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Informe de Previdência Social • 1
Artigo
MINISTÉRIO DA PREVIDÊNCIA SOCIALSECRETARIA DE PREVIDÊNCIA SOCIAL
Agosto de 2009 • Volume 21 • Número 08
Graziela AnsilieroCoordenadora da CGEP/SPS/MPS
Rogério Nagamine CostanziCoordenador-Geral da CGEP/SPS/MPS
1 Como militares não possuem código de CBO explícito na RAIS, para desconsiderá-los foi preciso eliminar todos os casos com CBO ignorada.
Regimes Próprios de Previdência Social noBrasil: Um Breve Perfil dos Segurados Ativos
2 A variação entre 2001-2002 precisa ser explicada, mas pode se dever a inconsistências nos dados.
O objetivo desta nota é apresentar brevemente a composição do quadro de servidores públicos brasileiros, focalizandoos servidores civis ativos e protegidos por Regimes Próprios de Previdência Social. Este estudo lança mão da RelaçãoAnual de Informações Sociais (RAIS), e em menor escala, da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD),para revelar o perfil predominante entre os estatutários ativos nas esferas federal, estadual/distrital e municipal. Optou-se por tratar o serviço público civil como um todo - evitando distinções de poderes, órgãos e carreiras - e lançou-semão de um conjunto restrito de variáveis de interesse - gênero, idade, tempo de emprego, remuneração e escolaridade-, para as quais a RAIS se constitui em fonte rica e confiável de dados.
Algumas das variáveis selecionadas, por si mesmas, demandariam estudos específicos, dada a complexidade deseus efeitos e de suas interações com outras dimensões analisadas. Porém, que o objetivo principal aqui é bem maismodesto, qual seja, o de revelar alguns padrões genéricos acerca do perfil desses segurados, com foco nos estatutáriosativos vinculados a RPPS. Neste sentido, o conceito de emprego público utilizado é bastante restrito, referindo-seapenas aos servidores públicos da administração direta (exclusive militares e empregados em empresas públicas e deeconomia mista), para os quais há registro de ocupação segundo a Classificação Brasileira de Ocupações (CBO2000).1
O Gráfico 1 traz a evolução do estoque de servidores públicos (estatutários, servidores públicos celetistas, militarese empregados de empresaspúblicas e de economia mista)e também de estatutários,isoladamente. Os dadosdemonstram que a expansão noemprego público tem se dadoprincipalmente pelo aumento novolume de estatutários – entre1995 e 2007, a quantidade deservidores cresceu 49,4%,enquanto a de estatutáriosvariou 67,2%. Tem ocorridoaumento também nos regimespróprios, ainda que a taxasinferiores.
GRÁFICO 1: Emprego Público (Total, Estatutários e RPPS) – 1995 a 2007 – Em milhões2
1.0 00 .00 0
2.0 00 .00 0
3.0 00 .00 0
4.0 00 .00 0
5.0 00 .00 0
6.0 00 .00 0
7.0 00 .00 0
8.0 00 .00 0
9.0 00 .00 0
10.0 00 .00 0
11.0 00 .00 0
19 95 199 6 199 7 1 99 8 1 99 9 2 00 0 2 00 1 2 002 20 03 20 04 20 05 20 06 20 07
Es ta tutá r ios Ser v id o re s Púb lic o s Esta tu tár ios V in c u lado s a RPPS
5 ,7 3
4 ,405 ,20
4 ,36
6 ,3 2
4 ,6 6
6 ,1 9
5 ,0 2
7 ,76
6 ,29
9 ,4 5
7 ,7 9
Fonte: RAIS/MTE – vários anos; Microdados (Consulta Especial) – 2007 – Elaboração: SPS/MPS.
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EXPEDIENTE: Ministro da Previdência Social: José Pimentel • Secretário Executivo: Carlos Eduardo Gabas • Secretário dePrevidência Social: Helmut Schwarzer • Diretor do Departamento do Regime Geral de Previdência Social: João Donadon •Diretor do Departamento dos Regimes de Previdência no Serviço Público: Delúbio Gomes Pereira da Silva • Coordenador-Geral de Estudos Previdenciários: Rogério Nagamine Costanzi • Corpo Técnico: Carolina Verissimo Barbieri, EdvaldoDuarte Barbosa, Emanuel de Araújo Dantas e Graziela Ansiliero • Distribuição e Editoração: Juliana Gonçalves Teles Costa.O Informe de Previdência Social é uma publicação mensal do Ministério da Previdência Social - MPS, de responsabilidade da Secretariade Previdência Social e elaborada pela Coordenação-Geral de Estudos Previdenciários. Impressão:Assessoria de Comunicação Social/MPS. Também disponível na internet no endereço: www.previdencia.gov.brÉ permitida a reprodução total ou parcial do conteúdo desta publicação desde que citada a fonte.
CORRESPONDÊNCIA: Ministério da Previdência Social • Secretaria de Previdência SocialEsplanada dos Ministérios Bloco “F” - 7º andar, sala 750 • 70.059-900 - Brasília-DFTel. (0XX61) 2021-5011. Fax (0XX61) 2021-5408 • e-mail: [email protected]
GRÁFICO 2: Distribuição dos Estatutários Civis Ativos por Esfera de Poder – 2007
Fonte: RAIS/MTE – (Microdados -Consulta Especial) – 2007 – Elaboração: SPS/MPS.
TABELA 1: Estatutários Ativos, segundo Tipo deVínculos – 2007 – Brasil Es tatutá rios Ativos (a+b+c) 7 .79 4.837 Segu rados do RGPS (a) 1 .52 0.286 Segurados de RPPS (b) 5 .72 6.531 Un iã o 61 4.525 Estado s/Distr ito Federal 2 .72 3.172 Municípios 2 .38 8.834 Ou tros (Militares e outros) (c) 54 8.020Fonte: RAIS/MTE – (Microdados -Consulta Especial) – 2007
Elaboração: SPS/MPS.
3 Considerando apenas os regimes em funcionamento, não em processo de extinção.
10,7%
47,6%
41,7%
Federal Estadual/Distrital Municipal
Ressalte-se que, dentre os estatutários, apenas são considerados nesta nota os servidores vinculados a regimespróprios de Previdência Social, segundo relação atualizada pelo Ministério da Previdência Social (MPS) em 2008. Deacordo com o Departamento dos Regimes de Previdência no Serviço Público, vinculado à Secretaria de PrevidênciaSocial (SPS/MPS), existem no país, além do Regime da União, 27 regimes que abrangem os servidores dos estados edo Distrito Federal e 1.871 mil que abarcam os servidores públicos municipais.2 Os servidores dos demais municípiosdevem, obrigatoriamente, estar vinculados ao RGPS.
Aplicado o filtro inicial, restringindo o universo analisado aos servidores públicos estatutários ativos, foram identificadosna base da RAIS 2007 cerca de 7,79 milhões de trabalhadores. Excluídos os militares e os empregados de empresas
públicas ou de economia mista, restaram 7,27 milhões deservidores ativos (Tabela 1). Deste total, 5,73 milhões (79,0%do total de 7,27 milhões) eram segurados de regimes próprios,foco principal desta nota. Dentre estes estatutários, 42,7%habitam a Região Sudeste, 22,2% a Região Nordeste, 13,9% aRegião Sul, 12,0% a Região Centro-Oeste e 9,1% a RegiãoNorte.
Com respeito à distribuição por esfera do poder público, dototal de 5,73 milhões de servidores civis considerados, 47,6%pertencem a regimes estaduais (ou distrital, no caso do DistritoFederal), 41,7% são estatutários municipais e 10,7% estão
vinculados ao Governo Federal. A maior concentração nas esferas subnacionais está possivelmente ligada às políticasde educação, saúde e assistência social, que estão fundamentalmente sob a responsabilidade direta de estados emunicípios e envolvem o uso mais intensivo de servidores.
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GRÁFICO 3: Distribuição dos Servidores Públicos por Esfera de Poder, segundo Gênero – 2007
0%
20%
40%
60%
80%
100%
Homens 337.005 975.379 838.708 2.151.092
Mulheres 277.520 1.747.793 1.550.126 3.575.439
Federal Es tadual Munic ipal Total
45,2% 64,2% 64,2% 62,6%
37,4%35,8% 35,1%54,8%
Fonte: RAIS/MTE – (Microdados -Consulta Especial) – 2007 – Elaboração: SPS/MPS.
GRÁFICO 4: População, PEA, PEA Ocupada, PEA Ocupada no Setor Privado e PEA Ocupada no Setor Público (Total eVinculada a RPPS, segundo Gênero (16 anos ou mais) – 2007
47,9%
52,1%
56,1%
43,9%
63,8%
36,2%
41,4%
58,6%
37,6%
62,4%
59 ,2%
40 ,8%
0%
20%
40%
60%
80%
100%
P o pulaç ão P EA Seto rP riv ado
T otal deServ ido resPúblic os
Es ta tu tário sde R P P S
T otal deOc upado s
H omens M ulheres
Fonte: RAIS/MTE – (Microdados -Consulta Especial) – 2007
Elaboração: SPS/MPS.
Este mesmo argumento pode ajudar a explicar a maior participação das mulheres entre os servidores públicosestaduais e municipais. No Governo Federal, os homens estão sobre-representados dentre os estatutários civis (Gráfico3) – a participação dos homens no total chega a 54,8% na esfera federal, contra 35,8% na esfera estadual/distrital e35,1% na municipal. Como as duas últimas respondem por quase 91,5% dos servidores, no total geral as mulherespossuem participação maior (62,6%). A comparação destas proporções com algumas populações de referência tambémpode ajudar a explicar essas distinções de gênero.
Na população total, segundo a PNAD 2007, 47,9% eram homens e 52,1% mulheres; na População EconomicamenteAtiva (PEA), todavia, a situação se invertia: havia 56,1% de homens e 43,9% de mulheres. No total de ocupados adiferença é ainda maior: 59,2% de homens contra 40,8% de mulheres. O fator de desequilíbrio parece ser o setorprivado, que concentra 79,2% da PEA ocupada brasileira, onde 63,8% dos ocupados são homens e apenas 36,2% sãodo sexo feminino. No setor público, bem como no subgrupo formado exclusivamente por servidores vinculados aRPPS, a situação é bastante distinta: a proporção de mulheres é significativamente superior à de homens (Gráfico 4).
