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RELATO FINANCEIRO INTERCALAR (janeiro a março de 2016)
VAA – Vista Alegre Atlantis, SGPS, SA (Sociedade Aberta)
Capital Social 92.507.861,92 Euros Matriculada na Conservatória do Registo Comercial de Ílhavo sob o
Número único de matricula e pessoa colectiva nº 500 978.654
Sede: Lugar da Vista Alegre – 3830-292 ÍLHAVO
Relato Financeiro Intercalar
Primeiro trimestre de 2016 (IFRS)
(Não auditado)
RELATO FINANCEIRO INTERCALAR (janeiro a março de 2016)
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ÍNDICE RELATO FINANCEIRO INTERCALAR ........................................................................................................................................................... 3 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS ........................................................................................................................................ 6 DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DA POSIÇÃO FINANCEIRA ........................................................................................................................... 6 DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DOS RESULTADOS POR NATUREZAS .............................................................................................................. 7 DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DO RENDIMENTO INTEGRAL ........................................................................................................................ 8 DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DE ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO .......................................................................................................... 9 DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DOS FLUXOS DE CAIXA ............................................................................................................................. 10 NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS ........................................................................................................................ 11 1. SAZONALIDADE DAS OPERAÇÕES ................................................................................................................................................ 11 2. CONVERSÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DAS ENTIDADES ESTRANGEIRAS .................................................................................. 11 3. INFORMAÇÃO POR SEGMENTOS ................................................................................................................................................. 11 4. OUTROS ATIVOS FINANCEIROS E PASSIVOS FINANCEIROS ................................................................................................................ 16 5. ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS .......................................................................................................................................................... 17 6. ATIVOS INTANGÍVEIS ............................................................................................................................................................... 17 7. PROPRIEDADES DE INVESTIMENTO .............................................................................................................................................. 18 8. INVESTIMENTOS FINANCEIROS ................................................................................................................................................... 19 9. IMPOSTOS DIFERIDOS .............................................................................................................................................................. 20 10. INVENTÁRIOS ........................................................................................................................................................................ 20 11. CONTAS A RECEBER E OUTRAS ................................................................................................................................................... 21 12. CAPITAL, AÇÕES PRÓPRIAS E PRÉMIOS DE EMISSÃO DE AÇÕES ............................................................................................................ 21 13. RESERVAS E RESULTADOS TRANSITADOS ....................................................................................................................................... 22 14. INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO E OUTROS EMPRÉSTIMOS ........................................................................................................................ 23 15. CONTAS A PAGAR E OUTRAS ...................................................................................................................................................... 24 16. PROVISÕES ........................................................................................................................................................................... 25 17. ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS ............................................................................................................................................ 27 18. SUBSÍDIOS ............................................................................................................................................................................ 27 19. RÉDITO ................................................................................................................................................................................ 27 20. CUSTOS COM O PESSOAL .......................................................................................................................................................... 28 21. FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS ...................................................................................................................................... 29 22. OUTROS CUSTOS E PROVEITOS OPERACIONAIS ............................................................................................................................... 29 23. RESULTADOS FINANCEIROS ....................................................................................................................................................... 30 24. COMPROMISSOS .................................................................................................................................................................... 30 25. TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS ................................................................................................................................... 31 26. EVENTOS SUBSEQUENTES ......................................................................................................................................................... 33 27. EMPRESAS INCLUÍDAS NA CONSOLIDAÇÃO .................................................................................................................................... 33
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Relato Financeiro Intercalar A VAA - Vista Alegre Atlantis SGPS, vem apresentar as suas contas referentes ao período de janeiro a março 2016, nos termos do regulamento nº 5/2008, de acordo com a IAS 34.
As presentes demonstrações financeiras intercalares foram elaboradas com base nas mesmas políticas contabilísticas e métodos de cálculo utilizados na elaboração das últimas demonstrações financeiras anuais (Exercício de 2015).
Neste relato financeiro intercalar, apenas divulgamos notas que permitam a compreensão das alterações na posição financeira e do desempenho da entidade desde o último relatório anual.
Evolução da Atividade Nos primeiros três meses do ano 2016, as vendas consolidadas cresceram 2% em relação ao primeiro trimestre de 2015, atingindo os 16,8 milhões de euros. Para este desempenho contribuiu essencialmente o crescimento do volume de negócios do segmento da Faiança e do Grés Mesa. O EBITDA verificou um crescimento, alcançando uma marca de 543 milhares de euros positivos (face aos 465 milhares de euros verificados no primeiro trimestre do ano 2015).
A evolução das vendas foi diferenciada consoante os diversos mercados. O volume de negócios no mercado interno representa 31% do valor total, valor superior ao apresentado em 2015. Grande parte desse aumento é justificado pelo crescimento do negócio nas lojas próprias, que é muito positivo, e resulta de uma mudança de estratégia da Vista Alegre, que apostou neste canal em detrimento da atividade em grandes superfícies.
No mercado externo atingiram-se vendas no valor de 11,7 milhões de euros, resultado da mostra de produtos, por via da presença nas principais feiras mundiais do sector, quer na área do retalho quer na área da hotelaria.
Neste primeiro trimestre destaca-se a presença na feira Maison&Objet, em Paris, e na 32º edição da ABUP Show no Brasil, onde foram apresentadas novas coleções desenvolvidas em parceria com grandes nomes da alta costura internacional, como Christian Lacroix, cujos criativos assinam a linha “Caribe”, Óscar de La Renta com a coleção “Coralina” e o reputado designer holandês Marcel Wanders. A Vista Alegre esteve também representada pela primeira vez na NY NOW feira em Nova Iorque, uma das principais e mais prestigiadas feiras dos Estados Unidos da América, realizada de dois em dois anos.
Como costuma ser hábito, os Media dos vários países acompanharam estes eventos por forma a divulgar os produtos do Grupo nas revistas da especialidade.
Entre os segmentos da área cerâmica, a Faiança e o Grés mesa apresentaram bons resultados, fruto do esforço de penetração e resistência em novos mercados, tais como Irlanda, Coreia do Sul, Taiwan e República Checa e da recuperação das vendas nos mercados tradicionais, nomeadamente Brasil. Na Faiança verificou-se um ligeiro aumento de vendas de 283 mil euros direccionadas para o mercado externo.
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O segmento da Faiança apresentou uma recuperação das vendas que se traduziu num aumento de 28% face ao homólogo. A porcelana continua a ser o principal responsável pelo volume de negócios total, além do mercado interno, Espanha e Brasil são os principais países destino da Porcelana. A França mantém a sua posição de 2015 relativamente a ser considerado o principal país de venda de cristal e vidro (excluindo o mercado interno) com vendas a cifrar os 600 mil euros.
Resultados
No primeiro trimestre do ano, o desempenho do grupo VAA denota um ligeiro aumento no volume de negócios de 2% face ao homólogo, com impacto na evolução dos resultados líquidos consolidados, que fecharam nos 1,7 milhões de euros negativos. Este valor representa uma melhoria de 20% face ao mesmo período de 2015.
No primeiro trimestre de 2016 manteve-se em curso os investimentos de ampliação e modernização da fábrica da Vista Alegre destacando-se o atelier de pintura, área produtiva e escritórios, no montante de 1 milhão de euros.
