www.folhadepiedade.com.brEditor Responsável: Zaqueu Rodrigues da Silva Piedade, 12 de maio de 2017 Ano X - Edição nº 564 - R$ 1,50

Matou a ex-namorada e se suicidou na delegaciaJohn Erik de Melo Sena rasgou o próprio pescoço após admitir ter estrangulado Dayane Dias de Moraes. O corpo da mulher

foi encontrado num matagal, com indícios de violência sexual. PÁG. 7Corpo de Dayane foi encontrado em matagal John Erik, na cela onde tirou a própria vida

Foto retirada redes sociais

Aprovado: Piedade vira município turístico

Programa deve beneficiar acesso a atrativos como a Cachoeira do Alemão

Arq

uivo

Secretaria de Educação é alvo de inquérito do Ministério Público

PÁG. 3

Até 2019, Prefeitura rece-berá R$ 650 mil do Estado por ano, para investir na melhoria da estrutura tu-rística; depois, pode virar estância ou ser reprovado.

PÁG. 5

Câmara deve aprovar 5%

para servidoresPÁG. 4

‘Repolho macho’aterroriza roças

Doença que impede a plan-ta de formar cabeça ataca em vários bairros há mais de 15 anos. Enquanto prejuízos se acumulam, as causas con-tinuam desconhecidas.

PÁG. 6

Varzeano: equipe que se atrasar vai pagar R$ 100,00

PÁG. 10

Divulg

ação

Academia Renovação Pieda-dense chegou ao topo con-quistando 85 medalhas no Campeonato Estadual. De quebra, classificou 32 atletas para o Brasileiros de Seleções.

Equipe deluta de braço

é a melhor de São Paulo

PÁG. 10

Não há previsão de início para cursos do Via Rápida Empregos

PÁG. 5

2 OPINIÃO Piedade, 12 de maio de 2017

Redação e Administração:Rua Cônego José Rodrigues, 62Sala B, Centro, Piedade/SP - Fone: (15) 3344-1970e-mail: folhadepiedade@terra.com.brsite: www.folhadepiedade.com.br

As matérias assinadas são de inteira responsabilidade de seus autores. É proibida qualquer tipo de reprodução do conteúdo deste jornal sem a prévia autorização dos seus diretores.

Circulação: Piedade, Ibiúna, Tapiraí e RegiãoPeriodicidade: Semanal (sextas-feiras)Tamanho da página: 53 cm altura x 29,7 cm largura (6 colunas x 4,6 cm)

Impressão: NG Editoria Jornalística Ltda Sorocaba/SP Fone: (15) 3212-4420

Jornalista e Editor ResponsávelZaqueu Rodrigues da Silva - MTB 32158

(15) 99788-1687

Assessoria JurídicaCristina Massareli do Lago - OAB/SP 302.742

Rua Dr. Campos Salles, 180, Centro, Piedade/SPFones: (15) 3244-3443 ou 98149-2579

NÃO PODE! Na sessão da última segun-

da-feira (8), o vereador petista Maurinho Ma-chado fez duras críticas a projeto de lei enviado pelo Executivo que, en-

tre outras coisas, cria três novos cargos de comissio-

namento. O impacto financeiro, segundo o parlamentar, seria de R$ 178 mil, apenas em 2017. Na opinião dele, o prefeito José Tadeu de Resende (PSDB) erra a mão ao enviar tal proposta à Câmara, enquanto não aceita dar reajuste maior que 5% aos funcionários de carreira.

OU PODE?Apesar da repreensão à Prefeitura, por al-guma razão misteriosa, Maurinho Machado votou a favor do polêmico projeto que aca-bara de criticar. O único parlamentar a votar contra a proposta foi Adélcio de Jesus (PSB).

CAMA DE GATOSobre a polêmica refe-

rente aos salários dos servidores municipais, é provável que o chefe do Executivo consiga

emplacar sua propos-ta de 5% de revisão, não

retroativos. Hábil jogador no tabuleiro político, Tadeu fechou-se ao di-álogo e não recuou um milímetro de sua posição. Com isso, enfiou os vereadores em uma senhora arapuca. Caso a Câmara reprove ou demore a aprovar o projeto, arcará com a culpa de privar os funcioná-rios de uma melhora - ainda que minguada - em seus rendimentos.

MEMÓRIA

ESTAMOS DE OLHO

Equipes de categorias profissionais movimentam o município nos anos 1930

No final da década de 1930, a moda em Piedade era formar clubes de futebol de categorias profissionais. Muitos des-ses times tinham vida efêmera, mas al-guns se notabilizaram pela organização e persistência. Exemplos disso foram as equipes Alfaiataria, Motoristas, Marce-neiros e Açougueiros. A intenção inicial era simplesmente organizar amistosos para diversão nos finais de semanas. Com o tempo, as disputas começaram a gerar rivalidade entre os integrantes também fora do campo.

Ficou célebre o confronto alfaiates x motoristas, ambos considerados traba-lhadores de elite na época. As partidas entre os dois grupos costumavam ser tensas e interrompidas por um grande número de faltas. A situação ficou tão preocupante, que o pároco João Batista de Palma – segundo consta, um aficio-nado pelo soccer – chegou a intervir, pe-dindo calma aos dois lados. Para alívio geral, tudo terminou bem, com direito a partida de congraçamento, em outubro de 1937. O placar final traduziu o clima de amizade: 2 a 2.

Nessa época, o campo ficou mais próximo da Praça da Matriz, sendo transferido do terreno do Pátio do Divino para uma área que fazia divisas com a Rua Tenente Demétrio Machado.

Uma década depois, surgiam as equipes de bairros. Diferentemente dos tradicionais Rua de Cima e Rua de Bai-xo, esses times contavam com a partici-pação de jogadores de outras regiões do município. É o caso do Pingo D’Água, que durante duas décadas defendeu as cores do Bairro Paulas e Mendes. Fun-dado em 1949, pelos irmãos Benedito

e Fernando Cavalcanti, a equipe reuniu craques do naipe de Lázaro, Márcio, Emilião, Izidoro, Valdemar, André, Zé Mendes, Chico Cardoso, José Carlos, Dito Cavalcanti, Fernando, Toninho, Nino, Zito, Nego, Zé Claudino, Lauri-nho Araújo, Titico, Zélio, Milton, Adil-son, Mauro e Anésio.

O time entrou em campo pela pri-meira vez contra o Tanquinho, ainda com a denominação de Paulas e Mendes, e venceu pela contagem mínima. Eufó-rico com a estreia vitoriosa, o torcedor Sócrates Rosa gritou: “Bastou um pingo d’água para estourar esse Tanquinho”. Os jogadores gostaram da ideia e deci-diram adotar o nome.

O campo da equipe, que ficava em um terreno de Antônio Leite de Oliveira, recebeu o nome de PA. Além de resumir a denominação do time, fazia alusão a uma marca de cachaça famosa da época.

IRRIGAÇÃO DANINHALavradores desinfor-

mados e/ou preguiçosos insistem em irrigar suas plantações da maneira errada. Eles exageram no tempo e utilizam as-persores desregulados, provocando inundações nas estradas vizinhas. Isso acaba com os acostamen-tos, abre buracos nas pis-tas de terra e danifica os trechos asfaltados.

Times formados por trabalhadores dipu-tavam amistosos nos fins de semana

Reprodução

O novo governo municipal já está no quinto mês sem apresentar soluções para as obras paralisadas. O prédio do

Legislativo tem segurança permanente, mas as intempéries estão deteriorando a estrutura metálica. O alambrado colocado para proteger a creche da Rua Francisco Antônio Corrêa não está impedindo a entrada de vândalos. Já o Centro do Idoso, no Conjunto Ayrton Senna, continua sem qualquer tipo de proteção. Vereador Camarão Prestes e prefeito Tadeu de Resende, vocês não podem fazer nada?

NEGLIGÊNCIA

As travessas da Rua Vidal Antônio da Silva (Vila do Grácio) estão em péssimas condições. No caso da foto, valetas profundas deixam à amostra a rede do esgoto. Quem resolve isso?

Alguns pessoas continuam usando a Praça Cô-nego Giorgio Musizzano (Pq. da Torre) como depósito de lixo. Está na hora da Prefeitura colo-car a fiscalização nas ruas e multar os infratores.

PASSANDO A LIMPO

Esta é uma obra de ficção, qualquer semelhança com pessoas e episódios reais é mera coincidência.

NO TRONO COM JADEUOs “turistas” que se cuidem

• 5 de maio – Até que enfim uma sexta-feira sem feriado. Fiquei feliz e cheio de ideias. Parece que a cantora Tarja Preta vai atrair muito públi-co. Mandei o Laranja Lima investigar se podemos criar um pedágio municipal, que é pra gente faturar um tro-co. Se não der certo, tenho um plano B: coloco Jaca e Jadeuzinho para vender lem-brancinhas, camisetas e tudo mais. A Jaca, com aquele ca-belão vermelho, é só vestir uma camisa de caveira que fica no visual para atrair a ga-lera. Jadeuzinho vai precisar de uma assessoria a mais, um píuci, uma cabeça raspa-da, calça de couro, sei lá! À tarde, o Laranjão avisou que não dá pra criar pedágio e, se for vender merchan da can-tora, precisa pagar direitos autorais. Deuzolivre, como a nossa lei é engessada! O Bra-sil é ingrato com quem quer empreender.

• 6 de maio – Saí dar uma vol-ta na zona rural e quase fico num buraco. Escuta aqui: foi pra isso que gastei um di-nheirão e comprei briga com a Garagem alugando máqui-na? Liguei pro Bube Esponja e o cara teve a audácia de me responder com uma frase de Winston Chuchis: “O sucesso consiste em ir de derrota em derrota, sem perder o en-tusiasmo”. Esse Trump sem peruca perdeu a noção do perigo!

• 7 de maio – Recebi um te-legrama do meu Serviço Se-creto. Parece que vai ter uma notícia boa essa semana. Até abri uma Bavária para come-morar.

• 8 de maio – Negócio é o seguinte: quem tá cuidan-do da minha agenda? Plena segunda-feira e me mandam para uma oficina da sub não

sei das quantas? É pra acabar. Baita negócio chato, quase dormi. Só tinha vovô naque-le lugar. Eu sou um prefeito dinâmico, cê tá entendendo? Meu negócio é dar no couro: cortar gasto, pegar no pé de funcionário, arranjar confu-são com vereador. Tomo ca-tuaba com Gerovital todo dia e, se não fosse tão caro, comia uns ovinhos de codorna!

• 9 de maio – Município de Interesse Turístico. Aôôôô, potência! Notícia boa à noi-te me deixa elétrico e mal consigo dormir. Vou sonhar com os mais de 600 mil que receberemos. Quero investir esse dinheiro na capacitação dos vários “turistas” que tra-balham na minha administra-ção. Agora, sem desculpa, o chicote vai estralar. Isso aqui vai virar a nova Campos do Jordão, podem escrever.

• 10 de maio – Levantei quan-to a prefeitura de Campos do Jordão gasta, por ano. Desisti. Isso aqui vai virar, no máximo, uma Ibiúna. Turismo simples, austero. Bem do meu estilão. Fui para São Paulo receber emenda e encontrei o Go-vernador Picolé de Chuchu. Posamos para uma foto e tentei engatar conversa sobre a Bunchiro. Rapaz, o homem escapou na hora. Parecia o vice Corujão passando pelos radares.

• 11 de maio – Como diria aquele ganhador do Oscar, Alexandre Frota: “Nas pessoas de grande talento, a modés-tia não passa de hipocrisia”. Por isso, vou admitir que sou um gênio. Armei uma arapu-ca pros vereadores ele terão de aprovar minha proposta para os funcionários. Gente, 5% não tá bom? Sabem quan-ta coisa eu faço, com 5% de qualquer quantia? Nem quei-ram!

TIME PREFEITOSondagem feita pela reportagem da Fo-lha de Piedade mostrou que os seguintes vereadores parecem inclinados a votar de acordo com Tadeu: Alex Silva (PTB), Camarão Prestes (PSD), Chuca Godinho (PSDB), Daniel Dias de Moraes (PSB), Ge-raldo Amâncio (PSD) e Waguinho (PSDB).

TIME SERVIDORESPor outro lado, outros quatro vereadores di-zem que os meros 5% propostos por Tadeu não terão seu aval. O grupo é formado por Adélcio de Jesus, Dito Alagoano (PTN), Jor-ginho Biscaia (PTN) e Maurinho Machado.

GANDULAS Incógnitas em relação ao posicionamen-to, três parlamentares são fundamentais para mudar o placar que se desenha. Mar-ly Godinho (PSB), Professor Samuel (PSD) e Zé Anésio (PP) se dizem indecisos. Hoje, a única maneira de os servidores derro-tarem os ímpetos austeros do prefeito é fazendo com que o trio embarque no time que rejeitará os 5%.