O perfil etário dos servidores de regimes próprios sugere que a sub-representação feminina na esfera federal sejaresultado também do fato de que parte mais importante de seus servidores parece ter ingressado no serviço públicoquando a seleção não era necessariamente por meio de concursos públicos. Segundo a RAIS 2007, 72,9% dos servidoresda União possuem 40 anos ou mais de idade, contra, respectivamente, 65,0% (-8,0 pontos percentuais em relação à
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GRÁFICOS 5, 6 e 7: Pirâmide Etária dos Estatutários Vinculados a RPPS, segundo Esfera de Poder, Gênero e Faixas deIdade – 2007
Fonte: RAIS/MTE – (Microdados -Consulta Especial) – 2007
Elaboração: SPS/MPS.
proporção observada na esfera federal) e 56,8% (-16,2 pontos percentuais) dos servidores estaduais/distritais e municipais.Quando se toma como referência as idades iguais ou superiores a 50 anos, a diferença entre a proporção de servidorespermanece expressiva - -8,1 pontos na comparação entre os servidores federais e estaduais/distritais e -13,4 pontospercentuais na comparação entre os primeiros e os servidores municipais.
Em relação à escolaridade, vale destacar que 42,0% dos estatutários vinculados a RPPS possuem o ensino superiorcompleto, muito embora este seja o nível de escolaridade de apenas 9,2% da PEA e 7,5% da população com idade igualou superior a 16 anos. A proporção de servidores com Ensino Médio Completo é ligeiramente superior àquela encontradana PEA e na população com idade igual ou superior a 16 anos. Por outro lado, os indivíduos com escolaridade baixa(escolaridade igual ou inferior ao Ensino Médio completo) estão sub-representados no subconjunto considerado deestatutários.
Os dados revelam ainda uma tendência clara de elevação do nível médio de escolaridade dos estatutários ao longodo tempo. Este fenômeno pode estar associado tanto à demanda quanto à oferta de qualificação. Em outras palavras,pode ser que o setor público tenha elevado os requisitos de escolaridade ao longo do tempo e/ou que tenha aumentadoa qualificação média da PEA. A combinação destes fatores, que provavelmente ocorreram simultaneamente, determinoua tendência apresentada no Gráfico 8: a escolaridade média cresce à medida que decresce o tempo de atividade no
setor público.
Outra hipótese, não excludente, éque tenha aumentado a atratividadedas carreiras do setor público, frenteàs carreiras disponíveis no setorprivado. Em média, o rendimento dosservidores públicos vinculados aRPPS (R$ 2.131,0) é 88,6% superiorao rendimento percebido pelosEmpregados com Carteira no setorprivado (R$ 1.129,9), sendo que entreos homens os diferenciais são ainda
mais pronunciados - para os homens, o rendimento médio no setor público chega a ser 2,11 vezes o rendimento no setorprivado; para as mulheres, esta razão chega a 1,95. A explicação para esse diferencial salarial público-privado ébastante complexa e envolve diversos fatores, que fogem ao escopo inicial dessa nota.
Fonte: RAIS/MTE – (Microdados -Consulta Especial) – 2007.Elaboração: SPS/MPS.
TABELA 2: Distribuição da População, dos Estatutários de RPPS e de PessoasEconomicamente Ativas por Grupos de Anos de Estudo – 2007
Mulheres Homens Total Mulheres Homens Total Mulheres Homens TotalAnalfabeto 0,2% 0,4% 0,3% 6,8% 9,3% 8,2% 11,2% 11,3% 11,2%4a. Série Incompleta 2,2% 4,0% 2,9% 8,1% 10,9% 9,7% 10,4% 11,3% 10,9%4a. Série Completa 2,5% 4,2% 3,1% 9,1% 10,8% 10,1% 11,1% 11,4% 11,2%5a. a 8a. Séries Incompletas 3,6% 5,9% 4,4% 12,2% 14,7% 13,6% 12,9% 14,4% 13,6%Fundamental Completo 8,7% 13,7% 10,6% 9,7% 11,2% 10,6% 10,0% 11,0% 10,5%Ensimo Médio Incompleto 3,3% 4,0% 3,6% 7,3% 7,4% 7,4% 7,6% 7,9% 7,7%Ensimo Médio Completo 28,9% 28,3% 28,7% 28,4% 23,5% 25,7% 23,1% 21,5% 22,3%Ensino Superior Incompleto 4,6% 4,1% 4,4% 7,0% 4,6% 5,7% 5,5% 4,5% 5,0%Ensino Superior Completo 45,9% 35,5% 42,0% 11,4% 7,4% 9,2% 8,1% 6,8% 7,5%Total 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0%
EscolaridadeEstatutários Vinculados a RPPS PEA (16 anos ou mais) População (16 anos ou mais)
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GRÁFICOS 8: Média de Anos de Estudo, segundo Esfera de Poder e Tempo de Emprego – 2007
0,00
2,00
4,00
6,00
8,00
10,00
12,00
14,00
16,00
0 a 5 anos 5 a 10 anos 10 a 15anos
15 a 20anos
20 a 30anos
30 a 35anos
35 anos oumais
Federal Estadual/Dis trital Municipal
Fonte: RAIS/MTE – (Microdados -Consulta Especial); PNAD/IBGE – 2007Elaboração: SPS/MPS.
4 No Brasil, a literatura sobre diferenciais salariais aponta de maneira inequívoca para uma desvantagem do setor privado frente ao setor público,ainda que controladas as características dos trabalhadores. Na esfera federal, segundo BELLUZZO et al (2005), o diferencial a favor do setorpúblico se manteria para todos os níveis de remuneração. Em estados e municípios, contudo, a vantagem dos servidores públicos decresceria namedida em que a comparação avança para a cauda superior da distribuição salarial, podendo inclusive - em determinados casos - ocorrer umareversão em favor dos trabalhadores privados. Tomando-se o total de servidores, GAMBIER et al (2005) concluem que os diferenciais salariaispodem se tornar favoráveis aos empregados do setor privado quando se consideram os postos de trabalho mais elevados. Mais do que isso, paraos autores, o setor privado tenderia a remunerar melhor os postos de direção, enquanto sub-remuneraria as ocupações dos trabalhadores debase, fazendo com que nesse setor a desigualdade salarial fosse mais elevada que no setor público.
De todo modo, vale destacar que: (i) o porte das instituições tende a afetar a estrutura salarial e, particularmente naesfera federal, as instituições públicas têm, em média, dimensão maior do que as instituições privadas, que incluemnumerosas empresas de pequeno e médio portes (IPEA, 2009); (ii) o perfil educacional dos ocupados no setor públicoé melhor que no setor privado, o que explica, ao menos em parte, o diferencial salarial em favor dos servidores públicos,quando se toma como referência o rendimento médio total de cada grupo de trabalhadores; (iii) os dados da RAISrevelam uma alta concentração de servidores públicos nas faixas de idade mais elevadas, sugerindo uma mão-de-obraexperiente (freqüentemente, com mais tempo de emprego acumulado no próprio setor público) e com um leque dedireitos adquiridos em períodos em que as condições de trabalho no setor público eram mais favoráveis.
O diferencial salarial entre os dois setores pode ser ainda melhor visualizado nos Gráficos 9 e 10, a seguir.4 Orendimento de homens e mulheres no setor privado, ainda que controlado pela variável educação (nesse caso, nível deescolaridade), segue sendo sistematicamente inferior ao rendimento médio no setor público. Em termos relativos, osmaiores diferenciais concentram-se nos níveis intermediários de escolaridade, ou seja, nos grupos de trabalhadorescom escolaridade próxima ao Ensino Médio completo.
A média dos salários aumenta com os níveis de escolaridade, mas, em qualquer um destes níveis, o rendimentomensal médio feminino é inferior ao masculino, sendo que o diferencial salarial por gênero em cada setor é, notadamente,superior na esfera pública. Em que pese o potencial do concurso público para reduzir desigualdades de gênero, asegmentação ocupacional ainda parece produzir suas conseqüências. A força de trabalho feminina está concentradamajoritariamente em ocupações menos valorizadas no mercado de trabalho, normalmente associadas às funções decuidado (ABRAMO, 2004). No setor público, particularmente nas esferas subnacionais, esta concentração pareceser ainda maior.
Antes de seguir adiante, convém dispensar alguma atenção adicional à relação entre o tempo de emprego no setorpúblico e o rendimento do servidor. A tabela 3, a seguir, mostra que, embora o nível médio de educação (medido emtermos de anos médios de estudo) cresça na medida em que decresce o tempo de emprego, a remuneração semsempre obedece este mesmo padrão. O rendimento médio de fato cresce com o tempo de emprego nos estados emunicípios, o que parece natural. Além da progressão periódica na carreira, estabelecida em regimentos específicos, eda progressão associada à experiência acumulada (como a ocupação de cargos comissionados), os servidores maisantigos freqüentemente se beneficiaram, no passado, pela incorporação de gratificações aos salários e outros benefícios.
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GRÁFICOS 9 e 10: Rendimento Médio Mensal dos Empregados com Carteira e os Servidores Vinculados a RPPS,segundo Setor de Atividades (Público e Privado) – 2007
Fonte: RAIS/MTE – (Microdados -Consulta Especial); Programa de Disseminação de Bases Estatísticas – Elaboração: SPS/MPS.
Na esfera federal, contudo, é possível perceber que a média dos salários e dos anos de estudo por tempo deemprego não segue um padrão tão claro. Os fatores mencionados anteriormente também se aplicam, mas o tempo deemprego parece desempenhar um papel adicional para explicar a evolução ligeiramente menos comportada dessesindicadores. Segundo OSÓRIO (2004), uma possível explicação residiria no volume de servidores ingressos em cadacarreira ao longo do tempo. Em outras palavras, em diferentes momentos do tempo, diferentes carreiras, melhor oupior remuneradas e com diferentes requisitos de escolaridade, podem ter sido agraciadas com maior quantidade devagas em concursos públicos.
O que não deixa dúvidas, na Tabela 3, é que tanto o nível educacional médio quanto o rendimento médio sãomaiores quanto mais elevada é a esfera do poder público. Assim, a esfera federal, seguida pelas esferas estadual/distrital e municipal, possui em média as remunerações mais elevadas do setor público. O mesmo ocorre com aescolaridade média, muito embora os diferenciais entre as esferas sejam menos pronunciados frente às expressivasdisparidades salariais. Isto possivelmente é decorrência da adoção de requisitos mais elevados de escolaridade emtodas as esferas do poder público, que há tempos superaram o paradigma do Ensino Médio completo e avançarampara a exigência de um diploma do Ensino Superior.
