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UNIVERSIDADE PARANAENSE – UNIPAR
GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM
LUANA GOTARDO ATHAYDE
O IMPACTO DA SÍNDROME DO IMOBILISMO PARA O ENFERMEIRO NA
ATENÇÃO DOMICILIAR
CASCAVEL - PR
2019
LUANA GOTARDO ATHAYDE
O IMPACTO DA SÍNDROME DO IMOBILISMO PARA O ENFERMEIRO NA
ATENÇÃO DOMICILIAR
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Graduação em Enfermagem da Universidade Paranaense – Unipar/Unidade Cascavel/PR como requisito parcial para a obtenção do título de Bacharel em Enfermagem.
Orientadora: Profª. Ms. Vanessa Rossetto Toscan.
CASCAVEL - PR
2019
LUANA GOTARDO ATHAYDE
O IMPACTO DA SÍNDROME DO IMOBILISMO PARA O ENFERMEIRO NA ATENÇÃO DOMICILIAR
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Graduação em Enfermagem da Universidade Paranaense/Unidade Universitária de Cascavel como requisito parcial para obtenção do grau de Bacharel em Enfermagem.
Aprovado em:____/____________de 2019.
BANCA EXAMINADORA
___________________________________________________________________
Profª. Daisy Cristina Rodrigues Enfermeira. Mestre em Enfermagem / UFSM – Santa Maria. Docente do Colegiado de Enfermagem da UNIPAR/Cascavel
___________________________________________________________________
Terezinha Aparecida Campos Enfermeira. Mestre em Educação / UNIOESTE – Cascavel. Servidora Pública
Estatutária da Prefeitura Municipal de Cascavel.
___________________________________________________________________ Orientadora Profª. Ms. Vanessa Rossetto Toscan
Enfermeira. Mestre em Biociências e Saúde / UNIOESTE – Cascavel. Docente do Colegiado de Enfermagem da UNIPAR/Cascavel.
DEDICATÓRIA
Dedico este trabalho a meu esposo Rafael e minha filha Lays que tão pacientemente me incentivaram, apoiaram e aguardaram meu retorno pra casa nas noites após as aulas, a meus pais Elair e Enio que me ampararam e sempre estarem presente em minha vida nos momentos difíceis.
AGRADECIMENTOS
Expresso meu agradecimento a todos que de alguma forma contribuíram para
a realização deste trabalho, em especial agradeço:
A Deus, por sempre me dar forças para seguir meu caminho, lutando por
meus ideais e concluir estes cinco anos de graduação.
Ao meu esposo Rafael, minha filha Lays, minha mãe Elair e meu pai Enio, sou
imensamente grata, por compreenderem as minhas ausências em alguns
momentos, suportarem meu humor nos momentos tortuosos e me apoiarem em
todas as minhas escolhas.
A minha orientadora Profª. Ms. Vanessa Rossetto Toscan, por sua atenção,
compreensão, conselhos e paciência frente as minhas dificuldades para realização
deste trabalho.
Aos meus familiares e amigos pelo apoio, compreensão e carinho, em
especial a minha amiga Bianca pelo companheirismo, parceria “par” e
disponibilidade para me auxiliar, acompanhar nos vários momentos ao longo destes
5 anos de convivência.
O IMPACTO DA SÍNDROME DO IMOBILISMO PARA O ENFERMEIRO NA ATENÇÃO DOMICILIAR
ATHAYDE, Luana Gotardo1 TOSCAN, Vanessa Rosseto 2
RESUMO: Introdução: Nas últimas décadas, mudanças significativas ocorreram nos meios sociais, epidemiológicos e de saúde, estabelecendo-se uma nova parcela populacional, na qual destacam-se os doentes crônicos que frequentemente se encaminham para maiores complicações, dentre elas a síndrome do imobilismo. A síndrome do imobilismo é definida como um conjunto de alterações que ocorrem no indivíduo que apresenta impossibilidade de movimentação articular e consequentemente a incapacidade de mudança postural por um período de tempo prolongado, onde a inércia fomenta os agravos à saúde. Neste panorama a Atenção Domiciliar se destaca como um amparo a esta nova faixa populacional, de enfermos crônicos. Objetivos: Analisar a atuação do enfermeiro, frente às complicações do imobilismo no Serviços de Atenção Domiciliar. Metodologia: Realizou-se uma pesquisa de campo, descritiva, retrospectiva e documental, com análise quantitativa dos dados dos pacientes atendidos pelo Programa de Assistência e Internação Domiciliar, no município de Cascavel – Paraná. A pesquisa ocorreu após submissão e aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa. A coleta de dados obteve-se em dois momentos. No primeiro momento foi aplicado formulário às três equipes, para identificação dos pacientes acometidos pela síndrome do imobilismo e no segundo momento efetuou-se a análise dos prontuários, para conhecer como esta síndrome afeta os pacientes e o trabalho dos enfermeiros. Resultados e Discussões: Mediante ao acometimento da síndrome do imobilismo o paciente exibe um comprometimento de saúde generalizado, destacando-se agravos como lesão por pressão e supressão do movimento articular em 100% da amostra analisada, seguidos por problemas do trato urinário e pulmonares, atingindo 89%, agravos intestinais com 83,5% e dificuldade alimentar 56% da amostra pesquisada. Demonstrando-se como atividades adicionadas a carga de trabalho do enfermeiro curativos, treinamento/orientações, sondagem vesical de demora, sondagem enteral e visitas extras, seguido por processos de sondagem vesical de alívio alcançando 67% da amostra; exercícios ativos e passivos, bem como sondagem gástrica representando 33% da amostra analisada. Considerações Finais: Esta pesquisa, possibilitou aprimorar os conhecimentos sobre a síndrome do imobilismo, confirmando a correlação entre ela e as atividades adicionadas à carga de trabalho do enfermeiro, evidenciando-se que estas atividades se referem, em sua maioria, à manutenção da capacidade fisiológica do paciente, ressaltando deste modo a atuação do enfermeiro ao paciente com esta problemática de saúde em atendimento domiciliar. Palavras-chave: Assistência Domiciliar; Enfermagem; Imobilização.
¹ Discente de Enfermagem da Universidade Paranaense (UNIPAR) – Unidade Cascavel. 2 Enfermeira. Docente do Colegiado do Curso de Enfermagem da Universidade Paranaense (UNIPAR) – Unidade Cascavel. Mestre em Biociência e Saúde. E-mail: [email protected]
THE SYNDROME OF IMMOBILITY AND THE IMPACT OF NURSES AT ATTENTION HOUSEHOLD
ATHAYDE, Luana Gotardo3 TOSCAN, Vanessa Rosseto 4
SUMMARY: Introduction: In recent decades, significant changes occurred in the social, epidemiological and health facilities, establishing a new population parcel in which we highlight the chronic patients often refer to major complications, among them the immobility syndrome. The immobility syndrome is defined as a set of changes that occur in the individual presenting the impossibility of joint movement and consequently the change in posture of disability for a prolonged period of time, which promotes the inertia health problems. In this panorama Attention Household stands as a support to this new population group, the chronically ill. Objectives: To analyze the nursing work, compared to immobility complications in Household Care Services. Methods: We conducted a field survey, descriptive, retrospective and documentary, with quantitative data analysis of patients enrolled in the Program of Assistance and Home Care, in Cascavel - Paraná. The survey took place after submission and approval by the Research Ethics Committee. Data collection was obtained in two stages. The first time was applied to form three teams for identification of patients affected by the immobility syndrome and the second time we performed the analysis of the records, to know how this syndrome affects patients and the work of nurses. Results and Discussion: By the involvement of the patient immobility syndrome exhibits a widespread health impairment, especially diseases and injury pressure and suppression of motion in 100% of the analyzed samples, followed by pulmonary and urinary tract problems, reaching 89%, intestinal diseases with 83.5% and 56% hard food sample studied. demonstrating as activities added to the workload of dressings nurse training / guidance, indwelling catheter, enteral poll and extra visits, followed by catheterization procedures of relief reaching 67% of the sample; active and passive exercises, as well as gastric intubation representing 33% of the sample analyzed. Final Thoughts: This research has enabled better knowledge about the immobility syndrome, confirming the correlation between it and the activities added to the nurse's workload, demonstrating that these activities relate, mostly to maintain the physiological capacity of the patient, Keywords: Home Care; Nursing; Immobilization.
