6- formas farmacÊuticas sÓlidas.pdf
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FUNDAÇÃO EDUCACIONAL BARRIGA VERDE – FEBAVE CENTRO UNIVERSITÁRIO BARRIGA VERDE – UNIBAVE
CURSO: FARMÁCIA
FORMAS FARMACÊUTICAS SÓLIDAS DE USO ORAL
FERNANDO MATEUS SCREMIN
Vantagens
– Estáveis;
– Fácil transporte e armazenagem;
–Mascaramento do sabor;
–doses precisas;
–modificação da velocidade de liberação.
Formas Farmacêuticas orais
ESCOLHA DA VIA ORAL
VANTAGENS
É a via que a natureza destinou a toda substância quedeve ser absorvida pelo organismo.
É uma via natural para a introdução de ummedicamento no organismo.
Formas Farmacêuticas orais
VANTAGENS
Uso cômodo em pediatria – Facilidade de aromatizaçãoda formulação
A única via possível:
• Para o tratamento de problemas digestivos porinsuficiência enzimática;
Formas Farmacêuticas orais
VANTAGENS
A única via possível:
• Para algumas infecções intestinais
• Para certas parasitoses
• Para assegurar proteção da mucosa contra asinflamações ou ulcerações
Formas Farmacêuticas orais
ESCOLHA DA VIA ORAL
DESVANTAGENS
Condições fisiopatológicas do doente : Medicação anti-emética
Meio gástrico ácido – destruição de princípios ativosprotéicos
Medicamentos irritantes da mucosa – salicilatos
Formas Farmacêuticas orais
ESCOLHA DA VIA ORAL
DESVANTAGENS
Interação do principio ativo com constituintes damucosa gástrica
Velocidade de atuação – emergências
Efeito de primeira passagem
Formas Farmacêuticas orais
MODALIDADES DE ADMINISTRAÇÃO
COM OU SEM LÍQUIDO:
• Natureza da bebida – álcool aumenta efeitos doshipnóticos
• Aumento de taxas de riboflavina tomada com coca-cola
• Bebidas gasosas favorecerá o esvaziamento gástrico
Formas Farmacêuticas orais
MODALIDADES DE ADMINISTRAÇÃO
COM OU SEM LÍQUIDO:
COM OU SEM LÍQUIDO:
• Efeito da diluição da bebida
• Em jejum ou junto com o alimento
• O alimento diminui o trânsito – medicamento deveser ingerido em jejum
Formas Farmacêuticas orais
MODALIDADES DE ADMINISTRAÇÃO
COM OU SEM LÍQUIDO:
COM O ALIMENTO:
a) agir sobre o bolo alimentar ( carvão )
b) O principio ativo é irritante na mucosa
c) o p. a absorvido a nível do duodeno – trânsito lento
Formas Farmacêuticas orais
OS FATORES INFLUENCIANDO A ABSORÇÃO DO PRINCIPIO ATIVO
“ Para ser absorvido, todo principio ativo deve previamente estar dissolvido”
Formas Farmacêuticas orais
Absorção do fármaco veiculado:
– Desintegração;
– Dissolução do fármaco;
– Permeação.
Influência do excipiente e adjuvantes.
Formas Farmacêuticas orais
Absorção do fármaco veiculado:
Formas Farmacêuticas orais
Absorção do fármaco veiculado:
Formas Farmacêuticas orais
Absorção do fármaco veiculado:
Formas Farmacêuticas orais
Influência dos excipientes na absorção
Solubilidade do fármaco;
Velocidade de absorção;
Tempo de retenção do fármaco no TGI;
Difusão através da parede intestinal;
Podem retardar a dissolução do fármaco.
Teste de dissolução
Perfil de dissolução
Influência dos Excipientes
O teste de dissolução determina a porcentagem do princípio ativo declarado no rótulo do produto, liberada no meio de dissolução em função do
tempo, quando o mesmo é submetido a condições experimentais específicas.
