09.02.2012 economia (4)
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Prof. Edmo Menini Auditor Fiscal – Economia – M acroeconomia
Auditor Fiscal da Receita Federal(Curso Presencial – 2012 1)
ECONOMIA - MACROECONOMIAPROF. EDMO MENINI
CONTEÚDO PROGRAMÁTICOBase: Edital ESAF nº 85, de 18 de Setembro de 2009
1.Introdução à Macroeconomia. Conceitos Macroeconômicos Básicos. Identidades Macroeconômicas fundamentais. Formas de mensuração do Produto e da Renda Nacional. O produto nominal x o produto real. Números índices. O Sistema de contas nacionais. Contas nacionais no Brasil. Noções sobre o balanço de pagamentos. As contas do sistema financeiro e o multiplicador bancário. 2.Macroeconomia keynesiana. Hipóteses básicas da macroeconomia keynesiana. As funções consumo e poupança. Determinação da renda de equilíbrio. O multiplicador keynesiano. Os determinantes do investimento.3.O modelo IS-LM. O Equilíbrio no Mercado de Bens. A demanda por Moeda e o Equilíbrio no Mercado Monetário. O equilíbrio no modelo IS/LM. Políticas econômicas no Modelo IS/LM. Expectativas no modelo IS/LM.
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Auditor Fiscal da Receita Federal(Curso Presencial – 2012 1)
ECONOMIA - MACROECONOMIA PROF. EDMO MENINI
CONTEÚDO PROGRAMÁTICOBase: Edital ESAF nº 85, de 18 de Setembro de 2009
4. Modelo de oferta e demanda agregada, inflação e desemprego. A função demanda agregada. As funções de oferta agregada de curto e longo prazo. Efeitos da política monetária e fiscal no curto e longo prazo. Choques de oferta. Inflação e Emprego. Determinação do Nível de Preços. Introdução às Teorias da Inflação. A curva de Phillips. A Rigidez dos reajustes de preços e salários. A Teoria da Inflação Inercial e a análise da Experiência Brasileira Recente no combate à inflação.
5. Macroeconomia aberta. Estrutura do balanço de pagamentos. Regimes Cambiais. Crises Cambiais. O Modelo IS/LM numa economia aberta. Política monetária e fiscal numa economia aberta. Política Cambial no Plano Real.
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Auditor Fiscal da Receita Federal(Curso Presencial – 2012 1)
ECONOMIA - MACROECONOMIA PROF. EDMO MENINI
CONTEÚDO PROGRAMÁTICOBase: Edital ESAF nº 85, de 18 de Setembro de 2009
6.Crescimento de longo prazo: O modelo de Solow. O papel da poupança, do crescimento populacional e das inovações tecnológicas sobre o crescimento. "A regra de ouro".7.A economia intertemporal. O consumo e o investimento num modelo de escolha intertemporal. A restrição orçamentária intertemporal das famílias. A restrição orçamentária intertemporal do governo e a equivalência ricardiana. A restrição orçamentária intertemporal de uma nação e o endividamento externo
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ECONOMIA - MACROECONOMIAPROF. EDMO MENINI
Breve retrospecto histórico
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RETROSPECTODO CENÁRIO ECONÔMICO
PERÍODO ANTERIOR A CRISE DE 1929• “Mão Invisível” de Adam Smith; O mercado
sozinho, levaria ao pleno emprego dos recursos, sem a necessidade intervencionista do Estado.
• Preços e Salários flexíveis;• Lei de Say: “a oferta cria sua própria demanda”;
“Tudo que fosse produzido seria automaticamente demandado”;
• Produção gera renda; Renda é gasta com bens e serviços;
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RETROSPECTODO CENÁRIO ECONÔMICO
PERÍODO DURANTE A CRISE DE 1929• Como explicar o desemprego de recursos,
principalmente de trabalhadores, além da taxa natural (rotatividade da mão-de-obra).
• “Tempos Modernos” de Charles Chaplin;• A base do liberalismo econômico, crença de que a
produção ótima seria obtida naturalmente pela interação das forças de mercado, é questionada!!
• Há falhas no sistema de concorrência perfeita!!
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O papel do Estado na Economia
Por que justificar a atuação do ESTADO?Devido a existência de falhas na ALOCAÇÃO e
DISTRIBUIÇÃO DE PREÇOS E SERVIÇOS.Quais? – os bens públicos;– os monopólios naturais;– as externalidades;– os mercados incompletos; e– ocorrência de desemprego e inflação.
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O papel do Estado na Economia
Como eliminar falhas no sistema econômico ou distorções na alocação e distribuição de recursos?
– Promover o bem estar social pelo fornecimento de bens e serviços públicos;
– Complementar o setor privado e atuar como comprador de bens e serviços;
– Interferir no mercado de formação de preços via impostos, subsídios etc.
