15 aula meioses
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MEIOSE
Processo de divisão celular pelo
qual uma célula diploide (2N)
origina quatro células haploides
(N);
Redução à metade do número
de cromossomos constante da
espécie;
A meiose subdivide-se em duas
etapas: a primeira divisão
meiótica (meiose I) e a segunda
divisão meiótica (meiose II).
MEIOSES I
A meiose I é reducional: reduz à metade o número
de cromossomos;
É dividida pelas seguintes
fases: prófase I, metáfase I,
anáfase I e telófase I
PRÓFASE I
Leptóteno (fino):
individualização
dos
cromossomos;
condensação
(espiralização);
maior
compactação
dos
cromonemas.
Zigóteno(par):
aproximação e
apareamento
ponto por ponto
dos
cromossomos
homólogos,
(sinapse).
Paquíteno
(espesso);
formação das
tétrades.
Crosing-over-
troca de
segmentos
(permutação de genes) entre
cromossomos
homólogos.
Diplóteno
(duplo):
separação dos
homólogos;
Quiasmas
(regiões de
trocas de
pedaços entre
os braços com
características
similares).
Diacinese
(movimento):
separação
definitiva dos
homólogos, já com segmentos
trocados. A
carioteca
desaparece
MEIOSES I Intérfase - período do ciclo celular em que a célula aumenta o
seu volume, tamanho e número de organelas;
Prófase I – É a etapa mais marcante da meiose. Pareamento dos cromossomos homólogos;
crossing-over (permuta de pedaços de cromossomas homólogos)
Metáfase I – os cromossomos homólogos pareados se
dispõem na região mediana da célula; cada cromossomo está preso a fibras de um só polo.
Anáfase I -Encurtamento das fibras do fuso,
deslocamento dos cromossomos homólogos para os
polos da célula; diferentemente da mitose, as
cromátides irmãs não se separam, ocorre uma
separação dos cromossomos homólogos.
Telófase I-Desespiralização dos cromossomos,
retornando ao aspecto filamentoso, reaparecimento
do nucléolo e da carioteca e divisão do citoplasma
(citocinese), originando duas células haploides.
MEIOSES II Prófase II-Condensação dos cromossomos,
desaparecimento dos nucléolos e migração
dos centros celulares para polos opostos da
célula.
Metáfase II, os cromossomos, unidos pelo
centrômero, organizam-se no polo equatorial
da célula; cromátides voltados para polos
opostos da célula; divisão do centrômero e
separação das cromatídeos irmãs.
Anáfase II, as cromátides irmãs são puxadas
para pólos opostos da célula.
Telófase II - os cromossomos se
descondensam, reaparecimento dos
nucléolos e da carioteca ; Divisão do
citoplasma resultando em quatro células-
filhas.
RELAÇÃO MEIOSE E 2ª LEI DE MENDEL
Durante a meiose, os
homólogos se alinham em
metáfase e sua separação
ocorre ao acaso, em duas
possibilidades igualmente
viáveis.
A segregação independente
dos homólogos e,
consequentemente, dos fatores
(genes) que carregam, resulta
nos genótipos AB, ab, Ab e aB.
CROSSING OVER (SOBRECRUZAMENTO)
É um tipo de recombinação gênica que ocorre no
interior de duas células germinativas quando os
cromossomos homólogos ficam pareados.
Após a separação dos cromossomos, cada um
apresenta material genético do outro - versões de
genes distintas da original;
Resultam do entrelaçamento entre as cromátides
homólogas dos cromossomos não irmãs, seguido de
uma quebra das cromátides em determinados
pontos e troca de genes entre as mesmas.
o grupo de informações iniciais não é
completamente perdido, resultando em um
aumento de variabilidade.
GAMETOGÊNESE
Processo pelo qual os gametas são
produzidos nos organismos dotados
de reprodução sexuada.
Nos animais, a gametogênese
acontece nas gônadas;
A meiose reduz à metade a
quantidade de cromossomos das
células, originando células
haplóides.
Na fecundação, a fusão de dois
gametas haplóides reconstitui o
número diplóide característico de
cada espécie.
PARTENOGÊNESE
Em alguns casos raros, não acontece meiose durante a
formação dos gametas.
Exemplo abelhas: se um óvulo não for fecundado por nenhum
espermatozoide, desenvolve-se por mitoses consecutivas,
originando um embrião em que todas as células são haplóides.
O embrião haplóide forma um indivíduo do sexo masculino.
Caso o óvulo for fecundado, o embrião 2n irá originar uma
fêmea.
O desenvolvimento de um gameta sem que haja fecundação
chama-se partenogênese.
GAMETOGÉNESES NOS PEIXES
Quagio-Grassiotto, I., Wildner, D. D., & Ishiba, R. (2013, abr./jun).
Gametogênese de peixes: aspectos relevantes para o manejo reprodutivo. Rev. Bras. Reprod. Anim., v.37, n.2, 181-191.