a nova aposta da renault na f1 no "autosport"
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8/20/2019 A NOVA APOSTA DA RENAULT NA F1 NO "AUTOSPORT"
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Tiragem: 15000
País: Portugal
Period :
Semanal
Âmbito: Desporto e Veículos
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Carlos Ghosn, Presidente e
Diretor Geral do Grupo Renault
explicou a forma como a marca
vai exercer a sua presença
no desporto automóvel.
Fl é a cereja no topo do bolo,
mas há muito mais pensado
para atingir um objetivo claro:
Vender mais carros
1
j4cgo
.folvt-
FORMULA ONE TERM
RENAULT APRESENTOU PROGRAMA
PARA O DESPORTO MOTORIZADO
M ISSÃO POSSÍVEL
F
oi O TECNOCENTRO
da Renault, em
Guyancourt nos arredores de Paris,
o
local escolhido para uma das mais
importantes apresentações da Renault na
última década, o seu programa desportivo para
s próximos anos. Neste complexo que emprega
sendo este
maior Centro de Pesquisa e desenvolvimento
todos os detalhes do futuro a médio prazo da
Renault estão ali a ser pensados - saiu o menos
bem guardado segredo da Renault dos últimos
tempos, o anúncio relativo ao programa da nova
equipa oficial da Renault na Fl.
Foi o próprio Presidente-Diretor Geral do Grupo
Renault que revelou os planos da marca para a
participação nos desportos motorizados, e se
no que à equipa de F1 o mais importante já era
conhecido, os pilotos, tudo o resto só agora foi
revelado. Perante uma plateia de mais de 400
jornalistas, Ghosn anunciou que a Renault Sport
se vai dividir em duas, Renault Sport Racing e
Renault Sport Cars, sendo que enquanto a primeira
trata da competição, Renault Sport Formula One
Team e a Renault e.dams incluídas, a Renault
Sport Cars vai centrar-se no desenvolvimento e
comercialização de automóveis desportivos (ler
detalhe em separado).
Mas era de Fl que a maioria dos presentes
queria ouvir, e depois de Ghosn ter explicado
que a intenção da marca com toda esta nova
estratégia é aumentar a notoriedade da gama,
especialmente em mercados emergentes, e no fim
da linha esperar que todo este esforço redunde
na venda de mais carros, passou a explicar como
o
maior investimento de sempre da marca na Fi
terá que produzir resultados. Ghosn começou
por apresentar os homens que vão ter em mãos a
difícil tarefa de a médio prazo recolocar a Renault
F1 onde esteve há uma década, mas logo avisou
que isso pode demorar tempo, pois "não há
milagres".
POUCAS NOVIDADES
Câmaras luzes, ação Ghosn olhou para os
semblantes à sua frente e percebeu que o que se
pretendia era ver o carro, 'conhecer' os pilotos.
Em pano de fundo o mítico Renault RE30, com
que Alain Prost venceu o GP de França de 1981,
o
seu primeiro com a equipa Renault Elf, ele
que apesar de ter sido falado para um cargo de
destaque na estrutura francesa, acabou por ficar
de fora. Em marcha acelerada chegaram Kevin
Magnussen, jolyon Palmer e Esteban Ocon, o
trio de pilotos da equipa, o carro foi desvendado,
ou melhor as suas cores negras, pois o Renault
R.S.16 só será visto no primeiro dia de teste em
Barcelona. Era o Lotus E23 que ali estava, pintado
com uma decoração negra e descrita como
"muito elegante" por Frédéric Vasseur que ainda
espera novos patrocinadores. Em destaque, a
Infiniti, marca da Aliança Renault-Nissan, que, ao
contrário do esperado, prossegue a sua aventura
na Fl, e vai reforçar o seu envolvimento, através
de um programa tecnológico específico, pois está
previsto que seja a Infiniti a desenvolver a segunda
geração de sistemas de recuperação de energia
(ERS) para o propulsor da F1.
ESTRUTURA DEFINIDA
A Renault Sport Racing será presidida por jérôme
Stoll, que será acompanhado por Cyril Abitboul no
cargo de Diretor Geral. Frédéric Vasseur assume
o
cargo de Diretor para a Competição. A Renault
Sport Cars será dirigida pelo Diretor-Geral, Patrice
Ratti. Guillaume Boisseau, Diretor das Marcas
do Grupo Renault, terá a seu cargo o marketing
e garantirá que a ativação e o posicionamento
dos programas desportivos são coerentes com a
estratégia de marketing da Renault.
