B I B L I O T E C A S O C I O L Ó G I C A

DIRIGIDA

POR FRANCÍ SCO A Y A L A

G e o r g e s G u r v i t c h

L A S F O R M A S D E L A S O C I A B I L I D A D

M . G lNSBERG

M A N U A L D E S O C I O L O G Í A

H a n s F r e v e r

L A S O C I O L O G I A, C I E N C I A D E L A R E A L I D A D

R. M . M a c Iv e r

C O M U N I D A D

W . P ind e r

E L. P R O B L E M A D E L A S G E N E R A C I O N E S

G. F REUND

L A F O T O C R A F I A Y L A S C L A S E S M E D I A S

G. F REUND

L A F O T O G R A F Í A Y L A S C L A S E S M E D I A S E N F R A N C I A

D U R A N T E E L S I G L O X I X

F E R D I N A N D T O N N I E S

E D I T O R I A L L O S A D A , S. A. B U E N O S AI RES

L I B R O P R I M E R O

DEFINICIÓN GENERAL DE LOS CONCEPTOS CAPITALES

Dens ocdínem saecuíorum tanquam pulcherri- mum carmen ex quibusdam quasi antithetis ha- nestacic.

San Agustín, civ . D.. X I . 18.

T e m a

§ 1

L as v o l u n t a d e s h u m an as sa h a lla n entre s í en m ú ltip les relaciones; cada u n a de ellas es u n a acción recíproca," que, en cu an to hecha o dada p o r u n lad o es su fr id a ó recib ida p o r las dem ás. P ero estas acciones son de ta l ín d o le que o bien t i e n d e n a la conservación o b ien a la d e s t r u c c i ó n de o tra v o l u n t a d o cuerpo : a firm a tiv as o negativas. E s ta teo ­ría se- d irige a las relaciones de a firm ació n recíproca com o o b je to s exclusivos de su investigación . C ad a u n a de estas r e l a c io n e s c o n s t i t u y e una u n id ad en la p lu ra l id a d , o una p lu ra lid a d e n l a u n i d a d . C o n sta de asistencias, facilidades y prestaciones, que v an y v ien en , y so n consideradas com o expresiones de la v o lu n ta d y de sus fuerzas. E l g ru p o formado

p o r esta relación positiva , concebido cóm o cosa o ente que ac tú a d e u n m odo u n ita r io hacia ad en tro y hacia afuera , se l l am a u n a u n ión . L a relación m ism a, y tam b ién l a u n i ó n , s e c o n c i b e , b i e n c o m o u n a v i d a r e a l y o r g á n i c a — y entonces es la esencia de la com u n idad— , b ien com o fo r ­m ación ideal y m ecánica — y en tonces es el concepto de sociedad. A medida q u e v a y a m o s ap lican d o estos té rm in o s se p o n d rá de relieve que n u estra elección se fu n d a en el uso de s in ó n im o s p ro p io de la lengua alem ana, m ien tra s que la te rm in o lo g ía c ien tífica a n te rio r so lía m ezclarlos a capricho sin d is tin g u irlo s . D e ah í la necesidad de hacer a lgunas observaciones p rev ias p a ra destacar las co n trad icciones ex is ten tes . T o d a v ida de c o n ju n to , ín tim a , in te rio r

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y .exclusiva, deb erá ser e n te n d id a , a n u e s tro parecer, co m o v i da en c o m u n id ad . L a so c ied ad es 1o p ú b lic o , el m u n d o . U n o se e n c u e n tra en c o m u n id a d co n los su y o s desde el n a c im ie n to , co n to d os los b ienes y m ales a e llo a n e jo s . Se e n tra en sociedad com o en lo ext ra ñ o . S e pone al ad o le sc e n te 1 en g u a rd ia c o n tra la m a la sociedad (c o m p a ñ ía s )1; p e ro m a la c o m u n id a d es ex p res ió n c o n tra r ia al se n tid o del le n g u a ­je . L o s ju r is ta s p u ed en h a b la r de la sociedad dom éstica p o rq u e só lo conocen el co n cep to so c ie ta rio de u n a u n ió n ; pero la " c o ­m u n id a d " d o m éstica co n sus in f in i to s efectos sob re el a lm a h u m a n a , es ‘‘s e n tid a " p o r to d o aquel qu e h a p a r tic ip a d o en ella . L o s q u e se c a san , sab en ig u a lm en te q u e en el m a ­t r im o n io p a s a n a fo rm a r u n a c o m u n id a d de v id a p e rfec ta (c o m m ü 'n io to t iu s v ita e ) ; u n a sociedad de la v id a c o n s ­t i tu ir ía u n a c o n tra d ic c ió n . Se hace sociedad ( c o m p a ñ ía ) ; n ad ie p u ed e h a c e r c o m u n id a d a o tro . Se n o s acep ta en la c o m u n id a d re lig io sa ; las sociedades relig iosas, a l ig u a l que o tra s asociaciones p a ra d e te rm in a d o s fines, ex is ten so la ­m en te p a ra el E s ta d o y la te o r ía , s itu a d o s fu e ra de ellas. C o m u n id a d de len g u a je , de co s tu m b res , de fe; p e ro so ­ciedad lu c ra tiv a , de v ia jes, de ciencias. E s to s ig n if ic a n espe­c ia lm en te las sociedades (o c o m p a ñ ía s ) m ercan tile s ; a u n q u e en tre sus m ie m b ro s ex is ta u n a in tim id a d y c o m u n id a d , d if íc ilm e n te se p o d r ía h a b la r de u n a c o m u n id a d m e rc a n til . R e su lta r ía to ta lm e n te m o n s tru o s a l a ex p res ió n de " c o m u ­n id a d p o r acc io n es" ( c o m u n id a d a n ó n im a ) . S in e m b a rg o , ex iste u n a c o m u n id a d de p o se s ió n : de cam pos, b o sq u es o p asto s . L a c o m u n id a d de b ienes en tre los có n y u g es n o se c a lifica rá de sociedad de b ien es .2 D e a h í re su lta n v a ria s d iferencias . E n el sen tid o m á s general cab rá h a b la r de u n a c o m u n id a d q u e ab a rq u e a to d a la h u m a n id a d , y ta l p r e te n ­

1 La acepción distin ta en que se empica la palabra alemana “ Gesell- schaft" y su correlativa castellana “ sociedad" nos obliga a veces a poner entre paréntesis en esta traducción la voz “ com pañía" expresiva de un m atiz inc lu ido en el vocablo alem án “ Gesellschaft“ pero no en el cas­tellano “ sociedad“ . — (N . del T . ) .

2 Si en la lengua castellana, p o r ejem plo: sociedad de (bienes) ganan­ciales. — (N . del T . ) .

de ser la Ig le s ia . P ero la sociedad h u m a n a se en ten d erá co m o u n a m e ra coexistencia de p e rso n a s in d ep en d ien te s e n tre sí. P o r lo ta n to , si rec ien tem en te , en co n cep to s c ie n tí­ficos, se t r a ta d e la sociedad d e n tro de u n p a ís en co n traste con el E s ta d o , este concep to p o d rá se r acep tad o , p e ro só lo Q uedará a c la ra d o com o c o n s titu y e n d o la co n tra d ic c ió n m ás p ro fu n d a en co m p arac ió n con las c o m u n id a d e s de la n a c ió n . C o m u n id a d es lo a n tig u o y so c ied ad lo nuevo , co m o c osa y n o m bre. A sí l o desc u b r ió u n a u t o r q u e p o r lo d em ás e x p lic a b a en to d o s los sen tid o s las d isc ip lin a s p o l í ­ticas sin m eterse en sus p ro fu n d id a d e s . “ T o d o el concepto de sociedad en el sen tid o social y p o lít ic o (d ice B lu n tsc h li , Staatswocterbuch , I V ) en cu en tra su base n a tu ra l en las. c o s tu m b re s y concepciones del tercer es tad o . N o es p r o ­p ia m e n te u n co n cep to de nación , s in o en to d o caso ú n ic a ­m e n te u n co n c e p to de tercer estado . . . . su soc iedad se h a c o n v e r tid o en fu e n te , y al p ro p io tiem p o e n ex p resió n , de ju ic io s y ten d en c ias com unes. . . . s iem p re qu e la c u ltu ra u rb a n a p ro d u c e flo res y f ru to s , aparece ta m b ié n la sociedad co m o su ó rg a n o in d isp en sab le . E l c a m p o la conoce m u y p o c o " . E n c a m b io , to d o s los elog ios de la v id a del cam po h a n a lu d id o siem p re a qu e en ella es m á s in te n sa y m ás v iv a la c o m u n id a d en tre los h o m b re s : c o m u n id a d es la v id a en

co m ú n d u ra d e ra y a u té n tic a : sociedad e s s ó lo u n a v ida en común pasajera y aparente. Con ello coincide el que la co

mu n id a d m ism a deba ser e n te n d id a a m o d o d e o rg an ism o v iv o , y l a sociedad co m o agregado y a r te fa c to m ecánico.

§ 2

T o d o lo real es orgánico en c u a n to só lo p u ed e ser c o n ­ceb ido en su e n g ra n a je con la rea lid ad to ta l , q u e d e te rm in a su c o n d ic ió n y sus m o v im ien to s . A sí, la a tra c c ió n , en sus m ú ltip le s m an ifestac io n es , co n v ie rte en u n c o n ju n to el un iv e rso accesible a n u e s tro c o n o c im ien to , c o n ju n to cuya acción se ex p resa en los m o v im ien to s p o r m e d io de los cuales d o s cuerpos m o d if ic a n su p o sic ió n respectiva . P e ro p a ra la

p ercep c ió n y p a ra la co ncepc ión científica en ella b asad a , u n c o n ju n to debe ser d e lim ita d o p a ra o b ra r , y to d o s y cad a u n o de estos c o n ju n to s se e n c o n tra rá n c o m p u esto s de c o n ju n to s m en o res q u e en su s m u tu a s re laciones tie n e n u n a d e te rm in a d a d irección y v e lo c id ad de m o v im ie n to ; la a tra c c ió n m ism a q u ed a , b ien sea in ex p licad a (en c u a n to ac­c ió n a d is ta n c ia ) , b ien co n ceb id a com o acción m ecánica ( p o r c o n ta c to e x te r n o ) , a u n c u a n d o proceda ta m b ién de u n m o d o ig n o ra d o . E n este se n tid o , las m asas co rpo ra les se d iv id e n

s (c o m o es s a b id o ) en m o lécu la s h om ogéneas, que se a tra e n c o n m a y o r o m e n o r en e rg ía y cu y o estado de ag reg ac ió n s o n lo s cu e rp o s; las m o lécu las se d iv id en en á to m o s de d i ­v ersa n a tu ra le z a ( q u ím ic o s ) , q u e d a n d o reservado p a ra u n a n á lis is u l te r io r el a t r ib u i r su desig u a ld ad a d isposic iones d is t in ta s de las m ism as p a r te s a tóm icas. P e ro la te o ría m e ­cánica p u ra establece só lo c en tro s de energ ía in e x te n so s co m o su je to s de las v e rd ad e ras acciones y reacciones, y su co n cep to se a p ro x im a m u c h o al de los á to m o s m eta fís icas . C o n ello se exc luye to d a p e r tu rb a c ió n del cálcu lo p o r los m o v im ie n to s o ten d en c ias m o trice s de las p a rte s . S in e m ­b a rg o , en su ap licac ió n , las m o lécu las físicas so n co n s id e ­ra d a s c o n re lac ió n a l m ism o cuerpo com o sistem a del m is ­m o , p u es co m o se las su p o n e del m ism o ta m a ñ o y s in a te n c ió n a su p o s ib le d iv is ió n , re su ltan de u n m o d o ig u a l­m e n te a p ro p ia d o h a b itá c u lo s de energía, m a te ria . T o d a s la s m asas reales so n c o m p a ra b le s en su ca lid ad de pesos, y se ex p resan com o ca n tid a d e s de u n a m ism a m a te ria d e te r ­m in a d a , p u e s se concibe q u e sus p a rte s se e n c u e n tra n en u n estad o de ag reg ac ió n c o m p le tam en te f ijo . E n to d o caso , la u n id a d , represén tese ro r^ o su je to de u n m o v im ie n to o co m o p a r te in te g ra n te de u n con ju n to (d e u n a u n id a d su p e r io r ) . es p ro d u c to d e u n a ficción ~cienfíf lea m enté"“nece­sa ria . E n se n tid o r ig u ro sa m e n te estric to , so lo las ú ltim a s u n id ad es , lo s á to m o s m eta físicos, pueden tenerse co m o sus rep re sen tan tes ad ecu ad o s: a lg o s que so n n adas, o n a d a s que s o n a lg o s; especu lac ión en la que, s in em b arg o , im p o r ta ten e r en cu en ta la s ig n ificac ió n m eram en te re la tiv a de to d as las rep resen tac iones de m a g n itu d . — P ero en rea lid ad ex is ten ,

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a u n q u e ta m b ié n com o a n o m a lía p a ra la concepción m ecá­nica , ad em ás de estas p a rtíc u la s in teg rab les e in teg ran te s de u n a m a te r ia concebida com o in erte , cuerpos que en v i r ­tu d de to d a su existencia se p resen tan co m o c o n ju n to s n a ­tu ra les , y que com o tales c o n ju n to s tien en m o v im ie n to y acciones c o n respecto a sus p a rte s : los cuerpos o rgán icos. E n tre e llo s n o s co n tam o s n o so tro s los h o m b res m ism o s que n o s e x p e rim e n ta m o s en el conocer, y cada u n o de los cuales, adem ás d e l co n o c im ien to in d irec to de to d o s los cuerpos posib les , tiene o tro d irec to de sí m ism o . P o r m ed io de co n c lu sio n es necesarias ap rendem os que a to d o cuerpo v iv o va u n id a u n a v id a p síqu ica , gracias a la cual, del m ism o m o d o , e x is te en sí y p o r s í , en la fo rm a en que n o s sabem os a n o so tro s m ism o s. P ero el exam en o b je tiv o n os enseña de u n m o d o n o m enos c la ro : que en este caso se d a siem pre u n to d o q u e n o se com p o n e de p a rte s , s in o q u e la s t iene c o m o d e p e n d ie n te s de sí y com o p o r el d e te rm in a d a s ; que, p o r lo t a n to , é l ‘m ism o, en c u a n to to d o , y p o r ende com o fo rm a , es real y su b s tan c ia l, ^Las fu erzas h u m a n a s só lo p u ed en saca r cosas ino rgán icas de las m aterias orgán icas, d iv id ié n d o la s y v o lv ién d o las a u n ir . D e este m o d o pueden ser c o n v e rtid a s tam b ién en u n id a d las cosas p o r m edio de op erac io n es cien tíficas, y lo so n en conceptos. L a o p in ió n in g en u a y la fa n ta s ía artís tica , la creencia v u lg a r y la poesía ex a lta d a , a tr ib u y e n v ida a los fen ó m en o s; lo a r tís tic o -a ctiv o , es d ec ir la ficción, es lo que con ellas tiene de co m ú n la ciencia. ¿P ero ésta convierte tam b ién en m u e rto lo v ivo , p a ra c a p ta r sus relaciones y enlaces; conv ie rte en m o v im ie n ­to s to d a s las situaciones y fuerzas, p resen ta to d o s los m o ­v im ie n to s com o can tidades de tra b a jo rea lizad o y esto es fu e rz a de tra b a jo o energía gastad as; p a ra conceb ir todos lo s p ro ceso s co m o hom ogéneos y m ed irlo s com o .si de ig u a l m o d o u n o p u d ie ra reducirse a o tro . E s to es ta n v e rd ad ero com o lo sean las un id ad es aceptadas, y com o de hecho es i l im ita d o el cam p o tan to de la p o s ib ilid a d com o de lo p ensab le : se rea liza así el fin del conceb ir y o tro s fines a que ése se su p e d ita . P e ro las tendencias y necesidades del d ev en ir y perecer o rg á n ic o n o pueden en tenderse a base de m ed io s

m ecánicos. E n este sec to r, el c o n c e p to m ism o es u n a rea lid ad , que v iv e , se m o d if ic a y d e sa rro lla , en c u a n to idea del ser in d iv id u a l. S¡ la ciencia p e n e tra en este sector, se d e sv ir tú a su p ro p ia n a tu ra le z a : de d isc u rs iv a y rac io n a l se co n v ie rte en in tu ic iv a y d ia léc tica , y e s to es f ilo so fa r . S in e m b a rg o , el ex am en p re sen te n o debe hacerse sob re géneros y especies, es d e c ir : n o co n resp ec to a h o m b re s p o r raza , n ac ió n , t r o n -

. cor a t í tu lo de u n id a d e s biológicas, an tes b ien el s e n tid o i sociológico, a te n o r de l cual la s relaciones y u n io n e s h u m a - ¡ ñas so n c ó n s fd e ra d a s 'c o m o ’ v iv a s o, p o r el c o n tra r io , co m o

m e ro s” a rte fac to s , es el q u e e s tá presen te a n u e s tra v is ta , y * tiene su rép lica y a n a lo g ía en la te o ría de la v o lu n ta d i n ­

d iv id u a l; p o r lo ta n to , la e x p o s ic ió n del p ro b le m a psicoló­gico en este se n tid o , se rv irá d e p a u ta p a ra el d e sa rro llo del se g u n d o l ib ro de esta o b ra .

C A PÍT U L O 1

TEORÍA DE LA COMUNIDAD

§ 1

• 'D e c o n fo rm id a d con estas d efin ic iones, la te o r ía d e la c o m u n id a d p a r te de la u n id a d perfecta de la v o Iu n ta c T hu~- m a n a , ro ils ía e ra n c ló ia e s tad o p r im itiv o o^ n a tu ra l q u e se co'n se fy ? a p e sa r cié l a 's e p a ra c ió n em pírica y a Través de la m ísníaT 'desarroT T ándose ' “d e “ d iv e rso s m o d o s seg ú n la ín d o le necesaria y d a d a de las re laciones en tre in d iv id u o s d iversa- sam en te co n d ic io n ad o s.“ L a ra íz genera l de estas relaciones es "él n e x o de la v id a v e g e ta tiv a d eb id o al n a c im ie n to ; el hecho de que las v o lu n ta d e s h u m a n a s , en c u a n to cada u n a de ellas c o rre sp o n d e a u n a c o n s titu c ió n c o rp o ra l, p e rm a n e z ­can u n id a s e n tre sí p o r su ascendencia o l in a je , o lleguen a u n irse así de u n m o d o n ecesario ; esta u n ió n - s e p resen ta conTla m á x im a in te n s id a d c o m o a firm a c ió n re c íp roca d irec ta e n v i r t u d d e t r e s c l a s e s d e relaciones: 1) Por relación entre la m a d re y su h ij o , 2 ) p o r la re lac ió n en tre m a rid o y m u je r co m o có n y u g es , ta l c o m o debe en ten d erse este c o n cepto

en sen t id o n a t u ra l o an im al-g en era l; 3 ) p o r la re lac ión en tre lo s h e rm a n o s, es d e c i r , . p o r lo m en ó s e n tre los que se reconocen co m o re to ñ o s de u n m ism o cu erp o m a te rn o . A u n q u e en to d a re lac ió n de p a rien te s tro n ca le s e n tre sí p u ed e p resen ta rse el g e rm en , o la ten d en c ia y fu e rz a f u n ­d ad a en la v o lu n ta d , h ac ia u n a c o m u n id a d , las tres re la-

ciones m en cio n ad as s o n l o s g é r m e n e s m ás, fu e r tes de esa sign ificac ión o l os m ás capaces de d esar r o llo . P ero cada u n o

ellos a su m a n e ra : A ) lo m a te r n o js tá fu n d a d o del m o d o m ás p ro fu n d o en el p 'u ro 'in s tir itó o agrado , v iéndose ta m b ié n a h í casi p a lm a ria m e n te el trá n s ito de u n a v in cu lac ió n a la vez co rp o ra l a o tra m eram en te esp iritua l, y rev e lan d o ta n to m ás la ú ltim a su procedencia de la p rim era c u a n to 1 m ás cerca se h a lla de su o rig e n ; la re lac ión im p lica u n a d u rac ió n larga , p ues co rresponde a la m adre la n u tr ic ió n , p ro tecc ió n y d irección del n ac id o hasta que éste llegue a ser capaz de n u tr irse , p ro tegerse y dirig irse p o r sí so lo ; al p r o ­p io tiem p o , este p ro g reso im p lica u n a d ism in u c ió n de esa necesidad y hace m á s p ro b a b le la separación ; s in e m b arg o , esta tendencia a la separación puede ser a su vez a n u la d a u o b stacu lizad a p o r o tras , a sab er p o r la m u tu a h a b itu a c ió n y p o r el recuerdo de las a legrías que recíprocam ente se h a y a n p ro p o rc io n a d o , y so b re to d o a causa de la g ra titu d del h i jo p o r los cu id ad o s y desvelos de la m adre) pero a estas re la ­ciones m u tu a s in m ed ia ta s v ien en a sum arse o tras que u n e n a cada u n o de los su je to s de aquéllas con o b je to s s itu a d o s fuera de ellos y q u e les so n com unes: afecto, h a b itu a c ió n y recuerdo hacia cosas del am b ien te , ya fuesen éstas o r ig i­n a riam en te p lacen teras o p a sa ra n a serlo luego; en tre ellas f ig u ra n tam b ién las personas conocidas, que les a y u d a n y q u ie ren : así puede ser el p ad re cuando vive con la m adre , los h e rm a n o s o h e rm a n a s de la m adre o del h ijo , etc. B ) E l in s tin to sex u a l n o im p o n e necesariam ente a lg u n a i ^ lase de conv ivencia d u rad era , com o tam poco d e te rm in a p r in c ip a lm e n te u n a re lac ión recíproca con ta n ta fac ilid ad j com o u n a su b y u g a c ió n u n ila te ra l de la m u je r que, m ás déb il p o r n a tu ra le z a , puede convertirse en o b je to de m era ¡i posesión o ser reducida a u n estado de p rivación de lib e r ta d . ( D e ah í que, co n sideradas con independencia del paren tesco tro n c al y de to d a s las fu erzas sociales que en él ra d ic a n , las “ relaciones en tre cónyuges necesitan apoyarse esencial-O m en te en la m u tu a h a b itu a c ió n entre am bos p a ra t r a n s fo r ­m arse en re lac ión d u rad e ra que im p lique una a firm a c ió n m u tu a .p V . esos s e ' a ñ a d e n ' —-cosa que” no necesita m a y ó t

ju s tif ic a c ió n — los dem ás factores h ab itu a les de conso li­d ac ió n y a m en c io n ad o s, especialm ente las relaciones con los h ijo s p ro c read o s , p a tr im o n io com ún de am b o s cónyuges, y luego las re su ltan te s de to d o lo dem ás q u e constitu y e p a tr im o n io y ad m in is trac ió n com unes.^C ) ^E n tre h erm anos n o ex iste u n ag rad o tan o rig in a rio e ^ in s tin tiv o y tam poco u n m u tu o reconocim ien to ta n n a tu ra l com o existe en tre la m ad re y su h i jo o entre seres em paren tados de sexos d is­tin to s . B ie n es v e rd ad que la ú ltim a relación p u d o coincidir con la de f ra te rn id a d , y m uchas razones h a y p a ra creer que así d eb ió o c u rr ir con "bastante frecuencia en m uchas tr ib u s en u n a época p r im itiv a de la h u m a n id a d ■} s in em bargo , en este o rd e n de cosas conviene recordar que en aquello s casos

, en q u e la ascendencia se calcula só lo p o r la m adre — y m ie n tra s ta n to así se hace— el n o m b re y la sensación de h e rm a n d a d se encuen tra ex tend ido de igual m o d o a los p r i ­m os, co n ta l genera lidad que, com o ocurre en m uchos o tro s casos, la acotación de los dos conceptos es ún icam ente o b ra de tiem p o s posteriores. S in em bargo , en v ir tu d de un proceso q u e se p resen ta con regu laridad en lo s m ás im p o r­tan te s g ru p o s de pueb los, el m a trim o n io y la h e rm an d ad , y luego (e n la p rác tica de la exogam ia) si n o el m a trim o n io y el pa ren tesco de sangre sí el m a trim o n io y el parentesco de lin a je , se excluyen m ás b ien de u n m o d o to ta lm en te segu ro , y en tonces este a m o r fra te rn o debe calificarse de la m ás h u m a n a relación recíproca en tre seres h u m an o s , au n q u e siga fu n d án d o se en teram ente en el paren tesco de la san g re , \E n com paración con las o tra s d os clases de relaciones, esto se m an ifie s ta tam b ién en la c ircunstancia de q u e en este caso, en que el in s tin to parece ser lo m ás déb il, el recuerdo co n tr ib u y a tan to m ás in ten sam en te a o r i­g in a r, co n se rv a r y co n so lid a r el v ín cu lo d el c o razó n ,] pues cu an d o se da el caso de que p o r lo m enos [os~EIjos~de la m ism a m a d re co n v iv an y sigan ju n to s , p o rq u e to d o s ellos v iven y s ig u en al lado de la m adre, — p resc in d ien d o de to d as la s dem ás tendencias o b stacu lizado ras que p u ed en ser causas de h o s tilid a d — , esta c ircunstancia d e te rm in a nece­sa riam en te que en el recuerdo de cada u n o de los h ijo s se

asocien c o n la s im p re s io n e s y experiencias a g ra d a b le s la f igu ra y ac to s de lo s d e m á s h i jo s , y ello t a n t o m á s fác i l

in te n s a m e n te c u a n t o m á s í n t i m o ( y acaso t a m b ié n c u a n t o más a m e n a z a d o desde el e x t e r io r ) se conc iba este g r u p o y , en consecuenc ia , t o d a s las c ircu n s tan c ias im p o n g a n u n a so l id a r id a d y u n a lu c h a y a c tu a c ió n c o n ju n ta s . D e a h í que lu eg o , a s u v ez , el h á b i c o h a g a m ás fác il y g r a ta esa vida. A l p r o p i o t i e m p o cabo esperar ta m b ié n q u e e n t r e h e rm a n o s se l leg u e e n el m á s a l to g ra d o p o s ib le a u n a i j u a l d a d de m o d o de se r y energ ías , m re ii tra s luego, p o r el c c n t ra r io , las d ife re n c ia s de e n c e n d im ie n to o de ex p er ienc ia , en c u a n to fa c to re s p u r a m e n t e h u m a n o s o m en ta les , se p o n d r á n de re lieve c o n t a n t a m a y o r c la r idad .

§ 2A l g u n a s o t r a s m á s le jan as relaciones v ien en a a ñ a d i r s e

a estas clases p re v ia s y m á s p r ó x im a s . Se u n e n y p e r fe c c io n a n en las re lac iones e n t r e el p a d r e y los h i jo s . A f in e s a h p r i m e r a , , clase en su m ás . im p o r ta n te - a s p e c c o , a . s a b e r , Ia7mdo.ie_d.e_Ia.- Sise o rg á n ic a ( q u e e n este caso m a n t ie n e u n id o al ser r a c io n a l con las" c r i a tu r a s de s u p r o p i o c u e r p o ) , d isc repan de e lla p o r q u e la n a t u r a l e z a de l i n s t i n t o es en estos casos m u c h o m ás d é b i l , a p r o x i m á n d o s e al que en laza a los c ó n y u g e s : de a h í q u e t a m b ié n c o n m a y o r fac il idad sea sencido c o n el ca rác ter de m e r o p o d e r y p o te s ta d sob re s ie rvos: p e ro co n la p a r t i c u l a r id a d de q u e m ie n t r a s el a fec to de l c ó n y u g e , m á s p o r la d u r a c ió n q u e p o r la in te n s id a d , re su lta m e n o s fu e r te que el m a t e r n o , el d e l p a d re se d iferencia del m e n c io n a d o en ú l t i m o l u g a r de u n m o d o m á s b ien in v e rso y e n c o n s e ­cuencia, c u a n d o ex is te c o n a lg u n a in te n s id a d , re su lta a n á l o g o al a m o r f r a t e r n o e n v i r t u d de su n a tu ra le z a m e n ta l , d i s t i n ­g u ién d o se c la r a m e n te d e esta re lac ión p o r la d e s ig u a ld a d del m o d o de ser (e sp e c ia lm en te d e la t d a d ) y de las f u e rz a s — q u e en el caso q u e n o s o c u p a envuelve a ú n e n te c a m en te la del e s p í r i tu . A s í , e l p a t r i a r c a d o es lo que de u n m o d o m á s p u ro c im e n ta la id e a de la p o te s ta d en el s e n t id o de la c o m u -

n id a d : c u a n d o n o s ig n if ica u so y d isp o s ic ió n en p ro v e c h o del señ o r s in o e d u c a c ió n y e n s e ñ a n z a c o m o c o m p le m e n to de la p ro c re a c ió n ; p a r t i c ip a c ió n de la p le n i tu d de la p r o p ia v id a , p a r t ic ip a c ió n q u e s ó lo p a u l a t i n a m e n t e p o d r á se r co rrespon^ d id a en g r a d e creciente p o r el ser q u e se d e s a r ro l la , p u d ie n d o en tonces f u n d a r u n a re la c ió n re a lm e n te rec íp roca . E n este caso, el p r i m o g é n i t o tiene u n p r iv i le g io n a t u r a l : es el m á s p r ó x i m o al p a d re y el l l a m a d o a o c u p a r el l u g a r q u e deje v ac ío éste c o n los a ñ o s : ya con su n a c im ie n to c o m ie n z a a p a sa r a él la p o te s ta d p e r fe c ta del pad re , y así, a través de la serie i n i n t e r r u m p i d a d e p ad re s e h i jo s , se p re se n ta la idea de u n f u e g o v i ta l s ie m p re r e n o v a d o . S a b e m o s q u e esta reg la de la he ren c ia n o fué la o r ig in a r ia , c o m o t a m b ié n q u e a l p a rece r el p a t r i a r c a d o e s tu v o p reced id o p o r el m a t r i a r c a d o y p o r la p o t e s t a d del h e r m a n o de la m a d re . 'P e r o p o r c u a n to en la lu c h a y e n el t r a b a j o resu lta m á s co n v e n ie n te el d o m in io del v a r ó n y p o r q u e g rac ias a l m a t r i m o n i o a d q u ie re la p a t e r ­n id a d c e r t id u m b r e de h e c h o n a tu r a l , la p o t e s t a d p a te r n a es la f o r m a g e n e ra l de los p u e b lo s c iv i l iz ad o s . Y si la sucesión c o la te ra l (e l s is tem a de U “ T a n i s t r y ” ) s u p e ra en a n t ig ü e d a d y r a n g o a la p r im o g e n ic u r a , aq u é l la ind ica s o la m e n te el efecto c o n t i n u a d o de u n a g e n e ra c ió n a n te r io r : el h e r m a n o q u e a s u ­m e la su ces ió n n o d e r iv a su derecho del h e r m a n o s in o del p a d re c o m ú n a am b o s .

§ 3

E n to d a v id a en c o m ú n se e n c u e j^ t ra _ o _ d e s a r ro l ia ^ n .v i r tu d de c o n d ic io n e s genera j.cs ,_algún rn o d o de d iv e rs id a_d,..y j iL v i ; ‘s ío rT cte l .g o c e y de l t r a b a ¡Q J ^ d u r iéndose u n a rec ip roc idad e n t re íós' d o s . En*”Ta p r i m e r a de las m e n c io n a d a s re laciones o r ig in a r ia s , se d a las m á s veces de u n m o d o d ire c to , p r e p o n ­d e r a n d o en e lla el l a d o del goce p o r e n c im a de l de la p re s ta ­c ión . E l h i j o g o z a de p ro te c c ió n , a l im e n ta c ió n y e n se ñ a n z a : la m a d re , de l p lace r d e poseer, luego de la o b ed ien c ia y m ás ta rd e del a u x i l i o a c t i v o c in te l igen te . H a s t a c ie r to p u n t o se e n c u e n t ra t a m b ié n u n a acción rec íproca s e m e ja n te en tre el

h o m b re y su socio fem en ino , p e ro en este caso se basa p r in ­c ip a lm en te e?n la d iferencia de sex o y só lo en segundo té rm in o en la de edad. Y en v i r tu d de esa acción recíproca se im p o n e ta n to m ás la d iferencia de las energ ías na tu ra les en la d iv i> s ió n del trab a .jp ; re ferida a o b je to s com unes, a l t r a b a j o $xx j^stas^Jji^pj.Q X eccipQ , de suerte que la custod ia ‘S eT p^valioso co rresponde a la m u je r , y al m a r id o el rechazo de lo h o s t i l ; co n respecto a_La^aIimen-ta€Íó.n: a l v a ró n corresponde la caza, a —la~m a-ier-l^C Q iiser-vación--y^-^¿paracrQTr~de~Io^ciza5ÍQ : y tam b ién d o n d e se requiere o tro tra b a jo , y es necesario in s tru ir a los m ás jóvenes o m ás déb iles : siem pre cabe esperar, co m o de hecho se en cu en tra , que la fu e rza del v a ró n se reserve p a ra el ex te rio r, p a ra la lu ch a y p a ra la dirección de los h ijo s , m ien tras la de la m u je r es p a ra la v ida in te rio r del h o g a r y p a ra las h i ja s .jE n tre l o s ^ r i n á r i ó s es d ónde puede óTrecers^ TSTTíiP m a y o r p u re z a la v erdadera prestac ión de ay u d a , la defensa y am p aro recíprocos, d a d o que las más veces tr a b a ja n to d o s ellos en las m ism as ac tiv idades com unes. P ero en este caso, adem ás de las d iferencias de sexo, aparece feom o y a d ijim o s) la de la capacidad m e n ta l, y en v ir tu d de la m ism a , si a u n o s les co rresp o n d e m ás la re flex ión o ac tiv idad in te ­lectual o cerebral, a lo s o tro s se les encarga la ejecución v el tra b a jo m u scu la r.jjt 'e ro a e e s ta su erte resu lta que los p rim e ro s tienen 'u n a especie de precedencia y dirección y los o tro s ac ­tú a n com o s ig u ien d o y obedeciendo . Y de todas esas d ife ­rencias se adv ierte que se re a lizan b a jo la guía de la n a tu r a ­leza, p o r frecuente que sea el caso de que estas tendencias legales, com o to d as las dem ás, sean o b je to de in te rru p c io n es, supresiones o inversiones.

§ 4

A u n cu an d o en c o n ju n to aparecen estas relaciones a m o d o de recíproca d e te rm in ac ió n y m u tu o au x ilio de v o lu n tad es, de suerte q u e cada u n a de ellas p u ed e presentarse b a jo la im ag en de u n eq u ilib rio de fuerzas, to d o c u an to concede p re p o n d e ­rancia a u n a de las v o lu n ta d e s debe v en ir com pensado p o r

una acción m is in te n sa del o tro lado. Así cabe p o n e r c o m o 1 caso ideal el de q u e a m a y o r goce o b ten ido de la re la­ción co rresp o n d a la clase m ás pesada de tra b a jo para la m is­m a, y, p o r co n sig u ien te , a m en o r goce el tra b a jo m ás fácil, pues au n q u e el e sfu erzo y la lucha en sí pued an c o n s titu ir u n p lacer y de h ech o lo sean, to d a tensión de energías hace t necesario q u e venga luego u n a d istensión , to d o desgaste u n a recuperación y to d o m o v im ie n to un reposo. L a diferencia de goce para el m ás fuerte se com pensa en p a rte con el m ism o sen tim ien to de su p e rio rid ad , de poder y de m ando , m ien tras que, p o r .e l c o n tra r io , el ser d irig id o y el tener que obedecer, es decir, la* 'sensación de in fe rio rid ad , p roduce siem pre cierta insa tisfacción ín tim a , u n a sensación de estar o p rim id o y co ­accionado, p o r m u c h o que esta sensación pueda ser a liv iada p o r el am o r, el h á b ito y la g ra titu d . L a p ro p o rc ió n de los pesos con q u e estas v o lu n ta d e s ac tú an recíprocam ente, se hace m ás p a ten te aú n a base de la consideración siguiente: toda su p erio rid ad im p lica el p e lig ro de arrogancia y crueldad y p o r ende de u n t r a to h o stil y opresivo, si n o va acom pañada — o no se d esa rro lla con el tiem po en ella— de la tendencia y p ro p en sió n a h acer ta n to m a y o r bien al ser que se tiene en dependencia. Y p o r n a tu ra leza sucede así realm ente: u n m ay o r p o d e r general es tam b ién una m ay o r capacidad de prestar a u x ilio ; c u an d o a ello va un ida p ro p iam en te u n a v o lu n ta d , ésta resu lta tan to m a y o r y decidida al darse cuen ta de su p o d e r (p o rq u e éste es, a su vez, v o lu n ta d ) : y así, sobre to d o en el seno de estas relaciones o rgán ico-corporales, existe una te rn u ra in s tin tiv a y espontánea del fuerte hacia el déb il, u n p lace r de a y u d a r y p ro teger, ín tim am en te en lazad o con el p lace r de poseer y con la satisfacción que causa el po d er p ro p io .

§ 5

I C alifico y o d e d ig n id a d o au to rid ad u n a fuerza su p erio r 7 ejercida g a ra el b ie n del so m etid o o de acuerdo con la v o lu n - ' tad del m ism o y a firm a d a p o r él en consecuencia. P uede

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C O M U X I D A D Y S O C I E D A D

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d iv id irse en tres c lases:(la d ig n id a d de la edad , la de la fu e rz a y la de la s a K d u r ía o del e s p ír i tu .\L a s tres pueden p re s e n ­tarse co m o asoc iadas, a su vez , en la d ig n id a d que c o rre s ­p o n d e al p a d re , en su p o sic ió n tu te la r , p ro te c to ra y d ire c tiv a co n respecto a los su y o s. L o p e lig ro so de ese p o d e r crea en los déb iles el te m o r, y éste p o r sí so lo s ig n ifica ría ú n ic a m e n te n eg ac ió n y d esv ío (sa lv o en lo que p u e d a i r m e z c la d o con a d m ir a c ió n ) , p e ro la acción benéfica y el fa v o r in d u c e n a la v o lu n ta d a h o n ra r , y c u a n d o el ú l t im o m a tiz e s xel que p re p o n d e ra , su rge de esta^un ión el se n tim ie n to de v en e rac ió n . D e esta su e rte se c o n tra p o n e n te rn u ra y venerac ión (o en g ra d o s m ás d éb ile s : benevo lencia y re sp e to ) com o c o n s t i tu ­tiv o s , en caso de franca d ife ren c iac ió n de p o d er, de la s do s d e f in ic io n e s - lím ite del s e n tim ie n to en que se fu n d a la c o m u ­n id a d . D e su erte que con esos m o tiv o s es p osib le ta m b ié n y p ro b a b le u n a especie de re lac ió n de c o m u n id ad en tre a m o y c riad o , so b re to d o cu a n d o — co m o o cu rre de o rd in a r io e ig u a l­m en te a lo s v ín c u lo s del p a ren tesco m ás ín tim o — gsa re la c ió n es a ju s te n t^ d a ^ ío m e iL ta d a p o r u n a conv ivencia d irec ta , p r ó ­x im a , d u ra d e ra y perfecta.

