dia do paciente com dor 10 jamirjsardajr
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8/8/2019 Dia Do Paciente Com Dor 10 JamirJSardaJr
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Estratgias de enfrentamento:
Psicoterapia
Jamir Sard Jr.Bsc, Psiclogo, MSc, PhD
CITDCentro Integradode Tratamento da
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Aspectos abordados (Por que ir ao psiclogo?)
Multidimensionalidade da dor crnica
Evidncias da eficcia
Caractersticas da intervenes baseadas no modelobiopsicossocial e de carter multidimensional
Modelos de interveno
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Tratamento de problemas e transtornos psquicos por meio da Psicologia.
O termo psicoterapiarefere-se s intervenes psicolgicas que buscammelhorar os padres de funcionamento mental do indivduo e o
funcionamento de seus sistemas interpessoais (famlia, relacionamentos etc.)
Como funciona: aprendizagem, mudana de comportamento, espao pcompartilhar sofrimento.
Estratgias de enfrentamento: esforos de controle do indivduo direcionados
reduo das qualidades aversivas de uma situao
processo para lidar com exigncias externas ou internas que so avaliadascomo sobrecarregando ou excedendo os recursos da pessoa.
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Caractersticas de IntervenesPsicoterapeuticas Baseadas no ModeloBiopsicossocial
Modelo de interveno multidimensional (Bonica, 1947),solidificado a partir da dcada de 70 (o conceito declnicas de dor).
IASP.
A mais de duas dcadas existem evidncias da efetividadede intervenes multidimensionais de orientao
cognitivo/comportamental oferecidas a pacientes comdores crnicas visando re-estabelecer a capacidadefuncional (Flor et al., 1990; Morley et al., 1999; Nicholas et al., 2005).
Psiclogo especializado.
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Contribuio de fatores psicossociais
Ansiedade, estresse e depresso participam da transiode dores agudas para crnicas e na manuteno destas(Linton, 2000; Pincus et al., 2002).
Alm destes fatores, pensamentos catastrficos,
desesperana, baixa auto-eficcia, estratgias deenfrentamento passivas, reduzida aceitao da dor e
evitao podem contribuir para a dor, incapacidade fsica
e desajuste emocional (Keefe et al., 2004; Turk and Okifuji, 2002).
Ausncia de evidncias de uma relao entrepersonalidade e dor (Gamsa, 1994).
Presena de aspectos scio-demogrficos.
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Repercusses da dor crnica e problemas associados(Nicholas, 1996 Adaptada por Sard, 2007)
Reduo
de Atividades
Crenase Pensamentos
Falhas
nostratamentos
Uso prolongadode medicamentos
Perda de emprego,
dificuldades financeirase familiares
Dor Crnica
Deteriorao fsica
(descondicionamento)
Sentimentos dedesesperana,
depreso,irritabilidade
Efeitos colaterais(constipao, letargia)
Sofrimentoexcessivo
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Contedos abordados no processo psicoterapeutico
Crenas que colaboram para a incapacidade e sofrimento
Auto eficcia, pensamentos catastrficos e aceitao
Ansiedade, estresse e depresso
Descondicionamento fsico
Comunicao
Participao de terceiros
Uso de medicao
Retorno ao trabalho.
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Modelo de programas de interveno
Programa do Hospital Geral de Montreal McGill
Grupo multidisciplinar de dor HC
Programa Adapt e Programa Adapt para Idosos Pain
Management and Research Centre RNSH Sydney
Programa Cope - Oferecido pelo Hospital Napean Sydney,
Australia;
Programa para o manejo de dor crnica Univali Itajai
Programas de reabilitao profissional (Cerest Sorocaba,
Cesat Salvador)
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Programa para o manejo dePrograma para o manejo de
dor crnica Univalidor crnica Univali
Realizado durante o ano de 2002 (alunos com cefalia) e apartir de 2007 para pacientes com lombalgias atendidospela clnica de fisioterapia. Interveno grupal ou individual.
Periodicidade: um encontro semanal com durao de 1 a 2horas, durante 8/10 semanas.
Indicaes para a participao no programa: Apresentarincapacidade ou limitaes fsicas importantes; Dificuldadede engajamento ao tratamento; Apresentar estresse oudesgaste emocional importante associado a dor. Critriosde excluso.
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Objetivos:
-- Oferecer informaes adequadas sobre a dor;- Reduzir a incapacidade fsica associado a dor crnica;
- Diminuir o desgaste emocional resultante desta situao;
- Promover o envolvimento do paciente no seu tratamento.
Benefcios esperados:
-- Reduo das limitaes fsicas;
- Diminuio do estresse e sofrimento;
- Melhora da qualidade de vida.
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1 dia Introduo (abordagem multidimensional da dor e contrato).Entrevista inicial e avaliao (incapacidade, depresso e auto eficcia).
2 dia Modelo biopsicossocial da dor.
Levantamento de fatores associados a dor e incapacidade.
3 dia Uso do dirio da dor, atividades, sentimentos, pensamentos ecomportamentos. Expandindo a percepo da dor, incapacidade efatores associados.
4 dia Desenvolvendo estratgias de enfrentamento.
5 dia Lidando com atividades da vida diria - identificando problemas,manejo de pensamentos e sentimentos.
6 dia Lidando com questes laborais e familiares. Estabelecendo metas.
7 dia Trabalho, lazer e grupo social. Identificando recursos e limitaes.
8 dia Alimentao (dieta e aumento de peso). Gradao. Lidando com aincapacidade. Auto-eficcia.
9 dia Desenvolvendo estratgias de enfrentamento. Possibilidades elimitaes.
10 dia Re-avaliao
Contedo
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Concluses
Importncia da participao de aspectos psicolgicos na
recuperao e melhora da qualidade de vida daspessoas vivendo com dor
Eficcia das intervenes
Trabalhar segundo as necessidades especficas de cadapessoa
Necessidade de intervenes mais precoces
Tempo de tratamento
email: [email protected]