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UMA VISÃO METODOLÓGICAFrancisco de Paula Melo Aguiar
1. A caracterização do local da pesquisa
A pesquisa foi realizada no COFRAG – COLÉGIO DR. FRANCISCO AGUIAR,
fundado em 05 de janeiro de 1964, no Bairro Popular, em Santa Rita, Estado da
Paraíba. Pertence a rede privada de ensino e é reconhecido pelo Conselho Estadual
de Educação da Paraíba desde sua fundação. Este colégio atende a comunidade
com a Educação Básica, nas modalidades: Ensino Fundamental e Ensino Médio
(regular/presencial) e Ensino Fundamental e Ensino Médio, na modalidade EJA -
Educação de Jovens e Adultos (regular/presencial); e Ensino Fundamental e Ensino
Médio na modalidade Curso e Exames Supletivos. O colégio tem uma ótima
estrutura física composta por 20 (vinte) salas de aula; dois auditórios, laboratórios
específicos; ginásio de esportes; cantina; duas bibliotecas; dois laboratórios
infolingüistico com 16 computadores interligados a internet; sala de professores;
coordenação pedagógica; diretoria; secretaria; três centrais de água gelada e
filtrada; iluminação natural e elétrica; piso de granilito e pedra ardósia; duas centrais
de sanitários e banheiros: 04 WC/masculino e 4 WC/feminino; WC professores;
rampas de acessos internas e externas ao prédio; todas as salas tem ventilação
natural e ventiladores; dois telefones públicos para a comunidade; datas shows;
DVDs, CDs, aparelhos de televisão; retroprojetores; quadros com pincel atômicos;
sala de leitura e estudos individuais; praça de lazer; Etc., e com funcionamento nos
dois turnos diários. E o corpo docente e administrativo é constituído por professores
portadores de cursos/licenciaturas específicas para cada componente/disciplina.
2 – A execução e a coleta de dados
Esta tese enquanto trabalho acadêmico pretendeu via pesquisa qualitativa
estudar sobre “O currículo escolar e o uso do vídeo em sala de aula”, segundo
questionários distribuídos com os docentes e discentes voluntários do Ensino Médio
do COFRAG – Colégio Dr. Francisco Aguiar, com a finalidade problema fazendo os
seguintes questionamentos: - Com a sociedade atual cada vez mais informatizada e
tecnológica o uso do vídeo em sala de aula pode melhorar o aprendizado?; - É
possível trabalhar o vídeo como material didático com alunos da Educação Básica –
Ensino Médio?; - As Tecnologias da Informação e da Comunicação nos ambientes
escolares se constituem em “coisas”, ou “objetos” mediadores da competência
humana, tendo como base o construtivismo?
Assim a pesquisa quer saber o real papel e uso do vídeo no espaço didático
2pedagógico, enquanto recurso midiático e seu valor nas discussões e construções
de nossos conhecimentos e/ou saberes no cotidiano da referida escola. E como o
vídeo é visto por professores e alunos, enquanto “aliado” do ato de ensinar e de
aprender, bem como se ele é enriquecedor dos objetivos gerais e específicos de
cada componente curricular das diversas disciplinas na instituição escolar.
Assim sendo enfatizamos sem qualquer tipo de dúvida que quanto ao tipo de
metodologia: “a pesquisa é uma atividade voltada para a investigação de problemas
teóricos ou práticos por meio do emprego de processos científico”. (BERVIAN,
CERVO, SILVA, 2007, p.57).
Nesta tese foi empregada a metodologia da pesquisa bibliográfica para sua
fundamentação teórica, através de consultas de teses, dissertações, monografias,
artigos científicos, livros, sites, revistas, jornais, etc. Portanto, a pesquisa qualitativa
é caracterizada através da abordagem mista quantitativa e concretizada através do
método da bibliometria.
É a leitura que se faz diante do fato que:
A pesquisa bibliográfica é feita a partir do levantamento de referências teóricas já analisadas, e publicadas por meios escritos e eletrônicos, como livros, artigos científicos, páginas de web sites. Qualquer trabalho científico inicia-se com uma pesquisa bibliográfica, que permite ao pesquisador conhecer o que já se estudou sobre o assunto. Existem, porém pesquisas científicas que se baseiam unicamente na pesquisa bibliográfica, procurando referências teóricas publicadas com o objetivo de recolher informações ou conhecimentos prévios sobre o problema a respeito do qual se procura a resposta (FONSECA, 2002, p. 32).
É compreensível de que a bibliometria é na realidade uma técnica quantitativa
e estatística que serve para medir índices de produção e disseminar conhecimento
científico (FONSECA, 1986, p. 10). E até porque nesta mesma linha e/ou visão de
mundo e/ou raciocínio a bibliometria consiste justamente em aplicar técnicas
estatísticas e matemáticas, maneira de descrever os aspectos da literatura e bem
assim de outros meios comunicação (ARAÚJO, 2006, p. 12).
