tribo skate display

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2010 O MAIS COMPLETO GUIA DE PRODUTOS DO SKATE Não precisa roubar… é free! SHAPES RODAS TRUCKS SKATE SHOES EQUIPAMENTOS ÓCULOS ROUPAS ACESSÓRIOS + SKATE DOS SONHOS + MARKETING + ECONOMIA PRODUTOS + 500 ENTREVISTA EXCLUSIVA: JEFF HARBAUGH DA TRANSWORLD BUSINESS DO OUTRO LADO DA MESA: TEAM MANAGER PRO DECK: A IMPORTÂNCIA DO MODELO ASSINADO 17 PROFISSIONAIS APRESENTAM OS SEUS EQUIPAMENTOS E ACESSÓRIOS PRODUTO SAGRADO:

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O mais completo guia de produtos do skate

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o mais completo guia de produtos do skate

Não precisa roubar… é free!

ShapeS • RodaS • TRuckS • SkaTe ShoeS • equipamenToS • ÓculoS • RoupaS • aceSSÓRioS

+ S k at e d o S S o n h o S + M a r k e t i n g + e c o n o M i a

produtoS+ 500

entreviStaexcluSiva:Jeff HarbaugHda Transworldbusiness

do outrolado da MeSa:Team manager

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17 pRofiSSionaiS apReSenTam oS SeuS equipamenToS e aceSSÓRioS

produto Sagrado:

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índice

EditoresFabio “Bolota” Britto AraujoCesar Gyrão

ProduçãoAna Flavia Carvalho

Projeto Gráfico e DiagramaçãoEdilson Kato

FotografiaCaetano Oliveira, Carlos Henrique, Fellipe Francisco

Foto ProdutosCaetano Oliveira

ColaboradoresFotografia: Alex Brandão, Ana PaulaTexto: Alessandro McgregorConsultor: Osterno Dias de Carvalho Fo.

PublicidadeGerenteAna Flavia Carvalho([email protected])

ContatoMarcos Fornabaio([email protected])

FinanceiroTatiane Penha Lima da SilvaKaren Costa

DistribuiçãoTássia Furtado

RecepçãoAna Luiza de Lima

ImpressãoGráfica Prol

AssinaturasTássia Furtado([email protected])

Deus é grande

Tribo Skate Display é uma publicação da Editora SNV Ltda. As opiniões dos artigos assinados nem sempre representam as da revista.São Paulo/SP - Brasilwww.triboskate.com.brE-mail: [email protected]: 55 (11) 3868-0080Fax: 55 (11) 3868-0081

Valorize sua boardshop. Compre sempre materiais de marcas que realmente investem no esporte. Não use shape blank (sem arte/pintura). Ande de skate porque gosta e não para os outros. Lute por uma skatepark na sua cidade. Divirta-se!!!

EDiTOriALDO OuTrO LADO DA MESA:TEAM MANAGErENTrEViSTA: jEFF HArBAuGHPrODuTOS SAGrADOSA iMPOrTâNCiA DO PrO-MODELSHAPESTruCKSrODASTêNiSBONéSMODA MASCuLiNAT-SHirTSSKATES MONTADOSACESSóriOS, EquiPAMENTOSDE SEGurANçA E PEçAS DE SKATEMODA FEMiNiNAMOCHiLASóCuLOS E rELóGiOSLONGBOArDSACESSóriOS DE MODASKATE E MArKETiNGECONOMiASKATE DOS SONHOS

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editorialHá exatamente um ano, lançávamos o Tribo Skate Dis-

play 2008/09 e agora, passados praticamente 365 dias, es-tamos colocando em suas mãos, novamente, o maior e mais completo guia-editorial de produtos do nosso segmento, apresentando toda a gama e diversidade de ítens, que vão desde um simples parafuso e acessórios para seu skate, até os melhores calçados e roupas, que podem ser encontrados na sua skateshop mais próxima. são mais de 500 produtos, com muitas novidades para 2010. Mas, nesse período de 365 dias, atravessamos uma das maiores turbulências já vistas na história econômica mundial que, sem sombra de dúvidas, afetou todo um ciclo de crescimento (sustentado ou não), por que a humanidade já passou. a “marolinha” declarada teve formato de “tsunami” e isso acarretou a de-saceleração de quase todos os segmentos econômicos e in-dustriais, e o skate não seria exceção. Mas essas dificulda-des, que extrapolam o lado divertido do esporte, onde an-dar de skate resulta também em um mercado efetivamente saudável, e mais ainda, em estar saudável pra praticar, nos ensina, mais uma vez, como o brasil, com seu “jeitinho”, atravessou e atravessa a “marolinha” de uma maneira nun-ca vista, sendo menos afetado do que países muitos mais fortalecidos e estruturados. Fato inédito!

Levando em conta novamente o histórico do skate no bra-sil onde, por muito menos, economicamente falando, o skate sumia do mapa, empresas naufragavam sem deixar vestígios e skatistas debandavam, nesse exato momento, o que vemos, são dificuldades superadas por vontade legítima de manter o que realmente se gosta ou aprendeu a gostar. o skate é uma maneira, não apenas de praticar, mas de trabalhar, profissio-nalizar, comercializar nas mais diversas vertentes.

sKatista, eMpresÁrio, loJista… BeM ViNdo ao triBo sKate display 2010

por Fabio boloTa

Ficamos orgulhosos quando vimos situações críticas como essa, onde poucas lojas e empresas fecharam suas portas. esse orgulho se transforma em otimismo de conti-nuar o trabalho prospectado e almejado, pois quem apostou que mais da metade das empresas não atravessariam a cri-se, perdeu feio! e se perdeu, é porque não gosta ou, como sempre, participa apenas pela receita no final do mês. o skate não precisa disso. o skatista profissional ou amador não precisa disso. o consumidor não precisa disso. precisa, sim, de um mercado com real disposição de fazer com que a engrenagem funcione de maneira sincera e bem intencio-nada. o resultado desse trabalho de dedicação e satisfação será refletido com ótimos resultados… sempre!

Com isso, as frases de efeito “suporte a sua skateshop”, “compre de quem investe”, “diga não à pirataria”, etc, se-rão as frases que ditarão o novo ano que está por vir e que promete, otimisticamente falando, ser o ano da retomada, mas tem que acreditar e gostar pra colher frutos e, de pre-ferência, bem maduros… a boa e velha maturidade.

esperamos aqui, com mais esse Tribo Skate Display, conseguir novamente fomentar o mercado e contribuir para que, com ou sem “marolinha”, continuemos a acreditar no que mais gostamos… skate!

Divirta-se e aprecie sem moderação!

FeliZ Natal a todos e UM 2010 aiNda MelHor! MaNteNHa a CHaMa aCesa e sKate Na Veia!

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do outro lado da mesa

Você se imaginava trabalhando numa área burocrática do ska-te, como team manager?

BB - tem que acreditar em si, sempre, independente do que for fazer. sempre soube que um dia eu estaria assim. É uma evolução, continuar na área que eu gosto e vivo, fazendo o que faço, me di-vertindo, andando de skate, trabalhando por ele e ajudando a ir para o caminho certo, estando do outro lado.

GR - Quando comecei a andar de skate em 88, não imaginei que iria um dia viver dele. a gente não tinha pretensões ou perspecti-vas de trabalhar com skate; gostávamos de andar de skate e das amizades, da descontração. depois, me formei em marketing e, após vários estágios, trampos de terno e gravata, vendas de outros produtos e até ser garçon, consegui trabalhar no que me formei e no que faço há 20 anos: andar de skate.

A categoria é uma das mais novas no skate, e tem conquistado cada vez mais espaço, sendo fundamental para o bom desempe-nho da equipe.

BB - É e sempre foi fundamental pra toda marca que tem equipe. melhor ser alguém que viveu e vive o skate, pra fazer o melhor e os skatistas só andem, sem se preocupar com outras coisas. eles com certeza se sentem muito mais seguros com um tm. as coisas no skate estão tomando uma proporção muito grande, então essa fun-ção é super importante. esse é o caminho, é a evolução do skate.

GR - o tm é primordial na equipe, que é indispensável para a marca. ela, os setores de desenvolvimento de produto e design, são as ferramentas de formação de estilo e divulgação. a partir dela, são desenvolvidas ações, anúncios, etc. a imagem da marca reflete a imagem de seus skatistas para o público e mercado, por-tanto deve ser bem formada e ter toda a atenção. aí está a impor-tância do tm.

Quais as funções e atributos do TM? Descreva o cargo.BB - Fazendo sua parte bem feita, deixando a equipe à vontade,

tomando a linha de frente em tudo que eles precisarem, cuidando dos interesses da equipe e sempre buscando projetos novos, para ela sempre estar motivada.

GR - Como o nome diz, tem que fazer parte do time. além de gerenciar, estar junto na sessão, ter bagagem para buscar soluções boas pra empresa, e que atendam o skatista e suas necessidades, senão não pode ser tm. Na black sheep, todos andam e trabalham como são, sem cobrança. Campeonatos são importantes para o amador, dão visibilidade e premiação, mas muitos não têm esse perfil. então, se a marca quiser se destacar em competições, deve contratar alguém que anda bem em pista e treine linhas até encon-trar a perfeição ali em um minuto. um tm não deve querer moldar o skatista, mas apoiá-lo e usar suas características a favor do inte-resse da marca.

Há uma programação e regras para o cargo? Descreva sua rotina.BB - tento ir à empresa o máximo possível. Vou quando precisa

resolver alguma coisa sobre viagens, tours, eventos, aprovar anún-

Esta seção mostra o outro lado profissional do skatista, que se embrenha na burocracia do esporte e da empresa onde trabalha. Na primeira edição, entrevistamos skatistas que trabalham no marketing e, agora, enfocamos dois team managers, função ainda em adaptação no skate nacional, mas fundamental para o bom desempenho de uma equipe. Um dos pilares da divulgação é a realização de tours, campeonatos, sessions, tardes de autógrafo e demos em lugares distantes. A marca precisa de alguém responsável pelo funcionamento da engrenagem. Biano Bianchin, da Volcom e Guilherme Rocha, da Black Sheep, vão definir sua função.

Team manager

cios, reuniões, assuntos da equipe. Não tem um tempo definido, é estar sempre lá quando precisar; muita coisa pode ser resolvida por telefone e internet, o que facilita, porque continuo na ativa e tenho compromissos como skatista profissional, o que depende dos proje-tos estipulados para a equipe durante o ano.

GR - também estou à frente das ações de marketing e comuni-cação da empresa. estou quase diariamente lá, de manhã, formular ações e fazer contatos com lojistas, fornecedores, mídia, webde-signer e atletas. À tarde, ando de skate com eles, produzo material para a mídia, para nosso site e crio situações onde a marca é vista e tem contato com o público, no ponto de venda, na rua ou pistas. o tm trabalha sem regras, mas com objetivos claros.

Sendo o cargo diretamente ligado ao marketing, como ficam as prioridades quando o interesse da empresa é maior que a von-tade do skatista ou vice-versa?