MI ME Total MI ME Total
Porcelana e Complementares 3,785 3,623 7,408 3,264 4,285 7,549
Faiança 83 1,210 1,293 38 972 1,010
Grês Forno 188 1,678 1,867 60 1,885 1,945
Grês Mesa 106 3,757 3,863 99 3,511 3,610
Cristal e Vidro 982 1,392 2,374 907 1,461 2,368
Total 5,144 11,660 16,804 4,367 12,114 16,481
mil €
Segmentos
jan a mar 2016 jan a mar 2015
Vendas Consolidadas por Segmentos e Mercados
mil €
Valor %
Volume de Negócios 16,804 16,481 323 2%
E B I T D A 543 465 78 17%
Margem EBITDA 3.2% 2.8%
Resultado Operacional -833 -1,275 442 35%
Margem Operacional -5.0% -7.7%
Resultado Antes Impostos -1,753 -2,178 425 20%
I R C 17 7 10 -144%
Resultados Líquidos -1,735 -2,171 435 20%
Resultados Consolidados
Rúbricas 2016-03-31 2015-03-31Variação
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A aposta em projetos de I&D mantem-se, nomeadamente na Faiança. Destaque para o novo projeto CASA, aprovado em fevereiro após contestável de uma decisão não favorável à candidatura. Juntamente com a Mota Pastas (fornecedor de pastas e parceiro do projecto) surge o desenvolvimento de um novo produto cerâmico, com características visuais semelhantes à faiança tradicional mas de características técnicas significativamente melhoradas.
Durante este ano, o Grupo Vista Alegre Atlantis manterá a aposta nos canais de exportação, enfatizando as operações próprias no exterior, com ações comerciais e de marketing que permitirão alcançar melhores níveis de rentabilidade. Espera-se que 2016 apresente níveis de faturação acima dos realizados em períodos anteriores, consolidando a melhoria dos resultados. Ílhavo, 31 de Maio de 2016 O Conselho de Administração
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Demonstrações Financeiras Consolidadas
Demonstração Consolidada da Posição Financeira em 31 de março de 2016 e 31 de dezembro de 2015
mil €
Notas 31-03-2016 31-12-2015
ATIVO
Ativo não corrente
Ativos f ixos tangíveis 5 79,484 79,704
Propriedades de investimento 7 28,589 30,209
Ativos intangíveis 6 6,215 6,257
Investimentos f inanceiros 8 175 175
Contas a receber e outras 11 0 0
Impostos diferidos 9 6,653 6,685
Total do ativo não corrente 121,116 123,029
Ativo corrente
Inventários 10 35,599 33,973
Contas a receber e outras 11 13,072 12,456
Estado e outros entes públicos 17 1,328 1,149
Caixa e equivalentes de caixa 911 2,220
Total do ativo corrente 50,909 49,798
TOTAL DO ATIVO 172,025 172,827
CAPITAL PRÓPRIO
Capital social 12 92,508 92,508
Ações próprias 12 -2 -2
Prestações suplementares 38,182 38,182
Reservas e resultados transitados 13 -102,939 -102,345
Resultado líquido do exercício -1,742 -813
Capital próprio excluindo interesses que não controlam 26,007 27,529
Interesses que não controlam 139 229
Total do capital próprio 26,146 27,758
PASSIVO
Passivo não corrente
Instituições de crédito 14 28,339 26,170
Empréstimos de acionistas 14 61,805 60,906
Subsídios 18 2,161 2,196
Provisões 16 555 555
Provisões para pensões de reforma 16 2,810 2,917
Impostos diferidos 9 11,955 12,003
Total do passivo não corrente 107,624 104,746
Passivo corrente
Instituições de crédito 14 5,328 8,803
Empréstimos de acionistas 14 750 750
Contas a pagar e outras 15 30,967 28,921
Estado e outros entes públicos 17 1,210 1,849
Total do passivo corrente 38,255 40,323
Total do passivo 145,879 145,069
TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO E DO PASSIVO 172,025 172,827
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Demonstração Consolidada dos Resultados por Naturezas para os períodos findos em 31 de março de 2016 e 2015 e dezembro de
2015
Rubricas Notas 31-03-2016 31-03-2015 31-12-2015
Vendas e prestações de serviços 3, 21 16,804 16,481 71,831
Custo das mercadorias vendidas e matérias consumidas 10 -5,549 -6,251 -24,217
Variação da produção 10 1,222 1,809 3,540
Margem bruta 12,477 12,038 51,154
Fornecimentos e serviços externos 21 -4,064 -4,116 -16,618
Custos com o pessoal 20 -7,713 -7,529 -27,398
Amortizações/Imparidades/Provisões do período 3 -1,376 -1,740 -6,115
Outros custos e perdas operacionais 22 -362 -348 -1,673
Imparidade de activos não amortizáveis -30
Aumentos/(reduções) de justo valor 2,064
Outros proveitos e ganhos operacionais 22 205 420 1,360
Resultado operacional -833 -1,275 2,742
Juros e gastos similares suportados 23 -921 -931 -3,357
Juros e rendimentos similares obtidos 23 1 28 3
Resultado financeiro -920 -903 -3,354
Resultado antes de impostos -1,753 -2,178 -612
Imposto sobre o rendimento 9 17 7 -203
Resultado consolidado do período -1,735 -2,171 -814
Atribuível:
Acionistas -1,742 -2,147 -813
Interesses que não controlam 6 -24 -1
Resultado por ação básico (€) -0.002 -0.002 -0.001
Resultado por ação diluído (€) -0.002 -0.002 -0.001
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Demonstração Consolidada do Rendimento Integral para os períodos findos em 31 de março 2016 e 31 de março de 2015
31-03-2016 31-03-2015
Resultado líquido consolidado do período (a) -1,735 -2,171
Outro rendimento integral:
0 0
Quantias que irão ser posteriormente reclassificadas nos resultados
Contabilidade de cobertura de instrumentos financeiros
-3 31
1
Outros ajustamentos de consolidação -53
Ajustamentos de conversão cambial
126 -200
123 -222
Outro rendimento integral do período (b): 123 -222
Rendimento integral total do período (a) + (b) -1,612 -2,393
Rendimento integral total atribuível a:
Acionistas -1,523 -2,363
Interesses que não controlam -90 -30
-1,612 -2,393
Conversão de operações em moeda estrangeira
Variação no valor de mercado
Impacto fiscal do efeito acima referido
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Demonstração Consolidada de Alterações no Capital Próprio para os períodos findos em 31 de março de 2016 e 31 de março de 2015
Rubricas CapitalAções
próprias
Prestações
Suplementares
Reservas e
resultados
acumulados
(nota 13)
Total
Interesses
que não
controlam
Total do
capital
próprio
Saldo em 01 de janeiro de 2015 92,508 -2 38,182 -102,327 28,360 239 28,599
Rendimento integral total
Resultado líquido do período -2,147 -2,147 -24 -2,171
Outro rendimento integral do período -216 -216 -6 -222
Total -2,362 -2,363 -30 -2,393
Saldo em 31 de março de 2015 92,508 -2 38,182 -104,690 25,997 208 26,206
Rubricas CapitalAções
próprias
Prestações
Suplementares
Reservas e
resultados
acumulados
(nota 13)
Total
Interesses
que não
controlam
Total do
capital
próprio
Saldo em 01 de janeiro de 2016 92,508 -2 38,182 -103,158 27,529 229 27,758
Rendimento integral total
Resultado líquido do período -1,742 -1,742 6 -1,735
Outro rendimento integral do período 219 219 -96 123
Total -1,523 -1,523 -90 -1,612
Saldo em 31 de março de 2016 92,508 -2 38,182 -104,681 26,007 139 26,146
Capital próprio atribuível aos acionistas da empresa mãe
Capital próprio atribuível aos acionistas da empresa mãe
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Demonstração Consolidada dos Fluxos de Caixa para os períodos findos em 31 de março de 2016 e 2015 e dezembro de 2015
Caixa e equivalentes de caixa
1. ATIVIDADES OPERACIONAIS:
Recebimentos de clientes 18,247 19,006 78,975
Pagamentos a fornecedores -10,554 -11,971 -47,080
Pagamentos ao pessoal -7,396 -7,173 -27,073
Fluxos gerados pelas operações 297 -138 4,822
Pagamentos/recebimentos de IRC
Outros pagamentos/recebimentos operacionais -926 -94 -98
Fluxos gerados pelas atividades operacionais -630 -232 4,724
2. ATIVIDADES DE INVESTIMENTO:
Recebimentos provenientes de:
Investimentos f inanceiros
Ativos intangíveis
Propriedades de Investimento 1,620
Ativos f ixos tangíveis
Juros e proveitos similares
Subsídios ao investimento 810 2,430 0 667 667
Pagamentos respeitantes a:
Investimentos f inanceiros
Ativos intangíveis
Ativos f ixos tangíveis -1,317 -207 -10,551
Aquisição de subsidiárias
Adiantamento
Outros -1,317 -207 -10,551
Fluxos gerados pelas atividades de investimento 1,113 -207 -9,884
3. ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO:
Recebimentos provenientes de:
Empréstimos obtidos 981 2,887 30,122
Juros 0 6 43
Aumentos de capital, prest.supl.
