aim - angola imobiliário magazine - nov2014
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1
NOVEMBRO DE 2014
ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE
PROJEKTA
GOVERNO PROVIN-
CIAL DE LUANDA
VENCE PRÉMIO
p.31
VINHO MADE IN
ANGOLA
p.25
NALCO ANGOLA
INAUGURA FÁBRICA
NO SOYO
p.24
PRÉMIO
PERSONALIDADE
DO ANO
p.19
BNA AUMENTA
VENDA DE DÓLARES
p.6
2 ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE
Página 2
A AIM — Angola Imobiliário Magazine é uma revista digital e online, com edições mensais.
O nosso público alvo são os quadros superiores dos sectores de Oil&Gas, Banca, Governo, Consultoras, Saude, Logistica, Construção e Transportes.
A partir de Dezembro de 2014 existirá também o respectivo website www.angolaimobiliariomagazine.com, assim como a sua página no Facebook.
A revista tem como base diversas fontes nacionais e internacionais, nomeadamente e não só: Angop, Jornal de Angola, Digital News, Angonoticias, TPA, Expresso,
Sol, Zimbo, Novo Jornal, Público, Exame, Exame Angola, Angola Global, O Pais, Expansão, Semanário Económico, Dinheiro Vivo, D istribuição Hoje e diversos press-
releases.
Para obtenção de informações adicionais, envio de press-release/artigos para publicação ou publicidade institucional, agradecemos o contacto através do co-
[email protected] ou +244 943 831 052.
Índi
ce
12
TEMA—PROJEKTA 2014
12ª EDIÇÃO
6ECONOMIA, 10 IMOBILIÁRIO, 23 INDUSTRIAL & LOGÍSTICA,
25 RETALHO & DISTRIBUIÇÃO, 27 ARQUITECTURA & CONSTRUÇÃO,
29 HABITAÇÃO & URBANISMO, 29 INFRAESTRUTURAS,
30 SAFETY, 31 HOTELARIA & TURISMO,
32 TELECOM, 33 +&-, 34 PROJKETO ARQ
3 Página 3
3 ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE
EDITORIAL
PAULO CRUZ
Arqt.º/ Eng.º formado na Universidade Técnica
de Delft na Holanda e na ISEG em Lisboa, é
especialista em montar operações imobiliárias,
com um percurso profissional passando pelas
maiores multinacionais e consultoras na Europa
e em Africa, tais como BP, CIF, Cushman & Wa-
kefield, DHV, EuroActiv Investments, HRC e Pre-
sild, tendo como clientes os mais proiminentes
promotores, investidores e fundos de investi-
mento imobiliários internacionais.
Membro activo da IFMA, RICS, ISCS, CMVM e AAM-
GA.
Os acontecimentos recentes tais como a
Projekta 2014 e o 2º Encontro de Manutenção
dos Países Integrantes da CPLP em Luanda
organizado pela AAMGA, são os testemunhos
reais, que depois do inicio do boom de cons-
trução em todo o território, o utilizador re-
quer além de um edifício/infra-estrutura de
qualidade, a respectiva manutenção a condi-
zer.
Já existem diversas empresas a operar,
sendo que quase todas elas sofrem do mes-
mo, entre outros: problemas logísticas, falta
de quadros formados (para não falar com
experiência profissional), falta de legislação
e falta de reconhecimento.
É neste contexto, que congratulamos as inici-
ativas destas organizações (AAMGA e FILDA)
em levar, ou melhor ainda, elevar, a imagem
deste sector em franco crecimento.
Por trás de um grande projecto, deverá sem-
pre estar um grande facility manager!
Os meses de Outubro e Novembro marcam
como sempre o regresso da época de chuva,
e como tal questionamos se é desta que a
GPL manteve as infraestruturas básicas para
garantir o escoamento pluvial. Com todo o
escepticismo, duvidamos de tal coisa, tendo
para tal imensas provas desta falta de manu-
tenção e em alguns casos até reparação, por
quais passamos no nosso dia-a-dia.
A Manutenção, deve ser escrita com letra
maiuscula, porque é através desta que o
utilizador de um activo poderá atingir os seus
níveis de conforto ou de produção, qualquer
que seja o seu sector.
Mais recentemente fomos surpreendidos que
mesmo em Europa, neste caso em Portugal, a
(falta de) manutenção teve na origem de
cinco mortos e perto de cem hospitalizados
por causa de uma bacteria: Legionella.
Acabou por não ser a temida Ebola africana a
causar estragos no velho continente, mas
sim algo que com uma Manutenção cuidada
poderia ter sido evitado!
Editorial
4
29 Out – 2 Nov Barcelona Meeting Point Fira Barcelona
12 Nov – 13 Nov
IMN Conference on Financing, Investing & Real Estate Devel-opment for Data Centers
The Ritz-Carlton, Half Moon Bay, Califórnia
18 Nov – 19 Nov
Retail Congress Africa 2014 The Sandton Convention Centre, Johannesburg
19 Nov – 21 Nov MAPIC 2014 Palais des Festivals, Cannes
27 Nov
RCIS Commercial Property Con-ference 2014
Grange Tower Bridge Hotel, London
27 Nov – 28 Nov
ICSC European Retail Strategy & Trends Forum
Meliá Milano, Milan
FEIRAS INTERNACIONAIS 2014
6 ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE
Página 6
AUMENTO DA VENDA DE DÓLARES
O Banco Nacional de Angola (BNA) vendeu na 3ª
semana deste mês 300 milhões de dólares ao
sistema. 282,9 milhões USD foram vendidos pelo
BNA, aos bancos comerciais, a uma taxa de câm-
bio média de 98,766 AKZ por USD. O volume de
transacções do mercado primário de câmbio foi
anunciado no site do BNA, no qual a instituição
também revela uma colocação de Títulos do Te-
souro avaliada em 18,3 mil milhões AKZ, em que
15,7 mil milhões eram Bilhetes (BT) e 2,6 mil mi-
lhões Obrigações do Tesouro (OT). Cerca de 2,1
mil milhões em Obrigações do Tesouro foram
passados em leilão de preço, em moeda nacional,
sem indexação. A taxa de juro média foi de 7,09%
ao ano para a maturidade de dois anos, registan-
inferior em cerca 5,80% ao da semana anterior,
de 291,3 mil milhões. O volume médio diário de
transacções foi de 54,9 mil milhões. A LUIBOR
overnight (um dia) apurada no último dia da se-
mana, com base nas cedências de liquidez acima
referidas, foi de 4,02%, superior em 0,11 à taxa
apurada na semana anterior, de 3,91%. A LUIBOR
para as maturidades de 30, 90, 180, 270 e 360
dias situou-se em 6,81, 7,36, 7,96, 8,70 e 9,50%
ao ano, registando variações, de 0,04, 0,03 e -
0,04% nas maturidades de 30, 90 e 270 dias. O
Comité de Política Monetária do BNA concluiu, na
sua última reunião, no fim de Setembro, que os
juros e o câmbio mantêm-se estáveis no merca-
do, em consonância com a sua política.