BB - o tm deve fazer com que seja bom para as duas partes, o que é definido em reuniões. Para tudo rolar direito é importante estar tudo bem para as duas partes; a empresa sabe que é impor-tante a equipe se sentir bem para tudo rolar redondo.

GR - a relação entre eles deve ser de mútua ajuda. as priori-dades são diferentes para cada um. o skatista precisa andar de skate, de ações, material, salário. a marca precisa de divulgação, visibilidade e vendas. a verba, determinada pelo marketing, varia de acordo com as vendas. o tm decide como investi-la, na parte empresarial e no skate.

Por fABio BoloTA

Entre um compromisso e outro coordenando a equipe em demos, tours e tarde de autografos, fabiano Biano não dispensa uma session seja lá onde for, como nesse ollie para a transição, no ditch de São Caetano… Um skate ficou no fundo das águas sujas do rio.

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Dizem que o TM é quase uma “babá”, pois tem que fazer tudo pra todos. E quando o bicho pega e ninguém se entende em uma tour longa? o que acontece ou como proceder?

BB - Não é ser babá, mas fazer o que você foi designado a fazer, cumprindo suas obrigações para com o skatista, por isso tm tem que ser ou já foi skatista: para entender as necessidades de cada um e, nas tours, é fazer com que tudo fique numa boa, apaziguando a situ-ação, para que nada saia do controle e tudo aconteça como previsto. sempre fica mais fácil quando eles te respeitam e você dá respeito.

GR - o trabalho nunca deve ser prejudicado por desentendimen-tos, ou os envolvidos serão culpados, e ninguém quer isso. Cada um deve ter postura, respeitar o trabalho de todos e resolver as diufe-renças na idéia. o fato de ser tm não me faz dono da verdade, nem dá o poder de julgar. devo mostrar ao skatista que ele está num am-biente profissional, e que as decisões feitas com o lado emocional prejudicam, ele e seu trabalho. tenho que apaziguar. Por isso tem aquilo da amizade. uma equipe que não se entende não ia render.

o TM já passou por poucas e boas, que rendem boas histórias ou roubadas. Conte alguma.

BB - ah, isso é o que mais rola. Por exemplo, perder vôo e horá-rios, mas prefiro lembrar só das coisas boas!! skate na veia! Peace.

GR - uma vez, fomos eu, o teck, Finha, Piquet e Nery pra Caxambú, mG, fazer uma demo num evento. o hotel que a orga-nização arrumou era como a maioria: simples, meio cansado, em-poeirado, mas digno. No primeiro dia, saímos pra curtir de leve a noite e, ao chegar ao hotel, umas 5 da matina, como de praxe teve causação, com a galera embriagada, falando alto nos corredores e zueira com direito até a batida de tail nos quartos. depois de umas três ligações inúteis da recepção, desligaram nossa luz e às 8h00, o gerente chegou e fomos brutalmente acordados e expulsos, todo mundo ainda zonzo de sono e desnorteado, sem chance de se de-fender, nem pra onde ir. recolhemos as tralhas e fomos pro ginásio onde estava rolando o evento. todos sem grana pra pagar hotel ou rango. roubada total. Contei tudo pro organizador, que apontou um grupo onde estavam prefeito, secretário de esportes e assessor e sugeriu que eu tentasse algo com eles. Quando expliquei que eu representava os skatistas que o público aplaudia tanto, que foram verdadeiros e humildes com a molecada e o quanto o povo tinha afinidade com a gente, o prefeito se sensibilizou e nos pôs os qua-tro dias no hotel mais cabuloso da cidade, com lazer pesado, trata-mento mais que ViP e todas as refeições à la carte. tanto que o Fe-lipe Nery almoçou e jantou só mistura, de filé a bife à parmegianna. Fomos tratados como reis.

A maioria dos skatistas tem patrocínios variados. isso ajuda ou dificulta na ação da sua marca? implica em negociar custos, por exemplo, com a(s) outra(s) marca(s)?

BB - acho ótimo para o skatista, que consegue projetar sua ima-gem com muito mais espaço, dando muito mais retorno para seus patrocinadores, e facilita nas viagens. tudo tem que ser conversa-do e bem esclarecido, sempre com bom senso. a união faz a força, é só cada um fazer a sua parte. É bom para todos e não atrapalha em nada, só ajuda.

GR - Nada impede que marcas unam forças para realizar uma ação. elas são o ganha pão do skatista e têm afinidade com ele. o skatista jamais deve omitir uma marca por ser menor em seu orça-mento e esta deve entender que, se outra aparece em suas ações, demos e anúncios, o skatista só está sendo profissional, divulgando quem o fortalece sempre que é visto. ele deve ter jogo de cintura e profissionalismo para evitar situações ruins. uma marca não anula ou rouba a cena de outra, ao contrário, todas aparecem mais. o Fi-nha não deixa de ser black sheep nas viagens pelo mundo que faz com a Nike, pois sempre que ele aparece, a black sheep é lembrada.

Qual é a melhor parte de ser um TM? E a pior?BB - a melhor é trabalhar com skate e estar sempre viajando e

andando junto com os amigos, executando projetos que ajudam o skate e os skatistas da equipe. isso é muito gratificante. o pior é ter que cobrar horários, ter que parar a sessão quando está bom-bando na melhor hora para ir embora ou para outro lugar. o resto a gente tira de letra.

GR - a melhor é trabalhar com amigos de verdade, com grande afinidade, pois também são skatistas. a equipe é como uma famí-lia. a pior é ter que muitas vezes ficar de mãos amarradas por nada poder fazer pela equipe e empresa.

o TM também é responsável por recrutar e escolher um novo skatista para a marca? Quais os critérios? A equipe também par-ticipa nessa hora?

BB - sim, mas é fundamental a opinião de toda a equipe, porque, para dar certo, tem que ser como uma família. todos têm que ter a mesma vibe e o mesmo objetivo.

GR - sim, é uma escolha geral da equipe e do tm. Precisa saber as necessidades da marca para determinar o estilo e personalidade do skatista e se ele já tem amizade com a equipe, ou capacidade de fazer esta amizade, ou não tem como entrar. só assim dá pra ter um bom ambiente, descontraído e autêntico, e a equipe funcionar como um todo. se ela só fica unida pra produzir um anúncio ou nas reuniões, não me parece verdadeiro.

Em alguns casos, o skatista é menor e tem que participar de campeonatos e tours em outras cidades. Como é negociada a libe-ração com o pais ou responsáveis?

BB - tem que ter a liberação dos pais, pois ele fica sob a respon-sabilidade do tm, ou é acompanhado por um familiar, depende do caso e da idade.

GR - um responsável assina o contrato e geralmente são os pais. Nas viagens, levo uma autorização por escrito para menores de 15 anos e uma cópia do contrato pra mostrar que é um trabalho sério e que há uma empresa por trás daquela ação.

Que dicas você daria aos skatistas que estão querendo traba-lhar com skate?

BB - Primeiro tem que gostar muito e entender bem sobre o assun-to, estar sempre bem informado e atualizado, buscando sempre um diferencial e inovação para o melhor, no seu trabalho e na sua função.

GR - o principal é ter foco e saber como funciona o mercado, para conseguir entrar nele. deixar um pouco de lado o skatista under-ground que tem em você, e entender que é um trabalho, envolve di-nheiro e, principalmente, é seu ganha pão. então, tem que ter mais seriedade. sua visão de skate tem que ser mais empresarial, para ser skatista e profissional do mercado de skate ao mesmo tempo.

Guilherme Rocha se “jogou”, no burraco do prédio da TAM, destruído pelo fatídico dia que o avião se espatifou depois de tentar pousar no aéroporto de Congonhas.

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Display: Você morou no Brasil, em São Paulo. Quando e onde você trabalhou?

Jeff: eu morei no brasil durante um ano, aproximadamente, trabalhando para o se-curity Pacific bank, que tinha a matriz em Los angeles e já foi vendido há um bom tempo. Foi na década de 80, um ano muito legal e eu realmente gostei do brasil.

D: Como viu o aspecto econômico por aqui, comparado aos Estados Unidos e, também, os costumes e cultura do povo brasileiro?

J: Desculpe, mas é impossível compa-rar estes aspectos de dois países, em tão poucas palavras. o que posso dizer é que também morei na europa e parece que os americanos estão sempre com pressa e nunca têm tempo. em todos os outros lugares em que morei, as pessoas têm tempo para se sentar, falar, tomar um drink... Consigo ver os benefícios de am-bos os modos de viver mas, com certeza, eu apreciei o do brasil e da europa.

D: Você acha que o pior da crise mun-

Uma das mais consagradas revistas de skate do mundo, a americana Transworld Skateboarding, é responsável, também, por uma respeitada publicação voltada especificamente para os negó-cios e mercado dos esportes de ação, a Transworld Business. Enfocando e se aprofundando em todo o universo da indústria do skate, surf e snow, prima pelo jornalismo e informações e é di-recionada não apenas para o empresário do segmento, mas também tem o papel de fomentar o mercado junto ao consumidor/leitor. Fundamental para o andamento da indústria como um todo, a Transworld Business conseguiu acompanhar o desenrolar desse ano de “terror” da crise mun-dial e, principalmente, americana, informando, de maneira transparente e clara, tudo que estava acontecendo no nosso segmento dos “boardsports”. As notícias corriqueiras de mercado, com novidades e lançamentos, foram trocadas, dia após dia, por notícias muitas vezes assustadoras da nova realidade, que refletia diretamente nas empresas do skate, surf e snow. Passado o susto, mas ainda em total estado de alerta, entrevistamos exclusivamente para o Tribo Skate Display, Jeff Harbaugh, um dos colunistas da Transworld Business, responsável por analisar e diagnosti-car números reais e atuais das empresas do segmento. Responsável pela coluna “Market Watch”, tanto na revista quanto no site (www.business.transworld.net), Jeff é presidente da Jeff Harbau-gh Associates, com 18 anos de experiência na indústria dos esportes de ação.

Jeff HarbaugH*entrevista:

Por FABio BoloTA

Jeff Harbaugh, John Bernards (iASC), Paul Schmitt e Jim Gray.

dial já passou e os Estados Unidos estão retomando a economia?