572,1473,6
907,3526,0
724,3543,0
832,4538,5
1.102,2579,1
1.119,6591,8
1.397,9735,5
1.662,01.198,2
2.489,62.289,6
3.828,03.330,7
6.620,65.428,8
0 850 1.700 2.550 3.400 4.250 5.100 5.950 6.800 7.650 8.500
Analfabeto
4a. Série Incompleta
4a. Série Completa
5a. a 8a. Séries Incompletas
Fundamental Completo
Ensimo M édio Incompleto
Ensimo M édio Completo
Ensino Superior Incompleto
Ensino Superior Completo
M estrado
Doutorado
Setor Público (RPPS) Setor Privado (Empresas)
Mulheres
667,2625,8
1.179,1770,9
1.052,8834,6
1.287,3813,8
1.544,4860,5
1.537,6817,71.943,31.111,7
2.322,71.921,3
4.268,14.072,2
5.469,34.380,6
7.799,76.571,4
0 850 1.700 2.550 3.400 4.250 5.100 5.950 6.800 7.650 8.500
Analfabeto
4a. Série Incompleta
4a. Série Completa
5a. a 8a. Séries Incompletas
Fundamental Completo
Ensimo M édio Incompleto
Ensimo M édio Completo
Ensino Superior Incompleto
Ensino Superior Completo
M estrado
Doutorado
Setor Público (RPPS) Setor Privado (Empresas)
M édia Geral - M ulheresSetor Público: R$ 1.838,6Setor Privado: R$ 941,6
M édia Geral - H o mensSetor Público: R$ 2.617,0Setor Privado: R$ 1.240,5
Homens
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TABELA 3: Rendimento Médio e Anos Médios de Estudo, segundo Faixas de Tempo de Emprego no Setor Público eEsferas de Poder – 2007
Rendimento Anos de
Estudo Rendimento Anos de Estudo Rendimento Anos de
Estudo0 a 5 anos 4.170,21 13,65 1.517,02 12,78 1.123,56 11,665 a 10 anos 7.639,01 14,25 2.094,08 12,73 1.208,94 11,1410 a 15 anos 7.128,01 13,79 2.326,69 12,49 1.507,27 11,0615 a 20 anos 6.574,64 12,95 2.381,93 12,29 1.734,60 10,6720 a 30 anos 4.326,48 12,21 2.520,74 11,67 1.882,18 10,6430 a 35 anos 5.184,93 12,42 2.922,46 11,62 2.273,21 10,1035 anos ou mais 4.732,54 11,31 3.813,98 11,89 2.318,05 9,65Total 5.135,30 13,00 2.110,08 12,39 1.382,06 11,19
Tempo de EmpregoFederal Estadual/Distrital Municipal
Fonte: RAIS/MTE – (Microdados -Consulta Especial) – Elaboração: SPS/MPS.
GRÁFICO 11: Idade Média de Ingresso de Estatutários dos RPPS, segundo Gênero e Esfera – 2007
0,00
10,00
20,00
30,00
40,00
Tempo de Emprego (em anos)
Federal - Homens 33,82 33,14 30,90 29,32 26,45 24,82 23,09Federal - Mulheres 32,98 32,29 31,01 29,26 26,10 23,75 23,50Estadual/Distrital - Homens 34,43 31,60 30,34 29,04 26,64 24,99 23,39Estadual/Distrital - Mulheres 34,79 33,23 31,35 30,28 26,99 24,28 23,22Municipal - Homens 35,52 33,75 32,74 30,83 27,85 24,36 21,93Municipal - Mulheres 33,30 32,18 30,99 29,54 26,20 23,62 22,67
0 a 5 anos 5 a 10 anos
10 a 15 anos
15 a 20 anos
20 a 30 anos
30 a 35 anos
35 anos ou mais
Fonte: RAIS/MTE – (Microdados -Consulta Especial) – Elaboração: SPS/MPS.
Esta elevação dos requisitos mínimos de escolaridade e a valorização, em muitos dos processos seletivos maisrecentes, tanto de títulos acadêmicos como de experiência profissional prévia, tem contribuído para aumentar a idademédia de ingresso no serviço público (OSÓRIO, 2004). Nas 3 esferas do poder público, homens e mulheres apresentamidades médias de ingresso bastantes próximas, bem como registram aumento desta média conforme diminui o tempode emprego. Este fenômeno foi ligeiramente mais significativo nos municípios, onde a idade média aumentou em 12,1anos na comparação entre os servidores com até 5 anos de serviço com aqueles com 35 anos ou mais de emprego.Como resultado, a idade média de ingresso no setor público municipal atualmente supera as idades estimadas para asesferas federal e estadual/distrital.
Trata-se possivelmente de mais um reflexo da política recente de valorização do servidor público e da realização deconcursos públicos anuais, práticas iniciadas pelo Governo Federal e aparentemente replicadas pelas esferas subnacionais.Em todas as esferas, como mostra o Gráfico 12, há uma concentração importante de servidores com 5 anos ou menosde atividade no serviço público. No Governo Federal, chama atenção também a proporção de servidores com 20 anosou mais de tempo de emprego (45,8% do total de servidores vinculados a RPPS), ingressos no serviço público antes dainstituição do chamado Regime Jurídico Único.
Para melhor ilustrar este argumento, vale ir um pouco além e apresentar as freqüências relativas e as freqüênciasrelativas acumuladas de estatutários ativos segundo ano de ingresso no serviço público civil (Gráficos 13 e 14). A
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GRÁFICOS 13 e 14Frequência Relativa e Frequência Acumulada por Ano de Ingresso no Serviço Público, segundo Esfera do Poder Público -
2007 - Em %
1,1%2,4%
3,1%
0,0%
2,0%
4,0%
6,0%
8,0%
10,0%
12,0%
14,0%
1958 1962 1966 1970 1974 1978 1982 1986 1990 1994 1998 2002 2006
Frequência Relativa por Ano de Ingresso no Serviço Público
Federal Estadual/Distrital Municipal
52,0%
35,3%
23,5%
0,0%10,0%20,0%30,0%40,0%50,0%60,0%
70,0%80,0%90,0%
100,0%
1958 1962 1966 1970 1974 1978 1982 1986 1990 1994 1998 2002 2006
Frequência Acumulada por Ano de Ingresso no Serviço Público
Federal Estadual/Distrital Municipal
Fonte: RAIS/MTE – (Microdados -Consulta Especial) – Elaboração: SPS/MPS.
GRÁFICO 12: Proporção de Estatutários de RPPS, segundo Tempo deEmprego e Esfera – 2007
25,8% 31,4%39
,5%
6,9%
15,7%
20,4%
14,0%
13,8%
13,1%
7,5%
14,5%
13,5%
38,3%
21,6%
12,2%
6,3%
2,4%
1,1% 1,1%
0,6%
0,2%
0,0%
5,0%
10,0%
15,0%
20,0%
25,0%
30,0%
35,0%
40,0%
45,0%
50,0%
0 a 5 anos 5 a 10anos
10 a 15anos
15 a 20anos
20 a 30anos
30 a 35anos
35 anos oumais
Federal Estadual/Distrital Municipal
Fonte: RAIS/MTE – (Microdados -Consulta Especial) – Elaboração: SPS/MPS.
5 Dentre os servidores que constam da RAIS 2007 como recém ingressos no serviço público federal, cerca de 20,0% foram apenas reconduzidos,reempregados, reintegrados ou transferidos nos últimos 5 anos. Como os dados disponíveis neste estudo não permitem que se recupere a data exatado primeiro ingresso na administração pública federal, optou-se por manter os dados originais tal como informados na RAIS 2007. Assim, deve-seter em mente que o fluxo anual de novos ingressos pode estar subestimado. De todo modo, as tendências observadas nos gráficos13 e 14 nãoprecisam ser desconsideradas. OSÓRIO (2006), de onde se buscou inspiração pra a confecção destes gráficos, chega a resultados bastantesemelhantes.
primeira abordagem mostra a proporção dosservidores na ativa que ingressaram em umdeterminado ano; a segunda revela aproporção daqueles que entraram no serviçopúblico até um determinado ano. Nota-se,por exemplo, que 1,1%, 2,4% e 3,1%,respectivamente, dos servidores federais,estaduais e municipais ativos em 2007ingressaram no serviço público civil em1990; nesta mesma ordem, 52,0%, 35,3% e23,5% deles entraram até aquele ano,quando foi promulgado o Regime JurídicoÚnico (RJU).
OSÓRIO (2006), considerando apenasos servidores federais, observa umairregularidade temporal na contratação de
servidores públicos. Este padrão (ou melhor, a ausência dele) pode, em alguma medida, ser estendido às demaisesferas do poder público, muito embora a freqüência errática das contrações seja mais contundente na esfera federal.5
Ressalte-se que, entre os municípios, a tendência de contratações periódicas, contínuas e crescentes pode estar maisassociada à criação de novos municípios, e menos à adoção de uma política consistente de recursos humanos.
Ademais, o processo de descentralização administrativa, preconizado pela Constituição Federal de 1988, tem exigidode estados e municípios a expansão de suas capacidades de provisão de serviços. À União caberia cada vez menos atarefa de prover diretamente bens e serviços, e cada vez mais a incumbência de regular, fiscalizar e supervisionar aaplicação de recursos federais pelas esferas subnacionais. É claro que este argumento também pode explicar, aomenos parcialmente, a evolução do volume anual de ingressos no serviço público federal.
Já a freqüência acumulada, apresentada no Gráfico 14, corrobora mais uma vez a conclusão de que a massa deservidores públicos federais é, em média, mais velha e possui maior tempo de emprego. Naturalmente, estas duasdimensões estão correlacionadas, uma vez que o tempo de emprego tende a ser também função da idade, ou melhor,
Informe de Previdência Social • 9
6 Ressalte-se que a razão de contribuintes por beneficiários é o inverso da tradicional razão de dependência previdenciária, que consiste nonúmero de beneficiários (dependentes) por contribuintes.
Referências Bibliográficas
ABRAMO, Laís. ABRAMO, L. Desigualdades e discriminação de gênero e raça no mercado de trabalho brasileiro e suas implicaçõespara a formulação de uma política de emprego. In: SEMINÁRIO NACIONAL: POLÍTICA GERAL DE EMPREGO. NECESSIDADES,OPÇÕES, PRIORIDADES. Brasília, OIT, 9 e 10 de dezembro de 2004.
BELLUZZO, Walter; ANUATTI-NETO, Francisco et PAZELLO, Elaine T.. Distribuição de salários e o diferencial público-privadono Brasil. Revista Brasileira de Economia, Volume 59, no. 4, Rio de Janeiro, Outubro/Dezembro de 2005.
GAMBIER, André; AMORIM, Ricardo Amorim et POCHMANN, Márcio. Hierarquia e Desigualdade Salarial na AdministraçãoPública Brasileira. Brasília, outubro de 2007.
IBGE. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios. Microdados, 2007.
IPEA – Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. Comunicado da Presidência nº 37 - Salários no setor público versus salários nosetor privado no Brasil, Dezembro de 2009.
