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TAXA DE PARTO CESREO
Conceituao
a relao entre o nmero total de partos cesreos e o total de partos (normais
e cesreos) realizados por uma operadora no ano considerado.
Mtodo de clculo
N de partos cesreos
Total de partos (normais + cesreos) x 100
Definio de termos utilizados no indicador
Parto cesreo: o procedimento cirrgico que inclui inciso abdominal para
extrao do concepto do tero materno durante o trabalho de parto.
Parto normal: o procedimento no qual o concepto nasce por via vaginal.
Interpretao do indicador
Este indicador avalia o grau de ocorrncia de partos cesreos em relao ao total de partos realizados em uma determinada operadora no perodo
considerado.
Este indicador permite avaliar a qualidade da assistncia prestada, uma vez que o aumento do mesmo pode estar refletindo um acompanhamento pr-
natal inadequado ou indicaes equivocadas do parto cirrgico em detrimento
do parto normal.
Usos
Avaliar, indiretamente, a qualidade da assistncia pr-natal e ao parto, supondo que uma boa assistncia diminua o valor da taxa.
Analisar as variaes geogrficas e temporais do indicador, por operadora, identificando tendncias e situaes de desigualdade que possam demandar a
realizao de estudos especiais.
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Dimenso Ateno Sade - 2a faseTaxa de Parto Cesreo
Parmetros, Dados Estatsticos e Recomendaes
A Organizao Mundial de Sade (OMS) preconiza que o total de partos cesreos em relao ao nmero total de partos realizados em um servio de
sade seja de 15%. Esta determinao est fundamentada no preceito de que
apenas 15% do total de partos apresentam indicao precisa de cesariana, ou
seja, existe uma situao real onde fundamental para preservao da sade
materna e/ou fetal que aquele procedimento seja realizado cirurgicamente e
no por via natural (OMS, 1996).
Uma das principais causas de morbimortalidade perinatal a sndrome da angstia respiratria do recm-nascido. Fetos com 37 a 38 semanas de
gestao, quando comparados a fetos de 39 a 40 semanas, possuem 120
vezes mais chances de necessitarem suporte ventilatrio. Assim, o
nascimento antes de 39 semanas deve ser realizado somente por fortes
razes mdicas (Martins-Costa et al, 2002).
As normas nacionais estabelecem limites percentuais, por estado, para a realizao de partos cesreos, bem como critrios progressivos para o alcance
do valor mximo de 25% para todos os estados.
Percentuais elevados podem significar, entre outros fatores, a concentrao de partos considerados de alto risco, em municpios onde existem unidades de
referncia para a assistncia ao parto.
A mdia da taxa de cesrea, no Brasil, no perodo de 1998 a 2003 (SIH, 2004), foi de 37,9 partos cesreos por 100 partos.
Taxa de cesrea por 100 partos
Brasil e regies 1998 / 2002
Regio 1998 1999 2000 2001 2002
Regio Norte 27,90 27,00 27,40 27,30 28,10
Regio Nordeste 24,30 24,30 25,50 26,30 26,90
Regio Sudeste 46,70 45,30 46,30 46,90 47,50
Regio Sul 42,20 40,50 42,10 43,20 44,10
Regio Centro-Oeste 45,70 42,70 43,40 44,10 44,20
Total 38,10 36,90 37,80 38,10 38,60
Fonte: SINASC/DATASUS
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Dimenso Ateno Sade - 2a faseTaxa de Parto Cesreo
Meta
15% abaixo da taxa da operadora (nvel 3) no perodo anterior avaliado.
Pontuao
Nvel Pontuao Valores obtidos pela operadora
Nvel 0 0 Sem informao ou acrscimo
Nvel 1 0,5 Reduziu de 0,01% a 5,99% de sua taxa de cesrea
Nvel 2 1 Reduziu entre 6,00% e 14,99% de sua taxa de cesrea
Nvel 3 2 Reduziu 15% ou mais de sua taxa de cesrea
Fonte dos dados
Sistema de Informaes de Produtos (SIP) ANS/MS
Aes esperadas para causar impacto positivo no indicador
Incentivar o acompanhamento ao pr-natal a fim de que o parto cesreo seja realizado sob indicaes cada vez mais precisas.
Incentivar a disseminao de informaes a respeito das vantagens do parto normal em comparao com o parto cesreo e dos riscos da realizao do
parto cesreo na ausncia de indicaes precisas.
Pactuar e sensibilizar os prestadores sobre a importncia do processo de qualificao da assistncia.
Divulgar os indicadores e metas estabelecidas para as operadoras junto aos prestadores de servio.
Limitaes e vieses do indicador
Os dados so coletados por perodo de competncia contbil, ou seja, ms e ano em que a operadora recebe a cobrana do evento, o que nem sempre
equivale data de sua ocorrncia.
A cesrea um procedimento cirrgico originalmente desenvolvido para salvar a vida da me e/ou da criana, quando ocorrem complicaes durante
a gravidez ou parto. Este , portanto, um recurso utilizvel em situaes pr-
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Dimenso Ateno Sade - 2a faseTaxa de Parto Cesreo
estabelecidas, ou emergenciais, durante a evoluo da gravidez ou parto,
onde existe algum tipo de risco de vida para a me, o beb ou para ambos.
Destaca-se que a assistncia ao pr-natal apresenta diferenas importantes na distribuio. Contudo, mesmo considerando-se tais diferenas, a meta de
15% de partos cesreos deve ser perseguida, uma vez que segue orientao
nacional (MS) e internacional (OMS) de sade.
Referncias
BRASIL. Ministrio da Sade. DATASUS. Indicadores e Dados Bsicos - Brasil 2003 (IDB 2003) Braslia: 2002
BRASIL. Ministrio da Sade. Fundao Nacional de Sade. Centro Nacional de Epidemiologia. Sistema de Informaes Hospitalares. DATASUS. Braslia,
2002. Disponvel em http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/sih/mrmap.htm. Acesso
em set 2004.
BRASIL. Ministrio da Sade. Secretaria de Vigilncia em Sade. Departamento de anlise de situao de sade. Sade Brasil 2004: Uma
anlise da situao de sade. Braslia: 2004.
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATSTICA. IBGE. http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/ibge/popmap.htm. Brasil. Acesso em set
2004.
MARTINS-COSTA S H (org.). Projeto diretrizes. Federao Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrcia. Disponvel em
http://www.cfm.org.br/Projeto Diretrizes. 2002.
ORGANIZAO MUNDIAL DE SADE. Assistncia ao parto normal: um guia prtico. Genebra: 1996.
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TAXA DE INTERNAES POR AMPUTAO DE MEMBROS INFERIORES
POR DIABETES MELLITUS
Conceituao
Nmero de internaes por amputao de membros inferiores por diabetes
Mellitus em relao ao total de expostos da operadora no ano considerado.
Mtodo de clculo
N de internaes por amputao de membros inferiores por diabetes Mellitus
Total de expostos
x 10.000
Definio de termos utilizados no indicador
Amputao de membros inferiores por diabetes Mellitus: a
amputao, em qualquer nvel, de membros inferiores, como complicao do
diabetes Mellitus, classificado como E 10 a E 14, do Captulo IV da CID-10
(OMS, 1997).
Expostos: definido como o beneficirio que tem o direito de usufruir a
assistncia sade no procedimento em questo, no perodo considerado.
Interpretao do indicador
Mede a participao relativa das internaes por amputao de membros inferiores por diabetes Mellitus em relao populao exposta da
operadora no ano considerado.
uma medida de morbidade hospitalar por complicaes do diabetes Mellitus, no mbito da operadora que reflete conceitos mais distais da
ateno.
Usos
Pode contribuir para inferncias a respeito da qualidade da assistncia prestada pela operadora ao beneficirio com diabetes Mellitus, desde que
este esteja sob os cuidados daquela operadora h um determinado tempo.
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Dimenso Ateno Sade - 2a fase
Taxa de Internaes por Amputao de Membros Inferiores por Diabetes Mellitus
Indicador objetiva avaliar, de forma indireta, a disponibilidade de aes bsicas de preveno e controle (diagnstico precoce, tratamento e educao
para a sade) das doenas crnico-degenerativas no transmissveis.
Parmetros, Dados Estatsticos e Recomendaes
O diabetes Mellitus a principal causa de amputao de membros inferiores (Mendona, 2003).
O diabetes Mellitus vem aumentando sua importncia pela crescente prevalncia. Calcula-se que, em 2025, possam existir cerca de 11
milhes de diabticos no pas, o que representa um aumento de mais de
100% em relao aos atuais 5 milhes de diabticos, no ano 2000. No
Brasil, os dados do estudo multicntrico sobre a prevalncia de diabetes
(1987/89) demonstraram uma prevalncia de 7,6% na populao de 30
a 69 anos (MS, 2001).
Estima-se que 40 a 60% das amputaes sejam realizadas em pessoas com diabetes (Caiafa & Canongia, 2003). Nos Estados Unidos e Europa,
estima-se em mais de 50% a proporo de amputaes no traumticas
de membros inferiores em pessoas diabticas (Frykberg et al., 2000).
Estima-se que a incidncia mundial de amputaes relacionadas ao diabetes atinja 5 a 24 por 100.000 habitantes/ano ou 6 a 8 por 1.000
diabticos/ano em 2025 (Caiafa & Canongia, 2003).
No municpio do Rio de Janeiro em 2000, o percentual de amputaes com presena de diabetes foi de 73,2% e a incidncia de amputaes foi
de 8,8 por 1000 diabticos (Caiafa & Canongia, 2003).
O Consenso Internacional sobre P Diabtico preconiza que se reduza a taxa de amputao em pacientes em 50% num perodo de 3 anos,
projeto j incorporado pelo Distrito Federal e pelo Rio de Janeiro (Caiafa
& Canongia, 2003).
Com base no parmetro de que 50% das amputaes no traumticas em membros inferiores ocorrerem em pessoas diabticas estimou-se o nmero
de casos de amputao atribuveis ao Diabetes Mellitus, para o Brasil e
regies, no perodo de 1998 a 2003. O valor mdio dessa taxa de 0,75
internaes por 10.000 habitantes, com variao regional (SIH, 2004).
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Dimenso Ateno Sade - 2a fase
Taxa de Internaes por Amputao de Membros Inferiores por Diabetes Mellitus
Taxa de internao por amputao por Diabetes Mellitus por 10.000 expostos Brasil e regies 1998 / 2003
Regio 1998 1999 2000 2001 2002 2003
Regio Norte 0,34 0,42 0,44 0,39 0,40 0,38
Regio Nordeste 0,56 0,68 0,75 0,76 0,77 0,74
Regio Sudeste 0,78 0,86 0,85 0,81 0,86 0,88
Regio Sul 0,82 0,82 0,86 0,85 0,89 0,82
Regio Centro-Oeste 0,44 0,43 0,47 0,48 0,46 0,49
Total 0,67 0,74 0,76 0,75 0,78 0,77
Fonte: SIH/DATASUS; IBGE
Meta
15% abaixo da taxa nacional, que de 0,75 de internaes por amputao
de membros inferiores por diabetes por 10.000 expostos no perodo de 1
ano de internaes, ou seja, a meta para a operadora deve ser de 0,64 de
internaes por amputao de membros inferiores por diabetes por 10.000
expostos no perodo de 1 ano (nvel 3).