VIRAR O DISCOTrês meses após o início da

legislatura, muita gente ainda tenta entender os discursos feitos por Zé Anésio. O vereador

costuma subir à tribuna para, de forma genérica,

agradecer aos colegas de ve-reança e pedir que “Deus proteja, abençoe e ilumine” a todos que ali trabalham. En-quanto isso, assuntos vitais para desenvol-vimento do município – principalmente na área agrícola – são deixados de lado.

MÉRITOApós anos de expectati-

va, finalmente, a As-sembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) aprovou o título de Município de interes-

se Turístico a Piedade. Com isso, a cidade passará

a receber cerca de R$ 650 mil para in-vestimentos no setor. Cabe lembrar que o Plano Municipal de Turismo, condição fundamental para obtenção do selo, foi desenvolvido pelo ex-diretor de Cultu-ra, Fernando Maciel, durante o governo Maria Vicentina (PSD).

ARDEUEm 28 de março deste ano, o Ministé-rio Público instaurou inquérito civil para apurar denúncias na secretaria de Edu-cação. A ação baseia-se em denúncias apresentadas por pais de alunos em re-lação à polêmica gestão do secretário Felipe Campanholli.

FRASE DA SEMANA “O prefeito vai jogar todos os servidores contra nós”, vereador Dr. Daniel, sobre a situação delicada do Legislativo em meio à discussão o salário do funcio-nalismo.

FRASE DA SEMANA II“O mau político não é apenas aquele que rouba dinheiro em Brasília, mas, também, aquele que tira os direitos do trabalhador”, vereador Adélcio de Je-sus, na tribuna da Câmara, em discurso sobre o reajuste dos servidores públicos municipais.

Depois de dois anos de espera, muitas idas e vindas e, principalmente, costuras políticas, final-mente a Alesp (Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo) aprovou, na última terça-feira (9), o projeto de lei que classifica Piedade como MIT (Município de Interesse Turístico). Esse “diplo-ma” significa muito mais do que a destinação de R$ 1.950.000,00 para a Prefeitura aplicar no de-senvolvimento das atividades turísticas ao longo de três anos. Na prática, o título provisório representa o primeiro passo do município no caminho da ex-ploração de suas belezas naturais, vocação rural e aptidões receptivas como fontes reais de renda e desenvolvimento sustentável.

Dada a largada, o plano tem apenas dois finais possíveis, antagônicos e com data marcada para 2020. A vitória será alcançada caso o município aproveite a oportunidade para incentivar as inicia-tivas particulares, o governo consiga corrigir as falhas estruturais históricas e a sociedade compre-enda a sua importância fundamental no processo. O prêmio será a promoção da condição de MIT para a de Estância Turística, o estágio mais elevado da carreira de anfitrião profissional. Ao novo status correspondem verbas estaduais mais polpudas e ampliação das condições de aproveitamento dos recursos gerados pelos turistas.

Em situação contrária, ou seja, na circunstância de não houver evolução positiva, o retorno à esta-ca zero será irremediável. As normas do Governo

O MIT chegou. E agora José?EDITORIAL

do Estado são claras: em casos de incompetência comprovada,

o MIT perde essa condição e é sumariamente substituído por uma das centenas de postulantes à vaga de trainee a polo de atração. Ao desclassifica-do resta o consolo de poder voltar ao final da fila e poder tentar novamente, quando – e se – surgir uma nova oportunidade. Vale lembrar que as regras atuais limitam o número de municípios de interesse turístico em 140. Como o território paulista é for-mado por 645 municipalidades, não é preciso ser muito bom em matemática para chegar à conclusão de que a concorrência é bastante elevada: quase um para cinco.

Lamentavelmente, as primeiras impressões dei-xadas pela equipe da Administração José Tadeu de Resende (PSDB) não são das mais alentadoras. É inquietante verificar que o governo municipal ainda não decidiu em quais projetos aplicará a primeira parcela dos recursos – R$ 650 mil –, que pode ser liberada ainda neste ano. O titular da pasta, Hugo Casoni Godinho, deixou claro que a tendência do Executivo é priorizar obras estruturais. Ele cita a construção de um portal no acesso à cidade pela SP-79, no sentido Sorocaba-Piedade, a revitalização do Parque Ecológico Collemar de Mirada Botto e a construção de um mirante na Praça Cônego Giorgio Musizzano, no Parque da Torre.

Qualquer que seja a opção eleita, sua execu-ção esbarrará na contabilidade. Como a execução

dos empreendimentos estão orçadas em montantes superiores à verba disponibilizada pelo projeto es-tadual, cabe aos cofres municipais complementar os orçamentos. No caso do portal, por exemplo, a estimativa de custo varia entre R$ 1,5 milhão e R$ 2 milhões. De que maneira o erário próprio pode-ria dispor de até R$ 1,35 milhão? É, no mínimo, um contrassenso, já que essa necessidade surge no momento em que o prefeito adota cortes drásticos em todos os setores, dos transportes escolares ao reajuste dos salários do funcionalismo.

Ainda no quesito priorização de investimentos, a municipalidade parece desprezar pressupostos primordiais. Esse rol inclui necessidades básicas como a capacitação de comerciantes e prestadores de serviços para receber e atender condignamente os visitantes. O que dizer, então, das condições das vias de acesso aos atrativos turísticos? E a infraestrutura desses locais? A sinalização? A conservação?

Por último e, possivelmente, mais questionável, vem o despreparo, a falta de proatividade dos seto-res envolvidos no tema. Se a aprovação do projeto de lei classificando Piedade como MIT era aguar-dada desde meados do ano passado – e, inclusive, anunciada como certa em diversas ocasiões – por que deixaram o fato acontecer para poderem pensar no que fazer com os recursos advindos dela? Como ficam os prazos que precisam ser cumpridos? Se esse é o padrão de atuação, os piedadenses têm ou não motivos reais para se preocupar?

3CIDADEPiedade, 12 de maio de 2017

As polêmicas referentes à gestão da Secretaria de Educação chegaram ao Ministério Público. No último dia 28 de março, o promotor Marcelo Sigari Moriscot abriu inquérito civil para apurar a violação de direitos en-volvendo crianças de até cinco anos de idade, em especial no que diz res-peito ao acesso à educação infantil. A representação foi originada por reclamação formal protocolada por pais de alunos. Eles pedem à pro-motoria a adoção de “todas as me-didas cabíveis e necessárias” para assegurar a qualidade na educação municipal.

“Desde o início dessa nova ges-tão, somos dia a dia surpreendidos com as decisões administrativas da Secretaria de Educação”, escrevem os pais, na representação apresen-tada ao MP. No documento, os denunciantes elencam alguns fatos que, segundo eles, comprometeriam a qualidade do ensino dessas crian-ças, como a diminuição do quadro de funcionários, monitores e ADI’s (Auxiliares de Desenvolvimento Infantil), tornando-o supostamente ineficiente para atender à demanda.

Cita-se, também, que o atual governo reduziu o número de fun-cionários da limpeza, o que obrigaria servidores de creches a deixar suas atribuições primordiais para auxiliar nesses serviços. “Sobre esse assunto, em reunião com uma mãe, o secre-tário Felipe Campanholli teria ques-tionado sobre o quê ela considerava mais importante, professor ou faxi-neira”, revelou Raquel Teruya, uma das que assinam a representação, em entrevista à Folha de Piedade. “Não concordo com isso, pois higiene num ambiente de creche é funda-mental para a saúde das crianças”, completou.

DEPÓSITOS – Entre as alega-ções, os pais expõem que, em função de meta estabelecida pela Secreta-ria de Educação, houve aumento no número de crianças atendidas nas creches, enquanto o quadro de servidores e a estrutura física não cresceram na mesma proporção. De acordo com eles, tal medida foi adotada para atender promessas de campanha eleitoral. “Tornam as uni-dades em verdadeiros depósitos de

Acionado por pais, MP abre inquérito para averiguar denúncias na Educação

Dois dos pais que assinaram a representação enviada ao MP, Diego Kendi e Raquel Teruya, concederam entrevista à Folha de Piedade. Se-gundo eles, a mobilização ganhou corpo graças às redes sociais. “Eu estava descontente por conta dos problemas que identificava no dia a dia de minhas filhas. No Facebook, descobri que outros pais e mães passavam por situação semelhan-te”, apontou. “O Facebook mostrou que todos enfrentavam esse tipo de problema”, endossou Raquel.

Kendi discorreu que ele e várias mães fizeram diversos telefonemas à Secretaria Municipal de Educa-ção, para cobrar providências. A resposta, nesses casos, era sempre a mesma: era a primeira vez que alguém fazia aquele tipo de recla-mação. “Espera aí, como eles dizem uma coisa dessas se eu mesmo, há

Mobilização teve início em rede socialalgum tempo, havia ligado e regis-trado queixa? Alguma coisa estava errada”, pontuou.

Raquel Teruya afirmou que algu-mas mães também passaram a relatar a dificuldade de ter acesso ao manda-tário da pasta, Felipe Campanholli. “As que o procuraram queixaram-se da grosseria dele. Não seria pessoa muito disposta a ouvir e que costuma elevar o tom de voz. Enfim, não é um sujeito muito fácil”, apontou.

Diante dos obstáculos na resolu-ção do problema, o grupo decidiu se unir e fazer a representação ao MP. “Cobramos a Prefeitura e, por diver-sos motivos, não tivemos resposta a contento, daí decidimos entrar com o pedido de esclarecimento”, argu-mentou Kendi. “Creio que com a cobrança vinda da promotoria, eles deem mais atenção às demandas”, frisou.

crianças, sem qualquer planejamen-to ou investimentos”, denunciam, acrescentando que há evidências claras de que o número de funcioná-rios da pasta gerida por Campanholli está muito abaixo do recomendado pelo Ministério da Educação. “Isso vem colocando a segurança das crianças em grave risco”, pontua o documento.

PENTE FINO – Ao instaurar o procedimento civil, o promotor Mar-celo Moriscot deu à Prefeitura prazo de 90 dias para responder dezenas de perguntas relacionadas à Educa-ção. Os questionamentos abrangem

diversos temas referentes à pasta. Pede-se, por exemplo, para que se apresente diagnóstico inicial da atu-al gestão sobre a qualidade da edu-cação infantil que é ofertada, bem como os parâmetros operacionais de qualidade fixadas para a rede. A pro-motoria questiona, ainda, qual será o modelo prioritário de expansão do número de vagas nos próximos anos e quais as fontes de financiamento previstas para execução do progra-ma de expansão da rede infantil.

O MP também pede à Adminis-tração para que informe o número de ações nas quais figura como ré em demandas relacionadas ao setor.

“(...) informado se possui dados a respeito do número de processos iniciados nos últimos cinco anos, apontando quantos desses processos dizem respeito a demandas indivi-duais, coletivas e difusas”, requer o promotor Moriscot.

RESPOSTA – Questionada sobre o assunto, a Secretaria Mu-nicipal de Educação, Cultura, Es-porte e Lazer respondeu que está de acordo com toda a normatização para a qualidade de ensino e segue as orientações do MEC (Ministério da Educação), a fim de proporcionar serviço de qualidade aos alunos.

Segundo denunciante, pais queixam-se de grosserias de Campanholli

Tadeu e Junior, durante inauguração de creche; política de austeridade comprometeria qualidade do serviço

Arq

uivo

Arq

uivo

4 POLÍTICA Piedade, 12 de maio de 2017

Em discurso na tribuna da Câ-mara, o vereador Adélcio de Jesus (PSB) posicionou-se de maneira en-fática contra a proposta de reajuste salarial do Executivo. Para ele, é preciso entrar em consenso, porém, sem ceder à postura rígida mantida pelo prefeito Tadeu de Resende. “O Legislativo também precisa ter voz nas decisões desta cidade. Se ficar-mos apenas no que a Administração quer, nosso poder é abolido e per-demos nossa função”, conclamou.

Adélcio usou a crise política do País para fazer analogia com o de-bate em tela. Após definir episódios recentes como oriundos de um mar de lama, ele disparou um recado agressivo a Tadeu. “O mau político não é só aquele que rouba dinhei-ro, em Brasília. É, também, aquele que tira os direitos do trabalhador. Temos de colocar o ser humano em primeiro plano”, fuzilou Adélcio, para receber entusiasmada salva de palmas do público presente.

INTRANSIGENTE – O petista Maurinho Machado pediu a palavra e tornou a defender percentual de 6,5% para os servidores. Segundo

Tadeu não abre mão e Câmara deve aprovar o reajuste de 5%

No que depender da Câmara dos Vereadores, os servidores públicos municipais poderão ter de engolir os minguados 5% de revisão salarial, propostos pelo Executivo. O prefei-to José Tadeu de Resende (PSDB) recusa-se a fazer oferta maior e, nos bastidores da Câmara, o comentário é de que não restará alternativa se-não aprovar o pequeno percentual. O projeto deverá entrar em votação na próxima segunda-feira (15).