Já a abordagem da presente tese pode ser considerada mista, porque
envolve também a pesquisa de campo através da aplicação dos questionários aos
docentes e discentes, gerando assim suas respostas verdadeiras visões e/ou
discussões vivenciadas, portanto, envolve o quantitativo e o qualitativo, tendo em
vista que:
O método qualitativo é útil e necessário para identificar e explorar os significados dos fenômenos estudados e as interações que estabelecem, assim possibilitando estimular o desenvolvimento de novas compreensões sobre a variedade e a profundidade dos fenômenos sociais. (BARTUNEK; SEO, 2002, p.20).
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E isso é concebível diante do caráter quantitativo da presente tese, haja vista
que temos as porcentagens numéricas das respostas resultantes das opiniões dos
docentes e dos discentes participantes voluntários da pesquisa, basta se reportar
aos questionários aplicados e as respostas dadas que viabilizam exatamente os
resultados que se pretendia saber e/ou a conhecer. De modo que é bem vinda a
contribuição a este respeito pelo fato que:
[...] os métodos quantitativos são, essencialmente, instrumentos auxiliares para a descrição. Ajudam a focalizar com maior detalhe as regularidades que se apresentam nos dados coletados pelo pesquisador. As médias, taxas e porcentagens são formas de resumir as características e as relações que se encontram nos dados. (MITCHELL, 1987).
Não é por acaso que esta tese enquanto trabalho de pesquisa acadêmica,
portanto tem o caráter cientifico, tenha optado pelas duas abordagens, mesmo
entendendo que existe divergência em ambas as maneiras de ver a realidade fatual,
porém é importante observar que os dois métodos mais se complementam entre si
do que direta e/ou indiretamente se excluem, pois, haja vista que em sendo os
métodos (qualitativo x quantitativo) usados simultaneamente as possibilidades de
confirmação das descobertas feitas e/ou obtidas durante o processo e/ou caminho
da pesquisa, o que só vem a melhorar e contribuir para o entendimento e
compreensão dos fenômenos pesquisados e/ou estudados.
E tal entendimento tem respaldo pelo fato que:
Os métodos qualitativos e quantitativos não se excluem. Embora difiram quanto à forma e a ênfase, os métodos qualitativos trazem como contribuição ao trabalho de pesquisa uma mistura de procedimentos de cunho racional e intuitivo capazes de contribuir para a melhor compreensão dos fenômenos. Pode-se distinguir o enfoque qualitativo do quantitativo, mas não seria correto afirmar que guardam relação de oposição. (PODE & MAYS, 1995).
Assim sendo, diante dessa visão e/ou perspectiva foi efetuada e/ou procedida
integralmente à colega de dados, através da distribuição de dois questionários,
sendo um questionário com dez perguntas fechadas e entregue a 20 (vinte)
docentes voluntários, dos quais 17 (dezessete) docentes devolveram o questionário
devidamente respondido, e apenas 3 (três) docentes não devolveram; e o outro
questionário com cinco perguntas fechadas e entregue a 135 (cento e trinta e cinco)
discentes voluntários, dos quais 117 (cento e dezessete) discentes devolveram o
questionário respondido como perguntado, verificando-se o fato que 18 (dezoito)
discentes não tiveram interesse em responder e devolver o mesmo.
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3 – A apresentação e a discussão dos resultados obtidos.
Para início de conversa é importante mencionar que na evolução humana,
portanto, da própria humanidade, as tecnologias sempre estiveram presentes para
atender as suas necessidades. De modo que não é diferente quando se trata da
necessidade de mudanças do fazer didático-pedagógico diante do cenário mundial,
nacional e local, em termos da nova realidade tecnológica, quando a escola está
cercada direta e indiretamente de uma diversidade de instrumentos midiático, o que
só vem provocar o professor o puro desejo de aperfeiçoar sua prática pedagógica
diária tendo em vista o processo educativo em sala de aula. E isso é fato didante da
nova realidade mundial nos métodos e técnicas de ensinar e de aprender.
Para tanto é preciso que o aluno seja realmente envolvido cognitivamente,
portanto, existe a necessidade de se propor e/ou proporcionar novas atividades
para levá-lo além da memorização propriamente dita. Tal conhecimento deve ser
algo construído e reconstruído, para evitar mera implementação e/ou transferência
de saberes, portanto, mera aprendizagem mecânica (MEDEIROS; MEDEIROS,
2006).
Diante de tal argumentação, não são poucos os professores que usam várias
maneiras e/ou estratégias em suas atividades docentes, independentemente do
nível e/ou grau de ensino, visando atingir satisfatoriamente seus objetivos na
construção de novos conhecimentos que realmente prepare o aluno para tornar-se
um verdadeiro cidadão crítico e porque não dizer atuante na sociedade culta e/ou
letrada que exige o uso das novas TCs – Tecnologias da Informação e Comunicação
em suas atividades profissionais formais e informais cotidianamente. E para isso é
necessário se ter o mínimo de conhecimento e/ou saber em termos de habilidade
para puder ser inserido nesse processo evolutivo mundial.