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O papel do Estado na Economia
– Base para discussão de teorias e modelos econômicos tendo a figura do Estado enquanto mola propulsora do desenvolvimento.
– 1936 – “A Teoria Geral do Emprego, do Juro e da Moeda” por John Maynard Keynes, pai da MACROECONOMIA.
– Visão de Keynes contrapõe a visão liberal porque defende uma atuação mais efetiva do Estado.
– Propostas keynesianas colocaram a economia da crise de 1929 perto do pleno emprego e controlaram a inflação.
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Evolução do modelo Keynesiano
– 1937 – Modelo IS/LM
INVESTIMENT SAVING – lado real da economia
LIQUIDITY MONEY – lado monetário da economiaANÁLISE DA ECONOMIA – SÍNTESE NEOCLÁSSICA
1) Economistas clássicos ou neoclássicos: hipótese do pleno emprego;
2) Economistas keynesianos: hipótese de desemprego (abaixo do pleno emprego)
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MACROECONOMIA
• Tornou-se um ramo da ciência econômica a partir de 1936 com a publicação de
“A Teoria Geral do Emprego, do Juro e da Moeda” por John M. Keynes -
• Visão agregada dos fenômenos econômicos;
• Contraposição ao pensamento econômico até então baseado na ortodoxia e na tendência natural ao pleno emprego.
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MACROECONOMIA MICROECONOMIA
Mercado global: renda e produto nacionais, investimento e poupança, empregos, volume de moeda, taxas de juros, câmbio e balanço de pagamentos
Mercado individual: unidades econômicas como famílias e firmas, diferenças individuais como sexo, idade, força de trabalho, oligopólios, monopólios
Nível geral de preços Fixação de preços de um bem ou em mercados específicos
Curto prazo: questões conjunturais
Longo prazo
Microeconomia x Macroeconomia
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MACROECONOMIA
• Objeto de estudo - as relações entre os grandes agregados econômicos: a renda nacional (Y), o emprego (N), os preços (p), o consumo (C), a poupança (S) e o Investimento (I);
• Metas de política macroeconômicas – atingir o pleno emprego (recessão); promover estabilidade de preços (inflação); distribuir renda (concentração); promover o crescimento econômico e social; operar com equilíbrio no balanço de pagamentos.
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MACROECONOMIA
Quais devem ser as metas de política macroeconômicas?– atingir o pleno emprego dos fatores de produção como terra, capital e trabalho;– promover a estabilidade do nível geral de preços (inflação);– preocupar-se com a distribuição de renda da população;– visar o crescimento econômico, atentando para o desenvolvimento econômico e social;– operar com equilíbrio no balanço de pagamentos.
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MACROECONOMIA
Remédios disponíveis:
• políticas tributária e política de gastos;
• Política monetária: controle do volume de moeda em circulação;
• Política cambial;
• Política de rendas: tabelamento de preços e congelamento de salários
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Remédios Macroeconômicos
Os instrumentos ou remédios disponíveis para os economistas cumprirem as metas da MACROECONOMIA são:– cobrança de tributos ou controle de gastos (política tributária e política de gastos = política fiscal);– controle sobre o volume de moeda em circulação (política monetária);– intervenção no câmbio ou no comércio (política cambial e política cambial);– tabelamentos de preços ou congelamento de salários (política de rendas).
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ECONOMIA - MACROECONOMIAPROF. EDMO MENINI
Conceitos Macroeconômicos Básicos.Identidades Macroeconômicas fundamentais. Formas de mensuração do Produto e da
Renda Nacional.
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Sistema de Contas NacionaisAgregados Macroeconômicos
Necessidade de planejamento econômico a partir dos anos 30 propicia o desenvolvimento da Contabilidade Nacional para apresentar os agregados econômicos.
A produção e a renda O consumo, a poupança e o investimento A oferta e a demanda agregada As medidas do nível de atividade O princípio da demanda efetiva
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Contabilidade Nacional
• Contas Básicas: Produto Interno Bruto, Renda Nacional Disponível, Transações Correntes com o Resto do Mundo e Capital.
• As contas ou Agregados Econômicos referem-se a um fluxo – medidas tomadas em um período de tempo – normalmente de um ano.
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Sistema de Contas NacionaisEstudo de um modelo simplificado
Hipóteses
• Economia fechada e sem Governo;
• Tudo que for produzido será consumido: não há variação no nível de estoques da economia.
• Tudo que for recebido como Renda pelas Famílias será destinado ao consumo – Não há formação de poupança.
• Economia estacionária
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Economia a dois setores sem a formação de capital (K)
Despesas de Consumo de Bens e Serviços
FAMÍLIAS
Mercado de fatores de produção
UNIDADES PRODUTORAS
Mercado de bens e serviços
Fornecimento de bens e serviços
Fornecimento dos serviços dos fatores de produção
Remuneração aos serviços dos fatores de produção
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Exercício
(CESP/UnB/2006/BASA/Economia)
1 ( ) A teoria do fluxo circular da renda nacional não considera a presença de governo nem de comércio internacional.
