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Fundamentos de Saúde Humana Aula 11 Vigilância em Saúde Ana Carolina Neves Frazão de Freitas

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Vigilância em saúde

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Fundamentos de Saúde Humana

Aula 11 Vigilância em Saúde

Ana Carolina Neves Frazão de Freitas

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Docente: Ana Carolina Neves Frazão de Freitas [email protected]

Fundamentos de Saúde Humana: Vigilância em Saúde

Vigilância em Saúde“Vigilância é a observação contínua da distribuição e tendências da incidência de doenças mediante a coleta sistemática, consolidação e avaliação de informes de morbidade e mortalidade, assim como de outros dados relevantes, e a regular disseminação dessas informações a todos os que necessitam conhecê-la.” (Langmuir, 1963)Vigilância não pode ser entendida como a mera coleta e análise das informações, mas como a responsável por organizar as bases técnicas que guiarão os serviços de saúde na elaboração e implementação dos programas de saúde, sempre com a preocupação de uma contínua atualização e aprimoramento;

Conjunto de ações voltadas para o conhecimento, prevenção e enfrentamento contínuo dos problemas de saúde, e de seus fatores de riscos, como dos acidentes, incapacidades, doenças crônico-degenerativas e outros relevantes agravos de saúde;Concepção ampliada de vigilância da saúde: visão abrangente de saúde e da formulação de modelos conceituais das causas, riscos e danos, operacionalizando-os para o resgate e ampliação do modelo de história natural das doenças, incorporando desde as ações sociais organizadas até as intervenções sobre os riscos e agravos, bem como as de recuperação e reabilitação dos indivíduos enfermos.

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Vigilância em Saúde – Aspectos Operacionais

A ação de vigilância em saúde envolve:

Integração intrainstitucional entre as Vigilâncias Epidemiológica, Sanitária, Ambiental, Alimentar e Nutricional e, Saúde do Trabalhador;

Análise da situação de saúde de grupos populacionais;

Identificação e gerenciamento dos riscos dos diversos ambientes do convívio humano;

Planejamento em saúde com enfoque estratégico-situacional;

Organização tecnológica do trabalho em saúde, estruturada por práticas articuladas de prevenção de doenças e agravos, promoção, recuperação e reabilitação da saúde de grupos populacionais, em suas dimensões coletiva e individual;

Inserção no cotidiano das equipes de atenção primária, com atribuições e responsabilidades definidas em território único de atuação, integrando os processos de trabalho, planejamento, programação, monitoramento e avaliação, incluindo a promoção à saúde.

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Fundamentos de Saúde Humana: Vigilância em Saúde

Vigilância em Saúde Metodologia empregada:

Coleta sistemática de dados relevantes;

Análise contínua desses dados ;

Regulação da disseminação dos dados para o conhecimento de todos.

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Vigilância em Saúde

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Vigilância em Saúde

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Fundamentos de Saúde Humana: Vigilância em Saúde

Vigilância em SaúdeObjetivos:• Identificar novos problemas de saúde pública;• Detectar epidemias;• Documentar a disseminação de doenças;• Estimar a magnitude da morbidade e mortalidade causadas por

determinados agravos;• Identificar fatores de risco que envolvem a ocorrência de doenças;• Recomendar, com bases objetivas e científicas, medidas necessárias para

prevenir ou controlar a ocorrência de específicos agravos à saúde;• Avaliar o impacto de medidas de intervenção por meio de coleta e análise

sistemática de informações relativas ao específico agravo, objeto dessas medidas;

• Avaliar a adequação de táticas e estratégias de medidas de intervenção, com base não só em dados epidemiológicos, mas também nos referentes à sua operacionalização;

• Revisar práticas antigas e atuais de sistemas de vigilância com o objetivo de discutir prioridades em saúde pública e propor novos instrumentos metodológicos.