E é nesse contexto que desenvolvemos a presente pesquisa com o título: “O
currículo escolar e o uso do vídeo em sala de aula”, com a finalidade de verificar se
realmente o uso do recurso midiático do vídeo tem e/ou não favorecido e/ou
contribuído no enriquecimento do ensino aprendizagem, como instrumento
dinamizador no cotidiano do chão escolar e/ou sala de aula.
Para a concretização do presente trabalho acadêmico foi usado a metodologia
qualitativa, através de estudos bibliográficos, dentre os quais: Ausubel, Lima, Kenski,
Grinspun, Ferres, Mandarino, Moran, dentre outros igualmente importantes que
também deram sua contribuição através de seus conhecimentos ímpares para
5fundamentar e/ou embasá-lo teoricamente o mencionado estudo de pesquisa.
Foram entregues 20 (vinte) questionários a 20 (vinte) professores voluntários,
dentre os quais apenas 17 (dezessete) devolveram os questionários devidamente
respondidos, conforme os seguintes resultados:
1ª Questão.: “Você usa o vídeo em sala de aula”?Respostas %
Sempre 75%Quase sempre 20%Nunca 3%Quase nunca 2%
Tabela 1.: Uso do vídeo.
A primeira questão: “Você usa o vídeo em sala de aula?” Tiveram os
seguintes resultados: 75%¨(setenta e cinco por cento) afirmaram que “sempre”
usam; outros 20% (vinte por cento) afirmaram que “quase sempre” usam; 3% (três
por cento) disseram que “nunca usam”; enquanto 2% (dois por cento) mencionaram
“quase nunca usam o vídeo sala de aula.
A leitura que se faz diante do resultado obtido na pesquisa é que o uso do
vídeo em sala de aula nos componentes curriculares em sido bastante utilizado,
haja visto o grande percentual dos docentes que trazem para o cotidiano e/ou chão
da escola referida as facilidades oferecidas por este instrumento midiático e recursal
dinâmico e criativo, aprimorando assim as aulas dos diversos componentes
curriculares, o que valoriza a prática docente no processo ensino-aprendizagem.
Diante disso o vídeo representa uma dentre outras mídias de grande potencial e que
oferece, por exemplo, o ato de apresentar um filme para os alunos com forte
descarga apelativa e emotiva, razão pela qual vai motivar a aprendizagem dos
conteúdos curriculares expostos pelo professor. Isto significa que o sujeito passa a
compreender de maneira sensitiva, reagindo diante dos estímulos dos sentidos e
não somente diante dos argumentos da razão. Vale apenas dizer que isso não
representa uma mera transmissão simples de conhecimento, porém, de aquisição
de diversos tipos de experiências, como: emoções, conhecimentos, sensações,
atitudes, etc., e até porque isso vem quebrar o ritmo provocado pela apresentação
e/ou exibição de um audiovisual, porque a rotina diária da sala de aula foi quebrada
e/ou alteração com algo novo e saudável para o crescimento intelectual(ROSA,
2000).
É inegável que o vídeo pode trazer também conhecimento pelo que se vê e
bem assim se sente, ainda por analogia, a exemplo, da música, pois, como por
exemplo, O vídeo representa uma espécie de laboratório visual, prático, alternativo
ao laboratório tradicional e que pode ser usado em diferentes contextos de ensino-
aprendizagem, inclusive nos diversos componentes curriculares (Português,
6Matemática, Ciências, Física, História, Geografia, Biologia, Espanhol, Filosofia,
Química, Sociologia, Inglês, etc) trazendo conhecimento através do que se vê e se
sente, assim como por analogia, a música que com seus efeitos sonoros, ajudam e
bem assim criam inúmeras expectativas que tem como resultado a apropriação
informacional existentes nos audiovisuais.
2ª Questão .: Por qual motivo você usa o vídeo em sala de aula?
Respostas %
É um elemento facilitador da aprendizagem 1%
Ajuda a fixação de conteúdos programáticos curriculares 21%
Motiva e desperta o interesse dos alunos 35%
Enriquece a aprendizagem porque as aulas ficam mais dinâmicas 43%
Tabela 2 .: Motivo de usar vídeo.
A segunda questão: “Por qual motivo você usa o vídeo em sala de aula?”
segunda a resposta dos participantes 43% (quarenta e três por cento) afirmaram que
o vídeo “enriquece a aprendizagem porque as aulas ficam mais dinâmicas”; por
outro lado, 35% (trinta e cinco por cento) mencionaram que o vídeo “motiva e
desperta o interesse dos alunos”; já 21% (vinte e um por cento) entendem que o
vídeo “ajuda a fixação de conteúdos programáticos curriculares”; e apenas 1% (um
por cento) afirma que o vídeo “é um elemento facilitador da aprendizagem”.
