abril 2016 - afroreggae.org · como forma de organização dividiremos o relatório em três...
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ABRIL 2016
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SUMÁRIO
I – Apresentação.
II – Projetos Especiais.
III – Grupos Artísticos.
IV – Anexos.
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I – APRESENTAÇÃO
Este relatório corresponde às atividades do AfroReggae ocorridas no mês de abril de 2016
nos núcleos de cultura e ação comunitária onde mantém ativos seus projetos.
Como forma de organização dividiremos o relatório em três partes: Projetos Especiais,
Grupos Artísticos e Espetáculos.
No item Projetos Especiais descreveremos todas as ações institucionais com recorte e
metodologias específicas, nomeadamente: Projeto Além do Arco-Íris, Favela e Arte, Agência
Segunda Chance, Tá no Mapa e Cultura com Inclusão e Educação.
No item Grupos Artísticos descreveremos todas as atividades realizadas pelos grupos que
têm o AfroReggae como residência artística.
No item Espetáculos descreveremos as montagens dos grupos artísticos em cartaz no
período.
Todas as ações descritas têm como base os cinco núcleos do AfroReggae onde os projetos
funcionam: Centro Cultural Waly Salomão em Vigário Geral, Centro de Inteligência Coletiva
Lorenzo Zanetti em Parada de Lucas, Núcleo Comunitário do Caju, Arena Benjamim de
Oliveira no Cantagalo e Núcleo Lapa.
Importante ressaltar que todos os projetos, grupos artísticos e espetáculos descritos neste
relatório se relacionam de alguma forma ou em determinado momento, como se verá a
seguir.
II – PROJETOS ESPECIAIS
Além do Arco-Íris
No dia 02 de abril foi disponibilizado ao grupo de atendidas pelo Projeto Além do Arco-Íris
ingressos para o espetáculo do AfroReggae “Gênesis, o Mix da Criação” (Ver item
“Espetáculos” deste relatório), em cartaz no Teatro Municipal Carlos Gomes.
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No dia 19 de abril o grupo se reuniu para conhecer a proposta do Projeto Caminho Melhor
Jovem do Governo do Estado do Rio de Janeiro. O programa gerido pela Secretaria de
Estado de Esporte, Lazer e Juventude (Seelje) e financiado pelo Banco Interamericano de
Desenvolvimento (BID), visa a inclusão social e oferta de oportunidades para jovens de 15 a
29 anos, moradores(as) de territórios com Unidades de Polícia Pacificadora (UPP) ou em
processo de pacificação. O objetivo do Programa é, a partir do diálogo direto e de
metodologia participativa, construir uma trajetória formativa dos(as) jovens e criar estratégias
de promoção de serviços e oportunidades que atendam suas demandas e contribuam para o
seu desenvolvimento pessoal e profissional.
Ainda nesta data o grupo participou do Programa Documento Verdade da Rede TV, que
abordou os efeitos negativos do preconceito na vida de travestis e transexuais, que pode ser
assistido no link a seguir:
http://www.redetv.uol.com.br/jornalismo/documentoverdade/videos/ultimos-programas/mc-
trans-foi-da-sarjeta-ao-sucesso-eu-achava-que-era-amaldicoada
Abril também foi o mês da Conferência Nacional de Direitos LGBTT e Direitos Humanos em
Brasília, quando a Agente de Projetos do Além do Arco-Íris participou como delegada
representando a instituição.
Participantes do Projeto Além do Arco-Íris no Teatro Municipal Carlos Gomes. Foto: Isabelle Feitosa.
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Participantes do Projeto Além do Arco-Íris após gravação do programa Documento Verdade da Rede TV.
Foto: André Santos.
Favela e Arte
O projeto Favela e Arte propõe a articulação entre arte e cultura como potentes elementos
aglutinadores para a integração comunitária através de oficinas que têm como eixos dança,
música, teatro, artes gráficas e circo. A seguir descreveremos o que foi trabalhado no mês de
abril tendo em vista esses cinco eixos e as oficinas a eles relacionadas.
Dança
- Ballet Clássico.
A oficina de ballet clássico ocorre no Centro Cultural Waly Salomão em Vigário Geral e é
subdividida nas seguintes modalidades: Baby Class, Pré ballet, Preliminar, 1º e 2º básico.
Na turma Baby Class foi dada continuidade às atividades do mês anterior quando foi
trabalhado alongamento com as técnicas de “tirar fruta da árvore” e “pegar uma estrelinha no
céu”. Também foram trabalhados movimentos para direita e esquerda, formação de círculos,
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linhas e diagonais, bem como jogos em forma de brincadeira. Nesta fase os exercícios e
jogos sempre se repetirão, por isso o mesmo conteúdo de exercícios do mês anterior.
Na turma Pré-ballet as alunas tiveram aulas de chão, trabalhando a flexibilidade (leve)
sentada e deitada, aulas em pé trabalhando o equilíbrio e variando as posições dos braços,
aulas de deslocamento (de um lado para o outro da sala), aulas recreativas, coreografadas,
onde é estímulada a criatividade de cada aluna e no final se monta uma dança, aquecimento
leve ou moderado (aula de alongamento para elas ganharem flexibilidade). Também foi
iniciada a montagem de coreografias.
Na turma Preliminar as alunas tiveram aula de chão (barra solo), aula em pé (centro)
trabalhando o equilíbrio, aula de barra (frente para a barra) como segurar a barra, posição do
corpo, aquecimento moderado para trabalhar a flexibilidade e deslocamento (passos que
foram dados na barra,executados em deslocamento). Também foi iniciada a montagem de
coreografias.
Na turma 1 e 2º Básico, como no mês anterior, seguiram as dificuldades para execução na
barra decorrente do redirecionamento das alunas, que passou de lateral para barra, gerando
dificuldades no equilíbrio, o que é considerado normal no processo de adaptação. Foi iniciada
a montagem de duas coreografias, uma em estilo clássico e outra em estilo livre.
Também foi dada continuidade aos exercícios listados abaixo:
Barra solo (exercício da barra feito no chão)
Barra tradicional (tendi, pliê, jetê, adagio, cupied e grand batment).
