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SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE SÃO TIAGO-MG
CADASTRO NACIONAL DE ESTABELECIMENTO DE SAÚDE: 6627803
Rua São José, 461 | Centro | CEP: 36.350-000 | São Tiago-MG. | E-mail: [email protected] | Site: www.saudesaotiago.com.br
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PPLLAANNOO DDEE
CCOONNTTIINNGGÊÊNNCCIIAA MMUUNNIICCIIPPAALL
CCOONNTTRRAA DDEENNGGUUEE EE
CCHHIIKKUUNNGGUUNNYYAA
222000111555---222000111666
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PPLLAANNOO DDEE CCOONNTTIINNGGÊÊNNCCIIAA MMUUNNIICCIIPPAALL CCOONNTTRRAA AA DDEENNGGUUEE EE
CCHHIIKKUUNNGGUUNNYYAA DDEE SSÃÃOO TTIIAAGGOO
22001155--22001166
IINNTTEEGGRRAANNTTEESS
Elaboração:
Denise Cristiana Silva Andrade
Coordenadora Municipal de Vigilância em Saúde.
Joel Amâncio de Oliveira
Chefe do Setor de Vigilância Ambiental
Pablo Jackson da Mata Ribeiro
Assessor de Gestão em Saúde
Kássia Campos
Fiscal Sanitária
Supervisão Final:
Geraldo Tadeu de Oliveira
Secretário Municipal de Saúde e Gestor do SUS Municipal.
IINNTTRROODDUUÇÇÃÃOO
A palavra “Dengue” tem origem espanhola e quer dizer “melindre”, “manha”. O nome foi
referência ao estado de moleza e prostração em que fica a pessoa contaminada pelo arbovírus
(abreviatura do inglês de Arthropodbornvírus), vírus oriundo dos artrópodes. O mosquito
transmissor da Dengue, o Aedes aegypti, foi introduzido na América do Sul através de barcos
(navios negreiros) provenientes da África, no período colonial, junto com os escravos. Houve casos
em que os barcos ficavam com a tripulação tão reduzida que passaram a navegar pelos mares,
constituindo os “navios fantasmas”.
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Existem quatro tipos diferentes de vírus da Dengue: DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4, que ocorrem,
principalmente, em áreas tropicais e subtropicais do mundo, inclusive no Brasil. As epidemias
geralmente ocorrem no verão, durante ou imediatamente após períodos chuvosos.
A transmissão se faz pela picada do mosquito fêmea do Aedes aegypti infectada no ciclo homem-
mosquito. O inseto pica durante o dia e está adaptado ao ambiente urbano. Na sua fase larvária
vive na água armazenada para uso doméstico ou em qualquer lugar onde haja água limpa ou um
pouco poluída, e acumulada. Um único mosquito pode contaminar aproximadamente 300
pessoas. O mosquito Aedes aegypti pode transmitir também, a febre Chikungunya, a febre Zika e a
febre Nyong-nyong (recentemente descoberta). A dengue pode atacar qualquer pessoa e provoca
febre alta, dor de cabeça, dor nos olhos, dor nos músculos, dor nas articulações, manchas
avermelhadas por todo o corpo e em alguns casos pode ocorrer sangramento da gengiva e do
nariz, falta de apetite e fraqueza. A febre Chikungunya e Nyong-nyong provoca os mesmos
sintomas da dengue, ampliado pelas dores nas articulações e vermelhidão local.
Diante da ocorrência de 81 notificações e 48 casos confirmados de dengue em nossa cidade,
aliado ao alto índice de infestação predial, acima de 1% nos últimos anos no município de São
Tiago, nos períodos chuvosos, a Secretaria Municipal de Saúde elabora o “Plano de Contingência
Municipal Contra a Dengue e Chikungunya 2015-2016”, com intuito de treinar, organizar,
orientar, facilitar, agilizar e uniformizar as ações necessárias às respostas de controle e combate
aos eventos anormais.
OOBBJJEETTIIVVOO GGEERRAALL
Diminuir a morbimortalidade relacionada à possível epidemia de Dengue e Chikungunya no
município de São Tiago.
OOBBJJEETTIIVVOO EESSPPEECCÍÍFFIICCOO
Preparar o município para enfrentamento de uma possível epidemia de Dengue e Chikungunya: 01 – Alertar a população classificando o município de São Tiago como de alto risco;
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02 – Preparar os profissionais de saúde para enfrentamento de uma nova epidemia;
03 – Compreender a situação epidemiológica da dengue dentro do município;
04 – Conhecer fatores que possam diminuir a mortalidade;
05 – Conhecer os meios técnicos disponíveis no município, necessários para enfrentamento de
uma epidemia de dengue;
06 – Pactuar leitos em UTI para casos necessários;
07 – Compreender o Plano de Contingência da dengue em nosso município;
08 – Planejar as ações de mobilização com os órgãos competentes.