Influência dos Excipientes
Teste de dissolução
Fatores no processo de fabricação
- Tempo de mistura
- Força de compressão
- Ordem de adição
- Método de secagem
- Método de revestimento
- Equipamento
Influência dos Excipientes
Influência dos Excipientes
Influência dos Excipientes
Influência dos Excipientes
Influência dos Excipientes
Teste de dissolução
Quando fazer o teste de dissoluçãoComprimidos: mastigável, desintegração oral, revestidos,
sublingual, que não desintegram, etc.Cápsulas: duras, moles, com conteúdo líquidoSuspensões, granulados para suspensõesSupositóriosPomadas, géis, cremesAdesivos transdérmicosImplantesLipossomas, nanosferas, etc.Gomas de mascar
Influência dos Excipientes
Fatores relacionados ao fármaco
QUE AFETAM SUA ABSORÇÃO PELO ORGANISMO
Tamanho da partícula;
Polimorfismo;
Interação com o excipiente;
Fatores relacionados ao Fármaco
QUE AFETAM SUA ABSORÇÃO PELO ORGANISMO
Tamanho da partícula
1) Liberação do princípio-ativo: quanto menor o tamanho da partícula mais rápida será a dissolução...
2) Estabilidade: Paradoxalmente à absorção, o ideal seria termos partículas grandes para termos mais estabilidade
3) Fluxo do pó: Quanto menor a partícula, melhor o fluxo do pó. Mas isso tem um limite: quando as partículas começam a ficar muito pequenas, tendem a apresentar coesividade.
Conclusão: Ao se considerar estes três aspectos, conclui-se que o melhor tamanho de partícula para o pó a ser colocado em cápsulas é aquele que passa por um tamis entre 60 e 100.
Fatores relacionados ao Fármaco
QUE AFETAM SUA ABSORÇÃO PELO ORGANISMO
Polimorfismo
Podem apresentar valores distinto para:
Solubilidades
Tempos de residência no corpo
• Valor terapêutico BA –Bioavailability (bio-disponibilidade)
• BE –Bioequivalence (bio-equivalência)
Fatores relacionados ao Fármaco
QUE AFETAM SUA ABSORÇÃO PELO ORGANISMO
Polimorfismo
CaCO3-Calcita CaCO3-Aragonita
Fatores relacionados ao Fármaco
QUE AFETAM SUA ABSORÇÃO PELO ORGANISMO
Polimorfismo
Fatores relacionados ao Fármaco
QUE AFETAM SUA ABSORÇÃO PELO ORGANISMO
Polimorfismo
Misturas ou novos compostos
Fatores relacionados ao Fármaco
QUE AFETAM SUA ABSORÇÃO PELO ORGANISMO
Polimorfismo
Alprazolam
Fatores relacionados ao Fármaco
Pós
Formas Farmacêuticas Sólidas
Pós
Definição
“Misturas íntimas e secas de fármacos e ou outras substâncias finamente divididos”
Tamanho de partículas: 0,1 a 10.000
Preparações farmacêuticas: 0,1 a 10 .
Formas Farmacêuticas orais
Pós
Usos:
Interno: Pós orais;
Externo: Pós tópicos.
Formas Farmacêuticas orais
Pós
Vantagens
Doses precisas e individualizadas;
Maior Estabilidade;
Menor irritação gástrica;
Facilidade de deglutição;
Administração sondas gástricas.
Formas Farmacêuticas orais
Pós
Vantagens
Doses precisas e individualizadas;
Maior Estabilidade;
Menor irritação gástrica;
Facilidade de deglutição;
Administração sondas gástricas.
Formas Farmacêuticas orais
Pós
Desvantagens
Maior exposição às condições atmosféricas;
Limitação p/ fármacos de saboresdesagradáveis;
Maior tempo p/ manipulação (pós divididos).
Formas Farmacêuticas orais
Pós
Características ideais
Partículas reduzidas;
Homogeneidade;
Tenuidade homogênea.
Formas Farmacêuticas orais
Pós
Cominuição
Trituração*
Levigação
Pulverização por intervenção*
Formas Farmacêuticas orais
Redução dos Fármacos a Pó Cominuição
Pequena escala - Gral ou Almofariz( superfícia áspera = porcelana)
Este processo chama-se Trituração
Em grande escala – Moinhos e Misturadores
Trituração a úmido – utilizando uma espátula ougral – Agente levigante em forma de “8” – Esteprocesso chama-se Levigação
Formas Farmacêuticas orais
Fatores que interferem na mistura de pós
Densidade; (peso)
Tamanho de partículas;
Proporção dos diferentes componentes
Formas Farmacêuticas orais
Fatores que interferem na mistura de pós
Tenuidade dos componentes: pulverização de cadacomponente separadamente
Densidade: pulverizar mais finamente a droga dedensidade mais elevada, para diminuir a densidadeaparente.
Proporções dos diferentes componentes: uso dométodo de diluição geométrica.
