pandemia de h1n1 nancy bellei infectologia –hospital são paulo universidade federal de são paulo...

Post on 21-Apr-2015

113 Views

Category:

Documents

0 Downloads

Preview:

Click to see full reader

TRANSCRIPT

PANDEMIA DE H1N1

NANCY BELLEI Infectologia –Hospital São Paulo

Universidade Federal de São PauloUNIFESP

Influenza Influenza

Epidemias anuais

Pandemias- 1918, 1957, 1968

Gripe aviária 2003-2009…

Gripe suina –Gripe A H1N1 – 2009

Pandemia H1N1 2009Pandemia H1N1 2009

-24 Fev – paciente 0 , crianca 6 meses norte Mexico

-2 Abril -morte 3 crianças “Granja Caroll” – Perote – fazenda americana México

-16 de Abril – novos casos , pneumonia, óbitos México

-casos Califórnia- 2 crianças - sem epidemiologia contato com suínos

- 11/06 –OMS –declaração da Pandemia - 20/09 – OMS - > 3917 mortes, > 160 paises

Influenza A, B e C

Veja o vírus Influenza A Veja o vírus Influenza A

H

N

E como foram as pandemias E como foram as pandemias passadas ?passadas ?

A(H1N1) A(H2N2) A(H3N2)1918: Gripe espanhola 1957: Gripe asiática 1968: Gripe Hong Kong

20-40 milhões mortes

675,000 US mortes

1-4 milhões mortes

70,000 US mortes

1-4 milhões mortes

34,000 US mortes

Credit: US National Museum of Health e Medicine

                                                                                                                                  

              National Museum of Health and Medicine, Armed Forces Institute of Pathology

H1N1 -H1N1 - > 30 milhões de mortes,> 30 milhões de mortes, virulência virulência??-Taunbenberger 2005, -Taunbenberger 2005, NatureNature: vírus aviário: vírus aviário

1918-1920- “Gripe Espanhola”1918-1920- “Gripe Espanhola”

WHO Collaborating Centers for Influenza Worldwide

Countries containing at least 1 WHO influenza laboratory

WHO Collaborating Centers – Atlanta, London, Melbourne, and Tokyo

8000 cepas/ano;8000 cepas/ano;

1000 seq 1000 seq hemaglutinina/anohemaglutinina/ano

Rio de JaneiroRio de Janeiro(Fiocruz)(Fiocruz)

São PauloSão Paulo(Instituto Adolfo Lutz)(Instituto Adolfo Lutz)São PauloSão Paulo(Instituto Adolfo Lutz)(Instituto Adolfo Lutz)

Genebra (OMS)Genebra (OMS)Genebra (OMS)Genebra (OMS)

AtlantaAtlanta(CDC)(CDC)

BelémBelém(Instituto Evandro Chagas)(Instituto Evandro Chagas)BelémBelém(Instituto Evandro Chagas)(Instituto Evandro Chagas)

Centros Nacionais de Referência em Vírus RespiratóriosCentros Nacionais de Referência em Vírus Respiratórios

Pandemias de InfluenzaPandemias de Influenza no século XX no século XX

AnoAno 1918 - 20 1957- 59 1968 - 70

“Gripe Espanhola”A(H1N1)

“Gripe Asiática” A(H2N2)

“Gripe de Hong Kong” A(H3N2)

1,5% da população mundial

Brasil - 35.240 óbitos Mun. São PauloGripados – 25% da população;Óbitos – 5100 (1%);

H1N2

H3N21998

H3N2H1N1

?

Hemisferio Norte Temperado

(Japao & US. West Coast)

Rel

ativ

e In

fluen

za A

ctiv

ity

Tropical(Singapore & S. China)

Hemisferio Sul Temperado(Australia)

0

1

0.4

0.6

0.8

0.2

JAN FEB MAR APR MAY JUN JUL AUG SEP OCT NOV DEC

OcorrênciaOcorrência Sazonal Influenza Sazonal Influenza(Reichelderfer PS, et al. Current Topics in Medical Virology, 1988)

N: 318925Mortes: 3917

~10%-20% Infectados (29-59

milhoes)

~50% Sintomaticos (15-30 milhoes Trat

domiciliar

Hospitalizados>200,000 (0.1%

pop)

Lab Teste

Mortes

~36,000 (< 20%)

U.S. pop ~290 milloes

Influenza: Epidemias Anuais Influenza: Epidemias Anuais

Mortalidade – 0.01% - 0,001%

~10%-20%-30% Infectados ? BILHOES NO MUNDO ????