Pontuao
Nvel Pontuao % cumprimento da meta
Valores obtidos pela operadora
Nvel 0 0 - Sem informao
Nvel 1 0,5 50% a 90% Igual ou menor que 0,69 de internaes por amputao de membros inferiores por diabetes por 10.000 expostos.
Fonte de dados
MS/ANS Sistema de Informaes de Produtos (SIP)
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Dimenso Ateno Sade - 2a fase
Taxa de Internaes por Amputao de Membros Inferiores por Diabetes Mellitus
Aes esperadas para causar impacto positivo no indicador
Captar e tratar precocemente os casos de diabetes Mellitus. Acompanhar de forma sistemtica os casos identificados, no sentido de
controle da doena.
Implementar aes educativas para profissionais, para os diabticos e seus familiares, no sentido de remover fatores de risco para o
agravamento do quadro de diabetes Mellitus.
Constituir sistema de informaes que permita a definio do perfil epidemiolgico (demogrfico, de morbidade, de utilizao, entre outros)
da populao beneficiria.
Divulgar indicadores e metas estabelecidas para as operadoras junto aos prestadores de servio.
Sensibilizar e pactuar com os prestadores sobre a importncia da preveno e qualificao da assistncia.
Limitaes e vieses do indicador
Originalmente, esse indicador um ndice que compara o nmero de pessoas que sofreram amputao no traumtica de membros inferiores
(numerador) no conjunto de indivduos com diabetes (denominador) num
determinado ano. Pela dificuldade em definir a populao que deve estar
contida no denominador, optou-se por utiliz-lo como taxa, relacionando-
o com a populao total.
O sistema de informao utilizado pode no detectar inconsistncias na classificao da causa de morbidade informada.
Esse indicador no deve ser usado para medir desempenho de prestadores individualmente, uma vez que representa o produto final de
diversos momentos do processo de adoecimento de um indivduo
acompanhados por diferentes profissionais (Greenfield et al., 2004).
Por se tratar de complicao grave de uma doena crnica e por se entender que para avaliar indiretamente o desempenho de uma
operadora, deve-se esperar que seja avaliado aps um perodo mnimo
de permanncia na operadora. No caso, nesse indicador devero ser
utilizados os beneficirios expostos, isto , aqueles que j foram
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Dimenso Ateno Sade - 2a fase
Taxa de Internaes por Amputao de Membros Inferiores por Diabetes Mellitus
liberados de seus perodos de carncia em funo de doena ou leso
preexistente (no caso, o diabetes Mellitus).
Anlise do indicador em populaes muito pequenas: no caso de municpios, Soares et al (2001) explica que quando a populao de
determinado municpio for muito pequena, os resultados do indicador
podem apresentar dificuldades na sua interpretao. Para evitar
problemas desse tipo, deve-se realizar a anlise conjunta dos dados, em
srie de anos ou grupo de municpios.
Referncias
BRASIL. Ministrio da Sade. Fundao Nacional de Sade. Centro Nacional de Epidemiologia. Sistema de Informaes Hospitalares.
DATASUS. Braslia, 2002d. Disponvel em http://tabnet.datasus.gov.br/
cgi/sih/mrmap.htm. Acesso em set 2004.
BRASIL. Ministrio da Sade. Secretaria de Polticas de Sade. Departamento de Aes Programticas Estratgicas. Plano de
reorganizao da ateno hipertenso arterial e ao diabetes
mellitus: hipertenso arterial e diabetes mellitus. Braslia:
Ministrio da Sade, 2001. 102 p.: il. (Srie C. Projetos, Programas e
Relatrios; n. 59). ISBN 85-334-0432-8.
CAIAFA, J S & CANONGIA, P M. Ateno integral ao paciente com p diabtico: um modelo descentralizado de atuao no Rio de Janeiro. J
Vasc Br, V. 2, n. 1, pp. 75-8, Rio de Janeiro. 2003.
FRYKBERG, R G.; ARMSTRONG, D G.; GIURINI, J; EDWARDS, A; KRAVETTE, M; KRAVITZ, S; ROSS, C; STAVOSKY, J; STUCK, R &
VANORE, J. Diabetic foot disorders: a clinical practice guideline.
Data trace Publishing Company. 2000.
GREENFIELD, S; NICOLUCCI, A & MATTKE, S. Selecting indicators for the quality of diabetes care at the health systems level in OECD
(Organizational for Economic Co-operation and Development) countries.
OECD Health Technical Papers, V.15. 18 pp. Frana. 2004.
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Dimenso Ateno Sade - 2a fase
Taxa de Internaes por Amputao de Membros Inferiores por Diabetes Mellitus
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATSTICA. IBGE. http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/ibge/popmap.htm. Brasil. Acesso em set
2004.
MENDONA A A. Cuidados clnicos com pacientes diabticos l. In: PITTA G B B, CASTRO A A, BURIHAN E, editores. Angiologia e cirurgia
vascular: guia ilustrado. Macei: UNCISAL/ECMAL & LAVA, 2003.
Disponvel em URL: http://www.lava.med.br/livro
ORGANIZAO MUNDIAL DE SADE. CID-10: Classificao Estatstica Internacional de Doenas e Problemas Relacionados Sade. 2a
edio. So Paulo: Centro Colaborador da Organizao Mundial da Sade
para classificao de Doenas em Portugus. EDUSP. 1997.
SOARES, D A; ANDRADE S M; CAMPOS J J B. Epidemiologia e Indicadores de Sade. In: ANDRADE, S M; SOARES D A; CORDONI
JUNIOR, L. Bases da Sade Coletiva. Londrina: Editora UEL, 2001.
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TAXA DE INTERNAES POR DIABETES MELLITUS
Conceituao
Nmero de internaes por diabetes Mellitus em relao ao total de expostos da
operadora no ano considerado.
Mtodo de clculo
N de internaes por diabetes Mellitus
Total de expostos x 10.000
Definio de termos utilizados no indicador
Internaes por diabetes Mellitus: so internaes hospitalares decorrentes
de diabetes Mellitus, classificadas como E 10 a E 14, do Captulo IV da CID-10
(OMS, 1997).
Expostos: definido como o beneficirio que tem o direito de usufruir a
assistncia sade no procedimento em questo, no perodo considerado.
Interpretao do indicador
uma medida de morbidade hospitalar por diabetes Mellitus, no mbito da operadora.
Mede a participao relativa das internaes por diabetes Mellitus em relao populao exposta da operadora no ano considerado.
A distribuio das causas de internao no caso o diabetes Mellitus reflete a demanda ambulatorial e hospitalar que, por sua vez, condicionada pela
oferta de servios pela operadora.
Permite avaliar, de forma indireta, a disponibilidade de aes bsicas de preveno e controle (diagnstico precoce, tratamento e educao para a
sade) das doenas crnico-degenerativas no transmissveis.
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Dimenso Ateno Sade - 2a fase
Taxa de Internaes por Diabetes Mellitus
Usos
Identificar casos na populao beneficiria e orientar a adoo de medidas de controle.
Avaliar indiretamente o atendimento bem como o monitoramento dos pacientes com diabetes Mellitus.
Analisar as variaes temporais, para a operadora, na distribuio relativa das internaes hospitalares de diabetes Mellitus, identificando situaes de
desequilbrio que possam merecer ateno especial.
Contribuir na realizao de anlises comparativas da concentrao de recursos mdico-hospitalares disponveis para tratamento do diabetes
Mellitus, para a populao beneficiria da operadora.
Parmetros, Dados Estatsticos e Recomendaes
O diabetes Mellitus vem aumentando sua importncia pela crescente prevalncia. Calcula-se que, em 2025, possam existir cerca de 11 milhes de
diabticos no Pas, o que representa um aumento de mais de 100% em
relao aos atuais 5 milhes de diabticos no ano 2000. No Brasil, os dados
do estudo multicntrico sobre a prevalncia de diabetes (1987/89)
demonstraram uma prevalncia de 7,6% na populao de 30 a 69 anos (MS,
2001).
Diabetes Mellitus, como o diagnstico primrio de internao hospitalar, aparece como a sexta causa freqente e contribui de forma significativa (30%
a 50%) para outras causas, como cardiopatia isqumica, insuficincia
cardaca, colecistopatias, acidente vascular cerebral e hipertenso arterial
(Mendona, 2003).
O item diabetes Mellitus corresponde a 39% (em mdia) do total de internaes do Captulo IV (Doenas Endcrinas, Nutricionais e Metablicas),
entre 1998 e 2003, no Brasil (DATASUS, 2004).
Pacientes diabticos representam cerca de 30% dos pacientes que se internam em unidades coronarianas intensivas com dor precordial (Mendona,
2003).
A mdia da taxa de internaes por diabetes Mellitus, no perodo de 1998 a 2003 (SIH, 2004), foi de 7,05 internaes por 10.000 habitantes.
Verso 1
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Dimenso Ateno Sade - 2a fase
Taxa de Internaes por Diabetes Mellitus
Taxa de internaes por Diabetes Mellitus* por 10.000 habitantes Brasil e regies 1998 / 2003
Regio 1998 1999 2000 2001 2002 2003
Regio Norte 3,78 4,46 4,45 5,11 4,46 4,13
Regio Nordeste 5,35 5,83 6,11 6,49 5,91 5,27
Regio Sudeste 7,57 8,22 8,05 7,83 7,49 7,03
Regio Sul 6,22 7,40 9,33 9,64 9,62 8,38
Regio Centro-Oeste 5,95 7,48 7,97 8,33 7,80 8,50
Total 6,44 7,09 7,42 7,55 7,15 6,61
Fonte: SIH/DATASUS; IBGE * Excludos os ignorados
Meta
15% abaixo da taxa nacional, que de 7,05 internaes por diabetes Mellitus por
10.000 expostos no perodo de 1 ano, ou seja, a meta da operadora deve ser de 5,95
internaes por diabetes Mellitus por 10.000 expostos no perodo de 1 ano (nvel 3).
Pontuao
Nvel Pontuao % cumprimento da meta
Valores obtidos pela operadora
Nvel 0 0 - Sem informao
Nvel 1 0,5 50% a 90% Igual ou menor de 6,54 internaes por diabetes Mellitus por 10.000 expostos.
Fonte de dados
MS/ANS Sistema de Informaes de Produtos (SIP)
Aes esperadas para causar impacto positivo no indicador
Captar e tratar precocemente os casos de diabetes Mellitus. Acompanhar de forma sistemtica os casos identificados, no sentido de controle
da doena.
Verso 1
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Dimenso Ateno Sade - 2a fase
Taxa de Internaes por Diabetes Mellitus
Implementar aes educativas para profissionais, para os diabticos e familiares, no sentido de remover fatores de risco para o agravamento do quadro de
diabetes Mellitus.
Constituir sistema de informaes que permita a definio do perfil epidemiolgico (demogrfico, de morbidade, de utilizao, entre outros) da
populao beneficiria.
Divulgar indicadores e metas estabelecidas para as operadoras junto aos prestadores de servio.
Sensibilizar e pactuar com os prestadores sobre a importncia da preveno e qualificao da assistncia.
Limitaes e vieses do indicador
O indicador influenciado pela contagem cumulativa de internaes de um mesmo paciente, pela mesma causa, durante o perodo analisado.
O sistema de informao utilizado pode no detectar inconsistncias na classificao da causa de morbidade informada.