§ 6

E n e fec to , [ la co m u n id a d de la sangre com o u n id a d de esencia se d e sa rro lla y especializa en la com u n id a d de lu g a r , q u e tiene su inm ediaca ex p resió n en la conv ivencia lo ca l/ y esta c o m u n id a d p asa , a su v ez, a la de e sp ír itu , re su lta d o de la m era ac tu ac ió n y a d m in is tra c ió n recíproca en la m ism a d irección , en el m ism o se n tid o . L a co m u n id a d de lu g a r g uede co n cebirse com o v ín c u lo de la v id a an im a l, y la de e sp ír i tu co m o v í n c u l o d e T F m e n ta l ; de a h í q u e la ú l t im a , en su re lac ió n c o n la p r im e ra re fe b a ser conside rada com o la p r o- ^ ia jn e n C e J^ u m a n a y com o el t ipo m a s_elev ad o de c o m u n id a d . A s í com o a la p rim e ra va u n id a u n a re lación y p a r tic ip a c ió n c o m ú n , es decir, p ro p ie d a d , so b re el ser h u m a n o m ism o , u n a cosa a n á lo g a o cu rre con la o tra co n respecto a la tie r ra p o ­seída y c o n la ú l t im a en c u a n to a lugares co n sid e rad o s sag ra -

d o s o a d iv in id a d e s veneradas. T o d a s las tres clases de com u - n id a d „están ín tim a m e n te en lazad as e n tre sí, ta n to en el tie m p o c o m o .e n el espacio, y p o r co n sig u ien te , en to d o s y cada u n o de esos fen ó m en o s y su d e sa rro llo lo m ism o que en la c u l tu ra h u m a n a en general y en su h is to r ia .[ D o n d e q u ie ra q u e se e n c u e n tre n seres h u m a n o s e n la z a d o s en tre sí de u n m o d o o rg á n ic o p o r su v o lu n ta d y a f irm á n d o se rec íp roca­m en te , ex is te c o m u n id a d Ide u n o u o tro de esos tip o s, y a que *1 f ip ó a ñ te n o F e n c ie r ra el u lte r io r , o b ien éste llegó a a lcan ­z a r u n a in d e p en d en c ia re la tiv a h a b ié n d o se d e sa rro lla d o a p a r t i r de aq u é l. ÍD e esta suerte cab ría c o n s id e ra r s im u ltá n e a ­m en te co m o d esignaciones to ta lm e n te c o m p ren sib le de esas su s tres especies o r ig in a r ia s : el p a ren te sco . 29 la vecindad ,y V la a m is ta d .(E l paren tesco tiene la casa co m o su m o rad a y com o s i fuese su ^ cu e rp o ; enceste, t ip o h a y co n v ivencia b a jo u n so lo tech o p ro te c to r ; p o sesión y goce co m u n es d e las cosas b u e n a sT « p e a 'a tm e ñ te ja lim e n ta c ió n a base_ d a s ^ S s m a s _ p r o ^ v istones, y el h ecHo d e sen ta rse . iu n to s a lre d g d o rd g ^ u n a m jsm a m e sa ^ s e venera a los m u e rto s en ca lid a d de e sp ír itu s in v is i­bles, c o m o si to d a v ía fueran p o d e ro so s y e x te n d ie ra n su acción tu te la r so b re las cabezas de lo s su y o s , de suerte que la v en e rac ió n y h o n o r com unes g a ra n tiz a n con ta n ta m a y o r se g u rid a d la co n v iv en c ia y c o la b o ra c ió n p ac ífica . L a v o lu n ­ta d y e s p ír i tu de paren tesco n o están l im ita d o s , desde luego, p o r lo s lím ite s de la casa y de la p ro x im id a d en el espacio, an tes b ie n , c u a n d o son fuertes y v iv o s, y p o r lo ta n to en las re lac iones m ás p ró x im a s e ín tim a s , p u e d e n n u trirse p o r si m ism o s, del m ero recuerdo , a pesar de to d o a le ja m ie n to , con el s e n tim ie n to y la im ag in ac ió n de e s ta r p ró x im o s y de ac tu a r c o n ju n ta m e n te . P e ro p o r esta m ism a ra z ó n b u scan ta n to m ás esa p ro x im id a d corpórea y se se p a ra n de ella con ta n ta m a y o r d if ic u lta d cu a n to que só lo así p u ed e e n c o n tra r sosiego y e q u ilib r io to d a asp irac ión de am o r. D e a h í q u e el h o m b re co rrien te — a la la rg a : to m a n d o el p ro m e d io de g ran n ú m ero de casos— se s ien ta m ás a g u s to y m ás a legre cu an d o se en c u e n tra ro d ead o de su fa m ilia y de su s a llegados. E stá en sí (chez sot, e n casa) 1 V ec in d ad es el c a rác te r general de la co n v iv en c ia en el p o b lad o ,^ cfórfde Ta~ p ro x im id a d dé la s vi-

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v ien d as, lo s bienes com unale^^o _ ^ n t ig m d a d de losca m p o s7 ~cf¿t e rm i n ros o s co n tac to s en tre los h o m b resy hace que~éstos se aco stú m b ren la tratarsgTy conocTrsQ i u l t r a - m ente;,Jel tra b a jo en com ún , im p o n e el o rd en y el g o b ie rn o ;

“ lo s d ioses y esp íritu s de la tie rra y del agua, que traen b en ­d ic iones y am en azan con m ald ic io n es, so n im p lo rad o s en d e m a n d a de fa v o r y gracia. D e te rm in a d a esencialm ente p o r el h ech o de la convivencia, puede esta c o m u n id a d m antenerse ig u a lm e n te a pesar de la ausencia, b ien que con m ás d ificu l-

^ ta d q u e la p rim e ra clase, y , en consecuencia, ta n to m ás necesi­ta ap o y arse en ciertas costum bres de reu n ió n y de usos conser­v ad o s co m o a lg o sagrado .^L a am is ta d se hace indexpendiente del p a ren tesco y de la v ecindad , com o condición y efecto de ac tu ac io n es y concepciones ¿¿ in c id en tes ; de ah í que suela p ro d u c irse m ás fácilm ente a base de pertenecer a u n oficio o a rte iguales o sem ejantes) P e ro este v ín cu lo debe contraerse y conservarse p o r m edio de fáciles y frecuentes reuniones, p o r el estiró^deT ás que con la m a y o r"p ro b a b ilid a d pueden ten e r lu g a r en el recinto de u n a c iu d a d ; y la d iv in id a d asi

,-fundada y celebrada a base de u n esp íritu com ún , tiene en este caso u n a im p o rtan c ia m u y d irec ta p ara la conservación

i del_ v ín c u lo ,, pues sólo ella, o ella de preferencia, le - im p rim e un a fo rm a v iv a .y p e rm anen te . Ese b u en esp íritu no p e rm a ­nece, en consecuencia, en su lu g a r , s in o que m o ra en la co n ­ciencia de sus devotos y los a c o m p añ a en sus correrías p o r tie rras e x trañ as . D e esta suerte , a m o d o de com pañeros de arte y cond ic ión social, que se conocen m u tu am en te y que en rea lid ad so n tam b ién co rre lig io n ario s , se s ien ten u n id o s p o r d o q u ie ra p o r u n v ín cu lo e sp ir itu a l y partíc ipes en u n a m is­m a la b o r co m ú n . D e a h í: a u n c u an d o la convivencia u rb an a p u ed a abarcarse b a jo el concep to de vec indad — y lo p rop io cabe d ec ir de la dom éstica s iem pre q u e fo rm en p a rte de ellas m ie m b ro s n o v incu lados p o r paren tesco o sirv ien tes— , la a m is ta d e sp iritu a l fo rm a, p o r el c o n tra rio , u n a especie de lo ca lid ad inv isib le , una c iu d ad y asam blea m ística que, com o si estu v ie ra an im ad a de u n a in tu ic ió n a rtís tica , es u n a v o lu n ­ta d c readora v iva . L a ¿ j ^ e l a ¿ o ^ l o s h o m b resca t í tu lode am ig o s y com pañeros, s o n T S s q u F ^ n e s t e c a s o m enos

Jtlen e n carácter o rg án ico e in crí nsecam e n te necesario:, sonólas m eno s in s tin tiv as , y e s tá fa m e n o s d e te rm in ad as p o r la cos­tu m b re que las de vec in d ad ; so n de ín d o le m e n ta l v . p o r consigu ien te , com paradas con las a n te r io res, parecenJoasarse . en laZcasu a lid ad o en la lib re elección. P e ro ya d e n tro del p u ro paren tesco se puso de relieve u n a g rad ac ió n parecida, q u e nos lleva a fo rm u la r las tesis que a co n tin u ac ió n se ex p o n en . ^

§ 7

'.L a vecindad e s^ j p a ren te sco jo .q u e la re lación en tre esposos — d£HiBT~Iá’ a fin id ad en genera l— a las relaciones entre m adre e h ijo . L o que en el ú l t im o caso““se U ebe~]al"m utuo ag rad o , tiene que apoyarse en la m u tu a h a b itu ac ió n en el, p rím e io . 'Y ~de igual m odo qüe la relación en tre h e rm an o s — y de a h í la de todos los p r im o s y las relaciones de g rados re la tiv am en te ¡guales— con las dem ás o rg án icam en te deter­m in ad as, así se presenta 1 a ‘am istad ' c o ri respecto a la vecindad y al paren tesco . E l recuerdo ac tú a com o g ra titu d y fid e li­d a d y en la fe y confianza recíprocas tiene que m anifestarse la v erdad especial de esas relaciones. P e ro com o su fu n d a ­m e n to n o es ya tan n a tu ra l y e sp o n tán eo y lo s in d iv id u o s saben y sostienen entre sí de m o d o m ás d e te rm in ad o su p ro ­p io q u erer y saber, son estas relaciones las m ás difíciles de conservar y las que m enos resisten a los tra n s to rn o s : tra n s ­to rn o s que en form a de roces y d isp u ta s se p resen tan fo rz o ­sam en te en toda convivencia, pues la p ro x im id a d co nstan te y la frecuencia de los co n tac tos s ig n ifican , ta n to com o fo ­m e n to y a firm ación m u tu o s , ta m b ié n esto rb o y negación recíprocos, a t í tu lo de posib ilid ad es reales, de p ro b ab ilid ad es de cierto g rad o ; y sólo cu an d o prevalecen los p rim ero s fen ó ­m enos, cabe calificar una relación de v e rd ad era relación de c o m u n id a d . D e ah í se explica que , sob re tod as las h e rm a n ­dades de tip o pu ram en te e sp ir itu a l, só lo p u e d a n to le ra r, com o m u ch as experiencias en señ an , h a s ta d e te rm in ad o g rado de frecuencia e in tim id ad la p ro x im id a d m a te ria l de la con-

vivencia en se n tid o estric to , an te s b ien deben e n c o n tra r su c o n tra p a r t id a en u n a p ro p o rc ió n m u c h o m ás e levada de lib e r ta d in d iv id u a l. P ero , al jg u a l que en el seno del p a r e n ­tesco se co n cen tra en la p a te rn a to d a la d ig n id a d , ésta sigue s ig n if ic a n d o d ig n id a d del p r ín c ip e a u n en los casos en que el fu n d a m e n to esencial de la co h esió n está c o n s titu id o p o r la vecindad . E n este ú l t im o caso está m ás co n d ic io n ad a p o r el p o d e r y la fo r ta le z a que p o r la edad y la c rian za , y se rep resen ta del m o d o m ás d irec to en el in f lu jo de un d u e ñ o so b re su gen te , del señor te r r i to r ia l so b re sus siervos, del p a tro n o sob re sus clientes. F in a lm e n te : en el seno de jia am is­tad , en c u a n to ésta se p resen ta com o ded icación en com ún* al m ism o ofic io , a l m ism o a rte , sem ejan te d ig n id a d se im ­p o n e com o la del m aestro f re n te a los d isc íp u lo s o a p ren d ices^ P e ro la d ig n id a d de la ed ad e n c u e n tra la m e jo r c o rre sp o n ­dencia en la a c tiv id a d ju d ic ia l y en el carác ter de la ju s tic ia , pues del a rd o r , im p u ls iv id a d y pasiones de to d a clase p ro p io s de la ju v e n tu d , se o r ig in a n la v io lenc ia , la v e n g a n z a y la d iscord ia . E l a n c ia n o está p o r encim a de estas cosas co m o o b se rv a d o r sereno, y es el m en o s p ro p ic io a dejarse lle v a r p o r p referencias o re sen tim ien to s a a y u d a r a u n o c o n tra o tro , an tes b ien p ro c u ra rá conocer de qué la d o com enzó el m a l, y si el m o tiv o de hacerlo era lo su fic ien tem en te fu e rte p a ra u n h o m b re d eb id am en te p o n d e ra d o , o p o r qué acto o p e n a ­lid a d p o d rá rep ararse la tra n sg re s ió n co m etid a p o r a r ro g a n ­cia. L a d ig n id a d de la fu e rz a tiene q u e m an ifesta rse en la lucha y c o n firm a rse con el v a lo r y la in tre p id e z . D e a h í que llegue a su perfección en la d ig n id a d d u c a l: a ella co rre sp o n d e reunir* las fu e rzas de com bate , p o n erse a la cabeza de la e x p e ­d ic ión c o n tra el enem igo y o rd e n a r to d o lo p ro v ech o so y p ro h ib ir to d o lo p e r ju d ic ia l p a ra la acción de c o n ju n to . P e ro c u a n d o en la m a y o r p a r te de las decisiones y m ed id as lo acertado y ben éfico m ás parece h a y a de ser a d iv in a d o y des­c u b ie rto p o r el e x p e rto q u e v is to de u n m o d o se g u ro p o r cu a lq u ie ra , y c u a n d o el f u tu r o se m u e s tra cerrado , y a m e ­n u d o a m e n a z a d o r y te rrib le a n te n o so tro s , parece q u e e n tre to d as las artes debe darse p re ferencia a la capaz de d escu b rir , in te rp re ta r o d ec id ir la v o lu n ta d del inv isib le . Y de esta

su e rte se e leva so b re to d as la s dem ás la d ig n id a d de la sab i­d u r ía a t í tu lo de d ig n id a d sace rd o ta l, en la q u e se cree que la m ism a f ig u ra de D io s se hace p resen te en tre lo s v ivos, p a ra qu e el in m o r ta l-e te m o se revele y m an ifie s te a los ro d ead o s de p e lig ro s y m o r ta l an g u s tia . E stas d is t in ta s ac tiv idades y v ir tu d e s im p e ra n te s y rec to ras se a y u d a n y co m p lem en tan m u tu a m e n te , y en to d a p o sic ió n d o m in a n te , s iem pre y c u an ­d o ésta .se derive de la u n id a d de u n a c o m u n id a d , las d ig n i­dades co rre sp o n d ien te s p u ed en considerarse u n id a s en v ir tu d de su e s tab lec im ien to , p e ro de suerte q u e la d ig n id a d ju d ic ia l es la in g é n ita m e n te n a tu ra l de la co n d ic ió n d e jefe de fa m i­lia , la d u c a l co rresponde a la co n d ic ió n de p a tr ia rc a y , p o r ú l t im o , la d ig n id a d sacerd o ta l parece la m ás a p ro p ia d a a la co n d ic ió n de m aestro . S in em b arg o , la d ig n id a d “ d u ca l" co rre sp o n d e ta m b ié n de u n m o d o n a tu ra l a l je fe de la fa m i­lia , especia lm en te a l jefe de u n lin a je (a t í tu lo de jefe de la m á s a n tig u a de las casas e m p aren tad as) d a d o q u e p a ra tener la necesaria cohesió n c o n tra el enem igo se req u ie re su b o rd i­n a c ió n , y del m o d o m ás elem ental c o rre sp o n d e asim ism o al cabecilla de u n a tr ib u to d a v ía in v e rte b ra d a (q u ie n ocupa el lu g a r d e l an te p a sa d o m í t i c o ) . Y esta d ig n id a d se eleva, a su vez , a la d iv in o -sa c e rd o ta l, y se cree a lo s dioses a n te ­p asad o s y am ig o s p a te rn a le s ; de esta su e rte h a y dioses de la casa, del lin a je , de la t r ib u y de la c o m u n id a d nac iona l. E n ellos se d a de m o d o em in en te la fu e rz a de sem ejan te c o m u n id a d : p u ed en lo im p o s ib le ; efecíos m ilag ro so s so n sus efectos. E n consecuencia, c u an d o se les n u tre y h o n ra , a y u ­d a n ; d a ñ a n y castigan c u an d o se los o lv id a y desprecia. E n ca rác te r de p ad res y jueces, de d ueños y c a u d illo s , de educa­d o res e in s tru c to res , so n ta m b ié n ti tu la re s o r ig in a rio s y p ro to t ip o s de estas d ig n id ad es h u m a n a s . P e r o en e llas ta m ­b ién la d u c a l requiere al ju e z , pues la lu c h a co m ú n hace ta n to m ás necesario q u e las d isco rd ias in te s tin a s sean d ir i­m id a s p o r u n a decisión o b lig a to ria . Y el c a rg o sacerdotal es id ó n e o p a ra c o n fe r ir a ta l decisión el c a rác te r de sag rada e in im p u g n a b le , h o n rá n d o se a los m ism os d ioses com o au to res del derecho y de las sen tencias jud ic ia les.

A tí tu lo de lib e rtad y h o n ra especiales y acrecentadas, y , en consecuencia, de esfera de v o lu n ta d d e te rm in ad a ,-/to d a dignidad debe deducirse de la general e igual esfera de v o lu n ­tad de la c o m u n id a d ; \y así, fren te a ella, el servicio se p re ­senta com o u n a lib e rtad y h o n ra especial y am in o rad a . T o d a d ig n id ad p u e d e ser considerada com o servicio y to d o servicio,, c o m o d ig n id a d , siem pre y cu an d o sólo se tenga en cuen ta la in d iv id u a lid a d . L a esfera de v o lu n ta d , y tam b ién la esferaj dé v o lu n ta d co m u n a l, es u n a m asa de fuerza, p o d e r o dere- y cho d e te rm in a d o s ; y éste ú ltim o un com pend io de q uerer \ en c u a n to p o d er o facu ltad y querer en cu an to deber u o b l i ­gación. A s í re su lta com o esencia y con ten ido de to d as las esferas de v o lu n ta d derivadas, en las cuales, p o r ende, son facu ltades y ob ligaciones los dos aspectos co rrespond ien tes de u n a m ism a cosa, o b ien únicam ente las m odalidades su b ­je tiv as de la m ism a sustan c ia ob je tiva de derecho o fu e rza .Y , con ello , ex isten y su rgen , ta n to p o r ob ligaciones y f a ­cu ltades acrecentadas com o p o r am inoradas, desigualdades reales en el seno de la co m u n id ad y p o r v o lu n ta d de ésta. S in em b arg o , cales desigualdades sólo pueden a u m e n ta r h a s ta cierto lím ite , pues .m ás allá de él se su p rim e la esencia de la c o m u n id a d en c u an to u n id ad de lo d ife ren te : de u n lado (h ac ia a r r i b a ) , p o rq u e se hace dem asiado g rande la fuerza ju r íd ic a p ro p ia y, p o r lo tan to , resu lta in d ife ren te y sin v a lo r la v in cu lac ió n con el c o n ju n to ; de o tro (h ac ia a b a jo ) p o rq u e la p ro p ia se hace dem asiado pequeña y la v incu lac ión resu lta irreal y s in valo r. P ero c u an to m enos se h a llan u n id o s en tre s í con respecto a u n a m ism a co m u n id ad los h o m b res que están o se p o n en en co n tac to , ta n to m ás se c o n tra p o n e n con el carác ter de sujetos libres de su q u e re r y p o d er. Y esta lib e rta d es ta n to m ay o r cu an to m enos d e ­pend ien te es o se sien te de su prop ia v o lu n ta d p rev iam en te d e te rm in ad a y, p o r lo canto, cu an to m enos lo es o se sien te ésta de cu a lq u ie r v o lu n ta d com unal. E n efecto, p a ra la ín d o le y fo rm a c ió n de to d a costum bre y m en ta lidad in d iv id u a l es

§ 3

fac to r el m á s im p o rtan te , adem ás de las fu erzas e im pu lsos heredados p o r procreación, a lgún tip o cu a lq u iera de v o lu n ta d co m u n a l c o n carácter de educativa y rec to ra ; de u n m o d o es­pecial, el e sp ír itu de fam ilia ; pero tam b ién to d o esp íritu sem ejan te a l esp íritu de fam ilia y que actúe de u n m odo an á lo g o a él.

§ 9

| L a in c lin a c ió n reciproco-com ún, u n itiv a , en c u a n to v o ­lu n ta d p ro p ia de u n a com unidad , es lo que entenderem os p o r consenso . E s la fuerza y s im p a tía social especial que m an tien e u n id o s a los hom bres com o m iem b ro s del co n ­ju n to . \ Y p o rq u e todo lo in s tin tiv o del h o m b re v a u n id o a ra z ó n y p resu p o n e la posesión del len g u a je , puede e n ten ­derse ta m b ié n com o el sen tido y la razó n de sem ejan te re la­ción . E n consecuencia, entre el p ro c read o r y su h i jo , p o r e jem plo , ex iste só lo en la m edida en que el h ijo se conciba d o ta d o de len g u a je y v o lu n tad racional. P e ro tam b ién puede decirse ig u a lm e n te ; todo cuan to tiene se n tid o en u n a rela­ción c o m u n a l y para e lb , de acuerdo con el sen tid o de esa relación c o m u n a l, es su derecho; es decir, se considera com o la g e n u in a y esencial v o lu n ta d de la p lu ra lid a d de los un id o s. P o r lo t a n to : siem pre que corresponda a su verd ad era n a tu ­raleza y a sus fuerzas que el goce y el t ra b a jo sean d is tin to s , y, sobre to d o , que de una parte caiga la d irección y de o tro la obed ien c ia , es esto un derecho n a tu ra l, a m o d o de o rd en a­ción de la conv ivencia , que asigna a cada v o lu n ta d su esferao su fu n c ió n : u n com pendio de deberes y facu ltades. E l consenso descansa, pues, en el m u tu o co n oc im ien to ín tim o , en c u a n to éste está de term inado p o r la p a rtic ip a c ió n d irecta de u n se r en la v ida de o tro , p o r la in c lin ac ió n a c o m p a rtir sus pen as y alegrías, sen tim ien tos que, a su vez, exigen ese co n o c im ien to . D e ah í que resulte ta n to m ás p ro b ab le cu an to m a y o r sea la sem ejanza de co n stitu c ió n y experiencia o cu an ­to m ás ig u a l o coincidente sean su n a tu ra l, su carác ter y su m o d o de p en sar.^E l verdadero ó rgano del consenso, en el que éste desp liega y desarro lla su esencia, es el lenguaje m ism o.

C O M U N I D A D Y S O C I E D A D

ex p re s ió n c o m u n ic a d a y re c ib id a , en gestos y so n id o s , de d o lo r y p lace r, te m o r y deseo , y codos lo s dem ás s e n tim ie n to s y e s tím u lo s em ociona les,^ C o m o e s c á b id o , el le n g u a je n o se in v e n tó n i e s t ip u ló a t í t u lo d e m ed io e in s tru m é g fg p a r a en tenderse , s in o que él m ism o es consenso v iv o , y a la su c o n te n id o y su fo rm a . C o m o to d o s lo s dem ás m o v im ie n to s e x p re s iv o s consc ien tes, su m a n ife s ta c ió n es consecuencia i n ­v o lu n ta r ia de p ro f u n d o s s e n tim ie n to s , ideas d o m in a n te s , y n o se su p e d ita a la in te n c ió n d e hacerse en ten d er, c o m o si fu e ra u n m e d io a r tif ic ia l q u e tu v ie ra com o base u n n o - e n ­te n d e r n a tu ra l , a p esa r de q u e en tre los que se e n tie n d e n p u ed a em p lea rse el le n g u a je c o m o m ero sistem a de s ig n o s , a l ig u a l q u e o tro s s ig n o s co n v e n ie n te s . Y , s in e m b a rg o , to - . d as esas m a n ife s ta c io n es p u e d e n p resen ta rse lo m ism o c o m o fe n ó m e n o s de s e n tim ie n to s h o s tile s q u e com o fe n ó m e n o s de s e n tim ie n to s a m is to so s . E s to es ta n c ierto q u e p ro v o c a la te n ta c ió n de f o r m u la r el s ig u ie n te p rin c ip io g e n e ra l: las in c lin ac io n es y s e n t im ie n to s a m is to so s y h o stile s e s tá n so ­m e tid o s a iguales o m u y a n á lo g a s cond ic iones. P e ro en este caso, la h o s t i l id a d p ro c e d e n te de la ru p tu ra o re la ja c ió n de v ín c u lo s n a tu ra le s y e x is te n te s , debe d is tin g u irse to ta lm e n te de a q u e l o t r o t ip o q u e se b a sa en el d e sco n o c im ien to , la fa lta de e n te n d im ie n to y la d e sc o n fia n z a . L o s d o s s o n i n s ­t in tiv o s , p e ro la p r im e ra es esen c ia lm en te e n o jo , o d io , i n ­d ig n a c ió n , y la s e g u n d a , e sen c ia lm en te , tem or, h o r r o r y re ­p u g n a n c ia ; a q u é lla es a g u d a , é s ta crón ica. C o n to d a s e g u r i­d ad el le n g u a je , lo m ism o q u e o tra s com un icac iones d e las a lm as, n o p ro ced e de u n o n i o t r o de esos dos tip o s de h o s t i - s lid a d — co m o ta l , en a q u e l caso es só lo u n estad o e x t r a ­o rd in a r io y p a to ló g ic o — , s in o de c o n fia n z a , in t im id a d y a m o r; y so b re to d o , del p r o f u n d o e n te n d im ie n to e n tre m a d re e h i jo tiene q u e n ace r d e l m o d o m ás fácil y v iv o el l e n ­g u a je m a te rn o . E n c a m b io , e n aq u e lla fran ca y d e c la ra d a h o s t i l id a d , p u e d e con ceb irse q u e d e trá s h a y s iem pre a lg u n a am is ta d y co in c id en c ia . — D e h ech o es só lo en la a f in id a d y m ezc la de sa n g re d o n d e se rep resen ta del m o d o m á s d ire c to la u n id a d y , en co n secu en c ia , la p o s ib ilid a d de c o m u n id a d , de v o lu n ta d e s h u m a n a s : p o r co n sig u ien te , en la p ro x im id a d

F E R D I N A N D T O N N I E S

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en el espac io , y , p o r ú l t im o — p a ra lo s h o m b re s — ta m b ié n la p r o x im id a d e sp ir i tu a l . P o r co n sig u ien te h a y qu e b u sc a r en esta g ra d a c ió n las raíces de to d o s los co n sensos. Y de esta su e r te f o r m u la m o s las g ran d es leyes p r in c ip a le s de la c o m u n id a d : P a r ie n te s y có n y u g es se a m a n o se^aco s—tu m b ra n fá c ilm e n te en tre s í : h a b la n y p ie n s a n e n tre s í a m e n u d o y c o n g u s tó . D e l m ism o m o d o , c o m p a ra tiv a m e n ­te, lo s v e c in o s y o tro s am ig o s . 2 ^ E n tre lo s qu e se a m a n , etc. h a y c o n se n so . L o s que se a m a n y se e n tie n d e n , c o n v iv e n y p e rm a n e c e n ju n to s y o rd e n a n su v id a c o m ú n . — C a lif ic o d e c o n c o rd ia o e sp ír itu de f a m il ia ( u n ió n y co in c id en c ia c o rd ia l) u n a fo rm a to ta l de v o lu n ta d d e te r ­m in a n te de c o m u n id a d , q u e h a y a p a sa d o a ser t a n n a ­tu ra l c o m o el le n g u a je m i$ m o , y q u e , p o r co n sig u ien te , ab a rca u n a p lu r a l id a d de consensos, cu y a m e d id a d a p o r m ed io de su s n o rm a s . C o n sen so y co n c o rd ia _es ta m b ié n u n a m ism a c o sa : v o lu n ta d c o m u n a l en su s fo rm a s e lem en ­ta le s ; c o m o co n se n so en cad a u n a de sus re lac io n es y efectos, c o m o c o n c o rd ia en su fu e rza y n a tu ra le z a t o t a l . \

§ 10

C o n se n so es, de esta su e rte , la _ ex p res ió n m ás sim j ? l ú d e ­la "esencia in te rn a y |a .v e r d a d de to d a c o n v fv e ñ c ía T c o K a ’ b i ta c io n y a c c ió n c o n ju n ta g en ü ín as , y He a h í , en su s ig ­n if ic a d o p r im e ro y m ás g en era l: de la v id a d o m éstica , y co m o el n ú c le o de ésta está fo rm a d o p o r la u n ió n y u n id a d de v a r ó n y h e m b ra p a ra la p ro c reac ió n y ed u cac ió n de d escen d ien tes , el m a tr im o n io especia lm en te tien e e s te ' s e n ­tid o n a tu r a l a t í tu lo de re lac ión d u ra d e ra . E l acu e rd o t á ­c ito , o c o m o q u ie ra qu e se llam e , acerca ^ d e deberes y facu ltad es , acerca de lo b u e n o y lo m a lo , p u e d e c o m p a ra rse a u n a e s tip u la c ió n , a u n c o n tra to ; p e ro s ó lo p a ra h ace r re sa lta r en seg u id a y con ta n ta m a y o r e n e rg ía su c o n tra s te . E n e fec to , de esta su e rte cabe decir ta m b ié n q u e el se n tid o de la s p a la b r a s es ig u a l a l s ig n o co n v e n id o y c o n v e n c io n a l; V a u e es ig u a lm e n te lo c o n tra r io . E stim u lac ió n v c o n tr a to

es co incidencia que se hace, que se concierta ; p ro m esa cam biada , que p re su p o n e ta m b ié n el lenguaje , y m u tu a com prensión y acep tac ión de actos fu tu ro s ofrecidos, su s ­ceptibles de ex p resa rle en conceptos' claros. E sta e s tip u la ­ción puede d e ja r de hacerse cu an d o se da p o r en ten d id a com o si e fec tiv am en te se hub iese llevado a cabo ya, si su efecto h a de ser de ese t ip o ; per accidens puede ser tam b ién tác ita . P e ro p o r esencia es silencioso el consenso : po rque su c o n te n id o es indecible, in f in ito , in co m p ren si­ble. A l ig u a l q u e el lenguaje n o puede ser e stip u lad o , aun cu án d o p o r m ed io del lenguaje se ad o p ten p a ra los conceptos n u m ero so s sistem as de signos, tam poco p uede concertarse la co n co rd ia a u n q u e sí m uchos tipos de a cu e r­dos. C onsenso y con co rd ia crecen y florecen, cuando se dani las cond iciones fav o rab les , a base de gérm enes preexisten tes. C om o la p la n ta de la p lan ea , así procede una casa (en cuan to fa m ilia ) de o tra casa, y así surge el m a tr im o n io de la con co rd ia y de la co stu m b re . S iem pre los precede, co n d ic io n án d o lo s y p ro v o c á n d o lo s , n o só lo u n a cosa m ás general a fín a ellos, s in o tam b ién una cosa m ás general en ellos c o n te n id a , y la fo rm a de su m anifestac ión . T a m b ié n existe luego en g ru p o s m ay o res esta u n id a d de la v o lu n ta d , com o ex p resió n psico lógica del v ín cu lo del parentesco de sangre, a u n q u e só lo sea de u n m o d o o sc u ro -y aunque só lo en la o rd en ac ió n o rg án ica se co m u n iq u e a los in d iv id u o s . A l igual que , com o p o s ib ilid a d real de en ten d er lo h a b la d o , la genera lidad del len g u a je co m ú n ap ro x im a y enlaza a los esp íritus h u m a n o s , h a y ta m b ié n un sen tid o com ún, y m ás aún sus fo rm a s de m an ifescación m ás elevadas: uso c o m ú n y creencia c o m ú n , q u e p e n e tra n h as ta to d o s los m iem bros de un p u eb lo , s ig n if ic a n d o , a u n q u e en m o d o a lg u n o g a ra n ­tiz an d o , la u n id a d y la p a z de su v id a ; que en ese se n tid o y p a rtie n d o de él, l le n a n con in ten s id ad creciente las ra m a s y p ro life rac io n es de u n tro n c o ; del m o d o m ás p e rfec to , p o r ú ltim o , las casas em p aren tad as en aquella te m p ra n a e im p o r ta n te fo rm a c ió n de v id a o rgán icam ente u n id a , el clan o lin a je , q u e es la fam ilia a n te rio r a la fam ilia , d o n d e tiene u n a rea lid ad ig u a l a ella. Pero de estos grupos, y p o r

encima de ello , se elevan, a m o d o de modificaciones suyas de te rm inadas p o r el suelo y la tierra, com plejos que en gradación general d is t ingu irem os com o A ) la tierra, B ) el can tó n o la com arca , y — la focm ación m ás estrecha de este tipo— C ) la aldea. Pero, en parte procedente de la aldea y en p a r te ex tendiéndose a su lado, se desarrolla la c iudad, cu y a u n ió n perfecta se m an tiene n o ta n to p o r los ob je tos n a tu ra le s com unes com o p o r el esp ír i tu c o m ú n ; p o r su existencia ex terna, n o es m ás que u n a gran aldea, una p lu ra l id a d de aldeas vecinas o una aldea rodeada de m ura lla s ; p e ro luego, en cu an to c o n ju n to que im pera so­bre el t e r r i to r io c ircundante , y c o n s t i tu y en d o en u n ió n con éste u n a nueva organ izac ión del ca n tó n y, en p r o p o r ­ciones m ay o res , del país: t ransfo rm ac ión o re -fo rm ación de u n a t r ib u , de u n pueblo . Pero den tro de la ciudad, a su vez aparecen com o produc tos o f ru to s peculiares suyos: la he rm an d ad de t r a b a jo , gu ilda o g rem io ; y la h e rm a n d a d de culto , la co frad ía , la c o m u n id a d religiosa: esta es a la vez la ú l t im a y m ás alta expresión de que es capaz la idea d? la c o m u n id a d . P e ro de esta suerte, tam bién la c iudad toda, ta m b ié n u n a aldea, pueblo , t r ib u o linaje, y f in a l ­m ente una fam ilia , puede representarse o comprenderse, de igual m o d o , co m o cbse especial de gu ilda o de c o m u n id ad religiosa. Y vice versa: en la idea de la fam ilia , como ex ­presión la m ás genera l de la realidad de la co m un idad , están con ten id as to d as estas m últip les formaciones y de ella salen.

§ 11*

I V id a c o m u n a l e s posesión y goce m u tu o s , y « . .p o ses ió n y goce de bienes^ com unes. ” L a v o lu n ta d de p o seer y g o z a r es v o lu n ta d de p ro teger y defender. Bienes comunes, y males c o m u n es ; am igos c o m u n e s ' .y e nemigqs._co m u nes. M a ­les y enem igos n o so n ob je to de posesión y gocti; n o son o b je to de la v o lu n ta d positiva s ino de la negativa, de la in d ig n ac ió n y del od io , es:d?cir_;de; la vo lun tad c o m ú n de

a n íq u ila m ie n to .iL o s o b je to s del deseo, de la apetencia, n o so n lo h o s ti l , s in o que se en cu en tran en la posesión y goce id e a ­dos, a u n c u a n d o su o b ten c ió n esté su p ed itad a a u n a a c tiv id ad h o s ti l . P o se s ió n es, en sí y de p o r sí, v o lu n ta d de co n se rv a ­c ió n ; y la p o ses ió n es el m ism o goce, es decir, sa tisfacc ió n y c u m p lim ie n to de la v o lu n ta d , com o la in sp irac ió n del a ire de la a tm ó s fe ra . A s í o cu rre con la posesión y p a rtic ip a c ió n q u e m u tu a m e n te se tien en los seres h u m a n o s . P e ro en c u a n to el goce se d is tin g u e de la posesión p o r actos especiales de u so , p u ed e en to d o caso esta r-^u p ed itad o a u n a destrucción , co m o c u a n d o se sacrifica u n an im a l p a ra su consum oA

E l c a z a d o r y el p escad o r n o ta n to qu ie ren poseer co m o só lo g o z a r su s respectivos b o tin e s , au n q u e p a rte de su goce p u ed a ser ta m b ié n de carácter d u ra d e ro y p o r lo ta n to to ­m a r la fo rm a de posesió n , co m o el uso de pieles y cua les­q u ie ra o tro s o b je to s d estin ad o s a se rv ir de p ro v is ió n . P e ro com o a c tiv id a d q u e se repite , la caza m ism a está c o n d i­c ionada p o r la p o sesió n , a u n q u e sea in d e te rm in ad a , de u n co to , y p u e d e concebirse com o goce de éste. L a co n d ic ió n genera l y s u c o n te n id o tienen q u e ser conservados y h a s ta en san ch ad o s p o r el ser rac iona l, co n sid erán d o lo s com o su s ­tan c ia del á rb o l c u y o s f ru to s se cosechan, o del sue lo q u e p ro d u ce ta llo s u tiliz a b le s . L a m ism a esencia co rre sp o n d e ig u a lm e n te al a n im a l dom esticad o , n u tr id o y c u id a d o , ta n to si se lo q u ie re em plear co m o serv idor a y u d a n te co m o si para g o z a r de p a rte s v ivas y ren o v ab les de su cuerpo . E n este se n tid o se c r ía n an im ales, y , en consecuencia, la clase o reb añ o tiene co n respecto al in d iv id u o el carácter de cosa p e rm an en te y co n serv ad a , y p o r ende de posesión , de la q u e se o b tie n e goce a base da la destrucción de e je m ­p lares a e lla pertenecien tes. Y la conservación de re b a ñ o s s ig n ifica , a su v ez , u n a re lac ió n especial con la tie rra , con el te rren o de p a s to s , que d a su a lim e n to al g an ad o . P e ro en te r r i to r io s lib re s , se puede cam b ia r de cotos de caza y p a s tiz a le s , c u a n d o éstos se a g o ta n , y entonces los h o m b re s a b a n d o n a n sus m o ra d a s en busca de o tra s m ejores, l le v á n ­dose co n sig o sus bienes y haberes y al p ro p io tie m p o sus

an im ales . S ó lo el cam po ro tu ra d o , en el que co n su tra b a jo el h o m b re encierra sem illas de p la n ta s fu tu ra s , f ru to de o tra s p asad as , aca sus pies, se c o n v ie rte en posesión de ge­neraciones sucesivas, y , en u n ió n co n las jóvenes fuerzas h u m a n a s in cesan tem en te renovadas, se p re sen ta com o tesoro in a g o ta b le , a u n q u e só lo ad q u ie ra ese carác ter de u n m o d o p a u la t in o a m ed id a que se tiene m a y o r experiencia y con ella es p o s ib le t r a ta r m ás ra c io n a lm e n te , ap ro v ech ar y c u id a r ese teso ro . Y con el cam po se a sien ta ta m b ié n la casa: de m ueb le , co m o los hom bres, los an im ales y las cosas, se co n v ie rte en in m u eb le , com o el suelo y la tie rra . E l h o m b re q u e d a a f in c a d o p o r dob le co n cep to : p o r el c am p o cu ltiv ad o y a la vez p o r la casa h a b ita d a , en consecuencia: p o r sus p ro p ia s ob ras.

§ 12

L a v id a c o m u n a l se desa rro lla en re lac ión co n stan te con el cam p o y la casa. E llo se explica ú n ic a m e n te p o r sí so lo , pues su germ en , y tam b ién su rea lid ad , cu a lq u iera que sea la in te n s id a d de ésta, es la n a tu ra le z a de las cosas. C o m u n i­d a d en g enera l la h a y en tre to d o s los seres o rgán icos: c o m u n id a d ^ a rfo m r 'h T im T n á T ^ e n tre Tos" honñbres,. Se d is t in ­gue en tre~ an lm ales~ qüe v iven ju n to s y an im ales que v iven sep arad o s — sociales e insociales. N o h a y inco n v en ien te . P e ro se o lv id a que en este caso tenem os só lo g rad o s y clases d is t in ta s de conv ivencia , pues la de la s aves de paso es d is ­t in ta de la de las de rap iñ a . Y se o lv id a que el perm anecer ju n to s está en la n a tu ra le z a de las cosas: a la separación le co rresp o n d e , p o r decirlo así, la carga de la p ru e b a . E s to q u ie re decir: causas especiales p ro v o c a n ta rd e o te m p ra n o u n a separac ión , u n a d iv is ió n de g ru p o s m ay o res en g ru p o s m en o re s ; p e ro el g ru p o m a y o r es a n te r io r a l m en o r, al ig u a l q u e el c recim iento lo es a la p ro p a g a c ió n (q u e se co m p ren d e a m o d o de crec im ien to s u p r a in d iv id u a l ) . Y cada g ru p o , a pesar de su d iv is ió n , tiene u n a tendenc ia a y u n a p o s ib ilid a d de perm anecer en los fra g m e n to s separados co-

m o en su s m iem b ro s; a seg u ir e je rc ien d o efectos, a p resen ­tarse en m ie m b ro s re p re se n ta tiv o s . D e ah í, que si conce­b im o s u n esquem a de la ev o lu c ió n co m o em itien d o lín eas desde u n cen tro en d irecciones d is tin ta s , el c en tro m ism o sign ifica la u n id a d del c o n ju n to , y h a s ta d onde el c o n ju n to se refiera a sí m ism o co m o v o lu n ta d , tiene que ex is tir de m o d o em in en te en esa v o lu n ta d sem ejan te . P e ro en los rad io s se d e sa rro lla n p u n to s h a s ta convertirse en n u ev o s cen tros y c u an ta m ás energ ía necesiten p a ra ensancharse en su p e rife ria y conservarse al p ro p io tie m p o , ta n to m ás se su s traen al c en tro a n te r io r , q u e ah o ra , n o p u d ie n d o re fe ­rirse ya de igual m o d o a u n c e n tro o r ig in a r io , fo rz o sa m e n - mente, re su lta rá m ás d éb il e in c a p a z de ejercer efectos en o tro s lad o s . S in em b arg o , im a g in e m o s que la u n id a d y u n ió n se co n serv an y se m a n tie n e la fuerza y ten d en c ia , com o u n ser y c o n ju n to se e x p re san en las relaciones d e l • c en tro p rin c ip a l con los c e n tro s secundario s d e riv ad o s de él d irec tam en te . T o d o centro, es rep resen tad o p o r u n ipsum, ca lificado de p r in c ip a l con respecto a sus m iem b ro s. P e ro co m o p rin c ip a l n o es el to d o , y se va parec iendo m ás a éste cu a n d o reúne a su a lred ed o r lo s cen tro s a él su b o rd in a d o s en las fig u ras de sus p rin c ip a le s . Id ea lm en te , e s tán siem pre en el c e n tro del que se d e r iv a n ; de a h í que realicen su m i ­s ió n n a tu ra l c u a n d o se a p ro x im a n m a te ria lm en te a él, reun iéndose con él en u n s itio . Y esto es necesario c u a n d o las c ircu n stan c ias req u ieren u n a acción com ún y de m u tu o au x ilio , sea hacia a d e n tro , sea h acia a fu e ra . Y ta m b ié n se ap o y a en esto u n a fu e rz a y a u to r id a d que, co m o qu iera , que se c o m u n iq u e , se e x tie n d e al cu e rp o y a la v id a de to d o s. Y a s im ism o , la p o se s ió n de to d o s los b ienes está p r in c ip a lm e n te e n el to d o y en su cen tro , en c u a n to se le- co m p ren d e com o ta l to d o . D e él d e riv a n la su y a los c e n ­tro s in fe rio res , y la so stien en de m o d o m ás p o s itiv o p o r el u so y el goc*; a su vez , o tro s con respecto a o tro s p o r d e b a jo de ellos. Y así este ex a m e n desciende h a s ta la ú l ­tim a u n id a d de la fa m ilia de la casa, y h asta su posesió n , uso y goce co m u n es; en ella, la a u to r id a d ejercida luego en ú lt im o lu g a r es la q u e a fec ta d irec tam en te a los in d iv id u o s

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ip sistas, y só lo estos pueden to d a v ía d e riv a r p a ra sí, com o ú lt im a s u n id a d e s , lib ertad y p ro p ie d a d p roceden tes de aqu é lla . T o d o c o n ju n to m a y o r es co m o u n a casa que se hub iese d isu e leo ; y aunque ésta h ub iese v en id o a ser a lgo m enos p e rfec to , h a y que p e n sa r q u e en ella ex isten los in ic ios de to d o s los ó rg an o s y fu n d o n e s que co n tiene la perfec ta . E l e s tu d io de la casa es el e s tu d io de la co m u n id ad , com o el e s tu d io de la célula o rg án ica es el es tu d io de la v ida .