do-se variação de 0,01% face ao leilão preceden-
te. Também foram emitidas OT com variação
cambial fixadas em 488,2 milhões AKZ nas maturi-
dades de três e quatro anos, a taxas de juro de
7,25% e 7,50% ao ano. As taxas de juro médias
apuradas para os BT foram de 5,47% e 6,21%
para as maturidades de 182 e 364 dias. Regista-
ram-se variações de 0,08% e 0,14% em relação
ao leilão anterior. O BNA declarou ter absorvido
na semana passada 26,1 mil milhões AKZ de liqui-
dez em operações de mercado aberto nas maturi-
dades de 28 e 63 dias. No mercado interbancário
os bancos realizaram entre si cedências de liqui-
dez overnight, sem garantia de títulos, no montan-
te acumulado de 274,4 mil milhões AKZ, volume
Economia
7 Página 7 ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE
ÁREA Escritórios desde 206 a 800 m2 LOCALIZAÇÃO Largo do Ambiente, Ingombotas,
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ÁREA Escritórios desde 218 a 4.000 m2 LOCALIZAÇÃO Rua Rainha Ginga e Major Kanhan-
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8
BNA AUMENTO DE CAPITAL DO BESA
Página 8 ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE
O Conselho de Administração do BNA deliberou no
passado dia 21, o aumento do capital por conver-
são da parte do empréstimo interbancário sénior,
no montante de 360,768 milhões AKZ. Segundo o
governador do Banco, José de Lima Massano, a
deliberação do BNA, que decorre das medidas e
providência do saneamento adoptadas no dia 4 de
Agosto de 2014, tendo por base o relatório de
revisão de finalidade especial apresentado pela
KPMG, impõe uma redução dos capitais próprios
dos accionistas por absorção da totalidade dos
prejuízos acumulados. Com esta operação, os
actuais accionistas do banco vêm as suas partici-
pações no capital social, completamente diluídas.
De acordo com o governador, o referido relatório
baseou-se nas Demonstrações Financeiras do
BESA à data de 4 de Agosto de 2014, que retrac-
tam um Activo no montante de 1.122,504 milhões
AKZ, um Passivo de 1.017,610 milhões AKZ e Fundos
Próprios de 104.894 milhões AKZ, e que permiti-
ram confirmar a existência de perdas elevadas na
carteira de crédito e em outros activos, não
cobertas por provisões, colocando assim em
causa a viabilidade do banco. “Para cumprimento
das normas de prudência vigentes, estimou-se a
necessidade de um ajustamento em fundos pró-
prios, à data de 4 de Agosto de 2014, no montante
de 488.780 milhões AKZ, com o seguinte detalhe:
Sobre a carteira de crédito no montante de
897.678 milhões AKZ, devem as provisões ser
reforçadas em 428.997 milhões AKZ, resultante
da avaliação económica da carteira, tendo em
consideração um conjunto de pressupostos, tais
como a expectativa de recuperação, a valorização
dos colaterais, se aplicável e a probabilidade de
sucesso de negociações em curso” - disse. Sobre
a carteira de imóveis no montante de 183.319
milhões AKZ, devem ser constituídas provisões na
ordem de 58.943 milhões AKZ, considerando a
actual expectativa sobre a evolução do mercado
imobiliário no País, assim como as diferentes
naturezas, tipologias e localização dos imóveis.
Sobre outros activos e com base na revisão do
plano estratégico da instituição, segundo o res-
sável, foram reconhecidos como perda total, os
montantes capitalizados associados a projectos
de investimento que foram descontinuados no
valor de 840 milhões AKZ. Em função dos ajusta-
mentos acima indicados, os fundos próprios do
banco passam a ser negativos, no valor de
383.886 milhões AKZ, confirmando-se assim a
necessidade de reforço imediato dos capitais da
instituição, num montante mínimo de 425.768
milhões AKZ. Tedo em conta a necessidade de
salvaguarda da economia e do sistema financeiro
nacional, da protecção dos interesses dos deposi-
tantes e credores do BESA, competindo ao BNA, a
determinação de um programa de saneamento
exequível ou, a revogação da licença bancária e a
liquidação da instituição. Deste modo, a delibera-
ção do BNA impõe o aumento de capital no mon-
tante de 65.000 milhões AKZ, pelos accionistas ou
por entidades por si convidadas e aceites pelo
Banco Nacional de Angola, a efectuar em numerá-
rio, com vista a reconstituir o capital social e
assegurar o cumprimento dos rácios prudenciais.
Economia
A descoberta de petróleo na costa de Angola
anunciada na terça-feira pela Repsol é mais um
passo para o país conseguir suplantar a Nigéria
na liderança dos produtores africanos, conside-
raram vários analistas. “O meu sentimento é que
na Bacia do Kwanza ainda vai haver uma série de
descobertas", indicou o analista Justin Cochrane
da IHS Global Insight, em Genebra, acrescentando
que essa zona "vai ser vista como um sítio onde
se pode perfurar e encontrar petróleo basica-
mente em todo o lado". No dia 21, a Repsol anunci-
ou a descoberta de petróleo no primeiro poço que
a multinacional espanhola está a perfurar na
camada geológica do pré-sal angolano, em águas
profundas, na bacia do Kwanza. Em causa está
uma operação no bloco 22/11, em que a Repsol
detém 30% da sociedade, além de ser o operador
desta perfuração, conhecida como 'Locosso', a
mais de 4.500 m de profundidade (água, solo e
camada de sal). "Há petróleo", disse Antonio
Brufau, considerando que "Angola vai dar muitos
resultados [pré-sal, tido com potencial idêntico
ao do Brasil], não apenas para nós, mas para os
outros [operadores] também. As perspetivas
para Angola são boas, não tão boas como o Brasil,
mas boas", concluiu. Para os analistas, a desco-
berta, cujo valor comercial ainda está a ser anali-
sado, vai ajudar Angola a superar a Nigéria na
liderança dos países africanos produtores de
petróleo, mas do ponto de vista da empresa a
descoberta tem ainda de ser comercialmente
analisada.
PETRÓLEO DESCOBERTA PÕE PAÍS NA LINHA DA FRENTE
10 Página 10 ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE
Imobiliário
TOP 10 EDIFÍCIOS MAIS ALTOS DO MUNDO
1º BURJ KHALIFA 828M DUBAI
2º SHANGAI TOWER 623M CHINA
11 Página 11 ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE
Imobiliário
TOP 10 EDIFÍCIOS MAIS ALTOS DO MUNDO
4º ONE WORLD TRADE CENTER 541M EUA
5º TAIPEI 101 509M TAIWAN
5º SHANGAI WORLD FINACIAL CENTER 492M CHINA
12 Página 12 ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE
Imobiliário
TOP 10 EDIFÍCIOS MAIS ALTOS DO MUNDO
7º INTERNATIONAL COMMERCE CENTER 484M JAPÃO
8º PETRONA TOWERS 452M MALÁSIA
9º ZIFENG TOWER 450M CHINA
10º WILLIS TOWER 442M EUA
13 Página 13
13 ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE
THE REAL ESTATE ADVISOR—OPINIÃO
PAULO CRUZ
Arqt.º/ Eng.º formado na Universidade Técnica
de Delft na Holanda e na ISEG em Lisboa, é
especialista em montar operações imobiliárias,
com um percurso profissional passando pelas
maiores multinacionais e consultoras na Europa
e em Africa, tais como BP, CIF, Cushman & Wa-
kefield, DHV, EuroActiv Investments, HRC e Pre-
sild, tendo como clientes os mais proiminentes
promotores, investidores e fundos de investi-
mento imobiliários internacionais.
Membro activo da IFMA, RICS, ISCS, CMVM e AAM-
GA.
Na vida útil de um activo imobiliário, a manu-
tenção dos imóveis, é uma das ultimas fases
a fechar o ciclo.
