte

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Page 2: Diário do Comércio - 22/10/2014

2 DIÁRIO DO COMÉRCIO quarta-feira, 22 de outubro de 2014

UMA ESCOLHAPERIGOSA

Quem com falta d'água fere, com falta d'água pode ser ferido.José Márcio Mendonça

CONFRONTOS COMA VIDA REAL

Se São Pedro não for bondoso, seráquase inevitável que o próximo

governo tenha de administrar outroracionamento, ainda mais que o

cronograma de novas hidrelétricasestá atrasado.

JOSÉ MÁRCIO MENDONÇA

Amais nova ação de

marketing da cam-

panha eleitoral da

presidente Di lma

Rousseff foca os problemas hí-

dricos de São Paulo. Em baixa

com os eleitores do território

paulistano, ela passou a cen-

trar fogo na falta de água em

São Paulo, acusando os gover-

nos tucanos – por vinte anos

ininterruptos e mais quatro já

garantidos hospedados no Pa-

lácio dos Bandeirantes – de

i m p re v i d ê n c i a .

O PT quer usar o problema

comparando-o com o apagão

elétrico de 2001, que, segun-

do os analistas petistas, teria

sido um dos responsáveis pela

derrota de José Serra, o candi-

dato do então presidente Fer-

nando Henrique Cardoso em

2002, para Lula da Silva. É do

jogo eleitoral e Aécio também

usa as suas artimanhas. O po-

vo, porém, não tem nada a ver

com essas picuinhas.

Aquestão da estiagem

no País, a mais severa

em 50 anos em muitas

regiões, é muito mais grave e

afetará – já está afetando – o

brasileiro em muitos outros

campos, pois suas conse-

quências vão além do raciona-

mentos, possíveis e alguns já

em prática em diversas cida-

des. Racionamentos oficiais,

como em alguns lugares, ou

"administrados", como na ca-

pital paulista, não são mais no-

vidades na paisagem brasilei-

ra. Por isso, a exploração elei-

toral do tema não é um bom si-

nal. A seca começa a bater na

produção de alimentos e pode

começar também a se refletir

na inflação. Quem com falta

d'água fere, com falta d'água

pode ser ferido.

A escassez de água está

chegando à mesa do consumi-

dor. O preço da comida, cujo

bom comportamento nos últi-

mos meses ajudou o governo a

evitar que a inflação furasse o

teto da meta estabelecida pa-

ra o Banco Central, de 6,5%,

no IPCA de setembro já deu os

primeiros sinais de inquieta-

ção. A cotação de alguns pro-

dutos, mais sazonais, come-

çou a se mexer para cima.

Até agosto os preços dos

hortifrutis no Ceasa paulista-

no, no atacado, até registra-

ram queda. Em setembro co-

meçaram a subir. Nos primei-

ros 15 dias de outubro deram

mais saltos. Pelo IPCA-15, o

item alimentos teve retração

de 0,32% em agosto, subiu

0,28% em setembro e em ou-

tubro a previsão é que suba

acima de 0,80%.

Acarne foi um dos produ-

tos que deu um salto, no

caso menos como con-

sequência da seca e mais pelo

aumento das vendas externas

desde que os Estados Unidos

decidiram boicotar alguns ne-

gócios com a Rússia por causa

da crise na Ucrânia. A estia-

gem já afeta também o leite e

a carne de frango. Normal-

mente, a alta nessas circuns-

tâncias é generalizada.

O produto bovino, inclusive,

provocou um episódio cons-

trangedor para o secretário de

Política Econômica do Ministé-

rio da Fazenda, Márcio Hol-

land. Economista talvez pou-

co afeito às sutilezas da comu-

nicação, ele disse em uma en-

trevista que o povo deveria

passar a comer frango e ovos

em lugar da carne. Foi critica-

do até pela presidente Dilma,

que em plena campanha não

gostou de ver a história explo-

rada pelos adversários. Ela

disse que a declaração do au-

xiliar foi "infeliz".

Holland teve de dar lon-

gas justificativas e até

escrever um artigo pa-

ra explicar que não estava

aconselhando as pessoas a fa-

zer a troca, mas somente fa-

zendo a constatação de que

este é um movimento que o

consumidor faz naturalmen-

te, o de trocar um produto

mais caro por outro mais bara-

to. Contudo, o barulho em tor-

no do ocorrido mostra como o

tema é sensível, e não apenas

em ano eleitoral. A eleição

passa, mas os preços ficam.

Há outros produtos da área

de alimentação que também

começam a ser afetados pela

estiagem, mas cujos efeitos só

aparecerão mais tarde. Um

estudo da consultoria MP

Agro, citado na terça-feira pe-

lo jornal O Globo, relata proble-

mas também em áreas produ-

toras de café e de soja e de ca-

na açúcar. Em algum tempo

vai bater nos derivados. Algu-

ma sorte está se tendo porque

as cotações internacionais da

soja diminuíram, por causa da

queda do consumo.

Vale lembrar outro pepi-

no que está se dese-

nhando no horizonte se

a temporada chuvosa não for

muito generosa. Os níveis dos

reservatórios das hidrelétri-

cas estão diminuindo e atingi-

ram níveis perigosamente

baixos nas regiões Sudeste e

Centro-Oeste e na região Nor-

deste (um pouco menos). Os

especialistas dizem que só

não estamos vivendo um ra-

cionamento, como em 2001,

porque as termelétricas cons-

truídas desde então estão

dando conta do recado.

Se São Pedro não for bondo-

so, porém, será quase inevitá-

vel que o novo governo tenha

de administrar outro raciona-

mento, ainda mais que o cro-

nograma de novas hidrelétri-

cas está todo atrasado. Pode

ser que o problema sobre para

Dilma mesmo, a medir pela úl-

tima pesquisa do DataFolha.

Dentro do próprio governo, re-

servadamente, há quem ad-

mita que a situação é crítica.

Épura maldade com o ci-

dadão explorar eleito-

ralmente um problema

tão delicado com a falta de

água e, ao mesmo tempo, es-

camotear ou mascarar infor-

mações sobre riscos de pro-

blemas futuros. Mas, como diz

um princípio da política brasi-

leira, campanha foi feita para

ganhar a eleição, não para es-

clarecer o eleitor. O risco, em

situações assim, é o gover-

nante assumir já desacredita-

do diante de uma população

cada vez mais exigente e com

aguçado sentido de urgência.

JOSÉ MÁRCIO MENDONÇA É

J O R N A L I S TA E A N A L I S TA POLÍTICO

ARISTÓTELES

DRUMMOND

Asegunda-feira

será mais do que

o início de uma

semana. Será a abertura

de um Brasil novo,

embora muito dividido,

que vai sair das urnas.

A opção é nitidamente

ideológica, com base no

que tem representado

o pensamento e ação

das forças políticas

envolvidas na disputa em

que os candidatos, na

verdade, foram detalhes.

Pela primeira vez na

história teremos definido

uma opção por um

regime. A proclamação

da República foi um mero

golpe militar, que o povo

nem percebeu. E, pelo

que consta, não o teria

apoiado, face o prestígio

de que gozava nosso

Imperador. Também

vivemos pela primeira

vez um período sem

o poder moderador,

exercido no Império pelo

Imperador e na

República, pelos

militares. Todos voltados

para correções de rumo –

que eram aspirações

nacionais como em 30,

37, 45, 54, 55, 64 e 85 –,

traumas e sequelas.

Agora a decisão

envolveu modelos

muito nítidos. Os

governos do PT,

independentemente de

seus aspectos positivos

ou negativos, erros e

acertos, fez uma opção

cada vez mais nítida

pelo modelo bolivariano

criado por Hugo Chávez,

da Venezuela, mantido

por seu sucessor e

apoiado com entusiasmo

por Cuba e Argentina.

O Brasil não a

penas se identificou

no campo político,

incluindo discordâncias

desnecessárias com os

EUA e nossos mais

tradicionais aliados

na Europa, como no

campo interno passou

da tolerância a um apoio

efetivo a movimentos

revolucionários, como

o MST.

Oalinhamento

com os chamados

bolivarianos tem sido

regado generosamente

com recursos brasileiros.

Na Venezuela, passam

de US$ 2 bilhões os

débitos vencidos com

empresas nacionais.

A Argentina apresenta o

mesmo quadro e o Banco

do Brasil estaria

apresentando crescente

montante de

financiamentos de

alto risco.

As forças unidas

de oposição, em torno

de Aécio Neves, reúne

o pensamento liberal,

tanto em política

como em economia, a

defesa da liberdade de

imprensa e um programa

de governo de viés

pragmático e não

ideológico. A depender

dele, se eleito, será

prioritária

a união para vencer a

grave crise na economia.

Aécio tem o perfil da

moderação, do bom

senso e do compromisso

com o crescimento

econômico. É um político

moderno, que busca

resultados sem

preocupações de caráter

ideológico. O leitor já

sabe pelos jornais o que

parece ter escapado

ao eleitor . A crise

na economia está aí,

na energia e na água.

Perdemos a confiança

dos mercado, e nosso

crescimento é medíocre.

A industria encolhe, as

exportações são frágeis,

a inflação é

uma realidade, os gastos

públicos estão

sem controle e a

infraestrutura padece.

PresidenteRogério Amato

Vice-PresidentesAlfredo Cotait NetoAntonio Carlos PelaCarlos Roberto Pinto MonteiroCesário Ramalho da SilvaEdy Luiz KogutJoão Bico de SouzaJosé Maria Chapina AlcazarLincoln da Cunha Pereira FilhoLuciano Afif DomingosLuís Eduardo SchoueriLuiz Gonzaga BertelliLuiz Roberto GonçalvesMiguel Antonio de Moura GiacummoNelson Felipe KheirallahNilton MolinaRenato AbuchamRoberto Mateus OrdineRoberto Penteado de CamargoTicoulatSérgio Belleza FilhoWalter Shindi Ilhoshi

Editor-Chefe: José Guilherme Rodrigues Ferreira ([email protected]). Editor de Reportagem: José Maria dos Santos([email protected]). Editores Seniores: chicolelis ([email protected]), José Roberto Nassar([email protected]), Luciano de Carvalho Paço ([email protected]), Luiz Octavio Lima([email protected]), Marcus Lopes ([email protected]) e Marino Maradei Jr. ([email protected]).Editores: Cintia Shimokomaki ([email protected]), Heci Regina Candiani ([email protected]), Tsuli Narimatsu([email protected]) e Vilma Pavani ([email protected]. Subeditores: Rejane Aguiar e Ricardo Osman.Redatores: Adriana David, Evelyn Schulke, Jaime Matos e Sandra Manfredini. Repór teres: André de Almeida, Karina Lignelli, LúciaHelena de Camargo, Mariana Missiaggia, Paula Cunha, Rejane Tamoto, Renato Carbonari Ibelli, Sílvia Pimentel e Victória Brotto.Editor de Fotografia: Agliberto Lima. Arte e Diagramação: José dos Santos Coelho (Editor), André Max, Evana Clicia Lisbôa Sutilo,Gerônimo Luna Junior, Hedilberto Monserrat Junior, Lino Fernandes, Paulo Zilberman e Sidnei Dourado.

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FALE CONOSCO

Fundado em 1º de julho de 1924

Nacho Doce /Reuters

Não existe mágica

na economia e o fator

determinante é a

credibilidade e a

confiança. O mundo está

cheio de oportunidades e

muitos são os países que

apreciam os investidores.

Caso prevaleça a

emoção, o encanto do

discurso generoso nas

promessas, os menos

favorecidos serão

certamente os mais

atingidos. A campanha

eleitoral foi dura, a

divisão dos brasileiros

está patente, o que pode

ser fatal para uma

sociedade que enfrenta

dificuldades e que só

pode evoluir com a união

de todos, pela via do

crescimento econômico.

Não é demais repetir

que é a mais importante e

decisiva eleição da

história republicana. O

futuro está em jogo. A

primeira palavra do eleito

deve ser de união e

reconciliação nacional.

ARISTÓTELES DRU M M O N D É

J O R N A L I S TA E VICE-PRESIDENTE

DA ASS.COMERCIAL/ RJ

SXC

Homem caminha sobre o chão seco na represa de Atibainha, em Nazaré Paulista, na pior seca dos últimos 80 anos.

Page 3: Diário do Comércio - 22/10/2014

quarta-feira, 22 de outubro de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 3

De herói a bandido

E AS PROMESSAS PARA O BRASIL...

SXC

ALIENAÇÃO PARENTAL É COMUM E PODE CAUSAR SÉRIOS D ESAJ UST ES AOS FILHOS.

Se a influência sobre a criançachegar a um ponto que nãoé mais possível driblar certas

atitudes, o pai ou mãepoderá mover ação judicial

de revisão de guarda.

PAULO SAAB

IVONE ZEGER

De príncipe a sapo, o

ex-marido se trans-

forma em algo re-

pugnante aos olhos

da ex-esposa. Ela continua

princesa e também é a mãe

zelosa, cujo filho passará a ou-

vir tantas vezes o quão asque-

roso é o pai que chegará um

dia a afirmar: meu pai é um sa-

po asqueroso. A situação tam-

bém pode ser inversa: o pai –

um anjo –metamorfoseia a ex-

esposa em bruxa sanguinária,

e o filho será a próxima vítima

a ser jogada no caldeirão de lí-

quido fervente. O pai conven-

ce o filho desse perigo, e este

passa, então, a fugir da bruxa

como o diabo foge da cruz.

Existem atitudes tão insóli-

tas que só mesmo os contos de

fadas podem ajudar a explicá-

las. Para a lei, historinhas as-

sim configuram algo definido

como alienação parental, si-

tuação na qual um dos pais de

uma criança a treina para rom-

per os laços afetivos com o ou-

tro genitor. Está óbvio que es-

se contexto gera sofrimento

para todos os envolvidos, es-

pecialmente para a criança, o

lado – sempre – mais frágil.

A lei nº 12.318, de 2010, tipi-

fica e oferece providências ca-

bíveis, mas sua aplicação exi-

ge uma compreensão bastan-

te apurada dos fatos; exige a

observação de múltiplos as-

pectos e relatos.

Essa complexidade deu à

alienação parental o ca-

ráter de síndrome: a SAP

– Síndrome de Alienação Pa-

rental, assim denominada pe-

lo psiquiatra norte-americano

Richard Gardner, em 1985.

Nesses casos, no âmbito da

aplicação da lei, apenas por

meio de uma equipe multidis-

ciplinar é possível retirar os

véus que encobrem a verda-

de. Essa síndrome tem os es-

tágios iniciais e os mais avan-

çados; possivelmente, muitas

pessoas que se separam tan-

genciam esses estágios ini-

ciais com comportamentos

inadequados, sem nem mes-

mo percebê-lo. Conheça as fa-

cetas dessa síndrome e como

é possível identificá-la e, mais

importante ainda, evitá-la.

O que é a Síndrome deAlienação Parental e em quecontexto ela aparece?

A lei nº 12.318, em seu arti-

go 2º, especifica que "consi-

dera-se ato de alienação pa-

rental a interferência na for-

mação psicológica da criança

ou do adolescente promovida

ou induzida por um dos genito-

res, pelos avós ou pelos que

tenham a criança ou adoles-

cente sob a sua autoridade,

guarda ou vigilância para que

repudie o genitor ou que cause

prejuízo ao estabelecimento

ou à manutenção de vínculos

com este". O contexto é aque-

le após a separação, no qual

um dos genitores alimenta um

sentimento muito forte de vin-

gança e usa a criança com es-

se intento.

Como agem o pai ou a mãealienadores?

Um exemplo concreto: a

mãe ou o pai detém a guarda,

reside com a criança e, por ra-

zões emocionais – como frus-

tração ou por sentir humilha-

ção e desejo de vingança – co-

meça a ter determinadas ati-

t udes com o ob je t i vo de

afastar o filho do ex-cônjuge.

Para isso, distorce fatos passa-

dos, exagera fraquezas e defi-

ciências do outro genitor, po-

de chegar até a inventar men-

tiras e calúnias sérias. Isso faz

com que a criança se afaste do

pai ou da mãe, não espere

mais com alegria os dias de vi-

sita ou passe a não querer

mais as visitas e o convívio. No

estágio mais avançado, a

criança reproduz a fala do alie-

nador, também caluniando o

outro genitor.

Quais outras atitudespodem ser parte integranteda síndrome da alienaçãoparental?

No início, podem ser atitu-

des sutis, como não comparti-

lhar aspectos importantes e

cotidianos da vida do filho. Por

Credito

exemplo, não envolver o outro

genitor em comemorações de

aniversário, não dar informa-

ções sobre a escola, não cola-

borar com os horários de visita

acertados, mostrar impaciên-

cia diante da afeição da crian-

ça, desvalorizando a sua pre-

sença. Existem casos em que

o alienador simplesmente se

muda para endereço desco-

nhecido do outro genitor, sem

nem mesmo avisá-lo.

O alienador é sempreaquele que detém a guarda?

Não. É até comum o aliena-

dor que, não detendo a guar-

da, aproveita os horários de vi-

sita ou os finais de semana pa-

ra deliberadamente destruir a

imagem do genitor que todos

os dias educa e cuida.

Os familiares, como avós etios, padrastos e madrastastêm participação naevolução dessa síndrome?

Sim, participam na evolu-

ção da síndrome ou podem ser

eles mesmos os que a provo-

cam diretamente, sejam os

avós e familiares que convi-

vem todo dia com a criança ou

os que só a veem nos finais de

semana. Insinuações, ironias,

críticas diretas e agressões

verbais ao genitor ausente

são consideradas práticas de

alienação parental.

Como a criança reage a isso?A reação da criança ajuda a

caracterizar a síndrome. Falar

abertamente contra um dos

genitores, ter um discurso

pronto e agressivo e fazer coro

aos exageros do alienador, fa-

bricando mentiras e histórias

contra ele, é o indício mais con-

tundente da síndrome. Nor-

malmente, uma conversa com

o genitor que sofre a alienação

prova que os relatos da criança

ou adolescente não condizem

com a realidade. Mas as crian-

ças menores não têm essa ca-

pacidade de inventar, embora

sejam influenciáveis. Adoles-

centes se tornam revoltados e

pesquisas apontam relação

desta situação com o alcoolis-

mo e uso de drogas entre os jo-

vens. Em qualquer idade, a

alienação parental gera danos

psicológicos.

O que o pai ou mãeque é vítima dessa situaçãopode fazer?

A princípio, pais que estão

sofrendo a alienação devem

empreender um esforço no

sentido de neutralizar a raiva

do outro genitor, compare-

cendo aos compromissos as-

sumidos e se fazendo presen-

te na vida da criança. Se a in-

fluência chegar a um ponto

que não é mais possível driblar

essas atitudes, poderá mover

ação judicial de revisão de

guarda. Nela, a partir dos ar-

gumentos do genitor alienado

e com a atuação de advogado,

psicólogo e assistente social,

será possível provar a existên-

cia da síndrome. Se ficar pro-

vada a ocorrência da aliena-

ção parental, o genitor aliena-

dor pode perder definitiva-

mente a guarda da criança.

Aliás, na atualidade, a Justiça

tem privilegiado como deten-

tor da guarda aquele que de-

monstrar capacidade para fa-

cilitar e promover o contato

entre seu filho e o outro geni-

tor, que entenda a importân-

cia da manutenção dos laços

de afeto.

IVO N E ZEGER É A DVO G A DA

E S P E C I A L I S TA EM DI R E I TO DE

FAMÍLIA E SU C E S S Ã O, ME M B RO

EF E T I VO DA COMISSÃO DE DI R E I TO

DE FAMÍLIA DA OAB-SP, AU TO R A

DOS L I V RO S “HERANÇA: PE R G U N TA S

E RE S P O S TA S ” E “FAMÍLIA:PE R G U N TA S E RE S P O S TA S ” – DA

MESCLA ED I TO R I A L

W W W.I VO N E Z E G E R .COM.BR

Como não sou

investigador , mas um

jornalista interessado

na verdade dos fatos,

reproduzo abaixo uma lista

de feitos da presidente Dilma

que recebi pela internet e

coloco à disposição do leitor,

partindo do pressuposto de

que são fatos verdadeiros.

Este espaço democrático

sempre está aberto para

e s c l a re c i m e n t o s .

A lista abaixo fala de

investimentos feitos pelo

governo Dilma, a saber : 1-

Porto no Uruguai: US$ 2,6

bilhões; 2- Perdão de dívidas

de 12 países africanos: US$

950 milhões; 3- Rombo na

Petrobras e na Eletrobrás:

US$ 100 bilhões; 4- 39

Ministérios: US$ 58 bilhões;

5- Metrô na Venezuela: US$

1,5 bilhão; 6- Refinaria de

petróleo no NE para refinar

petróleo só da Venezuela:

US$ 2,5 bilhões; 7- Copa do

Mundo: mais de R$ 30

bilhões; 8- Porto de Mariel

em Cuba: US$ 2,5 bilhões; 9-

Hidrelétrica na Nicarágua:

US$ 2,3 bilhões; 10-

Prejuízos com atrasos de

obras do PAC: R$ 28 bilhões

(só em 6 projetos); 11-

Prejuízo com o negócio

malfeito de Pasadena: US$

1,18 bilhão; 12- Rodovias

para escoar a produção de

coca na Bolívia: US$ 333

milhões; 13- Doação em

2012, aos países africanos,

Etiópia, Malawi,

Moçambique, Níger e

Senegal, para a compra de

alimentos produzidos na

própria região, segundo a

Organização das Nações

Unidas para Agricultura e

Alimentação (FAO): US$ 2

375 bilhões; 14- Doação para

compra de alimentos a

países africanos, em 2012:

US$ 2,375 milhões; 15-

Investimento a fundo

perdido, de 2005 a 2009: a

primeira fábrica de

medicamentos contra AIDS

da África, em Moçambique;

fazendas experimentais de

arroz no Senegal e de

algodão em Mali; projetos

agropecuários, de combate

ao trabalho infantil e de

capacitação de docentes

para o ensino de português

no Timor Leste, e a

implantação de bancos de

leite humano de 22 países da

África: R$ 2,9 bilhões.

No Brasil, nem as 6 mil

creches que prometeu

em 2010 Dilma fez, apenas 2

mil. Quantas creches,

escolas, hospitais, estradas,

portos, polícia mais bem

preparada, professores com

melhores condições de

trabalho esta dinheirama

não permitira?

CANSAÇOPenso que o leitor, assim

como eu, está cansado desta

campanha eleitoral. Os dois

candidatos repetem à

exaustão seus mantras e

posições. Dilma, até na hora

de seu recado final, como no

debate da Record, lê. Não

consegue improvisar. E

ainda tem mais um debate

na Globo...

É preciso rever a

legislação eleitoral. O

formato do horário eleitoral

gratuito. O conteúdo e a

forma de levar ao eleitor a

mensagem dos partidos e

candidatos. A fórmula

destrutiva implementada

pelo PT – como tudo que faz –

não pode prosperar. Em

nada contribui para o

aperfeiçoamento da

democracia.

Aliás, os estragos que o

lulopetismodilmismo

fizeram ao País e que devem

terminar com a eleição do

próximo domingo, são

incalculáveis. Em termo

morais, éticos, muito acima

dos zilhões de dólares

citados acima nesta coluna.

Gente como Lula, Dilma,

Dirceu, Genoino, Falcão,

Marco Aurélio Garcia,

Gilberto Carvalho, para citar

apenas alguns, produziu

nesses doze anos de

governo petista um estrago

moral, cultural, ético, cívico,

que – estamos apostando

nisso - após a posse de Aécio

em janeiro de 2015 será

preciso um esforço de

reconstrução nacional, não

só nas obras, infraestrutura,

limpeza da corrupção, mas

na pacificação dos

brasileiros jogados uns

contra os outros na

malfadada era petista.

Caso as urnas não tragam

o resultado que boa

parte dos brasileiros deseja,

a mobilização ocorrida em

torno de um projeto

oposicionista deve se

manter ativa, porque a era

dos estragos poderá se

alastrar, sentindo-se

lastreada , quando na

verdade recebe o voto do

medo, dos dependentes, dos

que não sabem discernir. E

não se iluda Aécio se assumir

a Presidência: a mesma

mobilização deverá

continuar para cobrar o

prometido, para perceber as

mudanças, para cumprir os

compromissos assumidos

em nome da remoralização

do País.

DORAlém de toda dor que o

estilo de gestão já provoca

como soa mal nos ouvidos

ouvir as palavras

"presidenta Dilma" nas

propagandas e na boca dos

b a j u l a d o re s .

PAU L O SAAB É J O R N A L I S TA ,PA L E S T R A N T E E E S C R I TO R

Page 4: Diário do Comércio - 22/10/2014

4 DIÁRIO DO COMÉRCIO quarta-feira, 22 de outubro de 2014

[email protected] 33333 33333

kkkkk

Colaboração:

Paula Rodrigues / Alexandre Favero

MAIS: ele perdeu o carronuma blitz, antes de suaprisão: os agentes cons-tataram que ele deviaR$ 13 mil em multas.

MISTURA FINA

Fotos: Diana Blok

É tudoou nada

Angels emLondres

333 Depois de 13 anos aconte-cendo nos Estados Unidos, odesfile anual Victoria’s SecretFashion Show, que virou grandeatração e exibição na TV, nesse

ano acontecerá dia 2 de dezembro, em Londres, no EarlsCourt. A edição britânica da Vogue dedica, em sua edição denovembro, grande matéria sobre as angels da famosa marca enuma foto de página dupla, quatro delas aparecem: da esquer-da para a direita, as brasileiras Adriana Lima e Laís Ribeiro,Candice Swanepoel e Elsa Hosk.

Dietaespecial333 Quando quebrou o pé e não podia semovimentar, o Padre Marcelo Rossi engor-dou mais de 30 quilos: agora, com problemasde depressão, emagreceu mais do que isso,deixando os fiéis preocupados. Dieta adotadapelo padre, que já vendeu, em apenas umasemana, 600 mil cópias de seu novo álbum

Kairós: folhas de alface, cebolas e três hamburgueres por dia.

Papéistrocados

Enquanto Luiz Estevãopermanece preso, suaMercedes SLK ameaçavirar sucata num depósi-to do Detran, em Brasília.

333 O marqueteiro João Santanaestá ensaiando com DilmaRousseff várias alternativas deataque para serem utilizadas nodebate da Rede Globo. Nem a

outros integrantes do staff principal da campanha da candidata-presidente, ele revela algumas surpresas que Dilma despejaráapenas na hora do combate. Muita gente acha que mandará Dilmaentrar na vida pessoal de Aécio, com duas revelações suposta-mente mais do que surpreendentes. O mineiro deverá retornar otom do primeiro debate da Band, falar menos de Minas Gerais eapresentar novos dados sobre a corrupção que assola o governo.

Questão de berço333333333333333 Quando Lula atacou Aécio Neves, em São Paulo,dizendo que “ele não teve educação de berço para respei-tar as mulheres” (em Belo Horizonte, acusara o candidatode agredir mulheres), acabou mexendo com sua tradicionalfamília, incluindo seu mentor Tancredo Neves. Os parentesqueriam distribuir uma nota oficial. Preferiram fazer umgrande comercial para o horário eleitoral. Na internet, eleito-res de Aécio ironizam, dizendo que Lula também quer quesejam respeitadas outras mulheres, como Erenice Guerra,Rosemary Noronha e Gleisi Hoffmann, que levou R$ 1 milhãodo esquema da Petrobras para sua campanha no Paraná.

“A continuação do PT no poder é um desastre.”

333 A fotógrafa uruguaia DianaBlok acaba de exibir, como partedo Festival de Teatro do Rio,em 35 mobiliários urbanos dacidade, uma mostra de fotos de

conhecidas figuras do showbiz na pele de personagens maisdo que surpreendentes. Cada um até poderia escolher, só quesempre do sexo oposto. Alguns resultados, da primeira foto àesquerda para a direita: Evandro Mesquita, transformado emMaria Bonita; Eliane Giardini virou Lampião; Camila Pitangaescolheu Poseidon; Bruna Linzmeyer preferiu Saci-pererê(com o corpo todo pintado); e Matheus Nachtergaele,enrolou-se numa cobra para incorporar Luz del Fuego.

Melhor mediador333 Nos debates entrecandidatos à Presidencia, noprimeiro e segundo turno,segundo levantamento feitopela internet, os brasileirosgostaram da conduta dosmediadores William Bonner(Globo) e Ricardo Boechat(Band), praticamente empa-tados na liderança desseranking. Não gostaram daatuação de Carlos Nascimento(SBT), considerando o jornalis-ta até um tanto prepotente eautoritário, quando cortavacandidatos que ultrapassavamo tempo. Já Celso Freitas eAdriana Araujo (Record)repetiam textos decorados enão tinham histórico de aplausonesse tipo de trabalho.

HE-MAN333333333333333 Dilma Rousseff e Lulasouberam do resultado dasnovas pesquisas quandoestavam em São Paulo, noprimeiro evento da campanhado segundo turno juntos enão esboçaram uma reaçãoimediata. Depois, sentaramjuntos e logo o ex-presidenteavocou para si responsabilida-de na mudança das intençõesde voto. Queria mostrar queainda “tem a força”. Resu-mo da ópera: se ela vencer,sentarão novamente, logodepois das eleições. O ex-chefe do Governo querrecuperar sua ascensão sobrea pupila – e isso significa maiorobediência e total participaçãono novo governo.

Troca de comando333 Aos 86 anos de idade e maisde 60 anos no comando daMendes Junior, Murilo Mendesprepara sua aposentadoria napresidência da empreiteira. Doissobrinhos de Murilo, SérgioCunha Mendes e AngeloMendes, trabalham com ele hámuitos anos, atuando na direçãoda construtora. Sérgio é o maiscotado para substituí-lo. Paraquem não sabe: há mais de 10anos, a Mendes Junior batalha najustiça contra a Chesf. Quer R$ 1trilhão por conta da construçãoda hidrelétrica de Itaparica, naBahia, no final dos anos 90.A Mendes Junior reclamaque não recebeu totalmenteo pagamento pela obra.

MENOS333 Nesses dias, com totaldiscrição, Lula esteve comseu médico particular RobertoKalil no Sírio-Libanês, em SãoPaulo, preocupado comsua rouquidão que pareciacrescer. A recomendação foique ele desse um prolongadodescanso às cordas vocais, oque não cumpriu participandodo evento desta semana emSão Paulo. Kalil advertiu o ex-presidente, dizendo que hácasos em que a rouquidãodemora meses para desapa-recer, devido aos excessos.

Lula 2018333 Em Pernambuco, estasemana, Lula falou que nãopode nem pensar em suacandidatura à Presidência em2018, quando terá 72 anos. Atéacentuou que acredita que opaís “terá quadros novos” esó tomaria alguma decisãoquando souber “como será ocontexto político daqui a quatroanos”. Gilberto Carvalho,secretário-geral da Presidência,licenciado para ajudar nacampanha de Dilma e RuiFalcão, presidente nacional doPT, contudo, apostam que acandidatura do ex-presidenteem 2018 “será uma realidade”.

MISS T BRASIL333333333333333 No próximo dia 27, noTeatro João Caetano, no Rio, 20transexuais estarão con-correndo ao título Miss TBrasil, prêmio máximo dabeleza desse bloco no país.A eleita, que disputará oMiss Internacional Queenna Tailândia, equivalente aoMiss Universo, ganharápassagens e estadia paralá. Anteriormente, vencedo-res penavam para conse-guir, sem qualquer auxilio,participar da finalissima.

FERREIRA GULLAR // poeta, 84 anos, eleito para a Academia Brasileira de Letras.

IN OUTh

h

Acessórios geométricos. Acessórios com insetos.

333 CHICO Buarque no horárioeleitoral diz que “primeiro,votou em Dilma por causade Lula e agora, votará emDilma por causa de Dilma”.Os dilmistas foram ao delírio;os lulistas acham que eleerrou. O pessoal da oposiçãopreferiu lembrar a fama deChico Buarque, já compara-da à de Mick Jagger.

333 NO PRÓXIMO domingo, oprimeiro boletim de boca deurna só poderá ser divulgadoàs 20h00, devido a diferençado fuso horário do Acre edo Oeste do Amazonas emrelação a Brasília – agora, detrês e não mais duas horas.Oficialmente, o TSE só divulga-rá o vencedor da corrida aoPlanalto depois das 20h00.