§ 13

Y a in d ic a m o s a lg u n o s rasgos esenciales de la v id a d o m es­tica, q u e v o lv em o s a e n c o n tra r a h o ra reu n id o s con o tro s n u e v o s .(L a casa consta de tres e s tra to s o o s fe ra s , que se m u e­ven c o m o a lre d e d o r del m ism o cen tro . E l e s tra to in te rio r es al p ro p io tiem p o el m ás a n t ig u o : el d u eñ o y la m ujer.^ — o m u je re s , c u a n d o conv iven en el m ism o n ivel de d ig n id a d . S iguen los descend ien tes: y éstos, a u n h a b ie n d o c o n tra íd o m a tr im o n io , pueden seguir p e rm an ec ien d o en esta esfera.

LEI e s tra to e x te r io r está fo rm a d o p o r los m iem b ro s serv i­do res: c r iad o s y criadas.l(que se c o m p o rta n a m o d o de es­tra to el m ás reciente, siendo excrecencias de m a te ria m ás o m enos' a f ín , q u e só lo cuando so n a sim ilad o s p o r el e sp íritu y v o lu n ta d co m u n es y se a d a p ta n p o r su p ro p ia v o lu n ta d a él y se s ie n te n en él satisfechos, pertenecen a la c o m u n id a d con o t r o c a rá c te r que el de o b je to s y ob ligadam en te .) A n á ­loga es la s itu a c ió n de las m u jeres co n q u is tad as , rap tad as , en el e x te r io r , con respecto a sus m a r id o s ; y a l ig u a l que en tre e llos su rg e n los h ijo s co m o p ro c read o s , los h ijo s , en c u a n to descend ien tes y dep en d ien tes , fo rm a n u n a ca tego ría y clase in te rm e d ia en tre el d o m in io y la se rv id u m b re . D e estos e lem en to s in teg ran tes el ú l t im o es, desde luego , el m enos im p re sc in d ib le ; pero es al p ro p io tiem p o la fo rm a necesaria q u e h a n de a d o p ta r enem igos o e x tra ñ o s p a ra p o d e r p a r t ic ip a r en la v ida de u n a casa ; a n o se r que com o huéspedes se a d m ita a e x tra ñ o s a p a r tic ip a r en u n goce que p o r su n a tu ra le z a n o es d u ra d e ro , p e ro q u e de m o m e n to

se a p ro x im a ta n to m ás a u n a p a r tic ip a c ió n en el d o m in io c u a n to m a y o r es la v en e rac ió n y a m o r c o n que se recibe a l h u é sp e d ; c u a n to m en o s se lo co n s id e ra , ta n to m á s se ase­m e ja su c o n d ic ió n a la s e rv id u m b re . E l es tad o de se rv i­d u m b re p u ed e re su lta r s e m e ja n te al de la in fa n c ia , p e ro , p o r o tra p a r te , p a s a r al c o n c e p to de esclavo, c u a n d o en el m o d o de t r a ta r se hace caso o m iso de la d ig n id a d del h o m ­b re . U n p re ju ic io ta n a r ra ig a d o com o in fu n d a d o dec la ra q u e la se rv id u m b re es en s í y d e p o r s í in d ig n a com o c o n ­tra r ia a la ig u a ld a d de la especie h u m a n a . E n rea lid ad , u n h o m b re 'p u e d e conducirse e sp o n tá n e a m e n te co m o esc lavo en las m ás d iv e rsa s s itu ac io n es , b ie n p o r tem o r, a d q u ir id o p o r h á b i to o su p e rs tic ió n , b ie n p o r f r ía consideración de su in te ré s y p o r cálcu lo , y e n to n c e s se coloca co n resp ec to a o tro h o m b re e i \ u n a s i tu a c ió n de h u m illa c ió n a n á lo g a a la que la a r ro g a n c ia y b r u ta l id a d de u n d u e ñ o t irá n ic oo áv id o d e te rm in a n p a ra las p e rso n as co locadas b a jo su dep en d en c ia a u n q u e fo rm a lm e n te se h a lle n c o n respecto a él en re lac io n es c o n tra c tu a le s lib res, s in que p o r e llo se a b s ten g a de o p r im ir la s y to r tu r a r la s . E n n in g u n o de esto s casos ex iste u n a re lac ió n necesaria co n la c o n d ic ió n del s ie rv o , a u n q u e sea m u y p ro b a b le . Si p o r su c o n d ic ió n m o ­ra l so n esclavos ta n to la p e rso n a o b je to de m a lo s t r a to s co m o el ra s tacu e ro , n o así el s ie rv o q u e co m p arte las p e n a s y a leg rías de la fa m ilia , q u e p re s ta a su d u e ñ o la v e n e ra ­c ió n p ro p ia de u n h i jo a d u l to , y g o z a de la c o n f ia n z a de u n a u x ilia r y h a s ta de u n c o n se je ro ; éste es p o r su c o n d i­c ión m o ra l u n h o m b re l ib re a u n q u e n o lo sea p o r su e s ta ­tu to ju r íd ic o . P e ro el e s ta d o ju r íd ic o de e sc lav itu d es p o r esencia c o n tra r io a derecho , p o rq u e el derecho quiere y debe ser a lg o c o n fo rm e a la r a z ó n , y p o r lo ta n to , exige q u e se h a g a u n a d is t in c ió n en tre p e rso n a s y cosas, y en to d o caso q u e el ser ra c io n a l sea re co n o c id o co m o persona .

F E R D I N A N . D T ó N N I E S

l L a o rg a n iz a c ió n de la casa tien e en este caso la m á x im a im p o r ta n c ia c o m o a d m in is tra c ió n d o m é s tic a , es decir, en su aspecto eco n ó m ico , com o c o m u n id a d de p erso n as q u e t r a b a ja n y g o z a n ju n ta s , )E1 goce h u m a n o q u e de m o d o incesan te se rep ite con el r i tm o d e la re sp ira c ió n , es la n u ­tr ic ió n ; de a h í la o b te n c ió n y p re p a ra c ió n de a lim e n to s y b eb id as co m o tr a b a jo necesario y re g u la r . Y a in d icam o s que el t r a b a jo se d is tr ib u y e e n tre los sexos. Y al igual que el b o sq u e , la tie r ra y el cam p o c o n s ti tu y e n la esfera e x te rn a n a tu ra l , así el h o g a r y su fu eg o v iv o v ie n e n a ser el núcleo y la esencia de la casa m ism a, lo s s it io s a c u y o a lred ed o r se re ú n e n h o m b re y m u je r , jo v e n y a n c ia n o , se ñ o r y s ie r­vo , p a ra p a r t ic ip a r en la co m id a . D e es ta su e rte , el fu eg o del h o g a r y la m esa a d q u ie re n u n s e n tid o s im b ó lic o : el de fu e rz a v i ta l de la casa que p e rm an ece a trav és del c a m ­b io de las gen erac io n es; ésta, p o rq u e u n e a lo s m iem b ro s ac tu a les p a ra la conservación y re n o v a c ió n de su cu erp o y de su a lm a . L a m esa es la casa m ism a , en c u a n to en ella cada cu a l tiene su lu g a r y o b tie n e la p o rc ió n q u e le co rres­p o n d e . A l ig u a l que an tes los c o m p a ñ e ro s se sep a ra ro n y d iv id ie ro n p a ra a ten d e r cada u n o a su ta rea en el tra b a jo c o n ju n to , en la m esa vuelven a reu n irse p a ra el necesario re p a r to del goce. D e u n m o d o a n á lo g o se p re se n ta el goce c o m u n a l e in d iv id u a l de los d e m á s b ien es, p ro d u c id o s p o r u n tr a b a jo in d iv id u a l o m a n c o m u n a d o . P o r el c o n tra rio , el c am b io p ro p ia m e n te d ich o re p u g n a a la esencia de la casa, lo m ism o si se opera p o r d e b a jo del re p a r to de suerte q u e los in d iv id u o s p u e d a n tener u n a p ro p ie d a d in d e p e n d ie n te de la q u e les está a signada , q u e a base de las cosas que cada u n o de los m iem b ro s h a y a o b te n id o p a ra s í fu e ra de las ac tiv id ad es com u n a les . L a casa m is m a co m o c o n ju n to , y p o r o b ra de su d u e ñ o o a d m in is tr a d o r , p u ed e tr a n s fo r ­m a r p o r tru e q u e sus p ro d u c to s en fo rm a q u e parezca ú t i l .Y esc tru eq u e , p o r ser reg u la r y en c u a n to se rea liza d e n tro de u n a c o m u n id a d de casas q u e se p re se n ta a su vez co m o

§ 14

una g ran casa (co m o en la a ldea , en la c iu d ad , y enCre la c iu d ad y el cam p o en una com arca o en u n a dem arcación, u r b a n a ) , y se opera de u n m o d o pacífico y tra n q u ilo , y con su jec ió n a n o rm as que p o r el consenso revelan ser ju s ­tas, puede se r considerado en sí com o m era exp resión de u n re p a rto e q u ita tiv o , algo así com o la co partic ipación en la m esa p u es ta . O bsérvese que, p o r m ás escondida que pueda q u e d a r , e'sta sigue s ien d o la idea del cam bio , de la sencilla c ircu lac ión de m ercancías. P ero sus m anifestac iones pueden a le ja rse m u ch o de ella y acab ar p re sen tan d o só lo una im ag en desfigu rada de su estilo , de suerte que, a f in de cuen tas, p a ra com p ren d erla de m anera adecuada es necesa­rio to m a rla com pletam en te ap a rte y ex p licarla a base de las necesidades y v o lu n tad es de los in d iv id u o s .

§ 15

C o n sid e rá n d o la en su fo rm a sensible, d is tin g o en la verdadera casa : J J la casa a islada , es decir, la que no p e r ­tenece a u n sistem a de casas. A sí es, m u y especialm ente, la tien d a d esm o n tab le del n ó m a d a , que v a en ella de lu g a r en lu g ar. Se conserva tam b ién en la edad de la a g ricu ltu ra , com o casa -g ran ja (H of-A nsiedtung), fo rm 3 n o rm a l y p e ­cu lia r de las tierras b a jas y p a n ta n o sa s y de las m o n ta ñ a s . Ig u a lm en te subsiste el c o r tijo , com o casa del señor o casa so lariega en la m arca, fuera de la aldea y p o r encim a de ella, e s ta n d o o b lig ad a ésta p o r co stu m b re a efectuarle p re s ­taciones a t í tu lo de a u to r y p ro te c to r su y o . P ero J2) la casa rú stica en la aldea, es la m an s ió n hecha p a ra resid ir f i j a ­m en te , a p ro p ia d a p ara el c u ltiv o n o rm a l del suelo, y o c u ­pada p o r u n a fam ilia capaz de p ro d u c ir p o r sí m ism a to d o lo esencial p a ra c u b rir sus necesidades, o b ien c o m p le tá n ­dose co n la asistencia de los vecinos y aux ilia res c o m u n a ­les ( p o r el estilo del h e rre ro y o tro s d e m iu rg o s ) . P e ro tam b ién es posib le que sin ro m p e r la u n id a d con tenga en sí to d a clase de talleres, si n o b a jo u n m ism o techo, p o r lo m enos b a jo u n a so la ad m in is trac ió n , co m o ha im ag in ad o

un excelen te tra ta d is ta de estas m aterias (R o d b e rtu s ) el tip o de la casa clásica (h e lé n ic o -ro m a n a ) , según el p r in ­cip io : N ihil hic emitur, omnia domi gignuntur (=* N a d a se co m p ra a q u í ; todo se hace en c a sa ) . E n cam bio , 3 ) la. casa u rb a n a , ta l com o la concebim os en su carácter clomi- n an te de casa del m aestro artesano , necesita tam b ién del cam bio p a ra la satisfacción de sus necesidades ind ispensa­bles. L o que él m ism o produce (z a p a to s , p o r e je m p lo ) , no sirve p a ra su consum o m ás que en p a r te ín fim a , y c o n ­c ib iendo la c iu d ad en c o n ju n to com o u n a co m u n id ad de g rem ios, que se abastece de cosas buenas y ú tiles gracias a las ac tiv id ad es com plem entarias de sus artesanos, necesita al f in y al cabo , si ella m ism a o sus c iu d ad an o s no poseen tierras o n o se encargan de su exp lo tac ió n , p ro d u c ir can­tidades m ay o res de las destinadas a su p ro p io consum o para o b te n e r, a cam bio de ellas, de las casas cam pesinas de los a lrededores , los víveres necesarios. A s í se fo rm a el cam bio ( im p o r ta n tís im o p ara un estu d io general de los fenóm enos de cu lcura) en tre la c iudad y el cam po , cam bio en que el cam p o goza de n o to ria v en ta ja p o rq u e puede d ar lo in d isp en sab le p o r lo superfluo , siem pre que no se tra te de aperos y o tro s m edios de la econom ía necesarios para la e x p lo ta c ió n ; la c iudad tiene a su fav o r la rareza y belleza de sus p ro d u c to s ; piénsese so lam ente que u n am p lio sector ru ra l só lo reúne en la ciudad una selección de su pob lac ión , y, en consecuencia, la m asa de fuerzas de tra b a jo que p ro ­ducen con exceso cereales y carne se h a lla en una relación de 10 a 1 con la de las que p roducen o b je to s artesanos y a rtís tico s so b ran tes . A m a y o r a b u n d a m ie n to , im p o rta te­n e r p resen te q u e en este caso no existe u n tra fican te p ro ­fesional que en com petencia con o tro s se apresure a llevar su m ercancía al co n su m id o r; com o si tuv iese una especie de m o n o p o lio , ag u ard a que la necesidad se h ag a im periosa con la consigu ien te dem anda de su s co m pradores, p a ra im p o n e r los precios m ás a lto s posib les; esto so n p o sib ilid a ­des que se conv ierten en p robables a m ed ida que los in te r ­m ed iarios n o p ro d u c to res se hacen cargo de las m ercancías.Y q u ed a siem pre cierta p resunción a fa v o r de la h ip ó tesis

de q u e en u n a u n ió n de la c iu d a d y el c a m p o , q u e , te ­n ié n d o lo p o r b u e n o y ju s to , so s tie n e p o r p a re n te sc o y a m is ta d m ú l t ip le s re lac io n es in d e p e n d ie n te m e n te de a q u e ­llo s ac to s d e tru e q u e , a c tú a e n lu g a re s de re u n ió n y s a n ­tu a r io s de p u n to s c en tra le s c o m u n e s , se c o n se rv a v iv o co n m a y o r o m e n o r in te n s id a d u n e s p í r i tu f r a te rn o de c o m u ­n ic a c ió n y d o n a c ió n h ech a g u s to s a m e n te , c o n tr a el n a tu r a l deseo de c o n s e rv a r lo su y o o d e o b te n e r la m a y o r c a n tid a d p o s ib le d e b ien es a je n o s . U n a s i tu a c ió n s e m e ja n te se p r o ­d u ce s in d u d a ta m b ié n en el c a m b io , m ás a n im a d o , e n tre c iu d a d y c iu d a d , a u n q u e m e n o s fa v o re c id o e n el s e n tid o c o m u n a l, s ie m p re q u e el p a re n te s c o y la p r o x im id a d y el c a rá c te r n o co m erc ia l de lo s m o ra d o re s d e l c a m p o , c o n t r ib u ­y a n a e llo . P e ro , a d e m á s , la s m á s e lev ad as fu n c io n e s d e s e m e ja n te c u e rp o so c ia l, las d e d ire c c ió n , a n im a l y m e n ta l , c u a n d o c o e x is te n p o r s e p a ra d o , e n m o d o a lg u n o p u e d e n se r c o n s id e ra d a s co m o e x p o s ic ió n y v e n ta d e m e rc a n c ía s , a n te s b ie n s o n o rg á n ic a m e n te m a n c e n id a s , n u t r id a s y c u i ­d a d a s a b ase de la v o lu n ta d c o m u n a l , y , p o r lo ta n to , p o r la s fu e rz a s de q u e ésta d isp o n e , e n fo rm a de d á d iv a s h o n o r í ­ficas. t r ib u to s y p re s ta c io n e s p e rso n a le s . S u tru e q u e c o n tr a p re s ta c io n e s de se rv ic io s , c u a n d o a q u e lla s fu n c io n e s se p re s e n ta n c o m o ta les , n o es m á s q u e u n a fo rm a en q u e e s ta re la c ió n p u e d e hacerse p a te n te c o n el c a rá c te r de re c íp ro c a ; p e ro en to d o caso p u e d e d e sa rro lla rse en el se n tid o .d e q u e esa e x p re s ió n v a lg a c o m o a d e c u a d a , si b ie n c o n la s a lv e d a d de q u e e n e lla se c o n s id e ra n p r o p ia m e n te ig u a le s la a p t i t u d p a ra l le v a r a c a b o d e te rm in a d a s o p e ra c io n e s e n u n a m e rc a n ­c ía l le v a d a a l m e rc a d o y el d eseo de q u e se llev en a c a b o .

§ 16

\ P o r a n a lo g ía co n la casa , e x a m in a re m o s a h o ra la a ld e a y la c iu d a d c o m o las fo rm a c io n e s m e jo r d e lim ita d a s d e p o se s ió n y goce c o m u n a le s . A n te s d e l d u a lis m o de casa y a ldea , es c o n c e b ib le el c la n , y y a h a s id o c a ra c te r iz a d o c o m o fa m ilia a n te s de la f a m ilia , p e ro ta m b ié n , co n e x p re s ió n a lg o

m e n o s c la ra , c o m o a ldea a n te s de la a ld ea , p u e s en to d o caso e n c ie rra e n sí la p o s ib i l id a d de esías d o s fo rm a s c a p ita le s^ D e a h í q u e se c o m b in e n e n él el c a rá c te r p a tr ia rc a l ( p a r a r e u n i r en e s ta e x p re s ió n to d a la d ig n id a d p ro c e d e n te d e la p ro c re a c ió n ) con el f r a te r n a l ; el s e ñ o r ia l co n el a s o c ia t i­v o . Y a s í c o m o en la c o m u n id a d d o m é s tic a p rev a lece el p r im e ro , e n la c o m u n id a d d e a ld ea suele d e s ta c a r el ú l t im o : s in e m b a rg o , f a l ta en a q u é lla ta n p o co el e s p ír i tu de h e r ­m a n d a d c o m o en ésta la p o te s ta d p a te rn a . P e ro só lo és ta ú l t im a , c o n el v ig o r q u e co n se rv a en u n s is te m a de o r g a n i ­z a c io n e s d e a ld eas , es im p o r ta n te p a ra la c o m p re n s ió n i n ­te le c tiv a d e la h is to r ia , a s a b e r co m o b a se del fe u d a lis m o , p u e s to q u e e n ella se c o n se rv a la c reencia en la d ig n id a d n a tu r a l d e u n a casa e m in e n te co m o n o b le , a r is to c rá tic a , a p e s a r d e q u e peric licen la s ra íces de esa c reen c ia : la v e n e ­ra c ió n p o r la e d a d , y la i lu s tre p ro s a p ia q u e d e l m o d o m á s d ire c c o (e n lin ca rec ta e in in te r r u m p id a ) asocia a l je fe de c la n de m asas rea les o im a g in a r ia s co n el a n te p a ­s a d o c o m ú n de to d o el c la n y parece a t r ib u i r le ta m b ié n u n o r ig e n d iv in o y a s im ism o , p o r c o n s ig u ie n te , u n a leve d ig ­n id a d d iv in a . P e ro ta m b ié n c o n respecto a l e jerc ic io d e l c a u ­d i l la je rec ib e el eg reg io h o n r a y g r a t i tu d . A s í r e s u lta n a ­tu r a l q u e se le o f re z c a n la s p rim ic ia s d e l c a m p o y d e lo s a n im a le s d o m é s tic o s , y q u e a l p ro c e d e r a la o c u p a c ió n y r e p a r to d e la m arca , o p e ra c ió n q u e se l le v a a c a b o b a jo su d ire c c ió n , se le a t r ib u y a n ta m b ié n , a l p r in c ip io en p o se s ió n a l t e r n a t iv a , lu eg o con c a rá c te r de p e rm a n e n te , la s m á ^ p f o - x im a s y m e jo re s p o rc io n e s de la tie r ra a ra b le a n té s de la a d ju d ic a c ió n de suertes, p a r a su in c o rp o ra c ió n a su h a c ie n d a , a t r ib u c ió n b a sa d a en la v o lu n ta d g en e ra l. E s p o s ib le t a m ­b ié n q u e te n g a v a r ia s p a r tic ip a c io n e s , o b ie n , c u a n d o el c la n se h a d iv id id o en v a r io s p o b la d o s , q u e te n g a u n a p a r t ic i ­p a c ió n ig u a l en cad a u n o d e e llo s (q u e fu é lo m á s c o rr ie n te e n el s is te m a a g ra r io g e r m á n ic o ) . A s í, s u casa, c o r t i jo y h a c ie n d a se ñ o ria l p e rm a n e c en en el c e n tro de la a ld ea ( o de la s a ld e a s ) o (e n las reg io n es m o n ta ñ o s a s ) se y e rg u e so b re la a ld e a a m o d o de b u rg o fo r t if ic a d o . Y , n o o b s ta n te , el v e r d a ­d e ro p o d e r d e l s e ñ o r fe u d a l c o m ien za a d e sa rro lla rse c u a n d o

en n o m b re de la c o m u n id a d desem peña fu n c io n es c u y o re su l­ta d o se p ro d u c e p r in c ip a lm e n te en benefic io su y o ; de d o n d e la consecuencia o b lig a d a de que las fu n c io n es m ism as se c o n ­sideren en lo su cesivo c o m o e je rc id as ú n icam en te en n o m b re su y o p r o p io j E s to tien e su re lac ió n especial con la a d m i­n is tra c ió n de la t ie r ra in d iv isa , que, c u a n to m en o s p u e d a e x p lo ta rse y . a p u ra rse , ta n to m ás le q u ed a c o n f ia d a ; de a h í que m ás se le c o n fie el b o sq u e que el p a s tiz a l, y m ás el eria l que el b o sq u e . E s m ás, las z o n a s in te rm e d ia s d esé r­ticas (U n tan d) n i s iq u ie ra se co n sid e ran q u iz á co m o p e r ­tenecien tes a la m arca c o m ú n , s in o m ás b ien a u n a fed e ­rac ió n su p e r io r ( c a n tó n o p a ís ) , y su a d m in is tra c ió n co rre s­p o n d e a l s e ñ o r de la ú lt im a , q u e a su vez la d a e n fe u d o a b a ro n es de m en o s ca teg o ría . U n o de ellos ocupa en to n ces con su gen te lo q u e ta l vez o frezca p o s ib ilid ad es de c o m ­p en sa r el c u ltiv o , p u es a l ir a u m e n ta n d o la m asa del p u e b lo , en su c a lid a d de s e ñ o r de la caza y de la g u erra re u n ió a lre d e d o r de s u residenc ia , o e n ella m ism a , a u n sé q u ito de v asa llo s cad a v ez m a y o r, q u e acaban p o r c o n su m ir m ás de lo q u e im p o r ta n el b o t ín de caza y g u e rra ju n to co n los tr ib u to s y las cosechas de la h ac ien d a del se ñ o r; e n to n ­ces se e s tab lecen e llo s m ism o s com o cam pesinos y g a n a ­deros, p a ra lo cu a l se les p ro v ee de encerraderos de g a n a d o ( Vieh-Stapel de d o n d e viene Fe-od, f e u d o ) , aperos y se­

m illa s . T a n t o m ás estrech am en te q u ed an v in c u la d o s co n el señ o r y o b lig a d o s a servicios de coree y m ilita re s . T i e ­nen su p ro p ie d a d ; p e ro ésta, a d iferencia de la del lib re c o m ú n , n o d e r iv a p r in c ip a lm e n te de su p ro p ia asoc iac ión de iguales, la c o m u n a , s ino de la co m u n id a d con su se ñ o r, y sigue en p o d e r de éste c o n el carác ter de d o m in io e m i­n en te — p u n to en q u e es tán u n id a s to d av ía las ideas de d o m in io d ire c to y d o m in io ú t i l q u e luego se se p a ra ro n . A h o ra b ien , si, se g ú n la concepción recta , la fu n d a d a en la n a tu ra le z a de la cosa y en la tra d ic ió n (c o n c o rd ia y co s­tu m b re ) , e s ta p ro p ie d a d d ire c ta pertenece a la c o m u n id a d y a la u n id a d de c o m u n a y se ñ o r , puede éste te n e r la o cas ió n y la te n ta c ió n de ejercer ín te g ra m e n te este derecho co m o

F E R D I N A N D T O N N I E S

si fuese de su ex c lu siv a in cu m b en cia , so b re to d o tra tán d o se de estas p a r te s d€ m e n o r v a lo r, p a ra te rm in a r re b a ja n d o a los lib re s , j u n t o con sus d ep en d ien tes , a u n a cond ic ión an á lo g a a la de su s p ro p io s v asa llo s, c o n v irtie n d o su p ro ­p iedad en u n m e ro d o m in io ú ti l conced ido p o r su gracia, y es m u y p ro b a b le que ellos m ism os ( lo s lib res) se p resten a e llo p o r necesidad de p ro tecc ió n c o n tra la federación su ­p e rio r y p e n s a n d o que así pesen so b re ellos cargas m enos onerosas. D e su e r te que en d e fin itiv a p u ed e re su lta r q u e la p ro p ie d a d del s e ñ o r sobre la m arca y a n o sea m eram en te re la tiv a , c o m u n a l y d iv id id a , s in o a b so lu ta , in d iv id u a l y ex c lu siv a del señ o r, y que luego , f re n te a ésta, y a sea p o rq u e se e x ija n serv icios y p restac iones desm esu rados que im p liq u e n u n a se rv id u m b re persona l co m p le ta , y a sea p o r ­que se e s tip u le n o tro s n o desm esu rados b ien que ta l vez excesivos, se llegue a u n a re lac ión c o n tra c tu a l lib re de a r re n ­d a m ie n to q u e en su c o n te n id o p o s itiv o encierre la p o s i­b ilid a d , a base de cap ita l y cap ac itac ió n del a rre n d a ta r io , de d esa rro lla rse en op o sic ió n to ta l c o n tra aq u e llo s se rv i­cios; en c a m b io , .e n o tra s c ircu n stan c ias , tenem os sólo o tro n o m b re y fo rm a legal del m ism o estado de cosas. P e ro , p o r o tra p a r te , y a sea p o r la p ro p ia v o lu n ta d del señor, ya p o r la acción su p e rio r de u n a leg islación que a ello le o b lig u e , és p o sib le ta m b ién que el señ o r se decida a s u p r im ir to d a dependencia de la p ro p ie d a d in fe r io r o ag ra ria , y que é s ta sea declarada en el m ism o se n tid o tan a b so lu ta c in d iv id u a l com o h a b ía lleg ad o a serlo el d o ­m in io e m in e n te .

E n to d o s esto s casos se p roduce u n a d iv is ió n , al p r in ­cip io só lo en d e re c h o ; en rea lid ad , las relaciones com unales pueden c o n se rv a rse en lo s lugares e n que ex is tie ro n . P e ro su b s is te n y se re ite ra n la p re s ió n y la resistencia, aqu é lla ejercida p o r el se ñ o r, ésta ofrecida p o r la p a r te co n tra ria , m ien tra s n o acab e p o r im p o n erse el s e ñ o r en v ir tu d de la su p e r io r id a d de la g ra n p ro p ie d a d só b ren la p eq u eñ a .

C O M U N I D A D Y S O C I E D A D

P e r o n o p o d e m o s d e s c r ib ir n i s iq u ie ra co n lig e ra s i n d i ­caciones la g r a n d iv e rs id a d d e re lac io n es, m o d if ic a d a s e n n o p e q u e ñ a e sca la , c u a n d o en l u g a r d e l s e ñ o r fe u d a l cen em o s u n a c o rp o ra c ió n (e c le s iá s t ic a ) , m o n a s te r io o de o t ro c ip o . L o im p o r ta n te es o b s e rv a r p o r to d a s p a r te s c ó m o , en to d a la c u l tu r a d e a ld e a , y en el s is te m a fe u d a l en e lla b a s a d o , la id e a d e l r e p a r to n a tu r a l y la q u e la d e f in e y e n e lla d e s ­c an sa de la t r a d ic ió n sa g ra d a , d o m in a n to d a s la s re a lid a d e s de la v id a y las ideas a e lla c o rre sp o n d ie n te s de su o r d e n a ­c ió n ju sc a y n ecesaria , y c u á n p o c o in f lu y e n y p u e d e n en e s to lo s c o n c e p to s de tru e q u e y c o m p ra , de c o n tr a to y re ­g la m e n ta c ió n . L a s re la c io n e s e n tre la c o m u n a y el s e ñ o r , y c o m p le ta m e n te las de la c o m u n a c o n su s socios, n o e s tá n fu n d a d a s e n lo s c o n tr a to s , s in o , co m o la s de la f a m il ia , en co n sen so s . L a c o m u n a -a ld e a , a u n en los. casos en q u e c o m ­p re n d e a l s e ñ o r , es id é n tic a a u n a so la a d m in is t r a c ió n d o m é s tic a in d iv is a e n sus n ecesa rias re lac io n es c o n la t ie r r a . L a s tie r ra s c o m u n a le s son o b je to de su a c t iv id a d y s o l i ­c i tu d , y escár. d e s t in a d a s e n p a r te a lo s fin es c o m u n a le s de la u n id a d , y en p a r te a lo s f in e s a so c iad o s e ig u a les de su s m ie m b ro s ; lo p r im e ro se h a c e m á s p a te n ta en el b o s q u e c o m u n a l, lo s e g u n d o en lo s p a s to s c o m u n a le s . P e ro t a m ­b ié n los c a m p o s y p ra d o s d iv id id o s se e n tie n d e q u e lo s o n s ó lo p a ra el “ t ie m p o c e r r a d o " de cad a fa m ilia c u l t iv a d o r a : te rm in a d a I3 reco lección , se d e r r ib a n la s cercas y el su e lo p a sa a se r de n u e v o de c o m ú n a p ro v e c h a m ie n to c o m o s ie n ­d o p a r te de lo s p a s t iz a le s . Y ta m b ié n d e n tro d e a q u e l a p ro v e c h a m ie n to especia l e l soc io de la a ldea se h a l l a “ l i ­m i ta d o de d iv e rso s m o d o s p o r el d e rech o m a n c o m ú n q u e e s tá p o r e n c im a d e él, en c u a n to en la e x p lo ta c ió n de su s p ra d o s , c a m p o s y v iñ a s e s tá o b lig a d o a u n t ip o d e te r m i­n a d o de c u lt iv ó (F lu czw an g) de a c u e rd o co n la s d i s p o ­sic io n es c o m u n a le s . P e ro a p e n a s se necesita de d is p o s ic ió n ex p re sa e n este o r d e n de cosas, p a r a q u e el c a m p e s in o i n d i ­v id u a l se a te n g a a la tr a d ic io n a l su cesió n de c u lt iv o s y a

5G

§ 17

lo s p la z o s tra d ic io n a le s de s ie m b ra y cosecha , p u e s to q u e p a ra él es y a u n a im p o s ib il id a d m a te r ia l y e c o n ó m ic a e m a n c ip a r d e la e c o n o m ía c o m u n a l la su y a p a r t ic u la r , q u e n o se r ía v ia b le s in el d e rech o c o m u n a l c o m p le m e n ta r io y h a s ta c re a d o r . L o s d e ta lle s , y m u y e sp ec ia lm en te ta m b ié n el t ie m p o c e r ra d o y a b ie r to d e lo s c a m p o s y p ra d o s , so n cosas d e te rm in a d a s d e u n m o d o f i jo p o r u so s a n tiq u ís im o s . P e ro c u a n d o é s to s re su lta n in su fic ie n te s o es n ecesario m o d if ic a r lo s , se re c u rre a u n a c u e rd o d e la c o m u n a . D e a h í q u e la c o m u n a c ie rre y ab ra lo s p ra d o s y c a m p o s , d e te rm in e las t ie r ra s q u e h ^ y a n de d e s tin a rse a f r u to s de v e ra n o , a f r u to s de in v ie r n o y a b a rb e c h o , o rd e n e la ép o ca de la s ie m ­b ra y de la reco lecció n , reg u le la v e n d im ia y h a s ta , p o s ­te r io rm e n te , f i je lo s sa la rio s p a r a la ép o ca de la reco lección . L e in c u m b e , a d e m á s , el c o n tr o l de la s t ie r ra s t r a d ic io n a l­m e n te s o m e tid a s a u n d e te rm in a d o ré g im e n de c u ltiv o s p a ra q u e éste n o sea m o d if ic a d o a rb i t r a r ia m e n te e n d e t r i ­m e n to de la c o m u n id a d a g ra r ia . . . y n o se b a sa n m e n o s en e l d e re c h o m a n c o m u n a d o to d a s la s re s tricc io n es y g ra ­v á m e n e s d e la p ro p ie d a d in d iv id u a l de la m a rc a , in s p ira d a s en la s i tu a c ió n de d isp e rs ió n y e n c rev e ram ien co de ios p re d io s . . . A e llo se debe, p o r su o r ig e n , to d o el d e rech o v e c in a l, a i p r in c ip io e m a n a c ió n de la fe d e ra c ió n a so c ia tiv a q u e a b a rc a coda la m arca , m á s b ien q u e m o d if ic a c ió n i n ­d iv id u a l d e u n a p ro p ie d a d (c o n c e b id a c o m o a b s o lu ta en s í ) , b a s a d a en el t í tu lo especial de la f in c a c o l in d a n te ” . ( S e g ú n O . G ie rk e : Dos deutsche Genossenschafcscecht. V o l .

I I : Geschichte des deutschen Kocpecschaftsbegciffs, p á g s . 2 1 6 - 2 1 8 ) . Y u n co n o ced o r de! ré g im e n a g ra r io de lo s h i n ­d ú e s lo d e sc rib e c o m o id é n tic o a l q u e en sus o r íg e n e s im p e ró en O c c id e n te , p re s e n ta n d o la c o m u n a c o m o u n e n te o r g a n i ­z a d o , a u tó n o m o y c o n a c tiv id a d p ro p ia . “ In c lu y e d e h e c h o u n a p a r a to casi c o m p le to de o cu p ac io n es y ta lle re s , p o ­n ié n d o lo s e n c o n d ic io n e s de c o n t in u a r s u v id a co lec tiv a s in la a s is te n c ia de n in g u n a p e rs o n a o c o rp o ra c ió n e x tr a ñ a . A d e m á s d e l c a p ito s te o c o n se je ro , q u e h a s ta c ie rto p u n to e je rcen fu n c io n e s ju d ic ia le s y le g is la tiv a s , c o n tie n e n u n a p o lic ía de la a ld e a . . . , e in c lu y e n fa m ilia s d iv e rsa s de a r te -

sa n o s h e re d ita r io s : el h e rre ro , el a lfa re ro , el z a p a te ro . Se en cu en tra el b ra h m á n p a ra la celebración de la5 cerem onias, y h a s ta la d a n z a r in a p a ra el serv icio de so lem nidades. D e o rd in a r io h a y u n m aestro c o n ta d o r del p o b la d o . . . , y la pe rso n a q u e se dedica a c u a lq u ie ra de estas p ro fesio n es h e red ita ria s , es, en rea lid ad , t a n to u n siervo de la co m u n a c o m o u n o de sus m iem b ro s in te g ra n te s . A veces se le paga co n u n a c a n tid a d de tr ig o , y m ás a m en u d o a s ig n an d o a su fa m ilia , en posesión h e re d ita ria , un lo te de tie rra c u ltiv a d a . L o q u e p u e d a e x ig ir p o r las m ercancías p ro ­du c id as está lim ita d o m ed ian te u n a tasa trad ic io n a l de precios d e la que só lo ra ra s veces p u ed e ap arta rse . L a ad ju d icac ió n a los d is tin to s a rte san o s de u n d e te rm in a d o lo te de tie rra en el te rr ito r io c u ltiv a d o , es lo q u e p erm ite su p o n e r que lo s p r im itiv o s g ru p o s teu tó n ic o s se b a s tab an a sí m ism o s d e u n m o d o se m e ja n te " . (S ir H . S. M aine , Village C o m - munities in the East and W est, pág . 125 s .) Y esto se c o n f irm a en la descripción de la m arca a lem ana: “ A los f i­nes de la c o m u n a com o ta l, seg ú n las ideas actuales, los bienes de co m ú n a p ro v e c h a m ien to se rv ían ta m b ié n p a ra p ro v e e r a la re tr ib u c ió n e in d e m n iz a c ió n de las a u to r id a ­des, fu n c io n a rio s y serv idores de la com una. A veces se seg reg ab an de la m arca v e rd ad ero s feudos beneficiarios que se d ab a n en p ro p ie d a d p a r tic u la r . P e ro casi en to d as p a rte s se les concedía a p ro v e c h a m ien to s especiales en el bosque y e n los p a s tiza le s , ten ien d o estas concesiones el carác ter de sueldos. H a s ta la tra n s fo rm a c ió n de los cargos en dere­ch o s señoria les, q u e m o d ificó su esencia, fu e ro n de este tip o io s p riv ileg io s de a p ro v e c h a m ien to de los in ten d en te s de la m arca (Obermarker) e in te n d e n te s y jueces fo restales ( Holzgcafen , Holzcichcec), e tcétera. L o p ro p io cabe decir

de los a p ro v ech am ien to s o p riv ileg io s in h e ren te s a los cargos de jueces de aldea y de cam po . Y lo so n ta m b ié n m u y especia lm ente los d iversos u su fru c to s basad o s en u n a concesión de la co lec tiv id ad a lo s escabinos, ju ra d o s , g u a r ­d ia s fo resta les, m o lin e ro s , g u a rd a s de a lm ácigos, a lg u ac i- ciles, p a s to re s y dem ás fu n c io n a rio s com unales, ap ro v e c h a ­m ie n to s d esig n ad o s a m en u d o de u n m o d o expreso co m o

inheren tes a su cargo y calificados y tra ta d o s com o in d em ­n iz a c ió n p o r su tra b a jo . D e u n m o d o a n á lo g o se conciben tam b ién a m e n u d o lo s derechos de a p ro v ech am ien to de los clérigos y m aestro s de escuela. Y , p o r ú lt im o , ten ían tam b ién las m á s veces u n carácter a f ín los ap ro v ech am ien to s de bienes co m u n ales de los a rtesanos establecidos en la m a r­ca p o r los señores te rrito ria le s o p o r las co m u n as p a ra que ejerciera su in d u s tr ia , p u es to que los a rtesanos e ran ten idos p o r em pleados de la c o m u n a y, com o tales, n o só lo ten ían el derecho s in o el d eb er de tra b a ja r exclusiva y p rin c ip a lm en te p a ra ella y sus m iem b ro s , o segu ram en te tam b ién la o b lig a ­c ión de e n tre g a r ú n a c a n tid a d d e te rm in ad a de trab a jo s , bien a t í tu lo de t r ib u to , b ien co n tra u n precio f i jo : en cam bio , los a p ro v ech am ien to s que se les concedía en los bienes co­m unales, gracias a los cuales re su ltab a p osib le el ejercicio de la p ro fesió n y al p ro p io tiem p o se rv ían de rem uneración de su tra b a jo , e ra n considerados com o u n a especie de sueldo . S in em b a rg o , en to d o s estos casos se pone de m an ifie s to lo que a n u estro m o d o de ver parece ser una u tiliz a c ió n de los bienes com unales p ara el p a g o de ser­v icios especiales p re s tad o s a la c o m u n a co m o ta l, y que p ara la m e n ta lid a d co m u n a lis ta se p resen tab a com o u n a u tiliz a c ió n de l p a tr im o n io co m ú n de to d o s p a ra sa tis­facer las necesidades direccas de to d o s, ya que los in te n d e n ­tes, fu n c io n a r io s y servidores, lo m ism o que los artesanos p a te n ta d o s , so n s im p lem en te m a n d a ta r io s de la co lectiv idad , y la sirven ta n to en su p lu ra lid a d com o en su u n id a d ” . (S eg ú n G ierke, loe. cit.f pág . 2 3 9 s .) S o n com parab les

»a los ó rg an o s de su cuerpo. L a o rg a n iz a c ió n de la v ida co m u n a l es económ ica , es decir p a ra la c o m u n id a d (co­m u n is ta ) .