No entanto, é na fase de projecto, que muitas
decisões são tomadas que podem influenciar
a boa operação de um bem imóvel. Inúmeros
exemplos pelo mundo fora, demonstram que
um arquitecto ou engenheiro de renome, nem
sempre consegue conciliar a funcionalidade
com a estética, sendo mais conhecido no
mundo dos arquitectos como o stigma de “Le
Corbusier vs Adolf Loos”.
Em mercados mais maduros, ensinam há
dezenas de anos, que é imperativo ter a
presença de um facility manager durante a
fase de projecto, como parte da equipa de
projecto. Este elemento terá a oportunidade
de “auditar” as diversas especialidades de
um determinado projecto, e aconselhar o
dono de obra em relação a matérias de ponto
de vista operacional do activo imobiliário,
bem como o planeamento no cronograma de
instalação de certos equipamentos.
Qual é o interesse de ser dono de um imóvel
lindíssimo, se ele acaba por não ser funcional
para os seus utilizadores?
Recordo-me um exemplo num determinado
centro comercial na Europa, onde foi deter-
minado a necessidade da instalação de um
compactador de lixos. Obviamente que para
imóveis com certos tamanhos e um número
elevado de utilizadores, será preciso instalar
um equipamento a medida. Infelizmente, so-
mente planearam e entregaram o equipa-
mento quando toda a estrutura do centro
comercial já se encontrava finalizada, tendo
como consequência que já não conseguiram
entrar com o compactador para a cave pre-
tendida. Os gestores tiveram que contactar o
fabricante para desmontar o equipamento lá
fora e voltar a montar na cave. Obviamente
que isto deve ter sido o compactador mais
caro do mundo!
Como diz um amigo chinês a trabalhar em
Angola: “Senho Paulo: Balato sai Calo !”.
Imobiliário
14 Página 14 ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE
Imobiliário
AAMGA CONGRESSO DE GESTÃO DE ACTIVOS
1º Congresso Nacional de Manutenção e Ges-
tão de Activos. 2º Encontro de Manutenção
dos Países Integrantes da CPLP. 16 e 17 de
Outubro de 2014, a Associação Angolana de
Manutenção e Gestão de Activos (A.A.M.G.A),
realizou o 1º Congresso Nacional de Manuten-
ção e Gestão de Activos em simultâneo com o
2º Encontro de Manutenção dos Países Inte-
grantes da CPLP, na ENAD (Escola Nacional
de Administração), Luanda, sob o lema:
‘Passado, Presente e Que Futuro para a Ma-
nutenção e Gestão de Activos em Angola’, em
que participaram: 149 Congressistas, 7 Em-
presas Expositoras, 20 Empresas e Institui-
do Cinfotec, em Talatona, em que estiveram
presente 26 pessoas. Sessão de Abertura –
16 de Outubro de 2014: Engº Eugênio Mil-
Homens – Presidente da Direcção da AAMGA.
Engº João Craveiro - APMI, Engº António
Gromicho – APMI, Arqº Filomeno Fialho –
Presidente da Assembléia Geral da AAMGA.
Dia 16 de Outubro de 2014 – 1.º Dia. Foram
apresentados 7 Trabalhos Técnicos. Sessão
de encerramento – 17 de Outubro de 2014,
Engº António Gromicho – APMI, Dr. José Se-
verino – Presidente da AIA, Dr. José Ribeiro –
Director Geral da ENAD, Engº Eugênio Mil-
Homens – Presidente da Direcção da AAMGA.
ções Patrocinadoras / Apoiantes, 4 Empre-
sas que fizeram Apresentações Comerciais.
Foram apresentados 14 Trabalhos Técnicos
que se repartiram por 6 áreas temáticas:
Manutenção e Gestão de Activos, Sistemas de
Informação, Certificação e Normalização,
Segurança, Saúde e Ambiente , Trabalho,
Formação e Recursos Humanos , Tecnologias
de Manutenção . Durante o Congresso decor-
reram eventos paralelos como sejam a Expo-
sição/Feira Técnica em que participaram 7
Empresas Expositoras e as 4 Apresentações
Comerciais. Decorreu também no dia 18 de
Outubro, uma Visita Técnica às Instalações
15 Página 15 ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE
Imobiliário
AAMGA CONGRESSO DE GESTÃO DE ACTIVOS
AAMGA. O restaurante Embarcad’ouro no
Embarcadouro do Mussulo, foi o cenário do
Jantar do 1º Congresso Nacional de Manuten-
ção e Gestão de Activos e o 2º Encontro de
Manutenção dos Países Integrantes da CPLP.
PROTOCOLO AAMGA /AIA. No segundo dia de
Congresso, foi assinado um protocolo de
cooperação entre a AAMGA e a AIA
(Associação Indusrial de Angola), represen-
tadas no acto pelo Engº Eugênio Mil-Homens,
Presidente da AAMGA e Dr. José Severino,
Presidente da AIA. O protocolo ora assinado,
tem como objectivo o estabelecimento de
uma parceria entre as duas Associações.
setembro de 2008, o CINFOTEC é um impor-
tante suporte para as empresas angolanas e
estrangeiras aqui instaladas alcançarem os
mais altos níveis de actualização tecnológica
e de qualificação dos seus recursos huma-
nos. Para isso, oferece soluções integradas
de formação profissional, transferência de
tecnologia, consultoria e assistência técnica
e um conjunto de produtos e serviços que
contribuem para elevar a produtividade e
competitividade da indústria nacional de
forma permanente e em bases sólidas.
Participaram na Feira Técnica 7 Empresas
Angolanas: AFM, TDGI, INFORTEL, ECOFIRMA,
NOVA SOTECMA, GEPLI, ENERSER. No dia 18 de
Outubro, decorreu a visita técnica às Instala-
ções do Cinfotec, em Talatona, em que estive-
ram presente 26 pessoas. O CINFOTEC é um
empreendimento do Governo de Angola, sob
tutela do MAPTSS (Ministério da Administra-
ção Pública, Trabalho e Segurança Social)
que visa o desenvolvimento do País, com foco
na formação profissional técnica e tecnológi-
ca. A iniciativa do MAPTSS enquadra-se nas
atribuições de formação de mão-de-obra e
promoção do emprego. Inaugurado em 2 de
16 Página 16 ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE
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17 Página 17 ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE
TIPOLOGIA Apartamentos T2, T3 e T4 LOCALIZAÇÃO Largo do Irene Cohen, Ingombotas,
Luanda
TIPOLOGIA Apartamentos T2, T3 e T4 LOCALIZAÇÃO Praça da Independência, Luanda
TIPOLOGIA Apartamentos T1, T2 e T3 LOCALIZAÇÃO Largo do Ambiente, Ingombotas,
Luanda
TIPOLOGIA Apartamentos T2 e T3
LOCALIZAÇÃO Largo das Ingombotas, Ingombotas, Luanda
TIPOLOGIA Moradias V3 e V4
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18 Página 18 ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE
contactos e negócios entre empresários
angolanos e estrangeiros. A evolução
favorável da economia angolana despertou a
atenção de vários players nacionais e
internacionais, interessados em investir no
país. Em muito tem contribuído também o
papel do Governo, através da implementação
de políticas de incentivo e apoio ao
investimento no âmbito do ordenamento
territorial, do urbanismo e da construção. Ao
longo dos últimos onze anos, a Projekta
cresceu a par com o nosso o país. Prova
disso são os números da edição passada, que
ditaram um total de 16.200 m2 de área de
exposição ocupada, 18.500 visitantes e 537
PROJEKTA 2014 12ª EDIÇÃO
Depois de onze edições percorridas, a
Projekta regressou à FIL, apresentando-se
como a maior feira dedicada aos sectores da
construção civil, obras públicas, urbanismo e
arquitectura realizada em Angola. Sob o lema
“Projecte o futuro construindo o presente”, o
certame foi mais uma vez organizado pela
Eventos Arena e a Feira Internacional de
Luanda. O sector da construção é uma das
áreas de actividade mais promissoras em
Angola em termos de evolução, sendo
fundamental na regeneração das economias
locais e nacional, refere a organização. Desta
forma, a Projekta procura assumir um papel
impulsionador na realização de parcerias,
expositores. Presentes estiveram
representantes de países tão distintos como
Portugal, Espanha, França, Reino Unido, Itália,
Turquia, Egipto, Emirados Árabes Unidos,
Índia, China, África do Sul e Brasil. Nesta
edição de 2014, integraram também o
certame as comitivas do Paquistão e do
Kuwait. Portugal continuou a ser o país com
maior representação internacional, com 54
empresas de diferentes segmentos do sector
da construção. Uma das novidades desta
edição foi a Expo Decor, um sub-salão
exclusivo ao Mobiliário e Decoração de
Interiores para casa, escritório e espaços
comerciais.