Fica muito por dizer, em particular relativamente
a objetivos, a evolução do motor, e muitos outros
detalhes referentes à equipa francesa, mas isso
fica para as próximas edições do AutoSport, em
que revelaremos o detalhe de conversas com Cyril.
Abitboul, Bob Bell, que é o novo DiretOr Técnico
F1 e terá sob a sua responsabilidade Nick Chester,
Diretor Técnico Chassis e Remi Taffin, Diretor
Técnico de Motores.
Pela frente a Renault tem a difícil tarefa de
provar que a Red Bull não tinha razão ao esquecer
por completo uma frutuosa relação de quatro
anos de títulos e contribuindo para dois anos de
distanciamento. A partir daqui é que se verá quem
tinha razão... Que comecem os jogos JOSÉ
LUIS IIREU
8/20/2019 A NOVA APOSTA DA RENAULT NA F1 NO "AUTOSPORT"
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Carlos Ghosn diz que vai
ser preciso tempo para
chegar ás vitórias, mas não
vai deixar de pressionar
a equipa de F1 para obter
resultados rapidamente
M(
i a
IIRELL.
1
Kevin Magnussen (em cima)
e Jolyon Palmer são os pilotos titulares
SEM QUALQUER
espécie de
surpresa, ainda mais depois
de Pastor Maldonado se ter
despedido dos seus adeptos
através das redes sociais,
a Renault confirmou Kevin
Magnussen e Jolyon Palmer
como pilotos titulares da sua
equipa, sendo que ambos serão
acompanhados pelo promissor
vencedor da GP3 Series, Esteban
Ocon, que se junta à equipa
como reserva e terceiro piloto,
sendo esta a única e verdadeira
novidade desta apresentação.
Curiosamente, chega a Enstone
'emprestado' pela Mercedes.
'K-Mag', recorde-se, estreou-se
na Fl em 2014 logo com um 2º
lugar, tornou-se no primeiro
'rookie' a chegar ao pódio no
seu GP de estreia depois de
Lewis Hamilton em 2007: "É
um sentimento incrível, não só
o regresso à Fl, mas também
pelo facto de ser uma equipa de
topo como a Renault. Estão aqui
para vencer e eu partilho desse
objetivo", disse o dinamarquês
que chegou a testar pela Porsche
ESTAMOS CÁ PARA CO MPETIR
EVENCER
MAS NÃO
ACO NTECERA JÁ EM 2016...
C
ARLOS GHOSN,
Presidente-Diretor Geral
do Grupo Renault, fez
muitas e boas revelações relativas
aos programas que a marca
francesa pretende empreender
nos desportos motorizados e não
só, mas como é lógico, a cereja
no topo do bolo é o programa de
Fl e o que
todos querem saber é
como
a Renault se está a preparar
para regressar aos momentos
que viveu há precisamente uma
década, quando Fernando Manso
assegurou o
segundo título
consecutivo com os franceses. A
esse propósito,
Ghosn revelou:
"Se gostava de voltar a ter o
Fernando Alonso na Renault?
Seguramente Mas não depende
de mim, é a equipa que toma
as decisões e eu apoio-as",
começou por dizer. Durante a
apresentação, não se coibiu de recordar que os
franceses se mantiveram na Fl no auge da crise,
ao mesmo tempo que outras marcas 'sonantes'
saíram:
A crise afetou todos, por exemplo a
Honda, a Toyota e BMW que saíram da Fl, mas
agora entendemos que é o momento de aproveitar
as nossa experiência e recuperar a nossa história
na Fl, é esse o nosso objetivo e prioridade . Avisou,
no entanto, que vai levar tempo: "Já se sabe que
quando uma equipa vence é o carro e quando perde
a culpa é do motor, e essa foi uma das razões que
para tirar o melhor partido possível da F1, tínhamos
que ser uma equipa de fábrica. Aceitamos que
arrancamos com um handicap para os melhores,
mas pensamos que temos o talento, a vontade e a
experiência para reduzir depressa a margem. Pode
levar algum tempo, mas fá-lo-emos. Não estamos
aqui só para participar, mas sim para competir
e vencer. Mas não acontecerá em 2016", disse. L A
(WEC) e Mercedes (DTM) antes
se se lhe ver abrir novamente a
porta da F1.
