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Cromatografia em camada delgada: Análise qualitativa da composição
de analgésicos Alunos: Paula Gomes Paulo Sanches Professores: Prof. Dr. José Eduardo de Oliveira
Profa. Dra. Angela Regina Araújo
Cromatografia
• “A cromatografia é uma técnica usada para a separação dos componentes de uma amostra, os quais se distribuem em duas fases, uma estacionaria e a outra móvel. A fase estacionaria pode ser um sólido, um liquido retido sobre um sólido ou um gel. A fase móvel pode ser líquida ou gasosa.” – IUPAC
• O nome deriva das palavras gregas “chrom” (cor) e “graphe” (escrever), embora o processo não dependa da cor, exceto para facilitar a identificação dos componentes separados. Where
is our daddy?
Cromatografia
Planar Coluna
Centrífuga CCD CP Líquida CSC Gasosa
Clássica CLAE
CG CGAR
Fase Estacionária Trata-se da porção do sistema, geralmente contendo uma substância polar ou apolar, catiônica ou aniônica, podendo ser um sólido puro ou um gel .
Fase móvel
Fase móvel é o componente usado para impulsionar a amostra a ser separada (o soluto) sobre a fase estacionária.
Fase Móvel (solvente)
•Seu principio de funcionamento é semelhante a extração com solventes
Extração com solventes
• Os componentes da mistura distribuem-se
entre dois solventes de acordo com a solubilidade.
Cromatografia
• O processo de separação depende das diferenças de adsorção dos componentes na fase estacionária e da solubilidade na fase
móvel.
Classificações da Cromatografia
FASE ESTACIONÁRIA
Tubo cilíndrico Superfície planar
Cromatografia em coluna Cromatografia planar
FASE MÓVEL
GÁS LÍQUIDO VAPOR PRESSURIZADO
Cromatografia gasosa Cromatografia líquida Cromatografia
supercrítica
Cromatografia em camada delgada (CCD)
Consiste na separação dos componentes de uma mistura através da migração diferencial sobre uma camada delgada de adsorvente retido sobre uma superfície plana.
O processo de separação está fundamentado, principalmente no fenômeno de ADSORÇÃO.
Usando fases estacionarias tratadas pode ocorrer também por PARTIÇÃO ou TROCA IÔNICA.
Adsorção
• A separação ocorre por mecanismo de adsorção.
Os adsorventes • Os adsorventes mais utilizados em CCD são a sílica, a
alumina, a celulose e a poliamida.
Sílica (SiO2) •Um dos adsorventes mais utilizados em cromatografia por adsorção; •Apresenta caráter ácido; •Utilizada na separação de compostos lipofílicos como aldeídos, cetonas fenois, ácidos graxos, entre outros.
Alumina ( Al2O3) •Depois da sílica, é o adsorvente mais utilizado. •Tem características alcalinas; •Pode catalisar diversas reações orgânicas; •Geralmente é empregada na separação de compostos lipofílicos. Separa bem hidrocarbonetos policíclicos, alcaloides e aminas.
Celulose •É empregada como suporte da fase estacionária liquida em cromatografia por partição ou troca iônica. •Empregada na separação de ácidos carboxílicos, aminoácidos, carboidratos, entre outros.
Partição
A fase estacionaria líquida reveste um suporte sólido inerte formando um leito não miscível com a fase móvel.
Suporte inerte:
• Poroso: terras diatomáceas, sílica gel.
• Porosidade limitada: Zipax e Corasil.
Troca Iônica
Troca Aniônica Troca Catiônica
-SO3- -trocadores fortes de cátions -CO2- -trocadores fracos de cátions -NR3+ -trocadores fortes de ânions -NH2R+ - trocadores fracos de ânions
Vantagens
• Fácil compreensão e execução;
• Separações em breve espaço de tempo;
• Versatilidade;
• Grande reprodutibilidade;
• Baixo custo.
Força de Eluição e Escolha do Solvente
A eluição consiste no arraste do composto através da coluna pela fase móvel.
Saturação da Cuba
Tampa para saturação da cuba com o solvente
Após adição de solvente na cuba aguardar cerca de 5 min para saturação. Após, adicionar a placa.