Freqentemente o diabetes Mellitus no a causa principal da internao, mas sim uma de suas complicaes. O diabetes a principal causa de amputao de
membros inferiores, a principal causa de cegueira adquirida e de insuficincia
renal crnica (cerca de 26% dos pacientes que ingressam em programas de
dilises so diabticos) (Mendona, 2003).
Sugere-se a avaliao desse indicador por faixa etria em funo dos diferentes perfis de morbidade por diabetes Mellitus (tipos I e II).
A anlise do indicador em populaes muito pequenas pode prejudicar sua avaliao. No caso de municpios, Soares et al (2001) explica que quando a
populao de determinado municpio for muito pequena, os resultados do
indicador podem apresentar dificuldades na sua interpretao. Para evitar
problemas desse tipo, deve-se realizar a anlise conjunta dos dados, em srie de
anos ou grupo de municpios.
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Dimenso Ateno Sade - 2a fase
Taxa de Internaes por Diabetes Mellitus
Referncias
BRASIL. Ministrio da Sade. Fundao Nacional de Sade. Centro Nacional de Epidemiologia. Sistema de Informaes Hospitalares. DATASUS.
Braslia, 2002d. Disponvel em http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/sih/
mrmap.htm. Acesso em set 2004.
BRASIL. Ministrio da Sade. Secretaria de Polticas de Sade. Departamento de Aes Programticas Estratgicas. Plano de reorganizao da ateno
hipertenso arterial e ao diabetes mellitus: hipertenso arterial e
diabetes mellitus. Braslia: Ministrio da Sade, 2001. 102 p.: il. (Srie C.
Projetos, Programas e Relatrios; n. 59). ISBN 85-334-0432-8.
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATSTICA. IBGE. http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/ibge/popmap.htm. Brasil. Acesso em set 2004.
MENDONA A A. Cuidados clnicos com pacientes diabticos l. In: PITTA G B B, CASTRO A A, BURIHAN E, editores. Angiologia e cirurgia vascular: guia
ilustrado. Macei: UNCISAL/ECMAL & LAVA, 2003. Disponvel em URL:
http://www.lava.med.br/livro
ORGANIZAO MUNDIAL DE SADE. CID-10: Classificao Estatstica Internacional de Doenas e Problemas Relacionados Sade. 2a
edio. So Paulo: Centro Colaborador da Organizao Mundial da Sade para
classificao de Doenas em Portugus. EDUSP. 1997.
SOARES, D A; ANDRADE S M; CAMPOS J J B. Epidemiologia e Indicadores de Sade. In: ANDRADE, S M; SOARES D A; CORDONI JUNIOR, L. Bases da
Sade Coletiva. Londrina: Editora UEL, 2001.
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TAXA DE INTERNAES POR INFARTO AGUDO DO MIOCRDIO
Conceituao
Nmero de internaes por infarto agudo do miocrdio em relao ao total de
expostos da operadora no ano considerado.
Mtodo de clculo
N de internaes por infarto agudo do miocrdio
Total de expostos x 10.000
Definio de termos utilizados no indicador
Internaes por Infarto Agudo do Miocrdio: So aqueles casos que
demandam internao hospitalar, classificados entre os cdigos I 22 a I 23, do
Captulo IX, da CID-10 (OMS, 1997).
Expostos: definido como o beneficirio que tem o direito de usufruir a
assistncia sade no item de despesa assistencial em questo no perodo
considerado.
Interpretao do indicador
Mede a participao relativa das internaes por infarto agudo do miocrdio em relao populao exposta da operadora no ano considerado.
A distribuio das causas de internao no caso, o infarto agudo do miocrdio reflete a demanda ambulatorial e hospitalar que, por sua vez,
condicionada pela oferta de servios pela operadora.
Permite avaliar, de forma indireta, a disponibilidade de aes bsicas de preveno e controle (diagnstico precoce, tratamento e educao para a
sade) das doenas crnico-degenerativas no transmissveis.
Usos
Identificar casos na populao beneficiria (especialmente hipertensos e diabticos) e orientar a adoo de medidas de controle.
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Dimenso Ateno Sade - 2a fase
Taxa de Internaes por Infarto Agudo do Miocrdio
Avaliar indiretamente a qualidade do atendimento prestado aos pacientes com hipertenso arterial e diabetes Mellitus.
Analisar as variaes temporais, para a operadora, na distribuio relativa das internaes hospitalares de infarto agudo do miocrdio, identificando
situaes de desequilbrio que possam merecer ateno especial.
Contribuir na realizao de anlises comparativas da concentrao de recursos mdico-hospitalares disponveis para tratamento do infarto agudo do
miocrdio, para a populao beneficiria da operadora.
Parmetros, Dados Estatsticos e Recomendaes
Nos Estados Unidos, o percentual de controle da hipertenso (isto , pessoas que mantm a PA < 140/90 mmHg) estava em 27,4% entre 199194 , e no
Canad, em torno de 29,4%. No Brasil, os dados existentes decorrem de
estudos de segmentos populacionais selecionados. Com base nesses dados, o
Ministrio da Sade estima que, de 43 milhes de adultos com presso
arterial > 140 mmHg e/ou > 95 mmHg, cerca de 15 milhes (35%)
desconhecem a condio. Em relao ao tratamento, a estimativa de que
apenas 3 milhes (7%) estejam sendo tratados e que o percentual de
controle se situe entre 25 a 30% (Guimares, 2002).
O diabetes Mellitus vem aumentando sua importncia pela crescente prevalncia. Calcula-se que, em 2025, possam existir cerca de 11 milhes de
diabticos no pas, o que representa um aumento de mais de 100% em relao
aos atuais 5 milhes de diabticos, no ano 2000. No Brasil, os dados do estudo
multicntrico sobre a prevalncia de diabetes (1987/89) demonstraram uma
prevalncia de 7,6% na populao de 30 a 69 anos (MS, 2001).
Pacientes diabticos representam cerca de 30% dos pacientes que internam em unidades coronarianas intensivas com dor precordial (Mendona, 2003).
Na faixa etria de 30 a 60 anos, as doenas cardiovasculares foram responsveis por 14% da totalidade de internaes, sendo 17,2% por
acidente vascular enceflico (AVE) ou infarto agudo do miocrdio (IAM)
resultando em gastos da ordem de 25,7% do total (MS, 2001).
As doenas isqumicas do corao (das quais o infarto agudo do miocrdio equivale a 3,7%) correspondem a 13,5% (em mdia) do conjunto de
internaes por doenas cardiovasculares no Brasil no perodo de 1998 a
2003, conforme discriminado abaixo:
Verso 1
-
Dimenso Ateno Sade - 2a fase
Taxa de Internaes por Infarto Agudo do Miocrdio
Proporo de internaes por causas cardiovasculares Brasil - 1998/2003
Causas cardiovasculares %
.. Insuficincia cardaca 33,8 33,8
.. Hipertenso essencial (primria) 10,1
.. Outras doenas hipertensivas 4,1 14,2
.. Infarto agudo do miocrdio 3,7
.. Outras doenas isqumicas do corao 9,8 13,5
.. Acidente vascular cerebral no especificado 8,6
.. Outras doenas cerebrovasculares 3,4
.. Hemorragia intracraniana 2,3
.. Infarto cerebral 0,7
15,0
Fonte dos dados: SIH/SUS
A mdia da taxa nacional de internao por infarto agudo do miocrdio, no perodo de 1998 a 2003 (SIH, 2004), foi de 2,46 internaes por infarto
agudo do miocrdio por 10.000 habitantes, conforme discriminado abaixo:
Taxa de internao por infarto agudo do miocrdio por 10.000 habitantes Brasil e regies 1998 / 2003
Regio 1998 1999 2000 2001 2002 2003
Regio Norte 0,72 0,77 0,90 0,94 0,93 1,02
Regio Nordeste 1,10 1,22 1,27 1,39 1,62 1,72
Regio Sudeste 2,78 3,04 3,14 3,15 3,42 3,76
Regio Sul 3,09 3,32 3,30 3,38 3,70 3,87
Regio Centro-Oeste 1,43 1,59 1,64 1,70 1,96 2,23
Total 2,11 2,30 2,36 2,42 2,66 2,89
Fonte: SIH/DATASUS; IBGE
Meta
15% abaixo da taxa nacional, que de 2,46 internaes por infarto agudo do
miocrdio por 10.000 expostos no perodo de 1 ano, ou seja, a meta para a
operadora deve ser de 2,09 internaes por infarto agudo do miocrdio por
10.000 expostos no perodo de 1 ano (nvel 3).
Verso 1
-
Dimenso Ateno Sade - 2a fase
Taxa de Internaes por Infarto Agudo do Miocrdio
Pontuao
Nvel Pontuao % cumprimento da meta
Valores obtidos pela operadora
Nvel 0 0 - Sem informao
Nvel 1 0,5 50% a 90% Igual ou menor que 2,29 internaes por infarto agudo do miocrdio por 10.000 expostos.
Fonte de dados
MS/ANS Sistema de Informaes de Produtos (SIP)
Aes esperadas para causar impacto positivo no indicador
Captar e tratar precocemente os casos de diabetes Mellitus e hipertenso arterial.
Acompanhar de forma sistemtica os casos identificados, no sentido de controle da doena.
Implementar aes educativas para profissionais, para os diabticos e os hipertensos e seus familiares, no sentido de remover fatores de risco para o
agravamento do quadro de diabetes Mellitus e hipertenso arterial.
Constituir sistema de informaes que permita a definio do perfil epidemiolgico (demogrfico, de morbidade, de utilizao, entre outros) da
populao beneficiria.
Divulgar indicadores e metas estabelecidas para as operadoras junto aos prestadores de servio.
Sensibilizar e pactuar com os prestadores sobre a importncia da preveno e qualificao da assistncia.
Verso 1
-
Dimenso Ateno Sade - 2a fase
Taxa de Internaes por Infarto Agudo do Miocrdio
Limitaes e vieses do indicador
A oferta de servios de um sistema de sade reflete sua disponibilidade de recursos humanos, materiais, tecnolgicos e financeiros, bem como os
critrios tcnico-administrativos de pagamento adotados.
O indicador influenciado pela contagem cumulativa de internaes de um mesmo paciente, pela mesma causa, no perodo analisado.
O sistema de informao utilizado pode no detectar inconsistncias na classificao de morbidade informada.
A anlise do indicador em populaes muito pequenas pode prejudicar sua avaliao. No caso de municpios, Soares et al (2001) explica que quando a
populao de determinado municpio for muito pequena, os resultados do
indicador podem apresentar dificuldades na sua interpretao. Para evitar
problemas desse tipo, deve-se realizar a anlise conjunta dos dados, em srie
de anos ou grupo de municpios.
Referncias
BRASIL. Ministrio da Sade. Fundao Nacional de Sade. Centro Nacional de Epidemiologia. Sistema de Informaes Hospitalares. DATASUS.
Braslia, 2002d. Disponvel em http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/sih/
mrmap.htm. Acesso em set 2004.
BRASIL. Ministrio da Sade. Secretaria de Polticas de Sade. Departamento de Aes Programticas Estratgicas. Plano de reorganizao da ateno
hipertenso arterial e ao diabetes mellitus: hipertenso arterial e
diabetes mellitus. Braslia: Ministrio da Sade, 2001. 102 p.: il. (Srie C.