982 2,892 30,164
Pagamentos respeitantes a:
Empréstimos obtidos -1,750 -1,728 -21,393
Amortização de contratos de locação financeira 0 -21 -68
Juros e similares -1,024 -2,774 -803 -2,552 -3,205 -24,666
Fluxos gerados pelas atividades de f inanciamento -1,793 341 5,499
4. VARIAÇÃO DE CAIXA E SEUS EQUIVALENTES -1,310 -99 339
5. EFEITO DAS DIFERENÇAS CAMBIAIS
6. CAIXA E SEUS EQUIVALENTES INICIAIS 2,220 1,881 1,881
7. ALTERAÇÃO DO UNIVERSO DA CONSOLIDAÇÃO
8. CAIXA E SEUS EQUIVALENTES FINAIS 911 1,783 2,220
Rubricas 31-03-2016 31-03-2015 31-12-2015
2016-03-31 2015-12-31
Depósitos à ordem 894 2,152
Outros depósitos 9 61
Caixa 8 8
911 2,220
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Notas às Demonstrações Financeiras Consolidadas Os valores encontram-se expressos em milhares de euros, exceto nos casos indicados
1. Sazonalidade das operações Importa referir que a atividade do Grupo VAA está sujeita a alguma sazonalidade, a qual tem lugar ao nível das vendas realizadas nas lojas próprias, já que estas, em dezembro, correspondem a cerca de 3 vezes as vendas médias efetuadas pelo mesmo canal nos restantes meses do ano. As vendas deste canal totalizaram 2.724 m€ nos primeiros três meses de 2016 e habitualmente no mês de dezembro atingem valores iguais ou superiores à soma do primeiro trimestre completo (mês de dezembro de 2015 vendas de 3.473 m€).
2. Conversão das demonstrações financeiras das entidades estrangeiras As cotações utlizadas na conversão para euros das contas das empresas associadas estrangeiras foram as seguintes:
3. Informação por segmentos
A informação por segmentos é apresentada em relação aos segmentos geográficos e de negócio do Grupo e construída com base nas diferentes tipologias de materiais que são produzidas em unidades industriais com localizações distintas. Os resultados, ativos e passivos de cada segmento correspondem àqueles que lhes são diretamente atribuíveis assim como os que numa base razoável lhes podem ser atribuídos. A 31 de março de 2016, o Grupo está organizado em seis segmentos de negócio principais: (1) Porcelana, (2) Faiança, (3) Louça de Grés Forno, (4) Louça de Grés Mesa (5) Cristal e Vidro Manual e (6) Imobiliário e é de acordo com esta segmentação que os sistemas de relato financeiro e operacional internos estão desenhados.
3.1-Volume de negócios
3.1.1- Informação por segmento de negócio
Divisa 2016-03-31 2015-03-31 2016-03-31 2015-03-31
Dólar Americano 1.1385 € 0.9215 € 1.1064 € 0.8871 €
Libra Inglesa 0.7861 € 1.3670 € 0.7785 € 1.3441 €
Metical Moçambicano 0.0175 € 0.0256 € 0.0188 € 0.0263 €
Real Brasileiro 0.2433 € 0.2832 € 0.2341 € 0.3108 €
Câmbio de fecho Câmbio de médio
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A repartição do volume de negócios por segmento de negócio e zonas geográficas a 31 de março de 2016 e 2015 é a seguinte:
Os resultados por segmento de negócio são os seguintes:
Março de 2016
Porcelana
ComplementaresFaiança
Grés
Forno
Grés
Mesa
Cristal/vidro
manualImobiliário Total
Vendas brutas por segmento 7,408 1,293 1,867 3,863 2,374 16,804
% Vendas 44% 8% 11% 23% 14% 0% 100%
Março de 2015
Porcelana +
ComplementaresFaiança
Grés
Forno
Grés
Mesa
Cristal/vidro
manualImobiliário Total
Vendas brutas por segmento 7,549 1,010 1,945 3,610 2,368 16,481
% Vendas 46% 6% 12% 22% 14% 0% 100%
Porcelana e
ComplementaresFaiança
Grés
Forno
Grés
Mesa
Cristal/vidro
manualImobiliário
Outros não
imputados Total
Lucro operacional 247 -274 58 757 -1,594 -27 0 -833
Gastos financeiros líquidos -473 -66 -81 -133 -213 46 0 -920
Lucro antes de imposto sobre o
rendimento -226 -341 -24 624 -1,807 19 -1,753
Imposto sobre o rendimento 18 18
Resultado líquido do exercício -226 -341 -24 624 -1,807 19 18 -1,735
Interesses que não controlam 6 6
Resultado líquido do exercício
atribuível a acionistas -226 -341 -24 624 -1,807 19 11 -1,742
Porcelana e
ComplementaresFaiança
Grés
Forno
Grés
Mesa
Cristal/vidro
manualImobiliário
Outros não
imputados Total
Lucro operacional 197 -253 111 -154 -1,199 24 0 -1,275
Gastos financeiros líquidos -435 -38 -78 -187 -210 45 0 -903
Lucro antes de imposto sobre o
rendimento -239 -291 33 -340 -1,410 68 1 -2,178
Imposto sobre o rendimento 7 7
Resultado líquido do exercício -239 -291 33 -340 -1,410 68 8 -2,171
Interesses que não controlam -24 -24
Resultado líquido do exercício
atribuível a acionistas -239 -291 33 -340 -1,410 68 32 -2,147
31 de março de 2016
31 de março de 2015
RELATO FINANCEIRO INTERCALAR (janeiro a março de 2016)
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Outros elementos por segmento de negócio (gastos não caixa) são os seguintes:
As transferências ou transações entre segmentos são realizadas nos termos comerciais normais e nas condições aplicáveis a terceiros independentes. Os ativos, passivos e investimentos dos segmentos nos exercícios findos em 31 de março de 2016 e 31 de dezembro de 2015 são:
Porcelana e
ComplementaresFaiança
Grés
Forno
Grés
Mesa
Cristal/vidro
manualImobiliário
Outros não
imputadosTotal
Depreciações 439 73 70 443 230 21 1,276
Amortizações 31 10 41
Imparidade(perdas/reversões) -7 -2 -9
Provisões (aumentos/reduções) 50 17 67
Total 514 73 70 443 255 21 0 1,376
Porcelana e
ComplementaresFaiança
Grés
Forno
Grés
Mesa
Cristal/vidro
manualImobiliário
Outros não
imputadosTotal
Depreciações 490 67 82 790 268 2 1,699
Amortizações 21 7 28
Imparidade(perdas/reversões) 7 1 1 4 13
Provisões (aumentos/reduções) 0
Total 518 68 84 790 278 2 0 1,740
31 de março de 2015
31 de março de 2016
Porcelana e
ComplementaresFaiança
Grés
Forno
Grés
Mesa
Cristal/vidro
manualImobiliário
Outros não
imputadosTotal
Ativos fixos tangíveis 31,034 3,908 5,600 24,179 14,764 79,484
Propried. de investimento 23,130 5,459 28,589
Ativos intangíveis 3,301 0 2,693 0 221 6,215
Investimentos financeiros 175 175
Impostos diferidos 6,653 6,653
Outros ativos não correntes 50
Ativo não corrente 34,384 3,908 8,292 24,179 14,985 23,130 12,287 121,116
Ativos correntes 28,519 3,232 3,214 4,817 11,126 50,909
Total dos Ativos 62,903 7,140 11,507 28,997 26,112 23,130 12,287 172,026
Passivos operacionais 13,653 2,319 2,809 7,663 7,893 34,337
Outros passivos 47,818 7,023 8,927 14,339 24,659 5,481 3,296 111,542
Total passivos 61,471 9,342 11,735 22,002 32,552 5,481 3,296 145,880
Investimentos 718 20 47 187 98 1,071
31 de março de 2016
RELATO FINANCEIRO INTERCALAR (janeiro a março de 2016)
14
Os ativos dos segmentos incluem, principalmente, ativos fixos tangíveis, ativos intangíveis, existências, contas a receber e disponibilidades. São excluídos impostos diferidos e investimentos financeiros. Os passivos dos segmentos correspondem a passivos operacionais e excluem provisões e impostos diferidos que não sejam facilmente alocados aos negócios. Os impostos diferidos passivos relativos às reavaliações das fábricas e dos imóveis, foram alocados por negócio, assim como os empréstimos.
