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13-11-925 rBOG URAUOHfA INTERNAC IO NAL gialis srbre inqullivato. Investigação de roidcocias de por· no rstrang-e.irr-. .Tecles º" assunt os forcl\S t:io-. " RUA DO CARMO, 89, J, , E. 1 TELEF. 26'19 "SPORTS" ELEGANTES AS CORRIDAS de cavalos começam tiepoís de ámanhã A1 corridas de cavalos, organizadas pelo Jock"y Club, para a tem porad a de Outono, começam no pro:i:imo domingo. Consta esta temporada de 4 dias com 5 corridat em cada dia, elevando se o total dos premias a 66 contos. Na elaboração do pro irrama, atendeu se a necessid ade de proteger as caudelarias nacio· oais e para esse fim r es ervaram· se corridas pora os cav elos nasc idos em Portugal. Além dis so, havendo em Portugal uma grande va· rie dade de raças c•valares que, por serem muito desiguais, não po de m competir umin com eg outras, tornou·se neces sari o organizar corridas reserva das a cada uma dessas rsças. Foi, pois, com o intuito de proteg-er 89 csu de· larias nacioouis e consesruir U'I\ maior numero de inscrições que o Jccby Cluh organizou e pr cir rama das corridas. A•sim, a temporada de Outono constari de 9 corridas reservadas a cavalos nucidos em Por tug JI e 11 para cavalos de qualquer prece· der; 0 ia . Qunnta á separação dessas corridas pelas d ifere ntes raças temos: 2 corridas para peninsu lares, 4 para arabes e seu• derivados, excluindo o anglo arebe; 1 para cavalos de qualquer c ruzamento, ex· cluindo os filhos de puro sangue inglês; 7 para c>Yalos de todas as origens nascidos em Por· tu g-a l; 6 para cavalos de todas as origens e procedencias. O criterio do lork ey Club foi amplamente justificado, pois para o primeiro dia de corri· das ha 3U cavalos inscritos e julgamos que, 11os outros dias, ainda haverá maior numero de concorrentes. E' evidente que com muitos cavalos é que as corrid es poderão despertar o interess e do publico, pois quanto maior for o numer o de concorrentes, mais interessante se torna. oão só o espectaculo eia corrida, como tambem a a;JOsta· mutua. Para informaç ão dos seus lei· to res o Diano de Lisboa publicará am sn bã, aab a:lo, o prognostico dos resultado' das cor· ridas. J. G. A ao dí'. Antonio José de Almeida DIARIO DE LISBOA NO CONSELHO DE MiNIS7ROS e t de confiança foi posta pelo chefe ao governo ao Presidente da Republica O D1a1w de Lisboa fala como se tivesse ao conselho de ministros catem rea · lisado, De que se ocuparam os varios Que compõem o ministerio Domingos Pereira? Quais as conclusões a que se chegou? E a maneira pratica de efectivar essas coaclusões? Vamos a ordenar e a sistematisar quais 85 versadas e a forma porque o. foram. * * * Questão po lítica. O governo, ou melhor o seu presidente, apresentou a questão de confiança ao Ch efe do E11tado. Do sr. Teixeira Gomes veiu esta resposta; que o ministerio continuava a merecer a •ua inteira confiança e, ao que lhe parecia, o ia· teira confiança do paÍ9. A hipotese de uma demiss ão imediata pode considerar-se afastada, portanto. Mas ha quem, dentro do gabinete, pense em se ir embora. Primeiro, o seu proprio chefe; depois os ministros independentes. Com ra· zão? Sem razão? Facto é que o problema Foi encarado, ao reeoos em conversa, procu· raodo-se para ele uma solução que e todos sa· tisfaç9, E' difícil, mas talvez se arranje. E depois temo11 o caso do sr. d r. Jo ão Ca · moezas. Este politicG mand ou ontem dizer que aão comparecia ao conselho por se encontrar doente. Mas hoje esteve no seu mini•terio. O desgosto do titular da pasta da Instrução P11· blica provem apenas da dificuldade que ha em se fazeT passar a sua anun ciada reforma de serviços. O dr. João Camoezas teima em se ir embo· ra. Mas tudo indica que não serão satisfeitos os seus desejos. O goverpo tem um justifica· do receio de que as medidas da esp ecie de aquela que S. Ex.