a submersa capela do rio grande: textos transcritos

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PAULA NOGUEIRA (MATRÍCULA 45563-2) STEFANIE MARTIN (MATRÍCULA 46572-2) A SUBMERSA CAPELA DO RIO GRANDE: TEXTOS TRANSCRITOS Relatório final apresentado ao Programa de Iniciação Científica 2008 para ser avaliado quanto à realização do cronograma previsto no projeto de pesquisa, à Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras do Centro Universitário Fundação Santo André. Orientador: Prof. Dr. Juarez Donizete Ambires Co-Orientadora:

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Transcrição filológica de documentos relativos a região de Minas Gerais.

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Page 1: A Submersa Capela do Rio Grande: Textos Transcritos

PAULA NOGUEIRA (MATRÍCULA 45563-2)STEFANIE MARTIN (MATRÍCULA 46572-2)

A SUBMERSA CAPELA DO RIO GRANDE: TEXTOS TRANSCRITOS

Relatório final apresentado ao Programa

de Iniciação Científica 2008 para ser

avaliado quanto à realização do

cronograma previsto no projeto de

pesquisa, à Faculdade de Filosofia,

Ciências e Letras do Centro Universitário

Fundação Santo André.

Orientador:

Prof. Dr. Juarez Donizete Ambires

Co-Orientadora:

Prof. ª Dr. ª Clarice Assalim

SANTO ANDRÉ2010

Page 2: A Submersa Capela do Rio Grande: Textos Transcritos

Dedicamos aos ex-moradores de Capela do

Rio Grande e aos moradores de Brasilinha e

redondezas.

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Page 3: A Submersa Capela do Rio Grande: Textos Transcritos

AGRADECIMENTOS

Dr. Juarez Donizete Ambires e Dr. Clarice Assalim, pela orientação e incentivo

Wladimir Jacomete, pela dedicação e apoio

Adriel Mendes Silva, pelo suporte

Gabriel Concepción Mo, pela ajuda

Maria Esther Theixeira, pelas informações e acolhida

Ademir Martin, Maria de Lourdes Barbosa Martin, Claus Martin, pela compreensão e

carinho

Cirineu Nogueira de Souza e família, pelas histórias e simpatia

Beatriz Nogueira Jacomete, pela alegria

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Page 4: A Submersa Capela do Rio Grande: Textos Transcritos

“O trabalho filológico tem por objetivo a reconstituição de um texto, total ou parcial, ou a determinação e o esclarecimento de algum aspecto relevante a ele relacionado. Entende-se desde a crítica textual, cujo objeto é o próprio texto, até as questões histórico-literárias, como a autoria, a autenticidade, a datação etc., e o estudo e a exegese do pormenor.”

Bruno Fregni Basseto

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Page 5: A Submersa Capela do Rio Grande: Textos Transcritos

RESUMO

Texto parcial de uma pesquisa mais ampla que trata da transcrição de documentos referentes ao vilarejo, hoje submerso, Capela do Rio Grande, em Minas Gerais. A pesquisa tem foco no estudo filológico de fontes primárias relacionadas a este vilarejo. Os documentos obtidos foram transcritos de acordo com normas filológicas descritas no trabalho que permitiram apresentar de forma legível os textos dos documentos. A transcrição filológica realizada estará disponível para estudos acadêmicos - linguístico e histórico. Os fatos se tornarão públicos pelos documentos. A captação das imagens dos documentos foi feita com uma máquina fotográfica digital comum e estarão disponibilizadas no relatório. Efetivar os objetivos envolveu, além de conhecer a localidade, buscar pelos documentos em suas proximidades; entrevistar ex-moradores, e realizar um breve estudo histórico da região. Isso tudo nos deu uma visão realista da época em que os documentos foram escritos. É válido lembrar que a leitura de textos antigos transporta o leitor para a época e para o pensamento do autor. Portanto, durante os processos de transcrição, cuidamos para que a apresentação fosse fiel aos originais. Transcrever os textos ofereceu a oportunidade de aproximar nossos pensamentos a uma sociedade que foi obrigada a se desfazer. O relato considera a valorização histórica e sócio-cultural que a pesquisa resgata da seleção trabalhada - o que é indispensável para um entendimento amplo da leitura. Assim, qualquer advento histórico presente ao longo do relato é natural.

Palavras-chave: Filologia. Transcrição de Manuscritos. Minas Gerais. Capela do Rio Grande.

ABSTRACT

Partial text of a wider research which talks about transcription of documents that refer to the village, submerged nowadays, Capela do Rio Grande. In Minas Gerais. The research´s focus on philologycal studies of primary source, related to this ville. The presented documents were transcribed according to the philologycal rules, shown in this work, which let us to show the texts in a readable way. The philology transcription performed will be available for academic studies – linguistic and historical ones, in Portuguese language – The facts will become public by the documents´ transcription. The images´capiture of the documents were made by a simple digital camera and they´ll be available at this report. Execute the objectives have involved, beyond knowing the place, look for the documents in its closeness; interview ex residents; and perform a brief historic study of the region. It all has given us a realistic view of the time which the documents were written. It´s good to remember that the ancient texts´reading transports the readers to the past and to the author´s thoughts. So, we´ve paid attention to the presentation of the transcripition´s process, for checking if it was faifhful to the original one. Transcribe the texts has offered us the opportunity of close our thought to a society which was forced to undo. The report considers the historic recovery and sociocultural one that the reaserch rescues from the worked selection. So, any historical present advent, during the report was natural.

Key-words: Philology. Manuscripts´ transcription. Minas Gerais. Capela do Rio

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Page 6: A Submersa Capela do Rio Grande: Textos Transcritos

Grande.

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Page 7: A Submersa Capela do Rio Grande: Textos Transcritos

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO.........................................................................................................7

2. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS...........................................................................9

3. METÓDOS E MATERIAIS UTILIZADOS..............................................................10

3.1- Normas de Transcrição e Critérios.................................................................11

4. EDIÇÃO DE DOCUMENTOS................................................................................14

4.1 - Caderno de Poemas Lenbrança do passado................................................14

4.2 – Apostolado da Oração 1957 à 1976...............................................................40

4.3 – Associação da Damas....................................................................................51

4.4 – Caderno de batizados de 1915 a 1923..........................................................60

4.5 - Registros de Nascimentos do Cartório de Madre de Deus..........................67

4.6 – Desapropriações.............................................................................................89

4.7 – Registros de casamentos do cartório de Madre de Deus.........................130

4.8 - Sociedade São Vicente de Paula..................................................................142

5. RESULTADOS OBTIDOS E EVENTUAIS PROBLEMAS ENFRENTADOS......152

6. POSSÍVEIS ALTERAÇÕES NO PLANO DE ATIVIDADES...............................154

7. CONSIDERAÇÕES FINAIS................................................................................155

REFERÊNCIAS.......................................................................................................156

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Page 8: A Submersa Capela do Rio Grande: Textos Transcritos

1. INTRODUÇÃO

Capela do Rio Grande foi fundada em 1737 com o nome “Nossa Senhora da

Madre de Deus do Rio Grande”, segundo Padre Dotivo - ex-morador do vilarejo

pesquisado e presente em alguns dos manuscritos aqui expostos. Capela pertencia,

num primeiro momento, à cidade de Carrancas e depois à Vila de Cianita (atual

Madre de Deus de Minas) comarca de Andrelândia.

O vilarejo Capela do Rio Grande está submerso desde 1959 devido à

construção da represa de Camargos no curso médio do Rio Grande. Na época, a

responsável pela construção era a antiga Companhia de Eletricidade do Alto Rio

Grande - Cearg, atual Cemig.

O povoado de Capela era formado por, aproximadamente, 66 casas. Suas

estruturas eram de pau à pique. Os próprios moradores fabricavam a mistura de

terra com areia e construíam suas casas. Por meio de entrevistas soubemos um

pouco da arquitetura dessas moradias. Elas traziam uma configuração muito

simplória, embora nos manuscritos Desapropriações (2r4) haja a descrição de uma

fazenda, cujas casas chegavam a ter 9 cômodos, casas térreas, casas para colonos

e até paiol . Na única casa restante - de existência aproximada entre 150 e 200 anos

- há uma cozinha pequena, um banheiro, dois quartos e uma dispensa minúscula.

Nessa dispensa há uma caixa de madeira relativamente grande, conhecida como

“caixão”, onde se guardavam os mantimentos. As casas eram distribuídas ao redor

da capela. À sua frente, havia um espaço aberto - como uma praça - e nos fundos

um cemitério. À beira da vila, corria o Rio Grande.

Em conversa com um dos ex-moradores de uma fazenda próxima ao vilarejo,

Vicente Ribeiro - conhecido como Nani, teve-se conhecimento de algumas

características da rotina dos habitantes. Ele falou sobre a criatividade das crianças,

que construíam seus próprios brinquedos: carrinhos de boi, feitos com sabugo de

milho e pau. Quanto à educação, normalmente, se estudavam, era até o quarto ano

primário. A professora visitava o local e lecionava, não necessariamente em uma

escola, e sim, num espaço improvisado. As roupas dos pequenos eram

confeccionadas com o tecido de sacas de mantimentos costuradas pelas mães. Só

havia duas vendas em Capela, onde eram comprados todos os itens necessários

aos moradores; desde alimentos, panelas, tecido, veneno de rato até materiais de

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Page 9: A Submersa Capela do Rio Grande: Textos Transcritos

construção.

Em 1957, os engenheiros alertaram os moradores que o alagamento os

obrigaria a deixar suas casas. Muitos não acreditaram no absurdo anunciado e só

saíram de suas moradias quando a água já as estava invadindo.

Para amparar a população, foi construída uma pequena vila próximo dali,

denominada Brasilinha (homenagem ao Distrito Federal de Brasília, fundado na

mesma época). Lá, vivem alguns ex-moradores e descendentes das famílias que

habitaram Capela do Rio Grande.

O desejo de recuperar o que foi escrito na época e especificamente referente

ao local onde existiu o vilarejo Capela do Rio Grande surgiu da perplexidade diante

da situação de esquecimento desse local. Se existiu um modo de vida contribuinte

para a formação das gerações futuras, desprezá-lo seria uma forma de negar raízes.

O trabalho servirá como fonte para novas pesquisas no campo da Linguística

e da Filologia, além de contribuir para preservar as memórias referentes à Capela do

Rio Grande. Sem esquecer de que também consideramos a iniciação científica

favorável à continuidade, resultando numa dissertação de mestrado e obtendo

experiência na área filológica.

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Page 10: A Submersa Capela do Rio Grande: Textos Transcritos

2. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

As atividades desenvolvidas abrangem as viagens a Minas Gerais, a coleta

de fontes textuais, a leitura e o fichamento da bibliografia teórica de filologia, de

história do Brasil, de Minas Gerais dos séculos XIX e XX, bem como a sua

respectiva revisão. Houve, também, uma seleção dos textos com os quais

trabalhamos, a execução das etapas do trabalho filológico – isso inclui, obviamente,

a transcrição – e a elaboração dos relatórios parcial e final. Cumprimos tudo o que

estava contido no cronograma, com algumas alterações de tempo e prazo

necessários.

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Page 11: A Submersa Capela do Rio Grande: Textos Transcritos

3. METÓDOS E MATERIAIS UTILIZADOS

Realizamos as viagens às localidades mineiras, expostas no cronograma,

com o intuito de coletar informações e documentos, que serviram de base para o

nosso estudo. Essa busca se deu com a apreensão de manuscritos, por meio de

fotografia digital, assim como as imagens da submersa Capela do Rio Grande e das

regiões próximas ao povoado.

A primeira visita foi a São João Del Rey, onde realizamos entrevistas com ex-

moradores da região pesquisada. Seguimos para o vilarejo de Brasilinha,

pertencente ao município de Madre de Deus de Minas. Lá, o contato com o histórico

de Capela do Rio Grande foi mais rico e conseguimos grande quantidade de

material para o trabalho.

Em Madre de Deus de Minas, encontramos com o ex-morador de Capela, o

padre Dotivo. Pessoa muito popular na região, conhecido como contador de

histórias. Ele nos forneceu vários registros de batismo.

Seguimos para São Vicente de Minas. Nesta cidade, a poucos quilômetros de

Madre de Deus de Minas, mora um senhor chamado Antônio Lima. Ele escreveu a

história da região que inclui Capela do Rio Grande, mas seu livro nunca foi publicado

por motivos financeiros. Ele foi gentil em nos receber e contar um pouco do seu

trabalho. Segundo Antônio Lima, uma de suas tataravós doou terras para a igreja

construir uma capela. Originou-se no local o nosso pequeno vilarejo. Infelizmente, o

escritor não conseguiu comprovar a veracidade dos fatos afirmados em seu livro.

Dificuldades de locomoção atribuídas à idade avançada, falta de incentivo financeiro

e moral.1

No decorrer de nossos estudos, descobrimos que Capela do Rio Grande foi

freguesia do município de Carrancas. Por telefone, conversamos com o prefeito da

cidade, Magno Orlando, expondo nossa pesquisa. Ele deu aval para que

pesquisássemos nos cartórios da cidade. Lá, adquirimos inúmeros documentos e

conversamos com os padres locais. Eles nos encaminharam para a casa da

escritora Maria Esther Teixeira. É de sua autoria Carrancas, Laços e Entrelaços

Familiares. Um registro genealógico de famílias da região carranquense e seus

1 Pouco, ou nenhum, apoio de órgãos públicos tornaram o percurso da obra lento demais. Por enquanto, o volume permanece em poder da prefeitura local aguardando uma oportunidade de publicação.

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Page 12: A Submersa Capela do Rio Grande: Textos Transcritos

arredores. Esse livro nos forneceu nomes importantes da história local. O que nos

direcionou com informações preciosas.

A viagem ao arquivo público mineiro, em Belo Horizonte, obteve resultados

pouco satisfatórios. Embora tivéssemos algum contato com registros microfilmados

de manuscritos referentes à região Sul de Minas Gerais, não foi possível obter

material relevante.

Salvo a conversa com dois padres carranquenses e com a escritora Maria

Esther Teixeira, todas as entrevistas foram registradas em um gravador de voz. Elas

serão aproveitadas na continuação desse estudo, auxiliares à tese de mestrado.

Nossa hospedagem se dividiu entre a casa de um ex-habitante de Brasilinha,

Geraldo Nogueira, e a de seu filho, Cirineu Nogueira de Souza. Ambas próximas e

em São João Del Rey.

Depois das viagens, estudamos teoria filológica, história do Brasil e de Minas

Gerais, com seus respectivos fichamentos e apontamentos.

De volta a São Paulo, partimos para a fase seguinte. Iniciamos as

transcrições obedecendo às normas de edição semi-diplomática. É uma edição

conservadora em que há o mínimo de intervenções possíveis do editor no texto

manuscrito. Não se altera o documento original, não são feitas correções

ortográficas, nem acréscimo ou retirada de palavras. Seu objetivo é tornar o texto

inteligível. Por isso as abreviaturas – alfabéticas, numéricas ou mistas - são

desenvolvidas, marcando-se em itálico somente o que for interferência do filólogo. E

como mencionado nos objetivos, esse tipo de edição é destinada à linguistas e

historiadores.

3.1 Normas de Transcrição e Critérios

As normas de edição semi-diplomática adotadas foram as mesmas utilizadas

por Antônio Geraldo da Cunha, César Nardelli Cambraia e Heitor Megale, em

Normas para transcrição de documentos manuscritos para a história do português

do Brasil, In: A carta de Pero Vaz de Caminha. Elas propõe que:

1. A transcrição será conservadora.2. As abreviaturas, alfabéticas ou não, serão desenvolvidas, marcando-se, em itálico, as leras omitidas na abreviatura, obedecendo os seguintes critérios:a) respeitar, sempre que possível, a grafia do manuscrito, ainda que manifeste ideossincrasias ortográficas do escriba, como no caso da ocorrência “munto”, que leva a abreviatura “m. to” a ser

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Page 13: A Submersa Capela do Rio Grande: Textos Transcritos

transcrita como “munto”; e b) no caso de variação no próprio manuscrito ou em coetâneos, a opção será para a forma atual ou mais próxima da atual, como no caso de ocorrências “Deos” e “Deus”, que levam a abreviatura “D. s” a ser transcrita como “Deus”.3. Não será estabelecida fronteira de palavras que venham escritas juntas, nem se introduzirá hífen ou apóstrofo onde não houver. Exemplos: “epor ser”; “aellas”; “daPiedade”; “ominimo”; “dosertão”; “mostrandoselhe”; “achandose”; “sesegue”.4. A pontuação original será rigorosamente mantida. No caso de espaço maior intervalar deixado pelo escriba, será marcado: [espaço]. Exemplo: “que perjudicar. [espaço] Osdias passaõ eninguem comparece”.5. A acentuação será rigorosamente mantida, não se permitindo qualquer alteração. Exemplos: “aRepública”; “docommercio”; “edemarcando tambem lugar”; “Rey D. Jose”; “oRio Pirahý”; “oexercicio”; “que hé munto conveniente”.6. Será respeitado o emprego de maiúsculas e minúsculas como se apresentam no original. No caso de alguma variação física dos sinais gráficos resultar de fatores cursivos, não será considerada relevante. Assim, a comparação do traçado da mesma letra deve propiciar a melhor solução.7. Eventuais erros do escriba ou do copista serão remetidos para nota de rodapé, onde se deixará registrada a lição por sua respectiva correção. Exemplo: “nota 1. Pirassocunda por Pirassonunga”; “nota 2. deligoncia por deligencia”; “nota 3. adverdinto por advertindo”.8. Inserções do escriba ou do copista na entrelinha ou nas margens superior, lateriais ou inferior entram na edição entre sinais < >, na localização indicada. Exemplo: <fica definido que olugar convencionado é acasa depedro nolargo damatriz>.9. Supressões feitas pelo escriba ou pelo copista no original serão tachadas. Exemplo: “todos niguem dospresentes assignaram”; “sahiram sahiram aspressas para oadro”. No caso de repetição que o escriba ou o copista não suprimiu, passa a ser suprimida pelo editor que a coloca entre colchetes duplos. Exemplo: “fugi[[gi]]ram correndo [[correndo]] emdireçaõ opaço”.10. Intervenções de terceiros no documento original devem aparecer no final do documento informando-se a localização.11. Intervenções do editor hão de ser raríssimas, permitindo-se apenas em caso de extrema necessidade, desde que elucidativas a ponto de não deixarem margem a dúvida. Quando ocorrem, devem vir entre colchetes. Exemplo: “naõ deixe neste [registo] de Areas”.12. Letra ou palavra não legível por deteriorização justificam intervenções do editor na forma do item anterior, com a indicação entre colchetes:[ilegível].13. Trecho de maior extensão não legível por deteriorização receberá a indicação [corroídas ± 5 linhas]. Se for o caso de trecho riscado ou inteiramente anulado por borrão ou papel colado em cima, será registrada a informação pertinente entre colchetes e sublinhada.14. A divisão das linhas do documento original será preservada, ao longo do texto, na edição, pela marca de uma barra vertical: | entre linhas. A mudança de fólio receberá a marcação com o respectivo número na sequência de duas barras verticais: || 1v. || 2r. || 2v. || 3r||. 15. Na edição, as linhas serão numeradas de cinco em cinco. Essa numeração será encontrada à margem direita da mancha, à esquerda do leitor. Será feita de maneira contínua por documento.16. As assinaturas simples ou rubricas serão sublinhadas. Os sinais públicos serão indicados entre colchetes. Exemplos: assinatura simples: Bernardo Jose de Lorena; sinal público: [Bernardo Jose de Lorena].

Optamos, também, por alguns critérios de transcrição, já que as normas não

foram suficientemente claras quanto a alguns – e variáveis – tipos de ocorrências

presentes nos documentos. São eles:

a) Quando, no manuscrito, o acento til está sobre as letras –m, -s ou –e, na

transcrição ele estará posposto a elas. Exemplo: “obrigaço | e~s”(Apostolado da

Oração 6v29); Hier | Mam~ (Associação das Damas 1r4); “Inrs~” (Associação das

Damas 1r11).

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Page 14: A Submersa Capela do Rio Grande: Textos Transcritos

b) Dentre as muitas variações para o sobrenome de Bellarmina Hiermam~,

adotaremos a seguinte: “Hiermam~”. Exemplo: Hier | Mam~ (Associação das

Damas 1r4).

c) Onde, nas transcrições, aparecer um asterisco, indicará que foi transcrito parte do

fólio, por motivos de importância para o trabalho. Exemplo: “*Pelo” (Apostolado da

Oração 6r15).

d) Os textos transcritos foram selecionados de acordo com a relevância para a

pesquisa. E, alguns textos com conteúdo pouco variável foram eliminados pelo

mesmo motivo.

e) Em se tratando da transcrição de poemas, as estrofes foram divididas pelo sinal

|||. Exemplo: “Meos amigos Brasileiros | Preste bem atenção | Vou escrever o

verso | Au grande chefe da nação ||| Este e o meo pençamento | Trabalhar toda

minha vida | Para fazer deste Brazil | Uma pátria engrandeçida |||” (Caderno de

Poemas Lenbrança do passado 5r5).

f) O sinal “idem acima” ( | | ) do manuscrito não foi colocado, conforme nota de roda

pé 27 do Caderno de Poemas Lenbrança do passado.

g) Quando um vocábulo foi separado por “ – “, ao final da linha do manuscrito,

editamos segundo o exemplo: (Registros de Nascimentos do Cartório de Madre

de Deus 4r1).

Os textos passaram por três etapas principais: a) Transcrição b) Leitura c)

Seleção. Todas dentro das denominações do trabalho filológico.

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Page 15: A Submersa Capela do Rio Grande: Textos Transcritos

4. EDIÇÃO DE DOCUMENTOS

4.1 - Caderno de Poemas Lenbrança do passado

CapaLENBRANÇA DO PASSADO | Odonico Batista 1973Fólio 1r.12 de Janeiro de 1958 | Recordação do Passado | Meo rio grande querido | Aqui vou te deixar | Levo a tua lembransa | O meu Peito peito sempre a chorar | 1 ||| Sigo o nosso destinos | Que a sorte nos abraçou | Sempre com a lembrança | Do tempo que aqui passou | 2 ||| Levo esta recordação | Quando aqui rezidi | Com saudade de meu lar | Que aqui eu construí. | 3 ||| Tudo aqui era alegria | Tudo era Belleza | As águas invadirão | Hoje so se vê tristeza | 4 |||Fólio 1v.Quem tem seos pais vivos | Deves tratar com muito carinho e amor | Pois entre todos os jardins | Eles são a mais linda flor. | Odonico Batista ||| Dois amor quando se entrelação | Num puro laço de amor | Mesmo a distançia se entende | Mesmo di lomge se entende Seja a distançia qual fôr. | Odonico Batista ||| Eu confio desconfiando ||| O siume e a maior praga que | Deus poz no mundo. ||| Queris seres feliz? Ama com siçeridade | Um au outro. Terás a benção do Ceo. Fólio 2r.Tristeza e este lugar | Aonde todos erão irmãos | Ficou no esquicimento | Ficou na iluzão| 5 ||| Levamos para sempre frente | Com toda veneração | Esta Terra Bendita | Dentro do nossos coração. | <Odonico Batista | 1938 – 1943> 2 | 6 ||| O Nossa Senhora do Carmo | Nos iremos te [ilegível] levar | Para nova morada | Sempre sempre te adorar. | 7 | Odonico Batista [rasgadas ± 5 linhas]Fólio 2v.Quando alguém desejar mal | Rese um pai nosso por ella ou elle ||| Quando me desejam mal | Eu respondo com amor. ||| Assim faz o nosso pai que estã no Ceo. ||| Quando ti odiaris sabeis que | antes de vos odiou a mim ||| Quando te[ilegível]dis de orar não fazer | Como os ipocritas que resa | empé nas esquinas das ruas | pois estes já receberão arecompença ||| [rasgadas ± 5 linhas]Fólio 3r.Mais valle um pasaro na mão | do que dois avoando ||| Quem muito quer muito perde ||| Quem não quer pora se mão desejis | aos outros ||| Quem tem telhado de vidro, não joguis | pedras no telhado do visinho: ||| Quem compreende será compreendido ||| O amôr mais puro e o amôr de mai | ella da a vida para seus filhos ||| Quem corre atraz de dois colehos | Não piga nem um. ||| Não julgueis que serás julgado,assim | que julgaris aos outros será julgado | a vos ||| Não cuspe para sima que no rosto | Não caia |||Fólio 3v.Quem me desejas mal | respondo com meo afeto e | amor | Quem tem amor a Deus | deves amar a todos como a ti mesmo ||| A discução destroi o dialogo | constroi | O amôr e a coisa mais | Sublime que existe no mundo ||| O amôr é como um som | ultrapasço a distancia em um | segundo ||| Não tenhas medo de inperlação | porque depois vira a lembrança ||| O amôr não se compra do da graça ||| Quem sabe amar 2 Localizado na lateral direira do fólio.