Formas Farmacêuticas orais
Diluição geométrica
Proporções diferentes dos componentes;
Fármacos potentes;
Maior precisão;
Maior segurança.
Faixa
posológica
Diluição
sugerida
Fator de
correção
Até 0,1mg 1:1000 1000
De 0,1 a 1mg 1:100 100
De 1 a 10mg 1:10 10
Formas Farmacêuticas orais
Diluição geométrica
Estabilidade das diluições
Risco de separação - SEGREGAÇÃO
Fármacos da RDC no. 67/2007:
Formas Farmacêuticas orais
Cápsulas
Definição
“ FFS com invólucro duro ou mole, de forma
e capacidades varíaveis, contendo
normalmente uma dose unitária de um ou
mais ingredientes ativos.”
Cápsulas
Vantagens
Fácil deglutição;
Fácil de ser identificável;
Farmaceuticamente elegante;
Mascaram características organolépticas desagradáveis;
Fácil formulação;Fabricação a seco; Número de adjuvantes reduzidos;Risco reduzido de contaminação cruzada; Conteúdo pode ser dispersado; Menos equipamentos para a manipulação;
Cápsulas
Vantagens
fácil identificação;menos etapas de produção; boa estabilidade;versatilidade para o preparo de fórmulas; protegem o fármaco de agentes externos; boa resistência física; boa aceitação pelos pacientes;
Cápsulas
Conteúdo
sólido, liquido (não aquoso) ou pastoso
ingrediente(s) ativo(s)
Diluentes
lubrificantes
Cápsulas
Cápsulas Duras
– Cápsula gelatinosa dura:
– corpo
– tampaTampa
Corpo
Pós
Aberta
Pré-Fechada
Fechada
Cápsulas
Cápsulas Duras
– Tamanhos de cápsulas disponíveis para uso humano
Número Capacidade em volume (mL)
5 0,12 a 0,13
4 0,20 a 0,21
3 0,27 a 0,30
2 0,37
1 0,48 a 0,50
0 0,67 a 0,68
0el 0,78 a 0,85
00 0,91 a 0,95
000 1,36 a 1,37
Cápsulas
Cápsulas Duras
– Tamanhos de cápsulas disponíveis para uso humano
Cápsulas
Cápsulas Duras
– Tamanhos de cápsulas disponíveis para uso veterinário
Número Volume
(mL)
9 45
10 30
11 15
12 7,5
13 3,7
Cápsulas
Especificações de qualidade para
cápsulas gelatinosas duras
Conteúdo de umidade (dessecação a 105C): 10 a 16%.
Dimensões: de acordo com a sua forma e tamanho.
Solubilidade:
Mínimo 15 minutos insolúvel em água a 25C.
Facilmente solúvel a 37 oC
Resistência à fratura: não devem quebrar ou racharfacilmente
Odor:
Não devem apresentar odor estranho quandoarmazenado em um frasco hermeticamente fechadodurante 24h nas condições de temperatura entre 30a 40C.
Cápsulas
Condições ideais para armazenamento e
manipulação
Armazenamento:
- Umidade: 45 – 55% UR
- Temperatura: 20 – 25o C
Manipulação:
- Umidade: entre 30 a 40% UR
máx. 60% UR
-Temperatura : 25 5ºC
Cápsulas
Excipientes
Ideal seria encher a cápsula somente com o princípio ativo
Requisitos para um excipiente: INÉRCIA - diante do princípio ativo e
em relação ao material de acondicionamento.
Excipientes
Seu uso pode ter as seguintes finalidades:
1-Facilitar a cedência do princípio ativo;
2-Permitir uma fórmula mais estável;
3- Facilitar a manipulação.
Excipientes
Para as cápsulas temos os seguintes excipientes:
1. Diluentes
2. Aglutinantes
3. Lubrificantes
4. Absorventes
5. Molhantes
6. Tampões
Excipientes
Excipientes - Diluentes
Usados para completar o volume das cápsulas.
Devem ser inertes.
Podem ser solúveis ou insolúveis.
Excipientes
LACTOSE
Obtida do leite
Bom excipiente
Pó branco, ou quase branco; cristais inodoros de sabor adocicado. Absorve odores. Solúvel.
Deficiência de Lactase: Intolerância
Excipientes
TALCO
Silicato de magnésio hidratado com impurezas de silicato de alumínio.
Pó cristalino branco, ou branco acinzentado, muito fino, untuoso, aderente e macio ao toque.
Risco de contaminação microbiológica.