3.2- Informação por zona geográfica Os cinco segmentos de negócio do Grupo operam em duas grandes áreas geográficas, apesar de serem geridos à escala mundial. A repartição do volume de negócios por segmento geográfico a 31 de março de 2016 e 2015 é a seguinte:
Porcelana e
ComplementaresFaiança
Grés
Forno
Grés
Mesa
Cristal/vidro
manualImobiliário
Outros não
imputadosTotal
Ativos fixos tangíveis 30,641 3,981 5,642 24,432 15,006 79,704
Propried. de investimento 24,750 5,459 30,209
Ativos intangíveis 3,331 2,693 232 6,257
Investimentos financeiros 175 175
Impostos diferidos 6,685 6,685
Outros ativos não correntes 0
Ativo não corrente 33,972 3,981 8,336 24,432 15,239 24,750 12,319 123,029
Ativos correntes 29,478 2,508 2,613 4,200 10,998 49,797
Total dos Ativos 63,451 6,489 10,949 28,632 26,236 24,750 12,319 172,827
Passivos operacionais 13,448 2,082 2,947 7,160 7,328 32,965
Outros passivos 59,278 6,471 10,903 0 26,687 5,292 3,472 112,103
Total passivos 72,726 8,553 13,850 7,160 34,015 5,292 3,472 145,069
Investimentos 6,478 201 223 997 853 8,753
31 de dezembro de 2015
Zona GeograficaPorcelana e
complementaresFaiança
Grés
Forno
Grés
Mesa
Cristal/vidro
manualTotal
Portugal 3,785 83 188 106 982 5,144
Espanha 1,567 3 -20 848 249 2,646
Alemanha 66 435 1,130 521 10 2,162
Itália 321 114 16 1,333 13 1,798
França 61 6 38 1,055 600 1,760
EUA 265 147 60 0 260 731
Brasil 635 77 40 0 19 772
Reino Unido 179 89 121 0 35 424
Bélgica 10 173 0 0 31 214
Irlanda 0 133 0 0 0 133
Restantes Paises Europeus 284 1 169 0 71 525
Restantes Paises (OP) 235 33 123 0 104 496
Total Geral 7,408 1,293 1,867 3,863 2,374 16,804
Janeiro a março 2016
RELATO FINANCEIRO INTERCALAR (janeiro a março de 2016)
15
Zona GeograficaPorcelana e
complementaresFaiança
Grés
Forno
Grés
Mesa
Cristal/vidro
manualTotal
Portugal 3,264 38 60 99 907 4,367
Espanha 1,464 48 89 691 208 2,501
Alemanha 42 165 1,446 493 55 2,200
Itália 221 -3 63 1,332 7 1,619
França 139 8 1 777 655 1,581
Brasil 620 44 14 0 3 681
Países Baixos 376 118 85 49 628
USA 135 209 62 148 555
Inglaterra 79 134 12 83 309
Angola 258 0 0 0 40 298
Restantes Paises Europeus 301 229 77 219 71 896
Restantes Paises (OP) 649 21 34 142 846
Total Geral 7,549 1,010 1,945 3,610 2,368 16,481
Janeiro a março 2015
2016-03-31 2015-12-31 2016-03-31 2015-12-31
Portugal 161,247 165,270 Portugal 132,031 135,398
Resto Europa 5,131 5,131 Resto Europa 7,765 5,119
Outros Países 5,648 5,648 Outros Países 6,084 4,552
172,025 176,049 145,879 145,069
0 3,221 0 0
2016-03-31 2015-12-31 2016-03-31 2015-12-31
Portugal 1,070 562 Portugal 1,274 1,645
Resto Europa 1 469 Resto Europa 51 25
Outros Países 7 Outros Países 51 70
1,071 1,038 1,376 1,740
Total dos ativos por zona geográfica: Total dos passivos por zona geográfica:
Total dos investimentos por zona geográfica: Amortizações imparidades e provisões
RELATO FINANCEIRO INTERCALAR (janeiro a março de 2016)
16
4. Outros Ativos Financeiros e Passivos Financeiros
As contas a receber de clientes e outros devedores, são diferentes das que constam na demonstração consolidada da posição financeira porque são excluídos os pagamentos antecipados e o valor a receber do fundo de pensões (nota 11). Relativamente às contas a pagar, estas divergem da demonstração consolidada da posição financeira, porque é retirada a rubrica de acréscimos de gastos, com a exceção do justo valor do swap, incluído nesta rubrica (nota 15). Nos períodos terminados em 31 de março de 2016 e 31 dezembro de 2015 não houve qualquer reclassificação entre classes de ativos financeiros. Os ativos financeiros disponíveis para venda foram mensurados ao custo por se tratar de investimentos em sociedades não cotadas, e cujo justo valor não pode ser mensurado fiavelmente. O justo valor é definido em termos de um preço acordado por um comprador de boa-fé e um vendedor de boa-fé numa transação em que não existe relacionamento entre as partes, num contexto em que não ocorre uma transação forçada, uma liquidação involuntária ou numa venda desesperada. O justo valor de Caixa e equivalentes de caixa, Contas a receber de clientes e outras e Contas a pagar a e outras é próximo dos respetivos valores escriturados devido à sua maturidade de curto prazo. O justo valor dos empréstimos remunerados de bancos e acionistas é também considerado próximo do valor escriturado, atendendo às taxas de mercado praticadas.
2016-03-31 2015-12-31
Activos financeiros
Activos financeiros disponíveis para venda
Investimentos financeiros - disponíveis para venda 175 175
Empréstimos e contas a receber
Contas a receber de clientes e outros devedores (inclui E.O.E.P) 12,880 12,285
Activos financeiros mensurados ao justo valor através de resultados
Caixa e equivalentes de caixa 911 2,220
Total 13,965 14,680
Passivos financeiros
Empréstimos obtidos
Empréstimos de bancos remunerados a taxa de juro variável 14,904 16,887
Empréstimos de accionistas remunerados a taxa de juro variável 62,555 61,656
Empréstimos não remunerados 15,083 14,433
Outros empréstimos ……………….. 3,680 3,653
Contas a pagar
Contas a pagar a fornecedores e outros credores 23,416 23,806
Justo valor do Swap 83 80
Passivos financeiros mensurados ao justo valor através de resultados
Total 119,721 120,515
Valor no Balanço
RELATO FINANCEIRO INTERCALAR (janeiro a março de 2016)
17
O justo valor do empréstimo não remunerado, mensurado ao custo amortizado, entende-se também como próximo do respetivo justo valor.
