tricomoníase giardíase amebíase

83
Tricomoníase Giardíase Amebíase Protozooses Cavitárias Reino : Protista Sub-reino: Protozoa Filo: Sarcomastigophora Sub-filos: Mastigophora e Sarcodina

Upload: keelie-holmes

Post on 03-Jan-2016

110 views

Category:

Documents


3 download

DESCRIPTION

Protozooses Cavitárias. Tricomoníase Giardíase Amebíase. Reino : Protista Sub-reino: Protozoa Filo: Sarcomastigophora Sub-filos: Mastigophora e Sarcodina. Protozooses Cavitárias. Tricomoníase Trichomonas vaginalis. Trichomonas vaginalis. Classe: Trichomonadae (Zoomastigophorea) - PowerPoint PPT Presentation

TRANSCRIPT

Page 1: Tricomoníase Giardíase Amebíase

TricomoníaseGiardíaseAmebíase

Protozooses Cavitárias

Reino : ProtistaSub-reino: ProtozoaFilo: SarcomastigophoraSub-filos: Mastigophora e Sarcodina

Page 2: Tricomoníase Giardíase Amebíase

TricomoníaseTrichomonas vaginalis

Protozooses Cavitárias

Page 3: Tricomoníase Giardíase Amebíase

Trichomonas vaginalis

Classe: Trichomonadae (Zoomastigophorea)Família: TrichomonadidaeGênero: TrichomonasEspécies: T. vaginalis - vagina e uretra T. tenax - cavidade bucal

Page 4: Tricomoníase Giardíase Amebíase

Trichomonas vaginalis

Trofozoítos

piriformes

4 flagelos livres

1 flagelo + membrana ondulante

divisão binária

habitat: trato urogenital

não tem mitocôndria

- hidrogenossomos

- anaeróbio

Page 5: Tricomoníase Giardíase Amebíase

Relação sexual

Trichomonas vaginalis

ciclo de vida direto

Não há formação de cistos!

Page 6: Tricomoníase Giardíase Amebíase

Trichomonas vaginalis

Mecanismosde Transmissão

1. sexual+ freqüente

2. Água ?banho, roupas molhadas

Page 7: Tricomoníase Giardíase Amebíase

Patologia - Tricomoníase

A infecção não se estabelece em vaginas normais -- facilitada por alterações flora bacteriana,

pH, descamação excessiva, etc.

Forma assintomática - comum homens- subclínica e benigna

Forma sintomática - + comum mulheres

pessoas infectadas - risco maior de adquirir HIV!

Page 8: Tricomoníase Giardíase Amebíase

Adesão - 4 antígenos de superfícieEfeito citopático

enzimas hidrolíticas - cisteíno-proteases fatores de descolamento de células

Processo inflamatório das células epiteliais - secreção branca e sem sangue (leucorréia) - descamação do epitélio que pode levar à ulceração

forte prurido

Patologia Tricomoníase

Page 9: Tricomoníase Giardíase Amebíase

Trichomonas vaginalisRelação parasita-hospedeiro

Resposta imune protetora- IgA secretoraReinfecções - ausência de imunidade adquirida - grande variabilidade de isolados

 

Page 10: Tricomoníase Giardíase Amebíase

Diagnóstico

Trichomonas vaginalis

- Exame direto mulher: secreção vaginal, homem: sedimento urinário- Cultura- PCR  

Page 11: Tricomoníase Giardíase Amebíase

Epidemiologia e Tratamento

Cosmopolita: 170 milhões de casos/ano (www.who.int/docstore/hiv/GRSTI/006.htm)

20-40% mulheres 10-15 homens?? (casos não diagnosticados)

Doença venéreaControle: educação sanitária, diagnóstico e tratamento precoce (inclusive de parceiros!) Vacinas? Cisteína-proteinase protege camundongos (Int J Parasitol 2005, 35:1333)

Trichomonas vaginalis

Page 12: Tricomoníase Giardíase Amebíase

Epidemiologia e Tratamento

Tratamento: metranidazol (mais freqüente)

Inibe síntese de DNA

Trichomonas vaginalis

Page 13: Tricomoníase Giardíase Amebíase

Trichomonas vaginalis

Draft genome sequence of the sexually transmittedpathogen Trichomonas vaginalisScience 2007, 315:207

Structural organization of putative T. vaginalis surface molecules involved in host cell adherence and cytotoxicity