Tema
19 Página 19 ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE
PROJEKTA 2014 ENTREGA DE PRÉMIOS
Tema
Engenheiro Teixeira dos Santos nasceu em
Portugal, mas grande parte da sua vida foi
passada em Angola. Diplomado em Engenharia
Civil e Minas, pelo Instituto Tecnológico de Nova
Lisboa – Angola, regressa ao seu país de origem
para se licenciar em Engenharia e Gestão
Industrial pela Universidade Lusíada. Em 2001
entra para os quadros da MCA, empresa sediada
em Guimarães. Sempre com Angola no seu
coração, o Engenheiro Teixeira dos Santos torna-
se o grande impulsionador do arranque da MCA no
país, o que acontece em 2005 com a criação da
MCA VIAS, Angola. A MCA VIAS Angola rapidamente
se tornou uma referência no país, assentando os
seus valores na credibilidade, no rigor e
profissionalismo e também na inovação, sendo
hoje líder do Grupo de MCA que no nosso país
conta com mais sete empresas especializadas no
sector da construção civil. No decorrer destes
anos, o Engenheiro Teixeira dos Santos passa
pelos cargos de Director de Produção, Director
Geral, sendo hoje o Chairman do Grupo MCA África
que integra 1500 trabalhadores. A entrega do
prémio “Personalidade do Ano” entregue pela
organização da Projekta 2014 veio coroar toda a
sua dedicação ao país da Terra Vermelha.
22
PROJEKTA 2014 CONFERÊNCIA
Página 22 ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE
Tema
A conferência "A Construção e o Imobiliário em
Angola" decorreu no âmbito da exposição e
contou com a participação da Deloitte e da
Proprime enquanto oradores. Kénia Sandão,
reputada jornalista do programa Fair Play, da TV
Zimbo moderou o painel de debate de ambos os
sectores no qual marcaram presença a APIMA,
AECCOPA, AIA e a OMATAPALO
23 Página 23 ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE
NOVA FÁBRICA NACIONAL
Industrial & Logística
A unidade Serra & Coelho, importadora e
comercializadora de materiais eléctricos
para a construção civil e indústria, terá,
numa primeira fase, capacidade para produ-
zir 200 quadros por dia, dando emprego a
cerca de 30 pessoas. O arranque foi condici-
onado por falta de financiamento, mas entre-
tanto o projecto já se encontra certificado
pelo INAPEM, e, ao abrigo do Angola Investe
recebeu um financiamento do BAI. A empresa
tenciona iniciar a sua internacionalização no
final de 2015, criando uma companhia em
Moçambique, país onde já possui um arma-
zém de materiais eléctricos. A Serra & Coe-
lho, com sede e armazém central em Cacua-
co, opera em Angola com recurso a uma rede
de distribuição nas províncias de Benguela,
Malange, Uíge, Namibe e Kwanza Sul, preven-
do a curto prazo, chegar também ao Huambo.
As instalações de Cacuaco têm uma área
total de 6000 m2, incluindo uma loja de 180
m2 e o armazém com 1200 m2. Cabos, qua-
dros eléctricos, fios, lâmpadas, projectores e
interruptores são os artigos com maior volu-
me de vendas, indica o Director Comercial.
Os materiais comercializados pela empresa
são provenientes de Portugal, Espanha, Fran-
ça e Itália. Entre os principais clientes estão
empresas de construção como a, Mota Engil,
Soares da Costa, Somague, Odebretch, assim
como clientes particulares. A Serra & Coelho,
que se encontra no mercado há 7 anos, conta
com 40 trabalhadores a que irão somar-se
os da fábrica. Em 2013 a Serra & Coelho teve
um volume de negócios de cerca de 8 mi-
lhões de USD prevendo atingir ainda este ano
os 10 milhões de USD.
24 Página 24 ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE
SOYO COM NOVA BASE INDUSTRIAL
A Nalco Angola inaugurou no passado dia 2, a
sua base industrial no Soyo, província do
Zaire, com uma capacidade de produção
anual de 6.000 toneladas de produtos quími-
cos (das quais cerca de 1/3 de produção
local), destinados à indústria petrolífera,
formulados com base em produtos locais –
diesel, querosene e água – e componentes
importados. As instalações estão localizadas
dentro da Base do Kwanda e compostas es-
sencialmente de misturadoras e liquidificado-
ras industriais, aptas a fornecerem cerca de
30 produtos químicos diferentes às petrolífe-
ras operadoras, resultante de um investi-
mento de cerca de 787 milhões AKZ. A inau-
guração destaca as relações de uma década
entre a empresa angolana, criada em 2004
pela Propetrol e pela Nalco Corporation como
realçaram na ocasião, o presidente do con-
selho de administração da Nalco Angola, Lago
de Carvalho, e também o vice-presidente
sénior da Nalco Champion – Oilfield Chemi-
cals, Kevin Friar, uma empresa do grupo
americano Ecolab, proprietária da Nalco
Champion. Os dois responsáveis garantiram,
por outro lado, que a subsidiária angolana é
já a maior operação da Nalco Champion fora
dos Estados Unidos pelo volume de negócios
por ano, sem no entanto, revelarem os valo-
res. Os produtos químicos para a indústria
petrolífera da Nalco já se vendem em Angola
há mais de 30 anos, e a empresa, que é líder
de mercado, tem entre os seus principais
clientes companhias como Chevron, BP, Esso,
Total e Sonangol. Com o objectvo de satisfa-
zer a procura, a empresa, num investimento
de cerca de 2.3 mil milhões de AKZ, está a
construir uma nova base industrial, no Ma-
lembo, em Cabinda, cinco vezes maior que a
do Soyo, a segunda que possui, depois da
localizada na Sonils, em Luanda, que já está
certificada com a norma ISO 900 . A So-
nangol fez-se representar por Odete Graça,
administradora do Bloco, em representação
de Paulino Jerónimo, administrador da con-
cessionária para a pesquisa e produção,
salientou a importância de se manterem boas
prácticas ambientais durante a manufactura
e manuseio dos produtos, em virtude de se
estar a lidar com químicos. Actualmente com
90% de angolanos na direcção da empresa e
um total de 250 trabalhadores, dos quais
80% angolanos, a Nalco Angola é a prova de
uma “angolanização” efectiva da cúpula à
base. Na base do Soyo estarão a laborar 23
trabalhadores, dos quais 21 são nacionais.
