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DPOCDoente de 62 anos, sexo masculino, recorre ao SU por quadro de tosse produtiva de expectoração purulenta e dispneia de esforço progressiva desde há cerca de 15 dias, agravado desde a noite anterior por pieira persistente e dispneia em repouso. É fumador (CT 32 UMA) e trabalha numa fábrica de cimento há 25 anos. Ao exame objectivo, apresentava-se apirético mas polipneico, com tiragem supraclavicular e cianosado, com sibilos e roncos bilaterais à auscultação pulmonar, e edemas dos membros inferiores. O doente referia ainda que alguma desta sintomatologia era já habitual e não valorizava como tosse e cansaço fácil para esforços, que atribuía ai tabagismo.
1. Que diagnósticos diferenciais colocaria atendendo à história e exame físico?
2. Que exames seriam necessários para esclarecer a situação?
3. Perante a suspeita de DPOC, de que forma obteria o diagnóstico definitivo e que
alterações esperaria encontrar?
4. Em termos funcionais, o exame acima seria suficiente para fazer o diagnóstico de
DPOC? E para fazer suspeitar da existência duma condição clínica fortemente ligada à
DPOC?
5. Seria possível com base nos elementos dados avaliar neste doente, após o episódio
agudo, a gravidade da sua situação de base? O que teria que ser avaliado?
6. O que deveria ser recomendado a este doente independentemente do estadio da sua
doença?
7. Em relação a esta agudização, é possível identificar sinais de gravidade que justifiquem
avaliação em ambiente hospitalar?
8. Que tratamento preconizaria para este doente?