333 DONATELLA Versacechegará em São Paulo dia 4 denovembro para o lançamentoda coleção fast fashion damarca Versace especialmen-te para a rede Riachuelo,presidida por Flávio Rocha.Além das vendas da coleção,Donatella também quer todasas despesas pagas, esque-ma de segurança e um cachêde participação no evento,estimado em US$ 5 milhões.

333 JÁ ESTÁ à venda em lojasselecionadas em todo o mundoda Louis Vuitton um sofisticadosaco de pancadas da grife – ecom design de Karl Lagerfeld,diretor criativo da Chanel.Marrom, com as logomarcasda maison, podem ser adquiri-dos por apenas US$ 175 mil.Junto, vem uma embalagemprópria, uma esteira e um parde luvas de boxe. A edição,claro, será limitada.

333 QUEM diria: até a atrizLindsay Lohan, de MeninasMalvadas, acaba de declarar seuapoio ao candidato à Presidên-cia do Brasil Aécio Neves. Elausou a conta do Twitter paraexpressar o apoio. “Eu apoio@Aécio Neves como candidato àpresidência. Sua plataforma irátrazer mudanças positivas parao Brasil #aécio45”.

HOJE NA CAPITAL

CRUZADAS DIRETAS

15o | 22oCNublado pela manhã, com possibilidade de garoa.

Tarde de sol com diminuição de nuvens. Noite com muita nebulosidade.

Sol com algumas nuvens. Não chove.

Sol com aumento de nuvens ao longo do dia.

À noite ocorrem pancadas de chuva.

Sol com muitas nuvens. Pancadas de chuva

à tarde e à noite.

AMANHÃ, 23/OUT

SEX, 24/OUT

SAB, 25/OUT

Mín. Máx.

14o | 27o CMáx.

Máx.

Máx.

Mín.

Mín.

Mín.

16o | 30o C

18o | 28o C

Page 5: Diário do Comércio - 22/10/2014

quarta-feira, 22 de outubro de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 5

Pesquisasapontam uma só

direção: incerteza.Aécio diz que institutos devem explicação aos brasileiros pelos erros gross e i ro s

Um dia após o Datafo-

lha identificar queda

nas intenções de vo-

to de Aécio Neves

(PSDB), o candidato à Presi-

dência rebateu os dados do le-

vantamento e disse que os ins-

titutos de pesquisa "devem

uma explicação aos brasilei-

ros" pelos "erros grosseiros"

que vêm cometendo.

"Se eu me abalasse por pes-

quisas, não teria tido o resulta-

do que tive no 1º turno", afir-

mou ontem, em entrevista em

Campo Grande.

Para Aécio, não houve que-

da em suas intenções de voto.

"Não posso considerar queda

uma candidatura que teve 30

e poucos pontos no 1º turno e

depois aparece com 50", dis-

se. "A nossa candidatura foi a

que mais cresceu."

JÁ ELEITOO tucano disse que tem pes-

quisas internas que o colocam

"com um margem enorme" à

frente de Dilma Rousseff (PT).

"Pelo que nós vimos da pesqui-

sa do 1º turno, o Datafolha es-

tá me dando como eleito", iro-

nizou Aécio.

Ontem, o instituto Veritá, de

Minas Gerais, divulgou um le-

vantamento com 7.700 pes-

soas em 213 cidades que indi-

cou Aécio com 53,2% e Dilma

com 46,8% das intenções de

voto, bem acima da margem,

de erro de 1,4 ponto percen-

tual (leia mais ao lado).Já o resultado do Datafolha,

divulgado na segunda-feira,

mostrou ambos tecnicamente

empatados, mas Dilma nume-

ricamente à frente da corrida

eleitoral, com 52% dos votos

válidos, ante 48% de Aécio. O

próximo levantamento do ins-

tituto será divulgado hoje.

Foi a primeira vez que a pe-

tista apareceu à frente do tu-

cano neste 2º turno, ainda que

o cenário seja de empate téc-

nico, pelo limite da margem de

erro que é de dois pontos por-

centuais para mais ou menos.

ANÁLISEPara a socióloga e especia-

lista em pesquisas eleitorais

Fátima Pacheco Jordão, os le-

vantamentos sugerem uma

oscilação de momento das

campanha negativa pessoal,

que é padrão, e a campanha

positiva de um e de outro. A

campanha positiva de Dilma,

comparando o governo dela

com os governos passados,

está agregando um diferen-

cial bastante grande. Isso é

mérito dela", diz.

Para Fátima, é possível que

Aécio não tenha se defendido

bem das críticas recebidas por

sua gestão em Minas Gerais.

"Esse pilar da campanha dele

foi bem aproveitado pelo PT",

disse. "Tenho convicção, por

raciocínio estratégico, que a

campanha do Aécio vai au-

mentar o tom nesta reta final,

mas não sei se por uma cam-

panha negativa ou positiva do

ponto de vista dele", avalia.

O resultado das pesquisas

de intenção de voto, na avalia-

ção da Arko Advice, não define

um favorito, mas trazem al-

guns sinais positivos para a

presidente Dilma.

Em boletim, a equipe de

análise da consultoria escre-

ve: "a vantagem numérica pa-

ra Dilma nas pesquisas Data-

folha, MDA e Vox Populi divul-

gadas na segunda-feira ocor-

re num momento importante

pelos seguintes fatores: 1) o

crescimento nas pesquisas

ocorreu após o melhor desem-

penho de Aécio em dois dos

três debates realizados no 2º

turno; 2) Dilma tem vantagem

numérica nas sondagens em

meio à divulgação do conteú-

do da delação premiada en-

volvendo corrupção na Petro-

bras; 3) O crescimento de Dil-

ma ocorre após o anúncio de

apoio de Marina Silva". (Agên-cias)

Pelo quenós vimos dapesquisa do1º turno,o Datafolhaestá me dandocomo eleito.AÉCIO NE VES (PSDB)

campanhas. "Aécio teve mo-

mento muito eufórico quando

chegou ao 2º turno. Ninguém

esperava que ele passasse

Dilma numericamente. Isso

arrefeceu. O PT fez campanha

suficientemente agressiva

para prejudicá-lo", afirmou.

Ela acrescentou, porém,

que, mais do que os ataques a

Aécio, o fator principal neste

momento é a melhora da ava-

liação do governo Dilma. "To-

das as medidas feitas desde o

fim do 1º turno mostram me-

lhora na avaliação do gover-

no. No horário eleitoral tem a

Tucano está disparado na frente,garante instituto Veritá.

Pesquisa de instituto mineiro diz que Aécio tem 53,2% e Dilma 46,8%

Oinstituto Veritá di-

vulgou ontem pes-

quisa de intenção de

votos para presidente reali-

zada para o jornal mineiro

Hoje em Dia neste 2º turno.

De acordo com os dados

apurados, o senador mineiro

Aécio Neves (PSDB) aparece

em vantagem sobre a presi-

dente Dilma Rousseff (PT) na

corrida eleitoral.

Considerando apenas os

votos válidos, Aécio tem

53,2% contra 46,8% de Dil-

ma. Nos votos válidos, são

excluídos da amostra os vo-

tos brancos, os nulos e os

eleitores que se declaram in-

decisos. O procedimento é o

mesmo utilizado pela Justiça

Eleitoral para divulgar o re-

sultado oficial da eleição.

Nos votos totais, o tucano

continua em vantagem. Aé-

cio aparece com 47%, Dilma

tem 41,4%. Não sabem/Não

responderam somam 7,8%,

brancos/nulos, 3,7%.

De acordo com o instituto,

a rejeição da petista é maior

que a do tucano. Dilma é re-

jeitada por 46,1%, enquanto

39,1% rejeitam Aécio.

O instituto também per-

guntou quem os entrevista-

dos acreditam que será elei-

to o próximo presidente da

República, no dia 26 deste

mês. Para 56%, o senador tu-

cano vencerá a disputa. Os

outros 44% acreditam que a

petista sairá vitoriosa.

Foram ent rev is tados

7.700 eleitores em 213 cida-

des de todos os Estados bra-

sileiros entre os dias 17 e 20

de outubro. A margem de er-

ro é de 1,4 pontos percen-

tuais para mais ou para me-

nos. O nível de confiança é

de 95%. A pesquisa foi enco-

mendada pelo jornal Hoje emDiae foi registrada com o nú-

mero 01144/2014 no Tribu-

nal Superior Eleitoral (TSE).

(Agências)

Falta de água em SP émais um motivo de briga

entre Dilma e AécioA seca e o problema do abastecimento servemde munição para os candidatos à Presidência

Ricardo Osman

Sobrou para São Pedro e o

governador Geraldo Al-

ckmin (PSDB) os respin-

gos da briga que travam a pre-

sidente Dilma Rousseff (PT) e o

candidato Aécio Neves (PSDB)

pela Presidência da Repúbli-

ca. A seca que atinge o Estado

de São Paulo, e que compro-

mete o abastecimento de ci-

dades, entrou na campanha

ao Planalto.

Os principais ataques parti-

ram do PT: em visita a cidade

de Petrolina, na região do se-

miárido de Pernambuco, cuja

vegetação característica é a

caatinga, a presidente Dilma

aproveitou discurso para dizer

que a crise da água em São

Paulo "é a crônica de uma mor-

te anunciada" e culpou o go-

verno estadual do PSDB pelo

problema de abastecimento.

"São Paulo, o Estado mais ri-

co do País, não se preparou pa-

ra a seca", disse a candidata

do PT. "Já o governo federal se

preparou e trouxe água para o

Nordeste", acrescentou a pre-

sidente em comício realizado

ao lado do ex-presidente Luiz

Inácio Lula da Silva. Dilma não

mencionou que Petrolina é ci-

dade que está na bacia hidro-

gráfica do Rio São Francisco.

CISTERNASA presidente destacou em

seguida os investimentos que

o governo federal teria dispo-

nibil izado para garantir o

abastecimento no Nordeste e

disse ter orgulho por ter cons-

truído 1 milhão de cisternas no

semiárido. "Levamos água pa-

ra nossa gente. Hoje aqui no

Nordeste tem cisternas. Tem

casa pra morar. Tem garantia

da continuidade do Bolsa Fa-

mília", afirmou.

Também Lula resolveu tirar

uma casquinha da seca pau-

lista. "O governador de São

Paulo, que é tucano, está dei-

xando faltar água em São Pau-

lo", disse no comício. A presi-

dente Dilma lembrou ainda a

crise de energia e o raciona-

mento sofridos pelo País em

2001, ocorridos no governo

Fernando Henrique Cardoso.

PA R C E R I AEm visita ontem ao Estado

do Mato Grosso do Sul, onde

enfrentou temperaturas nas

ruas de 45ºC (termômetro ex-

posto ao sol), o candidato Aé-

cio Neves reagiu imediata-

mente às declarações de Dil-

ma e de Lula. Ele lembrou que

o País enfrenta "a pior estia-

Dário Oliveira/Código19

Campanha em praça pública: cartaz faz campanha a favor de Dilma.

gem dos últimos 80 anos" e

defendeu o governador tuca-

no Geraldo Alckmin. Aécio re-

forçou que se o governador de

São Paulo tivesse tido do go-

verno federal, comandado pe-

lo PT, boa vontade e uma

maior parceria, os resultados

teriam sido melhores, com

menos problemas no abaste-

cimento de água. No dia ante-

rior, Aécio acusara Dilma de

fazer da Agência Nacional de

Águas (ANA) cabide de empre-

go para o PT e disse confiar no

eleitor paulista que elegeu Al-

ckmin já no 1º turno.

Mas a campanha petista se

estendeu até a Praça da Sé, no

Centro. Um cartaz feito à mão

sobre galões azuis vazios dizia

que, se eleito, "Aécio vai levar

a falta de água para todo o Bra-

sil". Nenhuma palavra escrita

sobre São Pedro.

Leia mais sobre a crise doabastecimento de água em SãoPaulo na Pág. 8. (Com Agências)

Dilma diz que PSDB veste'pelezinha de cordeiro'

Apresidente Dilma Rous-

seff acusou ontem o

PSDB de governar ape-

nas para "um terço do Brasil",

"sem olhar para o povo", e dis-

se que os tucanos "não gos-

tam de oportunidades que

não sejam para eles". Dilma

deu as declarações durante

um comício, em Goiana, na

Zona da Mata pernambucana.

Mandando beijinhos e fazen-

do corações com as mãos, Dil-

ma afirmou que o povo esco-

lherá domingo entre dois pro-

jetos e que é o do PT que olha

para todo o País.

A petista disse ainda que os

tucanos vestiram uma "pele-

zinha de cordeiro" e que estão

escondendo suas verdadeiras

intenções. "Eu sempre olharei

e sempre zelarei para que o

Brasil seja um País equilibra-

do. Uma região não pode pas-

sar na frente das outras e que-

rer ficar lá. Todos os brasileiros

têm direito ao desenvolvi-

mento pleno e o Nordeste

mais do que todas as regiões",

disse a presidente. "Somos

capazes e podemos mudar es-

te País. Foi preciso que um nor-

destino assumisse a presidên-

cia para que os nordestinos

voltassem para cá."

A desenvoltura de

Dilma, à vontade

com a plateia, ge-

rou inclusive um

comentário bem-

humorado de seu pa-

drinho político, o ex-

presidente Luiz Iná-

cio Lula da Silva. Ele

lembrou que, quando

a atual presidente foi lançada

candidata, ela costumava di-

zer que "não gostava de políti-

ca". "A bichinha agora adora

fazer um comício", disse Lula.

A E R O P O R TOO Ministério Público Federal

em Minas Gerais decidiu abrir

investigação para apurar se o

candidato a presidente Aécio

Neves (PSDB) cometeu irregu-

laridades ao utilizar recursos

públicos para construir um ae-

roporto em uma área desapro-

priada dentro da fazenda de

seu tio-avô em Cláudio, no in-

terior do Estado. Erguido nas

terras de Múcio Guimarães To-

lentino, a 6 km do refúgio pre-

ferido de Aécio, a Fazenda da

Mata, de sua família, o aeró-

dromo custou R$ 14 milhões e

foi feito no fim do segundo

mandato do tucano no gover-

no mineiro. Dono do terreno

onde o aeroporto foi construí-

do, Múcio é irmão da avó de

Aécio, Risoleta Tolentino Ne-

ves (1917-2003), que foi casa-

da com Tancredo Neves.

Page 6: Diário do Comércio - 22/10/2014

6 DIÁRIO DO COMÉRCIO quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Artistas e intelectuais,apoios de última hora.

Aécio recebe manifesto de intelectuais enquanto Dilma acolhe militantes que cantam e dançam vitória

Depois do apoio

confesso de Chico

Buarque à

candidata do PT

Dilma Rousseff, o mundo dos

espetáculos continua se

desdobrando em

manifestos e festas.

Essa semana, "intelectuais

e profissionais liberais"

declaram apoio à eleição do

candidato à presidência

Aécio Neves (PSDB).

Intitulado "Esquerda

Democrática com Aécio

Neves", o manifesto vem

assinado por personalidades

do porte, como os cineastas

Zelito Viana e Wladimir

Carvalho, a produtora

cultural Helena Severo, o

economista José Eli da Veiga,

o cientista político José Álvaro

Moises, o ex-presidente do

IBGE Sergio Besserman

Vianna e o cientista político

Luiz Eduardo Soares, que foi

Secretário Nacional de

Segurança em 2003, no

governo Lula. Outro apoio

veio do ator Marcos Palmeira

– que foi, no 1º turno, cabo

eleitoral de Marina Silva

(PSB). Outro apoiador é o

ministro aposentado do STF

Eros Grau, indicado no

governo Lula e que declarou

sempre ter sido simpático ao

PSDB e é muito amigo do vice

na chapa tucana, o senador

Aloysio Nunes Ferreira.

José Patricio/Estadão Conteúdo

Zé Celso, teatrólogo, dá seu apoio à reeleição da presidente Dilma em plena festa de rua em São Paulo.Fernando Frazão/Agência Brasil

Zelito Viana, cineasta, pró Aécio.

'Youssef trabalhava para PSDB',diz laranja do doleiro.

Joedson Alves/Estadão Conteúdo - 18/10/2005

Youssef, pivô da Operação Lava Jato, é absolvido de uma acusação.

Leonardo Meirelles, su-

posto laranja de Alber-

to Youssef nas indús-

trias de medicamen-

tos Labogen, disse à Justiça

Federal na última segunda-

feira que o doleiro "trabalhava

para o PSDB, com o senador

Sérgio Guerra".

Leonardo Meirelles foi in-

terrogado como réu em uma

das ações penais da Opera-

ção Lava Jato – inv es tig aç ão

sobre esquema de lavagem

de dinheiro que pode ter al-

cançado R$ 10 bilhões.

O nome de Sérgio Guerra –

morto em março de 2014, víti-

ma de câncer – surgiu pela pri-

meira vez na Lava Jato na dela-

ção premiada do ex-diretor de

Abastecimento da Petrobras

Paulo Roberto Costa. Segundo

Costa, em 2009 o então sena-

dor e presidente nacional do

PSDB o procurou para pedir

propina em troca do esvazia-

mento da CPI da Petrobras, no

Senado, aberta em julho da-

quele ano. Guerra integrava o

bloco de oposição na CPI.

Costa afirmou que a emprei-

teira Queiroz Galvão pagou

R$ 10 milhões para Guerra. A

Queiroz Galvão e o PSDB ne-

gam prática de atos ilícitos.

Nesta segunda-feira, o no-

me de Sérgio Guerra foi citado

pela segunda vez na Lava Jato,

agora por Leonardo Meirelles,

que a Polícia Federal aponta

como laranja do doleiro Yous-

sef no Labogen – que estava

negociando um contrato com

o Ministério da Saúde.

Meirelles falou espontanea-

mente sobre o PSDB e sobre

Guerra. Ninguém lhe pergun-

tou, na audiência na Justiça Fe-

deral em Curitiba, sobre o par-

tido ou sobre o ex-senador. Ao

falar sobre o doleiro, Meirelles

associou Youssef ao PSDB e à

Guerra. O dono da Labogen,

que era usada por Youssef, te-

ve como seu maior negócio

um contrato milionário que se-

ria fechado com o Ministério

da Saúde, para fornecimento

de medicamentos.

O advogado de Youssef, An-

tônio Figueiredo Bastos, disse

que ele não confirma que te-

nha relações com os tucanos.

O contrato foi negociado du-

rante a gestão do ex-ministro

Alexandre Padilha. Um dos in-

termediadores do negócio se-

ria o deputado federal André

Vargas (PR). Meirelles já con-

fessou à Justiça Federal que

sua parte da 'lavanderia' de

Youssef era fazer importações

fictícias para o doleiro, via

Hong Kong, para mandar di-

nheiro para fora do País.

A B S O LV I D ONa primeira sentença da

Operação Lava Jato, a Justiça

Federal absolveu o doleiro Al-

berto Youssef da acusação de

lavagem de dinheiro do tráfico

internacional de drogas – uma

das cinco ações penais aber-

tas contra Youssef, no âmbito

da Lava Jato.

Youssef está preso desde 17

de março e está fazendo dela-

ção premiada ao Ministério

Público Federal.

A absolvição de Youssef foi

pedida pelo Ministério Público

Federal. A defesa do doleiro

argumentou que ele só teria

cedido seu escritório para re-

cebimento e entrega do di-

nheiro, "sem conhecimento

de que provinha do tráfico de

d ro g a s " .

Mesmo absolvido, o doleiro

Alberto Youssef continua pre-

so preventivamente por ou-

tros processos. (Agências)

Candidato gaúcho ironiza professor

Fern

ando

Gom

es/

Age

ncia

RBS

José Ivo Sartori, candidato ao governo do RS.

Ocandidato do PMDB ao governo

do Rio Grande do Sul, José Ivo

Sartori, e o Sindicato dos Pro-

fessores do Estado (Cpers) en-

traram em rota de colisão no início desta

semana. O mal-estar foi provocado por

um comentário, pinçado de uma entre-

vista ao portal de notícias Terra, no qual

Sartori sugere que o piso pode ser busca-

do em uma loja, associando uma reivindi-

cação da categoria, o salário-base, a re-

vestimentos para o chão. O sindicato rea-

giu emitindo nota de repúdio e afirmando

que o tema não deveria ser objeto de cha-

cotas e brincadeiras.

"Se é o piso, vai lá na Tumelero (rede de

lojas de materiais de construção), que

eles te dão um piso melhor. Ali o piso é

bom", diz Sartori, no trecho que partidá-

rios de Tarso Genro (PT), candidato à ree-

leição, propagaram pelas redes sociais.

O Cpers, que critica o atual governo por

não fazer do piso nacional a base salarial

e só chegar ao valor mediante o paga-

mento de abonos, reagiu: "Esse tema não

deve ser objeto de chacota ou brincadei-

ras por conta de quem tem a responsabi-

lidade de propor alternativas para quali-

ficar a nossa educação e valorizar o traba-

lho dos professores e de todos os traba-

lhadores em educação", af irmou o

sindicato, em nota. "Estivemos mobiliza-

dos nos últimos quatro anos para exigir

do atual governo o cumprimento da Lei do

Piso e seguiremos mobilizados no próxi-

mo governo, seja ele quem for".

Diante da repercussão do caso na inter-

net, a campanha de Sartori se manifestou

por nota, lembrando que o candidato é

professor e que o trecho de 27 segundos

foi retirado do contexto no qual ele fazia

referências às promessas não cumpridas

de pagamento do piso nacional dos pro-

fessores. "Sartori pede desculpas por

qualquer mal-estar causado, reforçando

o respeito que tem pelos professores e

lembrando que quem não respeita o ma-

gistério é o candidato Tarso, do PT, que as-

sinou a lei e não cumpre ao não pagar o pi-

so aos professores", destaca o texto. (EC)

H O L LY W O O DTAMBÉM VOTA

Depois de o ator

norte-americano

Danny Glover usar

o Twitter , semana

passada, para divulgar

mensagem de apoio à

presidente Dilma Rousseff,

ontem foi a vez de Aécio

Neves contar com o apoio

da atriz americana Lindsay

Lohan e da modelo

britânica Naomi Campbell.

A primeira postagem de

apoio ao tucano foi feita

por Lindsay Lohan "Eu

apoio a candidatura à

Presidência de Aécio

Neves. Sua plataforma traz

mudanças positivas para o

Brasil", escreveu. Mais

tarde, Naomi Campbell

postou em seu perfil na

rede social "#AecioNeves

para presidente,

#vaiBrasil", acompanhada

da mesma foto do tucano

usada por Lindsay.

Naomi manteve a

publicação até o fim do dia,

mas a atriz americana

acabou retirando a

postagem horas depois.

A campanha do PSDB

disse desconhecer as

mensagens.

Semana passada, Danny

Glover escreveu: "O Brasil

é o maior país na luta

contra a pobreza e, nos

últimos 12 anos, se tornou

exemplo para a

humanidade #Dilma13".

As mensagens de

Lindsay e Naomi foram

parte de uma ação de

marketing promovida por

um empresário apoiador

do senador tucano.

"Eu, como cidadão e

empresário, por achar que

o melhor para o País é o

Aécio, usei minha

influência com as

celebridades próximas e

elas apoiaram", disse Jairo

Soares, conselheiro da

empresa Hollywood Brasil,

especializada em

publicidade com

celebridades na internet.

"Não recebi dinheiro,

não liguei para partidos,

apenas usei minha

influência junto aos

artistas" disse o

empresário. A lei eleitoral

proíbe publicidade paga na

internet para candidatos.

No 1º turno, o ator Mark

Ruffalo havia declarado

apoio à Marina Silva, mas

acabou voltando atrás

depois de saber que ela era

contra o casamento gay.

Repr

oduç

ão

Danny Glover dá seu apoio à Dilma por meio deste postReprodução

A atriz Lindsay Lohan posta mensagem de apoio a Aécio

Reprodução

Tasso Marcelo/Estadão Conteúdo

Naomi Campbell, a super modelo britânica, vai de Aécio.

O manifesto defende a

manutenção e ampliação de

programas sociais criados por

Lula e Dilma, como o Bolsa

Família, o Mais Médicos e o

Minha Casa Minha Vida.

Na segunda-feira, o TUCA,

teatro da PUC, foi palco de

uma festa para Dilma, que

recebeu o apoio de artistas,

intelectuais, ONGs e

entidades ligadas aos

movimentos negro e LGBT ,

além de muitos políticos.

O ato durou quase quatro

horas e terminou com o

discurso de Dilma Rousseff

para uma plateia que enchia

o teatro e se estendia para a

rua Monte Alegre, em

Perdizes. onde milhares de

militantes acompanhavam

tudo por telões. Entre os

participantes, estavam o

diretor teatral José Celso

Martinez Corrêa e a deputada

estadual do PC do B, Leci

B r a n d ã o. (Agências)

Page 7: Diário do Comércio - 22/10/2014

quarta-feira, 22 de outubro de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 7

COREIA DO NORTEO norte-americano Jeffrey Fowle foi libertadoontem, quase seis meses depois de ser preso pordeixar uma Bíblia em um clube de marinheiros nacidade de Chongjin. Os EUA pedem quePyongyang solte outros dois cidadãos de seu país.

'Há espaço paradiscutir a composição

do comitê que iráavaliar os candidatos

para as eleições'Um resposta tímida do governo após um mês de protestos estudantis

Oprimeiro diálogo

entre o governo de

Hong Kong e

líderes estudantis ,

terminou ontem sem grandes

avanços para pôr fim aos

protestos, que já duram

quatro semanas, mas com

uma tímida aproximação das

autoridades em relação às

exigências dos ativistas, que

mostraram cautela e

descartaram, por enquanto,

deixar as ruas.

O chefe-executivo de Hong

Kong, Leung Chun-ying, disse

a repórteres que não permitirá

que a população nomeie os

candidatos para as eleições

de 2017. Apesar disso, ele

afirmou que há espaço para

discutir a composição do

comitê de 1,2 mil pessoas que

irá avaliar os inscritos.

"Há espaço para tornar o

comitê mais democrático e

isso é uma das coisas que

queremos muito conversar

não só com os estudantes,

mas com a comunidade como

um todo", declarou.

Carrie Lam, a número 2 do

governo de Hong Kong, abriu o

encontro, que foi

televisionado, mantendo-se

fiel à posição de que a Lei

Básica do território não pode

ser alterada para acomodar as

demandas dos manifestantes.

"Qualquer desenvolvimento

político que aconteça em Hong

Kong deve obedecer ao

referendado na Lei

Fundamental de Hong Kong,

na qual Pequim tem um papel

primordial", disse.

Ela afirmou, porém, que o

governo estaria considerando

fazer um relatório sobre a

posição dos cidadãos acerca

da reforma eleitoral para fazê-

lo chegar a Pequim.

Alex Chow, o

secretário-geral da

Federação dos

Estudantes, disse

em entrevista coletiva depois

da reunião de duas horas que

não houve medidas

concretas por parte do

governo para resolver as

questões que os ativistas

tinham proposto.

Ele ainda demonstrou

cautela em relação às

soluções sugeridas pelo

governo por considerá-las

"muito vagas". (Agências)

Tyrone Siu/Reuters

Primeira reunião entre líderes estudantis (à esq.) e autoridades de Hong Kong (à dir.) termina sem grandes avanços. Para os ativistas, as respostas do governo foram 'muito vagas'.

SECRETARIA DA SAÚDE

DIVISÃOTÉCNICA DE SUPRIMENTOS, SMS-3ABERTURA DE LICITAÇÃOEncontra-se aberto no Gabinete, o seguinte pregão:REABERTURA-PREGÃOELETRÔNICO301/2014-SMS.G,processo2014-0.231.201-2,destinado ao registro de preços para o fornecimento de AGULHAS GENGIVAIS:CURTA E LONGA, para a Divisão Técnica de Suprimentos, SMS.3/Grupo Técnicode Compras - GTC/Área Técnica de Odontologia, do tipo menor preço.A abertura/realização da sessão pública de pregão ocorrerá a partir das 9 horas do dia10 de novembro de 2014, pelo endereço www.comprasnet.gov.br, a cargo da4ª Comissão Permanente de Licitações da Secretaria Municipal da Saúde.RETIRADA DE EDITALO edital do pregão acima poderá ser consultado e/ou obtido nos endereços:http://e-negocioscidadesp.prefeitura.sp.gov.br; www.comprasnet.gov.br,quando pregão eletrônico; ou, no gabinete da Secretaria Municipal da Saúde,na Rua General Jardim, 36 - 3º andar - Vila Buarque - São Paulo/SP - CEP 01223-010,mediante o recolhimento de taxa referente aos custos de reprografia do edital,através do DAMSP, Documento de Arrecadação do Município de São Paulo.DOCUMENTAÇÃO - PREGÃO ELETRÔNICOOs documentos referentes às propostas comerciais e anexos, das empresasinteressadas, deverão ser encaminhados a partir da disponibilização do sistema,www.comprasnet.gov.br, até a data de abertura, conforme especificado no edital.

O despertardo terror

no CanadáUm soldado morre e outro fica ferido apósserem atropelados em suposto atentado

no Quebec. Autor da agressão eraum canadense que teria se radicalizado.

Christinne Muschi/Reuters - 20/10/14

Suspeito teria capotado seu veículo após perseguição. Ele morreu ao ser baleado pela polícia.

Um soldado

canadense morreu e

outro ficou ferido ao

serem atropelados em um

suposto atentado terrorista

em uma cidade próxima a

Montreal, no Quebec, na

segunda-feira. O

responsável pelo ataque foi

perseguido e morreu após

ser baleado pela polícia.

Este é o primeiro

incidente do tipo no Canadá

desde que o país aderiu à

luta contra o grupo Estado

Islâmico no Oriente Médio.

O incidente ocorreu às

11h30 no horário local

(13h30 em Brasília) de

segunda-feira no

estacionamento de um

centro comercial na cidade

de Saint-Jean-sur-Richelieu,

informou a polícia ontem.

Segundo um agente que

trabalha no caso, o suposto

terrorista era Martin

Rouleau, de 25 anos, que

vinha sendo influenciado por

radicais islâmicos. Vizinhos

disseram que ele começou a

vestir uma túnica no ano

passado, além de ter se

convertido ao Islã.

Após atingir os militares,

Rouleau foi perseguido por

policiais. Ele então perdeu o

controle do carro e capotou.

Ao tentar sair do veículo,

Rouleau foi baleado.

A polícia disse que o

suspeito "era conhecido

pelas autoridades". A mídia

local afirmou que as

autoridades tinham

retirado o passaporte de

Rouleau para evitar que ele

deixasse o país. (Agências)

Armas dos EUA caem nas mãos do EIAviões norte-americanos erram alvo e entregam carregamento a radicais

Militantes do Estado

Islâmico (EI)

tomaram um

carregamento de armas

lançado por aeronaves dos

Estados Unidos que visava

fortalecer os combatentes

curdos que defendem a

cidade de Kobani, na fronteira

da Síria com a Turquia.

O carregamento inclui

granadas, munição e lança-

foguetes, de acordo com

vídeo publicado por um grupo

de mídia fiel ao EI. As imagens

aparentam ser autênticas e

ativistas consultados pelo

Observatório Sírio de Direitos

Humanos, baseado em

Londres, confirmaram que as

armas foram roubadas pelos

extremistas do EI.

Segundo o Observatório, o

carregamento foi lançado

pela coalizão liderada pelos

EUA na segunda-feira, mas

caiu nas mãos dos radicais

que há quase um mês tentam

tomar controle de Kobani.

Pessoas leais ao EI

postaram mensagens

irônicas de agradecimento

aos norte-americanos,

incluindo uma imagem com

os dizeres "Time dos EUA".

A falha na entrega do

armamento foi mais um

motivo para vergonha do que

uma grande perda

estratégica. Os extremistas já

possuem milhões de dólares

em equipamentos norte-

americanos, que foram

capturados durante a

retirada de tropas iraquianas

em combates pelo território

deste país, em junho.

De acordo com o

Pentágono, as forças curdas

estão no controle da maior

parte de Kobani, apesar dos

esforços dos radicais em

tomar a região.

Gastos - Os EUA

informaram que já gastaram

US$ 424 milhões até o

momento em sua campanha

militar contra os extremistas

do Estado Islâmico.

O secretário de imprensa

do Pentágono, John Kirby,

afirmou que foram gastos,

em média, US$ 7,6 milhões

por dia desde que os

bombardeios começaram no

Iraque em 8 de agosto. Os

EUA tem cerca de 1.400

militares em solo iraquiano,

além de realizar

reabastecimentos aéreos e

missões de vigilância e

reconhecimento no Iraque e

na Síria.