¹ Discente de Enfermagem da Universidade Paranaense (UNIPAR) – Unidade Cascavel. ² Enfermeira. Docente do Colegiado do Curso de Enfermagem da Universidade Paranaense (UNIPAR) – Unidade Cascavel. Mestre em Biociência e Saúde. E-mail: [email protected]
LISTA DE ABREVIATURAS
AD Atenção Domiciliar
AIVD Atividades Instrumentais da Vida Diária
AVD Atividades Básicas da Vida Diária
AVE Acidente Vascular Encefálico
APS Atenção Primária em Saúde
DCNT Doenças Crônicas Não Transmissíveis
DPOC Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica
EMAD Equipes Multidisciplinares de Atenção Domiciliar
EMAP Equipe Multidisciplinar de Apoio Especializado
ITU Infecção do Trato Urinário
LPP Lesão por Pressão
PAID Programa de Assistência e Internação Domiciliar
pH Potencial Hidrogeniônico
SAD Serviço de Atendimento Domiciliar
SAE Sistematização da Assistência de Enfermagem
SESAU Secretaria de Saúde
SI Síndrome do Imobilismo
TVP Trombose Venosa Profunda
UNIPAR Universidade Paranaense
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................... 10
2. OBJETIVO ........................................................................................................... 11
2.1 Objetivo Geral .................................................................................................. 11
2.2 Objetivos Específicos....................................................................................... 11
3.JUSTIFICATIVA ..................................................................................................... 11
4. PROBLEMA DA PESQUISA ................................................................................ 12
5. HIPÓTESE DA PESQUISA ................................................................................... 12
6. REVISÃO DE LITERATURA ................................................................................ 12
7. METODOLOGIA ................................................................................................... 18
7.1 Tipo de Pesquisa ............................................................................................. 18
7.2 Aspectos Éticos ............................................................................................... 19
7.3 Campo de Estudo ............................................................................................ 20
7.4 Coleta de Dados .............................................................................................. 20
7.5 Análise dos Dados ........................................................................................... 21
8. RESULTADOS E DISCUSSÕES .......................................................................... 21
9. CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................................. 29
10. REFERÊNCIAS ................................................................................................... 31
APÊNDICE A – QUESTIONÁRIO PARA COLETA DE DADOS NAS EQUIPES
MULTIDISCIPLINARES DE ATENÇÃO DOMICILIAR (EMAD). .............................. 39
APÊNDICE B – INSTRUMENTO PARA COLETA DE DADOS NO
PRONTUÁRIO...........................................................................................................41
ANEXO 01 – AUTORIZAÇÃO DO CAMPO CONCEDENTE PARA PESQUISA ..... 42
ANEXO 02 – PARECER DO COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA .......................... 43
ANEXO 03 – DECLARAÇÃO DE PERMISSÃO PARA UTILIZAÇÃO DE DADOS. 47
ANEXO 04 – TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE ESCLARECIDO (TCLE) ...... 48
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1. INTRODUÇÃO
Globalmente estamos sofrendo, nas últimas décadas, diversas mudanças
significativas em aspectos demográficos, epidemiológicos, sociais e culturais.
Agregado a isso ocorre o aumento da longevidade, a inversão da pirâmide etária, a
cronificação das doenças, o crescimento de enfermidades crônico-degenerativas,
Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) tais como como diabetes melitos,
hipertensão arterial sistêmica, doenças cardiovasculares, Doença Pulmonar
Obstrutiva Crônica (DPOC), câncer e suas complicações (NAZARETH, 2016).
Essa nova parcela da população, por muitas vezes, apresenta sua
capacidade funcional prejudicada, ou seja, suas habilidades para realizar Atividades
Básicas da Vida Diária (AVD), como o cuidar de si e viver de forma independente,
estão de alguma maneira prejudicada. Tais mudanças vem exigindo uma nova
organização familiar, bem como políticas de saúde efetivas para atendimento a
estas necessidades (PINTO et al., 2016).
Em suma, um indivíduo com a capacidade funcional prejudicada, está mais
propenso a agravos diversos à saúde, que por sua vez propiciam o desenvolvimento
da Síndrome do Imobilismo (SI) (COELHO, 2017). A SI é citada como uma soma de
repercussões deletérias ao organismo, estando associada ao descondicionamento,
e assim afetando todos os sistemas do organismo (COCCO et al., 2013).
Esta nova parcela populacional demanda em sua grande maioria, assistência
domiciliar em virtude da dificuldade de deslocamento ao serviço de saúde,
requerendo assim cuidados intradomiciliares. No que diz respeito ao cuidado, ele
consiste em uma prática complexa e pluridimensional que visa melhorar a qualidade
de vida da população, exigindo inovações, novos espaços e novas maneiras de
atenção à saúde, dentre as quais o domicílio vem se inserindo de forma crescente
(WEYKAMP et al., 2018).
A prática da atividade em saúde em espaços não convencionais como o
residencial, está amparada pela Portaria nº 825 de 25 de abril de 2016, na qual se
redefine Atenção Domiciliar (AD) como uma modalidade de atenção à saúde,
substitutiva ou complementar às já existentes, caracterizada por um conjunto de
ações de promoção à saúde, prevenção e tratamento de doenças e reabilitação
realizadas em domicílio, com garantia dos cuidados e integrada às redes de atenção
à saúde (BRASIL, 2016b).
11
Com a visão privilegiada desta problemática, a AD, mostra-se efetiva na
elaboração de planos de cuidados envolvendo a equipe multidisciplinar e a família, a
fim de promover qualidade de vida ao paciente assistido (BRAGA et al., 2016).
Entre os membros da equipe de saúde, o enfermeiro exerce papel
fundamental na AD, realizando inúmeras atividades primordiais, sejam estas na
gestão dos serviços, assistência direta e indireta, desenvolvimento de grupos de
apoio, treinamentos aos familiares/cuidadores, acréscimo de intervenções para
resolutividade do cuidado prestado e promoção do atendimento humanizado
(MARASCHIN et al., 2018).
Deste modo com o presente estudo objetivou-se analisar a atuação dos
enfermeiros, frente às complicações do imobilismo nos serviços de AD.
2. OBJETIVO
2.1 Objetivo Geral
➢ Analisar a atuação do enfermeiro, frente às complicações do imobilismo no
Serviço de Atenção Domiciliar (AD), do Programa de Assistência e Internação
Domiciliar (PAID), na cidade de Cascavel - PR.
2.2 Objetivos Específicos
➢ Identificar as complicações em decorrência da Síndrome do Imobilismo (SI),
em paciente atendidos pelo Serviço de Atendimento Domiciliar (SAD) na
cidade de Cascavel/PR.
➢ Identificar quais ações de enfermagem são acrescidas ao conjunto de
cuidados frente às complicações da SI.
3.JUSTIFICATIVA
A transição demográfica, com destaque das doenças crônicas e
incapacitantes, reforça a crescente incidência da Síndrome do Imobilismo (SI). Neste
cenário, o avanço nas políticas da Atenção Domiciliar (AD) amplia o campo de
atuação do enfermeiro, que pode ter seu desempenho afetado pelas complicações
comuns nesta modalidade, tais como a SI (ANDRADE et al., 2017).
Diante da problemática, fez-se necessário analisar a atuação dos
enfermeiros, frente às complicações do imobilismo no Serviço de Atenção Domiciliar
12
(SAD) do Programa de Assistência e Internação Domiciliar (PAID), na cidade de
Cascavel/PR.
4. PROBLEMA DA PESQUISA
As complicações do imobilismo frequentemente afetam pacientes atendidos
em Serviço de Atenção Domiciliar (SAD) e dessa forma afetam também o
desenvolvimento do trabalho do enfermeiro.