5. Ativos fixos tangíveis
6. Ativos Intangíveis
Terrenos e
edifícios
Equip transp
e Equip.
Básico
Eq. Administ
Outras
imobiliz.Ferra
.Utens.
Imob.curso Total
Exercício de 2016
Valor líquido inicial 48,743 23,908 300 2,736 4,016 79,704
Adições 5 165 10 23 868 1,071
Alienações e abates valor líquido -15 -15
Transferências 69 0 48 -117 0
Depreciação do exercício -474 -615 -17 -171 -1,276
Valor líquido final março de 2016 48,260 23,527 293 2,637 4,767 79,484
Terrenos e
edifícios
Equip transp
e Equip.
Básico
Eq. Administ
Outras
imobiliz.Ferra
.Utens.
Imob.curso Total
Exercício de 2015
Valor líquido inicial 46,929 24,814 326 2,794 1,255 76,118
Adições 2,360 730 188 263 4,955 8,496
Alienações e abates valor líquido -243 -64 0 -11 0 -319
Reavaliações 788 788
Transferências 1,090 800 73 231 -2,194 0
Depreciação do exercício -2,180 -2,372 -287 -540 0 -5,380
Valor líquido final dezembro 2015 48,743 23,908 300 2,736 4,016 79,704
Goodwill TrespasseProjetos de
desenvolv.
Programas
computad.
Outros
ativos
intangíveis
Imob.
cursoTotal
Exercício de 2016
Valor líquido inicial 4,711 947 0 14 585 0 6,257
Amortização do exercício -4 -38 -42
Valor líquido final dezembro 2015 4,711 947 0 10 547 0 6,215
Goodwill TrespasseProjetos de
desenvolv.
Programas
computad.
Outros
ativos
intangíveis
Imob.
cursoTotal
Exercício de 2015
Valor líquido inicial 4,711 947 0 32 432 0 6,122
Aumentos 257 257
Amortização do exercício -18 -103 -122
Valor líquido final dezembro 2015 4,711 947 0 14 585 0 6,257
RELATO FINANCEIRO INTERCALAR (janeiro a março de 2016)
18
7. Propriedades de Investimento Trata-se de imóveis (terrenos e edifícios) não utilizados no decurso ordinário dos negócios do grupo, estando, no seu estado atual ou após processo de valorização, destinados a venda. Entretanto, uma parte destes imóveis é geradora de rendas pelo que os mesmos, tendo em conta a atividade do Grupo, podem também ser considerados Propriedades de Investimento. Por referência a 31 de março de 2015 o grupo entendeu não solicitar aos avaliadores independentes a atualização das avaliações efetuadas por referência a 31 de dezembro de 2015, por entender que não surgiram circunstâncias que alteraram de forma materialmente relevante as referidas avaliações.
Os preços de mercado por m2, que tiveram na base da valorização ocorrida no exercício de 2015, são os
seguintes:
Ano 2016 Ano 2015
Imóveis LocalizaçãoPreço de
Mercado/m2
Preço de
Mercado/m2
"Fábrica" Angolana Marinha Grande 23.59 € 23.73 €
Pinhais Alcobaça 26.44 € 26.44 €
"Fábrica" Quinta Nova Ílhavo 77.39 € 77.93 €
L. Barão Quintela Lisboa 1,181.14 € 1,050.99 €
Imóveis diversos Ílhavo 130.89 € 129.77 €
Terrenos Rusticos Aveiro 1.97 € 1.97 €
Terrenos Vale Ílhavo Ílhavo 63.50 € 63.50 €
R. Neves Ferreira Lisboa 516.67 € 516.67 €
Terrenos RAN Ílhavo 2.44 € 2.44 €
Urbanização I Ílhavo 247.48 € 230.53 €
Urbanização II:
Loteamento Bairro e Terrenos anexos Ílhavo 70.17 € 66.00 €
Loteamento da Murteira Ílhavo 34.57 € 33.29 €
Loteamento da Rua Fábrica VA Ílhavo 85.80 € 76.62 €
Propriedades de Investimento
RELATO FINANCEIRO INTERCALAR (janeiro a março de 2016)
19
As quantias reconhecidas nos resultados em março de 2016 e março 2015 referentes a rendimentos de propriedades de investimento e gastos operacionais, foram os seguintes, em milhares de euros:
Face ao ano 2015, as propriedades de investimento diminuíram no valor 1.620 mil euros, derivado da venda de um imóvel – “Fábrica” Nova Ivima, no início do ano 2016.
8. Investimentos financeiros
2016-03-31 2015-03-31
Rendas dos imóveis 33 44
Manutenção/Conservação 0 0
Propriedades investimento em 01 de janeiro de 2015 28,145
Adição de peças de coleção Vista Alegre 1,032
Variação de justo valor 1,032
Propriedades investimento em 31 de dezembro 2015 30,209
Venda da Nova Ivima -1,620
Propriedades investimento em 31 de março 2016 28,589
Reconciliação das quantias escrituradas em propriedades de investimento:
Investimentos financeiros 2016-03-31 2015-12-31
Duofil Lda 40 40
VAA-Empreendimentos Turísticos, SA 45 45
Imerys Ceramic 46 46
Lusitánia Gás SA 19 19
Centro Tecnológico da Cerâmica e do Vidro 6 6
Outras participações 18 18
175 175
RELATO FINANCEIRO INTERCALAR (janeiro a março de 2016)
20
9. Impostos diferidos
10. Inventários
Diferenças Temporárias Base Ativos Passivos Efeito LíquidoImpacto
P&L Dr/(Cr)
Impacto
Cap.Prop
Dr/(Cr)Saldo em 31 de Dezembro de 2015
Reavaliação de ativos f ixos tangíveis/Justo valor prop. Investimento 53,084 0 11,944 -11,944
Benefícios de reforma - Responsab. a cargo do Grupo 2,668 656 56 600
Ajustamentos e outras provisões não aceites f iscalmente 9,195 2,069 0 2,069
Prejuízos f iscais reportáveis - Espanha 5,484 1,371 0 1,371
Prejuízos f iscais reportáveis - Portugal 0 0 0 0
Prejuízos f iscais reportáveis - Moçambique 103 36 3 33
Créditos f iscais 2,293 0 2,293
Instrumentos f inanceiros Sw ap 80 18 0 18
Anulação das transações intra-grupo 1,074 241 0 241
6,685 12,003 -5,318
Movimento do ano líquido
Reavaliação de ativos f ixos tangíveis/Justo valor prop. Investimento -202 -45 45 -45
Benefícios de reforma - Responsab. a cargo do Grupo -107 -24 -24 24
Ajustamentos e outras provisões não aceites f iscalmente 0 0
Prejuízos f iscais reportáveis - Espanha 0 0 0 0
Prejuízos f iscais reportáveis - Portugal
Prejuízos f iscais reportáveis - Moçambique -6 -4 -3 -1
Créditos f iscais 0 0
Instrumentos f inanceiros Sw ap 3 1 1 -1
Anulação das transações intra-grupo -332 -4 -4 4
-32 -48 17 -17 -1
Saldo em 31 de Março de 2016
Reavaliação de ativos f ixos tangíveis/Justo valor prop. Investimento 52,882 0 11,899
Benefícios de reforma - Responsab. a cargo do Grupo 2,561 632 56
Ajustamentos e outras provisões não aceites f iscalmente 9,195 2,069 0
Prejuízos f iscais reportáveis - Espanha 5,484 1,371 0
Prejuízos f iscais reportáveis - Portugal 0 0 0
Prejuízos f iscais reportáveis - Moçambique 97 31 0
Créditos f iscais 2,293 0
Instrumentos f inanceiros Sw ap 83 19 0
Anulação das transações intra-grupo 742 237 0
6,653 11,955 0
2016-03-31 2015-03-31
Imposto corrente 0 0
Correcção estimativa imposto ano anterior 0 -4
Imposto diferido 17 10
17 7
Impacto na DR - Imposto sobre o rendimento
Activo Bruto AjustamentosActivo
Liquido
Activo
BrutoAjustamentos
Activo
Liquido
Mercadorias 2,721 -425 2,296 3,440 -425 3,015
Matérias-Primas 3,885 -1,400 2,485 2,909 -1,400 1,508
Produtos em curso de fabrico 580 580 809 809
Produtos acabados e interm. 36,925 -6,687 30,239 35,327 -6,687 28,640
44,111 -8,512 35,599 42,485 -8,512 33,973
2016-03-31 2015-12-31
RELATO FINANCEIRO INTERCALAR (janeiro a março de 2016)
21
O custo das existências vendidas e matérias consumidas reconhecido na demonstração dos resultados, em março de 2016 e março de 2015, totalizou 5.549 e 6.251 milhares de euros, respetivamente. Os valores de reforço e reversão de imparidades estão reconhecidos na demonstração de resultados, respetivamente, nas rubricas de custo das mercadorias vendidas e ou de variação de produção, consoante se trate de mercadorias/matérias-primas ou produtos.