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pocui tudo na | vida porque Deus e amorFólio 4r.<Recordação do dia 12/8/26 | Faleceu meu querido pai Joseval José Ferreira>3

Morreio meo pai | Dia doze de agosto | Deixando a sua familha | Em grande desgosto. | Primeiro ||| Meo pai eu sonhei | Que estavas dormindo | Falava com os amigos | E dizia sorrindo. | Segundo ||| Meo filho não choris | Que deus esta ouvindo | Os anjos cantando | E o seo se abrindo. | Terceiro | Não choris meo filho | Que Deus vai ouvir | Num dia nos céus | Havemos de ouvir. Quarto ||| Avemos de unir | Com muita alegria | Para sempre adorarmos | A Virgin Maria| Quinto | 26 de agosto de 1926 | Odonico Batista | <pençamento do dia | [[as almas grande tem muito u comta | a coisas pequen]] | as almas grande tem muito | u comta a coisas pequenas>4

Fólio 4v<pençameto>5

Quem me de[se]jas mal eu lhe | respondo com o meu afeto | e o meu perdão. ||| Quem tem amor a Deus devis | amar a todos como a ti mesmo ||| O Discoção destroi o diálogo | constroi | [espaço] O amôr e a coisa mais | sublime do universo ||| Quem ama não tem Barreira | e nem fronteiras ||| Não temas a tenpestade nem | o reio, porque depois vem a ||| Bonansa ||| O amor não se compra da | de Graça ||| <quem poçui amor poçui tudo | na vida>6

Fólio 5r.<12/08/26>7

Faliçeo meu querido Pai Jovenal Jose Ferreira | Moreo meo querido Pai | dia doze de agosto | Deixando sua familha | Em grandes de[ilegível]gosto ||| meo pai eu sonhei | Que estava dormindo | Falavas com os anjos | E dizia sorrindo ||| Meo filho não choris | Que deus está ouvindo | Os anjos cantando | E o seo se abrindo. ||| meo filho não choris | Que Deus vai ouvir | Num dia nos Ceos | havemos de unir ||Fólio 5v.|| Havemos de nos unir | Com muita alegria | Para sempre adorarmos | A Virg[e]m Maria | Odorico Batista < 15 - | _15 _ | 7500 | _1500_ | 22500 >8 ||| Apareceo em são João | No semiterio do cocunbi | O corpo duma jovem | Transportado para <vista>9

Sé | 1 ||| Matarão esta jovem | Com toda judiação | Rezistio tudo isso | Para sua salvação | 2 ||| Ficou sendo seu nome | Pelo nome disconhecida | Esta sendo procurada | E do povo conhecida | 3 < matarão esta jovem | Sem do nem piedade | Lutou com [ilegível] toda bravura | Pella sua virgindade >10 Fólio 6r.A alma desta jovem | Esta sendo procurada | Esta de boca em boca | O seo nome abençoado | 4 ||| Recebe quem procura | Sem cor ou condição | Alivia quem esta doente | Agradeço a sua oração | 5 ||| Segunda feira e o seo dia | Do seo tumolo vizitado | Ali descansa seo corpo | Na sua ultima morada | 6 ||| Emploro a Deus no ceo | Com seo carinho e amôr | Que receba a sua alma | No seo eterno resplendor | 7 ||| Agradeço a jovem disconheçida | Que repousa na sepultura | Vezitei o seo tumulo <com fé o seo tumulo | Obetive a minha cura. | 8>11 < omenage | Isto e

3 Localizado na margem superior do fólio.4 Localizado na lateral direira do fólio.5 Localizado na margem superior do fólio.6 Localizado na margem inferior do fólio.7 Localizado na margem superior do fólio.8 Localizado na margem lateral direita do fólio.9 Localizado entre as linhas 10 e 11 do fólio.10 Localizado na margem lateral direita do fólio.11 Localizado na margem inferior do fólio.

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omenage omenage a joven disconhecida pella minha cura | 19 de março de 1974 | Odonico Batista>12

Fólio 7rMeos amigos Brasileiros | Preste bem atenção | Vou escrever o verso | Au grande chefe da nação | 1 ||| Este e o meo pençamento | Trabalhar toda minha vida | Para fazer deste Brazil | Uma pátria engrandeçida | 2||| Grandes rodovias | Vão ser construidas | Para os grandis sentros | Levar todas abastecidas | 3 ||| Coube a Joselim | De Brazilia a construção | Poriço elle recebeu do congreço | a sua aprovação | 4 ||| Ei de fazer deste Brasil | Uma terra da promição | para dar trabalho a todos < E soçegar nos seo corações | 5 >13 || Fólio 8r.|| Foi eleito pelo povo | Com a maioria das votações | Para levar a capital | Para o sentro da nação | 6 11 ||| Quatro anos não fez | La era um sertão | A capital esta pronta | Com sua inauguração | 7 12 ||| Mudou a capital | Com toda ademirações | A capital ahi esta | Aos olhos da nação. | 8 13 ||| Quatroçentos e tantos anos | O gigante dormiu na beira do mar | Ainda não tinha um Brazileiro | Forças para para lhe acordar | 9 14 ||| O mineiro de Diarmantina | Chegando a beira do mar | O [ ilegível] dice ao gigante < Chegou a hora de acordar | 10 15>14 ||Fólio 9r.|| Eu te ordeno gigante | Que erga do teo leito | Quero que percora a nação | Impomos o tio respeito | 16 ||| Ele acordou o gigante | Ele saio andando |Foi parar em goiaz | 17 ||| Em Bresilis estâ morando | O gigante ergueo do leito | Ele disse ao presidente | Quero ajudar a construir | A capital da nossa gente | 18 ||| Joselim disse ao gigante | Quero te levar como lebrança Lembrança | Para ajudar a construir | A capital da Esperansa | 19 ||| Quero sair da guanabara | Inviar minha jornada | Quero ficar morando <No palacio da Alvorada | 20 >15 ||Fólio 10r.|| Quero <gu>16ardar a capita | Como o gigante golias | Para que esta nação | Seja independente um dia | 21 ||| Receber elogio de todos | Desde o Brazil ao Japão | Elogiando ao Juçelino | pella sua construção | 22 ||| Brasilia foi começada | Ao romper da madrugada | Quando foi ao anoitecer | Ja estava inaugurada | 23 ||| Cosntru[ilegível] a capital | La no Estado de goiz | Home com este serebro | O Brasil não verá jamais | 24 ||| São João Bosco profetizou | A mudana dela da capital | La para o Estado de goi[a]z < Ben no planalto sentral | 25 >17 ||Fólio 10v.|| <Isto foi feito em homenagem ao grande Brazileiro | Doutor Jucelim o grande mine iro da terra do | Alferis de Cavalario Joaquim Francini da Silva | chavier (Vulgo Tiradentes) | Odorico Batista | 1958 > 18 ||Fólio 11r.|| O mártir Tiradentes | Deo o grito de libertação | Joselim veio completar | Á sua emancipação | 26 ||| Inaugurou a capital | Dia do mártir Tiradentes | Isto foi pare relembrar | Os noços [[I]]inconfidentis | 27 ||| Juçelino vou te dizer | Voçe teve uma imspiração | De Deus foi enviado | Para salvar esta nação. | 28 ||| Foi em Belorozonte Foi La em Bello Horizonte | Ençerou com juramento | De governad[or] n o nosso Brazil | com todo o devotameto < 29 > 19||| Meos amigos Brazileiros | Agradeço a toda gemte | O gigante que eu referi <Ele era o próprio prezidente. | 30 >20 < Feito por um amigo de Doutor | Jucilino mineiro da Terra da Alferis | de Cavalaria “ Vulgo Tiradentes” Odorico BatistaFólio 11v.

12 Localizado na lateral direita do fólio.13 Localizado na margem inferior do fólio.14 Localizado na margem inferior do fólio.15 Localizado na margem inferior do fólio.16 Localizado na entrelinha superior.17 Localizado na margem inferior do fólio.18 Localizado no centro do fólio, na diagonal.19 Localizado entre as linhas 20 e 21 do fólio.20 Localizado na margem inferior do fólio.

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Material de garage | Sapato [espaço] 280,00 | carreto [espaço] 80,00 | 120021 telha [espaço] 480,00 | 80022 telha valerim [espaço] 200,00 | Carreto [espaço] 180,00 | 10 bi de prego [espaço] 50,00 | 10 saca simeto [espaço] 90,00 | Tração de madeira [espaço] 50,00 | carreto de madeira [espaço] 100,00 | parafuzos [espaço] 10,00 | fogo ou jujão [ilegível] [espaço] | serviso ao Jujú [espaço] 150,00 | 1023 alço arrale [ilegível] | Caf pra garagi [espaço] 100,00 | 4 sac simeto [espaço] 13,60 [espaço] 1521,00 | 45,00 | 60,00 | 125,00 | 126,00 | 100,0024 | 3282,00 | 15 | 15 | 7525 | 15 | 15 | 4526

Fólio 12r.Jose Felisberto | 3 dias serviço [espaço] 45,00 | 4 dias serviço 27 [espaço] 70,00 | viagen madre Deus [espaço] 4000 mais 10,00 | Mecias Nogueira Silva | 5 dias serviço [espaço] 60,00 | Dinheiro que dei [espaço] 50,00 | 10,00 28| a seo favor | abril 74 | Miguel Zeferino | serviço [espaço] pg [espaço] [ilegível] 0,00 | abril 74 | Jujú Nogueira [espaço] 3 dias serviço 45,00 | 253,00 | 180, 00 | 15 dias a 15,00 | maio 74 | Anteros Felisberto | servico na garage pg [espaço] 50,00 | 96 cr | 6 dia serviso | mais sem da garage | 7 dias serviço a 150,00 | suma 105 < 15 | 8 | 120 29 | 15 | 15 | 7830

Fólio 12v.Apareçeo, em São João D El Rey | No semiterio do comb Cocambi | Uma joven disconhicida | Transportada para li | 1 ||| Foi discoberta por uma senhora | Da cidade de são João | A joven apareçeo morta | Trancada dentro de um caixão | 2 ||| Esta joven foi morta | Sem do nem piedade | Lutou com toda bravura | Lançando sua virgindade | 3 ||| Matarão esta jovem | Com toda judiação | Resistio tudo isso | Para sua salvação | 4 ||| Ficou sendo seu nome | Pello nome disconheçida | Esta sendo visitada < E de todos conheçida | 5 >31 ||| <Foi descoberto por un senhora | De sedade são João | Avoven 32apareceo morta | Na suas imchão>33

Fólio 13r.A alma desta jovem | Esta sendo procurada | Esta de boca em boca | O seo nome abençoado | 6 ||| Recebe quem procura | Sem cor ou ou condição | Alivia quem está doente | Agradece a sua Oração. | 7 ||| Segunda feira e seo dia | Do seo tumollo vizatada [ilegível] | Ali deixamo seu corpo | Na sua ultima morada | 8 ||| Emploro a Deos no ceo | Com seo carinho e amor | Receber a sua alma | No seo eterno resplendor. | 9 ||| Agradeço a jovem desconheçida | Que repousa na sepultura | Vizitei o seo tumulo | Obtive a minha cura. | 10 <Agradeço a jovem milagrosa | 19 – de março de 1974 | Odorico Batista >34

21 Localizado na borda esquerda do fólio.22 Idem.23 Idem.24 Por serem anotações de caderneta de uma venda, supomos que esses números sejam uma tentativa de soma.25 Localizado na lateral direita do fólio. Supomos que seja uma tentativa de soma.26 Idem.27 Desenvolvemos esses vocábulos em itálico, em substituição de um sinal indicador de “idem acima” : | |. Não o utilizamos, pois não o encontramos na linguagem tecnológica.28 Trata-se de uma subtração.29 É uma multiplicação.30 Trata-se de uma conta.31 Localizado na margem inferior do fólio.32 Avoven por a jovem.33 Localizado na lateral direita do fólio.34 Localizado na margem lateral direita do fólio.

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4.2 – Apostolado da Oração 1957 à 1976

Fólio 1r.Presidente, por mim secretaria, e todas as mesarias presentes. | Maria M argarida das Neves Pires | Terezinha do Menino Jesus Abreu | Ana Gabriela de Andrade | Ernestina Andrade Braga | Maria Aparecida Nogueira | Claunida Teixeira | Aos 25 dias do mez de Agosto de 1957 nesta Igreja | de Nossa Senhora do Carmo do Rio Grande, presentes as | irmãs Teresinha do Menino Jesus Abreu, presidente | Ana Gabriela vice-presidente, Ernestina | Andrade Braga tesoureira, Maria Aparecida Noguei | ra procuradora, Claunida Teixeira conselheira | interina. Maria das Neves secretaria. | Feitas as orações de costume efetuada a chama | da verificou-se a presença de 30 irmãs. | A presidente abriu a seção foi lida a ata e foi | aprovada. Coleta rendeu Cr$ 26,90. Rendido em | uma bolsa Cr$ 32,00. Esmola a uma pobre Cr$ 5,00. | A bolsa foi entregue a irmã Maria Salomé de Paiva. | Não havendo nada mais a tratar encerrou-se | a seção que para constar lavrei a presente | ata que vai assinada pela presidente por | mim secretaria e todas as mesarias. | Maria Margarida das Neves Pires | Ana Gabriela de Andrade | Interina Isabel Basilia | Maria Aparecida Nogueira | Isaura Alves de MouraFólio 1v.*Aos 29 35dias do mez de Outubro de 1957, nesta| Igreja de Nossa Senhora do Carmo do Rio Grande, presen- | tes as irmãs vice presidente Ana Gabriela de Andrade, pre-| sidente Terezinha do Menino Jesus Abreu, tesoureira | Ernestina Andrade Braga, secretaria Maria das Neves Pires, procuradora Maria Aparecida Nogueira, | conselheira Isaura Alves de Moura.| Feita as orações de costume, feita a chamada veri- | ficou-se a presença de 27 irmãs Abriu-se a seção | foi lida a ata unanimamente aprovada. Coleta | rendeu Cr$6,90. Rendido em uma bolça Cr$22,00. | Esmola a uma probre Cr$5,00. A bolsa foi entregue a irmã Maria Salomé de Paiva. Não havendo) | ||Fólio 2r.|| Fizeram parte da associação, Senhorita Maria | Aparecida de Oliveira e Sr. Carina Maria de | Araújo. Não havendo nada mais a tratar | encerrou-se a seção que para constar lavrei | a presente ata que vai assinada pela presidente | e por mim secretaria. | Maria M argarida das Neves Pires | Anna Gabriela de Andrade | Ernestina Andrade Braga | Maria Aparecida Nogueira | Isaura Alves de Moura | Aos 19 dias do mês de Outubro de 1967 nesta igreja. | De Nossa Senhora do Carmo do Rio Grande presente as irmãs Ana Gabriela de Andrade vice presidente, tesoureira Ernestina | de Andrade Braga, secretaria Maria das Neves Pires; procu- | radoura Maria Aparecida Nogueira, conselheira Isaura | Alves de Moura. | Feitas as orações de costume efetuada a chamada | verificou-se a presença de 27 irmãs. Abriu-se a seção | lida a ata foi aprovada. Coleta cr$ 11,80, | rendido em uma bolsa cr$60,00. Esmola a uma | pobre cr$ 45,00. Pago a lavagem de roupa da igrê- | já. cr$13,50. Não havendo nada mais a tratar encer- | rouse a seção que para constar lavrei a presente | ata que vai assinada pela presidente e por mim secretaria | Maria Margarida das Neves Pires | Ana Gabriela de Andrade | Ernestina Andrade Braga | Maria Aparecida Nogueira | Ana C andradeFólio 2v. Aos 27 dias do mês de Outubro de 1957 nesta igreja | De Nossa Senhora do Carmo do Rio Grande, presentes | As irmãs, vice presidente Ana Gabriella de Andrade, | Tesoureira Ernestina de Andrade Braga, procuradora | Maria Aparecida Nogueira, secretaria Maria das Neves, | Conselheira Isaura Alves Moura Feita as orações de |

35 Documento transcrito parcialmente, por razões de relevância para a pesquisa.

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Costume efeutuada a chamada verificou-se a presença | De 25 irmãs. A presidente abriu a seção foi lida a ata | Que foi aprovada. Coleta rendeu cr$95,90, Rendido em uma bolsa cr$ 34,00. Esmola a uma pobre cr$5,00. A bolsa foi | Entregue a irmã Geny Ribeiro. Não havendo nada ma- | is a tratar encerrou-se a seção que para constar | lavrei a presente ata que vai assinada pela pré- | sidente e por mim secretaria, e todas as mesarias | presentes. | Maria Margarida das Neves Pires | Anna Gabriela de Andrade | Ernestina Andrade Braga | Maria Aparecida Nogueira | Isaura Alves de Moura | Aos 10 10 dias do mes de Novembro de 1957, nesta Igreja de | Nossa Senhora do Carmo do Rio Grande presente as irmãs: vice- | presidente Ana Gabriela de Andrade tesoureira Ernestina de An- | drade Braga conselheira Isaura Alves de Moura, procuradora | Maria Aparecida Nogueira, secretaria Maria Margarida das Neves Pir- | es feita as orações de costume efetuada a chamada verifi- | cou-se a presença de 26 irmãs. A presidente abriu a | seção, foi lida a . d ata unanimamente aprovada, co- | leta rendeu Cr$9,10, Rendido em uma bolsa Cr$ 27,60. Esmola | a uma pobre Cr$5,00, despendido com sabão Cr$5,00. Abolsa | foi entregue a irmã Ana [ilegível] de Carvalho. Não havendo | nada mais a tratar encerrou-se a seção que para ||Fólio 3r.|| constar lavrei a presente ata que vai assinada | pela presidente por mim secretaria e todas as me- | sarias presentes. | Maria M. DAS Neves Pires | Terezinha Maria Menino Jesus Abreu | Ana Gabriela de Andrade | Ernestina Andrade Braga | Maria Aparecida Nogueira | Isaura Alves Nogueira.Fólio 4v.*Aos36 18 dias do mez de Maio de 1958, nesta igreja de Nossa | Senhora do Carmo do Rio Grande presente as irmãs | Teresinha do M. J. Abreu presidente, Ana Gabriela de | Andrade vice-presidente, Ernestina de Andrade Braga tesoureira | Maria das Neves Pires secretaria, Maria Aparecida de Moura pro- | Curadora Isaura Alves de Moura conselheira. | Feita as orações de costume e efetuada a chamada | verificou-se a presença de 45 irmãs. A presidente ||Fólio 5r.|| abriu a seção lida a ata, foi aprovada. Coleta ren- | deu Cr431,30. Rendido em uma bolsa Cr$29,20. | Pago pela irmã subscritora Idalina Augusta de Paiva | Cr$10,00. Pago para despendido com 3 missas | Por alma da irmã falecida Maria de Lourdes Ribeiro | Lima. Esmola a uma pobre Cr$5,00. | Tendo falecido a nossa boa irmã M.L.R.L. | no qual deixamos nesta ata um | voto de profundo pêsames a família de nossa | boa irmã. A bolsa foi entregue a irmã Geral- | da Daria Ribeiro. Não havendo nada mais | a tratar encerrou-se a seção que para cons- | tar lavrei a presente ata que vai assinada | pela presidente por mim secretaria e todas as mesarias presentes | Maria M. da Neves Pires | Terezinha do Menino Jesus Abreu | Ana Gabriela de Andrade | Ernestina Braga | Maria Aparecida Nogueira de Moura | Maria Jeni | Ao 1º de Junho de 1958 nesta igreja de Nossa Senho- | ra do Carmo do Rio Grande presente as irmãs: | Teresinha do Menino Jesus Abreu presidente. Ana | Gabriela de Andrade vide-presidente, Ernestina de Andrade Braga tesoureira, Maria das Neves secre- | taria, Isaura Alves de Moura conselheira, Maria Apa- | recida de Moura procuradora. Feita as orações de | costume, efetuada a chamada, vereficou-se a presença de 36 irmãs. A presidente abriu a seção | Foi lida a ata unanimanmente aprovada. | Coleta rendeu cr$24,60. Pago por três irmãs subscri- | toras cr$26,00. Rendido em uma bolsa cr$ 16,00 ||Fólio 5v.|| Esmola a uma pobre cr$5,00. comparaceram | Pago para celebrar 3 missas por alma da irmã | falecida A bolsa foi entregue a irmã: Afonsina| Ribeiro. Não havendo nada mais a tratar | encerrou-se a seção que para

36 Documento transcrito parcialmente, por razões de relevância para a pesquisa.

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constar la- | vrei a presente ata que vai assianada pela pré- | sidente e por mim secretaria e todas as mesarias. Maria Margarida das Neves Pires | Teresinha do Menino Jesus Abreu | Ana Gabriela de Andrade | Ernestina Andrade Braga | Maria Aparecida Nogueira Moura | Isaura Alves de Moura Fólio 6r *Pelo 37triste acontecimento que nos | sucedeu vendo a nossa Capela | Inundada que ha 45 anos la exis- | tia e agora nada mais resta | so resta as nossas recordações | e saudades das nossas velhas | moradas. E as reuniões que ha | 36 anos se fazia mensal agora | por estar tudo desorganisado | passou 6, mez. | Mas aqui estamos com a mês- | ma devoção e amor ao nosso protetor (aqui tem um coração) S. C. de Jesus prontas | A cumprir as nossas obrigaço- | e~s | Aos 28 dias do mês de Dezembro | de 1958 nesta igreja de Nossa Senhora | do Carmo do Rio Grande presente as irmãs | presidente Margarida Alacoque de Carvalho, ||Fólio 6v.|| Vice- prezedente Ana Gabriela de Andrade | tesoureira Ernestina de Andrade Braga | secretaria Maria Margarida das Neves P. | Procuradoura Maria Aparecida Nogueira | conselheira I[rmã]. Isabel Bazilia. | Feita as orações prescritas pelo | regulamento efetuada a chamada verifi- | cou se a presença de 15 irmãs | a presidente abriu a seção lida a ata | foi aprovada. Coleta cr$5,50 | a tesoureira deu balaço38 tem no cofre | Cr$3.000,00 treis mil cruseiro) Sobra da | festa de Julho de 1958 Cr$1.000,00 um mli | cruzeiro.) Despesa nestes seis mez | Esmola a uma pobre 100,00 [espaço] Despendido | com 5 missas par alma irmã Antonia | Ribeiro Cr$150,00 | Não havendo nada mais a tratar | encerrou se a seção que vai ascina | da pela que para constar lavrei | a presente ata que vai ascinada | pela presidente por mi secretaria e todsas as mesarias presente. | I. Natalia Nogueira | I. Margarida Alacoque de Carvalho | Ernestina de Andrade Braga | Isaura Alves Moura | Ana Aparecida Nogueira MouraFólio 7r*Aos39 5 dias do mês de Julho de 1959 nesta | Igreja de Nossa Senhora do Carmo | presentes as irmãs presidente Margarida | Alacoque de Carvalho Vice presidente ana grabriela | de Andrade tesoureira Ernestina Andrade | Braga secretaria Maria Margarida | das Neves Pires procuradora Maria | Aparecida Moura conselheira | Isaura Alves Moura feita as ora | cões de costum efetuada chamada | verificou-se presença de 18 irmãs a prezide | de abriu a seção lida ata foi a provad | coleta rendeu Cr$ 11-10 Esmola um | pobre Cr$ 10 ao pobre Sebastiana | 10 a pobre Afocina 10r Despendido | com lavaje de roupa de uma pobre | pobre Cr$ 20 Não havendo nada mais | a tratar encerou-se a seção que para | constar lavrei a presente ata que | vai assinada pela presidente por | mim secretaria e todos as mesarias | presente. | I nterina . Natalia Nogueira | Margarida Alacoque de Carvalho | Anna Gabriela de Andrade | Ernestina de Andrade Braga | I. Maria Batista Nogueira | I nterina . Arlete Alves Lima Fólio 8r.Aos 10 dias do mez de Janeiro de 1960 <27 dias do mez de Dezembro de 1959>40 | Nesta Igreja de Nossa Senhora do Carmo | prezente as irmãs prezidente Margarida Alacoque | de Carvalho cice prezidente Ana Grabela de | Andrade tezoreira Ernestina Andrade Braga | Secretaria interina Natalia Nogueira procu- | radoura interina Arlete Alves Lima comcelhei- | ra Izaura Alves Moura feita as orações | de 37 Somente parte do fólio foi transcrito, por razões de importância para a pesquisa.38 Balaço por balanço.39 Documento transcrito parcialmente, por razões de relevância para a pesquisa.