J: talvez leve anos para a economia americana voltar a ser forte como era em, digamos, 2006. veja bem, as recessões causadas por problemas financeiros são as piores, historicamente. nós nos me-temos nessa bagunça por causa de dívi-das e consumo insustentáveis, por mais de trinta anos. espero estar errado, mas a ideia de que vamos sair dessa com ra-pidez é, provavelmente, otimista demais. a poupança nos eUa pulou de algo como -1% para 5%, ou coisa parecida. Lá por 1980, era uns 10%. e o dinheiro que está

sendo poupado, não será gasto em pro-dutos, portanto, não espere que o consu-midor americano vá comprar até tirar o mundo desta recessão. isto não significa que não haverá uma recuperação (que parece estar começando), mas você não deveria equacioná-la a partir do retorno à antiga situação, esperando que as coisas voltem a ser como eram.

não sei se estou animado ou preocupa-do de perceber que, como país, estamos tentando sair de uma recessão causada por dívidas, assumindo mais dívidas.

acho que nossa taxa de desemprego é, atualmente, 9,7%. Mas se você olhar no site do bureau of Labor statistics e pesquisar sobre pessoas que desistiram de procurar emprego ou as que estão trabalhando meio período por que não conseguem achar nada em período inte-gral, sobe para 17%. além disto, há mui-to, muito tempo, a carga horária semanal de trabalho não é tão baixa como agora. então, quando a economia começar a se recuperar, os empregadores vão dar mais horas de trabalho a seus empregados,

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antes de contratar outros trabalhadores. Foi o que aconteceu depois da crise de 2001. outra notícia “animadora”: o corte de impostos do bush vai expirar no fi m de 2010. agora, parece será permitido cobrá-los e isto signifi ca aumento de imposto de renda neste país - e não apenas sobre os ricos. isto nunca é bom para o consumo.

D: Em virtude disso, o skate, prin-cipalmente na América, também não passou imune. Como você analisa o impacto que o esporte sofreu e está so-frendo? Dados analisados por você no Transworld Business, às vezes foram assustadores, nesse período.

J: o skate na américa está muito bem, apesar de algumas empresas es-tarem passando por difi culdades. sabe, skate é uma coisa muito barata, então, não acho que esteja sofrendo uma reces-são tão forte quanto outras atividades. eu também diria que muitos dos proble-mas do skate (má distribuição, falta de diferenciação no produto, shapes blank e shapes de lojas), já existiam antes da crise chegar; ela só tornou impossível ig-norar estes problemas.

D: Muitas marcas gigantes do merca-do dos boardsports, devem também seu crescimento à participação e abertura em bolsas de valores e, consequente-mente, nas vendas de ações. Você acha que elas retomarão o mesmo ritmo nes-se tipo de investimento?

J: acho que você se refere à volcom, billabong e quiksilver. ao menos eu as considero as mais proeminentes. a vol-com e a billabong certamente sentiram o impacto, mas creio que vão se sair bem. Uma recessão pode realmente criar grandes oportunidades para empresas sólidas.

D: Por outro lado, diversas empresas bem sucedidas no skate americano, não tiveram partipações nas bolsas, mas cresceram consideravelmente nos últi-mos anos, trabalhando o próprio capital. Essas empresas mais “core” ou “roots”, que dependem de sua própria comercia-lização, tiveram menos impacto negati-vo nessa crise?

J: se você está falando dos fabricantes de hard goods (shape, eixos, rodas...), creio que o pico, em termos de receita e lucro, talvez tenha sido em 2003. Depois disto, produtos mais baratos, vindos da China e outros mercados realmente difi cultaram a vida destas companhias. talvez tenha sido bom para o skatista, mas foi difícil para as marcas. Mas acho que a resposta é: sim, quase todas elas

sofreram. Por outro lado, acho que é um ótimo momento para as marcas novas e/ou pequenas. os revendedores especia-lizados que sobreviveram realmente vão precisar delas para retomarem seu rumo. Zumiez, uma rede com cerca de 350 lojas nos eUa, declarou que realmente estão se dando bem com este tipo de empresa.

D: Hoje no Brasil, especifi camente os empresários do skate são autodidatas, ou seja, cresceram andando e praticando e se envolveram na parte comercial e em-presarial, conduzindo suas empresas por paixão e prazer. Na América é assim?

J: sim. os donos das marcas mais “core” cresceram andando de skate e se conhecem há muito, muito tempo. isto é bom e ruim. Às vezes acho que eles perdem tempo demais conversando e validando as opiniões uns dos outros. eu alertaria os empreendeedores brasileiros sobre a mesma coisa: falem com as pes-soas de outros segmentos sobre o que está acontecendo no skate. não só elas vão reforçar o que você espera que seja verdade, mas também darão a você uma perspectiva diferente e provavelmente vão fazer umas perguntas muito boas, simplesmente por que não entendem nada de skate.

D: Em seu currículo e nas análises e matérias escritas na Transworld Busi-ness, você interage e escreve sobre ska-te, surf e snow, os três “S” dos esportes de ação. Quais as diferenças comerciais que existem entre esses três esportes nos EUA?

J: esta é outra pergunta difícil de res-ponder rapidamente. o que posso dizer é que, nos eUa, snow, skate e surf foram se aproximando com os anos, à medida em que viraram moda.. não tenho os nú-meros exatos para provar isto, mas tenho certeza de que uma minúscula porcenta-gem das pessoas que compram os produ-tos relacionados a estes esportes, sejam praticantes. isto se aplica mais ao surf e menos ao snow. você não ganha dinheiro com equipamentos, mas com tênis, rou-pas e acessórios. todo mundo precisa de tênis, mas nem todo mundo precisa de um skate ou de uma prancha.

D: Esse “crossover” entre skate, surf e snow, onde as diversas marcas tiveram seu mercado ampliado por ter aberto a participação em todos os seg-mentos, não se limitando a um esporte apenas, é positivo?

J: Com certeza é positivo, se gera mais praticantes dos esportes. Mas se é positivo ou não para uma empresa

específi ca, depende no posicionamento dela no mercado e de sua estratégia. em-presas individuais não deveriam cair na armadilha de pensar que, se é bom para a “indústria”, deve ser bom para elas. se mais surfi stas começarem a andar de skate, isto é bom para a “indústria”. Mas uma marca isolada de surf que tentasse vender produtos de skate poderia real-mente se dar mal, por que não ia saber o que estava fazendo e confundiria seus clientes.

D: Pra fi nalizar, deixe uma mensa-gem para os leitores, consumidores e mercado em geral.

J: nos eUa, a maioria das marcas de skate foram fundadas por pessoas que amam skate. não posso imaginar porque alguém iria começar um negócio fazendo algo que não amasse, mas o amor só não basta. você também tem que saber tocar bem seu negócio - especialmente agora. Faça! Mesmo que não sejam as coisas divertidas. É o único modo de permane-cer no jogo para, mais tarde, poder se divertir. ah, e mais uma coisa: nos eUa, nós confi amos, durante muitos anos, em grandes aumentos anuais de venda e que os consumidores com muito dinheiro iam ser sempre bem sucedidos. isto não aconteceu, nem as vendas estão crescen-do tão rápido - se é que estão crescendo. signifi ca que nossa nova estratégia não é nos focarmos nas vendas, mas na mar-gem de lucro bruto. eis um artigo que escrevi, que pode ajudá-lo a pensar so-bre isto: http://www.jeffharbaugh.com/articles/Gross%20Margin%20return%20on%20inventory%20investment.pdf

Nota: Uma recente pesquisa realizada pela siMa (surf industry Manufacturers association), apontou que as vendas de skate e surf são praticamente as mesmas, no volume total. em 2008, em um total de Us$ 7.22 bilhões de dólares, foram Us$ 2.28 bilhões em vendas para o skate e, Us$ 2.47 bilhões para o surf, conforme gráfi co em anexo. Jeff indicou os seguintes links para essa análise: http://business.transworld.net/features/market-watch-the-sima-study-and-snowboard-retailers/, e também, http://business.transworld.net/features/market-watch-2006-2008-chart-of-core-skatesurf-sales/

* Jeff Harbaugh é consultor, analista e escritor, com mais de 18 anos de experiência no mercado de esportes de ação. Presidente da Jeff Harbaug & Associates (www.jeffharbaugh.com), assina há mais de 12 anos a coluna Market Watch, na revista Transworld Business. Consultor de marcas como Reef, Sims Sports, IASC (International Association of Skateboarding Companies), Nitro Snowboard, Chapman Skateboard, etc. Morou um ano no Brasil, a trabalho, nos anos 80.

Visite: Transworld Business: www.business.transworld.net; Board Retailers Association (BRA): www.boardretailers.org; IASC (International Association Of Skateboarding Companies: www.skateboardiasc.org SIMA (Surf Industry Manufactures Association): www.sima.com

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PRODUTOSSAGRADOSNo começo, você anda de skate na frente de sua casa, só pra se divertir. A brincadeira vai fi cando séria e logo você sente a necessidade de adquirir os melhores equipamentos para ter mais prazer e melhorar o desempenho nas sessions. O que você veste e os equipamentos que você escolhe para usar vão infl uenciar diretamente na qualidade do seu skate. Aqui, no Produto Sagrado, os melhores skatistas profi ssionais brasileiros apresentam suas ferramentas e roupa de trabalho do dia-a-dia.

POR REDAÇÃO FOTOS CAETANO OLIVEIRA

Fabio SleimanShape: Sub Vert Skateboard Model Sleiman

Truck: IndyRoda: Connexion Wheels Model Sleiman

Tênis: QixRolamento: Swiss Bones

Roupa: Qix

André HienaShape: Snoway model HienaLixa: JohnRoda: Snoway model HienaTênis: ConverseTruck: ThunderRolamento: Mini LogoRoupa: Snoway

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[24] TRIBO SKATE DISPLAY 2010

PRODUTO SAGRADO

Marcio TarobinhaShape: BlessTruck: VentureLixa: MogulRoda: ConnexionTênis: AdioRolamento: Speed DemonRoupa: OakleyÓculos: Oakley

Marcio Tarobinha

Paulo GaleraShape: Drop Dead

Truck: IndyLixa: Jessup

Roda: AutobanTênis: Freeday

Rolamento: China BonesRoupa: Volcom

[24] TRIBO SKATE DISPLAY 2010

Paulinho BarataShape / Truck / Lixa / Roda / Roupa: Your FaceTênis: DVS modelo Tim GavinRolamento: Mini Logo

Danilo Diehl Shape: Harmônica

Truck: GobbyRoda: Gobby 50mm

Tênis: Red NoseRolamento: Red Bones

T-shirt: Harmônica

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[26] TRIBO SKATE DISPLAY 2010

PRODUTO SAGRADO

AL

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Fabio CristianoShape: AgacêTruck: CrailLixa: JessupRoda: Type-SRolamento: SKFTênis: Nike SBRoupa: New SkateAcessório: relógio NixonPeças de Skate: Crail

Fabio Cristiano

Digo MenezesShape: H-Street

Truck: IndyLixa: Mob

Roda: Type-STênis: Osiris

Rolamento: Swiss BonesRoupa: H-Street

Óculos: Evoke

[26] TRIBO SKATE DISPLAY 2010

Wesley GelolShape: JailTruck: VentureLixa: JailParafuso: JailRoda: CiscoRolamento: China BonesRoupa: Refen

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Daniel CrazyShape: Juice

Truck: VentureLixa: MogulRoda: Ricta

Rolamento: GirlTênis: Converse

T-Shirt: ConverseÓculos: Converse

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[28] TRIBO SKATE DISPLAY 2010

PRODUTO SAGRADO

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Rogério TroyShape: DPR e Toy MachineRoda: PigRoupa: DPRAcessório: relógio Freestyle, cinto Speel modelo Ramones e fone de ouvido Skullcandy

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LALeticia Bufoni

Jeans: VolcomCamisa: Corinthians

Jaqueta: Calvin KleinTênis: OsirisRoda: BonesTruck: Crail

Shape: Foundation

[28] TRIBO SKATE DISPLAY 2010

Thiago RibeiroShape / lixa / roupa: VextorTenis: QixRolamento: BonesTruck: ThunderRoda: Bones

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Og de SouzaRoupa: Hurley

Tênis: ConverseShape: Drop Dead

Lixa: Drop DeadTruck: Tndependent

Roda: Type SRolamento: Independent

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[30] TRIBO SKATE DISPLAY 2010

PRODUTO SAGRADO

Pablo GrowShape: GardhenalTruck: ThunderRoda: Spitfi reRolamento: Mini LogoLixa: GardhenalRoupa: Gardhenal

Eliana SoscoTruck: Venture

Roda: Plan BRolamento: Bones

Tênis: Mad Rats

Jorge NegrettiShape / lixa / truck / roda /

parafuso / roupa / tênis: TraxartRolamento: China Bones

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[32] TRIBO SKATE DISPLAY 2010

O PRO-MODEL (modelo profi ssional) é aquele produto vendido com o nome de um skatista profi ssional. O skatista participa do desenvolvimento dos produtos, se-jam shapes, eixos, rodas, tênis, e até mesmo, peças de vestuário. Sua assinatura é o selo de qualidade, em que ele endossa tudo que for produzido com seu nome, e, é a garantia de que o consumidor está adquirindo mercadorias confi áveis.

