the tugabikers magazine - volume 02 - número 01

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The tugabikers magazine - Volume 02 - Número 01

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Page 1: The tugabikers magazine - Volume 02 - Número 01
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IndIce

edItorIal

Braga II

entrevIsta com rIcardo valadão

Ilha de man – o outro lado

Braga III

entrevIsta com amarílIo melo

PortImão I

entrevIsta com sérgIo moreIra

mega rePortagem – eyBIs.com

estorIl III

grand PrIx macau

Por henrIque venda - ourém

um sonho escondIdo realIzado

snIPer shots

the WInner take It all

contracaPa

Volume 02 / Número 01- 2010/2011

#76 - Por Henrique Venda

Página 02 / tugabikers magazine

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ONTHECOVER

#68 - Grand Prix Macau

#48 - Sérgio Moreira #16 - Ilha de Man

#04 - Braga II

#62 - Estoril III

com a chegada de um novo ano, uma nova revista surge com o novo layout. Este será o layout para a tugabikers magazine.

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tugabikers magazine / Página 03

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Depois de uma ano cheio de aventuras e muitas corridas surgiu a oportunidade de eu correr, já não fazia uma corrida oficial desde 2003 Baja Portalegre 500, outro sonho rea-lizado, desta vez uma corrida de velocidade a famosa resistência 500kms.

Nunca andei de mota de estrada a não ser umas voltas nas várias motas que o Massa teve, sempre disse ao meu irmão que nunca me iria meter lá dentro que achava

aquilo muita loucura e velocidades absurdas para me arriscar a cair…o bichinho foi crescendo e este ano com a ajuda do meu irmão e do Gil surgiu a oportuni-dade de passar bem longe pelo papel de piloto, mas passei dentro de todas as minhas limitações, isto para dizer que nunca devemos parar de sonhar e que mais tarde ou mais cedo os sonhos se realizam. Dos maravilhosos momentos desta corrida o que mais me marcou e por ser a pessoa que é foi sair da parabólica entrar na recta a acelerar e ver o meu irmão a minha espera para cortar a meta comigo e olhar-mos um para o outro

com uma alegria impossível de descrever enquanto levávamos a bandeira de xadrez…obrigado.

Director GerALMiguel Flores [[email protected]]

Director GrÁFicoBruno Brito [[email protected]]

coLAborADores permAnentesTiago LopesNuno CaetanoCésar CoriolanoMafalda Magalhães

corresponDente internAcionALRenato (Macau)

pubLicADo porwww.tugabikers.com

eDiçãoMiguel Flores / Bruno Brito

reDAcçãowww.tugabikers.com

textos (excepto onDe inDicADo)Miguel Flores / Bruno Brito / Tiago Lopes

créDitos DAs FotosMiguel Flores

e-mAiL [email protected]

proprieDADewww.tugabikers.com by Miguel Flores

Miguel Flores

Page 4: The tugabikers magazine - Volume 02 - Número 01

Página 04 / tugabikers magazine

José Silva

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José Silva

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Ricardo DuarteManuel Almeida

O líder da classe Stocksport 1000, Luís Carreira, compareceu aqui para uma jornada de sacrifício, pois ainda está em convalescença de lesão no pé direito. Devido a essa limitação física Carreira

não ofereceu o rendimento habitual, mas cumpriu o objectivo de manter o comando no Campeonato, agora só com 2 pontos de vantagem sobre Tiago Magalhães. Isto porque embora José Leite tenha ganho hoje as duas corridas da “classe-rain-ha”, no Campeonato ocupa apenas a 4.ª posição, pois não participou na jornada inaugural da competição.Com 14 pilotos em pista, José Leite foi o único comandante da primeira manga de Stocksport 1000 e venceu destacado, com a novidade do seu colega de equipa, Tiago Dias, ter consegui-do o melhor desempenho da época ao ser 2.º. Tiago Magal-hães ficou em 3.º, seguido por Luís Carreira. Este ainda ocupou o 2.º posto durante as primeiras oito voltas, mas depois teve de moderar o ritmo devido às dores no pé lesiona-do. Carlos Ferreira acabou no 5.º lugar que manteve sempre, e em 6.º chegou Sérgio Batista, a cumprir aqui a sua primeira corrida nesta temporada.A segunda manga teve pouca história. José Leite voltou a dominar os acontecimentos para outro triunfo sem contesta-ção, tal como desta vez Tiago Magalhães foi o único ocupante