• deseja promul ga r, sejam tidas como ditatoriais. Dai as divergencias. A• coisas hão-de compor-se e é quasi certo este resumo: o governo continuará no poder, depois da declaração dO' Chefe do Estado, até 2 dezembro, então se tratando da re· nuncia presidencial e da substituição de mi· nisterio. tada como un ica ccrre spondend o aos intcres- 9eg nacionais, parece não ser a ver dadei ra. De resto, ha um aspecto juridico, grave e delica do. que convem ac ent uar e que foi, es· pec ialmente, posto nas mãos dog srs. minis- tros da ,. da Agricultura. O sr. Vie"ira da Rocha, das Colonias, não terá depois se · não que resolver de acordo com o que o con· selho determinar. A em volta do problema tem sido demorado, Agora os detalhes são tratados. Uma vez que se aplanem a!i dificuldades surgidas, e isso deve ter lugar hoje, o caso deve con1ide· rar ·s e arrumado. Assent e, portento, que seja conc edida a prorrogaç ão e que Mr. Williams pague as compensações que nos são, legitim 6mente, devidas. * * * Governos coloniais. A situ ação do sr. Julio de em Cabo Verde, é mais do que critica, Factos a•1Criguados: o governador não rece· beu, como devia, o Principe de Gales; o go · veraador anda envolvido em campanhas de caracter eleitoral, favorecendo u'ns candidatos com prejuízo de outro•. Terá, segundo tudo p arece indicar, que ser subs tituído e num curto espuço de tempo. Numa palav ra, um homem ao mar. O sr.Vele z Caroço virá á metropole e volta· é Guiné, sobretu::lo depois do seu insuces· so de Portalegre. · Os atritos rnrgidos com o sr. Mariano Mar· tias, da lndia, estão muito at enuados. Ao contr ario do que se supunha, este alto funcionaria não repeliu o telegrama-circular enviado do ministerio do Interior a proposito das eleições. O facto de ao principio se su· pôr que era assim, fez com que estivesse pre· parado um telegrama do governo central, que bem pouco de esrradavel ti nha para o gover- oador referido. Esse telegrama, que seria, ao que parece, essLD ed o pelo proprio chefe do governo, não chegon, porém, a seguir, tudo se tendo composto. * * * A situação do sr. Azevedo Coutinho é hoje As direcções do Centro Escolar Republica· a que era ontem e a que era no dia em que oo Dr. Antooio José de Almeida e do Centro Caminho de ferro de Benguela. O conselho ele embar cou para Moçambique. Republicano Dr. Manuel de Arriaga, resolve- assentou em que deve ser concedida a Mr. Ha a impossil;>ilidade manifesta do sr. ram levar a efejto, no proximo domingo, 15 Wiliams a prorrofaçiio de praso por ele pe · Azevedo Coutinho ' de continu er. dado o seu do corrente, uma manife11tação de simpatia dida. hto mediante compensações. estado de saude, em Lourenço Marques, mas ao sr. dr. Aotonio José de Almeida, pela sua O governo, sobretudo depois de um tele· nenhum facto novo veio agravar a s ituação do eleição como deputado pela capita!. grama do Alto Comissario de Angola, chamou Alto Comissario. Pera que tenha uma feição verdadeiramen· o &lisunto a si e precisa resolvê lo o mais ra · E a proposito dizem que as negociações te popular e uma grandiosidade coadi,;na de pidamente .possivel. para o convenio lusb· transvaliaoo, que devíam tã? inconfund1vel figura, aquelas direcções Mr. Wiliams compepsatá o favor que lhe é proS11eguir em 24 do C'1rrente, na cidade de convidam o povo republicano áe Liaboa a feito. Mag o valor, a importancia, os termos Pretoria, continuarão no Cabo, onde se associar· se a essa manifestação, deixando o. des•a é· que ainda não estão fi . reune o parlamento sul-africano, em começo aeu bilhete de visita na Avenida Antonio Au· u dos. A cifra de 300 000 lb., citada e. apon· de Dezembro. gosto de Aguiar, 114, residenc1a daquéle •i:::•-------- ilustre cidadão. O MINISTRO DA GUERRA ' ' 8 Df AHAMf . IJ. BONO , 76, Rua Ílo Dlario de Nollc:as, 75 i {Ao la do da sntig-a l'"armacia Tarai TELEFONE C 642 O DESASTRE DE HOJE u CAM DON desarvorado pela rua da aba · xo ' ' As ruas iugremes de Lisboa são um pe- rigo, sobremaneira gra,·e, para a moderni- zaç:ão dia a d1'a crescente dos transportes. Os automoveis são cada •oz mais nume- rosos. Os «Camionsn tambem. E, quando se faz uma descida na ladeira estreita do cm·tas ruas, abertas no tempo em que o progresso das velocida Jes era ainda um problema de quimerica solução, qua..si torna preciso prepa rar para a viagem as declarações f:nai; do testamento. Dantes, o peri go · vinha da lentidão, agora vem da pressa em que anda. E, <:omo, para baixo todos os santos ajudam ... * * * Quando hoje, por ,·olta das 13 horas, um «camiorn1 da «Shelln des cia a rua da l<'é, plano inclinadissimo e de apertadas ensanchas, que ,·em desembocar na rua an - tiga de S. José, a meia da via, os tra- vões elo carrn negaram obedien cia á ma- nobra do motorista. Com 2.COO quilos em cima, calculam os leitor es o que deveriam ter sido a bruta- lidade da carreira e a aflicção do «chauf- feurn, quando o monst ro voiu por ali abaixo de escantilhão, numa furia lou ca de esterminio. A tragedia passou-se toda em coisa de segundos. Ouviram-se brados de afli- ç·ão das pessoas que prcsencia•am a sce- na; o «chauffeuru exclamou que estan\ perdido; e mal tinha acabado de fazer nquela confissão de p avôr, «achou-seu sob um montão de taboas o vergas de ferro, contra a porta de uma sa lch icharia que lhe serdu de improvisado travão. Ó carro amolgou-se de encontro á pa- rede, como se fôsse de lata o lho tivesse caído em cima a violencia duma 'martela- da enorme; os «bibonsu, que vinham cheios de gazolina, rebolaram por ali féra como carrinhos de linha; dois outros ho- mens que vinham na carga - o co nductor e um ajudante do · «c hauffeurn - foram cuspidos a distancia, salvando-se por mi- lngro de morrer esborrachados. Um delol , Antonio Garção, ainda agora não bem certo de que tenha o esqueleto in- teiro. Outro, o conductor Mario dos R eis P essoa, basta dizer que andou aos tram- bi..lhões com os barris da gazolina, como se fôsse um barril tambem. E, pelo que respeita ao «chauffeurn, que se ch ama Bento de Sousa e se tinha ontem; levaram-no para o hos- pit al em estado de oscangalhamento quasi igual ao do «camionu quo hí está na rua ele S. Jo, desmantelado de todo, á es- pera de que se ja possivel transportá-lo para a loj a <le «ferro-vellion om que aca- bará seus diaB. EM ESPANHA pr<Zparava-se a procla· mação da RílpubUca? Casa de Saude de Bemfica .flua Duarte Gaivão, 54 Telefone Bemfica 65 fala-nos sobre o caso Casa de saude para memcrna e cirurgia completamente remodel ada e dotada de todo o conforto moderno. Galeri as de re- pouso, aquecimento central, gabinetes ele raios X e electroterapia (a cargo do dr . Carlos Santos, filho), laboratorio de ana- lises, serviços completos de desinfecção, lavanderia, etc. O sr. ministro da Guerra muito hir to, muito militar, muito sério para o jorna- lista, trata o caso dos oficiais separados tambem muito hirto, muito militar, mui- to sério. MADRID, 13.-Como ms t. ld3 de precaução, em dos separados da descoborta do ccomploh lle -A colocação desses oficiais? Barce!on?, foram presos dois generais, quatro JDnformagem Suissa. Medico interno. Pensão completa a partir de 70 escu- dm; com 4 refeições. Pre ços especiais para lon ga permanencia. 'Üs doentes pódem escolher para medico assistente o clinico que entenderem. Não se recebem alienados, nem doentes contagiosos. O melhor café é o da "Chie" -Ainda não pensei nisso. Não tenho coronels, quatio capitães, varios oficiais wbal4 mesmo que pen sa r. Ha r epa rtições que ternos e qulnza sargsntos. são ouvi das e, depois, os se parad os, en- tram nas escalas dev idas. A mim, bast::t- Os cor.jurados tencionavam Intervir militar· Diz assim: -Mas e 1 niio percebo a discuso quo se está levantando em volta da questão . Simplicissimo. O «accordamn do Supre- mo o trabalho que, dizendo res peito a mente para proclamarem a Republica.-(Havas). outras coisas, ocupa o meu dia. -* * * mo diz que é inconstitucio ual o d ecreto Numa confidencia: de 6 do Maio, que separa do se rvi ço do- -Olhe, hoje entrei para o ministerio terminadcJ oficiais. O «accordarnn tem ÚJ sete horas <fa manhã e não parei um força de lei. minuto. -Que faz o goYerno? -Reorganização de serviços? -Manda o «accordamn o «Diario». -Não sei. Quando .vim para aqui pro- Por acaso o mandei. Passando a ser meti a mim proprio trabalhar, revelando lei elo aplica-se; e os oficiais voltam ; sé> o inclispensavel. E' isso que estou fa- automaticame nte ao serviço. zenclo. LUTO José Augusto Pinho Faleceu hoje, na casa da !ua residcncio, o sr. Josê Augusto Pinho, irmão dG sr. Manu el Pinho, chc.fe da do jornal s Os Sporls>. O Omar. h ã, da rua ra de Matos, 48, 1. 0 , para o cemite- ri o dc-s Prazeres. Provem os de!iciosos Bifes da 'Vbic'