Infelizmente, o mercado brasileiro de skate atual não oferece muitas opções de promodels de shape. São pouquíssimas empresas que lançam models assinados, peça fundamental e que sofre grande desgaste durante a prática.

Pela briga de concorrência de mercado, algumas empresas buscam os preços mais baixos para conquistar o consumidor fi nal. Para chegar aos valores, usam-se madeiras e resina de má qualidade, breve tempo de prensagem, insufi ciente para colagem das lâminas, e, o mais importante, não contam com a aprovação de skatis-tas profi ssionais.

Shapes de baixa qualidade retardam a evolução das manobras e aceleram a ne-cessidade da compra de um novo. No balanço fi nal, prevalece o ditado: o barato sai caro. (Fonte: Divulgação CBSk)

A IMPORTÂNCIADO PRO-MODEL

SomosSkatista de longa data já traba-lhou em diversas marcas e aplicou em seus trabalhos, pintura em re-levo, designando a cada promodel uma cor de acordo com as caracte-rísticas de cada skatista. 01. Og de Souza02. Marcus “Cida”03. Humberto “Beto”04. Cezar “Gordo”05. Rodrigo “Gerdal”

POR ALESSANDRO MCGREGORFOTOS RUY FRAGA

“O promodel é importante para reconhecer que um atleta chegou ao nível profi ssional, tendo assim uma demanda por parte do público que aprecia este determinado skatista, sendo benéfi co ao nome do atleta (que estará sendo reconhecido e pago por isso), ao patrocinador (que estará vendendo seu produto) e a indústria do esporte”. Lucio Mosquito - skatista profi ssional radicado nos E.U.A.

A valorização do promodel é de extrema importância, porque representa o profi ssional e é ele quem está fazendo a fomentação principal do esporte. Ele “quem está no topo da pirâmide servindo de exemplo, para que novos skatistas apareçam e fortifi quem cada vez mais o skate”. Guilherme Gnomo - skatista profi ssional

01. 02. 03. 04. 05.

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TRIBO SKATE DISPLAY 2010 [33]

Fabiano Lokinho Skatista Profi ssional e fotógrafo. Lokinho utilizou técnica de colagem mixta associada a imagens de pessoas, palavras e letras seguindo uma série para os 05 trabalhos.06. Adelmo Jr.07. Fábio Sleiman (Peça espelho em sorteio no Twitter Skate Saúde)08. Lincoln Ueda09. Esteban Florio10. Lucas Xaparral

MJP Skatista e designer, MJP utilizou técnica mixta, com colagem, pintura a mão e em especifíco no modelo de Nilton café para dar a impressão envelhecida. Em todos os seus trabalhos apresentam uma arte visual suja, fazendo referência às cidades onde o skate é bastante difundido. 11. Nilton Neves “Urina”12. Alex Carolino13. Wanderley “Arame”14. Fábio “Bitão”15. Wagner Ramos

“A produção de shape promodel é extremamente importante para as empresas fabricantes. É através dele que a empresa terá a oportunidade de fortalecer sua marca por meio da associação entre um modelo de shape profi ssional e os grandes ídolos do skate brasileiro. Além, é claro, de ter a certeza de fornecer aos seus consumidores um produto de qualidade e que foi desenvolvido para melhor atender às necessidades dos praticantes do esporte. É, sem dúvida alguma, uma grande parceria entre as empresas fabricantes e os profi ssionais do skate. Um atleta profi ssional que assina um shape de qualidade – um promodel – automaticamente terá seu nome divulgado de forma espontânea. Em contrapartida, uma empresa que apresenta um shape fabricado com qualidade e assinado por um profi ssional de renome tem a certeza de estar fornecendo ao seu público um produto extremamente confi ável”. Marcelo Kosake - skatista profi ssional vertical

“Um promodel na carreira profi ssional de um skatista é o carro chefe da sua imagem. Simplifi ca exatamente que tipo de skatista você é. Avaliza sua carreira oferecendo ao público a possibilidade de utilizar o mesmo que é utilizado por você que o desenvolveu. Cria-se uma possibilidade maior de produzir shapes com uma melhor qualidade seja visual, seja técnica”. Esteban Florio - skatista profi ssional argentino radicado no Brasil

“A grande importância para marca e consumidor é que se está dando legitimidade para marca e aprovando o produto dela para o mercado”. Cristiano Mateus - skatista profi ssional vertical

11.

06. 08. 09. 10.

12. 13. 14.

“O shape é como se fosse um Pai em uma família, classifi cando as peças com tal importância. É a partir de um modelo de shape que realmente alguém passa a ser reconhecido como profi ssional e é assim, desde os primeiros desenhos assinados”. Adelmo Jr. - skatista profi ssional radicado nos E.U.A.

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[34] TRIBO SKATE DISPLAY 2010

Zizi Grande personagem do centro de São Paulo, Zizi sempre esteve em contato com o skate que foi responsável por levá-lo ao universo das artes. Em seus trabalhos através da tinta óleo, Zizi carrega o amor à família utilizando sempre como pano de fundo seus fi lhos. 21. Sérgio “Negão”22. Cristiano Matheus23. Marcelo Kosake24. Bruno Aguero25. Michel Simonetto

Marcos Freitas Marcos é um grande apreciador do skate apesar de não praticar, isso se dá pelo fato de seu trabalho em grandes publicações (como designer e diretor de arte) colecionando inúmeras revistas entre elas de skate como a transworld e trasher. Em seus trabalhos utilizou técnicas mixta, ousando nas texturas e nos materiais utilizados em seus trabalhos.16. Per “Canguruu”17. Marcos “Mamá”18. Rafael Cabral19. Fabrício “Cara de Sapo”20. Fábio Sleiman

“A importância de ter um mo-del pela marca que o patrocina, traz um vínculo maior entre o skatista profi sional e seu pa-trocinador, desenvolvendo um produto de qualidade e criando uma identidade maior”. André “Hiena” - skatista profi ssional

“Falta no Brasil, marcas criarem ídolos. Isso só acontece, entre outras ações, fabricando produtos com assinatura do skatista. Lembro até hoje dos shapes que usava quando comecei a andar. Shapes do Léo Kakinho, Thronn, Xixo, entre outros. Hoje em dia grandes profi ssionais não tem modelo de shape. Muitos empresários acreditam que o nome do atleta não vende e que se botar o nome do atleta ou vender um shape liso é a mesma coisa. Isso acontece porque eles nunca andaram de skate, não sabem o quanto os moleques se espelham nos profi ssionais quando estão começando a andar. Hoje tem milhares de marcas de shape no mercado, marcas que a gente nunca viu, não sabe de quem é e que não patrocina ninguém. O cara vai lá, faz um shape tosco e bota com o preço lá embaixo. Isso só estraga o trabalho de marcas que investem que pagam um salário para o skatista, que fazem tours, que tentam fazer o skate crescerem. Ao invés das marcas tentarem melhorar os shapes com novas tecnologias, eles tentam achar uma forma para baixar o custo do shape. No fi nal, acabamos andando com um shape pesado e fraco. A compra de produtos assinados por atletas ajuda muito no crescimento do mercado, skatistas e da marca. “Isso vale para qualquer produto, não só o shape”” . Rafael Russo - skatista profi ssional

“É de grande importância a necessidade de um shape promodel tanto para o atleta como para a marca por variados motivos: Além de promover mais a marca, pode-se personalizar novos shapes podendo variar seus gráfi cos. É também uma maneira de retribuírem o dinheiro que essas mesmas marcas ganham, porque ninguém vai comprar de uma marca que só invista nela própria em termos de logos e sem iniciativas nenhumas. Incentiva outros skatistas a evoluírem fomentando o consumo. Com o trabalho do promodel todos lucram, a marca, o skatista, os adeptos, os designers, as lojas, os câmeras... “e o mercado funciona e a própria marca acaba sendo benefi ciada”. Bruno Nhedes Portugal - skatista e videomaker de Portugal

A IMPORTÂNCIA DO PRO-MODEL

16. 17. 18. 19. 20.

21. 23. 24. 25.