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Exercício
(CESPE/UnB/STM/2011/Analista).
2 ( ) No fluxo circular de bens e serviços, as firmas demandam fatores de produção que são ofertados pelas famílias e, nesse processo, os fluxos monetários vão das empresas para as famílias.
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1) Produto
2) Renda
3) Despesa
3 Óticas de Mensuração da Contabilidade Nacional de uma Economia
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Sistema de Contas NacionaisPressupostos básicos
Produto• Não considera bens e serviços intermediários
(absorvidos na produção de outros produtos) – corresponde ao valor total de bens e serviços finais produzidos pelas Unidades Produtoras.
• Mede a produção corrente. Não considera transações realizadas com trocas de ativos produzidos fora do período corrente (apartamentos e carros usados).
• Considera atividades de transformação de insumos em novos produtos, atividades comerciais e de prestação de serviços, dentre estas, as de intermediação financeira.
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Sistema de Contas NacionaisPressupostos básicos
Renda• Diz respeito às Famílias – proprietários e
fornecedores dos fatores de produção às Empresas (unidades produtoras de bens e serviços)
• Corresponde ao somatório das remunerações recebidas pelas Famílias.
Despesa• Total dos gastos praticados pelos Agentes
Econômicos na aquisição dos bens e serviços finais produzidos pelas unidades produtoras.
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Contabilidade NacionalCálculo do Produto (Y)Bens e Serviços Finais
1) PRODUTO NACIONAL (PN) - é o valor de todos os bens e serviços finais produzidos em determinado período de tempo.
• Preços permitem agregar bens diferentes (produção de maçãs, com o de fogões, com serviços de transporte. É avaliado em termos monetários, e a moeda é a unidade padrão.
• Evitar dupla contagem - trigo, farinha e o pão. Bens intermediários são eliminados.
• Período de tempo: fluxo em um dado tempo. 27
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Contabilidade NacionalCálculo do Produto (Y)Bens e Serviços Finais
PN = SOMATÓRIA DO PREÇO VEZES A QUANTIDADE - p.q
setor primário (agricultura, pecuária, pesca, extração vegetal);
setor secundário (indústria, extração mineral);
setor terciário (serviços, comércio, transportes, comunicações)
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Contabilidade NacionalCálculo do Produto (Y)
Valor Bruto de Produção (VBP)
2) VBP é o faturamento, a receita de vendas! Como não existe estoques, vende-se tudo que se produz: Produção (PN) = Vendas (DN)
Como chegar no Produto Nacional?
Produto = VBP – Consumo Intermediário.
• O resultado é o total da remuneração dos fatores de produção de cada setor, sem determinar quanto se pagou a título de salários, juros, aluguéis ou lucros.
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Contabilidade NacionalCálculo do Produto (Y)
Valor Adicionado ou Valor Agregado2) Valor adicionado corresponde ao somatório dos valores adicionados pelas unidades produtoras ao valor do produto final = VBP de cada empresa – Consumo de bens intermediários.
Bens Intermediários Receita de Vendas(VBP)R$(milhões)
Consumo IntermediárioR$(milhões)
Valor AdicionadoR$(milhões)
TRIGO 10 0 10
FARINHA 40 10 30
PÃO 100 = PN = DN 40 60
Total 150 50 100 = RN
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Sistema de Contas NacionaisPRODUTO
• Produto: bens e serviços finais gerados pelas empresas ofertados ao mercado para consumo e satisfação imediata dos desejos das famílias – bens de consumo.
• Bens de Capital: parcela do produto não voltada para o consumo das famílias.
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Sistema de Contas NacionaisPRODUTO
Consumo (Bens de Consumo)
Objetivo e fase final do processo produtivo
Bens de Capital• ampliam a capacidade ou a eficiência da produção de
bens e serviços• trade-off em relação a produção de bens de consumo
e necessidade de poupança• Investimento -processo de criação de bens de capital
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Sistema de Contas NacionaisPRODUTO - Resumo
• Resultado da atividade econômica para satisfazer necessidades humanas - bens e serviços produzidos com a combinação dos fatores de produção (terra, trabalho e capital);
• Ambiente gerador do produto: unidades produtoras (empresas)
• Não considera bens e serviços intermediários (absorvidos na produção de outros produtos).
• Valor refere-se a um fluxo, normalmente de um ano.
• Valor corrente dos agregados reais que alteraram produção e renda, ex-post.
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Variável: Fluxo x Estoque
Variável FLUXO = medida por unidade de tempo (ano, semestre, mês, semana, hora, minutos etc)
Variável ESTOQUE = medida em determinado instante do tempo (quantidade de água em acumulada em 1 hora = “estoque” de água)
Fonte: Google imagens “tanque de água”
FLUXO = variação de estoqueESTOQUE é formado pelos FLUXOS acumulados.