Projetos, Programas e Relatrios; n. 59). ISBN 85-334-0432-8.
GUIMARES, A C. Preveno das doenas cardiovasculares no sculo XXI. Hipertenso, V. 5, n. 3, pp. 103-106. 2002.
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATSTICA. IBGE. http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/ibge/popmap.htm. Brasil. Acesso em set
2004.
MENDONA A A. Cuidados clnicos com pacientes diabticos l. In: PITTA G B B, CASTRO A A, BURIHAN E, editores. Angiologia e cirurgia vascular: guia
Verso 1
-
Dimenso Ateno Sade - 2a fase
Taxa de Internaes por Infarto Agudo do Miocrdio
ilustrado. Macei: UNCISAL/ECMAL & LAVA, 2003. Disponvel em URL:
http://www.lava.med.br/livro
ORGANIZAO MUNDIAL DE SADE. CID-10: Classificao Estatstica Internacional de Doenas e Problemas Relacionados Sade. 2a
edio. So Paulo: Centro Colaborador da Organizao Mundial da Sade para
classificao de Doenas em Portugus. EDUSP. 1997.
SOARES, D A; ANDRADE S M; CAMPOS J J B. Epidemiologia e Indicadores de Sade. In: ANDRADE, S M; SOARES D A; CORDONI JUNIOR, L. Bases da
Sade Coletiva. Londrina: Editora UEL, 2001.
Verso 1
-
TAXA DE INTERNAES POR DOENAS CEREBROVASCULARES
Conceituao
Nmero de internaes por doenas cerebrovasculares em relao ao total de
expostos da operadora no ano considerado.
Mtodo de clculo
N internaes por doenas cerebrovasculares
Total de expostos x 10.000
Definio de termos utilizados no indicador
Internaes por doenas cerebrovasculares: so aqueles casos que
demandam internao hospitalar, classificados entre I 60 a I 69 do Captulo IX da
CID-10 (OMS, 1997).
Expostos: definido como o beneficirio que tem o direito de usufruir a
assistncia sade no item de despesa assistencial em questo, no perodo
considerado.
Interpretao do indicador
Mede a participao relativa das internaes por doenas cerebrovasculares em relao populao exposta da operadora no ano considerado.
A distribuio das causas de internao no caso as doenas cerebrovasculares reflete a demanda ambulatorial e hospitalar que, por sua
vez, condicionada pela oferta de servios pela operadora.
Permite avaliar, de forma indireta, a disponibilidade de aes bsicas de preveno e controle (diagnstico precoce, tratamento e educao para a
sade) das doenas crnico-degenerativas no transmissveis.
Usos
Identificar casos na populao beneficiria (especialmente hipertensos e diabticos) e orientar a adoo de medidas de controle.
-
Dimenso Ateno Sade - 2a fase
Taxa de Internaes por Doenas Cerebrovasculares
Avaliar indiretamente a qualidade do atendimento prestado aos pacientes com hipertenso arterial e diabetes Mellitus.
Analisar as variaes temporais, para a operadora, na distribuio relativa das internaes hospitalares de doenas cerebrovasculares, identificando
situaes de desequilbrio que possam merecer ateno especial.
Contribuir para a realizao de anlises comparativas da concentrao de recursos mdico-hospitalares, disponveis para tratamento das doenas
cerebrovasculares para a populao beneficiria da peradora.
Parmetros, Dados Estatsticos e Recomendaes
Na faixa etria de 30 a 60 anos, as doenas cardiovasculares foram responsveis por 14% da totalidade de internaes, sendo 17,2% por
acidente vascular enceflico (AVE) ou infarto agudo do miocrdio (IAM)
resultando em gastos da ordem de 25,7% do total (MS, 2001).
Nos Estados Unidos, o percentual de controle da hipertenso (isto , pessoas que mantm a PA < 140/90 mmHg) estava em 27,4% entre 199194, e no
Canad, em torno de 29%. No Brasil, os dados existentes decorrem de
estudos de segmentos populacionais selecionados. Com base nesses dados, o
Ministrio da Sade estima que, de 43 milhes de adultos com presso
arterial >140 mmHg e/ou 95 mmHg, cerca de 15 milhes (35%)
desconhecem a condio. Em relao ao tratamento, a estimativa de que
apenas 3 milhes (7%) estejam sendo tratados e que o percentual de
controle se situe entre 25 a 30% (Guimares, 2002).
Pacientes diabticos representam cerca de 30% dos pacientes que se internam em unidades coronarianas intensivas com dor precordial (Mendona,
2003).
O diabetes Mellitus vem aumentando sua importncia pela crescente prevalncia. Calcula-se que, em 2025, possam existir cerca de 11 milhes de diabticos no
pas, o que representa um aumento de mais de 100% em relao aos atuais 5
milhes de diabticos no ano 2000. No Brasil, os dados do estudo multicntrico
sobre a prevalncia de diabetes (1987/89) demonstraram uma prevalncia de
7,6% na populao de 30 a 69 anos (MS, 2001).
Verso 1
-
Dimenso Ateno Sade - 2a fase
Taxa de Internaes por Doenas Cerebrovasculares
As doenas cerebrovasculares correspondem a 15% (em mdia) do conjunto de internaes por doenas cardiovasculares no Brasil no perodo de 1998 a
2003, conforme discriminado abaixo:
Proporo de internaes por causas cardiovasculares Brasil - 1998/2003
Causas cardiovasculares %
.. Insuficincia cardaca 33,8 33,8
.. Hipertenso essencial (primria) 10,1
.. Outras doenas hipertensivas 4,1 14,2
.. Infarto agudo do miocrdio 3,7
.. Outras doenas isqumicas do corao 9,8 13,5
.. Acidente vascular cerebral no especificado 8,6
.. Outras doenas cerebrovasculares 3,4
.. Hemorragia intracraniana 2,3
.. Infarto cerebral 0,7
15,0
Fonte dos dados: SIH/SUS
A mdia da taxa nacional de internao por doenas cerebrovasculares, durante o perodo de 1998 a 2003 (SIH, 2004), foi de 8,03 internaes por
10.000 habitantes, conforme discriminado abaixo:
Taxa de internao por doenas cerebrovasculares por 10.000 habitantes Brasil e regies 1998 / 2003
Regio 1998 1999 2000 2001 2002 2003
Regio Norte 3,39 3,21 2,92 3,09 4,69 4,63
Regio Nordeste 7,08 8,02 7,52 7,98 7,71 6,91
Regio Sudeste 9,84 10,09 9,62 9,60 9,13 8,80
Regio Sul 6,93 7,49 6,51 6,39 7,86 7,81
Regio Centro-Oeste 6,86 7,69 7,70 7,52 8,19 8,07
Total 7,95 8,45 7,93 8,03 8,14 7,75
Fonte: SIH/DATASUS; IBGE
Verso 1
-
Dimenso Ateno Sade - 2a fase
Taxa de Internaes por Doenas Cerebrovasculares
Meta
15% abaixo da taxa nacional, que de 8,03 internaes por doenas
cerebrovasculares por 10.000 expostos no perodo de 1 ano, ou seja, a meta
para a operadora deve ser de 6,83 internaes por doenas cerebrovasculares
por 10.000 expostos no perodo de 1 ano (nvel 3).
Pontuao
Nvel Pontuao % cumprimento da meta
Valores obtidos pela operadora
Nvel 0 0 - Sem informao
Nvel 1 0,5 50% a 90% Igual ou menor que 7,50 internaes por doenas cerebrovasculares por 10.000 expostos.
Fonte de dados
MS/ANS Sistema de Informaes de Produtos (SIP)
Aes esperadas para causar impacto positivo no indicador
Captar e tratar precocemente os casos de diabetes Mellitus e hipertenso arterial.
Acompanhar de forma sistemtica os casos identificados, no sentido de controle da doena.
Implementar aes educativas para profissionais, para diabticos e hipertensos e seus familiares, no sentido de remover fatores de risco para o
agravamento do quadro de diabetes Mellitus e hipertenso arterial.
Constituir sistema de informaes que permita a definio do perfil epidemiolgico (demogrfico, de morbidade, de utilizao, entre outros) da
populao beneficiria.
Divulgar indicadores e metas estabelecidas para as operadoras junto aos prestadores de servio.
Verso 1
-
Dimenso Ateno Sade - 2a fase
Taxa de Internaes por Doenas Cerebrovasculares
Sensibilizar e pactuar com os prestadores sobre a importncia da preveno e qualificao da assistncia.
Limitaes e vieses do indicador
A oferta de servios de um sistema de sade reflete sua disponibilidade de recursos humanos, materiais, tecnolgicos e financeiros, bem como os
critrios tcnico-administrativos de pagamento adotados.
O indicador influenciado pela contagem cumulativa de internaes de um mesmo paciente, pela mesma causa, no perodo analisado.
O sistema de informao utilizado pode no detectar inconsistncias na classificao de morbidade informada.
Anlise do indicador em populaes muito pequenas: no caso de municpios, Soares et al (2001) explica que quando a populao de determinado municpio
for muito pequena, os resultados do indicador podem apresentar dificuldades na
sua interpretao. Para evitar problemas desse tipo, deve-se realizar a anlise
conjunta dos dados, em srie de anos ou grupo de municpios.
Referncias
BRASIL. Ministrio da Sade. Fundao Nacional de Sade. Centro Nacional de Epidemiologia. Sistema de Informaes Hospitalares. DATASUS. Braslia,
2002d. Disponvel em http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/sih/mrmap.htm. Acesso
em set 2004.
BRASIL. Ministrio da Sade. Secretaria de Polticas de Sade. Departamento de Aes Programticas Estratgicas. Plano de reorganizao da ateno
hipertenso arterial e ao diabetes mellitus: hipertenso arterial e
diabetes mellitus. Braslia: Ministrio da Sade, 2001. 102 p.: il. (Srie C.
Projetos, Programas e Relatrios; n. 59). ISBN 85-334-0432-8.
GUIMARES, A C. Preveno das doenas cardiovasculares no sculo XXI. Hipertenso, V. 5, n. 3, pp. 103-106. 2002.
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATSTICA. IBGE. http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/ibge/popmap.htm. Brasil. Acesso em set
2004.
Verso 1
-
Dimenso Ateno Sade - 2a fase
Taxa de Internaes por Doenas Cerebrovasculares
ORGANIZAO MUNDIAL DE SADE. CID-10: Classificao Estatstica Internacional de Doenas e Problemas Relacionados Sade. 2a
edio. So Paulo: Centro Colaborador da Organizao Mundial da Sade para
classificao de Doenas em Portugus. EDUSP. 1997.
SOARES, D A; ANDRADE S M; CAMPOS J J B. Epidemiologia e Indicadores de Sade. In: ANDRADE, S M; SOARES D A; CORDONI JUNIOR, L. Bases da
Sade Coletiva. Londrina: Editora UEL, 2001.
Verso 1
-
TAXA DE CITOLOGIA ONCTICA DE COLO DE TERO
Conceituao
Nmero de exames citopatolgicos de colo de tero realizados pela primeira vez
em beneficirias expostas da operadora, na faixa etria de 25 a 59 anos, no ano
considerado.
Mtodo de clculo
N de exames citopatolgicos de 1 vez de 25 a 59 anos
N de expostas de 25 a 59 anos x 10.000
Definio de termos utilizados no indicador
Exame citopatolgico de colo do tero exame de esfregao de material do colo uterino para identificao de clulas atpicas.