Líder mundial no tratamento de água e pro-
dutos químicos, a Nalco iniciou actividades no
país em 92, enquanto a parceira Propetrol foi
criada em 96. A nível mundial, a Nalco tem
cerca de 10 mil funcionários e opera em mais
de 130 países.
Industrial & Logística
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BACALHÔA - VINHO MADE IN ANGOLA sa. Angola representa mais de metade do
mercado de exportação da empresa vinícola
portuguesa, que já desenvolve estudos que
identificarão os tipos de castas adaptáveis
ao terreno, bem como o seu potencial. “Os
trabalhos arrancarão imediatamente. O ano
de 2015 será decisivo para a realização deste
sonho. Esta pesquisa irá determinar o modo
como iremos materializar o sonho de avan-
çarmos mais além das vendas de vinho, cen-
trando-se nos modos de produção, porque
perspectivamos o mercado angolano com
optimismo e com bastante interesse para o
futuro”, afirmou o responsável. Eduardo
Madeiro acrescentou que o mercado angola-
no é encarado como um ponto de interesse,
tendo em conta a sua actual dinâmica. “Se
temos um mercado como Angola, onde o
consumidor aprecia os nossos vinhos, temos
o dever e a obrigação de corresponder, devi-
damente, em termos de qualidade, presença
no mercado e investimentos (…) a sensação
que somos a empresa número um a traba-
lhar em Angola agrada-nos bastante”, afir-
mou ainda o responsável. A Bacalhôa produz
vinhos como o Quinta do Carmo, Quinta da
Bacalhôa, JP, Serras de Azeitão e Quinta dos
Loridos. Dos vinhos produzidos e comerciali-
zados no país, a marca JP é considerada
como a mais apreciada e comercializada,
seguida pela marca Quinta da Bacalhôa. O
mercado angolano é fundamental para a
empresa, contribuindo com cerca de seis
milhões de AKZ anuais.
Angola afirma-se cada vez mais como um
território vinícola, e para além da importação
de vinhos, evolui a aposta na produção nacio-
nal. Depois do “Serras da Xixila”, o primeiro
vinho made in Angola com padrões de quali-
dade exigida pela União Europeia e EUA, ago-
ra é a empresa portuguesa Bacalhôa que
quer investir na produção angolana. As pro-
víncias do Namibe e do Huambo vão estar em
destaque, por serem as que apresentam
maior potencial para a produção de uvas. De
acordo com o Vice-Presidente da Comissão
Executiva, Administrador e Responsável pelo
mercado externo da Bacalhôa, Eduardo Ma-
deiro, a possibilidade de investir na produção
vinícola aconteceu por o país ser um dos
grandes mercados de exportação da empre-
Retalho & Distribuição
26 Página 26
26 ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE
ANJELIF ESTUDA ENTRADA NO MERCADO
procuram aumentar a capacidade energética
das células da epiderme, prolongando a vita-
lidade da pele e reforçando a resistência aos
efeitos do tempo. “Anjelif não só atenua ou
previne rugas, como também atrasa e dimi-
nui o processo crescente de flacidez, de
'peso' do tecido cutâneo e consequente alte-
ração de contornos do rostos e do corpo”,
explica a marca.Depois de se ter afirmado no
mercado português, o grupo Angelini estuda
agora a entrada em Angola e noutros merca-
dos emergentes. O grupo tem uma série de
marcas que são casos de sucesso, e a marca
Barral é um exemplo disso. Sentimos que
estamos preparados para oferecer ao mer-
cado angolano uma linha de cremes cujo
suporte científico é sustentado, com benefí-
cios claros para o consumidor.
Chama-se Anjelif e é a primeira linha de der-
mocosmética com Polglumyt, uma molécula
de origem marinha que provou, em testes
científicos, a capacidade de activar os meca-
nismos de renovação celular da epiderme,
acção fundamental para retardar o processo
de envelhecimento cutâneo. Nasceu em Itália,
pelas mãos de Francesca Angelini, e já pensa
em seguir para Angola. Os cremes da marca
Retalho & Distribuição
laranja, esta inovação pretende ser uma mais-
valia para o crescimento das crianças, na medida
em que lhes concede vitalidade, resistência, mai-
or capacidade de aprendizagem, ajuda à rápida
hidratação e na prevenção de infeções e de perda
de peso, como explica a marca em comunicado. A
campanha é protagonizada por uma figura bem
conhecida junto dos mais novos, o basquetebolis-
ta angolano Carlos Morais, conhecido como
“Carlinhos”, mostra como Pura Júnior ajuda
qualquer um a seguir as pegadas dos seus ídolos.
Já existe uma água criada especialmente para
jovens e crianças em Angola. Chama-se Pura
Júnior, é uma inovação da marca de água da
empresa de refrigerantes Refriango, e é enrique-
cida com vitaminas e sais minerais. Com sabor a
REFRIANGO CRIA ÁGUA PARA JOVENS
27 Página 27 ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE
Arquitectura & Construção
MAIS 50.OOO LOTES PARA CONSTRUÇÃO
O Ministro do Urbanismo e Habitação, José
Silva, explicou, em Luanda, que o programa de
urbanização e infraestruturação de reservas
fundiárias resultou na constituição de mais de
50.000 lotes para a autoconstrução dirigida.