40 Localizado na margem superior do fólio.

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costume efetuada chamada verificou-se a | prezença de 20 irmãs rendido em 9 bolça | 1944,30 coleta 42,50 pago por 2 irmão | Subscutoura 45,00 Leilão de Julho de 1959 | 1000,00 a tezoureira deu o balanço do | ano 1959 com o lelao 2044,50 des- | comtando despeza 1,445,00 resta 599,50 | com que avia no cofre 4,080 mil | a gora 4,599,50 Despendida com uma | pobri 180,00 Despendida com 3 missas | por alma da irmã Antonia Ribeiro | 150,00 Despendida com uma pobri 88,0 | Não havendo mais nada a trata que | para constar lavrei a prezente ata que | vai acinada pela prezendente e por mim | Secretaria interina. | Natalia Nogueira | Margarida Alacoque Carvalho | Anna Gabiella de Andrade | Ernestina de Andrade Braga | Maria Aparecida Nogueira Moura | I nterina Arlete Alves Lima Fólio 9r.*41<Ata número 1. | Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo>42 <aqui>43 | Aos dezenove dias do mês de Julho de 1.960. | Nesta Capela de Nossa Senhora do Carmo, sob a pre- | sidencia da irmã presidente Margarida Alaco- | que de Carvalho, e assistencia do Reverendíssimo Senhor Padre | Henrique Neves, iniciamos os trabalhos da sessão | com orações iniciais. Pela secretaria Natalia Noguei- | ra foi lida a acta anterior que foi aprovada. Feita | em seguida a chamada verificou-se a presença | de 43 irmãs. Aberto o expediente pela tesoureira | fês-se a coleta que rendeu 45,80 rendido nas bolsas | e pago por duas irmãs subscritoras 221,50. | Saldo existente em caixa 4.189,50. Foi procedida a | eleição para presidente a qual foi eleita a irmã | Maria do Carmo Nogueira, pelo Senhor Padre Henrique | de Carvalho. Não havendo nada mais a tratar-se | encerramos os trabalhos da sessão com as orações | finais. Lavrei a presente ata que vai assinada pela | presidente e por mim secretária. Natalia N ogueira | Maria do Carmo Nogueira | Ana Gabriela de Andrade | Maria Aparecida Nogueira Braga | Izaura Alvis de Moura |Fólio 10r.*44Louvado seja Nosso S.J.C. | Aos onze dias do mês de Junho de 1.961 | Nesta Capela de N.S. do C. sob a presidência | da irmã presidente. Maria do Carmo Nogueira | iniciamos os trabalhos da sessão com orações | iniciais, pela secretaria foi lida a ata anterior | a que foi aprovada. Feita a chamada compareceram | onze irmãs. Aberto oexpediente pela tesoureira fes-se a coleta que rendeu | cr$14,00, Despendido em quatro vales 80,00 | S [espaço].ex.3: 743,60. Não havendo nada mais a | tratar encerramos os trabalhos da | sessão com orações finais. Lavrei | a presinte ata que vai assinada pela | presidente e por mim secretaria | que escrevi. Maria do Carmo Ribeiro ||Fólio 10v.|| Ana Gabriela de Andrade | Ernestina de Andrade Braga | Isaura Salome Ribeiro | Maria Aparecida Braga | Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo | Aos 25 dias do mês de Junho de 1961 | Nesta capela de Nossa Senhora do Carmo. Sob a |Presidência da irmã presidente Maria do Carmo Ribei- | ro iniciamos os trabalhos da sessão com orações ini- | ciais. Pela secretária foi lida a ata anterior a que foi | aprovada. Feita achamada compareceram 14 irmãs | S. ex:3:799,40 Aberto o expediente pela tesoureira fez-se a | Coleta que rendeu cr$ 32,50. Rendido na bolsa Cr$ | 34,00 [espaço] Outra bolsa Cr$ [espaço] 32,00 [espaço] Pago pela irmã | sub- | scritora [espaço] Maria N. I. [espaço] Despendido com quatro (4) | valis Cr$ [espaço] 80,00 [espaço] Saldo existente em caixa [espaço] – | Não havendo nada mais a tratarse encerramos | os trabalhos da sessão com orações finais. | Lavrei a presente ata que vai assianda pe- | la

41 Documento parcialmente editado por razões de relevância ao estudo..42 Localizado na margem superior do fólio.43 Localizado na margem superior do fólio, à esquerda.44 Documento parcialmente editado por razões de relevância ao estudo.

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presidente, por mim secretaria que escrevi | Margarida Alacoque de Carvalho | Ana Gabriela de Andrade | Ernestina Aparecida Braga | Maria Salomé Ribeiro | Isaura Alves de Moura | Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo | A primeiro de Julho de 1961, nesta Capela ||Fólio 11r.|| de Nossa Senhoera do Carmo, sob a presindencia | da irmã Ana Gabriela de Andrade, inicia- | mos os trabalhos da sessão com orações ini- | ciais. Pela secretaria foi lida a ata anterior a | que foi aprovada.Feita achamada compare- | ceram 14 irmãs; [espaço] Aberto o expediente, pela se- | cretaria foi lida a ) tesoureira fêz-se a coleta. | Rendido em bolsas e coleta Cr$ 310,80, despen- | dido com sabão Cr$ 10,00, co quatro vales | Cr$80,00. Saldo existente em caixa Cr$ 4:027,90 | Não havendo nada mais a tratar-se | Encerramos os trabalhos da sessão co ora- | coes finais. Lavrei a presente ata que vai as- | sinada pela presidente e por mim secretaria | que escrevi. Margarida Alacoque de Carvalho. Ana Gabriela de Andrade Braga | Ernestina de Andrade Braga | Maria Aparecida Nogueira | Maria Batista Nogueira | Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo | Aos seis de Agosto de 1:961. Nesta capela de Nossa Senho- | ra do Carmo [espaço] Sob a presidência da irmã vic-e presidente | Ana Gabriela de Andrade iniciamos os trabalhos da sessão | Com orações iniciais Pela secretária foi dadas lida a | ata anterior a que foi aprovada. Feita a chamada compare- | ceram [espaço] irmãs [espaço] Aberto o expediente pela tesoureira fez- | se a coleta que rendeu [espaço] cr$ 23,00 Rendido na bolsa cr$ 33,00 | Pago pelas irmãs subscritora Ambrozuia cr$ 100,00 Aparecida | de Jesus. [espaço] cr$ 12,00 [espaço] Despendido com quatro vales cr$ | 80,00 Despendido com sabão cr$[espaço] 31,00[espaço] Saldo existente em caixa | Cr$ 4:08490 Não havendo nada mais a tratar encerr ||Fólio 11v.|| encerramos os trabalhos da sessão com orações finais. | Lavrei a presente ata que vai assinada pela presiden- | te por mim secretária que escrevi | Margarida Alacoque de Carvalho | Maria do Carmo Nogueira | Ernestina Andrade Braga | I. T. Efiginia Alves Lima | C. Maria Batista | Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo | Aos (20) vinte dias do mês de Agosto de 1961, | Nesta Capela de Nossa Senhora do Carmo, sob a | Presindencia da irmã Maria do Carmo Noguei- | ra iniciamos os trabalhos da sessão com orações iniciais | Pela secretária foi lida a ata anterior a que foi | aprovada. Feita a chamada compareceram [ilegível] irmãs | Aberto o expediente pela tesoureira, fez-se a coleta que | rendeu Cr$ 17,20. Rendido na bolsa Cr$144,00. | Despendido com quatro valis 80,00 [espaço] Despendido | com caneta Cr$[espaço] 80,00 [espaço] Saldo existente em caixa | Cr$4:086,10 [espaço] Não havendo nada mais a tra | tar, encerramos Não havendo nada mais a tratar-se | Encerramos os trabalhos da sessão co ora- | coes finais. Lavrei a presente ata que vai as- | sinada pela presidente e por mim secretaria | que escrevi. [espaço] os trabalhos da sessão co ora- | coes finais. Lavrei a presente ata que vai assinada | pela presidente e por mim secretaria que escrevi. | Margarida Alacoque de Carvalho | Ana Gabriela de Andrade | Ernestina de Andrade Braga | Int erina Isabel Basilia | Maria Batista | Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo ||Fólio 12r.|| Aos (8) dias do mês de Setembro de 1:961 | Nesta capela de Nossa Senhora do Carmo. Sob a | presidência da irmã presidente Maria o Carmo Ri- | beiro iniciamos os trabalhos da sessão com orações | iniciais. | Pela srcretária foi oida a ata anterior a que | foi aprovada. Feita a chamada compareceram 13 ir- | mãs | Aberto o expediente pela tesoureira, fis-se a cole- | Ta que rendeu Cr$[espaço] 15,00. | Despendido com quatro vales Cr$[espaço] 80,00 | Saldo existente em caixa Cr$ 4:181,10[espaço]. Não há- | vendo nada mais a tratar encerramos os trabalhos | da sessão com rações finais. . Lavrei a presente | ata que vai assinada pela presidente e | por mim secretaria que escrevi: | Margarida Alacoque de Carvalho | Maria do Carmo Nogueira | Ernestina de Andrade

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Braga | Isabel Basilia | Maria Aparecida Braga | Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo | Aos (17) disessete dias do mês de Setembro de 1961 | Nesta capela do Nossa Senhora do Carmo [espaço] Sob a pri- | sidencia da irma prisidente Maria do Carmo Nogue- | ra iniciamos os trabalhos da sessão com orações | iniciais. | Pela secretária foi lida a ata anterior a | que foi aprovada. Feita a chamada copareceram | 13 irmãs. | Aberto o expediente pela tesoureira, fez-se a45 ||

Fólio 1r

45 Não temos a continuação desses registros.

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Fólio 1v e 2r

Fólio 2v e 3r

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Fólio 4v e 5r.

Fólio 5v.

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Fólio x e 6r.

Fólio 6v e 7r.

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Fólio 7v e 8r.

Fólio x e 9r.

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Fólio x e 10r.

Fólio 10v e 11r.

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Fólio 11v e 12r.

4.3 – Associação da Damas

Fólio 2r.Aos 27 dias do mez, de Janeiro de 1923 | na Capella do Carmo do Rio Grande, | presente a presidente Bellarmina Hier | Mam~ Silva, vice-presidente Josephina Maria da Conceição. Secretaria | Maria Ephigenia da Conceicão | thesoureira Silvania de Andrade | Campos, procuradora Anna Gabri | ella de Andrade. Conselheira Rita | Clara Guimarães.Compareceram mais | 14 irmãs, collecta 2200. O Inrs~ | Vicente Ribeiro e Nelson Ribeiro e|José Cesario deram uma mesa para | a Associação e uma parte para | NS. do Carmo. Não tendo nada a tratar | enserrou-se a Sescção para constar lavrei | a presente acta. Eu Maria Ephigenia | da Conceição. Secretaria escrevi. Josephina Maria da Conceição Anna Gabriella de AndradeFólio 3r.Aos 24 dias do mez de junho de 1923 | na Capela do Carmo do rio Grande presente | o Diretor Pe Pedro Francisco Onclim. | Foi fundada a Associação das Damas do Imaculado S. Coração de Jesus. Feita a eleição conforme os nossos Estatutos, deu o | seguinte resultados. Bellarmina Hierma | m~. Silva 14 votos. Ernestina da | Fonseca Braga. 3 votos Silvania de | Anrade Campos 3 votos. Sendo eleita | por maioria. Bellarmina Hiermam~ | Silva. Esta por sua vez nomeou suas | auxiliares. Para vice-presidente Josephina | Maria da Conceição. Secretaria | Maria Ephigenia da Conceição. | Thesoureira Silvania de Andrade | Campos. Procuradora Anna de Andra- | Gabriella. Conselheiras. Rita Clara | Guimarães. Maria Salomé de Carvalho. | Tendo. Compareci mais as seguintes, Ernes- | tina da Fonseca Braga, Ernestina de ||Fólio 3v.|| Andrade Braga, Rosaria Cnadida de | Jesus. Affoncina Baptista de Carvalho, | Maria do Carmo Ribeiro, Maria de Na- | sarete, josepha Maria da

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Conceição, Gracia- | na Lura de Jesus, Rita Theresa de Jesus, | Margarida Maria de Alacoque, Maria | Rosena da Silva, Havendo mais três | reuniões para explicações dos Estatutos, prese- | didas pelo mesmo Diretor. Não haver na- | da a tratar lavrei a presente acta. Eu | Maria Ephigenia da Conceição a escrevi. Josephina Maria da Conceição Anna Gabriella de Andrade Rita Clara Guimarae~s | Aos 26 dias do mês de Agosto de 1923, | na Capella do Carmo do Rio Grande, | presente a vice-presidente Josephina ||Fólio 4r.|| Maria da Concceiçaõ, Secretaria Maria | Ephigenia da Conceiçaõ, Tesoureira Silvania | de Andrade Canpos, Conselheira Maria | Salome de Carvalho e não tendo compare - | cido a Procuradora, foi nomeada para subs | tituir a Conselheira. Colleta 800 rês: não | tendo nada mais a tratar encerrou-se | a sessão e para constar lavrei a presen- | te acta. Eu Maria Ephigenia da Com- | ceição a escrevi. Josephina Maria da Conceição Anna Gabriela de Andrade Rita Clara Guimarae~s | Aos 2 dias do mez de Setembro de | 1923 na Capella do Carmo do Rio | Grande vice-presidente Josepha Ma- | ria da Conceição, Secretaria Maria | Ephigenia da Conceição, Tesoureira Silva - ||Fólio 4v.|| nia de Andrade Campos, Conselheira | Maria Salomé de Carvalho. Faltando a pro- | curadora foi nomeada para substitui la | a conselheira. Foi lida a acta da sessão | passada e foi aprovada, collecta 800 rês. | Tendo comparecido mais quatro irmans. | Não tendo nada mais a tratar, lavrei | a presente acta. Eu, Maria Ephigenia secretaria a escrevi. Josephina Maria da Conceição Anna Gabriella de Andrade Rita Clara Guimarae~s | Aos 9 dias do mez de Setembro de 1923, | na Capella, do Carmo, do Rio Grande, | presente Josephina Maria da Conceição | Secretaria Maria Ephigenia da | Conseiçaõ. Thesoureira Silvania de | Andrade Campos. Procuradora ||Fólio 5r.|| Anna Gabriella de Andrade | Não estando as conselheiras, foi nomeada Maria de Nasareth. Tendo comparecido mais 1 irmã, a irmã Maria de | Nasareth apresentou Maria do Carmo | E foi asseita. Colecta 500, despendido | com papel 200. Lida a acta da secção | e foi aprovada. Não tendo nada mais a tra | tar lavrei a presente acta para constar. Eu, Maria Ephigenia | da Conceição. Secretaria a escrevi. Josephina Maria da Conceição Anna Gabriella de Andrade Rita Clara Guimarae~s | Aos 16 dias do mez de Setembro, de | 1923, na Capela do Carmo do Rio | Grande, A presidente Bellarmina | Hierma~m Silva, vice-presidente ||Fólio 5v.|| Josephina Maria da Conceição | Não estando a secretaria para substituir | Margarida Maria de Alacoque | Conselheira Maria Salomé de Carvalho | não compareceu a procuradora serviu a | conselheira. Tendo comparecido mais 3 irmas | A irmã Maria Salomé de Carvalho | Apresentou para fazer parte da Associação | Maria Albadiu Ribeiro. Collecta 400, | despendido com [ilegível] 300, foi lida a acta | da Sescção passado e foi aprovada. | Não tendo nada a tratar enserrou-se | Eu, Maria Ephigenia da | Conceição. Secretaria escrevi. Josephina Maria da Conceição Anna Gabriella de Andrade Rita Clara Guimarães.Fólio 6r.Aos 23 dias do mez de Setembro | de 1923, na Capella do | Carmo do Rio Grande, a vice-presidente | Josephina Maria da Conceição. | Secretaria Maria Ephigenia da | Conceição Tesoureira não estando foi | nomeada Margarida Maria de | Alacoque Procuradora Anna Gabri | ella de Andrade. Conselheiras | Rita Clara Guimaraes. Maria | Salomé de Carvalho. Compareceram | mais seis irmans colecta 140, foi lida | acta da Sesceão passada e foi aprova | da, pedido da vice-presidente | resar em todas as Sescção o Padre | nosso o deprofundes pellas almas do | Purgatorio. Não tendo nada mais a tratar | lavrei a presente acta. Eu Maria Ephigenia da Conceição | a escrevi. Josephina Maria da Conceição ||Fólio 6v.|| Anna Gabriella de Andrade Rita Clara Guimarães. | Aos 7 dias do mez de Outubro de | 1923, na Capella do

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Carmo do Rio | Grande, presidente Bellarmina Hiermam~ | Silva, vice-presidente Josephina Maria da | Conceição, em falta da secretaria serviu | Margarida Maria de Alacoque | thesoureira Silvania de Andrade Campos | Procuradora Anna Gabriella de Andra | de, conselheira Rita Clara Guimaraes. | Maria Salomé de Carvalho. Compareceram | mais 7 irmãs. Silvania de An | drade Campos deu uma caixa de chita | para forro de mesa. Apresidente deu um | livro para assento de thesoureira, collecta 165,00 | Não tendo nada a tratar. Não houve Sescção | no dia 10. devido o tempo. Ainda em tempo | digo a irmã Maria Salomé de ||Fólio 7r.|| a irmã Silvania de Andrade Campos | presentou para fazer parte da Associação | Ana Cabral da Silva collecta 500 | despendido com pobre 240 , 00 | Não tendo nada a tratar encerrou-se a | Sesçeão, para constar lavrei a presente | a ta. Eu, Maria Ephigenia da Conceição. Anna Gabriella Andrade Rita Clara Guimarães. | Aos 28 dias do mez de Outubro de | 1923, na Carmo do Rio Grande. A | presidente Bellarmina Hiermann Silva | vice – presidente Josephina Maria da |Conceição secretaria Maria Ephigenia | da Conceição thesoureira Libania de | Andrade Campos. conselheiras Rita ||Fólio 7v.|| Clara Guimaraes Maria Salomé de | Carvalho. compareceram mais 14 irmãs,| collecta 3 [ilegível] 100 leilão 18?100, despendido | com pobre 2 [ilegível] 000 [ilegível] [ilegível] [ilegível] deu 1 | livro para a acta. Nçao tendo nada a tratar | lavrei a presente acta. Eu, Maria | Ephigenia da Conceição Secretaria a | escrevi. Josephina Maria da Conceição Anna Gabirella de Andrade Rita Clara Guimarães | Aos 4 dias do mez de Novembro de | 1923 na Capela do Carmo do Rio | Grande presente a presidente Bellar|mina Hiermam~ e Silva vice presi | dente Josephina Maria da Conceição, secretaria Maria Ephigenia da com | ceição, Não estando a thesoureira, a presi | dente nomeou a irmã Margarida ||Fólio 8r.|| Alacoque. Procuradora Anna Gabri | ella de Andrade. Conselheira Maria | Salomé de Carvalho. Compareceram | mais quatro irmãs. Collecta nove|centos rés, depsendido com pobres um | mil rés. as irmãs Anna Gabriella | de para a ir ?dade uma bolsa | para receber as collectas e um fita | para Imaculado Sagrado Coração de Jesus. Não | tendo nada mais a tratar, e para constar la | vrei a presente acta Eu Maria Epgige | nia da Conceição a escrevi. Anna Gabriella de Andrade Rita Clara GuimarãesFólio 9r.*46Aos 9 dias do mez de Dezembro, | de 1923 na Capella do Carmo do Rio | Grande a vice-presidente Josephina | Maria da Conceição, secretária | Maria Ephigenia da Conceição, | thesoureira Lilbania de Andrade Cam | pos, procuradora Anna Gabriella de| Andrade, conselheira Rita Clara | Guimaraes Maria Salomé de Carvalho | tendo. Compareceram mais 4 irmãs | collecta 1:100 despendido com um livro | Imitação de Cristo 6:000. | Não tendo nada a tratar encerrou a | Sesção com leituras espirituais. Eu | Maria Ephigenia da Conceição, secreta | ria a escrevi. Josephina Maria da Conceição Anna Gabriella de Andrade Rita Clara GuimarãesFólio 10r.*47Aos 2 dias do mez de Março de 1924, | na Capella do Carmo do Rio Grande | A vice-presindente Josephina Maria da Conceição. Secretaria Maria Ephigenia | Não compareceu a thesoureia foi nomida | Izaura Alves de Moura e para | substituir a procuradora Dina Rilar|dina de Carvalho. Conselheira Maria | Salomé de Carvallho.compareceram | mais 4 irmãs collecta 800. Não houve | sessão no dia 9 por faltar as mesarias | Não tendo nada a tratar encerrou-se | a Sessão com as orações do regulamen | to. para contar lavrei a presente acta. Eu, Maria Ephigenia da Conceição | secretaria a escrevi. Josephina Maria da Conceição Libania de

46 Documento parcialmente editado por razões de relevância para a pesquisa.47 Idem.

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Andrade Campos Anna Gabriela de Andrade Maria Salomé de CarvalhoFólio 10v.*48Aos trese dias do mez de Abril | de mil novecentos e noventa e quatro. | na capela do Carmo do Rio Grande | presente as irmans. Bellarmina Hiermam~ e Silva presidente, Jose | phina Maria da Conceição vece- | presidente Anna Gabriella de | Andrade procuradora, Rita Clara | Guimarâes e Maria Salomé de Car | valho conselheiras; tendo faltado a thesoureira a | presidente nomeou para | substituir a irmã Maria Albadia | Ribeiro. Lida a acta da sessão passa | da foi approvada Collecta oitocentos | res Compareceram mais três irmans. | Não tendo nada a tratar deu-se | por finda a sessão, e para constar | lavrei apresente acta eu, Maria | Ephigenia da Conceiçao secretaria a | escrevi. Josephina Maria da Concei | cão. Anna Gabriella de Andrade || Fólio 11r.|| Rita Clara Guiimarães Maria S[[s]]alomé de Carvalho | *49Aos quatro dias do mez de Maio | de mil novecentos e vinte e quatro. Na Capella do Car | mo do Rio Grande , presente as irmans, | Josephina Maria da Conceição vice presiden | te, Maria Ephigenia da Conceiçao secreta | ria. Tendo faltado as mezarias foram | nomeadas para substitui las, Maria | Felis de S. José para vice-presidente, Maria | Albadia Ribeiro thesoureira, Palmira | Benevides procuradora, Recardina [[Dina]] | de Carvalho e Rita Clara Gguimarães | conselheiras. Lida a acta da sessão passa | da foi approvada. Compareceu mais uma | irmã. A associação teve a desventura de | perder a irmã associada, Affonsina de Carvalho. Felecida no dia 7 de Maio | o qual dexo um voto de pesame a || Fólio 11v.|| a sua alma! Nossa querida associação | um voto d epaz e descanço a sua bella | alma Collecta oito centos res.Não Haden | do nada mais a tratar deu-se por finda | a sesção, para constar lavrei a presente acta; | Eu Maria Ephigenia da Conceição secre | taria a escrevi. Josephina Maria da Conceição Anna Gabriella de Andrade Rita Clara Guimarães Maria Salomê de Carvalho

Fólio 1v e 2r.