Fotos: Miguel Flores

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Tiago Magalhães

Luis FrancoRicardo Duarte

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Página 08 / tugabikers magazine

José Leite

Miguel Vilares

Pablo Gonzalez

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tugabikers magazine / Página 09

Sérgio Batista

Carlos PintoJosé Leite

Miguel Vilares

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Nuno NogueiraLuis Tuning

Ruben Nogueira

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Nuno Cachada

Nuno Nogueira

Ruben Nogueira

do 2.º lugar. Luís Carreira rodou sempre no 3.º lugar em que acabou, suportando na ponta final a pressão exercida por Tiago Dias.Na classe Stocksport 600 André Carvalho continua invicto no Campeonato, mas teve de aplicar-se para contrariar a oposição de Fernando Costa. Entre 10 pilotos, Carvalho liderou durante a primeira metade da corrida, mas depois Costa passou para a frente. Na penúltima passagem André lançou um ataque decisivo, recuperando o comando para vencer com 1 segundo de vantagem sobre o rival. Muito interessante foi também a luta pelo 3.º posto, com Ruben Nogueira a suportar forte pressão exercida por José Monteiro, acabando separados apenas por 230 milésimos de segundo.António Gonçalves averbou a sua segunda vitória consecu-tiva em provas do Troféu Promoto 1000, cruzando a meta destacado da concorrência. Todavia, se Gonçalves comandou todo o tempo o pelotão de 18 pilotos, já para o 2.º posto houve luta cerrada. Esse lugar foi sucessivamente ocupado por Nuno Nogueira, Paulo Brandão e Sandro Carvalho, acompanhados de perto por Mário Alves. Na décima terceira volta Carvalho perdeu terreno ao fazer uma passagem pela linha das boxes, sendo esta a penalização resultante de falsa partida. Na oportunidade, Paulo Brandão recuperou o 2.º lugar que manteve até final, seguido por Nogueira, Alves e Carvalho.Muito interessante foi também a prova do Troféu Promoto 600, disputada por 20 concorrentes. Ruben Nogueira andou na frente durante dois terços da corrida, a partir da quarta volta seguido por Francisco Castro. Estes pilotos travaram uma acesa batalha nas últimas sete voltas, com Castro a resistir no comando durante as últimas quatro, acabando separados apenas por 1,2s. Mais atrás, outro animado despique aconteceu entre Tiago Cleto e Romeu Leite, alternando no 3.º lugar que acabou por pertencer a Cleto, mas só com 1,4s sobre o opositor.

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Página 12 / tugabikers magazine

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tugabikers magazine / Página 13

Texto: Bruno Brito Fotos: Miguel Flores

Ricardo João Madeira Valadão, com 36 anos e residente em Odivelas sente-se como uma peixe dentro de água no que toca a motos. Comercial de Motos, Ricardo, di-vide o seu tempo entre o motociclismo, Fotografia e Ginásio. Com alguns projectos parados por falta de tempo, o tugabikers foi à descoberta de algumas confidências deste fotógrafo.

T UGABIKERS: Como é que o teu dia começa?Ricardo: Começa às 7:15 da manhã com o despertador a barulhar, seguido da

higiene matinal, pequeno-almoço.Em seguida trabalho!

TUGABIKERS: Como começou a paixão de fotogra-far?Ricardo: Mais a sério começou ao acompanhar o meu amigo Miguel Flores num trackday, eu ainda sem qualquer equipamento.Estávamos algures no traçado do Estoril e o Miguel

ausentou-se por um motivo que não me recordo e disse:” olha toma a minha máquina e vai tirando umas fotos que eu já venho, não te preocupes se saírem mal.”Liga-me nesse mesmo dia á noite e diz-me: “Epá olha que as fotos que tiraste estão muito boas!”.E a partir daí é o que se vê.Aproveito para deixar aqui o meu agradecimento a essa excelente pessoa que é o Miguel!

TUGABIKERS: Como te inseriste no mundo da competição nacional das 2 rodas?Ricardo: É simples, depois de 5 meses no desemprego

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surge um convite do Hugo Pinto para ir trabalhar com ele para a HM MOTOS, entretanto fui convidado para director de equipa HM Dream Team nos 500 Km’s Vodafone constituída pelos pilotos Joca, Fernando Carvalho e Ricardo Costa ao qual con-seguimos um 6º lugar que sendo todos nós amadores foi muito bom, isto em 2009.Depois já este ano como é conhecido entramos a sério no COV na classe stocksport 1000 com José leite e Tiago Dias e a título de pilotos privados com o apoio da HM motos na Promocup 1000 com José Silva e Nuno Caetano.