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Vigilância em Saúde – Aspectos Operacionais

ETAPAS DO DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS DE VIGILÂNCIA

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Vigilância em Saúde – Aspectos Operacionais

ETAPAS DO DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS DE VIGILÂNCIA

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Vigilância em Saúde – Aspectos Operacionais

ETAPAS DO DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS DE VIGILÂNCIA

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Vigilância em Saúde – Aspectos Operacionais

FONTES DE DADOS PARA SISTEMAS DE VIGILÂNCIA

Os sistemas de vigilância necessitam de elevada gama de informações, especialmente as relativas a:

Morbidade; Mortalidade, Estrutura demográfica; Estado imunitário e nutricional da população; Situação socioeconômica; Saneamento ambiental;

As fontes de dados mais relevantes são as vigilâncias com base em: Sistemas de notificações de doença; Sistemas articulados de laboratório; Dados hospitalares: eventos sentinelas - ocorrência inesperada ou variação do processo

envolvendo óbito, qualquer lesão física ou psicológica ou o risco de sua ocorrência; Informações obtidas de médicos sentinelas – Rede Médicos Sentinelas: sistema de

Observação em Saúde constituído por médicos de Medicina Geral e Familiar.; Informações obtidas em unidade de assistência primária à saúde.

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Vigilância em Saúde – Aspectos Operacionais

Características Básicas:

Intervenção sobre problemas de saúde – danos, riscos e/ou

determinantes;Ênfase em problemas que requerem atenção e

acompanhamento contínuos;Articulação de ações promocionais, de proteção e de

prevenção;Atuação intersetorial;

Ações sobre o território;Intervenção sob forma de

operações.

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Vigilância em Saúde no Brasil2003: Secretaria de Vigilância em Saúde

Todas as ações de vigilância, prevenção e controle de doenças e

promoção à saúde, foram reunidas em uma única estrutura

Responsável pela coordenação nacional de todas as ações do SUS nas áreas de vigilância epidemiológica de doenças transmissíveis e não transmissíveis; e pelos programas de prevenção e controle de doenças, pela vigilância em saúde ambiental, pelas informações epidemiológicas e pela análise da situação de saúde.

Responsabilidade compartilhada entre os gestores federal, estaduais e municipais

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Vigilância em Saúde no Brasil

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Vigilância em Saúde na Atenção Básica

Qualificação da atenção à saúde a partir do princípio da integralidade: Processos de trabalho organizados com vistas ao enfrentamento dos principais

problemas de saúde-doença das comunidades ; Ações de promoção e vigilância em saúde efetivamente incorporadas ao cotidiano

das Equipes de Saúde da Família de todo o país;

A Estratégia Saúde da Família busca uma prática que garanta: Promoção da saúde; Continuidade do cuidado; Integralidade da atenção; Prevenção; Responsabilidade pela saúde da população com ações permanentes de vigilância

em saúde.;

Isso é feito através do: Cadastramento domiciliar; Diagnóstico situacional e ações dirigidas à solução dos problemas de saúde, com a

comunidade, buscando o cuidado dos indivíduos e das famílias.

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Vigilância em Saúde na Atenção Básica

Vigilância cotidiano das equipes de saúde na atenção básica

Sistema de Informação da atenção básica Dados levantados na sua área de atuação

Reconhecimento da realidade local

Equipes de Saúde da Família podem organizar e desenvolver ações programadas e de demanda espontânea notificação de doenças e agravos

Elaboração de indicadores sociais de saúde

Desenvolvimento das ações que propiciam mudanças gradativas que melhoram a qualidade de vida da comunidade.