Page 14: Tricomoníase Giardíase Amebíase

CosmopolitaMorfologia semelhante T. vaginalis (menor)Habitat: cavidade bucal (tártaro)Não é patogênicoTransmissão saliva

Trichomonas tenax

Page 15: Tricomoníase Giardíase Amebíase

GiardíaseGiardia duodenalis

Protozoários Cavitários

Page 16: Tricomoníase Giardíase Amebíase

Giardia duodenales

Classe: ZoomastigophoreaOrdem: DiplomonadinaGênero: Giardia

Espécie parasita do homem:G. duodenalesou G. lamblia ou G. intestinalis

parasita também animais domésticose silvestres - diferentes genótipos

Page 17: Tricomoníase Giardíase Amebíase

Epidemiologia

Cosmopolitapaíses desenvolvidos também tem!mais comum climas temperados do que tropicaisOMS: 500 mil novos casos/anomaior incidência em crianças

SP: 20-25% BA: 2%

Giardia duodenalesagente etiológico -

giardíase

Page 18: Tricomoníase Giardíase Amebíase

Giardia duodenales

- Eucarioto dos mais primitivos (Fóssil vivo - (genoma quase completo)- Características de: Eucarioto – membrana nuclear, citoesqueletoProcarioto - ausência de nucléolo e de mitocôndria Metabolismo - anaeróbio

Page 19: Tricomoníase Giardíase Amebíase

Ciclo de vida

Fezes1. Água2. Alimentos3. Direto(oral ou anal)

Giardia duodenales

Transmissãoingestão de cistos

Trofozoíto

Cisto

Page 20: Tricomoníase Giardíase Amebíase

Formas de vidaTrofozoíto piriforme com simetria bilateralachatamento dorsoventralsuperfície ventral - disco adesivo DA2 núcleos N2 axóstilos AX: feixes de fibras longitudinais2 corpos parabasais CP (Golgi)4 pares de flagelos posteriores

Giardia duodenales

N

CP

AX

DA

Page 21: Tricomoníase Giardíase Amebíase

Formas de vida

Trofozoítohabitat: duodeno e parte do jejunomergulhados nas criptasaderidos mucosa - disco suctorial

metabolismo: anaeróbio (não tem mitocôndria)aerotolerantenutrição: membrana e pinocitose

Deslocamento rápido batimento flagelos reprodução: divisão binária longitudinal cultivável

Giardia duodenales

Page 22: Tricomoníase Giardíase Amebíase

Formas de vida

Cistosovóides com parede cística (quitina)4 núcleos (duplas estruturas internas)eliminados com as fezes formadasformas de resistência

água: 2 mesesEncistamento: colón

Desencistamentopassagem pelo estômago - eclosão intestino delgado 1 cisto - 2 trofozoítas

Giardia duodenales

Page 23: Tricomoníase Giardíase Amebíase

Mecanismo de infecção

Ingestão de cistos - eliminados fezes formadaságua ou alimento contaminado

Trofozoítas - eliminados fezes diarréicas

Não resistem ao ambiente externo

Giardia duodenales

Page 24: Tricomoníase Giardíase Amebíase

patologia e sintomatologia

Variável:Enterite branda e autolimitada diarréias crônicas e debilitantes incubação: 12-20 dias - Assintomática - Sintomática (agudo-crônico)- Aguda, intermitente e autolimitante- Dores abdominais (cólicas)- Diarréia (líquida) - muco + gordura - ausência de hemáceas- mal absorção intestinal

Giardíase

Page 25: Tricomoníase Giardíase Amebíase

Mecanismo de patogenicidade

- processo “principalmente” mecânico- parasitas em grande quantidade aderem e recobrem a parede do duodeno - “tapete”- “impression prints” - marcas deixadas quando o parasita descola, arrancando as microvilosidades

Giardia duodenales

Page 26: Tricomoníase Giardíase Amebíase

Mecanismos de Adesão via disco ventral Múltiplos mecanismos Ação hidrodinâmica: propulsão dos flagelos e a força

de sucção do disco ventral - processo físico de adesão.

Receptores: lectinas ligantes de manose (superfície do parasito)

Contração das proteínas do disco ventral

Giardia duodenales

Page 27: Tricomoníase Giardíase Amebíase

Mecanismo de patogenicidade

- Evidências toxina (CRP136)

- Não ocorre invasão da mucosa

-O revestimento da parede do duodeno dificulta a absorção intestinal - diarréia

- Grande número de trofozoítas é eliminado.