5. HIPÓTESE DA PESQUISA
A Síndrome do Imobilismo (SI) afeta a atuação do enfermeiro aumentando a
complexidade cuidados aos pacientes acometidos bem como a carga de cuidados
demandados.
6. REVISÃO DE LITERATURA
No Brasil, o aumento de expectativa de vida, a diminuição das taxas de
mortalidade e natalidade definem o processo de transformações e reformulações
nas políticas de saúde. Essa transformação do perfil etário traz grande impacto, que
podem ser exemplificadas pelo crescente aumento dos atendimentos à população
idosa, às pessoas com Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) às sequelas
destas, e as doenças de causas externas (acidentes e violência) (XAVIER;
NASCIMENTO; CARNEIRO JUNIOR, 2019).
Neste cenário, vem se inserindo novas alternativas de assistência, no intuito
de suprir as necessidades básicas da população por atendimentos humanizados.
Estas novas metodologias de atendimento, estão fortemente alicerçadas na
tecnologia, na mudança do foco curativo para uma assistência holística e preventiva
ao ser humano, na estimulação da prevenção de moléstias, na promoção da saúde
e necessidade de redução de custos (KIESKI; LACERDA, 2008).
Ainda no que diz respeito a redução de custos, os serviços hospitalares têm
procurado reduzir o tempo de internação, promovendo a desospitalização precoce,
principalmente em pacientes com doenças crônicas. Assim, o número de
(re)hospitalizações e, consequentemente, a otimização dos recursos tecnológicos, a
melhoria da qualidade de vida dos usuários, vem propiciando a ascensão da
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modalidade de atenção em cuidados de saúde, à Atenção Domiciliar (AD) (MELLO;
BACKES; DAL BEN, 2016).
A AD consiste em um modelo de atenção à saúde em expansão no Brasil e
no mundo, favorável à concretização de novas formas de produção do cuidado e de
atuação interdisciplinar, que vem ao encontro das necessidades de saúde
apresentadas na atualidade (ANDRADE et al., 2017).
A utilização do domicílio como espaço de cuidado em saúde é uma prática
que tem sua origem em tempos remotos, no qual no passado muitos realizavam
alguma forma de cuidar em suas casas. A institucionalização dessa prática e a
profissionalização do cuidado no domicílio foi elaborada pelos norte-americanos no
ano de 1947, motivado pela precisão em liberar leitos hospitalares e de criar um
ambiente mais favorável à recuperação dos pacientes (BRAGA et al., 2016).
Algumas literaturas reiteram, que o envelhecimento da população é descrito
como um dos principais fatores responsáveis pelo desenvolvimento das práticas de
cuidado em saúde no domicílio, porém somam-se a ele o aumento das doenças
crônicas e suas complicações, acidentes automobilísticos e violências (causas
externas). Deste modo, a AD possibilita a desinstitucionalização desses pacientes
que se encontram nos serviços hospitalares, evita hospitalizações desnecessárias,
reduz o tempo de internamento, diminui custos financeiros, bem como complicações
relacionadas ao ambiente hospitalar e ainda fomenta o cuidado humanizado e
singular a cada indivíduo (BRASIL, 2013).
Esse novo perfil da população proferido anteriormente é fortemente
impactado pela maior dependência para as Atividades Básicas da Vida Diária (AVD)
tais como, capacidade para alimentar-se, vestir-se, banhar-se, ter continência
urinária e fecal e usar o banheiro, além das Atividades Instrumentais da Vida Diária
(AIVD), que incluem cuidar da casa, fazer compras, lavar roupas, preparar as
refeições, telefonar, utilizar transportes, administrar dinheiro e medicamentos, o que
tem exigido rearranjos familiares e a contratação de pessoas e/ou de diferentes
serviços para atendimento às necessidades cotidianas desta população (SANTOS;
SILVA; VIEIRA, 2015).
A perda da capacidade funcional está associada à predição de fragilidade,
dependência, risco aumentado de quedas, entre outros fatores que acarretam como
consequência a Síndrome do Imobilismo (SI) (COELHO, 2017).
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O termo imobilidade é amplamente divulgado na literatura, entretanto o
entendimento sobre a SI é algo escasso e que provém da medicina espacial, na qual
se avalia o efeito da falta de gravidade sobre o corpo humano e a influência desta
ausência nas funções orgânicas (FREITAS et al., 2013).
A SI, ou síndrome da imobilidade, é um conjunto de alterações que ocorrem
no indivíduo acamado por um período de tempo prolongado. Independente da
condição inicial que motivou ao decúbito prolongado, esta síndrome evolui para
diversos problemas (CINTRA et al., 2013). Silva, Maynard e Cruz (2010) reafirmam
que o imobilismo acomete o sistema musculoesquelético, gastrointestinal, urinário,
cardiovascular, respiratório e cutâneo e que intervenções precoces são necessárias
para prevenir problemas físicos e psicológicos.
Salienta-se que esta imobilidade pode ser temporária, no caso de algumas
fraturas, cirurgias, internamentos, doenças agudas e infecções ou ainda doenças
crônicas, como nos casos de demências, depressão grave, astenia, doenças
cardiorrespiratórias, dor crônica, neoplasias, distúrbios de marcha, fobia de queda,
sequela de Acidente Vascular Encefálico (AVE) (BARREIRA FILHO; BARREIRA,
2017). Os principais fatores predisponentes e de risco para a SI envolvem a
polipatologia, aspectos econômicos, ambientais, psicológicos e sociais
(CHAIMOWICZ et al., 2013).
Quintela (2015) destaca dentre estes fatores de risco, o repouso prolongado
no leito, doenças neurológicas que se acompanham de contraturas, limitação da
marcha e do equilíbrio, depressão e demência, cardiopatias e pneumopatias
crônicas, que restringem as atividades, doenças reumáticas podem provocar um
quadro doloroso e deformidades, levando o indivíduo a permanecer no leito,
desencadeando a síndrome. Há, ainda, pessoas com estado nutricional precário, em
uso excessivo de medicamentos ou problemas decorrentes de iatrogenia,
evidenciados por fraqueza muscular e insegurança na locomoção.
Contudo os autores Ramos e Toniolo Neto (2005) orientam que apesar da
expressão SI ser muito utilizada, é pouco conhecida, pois não são todos os
pacientes acamados/em restrição ao leito que tem estabelecido a SI, para tal é
necessária a aplicação de diagnóstico específico.
Desta forma, a SI de acordo a literatura, só é efetivamente identificada,
quando ao paciente apresentar os critérios maiores e no mínimo dois dos critérios
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menores. Os critérios maiores são definidos como múltiplas contraturas e presença
de déficit cognitivo médio a grave. Em relação aos critérios menores são
encontrados sinais de sofrimento cutâneo ou Lesão por Pressão (LPP), disfagia,
dupla incontinência e afasia (FREITAS et al., 2013).
As complicações da imobilização e inatividade nem sempre foram conhecidas
como causas de disfunção, porém, nas últimas décadas, os profissionais de saúde
estão voltando a atenção para os efeitos prejudiciais do descanso ou repouso
prolongado no leito, da inatividade e os efeitos benéficos da atividade e dos
exercícios (BOECHAT et al., 2012).
Assim, foram elaborados, no decorrer dos anos, vários instrumentos que
avaliam a capacidade do indivíduo e colaboram na identificação e monitorização das
perdas, sejam elas patológicas ou funcionais. A seleção do instrumento é feita de
acordo com o que se pretende avaliar, como atividades de vida diária, avaliação de
equilíbrio e quedas, avaliação do risco de desenvolvimento de LPP, avaliação de
depressão e solidão e avaliação cognitiva (RIGO; PASKULIN; MORAIS, 2010).