11. Contas a receber e outras Em 31 de março de 2016 e dezembro de 2015 esta rubrica tinha a seguinte composição:
12. Capital, ações próprias e prémios de emissão de ações O número total autorizado de ações ordinárias é de 1.156.348.274 ações escriturais com valor nominal de €0,08 por ação. Todas as ações emitidas se encontram realizadas.
2016-03-31 2015-12-31
Clientes e acréscimos de rendimentos 10,104 9,870
Devedores e despesas antecipadas 2,968 2,586
13,072 12,456
0 0
2016-03-31 2015-12-31
Contas a receber de clientes e outros devedores 15,084 14,349
Menos: ajustamentos de contas a receber -3,283 -2,963
Contas a receber de clientes e outros devedores-líquido 11,801 11,385
Pagamentos antecipados 1,271 1,070
13,072 12,456
Devedores e despesas antecipadas 2016-03-31 2015-12-31
Adiantamentos de fornecedores 275 65
Cauções diversas 0 0
Gastos a reconhecer 1,271 1,070
Fundo pensões 249 249
Partes relacionadas- G. Visabeira 571 571
Outros devedores 602 632
2,968 2,586
Em 31 de dezembro de 2008/20019 145,040 29,008 0 -1 -1 29,006
Em 30 de junho de 2010 145,040 11,603 0 -1 -1 11,601
Em 31 de dezembro de 2015 = março de 2016 1,156,348 92,508 0 -1 -1 92,506
Nº de ações
(milhares)
ordinárias
VN
ordinárias
Prémio
próprias
VN
próprias
Prémio Total
RELATO FINANCEIRO INTERCALAR (janeiro a março de 2016)
22
No final do primeiro trimestre de 2016, a Sociedade mantinha em carteira 1.099 ações próprias, valorizadas ao preço de € 0,08 euros cada. O prémio pago foi de 1,687 euros por ação e o montante total pago para aquisição das ações, foi de 1.854 euros tendo sido deduzido ao capital próprio. O valor da capitalização bolsista em 31-03-2016 era de 92.508 m€, tal como em 31-12-2015.
13. Reservas e resultados transitados O movimento ocorrido nas rubricas de reservas e resultados transitados foi o seguinte:
Resultados
Anos
Anteriores
Reavaliação
de terrenos
e edifícios
Outras
ReservasTotal
Saldo em 01 de janeiro de 2015 -156,277 37,201 18,720 -100,356
Resultado ano anterior -1,972 -1,972
Reavaliação de activos líquida de impacto fiscal e correção de taxa de imposto 611 611
Ganhos e perdas actuariais líquidas 130 130
Quantias que irão ser posteriormente reclassificadas nos resultados 0
Ganhos e perdas em instrumentos de capital/líquidos 103 103
Conversão de operações em moeda estrangeira -862 -862
Saldo em 31 de dezembro de 2015 -158,878 37,812 18,720 -102,345
Resultado ano anterior -813 -813
Reavaliação de activos líquida de impacto fiscal e correção de taxa de imposto 0
Ganhos e perdas actuariais líquidas 0
Quantias que irão ser posteriormente reclassificadas nos resultados 0
Ganhos e perdas em instrumentos de capital/líquidos -3 -3
Conversão de operações em moeda estrangeira 222 222
Saldo em 31 de março de 2016 -159,472 37,812 18,720 -102,939
RELATO FINANCEIRO INTERCALAR (janeiro a março de 2016)
23
14. Instituições de crédito e outros empréstimos
Em 31 de março de 2016 e 31 de dezembro de 2015, a totalidade dos empréstimos e descobertos bancários é a seguinte e está expresso em euros:
Os subsídios reembolsáveis, incluídos em outros empréstimos, resultam de contratos de projetos de investimento financiados por fundos comunitários e nacionais. O valor está repartido por várias empresas do Grupo tendo vários prazos de reembolso previstos.
2016-03-31 2015-12-31
Passivo não corrente
Empréstimos bancários 11,864 11,509
Outros empréstimos 16,167 14,627
Locações financeiras 308 34
Empréstimos de acionistas 61,805 60,906
90,144 87,076
Passivo corrente
Descobertos bancários 0 0
Locações financeiras 99 64
Outros empréstimos 2,189 3,509
Empréstimos bancários 3,040 5,230
Empréstimos de acionistas 750 750
6,078 9,553
96,222 96,629
RELATO FINANCEIRO INTERCALAR (janeiro a março de 2016)
24
A maturidade da dívida resume-se da seguinte forma:
* Quanto ao Grupo Visabeira, o valor destinado a pagamento de juros da dívida contraída junto dos mutuantes/creditantes, não pode ultrapassar os 750 mil euros anual.
O valor total do quadro anterior é diferente do valor das dívidas a instituições de crédito e outros empréstimos que constam do da Demonstração da posição financeira consolidada, pelo facto da empresa estar a utilizar o custo amortizado.
15. Contas a pagar e outras
Em 31 de março de 2016 e 31 de dezembro de 2015 a rubrica de Contas a pagar e outras tinha a seguinte composição:
Inst. Crédito Taxa de juro em 31-03-2016 Valor nominal 2016 2017 2018 ≥ 2019
BCP Eur 3m+5% 2,767 357 1,427 984
CGD Eur 3m+5% 2,767 357 1,427 984
BCP Eur 3m+2,5% 1,475 1,475
CGD Eur 3m+5% 4,932 796 1,109 1,166 1,861
CGD Eur 3m+2,5% 239 239
CGD Eur 3m+2,5% 966 155 214 223 374
CGD QREN 4.77% 1,875 375 500 500 500
AICEP QREN 0% 7,391 462 1,428 2,053 3,448
API IAPMEI 0% 2,944 295 1,320 1,328 0
API PRIME 0% 1,585 159 711 715 0
AICEP PT2020 0% 810 0 0 67 742
API FEDER 0% 2,372 128 506 1,738 0
CPE -IFDR 4.77% 1,875 375 500 500 500
Sub-total 32,000 4,460 7,002 11,146 9,394
Grupo Visabeira* Eur 3m+2,5% 62,555 750 750 750 60,305
Outros empréstimos IKEA 2.40% 2,949 554 780 798 817
Outros empréstimos IKEA 2.00% 292 110 152 21 8
Outros empréstimos IKEA 2.90% 190 105 84 0 0
Locações Financeiras Eur 3m+2,5% 407 99 94 71 143
Total Geral 98,394 6,078 8,863 12,786 70,667
2016-03-31 2015-12-31
Passivo corrente
Fornecedores 13,285 12,690
Credores e acréscimos de gastos 17,682 16,231
30,967 28,921
RELATO FINANCEIRO INTERCALAR (janeiro a março de 2016)
25
A decomposição da rubrica de “Fornecedores” é como segue:
A rubrica de “Credores e acréscimos de custos em março de 2016 e dezembro de 2015, decompõem-se da seguinte forma:
Os Acréscimos de gastos em março de 2016 e dezembro de 2015, decompõem-se da seguinte forma:
16. Provisões
16.1 Provisões
As provisões para outros riscos e encargos, 555 m€, dizem respeito a processos judiciais em curso.