Exame de primeira vez primeiro exame da mulher no perodo analisado, desconsiderando-se os exames repetidos para a mesma beneficiria no
mesmo perodo.
Exposta definida como a beneficiria que tem o direito de usufruir a assistncia sade no procedimento em questo no perodo considerado.
Interpretao do indicador
um indicador de captao anual que permite a obteno de cobertura do exame Papanicolaou, ou seja, estima a freqncia relativa da populao
beneficiria que est realizando o exame em relao ao total que deveria
realiz-lo anualmente.
O indicador permite avaliar o alcance da mobilizao da populao beneficiria em relao ao rastreamento citopatolgico num determinado perodo de tempo.
Taxas reduzidas podem refletir dificuldade de sensibilizao para o rastreamento do cncer de colo de tero por parte da operadora sobre
profissionais de sade e beneficirias, ou por dificuldades de acesso ao servio.
-
Dimenso Ateno Sade - 2a fase
Taxa de Citologia Onctica de Colo de tero
Usos
Estimar a cobertura deste procedimento para deteco precoce do cncer de colo de tero.
Analisar as variaes temporais da cobertura do exame, por operadora, identificando tendncias e situaes de desigualdade que possam demandar a
realizao de estudos especiais.
Parmetros, Dados Estatsticos e Recomendaes
Segundo o Consenso do Seminrio Interno de Preveno e Controle do Cncer - INCA (MS), publicado nas Normas e Recomendaes do INCA baseado nas
recomendaes do National Cancer Institute (www.cancer.gov), Canadian
Task Force, U.S. Task Force e American Cancer Society o exame deve ser
oferecido para mulheres com atividade sexual (MS, 2002). Entretanto, para
garantir comparao com outros dados nacionais, utilizaremos a faixa etria
de 25 a 59 anos.
Programas de rastreamento, realizados com 1 exame citopatolgico a cada 3 anos entre mulheres de 30 a 50 anos e a cada 6 anos entre 30 e 72 anos,
apresentaram reduo de 1/3 na taxa de mortalidade por cncer de colo de
tero (MS, 2000).
Considera-se grupo de risco todas as mulheres com vida sexual, na faixa etria de 25 a 59 anos.
Mulheres em grupo de alto risco em funo de serem HIV positivas ou imunodeprimidas devem realizar o rastreamento anualmente (MS, 2002).
A periodicidade de rastreamento recomendada um exame citopatolgico a cada 3 anos, aps 2 exames negativos em dois anos consecutivos, a partir do primeiro
exame, para 80% das mulheres sob risco e o rastreamento anual (01 exame
citopatolgico) para 100% das beneficirias dos grupos de alto risco (MS, 2002).
Segundo a Organizao Mundial de Sade, os nveis de cobertura adequados para controle do cncer do colo de tero devem ser superiores a 80% na
populao alvo, em um determinado perodo de tempo (OMS, 2002).
A faixa etria de 25 a 59 anos definida como prioritria para programas de rastreamento populacional. A definio de faixa etria de risco no impede a
realizao de exame citopatolgico do colo do tero fora da faixa etria
estabelecida pelo indicador.
Verso 1
-
Dimenso Ateno Sade - 2a fase
Taxa de Citologia Onctica de Colo de tero
Metas
Para este indicador foram estipulados critrios diferenciados de metas. Essas
metas tm por objetivo discriminar as operadoras com condies de identificar
seus beneficirios de acordo com as exigncias do indicador. Ou seja, a primeira
meta ser para as operadoras que conseguirem identificar suas beneficirias na
faixa etria definida, para os exames de citologia onctica de primeira vez. Essas
operadoras tero como objetivo alcanar pelo menos 80% da populao-alvo. A
segunda meta ser para as operadoras que no conseguem identificar seus
beneficirios de acordo com os critrios estabelecidos pelo indicador, podendo
apenas informar a quantidade total dos exames realizados dentro da faixa etria,
sem especificar se o exame de primeira vez. Para essas operadoras, o objetivo,
alm da cobertura, dever ser a organizao do seu sistema de informao,
assim ela poder ser avaliada de acordo com a primeira meta. Enquanto isso, a
mesma obter pontuao entre os nveis 0 e 2. O mximo do nvel 2 seria o
momento em que elas estariam, pelo menos, realizando um exame por
beneficiria na faixa etria definida, o que significa exame para 100% das
beneficirias. Estas operadoras no sero pontuadas no nvel 3.
Meta 1 - As operadoras com condies de identificar e discriminar o total de beneficirias na faixa etria definida devem utilizar a periodicidade de
rastreamento a cada 3 anos, aps 2 exames citopatolgicos negativos
consecutivos, a partir do primeiro exame, para 80% das expostas sob risco
estabelecido.
Meta 2 - As operadoras sem condies de identificar o nmero de beneficirias de primeira vez devem realizar, pelo menos, um exame
citopatolgico em 100% das expostas na faixa etria de 25 a 59 anos de idade.
Verso 1
-
Dimenso Ateno Sade - 2a fase
Taxa de Citologia Onctica de Colo de tero
Pontuao
Nvel Pontuao % cumprimento da meta
Valores obtidos pela operadora
- Sem informao
Nvel 0 0 90% Meta 1 : pelo menos 1 exame a cada 3 anos em 82% ou mais das expostas na faixa etria de 25 a 59 anos. Nvel 3 3
- Meta 2 : sem pontuao para nvel 3
Fonte de dados
Sistema de Informaes de Produtos SIP - ANS/MS Sistema de Informaes de Beneficirios SIB - ANS/MS
Aes esperadas para causar impacto positivo no indicador
Capacitar os profissionais de sade no sentido de assegurar o exame citolgico (Papanicolaou) durante a consulta ginecolgica, seguindo protocolo
previamente definido.
Incentivar a divulgao de informaes a respeito do cncer de colo uterino e sua ocorrncia nas diversas faixas etrias da populao feminina, dos fatores de
risco - como a infeco por HPV -, garantindo orientao adequada quanto
forma de preveno desta doena s mulheres atendidas nos servios de sade.
Pactuar e sensibilizar os prestadores sobre a importncia do processo de preveno e qualificao da assistncia.
Verso 1
-
Dimenso Ateno Sade - 2a fase
Taxa de Citologia Onctica de Colo de tero
Constituir sistema de informaes que permita a definio do perfil epidemiolgico (demogrfico, de morbidade, de utilizao, entre outros) da
populao beneficiria.
Divulgar os indicadores e metas estabelecidas para as operadoras junto aos prestadores de servio.
Limitaes e vieses do indicador
O nmero de expostas, no perodo sob anlise, pode estar distorcido em funo do tempo de exposio, ou seja, do perodo de tempo em que aquela
beneficiria tem o direito de usufruir aquele procedimento naquela operadora
em questo, considerando a possibilidade da influncia de outros fatores
sobre o tempo de exposio.
A utilizao do nmero de procedimentos de 1 vez como numerador no clculo deste indicador, em lugar de utilizar o nmero de expostas que
realizaram o exame, visa reduzir a possibilidade de superestimao do
mesmo, o que ocorreria com a incluso de beneficirias que realizaram mais
de um exame num mesmo perodo.
A utilizao do nmero de procedimentos de primeira vez como numerador na frmula deste indicador permite identificar a quantidade de mulheres,
conferindo maior fidedignidade aos resultados.
Considerando as informaes mencionadas anteriormente acerca do uso deste indicador e que este serve para estimar a freqncia de utilizao deste
procedimento, o mesmo no deve ser utilizado como nico instrumento de
avaliao da qualidade da assistncia prestada por uma determinada
operadora.
Referncias
BRASIL. Ministrio da Sade. Instituto Nacional do Cncer. Normas e Recomendaes do Instituto Nacional do Cncer (INCA). Revista Bras. de
Cancerologia, V. 48, n. 3, p. 317 - 32. 2002.
BRASIL. Ministrio da Sade. Instituto Nacional do Cncer. Programa Nacional de Preveno do Cncer. Falando sobre cncer de colo de tero. 2000.
Verso 1
-
Dimenso Ateno Sade - 2a fase
Taxa de Citologia Onctica de Colo de tero
BRASIL. Ministrio da Sade. Instituto Nacional do Cncer. Programa Nacional de Controle do Cncer do Colo de tero Viva Mulher.
ORGANIZAO MUNDIAL DE SADE. National Cancer Control Programs, Policies and managerial guidelines. 2nd Edition. Genebra: 2002.
ORGANIZAO PAN-AMERICANA DA SADE. Indicadores bsicos de sade no Brasil: conceitos e aplicaes. Rede Interagencial de Informaes para a
Sade - Ripsa - Braslia, Publicao da OPAS, 2002.
Verso 1
-
TAXA DE MAMOGRAFIA
Conceituao
Nmero de beneficirias expostas na operadora na faixa etria de 50 a 69 anos,
que realizaram exames de mamografia no ano considerado.
Mtodo de clculo
N de mulheres expostas entre 50 a 69 anos que realizaram exames de mamografia
N de expostas de 50 a 69 anos
x 10.000
Definio de termos utilizados no indicador
Mamografia exame radiolgico para deteco de alteraes do tecido mamrio, utilizado para rastreamento do cncer de mama.
Exposta definida como a beneficiria que tem o direito de usufruir a assistncia sade no procedimento em questo no perodo considerado.
Interpretao do indicador
um indicador de cobertura que estima a proporo de mulheres que realizaram exame mamogrfico na populao beneficiria.
O indicador permite avaliar indiretamente o alcance da mobilizao da populao beneficiria em relao ao rastreamento da doena num
determinado perodo de tempo.
Taxas reduzidas podem refletir dificuldade de sensibilizao e captao da populao beneficiria para o rastreamento de cncer de mama ou
dificuldades de acesso ao servio.
Usos
Avaliar a cobertura deste procedimento para deteco do cncer de mama. Analisar as variaes temporais de cobertura do exame, por operadora,
identificando tendncias e situaes de desigualdade que possam demandar a
realizao de estudos especiais.
-
Dimenso Ateno Sade - 2a fase
Taxa de Mamografia
Parmetros, Dados Estatsticos e Recomendaes
A sensibilidade da mamografia para deteco do cncer de mama varia entre 46% e 88% e dependente dos seguintes fatores: tamanho e localizao da
leso, densidade do tecido mamrio, idade da paciente, qualidade do exame e
habilidade de interpretao do radiologista (MS, 2002)
Mulheres de alto risco para cncer de mama so aquelas que: - tm um ou mais parentes de 1 grau (me, irm ou filha) com cncer de
mama antes de 50 anos;
- tm um ou mais parentes de 1 grau (me, irm, ou filha) com cncer de
mama bilateral ou cncer de ovrio;
- apresentam histria familiar de cncer de mama masculina;
- apresentam leso mamria proliferativa com atipia comprovada em bipsia.
Mulheres com risco elevado de cncer de mama devem ser submetidas mamografia, anualmente, a partir dos 35 anos de idade (MS, 2004).
Recomenda-se realizar uma mamografia, pelo menos a cada 2 anos, em mulheres de 50 a 69 anos de idade (MS, 2004).
Ensaios clnicos sugerem reduo de 15% na mortalidade por cncer de mama em mulheres de 50 a 69 anos, rastreada pela mamografia combinada
com exame clnico (MS, 2002).