JJUUSSTTIIFFIICCAATTIIVVAA - Considerando que há o aumento no número de casos de dengue principalmente entre os meses
de fevereiro a maio, com pico em março e abril, conforme dados de anos anteriores no SINAN;
- Considerando também que a diminuição da morbimortalidade está associada ao tratamento
precoce da dengue e a resolutividade da atenção primária a saúde (APS), já que esta é a porta de
entrada preferencial e é a que está mais próxima do usuário, permitindo, assim, a identificação de
casos e a intervenção precoce;
- A qualificação dos profissionais de saúde pode reduzir a mortabilidade por dengue, visto que
quanto maior o número de casos atendidos, maior é a habilidade que o profissional desenvolve
para manejar o quadro clínico.
- Na cidade de São Tiago, já foram encontrados e registrados 26 focos da larva (período: Janeiro a
Novembro de 2015), do mosquito da dengue. Esses focos fazem com que tenhamos um IIP (Índice
de Infestação Predial) de 0,46% de infestação, o que é considerado preocupante segundo
orientação municipal. O Ministério da Saúde enfatiza que o índice acima de 1% faz-se necessário
intensificar as ações de controle. Conforme orientações do Estado, elaboramos o Plano Municipal
de Contingência da Dengue e Chikungunya para estruturar a rede assistencial para uma possível
epidemia.
As atividades preconizadas no plano são as que apresentaremos a seguir.
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AATTIIVVIIDDAADDEESS
Divulgação do Plano de Contingência Contra a Dengue e Chikungunya: O objetivo é informar a todos os profissionais das UBS (Unidades Básicas de Saúde), sobre os
protocolos clínicos a serem seguidos em casos de notificação de dengue.
Divulgar para a população as portas de entrada em caso de epidemia por meio do Setor de
Vigilância Ambiental, órgão vinculado a Secretaria Municipal de Saúde de São Tiago.
Campanha de Hidratação Precoce: O objetivo é propiciar o início precoce da hidratação, reduzindo a morbimortalidade relacionada à
doença, hidratando os pacientes ainda na fila para atendimento.
Garantia do Manejo Clínico Conforme Proeminências: Qualificar os profissionais para estratificar o risco dos usuários, diagnosticar precocemente a
dengue e outros vírus transmitidos pelo Aedes aegypti, realizando o manejo clínico adequado,
baseando-se nas evidências disponíveis. Essas ações permitirão o início precoce do tratamento,
minimizando as chances de evolução desfavorável.
Garantia da Qualidade do Serviço: Garantir a qualidade, eficácia e eficiência do serviço prestado, o que reduz o risco de complicações
e mortalidade. Além disso, essas ações permitem que o usuário seja atendido no ponto de
atenção adequado e a continuidade do tratamento.
Logística: Garantir a disponibilidade dos materiais e insumos necessários, nos pontos de atenção, caso
ocorra o aumento súbito dos casos de dengue.
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De acordo com o termo de compromisso assinado, o Estado de Minas Gerais – Secretaria de
Estado de Saúde fornecerá os insumos necessários, e o município de São Tiago completará
eventuais necessidades, se for o caso.
Deverá ser solicitado ao Estado de Minas Gerais, através da Gerência Regional de Saúde de São
João del-Rei, veículo para realização de UBV-Pesado, quando necessário no município.
Será disponibilizado o material conforme Deliberação específica, para todas as Unidades Básicas
de Saúde (UBS) do município de São Tiago.
Os quantitativos, descrição de insumos e matérias serão expostos na sessão: (AÇÕES), no final
deste Plano.
Garantia ao Acesso aos Serviços de Saúde: O objetivo é diminuir o tempo para a realização das transferências para unidades de atenção à
saúde adequada o que, consequentemente, reduz riscos e complicações.
01 – Realizar o primeiro atendimento e classificação de risco dos usuários com suspeita de dengue
em todos os pontos de atenção que atendem demanda espontânea;
02 – Repassar o “Protocolo de Atenção ao Paciente com Suspeita de Dengue” à equipe de
regulação;
03 – Preparar as equipes de regulação para agilizar a transferência de pacientes mais graves, de
acordo com protocolos da PPI Estadual e SUS-Fácil, Sistema Regulador Estadual.
Transporte Sanitário: Garantir que o usuário chegue ao ponto de atenção adequado para o atendimento, em tempo
hábil, evitando assim a evolução desfavorável.