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13-11-925

rBOGURAUOHfA INTERNACIONAL

Consulta~ gialis srbre inqullivato. Investigação de roidcocias de por·

lu~ue!CS no rstrang-e.irr-. .Tecles º" assuntos forcl\S t:io-. "

RUA DO CARMO, 89, J, , E. 1 TELEF. -'~ · 26'19

"SPORTS" ELEGANTES

AS CORRIDAS

de cavalos

começam tiepoís de ámanhã A1 corridas de cavalos, organizadas pelo

Jock "y Club, para a tem porada de Outono, começam no pro:i:imo domingo. Consta esta temporada de 4 di as com 5 corri dat em cada dia, elevando se o total dos premias a 66 contos.

Na elaboração do proirrama, atendeu se a necessid ade de proteger as caudelarias nacio· oais e para esse fim reservaram· se corridas só pora os cav elos nascidos em Portugal. Além disso, havendo em Portugal uma grande va· rie dade de raças c•valares que, por serem muito desiguais, não po de m competir umin com eg outras, tornou·se neces sari o organizar corridas reserva das a cada uma dessas r sças. Foi, pois, com o intuito de proteg-er 89 csu de· larias nacio ouis e consesruir U'I\ maior numero de inscrições que o Jccby Cluh organizou e pr cir rama das corridas.

A•sim, a temporada de Outono constari de 9 corridas reservadas a cavalos nucidos em Por tugJI e 11 para cavalos de qualquer prece· der; 0 ia .

Qunnta á separação dessas corridas pelas d ifere ntes raças tem os:

2 corridas para peninsu lares, 4 para arabes e seu• derivados, excluindo o anglo arebe; 1 para cavalos de qualquer cruzamento, ex· cluindo os filhos de puro sangue inglês; 7 para c>Yalos de todas as origens nascidos em Por· tu g-a l; 6 para cavalos de todas as origens e procedencias.

O criterio do lorkey Club foi amplamente justificado, pois para o primeiro dia de corri· das ha 3U cavalos inscritos e julgamos que, 11os outros dias, ainda haverá maior num ero d e concorrentes.