TUGABIKERS: Fazendo a pergunta

da praxe, qual foi a primeira moto que tiveste?Ricardo: Foi uma Transalp 600 de 1995.

TUGABIKERS: Qual foi a primeira competição em que entraste?Ricardo: Como piloto nenhuma até porque não tenho aptidões para tal, como membro oficial fui director de equipa nos 500 Vodafone em 2009 como já referi.

TUGABIKERS: Quais as maiores dificuldades encontras nesta activi-dade?Ricardo: Para ser sincero sinto-me como peixe na água, apesar de ter as minhas dores de cabeça como em todas as activi-dades.Gosto muito daquilo que faço!

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tugabikers magazine / Página 15

TUGABIKERS: Quais são os teus ídolos da motoci-clismo?Ricardo: Vou só responder a nível mundial, Valentino Rossi sem qualquer dúvida!

TUGABIKERS: Qual a tua ambição futuramente no mundo da fotografia?Ricardo: Aprender mais, entar adquirir melhor material para apresentar melhores trabalhos e quem sabe dedicar-me um pouco mais a sério.Ainda é muito cedo para falar com certezas.

motos acabar por trazer uma adrenalina adicional na procura de captar o melhor momento de ser fotogra-fado?Ricardo: SEM DÚVIDA!!!

TUGABIKERS: Como defines numa palavra a tua experiência como fotógrafo?Ricardo: Razoável

TUGABIKERS: Ricardo no ano de 2009 organizaste um track day, como foi a experiência?Ricardo: Foi fantástico! Obviamente com erros crassos de uma primeira vez mas com um saldo bastante positivo.Começou o dia com algumas falhas mas terminou com todos os participantes satisfeitos, inclusive depois até recebi alguns telefonemas para repetir o que me deixou bastante contente.

TUGABIKERS: Algum comentário que queiras deixar?Ricardo: Quero deixar aqui uma grande força ao TUGABIKERS para que continue com o excelente trabalho que tem vindo a desenvolver.Grande abraço a todos os membros registados no TUGABIKERS e respectivos administradores!

TUGABIKERS: Sabendo que para um piloto não existe mais liberdade do que estar em cima de uma mota, e fazendo a mesma pergunta que foi feita ao Miguel Flores, ao César e à Mafalda, ser fotógrafo de

TUGABIKERS: Ricardo quan-tas taroladas dás por sem-ana? Ricardo: Garantidamente mais fotos que taroladas!!!

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Página 16 / tugabikers magazine

by Miguel Flores

Estávamos em 2008 quando recebi a notícia de que o Luís Carreira iria participar, pela primeira vês, na mítica corrida da Ilha de Man, uma prova de sonho, mesmo para quem esteja de fora a ver, ou á distância, através dos vários vídeos divulga-dos cada ano que passa.

No decorrer da prova que ia acompanhando através de todos os meios disponíveis na internet, deu-se um click na minha cabeça, há anos que o sonho estava cá den-tro, porque não ir lá pessoalmente assistir ao vivo?! Com este pensamento, acompanhei a prova e as prestações do Carreira com tanta intensidade, como se tivesse a ver ao vivo e a cores.Foi após essa corrida em que o Luís Carreira seria o melhor Rookie, que a viagem começou a ser traçada, muitas foram as promessas de ida mas no final, a comi-

tiva ficou resumida a mim e ao Tiago Lopes (aka Sansão).Logo no início de 2009, marcamos as viagens aéreas. A emoção desde o início foi tão grande, que acordámos ficar lá (Ilha de Man), nada mais nada menos que 15 dias, preenchidos entre treinos e corridas.Na mesma altura em que marcamos a viagem começamos a pesquisar no site IOMMTT por uma dormida, e não é que no meio de tantas mensagens privadas, surge um convite para ficar na casa de uma pessoa!! nem queria acreditar… bom, só mesmo quando cheguei lá é que acreditei…sem dúvida que ainda existem pessoas simplesmente fantásticas e disponíveis para concretizar o sonho de uma pessoa, tendo em conta os preços praticados na ilha. Essa mesma pessoa têm como nome Mac. Durante vários meses fui falando com o Mac para tirar as minhas milhentas dúvidas sobre a ilha, como funcionava, horári-os, clima, locais para fotografar, alimentação, bom de tudo um pouco… ele é uma autentica enciclopédia das motas, sabe de tudo, faz lembrar o Massa.Desde Janeiro que já contava cada dia que passava, aliás, quem fosse ao tópico “ilha de man” no fórum certamente se apercebia da crescente ansiedade, não fosse este um sonho com mais de 15 anos (sim, já sou cota).Chegada a véspera da partida , dia 26 de Maio de 2010, mal consegui dormir tal era a pica, ligo a vários pessoas amigas