Esta accão é parte de um sub-programa de
requalificação e renovação urbana para confe-
rir uma melhoria da qualidade de vida das
populações dos bairros de génese - adiantou
José Silva quando discursava na abertura da
Conferência “Liderando as Transformações
Urbanas”, no quadro do Dia Mundial das Cida-
des, que se comemorou este ano, no dia 31 de
Outubro, em todo o mundo. Manifestou a neces-
sidade da intervenção no meio rural por via da
construção de aldeamentos rurais auto-
sustentáveis, no sentido de fixar as populações
e reduzir o êxodo para as cidades de pequeno e
e médio portes e destas para as grandes
cidades. Para si, este esforço conjugado com
as acções de parceria público-privadas, coope-
rativas e outras instituições ligadas ao proces-
so de construção de infraestruturas, equipa-
mentos públicos e serviços sociais vão resultar
em cidades modernas, inteligentes, inclusivas
sustentáveis e boas para se viver. Por seu
28 Página 28 ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE
ESPAÇO URBANO VAI SER TAXADO
Habitação & Urbanismo
A ocupação do espaço urbano de Luanda vai
ser taxada para racionalizar o seu uso e
aumentar as receitas próprias do governo
local, revela o Plano de Desenvolvimento
Provincial 2013-2017. O documento não indica
quando as taxas começarão a ser cobradas,
nem as receitas previstas, mas refere que a
medida deverá afectar todo o tipo de ocupa-
ção, dos condomínios aos musseques e dos
espaços comerciais aos industriais, passan-
do por terrenos e imóveis devolutos. O finan-
ciamento da província, refere o Plano, baseia
-se hoje “quase exclusivamente” no Orça-
mento Geral do Estado, mas o objectivo é a
“obtenção de receitas significativas próprias,
essencialmente baseadas na taxação da
ocupação do espaço urbano”. “ Se forem
apoiadas por uma legislação de finanças
locais adequada, (as receitas) poderão ser
canalizadas para o desenvolvimento susten-
tado” da província, diz o Plano, que reconhe-
ce que, “em geral, as grandes metrópoles
geram elevada despesa, mas também recei-
tas capazes de a cobrirem. A maior receita
provém da posse/utilização do espaço para
habitação, comércio, indústria ou qualquer
outra actividade”. Quanto à tributação de
terrenos e propriedades, “pouco tem sido
feito em Luanda para proceder aos registos
definitivos, assim como à declaração de pro-
priedade horizontal, mesmo nos novos em-
preendimentos”, pelo qual terá de ser feito,
antes de mais, um cadastro urbano actualiza-
do, ou seja, uma base de dados. O documento
admite que “o problema é maior nas zonas de
construção anárquica, nomeadamente nos
musseques”, que precisam “de um cadastro
topográfico prévio e da verificação in loco de
quem são os utilizadores do espaço”. O pro-
cesso pode ser complexo, pelo que Luanda
pode retirar “lições” de processos seme-
lhantes já ocorridos noutras cidades do mun-
do. “Em alternativa ao título de posse definiti-
va, há experiências internacionais de tributa-
ção realizada sobre um título de ocupação de
cariz provisório, fornecidas a quem prove
ocupar determinada casa ou terreno, ainda
que com documentação a confirmar mais
tarde, em termos de registos da conservató-
ria competente”, explica. O processo pode
realizar-se com técnicas “não muito dispen-
diosas de cadastro do solo e imóveis (por
fotografia aérea) ” que permitam às autori-
dades provinciais “a construção de um siste-
ma de informação e gestão do uso e ocupa-
ção do solo urbano. A cobrança de taxas,
sublinha, pode vir a gerar “verbas muito
significativas que, revertendo a favor do
Governo Provincial de Luanda, serviriam para
financiar políticas urbanísticas de continui-
dade”. Tributar a ocupação nos musseques
“seria por um lado, uma forma de identificar
os seus ocupantes e, por outro, um modo de
alargar em muitas centenas de milhares os
contribuintes fiscais da província, ainda que
os valores a cobrar fossem muito diminutos,
pelo menos até profunda requalificação des-
sa malha”. O documento refere ainda que,
“em termos de dinâmica urbana, seria tam-
bém positivo poder tributar os terrenos que
estão devolutos aguardando melhores épo-
cas especulativas, ma que, ao pagarem Im-
posto Predial Urbano, ou a taxa de ocupação
já referida, poderiam ver alterado o racioci-
no dos seus proprietários”.
29 ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE Página 29
ESTRADA SELES—CASSONGUE REABILITADA
Infraestruturas
Os automobilistas que circulam na estrada
que liga Seles à Cassongue, num percurso
de 120 quilómetros, já se manifestaram
satisfeitos pela reabilitação do referido
troço rodoviária, afirmaram também que o
estado actual do troço rodoviário reflecte
os esforços do governo em ver melhoradas
as condições de vida das populações, com
a reabilitação das estradas. Para o auto-
mobilista, António Venâncio, com a melho-
ria da estrada a circulação entre os dois
municípios tornou-se mais fluida, reduzin-
do o tempo de viagem de três horas para
uma hora e meia. Por sua vez, o automobi-
lista Victor José disse que a reabilitação
da estrada constitui um ganho para a po-
pulação do município do Cassongue, adian-
tando que além de facilitar a circulação vai
também impulsionar o desenvolvimento da
região. “O governo deve continuar a traba-
lhar com o mesmo dinamismo, na reabilita-
ção de estradas secundárias e terciárias,
com vista a permitir a evacuação dos pro-
dutos do campo para as cidades e vice-
versa”, concluiu. Os trabalhos de reabilita-
ção da estrada Seles/Cassongue têmtér-
mino previsto para 2015.
CAMACUPA —CENTRO GEODÉSICO O jardim municipal designado centro geo-
désico de Angola no município de Camacu-
pa, 82 quilómetros a leste do Cuito, foi
reinaugurado no passado dia 22 pelo go-
vernador da província do Bié, Álvaro Manu-
el Boavida Neto. No acto de reinauguração,
o comandante provincial da polícia nacio-
nal, o comissário Eduardo Fernando Cer-
queira, ao falar em nome do governador,
referiu que os munícipes têm espaço para
estudar, recrear, tirar fotografias, realiza-
ção de feiras, shows, lançamento de obras
literárias e discográficas e outras activi-
dades, salientou. A administradora munici-
pal, Alcida Celeste Camateli, sublinhou que,
além deste, a cidade de Camacupa conta
com mais um espaço de lazer completa-
mente requalificado, que está a propiciar
nova imagem à cidade. O jardim municipal
foi requalificado no âmbito do programa de
impacto económico e social imediato, tendo
custado aos cofres da administração muni-
cipal 21 milhões 500 mil AKZ
30 Página 30 ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE
Safety
TELMO dos SANTOS
Técnico Superior de Saúde e Segurança Ocu-
pacional e Mestrando em Gestão Ambiental,
Saúde e Segurança Ocupacional, pela Univer-
sidade de Sunderland, Inglaterra. Tem a Cer-
tificação e Diploma internacional em Saúde e
Segurança Ocupacional NEBOSH, e a Certifi-
cação em Higiene Ocupacional pela Faculdade
de Higiene Ocupacional da Inglaterra. Partici-
pou de dois dos mais emblemáticos edifícios
da Cidade de Luanda, as Torres Atlântico e as
Torres do Carmo, erguidos no coração da
Cidade de Luanda, com os mais elevados
padrões e exigências internancionais de
segurança. Está a dirigir o processo de cria-
ção da AASSO (Associação Angolana de Segu-
rança e Saúde Ocupacional) e é Secretário
Geral da AAMGA. É funcionário da BP Angola,
responsável pela segurança rodovária da
frota da Companhia, depois de alguns anos na
área de segurança ocupacional, tendo uma
experiência na Indústria de Petróleo e Gás há
pouco mais de 9 anos. É também docente de
um curso de especialização em higiene e
segurança no trabalho, em Luanda.
Importância da segurança e saúde no local de
trabalho
A Segurança do Trabalho é a ciência que zela
pela prevenção dos acidentes de trabalho
decorrentes de factores de risco
ocupacionais e, a saúde ocupacional é a área
que cuida da saúde do trabalhador,
especialmente na prevenção de doenças ou
problemas provenientes do trabalho. O seu
objetivo é promover o bem estar físico,
mental e social dos trabalhadores no
exercício das suas actividades laborais. As
duas áreas são de suma importância dentro
de qualquer empresa ou organização. Estas
duas áreas visam assegurar o cumprimento
das responsabilidades legais e morais do
empregador em proporcionar um local de
trabalho livre de perigos que possam
provocar danos à saúde física e mental dos
trabalhadores, bem como gerir e controlar o
risco residual. Os acidentes de trabalho e as
doenças profissionais provocam enormes
danos à integridade física e à saúde dos
trabalhadores (danos humanos), prejuízo às
pessoas afectadas, suas famílias, sociedade
danos sociais), às organizações, bem como à
economia do País (danos materiais e
financeiros). Os serviços de saúde e
segurança ocupacional têm um pano de fundo
legal bastante rico e abrangente, e
vista da reputação e imagem da Instituição no
mercado nacional, internacional, perante os seus
clientes, trabalhadores, fornecedores, investido-
res e accionistas, o tempo perdido devido a inter-
rupção das operações, a contratação e conse-
quente formação de novos colaboradores.
beneficiam as organizações em pelo menos 3
aspectos:
Legal: ajuda a cumprir com os requesitos
legais aplicáveis para a saúde e segurança
ocupacional vigente no País, a legislação
internacional e as melhores prácticas inter-
nacionais, evitando com isso as multas e
penalizações dos orgãos fiscalizadores do
Estado, à luz do código penal Angolano.