E assim sendo, os professores demonstram reconhecer os benefícios do uso
do vídeo em sala de aula, favorecendo a prática docente, tudo porque a da
linguagem do vídeo responde e/ou corresponde a sensibilidade vivencial dos alunos,
independentemente da faixa etária (crianças, adolescentes e/ou adultos), uma vez
que pode proporcionar bons resultados, salvo melhor juízo, no tocante a
compreensão levando-se em consideração a discussão e apreciação crítica do aluno
diante dos temas propostos criticamente em cada componente curricular tendo o
professor como mediador. E até porque nessa visão de mundo, o vídeo é
instrumento de motivação, sensibilização, promoção e reflexão, uma vez que simula
situações “reais”, que vem ilustrar a compreensão do conhecimento, o que somente
vem torná-lo mais dinâmico, criativo e porque não dizer enriquecedor da prática
pedagógica no chão da escola.
Diante desse enfoque e/ou aspecto característico, o vídeo é um instrumento
sensorial, visual, linguagem falada, linguagem musical e escrita. De modo que são
linguagens que interagem somadas, superpostas, interligadas, nunca separadas. É
por causa disso que atingem direta e indiretamente todos os sentidos de todas as
maneiras. E até mesmo porque o vídeo é informação, sedução, entretenimento,
imaginário (porque projetam outras realidades em outros espaços e tempos. O vídeo
7combina diretamente a comunicação sensorial-cenestésica, audiovisual, intuição
com a lógica e a emoção com a razão. Tudo isso é possível porque tem inicio pelo
sensorial, pelo emocional e pelo intuitivo, para posteriormente atingir o racional na
visão de Moran(1993).
O vídeo sozinho nada pode, porém, somado com poder criativo do professor
pode e deve encontrar diversas maneiras para despertar o interesse do discente
para aprender com qualidade melhor quando faz e/ou usa o ato pedagógico como
sendo um momento de construção e reflexão permanente para conquistar novos
conhecimentos na academia.
3ª Questão.: Como você vê o vídeo enquanto recurso didático?Respostas %
É importante apenas em algumas atividades curriculares 7%É um recurso que muito contribui na aprendizagem do aluno 90%Não é importante para a aprendizagem do aluno 1%É um recurso como outro qualquer na aprendizagem do aluno 2%
Tabela 3.: Como recurso didático.
A terceira questão: “Como você vê o vídeo enquanto recurso didático?
Dentre os professores participantes da pesquisa 90% (noventa por cento) optaram que
o vídeo “é um recurso que muito contribui na aprendizagem do aluno”; quando 7%
(sete por cento) responderam que o vídeo “é importante apenas em algumas
atividades curriculares”; e que 2% (dois por cento) disseram que o vídeo “é um recurso
como outro qualquer na aprendizagem do aluno”; e por fim, apenas 1% (um por cento)
concluiu que o video “não é importante para a aprendizagem do aluno”.
Diante de tais resultados, a olho nu verifica-se que mais de dois terços dos
professores participantes entrevistados na presente pesquisa reconhecem que o
vídeo é na realidade um recurso que muito contribui e viabiliza o trabalho em sala de
aula, haja vista que é uma nova prática no olhar pedagógica além de ser
interessante e inovadora tal tecnologia que nasceu fora do âmbito escolar, porém,
atende as múltiplas áreas do conhecimento e do saber humano, inclusive a escola,
uma vez que possibilita “um ensino e uma aprendizagem mais criativa, autônoma,
colaborativa e interativa”, segundo Faria (2001, p.64).
Diante da presente visão educacional a seleção de bons vídeos
relacionados com os conteúdos programáticos, direta e/ou indiretamente para
enriquecer os objetivos gerais e específicos de cada componente curricular, muito
contribuirá na mediação do processo interativo e facilitando assim na construção de
novos saberes e ou conhecimentos.
4ª Questão.: Com qual freqüência você usa o vídeo em sala de aula?
8Respostas %
Mais de duas vezes mensais. 79%Mais de uma vez por bimestre. 5%Sempre que possível envolvendo conteúdos programáticos curriculares. 7%Mais de uma vez por semestre. 13%
Tabela 4.: Frequência de uso do vídeo.
A quarta questão:” Com qual freqüência você usa o vídeo em sala de aula?
Os professores responderam: 79% (setenta e nove por cento) afirmaram que
usam:”mais de duas vezes mensais); outros 13% (treze por cento) “mais de uma vez
por semestre); e que 7% (sete por cento) usam “sempre que possível envolvendo
conteúdos programáticos curriculares”; e por fim 5% (cinco por cento) enfatizam que
usam o vídeo “mais de uma vez por bimestre”.
