universidade tuiuti do paltana -...

114
UNIVERSIDADE TUIUTI DO PAltANA - UTP cunso DE MEDIClNA VETERlNARIA ~IONOGIIAFlA DO CUltSO DE MEDICINA VETERINARLA MAltCEL PONTES ltAZEnA COCCIDLOSE EM FRANGOS CURITIBA-Plt 2002

Upload: lamthuy

Post on 03-Apr-2018

229 views

Category:

Documents


8 download

TRANSCRIPT

Page 1: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PAltANA - tcconline.utp.brtcconline.utp.br/wp-content/uploads/2013/08/COCCIDIOSE-EM-FRANG… · UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA - UTP ... Discipiina de Anatomia

UNIVERSIDADE TUIUTI DO PAltANA - UTPcunso DE MEDIClNA VETERlNARIA

~IONOGIIAFlA DO CUltSO DE MEDICINA VETERINARLA

MAltCEL PONTES ltAZEnA

COCCIDLOSE EM FRANGOS

CURITIBA-Plt2002

Page 2: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PAltANA - tcconline.utp.brtcconline.utp.br/wp-content/uploads/2013/08/COCCIDIOSE-EM-FRANG… · UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA - UTP ... Discipiina de Anatomia

UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA - UTPCURSO DE ~IEDICrNA VETERINAmA

MONOGARFIA DO CURSO DE MEDICINA VETERINARIA

MARCEL PONTES RAZERA

COCCTDIOSE EM FRANGOS

MOIlOgrn.f1:1 obrig..'ttori:.l, como requisito curricubr p:trJ. obten~o do titulo de gradmdo emi\ledicinn. Veterinaria

CUIUTIBA - PR2002

Page 3: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PAltANA - tcconline.utp.brtcconline.utp.br/wp-content/uploads/2013/08/COCCIDIOSE-EM-FRANG… · UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA - UTP ... Discipiina de Anatomia

UNTVERSJDADI!: TUIUTT 00 PARANA- UTPCURSO DE MEDICLNA VETERLNARTA

A comissao Examinadora ,abaixo assinada, aprova a monografia do curso de McdicinaVeterinaria elaborado par

MARCEL PONTES RAZERA

Como requisito parcial para obtclly.:1.o do thulo de Medico Veteriml.rio no curso de MedicinaVeterimiria da Universidade TUEuli do do Parana - UTP.

COCCIDIOSE EM FRANGOSO.-ientadOl·: Paulo Roberto Nocera M.V.

COl1lissno Examinadonl:

Supervisor: Prof Paulo Roberto NoceraDisciplin3 de Zootecnia ITt

Prof AmbiresDiscipiina de Anatomia Discritiva

Prof Marcos MartinesDisciplina de Brornatologia

11

Page 4: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PAltANA - tcconline.utp.brtcconline.utp.br/wp-content/uploads/2013/08/COCCIDIOSE-EM-FRANG… · UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA - UTP ... Discipiina de Anatomia

SUMARIO

I INTRODU(AO 1

2 ETIOlOGIA .. ..2

3 EPIDEMIOLOGIA. .. .4

4 CIClO DE VIDA DA COCCIDIA. . 5

5 lESOES DAS PRINCIPAlS [SPECIES .. . 8

6 ESCORE DE lE50ES ..

7D1AGNOSTlCO ...

.. 12

..... 22

7.1 PROCEDIMENTOS PARA DIAGNOSTICO... . 237.1.1 COLETA DEOOCISTOS... . .267.1.2 E5PORUlA(AO E ARMAZENAGEM... . 277.1.3 CONTAGEMDE 00C[ST05.... . 28

8 CONTROlL.. . 29S I PROGRAMA ANTICOCCIDIANO... ...298.2 BAIXAR 0 N1VEl DE 00CIS1'05 INFECCTANTES 3183 CONFERlR IMUNIDADE... . 32

9CONClU5AO .. . 33

10 REFERENCIAS BIBLlOGRAFICAS .34

rn

Page 5: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PAltANA - tcconline.utp.brtcconline.utp.br/wp-content/uploads/2013/08/COCCIDIOSE-EM-FRANG… · UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA - UTP ... Discipiina de Anatomia

LISTA OETABE:LAS

Tilbeia I. Diferenc.1.s entre 3$ especies de coccidi:lS ..

IV

. 24

Page 6: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PAltANA - tcconline.utp.brtcconline.utp.br/wp-content/uploads/2013/08/COCCIDIOSE-EM-FRANG… · UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA - UTP ... Discipiina de Anatomia

RESUMO

A caccidiosc c un1..,\doen~~' inreccioS.1 que n!to oferece idnde- n.'Sistenckl, em

qtl~lquer itbde 0 :tninl.llJ 6 scnsiveL C"uS!\ gmndes per<bs oconomicHs dcvido no alto gmu

de morbidade e f3zo:ivel gmu de ll1ortalidnde. A eimeriose possui um cicio vital direto~ as

OOCiSto5510 eliminudos 11:15fezes e esporul1m no 3111biente ande penl1.1necem viaveis por

v:'trios nK-'SCS. SillJis cinicos incluem di:trrei:"t e desidratayao A infeclflio subclinic.1 C

COllHllll, eo diag.nostico se b.l$eia nos achados de necr6psin, .:tclmdos de oocistos 11..1:0;feU's e

em tlutUrH;dO. 0 melhor tr.,tamento e a profibxi1t com a exposiy;.10 freqOente clas aves aos

00Ci5105. e tambell1 0 uso de coccidioSl:1licos n:t rac5o. No caso de Imtnmento e

recomend!!.do 0 liSa de sulfaquinoxaliIU

v

Page 7: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PAltANA - tcconline.utp.brtcconline.utp.br/wp-content/uploads/2013/08/COCCIDIOSE-EM-FRANG… · UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA - UTP ... Discipiina de Anatomia

J- JNTRODUC,\O

A <.,"occidiose:!vi.iria constitui-se num.' d:.s doen¥1s illiecCloS.'S de maior

imporlJ.ncil economic., n.1avicuituf1l industrill, t:tnto em grnnps de frnngos de corte,

como em grnnjas de reprodutores.

o l1dVenlO de divcrs3s dro£.1.s 311licoccidi:m.:ts no rnercodo l11undinl reduziu

muito:1 lllortnlicbde dns aves. Entret.:ltlto, pe1'd:.s economi<A'\) de-vide:\ rnortalid:ldc

altn persist em :t16 hoje, em dccorrenci.l d3 11\.;ndministmC-1o dcsses medicollnentos ou

010m..lnejo in3dcquado nos IOQis de cri.lc;!\o. Como cOllseq(iell(,"~1 ocorre reduc;.;:o no

g..,nho de peso e piora na convers..io alimclll:lf, princip3is panimctros utilizndos

no controlt..· de qu:tlidnde do dc.sempenho d3S 3Ves.

Page 8: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PAltANA - tcconline.utp.brtcconline.utp.br/wp-content/uploads/2013/08/COCCIDIOSE-EM-FRANG… · UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA - UTP ... Discipiina de Anatomia

2-ETIOLOGIA

A coccidiose "v~lria 6 oC:1Sion.lda por prolozo:irios do genera J::imcria que

inv;\c!em intmceluhrmente ao iongo do epitclio inte!ltilu\ d3~ g,ulinh:ls. Especies

deste genera est50 reL,cion •.lcbs com especies de outros genera! do grupo dOJ

coccidia! anele encontrnm-se import:mtes p.lntsitos de :\11innis e 5cres hum.1nos(Reid.

Os coccidias 3vi1\ri05 encontr..lm-se presentes qlla~e univenaimente COl

instnbc;oes de cr~'lC;:;;'ode aves domestic,,!, 1ll3Sa doen~a dinie,! somente ocorre

"pos.:t inyestfio de grJ.nde quantid:'I(!e de 00Ci510 esporu!ados. por JVe.~suscetiveis.

Tanto ;l\es c1inic..l1l1Cnte infectadas como ~u recuperndns elimill;.ll1l oocistos nas

suas reus, que contamin.lm a ra¢o, 0 po, "' agua, a ' ..:Un.l eo solo. Os oocistos

frescos n50 s50 infeclivos 0116que esporulem: sob condiyoes ideais (11:1 32"C

com 11l1lidnde e oxigenio adequndo ). iiso exige de I a 2 elias. 0 periodo prb-p •.1tellle

e de 4 as diJs. Os oocistos esporula.dos podem sobrc"iver por 10llgos periodos 110

~mbiente. Os oocislos de l~il1lc,.ia s...'{oimpenneitvcis a qU:'lSelodos os tipos de

compostos quimicos, com excec;.5.o das g..·Ue5 de amimia, bromcto de rnetila. e sulfato

de c.·ubono. A p..lrede do oocisto e composta par du:!s C31l1..1dns: a cnm.1da extem3 e

exclusivamente lipidic:"!que confere a impermeabilidade: a clllllJ.da inlema ISCOml){)Sla

por amina:icidos, gliooprotcil1:t5., e c:lrooic!rntos A p.1togellicid"de e illf1uellc~,d!l pcb

gelletic.1 do hospcdeiro, par ('tores Ilutriciornlis, par doen9J.s intercorrentcs e peb cep.1

do coccidia. N~lnuiorin dns e£pecies, 0 dcscnvolvimento ms celuhs epiteliais que

rc"estem as vilas. Geralmente se dcsenvolve im<...-dilmlllenle lim nivel de imllnidn.ele util

em resposl"J a infoc¥-io modemda c continun. N:IO ocone illlllnidnde eln.ri." m:l!'>:as aves

Page 9: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PAltANA - tcconline.utp.brtcconline.utp.br/wp-content/uploads/2013/08/COCCIDIOSE-EM-FRANG… · UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA - UTP ... Discipiina de Anatomia

1l13is velh.1s geralmente tern uma rCjistc:ncia m.1ior que 3S Ave! jovclls dcvido :t exposi~10

:uuenor :i docn~.

As coccidi.u consistem em um.' varied.:tde de p..lrnsitas unicelul3res, aninuis do

subreino ProloZO.:t do phyllllll Apicomplex.,.

COIllO lim gnll>O. as coccidi.::ts do reino E·imt.'!'ia s;,\o prcdominamcmcnte

especific.1s em rel3c:.l0 oos hospedeiros.. por exemplo c.'lcl1 esp&;ie de h'illl.:ria OCQrro;::

em um hospedeiro (Illica. au em lim grupo de hospcdciros intim<lmente relncionados

A infL'<:<;Jo c.,usndn por coccidi:lS em I1lllnero suficienlc p..1m produzir

111..'1nifestn~oes clinic.,s ell docn<;:a e dUIllJ.Wt coccidiose. Ullla infec.-;.."iOleve que mio

resulttt em cfcitos clin1cos dcmonstrin"eis e denominad, coccidillse.

As especies de coccidi.'u em 3Ves pertencem:1o gcnero Jo:imeria. Tod3S inVJ.dem

o lr:no inieslillli. Espccificamentc cstns Eimerias $;10: t:. Ac..);'IT/tiil1a, 1:;. hl'lul£.'lfi.

}'.:. IIIf;ximll. 1:;.mitis. E. praecox c F:. It'lldla. DU3S Oull'llS C5peciC5 freqticnteme:nle

rncllcioll:td!ls 1l3S litcr:uufas tem validade duvidoS.1: h./tagaui (' H. mirY/Ii.

Page 10: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PAltANA - tcconline.utp.brtcconline.utp.br/wp-content/uploads/2013/08/COCCIDIOSE-EM-FRANG… · UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA - UTP ... Discipiina de Anatomia

3-EPIDE~1I0LOGlA

A coccidiose das aves e reportnda em qu~ue todos as p..1ises do mundo.

Segundo Braunills (1984), gmnde ocorrencia d.., inrt!C~10 coccidi:lIt..1 em aves (lIe

mCSI110 em condi~(je!S modenl;"s de produr;5o reflete tanto :t adaptabilidade do Illf.1sira

quanta a forn111 COl110 as aves como .15 J.ves s..'o criadas.

Os oocistos c.tusadores cL.,coccidiose $.;.-10Ilonn:tlmente introduzidos em

inSlnbc;oes ~tnwes de eqUip.llllClltos cont;uninados ou veicuios vindos de Dutras

oper:H;oes avicolas Oll peLl movimenl.ly.1o do pessoai de servic;o entre velhas e novas

instnla~es. Quando lllll.1 inst.1la~io se cont;llllin.1 C virluailllenle impassivei

descolltnmimr lolaimente 0 ambiente (Reid, 1989).

Estudos feaiizndos com frangos de corte 1ll00amll1 que ~l exposi~io a

oocistos esporubdos gcralmelltc comer;.." logo :lpO~ sere-m colocudns sobre:t

CJ.1n:l (Brnunius, 1984). A cOl1tugem de OOCiSlO!§Il1 C;l.In:1 gemlmente 6 b..lix.J.

dumnle liS primeiras tres semana!§ . .!lumentando rapidnmente em um pico entre

qutttro:1 scis senllnns e decrescendO;l b:tixos nl\'eis novnmente proxil11;.1 a oitn\11

semnna. Este JXldri'iode mud:l.I1y<l indict que 0 pico do nivel de inft..-cy.io11..1nve e tn..lis

prov:lvel que ocorra entre tft~ ese-is sem,nas de idJ.de

Page 11: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PAltANA - tcconline.utp.brtcconline.utp.br/wp-content/uploads/2013/08/COCCIDIOSE-EM-FRANG… · UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA - UTP ... Discipiina de Anatomia

4-CICLO DE VIDA DA COCCIDIA

o desenvo]vimcnto do \Almsita Il:1S celulrts hospedeim~ envolvc os estagios

assexuados e sexuado! de lllultiplic.ly.;;:O. A de3lrui~10 de teeido hospedeiro como

resultado do descnvoivimento e multiplicacao do p.lmsita lev3 :\ v:irin! IThlnifesla¢es

cliniC:1S observ~d"s em surtos da doerlVU. Existem pOllCUS vnri:t~:6e5 no desenvolvimento

de \-:iri.ls cspecies de cocl:idia de :lYe'S. entiio pode-se dizer que 0 cicio de vida das

diferentes especies de coccidi.'ls e genern liZ:ldo:

I) Ooeila m:tduro trnnsfornu-se em oocisto esporulado:

2) 0 oocisto csporulndo lmnsform:\-sc em esporocistos COlli esporozoitos;

3) Esporozioto penelrnm l\l ceJub hospedcirn:

-t) Tr:msfonm.-se em troromito:

5) Ap.1.rece 0 esquizontc ir1l..,turo ( primcir;l gcrtly.io ):

6) Ocorre n llururac,:Jo do e5(luizonle de primcirn germ;.ao:

7) Esqulzonte rompido libera merozoitos de primeim gcm~o;

8) Os esquizontes de segutlcb gCrfll';i.io im..1turos sofrem m..,tur:ly:io e tambem

Iiber;\111merozoitos ( os de segund:l gemv.'o );

9) Presellc;3 do g.:uuet6cito mncho e g..l.mcrocilo fe-IlIe.1.ambos maduros:

10) G:ullelocilo macho rompe--se c libern microgametas:

11) 05 microgmuctas do gametocito macho rerlilizurn 0 m:tcrog,nmetn daf~me.:t;

12) Ol..:orre 0 desenvolvimento do oocito;

13) Rupturn do epitelio do hospedeiro e libemy:.l0 de ooc-islOS

(Long e Reid. 1982)

Page 12: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PAltANA - tcconline.utp.brtcconline.utp.br/wp-content/uploads/2013/08/COCCIDIOSE-EM-FRANG… · UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA - UTP ... Discipiina de Anatomia

A inf~~io ocon-e qu.1.ndo lim.'! ilve sU'locetiveJ ingere lim oocislo esporulado do

sell meio ambiente. 0 oocislO csporul3do contem Quatro esporocistos. Os

esporocisto5 510 libemdos no Irato digestivo Jas aves por :l¥iio Illcclnica e

bioquimica. (REID, 1978). Os csporozoitos liberndos invJdem as celubs

epileli:l.is em ZOn..1especificn do intestino ou ceca. depcndendo do. especie

envolvidu. Apos entr:lrem n.1celula hospedeirn, 05 esporozoito5 trnnsform3.m~

~e de 12 :l.48 horas num eslngio ch!lllmdo de trofozoilO. 0 trofozoito come<;-:la

J.umentar C0 nilcleo do parasita divid(Hie por lim processo de divis.:io milltipla

I\ssexuuda conhecida como esquizogoniJ. ( merogOtli.l) Neste ponlo 0 esrilgio

do p..1rnsitnchamJ.~se esquizonte Oll meronto. Os pequcnos e:stAgios

p.."lr.lsiulrios formJ.dos dcntro do csquizontc s'io cil.ltludos mcroxoitos. 0

esquizontc rornpe-se quando m.1.duro ( mais Oll IHenos no terceiro diJ. ).

libernlldo os meroLOitos. A ll1ftiori.'ldesses merozoitos invade oulrns celulas

epiteiinis para repetir 0 proccsso de desenvolvimento atraves dos estagios

trofozoitos e csquizogonios. Os merozoitos do segundo cicio de esqllizogoni:l.

penetrnm novnmente llas celulas eplteliuis do hospedt'iro. AlgllllS ou todos

podem ir :ltrnves de um tcrceiro cicio de esquizogolli:t, dependendo d:t

espc!<:ie, antes dtt formJ.4):.iode gemetocitos machos ( miCrOt;•.lmctocitos) all

ft:me.ls t lll11crogametocitos ).

o gJllletocito macho amJ.durecc e rompe-se Iibcr.tndo microgaT11etas

hifbgebdos. 0 nucrog.1metocito cresce e fOflll.:1urn 1l"l<ICrog.~ln'etnquando 0

lnJ.crog:llneta 6 fhtilizndo por lim mic:rog41met:'l,lImil p:lfooe espesS;.1. torm'-l-se

em voltn do zigOlO. Este estagio e 0 ooeislo jOV('1llau im.1turo. 0 periodo de

incuoo¢.i:o variJ. p:ml cada cspecie . dependendo do tempo requerido iXlm

Page 13: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PAltANA - tcconline.utp.brtcconline.utp.br/wp-content/uploads/2013/08/COCCIDIOSE-EM-FRANG… · UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA - UTP ... Discipiina de Anatomia

c.lda cicio de e!'lquizogoni.l ~ do nilfllCfO de ciclos.

Segundo Reid (1978), ooci~to quando m..lduro rOlllpe :\ celula hospedeirn e e

expelido pens fezes. Sob cond~(5es ambientni~ fiwor;iveis quatro esporoclstos, c.1d:t um

contclKio dais esporozoitos, s.;iofOTiludos dentro do oocislo apes Ol.lisOll

menos 2-t horas

Page 14: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PAltANA - tcconline.utp.brtcconline.utp.br/wp-content/uploads/2013/08/COCCIDIOSE-EM-FRANG… · UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA - UTP ... Discipiina de Anatomia

S.LESOES DAS PRINCIPAlS ESPEClLS

Embom 31gum conhecimento de lesOes e identitic3~o de especies

de5ejjveis p3r:\ 0 escore de lesoes,.:t identifiC3.c;,.lo de e5pecies nito 60

objetivo princip:tl do escorc de lesoes. Escore de JcsOcs 6 uma tecnic."1

descmolvid., pant fornccer tlm.1. cbssific..'l¢o numeric., de iC50CS

Ill:lcroscopic..,s c.:\usadns por coccidi:ls ~ Johnson t:: Reid, 1970 )

COlllcQ:lOdo com 0 duodeno. 0 intestino e cortudo. :IberIa c nmbls ns

superficies IllUCOSl e seroSl sao eXlllllin:tdas P.lffi I~()es. Um microscopio

deve seT ulilizado p:mt e.x,,'tmin.'f l e)(ist~ncia de p.1msilas nos rnspados se t'lS

les(5cs fOTem dificei5 de identifw:J.T

F:jUlcriq acelTlllino comulllente inv"de., curva do duodena, c em inf~oes

severas pode se estender e infectar ni\'eis nmis blixos do jejuna e "tc Illcsmo

o ileo ou 0 intestino posterior. E lim., c:specic nuis morbid" do que leta I, e

tumocm muito prolifern. N:t infe~10 leve c..1rncterizn-so par v:lrias IlllTlch.,s

tmns\'crs.:.lis csbranqui,",.1dctS Oll cinzent:ls 1lJ. met:lde 5uperior do intestino

deig"da, relacian.1dn nos esquizontes e gamet6citas sabre :1$ vilosi<.lndel. com

POllal re:u;..'lo tissubr. Pode n:'io ser f.tcilmentc distinguivel em um exnl1le

m:tcrosc6pi<..'O. Em infccx;Oes severns <IS laoes s:io pbC3S coaiescentes n.1

p..1rede, de espessurn 3umentndn. Rammenie enconlra-se 0 protozotirio n.'lS

pon;;c)es Illlis profund3s d:t nlUCOSJ..Obser\'3m-sc fHXIOentemente m:H1

cresci mento, :tp:trecimento de refugos e mortc.

fjllll'ria mflrimfl. As inf~oes s;io locnlizndus n:"l are.1 do intestino mooio

Page 15: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PAltANA - tcconline.utp.brtcconline.utp.br/wp-content/uploads/2013/08/COCCIDIOSE-EM-FRANG… · UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA - UTP ... Discipiina de Anatomia

nos dois bdos do diveniculo cb. gem.l. Em inrec~Oes severns as lesOes podem

serelll estendid3s no duodeno de Cim.1abaixo ate 0 limite d:t jllll\.5:o interccc..11.

Cl!USl dil:lIn(f50 e espeu.1mcnto do intestino dclgado. que pode canter

exucf.,to mucosa 3cmzent3do, nurrOIll Oll roSl. Causa enterite, que pode ser

hcmorrngica em surtos ngudos que sC'guem infec¢es severns. As Icsc)cs

estiio coniinad:-.s gcraimenle;; I1letnd~ superior OOsvilolidndes. No epitelio 05

csquizonte5 ap:HecCI11acirnzt do tlIlcleo e tnmbem I'm.1(lInin.1propria, de

acordo com a severid:tde ci.1doem;:a.. Amoo.s as rases, csquizogonjca e

5CXU:t1.550 considertld3S impertantes como gemdores de les()es. E

p.lnicllL1rmcntc impression:Hue 0 13111.,l1hodos oocistos, hem como dos

m.lcrOgtlIllCIOciIOS.

EimC',.ia I1c(,YlIr;x. ESI3 especie e collsidernd3 :l l1luito p:nogenica. Ttunbem

se e5labelece fl.' por,~io do intestino medio. Emretnnto, 0 desenvolvimento

fin31de sellS oocislos ocorre somente no ceco. Est3 c..lmcterislic.., pede ser {Iti!

:"10sc raul" 0 dingnostico. !nfecf,":oesSUJ"es podclIl SCI"fucihnenle observndas.

A 1~10 e lim granlltollll'l p:u"Jsitico profunda nl Li.mina propria e gernlmente

tldj.,ccnte it p..,redc 1lll\!cui:1r. S5.o vistas m.lcr6f3£,os cngolftwdo os

esquizontes. Durnnte surtos aglldos no almpo, e OOllluma cntcrite

hemorrngiCl como indic.1tiva de doe-II~·,u.0 C'!freW!t;:odirel.o mostra rase

esquizogonic.l com merozoito! livres. :tlelll de critr6citos e celui:1s epileliais.

Eimeria bnm£'ui. Pnrnsitft 0 intestino posterior es:lendendo-se peto imestino

dclgado (entre os ceca!) e relo. Esu\gios inici..1isfret!iicntemente invndem n

Page 16: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PAltANA - tcconline.utp.brtcconline.utp.br/wp-content/uploads/2013/08/COCCIDIOSE-EM-FRANG… · UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA - UTP ... Discipiina de Anatomia

area mooia do intestlno. C:t.Us..1lUlU membrnn.1 difieriCJ ou nllcleo c.1seoso no

intestino delg..1do e reto. Est:t les5.o com frequellci:t e simiL1r a da enterite

necrotic.l. A multiplic.1c.iO do coccidio caliS:! necrose, esfobmcl1to do epilelio

e Uln., rcspostn inflam.ltoriJ. PerdJs de peso ~'o frequenlemcnle severns

cmbor •••as lesi5es poss.,m ser dificeis de- serem reconhecidns, nlem de :'IIt:'l

mort:tlidadc.