MTE. Relação Anual de Informações Social (RAIS 2007). Microdados, 2007.
MTE. Relação Anual de Informações Social (RAIS). Programa de Disseminação das Estatísticas do Trabalho (PDET), vários anos(http://www.mte.gov.br/pdet/index.asp).
OSORIO, Rafael Guerreiro. Desigualdades Raciais e de Gênero no Serviço Público Civil. 1a. Edição, Brasília: OIT - SecretariaInternacional do Trabalho, 2006. Volume 1, 116 p.
o tempo de emprego é uma fração da idade de cada empregado. As implicações iniciais para os gestores públicosfederais parecem óbvias: o agravamento dos desequilíbrios financeiros virá mais rapidamente para o regime federal emais cedo seus gestores terão que se debruçar sobre o desenho de medidas capazes de garantir a sustentabilidade dosistema previdenciário.
As recentes reformas obtiveram relativo sucesso na contenção de despesas dos regimes próprios, mas possivelmentenovas medidas ainda serão necessárias. Dentre os fatores determinantes para esta necessidade está o fato de que -apesar das importantes mudanças implantadas desde 1998 por 3 Emendas Constitucionais (EC nº 20/98, EC nº 41/2003, EC nº 47/2007) - a razão de contribuintes por beneficiários nestes regimes já é bastante preocupante - exceçãofeita aos municípios, cujos Regimes Próprios são, em geral, mais recentes e ainda possuem quantidade menos expressivade inativos. A partir de dados do Departamento dos Regimes de Previdência no Serviço Público, essa razão, para 2008e exclusive os militares, foi estimada em 1,12 na esfera federal, 1,67 na estadual/distrital e 4,04 na municipal.
Este indicador deverá sofrer uma piora nas próximas décadas, quando a perspectiva sugerida no Gráfico 14 vier,possivelmente, a se concretizar.6 Esta situação é especialmente alarmante quando se leva em conta que os RPPS,sabidamente, concedem a seus segurados uma elevada taxa de reposição, dada pela relação entre o valor do benefícioprevidenciário e o valor dos salários de contribuição. Ademais, deve-se considerar o impacto financeiro e atuarial dasobre-representação das mulheres no setor público, onde atuarão e contribuirão por menos tempo que os homens e,adicionalmente, se aposentarão mais jovens e receberão benefícios por mais tempo, já que possuem expectativa devida mais elevada.
Reitere-se, no entanto, que este estudo consiste apenas em uma abordagem preliminar do tema e, portanto, nãotem a pretensão de ser conclusivo e deve ser visto tão somente como um instrumento para levantar questões relevantesa serem investigadas mais profundamente no futuro. Espera-se, portanto, que esta nota seja o ponto de partida paraestudos mais robustos, que poderão contribuir mais efetivamente para o debate sobre a sustentabilidade dos regimespróprios de Previdência Social no país.
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Receitas e Despesas
Saldo Previdenciárioe Arrecadação
Toda a análise feita nesta seção está baseada emvalores deflacionados pelo INPC. Valores nominais
terão referência expressa ao longo do texto.
TABELA 1Arrecadação Líquida, Benefícios Previdenciários e Saldo Previdenciário Julho/2008, Junho/2009 e Julho/2009 – Valoresem R$ milhões de Julho/2009 – INPC
Fonte: INSS (fluxo de caixa ajustado pelo sistema Informar) – Elaboração: SPS/MPS.
No mês ( J ul/2009 ) R $ 3,09 bilhõesAcumulado em 2009 R $ 24,69 bilhõesÚltimos 12 meses R $ 41,21 bilhões
Necessidade de Financiamento (INPC de Jul/2009)
Em julho de 2009, a Previdência Social registrou uma necessidade de financiamento de R$ 3,1 bilhões, correspondenteà diferença entre a arrecadação líquida de R$ 14,3 bilhões e da despesa com benefícios previdenciários, de R$ 17,4bilhões. O confronto entre os meses de julho e junho de 2009 mostra uma queda de 8,7% (-R$ 295,7 milhões) nanecessidade de financiamento do RGPS. A comparação do mês atual com o mesmo mês de 2008 aponta crescimentode 35,9% (+R$ 816,7 milhões), conforme se pode ver na Tabela 1.
j ul /08 ju n/09 j ul/ 09 V ar. % Var. % A cum . Jan. Acu m . Jan.( A ) ( B ) ( C ) ( C / B ) ( C / A ) a jul /08 a j ul /09
1. A rrecad ação L íq ui da (1. 1 + 1.2 + 1.3 + 1. 4) 13. 835,0 14.096, 2 14.287, 4 1,4 3, 3 92. 638,5 9 7.358, 6 5, 1 1. 1. Receitas C orrentes 14. 475,4 14.908, 4 15.131, 8 1,5 4, 5 97. 615,7 10 2.691, 6 5, 2 Pes s oa F ís ic a (1) 556,8 569, 6 582, 4 2,2 4, 6 3. 739,0 3.904, 5 4, 4 SI MP LE S - Rec olhim ento em GP S (2) 529,1 560, 4 579, 7 3,4 9, 6 3. 519,4 3.912, 0 11,2 SI MP LE S - Repas s e S TN (3) 931,6 1.037, 0 1.081, 2 4,3 16,1 6. 327,1 6.980, 5 10,3 Em pres as em Geral 9.466,1 9.497, 1 9.654, 8 1,7 2, 0 64. 247,7 6 6.476, 7 3, 5 Ent idades F ilant ró picas (4) 117,5 120, 7 125, 3 3,9 6, 7 782,6 835, 8 6, 8 Órgãos do Poder Públ ico - Rec olhim ent o em GP S (5) 689,2 841, 5 844, 3 0,3 22,5 4. 550,4 5.304, 1 16,6 Órgãos do Poder Públ ico - Retenç ão FP M/ FP E (6) 547,0 565, 5 566, 4 0,2 3, 5 3. 628,1 3.860, 1 6, 4 C lubes de Fut ebol 4,6 6, 1 4, 4 (28, 3) (4, 9) 35,0 38, 4 9, 7 Comerc ia li zaç ão da P roduç ão R ural (7) 271,3 311, 6 249, 4 (20, 0) (8, 1) 1. 828,3 1.860, 8 1, 8 Retenç ão (11% ) 1.131,7 1.164, 2 1.191, 2 2,3 5, 3 7. 479,7 8.010, 8 7, 1 Fundo de I nc entiv o ao E nsin o S uperi or - F IE S (10) 53,4 65, 0 67, 2 3,4 25,9 450,0 425, 4 (5, 5) Rec lamat ór ia T rabalhis ta 159,4 164, 0 180, 0 9,7 12,9 979,1 1.038, 4 6, 1 Out ras R ecei tas 17,7 5, 6 5, 5 (2,6) (69,1) 49,3 44, 0 (10,8) 1. 2. Recuper ação d e C réd itos 800,7 654, 3 666, 2 1,8 (16,8) 5. 529,5 5.807, 8 5, 0 Fundo N aci onal de Saúde - F N S (8) 0,0 0, 0 0, 0 (21, 6) - 0,0 0, 4 - Certif ic ados da D ív ida P úblic a - CD P (9) 0,0 0, 0 0, 1 - - 0,0 0, 1 - Program a de R ec uperaç ão Fis c al - REF IS (11) 27,3 17, 0 0, 9 (94, 4) (96,5) 185,9 136, 9 (26,3) Depós itos Judic ia i s - Rec olhim entos em GP S (12) 1,3 10, 3 1, 6 (84, 9) 16,2 34,0 24, 2 (28,9) Depós itos Judic ia i s - Repas s e ST N (13) 109,1 53, 5 84, 9 58, 8 (22,2) 680,2 1.279, 1 88,1 Débito s (14) 71,4 30, 6 62, 7 104,7 (12,2) 427,4 376, 6 (11,9) Parc elam entos C onvenc ionais (15) 591,5 542, 9 516, 0 (4,9) (12,8) 4. 202,0 3.990, 5 (5, 0) 1. 3. Restitui ções de Co ntri bui ções (16) (15,0) (18, 4) (60, 9) 230,9 305, 9 (80,4) (172, 8) 114,8 1. 4. Tran sferênci as a Tercei ros (1. 426,1) (1.448, 1) (1.449, 8) 0,1 1, 7 (10. 426,3) (1 0.968, 0) 5, 22. D esp esas co m B enefíci os Pr eviden ciári os 16. 111,8 17.485, 4 17.380, 8 (0,6) 7, 9 114. 418,2 12 2.049, 3 6, 7 Pagos pelo I NSS 15. 765,7 17.135, 1 16.977, 9 (0,9) 7, 7 110. 164,3 11 7.199, 8 6, 4 Sentenç as J udic ia is - TRF (17) 346,1 350, 3 402, 9 15, 0 16,4 4. 253,9 4.849, 5 14,03. R esu ltado P revid enci ário (1 – 2) (2. 276,8) (3.389, 2) (3.093, 5) (8,7) 35,9 (21. 779,7) (2 4.690, 7) 13,4
Var. %
Nesse mês de julho, a arrecadação líquida registrou crescimento de 1,4% (+R$ 191,2 milhões) em relação ao mêsanterior. Em relação ao mês de julho de 2008, a arrecadação líquida aumentou 3,3% (+R$ 452,4 milhões).
A despesa com benefícios previdenciários apresentou ligeira queda de 0,6% (-R$ 104,6 milhões) entre julho e junhode 2009, e cresceu 7,9% (+R$ 1,3 bilhão), na comparação com julho de 2008. Nessa mesma comparação, o valor debenefícios pagos pelo INSS (excluindo-se as sentenças judiciais) diminuiu 0,9% (-R$ 157,2 milhões) e cresceu 7,7%(+R$ 1,2 bilhão) quando comparado a julho de 2008. Esta variação é resultado do aumento vegetativo, natural, doestoque de benefícios.
No acumulado de janeiro a julho de 2009, a arrecadação líquida atingiu R$ 97,4 bilhões, o que corresponde a umaumento de 5,1% (+R$ 4,7 bilhões) em relação ao mesmo período de 2008. A despesa com benefícios previdenciáriosfoi de R$ 122,0 bilhões, valor 6,7% (+R$ 7,6 bilhões) maior do que o apresentado no mesmo período do ano anterior.Com isso, a necessidade de financiamento chegou a R$ 24,7 bilhões, o que corresponde a uma elevação de 13,4%(+R$ 2,9 bilhões), frente ao acumulado de 2008.