Os exames laboratoriais serão colhidos no Laboratório de Análises Clínicas do Hospital São Vicente
de Paulo, localizado à Rua Governador Magalhães Pinto, 122 | Centro | cidade de São Tiago-MG.
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O fluxo de sorologia seguirá da seguinte forma:
- O material será colhido no Laboratório de Análises Clínicas do Hospital São Vicente de Paulo, e
posteriormente encaminhado para o LAB MACRO na cidade de Juiz de Fora.
CCLLAASSSSIIFFIICCAAÇÇÃÃOO DDEE RRIISSCCOO,, EESSTTAADDIIAAMMEENNTTOO EE MMAANNEEJJOO CCLLÍÍNNIICCOO Protocolo de Manejo dos Casos Suspeitos de Dengue e Chikungunya: De acordo com o caderno de Atenção Básica (2008), todo paciente que apresente doença febril
aguda com duração máxima de até 07 dias, acompanhada de pelo menos, dois dos seguintes
sintomas: cefaleia, dor retro orbitária, mialgia, artralgia, prostração ou exantema, associados ou
não à presença de hemorragias é considerado um caso suspeito de dengue.
Por ser uma doença de evolução dinâmica, pode ser caracterizada em grupos com condutas
distintas:
GRUPO A
(Caracterização)
Febre por até sete dias, acompanhada de pelo menos dois sinais e sintomas inespecíficos (cefaleia,
prostração, dor retro orbitária, exantema, mialgia e artralgia) e história epidemiológica
compatível;
01 – Ausência de manifestações hemorrágicas (espontânea e prova do laço negativa);
02 – Ausência de sinais de alarme.
(Conduta Terapêutica)
Adulto: 1º dia – 70 ml/ kg/ dia, sendo um terço com solução salina e iniciar com volume maior.
Para os dois terços restantes, orientar a ingestão de líquidos caseiros (água, sucos, chás, etc.)
2º dia – 60 ml/ kg/ dia, distribuídos ao longo do dia, de forma semelhante.
Criança: Orientar a hidratação oral no domicílio, de forma precoce e abundante com líquidos e
soro de reidratação oral. Nota: não existe contraindicação forma para o aleitamento materno.
(Drogas em Sintomáticos)
O uso de drogas em sintomáticos é recomendado para o paciente com febre elevada (>38,5°C) ou
dor.
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01 – Dipirona: Adulto: 40 gotas de 06 e 06 horas | Crianças: 01 gota/kg de 06 e 06 horas.
02 – Paracetamol: Adulto: 20 a 40 gotas ou 01 comprimido (500 mg a 750 mg) de 06 em 06 horas |
Criança: 01 gota/kg de 06 em 06 horas.
03 – Metoclopramida: Adulto: 01 ampola de 10 mg IM ou IV diluída conforme guia de
medicamentos | Crianças: 06 anos: 0,1 mg/ kg dose até 03 vezes ao dia. Conduta diagnóstica:
hemograma completo. Nota: Todos os pacientes devem ser orientados a retornar ao serviço de
Saúde após 48 horas da primeira consulta.
GRUPO B
(Caracterização)
Febre por até sete dias, acompanhada de pelo menos dois sinais e sintomas inespecíficos (cefaleia,
prostração, dor retro orbitária, exantema, mialgia e artralgia) e história epidemiológica
compatível;
- (Manifestações hemorrágicas (espontâneas e com prova de laço positivas) sem repercussão
hemodinâmica);
- Ausência de sinais de alarme.
Conduta diagnóstica: hemograma completo (obrigatório), a coleta deve ser imediata, com
resultado no mesmo dia. Exames específicos (sorológico/ isolamento viral) obrigatório.
Sintomáticos: uso de analgésicos e antipiréticos.
(Hidratação Oral)
Conforme recomendado para o grupo A, até o resultado do exame. Seguir a conduta conforme
resultados dos exames inespecíficos.
Pacientes com hemograma normal: tratamento em regime ambulatorial como grupo A.
Paciente com hematócrito aumentado em até 10% acima do valor basal ou, na ausência deste, as
seguintes faixas de valores: crianças > 38% e < 42%; mulheres: > 40% e < 44%; homens > 45% e <
50% e ou plaquetopenia entre 50 100.000 cles/mm³ e/ou leucopenia < 1.000 cles/mm³.
(Tratamento Ambulatorial)
Hidratação oral (80 mL/kg/dia) conforme orientado no grupo A.
Sintomáticas:
Orientar sobre sinais de alarme;
Retorno em 24 horas.
