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A Campanha Adorno Zero foi lançada oficialmente na Santa Casa do Pará no início deste mês, em uma ação nos setores administrativos e assistenciais do Hospital, para conscientização dos servidores no cuidado seguro. Nesta entrevista, a enfermeira Adriana Moreira, da Assessoria de Controle de Infecção Hospitalar (ACIH), tira dúvidas sobre a campanha e fala sobre a importância de evitar o uso de adornos no ambiente hospitalar 1 – Em quais setores do hospital não é permitido o uso de adornos? Qual a importância do não uso de adornos nesses setores? O que esse cuidado pode garantir? . É proibido o uso de adornos pelos profissionais de saúde, administrativos e terceirizados em todas as áreas assistenciais, ou seja, todas as áreas onde existe atendimento direto ao paciente, incluindo ambulatórios e serviços de apoio diagnóstico, terapêutico e de processo. Evidências apontam que os adornos usados nos setores assistenciais abrigam agentes patogênicos, aumentando o risco de infecção e comprometendo a segurança do pacien- te. 2 – Além da NR-32, a campanha vai ser assegurada por uma portaria. Já está formalizada? Quais os resultados que a ACIH pretende alcan- çar com a campanha e as ações que vêm sendo realizadas nos setores do hospital? Sim, a Portaria nº 012/2017, que regulamenta o uso de adornos na FSMPA foi instituída e publicada no diário oficial do dia 11 de Janeiro de 2017. Os resultados esperados com a campanha vão em favor do controle de infecção, da segurança do paciente e também do trabalhador, visto que o uso de adornos também favorece a probabilidade de acidentes de trabalho. Hoje se realiza ação educativa sobre a política em todos os setores, inclusi- ve os administrativos, visto que a portaria é institucional e de cumprimento de todos os servidores. 3 - Você acha que os profissionais das áreas médicas e administrati- vas estão mais conscientes quanto aos cuidados necessários e não uso de adornos? Quais as punições para quem não cumprir as regras? A campanha despertou exatamente para os perigos do uso de adornos na assistência, A adesão vem sendo positiva por todos os profissionais. Claro que ainda temos resistências por uns poucos, porém, a cada abordagem vemos a adesão aumentar. Claro que o ideal é despertar a consciência do cuidado seguro, porém, em todo caso, a portaria ampara para quaisquer sanções administrativas, desde a advertência ou suspensão. 4 - Quais os itens que são considerados adornos e devem ser evitados? E o que não é considerado adorno e está liberado? A NR nº 32, classifica como adornos alianças, anéis, pulseiras, relógios de uso pessoal, colares, brincos, broches e piercings expostos. Esta proibição A Santa Casa renasce neste 2017. É como se todos tivessem descoberto entre nossas muralhas um tesouro perdido. Nem tudo que reluz é ouro, mas, por tudo que fazemos, temos a certeza de que temos, sim, uma grande representatividade para a sociedade paraense. Diria sem vaidade que somos como pedras preciosas, minerais cristalinos, verdadeiras gemas, tais como os diamantes, que traduzem a coragem, força e cura, a prata, que simboliza o puro amor, e a paz. São tempos de renovação, inovação e planejamento. Estamos amadurecendo no amor e na dor. Tendo orgulho de nossas origens, do que fazemos, e do que representamos para o nosso povo. Preservando nossa casa, que é o nosso pão de cada dia oferecido por Deus para manter a nossa família. Amparando-nos mutuamente numa grande corrente de solidariedade. Sinto-me orgulhosa de pertencer a essa família, de laços estreitados, preservados, perpetuados pelo compromis- so na continuidade de nossa história misericordiosa. Unidos venceremos. Que no amor sejamos