§ 18

Y así ta m b ié n la c iudad , según la descripción aris to té ­lica y según la idea en que se a p o y a n sus m an ifestac iones n a tu ra les , es u n a casa que se b as ta a sí m ism a, u n o rg an is­

m o q u e v iv e en c o m u n id a d . C u a lq u ie ra q u e sea su o r ig e n e m p ír ic o , p o r su ex istencia debe ser co n sid e rad a c o m o u n to d o , en re lac ió n co n el c u a l se e n c u e n tra n en necesaria d ep en d en c ia la d is t in ta s h e rm a n d a d e s y fa m ilia s de q u e c o n s ta . A s í o cu rre con su le n g u a je , sus u sos y sus c reen ­cias, lo m is m o que con su te rre n o , con su s ed ific io s y c o n su s te so ro s ; to d o e llo c o n s ti tu y e u n e lem en to p e rd u ra b le q u e resiste a l c a m b io de m u c h a s generaciones, y en p a r te e sp o n tá n e a m e n te , en p a r te p o r herencia y p o r ed u cac ió n d e 'S u s casas c iu d a d a n a s , a r ro ja s iem p re de n u ev o esen c ia l­m e n te el m ism o ca rác te r y la m ism a m e n ta lid a d . Y c o m o si e s tu v ie ra segura de o b te n e r su a lim e n to y los m a te r ia le s necesarios p a ra su tra b a jo , b ien a base de sus p ro p ia s p r o ­p ied ad es y de las de sus c iu d a d a n o s , b ien p o r sus re lac io n es reg u la res co n el te r r i to r io c irc u n d a n te , dedica la to ta l id a d de sus en e rg ías a la a c tiv id a d m ás delicada del cereb ro y de las m a n o s , q u e se p re se n ta a m o d o de d o ta c ió n de u n a f o r ­m a g ra ta , es decir, en a rm o n ía co n el s e n tid o y e s p ír i tu co m u n es, re p re se n ta n d o así la esencia genera l del a r te , p u e s ­to q u e , p o r su ten d en c ia , y en la fo rm a d e te rm in a d a p o r a lg ú n estilo de la c o m u n a o de sus e s tam en to s , to d o a r te ­s a n a d o u rb a n o es v e rd a d e ro a rte , a u n c u an d o en a lg u n a s ra m a s p u e d a rea liza rse m en o s esta ten d en c ia . P e ro en cu an tG arte , el a r te sa n a d o ex iste p r in c ip a lm e n te p o r las n ecesidades co lec tiv as : la a rq u ite c tu ra , p a ra las m u ra lla s , to rres y p u e r ­tas, p a ra los ed ific io s c o m u n a le s y te m p lo s de la c iu d a d ; la e sc u ltu ra y la p in tu r a , p a ra d eco ra r esas casas in te rn a y e x te rn a m e n te , p a ra c o n se rv a r y c u id a r p o r m ed io de im á ­genes el recu erd o de las d iv in id a d e s y p e rso n a jes e m in e n te s , p e ro p ro p ia m e n te ta m b ié n p a ra a p ro x im a r a lo s s e n tid o s lo d ig n o y e te rn o . L a ín t im a re lac ió n qu e h a y esp ec ia lm en te e n tre la re lig ió n y el a r te (c o m o d ijo G o e th e , el a r te se b a sa en u n a especie de se n tid o re lig io so ) tiene ya sus f u n d a m e n ­to s en la v id a de la casa. E n sus orígenes, to d o c u lto es f a ­m il ia r ; de a h í q u e su m o d a lid a d m ás v ig o ro sa sea el c u l to d o m éstico , d o n d e en sus in ic io s h o g a r y a l ta r so n u n a m ism a cosa. L o q u e se hace p a ra los d ifu n to s y v en erad o s, s e ‘ lle v a a c ab o co n in te n c ió n so lem n e , seria , de u n m o d o re f le x iv a ­

m en te p o n d e ra d o , suscepcible de co n se rv a r y de p ro v o c a r en lo sucesivo Id é n tic o estad o de e s p ír i tu . P a r a e llo se p o n e a te n c ió n a lo p la c e n te ro en la s p ro p o rc io n e s de lo s d isc u r­sos, de lo s a c to s y de las o b ra s , y eso es lo q u e en s í m ism o tiene u n a m e d id a — ritm o y a rm o n ía — , p e ro ta m b ié n al se n tid o t r a n q u i lo d e l que g o z a de e llo co m o s i él lo hu b iese c reado p o r s í m is m o ; lo d e sa g ra d a b le , d e sp ro p o rc io n a d o , c o n tra r io a lo tra d ic io n a l, d isg u s ta y re p u g n a . L u e g o es p o s ib le e v id e n te m e n te , que lo a n tig u o y a c o s tu m b ra d o lle ­gue a ser u n o b s tá c u lo p a ra la a sp irac ió n a la b e lleza en el cu lto , y , s in e m b a rg o , sólo lo es p o rq u e p a ra la c o s tu m b re y el e s p ír i tu de p ia d o sa v en e rac ió n tien e e n s í u n a be lleza y s a n t id a d p ecu lia re s . P e ro en la v id a v a c e d ien d o la a d ­h es ió n a lo t r a d ic io n a l ; p re d o m in a el g u s to p o r la fo rm a ­ción . E n las m ism a s p ro p o rc io n e s , las a rte s re tó r ic a s ceden a n te las p lá s tic a s , o b ien , las re tó ricas se a so c ian y a s im ila n a las p lá s tic a s . L a re lig ió n , en sus in ic io s e n tre g a d a de p r e ­ferencia a la c o n te m p la c ió n de la m u e rte , se o r ie n tó m ás h acia la v id a en la aldea al v e n e ra r a las fu e rz a s n a tu ra le s co n u n e s p ír i tu m ás jo c u n d o . E n e x a lta d a s fa n ta s ía s se m a n if ie s ta el jú b i lo p o r la e te rn a re n o v a c ió n de la v id a . L o s d e m o n io s , q u e com o a n te p a sa d o s só lo so n espectros ca lm a d o s , c u y a ex istenc ia se d e sa rro lla b a jo la t ie rra , re su ­c ita n co m o d io ses y se e levan a l cie lo . L a c iu d a d , a su vez , se acerca m á s a los d ioses, re p ro d u c ie n d o su s f ig u ra s y c o n te m p lá n d o la s to d o s los d ía s , co m o de o tr a su erte só lo o c u rr ía con lo s la res dz la casa, q u e en lo sucesivo só lo se co n se rv an d e u n m o d o cad a v ez m ás a p a g a d o . P e ro al p ro p io t ie m p o , c o m o si los h u b ie se n id o a b u s c a r de l cielo, los d ioses p a sa n a ten er u n s ig n if ic a d o m á s id e o ló g ic o : se c o n v ie r te n en p ro to tip o s de p u re z a m o ra l, de a p t i tu d , de b o n d a d ; su s sacerdo tes p a sa n a se r m a e s tro s y p red icad o res de la v i r tu d . C o n e llo se co n su m a p o r v e z p r im e ra la idea de la re lig ió n . E se e lem en to se c o n v e r tirá en ta n to m ás necesario c u a n to m ás m ú lt ip le y a b ig a r ra d a llegue a ser la v id a de la c iu d a d , a m ed id a que v a y a n p e rd ie n d o su fu e r ­z a o se l im ite n a c írcu los m ás red u c id o s el p a re n te sc o y la v e c in d a d c o m o m o tiv o s de se n tim ie n to s y a c tiv id a d e s a m is-

tosas. T a n to m ás v iv o es el e s tím u lo p ara el arte co m o un? de las p rácticas relig iosas, p u e s to que lo b u en o y lo nobU - y sag rado en ese sen tid o , tiene que ser p erc ib id o p o r los sen tidos p a ra in f lu ir en las ideas y conciencias. T a m b ié n el a rte san ad o y el a r te ad q u ie re n el carácter de fe relig iosa, y hasta son p ro p a g a d o s a m o d o de m isterios y d o g m as p o r la enseñanza y el e je m p lo ; de a h í que d o n d e m e jo r se conserven sea en la fam ilia , tran sm itién d o se a los h i jo s y haciéndose p a rtíc ip e s de e llo s a los h e rm a n o s ; y de esta suerte la c o rp o ra c ió n se e s tim a v incu lada a u n an te p a sa d o e in v e n to r del arte y se co n sid e ra a sí m ism a co m o u n clan que a d m in is tra la herencia c o m ú n , c o n s titu y e n d o u n ‘‘c a r­g o ” de la c o m u n a u rb a n a a t í tu lo de m iem b ro in te g ra n te de la c iu d ad an ía . P e ro co m o la to ta lid ad de las co rp o rac io ­nes artesanas va fo rm a n d o cada vez m ás la esencia de la c iudad , éstas lleg an luego a tener sin d u d a u n a lib e rta d y so b eran ía c o m p le ta con respecto a la c iu d ad ; ésta se c o n ­vierte en g u a rd ia n a de su p a z com unal y de las o rd e n a ­ciones en q u e se im p o n e esa p a z com o o rg a n iz a c ió n del t ra b a jo hacia a d e n tro y h a c ia afuera . S on o rdenac iones sagradas de s ig n if ic a d o m o ra l d irecto . E l g rem io es u n a com una re lig io sa : lo es la m ism a c iudad . Y en v ir tu d de to d o esto, n o p o d rá en tenderse to d a la ex istencia econó­mica de u n a c iu d ad perfec ta — ta n to si p en sam o s en las del m u n d o he lén ico com o en las del germ ánico— si n o se parte a s la p rem isa de que el arte com o la re lig ió n es el a su n to su p rem o y m ás im p o r ta n te de to d a la c iu d ad y , en consecuencia, de su g o b ie rn o , de sus e stam en tos y de sus g u ild as; de q u e ac tú a y va le com o co n ten id o de su v id a co tid ian a , co m o n o rm a y m ed id a de sus ensueños y afanes, de su o rd en y de su derecho . L a “ p o lis” , dice P la tó n (en las Leyes) , es co m o u n v e rd ad ero d ram a . L a conservación de su ipsum en s a lu d y en e rg ía es ya u n a rte ; com o lo es la co n d u cta ra z o n a b le y v ir tu o sa de las personas in d iv id u a ­les. D e a h í que ta m b ié n p a ra ella, la co m p ra y v e n ta de m ercancías, co n lo s tan esenciales derechos de estap la y m ercado, n o sean in cu m b en c ia de in d iv id u o s em p ren d ed o ­res s ino o p erac io n es re a lizad as p o r ella m ism a o p o r u n

fu n c io n a rio q u e ac túa en n o m b re suyo . E l concejo cu idará de que n o sa lg a n de la c iu d ad las cosas q u e ella necesita, y de que n o se in tro d u z c a n en ella cosas p e rju d ic ia le s: cada uno de los g rem io s , de que sean d ignas y b u en as las cosas vendidas p o r su s m aestro s; la iglesia o el clero se esfo rzará p o r a le ja r lo s efectos d iso lven tes del com ercio y de las costum bres. E l h is to r ia d o r de la econom ía ex am in a con razó n b a jo u n p u n to de v is ta exclusivam ente com ercial y p o lítico ese ca rác te r co m u n al de la ciudad que acabam os de estud iar. E n este sen tid o , a lg u n a s excelentes afirm aciones de S ch m o lle r (Jahrbuch file G e se tzg e b u n g etc., V I I I , 1 ) , c o n firm a n la o p in ió n expuesta . D e m o d o s ig n ifica tiv o pone de relieve q u e las in stitu c io n es económ ico-sociales esenciales de cada fase se a p o y a n en los cuerpos p o lític o s m ás im p o r­tan tes. Y de a cu e rd o con eso, dice: "L a a ldea es u n sistem a económ ico y m ercan til cerrado en s í" (e s ta a firm ac ió n re ­la tiv a a la a ldea , p o d ría hacerse ex tensiva ig u a lm en te , p a ra la c u ltu ra germ án ica , a la hac ienda señoria l y al m o n a s te ­rio ) . “ A l ig u a l q u e la co m u n a de la aldea con sus ó rganos, se d esa rro lla , y m ás aún , la c iudad , h a s ta lleg ar a fo rm a r un cuerpo eco n ó m ico d o ta d o de v id a pecu liar, v igo rosa , que d o m in a to d o lo i n d i v i d u a l ' ' . . . ‘‘T o d a c iu d ad , especial­m ente to d a g ra n c iudad , p ro cu ra encerrarse en sí en fo rm a de to ta lid a d económ ica, y ex ten d e r to d o lo le jo s posible hacia el e x te r io r su econom ía y su esfera de p o d e r" . Y así sucesivam ente .

C A P ÍT U L O II

TEORIA DE LA SOCIEDAD

§ 19

L a te o r ía de la so c ied ad c o n s tru y e u n c írc u lo de h o m ­b res q u e , c o m o en la c o m u n id a d , c o n v iv e n p a c íf ic a m e n te , p e ro n o e s tá n esen c ia lm en te u n id o s s in o e se n c ia lm e n te se­p a ra d o s , y /m ie n t r a s en la c o m u n id a d p e rm a n e c en u n id o s a p esa r de to d a s las sep a rac io n es , en la sociedad p e rm a n e c en se p a ra d o s a p e sa r de to d a s las u n io n e s^ P o r c o n s ig u ie n te , n o t ie n e n lu g a r en e lla a c tiv id a d e s q u e p u e d a n d ed u c irse a p r io r i y de m o d o necesario de u n a u n id a d e x is te n te , y q u e , en co n secu en c ia , ta m b ié n en c u a n to se o p e ra n p o r m e d io del in d iv id u o , ex p resen en él la v o lu n ta d y e s p ír i tu d e .e s ta u n id a d , o sea q u e ta n to se l le v a n a cab o p a r a él m ism o c o m o p a r a los q u e co n él e s tá n u n id o s . T o d o lo c o n tr a r io : en e lla cad a cu a l está p a ra sí so lo , y en e s ta d o de te n s ió n c o n tra to d o s lo s d em ás. L a s esferas de su a c t iv id a d y de su p o d e r 'e s tá n r ig u ro sa m e n te d e lim ita d a s , de su e r te qu e cad a c u a l re c h a z a c o n ta c to s e in tro m is io n e s de lo s d em ás , c o n s id e rá n d o lo s co m o a c to s de h o s t i l id a d . É s ta a c t i tu d n e ­g a tiv a es la re lac ió n n o rm a l y s ie m p re f u n d a m e n ta l ~entre esto s s u je to s de p o d e r , y ca ra c te riz a a la sociedad_ en e s tad o de e q u i l ib r io . N a d ie h a r á o p re s ta rá a lg o p a r a lo s d em ás, n a d ie 'c ó n c e d e rá o d a rá a lg o a lo s d e m á s , a n o se r a c a m b io de u n a c o n tra p re s ta c ió n o c o n tra d o n a c ió n q u e él co n sid e re

p o r lo m en o s ig u a l a lo p o r él d ad o . Y h a s ta es necesario q u e lo co n sid e re m ás v e n ta jo s o que si hub iese c o n se rv a d o lo q u e ya te n ía , pu es só lo la o b te n c ió n de a lg o q u e le pa rezca m e jo r p o d rá in d u c ir le a desprenderse de u n b ie n ^

^ ? e r o si to d o s están a n im a d o s d e la m ism a v o lu n ta d , re su lta ev id en te en s í m ism o que, in d u d a b le m e n te , la cosa a p u ed e ser m e jo r p a ra el su je to B q u e la cosa b, e ig u a lm e n te , p a ra el s u je to A la cosa 6 m e jo r q u e la cosa a. Se p la n te a e n to n ­ces la cu es tió n del se n tid o en q u e p ro p ia m e n te q u ep a h a b la r de b o n d a d o v a lo r de cosas d ep en d ien te s de esas re lac iones. P o d r ía co n te s ta rse a s í: en la rep resen tac ió n así o frec id a , to d o s los b ienes se p re s u p o n e n separados, co m o su s su je to s — lo q u e u n o tiene y g o za , lo tiene y g o za co n e x c lu s ió n de to d o s lo s d e m á s ; n o e x is te en rea lid ad u n b ien c o m ú n . P u e d e h a b e r lo a base de u n a ficción de los s u je to s ; p e ro esto só lo sería p o s ib le f in g ie n d o al p ro p io tiem p o u n s u je to c o m ú n y su v o lu n ta d , de d o n d e p u d ie ra sacarse ese v a lo r c o m ú n . P e ro esas ficc iones n o se e fec tú an s in m o tiv o s u f i ­c ien te . M o tiv o su fic ien te p a ra ello , lo h a y ya en el ac to sen c illo de la en tre g a y a c ep tac ió n de u n o b je to , s ie m p re y c u a n d o con e lla te n g a lu g a r u n c o n ta c to y fo rm a c ió n de u n sec to r c o m ú n q u e rid o p o r lo s dos su je to s y c o n se rv a d o d u ra n te el tie m p o de la " t r a n s a c c ió n " ; esa d u ra c ió n p u ed e su p o n e rse in f in i ta m e n te p e q u e ñ a o ig u a l a cero e ig u a l­m e n te d árse le to d a la e x te n s ió n q u e se q u ie ra . E n este tie m p o , Ja p ie z a q u e se h a sep a rad o del sector de A , p o r e je m p lo , d e ja de e s ta r en a b s o lu to b a jo esa v o lu n ta d o esa s o b e ra n ía ; n o h a c o m e n z a d o a e s ta r to ta lm e n te b a jo la v o lu n ta d y so b e ra n ía de B , p o r e je m p lo : se h a lla a ú n b a jo u n a so b e ra n ía p a rc ia l de A y y a b a jo u n a so b e ra n ía p a rc ia l de B . D ep e n d e de lo s d o s su je to s , a c o n d ic ió n de q u e la v o lu n ta d de lo s d o s se d i r i j a ig u a lm en te h ac ia e lla , c o m o o cu rre m ie n tra s d u ra la v o lu n ta d de d a r y la de re c ib ir ; es u n b ien c o m ú n , u n v a lo r social. A h o ra b ien , la v o lu n ­ta d re la tiv a a eso, u n id a y c o m ú n , puede ser co n ceb id a co m o h o m o g é n e a , y h a s ta la ejecución de u n ac to d o b le ex ige de cad a -uno q u e sea c u m p lid a . Tiene que se r c o n ­cebida co m o u n id a d , en c u a n to c o m p re n d id a c o m o s u ­

je to o en c u a n to se le a tr ib u y e u n s u je to , p u esto que lo m ism o es p e n sa r a lg o com o se r o cosa q u e com o u n id a d . P e ro en este caso h a b rá q u e d is t in g u ir c o n cu id a d o si esc e n s f t c t í u u m só lo ex iste , y p o r c u á n to t ie m p o , p a ra la teo ­ría , o sea en el p en sa m ie n to c ie n tíf ic o ; o b ie n , y c u á n d o , ta m b ié n en el p e n sa m ie n to de sus p ro p io s su je to s , p u es to po r e llo s p a ra u n f in d e te rm in a d o ( lo cu a l p re su p o n e que , sin m ás, so n capaces de q u e re r y o b r a r en c o m ú n ) ; y lu e ­go. p o r o t r a p a r te , es d is t in to c u a n d o se p re se n ta n so la ­m en te co m o p a r tíc ip e s ce la creación de lo o b je tiv o en sen ­tid o c ien tíf ico (e n te n d ie n d o p o r ta l lo q u e en d e te rm in ad as c ircu n stan c ias " to d o s " tien en que p e n s a r ) . Y en to d o caso debe en ten d erse que to d o a c to de d a r y de recib ir, en la fo rm a in d ic a d a , im p lica im p liá te u n a v o lu n ta d social. A h o ra b ien , la su so d ich a acción n o es conceb ib le s in su m o tiv o o f in , es decir, h su p u e s ta c o n tra p re s ta c ió n , y , p o r c o n sig u ien te , co m o esta acc ión es ta m b ié n co n d ic io n ad a , n in g u n a de las dos puede p reced er a la o tra , tien en que c o in c id ir en el tie m p o , o — p a ra ex p re sa r de o tro m o d o la m ism a idea— : la acep tac ió n es ig u a l a la en trega de u n e q u iv a len te acep tad o , de su e rte que el c a m b io m ism o , com o acto u n id o y ú n ic o , es el c o n te n id o de la v o lu n ta d social f in g id a . C o n respecto a esa m ism a v o lu n ta d , so n ¡guales los v a lo res o b ienes cam b iad o s. L a ig u a ld a d es su ju ic io , y es v á lid a p a ra lo s dos su je to s , a co n d ic ió n de que la h a y a n a cep tad o c o m o ta l en sn a c u e rd o ; p o r lo ta n to , só lo m ie n ­tras d u re el c am b io , só lo c o n respec to al m o m e n to te m p o ­ral de l c a m b io . P a ra que . ta m b ié n co n esta l im ita c ió n , p u ed a lleg a r a se r o b je tiv a o de v a lo r g en era l, tien e que aparecer co m o ju ic io fo rm u la d o p o r " to d o s " . P o r co n sig u ien te , to d o s d eb en ten e r esta ú n ic a v o lu n ta d ; la v o lu n ta d de c a m b io se g e n e ra liz a ; to d o s p a r t ic ip a n en cad a u n o de los actos y lo c o n f irm a n , se h ace a b s o lu to -p ú b lic o . P o r el c o n tra r io , Ja g en e ra lid a d p u ed e n e g a r este ac to a is lad o , d e ­c la ra n d o : a n o es = 6 , s in o > b o < b ; es decir, las cosas no h a n s id o ca m b ia d a s según su v e rd a d e ro v a lo r . E l v e r­d a d e ro v a lo r es el v a lo r re fe r id o a to d o s , co n ceb id o com o b ien social genera l. Se c o m p ru e b a c u a n d o n ad ie estim a

u n a cosa c o m p a ra d a co n o tea en u n v a lo r m ás a lto o m á s b a jo . P e ro só lo con respecto a lo rac io n a l, recto y v e rd a ­dero , p u e d e n co in c id ir to d o s de u n m o d o n o casual s in o necesario , de suerte que estén u n á n im e s c o n respecto a eso. y p u e d a suponérse les c o n cen trad o s en el ju e z que, m id ie n ­do , p o n d e ra n d o y sab ien d o , p ro n u n c ia el fa llo o b je tiv o , e s te debe ser reconocido p o r to d o s , y to d o s tienen q u e regirse p o r él a co n d ic ió n de que te n g a n u n a ra z ó n o u n p e n sa m ie n to o b je tiv o , o sea, que u tilicen la m ism a m ed id .i y pesen con la m ism a b a la n z a .

§ 20

A h o ra b ien , ¿qué es lo p re se n ta d o co m o m ed ida , o c o m o b a la n z a , en esa co m p a ra c ió n m e ta fó ric a? C o n o cem o s la ‘‘c u a lid a d ” cu y a c a n tid a d tiene q u e ser expresada en este m e d id o r f i jo , y la lla m a m o s “ v a lo r” . P e ro ya no p o d e m o s seg u ir c a lif ic án d o la de ' 'b o n d a d ” , en c u a n to b o n d a d es a lgo se n tid o p o r u n su je to real, y la d isp a r id a d de esa s e n ­sación co n respecto a l m ism o o b je to , es re q u is ito del c a m b io ra z o n a b le . Y , p o r el c o n tra r io , b u scam o s la ig u a ld a d del v a lo r , en el ju ic io o b je tiv o , de o b je to s d is tin to s . L a e s t im a ­c ió n n a tu ra l co m p ara o b je to s q u e pertenecen a la m ism a especie, y en este caso la re lac ió n es a firm a c ió n o n eg ac ió n , m ás in ten sa o m ás d éb il según p a rezcan resp o n d er o c o n t r a ­decir a la idea de esa cosa. E n ese s e n tid o puede fo rm a rse ta m b ié n la especie genera l de cosas u tiliz a b le s (ú tile s ) p a ra ca lif ica r a u n a s de necesarias y a o tra s de su p e rflu a s , a u n a s de m u y ú tile s y a o tra s de m u y n o c iv as; p e ro en este caso h a b r ía q u e im a g in a r a la h u m a n id a d co m o u n to d o o p o r lo m e n o s co m o u n a c o m u n id a d de h o m b re s que v iv ie ra com o el in d iv id u o y tu v ie ra , p o r lo ta n to , necesidades; q u e fu e ra u n á n im e cri su v o lu n ta d , y c o m p a rtie ra , en co n secu en ­cia, u ti l id a d e s y p e rju ic io s (y a que a l p ro p io t ie m p o el ju ic io se p resen ta com o s u b je t iv o ) . P e ro el so s te n e r la ig u a ld a d de v a lo r en tre d os cosas cam b iad as n o im p lic a creer en m o d o a lg u n o que esas cosas sean de ig u a l m o d o

ú tile s o necesarias para u n en te c o n ju n to . H a b r ía que p l a n ­te a r ta m b ié n la p o s ib ilid a d de q u e a lg u ie n a d q u ir ie ra cosas a b so lu ta m e n te perju d ic ia les . P e ro esto sería e x tra v a g a n te y u tó p ic o . C ab e decir co n fu n d a m e n to q u e es fa lso el ju ic io d e te rm in a d o p o r la apetencia, y que ta m b ié n m u c h o s a d ­q u ie re n p o r cam b io cosas p e rju d ic ia le s p a ra e llos. P e ro es n o to r io q u e el ag u a rd ien te que d a ñ a al o b re ro , re su lta ab ­so lu ta m e n te ú t i l p ara el em presario de la d e s tile ría , no p o rq u e lo beba sino p o rq u e lo vende. P a ra q u e u n a cosa v a lg a p ro p ia m e n te com o v a lo r socie tario , se requ iere so la ­m e n te q u e sea ten id a , p o r u n a p a rte , co n e x c lu s iv id a d , con \ respecto a p o tra s partes, y , p o r o tra , q u e sea deseada p o r a lg ú n e je m p la r de la especie h u m a n a ; to d a s su s d em ás cua­lid ad es so n senc illam en te in d ife ren tes . Q u e esta cosa tenga c ie rta c a n tid a d de v a lo r , no s ign ifica en n in g ú n caso que este p ro v is ta de u t i l id a d ig u a lm en te g ran d e . E l v a lo r es u n a c u a lid a d o b je tiv a : com o la lo n g itu d p a ra la v is ta y el ta c to , o la g rav ed ad p a n el ta c to y el se n tid o m u sc u la r , así el v a lo r p a ra el e ten d im ien to que en fo ca y c o m p re n d e los h echos sociales. É ste descubre cosas y e x a m in a si p u ed en e lab o ra rse ráp id am en te o requ ieren m u c h o t ie m p o ; si p u e ­d en p ro d u c irse fácilm en te o ex igen g ran d es esfu erzo s, m ide su re a lid a d p o r su p o s ib ilid a d y establece su p ro b a b ilid a d . É ste es el ú n ico c rite rio del v a lo r , s u b je t iv o p a ra el que sabe ca m b ia r co n p ru d en c ia , y a b so lu to p a ra la sociedad que p rac tica el cam b io . E s ta a firm ac ió n n o s ig n if ica p r in c ip a l­m en te m ás q u e decir que to d a p e rso n a p ru d e n te s itu ad a a n te o b je to s ofrecidos en v en ta , tiene (o d eb e te n e r) la id ea de que p o r su n a tu ra le z a cuestan a lg o , pu es ésta es, p ro p ia y especialm ente, la ra z ó n de que se e n c u e n tre n en ese lu g a r y en ese tiem p o ; ya sea que c o s ta ra n o tro s o b je to s p o r lo s que fu e ro n cam b iad o s, ya sea t r a b a jo , ya am b as cosas a la v ez . P ero la sociedad h u m a n a , ese ens fictiüum, n o cam b ia n a d a , a m enos que se la co n c ib a co m o percona especial (p o s ib ilid a d que en este p u n to q u e d a fu e ra de to d a d isc u s ió n ) ; p u e s to que só lo u n o s h o m b re s c a m b ia n con o tro s h o m b re s , n o h a y n in g ú n ser q u e p u e d a c o n trap o n e rse a e lla ; p a ra e lla , p o r lo ta n to , los o b je to s só lo cu estan es-

fu e rz o s y t r a b a jo ; y co m o , desde luego,, ta n to el robo co ­m o el c a m b io p re su p o n e n y a la existencia de los o b je to s , só lo el t r a b a jo que los p ro d u c e , los cuida y cría , que crea y , q u e da fo rm a a la m a te ria , p u ed e ser la causa de la ex is­tencia de cosas en u n tie m p o d e te rm in ad o , y com o a este t r a b a jo in te rn o p u ed e añ ad irse to d a v ía el e x te rn o del m o v i­m ie n to en el espacio , só lo el p u ed e ser la causa de que e x is ta n en u n lu g a r d e te rm in a d o . P a ra ella , las cosas so n , p o r lo ta n to , igu a les to d as , y cada u n a de ellas, o cada c a n tid a d de ellas, s ig n ifica so la m e n te p a ra ella cierta c a n ­tid a d del t r a b a jo necesario p a ra o b te n e rla s ; de a h í que c u a n d o a lg ú n t r a b a jo es m ás rá p id o que o tro , o m ás p r o ­d u c tiv o , es decir, cu a n d o o b tie n e las m ism as cosas con m enos e s fu e rzo (g rac ias a u n a m a y o r destreza o a m ejores h e r r a m ie n ta s ) , en e lla y g rac ias a ella to d as estas d ife re n ­cias se reducen a ca n tid a d e s de igua l tiem p o de t ra b a jo p ro m ed io . E so q u ie re d ec ir: c u a n to m ás general o socie­ta r io se hace el in te rc a m b io de m ercancías — esto es, c u a n to m ás cada cu a l ofrece sus m ercanc ías en v en ta a to d o s , y c u a n to m ás to d o s estén en cond ic io n es de p ro d u c ir las m is ­m as m ercanc ías si b ien p o r acu erd o y decisión p ro p ia cada cual se lim ite a la que m ás fácil resulte p a ra e l; es decir que n o se t r a ta de q u e u n t r a b a jo co m u n a l, p o r su n a tu r a ­leza, esté d iv id id o o se d iv id a p o rq u e h a y a d ad o lu g a r a a rtes especiales, q u e luego se tra n sm ita n h e red ita riam en te o enseñen , an tes b ien p o rq u e los su je to s to m a n u n a p a r te de t r a b a jo q u e m ás se a p ro x im e al precio que la sociedad im p o n e , q u e , p o r lo ta n to , requ iere para sí la m ín im a c a n ­tid a d p o s ib le de tie m p o de tra b a jo su p e rflu o . D e esta suerte cabe co n ceb ir la soc iedad com o si en rea lid ad e s tu ­viese in te g ra d a p o r sem ejan tes in d iv id u o s separados, en c o n ju n to ac tiv o s p a ra la sociedad en general cu an d o parece que a c tú an p a ra s í m ism ó s, y ac tiv o s para sí m ism os con el aspecto de a c tu a r p a ra la sociedad . A basé de u n a d iv is ió n y elección in cesan tem en te re n o v a d a , el in d iv id u o acab aría p o r llegar re a lm e n te a u n tr a b a jo igual y sencillo o e lem en ­ta l, a m o d o de á to m o con el cu a l c o n tr ib u ir ía al t r a b a jo to ta l de la so c iedad , y de q u e ésta estaría co m puesta . L u e g o

cada cual se desp ren d ería del v a lo r que él n o p u d ie ra u t i l iz a r p a ra o b te n e r a cam bio de él o tro ig u a l que le fuera ú t i l . E n el cu rso y a l final de este es tu d io verem os cóm o se re la ­ciona con este concepto la verdadera e s tru c tu ra de la so ­ciedad.

§ 21

A u n q u e n o h u b ie ra n a d a m ás que in te rc a m b io de m e r­cancías en u n a p ro g re s ió n c o n tin u a , al f in y a l cabo to d o p ro d u c to r de m ercancía se e n c o n tra ría en u n a su p ed itac ió n y dependencia to ta le s con respecto a los d em ás p ro d u c to res de m ercancías a l fijársele su cuo ta de a p o rta c ió n y una p a rtic ip ac ió n en todas las dem ás m ercancías u tiliz a b le s res­tan tes, pero p ro p o rc io n á n d o le su necesaria re s titu c ió n de m edios de t r a b a jo (su p o n ién d o se que n o so n iguales, s in o d is tin ta s , las necesidades de to d o s en este s e n t id o ) . E s to es la dependencia con respecto a la sociedad , que, sin em b arg o , co n tien e u n a p a r te de su p e rio rid a d y d isposición sob re la sociedad . D e a h í que ese estad o se describa, según se m ire, com o de im p lo rac ió n o de m a n d o : lo p rim ero al ofrecer en v e n ta las m ercancías com o v a lo r ; lo seg u n d o m ed ian te la exposición del v a lo r co m o m ercancía. A sí. cu an d o ex iste u n a m ercancía general que , p o r reconoci­m ien to de to d o s , es decir, p o r v o lu n ta d de la sociedad, recibe la p a te n te de ta l, esa m ercancía, p o r ser la s im p le ­m en te deseada, sign ifica u n p o d e r so b re c u a lq u ie r o tra c o n tra la cual e lla m ism a (es decir, su p o seed o r) p re tenda cam biarse : rep resen ta el concep to a b s tra c to de va lo r. E llo n o excluye q u e tenga ta m b ié n u n v a lo r , a la so la cond ic ión de q u e lo p resen te en fo rm a fác ilm en te co m p ro b ab le , m a ­n e jab le y d iv is ib le en p a rte s ¡guales y con las dem ás cu a li­dades conocidas, com o o cu rre sobre to d o con los llam ad o s m etales n o b les, y éstos so n ta n necesarios p a ra m ed ir los v a lo res y establecer, en fo rm a de precios f ijo s , sus m u tu a s p ro ­po rc iones, co m o u n a m ed id a en que se expresen los pesos y los pesos específicos de los cuerpos. L a sociedad , a la que

p erten ecen el o ro y la p la ta (p u e s co m o d in e ro n o p e r te n e ­cen a n a d ie : V a e g e n t n a pas de m aítre), d e fin e en c a n t i ­d ad es de esos m e ta les los p rec io s de m ercad o de las m e r ­cancías, de los cuales só lo d e n tro de m u y red u c id o s l ím ite s puede a p a r ta rse el a rb i t r io in d iv id u a l especu lando y re g a ­te a n d o . S in e m b a rg o , m ás p u ra m e n te que p o r m e d io de c u a lq u ie r “ m o n e d a " , el concepto de dinero se rep re sen ta p o r m e d io de u n a m ercan c ía caren te de v a lo r en si. c o m o lo es u n p ap e l p ro v is to de s ig n o s , que n o só lo a d q u ie re su im p o r ta n c ia en la soc ied ad , s in o ú n icam en te p o r m e d io de ella su v a lo r , y n o está d e s tin a d o a p o d e r ser a p ro v e c h a d o de n in g ú n o tro m o d o q u e n o sea en este u so so c ie ta rio del c am b io . D e a h í que n ad ie q u ie ra te n e r d in e ro de ese p a ra ten e rlo s in o p a ra g a s ta r lo . M ie n tra s to d a s las dem ás cosas co n cre tas so n b u e n a s h a s ta ta n to y en la m ed id a en q u e e x ­presen su idea m e d ia n te efectos ú tiles o ag rad ab les p a ra su po seed o r, esta cosa a b s tra c ta só lo es b u en a h a s ta ta n to y en la m e d id a en q u e so b re el q u e n o la posee e je rza u n a a tr a c ­c ió n a n te la p e rsp ec tiv a de qu<¿ con ella pu ed a , a s u vez . ejercer el m ism o efecto en o tro s . P o r o tra p a r te , to d a cosa tiene co m o m ercan c ía a lg o de esa fa l ta de ca lid ad y v a lo r del d in e ro ; to d a m ercan c ía es h as ta c ierto p u n to d in e ro , y es ta n to m e jo r c u a n to m á s es d in e ro (c u a n ta m á s c ir ­cu lac ió n t i e n e ) . L a soc iedad p resen ta su p ro p io c o n c e p to com o p ap e l m o n e d a y lo p o n e en c ircu lac ión d á n d o le c u r ­so . E s to vale h a s ta d o n d e el co n cep to de v a lo r sea in h e re n te al co n cep to de soc iedad co m o c o n te n id o necesario de su v o lu n ta d , p u es sociedad n o es o tra cosa que la r a z ó n a b s ­tra c ta — de la q u e p a r t ic ip a to d o ser rac io n a l en su c o n ­cepto— en c u a n to ésta está conceb ida p a ra q u e re r y p a ra o b ra r . L a r a z ó n a b s tra c ta es, en u n aspecto especial, la r a z ó n c ie n tíf ic a , y su o b je to es el h o m b re que conoce re ­lac iones o b je tiv a s , es dec ir q u e p ien sa en concep tos, y , en consecuencia, lo s co n c e p to s c ien tíficos, que p o r su o rig e n o rd in a r io y p o r su c o n d ic ió n real son ju ic io s p o r m e d io de los cuales se d a n n o m b re s a co m p le jo s de sensaciones, se c o m p o r ta n d e n tro de la c iencia, com o m ercancías d e n tro de la sociedad . Se e n c u e n tra n ju n to s en el sistem a com o m ercan c ías

en el m e rc a d o . E l concep to c ien tíf ico s u p re m o q u e y a n o tien e el n o m b re de a lgo rea l, es ig u a l al d in e ro . P o r e jem ­p lo : el c o n cep to de á to m o o el c o n cep to d e energ ía .