Deste modo, estas ferramentas contribuem para a avaliação da qualidade de
vida do indivíduo, destacando-se entre eles o Índice de Katz, utilizado para avaliar a
independência dos idosos no desempenho de seis funções básicas (banhar-se,
vestir-se, ir ao banheiro, transferência, continência e alimentação); a Escala de
Lawton e Brody que avalia o desempenho do idoso em relação às atividades
instrumentais a fim de verificar a sua independência funcional; o Índice de Pfeffer
que avalia a capacidade do indivíduo para realizar atividades diárias e funções
cognitivas/sociais; e o Índice de Barthel, que abrange dez funções e atividades
fundamentais no cotidiano: comer, higiene pessoal, uso dos sanitários, tomar banho,
vestir e despir, controle dos esfíncteres, deambular, transferência da cadeira para a
cama, subir e descer escadas (BRASIL, 2007; MAHONEY; BARTHEL, 1965).
Bass (2000) aponta alguns efeitos danosos causados aos diversos sistemas
do corpo humano devido ao imobilismo como atrofia muscular, descondicionamento,
hipotrofia, contraturas, deformidades, LPP, que ocorrem devido à pressão da pele
em superfície, diminuição do fluxo sanguíneo e a oxigenação tecidual,
comprometimento na distribuição dos fluidos corporais, descondicionamento
cardíaco, hipotensão postural, Trombose Venosa Profunda (TVP), falta de apetite,
absorção mais lenta de nutrientes, redução da peristalse, incontinência fecal,
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constipação, fecaloma, o esvaziamento inadequado da bexiga, levando a retenção
urinária, infecções, incontinência urinária, bexiga neurogênica, cálculos renais,
diminuição/perda de força da musculatura ventilatória, diminuição de volume da
capacidade pulmonar e estase de muco levando à infecções pulmonares,
atelectasias, dificuldade para tossir e broncoaspiração.
Nesse contexto, a AD tem se mostrado como uma opção para a elaboração
de planos de cuidado de forma compartilhada com as famílias (BRAGA et al., 2016).
Boechat, Manhães e Gama Filho (2012) referem que, para melhorar a qualidade de
vida desta população é importante a variabilidade de cada participação profissional,
necessitando assim das ações interdisciplinares e multidisciplinares, buscando
assim uma equipe que envolva tantas disciplinas profissionais as quais se fizerem
necessárias.
Oliveira e Souza (2014) dizem que, no intuito de restaurar a independência do
paciente, intervir precocemente é fundamental para a melhora das funções, além
disso, pode acelerar a recuperação do paciente. Desta forma, na AD pode-se
oportunizar e instigar a recuperação da independência, onde tais esforços devem
começar no contato inicial com o paciente.
Apoiando a posição citada acima, Boechat et al. (2012) declaram que, para
atingir um ótimo nível de independência deve-se além de diagnosticar e tratar
perdas patológicas e funcionais, também é preciso monitorar as complicações
potenciais que podem causar problemas adicionais ou incapacidades.
A AD é uma modalidade de cuidado com um caráter abrangente, pois engloba
atendimento, visitas e internação no domicílio. É um conjunto de ações realizadas
por equipe multidisciplinar no domicílio, a partir do diagnóstico da realidade em que
está inserida, favorecendo o desenvolvimento e adaptação de suas funções
restabelecendo sua independência e autonomia (LACERDA; ZAGONEL; MARTINS,
2006).
Desta forma a Portaria 825/2016 que ampara a AD no âmbito do Sistema
Único de Saúde (SUS), conceitua que a AD pode ser classificada em três
modalidades: AD tipo 1, tipo 2 e tipo 3. Sendo que a AD tipo 1 abrange as atividades
de visita domiciliar de responsabilidade das equipes de Atenção Primária em Saúde
(APS), apoiadas pelos Núcleos de Apoio à Saúde da Família, ambulatórios de
especialidades e de reabilitação. As modalidades 2 e 3 são de maior complexidade
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técnica e atendem indivíduos com maior necessidade e intensidade de cuidados,
sendo diferenciadas pelo uso ou não de equipamentos específicos definidos na lei
(BRASIL, 2016b).
Ainda de acordo com a portaria supracitada, em seu artigo 19, estabelece que
é de responsabilidade da Equipes Multidisciplinares de Atenção Domiciliar (EMAD)
realizar atendimento domiciliar, no mínimo uma vez por semana a cada usuário em
acompanhamento, promovendo o atendimento adequado e humanizado ao
indivíduo. As EMAD são compostas basicamente por profissionais médicos,
enfermeiros, fisioterapeuta ou assistentes sociais, e auxiliares/técnicos de
enfermagem (BRASIL, 2016b).
O enfermeiro, neste contexto da AD, ocupa papel fundamental como
coordenador do cuidado, gerente de caso, responsável pela prestação de diversos
cuidados aos pacientes dentre eles: apoio interpessoal, educação em saúde a
pacientes, familiares e cuidadores, realização de procedimentos técnicos e
supervisão clínica (ANDRADE et al., 2017).
A Resolução do COFEN nº. 0464/2014 normatiza a atuação do enfermeiro
frente à AD e cita as atividades inerentes a esta função, que incluem dimensionar a
equipe de enfermagem, planejar, organizar, coordenar, supervisionar e avaliar a
prestação da assistência de enfermagem, organizar e coordenar as condições
ambientais, equipamentos e materiais necessários à produção de cuidado
competente, resolutivo e seguro; atuar de forma contínua na capacitação da equipe
de enfermagem que atua na realização de cuidados nesse ambiente; executar os
cuidados de enfermagem de maior complexidade técnico científica e que demandem
a necessidade de tomar decisões imediatas (COFEN, 2014).
Segundo Kodama, Spuras e Padula (2009), os principais cuidados prestados
pelos enfermeiros aos pacientes na AD são: prevenção de LPP, realização de
cateterismo vesical intermitente, estimulação à deambulação, avaliação da perfusão
distal, orientações para curativos, utilização de colchão piramidal, coxins e meias
elásticas e orientações ao paciente e família sobre AVD
Além disso, a literatura nos aponta algumas atribuições específicas do
enfermeiro na AD como: realizar consulta de enfermagem; planejar, organizar,
coordenar, executar e avaliar a assistência de enfermagem em domicilio, embasada
na Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE); avaliar a qualidade da
18
assistência por meio de indicadores; capacitar a equipe de enfermagem;
proporcionar educação permanente à equipe de enfermagem; organizar o processo
de trabalho (escalas); avaliar o desempenho da equipe de enfermagem; realizar os
cuidados de enfermagem de maior complexidade técnica; planejar, realizar e avaliar
as visitas domiciliárias determinando prioridades de assistência; dar alta dos
cuidados de enfermagem; realizar diagnósticos de enfermagem e condutas,
objetivando promoção, prevenção a saúde e redução de danos (CAMPINAS, 2014).
Para Vidal e Padula (2012), a assistência de enfermagem tem como principais
objetivos auxiliar o paciente a tornar-se independente o máximo que puder dentro de
suas condições, promover e incentivar o autocuidado através de orientações e
treinamento de situações, preparar a pessoa com limitações físicas e
biopsicossociais para uma vida social e familiar com qualidade. Assim, a AD requer
um envolver-se pleno do profissional enfermeiro, unindo sua essência que se faz
presente, tanto no cuidar como no ensinar a cuidar, haja vista que ele é o elemento
da equipe que mais tempo permanece ao lado do paciente e tem a capacidade de
observá-lo e considerá-lo como um todo e não apenas como um caso.
7. METODOLOGIA
7.1 Tipo de Pesquisa
Trata-se de uma pesquisa de campo, descritiva, retrospectiva e documental,
com análise quantitativa dos prontuários dos pacientes atendidos pelo Serviço de
Atenção Domiciliar (SAD), o Programa de Assistência e Internação Domiciliar (PAID)
no município de Cascavel – Paraná.
A pesquisa de campo é usada com o objetivo de coletar informações e/ou
conhecimentos acerca de um problema para o qual procura-se uma
resposta/hipótese, que se busca comprovar, ou, ainda, descobrir novos fenômenos
ou as relações entre eles. O método consiste na observação de fatos e fenômenos,
tal como ocorrem espontaneamente, na coleta de dados a eles referentes e no
registro de variáveis que se presumem relevantes, para analisá-los (PRADANOV;
FREITAS, 2013).