Centro (bateria - pequenos saltos: glissade, sissone, pas de chat).
Diagonal (marchas, galopes, pas de burré e cabriole).
Estudo da ponta.
Na parte teórica as dificuldades têm sido em relação ao nível escolar das alunas, o que tem
gerado um debate na equipe, por meio de estudos de casos, com o objetivo de planejar
estratégias de estreitamento com a rede pública de educação e assistência social, sempre
tendo como foco o fortalecimento e desenvolvimento das alunas.
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Turma 1º e 2º Básico. Foto: Jonatan Marques.
- Dança Afro
A oficina de Dança Afro é oferecida no Centro Cultural Waly Salomão.
Nesta oficina foram trabalhados os mesmos exercícios do mês anterior, de técnicas da dança
afro-brasileira e fortalecimento muscular (joelho, coxa, entrecoxa, quadril, pernas, tronco,
braço e pescoço).
- Dança Moderna
As oficinas de Dança Moderna são oferecidas no Centro Cultural Waly Salomão e no Núcleo
Comunitário do Caju.
No CCWS foram realizadas aulas na Praça Tropicalismo e apresentação para uma
representante do Projeto Axé da Bahia, que proporcionou troca de experiências, ideias e
obeservações sobre o convívio na comunidade.
A turma entrou em fase de conclusão da nova coreografia utilizando músicas pop
americanas.
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Para o próximo mês a turma tem como meta a realização de mais aulas na Praça
Tropicalismo, conclusão das coreografias em andamento, dar início a uma nova concepção
coreográfica, bem como dar início a ritmos africanos e demais ritmos pouco familiares aos
alunos, sem se distanciar do pop americano.
Também pretende-se organizar para o próximo mês a ida da turma ao Teatro Carlos Gomes
para assistir aos espetáculos “Gênesis, o Mix da Criação” e “A Viagem dos Eborás”, ambos
dos grupos artísticos Afro Circo e Makala Música e Dança, do AfroReggae.
No Núcleo Comunitário do Caju foi apresentado o jazz contemporâneo, visando trabalhar a
coordenação rítmica, dinâmicas de movimento, a energia circular, balanços, energia estática,
rupturas, noções e deslocamento no espaço, tudo isso a partir de exercícios de flexibilidade e
aquecimento articular com isolamento de grupos musculares e isometria, trabalhando os
braços, pernas e pés.
As técnicas utilizadas foram o isolamento, pliês, eleves, preparação para privetas,
composição coreográfica e exercícios de improviso.
Aula da oficina de Dança Moderna na Praça Tropicalismo em Vigário Geral. Foto: Jonatan Marques.
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- Tai Chi Chuan
A oficina de Tai Chi Chuan é oferecida no CCWS.
Essa é uma atividade livre, onde o aluno pode se inscrever em qualquer época do ano. É
oferecida para todas as idades, porém, essa é uma turma que acabou por configurar-se como
atividade para terceira idade pelo perfil dos inscritos.
Com essa oficina visamos desenvolver na comunidade o estímulo à prática esportiva dentro
do Tai Chi Chuan e Chi Kun, no estilo Yang, trabalhando a concentração do grupo, aflorando
possíveis habilidades, transmitindo a paz e a saúde.
As atividades desempenhadas com o grupo consistiram em exercícios de baixo impacto,
relacionado a prática de Tai Chi Chuan e Chi-Kun, o efeito é terapêutico e relaxante, dessa
forma trabalhamos o corpo e a mente com suavidade,melhorando a saúde e longevidade.
No mês de abril a turma propôs um café da manhã de confraternização para lazer e
integração dos participantes.
Café da manhã da turma de Tai Chi Chuan no Centro Cultural Waly Salomão. Foto: Jonatan Marques.
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- Zumba
A Oficina de Zumba é oferecida no Núcleo Comunitário do Caju.
Com o objetivo de oferecer melhoria na qualidade de vida dos alunos, no mês corrente, a aula
de zumba buscou trabalhar aquecimento, alongamento, força e resistência, intercalando
sequências fáceis de movimentação frontal, lateral e andadas, com sequências mais difíceis,
a partir de músicas mais aceleradas e movimentos que exigem mais força e coordenação
motora.
- Jazz
A Oficina de Jazz é oferecida no Núcleo Comunitário do Caju.
Com a finalidade de construir sequências novas, desenvolver o trabalho de rotina, estimular a
flexibilidade e explorar a coreografia, foi trabalhado aquecimento, battement, grand pliê,
tandú, salto grand jetté, debulet, equilíbrio, chassê, sequência, coreografia e 2 a 2. A proposta
consistiu em intercalar o aquecimento iniciando no chão ou em pé, usando o tempo em favor
do ritmo da turma para uma qualidade elevada.
A partir destas práticas foi percebida uma excelente melhora na flexibilidade dos alunos, com
o cuidado de executarem a coreografia da maneira correta.
Música
- Bateria
A Oficina de bateria é oferecida no CCWS e se estrutura em aulas individuais com uma hora
semanal. O objetivo principal é ensinar as técnicas de bateria como uma forma de acesso à
arte musical e formação de músicos.
No mês de abril foi iniciada uma nova etapa com uma turma maior. Percebe-se que os alunos
têm evoluído tecnicamente, o que permitirá a possibilidade de formação em conjuntos. Em
decorrência de dificuldades de alguns alunos no uso das mãos, foram propostos exercícios
direcionados a essas habilidades visando a evolução motora com o instrumento.
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Aluno em aula individual de bateria no Centro Cultural Waly Salomão. Foto: Jonatan Marques.
- Percussão
As oficinas de percussão são oferecidas no Centro Cultural Waly Salomão, Centro de
Inteligência Coletiva Lorenzo Zanetti, Núcleo Comunitário do Caju e Arena Benjamim de
Oliveira.
No Centro Cultural Waly Salomão foram exercitadas algumas levadas já trabalhadas, como
funk, samba, demais levadas afro, entre outras, enfatizando a execução dos alunos nos
toques. Também procurou-se aperfeiçoar os bilocks, evoluções, acrescentando novos ritmos
e coreografias.