tal qual as alianças de casamento que selam um compromisso conjunto para a vida eterna. E que, na dor, nunca nos esqueçamos que quando a angústia bater a nossa porta e fazer tudo parecer sem sentido, é justamente nesse momento que devemos continuar martelando. Embora possa parecer que nada esteja fazendo diferença, como que por um milagre a pedra se racha e se rompe em partes. E tenham a certeza de que não foi a machadada final que conseguiu o objetivo, mas sim um conjunto de esforços que vieram antes do desfecho final. Só o coletivo atinge alvos inimagináveis. Podemos ser grandes muralhas, mas não nos esqueçamos que foi com uma porção de pedras brutas que foram construídas as grandes catedrais, que, após séculos, deixaram história, acervo, e legado que, ainda nos dias de hoje, os países desenvolvidos têm orgulho de ostentar. Rosane Marques Rosado Gomes Dir. Administrativa e Financeira FSCMP Em 2016, a Santa Casa do Pará alcançou inúmeras vitórias para o hospi- tal. Entre elas a obtenção de novas urnas funerárias, no lugar de caixas de madeira, e a reforma do necrotério. Mudanças que beneficiam especialmente as famílias mais carentes que passam pelo hospital e necessitam desses serviços. Michelly Tavares, gerente de Serviços Gerais da Santa Casa, conta que a ideia de arranjar novas urnas para o hospital deu-se a partir dos planos estra- tégicos da Santa Casa e da parceria com o Hospital Alemão Oswaldo Cruz (HAOC). “Eles (HAOC) vieram fazer uma visita no necrotério, avaliaram tudo, viram as condições e foi passado para a presidente. Ela pediu que eu olhasse com um pouco de carinho no sentido das urnas”, explicou. A partir daí, o trabalho para a obtenção das urnas começou, o que foi feito por meio de parcerias com algumas funerárias. “Começamos a ligar para as funerárias e pedir doações. E nós conseguimos com algumas – Urnas Mart, New Life, Nova Jerusalém e Pax Brasil. Elas fazem doações pra gente. Isso está nos ajudando.” Michelly Tavares explica que o enterro dos carentes é realizado duas vezes por semana, por isso o trabalho não pode parar. “A Santa Casa já dá o cemitério, que fica no Tapanã, e só dava urnas daquelas bem primárias. E nós conseguimos urnas de luxo e urnas simples. Até então tudo era identificado artesanalmente. O papel era escrito à mão. Começamos a fazer no computador. Deu uma outra visão”, conta Michelly. A reforma do necrotério também foi coordenada pela gerente de Serviços Gerais, e contou com o total apoio da presidência. Michelly Tavares explica que o local passou por um processo de pintura, ganhando, também, uma longarina, planta, e plotagem. Até a pracinha, situada em frente ao necrotério, no prédio centená- rio, foi revitalizada. “Hoje em dia você vê as pessoas sentadas nos bancos, um ar de pracinha mesmo”, disse. Dra. Rosangela Brandão Monteiro, presidente da Santa Casa, afirma que as melhorias no serviço de necrotério e a obtenção das novas urnas serviram para valorizar a humanização num momento que é de dor para as famílias. “O serviço de necrotério recebe as pessoas num momento de muita fragilidade, de muita dor, mas acaba sendo esquecido por muitos hospitais. Aqui na Santa Casa nós temos um pequeno espaço ainda, que data de muitos anos. Fizemos uma pequena melhoria no espaço, colocando cadeiras, fazendo pintura, limpeza, manutenção da higienização, além de denominação na sua pequena fachada, indicando que ali é um necrotério. Além disso, nós estimulamos a nossa gerência pra que ela buscasse parceiros que pudessem fazer doações de urnas funerárias, principalmente para os bebês que são filhos de famílias com muita carência. E nós conseguimos”, contou. “Aqui é só uma passagem, o momento de transição, mas esse momento tem que ser