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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE – UERN CAMPUS AVANÇADO “PROF MARIA ELISA DE ALBUQUERQUE MAIA” –CAMEAM PLANO NACIONAL DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES DA EDUCAÇÃO BÁSICA - PARFOR
CURSO DE PEDAGOGIA
Maria Luciene da Costa Silva
FORMAÇÃO DO PEDAGOGO NA UTILIZAÇÃO DA TECNOLOGIA EM SALA
DE AULA: ANÁLISE DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA DAS
INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR PÚBLICO DO ESTADO DO RIO
GRANDE DO NORTE
PAU DOS FERROS RN
2016
Maria Luciene da Costa Silva
FORMAÇÃO DO PEDAGOGO NA UTILIZAÇÃO DA TECNOLOGIA EM SALA
DE AULA: ANÁLISE DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA DAS
INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR PÚBLICO DO ESTADO DO RIO
GRANDE DO NORTE
PAU DOS FERROS RN
2016
Maria Luciene da Costa Silva
FORMAÇÃO DO PEDAGOGO NA UTILIZAÇÃO DA TECNOLOGIA EM SALA
DE AULA: ANÁLISE DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA DAS
INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR PÚBLICO DO ESTADO DO RIO
GRANDE DO NORTE
Monografia apresentada à Universidade do Estado do Rio Grande do Norte – UERN
- como requisito obrigatório para obtenção do título de Licenciado em Pedagogia,
sob orientação do Prof. Dr.Luís Miguel Dias Caetano.
Aprovado em ____/____/____.
Banca Examinadora:
_____________________________________________________________
Nome do(a) orientador (a) Instituição
_____________________________________________________________
Nome do(a) 1º examinador (a) Instituição
_____________________________________________________________
Nome do(a) 2º examinador (a)
DEDICATÓRIA
Dedico este trabalho à minha família, por sua capacidade de acreditar em mim,
pelo apoio e incentivo durante esta minha trajetória.
AGRADECIMENTOS
Primeiramente а Deus que permitiu que tudo isso acontecesse, mim dando
força е coragem durante toda esta longa caminhada.
Aos meus filhos e esposo por acreditar em mim, e por eles que muitas vezes
busquei forças para superar os obstáculos encontrados ao longo desta caminhada.
Aos professores que me proporcionaram o conhecimento para chegar ao
final deste curso.
Ao Prof. Dr. Luís Miguel Dias Caetano pelo apoio e dedicação na elaboração
deste trabalho.
RESUMO
O presente trabalho procura investigar de que forma tem ocorrido a formação
do pedagogo na utilização da tecnologia em sala de aula: análise dos cursos de
graduação em pedagogia das instituições de ensino superior público do Estado do
Rio Grande do Norte. Com o objetivo de analisar o projeto político pedagogo dos
cursos de graduação em pedagogia e a sua relação com a formação na área das
Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC), a referida está cada vez mais
presente no cotidiano das pessoas como também nas escolas, ela pode ser
utilizada como recurso para auxiliar o professor nas atividades desenvolvida em
sala de aula, e é partir da minha experiência enquanto lecionava no Ensino
Fundamental I, pude observar que poucos professores tinham interesse em
trabalhar com as TIC. Foi nesse contexto que surgiu a seguinte pergunta: Como
se realiza a formação do pedagogo na graduação de pedagogia para atuar na área
das TIC? Buscando responder tal questionamento abordamos nesse trabalho a
formação do professor com as Tecnologias de Informação e Comunicação,
apontando desafios e contribuições para ele em utilizar as TIC na sala de aula,
salientando também que a formação do professor com as TIC, contribui para
auxiliar na pratica pedagógica. foi realizada revisão bibliográfica em seguida
realizou-se uma pesquisa quantitativa e qualitativa, onde foi aplicado um
questionário de coleta de dados aos egressos do curso de pedagogia da UERN -
Universidade do Estado do Rio Grande do Norte, sobre as TIC na Graduação em
Pedagogia e uma tabela para análise dos conteúdos aos Projetos Políticos
Pedagógicos dos cursos de graduação em pedagogia nas instituições UERN -
Universidade do Estado do Rio Grande do Norte, UFRN - Universidade Federal do
Estado do Rio Grande do Norte e IFRN - Instituto Federal do Rio Grande do Norte.
Os dados coletados apontam que é necessário fazer algumas reflexões referentes
as disciplinas nessa área para aperfeiçoar as necessidades do contexto educativo,
e assim contribuindo para uma formação sustentada nessa área para os
formandos.
“Palavra Chave” Formação de Professores. Tecnologia de Informação e
Comunicação. Graduação em Pedagogia.
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 síntese de vantagens das TIC ............................................................... 22
Tabela 2 – síntese dos fatores de resistência ...................................................... 24
Tabela 3 análise sobre o PPP dos cursos de Pedagogia ..................................... 39
Tabela 4 - Análise geral dos cursos quanto à formação na área das TIC ............ 39
Tabela 5 - Tabela comparativa das ementas das disciplinas ............................... 40
Tabela 4 - Análise geral dos cursos quanto à formação na área das TIC ............ 58
LISTA DE GRÁFICOS
Gráfico 1 Utilização das tecnologias para uso pessoal e contexto educativo ...... 42
Gráfico 2 conhecimento em tecnologia. ............................................................... 42
Gráfico 3 Papel da tecnologia na educação ......................................................... 43
Gráfico 4 Formação na área das tecnologias ....................................................... 43
Gráfico 5 Avaliação na formação TIC no PPP ...................................................... 43
Gráfico 6 Conteúdos das disciplinas TIC ............................................................. 44
Gráfico 7 Conteúdo mais abordado nas disciplinas TIC ....................................... 44
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO .................................................................................................. 13
2 UTILIZAÇÃO DA TECNOLOGIA NA SALA DE AULA ...................................... 15
2.1 DESAFIOS DAS TIC NA EDUCAÇÃO ........................................................ 15
2.2 VANTAGENS DE TIC NA EDUCAÇÃO ...................................................... 19
2.3 FATORES DE RESISTÊNCIA .................................................................... 23
2.4 TIC NAS ESCOLAS BRASILEIRAS ............................................................ 25
3. TIC E FORMAÇÃO DO PROFESSOR ............................................................. 28
3.1 PERFIL DE COMPETÊNCIAS DO PROFESSOR COM AS TICS .............. 32
4. METODOLOGIA ............................................................................................... 34
4.1 CONTEXTUALIZAÇÃO DA PESQUISA ..................................................... 34
4.2 OBJETIVOS ................................................................................................ 35
4.3 CARACTERIZAÇÃO DOS CURSOS .......................................................... 35
4.3.1 UERN .................................................................................................... 35
4.3.2 IFRN ..................................................................................................... 36
4.3.3 UFRN .................................................................................................... 37
4.4 INSTRUMENTOS COLETA DE DADOS .................................................... 38
4.4.1 Questionário ......................................................................................... 38
4.4.2 Tabela avaliativa ................................................................................... 39
5 APRESENTAÇÃO ......................................................................................... 41
5.1 APRESNTAÇÃO DOS RESULTADOS ....................................................... 41
5.2 CONCLUSÕES ....................................................................................... 45
5.3 SUGESTÕES .......................................................................................... 46
6. REFERÊNCIAS ................................................................................................ 47
7 APÊNDICES ...................................................................................................... 50
13
1 INTRODUÇÃO
A pesquisa trata do tema formação do pedagogo na utilização da tecnologia
em sala de aula: análise dos cursos de graduação em pedagogia das instituições
de ensino superior público do Estado do Rio Grande do Norte.
O interesse pelo tema surgiu a partir da minha experiência enquanto
lecionava no Ensino Fundamental I, pois pude observar que poucos professores
tinham interesse em trabalhar com as TIC. Porém quando passei a utilizá-las em
minhas aulas, houve um interesse maior por parte do aluno e consequentemente
uma melhor aprendizagem.
Diante dessa necessidade, motivei-me para a pesquisa sobre o referido
tema: formação do pedagogo na utilização da tecnologia em sala de aula.
Considerando a crescente importância do fenômeno tecnológico na
sociedade atual, a escola precisa integrar as novas Tecnologias da Informação e
Comunicação (TIC), como computadores, internet, e-mails, mensagens
instantâneas, celulares, câmeras digitais, entre outros. Para isso é necessário que
os docentes estejam preparados para realizar atividades com os alunos
integrando as TIC. Só assim, será possível assegurar a melhoria das práticas
educativas e permitir que os professores que assumam seu papel nessa
mudança. Nesse contexto, Coll (1992) menciona que a tecnologia deve ser posta
ao serviço da construção ativa de conhecimentos, não dando lugar a simples
acumulação de saberes mas a uma transformação constante dos esquemas de
conhecimento que integram as novas experiências e continuamente os
reconstroem.
É fundamental também que haja formação adequada de professores para
atuar com as tecnologias no ambiente educativo, assim declara
(MERCADO,2002, p.15)
“Com as novas tecnologias, novas formas de aprender, novas competências são exigidas, novas formas de se realizar o trabalho pedagógico são necessário e fundamentalmente, é necessário formar continuamente o novo professor para atuar neste ambiente telemático, em que a tecnologia serve como mediador do processo ensino-aprendizagem”.
14
Assim entende-se que o professor deve estar sempre buscando formação
continuada, pois a demanda em fazer uso da tecnologia é permanente, e sendo
ele o principal ator destas mudanças é fundamental adquirir estes conhecimentos
para atuar de forma compromissada em facilitar a aprendizagem dos alunos.
Nesse sentido este trabalho tem como objetivo geral analisar o projeto
político pedagogo dos cursos de graduação em Pedagogia e a sua relação com a
formação na área das Tecnologias de Informação e Comunicação. Os objetivos
específicos uma análise sobre o tipo de formação em TIC constante nos PPP da
Graduação em Pedagogia; comparar grades de cursos de graduação em
pedagogia; verificar os programas de disciplinas na área das TIC nos cursos de
graduação; e avaliar o nível de confiança dos egressos na integração educativa
das TIC;
Para realizar a pesquisa foi importante aplicar um questionário de coleta de
dados de caráter quantitativos, optamos a aplicação desse questionário aos
egressos do curso de pedagogia da UERN - Universidade do Estado do Rio
Grande do Norte, sobre as TIC na Graduação em Pedagogia.
Elaboramos também uma tabela avaliativa de caráter qualitativo para
análise dos conteúdos aos Projetos Políticos Pedagógicos dos cursos de
graduação (Anexo 2) em pedagogia nas instituições UERN - Universidade do
Estado do Rio Grande do Norte, UFRN - Universidade Federal do Estado do Rio
Grande do Norte e IFRN - Instituto Federal do Rio Grande do Norte.