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Exercício(ESAF/AFRF/2000) - adaptado
Pode-se dividir as variáveis macroeconômicas em duas categorias: variáveis “estoque” e variáveis “fluxo”, identifique a coluna correspondente:
Renda Agregada
Investimento agregado
Déficit orçamentário
Consumo agregado
Patrimônio
Capital na economia
Dívida do governo
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Sistema de Contas NacionaisIdentidade Produto e Despesa
• O valor do Produto Nacional (PN) equivale às Vendas na economia. As vendas equivalem aos gastos (Despesas) das Famílias com o Consumo(C) e das Empresas com o Investimento (I).
Vendas=Despesa Nacional (DN)=PN= C+I
• Reescrevendo a equação, isolando-se o Investimento: I=PN-C
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RENDA NACIONAL (RN)
Pela ótica da renda nacional. Soma dos rendimentos pagos às famílias, que são proprietárias dos fatores de produção, pela utilização de seus serviços produtivos, em determinado período de tempo.
RN = salários (w) + juros (j) + aluguéis (a) + lucro (l)
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Sistema de Contas NacionaisRENDA
• A Despesa Nacional gasta com o Produto Nacional (bens e serviços) gerado nas unidades produtoras decorre da Renda;
• A Renda é a remuneração paga pelas empresas na utilização dos fatores de produção (terra, capital e trabalho) que pertencem às Famílias;
• Para as empresas o pagamento dos fatores representa custos, mas, para as famílias a remuneração é a renda!! 38
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Sistema de Contas NacionaisRENDA
SALÁRIO (w)• Remuneração dos serviços
do fator trabalho
ALUGUEL (a)• Remuneração dos serviços
do fator terra (ou Recursos Naturais), também chamado RENDA.
LUCRO (l)• Remuneração dos serviços
do fator capital físico (prédio e instalações)
JURO (j)• Remuneração dos serviços
do fator capital monetário
Remuneração dos fatores de produção(w+a+j+l)
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Papel do Lucro
• O lucro é considerado como custo de produção (remuneração aos “donos de empresas”, que fazem parte do setor “família”).
• Para o economista, lucro é custo de produção para as empresas - lucro contábil é diferente de lucro econômico.
• Lucro econômico é incluído na “parte inferior” do fluxo (fluxo de rendimentos).
• FLUXO DE RENDIMENTOS = FLUXO DE PRODUÇÃO
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Sistema de Contas NacionaisIdentidade Produto e Renda
Equilíbrio entre as famílias e as firmas. Tudo que for produzido é consumido – economia
estacionária.
• Produto Nacional pode ser calculado pela ótica da Renda Nacional - soma das remunerações recebidas pelos fatores de produção em termos genéricos.
• PN=RN= salários + juros + lucros + aluguéis 41
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• Salários +• lucros +• aluguéis +• juros =RENDA
fluxo de rendimentos (nominal) -------->
(Demanda)
• Bens e serviços de Consumo +
• Bens e serviços de Capital =
PRODUTO
<-------fluxo produção (real)
(Oferta)
Sistema de Contas NacionaisIdentidade Produto e Renda
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DESPESA NACIONAL (DN)
Gastos realizados pelos agentes de despesa (consumidores, empresas, governo e estrangeiros) - Despesa com o produto nacional.
DN = valor das despesas dos vários agentes na compra de bens e serviços finais.
DN = Despesas de consumo (C)
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Identidade básica da Contabilidade Nacional
• As 3 óticas que permitem medir o resultado econômico agregado de um país, produção, despesa e renda, diferentes entre si, porém que levam a um mesmo valor.
PN = DN = RN
• Neste modelo, não existem estoques, as empresas vendem tudo que produzem: Produção (PN) = Vendas (DN).
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PRODUTO NACIONAL=Produção de bens e serviços finais
=RENDA NACIONAL=Salários+lucros+aluguéis+juros
=DESPESA NACIONAL=Despesas com
consumo=Gastos das Famílias+Gastos das Empresas= Consumo(C)+Investimento(I)
Sistema de Contas NacionaisIdentidade Produto, Despesa e Renda
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Despesa Nacional (DN)a quatro setores
FAMÍLIA + EMPRESAS + GOVERNO + SETOR EXTERNO
Com base nos agregados macroeconômicos correspondentes aos quatro setores, pode-se concluir a
fórmula da despesa final:DN = C + I + G + X-M
C: despesas das famílias com bens de consumo;I: despesas das empresas com bens de capital e variação
estoques;G: gastos do governo;X= exportações; e M= importações.