A pesquisa descritiva, de acordo com Gil (2008) tem como finalidade principal
a descrição das características de determinada população ou fenômeno de estudo
(população, empresa, governo, situação-problema), tendo como uma de suas
características e mais significativas a utilização de técnicas padronizadas de coleta
19
de dados (COFEN, 2014) O alvo da pesquisa descritiva é observar, registrar e
analisar os fenômenos ou sistemas técnicos, sem, contudo, entrar no mérito dos
conteúdos (BARROS; LEHFELD, 2007).
Na pesquisa retrospectiva, se realiza o estudo a partir de registros do
passado, e é seguido adiante a partir daquele momento até o presente (utilizando
um período temporal para condução da pesquisa) (FLETCHER; FLETCHER;
WAGNER, 2003). Marconi e Lakatos (2005) reiteram que na pesquisa retrospectiva,
o estudo é desenhado para explorar fatos do passado, podendo ser delineado para
retornar, do momento atual até um determinado ponto no passado, há vários anos.
Fonseca (2002) aponta que a pesquisa documental recorre a fontes mais
diversificadas e dispersas, sem tratamento analítico, tais como tabelas estatísticas,
jornais, revistas, relatórios, documentos oficiais, cartas, filmes, fotografias, pinturas,
tapeçarias, relatórios de empresas e vídeos de programas de televisão.
Corroborando, Marconi e Lakatos (2005) reforçam que a pesquisa documental
é a coleta de dados em fontes primárias, como documentos escritos ou não,
pertencentes a arquivos públicos, arquivos particulares de instituições e domicílios, e
fontes estatísticas.
7.2 Aspectos Éticos
Considerando a realidade vivenciada e a diversidade de problemas que se
apresentam na sociedade tais como: doenças emergentes e persistentes; fome;
miséria; violência; racismo; exclusão social; desrespeitos aos seres humanos e ao
meio ambiente, dentre tantos outros que atentam contra a vida, a Ética e a Bioética
possui elevada significação (AMORIM, 2019).
A reflexão sobre a temática Ética e Bioética torna-se imprescindível à
formação, bem como à prática em pesquisa, em qualquer que seja a área, tornando-
se necessário a clareza de sua abordagem em todo o processo da pesquisa. Desta
forma, a pesquisa realizada seguiu os preceitos éticos das resoluções Conselho
Nacional de Saúde nº 466/2012 e a Resolução 510/2016 que dispõe das Diretrizes e
Normas regulamentadoras de Pesquisa Envolvendo Seres Humanos (BRASIL,
2012; BRASIL, 2016a).
A pesquisa foi submetida à autorização pelo campo concedente, no caso a
Prefeitura Municipal de Cascavel, mais especificamente a Secretária de Saúde
20
(SESAU) por meio do Programa de Assistência e Internação Domiciliar (PAID) e a
coleta de dados ocorreu somente após aprovação pelo Comitê de Ética em
Pesquisa da Universidade Paranaense (UNIPAR) de acordo com o parecer emitido
de número 3.547.781.
7.3 Campo de Estudo
O Programa de Assistência e Internação Domiciliar (PAID) foi criado no ano
de 2005, no município de Cascavel/PR. Com quase 300 mil habitantes, o município
conta com cerca de 400 leitos, tendo por principal referência hospitalar o Hospital
Universitário do Oeste do Paraná. Em meados de 2013, o município contava com
três Equipes Multidisciplinares de Atenção Domiciliar (EMAD), onde cada equipe é
formada por um médico, um enfermeiro, um fisioterapeuta e três técnicos de
enfermagem, ainda estes recebem o apoio de uma Equipe Multiprofissional de Apoio
Especializado (EMAP), que é composta por um dentista, um nutricionista e um
assistente social (BRASIL, 2014).
Atualmente, o PAID conta com três EMAD e uma EMAP, que se deslocam
para os atendimentos domiciliares em veículos próprios do serviço (BRASIL, 2016b).
7.4 Coleta de Dados
A coleta de dados ocorreu em duas fases, ocorrendo na primeira fase contato
pré-agendado com as três Equipes Multidisciplinares de Atenção Domiciliar (EMAD)
do Programa de Assistência e Internação Domiciliar (PAID), na qual realizou-se a
aplicação de um questionário elaborado (Apêndice A) a todos os profissionais das
EMAD, contendo três questões, para identificação dos pacientes atendidos pelo
Serviço de Atendimento Domiciliar (SAD), que apresentam Síndrome do Imobilismo
(SI) e assim a seleção da amostra a ser estudada. A partir da indicação dos
pacientes com a SI foi efetuado um sorteio aleatório no programa Excel 2016 para
seleção da amostra, no qual foram selecionados 15 pacientes.
Em seguimento, contendo a seleção da amostra, iniciou-se a segunda fase,
no qual ocorreu por meio de instrumento (Apêndice B), a coleta de dados em
prontuários. O apêndice continha três questões, visando atender aos objetivos
propostos pela pesquisa, abordando informações como faixa etária, gênero e
doença de base que levou ao estabelecimento da SI.
21
7.5 Análise dos Dados
A análise dos dados se consistiu em caráter quantitativo, visto que este
método considera que tudo pode ser quantificável, o que significa traduzir em
números as opiniões e informações para classificá-las e analisá-las, requerendo o
uso de recursos e de técnicas estatísticas (percentagem, média, moda, mediana,
desvio-padrão, coeficiente de correlação e análise de regressão.) (PRADANOV;
FREITAS, 2013).
Desta forma, os dados foram agrupados e contabilizados por frequência e
porcentagens, no qual utilizou-se de tabelas e gráficos, gerados na planilha de
cálculos eletrônica do programa Excel 2016, colaborando para o desenvolvimento do
tema proposto.
8. RESULTADOS E DISCUSSÕES
O Gráfico 1 expõe percentualmente todas as complicações secundárias à
Síndrome do Imobilismo (SI) de acordo com a percepção das equipes de Atenção
Domiciliar (AD).
Gráfico 1 - Complicações secundárias à Síndrome do Imobilismo de acordo com a percepção das equipes de Atenção Domiciliar
Fonte: Dados do pesquisador 2019.
22
Dentre os pacientes acometidos pela SI, as complicações secundárias de
maior destaque foram: Lesão por Pressão (LPP) e supressão do movimento articular
atingindo 100% da amostra, seguidos por problemas do trato urinário e problemas
pulmonares atingindo 89% da amostra, problemas intestinais com 83,5% e
dificuldade alimentar 56% da amostra pesquisada.
Mediante a acometimento da SI o paciente exibe um comprometimento de
saúde generalizado, contudo Rivoredo e Meija (2013), citam que o sistema
osteomuscular é mais afetado, podendo apresentar osteoporose, osteopenia,
fibrose, contraturas, atrofias, diminuição da força muscular e redução de resistência
muscular.
As limitações funcionais do sistema musculoesquelético, podem levar a
prejuízo para as transferências, para a manutenção da postura, para a
movimentação no leito, favorecendo a formação de LPP, e ainda, em virtude da
inatividade, observa-se o prejuízo diretamente na força muscular e na resistência,
aparecendo a fadiga e assim a força exercida pela gravidade nos ossos e tecidos de
apoio é reduzida (VOJVODIC, 2004).
Rousseau (1993) refere que os problemas respiratórios acontecem em
decorrência da redução do movimento do diafragma, diminuindo a pressão negativa
intratorácica máxima e o fluxo sanguíneo respiratório. Levando ao declínio da
capacidade inspiratória máxima, vital e funcional residual, prejudicando a
competência da ventilação-perfusão e da oxigenação arterial.
Além disso, os malefícios da SI no sistema respiratório também causam
déficit no estímulo da tosse, acúmulo de secreções aumentando a suscetibilidade de
infecções, podendo ocasionar fechamento de vias aéreas de pequeno calibre
dependendo do posicionamento no leito, que condicionam quadros como:
hipoxemia, traqueites, pneumonias e atelectasias (PINHEIRO; CHRISTOFOLETTI,
2012; PALUDO, 2005).