“É inútil segurar, já que o pre-feito não abre mão”, lamentou o presidente da Câmara, Camarão Prestes (PSD). Segundo ele, foram feitos questionamentos e reuniões – inclusive com Tadeu – para discutir o assunto. Os resultados, todavia, foram infrutíferos. Para o vereador Daniel Dias de Moraes (PSB), a pos-tura irredutível do prefeito colocou a Câmara em situação delicada. Em conversa por telefone, ele mencio-nou o fator tempo como dificultador da causa e avaliou: caso reprovem a proposta, Tadeu pode inflamar o funcionalismo público com o dis-curso de que o reajuste salarial foi barrado pela Câmara. “O prefeito vai jogar todos os servidores contra nós. Não há como votar contra os 5%, se o Tadeu continuar inflexí-vel”, apontou.

CONVENCIDOS – Além de ter dois nomes da Mesa Diretora inclinados à teoria do “melhor 5% do que nada”, uma sondagem feita pela Folha de Piedade mostrou que o quadro não é favorável aos fun-cionários da Administração. Quatro outros vereadores aparentam estar de acordo com os argumentos do

Vereadores terão que decidir se aceitam ou não os 5% de reajuste salarial oferecido pelo prefeito Tadeu aos servidores

Executivo para o reajuste abaixo da inflação e não retroativo.

Líder do governo, Waguinho (PSDB) é quem puxa o time dos “convencidos”. Ele frisou a impor-tância de se manter a cautela nos gastos públicos. “Sou a favor do reajuste, mas também sou a favor da forma como o prefeito pensa. Ele tem responsabilidade”, defendeu. Alex Silva (PTB) chegou a prome-ter em tribuna que iria às últimas consequências para defender os interesses do funcionalismo. Mas, nesta semana, a história foi outra. Ele afirmou que não tem posição definitiva sobre o assunto, contudo, reproduziu o discurso do Executi-vo. “Não podemos ser irresponsá-veis diante da situação financeira do Brasil e de Piedade”, justificou. Ainda de acordo com o vereador, Tadeu teria aventado a possibili-

dade de, talvez, conceder a revisão salarial retroativa no mês de agosto. A medida dependeria do comporta-mento das finanças públicas até lá, segundo Alex.

“Eu estudei o assunto e conver-sei com o setor de finanças. Eles me explicaram que, neste momento, não tem como o percentual ser maior”, revelou o vereador Geraldo Amâncio (PSD), nitidamente conformado com as explanações oficiais do Paço. “Em contato direto com o prefeito, ele fa-lou que estudaria a possibilidade de, quem sabe, dar outro reajuste em se-tembro ou outubro”, completou.

A vereadora Chuca Godinho (PSDB) afirmou que necessita de mais conversas sobre o assunto, para decidir como votar. A tucana, porém, mostrou-se alinhada com a frente de atuação do Executivo. “Foi explicado que, caso dê um reajuste maior que 5%, a Prefeitura pode ter problemas para honrar compromis-sos no final do ano”, argumentou. “Minha posição ainda não está defi-nida, mas, pelo que o prefeito disse, não há condições de ser diferente”.

CONTRÁRIOS – Ainda que em menor número, há quem não de-sista de tentar um percentual maior e confronte os argumentos da Admi-nistração. O grupo é liderado pelo vereador Maurinho Machado (PT), que já avisou: continuará a brigar, até conseguir que a revisão salarial dos servidores chegue, pelo menos, a 6,5%, retroativo. Em conversa com o jornal, ele revelou, ainda, que existe a possibilidade de que a Prefeitura envie outra proposta para votação, por causa das altera-ções feitas no projeto original. “O que tramita no Legislativo, hoje, já tem muitas ‘remendas’”, opinou o petista. Ele tem apoio de Jorginho Biscaia (PTN), que também se mos-tra disposto a enfrentar os ímpetos de austeridade de Tadeu. “Vamos discutir até o fim, até onde der, para conseguir algo melhor”, avisou.

Homem de poucas palavras, Dito Alagoano (PTN) mostrou-se igualmente disposto a fincar o pé em sua posição contrária aos 5%. “O prefeito que me perdoe, mas esse percentual precisa ser maior”, pontuou.

Pensamento semelhante é visto em Adélcio de Jesus (PSB). Ainda que defenda uma melhor análise do orçamento municipal, ele foi taxati-vo: “Esses 5% não vão passar. Es-tudaremos para que se possa pagar mais aos servidores”.

INCÓGNITAS – Outros três vereadores não deixaram transpare-cer suas inclinações, durante a son-dagem feita pela Folha de Piedade. Professor Samuel (PSD), Marly Godinho (PSB) e Zé Anésio (PP) desconversaram quando questiona-dos sobre o tema. O trio defende que é preciso esgotar todas as possibili-dades de debates – inclusive com o Executivo – para que se chegue a alguma posição.

“A discussão está muito comple-xa e delicada. Espero que possamos decidir algo hoje à noite”, informou Marly, pouco antes da sessão de segunda-feira (8). O argumento foi endossado por Samuel, que disse preferir conversar com os colegas antes de emitir qualquer juízo acer-ca da votação. “Ouvi a explanação do Tadeu, mas quero sentar com os demais vereadores e analisar”, pontuou. Zé Anésio, igualmente enigmático, apenas comentou que o assunto “está indefinido”.

PLACAR – Para emplacar os 5% de reajuste salarial, Tadeu pre-cisa ter maioria simples na votação. Em caso de empate, a decisão fica nas mãos do presidente do Legislati-vo, Camarão, que já demonstrou sua tendência em aprovar a proposta do Executivo. No atual cenário, a von-tade do prefeito só será derrotada caso os três indecisos, Marly, Sa-muel e Zé Anésio, integrem o bloco de oposição ao projeto.

COMISSÕES – Previsto para entrar em votação na próxima se-gunda-feira (15), o projeto é alvo de intenso debate, principalmente entre as comissões legislativas de Justiça e Redação e Finanças e Or-çamento. No início desta semana, a vereança pediu novas informações à Prefeitura sobre a proposta. Em do-cumento, os parlamentares querem saber se a reposição defendida por Tadeu baseia-se no IGPM (Índice Geral de Preços no Mercado) ou no IPCA (Índice de Preços ao Consu-midor Amplo).

Em outro questionamento, a Co-missão de Justiça e Redação indaga se a revisão é extensiva aos salários dos agentes políticos do Executivo e Legislativo, além de aposentados e pensionistas de ambos os pode-res. Por fim, o ofício pergunta qual a razão de a proposta da Adminis-tração para o funcionalismo não ser retroativa, visto que as normas para revisões e reajustes definem como data base o mês de janeiro.

Arq

uivo

Camarão alertou que é inútil segurar o projeto: “O prefeito não abre mão”

Servidores lotam sessãoNa última segunda-feira (8),

os trabalhos legislativos tiveram público excepcional. Mobiliza-dos pelo Sindicato dos Servido-res Públicos Municipais, muitos funcionários da Prefeitura com-pareceram à Câmara. O intuito da iniciativa era pressionar os verea-dores pela rejeição da proposta do Executivo.

A categoria de classe defende reajuste de 8,82% - reivindicação que seria modesta, de acordo com os cálculos do presidente do sin-dicato, Antonio Marcos “Coletor” Fernandes. “Com base no estudo da receita líquida, a Administra-ção pode chegar a, até mesmo, 13,5%”, defendeu. “É por conta disso que convocamos o pesso-al para lotar a Câmara e mostrar força, pois parece estar tudo certo para os vereadores aprovarem o

projeto do jeito que o Tadeu quer”, avaliou.

Logo no início dos trabalhos da Câmara, foi lido ofício assi-nado pela presidência do sindi-cato. No documento, é dito que os 5% propostos por Tadeu não correspondem ao que é de direito do funcionalismo. Além disso, continua o documento, por não se tratar de percentual retroati-vo, acaba por ocasionar perda de 15% ao ano.

Da mesma forma, foi lido na mesa o ofício da Prefeitura no qual o departamento financeiro torna a defender a revisão salarial abaixo da inflação. O argumento é de que o comportamento da arrecadação nos últimos dois anos enseja pro-posta condizente com as finanças municipais e de acordo com a con-juntura econômica.

Vereador defende o enfrentamento

ele, é perfeitamente possível hon-rar tal compromisso, sem prejuízo para a Administração. “Não é nada exagerado, o problema é que o pre-feito é intransigente e vai contra os números que ele próprio nos apre-sentou”, acusou o parlamentar. Ele disse, ainda, lamentar o fato de que, dificilmente, a Câmara conseguirá demover Tadeu de sua austeridade.

Na mesma sessão, durante dis-cussão de projeto do Executivo que, entre outras coisas, criava três car-gos comissionados, Maurinho vol-tou à carga contra a Administração. De acordo com ele, as funções de assessoramento e diretoria almeja-das pela Prefeitura impactaria em custos de R$ 178 mil, apenas em 2017. “Quando temos uma dívida e recebemos dinheiro, a primeira coi-sa que fazemos é quitar esse débito. A Administração tem uma dívida com o servidor municipal, que é o reajuste. Este não é o melhor mo-mento para um projeto como esse”, avaliou.

Todavia, apesar do discurso, Machado votou de forma favorável aos intuitos de Tadeu. O único con-trário foi Adélcio de Jesus.

Adélcio avalia que a decisão final sobre o reajuste cabe somente à Câmara

5COTIDIANOPiedade, 12 de maio de 2017

Anunciados já há alguns me-ses pela Prefeitura, os cursos de qualificação profissional em servi-ços de panificação e açougue ain-da não tiveram início. Segundo a Administração, também inexiste previsão de data para que os mó-dulos venham a ser aplicados. A iniciativa é uma parceria entre a Prefeitura e o programa Via Rá-pida Empregos. As aulas deverão acontecer na carreta-escola da en-tidade, que se encontra instalada na cidade de Itu desde 24 de abril.

De acordo com resposta en-viada pelo Executivo, o início das aulas depende da programação da Secretaria Estadual de Desenvol-vimento Econômico, Ciência e Tecnologia. As matrículas, diz a Administração, ainda não foram efetuadas. “Foi realizado, apenas, o cadastro de interesse, pelo site da própria secretaria”, explica.

Em relação à demanda de interessados no processo de qua-lificação, a Prefeitura revela que foram 250 novos inscritos, além de 100 atualizações de cadastro, tendo o curso de panificação como o de maior procura. “O próximo passo é a convocação, conforme o critério de prioridade já divul-gado. O interessado deve se diri-

Agora é oficial: Piedade con-quistou a classificação de MIT (Município de Interesse Turístico). Isso garante o recebimento de R$ 650 mil anuais do Estado, durante três anos, para incrementar as ativi-dades turísticas no âmbito local. O benefício é resultado da aprovação, pela Alesp (Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo), na última terça-feira (9), do Projeto de Lei 258/2017, que estabeleceu o novo programa turístico paulista e certi-ficou os 14 primeiros integrantes da categoria. Na prática, no entanto, o aproveitamento dos recursos ainda está na dependência da Prefeitura definir o que fazer.

Em entrevista à Folha de Pie-dade, na tarde da última quarta--feira (10), o diretor municipal de Turismo, Hugo Casoni Godinho, comemorou a inclusão de Piedade no programa MIT. “É uma conquista fantástica para todos os setores da economia local”, disse ele, citando o fato de, pela primeira vez, o Turismo poder contar com os seus próprios recursos. Apesar disso, o responsá-vel pelas políticas públicas do setor admitiu que escolher as prioridades não será uma tarefa das mais sim-ples. “O dinheiro é pouco para tudo o que precisa ser feito”, justificou.

Os comentários de Hugo reve-lam que a tendência da Prefeitura é utilizar a verba estadual para me-lhorar a estrutura física destinada ao turismo. Ele citou a construção de um portal no acesso à cidade pela SP-79, no sentido Sorocaba-Pieda-de, a revitalização do Parque Eco-lógico Collemar de Mirada Botto e a construção de um mirante na Pra-ça Cônego Giorgio Musizzano, no Parque da Torre. A proposta para o portal é usá-lo como posto de infor-mações turísticas e terminal de saída e chegada de passeios para diversos atrativos do município.

“Nós vamos ter de eleger as ações mais importantes e nos focar nelas”, pontuou. Caso a escolha seja pelo portal, por exemplo, a Admi-nistração Municipal já sabe que será necessário entrar com uma contra-partida elevada. “A obra custará en-tre R$ 1,5 e 2 milhões. Descontando os R$ 650 mil do Estado, o restante terá que ser feito com recursos pró-prios”, adiantou.

