zero julho capa
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8/14/2019 Zero Julho Capa
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No último mês de junho, oSupremo Tribunal Federal (STF),por oito votos a um, decidiu queo diploma de jornalista não émais necessário para exercer aprofssão. A decisão irrevogávelevidencia o desconhecimentodos magistrados sobre o tema.
Entre os argumentos ques-tionados estava que a obriga-toriedade do diploma restringea liberdade de expressão. Aí se
esquece que os espaços desti-nados a artigos, colunas, entreoutros, são eitos por colabora-dores que não precisam ter di-ploma de jornalistas. Esses sãoos espaços de opinião dentrodos jornais. Como já dizia Cláu-dio Abramo, não existe liberdadede imprensa e sim, de empresa. A discussão de liberdade que oministro propõe passa por outraesera: a de democratização dacomunicação, em que se devemdiscutir, por exemplo, como a-cilitar a criação de rádios comu-
nitárias ou a divisão do espectromagnético nas empresas de te-levisões e rádios.
A desregulamentação daprofssão de jornalista tambémabre o debate sobre o papel
da ormação acadêmica. Emqualquer profssão, não apenasno jornalismo, ter concluídoum curso de graduação não éatestado de competência. Noentanto, os quatro anos dedica-dos à ormação teórica e práticapermitem um questionamentoquase cotidiano da produção jornalística. Os estudantes lidamnão apenas com questões técni-cas e sim com questões huma-
nísticas também. As pesquisasrealizadas em Jornalismo, quecrescem a cada ano, tambémajudam a justifcar a necessida-de de ormação que não sejameramente prática para exercera profssão.
A decisão do STF é um re-trocesso na educação brasileira.Desregulamentar a profssãonão é o melhor caminho para aprodução de um jornalismo commais qualidade. O que deveria sereito é aumentar a fscalização eavaliação dos cursos nas univer-
sidades, com o intuito de melho-rá-los. Para que assim as escolasestejam cada vez mais aptas aormarem profssionais que lutempela liberdade de expressão, queé o dever de todo jornalista.
FLORIANÓPOLIS, JULHO DE 2009 - CURSO DE JORNALISMO ANO XXVII, NÚMERO 3
refeitura conclui 12%as ações no Maciçoeto Maciço do Morro daniciado no inal de março08, prevê obras de sane-
básico, distribuição elé-
trica, transporte e habitação. Asoutras ações incluem ainda acriação de um parque de con-servação ecológica e rentes de
desenvolvimento social – comocursos de capacitação e mutirãode limpeza.
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as de inraestrutura urbana têm atraso de três meses
A empresa IFC já possui licença
ambiental prévia, emitida pela
Fatma, para explorar a jazida do
minério na cidade. Enquanto os
moradores apoiam o projeto, am-
bientalistas denunciam os riscos
da instalação da mina.
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Exploração de fosfato ameaçaMata Atlântica de Anitápolis
Meio Ambiente
Saúde
Publicidade de remédiosdeve obedecer novas
regras da Anvisa
Jornalista sem diploma,
um retrocesso legalizado
Lígia Lunardi
Carlos Santo
Economia
Agricultura orgânica eturismo rural mantémpopulação no campopáginas 10 e 11página 13
o Gustavo Bonfglio