Neste mês a turma também se apresentou abrindo o show do Bloco AfroReggae na
Universidade do Estado do Rio de Janeiro.
No Centro de Inteligência Coletiva Lorenzo Zaneti o objetivo foi dar seguimento à evolução
adquirida no ano anterior. Sendo assim, foram iniciados novos aprendizados rítmicos com um
grau de dificuldade mais elaborado em comparação com os que eram aplicados aos alunos.
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A meta para o próximo mês é dar um pouco mais de ênfase nos alunos com mais dificuldade
para que consigam acompanhar o nível dos alunos mais avançados.
No Núcleo Comunitário do Caju o objetivo foi introduzir, junto aos ritmos e músicas
trabalhadas, movimentos coreográficos a partir da dança contemporânea afro-brasileira e
afro-americana. Os alunos sentiram-se motivados com as novas inserções, o que fez com
que alguns movimentos estruturassem e formassem uma coreografia sincronizada com a
música tocada.
Oficina de percussão. Foto: Jonatan Marques
- Percussão Roda de Samba
A oficina de Percussão Roda de Samba é oferecida no Centro Cultural Waly Salomão.
No mês de abril foram intensificados os exercícios tendo em vista a saída e entrada de
alunos, fazendo-se necessária a pausa no treinamento dos ritmos para focar nos exercícios
de resistência.
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Aula de Percussão Roda de Samba. Foto: Jonatan Marques.
- Timbal
A oficina de Timbal é oferecida no Centro Cultural Waly Salomão e é dividida em três
categorias: iniciante, intermediário e avançado.
Na turma iniciante houve entrada de novos alunos, por isso foram propostos exercícios com
níveis de dificuldade baixo, bem como exercícios de notas, já que a maioria dos alunos está
conhecendo os instrumentos.
A turma intermediária teve foco nos exercícios de resistência, coordenação motoro, timbres,
notas e exercícios de resistência. Os ritmos foram os mesmos trabalhados no mês anterior
tendo em vista algumas dificuldades persistentes.
Na turma avançada o foco foi nos ritmos latinos e do candomblé.
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- Canto Livre
A oficina de Canto Livre é oferecida no Centro Cultural Waly Salomão e no mês de abril
seguiu com foco no fortalecimento da musculatura interna, que ajuda no direcionamento e
expansão do som, bem como no trabalho de respiração e vocalizes para o desenvolvimento
da audição interna musical, desbloqueio e auto-confiança.
Alunos da oficina de Canto Livre em exercício de aquecimento. Foto: Jonatan Marques.
- Canto Coral
A oficina de Canto Coral é oferecida no Centro Cultural Waly Salomão e é dividida em duas
turmas: infantil e adulto.
Na turma infantil foram dadas atividades de psicomotricidade e lateralidade, utilizando o
canto, objetos e instrumentos musicais como percussão, palmas e assovios. Foram
realizadas ainda atividades socializadoras como danças circulares e expressão corporal.
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O repertório do período está focado nas festividades de junho e julho onde serão trabalhados
o cancioneiro folclórico e popular.
A turma de adultos teve foco na preparação vocal e ampliação do conjunto. Foram realizadas
aulas específicas de condicionamento para o canto, além do exercício do novo repertório
baseado no cancioneiro espiritual americano e brasileiro.
Com a ampliação do conjunto e do repertório será realizada uma apresentação com formato
de ensaio aberto para familiares e amigos.
Turma infantil de Canto Coral. Foto: Jonatan Marques.
- Guitarra e Violão
As aulas de guitarra e violão são oferecidas no Centro Cultural Waly Salomão e acontecem
individualmente. Neste mês foram realizados exercícios de conhecimento da guitarraa. Foram
realizados exercícios de afinação, escalas naturais, formação de acordes maiores e menores,
além de estudos do braço do instrumento.
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Aula individual de guitarra. Foto: Jonatan Marques.
Teatro
- Teatro Infantil
A oficina de Teatro Infantil é oferecida no Centro Cultural Waly Salomão. Os exercícios
teatrais e as brincadeiraras infantis propostas neste mês estão contribuindo para a melhora
no comportamento dos alunos, além de estimular a criatividade, o que tem sido evidente
durante os exercícios de improvisação. Foi iniciada a leitura do texto Maroquinhas Fru Fru. As
crianças também foram levadas ao Estúdio Musical do CCWS para conhecer a estrutura e
possibilidades de um estúdio, quando tiveram a oportunidade de experimentar a gravação do
texto teatral que estão trabalhando.
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Alunos da oficina de teatro no estúdio musical do Centro Cultural Waly Salomão. Foto: Jonatan Marques.
Artes Gráficas
- Grafite
As oficinas de grafite são oferecidas no Centro de Inteligência Coletiva Lorenzo Zanetti em
Parada de Lucas e no Núcleo Comunitário do Caju.
No Centro de Inteligência Coletiva Lorenzo Zanetti foram trabalhados novos estilos de letra
em exercícios no papel, exercícios de pintura com tinta spray em muros da comunidade,
estilos de letras de grafite, Tag (assinatura), Throw-up, Piece, além de pintura com tinta
spray.
No Núcleo Comunitário do Caju o objetivo central foi a capacitação voltada ao
desenvolvimento de desenhos para pintura em tela a partir de desenhos livres, desenhos de
observação e a própria pintura em tela. Progressivamente, partindo de exercícios em papel
canson, os alunos entraram em contato com a pintura na tela propriamente dita utilizando
pinceis e tinta acrílica.
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Como resultados, observou-se uma melhoria na coordenação motora dos alunos, bem como
o aperfeiçoamento da técnica de desenho e pintura e a sua criatividade. Também salientamos
o entrosamento entre os jovens na troca e organização dos materiais usados.
Aluno da oficina de grafite pintando um muro da comunidade de Parada de Lucas. Foto: Dirceu Menezes.
Circo
As oficinas de circo são oferecidas no Centro de Inteligência Coletiva Lorenzo Zanetti, no
Núcleo Comunitário do Caju e na Arena Benjamim de Oliveira.