digno. Foram essas as medidas que nós fizemos pra trazer um pouco dessa humanização, desse acolhimento, desse conforto para as famílias dos bebezinhos que falecem, e para os próprios familiares dos pacientes maiores que falecem aqui na Santa Casa.” Santa Casa humaniza despedida aos entes queridos Santa Casa na Mídia ANO 1 - Nº 1 www.santacasa.pa.gov.br facebook.com/santacasapara estende-se a gravatas e crachás pendurados com cordão, e, partindo do mesmo pressuposto, incluem-se nesta proibição o uso de unhas postiças e cílios postiços. Ressalta-se que os óculos de grau não são considerados adornos, de acordo com a Nota Técnica nº 157/2010/CGNOR/DSST/SIT. Os profissionais de saúde devem realizar a higienização regular dos óculos com água e sabão ou por fricção com álcool 70%. No entanto, os cordões ou correntes utilizadas nos óculos devem ser vedados para aqueles trabalhadores expostos a riscos biológicos. 5 - Após a campanha inten siva realizada nesta semana, com as ações nos setores, qual a expectativa de vocês quanto aos resulta- dos? Antes da campanha um grupo auditou a adesão dos servidores em relação ao Adorno Zero. Após a campanha esta auditoria vem sendo repetida e já temos resultados satisfatórios. Hoje podemos dizer que aproximadamente temos de 80 a 90% de adesão dos servidores e temos absoluta certeza que atingiremos os 100% o mais rápido que possamos imaginar, pois a equipe da CCIH e todos da Santa Casa estamos bem comprometidos nesse desafio. Entrevista Enfª Adriana Moreira Assessoria de Controle de Infecção Hospitalar Durante o Encontro Nacional de Centros de Referência de Bancos de Leite Humano, no dia 16 de dezembro, o Banco de Leite Humano da Santa Casa do Pará recebeu pelo 4º ano consecu- tivo a certificação de qualidade em banco de leite e, pelo grau de conformidade alcançada nos processos, o Padrão Ouro foi atribuído ao BLH da Santa Casa. O Banco de Leite da Santa Casa do Pará é referência em qualidade na Região Norte, trabalhando em ações de arrecadação com grande frequência e arrecadando, durante o ano de 2016, cerca de 3.683.657 ml de leite materno. No dia 28 de dezembro, a Secretaria de Estado de Administração entregou a servidores de mais de 30 órgãos a certificação pelo reconhe- cimento profissional na gestão do acervo patri- monial mobiliário do Pará. Celso Botelho e equipe, da Unidade de Patrimônio da Santa Casa do Pará, receberam certificado padrão ouro em reconhecimento aos resultados alcançados. Banco de Leite e Patrimônio Santa Casa são Padrão Ouro A Gerência de Gestão de Risco da Santa Casa do Pará realizou durante o mês de janeiro sua I Oficina de Mapeamento de Risco, voltada para as gerências das áreas assistenciais do Hospital. A oficina atende a necessidade de aper- feiçoamento constante no atendimento com qua- lidade aos pacientes, e o processo de informati- zação da Santa Casa pelo Sistema MV que, a partir deste ano, passa a mapear os riscos em sua plataforma. As equipes assistenciais foram orientadas em turmas sobre como notificar e classificar o risco na plataforma MV, podendo geren- ciar e administrar as possibilidades e eventos que ocorrem no Hospital. O treinamento teve como objetivo minimizar os riscos potenciais de eventos adversos, prevenindo a ocorrência e gravidade dos eventos, sabendo-se que podem ser inofensivos ou altamente danosos aos pacientes. Gestão de Risco no MV 08/01/2017 Os números de nascimentos de 2016 na Santa Casa foram destaque na coluna Repórter 70, de O Liberal. 08/01/2017 Atividade promovida pela gerência de Gestão de Risco do hospital ganhou espaço na coluna Repórter 70, de O Liberal. 10/01/2017 A campanha Adorno Zero também foi notícia na mídia, na coluna Adenirson Lage, do jornal Amazônia.