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Vigilância em Saúde na Atenção Básica

Realizar visitas domiciliares à população adscrita, de acordo com o planejamento assistencial;

Realizar busca ativa de novos casos; Notificar casos suspeitos ou confirmados, de

acordo com as fichas de notificação; Preencher relatórios, livros e fichas

específicas de registro e acompanhamento dos agravos/doenças de acordo com a rotina da unidade de saúde;

Alimentar e analisar dados dos Sistemas de Informação em Saúde, como: Sistema de Informação da Atenção Básica (SIAB), Sistema de Informação de Mortalidade (SIM), Sistema de Informação de Nascidos Vivos (SINASC) e outros, para planejar, programar e avaliar as ações de vigilância em saúde;

Desenvolver ações educativas e de mobilização da comunidade relativas ao controle das doenças/agravos em sua área de abrangência;

Orientar a comunidade quanto ao uso de medidas de proteção individual e familiar para a prevenção de doenças/agravos;

Mobilizar a comunidade para desenvolver medidas simples de manejo ambiental no controle de vetores e outras ações de proteção coletiva;

Identificar possíveis problemas e surtos relacionados à qualidade da água em nível local, verificando a situação das fontes de abastecimento e de armazenamento da água e a variação na incidência de determinadas doenças que podem estar vinculadas à qualidade da água;

Identificar a disposição inadequada de resíduos industriais ou domiciliares em áreas habitadas, a armazenagem inadequada de produtos químicos tóxicos e a variação na incidência de doenças potencialmente relacionadas à intoxicação;

Identificar a produção do ar derivada da indústria, automóveis, queimadas, inclusive nas situações intradomiciliares, como fumaça e poeira, e as variações na incidência de doenças, principalmente as morbidades respiratórias e cardiovasculares, associadas à poluição do ar.

Os profissionais das equipes de saúde trazem uma importante contribuição para as ações de vigilância em saúde definidas na Política Nacional de Atenção Básica, já que são responsáveis por:

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Vigilância em Saúde na Atenção Básica

Agente comunitário de saúde e agente de controle de endemias

Elos entre a comunidade e os serviços de saúde.

Equipe de Saúde da Família deve desenvolver ações de promoção, prevenção e controle dos agravos nos domicílios e nos demais espaços da comunidade.

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Sistemas de Vigilância em Saúde

Sistema de vigilância

epidemiológica

Sistema de vigilância sanitária

Sistema de vigilência ambiental

Sistema de vigilância

alimentar e nutricional

Sistema de vigilância da

saúde do trabalhador

Constituição do Sistema de Vigilância em Saúde

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Vigilância Epidemiológica

Vigilância de um evento específico adverso à saúde

Inteligência epidemiológica Informações para a agilização das ações de controle

O que é vigilância epidemiológica?Conjunto de ações que proporciona o conhecimento, a detecção ou prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes de saúde individual ou coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar medidas de prevenção e controle das doenças ou agravos. (Lei 8.080/90)

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Vigilância Epidemiológica Objetivo: estabelecer sistemas de informações e análises que

permitam o monitoramento do quadro sanitário do país e subsidiem a formulação, implementação e avaliação das ações de prevenção e controle de doenças;

Prioridade: fortalecimento dos sistemas municipais de vigilância epidemiológica, com autonomia para priorizar seus problemas de saúde;

Funções da Vigilância Epidemiológica:

Coletar, analisar e interpretar os dados processados;

Recomendar medidas apropriadas e promover ações de controle;

Avaliar a eficácia e a efetividade das medidas adotadas;

Divulgar as informações pertinentes.

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Vigilância Epidemiológica Suas atividades são desencadeadas

a partir da ocorrência de um caso suspeito ou confirmado de doença sob vigilância;

Coleta de dados: municipal, estadual e federal;

Responsáveis pela coleta: bem preparados para diagnosticar corretamente o caso e realizar uma boa investigação epidemiológica com anotações claras e confiáveis;

Principal fonte de dados: notificação compulsória de doenças, de onde se desencadeia o processo de informação-decisão-ação.

Outras fontes de dados:

Resultados de exames laboratoriais; Declarações de óbitos; Maternidades (nascidos vivos); Hospitais e ambulatórios; Investigações epidemiológicas; Estudos epidemiológicos especiais; Sistemas sentinela; IBGE; Imprensa; População;

Os dados são tratados e estruturados e transformados em informações que irão desencadear as ações em vigilância epidemiológica.