Portanto, mais de dois terços dos professores usam o vídeo nas atividades
docentes de sala de aula, ficando bem claro que é uma prioridade a referida
tecnologia enquanto recurso aplicado no ambiente escolar visando o ensino
aprendizagem dos alunos. Diante desse comportamento, ainda que por dedução é
compreensível que tem razão o fato de que quanto mais oportunidade de acesso
tiver o aluno ao vídeo, manipulando, criando, pesquisando, fazendo experiências
que permitam novas descobertas, melhores resultados serão obtidos com o
emprego de tal recurso em termos didáticos e pedagógicos (FERRES, 1998).
Deduzimos assim que o vídeo transforma sem sombra de dúvida o ambiente
escolar, haja vista que mostra pessoas e apresentam situações concretas porque
tem relacionamentos e envolvimentos emocionais favorecendo assim a ampliação
das situações de aprendizagem por parte do aluno quando se referem aos
conteúdos curriculares.
5ª Questão.: Você inclui nos seus objetivos didáticos o uso do vídeo?
Respostas %Nunca 0%Quase nunca 7%Quase sempre 19%Sempre 74%
Tabela 5.: Inclusão nos objetivos didáticos.
A quinta questão.: “Você inclui nos seus objetivos didáticos o uso do vídeo?”
Os docentes responderam da seguinte maneira: 74% (setenta e quatro por cento)
disseram “sempre”; 19% (dezenove por cento) afirmaram “quase sempre”; 7%(sete
por cento) ficaram com “quase nunca”; e por fim 0% (zero por cento) disseram
“nunca”.
Então fica demonstrado de que aproximadamente dois terços dos docentes
usam o vídeo e faz inclusão dele nos seus objetivos didáticos em seus conteúdos
9programáticos e nos seus planejamentos pedagógicos.
Ressaltamos de que o uso do recurso do vídeo no chão da escola e/ou
cotidiano da sala de aula, por si só, não muda a relação do ensinar e do aprender,
porém, serve como instrumento para aproximar a escola em suas relações diárias, das
linguagens e dos códigos da sociedade urbana, permitindo levantar novos
questionamentos no decorrer do processo, segundo Moran (1994).
O uso do vídeo em sala de aula passa a ter grande importância, desde que seja
adequado as necessidades diárias, didáticas e pedagógicas de cada componente
curricular, e que tal aproveitamento seja refletido e/ou empregado para melhorar o
ensino, tudo porque:
Os recursos audiovisuais e tecnológicos disponibilizados devem ser planejados com muito critério, têm que ser apropriados ao conteúdo abordado para que se tenham resultados na aprendizagem do discente” (KENSKI, 2003).
Em suma, isso significa evitar improvisação e enrolação que só vem a depor contra o uso da referida tecnologia em sala de aula.
6ª Questão.: Você reconhece que o uso do vídeo em sala de aula trouxe beneficio(s) na sua prática docente?
Respostas % Quase nunca 2%Nunca 0%Quase sempre 19%Sempre 79%
Tabela 6.: Benefícios do uso do vídeo.
A sexta questão.: “Você reconhece que o uso do vídeo em sala de aula trouxe
beneficio(s) na sua prática docente?” Dos docentes participantes 79% (setenta e
nove por cento) responderam que “sempre” obtiveram benefícios com o uso do em
sala de aula enquanto recurso didático; outros 19% (dezenove por cento) disseram
que “quase sempre” obtiveram benefícios; 2% (dois por cento) responderam que
“quase nunca” obtiveram benefícios; e 0% (zero por cento) a opção “nunca”,
ninguém a escolheu.
Assim sendo, diante do presente resultado positivo que serve de motivação
para o uso do vídeo em sala de aula nos componentes curriculares, desde que a
tecnologia referida seja usada de maneira planejada e/ou consciente e nunca
improvisada, porque somente assim pode realmente fazer a diferença no cotidiano do
fazer da prática pedagógica do professor comprometido plenamente com a formação
do pensar crítico do aluno, haja vista que:
Formar para as novas tecnologias é formar o julgamento, o senso-
10crítico, o pensamento hipotético e dedutivo, as faculdades de observação e de pesquisa, a imaginação, a capacidade de memorizar e classificar, a leitura e a análise de textos e de imagens, a representação de redes, de procedimentos e de estratégias de comunicação. (PERRENOUD, 2000, 128).
Não temos dúvida de que todos que estão inseridos direta e/ou
indiretamente no processo educacional devem necessariamente fazer uso de
recursos tecnológicos, dentre os quais, o vídeo em sala de aula, para compreender
e ver na mídia um grande aliado nas propostas e/ou caminhos pedagógicos
comprometidos com a tão sonhada e ainda não almejada educação de primeiro
mundo e/ou de qualidade em nosso país.
7ª Questão.: Você usa com mais freqüência quais desses estilos de vídeos em sala de aula?
Respostas %Vídeo ilustração 8%Vídeo informação 63%Vídeo interativo 6%Vídeo motivador 23%
Tabela 7.: Estilos mais freqüentes.