E' evidente que só com muitos cavalos é que as corrid es poderão despertar o interesse do publico, pois quanto maior for o numero d e concorrentes, mais interessante se torna. oão só o espectaculo eia corrida, como tambem a a;JOsta· mutua. Para informação dos seus lei· to res o Diano de Lisboa publicará am snbã, aaba:lo, o prognostico dos resultado' das cor· ridas.

J. G.

A HOMENAGE~1 ao dí'. Antonio José de Almeida

DIARIO DE LISBOA

NO CONSELHO DE MiNIS7ROS

e t de confiança

já foi posta pelo chefe ao governo ao Presidente da Republica

O D1a1w de Lisboa fala como se tivesse us~istido ao conselho de ministros catem rea· lisado,

De que se ocuparam os varios elemento ~ Que compõem o ministerio Domingos Pereira? Quais as conclusões a que se chegou? E a maneira pratica de efectivar essas coaclusões?

Vamos a ordenar e a sistematisar quais 85

questõ~s versadas e a forma porque o. foram.

* * * Questão po lítica. O governo, ou melhor o seu presidente, já apresentou a questão de confiança ao Chefe do E11tado.

Do sr. Teixeira Gomes veiu esta resposta; que o ministerio continuava a merecer a •ua inteira confiança e, ao que lhe parecia, o ia· teira confiança do paÍ9.

A hipotese de uma demissão imediata pode considerar-se afastada, portanto.

Mas ha quem, dentro do gabinete, pense em se ir embora. Primeiro, o seu proprio chefe; depois os ministros independentes. Com ra· zão? Sem razão? Facto é que o problema já Foi encarado, ao reeoos em conversa, procu· raodo-se para ele uma solução que e todos sa· tisfaç9, E' difícil, mas talvez se arranje.

E depois temo11 o caso do sr. d r. João Ca · moezas. Este politicG mandou ontem dizer que aão comparecia ao conselho por se encontrar doente. Mas hoje esteve no seu mini•terio. O desgosto do titular da pasta da Instrução P11· blica provem apenas da dificuldade que ha em se fazeT passar a sua anunciada reforma de serviços.

O dr. João Camoezas teima em se ir embo· ra. Mas tudo indica que não serão satisfeitos os seus desejos. O goverpo tem um justifica· do receio de que as medidas da especie de aquela que S. Ex.• deseja promul gar, sejam tidas como ditatoriais. Dai as divergencias.

A• coisas hão-de compor-se e é quasi certo este resumo: o governo continuará no poder, depois da declaração dO' Chefe do Estado, até 2 dé dezembro, só então se tratando da re· nuncia presidencial e da substituição de mi· nisterio.

tada como un ica ccrre spondendo aos intcres-9eg nacionais, parece não s er a ver dadei ra.

De resto, ha um aspecto juridico, grave e delica do. que convem acentuar e que foi, es· pecialmente, posto nas mãos dog srs. minis­tros da Justiç~ ,. da Agricultura. O sr. Vie"ira da Rocha, das Colonias, não terá depois se · não que resolver de acordo com o que o con· selho determinar. A discnss~o em volta do problema tem sido demorado,

Agora só os detalhes são tratados. Uma vez que se aplanem a!i dificuldades surgidas, e isso deve ter lugar hoje, o caso deve con1ide· rar·s e arrumado.

Assent e, portento, que seja concedida a prorrogação e que Mr. Williams pague as compensações que nos são, legitim 6mente, devidas.

* * * Governos coloniais. A situ ação do sr. Julio de Ab~tu, em Cabo

Verde, é mais do que critica, Factos a•1Criguados: o governador não rece·

beu, como devia, o Principe de Gales; o go· veraador anda envolvido em campanhas de caracter eleitoral, favorecendo u'ns candidatos com prejuízo de outro•.

Terá, segundo tudo parece indicar, que ser subs tituído e num curto espuço de tempo. Numa palavra, um homem ao mar.

O s r.Velez Caroço virá á metropole e volta· rá é Guiné, sobretu::lo depois do seu insuces· so de Portalegre. ·

Os atritos rnrgidos com o sr. Mariano Mar· tias, da lndia, estão muito atenuados.