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Pacientes com hematócrito aumentado em mais de 10% acima do valor normal ou na ausência
desde, os seguintes valores: criança > 42%, mulheres > 44%, homens > 50% e ou plaquetopenia <
50.000 cels/mm³.
Leitos de observação com hidratação venosa com supervisão médica por um período mínimo de
06 horas.
(Sintomática)
Reavaliação clínica e de hematócrito após a etapa de hidratação.
Se normal, tratamento ambulatorial com hidratação rigorosa e retorno para avaliação clínica,
laboratorial em 24 horas;
Se a resposta for inadequada, repetir a conduta como a unidade tenha condições. Se não mantiver
hidratação parenteral até a transferência para a unidade de referência.
Crianças: Ht normal e plaquetas > 100.000 mm³: hidratação oral em casa | Ht > 10% do basal ou >
42%: hidratação oral em observação ou se necessário parenteral.
Fazer expansão com 20 mL de SF ou Ringer Lactato em 02 horas. Reavaliação clínica e da diurese
(observando volume e densidade urinária). Se normal: retorno à conduta do grupo A.
Refazer Ht com 04 horas. Se não melhorar, providenciar transferência para o hospital de
referência.
(Hidratação Parenteral Adulto)
Calcular o volume de líquidos em 80 mL/kg/dia, sendo um terço na forma de solução salina e dois
com solução glicosada a 2%.
Por exemplo, para um adulto de 65 kg, prescrever:
Volume> 80 mL x 65 = 5.200 mL – volume a ser prescrito em 24 horas, sendo 1,750 mL de SF 0,9%
e o restante de 565%.
01 – Primeira Fase (04 horas):
a) Soro Fisiológico – 583 mL;
b) Soro Glicosado 05% - 1.150 mL.
02 – Segunda Fase (08 horas):
a) Soro Fisiológico – 583 mL;
b) Soro Glicosado 05% - 1.150 mL.
03 – Terceira Fase (12 horas):
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a) Soro Fisiológico – 500 mL;
b) Soro Glicosado a 05% - 1.150 mL;
c) A reposição de potássio deve ser iniciada, uma vez observada o inicio de diurese acima de 500
mL ou 30 mL/ hora.
GRUPO C e D
(Caracterização)
- Febre por até sete dias, acompanhada de pelo menos, dois sinais e sintomas inespecíficos
(cefaleia, prostração, dor retro orbitária, exantema, mialgia e artralgia) e história epidemiológica
compatível.
- Manifestações hemorrágicas presentes e ausentes.
- Presença de sinais de alarme.
01 – Dor abdominal intensa e contínua;
02 – Vômitos persistentes;
03 – Hipotensão postural ou hiponímia;
04 – PA diferenciada < 20 mmHg (PA convergente);
05 – Hepatomegalia dolorosa;
06 – Hemorragias importantes (hematêmese e/ou melena);
07 – Agitação e/ou letargia;
08 – Diminuição repentina da temperatura corporal ou hipotermia;
09 – Aumento repentino do Ht;
10 – Desconforto respiratório.
(Sinais de Choque)
01 – Hipotensão Arterial;
02 – PA convergentes (PA diferencial < 20 mmHg);
03 – Extremidades frias, cianose;
04 – Pulso rápido e fino;
05 – Enchimentos capilares lento (> 2 segundos);
06 – Conduta: esses pacientes devem ser atendidos na UBS, sendo obrigatório a hidratação venosa
imediata.
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Nota: todos esses pacientes devem ser transferidos para o hospital o mais rápido possível,
mantendo a hidratação venosa.
Divisão de funções conforme Lei Federal Nº 7.498 que regulamenta o exercício da enfermagem e
dá outras providências.
Cabe ao Técnico e Auxiliar de Enfermagem: - Realizar o acolhimento do paciente;
- Verificar o peso, a altura e a pressão arterial e anotar os dados na caderneta da dengue;
- Fornecer medicação (dipirona e/ou paracetamol conforme descrição anterior);
- Verificar dados vitais conforme gravidade do caso;
- Administrar medicação prescrita;
- Verificar balaço hídrico e anotar no prontuário;
- Colher exames solicitados;
- Comunicar ao médico intercorrências;
- Acompanhar o paciente em caso de transferência;
- Segmento abdominal: pesquisar dor, hepatomegalia, ascite, timpanismo, macicez e outros.
- Segmento neurológico: pesquisar cefaleia, convulsão, sonolência, delírio, insônia, inquietação,
irritabilidade e depressão.
- Sistema músculo esquelético: pesquisar nivalgias, nitralgias e endemias.