I~illl.,.i t II 'IIa, E arnpi3mente conhecidn caus.' da coccidiose cec.,1 ou

s..,nguinolentn. invade os dois cecos e em C.1S0S severos pode p.lmsilnr 0 intestino

:tcim ..l c abaixo cb jun~o Ceel\. Est., especie e muito prolifera e patogGniCl. A

illfec¥-io reJu!t:tnte gernlrnente I~ J. UIlU nltn mortnlkbde,:t Ill.,iori., em pinto!

jovens. As Icsoes cstao cOllfirud3S 3.0 ceco e 5.10 cssenci..,lmcnte necrose e

hemorrngia. A re:u;Jo severn e cnUSo.1.<hpor um3 grnnde e numeros..1 se.gllnch

gcrn",,"o de (.osquizomcs, que OCUP.llll 0 epitelio d.'S gltindulus Irmis profllnd~,s e:t

I:imin.a pr6prin. No CX1\me direto do esfregnyo podem ser encontrndos estiigios

~qllizoyonicos c 1).1r:lsilnS sexuai$.

F:ill/{'ria miti!l. CamC'teristlcas desla eSI~ie sao dadus n:t t!lbeL1 I. 11.10

prodllz lesoes com lim padrllo constame, IlUS as infec¢es com est" esp6cie

C.1US:lperd., de peso l Shirley et 31.. 1983 )

Eimerja m-accox. C3.mctef'istlcns desla especie s30 dJdns n" t1\beb I. est"

e5pecie n.;o produz Jes6e5 1l1.,crosc6pic.1.S-, e par:tsit:l do..• metnde superior do

intestino e pode redllzir n velocid.1.de de crescimento. P05sui Illcnos importrincb

economic,", qlle :u outros csJXcit!S

10

Page 17: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PAltANA - tcconline.utp.brtcconline.utp.br/wp-content/uploads/2013/08/COCCIDIOSE-EM-FRANG… · UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA - UTP ... Discipiina de Anatomia

A infecC;:iomisln geralmente encontr:ldJ sob condiyOcs de campo est;)

ilustruda na figurn 23. Pbc..1S brnnats along:td3s no j~iuno sugerem presenc-, de

E. ac...:rl"lllill(f. NestJ. regina do intestino, rnnto F:. IIccalrix como E. /IIt/l·/IfI(1 podem

estar prcsenles.

Quando 0 escore for de lesoes mist:!!, qualro areJ5 do inteslino devem ser

("(:unill;1Ci:ts individl411mentc ( figure :24 ). A SlJIX~ficie Sl:rQS.1e exnminJ.da antes c

o intestino IScartado e .:theria ))J.rJ. que a sliperticie lllUCOS,,\ seja vista.

II

Page 18: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PAltANA - tcconline.utp.brtcconline.utp.br/wp-content/uploads/2013/08/COCCIDIOSE-EM-FRANG… · UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA - UTP ... Discipiina de Anatomia

6-ESCORE DAS LESOES

1:;.((cern/lina +1. les6es brnnrns de F:. aet.:rl'lliina s.;o c1o.rnmente visiv('is 113

5upcrflcic- mUCos.1 dn CUT":!. do duodena. As li51m brnncas s?io orienlad"s

trnnsvers..,lmente atroves do intestino em lim :trranjo rreqlientemente descrito

com esCJd.,. E um." infec¥-."to leve e seri., av~l;adn como +1 lI~~mdo-se ll111

sistema cit' escorc vnri.1ndo de zero ~l+4. estns lesOes slo e3pars:.\s, n50

sendo 1n.';5 que cinco por centimetfo qU:ldntdo.T:t1 infccy40 pode C.1US'lr

despigl1lenl:l~'\o cb. pele, n1(lStem pouco au nenhum efeito no gancho de peso

ou cOllvers •.io aliment:tr d:l~ nvC'S;nfecL,du R..lspldos dcstns les.ocs brnnc.ls

em microsoopK> revel3ri.Jm Unll mass.:!. de oocistos 11.;0 esporubdos e

gametocilos ( Figunt 1 ).1~.trc..:n'lIlill(l +2. As les()es braOC3.S nJ. CUfva do duodena sao muito

proxim.1.! m:u aillda discrctns. Sua orienlJ~10 em es~d3 cmenos :'I.pnrente

do que se hOllV~s.e menos les~es. A cur",," mais b:ii.,(ll do duodeno, que foi

abertn, apreSelllo. lewe! muilO l113i5 cL,ramenle do que n cun'3 n curv:'!.

slIperior nilo aherla, Com limn boa de IlIz, est-as pJncas brallC4s alolly-alias

podcm ser prontamente reconheciri.1.s nl supcrficie IIlUcos:t. Niio h.i.

espess.1.n1et1to d" p:trede duodenJI Jl.1 1es30 +2, podendo caUs.lr "lgum.,

depress.'\o no gnnho de peso em rl\'i~Sn..l0 medic.'l<hs l Flgur;I:! ).

E acerl'lllilla +3. Lesoes re<.~onhcckeis em porc;<)cs :'I.bert"s e rechadu$ el,

CUNa duoden ..,I, sendo rruis numerosas e come<;ando n juntar-se. Espess:t-

mento ap ..1fenle dol p.,rede imestin.,1 e presen",' de contclldo aquoso devido a

excessiV:l secrC¥-10 mucos..,. ISIO explic.'l 0 conscqliente di:mein. Ocorrem

12

Page 19: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PAltANA - tcconline.utp.brtcconline.utp.br/wp-content/uploads/2013/08/COCCIDIOSE-EM-FRANG… · UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA - UTP ... Discipiina de Anatomia

reduc;:5o do g.1!lho de peso e Il.'l efic.iencu d., convers:io :tiimenlnr ne5tc nivel

de infecc;:lo em aves 1\,;0 medic:lCbs ( Figurn 3 ).

E. accn'lI/inll +.I. A mistura d:t lesSo e lAo completa que nenhum ..., les50

completn diSlilll:l nJXIrece na porc;:5o duodenal. Por est., mzlio, esUt infec¢o

pode n.l0 ser observacla num exJl11C superfici1'l1. lnfec(,:Qe5 1"I1.11SSllave5 com

plnc,,"! branc.a!. distintas sao !luis rncilmente reconhecicl.1S. A p:trede intestinnl

e considernvelmente ~pes"n e CSl":uttc:trrega de oocistos. Diarreia, severn

perda de I>esO, convers30 nliment·ar pobre. e despiymenuut30 do. pele

:lComp..1I1ham estn inrec¢o em 3\'e5 mo medic.:tdas ( Figurn 4 ).

I::'mflxima +1. POUC3Sc.,r.tcteristials distintas s..;o obv;.,! em c.,SOS

br~lIldos. Ao final de seu cicio evolurivo ( 0"· e -r dias) lIml! pouC:t.s

petequizt5 podcm nparecer 1t.1sllperfic.ie seros., Il!.\ nren do intestino medio. 0

cOlltel.do inle5tin:t1 pode l\presenlar·se lcvcmcnlc :tlnranj.1do. Este Br(\u de

patogen~1 pede induzir it nlgullu perd1 de peso Cdespiglllcnt:u;50 da pele

(Figura.5 ).

E. maxima +2. A superfic.ie :iero:i.' pede llloSlrar petequias um 1"1\"tom:lis

numeros..'lS e 0 conleildo imcstin ..11 pode ser !luis t'\brnnjado ( Figura 6).

1::. maxima +3. Algum espesi.."\1llcnto d:l parcde intestinal pode ser visivel

em infec¢es pe5.1dl\s. 0 emlxtlommento. um termo que indic..'l que 0

intestino eSlft rortementc di5tendido. pode ocorrer em inrec¢es modernd.1s e

severas de Ii.. maxima ( Figurn 7 ).

Page 20: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PAltANA - tcconline.utp.brtcconline.utp.br/wp-content/uploads/2013/08/COCCIDIOSE-EM-FRANG… · UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA - UTP ... Discipiina de Anatomia

14

Figulll3: E. oCt'rl'ltlillo +3Figura 4: E. aCt'ITIlIiIlG +4

Figura 5: E. maxima +1 Figura 6: E. ma.yjma +2

Fonte: FOR<;A PF1ZER(I998)

Page 21: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PAltANA - tcconline.utp.brtcconline.utp.br/wp-content/uploads/2013/08/COCCIDIOSE-EM-FRANG… · UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA - UTP ... Discipiina de Anatomia

F. "'(Hillin +~.Contelldo intestinal5Jngui,· lento pO Ie npur("Ct:1jtlnt:lll'lt~nte com pelequi:u; lll:tiJ numeros,'lS. Ll"SOe1 dest" e.sptkie \.10111.:1i5

limitud:u tl!l dllm~ de- sen apilre(~il11eT1to( n 7 dius ) d que com outrJS

espt>t'ics. UIIl.l ill'lllillchde solid, ~ mHis mpidnmente G$1:tbele~icb conI E.

/IIm'illln do que COlli outm!; ($I)t.~·ies_ 0 t~feito (tdn~rso Ili\ pigmenli1yl\a

(.:.ausado pda r: IIItlXill1ll padE' ser s1,gnitic.:tnte ( Figum S )

E. Ik"('(ffrix +1, Um!lS 1 UC.'lS pctNlliios cm.'lllchas bmm.;''l$ 011 pl'\C4S

podem set" visi\'ei~ 1"1:1sliperfk.ie seros., Peqllemt5 mudm~'\s silQ ap..lfel1lt'!5

n..'l supedk,ic: cb lllllC"OS::1 ( Figum I:) )

P.llf!('mrix +2. Petequi.15 e pinc..ls br:I.tlC<i15podem ser mnis numerosus n:t

5uperfic.ie serosa l oJl :trt-ncla d~ "s",1 com punentn'" ,. Pade h.'I.\"er alg,u11l

emb..,lon::Hnento n:t ireJ. :10 redor do diH~rtkulo cia ge-nltl. AJ:;UIll :iUlllentO ll.'l

secre<t30 do nmoo pode ser ap.lrente lIO contt-lido intestin:tI ( Figu!"\'!. 10)

E. I/t'('afrix +3. PI!t1J,.lSe petet:lui:ts podem !ler flluito m:'li5 nUlllt'f05:1S e

{oobrir :t "SlJpl:"fficie 1crosi. 0 ("(lntet,do inte~t imd ~}Ode ter manciUi dl..'!langue ~

mostfaf c.ollsidenhel :Wfllc:nto d:t seefl.yilo de tnl1(;Q. 0 emb:tlon:l1nellto pode

'SN m..,is extenso. e-moom Ida apJr~.-!l . l'mpre. Ot' rrem perda de peso e

poore convers:to alilllt'ninr. As J.\'es n.\o CO/TIl':tl\ Oll Ix'bcm (Figurn 11

1:..: JIt'l"afrix -l-l. Pre${,Il-({..'lde pb.cns e pelequin.slll1 :;nperfi(".ie seroSoa

pocle-mser intensific,:td:ls. Ehs aparec('m do qllinto <10setimo elk' rut illft.'!CyUo,

Qu ..lntid:td {;onsidc-nht"is de saugue e I!lUCO pori{"J11est!!r presentes. Em

oulroS eZl! !i 0 contelldo intt":Slin!11pode scr lI.L1m1li"do. 0 emb.:tlon:t111ento

pode Sf' eslcncier ~\te 0 limite do duode-no. ~ IOrtt"i podcm ocorrer do quarto :to

I'

Page 22: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PAltANA - tcconline.utp.brtcconline.utp.br/wp-content/uploads/2013/08/COCCIDIOSE-EM-FRANG… · UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA - UTP ... Discipiina de Anatomia

Figurn 7: E. !UUX;lI1fl +3

Fit!llf:t Q: E lIetYlfr;:,: + 1

16

Figura S' E. 1111/.rimtl +-1-

Fi2urn 10: E. 11':(; rlrix +2

FigUnl 11: E. J/(~l~utr;x +3

FOllk: FOR('A PFIZER (I <)<)8)

Fi3Unl 12: E. IIIft.Ylfrix +-1-

Page 23: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PAltANA - tcconline.utp.brtcconline.utp.br/wp-content/uploads/2013/08/COCCIDIOSE-EM-FRANG… · UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA - UTP ... Discipiina de Anatomia

it:1\·o di:l. A recllpem9l\o pode $~ leont.l c requcr dllftS £(,man ..""t$ ou lIl:ti!;. Por

estn rnz.i.o 0 te:rmo ·'C(qllico ., Ie-Ill s.id" nplicado infecc;5es com e-stn e51>€:cie

(Figura I:: J

l:;. brullclli +1 0 intotino postl'riQf, lovemcnk infectndo como lllll;.1!i1.,~:1o

n'1Il1'r.t/

elltre as POlltJ5 d s cocos pode OC!ISIOIl!llrllcntf.:nmstrar pouc:.l.S pcteqllio:s. eml.xml cbs nem

$('mpre est~j:Ull pre!cntes. PetNluins 1.1.0 lIl:lis comllment~

ft'conheci(bs 1m superfK:ie seros:t l Fi~lIrn l-t)

l!.:. h,.""r:tti +:. Of' {"ert modo. int~c.y t'S SC"\em••podelll m()l~tn.u mnis

pet~lJiJs JI:l superficie serosa selldo que 0 m.1.ior Illllm:-fo !tparoce no quinto di3

depois da infh·,:lo. Algunms pod~m np.:lre~r npos tr.?-s di:t$ (' meia de infiX,y-.l\a c:

pode' o~~orrer em ttlgum loml :lb,li;~o do divE:"rtit.ulo cb. genu\. Lesaes SlI:\\'CS na

llll1C(}S3 :0>:10ft"CQnhl"cid:t5 \)I.-;In :lSI'et"e-nl dn sup\!rficie do intt'5lino posterior e

rode-m nlgulll:ts \-ezes ~t'r detect.Hh IImis mcilmente p¢1 t:l.to do pdn vis..'o. Um

ul1trlJm~llto ou 0 de-do p.'lss.'ldo sobre n supcrftCi{' pode re.·e1nr C'SUt$ ..;rost~s de

rn.1teri:11 rll~05Q ( Fig-urn 15 ).

E. hnlll.'lfi +3. Pequenas IlmTlCh.1.5hemmm.e,icas podem ap.1.recer IU

l1lut:o~1. enqu3nto 0 ll1.1terial congulttdo pocit' $('1"desprendido e :lp:nocer

mistumdo com 0 c ntelldo do Ci'CC. A SUIX'rficie :l!lpern da. mUCO&1e. nmis 6bvia

do llilS it"50es +2. C1!l.uho de {X'.$Oe coII\'t"rs.i'o alin"K~ntar suo comprometid:\s Bas

infl"C(fOe.s deGt:1S severid"dc l Figurnl6 )

E. /ll1m,"i +-l. Necrose de ("ongul'ly;1o severn. pod~Tldo produzir um.'l

erosao n.1. lllNnbr:ln:l d.1 11m . S.1 in1eira. Pod~ :\p~recer c.orno ~J..1e's.s..lnH.~nto d:t

17

Page 24: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PAltANA - tcconline.utp.brtcconline.utp.br/wp-content/uploads/2013/08/COCCIDIOSE-EM-FRANG… · UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA - UTP ... Discipiina de Anatomia

p..1rede illiestin,11 ou pode C<.1l1S.1rlIm.1 eros30 , com perdtt ell superf'icie mucosa

illlcirn ( necrose pseudomembrnnos=l)_ Pu~ de con."isl~lIcin de queijo brnnco

pode se form.1r. Esle escore e de condic;:.10 nun no Jole ( Figum 17 ).,

J:..•. I':II(:JJ(I +I. AJgum."1S peteqUL1S de cor llvermclh.1dn Oll pllrpura

5.1(0vistas no ceca fech..,do. TUlIlbem prt:$Cnles. mas menos I1pJ.TCmes,

(lp~l.reccm petCquias no ceco, alx:rto. Menos frequcnlcmente. t:tis lesOes

podem se eslender no intestino lxti.xo. entre os ce<..-"'Os.Nao hl, cspe~lInento

d3 p3rede do ceco. Os conteildos do ceeo gcr:tlmcnte mostram a cor

am ..1rrollZllda nornul, embom um] le\'e qUJ.micl:telc de sangue possa eslar

presenlc. Leves sin ..,is dinicos podem ap3recer ell! aves infectnd,s (Figura 18)

E lencl/a +2. Pell!qlli.1s SlO :tp..1rentes ntt superficie scros:\ e \1m POllCQ

1113isnumcrOS3S. S:Ulgmmcmo :1pJrece do quinto no selimo din de infccYi\o, e

c'nllis 1ll.1rc.1nte n1l. I1lIlCOs..1que no escore +1. Un)3 c.1I'tlcteristic::t mtlis segum no

julg..'ITICnlo de severid3de e!l: qU:tnticbde de espess..ll1lCnto cia. parooe cec:tl que e

leve neste C.1S0. Sill:!i5 cJinicos s...\o itp;trcntes em nves infect:!das neste gmu de

il1rec~10 ( Figura 19).

E. /clIC!lla +3. 0 S3.ngrn.mento e n~lis severo com 3p..1.recimento de co:igulo

11•.1 JXlnc final do ceco. 0 co:igulo tom:t·se mais fone com a mucos..' desprendidl

junta·se 30 m..1tcrill Slnguinolento rormando um nodulo. N!io hl coillelido CCClI

nom13l, pois 0 ceco torna·se ~n fun~~o. Ocorre IlL1rc.1nte espess.1mCIlIO dl

p..1rede do ceco. A serosa fechlda do ceco apresC11l1.1pctequias juntando-se e

erodindo tod:! a sllperf'icie (Figur..t 20).

E. u!I1dla +4. Presen~ de s:mgmmento severo, p..1rede cec.,1 muito Ill..,is

espessa e cros!lo da mucosa t\ txlrtir do quinto eli., de infecc;;10. 0 ceco nito

18

Page 25: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PAltANA - tcconline.utp.brtcconline.utp.br/wp-content/uploads/2013/08/COCCIDIOSE-EM-FRANG… · UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA - UTP ... Discipiina de Anatomia

19

Figura 13: E. hnllldli + I

Figura 15: E. bnlll<'lli+3

Figurn 14- E. Imlll,'lIi +2

Fi!.!ura 16: E. "runelti +4

Figura t 7- E. tellella + I

Fonte: FORC;:A PF1ZER (1998)

Figura 18: E. Io">Ih'/Ia +2

Page 26: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PAltANA - tcconline.utp.brtcconline.utp.br/wp-content/uploads/2013/08/COCCIDIOSE-EM-FRANG… · UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA - UTP ... Discipiina de Anatomia

20

aberto 3presenta-se distendido com s.1ngue no final da pane distal, contmido e

curIo. As aves deixilnl de comer e beber. Pode ocorrer morte a partir do quinto diu,

alcanpndo mJ.ior Tllllllero no sex:to di:t e e-stendendo-se do selima "0 decimo dia,....--·

de infcc.;ao ( Figura 20 e 21 ).

Figura 1Q: E. 1l'l/clla +3 Figurn 10: E. teneHa +4

FigUfil 21: E. fL'lIella +4 Figura 22: Inr~o Mista

Fonte: FOR('A PFIZER (1998)

Page 27: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PAltANA - tcconline.utp.brtcconline.utp.br/wp-content/uploads/2013/08/COCCIDIOSE-EM-FRANG… · UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA - UTP ... Discipiina de Anatomia

2\

1"1 •• (;''', ..•", .•• ;•.••..

Figum 23- Areas de Escore de Lesoes

Fonte: FOR,A PFIZER (\998)

Page 28: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PAltANA - tcconline.utp.brtcconline.utp.br/wp-content/uploads/2013/08/COCCIDIOSE-EM-FRANG… · UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA - UTP ... Discipiina de Anatomia

7-DIAGNOSTICO

Segundo Long (198:2), ns infccyt\cs coccidict\s s:10 fncilrnCllle confirm:td.1S

3traves d3 dcmonstrn~10 de oocistos ll:!S fezes Oll nos r:lsp:tdos intcstinais. 0 diagnostico

respons~\\'eI pode exigir muir;] habilid.lde., j:i que a presen~J. de oocistos tem poUCll rebc;.ao

com a doeny;.1 clinicn corrente Oll cminentc; 0 conhecimento cia np.lrencia, morbicbde.,

lllortnlidJde, conSUIllQ nlimentar, odor cuacteristico e velocid!\de de crescimento au t:llC.'l

de POSIUftt do plantel e freqiientemente critico. E. 3conselhitvel um" ne<:ropsia de vari::ts

3mostras represcntntiv;lS. As lesl:ies clhsic..,s de E /('/1('/Ia e ad P.. m:catrix pedem ser

di:t.gnostic..1S. A fnmiliJridade com as !e:soes, 0 loc.,1 p:unsitado pelns diferentes especies

bem como 0 trUllJ.nho, a form:\ c J. lomliznc,:."io dos oocistos permitem llm:\ diferencii1<;i1o

rnzoilvelll1ente precis~ (b e3\:xX:ie coccidica Illl mniorin dos t•.•1SOS. As infocy5es coccidirns

mislas 5..'0 comuns

Segundo Zander (1991), justifica-se lim diJ.gnostico de coccidiose c..1SO se

demonstrem microscopic.lmeme oocistos. merozoilos ou esquizonles e ns Jes5es e a historiJ

do plantel forem comp ..1Iiveis. A freq(lenc~l dns infec~{')es: coccidi:ts subcJinicas em alguns

indi\'iduos em Ulna popullly.:10 requer 0 cuidado da eliminay.'\o de outros possiveis

distLlrbios do pbntel

A identificay.lo de end.1 especie depende das seguinles c:\fn.cteristic.1S:

Arcn do intestino p.:trasitnd:t:

Ap.;1.rtncia dtl les.:.io:

Morfologia do oocisto:

Tempo minima de e5porulnifiio:

Periodo minima prep..1tente:

22

Page 29: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PAltANA - tcconline.utp.brtcconline.utp.br/wp-content/uploads/2013/08/COCCIDIOSE-EM-FRANG… · UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA - UTP ... Discipiina de Anatomia

23

Tam:lI1ho do esquizonle e IOCo11do desenvolvimento;

Locali7"'(l~'JO do oocislo no epit61io intestinal do hospedeiro:

Teste de imuniL19do cruzt\cb.

A Inbcb 1 ll10slm lim slimitrio dJS seis primeirots c.lmclerislicas( Long :md Reid, 1982).

7.1) Proceciimenlos pam di~\gnostico·

Os proce<iimcntos l)Jnl antle de ayes inctueJ1l de~;loCt.'mento cervical, usa de forceps

Burdiao, eo uso de sub31ancils eut:llllsiallles (Zlnder e .Mallinson, [991 ).

Virias teenicas lem sido desenvo]vicl:\s p..lr:l ex.lmes post - motem. Os

proce<iime.ntos oosicos p.lrn a nuioria dos casos incluem: 1) colocar a ave de costas e

sep..1.mra pete dn. Il1l1SCLIlatur;1entre:t5 pern.ls atmves do abdomen. 2) dcsmembmr ns perms

:l urticulacao :1cetabubr, 3) sep.lrnr " p("le cL, tllllseu[atufII. :tIe thegnr:to biea, 4) remover 0

perto, tom.lndo ellidndo pam n.'o dnnifiCJr orgilos inlernos Oll romper gmndc.s VJ.sos. e 5)

expor a cavidade abdominal e viseems p:ua exnme (Z:tnder e Mallinson, 1991 ).