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Inter-relações da ContabilidadeNacional
• Produto Nacional, Renda Nacional e Despesa Nacional;
• Poupança e Investimento;
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Economia a dois setores com formação de capital (K)
RETIRADA DA HIPÓTESE ANTERIOR Equilíbrio entre as famílias e as firmas. Tudo que for produzido é consumido – economia
estacionária.
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Economia a dois setores com formação de capital (k)
Despesas de Consumo de Bens e Serviços
FAMÍLIAS e POUPANÇA
FLUXO DE RENDIMENTOS
PRODUÇÃO e INVESTIMENTO
FLUXO DE PRODUÇÃO
Fornecimento de bens e serviços
Fornecimento dos fatores de produção
Remuneração dos fatores de produção
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Economia a dois setores com formação de capital (k)
REALIDADE DE MERCADO: As famílias poupam, e as empresas, além de produzirem
investem em bens de capital – imóveis, máquinas etc.
POUPANÇA – FAMÍLIA
INVESTIMENTO – EMPRESAS
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Economia a dois setores com formação de capital (k)
Conceito de Poupança (S)
• Poupar é renunciar ao consumo em um determinado período, visto de outra forma, significa parcela da renda gerada pelas famílias, detentoras dos fatores de produção (salários, juros, aluguéis e lucros), que não foi gasta em bens de consumo.
• Fórmula: S = RN – C; sendo C = consumo agregado.
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Economia com formação de poupança (S)• Todo Produto (Y) gera Renda de valor equivalente
apropriada pelas famílias;• A Renda das famílias é utilizada no Consumo (C).
Porém, não gastam tudo! Poupam (S).Poupança (S) = Renda(R) – Consumo (C)
• Y = R = Consumo + Poupança;• Economia fechada e sem governo. Havendo
poupança, há variação positiva de estoques na economia, denominados de INVESTIMENTO TOTAL (IT).
Economia a dois setores com formação de capital (k)
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Economia a dois setores com formação de capital (k)
Conceito de Investimento (I)• Investimento representa o gasto que possibilita o
aumento da capacidade produtiva – é a capacidade de gerar rendas futuras – também chamado de TAXA DE ACUMULAÇÃO DE CAPITAL.
• Assim, pode-se verificar que o investimento representa o gasto em bens produzidos que não foram consumidos no próprio período e que serão utilizados para consumo futuro.
• Fórmula: I = PN - C
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Economia a dois setores com formação de capital (k)
Variáveis do InvestimentoQuais bens são produzidos e não consumidos no
período?• Máquinas, equipamentos e imóveis = Investimento
em bens de capital (Ibk = IB)• Variação de estoques de produtos acabados e
intermediários (ΔE)• Componentes do investimento:
I = Ibk + ΔENo Brasil, o investimento em bens de capital é chamado
de Formação Bruta de Capital Fixo (FBKF).
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Poupança (S) e Investimento (I)
Ótica do Produto (Y): Parte direcionado ao consumo (C), parte não. Quais bens não serão consumidos no período?• variação de estoques (ΔE); e• aquisição de bens de capital (IB = Ibk).
Economia fechada e sem governo. Havendo poupança, há variação positiva de estoques na economia, denominados de
INVESTIMENTO TOTAL (IT) = ΔE + IB. • Y = C + IT; IT = Y-C; Como S = R-C; R=Y; IT = S
Economia a dois setores com formação de capital (k)
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Inter-relações da Contabilidade NacionalPoupança e Investimento
• Poupança: parcela da renda recebida pelas famílias (salários, juros, aluguéis e lucros) que não foi gasta em bens de consumo.
• Sem formação de capital (K): RN=C; sem S.
• Com formação de capital (K): RN=C+S
• Reescrevendo: S=RN – C; sendo C = consumo agregado.
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Inter-relações da Contabilidade Nacional
Poupança e Investimento
• Investimento: representa o gasto das empresas em bens produzidos que não foram consumidos no próprio período e que serão utilizados para consumo futuro – por possibilitar a geração de rendas futuras – também chamado de TAXA DE ACUMULAÇÃO DE CAPITAL.
• Fórmula: I = PN - C57
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Inter-relações da Contabilidade NacionalPoupança e Investimento
POUPANÇA (S)
S = RN – C
INVESTIMENTO (I)I = PN – C
FLUXO DE RENDIMENTOS
=
FLUXO DE PRODUÇÃO
S = I
Poupança = Investimento
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Exercício
(CESP/UnB-2007-SEGER/ES Analista Adm e Financeiro: Ciências Econômicas).
3 ( ) As vendas de imóveis novos e usados realizadas graças à expansão do setor imobiliário em 2007 integram os gastos de investimento desse ano e, portanto, elevam o produto interno bruto (PIB) e a renda disponível de 2007.
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Exercício
(CESP/UnB/2006/BASA/Economia)
4 ( ) A comparação da renda nacional de dezembro de um determinado ano com a de janeiro do ano seguinte fornece eficaz indicador do desempenho da economia.