Cabe ao Enfermeiro: - Realizar consulta de enfermagem;
- Realizar assistência domiciliar, quando necessário;
- Notificar os casos suspeitos e confirmados;
- Realizar prova do laço;
- Solicitar hemograma completo com plaquetas se necessário;
- Oferecer dipirona e/ou paracetamol conforme descrição anterior;
- Realizar hidratação oral e parenteral se necessário (conforme normal da dengue);
- Realizar também as atividades, para o Técnico e Auxiliar de enfermagem.
Cabe ao Médico:
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- Realizar todas as condutas anteriores se possível;
- Solicitar exames;
- Prescrever medicações e critério;
- Fazer transferência, se necessário;
- Prescrever soro hidratante a critério;
- Fazer consulta médica;
- Orientar o paciente sobre a morbimortalidade da dengue.
Classificação de Risco da Dengue para Prioridade de Atendimento: Em vigência de uma epidemia, a classificação de risco do paciente com suspeita de dengue na
chegada ao ponto de atenção deverá ser feita por enfermeiro qualificado para estratificar o
atendimento por ordem de gravidade.
Paciente classificado como vermelho será visto imediatamente pelo médico, seguido pelo laranja,
amarelo e depois verde (situações especiais – gestante, criança, idoso, co-morbidade) e azul que
será avaliado por ordem de chegada
Estadiamento da Dengue e Ponto de Atendimento Preferencial: Esta atividade será feita por profissional médico obedecendo à prioridade de atendimento
estabelecida na classificação de risco.
Manejo Clínico da Dengue: Os pontos-chave no atendimento de pacientes com suspeita de dengue e o resumo do manejo
clínico da dengue podem ser vistos no Protocolo de Manejo dos Casos Suspeitos de Dengue e no
quadro de classificação de riscos.
GRUPO A – AZUL
Sinais e Sintomas Clássicos: Febre há menos de 07 dias mais dois dos sinais/ sintomas: cefaleia, dor retro orbitária, mialgia, artralgia, prostração e exantema. Exames Laboratoriais (desejáveis): Sorologia (por amostragem na epidemiologia), Ht, Plq e LT (Nota: se alterados, tratar como grupo B – Amarelo).
GRUPO A – VERDE
Sinais e Sintomas Clássicos em Situações Especiais: Gestante, criança, idoso, diabetes, hipertensão, asma, bronquite crônica, doença hematológica ou renal crônica, cardiopatia, doença cloridrapêptica, doença autoimune. Exames Laboratoriais (mandatórios): Sorologia, Ht, Plq e LT
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Tratamento (no domicílio): Hidratação VO forçada, analgésico/ antipirético, orientar sobre desidratação e sinais de alarme.
Tratamento: Ht, Plq ou LT alterados: tratar como Grupo B – Amarelo. Ht, Plq e LT não alterados: tratar como Grupo A – Azul (no domicílio).
HIDRATAÇÃO ORAL FORÇADA
ADULTOS 60 a 80 mL/kg/dia (¹/3 soro hidratação oral + ²/3 outros líquidos (água, sucos, chás).
CRIANÇAS Oferecer com frequência soro de hidratação oral e outros líquidos.
GRUPO B - AMARELO
Sinais e Sintomas Clássicos* + Manifestações Hemorrágicas: Espontâneas (gengivorragia, metrorragia, petéquias, equimoses, sangramento de mucosas, sangramento menor em trato gastrointestinal) ou induzidas (prova do laço positiva). Exames Laboratoriais (mandatórios): Sorologia (por amostragem na epidemiologia), Ht, Plq e LT. Tratamento (em UPA ou hospital de pequeno porte): - Hidratação VO rigorosa: iniciar imediatamente em qualquer ponto de atenção - Ht até 10% do basal ou criança (entre 38 a 42%), mulher (entre 40 e 44%), homem (entre 45 e 50%) ou Plq entre 50 e 100.000 ou LT < 1.000 cels/mm³: orientar tratamento no domicílio. - Ht acima de 10% do basal ou criança (> 42%), mulher (> 44%), homem (> 50%) ou Plq < 50.000 cels/ mm³: Observação mínima de 12 horas Hidratação VO rigorosa supervisionada ou parenteral (repetir se necessário), analgésico/ antipirético, orientar sinais de alarme melhora clínica/ laboratorial: avaliar tratamento no domicilio*, sem melhora clínica/ laboratorial: internar.