Irã - No mesmo dia em que

os EUA prestaram contas

sobre a ofensiva contra o EI, o

presidente do Irã, Hassan

Rouhani, criticou Washington

por supostamente falhar no

apoio ao Iraque contra os

i n s u rg e n t e s .

Em visita ao premiê

iraquiano Heidar al-Abadi,

Rouhani disse que o Irã

continuará a fornecer

conselheiros militares e

armas a Bagdá e prometeu

que o país seguirá aliado ao

Iraque na luta contra os

extremistas sunitas do EI.

Segundo ele, Teerã

"permanecerá neste caminho

até o último dia". (Agências)

Corrida pelavacina do ebola

AOrganização Mundial

da Saúde (OMS) afir-

mou ontem que deze-

nas de milhares de pessoas na

África Ocidental devem come-

çar a receber vacinas experi-

mentais do ebola a partir de ja-

neiro de 2015.

Testes clínicos iniciais de va-

cinas já estão em andamento.

Cerca de 500 voluntários de-

vem participar em países co-

mo Estados Unidos, Reino Uni-

do, Alemanha, Suíça, Mali, Ga-

bão e Quênia.

Inicialmente, as vacinas se-

rão enviadas para alguns gru-

pos, como agentes de saúde

no fronte do combate à doen-

ça, declarou a diretora-geral-

assistente da OMS, Marie-Pau-

le Kieny. Segundo a OMS, o

surto de ebola já matou 4.546

pessoas no oeste africano.

Curados - A enfermeira es-

panhola Teresa Romero e o ci-

negrafista norte-americano

Ashoka Mukpo foram declara-

dos livres do vírus do ebola.

Eles devem ser liberados em

breve. (Agências)

Reuters - 11/10/14

Monitoramento no aeroporto JFK, em Nova York, foi reforçado.

DE M O C R AC I A EM HONG KONG

Reuters - 09/06/14

Page 8: Diário do Comércio - 22/10/2014

8 DIÁRIO DO COMÉRCIO quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Política inunda a crise hídrica em SPPresidente da Agência Nacional das Águas, do governo federal, critica o governo do Estado na condução da crise no sistema Cantareira, que ontem chegou a 3,3%.

Op r e s i d e n t e d a

Agência Nacional

de Águas (ANA), Vi-

cente Andreu, dis-

se ontem que o uso da segun-

da cota do volume morto do

sistema Cantareira é uma

"pré-tragédia" e, se não voltar

a chover dentro da média,

"não haverá alternativa a não

ser ir ao lodo". O governo pau-

lista reagiu às declarações,

feitas na Assembleia Legislati-

va. Em nota, o secretário-che-

fe da Casa Civil, Saulo de Cas-

tro Abreu Filho, afirmou que o

gestor federal veio "dissemi-

nar pânico em São Paulo".

Indicado pela presidente

Dilma Rousseff para dirigir a

ANA, Andreu participou de um

debate sobre a crise hídrica no

Estado, organizado pela ban-

ca da do P T ,

que faz oposi-

ção à gestão

Geraldo Alck-

min (PSDB).

"E les que-

rem retirar, es-

sa é a proposta

da Sabesp. Ou

seja, a pré-tra-

gédia", af i r-

mou Andreu,

sobre o pedido

para captar

mais 106 bi-

lhões de litros da reserva pro-

funda. O presidente da ANA

afirmou também que a empre-

sa praticamente esgotou os

182,5 bilhões de litros da pri-

meira cota. Ontem, a capacida-

de do Cantareira era de 3,3%.

Andreu disse que a empresa

já captou água da segunda re-

serva na Represa Atibainha, em

Nazaré Paulista. Para ele, o uso

de uma terceira reserva "tecni-

camente será complicado". "Se

a crise se acentuar, é bom que a

população saiba, não haverá

alternativa, a não ser ir ao lodo",

disse aos deputados.

A segunda cota do volume

morto garantirá o abasteci-

mento de água até março de

2015, segundo a Sabesp, sem

que seja preciso decretar ra-

cionamento oficial de água –

apesar de vários bairros da Ca-

pital sofrerem com a falta de

água generalizada, segundo

os moradores.

Po lit izaç ão – A gestão Alck-

min criticou a politização da

crise. "É lamentável que o pre-

sidente de um órgão federal,

financiado com o dinheiro do

contribuinte, venha dissemi-

nar pânico em São Paulo. E

pior: em horário de trabalho,

participando de um evento

patrocinado por um partido

em campanha eleitoral", dis-

se o secretário da Casa Civil.

"Em vez de se solidarizar com

o esforço do povo de São Pau-

lo, o dirigente da agência ten-

ta tirar proveito político de

uma crise que se enfrenta com

critérios técnicos", afirmou

Saulo de Castro.

O líder do PSDB na Assem-

bleia, o deputado estadual

Cauê Macris,

classificou a

a pre se nt a çã o

como "eleito-

reira". Ele dis-

se que vai pro-

p o r u m a re-

p re se n ta çã o

p o r d e c o r o

p ar la m en ta r

contra o depu-

tado João Pau-

lo Rillo, líder

dos petistas,

no Conselho

de Ética. "Foi uma reunião par-

tidária e eleitoral do PT. Não

podemos admitir o uso de di-

nheiro público para fazer ho-

rário eleitoral dentro do expe-

diente", disse Macris. Rillo afir-

mou que o PT "promoveu uma

série de seminários" sobre a cri-

se hídrica e negou que exista

"uma combinação com a cam-

panha (eleitoral)".

Prot esto – Um protesto con-

tra a falta de água em São Paulo

reuniu ontem cerca de cem

pessoas na frente à Catedral da

Sé. Entre os manifestantes, ha-

via gente com touca de banho

pedindo água a um homem fan-

tasiado de São Pedro. O ato co-

meçou por volta das 16 horas e

durou cerca de duas horas, ter-

minando às 18h com uma dan-

ça da chuva. (Agências)Mais sobre a crise da água nas

eleições na página 5Renato Cerqueira/EC

Vicente Andreu: indicado por Dilma criticou governo tucano.

Se a crise seacentuar, é bom quea população saiba,não haveráalternativa a não serir ao lodo.VICENTE ANDREU, PRESIDENTE DA

AGÊNCIA NAC I O N A L DE ÁG UA S Cano rompe e água vai para o ralo

Nivaldo Lima/EC

Milhares de litros de água são desperdiçados com o rompimento de adutora na zona norte da Capital. Bônus da economia será ampliado.

Uma adutora da Sa-

besp se rompeu

por volta das 7h da

manhã, ontem, na

Avenida Elísio Teixeira Leite,

na Freguesia do Ó, zona nor-

te. O rompimento causou

uma cratera no asfalto e mi-

lhares de litros vazaram pela

via. A CET interditou a rua no

sentido centro, na altura da

Rua Cordeiro da Silva.

Os técnicos da Sabesp fo-

ram ao local para verificar a

causa do rompimento na adu-

tora e, pouco antes das 9h, o

vazamento de água foi conti-

do. Mas, em plena falta de

água generalizada na cidade,

uma grande quantidade do

produto foi para o ralo.

Bônus – O conselho de ad-

ministração da Sabesp apro-

vou na segunda-feira os no-

vos descontos para reduzir o

consumo de água. Quem

gastar de 10% a 15% menos

do que foi consumido na mé-

dia de 12 meses, entre feve-

reiro do ano passado e janei-

ro deste ano, terá 10% de

desconto na conta. Já quem

reduzir de 15% a 20%, tendo

como base o mesmo período,

ganhará 15% de bônus.

A proposta havia sido feita

pelo governador Geraldo Al-

ckmin na quinta-feira passa-

da. Agora, as novas faixas vão

valer para as 31 cidades da

Grande São Paulo que já têm

metas de economia. Atual-

mente, o desconto é fixo em

30% para quem reduzir o con-

sumo de água em ao menos

20%. As regras foram divulga-

das ontem, mas não têm data

para começar a valer. (EC)

Tapa-buraco vai terfoto para evitarfraude nas ruas

Pressionada pelo Tribunal de

Contas do Município (TCM),

a gestão do prefeito Fernando

Haddad (PT) vai implementar

um modelo inédito de fiscaliza-

ção das empresas que fazem

serviços de recapeamento nos

17 mil km de ruas: a exigência

de fotos dos buracos antes e

depois dos reparos.

A medida serve para evitar

que o contribuinte paulistano

pague mais asfalto do que o

que foi realmente colocado

nos consertos e consta na no-

va cláusula das licitações da

Operação Tapa-Buraco, de R$

120 milhões, e das obras de re-

capeamento para os próximos

dois anos na capital paulista,

est imadas em R$ 500 mi-

lhões. (Agências)

No Rio Grande doSul, o problema é oexcesso de chuvas.

Enquanto o Sudeste sofre

com a seca, no Sul do País o

problema é a chuva. A Defesa

Civil do Rio Grande do Sul rece-

beu sete decretos de situação

de emergência emitidos por

municípios atingidos pelos

temporais da semana passada.

Outras seis prefeituras tam-

bém vão recorrer ao decreto.

Embora não haja perspecti-

va de novas tempestades para

os próximos dias, o número de

municípios em situação de

emergência poderá aumentar,

à medida que os prejuízos fo-

rem contabilizados. Três pes-

soas morreram atingidas por

raio, árvore e telhas. Cerca de 5

mil casas de 29 municípios so-

freram algum tipo de dano.

(Agências)

Explosão deixa 17feridos em fábrica

no Sul de Minas

Uma explosão deixou 17

pessoas feridas em uma

fábrica de medicamentos, on-

tem de manhã, em Pouso Ale-

gre (MG). Das vítimas, três es-

tão em estado grave e uma de-

las teve 100% do corpo quei-

mado. Todas foram socorridas

e levadas ao Hospital Samuel

Libânio, na própria cidade.

O acidente aconteceu na fá-

brica da Cimed. A suspeita é de

que o fogo tenha começado

após uma estufa de secar com-

primidos explodir no galpão ar-

remessando telhas a muitos

metros de distância. Bombei-

ros gastaram 10 mil litros de

água para conter as chamas,

que começaram por volta das 6

horas e só foram controladas

horas depois. (EC)

Fogo consomevegetação nativa

em todo o País

Pelo menos 916 mil hectares

de vegetação de áreas de

unidade de conservação am-

biental federal foram consumi-

dos por incêndios desde o co-

meço do ano, segundo o Insti-

tuto Chico Mendes de Conser-

vação da Biodiversidade. Um

hectare corresponde aproxi-

madamente às medidas de um

campo de futebol oficial. O bio-

ma mais afetado é o Cerrado.

Em algumas regiões do País,

a chuva dos últimos dias aju-

dou a amenizar a seca e dimi-

nuir o risco de surgimento de

novos focos de incêndio. Na

Serra do Cipó, a chuva que co-

meçou domingo foi decisiva

para que brigadistas conse-

guissem controlar as chamas

no parque. (Agências)

Mais de cem ônibusqueimados em 2014

Nivaldo Lima/EC

Ônibus incendiado na zona sul da Capital: protesto de moradores.

LINHA BOTA-FOGO

Acidade de São Paulo

teve 114 ônibus

incendiados este ano,

de acordo com a São Paulo

Transporte S. A. (SPTrans).

Além desses, 754 coletivos

sofreram algum tipo de

avaria durante

manifestações ocorridas na

Capital. Em grande parte

dos casos, populares

protestam contra a morte

de moradores em bairros da

periferia.

O último caso ocorreu

anteontem, por volta das

23h, na zona sul. Segundo a

Polícia Militar, 30 pessoas

cercaram o veículo na Rua

Antônio Ramos Rosa, no

Parque Santo Antônio, e

atearam fogo. A PM não

informou a razão do

p ro t e s t o.

De acordo com os

policiais, os vândalos

ordenaram que todos os

ocupantes do veículo

descessem e provocaram o

incêndio. Ninguém ficou

ferido e ninguém foi preso

pelo ataque.

O veículo atacado fazia a

linha 647-P (Terminal

Pinheiros- Cohab

Adventista) e teve perda

total com o ataque. O caso

foi encaminhado para o 47º

Distrito Policial (Capão

Re d o n d o ) .

Jaraguá – No último

sábado, outro ônibus foi

incendiado por 20 pessoas.

O grupo parou o coletivo e

obrigou os passageiros a

descer. De acordo com a

Secretaria de Segurança

Pública, o motorista, John

Carlos Brandão, de 42 anos,

não conseguiu se soltar do

cinto de segurança e teve

queimaduras pelo corpo. O

cobrador conseguiu jogar

uma jaqueta para apagar as

chamas. Ele permanece

internado, em estado grave,

no Setor de Queimados do

Hospital Geral de São

Mateus, na zona leste.

Ninguém foi preso.

O grupo protestava

contra a morte de uma

pessoa. O caso ocorreu na

Estrada Turística do Jaraguá,

na zona oeste da Capital.

(Agências)

Page 9: Diário do Comércio - 22/10/2014

quarta-feira, 22 de outubro de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 9

Dalíno Tomie

Ohtake: filasurreal.

Fotos: Agliberto/DC

No topo, obra da fase surrealista de Salvador Dalí,Máxima Velocidade da Madona de Rafael, de

1954. Acima, cena da animaçãoDestiny, feita em parceria com Walt Disney, e

finalizada em 2003. Tanto a pintura,quanto o desenho estão na retrospectiva.Ana Barella

Salvador Dalí chegou ao Tomie

Ohtake para desafiar nosso

entendimento racional da

realidade.Todaa suasimbologia, ca-

paciadade imaginativa e excentrici-

dade estarão expostos no Instituto

até o dia 11 de janeiro.

A curadoria da retrospectiva –

maior do artista já feita no País –é de

Montse Aguer, diretora do Centro

de Estudos Dalinianos da Fundação

Gala-Dalí.

A mostra esteve anteriormente

em cartaz no Rio de Janeiro, e levou

quase um milhão ao CCBB Rio, ba-

tento recorde de público do espaço

cultural. Agora chega a São Paulo

com sete novida-

des, entre elas o

valioso, e peque-

no, óleo sobre ma-

deira O Espectro doS e x- a p p e a l (1934).

O conjunto de pe-

ças em cartaz é for-

mado por 24 pintu-

ras e 135 trabalhos,

que mostram ao pú-

blico as diversas fa-

cetas de Salvador

Dalí, um dos maio-

res artistas do sécu-

lo XX.

"Queríamos ir

além do Salvador

Dalí surrealista, e mostrar esse per-

sonagem singular e complexo, que

está sempre mudando sua arte. Os-

cilando entre tradição e vanguar-

da", explica Montse.

A premissa inicial foi atingida. Na

primeira sala temos um Dalí ainda

em formação. Ele pinta retratos de

seus familiares, como Retrato de Mi-nha Irmã, de 1925. Também flerta

com o cubismo, como em Autorretra -to Cubista, de 1926, e homenageia

artistas do movimento surrealista,

como Joan Miró e Pablo Picasso.

Seu encontro com o surrealismo

– uma das tendências mais impor-

tantes do século, que surgiu em Pa-

ris no início de 1920, e trazia a pro-

posta de liberar o subconsciente

através da criatividade –se dá na fa-

se onírica do movimento, quando

os artistas retratavam seus sonhos

e pesadelos através de técnicas tra-

dicionais.

Este é o Dalí que nutre as filas mu-

seus afora: o surrealista que pinta

relógios derretendo em paisagens

desérticas. Na mostra, o público po-

derá ver de perto diversas obras co-

nhecidas dessa fase como A Memó-ria da Mulher-Menina (1929) e Pa i s a -gem Pagã Média (1937).

Outro ponto alto da exposição são

as gravuras e ilustrações que Dalí fez

para livroscom o Alice no País das Ma-r av il h as e O Velho e o Mar. Destaque

para as ilustrações deDom Quixote deLa Mancha, em que

Dalí termina a histó-

ria com desenho de

uma explosão de

bomba atômica.

MARQUETEIRODalí foi uma es-

pécie de dissemina-

dor do surrealismo.

Sua obra tinha ape-

los explícitos à pu-

blicidade, levando

o movimento para

muita áreas da arte,

como por exemplo,

o cinema. Na expo-

sição é possível co-

nhecer esse lado do artista através

da doce animação em parceria com

Walt Disney, chamada D e s ti n y ,além de Quando Fala o Coração(1945), de Alfred Hitchcock, cujas

cenas do pesadelo foram desenha-

das por Dalí.

De acordo com o artista, suas es-

culturas eram absolutamente inú-

teis do ponto de vista prático e ra-

cional, mas desencadeavam fanta-

sias delirantes. Na mostra o público

poderá embarcar nesta loucura em

instalação que permite que as pes-

soas tirem s el f ie s dentro de uma

obra de Dalí (a foto ao centro exem-

plifica a sala). Quem quiser enfren-

tar a fila poderá esbanjar seus cli-

ques nas redes sociais e honrar o

surrealista marqueteiro.

Pintura Monumento imperial à Mulher-Menina,datada do início do século XX (1929).

Composição Surrealista com Figuras Invisíveis, de 1936.

MOSTRA Acompanhe o dia a dia da 38ª Mostra Internacional de Cinema: www.dcomercio.com.br

Público do terceiro dia da mostra Salvador Dalí, no Instituto Tomie Ohtake.

Dalí,

segundo

traço de

Max.

Page 10: Diário do Comércio - 22/10/2014

10 DIÁRIO DO COMÉRCIO quarta-feira, 22 de outubro de 2014

.J..ULGAMENTO

Ex-atleta Pistorius écondenado à prisão

O atleta paralímpico

Oscar Pistorius foi

condenado ontem a cinco

anos de prisão por matar a

namorada Reeva

Steenkamp, por uma juíza

na África do Sul que citou a

"grave negligência"

mostrada pelo esportista

quando fez os disparos

através de porta de um

banheiro da sua casa.

Além disso, a juíza

condenou o atleta, que

tem as pernas amputadas,

por disparar de forma

ilegal em um restaurante

em outro incidente,

ocorrido algumas semanas

antes da morte de Reeva,

em 2013. A magistrada

ordenou que essa

sentença fique em

suspenso por cinco anos,

pois Pistorius não tem uma

outra condenação desse

tipo. ((Estadão Conteúdo)

.I..NTERNET

iCloud da Appleatacado na China

O serviço de

armazenamento de dados

iCloud, da Apple, foi

atacado e deixou

vulneráveis informações

sobre nomes de usuários,

senhas e outros dados

pessoais. No fim de

semana, usuários de

internet chineses viram

mensagens de advertência

em seus navegadores, o

que levantou suspeitas em

grupos de discussão online

de que as comunicações

do servidor iCloud com os

usuários na China haviam

sido adulteradas.

O serviço foi testado em

Taiwan e descobriu-se que

os canais entre os usuário

do iCloud e o servidor

haviam sidos

sequestrados, tática

conhecida como "man-in-

the-middle". (EstadãoConteúdo)

.F..AST (AND EXPANSIVE) FOOD

Mordida milionária

O Honk Tonk, em Londres, orgulha-se em

apresentar o hambúrguer mais caro do

mundo, o "Glamburguer": 1,1 mil libras.

.L..OTERIAS

Concurso 1326 da DUPLA SENA Segundo sorteio

03 09 11 18 22 40

Concurso 3619 da QUINA

19 31 57 67 71

.M..EMÓRIA

De la Renta, grife da Renascença.

Moh

amm

ed S

alem

/Reu

ters

GAZA - Etátuas de fibra de vidro cobertas com barro, feitas pelo artista

palestino Eyad Sabbah, homenageiam palestinos que deixaram suas casas por causa

de bombardeios durante o recente conflito entre Israel e o Hamas. (Reuters)

s

Lucas Jackson / Reuters

.A..R TE

Os namorados na tesouraO artista francês Gilbert Legrand há dez

anos investiga "personagens escondidos"

em objetos do cotidianos, como tesouras,

pincéis, dobradiças. E os põe à mostra.

http://designyoutrust.com/2014/10/ever yday-objects-

transfor med-into-whimsical-characters/

Notas norueguesas ao marO dinheiro da Noruega vai ficar mais bonito a partir de 2017. Todas as notas

foram redesenhadas sob o tema O Mar. De um lado, elegantes motivos desse

universo; de outro, painéis que usam pixels como elemento gráfico.

http://www.designyearbook.com/2014/10/nor ways-new-banknotes-worlds-coolest.html

Primeiro sorteio

07 09 15 20 26 33

Oestilista e designer de

moda dominicano Os-

car de la Renta morreu,

ontem, aos 82 anos. De la Ren-

ta, um ícone latino-americano

da moda mundial, foi diagnos-

ticado com câncer em 2006.

Nascido na República Domini-

cana, em 1932, saiu de casa

aos 18 anos para estudar pin-

tura em Madri, na Espanha. Foi

lá que desenvolveu interesse

por moda, e começou um está-

gio com o basco Cristóbal Ba-

lenciaga (1895-1972), que se

tornou seu mentor. De la Renta

começou a carreira em 1950.

No início dos anos 60, ganhou

fama ao vestir a então pri-

meira-dama dos Estados Uni-

dos, Jaqueline Kennedy. No

mesmo período, lançou sua

própria marca.

Vestiu depois outras primei-

ras-damas da Casa Branca, co-

mo Betty Ford, Nancy Reagan,

Hillary Clinton e Laura Bush.

Atrizes como Amy Adams, Sa-

rah Jessica Parker e Penélope

Cruz estão entre as estrelas

vestidas por suas grifes. Re-

centemente, desenhou o ves-

tido de Amal Alamuddin para o

casamento com o ator George

Clooney, em Veneza, na Itália.

Uma de suas últimas apari-

ções ocorreu durante a Sema-

na de Moda de Nova York, em 9

de setembro passado.

Segundo a família, o estilis-

ta morreu em casa, em Kent,

Connecticut. “Perdemos um

ícone da moda”, afirmou Marc

Jacobs, enquanto Vera Wang

tuitou: “Oscar criou um uni-

verso próprio de luxo, estilo e

e l e g â nc i a ”. Diane von Furs-

tenberg descreveu De la Ren-

ta como “um estilista maravi-

lhoso, um verdadeiro homem

da Renascença”.

Seus desenhos, que in-

cluíam saias rodadas e lápis

com jaquetas combinando,

vestidos em tons pastéis e es-

tampas floridas e vestidos de

noite elaborados, emanavam

sofisticação e elegância.

Em 2012, De la Renta con-

quistou o prêmio The Fashion

Institute of Technology Coutu-

re Council Award for Artistry e

cutucou celebridades, astros

do esporte e atrizes que se

aventuram no mundo da mo-

da por sua falta de conheci-

mento formal.

“Estou nisso há 45 anos, e

continuo aprendendo o meu

ofício", afirmou depois de con-

quistar a honraria.

No início deste mês, De la

Renta indicou o diretor artísti-

co da grife Nina Ricci, Peter

Copping, como diretor criativo

de sua empresa, um novo car-

go que ele deve assumir em

novembro. (Agências)

Oscar de la Renta: estilista de ladies da Casa Branca.

Page 11: Diário do Comércio - 22/10/2014

quarta-feira, 22 de outubro de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 11

O MERCADO VOTA

Dias de ânimos acirrados, com pesquisas voando para cá e para lá:Ibovespa cai 3,44% e dólar sobe 0,52%: o Banco Central estava por perto.

Fundoamer icanomantém as

apostas

Tudo azul nosEUA e na Europa

Os principais índices acionários

dos Estados Unidos subiram

ontem, com o S&P 500 em alta

pela quarta sessão seguida, refletindo

os fortes resultados corporativos. O

índice Dow Jones subiu 1,31%, a 16.614

pontos, enquanto o S&P 500 teve

ganho de 1,96%, a 1.941 pontos e o

Nasdaq teve alta de 2,4%, a 4.419

pontos. Os indicadores foram

influenciados ainda pela informação de

que o Banco Central Europeu (BCE)

está considerando a compra de bônus

corporativos para reanimar a economia

da região, o que impulsionou as bolsas

europeias também.

O índice FTSEurofirst 300, que reúne

os principais papéis do continente,

subiu 2,09%, a 1.299 pontos, puxado

especialmente por bancos. Em

Londres, o índice Financial Times

avançou 1,68%, a 6.372 pontos; em

Frankfurt, o DAX subiu 1,94%, a 8.886

pontos; e em Paris, o índice CAC-40

ganhou 2,25%, a 4.081 pontos. A

compra de bônus, que segundo fontes

do mercado podem ser aprovadas em

dezembro e começar no início de 2015,

podem ajudar bancos, particularmente

nos países do sul europeu, já que

liberam mais do balanço patrimonial

para empréstimo. O índice bancário do

Euro STOXX avançou 3,3%, com os

maiores ganhos nos bancos gregos,

italianos e franceses.

O BCE começou a comprar bônus

cobertos na segunda-feira, como parte

de um programa de compra de ativos

do setor privado que também o levará a

comprar empréstimos securitizados

conhecidos como títulos lastreados em

ativos (ABS, na sigla em inglês) ainda

neste ano. Entretanto, existem

preocupações no BCE de que essas

medidas podem ter impacto

insuficiente para ajudar a sustentar a

economia. Após um ano de revisão dos

130 maiores bancos da Europa, o BCE

deve anunciar em 26 de outubro quais

valorizaram seus ativos de forma

apropriada e quais não, assim como se

os bancos precisam de mais capital

para lidar com outra crise econômica.

"(Compras de bônus corporativos)

ajudará a aliviar algumas das pressões

que pesam sobre o balanço dos bancos

e que precisam ser vistas no contexto

da revisão de qualidade de ativos",

disse o estrategista-chefe da AXA

Investment Managers, Franz Wenzel.

"Também ajudará aquelas empresas e

regiões que estão tendo dificuldades

em emitir bônus corporativos, e estou

pensando no sul." (Reuters)

Aagência de classifica-

ção de risco Moody's re-

baixou ontem a nota de cré-

dito em moeda estrangeira

da Petrobras, de Baa1 para

Baa2. Em comunicado, a

agência disse que a decisão

se justifica pelo alto grau de

endividamento da estatal,

situação que só deve se re-

ver ter "bem depo is de

2016", ao contrário das pre-

visões originais.

Apesar do rebaixa men-

to, a empresa ainda se en-

quadra na categoria "grau

de investimento", porém a

dois degraus de perder a

chancela, usada como refe-

rência por investidores in-

ternacionais. Na nota, a

agência Moody's informou

que a companhia está pres-

sionada pelos preços do pe-

tróleo e o câmbio. A pers-

pectiva continua negativa.

"Enquanto a Petrobras

tem sido relativamente

bem-sucedida em executar

seu programa ambicioso e

entregar metas agressivas

de produção, a alavanca-

gem (relação entre dívida e

patr imônio) continua a

crescer em 2014, causando

a impossibilidade de supor-

tar custos relacionados à

importação de petróleo,

desvalorização da moeda

local e um programa agres-

sivo de capex (investimen-

tos de bens de capital), dis-

se Nymia Almeida, vice-

presidente de crédito da

Moody's, em comunicado.

Pelas contas da agência

de risco, a dívida da petro-

leira chegou a US$ 170 bi-

lhões em junho deste ano,

um aumento de US$ 25 bi-

lhões em relação a dezem-

bro do ano passado. A Moo-

dy's atribui o grau de endivi-

damento principalmente à

defasagem entre os preços

internacionais e os pratica-

dos no País. Na semana pas-

sada, o ministro da Fazen-

da, Guido Mantega, afirmou

que a companhia deverá

reajustar preços mesmo

com o fim dessa defasa-

gem, causado pela queda

do valor do petróleo.

A queda dos preços inter-

nacionais, no entanto, tam-

bém pode prejudicar a pro-

dução da Petrobras, se pro-

longada no médio prazo,

destaca a Moody's. ( AG )

Em meio a uma corrida

p re s i d e n c i a l

" i n a c re d i t a v e l m e n t e

difícil" de prever quem sairá

vencedor, a Pimco, maior

gestora de bônus do mundo,

com US$ 1,9 trilhão em

ativos, está fazendo apostas

no Brasil com base em

análises de fundamentos e

no valor relativo dos ativos

financeiros e não em quem

vai ganhar as eleições, diz o

chefe da empresa para

mercados emergentes,

Michael Gomez, em uma

análise sobre o País.

Independente de quem

vença a disputa, a Pimco

espera que o próximo

presidente do Brasil faça

mudanças importantes na

política econômica e adote

um melhor conjunto de

políticas monetária e fiscal.

"O mercado está

prestando forte atenção nas

eleições brasileiras, porque

elas podem desencadear

uma reestruturação do

conjunto de políticas

econômicas do País", afirma

Gomez, ressaltando que o

caminho que será seguido

pelo próximo presidente e o

ritmo que virão as mudança

só devem ficar mais claros

após o encerramento do

segundo turno.

A economia brasileira tem

enfrentado desaceleração

do crescimento e inflação,

afirma o gestor da Pimco.

Apesar da fraca atividade

econômica, ele pondera que

o Banco Central, ao elevar os

juros, não está conseguindo

trazer a inflação para a meta.

"Parte do problema é uma

assimetria na política

macroeconômica do Brasil",

afirma. Enquanto a política

monetária está muito

apertada, a política fiscal

está muito relaxada,

sobretudo por conta dos

empréstimos dos governos

para os bancos públicos para

estimular o crédito, diz.

Nesse cenário, os juros

básicos precisam subir para

níveis mais altos do que

seriam necessários se a

política fiscal fosse mais

controlada. "Como reflexo, o

Brasil tem uma das taxas de

juros mais altas do mundo,

real e nominal, o que

também é uma

oportunidade para os

investidores. Continuamos a

ver valor relativo no Brasil

versus outros mercados

emergentes", afirma o

gestor. Por isso, a Pimco está

com a aposta "overweight"

no País, ou seja, espera

desempenho acima da

média do mercado.

Emergentes em 2015As eleições no Brasil no

domingo ocorrem no final de

um calendário eleitoral

particularmente cheio nos

países emergentes em 2014.

No total, 43 tiveram eleições

presidenciais e/ou

parlamentares neste ano, o

equivalente a mais de um

terço da população mundial,

diz a Pimco.

"Historicamente, as eleições

têm sido associadas a

períodos de volatilidade nos

países emergentes", afirma

o diretor da gestora,

ressaltando que este ano,

até agora, os vencedores

sinalizaram mudanças na

economia favoráveis aos

mercados, como é o caso da

Índia. Assim, 2015 se

desenha como um ano que

pode ser marcado por

reformas estruturais nos

países emergentes.

Além disso, o ano que vem

promete ser cheio de desafio

para os países emergentes,

afirma Gomez, citando que a

previsão é de um ambiente

macroeconômico menos

favorável. Uma das

principais razões é que o

Federal Reserve (Fed, o

banco central norte-

americano) deve elevar os

juros nos Estados Unidos,

com o dólar provavelmente

ficando mais forte em

relação às principais moedas

dos países desenvolvidos e

dos emergentes.

"A estrada à frente pode

ser sinuosa para os

emergentes, na medida em

que o crescimento se

desacelera na China e o

Federal Reserve normaliza a

política monetária nos EUA."

Nesse cenário, a Pimco tem

ajustado suas posições com

base em análises mais

específicas de países,

destaca Gomez. (EC)

Moody's rebaixanota de crédito daPetr obras

Georgina Garcia/EC

Ibovespa cai ao menor patamar desde 5 de junho, pressionado principalmente pelos papéis da Petrobras.

Em dia de péssimo humor

no mercado, a Bolsa des-

pencou ontem para a mí-

nima em mais de quatro

meses, revertendo o avanço no

ano em dólar, e a cotação da moe-

da norte-americana subiu 0,52%,

a R$ 2,4766. Os resultados são

atribuídos às últimas pesquisas

eleitorais para a Presidência. O

Ibovespa caiu 3,44%, a 52.432

pontos, menor patamar desde 5

de junho, pressionado principal-

mente pela Petrobras (queda de

7,14/PN e de 6,07/ON), além dos

bancos Itaú Unibanco (-5,21/PN) e

Bradesco (-5,07/ON). O volume fi-

nanceiro no pregão alcançou cer-

ca de R$ 12 bilhões.

A última pesquisa Datafolha

mostra Dilma Rousseff com 52%

dos votos válidos e Aécio Neves

com 48%. Trata-se de empate téc-

nico, mas os agentes preferiram

vender e o declínio da sessão le-

vou o Ibovespa a acumular perdas

perto de 3,11% em outubro, rever-

tendo o ganho de 0,34% contabili-

zado até segunda-feira. No ano, no

entanto, o índice acumula alta de

1,8% em reais, mas em dólar ob-

serva-se queda de 3%, contra ga-

nho de 1% até segunda-feira.