ApOs a ave Icr sido :then,,-, 0 intestino deve ser [ibemdo do mesenterio em todo seu

comprimento. A sllperftcie seros:.l dQ intestino ntio nbeno deve !ler e.xaminacb. sob Iliz forte

p.,m les6es llluito pequcnas. Elas podem \rlriar de verrnelho c:llro a rnarrom escuro. Pheas

esbr~lI1qlli9<.,'i1.spodcm ser cnvidade$ com oociSlos ou esquizonles na melade superior do

illlestino. Pbo.,s de oocistos em dcsenvolvimento como esc.,das ou transvcrs:tis s.;o

o.1mcleristic..llii de E. (lcermlina. PlnCt1S no illlestino mooio podem ser c3.vidndes de

esquizotllcs de I~. Ifcoo/rix. UrnJ. pesquisa deve ser fei!!, pam petequias c3usad:tS por

hemorragias e inflarn.ay.io camcteri5tica com clllb..,lommento produzida por F. m:cmrix~' E.

m(lxima.

Apes 0 intestino ser aberto com tesourn Oll cntcrotomo. t\ p;:trede intestirl.1.ldeve ser

examimda p.lm: espessamcnto, petequ~,s, nt-OCfose de coaguln¢o ( I1lnis freqi.ienremente

Page 30: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PAltANA - tcconline.utp.brtcconline.utp.br/wp-content/uploads/2013/08/COCCIDIOSE-EM-FRANG… · UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA - UTP ... Discipiina de Anatomia

24

Tabela I: Direrem;ns entre Especics de Coccidins (Caracleristic<ls do Diagnostico em VCflllelho)

••·••·Fj'·!-HJ)!:..U'-'L\lM''-nr"!I;..r';u' ___--1..."··U·:;!l.It:o..T··.L\r.c.rT~\ ,\",;,),.

I~:t~i~~!t ..•l>'

\1~1oIi!1o."-1 \Pi,.•••-,'p., r I~;pl<'r

••,:.!.t',::UIL'.t,II.II1>:;n:\

t..'lll(,,;.;r).:,\.\. 1.'1 l: ••1;.\

IJ""'Lf.: ..'_/'\"lI"t·\M.\'l'l.\l \1"!~"il.."I".~ l'p:,'1tJ( ••

r1ITJ,-"lollll~l).jnM:r_r.'T;~i1i ..I")R\~.

T!\J1\l\1I:>'l:\1I\1lI:1.1"'''''1'1.,1.(,:\(1-11/.1(.\''''

1p,{~LJ.>c~.,...je:( .•..•••• Io" ••••••••••••• l.u._ ..._,....Iwa...:..J.o--"'~'"_~"'.<;·".t ••.••_._ ••••

4.ofQfd,--,-

:•••......,..tk=',:t-l.......,.. ..•IM_ ••••,I,n.••

-I ,.-1.1. ">0(.•••4·~·I·"__ '·~ •.',·'l

.#),V

~.·j",-·-.....-w.~...do.~._.w~""""~

f.

Fonte: FOR,A PFIZER (1998)

Page 31: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PAltANA - tcconline.utp.brtcconline.utp.br/wp-content/uploads/2013/08/COCCIDIOSE-EM-FRANG… · UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA - UTP ... Discipiina de Anatomia

I"'.\R,\. rUU .••·ltC.A'"'

25

u-·,,'"11·.';.···,"' ••-,'>

~:,D..).' ....•{0 ,.

/ ..•-

t:••.b..! rnr:;:.t.t~,••~••·'•.•...•lfl.~~.I-.. ••,'-~ •••,

t~\;""'''' ,,..•,"'••.•••••••••••• 1t•••_~....1-..~.t

;':~'~;:~;~I~:m.I'~'·11·ltl'1I;,I"1.\);"I.T:t_t\t.~I7»'(t::.lA-X IM'JII'V.\1'.;;~,'il.tA\:.l;;-I·-;·1'ULLoI'll'.\':DJ tt .••")'....~Il'~~

,,_,,1"'1.""\l1"r'",'·Kl'I·\n.;..;n.'!I'·lI'_~1

rr'll~. '.11:;;\1,1,.:f .•-", •.-,;·I.\O,·",lI ,I JoIU::O,

•••.•t·-t..•.•., ,.)",~

:~, •. I.••••

t·, ~ .' '.:""':".'

-"""I,.t

Fonl<: FORC'A PFIZER \IQ98)

Page 32: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PAltANA - tcconline.utp.brtcconline.utp.br/wp-content/uploads/2013/08/COCCIDIOSE-EM-FRANG… · UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA - UTP ... Discipiina de Anatomia

26

vistn I'll parte inferior do int~tino e retc co t:. bnllld1i ), vermelhidlio, nUllch.1S

esbr.lnqui\'ndas, ou s.1ngramenlo n05 cocos. Ap6s remover 0 oontet'ldo intestin:tL :lre.l.S

suspeit:\S devem scr rnsPJdas e 0 material colhido COlOC3do Ilunm lflminn p..lnl eXi\me

microsc6pico. Os msp.1dos devem ser diluidos em uma au dUc3S gaIns de soluy..;o

fisiologica

Segundo Long e Reid. 1982. em um eX3me completo, f'.up:ldos develll scr feitos de

cinco Oll !luis IO~lis no longo dJ. p.:trede imestin.,1. Sc homer are':ls com leso~ elns cleve-Ill

scr seleciomdas. Se n.:io forem el1colltfadas ar~ls suspeitas, selecione: I) cia :lrro. duode1lJ.J,

um ou dois: centimetros ab.lixo cia enmuitt do duc\o biliar, 2) dn fegiao do intestino medic,

que pode scr IOC.l1iz..ldono diverticulo cia genu, 3) 00. a.fro do intestino inferior POliCOS

centimetros :lci1l1.1da unirio com 0 ceco, e 5) dn area do reto

7.1.1 )Colet:l de oocistos:

o metodo lIs:ldo p;lrn coletn de oocistos depende do prop6sito da coleta Em muitos

casos os equip ...1mentos lilsicos S:IO: centrifuga, mislurndor, peneim, gnze, provet.". colher,

fila Oll borrach ..l ehtstica, solu9~0 de dricom.1to de porilslio 2.50~ e tubol ou g...1rrnfas p:lnl

centrifug:t. 0 m:lterial pam contngem de oocistos dO\ canm deve ser coletado de- diver5!ls

are.ls representativ')s do g,alp<1o.0 1l1.1teri.11deve ser colctado cia c..lm"d., sliperior em lim

punl13do de J:proxim.'ldamcnte 5 x 5 x I centimetros. A regj50 comp..lctada :to redor dos

bebedollros 115.0deve ser recolhicL.l. As alllostrns s..i.o m.i5tumd:u; e 5g s..~o pesadas. Este

m..lteriai Den de molho por urn:t noite nUIll..'l solut.410 de dicrom.,to de pot~issio 2.5 °h. No dia

seguintc n soluQ.'to e escorridn ntr.tves de lIllla pcneirn fin..1 p:1I":1lima prove!1\. Os sOlidos

retidos s.'io lW:1dos com agun ntruves cL.1.pencirn p..1n'\clentro cia mesilla provetn. 0550lidos

s:.10 ent:io descanados. A amostrn fluida e cemrifugada p-,ra sediment:lr as oocistos. 0

Page 33: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PAltANA - tcconline.utp.brtcconline.utp.br/wp-content/uploads/2013/08/COCCIDIOSE-EM-FRANG… · UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA - UTP ... Discipiina de Anatomia

sobr~n:Hbllle- ~ dt;5~1rtatlo e 0 s~ iimento e SlISP!,..'tISOC>tl1solll~o de dicfomnto de potAs..lio

I)."m arnmzen"'gcm 1Inum.' S011lc;.105<.1Iin.'ls.1tur:ld!\ em" ILlllle conhccido p!\rn ('onta;;~m.

A colet:\ d~ O(l,:ist05 p..,m prep!ll'Uy."io de ino(':lIlo e nmis C,OJllLll11ente reitt!. de :\Jll())fraS d~

Illitteri!ti fecal duftlllle i:\ infec,Jo t'1ll (~lIrso, ou de- te:cido intestuul inf~.tndo. Em C:ld., C.1S0

o m:tteri:tl & homogenC'iz.ado em lim mistur:tdor !U~ que 0 m,.'tel'i:tl feC<lI Ull It.>t·idos poss.l111

sC"r C:lcilme-nte In\"Jclos: I."OIH rtg:ll:l. ;ltr:.\\·~ de urn:\ can)!\dil duph dE' gJze 011 de- uum peneir:!:

fH1n p..l'''' dentro cl1, proveta. 05 56lidos lin liltn"igem de\ em sooiment:!r peJn g:mvidndl.>{ 3---1

hOr:t!Sl au por centfifllgu~:lio. 0 sobren~dn.ntf' e dC$Cllrtndo e os oocistos s50 ressuspendido.$

em diefom:no de p hssio J).lm :trTnaze-rl:llJl('Jlto on em ngn.'l p.1.r:l outros pr t:edimentQs d~

pUfific.1(,:41o.

QII~lIIdo :lS :lJno~lms s..io cQictas dif(1"nmr:nt~ das :t\e5, f:l.sp.'ldos ~o f~itos nA'S lesOes e

enJ(ugnd\1s IlUtn.'l. prO\'etl au se<;Ue!i inleir.1s de inte.stin S:lO moidos em utn mis1uf!tdof CQm

dicfomato de potilssio P.1.ffi libernr oocistos ndo l~l-~r\llulos. A !HlSpens.io e filtr:tdn :ttr.lVes

dlo"~.lze III jJl'()\'l'tn uiando Hllm (.:O!he-f ou c-1Ipci.tulu IXIHt agitnf [t suspensao.

7.1.21 EsPOfUhl1iio e ;'tfm:\ZCHJgem:

os oocistos devem ser slllJm~tidos a ei{XmJ!:ty.1o p:U3 so t(HJl.1rem infec:tantes Esle

procf!S.so lev;, de :--1 oJ 7'2 hor.l.s. A t.'5porub~·:lo e otimiz.'ldn !1 )0 'C com :uej!11l1enla faryada

de ('If. Bimilo 1Il.'lfi:t e muito uti! par:t m.'tllutem,:.:io cb tcmp(;""Tfttum durnnte: a esporlll:t~~'o.

UIll:l m:lior rebyilo liclUidolsohdo dur:-mte 0 pro..:;C-:)$O eleY!l 0 rendimento de e'$PQrub~o (

Reid. 19711

A !lrmn2Ctl.1.f!,.t'1lldo~ 0 ·isIOS deve St'f fe-im em dicrOTll.'\to de potil.uio e a :sus n~o

pode ser n:.fri~~aJa ('ntre 4 a 6' c. esla tempe:r:tlllrn permite que os p.1.r.ts.ilns tlHmtenh!tlll

\"inhilid1.de por 2 n 6 meses. de.p(-"ndendo da especic{ Long. 197·-1).

Page 34: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PAltANA - tcconline.utp.brtcconline.utp.br/wp-content/uploads/2013/08/COCCIDIOSE-EM-FRANG… · UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA - UTP ... Discipiina de Anatomia

1.1.3) Cont(1gem de oocistos:Slio conh{.'Cidos dois Illc!todos de- cOlltnsem dt.: OQcistos. Urn metodo requCf

ciillmra de l\IMhlster e e ll:i:ldo g,emlmente p.,"1en t'ontagem de oodstos dn. camu. detide que n

porce.nt3.gem de esporub.(j..lIoe dimen !o do 0 ~i:st n~o tenhnm que ser ;'lV.lli.ld:\s Um

seguindo proC'ooimento melhor :ldltptndo pam ~m05tntS m.:1i!S iimpl1s. utiliz.~ um

hemocitOmetro. clllbr.l 0 erro per milnnetfo sejn lllaior do que 0 metodo McMi1~ter, 0

helllocitometro permilt: di~tinguir OCist05 t:':!o{-.'Ofubdose faz 1lI<..-'rli<;...40 {1ClIl'ad'l. dos oocistos

30 tempo cb COlltflg:e'1ll

Page 35: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PAltANA - tcconline.utp.brtcconline.utp.br/wp-content/uploads/2013/08/COCCIDIOSE-EM-FRANG… · UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA - UTP ... Discipiina de Anatomia

8-CONTROLE

o COlilfOlc <1.,coccKliose cons iSle oosic..llllenle em profibxi:t e tmt.,mcnto.

Segundo Reid (1989). controle di! coccidiose depende de inlunero! f.'10res

incluindo 0 lISC de 31lItcOccidi.lnos. b.,ixnr 0 numero de oocislos infecl'anles, e conferir

imunidade

8.1 )prournm., nnticoccidiano.E essenci..ll 0 usc de :ltlticoccidiano de amplo

espectro em b.'Ses profilitiCJs.Gemimente lim :tnticoccidiane e d:l<io 'lId

libitum" no ttlimenlo de aves de urn do de idlde ah~0 ahlte. Gemlmente e

ob.ser.'Jdo lim periodo curto de reti~da de 5 3. 7 dilS anles dlS !lxes serem

envi:td:ts:1o :tb:l.Ie. Progrn.m:ts de limit3.~50 do fornecimenlo de mc;..io (skip-a-

d..1Ypor exempJo) periodos de retirad.., por !luis de cinco dia5. Oll qualquer

sitllac;;.10 que i1l1~ :t nve de se aliment.:u nonnnimente allment:'!m 0 risco de

suno de coccidiose.

Existi,.."fndu ..,s clttsses de anticoccidi..lnos: os ooccidiostillicos. que inibem 0

crescimento dos coccidia! intraceiub.res e fnzclll com que alXlI'i;.'(,4I1l1infccf;.~es

blenles ilpOS:\ rctimcL.l <b drogn; e as coccidiocici.ls, que destrocm os

coccid)os durnntc 0 seu desenvolvimento. A seguir estao lisI3d05 :'Ilgul15

antiooccidi.,nos:

i )Amproiio - 0 ampr61io e lUll :tntngoniSIl1 competitivo. 0 efeito nuximo

ocorre por voltn do terceiro di., do cicio de vida dos c('lccidios. A f.rac..,

:Hivici.'lde do :'I.lllprolio cantm 3.igUllllS J::imcria.f .\PP resultn em seu uso

em mislurns, gert,hneme com 05 3.lltagonistn do acido folico,

p:ulicuhnnentc a etopab.,to e 0. sulf..''Iuinoxniir1J.

29

Page 36: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PAltANA - tcconline.utp.brtcconline.utp.br/wp-content/uploads/2013/08/COCCIDIOSE-EM-FRANG… · UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA - UTP ... Discipiina de Anatomia

30

2)Clopidol- 0 piridinol del~l110 desenvolvimeulo dos csporozoitos ou

trofozoit.:ts (b.s f:imeria.'f. Sendo "pen.;n 1lI11 coccidioSL.ilico, deve-se

administra-lo antes ou logo JpOs a exposi9<i.o p..,rn que seja. efetivo

J)Antngonistas do ncida falico ~ a efic..1C1.1destcs compostos surge da

necessidade dcs coceidios por {Icidos nucleicos, especialmente no

ultimo estngio de segundo esquizonte, ESt.15drogns 11;\0 s.io jde:tis por

que tent efeilo somente no ultimo e5lngio do cfescimcnto coccidinno.

Estas drogas s5:o <IS sulfooomidas e 0 etOI)'''lh..lI0. Diavcridin.1.,

ormetoprim, eo pirimernminl't 5.;0 relntivarnente seletivos em sun

:'ltividade contra :l enzim.l diidrofobtorreduta.se des protozo:trios.

4) Ion6foros - S:;'o des: J11onensina, salinomicin..l, l:u:t1ocid, rmrnsin.l e

madummicin:t. A capacidnde dos lonoforos fornmrem complexos com vari05

ions, principalmente com 0 56dio, potussio e cilcio,e em tmnsportn-Ios p.vn 0 interior

e atraves d:lS membranas biologicas s3-o respons,,1veis por sua ativKbde. Sua princip.1.1

atividnde e eX-Nelda dumnte os estftgios 3ssC'xuados illicias do de-senvolvimento do

p.lrnsitn. Alg,Ull! ionororo3 deprimem 0 g,.1nho de peso qu.lndo :Hlminislrados n01

niveis recomend:tdos all ligeir.:tmcnte :leima, ]13 aust:ncia de lIlln infec~:i.o eoccidica

PrimMiame,nte, e3te e a resultado cia redllc;!10 do eonSUlllO alimc:.-'1ltar. 111.1.5e

freqOelllemente eontrnb.lhuu;:.:tndo por ul1l.lll1elhom na conversuo alimentar.

5)Nic.lroo.zin.1.. Embom :linda n;.io compleuunente comprecndido, 0 modo de ac;.5o se

d:1 tltr:l\'es eLl inibi!i7uo cia redll~lio de 113did:l lignda no suc.-cinato e da trnnsinogemse

dependente cia energil, e do aellnlllio de c.,lcio I"l1prescnt;:;.l de ATP. Nao se cleve

lItilizar a nimrh.1Zitln em pocdeim~ e cxige-se um periodo de repouso de 4 dias nos

Page 37: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PAltANA - tcconline.utp.brtcconline.utp.br/wp-content/uploads/2013/08/COCCIDIOSE-EM-FRANG… · UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA - UTP ... Discipiina de Anatomia

31

rrnngos de corte. As aves medicndas fic.'ltn em um risco :llImentndo de estresse por

mlor no clin'Ul que-nte

6)Nitrobenzamidns: dinitolmid.:t A ativid.J.de, princip.llmente cantm :l E.h'm:lla e a

I~.II"C:(/fri\·, e Tluior contra os est;lgios assexuais par deter 0 desenvolvimrnto do

p:u,:,\sita, ou seja, urn efeito estntico.

7)Quinoloms: buquinolalo,decoquinuto, nequinato.E~s.,s drog..1.s atU:lm no l'"StJgio

csIXJfozoitico par imerromperem 0 transporte de cletrons no sistem:llllitocondrirrl

8)Sulfnquinoxaiin3: Del1plunc ( 1932), demonsLrou que n sulfaquinoxalin.1 a 0.05%

au a. 0.1~onn 111(;.3.0 controln:l coccidios{'. dos pimos produzidl'l por E.h'lIcl/a, scm que

o Iraramenla interfirn. OJ imunid.J.de subseqllellle. Protibticmnenle, a dose de 0.125%

dad" colltinw:II11t'l1te[\•.1 m<;:ao comrob. a infecyao. moslrando-sc m.,i5 eficiemc do que

o (''Illprego de medidas SJnitnrias; nestas condicOes n.io tem qualquer efeito sabre n

futuro postum, mortnlidndc e gemil)Jbili(bde.

8.2)Bnix:u 0 l1umero de OQcislo5 iufccl+J,nle'i: A gmvid ••.de dn coccidiose depcnde dn

quantidnde de maler!.,1 infceranle: inf~c)es leves e repet.id..ls s.\o inocll.J.5 e ate mesilla

vantaj05..1.S pda gmu de imunidade que confere. Scndo assim e de todo interesse mlnter

baixo 0 grn.u de infest:tt;:iio de solo. Alguns fnlores nmbientnis de importnnci.l pam a s.1ude

dn ave e sucesso no controle d!\ coccidiose inelut'"m: telllpernwm. vet1til:w~10, eondiyoes da

c..lll141.densidade, umicL.1.de. etc 0 c..liar lllllido deve ser evitado porquc fuvorece a

cspOrUby.1o dos 00Ci5105.

Andrews (1956 ), :tconsellm fnzer sem:1.Il.:.1.lmcnte a pulveriz..11«10 dn )Xllh.l com limn

mistuf;] de alrotrJ:o e oleo mincrnl muito leve. EntretJ.nto um.l outm medida de importancia

fundamental e a limpeza mec<inio..1. di:i.ri:l dit CilmEl com rcmo~.•10 da l><lrte lllnid:l c repletn de

feze-s.

Page 38: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PAltANA - tcconline.utp.brtcconline.utp.br/wp-content/uploads/2013/08/COCCIDIOSE-EM-FRANG… · UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA - UTP ... Discipiina de Anatomia

32

o iodo coloid:ll aprescnta 3.(,:.'1.0desinfet:U1te not6ri:t. desdc que atue n..l ausellci:t de

t11Jteria or~nicn. Chandler (1932). recomend:t pum t'.ild:t 9,30 1112de slIperfieie a de.'\infetu

II litros de sllspensi'lo contt'ndo 0.2 a 0.4% de iodo.

A nmoni..l sob 3. forma glls au Iiquido e Ictal pan!. as ooeistos.

Boughton (1940), aeoll!ielh.l 0 nu!todo d:t ~una pro fund:!. onde a mesilla deve ter no

minimo 12 em de espessu ••t C 5C mexe di:ui..,mente e 5C rCJ10Viln c..ld:t ninh.ldJ

8.3) ConfC'rir illlunidllde: Johnson ( 1%8), yeriticn n possibilidJde de conf'erir cerlo grau de

imunidade as gn1inh.ls medi:mte administmr;:t10 de ooei!Stos em qU:l.ntidnde rigorosn.mente

dmcrminld:l, :umves d:l m.;:ao. Trnb.llholl com misturas de eimeri:ts d.:ldas diari..1mente

durante IS J. 23 dit!.s, variud:ts de modo crescente as quantid:tdes de aaeistos. Foi verificJ.do

alto e dumdouro g.mu de resist~ncin J. coccidiosc scm nenhum.l lllort3.lidnde ..

Page 39: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PAltANA - tcconline.utp.brtcconline.utp.br/wp-content/uploads/2013/08/COCCIDIOSE-EM-FRANG… · UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA - UTP ... Discipiina de Anatomia

33

9COCLUSAO

A coccidiose ocorre como una doen~ aguda ou sub.1guda que ocorre em um.1 vasta

variednde de an~s. e 11.1 avicultura de corte e ande mostm sua importdncin CCOnOmic.1,pois

C(\usa grandes percbs durante 0 cicio de produ¢o do rrnngo de corte. Os 5innis clinic05

gemimellie s."io vistos apes a mone do anim ..11, pois est:!. dOCllC'1geralmente e subclinic;'t:

Q1l13:t diminui~o do apetite, que<ia no g:l.Ilho de peso e morte por fraqueza ou imni93:o.

de\·ido n destrui~10 do epit(.~liointestinnl

A melhor maneint de se controlar a coccidiose e manter 0 lote sob rreqiiente

infea;.50 leve, isto e, permitir existenci:1 de uma peqllem~ quantidnde de oocisto infectnntes

11<.1 c..1nk~ junto.ment.e com a ;'tdministra<;iIo de cocc.idiost~hicos n.1 m¢o, oque permitinl 0

desenvolvimento de imunidade

No c..1SO de urn aumenta nn mortalidade e ape3 a necrepsi:1 for dingnosticacia a

doen~a, 0 tmt3metliO deve ser iniciJ.do imedint!llllt.'nte, preferenci:.tlmcnte com 0 lisa de

sulfaquinoxalin ..l. num periodo minimo de 4 diJ.s.

Page 40: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PAltANA - tcconline.utp.brtcconline.utp.br/wp-content/uploads/2013/08/COCCIDIOSE-EM-FRANG… · UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA - UTP ... Discipiina de Anatomia

34

REFERENCIAS BIBLlOGRFi.HCAS

ANDREWS, Tmtndo de doen~as cb.s aves. - 2 cd., S5.o Puulo: Melhommento:') vol tTl

BOUGHTON, Tratado de doenc;:.lsdas aves - 2 ed., Sl'io Paulo: Melhommentos '0'01111

CHANDLER, Tratado de doel~5 das nves - 2 ed., S:1OPnulo: Melhomlllcntos vol m

FOR(A PFIZER, ivlallual par;, diagnoslico d3 coccidio5e. 1992.

LONG PL, A guide for the di:tgnosis of coccidiosis in chickens, Univers. Of Georgia,1982.

M:'I.llu3ilVlcrck de Vcterin:iri:t, 7 ed, S50 Paulo: Raul, 1997

REID, \V M .Coccidiosis, Towa Univ. Press, 1978.