A sétima questão.: “Você usa com mais freqüência quais desses estilos de
vídeos em sala de aula?”. Dentre os docentes entrevistados: 63% (sessenta e três por
cento) responderam que usam “vídeo de informação”; 23% (vinte e três por cento)
optaram pelo uso do “vídeo motivador”; 8% (oito por cento) preferiram ficar com “vídeo
ilustração”; e 6% (seis por cento) ficaram com “vídeo interativo”.
É importante mencionar de que esta questão aborda quatro tipos de vídeos
usados em sala de aula pelos professores.
O vídeo informação é aquele que informa sobre qualquer tema ou assunto
direta (quando se refere a um tema e/ou assunto especifico, para facilitar sua
interpretação) e/ou indiretamente (quando se refere a um tema e/ou assunto, porém,
existem possibilidades diversificadas e/ou interdisciplinaridades).
E quando o vídeo é considerado motivador, tal modalidade, quer dizer que
“proporciona a motivação inicial sobre um tema ou assunto com fins objetivados”
(FERRES, 1996). É importante também mencionar que “o vídeo é utilizado como
recurso de sensibilização, motivando, introduzindo e despertando a curiosidade
para novos temas ou assuntos”, segundo (MORAN, 1998). De modo que durante
sua exibição o interessa é despertado o que proporcionara depois a aprendizagem,
uma vez que “se o vídeo-aula trabalha com o durante (a aprendizagem se faz
basicamente durante a exibição), no vídeo-motivador trabalha-se o depois (a
aprendizagem se realiza, sobretudo depois da exibição, devido ao interesse
11despertado pelo programa)” segundo Ferrés, (1996).
O Vídeo Ilustração é o tipo de vídeo que tem a finalidade única auxiliar a fala
e/ou reafirmar o que o professor disse na sua prática docente envolvendo
determinado tema e/ou assunto. Não pode deixar de ser uma oportunidade
facilitadora para melhor entender os conteúdos programáticos, ampliando assim a
compreensão do aluno sobre o referido assunto temático. É o enriquecimento do
cenário da aula. É o que se deduz diante do fato que:
O vídeo ilustração muitas vezes ajuda a mostrar o que se fala em aula, a compor cenários desconhecidos dos alunos. Por exemplo, um vídeo que exemplifica como eram os romanos na época de Júlio César ou Nero, mesmo que não seja totalmente fiel, ajuda a situar os alunos no tempo histórico. Um vídeo traz para as salas de aula realidades distantes dos alunos, como por exemplo, a Amazônia ou a África. A vida se aproxima da escola através do vídeo (MORAN, 1998).
E por vídeo interativo podemos entender como sendo aquele que interage
com outra mídia como forma de subsidiar as estratégias e/ou metodologias
pedagógicas, por isso mesmo se “denomina vídeo como integração e suporte,
cuja interação se daria com mídias de computador, videodisco, CD-ROM etc”,
segundo Moran (1998).
8ª Questão.:O que são as mídias enquanto recursos pedagógicos para você?
Respostas %
Auxílios enriquecedores para o trabalho educativo cotidiano. 67%
Servem apenas para distrair os alunos na falta de professor. 0%
São os avanços da tecnologia presente na escola. 15%
São apoios importantes para o professor. 18%
Tabela 8.: Conceito de mídias.
A oitava questão.: “O que são as mídias enquanto recursos pedagógicos para
você?”. Obteve as seguintes respostas.: 67% (sessenta e sete por cento) dos
professores optaram em dizer que são” auxílios enriquecedores para o trabalho
educativo cotidiano”; 18% (dezoito por cento) afirmaram que “são apoios importantes
para o professor”; outros 15% (quinze por cento) preferiram em dizer que “são os
avanços da tecnologia na escola”; e por fim nenhum dos entrevistados optaram em
dizer que “servem apenas para distrair os alunos na falta de professor”.
Pelo presente resultado fica bem no “filme” que os professores reconhecem
que o uso de mídia, dentre as quais o vídeo em sala de aula, contribui positivamente
para o desenvolvimento e se chegar a uma educação de qualidade.
12Diante de tal visão de mundo, o professor deve ser formado e/ou preparado
intelectualmente para atuar como mediador e facilitador na sua práxis pedagógica
cotidiana, motivo pelo que lhe é exigida uma nova cultura e/ou postura no pensar, no
fazer e/ou agir no processo educativo, uma vez que:
Esta nova sociedade, também chamada de sociedade do conhecimento, requer novas competências e novas atitudes, exigindo um indivíduo atuante, pensante, pesquisador, com autonomia intelectual. Cabe então à escola, enquanto instituição responsável pela formação do indivíduo, formar pessoas capazes de lidar com o avanço tecnológico. Precisa colocar o aprendiz em contato com as novas tecnologias da comunicação e informação, bem como colocar a tecnologia em favor da educação. (RAMPAZZO, 2004).