Piedade vira área turística, masPrefeitura ainda não tem plano

O diretor de Turismo também mencionou a ideia de construir uma estrutura no centro da cidade para os visitantes deixarem os seus veículos e se dirigirem aos pontos turísticos por meio de um serviço oferecido em parceria com a iniciativa prova-da. “Não é porque as estradas são ruins ou os locais tenham acesso di-fícil. É mais uma questão de como-didade. A pessoa pode vir de Harley Davidson e não querer trafegar com ela por alguns locais”, exemplificou.

PLANO - Hugo explicou que as ações necessárias à exploração do potencial turístico estão previstas no Plano Municipal de Turismo, redigido na administração anterior, de Maria Vicentina (PSD), e apre-sentado ao Governo do Estado e à Alesp, para oficializar a candidatura da cidade à condição de MIT. “Tem tudo isso e muito mais”, comentou, explicando que o trabalho será ár-duo. “Teremos de cumprir as nor-mas válidas para MIT e todo o nosso plano em três anos, para podermos concorrer à condição de estância tu-rística”, ponderou.

Indagado se a preparação da cidade e dos agentes turísticos para receber bem os turistas não deveria acontecer antes das obras relaciona-das, Hugo não se posicionou com nitidez. Ele informou apenas que o plano prevê treinamento de taxistas e frentistas de postos de combustí-veis para orientar os visitantes sobre os atrativos turísticos e percursos.

Sobre melhorias de acessos e da sinalização, Hugo destacou que poderão ser incluídas no planeja-mento de outras secretarias. “Nós não temos recursos nem condições de cuidar desses assuntos”, justifi-cou. “A Estrada da Vila Elvio, por exemplo, precisa ser totalmente re-capeada, mas isso custa milhões de reais. Nem dá para a gente pensar nisso”, argumentou.

Hugo também não apresentou um cronograma para as ações exi-gidas pelo programa MIT, mas an-tecipou que todas as decisões serão submetidas ao Comtur (Conselho Municipal de Turismo). “Eles se-rão nossos parceiros em todos os momentos”, prometeu. Pelas nor-mas do Governo do Estado, a libe-ração de dinheiro para aplicação

no turismo dependerá do aval do órgão consultivo.

DOIS ANOS – O processo de inclusão de Piedade no progra-ma MIT teve início em meados de 2015, com a elaboração do projeto por setores da Prefeitura e Comtur. Em junho do ano passado, o depu-tado estadual Edmir Chedid (DEM) apresentou à Alesp o Projeto de Lei 469, propondo a classificação do município como de interesse tu-rístico. A proposta foi enviada ao DadeTur (Departamento de Apoio ao Desenvolvimento de Estâncias

Turísticas), órgão da Secretaria Es-tadual de Turismo), que solicitou alterações. De volta à Assembleia Legislativa, o texto foi submetido a diversas comissões, recebendo pare-ceres favoráveis em todas. No últi-mo dia 4 de maio, o projeto original foi substituído pelo 258/2017, assi-nado pelos 94 deputados paulistas. A votação aconteceu nesta quarta--feira (9). Juntamente com Piedade, mais 13 municípios foram classifi-cados na categoria MIT. Tapiraí e Tatuí são outros dois integrantes da Região Metropolitana de Sorocaba incluídos no programa.

Cursos de açougue e panificação não têm previsão de início

gir ao local estabelecido na carta de convocação, que chega pelos Correios, para, aí sim, realizar a matrícula”, discorre o Executivo.

Os cursos foram escolhidos conforme a demanda do mercado de trabalho e sugeridos pela Co-missão Municipal de Emprego, formado por representantes de diversos segmentos: indústria, comércio, mercado rural e sin-dicatos. A expectativa do Paço Municipal é que, por meio desses contatos, os empregadores absor-vam a mão de obra qualificada pela carreta-escola.

RESPONSABILIDADES – Os módulos de qualificação possuem 100 horas, ou seja, dura cerca de 20 dias úteis e as aulas acontecem de segunda a sexta--feira. Escolhido pela secretaria de Desenvolvimento Econômi-co para aplicar o curso, o corpo docente da Etec será responsável pela empreitada. A contrapartida da Prefeitura consiste em fazer a segurança do patrimônio, a instalação da carreta, bem como adequação do local onde ela será instalada, além de acompanhar o andamento da iniciativa e arcar com gastos de energia e água.

Curso de panificação foi o mais procurado entre os piedadenses inscritos

Divulgação

Represa da Unisinha poderia receber investimentos e se tornar um dos atrativos

Arq

uivo

6 AGRICULTURA Piedade, 12 de maio de 2017

O cultivo protegido, realizado em estufas, garante rentabilidade ao produtor. Além de propiciar um pro-duto de qualidade e boa aparência em qualquer época do ano, a prática reduz gastos com defensivos agrícolas e ir-rigação. Em Piedade, a melhor opção em estufas é encontrada na D’Góes Agrícola. A loja é representante exclu-siva da Tropical Estufas, empresa com mais de 20 anos no mercado e atuação em mercados do exterior.

“O grande diferencial é a quali-dade do material e, também, o pós--vendas. Garantimos uma assessoria completa ao agricultor”, explica An-drei Agapito, funcionário da D’Góes e representante da Tropical Estufas. Ele conta que, desde o primeiro momen-to, o produtor recebe um tratamento diferenciado. “Vamos ao local, ana-lisamos a melhor posição do sítio e, depois, levantamos qual tipo de estufa adequa-se melhor às necessidades do cliente”, aponta Andrei.

VARIEDADE – A Tropical Es-

tufas tem variedade de produtos, cada um deles destinado às características e demandas do plantio. A empresa dis-ponibiliza desde modelos top de linha, com barras de irrigação automáticas, programadas por telefone celular, até itens funcionais e de extrema qualida-de na construção.

D’Góes tem as melhores soluções em estufas agrícolas

As vantagens do plantio protegido, explica Andrei, são muitas. “Mesmo fora de época, o produtor consegue ter uma mercadoria bonita, que chama atenção no mercado”. O argumento é endossado pelo proprietário da D’Góes, Jessé Barros de Góes. “Além disso, as estufas propiciam o baixo uso de defen-sivos agrícolas, o que torna o produto mais saudável, diferenciado no merca-do”, comenta. “Os custos com irrigação também caem, pois é possível fazer esse processo via gotejamento. Não é neces-sário usar o mesmo motor de irrigação de uma lavoura em campo aberto”.

FACILITADO – Todas essas vantagens têm pagamento facilitado. A empresa trabalha com sinal de 30% e o restante pode ser dividido em até seis prestações, a primeira com 30 dias de prazo. Jessé explica, também, que a maior parte das estufas é feita via finan-ciamento agrícola, modalidade que ga-rante três anos de carência para começar a pagar.

“O investimento é rentável demais para o agricultor e faz com que o equi-pamento se pague. Com esse plantio, ele pode obter alta produção em uma área menor”, revela Andrei Agapito.

Ao lado, equipe da D’Góes Agrícola, treinada e preparada para atender às demandas dos agricultores

Abaixo, modelo de estufas com tecnologia da Tropical e sistema de irrigação por gotejamento, que garantem alta produtividade sempre

Em meio a tantas dúvidas sobre o “repolho macho”, o agrônomo Renato Agnelo surge com uma solução simples: higiene. Ele diz que vem investigando o assunto há muitos anos, avaliou diver-sos estudos científicos, inclusive teses de doutorado da Esalq (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz), ligada à Universidade de São Paulo, e chegou à conclusão de que a patologia também conhecida popularmente como “doença do anel” e “pratinho” – ou enfezamento, como preferem os acadêmicos – é resul-tado da ação de pequenos seres denomi-nados fitoplasma. Segundo ele, trata-se de uma espécie de bactéria disseminada nas plantações por meio dos insetos de-signados como cigarrinhas.

“A contaminação ocorre de manei-ra semelhante à dengue entre os seres humanos”, exemplifica Renato. “As

D’GÓES – A D’Góes Agrícola está instalada em Piedade há quatro anos. A loja trabalha com máquinas e implementos agrícolas, tudo o que é necessário para um sítio produtivo. São mini tratores, mangueiras hidráu-licas, correias, rolamentos, bombas, projetos de irrigação, motosserras e outros itens que atendem o homem do campo.

Anote o endereço: Via Antônio Leite de Oliveira, 430, no bairro Paulas e Mendes. Mais informações podem ser obtidas pelo telefones (15) 3244-4471 e (15) 99700-7770.

Fotos: Divulgação

Cigarrinhas se alimentam de plantas contaminadas com fitoplasma. Os in-setos se tornam hospedeiros e acabam passando a doença para as demais plan-tas”, descreve.

Ainda conforme o agrônomo, o fi-toplasma que origina a infestação pode estar alojado em cultivos anteriores do próprio repolho ou na vegetação natural próxima aos canteiros. Ele diz que um excelente habitat para a bactéria é mato conhecido como nabiça.

Qualquer que seja a origem da doença, o especialista entende que a maneira eficiente de evitá-la é impedir que os hospedeiros sejam atraídos pelo alimento farto. Isso pode ser feito des-truindo as tigueras, ou seja, os restos das culturas de repolho, antes de fazer novos plantios. Formar os canteiros distante do mato também dificulta a infestação.

‘Repolho macho’ desafia lavradores há 15 anos

Esses cuidados básicos correspon-dem ao manejo de saneamento que Renato defende com ênfase. “Já vi agricultor gastar muito dinheiro com inseticida sem conseguir evitar o preju-ízo”, comenta. “Enquanto os lavradores não se conscientizarem da importância da higiene, esse e outros problemas gra-ves não serão resolvidos”, opina.

O engenheiro agrônomo ressalta, ainda, que os danos causados pelo “re-polho macho”, apesar do nome, podem atacar todas as espécies da família do repolho, a Brassicaceae, ou crucíferas. Isso inclui as couves, brócolis, rúcula e agrião, entre outras. “Isso não se resolve do dia para a noite e nem de maneira iso-lada”, afirma. “A atitude deve envolver todos os produtores vizinhos. Se ficar uma única roça impregnada, o problema certamente irá reaparecer”, alerta.

Apesar de receberem todos os tra-tos recomendados, muitos pés de repo-lho não conseguem se desenvolver nem “encabeçar”. Sem formar cabeça, que é a parte comestível, a planta perde seu valor comercial. A deformidade descre-ve a principal característica da “doença do repolho macho”, uma patologia que dizima roças em todos os bairros de Pie-dade e provoca enormes prejuízos aos produtores da verdura.

O lado mais dramático dessa reali-dade que faz parte do dia a dia dos la-vradores piedadeneses é que o problema permanece tão misterioso e incontrolá-vel como em 2002, quando foi detecta-da pela primeira vez na região. Mesmo alguns técnicos ainda tratam o assunto como uma grande incógnita, desconhe-cendo, inclusive sua natureza e causas.

Também chamada de doença do anel ou pratinho, por onde essa enfer-midade passa deixa um rastro visível de improdutividade. Em meio a plantas bem formadas, surgem os “repolhos machos”, apelido que faz referência a indivíduo que não pode ter filhos. Em pouco tempo, os canteiros vão sendo do-minados por pés mirrados, semelhantes a ervas daninhas. Muitos relatos dão conta de perdas de até 80% dos pés.

Lavradores estabelecidos em re-giões opostas do município, como Claudemir Godinho da Silva e Paulo Monteiro – o primeiro nas Furnas e o outro na Roseira –, vivenciam situações idênticas há pelo menos 15 anos. Em comum, além dos sucessivos prejuízos, eles colecionam um longo histórico de tentativas frustradas de superar o inimi-go desconhecido.

Agrônomo acusa falta de higiene

Agricultor diz que rotação com cerealcontrola produção

Outros especialistas consultados pela Folha de Piedade sobre a ocor-rência do “repolho macho” concor-dam com o agrônomo Renato Agnelo sobre a necessidade de limpar as roças após as safras, mas sugerem a adoção de outros manejos que podem ajudar a reduzir as perdas com a doença. O engenheiro Alberto Shimoda, da Casa da Agricultura, entende que a incidên-cia do problema é tanto maior quanto mais desgastados estiverem os solos de plantio. Pensando assim, ele orien-ta os lavradores a fazerem análises do terreno para aplicar a correção ade-quada, além de tomar mais cuidados com a nutrição das culturas.

Alberto ainda destaca situações que ocorrem com frequência em Pie-dade e podem contribuir para o alas-tramento da doença. Exemplos são as sementes inadequadas ao clima, mudas de baixa qualidade e utiliza-ção de água contaminada na irrigação das plantas. Para ele, o clima também pode ter influência decisiva no nível das perdas. “Neste ano, o outono co-meçou com temperaturas bem acima da média histórica do período, o que deve potencializar as dificuldades”, exemplifica.