No Centro de Inteligência Coletiva Lorenzo Zanetti os alunos estão recuperando a parte física
e motora dos movimentos nas acrobacias de solo. Com o avanço dos alunos foi iniciado o
treinamento de movimentos mais complexos, como flip—flap, mortal, estafa, entre outros.
No Núcleo Comunitário do Caju o objetivo central das atividades de abril foi proporcionar aos
alunos a aquisição de novas habilidades em acrobacias de sala e aérea de modo progressivo.
Desta forma, trabalhou-se acrobacias de sala, desde rolamentos à frente até rondada e
acrobacias aéreas, realizando chave de pé, espaçada, queda, curva à direita e curta. Foram
utilizados os instrumentos tecido e sanerges.
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Na Arena Benjamim de Oliveira foi dada continuidade ao trabalho de desenvolvimento dos
exercícios e habilidade dos alunos por meio das técnicas circenses de acrobacia, exercícios
aéreos e exercícios de força.
Alunos da oficina de circo na Arena Benjamim de Oliveira. Foto: Camila Neves.
CENTRO CULTURAL WALY SALOMÃO
OFICINA Nº DE PARTICIPANTES NO PERÍODO
Ballet Clássico 59
Dança Afro 03
Dança Moderna 19
Bateria 40
Percussão 14
Percussão Roda de Samba 36
Timbal 11
Canto Livre 12
Canto Coral 36
Guitarra e Violão 09
Teatro Infantil 22
TOTAL 261
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CENTRO DE INTELIGÊNCIA COLETIVA LORENZO ZANETTI
OFICINA Nº DE PARTICIPANTES NO PERÍODO
Percussão 20
Grafite 17
Circo 17
TOTAL 54
NÚCLEO COMUNITÁRIO DO CAJU
OFICINA Nº DE PARTICIPANTES NO PERÍODO
Dança Moderna 23
Zumba 85
Jazz 30
Percussão 26
Grafite 48
Circo 31
TOTAL 243
ARENA BENJAMIM DE OLIVEIRA
OFICINA Nº DE PARTICIPANTES NO PERÍODO
Circo 80
TOTAL 80
Agência Segunda Chance
No mês de abril a equipe da Agência Segunda Chance seguiu realizando cadastro de
candidatos ao mercado formal de trabalho, visitas às empresas, seleção/encaminhamento
dos candidatos e ações de empregabilidade de acordo com números a seguir.
CADASTRO DE CANDIDATOS
Nº de novos cadastros realizados 260
Nº de candidatos egressos 35
Nº de novas vagas cadastradas 28
Nº de vagas disponibilizadas no mês 50
Nº de encaminhamentos para entrevistas em empresas 445
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A Agência também realizou duas ações de empregos, uma no Núcleo do AfroReggae na
Lapa e outra na comunidade de Vila Vintém, ambas em parceria com o Centro de Integração
Empresa Escola (CIEE), para seleção no Programa Jovem Aprendiz do Governo do Estado
do Rio de Janeiro.
Na ação de empregos no Núcleo do AfroReggae na Lapa foram registrados 6 candidatos, que
também foram encaminhados às empresas cadastradas. Na comunidade da Vila Vintém
foram registrados 300 candidatos e 235 encaminhados às empresas.
Jovens durante ação de empregos no Núcleo do AfroReggae na Lapa. Foto: João Paulo.
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Mobilização e candidatos na comunidade de Vila Vintém. Foto: João Paulo.
Ação de empregabilidade na comunidade de Vila Vintém. Foto: João Paulo.
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No período a equipe da Agência Segunda Chance também realizou quatro visitas
institucionas às empresas Viação Redentor, SLM, HPS e Inove. As visitas têm como objetivo
a articulação de parcerias ao projeto, sempre visando o aumento de vagas cadastradas para
encaminhamento dos candidatos que procuram a agência como suporte para inserção no
mercado formal de trabalho.
Coordenador da Agência Segunda Chance em visita institucional à empresa Viação Redentor. Foto: João Paulo.
Tá no Mapa
Durante o mês de abril de 2016 o projeto Tá no Mapa, parceria do AfroReggae com o Google
e a Agência J. Walter Thompson, teve sua quinta etapa encerrada, no dia 8. Na sequência,
iniciou a sexta etapa.
A quinta etapa do projeto consistiu na revisão dos dados que foram colhidos em campo e
lançados no sistema do Google Map Maker no mês anterior. A coordenação do projeto trocou
e-mails com o responsável pelos mapas do Google com o intuito de corrigir e aprimorar
marcações no mapa.
A 6ª etapa teve início na 1º quinzena de abril com a validação das próximas comunidades a
serem atendidas, recrutamento e reunião prévia da coordenação com a nova equipe. Para
tanto, inúmeras visitas às comunidades foram feitas pela equipe para organização do
planejado.
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Cultura com Inclusão e Educação
O projeto Cultura com Inclusão e Educação compreende iniciativas complementares às
oficinas já descritas no contexto do Projeto Favela e Arte, como o Afro Cine, o Movimento da
Alegria, ações de articulação institucional para fortalecimento da rede de atendimento pública
e privada, bem como o atendimento social propriamente dito, que descreveremos a seguir
juntamente com o número de atendidos no mês de abril.
Afro Cine
O Afro Cine ocorre regularmente no Centro Cultural Waly Salomão, no Centro de Inteligência
Coletiva Lorenzo Zanetti e no Núcleo Comunitário do Caju. No Centro de Inteligência Coletiva
Lorenzo Zanetti é feito em articulação com a Escola Municipal Cruzada São Sebastião.
Abaixo apresentamos os filmes e quantitativo de espectadores por núcleo comunitário e
sessão.
Centro Cultural Waly Salomão
DATA FILME PARTICIPANTES
02/04 O que será de nozes? 70
09/04 O bom dinossauro 34
16/04 Kung Fu Panda 3 70
TOTAL 174
Núcleo de Inteligência Coletiva Lorenzo Zanetti
DATA FILME PARTICIPANTES
01/04 O bom dinossauro 125
08/04 Uma aventura no lago 81
15/04 Alvim e os esquilos na estrada 24
TOTAL 230
Núcleo Comunitário do Caju
DATA FILME PARTICIPANTES
31/03 Gente Grande 80
01/04 Gente Grande 40
08/04 Wallace e Gromit: a batalha dos vegetais 10
15/04 As branquelas 16
15/04 Vovozona 3 24
TOTAL 170
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Sessão do filme “O que será de nozes?” no Centro Cultural Wally Salomão. Foto: Jonatan Marques.