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Page 1: - Assistência e Ensino · tal. Entre elas a obtenção de novas urnas funerárias, no lugar de caixas de madeira, e a reforma do necrotério. Mudanças que beneficiam especialmente

A Campanha Adorno Zero foi lançada oficialmente na Santa Casa do Pará no início deste mês, em uma ação nos setores administrativos e assistenciais do Hospital, para conscientização dos servidores no cuidado seguro. Nesta entrevista, a enfermeira Adriana Moreira, da Assessoria de Controle de Infecção Hospitalar (ACIH), tira dúvidas sobre a campanha e fala sobre a importância de evitar o uso de adornos no ambiente hospitalar

1 – Em quais setores do hospital não é permitido o uso de adornos? Qual a importância do não uso de adornos nesses setores? O que esse cuidado pode garantir? . É proibido o uso de adornos pelos profissionais de saúde, administrativos e terceirizados em todas as áreas assistenciais, ou seja, todas as áreas onde existe atendimento direto ao paciente, incluindo ambulatórios e serviços de apoio diagnóstico, terapêutico e de processo. Evidências apontam que os adornos usados nos setores assistenciais abrigam agentes patogênicos, aumentando o risco de infecção e comprometendo a segurança do pacien-te.

2 – Além da NR-32, a campanha vai ser assegurada por uma portaria. Já está formalizada? Quais os resultados que a ACIH pretende alcan-çar com a campanha e as ações que vêm sendo realizadas nos setores do hospital?

Sim, a Portaria nº 012/2017, que regulamenta o uso de adornos na FSMPA foi instituída e publicada no diário oficial do dia 11 de Janeiro de 2017.Os resultados esperados com a campanha vão em favor do controle de infecção, da segurança do paciente e também do trabalhador, visto que o uso de adornos também favorece a probabilidade de acidentes de trabalho. Hoje se realiza ação educativa sobre a política em todos os setores, inclusi-ve os administrativos, visto que a portaria é institucional e de cumprimento de todos os servidores.

3 - Você acha que os profissionais das áreas médicas e administrati-vas estão mais conscientes quanto aos cuidados necessários e não uso de adornos? Quais as punições para quem não cumprir as regras?

A campanha despertou exatamente para os perigos do uso de adornos na assistência, A adesão vem sendo positiva por todos os profissionais. Claro que ainda temos resistências por uns poucos, porém, a cada abordagem vemos a adesão aumentar. Claro que o ideal é despertar a consciência do cuidado seguro, porém, em todo caso, a portaria ampara para quaisquer sanções administrativas, desde a advertência ou suspensão.

4 - Quais os itens que são considerados adornos e devem ser evitados? E o que não é considerado adorno e está liberado?

A NR nº 32, classifica como adornos alianças, anéis, pulseiras, relógios de uso pessoal, colares, brincos, broches e piercings expostos. Esta proibição

A Santa Casa renasce neste 2017. É como se todos tivessem descoberto entre nossas muralhas um tesouro perdido. Nem tudo que reluz é ouro, mas, por tudo que fazemos, temos a certeza de que temos, sim, uma

grande representatividade para a sociedade paraense. Diria sem vaidade que somos como pedras preciosas, minerais cristalinos, verdadeiras gemas, tais como os diamantes, que traduzem a coragem, força e cura, a prata, que simboliza o puro amor, e a paz. São tempos de renovação, inovação e planejamento. Estamos amadurecendo no amor e na dor. Tendo orgulho de nossas origens, do que fazemos, e do que representamos para o nosso povo. Preservando nossa casa, que é o nosso pão de cada dia oferecido por Deus para manter a nossa família. Amparando-nos mutuamente numa grande corrente de solidariedade. Sinto-me orgulhosa de pertencer a essa família, de laços estreitados, preservados, perpetuados pelo compromis-so na continuidade de nossa história misericordiosa. Unidos venceremos. Que no amor sejamos tal qual as alianças de casamento que selam um compromisso conjunto para a vida eterna. E que, na dor, nunca nos esqueçamos que quando a angústia bater a nossa porta e fazer tudo parecer sem sentido, é justamente nesse momento que devemos continuar martelando. Embora possa parecer que nada esteja fazendo diferença, como que por um milagre a pedra se racha e se rompe em partes. E tenham a certeza de que não foi a machadada final que conseguiu o objetivo, mas sim um conjunto de esforços que vieram antes do desfecho final. Só o coletivo atinge alvos inimagináveis. Podemos ser grandes muralhas, mas não nos esqueçamos que foi com uma porção de pedras brutas que foram construídas as grandes catedrais, que, após séculos, deixaram história, acervo, e legado que, ainda nos dias de hoje, os países desenvolvidos têm orgulho de ostentar.