REID.W.I\;\' Recomending S:lnitary Pratjc~ for Coccidiosis Control: Paris: INRA:371-376,1989.

SHIRLEY, M.W. :md E.T. MALUNSON Studi~ to Determine the Taxonomic Status ofEimeria lIIilis. Parasitology, 1989.

ZAN DER, D.V. Ilrinciplcs of Dise.J.se! Ilrevention· Di.,gnosis :md Control. rawo StateUniv. Press; 1991.

Page 41: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PAltANA - tcconline.utp.brtcconline.utp.br/wp-content/uploads/2013/08/COCCIDIOSE-EM-FRANG… · UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA - UTP ... Discipiina de Anatomia

UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA - UTPFACULDADE DE CIENCIAS AGRARIASCURSO DE MEDICINA VETERINARIA

TRABALHO DE CONCLUSAO DE CURSO - TCC

MARCEL PONTES RAZERA

Curitiba, 2002.

Page 42: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PAltANA - tcconline.utp.brtcconline.utp.br/wp-content/uploads/2013/08/COCCIDIOSE-EM-FRANG… · UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA - UTP ... Discipiina de Anatomia

APRESENTACAo

Este Trabalho de conclusao de Curso e urn dos requisitos para a

obtenyao do Titulo de Medico Veterinario da Universidade Tuiuti do Parana.

Eo composto por Lim relatorio de estagio realizado junto a Perdigao SA,

no periodo de 14 de mar~ a 10 de maio do ana de 2002, e tamoom urna

monografia versando sabre coccidiose em frangos de corte, que se encontra

logo apas a descric;ao das atividades desenvolvidas no estagio.

Page 43: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PAltANA - tcconline.utp.brtcconline.utp.br/wp-content/uploads/2013/08/COCCIDIOSE-EM-FRANG… · UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA - UTP ... Discipiina de Anatomia

UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA - UTPCURSO DE MEDICINA VETERINARIA

RELATORIO DE ESTAGIO OBRIGATORIO SUPERVISIONADODO CURSO DE MEDICINA VETERINARIA

MARCEL PONTES RAZERA

CRIA<;AO DE PERUS

CURITIBA - PR2002

Page 44: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PAltANA - tcconline.utp.brtcconline.utp.br/wp-content/uploads/2013/08/COCCIDIOSE-EM-FRANG… · UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA - UTP ... Discipiina de Anatomia

UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA - UTPCURSO DE MEDICINA VETERINARIA

RELATORIO DE ESTAGIO OBRIGATORIO SUPERVISIONADODO CURSO DE MEDICINA VETERINARIA

MARCEL PONTES RAZERA

CRIACAO DE PERUS

Relat6rio de estaQiD obrigat6rio supervisionado, como requisito curricular paraobten980 do titulo de graduado em Medicina Velerinaria.

CURITIBA - PR2002

II

Page 45: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PAltANA - tcconline.utp.brtcconline.utp.br/wp-content/uploads/2013/08/COCCIDIOSE-EM-FRANG… · UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA - UTP ... Discipiina de Anatomia

UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA - UTPCURSO DE MEDICINA VETERINARIA

A comissao Examinadora ,abaixQ assinada, aprava 0 Relat6rio de EstagioObrigat6rio Supervisionado do curso de Medicina Veterinaria elaborado par

MARCEL PONTES RAZERA

Como requisito parcial para obten9ao do titulo de Medico Veterinario no cursode Medicina Veterinaria da Universidade Tuiuti do do Parana - UTP.

CRIA<;Ao DE PERUSSupervisor: Armando Muller, M. V.

Comissao Examinadora:

Orientador: Prof. Paulo Roberto NoceraDisciplina de Zootecnia III

Prof. AmbiresDisciplina de Anatomia descritiva

Prof. Marcos MartinesDisciplina de Bromatologia

III

Page 46: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PAltANA - tcconline.utp.brtcconline.utp.br/wp-content/uploads/2013/08/COCCIDIOSE-EM-FRANG… · UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA - UTP ... Discipiina de Anatomia

UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA - UTPCURSO DE MEDICINA VETERINARIA

MARCEL PONTES RAZERA

LOCAL DE ESTAGIO: Perdigao Agroindustrial SAAv, dos Pioneiros n°Carambef -PrTel. .42231-8083

ORIENTADOR DE ESTAGIO: Armando Muller, MY

SUPERVISOR DE ESTAGIO: Paulo Roberto Nocera, MYProf. das Disciplinas de Ornitopatologia,Zootecnia III, e Clinica de Grandes animais.

Curitiba2002

IV

Page 47: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PAltANA - tcconline.utp.brtcconline.utp.br/wp-content/uploads/2013/08/COCCIDIOSE-EM-FRANG… · UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA - UTP ... Discipiina de Anatomia

AGRADECIMENTOS

Primeiramente e principa/mente a DEUS, pois sem ELE nada disso seriapassive!.

Aos meus pais Leonildo e Regina, pelo apoio e incentivo incondicionalque dispuseram comigo.

Ao meu supervisor de estagio, Prof. Paulo Roberto Nocera, pela fan;:adada a minha pessaa durante tode oeste curso.

Aos meus irm~os Vinicius e Diego, pela grande amizade ecOl11panheirismo.

A todos as Professores, que n~o mediram esforyos para nos passaremseus conhecimentos.

Aos animais que nos proporcionaram alegrias. conquistas eprincipal mente 0 prazer de tarnar suas vidas mais dignas e saud ave is.

IV

Page 48: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PAltANA - tcconline.utp.brtcconline.utp.br/wp-content/uploads/2013/08/COCCIDIOSE-EM-FRANG… · UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA - UTP ... Discipiina de Anatomia

DEDICAT6RIA

Este trabalho e dedicado ao meu pai,Leonildo, pais com seu esfor90 tornoupasslvel em mim a realizat;ao de seusonho de ser Medico Veterinario.

VI

Page 49: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PAltANA - tcconline.utp.brtcconline.utp.br/wp-content/uploads/2013/08/COCCIDIOSE-EM-FRANG… · UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA - UTP ... Discipiina de Anatomia

SllM.4RTO

1 INTRODLJ('.\O ..

:AEMPRESA

2.1 A UNIDADE

) ATlnDADES DESENYOL YIDAS

4INSTALA(OES ..

4.1 AVI·RIO.

4.: RESERYXr6R10 DE AGUA

-t.:?~ C:lPllcidJ.<ie 1;'. DlIllension~ttnento

4.' CAMARA DE COMPO 'TAGEM ..

< EQULPAMENTOS ..

'I DISTRlBUI(,Ao DE EQVIPAMENTOu ...

6 CA~rA DE A \,IARIO

'.1 QUAl.TDADE

6:; QUANTIDADE

6.3 TfPO' DE CAMA ..

6.4 TRATMfENTODA ColMA ...

6.5 DEPOSITO i ARMAZENAGEM ..

6.6 REUTlLlZA<;:"\O D,\ (,~[A VELHA ...

6.7 DESTINQ DA ('AlIfA ..

7AGVA

Vll

.3

............ 4

.6

. 6

...................... 8

...................... 8

..8

. 10

. ]1

.1:

I:

.. 13

. .... l.l

14

. 14

14

15

.16

Page 50: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PAltANA - tcconline.utp.brtcconline.utp.br/wp-content/uploads/2013/08/COCCIDIOSE-EM-FRANG… · UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA - UTP ... Discipiina de Anatomia

7.1 ORlGE~L

7.2 Ql'ANTIDADE

7.3 QUALIDADE

7.~ EN('ANMIENTO.

7.' TRATA~jENTO

7.6 ANALISE ..

7.7 PROTE,AO DA FONTE ..

16

17

18

18

.. 18

. I~

I"

........................................ ~o

8.1 QUANTIDADE E TIPO... ~O

8.2 NiVElS NUTRJCIONAI NECESsARIOS I'AR.\ PERUS... "

8.3 ARMAZENAGEMICON 'ER\' ('A... .. 2~

8.3.1 Tipo e c.1p:tcidade do silo.. . 2..t.

S4 RECEBI~IENTO E CONFERENl'lA D CARGA.. 25

8.' FOR~IA DE APRESENTA(,Ao FisICA.. 25

8.6 DESTINO DAS SOB1~AS... .. 2

9 SISTE~IA lNICIADOR DE PERVS (SIP) 27

9.1 LlNHAGHI 27

n ~IANEJO NO lNCUIlAT(JRIO.. .. ~8

9.3 PREPARO DO AVIARIO... .. 18

9.3.1 FOI1l13Cl'!O dos ccrc:\dos. . :29

9.3.2 A!)uecilllento pnh io... . ::9

94 RECEBh\ LENTO DOS PERUZINHOS. .30

9.' ACO~IODA('AO DOS PERUZL'IHOS NO AVIARIO 30

9.5.1 Agua 30

VUI

Page 51: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PAltANA - tcconline.utp.brtcconline.utp.br/wp-content/uploads/2013/08/COCCIDIOSE-EM-FRANG… · UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA - UTP ... Discipiina de Anatomia

9.5.2 Rnr;..io .. .31

9.6 L1MPEZA POS DESCARGA .. . 31

9.7 MANEJO NO SIP .. . 31

9.7.1 M:mejo de aquecimento ... . 31

9.7.2 Manejo de ventila~o ... . 32

9.7.3 Mt'lIlcjo de agua .. . 32

9.7.4 rvl:mejo de rar;:!o .....

9.7.5 M:mejo d3 c,.,ma ... ... 34

9.7.6 Espar;:amcnto 3-t

9.7.7 Debic3gem ... . 35

9.7.8 Pes.'tgem dos pcruzinhos 35

9.7.9 Dcstino dls aves mort:!.! .. . 36

9.8 TRANSFERENCIA PARA 0 TERMINADOR .. . 37

10 SISTEMA TERMINADOR DE PERUS (STP) 38

10.1 RECEBiJI,lENTO E ACOMODA<;:iiO DOS PERUS .. .... 38

10.:! MANEJO NO STP ... . 38

10.2.1 Manejo de temperatura .. ..... 39

10.2.2 Manejo de aquccimento .... .... 39

10.2.3 M:mejo de rerrigern~io .. . 40

10.2.3.1 Cortin3S -to10.2.3.2 Ventil:t~o 4010.2.3.3 Nebuliz.'t~o ..41

10.2.4 Manejo de agua 42

10.2.5 Mallcjo de ray..io 42

10.2.6 Mancjo da call1<l.. . 43

IX

Page 52: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PAltANA - tcconline.utp.brtcconline.utp.br/wp-content/uploads/2013/08/COCCIDIOSE-EM-FRANG… · UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA - UTP ... Discipiina de Anatomia

10.2.7 Pes3gem dos peniS ... . .43

10.3 VAClNACAO CONTRA ENTERITE I-IEMORRAGIC'A A5

10.4 JEJUM I'RE CARREGAMENTO .45

10.5 APANI-IA. .. . .46

II PROGRAMA SANITARIO .48

11.1 MEDIDAS PREVENTIV AS .. . 48

11.1.1 Mcdidas I-iigienicns. .48

11.1.2 Medidns Prolil:itic.1S .. . 49

11.1.2.1 Vncinnr;3o ...11.1.2.2 Isol"memo .

. 49....49

11.1.2.3 Uso de inselicid:tS 5011.1.2.--1 Desrodentizny5o 50

11.2 MEDlDAS CURATIVAS.. . 50

11.:::.1 Medica~c:s :"I

12 I-IIGIENIZACAO DAS INST ALAc6ES E EQUIPAMENTOS · 53

12_1 RETIRADA (LEVANTAMENTO) DOS EQUTPAMENTOS ._.. .._ _ __ 53

122 RETIRADA DA CAMA. ... 54

12.3 VARREDURA.. . _ __ _ _ 54

12.4 LAVAGEM ._... . _ _ __ _ 54

12.5 DESlNFECCAO . ._ .. ..__ __ _ __. . ._.55

12.5.1 Avi:'rio 55

12.5.:! Equip:lI11enlos ... .. 55

12.5.3 Reserv:uorio de Agm'l .. .. __ 56

12.5.4 Silo _.. _ ._ _..__._ __ __ _ _ __ _ _.. .__.. 56

12.6 PINTURA DO AVlARJO. . _ _.. .__.._ __._56

12.7 PEDILUVIO _ _ __ __ __.. 57

x

Page 53: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PAltANA - tcconline.utp.brtcconline.utp.br/wp-content/uploads/2013/08/COCCIDIOSE-EM-FRANG… · UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA - UTP ... Discipiina de Anatomia

13 CONCLUSAO ...

14 REFERENCIAS BIBLIOGRAFJCAS ..

. 58

.. , 509

XI

Page 54: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PAltANA - tcconline.utp.brtcconline.utp.br/wp-content/uploads/2013/08/COCCIDIOSE-EM-FRANG… · UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA - UTP ... Discipiina de Anatomia

L1STA DE TA6ELAS

TABELA 1 Tipos e (juantidades de equipamentos pam os aviilrios iniciadores e

terminndores convC'ncionnl 10

TABELA 2 Condit;:Oes da c.1ma e doenr;:ns relacion:ldas 13

TABELA 3 Previs.;"iode consum~ de :igull ..

TABELA 4 Tipo de ra.;;.io e fa~e de uliliz3Q3,O..

TABELA 5 Consumo de m¥<'l.oportipo ...

17

. 21

....... 21

TABELA 6 Nece$sidades de protein:!. em rclar,iio :\ energin e id:\de 22

TABELA 7 Nivei:) de amino:icidos recomendados p:lfn mr;:i3es de pefll!'i em percentual a

proteina d" dieI3... . 23

TABELA S Vitaminas e minerals n!."Ce.s:.irias pam pews. . 23

TABELA 9 Ray:i.o e alguns problemas rcbciormdos em perus 2-1-

TABELA 10 Peso mooio padrl'io no iniciador. ..

TABELA II Peso mooio padrao no tefminndor

TABELA 12 Nimtero de aves lX>fc.arga ..

TABELA 13 Principais docm;:as em perus de corte ...

........ 36

...... 44

........ 47

. 52

XII

Page 55: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PAltANA - tcconline.utp.brtcconline.utp.br/wp-content/uploads/2013/08/COCCIDIOSE-EM-FRANG… · UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA - UTP ... Discipiina de Anatomia

RESU~IO

ESle reltu6rio de estngio lem por objetivo relntAf;'\s atividndes desenvolvidns

dUfltniC 0 eSl;;gio rertlizarlo no pt:riodo de 14 de marva it lOde mrtio lin Empresa

Pcrdigao Agroindustrial S.A.. 0 qual totalizoll 331.5 hora.

As alividadcs dcsenvolvidas e descritns IlCStC relat6rio decorrer4111 na area de

crin~o de perus de corte. anele roi possi\ el obSerVtl:f 0 manejo. n nlimenla~o,as

imunizrt(focs nccessi\rins. os pe.sos esperJdos. de5<le 0 primeiro din de vida do pen!,

assi11l como as in5tnl:u;:oes adequadali neste tipo de criuyao. paddles cxigidos pnrn

exporta~ao de cnrne de peru, manobrJ,5 pre~C<\rregnmel1lo. entre oulros nssulllOs.

Tendo em vista um gra.nde crescimcnto do setar avicola no Bmsil e no mundo.

eSle lfabalha e verdadcimmente intereSs.1nte, que possui varios d:tdos lecnicos alunis

XIII

Page 56: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PAltANA - tcconline.utp.brtcconline.utp.br/wp-content/uploads/2013/08/COCCIDIOSE-EM-FRANG… · UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA - UTP ... Discipiina de Anatomia

I - INTRODU,Ao

o rclatorio que segue visa dcscrever 015 atividades desenvolvidas durante

o estogio curricular obrigntoria. A nprescnta9iio deste poHCl :1 banca e obrigatoria para n

obtenyao do titulo de gmduil~ao de Medicina Veterinftri:1 do. univcrsidade Tuillti do

Pnraml - UTP. Vista que :1 cOllvivencin com pro!issionais da area promO\'C a obtf'm,:.10

de novas conhccirnentos e nplic:tc:1o direta dos conhecimenlos ad'luiridos durallte 0

periodo de gradLla~o. reconhcce-se a grande importiUlcia da realizu~.iio do meSlllO pclo

academico nu fuse final de graduayao. o est agio foi reali7.•1do no periodo de 14 de

Tlli1[\:Oa lOde maio do allo de 20D:!, sob a slipervislio do Medico Vetcrinario Anmmdo

Muller, e orientndo pelo prof PAulo Roberto Nocera. totalizando 331,5 hams.

o laContde reatizar;.ao do estltgio roi na Perdig;.10 Agroindustrial S.A.. com unidndl:!5

espalhadas por tado 0 pais e com tigac;oes internacionais, a qual se encontra no Parana

silllada na Av. dos Pioneiros. n- 2510 em Cammbei - Pr. Tendo em vista 0 grande

crescimcnlo do setor ilvicola no pnis e no mundo, seja pdo nparecimcnto cia doent;a cia

vacn IOllen au pel3 prefero;;neia par nlimenlos mnis Sltudi'IVci5, bem como 0 grnnde

pOlencial de produc;..lo e de tecllologia existente no Estado do Puram' e pelo interesse de

conheccr mnis sabre eSla {Ire" promissora objetivou-se realizar este est,igio curricular na

area de Criac;ao de Penis de Produc;ffa Industrial A produ9ao de pems de corte e lima

cultura rnzoavelmente recente em nosso pais. e esta confinnda nos sistemas de

integrar;.io com empresas agroindustri3is. E um sislema dilli1mico e renlavel que cresee

e nmndurecc a enda din, com 0 uso erelivo de tecnologia e t6cnicas de manejo que

permitem melhoria da produc;ao de formu efetivn e otimizam 0 rendimento.

proporcionando :t diversil'ic<lQao da aviclilturn.A produc;ao de perus e lidcmdn. pelos

Estados Uniclos que delem 54°/. da produC;~o munclial estimnda em 4,5 milhoes de

toneladas, seguindo-se de Fr;m\~a e Reino lInido. 0 Brasil acupa a setima posi~.aa neslC

Page 57: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PAltANA - tcconline.utp.brtcconline.utp.br/wp-content/uploads/2013/08/COCCIDIOSE-EM-FRANG… · UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA - UTP ... Discipiina de Anatomia

milking. com 7S mil tonelad;1s ;10 ano, (HULET. 2000) Tn!s empresns Ilncionl.1is Siio

responsRvcis por estes numeros.. entre c1as a Perdigno que abate diariamenle 14.000

aves. 0 alvo da empresn e 0 llI~rcado europeu, c.ujo consumo per Cc1pitne de 6 quilos de

carne por ano, e no Brasil de ;tpenas 600 grnmnsiuno. A integrnQ4io de pems de corte e

dividida em duas fn5eS, a primeim v{ti do nlojamenlo do penlzinho nn grl1l~{\ are os 28

dias de idacle e e des.ignada Sistema Iniciador de Penis (SIP). e a segunda fase e

rc:\lizada em outro aviitrio e se chama Sistema Tcrminndor de Penis (STP) e

compreende 0 periodo de 29 elias ate 0 nbalc.

As dcscril;oes a seguir most ram dndos inerentes ao m:mejo do peru de corte,

desdc :ts instala~es neccss~rias para ntividade. passando por todo 0 processo de

produy..;'o :tte a higienizOlyuo do galpao :tp6s a retirada do lote.

Page 58: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PAltANA - tcconline.utp.brtcconline.utp.br/wp-content/uploads/2013/08/COCCIDIOSE-EM-FRANG… · UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA - UTP ... Discipiina de Anatomia

2A EMPRESA

Vi sao comerciai e determinay.l0 ajudanlm dcsccndentes de duas fumiliils de

imigrantes itali,mos - os Ponzoni e os Brnndalisc -!1 estnbelecer. em 1934, em Vi In das

Perdizes. meio-oeste de Santa C't.'ltarina. lim pequeno negocio de secos e molhados, com

o nome de Ponzoni, Brnndnlise & Cia. Seu crescimenlO dell origem n urn dos mcriores

complexos ttgroindustriais de todo 0 mundo - a Perdi~o. nome cscolhido pela

abundancia dessi! ave (macho d" perdiz) !lit regina.

Diversific..1ndo seus negocios. a empresa iniciou, em 1939. sua5 atividades

industri.,is alrnves de U111pequeno abatcdouro e f1.1hrica de produlos suinos. A vila

cresceu e tomOll-se 0 municipio de Videira. Em 1954. 0 espirito empreendedor de seus

fundadores leval! a empresn Ii investir em avicultur.l. Loct\li7.Alda nurml. regiao

camclerizndn por lim sistema flllldinrio de pcquenas propriedades. a Perdigao implil.ntou

ali. no longo dos aIlOS, um $istema produtivo de aves e su;n05 revolucionario: a

intcgra~ao vertic.,l, aliundo a tecnologia da cmpreSll ao IrnbJlho serio e dedicado dos

produtores. ESla importante parcelia busc:.t um objetivo comum: a qualidade do

proccsso. g.nrnntindo I1ma novtl. reJnQlio capital- trl1bulho.

Ootadn de uma voC"-l;1ionatuml pam 0 cresci mento, 8. Perdigno, ao longo de sua

hisloria, consolidou uma significativa expansao industrial. Tr1'I.l1spoS as fronteims de

Santa Catarina, incorporando e implantando unidades produtiv<\s nos esti.l.dos do Rio

Grande do Sui. Goias. Parnna, Sao Paulo e ~'[inits Gemis. transformando-se em um

llcgocio que Clllprcg.a Illais de 20 mil funcionarios e e constituido por 13 llllidades

industriais de c.1rnes. 2 de soja. 7 fitbricas de rn~ao, l-l incubatorios c 21 centros de

dislribuiViio.

Page 59: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PAltANA - tcconline.utp.brtcconline.utp.br/wp-content/uploads/2013/08/COCCIDIOSE-EM-FRANG… · UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA - UTP ... Discipiina de Anatomia

2.1 A UNIDADE

A unidade da empres.l onde se realizoll 0 estilgio esta siluada em C."ntmbei, nos

Campos Gerais do Pl.1rnn11.A antign 8al;1\'0 SlA rei scndo incorporada aos poucos a

Perctigao, primeiramente em sociednde controlada peln Parnmlat. Cooperativa Central

de Lalicinios do Partin;', Ltcla. e Cooperativa Central Agromilk. tnmsformando-se em

Frigorifico Biltitvia S/A, 0 qllal a Perdigao detinha 51% das !\ryoes. 0 contrale acionario

lolnl do frigorifico ocorreu il partir de dezembro de 2000.

Esta unidade e a unica responsitvci pelo :tbatc de pems dOl empreSil, sendo que 0

processamento de embutidos e rcalizado em Qutms regionais. 0 penl leve all de

c"mpnnha para nntal SZliembalado diretnmcnte para 05 centros de dislribuicyiio.

Alelll do peru, a regional de C:uumbei "bnte 1.000 suinos de scgunda a sexta-

fe-ira e 124.000 ('rangos de segunda-feirn a sabado

Page 60: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PAltANA - tcconline.utp.brtcconline.utp.br/wp-content/uploads/2013/08/COCCIDIOSE-EM-FRANG… · UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA - UTP ... Discipiina de Anatomia

3 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

A C'l11prl.":;.ae intt:gmda de 4-l inicindord e de I3b terl1lillllci(lfC' C' ntnndo com :::

h:cni~c..b em c~dn IlfcJ t' 1 1111.'dicQvi;'Cerin{Iri<1 ~:Ulitnrbla dc pefliS ('om supervisor de

mllbrrs. A principal 9.ti\'id~de desetl\olvidn foj (} n('om!Jnllll.i.Ullt:I\tO <las \'i~ita~ 1~cnic:1s-

veLeri:i.rin (I (lUI.! proporcionoll ft"latar todo 0 prm:esso de produ~i'io ~ O~ padrocs

ne<.:e••~:\rios que' ViSlIlll :'Itl'ndC'f 0 !\Ierertdo COIllIIIll EUI'Oj>t:"lI

Page 61: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PAltANA - tcconline.utp.brtcconline.utp.br/wp-content/uploads/2013/08/COCCIDIOSE-EM-FRANG… · UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA - UTP ... Discipiina de Anatomia

41NSTALAC6ES

Os animais de interesse zootCcllico tambem devem ser alojados adcquadamente.

com 0 objetivo de prognUllnf StillS produc;(\es, prevem;iio de enfermidndes. protege-los

de intcmperies e facilidade de manejo. Quando as instal;\Coes Sao adequadas.

proporcionando lim Ilmbiente ngradavel, os l.Inimais respondem com bon produy:.io e

manifestam lim mel her estado de suilde. Alem dos aspectos genctieos, nutricionais e

sitnitario!=-, os locais de explonl(,:J.o dos animnis devcm propiciaf cot1divoe~ fnVONVl"is

pilra (IUC obtenh':l111 melhores indices de produtividade (DOMTNGUES & LANGONl,

2001).