48 Idem.49 Fólio parcialmente editado, por razões de relevância.

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Fólio 3r.

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Fólio 3v e 4r.

Fólio 4v e 5r.

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Fólio 5v e 6r.

Fólio 6v e 7r.

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Fólio 7v e 8r.

Fólio 8v e 9r.

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Fólio 9v e 10r.

Fólio 10v e 11r.

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Fólio 11v e 12r.

4.4 – Caderno de batizados de 1915 a 1923

Fólio 1r.Batizados [espaço] Livro BVIII | Paróquia | Nossa Senhora Madre de Deus |Madre de Deus | De 1915 a 1923Fólio 2r.<Onclim> Declaração | Achando eu na Capella de Nossa Senhora do Carmo um |caderno destinado aos assentamentos de baptismo - de muito | pouca resistencia e já com folhas soltas, resolvi adquirir um | caderno melhor e escrever ou copiar nelle todos os assentamentos | que se acham no [ilegível] caderno que ficará desi[ilegível] | no Archivo de Capella com o nome de Caderno 1: A e | esta como o de Caderno ou Livro Iº B._ | [espaço] Nossa Senhora da Piedade, 1 de Agosto de 1920 | [ilegível] da Capela de Nossa Senhora do Carmo do Rio Grande. | [espaço] P adr e Pedro Francisco Onclim. | O Padre José Pedro da Costa Junior autho_ | risado pelo Excelentíssimo Senhor Arcebispo de Mariana benzeu solem | nemente a Capela de Nossa Senhora do Carmo do Rio Grande de Madre | de Deus e o cemitério . aos 17 dias do mez de Fevereiro do anno de 1915. _ | [espaço] Bem como administrou o Sacramento de ba, | ptismo conf [ilegível] os assentos feios neste livro, que deve per- | tencer a capella._ | Baptisados na Capella de Nossa Senhora do Carmo do Rio Grande | [espaço]1915. [espaço] | <1. José.> Aos dezesete dias do mez de Fevereiro do anno de mil | novecentos e quinze o [ilegível] Vigário Heitor da Trindade ba-| tisou solemnemente o innocente José nascido aos dezenove | de Outubro, filho de Sebastião Garcia e de Leopoldina | das Dôres. Foram padrinhos Joaquim Januario Ribeiro |e Isabel Ribeiro_ | [espaço] P adr e J os e Pedro C osta Jun io r | <2. Maria>_baptisada solemnemente pelo Vigário Heitor _ Nascida aos 8 dias ||Fólio 2v.|| < [ilegível] em São João dell Rey | com Abraão

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[ilegível] 50.> de Fevereiro, filha de Joaquim Aprigio Ribeiro e de Anna | Candida de Paiva. Foram padrinhos José Bernardino do | Nascmento e Rita Clara Guimarães. | [espaço] P adr e J os e Pedro C osta Jun io r | <3.Olimpio> Aos 17 dias de fevereiro o [ilegível] Vigário Heitor baptisou Olim-| pio nascido aos 24 de Novembro, filho de Agenor Teixeira e de | Maria José Teixeira. Foram padrinhos Juvenal Teixeira de Carvalho | e Lucinda Teixeira. | [espaço] Padre J os e Pedro . | <4. Maria. > nascida aos 30 de Dezembro, filha de Olimpio Lopes da Silva | e de Amélia Maria de Carvalho. Padrinhos Theobaldo Moreira | de Carvalho e Maria Rita Guimarães | [espaço] P adr e J os e Pedro . | <6. José> Baptisei solemnemente José nascido aos dezenove de Janeiro | filho de Benedicto Callisto da Silva e de Helena Baldina | da Silva. Padrinhos Callisto Manoel de Sousa e Josepha Tei-|xeira. | [espaço] P adr e J os e C osta Jun io r | <7. Valderino> Baptisei solemnemente Valderino nascido aos 25 de Dezembro | filho de Faustino Garcia. Padrinhos Marcianno Augusto da | Silva e Maria Angelica | [espaço] P adr e J os e C osta Juni o r | <8. Francisca> Baptisei Francisca nascida aos 10 de Agosto, filha de Fran-| cisco Pires da Silva e de Marianna Gabriella da Silva. | Padrinhos Francisco Teixeira de Rezende _ digo João Hillario da | Silva e Luciana Leonarda da Silva. | [espaço] P adr e J ose C osta J unio r | <9. Adelia._> Baptisei solemnemente Adelia nascida 7 de setembro f ilha de | Emmerenciano Theodoro Teixeira e Maria das Dôres Garcia ||Fólio 3r.|| <Onclim> Padrinhos Francisco Teixeira de Rezende e Anna Leite Garcia | [espaço] P adr e J ose Pedro da C osta Juni o r | <10. João._> Baptisei nascido aos 26 de Junho. filho de Felizardo Alexandre e de Luiza Januaria. Padrinhos Jose Ribeiro [ilegível] | [espaço] P adr e J ose Pedro da C osta Juni o r | <11. Diva> O [ilegível] Vigário Heitor baptisou a Diva nascida aos de- | anove de Abril filha de Ernesto Nogueira da Silva e | de Prudenciana Maria de Jesus. Padrinhos Camillo e Anna | Candida de Jesus. | [espaço] [P adr e J os e Pedro C osta Juni o r s | <12. Maria> Baptisou solemnemente o [ilegível] Vigário Heitor a Maria nascida | em 25 de Dezembro filha de Joaquim Eugenio de Souza | e de Josepha Camelia Garcia. Padrinhos João [ilegível] de Souza | e Rita de Rezende | [espaço] P adr e J ose Pedro Juni o r | <13. Joaquim> O [ilegível] Vigário Heitor baptisou solemnemente a Joaquim | nascido aos 20 de Novembro filho de Ignacio Augusto e | de Sabrina Rita da S ilva Padrinhos Antonio Ignacio | Augusto da Silva e Claunida Teixeira | [espaço] P adre J ose Pedro C osta J unio r | <14. Elvia> Baptisada pelo [ilegível] Vigário Heitor nascida aos cinco | d e Outubro filha de Jose Camillo da Costa e de Ana Ga- | briella de Andrade Padrinhos Jose Thomas Leite e Mari_ | anna Laudelina Jesus. | [espaço] [P adre J os e Pedro C osta J unio r | <15. Francisco> Baptisado pelo Vigario Heitor nascido 18 de Agosto filho de | Joaquim Baptista da Silva e da Silva e de Maria de Assis Moreira | Padrinhos José Baptista da Silva e Maria Antonietta da Silva | [espaço] P adr e J os e Pedro C osta J uni or | <16. Juscelino> Baptisado pelo Vigário Heitor nascido aos 18 de Dezembro | filho de Clementino Innocencio da Silva e Maria Benedicta | Padrinhos Felisberto Pires e Marianna Nogueira da Silva | [espaço] P adr e J os e Pedro C osta J uni or ||Fólio 3v.|| Baptisada pelo Vigário Heitor aos 23 de Novembro | filha de Adelino Quirino Garcia e Francisca Marinho de Jesus | Padr inhos Orlandino de Souza Andrade e Izabel de Lourdes Conceição. | [espaço] P adr e J os e Pedro | <18. Irene> _Baptisada pelo Vigário Heitor nascida aos 15 de Dezembro | filha de Antonio Ernesto da Silva e de Alice Laudelina | [ilegível] .Padrinhos José Ernesto da Silva e Francisca Rosalina da Silva | [espaço] P adr e J ose Pedro C osta J unio r | <19. José.>_Baptisado pelo Vigário Heitor nascido aos sete de Janeiro filho | de

50 Observação na primeira linha do fólio feita por punho diferente do que registrou o batismo e com caneta diferente.

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Theophilo Eleutherio de C [ilegível] e de Maria Madalena Machado | Padrinhos Felisberto Pires e B ? [ilegível] das Dôres. | [espaço] P adre J ose Pedro da C osta J unio r | <20. Isabel. >_ Baptisada pelo Vigário Heitor. nascida 24 de Agosto. filha | de Julio Teixeira e Ricardina Adriana de C [ilegível]. Padrinhos José | Thomas Leite e Marianna Laudelina de Jesus. | [espaço] P adr e J os e Pedro C osta J unio r | <21. Jorgina.> Aos vinte e tres de Maio de mil novecentos e quinze baptisei a Jorgina | nascida aos vinte e tres de Abril, filha legitima de Ilarino da Silva | Nogueira e Maria Augusta de Nasareth. Foram padrinhos João Bapti_ | sta Sant’Anna e Prudencianna Maria de Jesus. | [espaço] O Vigario P adre Benjamin de Castro Lopes | <22. Maria.> Aos vinte e tres de Maio de mil novecentos e quinze baptisei a | Maria, nascida aos oito de Abril, filha natural de Maria Rita | de Fonseca. Foram padrinhos Antonio de Angelo e Marianna Nogueira da Silva. | [espaço] O Vigario P adre Benjamin de Castro Lopes | <23. Maria> Aos vinte e tres dias do mez de Maio de mil novecentos e quinze | baptisei a Maria nascida aos trinta e um de Março deste | anno filha legitima de Francisco [ilegíve] da Dôres e Libania | de Andrade Campos [ilegível] Antonio Justino Chagas representado por | Vicente Ribeiro da Dôres e Ernestina da Fonseca Braga. | [espaço] O Vigario P adre Benjamin de Castro Lopes ||Fólio 4r.|| Fólio 1r.

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Fólio 2r.

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Fólio 2v.

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Fólio 3v.

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4.5 - Registros de Nascimentos do Cartório de Madre de Deus51

Folio1<Número 632 | Ivone | Vera Cruz>52

Aos vinte seis dias do mez de Dezembro de mil novecen_ | tos e quarenta e dois, nesta Vila de Cyanita, municipio de | Andrelandia, Estado de Minas Geraes, em meu cartório | compareceu Odorico Batista, brazileiro, casado, moto | rista com, quarenta e um anos de idade filho legitimo | de Juvenal José Fireira e Dona Josefina Maria da Com | ceição, natural de Cajuru, residente neste distrito, de | clarou que em domicilio na Capela do Rio Grande | no dia quize do corrente as seis ora e sua mulher | Dona Felisbina Nogueira, braseleira, casada com o | declarante com trinta e treis anos de idade filha| legitima de Ernesto Nogueira da Silva e Prudenci | ana Maria de Jesus, natural de Carrancas, resi_ | dente neste distrito, deu a luz a uma criança | do sexo feminino de cor branca que registrou ||Fólio 1v.|| com o nome de Ivone Vera-Cruz. Do que para constar | lavro este termo que assina o declarante e as testemunhas. | Eu Ernesto Augusto Guimarães escrivão escrevi:[espaço] | Declara-se em tempo, que a criana naceu a dozedo cor | ren e não com se vê atraz. | Odorico Batista | Francisco Pontes de Oliveira | Savio Teixeira de CarvalhoFólio 2<Número 693 | Maria José>53

Aos dois dias do mez de Outubro de mil novecen | tos e quarenta e treis, nesta Vila de Cianita, mu_ | nicípio de Andrelandia Estado de Minas Ge | rais em meu cartorio compareceu Ilarino No | gueira da Silva, brazileiro, casado fazendeiro resi | dente neste destrito, declarou que no dia trinta | de Setembro deste ano as deseseis hora em domi | cilio na Capela do Rio Grande Maria Venancio | Nogueira, brazileira casada com Alípio Nogueira | da Silva natural e residente neste destrito sendo | seus avós paterno Antonio Ernesto da Silva e | Alice Laudina Nogueira e materna Ilarino | Nogueira da Silva e D. Maria Augusta de Nazare | t deu luz a uma crianca do sexo fiminino de | cor branca que registrou com o nome de Maria | José Do que para constar lavro este termo que | assina o declarante e as testemunhas presentes Eu | Ernesto Augusto Guimarães escrevao escrevi. | Hilarino da Silva Nogueira | João Antonio de Moura <Retificação de nome | Maria José retifica o | seu nome para Maria | José da Silva, tudo em | conformidade com o respeita | vel despacho deste Juizo, | datado de 21-06-79 por| Doutora Solange Agostina Magda | Prado. | Helenice Guimarães >54

Fólio 3v.<Número 698ª | Judite | [espaço]de[espaço] | Andrade>Aos seis dias do mez de novembro de mil novicentos | e quarenta e tres, neste distrito de Cianita, município | de Andrelandia, Estado de Minas Gerais em meu carto_ | rio compareceu Antonio Benedito de Andrade, brasilei_ | ro, casado, comerciante, natural de Cajurú e residente| na povoação da Capela do Rio Grande deste distrito, de acor_ | do o decreto número 4.857 de nove de novembro de 1939 | declara que nasceu uma digo declara que <em> residencia na | Capela do Rio Grande as seis horas da manhã do dia | seis de maio de mil novicentos e trinta e 51 Foram relatados das páginas do Livro de Registros de Nascimentos número 7 apenas os registros que apresentaram alguma ligação com o vilarejo Capela do Rio Grande. Assim, há Fólios que foram transcritos parcialmente para que não fugíssemos do foco deste trabalho filológico.52 Margem direita.53 Margem direita.54 É de autoria de punho diferente e de época posterior a do registro, o texto que inicia em “Retificação(...)” e termina com a assinatura “(...)Guimarães”.

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cinco, sua | filha de cor morena do sexo feminino de nome Ju_ | dite de Andrade filha legitima do declarante e Dona | digo e de sua mulher Maria Aparecida da Silva, bra_ | zileira, casada com o declarante, natural e residente nes_ | te distrito. Sendo avós paterno Antenor Batista de | Andrade e Maria Candida Pereira e maternos Cus_ | todio Pires e Carlinda da Silva Do que para cons_ | tar lavro este termo que assino com o declarante e as | testemunhas presentes. Eu Ernesto Augusto Guimarães es_ | crivão o escrevi. [espaço] Antonio Benedito de Andrade | [espaço] Antonio Laurindo de Almeida | [espaço] José Saint Clair | <Número 698B | Francisco | [espaço]de[espaço] | Andrade>55 Aos seis dias do mez de novembro de mil novicentos | e quarenta e tres, neste distrito de Cianita, município ||Fólio 4r.|| de Andrelandia, Minas, em meu cartorio compare_ | ceu Antonio Benedito de Andrade, brasileiro, casado | comerciante, natural de Cajurú e residente na povo_ | ação da Capela do Rio Grande deste distrito, de acor_| do o decreto número 13556 de 30 de setembro de 1943 | declara que nasceu em sua residencia as duas horas | da tarde do dia vinte e sete de janeiro de mil no_| vicentos e trinta e sete, uma criança de sexo mas_ | culino de cor morena, que se chamará Francisco | de Andrade filho legitimo do declarante e de sua | mulher Maria Aparecida da Silva, brasileira, casa_ | da com o declarante natural e residente neste dis_ | trito. Sendo avós paternos Antenor Batista de An_ | drade e Maria Candida Pereira e maternos: | Custodio Pires e Carlinda da Silva. Do que | para constar lavro este termo que assino com | o declarante e as testemunhas presentes. Eu Ernesto | Augusto Guimarães escrivão o escrevi. | Antonio Benedito de Andrade. | Antonio Laurindo de Almeida | José Saint ClairFólio 5r.<Número 702 | Maria | Haidêe>Aos sete dias do mez de novembro de mil novicen_ | tos e quarenta e tres, nesta Vila de Cianita município | de Andrelandia – Minas, em meu cartorio compare_ | ceu Antonio Benedito de Andrade, brasileiro, casado, | comerciante natural de Cajurú e residente neste distri_ | to no povoado da Capela do Rio Grande, de acor_ | do o decreto número 13556 de 30 de setembro de 1943 | declarou que em sua residencia a uma hora da tar_| de do dia vinte e sete de junho de mil novicen_ | tos e trinta e nove (1939) nasceu uma crianca de | cor morena, do sexo feminino que se chamará... | Maria Haidee filha legitima do declarante e de | Dona Maria Aparecida da Silva, brasileira, casada, com | o declarante natural e residente neste distrito. Sendo avós | paternos Antenor Batista de Andrade e Maria Can_ | dida Pereira, materno Custodio Pires e Carlinda | da Silva. Do que para constar lavro este termo | que assino o declarane e as testemunhas presentes, Eu, | Ernesto Augusto Guimarães escrivão o escrevi e | subscrevi.[espaço]Antonio Benedito de Andrade | Antonio Laurindo de Almeida | José Saint ClairFólio 5v.<Número 704 | João | Candido | Nepomu | ceno><João Candido Nepomuceno | faleceu em data 19-06-87 | conforme registro de óbito | no livro 38-C folhas 242 número | 6.768 em Lavras-Minas Gerais. | Helenice Guimarães>Aos dezesete dias do mez de novembro de mil novicentos | e quarenta e três, nesta vila de Cianita municipio e Comar_ | ca de Andrelandia-Minas, em meu cartório compareceu, Geral_ | do Batista Nepomuceno, brasileiro casado, lavrador, com trin_ | ta anos de idade, natural do Rio das Mortes de São João del-Rei | e residente neste distrito, de acordo o decreto número 13.556 de | 30 de setembro de 1943, declarou

55 Margem direira.

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que em domicilio na po_ | voação denominada Capela do Rio Grande deste distrito as | 10 horas da noite do dia vinte e cinco de semtembro de mil | novicentos e trinta e nove nasceu uma crianca de cor bran_ | ca do sexo masculino que se chamará João Candido Ne_ | pomuceno filho legitimo do declarante e de Dona Honorinda | Candida da Silva, brasileira, casada de profissão domes_ | tica com vinte e sete anos de idade natural de São Miguel do | Cajuru e residente neste distrito. Sendo avós paternos João Ba_ | tista Nepomuceno e Maria da Conceição da Silva e ma_ ||Fólio 6r.|| terno João Candido Rodrigues e Joaquina Antonia | de Jesus. Do que para constar lavro este termo que | assino com o declarante e as testemunhas presentes. Eu, | Ernesto Augusto Guimarães escrivão o escrevi. | Geraldo Batista Nepomuceno | Geraldo Cristino Cabral | João Antonio de Moura<Número 705 | Rui | Barbosa | Nepomu_ | ceno>Aos dezesete dias do mez de novembro de mil novi_ | centos e quarenta e tres, nesta Vila de Cianita, comarca | de Andrelandia, Minas em meu cartorio compareceu | Geraldo Batista Nepomuceno, brasileiro, casado, lavra_ | dor com trinta anos de idade natural do Rio das Mortes | e residente neste distrito, de acordo com o decreto 13556 | de 30 de setembro de 1943, declarou que em domici_| lio na povoação denominada Capela do Rio Grande | deste distrito, as duas horas do dia tres (3) de janeiro | de mil novicentos e quarenta e does (1942), nasceu uma | criança de cor branca do sexo masculino que se cha_ | mará Rui Barbosa Nepomuceno filho legítimo do | declarante e de Dona Honorinda Candida da Silva, bra_ | sileira, casada de profissão domestica com vinte e sete anos | de idade natural de São Miguel de Cajurú e residente neste | distrito. Sendo avós paternos João Batista Nepomuce_ | no e Maria da Conceição da Silva. materno: João | Candido Rodrigues d Joaquina Antonia de Jesus | Do que para constar lavro este termo que assino com o | declarante e as testemunhas presentes. Eu, Ernesto Au_ | gusto Guimarães escrivão o escrevi. | Geraldo Batista Nepomuceno | Geraldo Cristino Cabral | João Antonio de MouraFólio 6v.<Número 710 | Helio | Borges | Ribeiro>Aos vinte e dois dias do mez de novembro de mil no | vicentos e quarenta e três, neste distrito digo nesta Vila de | Cianita de Andrelandia- Minas, em meu cartorio com_ | pareceu Manoel Ribeiro da Silva, brasileiro, casado, la_ | vrador, natural de São Sebastião da Vitoria e residente neste | distrito, com quarenta e cinco anos de idade, declarou | que em domicilio na povoação da Capela do Rio Grande | deste distrito, nasceu uma criança de cor branca do sexo | fmasculino masculino que se chamará Helio Borges Ri_| beiro, filho legitimo do declarante e de Dona Mercedes Bor_| ges de Oliveira, brasileira, casada, professora publica com| quarenta e um anos de idade natural de São João del-Rei | natural digo e residente neste distrito. Nasceu a crian_ | ça em does de novembro de 1943 mil novicentos e | quarenta e três. Sendo avós paterno: Eugenio Ribei_ | ro da Silva e Zeferina Maria de Jesus; maternos: | Antonio José Borges e Maria José de Oliveira Bor_ | ges. Do que para constar lavro este termo que assina | o declarante e as testemunhas presentes Eu, Ernesto | Augusto Guimarães escrivão o escrevi | Manuel Ribeiro da Silva | Paulo de Oliveira Izaias Augusto do s S a nt o s | José Innocencio da SilvaFólio 7r.<Número 715 | Waldemar | Assis de | Oliveira>Aos quatro dias do mez de dezembro de mil novi | centos e quarenta e tres, neste distrito de Cianita da | Comarca de Andrelandia, Estado de Minas de Gerais | em meucartorio compareceu Waldemar Assis de Oli_ | veira, brasileiro, solteiro, natural

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e residente neste dis_ | trito na Capela do Rio Grande e apresentou-me uma | petição com despacho do Juiz de Direito da Comar | ca de Andrelandia, ordenando o seu registro não | feito em tempo proprio para o que presta seguinte | exclarecimento: nasceu neste distrito no dia vinte e | um de junho de mil novicentos e vinte e um | filho legitimo de Agostinho Inácio da Silva e Ida_ | lina Filomena aquele natural deste distrito este | natural de Francisco Sales e residentes neste distrito. | Sendo avós paterno Calisto da Silva e digo Calis_ | to Garcia e Verônica de tal materno: Sipriano | e Filomena de Jesus. Do que para constar lavro | este termo. Eu Ernesto Augusto Guimarães es | crivão o escrevi, assinando o requerente e as tes | temunhas presentes. | Waldemar Assis de Oliveira | Francisco Carvalho de Araujo |[ilegível] Teixeira da Cunha<Número 716 | Maria | do | Carmo | Lopes>Aos tres dias do mez dezembro de mil novicentos e quaren_ | ta e três neste distrito de Cianita, município de Andrelan_ | dia, Estado de Minas Gerais em meu cartorio compare | ceu Maria do Carmo Lopes, brasileira solteira de pro_ | fissão domestica natural e residente neste distrito, nasci_ | da povoação da Capela do Rio Grande apresentou- | me um despacho do Juiz de Direito da Comarca de | Andrelandia ordenando a abertura do seu registro | não feito em tempo proprio em virtude do decreto número | 13556 de 30 de setembro de 1943, declara que nasceu | no lugar ja mencionado as sete horas do dia quinze | (15) de agosto de mil novicentos e vinte, filha de José | Antonio Lopes e Joséfa Garcia da Conceição, êle | natural deste distrito, ela natural de Francisco Sales | e residentes neste distrito. Sendo avós paterno Antonio | Lopes e Maria Lopes, materno Cassiano Araujo | e Rita Emerenciana de Oliveira. Do que para cons56 ||Fólio 8r.<Número 719 | Teófilo | dos | Santos>Aos tres dias do mez de dezembro de mil novicentos | e quarenta e três, nesta vila de Cianita, município de | Andrelândia, Minas Gerais em meu cartório compareceu | Benedito Antonio do Santos, brasileiro, solteiro, lavrador | natural e residente neste distrito em virtude do decreto | número 13556 de 30 de setembro de 1943, declara que nas | ceu na povoação de Capela do Rio Grande deste distri_ | to uma criança de cor preta do sexo masculino que |se chamará Teofilo dos Santos nascido a oito (8) | de abril de 1935 mil novicentos e trinta | e cinco filho natural do declarante e de Amelia | Batista, brasileira, solteira de profissão domestica | natural e residente neste distrito filha de José Joa_ | quim do Carmo e Joséfina Maria da Conceição. Sen_ | do avós materno os acima referidos. Do que para constar | lavro este termo. Assinando a rogo do declarante por | não saber escrever Wilson Guimarães. Eu Ernesto Au_ | gusto Guimarães escrivão o escrevi. | Wilson Guimarães | J osé S aint José Saint Clair | J osé S aint C lair <Número 720 | Fabiano | Benedito | dos San | tos | 26/7/193657>Aos tres dias do mez de dezembro de mil novicentos | e quarenta e três, nesta Vila de Cianita minicipio de | Andrelandia, Estado de Minas Gerais em meu cartorio | compareceu Benedito Antonio dos Santos, brasileiro, casado, | digo solteiro, (natural [ilegível] lavrador natural e residente | neste distrito em virtude do decreto número 13556 de 30 de | setembro de 1943 declara que nasceu em sua residencia | uma criança do sexo masculino de cor preta nas|cido a 6 horas da tarde do dia vinte e

56 Não temos o verso desse fólio.57 A data “26/7/1936” foi acrescentada ao documento com caneta diferente da utilizada neste fólio nº8r. Indício de que foi acrescentada posteriormente ao documento.