Rosane Marques Rosado GomesDir. Administrativa e Financeira FSCMP

Em 2016, a Santa Casa do Pará alcançou inúmeras vitórias para o hospi-tal. Entre elas a obtenção de novas urnas funerárias, no lugar de caixas de madeira, e a reforma do necrotério. Mudanças que beneficiam especialmente as famílias mais carentes que passam pelo hospital e necessitam desses serviços. Michelly Tavares, gerente de Serviços Gerais da Santa Casa, conta que a ideia de arranjar novas urnas para o hospital deu-se a partir dos planos estra-tégicos da Santa Casa e da parceria com o Hospital Alemão Oswaldo Cruz (HAOC). “Eles (HAOC) vieram fazer uma visita no necrotério, avaliaram tudo, viram as condições e foi passado para a presidente. Ela pediu que eu olhasse com um pouco de carinho no sentido das urnas”, explicou. A partir daí, o trabalho para a obtenção das urnas começou, o que foi feito por meio de parcerias com algumas funerárias. “Começamos a ligar para as funerárias e pedir doações. E nós conseguimos com algumas – Urnas Mart, New Life, Nova Jerusalém e Pax Brasil. Elas fazem doações pra gente. Isso

está nos ajudando.” Michelly Tavares explica que o enterro dos carentes é realizado duas vezes por semana, por isso o trabalho não pode parar. “A Santa Casa já dá o cemitério, que fica no Tapanã, e só dava urnas daquelas bem primárias. E nós conseguimos urnas de luxo e urnas simples. Até então tudo era identificado artesanalmente. O papel era escrito à mão. Começamos a fazer no computador. Deu uma outra visão”, conta Michelly. A reforma do necrotério também foi coordenada pela gerente de Serviços Gerais, e contou com o total apoio da presidência. Michelly Tavares explica que o local passou por um processo de pintura, ganhando, também, uma longarina, planta, e plotagem. Até a pracinha, situada em frente ao necrotério, no prédio centená-rio, foi revitalizada. “Hoje em dia você vê as pessoas sentadas nos bancos, um ar de pracinha mesmo”, disse. Dra. Rosangela Brandão Monteiro, presidente da Santa Casa, afirma que as melhorias no serviço de necrotério e a obtenção das novas urnas serviram para valorizar a humanização num momento que é de dor para as famílias. “O serviço de necrotério recebe as pessoas num momento de muita fragilidade, de muita dor, mas acaba sendo esquecido por muitos hospitais. Aqui na Santa Casa nós temos um pequeno espaço ainda, que data de muitos anos. Fizemos uma pequena melhoria no espaço, colocando cadeiras, fazendo pintura, limpeza, manutenção da higienização, além de denominação na sua pequena fachada, indicando que ali é um necrotério. Além disso, nós estimulamos a nossa gerência pra que ela buscasse parceiros que pudessem fazer doações de urnas funerárias, principalmente para os bebês que são filhos de famílias com muita carência. E nós conseguimos”, contou. “Aqui é só uma passagem, o momento de transição, mas esse momento tem que ser digno. Foram essas as medidas que nós fizemos pra trazer um pouco dessa humanização, desse acolhimento, desse conforto para as famílias dos bebezinhos que falecem, e para os próprios familiares dos pacientes maiores que falecem aqui na Santa Casa.”