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TRIBO SKATE DISPLAY 2010 [35]

Fernanda Terra Baterista e como designer já trabalhos em algumas marcas de skate, onde conheceu um pouco do mundo do skate. Em suas horas vagas gosta de pintar quadros com tinta óleo. Assim são seus shapes, quadros em formas de promodels.26. Rodil “Ferrugem”27. Jorge Medeiros28. Juliano “Lilica”29. Rafael “Russo”30. Diego Oliveira

Erika Mizutani Erika é artista plástica e trabalha com pinturas em estilo mosaico utilizando especifi camente nesses trabalhos, colagem com fotos dos skatistas escolhidos por ela.31. Rafael Gomes32. Willian Seco33. Mineirinho34. Denis “Buiú”35. Gui Zolin

“Historicamente, o skate começou a se fi rmar e se estruturar quando os skatistas começaram a lançar seus promodels, como aconteceu nos Estados Unidos com Tony Alva, Stacy Peralta, entre outros, no meio da década de 70, Steve Cabalero, Cristian Hosoi e Tony Hawk no começo dos anos 80. Esta forma foi que possibilitou os skatistas mais carismáticos a ganharem dinheiro e se motivarem a continuar treinando e elevando o nível do skate no mundo. Com isto, os fãs destes skatistas também foram incentivados a comprar os shapes de seus ídolos, o que aumentou as vendas das empresas que fabricavam os promodels, que por sua vez, reinvestiram em mais eventos e turnês, patrocínio de skatistas amadores, anúncios em revistas e skate parks. Desta forma construiu-se um saudável ciclo no skate, que propagou pelo mundo, inclusive no Brasil. Ajudando-o a atingir o atual estágio de exposição na grande mídia, um considerável número de praticantes, pistas, campeonatos, revistas, vídeos etc. Quando alguém compra um shape liso, quebra toda esta corrente que os skatistas ajudaram a construir com muito sacrifício e luta durante décadas e está, em longo prazo, ajudando a matar o esporte/estilo de vida que tanto amamos. Também, os shapes lisos não tem boa qualidade e tem vida útil proporcional ao preço de venda. Portanto, quando se compra um shape liso, além de não estar contribuindo para o desenvolvimento do skate, está jogando dinheiro fora, pois com certeza, aquele produto não irá durar tanto quanto um assinado por um skatista profi ssional. Este sim teve todo trabalho de acompanhar a elaboração do shape para que não quebrasse facilmente, tivesse um bom concave e corte, ajudasse na execução das manobras, tivesse um desenho bonito e não manchasse o nome que ele teve tanto trabalho em popularizar. Por tudo isto, eu sou contra a fabricação e comercialização do shape liso. Se você ama realmente o skate, faça um investimento em você mesmo, gaste uns trocados a mais, porém compre um shape assinado por um skatista profi ssional!”. Ed Scander - skatista e diretor da CBSk

“O mercado do skate brasi-leiro atual se deve também pelo trabalho feito na dé-cada de 80, pelas marcas da época que cultivavam models assinados: Urgh!, Li-festyle, Nitro, H. Prol, Sims, Flywalk, etc. E, se hoje, as empresas não fabricarem promodels, não construirão ídolos. O que será do mer-cado brasileiro no futuro, sem a herança histórica do culto ao profi ssionalismo?” Sidney Arakaki - skatista profi ssional e jornalista (Retta Skate)

26. 27. 28. 30.

31. 32. 33. 34. 35.

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[36] TRIBO SKATE DISPLAY 2010

Lenda Skatista, tatuador, MC e grafi teiro, através da mistura de seus trabalhos Lenda apresenta seus promodels num estilo new school feito com lápis e canetão.41. Cris Fernandes42. Sandro Sobral43. Allan Mesquita44. José Eduardo “Anjinho”45. Paulo Galera

Xue Skatista e profi ssional do skate, é um grande conhecedor do skate e dos nomes escolhidos por ele, pois são amigos de seu cotidiano. Em seus trabalhos Xue utilizou tinta óleo vencida, já que os shapes de certa maneira também eram de validade vencida. (abertos ou quebrados)36. Fabiano Bianchin37. Renê Shiguetto38. Márcio “Tarobinha”39. Otávio Neto40. Ricardo “Porva”

“Desde que eu comecei a andar de skate, me chamou atenção os nomes e os gráfi cos que tinham embai-xo dos shapes. Rapidinho dá para lembrar nomes como Thronn, Beto or Die, Rui Moleque, que eram os modelos que tinham na época. E na época a gente não tinha tanta informação, e eu fi cava viajando de como eram esses caras, como eles andavam, e aquilo me marcou e até hoje eu consigo lembrar. A maior preocupação que eu tenho com um model de shape, é que ele vai ser usado por um skatista que nem eu, que busca a qualidade e a evolução”. Cesar Gordo - skatista profi ssional e sócio da Matriz Skateshop

“Não teríamos ídolos, não teríamos arte... e não se-ria SKATE”. Christopher Beppler - diretor fi nan-ceiro CBSk (Confedera-ção Brasileira de Skate)

A IMPORTÂNCIA DO PRO-MODEL

“Para um skatista se considerar profi ssional de verdade, ele tem que ter seu nome assinado em um Deck. Isso mostra todo o respeito e a arte de um grande skatista”. Sérgio Yuppie - skatista profi ssional downhill

36. 37. 38. 39. 40.

“Eu entendo, na real, que a questão não é só de ter ou não promodel. Vai bem mais além. As mar-cas não só deixam de dar retorno para o skatista profi ssional, como também deixam de investir no próprio skate e todas as suas vertentes, atletas, lojas, eventos, produtos, etc. Essa concorrência desleal acaba prejudicando quem sempre investiu no skate! E aí, o que acontece? As marcas que fazem e respeitam o skate deixam de vender, perdem força para investir, ou seja, os papéis se in-vertem, o que chega a ser absurdo! No geral, é preciso mais profi ssionalismo por parte dos atletas. Não darem apoio a essas submarcas. Os lojistas não comprarem e por sua vez, o consumidor se conscientizar e não dar crédito também”. Carlos Eduardo Dias - empresário (Drop Dead)

41. 42. 43. 44.

* Os shapes nº 7 Fabio Sleiman, nº 15 Wagner Ramos, nº 22 Cristiano Mateus, nº 29 Rafael Russo e nº45 Paulo Galera, por conta de doação, não estavam disponíveis para publicação na matéria.

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[40] TRIBO SKATE DISPLAY 2010

5BORO - MAPLE 5B D.PENSIL BODY SHOP-

8” (DISTR. SUPA)

5BORO - MAPLE 5B LETTERPRESS 8/25”

(DISTR. SUPA)

5BORO - MAPLE 5B DANNY FALLA JUM-BLE-8” (DISTR. SUPA)

AGACÊ - MAPLE KURRU - DAS ANTIGA (DISTR.

SUPA)

AGACÊ - MAPLE KURRU - VAMO AI (DISTR. SUPA)

SHAPES

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TRIBO SKATE DISPLAY 2010 [41]

AGACÊ - MAPLE KURRU - TO INDO (DISTR. SUPA)

ANTI-HERO - BRD NOTHINGS FREE LG

(DISTR. PLIMAX)BALBOA BOARDS BALBOA BOARDS -

BOARDSTARBLACK SHEEP

(DISTR. BRUTUS)

BLACK SHEEP (DISTR. BRUTUS)

BLIND - BLD - DUNCOMBE KOTR 7.6

R8 (DISTR. PLIMAX)BLUNT BLUNT CBS

CHAMAS - COCONUTJUNGLE CHAMAS - TORLAY CISCO - FN+R CISCO - AZULEJO 2 CISCO - RECYCLED

SHAPES

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[42] TRIBO SKATE DISPLAY 2010

CURVA DE HILLDARK STAR - GAILEA HEAD HUNTER 7.75 R7

(DISTR. PLIMAX)

DARK STAR - DST - TWISTED CLASSIC 8.25

(DISTR. PLIMAX)

DARK STAR - DST - COMMAND CLASSIC 8.25 (DISTR. PLIMAX)

DECK SPIN - ALIENS SKATER

DECK SPIN - EDUARDO BRAZ

DROP DEAD - MODEL PAULO GALERA

ENJOY - ENJ - BARLET-TA BUBBLEGUM 7.6 R7

(DISTR. PLIMAX)

ENJOY - ENJ - FOSTER BALDING 7.8 R7 (DISTR.

PLIMAX)EURO

EYE TO EYE FOUNDATION - COREY DUFFEL (DISTR. PLIMAX)

FOUNDATION(DISTR. PLIMAX)

FOUNDATION - SIERRA BANGIN BLOO RASBER-

RY (DISTR. PLIMAX)

GARDHENAL - LOBOTOMIA

SHAPES

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TRIBO SKATE DISPLAY 2010 [43]

GARDHENAL - MCML XXVII GARDHENAL - JM GOBBY GOBBY JAIL - WESLEY GELOL

JAIL - TAPE 2: ENERGY JUICE JUICE KROCKED - GONZALES(DISTR. PLIMAX)

KROCKED - BRD KILLER SASQUATH (DISTR.

PLIMAX)

MOGUL MOGUL NAIPE NATURAL SHAPE NATURAL SHAPE

SHAPES

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[44] TRIBO SKATE DISPLAY 2010

NATURAL SHAPE - RASTA COLECTION OTRA VIDA PLAN B - MCKAY

PREMIUM - IMP. MAPLE PREM. BUMMER I

(DISTR. SUPA)

PREMIUM - IMP. MAPLE PREM. GAVIN YOUPPI

(DISTR. SUPA)

PREMIUM - MARC HARISSA (DISTR. SUPA) POSSO! POSSO! POSSO! PROGRESS

(DISTR. BRUTUS)

PROGRESS(DISTR. BRUTUS)

PROGRESS(DISTR. BRUTUS)

REAL - BRD DOMPIER-RE NOPROBLEMO MD

(DISTR. PLIMAX)

REAL - BRD DOMPIERRE SAVAGE 7

(DISTR. PLIMAX)

REAL - BRD SPLETTERAL

(DISTR. PLIMAX)

SHAPES

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TRIBO SKATE DISPLAY 2010 [45]

SANTA CRUZ - NILTON NEVES POWERPLY

SANTA CRUZ - FUSION POWERLYTE

SANTA CRUZ - SCREAMING HAND

SHOCKER POWERPLYSATIVA SATIVA

SICK MIND - BEAVIS SICK MIND - ROCK SICK MIND - SAGUÃO S.A.M. S.A.M.

S.A.M.TOY MACHINE - ED

TEMPLETON(DISTR. PLIMAX)

TOY MACHINE(DISTR. PLIMAX)

TOY MACHINE(DISTR. PLIMAX) TRACKER - SLALON

SHAPES

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[46] TRIBO SKATE DISPLAY 2010

TRACKER TRACKER - FREESTYLE PER CANGURU URGH! URGH! VEGETAL

VEGETAL VITABOARD VITABOARD WOOD LIGHT WOOD LIGHT

WOOD LIGHT YOUR FACE - PAULINHO BARATA YOUR FACE YOUR FACE - RODRIGO

MAIZENA

SHAPES

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[48] TRIBO SKATE DISPLAY 2010

TRUCKS

CRAIL - ALL COLLOR LOW CHUPETA II(DISTR. SUPA)

CRAIL - EL GOMES PRETO(DISTR. SUPA)

CRAIL - ALL COLLOR TRAD BIANO II(DISTR. SUPA)

CRAIL - AL COL CASTILHO LOW 133 MAR-BEGE(DISTR. SUPA)

FUN LIGHT(DISTR. BRUTUS) GOBBY - MEDIUM 128,5 MM COLOR

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TRIBO SKATE DISPLAY 2010 [49]

GOBBY - EVOLUTION MODEL BASE COLOR

GOBBY - MEDIUM 128,5 MM COLOR

INDEPENDENT - 149 D WAY MATTE BLACK RUBY RED STANDART

NAIPE

RUCKUS - 120 MM(DIST. PLIMAX)

GOBBY - MARIO MARQUES 128 MM COLOR

INDEPENDENT - 149 MATTE BLACK STANDART

INDEPENDENT - 149 SILVER STANDART

RUCKUS - 120 MM(DIST. PLIMAX)

RUCKUS - 125 MM(DIST. PLIMAX)