15
2 UTILIZAÇÃO DA TECNOLOGIA NA SALA DE AULA
2.1 DESAFIOS DAS TIC NA EDUCAÇÃO
A importância das tecnologias em sala de aula é imprescindível para que
ocorra uma aprendizagem satisfatória aos alunos, com isso tornam-se
necessárias novas práticas para o professor, pois é através da tecnologia que os
alunos podem adquirir uma melhor maneira de refletir, manipular, questionar,
construir, pesquisar, analisar, sintetizar, desenvolver a atenção, pensamento
crítico e criatividade nas atividades curriculares (MERCADO, 2002).
Mercado (2002) demonstra as mudanças que podem acontecer e que, em
muitos casos, já acontecem na sala de aula com a utilização da tecnologia, como:
o professor de um especialista para um facilitador e o aluno de um receptor
passivo para um colaborador ativo, e o ensino realizado por meio de repetição
para um ensino de interação.
A introdução das tecnologias na Educação não pode ser considerada
apenas como uma mudança tecnológica. Não se trata simplesmente de substituir
o quadro preto ou o livro pelo ecrã do computador. A introdução das tecnologias
na Educação pode estar associada à mudança do modo como se aprende, à
mudança das formas de interação entre quem aprende e quem ensina, à mudança
do modo como se reflete sobre a natureza do conhecimento (TEODORO, 2008).
Aplicar as teorias de aprendizagem em contextos tecnológico é um desafio
nos dias atuais, elas são importante para que os alunos possam compreender de
forma eficaz seu processo de construção, porém a principal estratégia não está
nas teorias, e sim na concepção de programas e na utilização de didáticas
adequadas (CAETANO, 2015).
Caetano (2015, p.298) ressalta;
As Teorias Comportamentalistas apontam para a utilização de recursos tecnológicos que promovam atividades de natureza mais individual e sem promoção de processos de reflexão; As Teorias Cognitivistas
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apontam para a utilização de recursos tecnológicos que promovam atividades que convidem os alunos a uma análise de alguns elementos; As Teorias Construtivistas apontam para a utilização de recursos tecnológicos que promovam atividades abertas levando os alunos a um maior esforço de análise, reflexão individual ou em grupo para construir o seu conhecimento.
Fernandes (2004), evidencia alguns aspectos relevante, onde possamos
operacionalizar o conhecimento e a aprendizagem dos alunos utilizando os
recursos tecnológicos, como: levar o aluno a aprender a medida de sua
necessidade, possibilita o aumento no fluxo de conhecimentos, bem como a
construção de métodos geradores de motivação, de persistência e de
responsabilidade; elaborar programas multimídia que unifiquem os estímulos
(som, imagem e ação psicomotora) e deem eficácia ao ato de aprender, e a formar
uma escola com base no princípio do prazer e não só com base no princípio da
realidade.
No entanto, convém ressaltar que para que o uso dessas tecnologias como
ferramenta de ensino- aprendizagem realmente se justifique e de fato contribua
para esse processo, faz-se necessário um planejamento prévio considerando sua
relação com o conteúdo e os objetivos que se pretendem alcançar em sala de
aula. Portanto, Polato (2009.p.51) ressalta que:
[...] Só vale levar a tecnologia para a classe se ela estiver a serviço dos
conteúdos. Isso exclui, por exemplo as representações Power Point que
apenas tornam as aulas mais divertidas (ou não!), os jogos de
computador que só entretêm as crianças ou aqueles vídeos que
simplesmente cobrem buracos de um planejamento malfeito. “Do ponto
de vista do aprendizado, essas ferramentas devem colaborar para
trabalhar conteúdos que muitas vezes nem poderiam ser ensinados sem
elas”. Afirma Regina Scarpa, coordenadora pedagógica da Nova Escola.
[...] Polato, (2009.p,51).
Ao utilizar as tecnologias hoje na escola é um grande desafio, mas também
uma oportunidade tanto para o professor que tem a possibilidade de aprimorar
sua prática e os alunos o acesso continuo de informação, mas é preciso que as
atividades comtemple os objetivos e metas estabelecidos para que ocorra de fato
a aprendizagem, e necessário também que estejam adequadas para a faixa etária
e comtemplem uma heterogeneidade de saberes e ritmos de aprendizagem.
Desse modo, Rios (2013, p.43) refere que:
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“Aprender e algo precioso. Mas e necessário também estar disposto a reaprender, a rever o que sabemos e, as vezes, até mesmo desaprender e desligar-se de um determinado jeito de agir e de pensar que pode estar desgastado, inconsistente, fechado demais. Para isso, há que ousar enfrentar novas ignorâncias e, então, buscar novos modos de relacionar se, trabalhar junto, descobrir caminhos ainda não trilhados.”
Segundo (KENSKI, 2003). Há diversas mudanças no ambiente
educacional com o uso das tecnologias:
“Um novo tempo, um novo espaço e outras maneiras de pensar e fazer educação são exigidos na sociedade da informação. O amplo acesso e o amplo uso das novas tecnologias condicionam a reorganização dos currículos, dos modos de gestão e das metodologias utilizadas na prática educacional”. (KENSKI, 2003.p.92).
Percebe se então que o amplo acesso das tecnologias nos direciona para
uma nova mudança no processo educativo, mudança essa, que tanto professor
como aluno participam numa interação onde há a troca de informações, e ambos
ampliam os conhecimentos.
O Plano Estadual de Educação do Rio grande do Norte em suas dimensões
estabelece metas com o objetivo de incrementar a qualidade de Educação Básica
com isso define na meta 3 o seguinte:
Assegurar recursos estaduais destinados à infraestrutura com salas ambiente e outros espaços de aprendizagem na escola, tais como: laboratório de informática, ciências da natureza, matemática, linguagens, bibliotecas, salas de leitura, sala de recurso multifuncional, auditório, sala audiovisual, sala de recursos pedagógicos para professores.
Dessa maneira credito que ao inserir esses recursos no ambiente escolar,
inclusive o laboratório de informática e a sala audiovisual vai proporcionar tanto o
aluno como o professor com apoio na realização de trabalhos e pesquisa, assim
contribuindo para um melhor desempenho do aluno.
MORAN (2000), considera-se que, na sociedade da informação estamos
reaprendendo a cada instante, a comunicar-nos, a ensinar, ou seja reaprendendo
a integrar o sujeito com o tecnológico. Assim é de grande relevância conectar
sempre o ensino com a vida do aluno:
” Chegar ao aluno por todos os caminhos possíveis: pela experiência, pela imagem, pelo som, pela representação (dramatizações,
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simulações), pela multimídia, pela interação on-line e off-line” (MORAN, 2000 p. 61).
Nesse sentido, é importante partir de onde o aluno está, para em seguida
passar do vivencial para o intelectual, sendo necessário a participação ativa do
professor, onde o referido precisa estar atualizado por meio de cursos virtuais e
participando de projetos colaborativos dentro e fora da escola em que trabalhar,
para poder buscar o conhecimento e assim melhor ajudar o aluno. (MORAN,
2000).
A título de exemplo positivo de boas práticas de utilização das Tecnologia
de Informação e Comunicação TIC, temos a experiência em uma Escola Municipal
em Lagoa do Abaeté Salvador (BA), a referida enfrenta dificuldades nas atividades
pedagógicas desenvolvidas pelos professores, entretanto os mesmos foram em
busca de soluções.
A escola não existe internet, porém existem 22 tablets para os alunos desde
2011, fornecidos pela prefeitura e um laboratório de informática do Proinfo, com
máquinas desktop. Assim, fez-se necessário a vontade de superar essa
dificuldade por parte dos professores, e tiveram a brilhante ideia de utilizar esses
tablets, como subsidio para o sucesso na construção do conhecimento dos
alunos.
Com o intuito de motivar e melhorar a aprendizagem dos alunos, a ideia foi
levar os tablets dos alunos para suas casas e carrega com jogos educativos, livros
digitais, entre outros, os professores tiveram também a iniciativa de criar um banco
de informações off-line, alimentando com, imagens, vídeos, áudios e textos, as
aulas da tecnologia acontece um vez por semana, e vai deste a aprendizagem
dos alunos até a realização de pesquisas, filmagens, fotos etc.
Esse trabalho em parceira trouxe resultados positivos na aprendizagem dos
alunos despertando o gosto pela leitura e os professore tem se diferenciados em
suas atividades pedagógicas, tornando-se atraente e significativas para os alunos.
Diante deste cenário fica perceptível que não podemos deixar de lado a
tecnologia, pois é uma ferramenta que nos auxilia na sala de aula, trazendo
contribuições para o aumento de fluxo de conhecimentos do aluno, garantido
assim uma aprendizagem satisfatória.
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2.2 VANTAGENS DE TIC NA EDUCAÇÃO
A utilização das tecnologias proporcionou o incremento da interatividade
entre os alunos e professores, essa interação torna-se positiva, pois possibilita o
acesso ao conhecimento para os alunos, nesse sentido, Lemos (2011) afirma que
as tecnologias melhoram os níveis de concentração, de organização, do
empenho, da participação e do interesse dos alunos pelo trabalho desenvolvido
em sala de aula após a introdução das tecnologias.
As tecnologias são de grande relevância para o processo educativo do
aluno, pois atribui a ele uma formação à distância, possibilitando a participação
em trabalhos e experiências tanto nacional como internacional, com este avanço
tecnológico o aluno pode também realizar pesquisa online e comunicar por e-mail
entre professores e alunos (PAIVA, 2002).
Os autores (Amante, 2004; Laboo & Ash, 1998) apontam que a utilização
de livros de histórias eletrônicos, bem como a sua criação pelas próprias crianças
e educadores tem também revelado ganhos significativos. Com efeitos, os livros
interativos parecem contribuir para o desenvolvimento de competências ao nível
de vocabulários, sintaxe e reconhecimento de palavras.
Amante (2007) reconhecem que as tecnologias estimulam o
desenvolvimento da linguagem, do pensamento matemático e que podem ter um
bom contributo para a educação multicultural. No que se refere ao
desenvolvimento da linguagem, o acesso aos computadores, melhora a
comunicação verbal, do aluno e ajuda na interação entre as crianças o que pode
facilitar na aprendizagem, auxilia também na construção de conhecimentos em
relação a linguagem escrita e o correio electrónico promove a comunicação entre
os alunos e adultos através de mensagens com imagens, desenhos ou histórias.
O desenvolvimento ao nível do pensamento matemático, os autores deixa
explicito em suas palavras que a tecnologia incentiva aos alunos a reconhecer
vários conceitos, como o de formas, contagem e classificação, permite também
que eles produzam objetos como: aumentar ou diminuir o tamanho, juntar formas,
colorir espaços, sendo de grande relevância para os alunos, pois estes, estão
presente no seu dia a dia, dessa forma os alunos necessita saber e conhecer para
fazer uso deles nas práticas sociais.
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Ponte (2002) aponta como vantagens de integração das tecnologias na
educação o fato de permitirem o acesso à informação, permitirem a produção de
informação, serem um excelente meio de comunicação à distância, uma
ferramenta para o trabalho colaborativo e promoverem formas de interação social.