Informe de Previdência Social • 11
Dentre os fatores que explicam o incremento da arrecadação líquida no acumulado de 2009, os principais são: (i) ocomportamento do mercado de trabalho formal no ano de 2008 em patamares superiores ao observado em anosanteriores, principalmente nos meses de janeiro a setembro (que foram criados 2,1 milhões de empregos), com impactopositivo nas receitas correntes – que no acumulado do ano apresentaram aumento de 5,2% (+R$ 5,1 bilhões) emrelação ao mesmo período de 2008; (ii) a elevação do teto do RGPS de R$ 3.038,99 para R$ 3.218,90 a partir defevereiro de 2009, fato que ampliou a base de contribuição e elevou as receitas correntes.
Entre os principais fatores que contribuíram para o crescimento da despesa com benefícios previdenciários, pode-se citar: (i) o reajuste acima da inflação concedido ao salário mínimo, em fevereiro de 2009, fazendo com que o pisoprevidenciário – que em julho determinou o valor recebido por 66,8% dos beneficiários da Previdência Social – tenhatido um ganho significativo no seu valor real; (ii) o crescimento vegetativo, natural, do estoque de benefícios; (iii)reajuste dos benefícios com valor superior a 1 salário mínimo, concedido em fevereiro de 2009, com base no INPC doperíodo de março de 2008 a janeiro de 2008.
RECEITAS CORRENTES E MERCADO DE TRABALHO
Em julho de 2009, as receitas correntes registraram na sua série histórica o seu maior valor (desconsiderados osmeses de dezembro, nos quais há um incremento significativo de arrecadação em virtude do décimo terceiro salário),com aumento de 1,5% (+R$ 223,4 milhões) e de 4,5% (+R$ 656,4 milhões) comparados com junho de 2009 e julho de2008, respectivamente. Dentre as receitas correntes, o recolhimento das empresas em geral, que é fortementevinculado ao mercado de trabalho, apresentou crescimento de 1,7% (+R$ 157,7 milhões) em relação a junho de 2009e de 2,0% (+R$ 188,7 milhões) em comparação a julho de 2008. As empresas optantes pelo SIMPLES apresentaramcrescimento de 4,0% (+R$ 63,4 milhões) entre julho e junho de 2009 e de 13,7% (+R$ 200,2 milhões), quando comparadoa julho de 2008, o que pode ser resultado do aumento de adesões ao SIMPLES verificado nos últimos meses.
GRÁFICO 1Variação das Receitas Correntes (julho) de 2009 em relação ao mês anterior- Em R$ milhões de Julho/2009 (INPC)
(0,1)
15,9
2,2
27,1
( 62, 2)
( 1,7)
0,9
2,8
4,7
157,7
44,1
19,2
12,8
(100, 0)( 80, 0) ( 60, 0) (40,0) (20 ,0) - 20 ,0 40,0 60,0 80,0 100,0 120,0 140,0 160, 0 180,0
R$ m i lhões
O utras Rec e i tas
Rec lam at ória Tr abalh ist a
FIE S ( 10)
Retenç ão (11%)
Com erc ializ aç ão da P roduç ão Rural (7 )
Clubes de Futebol
Órgãos do P oder P úbl ic o - FP M / FP E (6)
Ó rgãos do P oder P úblic o - G P S (5)
E nt idades Fi lant rópic as (4 )
E m pres as em G eral
S IM P LE S - S TN (3)
S IM P LE S - G P S (2)
P es s oa Fís ic a (1 )
Fonte: INSS (fluxo de caixa ajustado pelo sistema Informar) – Elaboração: SPS/MPS.
No acumulado janeiro a julho de 2009, quase todas as rubricas de receitas correntes apresentaram crescimento emrelação ao mesmo período de 2008, com exceção da rubrica Fundo de Incentivo ao Ensino Superior – FIES, quediminuiu 5,5% (-R$ 24,6 milhões) e outras rubricas, com queda de 10,8% (-R$ 5,3 milhões). Com relação ao desempenhopositivo, destacam-se as mais significativas e estreitamente vinculadas ao comportamento do mercado de trabalho: (i)as provenientes das empresas em geral (3,5%, ou seja, +R$ 2,2 bilhões), (ii) as optantes pelo SIMPLES, inclusive acontribuição dos empregados (10,6%, ou seja, +R$ 1,0 bilhão) e (iii) a retenção de 11% por parte de contratantes deserviços prestados mediante empreitada e cessão de mão-de-obra (7,1%, ou seja, +R$ 531,0 milhões), que representaramjuntas 83,1% do total das receitas correntes.
12 • Agosto de 2009 • nº08
GRÁFICO 2Variação das Receitas Correntes (Janeiro a Julho) de 2009 em relação a 2008 - Em milhões de Julho/2009 (INPC)
Fonte: INSS (fluxo de caixa ajustado pelo sistema Informar) –Elaboração: SPS/MPS.
Conforme citado anteriormente, as receitas correntes guardam uma vinculação muito estreita com o mercado detrabalho. Esse fato pode ser percebido ao se analisar os principais indicadores do mercado de trabalho para o mês dejunho de 2009.
Segundo os dados do CAGED, em junho de 2009, foram gerados 119.495 empregos formais celetistas, o querepresentou uma elevação de 0,37% em relação ao estoque do mês anterior. Esse resultado constitui o quinto mêsconsecutivo de expansão e o segundo melhor saldo mensal do ano, ligeiramente menor que o ocorrido em maio de2009 (+131.557 postos ou +0,41%). Em geral, os dados do CAGED mostram uma redução no ritmo de crescimento doemprego no mês de junho, comparativamente aos resultados obtidos no mês maio. Esta habitual desaceleração ocorreporque, normalmente, os picos de criação de postos de trabalho se manifestam nos meses de maio e abril. O númerode admissões no mês foi de 1.356.349, o segundo maior da série do CAGED no período e o de desligamentos foi1.236.854. No primeiro semestre de 2009, verificou-se o incremento de 299.506 postos de trabalho, representando umcrescimento de 0,94%, tomando como referência o mês de dezembro de 2008. Nos últimos 12 meses, o empregoformal elevou-se em 1,22%, resultante da criação de 390.322 postos de trabalho. A elevação do emprego em junho de2009 decorreu do desempenho positivo de quase todos os setores de atividade econômica. Em termos absolutos, ossetores que mais contribuíram para o resultado verificado foram a Agricultura, os Serviços, a Construção Civil e oComércio. A exceção foi a Extrativa Mineral, que suprimiu 26 postos, equivalente à variação de -0,02%, resultadosque podem ser interpretados como relativa estabilidade. O conjunto das Áreas Metropolitanas apresentou umcrescimento de 0,19% no nível de emprego, em relação ao mês anterior, oriundo da criação de 25.535 postos detrabalho, resultado menor que o registrado para o conjunto dos municípios do interior desses aglomerados urbanos(+80.406 postos ou +0,68%), cujo desempenho está atrelado, em grande parte, às atividades de cultivo de café, uva efrutas cítricas.
(5,3)
59,3
(24,6)
531,0
32,5
3,4
232,0
753,7
53,3
2.229,0
653,4
392,6
165,5
(200,0) 100,0 400,0 700,0 1.000,0 1.300,0 1.600,0 1.900,0 2.200,0 2.500,0
R$ milhões
Outras Receitas
Reclamatória Trabalhista
FIES (10)
Retenção (11%)
Comercialização da Produção Rural (7)
Clubes de Futebol
Órgãos do Poder Público - FPM/FPE (6)
Órgãos do Poder Público - GPS (5)
Entidades Filantrópicas (4)
Empresas em Geral
SIMPLES - STN (3)
SIMPLES - GPS (2)
Pessoa Física (1)
Informe de Previdência Social • 13
De acordo com a Pesquisa Mensal de Emprego do IBGE – PME/IBGE, o contingente de ocupados, estimado em21,1 milhões em junho de 2009 no agregado das seis Regiões Metropolitanas, apresentou variação positiva emcomparação com o mês de maio (0,8%). Em relação a junho de 2008, o quadro foi de estabilidade. O número estimadode trabalhadores com carteira de trabalho assinada no setor privado (exclusive trabalhadores domésticos, militares,funcionários públicos estatutários e outros), foi de 44,8% da população ocupada. O contingente de trabalhadores nestaforma de inserção no mercado de trabalho apresentou estabilidade na comparação mensal e alta de 2,2% em relaçãoa junho de 2008. A pesquisa estimou para o mês de junho de 2009, para o agregado das seis regiões, o rendimentomédio real habitualmente recebido pelos trabalhadores em R$ 1.312,30, apresentando estabilidade em relação a maioanterior. Na comparação com junho de 2008, o quadro foi de recuperação, 3,0%.
Conforme a PIMES/IBGE, em junho de 2009, o emprego na indústria praticamente repetiu o patamar do mêsanterior, com variação de –0,1% em relação a maio, descontadas as influências sazonais. Esse foi o menor recuoregistrado em oito meses. O índice de média móvel trimestral, com redução de 0,5% em junho, permanece em trajetóriadecrescente, porém com menor ritmo de queda desde fevereiro último (-1,5%). Ainda na série com ajuste sazonal, nacomparação trimestre contra trimestre imediatamente anterior, o emprego no segundo trimestre de 2009 recuou 2,1%frente ao primeiro, após assinalar taxa de -3,9% no trimestre anterior. Frente a iguais períodos de 2008, quando atrajetória do emprego era crescente, os resultados permaneceram negativos: queda de 6,6% na comparação comjunho, recuo de 6,1% no confronto com o segundo trimestre e perda de 5,1% no fechamento do primeiro semestre doano. O indicador acumulado nos últimos doze meses permanece em trajetória descendente desde agosto do anopassado (3,0%), atingindo –1,9% em junho.