Sessão do filme “Uma aventura no lago” no Centro de Inteligência Coletiva Lorenzo Zanetti com alunos da E.M
Cruzada São Sebastião. Foto: Dirceu Menezes.
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Sessão do filme “Vovozona 3” no Núcleo Comunitário do Caju. Foto: Zeneide Menezes.
Movimento da Alegria
O Movimento da Alegria é uma estratégia de oferecer atividades lúdicas e recreativas nos
Núcleos Comunitários para o público em geral, mesmo aqueles não inscritos nas oficinas
culturais sistemáticas.
Acontece no Centro de Inteligência Coletiva Lorenzo Zanetti e no Núcleo Comunitário do
Caju.
No mês de abril, no Núcleo Comunitário do Caju, o Movimento da Alegria contou com uma
média de atendimentos de 501 crianças e adolescentes e o Centro de Inteligência Coletiva
Lorenzo Zanetti contou com uma média de atendimentos de 250 crianças e adolescentes,
que participaram das brincadeiras de tabuleiro, danças, totó entre outras atividades lúdicas e
educativas.
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Crianças no Movimento da Alegria no Núcleo Comunitário do Caju. Foto: Zeneide Menezes.
Articulação Institucional
As articulações institucionais englobam o diálogo com pessoas, instituições públicas, privadas
e do terceiro setor, bem como a organização de eventos de integração e discussão, sempre
tendo em vista a ampliação da rede de parceiros com o objetivo de fortalecer o suporte dado
às pessoas que têm os núcleos do AfroReggae como referência.
- Centro Cultural Waly Salomão
No dia 31/03 foi organizado no CCWS o evento “Akoni - Mulheres Corajosas e Fortes” em
comemoração ao mês do Dia Internacional da Mulher.
O evento contou com uma mesa de debates com as empreendedoras e trancistas Gabriela
Azevedo, Nath Braids e Alê Rodrigues. O objetivo foi discutir auto-estima, empoderamento e
qual o lugar da mulher na sociedade a partir do simbolismo da palavra AKONI, que significa
Mulheres Guerreiras em Yorubá. As convidadas relataram suas trajetórias de superação, luta
e conquistas, proporcionando momentos de muita emoção a todos presentes. Além disso,
houve intervenções artísticas que visibilizaram as adversidades vividas pelas mulheres que
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circulam pelo CCWS e de diversos lugares do Rio de Janeiro através da participação de
mulheres convidadas.
Foi recebido um público heterogêneo, com mulheres de mais de 60 anos a crianças de colo,
bem como de representantes do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS).
Outro ponto de destaque do evento foram as apresentações artísticas do grupo Malaspina
Escola de Dança, Oficina de Ballet AfroReggae, Dj Tamy, Banda Párvati, Rapper Yas
Weneck e a exposição de brincos, colares e pulseiras de Renata Santos do coletivo “Das
Nêga”.
Plateia do evento Akoní – Mulheres Corajosas e Fortes. Foto: Jonatan Marques.
No dia 11/04 o CCWS recebeu a visita da representante do Projeto Axé de Salvador, Sandra
Mascarenhas. O objetivo foi conhecer o trabalho do AfroReggae nas favelas cariocas e
articular intercâmbios de workshops e trabalhos artísticos entre o grupo artístico Makala
Música e Dança do AfroReggae e o Projeto Axé. Na ocasião houve apresentação do Makala
Música e Dança.
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Beto Pacheco (diretor de dança) e Charles Nelson (coreógrafo) do Makala Música e Dança com Sandra
Mascarenhas. Foto: Jonatan Marques.
- Núcleo Comunitário do Caju
No dia 30/3 foi organizado o evento em comemoração ao Dia Internacional da Mulher. Com
dois aulões abertos, de zumba e dança de salão, o núcleo recebeu mulheres da comunidade
e de empresas do entorno, quando foram discutidos assuntos e temas de interesse. Um
destaque do evento foi a exibição de frases de empoderamento feminino espalhadas pelo
núcleo como forma de gerar debate e reflexão.
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Aulão de dança no evento de comemoração ao Dia Internacional da Mulher. Foto: Zeneide Menezes.
No dia 31/03 a equipe participou de uma reunião na Fundação Gol de Letra com o objetivo de
discutir temas de interesse da comunidade. Foram abordados assuntos sobre a dengue,
programa da prefeitura “Família acolhedora” e outros possíveis projetos para a comunidade.
Reunião na Fundação Gol de Letra no Caju. Foto: Zeneide Menezes.
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No dia 14/04 foi organizada uma visita técnica ao Museu de Arte do Rio (MAR) com a turma
de oficina de grafite numa cooperação do AfroReggae-Caju e vizinhos do MAR. O programa
tem como objetivo fomentar o envolvimento e a participação da comunidade da região
portuária nas ações e nas atividades realizadas no MAR, fortalecendo os vínculos entre
museu e território. A região portuária é, historicamente, lugar de ampla contribuição cultural,
em especial pela multiplicidade cultural fortalecida pelo cais do porto. O MAR também se
insere nesse fluxo e convida seus vizinhos a colaborar em seus programas. Nesse sentido, o
museu convidou os alunos de grafite para as exposições “Ao amor do público I”, “O poema
infinito de Wlademir Dias-Pino”, “Rio Setecentista, quando o Rio virou capital”.
Visita técnica dos alunos da oficina de grafite ao Museu de Arte do Rio (MAR). Foto: Zeneide Menezes.
- Arena Benjamim de Oliveira
No dia 30/03 foi organizado, em conjunto com a Clínica da Família, um Chá de de Gestantes
das comunidades do Cantagalo e Pavão-Pavãozinho.