Sintomaticos

Sem sintomas ? 90% quadros leves

Tratamento domiciliar

HospitalizadosLab Teste

Mortes

Gripe suina, gripe A, gripe H1N1Gripe suina, gripe A, gripe H1N1

Mortalidade – ?

H1N1 Pandemico– Brasil H1N1 Pandemico– Brasil Fonte – Boletim Eletronico Epidemiologico – 23/07/2009Fonte – Boletim Eletronico Epidemiologico – 23/07/2009

www.portal.saude.gov.br

Como o vírus se espalha no ar?Como o vírus se espalha no ar?

Principalmente por Principalmente por gotículas geradas pela gotículas geradas pela fala, tosse, espirro em 1 fala, tosse, espirro em 1 metro. metro. Um bom espirro chega a Um bom espirro chega a

6m !!6m !!

Contato com mãos e Contato com mãos e superfícies superfícies contaminadascontaminadas

Trnasmissao familiar Trnasmissao familiar tx ataque 8-18% tx ataque 8-18%

eficácia de lavagem de mãos e eficácia de lavagem de mãos e mascaras > efetiva 36hs mascaras > efetiva 36hs Arch Int Med 2009 Arch Int Med 2009

Como a gripe se transmite?Como a gripe se transmite?

Incubação – Incubação – Tipicamente 2 diasTipicamente 2 dias (1-4) (1-4)Eliminação do vírusEliminação do vírus

Pode começar 1 dia ANTES dos sintomasPode começar 1 dia ANTES dos sintomasÉ máxima nos 3 dias iniciais de doença É máxima nos 3 dias iniciais de doença Correlaciona-se com a febre –Correlaciona-se com a febre –

CDC- isolamento ate 24 hs ausência febre.!!!CDC- isolamento ate 24 hs ausência febre.!!!

Diminui depois de 5-7 diasDiminui depois de 5-7 diasPode durar mais de 10 dias em criançasPode durar mais de 10 dias em criançasICCAC 2009 ICCAC 2009 – 8 DIA – 8 DIA PCR/cultura 43-30% + PCR/cultura 43-30% +

E as máscaras ? E as máscaras ?

Gripe H1N1 , SAZONAL ou Gripe H1N1 , SAZONAL ou resfriado ?resfriado ?

49% DISPNEIA COLEGIAIS NYork5% hosp idoso; 8% morte ,

MMWR2009 -

Viroses Respiratórias

Rhinovirus

Coronavirus

Parainfluenza 1,2,3

Adenovirus

Enterovirus

VSR

Influenza

H1N1, H3N2, H5

Metapneumovirus

SARS-COV

Bocavirus …e ?

Resfriadosinusitesotites, faringitescrupe bronquiolite traqueobronquitepneumoniaGripe

Abril a Setembro : Abril a Setembro : Influenza , Rinovírus e …Influenza , Rinovírus e …

Bellei et al. Respirology, 2007

0

10

20

30

40

50

60

Date

Cas

es (n

)

Negative Influenza Rhinovirus

Bellei 2008, Journal Medical Virology

“ Acute respiratory infection and Influenza like illness viral etiologies in brazilian adults”

www.portal.saude.gov.brwww.portal.saude.gov.br

Grupos de risco

Grupos de risco para complicar mas Grupos de risco para complicar mas todo mundo pode se infectar todo mundo pode se infectar

gestantesgestantes Crianças < 24 mesesCrianças < 24 meses, < 5 anos ? , < 5 anos ? Pessoas com doenças crônicas cardiovasculares, Pessoas com doenças crônicas cardiovasculares,

pulmonares, renais, hepáticas e diabetes, tireoide, pulmonares, renais, hepáticas e diabetes, tireoide, hormonais. Anemias .hormonais. Anemias .

Imunidade baixa (transplantados, com cancer ou em Imunidade baixa (transplantados, com cancer ou em quimioterapia ou radioterapia ). quimioterapia ou radioterapia ).

Distúrbios neurológicos Distúrbios neurológicos Obesidade mórbida, obesidade Obesidade mórbida, obesidade Pessoas com 60 anos ou mais ???Pessoas com 60 anos ou mais ???