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seis de Ju_ | lho de mil novicentos e trinta e cinco 193558 fi_ | lho natural do declarante e de sua mulher Amelia | Batista, brasileira, solteira, natural e residente neste ||Fólio 8v.|| distrito filha de nJosé Joaquim do Carmo e Josefina | Maria da Conceição. Do que para constar lavro este | termo que avai assinado a rogo do declarante por não saber | escrever Wilson Guimarães. Eu, Ernesto Augusto Gui | marães escrivão o escrevi. | Wilson Guimarães | J osé S aint José Saint Clair | J osé S aint C lair <Número 721 | Maria | Alfa de | Jesus>Aos tres dias do mez de dezembro de mil novicentos e | quarenta e três, nesta Vila de Cianita, minicipio de An_ | drelandia, Minas Gerais em meu cartorio compareceu Bene | dito Antonio dos Santos, brasileiro, solteiro, lavrador, natu_ | ral e residente neste distrito em virtude do decreto número 1. [ilegível] | 13.556 declara que em domicilio na Capela do Rio Grande | (povoação) nasceu uma criança de cor preta do sexo femi_ | nino que se chamará Maria Alfa nascida às 12 horas | do dia vinte e cinco de maio de mil novicentos | e trinta e sete filha natural do declarante e de Ame_ | lia Batista, brasileira, solteira, de profissão domestica | natural e residente neste distrito filha de José Joa_ | quim do Carmo e Josefina Maria da Conceição. Do | que para constar lavro este termo que vai assinado por | Wilson Guimarães ar rogo do declarante por não | saber escrever. Eu Ernesto Augusto Guimarães | escrivão o escrevi [espaço] Wilson Guimarães | J osé S aint José Saint Clair | J osé S aint C lair <Número 722 | Florentna | do Perpetuo | Socorro>Aos tres dias do mez de dezembro de mil novicentos e quarenta e tres, nesta Vila de Cianita, minicipio de | Andrelandia, Minas Gerais em meu cartorio compareceu | Benedito Antonio dos Santos, brasileiro, solteiro, lavrador | natural e residente neste distrito em virtude do decreto | número 13556 de 30 de setembro de 1943 declara que em domi_ | cilio na povoação da Capela do Rio Grande as seis horas | da manhã do dia vinte e sete de agosto de mil novi_ | centos e trinta e nove nasceu uma criança de cor preta | do sexo feminino que se chamará Florentina do | Perpetuo Socorro Filha natural do declarante de | Amelia Batista, brasileira, solteira, natural e residente <Conceição Amelia Batista59> ||Fólio 9r.|| neste distrito filha de José Joaquim do Carmo e | Joséfina Maria da Conceição. Do que para constar | lavro este termo que assino com Wilson Guimarães | a rogo do declarante por não saber escrever. | Eu, Ernesto Augusto Guimarães escrivão o es | crevi. [espaço] Wilson Guimarães | José Saint Clair | Elias Salomão<Número 723 | Antonia | Augusta>Aos tres dias do mez de dezembro de mil novicen_ | tos e quarenta e tres neste distrito de Cianita mu_ | nicipio de Andrelandia, Estado Minas Gerais em meu | cartorio compareceu Benedito Antonio dos Santos | brasileiro, solteiro, lavrador natural e residente neste | distrito em virtude do decreto número 13556 de 30 de | setembro de 1943 declara que em domicilio na Capela | do Rio Grande (povoação) deste distriton nasceu uma | criança de cor preta do sexo feminino que se cha_ | mará Antonia Augusta filha natural do decla_ | rante e de Amelia Batista, brasileira, solteira de | cor preta de profissão domestica filha de José Joaquim do Car_ | mo e Josefina Maria da Conceição nascida à cri_ | ança em digo as 5 horas da manhã do dia tres | (3) de Outubro de 1941 mil novicentos e quaren_ | ta e um. Do que para constar lavro este termo | que assino com Wilson Guimarães a rogo do | declarante por não saber escrever. Eu Ernesto | Augusto Guimarães escrivão o escrevi. |

58 No documento original foi feita uma correção no número 5 e o autor escreveu o número seis em seu lugar. A caneta utilizada se assemelha àquela que escreveu a data na lateral da página.59 Foi acrescido por punho diferente do documento.

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Wilson Guimarães | J osé S aint José Saint Clair | J osé S aint C lair <Número 724 | Vicente | Rafael>Aos tres dias do mez de dezembro de mil novicen_ | e quarenta e tres neste distrito de Cianita minici_ | pio de Andrelandia, Minas Gerais em meu cartorio | compareceu Benedito Antonio dos Santos, brasileiro | solteiro, lavrador, natural e residente neste distrito, em | virtude do decreto número 13556 de 30 de setembro | de 1943 declara quem em sua residencia na Capela do | Rio Grande (povoação) nasceu uma criança de cor ||Fólio 9v.|| preta do sexo masculino que se chamará Rafael | digo Vicente Rafael nascido as 10 horas do dia | dez (10) de setembro de mil novicentos e quaren_ | ta e tres (1943) filho natural Bene digo do de_ | clarante e de Amelia Batista, brasileira, solteira, |de cor preta natural e residente neste distrito filha | de José Joaquim do Carmo e Josefina Maria da | Conceição. Do que parra constar lavro este termo | que assino com Wilson Guimarães a rogo do de_ | clarante por não saber escrever, Eu Ernesto Augus_ | to Guimarães escrivão o escrevi. | Wilson Guimarães | J osé S aint José Saint Clair | J osé S aint C lair <Número 725 | José | Leonar_ | do>Aos tres dias do mez de dezembro de mil novicentos | e quarenta e três, nesta Vila de Cianita municipio | de Andrelandia, Estado de Minas em meu cartorio compa_ | receu Benedito Antonio dos Santos, brasileiro, soltei_ | ro lavrador nartural e residente neste distrito, em virtu_ | de do decreto número 3.556 de 30 de setembro de 1943, | declara que nasceu em domicilio na povoação da Capela | do Rio Grande deste distrito uma criança de cor preta | do sexo masculino que se chamará José Leonardo | filho natural do declarante e de Amelia Batista, bra_ | sileira, solteira, natural e residente neste distrito, nascida | a criança as 3 horas do dia vinte e quatro de maio | de mil novicentos e vinte e nove (1929) filho digo | sendo avós materno José Joaquim do Carmo e Josefi_ | Maria da Conceição. Do que para constar lavro este | termo que assino com Wilson Guimarães a rogo do de | clarante por não saber escrever. Eu, Ernesto Augusto | Guimarães escrivão o escrevi. Wilson Guimarães | José Saint Clair | Elias Salomão<Número 730 | Marta | Dolores | de Oliveira | 25-06-1943>Aos tres dias do mez de dezembro de mil novicentos | e quarenta e tres, nesta Vila de Cianita municipio de | Andrelandia, Estado de Minas Gerais em meu cartorio | compareceu Leopoldo Otavio de Oliveira, brasileiro | casado, lavrador, natural de São João del-Rei e residente neste distrito em virtude do decreto número 13556 | de 30 de setembro de 1943 declara que em sua resi | dencia na povoação de Capela do Rio Grande deste | distrito as duas horas da madrugada do dia vinte | e cinco (25) de junho de mil novicentos e qua | renta e tres (1943) nasceu [ilegível] filha de cor par | da do sexo feinino que se chamará Marta Do|lores filha legitima do declarante e de sua mu_ | lher Maria Luciana, brasileira, casada com | o declarante natural de Carrancas e residente ||Fólio 10v.|| neste distrito. Sendo avós paterno João Trindade | Maximiana Maria da Conceição, materno: Cesa_ | rio Ananias Garcia e Urcilina Luciana. Do que | para constar lavro este termo que assino com o de | clarante e as testemunhas presentes. Eu, Ernesto Au_ | gusto Guimarães escrivão o escrevi. | Leopoldo Otavio de Oliveira | Elias Salomão | Miguel Brasilino do Nascimento<Número 731 | João | Batista>Aos seis dias do mez de dezembro de mil novicentos e | quarenta e tres nesta Vila de Cianita municiio de Andre_ | landia, Estado de Minas Gerais em meu cartorio compareceu | João Batista, brasileiro, solteiro, lavrador, de cor preta nas | cido neste distrito na Capela do Rio Grande filho de Agostin_ | ho Inacio da Silva e Idalina

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Filomena de Jesus, residente | neste distrito de acordo o decreto número 13.556 de 30 de setembro | de 1943 declara que nasceu lugar já mencionado aos onze de | junho de mil novicentos e vinte e tres, sendo avós pater_ | nos José Calixto da Silva e Veronica de tal materno | Cipriano e Filomena. Do que para constar lavro este | termo que vai assinado por José Alberto a rogo do declarante por não saber escrever. Eu, Ernesto Au_ | gusto Guimarães escrivão o escrevi. | José Alberto Guimarães | João Antonio de Moura

Capa

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4.6 – Desapropriações

||Fólio 1r.|| <Carvalho> 60ano do Nascimento o Nosso Senhor Jesus Cri | to, mil novicentos e cinqüenta e oito | aos dezoito dias do mez de Julho, no lugar dessa | missa da Capela do Rio Grande, município | de Madre de Deus de Minas, comarca de Andre | landia, Estado de Minas Gerais, onde eu | Tabelião a chamado oim, perantemim ta | belião compareceram partes justas e contra | tadas de um lado como outorgantes expro | priados e vendedores , Elson Emereciano | Teixeira e sua mulher Dona Antonia Ribei | ro Teixeira, fazendeiros residentes e domici | liados no município de Carrancas, neste Es | tado e de outro lado como outorgado ex | propriante e compradora , a Companhia de Eletricidade do Alto Rio Grande (CEARG) | Sociedade Anônima , com rede em Belo | Horizonte, neste Estado neste ato representa | da por seu bastante procurador o advogado | José Maria de Castro Pinto conforme procu | ração lavradas nas notas do 5º Tabelião de Belo Horizonte , as folhas 154 do livro 124 e subestabelecimento na pagina 85 do li | vro do Tabelião de Itutinga, deste Estado | todos reconhecidos pelo próprios de mim | tabelião e das duas testemunhas adiante | nomeadas e assinadas, sendo estas igual | mente minhas conhecidas, dou que dou | fé. E, perante as mesmas testemunhas, | me foi dito pelos referidos outorgantes | expropriados que são senhores e pos | suidores com livre e geral administra| ção devidamente registrados no Re ||Fólio 1v.|| gistro de [ilegível] cento e vinte e oito hecta | res dose ares e cinqüenta [ilegível] (128, 1250) | de terras de campos e culturas, situ[a]dos no | lugar denominado “Fasenda da Cachoeirinha” | distrito e município de Carrancas neste Es | tado glebas, a primeira delas den | tro da seguinte linha perimétrica: começa | no marco 33-E em divisa com Belchior Teo | doro Teixeira desce pela cota 885 dividindo | com ele próprios outorgantes, ate o moseo | 75-E, cravado na mesma cota em divizas |Rosewelt Teixeira infletindo|a es | querda | desce dividindo com o mesmo Rose | welt Teixeira ate o Rio Grande, daí infletindo a esquerda, desce pela esquerda do mesmo | Rio Grande, ate encontrar o córrego | da diviza de Belchior Teodoro Teixeira, desse | ponto infletindo á esquerda, desce pela | digo. sobe pelo mesmo córrego ate encon | trar a cota 855 daí, infletindo á esquerda | desce pela mesma cota, ate encontrar o marco | 33-E, ponto inicial; e a segunda gleba | assim demarcada: começa no marco 81-L | na cota 855 e infletindo á direita, desce di | vi dindo com Rosewelt Teixeira, ate encon_ | trar o Rio Aiuruoca, daí infletindoa di_ | reita, sobe pelo mesmo Rio, ate encontrar | um córrego em divisas de Rosewelt Tei_ | xeira, desce ponto infletindo á direita sobe | pelo referido córrego ate encontrar a cota | 855e, seguindo a direita por essa mesma | cota dividindo com eles próprios outor_ | gantes e passando pelo marco 83-E, até ||Fólio 2r.|| <Carvalho> 61o marco 81-E onde teve começo e finda | a marcação; existindo dentro destas | terras as seguintes benfeitorias: uma | casa de morada, sede da fasenda, coberta de telhas, contruida de tijolos, com | nove cômodos. assoalhada e forrada um | parte, tendo anexas62 dois currais | de ma_ | deira com coberta de tirar leite, um paiol | e dependencias para guardar man | timentos; outra casa coberta de telhas contrui_ | da de tijolos com engenho para fabrica | ração de rapaduras; um moinho cons | truido de tijolos coberto de telhas coloni | ais, com capacidade para moer quatro | alqueres de milho em vinte e quatro ho_ | ras; uma casa para colonos coberta de | telhas coloniais, construida de tijolos, com | cinco cômodos térreos e mais benfei |

60 Localizado na margem superior direita do fólio.61 Idem.62 Anexas por ameixas.

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torias; um paiol coberto de telhas coloni_ | ais cercado de madeira com uma casa | anexa; uma ceva para suinos; um | mangueiro cercado de madeira um | canavial; um maquinário do enge_ | nho de cana e um pomar com arvores | frutiferas; um mato com madeiras de | lei numa das glebas descritas, com | uma área de 12,1500 ha) mais uma | casa de morada, coberta de telhas colo | niais, construida de tijolos, com seis cômodos sendo quatro assoalha | dos e forrados, tendo um alfendre al_ | gumas arvores frutiferas no quintal, | e anexo essa casa um alicerce de pe ||2v.|| dra para uma nova construção, situados | no terreno do Patrimonio neste lugar | denominado Capela do Rio Grande, distrito e município de Madre de Deus de | Minas, e, como [ilegível] ditas terras serem inundadas | em consequencia da repreza de Camargos sobre o Rio Grande, e prejudicadas ditas benfeitorias, ajustaram e constataram com o outorgado a desa | propriação amigável pelo preço e quan | tia certa de setecentos e setenta e oito | mil e setecentos cruseiros (Cr$ 778, 700 | 00 )sendo Cr$ 42281200 pelas duas | glebas de terra demarcadas e Cr$ 55, 88800 como indenização das | benfeitorias aqui relacionadas inclu | sive o mato e a casa de Capela do Rio | Grande, cujo preço total receberam | neste ato em moeda corrente do | Pais e dão plena e geral quitação, | pelo que, por bem desta escritura | na melhor forma de direito trans [espaço] ferem a outorgada expropriante toda | posse, direito e ação que exerci_ | am sobre os bens ora desapropri | ados amigavelmente prometemos | alienação boa firme e | valiosa em todo o tempo e a res | ponderem [ilegível] de direito, | fasenda a ate pela clausula Consti | tuiti, ficando eles outorgantes com | o direito de uzufruir das terras, enquanto não forem ||Fólio 3r.|| <Carvalho>63 inundadas, bem como de removerem as benfeitorias indenizadas como suas | que ficam sendo, sem nenhum onus | para a outorgada. E, pela outorgada ex | propriante e compradora, por seu | mencionado procurador, me foi di | to perante as mesmas testemunhas | que aceitara [m] a presente escritura, tal como | nela contém e declara. | Assim a disseram e outorgaram | do que dou fé, e me pediram lhes | lavrasse esta em minhas notas, | o que fiz como esta redigida, | estando ela isenta de selos e | impostos ex_vi_legis. Escrita es_ | ta e lida as partes aceitaram e | assinam com as testemunhas | Antonio Nogueira da Silva e Agos | tinho Henriques Pires, marores64, | residentes e domiciliados nesta | localidade que esta também ou | viram ler e a tudo assistiram, | do que dou fé Eu Jasom Guima | rães, Tabelião que a escrevi. | Elson Emerenciano Teixeira | José Maria do Pinto | Antonia Nogueira da Silva | Agostinho Henriques Pires | Procuração bastante que fasem Antidio | Pereira Mendes Pereira <[ilegível] > a baixo se | vê. Saibam quantos este publico instru65_ ||Fólio 4r.|| Madre de Deus de Minas 19 de Julho de 1958 | Antidio Pereira [[M]] Mendes | José [ilegível] | [ilegível] Guimarães | Geraldo de Oliveira | Escritura publica de desapropriação ami_ | gavel que entre si fasem como outorgan | tes |expropriados e vendedores José Augusto | da Silva e sua mulher, e como outorgada ex_ | propriante e compradora a Companhia de Eletricidade do Alto Rio Grande Sociedade | Anonima (CEARG), na forma abaixo. | Saibam , quantos virem este publico ins_ | trumento de escritura de desapropriação | amigável que no ano do Nascimento de | Nosso Senhor Jesus Cristo, de mil novicen | tos e cinqüenta e oito, aos vinte eum dias | do mês de julho, nesta cidade de Madre de | Deus de Minas, comarca de Andrelandia, | Estado de Minas Gerais, em meu cartório | perante mim Tabelião, compareceram for_ | tes juntas e contratadas, de um lado, como | outorgantes, expropriados e vendedores, Jo_ | sé Augusto da Silva e sua mulher

63 Localizado na margem superior direita do fólio.64 Marores por moradores.65 Não temos a continuação desse fólio.

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Dona | Nilza Gertrudes de Carvalho, agricultores, residentes e domiciliados neste município, | e de outro lado, como outorgada expropri_ | ante a compradora, a Companhia de Ele | tricidade do Alto Rio Grande (CEARG), Sociedade Anonima, comséde em Belo Ho_ | rizonte neste Estado, neste ato representada | por seu bastante procurador o advogado José ||Fólio4v.|| Maria de Castro Pinto, procuração honra_ | da, nas notas do 5º Tabelião de Belo Horizonte, | as folhas 154 do livro 124 e substabelecimento | na pagina 85 do livro 33do Tabelião de Itutinga, | também neste Estado e todos reconhecidos pelos | próprios de mim Tabelião e das duas testemunhas | adiante nomeadas e assinadas, do que dou fé. | E, perante as mesmas testemunhas, me foi dito | pelos referidos outorgantes expropriados que são | senhores e possuidores, com livre e igual admi | nistração de 26,4250Ha (vinte e seis hectares, | quarenta e dois ares e cinqüenta centiares), de | terras de cultura e campos em duas glebas, a | primeira delas situada neste município, esa mar_ | gem esquerda do Rio Grande, compreendida | dentro da seguinte demarcação: - começa no marco noventa e sete (97E) cravado na cota 885, | em divisas com Jose Amelio do Nascimentô, | segue pela dita cota, com eles próprios outorgan_ |tes, ate o corrego da divisa de Franciso Macario | do Nascimento, daí, infletindo á esquerda digo | á direita, desce por outro córrego ate o Rio Gran_ | de e, subindo pelo dito Rio Grande ate o valo | divisorio com José Amelio do Nascimento e, | infletindo á direita sobe pelo mesmo valo, ate | onde teve e finda a demarcação, gleba | esta com 13,60,00Ha. e a segunda gleba, tam | bem situada na mesma margem esquerda | e no mesmo município com 12,8250Ha. | dentro da segunda linha perimétrica: - come_ | ça na incidencia da cóta 855 em divizas com | Francisco Macario do Nascimento, desce pela || Fólio 5r.|| <Carvalho>66 mesma cota 855 em divisas com eles próprios | ate encontrar o valo em divisas com Joaquim | Pedro da Silva, dai, inflete á direita, seguindo outro valo divi_ | sorio do mesmo Joaquim Pedro da Silva, até | encontrar uma cerca de arames da diviza | da cultura, descendo por esta cerca, ate o Rio | Grande e, deste ponto infletindo á direita, | segue pelo Rio Grande, ate encontrar um cor_ | rego, e, por este acima te onde teve prin_| cipio; e como desam ditas glebas de ter_| ras ser inundadas, em consequencia da | repreza de Camargos, sobre o Rio Grande, | ajustaram e contrataram com a outorgada | a desapropriação amigável das mesmas, | pelo preço e quantia certa de cento e vinte | um mil oitocentos e cinquenta e dois cru_ | zeiros (Cr$ 121, 852,00, sendo Cr$ 87202, 00 | pelas terras e Cr$ 34, 650, 00 pela área | remanescente de 5, 2500 que fica encravada | e indenização pela perda da servidão da_ | gua da morada , cujo preço total céu beram | neste ato em moeda corrente do Paiz e dão | plena e igual quitação para nada mais re_ | clararem, pelo que desde já foi bem desta | escritura e na melhor forma de direito, trans |ferem á outorgada toda posse, domínio, direi_ | to e ação que exerciam sobre os bens | ora desapropriados amigavelmente, pro | metendo fazerem esta alienação bôa, fir_ | me e valiosa em todo tempo e a responde_ | rem pela evicção de direito, fasendo-a || Fólio 5v. || ate pela Clausula Constituinte, ficando eles outor_ | gantes com o direito de usufruírem das men | cionadas terras, enquanto não forem inunda | das. E, pela outorgada expropriante, foi seu | referido procurador, me foi dito, perante as mes | mas testemunhas que aceitava a presente | escritura tal como nela se contêm declara. | Assim, o disseram e outorgaram do que dou fé, | e me pediram lhes lavrasse esta em minhas | notas, o que fiz como esta redigido, sitando | esta isenta de selos e impostos ex-vi [espaço]legis. | Escrita esta e lida ás partes aceitaram e | assinam com as testemunhas Wilson Gui_ | marães e José Gonçalves de Oliveira, maiores | residentes nesta digo e domiciliados nesta Cida |