Nesse mesmo sentido Moran esclarece que:
“Os professores e alunos podem utilizar as tecnologias da informação para estimular o acesso à informação e à pesquisa individual e coletiva, favorecendo processos para aumentar a interação entre eles. A rede informatizada cria a possibilidade de exposição e de disponibilização das pesquisas aos alunos, de maneira mais atrativa e produtiva, da demonstração e da vivencia de simulação por textos e imagens, facilitando o discernimento e o envolvimento dos alunos com problemas reais da sociedade”. (MORAN; 2000.p.97).
Os alunos podem aproveitar da Tecnologia da Informação, além da internet,
os diversos programas aplicados à educação como exercitação, programas
tutoriais e aplicativos, jogos, linguagem, programas de autorias, editores de textos
e simulações (SEABRA,1994).
Seabra (1994) define programas da seguinte forma:
Exercitação, é uma proposta de programas que tem como objetivo oferecer
treinamentos de certas habilidades.
Programas tutoriais, são compostos por blocos de informações de modo
pedagogicamente organizado, como se fosse um livro animado, um vídeo
ou um professor.
Aplicativos, são programas voltados para funções específicas. Como
planilhas eletrônicas, processadores de textos e gerenciadores de bancos
de dados.
Programas de autoria, extensão avançada das linguagens de
programação, esses sistemas facilita o desenvolvimento de apresentações
multimídias, envolvendo textos, gráficos, sons e animação.
Jogos, são oferecidos com a finalidade de lazer. Podem vir a permitir a
utilização com uso educacional.
Simulações, são programas elaborados para possibilitar ao usuário a
interação com situações complexas e de risco.
21
Internet, pode tornar-se um instrumento significativo para o processo
educativo em seu conjunto.
Dessa forma esses recursos informatizados estão disponíveis para que façam
parte da prática educativa dos professores, para que à aprendizagem dos alunos
aconteça com o desenvolvimento do espírito crítico e com atividades criativas,
porém os recursos por si só não garante a inovação, é preciso um projeto bem
elaborado pelos professores e alunos, para que de fato ocorra à aprendizagens
dos alunos (MORAN, 2000).
Mercado (2002) Apresenta algumas contribuições que os alunos podem
consegui e aprimorar seu conhecimento ao utilizar as tecnologias. OVE
COOPERAÇÃO ENTRE OS DANTE
Estimulam os alunos a desenvolverem habilidades intelectuais
Estimulam a busca de mais informação sobre um determinado assunto e
maior número de relações entre as informações
Promove cooperação entre os estudantes
Nesse sentido (BALANSKAT, BLAMIRE & KEFALA, 2006) ressaltam sobre
o impacto das tecnologias realizado nas escolas europeias, que sendo utilizadas
e integrada ao currículo desenvolvem um desempenho escolar satisfatório nos
alunos, do que as escolas que não optarem por essas ferramentas, os referidos
também apresentam bons comportamentos e desenvolve melhor suas
competências, como também promovem o trabalho em equipe entre
alunos/alunos e professores/professores.
Os professores reconhecem que os alunos estão mais motivados e atentos
quando os recursos tecnológicos são usados na sala de aula (LEMOS,2011).
Já Kinski (2003), aponta que as tecnologias modificaram o espaço da sala
de aula, em dois aspectos, sendo o primeiro os procedimentos realizados entre
alunos e professores no espaço físico da sala de aula, e o segundo possibilita o
acesso a diversos locais de aprendizagem como: a biblioteca, museus, centros de
pesquisas etc. E o próprio espaço físico da sala de aula que também se altera.
22
As tecnologias podem diversificar as atividades na sala de aula levando
alguns professores a recorrerem à sua utilização nas seguintes situações
(CAETANO, 2015)
- Para melhorar a relação de cooperação entre os alunos; recorrer a
imagens para consolidar as aprendizagens; promove a motivação dos alunos para
que os mesmos tenham um comportamento mais ativo nas aulas;
- Desenvolver competências ao nível da comunicação oral e escrita, e uma
aprendizagem mais autónoma pelos alunos.
Um estudo realizado por Paiva (2002), afirma que, diversas escolas tanto
pública como privada teve como principal objetivo conhecer a utilização das
tecnologias, nos contextos pessoal e educativo/pedagógico, revelou que, no caso
dos professores, estes recorrem sobretudo à utilização das tecnologias para
elaborar fichas e/ou testes, pesquisar na internet assuntos das disciplinas e para
elaborar apresentações. Quando em interação direta com os alunos, os
professores usam, sobretudo, o processador de texto, programas gráficos/de
desenho, folha de cálculo, E-mail, Internet e Software Pedagógico.
Moran (2000), traz vários benefícios para os alunos com o uso da internet,
como:
Facilita a motivação dos alunos
Facilita o processo de ensino e aprendizagem
Relação de confiança entre professor e alunos
Diante de tantas possibilidades, convém salientar que os benefícios
trazidos pelos recursos tecnológicos são imprescindível para que o aluno participe
de sua aprendizagem com interesse e consiga a todo tempo informação, ou seja
ampliar a cada instante o seu conhecimento.
Tabela 1 síntese de vantagens das TIC
Tipo de vantagens Autores
Estimulam a busca de informações Mercado (2002)
Maior número de relações entre as informações
Possibilidade de comunicação por e-mail entre professores
e alunos.
Paiva (2002)
Promove a motivação dos alunos Caetano (2015)
Comportamento mais ativo nas aulas
Relação de confiança entre professor e alunos Moran (2000)
23
2.3 FATORES DE RESISTÊNCIA
Apesar de assistirmos a vários movimentos que promovem a introdução das
tecnologias na vida das escolas e, sobretudo, nos processos de ensino e
aprendizagem, a realidade é que, inúmeras vezes, se encontram várias barreiras
(CAETANO 2015).
De acordo com Terezinha Azeredo Rios (2013, p.43) ressalta:
“A resistência do professor em mudar. Obviamente o saber democratizado pela Internet tira o docente da posição de detentor único do conhecimento, e ele precisa lidar com uma nova realidade, que pressupõe aprender novamente – desde conhecer e exercitar praticas usando os novos recursos tecnológicos até estimular a participação do aluno de outras formas e reorganizar o ambiente na sala de aula para permitir interação”.
A resistência dos professores para mudar suas metodologias e valores
representa uma grande barreira a ser vencida. Novas tecnologias requerem
mudanças nos conhecimentos, crenças e valores dos professores, e esse e um
processo que requer tempo para acontecer (DEDE et al., 2006).
Por sua vez, Silva (2007) agrupa as barreiras à integração das tecnologias
em aspectos pessoais, profissionais e contextuais, e formação recebida. Em
relação aos aspectos pessoais destaca-se a relação significativa entre a utilização
das tecnologias e a variável sexo onde encontra uma maior utilização por
professores do sexo masculino. Ao nível de aspectos profissionais, aponta que os
professores do agrupamento científico e natural usarem mais a tecnologia que os
professores de humanidades. Quanto a aspectos contextuais relaciona-se as
condições materiais (instalações e meios técnicos) e humanas (formadores de
tecnologias) das escolas, e os aspectos relacionados com a formação recebida, é
aquela que necessita de professores que realmente explore sua pratica
pedagógica utilizando as tecnologias, porém reconhece-se o fato de não existirem
muitos formadores experientes nessa área.
Costa (2004), aponta outra dificuldade sobre a resistência de utilizar a
tecnologia em sala de aula, esclarecendo que o problema se dar pela falta de
preparação adequada de professores, e esta questão passa sobretudo pela
vontade de preparar adequadamente todos os professores para poderem tirar
proveito das novas ferramentas de aprendizagem de natureza tecnológica.
24
Costa (2008), propõe duas dimensões particularmente relevantes, para a
identificação dos principais obstáculos que estarão na origem do problema, ou
seja a falta da integração das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC)
na escola. Ele cita o subaproveitamento das tecnologias de informação, ou seja o
não aproveitamento total que se poderia tirar proveito do potencial que essas
tecnologias oferecem para os objetivos de aprendizagem, segundo o autor isso
acontece por falta de reconhecimento ou desconhecimento desse potencial como
também a falta de preparação das estruturas e dos agentes educativos para o
fazer, e o outro obstáculo é a desadequação da formação de professores que
acontece apenas ao nível da formação inicial, ao invés de acontecer ao nível da
formação continuada.
No livro TIC EDUCAÇÃO (2012, p. 48) revela-se que:
“A implementação das TIC é uma oportunidade para ajudar as escolas a se transformarem e, como consequência, engajar os alunos nas atividades de aprendizagem. Se a ideia, porém, é utilizar novos recursos, é preciso entender melhor como funcionam e por que podem ser úteis. Jogos, simulações e vídeos podem trazer o aspecto lúdico para uma atividade de aprendizagem, criando contextos interessantes para explorar um assunto. No entanto, a integração das tecnologias requer mudanças não só de metodologias dos professores, mas também de atitudes, o que pode significar forte resistência desses profissionais em rever suas crenças sobre o ensino e a aprendizagem.”
Nesse sentido, entendemos que o professor necessita estar apto para
enfrentar as mudanças, conhecer o novo, para poder integrar efetivamente a
tecnologia em sua prática docente para melhoria da qualidade no processo de
ensino-aprendizagem, uma vez, que ao utilizar facilita o acesso ao conhecimento
e possibilita ao aluno ter autonomia para selecionar entre as diferentes fontes de
pesquisa, e assim obter o sucesso em sua aprendizagem.
Tabela 2 – síntese dos fatores de resistência
Fatores de resistência Autores
Aprender novamente Rios (2013)
O professor deixa de ser o único que detém o
conhecimento
Instalações e meios técnicos Silva (2007)
Falta de reconhecimento do potencial das TIC Costa (2010)
Falta de preparação adequada de professores
25
2.4 TIC NAS ESCOLAS BRASILEIRAS
A conquista da inclusão maciça da população de crianças, adolescentes e
jovens nas escolas públicas, entretanto, ainda não apresenta resultados
satisfatórios em termos de desempenho escolar, e o pais segue em busca de
soluções para o problema (TIC EDUCAÇÃO 2012 P 123).
Nesse sentido tem se realizado pesquisas acadêmicas com estudos
comparativos entre nações de todo o planeta. O acesso aos recursos das mídias
audiovisuais, digitais e impressas, entendidas como novas linguagens a serviço
da educação e a obtenção dos recursos de mídias significa o acesso à Internet
pela banda larga e a continuidade desse acesso; e a Integração dos recursos das
mídias as práticas pedagógicas no âmbito dos Projetos Político/Pedagógicos de
cada escola brasileira, atendidos os preceitos da Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional (Lei 9394/96) e sua normatização pelas Diretrizes Curriculares
Nacionais para a Educação Básica, emanadas pelo Conselho Nacional de
Educação, garantindo direitos e responsabilidades de professores e estudantes,
esses fatores são indicadores apontados como fatores primordial para a conquista
e a mudanças em busca de resultados satisfatórios nas escolas.