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Inter-relações da ContabilidadeNacional
• Produto Nacional, Renda Nacional e Despesa Nacional;
• Poupança e Investimento;
• Investimento e Depreciação;
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Economia a dois setores com formação de capital (k)
Conceito de Depreciação (d)
Imaginando que o uso dos bens de capital, imóveis, máquinas e equipamentos, ao longo do tempo irão sofrer um processo de deterioração e deverão ser repostos, pode-se entender que a depreciação é o consumo de capital físico, em dado período, também chamada de Investimento de reposição.
O que vem a ser investimento bruto e investimento líquido?
• Investimento Líquido: IL = IB – d ou IB = IL + d
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Sistema de Contas NacionaisINVESTIMENTO (I)
Investimento: Criação de bens de capital (sem formação de capital). Bens não consumidos pelas famílias (com formação de capital) geram variação de estoques. I=Ibk + ΔEstoques
Investimento de Reposição (Depreciação): Uso dos bens de capital gera necessidade de substituição de ativos gastos ou obsoletos.
A diferença representará uma adição líquida ao estoque de capital a disposição da comunidade.
I bruto - Depreciação = I líquido
IB = IL + d63
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CONTABILIDADE NACIONAL
Ótica do Produto (Y): C + IT .
Sendo IT = ΔE + IB
• IB = aquisição de bens de capital ou Investimento Bruto da Economia.
•Variável temporal: Desgaste de bens de capital = DEPRECIAÇÃO (d)
Economia a dois setores com formação de capital (k)
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Inter-relações da Contabilidade NacionalInvestimento e Depreciação
Investimento bruto (IB) = novos gastos realizados na empresa em bens de capital.
Investimento líquido (IL) = a diferença entre IB e a depreciação (d): IL = IB – d
Como relacionar ainda com a depreciação o conceito de Produto Nacional (PN)?
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Inter-relações da ContabilidadeNacional
• Produto Nacional, Renda Nacional e Despesa Nacional;
• Poupança e Investimento;
• Investimento e Depreciação;
• Produto Nacional Bruto (PNB) e Produto Nacional Líquido;
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Economia a dois setores com formação de capital (k)
Produto Nacional (PN) e depreciação (d)
Produto Nacional Bruto (PNB) – valor de todos os bens e serviços finais da economia, sem dedução do valor de depreciação.
Produto Nacional Líquido (PL) = o valor total do PNB deduzido o valor a título de depreciação (d): PNL = PNB – d
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Inter-relações da Contabilidade NacionalProduto Nacional Bruto (PNB) xProduto Nacional Líquido (PNL)
Sendo,IL = IB – d
Conclui-se que,
PNL = PNB - d
PNB per capta = PNB/população
- Indicador de padrão de vida, porém não leva em conta a distribuição da renda
- IDH da ONU é indicador de padrão de vida melhorado.
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Macromagnitudes da Contabilidade Nacional
• Preço de mercado x Custo de fatores
• Produto Nacional x Produto Interno, a quatro setores;
• Renda Nacional e fatores externos;
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Macromagnitudes da Contabilidade Nacional
Preço de mercado x Custo de fatores
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Economia a três setores – o governo na sociedade
Qual a origem da receita fiscal do governo?
Impostos Indiretos (Ti): incidem sobre bens e serviços: ICMS, IPI.
Impostos Diretos (Td): incidem sobre as pessoas. IRPF, IRPJ, IPTU
Contribuições à Previdência Social: encargos.
Outras receitas do governo: taxas.
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Economia a três setores – o governo na sociedade
Como se processam os gastos do governo?
Gastos dos ministérios, secretarias e autarquias: receitas provenientes do orçamento público.
Gastos das empresas públicas e sociedades de economia mista: receitas provêm da venda de bens e serviços – Setor de produção.
Gastos com transferências e subsídios: Não têm relação com a renda corrente, não remuneram fator de produção.
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Economia a três setores – o governo na sociedade
RENDA LÍQUIDA DO GOVERNO (RLG)
RLG = Impostos Indiretos +
Impostos Diretos +
Outras Receitas do Gov. – Subsídios –
Transferências73
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Economia a três setores – o governo na sociedade
PRODUTO NACIONAL (PN)Preço de Mercado x Custo dos Fatores
Produto Nacional a preço de mercado (PNpm) medido pelos preços pagos pelo consumidor final.
Produto Nacional a custo de fatores (PNcf) Ótica da remuneração aos proprietários dos fatores de
produção (w + j + a +l) = Custos de produção;Renda Nacional a custo de fatores (RNcf).
RNcf = PNcf.