A faixa etria de 50 a 69 anos definida como prioritria para programas organizados de rastreamento populacional. A definio de faixa etria de risco
no impede a realizao de mamografia fora da faixa etria estabelecida pelo
indicador.
Metas
Para este indicador foram estipulados critrios diferenciados de metas. Essas
metas tm por objetivo discriminar as operadoras com condies de identificar
seus beneficirios de acordo com as exigncias do indicador. Ou seja, a primeira
meta ser para as operadoras que conseguirem identificar suas beneficirias na
faixa etria definida por uma mamografia anual por beneficiria. Essas
operadoras tero como objetivo alcanar pelo menos 80% da populao-alvo. A
segunda meta ser para as operadoras que no conseguem identificar seus
beneficirios de acordo com os critrios estabelecidos pelo indicador, podendo
Verso 1
-
Dimenso Ateno Sade - 2a fase
Taxa de Mamografia
apenas informar a quantidade total dos exames realizados dentro da faixa etria,
sem especificar se exame/beneficiria/ano. Para essas operadoras, o objetivo,
alm da cobertura, dever ser a organizao do seu sistema de informao;
dessa forma, ela poder ser avaliada de acordo com a primeira meta. Enquanto
isso, a mesma obter pontuao entre os nveis 0 e 2. O mximo do nvel 2 seria
o momento em que elas estariam realizando, pelo menos, um exame por
beneficiria na faixa etria definida, o que significa exame para 100% das
beneficirias. Estas operadoras no pontuaro no nvel 3.
Meta 1 - As operadoras com condies de identificar e discriminar o nmero de expostas nos grupos de risco citados acima devem realizar 01 (uma)
mamografia anual em 80% das expostas de 50 a 69 anos de idade.
Meta 2 - As operadoras sem condies de identificar o total de beneficirias que realizaram uma mamografia anual em 100% das expostas de 50 a 69 anos.
Pontuao
Nvel Pontuao % cumprimento da meta
Valores obtidos pela operadora
- Sem informao
Nvel 0 0 90% Meta 1 : pelo menos 1 exame a cada 3 anos em 82% ou mais das expostas na faixa etria de 25 a 59 anos. Nvel 3 3
- Meta 2 : sem pontuao para nvel 3
Verso 1
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Dimenso Ateno Sade - 2a fase
Taxa de Mamografia
Aes esperadas para causar impacto positivo no indicador
Incentivar o exame mamogrfico para rastreamento do cncer de mama em mulheres de 50 a 69 anos e na populao de risco elevado.
Incentivar o exame clnico de mamas em todas as consultas ginecolgicas, pelo menos uma vez ao ano, em especial na populao nas faixas etrias de
risco para a doena.
Incentivar a divulgao de informaes a respeito do cncer de mama e sua ocorrncia nas diversas faixas etrias da populao feminina dos fatores de
risco histria familiar, obesidade, fumo, exposio radiao ionizante,
nuliparidade, etc. - garantindo s mulheres atendidas uma orientao
adequada quanto forma de preveno desta doena.
Pactuar e sensibilizar os prestadores sobre a importncia do processo de preveno e qualificao da assistncia.
Constituir sistema de informaes que permita a definio do perfil epidemiolgico (demogrfico, de morbidade, de utilizao, entre outros) da
populao beneficiria.
Divulgar os indicadores e metas estabelecidas para as operadoras junto aos prestadores de servio.
Limitaes e vieses do indicador
O nmero de expostas no perodo sob anlise pode estar distorcido em funo do tempo de exposio, ou seja, do perodo de tempo que aquela
beneficiria tem o direito de usufruir aquele procedimento naquela operadora
em questo, considerando a possibilidade da influncia de outros fatores
sobre o tempo de exposio.
A utilizao do nmero de procedimentos como numerador no clculo deste indicador, em lugar de utilizar o nmero de expostas que realizaram o exame,
visa conferir maior fidedignidade ao resultado. Ou seja, uma medida de
avaliao da freqncia relativa da populao beneficiria que est realizando
o exame. Destarte, o mesmo no deve ser utilizado como nico instrumento
de avaliao da qualidade da assistncia prestada por uma determinada
operadora.
Verso 1
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Dimenso Ateno Sade - 2a fase
Taxa de Mamografia
Fonte de dados
Sistema de Informaes de Produtos SIP - ANS/MS Sistema de Informaes de Beneficirios SIB - ANS/MS
Referncias
BRASIL. Ministrio da Sade. Instituto Nacional do Cncer. Consenso para o Controle do Cncer de Mama. 2004. 39 pp.
FEDERAO BRASILEIRA DE GINECOLOGIA E OBSTETRCIA; SOCIEDADE BRASILEIRA DE MASTOLOGIA; SOCIEDADE BRASILEIRA DE PATOLOGIA;
SOCIEDADE BRASILEIRA DE CANCEROLOGIA. Projeto Diretrizes. 2002.
ALBERTA MEDICAL ASSOCIATION Canadian Guideline for The Early Detection of Breast Cancer. Reviewed, 2002.
ORGANIZAO PAN-AMERICANA DA SADE. Indicadores bsicos de sade no Brasil: conceitos e aplicaes/Rede Interagencial de Informaes para a
Sade - Ripsa - Braslia, Publicao da OPAS, 2002.
BRASIL. Ministrio da Sade. Instituto Nacional do Cncer. Normas e Recomendaes do Instituto Nacional do Cncer (INCA). Revista Bras. de
Cancerologia, V. 48, n. 3, p. 317 - 32. 2002.
Verso 1
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TAXA DE PESQUISA DE SANGUE OCULTO NAS FEZES
Conceituao
Nmero de exames para pesquisa de sangue oculto nas fezes, realizados em
homens e mulheres expostos, na faixa etria de 50 a 69 anos, por
operadora, no ano considerado.
Mtodo de clculo
N exames de sangue oculto nas fezes em homens e mulheres expostos, de 50 a 69 anos
N de homens e mulheres expostos, de 50 a 69 anos
x 10.000
Definio de termos utilizados no indicador
Pesquisa de sangue oculto nas fezes exame para a identificao da presena de sangue, no visveis a olho nu, nas fezes.
Exposto - definido como o(a) beneficirio(a) que tem o direito de usufruir a assistncia sade no procedimento em questo, no perodo
considerado.
Interpretao do indicador
um indicador de cobertura que indica a freqncia relativa do nmero de exames realizados em relao populao beneficiria que deveria
t-lo realizado.
Indica o alcance da mobilizao da populao beneficiria em relao ao rastreamento num determinado perodo de tempo.
Taxas reduzidas podem refletir dificuldade de sensibilizao e captao da populao beneficiria para o rastreamento de cncer de clon, reto e
nus, ou dificuldades de acesso ao servio.
Usos
Avaliar a cobertura deste procedimento para deteco precoce do cncer de clon, reto e nus.
-
Dimenso Ateno Sade - 2a fase
Taxa de Pesquisa de Sangue Oculto nas Fezes
Analisar as variaes temporais de cobertura do exame, por operadora, identificando tendncias e situaes de desigualdade que possam
demandar a realizao de estudos especiais.
Parmetros, Dados Estatsticos e Recomendaes
O cncer de clon ocorre de forma semelhante em mulheres e homens, porm o cncer de reto de 20% a 50% mais freqente em homens (MS, 2003).
Quando se analisa o perfil etrio para cncer de intestino, observa-se um aumento acentuado a partir de 40 anos para mulheres e 50 anos para
homens (MS, 2003).
Quando existir antecedente pessoal ou familiar de cncer de intestino, ou seja, no grupo de risco aumentado, a pesquisa de sangue oculto nas fezes
dever ser realizada a partir dos 40 anos de idade, seguido de colonoscopia.
De acordo com o Registro Hospitalar de Cncer (RHC) entre 1979 e 2000, 80% dos pacientes encontravam-se em estgios avanados da
doena (III e IV) no momento do diagnstico.
Quando detectado no comeo, a sobrevida nos pacientes portadores destas neoplasias ultrapassa 90% dos casos diagnosticados.
A sobrevida de 5 anos em pacientes acompanhados de 1980 a 1987 foi observada para cerca de 40% dos pacientes, de acordo com o Registro
Hospitalar de Cncer de Base Populacional (RHC) do Hospital AC Camargo.
O rastreamento anual pode levar a uma reduo de at 20% na mortalidade. Esta porcentagem pode aumentar se o rastreamento
populacional for realizado anualmente.
A associao da pesquisa de sangue oculto com o toque retal e a retossigmoidoscopia leva a um aumento da porcentagem de diagnsticos
de cncer de intestino.
Dependendo do mtodo utilizado, a pesquisa de sangue oculto nas fezes um teste de alta sensibilidade, porm de baixa especificidade, ou seja,
a pesquisa de sangue oculto confivel para a deteco do sangramento
e no para o diagnstico de cncer gastrointestinal, uma vez que falsos-
positivos podem ocorrer em virtude de perdas sanguneas consideradas
Verso 1
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Dimenso Ateno Sade - 2a fase
Taxa de Pesquisa de Sangue Oculto nas Fezes
fisiolgicas ou de leses no neoplsicas, como hemorridas, doena
diverticular do clon etc.
A pesquisa de sangue oculto nas fezes dever ser realizada anualmente a partir dos 50 anos de idade, seguida de colonoscopia ou
retossigmoidoscopia nos indivduos com resultado positivo (INCA, 2002).
A faixa etria de 50 a 69 anos definida como prioritria para programas de rastreamento populacional organizados. A definio de faixa etria de
risco, no impede a realizao da pesquisa de sangue oculto fora da faixa
etria estabelecida no indicador.
Meta
Realizao de 01 (um) exame de pesquisa de sangue oculto nas fezes, a cada ano, em pelo menos 70% da populao alvo, ou seja, homens e
mulheres na faixa etria de 50 a 69 anos (OMS, 2002).
Pontuao
Nvel Pontuao % cumprimento da meta
Valores obtidos pela operadora
Nvel 0 0 - Sem informao
Nvel 1 0,75 50% e 90%
01 (um) exame de sangue oculto nas fezes, a cada ano, em mais de 90% da populao-alvo: homens e mulheres de 50 a 69 anos.
Fonte de dados
Sistema de Informaes de Produtos SIP - ANS/MS Sistema de Informaes de Beneficirios SIB - ANS/MS
Verso 1
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Dimenso Ateno Sade - 2a fase
Taxa de Pesquisa de Sangue Oculto nas Fezes
Aes esperadas para causar impacto positivo no indicador
Disseminar a informao acerca da importncia da realizao do exame para pesquisa de sangue oculto, na populao-alvo, para aumentar a
captao dos beneficirios (homens e mulheres acima de 50 anos de
idade) com risco para a doena.
Disseminar informaes acerca dos fatores que aumentam a predisposio para o cncer de clon e reto (dietas de baixo consumo de
frutas, vegetais, cereais, etc., e alto consumo de carnes vermelhas, e de
bebidas alcolicas) e de fatores que reduzem a predisposio doena.
Pactuar e sensibilizar os prestadores sobre a importncia do processo de preveno e qualificao da assistncia.
Constituir sistema de informaes que permita a definio do perfil epidemiolgico (demogrfico, de morbidade, de utilizao, entre outros)
da populao beneficiria.
Divulgar os indicadores e metas estabelecidas para as operadoras junto aos prestadores de servio.