Um novo dispositivo tecnológico, está ajudando na interatividade e na
multidisciplinar para educar e divertir crianças a partir de três anos de idade, a
Play Table é uma mesa digital, que auxilia o aluno a desenvolver suas habilidades
cognitivas e de coordenação motora, sendo acessível para todos, inclusive a
crianças com deficiência motora ou psíquica.
Essas habilidades adquiridas pelo aluno é possível porque os jogos e
aplicativos são projetados por professores especialistas em diversas áreas, e a
equipe de artistas alinhados com a ludopedagogia, os jogos e aplicativos da
PlayTable são necessário nas diretrizes curriculares do MEC, tanto para a
educação infantil quanto para os anos iniciais, eles possuem diferentes níveis de
aprendizado, auxiliando no desenvolvendo, o raciocínio lógico, a memorização, a
atenção e paciência, a criatividade, a resolução de problemas, dessa forma
26
deixando o aluno mais curioso, observador, concentrado e comprometidos com a
aprendizagem.
Dessa forma a mesa digital contribui para um processo de alfabetização
mais prazeroso, tornando também a sala de aula mais interativa e o aluno mais
compromissado com seu processo de aprendizagem, o Município de São Gonçalo
do Amarante RN, conhecedor dessas habilidades introduziu as mesas interativas
no projeto pedagógico a utilização da Tecnologia de Informação e Comunicação
na Educação Infantil, implantadas pela prefeitura municipal com o objetivo de
melhorar o aprendizado das crianças, a intenção é aproveitar o gosto das referidas
pelos games e faze-los aprender as lições de forma lúdica e educativa.
As disciplinas específicas são todas trabalhadas por meio de jogos e
brincadeiras, o método torna a tecnologia como um canal a mais de aprendizado,
estimulando as crianças o interesse pelos conteúdos, gerando também a
interatividade e mais foco nas atividades.
Dessa maneira fica perceptível a grande relevância que a mesa digital traz
para o aluno, pois facilita na construção do conhecimento despertando o interesse
em aprender mais e transformando sua aprendizagem em uma aprendizagem
significativa.
A título de exemplo de práticas educativas temos a escola Unidade I
Manoel Praxedes na vila Jesus em Francisco Dantas RN, na referida está sendo
desenvolvido um Projeto “Tecnologia na sala e na prática, desenvolvido na
Educação Infantil, com crianças com faixa etária de 03 a 05 anos.
O projeto está sendo ministrado pelo Professor Nonato Lima, pedagogo e
especialista em Tecnologia na Educação, as aulas de Informática acontece na
sala de aula e os alunos estão participando ativamente e felizes com o projeto.
O projeto estende-se também ao professor que terá a oportunidade de
aperfeiçoar seus conhecimentos na área para aplicar em sua prática educativa e
planejam futuramente em comtemplar o projeto aos pais dos alunos, dando-lhes
a oportunidade de interagir no mundo tecnológico.
Outro sucesso positivo na aprendizagem dos alunos utilizando as novas
Tecnologias, está inserido na escola lápis de cor em Natal RN.
27
A intenção do projeto é aproximar cada vez mais o ensino regular dos
alunos com a tecnologia, utilizando o ambiente virtual no ensino de matérias
tradicionais como: a Matemática e Geografia.
Ressalta uma professora do 3° ano do ensino fundamental I que, os
professores planejam para a próxima aula e solicita ao aluno a realizar uma coleta
de dados sobre o determinado assunto, e na próxima aula eles chegam com várias
novidade sobre o assunto. Os professores utilizam em suas aulas o tablete e o
óculos de realidade virtual.
Com esse projeto o aluno amplia o vocabulário e o conhecimento e a
resposta em relação a aprendizagem é positiva.
A exemplo positivo nas escolas brasileiras é o projeto “generosidade”
desenvolvido em 2009, na Amazônica, inserido a tecnologia na sala de aula a
mesma está transformando a educação na amazônica.
Alunos em escola estadual de Xapuri, no Acre, assistem à aula em uma
sala improvisada devido ao calor. Mas a tecnologia está encurtando os caminhos
para quem mora em regiões distantes, no meio da floresta há aulas para as
crianças, porém metade dos 5 milhões delas que vivem na floresta não termina o
ensino fundamental.
Tanto o governo federal quanto as entidades não governamentais já
tentaram impulsionar o ensino na floresta. Na primeira tentativa, na década de 80,
foi montada uma grande operação para construir escolas em locais isolados.
Nos anos 90, o governo organizou caravanas para transportar os alunos de
sua casa até os centros educacionais mais próximos. Nenhuma das tentativas
vingou. “A solução não estava em vencer a distância fisicamente, mas em encurtá-
la com tecnologia”, diz Marcos Resende Vieira, diretor da Associação Brasileira
de Ensino a Distância (Abed).
Os primeiros passos do projeto foi a chegada da internet, e os materiais em
DVD e as videoconferências inverteram os números trágicos. A evasão escolar
diminuiu 30%, os professores passaram a frequentar cursos on-line e o
desempenho dos alunos melhorou 35%. Agora existe ensino médio na floresta.
Depois chegou o Telecurso, que foi adotado como política do Estado no Acre, e
os professores têm apoio de materiais extras em DVD e contato permanente com
especialistas de todas as áreas do conhecimento. “A nota das crianças aumentou
28
1,5 ponto. E a distorção idade-série, que atingia 52% das crianças, diminuiu para
30% nas salas do Telecurso”, afirma Vilma Guimarães, gerente de Educação da
Fundação Roberto Marinho.
Diante dessa experiência é de grande relevância introduzir as tecnologias
nas escolas, pois proporciona ao aluno a eficácia no processo de construção do
conhecimento e assim um aprendizado satisfatório.
3. TIC E FORMAÇÃO DO PROFESSOR
Vale salientar que o uso das tecnologias deve estar presente nas práticas
educacionais. Mas é importante deixar claro que a simples presença das TIC na
sala de aula não é suficiente. O professor pode até ensinar o aluno a manejar os
meios tecnológicos, mas o trabalho precisa ir além da digitação de textos ou de
uma busca aleatória na internet.
São os contextos de uso, os objetivos perseguidos e os usos efetivos que
docentes e estudantes fazem dessas tecnologias que vão determinar a eficácia
das atividades.
É fundamental para o professor a formação continuada, que segundo
Mercado (2002, p.16), este durante e ao final do processo precisa incorporar na
sua metodologia:
“Conhecimentos das novas tecnologias e da maneira de aplica-las; Estimulo à pesquisa como base de construção do conteúdo a ser veiculado através do computador, no que se trabalhe o saber pesquisar e transmita o gosto pela investigação a alunos de todos os níveis; Capacidade de provocar hipóteses e deduções que possam servir de base à construção e compreensão de conceitos; Habilidade de permitir que o aluno justifique as hipóteses que construiu e as discuta; Lema de conduzir a analise grupal a níveis satisfatório de conclusão do grupo a partir de posições diferentes ou encaminhamentos diferentes do problema; Capacidade de divulgar os resultados analises individual e grupal de tal forma que cada situação suscite novos problemas interessantes à pesquisa.
Assim percebe-se que o professor necessita de formação continuada para
uma nova organização curricular, e com isso aplicar uma nova metodologia,
utilizando a tecnologia como suporte pedagógico, assim oportuniza o aluno o
interesse pela pesquisa como também proporciona um trabalho coletivo, onde
todos possam participar e ampliar seus conhecimentos, Conforme Kenski:
29
“A atuação de qualidade de professores brasileiros em um mundo em rede vai depender de toda uma reorganização estrutural do sistema educacional, da valorização profissional da carreira docente da melhoria significativa de sua formação, adaptando-o ás novas exigências sociais e lhe oferecendo condições de permanentes aperfeiçoamento e atualização”. (KENSKI,2003, p.88).
A autora esclarece ainda mais que essa formação de qualidade dos
professores devem complementar ás tradicionais disciplinas pedagógicas, ou seja
incluir conhecimentos sobre o uso crítico das novas Tecnologias de Informação e
Comunicação, estando assim referindo-se aos recursos tecnológicos ligados à
comunicação, como a rádio, a televisão, o vídeo, etc.(KENSKI,2003).
Ponte (2002) traz em sua discussão, que, a formação dos novos
professores relativamente às TIC deve contemplar aspectos relativos às atitudes,
valores e competências que aqui se formulam em função do perfil profissional e
da atividade do professor.
As atitudes do professor são essenciais para desenvolver uma disposição
de receptividade relativamente às potencialidades das TIC, o interesse pelo
conhecimento de novos desenvolvimentos neste campo; em relação aos valores,
será importante que o curso proporcione uma análise das implicações sociais,
culturais, éticas e legais das TIC, desenvolvendo práticas coerentes com as
perspectivas defendidas e promovendo uma atitude responsável e crítica nos
formandos.
Os novos professores devem adquirir a capacidade de usar as TIC para a
realização do seu trabalho pessoal e para a sua prática profissional, tanto na
escola como na relação com a comunidade e em espaços associativos e no
processo de ensino-aprendizagem, os professores devem ir além do planear,
realizar e avaliar atividades de ensino-aprendizagem tirando partido das TIC, os
formandos devem ser capazes de situar estas tecnologias num novo paradigma
do conhecimento e da aprendizagem, tendo em atenção as suas implicações para
o currículo.
Mercado (1999, p.94). Expõe suas ideias sobre a formação de professores
frente as tecnologias.
30
“A formação de professores frente à introdução de novas tecnologias exige uma reformulação das metodologias de ensino e um repensar de suas práticas pedagógicas, permitindo auxiliar o professor ampliando e fortalecendo experiências de aplicação das mesmas no processo de ensino-aprendizagem e adequando os recursos destas tecnologias como ferramentas pedagógicas”.
Portanto, na formação de professor ele adquirir uma nova maneira do
pensar no fazer pedagógico utilizando a tecnologia, já que a referida traz
possibilidades para um ensino e aprendizagem com inovação.
Ponte (2002), ressalta que as TIC devem estar o mais possível presente na
formação inicial de professores, sendo importante que os formandos vão muito
para além do seu simples domínio instrumental. Para isso, elas devem ser
enquadradas por uma pedagogia que valorize sobretudo a pessoa que aprende e
os seus projetos, debatendo as grandes questões, promovendo
permanentemente uma atitude crítica.
A formação de professores com as novas tecnologia exige um docente que
valorize a prática pedagógica e seja capaz de refletir e pesquisar conhecimentos,
realize formação continuada em serviço e utilize os recursos tecnológicos como
uma das ferramenta inovadoras nas atividades educativas (MERCADO,1999).