A Bolsa chegou a reduzir as per-

das no início da tarde, acompa-

nhando Wall Street, porém opera-

dores e analistas têm manifestado

insatisfação com as diretrizes eco-

nômicas do atual governo e, com

base nos últimos levantamentos,

a percepção é que aumentaram as

chances de vitória da presidente

Dilma, o que levou a uma nova cor-

reção, eles disseram.

Um gestor de um fundo, que pe-

diu para não ter o nome citado,

lembrou que 2015 será um ano di-

fícil, de ajustes na economia, e o

resultado da eleição pode ter um

impacto ainda mais forte. A expec-

tativa entre os agentes é que os

próximos dias registrem aumento

da volatilidade e redução de liqui-

dez, em meio a divulgação de uma

bateria de pesquisas.

Destaques no pregãoAs ações da Gafisa, que revisou

para baixo a estimativa de lança-

mento de imóveis residenciais de

média e alta renda neste ano, re-

cuaram 3,7%, enquanto os papéis

da Even, que divulgou queda nos

lançamentos e nas vendas no ter-

ceiro trimestre, caíram 5,28%. As

ações da Gol caíram 5,6% com a al-

ta do dólar ante o real, mesmo

após a divulgação de que a de-

manda por transporte aéreo no

Brasil subiu 3% em setembro.

Souza Cruz, que abriu a tempo-

rada de resultados dos papéis de

companhias listadas no Ibovespa

ontem após o fechamento, encer-

rou o dia em queda de 4,8%. A Vale,

cujas ações mostraram alguma

debilidade no início do pregão,

destoou e suas ações fecharam

em alta superior a 1,5%.

Dólar e juros futurosA cotação do dólar chegou a al-

cançar R$ 2,5038 na máxima, on-

tem, valorização de 1,63%, acele-

ração revertida ao final do dia. Se-

gundo dados da BM&F, o giro fi-

nanceiro ficou em torno de R$ 2

bilhões. "Mais uma vez tivemos

uma pesquisa (eleitoral) que de-

cepcionou o mercado. A reação,

naturalmente, é negativa", afir-

mou o diretor de câmbio da corre-

tora Pioneer, João Medeiros. A alta

foi mais expressiva na primeira

metade do pregão, mas perdeu

força na esteira do bom humor nos

mercados internacionais, após o

crescimento econômico da China

no terceiro trimestre vir ligeira-

mente acima das expectativas de

analistas.

Ontem, o Banco Central (BC)

vendeu a oferta total de até 4 mil

swaps cambiais, que equivalem a

venda futura de dólares, pelas

atuações diárias. Foram vendidos

1 mil contratos para 1º de junho e 3

mil para 1º de setembro de 2015,

com volume correspondente a

US$ 196,7 milhões. O BC também

vendeu a oferta total de até 8 mil

swaps para rolagem dos contratos

que vencem em 3 de novembro.

Ao todo, a autoridade monetária já

rolou cerca de 67% do lote total,

equivalente a US$ 8,84 bilhões.

As taxas de juros terminaram a

sessão regular em alta: o contrato

de Depósito Interfinanceiro (DI)

com vencimento em janeiro de

2015 (95.350 contratos) fechou

com taxa de 11 ,048%, an te

11,015% no ajuste do dia anterior.

O DI para janeiro de 2016 (258.495

contratos) registrou taxa de

12,05%, na mínima, ante 12,07%.

O contrato com vencimento em ja-

neiro de 2017 (340.170 contratos)

terminou com taxa de 12,16%, de

12,14% no ajuste anterior e o DI

para janeiro de 2021 (184.145

contratos), 11,80%, ante 11,58%.

(Agências)

Bolsa segue em queda

Maurício Lima/AFP Photo

Page 12: Diário do Comércio - 22/10/2014

12 -.ECONOMIA DIÁRIO DO COMÉRCIO quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Page 13: Diário do Comércio - 22/10/2014

quarta-feira, 22 de outubro de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 13

Embraer põe seu cargueiro na pista...O primeiro protótipo do KC-390, cuja missão é substituir o afamado Hercules, foi mostrado ontem pela companhia a representantes de 32 países.

AEmbraer apresentou

ontem, em Gavião

Peixoto, interior de

São Paulo, o resulta-

do do acordo de US$ 2 bilhões

que firmou em 2009 com a For-

ça Aérea Brasileira (FAB): o pri-

meiro protótipo do cargueiro

KC-390, com o qual pretende

avançar no mercado domina-

do hoje pelo renomado Hercu-

les, da norte-americana Lo-

ckheed. O governo esteve re-

presentado na cerimônia pelo

ministro da Defesa, Celso

Amorim e pelo Comandante

da Aeronáutica, tenente-bri-

gadeiro-do-ar Juniti Saito.

A primeira entrega do KC-

390 está prevista para o se-

gundo semestre de 2016. Será

para a FAB, que assinou con-

trato firme de R$ 7,2 bilhões

por 28 unidades, exatamente

para substituir seus Hercules.

"É um projeto de Estado. Tu-

do aquilo que fazemos com

aqueles velhos cargueiros que

estão se aposentando no

mundo inteiro poderemos fa-

zer com o KC-390", afirmou em

discurso Celso Amorim,

Além do pedido da FAB, a

Embraer tem cartas de inten-

ção para venda de 32 unida-

des para Argentina, Portugal,

República Checa, Colômbia e

Chile. Os três primeiros são

também parceiros industriais

da Embraer no desenvolvi-

mento do KC-390. Antes de

sair do solo, o avião ajudou a

catapultar a carteira de pedi-

dos da empresa em mais de

20% entre junho e fim de se-

tembro, para patamar recorde

de US$ 22,1 bilhões.

O presidente da Embraer

Defesa e Segurança, Jackson

Schneider se entusiasmou

com a presença de represen-

tantes de 32 países na apre-

sentação de ontem, entre eles

os ministros da Defesa de Por-

tugal e da Argentina e o co-

mandante da Força Aérea da

República Tcheca.

“Nossa expectativa é muito

positiva. O avião deve gerar

exportações importantes pa-

ra o Brasil. Existe a expectati-

va de que algumas conversas

que estamos tendo se trans-

formarão em algo concreto",

a f i rm o u .

VERSÃO NÃO MILITARA Embraer estima demanda

total por 700 unidades de

aviões do porte do KC-390 ao

longo de 15 anos, mas não re-

vela qual é a participação que

estima ter nesse mercado.

Schneider também não dá de-

talhes sobre o valor de cada

unidade, afirmando que o pre-

ço depende da configuração

definida pelo cliente.

O cargueiro, a maior aero-

nave já desenvolvida e produ-

zida no Brasil, é destinado ba-

sicamente ao transporte de

tropas e cargas, mas também

pode realizar missões de bus-

ca e resgate e combater incên-

dios florestais. Tem capacida-

de para transportar até 26 to-

neladas de carga à velocidade

de 870 quilômetros por hora e

pode ser abastecido em voo.

A Embraer avalia a possibili-

dade de desenvolver versões

para outros fins não militares,

em especial para uso pelas in-

dústrias do petróleo e de mi-

Paulo Whitaker/Reuters

neração. Cargas civis também

poder iam ser atendidas,

eventualmente. Mas isso fica-

rá para o futuro, segundo Sch-

neider, pois a entrega das en-

comendas da FAB é a priorida-

de da empresa.

FÁBRICA EM GREVEEnquanto se desenrolava a

festa de lançamento do KC-

390 em Gavião Peixoto, a sede

da Embraer, em São José dos

Campos, parou. Sete mil me-

talúrgicos da produção e turno

administrativo entraram em

greve de 24 horas ontem,

pressionando a empresa a au-

mentar a proposta de reajuste

salarial. A Embraer oferece

6,6% (inflação mais 0,24% de

aumento real); os trabalhado-

res reivindicam 10% (3,43%

de aumento real). Embora a

data-base da categoria seja 1º

de setembro, a Embraer e Fe-

deração das Indústrias do Es-

tado de São Paulo (Fiesp), que

estão à frente do grupo patro-

nal do setor aeronáutico, ain-

da estão negociando com o

Sindicato dos Metalúrgicos de

São José dos Campos.

O greve aconteceu também

um dia antes do pagamento

da primeira parcela da Partici-

pação nos Lucros e Resultados

(PLR) 2014 pela Embraer. Ape-

sar de ser a maior empregado-

ra metalúrgica da região e

passar por um momento de

vendas em alta, a empresa pa-

gará uma das PLRs mais bai-

xas da categoria. Segundo o

sindicato, cada trabalhador

receberá um fixo de R$ 912,31

mais 12,44% sobre o salário.

Um funcionário que recebe R$

3 mil, por exemplo, terá uma

PLR de apenas 1.285,51.

(Agências)

Encomendas do KC-390 chegam a 60, 28 delas da FAB; entregas devem começar no segundo semestre de 2016.

...e ganha desafiante no Japão.Mitsubishi entra (com ambição) no mercado de jatos comerciais

AEmbraer ganhou um

desafiante respeitável

no mercado que lidera

internacionalmente – de pe-

quenos jatos comerciais. A

Mitsubishi Aircraft, subsidiá-

ria da Mitsubishi Heavy Indus-

tries – que tem a Toyota como

acionista –, lançou oficialmen-

te em Nagoia, Japão, seu pri-

meiro jato regional, um apare-

lho com menos de 100 assen-

tos, que custará US$ 42 mi-

lhões. A companhia já tem 191

pedidos firmes de clientes e

chega ao mercado com a meta

de atender metade da deman-

da por jatos regionais nos pró-

ximos 20 anos, que estima em

cinco mil.

Essa é a segunda tentativa

que o país faz de criar uma in-

dústria aeronáutica desde o fi-

nal da Segunda Guerra, quan-

do o setor foi desmantelado

durante a ocupação america-

na. (A propósito, a fábrica em

Nagoya onde foi desenvolvido

o jato regional tem história: ali

foi lançado, há 75 anos, o pro-

tótipo do lendário caça Zero.)

A primeira incursão comer-

cial japonesa pós-guerra ocor-

reu na década de 1960, com

um turboélice de 64 lugares, o

YS-11, fabricado por um con-

sórcio que tinha à frente a

mesma Mitsubishi. Não deu

certo e apenas 182 aviões fo-

ram construídos. A perda só

não foi completa porque as

competências obtidas no pro-

grama YS-11 levaram a Mitsu-

bishi Heavy a forjar laços de

parceria com a Boeing –que as

ajudam agora.

Para o desenvolvimento do

novo projeto, o orçamento é

de cerca de US$ 1,8 bilhão, in-

cluindo os custos dos atrasos

até agora. O cronograma está

três anos além do que foi ini-

cialmente planejado. Agora,

começa uma corrida para

completar os testes de vôo an-

tes da primeira entrega da ae-

ronave em junho de 2017.

O ponto forte do jato regio-

nal japonês e que será o maior

argumento de venda, diz a

Mitsubishi, é sua capacidade

de gastar 20% a menos de

combustível do que aviões de

tamanho similar, graças a mo-

tores de nova geração da Pratt

& Whitney, subsidiária da Uni-

ted Technologies.

A escolha desses motores já

causou alguma agitação no

mercado, mais exatamente

na Embraer. Após a entrada

em cena do novo concorrente,

a fabricante brasileira anun-

ciou que vai atualizará seus E-

Jets com os mesmos motores

sob o nome E2, e serão entre-

gues a partir de 2018 um ano

após o da Mitsubishi.

Analistas alertam que os ob-

jetivos da Mitsubishi talvez se-

jam ambiciosos demais, pois

terá dois poderosos rivais a

enfrentar, a canadense Bom-

bardier e a Embraer. Acredi-

tam que tem mais chance de

deslocar a Bombardier, mas

mão a Embraer, que, além de

uma carteira com mais de mil

encomendas, tem reputação

estabelecida de financiamen-

to, confiabilidade e serviço

pós-venda no mercado inter-

nacional.(Reuters)

Reuters

Argumento de venda será a economia de combustível

Chiquita, umaguerra de

comunicados.

Afabricante brasileira de

sucos Cutrale e o grupo

de investimentos Safra criti-

caram a decisão da Institu-

tional Shareholder Services

(ISS) que recomendou aos

ac ion i s tas da Ch iqu i ta

Brands International para

optarem pelo plano de fusão

da empresa com a rival Fyf-

fes. A Chiquita citou a ISS em

um comunicado na segun-

da-feira, dizendo que a ofer-

ta de compra feita pela Cu-

trale e Safra "não parece

oferecer um prêmio sufi-

ciente ao valor da combina-

ção entre Chiquita e Fyffes".

A ISS não quis comentar.

Invertendo posição ante-

rior divulgada em setembro,

em sua nova recomenda-

ção, a ISS – empresa que

presta assessoria a acionis-

tas – afirma que a renovada

oferta exclusivamente em

ações da Fyffes, avaliada em

US$ 11,80 por ação, embora

menor do que a proposta (to-

da em dinheiro) de Cutrale-

Safra, de US$ 14 por ação,

dará aos acionistas da Chi-

quita mais controle sobre a

companhia combinada.

Cutrale e Safra disseram

que a recomendação da ISS

"contraria a avaliação que o

mercado fez sobre a transa-

ção da Fyffes", e advertiu

que as ações Chiquita esta-

riam sujeitas à pressão de

baixa a menos que sua ofer-

ta em dinheiro fosse aceita.

A ação perdera mais de

4% anteontem,indo a U$

12,80, após a companhia re-

velar a recomendação da

ISS, enquanto as ações da

Fyffes, com sede na Irlanda,

saltaram cerca de 4%. Isso é

sinal, segundo a Cutrale e o

Safra, de que apenas os

acionistas Fyffes "estão re-

cebendo o benefício da reco-

mendação". (Reuters)

Page 14: Diário do Comércio - 22/10/2014

14 DIÁRIO DO COMÉRCIO quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Contatos com oautor pelo e-mail: [email protected]

Brasil, lanterna doturismo mundial.

Terminadas as eleições

presidenciais, mais

uma vez o País corre o

risco de assistir ao desgasta-

do circo que se arma a cada

troca da guarda dos respon-

sáveis pelo turismo no Brasil.

Mesmo sem saber o nome de

quem vai assumir no gover-

no brasileiro o direciona-

mento do setor a partir de

2015 – e espera-se que não

seja mais um daqueles políti-

cos ou apadrinhados de al-

gum partido a quem foi ofe-

recido o título como prêmio

de consolação – há várias

questões a enfrentar para

que o País apareça no radar

do turismo internacional.

O Brasil patina há décadas

na faixa dos 6 milhões de es-

trangeiros que nos visitam

por ano. É um número vergo-

nhosamente baixo, a França

é 14 vezes maior, a Turquia,

seis vezes, o México, quatro,

e menos que o minúsculo

Vietnam, que não faz muito

tempo sequer recebia turis-

tas em larga escala. Até a Tor-

re Eiffel em Paris é visitada

todo ano por quase 7 milhões

de visitantes. Outro exem-

plo: as cataratas do Iguaçu,

infinitamente mais impo-

nentes que Niágara Falls

(fronteira entre Estados Uni-

dos e Canadá), movimentam

por ano 1 milhão de pessoas,

enquanto que chegam à

atração norte-americana

22,5 milhões. São dados in-

justos diante das belezas na-

turais do Brasil e na contra-

mão da hospitalidade natu-

ral da nossa população.

A média mundial do turis-

mo gera o equivalente a 9%

do PIB global. Enquanto isto,

no Brasil este número não

chega nem à metade. É uma

pena, pois esta é uma indús-

tria que globalmente produz

um em cada 11 empregos, e

alcança US$ 1,3 trilhão em

exportações – o equivalente

a 6% do total no mundo. Os

dados são da Organização

Mundial do Turismo. Diante

de algo tão importante para a

receita de qualquer país, não

seria o caso de questionar se

deu errado a fórmula do tu-

rismo brasileiro ter um minis-

tério próprio como tutor, já

que, na prática, tem se com-

portado como uma madrasta

perversa em relação ao se-

tor? Não seria melhor para

todo mundo o turismo ser in-

corporado a uma política in-

dustrial única, coordenada

por um ministério, como o da

indústria e comércio?

Não é preciso ser especia-

lista no assunto para perce-

ber que há algo muito errado

em nosso modelo turístico –

ou será simplesmente a falta

de algum? Por isto, é reco-

mendável que o novo diri-

gente ouça primeiro quem

entende, dentro e fora do

País, e não tente pela enési-

ma vez reinventar a roda. É

bom fugir desta arapuca de

criar programas, pois o Brasil

está cansado de ver como

eles terminam, como ates-

tam os resultados pífios de

gestões anteriores. É preciso

reconhecer que governos

são péssimos executores,

pois sua vocação é planejar e

criar condições para que o

setor se desenvolva.

Finalmente, para o bem do

turismo brasileiro, o novo ti-

tular do setor precisa admi-

nistrar seu ego e fazer um

pacto ético consigo mesmo.

Até a hora que possa mostrar

resultados mensuráveis e

reais, ele deve recusar os

costumeiros prêmios, honra-

rias e homenagens dos fal-

sos representantes do turis-

mo, que começam a apare-

cer já no dia seguinte da pos-

se. Até porque todo mundo

sabe que neste jogo infame

do ”toma aqui”, sempre vem

a seguir o “me dá cá”.

Demanda aéreadoméstica avança 3%

No segmento internacional, também houve expansão, segundo dados da Abear.

Ademanda doméstica

por passagens aéreas

cresceu 3% em setem-

bro deste ano na comparação

com o mesmo mês do ano pas-

sado, divulgou ontem, a Asso-

ciação Brasileira das Empre-

sas Aéreas (Abear), que reúne

os dados das principais com-

panhias aéreas brasileiras

(TAM, Gol, Azul e Avianca).

No acumulado do ano até o

mês passado, a demanda ex-

pandiu 5,9%. A demanda por

voos domésticos no trimestre

também avançou 3%.

A instituição destaca que

houve um dia útil a mais em se-

tembro de 2014 em relação ao

mesmo mês do ano passado, o

que impulsionou o resultado.

O trabalho das empresas para

promoverem seus produtos e

serviços em um momento de

baixa no mercado corporativo

também contribuiu para esse

desempenho, considerado

positivo pela entidade.

Já a oferta de voos domésti-

cos registrou crescimento em

setembro pela primeira vez

desde janeiro, de 1,3% em

comparação com o mesmo

período de 2013. Com a de-

manda se expandindo ligeira-

mente acima, a taxa de ocupa-

ção seguiu em alta, de 1,3 pon-

tos percentuais, para 78,67%.

No total, foram embarcados

ao longo do mês passado 6,7

mi lhões de passagei ros ,

acréscimo de 3,8%.

Em participação de merca-

do, a empresa TAM continua

na liderança, pelo critério de

RPK (passageiro-quilômetro

transportado), respondendo

por uma fatia de 38,4%, segui-

do pela Gol, com 35,3%, Azul

(17,3%) e Avianca (9,1%).

No mercado internacional,

o crescimento da demanda

também foi classificado como

"bastante positivo" para se-

tembro, com uma expansão

de 8,7%. Já a oferta foi amplia-

da em 1,8%, levando a taxa de

ocupação a avançar 5,5 pon-

tos percentuais, para 85,4%.

No segmento, a TAM tem

85,7% do mercado, enquanto

a Gol ficou com 14,5%. As duas

companhias aéreas embarca-

ram juntas 410 mil passagei-

ros no mês, 7,6% a mais que

em agosto do ano passado.

(Estadão Conteúdo)

Mister Shadow /Agência O Globo

Empar ticipaçãode mercado, aempresa TAMcontinua naliderança. AGol vem emseguida.

Pilotos da Lufthansaameaçam parar novamente

Osindicato dos pilotos da Luf-

thansa disse que poderá con-

vocar mais paralisações nes-

ta semana se a companhia alemã

não retomar as negociações sobre

benefícios de aposentadoria, au-

mentando a pressão sobre a empre-

sa que atravessa a oitava greve nes-

te ano.

Os pilotos da Lufthansa iniciaram

uma greve às 9h

(horário de Brasí-

lia) na segunda-fei-

ra em voos de curta

distância e amplia-

ram a ação para in-

cluir voos de longa

distância ontem.

"Nós explicita-

mente não descar-

tamos novas para-

l isações esta se-

mana se a Lufthan-

s a n ã o c e d e r " ,

disse Markus Wahl,

membro do conse-

lho do sindicato Ve-

reinigung Cockpit.

Ele afirmou, no entanto, que espera

que a companhia vá fazer uma nova

oferta em breve.

A paralisação de ontem deverá du-

rou até 19h59 (horário de Brasília),

afetou 166 mil passageiros e forçou a

empresa a cancelar mais de 1.500

voos, incluindo muitos de seus voos

lucrativos de longa distância a partir

de Frankfurt. No Brasil, seis voos fo-

ram afetados, segundo lista disponí-

vel no site da empresa.

O porta-voz da Lufthansa Andreas

Bartels afirmou que é necessária por

parte dos pilotos "disposição" para

continuar negociando e aproximan-

do posturas para "solucionar o confli-

to".

O principal ponto de desacordo en-

tre os pilotos e a companhia é a refor-

ma da aposentadoria antecipada, di-

reito até agora dos 5.400 pilotos do

grupo Lufthansa, que inclui a compa-

nhia aérea homônima, a divisão de

transporte de mercadorias Lufthan-

sa Cargo e a filial de baixo custo Ger-

manwings.

O atual sistema

permi te aos co-

mandantes deixar

de trabalhar a par-

tir dos 55 anos com

60% do salário ba-

se.

De acordo com a

Lufthansa, os co-

mandantes che-

gam à aposentado-

ria antecipada com

uma média de ida-

de de 59 anos e a in-

tenção é atrasá-la

gradualmente até

os 61 anos.

Esta convocação se segue à greve

de 12 horas realizada na quinta-feira

pelos pilotos da Germanwings.

Desde abril, Lufthansa e Ger-

manwings cancelaram pelo menos 5

mil voos por causa das paralisações,

e estima-se que tenha afetado até

agora mais de meio milhão de passa-

geiros causando numerosas perdas

à companhia.

Os pilotos e a empresa não conse-

guiram chegar a um consenso e já na

quinta-feira o sindicato advertiu que

os passageiros deviam se preparar

para mais interrupções nos próximos

dias. (Agências)

Voo livre

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Credito

Page 15: Diário do Comércio - 22/10/2014

quarta-feira, 22 de outubro de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO ECONOMIA/LEGAIS - 15

COMUNICADOA empresa “Raia Drogasil S/A”, CNPJ 61.585.865/0001-51, inscrição Estadual nº 100.931.575.117, com sede à AvenidaCorifeu de Azevedo Marques, n.º 3.097, Rio Pequeno, São Paulo, SP, incorporadora da empresa “Raia S/A”, CNPJ60.605.664/0001-06, inscrição Estadual nº 100.059.502.116 (“Incorporada”). Comunica o extravio de documentosfiscais dos estabelecimentos da “Incorporada”, conforme segue:IE TIPO DOCUMENTO MODELO SÉRIE/SUB-SÉRIE NUMERAÇÃO AIDF387.032.835.111 NOTA FISCAL Mod. 1 3.081 a 3.500 122201226606387.032.835.111 NOTA FISCAL Mod. 1 3.501 a 3.650 468123322212387.032.835.111 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 178.501 a 178.750 148493066306387.032.835.111 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 178.751 a 178.900 311244420709387.032.835.111 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 178.901 a 179.100 400666658810

COMUNICADOA empresa “Raia Drogasil S/A”, CNPJ 61.585.865/0001-51, inscrição Estadual nº 100.931.575.117, com sede à AvenidaCorifeu de Azevedo Marques, n.º 3.097, Rio Pequeno, São Paulo, SP, incorporadora da empresa “Raia S/A”, CNPJ60.605.664/0001-06, inscrição Estadual nº 100.059.502.116 (“Incorporada”). Comunica o extravio de documentosfiscais dos estabelecimentos da “Incorporada”, conforme segue:IE TIPO DOCUMENTO MODELO SÉRIE/SUB-SÉRIE NUMERAÇÃO AIDF647.151.604.110 NOTA FISCAL Mod. 1 1.401 a 1.700 7801647.151.604.110 NOTA FISCAL Mod. 1 1.701 a 1.900 258561062908647.151.604.110 NOTA FISCAL Mod. 1 1.901 a 2.150 264926435108647.151.604.110 NOTA FISCAL Mod. 1 2.151 a 2.350 486605596012647.151.604.110 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 60.251 a 60.700 155257658406647.151.604.110 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 60.701 a 60.800 244035150308647.151.604.110 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 60.801 a 61.050 267110177308647.151.604.110 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 61.051 a 61.250 377021782610647.151.604.110 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 61.251 a 61.450 486604990812

COMUNICADOA empresa “Raia Drogasil S/A”, CNPJ 61.585.865/0001-51, inscrição Estadual nº 100.931.575.117, com sede àAvenida Corifeu de Azevedo Marques, n.º 3.097, Rio Pequeno, São Paulo, SP, incorporadora da empresa “RaiaS/A”, CNPJ 60.605.664/0001-06, inscrição Estadual nº 100.059.502.116 (“Incorporada”). Comunica o extraviode documentos fiscais dos estabelecimentos da “Incorporada”, conforme segue:IE TIPO DOCUMENTO MODELO SÉRIE/SUB-SÉRIE NUMERAÇÃO AIDF438.079.140.116 NOTA FISCAL Mod. 1 5.351 a 5.850 162180844607438.079.140.116 NOTA FISCAL Mod. 1 5.851 a 6.100 315836266909438.079.140.116 NOTA FISCAL Mod. 1 6.101 a 6.250 418378519111438.079.140.116 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 301 a 500 315835457809

COMUNICADOA empresa “Raia Drogasil S/A”, CNPJ 61.585.865/0001-51, inscrição Estadual nº 100.931.575.117, com sede à Avenida Corifeude Azevedo Marques, n.º 3.097, Rio Pequeno, São Paulo, SP, incorporadora da empresa “Raia S/A”, CNPJ 60.605.664/0001-06,inscrição Estadual nº 100.059.502.116 (“Incorporada”). Comunica o extravio de documentos fiscais dos estabelecimentos da“Incorporada”, conforme segue:IE TIPO DOCUMENTO MODELO SÉRIE/SUB-SÉRIE NUMERAÇÃO AIDF669.237.102.110 NOTA FISCAL Mod. 1 3.301 a 3.450 428387830011669.237.102.110 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 33.201 a 33.400 400666485610

COMUNICADOA empresa “Raia Drogasil S/A”, CNPJ 61.585.865/0001-51, inscrição Estadual nº 100.931.575.117, com sede à AvenidaCorifeu de Azevedo Marques, n.º 3.097, Rio Pequeno, São Paulo, SP, incorporadora da empresa “Raia S/A”, CNPJ60.605.664/0001-06, inscrição Estadual nº 100.059.502.116 (“Incorporada”). Comunica o extravio de documentosfiscais dos estabelecimentos da “Incorporada”, conforme segue:IE TIPO DOCUMENTO MODELO SÉRIE/SUB-SÉRIE NUMERAÇÃO AIDF177.100.622.111 NOTA FISCAL Mod. 1 1.501 a 1.850 7771177.100.622.111 NOTA FISCAL Mod. 1 1.851 a 2.050 244034327108177.100.622.111 NOTA FISCAL Mod. 1 2.051 a 2.250 383391426210177.100.622.111 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 41.301 a 42.500 6621177.100.622.111 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 42.501 a 42.800 244033798408177.100.622.111 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 42.801 a 43.000 272366118208177.100.622.111 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 43.001 a 43.100 291686435509177.100.622.111 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 43.101 a 43.250 348420391910

COMUNICADOA empresa “Raia Drogasil S/A”, CNPJ 61.585.865/0001-51, inscrição Estadual nº 100.931.575.117, com sede à Avenida Corifeude Azevedo Marques, n.º 3.097, Rio Pequeno, São Paulo, SP, incorporadora da empresa “Raia S/A”, CNPJ 60.605.664/0001-06,inscrição Estadual nº 100.059.502.116 (“Incorporada”). Comunica o extravio de documentos fiscais dos estabelecimentos da“Incorporada”, conforme segue:IE TIPO DOCUMENTO MODELO SÉRIE/SUB-SÉRIE NUMERAÇÃO AIDF209.188.885.118 NOTA FISCAL Mod. 1 2.651 a 3.100 134734871006209.188.885.118 NOTA FISCAL Mod. 1 3.101 a 3.250 426312363711209.188.885.118 NOTA FISCAL Mod. 1 3.251 a 3.400 434422477111209.188.885.118 NOTA FISCAL Mod. 1 3.401 a 3.550 443760189911209.188.885.118 NOTA FISCAL Mod. 1 3.551 a 3.700 450929116411209.188.885.118 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 44.201 a 44.250 261630741608209.188.885.118 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 44.251 a 44.450 308737014809209.188.885.118 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 44.451 a 44.650 318526756209209.188.885.118 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 44.651 a 44.750 415513485111209.188.885.118 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 44.751 a 44.900 426312171011

COMUNICADOA empresa “Raia Drogasil S/A”, CNPJ 61.585.865/0001-51, inscrição Estadual nº 100.931.575.117, com sede àAvenida Corifeu de Azevedo Marques, n.º 3.097, Rio Pequeno, São Paulo, SP, incorporadora da empresa “RaiaS/A”, CNPJ 60.605.664/0001-06, inscrição Estadual nº 100.059.502.116 (“Incorporada”). Comunica o extraviode documentos fiscais dos estabelecimentos da “Incorporada”, conforme segue:IE TIPO DOCUMENTO MODELO SÉRIE/SUB-SÉRIE NUMERAÇÃO AIDF669.283.586.113 NOTA FISCAL Mod. 1 1.701 a 1.800 7879669.283.586.113 NOTA FISCAL Mod. 1 1.801 a 2.300 221609282408669.283.586.113 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 21.751 a 22.000 260771681708669.283.586.113 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 22.001 a 22.150 299331863309

COMUNICADOA empresa “Raia Drogasil S/A”, CNPJ 61.585.865/0001-51, inscrição Estadual nº 100.931.575.117, com sede à Avenida Corifeude Azevedo Marques, n.º 3.097, Rio Pequeno, São Paulo, SP, incorporadora da empresa “Raia S/A”, CNPJ 60.605.664/0001-06,inscrição Estadual nº 100.059.502.116 (“Incorporada”). Comunica o extravio de documentos fiscais dos estabelecimentos da“Incorporada”, conforme segue:

IE TIPO DOCUMENTO MODELO SÉRIE/SUB-SÉRIE NUMERAÇÃO AIDF562.269.480.113 NOTA FISCAL Mod. 1 701 a 950 344387387409562.269.480.113 NOTA FISCAL Mod. 1 951 a 1.100 454864368812562.269.480.113 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 4.751 a 4.850 349575581710562.269.480.113 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 4.851 a 5.050 382076139810562.269.480.113 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 5.051 a 5.200 454863980212

COMUNICADOA empresa “Raia Drogasil S/A”, CNPJ 61.585.865/0001-51, inscrição Estadual nº 100.931.575.117, com sede à Avenida Corifeude Azevedo Marques, n.º 3.097, Rio Pequeno, São Paulo, SP, incorporadora da empresa “Raia S/A”, CNPJ 60.605.664/0001-06,inscrição Estadual nº 100.059.502.116 (“Incorporada”). Comunica o extravio de documentos fiscais dos estabelecimentos da“Incorporada”, conforme segue:IE TIPO DOCUMENTO MODELO SÉRIE/SUB-SÉRIE NUMERAÇÃO AIDF647.486.730.113 NOTA FISCAL Mod. 1 200 a 500 152512522906647.486.730.113 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 501 a 550 224373774008647.486.730.113 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 551 a 600 244034683308647.486.730.113 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 601 a 850 267110434808647.486.730.113 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 851 a 1.000 311994485409647.486.730.113 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 1.001 a 1.200 326570434109

COMUNICADOA empresa “Raia Drogasil S/A”, CNPJ 61.585.865/0001-51, inscrição Estadual nº 100.931.575.117, com sede à Avenida Corifeude Azevedo Marques, n.º 3.097, Rio Pequeno, São Paulo, SP, incorporadora da empresa “Raia S/A”, CNPJ 60.605.664/0001-06,inscrição Estadual nº 100.059.502.116 (“Incorporada”). Comunica o extravio de equipamentos de ECF’s , conforme Boletim deOcorrência nº 1966/2014, realizado nas dependências da 80ª D.P., Vila Joaniza, do estabelecimento da “Incorporada”, conformesegue:

IE ECF nº de Ordem/Série/Marca/Modelo606.206.219.119 01 / 05109383901418656 / ITAUTEC / POS 4000 IF/3E II

COMUNICADOA empresa “Raia Drogasil S/A”, CNPJ 61.585.865/0001-51, inscrição Estadual nº 100.931.575.117, com sede à AvenidaCorifeu de Azevedo Marques, n.º 3.097, Rio Pequeno, São Paulo, SP, incorporadora da empresa “Raia S/A”, CNPJ60.605.664/0001-06, inscrição Estadual nº 100.059.502.116 (“Incorporada”). Comunica o extravio de documentosfiscais dos estabelecimentos da “Incorporada”, conforme segue:IE TIPO DOCUMENTO MODELO SÉRIE/SUB-SÉRIE NUMERAÇÃO AIDF260.166.184.118 NOTA FISCAL Mod. 1 001 a 500 175800681307260.166.184.118 NOTA FISCAL Mod. 1 501 a 700 348422186010260.166.184.118 NOTA FISCAL Mod. 1 701 a 750 415681165811260.166.184.118 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 001 a 500 175801182807260.166.184.118 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 501 a 600 244510024808260.166.184.118 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 601 a 750 310594538909260.166.184.118 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 751 a 950 348422767610260.166.184.118 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 951 a 1.100 364207490610260.166.184.118 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 1.101 a 1.250 415679779911

COMUNICADOA empresa “Raia Drogasil S/A”, CNPJ 61.585.865/0001-51, inscrição Estadual nº 100.931.575.117, com sede à AvenidaCorifeu de Azevedo Marques, n.º 3.097, Rio Pequeno, São Paulo, SP, incorporadora da empresa “Raia S/A”, CNPJ60.605.664/0001-06, inscrição Estadual nº 100.059.502.116 (“Incorporada”). Comunica o extravio de documentosfiscais dos estabelecimentos da “Incorporada”, conforme segue:IE TIPO DOCUMENTO MODELO SÉRIE/SUB-SÉRIE NUMERAÇÃO AIDF225.216.737.119 NOTA FISCAL Mod. 1 001 a 500 177381672207225.216.737.119 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 251 a 500 177382525107225.216.737.119 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 501 a 600 230855918408225.216.737.119 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 601 a 650 247873172408225.216.737.119 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 651 a 700 257609845508225.216.737.119 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 701 a 750 265771160808225.216.737.119 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 751 a 900 310710759209225.216.737.119 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 901 a 1.100 313500453309

COMUNICADOA empresa “Raia Drogasil S/A”, CNPJ 61.585.865/0001-51, inscrição Estadual nº 100.931.575.117, com sede à AvenidaCorifeu de Azevedo Marques, n.º 3.097, Rio Pequeno, São Paulo, SP, incorporadora da empresa “Raia S/A”, CNPJ60.605.664/0001-06, inscrição Estadual nº 100.059.502.116 (“Incorporada”). Comunica o extravio de documentosfiscais dos estabelecimentos da “Incorporada”, conforme segue:IE TIPO DOCUMENTO MODELO SÉRIE/SUB-SÉRIE NUMERAÇÃO AIDF190.191.089.113 NOTA FISCAL Mod. 1 001 a 500 200741264407190.191.089.113 NOTA FISCAL Mod. 1 501 a 600 371839244410190.191.089.113 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 001 a 500 200742225507190.191.089.113 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 501 a 750 286117489908190.191.089.113 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 751 a 900 365485833910

COMUNICADOA empresa “Raia Drogasil S/A”, CNPJ 61.585.865/0001-51, inscrição Estadual nº 100.931.575.117, com sede à AvenidaCorifeu de Azevedo Marques, n.º 3.097, Rio Pequeno, São Paulo, SP, incorporadora da empresa “Raia S/A”, CNPJ60.605.664/0001-06, inscrição Estadual nº 100.059.502.116 (“Incorporada”). Comunica o extravio de documentos fiscaisdos estabelecimentos da “Incorporada”, conforme segue:IE TIPO DOCUMENTO MODELO SÉRIE/SUB-SÉRIE NUMERAÇÃO AIDF718.136.693.111 NOTA FISCAL Mod. 1 201 a 500 203678142807718.136.693.111 NOTA FISCAL Mod. 1 501 a 750 357283238010718.136.693.111 NOTA FISCAL Mod. 1 751 a 900 427004027111718.136.693.111 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 151 a 500 203678856207718.136.693.111 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 501 a 750 315630913209718.136.693.111 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 751 a 950 376849217310

COMUNICADOA empresa “Raia Drogasil S/A”, CNPJ 61.585.865/0001-51, inscrição Estadual nº 100.931.575.117, com sede à Avenida Corifeude Azevedo Marques, n.º 3.097, Rio Pequeno, São Paulo, SP, incorporadora da empresa “Raia S/A”, CNPJ 60.605.664/0001-06,inscrição Estadual nº 100.059.502.116 (“Incorporada”). Comunica o extravio de equipamentos de ECF’s , conforme Boletim deOcorrência nº 1966/2014, realizado nas dependências da 80ª D.P., Vila Joaniza, do estabelecimento da “Incorporada”, conformesegue:

IE ECF nº de Ordem/Série/Marca/Modelo623.102.923.112 05/ZP061100000000006337/ZPM/ZPM- 300

COMUNICADOA empresa “Raia Drogasil S/A”, CNPJ 61.585.865/0001-51, inscrição Estadual nº 100.931.575.117, com sede àAvenida Corifeu de Azevedo Marques, n.º 3.097, Rio Pequeno, São Paulo, SP, incorporadora da empresa “RaiaS/A”, CNPJ 60.605.664/0001-06, inscrição Estadual nº 100.059.502.116 (“Incorporada”). Comunica o extraviode documentos fiscais dos estabelecimentos da “Incorporada”, conforme segue:IE TIPO DOCUMENTO MODELO SÉRIE/SUB-SÉRIE NUMERAÇÃO AIDF214.171.170.111 NOTA FISCAL Mod. 1 001 a 500 200743966307214.171.170.111 NOTA FISCAL Mod. 1 501 a 550 415561832011214.171.170.111 NOTA FISCAL Mod. 1 551 a 700 453735842611214.171.170.111 NOTA FISCAL Mod. 1 701 a 850 467660147112214.171.170.111 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 001 a 500 200744723707214.171.170.111 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 501 a 700 272175017308214.171.170.111 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 701 a 850 453736871711214.171.170.111 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 851 a 1.000 467665271712

COMUNICADOA empresa “Raia Drogasil S/A”, CNPJ 61.585.865/0001-51, inscrição Estadual nº 100.931.575.117, com sede àAvenida Corifeu de Azevedo Marques, n.º 3.097, Rio Pequeno, São Paulo, SP, incorporadora da empresa “RaiaS/A”, CNPJ 60.605.664/0001-06, inscrição Estadual nº 100.059.502.116 (“Incorporada”). Comunica o extraviode documentos fiscais dos estabelecimentos da “Incorporada”, conforme segue:

IE TIPO DOCUMENTO MODELO SÉRIE/SUB-SÉRIE NUMERAÇÃO AIDF387.190.101.114 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 301 a 500 219545172808387.190.101.114 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 501 a 700 383609677510387.190.101.114 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 701 a 850 426397968511

COMUNICADOA empresa “Raia Drogasil S/A”, CNPJ 61.585.865/0001-51, inscrição Estadual nº 100.931.575.117, com sede à Avenida Corifeude Azevedo Marques, n.º 3.097, Rio Pequeno, São Paulo, SP, incorporadora da empresa “Raia S/A”, CNPJ 60.605.664/0001-06,inscrição Estadual nº 100.059.502.116 (“Incorporada”). Comunica o extravio de documentos fiscais dos estabelecimentos da“Incorporada”, conforme segue:IE TIPO DOCUMENTO MODELO SÉRIE/SUB-SÉRIE NUMERAÇÃO AIDF455.180.500.114 NOTA FISCAL Mod. 1 001 a 500 219039649108455.180.500.114 NOTA FISCAL Mod. 1 501 a 650 426698091011455.180.500.114 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 101 a 500 219037023308455.180.500.114 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 501 a 550 306326391509455.180.500.114 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 551 a 750 315728795409455.180.500.114 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 751 a 900 426697369211455.180.500.114 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 901 a 1.050 434422087011

COMUNICADOA empresa “Raia Drogasil S/A”, CNPJ 61.585.865/0001-51, inscrição Estadual nº 100.931.575.117, com sede à AvenidaCorifeu de Azevedo Marques, n.º 3.097, Rio Pequeno, São Paulo, SP, incorporadora da empresa “Raia S/A”, CNPJ60.605.664/0001-06, inscrição Estadual nº 100.059.502.116 (“Incorporada”). Comunica o extravio de documentosfiscais dos estabelecimentos da “Incorporada”, conforme segue:IE TIPO DOCUMENTO MODELO SÉRIE/SUB-SÉRIE NUMERAÇÃO AIDF669.610.693.115 NOTA FISCAL Mod. 1 351 a 400 289562043209669.610.693.115 NOTA FISCAL Mod. 1 401 a 650 357281729310669.610.693.115 NOTA FISCAL Mod. 1 651 a 800 467652012212669.610.693.115 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 750 a 950 357280841610669.610.693.115 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 951 a 1.150 400665351710669.610.693.115 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 1.151 a 1.300 418450938911669.610.693.115 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 1.301 a 1.450 426399588511669.610.693.115 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 1.451 a 1.600 457326286212

COMUNICADOA empresa “Raia Drogasil S/A”, CNPJ 61.585.865/0001-51, inscrição Estadual nº 100.931.575.117, com sede à Avenida Corifeude Azevedo Marques, n.º 3.097, Rio Pequeno, São Paulo, SP, incorporadora da empresa “Raia S/A”, CNPJ 60.605.664/0001-06, inscrição Estadual nº 100.059.502.116 (“Incorporada”). Comunica o extravio de documentos fiscais dos estabelecimentos da“Incorporada”, conforme segue:

IE TIPO DOCUMENTO MODELO SÉRIE/SUB-SÉRIE NUMERAÇÃO AIDF456.160.911.119 NOTA FISCAL Mod. 1 001 a 250 271789121108456.160.911.119 NOTA FISCAL Mod. 1 251 a 500 350321623910456.160.911.119 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 501 a 650 347899618209456.160.911.119 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 651 a 900 350319984210456.160.911.119 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 901 a 1.050 457435723012

COMUNICADOA empresa “Raia Drogasil S/A”, CNPJ 61.585.865/0001-51, inscrição Estadual nº 100.931.575.117, com sede àAvenida Corifeu de Azevedo Marques, n.º 3.097, Rio Pequeno, São Paulo, SP, incorporadora da empresa “RaiaS/A”, CNPJ 60.605.664/0001-06, inscrição Estadual nº 100.059.502.116 (“Incorporada”). Comunica o extraviode documentos fiscais dos estabelecimentos da “Incorporada”, conforme segue:

IE TIPO DOCUMENTO MODELO SÉRIE/SUB-SÉRIE NUMERAÇÃO AIDF419.128.716.118 NOTA FISCAL Mod. 1 551 a 600 331919576909419.128.716.118 NOTA FISCAL Mod. 1 601 a 800 467834265412419.128.716.118 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 001 a 500 259762923908

COMUNICADOA empresa “Raia Drogasil S/A”, CNPJ 61.585.865/0001-51, inscrição Estadual nº 100.931.575.117, com sede à Avenida Corifeude Azevedo Marques, n.º 3.097, Rio Pequeno, São Paulo, SP, incorporadora da empresa “Raia S/A”, CNPJ 60.605.664/0001-06,inscrição Estadual nº 100.059.502.116 (“Incorporada”). Comunica o extravio de documentos fiscais dos estabelecimentos da“Incorporada”, conforme segue:IE TIPO DOCUMENTO MODELO SÉRIE/SUB-SÉRIE NUMERAÇÃO AIDF438.260.750.115 NOTA FISCAL Mod. 1 251 a 350 300742635509438.260.750.115 NOTA FISCAL Mod. 1 351 a 550 312147988509438.260.750.115 NOTA FISCAL Mod. 1 551 a 800 315836478309438.260.750.115 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 001 a 250 259978284008438.260.750.115 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 251 a 500 320902865509438.260.750.115 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 501 a 750 410532782811

COMUNICADOA empresa “Raia Drogasil S/A”, CNPJ 61.585.865/0001-51, inscrição Estadual nº 100.931.575.117, com sede à AvenidaCorifeu de Azevedo Marques, n.º 3.097, Rio Pequeno, São Paulo, SP, incorporadora da empresa “Raia S/A”, CNPJ60.605.664/0001-06, inscrição Estadual nº 100.059.502.116 (“Incorporada”). Comunica o extravio de documentosfiscais dos estabelecimentos da “Incorporada”, conforme segue:

IE TIPO DOCUMENTO MODELO SÉRIE/SUB-SÉRIE NUMERAÇÃO AIDF170.123.983.119 NOTA FISCAL Mod. 1 351 a 600 323442969409170.123.983.119 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 001 a 200 275270359208170.123.983.119 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 201 a 350 282139884608170.123.983.119 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 351 a 650 323442093909

COMUNICADOA empresa “Raia Drogasil S/A”, CNPJ 61.585.865/0001-51, inscrição Estadual nº 100.931.575.117, com sede à Avenida Corifeude Azevedo Marques, n.º 3.097, Rio Pequeno, São Paulo, SP, incorporadora da empresa “Raia S/A”, CNPJ 60.605.664/0001-06,inscrição Estadual nº 100.059.502.116 (“Incorporada”). Comunica o extravio de documentos fiscais dos estabelecimentos da“Incorporada”, conforme segue:IE TIPO DOCUMENTO MODELO SÉRIE/SUB-SÉRIE NUMERAÇÃO AIDF521.146.240.116 NOTA FISCAL Mod. 1 001 a 350 274846141608521.146.240.116 NOTA FISCAL Mod. 1 351 a 600 335648279909521.146.240.116 NOTA FISCAL Mod. 1 601 a 700 348104581709521.146.240.116 NOTA FISCAL Mod. 1 701 a 850 352171413210521.146.240.116 NOTA FISCAL Mod. 1 851 a 1.000 457347579912521.146.240.116 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 001 a 350 274846746008521.146.240.116 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 351 a 500 319905876509

COMUNICADOA empresa “Raia Drogasil S/A”, CNPJ 61.585.865/0001-51, inscrição Estadual nº 100.931.575.117, com sede à AvenidaCorifeu de Azevedo Marques, n.º 3.097, Rio Pequeno, São Paulo, SP, incorporadora da empresa “Raia S/A”, CNPJ60.605.664/0001-06, inscrição Estadual nº 100.059.502.116 (“Incorporada”). Comunica o extravio de documentosfiscais dos estabelecimentos da “Incorporada”, conforme segue:IE TIPO DOCUMENTO MODELO SÉRIE/SUB-SÉRIE NUMERAÇÃO AIDF374.132.437.116 NOTA FISCAL Mod. 1 001 a 250 274504743608374.132.437.116 NOTA FISCAL Mod. 1 251 a 450 310230682409374.132.437.116 NOTA FISCAL Mod. 1 451 a 700 357110958410374.132.437.116 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 001 a 250 274505233008374.132.437.116 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 251 a 500 310229666709374.132.437.116 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 501 a 750 356671015210

COMUNICADOA empresa “Raia Drogasil S/A”, CNPJ 61.585.865/0001-51, inscrição Estadual nº 100.931.575.117, com sede à AvenidaCorifeu de Azevedo Marques, n.º 3.097, Rio Pequeno, São Paulo, SP, incorporadora da empresa “Raia S/A”, CNPJ60.605.664/0001-06, inscrição Estadual nº 100.059.502.116 (“Incorporada”). Comunica o extravio de documentosfiscais dos estabelecimentos da “Incorporada”, conforme segue:

IE TIPO DOCUMENTO MODELO SÉRIE/SUB-SÉRIE NUMERAÇÃO AIDF396.127.524.112 NOTA FISCAL Mod. 1 051 a 200 312963968309396.127.524.112 NOTA FISCAL Mod. 1 201 a 450 327016291309396.127.524.112 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 251 a 450 327016932109396.127.524.112 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 451 a 650 400591942110

COMUNICADOA empresa “Raia Drogasil S/A”, CNPJ 61.585.865/0001-51, inscrição Estadual nº 100.931.575.117, com sede à Avenida Corifeude Azevedo Marques, n.º 3.097, Rio Pequeno, São Paulo, SP, incorporadora da empresa “Raia S/A”, CNPJ 60.605.664/0001-06, inscrição Estadual nº 100.059.502.116 (“Incorporada”). Comunica o extravio de documentos fiscais dos estabelecimentos da“Incorporada”, conforme segue:

MODELOTIPO SÉRIE/ ECF nº de Ordem/

IE DOCUMENTO SUB-SÉRIE NUMERAÇÃO AIDF Marca/Modelo304.138.073.113 NOTA FISCAL Mod. 1 001 a 200 312808538509 01 / IP030800000000001159 /

ITAUTEC / POS 4000 IF / 3E II304.138.073.113 NOTA FISCAL Mod. 1 201 a 450 332035550709 02 / IP03800000000001142 /

ITAUTEC / POS 4000 IF / 3E II304.138.073.113 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 313 a 400 342378679909 03 / IP0380000000001140A /

ITAUTEC / POS 4000 IF / 3E II04 / IP030800000000001187 /ITAUTEC / POS 4000 IF / 3E II

COMUNICADOA empresa “Raia Drogasil S/A”, CNPJ 61.585.865/0001-51, inscrição Estadual nº 100.931.575.117, com sede à AvenidaCorifeu de Azevedo Marques, n.º 3.097, Rio Pequeno, São Paulo, SP, incorporadora da empresa “Raia S/A”, CNPJ60.605.664/0001-06, inscrição Estadual nº 100.059.502.116 (“Incorporada”). Comunica o extravio de documentosfiscais dos estabelecimentos da “Incorporada”, conforme segue:

IE TIPO DOCUMENTO MODELO SÉRIE/SUB-SÉRIE NUMERAÇÃO AIDF647.562.320.115 NOTA FISCAL Mod. 1 001 a 200 325475446609647.562.320.115 NOTA FISCAL Mod. 1 201 a 450 350133030810647.562.320.115 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 001 a 200 325477323209647.562.320.115 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 201 a 450 350135524110

COMUNICADOA empresa “Raia Drogasil S/A”, CNPJ 61.585.865/0001-51, inscrição Estadual nº 100.931.575.117, com sede àAvenida Corifeu de Azevedo Marques, n.º 3.097, Rio Pequeno, São Paulo, SP, incorporadora da empresa “RaiaS/A”, CNPJ 60.605.664/0001-06, inscrição Estadual nº 100.059.502.116 (“Incorporada”). Comunica o extraviode documentos fiscais dos estabelecimentos da “Incorporada”, conforme segue:

IE TIPO DOCUMENTO MODELO SÉRIE/SUB-SÉRIE NUMERAÇÃO AIDF697.151.360.116 NOTA FISCAL Mod. 1 001 a 500 328564555109697.151.360.116 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 001 a 500 328564715209697.151.360.116 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 501 a 700 348105647309

COMUNICADOA empresa “Raia Drogasil S/A”, CNPJ 61.585.865/0001-51, inscrição Estadual nº 100.931.575.117, com sede à Avenida Corifeude Azevedo Marques, n.º 3.097, Rio Pequeno, São Paulo, SP, incorporadora da empresa “Raia S/A”, CNPJ 60.605.664/0001-06,inscrição Estadual nº 100.059.502.116 (“Incorporada”). Comunica o extravio de documentos fiscais dos estabelecimentos da“Incorporada”, conforme segue:IE TIPO DOCUMENTO MODELO SÉRIE/SUB-SÉRIE NUMERAÇÃO AIDF209.432.883.110 NOTA FISCAL Mod. 1 201 a 350 343615384409209.432.883.110 NOTA FISCAL Mod. 1 351 a 500 467659744512209.432.883.110 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 001 a 100 328565561009209.432.883.110 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 101 a 350 343614786509209.432.883.110 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 351 a 550 352172248810209.432.883.110 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 551 a 650 382070946910209.432.883.110 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 651 a 700 467657226912

COMUNICADOA empresa “Raia Drogasil S/A”, CNPJ 61.585.865/0001-51, inscrição Estadual nº 100.931.575.117, com sede à AvenidaCorifeu de Azevedo Marques, n.º 3.097, Rio Pequeno, São Paulo, SP, incorporadora da empresa “Raia S/A”, CNPJ60.605.664/0001-06, inscrição Estadual nº 100.059.502.116 (“Incorporada”). Comunica o extravio de documentosfiscais dos estabelecimentos da “Incorporada”, conforme segue:IE TIPO DOCUMENTO MODELO SÉRIE/SUB-SÉRIE NUMERAÇÃO AIDF653.131.470.118 NOTA FISCAL Mod. 1 001 a 200 324728070609653.131.470.118 NOTA FISCAL Mod. 1 201 a 400 348108540109653.131.470.118 NOTA FISCAL Mod. 1 401 a 600 362587043610653.131.470.118 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 001 a 200 324728431609653.131.470.118 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 201 a 400 348108876209

COMUNICADOA empresa “Raia Drogasil S/A”, CNPJ 61.585.865/0001-51, inscrição Estadual nº 100.931.575.117, com sede àAvenida Corifeu de Azevedo Marques, n.º 3.097, Rio Pequeno, São Paulo, SP, incorporadora da empresa “RaiaS/A”, CNPJ 60.605.664/0001-06, inscrição Estadual nº 100.059.502.116 (“Incorporada”). Comunica o extraviode documentos fiscais dos estabelecimentos da “Incorporada”, conforme segue:IE TIPO DOCUMENTO MODELO SÉRIE/SUB-SÉRIE NUMERAÇÃO AIDF669.644.436.115 NOTA FISCAL Mod. 1 501 a 650 384580115010669.644.436.115 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 001 a 100 328642722909669.644.436.115 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 101 a 350 349692753510669.644.436.115 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 351 a 550 400640642110

COMUNICADOA empresa “Raia Drogasil S/A”, CNPJ 61.585.865/0001-51, inscrição Estadual nº 100.931.575.117, com sede à Avenida Corifeude Azevedo Marques, n.º 3.097, Rio Pequeno, São Paulo, SP, incorporadora da empresa “Raia S/A”, CNPJ 60.605.664/0001-06,inscrição Estadual nº 100.059.502.116 (“Incorporada”). Comunica o extravio de documentos fiscais dos estabelecimentos da“Incorporada”, conforme segue:IE TIPO DOCUMENTO MODELO SÉRIE/SUB-SÉRIE NUMERAÇÃO AIDF669.647.160.110 NOTA FISCAL Mod. 1 151 a 250 328640472809669.647.160.110 NOTA FISCAL Mod. 1 251 a 500 357408448910669.647.160.110 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 001 a 250 328640845509669.647.160.110 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 251 a 450 376878763710669.647.160.110 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 451 a 650 400639819310669.647.160.110 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 651 a 800 493165325112

COMUNICADOA empresa “Raia Drogasil S/A”, CNPJ 61.585.865/0001-51, inscrição Estadual nº 100.931.575.117, com sede àAvenida Corifeu de Azevedo Marques, n.º 3.097, Rio Pequeno, São Paulo, SP, incorporadora da empresa “RaiaS/A”, CNPJ 60.605.664/0001-06, inscrição Estadual nº 100.059.502.116 (“Incorporada”). Comunica o extraviode documentos fiscais dos estabelecimentos da “Incorporada”, conforme segue:IE TIPO DOCUMENTO MODELO SÉRIE/SUB-SÉRIE NUMERAÇÃO AIDF647.564.954.119 NOTA FISCAL Mod. 1 001 a 250 328776834109647.564.954.119 NOTA FISCAL Mod. 1 251 a 500 350134088610647.564.954.119 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 001 a 250 328777190609647.564.954.119 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 251 a 500 350140322710

COMUNICADOA empresa “Raia Drogasil S/A”, CNPJ 61.585.865/0001-51, inscrição Estadual nº 100.931.575.117, com sede àAvenida Corifeu de Azevedo Marques, n.º 3.097, Rio Pequeno, São Paulo, SP, incorporadora da empresa “RaiaS/A”, CNPJ 60.605.664/0001-06, inscrição Estadual nº 100.059.502.116 (“Incorporada”). Comunica o extraviode documentos fiscais dos estabelecimentos da “Incorporada”, conforme segue:IE TIPO DOCUMENTO MODELO SÉRIE/SUB-SÉRIE NUMERAÇÃO AIDF416.129.508.119 NOTA FISCAL Mod. 1 201 a 500 332817784609416.129.508.119 NOTA FISCAL Mod. 1 501 a 700 384415147610416.129.508.119 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 001 a 500 332818371409416.129.508.119 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 501 a 700 400829098410

COMUNICADOA empresa “Raia Drogasil S/A”, CNPJ 61.585.865/0001-51, inscrição Estadual nº 100.931.575.117, com sede àAvenida Corifeu de Azevedo Marques, n.º 3.097, Rio Pequeno, São Paulo, SP, incorporadora da empresa “RaiaS/A”, CNPJ 60.605.664/0001-06, inscrição Estadual nº 100.059.502.116 (“Incorporada”). Comunica o extraviode documentos fiscais dos estabelecimentos da “Incorporada”, conforme segue:

IE TIPO DOCUMENTO MODELO SÉRIE/SUB-SÉRIE NUMERAÇÃO AIDF451.120.805.119 NOTA FISCAL Mod. 1 001 a 250 346112392109451.120.805.119 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 001 a 250 346112693109451.120.805.119 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 251 a 350 383261079710

COMUNICADOA empresa “Raia Drogasil S/A”, CNPJ 61.585.865/0001-51, inscrição Estadual nº 100.931.575.117, com sede àAvenida Corifeu de Azevedo Marques, n.º 3.097, Rio Pequeno, São Paulo, SP, incorporadora da empresa “RaiaS/A”, CNPJ 60.605.664/0001-06, inscrição Estadual nº 100.059.502.116 (“Incorporada”). Comunica o extraviode documentos fiscais dos estabelecimentos da “Incorporada”, conforme segue:IE TIPO DOCUMENTO MODELO SÉRIE/SUB-SÉRIE NUMERAÇÃO AIDF438.142.580.118 NOTA FISCAL Mod. 1 051 a 250 392853319510

COMUNICADOA empresa “Raia Drogasil S/A”, CNPJ 61.585.865/0001-51, inscrição Estadual nº 100.931.575.117, com sede àAvenida Corifeu de Azevedo Marques, n.º 3.097, Rio Pequeno, São Paulo, SP, incorporadora da empresa “RaiaS/A”, CNPJ 60.605.664/0001-06, inscrição Estadual nº 100.059.502.116 (“Incorporada”). Comunica o extraviode documentos fiscais dos estabelecimentos da “Incorporada”, conforme segue:IE TIPO DOCUMENTO MODELO SÉRIE/SUB-SÉRIE NUMERAÇÃO AIDF190.085.873.110 NOTA FISCAL Mod. 1 001 a 200 393138881710190.085.873.110 NOTA FISCAL Mod. 1 201 a 350 415514726911190.085.873.110 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 001 a 200 393139819610190.085.873.110 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 201 a 50 415514288011

COMUNICADOA empresa “Raia Drogasil S/A”, CNPJ 61.585.865/0001-51, inscrição Estadual nº 100.931.575.117, com sede à AvenidaCorifeu de Azevedo Marques, n.º 3.097, Rio Pequeno, São Paulo, SP, incorporadora da empresa “Raia S/A”, CNPJ60.605.664/0001-06, inscrição Estadual nº 100.059.502.116 (“Incorporada”). Comunica o extravio de documentos fiscaisdos estabelecimentos da “Incorporada”, conforme segue:

IE TIPO MODELOSÉRIE/ ECF nº de Ordem/DOCUMENTO SUB-SÉRIE NUMERAÇÃO AIDF Série/Marca/Modelo

647.333.109.116 NOTA FISCAL Mod. 1 001 a 200 406438757611 01 / ZP061000000000003531 /ZPM / ZPM-400

647.333.109.116 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 001 a 050 416402526611

COMUNICADOA empresa “Raia Drogasil S/A”, CNPJ 61.585.865/0001-51, inscrição Estadual nº 100.931.575.117, com sede à Avenida Corifeude Azevedo Marques, n.º 3.097, Rio Pequeno, São Paulo, SP, incorporadora da empresa “Raia S/A”, CNPJ 60.605.664/0001-06,inscrição Estadual nº 100.059.502.116 (“Incorporada”). Comunica o extravio de documentos fiscais dos estabelecimentos da“Incorporada”, conforme segue:IE TIPO DOCUMENTO MODELO SÉRIE/SUB-SÉRIE NUMERAÇÃO AIDF562.185.471.113 NOTA FISCAL Mod. 1 001 a 200 440767614411562.185.471.113 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 001 a 200 440767468011

COMUNICADOA empresa “Raia Drogasil S/A”, CNPJ 61.585.865/0001-51, inscrição Estadual nº 100.931.575.117, com sede à AvenidaCorifeu de Azevedo Marques, n.º 3.097, Rio Pequeno, São Paulo, SP, incorporadora da empresa “Raia S/A”, CNPJ60.605.664/0001-06, inscrição Estadual nº 100.059.502.116 (“Incorporada”). Comunica o extravio de documentosfiscais dos estabelecimentos da “Incorporada”, conforme segue:IE TIPO DOCUMENTO MODELO SÉRIE/SUB-SÉRIE NUMERAÇÃO AIDF562.184.865.119 NOTA FISCAL Mod. 1 001 a 200 422599860611

COMUNICADOA empresa “Raia Drogasil S/A”, CNPJ 61.585.865/0001-51, inscrição Estadual nº 100.931.575.117, com sede à Avenida Corifeude Azevedo Marques, n.º 3.097, Rio Pequeno, São Paulo, SP, incorporadora da empresa “Raia S/A”, CNPJ 60.605.664/0001-06,inscrição Estadual nº 100.059.502.116 (“Incorporada”). Comunica o extravio de documentos fiscais dos estabelecimentos da“Incorporada”, conforme segue:IE TIPO DOCUMENTO MODELO SÉRIE/SUB-SÉRIE NUMERAÇÃO AIDF292.037.316.114 NOTA FISCAL Mod. 1 001 a 200 433256834111292.037.316.114 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 001 a 200 433256740711

COMUNICADOA empresa “Raia Drogasil S/A”, CNPJ 61.585.865/0001-51, inscrição Estadual nº 100.931.575.117, com sede à Avenida Corifeude Azevedo Marques, n.º 3.097, Rio Pequeno, São Paulo, SP, incorporadora da empresa “Raia S/A”, CNPJ 60.605.664/0001-06, inscrição Estadual nº 100.059.502.116 (“Incorporada”). Comunica o extravio de documentos fiscais dos estabelecimentos da“Incorporada”, conforme segue:IE TIPO DOCUMENTO MODELO SÉRIE/SUB-SÉRIE NUMERAÇÃO AIDF401.101.728.116 NOTA FISCAL Mod. 1 051 a 150 430637395811401.101.728.116 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 001 a 200 439285693311

COMUNICADOA empresa “Raia Drogasil S/A”, CNPJ 61.585.865/0001-51, inscrição Estadual nº 100.931.575.117, com sede àAvenida Corifeu de Azevedo Marques, n.º 3.097, Rio Pequeno, São Paulo, SP, incorporadora da empresa “RaiaS/A”, CNPJ 60.605.664/0001-06, inscrição Estadual nº 100.059.502.116 (“Incorporada”). Comunica o extraviode documentos fiscais dos estabelecimentos da “Incorporada”, conforme segue:

IE TIPO DOCUMENTO MODELO SÉRIE/SUB-SÉRIE NUMERAÇÃO AIDF315.031.354.112 NOTA FISCAL Mod. 1 001 a 100 431209780211315.031.354.112 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 001 a 150 430838790111315.031.354.112 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 151 a 300 433362937711