~.I AVIARIO

E a instalac;:.<10 cnde sao criados as perus. dalldo-lIH~s boas condi~es PJfa que

passam desenvolver todo 0 seu potencial genetico.

o aviario cleve seguir pad roes visando principaimcmc atender 0 Merctldo

ComuIn Europeu, maior import<1dor do produto final. e sao eles:

Area de Scrvi~o: Todo avi;irio, n:l poria de l'Ice.sso principal, deverti ter uma area

de 3 1ll~na qual s~o instal ados 0 pediltlVio. pia com torneirn elelricn, s.1boneteim. p3.pel

IOJlhn. lixeirn e um armaria piU., gu:mlar as Fichas de AcompanhamenlO do Late e os

cal~ndos gue dcvem ser trocndos antes de cntrl'lr no aviilrio.

Pinlurll. do avi;irio: A fitc.hi\da em uma altura de 0.80 m do chiio. a beirnl e as

porlns devcl1I seguir 0 padrao da cor vennelhn, senda indicadn pel" empreS<1 -l marcas

com II mesmJ. ton'llidade, ficanda " criterio do integrndo a escolha de SUllpreferencia

Page 62: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PAltANA - tcconline.utp.brtcconline.utp.br/wp-content/uploads/2013/08/COCCIDIOSE-EM-FRANG… · UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA - UTP ... Discipiina de Anatomia

Place. de identific(l.~(10 da propricdadc' As plac:1s silo fornecida!i pcla empresn

mas n conslru~;io do abrigo paddio. a manutenyiio e a conserv:lQao e tlJllQUO do

integmdo.

Com excec;iio deslas particulnridn.des, a padruo de instalayiies de tllll aviario

convencional de 1.200 m: segue as otienhtCoes bitsicas vistas na disciplina de

Avicultura, como posic;.lo em relnc;~o ao sol, altUrl.l de pe direito, entre oulroS.

Um aviario convencionnl medindo 1.200 ml tem capacidade para produzir

25.200 Kg de peso vivo de penlzinhos de 0 a 28 dias e 58.500 Kg de peso vivo de peru

terminndo pam abate. A quanti dade de pCJ1Jzinhas alojados 110 Sistema Iniciador de

Perus (SIP) e de 11.000 a 2--1-.000em aviarios convencionais, e no Sistema Temlinador

de Perus (STP)_ depende do lipo de peru n ser criado e peso de abate. Nestes, 0 SIP,

Imbalha com densidade de 18 n 20 peruzinhos por metro quadrndo e no STP. para aves

de 4,5 Kg utiliza-se n densidade de 7 perus/m~, para remeas de 9 Kg de peso vivo, 5,5

perus 1m::: e 3,75 perus/Ill::: pnm. mnchos de l3 Kg de peso vivo. Esla varia<;iio ocorre

devido a difcrenC;ll de peso de abilte para cad., tipo de produto (inteiro au processado),

portanto quanto maior 0 peso. mellor a densidade de nves/ml denlro dcsses p:l{iroes de

varinyao

Page 63: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PAltANA - tcconline.utp.brtcconline.utp.br/wp-content/uploads/2013/08/COCCIDIOSE-EM-FRANG… · UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA - UTP ... Discipiina de Anatomia

4.1 RESER\'ATORIO DE AGLIA

o reser':l.torio deve estnr em [oQ.!! fresco. afejado e com colulll de {lgua de 3 a 5

metros de altllrn t'lll reln~iio no do:mdor de m{"(\icamC:lIt

..L2.2 Cnpncidade e Dilllc:nsi Ililtllento

Dc\,('-sc tef lim reservnlorio com capacidnde minima de 12.Qoo litros.

cOllsiderando lllil nsiilrio C:Ollwllciollai de 1.200 Ill!, () que gmnnte 0 conSUIllO medio de

ngua pam ns m'os duntnte tr~.s dias no piro de COIlSllntO, e ninda, limit cn.ixa d"agua de

1.000 lilr05 pnra d05ificac;oes ternpeuticas e ciow, estn illStl'lladn nn s,1lda cia c:tixft

rt'servatoriQ

4.3 C..i.MARA DE COMPOSTAGEM

o~ animais 1ll011oS pociC'1ll fUllCioll;tf COIllO tont<:'s (ic: infecc;;ao. portantl1 :l

dC..$truiyno dos lIleslltQS e ullm I>rJlicA. impol1rlllte (DOMINGUES &. LAJ'\IGONI. ~OOI J.

As .,xes morlns s,10 tolocada. ••C'1lIuma camnrn de colllpostagelll pa:dr niznda pda

empreSR. que "isa alelll do uspe.tto sanit.lria atcnder 0 ~Iercnclo C'Olllll111 Europell. A

c1istancia rt"Comendndn do ayjfirio deye Sl;'r 110 lIlillimo de 10 metn):o; e obedece-r as

dist:tIlCills dlts n:L;o;C'cnteS e fol1tcs de ltgun. contOrlll.:! legi$lEl¥ao ambiental

A cllmam de compostngcm d~ve kr 1 x 6 111) dividida~ (~m 3 c6l1l1:t~ A aitllnl e

de" 1.70 III t" deve:: scr l"oh¢rttt C III telhns de ciment !1millllto. A part:;dt: un frcllte cleve

Page 64: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PAltANA - tcconline.utp.brtcconline.utp.br/wp-content/uploads/2013/08/COCCIDIOSE-EM-FRANG… · UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA - UTP ... Discipiina de Anatomia

ler tabuas sobrepostas que sao colocadas a medicia que cada celula e aumenta de

volume. ate SCli technmcnto.

Page 65: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PAltANA - tcconline.utp.brtcconline.utp.br/wp-content/uploads/2013/08/COCCIDIOSE-EM-FRANG… · UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA - UTP ... Discipiina de Anatomia

5 EQUIPAMENTOS

10

Os equipOll11entos slio complcmcntos dl1 infrn-eSlruturn do nvitirio que visam

devem ser suticicl1\cS para tnl

atender as necessidades dn produyao animal. portanto suus quantidades c qUlllidndes

TABELA I Tipos c quantidndes pam os aviarios iniciadores c terminadores(convencional)

EQurPAMENTO

Comedouro tubular

Comooouro tubular c! aba

Bebedouro pendular infnntil

Bebedouro pendulnr ndulto

ou

Bebedouro tipo Calha

Silo 12 tonel"dns

Silo 6 LOneladas

Camp;Hlulas a g.is

2 queilllitdores

Vcmiladores

Nebulizi.ldor

Chapas de Euciltex

Lampndns 60 W

Baianc:;rt manual

INICIADOR TERMrNADOR

QUANTIDADE QUANTLDADE

240

80

240

80

36

01

01

60

6

01

240

30 20

01 01

Fonle: I'ERDloAo SA (2000)

Page 66: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PAltANA - tcconline.utp.brtcconline.utp.br/wp-content/uploads/2013/08/COCCIDIOSE-EM-FRANG… · UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA - UTP ... Discipiina de Anatomia

11

5.1 DISTRIBUI<;:AO DE EQUIPAMENTOS

A correta distribuiy;.10 dos equipo.mentos no avi{lrio, permite 0 melhor acesso das

aves as fOllies de alimento e ngua. l':tcilita 0 trabalho do avicultor no revolvimento da

cama e ninda dA um melhor nspeclo no avi:irio.

Page 67: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PAltANA - tcconline.utp.brtcconline.utp.br/wp-content/uploads/2013/08/COCCIDIOSE-EM-FRANG… · UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA - UTP ... Discipiina de Anatomia

12

6 CAMA DE AVIARIO

Os penis criados sobre pisa est ito em contata constanle com n cama. Assim, ullla

rna qualid3dc de c:\m;t pode afetar a saude das ilves, podendo reslIhnr em aumento das

taxas de condenar;ao, dcsclassificar;:ilo de carcar;as~ reduzindo " eficicilcia da prodw:;:ao.

As condic;:oc~ da c..,mn sao influenciadas pelo lipo de material usado, m:mejo e

densidade de aves. Alem dissa, paroce existir um:!. relaQuo din~lmica no galpno entre

condir;5cs (\J. callla e a temperatura do ar. taxa de ventilayao. qualidade da agun c

doenyus

Pam uma produyiio elicaz de pertls. a manulenQao adequada dOl c,lImt e Hio

importantc quanta a myna. a agua. !uz. ventil.,,~o e programa de contrale de doeny:i.s

necessarios (JODAS, 2000)

6.1 QUALIDADE

E importante que haja criteria ao escolher uma cama que atenda 3S necessidades

das nves. Na parte do aviario que serlio alojados os peruzinhos devem ser colocado 0

melhor material, pois e a fase IIlllis semhel da lIVC podendo oeorrer problemns

s.mitilrios caus.,dos por mieroorg,anismos

Alguns requisitos para llma camll de boa qunlidacle:

altnmentc ;Ibsorvente;

macia~

livre de fungos e nito tOXiC.1;nuo ter pass..,do por processo de fermentm;ao:

livre de umidndc ou exeesso de po.

A umidade idell da cmnn cleve estal" entre 25-30 %.

Page 68: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PAltANA - tcconline.utp.brtcconline.utp.br/wp-content/uploads/2013/08/COCCIDIOSE-EM-FRANG… · UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA - UTP ... Discipiina de Anatomia

13

TABELA 2 CondiQocs da camn e dOen<Al!S reiacioIHldas

CAMA UMIDA CAMASECACAMA

GRUDENTANlTROGENIO NA

CAMA

Excesso de amimia Excesso de poeiraExcesso de gordura Excesso de pro[einn!las fezcs na nt9iio

querat oronjuntivitei

doc~(,:lIS,. ..•..resplf!\tonas r

pontes de pressd;.>sobre :15 pernns I

queimaduras i

doenQllsrespir:tt6rias i

resposta vacinal i

Ics6es nos sacosnereos t bolhJS 110 peito i

Excesso de 11ll1idade

doel1yasplImsititrias i

bolllilS 110 peito i

problemas deperna t

Fonte: JODAS (2000)

6.2 QUANTI DADE

o material da canm deve ser calculado n:t quantidnde que permita lima espessum

de 10 em no ven.to e de 15 em no inverno. em todo 0 piso do nvitirio. Pant lim nvi1irio

convencional de 1.200 11l~com espessura de 10 elll 53:0 utilizados 120 m' de volume de

camil.

6.3 TlPOS DE CAMA

o inici:tdor devcnlutilizar nmrilvulha de llladeira brancJ como cama. enquanto 0

terminodor poderit lIsaf tanlo numwnlha de mndeirn brnnca como serrngem sec.,. Deve-

se sempre observar que scjam Illa!eriais de racil abson;;;;o de umidadc e livre de fungos

Page 69: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PAltANA - tcconline.utp.brtcconline.utp.br/wp-content/uploads/2013/08/COCCIDIOSE-EM-FRANG… · UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA - UTP ... Discipiina de Anatomia

14

6A TRATA~IENTO OA CA~IA

Pam se tel' mitior seguranya do material utiliznclo para 0 alojamento dos

peruzinitos, Hlz-se necc5-!'..lrin a rt!alizar;.t~o d(' um trtltatllcllto lungico, par~t ft'<.luzir a

contal11ina~50 dtl camil. Este e reaJizado no momento da eSlocagem do material, usando

1 Kg de sulfalO de cobre pilnt c;'Ida lonelada de cuma

6.5 DEPosrro / Alll\'L\ZENAGE~1

o avicullor dcvcri\ ter urn local <lproprindo pam arm<tzcnnr material pam a c<unll.

de pelo menos 6m~ da qutlilliciade ncccsSi.trin pam 0 nlojaIncnto de um lote. ESle

estoque pcrmite que tenh ••.~mpre nunerial disponivc1 e de boa qualidnde, evitando

i15silll, em momentos LJrgcl1k~, () lisa de material illlproplio.

o dep6sito deve es.t;u localizado a Uilla distfinciu minima de 4 metros, no lllesmo

sentido do :wi;\rio. A nrmazenagem desse material deve s.er feit:'! de 1nl rOml., que !laO

tenha presenc;a de umidade e de objcLOs estranhos na cama. 0 prazo maximo de

nl"m:tzenagclll deve sel" de seis mC'5.CS

6.6 REUTIUZACAO OA CAMA VELlIA

POI' qllcstoes economic:1s e possivel relltilizar a cam:l por ate 4 lotes no iniciador

e 3 totes no tel"minador, dc:sde que ela apresente condi90es satisfat6rias e 0 lote alojado

anteriormente n110 tenha nprc~clltado problemils sanitftrios graves.

Nn rcutilizac;..'o d:l cmna. alguns pns50s dc"cm sel" segllidos para que lmja a

me.1hor desinfec9ttO possivel dn mesma.

n) Retirar 10dos os c;tscues e:'ls panes llmida~:

Page 70: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PAltANA - tcconline.utp.brtcconline.utp.br/wp-content/uploads/2013/08/COCCIDIOSE-EM-FRANG… · UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA - UTP ... Discipiina de Anatomia

15

h) Passnf 0 inn(fQ-chl\Il1R:,( SObf~ n l;.'i\llIil p;tn~ queimar as p~llas. Fazer Ulll

re\'olvllllt"llto d~ meSllIil e pnssCt-lo n ,,«mente.

cl Espnlh!lr unitormemente 01 s.'\cn dt; I;.'.aipnrn cada 50 11\1d~ ~anHt:

d) Frrztr UJIl mnOlltOIHntHto da ('41ma ern pontos. amstados <in lateral do 8\'i<irio

p.Int que ocona uma fcrmt.:ntav~t> da me~mt'l e C(ln5eqilerltelll~ntf lIllltt auto{ic-sinffoe"fi

e) Fazer n de~jnfe ·yiio do :\vj'Mio pant eliminJ.f 0 cascudinho. Est!1. c': telia

atrn\'~~'" (k~ pul\'eriz.'\~·lIn com inseticida espt:{"lfit'o. O!lo insetos nwrtQS dC\'t'rn s.er

relirnd.s do n,·iario c queimados

6.7 DESTINO DA CA~IA

Ao r~timr n c:tl1ln do a, i:irio. :1 mesilla den~'ser depositnda a umft di~tiincia.

mininm de 100 metro:s do proprio avi{lrio c das na'c~ntl:s OU dcpDsit(l de .1glHl. c'~itaJldQ-

~e <linda. en(':ostn!ii e locais ttcima de fOllIes de llgun.

QlIl.lI1do nfio e uliliwda logo ni\ lit\' unto deve-se pr te~e-ltt de intelllJ)0ries.

usnndo cobel1ura d~ lona u ~illlilar.

Ao destinnr a c:mm pn.ra !ulllba,~o do solo, ¢ necessnrio que 0 terreno lenha

pnuic.tl"s (;(IIl:,,(,.I"Yaeionista!) para e, ita.r 0 esC'orrimellto da m('SIllU e a ('oll!ieq(it:llte

(~Oni:llllin"~~~o cit;. riaebos. :...t\1I£~·b,e1~

Em se trntnndo d~ C1\ma riginitria de IwitiriQ com probtelllils. snnitt\rios gfO:\cs.

os ('uidltdo!ii dtw~ri'io ser redobrados

Page 71: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PAltANA - tcconline.utp.brtcconline.utp.br/wp-content/uploads/2013/08/COCCIDIOSE-EM-FRANG… · UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA - UTP ... Discipiina de Anatomia

I~

A :lgua c: nccessMia luna oS proceSlIOs ,-itnis como metabolisJllo. digestiio.

r('spirn~no> rcsulayllo cln tern ~nltura corporal t: diminft(,1.1o de dt:jttos. do •.:orpo

(JOOA '.201. $t'g"IJlldo KESHAV}\Z (]QS71, a itgun pc-rmz &5030 do corpQ das aves

jl:,lVt'IlS. 55' b n ~ 0) <in !\Ve aduita IC 6c,° \) do PC'S-o do tWo. DesUt f rum. t'lltl'ndC'-se por

que n priv:Jyi'to de :igun. mesllIO q\IC por lim curto Jlcriadn de tempo. parle alU nr efeitos

l1dvr:rsos nil \'iabilidnde e no dt:Sem h irnenlo da cri;u;.uo. A" :tve" pnd..:m perder q8!}~ dn

Page 72: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PAltANA - tcconline.utp.brtcconline.utp.br/wp-content/uploads/2013/08/COCCIDIOSE-EM-FRANG… · UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA - UTP ... Discipiina de Anatomia

17

7.2 QllANTlDADE

A {\u;\I1tidacl.•. de agua forne<..'icb :is ayes deyern ~e-I 0 dobro do consulllo de

rayao. I>odt'.nclo ch~gnrel11 dins qlH:mt('~. nl~ tr~~vt'zc:s 0 COllSU1JlO clesta. A pre\ is.t'io d"

C(ln~umode agun em lilro$ p r 1.000 pews p dl; SI:: ob~e[';rrda conform~n Tabcla j

TABELA j Pre\ isao de consumo de !i.L:UI'l.

(iitwsll COOperus) -

lDADE HI TEi\fl'ERATVRAS

SHIA.NAS IQ-2I'C ~k7"C 27-35"" C ACIf..IA 35" C

SEMANA I 38 38 38 38

SBIANA2 85 10: 10: 102

SEi\IANA 3 1:3 141 158 176

'HI NA4 170 :04 ::1 ~JS

SHI. NA5 2 8 2-U 312 381

SEi\L.\NA 6 270 321 388 ·189

SHI.A.,'1A 7 327 37Q 448 500

SHI NA S -403 490 50S 630

SEi\IANA 9 499 586 1554 741

SEi\IANA 10 53~ 0:::5 747 <)20

SHIANAII 597 737 84: 1<)18

SHI NA I::! 689 79: 947 1067

SEMANA 13 70g 915 1002 1157

SEi\IANA 14 737 9-t3 1063 12.15

SHI·INA 15 747 55 1077 1:251

SEi\IANA 16 752 96: I 84 [~S9

SEi\[ANA 17 757 968 1091 l:!o7

SEMANA 18 767 981 1106 1284

SEi\IANA 19 77-1 Q90 1117 1297

SHIANA2 78~ I 00 11:7 1309

SEMANA 21 795 1011 lU9 1332Fonte: PERDIGAO SA (~OOOI

-----

Page 73: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PAltANA - tcconline.utp.brtcconline.utp.br/wp-content/uploads/2013/08/COCCIDIOSE-EM-FRANG… · UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA - UTP ... Discipiina de Anatomia

7.3 QIJALIDADE

A qualidade <la ~gmt e UITl fator irnpOltnnte que d~\'e 51..~r con:r.:iderndo no

pr {'esso de pr til.lytio aniln3!. A agun de brtixa C\unlidnde nfel:!. considerayehnente 0

deselllpenho protiutivo d:ls Itves. A sua qu:liirlndc." pooc: Sc[ dele-nninnda peln presem;n de

substtinci;.'ls illorg~tlicas C'OlllQos milltfllis, nitrat s. nitrilos e ail1d~ peln presenl,:a de

b:lcte-rins califbrmes (D()~nNGUES &. LANGON}. _001). Ponamo. :l qunlidade e

dett'rtnillnd" pdo $1;:l!gmll de pUl'em <\ulInica e microbi 16giC3. p r isso quando purn e

fre ·ft Ht\"orece 0 melhar desC'lIlpenho das aves

A ENCANA1\IENTO

o CI1Cflnillllento e re5pons~\el p r colocnr a :l£ua ,\ disposi~fi,o d.:\s l\\'C'S. ntrave-s

dos di,'ersos t'quip.lmentos

Toele enCtlnnmemo de't'rn ser entelT do tlte (1 ~wiario. nUlTla proti.llldid"d~

millim3 de 40 Ct"lltllnetros prua manter a ngun ",' III boa temperaturn e pRm pn::)h:~t:r os

canos Oll Ill<lllgueirns. N:io deve ter vantJl1f'ntos para eyitnr desperdlC'io~. e risc.os de

cont~ll1.inA~!l() e para clue hnjn melhof funcion.mtnto dos equipamentos (beb~dOllro:;.

Ilt';bllliz..ldores A cada sftirin de tote de\'t'r:\ ser teita limn lesillfi:.cc;.fio em todl.l 0

~nC"~'nl1mellto com desinfetanles COllllllnente lI~do:.; 110 <l\·i5.rio.

7.5 TRATAMENTO

De\"e-~e fornecer agua clomdit :tS ayes desde 0 primeiro din ate 0 abate. pnrn

pn.:'vt'nir problclllfls Sfillitarios. ESht clorm;iio t: feit.a /lit c..'tixn.cragun de 1000 litro!S e n

dosagem ide:!l e- de :2 a 3 ppm. Par:!. que- se obtellhn estn. dosflgem pode ser us.,do cloro

em pn5tilha ou iiquicio. dnndo-se preterc~lIcio n prime-im devido :1 sun efici~n('i!t e

Page 74: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PAltANA - tcconline.utp.brtcconline.utp.br/wp-content/uploads/2013/08/COCCIDIOSE-EM-FRANG… · UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA - UTP ... Discipiina de Anatomia

19

facilidade de manuseio. A qmmtidade de pastilhas n serem utilizadas sen, definid:1

atnwes da verificn.cao diaria atruvcs dc U111 kif espedfico para teste, !lit ultima calha do

galp50.

E importnnte observar que umn baixa dosilgcm !laO tera 0 cfciLO desejado,

cnqulltlto uma dosagC'tn admit da recomcnd"da podent diminuir 0 consumo de figua

prcjudic3ndo 0 descmpenho do IOlC.

Em ocasioes onde e nocessitrio lazer medicn~es via agua de bebida. como no

CilSQ dn vacina contr.:l Enterite HCll1orrngic.,. 0 c1oro deve ser retirndo 24 hams nnles dn

vacilln~Jo e recolocado logo ap6s 0 tennillo da ingestiio da {Igua com n medicayao.

7.6 ANALISE

Antes do alojaJl1CnIO, no casa de primciro lote, dcvern scr reito analise de ngun

pilfa se ter certeza dn qualidade (1:\ mesilla.

Devera ser feito a analise da 3gua sempre que necesS<.1rio ou houver suspe.ita de

contal11im\~o. Pam <'tnalise. devc-se coielar em fmsco eSlerilizudo. manlendo-a em

temperatura de 2 a 8 grnus cenli.g:mdos c encaminhad" ao laborntotio no ml.tximo em 12

horns.

7.7 PROTECAO DA FONTE

Deve ser protegidn adequndamente e de modo it impedir 0 3cesso de quaJquer

animal e de rnios soltl.res. Deve ler va.lcras que irnpey.,m :1. entrada de :igua das chuvas e

:uborizar;:;.10 aD redor. Em (AlSO de captaC;fio de agua em poc;os artesianos. esses cllidados

nao 5;\0 necessarios. Dcve-se fazer lim;! limpeza geral it cada 6 meses.