Quanto às complicações geniturinárias, Moraes, Marino e Santos (2010)
apontam o aumento do volume residual da bexiga, acarretando em risco de:
retenção urinária, incontinência urinária de urgência, transbordamento e/ou
funcional, fomentando infecções urinárias agudas ou recorrentes, bacteriúria
assintomática, além de favorecer a nefrolitíase, pela hipercalciúria da imobilidade e
baixa ingestão hídrica.
23
Estudos demonstram que paciente de alta dependência tem 28% mais
chances de desenvolverem infecções do trato urinário (ITU), sendo está a infecção
mais frequente em idoso debilitados ou pacientes hospitalizados aumentando sua
ocorrência para 50% (BORN, 2008). Acontecem o desenvolvimento de cálculos
renais, alterações nos níveis de cálcio urinário e potencial Hidrogeniônico (pH),
predispondo o indivíduo ao uso prolongado de fraldas geriátricas (GUEDES;
OLIVEIRA; CARVALHO, 2018; BARBOSA et al., 2005).
Tal qual, em outros sistemas, no gastrointestinal, pode ocorrer diversas
alterações em consequência da SI, como a redução do apetite e diminuição do
peristaltismo, levando à obstipação, impactação fecal e consequentemente a
formação de fecaloma, podendo conduzir à interrupção do trânsito intestinal e seus
agravos (ROUSSEAU, 1993).
Em congruência às complicações secundárias da SI, observamos durante a
pesquisa as atividades adicionadas à carga de trabalho do enfermeiro, embasado na
devolutiva (questionário) das equipes de AD. No qual a Tabela 1 demonstra estes
dados capitados de maneira detalhada.
Tabela 1 – Atividades adicionadas a carga de trabalho do enfermeiro
Atividades %
Curativos 100 Orientações/treinamentos 100 Sondagem enteral 100 Sondagem vesical de demora 100 Visitas extras 100 Sondagem vesical de alivio 67 Exercícios ativos e passivos 33 Sondagem gástrica 33 Fonte: Dados do pesquisador 2019.
Estes elementos demonstram que atividades de curativos,
treinamento/orientações, sondagem vesical de demora, sondagem enteral e visitas
extras atingiram todos os pacientes da amostra, seguido por processos de
sondagem vesical de alívio alcançando 67% da amostra; exercícios ativos e
passivos, bem como sondagem gástrica representando 33% da amostra dos
pacientes acometidos pela SI.
Para os autores Andrade e Lobo (2007), na visita domiciliar é possível
identificar, tratar e sanar as complicações aos mais diversos pacientes. Para isso,
24
torna-se necessário, a elaboração de medidas específicas que previnam
complicações, por meio de processos educativos estruturados e organizados
(treinamentos), direcionados aos profissionais de saúde e aos familiares/cuidadores
(MAZZON et al., 2007).
Corroborando, o Caderno de Atenção Domiciliar (2013) cita que ao admitir o
indivíduo na AD e no decorrer de seu acompanhamento deve ser levantada a real
necessidade de intervenções e efetivada sua implementação objetivando evitar
agravos de saúde (BRASIL, 2013).
Mediante os dados, é possível observar as doenças de base de cada
indivíduo da amostra, acometidos pela SI, as quais foram agrupadas e exibidas na
forma de porcentagem (Gráfico 2). Resultando na prevalência de pacientes com
diagnóstico de AVE (40%), seguidos pelos que tem o diagnóstico de trauma (33%),
demência (13%), paralisia cerebral (7%) e pneumonia (7%).
Gráfico 2 – Doença de base
Fonte: Dados do pesquisador 2019.
Os principais fatores que predispõe o indivíduo à SI envolvem polipatologia,
aspectos econômicos, ambientais, psicológicos e sociais. Dentre estes destacam-se
as doenças de base neurológicas, cardiopatias, pneumopatias que restrinjam a
atividade oportunizando a instalação da SI (CHAIMOWICZ et al., 2013).
Ratificando, os autores Barreira Filho e Barreira (2017), destacam por meio do
Manual de cuidado com o idoso, os fatores de riscos, como repouso prolongado no
25
leito, problemas neurológicos que se acompanham de contraturas, limitação de
marcha e equilíbrio, demência, cardiopatias, pneumopatias crônicas, doenças
reumáticas que provoquem quadro exacerbado de dor, terapia medicamentosa
inadequada entre outros.
Delisa et al. (1992) reforçam que a SI, promove uma série de efeitos
deletérios ao organismo, destacando as alterações do estado emocional, que
provocam crises de ansiedade, apatia, depressão, labilidade emocional e isolamento
social.
Dessa forma, vislumbrou-se que toda a amostra selecionada continha as
doenças de base apontadas pela literatura, como inclinadas a SI.
Fundamentando-se na amostra, foram obtidos os parâmetros quanto à
distribuição de gênero mais acometido pela SI destacando-se o sexo feminino com
53% da amostra abordada (Gráfico 3).
Gráfico 3 – Distribuição de gênero
Fonte: Dados do pesquisador 2019.
Realça-se os dados apontados por meio das análises dos estudos de Ribeiro
et al. (2011) e Cintra et al. (2013), nos quais, se alcançam uma predominância
análoga, de mulheres acometidas pela SI nos diferentes estudos. No entanto esta
asserção está em convergência com a pesquisa executada nos Estados Unidos, no
qual destacou-se que a SI acomete em sua maioria mulheres, de origem negra, que
26
possuem menor renda familiar, maiores taxas de comorbidades crônicas e
incapacitantes (FRIED et al., 2001).
Confirma-se esta perspectiva pela análise dos pesquisadores Theme Filha et
al. (2015), onde as mulheres apresentam maior percentil de acometimento para
Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT). Semelhantemente, este
conhecimento é identificado no estudo realizado por Iser et al. (2011), onde as
mulheres formam 61% da amostra selecionada para estudo, acometida por DCNT.
Ainda, em consonância Boccolini et al. (2017), destacam que as mulheres
exibem maior prevalência em limitações para atividades básicas em decorrência de
doenças crônicas ou deficiências físicas, representando 52,9%, enquanto homens
representam 47,1%. Tal condição, segundo os autores está ligada à baixa
escolaridade e maior expectativa de vida.
Destaca-se que, na amostra selecionada após indicação das equipes e com
base no sorteio aleatório no Excel, todos os pacientes apresentaram diagnóstico
assertivo quanto a SI, apontando-se a prevalência dos diagnósticos de critérios
menores conforme delineado na Tabela 2.
Tabela 2 – Prevalência dos diagnósticos critérios menores
Critérios %
Disfagia 100
Dupla Incontinência 100
Afasia 53
Lesão por Pressão 33 Fonte: Dados do pesquisador 2019.
Os critérios menores variaram entre disfagia e dupla incontinência (100%),
afasia (53%) e LPP (33%).
Observou-se que todos os pacientes avaliados apresentavam os critérios
maiores (múltiplas contraturas e presença de déficit cognitivo médio a grave) e no
que concerne aos critérios menores (sofrimento cutâneo ou lesão por pressão,
disfagia, dupla incontinência e afasia) todos apresentavam no mínimo dois, sendo
que a presença dos critérios dupla incontinência e disfagia está presente em toda a
amostra.
Estudiosos relatam uma gama de “síndromes” ou enfermidades com causas
múltiplas, estando conexas ao declínio funcional, observando-se uma estimativa de
27
que 25 a 50% dos idosos/pacientes com comorbidades extremas levando a perda da
independência física, ficando confinados ao leito após tratamento hospitalar
prolongado. Estes indivíduos, na maioria das vezes, necessitam de dieta especial
via sonda, utilizam-se de antibióticos de última geração para tratamento de infecção
do trato urinário (ITU), pneumonias, apresentam LPP e demandam curativos
especiais elevando sobremaneira os custos de manutenção (FREITAS et al., 2013).
Façanha (2016) comenta que o decúbito prolongado leva à ocorrência da
dupla incontinência, no qual o indivíduo apresenta dificuldade em gerar pressão
intra-abdominal comprometendo o esvaziamento da bexiga, bem como a redução no
peristaltismo intestinal, o que condiciona na diminuição na absorção dos nutrientes e
constipações recorrentes.