Assim sendo, cabe a instituição escola, abrir suas portas para o mundo do
conhecimento e/ou saber, independente do nível e/ou grau de ensino, assumindo a
responsabilidade de inovar e dinamizar o processo de ensino aprendizagem
adotando no seu dia-a-dia as TICs – Tecnologias da Informação e da Comunicação
em suas práticas docentes educacionais, por ser uma exigência atual em todas as
áreas do conhecimento e no setor educacional não pode ser diferente, para não
perder o bonde da história.
9ª Questão.: Você exerce a docência a quanto tempo?Respostas %
Mais de cinco anos 85%Entre três e cinco anos 15%Três anos 6%Menos de dois anos 4%
Tabela 9.: Tempo laboral de docência.
A nova questão.: “Você exerce a docência a quanto tempo?”. 85% dos
entrevistados, portanto, mas de 2/3 (dois terços) dos docentes tem “mais de cinco
anos” de docência; 15% (quinze por cento) estão “entre três e cinco anos” de
trabalho pedagógico; 6% (seis por cento) tem “três anos” de atividades; e 4% (quatro
por cento) tem “menos de dois anos”.
Assim o fator tempo experiência docente é por positivo no contexto ensino
aprendizagem, pois, não devemos deixar de lado a história de vida pessoal e bem
assim profissional de cada docente, ocorrendo assim as mudanças e/ou concepções
nos dois contextos interativos: a práxis e/ou prática pedagógica cotidiana e a dos
grupos reflexivos compostos por seu colegas professores, segundo Keiny (1994). As
novas TICs despertam, motivam e libertam a curiosidade docente e bem assim a
discente, diante das mudanças continuas no compartilhamento da capacidade crítica
de trabalhar e/ou de ensinar e de aprender coletivamente falando.
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10ª Questão.: Você fez algum curso de capacitação para trabalhar com mídias em sala de aula?
Respostas %Tem interesse de fazer 5%
Não tem interesse de fazer 1%Não 3%Sim 91%
Tabela 10.: Capacitação para trabalhar com mídias.
A décima questão.: “Você fez algum curso de capacitação para trabalhar com
mídias em sala de aula?” Os entrevistas foram enfáticos quando: 91% (noventa e um
por cento) responderam “sim”; 5% (cinco por cento) “tem interesse em fazer”; 3%
(três por cento) responderam “não”; e 1% (um por cento) “não tem interesse de
fazer”.
Fica claro que 91% (noventa e um por cento) dos docentes entrevistados tem
capacitação e motivação para trabalhar pedagogicamente usando as TICs –
Tecnologias da Informação e da Comunicação, tamanho é o valor que representa o
uso do vídeo em sala de aula, o que somente vem contribuir direta e/ou
indiretamente com a prática pedagógica e a própria ampliação crítica do universo em
que está inserido como pessoa e como profissional.
5 – Considerações finais
O presente trabalho de pesquisa partiu justamente do propósito de questionar:
Com a sociedade atual cada vez mais informatizada e tecnológica o uso do vídeo em
sala de aula pode melhorar o aprendizado?; É possível trabalhar o vídeo como
material didático com alunos da Educação Básica – Ensino Médio?; As Tecnologias da
Informação e da Comunicação nos ambientes escolares se constituem em “coisas”, ou
“objetos” mediadores da competência humana, tendo como base o construtivismo?.
Assim sendo, foram pesquisados professores e alunos sobre “o uso do vídeo em sala
de aula”, envolvendo os diversos componentes curriculares do Ensino Médio, levando-
se em consideração que o vídeo é recurso áudio visual, que na realidade vem
contribuindo no aprimoramento da prática pedagógica, segundo os teóricos usados
para fundamentar o referido trabalho, casando como uma luva na visão dos resultados
observados e/ou obtidos da pesquisa de campo na visão docente e bem assim dos
discentes, em seu trabalho diário na instituição escolar, enriquecendo assim uma
maior possibilidade de ensinar por parte dos professores e de aprender por parte dos
alunos no estabelecimento de ensino alvo da realização da pesquisa já mencionada,
diante dos conhecimentos construídos e informados em termos de respostas
14voluntárias e “in-loco” por quem realmente usa e/ou emprega a referida mídia em sala
de aula, tornando-se assim em um fator interessante, o que direta e/ou indiretamente
pode provocar e/ou desencadear novos rumos, caminhos, olhares e bem assim
discussão, e também novas perspectivas acerca do uso do vídeo, enquanto mídia no
chão da sala de aula.
Assim sendo, o uso do vídeo em sala de aula, enquanto tecnologia de longo
alcance, só vem a contribuir diretamente no processo ensino-aprendizagem, além de
ser elemento de transformação para que as aulas sejam mais prazerosas,
interessantes e eficazes porque “[...] parte do concreto, do visível, do imediato, que
toca a todos os órgãos dos sentidos [...]” segundo Moran (1995), haja vista que o
vídeo é na realidade um instrumento de motivação e que tem forte potencial didático,
uma vez que:
“[...] o vídeo combina a dimensão espacial com a sinestésica [...] a comunicação sensorial com a audiovisual, a intuição com a lógica, a emoção com a razão” (MORAN, 1995, p. 2).