Ao contrario do que se supunha, este alto funcionaria não repeliu o telegrama-circular enviado do ministerio do Interior a proposito das eleições. O facto de ao principio se su· pôr que era assim, fez com que estivesse pre· parado um telegrama do governo central, que bem pouco de esrradavel t inha para o gover­oador referido. Esse telegrama, que seria, ao que parece, essLD edo pelo proprio chefe do governo, não chegon, porém, a seguir, tudo se tendo composto. * * * A situação do sr. Azevedo Coutinho é hoje

As direcções do Centro Escolar Republica· a que era ontem e a que era no dia em que oo Dr. Antooio José de Almeida e do Centro Caminho de ferro de Benguela. O conselho ele embarcou para Moçambique. Republicano Dr. Manuel de Arriaga, resolve- assentou em que deve ser concedida a Mr. Ha a impossil;>ilidade man ifesta do sr. ram levar a efejto, no proximo domingo, 15 Wiliams a prorrofaçiio de praso por ele pe· Azevedo Coutinho ' de continu er. dado o seu do corrente, uma manife11tação de simpatia dida. hto mediante compensações. estado de saude, em Lourenço Marques, mas ao sr. dr. Aotonio José de Almeida, pela sua O governo, sobretudo depois de um tele· nenhum facto novo veio agravar a s ituação do eleição como deputado pela capita!. grama do Alto Comissario de Angola, chamou Alto Comissario.

Pera que tenha uma feição verdadeiramen· o &lisunto a si e precisa resolvê lo o mais ra · E a proposito dizem que as negociações te popular e uma grandiosidade coadi,;na de pidamente .possivel. para o convenio lusb· transvaliaoo, que devíam tã? inconfund1vel figura, aquelas direcções Mr. Wiliams compepsatá o favor que lhe é proS11eguir em 24 do C'1rrente, na cidade de convidam o povo republicano áe Liaboa a feito. Mag o valor, a importancia, os termos Pretoria, só continuarão no Cabo, onde se associar· se a essa manifestação, deixando o. des•a compeasaç~o é· que ainda não estão fi . reune o parlamento sul-africano, em começo aeu bilhete de visita na Avenida Antonio Au· u dos. A cifra de 300 000 lb., já citada e. apon· de Dezembro. gosto de Aguiar, 114, residenc1a daquéle •i:::•--------ilustre cidadão.

O MINISTRO DA GUERRA

' '

8

[Ol[ff~U Df AHAMf . IJ. BONO

, 76, Rua Ílo Dlario de Nollc:as, 75 i {Ao la do da sntig-a

l'"armacia Tarai

TELEFONE C 642

O DESASTRE DE HOJE

u CAM DON

desarvorado

pela rua da Fé aba· xo

' '

As ruas iugremes de Lisboa são um pe­rigo, sobremaneira gra,·e, para a moderni­zaç:ão dia a d1'a crescente dos transportes. Os automoveis são cada •oz mais nume­rosos. Os «Camionsn tambem. E, quando se faz uma descida na ladeira estreita do cm·tas ruas, abertas no tempo em que o progresso das velocida Jes era ainda um problema de quimerica solução, qua..si ~e torna preciso preparar para a viagem as declarações f:nai; do testamento.

Dantes, o perigo · vinha da lentidão, agora vem da pressa em que anda. E, <:omo, para baixo todos os santos ajudam .. .

* * * Quando hoje, por ,·olta das 13 horas, um «camiorn1 da «Shelln descia a rua da l<'é, plano inclinadissimo e de apertadas ensanchas, que ,·em desembocar na rua an­tiga de S. José, a meia da via, os tra­vões elo carrn negaram obediencia á ma­nobra do motorista.

Com 2.COO quilos em cima, calculam os leitores o que deveriam ter sido a bruta­lid ade da carreira e a aflicção do «chauf­feurn, quando o monstro voiu por ali abaixo de escantilhão, numa furia louca de esterminio.

A tragedia passou-se toda em coisa de segundos. Ouviram-se brados de afli­ç·ão das pessoas que prcsencia•am a sce­na; o «chauffeuru exclamou que estan\ perdido; e mal tinha acabado de fazer nquela confissão de pavôr, «achou-seu sob um montão de taboas o vergas de ferro, e.~tatelado contra a porta de uma salchicharia que lhe serdu de improvisado travão.