Giardia duodenales

Page 28: Tricomoníase Giardíase Amebíase

Mecanismos de Escape

Giardia duodenalesrelação parasita-

hospedeiro

Variação antigênicaVSPs- antígenos de superfícieEvasão do sistema imuneSobrevivência diferentes condições intestinais

Resposta do hospedeiro Aguda - neutrófilos e eosinófilos Crônica: inflamação - atrofia das microvilosidades HIV - não induz aumento ou gravidade de casos

 

 

Page 29: Tricomoníase Giardíase Amebíase

Diagnóstico

Parasitológico de fezescistos em fezes sólidastrofozoítas em fezes líquidas ou aspirado de duodenopode requerer exames repetidos (3 amostras)

ImunológicoELISA - pesquisa de Ags nas fezes

Giardia duodenales

Page 30: Tricomoníase Giardíase Amebíase

Giardia duodenalis

Page 31: Tricomoníase Giardíase Amebíase

Tratamento

Giardia duodenales

Profilaxia

Saneamento básico (água)Higiene - creches, asilosCuidados com alimentosTratamento dos doentesTratamento dos portadores assintomáticos - muito importanteAnimais doméstico (cães e gatos) são reservatórios

Derivados Nitroimidazólicos – Metronidazol (síntese de DNA) Benzidazólicos – Albendazol (absorção glicose)-Resistência -Vacina para giardíase canina

Page 32: Tricomoníase Giardíase Amebíase

Amebíase

Entamoeba histolytica

Protozoários Cavitários

Page 33: Tricomoníase Giardíase Amebíase

Classe Lobosea Ordem Amoebida Família Endamoebidae Gênero Entamoeba

Espécies parasitas homem

E. histolytica E. coli E. dispar E. hartmanni E. gengivalis

Intestino

- Cavidade bucal

patogênica

Amebas

Page 34: Tricomoníase Giardíase Amebíase

Amebas

Parasitas

Vida livre

Comensais

Vida livre eventualmente parasitas

Protozoários com inúmeros habitats:

Entamoeba histolytica

Acanthamoeba, Naegleria

Entamoeba coli, E. dispar, E. hartmanni, E. gengivalis, Endolimax nana, Iodamoeba bütschlii

Vários gêneros e espécies

Page 35: Tricomoníase Giardíase Amebíase

Ciclo de vida

hospedeiro

meio

Fezesalimentose água

Cisto

forma de resistência

Amebas

Trofozoíto

Page 36: Tricomoníase Giardíase Amebíase

Eucariotos primitivos, não tem:

-Mitocôndria, REG, Aparelho de Golgi, Microtúbulos

Amebas

Page 37: Tricomoníase Giardíase Amebíase

trofozoíto

1 núcleo, pleomórficocitoplasma: ecto e endoplasmaingestão pinocitose/fagocitose: bactérias/hemáceas (forma invasiva)

multiplicação: divisão binária simples

1-4 núcleosesféricos/ovaisforma de resistênciaeliminado nas fezes

cistoE. histolyticaE. histolytica

Page 38: Tricomoníase Giardíase Amebíase

Trofozoíto:forma ativa, que se alimenta (via pinocitose, fagocitose e membrana) e se reproduz rapidamente

E. histolyticaE. histolytica

Metabolismo- aeróbico facultativo - microaerófila- principal fonte energética – glicose (estoque – vacúolos de glicogênio)

núcleo

Page 39: Tricomoníase Giardíase Amebíase

AmebasTrofozoíto: pleomórfico, com grande variabilidade tamanhoMotilidade – pseudópodes

Page 40: Tricomoníase Giardíase Amebíase

E. histolytica

Cisto:forma de resistência eliminada com as fezesMembrana plasmática + parede cística (quitina) 1-4 núcleos (N) (divisão endomitose)Vacúolos de glicogênio (V)Corpos cromatóides (CC) – agregados de ribossomos