§ 22

L a v o lu n ta d acorde en to d o cam b io , c o n c ib ie n d o el c am ­b io co m o a c to so c ie ta rio , se lla m a c o n t r a to ^ E s la re su lta n te de d o s v o lu n ta d e s in d iv id u a le s d iv e rg e n te s q u e se c o r ta n -

^ c n u n p u n to . D u ra h asta la co n su m a c ió n de l cam b io , qu ie re y req u ie re lo s d o s accos de que el c a m b io se c o m p o n e : p e ro cad a u n o de esos ac to s puede d esco m p o n erse en u n a serie de a c to s parciales. C o m o siem pre se re fiere a acciones p o s ib le s , p ie rd e su c o n te n id o y d e ja de e x is t i r en c u a n to esas acciones se co n v ie rten en reales o r e s u lta n im p o s ib le s ; lo p r im e ro es la perfección , lo ú l t im o la resc isión del c o n ­tra to . L a v o lu n ta d in d iv id u a l que in te rv ie n e en el c o n tra to se refiere , b ien a su acción ac tu a l y real (c o m o en la e n ­treg a de m ercan c ía o d in e ro ) f b ien a su acc ión fu tu ra y p o s ib le — y a sea a t í tu lo de p a r te re s ta n te d e la acc ión c o n ­ceb ida en c o n ju n to com o ac tu a l y ten ien d o ,, p o r c o n s i­g u ien te , co m o c o n te n id o ta l vez la e n tre g a d e l resto de m ercan c ía o d in e ro , ya sea q u e la acc ión sea im a g in a d a en su to ta l id a d y c o n su p r in c ip io en u n p u n t o te m p o ra l le ­ja n o (e l t é r m in o ) — ; de suerte q u e p a ra la p a r te o p a ra el c o n ju n to , lo d a d o y acep tad o sea la m e ra v o lu n ta d . B ien es v e rd a d q u e la m era v o lu n ta d puede r e s u l ta r ev id en te de o tro s m o d o s , p e ro p ro p ia m e n te só lo es p e rc e p tib le c u a n d o h a s id o tra n s fo rm a d a en u n a p a la b ra y ex p re sa d a p o r m e d io de e lla . Se da la p a la b ra en v ez d e la cosa, y p a ra q u ie n la recibe tiene el v a lo r de la co sa en la m e d id a en q u e p a ra él sea necesaria la asociac ión de p a la b ra y cosa, o resu lte cierta la ad q u is ic ió n . N o tiene v a lo r a lg u n o co m o ‘ p r e n ­d a " , p u es n o puede se rv ir de goce n i se r v e n d id a co m o cosa p ro p ia m e n te d icha . P e ro es ig u a l a la e n tre g a ideal de la cosa m ism a ; el que la recibe h a a d q u ir id o to d o e l derecho so b re la cosa, lo ú n ico q u e pueda ten e r c o m o n o sea p o r

m e d io de su p ro p ia v o lu n ta d (c u y o p o d e r real c o n s t i tu ir ía el fu n d a m e n to n a tu r a l de la p ro p ie d a d e fec tiv a ) : a saber,, p o r m e d io de la v o lu n ta d g en e ra l, so c ie ta ria , p ues la sociedad , im p o s ib i l i ta d a de e x a m in a r caso p o r caso, p re su m e la e n ­tre g a c o m o d e te rm in a d a p o r el c am b io , y p o r cam b io de e q u iv a le n te s : es to n o q u ie re d e c ir s in o q u e ¿n la soc iedad le d a m e n te co n ceb id a n o só lo el e s ta d o rea l de to d o cam b io , s in o ta m b ié n to d o c a m b io y p o r c o n s ig u ie n te to d a p ro m esa , se c o n s id e ra n v á lid o s c o m o c o rre sp o n d ie n te s a la v o lu n ta d de to d o s , es decit legales y, p o r lo ta n to , obligatorio^.* P e ro se req u ie re a n te to d o la c o n fo rm id a d dei recep to r, pues só lo c o n su v o lu n ta d p u ed e p e rm a n e c e r en p o d e r de la o t r a p a r te u n a cosa q u e le pertenece a él (a base de l c am b io , la ú n ic a c o n c e b ib le ) . S u c o n fo rm id a d p u ed e in te rp re ta rse c o ­m o u n a p ro m e sa su y a de q u e h a s ta el p la z o d e ja rá la cosa en p o d e r del o tro y n o p re te n d e rá a rre b a tá rse la ; p ero si en g en e ra l se co n s id e ra q u e to d a p ro m e s a se refiere a la en treg a f u tu r a de u n o b je to de c a m b io , re su lta m ás b ien ig u a l a u n a e n tre g a p resen te p o r tie m p o c o n v e n id o , en u n a clase de p ro p ie d a d que , s u p e d ita d a só lo a la v o lu n ta d del c o n tra to , c o n s titu y e u n a p ro p ie d a d n e g a tiv a co m o “ d e u d a " del p o ­seed o r co n respec to a su " a c re e d o r" , o sea : la necesidad de d e v o lv e r lo d e b id o a u n p la z o de tie m p o d e te rm in a d o , m ie n tra s q u e p ro p ie d a d p o s it iv a , en se n tid o so c ie ta rio , es m ás b ien la l ib e r ta d a b s o lu ta ( n o s u p e d ita d a ) de d isp o n e r de su cosa h a s ta u n tie m p o in d e te rm in a d o y c o n respecto a to d o s . T a m b ié n el d é b ito es v e rd ad e ra p ro p ie d a d co n respecto a to d o te rce ro , a u n d esp u és del p la z o del v e n c i­m ie n to (e n ello se b asa la p ro te c c ió n a b s tra c ta de la p o s e ­s ió n en lo s s is te m a s ju r íd ic o s m o d e r n o s ) , y a u n co n re s ­p e c to al ac reed o r h a s ta que lle g u e el p la z o . D e a h í que só lo sea l im ita d a , es d e c ir n e g a d a , c o n respecto a éste y só lo p o r esta necesidad d e l " p a g o " . A s im ism o , la p ro p ie d a d d e l a c reed o r so b re la m ism a cosa , p ro p ie d a d a b s o lu ta c o n tra to d o s a p a r t i r de l p la z o , se h a l l a n eg ad a h a s ta en tonces, c o n to d a s las consecuencias, en v i r t u d de su cesión al d e u d o r ; co n esta l im ita c ió n su y a , se l la m a " c ré d i to " con respecto al d e u d o r , en el se n tid o de fa c u lta d o d erecho de o b lig a r lo

F E R O I N A N D T 0 X N I £ S

a la d e v o lu c ió n a p a r t i r del p la z o de l v e n c im ie n to . P o r lo ta n to , en e l p e r ío d o in te rm e d io es u n a p ro p ie d a d c o m ú n y d iv id id a , p u e s to q u e la p ro p ie d a d p e rfe c ta pertenece a l acreedor s a lv o la fa c u lta d de d isp o s ic ió n q u e te m p o ra lm e n te co m p ete al d e u d o r .

§ 23

C o n eso, en sem ejan ce c o n tr a to especial, es t a n ac tiv o el recep to r, q u e " d a el c ré d ito " , co m o el q u e p ro m e te , q u e " to m a " el c ré d ito . P e ro lo n o rm a l, co m o se ve ya en el tru e q u e de m ercan c ía p o r m ercan c ía y a tra v é s de s u ev o ­lu c ió n h ac ia la v e n ta de m ercan c ía p o r d in e ro , es la v e n ta de m ercan c ía a c ré d ito (c o n c e d id o ) . P o r la fo rm a de l c ré d ito co inc ide este n eg o c io con el p ré s ta m o , q u e en su m a n ife s ­tac ió n d e s a r ro lla d a es v e n ta de d in e ro a c ré d ito . P e ro en aq u e l caso es c ré d ito el pago d ife r id o , y a m e n u d o — p a ra m a y o r fa c ilid a d del trá fico c irc u la to r io — s u p r im id o a base de u n c ré d ito c o n tr a r io : la p ro m esa p re s ta lo s se rv ic io s del d in e ro — te m p o ra l o d e f in i t iv a m e n te ; es u n su ced án eo del d in e ro , t a n to m ás perfec to c u a n to m ás se g u ro sea, en v i r tu d de la c a p a c id a d de p a g o o de lo s c ré d ito s q u e a su vez te n g a el d e u d o r . Y ta n to m ás p u ed e s e rv ir c o m o d in e ro c o n ta n te , in c lu so p a ra q u ien h a y a de re c ib ir lo , c o m o m ed io de c o m p ra y c o m o m ed io de p a g o . T a n t o p a ra el q u e da co m o p a ra el q u e to m a el c ré d ito , tiene éste v a lo r de d i ­n e ro . y c o m o ta l se acep ta ; re sp o n d e d e m o d o su fic ien te al c o n c e p to de d in e ro en v ir tu d de ese v a lo r , fic tic io e im a ­g in a r io , b a s a d o ex c lu s iv am en te en s e m e ja n te acu e rd o de v o lu n ta d e s . P e r o m ie n tra s el p a p e l-m o n e d a a b s o lu to sería a q u e l q u e to d o s to m a r ía n co m o u n a m erc a n c ía c u a lq u ie ra , c o n ig u a l v a lo r ( p o r tener la se g u rid a d de a d q u i r i r s iem p re p o r m ed io de él u n v a lo r e q u iv a le n te de c u a lq u ie r m e rc a n ­c ía ) , u n a " l e t r a " , u o tra especie a n á lo g a , só lo v a le p o rq u e el to m a d o r e stá seg u ro — y en la m e d id a en q u e lo esté— b ien de q u e p o d rá ta m b ié n u t i l iz a r la c o m o d in e ro , b ien d ev o lv e rla a l d a d o r (e x p e d id o r ) p o r el v a lo r de d e te rm in a ­

d a m e rc a n c ía , p o r e je m p lo , o ro . E s d in e ro p a r t ic u la r , g a ­r a n t iz a d o p o r la soc iedad e n c u a n to ésta a m p a ra la e je ­c u c ió n de l d e u d o r o de su s “ f ia d o re s " . E l p a p e l-m o n e d a e m p ír ic o , e m it id o p o r u n a p e rs o n a , q u e en u n secto r l im i ­ta d o re p re se n ta la so c ied ad m is m a (c o m o lo es el E s ta d o o su “ b a n c o ” ) , o c u p a u n a p o s ic ió n in te rm e d ia e n tre ese p a p e l-m o n e d a y el d in e ro p ú b l ic o im a g in a d o co m o a b s o ­lu to , de l q u e n a d ie sería re sp o n sa b le p o rq u e to d o s lo d e se a r ía n y b u s c a r ía n co m o o c u rre re a lm e n te co n el d in e ro c o m o m e d io a d q u is i t iv o g e n e ra l (d e c u a lq u ie r m o d o q u e se q u i e r a ) . P e ro c u a n d o se v e n d e d in e ro a c ré d ito , e n to n c e s se p re se n ta e n su c la r id a d m i s d iá fa n a la v e rd a d del t r á f ic o so c ie ta r io y a q u e a m b a s p a r te s só lo q u ie re n d in e ro y n o tie n e n o t r a ex ig e n c ia . S in e m b a rg o , la “ o b lig a c ió n ” m is m a , d a d a a c a m b io de l p ré s ta m o rec ib id o , p a sa a ser u n a clase especial de m e rc a n c ía , q u e p u e d e c irc u la r de m a n o en m a n o a p re c io s d ife re n te s . P e ro ta m b ié n el q u e la ad q u ie re p a ra re te n e r la y g o z a r de su d u lz u r a , n o q u ie re sa c a r de e lla o t r a cosa q u e c a n tid a d e s de d in e ro de v e n c im ie n to p e r ió d ic o , lo s “ in te re se s” , a lo s que tien e u n d e rech o leg a l, a u n c u a n ­d o n o se h a y a p ro m e tid o la d e v o lu c ió n d e l “ c a p ita l” en u n p la z o d e te rm in a d o . E n to n c e s , e s ta d e v o lu c ió n n o es en m o d o a lg u n o s u f in a l id a d , an tes b ien el ac reed o r q u ie re c o n s e rv a r s in l iq u id a r su c ré d ito c o m o c au sa c o n s ta n te de p re s ta c io n e s s ie m p re re n o v a d a s p o r p a r te de su d e u d o r . N a d a m á s q u e la idea , re p re se n ta d a , c o m o el d in e ro a b s o ­lu to , p o r u n t ro z o de p a p e l, es m ercan c ía a b s o lu ta , la m e r ­c a n c ía p e rfe c ta : q u e n o se g a s ta n i envejece co m o u n in s ­t r u m e n to m u e r to o a u n c o m o in ú t i l o b ra d e a rte d e s tin a d a a la “ e te rn id a d ” , s in o en v e rd a d cau sa e te rn a m e n te jo v e n y casi v iv a de c a n tid a d e s ig u a les , re g u la rm e n te rep e tid a s , d e p la c e r p e rso n if ic a d o . E l f i ló s o fo a n t ig u o h a b ía t r a n s ­m i t id o la fra se , q u e d u r a n te ta n to tie m p o g o z ó de a u to r i ­d a d , de q u e el d in e ro n o d a c rías. L a frase es ju s ta . E l d in e ro es p o d e r , p e ro n u n c a p o d e r p a ra rep ro d u c irse a sí m is m o d ire c ta m e n te . Sea lo q u e sea lo q u e con él se a d ­q u ie ra , tien e q u e d esp ren d e rse de m a n o s de su p ro p ie ta r io p a ra a d q u ir i r a lg o . N o c o n fie re u n d e rech o a nad ie . T o d o s

F E R D I X A X D T ó X X I E S

so n lib re s y d u e ñ o s de sus ac to s f ren te al d in e ro . L a o b l i ­g a c ió n , p o r el c o n tra r io , es u n p o d e r leg a l to ta l , p u e s ten e r en su p o d e r la f u tu r a p re s ta c ió n de u n a p e r s o n a , n o es p o s ib le en el m u n d o de las rea lid ad es . S ó lo es p o s ib le en d erech o . E l t ru e q u e de d in e ro p o r m erc a n c ía es m e ro p r o ­ceso real, s e n s ib le , a u n c u a n d o ú n ic a m e n te p u e d a e n te n ­derse a b a se de la sociedad . P e ro re c ib ir p a g o s en d in e ro a base de la p ro p ie d a d so b re u n a m ercan c ía (q u e lo es la o b lig a c ió n ) y s in e n tre g a rla , es u n e s ta d o so c ia l p o r encim a de lo s s e n tid o s , p u es en este caso se crea u n n e x o q u e n o u n e las cosas s in o las p e rso n as , u n n e x o d u ra d e ro en c o n tra d ic c ió n c o n el co n cep to de so c ied ad . L a re la c ió n , que y a en el s im p le c o n tra to de tru e q u e es m o m e n tá n e a , se concibe e n este caso co m o il im ita d a en el t ie m p o , y co m o d e p e n d e n c ia u n ila te ra l , a d ife ren c ia de ese o t r o c o n tra to en el cual la d ep en d en c ia es recíproca.

§ 2 4

P e ro en to d o tru e q u e , el lu g a r de u n o b je to p e rcep tib le pu ed e se r o c u p a d o p o r u n a a c tiv id a d . E s e n to n c e s la a c t i ­v id a d m is m a lo e n tre g a d o y acep tad o . D e b e se r ú t i l o a g ra ­d a b le p a ra el re c e p to r co m o p u ed a se rlo u n a cosa . L u e g o se co n c ib e a m o d o de m ercanc ía cu y a p ro d u c c ió n y c o n su m o co in c id en en el tie m p o . A h o ra b ien , si la p re s ta c ió n n o es d a d a s in o só lo p ro m e tid a (a d ife ren c ia de la co sa n o d a d a s in o só lo p r o m e t i d a ) , su efec to d ifie re en co n secu en c ia . L a p re s ta c ió n p erten ece en d erecho al que tie n e q u e re c ib ir la ; lle g a d o el p la z o , pu ed e im p o n e r su e je c u c ió n p o r la v ía ju r íd ic a a l q u e la p ro m e tió , de ig u a l m o d o q u e p o r la v ía ju r íd ic a p u e d e o b l ig a r a u n d e u d o r a d e v o lv e r la cosa v e n ­c id a y h a s ta to m a r la a la fu e rza . U n a p re s ta c ió n d e b id a , só lo c o a c tiv a m e n te puede to m arse . P e ro la p ro m e s a de u n a p re s ta c ió n p u ed e se r lo m ism o recíp roca q u e u n i la te r a l , co n el d e rech o de co e rc ió n de a h í d im a n a n te . D e a h í q u e en este s e n tid o p u e d a n o b lig a rse v a r io s a u n a m is m a a c tiv id a d p a ra con o tro s , y en tonces cad a cual g o z a de la p re s ta c ió n

efectiva del o tro a m o d o de a y u d a p a ra s í. P o r ú ltim o , p u ed en c o n v e n ir v a r io s en co n sid e ra r esta su u n ió n co m o en te e x is ten te e in d e p e n d ie n te de ig u a l carácter in d iv id u a l q u e ellos m ism o s, a t r ib u y e n d o a esta p ersona f in g id a u n a v o lu n ta d especial y cap ac id ad de o b ra r, y ta m b ié n de e s tip u la r c o n tra to s y o b lig a rse . P e ro , com o to d o s los d em ás posib les c o n te n id o s de c o n tra to s , esta u n ió n só lo p u ed e concebirse co m o o b je tiv a - re a l cu a n d o parezca q u e la so ­ciedad in te rv e n g a en ella y co n firm e su ex istencia ; só lo a esta c o n d ic ió n será c o -su je to del o rd en ju r íd ic o so c ia l, y to m a el n o m b re de sociedad , c o m p añ ía o asociación co n o tro n o m b re a n á lo g o . E l c o n te n id o n a tu ra l de sem e jan te o rd e n puede resu m irse en u n a fó rm u la : pacta esse observan­cia, que los c o n tra to s deben observarse , con lo cu a l se f o r ­m u la el p re su p u e s to de u n estad o de esferas o sectores de v o lu n ta d se p a ra d o s cu y o alcance real se a firm a o g a ra n tiz a , de suerte q u e , con ello , só lo puede tener lu g a r u n a m o d i­ficac ión a f irm a d a , y , en consecuencia, legal, de to d a esfe ra : b ien a f a v o r o en d e tr im e n to de sectores s itu a d o s fuera del sis tem a, b ien — d e n tro del s is tem a— ún icam en te p o r m e d io de c o n tra to , es dec ir, p o r acu erd o de todos. E s ta co in c id e n ­cia de v o lu n ta d e s es, p o r su n a tu ra le z a , m o m en tán ea , in s ­ta n tá n e a , de su e rte q u e la m o d ificac ió n , en c u a n to d e v e n ir del n u ev o estad o , n o puede te n e r d u rac ió n de tiem p o . P o r lo ta n to , eso n o d e te rm in a m o d ificac ió n a lg u n a de la regla fo rm u la d a a n te r io rm e n te de que d e n tro de su esfera, pero n o m ás a llá do ella , cada cual puede o b ra r a derecho lo que q u ie ra . D e a h í : c u a n d o , n o o b s tan te , s u r ja u n se c to r c o m ú n , c o m o en la o b lig ac ió n d u rad era y en la sociedad c o n tra c tu a l, la l ib e r ta d m ism a (co m o co m p en d io de d e ­rechos) a o b ra r ad libituni en esa esfera, debe d iv id irse o b ien estab lecer u n a n u ev a lib e rta d a rtific ia l y fic tic ia . D o y el n o m b re de co n v en c ió n a la fo rm a sim p le de la v o lu n ta d social g en e ra l s iem p re y cu an d o estab lezca este derecho n a tu ra l . P u e d e reconocerse d isposiciones p o s itiv a s y reg las de to d a clase co m o convencionales, q u e p o r su o rig en so n de e s tilo m u y d ife re n te , de suerte q u e a m e n u d o con v en ció n se concibe co m o s in ó n im o de trad ic ió n o cos-

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tu m b rc . P e r o codo cu an to surge de la t rad ic ión o de la co s tu m b re es só lo convencional, en c u a n to só lo es qu er id o y m a n te n id o a causa de la u t i l id a d general, y la u t i l id a d general p o r cada cual a causa del p ro v ech o que en ella tiene. Y a n o es q uer ido a causa de la trad ic ión , a t í tu lo de herencia sag rada de los an tepasados . Y , en consecuencia, los n o m b re s de trad ic ión o c o s tu m b re ya n o re su ltan a p ro ­p iados .

§ 25

^ L a sociedad, pues, agregado cohes ionado p o r convención y p o r derecho n a tu ra l , se concibe com o u n a m u l t i t u d de in d iv id u o s n a tu ra le s y artificiales, cuyas v o lu n ta d e s y es­feras fo r m a n num erosas un io n es entre sí y en sus relaciones, a pesar de lo cual se m an t ien en entre sí independ ien tes y sin inm iscu irse m u tu a m e n te en su interior]* Y a h í tenem os la descripción genera l de la "sociedad civil'* o “ sociedad de c a m b io " , cuya n a tu ra leza y m o v im ie n to s se a fana en co­nocer la e c o n o m ía po lít ica : es tado en que, según expres ión de A d a m S m i th , “ todos son com ercian tes“ . D e a h í que c u a n d o en el t rá f ico nacional o in te rn ac io n a l de m ercados y bolsas, se e n f re n ta n p ro p ia m e n te in d iv id u o s , empresas o razones sociales y c o m p a ñ ía s com erciantes, la n a tu ra le z a de la sociedad se presente c o m o en u n ex trac to o c o m o en u n espejo cóncavo , puesto que la genera lidad de ese estado n o es en m o d o a lguno , co n tra lo que im a g in a b a el fam oso econom is ta escoces, consecuencia directa , ni s iquiera m e ra ­m en te p ro b ab le , de la in n o v a c ió n de la d iv is ión del t r a b a jo y del in te rc a m b io de p ro d u c to s ; es. m ás b ien , u n fin le jano , en re lac ión con el cual debe concebirse el desa rro llo de la sociedad, y en la m ed ida en que se llegue a él será tam b ién real, en n u e s t ro sen tido , la existencia de u n a sociedad en u n t ie m p o d e te rm in a d o . Es. p o r lo ta n to , u n a cosa siem pre en fo rm a c ió n lo que en este caso debe ser concebido com o su je to de la v o lu n ta d o de la r a z ó n generales. Y al p ro p io t ie m p o ( c o m o sabem os) u n a cosa ficticia y n o m in a l . Es

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com o si estuviese su sp en d id o en el aire, ta l com o sa lió de las cabezas de sus conscientes titu la res , quienes, p o r encim a de to d as las d istanc ias, f ro n te ra s y reservas, se tie n d e n la m a n o ansio so s de in te rc a m b io , y fu n d a n esta perfección especulativa com o si fuera el ún ico país, la ún ica c iu d ad , en que to d o s los av en tu re ro s (m a rc h a n t ad v en tu re rs) tien en u n in te rés rea lm en te co m ú n . A sí. se la representa, al ig u a l q u e la ficción de l d in e ro p o r m eta l o papel, p o r m ed io de to d o el g lo b o terráqueo o p o r u n te rr ito rio d e lim ita d o de cu a lq u ie r m o d o , p u esto q u e en este concepto h a y que hacer abstracción de to d as las relaciones o rig in a ria s o n a ­tu ra les de los h o m b re s e n tre sí. L a p o s ib ilid a d de u n a

i |re la c ió n social n o p resu p o n e nada m ás que u n a p lu ra l id a d de p e rsonas n u d a s capaces de e fec tuar a lg u n a p re s tac ió n y, p o r con sig u ien te , de p ro m e te r algo. L a sociedad co m o to ta ­lid ad sob re la cual se ex tien d a un sistem a co n v en c io n a l de reglas, es, p o r lo ta n to , en v ir tu d de su idea, i l im ita d a ; a ca­d a m o m e n to rebasa sus fro n te ra s reales y só lo a firm a a las dem ás h a s ta d o n d e y t a n to éstas p u ed an fa c ilita r la , la re lac ión de to d o s con to d o s , an tes y fuera de la co n v en ció n , y , a su vez, an te s y fuera de to d o c o n tra to especial, p u ed e concebirse com o h o s til id a d p o ten c ia l o com o g u e rra la ­tente, fo n d o so b re el cual destacan luego to d o s los acuerdos de v o lu n ta d e s com o o tro s ta n to s tra tad o s y firm as de p a z .Y esta es la ú n ica concepc ión conciliable con los h echos del trá fico y del com ercio , en la que todas las facu ltad es y deberes p u ed en ser red u c id o s a pu ras d isposiciones de p a tr im o n io y valo res, y en la cual debe basarse, p o r lo ta n to , to d a te o r ía de u n derecho p riv ad o p u ro o n a tu ra l (e n te n d id o so c ie ta r ia m en te ) , au n q u e sea de u n m o d o i n ­consciente. E n sus m ú ltip le s m odificaciones, co m p rad o res y vendedores se h a lla n s iem pre m u tu a m e n te s itu a d o s de suerte que cada u n a de las p a rte s p retende e in te n ta o b te n e r del p a tr im o n io a jen o lo m ás que pueda a cam bio de ceder del p ro p io la m ín im a p a rte p o sib le . Y los verdaderos t r a f i ­cantes o com ercian tes so stien en en tre sí carreras de co m p e­tencia en n u m ero sas p is ta s , y en ellas cada cual p ro c u ra adelan tarse a o tro y si es p o sib le llegar an tes q u e nad ie

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a la m e ta : la co locación de sus m ercancías o b ten ien d o a cam bio de e llas o tra can tid a d de m ercancías lo m a y o r p o ­sib le ; de a h í q u e no pocas veces u n o tenga que a tro p e lla r a o tro o hacerle caer, y que el d a ñ o de u n o sig n ifiq u e p ro ­vecho p a ra el o tro , com o o cu rre tam b ién en to d o trueque p o r sep arad o , a n o ser que valores rea lm en te iguales sean cam biados p o r sus p ro p ie ta rio s . E s to es la com petencia general que tiene lu g a r en m u ch o s o tro s sectores, pero en n in g u n o de u n m o d o ta n c laro y de lib e rad o com o en el del com ercio , al que, p o r consigu ien te , se suele l im ita r el concepto en la p rác tica co rrien te , y h a s id o p resen tad o ya p o r m u ch o s qüe lo la m e n ta n co m o ilu s tra c ió n de aquella guerra de to d o s co n tra to d o s que u n g ran p e n sa d o r im ag inó com o estado n a tu ra l del género h u m a n o en general. P ero , com o to d as las fo rm as de esta guerra , ta m b ié n la com pe­tencia encierra en si la p o s ib ilid ad de acab ar con ella. T a m b ié n esto s enem igos — au n q u e les cueste m ás que a cualesqu iera— reconocen que en ciertas c ircu n stan c ias les es v e n ta jo so so p o rta rse , abstenerse de deso llarse m u tu a m e n ­te, y h a s ta u n irse p ara u n fin co m ú n (acaso tam b ién , y c iertam en te co n m a y o r p ro b a b il id a d : c o n tra u n adversario c o m ú n ) . A s í se lim ita y desvanece la com petencia p o r m edio de la coa lic ión . Y p o r an a lo g ía con este trá f ic o basado en el in te rc a m b io de valo res m ateria les, p u ed e entenderse tam b ién to d a so c iab ilid ad , cuya reg la su p re m a es la co r­te s ía : in te rc a m b io de p a lab ra s y favores, en el que parece que to d o s estén a la d isposic ión de todos y que cada cual considere co m o iguales suyos a los dem ás, c u a n d o en rea- J l id a d cada cual p iensa en sí m ism o y p ro c u ra im p o n e r su im p o rta n c ia y sus v en ta ja s en o p o sic ió n con todos los dem ás, de su e rte q u e a cam bio de to d o lo ag rad ab le que u n o m an ifie s ta a o tro , espera p o r lo m enos, si n o exige, rec ib ir en co m p en sac ió n u n eq u iv a len te ; p o r lo ta n to , aq u i­la ta sus servicios, ha lag o s, obsequ ios, etc. p a ra ca lcu lar si te n d rá n el efecto deseado. C o n tra to s in fo rm a le s de este se n tid o se co n c ie rtan a cada in s ta n te , y a cad a in s tan te son m u ch o s ,lo s e lim in a d o s en estas carreras p o r lo s pocos a fo r­tu n a d o s y p o d ero so s. C o m o to d as las re lac iones sociales

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en general descansan en la co m p arac ió n de las prestaciones posib les y ofrecidas, se hace p a te n te p o r qué en este caso aparecen en p r im e r lu g a r las relaciones basadas en o b je to s visibles, m ateriales, y só lo im p ro p ia m e n te pueden servirle de base las m eras actividades y palabras . E n contraste con eso, la c o m u n id a d , en cu an to asociación de la ' ' s a n g re ” , es, an te todo , u n a relación de cuerpos, que se expresa, p o r lo ta n to , en actos y p a lab ras , s iendo de natura leza secun ­dar ia en este caso la referencia co m ú n a objetos, no ta n to in te rcam b iad o s com o poseídos y gozados en com ún. T a m ­bién en el sen tido que p o d r ía m o s l lam ar m oral, la sociedad está en u n to d o cond ic ionada p o r las vinculaciones con el E s tad o , a jen o has ta ah o ra a n u es tro exam en, puesto que la sociedad económica debe considerarse an terior a él en el t iem po .

§ 26

D e a h í que co n s ide rando esencialmente l im itado a este sector económ ico el p rogreso de la sociedad, op eran d o en f o rm a de p u n to cu lm in a n te del desarro llo de la v ida c o m u ­nal y nacional, se presente c o m o trán s i to de la econ o m ía d o m estica general a la econom ía merc a n t i l general, y , es­t recham en te re lac ionado con ello, del p redom in io de la ag r icu l tu ra al p re d o m in io de la industr ia . Cabe im a g in a r que se opera com o re spond iendo a u n p lan , ya que con éx ito siempre creciente d e n t ro de cada pueblo , los comerciantes — com o cap ita lis tas— , y los cap ita lis tas — como com er­ciantes— , log ran colocarse a la cabeza y parecen unirse con p ro p ó s i to s com unes. L a m e jo r denom inac ión aue nueda darse a estos p ro p ó s i to s es la de ‘'rráñVo” . puesto q u e r a diferencia del cabeza de fam ilia , campesino o ciudadano^, q u e vuelve sus m iradas al in te r io r y al centro del lugar, 3e la c o m u n id a d , a que pertenece, la clase mercantil las dirige hacia a fue ra : só lo le im p o r ta n las líneas que u n e n los lugares, las carreteras y los medios de m o v im ien to . E s com o si viviera en m edio de cualqu ier te rritorio con la

tendencia a im ponerse en él v t ra s to rn a r lo de m.odn-deci&-U- vo. T o d o este te r r i to r io es sólo mercado p a ra ella, mercado de adquisic iones y de colocación de p ro d u c to s ; ta n to cu an d o el comercio es interior — y entonces se producen a l te rn a t iv a m e n te ^ u n a especie de absorc ión y con tracción.

sa m o d o d e gistoifi, y u n a evacuación y expansión^ a^m odo / d^dTastoI&— com o tam bién en vistas al comercio ex terior, donde, gracias a esta mediación, puede operarse la cesión de mercancías superf luas contra o tras necesarias. T o d o país puede convertirse, ciertamente, en u n sector mercantil de esa índole , pe ro cu an to más am p lio es el terr i to rio t a n to ' más perfec tam ente llega a serlo "como pa ís de la sociedad, pues ta n to m ás general y l ibrem ente puede llevarse a cabo el t rá fico de in te rcam bio , y tan to más p ro b ab le es que r i jan las pu ras leyes del tráfico de in te rcam bio y que se descarten las cualidades que po n en , además, en relación ho m b res y cosas. Y de esta suerte se concentra, p o r ú l t im o , el te rr i to r io del comercio en u n solo mercado p rinc ipa l, en ú l t im o lugar el m ercado m u n d ia l , del que pasan a depen­der todos los dem ás mercados. P e ro cuan to más grande es el te rr i to rio , con tan ta m a y o r in tens idad y pu reza resalta la verdad de que cu an to hacen los au tores y directores de ese tráfico, lo hacen en atención a su p ro p io beneficio; se s i tú an en el p u n t o central de ese te rr i to rio , y v istos con sus o jos, la tierra y el t rab a jo de ese país, com o de todos los o tros con que trafican , son objetos reales o posibles de la inversión y g iro de sus capitales, y, con ello, del acrecenta­m ien to de su d ine ro . P o r o tra p a r te : cu an to más los direc­tores del t ra b a jo o p roducción verdaderos practican, a t í ­tu lo de p rop ie ta r io s de la tierra y de los demás factores materiales, a t í tu lo tam bién de p rop ie ta r io s de los t r a b a ­jadores de la m a n o de obra com prada , ese negocio en vistas al rend im ien to l íq u id o o al acrecentam iento de va lo r , ta n to más se convierten ellos m ism os en u n m ero sector de co­merciantes, lo m ism o si, pareciendo actuar éste p o r encima o p o r debajo del verdadero comercio, o al m ism o nivel que él, en m u ch o s intereses coincide con el comercio, que si en o tro s le es an tagón ico . A m b a s clases so n las acum ula-

d o ra s de u n a r iq u e z a m o n e ta r ia l íq u id a , m ó v il, que se ca lifica de r iq u e z a c a p ita lis ta creciente p o r su ap licac ión c o n s ta n te a fines p ro d u c tiv o s o m ercan tiles . P e ro el c ap ita l revela p o r v ez p rim e ra su v e rd a d e ra esencia en los d esem ­b o lso s y en los azaro so s sacrific io s del co m ercian te q u e co m p ra m ercanc ías en el m e rc a d o m ás b a ra to y p ro c u ra deshacerse de ellas en el m ercad o m ás caro . T o d o v e n d e d o r q u e ofrece en v e n ta p ro d u c to s de su p ro p io tra b a jo puede ser co n sid e rad o co m erc ian te c u a n d o ac tú a en la m ism a f o r ­m a q u e éste ca lcu lan d o la p ro p o rc ió n e n tre sus desem bolsos y el p recio o b te n id o ; s in e m b a rg o , ca lcu la rá que la d ife ­rencia es el eq u iv a len te d e su a c tiv id ad , gracias a la cu a l se h a p ro d u c id o e n rea lid ad u n v a lo r n u ev o . S iem p re y c u a n d o ese eq u iv a len te p u e d a considerarse real y p o s it iv o , n o to m a de l m ism o m ercado m á s de lo que puso en él. Y a u n q u e el in te rc a m b io rec íp ro co só lo tu v ie ra lu g a r e n tre ven d ed o res de esa ín d o le (en la fo rm a que serv ía a l ré g i­m e n co m u n a l d e s a r ro l la d o ) , ese trá fico p o d r ía tener, s in em b arg o , el ca rác ter de so c ie ta rio si cada u n o de ellos te n ­d ie ra a m overse en u n te r r i to r io i l im ita d o con el p ro p ó s ito de lo g ra r el p rec io m ás a lto p o s ib le ; p e ro com o re su lta d o f in a l debe a d m itirse la su p re s ió n de esa tendenc ia p o r o tra s iguales y a n ta g ó n ic a s , a u n q u e el fen ó m en o em pírico revele la ex p lo ta c ió n de u n co m erc ian te p o r o tro (cosa que p u ed e o c u r r ir ta n to m enos c u a n to m ás e n te n d id o sea cada cua l co m o c o m erc ian te : y en este se n tid o se h a d ich o q u e la sociedad c iv il p re su p o n e q u e cada cual tiene u n c o n o c i­m ie n to en c ic lopéd ico de las m ercan c ías: K . M a rx , Kapital I, cap . 1. n o t a ) .

§ 2 7

.T o d o crear, fo rm a r y o b ra r de los h o m b res es algo com o u n a rte y a m o d o de a c tiv id a d o rg án ica , en v ir tu d de la cual la v o lu n ta d h u m a n a a f lu y e a la m a te ria e x tra ñ a d á n ­d o le fo rm a ; y c u a n d o sirve p a ra la co n servac ión , asistencia o regoc ijo de u n a c o m u n id a d , co m o o cu rre en las s itu a c io ­

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nes n a tu ra le s y o rig in a ria s , es co m p ren sib le c o m o fu n c ió n de esa c o m u n id a d , es decir, co m o s i ésta , ex p resad a p o r ta l in d iv id u o (o g ru p o ) llev ara a cab o e sta s operaciones. E l co m erc io , en c u a n to h a b il id a d p a ra saca r p ro v ech o , es lo c o n tr a r io de to d o ese a rte . E l p ro v ech o n o es u n v a lo r, a n te s b ie n u n a m era a lte ra c ió n de las re lac iones de los p a t r im o n io s : el más de u n o de e llos es el menos del o tro ( le pcouficC de l'un c’est le dommage d ’aultcuy: M o n ta ig n e ) . L a a p ro p ia c ió n es u n a a c tiv id ad m e ra m e n te o c u p a to r ia y, p o r lo ta n to , u n ro b o c u a n d o co n ella se p e r ju d ic a a o tro s ; n o t r a b a jo q u e tra n s fo rm e en b ien (o en o b je to de u so ) lo q u e a n te s n o ex is tía sa lv o co m o m a te ria en la n a tu ra leza , o que, p o r lo m enos, no ten ía esa b u en a c u a lid a d . "Y la " a c ti­v id a d ” q u e el com ercio lleva a cabo con respecto a los o b je to s n o es, p o r su esencia, m ás. que d e m a n d a , a p ro p ia c ió n , o fe rta , cesión ( a u n c u a n d o p o r p a r te de l m ism o s u je to se le añ ad a cu a lq u ie r t r a b a j o ) , es d ecir: p u ro s m a n e jo s q u e d e ja n in ­tac ta la n a tu ra le z a de la cosa. P o r el c o n tr a r io , el co m er­c ian te , p o r c u a n to , com o fin real y ra c io n a l de su ac tiv id ad a je n a a la cosa, f ija u n a u tilid a d ta n g ib le b ie n q u e a b s tra c ­ta , es el p r im e r h o m b re lib re y de p e n s a m ie n to (e n este s e n tid o ) q u e aparece en el d e sa rro llo n o rm a l de u n a v id a social. Se h a l la a islado ta n to co m sea p o s ib le de to d a s las re laciones necesarias (necessitudines), d eberes o p re ju ic io s (A mecchant, it has been said uery properly, is noc necessa- rily the Citizen of any particular country — U n co m er­c ian te , se h a d ich o m u y a tin a d a m e n te , n o es necesariam ente c iu d a d a n o de n in g ú n p a ís especial — A d a m S m ith , W ezlth of N ations, l ib . I I I , cap. 4 ; pasa je q u e c o n v ie n e co m p ara r co n el a n te s m en c io n ad o del m ism o a u to r : de q u e el in te r ­cam b io hace de to d o h o m b re u n c o m e r c ia n te ) . E s lib re de lo s v ín c u lo s de la v id a de c o m u n id a d , y c u a n to m ás lo sea, t a n to m e jo r p a ra él. A n te r io r de él, s im u ltá n e o a él y a n á lo g o a él-, es p r in c ip a lm e n te el ac reed o r. S u diferencia es c la ra : el ac reedor tr a ta con u n a s o la c o n tra p a r te , a la q u e d a a lg o p a ra que le sea d ev u e lto co n a lg o m ás. É l n o ad q u ie re m á s q u e u n c réd ito , es decir, u n d erech o que le o to rg a la p ro m e sa del d eu d o r, y , con él, u n derecho even­

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tu a l de coacción sobre éste, o ( p o r lo m en o s) el derecho de co n se rv a r co m o su y a o de to m a r u n a cosa que el d e u d o r le en treg ó en p re n d a (re a lm e n te o só lo de u n m o d o id e a l) p a ra d a r m a y o r fu e rz a a su p ro m e sa . Y a lo ex p u sim o s com o caso p u ro del c o n tr a to e ficaz en el tiem po , q u e da lu g ar a u n a o b lig ac ió n . N o es esencial a l concep to de o b l i ­gación q u e lo p ro m e tid o sea rea lm en te m ás que lo d a d o ; p e ro sí lo es p a ra el c a m b io su b y a c e n te en ta l caso, p u es ta l c a m b io tiene u n su je to , c u y o in te ré s se concen tra en el re su lta d o co m o f in a lid a d del c a m b io ; d e lib e rad am en te , este su je to h a en tre g a d o u n b ien ac tu a l p a ra o b te n e r u n b ien f u tu r o m a y o r . Y en e llo se asem eja p rec isam en te el acreedor a l com erc ian te , p u e s m ie n tra s el p rés tam o sea u n a especie de ay u d a , y los in tereses se e s tip u len só lo a t í tu lo ele in d e m n iz a c ió n ( p o r el luccum cessans o el damnum ^m ergensj, la g a n a n c ia n o se co n sid e ra m o tiv o d e te rm in a n te ; en cam b io , el com erc ian te es e x p ro fe so p e rso n a q u e a c túa con un a f in a lid a d , y _eL lu c ro es el m o tiv o necesario y ún ico de su s a c to s . P e ro p rocede s in n in g u n a clase de im ­p o sic ió n y s in la d u re z a co n q u e a veces se p resen ta a l acree­d o r co m o u su re ro . E n él to d o es e s tip u la c ió n am isto sa ; co m o c o m p ra d o r tiene q u e en ten d erse co n u n a p erso n a y co m o vendedoc co n o tra , ta l v ez m u y le ja n a . L as ob lig ac io n es n o so n necesarias, a u n q u e p o s ib le s y p ro b ab les , y seg ú n los casos será el co m erc ian te d e u d o r o acreedor, o las d o s cosas a u n tie m p o . P e ro el acreedor se conv ierte en u n a clase de co m erc ian te en c u a n to p rac tica su negocio s is te ­m á tic a m e n te y c o n v is ta s a l lu c ro . D e esta suerte, el c ré d ito m ism o , en fo rm a de le tra de cam b io , pasa a ser u n a m e r ­cancía tra n sm is ib le q u e p u e d e a d q u ir irse p a ra su re v e n ta , y cu y o c o n su m o tien e lu g a r c u a n d o es fin a lm en te v e n d id a p a ra ser h ech a efec tiv a . Y así, el s is tem a crediticio se t r a n s ­fo rm a en n egoc io a u x i l ia r de l com erc io p ro p iam en te d ic h o . C o m o lo s co m erc ian tes so n in te rm e d ia r io s del in te rc a m b io , los b a n q u e ro s lo s o n de la m ed iac ió n . P e ro en am b o s casos es, en rea lid ad , n o ta esencial (cu a le sq u ie ra que sean lo s se r­vicios q u e se p re s te n m u tu a m e n te y a los d e m á s ) , qu e no a c tú e n a t í tu lo de m a n d a ta r io s , s in o p o r p o d er, c u e n ta

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y riesgo p ro p io s , co m o poderes lib res y a u tó n o m o s , p a ra qu ienes to d o s su s actos so n m ed io s ca lcu lados p a ra sus p ro p io s f in es co n ceb idos en su m en te . S in e m b a rg o , tod as estas ac tiv id ad es , en c u a n to suscep tib les de a y u d a r d irec ta o in d ire c ta m e n te a u n o y h u e lg a dec ir que a d o s ( o m ás) p u n to s d iv e rso s de necesidades ex is ten tes , p u ed en e n te n ­derse de h ech o co m o func iones au x ilia re s de u n o rg a n ism o que a b a rq u e a las dos, c u an d o q u ep a im a g in a r co n fu n d a ­m e n to q u e ta l o rg a n ism o ex iste y a ; co n ello , tam b ién , n o y a el co m erc ian te in d iv id u a l sino a u n to d a la p ro fe s ió n , la clase m e rc a n til , es ta ría fo rm a d a com o u n ^ s o lo ó rg an o a base de la v id a y v o lu n ta d co m u n a les . P e ro m ie n tra s n o h a y a c o m u n id a d , tam p o co h a b rá ó rg a n o de m ed iac ión , a u n q u e , m ira d o desde u n so lo la d o , p u e d a considerarse co m o ó rg a n o de co locación fav o rab le de p ro d u c to s , o ta m ­b ién , m ira d o desde o tro lad o , ser u t i l iz a d o co m o ó rg an o de ad q u is ic io n es y asim ilad o a ta l ó rg a n o ; — pero n in g u n a de las d o s cosas es posib le m ás que a co n d ic ió n de que el g iro o p e ra d o favo rezca rea lm en te a to d o ese c o n ju n to , al t r a n s fo rm a r lo m enos ú ti l en v a lo r m ás ú ti l , y de que su so s te n im ie n to y d o tac ió n (a u n q u e las o b te n g a en fo rm a de p ro v e c h o re g u la r) sean a p ro p ia d a s al v a lo r q u e , según estim ac ió n ju s ta , ten g a su p re s tac ió n p a ra el c o n ju n to ( lo cual n o ex c lu y e ta m p o c o q u e o b te n g a beneficios m ás ele­v ad o s , s iem p re y c u a n d o éstos sean a costa de e x t r a ñ o s ) .