É usado como lubrificante e diluente devido ao seu poder secante, na proporção de 5 a 30%...
Excipientes
AMIDOPó fino, branco, sem, sabor.
Risco de umidade - guardar em lugar seco.
Usado como diluente e desintegrante.
Sua goma é usada como aglutinante.
Não há descrições de incompatibilidades na literatura.
Excipientes
MANITOL
Pó cristalino, solúvel, branco e inodoro. De sabor doce.
Usado na concentração de 10 a 90%.
Indicado para encapsular drogas sensíveis a umidade.
Incompatível com ferro ,alumínio e cobre. Não usar emformulações que possam ter sais destes metais.
Excipientes
CELULOSE MICRICRISTALINA - AVICEL
Usada como diluente de 20 a 90%.
Usada como anti-aderente de 5 a 20%.
Usada como absorvente de 20 a 90%.
É higroscópica. Cuidado com agentes oxidantes fortes.
Excipientes
CAULIM
Pó branco, acinzentado, untuoso.
Quimicamente é o silicato de alumínio hidratado.
Utilizado como diluente.
Risco de contaminação microbiana.
Risco de absorção de algumas drogas: amoxacilina,cimetidina, lincomicina, fenitoína, tetraciclina, warfarina,etc.
Excipientes
Aerosil
Dióxido de silício coloidal, de tamanhosubmicroscópico, branco, inodoro e sem sabor.
Higroscópico.
Utilizado como dessecante e anti- aderente naconcentração de 0,1 a 1%.
Excipientes
ESTEARATO DE MAGNÉSIO
Material de natureza graxa, usado como lubrificante de comprimido.
Hidrofóbico.
Inerte na dissolução de drogas. Em especial às pouco solúveis.
Desaconselhável seu uso como excipiente de cápsulas em farmácias.
Excipientes
CARBOXIMETILCELULOSE
Material granuloso, higroscópico, branco ou levementeamarelado, inodoro.
Quando em solução aquosa dá formação de gel, o quepode prejudicar a absorção de alguns fármacos.
Excipientes
LAURIL SULFATO DE SÓDIO
Pó cristalino branco, creme ou amarelo pálido, de sabor amargo.
Agente tensoativo de alto EHL.
Molhante usado nas concentrações de 1 a 2%.
Favorece a absorção dos medicamentos pouco solúveis.
É incompatível com alcalóides e com fármacos catiônicos.
Excipientes
Pesagem:
método de medida mais importante na farmácia.
Unidades de massa:
quilograma (kg)
grama (g)
miligrama (mg)
micrograma (mcg ou g)
Escolha da Cápsula
Escolha do tamanho de cápsula:
Método volumétrico.
65 1000mg
Escolha da Cápsula
Método volumétrico
maior precisão;
Dap
Va (volume)
Escolha da Cápsula
Método volumétrico
• É o volume ocupado por uma dada quantidade de pó.
• Utilizamos a proveta.
• Deve-se acamar o pó até volume constante.
• É indispensável a redução do pó (princípio ativo e excipiente) a uma mesma tenuidade.
1g de PA 1g de PA
acamado
Escolha da Cápsula
Procedimento para determinação da
densidade aparente de pós (Dap)
Material utilizado:
Proveta graduada de 100 mL
Tamis malha 20 mesh
Bancada de madeira
Balança de precisão.
Escolha da Cápsula
Trituração, tamisação e mistura:
Triturar os ativos (exceto: grânulos,microgrânulos e
pellets).
Tamisar: 60 a 100 conforme o pó.
Misturar ao diluente escolhido previamente
tamisado.
Utilizar diluição geométrica.
Escolha da Cápsula
Processo ideal p/ manipulação
de cápsulas duras
Pesagem
Comp.
ativo(s)
Trituração Tamisação
Encapsulação
Pesagem/
medida
diluenteTamisação
Mistura
Escolha da Cápsula
Requisitos preliminares
Funcionários paramentados: luvas e etc..
Sistema de exaustão de ar: previamente ligado
Condições ideais de umidade relativa do ar: entre 30 a
40%
Condições ideais de temperatura:
25 5ºC
Equipamento encapsulador:
limpo e seco.
Escolha da Cápsula
Equipamentos / materiais necessários
Encapsulador manual: placa adequada
2 bastões para regulagem
1 Espátula espalhadora de pó.
1 Compactador de pó .
1 haste limitadora do campo de encapsulação
1 folha de papel manteiga
Escolha da Cápsula
Distribuição das cápsulas no encapsulador.