O objetivo do evento foi promover ações em rede e de prevenção à saúde em parceria com
profissionais de diversas áreas, a fim de realizar um pré-natal qualificado, socializar as
atividades do afro circo, promover o fortalecimento de vínculos entre a equipe de profissionais
e diversas familias oriundas da comunidade local. Compareceram ao evento 80 gestantes das
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comunidades de abrangência do núcleo, que receberam kits com produtos importantes para a
saúde do bebê.
O encontro também contou com a participação da equipe técnica do Centro de Referência de
Assistência Social (CRAS), que realizou uma palestra sobre o Programa do Governo Federal
Bolsa Família e suas condicionalidades. Representantes do Coprpo de Bombeiros também
participaram apresentando técnicas de primeiros socorros. As gestantes realizaram exercícios
de yoga e aprenderam técnicas de relaxamento, além de terem suas barrigas pintadas de
acordo com a tradição em chás de bebês.
No dia 04/04 a equipe participou do Projeto “Fala Tu” da Unidade de Polícia Pacificadora
(UPP) do Cantagalo/Pavão-Pavãozinho.
O objetivo foi conhecer o projeto que trabalha o tema da cidadania com jovens estudantes da
rede pública de ensino do território do Cantagalo/Pavão-Pavãozinho, bem como estreitar as
relações entre as instituições que fazem parte da rede local. A Arena Benjamim de Oliveira foi
citada como uma importante parceira pelo trabalho desenvolvido com os jovens da
comunidade através das oficinas de circo. Também participaram do encontro o Solar Menino
de Luz, Lar Pierina, CIEP Presidente João Gourlart e UPP Social.
No dia 07/04 a equipe da Arena Benjamim de Oliveira participou do projeto “Café com Lei” no
Museu da Justiça. O objetivo foi debater com representantes do Poder Judiciário do Estado
do Rio de Janeiro sobre a violência estatal sofrida por moradores de favelas na perspectiva
de pensar alternativas para que conheçam melhor seus direitos constitucionais. Também
participaram do encontro representantes das comunidades do Morro do Borel, Morro da
Formiga, Complexo do Alemão, Complexo da Maré, bem como o Desembargador Sérgio
Verani representando o Poder Judiciário e o Jornalista e mediador Mauro Ventura.
No dia 14/04 foi realizada na Arena Benjamim de Oliveira uma oficina de Contação de
Histórias. O objetivo foi estimular o hábito da leitura e estreitar os vínculos comunitários entre
os participantes por meio das atividades propostas. Participaram os alunos do Afro Circo, do
CIEP João Goulart, dos jovens do projeto da ONG Harmonicanto, do ator e escritor, Hélio de
La Peña, que também é autor do livro “Vai na bola Glanderson”, que presenteou as crianças
com seu livro, além da contadora de histórias Verônica Marcílio.
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Ator Hélio de La Peña com as crianças participantes da oficina de contação de histórias na
Arena Bemjamim de Oliveira. Foto: Camila Neves.
Capa do livro do escritor Hélio de La Peã que foi distribuído às crianças participantes da oficina de contação de
histórias. Foto: Camila Neves.
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No dia 14/04 a equipe da Arena Benjamim de Oliveira organizou um workshop sobre
Mediação de Conflitos em parceria com a equipe da Agência Segunda Chance. O workshop
aconteceu na Escola Municipal Marília de Dirceu e teve como objetivo promover o debate
sobre Mediação de Conflitos para construção da Cultura da Paz. Foi conduzido por um
representante da Agência Segunda Chance, que falou sobre sua trajetória de vida e
experiência com mediação de conflitos em áreas com a presença do narcotráfico.
Participaram do debate os alunos dos ensinos fundamental e médio, além dos professores e
direção pedagógica da E.M. Marília de Dirceu.
No dia 20/04 aconteceu um workshop de fotografia na Arena benjamim de Oliveira. O objetivo
foi ensinar noções básicas de fotografia às alunas da oficina de circo, como manuseio de uma
máquina fotográfica profissional e técnicas de fotografia, para que possam participar do
concurso de fotografia promovido pelo Museu de favelas (MUF) do Cantagalo/Pavão-
Pavõzinho. As fotos selecionadas pelo concurso ficarão expostas à visitação pública no
museu.
Alunas da oficina de circo durante aula prática com o fotógrafo e instrutor do workshop André Santos do AfroReggae.
Foto: Camila Neves.
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Alunas durante aula teórica com o fotógrafo e instrutor do workshop André Santos do AfroReggae. Foto:
Camila Neves.
Atendimento Individual
Os núcleos comunitários do AfroReggae, a partir do histórico do trabalho desenvolvido nos
territórios onde atuam, naturalmente tornaram-se referências não apenas para a realização
de atividades e formação artística e cultural, como também para a resolução de demandas
socioassistenciais das crianças, adolescentes e famílias que acessam esses espaços.
Partimos do princípio de que os sujeitos são diversos e multidimensionais e de que eventuais
vulnerabilidades que atravessam suas vidas podem interferir na adesão e desenvolvimento
dessas atividades propostas pela instituição e ofertadas nos núcleos comunitários.
O atendimento técnico social é uma estratégia de intervenção do nosso Núcleo Comunitário
do Caju e visa a promoção social e a defesa da garantia de direitos, podendo ser
estabelecido a partir de três momentos: Acolhimento, Orientação e Acompanhamento. Neste
mês o núcleo realizou atendimentos de acolhimento de demandas espontâneas de pessoas
da comunidade, orientações jurídicas e acompanhamento social de familiares de nossos
alunos.
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III – GRUPOS ARTÍSTICOS
Afro Circo
No mês de abril o Afro Circo estreou o espetáculo “Gênesis, o Mix da Criação”, no Teatro
Municipal Carlos Gomes da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro (Ver item “Espetáculos”
deste relatório).
No dia 05/04 o grupo participou da gravação do Programa Fantástico da Rede Globo de
Televisão junto com os integrantes da banda All You Need is Love. O objetivo da gravação foi
a divulgação do espetáculo Beatles na favela, no qual o grupo participará e que entrará em
cartaz no Teatro Bradesco em São Paulo.