§ 28P e ro en re a lid a d sigue siem pre en pie la c o n trad icc ió n , y

o b lig a a u n a in v e rs ió n to ta l de to d a s estas re lac iones: la c o n tra d ic c ió n de q u e , m ie n tra s en genera l to d o , p ro d u c to r ofrece el p ro d u c to de su p ro p io t r a b a jo com o m ercancía real, b u sc a n d o en ú ltim a in s ta n c ia o tra m ercan c ía real e q u iv a len te a ca m b io de ella, es carac te rís tico del com er­c ian te , co m o del u su re ro , ten e r en m a n o m ercancías no p ro d u c id a s p o r e llos, es decir, d in e ro , p o r lo ta n to , según su co n cep to , m era m ercancía ideal, a u n cu an d o — p o r lo

C O M U N I D A D Y S O C I E D A D

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re g u la r— esté re p re se n ta d a p o r la m ercan c ía real de u n m e ta l a c u ñ a d o , p ues en s í es la m era c u a lid a d ab s trac ta de to d a s las m ercancías de se rv ir d e m ed io de ad q u is ic ió n de o tra s m ercan c ías , la fu e rz a de u n a p a la n c a o peso , que n o p u ed e crearse s in o só lo se r a c u m u la d a . Y a c u m u la r la es lo ú n ic o q u e tiene en v is ta s el co m erc ian te . C o m p ra d in e ro co n d in e ro , b ie n q u e a tra v é s de m e rc a n c ía , y el u su re ro n i s iq u ie ra a base de esta m e d ia c ió n . E n o p in ió n de la so ­c iedad . lo s esfu e rzo s y a fa n e s de a m b o s se ría n n u lo s si se l im i ta r a n a o b te n e r u n a c a n t id a d ig u a l : ta l es la ín d o le del p ré s ta m o n o com erc ia l c o n se n tid o p o r fa v o r y a m is ta d y de la v e n ta al p rec io d e a d q u is ic ió n , si b ie n ésta p u e d e ser necesaria a veces p a ra o b te n e r u n p ro v e c h o n eg a tiv o , o sea p a ra p o n e rse a c u b ie r to de u n a p é rd id a . S in e m b a rg o , en c u a n to p o d e ro so s de su p ro fe s ió n , a m b o s suelen a sp ira r a la e n tre g a de u n a c a n tid a d m e n o r p a ra rec ib ir en c a m b io u n a c a n tid a d m a y o r . Q u ie re n u n sa ld o fav o rab le . E n la m e d id a en q u e lo lo g re n g rac ias a las d ife ren c ias de lu g a re s y tiem p o s, p u ed en a u m e n ta r en p ro p o rc io n e s inca lcu lab les su d in e ro o su p a tr im o n io , so b re to d o si saben e x p lo ta r con ac ie rto estas y o tra s c irc u n s ta n c ia s fa v o ra b le s ; en c o n t r a ­p o s ic ió n co n lo s p ro d u c to re s , q u e lle v a n al m ercado los p ro d u c to s de su p ro p io t r a b a jo p a ra tra n s fo rm a r lo en u n a cosa m ás d u ra d e ra o a g ra d a b le , o sea. q u e se preste m e jo r a ser c o n se rv a d a o g o z a d a , a u n c u a n d o se da tam b ién el caso d e q u e se p re fie ra la fo rm a de d in e ro c u a n d o puede o b te ­nerse, y a que c o n s titu y e la l ib e r ta d p e rso n if ic a d a de selec­c ió n y d is tr ib u c ió n del c o n s u m o f u tu ro . D e hecho , cabe s iem p re co m o u so p o s ib le a q u e lla a p lic a c ió n en v i r tu d de la cua l e l d in e ro se a u m e n ta p o r sí s o lo ; y cu an d o se h a co n ceb id o y p ro p u e s to ese a u m e n to c o m o fin a b so lu to , la elección e n tre u su ra y co m erc io p u ed e d ep en d er s o la ­m en te de cuáles sean lo s m é to d o s m á s sencillo s y fáciles. P e ro a u n c u a n d o n o f a l te n deseos n i ten tac io n es , la o c a ­s ió n y el lo g ro de tales a c tiv id a d e s p u e d e n e s ta r su p e d ita d o s a m u c h a s co n d ic io n es especiales. P o r el c o n tra r io , el ac re ­ce n ta m ie n to de l d in e ro co m o re n d im ie n to de l t ra b a jo tien e sus l ím ite s en la m a te r ia e la b o ra d a y en lo s in s tru m e n to s

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de tr a b a jo a s í c o m o en la cap ac id ad de t r a b a jo y la destreza del m is m o t r a b a ja d o r , y to d o r e n d im ie n to d e esa ín d o le p u ed e ser c o n s id e ra d o ju s to , a u n q u e a p a re z c a e n fo rm a de p o s i t iv o d in e ro , a t í tu lo de r e tr ib u c ió n y p re c io n a tu ra le s q u e el “ pueblo** ( o co m o q u ie ra d e n o m in a rs e este c o n ­cep to de c o m u n id a d ) concede a su t r a b a ja d o r p a ra la co n ­se rv a c ió n y fo m e n to de su v id a p re se n te y f u tu r a , es decir, q u e e n re a lid a d co n sis te en a l im e n ta c ió n , v iv ie n d a , v e s tid o y to d a clase de cosas q u e sean p a ra él ú ti le s o s a tis fa c to r ia s . P e ro el p u e b lo com ete u n a lo c u ra c u a n d o e n tre g a al p r im e r se rv id o r , p o r ra ro y v a lio so que éste sea, u n a c a n tid a d de d in e ro con el f in de q u e co n e lla c o m p re de él m ercan c ías q u e él (e l p u e b lo ) te n d rá q u e v o lv e r a c o m p r a r al s e rv id o r p o r u n a c a n t id a d de d in e ro m a y o r . D e a h í q u e sea in a d e ­c u a d o to d o este e s tu d io de la re a lid a d , a q u e d a m o s el n o m ­b re d e so c ie d a d .JL o s co m erc ian tes o c a p i ta l is ta s ( ten e d o res

^ j d e d in e ro su sc e p tib le de aum enco a fiase de d o b le " c a m b io ') , s o n T o s d u e ñ o s y se ñ ores n a tu ra le s d e la so c ie d a d . L a so^" qecfacl ex is te p a ra ellos, t s su in s t r u m e n to . T o d o s lo s n o

^ c a p ita lis ta s q u e h a y d e n íro de la so c ied ad so n ': B ien com o in s tru m e n to s m u e r to s — es el co n cep to p e r fe c to de esc lav i­tu d — , ceros en d erech o , es dec ir c o n c e b id o s c o m o incapaces de v e rd a d e ra v o lu n ta d p ro p ia y p o r lo t a n t o de c o n c e r ta r n in g ú n c o n tr a to v á lid o en ese s is te m a ; c o n lo cu a l q u e d a r ía e x p re sa d o d e l m o d o m ás p u ro , c o m o p o lo o p u e s to , el co n ­ce p to de so b e ra n ía , p e ro al p ro p io t ie m p o se n e g a ría el c o n c e p to de soc iedad (g en e ra l, h u m a n a ) , y e n tre señores y esclavos n o h a b r ía re laciones soc ia les, a n te s b ie n n in g u n a clase de re lac io n es. O b ien , p o r el c o n tr a r io , los esclavos so n p e rso n a s , su je to s libres de su a r b i t r io , d e l c a m b io y de lo s c o n tra to s , y de a h í su je to s de la so c ie d a d m ism a y de su s co n v en c io n es. Y éste es el ú n ic o s is te m a n a tu r a l y n o rm a l . E n el co n cep to so c ie ta rio d e l d e re c h o n a tu r a l , so n . ig u a le s a p r io r i to d o s los h o m b re s , en c u a n to seres ra c io n a - ) les y con c a p a c id ad de o b ra r . C a d a cu a l es y tiene c ierto p o d e r y l ib e r ta d y esfera p a ra su a r b i t r io . C a d a cua l puede m a ta r a o t r o si lo tien e a b ien . C a d a cu a l p u e d e a p ro p ia rse lo s b ien es v acan te s y g o za r de e llo s ; d e fe n d e rse c o n tr a a ta -

ques a ese derecho. C ad a cu a l, te n ie n d o m ateria les e in s ­tru m e n to s , p uede hacer cosas n u ev as co m o su y as p ro p ia s p o r m ed io de su p ro p io tra b a jo . Y de esta suerte cada cual puede c o n v e r tir en cosa y v en d e r s u p ro p ia ac tiv id ad . P u ed e h a ­cerla o b je to de u n a p ro m e sa , y , p o r lo ta n to , de u n c o n ­tra to . E l reco n o c im ien to de estas facu ltad es generales y necesarias co m o p ro p ia s de to d o h o m b re , p o r lo m enos a d u lto , h ace a b su rd a la e sc lav itu d legal, la su p rim e.

§ 2 9 ^

E l n a tu ra l d o m in io de los lib res com ercian tes o c a p ita ­lis ta s en la sociedad , o sea con respecto a los tra b a ja d o re s lib res (c o m o p o d r ía m o s d e n o m in a r a to d a la m asa) y p o r encim a de e llos, se rea liza — se conv ie rte en d o m in io efec­tiv o a p e sa r de la l ib e r ta d de los ú lt im o s — en la m ed id a en q u e los tra b a ja d o re s re su lte n d esp ro v is to s de p ro p ie d a d — de la p o ses ió n de lo s m ed io s de tr a b a jo y de goce— , al d ife renc iarse y genera lizarse en la co n d ic ió n de m eros t i t u ­lares de la s im p le fu e rza de tr a b a jo ( “ b ra z o s " ) y , b a jo el ap re m io de las c ircu n stan c ias , es decir an te la im p o s ib ilid a d de v iv ir de o t r o m o d o , al verse o b lig a d o s (y esta r d isp u es­to s) a e n a je n a r p o r d in e ro esa fu e rza de tr a b a jo . L a e n a ­jen ac ió n p o r d in e ro los c o n v ie rte n o m in a lm e n te en u n a subespecie de com erc ian tes: o frecen en ven ta su m ercancía específica y , co m o to d o s los v en d ed o res de m ercancías,- ad q u ie ren en el c am b io , n o ig u a lm e n te o tra m ercancía es­pecial, s in o la gen era l qu e es l ib e r ta d y p o d e r de d iv id ir la a p lacer, de hacer ad q u is ic io n es o reservas ( a h o r ro ) y , en consecuencia, h a s ta les ofrece la p o s ib ilid a d lóg ica de acre­cen ta rla co n la u su ra o el co m erc io : la p ro p ie d a d te m p o ra l de d in e ro hace de los o b re ro s cap ita lis ta s en p o ten c ia . A q u i la ta r en q u é m ed id a lleg u en a se rlo rea lm ente , es u n a cuestión qu e se sale de los lím ite s de n u e s tro e s tu d io . E n to d o caso es u n a cu a lid a d secu n d a ria , qu e n o afec ta a su concep to . P o r el c o n tra r io , la p o s ib ilid a d de co n v ertirse en p ro p ie ta r io s tem p o ra les de d in e ro es esencial p a ra ellos.

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*Pero la necesidad ( y h a s ta d ó n d e ésta llegue) de t r a n s ­f o r m a r el d in e ro en m edios de goce, re s tr inge la v erdadera im p o r ta n c ia de este comercio al g iro de la fu e rz a de t r a b a jo m is m a en m ed ios de goce — que se su p o n e les fa l ta n . P o r c o ns igu ien te , este comercio d is ta m u c h o de ser com ercio p ro p ia m e n te d icho , au n q u e recorra las dos fases. F re n te á él es tán los su je tos del com ercio p ro p ia m e n te d icho , es decir, del que se practica con vis tas al benefic io . P a ra ellos, la fue rza de t r a b a jo ad q u ir id a es u n a m ercancía cuya re­v e n ta es el ún ico o b je t iv o d e te rm in a n te de la adqu is ic ión . L a rev en ta puede tener lu g a r d ire c ta m e n te a base de s im ple t r a n s m is ió n : en ta l caso, este com ercio es ig u a l a cu a lq u ie r o t r o , p o r específico que sea el género de la mercancía, p u e s to q u e la m ercancía “ fue rza de t r a b a j o " se d is t in g u e de todas las dem ás en que su ú n ico c o n s u m o posib le estr iba e iT s u ap licac ión a m edios de t r a b a jo s d a d o s (m ater ia les y h e r ra m ie n ta s ) y en su c o m b in a c ió n con ellos, m ed ian te lo cual se t r a n s fo rm a en cosas ag radab les o útiles , en m edios de goce o de p roducc ión , o sea, en té rm in o s generales: en o b je to s de uso. D e ahí q u e el com ercio específico con la m ercan c ía " fu e rz a de t r a b a jo " esté c o n d ic io n a d o p o r su c o n su m o y requiera su reventa en fo r m a de m ed io s de goce; p e ro éstos, adem ás de ella, co n t ien en ta m b ié n p ar tes de los m ed ios de t r a b a jo o de sus fuerzas . L a v e n ta de m edios de goce ya te rm in a d o s está, en sí y de p o r sí, e n la m ism a l ín ea q u e la de fue rza de t r a b a jo , y a u n c u a n d o en el p r i ­m e r caso el d in e ro in ver t ido en el c a m b io p u e d a s ign if icar o t ra cosa, n o significa p r in c ip a lm e n te o t r a cosa — presc in ­d ie n d o de su p ro p ia s ign if icación de m e d io de goce— que la p o s ib i l id a d de su reconversión en o t ro s m edios de goce; y la v e n ta n u n c a es concebida — co m o la c o m p ra — con el ca rác ter de co n su m ad a p a ra v o lv e r a v e n d e r con p r o ­vecho (e l d i n e r o ) . N o p o d e m o s descender a es tu d ia r en esta o b ra las causas del p ro v e c h o m e rc a n t i l en general. Su c o n d ic ió n es la conservación de la m ercan c ía : ésta puede s e r parce lada o a cu m u lad a , o s u f r i r c u a lq u ie r o t ra t r a n s ­f o r m a c ió n en su esencia o ap a r ien c ia ; lo que n o puede ser es co n su m id a . E n cam bio , la m ercan c ía “ fu e rz a de t ra b a -

j o ” debe ser c o n su m id a ; tie n e q u e perecer (v a lg a la e x ­p re s ió n ) p a ra re su c ita r de n u e v o en la fo rm a de las cosas q ue p ro d u c e .

§ 3 0

Si la u s u ra , cu y o p r im e r a c to es la en treg a del d in e ro p a ra el uso q u e se q u ie ra , se d is tin g u e de m o d o c laro del com ercio en q u e , en el p r im e r caso , el c o n tra ta n te p a s iv o , a p e sa r de to d a su l ib e r ta d fo rm a l, p u ed e , en c a lid ad de o b lig a d o , co locarse en u n a d ep en d en c ia m a te ria l n a tu ra l en c u a n to se ve en el caso de a d q u ir i r c o n “ m e ta l a je n o ” , ya sean los o b je to s de su c o n su m o , y a los m ed ios p a ra su t ra b a jo , de su e rte que a su p o ses ió n de eso se o p o n e u n a p ro p ie d a d n e g a tiv a del c a p ita l d e b id o e in tereses; co incide, en c am b io , p o r su efecto , co n el a r re n d a m ie n to (a censo o a lq u i­ler) de tie rra s , casas y h a b ita c io n e s co n sus accesorios, si éste se e fec tú a y co n sid e ra co m o p u r o negocio . T a m b ié n en este caso, el a r re n d a ta r io (o in q u i l in o ) debe considerarse co m o p ro p ie ta r io n e g a tiv o de esas cosas en v i r tu d de su o b lig a c ió n de d ev o lv er e v e n tu a lm e n te la fin c a (a l e x p ira r el c o n tra to ) y de p a g a r u n a ren ta . P e ro en este caso, el o b je to p r in c ip a l (el c a p ita l) se conserva en su rea lid ad , y n o puede ser s u s t i tu id o ; d e a h í que el a r re n d a m ie n to de tie rras, a este o b je to , n o o frezca la a f in id a d q u e la u su ra co rrien te tiene con el com ercio de q u e a m b a s se d e sen tien d en de la cosa in v e r tid a , si b ien en la u s u ra se ad q u ie re en cam b io u n a p ro m esa o, m e jo r d ic h o , u n c ré d ito (o b lig a c ió n , le tra de cam b io , y h a s ta ta l vez u n d e rech o de p renda ,, es decir, la p ro p ie d a d e v e n tu a l so b re u n o b je to q u e s u s ti tu y a la p é r- . d id a del c a p i t a l ) , y en el co m erc io o tra m ercancía a c a m ­b io de la ced id a . E l d in e ro desaparece en la c ircu lac ió n . L a tie rra n o desaparece, s in o q u e perm anece b a jo las m a n o s y pies de l cam p esin o . P o r lo ta n to , en este aspecto , el a r re n ­d a m ie n to de tie rra o frece las m ín im a s a fin id ad es co n el com ercio . P a r a que te n g a a lg o de com ercio se req u iere im a g in a r la t r a n s fo rm a d a en d in e ro o valo res m o n e ta rio s .

F E R D I X A X D T O N N I E S

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cosa q u e tien e lu g a r cu an d o se la co n sid e ra co m o m ero m ed io y la re n ta co m o f in a b s o lu to ; a l ig u a l q u e el c ap ita l es m ero m e d io del a rre n d a d o r de tie rra s y d e l com erc ian te , y el in te ré s o p ro v e c h o su fin a b so lu to . P e ro m ie n tra s en este caso el d in e ro es tra ta d o de acu erd o co n su n a tu ra le z a — p u e s to q u e c o m o d in e ro es u n m e d io , a u n q u e p r in c ip a l­m en te d e s t in a d o só lo a la a d q u is ic ió n de o b je to s de u so , en lo s q u e debe tra n s fo rm a rse , y n o a la a d q u is ic ió n de o tro d in e ro en m a y o r c a n tid a d — , n o o cu rre lo m ism o con la tie rra , p u es ésta es de rea lid ad su s ta n c ia l, y m ás b ien su p e d ita a l h o m b re , lo a g u a n ta y se lo ad sc rib e , com o si el h o m b re estu v ie ra en la m a n o o b o s íl lo de c u a l­q u ie r d u e ñ o p a ra que éste lo tu v ie ra a su d isp o sic ión . D e a h í q u e sea u n g ra n p ro g re so del p e n sa m ie n to la c irc u n s ta n c ia de q u e el in d iv id u o y la so c ied ad co m ie n ­cen a t r a t a r la tie rra com o clase especial d e p a tr im o n io y de c a p ita l m o n e ta r io . — A h o ra b ie n , d e ja n d o de la d o los d o lo ro s o s efec tos del d o m in io del c o m e rc ip en la f o r ­m a de p re s ió n p e rso n a l y d irec ta q u e en o cas io n es puede ejercer el a c reed o r sobre el d e u d o r , cabe la p o s ib ilid a d , p u es ta de m a n if ie s to en fen ó m en o s h is tó r ic o s y reales b ie n c o n o c id o s, de q u e el a rre n d a d o r de tie rra s y s u agente p r o ­cedan con n o m e n o r saña c o n tra el a r r e n d a ta r io p a ra h acer e fectiva la re n ta s in co n tem p lac io n es y d e sa h u c iá n d o lo de su casa y h o g a r s in la m e n o r c o m p a s ió n . E l com ercian te puede e n g a ñ a r a sus clientes, lo m ism o a lo s co m p rad o res que a lo s v en d ed o re s , y h a s ta en su c o n d ic ió n d e p ro fe s io n a l del lu c ro ta l v ez lo h ag a ced ien d o a fu e r te s ten tac iones, a las n u m e ro sa s ocasiones, o a su c o m p e te n c ia , in c lin ac ió n o fa lta de e sc rú p u lo s , a d q u ir id o s c o n la p rá c tic a o com o in c lin a c io n e s h e re d a d a s ; pero éstos so n ac to s ú n ic o s , c o n tra c u y a re p e tic ió n puede precaverse el e sc a rm e n ta d o , y que m u c h a s veces (especia lm en te en los t r a to s e n t r e com ercian- c ian tes) d e ja rá n de com eterse a te n d ie n d o a ra z o n e s de cál­cu lo p ru d e n te . P e ro , en rea lid ad , la re lac ió n com ercial n o d a lu g a r a n in g u n a co n d ic ió n de d e p e n d e n c ia , a n in g u n a acción , o n in g ú n derecho de coacción de l c o m e rc ia n te sobre las ac tiv id ad es de sus clientes. S í los t ie n e n , e n cam b io , el

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acreedor y el a rre n d a d o r cíe tie rras , y ello les p e rm ite o b li­g a r al d eu d o r a tra b a ja r d irec tam en te para ellos, y e x p lo ta r sus energías. Y de m o d o a n á lo g o se com porta , p o r ú ltim o , el com erciante que ad e lan ta a u n a rte san o d inero p a ra com ­p ra r m aterias o in s tru m e n to s o am b as cosas a la vez ; en cu an to éstos so n sus tra to s de tra b a jo , puede com pararse el com erciante al a r re n d a d o r de tie rras, pero d ifiere m u ch o de éste en que no se co n fía al t ra b a ja d o r para sacar su ren ta del d inero qu e el t r a b a ja d o r o b te n g a ; antes b ien , atiende a ello p o r sí m ism o a d q u irien d o d irec tam ente los p ro d u c to s del tra b a jo in n a tu ra , y a u n q u e p o r la fo rm a se h ag a esto com o si fuera u n a com pra , en rea lidad m ás b ien debería calificarse de m era ap ro p iac ió n , d a d o que el com erciante es qu ien fija el p rec io (pues el a rtesano , en cu an to d eu d o r, depende de é l) ; n o es u n n u ev o c o n tra to de trueque, sino consecuencia del a n te rio r , q ue , p o r lo tan to , en rea lidad equivale ya a u n a v en ta de las m ercancías que to d av ía tie ­nen que p ro d u c irse , es decir, a u n a v en ta de la fuerza de: t ra b a jo , con lo cual el co m erc ian te tiene que parecer com o p ro p ie ta rio de ésta y , p o r lo ta n to , com o a u to r m ateria l de las cosas m ism as. E s el carác ter que tiene tam b ién el a rre n ­d a d o r de tie rras (q u e n o sea em presario cap ita lis ta ) en el sistem a en que, p o r e s tip u lac ió n co n trac tu a l, sus a rre n d a ­tario s se o b lig a n a tra b a ja r en lo s cam pos del d u eñ o , con lo cual lo hacen d u eñ o de los p ro d u c to s v end ib les; pero cu an d o los a rre n d a ta r io s llevan su p ro p ia ex p lo tac ió n , só lo puedo, en el p e o r de los casos, se r u n tiran o que los ob ligue a en treg ar n o m ercancías s in o d in e ro . L os papeles parecen estar in v e rtid o s . L a ren ta de d in e ro es siem pre p o r su o rigen una ren ta n a tu ra l y n o procede de relaciones con trac tua les. P ara el a rre n d a d o r de tie rra s ( p o r añ ad id u ra , en cu an to , adem ás, se co n v ie rte en c a p ita lis ta p ro p iam en te d ich o ) se tra ta adem ás de la c a n tid a d de d in e ro , p o rq u e ésta sign ifica para él m u lt i tu d de o b je to s y goces. P a ra el com ercian te, los o b je to s a qu e él da v id a , s ig n ifican u n a can tid ad de d in ero , y ésta, p rin c ip a lm e n te , la p o sib ilid ad y el m ed io de su p ro p io in c rem en to .

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A h o ra b ien , si en esta presen tación del com ercian te que se convierte en p ro fesio n a l, descubrim os el p r im e r m é to d o p o r m edio del cual el com ercio se in sta la en el proceso del tra b a jo , existe, a su lado, o tra fo rm a en la que el p rin c ip io del com ercio se d esarro lla p a rtie n d o de los talleres del m is­m o arte san o independ ien te . Es lo que ocurre cu an d o éste tra b a ja en g en era l p o r encargo y para las necesidades de su clientela, de aq u e llo s que realm ente necesitan las cosas, y , com o v iven a su alrederor, no tiene q u e valerse de in te r ­m ediarios; p e ro puede com enzar a p ro d u c ir reservas y b u s ­car su co locación en m ercados le janos. C u a n to m ás éx ito tenga con ese sistem a, ta n to m a y o r será p a ra el m aestro la ten tac ió n de re u n ir en su casa, no el n ú m e ro de a p re n ­dices y a u x ilia re s lim ita d o de u n m o d o n a tu ra l o p o r d is­posiciones legales, s in o la m ay o r can tid ad p o sib le de fu e r­zas de tra b a jo , a las que, en provecho p ro p io , h ag a p r o ­ducir m ercancías, lim itándose él a la d irección, a la re sp o n ­sab ilid ad y a las m an ip u lac io n es de la negociación . P o r o tra p a r te : c u a n to m ás pobre y débil sea el a rtesan o in d e ­pend ien te , ta n to m ás idóneo resu lta rá p a ra el com ercian te que lo a b o rd a desde el ex terio r. L o p ro p io cabe decir del obrero del cam p o com parado con el de la c iu d ad . E l o b re ro de la c iudad — p o r lo m enos, h a y que su p o n e rlo así— es u n m aestro o p re ten d e y puede llegar a serlo . U n a m o rad a heredada o q u e puede ad q u irir , y h e rram ien tas heredadas o susceptib les de ad q u is ic ió n ; asim ism o la d estreza , la clientela, y u n tra b a jo reg u la r d u ra n te to d o el año o en las tem p o rad as en que se produce la d em an d a , y en todas estas relaciones ro d ead o de una h e rm a n d a d estrecha que lo p ro tege, que p o n e co to a las tendencias hacia u n a d iv is ió n cap ita lis ta en el seno de los talleres. T a n to m ás d ifíc il resu lta a b o rd a r lo desde afuera. D e a h í que, e x e n to de la m a y o r p a rte de estas cortap isas, el o b re ro del cam po sea presa fácil del com ercian te, y siem pre que el cuerpo a rte ­sanal u rb a n o n o se destroce a s í m ism o a causa del incre­

§ 31

mentó constante de la población, de un cambio de instru­mentos de trabajo o del acrecentamiento del tráfico, la industria provocada por el comercio suele ser rural en su primera fase, aun cuando se halle en contradicción con sus orígenes y su tendencia incerna. Esta industria principal­mente rural, es la industria doméstica. La dependencia en que el campesino o jornalero se halla con respecto a su dueño, el deber de efectuar prestaciones personales y el cuidado de sus propios cam pos, no le impiden que en la mitad invernal del año disponga de tiempo libre en abun­dancia. que, del m odo tradicional, en unión con la mujer y los hijos, suele aprovechar diligentemente para la práctica de las antiguas artes domésticas, entre las cuales suelen figurar .el hilado y el tejido como más usuales, pero tam ­bién goza de m ucho favor la carpintería y ebanistería, para las necesidades propias y las próxim as a ellas, y de vez en cuando también para el mercado de la ciudad o para el comerciante ambulante. Este últim o, que conoce el m er­cado, y hasta es capaz de llegar a mercados lejanos, en­cuentra en estas circunstancias la fuente más copiosa de formación de valor. Cuando el comerciante proporciona al obrero que trabaja a dom icilio los materiales, las herra­mientas y los m odelos, para acabar aun adelantándole víveres, tal vez no le quede al últim o como propio más que el taller doméstico com o aportación suya a la pro­ducción, además de sus m anos y quizá de su destreza; pero en este, caso, la unidad de vivienda y centro de trabajo no es más que casual. En el artesano de cipo independiente esta unidad es natural, cuando no también necesaria; los m is­mos trabajadores luchan p or ella y la conservan, siempre que la índole de la profesión lo permita considerándola una independencia útil y agradable; pero, en el cam po, por más que la desee el obrero, ya no depende de su v o ­luntad, sino cada vez más de la del comerciante, que la tolera, aun molestándole, hasta el momento en que las ventajas de reunir en grandes establecimientos los d istin tos obreros y grupos que trabajan para él parecen ser m ayores que los gastos que así se ocasionan. Las ventajas generales

son: inspección más fácil y eficaz, cooperación más rápida y sistem ática de los procesos separados o separables de la misma masa de trabajo, y posibilidad de llevar toda la producción más cerca de su mercado más im portante. Pero lo decisivo en este caso, lo que im pone la creación de lu ­gares para concentrar en ellos las fuerzas de trabajo, es el desarrollo de la técnica: en parte, la disolución del trabajo de artífice en sus elementos, a base de sim plificación y de encargar a especialistas debidamente preparados las d istin­tas partes que aun relacionadas entre sí han sido sepa­radas deliberadamente: en parte, y m uy especialmente, a causa de la invención de herramientas que rebasan en proporciones inmensas las posibilidades corporales de cada familia obrera y hasta el espacio de las casas de éstas, es decir, la maquinaria. El efecto es el m ism o cuando el taller- mansión del maestro independiente se convierte en taller- fábrica, y el intrum ento hombre es sustitu ido por el ins­trumento masa. Por ello, a través de todo el desarrollo del dom inio del comercio sobre el trabajo, o sea, en el des­arrollo de la industria, hay que distinguir tres formas (de acuerdo con el magistral análisis de K. M arx, con una pequeña m odificación de criterio), las dos últim as más estrechamente relacionadas entre sí que con la primera, a saber: 1) la sim ple cooperación, 2 ) la m anufactura y 3 ) la industria (pequeña y grande) m aquinista. E l concepto de fábrica — en el sentido de m anufacture réunie— puede abarcar las dos últimas, y oponerse debidamente a la in ­dustria doméstica independiente — en el sentido de m anu ­facture sépacée— . E l dom inio del comercio o del capital tiene, desde luego, su esfera peculiar y natural en la pro­ducción industrializada, a la que llevan sim ultáneam ente varias causas, de las cuales las más im portantes son bas­tante evidentes y no necesitan ser mencionadas aquí. Sin embargo, tiene cierto paralelismo en la agricultura, que de su jerarquía de madre de todo trabajo regular quedó rebajada a rama de la industria nacional o m undial. A u n cuando el ya referido dom inio del arrendador de tierras no se enfoque directamente a la producción de mercancías.

la estim ula por lo menos, ya que al obligar a los produc­tores a pagarle una renta en dinero, los lanza a las bús­queda del mercado más caro. Además del arrendador de tierras, tiene el campesino al tratante en granos y al usurero, dispuestos y capacitados para apropiarse de la m ayor parte posible de su sudor transformado en dinero. Pero con su propia producción de mercancías se levanta la hacienda terrateniente por encima de la campesina: al principio reuniendo a los campesinos com o servidores suyos, va­liéndose para ello de la servidumbre personal com o forma conveniente, para terminar en la explotación capitalista li­bre de la tierra con sus propios aperos y máquinas, mane­jados por obreros libres, variables y pagados a jornal, que saca deliberadamente todo el rendimiento de la tierra y del trabajo con el designio de obtener el m áxim o beneficio neto; el principio profic is Che solé end of tcade (= - el lucro es la única finalidad del com ercio) , aplicado también a esta “econom ía", la más antigua y genuina.

§ 3 2

A sí, en todas partes donde se consuman estas tendencias, el trabajo hum ano productivo se ha convertido en mero medio para proceder a la reventa ventajosa de la más pro­digiosa de todas las mercancías. En el curso de este pro­ceso, el propio comerciante o capitalista se disfraza de trabajador o de artífice de trabajo, de campesino o arte­sano, o de artista — se convierte en empresario de procesos de trabajo. Este proceso puede seguir históricamente el curso inverso: el dueño de una hacienda, el maestro de un taller, puede convertirse en fabricante y también en co­merciante. N o por ello varía el concepto. Se presupone existente la profesión del comercio; el problema es: ¿cómo llega a ser dom inante? El maestro convertido en fabricante no es m enos esencialmente capitalista o persona abstracta opulenta ( y este es al propio tiem po el concepto general del comerciante m ism o) que el comerciante que se pre-

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C O M U N I D A D Y S O C I E D A D

senta con esta profesión, y, por lo tanto, puede ser consi­derado igualm ente como si a posteriori hubiese cubierto esta desnudez con el ropaje de su aparente condición de maestro. Pero el fabricante o empresario puede realmente incorporar al proceso de la producción cualquier clase de trabajo propio: actividad o prestación de servicio, de suerte que coopere al resultado y contribuya a la constitu­ción del valor real de las cosas producidas, y es sobre todo de esta índole lo que, a titu lo de dirección e instrucción, disposición de las fuerzas existentes, inspección superior, en una palabra: gobierno o dirección ae un complicado sistema d e . m ovim ientos y actividades, se distingue del trabajo propiam ente dicho. Por fácilmente que se m an­tenga esta unión en el concepto y en la realidad, sólo per accidens existe y, en consecuencia, al igual que por todo trabajo propiam ente dicho, puede distinguirse de la fu n ­ción empresaria; debe serlo para que ésta aparezca en su concepto puro. El comerciante no necesita esta evolución, o, a lo sum o, en casos insólitos, puesto que por su misma naturaleza nada tiene que ver con el trabajo productivo. En cambio, resulta tanto más necesaria para el maestro, o como quiera que concibamos al trabajador productivo. Este, para enfrentarse con el trabajo como mero medio externo, tiene que apartarse, com o si dijéramos, de su interior; aquél, en cambio, sólo necesita ponerse con él en relación (causa l), y no es probable que esta llegue a ser íntim a. A sí, las dos figu­ras se encuentran en la mitad de su camino. El concepto que abarca a los dos es el de capitalista empresario, apareciendo a su lado el de capitalista prestamista, según la diferencia originaria entre usura y comercio. Pero al igual que estas ocupaciones, pueden reunirse en una misma persona esas cualidades. U n a especie de juego, que sale de esas dos especies y figura a su lado, es la del capitalista que juega, que se arriesga, que hace apuestas, pues también por su naturaleza se halla el comercio emparentado con el juego (le commerce est un jeu ==* el comercio es un ju ego), ya

que arriesga el precio de la adquisición, y la reventa fa­vorable, por probable que pueda parecer, nunca es cierta.

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A sí es la usura un juego — puesto que no se tiene la seguri­dad de volver a recuperar el capital entregado, y menos aún el plus, los intereses; el negocio se basa originariamen­te en la esperanza y luego en un cálculo y combinación de * probabilidades, y a la sola condición de que los casos buenos com pensen los m alos y lleguen a predominar, se logra el objetivo. Sin embargo, cuando en el puro juego se deja libre el efecto de las incalculables (casuales) cir­cunstancias (co y u n tu ra ), soportando la posibilidad de pérdida en cualquier nivel, es natural, por otra parte, la aspiración a eliminar el elem ento inseguridad y convertir el beneficio en más seguro y regular. D e los varios métodos que a este objeto puede u tilizar el capital prestamista, el más importante es la aceptación de prendas. D e los métodos del comercio sólo nos importa aquel en virtud del cual se apodera de la producción y hace inherente al proceso de la producción misma su beneficio esencial. La colocación de mercaderías fabricadas puede ser tan insegura y cos- tituir un fracaso tan grande com o la de mercancías com ­pradas. E n todos los casos. Pero este no es más que un estado provisional. Surge de la laboriosa disolución de un sistema de comunidades, que fabrican como para sí m ism as las cosas y se las distribuyen entre sí. En la so ­ciedad perfecta, toda mercancía sería, a su vez, fabricada y vendida por su valor por una sola persona capitalista unida que tuviera un conocim iento perfecto de la necesidad existente, normal, y decidiera, en consecuencia, el volum en de la producción. Este concepto puede tenerse por irreali­zable. Y , no obstante, son aproxim aciones a él lo que pone de relieve la solidez del régimen capitalista con respecto a la del comercio ordinario.

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§ 3 3

Seguiremos este examen del m odo siguiente. T odos los objetos de la venta y de la compra se llaman, en cuanto tales, mercancías. Éstas pueden suponerse: Bien como ter­

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minadas, y en ese sencido puede adoptar la forma de mer­cancía todo cuanto enera en la esfera del arbitrio de una persona, por ejemplo: trozos lim itados de tierra, libros y cuadros raros y otras cosas no fungibles; adopta tam ­bién form a de mercancía la actividad propia: trabajo o prestación de servicios. Para el comerciante com o tal, el que se esfuerza en vender mercancías compradas, todas las mercancías son de esta índole siempre y cuando no ejerza presión de ninguna clase sobre la producción de mercan­cías; por lo tanto, todas son iguales para él. Así, por ejemplo, si es agente de colocaciones o empresario lírico, puede negociar con fuerzas de trabajo o con voces que haya com prado; lo mismo que con ropa usada. Igualm en­te se comporta el negociante en granos, con quien en un territorio lim itado se enfrenta la clase campesina. A cada cosecha queda disponible cierta cantidad de cereales, que se convierte en objeto del comercio. Suponiendo que todos los sujetos de esa profesión estuvieran reunidos en una sola persona, ésta podría hacer con su objeto toda clase de artimañas, por ejemplo: quemar una parte del trigo para aumentar el valor de cambio del resto por encima del que hasta entonces había tenido la masa total, o tam bién — su­posición más amable— puede almacenar esa parte para ofrecerla más adelante; en una palabra, cualesquiera m ani­pulaciones que le parezcan bien, es decir, con perspectivas de darle el m ayor beneficio. — O bien: puede tratarse de producir mercancías para la venta, cosa posible únicamente trabajando o haciendo trabajar, proposición que no necesita demostración porque ésta figura ya en lo presupuesto. Se piensa que la producción o incremento, o, dicho en tér­m inos generales: la “obtención” , es cosa que depende de la voluntad humana. Ahora bien, para un territorio deter­m inado, puede el comerciante, sin trabajar ni hacer tra­bajar, procurarse las mercancías que quiera; le basta adquirirlas e ir a buscarlas a otro territorio. Pero piénsese qúe el territorio dado rebase todas las fronteras posibles, o — cosa que tiene el m ism o resultado para un territorio más reducido— prescíndase de esa posib ilidad: la alterna -

tiva resulta notoria. Desde luego — y tiene importancia observarlo— , m enos se adapta al concepto de adquisición ad libitum e[ trabajo propio y más el hacer trabajar. El que hace trabajar, realiza su objetivo cuando no sólo aparece como autor de toda cosa producida, de la cual natural­mente es propietario, sino que también está limitada por su voluntad y por sus medios la cantidad de cosas elaboradas; esto quiere decir: cuando a base de proporcionarse los medios de trabajo y de aplicar a ellos las fuerzas de trabajo compradas, está en condiciones de dar a su fabricación la extensión que él desee. >

§ 3 4

Ahora bien, sí el beneficio de todo el comercio restante es antinatural en el sentido de que en un sistema societario general, en cuanto provecho de la clase negociante — como quiera que se distribuya entre las personas que negocian— , habría de reducirse en definitiva al importe del valor (es decir, que tiene la tendencia a reducirse en virtud de las condiciones de la evolución social misma) que tuvieran las prestaciones sociales de servicios representadas en la trans­misión (o custodia temporal) de las mercancías (presu­puesto que afecta no sólo a codas las prestaciones de servi­cios, sino a todas las mercancías en general, ya que las ecuaciones de precios reales que varían por épocas y lugares, oscilan en arcos decrecientes alrededor de la ecuación ideal de valores que sólo varía por épocas) ; en cambio, el comercio que fabrica, se encuentra en una situación mejor asegurada. Por medio del trabajo añade valor a un valor dado, como hace el í'pss-trabajador, campesino o artesano, que lleva sus productos al mercado o los fabrica y vende por encargo. A hora bien, al igual que en un sistema de intercambio por valores, este trabajo tendría que exigir un equivalente consistente en el fruto de un trabajo que según la proporción de sus condiciones se estimara com o una masa de trabajo de igual peso, también al capitalista

que hace trabajar le corresponde, en semejante sistema, el valor de una masa de trabajo que pese tanto como el im ­porte del trabajo por él aportado y transformado en mer­cancías. Pero como este trabajo, en cuanto fuerza de trabajo, lo ha comprado, se plantea la cuestión de cóm o es posible obtener un beneficio regular a base de la diferencia devalor entre las fuerzas de trabajo en cuanto mercancíascompradas y el valor del trabajo en cuanto principio de la producción de objetos (nuevos) contenido en las mer­cancías vendidas (suponiendo que las mercancías se3n ne­gociadas según su valor).