Santa Casa humaniza despedida aos entes queridos

Santa Casa na Mídia

ANO 1 - Nº 1

www.santacasa.pa.gov.br

facebook.com/santacasapara

estende-se a gravatas e crachás pendurados com cordão, e, partindo do mesmo pressuposto, incluem-se nesta proibição o uso de unhas postiças e cílios postiços.

Ressalta-se que os óculos de grau não são considerados adornos, de acordo com a Nota Técnica nº 157/2010/CGNOR/DSST/SIT. Os profissionais de saúde devem realizar a higienização regular dos óculos com água e sabão ou por fricção com álcool 70%. No entanto, os cordões ou correntes utilizadas nos óculos devem ser vedados para aqueles trabalhadores expostos a riscos biológicos. 5 - Após a campanha inten siva realizada nesta semana, com as ações nos setores, qual a expectativa de vocês quanto aos resulta-dos?

Antes da campanha um grupo auditou a adesão dos servidores em relação ao Adorno Zero. Após a campanha esta auditoria vem sendo repetida e já temos resultados satisfatórios. Hoje podemos dizer que aproximadamente temos de 80 a 90% de adesão dos servidores e temos absoluta certeza que atingiremos os 100% o mais rápido que possamos imaginar, pois a equipe da CCIH e todos da Santa Casa estamos bem comprometidos nesse desafio.

EntrevistaEnfª Adriana MoreiraAssessoria de Controle de Infecção Hospitalar

Durante o Encontro Nacional de Centros de Referência de Bancos de Leite Humano, no dia 16 de dezembro, o Banco de Leite Humano da Santa Casa do Pará recebeu pelo 4º ano consecu-tivo a certificação de qualidade em banco de leite e, pelo grau de conformidade alcançada nos processos, o Padrão Ouro foi atribuído ao BLH da Santa Casa. O Banco de Leite da Santa Casa do Pará é referência em qualidade na Região Norte, trabalhando em ações de arrecadação com grande frequência e arrecadando, durante o ano de 2016, cerca de 3.683.657 ml de leite materno.

No dia 28 de dezembro, a Secretaria de Estado de Administração entregou a servidores de mais de 30 órgãos a certificação pelo reconhe-cimento profissional na gestão do acervo patri-monial mobiliário do Pará. Celso Botelho e equipe, da Unidade de Patrimônio da Santa Casa do Pará, receberam certificado padrão ouro em reconhecimento aos resultados alcançados.

Banco de Leite e Patrimônio Santa Casa são Padrão Ouro

A Gerência de Gestão de Risco da Santa Casa do Pará realizou durante o mês de janeiro sua I Oficina de Mapeamento de Risco, voltada para as gerências das áreas assistenciais do Hospital. A oficina atende a necessidade de aper-feiçoamento constante no atendimento com qua-lidade aos pacientes, e o processo de informati-zação da Santa Casa pelo Sistema MV que, a partir deste ano, passa a mapear os riscos em sua plataforma. As equipes assistenciais foram orientadas em turmas sobre como notificar e classificar o risco na plataforma MV, podendo geren-ciar e administrar as possibilidades e eventos que ocorrem no Hospital. O treinamento teve como objetivo minimizar os riscos potenciais de eventos adversos, prevenindo a ocorrência e gravidade dos eventos, sabendo-se que podem ser inofensivos ou altamente danosos aos pacientes.

Gestão de Risco no MV

08/01/2017Os números de nascimentos de 2016 na Santa Casa foram destaque na coluna Repórter 70, de O Liberal.

08/01/2017Atividade promovida pela gerência de Gestão de Risco do hospital ganhou espaço na coluna Repórter 70, de O Liberal.

10/01/2017A campanha Adorno Zero também foi notícia na mídia, na coluna Adenirson Lage, do jornal Amazônia.