Os Indicadores Industriais CNI referentes ao mês de junho indicam que o emprego na indústria de transformaçãoficou estável, comparativamente a maio. Os dados livres de influências sazonais, no entanto, registraram recuo de0,2% no mesmo período, contrastando com o desempenho das horas trabalhadas e do faturamento no mesmo período.Na média do segundo trimestre do ano, o indicador dessazonalizado de emprego registrou queda de 2,1% frente àmédia do trimestre anterior. Ressalte-se, contudo, que a queda do emprego na comparação com o mês anterior – aoredor de 0,9% por cinco meses seguidos – perdeu intensidade nos meses de maio e junho. Esse movimento sinaliza queo ajuste do mercado de trabalho da indústria com a crise pode estar próximo ao fim. Comparativamente ao mesmomês do ano anterior, o emprego recuou 4,5% em junho. Note-se que, nessa base de comparação, o emprego amplioua queda em junho – em maio a queda desse indicador foi de 4,1%. No acumulado de janeiro a junho de 2009, frente aomesmo período do ano anterior, o emprego intensificou o ritmo de queda para -2,8%, frente a -2,4% no acumulado doano até maio. Dos 19 setores cobertos pela pesquisa, em 17 houve queda do emprego em junho, na comparação como mesmo mês do ano anterior. A massa salarial real diminuiu 0,6% em junho, na comparação com o mês anterior. Essemovimento quase reverteu todo o crescimento ocorrido em maio (0,9%), na mesma base de comparação.Comparativamente ao mesmo mês do ano anterior, a massa salarial recuou 2,9% em junho, praticamente mantendo omesmo ritmo de queda registrado em maio (-3,0%), na mesma base de comparação. Na média de janeiro a junho de2009, frente à média dos mesmos meses do ano anterior, a massa salarial caiu 1,7%. Mesmo em um cenário dearrefecimento da inflação, a redução do emprego traz impactos negativos à massa salarial. Chama atenção o contrastedo atual cenário frente aos mesmos períodos de anos anteriores. No acumulado de janeiro a junho dos anos de 2008 e2007 – também frente ao mesmo período do ano anterior –, a massa salarial registrava crescimento de, respectivamente,5,5% e 5,3%.
14 • Agosto de 2009 • nº08
Fonte: INSS (fluxo de caixa ajustado peio sistema Informar) – Elaboração: SPS/MPS.
Fonte: INSS (fluxo de caixa ajustado peio sistema Informar) – Elaboração: SPS/MPS.
GRÁFICO 3Arrecadação de Receitas Correntes e Empresas em Geral nos últimos 18 meses - Em R$ bilhões de Julho/2009 - INPC
9 ,11
1 3,6 1
9,1 4 9 ,63
1 7 ,34
9 ,3 0 9 ,509 ,519,1 6 9 ,49 9,6 59 ,47 9,4 2 9,4 0
9,0 7 9 ,35
9,5 59 ,15 9 ,6 0
13 ,48 1 4,0 2
1 4 ,0215 ,13
1 4, 75
14 ,91
1 4,1 8
1 4,4 8
1 4,3 7 15 ,0 5
14 ,74
1 4,5 614 ,04
2 4,3 4
14 ,07
1 4, 751 4,7 1
3,04,05,06,07,08,09,0
1 0,01 1,01 2,01 3,01 4,01 5,01 6,01 7,01 8,01 9,02 0,02 1,02 2,02 3,02 4,02 5,02 6,0
fev/
08
mar
/08
abr/0
8
mai
/08
jun/
08
jul/0
8
ago/
08
set/0
8
out/0
8
nov/
08
dez/
08
jan/
09
fev/
09
mar
/09
abr/0
9
mai
/09
jun/
09
jul/0
9
R$
bilh
ões
E mp re sa s e m Ge ra l Re ce ita s Co rren tes
GRÁFICO 4Variação das Receitas de Recuperação de Créditos (Julho) em relação ao mês anterior - Em R$ milhões de Julho/2009
(INPC)
RECEITAS ORIUNDAS DE MEDIDAS DE RECUPERAÇÃO DE CRÉDITOS
As receitas provenientes de medidas de recuperação de créditos apresentaram crescimento de 1,8% (+R$ 11,9milhões), entre julho e junho de 2009. Esta elevação foi decorrente dos acréscimos ocorridos nas rubricas de Débitos(104,7%, ou seja, +R$ 32,1 milhões), e Depósitos Judiciais – Repasse STN (58,8%, ou seja, +R$ 31,4 milhões).
No acumulado de janeiro a julho de 2009, as receitas originadas de recuperação de créditos foram 5,0% (+R$ 278,3milhões) superior ao mesmo período de 2008. A rubrica de Depósitos Judiciais repassados pela STN foi a única rubricaa apresentar variação positiva entre o acumulado de 2009 e o correspondente de 2008, com aumento de 88,1% (+R$598,9 milhões). Quanto ao desempenho negativo, destaca-se a rubrica Parcelamentos Convencionais, que representou68,7% do total das receitas de recuperação de créditos e teve queda de 5,0% (-R$ 211,5 milhões), entre o acumuladode janeiro a julho de 2009 e o mesmo período de 2008.
(26 ,9 )
3 2 ,1
31 ,4
(8, 8)
(16 ,0 )
0, 1
(0 ,0 )
(5 0 ,0 ) (40 ,0 ) (30 ,0 ) ( 20 , 0) (10 ,0 ) - 1 0, 0 2 0 ,0 3 0 ,0 4 0 ,0 50 ,0R $ m ilh õ es
P arc ela m en to sC o nve n c io n ais (1 5)
D é b ito s (1 4)
D e p ós ito s Ju dic ia is - S T N( 1 3 )
D e p ós ito s Jud ic ia is - G P S( 12 )
R E F IS (1 1)
C D P (9)
F NS (8)
Informe de Previdência Social • 15
TABELA 2Evolução da Arrecadação Líquida, Despesas com Benefícios Previdenciários e Resultado Previdenciário, segundo aclientela urbana e rural (2008 a 2009) - Em Julho - R$ milhões de Julho/2009 - INPC
RESULTADOS DAS ÁREAS URBANA E RURAL
Em julho de 2009, a arrecadação da área urbana foi de R$ 13,9 bilhões e da rural R$ 362 milhões, totalizando R$14,3 bilhões. Em relação à despesa com benefícios, R$ 13,9 bilhões destinaram-se à clientela urbana e R$ 3,5 bilhõesà rural. Comparando com julho de 2008, verifica-se crescimento de 4,0% (+R$ 535,6 milhões) na arrecadação urbanae queda de 18,7% (-R$ 83,2 milhões) na rural. Ainda nessa comparação, a despesa com benefícios previdenciáriosregistrou aumento de 7,8% (+R$ 1,0 bilhão) no meio urbano e de 8,2% (+R$ 264,0 milhões) no meio rural, o queresultou, para a clientela urbana, um superávit de R$ 13 milhões e uma necessidade de financiamento de R$ 3,1bilhões para a área rural, crescimento de 12,6% (+R$ 347,3 milhões).
Fonte: INSS (fluxo de caixa ajustado peio sistema Informar) – Elaboração: SPS/MPS.
Ano C lie nt e la Arre c a d aç ã o
Líq uid a (a )Be n e fíc ios
P re v ide nc iá rio s (b ) R e s ult a do (a – b)
TO TA L 1 2 .5 91 1 6 .2 0 5 (3 .6 1 4 )U rb a n o 1 2 .2 07 1 3 .0 1 4 ( 8 0 6 )
R ur a l 3 84 3 .1 9 1 (2 .8 0 7 )TO TA L 1 3 .8 35 1 6 .1 1 2 (2 .2 7 7 )U rb a n o 1 3 .3 90 1 2 .9 0 7 4 8 2
R ur a l 4 45 3 .2 0 4 (2 .7 5 9 )TO TA L 1 4 .2 87 1 7 .3 8 1 (3 .0 9 3 )U rb a n o 1 3 .9 26 1 3 .9 1 3 1 3
R ur a l 3 62 3 .4 6 8 (3 .1 0 6 )2 0 0 9
2 0 0 8
2 0 0 7
GRÁFICO 5Variação das Receitas de Recuperação de Créditos (Janeiro a Julho) de 2008 em relação a 2009 – Em R$ milhões de
Julho/2009 (INPC)
(21 1 ,5 )
(5 0 ,9 )
59 8 ,9
(9 ,8 )
(4 8, 9)
0,1
0 ,4
(40 0 ,0 ) (20 0 ,0 ) - 2 0 0, 0 40 0 ,0 60 0 ,0 8 00 ,0R$ m ilh õe s
P a rce lam e nt osC on ve nc ion a is (1 5 )
Dé bit os (1 4 )
De pó s it os J ud icia is - S TN(1 3)
D ep ó s it os Ju d ic ia is - GP S(1 2 )
RE F IS (1 1 )
C DP (9 )
FNS (8 )
Fonte: INSS (fluxo de caixa ajustado pelo sistema Informar) – Elaboração: SPS/MPS.
De janeiro a julho de 2009, a arrecadação líquida totalizou em R$ 97,4 bilhões, sendo R$ 94,7 bilhões na áreaurbana e R$ 2,7 bilhões na rural. A despesa com benefícios previdenciários totalizou R$ 122,0 bilhões, distribuída emR$ 97,6 bilhões para a clientela urbana e R$ 24,4 bilhões para a clientela rural. No acumulado do ano, o total dadespesa com benefícios previdenciários foi 25,4% superior ao valor total da arrecadação líquida, sendo que o valorarrecadado na área urbana cobriu 97,0% da despesa com benefícios urbanos, percentual que chegou a 10,9% no meio
16 • Agosto de 2009 • nº08
Fonte: Anuário Estatístico da Previência Social-AEPS; Boletim Estatístico de Previdência Social-BEPS.Elaboração: SPS/MPS.
BENEFÍCIOS EMITIDOS E CONCEDIDOS
Em julho de 2009, foram emitidos 26,6 milhões de benefícios, ocorrendo ligeiro acréscimo de 0,1% (+16,7 mil) emrelação a junho de 2009. Nessa mesma comparação, os Benefícios Previdenciários também apresentou pequenavariação, de 0,1% (+18,4 mil benefícios). Já os Benefícios Acidentários tiveram queda de 0,4% (-3,0 mil benefícios) eos Benefícios Assistenciais praticamente não sofreram alterações. (Tabela 3).