Moral: ajuda a cumprir com as obrigações morais
do empregador para com o empregado, à luz do
código civil Angolano, potenciando e melhorando o
ambiente de trabalho, levando em conta o bem
estar físico e a saúde dos trabalhadores, sendo o
capital humano o activo mais importante e valioso
de qualquer organização. Com isso aumenta a
motivação no seios dos trabalhadores e conse-
quentemente, eleva a productividade.
Económico: os serviços de saúde e segurança
ocupacional ajudam a organização a prever, avali-
ar e gerir os riscos profissionais e a adoptar
medidas mitigadoras, evitando com isso os eleva-
dos custos directos decorrentes de acidentes de
trabalho e doenças profissionais, indemnizações,
multas e penalizações ao Estado, bem como a
reparação ou reconstituição do património da
empresa, sem esquecer os custos com os possí-
veis danos ambientais.
Por outro lado, ajuda também a evitar os custos
indirectos que são sempre bastante honorosos e
sofridos para qualquer organização, do ponto de
HEALTH & SAFETY OPINIÃO
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ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE
GOVERNO PROVINCIAL DE LUANDA VENCE PRÉMIO A terceira edição da Okavango, a Bolsa Inter-nacional de Turismo de Angola, atribuiu o seu
Grande Prémio ao Governo Provincial de Luanda. O certame decorreu na instalações
da FILDA de 9 a 12 de Outubro, sob o lema “Uma realidade, um desafio, uma oportunida-
de, uma fonte de receitas e empregabilidade” e resultou de uma parceria entre o Ministério
da Hotelaria e Turismo e a Feira Internacional
de Luanda. Depois da atribuição da distinção, Guilhermino Paulo, Director para as activida-
des económicas do Governo Provincial de Luanda, afirmou que o turismo é um dos
sectores que mais garante postos de traba-lho. O responsável disse ainda que a diversi-
ficação da economia de Angola passa tam-bém pelos diferentes projectos turísticos
promovidos a nível governamental. Luanda
afirma-se como o maior centro de concen-tração da população angolana, necessitando
cada vez mais de infraestruturas hoteleiras capazes de corresponder ao aumento e às
exigências da procura. Guilhermino Paulo referiu ainda que os polos turísticos do Cabo
Ledo, Bela, Icolo e Bengo e aldeamentos da Quissama, entre outros empreendimentos,
constituem grande atractivos.
Hotelaria & Turismo
A cidade do Sumbe, capital da província do
Cuanza Sul, conta com uma nova unidade
hoteleira, denominada “Tulo Kafuka Ngombe”,
construída de raiz. A unidade hoteleira per-
tence ao grupo empresarial “Tulo Kafuka
Ngombe”, ligada ao comércio geral e presta-
ção de serviços. Para a construção, foram
investidos cerca de 98,2 milhões akz. O ossui
31 quartos, além de um restaurante, com
capacidade para 250 clientes e uma sala de
reuniões com a mesma capacidade bem co-
SUMBE REDE HOTELEIRA EM EXPANSÃO
a prestação de serviços na área da contabili-
dade assim como na construção. Nos últimos
anos, a rede hoteleira no Sumbe tem cresci-
do consideravelmente, numa altura em que
conta actualmente com cerca de seis hotéis,
nomeadamente Kalunda, Sol Nacional, grupo
Ritz, Mar sol, Kwendale e Hotel Sumbe e mais
de uma dezena de pensões e similares. Estas
unidades, além do alojamento prestam servi-
ço de refeições e dispõem ainda de salas de
reunião.
mo um parque de estacionamento. O
proprietário, Rodrigues Burica, explicou que,
a empresa apostou em praticar um preçário
que vai de encontro ao cliente, assim, um
quarto de casal poderá ir desde os 5.000 até
aos 7.000 akz. Com a abertura desta hospe-
daria, foram criados mais de 20 novos pos-
tos de trabalho directos. A empresa quer
estender os seus serviços para outros muni-
cípios da província do Cuanza Sul. Além dos
serviços de hotelaria, está projectada a
32 Página 32 ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE
LG OFERECE PRESENTE DE NATAL
CONGRESSO & EXPO GLOBALCOM
Telecom
A LG Electronics lançou uma mega promoção
até Dezembro nas lojas de Luanda. Assim, até ao final do ano, os clientes poderão adquirir
alguns modelos de LCD e frigoríficos a pre-ços bastante mais baixos e, em alguns casos,
ainda terão direito à oferta de outros produ-tos de alta qualidade. Em comunicado, Dave
Shin, responsável da LG no mercado angola-no, explicou que o objectivo desta campanha
“é oferecer algo aos nos-sos clientes de Angola.
Estamos a falar de consu-midores muito fiéis e,
como tal, achámos que a altura do Natal seria a
mais indicada para os presentearmos de forma
diferente. Descontos en-corajadores e ofertas
únicas, que passam por uma lógica de compra 1
produto e leva 2, resume a
postura e o foco da LG neste mercado: satisfação do cliente acima
de tudo”. Os modelos contemplados na pro-moção são o LCD 84LM9600, com um ecrã de
84 polegadas e imagem UHD de 8,3 megapi-xéis de resolução; o LCD 70LA8610, com ecrã
de 70 polegadas, Cinema 3D em Full HD e controlo remoto com reconhecimento de voz;
e o LCD 60LA6210 de 60 polegadas e também Cinema 3D. Estes produtos estão disponíveis
a preços que vão desde os 350,000 aos 2,000.000 AKZ e todos incluem a oferta de
um sistema de som X-Boom ou de um Home Theater. Para além dos modelos supracita-
dos, que envolvem a oferta de outros produ-tos da marca, a LG aplica ainda descontos
bastante apelativos em alguns dos seus arti-gos. Mais concretamente, o LCD 65LA9700,
de 55 ou 65 polegadas, resolução de imagem 4k e motor Tru-Ultra HD, passou de 925,000
para 700,000 AKZ, enquanto o LCD 32LA6210, de 32 polegadas e Cinema 3D, passou de
85,000 para 60,000 AKZ. Reduções na ordem
dos 25 e 30%, respectivamente. No que res-peita ao segmento dos frigoríficos, os mode-
los contemplados por esta promoção são o GL-E402RLVC, GL-E322RLVC e GL-E292RLVC.
Todos estes dispõem da tecnologia Evercool e estão com descontos que variam entre os
16 e os 20%. No que respeita ao segmento
dos frigoríficos, estão também com des-
contos que variam entre os 16 e os 20%.