Ó carro amolgou-se de encontro á pa­rede, como se fôsse de lata o lho tivesse caído em cima a violencia duma 'martela­da enorme; os «bibonsu, que vinham cheios de gazolina, rebolaram por ali féra como carrinhos de linha; dois outros ho­mens que vinham na carga - o conductor e um ajudante do· «chauffeurn - foram cuspidos a distancia, salvando-se por mi­lngro de morrer esborrachados. Um delol , Antonio Garção, ainda agora não est~ bem certo de que tenha o esqueleto in­teiro. Outro, o conductor Mario dos R eis P essoa, basta dizer que andou aos tram­bi..lhões com os barris da gazolina, como se fôsse um barril tambem.

E, pelo que respeita ao «chauffeurn, que se chama Bento de Sousa e se tinha e~treiado ontem; levaram-no para o hos­pital em estado de oscangalhamento quasi igual ao do «camionu quo hí está na rua ele S. José, desmantelado de todo, á es­pera de que seja possivel transportá-lo para a loj a <le «ferro-vellion om que aca­bará seus diaB.

EM ESPANHA pr<Zparava-se a procla· mação da RílpubUca? Casa de Saude de Bemfica

.flua Duarte Gaivão, 54 Telefone Bemfica 65 fala-nos sobre o caso Casa de saude para memcrna e cirurgia

completamente remodelada e dotada de todo o conforto moderno. Galeri as de re­pouso, aquecimento central, gabinetes ele raios X e electroterapia (a cargo do dr. Carlos Santos, filho), laboratorio de ana­lises, serviços completos de desinfecção, lavanderia, etc.

O sr. ministro da Guerra muito hir to, muito militar, muito sério para o jorna­lista, trata o caso dos oficiais separados tambem muito hirto, muito militar, mui­to sério.

MADRID, 13.-Como ms t.ld3 de precaução, em dos oficiai~ separados conse~uencla da descoborta do ccomploh lle

-A colocação desses oficiais? Barce!on?, foram presos dois generais, quatro

JDnformagem Suissa. Medico interno. Pensão completa a partir de 70 escu­

dm; com 4 refeições. Preços especiais para longa permanencia.

'Üs doentes pódem escolher para medico assistente o clinico que entenderem.

Não se recebem alienados, nem doentes contagiosos.

O melhor café é o da "Chie"

-Ainda não pensei nisso. Não tenho coronels, quatio capitães, varios oficiais wbal4 mesmo que pensar. Ha repartições que ternos e qulnza sargsntos. são ouvidas e, depois, os separados, en-tram nas escalas devidas. A mim, bast::t- Os cor.jurados tencionavam Intervir militar·

Diz assim: -Mas e 1 niio percebo a discussão quo

se está levantando em volta da questão. Simplicissimo. O «accordamn do Supre-

mo o trabalho que, dizendo respeito a mente para proclamarem a Republica.-(Havas). outras coisas, ocupa o meu dia.

-* * * mo diz que é inconstitucioual o decreto Numa confidencia: de 6 do Maio, que separa do serviço do- -Olhe, hoje entrei para o ministerio terminadcJ oficiais. O «accordarnn tem ÚJ sete horas <fa manhã e não parei um força de lei. minuto.

-Que faz o goYerno? -Reorganização de serviços? -Manda o «accordamn p~ra o «Diario». -Não sei . Quando .vim para aqui pro-

Por acaso já o mandei. Passando a ser meti a mim proprio trabalhar, revelando lei elo paí~ aplica-se; e os oficiais voltam ; sé> o inclispensavel. E' isso que estou fa-automaticamente ao serviço. zenclo.

LUTO José Augusto Pinho

Faleceu hoje, na casa da !ua residcncio, o sr. Josê Augusto Pinho, irmão dG sr. Manu el Pinho, chc.fe da tipc~rafia do jornal s Os Sporls>. O funer ~ I tci.Iiz~· !e Omar.h ã, da rua Sára de Matos, 48, 1.0

, para o cemite­ri o dc-s Prazeres.

Provem os de!iciosos Bifes da 'Vbic'