HIDRATAÇÃO ORAL FORÇADA HIDRATAÇÃO ORAL SUPERVISIONADA OU PARENTERAL
ADULTOS 80 mL/kg/dia 80 mL/kg/dia (¹/3 SF 0,9% em 4 a 6 horas)
CRIANÇAS 50 mL/kg em 4 a 6 horas 50 a 100 mL/kg (soro h. oral em 4 a 6 h) ou 20 mL/kg (SF 0,9% em 2 h
GRUPO C – LARANJA
Sinais e Sintomas Clássicos* + Sinais de Alerta: Dor abdominal intensa e contínua, vômitos persistentes, hipotensão postural, lipotímia, hepatomegalia dolorosa, hemorragias importantes (hematêmese, melena) sonolência, irritabilidade, diminuição de diurese, diminuição repentina da temperatura corpórea/ hipotermia, aumento repentino do Ht, diminuição abrupta de Plq, desconforto respiratório. Exames Laboratoriais: - Mandatórios: Ht a cada 04 horas, Plq a cada 12 horas, PTT e AP (se sangramento maior), hemograma completo, tipagem sanguínea, albumina, RxT. - Se necessário: glicose, uréia, creatinina, íons, gasometria, transaminases, US abdome e tórax. Tratamento (em hospital microrregional - mínimo 24 h): Hidratação IV rigorosa imediata (repetir até 3 vezes), com reavaliação clínica a cada 2 horas em crianças e a cada 4 horas em adulto. - Melhora clínica/ laboratorial: tratamento de manutenção e após essa etapa, se melhora clínica/ laboratorial, avaliar tratamento em domicílio. - Sem melhora clínica/ laboratorial: tratar como Grupo D – Vermelho
HIDRATAÇÃO IV RIGOROSA
Adultos 25 mL/kg (SF 0,9% em 04 horas)
Crianças 20 mL/kg (SF 0,9% em 04 horas)
GRUPO D – VERMELHO
Sinais e Sintomas Clássicos* + Sinais de Choque: Hipotensão postural, PA convergente, extremidades frias, cianose, pulso rápido e fino, enchimento capilar lento (> 2 segundos). Exames Laboratoriais (mandatórios): - Ht e Plq a cada 02 horas; - Dados vitais a cada 15 a 30 minutos. Hemograma, proteínas totais e frações, coagulograma (TP/AP, TTPa), eletrólitos, perfil hepático, função renal, ultrassom abdominal, raios-x tórax. Tratamento (hospital macrorregional - mínimo 24 h): Hidratação IV rigorosa (expansão) imediata (repetir até 03 vezes), com reavaliação clínica a cada 15 a 30 minutos. - Melhora clínica/laboratorial: tratar como Grupo C – Laranja. - Sem melhora clínica/laboratorial: avaliar hemo-concentração.
Ht avaliar hemorragia - Com hemorragia: procurar foco. - Sem hemorragia: UTI Ht ou albumina coloide - Melhora clínica/laboratorial: tratar como grupo C – Laranja - Sem melhora: UTI
HIDRATAÇÃO IV RIGOROSA (EXPANSÃO)
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TRATAMENTO DE MANUTENÇÃO (TOTAL DE 24 H)
Adultos 25 mL/kg (SF 0,9% em 08 horas)
25 mL/kg (SF 0,9% em 12 horas)
Crianças 25 mL/kg (SF 0,9% em 08 horas)
25 mL/kg (SF 0,9% em 12 horas)
Adultos e Crianças
20 mL/kg (SF 0,9% em até 20 minutos)
* Conforme descrito para o Grupo A – Azul Fonte: Linha Guia de Atenção a Saúde – Dengue, 2009.
Monitoramento:
INDICADOR PARÂMETRO
Porcentagem de pacientes que receberam o cartão dengue.
90%
Tempo de classificação pela enfermagem de casos suspeitos.
05 minutos
Tempo de início da hidratação oral em casos suspeitos.
05 minutos
Tempo de acesso ao hemograma sem diferencial.
02 horas, exceto azul
Tempo de avaliação médica após classificação.
A – AZUL 04 HORAS
A – VERDE 02 HORAS
B – AMARELO 01 HORA
C – LARANJA 10 MINUTOS
D – VERMELHO AVALIAÇÃO IMEDIATA
Porcentagem de concordância da classificação por enfermeiro e por médico.
80%
Porcentagem casos dengue C – Laranja e D – Vermelho com sorologia.
90%
Porcentagem de pacientes que foram à consulta de retorno.
70%
Porcentagem pacientes internados por classificação.
A – AZUL 05%
A – VERDE 20%
B – AMARELO 30%
C – LARANJA 90%
D – VERMELHO 100% Fonte: Linha Guia de Atenção à Saúde – Dengue, 2009.