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[50] TRIBO SKATE DISPLAY 2010

SATIVA - 125MM

SATIVA - 125MM

SIX - FREESTYLE(DISTR. TRACKER)

THUNDER - TH JOHNSON SWEET TIMES 2(DISTR. PLIMAX)

THUNDER - THOMAS WAR PAINT INVERSE LITE(DISTR. PLIMAX)

SIX - FREESTYLE(DISTR. TRACKER)

SATIVA - 125MM

SIX - SERGIO YUPPIE(DISTR. TRACKER)

THUNDER - TH APPLEYARD FLASHBACKS LIGHT(DISTR. PLIMAX)

YOUR FACE - TRUCK COLLOR 1 - 120MM

TRUCKS

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[52] TRIBO SKATE DISPLAY 2010

BLACK SHEEP - 53MM(DISTR. BRUTUS)

BLACK SHEEP - 51MM(DISTR. BRUTUS)

BLIND - REAPER ETERNAL CROSS(DISTR. PLIMAX)

BLIND - GAMBLER WHITE WHEEL(DISTR. PLIMAX) CISCO - 55MM DARK STAR - LIGHTNING CORE

(DISTR. PLIMAX)

DARK STAR - KNIGHT CATCHER 54MM(DISTR. PLIMAX) EURO WHEELS GOBBY - 55MM

RODAS

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TRIBO SKATE DISPLAY 2010 [53]

GOBBY - 50MM JAIL JAIL

MOOG - EL GOMES 51MM(DISTR. SUPA) NAIPE PIG WHEELS - 49MM

(DISTR. PLIMAX)

PIG WHEELS - 56MM 101A(DISTR. PLIMAX)

PIG WHEELS - 55MM(DISTR. PLIMAX) SATIVA

SATIVA SATIVA SPITFIRE - 92DU SOFTERS 65MM(DISTR. PLIMAX)

RODAS

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[54] TRIBO SKATE DISPLAY 2010

RODAS

SPITFIRE - CLASSIC 52MM(DISTR. PLIMAX)

SPITFIRE - LIFER OG 52MM(DISTR. PLIMAX)

TIPE-S - URETHANE 53MM(DISTR. SUPA)

TOY MACHINE - 54MM(DISTR. PLIMAX)

TOY MACHINE - 52MM(DISTR. PLIMAX)

TOY MACHINE - 52MM(DISTR. PLIMAX)

TRACKER - 60MM 82A YOUR FACE - NATURAL 53MM YOUR FACE - NATURAL 51MM

YOUR FACE - NATURAL 55MM YOUR FACE - FLUOR 53MM

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Page 56: Tribo Skate Display
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Page 58: Tribo Skate Display

[58] TRIBO SKATE DISPLAY 2010

ADIDAS - CIERO MID ADIO

ADIO ADIO

TÊNIS

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TRIBO SKATE DISPLAY 2010 [59]

AND 1 - GUARD RAIL MID AND 1 - TRIFECTAMID

AND 1 - PRIMETIME MID ARKADIAN

ARKADIAN BLACK SHEEP - TRICK(DISTR. BRUTUS)

CLEAN SHOES - AIRBUS CLEAN SHOES - COBRA

TÊNIS

Page 60: Tribo Skate Display

[60] TRIBO SKATE DISPLAY 2010

CONVERSE - CONS ERX300 CONVERSE - GATES

CONVERSE - COOLIDGE MID FLYON

FLYON DVS - BEXLEY HEIR

DVS - GAVIN CT FREEDOM FOG

TÊNIS

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TRIBO SKATE DISPLAY 2010 [61]

FREEDOM FOG GLOBE - CULPRIT HI

GLOBE - APPLEYARD VAGRANT GLOBE - HASLAM SABATON

HOCKS - ESSENCIAL LAKAI - TELFORD

LAKAI - MONARCH 2 MAD RATS - VICTOR SAGAZ

TÊNIS

Page 62: Tribo Skate Display

[62] TRIBO SKATE DISPLAY 2010

MAD RATS - OLD SCHOOL QUAD. MAD RATS - SAGAZ

NIKE NIKE

NIKE OUS - IMPERIAL

OUS - CB2 OUS - CA3

TÊNIS

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TRIBO SKATE DISPLAY 2010 [63]

PLASMA PLASMA - NINEONEONE

PLASMA - BAND-AID SLUM - VENICE(DISTR. BRUTUS)

SLUM - VENICE(DISTR. BRUTUS)

SLUM - QUEENS(DISTR. BRUTUS)

TRAXART - BLACK PANTHER VIBE

TÊNIS

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[64] TRIBO SKATE DISPLAY 2010

VIBE VIBE

ZOO YORK - HUBER ZOO YORK - ELMONT

ZOO YORK - BUSHWICK

TÊNIS

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[66] TRIBO SKATE DISPLAY 2010

BLACK SHEEP(DISTR. BRUTUS)

BLACK SHEEP(DISTR. BRUTUS)

BLACK SHEEP(DISTR. BRUTUS)

BLUNT DOCEBLUNT

BONÉS

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TRIBO SKATE DISPLAY 2010 [67]

DOCE EZEKIELEZEKIEL

GARDHENAL GARDHENALGARDHENAL

JAIL JAILJAIL

KR3W MAD RATSMAD RATS

BONÉS

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[68] TRIBO SKATE DISPLAY 2010

NEW ERA NEW ERANEW ERA

NEW ERA NEW SKATENEW SKATE

NEW SKATE OMNITECHOMNITECH

OMNITECH OTRA VIDAOMNITECH

BONÉS

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TRIBO SKATE DISPLAY 2010 [69]

OTRA VIDA PIXA-INPIXA-IN

QUIKSILVER QUIKSILVERQUIKSILVER

REFEN S.A.M.S.A.M.

SATIVA SICK MINDSATIVA

BONÉS

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[70] TRIBO SKATE DISPLAY 2010

SICK MIND SPLITSICK MIND

SPLIT SUMEMOSTAND UP

SUMEMO TRAUMASUMEMO

TRAUMA TRAXARTTRAUMA

BONÉS

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TRIBO SKATE DISPLAY 2010 [71]

TRAXART URGH!TRIBO SKATE

URGH! VIBEURGH!

VITAMINA YOUR FACEYOUR FACE

YOUR FACE

BONÉS

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[72] TRIBO SKATE DISPLAY 2010

ADIDAS - JAQUETA GONZ TT BLACK SHEEP - BERMUDA JEANS(DISTR. BRUTUS)BASTARD - CALÇA SPERSTAR

BLACK SHEEP - MOLETOM(DISTR. BRUTUS) BLUNT - CAMISA POLO OLD SCHOOLBLUNT - BERMUDA JEANS NUMBER 11

CISCO - BERMUDA VELUDO CISCO - CALÇA JEANS DPR - BERMUDA

MASCULINA

Page 73: Tribo Skate Display

TRIBO SKATE DISPLAY 2010 [73]

DPR - CALÇA EYE TO EYE - CALÇAEYE TO EYE

EYE TO EYE - CAMISA EZEKIEL - CALÇA JEANSEZEKIEL - BERMUDA XADREZ

KR3W - BERMUDA W. BASK SHORT NEW SKATE - BERMUDA NFF XADREZ CORVETTEMATIX - BERMUDA

NEW SKATE - CALÇA OAKLEY - BERMUDA JEANS OAKLEY - BERMUDA

MASCULINA

Page 74: Tribo Skate Display

[74] TRIBO SKATE DISPLAY 2010

OAKLEY - BERMUDA QUIKSILVER - CALÇA MENTALISTQUIKSILVER

QUIKSILVER - CAMISA INSOMNIAC REFEN - CALÇAREFEN - BERMUDA JEANS PRETA

REFEN - CAMISA POLO SICK MIND - BERMUDA LISTRAS.A.M. - CALÇA JEANS

SICK MIND - CALÇA JEANS SIMS - BERMUDA JEANS PRETA SIMS - CALÇA JEANS

MASCULINA

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TRIBO SKATE DISPLAY 2010 [75]

SIMS - CAMISA SPLIT - CALÇASPLIT - BERMUDA JEANS

STAND UP - CALÇA JEANS STAND UP - BERMUDA JEANS CINZASTAND UP - CAMISA POLO

SWOOP - BERMUDA TRAUMA - MOLETONTRAUMA - MOLETON

TRAXART - BERMUDA JEANS PRETA URGH! - BERMUDA URGH! - CALÇA

MASCULINA

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[76] TRIBO SKATE DISPLAY 2010

URGH! - CAMISA VITAMINA - BERMUDA XADREZVEXTOR - CALÇA CONCEPT

VITAMINA - CALÇA XXL - BERMUDA JEANS VITAMINA - CAMISA

XXL - CAMISA JUMPER YOUR FACE - CALÇA JEANSYOUR FACE - CAMISA POLO

YOUR FACE

MASCULINA

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[78] TRIBO SKATE DISPLAY 2010

3º MUNDO 3º MUNDO ADIDAS - GONZ TEE

T-SHIRTS

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TRIBO SKATE DISPLAY 2010 [79]

ADIDAS - GONZ CIERO T ASPEKTASPEKT

ASPEKT BASTARDBALBOA BOARDS

BASTARD BLACK SHEEP(DISTR. BRUTUS)BASTARD

BLUNT BLUNT CISCO

T-SHIRTS

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[80] TRIBO SKATE DISPLAY 2010

DPR ECHODVS

ECHO EYE TO EYEECHO

EYE TO EYE EZEKIELEYE TO EYE

EZEKIEL GARDHENAL HOCKS

T-SHIRTS

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TRIBO SKATE DISPLAY 2010 [81]

HOCKS LAKAIKR3W

LAKAI MATIXMAD RATS

MATIX NAIPEMOGUL

NAIPE NEW ERA NEW SKATE

T-SHIRTS

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[82] TRIBO SKATE DISPLAY 2010

NEW SKATE NIKENEW SKATE

NIKE PLASMANIKE

PLASMA PIXAINPLASMA

QUIKSILVER QUIKSILVER REFEN

T-SHIRTS

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TRIBO SKATE DISPLAY 2010 [83]

SICK MIND SPLITSIMS

SPLIT SUMEMOSTAND UP

SUMEMO SWOOPSUMEMO

TRAUMA TRAUMA TRAUMA

T-SHIRTS

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[84] TRIBO SKATE DISPLAY 2010

T-FORCE TRIBO SKATETRIBO SKATE

TRIBO SKATE URGH!TRIBO SKATE

URGH! VEXTORURGH!

VEXTOR VEXTOR VITABOARD

T-SHIRTS

Page 85: Tribo Skate Display

TRIBO SKATE DISPLAY 2010 [85]

VITABOARD XXLVITABOARD

XXL YOUR FACEYOUR FACE

YOUR FACE

T-SHIRTS

Page 86: Tribo Skate Display

[86] tribo skate display 2010

skatesmontados

01 02 02 02 03

Page 87: Tribo Skate Display

tribo skate display 2010 [87]

03 04 04 05

01. black sheep 02. long jump - bob burnquist 03. oxen 04. traxart 05. urgh!