Integrantes do Afro Circo com integrantes da banda All You Need is Love, equipe da Arena Benjamim de Oliveira e
crianças das comunidades do Cantagalo Pavão-Pavãozinho após a gravação do Programa Fantástico. Foto: Carlos
Alberto Mendes.
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Afro Lata
O grupo encontra-se em dois momentos. O primeiro focado do que está sendo intitulado “Afro
Lata Alt”, visando o aperfeiçoamento do grupo com a incorporação de referências de
instrumentos como guitarras, baixo e bateria. O segundo focado na pesquisa para a criação
de um novo espetáculo totalmente percussivo.
Foram realizados 06 encontros/ensaios no mês de abril.
Afro Samba
O grupo enontra-se em estúdio para gravações e regravações de vozes e instrumentos nas
músicas selecionadas para o primeiro CD. O show de lançamento do CD também está em
fase de planejamento.
No dia 23/04 o Afro samba se apresentou na 6ª Festa de São Jorge na Choperia Carioquice.
Foram realizados 06 encontros/ensaios no mês de abril.
Apresentação do grupo Afro Samba na 6ª Festa de São Jorge. Foto Bruno Lima.
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AR 21
O grupo encontra-se em fase de finalização do novo CD. No mês de abril realizaram
encontros para mixagem de músicas do novo CD, ensaio harmônico (bateria, baixo e guitarra)
e ensaio geral, totalizando 03 encontros/ensaios no mês de abril.
Makala Música e Dança
No mês de abril houve uma mudança na rotina do grupo devido a participação de alguns
componentes no espetáculo “Gênesis, o Mix da Criação” do Afro Circo. Diante disso os
ensaios técnicos sempre realizados às sextas-feiras, excepcionalmente, foram transferidos
para às segundas-feiras. Os encontros das quartas-feiras e sextas-feiras para aulas de dança
afro e contemporânea seguiram a rotina, porém, de forma compacta, tendo em vista o
objetivo principal que são os ensaios coreográficos do grupo. Essas aulas/ensaios foram
realizadas no palco da Praça Tropicalismo para dar maior dimensão de espaço como forma
de adaptação visando a temporada no Teatro Municipal Carlos Gomes com o espetáculo “A
viagem dos Eborás”.
Foram realizados 10 encontros/ensaios no mês de abril.
Banda Párvati
No dia 31 de março o grupo se apresentou no evento Akoní – Mulheres Corajosas e Fortes.
No mês de abril a banda foi convidada a fazer uma participação no show do grupo AfroSamba
no dia 23 na choperia “Carioquice”. O show em comemoração ao dia de São Jorge, contou
com a participação de David Brasil, Marcelo Tyson e Felipe Fernandes.
Foram realizados 06 encontros/ensaios no mês de abril.
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Banda Párvati durante apresentação no evento Akoní - Mulheres Corajosas e Fortes. Foto: Jonatan Marques.
Apresentação da Banda Párvati na 6º Festa Salve Jorge. Foto: Bruno Lima.
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Trupe de Teatro
Tudo começou em 1997 com a formação da Trupe de Saúde, quando alunos da oficina de
teatro do AfroReggae faziam esquetes para chamar atenção de jovens sobre temas
importantes relacionados à saúde. A partir daí, a paixão pelo teatro tomou conta da vida dos
futuros artistas, assim como a vontade de explorar os mais diversos temas. Em 2004, o grupo
finalmente se transformou na Trupe de Teatro AfroReggae e, de lá para cá, foram se
aprimorado cada vez mais, com apresentações no Brasil e no exterior.
No mês de abril a trupe ensaiou o espetáculo“A Onça e o Bode” para as apresentações nas
lonas culturais no 2º semestre do ano. O grupo focou na composição dos personagens,
coreografias e marcações do espetáculo.
Foram realizados 07 encontros/ensaios no mês de abril.
IV – ESPETÁCULOS
No mês de abril o Grupo Afro Reggae entrou em cartaz com dois espetáculos montados pelos
grupos artísticos da instituição, “Gênesis, o Mix da Criação” e “A Viagem dos Eborás”, ambos
no Teatro Municipal Carlos Gomes da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro.
Gênesis, o Mix da Criação, é uma montagem do grupo artístico Afro Circo e A Viagem dos
Eborás uma montagem do makala Música e Dança.
Gênesis, o Mix da Criação
O espetáculo “Gênesis, o Mix da Criação” conta a história da criação do mundo pelo olhar dos
Iorubás, cuja mitologia influenciou o nascimento de várias religiões, entre elas, o Candomblé,
no Brasil.
Segundo a lenda, quando o Deus supremo Olorum criou o universo, ele jogou na terra cinco
galinhas-d’angola e mandou que elas ciscassem, para separar os cinco continentes. Os
Orixás, em festa, tomaram conta do planeta e criaram todas as coisas e os seres humanos.
Assim narra a tradição e daí teve início a viagem que uniu a África ao Brasil.
Em cena, os orixás e as yabás dão vida ao espetáculo, que vai do clássico ao
contemporâneo e confere à arte circense o inconfundível gingado brasileiro utilizando
símbolos e elementos cotidianos da nossa cultura.
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O condutor desta viagem em forma de espetáculo é ninguém menos que Benjamim de
Oliveira, o primeiro palhaço negro do Brasil. É ele que guia os espectadores entre luz, cores
e movimentos para a explosão de cosmos do nascimento da vida.
Desta forma, o espetáculo inova ao abrir mão de elementos clássicos do circo para dar lugar
a mitologia africana e um personagem que quebra o padrão de palhaços tradicionais vestidos
de cetim. O Benjamim de Oliveira do espetáculo atua como maestro de uma odisseia.
No mês de abril o espetáculo ficou em cartaz de sexta a domingo, dos dias 1 ao 17, com um
total de público de 2.728 pessoas.
Cena do espetáculo “Gênesis, o Mix da Criação” no Teatro Municipal Carlos Gomes. Foto: André Santos.
A Viagem dos Eborás.
“A Viagem dos Eborás” conta a lenda da criação do mundo segundo a tradição Nagô. A
inovação do espetáculo está em criar uma narrativa dessa ancestralidade até os dias de hoje,
passando por varios ritmos negros pesquisados pelo grupo artístico Makala Música e Dança,
como o bravun, guiné, salsa, jazz, socca e o funk.