AAÇÇÕÕEESS EE RREECCUURRSSOOSS NNEECCEESSSSÁÁRRIIOOSS DDUURRAANNTTEE OO PPEERRÍÍOODDOO EEPPIIDDÊÊMMIICCOO 22001155--22001166 Número de casos previstos 220 (duzentos e vinte)
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Previsão de Necessidade de Leitos de Contingência: Número de leitos necessários 02
Necessidade de leitos de enfermaria no 1º mês de Epidemia 01
Necessidade de leitos de enfermaria no 2º mês de Epidemia 01
Necessidade de leitos de enfermaria no 3º mês de epidemia 00
Previsão de Necessidade de Materiais e Exames: Hemograma 441
Frascos de Soro Fisiológico 0,09% (500 mL) 132
Dipirona ou Paracetamol frasco solução 264
Paracetamol 750 mG ou Dipirona Sódica 500 mG comprimidos 4.407
Envelopes de Sais de Reidratação Oral 1.322
Dipirona Endovenosa (EV) ampola 33
Metoclopramida Endovenosa (EV) ampola 33
Dispositivo Intravenoso Periférico nº 16 48
Dispositivo Intravenoso Periférico nº 18 48
Dispositivo Intravenoso Periférico nº 20 32
Dispositivo Intravenoso Periférico nº 22 18
Dispositivo Intravenoso Periférico nº 24 05
Equipo Parenteral 64
Cartão Dengue 264
Outras Ações Importantes: 01 – Aproveitando o recente trabalho realizado em 2015, daremos continuidade aos trabalhos,
aproveitando os cartazes, folder, faixas, calendários, adesivos para divulgar e mostrar a situação
de alto risco municipal da dengue de casa em casa, através dos agentes comunitários de saúde e
agente epidemiológicos e outros profissionais de saúde. Usaremos também o serviço de rádio e
jornais locais.
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02 – Propor a cada unidade de atenção primária de saúde que recicle os profissionais da equipe
implantando a Linha-guia de Atenção à Saúde sobre a dengue, também reciclar os profissionais do
hospital local, implantando a classificação de riscos da Linha-guia.
03 – Levar ao conhecimento de todos que é alarmante o aumento de casos no ano de 2015,
confirmados através de exame laboratorial, e também de focos do Aedes aegypti, através dos
agentes comunitários de saúde e agentes epidemiológicos que deverão divulgar constantemente a
situação do município, alertando e preparando a população de uma possível epidemia de dengue.
04 – Distinguir a dengue clássica da hemorrágica para se fazer o tratamento adequado.
05 – Estoques de medicamentos (manter), Farmácia: sais de reidratação oral, soro antitérmico,
analgésico, antibióticos (caso de infecção secundária). Hospital: levantamento de leitos,
medicamentos (equipos, escalpes, jelco, etc...). Os profissionais disponíveis para enfrentamento
de uma epidemia tanto na área hospitalar tanto na atenção primária.
06 – Orientar o Secretário Municipal de Saúde para pactuar leitos de UTI em caso de necessidade
em hospitais referenciados para nosso município.
07 – Tendo em vista a situação do município é de alto risco e de suma importância a divulgação do
trabalho dos profissionais de alertar a população. Para tanto, faz-se necessário a preparação dos
profissionais da equipe, classificando os riscos da Linha-guia. É preciso preparar a população para
uma possível epidemia, uma vez que os focos da larva do mosquito Aedes aegypti estão
aumentando em ritmo acelerado. Para os profissionais de saúde distinguir a dengue clássica da
hemorrágica e primordial, para que sejam administrados os medicamentos corretos e
encaminhamentos para outra unidade, caso necessário.
08 – Oferecer treinamento a todos profissionais da saúde inclusive na área hospitalar dentro da
Linha-guia.
09 – Todos os profissionais da saúde devem seguir as orientações de acordo com protocolos do
Ministério da Saúde.
10 – Buscar parcerias com outros órgãos públicos da administração Municipal e Estadual para
fortalecimento das ações de combate ao vetor no município.
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Para encerrar, prevenir e controlar a Dengue e Chikungunya, tem como única maneira impedir
que o mosquito se prolifere, interrompendo seu ciclo de reprodução, ou seja, impedindo que
seus ovos sejam depositados em locais de água limpa e parada. Isto se consegue com
colaboração e conscientização de TODOS NA COMUNIDADE.