Limitaes e vieses do indicador
O nmero de expostos no perodo sob anlise pode estar distorcido em funo do tempo de exposio, ou seja, do perodo de tempo que o
beneficirio tem o direito de usufruir aquele procedimento naquela
operadora em questo, considerando-se a possibilidade da influncia de
outros fatores sobre o tempo de exposio.
A sensibilidade do teste dependente do mtodo de pesquisa de sangue oculto utilizado.
A utilizao do nmero de procedimentos como numerador no clculo deste indicador, em lugar de utilizar o nmero de expostos que
realizaram o exame uma limitao do indicador. Desta feita, o mesmo
no deve ser utilizado isoladamente, ou seja, como nico instrumento de
avaliao da qualidade da assistncia prestada por uma determinada
operadora.
Verso 1
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Dimenso Ateno Sade - 2a fase
Taxa de Pesquisa de Sangue Oculto nas Fezes
Referncias
BRASIL. Ministrio da Sade. Instituto Nacional do Cncer. Programa Nacional de Preveno do Cncer. Falando sobre cncer de intestino,
2003. 36 pp.
BRASIL. Ministrio da Sade. Instituto Nacional do Cncer. Estimativas de incidncia e mortalidade de cncer no Brasil. 2003.
ORGANIZAO PAN-AMERICANA DA SADE. Indicadores bsicos de sade no Brasil: conceitos e aplicaes/Rede Interagencial de Informaes para a
Sade - Ripsa - Braslia, Publicao da OPAS, 2002.
SOCIEDADE BRASILEIRA DE COLONOSCOPIA. Cncer do intestino. 2002. BRASIL. Ministrio da Sade. Instituto Nacional do Cncer. Normas e
Recomendaes do Instituto Nacional do Cncer (INCA). Revista Bras.
de Cancerologia, V. 48, n. 3, p. 317 - 32. 2002.
ORGANIZAO MUNDIAL DE SADE. National Cancer Control Programs, Policies and managerial guidelines. 2nd Edition. Genebra: 2002.
Verso 1
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TAXA DE INTERNAO POR NEOPLASIA MALIGNA DE COLO DE TERO
Conceituao
Nmero de internaes por neoplasia maligna de colo de tero em mulheres
expostas, na faixa etria de 25 a 59 anos, em relao ao total de expostas nesta
mesma faixa no ano considerado.
Mtodo de clculo
N de internaes por neoplasia maligna de colo de tero em
expostas de 25 a 59 anos
Total de expostas de 25 a 59 anos
x 10.000
Definio de termos utilizados no indicador
Neoplasia maligna de colo de tero leses identificadas em exame histopatolgico, como neoplasia maligna de colo de tero (C 53 da CID-10),
em qualquer fase de estadiamento desta doena (OMS, 1997).
Expostas: beneficirias que tm o direito de usufruir a assistncia sade no procedimento em questo, no perodo considerado.
Interpretao do indicador
Permite medir a participao relativa das internaes por neoplasia maligna de colo de tero em relao populao exposta da operadora no ano
considerado.
Esse indicador avalia, de forma indireta, a disponibilidade de aes bsicas de preveno e controle (diagnstico precoce, tratamento e educao para a
sade) de neoplasia maligna de colo de tero.
A distribuio das causas de internao no caso, a neoplasia maligna de colo de tero reflete a demanda ambulatorial e hospitalar que, por sua vez,
condicionada pela oferta de servios pela operadora.
-
Dimenso Ateno Sade - 2a fase
Taxa de Internao por Neoplasia Maligna de Colo de tero
Usos
Identificar os casos na populao beneficiria e orientar a adoo de medidas de controle.
Avaliar a qualidade do atendimento prestado aos pacientes com neoplasia maligna de colo de tero.
Analisar as variaes temporais, para a operadora, na distribuio relativa das internaes hospitalares de neoplasia maligna de colo de tero, identificando
situaes de desequilbrio que possam merecer ateno especial (OPAS, 2002)
Contribuir na realizao de anlises comparativas da concentrao de recursos mdico-hospitalares disponveis para tratamento da neoplasia
maligna de colo de tero, para a populao beneficiria da operadora.
Parmetros, Dados Estatsticos e Recomendaes
As neoplasias corresponderam a 4% das causas de internaes hospitalares na populao feminina no Brasil, entre 1998 e 2003 (SIH, 2004). A neoplasia
maligna de colo de tero correspondeu quarta causa de internao (9%) por
neoplasia na populao feminina, no mesmo perodo (SIH, 2004).
A estimativa de incidncia de neoplasia maligna de colo de tero, no Brasil, em 2003, foi de 18,32/100.000 mulheres (INCA, 2003).
Conforme descrito no National Cancer Control Programmes Policies and managerial guidelines (OMS,2002) espera-se que:
Das beneficirias (populao feminina) com suspeita de doena de colo de tero, mais de 70% recebam tratamento de acordo com protocolo
nacional e/ou internacional estabelecido para a doena.
Das beneficirias (populao feminina) com diagnstico de neoplasia de colo de tero, mais de 20% recebam tratamento para a doena de acordo com o
estadiamento.
A mdia da taxa de internao hospitalar por neoplasia maligna de colo de tero, no Brasil, no perodo entre 1998 e 2003 (SIH, 2004), foi de 2,9 por
10.000 mulheres.
Verso 1
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Dimenso Ateno Sade - 2a fase
Taxa de Internao por Neoplasia Maligna de Colo de tero
Taxa de internao por neoplasia maligna de colo de tero por 10.000 mulheres Brasil e regies 1998 / 2003
Regio 1998 1999 2000 2001 2002 2003
Regio Norte 1,98 2,35 1,33 1,40 1,62 1,83
Regio Nordeste 1,96 2,15 2,19 1,94 2,66 3,41
Regio Sudeste 2,83 2,94 2,73 2,76 3,01 2,91
Regio Sul 3,71 3,93 3,73 3,37 5,90 6,12
Regio Centro-Oeste 2,60 3,05 3,48 3,48 2,71 3,01
Total 2,64 2,83 2,67 2,56 3,21 3,45
Fonte: SIH/DATASUS; IBGE
Meta
15% abaixo da taxa nacional, que de 2,90 internaes por neoplasia maligna
de colo de tero por 10.000 mulheres no perodo de 1 ano; portanto, a meta da
operadora deve ser de 2,45 internaes por neoplasia maligna de colo de tero
por 10.000 expostas no perodo de 1 ano (nvel 3).
Pontuao
Nvel Pontuao % cumprimento da meta
Valores obtidos pela operadora
Nvel 0 0 - Sem informao
Nvel 1 0,5 50% a 90%
Igual ou menor a 2,70 internaes por neoplasia maligna de colo de tero por 10.000 expostas no perodo de 1 ano.
Fonte de dados
Sistema de Informaes de Produtos - SIP ANS/MS Sistema de Informaes de Beneficirios SIB - ANS/MS
Verso 1
-
Dimenso Ateno Sade - 2a fase
Taxa de Internao por Neoplasia Maligna de Colo de tero
Aes esperadas para causar impacto positivo no indicador
Identificar e captar precocemente os casos de neoplasia maligna de colo de tero. Acompanhar de forma sistemtica os casos identificados, no sentido de
controle da doena e aumento da sobrevida da beneficiria.
Pactuar e sensibilizar os prestadores sobre a importncia do processo de preveno e qualificao da assistncia
Constituir sistema de informaes que permita a definio do perfil epidemiolgico (demogrfico, de morbidade, de utilizao, entre outros) da
populao beneficiria.
Divulgar os indicadores e metas estabelecidas para as operadoras junto aos prestadores de servio.
Limitaes e vieses do indicador
O sistema de informao utilizado pode no detectar inconsistncias na classificao da causa de morbidade informada, isto , a causa da internao
nem sempre corretamente especificada fazendo com que a informao
sobre a mesma possa estar sendo mascarada pela presena de outras co-
morbidades.
O indicador influenciado pela contagem cumulativa de internaes de um mesmo paciente, pela mesma causa, durante o perodo analisado.
O indicador deve ser analisado em funo da faixa etria da populao feminina. A anlise do indicador em populaes muito pequenas pode prejudicar sua
avaliao. No caso de municpios, Soares et al. (2001) explicam que quando a
populao de determinado municpio for muito pequena, os resultados do
indicador podem apresentar dificuldades na sua interpretao. Para evitar
problemas desse tipo, deve-se realizar a anlise conjunta dos dados, em srie
de anos ou grupo de municpios.
Verso 1
-
Dimenso Ateno Sade - 2a fase
Taxa de Internao por Neoplasia Maligna de Colo de tero
Referncias
BRASIL. Ministrio da Sade. Fundao Nacional de Sade. Centro Nacional de Epidemiologia. Sistema de Informaes Hospitalares. DATASUS.
Braslia, 2002d. Disponvel em http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/sih/
mrmap.htm. Acesso em set 2004.
BRASIL. Ministrio da Sade. Instituto Nacional do Cncer. Cncer no Brasil: Dados dos Registros de Base Populacional. V. III. 2003.
BRASIL. Ministrio da Sade. Instituto Nacional do Cncer. Estimativas de incidncia e mortalidade de cncer no Brasil. 2003.
BRASIL. Ministrio da Sade. Instituto Nacional do Cncer. Normas e Recomendaes do Instituto Nacional do Cncer (INCA). Revista Bras. de
Cancerologia, V. 48, n. 3, p. 317 - 32. 2002.
BRASIL. Ministrio da Sade. Instituto Nacional do Cncer. Programa Nacional de Preveno do Cncer. Falando sobre cncer de intestino, 2003. 36 pp.
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATSTICA. IBGE. http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/ibge/popmap.htm. Brasil. Acesso em set 2004.
ORGANIZAO MUNDIAL DE SADE. CID-10: Classificao Estatstica Internacional de Doenas e Problemas Relacionados Sade. 2a edio. So
Paulo: Centro Colaborador da Organizao Mundial da Sade para classificao de
Doenas em Portugus. EDUSP. 1997.
ORGANIZAO MUNDIAL DE SADE. National Cancer Control Programs, Policies and managerial guidelines. 2nd Edition. Genebra: 2002.
ORGANIZAO PAN-AMERICANA DA SADE. Indicadores bsicos de sade no Brasil: conceitos e aplicaes/Rede Interagencial de Informaes para a Sade -
Ripsa - Braslia, Publicao da OPAS, 2002.
SOARES, D A; ANDRADE S M; CAMPOS J J B. Epidemiologia e Indicadores de Sade. In: ANDRADE, S M; SOARES D A; CORDONI JUNIOR, L. Bases da
Sade Coletiva. Londrina: Editora UEL, 2001.
Verso 1
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TAXA DE INTERNAO POR NEOPLASIA MALIGNA DE MAMA FEMININA
Conceituao
Nmero de internaes por neoplasia maligna de mama feminina em mulheres
expostas, na faixa etria de 50 a 69 anos, em relao ao total de expostas nesta
mesma faixa, no ano considerado.
Mtodo de clculo
N internaes por neoplasia maligna de mama feminina em expostas de 50 a 69 anos
Total de expostas de 50 a 69 anos
x 10.000
Definio de termos utilizados no indicador
Neoplasia maligna de mama leses identificadas em exame histolgico, como neoplasia maligna de mama (C 50 da CID-10), em qualquer fase de
estadiamento da doena (OMS, 1997).