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Sob direção artística de Betho Pacheco, o grupo, formado por cinco percussionistas e dez
bailarinos, busca sempre passar ao público as manifestações artísticas e culturais africanas,
até mesmo na escolha do nome: Makala significa “carvão” em Kimbundo, a língua de uma
etnia africana trazida para o Brasil com os escravos.
No mês de abril o espetáculo ficou em cartaz duas semanas, a partir do dia 22, de sexta a
domingo, com um total de público de 908 pessoas.
Cena do espetáculo “A Viagem dos Eborás” no Teatro Municipal Carlos Gomes. Foto: André Santos.
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ANEXOS
Quadro de atividades – CCWS
ESPAÇO ATIVIDADE DIAS DA SEMANA
SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA
Sala Corpo Ballet Baby Class
10:00 às 11:00
14:00 às 15:00
Sala Corpo Pré Ballet / Preliminar
10:00 às
11:00 14:00 às15:00
Sala Corpo Ballet Básico I e II
09:00 às 10:00
15:00 às 16:00
09:00 às
10:00 15:00 às 16:00
Sala Corpo Dança Moderna 13:30 às
14:30
13:30 às 14:30
Sala Individual 3 Bateria 12:30 às
18:30
10:00 às 16:00
Sala Ricardo Guimarães
Canto Livre 14:00 às 15:00
Sala Ricardo Guimarães
Canto Coral Infantil
13:00 às
15:00
Sala Ricardo Guimarães
Canto Coral Adulto
17:00 às
19:00
Sala Ricardo Guimarães
Musicalização 15:00 às
17:00
Sala Verde / Sala de Leitura
Clarineta
09:00 às 12:00
14:00 às 17:00
Sala Verde Flauta Transversa
13:00 às 19:00
Sala Individual 1 Guitarra 11:00 às
16:00
11:00 às 16:00
Sala Santander Percussão Infantil
10:00 às
11:00
10:00 às 11:00
Praça Tropicalismo / Sala Santander
Percussão Infantil
16:00 às
17:00
16:00 às 17:00
Sala de Leitura Percussão Samba/Pagode
15:00 às
16:00
Sala Individual 3 Percussão Timbal
10:00 às
12:00
17:00 às 19:00
10:00 às 12:00
Sala Verde Trombone 13:00 às
16:00
14:00 às 17:00
Sala Individual 3 Trompete 13:00 às
19:00
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ESPAÇO ATIVIDADE DIAS DA SEMANA
SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA
Sala Ricardo Guimarães
Violino 14:00 às 17:00
14:00 às
17:00
Sala Individual 2 / Sala Individual 3 / Sala Ricardo Guimarães
Violino Intermediário
11:00 às
13:00 14:00 às 19:00
17:00 às 19:00
Sala Individual 1
Violoncelo 13:30 às
19:00
Sala Ricardo Guimarães
Teatro Infantil 16:00 às
17:00
Praça Tropicalismo / Sala Copo
Tai Chi Chuan 09:00 às
10:00
09:00 às 10:00
Sala Santander Afro Cine 10:30 às 12:30
Sala Santander Afro Lata 14:00 às
16:00 13:00 às
14:40
Praça Tropicalismo
Afro Lata 15:00 às
16:00 13:00 às
18:00
Sala Santander Afro Samba 17:00 às
19:00 17:00 às 19:00
Sala Santander AR 21 10:00 às
14:00
Sala Santander Bloco AfroReggae
15:30 às 18:30
Sala Corpo Makala Música & Dança
14:30 às 18:00
14:30 às
18:00
14:30 às 16:00
Sala Santander Makala Música & Dança
16:00 às
18:00
Sala Verde Orquestra de Sopro
16:00 às
19:00
Sala Ricardo Guimarães
Orquestra de Cordas
15:00 às
18:00
Sala Ricardo Guimarães
Párvati Preparação Vocal
15:00 às
16:00
Sala Santander Párvati Ensaio 16:30 às
17:30 14:00 às
17:00
Sala Individual 1
Trupe de Teatro AfroReggae Pandeiro
10:30 ás
11:30
Sala Ricardo Guimarães
Trupe de Teatro AfroReggae Preparação Vocal
12:00 às
13:30
Sala Ricardo Guimarães
Trupe de Teatro AfroReggae Ensaio
11:00às 13:00
Sala Santander Trupe de Teatro AfroReggae Ensaio
11:00 às
13:00
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Quadro de atividades – Parada de Lucas
ESPAÇO ATIVIDADE DIAS DA SEMANA
SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA
Salão Percussão 10h30 às
11h30 e 16h às 17h
16h às 17h
Sala Grafite 9h às 11h e 14h às 16h
Salão Circo 9h às 10h30 e 14h às 16h
Salão Afro Cine 9h às 11h e 14h às 16h
Quadro de atividades – Caju
ESPAÇO ATIVIDADE DIAS DA SEMANA
SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA
Salão Zumba 9h às 10h e 15h às 16
9h às 10h e 15h às 16
Salão Circo 9h às 10h e 13h às 14h
9h às 10h e 13h às 14h
Salão Jazz 10h às 11h 10h às 11h
Sala Grafite
9h às 10h; 10h às 11h; 14h às 15h; 15h às 16h
9h às 10h; 10h às 11h; 14h às 15h; 15h às 16h
Salão Percussão 11h às 12h
e 13h às 14h
11h às 12h e 13h às
14h
Salão Dança Moderna 15h às 16h
e 16h às 17h
15h às 16h e 16h às
17h
Sala Afro Cine 9h às 11h e 13h às 15h
Quadro de atividades – Cantagalo
ESPAÇO ATIVIDADE DIAS DA SEMANA
SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA
Picadeiro Oficina de Circo 9h às 11h e 14h às 16h
9h às 11h e 14h às 16h
9h às 11h e 14h às 16h
Picadeiro Ensaio Afro Circo
10h às 12h e 14h30 às
18h
10h às 12h e 14h30 às
18h
11h às 13h30 e
16h às 18h