§ 35

T rabajos y prestaciones de servicios son ofrecidos y ven­didos com o mercancías, y su precio se determina como se determina el de un pan y el de una aguja de coser; pero se distinguen de esas mercancías que se componen de materias naturales y trabajo, porque son meras materiasnaturales, no productos de trabajo. En este aspecto, se hallan en un nivel igual al de la tierra misma. En un territorio dado no es posible en absoluto aumentar de un m odo artificial o arbitrario la oferta de tierras. La oferta de fuerzas de trabajo puede aumentarse, sí, importándo­las, pero esto presupone que son ya objeto del comercio. Mientras no lo sean, sino que todo hombre “ lleve su propia piel al mercado” , la masa de fuerzas de trabajo es igualmente limitada que la de tierras. Las dos clases de mercancías no pueden hacerse, no pueden fabricarse. Su valor y precio, por lo tanto, está determinado exclusiva­mente por su cantidad existente y actual, no por la posible y futura; y por la proporción entre esa cantidad y el nivel y capacidad adquisitiva de la demanda. Pero en realidad, lo que se demanda y ofrece no son exclusivamente los tra­bajos generales e indeterminados, sino también otros es­peciales y definidos. Con tanta mayor claridad se pone de relieve lo lim itado de la oferta. L o lim itado de la oferta

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es una ventaja para quienes la hacen, suponiendo iguales las demás circunstancias; su inconveniente, es el apremio y necesidad en que aquéllos se encuentren de tener la mer­cancía ofrecida en cambio (dinero • y medios de g o ce), puesto que cuanto más intenso sea el valor de apetencia (subjetivo) de la mercancía ajena, tanto más débil resul­tará necesariamente el valor de retención (subjetivo) de la mercancía propia y tanto más violento e intenso el deseo y voluntad de dar salida a ésta. Ahora bien, por una parte, es lim itado en todo hombre el deseo de obtener d i­nero o víveres si no los tiene, y no se los procura la propia comunidad (posibilidad totalm ente descartada en este ca­so) ; no tiene otra alternativa que apropiarse violenta­mente de lo apetecido (y esto sería una infracción del derecho natural de la sociedad) u obtenerlo en el tráfico vendiendo su fuerza de trabajo. P or otra parte, es muy diferente que una mercancía sea demandada y comprada por alguien que quiera usarla, es decir, que la considere como fin, como cosa, como valor de uso, o por alguien que desee revenderla. E n el primer caso se toman en p o ­sesión como objeto de la propia voluntad, como com ple­mento de la' propia fuerza; se necesita, es apetecida. Aun cuando no haya escasez de ella, existe, sin embargo, cierto agrado y hasta tal vez pasión por ella, y, en todo caso, un deseo de cierta intensidad real. Esto reza también en favor de las prestaciones de servicios ofrecidas. Y , en con­secuencia, en tales casos y precisamente con respecto a las prestaciones de servicios en cuanto mercancías de la índole especial indicada, se hace patente el carácter anti-social de semejante intercambio. D e un m odo total, cuando el apremio del adquirente no es absoluto o ni siquiera existe, puesto que aun cuando la intensidad de la apetencia de la mercancía extranjera sea, com o tal, incomercial, es comer­cial, por lo menos, el deseo apremiante de desprenderse de la mercancía propia. Por el contrario, la disminución de esa apetencia no es comercial todavía; pero con ella dism i­nuye también también el afán por la colocación de la mer­cancía. E l caso .más favorable para todo tráfico que no

§ 3 6

D istin to es el caso cuando una mercancía se pide y com ­pra por quien solamente quiere poseerla para proceder a su reventa. Éste no tiene la menor relación de intimidad con el objeto: se sitúa frente a él con absoluta frialdad. N o existe entonces la tentación de retribuir según arbitrio personal y con cierta tendencia a la generosidad, al obrero o artista, a base de cordialidad o benevolencia o por afición a la obra. Por el contrario: la única preocupación del negociante es dar lo menos posible, con el propósito de hacer lo más grande posible a su favor la diferencia con el precio futuro que obtenga, ya que esta diferencia es su finalidad, el objetivo de su esfuerzo. Y entonces la mer­cancía no es en sus manos más que valor de cambio, es decir, simple medio y fuerza mecánica con que adquirir cosas ajenas: lo mismo que es el dinero, en cuanto dinero, en poder de cualquiera; pero mientras con dinero — el valor narural de cambio— , cualquiera puede comprar objetos, víveres y goces — valores naturales de uso— , quiere el comerciante, a la inversa, con víveres, etc.,' en cuanto valores artificiales de cambio, adquirir el valor de uso del valor natural de cambio, del dinero precisamente, "valor de uso” artificial que, a su vez, para él, no consiste tanto en adquirir mercancías para su uso, como, en la repetición de su actividad profesional, en adquirirlas para proceder a su reventa. Por lo tanto, en cuanto adquirente, nunca está en apremio, pues se da por supuesto que lo que tiene en su poder es dinero, y con él la libertad de invertirlo también en la adquisición de m edios de goce.

Veámoslo de esta suerte frente a los que venden sus pro­pias fuerzas de trabajo. D e estas circunstancias resulta con la mayor probabilidad que el precio de la fuerza de trabajo adquirida con el propósito de aplicarla y utilizarla, equi­valdrá a una cantidad de medios de subsistencia que a juicio del vendedor constituyan el mínimo necesario para la conservación de su vida y de sus goces durante el tiempo a que haya de extenderse su trabajo. Este es el límite nega­tivo que el propio vendedor de su fuerza de trabajo tiene que imponer, ‘por más que desee y pretenda obtener un precio más elevado;'y-es, al propio tiempo, el límite posi­tivo que el comprador tiene que reconocer como necesario y que, con tanta mayor razón, se mostrará reacio a aumen­tar en detrimento suyo. Es evidente que esta expresión resulta susceptible de m uy variable contenido: su límite ín ­fimo está formado, a su vez, por la conservación de la mera existencia (en los contornos que la voluntad del individuo pueda dar a esta id ea ). Y más allá tenemos el apremio consumado, que reduce la representación a su medida ínfima. Este es el precio natural de costo de la fuerza de trabajo simplemente, condición y material de su renovación, que dentro de estos límices puede compararse a una producción y constituir también el verdadero valor societario. Pero éste tiene sólo su más inmediaca importan­cia para la fuerza de trabajo individual, que mediante la conservación de su vida, por ejemplo, al principio de la semana siguiente está el hombre en condiciones de ofrecer de nuevo. Por el contrario, en cuanto la representación del m ínim o de existencia incluya el sostenimiento de mujer e hijo, está expuesto a reducción, puesto que la mujer y los hijos que pasan de la infancia constituyen también fuerzas de trabajo que pueden ofrecerse en el mercado.

F E R . D I N A N D T ü N X I E S

El concepto de tiempo de trabajo promedio necesario societariamente, de tan profunda trascendencia como difícil de aplicar (com o ocurre con todos los conceptos exactos de la economía política), debe quedar lim itado a la pro­ducción de mercancías-cosas propiamente dicha, tal como aparece en la práctica comercial, por cuanto y en tanto que en este caso los oferentes en competencia pueden presentar sus objetos más favorables — por lo menos en apariencia— puede cubrir toda la demanda, con lo cual deben luego los demás, por lo menos para sostener su mercado amenazado, aproximar o igualar sus precios a los de aquél, y, en con­secuencia, para impedir que su beneficio sufra una merma permanente, intentar crearse para sí condiciones igualmente favorables. Este es el verdadero principio de la competen­cia mercantil en el sentido de que el negociante que adquiere a precio más bajo puede vender también a precio más bajo, y en la medida en que, gracias a las cantidades de sus mercancías y a la continuidad de su ocasión de adquisi­ciones, pueda convertirse en co-oferente y competidor de los demás. Pero a esa tendencia se opone otra en virtud de la cual las mercancías realmente ofrecidas — independien­temente de la mayor capacidad de los distintos producto­res— como tales, y en cuanto son iguales, tiene iguales perspectivas de colocación (e intentan obtener un precio que corresponda a su valor específico), junto con la im ­posibilidad o dificultad de transformar a placer las con­diciones desfavorables en favorables. Pero en el intercambio de unas mercancías con otras, es necesario hacer abstrac­ción de la función intermediaria del comercio. T oda clase de mercancía aparece en el mercado con cierta cantidad de (d igam os:) ejemplares iguales y pretende sacar de él una cantidad de otras mercancías lo más grande posible. V isto desde este punto de vista, desaparece la competencia intes­tina entre las mercancías de una misma clase; como si se hubiese llegado a un arreglo en virtud del cual toda la can­

§ 37

tidad esté en una misma m ano, con lo cual su poder se unificaría y el de cada una de ellas (y por consiguiente, el de cada grupo o especia) quedaría determinado de re­chazo por el poder de conjunto. Es decir, que la lucha por el precio se sostendría entre monopolistas. Cada clase atacaría las demás y se defendería de ellas con igual energía. El resultado será: que cada cantidad de determinada clase obtendrá las cantidades de las. otras clases que en realidad le sean iguales con respecto a aquella cualidad que es la única que pesa en el mercado: su valor de cambio. Así ocurre en la naturaleza, donde según la teoría mecanicista toda can­tidad de energía se transforma en otra igual y es sustituida por otra igual. Con ello, quedan excluidos, asimismo, dentro del mercado todos los beneficios casuales y abstrac­tos, y en realidad tiene lugar solamente un incercambio de valores concretos de uso según el criterio de un valor abstracto de cambio. Para su realización, esta idea requiere: igualdad cte_bis.condiciones de producción para todas las clases de/fnercancía^ypor diferentes que sean y sigan siendo las especies y ejemplares de las clases), y, por lo tanto, un logro igual de las condiciones más favorables (más fáciles) posibles, una igual proporción de ellas con respecto a las condiciones totales, puesto que proporción igual es el con­cepto general de igualdad, y verdadera igualdad sólo en el caso más especial. Pero las condiciones más favorables con­sisten: 1) en la falta de valor de cambio de las fuerzas naturales, en cuanto a su precio natural, 2 ) en la m áxim a actividad de los hombres entre sí y 3 ) en la máxima acti­vidad de la cooperación de los hombres con los instrum en­tos más apropiados (herramientas, m áquinas). Cuando se reúnen estas circunstancias, y , además, todas las disparida­des del trabajo hum ano son reducidas a su única medida posible: tiem po de trabajo (cosa que en realidad se facilita más o m enos a base de sus relaciones actuales entre s í ) , íige la ley de que el valor de toda clase de mercancías y. por consiguiente, de una cantidad cualquiera de ellas, se determina por el tiempo de trabajo p romedio societaria­mente necesario para su producción. El desarrollo de la

■ir.

sociedad y de su cen tro el m ercado m u n d ia l, se m ueve en a p ro x im a c ió n p rogresiva a este su p u n to de rep o so re la tivo . A q u e lla ley tiene p r im o rd ia lm e n te u n a im p o rta n c ia p u ra - , m en te co n cep tu a l, s ien d o reducible, p o r lo ta n to , a las reglas de la s ín tesis ca lcu la to ria o a n o rm as id én ticas . E s decir, s ign ifica so la m e n te : lo a ñ ad id o a las fu e rza s n a tu ra les y a la s cosas que dam os p o r p rev iam en te ex isten tes y lo que p r o d u jo las fo rm as actuales de las cosas, es cierta ca n tid a d de tra b a jo h u m a n o , l^as fu erzas n a tu ra le s n o tienen — según hem os sup u esto -—^ v a lo r de c a m b io : el v a lo r de. c am b io de o tras cosas necesarias p a ra la p ro ­ducc ión (m a te ria le s e in s tru m e n to s ) es ta m b ié n reductib le a p u ra s can tid ad es de tra b a jo y a tra b a jo a ñ a d id o , o sea, a p u ro t ra b a jo . E l tra b a jo se h a in c o rp o ra d o a los ob ie to s. se h a v e r tid o , p o r decirlo asi, en el exceden te o b lig ad o que p re se n ta n éstos p o r encim a de las lib res fuerzas n a ­tu ra les. ^A hora b ien , la m ercancía _y .su p ro p ie ta r io n o tien en la m en o r necesidad de p ed ir del m ercado m ás v a lo r. de c am b io del que ellos le [levan u ofrecen, y oí v a lo r in te rc a m b ia d o en c ircunstancias no rm ales (v a lo r cuya esen­cia. o scu recida p o r los a rtific io s del d in ero , re su lta ta n to m ás c la ra c u a n to m ás deja el d in e ro de es ta r u n id o a la m ercancía y — com o crédito— desarro lla su n a tu ra le z a n o - sensib le a m o d o de m era asignación a la m ercan c ía) , tiene que con tvnpr- so lam en te : a ) el v a lo r de su m a te ria (de la efe las m ercancías v end idas) y de las po rc iones de v a lo n a d? los in s tru m e n to s en ella con ten idos, y b ) el v a lo r del tra b a jo

^añ a d id o en v is tas a su p ro d u cc ió n .

§ 38

E l benefic io c f p lu s v a l í a ^ s la d iferencia e n tre el precio de ad q u is ic ió n de T a rtu ^ rz a s de tra b a jo v el p recio de v e n ta (n o de su p ro d u c to , s in o ) del v a lo r de cam b io de éstas co n ten id o en el p ro d u c to . E n el m ercado (p ro p ia m e n te d icho o de m e rc a n c ía s ) , las fu e rza de t r a b a jo aparecen sólo en esta fo rm a tra n sfo rm a d a , p o r su u n ió n y su

aplicación a la materia y a los medios de trabajo, por lo tanto, no com o propiedad de los trabajadores, sino de los capitalistas. Sin embargo, además de las mercancías-cosas, y en intercambio con éstas, aparecen los mismos trabajos en forma de prestaciones de servicios, es decir, trabajos no incorporados a un producto, antes bien que conservan co­m o si dijéramos su forma líquida, para ser consumidos y desaparecer inmediatamente una vez comunicados y re­cibidos^. A título de mercancías inmateriales, pueden con­tratar su valor, a pesar de que no tienen ningún valor mediblc a base del tiempo de trabajo en ellas contenido, antes bien (com o asimismo muchas cosas) sólo valor que más propiamente se calificará de precio normal y será pro­porcional a su cantidad en relación con la intensidad pro­media de la demanda, es decir, que su valor sólo puede expresarse en forma de precio, o sea, en cierta cantidad de otras mercancías, por lo cual es siempre un3 fracción, nunca una co n stan te . P o r el c o n tra r ío , las fuerzas de tra­bajo que producen mercancías, no deben irse a buscar en este mercado. N o son mercancías en el sentido en que por su naturaleza lo son las cosas y en que pueden serlo las prestaciones de servicios; no son tratadas en pie de igualdad con éstas, ni com o si el cambio consumado fuera el final de una trayectoria por medio de la cual cada cosa cambiada fuera llevada a su uso, si no para desaparecer directamente en él. E n cuanto principio de la producción de cosas, sólo son concebibles con respecto a ellas, tras ellas y por debajo de ellas. Pero, asimismo, en cuanto su asociación a los substratos de trabajo sólo es posible mediante su adqui­sición, ésta tiene que concebirse como anterior en el tiempo y previa a la venta de cosas terminadas. E l mercado de trabajo está totalm ente separado del de mercancías, y se halla por debajo de éste. P u e d e calificarse también de mer­cado secreto, de cuya preexistencia no se advierte la menor huella ni existe el menor recuerdo en el mercado público de mercancías. E n aquél se compran y pagan fuerzas de trabajo, como si en el futuro sólo tuvieran que ser meras, prestaciones de servicios y, por ende, se agotaran en la

prestación m ism a . L a ficción consiste en que el fab rican te (cu a lq u ie r s u je to cap ita lis ta : la sociedad a n ó n im a ) sea considerado v e rd ad ero creador y a u to r y el o b re ro com o m ero a u x il ia r su y o . L a ficción cobra m ayores visos de rea lidad cuanco m ás el estab lec im ien to , es decir, las co n d i­ciones de la cooperación , y , p o r consigu ien te , los in s tru ­m entos m ism o s — puras cosas, p ro p ied ad del fab rican te— , adqu ieren la aparienc ia de cosas v ivas y , u n a vez puestas en m o v im ie n to , pueden efectuar im itac iones au to m áticas de la m an o y el a rte h u m an o s gracias a su construcción adecuada. Si están para serv ir a los fines del p ro p ie ta rio , su in ic ia tiv a , su idea y su v o lu n ta d es lo que está p o r encim a de ellas y lo que en un m o m e n to d ad o puede p o ­nerlas en m o v im ie n to y detenerlas en o tro . L as fuerzas de tra b a jo u ti l iz a d a s n o tienen v o lu n ta d p ro p ia , s in o que se les asigna u n a m isión , una especie de m a n d a to , d e t:rm i- n ado p o r el e n g ra n a je de c o n ju n to , p o r u n p la n y m écodt fijos de e lab o rac ió n de m aterias d a d a s : la d iv is ió n dei tra b a jo d e n tro de la m an u fac tu ra o de la ag ricu ltu ra ra ­c io n a lizad a . Y hasta las h e rram ien tas , asociadas al sistem a en fo rm a de m áq u in as , son las que ac tú an serv idas p o r los h o m b res que tra b a ja n su p ed itados a ellas, de suerte que estos ya no dep en d en tan d irec tam en te de u n a v o lu n ta d h u m a n a p resen te , a jena a ellos, que les de ó rdenes, sino m ás bien de la cond ic ión dada de un " m o n s tru o m u e r to ” , f re n ­te al cual reaccionan a m odo de c o n ju n to colectivo y, p o r lo ta n to , m ás b ien con el carácter de ta l tienen que e n fren ­tarse con el q u e las em plea. S in em b arg o , p a ra u n a m e n ta ­lidad real u o b je tiv a , siem pre y p o r necesidad, será só lo el tra b a jo h u m a n o únicam ente, p o r p o d ero so s que sean los in s tru m e n to s de que se sirva, la causa de las obras h u m a n a p resen te , a jena a ellos, que les dé ó rdenes, s ino m ás colectivo de las colectivas. N o es la sociedad an ó n im a , s in o la sociedad de ob reros, la que p ro d u ce las cosas y valores.Y com o só lo las o b ras tienen v a lo r n a tu ra l, tam b ién desde este p u n to de v is ta se im pone la p ro p o s ic ió n : que el tra b a jo es la fu en te de to d o s los valores. E n la m a n u fa c tu ra está u n id o so lam en te p o r un fin ú ltim o co m ú n y p o r el m an e jo

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de m é to d o s com unes , p e ro q u e en to d o caso ( p o r q u e s o n m e ra s cosas ideales) p u e d e n ser conceb idas a ú n c o m o p ro d u c to s y , p o r lo ta n to , c o m o g e n u in a p ro p ie d a d de la pe rsona e m p resa r ia y d ir ig en te . E n la fáb r ica p r o p ia m e n te dicha,' es tá u n id o esenc ia lm ente p o r su re lación c o m ú n y necesaria c o n la m a q u in a r ia , q u e fo rm a el c u e rp o v is ib le de él. E n t o d o caso es n o to r io q u e só lo su u n id a d , y p re c i ­sa m e n te la d e b id a a u n e m p le o ra c io n a l de m ater ias , p la n e s e in s t r u m e n to s , es lo q ue c o n s t i tu y e el p r in c ip io re a lm e n te p ro d u c t iv o . jC la ro está q u e en el m ercad o de t r a b a jo p u e d en.- un irse en su calidaH de v e n d e d o re s de fuerzas de t r a b a jo e im p o n e r u n p recio c o m ú n m á s e lev ad o ra base de s u p r i m i r la co m p e te n c ia ; p e ro en c u a n t o p ro p ie ta r io s de to d a s las

' í n s t a i a c t o n r s r e t c . , a las que de h e c h o las fue rzas de t r a b a j o só lo se in c o rp o ra n y s u b o r d i n a n , la p e rso n a fa b r ic a n te sigue s ie n d o lo m is m o a u t o r n a tu r a l — calificación d escu ­b ie r ta a base de deducciones o p o r t u n a s — q u e a n t i n a tu r a l — p o rq u e lo n iega la ex per ienc ia sensib le— , y , p o r c o n s i ­gu ien te , t a m b ié n p ro p ie ta r io de las o b ra s h u m a n a s p r o ­d u c id a s p o r el t r a b a jo h u m a n o (a je n o a e l l a ) , o b ra s q u e ella, p a ra c o n se rv a r el v a lo r , l a n z a al m ercado .

§ 3 9

E l m ercad o de t r a b a jo n o p re s u p o n e n i n g ú n m e rc a d o de m ercanc ías . A los efectos de este es tud io , resu lta a b s o l u ­ta m e n te in d ife re n te de q u é m o d o el capicalis ta o b t u v o el d in e ro c o n que p aga las fu e rz a s de t r a b a jo , o de d ó n d e p roceden lo s p ro d u c to s q u e este d in e ro representa . P a r t e de ellos p u e d e p ro ced e r d e u n a p ro d u c c ió n a n te r io r — ta l v ez del p ro p io t r a b a jo de l c a p i ta l is ta— -J y o t ra p a r t e d e p e n d e r de la a c tu a l y f u t u r a . L a t r a n s fo rm a c ió n de l d in e ro en m ed io s de goce n a d a tiene q u e v e r d i re c ta m e n te c o n el m e rc a d o de m ercan c ías n i con el d¿ t r a b a jo ; p e r t e ­nece a u n tercer m ercado , q u e p o d r í a m o s calificar de m e r ­c ad o de ta l l is ta y q u e se p re s e n ta c o m o el v eh ícu lo n o r m a l de la d is t r ib u c ió n . É ste , s in e m b a rg o , p re su p o n e la p r o -

du cc ió n y cabe p e n sa r q u e se b asa en u n a c irc u la c ió n re ­g u la r e n e l m e rc a d o de m ercanc ías. E n to n c e s , a q u é l es el ú l t im o m ie m b ro , q u e in te rv ie n e en el p r im e ro , al ig u a l que se d e riv a d e l seg u n d o . S u m o v im ie n to v a d e l c e n tro a la p e r ife r ia : d a m ercan c ías a to d o s los q u e t ie n e n d in e ro , a c u m u la m e rc a n c ía s y tiene h a m b re de d in e ro , el cual, a b so rb id o en n u m e ro sa s p o rc io n es p e q u e ñ a s , v u e lv e a ser d e v o ra d o en m a sa s p o r el m ercad o de m ercan c ías . E l m o ­v im ie n to del m e rc a d o de m ercanc ías v a , a la in v e rsa , de la p e rife ria a l c e n tro . E s la m era a c u m u la c ió n de p ro d u c to s , cuyo o rig e n le es in d ife re n te , la s ís to le o c o n tra c c ió n , q u e debe i r seg u id a de la d iá s to le o e x p a n s ió n . .E l m e rc a d o de' t r a b a jo es u n a c o m u n ic a c ió n d e n tro d e la p e r ife r ia . P u e s b ien , si el in te rc a m b io en el m ercado de m ercan c ías , co m o en el m e rc a d o de t r a b a jo , pu ed e conceb irse s in la m ed iac ió n del co m erc io , el m ercad o d e ta llis ta y la d is tr ib u c ió n , p o r el c o n tra r io , s o n n a tu ra lm e n te u n n eg o c io de a d q u is ic ió n y re v e n ta , o sea, la v e rd ad e ra esfera de lo s c o m e r c ia n te s .Y ésta p u ed e se r co nceb ida lu eg o , en el s is te m a c o n su m a d o de la p ro d u c c ió n social y c a p ita lis ta ,, c o m o u n a p re s ta c ió n social d e se rv ic io s, que necesita ella m ism a p ro te g e r y sacar su v a lo r a base d e l m ercad o de m ercan c ías , ya q u e se su p o n e que ta m b ié n to d a s las dem ás p re s tac io n es d e serv ic ios, o rd e n a d a s en fo rm a de cu as i-p ro d u cc io n es y p a r te s d e la p ro d u c c ió n to ta l de la so c ied ad , a c u d en a ese m ercad o , d o n d e se les a c re d ita su v a lo r . Y , a su v e z , to d a s las p re s ­tac iones de se rv ic io s p u e d e n ser co n ceb id as c o m o p ro d u c i­das y u t i l iz a d a s de u n m o d o c a p ita lis ta , en c u a n to , p a ra im p o n erse , d e p e n d e n de in s ta lac io n es , m a te r ia le s y h e r r a ­m ie n ta s , de su e rte que en tonces p re s u p o n e n de n u e v o su sección d e l m e rc a d o de tra b a jo , en la q u e s o n a d q u ir id a s en su b r u t a y n u la p o te n c ia lid a d .

A h o ra b ie n , co m o el m ercad o d e ta llis ta se considera so la ­m en te consecuencia necesaria im p licada p o r el m ercado de m ercanc ías, la e s tru c tu ra esencial de la sociedad se describe p o r m ed io de los tre s actos cu y o su je to es la clase c ap ita lis ta , conceb ida co m o ta l , d o ta d a del p a tr im o n io de m ed ios de t r a b a jo ( p o r lo ta n to , s in q u e p rev iam en te tenga que ir ab u sca rlo s a l m ercad o , s in o que están y a en su lu g a r) :1 ) A d q u is ic ió n de fu e rza s de tra b a jo , 2 ) E m p leo de fu e r­z a s de t r a b a jo , y 3 ) V e n ta de fuerzas de tra b a jo (en fo rm a de p a rte s de v a lo r de los p r o d u c to s ) . E n el p r im e r ac toin te rv ien e ta m b ién de m o d o esencial la clase tra b a ja d o ra ,a u n q u e s ó lo sea p a ra desprenderse de su so b ra n te p a ra a d q u ir ir c o n él lo necesario . E n el seg u n d o acto, en a p a r ie n ­cia in te rv ien e ésta só lo com o o b je to (com o e m p le a d a ) , p e ro en rea lid ad p ro p o rc io n a ella to d a la causalidad m a te ria l del a c to , y la clase ca p ita lis ta to d a la fo rm a l. E n el tercer ac to , a c tú a la ú l t im a de u n m o d o ab so lu tam en te ex c lu siv o , y aq u é lla está p resen te so lam en te b a jo la fo rm a del v a lo r que, p o r dec irlo así, se le h a e x p rim id o . E n la m ed ida en que la clase tra b a ja d o ra a c tú a , es lib re , y su tra b a jo es só lo la re a li­z a c ió n de su c o n tra to , es decir, cam bio , q u e lleva a cabo p o r reconocida necesidad . P e ro to d o cam bio ( y prec isam ente la v e n ta ) es la fo rm a m ism a del acto de a lb ed río , m ie n tra s que el com ercio es su c o n su m a c ió n m ateria l. D e a h í que la clase o b re ra sea sem i-lib re — a saber, h a s ta la m ita d de los tres ac to s— y en lo fo rm a l a u tó n o m a ; a d iferencia de una h ip o ­té tica clase de esclavos, que en lo fo rm a l aparecería en el proceso c o m o in s tru m e n to y su b s tra to ú n icam en te . P o r el c o n tra r ío , la clase cap ita lis ta es to ta lm e n te lib re y en lo m a te ria l a u tó n o m a ; de a h í que los que a ella pertenecen d e b a n co n sid erarse co m o in teg ran te s to ta lm e n te v o lu n ta r io s , sa tisfech o s y m a te ria le s de la sociedad, m ien tra s la m asa o p u es ta a e llos ú n icam en te co m o su je to s sem i-lib res y en lo fo rm a l a u tó n o m o s . E n efecto, el in terés y p a r tic ip ac ió n en aque llo s tres ac tos y en su cabal en g ran a je , es s in ó n im o

§ 4 0

de la caba l pos ic ión de la sociedad y de la c o n fo rm id a d con su ex is tencia y con la convención que le sirve de base. P e ro la cu es t ió n de si esta construcción d ua lís t ica de su concepto es la ú n ic a posib le , n o nos interesa a h o ra p o rq u e no se nos p la n te a con el carácter de peren to ria . E s la cons trucc ión que re su lta de l p o s tu la d o del comercio, c u a n d o éste se c ircuns­cribe a aque l ob je to , que es el ún ico — presc ind iendo de su carác ter de ac tiv idad de prestación de servicios, pero luego ta m b ié n con respecto a ella— que e l im in a todas las c o n d i­ciones casuales de su f ina l idad y de su p r in c ip io v i ta l , el beneficio , y q u e lo garan tida p o r su p ro p ia esencia de éxito necesario y regular, a saber, aque lla m ercanc ía p u ra m e n te ficticia, p u e s ta p o r la v o lu n ta d h u m a n a , a n t i - n a tu r a l : la fu e rz a de t r a b a jo . D e ah í que to d o s estos conceptos encuen­tren su s o lu c ió n y deslinde en la teoría de la v o lu n ta d h u m a n a in d iv id u a l , a la cual lleva, p o r lo tan to , to d o este e s tud io .

A P É N D I C E ( 1 9 1 1 ) . C u a n d o se escribió esta ob ra ( 1 8 8 0 - J j 8 7 ) n o se h a b ía d a d o a conocer to d a v ía la conc lusión del s is tem a _marxis_ta que vino a c o r ro b o ra r lo que en ella se con tiene . E n t r e tan to , el au to r no e n c o n tró que la so luc ión del “ e n ig m a de las cuotas p rom ed ias de benefic io" h a y a sido im p u g n a d o con buenos a rg u m en to s p o r la crítica académica a lem an a o austríaca. Sobre todo , considera in fu n d a d o el a lega to de que la ley del v a lo r quede desp rov is ta de con te ­n id o al aplicarse el va lo r c o n ju n to de to d as las m ercancías co n s id e ra n d o que este valor c o n ju n to n o es o b je to de in te r ­cam bio , y q u e en realidad es só lo u n n o m b r e para des ignar el p r o d u c to to ta l , o, m e jo r d icho , sus e lem entos in tegran tes re-creados. S in em bargo , tiene su se n t id o a r g ü i r que el p r o ­d u c to a n u a l del t rab a jo es, po r su va lo r , igual al t r a b a jo socie tario necesario para su ob ten c ió n , y que esta m ed ida del va lo r , en v i r t u d de la cual resulta an á lo g o y com parab le a to d o s los p ro d u c to s de los años an te r io res y posteriores, d e te rm in a ta m b ié n o r ig ina r iam en te e[ v a lo r de ca m b io de las d i s t in ta s mercancías en c o m p arac ió n co n las d em ás (es

decir, de las p a rte s cam b iad as del p ro d u c to t o t a l ) , pero que p o r el carácter de negocio ca p ita lis ta de la p ro d u cc ió n , esta re lac ió n se d esp laza de su erte q u e la p lu sv a lía , tra n sfo rm a d a en p rovecho , se d is tr ib u y e seg ú n la m ed id a de los capitales, y tam b ién de los p recios de p ro d u c c ió n , en tre aquéllos. E s to se concibe en to d o caso. D esde luego , es u n a con stru cc ió n fo rz a d a , y h a s ta m u y a rtif ic io sa . N u n c a acepté com o cierta la teo ría dt>l v a lo r de R ic a rd o -R o d b e r tu s -M a rx en la fo rm a en que suele p resen tarse , p e ro s í, ta n to m ás decid idam ente, las ideas cen tra les y fu n d a m e n ta le s que la inspirara. Y a in - d iq u é en esta o b ra los p u n to s en q u e discrepo. H o y com o entonces, su s te n to la tesis de q u e só lo el tra b a jo crea valores nuevos, pero — a ñ a d o yo — n o igual va lo r a ig u a ld ad de tiem p o soc ie ta riam en te necesario , n i s iqu iera (com o sostiene el p ro p io M a rx ) el t ra b a jo ca lificado en m ú ltip lo de tra b a jo general, s in o según su acción c o n ju n ta o p o rtu n a , en p a r te el tra b a jo con tra b a jo , en p a r te con los m edios de p ro d u c ­ción reales m ás a p ro p ia d o s , v a lo re s m u y d iferen tes en el m ism o tiem po . C o n esta rec tificac ión se salva h p ro p o sic ió n de que en el m ercado lib re los precios de las m ercancías osc ilan a lred ed o r H? sn rAr\r\An ^ I n r P e ro l a fuerza de tra b a jo m ism a tiene ta n poco v a lo r n a tu ra l com o la tie rra . S u precio oscila seg ú n su ca lid ad , según la m ag n itu d e in s is ­tencia de la o fe rta y de la d em a n d a , y según la fuerza de las coaliciones de sus v en d ed o res , los trab a jad o res m ism o s. S u lím ite su p e rio r está d e te rm in a d o p o r su u tiliz ab ilid ad — fm e^ se com pra con v is ta s al negocio que quiere hacer el em p re ­sario -— , y el in fe r io r p o r la m era necesidad de su s ten to d e l tra b a ja d o r aislado!"

F E R D 1 N A N D T & N N I E S

LIBRO SEGUNDO

VOLUNTAD ESENCIAL Y VOLUNTAD ARBITRARIA

Voluntas atque inCeltectus unum et idem suntSPINOZA.

Der Wille ist die Würze/ der Bildnis.Ein fctscher Wille zcrsrorr die Bildnis.

BÖHM.

que la existencia de ésta consis te en su m od ificación y , c o ­m o ta l, a la vez en el d e sa rro llo y d iso lución de fo rm as ex isten tes. T o d a m o d ificac ió n só lo puede concebirse com o p aso de u n o s conceptos f lu id o s a o tro s .

A MODO D E A P É N D IC E

C O N C L U S IÓ N Y P E R S P E C T I V A

§ 1

Se ofrece el contraste en tre u n a o rd en ac ió n de la conv i­vencia, que, basándose en la coincidencia de vo lu n tad es, tiene co m o fu n d a m e n to esencial la conco rd ia , y se des­a rro lla y ennoblece gracias a la co n su e tu d y a la relig ión — y o tra o rd en ac ió n de la conv ivencia , q u e , fu n d án d o se en v o lu n ta d e s a rb itra ria s co n flu y en te s , u n id a s , en la co n ­vención, o b tiene m ed ian te la leg islación p o lític a su g a ran tía y m ed ian te la o p in ió n p ú b lica su ac la rac ió n y ju stificac ión ideal Y consciente. A d e m á s : el co n traste de u n derecho co ­m ú n y o b lig a to rio , positivo-, com o sistem a de no rm as coercitivas co n respecto a las relaciones de las v o lu n tad es entre sí, derecho que ten iendo sus raíces en la vida de fam ilia y sacando de ios hechos de / l a p ro p ied ad del suelo su c o n te n id o más im p o rta n te , recibe sus fo rm as esencial- m e n t^ ü e te rm in a d a s p o r la co n su e tu d , a la que la relig ión im p rim e su bendición y g lo rificac ión c u a n d o en su ca li­dad de v o lu n ta d d iv in a , y , p o r lo ta n to , com o v o lu n ta d de los h o m b re s sabios y rectores que in te rp re ta n la v o lu n ta d d iv in a , n o enseña y se decide ya a m o d ifica r , a m ejo rar, fo rm as— , y , fren te a él, u n derecho p o s itiv o hom ogéneo , que, ap licad o a m an ten e r d eslindadas las v o lu n ta d e s a rb itra ­rias a trav és de todas sus conex iones y en tre lazam ien to s ,

tiene sus p o s tu lad o s n a tu ra les en el orden convencional del com ercio y dem ás tráfico a n á lo g o , aunque sólo adquiere v a lidez y fuerza regu lar p o r la v o lu n ta d a rb itra ria soberana y p o r el p o d e r del E stad o , com o in s tru m en to , el m ás im ­p o rtan te , de su po lítica , g rac ias al cual conserva en pa rte , y en p arte obstacu liza y fo m e n ta , los m ovim ien tos socie­tarios, y el cual p o r m ed io de doctrinas y op in iones es públicam ente defend ido , a tacado y , por lo ta n to , tam b ién m odificado , ag u d izad o o a te n u a d o . T enem os, p o r ú ltim o , en este o rden de cosas, la a n tin o m ia entre m oral, en cu an to sistem a, to ta lm e n te ideal o m en ta l, de reglas de la v ida com ún , sistem a que. p o r u n a p a r te , es esencial expresión y ó rg an o de las representaciones, y fuerzas religiosas — en este caso en necesaria u n ió n co n las condiciones y realidades del esp íritu de fam ilia y de la consuetud— , y , p o r o tra , abso lu tam en te p ro d u c to e in s tru m e n to de la o p in ió n m ás púb lica , y en seguida en focada a todas las relaciones de la sociab ilidad co n trac tu a l g enera l y de las aspiraciones p o l í ­ticas.

O rd en es derecho n a tu ra l ; derecho pu ra y sim p lem en ­te = derecho p o s itiv o ; m o ra l = derecho ideal. E n efecto, derecho com o co n ten id o de ¡o que conviene que sea y puede ser, de lo o rd en ad o y p e rm itid o , es p rop iam en te o b je to de u n a v o lu n ta d social. T a m b ié n el derecho n a tu ra l debe entenderse com o establecido y efectivo si se quiere que te n ­ga efecto y rea lidad : pero establecido en u n sen tido m ás general y de m o d o m enos ex p reso ; es el derecho general en oposición con to d o el especial, o el derecho sim ple en o p o s i­ción con to d o el d iverso y com plicado .