É um fato “o que não se vê, perde a existência” (BABIN; KOULOUMDJIAN,
1989, apud MORAN, 1995). É algo parecido com o ditado popular brasileiro de que
aquilo que os olhos não vêem o coração não sente. Então na realidade o vídeo
representa uma proposta inovadora se usado em sala de aula, porque facilita o
processo de ensino aprendizagem no ambiente escolar, assim como já o é em
outras áreas do saber e/ou conhecimento humano. Um exemplo típico disso é o seu
uso na televisão comercial (aberta e/ou fechada) usada no mundo todo. Quem quer
vender mais anuncia na televisão e a televisão tem que usar o vídeo para expor aqui
e agora sua mercadoria ao grande público de todas as classes sociais.
E ainda segundo Moran (1995) “os modelos de educação tradicional não nos
servem mais”.
Então pesquisar e/ou viajar sobre tema “o uso do vídeo em sala de aula”,
nos oportunizou a conhecer sugestões teóricas e práticas importantes e/ou valiosas
para subsidiar e/ou fundamentar a práxis pedagógica direcionada e intencional, o que
representa algo novo, sofisticado e competente em termos do envolvente tema,
criando assim em termos de sugestão a oportunidade de apresentar a sociedade
nacional e internacional o presente estudo, principalmente aos diversos os setores da
atividade humana em processo acelerado de mudanças a procura do novo e
especificamente ao setor educacional para não poder perder o bonde da sua própria
história.
Tudo porque:
15[...] Vivemos uma época de grandes desafios no ensino focado na aprendizagem. E vale a pena pesquisar novos caminhos de integração do humano e do tecnológico; do sensorial, emocional, racional e do ético; do presencial e do virtual; de integração da escola, do trabalho e da vida (MORAN, 1995, p.4).
O objetivo geral da pesquisa se propôs a “discutir as vantagens para alunos e
professores do emprego do vídeo como material didático” e que este estudo
demonstrou a viabilidade prática e/ou facilitadora para acelerar o processo de ensino
aprendizagem escolar, envolvendo assuntos relacionados com os conteúdos
curriculares e tendo os professores com mediadores junto aos alunos, auxiliando
assim os docentes na árdua e/ou difícil tarefa e/ou missão cotidiana de promover na
teoria e na prática ensino de qualidade.
No que se refere aos objetivos específicos:
a) Apresentar um levantamento bibliográfico sobre o currículo escolar e a
tecnologia vídeo;
b) Motivar o uso do vídeo em sala de aula;
c) Debater a importância do emprego do vídeo como meio de ensino
aprendizagem mediado pelo professor;
d) Apresentar as vantagens e as desvantagens na adoção do uso de vídeo
envolvendo os conteúdos programáticos em sala de aula.
Os objetivos e questionamentos foram alcançados nos termos das discussões
que envolveram os argumentos do presente trabalho em sua totalidade, que
constituem as respostas oferecidas as perguntas acima elencadas e que serviram de
norte para o desenvolvimento da presente pesquisa, enquanto elemento de
esclarecimento motivador do uso do vídeo em sala de aula, porém, tem caráter de
discussão relativa na área educacional que se propôs, uma vez que os docentes e
discentes pesquisados, em suas respostas reconhecem e valorizam o recurso do
vídeo em suas atividades de ensinar e de aprender. É um excelente fixador de
conteúdos programáticos, além de motivador e despertador dinâmico e enriquecedor
do ensino aprendizagem.
Por fim é importante mencionar que esta pesquisa teve como missão motivar
e conhecer para intervir, contribuindo assim para novas e futuras discussões sobre o
uso do vídeo em sala de aula, envolvendo os diversos componentes curriculares das
disciplinas do Ensino Médio. Portanto, diante dos resultados empíricos obtidos na
referida pesquisa, surge uma nova visão e/ou compreensão sobre o uso da referida
mídia no chão escolar, enquanto ferramenta didática com os alunos e bem assim
como instrumentalização do professor no ambiente de ensino-aprendizagem,
conforme ficou demonstrado pelas discussões e resultados, que em última análise
16serve também para dar continuidade a muitos estudos que com certeza deverão
surgir, ainda que por analogia, gerando e ampliando assim novas discussões,
conhecimentos, saberes e resultados coerentes sobre o uso de vídeo, enquanto
instrumentação a serviço da práxis pedagógica cotidiana que com certeza nos
conduzirá a novas viagens, trajetórias e/ou caminhos de pesquisas nunca
concluídas.
6 - REFERÊNCIAS
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………………..Pesquisa concluida em 03/04/2007.