jul/08 jun/09 jul/09 Var. % Var. % Média Jan. Média Jan.( A ) ( B ) ( C ) ( C / B ) ( C / A ) a jul-08 a jul-09
TOTAL 25.714.314 26.613.700 26.630.431 0,1 3,6 25.434.515 26.388.548 3,8PREVIDENCIÁRIOS 21.705.250 22.388.404 22.406.852 0,1 3,2 21.491.317 22.205.128 3,3 Aposentadorias 14.206.155 14.768.101 14.801.402 0,2 4,2 14.054.751 14.656.291 4,3 Idade 7.350.381 7.676.688 7.694.918 0,2 4,7 7.270.669 7.613.053 4,7 Invalidez 2.811.708 2.866.633 2.869.429 0,1 2,1 2.786.183 2.857.529 2,6 Tempo de Contribuição 4.044.066 4.224.780 4.237.055 0,3 4,8 3.997.899 4.185.709 4,7 Pensão por Morte 6.192.476 6.360.502 6.367.701 0,1 2,8 6.146.242 6.331.025 3,0 Auxílio-Doença 1.206.477 1.136.257 1.118.899 (1,5) (7,3) 1.201.129 1.107.878 (7,8) Salário-Maternidade 56.829 73.991 69.482 (6,1) 22,3 47.845 62.281 30,2 Outros 43.313 49.553 49.368 (0,4) 14,0 41.350 47.653 15,2ACIDENTÁRIOS 787.416 809.470 806.502 (0,4) 2,4 776.126 803.044 3,5 Aposentadorias 151.740 156.436 156.812 0,2 3,3 150.323 155.425 3,4 Pensão por Morte 128.344 127.390 127.243 (0,1) (0,9) 128.595 127.599 (0,8) Auxílio-Doença 154.768 175.113 172.416 (1,5) 11,4 144.321 169.074 17,2 Auxílio-Acidente 271.614 273.879 273.801 (0,0) 0,8 271.175 273.430 0,8 Auxílio-Suplementar 80.950 76.652 76.230 (0,6) (5,8) 81.711 77.516 (5,1)ASSISTENCIAIS 3.214.209 3.407.438 3.408.429 0,0 6,0 3.159.652 3.372.293 6,7 Amparos Assistenciais - LOAS 2.822.077 3.051.331 3.056.272 0,2 8,3 2.756.897 3.008.563 9,1 Idoso 1.363.871 1.484.906 1.492.302 0,5 9,4 1.332.094 1.463.163 9,8 Portador de Deficiência 1.458.206 1.566.425 1.563.970 (0,2) 7,3 1.424.804 1.545.400 8,5 Pensões Mensais Vitalícias 15.427 15.024 14.986 (0,3) (2,9) 15.553 15.109 (2,9) Rendas Mensais Vitalícias 376.705 341.083 337.171 (1,1) (10,5) 387.201 348.621 (10,0) Idade 106.598 92.378 90.834 (1,7) (14,8) 110.767 95.497 (13,8) Invalidez 270.107 248.705 246.337 (1,0) (8,8) 276.434 253.125 (8,4)ENCARGOS PREVIDENCIÁRIOS DAUNIÃO (EPU) 7.439 8.388 8.648 3,1 16,3 7.420 8.083 8,9
Var. %
GRÁFICO 6Evolução da Arrecadação Líquida, Despesas com Benefícios do
RGPS e Resultado Previdenciário, segundo a clientela urbana e rural- Acumulado até Julho - R$ bilhões de Julho/2009 - INPC
rural. Estes resultados evidenciam dois pontosfundamentais no RGPS: o primeiro é que anecessidade de financiamento no meio urbanomostra sinais claros de equilíbrio entre receitase despesas e o segundo é quanto a consolidaçãodo modelo de Previdência Rural adotada noBrasil que, pela sua natureza e importânciasocial, vai ser sempre dependente definanciamento do Tesouro Nacional.
No período de janeiro a julho de 2009, anecessidade de financiamento na área urbanacresceu 42,1% (+R$ 860,3 milhões), frente aomesmo período de 2008. Com relação à árearural, a necessidade de financiamento passoude R$ 19,7 bilhões, no acumulado de janeiro ajulho de 2008, para R$ 21,8 bilhões, no mesmoperíodo de 2009, resultando no aumento de10,4% (+R$ 2,1 bilhões).
Fonte: INSS (fluxo de caixa ajustado peio sistema Informar).Elaboração: SPS/MPS.
94,7 97,6
2,7
24,4
-
10,00
20,00
30,00
40,00
50,00
60,00
70,00
80,00
90,00
100,00
110,00
R$
bilh
ões
Arrecadação Líquida Pagamento deBenefícios
Arrecadação Líquida Pagamento deBenefícios
URBANA RURAL
TABELA 3Evolução da Quantidade de Benefícios Emitidos pela Previdência Social (Julho/2008, Junho/2009, e Julho/2009)
Informe de Previdência Social • 17
Entre os meses de julho de 2009 e 2008, verifica-se aumento de 3,6% (+916,1 mil) na quantidade de benefíciosemitidos. Cabe destacar o auxílio-doença acidentário que vem apresentando trajetória de crescimento desde abril de2007, em função do novo método para caracterizar o nexo causal entre as doenças ocupacionais e as atividadesexercidas pelos trabalhadores nas empresas. Por esta razão, o auxílio-doença acidentário emitido cresceu 11,4%(+17,6 mil benefícios), em julho de 2009, quando comparado com julho de 2008. Já o auxílio-doença previdenciáriodiminuiu 7,3% (-87,6 mil benefícios), nesse mesmo período, provocado, possivelmente, pelas medidas de gestão daPrevidência Social, com destaque a chamada Cobertura Previdenciária Estimada – COPES, programa iniciado nosegundo semestre de 2005 e que tem como objetivo garantir maior resolutividade na realização das perícias médicas.A COPES é um procedimento administrativo adotado pelo INSS que permitiu a pré-definição de datas de alta para ossegurados com incapacidade temporária para o trabalho e estabeleceu duração máxima de dois anos para o auxílio-doença, período após o qual o benefício deve ser cessado ou convertido em aposentadoria por invalidez. Assim, comoa COPES foi implantada no segundo semestre de 2005 e a duração máxima de um auxílio-doença é de 2 anos, supõe-se que um dos motivos da queda na emissão destes benefícios, a partir do segundo semestre de 2007, seja por meio dasuspensão ou cessação de benefícios e da conversão de auxílios antigos em aposentadorias por invalidez (com adevida cessação do auxílio-doença original).
Fonte:Anuário Estatístico da Previência Social-AEPS; Boletim Estatístico de Previdência Social-BEPS.Elaboração: SPS/MPS.
GRÁFICO 7Evolução de Auxílios-Doenças emitidos (Previdenciários e Acidentários) - Janeiro de 2003 a Julho de 2009
1.618
1.5441.505
1.435
1.291
1.311
1.2771.2 62
1.286
1.229
1.3 311.3701.361
1.387
1.338
1.432
1.357
1.331
1 .551
1.317
1.382
1 .483
1.530
1.488 1.487
1.570
1.658
1.523
1.516
1.453
1.427
1.399
1.3311.307
1.328
1.2061 .147
1.061
1.074
1.0481.014
986956
936
1.239
1.318
1.666
1.352
1.4 431.463
1.5141.544
1.571
1.5741.541
1.58 8
1.5381.522
900
1.000
1.100
1.200
1.300
1.400
1.500
1.600
1.700
1.800
1.900
2.000
2.100
2.200
jan/
03
mar
/03
mai
/03
jul/0
3
set/0
3
nov/
03
jan/
04
mar
/04
mai
/04
jul/0
4
set/0
4
nov/
04
jan/
05
mar
/05
mai
/05
jul/0
5
set/0
5
nov/
05
jan/
06
mar
/06
mai
/06
jul/0
6
set/0
6
nov/
06
jan/
07
mar
/07
mai
/07
jul/0
7
set/0
7
nov/
07
jan/
08
mar
/08
mai
/08
jul/0
8
set/0
8
nov/
08
jan/
09
mar
/09
mai
/09
jul/0
9
Da quantidade média de 26,4 milhões de emissões verificadas no período de janeiro a julho de 2009, 57,6% (15,2milhões) foram destinados a beneficiários da área urbana, 29,5% (7,8 milhões) a beneficiários da área rural e 12,9%(3,4 milhões) aos assistenciais (Gráfico 8). De 2001 a 2009, a quantidade média de benefícios emitidos apresentouincremento de 32,2% no meio urbano, de 25,8% no meio rural e de 61,9% nos assistenciais.
18 • Agosto de 2009 • nº08
GRÁFICO 8Evolução da Quantidade de Benefícios Emitidos pela Previdência Social, segundo a clientela (2001 a 2009) - Em milhões
de benefícios - Média de Janeiro a Julho
GRÁFICO 9Valor Médio do Total de Benefícios Emitidos (Média de Janeiro a Julho de cada ano) em R$ de Julho/2009 (INPC)
Fonte:Anuário Estatístico da Previência Social-AEPS; Boletim Estatístico de Previdência Social-BEPS.Elaboração: SPS/MPS.
11,5
6, 2
2, 1
11, 9
6,4
2,1
12,4
6,6
2,3
13,0
6, 8
2, 4
13, 7
7,0
2,7
14,0
7, 2
2, 8
14, 4
7,3
3,0
14,7
7,6
3,2
15,2
7, 8
3, 4
0,0
5,0
10,0
15,0
20,0
25,0
30,0
Milh
ões
200 1 2002 2003 2004 200 5 2006 2007 2008 200 9
Urbano R ural As s is tenc ia l
19,8 20,421,3
22, 2 23,424, 0
24, 725,5
26,4
O valor médio dos benefícios emitidos foi de R$ 664,73, no acumulado de janeiro a julho de 2009, ocorrendoelevação de 5,2% em relação ao mesmo período de 2008. Entre o acumulado de janeiro a julho de 2009 e períodocorrespondente de 2002, o valor médio real dos benefícios emitidos cresceu 20,0% (Gráfico 9).
Fonte:Anuário Estatístico da Previência Social-AEPS; Boletim Estatístico de Previdência Social-BEPS.Elaboração: SPS/MPS.
554,15
587,96
537,61
664,73
631,81
628,49
611,48
581,50
500,00
520,00
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2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
R$
Informe de Previdência Social • 19
Em julho de 2009, foram concedidos 379,6 mil novos benefícios, queda de 1,3% (-4,9 mil benefícios) em relação aomês anterior e de 1,2% (-4,5 mil benefícios) quando comparado com julho de 2008. Todos os grandes grupos debenefícios apresentaram queda entre julho e junho de 2009: os Benefícios Previdenciários, de 0,9% (-3,0 mil benefícios),os Benefícios Acidentários, de 4,8% (-1,5 mil benefícios) e os Benefícios Assistenciais de 1,2% (-253 benefícios),conforme pode ser visto na Tabela 4.