Métodos de Enchimento
• Forma gradual e uniforme.
• Fileira a fileira.
• Sobra de pó.
• Batidas no tabuleiro.
• Tabuleiros vibratórios
Escolha da Cápsula
São um conjunto de ações organizadas queasseguram que os medicamentos tenham aqualidade exigidas para o fim que se destinam.
Garantia da Qualidade – abrange tudo que possa,individual ou coletivamente, influenciar aqualidade de um produto.
Escolha da Cápsula
PESAGEM
Balanças de Precisão - 0,1 mg
Balanças ordinárias - 0,1 a 0,2 g
Peso: Unidade = KILOGRAMA/GRAMA/MILIGRAMA/MICROGRAMA
Escolha da Cápsula
CUIDADOS COM AS BALANÇAS
Ajuste e limpeza
Estabilidade da
corrente
corrente de ar- ar
condicionado
trepidação
Escolha da Cápsula
contaminação cruzada
balança mecânica – travar sempre
verificar posição dos pesos
limpeza final e arejamento
diferença entre as balanças – utilização das balanças corretas.
Escolha da Cápsula
EXERCÍCIOS CÁPSULAS
EXERCÍCIOS
Conteúdo
1- 0,7385 g 6- 0,7945 g 11- 0,7385 g 16- 0,7945 g
2- 0,7894 g 7- 0,7854 g 12- 0,7894 g 17- 0,7854 g
3- 0,7996 g 8- 0,7432 g 13- 0,7996 g 18- 0,7432 g
4- 0,7555 g 9- 0,7535 g 14- 0,7555 g 19- 0,7535 g
5- 0,7668g 10- 0,7789 g 15- 0,7668g 20- 0,7789 g
FORMAS FARMACÊUTICAS SÓLIDAS
1- Preparar 30 cápsulas de pefloxacina 400 mg.
Dados: fármaco referência: pefloxacina
Matéria prima disponível: mesilato de pefloxacina
MMpefloxacina: 333,36 g/mol MMmesilato pefloxacina: 465,50 g/mol
dmesilato pefloxacina: 0,65 g/mL dexcipiente: 0,8 g/mL
a) Qual a cápsula utilizada?
b) Qual a massa de fármaco utilizada?
c) Qual a massa de excipiente utilizada?
d) Como será o rótulo?
e) Sabendo que os conteúdos das cápsulas possuem as seguintes massas (em
g), calcule a variação de peso e responda se este lote será ou não aprovado
segundo os limites permitidos pela farmacopéias brasileira 4ª ou 5ª edição.
EXERCÍCIOSFORMAS FARMACÊUTICAS SÓLIDAS
2- Preparar 120 cápsulas de L-lisina 100 mg.
Dados: fármaco referência: L-lisina
Matéria prima disponível: cloridrato de L-lisina
MML-Lisina: 146,19 g/mol MMcloridrato de L-lisina: 182,64 g/mol
dcloridrato de L-lisina: 0,5 g/mL dexcipiente: 0,55 g/mL
a) Qual a cápsula utilizada?
b) Qual a massa de fármaco utilizada?
c) Qual a massa de excipiente utilizada?
d) Como será o rótulo?
e) Sabendo que os conteúdos das cápsulas possuem as seguintes massas (em
g), calcule a variação de peso e responda se este lote será ou não aprovado,
segundo os limites permitidos pela farmacopéias brasileira 4ª ou 5ª edição.
Conteúdo
1- 0,2135 6- 0,2045 11- 0,2135 16- 0,2045
2- 0,1978 7- 0,1987 12- 0,1978 17- 0,1987
3- 0,2038 8- 0,2087 13- 0,2038 18- 0,2087
4- 0,1867 9- 0,1921 14- 0,1867 19- 0,1921
5- 0,2298 10- 0,2123 15- 0,2298 20- 0,2123
EXERCÍCIOSFORMAS FARMACÊUTICAS SÓLIDAS
3- Para a preparação de 60 cápsulas é necessário realizar a pesagem dos
seguintes componentes e respectivas quantidades:
Diazepam 300mg
Lauril sulfato de sódio 60mg
Talco 1200mg
Amido de milho 9780mg
a) Quais componentes podem ser pesados em balança eletrônica com duas casas
decimais?
b) Considerando que o pó misturado tem densidade média de 0,7g/ml, qual a
cápsula que será utilizada?
c) Qual a dose de diazepam em cada cápsula?
d) Qual a concentração percentual de talco na composição?