O ministro das Telecomunicações e Tecnolo-
gias de Informação, José Carvalho da Rocha,
considerou a Coreia do Sul um expoente
máximo no que se refere a esta matéria,
razão pela qual Angola pretende aproveitar a
sua experiência para a implementação, na
capital do país, do Parque Tecnológico. Em
declarações à imprensa, momentos antes de
embarcar para o referido país, a fim de par-
ticipar na Conferência da União Internacional
das Telecomunicações (UIT), o governante
disse que à margem da mesma vai manter
encontros com responsáveis e especialistas
coreanos ligados a este sector. “Vamos man-
ter alguns encontros com delegações do
Gana e da Coreia. Como é do conhecimento
geral, estamos a construir um grande parque
tecnológico, e pensamos ser uma grande
oportunidade para convidarmos empresas
coreanas a instalarem-se no parque” adian-
tou o ministro, refutando a possibilidade de
qualquer acordo no local. Em princípio, enfa-
tizou José Carvalho da Rocha, não há nenhum
acordo na forja, a delegação angolana vai
procurar explorar o mercado com o intuito
de identificar novas oportunidades, tendo em
consideração o facto de o governo Coreano
ter financiado a construção do DataCenter
angolano. “Sabe-se que a Coreia é um dos
expoentes máximos no desenvolvimento das
tecnologias de informação e comunicação.
Então vamos aproveitar também esta oportu-
nidade para estreitarmos as nossas rela-
ções, motivando as grandes empresas liga-
das às TICs a instalarem-se no país para
criar-se empregos e transferirem tecnolo-
gias e conhecimentos”. De acordo com o
titular do sector das Telecomunicações e
Tecnologias de Informação, com o parque
pretende-se colocar, num único ponto, um
conjunto de empresas ligadas a este seg-
mento, com vista à partilha de múltiplas in-
fraestruturas. Acrescentou que a troca de
know how entre especialistas só vem enri-
quecer o panorama nacional. Informou que a
construção do Parque Tecnológico encontra-
se na fase de criação das infraestruturas,
um processo que se deverá prolongar até
2016, para dar lugar à etapa de mobilização
das empresas para se instalarem no referido
espaço. “Nós ainda precisamos de alguma
cooperação neste domínio, sem desprimor à
mão-de-obra nacional, e isto estimula-nos a
continuar a formar as pessoas.
33 Página 33 ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE
+ & -
+ ANTECIPAÇÃO DE ENTREGA DE OBRA
PELA ODEBRECHT
Talatona - A Odebrecht dá um grande exemplo que nem sempre as grandes
obras se atrasam. Uma antecipação de
vários meses foi conseguido na entrega faseada do condominio “Caminhos das
Aguas”.
+ 2º CONGRESSO DE MANUTENÇÃO
DE CPLP EM LUANDA
Luanda - A AAMGA obteve uma grande audiência neste evento que contou com
a presença de diversos actores do sector, dando destaque a profissionali-
zação da Manutenção.
- PREPARAÇÃO PARA AS CUVAS
Luanda - Anualmente regressam as grandes
lamentações por causa das chuvas. Grande parte poderia ser evitado, havendo uma Ma-
nutenção adequada e mantendo as principais
vias de escoamento impedidas e livres. Pela foto parece que ainda nã é desta!
- SECRETARIO DE ESTADO RECONHECE
ATRASO
Luanda - O secretário de Estado da Constru-
ção, António Teixeira Flôr, pediu hoje, segun-da-feira, a compreensão dos citadinos de
Luanda devido aos constrangimentos prove-nientes das obras de estradas principais,
algumas das quais que registam certa moro-sidade.
- AVARIA REDUZ CAPACIDADE DA CENTRAL
TÉRMICA DA QUILEVA
Benguela - A Central Térmica da Quileva,
situada na zona alta da cidade do Lobito (Benguela), baixou substancialmente a sua
capacidade de produção energética de 72 megawatts para 35 megawatts, em conse-
quência da avaria de três das seis unidades térmicas existentes.
+ SEIS PROVÍNCIAS COM NOVOS INSTI-
TUTOS POLITÉCNICOS
Jamba - Seis novos institutos politécnicos de especialidade começam a ser edificados
em 2015 nas províncias da Lunda Sul, Cuan-
do Cubango, Moxico, Zaire, Lunda Norte e Cunene, no quadro do Plano Nacional de
Desenvolvimento (PND).
MAIS ou MENOS
34 Página 34 ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE
um novo aeroporto em parceria com o também
conceituado arquitecto mexicano Fernando Rome-
ro e com a consultora holandesa ‘Netherlands
Airport Consultants’. Juntos, idealizaram um
modelo de aeroporto que pretende ser uma obra
emblemática para o futuro e simultaneamente
“uma celebração à monumentalidade da arquitec-
tura mexicana”. Na base da ideia está o brasão do
México, composto por uma águia com uma ser-
pente no bico, figura de simbologia libertadora,
que remonta ao tempo dos Astecas (povo índio
O novo aeroporto internacional da Cidade do
México é uma obra futurista, com características
únicas, e assume-se, desde já, como um dos três
maiores do Mundo. O projecto tem a assinatura
do arquitecto inglês Norman Foster, considerado
um dos génios da arquitectura contemporânea,
autor dos projectos dos aeroportos de Pequim e
de Hong Kong, ambos na China, entre outras
obras relevantes, como a Ponte do Milénio, em
Londres, com a qual ganhou o Prémio Pritzker, em
1999. Norman Foster desenvolveu a sua ideia para
colonizado pelos espanhóis). O governo mexicano
justifica a construção de uma nova e maior infra-
estrutura aeroportuária com o facto do actual
Aeroporto Benito Juarez ter esgotado todas as
capacidades e não ter por onde se expandir,
devendo dar lugar a uma nova zona verde e habi-
tacional. Actualmente, o aeroporto da Cidade do
Mexico movimenta 32 milhões de passageiros por
ano, tem duas pistas (que não funcionam em
simultâneo) e 96 lugares de estacionamento para
aeronaves. Na primeira fase, o novo aeroporto
Projekto Arq
PROJEKTO ARQ AEROPORTO DA CIDADE DO MEXICO
35 Página 35 ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE
energético, pensada para tirar o máximo proveito
das boas características climatéricas do México;
luz natural e temperatura do ar. A escolha do
terreno dependeu de estudos geotécnicos que
procuraram acautelar questões relacionadas com
os sismos e a humidade do solo. O novo aeroporto
integra um plano de desenvolvimento global que
visa transformar a capital mexicana numa cidade
policêntrica, articulada e funcional. Um dos as-
pectos contemplados é o da mobilidade. A infraes-
trutura vai implicar um investimento de cerca de
internacional, implantado num terreno com 4.430
hectares (quase seis vezes mais que o actual), vai
ter capacidade para movimentar 50 milhões de
passageiros, terá três pistas a operar em simul-
tâneo e permitirá 550 mil operações por ano. E
porque é uma obra feita a pensar no futuro, no
limite das suas capacidades poderá ir até aos 120
milhões de passageiros por ano, terá seis pistas a
operarem em simultâneo e um milhão de opera-
ções por ano. De acordo com o arquitecto, será
uma infraestrutura sustentável, do ponto de vista
10 mil milhões de dólares (cerca de 7,6 mil mi-
lhões de euros), sendo que 52% da obra é finan-
ciada pelo governo e 48% por privados. No qua-
dro da transparência que pretende dar a esta
gigantesca operação, o governo mexicano criou
um site específico para o novo aeroporto
(www.aeropuerto.gob.mx) através do qual se
compromete a partilhar toda a informação com
os cidadãos, relativamente à construção e finan-
ciamento do projecto.
Projekto Arq
PROJEKTO ARQ AEROPORTO DA CIDADE DO MÉXICO