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Vigilância Epidemiológica de Doenças Transmissíveis

Brasil instrumentos de prevenção e controle adequados

Declínio de algumas doenças transmissíveis – ex: varíola e

poliomielite (erradicadas) e sarampo, rubéola congênita, raiva

humana e tétano neonatal (em processo de erradicação)

Notificação compulsória de doenças:

Comunicação da ocorrência de determinada doença ou agravo à saúde, feita à autoridade sanitária por profissional de saúde ou qualquer cidadão, para fins de adoção de medidas de intervenção;

Compulsória significa que todo cidadão tem o dever de comunicar a ocorrência de algum caso suspeito de doença que esteja na lista.

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Vigilância Epidemiológica de Doenças Transmissíveis

Frequência da doença e as populações afetadas: incidência, prevalência, mortalidade, anos potenciais de vida perdidos;

Potencial de disseminação: transmissibilidade da doença, disseminação por vetores e outras fontes de infecção que colocam em risco a coletividade;

Transcendência: severidade, a taxa de letalidade, hospitalização e sequelas; a relevância social através do medo e a relevância econômica pelo absenteísmo ao trabalho, custo de diagnóstico e tratamento;

Vulnerabilidade: disponibilidade de instrumentos de prevenção e controle da doença;

Compromissos internacionais com a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e OMS: alcance de metas no controle ou erradicação;

Regulamento Sanitário Internacional: inclusão da notificação compulsória internacional;

Epidemias, surtos e agravos inusitados, que devem ser investigados e imediatamente notificados aos níveis superiores.

Critérios para estabelecer quais as doenças que deverão estar relacionadas na lista de notifi cação:

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Vigilância Epidemiológica de Doenças Transmissíveis

Botulismo ; Carbúnculo ou Antraz; Cólera; Coqueluche; Dengue; Difteria; Doença de Creutzfeldt – Jacob; Doenças de Chagas (casos agudos); Doença Meningocócica e outras

Meningites; Esquistossomose (em área não

endêmica); Eventos Adversos Pós-Vacinação; Febre Amarela; Febre do Nilo Ocidental; Febre Maculosa; Febre Tifóide; Hanseníase; Hantavirose; Hepatites Virais; Infecção pelo vírus HIV em gestantes

e crianças expostas ao risco de transmissão vertical;

Influenza humana por novo subtipo (pandêmico);

Leishmaniose Tegumentar Americana; Leishmaniose Visceral; Leptospirose; Malária; Meningite por Haemophilus influenzae; Peste; Poliomielite; Paralisia Flácida Aguda; Raiva Humana; Rubéola ; Síndrome da Rubéola Congênita; Sarampo; Sífilis Congênita; Sífilis em gestante; AIDS; Síndrome Febril Íctero-hemorrágica Aguda; Síndrome Respiratória Aguda Grave; Tétano; Tularemia; Tuberculose; Varíola.

Lista de notificação compulsória

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Vigilância Epidemiológica de Doenças Transmissíveis

Limitações de sistemas de notificação de doenças

• Subnotificação;

• Baixa representatividade;

• Baixo grau de oportunidade;

• Inconsistência da definição de caso.

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Fundamentos de Saúde Humana: Vigilância em SaúdeVigilância Epidemiológica de Doenças e Agravos Não-

Transmissíveis Passaram a ser mais preocupantes do que as doenças transmissíveis a

partir de 1960:

Transição demográfica: queda das taxas de fecundidade e natalidade e aumento na proporção de idosos, favorecendo doenças crônicas degenerativas como as cardiovasculares, câncer, diabetes e doenças respiratórias;

Transição nutricional: diminuição da desnutrição e o aumento de pessoas com sobrepeso e obesidade;

Traumas decorrentes de causas externas: violência, acidentes e envenenamentos;

Criação da Vigilância de Violências e Acidentes (VIVA): 2006

Objetivo: identificar e conhecer a gravidade das violências atendidas nas unidades de urgência e emergência.