Expostas: definida como a beneficiria que tem o direito de usufruir a assistncia sade no procedimento em questo, no perodo considerado.
Interpretao do indicador
Permite medir a participao relativa das internaes por neoplasia maligna de mama em relao populao exposta da operadora no ano considerado.
Esse indicador avalia, de forma indireta, a disponibilidade de aes bsicas de preveno e controle (diagnstico precoce, tratamento e educao para a
sade) de neoplasia maligna de mama.
A distribuio das causas de internao no caso, a neoplasia maligna de mama reflete a demanda ambulatorial e hospitalar que, por sua vez,
condicionada pela oferta de servios da operadora.
Usos
Identificar os casos de cncer de mama na populao beneficiria e orientar a adoo de medidas de controle.
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Dimenso Ateno Sade - 2a fase
Taxa de Internao por Neoplasia Maligna de Mama Feminina
Analisar as variaes temporais, para a operadora, na distribuio relativa das internaes hospitalares de neoplasia maligna de mama, identificando
situaes de desequilbrio que possam merecer ateno especial.
Contribuir na realizao de anlises comparativas da concentrao de recursos mdico-hospitalares disponveis para tratamento da neoplasia
maligna de mama, para a populao beneficiria da operadora.
Parmetros, Dados Estatsticos e Recomendaes
As neoplasias corresponderam a 4% das causas de internaes hospitalares na populao feminina no Brasil, entre 1998 e 2003 (SIH, 2004). A neoplasia
maligna de mama correspondeu terceira causa de internao (10%) por
neoplasia na populao feminina, no mesmo perodo (SIH, 2004).
A estimativa de incidncia da neoplasia maligna de mama no Brasil, em 2003, foi de 46,35/100.000 mulheres (INCA, 2003).
Conforme descrito no National Cancer Control Programs: Policies and managerial guidelines (OMS, 2002) espera-se que:
Das beneficirias (populao feminina da operadora) com suspeita de doena de mama, mais de 70% recebam tratamento adequado de acordo com o
protocolo nacional e/ou internacional estabelecido para a doena.
Das beneficirias (populao feminina da operadora) com diagnstico de cncer de mama, mais de 20% recebam tratamento adequado para a doena
de acordo com o estadiamento definido pelo exame histopatolgico.
A media da taxa de internao hospitalar por neoplasia maligna de mama, no Brasil, no perodo de 1998 a 2003, foi de 3,06 por 10.000 mulheres.
Taxa de internao por neoplasia maligna de mama por 10.000 mulheres
Brasil e regies 1998 / 2003
Regio 1998 1999 2000 2001 2002 2003
Regio Norte 1,01 1,17 1,13 1,19 1,91 1,78
Regio Nordeste 1,34 1,24 1,37 1,44 2,65 2,94
Regio Sudeste 3,31 3,42 3,66 3,63 4,72 4,50
Regio Sul 3,15 2,97 3,38 3,59 5,20 5,06
Regio Centro-Oeste 2,42 2,61 2,58 2,54 3,27 3,54
Total 2,50 2,52 2,71 2,75 3,90 3,87
Fonte: SIH/DATASUS; IBGE
Verso 1
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Dimenso Ateno Sade - 2a fase
Taxa de Internao por Neoplasia Maligna de Mama Feminina
Meta
15% abaixo da taxa nacional, que de 3,06 internaes por neoplasia maligna
de mama por 10.000 mulheres no perodo de 1 ano, ou seja, a meta da
operadora deve ser igual a 2,60 internaes por neoplasia maligna de mama por
10.000 expostas no perodo de 1 ano (nvel 3).
Pontuao
Nvel Pontuao % cumprimento da meta
Valores obtidos pela operadora
Nvel 0 0 - Sem informao
Nvel 1 0,5 50% a 90% Igual ou menor a 2,85 internaes por neoplasia de mama por 10.000 expostas no perodo de 1 ano.
Fonte de dados
Sistema de Informaes de Produtos - SIP ANS/MS Sistema de Informaes de Beneficirios SIB - ANS/MS
Aes esperadas para causar impacto positivo no indicador
Captar precocemente os casos de neoplasia maligna de mama. Acompanhar de forma sistemtica os casos identificados, no sentido de
controle da doena e aumento da sobrevida da beneficiria.
Pactuar e sensibilizar os prestadores sobre a importncia do processo de preveno e qualificao da assistncia.
Constituir sistema de informaes que permita a definio do perfil epidemiolgico (demogrfico, de morbidade e de utilizao, entre outros) da
populao beneficiria.
Divulgar os indicadores e metas estabelecidas para as operadoras junto aos prestadores de servio.
Verso 1
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Dimenso Ateno Sade - 2a fase
Taxa de Internao por Neoplasia Maligna de Mama Feminina
Limitaes e vieses do indicador
O sistema de informao utilizado pode no detectar inconsistncias na classificao da causa de morbidade informada, isto , a causa da internao
nem sempre corretamente especificada, fazendo com que a informao
sobre a mesma possa estar sendo mascarada pela presena de outras co-
morbidades.
O indicador influenciado pela contagem cumulativa de internaes de um mesmo paciente, pela mesma causa, durante o perodo analisado.
O indicador deve ser analisado em funo da faixa etria da populao. A anlise do indicador em populaes muito pequenas pode prejudicar sua
avaliao. No caso de municpios, Soares et al (2001) explicam que quando a
populao de determinado municpio for muito pequena, os resultados do
indicador podem apresentar dificuldades na sua interpretao. Para evitar
problemas desse tipo, deve-se realizar a anlise conjunta dos dados, em srie
de anos ou grupo de municpios.
Referncias
BRASIL. Ministrio da Sade. Fundao Nacional de Sade. Centro Nacional de Epidemiologia. Sistema de Informaes Hospitalares. DATASUS. Braslia,
2002d. Disponvel em http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/sih/mrmap.htm. Acesso
em set 2004.
BRASIL. Ministrio da Sade. Instituto Nacional do Cncer. Cncer no Brasil: Dados dos Registros de Base Populacional. V. III. 2003.
BRASIL. Ministrio da Sade. Instituto Nacional do Cncer. Estimativas de incidncia e mortalidade de cncer no Brasil. 2003.
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATSTICA. IBGE. http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/ibge/popmap.htm. Brasil. Acesso em set 2004.
ORGANIZAO MUNDIAL DE SADE. CID-10: Classificao Estatstica Internacional de Doenas e Problemas Relacionados Sade. 2a
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classificao de Doenas em Portugus. EDUSP. 1997.
ORGANIZAO MUNDIAL DE SADE. National Cancer Control Programs, Policies and managerial guidelines. 2nd Edition. Genebra: 2002.
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Dimenso Ateno Sade - 2a fase
Taxa de Internao por Neoplasia Maligna de Mama Feminina
ORGANIZAO PAN-AMERICANA DA SADE. Indicadores bsicos de sade no Brasil: conceitos e aplicaes/Rede Interagencial de Informaes para a
Sade - Ripsa - Braslia, Publicao da OPAS, 2002.
SOARES, D A; ANDRADE S M; CAMPOS J J B. Epidemiologia e Indicadores de Sade. In: ANDRADE, S M; SOARES D A; CORDONI JUNIOR, L. Bases da
Sade Coletiva. Londrina: Editora UEL, 2001.
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TAXA DE INTERNAO POR NEOPLASIA MALIGNA DE PRSTATA
Conceituao
Nmero de internaes por neoplasia maligna de prstata em homens expostos,
na faixa etria de 50 a 69 anos, em relao ao total de expostos da operadora na
mesma faixa etria no ano considerado.
Mtodo de clculo
N internaes por neoplasia maligna de prstata em expostos entre 50 a 69 anos
N de expostos entre 50 e 69 anos
x 10.000
Definio de termos utilizados no indicador
Neoplasia maligna de prstata: alterao das clulas do tecido da prstata, obtido por bipsia, identificada por exame histopatolgico como leso maligna
(C 61 da CID-10), em qualquer fase de estadiamento (OMS, 1997).
Expostos: beneficirios que tm o direito de usufruir a assistncia sade no procedimento em questo, no perodo considerado.
Interpretao do indicador
Permite medir a participao relativa das internaes por neoplasia maligna de prstata em relao populao exposta da operadora no ano considerado.
Esse indicador avalia, de forma indireta, a disponibilidade de aes bsicas de preveno e controle (diagnstico precoce, tratamento e educao para a
sade) de neoplasia maligna de prstata.
A distribuio das causas de internao no caso, a neoplasia maligna de prstata reflete a demanda ambulatorial e hospitalar que, por sua vez,
condicionada pela oferta de servios pela operadora.
Usos
Identificar casos na populao beneficiria e orientar a adoo de medidas de controle.
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Dimenso Ateno Sade - 2a fase
Taxa de Internao por Neoplasia Maligna de Prstata
Analisar as variaes temporais, para a operadora, na distribuio relativa das internaes hospitalares de neoplasia maligna de prstata, identificando
situaes de desequilbrio que possam merecer ateno especial.
Contribuir para a realizao de anlises comparativas da concentrao de recursos mdico-hospitalares disponveis para tratamento da neoplasia
maligna de prstata, para a populao beneficiria da operadora.
Parmetros, Dados Estatsticos e Recomendaes
As neoplasias corresponderam a 4% das causas de internaes hospitalares na populao masculina no Brasil, entre 1998 e 2003 (SIH, 2004). A
neoplasia maligna de prstata correspondeu quinta causa de internao
(5%) por neoplasia na populao masculina, no mesmo perodo (SIH, 2004).
A incidncia estimada de neoplasia maligna de prstata para 2003 no Brasil foi de 40,5 /100.000 homens (INCA, 2003).
Conforme descrito no National Cancer Control Programs Policies and managerial guidelines (OMS, 2002), espera-se que:
Dos expostos com suspeita de neoplasia maligna de prstata, mais de 70% recebam tratamento adequado de acordo com protocolo nacional estabelecido
para a doena.
Dos expostos com diagnstico de neoplasia maligna de prstata, mais de 20% recebam tratamento curativo adequado para a doena de acordo com o
estadiamento definido pela bipsia.
A mdia da taxa de internao hospitalar por neoplasia maligna de prstata, no Brasil, no perodo de 1998 a 2003, foi de 0,93 por 10.000 homens.
Taxa de internao por neoplasia maligna de prstata por 10.000 homens
Brasil e regies 1998 / 2003
Regio 1998 1999 2000 2001 2002 2003
Regio Norte 0,38 0,36 0,22 0,21 0,32 0,43
Regio Nordeste 0,46 0,34 0,33 0,36 0,67 0,90
Regio Sudeste 0,94 0,97 1,09 1,08 1,40 1,63
Regio Sul 0,70 0,67 0,87 0,84 1,89 2,49
Regio Centro-Oeste 0,44 0,63 0,51 0,59 1,09 2,21
Total 0,69 0,68 0,74 0,74 1,16 1,50
Fonte: SIH/DATASUS; IBGE
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Dimenso Ateno Sade - 2a fase
Taxa de Internao por Neoplasia Maligna de Prstata
Meta
15% abaixo da taxa nacional, que de 0,93 internaes por neoplasia maligna
de prstata por 10.000 homens no perodo de 1 ano, ou seja, a meta da
operadora deve ser de 0,79 internaes por neoplasia maligna de prstat