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Economia a três setores – o governo na sociedade
Relação PNpm X PNcfComo PNcf representa um preço de fábrica, antes dos
impostos sem considerar os preços dos bens intermediários, e PNcf = RNcf , ótica dos rendimentos pagos, pode-se relacionar PNpm com a RNcf ao considerarmos os impostos indiretos (Ti) do lado da receita e os subsídios (sub) do lado dos gastos, temos:
PNpm = RNcf + Ti – Sub Produto a preço de mercado = Produto a custo de
fatores mais Impostos Indiretos e menos os Subsídios
Normalmente, relaciona-se no mercado o PNpm ao “Produto Nacional” e a RNcf à “Renda Nacional”
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Economia a três setores – o governo na sociedade
Relação PNpm X PNcfPNcf = preço de fábrica, antes dos impostos;PNcf = RNcf , ótica dos rendimentos pagos;Impostos Indiretos (II) do lado da receita;
Subsídios (sub) do lado dos gastos
PNpm ao “Produto Nacional” PNpm = RNcf + II – Sub
PNpm – II + Sub = RNcfRNcf à “Renda Nacional”
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MacromagnitudesPreço de mercado x Custo de fatores
Como interpretar o PRODUTO NACIONAL (PN) no modelo com Famílias, Empresas e Governo?
Produto Nacional a preço de mercado (PNpm) = Produto Interno Bruto a preço de mercado (PIBpm)
valores ou preços pagos pelo consumidor final.Produto Nacional a custo de fatores (PNcf) = Produto Interno Bruto a custo de fatores (PIBcf)
medido a partir dos custos de produção, a remuneração aos fatores (w + j + a +l). Como parte dos rendimentos é a Renda Nacional a custo de fatores (RNcf). RNcf = PNcf = PIBcf
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CONTABILIDADE NACIONALO Governo na economia
Produto a Preços de Mercado x Produto a Custo de Fatores
Ppm = Pcf + II – Sub Ppm – II + Sub = Pcf
PILpm: PILcfPIBpm: PIBcf
PNLpm: PNLcfPNBpm: PNBcf
MacromagnitudesPreço de mercado x Custo de fatores
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Macromagnitudes da Contabilidade Nacional
Produto Nacional x Produto Interno
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MacromagnitudesProduto Nacional x Produto Interno
• Produto Interno Bruto (PIB):Produto Bruto – somatório do valor da produção de bens e serviços finais. Conceito interno – dentro das fronteiras geográficas do país.Como Produto = Renda. Equivale a renda gerada pela produção dentro dos limites territoriais do país.
• Produto Interno: valor de bens e serviços finais (renda gerada) produzidos dentro dos limites territoriais do país por fatores de produção de residentes no país e de residentes no exterior.
Considerando a depreciação (d):• PIL = PIB – d ou PIB = PIL + d
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MacromagnitudesProduto Nacional x Produto Interno
• Produto Nacional Bruto (PNB):Produto Bruto – somatório do valor da produção de
bens e serviços finais.Conceito Nacional: valor de bens e serviços finais
produzidos exclusivamente por fatores de produção pertencentes a residentes no país.
• Como Produto = Renda. Equivale a renda que pertence efetivamente ao país, proveniente de pessoas físicas ou jurídicas residentes no país, soma-se a RLFE ao PIB.
Considerando a depreciação (d):• PNL = PNB – d ou PNB = PNL + d
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Macromagnitudes da Contabilidade Nacional
Produto Nacional x Produto Interno,
Renda Nacional e fatores externos
4 setores
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Economia a quatro setores – o Resto do Mundo
Produto Nacional x Produto Interno• Nas relações com o exterior deve-se considerar tanto a
renda recebida pelas nossas empresas no estrangeiro, quanto a renda remetida às matrizes das multinacionais instaladas no país.
• Renda enviada ao exterior (RE):Parcela produzida no país que pertence ao estrangeiro. Sai na forma de remessa de lucros, royalties, juros e assistência técnica.
• Renda recebida do exterior (RR):Receita de nossas empresas no exterior.
Renda líquida de Fatores ExternosRLFE = RR – RE
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MacromagnitudesProduto Nacional x Produto Interno
• Produto Interno Bruto (PIB):renda gerada pela produção dentro dos limites territoriais do país.
• Produto Nacional Bruto (PNB):renda que pertence efetivamente ao país – pessoas físicas ou jurídicas residentes no país, soma-se a RLFE ao PIB.
PNB = PIB + RLFE = PIB + RR - REDependendo da RLFE, pode-se ter situações
diferentes entre o PIB e o PNB.
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Ótica do Produto (Y)
Produto Interno x Produto Nacional
Renda Recebida do Exterior (RR) = parcela que equivale à contribuição dos residentes do país para a produção do Resto do Mundo. Receita de nossas empresas no exterior
Renda Enviada para o Exterior (RE) = Parcela produzida no país que pertence ao estrangeiro. Sai na forma de remessa de lucros, royalties, juros e assistência técnica para remunerar fatores de não-residentes.