2016-03-31 2015-12-31
Fornecedores conta corrente 12,859 12,635
Fornecedores facturas em recepção e conferência 362
Fornecedores títulos a pagar 64 54
13,285 12,690
2016-03-31 2015-12-31
Acréscimos de gastos 8,761 6,964
Desconto de remessas de exportação 5,655 5,343
Fornecedores de investimento 2,806 3,383
Outros credores 147 208
Adiantamento de clientes 313 333
17,682 16,231
2016-03-31 2015-12-31
Encargos com pessoal 4,907 3,709
Juros a liquidar 2,031 1,648
Outros 421 343
Eletricidade 288 184
Comissões 211 132
Gás natural 327 350
Royalties 212 224
Justo valor de instrumentos financeiros Sw ap 83 80
Rappel 157 168
Imposto municipal sobre imóveis 124 124
8,761 6,964
31-03-2016 31-12-2015
Saldo inicial 01 de Janeiro 555 555
Saldo final 555 555
RELATO FINANCEIRO INTERCALAR (janeiro a março de 2016)
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16.2 Provisão para pensões de reforma O Grupo VAA tem em vigor vários planos de benefício de reforma definidos, uns a cargo do Fundo de Pensões (Futuro- Sociedade Gestora de Fundos de Pensões, S.A.) e outros a cargo do próprio Grupo, (“Plano de benefícios definido – sem Fundo”). A cargo da Futuro- Sociedade Gestora de Fundos de Pensões, S.A., existem dois fundos: - Um denominado de Adesão Coletiva Atlantis e tem duração indeterminada. São participantes deste fundo todos os empregados do quadro de pessoal efetivo da Vista Alegre Atlantis, S.A, oriundos da Ex Atlantis – Cristais de Alcobaça, S.A, admitidos ao serviço da Associada até 31 de dezembro de 2013, inclusive, e que reúnam as exigências de elegibilidade previstas no próprio Plano de Pensões, ou seja todos os participantes que completem 65 anos, e que tenham no mínimo dez anos de serviço na associada, têm direito a uma pensão complementar por velhice calculada nos termos do Plano de Pensões. Este fundo é financiado pelo Fundo de Pensões Viva. -Outro, denominado por Fundo de Pensões Grupo Vista Alegre, igualmente de duração indeterminada, que integra os trabalhadores do quadro de pessoal efetivo da Vista Alegre Atlantis SA, oriundos da ex-Fábrica de Porcelana da Vista Alegre, S.A. e da Vista Alegre Grupo-Vista Alegre Participações SA., que tenham estabelecido contrato individual de trabalho antes de 20 de Dezembro de 1976 e que estejam abrangidos pelo CCT para a Indústria Cerâmica. O plano de pensões Grupo Vista Alegre é financiado pelo Fundo de Pensões Grupo Vista Alegre.
Em 31 de março de 2016 e 31 de dezembro de 2015 as responsabilidades do Grupo são as seguintes:
Em março de 2016 e dezembro de 2015, o excesso do fundo 249 m€ está contabilizado em contas a receber, conforme nota 11.
2016-03-31 2015-12-31
Plano de benefícios definido-sem Fundo -2,810 -2,917
Plano de benefícios definido-com Fundo
Ex-Vista Alegre
Responsabilidades por serviços passados -1,136 -1,136
Valor de mercado do fundo 1,400 1,400
264 264
Ex-Atlantis
Responsabilidades por serviços passados -451 -451
Valor de mercado do fundo 436 436
-15 -15
Vista Alegre Grupo
Responsabilidades por serviços passados -1,309 -1,309
Valor de mercado do fundo 1,309 1,309
0 0
Excesso/(défice) 249 249
RELATO FINANCEIRO INTERCALAR (janeiro a março de 2016)
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17. Estado e outros entes públicos Em março de 2016 e dezembro de 2015 a decomposição da rubrica de “Estado e outros entes públicos” era a seguinte:
*IVA, ICMS, PIS, COFINS e IPI.
18. Subsídios A decomposição da rubrica de subsídios é como segue:
19. Rédito Durante os períodos findos em 31 de março de 2016 e 31 de março de 2015 as categorias de rédito reconhecidas nos períodos incluem rédito proveniente de:
Activo Passivo Activo Passivo
Imposto sobre o rendimento 330 322
Retenções 248
Impostos sobre transações comerciais* 998 419 826 1,008
Contribuições para a Segurança Social 791 593
1,328 1,210 1,149 1,849
2016-03-31 2015-12-31
2016-03-31 2015-12-31
Subsídios ao investimento médio e longo prazo 2,161 2,196
2,161 2,196
2016-03-31 2015-03-31
Venda de bens 16,748 16,410
Prestação de serviços 56 71
16,804 16,481
RELATO FINANCEIRO INTERCALAR (janeiro a março de 2016)
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20. Custos com o pessoal
Em 31 de março de 2015, procedeu-se à capitalização de gastos com pessoal no valor de 43mil €.
2016-03-31 2015-03-31
Remunerações e outros gastos com pessoal 6,160 6,027
Salários e outros benefícios de curto prazo da Administração 158 131
Pensões de reforma pagas a antigos administradores 0 17
Encargos com remunerações 1,395 1,398
Trabalhos para a própria empresa -43
Total 7,714 7,529
Nº Médio de empregados por empresa 2016-03-31 2015-03-31
VAA Vista Alegre Atlantis SGPS 5 5
Vista Alegre Atlantis, SA 1,421 1,458
VA Grupo- Vista Alegre Participações, SA 0 0
VA - Vista Alegre España, SA 56 48
VAA Brasil – Comércio, Importação e Exportação SA 14 5
Vista Alegre Atlantis UK LTD 2 1
Vista Alegre Atlantis Moçambique, Lda 5 5
Ria Stone Fábrica de Louça de Mesa em Grés, SA 179 180
1,682 1,702
Nº de empregados final do trimestre 2016-03-31 2015-03-31
VAA Vista Alegre Atlantis SGPS 5 5
Vista Alegre Atlantis, SA 1,421 1,463
VA Grupo- Vista Alegre Participações, SA 0 0
VA - Vista Alegre España, SA 56 46
VAA Brasil – Comércio, Importação e Exportação SA 14 5
Vista Alegre Atlantis UK LTD 2 1
Vista Alegre Atlantis Moçambique, Lda 5 5
Ria Stone Fábrica de Louça de Mesa em Grés, SA 179 187
1,682 1,712
RELATO FINANCEIRO INTERCALAR (janeiro a março de 2016)
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21. Fornecimentos e serviços externos
Em 31 de março de 2016 e 2015, esta rubrica apresentava a seguinte composição:
Em março de 2016, procedeu-se à capitalização de gastos com FSE no valor de 185 mil, que se prendem com limpezas decorrentes das obras nos escritórios e armazéns e em março de 2015, procedeu-se à capitalização de gastos com FSE no valor de 24 mil € que se prendem com o projeto em curso do Museu.