Considero assim com Mercado,1999 que, esses requisitos dar condições
eficaz para que o professor domine as novas tecnologias, o objetivo principal
dessa formação é proporcionar ao professor o conhecimento do processo de
aprendizagem na relação professor-aluno-computador, fornecendo ao aluno
condições favoráveis para a construção do conhecimento.
Nessa perspectiva de formação, Garcia (1999, p.27) menciona:
É necessário concebê-la como um processo contínuo, contemplando uma interligação entre a formação inicial e a formação permanente, e compreendendo a formação inicial como uma “primeira fase de um longo e diferenciado processo de desenvolvimento profissional”
Mercado (2002), aponta um conjunto de fatores que contribui para a função
do professor:
Os professores obtêm rapidamente informações sobre recurso
instrucionais se o potencial das novas tecnologias estiver sendo explorado,
o professor interage com os alunos mais do que as aulas tradicionais;
31
Começam a ver o conhecimento cada vez mais como um processo
continuo de pesquisa;
Possibilita rever os caminhos da aprendizagem percorrido pelo aluno, as
novas tecnologias facilitam a detecção pelos professores dos pontos fortes
e as dificuldade especificas de cada aluno;
Entende-se que a ação pedagógica do professor com o uso das tecnologias
é decisiva para um planejamento adequado através de objetivos bem definidos,
almejando alcançar metas no processo de aprendizagem dos alunos,
possibilitando ao professor o acesso as diversas informações e facilitando assim
a sua metodologia de trabalho.
O professor ao realizar sua formação continuada está construindo o
conhecimento sobre as novas tecnologias, consegue incorporá-las em sua prática
pedagógica e aplica em sala de aula, auxiliando na necessidade dos alunos, e os
objetos pedagógicos que se dispõem a atingir. (MERCADO,2002)
De acordo com Ponte (2002), é necessário que as instituições de formação
desenvolvam um conjunto de boas práticas em diversos campos, incluindo nas
suas disciplinas de formação geral, de educação, de didática e de prática
pedagógica, bem como, naturalmente, nas suas disciplinas especialmente
consagradas às TIC. É necessário, para além disso, as TIC sejam um elemento
presente nos espaços de aprendizagem informais, bem como, de um modo geral,
em toda a atividade da instituição, como por exemplo:
Na atividade geral da instituição;
No ensino de todas as disciplinas;
Nas disciplinas de formação geral;
Nas disciplinas de educação;
Nas disciplinas de didática;
Nas disciplinas de prática pedagógicas;
Nas disciplinas de TIC e noutros espaços de aprendizagem;
Nesse contexto fica claro que o papel das TIC na formação inicial dos
professores, não deve-se limitar às disciplinas de TIC mas também noutras
atividades pedagógicas desenvolvidas na instituição.
32
Conforme Kenski,2003 em um mundo em rede, o espaço profissional dos
professores é cada vez maior, outras qualificações são exigidas, mas ao mesmo
tempo, os projetos de educação permanente possibilita diversos cursos para
aqueles professores que estão abertos para novas mudanças em sua prática
docente.
Considero assim como Kenski, 2003 que o professor atualizado na tecnologia
é um incansável pesquisador, ou seja um professor que a cada dia cria e recria,
procurando conhecer-se para determinar seus caminhos, e assim aperfeiçoar seu
desempenho em sua prática docente.
3.1 PERFIL DE COMPETÊNCIAS DO PROFESSOR COM AS TICS
O professor nos dias atuais enfrenta novos desafios, necessitando de
aprender a cada instante, o que leva a uma nova organização de trabalho,
principalmente referente à tecnologia, pois ela está evoluindo cada vez mais na
sociedade, sendo assim o professor precisa se adptar e incorpora-las, pois os
alunos tem acesso a informação a tempo real, seja na televisão ou na internet,
trazendo com eles uma gama de conhecimentos de informação que não encontra
na escola.
Para Ponte e Serrazina (1998), os professores devem possuir, ao nível das
tecnologias, as seguintes competências:
- A capacidade de uso de TIC em situações de ensino;
- O conhecimento de implicações sociais e éticas das TIC;
- A capacidade de uso de software utilitário;
- A capacidade de uso e avaliação de software educativo; e aprendizagem.
É necessário que o professor tenha essas competências, para poder atuar
e adptar-se às tecnologias para atender as demandas e as necessidades dos
alunos bem como assumir um papel de apoio, de orientador, de facilitador da
aprendizagem deixando que a criança aprenda por si, e em consequência
desenvolver a capacidade de ouvir, dialogar, e aceitar as ideias dos outros.
O referencial de competências TIC, por exemplo em Portugal, identificado
por Costa (2008), apresenta um conjunto de “macro competências do professor”
na utilização da tecnologia na educação:
33
- Detém conhecimento atualizado sobre recursos tecnológicos e seu
potencial de utilização educativo;
- Acompanha o desenvolvimento tecnológico no que implica a
responsabilidade profissional do professor;
- Executa operações com Hardware e sistemas operativos (usar e instalar
programas, resolver problemas comuns com o computador e periféricos, criar e
gerir documentos e pastas, observar regras de segurança no respeito pela
legalidade, etc.);
- Acede, organiza e sistematiza a informação em formato digital (pesquisa,
seleciona e avalia a informação em função de objetivos concretos);
- Executa operações com programas ou sistemas de informação online
e/ou off-line;
- Comunica com os outros, individualmente ou em grupo, de forma síncrona
e/ou assíncrona através de ferramentas digitais específicas;
- Elabora documentos em formato digital com diferentes finalidades e para
diferentes públicos, em contextos diversificados;
- Conhece e utiliza ferramentas digitais como suporte de processos de
avaliação e/ou de investigação;
- Utiliza o potencial dos recursos digitais na promoção do seu próprio
desenvolvimento profissional numa perspectiva de aprendizagem ao longo da
vida; - Compreende vantagens e constrangimentos do uso das TIC no processo
educativo e o seu potencial transformador do modo como se aprende.
Diante do contexto fica perceptível, em todas as falas dos autores, que os
professores adquiridos essas competências na utilização das tecnologias na
educação, favorece um desenvolvimento profissional dele mesmo, como também
facilita a aprendizagem dos alunos, Kenski esclarece que:
“O professor que deseja melhorar suas competências profissionais e metodologias de ensino, além da própria reflexão e atualização sobre o conteúdo da matéria ensinada, precisa estar em estado permanente de aprendizagem”. (KENSKI, 2003.P.88).
Nesse cenário onde os professores estão em aprendizado continuo, é de
grande relevância, pois ele tem a possibilidade de criar metodologias novas, onde
34
o aprendizado fica mais atraente e interessante para o aluno conduzindo-o para
uma posição ativa do conhecimento.
4. METODOLOGIA
4.1 CONTEXTUALIZAÇÃO DA PESQUISA
Este trabalho caracteriza-se como uma pesquisa qualitativa, na categoria
de estudo de caso e de natureza bibliográfica e documental.
Para realizar a pesquisa foi necessário a execução de análise dos Cursos
de Graduação em Pedagogia das instituições de ensino superior público do
Estado do Rio Grande do Norte e aplicar um questionário aos egressos do Curso
em Graduação em Pedagogia UERN no Campus de Pau dos Ferros.
Na modalidade de estudos qualitativos, nas propostas de Gomez, Flores &
Jimeno (1996) e Punch (1998). Apresentam quatro categorias:
Estudos de caso: intenso e profundo de um sujeito, pequeno grupo, ou
situação;
Teoria fundamentada: descoberta indutiva de teoria a partir dos dados;
Etnográfico: observação prolongada e participante em contextos naturais;
Descritivo: estudos que não se enquadram em nenhuma das categorias
anteriores.
Segundo Coutinho (2000), a modalidade de estudos quantitativas, refere-
se aquela em que podemos fazer inferências causais, ou seja, uma investigação
experimental, onde o investigador precisa ser capaz de criar/produzir a presumível
causa, realizando experiências vividas.
35
Para o estudo foi realizado também uma pesquisa bibliográfica, que de
acordo com Gil descreve:
“Pesquisa bibliográfica é desenvolvida a partir de material já elaborado, constituído principalmente de livros e artigos científicos” acerca de autores colaboradores ao entendimento da aprendizagem e suas dificuldades na aquisição”. (GIL, 1999, p.48)
Dessa maneira tornou-se importante a consulta de vários autores, para
uma melhor compreensão do tema em estudo, bem como a análise dos Cursos
de graduação em pedagogia e a execução de um questionário aos egressos do
Curso de Graduação m Pedagogia UERN.
4.2 OBJETIVOS
Quanto à construção desta pesquisa o levantamento bibliográfico foi
realizado por diversos autores, para investigar e conhecer como se dá a Formação
do Pedagogo na Utilização da Tecnologia em sala de aula através da análise dos
cursos de graduação em pedagogia das instituições de ensino superior público do
Estado do Rio Grande do Norte.
A nossa pesquisa tem como objetivo geral analisar o projeto político pedagogo
dos cursos de graduação em Pedagogia e a sua relação com a formação na área
das Tecnologias de Informação e Comunicação.
Quanto aos objetivos específicos são: analisar sobre o tipo de formação em TIC
constante nos PPP da Graduação em Pedagogia; comparar grades de cursos de
graduação em pedagogia; verificar os programas de disciplinas na área das TIC
nos cursos de graduação; e avaliar o nível de confiança dos egressos na
integração educativa das TIC.
4.3 CARACTERIZAÇÃO DOS CURSOS
4.3.1 UERN
O curso de Pedagogia ofertado na Universidade do Estado do Rio Grande
do Norte – UERN campus avançado “Profª. Maria Elisa de Albuquerque Maia” –
36
Cameam tem como objetivo geral formar pedagogos para atuarem na docência
da Educação Infantil, dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental e da Educação de
Jovens e Adultos e na gestão dos processos educativos, em espaços escolares e
não escolares que impliquem um trabalho de natureza pedagógica.
A organização curricular está baseada na finalidade de garantir ao aluno
não somente a inscrição em ofertas de componentes curriculares, mas uma
formação sustentada nos seguintes princípios formativos: interdisciplinaridade,
contextualização, flexibilidade, relação teoria e prática, democratização e
articulação entre o ensino, a pesquisa e a extensão.
A atuação do Pedagogo nas escolas dar-se-á: nos Ensinos da Educação
Infantil, nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, com possibilidades de atuar na
Educação de Jovens e Adultos e nas atividades que envolvem a Gestão dos
Processos Educativos. Essa atuação pode acontecer nos espaços não escolares
dando -se à inicialmente ao estudo diagnóstico relativo às demandas presentes
no mercado de trabalho local, com o propósito de estabelecermos uma proposta
de atuação profissional, condizente com a realidade.
Os pedagogos podem mapear as instituições não escolares existentes no
Município de Pau dos Ferros que adotam em seu quadro funcional o profissional
da Pedagogia, bem como aquelas com possibilidades de atuação pedagógica,
etc. O perfil do pedagogo formado pela UERN implicará que ele seja um
profissional dedicado à reflexão sistemática acerca do campo da Pedagogia e não
mais “um bacharel que deve adquirir algumas técnicas e noções de ensino”.