Economia a quatro setores – o Resto do Mundo
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Ótica do Produto (Y)Produto Interno x Produto Nacional
PN = PI + RLFE = PI + (RR – RE)Conceito de Renda Líquida de Fatores Externos
(RLFE):Quando RLFE (-): RE > RR Renda Líquida
Enviada ao Exterior = RE – RR (RLE é positiva) PN < PI países em desenvolvimento
Quando RLFE (+): RE < RR Renda Líquida Recebida do Exterior (RLRE é negativa)
PN > PI países desenvolvidosLogo: RLE = - RLRE
Economia a quatro setores – o Resto do Mundo
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Economia hipotéticaUma única empresa com as seguintes transações em
determinado anoa) A empresa importou matérias-primas do exterior no valor de $100;b) Produziu bens e serviços que, avaliados a preços de mercado, equivaleram a $1.200; toda a produção foi vendida no período, sendo $1.000 a consumidores finais e $200 no mercado externo;c) A depreciação do Ativo Fixo da empresa no período foi de $50;d) A empresa pagou impostos indiretos sobre vendas no valor de $260 e recebeu subsídios no valor de $30;
Exercício de Contabilidade Nacional – Produto Viceconti, 2007, pg 191-197
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Economia hipotéticaUma única empresa com as seguintes transações em
determinado anoe) Foram efetuadas as seguintes remunerações aos proprietários dos fatores de produção:Salários pagos a residentes no país: $320Juros pagos a:
Residentes no país $40Residentes no exterior $30 $ 70
Lucros de: Residentes no país $280
Residentes no exterior $150 $430Total $820
Exercício de Contabilidade Nacional – Produto Viceconti, 2007, pg 191-197
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Economia hipotética
Uma única empresa com as seguintes transações em determinado ano
f) os residentes no país receberam $60 a título de remuneração por serviços de fatores de produção prestados ao exterior.
Exercício de Contabilidade Nacional – Produto Viceconti, 2007, pg 191-197
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Empresa X – Conta de apuração do Resultado
DÉBITO CRÉDITOImportação de bens intermediários $ 100 Vendas Despesa de Depreciação $ 50 - Consumidores finais $1.000 Impostos Indiretos $ 260 - Exportações $ 200(Subsídios) ($ 30)Salários $ 320Juros pagos a: Residentes no país $40 Residentes no exterior $30 $ 70Lucros de: Residentes no país $280 Residentes no exterior $150 $ 430Total dos débitos $1200
Exercício de Contabilidade Nacional – Produto Viceconti, 2007, pg 191-197
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Exercício
(CESPE/UnB-2007-IEMA/ES Analista Econômico, Adm e Contábil).
5 ( ) O produto interno bruto, mensurado a preço de mercado, por incluir impostos indiretos e subsídios, difere da renda interna, avaliada a custo de fatores.
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Exercício
(UnB/CESPE/2004/CACD)
6 ( ) Os juros auferidos por investidores alemães no mercado brasileiro integram tanto a renda nacional quanto o produto interno bruto do Brasil.
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Exercício
(CESPE/UnB/2008/MTE/Economista)
7 ( ) A renda auferida pelos brasileiros que trabalham no Japão é contabilizada no PIB e na renda nacional bruta.
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Exercício
(AFPS/2002).
8) Levando-se em conta a identidade macroeconômica “Poupança=Investimento”, em uma economia aberta e com governo, e considerando:
D= deficit público
Sg= poupança pública
Ig= investimento público;
Spr= poupança privada;
Ipr= investimento privado
Sext = poupança externa
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Exercício
É correto afirmar que:
a) D= Sg-Ig+Spr-Ipr
b) D= Sext
c) D= Spr+Ipr+Sext
d) D= Sg-Ig+Sext
e) D= Spr-Ipr+Sext
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IDENTIDADEINVESTIMENTO ≡ POUPANÇA
INVESTIMENTO
2 Setores com K: FBKF + ∆E
3 Setores com Governo:
FBKF + ∆E + Igov = Ibruto
POUPANÇA
2 Setores com K: Sprv
3 Setores com Governo: Sgov
4 Setores com Resto do Mundo: Sext
Sprv + Sgov + Sext = Stotal
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CONTA DE CAPITAL(CONTA DE ACUMULAÇÃO)
FORMAÇÃO BRUTA DE CAPITAL FIXO (FBKF)VARIAÇÃO DE ESTOQUES (∆E)
POUPANÇA INTERNA (Sprv + Sgov)POUPANÇA EXTERNA (Sext)
ACUMULAÇÃO BRUTA INTERNA
FINANCIAMENTO DA ACUMULAÇÃO BRUTA INTERNA
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GABARITO DAS QUESTÕES
1. CERTA2. CERTA3. ERRADA4. ERRADA5. CERTA6. ERRADA7. ERRADA8. “E”