Paulo Monteiro, tradicional la-vrador do bairro Roseira, opina que a “boa e velha” rotação de culturas é um procedimento básico para evitar grandes transtornos com produtos muitos suscetíveis a doenças, como é o caso do repolho. Ele relata que en-tre as diversas tentativas que fez para evitar perdas elevadas, a alternância de espécies se mostrou mais eficiente. “Entre um plantio e outro de verdura, passei a cultivar cereais e fazer aduba-ção verde”, informa. Por experiência própria, ele diz que as variedades mais apropriadas para alternar são milho, milheto, sorgo e aveia. “Se você não quiser esperar o fechamento do ciclo para fazer a colheita, pode reduzir o tempo de espera para 90 dias e incor-porar a massa verde ao solo por meio de gradeação”, sugere. Na opinião dele, agindo assim, além de proteção natural, o lavrador está adubando o solo. “Isso não acaba de vez com a ocorrência do ‘repolho macho’, mas diminui os transtornos ao mínimo”, assegura.

Marcos Cardoso, gerente da filial piedadense da loja de insumos Ouro Sa-fra, discorda dos técnicos que atribuem o “repolho macho” apenas a doenças transmitidas por insetos, fungos ou bac-térias. “Não é apenas isso!”, assegura, dizendo que manejo equivocado é, sim, a principal causa da baixa produtividade verificada em muitas propriedades. Ele conta que tem acompanhado de perto a luta dos lavradores contra os prejuízos com a verdura e não tem dúvidas de que o cultivo feito dentro das normas conse-gue reduzir sensivelmente o transtorno.

De acordo com Marcos, repolho é planta adaptada a climas amenos. Por isso, não se desenvolve bem sob altas temperaturas. “O calor que fez nos pri-meiros meses deste ano foi demais para as plantas”, pondera. “Você tira a muda do conforto da estufa e transplanta para campo aberto, a temperaturas acima de 30 graus. Em seguida, irriga no horário mais quente do dia. A planta não resiste a todo esse estresse e acaba morrendo”, explica, enquanto mostra o caule de uma planta que não se desenvolveu levada pela reportagem.

“Veja que o pé está seco e as raízes não conseguem captar nutrientes nem água”, demonstra Marcos. Ele diz que a aparência verde é mantida pela irrigação e produtos químicos aplicados constan-temente. “O pé não cresce nem forma cabeça porque está morto”, reforça.

Argumentando que é exatamente por incompatibilidade de clima que não há plantações de repolho no Amazonas e no Pará, o gerente da Ouro Safra orienta os produtores a regar as plantas à noite, durante as estações quentes. “Faça isso, que as perdas serão mínimas”, afirma.

Temperatura elevada e estresse aumentam o prejuízo

TECNOLOGIA

Enfermidade impede desenvolvimento dos pés de repolho. Em meio a plantas prontas para colheita, muitas não chega a encabeçar

“Já fiz de tudo, mas nunca consegui chegar a uma solução satisfatória”, re-vela Claudemir. Ele relata que investiu muitos recursos em tratamentos indica-dos por técnicos, desde inseticidas es-peciais, sementes modificadas, manejos diferenciados e mudanças na época de plantio, entre outros. “A verdade é que ninguém tem certeza de nada. Todo mundo está chutando!”, se queixa.

O desabafo de Claudemir tem jus-tificativa no dinheiro que já saiu do seu bolso e não retornou. “Não passa um ano sem que a gente perca uma plantação”, relata o lavrador. Somente neste ano, ele já contabiliza cinco roças de aproxima-damente 1,5 hectare e meio cada, produ-zindo a metade do esperado. Em todas elas, ao invés de colher 3 mil caixas com 12 cabeças de verdura, consegue apenas entre 1.200 e 1.500. Fazendo as contas mentalmente, ele estima um aumento de custo em torno de R$ 12 mil por hectare. “Se a produção fosse normal, o gasto seria de R$ 4,00 por caixa, mas a colheita baixa praticamente dobra o valor”, explica.

Na propriedade de Paulo, a história não é diferente. Ele conta que, por mais cuidado que tenha, nunca conseguiu ti-rar uma roça de repolho sem grandes perdas. “Por enquanto, a alternativa que deu melhor resultado foi a rotação de cultura”, diz ele, como forma de contri-buir com outros lavradores que continu-am buscando um “remédio” para o “re-polho macho” (leia mais nesta página).

“Nossa profissão é essa. Então, te-mos de continuar tentando”, diz Claude-mir, respondendo à pergunta óbvia: “Por que vocês não desistem do repolho?”

Claudemir lamenta que a “doença do repolho macho” continue misteriosa e sem tratamento depois de 15 anos de ataques em Piedade

Pelo menos seis produtos piedaden-ses conseguiram escapar da desvaloriza-ção generalizada de preços que atingiu a agricultura em abril. De acordo com o Índice Ceagesp, quem colheu morango, pimentão verde, tomate, couve-mantei-ga, alfaces hidropônicas e cebola no mês passado conseguiu comercializar no ata-cado por valores entre 17% e 25% aci-ma da média obtida no mês anterior. No mesmo período, o entreposto da Capital Paulista apurou queda de 1,59% nas co-tações dos 150 itens mais vendidos.

O setor que apresentou as quedas de preços mais siginificativas em abril, foi o de frutas, com recuo de 3,8%. Para alívio dos produtores de Piedade, a lista não inclui produtos com peso significa-tivo na economia local. As altas mais expressivas foram do morango (17,5%) e do abacate quintal (15,9%).

Já entre os legumes, com redução geral de 3,39%, aprecem diversos tipos cultivados no município: ervilha tor-ta (-36%), vagem macarrão (-25,4%), os pepinos comum (-21,9%) e japo-nês (-20,3%), chuchu (-20%) e cará (-20%). As elevações ficaram por conta

do pimentão verde (20,4%), do tomate (16,1%), com o quiabo (15,6%) e da berinjela japonesa (11,9%).

Mesmo em menor escala, as ver-duras também ficaram no vermelho em abril: -2,06%. As baixas mais acentuadas foram da couve flor (-27,4%), do bróco-lis ninja (-25,9%), do coentro (-23,2%), do brócolis ramoso (-17,6%) e do almei-rão (-16,6%). Para os piedadenses, no entanto, também foram registradas altas importantes: couve (24,4%), agrião hi-dropônico (23,5%), alfaces hidropônicas crespa, lisa e mimosa (19,5% em média) e rúcula hidropônica (18%).

No grupo denominado diversos foi registrada a única alta significativa em conjunto, com +6,48%. Os principais au-mentos foram da batata beneficiada lisa (38,2%), da cebola nacional (19,1%), e do alho nacional (8,3%).

Produtos piedadenses escapam da criseMERCADO

Preço do morango subiu 17,5% em abril

7POLÍCIAPiedade, 12 de maio de 2017

A dupla fatalidade que chocou o município reúne elementos típicos de uma tragédia: ciúmes, possessi-vidade e, até mesmo, ganância por um bem material. John Erik e Daya-ne viveram um relacionamento que durou seis meses. Nesse período, iniciaram a construção de um cô-modo, na casa da vítima, onde mo-rariam juntos. Os desentendimen-tos, porém, deram fim aos planos do casal. No dia 7 de maio, a moça decidiu romper com o namoro. Na separação, o indiciado apossou-se de uma motocicleta de proprieda-de de Dayane. Apesar dos pedidos, o sujeito recusava-se a devolver o veículo. Sem alternativa, a mulher procurou a Delegacia de Polícia e lavrou boletim de ocorrência, con-

Rapaz se mata dentro da delegacia, após confessar o assassinato de ex-namorada

Morte de Dayane foi consumada em local ermo e afastado, no Garcias Policiais civis e peritos, no matagal onde o corpo foi abandonado Blusa de moletom da vítima, utilizada por John Erik no crime brutal

“Se ela não fosse minha, não seria de mais ninguém”, com essas palavras John Erik de Melo Sena, 22 anos, confessou ter assassinado a ex-namorada. O corpo de Dayane Dias de Moraes, 25, foi encontrado na quarta-feira (10). Jogado em um matagal do bairro Garcias, o cadá-ver apresentava marcas de estran-gulamento e indícios de violência sexual. Horas depois de admitir o crime, Erik morreu dentro da Dele-gacia de Polícia. Ele teria cometido suicídio, cortando-se no pescoço com uma faca de pão.

Os policiais civis que cuidam do caso contam que, após a confissão do homicídio, o rapaz foi encarce-rado na pequena cela existente na DP. No momento em que abriu-se o xadrez, para transferir o acusado a unidade prisional da região, ele conseguiu se desvencilhar da equipe de escolta. Mesmo algemado pelas mãos e pelos pés, Erik alcançou uma faca que fora deixada no local onde os funcionários da delegacia fazem pequenas refeições. Com o objeto ele se golpeou quatro vezes na garganta.

Socorrido na viatura da Civil, Erik deu entrada na Santa Casa por volta das 10h. Ele, contudo, não re-sistiu aos ferimentos e faleceu por volta de 0h - supostamente asfixia-do com o próprio sangue. A morte do rapaz será alvo de investigação policial, uma vez que se encontrava

sob a custódia do Estado. Também deverá ser aberto procedimento in-terno, na corregedoria, para apurar o episódio.

Segundo informações repassa-das à Folha de Piedade, parentes do acusado fariam o velório e sepulta-mento de Erik em outro município.

HOMICÍDIO – A auxiliar de produção Dayane Dias de Moraes, ex-namorada do acusado, era dada como desaparecida desde a noite de terça-feira (9). Um dia antes, ela havia feito boletim de ocorrência contra John Erik, pela apropria-ção indébita de uma motocicleta. Chamado à Delegacia de Polícia para falar sobre o desaparecimento da garota, o rapaz contou história contraditória. Após alguns minutos de conversa, no entanto, confessou o homicídio. Ele também levou as autoridades ao local onde deixara o corpo.

Em depoimento, Erik explicou que matou a ex-namorada por es-ganadura. Em seu intento, usou as próprias mãos e, também, uma blusa de moletom da ex-namorada. De acordo com a polícia, o cadáver estava com as calças abaixadas e havia manchas de sangue na região genital. O indivíduo negou ter man-tido relações sexuais com a vítima, antes ou depois do seu óbito. Um laudo do IML (Instituto Médico Legal) apontará se houve o estupro.

Após a brutalidade, o sujeito teria escondido a motocicleta de Dayane na residência de uma vizi-nha de sua mãe, em Sorocaba. Já o celular da moça, ele entregou a uma familiar, não sem disparar uma série de mensagens passando-se pela ex--namorada. Antes de admitir o cri-me, o acusado fez, ainda, um post no Facebook no qual pedia ajuda para encontrar Dayane Moraes. Na narrativa, ele dizia que a havia vis-to pela última vez na noite anterior, quando a deixou na rodoviária. A publicação teve dezenas de compar-tilhamentos.

John Erik responderia pelos crimes de homicídio, ocultação de cadáver e apropriação indébita, caso estivesse vivo.

COMOÇÃO – Segundo rela-tos de familiares e conhecidos da vítima, Dayane trabalhava como auxiliar de produção. Religiosa, frequentava igreja evangélica. “Era uma pessoa direita e, sobre ela, ninguém tinha nada de ruim para falar. Ia da casa para o trabalho e do trabalho para a casa ou igreja”, comentou uma pessoa próxima. “O erro dessa menina foi se envolver com aquele sujeito. Acabou com a vida dela”, lamentou, em aparente choque com o ocorrido. Segundo levantado pelas autoridades, John Erik tinha antecedente criminal por roubo praticado quando era menor.

Para levar John Erik à confis-são do bárbaro homicídio, a Polícia Civil teve de mapear e desconstruir todas as histórias até então conta-das por ele. Na versão dada às auto-ridades, o rapaz disse ter devolvido a moto à ex-namorada. “Ela me dei-xou na rodoviária, onde eu peguei um ônibus para Sorocaba”, alegou. As imagens do sistema de monitora-

Desconstrução das mentirasmento, todavia, derrubaram a farsa de Erik e mostraram que ele nunca esteve no terminal de ônibus na data dos fatos.

Novas mentiras teriam surgi-do no interrogatório informal do acusado, todas elas refutadas pelos policiais. Diante das várias contra-dições, tornava-se claro o envolvi-mento do jovem no desaparecimento

de Dayane. Insistiu-se, então, para que ele contasse toda a verdade. Erik sucumbiu aos apelos e, em depoimento, revelou os detalhes da trama. Um policial envolvido na ocorrência contou à reportagem da Folha de Piedade que, durante a confissão, o indivíduo manteve-se apático, sem demonstrar grandes emoções.

O motivo do crime, segundo o assassino, foi puramente passional.

Contradições no depoimento do as-sassino permitiram esclarecer crime

Erik, assassino confesso, minutos antes de cometer suicídio dentro da Delegacia; episódio será investigado

Relacionamento conturbado

tra o ex-namorado, por apropriação indébita.