Page 75: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PAltANA - tcconline.utp.brtcconline.utp.br/wp-content/uploads/2013/08/COCCIDIOSE-EM-FRANG… · UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA - UTP ... Discipiina de Anatomia

20

8 RAc,:AO

A alimenta~ao corresponde ao item de maior custo em todo 0 prace,sso de

produyuo das nves, chcgalldo a represent:u 800,0. em termas medias, dos custos totais_

(TARDIN. 1989). Frenle n isso 6 cocren\c u preocupayao de se fornecer lima rnc;{io de

qualidade para as nves. Esla e g"mUltida pela depart<tmento de nutric;;10 da empresa. pais

ela deve atender as necessidades das aves em todas as fuses.

8.1 QUANTJUADE I: T1POS

As mc;oes devem ser fornecidas em qU;\Illidndes suficientes para sliprir as

necessidades alimentnres dns aves. mas evitltndo 0 seu desperdicio.

Os tipos de nu;ao silo vari:ldos elll fllnc;!\o das diversas f'lses de vida du :\Vc,

Quanta maior 0 I111l11ero de fases, mitis 3 J1ulri9<10 se torn~ adequZ'lda as necessidades d:1s

aves, do que resultnm grnndes v;mtagens economicas. porque :t nve adquire mitior peso,

o indice de conversao nlimcnl;::tr e melhor e regislm-se menor desperdicio l1utricional,

(PRATA.1989)

Nn Tabela 4 s1\o apresentados os diversos tipos de rnc;.fio e 0 commmo medio par

r.,se e par tipo de pen!

Page 76: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PAltANA - tcconline.utp.brtcconline.utp.br/wp-content/uploads/2013/08/COCCIDIOSE-EM-FRANG… · UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA - UTP ... Discipiina de Anatomia

21

TABELA 4 Tiro de ro~~o e fusede lItili7 ..c1~~lo

TirO DE PERU(PESO VIVO- TIPO DE RA<;:Ao FASE DE UTlLIZACAO

KG

Peru Iniciador Pre-initial TIB o a 28 diasInicial T2B Ate 28 dias

Macho Especial Crescimenlo I T3B De 29 a 56 dias(13,000 Kg) Crescimento 11 1'4B De 57 a 84 dias

Cresc.imcnro I I I T5B Dos 85 elias ate 0 abateMacho Leve Inicial T2B Ale 28 di3S(4,500 Kg) CrescimentQ T3B De 29 dias ale 0 abate

Inicial T2B Ate 28 dinsFemea Especial Crescimento 1 TJB De 29 a 56 di:u

(9,000 Kg) Crescimcnto II 1'4B De 57 :l 84 diasCresc.imemo Lll T5B De 85 elias ate 0 abnte

Inicial T2B Ate 28 dinsFeme:'! Leve(4,500 Kg) Crescimenlo I T38 Dc 29 elias ate 0 abate

FOllte: PERDlGAO SA (2001)

TABELA 5 Consumo de nu;ao par tipo

CONSUMO DE RAc;:AO POR nro

FAIXA DE ABATE TIB T213 T3B

FcmealMacho -t,5 Kg 1.160 ..L250 3.050

femea 9.0 Kg 1,160 4,250 7,050

Macho 13.0 Kg 1.500 5,400 9.000

Fonte: PERDIGAO SA (2000)

(KG)

T4B T5B TOTAL

8.460

6,560 4.280 23.300

10.800 7.200 33.900

Page 77: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PAltANA - tcconline.utp.brtcconline.utp.br/wp-content/uploads/2013/08/COCCIDIOSE-EM-FRANG… · UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA - UTP ... Discipiina de Anatomia

22

8.2 NivEIS NUTRICIONAIS NE:CESSARIOS NA ALiMENTACAO DE PER US

Quanto aos niveis de nlilriemcs, especialmcnte quanto aos de protcinn e

Clminoacidos, vari(u;:oes sensiveis ocorrem conforme variem os niveis de energia dns

dictas. dc "cordo com n variay.,o das fases de vida ou finalidade de produyao

(ANDRJGUETTO, 1986).

As tabelas lI.baixo conttm 115 necessid:ldes respectivas de proteina e :In\inoncidos

recomendadas prim as nt~oes de pcrus

TABELA 6 Necessidades de proteina com relay.io a energia e idnde

ENERGIAMETABOLlZAVEL

(KCALlKG)

PROTEiN A (%)

u ~ 4 Semnnns 4 - 12 Semanas 12 - 18 Sem.mas

2.640

2.750

2.860

2.970

3.080

28.0

29,0

30.0

22,0

23.0

16.5

17.0

18.0

18,5

19,032.0

24,0

25,0

26,0

31,0

3.300

Fonle ANDRIGUETTO (1986)

Page 78: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PAltANA - tcconline.utp.brtcconline.utp.br/wp-content/uploads/2013/08/COCCIDIOSE-EM-FRANG… · UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA - UTP ... Discipiina de Anatomia

23

TABELA 7 Niveis de luninoftcidos recomendados pnrn mc;;oes de penIS empe-rcentual a proteina dn dieta

AM1NOAcIDOS INICIAL E CRESCIMENTO

Arginina

Lisina

Metionina

Cistina

TriplOHmo

Treonimt

fsoleucina

Leucin3

Fenilnlanimt

Tirosina

Valina

6,0

5,31.9

1,5

1,1

4,0

4,5

7,0

4,0

3,5

5,0Fonte: ANDRIGUETTO (1986)

TABELA 8 Vitaminils e minerais necessitrins pam perusNUTRIENTES UNIDADE 0-28D1AS 29-112 DIAS > 113 DIAS

Vitaminl A u.i. 10000 9000 7000

Vitilmina D3 ui sOOt! 2800 1800

Vitamina E g 80 40 30

Vitnmina K g

Acido Folieo

Acido Nicotinieo g 7U 44 36

Acido Pantotenico g 24 14 14

Riboflavina g 5

Tiamina

Vitamina 86 g

Biotina mg 200 180 150

Colina g 800 500 400

Vitamin" B 12 mg 20 16 16

lodo g

Selenio mg 270 270 270

Cobn: 20 20 20

Ferro g 50 20 20

Mang<tnes g 110 90 90

Zineo g 100 70 70

Fonte: British United Turkeys of America (2000)

Page 79: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PAltANA - tcconline.utp.brtcconline.utp.br/wp-content/uploads/2013/08/COCCIDIOSE-EM-FRANG… · UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA - UTP ... Discipiina de Anatomia

24

TABELA 9 R3.~o e alguns problemas reJacionados em perus

Desvio do consumO de racilo

raquitismo em peruzil1hos

deformidade dns pernas

Desvio nit composic;lo d'l meao

Ahcracoes nits penas

penas quebradas

empenamento desuniformc

Aheracoes !las fczes

cor

Alto toor de poeim

reduyiio da pal.,t<lbilidade

reciur;.io do consumo de nu;ao

Mall armazcnitmcnto

eSjJoros de fungos

docnCrls respim.torias

Rancidez

efeito negativo sobre algumas

vitnminas

odor

leor de liquidos

C'onsistenci"

reduy.lo do consume de meao

FOllte: JODAS (2000)

8.3 ARMAZENAGEM I CONSERVACAO

A armazenagem deve sef a mitis adt."<juada passive! para manter it qualidilde di!

merto. Ela e feila atrnves de silo inS'Ialado exlernamcnte em uma das !;Iternis do aviilrio

com comedoLlro nutomittico au mamJill (tubulares).

8.3.1 Tipo e capacidade do silo

o silo devcrn ser meuilico com capacidade minima de 12 toneladas. A

constrU(~no de silos de madeira roi vctnda pclit emprCS<l, objelivi1Ildo um maior e melhor

controle sanititrio, principalOlente visando 0 nt{o accsso de roedores que sao

Page 80: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PAltANA - tcconline.utp.brtcconline.utp.br/wp-content/uploads/2013/08/COCCIDIOSE-EM-FRANG… · UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA - UTP ... Discipiina de Anatomia

2S

tfllnsmissores de doen"Yas, entre ehts a pasteurelose (Colera Aviaria). a qual os pems sao

muito susceptlveis.

Os silos devem permanecer em pcrfeitas condi¢es de futlcionamento, pam nao

haver desperdicio de r3«<10e p\tnt ganmtir a qualidade da mesnm

A c."da novLI c."rga de m<;ilo, os silos c1evem ser \olaimente lirnpos, pant evitnr

mistura de dire-reflIes tipos de rnc;50 au meslllo a misturn de uma ra~ao mais velha com

Uilla recem fabricada.

8.4 RECEBIMENTO E CONFERENCIA DA CARGA

a recebimento e confe[~ncii1 eli! ctlrg...' s.'o de inteira responsabilidade do

integrado Este procedimento pennite garantir que toda a rn~10 pedidn seja dcsc.,rregilda

11<1. propriedade.

No dio. progrnmildo pam a chegnda cia rtlC;ilo. 0 integmdo deven! proceder da

seguinte fortn,,:

Estnr na propriedade quando a ra~;jo e-hcgar;

Confe-rir a nOla fiSCi11 e 0 l:.1cre da carg";

Acomp"nhar e certificar-se da total descarga da l1lyao.

8.5 FORMA DE APRESENTAc;:Ao FislCA

Os diferentcs tipos de rily50 p.un perus de corte podem apresentnr-se nas formas

triturada e pele[izuda. No cnso desta llhima. e imp0l1unlc que passuam pellets uniionnes

e compactos, para lim melhar aproveitmncnto e menor desperdicio

Page 81: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PAltANA - tcconline.utp.brtcconline.utp.br/wp-content/uploads/2013/08/COCCIDIOSE-EM-FRANG… · UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA - UTP ... Discipiina de Anatomia

26

8.6 DESTlNO DAS SOBRAS

No final do lote a sobm de ffiyao devera ser ensacada e pesadu imediutnmente,

logo :tpos a relirada da mesilla (jejum pre-.,bate). Isto permite agilizaf 0 fechamclllo do

10tc.

As sabras sliperiores a 500 Kg deveriio SCI"tntns~Crid:ls para outros aviaries que

estejam ncccssitundo destrt meaD, pais cstn qLJl\lltid~de dificulta a nnnazcnagcll1 na

propried3de e j£l juslific..1 0 frete

Sabras inferiores poder5:o ticar nil propriedade pam serem fornecidas ao proximo

late. pon!111 deverjo ser armazcnadas elll loc:tl fresco, arejado, livre de ratos e serem

cOllsull1idas obrigntori:mlcnte no proximo lote. pnm que nao percnm seu v1110r

Ilutricionnl.

Page 82: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PAltANA - tcconline.utp.brtcconline.utp.br/wp-content/uploads/2013/08/COCCIDIOSE-EM-FRANG… · UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA - UTP ... Discipiina de Anatomia

27

9 SISTEMA INICIADOR DE PERVS (SIP)

o SIP cOtlsiste na produryii:o de peruzinhos do \0 ao 28° dia, pOl1anto, desde sell

alojamento no l\vi~irio ate sun trnn.'lfert:tlci:t <10 termina.dor. Estn e a principal f.'!5t: de

desenvolvimento cia ave e merece atem;50 redobrnd" por parte do integrndo e uma

slipervis..i.o muis intcnSi.l pdo lecnico pois, lim crro de manejo nesla rase podeni causar

danos irreversivcis tanto no peso final como na s.1nidade do lote.

Devido a grande exp;JIlS<lo da atividnde na regina, viuios :tvi;'trios ~lIltes utiliz.1dos

para J produc.io de frangos fomm 1llodific.,dos pam rt crim;50 de perus. Canllldo ainda,

hit r.,lta de gaJpoes, 0 que fez com que :t empreS<l aclolnsse um periodo ll1aior de

permantllcia dos peruzinhos no inicindor, ate 35 dias. Esta ndaptllvuo do manejo

cOlltribui pam resolver a problema, pais cada avi:irio de iniciadores fomeee aves pum 15

tennilladores, em media (se estes [ore-Ill produtores de aves pesadas), devido l\ lima

maior densidade por metro qundrado e no tempo razoavc1menle curio do iniciador. Esla

e ullla silua~iio emcrgcncial e lemporitria, pois a constru~50 de aviarios esta sendo

inlensificnda em loda i\ regiao.

9.1 L1NHAGEM

A linhagem ulilizada peli! empreS:1 C a British United Turkeys of America 9

(B.U.T.A. 9). Trnta-se de ullIa ave de parle intermedijrio. 0 que pcnnite a obtenyao de

pesos njo so para a comercinliz..1, .•10 de pems inteiro~ como pam 0 processi\lllento

industrial

Os ovos que gerariio as matrizes ~o importados dos Estados Urudos da

Americ..1. Estas, ao atingirem a nt:'lturidade 5no 1O~~ inseminadus por tecnicos

especi:tlizados da Elllpresa, devido n impossihilid.1de (Ia monta natural, pois os machos

Page 83: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PAltANA - tcconline.utp.brtcconline.utp.br/wp-content/uploads/2013/08/COCCIDIOSE-EM-FRANG… · UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA - UTP ... Discipiina de Anatomia

28

s..io muito pesados. chegando a pesar mais de 30 kg. Os avos fecundados, apcs 28 dias

de incubaQao dilo origem ao peru comercial, que eclode com merlin de 60 gnllnns

9.2 MANEJO NO INCUBATORIO

Apcs i1eclos.;o total dos peruzinho5, estes 550 sexndos pela cloaca, com margem

de erro de 2%, em seguidn recebcll1 vilcina contra Souba Aviaria (intrnmusculnr) e

Rinotraquclte dos Perus (sprny).

Sao colocados nas caixas pr6prias para transporte (60 em cada) e aguardam a

ex:pedi<;:ao qut! scm as 4:45 do diu seguinte, 1::111 lJInn 5<1la de espera. 0 trnnsporte e feito

pela manha pam que 0 peruzinho tellha tempo durante 0 dia, aproveitando a luz natural,

pnm se adaptar ao ambiente e assim faUf 0 reconhecimcnlO dos locais ollde se siluam a

ngun e a myoio. evil.mdo problemas de dcsidrat1ty.io

9.3 PREI'ARO DO AVI,\RIO

Antes da chegadu das aves il granj'l e necessario Uill bom prepartltivo, vis..,ndo a

elill1ill:t~ao de todo e qualqucr imprevisto que pOS$A l'Ignwar 0 enorme estresse que a ave

vem sofrcndo desde n eelosio. com 0 nascimento. vncin:wao, sele9<io, scxngem e

trnnspone. 3S vczes viajlllldo horas tHe sell ponto de destino (MACHADO, 1989).

o nviario devera estaf limpo e desinretndo. os e<juipamentos tamb6m devem

estar em boas condiyoes de limpezn c funcionarnento pam 0 rocebilllelltO dos

pCnlzinhos. As ealllpilluins devem SCI" testndas com antecedt?ncia. verificando inclusive

a qunnlidnde de gas disponivel, pam que n;lO oeorra fn.lta. A ra~10 deve estar na

propriedade lim din antes do recebilllcnto das aves e deve-se tambem checitr se a nyu a

esti c10mda conforme n recomendnyi'io teenica.

Page 84: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PAltANA - tcconline.utp.brtcconline.utp.br/wp-content/uploads/2013/08/COCCIDIOSE-EM-FRANG… · UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA - UTP ... Discipiina de Anatomia

29

E fund~mental que no ccrcndo, local em que serao alojados os peruzinhos. tenha

cnma de bon qualidnde. ou seja, nOV<1, seen e em quantidade suficiente.

9.3.1 FOrlnatyao dos cerc:ldos

Pam 0 alojamenlO dos peruzinhos e necessario que se formem 54 drculos ( 27

de cada lade para aviarios de 1.200 Ill:!'), com 10lha5 de eucatex. Pam cada circulo

rormado slio necessarias 5 folhas de 2,75 x 0,40 em ou 4 folhas 3,00 x OAO em e -Iou 5

prendedorcs de madeirn.

Dentro de c'lda circulo deve ter 1 campilnuia com dois qucimadores. centmlizada

it umlt altum de 70 em dn caml'l, 4 bebedouros a lima dishincia de 30 em dn borda dn ab<1

dn campUnula e 4 comedouros infnntis, com a mesma distnncia da cmnpanuia,

alternando com os bebedouros.

9.3.2 Aquccimcnto previo

As c3mpanulas devem :scr ligndas 2 horas antes do aiojumento no inverno e meia

horn. antes no verno com 0 objetivo de oferecer aos peruzinhos. desde os primeiros

moment os, a temperatura ide~1 que e 25 a 2~C no ambiente e 3'?C sob a!S campanulas.

Page 85: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PAltANA - tcconline.utp.brtcconline.utp.br/wp-content/uploads/2013/08/COCCIDIOSE-EM-FRANG… · UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA - UTP ... Discipiina de Anatomia

30

9.4 RECERIMENTO DOS PERUZINflOS

Pam um .,dcquado recebimcmo dos pCnJzinhos e necessilrio dispor de no

mini me 3 pessoas, visando a agi!izn~ao destc tralJalho. E neste momento que deve-se

fazer a confercllcia dos pcruzinhos. alraves da comngem de 100;0 dns caixas. Qualqucr

irregularidade deve seT cOllluniCClda ao respons.lvel (motorista). parll os devidos

apontamentos not fichn de acompanhamento do IDle

9.5 ACO~IODA<;:'\O DOS PEIWZINAOS NO AVI,'\RIO

Inicialrnente as caixas deveriio ser depositadns em numero de 07 n1\ frente de

C>1d:ldrculo. So mente apes it descarg;t de toclas as caixas e que se solin 05 perllzinhos

demro dos drcules. As avezinhas dever:to seT sohns de forma bastnnte cuidados1t

9.5. [ ;\gua

A agua a ser fornecidll as aves devera ser scmpre limp" e fresea. Esia deve est.,r

disponivel no momento da cheg.1dn, Oll seja, 05 bebedouros devem estar devidamente

ab;tstecidos.

Os bebedollros dcvelll eslar sobre a carna e corn lamina d'ilgutl nita. Islo

r1\vorece 0 consumo, e tambell1. aumenta a procura pois 0 peru e lIllla ave exlremnmente

",iva e curiosa, e no ver 0 brilho da ;1.£lIa,e atrnido, aumentando a ingestiio e diminllindo

a possibilidade de desidrntay.~o.

Page 86: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PAltANA - tcconline.utp.brtcconline.utp.br/wp-content/uploads/2013/08/COCCIDIOSE-EM-FRANG… · UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA - UTP ... Discipiina de Anatomia

31

9.5.2 Ra~ao

A rac;tio deve ser fornecid:t 2 horns apcs 0 alojamento dos peruzinhos. deixnndo-

os ingerir agua durallte estas primeims horns. Em c.,da circulo sao colocaclOls 4 bandejas

de papel, do lipo porta-evos, com ra¢o, i:'Iuxili:mdo 0 COnSLJlllO do nlime-nto. Estns sao

rctiradas depois de doi$ elias

9.6 LlMPEZ,\ I'OS DESCARGA

Apos 0 recebimento dos peruzinhos deve-se realiz..,r lima Iimpeza, retimndo-se

do aviario e queim4l.ndo todo 0 material que aco1l1p:mholl os peruzinhos durante a

via gem. Oli seja. 0 material de forrnc;ao dns caixas. Este material pode constituir-se nlllll

ponto de conlnminaQiio, principalmenle de fllngos e nile pode pcnnnnecer no nviario

9.7 MANEJO NO SIP

o mancjo no sistema iniciador de penis e :I: caractcristica chave par3 se obler

urn bom lote. Sao nfazeres simples, mas que se 1Iao realizados ndequadamcnte

interferem significc1lltementc no result ado final. Todos as itens sao de extrema

importaneia para 0 desenvolvimento c a sanidade das :lves.

9.7.1 Manejo de nquecimento

o controle da temperatum e realizado para atender a necessidade da ave em enda

fase. V(trios problemas podem ocorrer devido no mnl munejo de temperatura, tnnto

elcvt\da como bnixa. A pril11eira pode cnusar desidratac;:.i.lo, prejudicnndo severamente 0

Page 87: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PAltANA - tcconline.utp.brtcconline.utp.br/wp-content/uploads/2013/08/COCCIDIOSE-EM-FRANG… · UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA - UTP ... Discipiina de Anatomia

32

futuro do lote, e a segunda pode causar elevadissima lllortalidade por amontoamcnto.

Oevido a isto deve·se seguir criteriosamente a orienlaQao de temperatura indicada pela

area tecnica_ Sao elas:

Primcira semana: 25 a 27°C

Segullda semana: 22 a 25°C

Terceira scmana: 20 a 22°C

Atinge·sc as lemperaturas indicadas atraves da utilizaQ30 de campaoulas

convencionais com dois queimadores com con troles individuais, os quais deverao ser

regulados de acordo com a necessid;:lde de temperatura. Para a conferencia, deve·se

utilizar urn termomelro.

9_7.2 Manejo de ventilaQi'io

Do terceiro ao decimo oitavo dia quando a temperatura atingir 0 limite superior

indicado (25°C), devc·se mancjar a conina de um dos lados abrindo·a progressivamente

ale atingir a temperatura desejada. Caso 0 procedimento nao seja suficiente, manejar

abrindo a outra cortina lateral ate 0 ponto que a temperatura ideal seja atingida.

9.7.3 Manejo de agua

A agua deve ser fornecida a vontade, scm pre limpa, fresca e c1orada, desde 0

primeiro dia de vida do peruzinho. Oeve SCI' clorada (entre 2 a 3 ppm), testada e

registrada diariamente.

Os bebedouros utilizados no Slll sao do tipo pendular c devem scr lavados duas

vezes ao dia, as 7:00 h e its 18:30 h. Ao meio dia, a agua deve ser trocada.

Page 88: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PAltANA - tcconline.utp.brtcconline.utp.br/wp-content/uploads/2013/08/COCCIDIOSE-EM-FRANG… · UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA - UTP ... Discipiina de Anatomia

33

Parn rcgulnr a nitura do bebedouro. deve-se escolher uma ave de confonnayJo

media e eSIC deve fic3r n;.\alturn do seu dorso. A lamina d'itgua deve seT reguiada com 3

em nos primeiros dias. PllSSilndo n 1,5 em n partir di'! primeirn semanl1.

E essencial que os bebedouros sejnm bem distribuidos nos circlilos de prot~;;o,

scmpre objetivando que. CJualquer que seja 0 lugar onde a uve se encontre. haja urn

bcbcdouro bem pnlximo. D:t mCSI11t1 forma, It me<lida que os circu!os de prote<;<10 forcm

sendo UbCI10S, os bebedouros tmnbem deverao ser movimciltados. bllscando sempre

oblcr-se uma disllibuiy~o uniforme por todo 0 galpno O'v1ACHADO. I989).

o nlllllero pudll0 de bebedoufos USJdos e de um bcbedouro pam elida 100 aves.

9.7.4 Manejo de rotyao

A ra~ao dc\·e ser fornecida. Ii. vontade p:ml as aves. A CJuantiditde dentro dos

comedouros deve ser de \/3 dn capacidndc de CI.,da equipamento p~lra evitnr

desJJcrdicios.

Nos primeiros dias deve-se ofereeer um pouco de meao em 4 bandejas verdes,

do tipo porla-ovos, por circulo_ \~aril!s vezes no di" PJfO. estimular 0 consumo.

A altum dos comedolifOs deve scr regulada scmanalmente. Pam isto. escolhe·se

U1llit aVe Illt'(iia e regula-se. par:t que i'I borda superior do pl1lto do comedouro fique no

meio do peito da ave.

Page 89: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PAltANA - tcconline.utp.brtcconline.utp.br/wp-content/uploads/2013/08/COCCIDIOSE-EM-FRANG… · UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA - UTP ... Discipiina de Anatomia

34

9.7.5 Manejo da eama

o manejo da cama objetiva principaimenle, manle-Ia a urn grau de umidade

entre 20 e 25 %. indices de umidade inferiores a 20 % originam 0 aparecimcmo de po,

que e problcmiltico para as aves. E se a umidade ultrapassa os 25 % a eama lorna-se

tmlida e emplastrada (PRATA, 1989).

A cama seea favorecc 0 desenvolvimento do lote, portanto, sempre soita, mas

com pouca umidade DU po. Quando apresenta um inicio de compactayao devera ser

virada e caso houver locais com presem;:a de umidade e cascoes estes deverao ser

retirados para fora do aviario, fazenda a reposic;ao com eama seea.