COMUNICADOA empresa “Raia Drogasil S/A”, CNPJ 61.585.865/0001-51, inscrição Estadual nº 100.931.575.117, com sede à Avenida Corifeude Azevedo Marques, n.º 3.097, Rio Pequeno, São Paulo, SP, incorporadora da empresa “Raia S/A”, CNPJ 60.605.664/0001-06, inscrição Estadual nº 100.059.502.116 (“Incorporada”). Comunica o extravio de documentos fiscais dos estabelecimentos da“Incorporada”, conforme segue:IE TIPO DOCUMENTO MODELO SÉRIE/SUB-SÉRIE NUMERAÇÃO AIDF711.028.478.113 NOTA FISCAL Mod. 1 001 a 200 436148050511711.028.478.113 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 001 a 200 436147711111

COMUNICADOA empresa “Raia Drogasil S/A”, CNPJ 61.585.865/0001-51, inscrição Estadual nº 100.931.575.117, com sede à Avenida Corifeude Azevedo Marques, n.º 3.097, Rio Pequeno, São Paulo, SP, incorporadora da empresa “Raia S/A”, CNPJ 60.605.664/0001-06,inscrição Estadual nº 100.059.502.116 (“Incorporada”). Comunica o extravio de documentos fiscais dos estabelecimentos da“Incorporada”, conforme segue:IE TIPO DOCUMENTO MODELO SÉRIE/SUB-SÉRIE NUMERAÇÃO AIDF669.416.771.116 NOTA FISCAL Mod. 1 001 a 200 435993028911669.416.771.116 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 251 a 400 473305451312

COMUNICADOA empresa “Raia Drogasil S/A”, CNPJ 61.585.865/0001-51, inscrição Estadual nº 100.931.575.117, com sede à Avenida Corifeude Azevedo Marques, n.º 3.097, Rio Pequeno, São Paulo, SP, incorporadora da empresa “Raia S/A”, CNPJ 60.605.664/0001-06,inscrição Estadual nº 100.059.502.116 (“Incorporada”). Comunica o extravio de documentos fiscais dos estabelecimentos da“Incorporada”, conforme segue:IE TIPO DOCUMENTO MODELO SÉRIE/SUB-SÉRIE NUMERAÇÃO AIDF389.032.007.110 NOTA FISCAL Mod. 1 001 a 150 435462976511389.032.007.110 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 001 a 150 435463218211

COMUNICADOA empresa “Raia Drogasil S/A”, CNPJ 61.585.865/0001-51, inscrição Estadual nº 100.931.575.117, com sede à Avenida Corifeude Azevedo Marques, n.º 3.097, Rio Pequeno, São Paulo, SP, incorporadora da empresa “Raia S/A”, CNPJ 60.605.664/0001-06, inscrição Estadual nº 100.059.502.116 (“Incorporada”). Comunica o extravio de documentos fiscais dos estabelecimentos da“Incorporada”, conforme segue:IE TIPO DOCUMENTO MODELO SÉRIE/SUB-SÉRIE NUMERAÇÃO AIDF150.033.400.110 NOTA FISCAL Mod. 1 001 a 200 443845322311150.033.400.110 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 001 a 200 443700446611

Page 16: Diário do Comércio - 22/10/2014

16 DIÁRIO DO COMÉRCIO quarta-feira, 22 de outubro de 2014

COMUNICADOA empresa “Raia Drogasil S/A”, CNPJ 61.585.865/0001-51, inscrição Estadual nº 100.931.575.117, com sede àAvenida Corifeu de Azevedo Marques, n.º 3.097, Rio Pequeno, São Paulo, SP, incorporadora da empresa “RaiaS/A”, CNPJ 60.605.664/0001-06, inscrição Estadual nº 100.059.502.116 (“Incorporada”). Comunica o extraviode documentos fiscais dos estabelecimentos da “Incorporada”, conforme segue:IE TIPO DOCUMENTO MODELO SÉRIE/SUB-SÉRIE NUMERAÇÃO AIDF647.612.407.119 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 001 a 200 482319387712

COMUNICADOA empresa “Raia Drogasil S/A”, CNPJ 61.585.865/0001-51, inscrição Estadual nº 100.931.575.117, com sede à Avenida Corifeude Azevedo Marques, n.º 3.097, Rio Pequeno, São Paulo, SP, incorporadora da empresa “Raia S/A”, CNPJ 60.605.664/0001-06,inscrição Estadual nº 100.059.502.116 (“Incorporada”). Comunica o extravio de documentos fiscais dos estabelecimentos da“Incorporada”, conforme segue:IE TIPO DOCUMENTO MODELO SÉRIE/SUB-SÉRIE NUMERAÇÃO AIDF225.132.862.110 NOTA FISCAL Mod. 1 001 a 200 476658061512225.132.862.110 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 051 a 200 476658385212

COMUNICADOA empresa “Raia Drogasil S/A”, CNPJ 61.585.865/0001-51, inscrição Estadual nº 100.931.575.117, com sede àAvenida Corifeu de Azevedo Marques, n.º 3.097, Rio Pequeno, São Paulo, SP, incorporadora da empresa “RaiaS/A”, CNPJ 60.605.664/0001-06, inscrição Estadual nº 100.059.502.116 (“Incorporada”). Comunica o extraviode documentos fiscais dos estabelecimentos da “Incorporada”, conforme segue:IE TIPO DOCUMENTO MODELO SÉRIE/SUB-SÉRIE NUMERAÇÃO AIDF562.205.240.115 NOTA FISCAL Mod. 1 001 a 200 476247142612562.205.240.115 NOTA FISCAL Mod. 1 201 a 300 484434277812562.205.240.115 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 001 a 200 476246010712562.205.240.115 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 201 a 300 482543161612

Rodobens Incorporadora Imobiliária 323 – SPE LtdaCNPJ Nº 12.037.782/0001-12 - NIRE 35.224.233.881

14ª ALTERAÇÃO E CONSOLIDAÇÃO DE CONTRATO SOCIALData 25.09.2014. Local São José do Rio Preto. A totalidade dos sócios da RODOBENSINCORPORADORA IMOBILIÁRIA 323 - SPE LTDA, sede em São José do Rio Preto-SP, naAvenida Francisco das Chagas de Oliveira, nº 2500, sala 09F, Higienópolis, CEP 15.085-485,DELIBERAM, reduzir o capital social, conforme artigo 1082, II do Código Civil, deR$995.368,00 para R$495.368,00, representando uma redução de R$500.000,00, que serãodevolvidos até 30.09.2014, em moeda corrente nacional, à sócia Rodobens NegóciosImobiliários S/A. Sócios: Rodobens Negócios Imobiliários S/A e Carlos Bianconi.

Sistema Fácil, IncorporadoraImobiliária – Ponta Grossa I – SPE Ltda

CNPJ Nº 09.202.228/0002-10 - NIRE 35.225.026.70723ª ALTERAÇÃO E CONSOLIDAÇÃO DE CONTRATO SOCIAL

Data 30.09.2014. Local São José do Rio Preto. A totalidade dos sócios da SISTEMA FÁCIL,INCORPORADORA IMOBILIÁRIA – PONTA GROSSA I - SPE LTDA, sede em São José do RioPreto-SP, na Avenida Francisco das Chagas de Oliveira, nº 2500, sala 38C, Higienópolis, CEP15.085-485, DELIBERAM, reduzir o capital social, conforme artigo 1082, II do Código Civil, deR$25.383.364,00 para R$24.583.364,00, representando uma redução de R$800.000,00, que serãodevolvidos até 30.09.2014, em moeda corrente nacional, à sócia Rodobens Negócios ImobiliáriosS/A. Sócios: Rodobens Negócios Imobiliários S/A e Carlos Bianconi.

Sistema Fácil, IncorporadoraImobiliária - Cascavel III - SPE LtdaCNPJ Nº 08.832.609/0002-10 - NIRE 35.221.419.071

23ª ALTERAÇÃO E CONSOLIDAÇÃO DE CONTRATO SOCIALData 24.09.2014. Local São José do Rio Preto. A totalidade dos sócios da SISTEMA FÁCIL,INCORPORADORA IMOBILIÁRIA – CASCAVEL III - SPE LTDA, sede em São José do RioPreto-SP, na Avenida Francisco das Chagas de Oliveira, nº 2500, sala 35A, Higienópolis, CEP15.085-485, DELIBERAM, reduzir o capital social, conforme artigo 1082, II do Código Civil,de R$94.473,00 para R$1.431,00, representando uma redução de R$93.042,00, que serãodevolvidos até 30.09.2014, em moeda corrente nacional, à sócia Marans Holdings S/A.Sócios: Marans Holdings S/A e Carlos Bianconi.

Ministério daJustiça

Pregão Eletrônico nº 26/2014Objeto: Aquisição de materiais de expediente, mediante Sistema de Registrode Preços, para atendimento das necessidades do Ministério da Justiça.Total de Grupos 18. Total de Itens: 4. Edital a partir de: 22/10/2014 no site:www.comprasnet.gov.br ou www.justiça.gov.br ou no Edifício Anexo II doMinistério da Justiça, Bloco “T”, sala 621, CEP70064-900 – Brasília-DF, das 08h30 às17h30. Abertura das Propostas: 04/11/2014 às 10h00min (horário de Brasília), noendereço eletrônico:www.comprasnet.gov.br. INFORMAÇÕES: (61) 2025-3230.

ALEXANDRA LACERDA FERREIRA RIOSPregoeiro do MJ

AVISO DE LICITAÇÃO

Pregão Eletrônico PE-011-4-0187Objeto: Centrais Elétricas do Norte do Brasil S/A – Eletronorte, torna públicoaos interessados que realizará licitação na modalidade Pregão Eletrônicopara Registro de Preços, tipo menor preço por lote, no dia 03 / 11 / 2014,às 10 : 00 horas, no Sistema Comprasnet, cujo objeto é a Aquisição devestimentas resistentes ao calor e chama e de equipamentos de proteçãoindividual (EPI) para atender a Sede e as Regionais da Eletronorte. Total delotes licitados: 004. O edital estará à disposição dos interessados a partir dapublicação deste nos endereços: www.comprasnet.gov.br, link: acesso livre –Pregões – Agendados e: HTTP://www.eln.gov.br/pagina_15.htm.

ABADIA APARECIDA RIBEIRO DE SOUZASuperintendente

AVISO DE LICITAÇÃO

Ministério deMinas e Energia

QUIMESP QUÍMICA LTDA. torna público que requereu na CETESB a Renovação de Licença de Operação para fabricação de reagentes para laboratório e fracionamento de produtos químicos, sito à Rua Murilo, 48 – V. Nova Cumbica – CEP: 07230-060 – Guarulhos/SP.

PREFEITURA MUNICIPAL DETAUBATÉ/SP

PREGÃO Nº 342/14A Prefeitura Municipal de Taubaté comunica que o pregão presencial nº 342/14, ora renomeado para 342-A/14, que cuida do Registro de Preços para eventual aquisição de tambores de óleo lubrifi cante, por um período de 12 (doze) meses, a abertura das propostas está marcada para o dia 06.11.14, às 14h30, no mesmo local já anteriormente publicado.

Taubaté, 21.10.14.JOSÉ BERNARDO ORTIZ MONTEIRO JUNIOR – Prefeito Municipal

Requerente: Unimetro MS Distribuidora de Petróleo Ltda. Requerido:

Serpal Engenharia e Construtora Ltda. Avenida Ibirapuera, 2.332 –

Bloco I – 9° Andar – Indianópolis – 1ª Vara de Falências.

Requerente: Manetoni Distribuidora de Produtos Siderúrgicos, Impor-

tação e Exportação Ltda. Requerido: RM Soluções Engenharia Ltda. Avenida General Mac Arthur, 330 – 2° Andar – Vila Lageado – 2ª Vara de

Falências.

FALÊNCIA, RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL E RECUPERAÇÃO JUDICIAL

Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de

São Paulo, foram ajuizados no dia 21 de outubro de 2014, na Comar-

ca da Capital, os seguintes pedidos de falência, recuperação extrajudi-

cial e recuperação judicial:

Nome limpocom educação

financeiraA campanha "Acertando suas contas", que será realizada

em vários municípios paulistas, é uma iniciativa da BoaVista Serviços e associações comerciais.

Paula Cunha

Amenos de três meses

do Natal, os consumi-

dores têm uma nova

oportunidade para

renegociar suas dívidas e re-

ceber orientações para admi-

nistrar melhor o orçamento fa-

miliar. A edição deste ano da

campanha "Acertando suas

Contas", realizada pela Boa

Vista SCPC (Serviço Central de

Proteção ao Crédito) aposta,

mais uma vez, em um evento

que não apenas ajude a popu-

lação a quitar seus débitos,

mas também a buscar um pro-

cesso de reeducação financei-

ra. Por isso, o evento irá ocor-

rer entre os meses de novem-

bro e dezembro em quatro mu-

nicípios paulistas – Rio Claro,

São José do Rio Preto, São José

dos Campos e Registro – e em

Campo Grande, no Mato Gros-

so do Sul.

A realização nestes muni-

cípios contará com a parceria

das associações comerciais,

empresariais e industriais lo-

cais e, por isso, a Boa Vista es-

pera elevar o total de famílias

beneficiadas, avaliado atual-

mente em 700 mil e em 280

mil renegociações efetivas e

a distribuição de mais de 720

mil cartilhas. "Em 2014, esta-

mos confiantes de que ire-

mos ampliar estas marcas,

contribuindo para que mais

famílias regularizem suas

pendências ao mesmo tem-

po que se informam sobre

educação financeira e orça-

mento doméstico", ressaltou

Dorival Dourado, presidente

da Boa Vista SCPC.

Uma equipe especializada

atenderá gratuitamente os

consumidores interessados

em quitar seus débitos nas ci-

dades onde o mutirão já está

confirmado. Serão fornecidas

informações sobre como deve

ser o passo a passo da renego-

ciação das dívidas pendentes,

bem como o planejamento fi-

nanceiro e técnicas para deta-

lhar o orçamento familiar mês

a mês para que os consumido-

res compreendam onde estão

gastando seu dinheiro e quais

as despesas que pode cortar.

Os interessados devem com-

parecer aos locais de renego-

ciação com documentos que

podem ser o Registro Geral

(RG), Cadastro de Pessoa Físi-

ca (CPF) ou a Carteira Nacional

de Reabilitação (CNH).

Na opinião de Flávio Calife,

economista da Boa Vista

SCPC, as características dos

consumidores que deverão

procurar o evento não devem

ser diferente dos participan-

tes das ações realizadas na

capital paulista anualmente.

"Em geral, são pessoas que

ficaram desempregadas ou

que passaram por um perío-

do de descontrole financeiro.

Há, também, os que empres-

tam seu nome, que totalizam

de 10% a 12% dos inadim-

plentes", afirma o economis-

ta.

Em razão deste contexto,

ele acredita que a postura da

empresa de reforçar as ações

educativas simultaneamente

às consultas e negociações

para quitação de pendências

é correta e deverá continuar

como uma marca de diferen-

ciação da empresa nestas

ocasiões. Para Calife, o crédito

deve ser um aliado e não um

adversário do consumidor.

Quanto aos parceiros que par-

ticiparão do evento, estarão

bancos, financeiras, varejis-

tas e concessionárias de servi-

ços públicos.

Newton Santos/Hype

Dourado: No evento,consumidor irá

regularizarpendências e seinformar sobre

educação financeira eorçamento doméstico.

Vendas de material deconstrução recuam

Prévia da inflaçãoacelera para 0,48%

em outubro

OÍndice Nacional de

Preços ao Consumi-

dor Amplo-15 (IP-

CA-15), prévia da inflação

oficial, subiu 0,48% em ou-

tubro, maior taxa desde

maio, quando f icou em

0,58%. No mês anterior, a

alta havia sido de 0,39%,

informou o IBGE ontem.

Com o resultado de outu-

bro, no acumulado do ano

subiu a 5,23%, acima da ta-

xa de 4,46% do mesmo pe-

r í o d o d e

2013. Nos úl-

timos 12 me-

ses, o IPCA-15

f i c o u e m

6,62%, a mes-

ma variação

dos 12 meses

i m e d i a t a-

mente ante-

r i o r e s

(6,62%). Em

o u t u b ro d e

2013, o IPCA-

15 também

foi de 0,48%.

A meta ofi-

cial do gover-

no, orientada pelo IPCA, é

de 4,5% para 2014, poden-

do chegar a 6,5%. Segundo

o IBGE, cinco dos nove gru-

pos de produtos e serviços

pesquisados mostraram

aceleração na taxa de se-

tembro para outubro, en-

quanto os outros quatro de-

saceleraram. Em outubro,

os preços dos alimentos

continuaram a subir e fo-

ram para 0,69%, após re-

gistrarem avanço de 0,28%

em setembro.

A falta de chuvas está re-

fletindo nos preços de ali-

mentos. Segundo especia-

listas, no Sudeste, café,

carne e leite sentem mais a

estiagem. Pelo IPCA-15, as

carnes ficaram 2,38% mais

caras em outubro e tiveram

o mais elevado impacto in-

dividual no índice no mês,

com 0,06 ponto percen-

tual. Outros itens também

apresentaram aumentos

significativos em seus pre-

ços, como a

c e r v e j a

( 3 , 5 2 % ) , o

f r a n g o

(1 ,75%) e o

a r r o z

(1,35%).

N o g r u p o

H ab i t a ç ão ,

cuja variação

foi de 0,72%

para 0 ,80%

em outubro,

os destaques

foram as con-

tas de energia

elétrica, com

a l t a d e

1,28%, e o gás de cozinha,

com 2,52%. Na energia elé-

trica, o maior resultado foi o

de Goiânia (15,54%), onde

as tarifas tiveram reajuste

de 19% em 12 de setembro.

Os grupos Vestuário (de

0,17% para 0,7%), Saúde e

Cuidados Pessoais (de

0,3% para 0,37%) e Despe-

sas Pessoais (de 0,31% pa-

ra 0,4%) também mostra-

ram aceleração nas taxas

de crescimento de setem-

bro para outubro. ( AG )

Paulo Pampolin /Hype

As vendas de materiais de acabamento caíram 2,6% ante setembro do ano passado.

As vendas reais de

materiais de

construção no Brasil

devem fechar 2014 com

recuo de 4%, previu ontem a

associação que representa

o setor, Abramat, revisando

novamente suas

estimativas após fraco

desempenho da indústria

em setembro.

No mês passado, as

vendas deflacionadas do

setor subiram 5,2% ante

agosto, mas caíram 5,7%

sobre setembro de 2013, no

sétimo resultado negativo

seguido da série.

No acumulado de janeiro

a setembro, o faturamento

do setor caiu 6,5% ante

igual período do ano

p a s s a d o.

Com o resultado, a

Abramat passou a projetar

queda de 4% nas vendas em

2014, ante projeção

anterior de alta de 0,5%. O

desempenho deverá ser o

pior para a indústria desde

2009, quando houve

declínio de 8,8% nas

vendas. "O crescimento

sobre agosto não foi

suficiente para recuperar a

forte queda das vendas do

primeiro semestre", afirmou

o presidente da Abramat,

Walter Cover.

"O mercado foi

duramente afetado pelo

pessimismo em relação à

economia, reforçado pela

perda de dias úteis em

função da Copa e feriados",

disse.

Apesar de esperar uma

modesta recuperação dos

resultados nos últimos

meses de 2014, com a ajuda

principalmente das vendas

no varejo, a Abramat

reconhece que o trimestre

será insuficiente para

revertar o saldo negativo no

a n o.

Esta é a quarta vez que a

Abramat revisa estimativas

para o ano, após abrir 2014

prevendo alta de 4,5% nas

vendas. Para a Abramat, o

mercado de materiais

básicos sofreu mais que o

de acabamento devido à

forte retração nos

investimentos públicos e

privados.

Em setembro, as vendas

de materias básicos caíram

7,5% sobre um ano antes e

subiram 4% ante agosto. De

janeiro a setembro, o

segmento teve retração de

8,2%.

As vendas de materiais

de acabamento, por sua

vez, caíram 2,6% ante

setembro do ano passado,

mas subiram 6,2% sobre

agosto. Nos nove primeiros

meses do ano, o recuo foi de

3,9%. (Reuters)

O crescimentosobre agosto nãofoi suficiente pararecuperar a fortequeda das vendasdo primeirosemestreWA LT E R COV E R , ABR AMAT

5 , 23por cento é a

taxa do IPCA-15acumulada no

ano até outubro,acima da taxa de

4,46% domesmo período

de 2013.

Page 17: Diário do Comércio - 22/10/2014

quarta-feira, 22 de outubro de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO ECONOMIA/LEGAIS - 17

MUNICÍPIO DE IPEÚNA/SPAVISO DE LICITAÇÃO

Pregão Presencial Nº 030/2014 – Objeto: Aquisição de móveis e equipamentos diversos para a EMEI Maria LuisaZanoni Prata, em Ipeúna, compreendendo: cadeiras, mesas, colmeias organizadoras, cadeirões para alimentação,

colchonetes, estantes expositoras, bancos, carteiras escolares, guilhotina, perfurador, plastificadora, armários e estantesde aço. Recebimento dos envelopes: até às 9h00 do dia 4/11/2014. O edital e anexos encontram-se à disposição dosinteressados no Setor de Licitações da Prefeitura, situado na Rua 01, 275 – Centro, Ipeúna/SP, no horário das 8h00 às 12h00e das 13h00 às 17h00, em dias úteis ou na página: www.ipeuna.sp.gov.br (Transparência Pública - Licitações). Informaçõespelo telefone (19) 3576-9007 ou [email protected]. Ipeúna, 21/10/2014. Ildebran Prata – Prefeito Municipal.

SERVIÇOAUTÔNOMO DE ÁGUAE ESGOTO DE SOROCABAO ServiçoAutônomo de Água e Esgoto de Sorocaba comunica aos interessados quefoi solicitado esclarecimento pela empresa Retífica Motor Vidro Ltda - EPP ao PregãoEletrônico nº 93/2014 - Processo nº 4.771/2014, destinado à contratação de empresaespecializada para prestação de serviços de manutenção preventiva e corretivade bombas e bicos injetores dos veículos movidos a diesel da frota do serviçoautônomo de água e esgoto de Sorocaba. O esclarecimento está disponível no sitewww.saaesorocaba.com.br. Sorocaba, 21 de outubro de 2014.

Idiara Maria Diniz - Pregoeira.

PREFEITURA MUNICIPAL DE ALUMÍNIO/SPTOMADA DE PREÇOS Nº 01/2014 - PROC. 14/2014

Tornamos público que se acha reaberta nesta Prefeitura a Tomada de Preços retro mencionada que tem por objeto: serviço de reforma da Quadra Poliesportiva “Paulo Jacob” Encerramento: 06/11/2014, às 9h45. O edital encontra--se disponível no site: www.aluminio.sp.gov.br ou no Paço Municipal, à Av. Eng. Antônio de Castro Figueirôa, 100, Alumínio/SP, sob custas de R$ 40,00 - Informações pelo tel. (11) 4715-5500 – Dalila Berger – Presidente da CPL

PREFEITURA MUNICIPAL DEOURINHOS

AVISO DE LICITAÇÃOProcesso nº 3.420/2014 - Tomada de Preços nº 10/2014

Objeto: Contratação de empresa para execução de recapeamento asfáltico em concreto betuminoso usinado a quente(CBUQ), com área de 20.105,08m², em vias urbanas da cidade de Ourinhos-SP - Rua Barão do Rio Branco entre a RuaJosé Bonifácio e o cruzamento da Rua Narciso Migliari – Vila Christoni e Vila Nova / Rua Hermínio Joaquim dos remédiosentre a Avenida José Marques de Souza e a Rua Vicente de Lucca – entre o loteamento C. R. I. S. “Cezira SandanoMigliari” e Jardim Anchieta / Rua Ovídeo Gregório de Jesus, entre a Rua José O. de Almeida e a Rua Francelina GrossiArchangelo – Jardim Europa,Vila Kennedy 2ª secção e Jardim Eldorado / Rua Antônio Carlos Mori, entre o calçadão daRua Paraná e a Avenida Altino Arantes – Centro, com fornecimento de todo material e mão de obra, conforme projetos,memorial descritivo, orçamento e cronograma anexo. Data de recebimento dos envelopes: 10/11/2014. Horáriolimite para recebimento dos envelopes: 14h30min. Abertura: 10/11/2014, 15 horas. Cadastro até o dia 05/11/2014.Visita Técnica: Agendamento a partir do dia 23/10/2014 a 07/11/2014, no horário das 08h30min às 11h30min e das14h30min às 17h30min, devendo o interessado agendá-la com 1 (um) dia de antecedência, por escrito ou através deendereço eletrônico ([email protected]).O Edital completo poderá ser retirado na Diretoria de Suprimento,sita àRua Euclides da Cunha, nº 522, Centro, das 08h às 12h e das 14h às 18h ou maiores informações pelo telefone (14)3302-6000 ramal 6032 e 6076. Ourinhos, 21 de outubro de 2014 – Comissão Permanente de Licitação.

PREFEITURA MUNICIPAL DEPINDAMONHANGABA

EDITAL RESUMIDOPREGÃO Nº 141/2014

A Prefeitura torna público que se acha reaberto no Depto. de Licitações e Compras, sito na Av. N. Sra. do Bom Sucesso, nº 1.400, Bairro Alto do Cardoso, o PP nº 141/14, referente à “Aquisição de produtos perecíveis para o projeto rica mistura e para o projeto cozinha saudável”, com encerramento dia 05/11/2014, às 14h, e abertura às 14h30. O edital estará disponível no site www.pindamonhangaba.sp.gov.br. Maiores informações poderão ser obtidas no endereço supra, das 8h às 17h, ou através do tel.: (12) 3644-5600. Pindamonhangaba, 21 de outubro de 2014.

PREGÃO (REGISTRO DE PREÇOS) Nº 322/2014A Prefeitura torna público que se acha aberto no Depto. de Licitações e Compras, sito na Av. N. Sra. do Bom Sucesso, nº 1.400, Bairro Alto do Cardoso, o PPRP nº 322/14, referente à “Aquisição de medicamentos constantes na rename (relação nacional de medicamentos essenciais) para especialidades para atender as necessidades do município”, com encerramento dia 10/11/2014, às 8h, e abertura às 8h30. O edital estará disponível no site www.pindamonhangaba.sp.gov.br. Maiores informações poderão ser obtidas no endereço supra, das 8h às 17h, ou através do tel.: (12) 3644-5600. Pindamonhangaba, 21 de outubro de 2014.

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SANTA MARIA DA SERRA/SPAVISO DE LICITAÇÃO - LEILÃO Nº 02/2014

De conformidade com a necessidade deste Município, faco público, para conhecimento dos interessados, que se acha aberta, na Prefeitura deste Município, o Edital de Leilão nº 02/2014, para realização de leilão público para alienação de bens inservíveis no Município de Santa Maria da Serra, pelo tipo de maior lance por lote, regida pela Lei Federal nº 8.666/93,suas alterações e demais dispositivos legais expressos no item 3, deste Edital. O início do leilão dar-se-á às 14:00 horas,do dia 24 de novembro de 2014, na Prefeitura Municipal, sito à Praça Santo Zani, nº 30, nesta cidade. A Pasta Técnica contendo o Edital e seus respectivos anexos deverá ser retirada no Setor de Licitação, sito à Praca Santo Zani, nº 30, Paço Municipal desta cidade, a qual será fornecida das 09h às 15h. Para conhecimento do público, expede-se o presente Edital,que será publicado pela Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, do Município de Santa Maria da Serra, em jornal de grande circulação no Estado e no Município e afixado em Quadro de Avisos, no saguão do Paço Municipal. Santa Maria da Serra, 21 de outubro de 2014. a) JOSIAS ZANI NETO - Prefeito Municipal.

SuleibraAdministradora eComercial S/ACNPJ (MF)Nº 60.105.145/0001-89 –NIRE 35.300.178.131

Ata daAGO realizada nodia 08 deAbril de 2014DataeHorário :8/04/14,às10horas.Local:SalaBerrini,doHotel InterCity,RuaAlcidesLourençodaRocha,nº136,BrooklinNovo,emSP/SP.Convocação:Edital de convocaçãopublicadonos jornais “DOESP,”dos dias 28/3/14e1/4/14e2/4/14, e “Diário doComércio”dos dias31/3/14,1/4/14e2/4/14.Presença:Totalidade.Mesa:PresidentedaReunião:AbdoCarimSuleimanJúnior;eSecretário:EduardoMonteirodaSilvaFilho.OrdemdoDia:(a)exame,discussãoevotaçãodoRelatóriodaDiretoria,doBalançoPatrimonialedasdemaisdemonstraçõesFinanceiras referentesaoexercício social encerradoem31/12/13, publicadosnos jornais “DOESP”e“Diário doComércio”dosdias21/2/14e 18/2/14, respectivamente; (b) exame, discussão e votação da proposta da Diretoria para a destinação do lucro do referido exercício, (c)eleição da Diretoria e (d) outros assuntos de interesse da Companhia.Deliberações: I - (a) com relação as Demonstrações Financeirasreferentes ao exercício social encerrado em31/12/13, os acionistas IbrahimSuleiman,Maria Sylvia RennoSuleimanCarvalho, Nilo CarimSuleiman,WalkyriaRennodeOliveiraSuleimaneEnioCarimSuleiman,questionaramoaumentodopassivodacompanhia,e ,nos termosdo artigo 134, § 2º, da Lei das S.A., pediram fosse postergada a aprovação das contas até que fossem prestados os esclarecimentos eacessoaos livros contábeis, comprovantesdepagamentodas contasdoexercício de2013, o que foi aprovadopelamaioria dosacionistas.(b)FoiAprovada,poracionistasrepresentandoamaioriadocapitalcomdireitoavotoapropostadaDiretoriaparaadestinaçãodadaao lucrolíquido doexercício findo, ficandoautorizadoopagamento do saldo dos dividentos propostos, porém ficandoaprovadoaindaque, umavezatingidoomontantedeatéR$300.000,00,comoreservaparaeventuaiscontingências, todoo lucroremanescentequeexceder talvalorseradistribuídoaosacionistas, conformeprevisto noacordodeacionistas,mantidaadistribuiçãomensal antecipada, aDiretoria deverá informaros acionistas quandoa reserva atingir o valor acimamencionado; (c) foi aprovadapormaioria dosacionistas comdireito a voto aeleiçãodenovosmembros daDiretoria, quais sejam:para o cargo deDiretor Presidente, EnioCarimSuleiman, nºRG5.527.409-2SSP/SP,CPF/MFnº 011.794.168-99, e para o cargo deDiretorVice-Presidente,WalkyriaRennodeOliveiraSuleiman,RGnº 4.544.162SSP/SP,CPF/MFnº011.160.608-09 cujosmandatos se estenderão até aAGOa ser realizada no ano de 2017. II -OsDiretores ora nomeados tomarão posseatravés da aposição de suas assinaturas em livro, próprio, dentro de 30 dias a contar desta data, quando então terão acesso a todos oslivros e documentos daempresa, alémda sededa companhia, Sala 1, e declaramnãoestarem incursos emnenhumdos crimesprevistosem lei que os impeçam de exercer atividades mercantis, não estando impedidos, por lei especial ou condenados por crime falimentar, deprevaricação, peita ou suborno, concussão, peculato, contra a economia popular, contra o sistema financeiro nacional, contra as normasde defesa da concorrência, contra as relações de consumo, a fé pública ou a propriedade ou a pena criminal que lhes vedem, ainda quetemporariamente o acesso a cargos públicos. III - Pedido pelos acionistas Abdo Carim Suleiman Junior a instalação do conselho Fiscal,tendo sido eleitos: Abdo Carim Suleiman Junior, RG nº 5.527.408-0 SSP/SP, CPF/MF nº 011.134.468-97; Nilo Carim Suleiman, RG nº5.527.410-9SSP/SP,CPF/MFnº021.801.498-83;MariaSylviaRennoOliveiraSuleimanCarvalho,RGnº9.331.026-2SSP/SP,CPF/MFnº083.955.208-40.Comosuplentesdosrespectivosconselheirosforameleitos,naordem:ElaineRennodeOliveiraSuleiman,RGnº4.544.121SSP/SP,CPF/MFnº 012.560.358-40, JoséGeraldoFerreira deCastilhoNeto,RGnº 17.588.888-7SSP/SP,CPF/MFnº 117.878.468-14, eJoão Batista deMenezes Carvalho, nº RG 5.693.144 SSP/SP, CPF/MF nº 863.542.648-72. IV - Foi solicitado e aprovado pelos acionistaso pedido de que a convocação das assembléias fossem feitas por telegrama ou carta registrada, nos termos do artigo 124, § 3º, da lei dasS.A.V - A pedido dos acionistas IbrahimSuleiman,Maria Sylvia RennoOliveira SuleimanCarvalho, Nilo CarimSuleiman,Walkyria RennodeOliveiraSuleimaneEnioCarimSuleiman, fica instruidaaDiretoriaquequalquervendadeativosdacompanhiaSuleibraAdministradoraeComercialS.Aesuascoligadassejapreviamente informadaaosacionistasnostermosdoAcordodeAcionistas.Encerramento:Nadamais.SãoPaulo, 08/04/14.Mesa:AbdoCarimSuleimanJunior -PresidenteEduardoMonteirodaSilvaFilho -Secretário.Jucespnº370.969/14-5em16/09/2014.Flávia Regina Britto - SecretáriaGeral emExercício.