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ANEXO 2 - PLANO DE CONTINGÊNCIA MUNICIPAL CONTRA DENGUE E CHIKUNGUNYA
SISTEMA DE MONITORAMENTO E ACIONAMENTO DO PLANO DE CONTINGÊNCIA MUNICIPAL
Casos notificados nas últimas 4 semanas
Semana Semana Semana Semana
0 0 0 0
Incidência de casos notificados nas últimas 4 semanas (por 100.000hab)
Providências para contenção da transmissão - quando incidência média ou alta nas últimas 4 semanas
UBV LEVE UBV PESADO ASSISTÊNCIA VIGILÂNCIA
Não Não OBS 1 OBS 2
OBS 1: NA PARTE ASSISTENCIAL, SE HOUVE NOTIFICAÇÕES, REALIZAR A COLETA EM TEMPO HÁBIL CONFORME ORIENTAÇÕES TÉCNICAS E REALIZAR O MANEJO CLÍNICO DO PACIENTE DE MANEIRA ADEQUEADA.
OBS 2: REALIZAR AS AÇÕES DE ROTINA REFERENTES AO COMBATE AO VETOR, CUMPRINDO AS METAS PRÉ ESTIPULADAS REALIZANDO NA ROTINA AS AÇÕES DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE E MOBILIZAÇÃO SOCIAL, BUSCANDO A PARTICIPAÇÃO ATIVA E DEFINITIVA DA POPULAÇÃO, POIS NESTE ANO PASSAMOS POR
EPIDEMIA. EM CASO DE INCIDÊNCIA MÉDIA OU ALTA TOMAR AS MEDIDAS CABÍVEIS.
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ANEXO 1 - PLANO DE CONTINGÊNCIA MUNICIPAL CONTRA DENGUE E CHIKUNGUNYA
Município: SÃO TIAGO Data: 16/11/2015
Número de Habitantes: 11.017 Nº de Casos Previstos: 220
CONTROLE DE VETORES Indicador Valores
Nº de Agentes de Controle de Endemias 05 Relação Imóveis/Agente
(Parâmetro= 800 a 1.000 imóveis por agente)
Nº de Imóveis existentes no município 5.200 1.040
COMUNICAÇÃO E MOBILIZAÇÃO SOCIAL Indicador Sim Não
Há equipes de educação em saúde ou referência em dengue? X
Há ações regulares de Mobilização Social? X
Há um Plano Municipal de Mobilização Social? X
Há envolvimento dos veículos de comunicação local? (jornais, rádios, tevês, sites, etc.) X
ASSISTÊNCIA AO PACIENTE - ESTRUTURA E RECURSOS HUMANOS Indicador Sim Não
1 - Município possui enfermeiro atuando na assistência (fixo ou não mas com visita regular)? X
2 - Município possui médico atuando na assistência (fixo ou não mas com visita regular)? X
3 - Município coleta amostras para sorologia para dengue? X
4 - Município realiza hemograma na sua sede? X
5 - Munícipio capaz de disponibilizar resultado de hemograma no mesmo dia da coleta? X
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6 - Município dispõe de enfermaria para internação (observação acima de 12hs)? X
7 - Município dispõe de serviço de urgência e emergência 24hs (UPA's Policlínicas, etc.)? X
8 - Município dispõe de leitos de UTI? X
9 - Município dispõe de local para montar Unidade de Hidratação? X
10 - Município dispõe de estrutura para montar Unidade de Hidratação? X
11 - Município tem transporte sanitário para conduzir pacientes? X
ASSISTÊNCIA AO PACIENTE - FLUXO DE ATENDIMENTO Unidade de Referência para Dengue - em funcionamento ou não
Nº Nome da Unidade de Referência
para Dengue Endereço da Unidade de Referência para Dengue
Responsável da Unidade
Contato da Unidade
1 HOSPITAL SÃO VICENTE DE PAULO AV. GOVERNADOR MAGALHÃES PINTO, 164 - CENTRO MARIA CONSOLADORA
32 3376-1232
2
REGULAÇÃO DE LEITOS DE INTERNAÇÃO Unidade de Saúde do município ou de referência que solicita internação no SUSFACIL
UPA: HOSPITAL:
PREVISÃO DE RECURSOS NECESSÁRIOS EM CASO DE EPIDEMIA
Leitos necessários
no 1º mês de epidemia
(30%)
Leitos necessários no 2º mês
de epidemia
(30%)
Leitos necessários no 3º mês
de epidemia
(20%)
Exames Insumos Materiais
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Atenção Primária
Não Estruturada
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48
32
18 5
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OOUUTTRROOSS DDOOCCUUMMEENNTTOOSS Resolução CMS-ST Nº 08 de 18 de Novembro de 2015, aprova o Plano de Contingência Municipal Contra a Dengue e Chikungunya de São Tiago 2015-2016:
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