66 Localizado na margem direita do fólio.

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de e de tudo eu Tabelião dou fé, Eu Jason | Guimarães Tabelião que a escrevi. | José Augusto da Silva | Nilza Carval Gertrudes da Silva | P. p José Maria do Pinto | Wilson Guimarães | José Gonçalves de Oliveira | Escritura publica de desapropriação amigavel | que entre si fasem como outorgantes expropria_ | dos e vendedores, Francisco Bernardino de Araújo | e sua mulher e como outorgada expropriante e com_ | pradora a Companhia de Eletricidade do Alto Rio | Grande Sociedade Anonima (CEARG), na for_ | ma abaixo. Saibam, quantos virem este publi_ | co instrumento de escritura de desapropria_ | cão amigavel, que no ano do Nascimento de | Nosso Senhor Jesus Cristo, de mil novicentos || Fólio 6r.||67 e cinqüenta e oito, aos trinta e um dias do mez | de Julho, nesta cidade de Madre de Deus de Minas, | Gerais, em meu cartorio, perante mim | tabelião, compareceram partes justas e com_ | tratadas, de um lado, como outorgantes ex_ | propriados e vendedores, Francisco Bernar_ | Dino de Araujo e sua mulher Dona Maria | da Conceição de Carvalho Araujo,, fazendeiros, | residentes e domiciliados neste municipio, | e de outro lado, como outorgada expropri_ | ante e compradora a Companhia de Eletri_ | cidade do Alto Rio Grande Sociedade Anoni | ma (CEARG), com sede em Belo Horizonte, | neste Estado, neste ato representada por | eu bastante procurador e advogado José | Maria de Castro Pinto, consoant procura_ | ção lavrada nas notas do 5º Tabelião de | Belo Horizonte, folhas 154 do livro 124 e | substabelecimento na pagina 85 do livro | 33 do Tabelião de Itutinga, neste Estado, | e todos reconhecidos pelos próprios de | mim Tabelião e das duas testemunhas | adiante nomeadas e assinadas, sendo | estas igualmente minhas conhecidas, | do que dou fé. E, perante as mesmas | testemunhas, me foi dito pelos referidos | outorgantes expropriados e vendedores que, | por compra de Raul Salgado e herança | de Antonio Bernardino de Araujo devida_ | mente transcritos no Registros de Imoveis | da comarca de Andrelandia, são se_ | nhores e possuidores, com livre e geral || Fólio 6v. || administração, de [ilegível] corte de terras, sita | na margem direita do Rio Aiuruóca, neste | município, com a área de vinte hectares oi_ | tenta e dois ares e cinqüenta centiares (208250) | de terras de cultura em pasto, na Fasenda “Dois Irmãos”, compeantando ao Norte com Joaquim | Carvalho de Araujo, ao Leste e Sul com eles pro_ | prios outorgantes e ao Oeste com o Rio Aiuruóca | e, como ditas terras devam ser inundadas | em consequencia da repreza de Camargos, | sobre o Rio Grande, ajustaram e contrataram | com a outorgada expropriante a já referida | Companhia de Eletricidade do Alto Rio Grande | (C.E.A.R.G.) a desapropriação amigável da | mencionada área de terras, pelo preço e quan_ | tia certa de sessenta e oito mil setecentos e | e vinte e dois cruceiros (Cr$68.722,00) que neste | ato receberam em moeda corrente do Paiz | e dão quitação, pelo que, desde já, por bem desta | escritura é na melhor forma de direito trans_ | ferem á outorgada toda posse, domínio, direito | e ação que exerciam sobre os bens ora desa | propriados amigavelmente, prometendo fazer | esta alienação bôa, firme e valiosa em todo | o tempo e a responder pela ericção de direito; | e, existindo uma estrada de rodagem ligando | a sede da fazenda deles outorgantes ás terras | de cultura contigua ás que vão ser inundadas, | estrada essa que atravessa diversos córregos, | fica-lhes reservado o direito de reclamarem | da outorgada a indenização relativa á perda | da mesma estrada e com a construção de | outra para substitui-la, caso a inundação || Fólio 7r|| <Carvalho>68venha ocasionar dita perda, bem como fi_ | cam com o direito de usufruirem das | terras ora alienadas, enquanto não foren | elas inundadas. E, pela outorgada, por | seu mencionado procurador me foi di_ | to,

67 Localizado na margem superior direita do fólio.68 Localizado na margem superior direita do fólio.

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perante as mesmas testemunhas, que | aceitava a presente escritura tal como | nela se contém e declara. Assim o disse_ | ram e outorgaram, do que dou fé e me | pediram lhes lavrasse esta em minhas | notas, o que fiz, estando ela isenta | de selos e impostos ex-vi-le-gis. Escrita | esta e lida as partes a aceitaram e | assinam com a stestemunhas José | Gonçalves de Oliveira e Silverio Ribei | ro de Carvalho, maiores, residentes nesta cidade e de tudo eu Tabelião | dou fé. Eu, Jason Guimarães, Tabelião, | a escrevi. (aa). | Francisco Bernardino de Araujo | Maria da Conceição Carvalho Araujo | P.p José Maria do Pinto | José Gonçalves de Oliveira | Silverio Ribeiro de Carvalho | Escritura publica de desapropriação ami | gavel que entre si fazem, como outorgan_ | tes expropriados e vendedores, Francisco | Honorio da Silva e sua mulher e como ou_ | torgada expropriante e compradora a Com_ | panhia de Eletricidade do Alto Rio Grande | S/A (CEARG) na forma a baixo. | Saibam quantos virem este publico ins_ ||Fólio 7v.|| trumento de escrituras de dasapropriação ami | gavel que no ano do Nascimento do Nosso | Senhor Jesus Cristo, de mil novicentos e cin_| quenta e oito, aos trinta dias do mez de Julho, | nesta cidade de Madre de Deus de Minas, co_| marca de Andrelandia, Estado de Minas Ge_| rais, em meu cartorio, perante mim Tabeli_| ao, compareceram partes justas e contratadas, | de um lado como outorgantes expropriados | e vendedores, Francisco Honorio da Silva e sua | mulher Dona Francisca Teixeira da Silva, fazen_| deiros, domiciliados e residentes neste munici_| pio , e de outro lado, como outorgada expropri_| ante e compradora a Companhia de Elitrici_| dade do Alto Rio Grande Sociedade Anonima | (CEARG), com sede em Belo Horizonte, nes | te ato representada por seu bastante procu_| rador o advogado José Maria de Castro Pinto, | consoante procuração lavrada nas notas do | 5º Tabelião de Belo Horizonte, folhas 154 do | Livro 124 e substabelecimento na pagina 85 | do livro 33 do Tabelião de Itutinga, neste Esta_| do, e todos reconhecidos pelos próprios de | mim Tabelião e das duas testemunhas adiante | nomeadas e assinadas, sendo estas igual_| mente minhas conhecidas, do que dou fé. | E, perante a smesmas testemunhas, me foi | dito pelos referidos outorgantes expropriadose vendedores que, por herança de sua mãe | Dona Rosa Eugenia de Sá, são senhores e possui | dores com livre e geral administração | de duas glebas de terras de cultura, situadas | neste município, no lugar denominado ||Fólio 8r.|| <Carvalho>69“Sesmaria” na margem direita do Rio | Grande, a primeira delas com dese | sete hectares oitenta e dois ares e cinquen | ta centiares (17,8250He), confrontan | do ao Norte e ao Oeste com o Rio Gran | de, e ao Sul e a Leste com José Anasta | cio da Silva e com eles próprios outor | gantes e a segunda gleba com um | hectare cinqüenta e sete ares e cinquenta, (1,5750He) confrontando ao | Norte com eles proprios outorgantes | a Leste e ao Sul com Antidio Perei | Ra Mendes e ao Oeste com o Rio Gran | de e José Anastacio da Silva, existindo | numa dessas glebas um moinho | construído de adoubus, coberto de telhas | coloniais, com capacidade para mo_| er um e meio alquere de milho em | vinte e quatro horas; que assim pos_| suindo ditos imóveis, acham-se con_| tratados com a outorgada expripri_| ante para a presente desapropriação | amigável, pelo preço e quantia certa | de setenta e seis mil e vinte cruzeiros | (Cr# 76,020,00), sendo Cr#64,020,00 | pelas terras acima descritas e (Cr# | 12.000,00 como indenização do referi | do moinho, que neste ato receberam | em moeda corrente do Paiz e dão qui | tacão, pelo que foi bem desta escritura | e ora melhor forma de direito transfe |rem á outorgada toda posse, domínio, di_| reito e ação que exerciam sobre os || Fólio 8v.|| bens ora desapropriados amigavelmente, prome | tendo fazer esta alienação bôa, firme e | valiosa em todo o tempo e a responde_| rem pela

69 Localizado na margem superior direita do fólio.

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ericção de direito fazendo-a | até pela Clausula Constituti. Entao pela | outorgada expropriante foi dito perante | mismas testemunhas que aceitava a | presente escritura tal como nela se contém | e declara. Amim o disseram e outorgaram | do que dou fé e me pediram lhes lavrasse | em minhas notas o que fiz, ela isenta de selos e impostos ex-vi-le-gis, feita | esta e lida ás partes aceitaram e assinaram | com as testemunahs José Gonçalves de Oli_| veira e Silverio Ribeiro de Carvalho, maiores | residentes nesta cidade , de tudo eu Tabelião | dou fé. Eu Jason Guimarães Tabelião a | escrevi. Sem efeito | Canselada | Escritura publica de compra e venda de terras | de campo fezem entre Horacio Batista de | Carvalho e sua mulher como vendedores e José | Evaristo de Carvalho como comprador, na forma | abaixo. Saibam, quantos virem este isntrumento | de escritura de compra e venda , que no ano do | Nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo de | mil novicentos e cinquenta oito, aos dois | dias do mez de Agosto, nesta cidade de Madre | de Deus de Minas, comarca de Andrelandia, || Fólio 9r.|| <Carvalho 26>70 e chamado vim, perante mim Tabelião compa_| receram partes justas e contratadas, de um | lado como primeiros e segundos outorgantes | expropriados e vendedores, respectivamente, | José Francisco da Silva, agricultor, e sua um_| lher Dona Josefina Augusta da Silva de prendas | domésticas, e José Vicente Ribeiro, agricultor, | e sua mulher Dona Marina do Perpetuo Socorro, | de prendas domesticas, residentes e domici_| liados neste município, e de outro lado, como | outorgada a expropriante compradora A | Companhia de Eletricidade do Alto Rio Gran_| de (C E A R G) Sociedade Anonima, com | sede em Belo Horizonte, neste Estado, neste | ato representada por seu bastante procurador | o advogado José Maria de Castro Pinto, com_| forme procuração lavrada nas notas do 5º | Tabelião de Belo Horizonte, as folhas 154 do | livro 124 e substabelecimento na pagina 85 | do livro 33 do Tabelião de Itutinga, neste Estado | e todos reconhecidos pelos próprios de mim Tabe | lião e das duas testemunhas adiante nomeadas | e assinadas sendo estas igualmente min-_| [n]has conhecidas, do que dou fé. E, perante as | mesmas testemunhas, me foi dito pelos | referidos outorgantes expropriados que, os | primeiros José Francisco da Silva e sua um_| lher são senhores e possuidores, com livre e igual | administração de duas glebas de terras de campo | e cultura e mato, situadas no lugar denominado | “Fasenda da Água Preta”, município de Madre | de Deus de Minas , comarca de Andrelandia, com a | area total de 33,2250 He trinta e três hecta ||Fólio 9v.|| res e dois ares e cinquenta centiares devidamen | te transcritas no Registro da Comarca de Andrelan | dia sob o número 774 livro 3C confrontando a primei | ra gleba ao Norte com eles próprios outorgantes e | com herdeiros de Prudente de Andrade Reis, ao Sul e | Leste com o Rio Grande e ao Oeste com Domingos | Marçal de Abreu e ainda com eles próprios e os | segundos outorgantes José Vicente Ribeiro a sua um_| lher são senhores, digo com eles próprios e a segun | da gleba confrontando ao Norte e leste com eles pro | prios outorgantes e ao Sul e Leste com herdeiros de | Prudente de Andrade Reis; e os segundos outorgan | tes José Vicente Ribeiro e sua mulher são senhores | e possuidores, com livre e geral administração, de | doze hectares vinte e treis ares e setenta e cinco | centiares (12, 2375 he) de terras de campo e cultura, | em duas glebas, situados no lugar denomina | do “Brejinho”, neste Municipio de Madre de Deus | de Minas, comarca de Andrelandia, devidamente | transcritas no Registro de Imoveis da referida | comarca de Andrelandia, confrontando a pri | Meira gleba ao Norte com Joaquim Militão de | Carvalho, Herdeiros de Hilarino Nogueira da Silva e | Albina Silvino, a Leste com eles pro próprios | outorgantes e com o Rio Grande; ao Sul com o | Rio Grande, ao

70 Idem.

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Oeste com o mesmo Rio Grande | e com Joaquim Militão de Carvalho e a segunda | confrontando ao Norte e Leste com eles próprios | outorgantes, ao Sul com Albina Severino e ao | Oeste com hedeiros Hilarino Nogueira da | Silva, exestindo dentro desse terreno uma | casa de morada, coberta de telhas, construida de | adoubes, com quatro cômodos, em estado regu _||Fólio 10r.|| <Carvalho 27>71 lar de conservação e, como devam ditas sor_| tes serem inundadas em consequencia da | repreza de Camargos, sobre o Rio Grande, | ajustaram e contrataram com a outor_| gada expropriante a desapropriação a_| migavel das mesmas, sendo as dos | primeiros outorgantes pelo preço e quan_| tia certa de cento e quarenta e nove mil | seiscentos e dez cruzeiros, sendo Cr$ | 149,610,00 pelas terras e Cr$30.000,00 | pelo mato nelas existentes e os segundos | pelo preço e quantia certa de cinquenta | e cinco mil setecentos e doze cruzeiros | (Cr$55,712,00 sendo Cr$ 41712,00 pelas | terras e Cr$14.000.00 como indenização | pela casa acima referida, cujo preço | total recebeu neste ato em moeda corren_| te do Paiz e dão quitação plena , para na_| da mais reclamar, pelos que, desde já e | por bem desta escritura e na melhor for_| ma de direito, todos os outorgantes transferem | á outorgada toda a posse, dominio, direito | e ação que exerciam sobre os bens ora | desapropriados amigavelmente, prometen | do fazer esta alienação bôa, firme e valiosa | em todo o tempo e a responderem pela eric | cão de direito, fazendo-a ate pela clausu_| la constituti , ficando eles outorgantes com | o direito de usufruirem das terras quando | não inundadas, mas não poderá ser trans | ferido a outrem sobre qualquer titulo. Os | outorgantes José Francisco da Silva e sua | mulher ficam com o direito de reclamar || Fólio 10v.|| da outorgada a passagem numa das glebas, caso | a inundação separe os seus terrenos . Emtão pe_| La outorgada expropriante mencionado | procurador, me foi dito perante as mesmas testemu | nhas, que aceitava esta escritura tal como nela se | contem e declara. Assim o disseram e outorgaram | do que dou fé e me pediram lhes lavrasse esta | em minhas notas como esta redigida, o que | fiz, estando esta isenta de selos e impostos ex-vi_| legis. Escrita esta e lidas as partes a aceitaram e | assinam com as testemunhas Antonio Nogueira | da Silva e Agostinho Henrique Pires, maiores, residen | tes e domiciliados neste município, que esta tam_| bem ouviram ler e a tudo assistiram, dou fé. | Eu, Jason Guimarães Tabelião, a escrevi. (aa) | José Fran digo e também assino. | José Francisco da Silva | Josefina Augusta da Silva | José Vicente Ribeiro | Antonio Nogueira da Silva | Agostinho Henrique Pires | Jason Guimarães Tabelião | Escritura publica de desapropriação amigável, | que esta sé fazem como outorgantes expropriados | Joaquim Carvalho de Araujo e sua mulher e co_| mo outorgada a expropriante a Companhia de Ele | tricidade do Alto Rio Grande S/A (CEARG) na | forma abaixo declarada. | Saibam quantos virem este publico instrumento | de escritura de desapropriação amigável, que no || Fólio 11r.|| <Carvalho 28>72 ano do Nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo, | de mil novicentos e e cinquenta e oito, aos trinta | dias do mez de Junho, nesta cidade de Madre | de Deus de Minas, comarca de Andrelandia, | Estado de Minas Gerais, em meu cartorio pe_| rante mim Tabelião compareceram partes | justas e contratadas, de um lado, como ou_| torgantes expropriados e vendedores, Joaquim | Carvalho de Araujo, fazendeiro, e sua um_| lher Dona Judith Teixeira de Carvalho, de pren_| das domesticas, residentes e domiciliados | nesta cidade, e de outro lado, como ou_| torgada expropriante, a Companhia de | Eletricidade do Alto Rio Grande S/A (CE. | ARG), Sociedade Anonima, com sede | em Belo Horizonte, neste Estado, neste | ato

71 Localizado na margem superior direita do fólio.72 Localizado na margem superior direita do fólio.

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representada por seu bastante procu_| rador, o advogado José Maria de Castro | Pinto, consoante procuração lavrada nas | notas do 5° tabelião de Belo Horizonte, | as folha 154 do livro 124 e substabe_| lecimento na pagina 85 do livro 33 do | Tabelião de Itutinga, neste Estado e todos | reconhecidos pelos proprios de mim tabe | lião e das duas testemunhas adiante | nomeadas e assinadas sendo estas i_| gualmente minhas conhecidas do que | dou fé. E, perante as mesmas testemunhas, | me foi dito pelos referidos outorgantes | expropriados que são senhores e possui | dores, com livre e geral administração de | uma area de terras demarcada, com vinte | e cinco hectares e sessenta ares (25,6000 ha), || Fólio 11v.|| de terras de campo e vargem, no lugar denomina | do “Retiro dos Dois Irmãos”, neste município, devida_| mente transcrita no Registro de Imoveis da | comarca de Andrelandia, sob o n° 4233 do livro | 3-C, comprerendida dentro da seguinte linha | perimétrica: começa no marco 58-D, cravado na | cota 855 e seguindo por essa cota até encontrar | um valo, passando pelo marco 56-D, confrontando | com terras deles proprios outorgantes, infletindo á | esquerda, desce pelo valo ate o Rio Aiuruóca, con_| frontando com terras de Francisco Pereira Mendes, | inflete a esquerda o seguindo a margem direita | do Rio Aiuruoca, ate atingir a cota 855, digo até | encontrar um córrego, | infletindo a esquerda | sobe pelo dito córrego, ate atingir cota 855, com_| frontando com terras de Francisco Bernardino de | Araujo, infletindo a esquerda segue pela cota 855, | confrontando com eles proprios outorgantes, ate o | marco 58-D, onde começou a demarcação, exis_| tindo nessa area uma olaria para o fabrico de | tijolos, em franca produção, e, como devam ditas | terras ser atingidas pela inundação do Rio Ai_|uruoca, em consequencia da represa de Camar_| gos, no Rio Grande, ajustaram e contrataram | com a outorgada expropriante a desapropria_| cão amigável da area acima demarcada e da | olaria, pelo preço certo e quantia de oitenta mil | e doze cruzeiros (Cr$80.012,00) que neste ato | receberam em moeda corrente do Paiz e dão | quitação, pelo que desde já e por bem desta escri | tura e na melhor forma de direito, ate pela clau_| sula constituti, transferem a outorgada toda a | posse, dominio, direito e ação que exerci_||Fólio 12r.|| <Carvalho 29>73 am sobre os bens desapropriados amigável_| mente prometendo fazerem esta alienação bôa, | firme e valiosa em todo tempo e a responde_| rem pela ericção de direito. E pela outorgada | expropriante, por seu mencionado procurador | me foi dito, perante as mesmas testemunhas, | que aceitava esta escritura tal como se | acha feita. Assim o disseram o outorga_| do que dou fé e me pediram lhes lavrasse | em esta em minhas notas, o que fiz tal co_| mo está redigida, estando esta isenta de | selos e impostos ex-vi-legis. Escrita esta e lida | as partes a aceitaram e a assinam com as | testemunhas: Wilson Guimarães e Wilson Tei_| xeira de Souza, maiores, residentes nesta ci_| dade, e que esta também ouviram ler e a | tudo assistiram, do que dou fé. Eu Jason | Guimarães Tabelião, que a escrevi, e assino | (aa)74 Em tempo: Caso a balsa de proprieda | de dos outorgantes e situada no Rio Aiuru | óca venha a ser prejudicada com a inun | dação, a outorgada se compromete a resta | belece-la de modo que ela venha a funcio | nar como atualmente se acha; o mesmo | acontecendo com os caminhos que forem | prejudicados pela mesma inundação; | outrosim os outorgantes ficam com o | direito de uzufruirem das terras ora | alienadas ou desapropriadas enquan_| to não forem elas inundadas. Eu | Jason Guimarães, Tabelião que | a escrevi e assino. Madre de Deus de | Minas, 30 de Junho de 1958. || Fólio 12v.|| Jason Guimarães Tabelião | Joaquim Carvalho de Araujo | Judith Teixeira de Carvalho | José Maria do Pinto | Wilson Guimarães |

73 Localizado na margem superior direita do fólio.74 À partir desse ponto, a tinta da caneta é diferente.

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Wilson Teixeira de Souza | Escritura publica de compra e venda de terras | de campo, que fazem entre Geraldo Candido | da Silva e sua mulher a João Batista de Carvalho | como abaixo se vê. Saibam quantos este pu | blico instrumento da escritura de compra e venda | virem que no ano do Nascimento de Nosso | Senhor Jesus Cristo de mil novicentos e cin_| quenta e oito, aos (8) oito dias do mez de Julho, | nesta cidade de Madre de Deus de Minas, comarca | de Andrelandia, Estado de Minas Gerais,, em | meu cartorio compareceram perante mim Tabe | lião como outorgantes vendedores, Geraldo Can | dido da Silva e sua mulher Maria de Lourdes | da Silva, brasileiros, casados, lavradores, residentes | nesta cidade, e de outro lado como outorgado com_| prador João Batista de Carvalho, brasileiro, casado, | agricultor, residente em Piedade do Rio Grande. | todos assim conhecidos e das testemunhas no fim | nomeados e assinados do que dou fé, por eles | outorgantes me foi dito que são possuidores | com livre e geral administração de uma sorte | de terras de campo e beiradas, contendo mais | ou menos dois hectares (2has) situados no | lugar denominado Pasto do Funda do Conga, | distrito de Aracangelo do município de São | João d´El –Rei, neste Estado, huvidos por heran_||Fólio 13v.|| dito, perante as mesmas testemunhas que | aceitava a presente escritura tal como | nela se contem e declara. Assim o disse_| ram e outorgaram do que dou fé me | pediram lhes lavrasse esta em minhas | notas o que fiz, como esta redigida. | Escrita esta e lidas as partes a aceitaram | e assinam com as testemunhas Wilson | Guimarães e José Gonçalves de Oliveira, | maiores, residentes e domiciliados e | residentes nesta cidade, que esta também | ouviram ler, e de tudo eu Tabelião dou fé. Eu Jason Guimarães Tabelião que | a escrevi. Vale a entrelinha na pagina | retro entre as palavras (“outorgantes” fé e usufruírem” que diz: “com o direi | to”. Dou fé. Eu Jason Guimarãres Ta_| belião que a escrevi. | Antonio Sandin da Silva | Maria Margarida da Silva | D. J. José Maria do Pinto | Wilson Guimarães | 150 José Gonçalves de Oliveira | Escritura publica de desapropriação amiga_| vel, que fazem entre si, como outorgantes ex_| propriados e vendedores Elson Emerenciano Teixeira e sua mulher, e como outorgada ex_| proriante e compradora, a Companhia de | Eletricidade do Alto Rio Grande , S.A. (CEAR | G), na forma abaixo: Saibam, quantos vi_| rem este publico instrumento de escritura de desapropriação amigável, que no- || Fólio 14r.|| <Carvalho 36>75 ano do Nascimento do Nosso SenhorJesus Cris | to, de mil novicentos e cinquenta e oito, aos | dezoito dias do mez de Julho, no lugar dessa | missa da Capela do Rio Grande, município | de Madre de Deus de Minas, comarca de Andre_| landia, Estado de Minas Gerais, onde eu | Tabelião a chamado vim, perante mim ta_| belião compareceram partes justas e contra_| tadas, de um lado, como outorgantes expro_| priados e vendedores, Elson Emerenciano | Teixeira e sua mulher Dona Antonia Ribei | ro Teixeira, fazendeiros, residentes e domici_| liados no município de Carrancas, neste Es_| tado, e de outro lado, como outorgada Ex_| propriante e compradora, a Companhia de | Eletricidade do Alto Rio Grande. (CEARG) | Sociedade Anonima, com sede em Belo_ | Horizonte, neste Estado, neste ato representa_| da por seu bastante procurador o advogado | José Maria de Castro Pinto, conforme procu_| ração lavrada nas notas do 5° tabelião de | Belo Horizonte, as folhas 154 do livro 124 | e substabelecimento na pagina 85 do li_| vro 33 do Tabelião de Itutinga, deste Estado, todos reconhecidos pelos proprios de mim | tabelião e das duas testemunhas adiante | nomeadas e assinadas, sendo estas igual_| mente minhas conhecidas, do que dou | fé. E, perante as mesmas testemunhas, | me foi dito pelos referidos outorgantes | expropriados que são senhores e pos_| suidores, com livre e geral administra | cão, devidamente