§ 2

D e concord ia , consuetud y re lig ió n consta la esencia del ente y v o lu n ta d social, de d o n d e en e l,cu rso de su v id a se desarro llan , dándose cond iciones propicias, los m odos y fo rm as m ás suavem ente d iversos, de suerte que to d o g ru p o y to d o h o m b re au tó n o m o , en su v o lu n ta d p ro p ia y en la

esfera de ésta, y , p o r lo ta n to , en sus inclinaciones, su á n im o y su conciencia (m o ra l) , com o asim ism o en sus c ircunstancias dadas, en su posesión y en la actividades que le son n a tu ra le s y acostum bradas y de su incum bencia , o b tu v o cierta partic ipación de esa sustancia y puede d e ri­varla del h o g a r y cen tro com unes. E n e lla tiene las r a í ­ces de su fuerza , y en defin itiva su derecho se n u tre del único , o rig in a rio que, com o d iv in o -n a tu ra l lo abarca y conserva, al igual que lo h iz o su rg ir y lo h a rá perecer. P ero en ciertas condiciones, en m uchas relaciones no tab les para n o so tro s en este orden de ideas, aparece el h o m b re com o lib re en activ idades y relaciones v o lu n ta ria s , de­b ien d o concebírsele entonces com o persona. L a sustancia del e sp ír itu com ún es ta n débil, o ta n endeble el v íncu lo que lo u n e a los dem ás, que queda fu e ra de n u es tro es­tu d io . L o es en general, com parado con todo v ín cu lo fa ­m ilia r o fra te rn a l, la relación en tre h o m b res no h e rm a n a ­dos: cu an d o — en estas relaciones, o, p o r ú ltim o , en ge­neral— n o im pera un en ten d im ien to co m ú n , n o hay uso ni fe que u n a y reconcilie. Es el estado de guerra y de lib e rtad ilim itad a para an iquilarse m u tu am en te , para usar, p illa r y su b y u g a r a capricho, o b ien , a d v ir tie n d o que re ­sulta m ás ven ta jo so , de celebrar co n tra to s y uniones. H a s ­ta d ó n d e y hasta cuándo pueda e x is tir ese estado en tre g ru p o s o com unidades cerrados y en tre h o m b res que de ésas dependan , o aun entre herm anados y ncf h e rm an ad o s con respecto a la com unidad , es cosa q u e carece de interés p a ra n u es tro e stud io ; lo que nos im p o rta es u n a co n v i­vencia y u n estado social en que los in d iv id u o s perm anecen en tre sí en el m ism o a islam iento y h o s tilid a d encubierta, de suerte que sólo p o r tem o r o p rudencia se abstienen de a ta c a r ^ m u tu am en te , p u d ien d o concebirse, p o r lo ta n to , las verdaderas relaciones pacífico -am istosas com o apoyadas tam b ién en los- cim ientos del estado de guerra . E ste es, com o se determ ina en conceptos, el estado de la civilización societaria, en el cual la p a z y el trá fico se conservan p o r la convención y p o r el tem or m u tu o expresado e n ella, b a jo el am p aro del E stad o y desarro llado p o r la legislación y

C O M U N I D A D Y S O C I E D A D

la p o lítica . L a ciencia y la o p in ió n p ú b lica tra ta n de co n ­vencerse de que ese estado es necesario y eterno, y b a s ta llegan a su b lim arlo com o p aso ade lan te hacia la perfección. E n cam bio , es m ás b ien en las clases y órdenes de v ida com unales d o n d e se conserva lo nac io n a l y su c u ltu ra , y a ello se opone, en consecuencia, lo esta ta l (concep to en q u e p o d ría com pendiarse el es tad o de so c ied ad ), con u n sen tido evidentem ente fin g id o a m en u d o , y m ás frecuen te­m en te despectivo y de o d io d is im u la d o ; en la m ed id a en q u e lo ú ltim o se ap arte y d ivorc ie de lo p rim ero . P o r lo ta n to , tam b ién en la v ida social e h istó rica de la h u m a ­n id ad , v o lu n ta d esencial y v o lu n ta d a rb itra r ia p resen tan , en p a rte , las m ás p ro fu n d a s conex iones y , en pa rte , se h a lla n y u x tap u esta s y enfren tadas.

§ 3

A sí com o u n a v o lu n ta d esencial in d iv id u a l em ite de si el p en sa r n u d o y la v o lu n ta d a rb itra r ia que tien d en a d iso l­vería y a sub y u g arla — 2sí o b se rv am o s en los p u eb lo s de la h is to r ia , cóm o desde fo rm a s de v id a y fo rm a s de v o ­lu n ta d com unales com ienza el proceso de d esarro llo de la sociedad y de las fo rm aciones de v o lu n ta d a rb itra ria societaria , y desde la c u ltu ra de lo nac iona l se pasa a la civ ilización de lo esta ta l— . E ste proceso puede describ irst tam b ién , en sus rasgos generales, del m o d o s ig u ien te ; L a sustancia del p u eb lo fo rm a , com o fuerza o rig in a ria y d o ­m in an te , las casas, aldeas y ciudades del país. L u eg o p r o ­duce tam b ién los in d iv id u o s d o ta d o s de m a y o r p o d e r y v o lu n ta d , en m u y d is tin ta s m an ifestac iones: en las f ig u ras de príncipes, señores feudales, caballeros, pero ta m b ié n de clérigos, a rtis ta s y sabios. P e ro to d o s éstos siguen- siendo condicionados y d e te rm in ad o s en sen tid o social, p o r ta n to tiem po com o lo estén en se n tid o económ ico, p o r la to ta ­lidad del p u eb lo , ta l com o se p re sen ta en su p ro p ia e s tra ti­ficación , y p o r la v o lu n ta d y fu e rza de ese p u e b lo . Su acuerdo nacional, el ún ico m o d o de que llegue a ser p repo -

tente com o u n id a d , está su p ed itad o igualm en te a condi- ciones económ icas. Y su. d o m in io verdadero y esencial esel d o m in io económ ico, que an tes de ellos y con ellos __ yen p a rte tam b ién p o r encim a de ellos — o b tu v iero n los ' m agnates del m ercado, som etiendo a su p o d erío las fuerzas de tra b a jo de la nación en m ú ltip les fo rm as, las m ás im ­p o rta n te de eltas la p ro d u cc ió n cap ita lis ta sistem ática o gran in d u stria . P re p a ra r las condiciones de trá fico p a ra el a c u e rd o ' nacional de los libres de determ inarse, y las condiciones y form as de la p ro d u cc ió n cap ita lis ta , es la obra de la clase m er­can til, que p o r su n a tu ra leza y tendencia es igualm ente n a ­cional que in te rn a c io n a l y ad icta a la g ra n ciudad , o sea: so­cietaria. S ig u ién d o la , p asan a serlo tam b ién , cada vez más, to d o s lo s o tro s estam entos y d ig n a ta rio s , y , p o r ú lt im o p o r lo m enos com o tendencia, toda la h a s ta entonces nación . C o n el lu g a r y condiciones de su v ida co tid ian a , m odifican los h o m b res su tem peram en to , que se hace apresurado y variable a causa de sus in q u ie to s afanes. A la p ar que esta subversión del orden social, y co rrien d o pare jas con ella, opérase una tran sfo rm ac ió n progresiva del derecho en su con ten id o y en sus fo rm as. E l p u ro c o n tra to pasa a ser la base de to d o el sistem a, y la v o lu n ta d arb itra ria de la so ­ciedad, de te rm in ad a p o r su in terés, se presen ta cada vez m ás (en p a r te en sí y p ara sí m ism a, en p a rte como v o lu n ­ta d del E s ta d o que se ejecu ta) com o único au tor, conser­v a d o r y p ro m o to r del o rd en ju ríd ico , que p o r consiguiente, se considera que puede e lla m o d ificar, y q u e le es líc ito hacerlo , en la m edida en que lo ju zg u e conveniente y posib le , p a ra acabar estim ándose que este ju ic io es ú til o _ convenien te p o r sí m ism o. L a v o lu n ta d del E stad o se em ancipa ^ d á vez m ás de la trad ic ión , de lo aco s tu m ­b ra d o y dír la fe en su im p o rtan c ia decisiva. D e esta suerte, el derecho, de creación de la consuetud , o de derecho co n ­su e tu d in a rio , acaba p o r tran sfo rm arse en derecho exclusi­v am en te leg islado , en p ro d u c to de la po lítica , q u ed an d o com o ún icas p o ten c ias en ac tiv id ad : el E stad o y sus depar- i lam en to s , y los in d iv id u o s ; en vez de herm andades, co ­m u n as y en tes com unales de fo rm ació n n a tu ra l, num erosos

y diversos. Y com o éstos c o n tr ib u y e ro n a d e te rm in ar el carácter de los hom bres, éste se tran sfo rm a acom odándose a las n uevas y a rb itra ria s form aciones del derecho, p e r­d iendo el sostén que h a b ía te n id o en la consuetud y en la convicción de su validez.

B ajo la acción de estas m odificaciones y repercu tiendo en ellas, se p roduce luego, p o r ú ltim o , una com pleta s u b ­versión de la v id a esp iritu a l. É s ta , an tes apoyada to ta lm e n ­te en la fan tasía , se hace ah o ra dependien te del pensam ien to : en aquélla, ocupa el p u n to cen tra l la creencia en seres, e sp í­r itu s y dioses inv isib les; en ésta, el conocim iento de la n a tu ra leza v isib le. L a re lig ión , nacida de la v ida del pueb lo o 'p o r lo m enos d esarro llada a la p a r de ésta, tiene que ceder su lu g ar a la ciencia, nacida de la conciencia (in te lec tu a l) in s tru id a y encum brada p o r encim a del pueblo , y ad ap tad a a ella. D irec tam ente y p o r su esencia, la relig ión es m oral, ya que tiene su m ás p ro fu n d a relación con el v ín cu lo cor- pó reo -esp iritu a l que une las generaciones de los hom bres. L a ciencia sólo adquiere co n ten id o m oral al e stud ia r las leyes de la convivencia h u m a n a , cuando de esta suerte tra ta de derivar las reglas p ara u n a o rdenación v o lu n ta ria y ra ­cional de esa convivencia. Y la m en ta lidad de los hom bres ind iv iduales es cada vez m en o s p resun tuosa con la re lig ión y m ás p resu n tu o sa con la ciencia. A base de las diversas investigaciones que los lab o rio so s tiem pos h a n id o a c u m u ­lan d o , tra ta rem o s de d escu b rir un d ía la conex ión entre estos fo rm idab les contrastes y m ovim ien tos ta l com o h is­tórica y ac tualm ente se p resen ta ; pero , a los efectos de esta exposición p rep a ra to ria , a lg u n a s observaciones esporádicas pueden serv ir de aclaración a los princip ios dados.

§ 4

H icim os una d istinc ión en tre casa, aldea y ciudad , com o configuraciones ex ternas de la convivencia determ inadas por la v o lu n ta d esencial y p o r la com un idad . E stos son los' tipos perm anen tes de. la v id a h is tó ric a y real p ro p iam en te . A u n

en la sociedad desarro llada, la cohabitación de los hom bres sigue siendo de estas tres clases com o en los tiem pos p r im i­tivos y m edios. La ciudad es la fo rm a m ás elevada, es decir, la m ás com plicada, de la convivencia h u m a n a en general. T ien e de co m ú n con la aldea la estructu ra local, a diferencia de la fa m ilia r de la casa; pero ta n to u n a com o o tra con­servan m u ch o s caracteres de la fam ilia , m ás num erosos la aldea, m enos la c iudad. Sólo al convertirse ésta en gran ciudad los p ie rde casi to ta lm en te , pues las d is tin tas personas y h asta fam ilias si se quiere, se en fren tan en ella y tienen una localidad com ún con el carácter de m orada m eram ente casual y elegida. P e ro así com o la ciudad den tro de la g ran c iudad , com o indica ya la m ism a determ inación — así. p e rd u ra n p ro p iam en te los m od o s de v ida co m unal, com o los ún icos reales, d en tro de la socie taria ,-aunque a tro fiad o s y h as ta en v ías de desaparición. Y , viceversa: cu an to m ás se generaliza el estado de sociedad en u n a nación o g rupo de naciones, ta n to m ás el c o n ju n to de ese “ p a ís ” o la to ta li­dad de ese “ m u n d o ” tiende a parecerse a u n a sola gran c iudad . P e ro en la g ran ciudad, y, p o r lo tan to , en todo estado de sociedad, só lo las clases altas, ricas, cultas, actúan y v iven realm ente, d an d o la pau ta p o r que las clases in fe ­riores deben regirse, en parte con la v o lu n ta d de suprim irlas, en p a r te con la de igualarse a ellas, p a ra ad q u irir a su vez p o d e r societario y a rb itra rio . L o m ism o en aquellas m asas que en estas, la g ran ciudad, y, en consecuencia, la "n a c ió n ” y el “ m u n d o ” igualm ente, están fo rm ad as p o r p u ra s p e r­sonas libres, que en el trá fico se h a lla n constan tem ente en contacto , proceden a intercam bios, y actúan con jun tam en te , sin q u e su rja^ entre ellas com un idad y v o lu n ta d com unal, com o negsea de m o d o esporádico o com o residuo de estados anteriores que les sirven aún de fu n d am en to . L o que se hace más b ien con estas num erosas relaciones externas, con tra to s y situaciones contractuales, es sólo encubrir o tras tan ta s hostilidades e intereses an tagónicos, sobre to d o aquella fa ­m osa oposición en tre los ricos o dase d o m in ad o ra y los pobres o clase servil que p ro cu ran estorbarse y destruirse m u tu a m e n te ; oposición que, al decir de P la tó n , convierte

a la ciudad en “ d o b le ” , p rec isam en te a base de esc ind ir su cuerpo, y precisam ente con e llo se tra n s fo rm a (seg ú n nu es­tro concepto) en g ra n c iu d ad ; pero esta oposición se rep ro ­ducá «n to d a oposición de m asas en tré cap ita l y tra b a jo . M ien tras , p o r lo ta n to , la v id a u rb a n a co m ú n se m an tien e to ta lm en te d en tro de la c o m u n id a d de la v ida de fam ilia y de la tierra , dedicándose ta m b ié n a la ag ricu ltu ra pero m u y especialm ente al arte b asad o en estas n a tu ra le s necesi­dades y concepciones y al a rte san ad o , al elevarse a g ran ciudad se ap arta m arcadam en te de eso p ara reconocer y u t i l i ­z a r aquella su base ú n icam en te ya com o m edio e in s tru ­m en to para sus fines. La g ra n ciudad es típ ica p u ra y s im ­plem ente de la sociedad. E s, p o r lo ta n to , c iudad m ercan til y, en cu an to el com ercio d o m in a en ella al t ra b a jo p ro d u c ­tiv o , ciudad fab ril. Su r iq u eza lo es de cap ita l, que, en fo rm a de capital de com ercio, u su ra o in d u s tr ia , es d in ero que aum en ta gracias a su ap licac ió n ; m edio de ap ro p iac ió n de p ro d u c to s del tra b a jo o de ex p lo ta c ió n de fu e rzas de trab a jo . Es, p o r ú ltim o , c iu d ad de la ciencia y de la cu ltu ra , com o tal dándose la m ano de to d o s m odos con el com ercio y la in d u s tr ia . L as artes a n d a n en ella en busca de p a n , y son u tiliz ad as tam b ién con c rite rio cap ita lis ta . E l p en sa r y o p in a r se operan y m o d ifican con g ran celeridad. D iscursos y escritos sirven de resortes de fo rm id ab les excitaciones g ra ­cias a su d ifu sió n en m asa. P e ro de la g ran ciudad p ro p ia ­m ente d icha h ay que d is tin g u ir la cap ita l, que, sobre to d o com o residencia de u n a corte principesca y com o p u n to cen­tra l del gob ierno del E s ta d o , p resen ta en m uchos aspectos los rasgos de la g ran ciudad a u n q u e n o h ay a llegado a serlo p o r su n ú m ero de h a b ita n te s y dem ás condiciones. Y , p o r ú ltim o , se desarro lla , con la m a y o r p ro b a b ilid a d com o síntesis de estos d os tipos, la fo rm a m ás a lta de esta clase; la ciudad cosm opolita , que n o só lo con tiene la qu in taesenc ia de u n a sociedad nacional, s in o de to d o u n círcu lo de pu eb lo s , del “ m u n d o ” . E n ella, d in e ro y cap ita l son in f in ito s y todopoderosos, y ella es cap az de fab rica r m ercancías .y ciencia p a ra to d o el g lo b o , y leyes y op in io n es p ú b licas válidas p a ra to d o el m u n d o . R epresen ta el m ercado y el

trá fico m u n d ia les ; in d u strias m u n d ia le s se concentran en ella , sus periód icos son universales, y en ella se congregan h o m b res de todos los lugares del p lan e ta en busca de lu c ro y placeres, pero tam b ién con curiosidad y con afán de saber.

§ 5

E n cam bio , la v ida de fam ilia es la base general del m odo de v iv ir de la com un idad . Se conserva en su desarro llo a través de la v id a de aldea y de la c iudad . L a com una aldeana y la c iudad pueden considerarse aú n com o grandes fam ilias, y luego los lina jes y casas in d iv id u a les com o organ ism os elem entales de su cuerpo; los grem ios, gu ildas y m ag istra ­tu ra s com o los te jidos y ó rg an o s de la c iudad . E n ella, el parentesco de sangre y la suerte heredada siguen siendo condición esencia] o p o r lo m enos m u y im p o rta n te para la p lena partic ip ac ió n y goce de los derechos y p rop iedad co­m u n es; cabe que con carácter tra n s ito rio o perm anen te se acepten ex trañ o s com o m iem bros servidores o huéspedes y se les dé am p aro , y tam b ién pueden aceptarse a títu lo de ob je to s , p e ro n o es fácil que pasen a pertenecer a la co m u ­n id a d com o titu la re s o factores suy o s: al igual q u e los n i­ños, que a To p rim ero v iven en la fam ilia a t í tu lo solam ente de m iem b ro s incapaces, dependien tes, p o r lo cual precisa­m en te recib ían en la lengua la tin a la denom inación de " lib re s" (liberi) previéndose en ellos a los posibles, y en c ircunstancias norm ales, ciertos, fu tu ro s dueños, a t í tu lo de “ sus p ro p io s herederos” . N o son huéspedes n i siervos, ni en la cas^pni en la com una. P e ro puede h ab e r huéspedes que se reciban con h o n ra y afectos, y su situación es entonces m u y p ró x im a a h de los h ijo s , cuya condición, pasan a ten er cu an d o se les nom bre h ijo s ad o p tiv o s adqu iriendo con ello el derecho de c iudadan ía y el de heredar, y los siervos pueden ser estim ados y tra tad o s com o si fueran huéspedes y h a s ta in te rv e n ir en las funciones de gob ierno y dirección com o si pertenecieran a la co m u n id ad . D e ah í que se dé tam -

bien el caso de que figu ren co m o herederos natu ra les o in s ­titu id o s . E n este caso, la rea lid ad ofrece num erosas g rad a­ciones, m ás altas o m ás bajas, en p u g n a con las fó rm u las de los conceptos ju ríd ico s , ya que, p o r o tra pa rte , to d as estas relaciones pueden tran sfo rm arse en reciprocidades p u ram en ­te in teresadas y rescindibles en tre co n tra tan te s independien tes en tre sí. E n la g ran ciudad re su lta n a tu ra l esta tra n s fo r ­m ación , p o r lo m enos con respecto a la serv idum bre, y su d esarro llo hace que este proceso se consum e cada vez m ás. L a diferencia en tre na tiv o s y fo ra s te ro s pasa a ser in d ife ­rente. C ada cual es lo que es, p o r su libertad personal, p o r su p a tr im o n io y p o r sus c o n tra to s : es, p o r lo ta n to , ser­v id o r cuando ha cedido a o tro de te rm inadas prestaciones de servicios y dueño cuando I2S h a recib ido . E n realidad , el p a tr im o n io es en este caso la ún ica n o ta eficaz y o r ig i­naria , a diferencia de to d o s lo s o rg an ism o s com unales, en los cuales la p rop iedad , cem o p artic ipación en el goce de los bienes com unales, y co m o especial esfera de derecho, es de u n m odo ab so lu to la consecuencia y resu ltado de la lib e rtad o ingenu idad , o rig in a ria o creada (a s im ila d a ) , p o r lo cual, h asta d o n d e e llo sea posible, se rige p o r la m edida de ésta. P o r consigu ien te , en la g ran ciudad, en la cap ita l y sobre to d o en la c iu d a d cosm o p o lita , el régim en fa m ilia r se h u n d e . C u a n to m ás in ten sa y p ro lo n g ad am en te pueda ejercer sus efectos, ta n to m ás casuales h a b rá n de parecer sus residuos. E n efecto, pocos son los que con la fuerza de su v o lu n ta d se encierren en u n círculo ta n a n ­gosto . L os grandes y p o d erosos que se sienten lib res y dueños de determ inarse, tien en siem pre fuertes deseos de ro m p er las vallas de la co n su e tu d . S aben que pueden hacer lo que quieran . T ie n e n el p o d e r de p ro v o car m odificaciones a su fav o r, y sólo esto es la c o n firm ac ió n p ositiva de su p o d er de decisión. E n las c ircunstancias usuales, cuando tra b a ja a presión su fic ien tem ente elevada, el m ecanism o del d in ero parece llam ad o a vencer to d as las resistencias, lo g ra r todo lo deseado, su p rim ir los peligros y cu ra r los m ales. Pero esto n o es cierto de u n m odo abso lu to . A u n supon iendo que h a y a n desaparecido todos los poderes co-

m úñales, p o r encim a de las personas libres hay siempre los poderes societarios. E n nom bre de la sociedad p ro p ia ­m en te d icha , la convención pasa a ocupar el lu g a r dejado vacío p o r la consuetud y la re lig ió n ; p ro h íb e com o p er­jud ic ia les al interés com ún m uchas cosas q u e éstas h ab ían condenado com o m atas en sí y de p o r sí. D e ig u a l m odo actúa, d e n tro de lím ites m ás reducidos, la v o lu n tad del E s ta d o p o r m ed io de los tribuna les y la policía. E sta v o ­lu n ta d da su s leyes para todos com o iguales; sólo los n iñ o s y los dem entes carecen de responsab ilidad an te ella. L a co n v en c ió n p retende g u ard a r p o r lo m enos las aparien ­cias de la m o ra lid a d ; está v inculada aú n con el sen tido de la belleza m o ra l y religiosa, p e ro éste ha pasado a ser a rb i­tra rio y fo rm a l. L a m o ra lid ad apenas si en lo m ás m ín im o interesa de m odo d irecto al E stado . Sólo tiene que rep ri­m ir o castig ar éste los actos hostiles, perjud iciales al in ­terés co m ú n o que parezcan peligrosos p a ra él y para la sociedad. P u ed e ex tender h a s ta el in f in ito su activ idad en este se n tid o ; puede in te n ta r tam bién m e jo ra r los m otivos e in c linaciones de los hom bres, puesto que habiéndosele co n fiad o la adm in is trac ió n del b ien público , debe p o d er d e fin ir lo a su a n to jo , y al f in y al cabo es p robab le que llegue a co m p ren d er que no basta cualqu ier conocim iento y cu ltu ra ensanchados p ara hacer resucitar la consuetud y re lig ión e x tin ta s acudiendo a a lg u n a especie de coacción, antes b ien que p a ra im p o n e r o hacer que se desarro llen poderes m orales y hom bres m orales, tiene que crear las condiciones y el te rren o ap rop iados al efecto, o, p o r lo m e­nos, s u p r im ir las fuerzas contrarias. E l E stad o , en cuan to ra z ó n ^0e la sociedad, te n d ría que acabar p o r decidirse a su p rim ir la sociedad o, p o r lo m enos, a tran sfo rm arla ra ­dicalm ente.

N o p o r esto la o p in ió n p ú b lica , en cuan to da e x p re ­siones y fó rm u las a la m ora] de la sociedad, p u d ie n d o con ello colocarse p o r encim a del E s ta d o , de ja de tener decididas tendencias a su p la n ta r a éste, a u t i l iz a r su poder irres is tib le p a ra o b lig a r a to d o s a h acer lo ú t i l y a d e ja r de hacer lo p e rju d ic ia l: la am pliac ión del có d ig o penal y el acrecen­tam ien to del p o d e r po lic ia l le parecen ser los m ed ios in ­dicados p ara oponerse a las m 2la s inclinaciones de la m asa. C o n facilidad pasa de la ex igencia de libertad (p a ra los pu d ien tes) a ]a exigencia de d esp o tism o (c o n tra los h u ­m ildes) , d ad o que en to d o caso el sucedáneo de la c o n ­vención tiene escaso in f lu jo so b re la m asa. E n el a fán de goces y placeres, ta n general com o n a tu ra l en u n m u n d o en que el in terés de los ca p ita lis ta s y trafican tes sabe p re ­ven ir tod as las necesidades y a g u ijo n e a a co m p e tir en las m ás diversas aplicaciones del d in e ro , no tiene o tra c o r ta ­pisa que la escasez de m ed io s (p ro d u c id a p o r el m ism o in terés de la clase tra b a ja d o ra c o m o precio de la fu e rza de tra b a jo ) E n realidad , u n sec to r especial y n u m ero so de p ro p o rc io n es m u y superiores a las de los “ d elincuen tes” profesionales, no es co n ten id a , en su afán o necesidad de p rocurarse la llave p ara to d o s los goces d ispensables e in ­dispensables, m ás que p o r el te m o r de que sean descub iertas y castigadas sus posibles tran sg resio n es, es decir, p o r el tem o r al E stad o . E l E s ta d o es su enem igo. E s tá fren te a ellos com o u n p o d er e x tra ñ o y frío . A u n q u e ap aren tem en te investido de au to rid a d p o r e llo s y d o ta d o de su v o lu n ta d , es, con tra tod as sus necesidades y deseos, el p ro te c to r de la p ro p ied ad que ellos n o poseen , el que les o b liga a p res­ta r servicios de guerra en fa v o r de u n a p a tr ia que p a ra ellos só lo es a l ta r y b o g a r en fo rm a de h ab itac ió n d e u n p iso a lto necesitada de calefacción o dulce m o rad a en el suelo del p a v im e n to de las calles, desde donde les es" co n ­cedido c o n te m p la r la in a lc a n z ab le m agnificencia a jena , m ien tras su p ro p ia existencia se d iv ide en u n c o n tra s te de

§ 6

tra b a jo y ocio , en que am bos se co n su m en m u tu am en te , entre la fáb rica com o pena y la ta b e rn a com o p lacer. D e esta suerte, es la g ra n c iudad , y el estado de sociedad en general, ru in a y m uerte del p ueb lo , q u e en v an o se esfuerza p o r im ponerse po r su núm ero , y , si se le a n to ja , só lo puede em plear su p o d e r p ara am o tin arse si quiere acabar con sus desdichas. L a masa llega a a d q u ir ir conciencia en v ir tu d de u n a m ú ltip le instrucción que le su m in is tra n las escuelas y los periód icos. L a lucha de clases destru y e la sociedad y el E s ta d o que p retende tran sfo rm ar. Y com o toda la cu ltu ra se ha v e rtid o en civ ilización societaria y esta ta l, en esta f o r ­m a en que se ha tran sfo rm ad o acaba p o r su cu m b ir la cu ltu ra m ism a, salvo que sus gérm enes co n tin ú en con v id a y que la esencia y las ideas de la co m u n id ad sean de n u ev o fo ­m en tadas y vuelvan a d esarro llar en secreto u n a cu ltu ra nueva en el seno de la que se está h u n d ie n d o .

§ 7

P a ra cerrar todo este p an o ram a , tenem os frente a frente, pues, dos edades en los g randes desarro llo s cu ltu rales: u n a edad de la sociedad sigue a u n a edad de la com unidad . L a ú ltim a se caracteriza p o r la v o lu n ta d social en fo rm a de concordia, co n sue tud y re lig ió n ; aq ué lla , p o r la v o lu n ta d social en fo rm a de convención, p o lític a y o p in ió n p úb lica . Y a esos conceptos corresponden las clases de la convivencia ex terna , q u e resum iéndolas v o y a d is tin g u ir del siguiente m o d o :

gA . Comunidad.

1) V ida de fam ilia = C o n co rd ia . E n ella está el h o m b re con to d a s sus inclinaciones. Su v e rd a ­dero su je to es el pueb lo .

2 ) V id a de aldea = C o n su e tu d . E n ella está el h o m b re con to d o su á n im o . S u verdadero s u ­je to es el ente com unal.

3 ) V id a u rb an a = R elig ió n . E n ella está el h o m ­bre con to d a su conciencia ( m o r a l ) . Su v e r­dadero su je to es la iglesia.

B . Sociedad.1) V id a en la gran c iu d ad = C onvención . E sta p re ­

supone el h o m b re co n to d a su am bición . Su verdadero su je to es la sociedad p u ra y sim ple.

2 ) V ida nac iona l = P o lític a . E sta supone el h o m b re con to d o su cálculo. Su verdadero su je to es el E stado .

3 ) V id a cosm opolita — O p in ió n pública . E s ta su ­pone el h o m b re con to d a su conciencia (in te lec­tu a l) . S u verdadero su je to es la república de sabios.

A cada una de estas categorías se asocia, adem ás, una ocupación preferente y u n a tendenc ia dom in an te de o r ie n ­tación esp iritua l a ella u n id a , ag ru p ad as, p o r consiguiente, de este m o d o :

A. 1) E conom ía dom éstica : basada en el ag rado , osea, en el placer y a m o r al p ro d u c ir, crear y conservar. Sus n o rm a s están dadas en el e n ten ­d im ien to .

2 ) A g ric u ltu ra : basada en las costum bres, o sea, en los trab a jo s repetidos con regu laridad . E n los usos se asigna la m ed id a y orien tac ión al tra b a jo de co n ju n to .

3 ) A r te : basado en recuerdos, o sea, en d o c trin asrecibidas, reglas incu lcadas, ideas p rop ias. L as v o lu n tad es artísticas se u n en en la fe en la tarea y en la obra. - .

B . 1) C om ercio basado en designios, o sea, que laa tención , la co m p arac ió n y el cálculo son c o n ­d ic ión fu n d am en ta l de to d o negocio: el com ercio es la acción p u ra ( v o lu n ta r i a ) . Y el c o n tr i to es el u so y fe del com ercio . '

2 ) In d u s tr ia : basada en acuerdos, o sea, en la ap li-

1- E R I) I N A -\’ D T O N N I l i S

cacióñ p ro d u c tiv a razo n ab le de cap ita l y en la v e n ta de la fuerza de trab a jo . L as reg lam enta­ciones d o m in a n la fábrica.

3 ) C iencia : basada en conceptos: com o evidentes p o r sí m ism os. E n dogm as se da sus propias leyes, y presen ta sus verdades y concepciones q u e p asan a la lite ra tu ra y a la prensa y, p o r m ed io de ellas, a la o p in ió n pública .

§ 8

E n la p rim era edad dan la -n o ta fu n d am en ta l la vida de fam ilia y la econom ía dom éstica: en la posterio r, el com er­cio y la v id a de g ran c iudad . P ero e x am in an d o más de cerca la edad de la co m un idad , n o ta m o s en ella varias épocas. T o d o su desarro llo se encam ina hacia la sociedad, aunque, p o r o tra p a rte , se conserve igualm ente , si b ien con vigor decreciente, d e n tro de la edad societaria, la v ir tu d de la com unidad , y siga siendo la realidad de la v id a social. P ero la p rim era época está fo rm ad a p o r la acción de la nueva base de la convivencia , dada con el cu ltivo de la tierra, con la vecindad ju n to a la base an tig u a y persistente del paren­tesco de sang re ; de la aldea al lado del lina je . L a o tra época se da al desarro llarse las aldeas en ciudades. C o m ú n a aldeas y ciudades es el p rin c ip io espacial de la convivencia, en vez del tem p o ra l de la fam ilia (de la tr ib u , de la n a c ió n ), pues ésta tiene su s raíces, com o invisib les, m etafísicas, com o si d ijéran jps su b te rráneas, en cuan to se deriva de antepasados com unés. L o s v iv ien tes están un idos p o r ¡a sucesión de las generaciones pasadas y fu tu ras , p o r el p asado y el fu tu ro . E n a ldeas y ciudades, en cam bio, lo que hace necesarias las más in ten sas relaciones es la tierra física verdadera, el lugar perm anen te , la tie rra visible. Sin em bargo , d u ran te la edad co m unal, este p rin c ip io espacial, m ás reciente, permanece u n id o por el tem p o ra l, m ás a n tig u o ; en la edad societaria, se rom pe, y esto es la existencia de la g ran ciudad . C om o su n o m b re in d ica , es la expresión d esbo rdan te , desm esurada,

de la fo rm a u rb a n a de! p r in c ip io espacial, fo rm a que, a consecuencia de esta p o s ib ilid ad y rea lid ad , va a d a r , en el m ás decid ido con traste , a la co lo n iz a c ió n a ldeana ( fo rm a ru ra l del m ism o p r in c ip io ) , que perm anece u n id a p o r esen­cia y casi p o r necesidad. Es de en te n d e r, pues, en qué sen tido debe tom arse to d a m archa del d e sa rro llo com o tendencia progresiva de la v ida y e n tid a d u rb a n a s . “ P uede decirse que to d a la h is to r ia económ ica de 3a sociedad (es decir, de las naciones m o d e rn a s) se resum e en el m o v im ien to de o p o ­sición entre c iu d ad y cam p o ” (K . M a rx , Das Kapital, I, pág . 3 6 4 ) . O sea, que a p a r t i r de u n p u n to d e te rm in ad o g an an las ciudades (a p rec ián d o lo p o r el efecto e im p o r ta n ­cia generales, d e n tro de la to ta l id a d de u n p u eb lo ) el p red o m in io sobre la o rg a n iz a c ió n ru ra l-a ld e an a q u e les sirve de fu n d a m e n to , de suerte q u e en lo sucesivo ésta nece­s ita co n su m ir p a ra el su sten to y a p o y o de aquéllas m a y o r can tidad de fu erzas p ro p ias de la que puede p re sc in d ir para a ten d er a su p ro p io su sten to , p o r lo cual se en cu en tra a b o ­cada a su p ro p ia d iso lución que te n d rá com o consecuencia necesaria la d iso lu c ió n de aq u é lla , cuyos ó rganos y ac tiv i­dades se basan en ella. Es la ley general de las relaciones entre la v ida o rgán ica y vege ta tiva y la an im al o sensitiva , ta l com o in v ariab lem en te se p re sen ta en el curso n o rm a l, y , p o r lo ta n to , h a s ta en el m ás fav o rab le posib le , del des­a rro llo de u n an im a l, y al ig u a l que en el h o m b re ( p o r h aber to m ad o la v ida an im a l y su v o lu n ta d u n a fo rm a es­pecial: la v id a y v o lu n ta d m en ta le s) puede llegar a tener una im p o rtan c ia especial adem ás de la general, puesto que, p o r u n a parte , el h o m b re es cap az de destru irse a sí m ism o con la razó n , ta n to d irec tam en te , a base de ra z ó n , com o a causa de que persigu iendo o b je tiv o s y designios pu esto s está en condiciones de d e te rm in a r su d estin o m ism o , y , p o r lo ta n to , de p ro lo n g a r su v id a , p e ro tam b ién de aco r­ta rla , y , p o r o tra , en cu an to su ru in a , com o su v id a , pu ed e representarse en la esfera m e n ta l m ism a, m ás a llá de la restan te existencia an im a l y acaso so b rev iv iendo a ésta. D e suerte que, p o r lo que a estos fe n ó m e n p s se refiere, lo v e r­daderam ente an im a l es com o si e s tu v ie ra en el p u n to m e­

d io en tre ellos y lo s de la v id a vegeta tiva , p u d ien d o en c iertos aspectos ser a tr ib u id o a aquéllo s y en o tro s a éstos. P o r lo ta n to , d is tin g u ien d o en u n cu rso n o rm a l u n a m itad ascendente en que lo v egeta tivo p repondere sobre lo a n i­m al, de o tra descendente en que la relación se in v ie rta , su v a lid ez se co n firm a en sen tido general y, p o r consiguien te, ta m b ié n p a ra el h o m b re ; pero en este caso puede tener to d a v ía el co n ten id o especial de que lo an im a l en cu an to se expresa en lo m en ta l, recorre este proceso, y , p o r lo ta n to , m id ié n d o lo p o r éste, to d o lo res tan te an im al coincide con lo v ege ta tivo y en esta coincidencia es concebido en cuan to exp resión de esto. D e ah í, pues, que en la m ita d ascenden­te (q u e sig n ifica : p red o m in io de lo v eg e ta tiv o -an im a l) p u e d a n d is tin g u irse 3 categorías y fases: 1) com o se p re ­senta en lo veg e ta tiv o m ism o, 2 ) en lo an im al, y 3 ) en lo m en ta l, y que h a y 2 tam b ién an á lo g a tr ip lic id a d en la m itad descendente que registra el p re d o m in io de lo an im al- m en ta l. Y , según esta idea, en la v id a de u n p u e b lo lo v eg e ta tiv o an im al co rrespondería a l rég im en ru ra l y lo a n im a l-m e n ta l al u rb a n o ; lo p rim ero , com o m antiene aún su acción en la c iudad , despliega el flo rec im ien to y el m á x im o desarro llo de to d o el o rg a n is m o ; lo segundo, cu an d o se desprende en el tip o de g ra n c iu d ad , y , en parte d e ja n d o m a d u ra r los fru to s , en p a r te g o zán d o lo s , parece e x is tir p o r s í m ism o ; al p ro p io tiem po , d o m in a n d o cada vez m ás al to d o , tiende en p a r te a atraerse hacia sí, en p arte a d es tru ir ( y tam b ién p recisam ente p o r e llo ) las fuerzas existentes en ese to d o .

e § 9

P ero a ten ién d o n o s a su m an ifestac ión p rim a ria que su b ­siste en to d a s las subsigu ien tes, podem os co n sid erar el m o ­v im ien to to ta l com o tendencia del com u n ism o o rig in a rio (sencillo , fa m ilia r ) y del in d iv id u a lism o que surge de él y en él b asad o (a ld e a n o -u rb a n o ) hacia el in d iv id u a lism o in d ep en d íen te (de g ran c iu d ad -u n iv e rsa l) y al socialism o

C O M U N I D A D V S O C I E D A D

p u esto p o r éste (esta ta l e in te rn a c io n a l) . Éste existe ya en el concepto de sociedad, au n q u e al p rin c ip io sólo en fo rm a de enlace p o s itiv o de todas las p o tencias cap ita listas y del E s ta d o que, com o p o r m a n d a to suyo , m antiene y fo m en ta el o rden del trá fico ; pero si p o co a poco se desvía a las ten ta tiv a s de d ir ig ir u n ita ria m e n te el tráfico y el tra b a jo p o r m edio del m ecanism o del E s tad o , su éx ito d e te rm inaría el an iq u ilam ien to de to d a la sociedad y de su civ ilización . P e ro la m ism a tendencia sign ifica necesariam ente u n a d iso ­lución , que se opera al p ro p io tiem p o , de todos los v íncu los en que se encuentra el h o m b re in d iv id u a l con su v o lu n ta d esencial y sin su v o lu n tad a rb itra r ia , y gracias a los cuales está su je ta y condicionada la lib e rtad de su persona en sus m ov im ien to s , de su p ro p ied ad en su enajenab ilidad y de sus op in iones en su cam bio y en su ad ap tac ión científica, de suerte que la v o lu n ta d a rb itra ria que se determ ina a sí m ism a, h ab ría de sen tirlos com o obstácu los, y así tam bién la so ­ciedad, en cu an to com o com ercio y m o v im ien to exige h o m ­bres inescrupulosos, irreligiosos e in c lin ad o s a la v ida fácil, y requiere que la p rop iedad , o, p o r lo m enos, los derechos sobre ella, sean lo m ás m óv iles y d ivisibles posible, y asi­m ism o el E stad o , en c u a n to éste acelera este desarro llo y encuen tra que los su jetos ilu s tra d o s , áv idos de beneficios y prácticos son los más ú tiles p a ra sus fines. E sos poderes y contrastes, su despliegue y su lucha, son com unes a am bas m asas de cu ltu ra y a am bas capas de pob lación , de las que p o d ría m o s creernos con derecho a tener u n conocim ien to a s tro n ó m ico : a la an terio r, de E u ro p a m erid ional, clásica, que en A tenas llegó a su v ida á lg ida y en R o m a a su m uerte, y a la p o ste rio r, que, conocida com o m oderna y de E u ro p a sep ten trio n a l, se u n e p o r d o q u ie ra a aquélla, de la que recibió m uchos aspectos que fom entaron su desarrollo . D escubrim os estos desarro llos paralelos b a jo u n a enorm e d iversidad de hechos y condiciones, y , d e n tro del desarro llo general p a re jo a que co n trib u y en todos los elem entos, cada u n o de éstos tiene su h is to ria peculiar recónd ita , 'c au sad a en p a rte p o r aquéllos y en p a r te operada a base de sus p ro p ias causas, in flu y e n d o a su vez en ellos p a ra obstacu lizarlo s o fav o re ­

F " E R D I N A X D T o N X I E S

ce ríos. — P ero m edian te los conceptos y conocim ientos ex ­puestos pre tendem os en tender las corrientes y luchas que p a rtie n d o de los ú ltim o s siglos se ex tienden hasta la edad actual y m ás allá de sus lím ites. Pensem os a este o b je to en to d o el desarro llo de la cu ltu ra germ ánica, que se erigió sobre los restos del Im perio rom ano y com o heredera suya, con la conversión , que llegó a ser general, al cristianism o y b a jo el p o d er fecundan te de la Iglesia— , cu ltu ra que se encuentra en constan te progreso y al p ro p io tiem po en deca­dencia, y precisam ente presen ta en su seno aquellos co n ­trastes que sirven de base a la concepción expuesta. P a ra ello nos a ten d rem o s com o p u n to de p a r tid a verdadero , y hasta necesario, en contraste con to d a la h is to r ia ob ten ib le de las p ro fu n d id a d e s del pasado , al m o m en to en q u e el espectador actual tiene la v en ta ja in su stitu ib le de observar con los o jos de su p ro p ia experiencia ios m ovim ien tos q u e se producen, y, aun encadenado a la rosa del tiem po, de cap tar los sones y fragancia de las h ijas del Océano q u e se acercan (E squ ilo , Prometeo, verso 1 1 5 ) .