Ministério da Saúde –Ministério da Saúde –Protocolo SRAG – 15 JulhoProtocolo SRAG – 15 Julho

Casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG)

Notificacao , coleta e tratamento

FEBRE + TOSSE E DISPNEIA = internaçao

Ate 26/9 – estimativa > 8000 casos de doença grave > 1000 obitos, maior ocorrencia

regiao sul e sudeste

www.portal.saude.gov.br

H1N1 – estudos experimentais

Maior replicação Pulmonar:

H1N1 X SAZONAL

PNEUMONIA PRIMÁRIAPNEUMONIA PRIMÁRIAPNEUMONIA PRIMÁRIAPNEUMONIA PRIMÁRIA

SDRA – vírus Influenza

PNEUMONIA SECUNDÁRIAPNEUMONIA SECUNDÁRIA

Influenza –pneumonia

S. pneumoniae S. aureus H. influenzae

Tratamento –questões importantesTratamento –questões importantes

drogas disponíveis drogas disponíveis quem , como e quem , como e

quando tratar? quando tratar? Tratamento, Tratamento,

profilaxiaprofilaxia Resistência antiviralResistência antiviral

**OseltamivirOseltamivir - Tamiflu - Tamiflu

Tratamento –questões importantesTratamento –questões importantes

gravidas sempre gravidas sempre Melhor em 48 horas Melhor em 48 horas

do inicio da febre do inicio da febre Quando o medico Quando o medico

julgar que deve .!!!!julgar que deve .!!!! Sempre internados Sempre internados

ou casos graves ou ou casos graves ou gripos de riscogripos de risco

**OseltamivirOseltamivir - Tamiflu - Tamiflu

Influenza – adultos ambulatórioInfluenza – adultos ambulatório

VRS – crianças internadasVRS – crianças internadas

Adultos Pronto Socorro HSP Influenza Sazonal X H1N1 2009

141 pac – 2001 – 2003 jun/julhoPopulação de comunidadeSíndrome gripal – 41 % positivo Flu Idade – 29 anos Tempo medio de sintomas – 3 dias

Ate 48 hs – 38% Portanto 60% casos perderiam a chance de

tratar 2009 – Casa da Gripe - > 48-72 hs

Produção de Vacinas – Standard ovo embrionado

• produção e doaçao de vacinas EUA, Australia, Brazil,produção e doaçao de vacinas EUA, Australia, Brazil, França, Nova Zelandia, Noruega Suiça e Inglaterra França, Nova Zelandia, Noruega Suiça e Inglaterra Canada- produção Canada- produção • 1 ovo- 1 dose, mas tempo dependente - 6 meses 1 ovo- 1 dose, mas tempo dependente - 6 meses resposta variável: depende da imunidade e de resposta variável: depende da imunidade e de

“ “match” vírus vacina X virus circulantematch” vírus vacina X virus circulante

Programas de vacina

USA –CDC – 4 vacinas – Outubro 2009 Grávidas Cuidadores de crianças < 6 mesesProfissionais saúde e serviços

essenciais 6 meses e 24 anos Grupo de risco de 25-64 anos

Produção de vacina pelo Produção de vacina pelo Instituto ButantanInstituto Butantan

Produçao nacional + importação ?

Grupos recomendados ?

Setor publico X setor privado

Vacina – vírus pandêmicoVacina – vírus pandêmico Vacina sazonal é trivalente (3 cepas), Vacina sazonal é trivalente (3 cepas), vacina pandêmica - monovalente.vacina pandêmica - monovalente.

OMS –vacina Hemisferio Sul OMS –vacina Hemisferio Sul Cepa H1N1 pandemica incluida Cepa H1N1 pandemica incluida

Produção tecnológica atual – 6 meses Produção tecnológica atual – 6 meses 4-5 meses 4-5 meses pode não estar disponível antes da primeira onda pode não estar disponível antes da primeira onda

pandêmica pandêmica

2 doses pandemica – garantir imunidade, crianças 2 doses pandemica – garantir imunidade, crianças

Definicao grupos prioritarios –Definicao grupos prioritarios – dados epidemiologicos regionais dados epidemiologicos regionais contingente de vacina contingente de vacina

INFLUENZA

um dos maiores desafios de saúde publica

Circulação do vírus - evento biológicos dinâmicos

Somente preparação e vigilância podem alterar o impacto social que determina !

Obrigada !Obrigada !

Nancy BelleiNancy Bellei

Setor Vírus RespiratóriosSetor Vírus Respiratórios

Infectologia –UNIFESPInfectologia –UNIFESP

nbellei@uol.com.brnbellei@uol.com.br

top related