EXERCÍCIOSFORMAS FARMACÊUTICAS SÓLIDAS
4- Numa análise de cápsulas gelatinosas duras foram obtidos os seguintes
resultados de peso em gramas ao medir individualmente 20 unidades.
Considerando que o peso médio das cápsulas vazias é 0,0986g, determinar o
peso médio do conteúdo, a amplitude de variação, o desvio padrão e o coeficiente
de variação. Considerando que não se deve ter nenhuma cápsula com peso
variando ± 10 % em relação ao peso médio, os resultados acima levam a
aprovação ou reprovação do lote?
0,2998 0,2780 0,2919 0,2965
0,2930 0, 2916 0,3109 0,3085
0,2733 0,3163 0,2959 0,2961
0,3064 0,3085 0,2926 0,3025
0,2596 0,3022 0,2950 0,3194
ATIVIDADE EXTRACLASSE
FUNDAÇÃO EDUCACIONAL BARRIGA VERDE - FEBAVE
CENTRO UNIVERSITÁRIO BARRIGA VERDE – UNIBAVE – CAMPUS ORLEANS
CURSO: FARMÁCIA
PROFESSOR: FERNANDO MATEUS SCREMIN
DISCIPLINA:FARMACOTÉCNICA I
ATIVIDADE EXTRACLASSE
ATIVIDADE EXTRACLASSECONFIABILIDADE EM UMA BALANÇA
Cálculo da menor quantidade pesável com confiabilidade em uma balança em função
de sua sensibilidade
Anderson de Oliveira Ferreira, MSc.No display de uma balança eletrônica não ocorre nenhuma alteração em sua leitura até que
uma quantidade, maior que a unidade mínima legível, seja colocada na balança. Por
exemplo, considerando a legibilidade mínima de uma balança de 3 casas 0,001g (=1mg),
não ocorrerá nenhuma alteração de dígito da balança até que 1mg de material seja
adicionado ao prato da balança. Portanto, em uma eventual tentativa de se pesar 1mg em
uma balança de 3 casas, de fato, poderia se estar pesando 1,9mg do material ou outro valor
entre 1,0mg a 1,9mg. Nesta condição, a leitura no display seria sempre 0,001 independente
se fosse mesmo 0,001g (1mg) ou 0,0019g (1,9mg). Isto ocorre pelo fato de que o último
algarismo passível de ser lido no display seria o 1, que estaria na terceira e última casa
mostrada no display.
ATIVIDADE EXTRACLASSEATIVIDADE EXTRACLASSE
CONFIABILIDADE EM UMA BALANÇA
No exemplo citado, o algarismo 9 não seria mostrado no display da balança e, nesta
situação, a pesagem apresentaria um erro inaceitável. O último algarismo mostrado no
display de uma balança é duvidoso. Devido a isso, para uma maior segurança e precisão, a
balança deve ser empregada somente para pesagens acima do limite mínimo de sua
sensibilidade.Considerando um erro máximo permissível de 5% nas medições, podemos calcular a menor
quantidade pesável com segurança em uma balança, de acordo com a sensibilidade da
mesma. Por exemplo, para uma balança de sensibilidade de três casas decimais 0,001g, o
cálculo da menor quantidade pesável (X) seria efetuado através da seguinte fórmula:
Resposta: A menor quantidade pesável em uma balança de
sensibilidade 0,001g, considerando um erro permissível
de 5%, seria de 20mg.
ATIVIDADE EXTRACLASSE
ATIVIDADE EXTRACLASSECONFIABILIDADE EM UMA BALANÇA
1) Na manipulação de cápsulas de Vitamina D3 800UI, é necessário efetuar a pesagem
400mg deste fármaco. Considerando um erro máximo permissível de 1% nas
medições. Qual a precisão a sensibilidade mínima em uma balança, para que o
fármaco seja pesado com segurança.
2) Utilizando uma balança com sensibilidade de quatro casas decimais (0,0001g),
calcule a menor quantidade pesável, considerando um erro máximo permissível de
7%.
3) Para pesar 100 microgramas de um hormônio tiroidiano, qual a sensibilidade
mínima necessária em uma balança analítica, considerando um erro máximo
permissível de 10%.
4) Uma balança semi-analítica com sensibilidade de duas casas decimais (0,01g),
calcule a menor quantidade pesável, considerando um erro máximo permissível de
5%.