Page 88: Tribo Skate Display

[88] TRIBO SKATE DISPLAY 2010

AGACÊ - ROLAMENTO(DISTR.SUPA)

BLACK SHEEP - PARAFUSO DE BASE ALEN 3/8 (DISTR. BRUTUS)

BLACK SHEEP - ROLAMENTO ABEC 5(DISTR. BRUTUS)

BONELESS - JOELHEIRAS CUSTOM(DISTR. PLIMAX)

BONELESS - JOELHEIRAS PTK(DISTR. PLIMAX)

CRAIL - KIT ROLAMENTO CRAIL/SKF 608 OILED (DISTR. SUPA)

E PEÇAS DE SKATE

ACESSÓRIOS,EQUIPAMENTOSDE PROTEÇÃO

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TRIBO SKATE DISPLAY 2010 [89]

GARDHENAL - AMORTECEDOR GARDHENAL - LIXA SKATE GARDHENAL - LIXA SKATE

GARDHENAL - PARAFUSO BASE ALLEN COM CHAVE GARDHENAL - PARAFUSO CENTRAL GOBBY - CAPACETE

HARDY - KIT INFANTIL(DISTR. TRACKER) JAIL - AMORTECEDOR JAIL - CAPACETE

JAIL - PORCAS LUCKY - ROLAMENTO ABEC 3(DISTR. PLIMAX)

PIG - RAILS(DISTR. PLIMAX)

PIG - ROLAMENTO ABC 5 - JAGUAR(DISTR. PLIMAX)

PIG - PARAFUSO BASE ALLEN COM CHAVE (DISTR. PLIMAX)

PEÇAS E ACESSÓRIOS

PLAN B - KIT ROLAMENTO BRANDON BIEBEL

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[90] TRIBO SKATE DISPLAY 2010

SIX GEAR- CAPACETE PRO BONÉ(DISTR. TRACKER)

SIX GEAR- JOELHEIRA PRO YUPPIE(DISTR. TRACKER)

SIX GEAR - JOELHEIRA PRO FUN - X(DISTR. TRACKER)

SIX GEAR - LUVA PRO YUPPIE COLOR(DISTR. TRACKER)

SIX GEAR - LUVA PATA DE VACA YUPPIE(DISTR. TRACKER)

SIX GEAR - LUVA INFANTIL COLOR(DISTR. TRACKER)

S-ONE - CAPACETE OG WHITE(DISTR. PLIMAX)

S-ONE - CAPACETE OG DLX BLACK(DISTR. PLIMAX)

SPEED DEMONS - ROLAMENTO ABEC 7(DISTR. PLIMAX)

THUNDER - KIT AMORTECEDOR(DISTR. PLIMAX)

THUNDER - PARAFUSO BASE ALLEN(DISTR. PLIMAX)

TOY MACHINE - ROLAMENTO ABEC 7 FUN’N DUMB (DISTR. PLIMAX) TRACKER - CANELEIRA CASQUILHO TRACKER - CAPACETE XTREME COM

ORELHA

PEÇAS E ACESSÓRIOS

RUCKUS - FERRAMENTA UNIVERSAL TOOL (DISTR. PLIMAX)

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TRIBO SKATE DISPLAY 2010 [91]

TRACKER - JOELHEIRAS PRO SN 540 TRACKER - JOELHEIRAS

TRACKER - KNEE PADS ARTICULADO TRACKER - MEIA PADS TRACKER - LIXA CAVEIRA FLUOR

TRAXART - CAPACETE STEEL TRAXART - CAPACETE SLYLIGHT TRAXART - JOELHEIRA PRO

YOUR FACE - CHUPETA YOUR FACE - KIT AMORTECEDOR NATURAL

YOUR FACE - KIT AMORTECEDOR NATURAL FLUOR

TRACKER - CONE SLALON

PEÇAS E ACESSÓRIOS

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[92] TRIBO SKATE DISPLAY 2010

BALBOA BOARDS - BABY LOOK BLACK SHEEP - BABY LOOK(DISTR. BRUTUS)BALBOA BOARDS - BABY LOOK

MAD RATS REFEN - CALÇA JEANSMAD RATS - CAMISETA MANGA LONGA

REFEN - CAMISA SILLY GIRL - SHORTSSILLY GIRL - REGATA

FEMININA

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TRIBO SKATE DISPLAY 2010 [93]

SILLY GIRL - SAIA SUMEMO - BABY LOOKSILLY GIRL - VESTIDO

SUMEMO - BABY LOOK TRAXART - BABY LOOKTRAXART - BABY LOOK

TRAXART - CALÇA JEANS XXL - CAMISAXXL - BABY LOOK

XXL - REGATA XXL - SHORTS

FEMININA

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[94] TRIBO SKATE DISPLAY 2010

GOBBY MAD RATS - MR. LADY MAD RATS - MR. SANDY

OAKLEY - FLAK PACK 2.0 OGIO OGIO - CHAMACO BACKPACK

MOCHILAS

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TRIBO SKATE DISPLAY 2010 [95]

OGIO - TAYLOR BACKPACK SICK MIND - SKULL STAND UP - ELEMENTS

STAND UP - PRINT STAND UP - ETS TRACKER - SEMILONG

TRAXART TRAXART TRAXART

URGH! VEXTOR

MOCHILAS

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[96] TRIBO SKATE DISPLAY 2010

ÓCULOS

BLACK FLYS - FLY STRAIGHT BLACK FLYS - INFLYT II BLACK FLYS - FLY & LOATHING

EVOKE - EVK 07 PURPLE EVOKE - EVK DRIFTER BLACK MATTE EVOKE - EVK 06 BLUE

EVOKE - EVK PHANTOM BLACK MATTE HB - FASTY BACK ONIX HB - FURIA MATTE BLACK

E RELÓGIOS

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TRIBO SKATE DISPLAY 2010 [97]

HB - MARILYN RUBY HB - G-TRONIC GLOSS BLACK OAKLEY - INMATE

OAKLEY - LIV POLISHED BLACK LENS WARM GREY

OAKLEY - JUPTER POLISHED CLEARLENS VIOLET IRIDIUM OAKLEY - TACHYMETER

OAKLEY - WARRAND OAKLEY - BOB BURNQUIST GASCAN POLISHED SECRET - ACID NEO BROWN

SECRET - NEW PORT GLOSS BLACK SECRET - TOM CAT NICKEL GRAY X-GAMES - 043 COL. GREY

X-GAMES - 048 COL. GREY X-GAMES - 049 COL. BROWN X-GAMES - 045 COL. BROWN

ÓCULOS E RELÓGIOS

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[100] tribo skate display 2010

01 02 03 04

01. Anti-Hero (Distr. Plimax)

02. BlAck SHeep (Distr. Brutus)

03. curvA de Hill - downHill

04. curvA de Hill - Semi-long

longboards

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tribo skate display 2010 [101]

05 06 07 08

05. curvA de Hill - longBoArd

05. otrA vidA - longBoArd

07. trAcker - mArquinHoS longBoArd

08. trAcker - douglinHAS longBoArd

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[102] TRIBO SKATE DISPLAY 2010

MODAACESSÓRIOS

BALBOA BOARDS BLACK SHEEP(DISTR. BRUTUS)BASTARD

BLACK SHEEP(DISTR. BRUTUS) BLUNTBLUNT

BLUNT DPRDPR

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TRIBO SKATE DISPLAY 2010 [103]

DPR EZEKIELEZEKIEL

EZEKIEL MAD RATSMAD RATS

MAD RATS NEW SKATENEW SKATE

QUIKSILVER QUIKSILVERQUIKSILVER

ACESSÓRIOS MODA

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[104] TRIBO SKATE DISPLAY 2010

SICK MIND SPLITSICK MIND

SPLIT STAND UPSTAND UP

STAND UP URGH!URGH!

YOUR FACE YOUR FACE

ACESSÓRIOS MODA

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[106] tribo skate display 2010

o que é o skate para você? Como definir um skatista? Perguntas aparentemente simples, respostas complicadas. o universo do skate é algo extremamente infinito e complexo. Por mais que tentemos encontrar soluções objetivas, nunca chegaremos a um único consenso.

esta heterogeneidade de estilos faz com que muitas marcas adotem vários tipos de estratégias para poder contemplar a diferença existente entre os praticantes do “carrinho”. Diferença esta que, em muitos dos casos, é ditada pela preferência musical do skatista. Você já observou como aqueles que curtem um punkrock se vestem? e aqueles que preferem um rap? ou então reggae? estes são apenas alguns breves exemplos. skate é isto e mais um pouco: todo mundo misturado em prol de um único gosto.

Diante de tudo isto, divulgar uma marca de skate não é nada fácil. a todo o momento questões são postas, deixando-nos confusos. a solução é buscar estratégias que visem atingir diretamente o público consumidor, através de mensagens e de comunicações diretas.

Você já ouviu falar em marketing viral, marketing de guerrilha e marketing cooperado? Não se assuste! isto não tem nada a ver com vírus, com revolução ou coisas do tipo. estes são termos criados para expressar novas técnicas de divulgação de produtos e ações das marcas. Vejamos resumidamente cada um deles.

Marketing viral, como o próprio termo sugere, consiste em um processo similar a uma epidemia, mas, ao invés da proliferação de uma doença, você divulga e torna ainda mais conhecida a sua marca. as técnicas para este tipo de divulgação são várias. No entanto, àquelas realizadas online são de grande importância. a partir do momento em que se investe em publicidades na internet, há probabilidade de várias pessoas serem “infectadas” com a mesma. Por exemplo: você recebe um e-mail com a publicidade de uma skateshop online, acha interessante, retransmite-o para outra pessoa, e assim sucessivamente. em algum dado momento você já deve ter sido “vítima” deste “vírus”, ao entrar em algum site, blog ou comunidade virtual e clicar em anúncios por meios de jogos em flash, em imagens ou textos. Neste “boca a boca” virtual, amplia-se a rede de divulgação e como conseqüência, a marca adquire maior visibilidade.

ocultar os “guerrilheiros” e precisão em cada estratégia. estes são bons princípios para começarmos a pensar em um marketing de guerrilha. tal como numa guerra, é essencial conhecer bem o terreno em que há o desejo de atuar. este tipo de marketing é utilizado, sobretudo, por empresas em ascensão para combater as concorrentes de maior porte. Nada de grandes orçamentos e muita grana envolvida: o principal é ter criatividade e empreendorismo para atingir e conquistar a simpatia do público-alvo. economize dinheiro, não poupe energia e vá para as ruas, para as pistas de skate, para onde os consumidores estão. Por isto é importante patrocinar e levar a sério os skatistas. eles estão diretamente em contato com os outros, principalmente os mais jovens, e nesta relação, todos ganham: os skatistas e principalmente, as marcas.

aquele ditado de que “a união faz a força” se aplica ao marketing. o marketing cooperado é uma tática bastante rentável e nos últimos tempos ganhou visibilidade e ainda mais importância. Prova disso são, por exemplo, o crescimento do sistema de franquias, que padronizam tanto serviços e estabelecimentos de certas empresas. ao adotar esta estratégia, o franqueado tem a possibilidade de se engajar em uma rede que traz como benefício a comunicação de massa. Pouco custo e vantagens maximizadas por meio de uma ampla divulgação entre os cooperados. os grandes supermercados são mestres neste tipo de marketing: nas propagandas veiculadas, boa parte do dinheiro investido vem dos fornecedores. Você já pensou em criar uma estratégia para sua empresa patrocinada por seus fornecedores? Grandes lojas de boardsports ou então, marcas de diferentes segmentos no meio do skate já estão se unindo por meio destas táticas.

apresentamos brevemente três boas estratégias para incrementar ainda mais as divulgações de produtos de sua marca, que visem tornar ainda mais forte a identidade da mesma. Contudo, isto é apenas um começo para que você tenha novas idéias e não tenha medo de investir em seus negócios. Não bastar querer só lucrar. busque ser empreendedor, criativo e inteligente, mas sem deixar de lado, é claro, de respeitar este universo sagrado chamado skate.