Jolyon Palmer vai estrear-se
na Fl depois de ter sido terceiro
piloto da Lotus Fl Team em
2015. Foi Campeão de GP2 em
2014, e ascendeu à Fl, o que
aconteceu pela primeira vez
a um campeão da disciplina
desde que Lewis Hamilton o
fez em 2006/2007: "Esta é uma
tremenda oportunidade e um
sonho Só quero chegar ao fim do
ano feliz com o que fiz durante
a época" disse. Por fim, Esteban
Ocon, que deverá realizar alguns
treinos livres durante o ano,
preparando-se para um possível
papel mais importante na Renault
no futuro, já que é de momento
o mais promissor piloto francês
de monolugares. Piloto francês,
equipa francesa: "Sou piloto da
Mercedes, são eles que gerem
a minha carreira, mas estarei
pronto quando for preciso ir para
a pista", disse o piloto que bateu
Max Verstappen na F3 europeia
em 2014. LA
o
z g t
a
LUÍS VASCONCELOS
JORN LIST
U M A A P O S T A
MU ITO S ÉRIA
Nenhum construtor investe centenas de milhões
de euros numa participação no Campeonato do
Mundo de Fórmula 1 sem outro objetivo que não seja
ode vencer o Mundial, mas a aposta que a Renault
confirmou na sem ana passada vai para além dessa
legitima ambição: voltar aos anos de 2005 e 2006,
vencendo o Campe onato do Mundo, passou a ser a
missão de um a vida para os principais dirigentes da
marca francesa, sob pena de verem as suas carreiras
terminarem de forma abrupta, sem honra nem
glória. Face à impiedosa campanha que a Red Bull
protagonizou no ano passado, causando enormes
danos à imagem da Renault junto dos adeptos
do automobilismo, à marca francesa restavam
duas opções: abandonar a F1 pe la porta pequena,
relembrando os quatro títulos consecutivos entre
2010 e 2013, reclamando para si o m érito desses
sucessos, ao mesmo tempo que deixaria a Red
Bull sem motor competitivo para este ano; ou
recomprar a estrutura de Enstone, investir como
nunca o fez antes e voltar a lutar pelas vitórias e
pelos títulos, para demonstrar a sua capacidade
tecnológica - provando que a Red Bull errara ao
virar-se contra um parceiro que a ajudou imenso a
tomar-se competitiva. Apesar de não ser adepto da
Fl, Carlos Ghosn percebeu rapidamente que sair pela
porta pequena era uma má opção, mas negociou
com E cclestone e a CV C Capital Partners até ao
último cêntimo para conseguir um bom incentivo
f inanceiro para a sua equipa. Depois, assumido
o
controlo de Enstone, percebeu até que ponto
aquela estrutura tinha sido delapidada nos últimos
24 meses e lançou-se numa busca incessante dos
melhores elementos disponíveis no mercado para
tentar contratar rapidamente mais 200 elementos,
a maior parte deles para o departamento de projeto
novamente liderado por Bob Bell, mas muitos
também para a equipa de Grandes P rémios, que
sofreu forte sangria recentemente pois Romain
Grosjean levou alguns dos se us principais elementos
juntamente consigo para a Haas.
A aposta em Kevin Magnussen, mesmo se o
dinamarquês garante sete milhões de euros de
patrocínio da Jack lones, foi o sinal mais visível
das ambições da R enault, mas é a contratação de
Frédéric Vasseur que dem onstra que o objet ivo é
mesmo vencer a curto prazo. Apesar de ser estreante
na Fl, o francês tem um passado muito vitorioso
na GP2, GP3, F3 e F. Renault, e conhece muito bem
alguns dos principais atores dos G randes Prémios, de
Toto Wolff, com quem mantém uma sólida amizade,
até aos homens da Honda, pois é na AR T que
N obuharu M atsushita está a dar nas vistas na GP2.
Nos próximos meses vamos ver nomes
importantes das principais equipas de Fl
assinarem com a Renault, reforçando uma
estrutura que vai ser bem mais dispendiosa do que
aquela que tanto sucesso teve há uma década,
mas as ordens são simples: vencer, custe o que
custar, e o mais depressa possível.
M A GN U S S E N C ON FIRM A DO N A RE N A U L T
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A Fórmula E tem
vindo a ganhar grande
preponderáncia no
seio da Renault Sport
REN ULT
tncluido no programa da ELMS o
Renault Sport R.S. 01 Trophy vai
este ano passar pelo Estoril
REN ULT SPORT
DIVIDID E M DU S
uma emanação da Renault
Sport Technologies, dirigirá o
desenvolvimento e comercialização
da gama de modelos de série com a
assinatura Renault Sport. A Renault
Sport irá desenvolver
a sua atividade
nos mercados fora
da Europa e a sua
gama irá crescer
com investimentos
adicionais em 18cD
(Investigação e
Desenvolvimento).