Suleico Administradora e Comercial Ltda. - CNPJ Nº 51.011.906/0001-42 – NIRE: 35.201.949.929 - (“Sociedade”)Edital de Convocação de Reunião de Sócios a ser Realizada em 31/10/2014.

Nos termos do Artigo 1.073, I, do Código Civil, ficam convocados os sócios da Sociedade para comparecer em Reunião de Sócios arealizar-se no dia 31/10/2014, às 10:30 horas, na sede social, Avenida Engenheiro Luís Carlos Berrini, nº 828, 12º, conjunto 121, sala01, Brooklin Novo, a fim de deliberarem sobre a seguinte ordem do dia: (a) Alteração da redação da Cláusula V do Contrato Socialda Sociedade, reformulando as regras aplicáveis à sua administração (b) Destituição dos atuais administradores da Suleico Adminis-tradora e Comercial Ltda., sociedade empresária limitada com sede na Avenida Engenheiro Luís Carlos Berrini, nº 828, 12º, conjunto121, sala 01, Brooklin Novo, os Srs. Abdo Carim Suleiman Júnior, Elaine Rennó de Oliveira Suleiman e Ibrahim Suleiman; (c) Eleição,como novos administradores da Sociedade, dos Srs.Nilo Carim Suleiman eWalkyria Rennó de Oliveira Suleiman e a correspondentefixação do pró-labore devido; (d) Estabelecimento de regras para a convocação e formalização de reuniões de sócios da Sociedade; e(e) Consolidação do Contrato Social da Sociedade.SP, 22/10/2014. (Enio Carim Suleiman – Diretor Presidente - eWalkyria Rennó deOliveira Suleiman – DiretoraVice-Presidente – da Suleibra Administradora e Comercial S.A.) (22, 23 e 24/10/2014)

Landscape Participações S.A.Ata da Assembleia Geral de Constituição

Data, hora e local:Aos 22 (vinte e dois) dias domês de abril de 2014, às 09 horas, na sede social daSociedade, naAvenida Lineude Paula Machado, 1426, Jardim Everest, na Capital do Estado de São Paulo, CEP 05601-001. Presenças: (i) Alexandre MottaPreuss, brasileiro, engenheiro, casado, portador da Cédula de Identidade RG n.º 28.965.190-6 (SSP/SP), inscrito no CPF/MFsob o n.º 224.030.368-97, residente e domiciliado no Município de São Paulo – SP, com escritório na Avenida Dr. Cardoso deMello, n° 1340, conj. 61, Vila Olímpia, CEP 04548-004, São Paulo – SP; e, (ii) Fernando Stucchi Alegro, brasileiro, casado,diretor financeiro, portador da Cédula de Identidade RG nº 292363989(SSP/SP), inscrito no CPF/MF sob nº 271.694.338-93,com escritório na Av. Dr. Cardoso de Mello, nº 1340, conj. 61, Vila Olimpia, CEP 04548-004, São Paulo - SP. Composição daMesa: Presidente: Alexandre Motta Preuss; Secretário: Fernando Stucchi Alegro. Ordem do Dia: (a) constituição de umasociedade anônima a ser denominada LANDSCAPE PARTICIPAÇÕES S.A. e aprovação do respectivo estatuto social; e (b)eleição dos membros da Diretoria da Sociedade a ser constituída. Deliberações Unânimes: Posta em votação a matériaconstante do item “a” da ordem do dia, os presentes deliberaram constituir, como de fato ora constituída fica, uma sociedadeanônima denominada LANDSCAPE PARTICIPAÇÕES S.A., com capital social de R$ 1.000,00 (mil reais), representado por1.000 (mil) ações ordinárias nominativas, sem valor nominal, ao preço de subscrição de R$ 1,00 (um real) cada uma, subscritase a serem integralizadas da seguinte forma: (i) o acionista Alexandre Motta Preuss subscreve 500 (quinhentas) ações,totalizando R$ 500,00 (quinhentos reais) a serem integralizadas em moeda corrente nacional, em até 90 dias, a contar destadata; (ii) o acionista Fernando Stucchi Alegro subscreve 500 (quinhentas) ações, totalizando R$ 500,00 (quinhentos reais) aserem integralizadas em moeda corrente nacional, em até 90 dias, a contar desta data; tudo conforme boletins de subscriçãoanexos (Anexos I e II). Os presentes aprovaram também o estatuto social que irá reger a sociedade ora constituída, nosseguintes termos: ESTATUTO SOCIAL DA LANDSCAPE PARTICIPAÇÕES S.A. - CAPÍTULO I - DENOMINAÇÃO, SEDE,OBJETO SOCIAL E PRAZO - ARTIGO 1o. - A LANDSCAPE PARTICIPAÇÕES S.A. é uma sociedade anônima que se regerápelo presente Estatuto e pelas disposições legais que lhe forem aplicáveis. ARTIGO 2o -ASociedade tem foro e sedeAvenidaLineu de Paula Machado, 1426, Jardim Everest, na Capital do Estado de São Paulo, CEP 05601-001. PARÁGRAFO ÚNICO.Por decisão da Diretoria, a Sociedade poderá abrir filiais em qualquer localidade do País ou do exterior. ARTIGO 3o. ASociedade terá por objeto social a participação em outras sociedades, na condição de sócia, quotista ou acionista e aadministração de bens próprios, em especial a realização de investimentos financeiros em Fundos de Investimento emParticipação – FIP, regulados pela InstruçãoCVMnº 391/2003.ARTIGO4o.O prazo de duração daSociedade é indeterminado.- CAPÍTULO II - CAPITALSOCIALEAÇÕES -ARTIGO 5o. O Capital Social é de R$ 1.000,00 (ummil reais), representado por1.000 (um mil) ações ordinárias nominativas, sem valor nominal, totalmente subscritas, a serem integralizadas no prazo de 90(noventa) dias. PARÁGRAFO PRIMEIRO. A Sociedade poderá emitir títulos múltiplos de ações, e provisoriamente cautelasque os representem. PARÁGRAFO SEGUNDO. A cada ação corresponde um voto nas deliberações da Assembléia Geral.PARÁGRAFO TERCEIRO. A Sociedade não emitirá Partes Beneficiárias, salvo mediante deliberação unânime de seusAcionistas. ARTIGO 6o. A Sociedade poderá adquirir suas próprias ações para permanência em tesouraria ou cancelamento,desde que observe o limite até o valor do saldo de lucros e reservas exceto a legal, observando ainda, no que couber, o dispostono artigo 30 e seus parágrafos da Lei 6.404/76. - CAPÍTULO III -ASSEMBLÉIAGERAL-ARTIGO7o.AAssembléiaGeral reunir-se-á, ordinariamente, nos quatro meses subseqüentes ao término do exercício social, e, extraordinariamente, sempre que osinteresses sociais exigirem, observadas as prescrições legais que disciplinem a matéria. PARÁGRAFO ÚNICO. Com exceçãodas materiais a seguir enumeradas, cuja aprovação demandará o voto favorável de ¾ (três quartos) das ações com direito avoto, todas as demais materiais submetidas à assembleia geral serão deliberadas de acordo com o quórum legal aplicável: (a)alteração do objeto social; (b) cisão, fusão, incorporação, transformação e outras forma de reorganização societária, (c)aumento ou redução de capital social, (d) aprovação e alteração da verba global de remuneração dos administradores, (e)contratação de empregados, (f) operações com partes relacionadas, (g) outorga de quaisquer garantias, (h) concessão outomada de quaisquer financiamentos, (i) alienação de quaisquer ativos, (j) assumir quaisquer obrigações emvalor superior aR$100.000,00, individualmente ou acumulado em um mesmo exercício social, (l) aprovar dissolução, liquidação ou pedido defalência ou recuperação judicial. ARTIGO 8o. AAssembléia Geral, convocada e instalada com observância das formalidadeslegais, será convocada e presidida pelo Diretor Presidente da Sociedade, que convidará um dos presentes para servir comoSecretário. PARÁGRAFO ÚNICO. Na ausência do Diretor Presidente, sem que ele tenha designado substituto, proceder-se-ános termos do artigo 128 da Lei n.º 6.404, de 15 de dezembro de 1976. - CAPÍTULO IV – ADMINISTRAÇÃO - ARTIGO 9o. ASociedade será administrada por uma Diretoria composta de até 04 (quatro) membros, acionistas ou não, residentes no País,eleitos pelaAssembleia Geral pelo prazo de 01 (um) ano, permitida a reeleição, mantendo-se em seus cargos até a eleição dosmembros substitutos, sendo todos Diretores sem designação específica, 02 (dois) formando oGrupo “A” e 02 (dois) formando oGrupo “B”. ARTIGO 10. Incumbirá ao Acionista Alexandre Motta Preuss a indicação dos 02 (dois) Diretores que formarão oGrupo “A” e ao Acionista Fernando Stucchi Alegro a indicação dos 02 (dois) Diretores, que formarão o Grupo “B”. ARTIGO 11.Em caso de vaga nos cargos da Diretoria, será convocada umaAssembléia Geral, no prazo de 60 (sessenta) dias, para eleiçãodo substituto, que completará omandato do substituído. ARTIGO12.ADiretoria reunir-se-á sempre que os interesses sociais oexigirem, mediante convocação de qualquer um dos Diretores. PARÁGRAFO PRIMEIRO. As reuniões da Diretoria serãopresididas por qualquer um dos Diretores, eleito por aclamação entre os membros da Diretoria e instalar-se-ão com o "quorum"de, no mínimo, 02 (dois) de seus membros eleitos. As deliberações serão tomadas sempre por maioria de votos, não havendovoto de qualidade. PARÁGRAFO SEGUNDO. Das reuniões da Diretoria serão lavradas atas em livro próprio, assinadas portodos osmembros presentes.ARTIGO13.Compete àDiretoria representar aSociedade, dirigir os negócios sociais e praticar osatos necessários ao seu funcionamento regular. PARÁGRAFOPRIMEIRO. São atribuições daDiretoria, além de outras que lheconferem a legislação e o Estatuto. a) admitir e demitir empregados, fixar os níveis de remuneração do pessoal, criar e extinguircargos; b) elaborar os planos de investimento e os orçamentos de operação; c) transigir, renunciar, desistir, fazer acordos, firmarcompromissos, contrair obrigações, fazer aplicações de recursos, adquirir e alienar bens móveis e imóveis, conceder avais,fianças ou outras garantias; e) elaborar o relatório e as demonstrações financeiras de cada exercício. PARÁGRAFOSEGUNDO. A prática, pelos diretores, dos atos necessários ao exercício das atribuições que competem à Diretoria, ou delesdecorrentes, independe de autorização expressa em reunião desta. - CAPÍTULO V – REPRESENTAÇÃO. ARTIGO 14. ASociedade é representada ativa e passivamente, em juízo ou fora dele, perante qualquer pessoa, natural ou jurídica, de direitopúblico ou privado, autoridade, ofício ou repartição: I. Por 01 (um) Diretor do GrupoAem conjunto com um Diretor do Grupo B;(II) Por 01 (um) Diretor do Grupo A ou B, em conjunto com um Procurador, conforme dispuser o respectivo instrumento demandato; (III) por procuradores, conforme dispuser o respectivo instrumento de mandato. PARÁGRAFO PRIMEIRO. Osprocuradores da Sociedade são constituídos por instrumento público ou particular, sempre com poderes especiais, prazo certoe menção expressa da finalidade para a qual é outorgado e da proibição ou da faculdade de seu substabelecimento, nesteúltimo caso com especificação dos poderes que possam ou dos que não possam ser substabelecidos. O instrumento queroutorgue aos procuradores poderes para agir isoladamente, em conjunto com umdiretor ou outro procurador, é sempre firmadopor dois diretores em conjunto, sendo um deles do Grupo A e outro do Grupo B. PARÁGRAFO SEGUNDO. Para os efeitos dodisposto no parágrafo primeiro, entende-se também por mandato com prazo certo aquele cuja vigência tem o seu términoexpressamente vinculado à prática do ato ou operação para o qual é especificamente outorgado; os mandatos judiciais valem,salvo revogação expressa, pelo tempo de duração dos processos neles especificados, até decisão final e irrecorrível. -CAPÍTULO VI - CONSELHO FISCAL - ARTIGO 15. A Sociedade poderá ter um Conselho Fiscal de funcionamento nãopermanente, composto de três membros efetivos, e suplentes em igual número, acionistas ou não, residentes no País, nascondições e com as atribuições previstas em Lei. ARTIGO 16. O Conselho Fiscal será instalado a pedido dos acionistas, naforma legal, pela Assembléia Geral, que elegerá os seus membros. ARTIGO 17. A remuneração dos membros do ConselhoFiscal será fixada pelaAssembléia que os eleger. - CAPÍTULOVII - EXERCÍCIOSOCIAL, DEMONSTRAÇÕESFINANCEIRASEDISTRIBUIÇÃODE LUCROS. ARTIGO 18. O exercício social termina em 31 de dezembro de cada ano.ARTIGO 19. O lucrolíquido do exercício terá a seguinte destinação: (i) 5% (cinco por cento) para a constituição da reserva legal, até que ela atinja oslimites fixados em lei; (ii) o necessário, quando for o caso, para a constituição da reserva para contingências, nos termos do art.195 da Lei nº 6.404/76; e (iii) o valor necessário para o pagamento do dividendo mínimo obrigatório, que será de 25% (vinte ecinco por cento) do lucro líquido do exercício, ajustado nos termos do art. 202 da Lei nº 6.404/76. PARÁGRAFOÚNICO -Osaldoremanescente, após atendidas as disposições contidas nos itens anteriores deste Artigo, terá a destinação determinada pelaAssembléiaGeral de acionistas combase na proposta da administração, conformeo disposto nosArtigo 176, parágrafo 3º e 196da Lei das Sociedades porAções, observadas as disposições contidas noArtigo 134, parágrafo 4º da referida Lei. Caso o saldodas reservas de lucros ultrapasse o capital social, aAssembléiaGeral deliberará sobre a aplicação do excesso na integralizaçãoou no aumento do capital social ou, ainda, na distribuição de dividendos adicionais aos acionistas.ARTIGO 20. Por deliberaçãodaAssembléia Geral, a Companhia pode pagar aos seus acionistas juros sobre o capital próprio, os quais serão imputados aodividendo obrigatório de que trata o artigo 19 acima, integrando tal valor o montante dos dividendos distribuídos pelaCompanhia para todos os efeitos. ARTIGO 21. ACompanhia poderá levantar balanços semestrais ou em períodos menores edeclarar, por deliberação da Assembleia Geral, havendo disponibilidade financeira para isto, dividendos à conta do lucroapurado nesses balanços, por conta do total a ser distribuído ao término do respectivo exercício, observadas as limitaçõesprevistas em lei. Os dividendos assim declarados constituem antecipação do dividendo obrigatório a que se refere o artigo 19acima. PARÁGRAFO PRIMEIRO. Por deliberação da Assembléia Geral, a Companhia pode, até os limites legais, declarardividendos à conta de lucros acumulados ou reservas de lucros existentes no último balanço anual, semestral ou intermediário.PARÁGRAFO SEGUNDO. Os dividendos não vencem juros e se não reclamados por qualquer acionista no prazo de 3 (três)anos da data da deliberação de sua distribuição reverterão em favor da Companhia. - CAPÍTULOVIII – LIQUIDAÇÃO.ARTIGO22. A Sociedade entrará em liquidação nos casos previstos em lei, ou por determinação daAssembléia Geral. ARTIGO 23. AAssembléiaGeral que decidir a liquidação determinará a sua forma, elegendo os liquidantes e oConselho Fiscal que funcionaránessa fase, fixando os respectivos honorários”. Posta em votação amatéria constante do item “b” da ordemdo dia, os presenteselegeram para compor a Diretoria da Sociedade, com mandato de 1 (um) ano, prorrogável automaticamente até a posse dosmembros que vierem a ser posteriormente eleitos, os seguintes membros: Como Diretor do GrupoA: Alexandre Motta Preuss,brasileiro, engenheiro, casado, portador da Cédula de Identidade RG n.º 28.965.190-6 (SSP/SP), inscrito no CPF/MF sob o n.º224.030.368-97, residente e domiciliado no Município de São Paulo – SP, com escritório na Avenida Dr. Cardoso de Mello, n°1340, conj. 61, Vila Olímpia, CEP04548-004, São Paulo – SP; e, ComoDiretor doGrupo B: Fernando StucchiAlegro, brasileiro,casado, diretor financeiro, portador da Cédula de Identidade RG nº 292363989(SSP/SP), inscrito no CPF/MF sob nº271.694.338-93, com escritório na Av. Dr. Cardoso de Mello, nº 1340, conj. 61, Vila Olimpia, CEP 04548-004, São Paulo - SP,permanecendo vagas as demais duas diretorias, até ulterior deliberação da Assembleia Geral. Os acionistas declaram queobtiveram dos administradores ora eleitos a declaração de não estarem incursos em nenhuma das causas previstas em lei quenos impeçam de exercer atividades mercantis, nos termos do artigo 147 da Lei 6.404/76. Os Diretores ora eleitos serãoempossados em seus cargos por Termo de Posse a ser lavrado em livro próprio. Foi fixada em R$ 20.000,00 (vinte mil reais) averba global e anual a ser rateada por e entre osAdministradores da Sociedade. Encerramento eAprovação daAta: Nadamaishavendo a tratar, foram suspensos os trabalhos pelo tempo necessário à lavratura da presente ata, em forma de sumário, que,depois de lida, conferida e achada conforme, foi por todos assinada. Presidente da Mesa - Alexandre Motta Preuss. Secretárioda Mesa - Fernando Stucchi Alegro. Anexo I à ata de Assembleia Geral de Constituição da LANDSCAPE PARTICIPAÇÕESS.A., realizada em 22 deAbril de 2014. N° 01. DATA: 22/04/2014. BOLETIM DE SUBSCRIÇÃODEAÇÕES: Características daEmissão: Emissão de 1.000 (mil) ações ordinárias, todas nominativas, sem valor nominal, por LANDSCAPE PARTICIPAÇÕESS.A. aprovada naAssembléia Geral de Constituição realizada em 22.04.2014, no valor total de R$ 1.000,00 (mil reais). O preçounitário de emissão é de R$ 1,00 (um real) por ação. Qualificação do Subscritor: NOME / RAZÃO SOCIAL: Alexandre MottaPreuss, brasileiro, engenheiro, casado, portador da Cédula de Identidade RG n.º 28.965.190-6 (SSP/SP), inscrito no CPF/MFsob o n.º 224.030.368-97, residente e domiciliado no Município de São Paulo – SP, com escritório na Avenida Dr. Cardoso deMello, n° 1340, conj. 61, Vila Olímpia, CEP 04548-004, São Paulo – SP. Ações Subscritas: QUANTIDADE DE AÇÕESSUBSCRITAS: 500 (quinhentas) ações ordinárias, nominativas e sem valor nominal. VALOR POR AÇÃO: R$ 1,00 (um real).VALOR TOTAL DA SUBSCRIÇÃO: R$ 500,00 (quinhentos reais). Forma e Prazo para Integralização: Em moeda correntenacional a serem integralizadas ematé 90 dias, a contar desta data. Declaração: Declaro para todos os fins que estou de acordocom as condições expressas no presente boletim, bem como que tomo conhecimento das características das ações orasubscritas. Alexandre Motta Preuss. Anexo II à ata de Assembleia Geral de Constituição da LANDSCAPE PARTICIPAÇÕESS.A., realizada em 22 deAbril de 2014. N° 02. DATA: 22/04/2014. BOLETIM DE SUBSCRIÇÃODEAÇÕES: Características daEmissão: Emissão de 1.000 (mil) ações ordinárias, todas nominativas, sem valor nominal, por LANDSCAPE PARTICIPAÇÕESS.A. aprovada naAssembleia Geral de Constituição realizada em 22.04.2014, no valor total de R$ 1.000,00 (mil reais). O preçounitário de emissão é de R$ 1,00 (um real) por ação. Qualificação do Subscritor: NOME / RAZÃO SOCIAL: Fernando StucchiAlegro, brasileiro, casado, diretor financeiro, portador da Cédula de Identidade RG nº 292363989(SSP/SP), inscrito no CPF/MFsob nº 271.694.338-93, comescritório naAv. Dr. Cardoso deMello, nº 1340, conj. 61, Vila Olimpia, CEP04548-004, SãoPaulo –SP. Ações Subscritas: QUANTIDADE DEAÇÕES SUBSCRITAS: 500 (quinhentas) ações ordinárias, nominativas e sem valornominal. VALOR POR AÇÃO: R$ 1,00 (um real). VALOR TOTAL DA SUBSCRIÇÃO: R$ 500,00 (quinhentos reais). Forma ePrazo para Integralização: Emmoeda corrente nacional a serem integralizadas ematé 90 dias, a contar desta data. Declaração:Declaro para todos os fins que estou de acordo com as condições expressas no presente boletim, bem como que tomoconhecimento das características das ações ora subscritas. FernandoStucchiAlegro. K-22/10

Victra Participações S.A.Ata da Assembleia Geral de Constituição

Data, hora e local: Aos 03 (três) dias do mês de junho de 2013, às 09 horas, na sede social da Sociedade, naAvenida Lineu dePaula Machado, 1426, Jardim Everest, na Capital do Estado de São Paulo, CEP 05601-001. Presenças: (i) Alexandre MottaPreuss, brasileiro, engenheiro, casado, portador da Cédula de Identidade RG n.º 28.965.190-6 (SSP/SP), inscrito no CPF/MFsob o n.º 224.030.368-97, residente e domiciliado no Município de São Paulo – SP, com escritório na Avenida Dr. Cardoso deMello, n° 1340, conj. 61, Vila Olímpia, CEP04548-004, São Paulo – SP; e, (ii) Marcelo deCampos Bicudo, brasileiro, advogado,casado, portador da Cédula de Identidade RG nº 17.450.200-X(SSP/SP), inscrito no CPF/MF sob nº 148.088.018-33, comescritório na Avenida Lineu de Paula Machado, 1426, Jd. Everest, na Capital do Estado de São Paulo, CEP 05601-001.Composição da Mesa: Presidente: Alexandre Motta Preuss; Secretário: Marcelo de Campos Bicudo. Ordem do Dia: (a)constituição de uma sociedade anônima a ser denominada VICTRAPARTICIPAÇÕESS.A. e aprovação do respectivo estatutosocial; e (b) eleição dos membros da Diretoria da Sociedade a ser constituída. Deliberações Unânimes: Posta em votação amatéria constante do item “a” da ordem do dia, os presentes deliberaram constituir, como de fato ora constituída fica, umasociedade anônima denominada VICTRAPARTICIPAÇÕES S.A., com capital social de R$ 1.000,00 (mil reais), representadopor 1.000 (mil) ações ordinárias nominativas, sem valor nominal, ao preço de subscrição de R$ 1,00 (um real) cada uma,subscritas e a serem integralizadas da seguinte forma: (i) o acionista Alexandre Motta Preuss subscreve 500 (quinhentas)ações, totalizando R$ 500,00 (quinhentos reais) a serem integralizadas em moeda corrente nacional, em até 90 dias, a contardesta data; (ii) o acionista Marcelo de Campos Bicudo subscreve 500 (quinhentas) ações, totalizando R$ 500,00 (quinhentosreais) a serem integralizadas em moeda corrente nacional, em até 90 dias, a contar desta data; tudo conforme boletins desubscrição anexos (Anexos I e II). Os presentes aprovaram também o estatuto social que irá reger a sociedade ora constituída,nos seguintes termos: ESTATUTO SOCIAL DA VICTRA PARTICIPAÇÕES S.A. - CAPÍTULO I - DENOMINAÇÃO, SEDE,OBJETO SOCIAL E PRAZO - ARTIGO 1o. - A VICTRAPARTICIPAÇÕES S.A. é uma sociedade anônima que se regerá pelopresente Estatuto e pelas disposições legais que lhe forem aplicáveis.ARTIGO 2o -ASociedade tem foro e sedeAvenida Lineude Paula Machado, 1426, Jardim Everest, na Capital do Estado de São Paulo, CEP 05601-001. PARÁGRAFO ÚNICO. Pordecisão da Diretoria, a Sociedade poderá abrir filiais em qualquer localidade do País ou do exterior. ARTIGO 3o. A Sociedadeterá por objeto social a participação em outras sociedades, na condição de sócia, quotista ou acionista e a administração debens próprios, em especial a realização de investimentos financeiros em Fundos de Investimento em Participação – FIP,regulados pela Instrução CVM nº 391/2003. ARTIGO 4o. O prazo de duração da Sociedade é indeterminado. - CAPÍTULO II -CAPITALSOCIALEAÇÕES -ARTIGO 5o. OCapital Social é de R$ 1.000,00 (hummil reais), representado por 1.000 (hummil)ações ordinárias nominativas, sem valor nominal, totalmente subscritas, a serem integralizadas no prazo de 90 (noventa) dias.PARÁGRAFO PRIMEIRO. A Sociedade poderá emitir títulos múltiplos de ações, e provisoriamente cautelas que osrepresentem. PARÁGRAFO SEGUNDO. A cada ação corresponde um voto nas deliberações da Assembléia Geral.PARÁGRAFO TERCEIRO. A Sociedade não emitirá Partes Beneficiárias, salvo mediante deliberação unânime de seusAcionistas. ARTIGO 6o. A Sociedade poderá adquirir suas próprias ações para permanência em tesouraria ou cancelamento,desde que observe o limite até o valor do saldo de lucros e reservas exceto a legal, observando ainda, no que couber, o dispostono artigo 30 e seus parágrafos da Lei 6.404/76. - CAPÍTULO III -ASSEMBLÉIAGERAL-ARTIGO7o.AAssembléiaGeral reunir-se-á, ordinariamente, nos quatro meses subseqüentes ao término do exercício social, e, extraordinariamente, sempre que osinteresses sociais exigirem, observadas as prescrições legais que disciplinem a matéria. PARÁGRAFO ÚNICO. Com exceçãodas materiais a seguir enumeradas, cuja aprovação demandará o voto favorável de ¾ (três quartos) das ações com direito avoto, todas as demais materiais submetidas à assembleia geral serão deliberadas de acordo com o quórum legal aplicável: (a)alteração do objeto social; (b) cisão, fusão, incorporação, transformação e outras forma de reorganização societária, (c)aumento ou redução de capital social, (d) aprovação e alteração da verba global de remuneração dos administradores, (e)contratação de empregados, (f) operações com partes relacionadas, (g) outorga de quaisquer garantias, (h) concessão outomada de quaisquer financiamentos, (i) alienação de quaisquer ativos, (j) assumir quaisquer obrigações emvalor superior aR$100.000,00, individualmente ou acumulado em um mesmo exercício social, (l) aprovar dissolução, liquidação ou pedido defalência ou recuperação judicial. ARTIGO 8o. AAssembléia Geral, convocada e instalada com observância das formalidadeslegais, será convocada e presidida pelo Diretor Presidente da Sociedade, que convidará um dos presentes para servir comoSecretário. PARÁGRAFO ÚNICO. Na ausência do Diretor Presidente, sem que ele tenha designado substituto, proceder-se-ános termos do artigo 128 da Lei n.º 6.404, de 15 de dezembro de 1976. - CAPÍTULO IV – ADMINISTRAÇÃO - ARTIGO 9o. ASociedade será administrada por uma Diretoria composta de até 04 (quatro) membros, acionistas ou não, residentes no País,eleitos pelaAssembléia Geral pelo prazo de 01 (um) ano, permitida a reeleição, mantendo-se em seus cargos até a eleição dosmembros substitutos, sendo todos Diretores sem designação específica, 02 (dois) formando oGrupo “A” e 02 (dois) formando oGrupo “B”. ARTIGO 10. Incumbirá ao Acionista Alexandre Motta Preuss a indicação dos 02 (dois) Diretores que formarão oGrupo “A” e aoAcionista Marcelo de Campos Bicudo a indicação dos 02 (dois) Diretores, que formarão o Grupo “B”.. ARTIGO11. Em caso de vaga nos cargos da Diretoria, será convocada uma Assembléia Geral, no prazo de 60 (sessenta) dias, paraeleição do substituto, que completará o mandato do substituído. ARTIGO 12.ADiretoria reunir-se-á sempre que os interessessociais o exigirem, mediante convocação de qualquer um dos Diretores. PARÁGRAFO PRIMEIRO. As reuniões da Diretoriaserão presididas por qualquer um dos Diretores, eleito por aclamação entre os membros da Diretoria e instalar-se-ão com o"quorum" de, no mínimo, 02 (dois) de seus membros eleitos. As deliberações serão tomadas sempre por maioria de votos, nãohavendo voto de qualidade. . PARÁGRAFO SEGUNDO. Das reuniões da Diretoria serão lavradas atas em livro próprio,assinadas por todos os membros presentes. ARTIGO 13. Compete à Diretoria representar a Sociedade, dirigir os negóciossociais e praticar os atos necessários ao seu funcionamento regular. PARÁGRAFO PRIMEIRO. São atribuições da Diretoria,além de outras que lhe conferem a legislação e o Estatuto. a) admitir e demitir empregados, fixar os níveis de remuneração dopessoal, criar e extinguir cargos; b) elaborar os planos de investimento e os orçamentos de operação; c) transigir, renunciar,desistir, fazer acordos, firmar compromissos, contrair obrigações, fazer aplicações de recursos, adquirir e alienar bensmóveis eimóveis, conceder avais, fianças ou outras garantias; e) elaborar o relatório e as demonstrações financeiras de cada exercício.PARÁGRAFO SEGUNDO. A prática, pelos diretores, dos atos necessários ao exercício das atribuições que competem àDiretoria, ou deles decorrentes, independe de autorização expressa em reunião desta. - CAPÍTULO V – REPRESENTAÇÃO.ARTIGO 14. A Sociedade é representada ativa e passivamente, em juízo ou fora dele, perante qualquer pessoa, natural oujurídica, de direito público ou privado, autoridade, ofício ou repartição: I. Por 01 (um) Diretor do Grupo A em conjunto com umDiretor do Grupo B; (II) Por 01 (um) Diretor do GrupoA ou B, em conjunto com um Procurador, conforme dispuser o respectivoinstrumento de mandato; (III) por procuradores, conforme dispuser o respectivo instrumento de mandato. PARÁGRAFOPRIMEIRO. Os procuradores da Sociedade são constituídos por instrumento público ou particular, sempre com poderesespeciais, prazo certo e menção expressa da finalidade para a qual é outorgado e da proibição ou da faculdade de seusubstabelecimento, neste último caso com especificação dos poderes que possam ou dos que não possam sersubstabelecidos. O instrumento quer outorgue aos procuradores poderes para agir isoladamente, em conjunto com um diretorou outro procurador, é sempre firmado por dois diretores em conjunto, sendo um deles do Grupo A e outro do Grupo B.PARÁGRAFOSEGUNDO.Para os efeitos do disposto no parágrafo primeiro, entende-se tambémpormandato comprazo certoaquele cuja vigência tem o seu término expressamente vinculado à prática do ato ou operação para o qual é especificamenteoutorgado; osmandatos judiciais valem, salvo revogação expressa, pelo tempo de duração dos processos neles especificados,até decisão final e irrecorrível. - CAPÍTULOVI - CONSELHOFISCAL -ARTIGO 15.ASociedade poderá ter umConselho Fiscalde funcionamento não permanente, composto de três membros efetivos, e suplentes em igual número, acionistas ou não,residentes noPaís, nas condições e comasatribuições previstas emLei.ARTIGO16.OConselhoFiscal será instalado a pedidodos acionistas, na forma legal, pela Assembléia Geral, que elegerá os seus membros. ARTIGO 17. A remuneração dosmembros do Conselho Fiscal será fixada pela Assembléia que os eleger. - CAPÍTULO VII - EXERCÍCIO SOCIAL,DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E DISTRIBUIÇÃO DE LUCROS. ARTIGO 18. O exercício social termina em 31 dedezembro de cada ano. ARTIGO 19. O lucro líquido do exercício terá a seguinte destinação: (i) 5% (cinco por cento) para aconstituição da reserva legal, até que ela atinja os limites fixados em lei; (ii) o necessário, quando for o caso, para a constituiçãoda reserva para contingências, nos termos do art. 195 da Lei nº 6.404/76; e (iii) o valor necessário para o pagamento dodividendomínimo obrigatório, que será de 25% (vinte e cinco por cento) do lucro líquido do exercício, ajustado nos termos do art.202 da Lei nº 6.404/76. PARÁGRAFO ÚNICO - O saldo remanescente, após atendidas as disposições contidas nos itensanteriores deste Artigo, terá a destinação determinada pela Assembléia Geral de acionistas com base na proposta daadministração, conforme o disposto nos Artigo 176, parágrafo 3º e 196 da Lei das Sociedades por Ações, observadas asdisposições contidas noArtigo 134, parágrafo 4º da referida Lei. Caso o saldo das reservas de lucros ultrapasse o capital social,a Assembléia Geral deliberará sobre a aplicação do excesso na integralização ou no aumento do capital social ou, ainda, nadistribuição de dividendos adicionais aos acionistas. ARTIGO 20. Por deliberação da Assembléia Geral, a Companhia podepagar aos seus acionistas juros sobre o capital próprio, os quais serão imputados ao dividendo obrigatório de que trata o artigo19 acima, integrando tal valor o montante dos dividendos distribuídos pela Companhia para todos os efeitos. ARTIGO 21. ACompanhia poderá levantar balanços semestrais ou em períodos menores e declarar, por deliberação da Assembleia Geral,havendo disponibilidade financeira para isto, dividendos à conta do lucro apurado nesses balanços, por conta do total a serdistribuído ao término do respectivo exercício, observadas as limitações previstas em lei. Os dividendos assim declaradosconstituem antecipação do dividendo obrigatório a que se refere o artigo 19 acima. PARÁGRAFO PRIMEIRO. Por deliberaçãodaAssembléia Geral, a Companhia pode, até os limites legais, declarar dividendos à conta de lucros acumulados ou reservasde lucros existentes no último balanço anual, semestral ou intermediário. PARÁGRAFOSEGUNDO.Osdividendos não vencemjuros e se não reclamados por qualquer acionista no prazo de 3 (três) anos da data da deliberação de sua distribuição reverterãoem favor da Companhia. - CAPÍTULOVIII – LIQUIDAÇÃO.ARTIGO 22.ASociedade entrará em liquidação nos casos previstosem lei, ou por determinação daAssembléia Geral. ARTIGO 23. AAssembléia Geral que decidir a liquidação determinará a suaforma, elegendo os liquidantes e o Conselho Fiscal que funcionará nessa fase, fixando os respectivos honorários”. Posta emvotação a matéria constante do item “b” da ordem do dia, os presentes elegeram para compor a Diretoria da Sociedade, commandato de 1 (um) ano, prorrogável automaticamente até a posse dos membros que vierem a ser posteriormente eleitos, osseguintes membros: Como Diretor do GrupoA:Alexandre Motta Preuss, brasileiro, engenheiro, casado, portador da Cédula deIdentidade RG n.º 28.965.190-6 (SSP/SP), inscrito no CPF/MF sob o n.º 224.030.368-97, residente e domiciliado no Municípiode São Paulo – SP, com escritório naAvenida Dr. Cardoso deMello, n° 1340, conj. 61, Vila Olímpia, CEP04548-004, São Paulo– SP; e, ComoDiretor doGrupo B:Marcelo deCampos Bicudo, brasileiro, advogado, casado, portador daCédula de IdentidadeRG nº 17.450.200-X(SSP/SP), inscrito no CPF/MF sob nº 148.088.018-33, com escritório naAvenida Lineu de Paula Machado,1426, Jd. Everest, na Capital do Estado de São Paulo, CEP 05601-001, permanecendo vagas as demais duas diretorias, atéulterior deliberação daAssembleia Geral. Os acionistas declaram que obtiveram dos administradores ora eleitos a declaraçãode não estarem incursos em nenhuma das causas previstas em lei que nos impeçam de exercer atividades mercantis, nostermos do artigo 147 da Lei 6.404/76. Os Diretores ora eleitos serão empossados em seus cargos por Termo de Posse a serlavrado em livro próprio. Foi fixada em R$ 20.000,00 (vinte mil reais) a verba global e anual a ser rateada por e entre osAdministradores da Sociedade. Encerramento eAprovação daAta: Nada mais havendo a tratar, foram suspensos os trabalhospelo tempo necessário à lavratura da presente ata, em forma de sumário, que, depois de lida, conferida e achada conforme, foipor todos assinada. Presidente daMesa -Alexandre Motta Preuss. Secretário da Mesa - Marcelo de Campos Bicudo.Anexo I àata deAssembleiaGeral deConstituição daVICTRAPARTICIPAÇÕESS.A., realizada em03DEJUNHODE2013. N° 01. Data:03/06/2013. BOLETIM DE SUBSCRIÇÃO DE AÇÕES: Características da Emissão: Emissão de 1.000 (mil) ações ordinárias,todas nominativas, sem valor nominal, por VICTRA PARTICIPAÇÕES S.A. aprovada na Assembléia Geral de Constituiçãorealizada em 03.06.2013, no valor total de R$ 1.000,00 (mil reais). O preço unitário de emissão é de R$ 1,00 (um real) por ação.Qualificação do Subscritor: NOME / RAZÃO SOCIAL: Alexandre Motta Preuss, brasileiro, engenheiro, casado, portador daCédula de Identidade RG n.º 28.965.190-6 (SSP/SP), inscrito no CPF/MF sob o n.º 224.030.368-97, residente e domiciliado noMunicípio de São Paulo – SP, com escritório naAvenida Dr. Cardoso deMello, n° 1340, conj. 61, Vila Olímpia, CEP 04548-004,SãoPaulo –SP.AçõesSubscritas: QUANTIDADEDEAÇÕESSUBSCRITAS: 500 (quinhentas) ações ordinárias, nominativas esem valor nominal. VALOR POR AÇÃO: R$ 1,00 (um real). VALOR TOTAL DA SUBSCRIÇÃO: R$ 500,00 (quinhentos reais).Forma e Prazo para Integralização: Em moeda corrente nacional a serem integralizadas em até 90 dias, a contar desta data.Declaração: Declaro para todos os fins que estou de acordo com as condições expressas no presente boletim, bem como quetomo conhecimento das características das ações ora subscritas. Alexandre Motta Preuss. Anexo II à ata deAssembleia Geralde Constituição da VICTRAPARTICIPAÇÕES S.A., realizada em 03 DE JUNHODE 2013. N° 02. Data: 03/06/2013. BOLETIMDE SUBSCRIÇÃO DEAÇÕES: Características da Emissão: Emissão de 1.000 (mil) ações ordinárias, todas nominativas, semvalor nominal, por VICTRAPARTICIPAÇÕESS.A. aprovada naAssembléia Geral de Constituição realizada em 03.06.2013, novalor total de R$ 1.000,00 (mil reais). O preço unitário de emissão é de R$ 1,00 (um real) por ação. Qualificação do Subscritor:NOME / RAZÃO SOCIAL: Marcelo de Campos Bicudo, brasileiro, advogado, casado, portador da Cédula de Identidade RG nº17.450.200-X(SSP/SP), inscrito no CPF/MF sob nº 148.088.018-33, com escritório naAvenida Lineu de Paula Machado, 1426,Jd. Everest, na Capital do Estado de São Paulo, CEP05601-001.Ações Subscritas: QUANTIDADEDEAÇÕESSUBSCRITAS:500 (quinhentas) ações ordinárias, nominativas e sem valor nominal. VALORPORAÇÃO:R$ 1,00 (um real). VALORTOTALDASUBSCRIÇÃO: R$ 500,00 (quinhentos reais). Forma e Prazo para Integralização: Em moeda corrente nacional a seremintegralizadas em até 90 dias, a contar desta data. Declaração: Declaro para todos os fins que estou de acordo com ascondições expressas no presente boletim, bem como que tomo conhecimento das características das ações ora subscritas.Marcelo deCamposBicudo. K-22/10