N

N

V

CC

Cisto jovem cisto maduro

Page 41: Tricomoníase Giardíase Amebíase

AMEBÍASEAMEBÍASE

Epidemiologia

Cosmopolita- varia de acordo com a região de 5 a 50% pessoas infectadas500 milhões de infectados, 10% com formas invasivasóbito anual 100.000 pessoas - regiões tropicais/subtropicais - condições precárias de higiene - estado nutricional deficienteAmericas: México, América Central, Perú, Colômbia, Equador Brasil: Até 30% (AM,PA, BA,PB,RS)

Page 42: Tricomoníase Giardíase Amebíase

Ingestão de cistosDireta: pessoa-pessoaIndireta: água ou alimentos contaminados

Cistos são viáveis por até ~ 30 dias no meio externo

Cistos - passam pelo estômago

(quitina) – resiste pH ácido

- enzimas digestivas, pH alcalino

- desencistamento – intestino delgado

- ciclo:luz intestino grosso

Trofozoítas - destruídos no estômago

Mecanismos de transmissão

E. histolyticaE. histolytica

Page 43: Tricomoníase Giardíase Amebíase

E. histolyticaE. histolytica

Ciclo de vidaCiclo de vida

Page 44: Tricomoníase Giardíase Amebíase

E. histolyticaE. histolytica

Desencistamento

intestino delgado -

eclosão37 º C – ambiente anaerobiose

1 Cisto 4 núcleos- divisões

sucessivas

8 amebas pequenas(fase

metacística)

Se alimentam e crescem

(fase trofozoítica)

Habitat trofozoíto

- luz intestino grosso

estômago

EncistamentoLuz intestino grosso

Page 45: Tricomoníase Giardíase Amebíase

Amebíase- Formas clínicas

- Forma assintomática - Forma intestinal (não invasiva)

- dores abdominais (cólicas)

- diarréias (pode ficar crônica)

- Forma intestinal invasiva- colite amebiana aguda, desinteria grave (fezes

líquidas)- úlceras intestinais, abscessos

- Forma extra-intestinal- fígado

- pulmão

- cérebro

- pele

E. histolyticaE. histolytica

Page 46: Tricomoníase Giardíase Amebíase

Forma intestinal

E. histolyticaE. histolytica

Forma intestinal invasiva

amebíase intestinal- diarréias- colites- úlceras- perfurações - peritonite- - apendicite - amebomas-Forma aguda fulminante

Page 47: Tricomoníase Giardíase Amebíase

amebíase intestinalFase (geralmente) não

patogênica

Forma invasivaFase patogênica???

Patogenia

E. histolyticaE. histolytica

Page 48: Tricomoníase Giardíase Amebíase

Patogenia

Trofozoítos

lise de células da mucosa intestinal

Adesão

Penetração

Citotoxicidade

Page 49: Tricomoníase Giardíase Amebíase

AmebíaseE. histolyticaE. histolytica

Mecanismos de invasão- Adesão - Destruição tecidual- Dispersão amebóide

extra-intestinal

Page 50: Tricomoníase Giardíase Amebíase

Mecanismo de invasão1. Adesão - via receptores específicos - células do

epitélio intestinal2. Processo de destruição tecidual (origem do nome -

histolytica) - ação de enzimas (hialuronidase/proteases/mucoplissacaridases) - formação de úlcera típica

3. Dispersão – o trofozoíta cai na circulação e atinge o fígado via sistema porta (filopódios,fagocitose)

4. Formação de abscessos, necrose e até obstrução do sistema porta - pode levar o paciente a óbito.

E. histolyticaE. histolytica

Page 51: Tricomoníase Giardíase Amebíase

Membrana plasmática do trofozoíta

- composta principalmente por glicoproteínas - adesinas (glicoproteínas)- receptores para fibronectina e laminina- interação com membrana das células - “capping” e “shadding” de proteínas (importantes na evasão)-“turnover” contínuo de membrana plasmática- trofozoítas em movimento deixam um “rastro”- potentes proteases

E.histolytica

Interação trofozoítas com células do epitélio intestinal

Page 52: Tricomoníase Giardíase Amebíase

proteína formadora de poros (“amebapore“)