Geralmente, no caso do SIP, a eama e revolta pela primeira vez em torno dos 10

dias. Esta priHiea deve seT feita de maneira que na~ assuste as aves, andando devagar,

virando a catlla em partes c nao usar equipalllcntos bamlhenlos. 0 equipamcnto mais

COlllumente utilizado e um revolvedor de cama manual.

Quando da reaiizac,:ao deste manejo, deve-se Irabalhar com cortinar abertas e que

permane.;:am assim por mais algum tempo apos a pratica ser excculada, para a saida dos

gases e poeira existentes e que ficam mais evidentes com a prMica.

9.7.6 Espar;:ameHlo

A medida que os peruzinhos vao se desenvolvendo faz-se neeessiuio aumentar 0

espar;:o das divisorias/circulos para uma mclhor acolllodar;:ao. 1510 permite um espayo

fisico adequado para melhor confono e desenvolvimcnlO das aves.

Os espayos devem scr aumcntados a partir do 30 dia da chegada dos peruzinhos.

Dc"e-se formar um cercado de cada dois existentes. No 5° dia, mais dois cercados

Page 90: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PAltANA - tcconline.utp.brtcconline.utp.br/wp-content/uploads/2013/08/COCCIDIOSE-EM-FRANG… · UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA - UTP ... Discipiina de Anatomia

35

devem ser unidos e finalmenre no 7° dia deve-se desfazer rodos os cercados existcmcs,

Iibenmdo as aves em lodo 0 aviArio. Eslas alividades devem ser feilas no periodo dOl

manh5, visando umn melhor ambientnc;iio dos pCnJzinhos duranLe 0 elia.

Ao termino destas tarefns, as folhas de eucatex devem ser lavndas., desinfetndns e

guardadas em lim lugar proprio.

9.7.7 Debicl\gem

A debic.1gem dos peruzinhos e re.l1izada no 6"' dia apos 0 aiojamellto dos

mesmos e visa 0 contrale do canibJlismo que c muito COlllum neSlfI especie.

A mao de obm especializada parn. a tareta e contratnda e deve seguir as

orientByoes tecnic:ls dtt Empresn. 0 trnbalho deve iOleiar (.~edo (5:00 h) para evitnr as

horas mais qucntes do dia e assim diminuir os riscos de hel11orragias.

o corte e fbiro com uma tesoura. ensiz.-mdo 2/3 do bieo superior dn nve.

tomando 0 cuidado parn nilo ferir a IlUrinil. A tesoura deve ser mcrgulhada em lima

soluYiio desinfetnnte n eada 50 peruzinhos debicados

9.7.8 Pesagelll dos pCnlzinhos

Esta tarera e de extrema importancia p~lrn 0 acompnnhamcnto do

desenvolvimento do lolc. Deve ser realizada semanalmente. de prcfcrenc.ia pela manhil,

utiliu1lldo uma bi'llal1~ncom c:tpncidade de 25 Kg, com divis5es de 100 g.

Dcve-se derinir quatro pont os no aviario. priorizando-os semprc em cada

pesage-Ill. A quantidade minima de peniS a sere-Ill pesados e de I% do lote.

o peso m6dio padrao ru\!' direrentes idn<ies, em gmrnas. silo:

Page 91: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PAltANA - tcconline.utp.brtcconline.utp.br/wp-content/uploads/2013/08/COCCIDIOSE-EM-FRANG… · UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA - UTP ... Discipiina de Anatomia

36

TABELA 10 Pe~o medio p!\driio no iniciildor (em gramus)

!DADE FEMEAS MACHOS

07 dilts 130 150

I~ dias 280 330

21 elias 525 630

28 dias 850 1050

Fonte: PERDIGAO SA (2001)

9.7.9 Destino das nves mortas

Deve-se preconiZilf lim hor:\rio e lodos as dias conlar as av~s mortas, "no tar na

rich;, de Acomp::11I.hamcnto do Lute (FAL) c deposita-l.ts na composteirn. Esta pnitica

garante total decomposicao dJS carcacas sem :'Ifetar as demais aves e 0 meio 81llbicnte

da propriedadc. Para isso, existem alguns punt os a serem seguidos pnm 0 bom manejo

de CQmpOslngcm, sito des:

Colcenr uma primeir.l cam,lda com 10 em de maravalhn nova:

Depositar lodas as owes mOltas recolhidas durante 0 dia, fazendo uma

scgundn carnada:

Cobrir 3S c.1rca~<ts com lima terceira cam:lda, com cama velha, na espessurn

do dobro dOlcamada de c~rC:Iy.,s.

Exislcm alguns cuid"dos que dcvem se.r tomudos para que a composl3gem seja

eficientt:

- As carca.yas devent ficar a 15 em dns paredes da composteim~

- Quando depositadas 11n composteira, imedintmnelllc deve-se cobri-Ias com

cuma:

- Deixar lima pequenu rrest<l entre as tnbons que fechnm 01 frente da

compm,tcira;

Page 92: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PAltANA - tcconline.utp.brtcconline.utp.br/wp-content/uploads/2013/08/COCCIDIOSE-EM-FRANG… · UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA - UTP ... Discipiina de Anatomia

37

- Nlm p dC'1ll ficar C'-l\rCfl~asdcscoh~rtl."l.s:

- N. 0 P de h.,ver vazarnenws de liquidos fe,l\:cesso de ttguat

- Retimda do 11l!lterial 60 dias do terlllino dn Iiltimn C\'lIllRdL\

9.8 TRANSFERENCIA PARA 0 T~RMINA])OR

APllS 28 dins no l'lyinrio d inic-iadof os perllzinh !i siio tJ1tllsti:-rid s ;1Q:-

terminadore-s 0 lute ser:i diyidido pam \'arios aviarios. respeitando :t densidade de c..1cin

gnlnjrt

A :lp!lllhn e terceirizacln e cu)lead1t pdo integrudo, e para laL formalll-!ie boxes

com as c."ixns do tl1tnSpt.1li...: e IX"ga-!!1: a.':i owes pel ~ pes 5 em c.1d~1 m.io Em cndn cnixn

site tmnspOItMcias 16 :1\es. Um caminhfto '"Ick i.~ompol1a35: caixits. ciancio tllll t0tH\ de

5.632 ;wes e tlll1 caminhiio toceL 28 CniJi:3s. portnntc!. -1..608pertlzinhos

.\ IIlrHtnlidnde no tl n:spol1ee em media d~ -I-pemzinhQ:'. E dl;' res!,ol1sabi!idnd~

do lIIot(.')ri:>tn do enminhiio elimin:tr O!l. r••.fiJg :, c an t. r t'lll Fichu de AcC)mpanhalll~lIto

do LOil.: FALJ

Nn [rJ.JlsteretJcii\~ 0 lecnico h;SP0tlS:1\lel pela gral1.ia inicindorn cleve informal" 110

tN:nicc) rennini1dor que recebeni o~ peruzinhos, as ccmclii,;~esSl.1nit:\rias e (,1tetlllunho dos

Il1I.:smos. Est« comunic:1yuo p.revia C. ncccssllri:\, p i~ i{ltes de nvi,'trios direrentes St:r;'io

agrupaclos. hlo poM deixnr 0 lott' h("t('rog~fll.: , diliculland() 0 mmh:',io dos hebl;:;dour(1:' e

cOllledouros. nlem do ris de- transmissao de dOl."<t~!ls., caso 0 I t~ c~t('jn debilitndo.

Com e!'tas intbnnm;"t'ks os ioles podem :'!('rsepamdos c tmtndas dift:fcllkmelll.t:

Page 93: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PAltANA - tcconline.utp.brtcconline.utp.br/wp-content/uploads/2013/08/COCCIDIOSE-EM-FRANG… · UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA - UTP ... Discipiina de Anatomia

38

10 SISTE~IA TER~IINADOI~ DE PERilS (STP)

E J rase final d:\ prodw;ao de perus de cortc, onde as nlojamentos s;10 destinados

a prodll(;:iio de penis leves (inteiros) ou pesados (industrinliz.ndos). A primeira Viti para 0

••bille pesando em media 4.200 quilos com 60 di:l.s. cnquanto a segunda ~ ttbatid:t COlli

90 dil'ls de lerminacao pesando 9 quilos para mille., e 13 quiios para machos.

No tenninador os cuidados com a si1llidllde e 0 mancjo do late nao podelll :ref

ignorndos. Uma perda ncsta tilse desperdir;aria todo 0 tmbalho do inicindor e aUll1cntaria

as custos n produyao. Portnlltu. lim bom 1ll:II1CjO de carn" e cOlltro[c do micfoclima

devem SCI"priorid:tdc

10.1 RECEB1MENTO E ACO!\lOOA<'::AO DOS PERUS

Os perus no cheg..,rem no nvinrio tenninudor s..=to soltos em toda n sua extensao,

excclo em elias muito frios. A grnlljll deve estar com Cttl1l11nova Oll ter passl1do por

processo de reutilizncao, 11ilguu e n nleno ja devem estar disponiveis. E um processo

simples, mas que C"xigc a atellcao do integrado, pois as aves estiio estressadns devido aD

transportc e ao novo ambiente

10.2 MANE.IO NO STP

o manejo do late lennillador e muito scmellmlllc tlO do inicindor, salvo algumas

panicularidades. como tlcomodat:;:ao, temperatura. entre outros. sendo que 0 dos

equipillllentos continun 0 mesmo. Existem varios cuid:'Hios a serem tomados.. mas 1\

IIlcnCOtoque se tinha no inicio e subslituida nesla fase, pel a muD de obm mai~ intensa,

como mexer n C<111111 e ene.her comedouros. ja que as aves ficam grandes e pesadns.

Page 94: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PAltANA - tcconline.utp.brtcconline.utp.br/wp-content/uploads/2013/08/COCCIDIOSE-EM-FRANG… · UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA - UTP ... Discipiina de Anatomia

diticult lido 0 tmbalho 1,.:tomrmclo Icmpo dv integrado, 1,.',thOeste niio ttuha Ulll~. u\'iitrio

:tut mntizad

IO,~, I 1\121m",iock-temper.lturn

o llHlIlej() d:t temperatura e um do:ol; mil is impOItftllkS Ill} dcsellvoiviulcl1to <las

aves 0 pt'ru e Illuito susceprive! n t(,lllj}eT3tllr~I;o. deyndfl.s. prt:judicrrndo

considenl.\'elJl1l'nlt" n ingestn de r. cilO. canseqiientemente. 0 ganho de pe30, A

mortalillndc: de-vida a lllll IlIJlI mltnejo podc ~ef clcvl,\da,

, s klllllcmturns IX\drllo descJa.das para cnda fn,e silo as sq~uil1tes:

llltrtn St:mana: :::0 a 2 toC'

Quintn ~elllalll\ 18 a 2ttC

Scxta 5elllillla: [6 a 14"('

Selim,,- scm:wu em dian!e: 16 a ~..f0

IQ.:::.::J\lnnejo (Ie aqueciltlt'".lIto

Ncs.ti\ fast' de vida dos 11CI'U:i IlIl 530 lIli\iurlns c.1mp,llIu]1lS I urn aquccimento,

lllas r: rl."<.'oltl<;'tldilvel U IlSO de dUM cortinas tmn:<.yt?rsais inlernas para 1imil(\r 0 e~Jl!H;':O

ciispolll\'{,] Imrn as ,I\'es np6~ .t trallsfe:r(:ncin. Em dins frio!5 os pefUS C\t;vem :ser :tlojados

t:tll :t!"t'a iguni (\ 1Ill?tndt: dQ Axiario, durantt' 3 ~ 5. diu.') com c.ortini\.;;; trnn5\"~rsnis intemus

b:'li~ndns p.,m protllon:r 0 :1qu("(:iml:nto

Page 95: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PAltANA - tcconline.utp.brtcconline.utp.br/wp-content/uploads/2013/08/COCCIDIOSE-EM-FRANG… · UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA - UTP ... Discipiina de Anatomia

40

10.2.3 Manejo de fefriger:t¥o1u

10.2.3.1 Cortinas

o manejo correto das cortinas permite que a cnma permanC((a sec., e ml0 haja

rOfma9.lio de g.;tses. Este llul.I1ejo e ulgo bastante relativo. devendo-se prevalecer 0 bom

sensa do inlegrndo. observando 0 comportamento das aves no gnlpiio e acompanhando It

tempernlllnl l.ltraves do usa do tennometro

Dependendo da temperatura. a cortin." deve ser abert:! dcsde 05 primeiros dins de

vida dos pemzinhos. A abcl1urtt deve SCI" de forma grddativit para cvitnr 0 stress das

aves. Caso eSleja venlnndo, deve-se abaixar mais c primeinunente 0 lado OpOSIO ao

sentido do venlO. para cvitar correntes de ar direlamcme sobre 0 lote

10.::::.3.2 VentilaC;iio

A ventibr;.ao conveniente c um fator muito importante, desempenhnndo diversas

fillll'roes na vida e no bem es1nr do peru. Elll fornece oxigenio, remove 0 dioxido de

c:ubono e out-ros gases toxicos, COiIlO i'l amoni,\' e regula ;t temperatura ilmbiente

auxiliilndo 0 controle dus enrennidndes e da lImidade.

VOl :\Viano de 1.200 m:: deve cOlller 6 ventiiadores, que devem ser inst.,lados a

70 cm do dorso das aves. com ligeirn inclinar;.ao pam baixo. A Intern! n ser escolhid"

devc coincidir com a dire<;<io dos ventos predominnntes. pois assilll aproveitn-se it

corrente de i"If existente. A dist.tncia entre as {'qllip~Ullentos deve sef de 15 metros.

Page 96: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PAltANA - tcconline.utp.brtcconline.utp.br/wp-content/uploads/2013/08/COCCIDIOSE-EM-FRANG… · UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA - UTP ... Discipiina de Anatomia

41

Os veillilndores e 0 sistema de nebu!il'.n~o devem funcionnr de forma

indepcndente pam facilit.u 0 lTI1\nejo e g:uantir maiur eficit:ncia no contrale do

ambiente.

10.2.3.3 Nebulizaetio

o sistema de nebuliznc;ao deve ser il15talado de maneirn que liquem 2 linhns de

bicos nebulizndores em toda a cxtensno do :tvi~rio. A dist6.ncia entre cada bieD deye ser

de 3 metros, totaJiumdo, em um aviario de 1.200 m-\ 66 bicDs nebulizadores.

o conjunto caixa cragun e bomb., c coloCldo dentro do aviilrio pnrn estar

protegido do sol e dn chuvn. A cnixa deve ficar t[lmpnda pant evitar impurezas que

comprolllctflnl 0 rUl1cionamento do sistema, NUllcn. cleve ficnr v:lzia pMa mlo formar

ferrugem ]111 bomba, pais a agua e 0 SCII proprio lubrilicante

Para se obter 0 melhor resulwdo desse sistema, obscrvOlIll-se algumas

rocomendalYoes de manejo. u scguir:

Quanto menor 0 L;unanho dns pHrticulas de agult. melhor sen, a nebuliznciio:

~istema de nebuliztlt;;no poderfi ser acionndo 10g.0 pela manha, por \'oltn das

9:00 hams. quando abservar que 0 din sent de muito calor. principi1lmente no

horario de verao que 0 sol nasce milis cedo;

Observar 0 nivel cla caixa d'agua, Ele nilo cleve ucar ;,baixo do fittro, porgue

se a bombn futlcionar stili liguit par alguns minutos poderit C]ueimar 0 motor;

Sempre que desligllr 0 sistema 6 importi\llte abrir totnlmenle 0 retorno. para

que a aguo. que estav.t sendo bombeada para cima volte pam n cnixa,

evitando que as bicos fiquem gotejundo;

Page 97: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PAltANA - tcconline.utp.brtcconline.utp.br/wp-content/uploads/2013/08/COCCIDIOSE-EM-FRANG… · UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA - UTP ... Discipiina de Anatomia

42

E importante fnzer lima manuten,.lio peri(xiica dos bicos e filtrm, loons as

vezes que s..,ir e entrar lim novo lote de penis. 0 sistema deve ser esgolado

pel as pont as de limpezn que foram deixadas na parte de tras do avitirio.

scndo que apcs esta mnnutcnyio 0 sislemn estnr •.' pronto pam ser usado

tlovnmcnte.

10.2.4 Mnncjo de ~gll"

o manejo da .igua no terminador segue os meslllo criterios do iniciador. A

principal ciireren~a nesta rase ~ poder utiliz(lr t:mto bebedouros pendulures como it do

lipo calha. Estns, se forcm encostad:'ls na parede devem ser na qunntidade de 36 e se

<t[;\stadns " uma dislancia de 1.5 metros dOl mesmn. 22 unidades. Ocvell1 ler lim sistemil

de regulagem que permit" ujuste de 5 em 5 centimelros. parn que a calha fique nn altura

do dorsa da a\'e.

10.2.5 Manejo de f!:u;ao

A m~ao a ser fornecida aos perus deve estar sempre limpa e .'1 vOlltade, mas

c\'itando 0 dcsperdicio. Para i5tO, It altum dos comedollros deve estar correia e it b.mdeja

conter 3 CIll de rnc;50. Apcs 15 dins (mnchos) e 22 dias (I'd-meas) itS "bas devem ser

colocadas e 0 volume de rnr;:i.o <llllllcntado pant 5 em dentro cln bamlejn

NUllc:\ se deve deixar fa1t:lf ray;.io, pois alem de prejudic,<1[ 0 descnvolvimento

das ,wes. cstas quando a nwao e coloeada no corncdollro. 50bcI11 Ulnas sabre as Olltras

c..,usilndo Icsoes de pele. Iiucncio com que. no ilbntedouro, signm para a dcsossa IS10 e

C'xlremamente dewnntajoso no C!!.!iOde perus leves. pois 0 rendimcnto e mellor.

Page 98: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PAltANA - tcconline.utp.brtcconline.utp.br/wp-content/uploads/2013/08/COCCIDIOSE-EM-FRANG… · UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA - UTP ... Discipiina de Anatomia

43

A rn~50 sempre deve ser pedida com amcced~nciil. antes do sell termino Para

tal. deve-se lignr pam a F:lbl;ca de rayi)es ate 0 meio-dia com 0 intuito de recebe-In no

dia se,guinte. 0 intcgrndo dc\"c ter 0 contrale da rac;ao a ser pedidJ., tanlO 0 volume como

o tipo.

10.2.6 tvlancjo dn C,IHln

A canta inllui diretmnente na obten950 de bOllS resultados do lete. por isso cleve

ser nmnejadit correta. e periodicamcnte. Os Ct,$coes que !'ie formam princip:tlmente em

frente aDs bebedouros devem ser retirildos diariamenl.e. cvitando 0 excesso de umidade.

A cama do ::Iyj"rio de\ e scr rcvo\vidtl intciramC'lltc de dois em dois dias. Pam tal, utiliza-

se revolvcdort's. maquimts e](!lricils eu movidas a combustive!.

No caSD de c.'una Illuito seea, deve-sc utiliur 0 nebulizador Oll molhar 1I1lI POLICO

;'!Ci.ll1Iacom um;'! man£ueira.

A pnitica de yiral" it cnlll:! deve ser feita de mnneirn que nilO ;'!ssuste as aves. com

as cortinas aberttl.s e devendo permi\necer assim por mais nlgum tempo apos a prntica

exeel/tadn. para n silida dos gases cxistentes.

10.2.7 PeSilgem dos perus

A pcs..lgcm dos pems deve ser re,aliJ:nd'l semanalmentc (pem Ie-ve) e

quinzenalmente (peru pes'ldo). No inicio, pode-se pcsar ate cillco perus de 1I1lla 56 vez.

utiliznndo lima caixa. de transportc. Quando as aves atingirem lim maior l<IInanho, cstn

cleve ser fciti'l individu~lJ11ente

Page 99: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PAltANA - tcconline.utp.brtcconline.utp.br/wp-content/uploads/2013/08/COCCIDIOSE-EM-FRANG… · UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA - UTP ... Discipiina de Anatomia

44

0 acomp:mhnmen(o do crescirnento dns aves e [cito atr.wes do rel:H;flO

peso/idnde. conformc sc observn Ila T<lbeln I I

TABELA I I Pesomedio ~adrao no tenninador (em KI.!.)IDADE PESOS

Sem.mns Dias Mncho5 F€meas

35 1.76 1,44

42 2.48 2.03

49 3,31 2.69

56 4.23 3.39

63 5,22 4.12

10 70 6.27 4,86

II 77 7,36 5,6

12 84 8.47 6,33

13 91 9.61 7.05

14 98 10.75 7.73

15 105 11.88 8.39

16 III 13.01 9.01

17 119 14,11 9.6

18 126 15,19 10,16

19 133 16.24 10.67

20 140 17,26 11,16

21 147 18.24 11,6

22 154 19,18

Fonte: British United Turkeys of Arneric..'t (2000)

Page 100: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PAltANA - tcconline.utp.brtcconline.utp.br/wp-content/uploads/2013/08/COCCIDIOSE-EM-FRANG… · UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA - UTP ... Discipiina de Anatomia

45

10.3 VACINACAO CONTRA ENTElUTE HEMORR.'\GICA

Umn d,,~ prillt'ipnis ~nrelll1idades que !ttingem os perus de (';orte na f.~e de

knnil1l\r;:i -i: tl Enterite Hc:.lllorragit.'t. Estn, cttu3::1 ~6ri:ls pernas pOI"III rt:11idl1dl.! no lote.

por isso dt:\'c-~e: \'Heinur s p\;;rus. via ;igll" de' bebid 110 din "$l."gui1lt.c n cht::~.ad:t de

10Ct'0 dt:stes IH1 grnnja

A v:lcillJ. deve Sef t~it:l 110 pt::riodo da illnllh?L pois os bebedollfo:'t jii estnrfio

limpos. A clIi'(n de tmlluJlcnto deve tic.!r COtH 60 iitros de it~ua para cllda 1000 :lve:s:.

sendo rdintdo 0 cI 1'0. no minim<'l. :!..J- h m.'i ~tnte:,>da \:"i'1eina~i1().A vaeina dc, c sc:.r PfC-

di soh ida em um b:tldc COIll 10 iitf()$ de agua. Apes. dl;YC ~r mi511.1rndn a .tguil dt't

c11i'.(!1.Oeve-sl' ler cuiJado parn que nac ~'l1tre nr na tl.lhulnt;(1o. Iiber.1Ud(l :l n~l.Irr um

!X'lh.:O antt:~ do termino cia lI1edil'.•.1~:.i:O0 clbro dcvc sef co!oc.,do llm-:lmente !lpOS :?-t

homs

lOA .)HIIM PR~: CARREGA~mNTO

Com 0 intuito de nilo Ot'(lrrer c-Ollltlmina¥do de carca¥n no abntooouro d(~\'ido a

vi!K:"etl1S~heins. d<,','e-:;:efrtzer jrjuln prc\'io $tO \.'ttrregame-nto dos pews, 0 pmzo a ser

r~~p~it!ldo t! d\! 7 homs Selll m~iio pnrtt perus pt;sado~ e -t h ms para Ih:;Ui le-\I~s. nia

ha\,(~l1do m.oct'!'sidflde dc) cork drl Aguu. blc periodo de •••!; :'it-I" correia, poi.; S(': 0 kmpo

ex-ceder tnJllb~tn (lcorre "iscerns repleta~. m;IS neste ca 0, de liqllido.

Os e(llIipamento~ devCl11 t'r f('tirados It partir do louIi dt: iJ1tcio (10 a' nuhe., .iii.

que serao nl.;"'{'essruios viirios e.,arregn111t'lltos. Este proce-dimentu evita que ;,$ aveS que

ser~o pegns IXlr ultim fiqucm lllll temp dCllIttsindo st'1lI r:u;iio. E:,tfl rdirada deve ser

feit~ de formn cauteloSil para evit:lr Cl ('stre~SC dltS aves e 0 cOJllprometinH:.~nto da sua

C'arc:u;n.