Na segunda-feira, segundo rela-tos colhidos pela Polícia Civil, John Erik apareceu na casa da vítima, por volta das 21h30. O acusado teria dito que devolveria a moto, caso ela o acompanhasse até a delegacia para retirar a queixa. Pouco depois, o ca-sal foi visto deixando o local. Dayana pilotava a motocicleta e o indiciado viajava na garupa. Era a última vez que alguém a veria com vida.

O local onde o crime foi consu-mado é ermo e de complicado acesso. O cadáver estava oculto por folha-gens e capim. A linha investigativa não descarta a hipótese de o crime ter sido premeditado. Haveria indícios de que o assassino teria passado pelo

matagal anteriormente e preparado o terreno para o homicídio. O fato de que o acusado morava naquele bair-ro corrobora com as suspeitas de que houve planejamento prévio.

A Polícia Civil tentou apurar a forma como Erik convenceu a ex--namorada a acompanha-lo até lá. Ele negou que estivesse armado, de modo a obriga-la a seguir o trajeto. Segundo um dos investigadores, a única admissão do acusado, nesse sentido, foi de que a garota chorava muito, mas, ainda assim, optou por seguir suas ordens de ir para o ma-tagal no Garcias. “Aparentemente, ela não demonstrava ter medo dele, tampouco mencionou se tratar de pessoa violenta”, comentou o dele-gado Oscar Garcia Machado Junior.

Relacionamento do casal durou seis meses John Erik, em frente à igreja que frequentava

Foto

s re

tira

das

red

es s

ocia

is

Foto

retir

ada

red

es s

ocia

is

8 IDEIAS e NEGÓCIOS Piedade, 12 de maio de 2017

No dia 5 de maio, a É D+ co-memorou dois anos de atividades no município. Durante todo o dia, a clientela contou com promoções incríveis, além de bolo, algodão doce e refrigerante à vontade.

É D+ celebra dois anos de absoluto sucessoPara tornar a celebração ainda mais especial, a dupla Newton & Willian se apresentou e botou to-dos para dançar com o melhor do sertanejo universitário. Pelas esti-mativas de Nelson Lage, proprie-

tário da loja, cerca de 500 pessoas passaram pelo estabelecimento.

“Piedade é uma cidade espe-cial, que nos acolheu muito bem. Essa festa é para prestigiar os clientes desse município mara-vilhoso”, afirmou o empresário. “Abrimos nosso negócio em um momento de crise nacional, mas, mesmo assim, nossas expectati-vas de vendas e crescimento têm se concretizado”, comemorou.

OFERTAS – Os descontos praticados pela loja atraíram a atenção dos compradores. Alguns itens foram vendidos abaixo do valor de custo. Foi o caso das blu-sinhas femininas a R$ 9,99. “Tá barato, mesmo. Gosto de comprar aqui já há tempos, desde que abriu

a loja me tornei fiel”, derreteu-se a cliente Wanda Maria dos San-tos.

E para quem não conseguiu dar uma passadinha na É D+, uma boa notícia: durante todo o mês de maio, a empresa terá condições especiais. “Será nossa promoção de Dia das Mães”, explica Lage. Haverá, ainda, sorteio de brindes.

A Loja É D+ está localizada na Rua General Valdomiro de Lima, 50, Centro. Telefone: (15) 3244-1070.

Newton e Willian animaram o aniversário da loja ÉD+; dupla

também atendeu aos fãs

Nelson Lage agradeceu clientes piedadenses pelo sucesso da loja

9ESPORTEPiedade, 12 de maio de 2017

Atraso dá multa de R$ 100

Fotos: Divulgação

Renovação Piedadense conquistou 85 troféus em Capivari. A atuação da equipe feminina foi um dos destaques da competição estadual

A Academia Renovação Pieda-dense é a melhor equipe de luta de bra-ço do Estado de São Paulo. O título foi conquistado no último fim de semana – dias 6 e 7 de maio –, no 38° Cam-peonato Paulista, disputado na cidade de Capivari. A delegação formada por 44 atletas ganhou um total de 85 me-dalhas, sendo 32 de ouro, 31 de prata e 22 de bronze. Com esse resultado, o município também classificou 32 lu-tadores para o Campeonato Brasileiro de Seleções Estaduais, agendado para o mês de junho, em Indaiatuba (SP).

Piedade se destacou em todas as categorias, desde a base (abaixo de 21 anos) e sênior, até o nível máster (aci-

ma de 40 anos) e na classe que reúne os portadores de necessidades espe-ciais. Na classificação por equipes, a Renovação Piedadense ficou com o primeiro lugar nas categorias Sub 21 e Portadores de Deficiências. A classe Sênior obteve o segundo lugar. Na soma das pontuações de todas as categorias, Piedade assumiu a ponta do ranking, garantindo o título inédito de Campeão Paulista.

Ronaldo Sampaio, idealizador e técnico da Academia, preferiu não citar destaques individuais. Segundo ele, todo o grupo se saiu “muito bem”, especialmente as categorias feminina e juniores em geral.

SOCIAL - O treinador comemo-rou o resultado duplamente significati-vo no “Paulistão”. Além de comprovar a evolução da modalidade, destacando o município entre mais de 300 luta-dores de elevado nível e de diversas regiões do Estado, reafirmou a impor-tância do trabalho social voltado aos jovens. “Este é o resultado de um pro-grama de inclusão e incentivo a uma vida mais saudável por meio por meio de modalidades ainda pouco difundi-das”, explica Ronaldo. Ele aproveitou para agradecer aos parceiros, como a Prefeitura e a escola Estadual Profes-sora Maria Ignês Araújo Paula Santos, da Vila Moraes.

Luta de braço: cidade conquista título estadual

VARZEANO

Multa de R$ 100. Esta será a pu-nição para as equipes que chegarem atrasadas aos jogos do Campeonato Varzeano de 2017. A novidade, in-cluída no regulamento deste ano, é mais uma iniciativa da Diretoria de Esportes e Lazer na tentativa de disci-plinar a maior competição de futebol do município. O campeonato terá iní-cio no dia 28 de maio e contará com a participação de 25 times. Desse total, oito clubes disputarão pela categoria de Primeira Divisão, enquanto os 17 restantes atuarão na “Segundona”.

Preocupados com a indisciplina dentro e fora de campo, principal-mente os constantes desrespeitos aos horários das partidas, os organizado-res do certame vêm endurecendo as regras gradativamente ao longo dos últimos anos. Em 2016, por exemplo, foi estabelecida uma taxa de R$ 1 mil para os times que deixarem de com-parecer a uma partida – concedendo WO – continuarem na competição. Mesmo assim, o problema persistiu no torneio anterior, gerando a neces-sidade de novas medidas disciplina-doras.

De acordo com o regulamen-to deste ano, aprovado no dia 8 de abril, durante reunião da Diretoria de Esportes com representantes de todas as equipes participantes, o tempo de tolerância será de 30 minutos a par-

tir do horário estabelecido na tabela oficial da competição. Se, ao final do tempo extra, o time não tiver pelo menos sete jogadores em campo, devidamente inscritos e uniformiza-dos, e não houver manifestação dos dirigentes do clube, será declarado o WO (walkover). Caso os responsá-veis pelo time considerem a possibili-dade de cumprir as exigências e entrar em campo em até 15 minutos, poderá solicitar mais esse prazo.

Na eventualidade da partida ser iniciada com atraso de 30 a 45 minu-tos, o clube terá que depositar a taxa de R$ 100 na conta bancária do Fadap (Fundo de Apoio ao Desenvolvimen-to do Desporto Amador de Piedade) e apresentar o recibo de recolhimento à Comissão Organizadora do Varzeano até a quarta-feira posterior. Sem esse comprovante, a equipe será automa-ticamente desclassificada do torneio, perdendo todos os pontos conquista-dos. Caso o WO seja confirmado, a multa para prosseguir no campeonato será de R$ 1 mil.

Norival Francisco, o Neise, res-ponsável pela organização do Varze-ano 2017, explica que todas as medi-das adotadas em comum acordo com as equipes têm o objetivo de tornar a competição mais justa e ordenada.

Neise também informou que o prazo de inscrição dos atletas que

Em anos anteriores, era comum os times aguardarem pelos adversários muito tempo após o horário previsto para o início dos jogos

atuarão na primeira rodada do certa-me termina na próxima quinta-feira (18), na Diretoria de Esportes e Lazer, cuja sede funciona na Casa da Cul-tura (Praça da Bandeira, 133). Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (15) 3244-2843.

Arquivo/ Folha de Piedade/2016

10 CLASSIFICADOS Piedade, 12 de maio de 2017

ótimo para plantio, nas Furnas. (15) 99831-0834.-------------------------------------------

R$ 24 MILSitio 1000 m², água nos fundos. (15) 99678-6557.-------------------------------------------

R$ 55 MILSitio 5000 m², água nos fundos, no Prestes. (15) 99678-6557.-------------------------------------------

R$ 30 MILQuatro tarefas, água, energia, mato e local para construir, 500 m do asfalto. (15) 99781-2935.

ALUGOTerreno de 14 x 26 m, atrás do mercado municipal. (15) 3244-1769.-------------------------------------------

ALUGOGalpão de 360 m², no Cotianos, ótimo ponto. (15) 99777-5580.-------------------------------------------

SALÃOAlugo, 1000 m², com garagem coberta, na Rua Nonato Leite, 225. (15) 3244-1437.-------------------------------------------

CALÇADÃOSalão comercial na Rua Capitão Antonio Loureiro, 56. (15) 3244-1494 ou 99705-7303.-------------------------------------------

SALÃO COMERCIALDe 300 m², no Jardim São Bar-tolomeu, com cozinha e 3 wc. (15) 3244-3065.

BOM NEGÓCIOLoja de roupas infantil, no Cen-tro. (15) 99781-2799.

Lote na Vila Olinda. (15) 99603-2566.-------------------------------------------

BAIRRO ORTIZESTerreno 10200 m², frente ao asfalto. R$ 80 mil. (15) 99603-2566.-------------------------------------------

CENTROTerreno de 252 m², na Rua João Escanhoela Martins, próximo ao Cruzeirão. (15) 99755-8277.

R$ 120 MILChácara 800 m², com casa 4 cô-modos, água, energia, no Pau-las e Mendes. (15) 99751-3083.-------------------------------------------

R$ 35 MILChácara 700 m², asfalto, energia e água, no Ciriaco. (15) 98121-7655.-------------------------------------------

BAIRRO ROSEIRASChácara de 30000 m², ótima casa, frente para asfalto, escritu-ra. R$ 400 mil. (15) 99731-6919.-------------------------------------------

BAIRRO GODINHOSChácara de 2000 m², com casa 3 quartos, sala, cozinha, wc, edí-cula, garagem, pomar. R$ 120 mil. (15) 99731-6919.-------------------------------------------

PAULAS E MENDESChácara de 800 m², com casa com 2 quartos, sala, cozinha, pomar, tudo cercado de alam-brado. R$ 120 mil. (15) 99731-6919.-------------------------------------------

R$ 150 MILSitio 1 hectare, com casa, po-mar, rio, água de poço, a 1 km do asfalto. R$ 150 mil. (15) 99602-8754.-------------------------------------------

R$ 15 MILTerreno 4000 m², com tanque,

Santana CL 1.8, ano 1992, cin-za, ótima mecânica. (15) 3344-6228.-------------------------------------------

R$ 80 MILVan Master Executiva, 2011, prata, 15 lugares, 180000 km, documento original. (15) 99742-1432.-------------------------------------------

RURALAno 75, tração e reduzida, 2º dono, motor Willians, boa de lataria. R$ 25 mil. (15) 99785-3132.-------------------------------------------

R$ 5 MILUno, 94, preto, rodas aros 13, motor 1000. (15) 99600-8190.-------------------------------------------

R$ 8.500Gol, ano 93, motor 1.6, docu-mento OK. (15) 99785-3132.-------------------------------------------

VENDO OU TROCOKombi, ano 94, com engenho para caldo de cana e pastelaria completa. Pronto para trabalhar. R$ 13 mil. (15) 99830-9481.

MOTORIrrigação NS 18, Yanmar. (15) 99717-3967.-------------------------------------------

DIVERSOSMicroondas, guarda roupa pe-queno, sofá-cama, hack, armá-rio de cozinha. (15) 3342-3818 ou 99702-8489.-------------------------------------------

R$ 150TV Philips, 29”. (15) 99794-3312.-------------------------------------------

JARDIM SINIBLADYRegularize sua construção. (15) 99718-3247.-------------------------------------------

BOM NEGÓCIOMáquina de corte e vinco, auto-mática, seminova. (15) 99802-6075.-------------------------------------------

OPORTUNIDADEAulas de reforço escolar. (15) 99619-6197.-------------------------------------------

R$ 2.500Bomba de alta pressão para lavar veículos, motor 3cc. (15) 99785-3132.