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Fundamentos de Saúde Humana: Vigilância em SaúdeVigilância Epidemiológica de Doenças Emergentes e

Reemergentes

Doenças reemergentes: são aquelas conhecidas e controladas, mas que voltaram a apresentar ameaça à saúde humana. Ex: dengue, a tuberculose e hanseníase;

Doenças emergentes são doenças novas, desconhecidas da população, causadas por vírus ou bactérias não descritos antes, por mutações de vírus já existentes ou por um agente que antes atingia somente animais. Ex: AIDS, doença de Creutzeldt-Jacob, doença da vaca louca e, as do grupo das Síndromes Febris ou Hemorrágicas Agudas: apresentam um quadro agudo com um panorama de etiologias diversas (hepatites virais, doença meningocócica, febre amarela, leptospirose e outras com um grande percentual sem diagnóstico final ou com diagnóstico inconclusivo).

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Fundamentos de Saúde Humana: Vigilância em Saúde

Vigilância Epidemiológica – Laboratórios de Saúde Pública

Sistema Nacional de Laboratórios de Saúde Pública – 2004;

Objetivo: atender com maior eficácia as ações da vigilância em saúde;

Subdivide-se em quatro redes de laboratórios:

Vigilância epidemiológica;

Vigilância sanitária;

Vigilância em saúde ambiental;

Assistência médica de alta complexidade;

Diretrizes: Diagnóstico das doenças de notificação

compulsória;

Vigilância de doenças transmissíveis e não transmissíveis;

Monitoramento da resistência microbiana;

Padronização de kits de diagnósticos;

Vigilância da qualidade da água para consumo humano;

Vigilância da qualidade do ar;

Vigilância da qualidade do solo;

Vigilância de fatores ambientais físicos e químicos;

Vigilância de fatores biológicos: vetores, hospedeiros, reservatórios e animais peçonhentos;

Monitoramento de populações humanas expostas aos fatores ambientais biológicos, químicos e físicos.

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Fundamentos de Saúde Humana: Vigilância em SaúdeVigilância Epidemiológica – Programa Nacional de

Imunizações Instituído em 1973;

Função:

Distribuir vacinas;

Formular e executar políticas públicas;

Realizar um trabalho articulado com a vigilância epidemiológica;

Monitorar eventos adversos relacionados a vacinas;

Aprimorar os processos de controle de qualidade e produção de vacinas pelos laboratórios públicos nacionais;

Portaria nº 1602, de 17 de julho de 2006: instituiu em todo o território nacional os calendários de vacinação da criança, do adolescente, do adulto e do idoso.

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Fundamentos de Saúde Humana: Vigilância em Saúde

Vigilância Sanitária Um conjunto de ações capaz de eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde e de intervir nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da produção e circulação de bens e da prestação de serviços de interesse da saúde, abrangendo:

• Controle de bens de consumo relacionados com a saúde, desde a produção até o consumo;

• Controle da prestação de serviços associados com a saúde.

Vigilância sanitária significa orientar e fiscalizar todos os bens e serviços que possam interferir na saúde das pessoas.

Com a criação do SUS, a vigilância sanitária foi ampliada para o meio ambiente, locais de trabalho e serviços de saúde;

Implantação de órgãos de vigilância sanitária junto às Secretarias Estaduais de Saúde;

Municipalização dos serviços de vigilância sanitária que regulamentam e executam ações locais;

Avanço mais significativo com a criação da ANVISA: transferência regular de recursos financeiros aos estados de acordo com os termos de ajustes, dotando os órgãos estaduais de melhores condições para o desempenho de suas funções.