A que
fundamentou esta reorganização
passa por dois objetivos principais.
O primeiro é ode promover a marca
DECISÃO
de regressar à
Fórmula 1 como equipa
de fábrica foi só mais um
dos pontos da estratégia
conjunta pensada pela Renault para
melhorar a sua imagem de marca
em pontos do globo em que ela não
é ainda tão evidente. Por isso, e ao
contrário do que sucedeu até aqui,
com a Renault Fl fora da estrutura
da Renault Sport, a partir de agora
esta última passa a ser o coração da
nova estratégia, que será assente em
dois pilares, a Renault Sport Racing
e a Renault Sport Cars. A primeira
integrará todas as atividades da
Renault na competição, incluindo
a nova escuderia Renault Sport
Formula One Team e a Renault
e.dams, da Fórmula E, enquanto a
Renault Sport Cars concentrará as
suas atividades no desenvolvimento
e comercialização de automóveis
desportivos com a assinatura
Renault Sport.
A Renault Sport Racing terá a
seu cargo todas as atividades de
competição da Renault, incluindo a
Renault Sport Formula One Team,
Renault e.dams, Formula Renault
2.0 e Renault Sport R.S. 01 Trophy
- que com o desaparecimento das
World Series by Renault passam
a estar integradas no progama
da European Le Mans Series, que,
como se sabe, voltará a ter como
palco da derradeira prova da
competição o Autódromo do Estoril,
em outubro - bem como todos os
outros programas de competição em
circuito ou em ralis. A Renault Sport
Racing irá gerir esta atividade
a partir de Enstone, no Reino-Unido,
e de Viry-Châtillon, em França.
Já a Renault Sport Cars,
Renault Sport através da escuderia
Renault Sport Formula One Team,
aproveitando para isso a visibilidade
planetária da Fl. A Formula E e as
outras atividades de competição,
tal como o Clio Cup, vão também
contribuir para o crescimento da
notoriedade e do reconhecimento
dos modelos da Renault.
De qualquer forma, a Renault
Sport Racing e a Renault Sport Cars
irão trabalhar em conjunto para
maximizar as sinergias técnicas e
comerciais, sendo que está prevista
que a primeira demonstração desta
relação entre as duas entidades
seja revelada no Grande Prémio do
Mónaco: Estamos convencidos
que os desportos motorizados
alimentam o imaginário dos
apaixonados, mas também de todos
os utilizadores de automóveis.
Por isso lançamos agora este novo
programa de grande envergadura.
A Fórmula 1 é o coração dos
nossos esforços para aumentar a
notoriedade da gama da Renault e,
em particular, nos mercados onde
estamos a dar os primeiros passos,
na China, por exemplo , começou
por dizer Carlos Ghosn, Presidente
do Grupo Renault, que espera
retorno do investimento que agora
arranca: Evidentemente
que esperamos que o
nosso envolvimento nos
desportos motorizados
tenha um impacto
concreto nas vendas
da Renault Sport.
Ao desenvolvermos
a engenharia em
programas desportivos
tão ambiciosos, teremos a
oportunidade de a transferir e
comercializar nos modelos de
série. Este pleno envolvimento na
competição está no centro da nossa
estratégia para a marca Renault e
para a inovação técnica , concluiu.
Está previsto que nas próximas
temporadas a Renault Sport
Racing possa desenvolver e
fornecer à Renault e.dams o grupo
motopropulsor com a caixa de
velocidades e o motor elétrico,
sendo que há uma outra novidade
de monta, a Academia Renault
Sport, que tem um duplo objetivo:
detetar jovens talentos capazes de
um dia aceder à Fórmula 1 e dar nos
diferentes mercados onde a Renault
está implantada a oportunidade
de terem um papel ativo, através
da promoção e do apoio a pilotos
locais.
ILA
A Renault Sport Racing terá a seu cargo
todas os atividades de competição da
Renault incluindo a F1 Renault e.dams
F.R. 2 0 Renault Sport R.S. 01 Trophy
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NEGRO COMO O ÁLBUM DO S AC/DC MAS SEM DESCURAR O AMARELO TRADICIONAL
QUE A HISTÓRIA GLORIOSA EXIGE. SAIBA TUDO SOBRE A NO VA AVENTURA
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