escola da natureza:pedro bandeira/geraldo amÂncio

13
Quanto é bela a borboleta Inocente e indefesa Que enfeita rio e lagoa Riacho açude e represa Espalha os encantos seus Quem matá-la ofende a Deus Aos campos e a natureza. ESCOLA DA NATUREZA:PEDRO BANDEIRA/GERALDO AMÂNCIO

Upload: nitza

Post on 10-Jan-2016

180 views

Category:

Documents


2 download

DESCRIPTION

ESCOLA DA NATUREZA:PEDRO BANDEIRA/GERALDO AMÂNCIO. Quanto é bela a borboleta Inocente e indefesa Que enfeita rio e lagoa Riacho açude e represa Espalha os encantos seus Quem matá-la ofende a Deus Aos campos e a natureza. - PowerPoint PPT Presentation

TRANSCRIPT

Quanto é bela a borboletaInocente e indefesa

Que enfeita rio e lagoaRiacho açude e represa

Espalha os encantos seusQuem matá-la ofende a Deus

Aos campos e a natureza.

ESCOLA DA NATUREZA:PEDRO BANDEIRA/GERALDO AMÂNCIO

Quem mantém a ave presaNa solidão de uma telaProíbe o sertão de ouvirUma voz bonita e bela

Imitar ninguém se atreveQuem prende a ave é quem deve

Ser preso no lugar dela.

.

..

Quem não ajuda nem zelaUm bruto recém nascido

Mete o machado no troncoDe um arvoredo florido

Se não plantar outra vezAo sentir o mal que fez

Vai chorar de arrependido.

Quem deixa um rio poluídoPor total irreverência

Da fim a uma das fontesPrimordiais da existência

Destrói o melhor que existeEscreve um poema tristeNo livro da consciência.

.

*Inda não houve ciência

Que explique ou que destingaDe que é que a abelha faz cera

Nos cortiços da caatingaFaz um mel adocicadoBota num favo furado

Não cai, não vasa, não pinga.

.

.

* Composição feita a mais de trinta anos, quando ainda a ciência não tinha divulgado essa possibilidade.

Bem-te-vi por ter mandingaNão tem gavião que ofenda

Borboleta é seu almoçoBezouro é sua merendaE nas horas matutinas

É que faz tranças nas crinasNos animais da fazenda.

.

.

A aranha é que faz rendaForma uma rede de trança

Que a chuva bate e não rasgaO vento empurra e balançaA rede está sempre armada

E quando a aranha se enfadaSe deita, dorme e descança.

.

.

A vaca leiteira e mansaMastiga um pouco de rama

Sobe a perna, treme o cascoDerriba um pouco de lama

E o bezerro nesse meioQuando avista o peito cheio

Se ajoelha apoja e mama.

.

.

O carão que a chuva chamaPesca peixe sem ter linhaEnche o papo e ver no céuA nuvem que se avizinha

Nas previsões é felizQuando é seca ele diz

Quando é inverno, advinha.

Clicar...

Na vida da formiguinhaNunca lhe falta coragemPega peso, bota força

Leva folha, traz bagagemTrabalha por seis ou sete

Não cobra um tostão de freteNem atrasa na viagem

.

.

.

.

O pavão tem na blumagemO seu painel colorido

Deus pintou sem comprar tintaMoldou com pincel compridoEu não sei como Deus pinta

Pois tenho pincel e tintaNão pinto nem parecido.

.

.

.

.

.

.

.

.

Vaga-lume é prevenidoDe noite feliz se acha

Parece um carro piscandoNa luz alta e na luz baixaNunca lhe falta energia

Não ocupa bateriaChoufer, ne caixa de marcha.

F I M

IMAGENS – Da Internet

DECLAMAÇÃO E FORMATAÇÃO: Doizinho Quental

..

CORDEL: DOS POETAS REPENTISTAS – PEDRO BANDEIRA E GERALDO AMÂNCIO

ESCOLA DA NATUREZA:PEDRO BANDEIRA/GERALDO AMÂNCIO