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Fundamentos de Saúde Humana: Vigilância em Saúde

Vigilância Sanitária – Áreas de Atuação

Agrotóxicos e toxicologia: legislação própria, programas de análises, reavaliação de toxicidade e uma rede de Centros de Informações Toxicológicas;

Alimentos: legislação específica, inspeção, informes, registro de produtos, rotulagem, ações fiscais, segurança alimentar;

Cosméticos: legislação, inspeção, informes, registro de produtos, rotulagem, ações fiscais;

Derivados do tabaco: embalagem, legislação, cadastro;

Inspeção: fiscalização, farmácias e drogarias, inspeção de alimentos, medicamentos e cosméticos, produtos para a saúde, saneantes, insumos farmacêuticos, propaganda;

Medicamentos: bulas, conceitos e siglas, fitoterápicos e homeopáticos, inspeção, legislação, lista de medicamentos, produtos controlados, propriedade intelectual;

Monitoramento de propaganda: informes técnicos, legislação, fiscalização, propaganda na mídia;

Portos, aeroportos e fronteiras: controle sanitário de produtos, legislação;

Produtos para a saúde: autorizações, boas práticas de fabricação, inspeção, legislação, notas técnicas;

Rede Brasileira de Laboratórios (REBLAS): laboratórios estaduais de saúde pública (LACENs), laboratórios habilitados, kit de diagnósticos, informes, programas;

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Fundamentos de Saúde Humana: Vigilância em Saúde

Vigilância Sanitária – Áreas de Atuação

Regulação de mercado: comparação de preços, lista de preços de medicamentos, sistema de monitoramento de mercado;

Relações internacionais: acordos, cooperação, pareceres jurídicos, propriedade intelectual, MERCOSUL;

Saneantes: autorização, inspeção, legislação, registro.

Sangue, tecidos e órgãos: legislação, embalagens, importação de células e tecidos, legislação, cadastro;

Serviços de saúde: arquitetura e engenharia em saúde, avaliação dos serviços, controle de infecção, legislação, organização;

Vigilância pós-comercialização: farmacovigilância; hemovigilância, NOTIVISA (Notificações em Vigilância Sanitária); Rede Sentinela (vigilância em eventos adversos e queixas técnicas de produtos, em parceria com os serviços de saúde, Associação Médica Brasileira e vigilâncias estaduais e municipais); e tecnovigilância.

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Fundamentos de Saúde Humana: Vigilância em Saúde

Vigilância Sanitária na Atenção Básica

São todas as ações de fiscalização e orientação promovidas pela Equipe da Saúde da Família são ações de vigilância sanitária, realizadas por meio da fiscalização das:

Moradias, Meio ambiente (solo e ar), Água de abastecimento da comunidade, Coleta e disposição final adequada do lixo e das águas de esgoto.

A atenção da Vigilância Sanitária deverá estar voltada não somente para as denúncias da comunidade, mas também para as denúncias dos agentes comunitários de saúde.

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Fundamentos de Saúde Humana: Vigilância em Saúde

Vigilância Alimentar e Nutricional

Previne riscos, protegendo a saúde da população brasileira e trabalhando para o diagnóstico coletivo das condições de nutrição da população através do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN);

Subsidia as ações de promoção para uma alimentação saudável e elaborou o Guia Alimentar para a População Brasileira;

Acompanhamento do estado nutricional dos beneficiários do Programa Bolsa Família: grupo vulnerável, em que o risco nutricional pode ser identificado precocemente para a tomada de decisões;

É imprescindível o papel da Estratégia Saúde da Família no acompanhamento da situação alimentar e nutricional da população brasileira.

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Fundamentos de Saúde Humana: Vigilância em Saúde

Vigilância Alimentar e Nutricional

Segurança alimentar e nutricional consiste na realização do direito de todos ao acesso regular e permanente a alimentos de qualidade, em quantidade suficiente, sem comprometer o acesso a outras necessidades essenciais, tendo como base práticas alimentares promotoras de saúde que respeitem a diversidade cultural e que seja ambiental, cultural, econômica e socialmente sustentável. (Lei Orgânica de Segurança Alimentar e Nutricional nº 11.346, artigo 3º, de 15 de setembro 2006);

Essa mesma lei cria o Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (SISAN): visa assegurar à população brasileira o direito à alimentação adequada;

Também cria o Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (CONSEA),: instrumento de articulação entre governo e sociedade, ligados diretamente à Presidência da República, que convoca a Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, precedida das conferências estaduais e municipais;

Em 2004 foi criado o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome: responsável pelo desenvolvimento e implantação de políticas de segurança alimentar nutricional, que estão ligadas ao conjunto de estratégias Fome Zero.