4.3.2 IFRN
O curso Formação pedagógica de docentes para a educação profissional, na
forma de programa especial de formação pedagógica, na modalidade presencial,
é oferecido no IFRN - Instituto Federal do Rio Grande do Norte. Optamos em
analisar o referido porque ele é destinado a portadores de diploma de graduação
tecnológica, bacharelado, engenharia ou equivalente, a formação de professore é
concebida como ação educativa e processo pedagógico intencional, Tendo como
objetivo de possibilitar a formação pedagógica do profissional docente não
licenciado, em exercício na educação profissional e tecnológica que atua na área
ou nas disciplinas de sua formação inicial em nível de graduação tecnológica
37
bacharelado, engenharia ou equivalente, na forma da lei, considerando-se como
um saber plural, constituído pela internalização de saberes de formação cientifica
e pedagógica, saberes disciplinares, saberes curriculares e saberes experienciais.
O curso promove formação pedagógica do docente comprometida com os
valores fundantes da sociedade democrática, com os conhecimentos referentes a
compreensão da educação como uma prática social.
O Projeto Político Pedagógico do referido curso estabelece certificação
equivalente à licenciatura em Educação Profissional, com habilitação na área de
concentração do curso de graduação do professor-estudante.
Esse profissional deverá ser capaz de:
Exercer atividades de ensino nas diferentes etapas, formas de ofertas e
modalidade da educação profissional e tecnológica;
Compreender o papel social da escola;
Refletir e desenvolver processos de investigação que possibilitem o
aperfeiçoamento da sua própria prática pedagógica; etc.
4.3.3 UFRN
O curso de pedagogia oferecido na UFRN - Universidade Federal do Estado
do Rio Grande do Norte, tem como objetivos:
Propiciar uma formação teórico-prática que contemple conhecimentos
sobre as instituições educativas, como organizações complexas e
responsáveis pela educação para e na cidadania;
Promover uma formação para a docência como ação educativa e
processo metódico e intencional na educação infantil, ensino
fundamental e em cursos de formação do profissional da educação;
Articular conhecimentos no campo da gestão educacional e
coordenação Pedagógica, contribuindo para a elaboração, implantação,
acompanhamento e avaliação de projetos e programas educacionais;
. Integrar ensino, pesquisa e extensão como eixos formativos essenciais
para a produção e difusão de conhecimentos no campo educacional.
38
A formação de todo profissional deverá voltar-se para o desenvolvimento
humano, em que valores como a ética, as responsabilidades individuais e
coletivas são determinantes para o equilíbrio entre a formação humana e as
demandas de inclusão social e educacional. O curso é oferecido em dois turnos
vespertino e noturno, optamos em trabalhar na nossa pesquisa com o turno
vespertino.
Ao final do curso, espera-se que os alunos e as alunas sejam capazes de:
• Entender os fundamentos éticos, histórico-filosóficos, socioeconômicos,
Culturais, antropológicos, psicológicos e pedagógicos do fenômeno educativo e
da prática docente;
• Demonstrar atitudes de reflexão sobre a sociedade, a educação, a escola, o
ser humano e a ação do profissional da educação;
• Contextualizar o processo histórico de organização do conhecimento
educacional;
4.4 INSTRUMENTOS COLETA DE DADOS
4.4.1 Questionário
Para realizar a pesquisa foi importante realizar um questionário (Anexo 1)
de coleta de dados de caráter quantitativos, que, por opção de amostragem, foi
enviado a egressos do curso de pedagogia da UERN - Universidade do Estado
do Rio Grande do Norte (Campus de Pau dos Ferros), sobre as TIC na Graduação
em Pedagogia. Optamos pelo questionário, de coleta de dados porque ele traz
várias vantagens segundo Gil (1999, p.128/129) como:
Garante anonimatos das resposta;
Permite que as pessoas o respondam no momento em que
julgarem mais conveniente;
Não expõe os pesquisadores à influência das opiniões e do
aspecto pessoal do entrevistado;
O questionário está organizado em quatro partes, a primeira está composta
pelos dados geral dos egressos, a segunda parte composta por quatro questões
39
relacionada a utilização geral da tecnologia, a terceira parte composta por seis
questões relacionada a formação TIC na graduação em pedagogia e a última
composta por uma questão relacionada a opiniões, sugestões e práticas de
utilização das tecnologias
4.4.2 Tabela avaliativa
Elaboramos também uma tabela avaliativa de caráter qualitativo para
análise dos conteúdos aos Projetos Políticos Pedagógicos dos cursos de
graduação (Anexo 2) em pedagogia nas instituições UERN - Universidade do
Estado do Rio Grande do Norte, UFRN - Universidade Federal do Estado do Rio
Grande do Norte e IFRN - Instituto Federal do Rio Grande do Norte.
A tabela abaixo retrata as análises sobre o Projeto Político Pedagógicos
dos cursos de pedagogia das referidas instituições, a realização dessas análises
é para conhecer os cursos na área da temática da nossa pesquisa.
Tabela 3 análise sobre o PPP dos cursos de Pedagogia
DADOS UERN IFRN UFRN
Carga horária do curso 3.205 801 3.220
Semestres 08 03 08
N° de disciplinas obrigatórias 49 25 48
Nº de disciplinas optativas 09 0 03
Tabela 4 - Análise geral dos cursos quanto à formação na área das TIC
DADOS UERN IFRN UFRN
Nome do Curso Curso de pedagogia Formação pedagógica
de docentes para a
educação profissional,
na forma de programa
Curso de
pedagogia
40
DADOS UERN IFRN UFRN
especial de formação
pedagógica, na
modalidade presencial
Disciplinas
obrigatórias em TIC
Tecnologia e mediações pedagógicas 8º S – 60h
Mídias pedagógicas
3º S – 40h
Tecnologia e
educação 7º S
– 60h
Disciplinas optativas
em TIC
Nenhuma Nenhuma Nenhuma
Tabela 5 - Tabela comparativa das ementas das disciplinas
Instituição Disciplina Ementa
UERN Tecnologias e Mediação
Pedagógica
A sociedade contemporânea, a educação e o uso
das tecnologias. O uso das tecnologias e os
processos de exclusão e de emancipação social.
As Tecnologias da Informação e da Comunicação
(TICs) e os desafios na formação do pedagogo. A
medição pedagógica, compreensão e uso dos
audiovisuais em sala de aula: fotografia, rádio,
cinema, TV, vídeo, computador, softs educativos,
internet. Experiências de Educação à Distância e
do uso de audiovisuais em sala de aula
IFRN Mídias pedagógicas As Tecnologias Educacionais e seu Papel na
Sociedade Tecnológicas. Estudo e Planejamento
da utilização dos meios de comunicação e
informação na educação. Diferentes mídias e seu
potencial pedagógico
UFRN Tecnologia e educação O curso tem como objetivos apresentar o conceito
de Tecnologia Educacional e discutir questões
sobre o processo ensino aprendizagem (presencial
ou distância) mediado pelas Tecnologias da
Informação e Comunicação (TIC) e as implicações
deste uso. As teorias da comunicação: as relações
dos meios de comunicação e informação com a
educação. Os Meios: seu suporte físico e sua
41
linguagem. Os usos dos Meios no ensino e na
produção de materiais didáticos.
5 APRESENTAÇÃO
5.1 APRESNTAÇÃO DOS RESULTADOS
Após a nossa pesquisa constatamos que as propostas dos Cursos de
Graduação em Pedagogia das várias instituições, UERN, IFRN, UFRN, traz em
seu Projeto Político Pedagógico semelhanças e diferencias quanto as disciplinas
oferecidas na área para a formação do formando com as TIC.
Todos os Cursos oferecem apenas uma disciplina obrigatória relacionada
com as TIC, nenhuma optativa, a carga horária e o semestres das disciplinas da
UERN e UFRN tem semelhanças, porém temos diferenças na disciplina do IFRN,
no que se refere a carga horaria e o semestres da disciplina.
Quanto a ementa das disciplinas na área das TIC, todas oferece uma
formação qualificada aos formandos referentes a Tecnologia de Informação e
Comunicação para uso educativo, porém o que os egressos revelam é o encontro
de diversas dificuldade em utilizar as tecnologias no contexto educativo.
Os questionários foram respondidos por 10 egressos do Curso de
Graduação em Pedagogia da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte –
UERN campus avançado “Profª. Maria Elisa de Albuquerque Maia” – Cameam. A
análise de cada questionário foi realizado de acordo com o exemplo que
constando no anexo1.
Após a leitura e análise dos questionários realizados com os egressos
foram encontrados os seguintes resultados:
A maioria dos egressos usa a tecnologia frequentemente várias vezes por
semana para utilização pessoal, deixando em segundo plano a utilização em
contexto educativo.
42
Gráfico 1 Utilização das tecnologias para uso pessoal e contexto educativo
Pela análise do gráfico vimos que os egressos do Curso de Graduação em
Pedagogia revelaram que os conhecimentos adquiridos em tecnologia foram, na
maioria dos casos obtidos individualmente.
Gráfico 2 conhecimento em tecnologia.
De acordo com o gráfico podemos verificar que a maioria dos egressos
concorda que a tecnologia é um auxilio importante para o professor na educação.
43
Gráfico 3 Papel da tecnologia na educação
Pela averiguação do gráfico fica claro que os egressos receberam uma
formação muito reduzida na área das tecnologias.
Gráfico 4 Formação na área das tecnologias
Da análise dos dados vimos que todos os egressos não concorda que os
recursos tecnológicos disponíveis nas aulas foram adequados as necessidades
da formação para a área das TIC.
Gráfico 5 Avaliação na formação TIC no PPP
44
Pela análise do gráfico vimos que os conteúdos das disciplinas TIC,
estavam organizados para o domínio teórico da tecnologia.
Gráfico 6 Conteúdos das disciplinas TIC
Na sua grande maioria os egressos responderam que o conteúdo mais
abordado nas disciplinas TIC, é a história e evolução das TIC na sociedade.
Gráfico 7 Conteúdo mais abordado nas disciplinas TIC
Os egressos apresentaram algumas sugestões de como as tecnologias deveriam
ser utilizadas durante o processo de formação de professores no Curso de
Pedagogia:
Organizadas para o domínio técnico da tecnologia (aplicativos de texto,
cálculo, apresentações, internet, E-mail, etc.).
45
União de teoria e prática.
A utilização das TIC seria primordial no início do curso e no decorrer dele,
até o final. Pois o mundo muda e as tecnologias também.
Deveria ser ministrada antes do formando ir para os estágios
supervisionado, já que é recomendado a utilização das TIC.
Utilizando o material..aprendendo a manusear de forma concreta.
Deveríamos ter um professor que fosse ao menos qualificado para as áreas
tecnológicas e não colocar qualquer professor para ensinar apenas teoria
sobre tecnologias.