jul/08 jun/09 jul/09 Var. % Var. % Acum. Jan. Acum. Jan.( A ) ( B ) ( C ) ( C / B ) ( C / A ) a jul-08 a jul-09
TOTAL 384.130 384.470 379.604 (1,3) (1,2) 2.549.988 2.611.030 2,4PREVIDENCIÁRIOS 318.464 331.289 328.326 (0,9) 3,1 2.137.358 2.196.308 2,8 Aposentadorias 86.132 94.055 94.255 0,2 9,4 572.599 628.112 9,7 Idade 48.242 50.760 52.604 3,6 9,0 301.903 349.454 15,8 Invalidez 16.070 17.150 17.366 1,3 8,1 121.076 105.029 (13,3) Tempo de Contribuição 21.820 26.145 24.285 (7,1) 11,3 149.620 173.629 16,0 Pensão por Morte 32.313 31.404 33.905 8,0 4,9 210.829 217.333 3,1 Auxílio-Doença 156.004 154.164 147.277 (4,5) (5,6) 1.067.743 1.011.643 (5,3) Salário-Maternidade 42.369 49.823 51.069 2,5 20,5 275.669 327.406 18,8 Outros 1.646 1.843 1.820 (1,2) 10,6 10.518 11.814 12,3ACIDENTÁRIOS 30.988 31.865 30.341 (4,8) (2,1) 201.396 219.093 8,8 Aposentadorias 622 774 852 10,1 37,0 4.596 5.170 12,5 Pensão por Morte 90 63 62 (1,6) (31,1) 656 501 (23,6) Auxílio-Doença 29.159 29.849 28.426 (4,8) (2,5) 189.833 205.455 8,2 Auxílio-Acidente 1.107 1.161 987 (15,0) (10,8) 6.227 7.860 26,2 Auxílio-Suplementar 10 18 14 (22,2) 40,0 84 107 27,4ASSISTENCIAIS 34.622 20.958 20.705 (1,2) (40,2) 210.843 194.085 (7,9) Amparos Assistenciais - LOAS 34.576 20.905 20.673 (1,1) (40,2) 210.544 193.819 (7,9) Idoso 18.725 16.614 16.235 (2,3) (13,3) 109.883 118.125 7,5 Portador de Deficiência 15.851 4.291 4.438 3,4 (72,0) 100.661 75.694 (24,8) Pensões Mensais Vitalícias 44 53 32 (39,6) (27,3) 292 265 (9,2) Rendas Mensais Vitalícias 2 - - - (100,0) 7 1 (85,7) Idade - - - - - 1 - (100,0) Invalidez 2 - - - (100,0) 6 1 (83,3)ENCARGOS PREVIDENCIÁRIOS DAUNIÃO (EPU) 56 358 232 (35,2) 314,3 391 1.544 294,9
Var. %
TABELA 4Evolução da Quantidade de Benefícios Concedidos pela Previdência Social ( Julho/2008, Junho/2009 e Julho/2009)
Fonte:Anuário Estatístico da Previência Social-AEPS; Boletim Estatístico de Previdência Social-BEPS.Elaboração: SPS/MPS.
No acumulado de janeiro a julho de 2009, a quantidade de benefícios concedidos foi de 2,6 milhões de benefícios,crescimento de 2,4% (+61,0 mil benefícios) em relação ao mesmo período de 2008. Os grupos de BenefíciosPrevidenciários e Acidentários apresentaram incremento de 2,8% (+58,9 mil benefícios) e 8,8% (+17,7 mil benefícios),respectivamente. Já os Benefícios Assistenciais tiveram redução de 7,9% (-16,8 mil benefícios), entre o acumulado dejaneiro a julho de 2009 e o período correspondente de 2008. Entre os Benefícios Previdenciários cabe destacar aqueda de 13,3% (-16,0 mil benefícios) em aposentadorias por invalidez, e de 5,3% (-56,1 mil benefícios), no auxílio-doença que pode ser explicada, em parte, pelas medidas de gestão adotadas pelo Ministério da Previdência Social,com destaques para a prevenção a fraudes e mudanças nas regras para obtenção e permanência dos benefícios (achamada Cobertura Previdenciária Estimada – COPES, conforme citado anteriormente).
20 • Agosto de 2009 • nº08
Notas Explicativas - Tabela 1:(1) Contribuinte Individual, Empregado Doméstico, Segurado Especial e Facultativo.(2) Recolhimento em Guia da Previdência Social - GPS - relativo à contribuição do segurado empregado de empresas optantes pelo SIMPLES.(3) Repasse, pela Secretaria do Tesouro Nacional, dos valores recolhidos relativos à cota patronal de empresas optantes pelo SIMPLES.(4) Recolhimento relativo à contribuição do segurado empregado de Entidades Filantrópicas das áreas de saúde, educação e assistência social, quetêm isenção da cota patronal.(5) Recolhimento em Guia da Previdência Social - GPS - em relação aos servidores da administração direta, autarquias e fundações, da União,Estados e Municípios, vinculados ao RGPS.(6) Valores retidos do Fundo de Participação dos Estados - FPE - ou do Fundo de Participação dos Municípios - FPM - para pagamento dascontribuições correntes de Estados e Municípios,.(7) Valores recolhidos por Produtores Rurais Pessoa Física e Jurídica, quando da comercialização de sua produção.(8) Dívida dos hospitais junto à Previdência repassada ao INSS através do Fundo Nacional de Saúde - FNS.(9) Valor do resgate de Certificados da Dívida Pública - CDP - junto ao Tesouro Nacional.(10) Contribuições das universidades com utilização de recursos do Fundo de Incentivo ao Ensino Superior - FIES, repassadas à Previdência Socialpor meio do Tesouro Nacional.(11) Arrecadação proveniente do Programa de Recuperação Fiscal, que promove a regularização de créditos da União, decorrentes de débitos depessoas jurídicas, relativos a tributos e contribuições administrados pela SRF e pelo INSS.(12) Recolhimento em Guia da Previdência Social - GPS - de parcelas de créditos previdenciários das pessoas jurídicas que ingressam com açõescontra a Previdência(13) Valor repassado pela Secretaria do Tesouro Nacional referente à parcela do crédito previdenciário das pessoas jurídicas que ingressam comações contra a Previdência (Lei nº 9.709/98).(14) Débitos quitados através de Guia da Previdência Social - GPS - ou recebidos em decorrência de Contrato de Assunção, Confissão e Compen-sação de Créditos.(15) Pagamento de parcelamentos administrativos e judiciais, com exceção dos incluídos no Programa de Recuperação Fiscal instituído pela Lei9.964 de abril de 2000.(16) Amortização de débitos de Estados e Municípios, por meio de retenção do FPM e FPE.(17) Inclui Ressarcimentos de Arrecadação(18) Pagamento de precatórios de benefícios e de requisições de pequeno valor resultantes de execuções judiciais. A Lei nº 10.524, de 25.07.2002,no seu art. 28, determinou que as dotações orçamentárias para pagamento destes valores seriam descentralizadas aos Tribunais, não mais sendopagas pelo INSS.
Informe de Previdência Social • 21
Anexo
3.30
6.36
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15
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Informe de Previdência Social • 23
Arrecadação Líquida X Despesa com Benefícios(acumulado até o mês de Julho de cada ano, em milhões de Jul/2009-INPC)
Fonte: CGF/INSS.Elaboração: SPS/MPS.Obs.Em outubro de 1998, as contas do INSS foram centralizadas na conta única do Tesouro Nacional.(1) Inclui Arrecadação do SIMPLES. A partir de 1999, inclui as restituições de arrecadação.(2) Para o ano de 1993, estão sendo considerados os benefícios totais, isto é, previdenciários + especiais (EPU). A partir de 1994, consideram-se apenas os benefícios previdenciários.(3) A partir de 1999, considera-se a devolução de benefícios.(4) Nos meses de janeiro a julho de 1999, inclui valores de Imposto de Renda (IR) de benefícios previdenciários que foram provenientes de emissões de DARF sem transferência de recursos.(5) Em Out/97, não foram provisionados recursos para pagamento de benefícios no montante de R$ 2,288 bilhões, os quais foram pagos pela rede bancária, segundo acordo firmado com o INSS.
(2) (3) (4) (5)(D)
Valores referentes ao acumulado até o mês de Julho, a preços de Jul/2009 INPC 1999 57.216 3.879 53.337 62.325 116,8 (8.987) 2000 61.269 4.272 56.997 65.233 114,5 (8.237) 2001 65.130 4.843 60.287 70.003 116,1 (9.716) 2002 65.807 4.669 61.138 74.360 121,6 (13.222) 2003 62.063 4.621 57.442 74.042 128,9 (16.600) 2004 69.890 5.308 64.583 84.184 130,4 (19.601) 2005 75.009 5.010 69.999 93.358 133,4 (23.359) 2006 82.829 6.504 76.325 102.669 134,5 (26.345) 2007 92.607 8.578 84.029 111.279 132,4 (27.250) 2008 103.065 10.426 92.638 114.418 123,5 (21.780) 2009 108.327 10.968 97.359 122.049 125,4 (24.691) jul/07 13.822 1.230 12.591 16.205 128,7 (3.614) ago/07 14.329 1.265 13.064 15.956 122,1 (2.892) set/07 13.984 1.278 12.707 22.921 180,4 (10.214) out/07 14.330 1.306 13.024 16.020 123,0 (2.996) nov/07 14.317 1.292 13.025 15.860 121,8 (2.835) dez/07 23.065 1.321 21.744 26.005 119,6 (4.261) jan/08 14.499 2.293 12.205 17.748 145,4 (5.542) fev/08 14.244 1.316 12.928 15.126 117,0 (2.197) mar/08 14.412 1.326 13.085 15.928 121,7 (2.843) abr/08 14.910 1.364 13.546 16.532 122,0 (2.987) mai/08 14.764 1.338 13.426 16.348 121,8 (2.922) jun/08 14.976 1.363 13.613 16.624 122,1 (3.012) jul/08 15.261 1.426 13.835 16.112 116,5 (2.277) ago/08 15.154 1.387 13.767 18.004 130,8 (4.237) set/08 15.452 1.459 13.994 21.721 155,2 (7.728) out/08 15.408 1.437 13.971 15.951 114,2 (1.979) nov/08 15.429 1.424 14.005 18.368 131,2 (4.364) dez/08 25.105 1.455 23.650 21.861 92,4 1.789 jan/09 14.739 2.426 12.312 18.798 152,7 (6.485) fev/09 14.853 1.418 13.435 16.074 119,6 (2.639) mar/09 15.866 1.398 14.467 17.654 122,0 (3.187) abr/09 15.711 1.445 14.267 17.405 122,0 (3.138) mai/09 15.877 1.383 14.495 17.252 119,0 (2.758) jun/09 15.544 1.448 14.096 17.485 124,0 (3.389) jul/09 15.737 1.450 14.287 17.381 121,7 (3.093)
Arrecadação Bruta (1)
Transferências a Terceiros
Arrecadação Líquida
Tabela 3Relação entre a Arrecadação Líquida e a Despesa com Benefícios
(R$ milhões de Jul/2009 - INPC)
Valores em milhões R$ de Jul/2009 - INPC
Benefícios Previdenciários Relação % Saldo
(A) (B) C = (A - B) E=(D/C) F= (C - D)
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24 • Agosto de 2009 • nº08
REMETENTE: Secretaria de Políticas de Previdência SocialEsplanada dos MinistériosBloco “F”, 7o andar, sala 750Tels.: (0-XX-61) 2021-5011Fax: (0-XX-61) 2021-5408e-mail: [email protected] – Brasília/DF
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