Page 101: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PAltANA - tcconline.utp.brtcconline.utp.br/wp-content/uploads/2013/08/COCCIDIOSE-EM-FRANG… · UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA - UTP ... Discipiina de Anatomia

Apos 0 cOlie da ra~lo e recomendiwel Illovimentnr as perus de hora em horn. ale

o inicio da apal111<1, pnrn :tuxilinf na digestiio, principal mente nos dins frios.

10.5 APANHA

A apanha e terceirizada e deve contar com no minima 10 pessons p.am ngilizar 0

trabalho. As aves Jeves s50 peg<1S pclos pes e npoiadns com lllll[l das mitos pelo peito e

as pes.1das. pel os pes e por lima das asas. Para a cHrregamenlo, as aves silo tocadas para

fora do a\'inrio e pegas uma n umn..

o c.lminhao para 0 tmnsporte tem grndios Illetiliicos fixos e as carg..1s ~10

fonnadas colocnndo-sc um peru par vez em cada comparlimenlo du rack, de acordo

com a Tabela 12

46

Page 102: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PAltANA - tcconline.utp.brtcconline.utp.br/wp-content/uploads/2013/08/COCCIDIOSE-EM-FRANG… · UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA - UTP ... Discipiina de Anatomia

47

TABELA 12 Nillllt::ro de aves pt:u Cl'tren

TOTALPESO

AVESIVIAGEMA YES POI{ GAIOLA

-t n 5 Kg 196

:) a Kg: 1750

b.la .Kg 154

g.! it IOK,g 1120

10.1" II Kg 1050

11.1312 Kg 90

12.1 n 13 Kg 910

13.1" l..t Kg 840

14.1 a 16Kg 700

~I.i£que 16 Kg 630

32

16

15

14

13

12

10

FotHe: British United TurkeY1 of Amerie<t t2000]

Dois tipos de c:II11lnhoes POOCIll ser utiliZl;,dos. 0 truck e cnrretn. No caso do

truck, 11 tempo de tbnllil!V'tO de Cill"£.ll e em m&li., de SO minutos e. da CrtlTet!lS 1 hora e

~5 minutos. 0 tempo de :tpanhe deve s~r ~egllido ri~orosilltlente PUnt e\'itar I1t\ta de

perus no ~batcdOllro

Page 103: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PAltANA - tcconline.utp.brtcconline.utp.br/wp-content/uploads/2013/08/COCCIDIOSE-EM-FRANG… · UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA - UTP ... Discipiina de Anatomia

-IS

1\ I'ROGRAMA SANlTAIUO

o progmltla sanitario consiste ('In um ('OI~11I1to de medid:t~ protih1.ticll5 e

clJrntiv:tS \omndns C In 0 objelivo de proporcionar lim sistema de cria'f!io de nvcs com

mellor de.s£\tio possive] de age-Iltes (ille pO!'lsam prcjudic..'1f 1~llic<1lnente e

ccwlQmicall1ente esta eria,!io

E~ta5 Illcdidas p clem )icr divididas em dlla:;. st!-ries. Oll seja. l1lt"didns prevctltivl1s

que se filum nil tentntiy[\ d(" evil"r as prohlernas e medidns cur8.ti\'us proprimnt:nte

ditilS. qUilndo 0 problemn j:\ esLt instnlnd

\ I.l ~IEDIDAS I'R£VIi:NTlVAS

S:io 05 pr ..:e.dilllentos relaciolladas ft Iiplicfiy:1.0 de medidas higicnicas e

profi1ilticas. Sao aqll{~les que evit:ml 0 flp•.tre<:ilUC"1l1 au introduyrio de enfermidndes 11

lote. Nestes e tAo induicbs a \·llcinn~·oes. lIle<iidas d~ higiene. isolmnento de animais

dO~lltcs. protc:Vio dos animais CQntrn possiveis veture:, tmn~mis'or(:s d~ dOt;Ilt;as. como

comb:\tc s.istcllIntico a insetos e roedores. entre out.rns trI("did"s. ( DOMINGUES &.

LAl'lGONL: 01).

1 1.1.1 t\1edidfls Higi nicas

ao medidas tomnd:ts pam diminuir :ttl III xil110 n quanlidnde- de agenks que

possnrn \'ir :'l prO,'ocnr a doellya Oll tomprollletcr desem'olvimc:nto normnl d!\s aves

Toda limpeza que Sf' fhz Ill) avil'lrio ~ ull1!11l1c:dida de higiE'ne.

r\ dcsinfecc~o Hl1l1bcm e ullin lIle-dida higienicJ. entretrl.llto eb c mnis. lim

compieme.llto da limpez.1 g(>l1\l.

Page 104: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PAltANA - tcconline.utp.brtcconline.utp.br/wp-content/uploads/2013/08/COCCIDIOSE-EM-FRANG… · UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA - UTP ... Discipiina de Anatomia

Os dcsinfetnt1tes mnis wmdos lio It base d~· nmonin CJu3.termiril'l e ~illtnrnldeido

O~ produtos com suns ~'om;t:ntf(\~oe.s e dosnge:ns Soia indic:ldos conformt'.

recotllt"lIdnvao do L:'-tbonuorio d~ Patoio,Sjo.. com base elll testes ['e~lizf1dos

periodicnmente

II.I.:! !\ledidas ProtiilltiCdS

sao medidas lIsudas pam qu€,> agente trnllsmissor da doen~',fi 115.0tt':l1hi:!. conl!tto

<:om It :In' e. caro tiver. nito vcnhn. ('~usar t\ enfennidncl(".

I I. 1.2. IVClCill11yJO

. 5 vncin!ls s.;10 produtos bioJ6gicos contendo agente~ de infect;:fio. on antigf?llos.

conlrn ~)S quais se queira illlllniznr os <llliniflis Oll seus praclutos de IlIi.'tabolislllO eu

cat!tbolisillo romo as toxill:!S,. P rtnnto sao ;mtigcllos que illtr duzidos no orgn.nismo,

prO\'o{'am Until reHyRa nlivo. com tl ('onseqOenlt:' lonntlifli de l1111icorpos especificos

conlfiilumn delefminad!t cnu)..l1 dedoen,.." rTIZARD. 1985

11.1.:!.2Isolamenl

As Olves doenles deveruo st"r sepamd,u dns sadias pitrll dimilwir 0 risto de

tl";lllsmis.<;no d~ doellC;{\s. Esln se-grega~ao cleve SN renlizndl1. em loe..,t adl"'(]llUdo durnnte

.odo 0 periotlo de .rnllSllIi"ibilidado d. doen,_ (DOM1NGUES &. LANGO}H. 2001)

Page 105: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PAltANA - tcconline.utp.brtcconline.utp.br/wp-content/uploads/2013/08/COCCIDIOSE-EM-FRANG… · UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA - UTP ... Discipiina de Anatomia

50

11,1.:.3 Usc de lnsetiddas

Vis..'l 0 CClIllUiltc de insetos que I . sam nllmf CQmo hospedeiros de ,'erminoscs ..

1.'01110por t'xt'lllplo. 0 colOOptero. ComUlllel1t~ denolllinndo cit:: cascllciinho Estt

trat!ll1lcnto ~ fi::ito ap65 ::t desinfecylio do 3viilrio e alltd cIa {'ol(}l.!ac;fto di\ Cl\ll1ttwbre 0

piso. ntrm es d:t plilveriznc;~0 com inseti(;id:f~ ~spe-eificos. na mureta. ou em todo :I\iiario

quando ht)lI\"er retirndn t tal da cmnn

11.1.2,-1. DtSfOdentiz.'wfio

S:to 115 liti\"idades que viSi\lll 0 COIl1b.,te- direto ao~ 11'!.tOS.Este J realizado

utiliZJ\tldo-se rntoe;r s 011 arnmdilha,';. phK;,.,\Sdt' cola, \'Cllcnos, conhecidus como

nl.ticici:Js ou n>d~nti id<ls, apnrdh $ de ultm-s III e b:llTeims e:ldJicns e.-';te-rilizuntes. As.

1'.-1toeiras. phtcns de (..'ala, 0 uJrm-som e: as barreiras eldricns !S:lomdodos mecnnicos ou

lisicos. enqllanto que :l. lItiliz..al)ffo de predadore naturais se enquadra t1llllbem (.~01l10

nti"idtulc de de!!.rntiu~.i'lo (': t: considcradn COIllO lIlt.tocio hio16gico (DOi'vIlNGllE &.

L.o\,'iCiONI. :00 I).

A emprcS!1 paclronizoll :1 lItiliza~o de :mnadillms reitas dt.',cttllOS de PVC. e(l,"

di:imetro de 100 !TIm e 50 un de colllprilllento. 0 rnticid:t. l~om nlli~ilio d~ um amme e

c.olocndo no centro dQ clino e estc e dispo~to em l~ POIllOS do avinrio.

J 1.2 ~n:D[I)AS ClJRATl\"AS

Silo Illcdiclas a serem lQmndil~ imedintnmente fi Cotl~tiltat;:50 de problemns. tni!)

como tl1'l.lImatismos. doenva' deficiencins llutriC'ionais e intoxit",m;:of"s. 0 idenl e Se

Page 106: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PAltANA - tcconline.utp.brtcconline.utp.br/wp-content/uploads/2013/08/COCCIDIOSE-EM-FRANG… · UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA - UTP ... Discipiina de Anatomia

51

trabnlllilr {\ !livel preventivQ. cvitl'lndo-se a ocorrencjn de agmYos ;\ S<1lldedes anil1lftis de

interesse zootecnico. pois e menos oneroso inveslir em profil",xia do que quando 0

problemajil sc instnlou na propriedade (DO~UNGUES &. LANGON!. 2001).

11.2.1 Medic..1IYoes

As medicat;oes poderi"m est"r classificadas de rotina, quando elas sao feilas via

nu;ilo e slio administrndas mais para assegurar e ajudar 0 desenvolvimento dns .tvcs

A medicaQno via agua tambclll e curntivn e feitil quando 0 problema j:i. esla

instnlado ou na iminencia de se instalur. 0 t'uidudo cleve ser grande. pois altera'Voes de

dosngem podem comprometer significativnmente a l1lortalidade e/Oll 0 desempenho de

lim lote, pOl1:mto em todit it medicn~o devcm ser obsefvadns cuidacios:ll1lcntc. as

recomendac;:()es gemis de uso.

Principais principios olivos lItilizndos curarivamenle:

Sulfa + Trimetropin

Neomicina

Quinololla

Coccida Curativo (Amproiiunl, SlIlr..,quinoxalinit)

Vcrnlifugo

Enrofloxncina

Page 107: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PAltANA - tcconline.utp.brtcconline.utp.br/wp-content/uploads/2013/08/COCCIDIOSE-EM-FRANG… · UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA - UTP ... Discipiina de Anatomia

11.3 PRINCIPAlS OOEN(:AS EM "EIWS

52

13.

As doen9as que mais atingcm os perus padem ser verifiCcldas nlraves da Tnbela

TABELA 13 Principais doem;as em perus de corleOOEN(:A AGENTE SINTOMASJ DlAGNOSTlCO TRATAMENTO

CAUSAOOR LESOESDCR· Microorganismos Tosse NecropsiaDOenycl PPLO- Congeslao LaboratorialCronica M.) 'Cop!asma sacos aereosRespiratoria gal/;,w'!piiclflll OpncidadeNewcastle Virus Respirat6rio Lauoratorial

PantJl1ixQvirlis Nervoso

Enterite VirusHemorragic.l Adenovirus lipo 11

T.R.T - VirusRillotmqueit Pncumovinlse dos Penis

Bouba Virus - PoxvirusAviitria Cut5.nc;\ e

DiftericaBacter!"

Cole-m Pasteurella

Puiorose Bacteri:lSalmonellaplll/orllm

Tiro BacteriaSO/l1Iol1d/agallillorulll

Salmonelose Bacterias Pamtifoides Sa/mol/el/a

7jphiJlIlfl'illl11,~lflt:rilid('s

Estafilococos Bacteria5i/(lph) '/(x.YX'C:IIS sp

Fezes com Necropsias..lngueM0I111lidade

Espirros LaboratorialCoriza!'vlortalidadeCabeC<1InchadaLewes dedermutile

Alta1llortnlidadePneumoniaDiarreiabrnnca

Diarreia

Diam!iaProstra93:o

Antibioticotempia

AntibioticotenlpiaVncinnyaopreventivaVacimu;:i1oAnlibioticoterapia

V<tcimW~loAntibioticotempia

Lnborittori;ll VacinRry50Necropsi3

Lnbomtorial VacinaryiioNecropsia Antibioticotempia

Laboratorial AntibioticoterapiaNccropsia

Laboratorial AlltibioticoterapiaNecropsia

Laboratorial Alllibioticoterapia

Tumefary30 LaboratorialulllidaArtritePlumagcmeri9c,da

Antibioticoterapia

Page 108: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PAltANA - tcconline.utp.brtcconline.utp.br/wp-content/uploads/2013/08/COCCIDIOSE-EM-FRANG… · UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA - UTP ... Discipiina de Anatomia

53

Onfalite Bact~ria lnOama~:io Necropsia AntibioticoterapiaColiforll1es. do cordaoEstafilococus. umbilicalPseudomonasProteus

Cocci diose Protozo;\rios Intestinal Laborntorial AntibioticoternpiuEimeria (enterico) Necropsia

Aspergilosc Fungo Respiraiorio Laboratorial Niio exisleA·lJ1agillu.\' Ascite Necropsia Il1cdicnQao.filtll(r:allls Mortalidade especifica

Fonte: HAFEZ (2000)

12 HIGmNIZAC;:AO DAS INSTALAC;:OES E EQULPAMENTOS

A higieniz.19<10 das instalayoes e equipamcntos e fat or extremnl1lente importante

p;mllllnnter a sanidnde das tt\CS a niveis controlaveis. De'.'c-se obedecer crilt~rios quanta

ao usc de produtos e equipnment05, pois isto tem influencia direta no resultndo do lotc

12.1 RETIRADA (LEVANTAMENTO) DOS EQUIPAMENTOS

Para umn complcta higcnizttyao d:ts instalayoes (co/llcdollros e bebedouros)

removiveis devem ser rctimdos e os fixos clevem ser levnntndos lltfilves cia cntraca

visando desobstrllir 11 area para retirada cia cama c para posterior lavagem e desinfecylio

dos me-smos.

AJltcs de proceder U desinfecyao e importitnte que se fttya umit Iimpeza previa do

local ou material II scr desinfetado pois, alem dOl llI11ioria dos desinfet<lntes diminuirem

sun <l~i10 em preSenyl1 de materia orgnnica. este procedimento eliminu mecanicamente

grande quantidade de microorgnnismos presente!; no local (JONES, [994).

Page 109: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PAltANA - tcconline.utp.brtcconline.utp.br/wp-content/uploads/2013/08/COCCIDIOSE-EM-FRANG… · UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA - UTP ... Discipiina de Anatomia

54

12.2 RETIRADA DA CAMA

Devido a sensibilidade e a baixa imunidade das aves na fase inicial, procede-se a

troea da cama do aviilrio, ames do alojamento seguintc Ela e reita de forma parcial ou

total.

A retirada parcial e a substituiQao de 50% cia eama do aviario e cleve scr feita

sempre que nao for possive! a retirada total. Esta e reita normalmcnte apcs a saida do

terceiro ou quarto IOle de perus no iniciador e duas ou {res no termjnador.

12.3 VARREDURA

Apes a rctirada total da cama, e feita a varredura de todD 0 pi so para remover

todos os residuos de materia orgfinica e facilitar uma maior ayao dos desinfetantes.

Oeve-se tambcm utilizar lim lany3 chamas, para auxiliar no processo de desinfccyao.

12.4 LA VAG EM

A lavagcm do aviario e Lima pnllica que deve scr realizada no minimo uma vez

por ano e de prererencia ames da entrada do invemo. Ela e feila apbs a varredura

visando a remo~ao dos residuos para melhorar a a~ao dos desinfetantes.

Para que est a pnitica seja realizada com eficiencia e necessario usar bomba de

alta pressao. Todas as dimensoes do avi{lrio devem ser lavadas, interna c externamente,

inclusive as cortinas. Apbs a lavagem. e necessaria uma segunda varredura

Page 110: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PAltANA - tcconline.utp.brtcconline.utp.br/wp-content/uploads/2013/08/COCCIDIOSE-EM-FRANG… · UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA - UTP ... Discipiina de Anatomia

55

12.50ESINFEC<;:Ao

E: uma ptinica que objetiva reduzir ao maximo 0 risco de contaminay.;o para as

pr6ximos lotes de aves.

12.5.1 Avi;lrio

Ao reaJizar a desinfecC;;10 do aviario deve-sc obedecer a criterios rigorosos na

aplic.'c.lfo do clesinfetanle. seguindo SCl11pre a~ rocomcndacoes t&micas do fabricanie. Os

desinfett'lntes mais calnumente utilizados silo it base de Amonin Quaterniuia.

Para que a prillicn. seja eficicille deve-se pulverizar com soluc;ao desinfetnnte

toda a p.me superior interna do aviilrio, as cortitkls, murela e 0 pi so. evitando que

escorrn 0 procluto. Neste momento. 0 nviilrio cleve estilf fechndo e perrllanecer assim ate

24 horns apos estn prallea.

A desinfccy.,lo tnmbem cleve ser feita na troea parcial cia cama, anles de cada

nlojamcnlo. Neste caso, s6 deve- ser dcsinfetndo 0 loCitI e1l1 que a camil roi retirada e no

restante deve-sc utilizar I:uu;n-chnmas e ;unontonmenlO.

12.5,2 Equipl\mentos

Apcs a lavagcm dos equipamcntos, procede-se a desinfecYL10 dos mesmos

uSiindo a mesilla solu<;uo desinfetante do ltvi[trio. Antes da sua reutilizu<;:ao. devem sel"

nova mente d¢sinfetados.

Page 111: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PAltANA - tcconline.utp.brtcconline.utp.br/wp-content/uploads/2013/08/COCCIDIOSE-EM-FRANG… · UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA - UTP ... Discipiina de Anatomia

56

12.5.3 Re~crvnt6rio de Agun

o reservntorio juntamenle com os enc<tnilll1entos internos. deve SCf lav;tdo e

desintetado a cada saidn de lote

A lavagem e feita com agua ao redor de 213 de sun capacidade total, rnspando as

pilredes intcrnas, cantos e fundo com uma eseovu dum ou vnssouru. ;.lIe desprender todo

o limo existente e retirnndo toda il agua em seguida. Posleriormente, recoloca·se agull

nle 20 elll de altura e adiciona-se 0 dcsinfctnnte. confbrmc recomcncia9uo do fabric.1nle

e refuz-se a lavagclll. Finalmente, rClirn-se a ngua com desinfetante c cnche __se 0

reservnt6rio com itgua limpa.

12.5.4 Silo

Apos a s:tida do IOIC. 0 silo deve scr obrigulOriamente limpo. Retirn-se as sobras

de filvilo e deve-se varrer 8. partt' interna do silo par.! reli",r os restos acumulados nos

cantos d" estrutum, evitando-se assim, a prolifem~ao de filllgos que possam contaminnr

as proxim;:ls cilrgas

12.6PINTURA DO AVIARIO

A pintura do aviario 6 feila. interna e externamente visando melhor "parencia,

padroniznr e cot1servar tlS itlstJ.lu~6es. A pinturn da parte externa e fcita dentro dos

pad roes da empresa, !las cores vermelha e bnlllca.

Na parte interna. a pintura e realizada lUlla vel.: por ano, lIsando lima sollll;ao de

cal virgem. Ela favorece a cons('rva~uo e mel horn 0 aspecto das instala~5es.

Page 112: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PAltANA - tcconline.utp.brtcconline.utp.br/wp-content/uploads/2013/08/COCCIDIOSE-EM-FRANG… · UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA - UTP ... Discipiina de Anatomia

57

12.7 PEDlLUVIO

Utilizn-se substanci:\s desinfetantes. prefe:rencialmente Iiquidas. no acesso

principal do C\\'iario. Estns devem ser trocadils ou repostas diariamente.

o principal objctivo do pediluvio code reduzir 010 minime 0 risco de

comaminay5o de fora p:lfa dentro do aviario.

Como complemcnto, lIs:t-se cal virgem poivillmdn na ;irea de servi'Yo, visando

melhar aspecto de lilllpeza

Page 113: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PAltANA - tcconline.utp.brtcconline.utp.br/wp-content/uploads/2013/08/COCCIDIOSE-EM-FRANG… · UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA - UTP ... Discipiina de Anatomia

58

I3 CONCLUSAO

Foi passivel observ;tr que a prodw;iio de peniS de cotie e uma atividnde em

extrema expansllo na regiao e esln proporcionnndo a diversifio..1VUO de cuhums e a

fixa9i;10 dOl fnmilia no cumpo. Atualmcnte a integmyao e rentnvel tnnla para tt empresn

como para 0 produtor rum!. que em LIm pequeno espn<;:o de slia propriedade pode

melhornr seu poder aquisitivo.

o Illnncjo com as ttves. se seguido corretamcntc, e de fitcil realizar;ao e tent

retorno gar.1ntido. Os perus tem olimo desenvolvimenlo, c chegam pesar ate alguns

quilos ncima da media prevista

A nvicultunt de perus de corte tem lim crcscimcnto c.,dll ve·z mois progressivo no

pais. E lITll" are:t promissora pois esti!. se veriticando lilll ;tumenta de consumo per capita

que ocorre devido a maior oferta do produto, seja inteiro ou proccssndo. no mercado

interno.

o est[lgio foi de grande valia pois pennitiu um acompnnhalllento dessa forlll"- de

produ~ao el1glob~da peJa :wicultura, a qual com 0 auxilio da medicinn veteriniiria

a\,Ull~a cadi! din. mnis, com inovacoes e tccnologias.

Page 114: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PAltANA - tcconline.utp.brtcconline.utp.br/wp-content/uploads/2013/08/COCCIDIOSE-EM-FRANG… · UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA - UTP ... Discipiina de Anatomia

59

14 REFEI~ENCIAS BIBLIOGRA.FICAS

ANDRIGUETTO, 1M. CI 01. NlItri\,ao :lnim:ll. Ted, Sao Paulo: Nobel, v. 2, 1986,425p.

B.U.T.A. British United Turkeys of Amerjc~1. Comerci:11 ~(ock m:m:tgemcnt ~ guide2000. Lewisburg. 2000.

DOMINGUES, P.E, LANGONl. H. M!lIlejo sanit:'il'io IInim:tI. Rio de J;.lIlciro: EPUB,2001

HAFEZ. '-UvI. Factors influencing turkey diseases. In: \Vorld Poultry. Netherlands:Elsevier International Business Information. i1go12000.

HULET. M. M<lncjo y procesamiento de pavos. In: AviclIltUnl Profrsiolltll. HongKong: Magnum international Printing. v. 18.11. I. p. 13 n 17,2000

lODAS, S. Manejo da cama e doen(fas relaciolladas em penis. In: \Vorld Poultl)',Berlim: Universidnde Livre, v. 16. n. 12.2000

JONES, R. L D~!liinretantes e controle da C'ont~lmilla~iio flmbitntlli. In: S~1"ITH. B. P.Tratndo de MedicinOl Inlerna de Gnmdes Animais. Y. 2

MACHADO. P.S. Manejo do primeiro ao selima din. 111:l\1ju,ejo de fpmgos de- corte-curso de atunlizayao. Cmnpintls: APINCO, p. 33, 1989.

PRA TA, H.R. Manejo de oito It vinte-oito 4i~s de iqade. In: Manejo de frnngos (~ecorte - curso de atu"li7.A'~uo, Campinas: APrNCO. p. 85, !989.

TARDIN. A.C. Manejo do i'Ur.lCOamento e <]u<tlidade da ra~ao. In 1\1anejo de fn.lngo~de cOI·te - curso de ntualiza<;50. Carnpinns: APINCO. p. 65, 1989