R$ 20 MILEcosport XLT, preto, 2004, ban-co de couro. (15) 99857-3369.-------------------------------------------

R$ 5 MILEscort completo, ano 96. Troco por moto. (15) 99708-3834.-------------------------------------------

R$ 7 MIL

R$ 180 MILCasa no bairro Vossoroca, em Votorantim. (15) 99674-9369.-------------------------------------------

BAIRRO CIRIACOCasa 4 cômodos. R$ 85 mil. (15) 98101-3191.-------------------------------------------

BAIRRO GARCIASCasa 3 quartos, sala, cozinha, wc, lavanderia, quintal, ga-ragem, laje. R$ 150 mil. (15) 99731-6919.-------------------------------------------

VILA XAVIERCasa 2 quartos, sala, cozinha, lavanderia coberta e churras-queira. (15) 99803-6637.-------------------------------------------

VILA QUINTINOCasa 3 quartos, sala, cozinha e wc. R$ 160 mil. (15) 99731-6919.-------------------------------------------

PARURUCasa 3 cômodos. R$ 35 mil. Aceito troca por casa em Pie-dade. (15) 99794-3312.-------------------------------------------

R$ 55 MILCasa 4 cômodos, wc, em ter-reno de 468 m², espaço nos fundos para nova construção, no Ciriaco de Cima. (15) 98107-8943.-------------------------------------------

BOM NEGÓCIOCasa 4 cômodos, 2 wc, 2 áre-as cobertas, água, energia, em terreno de 800 m². (11) 98500-1578.-------------------------------------------

APARTAMENTOTrês quartos e 2 wc, próximo ao Shopping Esplanada. R$ 250

mil. Aceito carro ou terreno em Piedade como parte do paga-mento. (15) 99795-3491.-------------------------------------------

BOM NEGÓCIOCasa 2 quartos, 2 salas, 2 wc e lavanderia. (15) 3244-2787.-------------------------------------------

R$ 180 MILApartamento no prédio do La-goeiro, Centro. Aceito carro como parte do pagamento. (15) 99731-6919.-------------------------------------------

R$ 300 MILCasa com edícula, próxima ao Banco Bradesco. (15) 99731-6919.

PROCUROCasa para alugar, entre R$ 400 e R$ 500. (15) 3349-4586 ou 99686-1257.-------------------------------------------

VILA OLINDAApartamento 2 quartos, gara-gem e área comunitária. (15) 99768-4559.-------------------------------------------

NOVA OLINDACasa nova, 2 quartos, salas de estar e leitura, cozinha, lavan-deria, área de logística. (15) 99768-4559.-------------------------------------------

ÓTIMA CASACom 2 quartos (uma suíte), 2 sa-las, cozinha, 2 wc, garagem, la-vanderia e asfalto. 99715-5971.-------------------------------------------

ALUGA-SECasa 4 cômodos, no Cotianos. R$ 550. (15) 99161-2706 ou 98816-5594.-------------------------------------------

VILA OLINDAApartamento 2 quartos, ga-ragem coberta, gás e água inclusos no condomínio. (15) 98152-7128.

RIBEIRÃO GRANDETerreno de 7900 m², próximo à estrada municipal. (15) 99642-8925.-------------------------------------------

COTIANOSTerreno 40000 m², casa avaran-dada com 3 quartos (uma suíte). R$ 480 mil. (15) 99777-5580.-------------------------------------------

GUATAMBUTerreno de 450 m², ótima loca-lização. R$ 140 mil. (15) 99777-5580.-------------------------------------------

COTIANOSTerreno 3200 m², próximo à igreja católica. (15) 99777-5580.-------------------------------------------

R$ 680 MILTerreno de 15 x 24 m, atrás do mercado municipal. (15) 99777-5580.-------------------------------------------

BAIRRO PIRATUBATerreno de 1000 m², com água. R$ 35 mil. (15) 99631-6919.-------------------------------------------

OPORTUNIDADETerreno de 360 m². Entrada de R$ 3.600, restante a combinar. Total R$ 15.800. (15) 99794-3312.-------------------------------------------

NOVA OLINDALote 10x28, topografia plana. R$ 140 mil. (15) 99731-6919.-------------------------------------------

R$ 85 MILTerreno 2000 m², cercado, água nos fundos, no Piratuba, próxi-mo do Caminho das Águas. (15) 3244-2434.-------------------------------------------

CAETEZALTerreno 1000 m². Aceito carro ou moto. R$ 15 mil. (15) 99652-2618.-------------------------------------------

ARRENDODez tarefas, bom para plantio e ótimo acesso, no Distrito do Turvo. (15) 99646-7494.-------------------------------------------

R$ 100 MIL

TERRENOS e LOTES

vendem-se

CHÁCARASe SÍTIOS

vendem-se

OPORTUNIDADESe NEGÓCIOS

COMERCIAISalugam-se

CASAS e APARTAMENTOS

vendem-se

CUPOM VÁLIDO PARA ANÚNCIOS NOS MESES DE ABRIL E MAIO DE 2017

CASAS eAPARTAMENTOS

alugam-se

VEÍCULOS

COMERCIAISvendem-se

EXTRAVIO DE TALÃO DE NOTAS

Eu, Lincon José Tenó-rio, inscrito no CNPJ 08324455/0001-74 e como produtor rural nú-mero 526091889111, declaro o extravio dos talões de produtor de números 900 a 950 e 951 a 1000.

A Prefeitura de Piedade prome-teu anunciar na próxima quarta-feira (17) o cronograma dos cursos gra-tuitos que serão disponibilizados em 2017 para as comunidades atendidas por programas sociais. As atividades são desenvolvidas nas duas unidades locais do Cras (Centro de Referência em Assistência Social), no Centro e na Vila Moraes, e têm como obje-tivos a formação de mão de obra, abrir portas no mercado de trabalho, proporcionar inclusão e melhorar a qualidade de vida.

Em governos anteriores, as aulas tinham início nos primeiros meses do ano e contavam com até duas edições a cada 12 meses. De acor-do com a Assessoria de Imprensa da Administração José Tadeu de Resende (PSDB), o atraso foi pro-vocado pela necessidade de alterar as regras, visando à “otimização dos valores investidos e o aumento da duração dos projetos”.

As contratações dos responsá-veis por 14 projetos para este ano foram publicadas nas edições do jornal “Município de Piedade” – órgão oficial da Prefeitura – que circularam nos dias 21 de abril e 5 de maio. Apesar disso, a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social alega que precisa de mais tempo para finalizar os trâmites bu-rocráticos relacionados aos cursos. Em resposta a questionamento da Folha de Piedade, o órgão infor-mou, por meio da assessoria, na última quarta-feira (10), que dentro de uma semana os processos estarão em ordem. “Nós só podemos abrir as inscrições quando todos os detalhes estiverem definidos”, mandou avisar a secretária Roseli Marini, responsá-vel pela pasta.

SEQUÊNCIA - Em meados de março de 2017, após indaga-

PROCLAMAS

Cartório de Registro Civil de Piedade/SPEdital nº 12757 - Niraci Maria Mu-naro, Oficial Delegada, faz saber que pretendem se casar: JOÃO RICARDO MARINHO, nascido em Piedade/SP, solteiro, representante comercial, residente e domiciliado na Rua Benedito Soares da Silva, 1351, Bairro Paulas e Mendes, Piedade/SP, filho de João Donizete Marinho e Vera Lucia de Paula Marinho e FABIANA APARECIDA ROLIM DE PAULA, nascida em Piedade/SP, solteira, assistente contábil, resi-dente e domiciliada na Rua Benedito Soares da Silva, 1351, Bairro Paulas e Mendes, Piedade/SP, filha de José Nelson Rolim de Paula e Maria Sueli Pires Rolim de Paula.

Edital nº 12758 - Niraci Maria Muna-ro, Oficial Delegada, faz saber que pretendem se casar: PAULO CAR-DOSO DE ALMEIDA, nascido em Sorocaba/SP, solteiro, operador de máquinas, residente e domiciliado na Rua Vicente Godinho, 70, Bairro dos Ortizes, Piedade/SP, filho de Bene-dicto Cardoso de Almeida e Ovidia Mariano de Almeida e ALEXANDRI-NA BUENO DE CAMARGO, nasci-da em Piedade/SP, divorciada, do lar, residente e domiciliada na Rua Vicente Godinho, 70, Bairro dos Or-tizes, Piedade/SP, filha de Alexandre Bueno de Camargo e Maria Rosa Vieira de Camargo.

Edital nº 12759 - Niraci Maria Mu-naro, Oficial Delegada, faz saber que pretendem se casar: DOU-GLAS MARCELINO AIRES DA ROSA, nascido em Sorocaba/SP, solteiro, pedreiro, residente e do-miciliado na Zona Rural, 0, Bairro dos Garcias, Piedade/SP, filho de Rita de Cássia Aires da Rosa e DA-

NIELA FERNANDES DE SOUZA, nascida em Franca/SP, solteira, encarregada de caixa, residente e domiciliada na Zona Rural, 0, Bairro dos Garcias, Piedade/SP, filha de Antonio Fernandes de Souza So-brinho e Virginia Helena de Oliveira Souza.

Edital nº 12760 - Niraci Maria Mu-naro, Oficial Delegada, faz saber que pretendem se casar: CÉSAR TORRES DE MORAES, nascido em Piedade/SP, solteiro, lavrador, resi-dente e domiciliado na Zona Rural, 0, Bairro Bateia de Cima, Piedade/SP, filho de Celio Dias de Moraes e Cecilia Torres de Moraes e THUANY REGINA CANDUZIN DA SILVA, nascida em Piedade/SP, solteira, professora, residente e domiciliada na Zona Rural, 0, Bairro Bateia de Cima, Piedade/SP, filha de Antoine Leandro Lemes da Silva e Cátia Re-gina Canduzin Lemes da Silva.

Edital nº 12761 - Niraci Maria Muna-ro, Oficial Delegada, faz saber que pretendem se casar: LEONARDO ROGER RODRIGUES, nascido em Piedade/SP, solteiro, operador de produção, residente e domiciliado na Rua Pereira da Silva, 120, Centro, Guamaré/RN, filho de Benedito Luiz Rodrigues e Lucia Vieira Rodrigues e AMANDA APARECIDA DE AL-MEIDA SILVA, nascida em Piedade/SP, solteira, operadora de caixa, re-sidente e domiciliada na Rua Delfino Ferreira de Campos, 274, Bairro do Butuca, Piedade/SP, filha de Edval-do José da Silva e Angela Maria de Almeida Silva.

Se alguém souber de algum impe-dimento, oponha-o na formada lei.

TOME NOTA

Prefeitura promete definir agendados cursos gratuitos até o dia 17

Artesanato em bambu é um dos cursos previstos para formar mão de obra e gerar renda

ções do jornal, Tadeu desmentiu boatos que circulavam na cidade dando conta de que o programa de cursos teria sido suspenso tempo-rariamente, para redução das des-pesas públicas. O prefeito garantiu que o projeto continuaria e ante-cipou o fechamento de parcerias entre a Secretaria de Desenvolvi-mento Social e a Diretoria de Es-porte e Lazer para ampliação dos cursos. Ele também citou o apoio

do Sabrae – para a realização de cursos de Empreendedorismo – e a renovação de convênio com o Sesi visando a reativação da Indústria do Saber e abertura de espaço para outras atividades.

Conforme os extratos de contra-tos publicados na imprensa oficial, o Cras Pietá, localizado na Rua Nossa Senhora a Piedade, 111, terá os cur-sos “Bambu Fonte de Renda”, “Ca-poeira Dança e Educação”, “Língua

Inglesa”, “Tênis é Vida”, “Pintura em Tecidos”, “Jiu Jitsu: Esporte e Lazer”, “Bom de Bola, Bom na Es-cola”, “Teatro e Construção Social ” e “Judô Piedade”. Para o Cras Pro-fessora Marlene Guazzelli, na Vila Moraes, os projetos contratados são “Figuras em Argila”, “Jiu Jitsu: Es-porte e Lazer”, “Projeto Social de Ciclismo”, “Ensinar Esportes, En-sinar a Viver e Conviver” e “Recre-ação e Seus Benefícios”.