No que diz respeito a produção da voz, ela acontece como resultado de
melindrosas conexões neurais estruturais e funcionais entre os sistemas respiratório,
musculoesquelético e estomatognático, logo na ocorrência de qualquer problema em
alguma destas estruturas a comunicação verbal pode ficar comprometida, levando a
afasia. Tais estruturas também participam da mastigação e deglutição, sendo que o
comprometimento destes aparelhos, pode se associar à disfagia orofaríngea
(MORAES; MORAES, 2016).
Quanto as LPP são definidas como avaria na pele e/ou tecidos moles
subjacentes, comumente acometem em proeminências ósseas ou conexa ao uso de
dispositivos médicos ou a outro artefato. A lesão pode-se apresentar na pele intacta
ou como lesão aberta (ulcerada), podendo ser dolorosa (SOBEST, 2016).
Quando (re)avaliamos a tabela 2, no índice de LPP, uma tranquilidade quanto
à assistência domiciliar de qualidade prestada nos vem à mente. Contudo, ao
analisarmos sob da ótica idade versos agravo entendemos melhor este
comprometimento (Gráfico 4), destacando-se uma representatividade de 80% idosos
e 20% adultos, acometidos pela SI.
28
Gráfico 4 – Incidência de Lesão por Pressão nos pacientes com Síndrome do Imobilismo, de acordo com a faixa etária
Fonte: Dados do pesquisador 2019.
O decúbito prolongado gera pontos em que a pressão externa é superior à
pressão capilar, resultando em isquemia dos tecidos subjacentes, facilitando o
desenvolvimento de LPP. Destacam-se como regiões mais atingidas, a região
sacral, trocânteres maiores, tuberosidades isquiáticas, calcanhares e tornozelos
(FERNANDES et al., 2009).
A LPP em idosos, de acordo com Makai et al. (2010), acomete cerca de 9%
de todos os pacientes internados e aproximadamente 23% dos acamados que estão
em AD. Os idosos são indivíduos mais susceptíveis a desenvolver LPP, devido às
próprias condições causadas pelo envelhecimento que são fatores que predispõem
ao surgimento das lesões.
Assim ao observar o sistema tegumentar, em especial a pele senil, nota-se
que existe um declínio na produção de células epiteliais, levando ao adelgaçamento
de 20 a 30% da epiderme, bem como diminuição na secreção das glândulas
sudoríparas, redução dos tecidos de sustentação e decaimento na vascularização. A
derme apresenta-se desidratada, perdendo vigor e elasticidade. Tais fatores tornam
a pele, de um modo geral, friável, facilitando as LPP, xerose (pele seca), micoses,
dermatite amoniacal e equimoses (FREITAS et al., 2013).
29
Ainda, para os autores Gist et al. (2009), na prevenção de LPP devem ser
utilizadas medidas que combatam a SI, promovendo a higienização e nutrição
adequadas, a proteção das proeminências ósseas, o uso de vestimentas e roupas
de cama adequadas, de colchões especiais, o reposicionamento do paciente no leito
ou cadeira a cada 2 horas, evitando as forças de cisalhamento, realizando
hidratação da pele, bem como reduzindo o excesso de umidade.
9. CONSIDERAÇÕES FINAIS
A expressão Síndrome do Imobilismo (SI) é pouco encontrada na literatura
especializada e a busca por esta terminologia em trabalhos científicos se encontra
inúmeras vezes prejudicada, por empregarem referenciais como imobilidade,
repouso prolongado no leito e síndrome do desuso (FREITAS et al., 2013).
Aliada ao referencial teórico, a pesquisa de campo confirma que existe
correlação entre a SI e as atividades adicionadas à carga de trabalho da equipe
interdisciplinar, destacando-se as atividades acrescidas ao trabalho do enfermeiro.
Sumariamente a maioria das atividades adicionadas à carga das atividades
de cuidado, referem-se à manutenção da capacidade fisiológica do indivíduo,
exigindo a dedicação de mais tempo de atendimento e conhecimentos científicos
acerca das várias interfaces para realização da assistência em saúde. Dessa forma
destaca-se a importância da equipe de Atenção Domiciliar (AD), com ênfase ao
profissional enfermeiro que orienta, executa, demonstra, supervisiona e reavalia as
ações que fomentam o autocuidado na AD.
Ficou evidente que, após instalação da SI, a assistência em saúde torna-se
complexa e requer inúmeros esforços para minimizar os efeitos da inércia
prolongada. Necessita-se que a terapêutica ofertada aos pacientes portadores da SI,
ocorra de maneira intensiva, envolvendo toda a equipe de saúde, os familiares e
cuidadores, devendo estes estar imbuídos de informações e capacitados a respeito
deste agravo clínico, para realizar promoção e reabilitação em saúde.
Certamente, novas pesquisas voltadas a esta temática deverão ser
conduzidas, contribuindo para sanar dúvidas e melhorar a assistência a este grupo.
Desta forma, este estudo traz destaque à atuação do enfermeiro no
atendimento ao paciente com SI na AD, de modo a fomentar a promoção e a
30
prevenção em saúde, a melhora na qualidade de vida e na assistência prestada ao
paciente.
31
10. REFERÊNCIAS
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APÊNDICE A – QUESTIONÁRIO PARA COLETA DE DADOS NAS EQUIPES
MULTIDISCIPLINARES DE ATENÇÃO DOMICILIAR (EMAD).
1. Quais pacientes atendidos pela sua equipe apresentam a síndrome do
imobilismo?
_________________________________________________________________
_________________________________________________________________
_________________________________________________________________
_________________________________________________________________
_________________________________________________________________
_________________________________________________________________
_________________________________________________________________
_________________________________________________________________
_________________________________________________________________
_________________________________________________________________
2. Quais das seguintes complicações são comumente identificadas nestes
pacientes que desenvolvem a síndrome do imobilismo?
( ) Lesão por pressão
( ) Atrofia muscular
( ) Deformidades
( ) Trombose venosa periférica
( ) Perda de apetite (peso)
( ) Incontinência urinária
( ) Retenção urinária
( ) Infecção do trato urinário
( ) Incontinência fecal
( ) Constipação
( ) Comprometimentos respiratórios
( ) Infecções pulmonares
( ) Dificuldade para deglutir
( ) Broncoaspiração
( ) Outros. Quais _________________.
40
3. Quais das seguintes atividades são adicionadas à carga de trabalho do
enfermeiro para o paciente com complicações da síndrome do imobilismo?
( ) Curativos
( ) Sondagem vesical de alívio
( ) Sondagem vesical de demora
( ) Sondagem enteral
( ) Sondagem gástrica
( ) Punção arterial
( ) Punção de veia jugular
( ) Punção de cateter totalmente implantado (port-a-cath)
( ) Instalação de nutrição parenteral
( ) Coleta de gasometria arterial
( ) Orientações/treinamentos
( ) Exercícios ativos e passivos
( ) Visitas extras
( ) Outros. Quais _________________.
Elaborado: Luana Gotardo Athayde, 2019.
41
APÊNDICE B – INSTRUMENTO PARA COLETA DE DADOS NO PRONTUÁRIO.
Nome do paciente: _____________________________________ DN: __________
1. Faixa etária.
( ) Crianças, adolescentes e jovens – 0 a 19 anos
( ) Adultos – 20 a 59 anos
( ) Idosos – Acima de 60 anos
2. Gênero.
( ) Feminino ( )Masculino
3. Doença de base (que levou ao imobilismo).
( ) Fraturas
( ) Procedimentos cirúrgicos
( ) Doenças Crônicas Degenerativas
( ) Acidente Vascular Encefálico (AVE)
( ) Problemas neurológicos
( ) Doenças cardíacas
( ) Doenças respiratórias
( ) Doenças reumáticas
( ) Dor crônica
( ) Neoplasias
( ) Estado nutricional inadequado
( ) Uso excessivo de medicamentos
Elaborado: Luana Gotardo Athayde, 2019.