As TIC devem ser utilizadas desde os primeiros períodos dos cursos.
Visita frequente ao laboratório, projeto de pesquisa com as TIC.
5.2 CONCLUSÕES
Observou-se nesse trabalho que as Tecnologias de Informação e
Comunicação (TIC), traz grandes benefícios para a educação, oferecendo
possibilidades para um ensino e aprendizagem mais atraente e significativo,
promove formas de interação social e estimula o aluno a desenvolver suas
habilidades intelectuais. É uma ferramenta que auxilia o professor em sua prática
pedagógica proporcionando o aluno o acesso contínuo de informações e a
construção de novos conhecimentos.
A formação de professores na área da Tecnologia de Informação e
Comunicação (TIC) é fundamental para um novo cenário na educação.
Verificamos nos resultados revelados pela análise do questionário aos
egressos do Curso de Graduação em Pedagogia UERN, que afirmaram que a
Tecnologia de Informação e Comunicação é um subsídio para a prática
pedagógica do professor como também motiva os alunos. Porém a formação na
área das TIC, é muito reduzida, porque a carga horária da disciplina, o semestre
em que a disciplina foi administrada, os recursos tecnológicos utilizados em sala
de aula os conteúdos não foram adequados as condições apropriadas para o uso
da tecnologia no contexto educativo.
Da análise aos cursos de graduação em Pedagogia das várias instituição
de ensino superior observou-se que as disciplinas analisadas apresentam
semelhanças e diferenças em alguns aspectos, sendo necessário fazer algumas
46
reflexões referentes as disciplinas nessa área para aperfeiçoar as necessidades
no contexto educativo, assim contribuindo para uma formação sustentada nessa
área para os formandos.
Assim, identificamos que:
- Insatisfação dos egressos no Curso de Pedagogia relacionada a disciplina
na área das TIC na UERN, necessitando de uma formação adequada as
necessidades para o uso educativo, para proporcionar ambientes de ensino e
aprendizagem ao aluno oferecendo possibilidade no potencial comunicativo dos
alunos, ampliando a cada instante seu conhecimento.
5.3 SUGESTÕES
Terminado a pesquisa gostaríamos de deixar algumas sugestões;
Considerando que as TIC tem um potencial inovador na educação, faz-se
necessário a formação do professor nessa área para ter conhecimentos e
competências desses recursos e enriquecer a qualidade de suas aulas.
Dessa forma acreditamos que seria de grande relevância para os
formandos do Curso de Graduação em Pedagogia UERN, apresentasse em seu
Projeto Político Pedagógico mais de uma disciplina relacionada com a área das
TIC, e que as mesmas fossem administradas antes do formando ir para o Estágio
Supervisionado I, visto que as TIC, oportuniza dinamizar as aulas, tornando-se
mais atraente e significativas, também que os conteúdos fossem voltados para o
domínio de competências de utilização pedagógica da tecnologia em sala de aula,
com o intuito de prepara o professor para o domínio das TIC, no contexto
educativo.
47
6. REFERÊNCIAS
AGUIAR, M.A.S. et al. Diretrizes curriculares do curso de Pedagogia: disputas de projetos no campo da formação do profissional da Educação. Educação & Sociedade. Campinas, SP. v. 27, n.º 96, p. 819-842, out, 2006. Edição Especial. AMANTE, L. (2004ª). Explorando as novas tecnologias em contexto de educação pré-escolar: a atividade de escrita. Análise Psicológica,1, XXII, pp.139-154. AMANTE, L. Infância, escola e novas tecnologias. In: COSTA, F.; PERALTA, H.; VISEU, S. (Orgs.). As TIC na educação em Portugal, concepções e práticas. Lisboa: Porto Editora, 2007. AZERÊDO RIOS, Terezinha. O valor do não saber. Revista Gestão Escolar. São Paulo: Fundação Victor Civita, abril/maio, 2013. BALANSKAT, A.; BLAMIRE, R.; KEFALA, S. The ICT impact report: a review os studies ofICT impact on schools in European Schoolnet,2006. CAETANO, Luís Miguel Dias. O Software educativo no aprendizagem da matemática. Um estudo de caso no 1º ciclo do ensino básico. 2012. Tese (Doutorado em Educação na especialidade de Tecnologia Educativa) – departamento de Ciências de educação, Universidade dos Açores, Angra do Heroísmo. Como a tecnologia está transformando a educação na Amazônica, 2009 <http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI71842-15228,00COMO+A+TECNOLOGIA+ESTA+TRANSFORMANDO+A+EDUCACAO+NA+AMAZONIA.html acesso em 19/05/2016 COSTA, F. (2004). O que justifica o fraco uso dos computadores na escola? Polifonia. Nº7. Edições Colibri. 19-32. Costa, F.(2008). A Integração das TIC em Contexto Educativo Representações e práticas de professores).
COUTINHO, Clara P. (2005). Percursos da Investigação em Tecnologia Educativa em Portugal: uma abordagem temática e metodológica a publicações científicas (1985-2000). Monografias em Educação. Braga: CIED - Universidade do Minho. DEDE, C.; JASS KETELHUT, D.; WHITEHOUSE, P.; BREIT, L.; McCLOSKEY, E. Research Agenda for Online
48
FERNANDES, A. Didáctica das TIC. Universidade Católica Portuguesa. Instituto de Ensino e Formação a Distância, 2004. GIL. A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 3 ed. São Paulo: Atlas, 1999.
GIL, Antônio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. 5. ed. São Paulo: Atlas, 1999.
GOMEZ, Gregorio; FLORES, Javier & JIMÈNEZ, Eduardo (1996). Metodologia de la investigacion cualitativa. Malaga: Ediciones Aljibe. http://adcon.rn.gov.br/ACERVO/seec/DOC/DOC000000000103587.PDF http://joaomoacir.blogspot.com.br/2013/09/francisco-dantasrn-tecnologia-na-sala-e.html acesso em 05/07/2016
http://playtable.com.br/ acesso em 04/07/2016 http://saogoncalo.rn.gov.br/noticias-interna.php?n=86376&r=473escola são Gonçalo do amarante acesso em 04/07/2016 http://www.lapisdecornatal.com.br/video/21/uso-da-tecnologia-nas-escolashttp:/ acesso em 05/07/2016 Kenski, Vani Moreira
Tecnologia e ensino presencial e a distância/ Vani Moreira
Kenski – Campinas, SP: Papirus,2003. – (Série Prática Pedagógica)
LEMOS, M. A utilização das TIC em sala de aula: contributo para melhorar a motivação dos alunos. 2011. Dissertação (Mestrado) – Universidade Católica Portuguesa, 2011.
MERCADO, Luís Paulo Leopoldo(org.) Novas tecnologia na educação: reflexões sobre a prática. Maceió: EDUFAL.2002.
MERCADO, Luís Paulo Leopoldo. Formação Continuada de professores e Novas tecnologias. Maceió: Edufal, 1999. Moran, José Manuel.Moran, Marcos T. Masetto, Marilda Aparecida Behrens-Campinas, Novas tecnologias e mediação pedagógica/José Manuel.
PAIVA, J. As tecnologias de informação e comunicação: utilização pelos professores. Departamento de Avaliação Prospectiva e Planeamento, Ministério da Educação, 2002.
49
POLATO, Amanda Tecnologia + conteúdos=oportunidade In: Nova escola, São Paulo: Fundação Vitor Civita, ano XXIV, n.233, Junho.2009.p.51.
PONTE, J. & Serrazina, L. (1998). As novas tecnologias na formação inicial de professores. Lisboa: DAPP-ME. PONTE, J. P. (2002). As TIC no início da escolaridade - Perspectivas para a formação inicial de professores. In J. P. Ponte (org.), A Formação para a Integração da TIC na Educação Pré-Escolar e no 1º Ciclo do Ensino Básico. Porto: Porto Editora,pp. 19-26.
PUNCH, Keith, (1998). Introduction to Social Research: quantitative & qualitative approaches.. SEABRA, Carlos. Softwaare educacional e telemática: Novos recursos para a escola. http://penta. ufrgs,br/edu/edu3375/leciona.htm (1994). SP: Papirus, 2000. – (Coleção Paapirus Educação)Teacher Professional Development. Cambridge, MA: Harvard Graduate School of Education. 2006
.
Tecnologia e ensino presencial e a distância/ Vani Moreira TEODORO, V. Educação e computadores. Secção Ciências da Educação,Faculdade de Ciências e Tecnologia, Universidade Nova de Lisboa, 2008. TIC EDUCAÇÃO 2012 Pesquisa sobre o Uso das Tecnologias de Informação e Comunicação nas Escolas Brasileiras.
50
7 APÊNDICES
Título do trabalho: Formação do pedagogo na utilização da tecnologia
em sala de aula: análise dos cursos de graduação em pedagogia
Graduada em Pedagogia 04
Comentários/Observações/Sugestões do Examinador/a
Com base no solicitado:
- Acha que a estrutura está adequada?
Sim. Sugiro apenas, revisão ortográfica, pois há erro de concordância verbal em
algumas perguntas.
- O questionário tem questões que vão ao encontro do objetivo previsto?
Sim.
- Alteraria ou acrescentaria alguma questão?
Sim. Segue as sugestões.
Na parte Inicial, onde está explicitado o objetivo, não encontrei o público alvo dessa
pesquisa. Quem são os sujeitos que poderão responder esse questionário.
Parte I
Sugiro acréscimo de uma pergunta direcionada para a formação continuada dos
sujeitos. NÃO. A pesquisa é ao nível da formação na graduação e não ao nível de
formação continuada.
Parte II
Sugiro acréscimo de uma pergunta direcionada para pessoas que já atuam na área da
educação, e como estas utilizam a tecnologia na sua sala de aula (se utiliza para
trabalhar conteúdo, realizar contação de histórias, etc., bem como, relacionar os
diferentes recursos tecnológicos, sem perder de vista o livro didático). OK foi
inserido.
Caso já tenha utilizado a tecnologia na sua prática pedagógica, descreva o tipo de
atividade que realizou (objetivos, conteúdos, recursos, etc.)
Parte III
Penso que a questão 12 poderia ser (escrita) para dizer de que forma realmente
contribuiu, da forma que esta, penso que não há validade saber apenas que houve
contribuição. Não aceite. Não iria ao encontro das opções previstas no referencial
teórico e das opções metodológicas que foram adoptadas.
Parte IV
Caso já esteja trabalhando, como você utiliza os conhecimentos adquiridos na sua
graduação de Pedagogia (referente à disciplina das TIC) na sua própria sala de aula,
didaticamente.
51
Pesquisadora 01: Introdução do TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E
ESCLARECIDO. OK
Pesquisadora 02: Tornar algumas questões obrigatórias. OK para a questão “Apresente sugestões de como as tecnologias deveriam ser utilizadas durante o processo de formação de professores no Curso de Pedagogia”.