Ativação das placas
Objetivo: retirar substâncias interferentes e eliminar água Metodologia : Varia de uma adsorvente para outro. Exemplo : Sílica e alumina ⇒ estufa 105 – 110 ºC por 30 –60 min; Celulose ⇒ estufa 105ºC por 10 min;
1-Riscar as placas ƒƒ2- Determinar altura de ƒƒ Início e fim da cromatografia
Preparação das Placas
Como aplicar a amostra
Capilar contendo a amostra
Ponto de aplicação
• As amostras são aplicadas na forma de solução de solventes voláteis; • Utilizam-se micropipetas ou microseringas para aplicar as amostras; • Pode-se utilizar tubos capilares de vidro ou aplicadores automáticos; • As manchas devem ser aplicadas 1,5 a 2,0 cm acima da borda inferior; • a distância entre cada gota é de 1,0 cm.
Fator de Retenção (Rf)
•Tornar visíveis as substâncias incolores presentes na amostra •ƒƒ Nem sempre é necessário •ƒƒ Formas de visualização ƒ Física ƒ Química ƒƒ Biológica
Revelação das Placas
Exposição à radiação U.V. para compostos fluorescentes. ƒƒ Cromóforos
Física
ƒ Agentes cromogênicos ƒƒ Borrifação . ƒƒ Adsorção sobre o composto, tornando--o colorido ƒ
Química
Aplicações da CCD
• Análises de substancias orgânicas e inorgânicas;
• Acompanhamento de reações em sínteses;
• Processos de purificação.
ƒ Fatores ƒƒ Insolubilidade na FM ƒƒ Forte adsorção na FE ƒƒ Quantidade de amostra aplicada ƒƒ Vedação da cuba ƒƒ Variação de temperatura (< 5 ºC) ƒƒ Alinhamento do ponto de aplicação da amostra
Reprodutibilidade
Analgésicos
Ácido Acetil - salicílico
Paracetamol
Cafeína
OH
N
H
CH3
O
Propriedades dos Reagentes
Referencias Bibliográficas
• COLLINS, C. H.; BRAGA, G. L.; BONATO, P. S., Introdução a métodos cromatográficos. 7 ed. Campinas, SP, editora da UNICAMP, 1997.
• CIENFUEGOS, F.; VAITSMAN, D.; Análise Instrumental. 3 ed. Rio, RJ, Editora Interciência Ltda, 2000.
• HOLLER, F. J.; SKOOG, D. A.; CROUCH, S. R., Princípios de Análise Instrumental. 6 ed. Porto Alegre, Editora Bookman, 2009.
- Placa de 10 x 6,6 cm
- Com um lápis trace uma reta cerca de 1 cm acima de uma
extremidade
- Marque 6 pontos na linha
- Aplique uma mancha com cerca de 1-2 mm de diâmetro
Acetaminofeno, aspirina, cafeína, ibuprofeno, salicilamida e a mistura padrão
- Em uma jarra, de 500 mL com tampa, envolver um papel filtro,
já umedecido com o solvente, de modo a não cobrir a parede
interna do recipiente.
0,5-0,7 cm de 0,5% de ácido acético glacial em acetato de etila
- Coloque a placa na jarra de modo que ela não toque no papel
filtro.
- Deixe que a amostra se desenvolva até o solvente chegar a 0,5
cm do topo.
- Remova a placa, marque a frente com um lápis e deixa-a secar.
- Revelar com UV.
- Calcule os fatores de retenção.
Cromatografia de referência
Analise de analgésicos comerciais
15 mL de etanol + 15 mL de cloreto de metileno
- Coloque 5 mL deste solvente em
cada béquer que será colocado a
amostra
1/2 comprimido de cada amostra
- Reduza o comprimido a pó e coloque no béquer
já como solvente.
Amostra + solvente
- Aqueça por alguns minutos em banho de vapor.
- Deixe em repouso.
- Aplique os extratos líquidos transparente na placa.
- Aplique na placa o padrão de referencia.
- Desenvolva a placa.
- Revele com UV.
- Compare o cromatograma obtido com o de referência
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