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Fundamentos de Saúde Humana: Vigilância em Saúde

Vigilância Alimentar e Nutricional

Ampliação das condições de acesso aos alimentos através da produção, principalmente da agricultura tradicional e familiar, do processamento, da industrialização, da comercialização, do abastecimento e da distribuição, incluindo-se a água, da geração de emprego e da redistribuição da renda;

Conservação da biodiversidade e a utilização sustentável dos recursos;

Promoção da saúde, da nutrição e da alimentação da população, incluindo-se grupos populacionais específi cos e em situação de vulnerabilidade social;

Garantia da qualidade biológica, sanitária, nutricional e tecnológica dos alimentos, estimulando práticas alimentares e estilos de vida saudáveis que respeitem a diversidade étnica, racial e cultural da população.

A Segurança Alimentar e Nutricional abrange, entre outras atividades:

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Fundamentos de Saúde Humana: Vigilância em SaúdeVigilância Alimentar e Nutricional - Política Nacional de Alimentação e

Nutrição (PNAN)Estímulo às ações intersetoriais com vistas ao acesso universal aos alimentos;

Garantia da segurança e da qualidade dos alimentos e da prestação de serviços;

Monitoramento da situação alimentar e nutricional;

Promoção de práticas alimentares e estilos de vida saudáveis;

Prevenção e controle de distúrbios alimentares e das doenças associadas à alimentação e nutrição;

Promoção de linhas de investigação;

Desenvolvimento e capacitação de recursos humanos.

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Fundamentos de Saúde Humana: Vigilância em Saúde

Vigilância Ambiental As alterações no meio

ambiente interferem na saúde humana e contribuem para a elevação dos custos empregados no tratamento de doenças previsíveis;

Exemplos dos impactos causados ao ambiente pelas atividades humanas: Degradação dos

ecossistemas; Contaminação da atmosfera, Contaminação do solo e da

água; Aquecimento global;

2005: SNVAS- finalidade: coordenar, avaliar, planejar, acompanhar, inspeçionar e supervisionar as ações de vigilância relacionadas com as doenças e agravos à saúde referentes a:

Água para consumo humano; Contaminantes do ar e do solo; Desastres naturais; Contaminantes ambientais e

substâncias químicas; Acidentes com produtos

perigosos; Efeitos dos fatores físicos; Condições saudáveis no ambiente

do trabalho.Aumento dos risco de doenças devido ascondições de moradia e trabalho

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Fundamentos de Saúde Humana: Vigilância em SaúdeVigilância em Saúde do Trabalhador

O homem está sujeito a riscos de saúde ocasionados por agentes agressores no seu ambiente de trabalho, como:

Riscos químicos: gases, vapores, poeiras, fumos, névoas, neblina;

Riscos físicos: temperaturas extremas, ruído e vibrações, pressões anormais, radiações ionizantes e não ionizantes;

Riscos biológicos: vírus, bactérias, fungos, protozoários, parasitas;

Riscos de acidentes: eletricidade, iluminação, maquinário e equipamentos, incêndio/explosão, armazenamento, ferramentas inadequadas, animais;Riscos ergonômicos: postura, esforço físico, levantamento de peso, transporte de peso, ritmo de trabalho, turno de trabalho, jornada de trabalho, repetitividade.

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Fundamentos de Saúde Humana: Vigilância em SaúdeVigilância em Saúde do Trabalhador

A segurança do trabalho é a prevenção das perdas, e os recursos utilizados para a eliminação dos riscos de acidentes: equipamentos de proteção individual e equipamentos de proteção coletiva;

Segurança do trabalho: parte da engenharia que trata de reconhecer, avaliar e controlar as condições, atos e fatores humanos de insegurança nos ambientes de trabalho, com o intuito de evitar acidentes;

Formas de prover a atenção à saúde dos trabalhadores: Rede pública:programas e centros de referência em saúde do trabalhador; Rede privada: serviços especializados em Engenharia de Segurança e

Medicina do Trabalho (SESMT), mantidos pelo empregador, serviços assistenciais mantidos pelas empresas e serviços de medicina de grupo, seguro saúde.