Graduada em Pedagogia 03. Sem sugestões.
Texto de pedido de colaboração (enviado por email para 4 pessoas: 2 pesquisadoras e 2 graduadas em pedagogia no CAMEAM).
Peço-lhe que, na qualidade de graduada em pedagogia, possa dar um parecer ao questionário em anexo. O questionário faz parte do projeto de pesquisa com a seguinte temática: "Formação do pedagogo na utilização da tecnologia em sala de aula: análise dos cursos de graduação em pedagogia". O referido projeto está integrado nas atividades do Curso de Pedagogia do Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica (PARFOR) que se realiza no Campus Avançado Prof. Maria Elisa de Albuquerque Maia (CAMEAM) na Universidade do Estado do Rio Grande do Norte. A pesquisa tem como principal objetivo, analisar os Projetos Político Pedagógicos dos cursos de graduação em Pedagogia e a sua relação com a formação na área das Tecnologias de Informação e Comunicação. O seu parecer poderá ter sugestões ou comentários para as seguintes questões: - Acha que a estrutura está adequada? - O questionário tem questões que vão ao encontro do objetivo previsto? - Alteraria ou acrescentaria alguma questão?
52
Questionário As TIC na Graduação em Pedagogia. (anexo1)
O presente questionário faz parte do projeto de pesquisa com a seguinte
temática: "Formação do pedagogo na utilização da tecnologia em sala de aula:
análise dos cursos de graduação em pedagogia".
O referido projeto está integrado nas atividades do Curso de Pedagogia do Plano
Nacional de Formação de Professores da Educação Básica (PARFOR) que se
realiza no Campus Avançado Prof. Maria Elisa de Albuquerque Maia (CAMEAM)
na Universidade do Estado do Rio Grande do Norte.
A pesquisa tem como principal objetivo, analisar os Projetos Político
Pedagógicos dos cursos de graduação em Pedagogia e a sua relação com a
formação na área das Tecnologias de Informação e Comunicação. O questionário
destinasse a ex alunos (graduados) do Curso de Graduação em Pedagogia da
Universidade do Estado do Rio Grande do Norte, Campus de Pau dos Ferros.
O projeto de pesquisa é desenvolvido por Maria Luciene da Costa Silva
([email protected] ) e orientado pelo Prof. Miguel Dias
Os dados coletados destinam se, exclusivamente, a fins acadêmicos e
científicos. Os interessados, podem solicitar o acesso aos resultados da pesquisa
através dos email indicados.
*Obrigatório
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
Convidamos a participar da pesquisa "Formação do pedagogo na utilização da
tecnologia em sala de aula: análise dos cursos de graduação em pedagogia", sob
a responsabilidade da pesquisadora Maria Luciene da Costa Silva, a qual
pretende estudar os Projetos Político Pedagógicos dos cursos de graduação em
Pedagogia e a sua relação com a formação na área das Tecnologias de
Informação e Comunicação.
A participação é voluntária e se dará por meio deste questionário.
Não haverá riscos decorrentes de participação por parte de nenhum sujeito
inserido na pesquisa, uma vez que garantimos anonimato de todas as respostas.
53
Se depois de consentir, Vossa Senhoria poderá desistir de continuar participando,
tendo o direito e a liberdade de retirar seu consentimento em qualquer fase da
pesquisa, seja antes ou depois da coleta dos dados, independente do motivo e
sem nenhum prejuízo a nenhum dos sujeitos. A Vossa Senhoria não terá
nenhuma despesa e também não receberá nenhuma remuneração.
Os resultados da pesquisa serão analisados e publicados mas garantindo o
anonimato de todas as respostas.
Para qualquer outra informação a Vossa Senhoria poderá entrar em contato com
a pesquisadora no endereço
Universidade do Estado do Rio Grande do Norte
Campus Avançado de Pau dos Ferros
Graduação em Pedagogia PARFOR
BR 405, KM 3, Arizona
59900000
– Pau dos FerrosRN
(84) 99366863
Eu, na qualidade de ex alunos da UERN (Campus de Pau dos Ferros), fui
informado(a) sobre o que a pesquisadora quer fazer e porque precisa da minha
colaboração. Por isso, concordo com a minha participação no projeto. (no caso de
não concordar, deve encerrar o questionário).
1. Concordo com o Termo de Consentimento
Marcar apenas uma oval.
Sim, concordo.
Parte I Dados
Gerais
2. Gênero *
Marcar apenas uma oval.
Masculino
Feminino
3. Idade *
Marcar apenas uma oval.
Até 24 anos
25 anos 30 anos
54
31 anos 35 anos
36 anos 40 anos
Mais de 40 anos
4. Ano de conclusão da Graduação em
Pedagogia no CAMEAM. *
5. Situação profissional *
Marcar apenas uma oval.
Professora(a)
Outra:
Parte II Utilização
Geral da Tecnologia
6. Avalie os contextos em que utiliza a tecnologia: *
Marcar apenas uma oval por linha.
Não uso
Uso com pouca frequência (Uma ou
duas vezes por mês)
Uso algumas vezes (Pelo menos uma vez por semana)
Uso frequentemente (Várias vezes por semana)
Utilização pessoal
Utilização em contexto educativo
7. Como foram obtidos os principais conhecimentos que possui em tecnologias?
*
Marcar apenas uma oval.
Individualmente.
Através de amigos ou familiares.
Trocas de experiências entre professores.
Em cursos de formação continuada.
No curso de graduação.
Em cursos de especialização.
Em curso de pós graduação.
Outra:
8. Na sua opinião, qual o papel da tecnologia na educação? *
Marcar apenas uma oval por linha.
55
Não concordo Concordo
A tecnologia é um importante auxiliar dos professores.
A tecnologia motiva os alunos.
A tecnologia contribui para melhorar os níveis de concentração dos alunos.
A tecnologia adequasse à aprendizagem.
A tecnologia pode ajudar nas dificuldades de aprendizagem.
A tecnologia pode ajudar a combater o insucesso educativo.
A integração educativa da tecnologia exige um bom acompanhamento técnico.
A integração educativa da tecnologia exige um bom acompanhamento
pedagógico.
Existem recursos digitais de grande qualidade pedagógica.
A melhor utilização da tecnologia na educação exige mais formação.
9. Caso já tenha utilizado a tecnologia na sua prática pedagógica, descreva o tipo
de atividade que realizou (objetivos, conteúdos, recursos, etc.)
Parte III Formação
TIC na Graduação em Pedagogia.
10. Como avalia a formação na área das Tecnologias que recebeu no Curso de
Pedagogia? *
Marcar apenas uma oval.
Muito reduzida
Reduzida
Suficiente
Boa
Muito boa
11. Em termos gerais, avalie a formação TIC prevista do Projeto Político
Pedagógico do
Curso de Graduação em Pedagogia: *
Marcar apenas uma oval por linha.
Não concordo. Concordo.
A carga horária das disciplinas foi adequada às necessidades.
O momento (semestre) em que decorreu a disciplina foi o mais adequado.
Os recursos tecnológicos disponíveis nas aulas foram adequados.
Os programas eram ajustado às necessidades.
56
Os professores que ministraram a(s) disciplina(s) possuíam o perfil adequado.
12. Avalie a forma como decorreram as aulas na área das TIC: *
Marcar apenas uma oval por linha.
Nunca
Poucas vezes
Com alguma frequência
Com muita frequência
Leituras de textos, artigos, livros, etc.
Utilização de meios tecnológicos (equipamentos e aplicativos)
Exploração de recursos digitais orientados para a educação
Atividades práticas com produção de recursos educativos digitais
Reflexões sobre a utilização das TIC no sucesso educativo, na educação especial,
na gestão dos espaços educativos, na avaliação das aprendizagens, etc.
Visitas a escolas para observação de boas práticas na utilização das TIC.
13. Na sua opinião, os conteúdos das disciplinas TIC estavam: *
Marcar apenas uma oval.
Organizados para o domínio teórico da tecnologia.
Organizados para o domínio técnico da tecnologia (aplicativos de texto, cálculo,
apresentações, internet, Email, etc.)
Organizados para o domínio de competências de utilização pedagógica da
tecnologia em sala de aula.
14. Indique os conteúdos mais abordados nas disciplinas de TIC:
Marcar tudo o que for aplicável.
História e evolução das TIC na sociedade.
Vantagens das TIC na educação.
O perfil do professor na utilização das TIC.
Recursos educativos digitais.
A pedagogia na utilização das TIC.
Equipamentos tecnológicos para a educação.
Outra:
15. Na sua opinião, as disciplinas de TIC existentes na sua Graduação em
Pedagogia contribuíram para uma boa integração curricular da tecnologia na sala
de aula? *
57
Marcar apenas uma oval.
1 2 3 4 5
De forma alguma. Sim, perfeitamente.
Parte IV Opiniões e sugestões.
16. Apresente sugestões de como as tecnologias deveriam ser utilizadas durante
o processo de formação de professores no Curso de Pedagogia. *
17. Caso já esteja trabalhando como professor(a), quais foram as maiores
dificuldades que sentiu na utilização das TIC?
CONCLUINTES 2013.2 CURSO: PEDAGOGIA – LICENCIATURA
TÍTULO: LICENCIADO(A) EM PEDAGOGIA
Aleksandra Ferreira da Silva - [email protected]
Ana Paula Conceição Pinheiro - [email protected]
Ana Raquel de Oliveira Pereira - [email protected]
Andréa Maia da Costa
Dejania Maria da Silva - [email protected]
Ducelio Santana da Silva - [email protected]
Ester Willami Alves da Silva
Fernanda Lucianne da Silva - [email protected]
Francisca Fabricia Lopes da Silva - [email protected]
Francisca Onorinda de Farias Pessoa - [email protected]
Francisca Romelha Alexandre - [email protected]
Genikartere Martins Leite - [email protected]
Ivanilza de Souza Beserra - [email protected]
Jhonnys Ferreira do Nascimento - [email protected]
Leandro Gomes Silva - [email protected]
Maria Clara de Souza Melo Nery
Maria Cleoneide de Souza Santos - [email protected]
Maria da Conceição Matias - [email protected]
58
Maria de Fatima Aires Andrade - [email protected]
Maria Emanoele Desidério Diógenes - [email protected]
Maria Monalisa da Silva Costa- [email protected]
Maria Raquel Bezerra - [email protected]
Maria Vangerlane de Paiva Oliveira - [email protected]
Nayanne Costa Rocha - [email protected]
Priscila Alves de Freitas - [email protected]
Simone Cristiane de Oliveira - [email protected]
Taysa Kelly da Silva - [email protected]
Valéria Vieira Pereira - [email protected]
Tabela (Anexo2)
Tabela 6 - Análise geral dos cursos quanto à formação na área das TIC
DADOS UERN 1 IFRN 2 UFRN 3
Nome do Curso
Disciplinas
obrigatórias em TIC
Disciplinas optativas
em TIC