E. histolyticaE. histolytica

Page 53: Tricomoníase Giardíase Amebíase

E. histolytica

Fatores líticos

1. mecanismos dependentes de contato-liberação peptídeos ativos - “amebapores”

atividade citolítica

2. mecanismos independentes de contato- liberação de colagenase e cisteíno-proteases

degradação matriz extra-celular

Page 54: Tricomoníase Giardíase Amebíase

Fígado

Trofozoítointestino

AmebíaseForma extra-intestinal

E. histolyticaE. histolytica

InvasãoDesenvolvimento de quadros

hepáticos, com abscessos no fígado que podem levar à

morte do hospedeiro

Patologia

Page 55: Tricomoníase Giardíase Amebíase

E. histolyticaE. histolytica

Adesão

Ulceraçãoperfuração

Abscessofígado

Amebíase - Patologia

Page 56: Tricomoníase Giardíase Amebíase

AmebíaseForma extra-intestinal

cérebro

pulmão

fígado

E. histolyticaE. histolytica

Forma invasiva: Patologia

Page 57: Tricomoníase Giardíase Amebíase

Amebíase

Mecanismos de defesa do hospedeiro

1. camada mucosa - mucinas: gel aderente, previne adesão ‘as células epiteliais e facilita a eliminação do parasita

2. Glicosidases produzidas pelas bactérias da flora

intestinal e proteases do lumen degradam a lectina da E. hystolyica

3. Resposta Imune

E. histolytica: relação parasita-hospedeiroE. histolytica: relação parasita-hospedeiro

Trends in Parasitology 2007, 23 (3)

Page 58: Tricomoníase Giardíase Amebíase

Amebíase

E. histolytica: relação parasita-hospedeiroE. histolytica: relação parasita-hospedeiro

Fatores de Virulência do parasita

- Capacidade de matar e fagocitar células do hospedeiro- Indução de morte celular de células do hospedeiro por apoptose (limita a inflamação e facilita a evasão da reposta imune).- Moléculas da membrana do trofozoíta - Glicoproteínas: 35kDa Gal-specific lectin – fundamental para uma forte adesão - Glicolipídeos: Lipofosfoglicanas (LPG) – quantidade relacionada com a virulência - Fatores líticos

Page 59: Tricomoníase Giardíase Amebíase

Diagnóstico

Clínico – diarréia/síndrome do cólon irritável

Parasitológico de fezesPesquisa de cistos em fezes sólidas (diferenciar amebas não patogênicas)

trofozoítas em fezes líquidas Cultura de fezes

Diagnóstico imunológico-ELISA para detecção de antígeno nas fezes-ELISA para detecção Acs IgG soro - amebíase invasiva

Diagnóstico Molecular- PCR (distingue espécies)

Amebíase: E. histolyticaAmebíase: E. histolytica

Page 60: Tricomoníase Giardíase Amebíase

Diagnóstico

Problemas: - Diagnóstico diferencial amebas não patogênicas E. histolytica x E. coli E. histolytica x E. dispar

Amebíase: E. histolyticaAmebíase: E. histolytica

Page 61: Tricomoníase Giardíase Amebíase
Page 62: Tricomoníase Giardíase Amebíase

Morfologia - trofozoítas

Entamoeba histolytica

Entamoeba coli

E. histolytica X E. coliDiagnóstico diferencialE. histolytica X E. coliDiagnóstico diferencial

Page 63: Tricomoníase Giardíase Amebíase

Morfologia (cistos)

Entamoeba histolytica

Entamoeba coli

E. histolytica X E. coliDiagnóstico diferencialE. histolytica X E. coliDiagnóstico diferencial

Page 64: Tricomoníase Giardíase Amebíase
Page 65: Tricomoníase Giardíase Amebíase

Variabilidade da patogenia X origem geográfica

Dilema durante + de 50 anos:

Uma só espécie?Conversão não patogênica em patogênica?

Associação com bactérias

Duas espécies morfologicamente indistinguíveis?

Marcadores genotípicos confirmaramque existem 2 espécies

E. histolytica X E. disparDiagnóstico diferencial

E. histolytica X E. disparDiagnóstico diferencial

Page 66: Tricomoníase Giardíase Amebíase

E. histolytica: espécie patogênica (nem sempre) potencial invasivo

virulência dependente - cepa - resposta do hospedeiro

menos freqüente E. dispar: espécie não patogênica - raramente causa erosão de mucosa

10X mais freqüente portadores assintomáticos

E. histolytica X E. disparE. histolytica X E. dispar

Page 67: Tricomoníase Giardíase Amebíase

Tratamento

1. Amebíase intestinal – Dicloracetamidas Ação somente sobre trofozoítas

2. Amebíase teciduais – nitroimidazóis, deidrometina e emetina

+ usado metronidazol

E. histolyticaE. histolytica

Page 68: Tricomoníase Giardíase Amebíase

História natural da amebíase

Page 69: Tricomoníase Giardíase Amebíase

Profilaxia e Controle

Vacinas (experimentais): alvos – trofozoítas (via oral) - cistos (impedir encistamento – bloqueio transmissão)

E. histolyticaE. histolytica

Portadores assintomáticos!