75 Localizado na margem superior direita do fólio.

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registrados no Re_||Fólio 14v.|| gistro de Imoveis, de cento e vinte e oito hecta_| res doze ares e cinquenta centiares (128, 1250) | de terras de campo e cultura, situados no | lugar denominado “Fasenda da Cachoeirinha” | distrito e município de Carrancas, neste Es_| tado, em duas glebas, a primeira delas den_| tro da seguinte linha perimetrica: - Começa | no marco 33-E, em divisas com Belchior Teo_| doro Teixeira, desce pela cota 855 dividin [espaço] | do com eles proprios outorgantes, ate o marco | 75-E, cravado na mesma cota, em divisas | com Roosewelte Teixeira, daí, infletindo | a esquerda, desce pela margem esquerda do | mesmo Rio Grande, ate encontrar o córrego | da diviza de Belchior Teodoro Teixeira, desse | ponto, infletindo á esquerda, desce pela | digo sobe pelo mesmo córrego ate econ_| trar a cota 855, daí infletindo á esquerda, | desce pela mesma cota, ate encontrar o marco 33-E, ponto inicial; e a segunda gleba | assim demorcada: começa no marco 81-L | na cota 855 e infletindo á direita, desce di_| vidindo com Roosewelte Teixeira, ate encon_| trar o Rio Aiuruoca, daí, infletindo a di_| reita, sobe pelo mesmo Rio, até encontrar | um córrego em divisas de Roosewelte Tei | xeira, desse ponto infletindo á direita, sobe | pelo referido córrego ate encontrar a cota | 855 e, seguindo a direita por essa mesma | cota dividindo com eles proprios outor_| gantes e passando pelo marco 83-E, até ||Fólio 15r.|| <Carvalho 37>76 o marco 81-E, onde teve começo e finda | a demarcação; existindo dentro destas | terras as seguintes bemfeitorias: uma | casa de morada, sede da fazenda, cober_| ta de telhas, construida de tijolos, com | nove cômodos assoalhada e forrada em | parte, tendo anexos dois currais de ma_| deira com coberta de tirar leite, um paiol e dependências para guardar mantimen | to; outra casa coberta d etelhas, constui_| da de tijolos com engenho para fabrica | ração de rapaduras; um moinho cons | truido coberto de telhas coloni | ais, com capacidade para moer quatro | alqueires de milho em vinte e quatro ho_| ras; uma casa para colonos coberta de | telhas coloniais, construida de tijolos, com | cinco cômodos térreos e mais bemfei_| torias; um paiol coberto d etelhas coloni_| ais cercado de madeiras; um | canavial; um maquinário do enge_| nho de cana e um pomar com arvores | frutiferas; um mato com madeiras de | lei numa das glebas descritas, com | uma area de 12,1500 ha) uma | casa de morada, coberta de telhas colo | niais, construida de tijolos, com | seis cômodos sendo quatro assoalha | dos e forrados, tendo um alpendre, al_| gumas arvores frutiferas no quintal, | e anexo essa casaum alicerce de pe _|| Fólio 15v.|| dra para uma nova construção, situados | no terreno do Patrimonio neste lugar | denominado Capela do Rio Grande, | distrito e município de Madre de Deus de | Minas, como devam ditas terras serem | inundadas em consequencia da repre_| za de Camargos sobre o Rio Grande, e pré | judicadas ditas bemfeitorias, ajustaram | e contrataram com a outorgada a desa | propriação amigável pelo preço e quan | tia certa de setecentos e setenta e oito | mil e setecentos cruzeiros (Cr$ 778,700 | 00) sendo Cr$ 422,81200 pelas duas | glebas de terras demarcadas e Cr$ | 355,88800 como indenização das | bemfeitorias aqui relacionadas inclu | sive o mato e a casa da Capela do Rio | Grande, cujo preço total receberam | neste ato em moeda corrente do | Paiz e dão plena e real quitação, | pelo que, por bem desta escritura | na melhor forma de direito, transfe_| rem a outorgada expropriante toda | posse, direito e ação que exerci_| am sobre os bens ora desapropri | ados amigavelmente prometen | fazer esta alienação boa, firme e | valiosa em todo o tempo e a res | ponderem pela ericção de direito, | fazendo a ate pela clausula Consti | tuiti, ficando eles outorgantes com | terras, enquanto não forem || Fólio 16r.|| <Carvalho>77 inundadas, bem como de se removerem as |

76 Localizado na margem superior direita do fólio.77 Localizado na margem superior direita do fólio.

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bemfeitorias indenizadas como suas | que ficam sendo, sem nenhum ônus | para aoutorgada. E, pela outorgada ex | propriante e compradora, por seu | mencionado procurador, me foi di | to perante as mesmas testemunhas | que aceitava e presente escritura, tal | como nela se contém e declara. | Assim o disseram e outorgaran | do que dou fé, e me pediram lhes | lavrasse estas em minhas notas, | o que fiz como esta redigida, | estando ela isenta de selos e | impostos ex – vi – legis. Escrota es_| ta elida as partes aceitaram e | assinam com as testemunhas | Antonio Nogueira da Silva e Agos | tinho Henriques Pires, maiores, | residentes e domiciliados nesta | localidade que esta também ou | viram ler e a tudo assistiram, | do que dou fé Eu Jasom Guima | rães, Tabelião que a escrevi. | Elson Emerenciano Teixeira | Antonia Ribeiro Teixeira | P.p José Maria do Pinto | Antonio Noggueira da Silva | Agostinho Henriques Pires | Procuração bastante que fazem Antidio | Pereira Mendes e Jose Tarcisio Pereira como a baixo se | ve. Saibam quantos este publico isntru_|| Fólio 16v.|| ate pela Clausula Constituti, ficando eles outor_| gantes com o direito de usufruírem das men | cionadas terras, enquanto não forem inunda | das. E, pela outorgada expropriante, foi seu | referido procurador, me foi dito perante as mes | mas testemunhas, que aceitava a presente | escritura tal como nela se contêm e declara. | Assim o disseram e outorgaram do que dou fé, | e me pediram lhes lavrasse esta em minhas | notas, o que fiz como esta redigida, estando | esta isenta de selos e impostos ex-vi[espaço]legis. | Escrita esta e lidas ás partes a aceitaram e | assinam com as testemunhas Wilson Gui_| marães e José Gonçalves de Oliveira, maiores, | residentes nesta digo e domiciliados nesta cida | de e de tudo eu Tabelião dou fé, Eu Jason | Guimarães Tabelião que a escrevi. | José Augusto da Silva | Nilza Carval Gertrudes da Silva | P.p José Maria do Pinto | Wilson Guimarães | José Gonçalves de Oliveira | Escritura publica de desapropriação amigável | que entre si fazem, como outorgantes expropria_| dos e vendedores, Francisco Bernardino de Araújo | e sua mulher e como outorgada expropriante e com_| pradora a Companhia de Eletricidade do Alto Rio | Grande Sociedade Anonima (CEARG) na for_| ma abaixo. Saibam, quantos virem este publi_| co instrumento de escritura de desapripria | cão amigável, que no ano do Nascimento de | Nosso Senhor Jesus Cristo, de mil novicentos

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4.7 – Registros de casamentos do cartório de Madre de Deus

Fólio 1v.<Número 3>78 Aos doze dias do mez de Julho de | mil novecentos e dois neste districto de | Madre de Deus monicipio do Turvo | Estado de Minas Gerais, as quatro e | meia horas da tarde, em caza da fazen | da Rio Grande propriedade de Antonio Belchior da Silva prezente o Cidadão | Major Severino Augusto dos Reis Mei_| relles primeiro Juiz de Paz em exerci_| cio comigo Ernesto Augusto Guima_| rães escrivão de seu cargo e das testi | munhas prezentes Balbino José Men_| des e José Camillo de Carvalho, rece_| beram em matrimonio Hilarino da | Silva Nogueira, filho legitimo de Olym_| pio de Paula Vilas Bôa e Venancia | Candida Nogueira com vinte seis | annos de idade solteiro lavrador. | com Dona Maria Augusta de Nazaré_| th filha legitima de Antonio Belchior | da Silva e Maria Bazilia de Faria | com vinte oito annos de idade, sol-||Fólio 2r|| solteira serviços domesticos, não são | parentes em grao prohibido por lei | Em firmeza do que eu Ernesto Augus | to Guimarães escrivão de Paz e offici_| al, do registro civil lavrei este termo | que vai por todos assignados. | Severino Aug us to dos Reis Meirelles | Hilarino da Silva Nogueira | Maria Augusta de Nazareth | Balbino Jose Mendes com | trinta e quatro annos de idade | brazileiro cazado rezidente no mo-| nicipio de Turvo natural da Cida | de da Campanha lavrador | José Camillo de Carvalho | com trinta ioto anos de | idade Solteiro Brazilleiro | lavrador rezidente neste | distrito. Francisco Romano das D ores . Fólio 3v.Aos vinte e cinco dias do mez de Dezembro | de mil novecentos e vinte e sete, neste | distrito de Cyanita do monicipio e comar | ca de Turvo, Estado de Minas Gerais | em o cartorio de Paz com as portas e janellas | aberta as duas horas da tarde presente ||Fólio 4r|| <J orge Marciano Teixeira de Carvalho >79 o Senhor Jorge Marciano Teixeira de Carva_ | lho Juiz dos casamentos comigo official do | registro civil e as testemunhas adiante no | miadas e assynadas, Selebrou se com as | formalidades e da lei o casamento de Nelson | José Ribeiro com a Sinhorita Maria do | Carmo Nogueira, elle brazileiro solteiro la | vrador nascido a 19 de janeiro de 1900 | tendo por conseguinte vinte e sete annos | de idade filho legítimo de Vicente Ribeiro | das Dores já falicido e Dona Rita Clara Gui | marães natural e domiciliado neste distri | to ella brazileira solteira de serviços domesti | co nascida a 9 de bril de 1905 tendo por | conseguinte vinte e dois annos de idade | filha legitima de Hilarino Silva Nogueira | e Dona Maria de Nazarethe natural e domi | ciliada neste distrito. Apresentaram os | documentos exigido por lei, foram publica | da as editais de proclame não houve | quem empedimento se opusesse, não são pa | rentes em grao prohibido por lei sendo condi | ção de casamento de comunham de bens. | Do que para constar lavro este termo que | vai assignado pelo Juiz nuluntes e as tes | temunhas Israel Leite brazileiro solteiro | lavrador com vinte e cinco annos de idade | rezidente no districto de Cyanita digo | no districto de Carrancas do monicipio de | Lavras Antonio Alves de Moura brazileiro viúvo, | com cessenta e ceeis annos de idade negoci | ante rezidente neste destricto Eu Ernesto | Augusto Guimarães escrivão escrevi | Jorge M arciano Teixeira de Carvalho | Nelson José Ribeiro | Maria do Carmo Nogueira | Israel Leite | Antonio Alves de Moura | Prudente de Andrade ReisFólio 5v.

78 Margem direita.79 Margem superior direita.

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<Arnaldo Battista>80 <Retificação | Em cumprimento | de um mandado | que me foi expedido | pelo Doutor Juiz de Direito | ordenando a retifi | cação do nome do | Senhor Odorico Benedito | do Sacramento para | Odorico Batista | conforme consta | no registro de Casa-| mento. Pois o seu | nome verdadeiro | e Odorico Batista. | Mandado este que | foi expedido em | 9 de Outubro de 1965 | pelo escrivão do crime | Hernando Galdino | da Silva. | Madre de Deus de Minas | 8 de Novembro de | 1965. | Jason Guimarães >81 <2>82 <Odorico Batista, faleceu | em 23-04-82 conforme | registro de óbito no li-| vro número 03- e folha 373 número | 184 neste cartório. | [espaço] Helenice Guimarães>83

Aos desecete dias do mez de Fevereiro | de mil novicentos e vinte nove, neste | districto de Cyanita do monicipio de | Turvo, Estado de Minas Gerais em a sala | do cartorio de Paz com as portas e janellas | abertas presente o Sinhor João Baptista | Alves Lima Juiz dos casamentos legal | mente jurisdicionado commigo escri | vão e official do registro civil, selebrou | se com as formalidades da lei o ca-| samento do Cidadão Odorico Benedicto | do Sacramento cum a Senhorita Filis | bina Nogueira Leite, elle brazileiro | solteiro agricultor cum digo nascido | a trinta de desembro de 1905 tendo | por conseguinte vinte e quatro an-| nos de idade filho de Jovenal Jose | Ferreira já falecido e Dona Josephina | Maria da Conceicão natural do | districto do Cajurú rezidente neste | districto ella brazileira solteira de ser | viços domesticos nascida a dezoito | de Julho de mil novicentos e nove | tendo por conseguinte dezenove na | nos de idade filha Ernesto Nogueira | da Silva e Prudenciana Maria de Jesus natural do destricto de Carran | cas rezidente neste districto Apresen | taram os docomentos exigido por lei | foram publicado as editais de procla | me não houve quem empedimento se | opusesse sendo condicão do casamen | to de comunham de bens. Do que pa | ra constar lavro este termo que vai | assignado pelo Juiz nuluentes e as | testemunhas José Baptista do Nascimen | to brazileiro casado negociante com | trinta e cinco annos de idade ||Fólio 6r|| <J orge Marciano Teixeira de Carvalho>84 rezidente neste districto João Gon | calves de Carvalho, brazileiro casado | fazendeiro cum trinta e cinco annos | de idade rezidente neste digo no | districto de Cajurú Eu Ernesto | Augusto Guimarães escrivão es | crevi | João Baptista Alves Lima | Odorico Benedicto do Sacramento | Felisbina Nogueira Leite | Jose Baptista do Nascimento | João Gonçalo de Carvalho | Benvinda Ferreira | Maria Veronica <Número 3>85 Aos desenove dias do mez de Março | de mil novecentos e vinte e nove | neste districto de Cyanita do moni | cipio e coomarca do Tusso, Estado de | Minas Gerais em a sala do cartorio | de Paz as treis horas do dia com as por | tas e janellas abertas presente o sinhor | João Baptista Alves Lima segundo | Juiz de Paz no empedimento do primei | ro legalmente jurisdicionado, sele digo | commigo official do registro civil e as | testemunhas adiante nomiadas e | assignadas selebrou-se com as for | malidades da lei o casamento de | Godofrido Fernandes com Carita | Clemencia elle brazileiro, silteiro | jornaleiro com vinte e dois annos | de idade nascido a vinte e sete | de Março de mil novecentos e ceis | natural do districto de Carrancas | rezidente neste districto. Ella bra | zileira solteira, de serviços domes | tico nascida a nove de setembro | de mil novecentos e cinco tendo por conseguinte vinte e dois annos Fólio 7r.80 Margem superior.81 Margem direita; punho diferente.82 Margem superior direita; 2ª linha.83 Margem esquerda; punho diferente.84 Margem superior direita.85 Margem superior esquerda; 15ª linha.

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<Número 6>86 Aos vinte cinco dias do mez de Se | tembro de mil novicentos e trinta e | cinco, neste districto de Cyanita do | municipio de Andrelandia, Estado | de Mnas Gerais na sala da fazenda | do Sabia com as portas e janelas | abertas as quatro horas do dia pre | sente o Senhor Francisco Bernar | dino de Araujo, primeiro suplen | te do Juiz dos casamentos por se | achar doente legalmente juris | dicionado, selebrou-se com as | formalidades da lei o casa-| mento de Cloves Ferreira de | Andrade com a Senhorinha | Maria Helena Ribeiro, elle brazil ||Fólio 7v|| brazileiro, solteiro, fazendeiro nas | cido a desesis de Novembro de mil | novicentos e doze tendo por conseguin | te vinte e dois annos de idade filho | legitimo de Orlando Ferreira de An | drade e Dona Rusemira Ferreira | de Andrade natural e residente | no districto de Carrancas do muni | cipio de Lavras; ella brazileira, sol | teira de profissão domestica nasci | da trinta de marco de mil novicentos | e quinze, tendo por conseguinte vinte annos de idade filha legiti_| ma de Francisco Romano das Dores e Dona Libania de Andrade Cam | pos natural e residente neste des | tricto. Apresentaram os documen | tos exhigidos pelo Codigo Civil, fo | ram publicado o edital de procla | me decorrido o praso legal não apa | receu quem empedimento se opuses | se, sendo condição do casamento | de comunhão de bens. Do que para constar lavro este termo que | vai assignado pelo Juiz nuben | tes e as testemunhas Doutor Tancredo | de Almeida Neves87, brazileiro, solteiro | advogado, com vinte cinco annos | de idade rezidente na Cidade | de São João d’ElRey, Osmar de Souza | Andrade brazileiro, solteiro fazen | deiro, com vinte um annos de ida | de natural e residente no destric | to de Carrancas. Eu Ernesto Au | gusto Guimarães escrivão escri | vi. | Francisco Bernardino de Araujo | Clovis Ferreira de Andrade | Maria Helena Ribeiro | Osmar de Souza Andrade ||Fólio 8r|| Tancredo de Almeida Neves | Fernando Ribeiro | Francisco Romano da Dores | Augusta Araujo Resende | Joaquim de Andrade de Moura | Antonio Andrade Reis | Jose Authero Meirelles | Maria do Carmo Duarte | João Baptista Alves Lima | Christiano Alves Gama | Abilio de Sousa | Guiomar Andrade Meirelles | Jose Araujo | Christina Pereira da Silva | João Andrade da Silva | Rozendo de Souza Andrade | Edison Ferreira de Andrade | Henrique Bras de CarvalhoFólio 9v.<Número 13 | Antonio No | gueira da Silva | e Umbelina de Carvalho.>88 Aos dois dias do mes de Novembro de mil | novicentos e quarenta e oito em o cartorio | de Paz, desta vila de Cianita as duas horas | da tarde, com as portas e janelas abertas | presentes o senhor Prudente Duarte Carva-| lho Juia de Paz, comigo oficial de Registro | civil, celebrou-se com as formalida | des da lei o casamento de Antonio No | gueira da Silva com a senhorita Umbeli | na de Carvalho. Ele brasileiro, solteiro, | lavrador, com trinta e oito anos de ida | de nascido em quatro de Abril de mil | novicentos e dez, filho legítimo de Hilari | no da Silva Nogueira e de Dona Maria | Augusta de Nazaret natural e residen | te neste distrito. Ela brasileira, solteira | de afaseres domesticos, com vinte e ||Fólio 10r|| cinco anos de idade nascida em trinta | de junho de mil novicentos e vinte e | tres, filha legitima de Francisco Ina | cio da Silva e Dona Maria da Con | ceição de Carvalho, natural de Naza | reno municipio de São João d El-Rei | e residente neste distrito. Apresentaram | os documentos exigidos pelo Codigo | Civil no seu artigo 180 de números 1, 2, 3, 4. Foram publicados os editais de procla | ma decorrido o prazo da lei, não | apareceu

86 Margem direita.87 Eleito por voto indireto a presidente do Brasil em 15 de janeiro de 1985 e falecido em 14 de março do mesmo ano, véspera de sua posse.88 Margem esquerda.

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impedimento algum, sen | do condição do casamento de | comunhão de bens. Do que para cons | tar lavro este termo, que vai assi | nado pelo Juiz, nubentes e as tes | temunhas Antonio Batista Napomu | ceno e Ernesto Augusto Guimarães | ambos brasileiros o primeiro casado | o segundo viuvo residentes nesta vi | la. Eu Jason Guimarães, oficial | do Registro Civil o escrevi e assino. | Prudente Duarte Carvalho | Antonio Nogueira da Silva | Umbelina de Carvalho | Antonio Batista Nepomuceno | Ernesto Augusto Guimarães | Jason Guimarães oficial do Registro Civil.

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4.8 Sociedade São Vicente de Paula

||Fólio 1v.||<Moura>89 | Termo de Abertura | Servirá este livro para nelle serem | lançados as actas dos sessões da | conferencia de São Vicente de | Paula, desta friguezia, e vai todo | numerado e por mim rubricado | com a rubrica que uso: “Moura”, | e no fim levo a termo de encer_| ramento, demostrando o numero de | folhas acentem. | O secretario que a escrevi | Joaquim Leite | Antonio Alvez de Moura Prezidente | Joaquim Leite ||Fólio 2r.|| <Moura>90 | Acta da fundação da Associação da Conferencia | de São Vicente de Paula, de “Nossa Senhora do Carmo do | Rio Grande”, que terá por titulo “Nossa Senhora | do Carmo. | Aos vinte e cinco dias do mez de Julho de | mil novecentos e vinte, nesta Capella de Nossa Senhora | do Carmo do Rio Grande por inicio teve o | Rmno Vigario Padre Pedro Francisco Onclim, | fundou-se uma conferencia de São Vicente | de Paula, que se chamará Conferencia “Nossa Senhora do Carmo. Estando presentes | Francisco Romano das Dores, Antenor Sefe_| rino da Silva, Juvenal Seferino da Silva, | Francisco Seferino da Silva, Joaquim Leite, | Vicente Ribeiro das Dores, João Baptista | de Sant´Anna, Jose Pedro de Moraes Anto_| nio Alves de Moura, João Alves da Silva Alfreio | do Custodio Guimarães, Augusto Adfreio | vieira, José Baptista de Carvalho Carvalho, João Ca_| bral da Silva, Joaquim Cabral da Silva, João | Cabral Silva, Carmindo Seferino da Silva, Jose | Antonio de Oliveira, Felisberto Pires_ | Procedeu-se a eleição para Presidente | da mesma Conferencia; sendo eleito por unanimi_| dade de votos o Senhor Antonio Alves de Moura | o qual: nomeou para Vice- Presidente o Senhor | Vicente Ribeiro das Dores; para Secretario, | Joaquim Leite; para thezoureiro o Senhor | Augusto Seferino da Silva e o Senhor Carmindo | Seferino da Silva para procurador activo | da Conferencia. E, sendo mais nomeado | dous supplentes do Vice-Presidente: segundo ||Fólio 2v.|| Francisco Seferino da Silva, terceiro, Francis_| co Romano das Dores. | [espaço] Ficando assim | constituído e creado a Conferencia de | São Vicente de Paula, nesta Capella. | [espaço] Ao que, | para constar, lavrei a presente acta, que | vai assignada pelo Presidente e por | mim Secretario. | Antonio Alves de Moura [espaço] Prezidente | Eu Joaquim Leite, secretario a escrevi | Antenor Seferino da Silva [espaço] thezoureiro | Francisco Romano das Dores [espaço] terceiro Vice Prezidente | [espaço] Segunda Secão | [espaço] Acta da segunda cecão | [espaço] da conferencia Nossa Senho_ | [espaço] ra do Carmo da Associação | [espaço] de São Vicente de Paula da | [espaço] Capella de Nossa Senhora do | [espaço] Carmo do Rio Grande. | Aos primeiro dia do mez de Agosto de mil | novecentos e vinte, nesta Capella, sob a priziden_| cia do Confrade Antonio Alves de Moura | prezidente, a hora regimtental deu-se come_| co o Trabalho da Conferencia de São Vicen_| te de Paula, estando prezente deiz confrades | faltando os demais, logo após o secretario leu | a acta da seção anterior foi aprovada, em | seguida o confrade Francisco Romano das || Fólio 3r.|| <Moura>91 Dores médio a palavra e por elle foi aprezenta | para entrada confrade nesta conferencia o Senhores | Amilcar Reiz, Aquiles Ribeiro, João Amaro Bap_| tista, Joaquim Guimarães, em seguida o com | frade Antenor Zeferino da Silva pedio a palavra | e declarou que era necessário que os livros das | Actas e das coletas sejem nelles lavrados os termos | de Abertura e encerramentos, numerados e rubri_| cados pello o prezidente, e foi dito mais que era nes_| sario que fose criado um regimento nessa associação | e que o Pa prezidente