Por Redação

estratégias paraskate e MarketiNG:

todos os gostos

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[108] tribo skate display 2010

Display: O que é dumping?osterno: É uma prática usada por

empresas ou países pra diminuir o pre-ço de produto e fazer frente a outros concorrentes internacionais, colocando seu próprio produto com preço mais baixo no mercado internacional.

Display: Perde-se um pouco pra ga-nhar um terreno, perde em margem de lucro e ganha em território.

osterno: exatamente, ganham em território até que dominem o mercado, podendo posteriormente, impor seu próprio preço. inicialmente essa era a idéia do dumping. alguns países usam a moeda para praticar o dumping, não empresarialmente, vai além das suas fronteiras. a idéia é manter artificial-mente a taxa do câmbio abaixo das de-mais moedas pra ser mais competitivo internacionalmente e então colocar melhor os seus produtos no mundo. o exemplo mais gritante é a China com o yuan. todas as nações estão gritando contra isso, mas sem resultados positi-vos, até hoje.

Display: Isso é bom, não é? Você chega na China e compra um monte

de coisa. Não estou considerando as práticas e a ética com que a China trabalha, no mundo onde vivemos, gasta-se pouco e obtém-se muito no produto final, pouco se questiona a procedência da manufatura do produ-to que está a venda.

osterno: essa é a política. Nós te-mos leis antidumping no brasil; aliás, seguimos o Gatt (General agreement on tariffys and trade) e as leis da Wto (World trade organization), que é a oMC (organização Mundial do Comér-

cio), que proíbe esse tipo de prática. o brasil já entrou na oMC contra os eUa por taxações ilegais de alguns produtos, contra a França, contra vários países, algumas com sucesso outras nem tanto. até o brasil já foi acusado. Não posso questionar a qualidade do produto, considerando os meios usa-dos na manufatura deles, eu posso afirmar que o custo da mão-de-obra representa mais de 50% do valor do produto, numa prática quase escrava, e um outro problema é que o produto não é manufaturado no país de origem do maquinário. a questão é que estes países produtores do maquinário man-têm salários e taxas de câmbio nos parâmetros do mercado e, assim, para se tornarem mais competitivos, tercei-rizam a mão de obra ou reexportam via países fabricantes, em alguns casos se utilizando, inclusive, das benesses de operações de “draw-back”. No passa-do mais recente foi o caso da Coréia e, voltando um pouco mais no tempo, o do Japão, que só conseguiu ser uma grande potência no período pós-guerra, porque usou da mesma prática e técni-ca, e atualmente não utiliza mais. Hoje, o mundo inteiro está contra a China

economia por aNa flaVIa CarValhO

Grandes coeficientes e valores expressivos na balança comercial do Brasil, este é o nosso mercado de calçados. Os EUa são os principais compradores de produtos made in Brazil, tendo adquirido 20,7 milhões de pares no acumulado do ano, com preço médio de US$ 12,58. a argentina é o segun-do maior cliente, com 8,9 milhões de pares este ano, numa média de US$ 10,84 o par. Estes dados demonstram uma diminuição de 34% em pares e 36,7% em valores, no comparativo com igual perí-odo de 2008. Os principais estados exportadores apresentaram queda, tanto em volume de embar-ques, quanto em faturamento. Porém, de janeiro a setembro, o estado de São Paulo teve os índices mais negativos: -37,3% em pares e -38,9% em faturamento. O segundo estado mais prejudicado foi o rio Grande do Sul, que embarcou -33,5% e faturou -33% este ano. O terceiro estado com maiores ín-dices de queda é a Bahia, com 21,5% a menos em volume físico e 22,2% a menos em faturamento. a China foi apontada como a grande vilã pois, do total de calçados importados, 19,7 milhões de pares vêm da China. O Conselho de Ministros da Câmara de Comércio Exterior, através da resolução nú-mero 48, publicada no Diário Oficial da União, em 9 de setembro de 2009, definiu a aplicação de taxa antidumping sobre o calçado chinês. a medida aplica o antidumping provisório por até seis meses. a alíquota fixa é de US$ 12,47 o par. Com isso, cada importação do calçado chinês, além dos 35% de tarifa, terá a sobretaxa de antidumping. Milton Cardoso (presidente da abicalçados), definiu como corajosa a medida. “Mas nós iremos continuar atuando para a aplicação de um valor maior, de US$ 18,44 o par”. Conversamos com o consultor financeiro Osterno Dias de Carvalho fº, para expor, com mais clareza, esta prática de mercado.

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tribo skate display 2010 [109]

porque a moeda deles está subvalori-zada em relação às moedas do mundo. É concorrência desleal. e a China já é a 2ª economia do mundo, e não podemos deixar de mencionar sua população de 1.200 bilhão de habitantes, equivalente a ¼ da população do mundo.

Display: Quais são a 1ª e as res-tantes?

osterno: eUa e Japão estão na lide-rança, depois da China vem a india e a alemanha, o brasil já é a 10ª em termos de produto Nacional bruto. Voltando à questão, na prática de dumping: mão-de-obra quase escrava e taxa de câm-bio irreal, o 1º comprador tem um custo de U$ 5,00 e vende por U$ 2,50 com a finalidade de atingir o monopólio.

Display: Qual a diferença do mono-pólio e o truste?

osterno: É muito tênue. o mono-pólio é produto de uma concorrência imperfeita, onde uma empresa possui vantagens suficientes que a permitem controlar os preços de certos produtos ou serviços. o estado pode e deve intervir pela regulamentação do mer-cado, atraves de leis antitruste. No brasil, temos um orgão regulador que é o CaDe. Já o truste é uma fusão de diversas empresas do mesmo ramo, o que também pode se constituir em monópolio. sabe por que a Coréia do sul vem crescendo assustadoramen-te? e por que a China, que há 30 anos atrás tinha um pib menor que o brasil, hoje é o 2º do mundo? além da inevita-bilidade da informação compartilhada, tem relação também com a manuten-ção de cotações artificiais da moeda, baixa remuneração da mão de obra, com salário mínimo mensal em torno de Us$30/mês, e também os efeitos da globalização, em que grandes corpora-ções mantêm interesses pelo mundo todo, independente do país de origem de sua sede ou de seus principais acio-nistas. o nome do jogo é “maximiza-ção dos lucros” e os meios éticos para isso? Ora, OS MEIOS!!!

Display: Considerando o fato do Brasil querer salvar seu produto do monopólio chinês, em relação às importações de tênis, ele não coloca em risco as atividades do empresário brasileiro numa época de alta do co-mércio, como o natal? Muitos impor-tadores não terão seus produtos dis-

poníveis nas lojas, por conta da taxa antidumping?

osterno: pelo que temos visto até agora, a taxação imposta não tem sido suficiente para coibir o volume de im-portações vindas destes países.

Display: Como se chega à conclu-são de que é necessária a taxação antidumping? Existem números que levam a esta prática? E como é calcu-lado seu expoente de US$ 12,47 o par?

osterno: a necessidade de taxação é óbvia, pela total perda de competi-tividade de nossas indústrias, princi-palmente pelo custo da mão-de-obra e subvalorização cambial. Quanto ao valor da taxação, acredito que se leve em conta os preços aqui praticados, mas não saberia responder com abso-luta certeza.

Display: Por que não poderia apli-car a taxa apenas sobre novos pedidos de importação? O antidumping foi uma imposição e aplicada no que já estava em trâmite, aumentando a re-ceita por conta do importador, que não estava programado? Isso é correto?

osterno: Não poderia haver retroa-tividade, mesmo porque nossas leis só admitem a cobrança de taxas ou im-postos apenas após sua promulgação e publicação. temos que analisar se o fato gerador da taxa foi considerado na ocasião do pedido ou na ocasião de sua nacionalização (desembarque). Do ponto de vista legal, acredito que deva

economia

ser na nacionalização ou emissão da Di (Declaração de importação).

Display: Quem se beneficia da taxa, os cofres públicos? Isto é rever-tido em melhorias nos portos? Dizem que nossos portos são muito rasos e impedem grandes cargueiros de aportarem na nossa baía, precisando ancorar em alto mar e um cargueiro menor faz o transporte dos contai-ners para nossos portos. Quando há algum imprevisto, perde-se tempo e o grande cargueiro segue viagem e a mercadoria não é descarregada. Es-tas coisas acontecem, e muito, o que impede o crescimento econômico, não é? Não é muito mais importan-te sanar este problema? resolver a porcaria interna, antes de cutucar as grandes potências?

osterno: Vai tudo pra caixa da viúva, mesmo, mas a precípua é que seja apli-cado totalmente em infra-estrutura por-tuária. se o governo assim o fará? Difícil resposta, mas concordo plenamente. enquanto não estivermos imbuídos da necessidade do investimento em infra-estrutura em todos os níveis, jamais teremos a competitividade para enfren-tar os tigres asiáticos ou não, e esse é o grande empecilho ao total desenvol-vimento de nossa indústria. Grande parte de nossos maiores expoentes em economia defendem a urgência de melhorias em infra-estrutura, mesmo à custa de redução do superávit primário, mas isto já é uma outra história...

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[112] tribo skate display 2010

dos sonhosskate

fo

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Crooked

leo GiaconShape: Um model desenhado por mim (largura 7,8

e comprimento 31,5 polegadas). tô trabalhando no meu, da euro skateboards

Rodas: 52mm. tô usando umas connexion legaisEixos: altura média e largura 138,5cm

Rolamentos: reds, da bonesParafusos: De base 10 e allen maior

Lixa: Qualquer uma que não seja a “lixa negra”

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tribo skate display 2010 [113]

skate dos sonhos

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Ollie to f/s wallride

alexandre Zikk ZiraShape: Darkstar

Rodas: spitfire 53Eixos: independent

Rolamentos: redsLixas: Jessup

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