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Fundamentos de Saúde Humana: Vigilância em SaúdeVigilância em Saúde do Trabalhador

Redes de Atenção à Saúde do Trabalhador: Rede Nacional de Atenção Integral à Saúde do Trabalhador (RENAST):

execução de ações curativas, preventivas, de promoção e de reabilitação à saúde do trabalhador brasileiro. É composta por: Centros Estaduais e Regionais de Referência em Saúde do Trabalhador

(CEREST): promovem ações para melhorar as condições de trabalho e a qualidade de vida do trabalhador através da prevenção e da vigilância em níveis regional e estadual;

Rede Sentinela: composta por unidades de saúde chamadas unidades sentinelas que identificam, investigam e notificam, quando confirmados, os casos de doenças, agravos e/ou acidentes do trabalho.

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Política Nacional de Saúde do Trabalhador, em vigor desde 2004: visa a redução dos acidentes e doenças relacionadas ao trabalho, através de ações de promoção, reabilitação e vigilância na área de saúde;

Suas diretrizes compreendem (Portaria nº 1.125, de 6 de julho de 2005 ):

Atenção integral à saúde;

Articulação intra e intersetorial;

Estruturação da rede de informações em Saúde do Trabalhador;

Apoio a estudos e pesquisas;

Capacitação de recursos humanos;

Participação da comunidade na gestão dessas ações.

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Fundamentos de Saúde Humana: Vigilância em SaúdeVigilância em Saúde do Trabalhador

Trabalho Infantil A legislação brasileira permite,

em circunstâncias especiais, o trabalho para:

Maiores de 14 anos: aprendizes; Maiores de 16 anos: trabalhadores,

protegidos e com os direitos trabalhistas e previdenciários assegurados;

Segundo o IBGE não recebem remuneração pelos trabalhos que desempenham:

91% das crianças de 5 a 9 anos, 72% das crianças de 10 a 14 anos e 33% dos jovens de 15 a 17 anos não

recebem;

O trabalho infantil: Diminui o tempo disponível da criança

para o lazer, para a família, para a educação e para estabelecer relações com outras; crianças e outras pessoas.

Aumenta a proporção de abandono escolar entre crianças e adolescentes;

Aumentam os problemas no desempenho escolar e na saúde (acidentes e doenças associados ao trabalho);

Vem diminuindo a cada ano;

Preocupa o trabalho exercido nas faixas etárias impróprias, de 5 a 15 anos, que ocorre principalmente em atividades agrícolas, concentrando-se na região Nordeste.

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Fundamentos de Saúde Humana: Vigilância em Saúde

Zoonoses Zoonose : infecção ou doença infecciosa transmissível, em condições

naturais, dos animais vertebrados ao homem;

Clostridiose Alimentar (C. botulinum): botulismo (paralisia flácida motora descendente e disfunção dos nervos cranianos);

Clostridiose Alimentar (C. perfringens): desordem intestinal; Complexo Teníase–Cisticercose (sintomas neuropsiquiátricos e oftálmicos); Dermatofitose: dermatomicose (pele e anexos); Doença de Chagas; Escherichia coli Enterohemorrágica O157:H7: diarréia sanguinolente/colite

hemorrágica; Giardíase: Enterite por Giárdia, Gastrenterite por Giárdia, Duodenite por

Giárdia, Lambliose, Giardose; Hantavirose: doença do rato do mato (roedores silvestres); Listeriose: Meningite (ou meningoencefalite), encefalite, infecção cervical

ou intrauterina em gestantes, as quais podem provocar aborto (no segundo ou terceiro trimestre) ou nascimento prematuro.