22. Outros custos e proveitos operacionais
2016-03-31 2015-03-31
Electricidade 879 839
Rendas e alugueres 693 653
Comissões 515 458
Conservação e reparação 337 345
Publicidade e propaganda 296 343
Transporte de mercadorias 364 313
Trabalhos especializados 324 238
Deslocações e estadas 180 119
Seguros 87 118
Limpeza higiene e conforto 105 108
Subcontratos 101 102
Outros 94 91
Combustíveis, água e outros f luídos 67 82
Comunicação 59 81
Ferramentas e utensílios de desgaste rápido 22 80
Royalties 39 77
Vigilância e segurança 68 71
Honorários 18 22
Trabalhos para a própria empresa -185 -24
4,064 4,116
Custos Proveitos Custos Proveitos
Multas e penalidades/Beneficios contratuais 5 1
Perdas e ganhos c/ imobiliz- abates/alienação 35 5 4
Dívidas incobráveis 14
Garantias bancárias 13
Comissões s/as cobranças nas lojas ( cartões) 26 31
Ofertas/ amostras existências 31 40
Impostos 47 65
Diferenças de cambio 20 2 29 82
Descontos pronto pagamento 12 0 18
Subsidios ao investimento e formação 37 168
Venda de aparas/resíduos, refugos, moldes e fretes 96 80
Juros e similares 97 0 83
Rendas 35 44
Sinistros 4
Outros custos e proveitos operacionais 89 31 49 42
362 205 348 420
2016-03-31 2015-03-31
RELATO FINANCEIRO INTERCALAR (janeiro a março de 2016)
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23. Resultados financeiros Os prejuízos financeiros ocorridos tiveram a seguinte origem e expressão:
24. Compromissos
Compromisso para investimentos Compromisso para investimentos contratados mas ainda não incorridos:
Compromisso de locações operacionais – onde o Grupo é o locatário O grupo arrenda diversas viaturas, através de contratos de locação não revogáveis. Os contratos possuem diversos prazos, cláusulas de reajustamento e direitos de renovação.
2016-03-31 2015-03-31
Juros com empréstimos e descobertos bancários e aplicações -597 -797
Outros encargos financeiros -77 -96
Renegociação das maturidades de dívidas -246 -37
Proveitos financeiros-juros obtidos 1 28
-919 -903
2016-03-31 2015-03-31
Ativos fixos tangíveis 272 873
RELATO FINANCEIRO INTERCALAR (janeiro a março de 2016)
31
25. Transações com partes relacionadas As entidades que, a 31 de março de 2016, detinham uma participação qualificada no grupo eram:
(1) A acionista maioritária da VISTA ALEGRE ATLANTIS SGPS, S.A., a CERUTIL – Cerâmicas Utilitárias, S.A., é totalmente detida pela
Visabeira Indústria SGPS, S.A., que por sua vez é totalmente detida pelo Grupo Visabeira SGPS, S.A. em cujo capital social a acionista
maioritária, a NCFGEST, SGPS, S.A., titula 78,2642%, sendo esta última sociedade integralmente detida pelo sócio individual
Fernando Campos Nunes.
(2) A Portugal Capital Ventures – Sociedade Capital de Risco, SA resulta da fusão das sociedades AICEP Capital Global, SCR, S.A.,
Inovcapital, SCR, S.A. e Turismo Capital, SCR,S.A., operação realizada no âmbito da operação de reestruturação e reorganização do
sector de capital de risco público.
Estrutura do Capital Social
Nº de ações %
% dos
direitos de
voto
Grupo Visabeira, SGPS, SA (1):
Directamente (Carteira própria) 55,484,166 4.80% 4.80%
Através da Visabeira Indústria, SGPS, SA 1,450,400 0.13% 0.13%
Através da Cerútil-Cerâmicas Utilitárias, SA 888,010,158 76.79% 76.79%
Total imputável ao Grupo Visabeira, SGPS, SA 944,944,724 81.72% 81.72%
Portugal Capital Venture - Soc. Capital de Risco, SA (2):
Através do FCR Portugal Venture GPI 125,000,000 10.81% 10.81%
Total imputável Portugal Capital Ventures SCR 125,000,000 10.81% 10.81%
Caixa Geral de Depósitos, SA:
Diretamente (Carteira própria) 41,888,296 3.62% 3.62%
Através do FCR Grupo CGD CAPITAL 9,873,639 0.85% 0.85%
Total imputável Caixa Geral Depósitos, SA 51,761,935 4.48% 4.48%
Free Float 34,640,516 3.00% 3.00%
Sub-totais 1,156,347,175 100.00% 100.00%
Ações Próprias 1,099
Total ações Vista Alegre Atlantis 1,156,348,274 100.00% 100.00%
Ações
Acionista
RELATO FINANCEIRO INTERCALAR (janeiro a março de 2016)
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Foram efetuadas as seguintes transações com partes relacionadas: Remuneração dos Órgãos Sociais
Os saldos ativos e passivos de partes relacionadas, são os seguintes:
Transações com partes relacionadas:
2016-03-31 2015-03-31
Salários e outros benefícios de curto prazo da Administração 158 131
Pensões de reforma pagas a antigos administradores 0 17
158 147
2016-03-31 2015-12-31
Saldos Ativos
Grupo CGD - Depósitos à ordem 256 537
Grupo CGD - Clientes 0
Grupo Visabeira - RETGS 571 571
Grupo Visabeira - Clientes 850 405
1,676 1,513
Saldos Passivos
Grupo CGD - depósitos à ordem
Descobertos bancários
Empréstimos Bancários 10,721 11,816
Fornecedores 0 0
10,721 11,816
Grupo Visabeira
Fornecedores 6,759 9,962
Empréstimos Acionistas 62,555 60,656
69,314 70,617
Portugal Capital Ventures, SA
Fornecedores 0 0
0 0
81,711 80,921
Compras a
partes
relacionadas
(CUSTOS)
Vendas a
partes
relacionadas
(PROVEITOS)
Compras a
partes
relacionadas
(CUSTOS)
Vendas a
partes
relacionadas
(PROVEITOS)
Grupo CGD 140 74 0
Portugal Capital Ventures, SA
Grupo Visabeira 900 336 822 147
2016-03-31 2015-03-31
RELATO FINANCEIRO INTERCALAR (janeiro a março de 2016)
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26. Eventos subsequentes
Não existem eventos subsequentes à data do balanço que influenciem a leitura e interpretação das presentes demonstrações financeira.
27. Empresas incluídas na consolidação À data de 31 de março de 2016, as Empresas que constituem o Grupo VAA – Vista Alegre Atlantis e integraram o respetivo consolidado pelo método integral são seguintes:
Percentagem de
participação
direta
Percentagem de
participação
indireta
Vista Alegre Atlantis, SA 100.00%
VA Grupo- Vista Alegre Participações, SA 99.30%
VA - Vista Alegre España, SA 100.00%
Cerexport - Cerâmica de exportação SA 100.00%
Faianças da Capôa - Indústria Cerâmica, SA 100.00%
VA Renting LDA 70.00% 30.00%
VAA Brasil – Comércio, Importação e Exportação SA 89.93%
Vista Alegre Atlantis UK LTD 100.00%
Ria Stone Fábrica de Louça de Mesa em Grés, SA 100.00%
Vista Alegre Atlantis Moçambique, Lda 99.00%
Vista Alegre USA Corporation 100.00%
VAA I.I. – Sociedade Imobiliária S.A. 100.00% Ílhavo, 31 de maio de 2016 O Presidente do Conselho de Administração