89 Localizado na borda superior direita do fólio.90 Idem.91 Localizado na borda superior direita do fólio.

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anomeasse dois membros para | formolar regimento o Confra de Francisco Ro_| mano das Dores e Antenor Zeferino da Silva e Joa_| quim Leite, em seguida o confrade de Antenor Zeferino pedio a palavra e pedio para que fosse rezada um | padre nosso e uma ave Maria segundo a intenção | do fundador desta associação, o Reverendissimo | Vigario Padre Pedro Francisco Onclim; foi dado | a bolsa para angariar esmola ate a cesão seguinte; nada | mais havendo ditoo Thezoureiro fez a coleta; e nada | mais tendo a tratar deu-se por finda a seção e para | costar lavrei a prezente acta que abaixo vai assina_| da por mim Secretario | [espaço] Joaquim Leite secretario | + digo foi dada a bolsa o confrade Francisco Romano | das Dores | Terceira sessão | Acta da terceira sessão da Confraria, digo, com_| ferencia, Nossa Senhora do Carmo, da Associação | de São Vicente de Paula da Capella de Nossa Senho_| ra do Carmo do Rio Grande. || Fólio 3v.|| Aos oito dias do mez de Agosto d Emil novecentos | e vinte, nesta Capella sob a presidência | do confrade Antonio Alves de Moura, pré_| sidente, e depois das orações do costume e a | hora regimental deu-se inicio aos trabalhos | da Conferencia de São Vicente de Paula, achan_| do-se presentes sete confrades, faltando os demais. | Logo a póz, o secretario fez a leitura da acta | da sessão anterior que foi approvada. | Em seguida, o Confrade Zeferino | da Silva pedio a palavra ao Senhor Presiden_| te, para apresentar como Confrades activos | desta Conferencia os senhores: Cym Luciano | de Carvalho, João Luiz Ribeiro Joãp Ca_| bral e Joaquim Cabral da Silva. | Omesmo Confrade Antenor Zeferino da Silva | pedio mais a palavra para solicitar do | Senhor Presidente, o prazo de oito dias, pa_| ra ser apresentado o regimento, no que | foi attendido. Por motivo d edoença, na | Senhor, digo na pessoa do confrade secreta_| rio Joaquim Leite, o Senhor Presidente | nomeou seu secretario interino o Com_| frade Francisco Romano das Dores | para substituil-o na prezente sessão. | Em seguida o Confrade Thezoureiro prece_| deu a collecta e recitou-se as orações | do costume E nada mais havendo a | tratar-se, o Senhor Presidente deu por fin_| da a sessão. Em acta continuo foi | apresentada e aceitei para confrade | subscripto desta Associação o Senhor Custó_|| Fólio 4r.|| Custódio Pires, com a mensalidade de tres mil reis. | O Senhor Presidente entregou a bolsa Patente ao Vice-Presi_| dente interino Achilles Ribeiro, que fez a contagem | das esmolas angariadas. Foi entregue a bolsa para | angariar esmolas, ao Confrade João Cabral, até a | sessão seguinte. E para constar, lavrei a presente | acta que vai assignada pelo presidente e eu secre_| tario que a escrevi e demais membros da mesa | Antonio Alves de Moura | Francisco Romano das Dores Thezoureiro interino | Francisco Zeferino da Silva | Joaquim Leite, secretario | Quarta sessão | Acta da quarta sessão da Conferencia | Nossa Senhora do Carmo, da Associação de | São Vicente de Paula da Capella de Nossa Senhora | do Carmo do Rio Grande. | Aos quinze dias do mez de Agosto de mil nove_| centos e vinte, nesta Capella, sob a presidência | do Confrade Antonio Alves de Moura, depois | das orações do costume e a hora regimental | deu-se inicio aos trabalhos da Conferencia | de São Vicente de Paula, achando-se prezentes | oito Confrades, faltando os demais. O secreta_| rio fez a leitura da acta da sessão anterior, | que foi aprovada. Em vista de motivos jus_| tos, foi prorrogado por mais oito dias para | ser aprezentado o regimento da Associação. Foi | entregue a bolsa para angariar esmolas até a || Fólio 4v.|| sessão seguinte ao confrade João Alves da Silva. | O confrade Francisco Romano das Dores fez a | collecta. O confrade Francisco Zeferino da Silva | aprezentou para confrade o Senhor Adelino, | que foi acceito. Na conferencia versou-se só | no que diz respeito ao beneficio da mesma. | O confrade Francisco Romano das Dores subs_| tituiu o confrade Thezoureiro, e fez a leitura es_| pitirual que foi ouvida

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attentamente por todos | os prezentes. Nada mais havendo a tratar_| se, o Senhor Presidente deu por finda a sessão, | e em seguida o confrade Joaquim Leite | e os demais recitaram um Padre-Nosso e uma | Ave Maria por intenções de todos os confra_| des, bem como as orações do costume. E, | para constar, lavrei a presente acta, que | assignada pelo Presidente e os demais | membros da mesa e eu secretario que a | escrevi. Antonio Alves de Moura | Francisco Romano das Dores | Vicente Ribeiro das Dores | Carmindo Zeferino da Silva | Joaquim Leite, secretario | Quinta sessão | Acta da quinta sessão da Conferencia | Nossa Senhora do Carmo, da Associação | de São Vicente de Paula, da Capella | de Nossa Senhora do Carmo do Ri Gran_| de Aos vine e dois dias do mez de ||Fólio 5r.|| Agosto de mil novecentos e vinte, nesta Capella, | sob a presidência do Confrade Antonio Alves | de Moura, á hora regimental deu-se inicio | aos trabalhos da conferencia de São Vicente | de Paula, achando-se prezentes dezeseis con_| frades, faltando as demais. O secretario fez a | leitura da acta anterior, (da sessão anterior) | que foi aprovada. Em seguida: o confrade | João Alves da Silva, a quem foi entregue a | bolsa para angariar esmolas, até esta sessão, | não compareceu, porem mandou fazer entrega | da mesma com esmolas que angariou. | Verificou-se que a saldo existente, conforme | o livro do confrade thezoureiro, até quinze do | corrente mez, é de 12.600 (doze mil e seiscentos reis | e da bolsa, collecta 1200 rs (mil e duzentos reis). Foi | prorrogada por mais oito dias a aprezentação do | Regimento. O Confrade Francisco Zeferino da Silva | aprezentou para confrades os senhores Ap_| prigio Ribeiro e Bruno Alberto Guimarães. O con_| frade Joaquim Leite também aprezentou os senhores | José Annanias e Antonio Francisco. O confrade | Francisco Romano das Dores fez a collecta, cujo re _| zultado foi de mil e oitocentos reis, existindo, por_| tanto, em caixa um saldo de quinze mil e seiscen_| tos reis, até esta data.O senhor presidente encerrou | a sessão, por nada mais haver a tratar-se. E, para | constar, lavrei a prezente acta que vai assignada presi_| dente , demais membros da mesa e por mim secretario que a | escrevi || Fólio 5v.|| Sexta sessão | Acta da sexta sessão da Conferencia | Nossa Senhora do Carmo da Associa_| cão de São Vicente de Paula, da Capella | do Rio Grande de nossa Senhora do | Carmo. | Aos cinco dias do mez de Setembro d Emil no_| vecentos e vinte, nesta Capella, sob a presiden_| cia do confrade Antonio Alves de Moura, pré_| sidente, iniciou-se os trabalhos desta confe_| rencia, achando-se prezentes oito confrades, | faltando os demais. O secretario fez a leitura | da acta anterior. O confrade Antenor Zeferino | da Silva pediu a palavra que a elle foi conde_| dida, para apresentar as suas observações, confor_| me cita o artigo 15 – do regulamento; tendo o se_| cretario deixado de mencionar, na, digo o Con_| frade ao qual foi entregue a bolsa para an_| gariar esmolas. e, não tendo declarado a | importancia que a mesma continha, deixan_| do também de declarar que nesta sessão, foi | nomeado thesoureiro interino, e não estar [ilegível] | confrades apresentados, e não inscriptos, e, | que acha ser con_| forme o artigo 17, e que serão considerados con_| frades, na, digo, depois de serem inscriptos, e, | que acha ser despensada a assignatura da | [ ilegível] em todas as actas; bastando só da assig_| natura da do prezidente e do secretario. E, | pelo mesmo foi proposto para os confrades | fundadores darem os livros, sendo dous; um para | ser inscriptas as actas e um outro para receitas e | despezas para não serem retirados esta importan_||Fólio 6r.|| cia do caixa, por achar-se esta ainda com fun_| dadores_ É necessário que a Conferencia communi_| que ao “Centro das Conferencias” os seus trabalhos. | O mesmo confrade declarou que deixou de com_| parecer atrpas sessões por motivos justos. Foi entregue | a bolsa pelo confrade Vicente Ribeiro, com | a importância de tres mil e seiscentos rs , tendo |

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sido entregue do confrade Francisco Zeferino da | Silva a mesma para angariar esmolas até a | sessão seguinte. Nada mais havendo a tratar | se o senhor presidente encerrou a sessão. E | para constar lavrei a prezente acta que vai | assignada pelo senhor presidente e por mim | secretario que a escrevi. | Vicente Ribeiro das Dores vice Prezidente | Joaquim Leite, secretario. | Sétima sessão | Acta da sétima sessão da Conferencia Nos_| sa Senhora do Carmo da Associação de | São Vicente de Paula, da Capella do Rio | Grande, de Nossa Senhora do Carmo. | Aos dezenove dias do mez de Setembro de mil | novecentos e vinte, nesta Capella, sob a presiden_cia do Confrade Na, digo do Confrade Vicen_| te Ribeiro das Dores, vice-presidente, por | achar-se o confrade presidente, do[e]nte, a | hora regimentada deu-se começo aos traba_| lhos da mesma, achando-se presentes oito com_| frades, e faltando os demais. Em seguida, o secretario lei a acta da sessão anterior ||Fólio 6v.|| que foi aprovada . E. Em seguida o confrade | Francisco Romano das Dores pediu a pala_| vra e por elle foi dito que o Confrade que | não acudisse a chamada e que mandasse | a esmola por outro, e que esta tenhas entra_| do na bolsa collecta, será considerada prezente. | O Confrade Antenor Zeferino da Silva pediu a | palavra e disse que o confrade representado por | outro, dando a sua esmola, não poderá ser | considerado presente nas sessões por que não fez parte da mesma ou dos trabalhos da mesma | porque o Gremio desta associação não tem a | fim primitivo de accumular rendimentos pa_| ra a caixa, e sim tratar dos effeitos benéficos | espirituais e Moraes: - Tendo os senhor Vice-presi_| dente parte em apreciação, dos confrades presen_| tes foi aprovada a observação do Confrade | Antenor Zeferino da Silva_ Pelo confrade Fran_| cisco Romano das Dores forão apresentados para Confrades os senhores: Jose Bernardino do Nascimento, | Miguel Baptista de Carvalho, e, pelo confra_| de Joaquim Leite foi aprezentado Reynaldo | Pires_ Em seguida o mesmo Confrade Fran_| cisco Romano das Dores forão apresentados | para confrades Amaro Baptista de Carva_| lho e Jose Amaro como Aspirantes, nes_| ta conferencia: “Walter Ribeiro, Artur, Cel_| so e Ruy Ribeiro. Geraldo Leite, Francisco | Borja Ribeiro, todos estes mesmos e mais Theo_| Philo Lopes para confrade. [espaço] Pela commissão | nomeada, foi apresentado o Regimento | interno para esta Conferencia, formula. ||Fólio 7r.|| <Moura>92 Aos dizete dias do mez de Outubro de mil novecentos | e vinte na referida capela sob a prezidencia do | comfrade Antonio Alves de Moura Prezidente a | hora Regimental deuse comecu aos trabalhos da | Conferencia estando prezente quinze confrade | e faltando os di mais o Secretario leu acta da | sessão anterior foi aprovada Logo a pos o comf | rade Francisco Rumano pediu a palavra propôs para | que a conferencia desse uma verba de dois | quinhentos cemãnal para Francisco da Silva que | acha-se gravemente doente e esta foi votada fican_| do o messmo emcaregado de-lhe fazer a entrega confor_| me ceja a sua necicidade, emcigada93 o confrade Miguel | Baptista de Carvalho pediu para que o sinhor prezidente | para nomear uma comição para fazer lhe uma vizi_| ta a Sufia pobre q acha-se doente foi a nomeado | Miguel Baptista de Carvalho e Juvenal Zeferino da Silva | para minicea za minto nesa as condições em que se | acha a misma. Emportancia q restou em cacha | quarenta e quatro mil e ceicentos foi entregue a bolsa | pello comfrade Reinado Pires a emportancia de cete mil | e trezcentos foi entregue a mesma o comfrade | Alberto Guimaraes [espaço] collecta mil e oitocentos e que | nada mais havendo a tratar deu-se por fim da sessão | que para constar lavrei a prezinte acta que asigno | e Cjro Luciano de Carvalho Eu secretario a lavrei | a escrevi i asigno. |

92 Localizado na borda superior direita do fóilo.93 Lê-se “em seguida”.

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Vicente Ribeiro da Dorês Vice prezidente | Cjro Luciano de Carvalho Fólio 8r.[espaço] Ata da 189 seção | [espaço] Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo | Aos 20 dias do mez de fevereiro de 1955, nesta capela sob a presiden | cia do confrade segundo prezidente Israel Severino da Silva, iniciamos | os trabalhos da seção ao meio dia com horações iniciais e leitu | ra espiritual lida pelo confrade Paulo Ribeiro Ahrms prezentes | 27 confrades activos e 8 anspirantes faltando os demais, fizemos | a coleta em 9,10 Estraimos os seguintes vales, 1 número 571 Sebastia-| na 10,00, 1 número 572 Alixandrina 10,00, 1 número 573 Procopio | Pires 20,00, 1 número 574 Afonsina 10,00, donativo pelo Raimundo | 2,00 mais vales 575 a Virgina Amaro 55,00 em remedio. Saldo | existente em caixa 590,00 secretario fez a leitura da acta an-| terior que foi aprovada, não havendo mais nada a tratar | lavrei a prezente acta com horações finais que vai assi- | nada pelo prezidente e por mim secretario. | [espaço] Israel S everino Silva | Paulo Ribeiro da Silva | [espaço] Acta da 190 secção | [espaço] Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo | Aos 27 dias do mez de fevereiro de 1955 nesta capela sob a prezi | dencia do confrade e prezidente Belchior Teixeira, inicia | mos os trabalhos da secção ao meio dia com horações ini | ciais e leitura espiritual lida pelo confrade Paulo Ribei- | Otaviano Zeferino da Silva, Adiamos prezentes 41 con_ | frades activos e 7 anspirantes, faltando os demais, | Fizemos a coleta em 27,50 Estraimos os seguintes vales | 1 número 576 Sebastiana 10,00, 1 número 577 Alixandrina 10,00, 1 número | 578 Procopio Pires 20,00, 1 número 579 Afoncina 10,00, donati | vo por Paulo Ribeiro 200,00 Saldo existente em caixa | 767,60 O secretario fez a leitura da acta anterior que | foi aprovada, O confra anzperante Jose Vilazio passa | passa irmao activo, não havendo mais nada tratar ||Fólio 8v.|| lavrei a prezente, com horações finais que vai assinada pe_| lo prezidente e por mim secretario. | Belchior Teixeira | Paulo Ribeiro da Silva | [espaço] Ata da 191 Seção | Louvado Seja Nosso Senhor Jesus Cristo | Aos 6 dias do mez de março de 1955. Ao meio dia com as orações iniciais e leitura espiritu | al lida pelo o confrade Benedito Francisco de Castro_| sob a presidencia do Senhor Confrade vece presidente Senhor | Israel Severino da Silva, inO secretario fez a | chamada dos confrades que compareceu 27 ativos | e 6 aspirantes faltando os demaes. Fisemos a | coleta em cr+ 13,00 e leilão pelo o José Pedro 50,00. | venda de uma taboa 20,00. Extraimos os seguintes | vales 581 a Sebastiana 10,0. número 582 Alixandrina 10,00; número | 583 a Procopio Pires 20,00, número 584 a Afoncina 10,00. | Saldo existente em caixa cr+ 800,60. O secretario fez a | leitura da ata anterior que foi aprovada e | não havendo nada mais a tratar com a | ahorações finaes pelo o Senhor presedinte foi encer_| raada a seção eu regendo secretario lavrei | a presente ata que vai assinada pelo o Senhor | presidente e por mim. | [espaço] Israel S everino da Silva | [espaço] José Teixeira da Silva

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Fólio 1 e 2r

Fólio 2v e 3r

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Fólio 3v e 4r

Fólio 4v e 5r

Fólio 5v e 6r

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Fólio 6v e 7r

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Fólio 8r.

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Fólio 8v.

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5. RESULTADOS OBTIDOS E EVENTUAIS PROBLEMAS ENFRENTADOS

Adquirimos prática nas atividades filológicas em língua portuguesa, no que se

refere à transcrição dos séculos XIX e XX, expomos um calhamaço de manuscritos94

transcritos e observamos detalhes linguísticos interessantes – alguns deles dignos

até de provocar riso, devido a sua ortografia. Esta, dificilmente, condizia com a

norma culta da época. Ela, ortografia dos manusccritos, estava mais próxima da

mensagem a ser transmitida do que do considerado o “correto” pelos beletristas

daquele momento e pelo de hoje também.

Brevemente explorando a análise do discurso desses fólios, destacamos a

presença de religiosidade tanto nos manuscritos religiosos quanto nos oficiais. Já,

em se tratando do quadro descritivo, quando os escribas se equivocavam em

alguma ideia, eles não cometiam rasuras, mas corrigiam os seus erros pelas

palavras, no próprio corpo do texto.

Para chegar até aqui, enfrentamos algumas dificuldades. Contudo, colocar

em prática os conhecimentos teóricos, foi, desde a elaboração do projeto até o seu

desenvolvimento atual, muito gratificante.

A arquitetura de uma pesquisa científica é laboriosa e exige muita atenção e

comprometimento do pesquisador. Sabendo das dificuldades e exigências da vida

acadêmica, é necessário empenho e responsabilidade com a escolha que fizemos.

A dificuldade de obter fonte para pesquisa se deu primeiramente quanto ao

deslocamento, já que tivemos de viajar para outro estado brasileiro. Outra

dificuldade foi a adaptação do olhar para identificar a grafia distante de nossa

realidade. Essa adaptação começou a ocorrer com o nosso debruçamento sobre os

fólios e a intensa rotina de trabalho.

Contudo, aos problemas, a nossa superação. Temos disponibilizado o

material para dar continuidade à pesquisa, que poderá seguir por diferentes linhas

de estudo. Sejam elas, lingüísticas ou histórico-filológicas.

A experiência também nos conscientizou de que as memórias

94 Manuscritos transcritos nessa pesquisa: Caderno de Poemas Lenbrança do passado, Apostolado da Oração 1957 à 1976, Associação da Damas, Caderno de batizados de 1915 a 1923, Registros de Nascimentos do Cartório de Madre de Deus, Desapropriações – livro 2, Registros de casamentos do cartório de Madre de Deus.

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familiares e históricas representadas na edição de A Submersa Capela do Rio

Grande: textos transcritos estão em atividade e não serão esquecidas. A vida de

Capela nasce na edição e corre em nossas mãos, habitando nas linhas da História.

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6. POSSÍVEIS ALTERAÇÕES NO PLANO DE ATIVIDADES

Mantivemos o cronograma desenvolvido. Porém, comparando as atividades

realizadas com as previstas, há pequenas alterações, como a continuidade nas

atividades de transcrição durante o mês de novembro e a finalização textual nos

meses de dezembro e janeiro.

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7. CONSIDERAÇÕES FINAIS

O fruto de toda pesquisa é importante e dificilmente se encerra, pois quanto

mais aprofundamento houver, tanto mais se terá para desenvolver.

Então, como iniciantes científicas, focamos a pesquisa na transcrição dos

documentos encontrados com referências a Capela do Rio Grande. Deste modo, o

estudo se tornou mais conciso, com menos propensão para erros e inferências.

Ao centrarmos o estudo nas transcrições, possibilitamos a continuação da

pesquisa para que ela seja explorada numa dissertação de mestrado. Portanto, será

possível estudar os fatores linguísticos e histórico-filológicos esclarecidos em nossas

transcrições - num estudo detalhado desses dois campos de estudo da língua.

Se falarmos de satisfação, a alegria que vivenciamos é imensa, ao

superarmos cada etapa desse projeto. Isto desde a sua elaboração até a descoberta

de determinado vocábulo – depois de noites inteiras desenhando a sua grafia, a fim

de compreendê-lo.

O que também nos gratifica – e muito – é resgatar as memórias da saudosa

Capela do Rio Grande. Estas relatadas por meio da escrita, se antes submersas,

hoje estão impressas para o acesso a quem o desejar.

Trazemos, assim, à tona toda a vida de um povo, juntamente com a sua

identidade – a sua língua.A linguagem – a fala humana – é uma inesgotável riqueza de múltiplos valores. A

linguagem é inseparável do homem e segue-o em todos os seus atos. A linguagem é o instrumento graças ao qual o homem modela o seu pensamento, seus sentimentos, suas emoções, seus esforços, sua vontade e seus atos, o instrumento graças ao qual ele influencia e é influenciado, a base última e mais profunda da sociedade humana. Mas é também o recurso último e indispensável do homem, seu refúgio nas horas solitárias em que o espírito luta com a existência, e quando o conflito se resolve no monólogo do poeta e na meditação do pensador. Antes mesmo do primeiro despertar de nossa consciência , as palavras já ressoavam a nossa volta, prontas para envolver os primeiros germes frágeis de nosso pensamento e a nos acompanhar inseparavelmente através da vida, desde as mais humildes ocupações da vida cotidiana aos momentos mais sublimes e mais íntimos dos quais a vida de todos os dias retira, graças às lembranças encarnadas pela linguagem, força e calor. A linguagem não é um simples acompanhante, mas sim um fio profundamente tecido na trama do pensamento; para o indivíduo,ela é o tesouro da memória e a consciência vigilante transmitida de pai para filho. Para o bem e para o mal, a fala é a marca da personalidade, da terra natal, da nação, da humanidade, da própria vida, que é possível indagar-se se ela não passa de um simples reflexo ou se ela não é tudo isso: a própria fonte do desenvolvimento dessas coisas.

(Hjelmslev, 1975: 1-2)

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REFERÊNCIAS

BAGNO, Marcos. Pesquisa na Escola Como é como se faz. 22ª ed. São Paulo: Edições Loyola, 2008.

BASSETO, Fregni Basseto. Elementos de Filologia Românica. 2ª ed. São Paulo: Edusp - Editora da Universidade de São Paulo, 2005.

CAMPOS, Helena Guimarães; FARIA, Ricardo de Moura. História de Minas Gerais. Minas Gerais: Editora Lê, 2005.

FIORIN, José Luiz. A Semântica lexical. Introdução à Lingüistíca II: Princípios de Análise. 4ª ed. São Paulo: Contexto, 2005. p. 117.

CUNHA, Antônio Geraldo da, CAMBRAIA, César Nardelli, MEGALE, Heitor. Normas para Transcrição de Documentos Manuscritos para a História do Português do Brasil. In: A Carta de Pero Vaz de Caminha. São Paulo: Editoras Humanitas Publicações FFLCH/USP, 1999. p. 23-26.

MELO, Gladstone Chaves de; NETO, Serafim Silva. Conceito e Método da Filologia. Rio de Janeiro: Organização Simões, 1952 (Coleção “Rex”, Filologia).

PAULA, Tanya Pitanguy. Abrindo os baús: tradições e valores das Minas e das Gerais. Belo Horizonte: Editora Autêntica, 1999.

TEIXEIRA, Maria Esther. Carrancas, laços e entrelaços familiares. Campinas: Editora Komedi, 2005.

MANUSCRITOS

Ata do Apostolado da Oração – Agosto de 1957 a Agosto de 1976

Ata da Associação das Damas – Junho de 1923 a Fevereiro de 1929

Ata de Desapropriações de terras

BATISTA, Onorico. Lenbrança do Passado, 1973

Registros públicos do cartório de Madre de Deus de Minas

Livro de Batismo da Paróquia Nossa Senhora Mãe de Deus – de 1915 a 1923

Registros de Batismo da Capela do Carmo do Rio Grande – de 1861 a 1879______ de 1915 a 1920

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