coalizão+tarsal+resumo+para+segunda+fase

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COALIZÃO TARSAL (RESUMO PARA 2ª FASE DO TEOT) DEF.: Consiste em uma conexão fbrosa, cartilaginosa ou óssea ent dois ou mais ossos tarsais, resultante de um deeito congênito d dierenciação e segmentação do mesênquima rimiti!o "ncidência: #$%& 'ssocia$se a: () ca!o!aro *raro+ emimelia fbular () torto congênito - ndrome de ' ert - ndrome /ie!egert$(earlman 0ais comuns *12&+ Faceta m)dia da art. talocalc3nea (rocesso anterior do calc3neo e na!icular 4ilateralidade: 52$%2& erança autoss6mica dominante com enetr3ncia !ari7!el *8+ Etiologias oss !eis ara coali9ão tarsal dolorosa com ) c ato Fratura de estresse durante ossifcação rogressi!a 0obilidade do retro ) alterada causando estresse atra!)s das articulaç;es en!ol!idas ASPECTOS CLÍNICOS <r ade: dor = !algo do retro ) = rigide9 subtalar Crianças de > a ?% anos Calcaneona!icular: >$?#anos <alocalc3nea: ?#$?% anos Dor "n cio insidioso, !aga e cont nua @egião medial do ) *talocalc3nea+ @egião do seio do tarso *calcaneona!icular+ 'gra!ada ala ati!idade sica 0el ora com re ouso (al ação do local da coali9ão 'c atamento rogressi!o do arco longitudinal Aalgismo do retro ) Entorse de torno9elo *rouxidão ligamentar lateral+ 'usência da in!ersão 'usência da ele!ação do arco quando na onta dos )s e teste de Bac Es asmo dos fbulares *a!ançado+ -inais menos acentuados na coali9ão calcaneona!icular -inal de sn : -aliência r gida no es aço inrameleolar medial

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Coalizao tarsal segunda fase

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COALIZO TARSAL (RESUMO PARA 2 FASE DO TEOT) DEF.: Consiste em uma conexo fibrosa, cartilaginosa ou ssea entre dois ou mais ossos tarsais, resultante de um defeito congnito de diferenciao e segmentao do mesnquima primitivo

Incidncia: 2-6%

Associa-se a:

P cavovaro (raro)

Hemimelia fibular

P torto congnito

Sndrome de Apert

Sndrome Nievegert-Pearlman Mais comuns (90%)

Faceta mdia da art. talocalcnea

Processo anterior do calcneo e navicular Bilateralidade: 50-60%

Herana autossmica dominante com penetrncia varivel (?)

Etiologias possveis para coalizo tarsal dolorosa com p chato rgido

Fratura de estresse durante ossificao progressiva

Mobilidade do retrop alterada causando estresse atravs das articulaes envolvidasASPECTOS CLNICOS

Trade: dor + valgo do retrop + rigidez subtalar

Crianas de 8 a 16 anos

Calcaneonavicular: 8-12anos

Talocalcnea: 12-16 anos

Dor

Incio insidioso, vaga e contnua

Regio medial do p (talocalcnea)

Regio do seio do tarso (calcaneonavicular)

Agravada pala atividade fsica

Melhora com repouso

Palpao do local da coalizo

Achatamento progressivo do arco longitudinal

Valgismo do retrop

Entorse de tornozelo (frouxido ligamentar lateral)

Ausncia da inverso

Ausncia da elevao do arco quando na ponta dos ps e teste de Jack

Espasmo dos fibulares (avanado)

Sinais menos acentuados na coalizo calcaneonavicular

Sinal de Osny: Salincia rgida no espao inframeleolar medial

INCIDNCIAS RADIOGRFICAS Anteroposterior

Perfil com carga

Oblqua interna a 45 (Slomann)

Axial posterior a 45 (Harris e Beath)

AP do tornozelo* (avaliar se articulao encontra-se de forma esferoidal, estgio avanado)

Coalizo calcaneonavicular

Vista mais facilmente em incidncia oblqua

Perfil: sinal do focinho de tamandu

Coalizo talocalcnea

Pode ser vista na incidncia de Harris

Perfil: sinal do C de Lefleur

Melhor exame: TC (cortes coronais)

Esporo da cabea do tlus

HISTRIA NATURAL

25% dos portadores se tornaro sintomticos

Incio da dor coincide com metaplasia

Calcaneonavicular: 8-12anos

Talocalcnea: 12-16 anos

Valgo, achatamento do arco e rigidez iniciam com metaplasiaTRATAMENTO

Objetivo: alvio da dor e restaurao do movimento

Indicao: coalizo sintomtica

Inicial (conservador/questionvel)

Modificao de atividades, AINEs, palmilhas e imobilizao

CIRRGICO

Resseco da coalizo

Osteotomias

Artrodeses

Resseco da coalizo calcaneonavicular (Cirurgia de Bragdley) TC para descartar outras coalizes

No pode haver alteraes degenerativas da talonavicular e calcaneocubidea

Esporo talar no contraindica a resseco

Via de acesso lateral

Resseco se faz com dois ostetomos paralelos (resseco retangular)

Limites da resseco

Superior: linha articular talonavicular

Inferior: linha calcaneocubidea

Insero do extensor curto dos dedos na falha

Resseco da coalizo talocalcnea Mais complicada e de indicaes menos claras

Resseco pode levar a valgo adicional (lado da tenso)

No pode ser realizada se mais de 50% da articulao est envolvida (TC)

Utiliza a via medial, c/ inciso centrada no sustentculo do tlus

Resseco em camadas at visualizao da fenda articular

Capsulotomias medial, lateral e posterior

Seco do ligamento intersseo

Interposio de tecido gorduroso ou poro do flexor longo do hlux

Artrodeses Indicadas quando existem alteraes degenerativas com dor recorrente ou persistente aps coalizo, principalmente em adultos.

Pode ser trplice ou subtalar dependendo da localizao e extenso do comprometimento

Osteotomias Permanecem como uma alternativa a artrodese

Osteotomia em cunha fechada da parte posterior do calcneo ou de deslizamento (correo do valgo)

Osteotomia de alongamento do calcneo (Evans)

Corrige o valgo mesmo com coalizo talocalcnea da faceta mdia Indicaes*: p chato rgido acompanhado de grave deformidade em valgo e contratura do t. de Aquiles, dor sob a cabea do tlus e ausncia de alteraes degenerativas