Div

ulg

ação

/AIP

MP

11ENTRETENIMENTOPiedade, 12 de maio de 2017

Casa de A a Z

Fotos: GB Imagens Só riaCâmera Oculta

assista em casauu La La Land – Cantando as Estações

Os artistas iniciantes Sebastian (Ryan Gosling) e Mia (Emma Stone) se apaixonam. Em busca de oportu-nidades para suas carreiras na com-petitiva Los Angeles, os jovens ten-tam fazer o relacionamento dar cer-to enquanto perseguem a fama.• Musical / 2016 / 127 min. / Livre / Paris Filmes

Imprevistos de uma Noite em Paris

Em meio a uma crise generalizada, o diretor teatral Luigi (Edouard Baer) tenta resolver problemas financeiros, pessoais e, até, encontrar um macaco de verdade para participar de um espetáculo em 24 horas. Tudo à sua maneira malandra e pouco honesta.• Comédia-Drama / 2016 / 93 min. / 18 anos / Imovision

Velho Guerreiro em alma nova

bom apetiteuu

GB Im

agem

INGREDIENTES• 450 g de batatas raladas;• 2 xícaras (chá) de couve-mantei-ga cortada bem fininha;• 1 cebola grande picada;• 1 colher (sopa) de azeite;• 1 dente de alho socado;• 1 folha de louro;• 2 tabletes de caldo de legumes;• 1,5 litro de água.

Três fases da vidaA vida de um homem se divide em

três fases distintas:Na primeira, ele tem vontade, tem

tempo, mas não tem dinheiro.Na segunda, ele tem vontade, tem

dinheiro, mas não tem tempo.Na terceira, ele tem tempo, tem

dinheiro, mas não tem vontade!

Vítima espertaO português vai ao banco com um

amigo e enfrenta uma enorme fila. De repente, o amigo sai para com-prar cigarros e volta esbaforido:

— Manoel, Manoel — grita, qua-se sem fôlego. — Estão roubando o seu carro.

O Manuel sai em disparada e vol-ta dois minutos depois.

— E aí? — pergunta o amigo. — Conseguiu pegar o cara?

— Não! Mas anotei a placa!

Fila pra tudoDois amigos estão há três horas

esperando na fila de um posto de saúde. Um deles se irrita e diz:

— Ah! Eu não aguento mais! Tô indo agora mesmo pro Ministério da Saúde. Vou dar um belo de um mur-ro na cara do ministro!

Vinte minutos depois, volta o su-jeito, esbaforido. O outro pergunta:

— Ué? Já voltou?— Lá, a fila tá maior que a daqui!

Vidros reluzentesSempre que limpar vidros use camisetas de algodão ou fraldas velhas de pano. Outra dica é dar brilho aos vidros esfregando um apagador de lousa sobre a super-fície recentemente lavada e seca. A velha dica de esfregar com jor-nal amassado continua valendo.

Vidros reluzentes IIOs limpadores de vidros indus-trializados são muito eficientes, mas vai aqui uma dica de solu-ção caseira: 3 colheres (sopa) de vinagre; meio copo de álcool para limpeza; ¼ colher (chá) de deter-gente. Coloque numa garrafa, en-cha com água (mais ou menos 1 litro) e misture bem. Borrife nos vidros e proceda a limpeza nor-malmente.

Dica boaVinagre é um poderoso desen-gordurante além de livrar a pia da cozinha de todo e qualquer mau cheiro.

Cano limpo Periodicamente despeje meia xí-cara (chá) de bicarbonato de só-dio na pia seguido de água quen-te. Vai remover os resíduos de gordura.

Cano limpo IIDespeje no cano meia xícara (chá) de bicarbonato de sódio seguido de 1 xícara de vinagre. Vai espu-mar, quando diminuir a espuma enxágue com água quente.

Manchas de caféSão difíceis de sair das louças. Es-fregue o local afetado com uma esponja embebida em bicarbona-to de sódio, sal e água. Enxague em água corrente.

Chão limpinhoPisos cerâmicos ficam brilhan-tes se após limpos você passar um pano molhado com vinagre e água. Faça uma mistura na pro-porção de 1 xícara (chá) de vina-gre para 3 litros de água.

Chocolate grudaPara livrar-se das manchas, remo-va com uma mistura de 1 parte de vinagre e 2 partes de água. Esfre-gue bem o local atingido.

Não desperdice água- Se na sua casa tem aquecedor solar, recolha a água fria que sai da torneira enquanto espera pela quente em um balde. Posterior-mente, esta água poderá ser usa-da para molhar as plantas, lavar os pisos etc.- Considere a possibilidade de ins-talar um sistema de reaproveita-mento da água do chuveiro, da pia ou da banheira. A água obtida des-ta “reciclagem” pode ser reapro-veitada na descarga e para lava-gens em geral.- Nunca abra completamente as torneiras. Abra apenas para sair quantidade de água necessária.- Enquanto escova os dentes, fe-che a torneira.- Quando fizer a barba, lave o bar-beador num copo com água ao in-vés de abrir a torneira cada vez que precisar lavá-lo. - Se durante o banho você apro-veita para hidratar os cabelos com máscaras que recomendam a apli-cação durante três ou cinco mi-nutos, faça isso com o chuveiro desligado e só abra quando for mesmo repassar os cabelos.

Pequenos reparosQuer se livrar de buraquinhos de pregos no gesso? Misture duas colheres (sopa) de sal e duas co-lheres (sopa) de amido de milho. Adicione água suficiente para fa-zer uma pasta grossa. Feche os orifícios, espere secar, lixe e pin-te a seu gosto.

Limpando as manchasPratos quentes e água costumam manchar as superfícies de madei-ra; para limpar esfregue com uma mistura feita de óleo de cozinha e sal. Depois limpe novamente com um tecido macio.

BrilhantesObjetos feitos de cobre ou latão fi-cam brilhantes se forem esfrega-dos com uma pasta feita com par-tes iguais de sal, farinha de trigo e vinagre. Use um tecido macio, deixe descansar durante 1 hora e esfregue novamente.

Ah, que poderosíssimo

acessório é uma bolsa! Mais do que

uma necessidade, ela compõe artigo adicional

ao visual. E como exitem modelos diferentes, de for-

matos, tamanhos e coloridosapropriados a cada situação.

E cada vez tem mais novidade.A bolsa tem sido companheira de

homens e mulheres há milhares de anos. Na Idade Média – de 500 a

1500 –, homens e mulheres usavam bolsas para inúmeras utilidades.

As bolsas masculinas geralmen-te eram maiores do que as femininas; confeccionadas em couro, peles ou tecidos ornados com franjas, tinham pingentes bordados em fios de ouro ou prata e ainda eram adornadas com pedrarias. Já naquele tempo as pochetes eram muito úteis e eram usadas presas bem rentes à cintura. Os homens ainda usavam uma espé-cie de saco, maiores do que as bolsas e presos por longos cordões sendo que o comprimento deles chegava até abaixo dos joelhos.

Existiam ainda os modelos espe-ciais, destinados a carregar remé-dios, tabaco, rapé, chaves, leques, escovas de cabelos e ainda livros de oração, conhecidos como bolsas--relicário.

No Século XVIII homens e mulheres usavam uma espécie de carteira. Essas eram, geralmente, confeccionadas em couro ou seda.Alguns modelos eram ricamente bordados. As mulheres usavam ain-da um tipo de bolso, adornado com bordados e os mesmos costumavam ser passados para as descendentes da família.

Necessidadecria novosparâmetros

No Século XX verificou-se gran-de avanço na moda e nos costumes. Logo no início daquele século, as bolsas tornaram-se indispensáveis e diferentes modelos surgiram. Exis-tiam bolsas específicas para cada hora do dia. Foi nessa mesma época que surgiram as sacolas de compra – ou seja, bolsas bem maiores desti-nadas a carregar tudo – e as bolsas de viagem.

Nos anos 20, as carteiras feitas de couro (que podiam ser também de cobra ou de crocodilo) predo-minaram. Os modelos para a noite eram bordados com pedrarias.

A década de 30 foi toda influen-ciada pelas divas de Hollywood. As bolsas continuaram pequenas e arrematadas por fecho de metal. Os fabricantes começaram a usar materiais mais baratos em sua con-fecção, é aí que entra em cena o plástico Bakelite.

Os anos 60 foram tempos de avanços em várias áreas. No Brasil surgiram os ateliês de alta costura que ditavam as nossas próprias tendências. Nas bolsas também houve uma retomada das técnicas artesanais como o tricô, crochê e patchwork.

Vinte anos depois, tínhamos a moda brasileira. Tudo era muito democrático. A bolsa estilo saco-la continuava imperando e eram combinadas com a pasta executi-va. Os sapatos eram coordenados com as bolsas. Nada podia ser mais chique. Era comum forrar os sapa-tos com o mesmo tecido da roupa quando o evento era muito formal. Pois é, era a moda!

A pochete, aquela mesma da Idade Média, também passa a fa-zer parte do vestuário masculino e feminino.

Nos anos 1990 chega a liber-dade total. As bolsas foram oficial-mente consideradas “acessórios”, item de elegância, e já não precisa-vam mais ser coordenadas com os sapatos. Claro que deveria (e deve) haver harmonia entre os dois, mas não precisavam mais ser da mesma cor e material. As peças passaram a ser confeccionadas com os mais diversos materiais e ganharam formatos e compartimentos que tornaram os modelos bem mais funcionais e adequados ao perfil da mulher.

PREPARO Refogue a cebola e o alho no azeite. Acrescente a água, o cal-do de legumes, o louro, as bata-tas e a couve e cozinhe até ferver. Deixe esfriar e bata no liquidifi-cador. Sirva com algumas gotas de azeite ou colheradas de creme de leite ou iogurte, e generosas fatias de pão caseiro ou italiano.

Caldo verde com couve manteiga

Conforto e praticidade ditam a moda

Atualmente, estão em alta os modelos maiores, com alças não tão longas, de modo que garan-tam antes de tudo o conforto de quem às carrega. Internamente, quanto mais repartições, melhor. Neste sentido, o ideal é que tenha um “cantinho” prático para levar o celular e achá-lo o mais rápido possível quando tocar, ou receber uma mensagem.

O material usado para a con-fecção pode ser couro, sintéticos, plásticos e tecidos. Os bordados de todos os tipos e aplicações estão em alta, tanto para o dia quanto para a noite. Uma boa ideia é rebordar, usando miçan-gas e paetês, os tecidos estampa-dos. Aposte na sua criatividade.

Uma bolsapara cada ocasião

“Chacrinha, o Eterno Guerrei-ro” já está em fase de produ-ção. O ator Stepan Nercessian é quem dá vida ao apresentador – falecido em 1988 – na série de programas comemorativos aos 100 anos do Velho Guerreiro. Entre as atrações, não faltarão as quinze chacretes. Rita Ca-dillac, uma das mais famosas, também deverá ser homenagea-da. E mais, um concurso de ca-louros será exibido tendo no júri, Gloria Maria, Angélica, Luciano Huck, Regina Casé e Marcelo Adnet. Estreia em setembro, na GloboViva.

Filha desnaturadaNa novela que substituirá “Rock

Story”, Valentina Herszage interpretará Bebeth. A jovem tem

relacionamento complicado com o pai, Eric Ribeiro (Mateus Solano). A menina sofre porque, apesar do extremo conforto material, ele é ausente no quesito amor. E mais,

Bebeth se culpa pela morte da mãe. O folhetim estreia em junho.

Xô preconceitoApós uma rigorosa seleção,

Silvero Pereira foi escolhido para interpretar Nonato na novela “A Força do Querer”. Oficialmente, é um motorista do homofóbico

Eurico (Humberto Martins), mas o personagem, em seus momentos de folga, é travesti. Através de Nonato, a novelista Glória Perez levanta a

bandeira contra o preconceito.

“Falei para ele (Fabio Faria): tomara que o casamento dure,

né? Gastar uma nota que a Patricia está gastando e depois

descasar é muito ruim....”. (Do apresentador Sílvio Santos,

referindo-se a cerimônia de casamento de Patrícia Abravanel e

Fábio Faria, ocorrida dias atrás)

Bastidores

Custo x Benefício

Do ator João Vicente de Castro, que interpreta o Lázaro, em “Rock Story”)

Rapaz prático“Insistência no amor é

falta de educação. Ciúme pra

mim é falta de

educação”.

12 SOCIAL Piedade, 12 de maio de 2017

ANIVERSARIANTES

A fofurinha Sophia está comemorando o aniversário. Seus pais, Rita de Cássia e Carlos, avós Maria Antônia e Reinaldo e os titios Marcos Paulo e Reinaldo desejam a ela muita felicidade e que Deus a abençoe muito.

Anderson Aparecido de Moraes Santos

completou 31 anos no último dia 6. A festa

temática surpresa, preparada por amigos

e familiares, emocionou a todos, em especial o

aniversariante.

Realizado em 6 de maio, no CTC O Laçador, o Tequila Fest foi um sucesso. Além de se deliciar com shots distribuídos pelos exóticos tequilei-ros Rick Moreno e Talita, a galera agitou a valer ao som de Luiz Kafé, com o melhor da música Country, e da dupla que é sensação, Newton & Willian. Nas picapes, o Dj Larry incendiou a pista com um set para ninguém ficar parado. Confira quem passou por lá.

Que festa doida!