SERVIÇOAUTÔNOMO DE ÁGUAE ESGOTO DE SOROCABAO Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Sorocaba comunica aos interessadosque devido ao Decreto Municipal nº 21.451, de 20 de outubro de 2014, fica prorrogadaa data da Sessão Pública do Pregão Presencial nº 29/2014 - Processo nº 6.434/2014,destinado à contratação de empresa para locação de caminhões equipados com autotanque (pipa), para transporte de água potável, para o dia 05/11/2014, às 10:00 horas.Oedital completo será disponibilizado no sitewww.saaesorocaba.com.br. Informaçõespelos telefones: (15) 3224-5814 e 5815 ou pessoalmente naAvenida Pereira da Silva, nº1.285, no Setor de Licitação e Contratos.

Sorocaba, 21 de outubro de 2014.Ema Rosane Lied Garcia Maia - Pregoeira.

GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULOSECRETARIA DO MEIO AMBIENTE

ComunicadoAcha-se aberta no Departamento de Suprimentos e Apoio à Gestão de Contratos, a licitaçãona modalidade Pregão Eletrônico nº 19/2014/DSAGC-RP, Processo nº 5.548/2014, que temcomo objeto a constituição de Sistema de Registro de Preços para futuras aquisições deimpressoras térmicas portáteis para a Secretaria do Meio Ambiente e órgãos participantes.A abertura das propostas dar-se-á no dia 05/11/2014 às 09h00, no site www.bec.sp.gov.br,através da Oferta de Compra 260122000012014OC00035. As propostas serão recebidasno site a partir do dia 22/10/2014. Os interessados poderão consultar o Edital completo nossites http://www.e-negociospublicos.com.br; www.bec.sp.gov.br ou www.ambiente.sp.gov.br. Maiores esclarecimentos: (11) 3133-3928 ou email: [email protected]

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULO

AVISO DE LICITAÇÃOPregão eletrônico nº 014/2014 - Processo nº 025/2014 C.E.

Acha-se aberto no Ministério Público do Estado de São Paulo o Pregão Eletrônico nº 014/2014 – Oferta de CompraNº 270031000012014OC00003 - Processo nº 025/2014 C.E., que tem por objeto a contratação de empresaespecializada para prestação de serviços na emissão de bilhetes de passagens aéreas nacionais e regionais(serviços de agenciamento), destinadas a atender as necessidades da Escola Superior do Ministério Público deSão Paulo, no transporte aéreo. O Edital da presente licitação encontra-se à disposição dos interessados, nosendereços eletrônicos www.bec.fazenda.sp.gov.br ou www.bec.sp.gov.br; e, www.mp.sp.gov.br e www.e-negociospublicos.com.br. A sessão pública de processamento do Pregão Eletrônico será realizada no endereçoeletrônico www.bec.fazenda.sp.gov.br ou www.bec.sp.gov.br, no dia 06/11/2014, às 12 horas. Data doinício do prazo para envio da proposta eletrônica: 23/10/2014.

Comissão Julgadora de Licitações, em 20 de outubro de 2014.

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULO

AVISO DE LICITAÇÃOPregão eletrônico nº 013/2014 - Processo nº 216/2014

Acha-se aberto no Ministério Público do Estado de São Paulo o Pregão Eletrônico nº 013/2014 – Oferta deCompra Nº 270101000012014OC00037 - Processo nº 216/2014 DG/MP, que tem por objeto a contrataçãode empresa especializada para prestação de serviços na emissão de bilhetes de passagens aéreasnacionais e regionais (serviços de agenciamento), destinadas a atender as necessidades do MinistérioPúblico do Estado de São Paulo, no transporte aéreo. O Edital da presente licitação encontra-se à disposiçãodos interessados, nos endereços eletrônicos www.bec.fazenda.sp.gov.br ou www.bec.sp.gov.br; e,www.mp.sp.gov.br e www.e-negociospublicos.com.br . A sessão pública de processamento do PregãoEletrônico será realizada no endereço eletrônico www.bec.fazenda.sp.gov.br ou www.bec.sp.gov.br, nodia 05/11/2014, às 12 horas. Data do início do prazo para envio da proposta eletrônica: 23/10/2014.

Comissão Julgadora de Licitações, em 20 de outubro de 2014.

Page 18: Diário do Comércio - 22/10/2014

18 -.ECONOMIA/LEGAIS DIÁRIO DO COMÉRCIO quarta-feira, 22 de outubro de 2014

TRIBUNAL DEJUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO. COMARCA DE CAMPINAS. 4ª VARA CIVEL. EDITAL DE INTIMAÇÃO – PRAZO DE 20 DIAS. PROCESSO Nº 0054124-72.2006.8.26.0114. O(A) Doutor(a) Fabio Varles Hillal, MM Juiz(a) de Direito da 4ª Vara Cível, do Foro de Campinas, da Comarca de Campinas, do Estado de são Paulo, na forma da lei, etc..FAZ SABER a(o) Daniel Antonio Sarain, CPF 172.196.878-42, que lhe foi proposta uma ação de por parte de Benedito Teodoro Filho, alegando em síntese, que possui credito em desfavor do requerido, no valor de R$ 4.219,18, atualizado ate 31/08/2006, decorrente de 03 cheques devolvidos. Encontrado se o réu em lugar incerto e não sabido, e tendo a ação sido convertida para o tiro ordinário foi determinada a sua INTIMAÇÃO, por EDITA, para que no prazo de 15 (quinze) dias, findo o prazo do edital, apresente defesa. Nos termos do artigo 285 do Código de Processo Civil, não sendo contestada a ação, presumir--se-ão aceitos pelo réu, como verdadeiros, os fatos articulados pelo autor. Será o presente edital, por extrato, afixado e publicado na forma da lei, sendo este Fórum localizado na Rua Francisco Xavier de Arruda Camargo, 300, Sala 117 – Bloco A, Jardim Santana – CEP 13088-901, Fone (19) 3756-3618, Campinas-SP. Campinas, 29 de setembro de 2014.

Page 19: Diário do Comércio - 22/10/2014

quarta-feira, 22 de outubro de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 19

A China desacelera. Que inveja!PIB do terceiro trimestre cresceu 7,3%, em base anual,

levando analistas a apontar que ficou abaixo da meta. Ainda assim, como comparar com Europa e Brasil?

Aeconomia chinesa

continua a apresen-

tar um desempenho

robusto : c resceu

7,3% no terceiro trimestre,

em termos anualizados. É

verdade que a taxa vem de-

sacelerando desde a crise fi-

nanceira global - até por inte-

resse de um governo ciente

de que seria impossível man-

ter por anos continuados a

expansão à base de 10%

anuais. Analistas ocidentais

apressaram-se a apontar

que o País corre o risco de não

alcançar a meta oficial pela

primeira vez em 15 anos, am-

pliando as preocupações de

que a segunda maior econo-

mia do mundo está de algu-

ma forma afetando o cresci-

mento global. De qualquer

modo, PIB marchando a 7,3%

é incomparável a qualquer

outro país do mundo, princi-

palmente a Europa (e o Bra-

sil), que tromba com a estag-

n a ç ã o.

A retomada na produção in-

dustrial e a confiança do go-

verno de que o mercado de

trabalho continua estável fo-

ram (des)compensados por

mais desaceleração no setor

imobiliário, e economistas

continuam divididos sobre se

as autoridades vão ou não in-

tervir com medidas de estímu-

lo, como cortes na taxa de ju-

ros. Mesmo assim, os 7,3% (ta-

xa mais fraca desde o primeiro

trimestre de 2009) ficaram li-

geiramente acima da proje-

ção de 7,2% de analistas, mas

abaixo dos 7,5% vistos no se-

gundo trimestre e alimentan-

do as expectativas de que o

Aly Song/Reuters

CHINA, ÍNDIA E REINO UNIDO – As voltas que o mundo dá, propiciadas pela globalização: o conglomerado Tata Motors, da ex-colôniaÍndia, comprou há alguns anos a Jaguar, ícone da indústria britânica e, mais, símbolo de carro de luxo, riqueza e esportividade. Agora,inaugura uma fábrica na China, mais precisamente em Changshu, província de Jiangsu, promovendo uma improvável junção das trêsbandeiras. Um dos modelos a ser produzido é o Land Rover Evoque. A Tata Motors espera aumentar as vendas em 20% este ano, na China.

crescimento ficará abaixo da

meta oficial de 7,5% neste

ano. Na comparação trimes-

tral, o crescimento desacele-

rou para 1,9%, contra expec-

tativas de 1,8% e sobre 2% no

segundo trimestre.

O pr imeiro -ministro, L i

Keqiang, já afirmou várias ve-

zes que as autoridades vão to-

lerar crescimento ligeiramen-

te abaixo da meta. Tentam re-

modelar a economia para que

seja mais voltada ao consumo

doméstico e menos às expor-

tações e investimentos.

Outros dados divulgados

ontem junto com o relatório

do PIB mostraram que a pro-

dução industrial subiu 8% em

setembro sobre um ano an-

tes, contra expectativa de al-

ta de 7,5% e ante mínima de

seis anos em agosto de 6,9%.

As vendas no varejo avança-

ram 11,6% em setembro so-

bre o ano anterior, ante previ-

são de analistas de avanço de

11,8% e de 11,9% no mês an-

t e r i o r.

Produtor de aço - A produção

global de aço bruto ficou prati-

camente estável em setem-

bro, a cerca de 134,4 milhões

de toneladas, informou a as-

sociação que representa o se-

tor, Worldsteel. Segundo a en-

tidade, a produção de aço da

China, maior produtor mun-

dial, também ficou estável em

setembro, a 67,5 milhões de

toneladas.

Na União Europeia, a produ-

ção das siderúrgicas caiu

1,7% no mês passado sobre

se tembro de 2013 , pa ra

14,125 milhões de toneladas.

Enquanto isso, na América do

Norte houve crescimento de

1,1%, a 10,065 milhões de to-

neladas, com destaques para

expansões de cerca de 7% no

Canadá e de 4% no México e

estabilidade nos EUA.

A produção sul-americana

de aço somou 3,8 milhões de

toneladas em setembro, que-

da anual de 3,4%, pressiona-

da pelo recuo de quase 4% na

produção brasileira, que en-

cerrou o mês passado em 2,86

milhões de toneladas. No

Oriente Médio, houve cresci-

mento de 8,4% no volume pro-

duzido, a 2,33 milhões de to-

neladas.

No acumulado do ano, a in-

dústria global de aço tem alta

de 2,1% na produção, a 1,23

bilhão de toneladas, com a

China sendo responsável por

618 milhões de toneladas,

crescimento de 2,3% sobre o

período de janeiro a setembro

de 2013.

(Reuters)

BCE solta mais dinheiro

OBanco Central

Europeu (BCE) está

considerando a

compra de bônus

corporativos no mercado

secundário e pode decidir

sobre o assunto já em

dezembro para iniciar as

compras no início do próximo

ano, informaram à Reuters

diversas fontes

familiarizadas com o assunto.

O BCE já realizou um

trabalho sobre essas

aquisições, que aumentariam

o programa de compra de

ativos do setor privado que

começou na segunda-feira,

estímulo que está

implantando para tentar

aumentar a concessão de

empréstimos a empresas e,

assim, recuperar a economia

da zona do euro. Segue,

dessa forma, a linha traçada

pelo Federal Reserve

americano desde a crise de

2008. "A pressão nesse

sentido é alta", disse uma

fonte familiarizada com o

trabalho dentro do BCE.

Questionado sobre a

possibilidade de fazer essas

compras, um porta-voz do

BCE disse: "O Conselho não

tomou essa decisão." Os

membros do Conselho do BCE

podem discutir a

possibilidade de fazer tais

compras na reunião de

dezembro, segundo duas das

quatro fontes ouvidas pela

Reuters. Todas disseram que

tais planos estavam sendo

discutidos.

As autoridades podem

decidir na reunião de

dezembro avançar com as

compras, mas tal medida não

é certa. Se o Conselho tomar

essa decisão em dezembro,

as compras no mercado

secundário podem começar

no primeiro trimestre de

2015, disse uma das fontes.

O BCE começou a comprar

bônus "cobertos" (lastreados

em ativos reais) na segunda-

feira, parte de um programa

de compra de ativos que

também o levará a comprar

empréstimos securitizados

conhecidos como títulos

lastreados em ativos (ABS, na

sigla em inglês) ainda neste

ano. Entretanto, existem

preocupações dentro do BCE

de que essas medidas podem

ter impacto insuficiente para

ajudar a sustentar a

economia. "Na visão de

muitos membros do

Conselho, o cenário

econômico recente deu uma

virada para pior". (Reuters)

Ricupero: difícil acordo com EUA.

Oembaixador Rubens

Ricupero, ex-ministro

da Fazenda e por duas

vezes embaixador brasileiro

em Washington, alertou para

as dificuldades de um acordo

comercial entre Brasil e

Estados Unidos em um futuro

p róx i m o ,

independentemente de

quem vencer a eleição

presidencial brasileira. "Os

problemas existem dos dois

lados. Vai haver uma

mudança aqui, mas lá nos

EUA também. Há uma eleição

no Congresso, e pelo que

tudo indica isso pode

complicar ainda mais", disse,

citando a possibilidade de os

republicanos ganharem o

controle do Senado. Isso

significaria que o presidente

Barack Obama teria que

governar por dois anos sem o

apoio do Congresso.

"A oposição a um acordo

com o Brasil não é

desprezível", afirmou,

enumerando os adversários:

setor agrícola do sul dos EUA,

produtores de laranja da

Flórida, produtores de

algodão no Texas, áreas do

setor do tabaco e do açúcar.

Com tudo isso, resume o

diplomata, um acordo é

possível, mas seria um

processo lento.

Ele destaca também que o

que faz diferença em

comércio internacional não

são necessariamente os

acordos, mas a capacidade

de oferecer produtos de

qualidade e com preço

baixo... e a indústria

brasileira vive uma fase

aguda de perda de

competitividade, o que

dificulta uma abertura maior.

"O problema de

competitividade da indústria

só será resolvido se o futuro

governo, seja quem for, tiver

desempenho econômico

melhor do que o que teve até

agora. Os problemas

dependem de câmbio,

impostos, custo de capital,

burocracia e falta de

infraestrutura", afirmou.

O embaixador reconhece

que a relação entre Brasil e

EUA ficou estremecida após

as denúncias de espionagem

apresentadas pelo analista

de sistemas da NSA Edward

Snowden. Mas realça que tal

relação pode ficar mais ou

menos adormecida, mas não

esquecida, pois os EUA são

um mercado mais importante

para o Brasil que a China,

porque comprar produtos de

maior valor agregado, e

defendeu também uma

aproximação com o México.

(Estadão Conteúdo)

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Maior problema é eleição de lá

Page 20: Diário do Comércio - 22/10/2014

20 DIÁRIO DO COMÉRCIO quarta-feira, 22 de outubro de 2014

William NeumanThe New York Times

Em uma montanha

com vista para a fer-

vilhante cidade de

Mene Grande, Vene-

zuela, a bomba de um peque-

no poço de petróleo pintado

com as cores do país – a m a re -

lo, azul, e vermelho – faz um

barulho constante enquanto o

óleo sobe e desce.

O petróleo bruto não para

de fluir pelos canos da cidade,

como há 110 anos, quando es-

se se tornou o primeiro poço

de petróleo bem sucedido do

país, fazendo a Venezuela dei-

xar de ser um rincão de cafei-

cultores e criadores de gado,

para se tornar um dos países

com mais petróleo no mundo.

Mas atualmente, a poucos

metros desse poço histórico,

conhecido como Zumaque 1,

as ruas são de terra e as pes-

soas vivem em barracos feitos

de chapas de zinco. Depois de

um século do início da extra-

ção, o petróleo continua tão

próximo da superfície que bro-

ta sozinho do chão, um lem-

brete negro e pegajoso da for-

tuna, em meio à pobreza.

"Veja toda a riqueza da Ve-

nezuela", afirma Ramón Mate-

rán, de 64 anos, apontando o

petróleo bruto que escorre do

chão em seu bairro, chamado

Baralt 1. Então, ele mostra o

bairro, com todos os seus bar-

racos e esgoto a céu aber-

to."Apesar de toda essa rique-

za, tudo aqui foi esquecido".

Hoje, a economia venezue-

lana enfrenta dificuldades, as-

sim como a Petróleos de Vene-

zuela (PDVSA), que detém o

monopólio da exploração no

país. A empresa, em meio a

uma crise financeira, precisou

pedir milhões de dólares em-

prestados ao Banco Central do

país, já pensou em vender sua

subsidiária norte-americana,

a Citgo, e pretende aumentar

o preço interno da gasolina,

que é o mais baixo do mundo.

Em uma mudança discreta

que pode surpreender muitos

venezuelanos, acostumados

a ver a PDVSA como símbolo

da soberania nacional, a em-

presa passou a dar mais con-

trole para petrolíferas interna-

cionais que participam de

joint ventures, de acordo com

dy de Governo da Harvard, re-

ferindo-se aos seguidores de

Chávez, que morreu no ano

p a s s a d o.

CONTRATO PORN E C E S S I DA D E

Em um dos primeiros acor-

dos assinados, a norte-ameri-

cana Chevron emprestou, em

maio de 2013, US$ 2 bilhões à

PDVSA para cobrir parte do in-

vestimento feito da estatal em

um campo de petróleo nos ar-

redores do Lago Maracaibo,

em Mene Grande. O acordo in-

cluía garantias de que o novo

empréstimo – assim como os

milhões de dólares em divi-

dendos não pagos de acordos

interiores – fosse honrado

imediatamente através dos

resultados, de acordo com um

consultor da indústria petrolí-

fera na Venezuela e Monaldi,

que teve acesso a um resumo

do contrato.

Sobre o acordo, a Chevron

afirma em comunicado que

"irá garantir o dinheiro para as

operações atuais e para novos

de sen vol vi-

mentos, além

da distribuição

para os acio-

n i s t a s , i n-

c l u i n d o a s

obrigações

em aberto".

D iversas ou-

tras empresas do

setor renegociaram

seus acordos com a

PDVSA sob condições si-

milares, de acordo com

pessoas envolvidas nas

transações. E embora as pe-

trolíferas ainda tenham parte

minoritária na PDVSA, de

acordo com os termos ditados

por Chávez, esses novos acor-

dos dão mais voz às empresas

em relação à operação dos

campos na Venezuela, em

comparação aos anos anterio-

re s .

De acordo com fontes que

pedem anonimato, isso inclui

mais liberdade na compra de

equipamentos e suprimentos

e na contratação de empre-

sas, sem que tudo tenha que

passar pelas mãos de subsi-

diárias controladas pela PDV-

SA, frequentemente acusa-

das de atrasos e de corrupção.

As estrangeiras ganham tam-

bém mais controle sobre os

gastos e lucros.

Os empréstimos recentes

também têm dispositivos ele-

gendo de tribunais internacio-

nais, ou tribunais nova-iorqui-

nos e de acordo com as leis do

estado de Nova York, para re-

solver eventuais disputas, se-

gundo várias fontes. Isso é

substancialmente diferente

dos contratos que governam

as joint ventures, sujeitos ex-

clusivamente às leis venezue-

lanas.

"Esses contratos foram as-

sinados pela necessidade",

afirma Carlos Bellorin, analis-

ta sênior da IHS Energy, em-

presa de consultoria londrina.

"O fluxo de caixa da empresa

não é suficiente para investir

na exploração e na produção,

ou na melhoria da produção

dos projetos atuais".

Funcionários da PDVSA se

negaram diversas vezes a

conceder entrevistas a respei-

to do assunto.

Maduro removeu recente-

mente o antigo diretor da PDV-

SA, Rafael Ramírez, um dos

protegidos de Chávez, que co-

mandou a empresa por quase

um decênio. Entretanto, Ra-

mírez continua a fazer parte

do governo, no cargo de minis-

tro do exterior, e deixou o pos-

to a um de seus subordinados

mais próximos, o que sugere

que, ao menos por enquanto,

não se esperam muitas mu-

danças.

ENTRE ALTOS E BAIXOS

Se o petróleo corre nas veias

da Venezuela moderna, Mene

Grande, 21.000 habitantes, é

o lugar onde o coração come-

çou a bater.

Ocorreram tentativas ante-

riores de exploração, mas em

1914, Zumaque 1 (que rece-

beu o nome por conta dos su-

magres – arbustos de origem

asiática, cuja casca e folhas

fornecem tanino) foi o primei-

ro poço bem sucedido do país,

operado por uma empresa

que foi rapidamente adquirida

pela Royal Dutch Shell, ini-

ciando do domínio estrangei-

ro do petróleo na Venezuela.

"Uma nova era começou pa-

ra o Estado", afirmou Manuel

Pérez Gil, historiador oficial do

município que inclui Mene

Grande. "Com Zumaque, hou-

ve um antes e um depois; de

um país que produzia cacau e

café, nos transformamos em

um país produtor de petró-

leo".

Pouco tempo depois, o país

já produzia grandes volumes.

Em 1925, o petróleo era res-

ponsável por 41% das expor-

tações venezuelanas, ante

2% em 1920, de acordo com o

The Paradox of Plenty (O para-

doxo da abundância, em tra-

dução livre), estudo escrito

por Terry L. Karl. Em 1928, a

Venezuela era o maior expor-

tador de petróleo do mundo.

Atualmente, a Venezuela

possui as maiores reservas de

petróleo do mundo, e o produ-

to corresponde a 95% das ex-

portações do país.

A dependência natural-

mente representa muitos al-

tos e baixos. Com o aumento

drástico dos preços nos anos

1970, o país nadava em di-

nheiro, o Presidente Carlos An-

Fotos: Meridith Kohut/The New York Times

drés Pérez nacionalizou o se-

tor, e os políticos previam um

futuro dourado para o país.

Mas quando os preços caíram

nos anos 1980, o fim da déca-

da foi palco de inúmeros pro-

testos na capital, Caracas, in-

citados pela fome e pela que-

bra de expectativas.

Quando Chávez foi eleito

em 1998 o preço do petróleo

estava em menos de US$ 10

dólares o barril, valor que che-

garia aos US$ 100 dólares,

permitindo a Chávez financiar

sua revolução de inspiração

socialista.

O poço de Zumaque foi en-

feitado para seu aniversário

de 100 anos no dia 31 de julho,

com uma nova pintura e um

pequeno altar em homena-

gem à revolução chavista. Pla-

cas informativas, como as dos

museus, criticavam os gover-

nos anteriores por darem mui-

to controle às multinacionais,

creditando a Chávez "a cria-

ção das bases para a verdadei-

ra Soberania do Petróleo".

"Tudo o que temos na Vene-

zuela vem do petróleo", afir-

ma o agricultor Nilson Durán,

de 49 anos, que trouxe um

amigo para ver o poço. “Tirar o

controle do petróleo das multi-

nacionais foi a maior conquis-

ta de Chávez”.

Riqueza que transformou a PDVSA em símbolo dasoberania nacional não chegou à periferia de Mene

Grande (fotos ao alto e à direita), onde tudo começou.

cinco pessoas familiarizadas

com os acordos que acabam

de ser realizados.

Essas mudanças foram fei-

tas sem alarde, fazendo mui-

tos se perguntarem se o presi-

dente Nicolás Maduro, no car-

go há menos de um ano e

meio, teme que seus apoiado-

res as vejam como uma trai-

ção à expropriação dos inte-

resses estrangeiros feitos pe-

lo ex-presidente, Hugo Chá-

vez, que transformou a estatal

em um cartaz para suas políti-

cas populistas.

Esperando incentivar a pro-

dução por meio de mais inves-

timentos, a empresa assinou

ou negociou acordos de finan-

ciamento com inúmeras pe-

trolíferas internacionais que

operam no país.

"Se a PDVSA tivesse feito is-

so em outra época, os chavis-

tas os teriam acusado de trai-

ção", afirma Francisco J. Mo-

naldi, professor de políticas

energéticas na Escola Kenne-

Venezuela, camarada com petroleiras.Sem alarde, o país fecha novos acordos com companhias estrangeiras, dando-lhes mais poder de decisão, em comparação aos anos anteriores.

Maduro: temor de traição à expropriações de Hugo Chávez

Crise faz subir o preço interno da gasolina, o mais baixo do mundo.

Wilfredo R. Rodriguez H./Wikimedia

Reuters

Wilfredo R. Rodriguez H./Wikimedia