1. Saneamento básico 2. Educação sanitária: 3. Tratamento de água4. Controle de alimentos (lavar frutas e

verduras).5. Tratamento das fontes de infecção6. Cuidados com higiene pessoal (lavar as

mãos).

Page 70: Tricomoníase Giardíase Amebíase

The genome of the protist parasite Entamoeba histolytica.Nature 2005, 433:865

Predicted metabolism of E. histolytica based on analysis of the genome sequence data.

Page 71: Tricomoníase Giardíase Amebíase

Família VahlkamphidaeGênero Naegleria

Amebíase como doença oportunista

Família HartmannellidaeGênero Acanthamoeba

Amebas encontradas no solo e na água, bacteriófagas.

Parasitas facultativos em vertebrados.

Família Leptomyxiidae Gênero Balamuthia

Meningoencefalite amebiana primária

Úlcera de córneaCeratite

Encefalite amebiana granulomatosa

Infecção cutânea crônicaimunodeprimidos

Page 72: Tricomoníase Giardíase Amebíase

Trofozoítos fagocitam e digerem microorganismos

Amebas de vida livre

Page 73: Tricomoníase Giardíase Amebíase

Mecanismos de transmissão

AcanthamoebaNaegleria fowleri

Encontradas em todo o mundo no solo, água (rios, lagos, piscinas, água encanada).Cistos estáveis por 8 meses ‘a temperatura ambiente.Naegleria fowleri – contato com água, contaminação via epitélio neurolfatório - indivíduos sadios

Acanthamoeba – contato com água, uso de lentes de contato.Contaminação local, via epitélio olfatório, via hematogênica.

Temperatura, dose infectante, imunidade de mucosa, imunodeficiência

Page 74: Tricomoníase Giardíase Amebíase

AcanthamoebaA. culbertsoniA. polyphagaA. hatchettiA. castellanii

Page 75: Tricomoníase Giardíase Amebíase

Acanthamoeba spp.

trofozoítos

cistos

Ameba de vida livre potencialmente patogênica

Page 76: Tricomoníase Giardíase Amebíase

•Infecção ocular ceratites)

Acanthamoeba spp

Page 77: Tricomoníase Giardíase Amebíase

Acanthamoeba - Patogenia

Infecção ocular

Micro-lesão ou trauma pré-existente(lentes de contato, por exemplo)

Contato adesão

efeito citopático

lesão/morte celular

Serino e cisteíno-proteases

Fagocitose/ apoptose

Persistência de cistos

Page 78: Tricomoníase Giardíase Amebíase

AMEBAS DE VIDA LIVRE

• GAE (granulomatous amoebic encephalitis)

Acanthamoeba spp.

Page 79: Tricomoníase Giardíase Amebíase

AcanthamoebaPacientes com imunodepressão

Encefalite amebiana granulomatosa

Infecção cutânea crônica

Endossimbiontes – Legionella e outras bactérias

Page 80: Tricomoníase Giardíase Amebíase

Amebíase como doença oportunista

Família VahlkamphidaeGênero Naegleria Naegleria

fowleri

Termofílica

Page 81: Tricomoníase Giardíase Amebíase

Meningoencefalite amebiana primária

Família VahlkamphidaeGênero Naegleria

N.gruberiN. lovaniensisN. australiensis

Naegleria fowleri

Page 82: Tricomoníase Giardíase Amebíase

Patogenia

NaegleriaMeningoencefalite amebiana primária, ocorre principalmente em indivíduos jovens.Doença rara, mas fulminante. Meningoencefalite necrotizante hemorrágica.Mecanismos de invasão: adesão, proteína formadora de poros, fosfolipase, outras proteases.

Page 83: Tricomoníase Giardíase Amebíase

Diagnóstico

Exame do LCR: hemorrágico, neutrófilos, glicose normal ou baixa, proteína elevada.

Pesquisa de trofozoítos

Ceratite – raspado de córnea e cultura.

Exame diretoCultura