42
ANEXO 01 – AUTORIZAÇÃO DO CAMPO CONCEDENTE PARA PESQUISA
43
ANEXO 02 – PARECER DO COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA
44
45
46
COORDENADORIA DE PESQUISA E INICIAÇÃO CIENTÍFICA – COPIC
COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA ENVOLVENDO SERES HUMANOS – CEPEH Praça Mascarenhas de Moraes, s/n.º - Cx Postal 224 – Umuarama – Paraná – CEP: 87.502-210
Fone / Fax: (44) 3621.2849 – E-mail: [email protected]
ANEXO 03 – DECLARAÇÃO DE PERMISSÃO PARA UTILIZAÇÃO DE DADOS.
Declaração de Permissão para Utilização de Dados
Título do Projeto: O Impacto da Síndrome do Imobilismo para o Enfermeiro na Atenção Domiciliar.
Nome dos Pesquisadores Assinatura
Luana Gotardo Athayde
Vanessa Rossetto Toscan
Os pesquisadores do presente projeto de pesquisa se comprometem a preservar a privacidade dos participantes, cujos dados serão coletados em dois momentos. No primeiro momento será aplicado formulário às três Equipes Multidisciplinar de Atenção Domiciliar (EMAD), para identificação dos pacientes acometidos pela síndrome do imobilismo contendo três (3) questões e no segundo momento será realizado análise dos prontuários, para conhecer como esta síndrome afeta os pacientes e o trabalho dos enfermeiros. Concordam, igualmente, que estas informações, serão utilizadas única e exclusivamente para execução do presente projeto. As informações somente poderão ser divulgadas de forma anônima. Diante disso, a direção da instituição autoriza a coleta de dados acima descrita.
___________________________________
Diretor ou representante legal da Instituição
Cascavel, ____ de _____________, de 2019.
UNIVERSIDADE PARANAENSE – UNIPAR Reconhecida pela Portaria – MEC N.º 1580, de 09/11/93 – D.O.U. 10/11/93
Mantenedora: Associação Paranaense de Ensino e Cultura – APEC
DIRETORIA EXECUTIVA DE GESTÃO DA PESQUISA E DA PÓS-GRADUAÇÃO
COORDENADORIA DE PESQUISA E INICIAÇÃO CIENTÍFICA COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA ENVOLVENDO SERES HUMANOS
COORDENADORIA DE PESQUISA E INICIAÇÃO CIENTÍFICA – COPIC
COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA ENVOLVENDO SERES HUMANOS – CEPEH Praça Mascarenhas de Moraes, s/n.º - Cx Postal 224 – Umuarama – Paraná – CEP: 87.502-210
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ANEXO 04 – TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE ESCLARECIDO (TCLE)
Nome da Pesquisa: O Impacto da Síndrome do Imobilismo para o Enfermeiro na Atenção
Domiciliar.
Pesquisador(es): Luana Gotardo Athayde; Vanessa Rossetto Toscan.
Objetivos da Pesquisa: Aprimorar os conhecimentos sobre a síndrome do imobilismo, dando
destaque a atuação do enfermeiro no atendimento ao paciente com esta problemática de
saúde.
Prezado (a) participante da pesquisa,
Participação na pesquisa: Você foi escolhido por indicação para responder a um
questionário contendo três perguntas, com o propósito de identificar os pacientes atingidos
pela síndrome do imobilismo, os problemas de saúde que frequentemente estes pacientes
apresentam e quais atividades são adicionadas a carga de trabalho da equipe.
Riscos e desconfortos: Os procedimentos utilizados (questionário contendo três questões
para identificação dos pacientes acometidos pela síndrome do imobilismo, as complicações e
as atividades adicionadas a carga de trabalho da equipe), poderão trazer algum desconforto
como demanda de tempo para responder. O tipo de procedimento apresenta um risco mínimo
de quebra de confidencialidade que será reduzido pela(o) anonimato dos questionários e
avaliação em grupo das informações. As informações representarão a realidade e opinião de
um grupo e não de uma pessoa, além disso, todos os cuidado éticos serão tomados no sentido
de preservar privacidade e sigilo das instituições e participantes envolvidos.
Benefícios: Os benefícios esperados com o estudo são no sentido de ampliar a compreensão a
respeito dos conhecimentos sobre a síndrome do imobilismo.
Formas de assistência: Não se aplica.
Confidencialidade: Todas as informações que o (a) Sr. (a) nos fornecer serão utilizadas
somente para esta pesquisa. Seus dados e respostas ficarão em segredo e seu nome não
aparecerá em lugar nenhum dos questionários nem quando os resultados forem apresentados.
Esclarecimentos: Se tiver alguma dúvida a respeito da pesquisa e/ou dos métodos utilizados
na mesma, pode procurar a qualquer momento o pesquisador responsável.
Eu, Luana Gotardo Athayde, declaro por meio deste que forneci todas as informações
referentes ao estudo ao participante e/ou responsável.
RG: 9.820.724-4 Fone: (45) 9 9943-5381
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DIRETORIA EXECUTIVA DE GESTÃO DA PESQUISA E DA PÓS-GRADUAÇÃO
COORDENADORIA DE PESQUISA E INICIAÇÃO CIENTÍFICA COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA ENVOLVENDO SERES HUMANOS
COORDENADORIA DE PESQUISA E INICIAÇÃO CIENTÍFICA – COPIC
COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA ENVOLVENDO SERES HUMANOS – CEPEH Praça Mascarenhas de Moraes, s/n.º - Cx Postal 224 – Umuarama – Paraná – CEP: 87.502-210
Fone / Fax: (44) 3621.2849 – E-mail: [email protected]
Eu, Vanessa Rossetto Toscan, declaro por meio deste que forneci todas as informações
referentes ao estudo ao participante e/ou responsável.
RG: 9.920.966-6 Fone: (45) 9 9987-8141
Se desejar obter informações sobre os seus direitos e os aspectos éticos envolvidos na
pesquisa poderá consultar o Comitê de Ética em Pesquisa envolvendo Seres Humanos da
Universidade Paranaense (UNIPAR).
Praça Mascarenhas de Moraes, s/n.º - Cx Postal 224 – Umuarama – Paraná – CEP: 87.502-
210
Fone / Fax: (44) 3621.2849 – Ramal 1219 e-mail: [email protected]
Ressarcimento das despesas: Caso o (a) Sr. (a) aceite participar da pesquisa, não receberá
nenhuma compensação financeira.
Concordância na participação: Se o (a) Sr. (a) estiver de acordo em participar deverá
preencher e assinar o Termo de Consentimento Pós-esclarecido que se segue, e receberá uma
cópia deste Termo.
CONSENTIMENTO PÓS-INFORMADO
Pelo presente instrumento que atende às exigências legais, o Sr.
(a)_______________________________________________________, portador(a) da cédula
de identidade__________________________, declara que, após leitura minuciosa do TCLE,
teve oportunidade de fazer perguntas, esclarecer dúvidas que foram devidamente explicadas
pelos pesquisadores, ciente dos serviços e procedimentos aos quais será submetido, e que este
consentimento poderá ser retirado a qualquer momento, que não será identificado e estará
mantido o caráter confidencial das informações relacionadas à privacidade e, não restando
quaisquer dúvidas a respeito do lido e explicado, firma seu CONSENTIMENTO LIVRE E
ESCLARECIDO em participar voluntariamente desta pesquisa.
E, por estar de acordo, assina o presente termo.
1- Receber resposta a qualquer pergunta e esclarecimento sobre os procedimentos, riscos,
benefícios e outros relacionados à pesquisa;
2- Retirar o consentimento a qualquer momento e deixar de permitir minha participação ou de
qualquer indivíduo sob minha responsabilidade do estudo;
3- Não será identificado e será mantido o caráter confidencial das informações relacionada à
privacidade.
Cascavel, ____ de _____________ de 2019.
UNIVERSIDADE PARANAENSE – UNIPAR Reconhecida pela Portaria – MEC N.º 1580, de 09/11/93 – D.O.U. 10/11/93
Mantenedora: Associação Paranaense de Ensino e Cultura – APEC
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Assinatura do participante/Representante legal
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Assinatura do Pesquisador Assinatura do Pesquisador