Fotos e texto...

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tugabikers magazine /Página 17

“THE FASTEST LAP SET BY ANY MOTORCYCLE

RACER ON ANY CIRCUITIN THE WORLD”

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para me telefonarem, tipo serviço de despertar, não fosse eu adormecer, apesar de apenas ter de chegar ao aeroporto às 9 horas, mas nunca fiando… Tudo preparado à porta de casa e toca a levar as coisas para a carrinha, ligo ao Tiago para saber se está tudo bem, arranco de seguida para casa dele, em Loures, e depois direitinhos para o aeroporto. Com muita pena minha não tinha de fazer mais uma paragem na casa do Bruno Brito pois o mesmo não tinha di-sponibilidade para ir connosco, para igual tristeza dele, mas como lhe disse “para o ano se tudo correr bem vens connosco”, ficando com a dura tarefa de fazer o BackOffice para nós no fórum. Chegados ao aeroporto verificamos o nosso voo no placar, Lis-boa - Dublin Partida 10:20h - Chegada 13:00h. Yaaaaa, toca a despachar que no aeroporto de Dublin vamos ter de aguardar até às 16 horas pelo outro voo que vai então deixar-nos no destino final IOM (Isle Of Man).Após o transfer em Dublin que decorreu na normalidade, e os 45 minutos do segundo voo, aterramos finalmente na IOM.

Quando saio do avião

fico impressionado com a pureza do ar, nem nos Açores tinha tido a mesma sensação. Lá estava o Mac a nossa espera, bem disposto e com uma energia louca..”vamos Miguel temos de ir, vou-vos mostrar um pouco do circuito e depois temos de ir para o meu posto, pois vou fazer comissariado na prova, hoje vão ter de ficar comigo”, nem queria acreditar, saídos do avião e logo para o meio da acção!Uma pequena volta no circuito e lá fomos para o posto que se localizava a 6 quilometros da partida, a parte que se conseguia ver era uma recta seguida de uma curva ligeira a esquerda onde o sol baixo já encadeava a vista…o nervosismo era enorme, tantos vídeos e histórias contadas mas agora era a realidade para mim…Passado pouco tempo aparece o irmão do Mac o grande Beany mesmo em cima da hora de fecho das estradas, um hora antes da saída das motas para o circuito. A imagem de como seria ali a passagem das motas, foi construí-da nas nossas mentes ao longo das historias que eles nos iam contando, mas adianto já que nada tem a ver com a realidade… Começamos a ouvir uma mota e diz o Mac - ”Calma Miguel eles ainda estão na

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tugabikers magazine / Página 19

partida, este é o comissário de pista” de repente no meio do nada aparece uma Suzuky com o número 00, nem queria acreditar a velocidade a que ele passou, completamente alucinado, perguntei ao Mac quem era aquele, o Mac respondeu - ”Um ex-piloto, quase todos são e vais ver muitos mais”…Antes do arranque o Mac e o Benny já nos tinham dito que o primeiro piloto é chamado de “espanta animais”, ficamos na dúvida do que eles se es-tariam a referir... é então que ouvimos à dis-tância a primeira mota a arrancar e logo de inicio a fazer um barulho impressionante e durante vários minutos, ao longe, ouvia-se a mota completamente a fundo com algumas quebras de rotação, mas muito poucas, é então quando se aproxima que começamos a ver os pássaros nas arvores a levantar voo e a fugirem, parecia mesmo estar a ver efeitos especiais de um filme…de repente passa o primeiro piloto e nem queríamos ac-reditar!! nunca mas nunca na vida acreditava que pudessem passar ali daquela maneira, fiquei incrédulo, ainda me estava a restabelecer do choque quando passa o segundo piloto e o ter-ceiro e quarto…só pensava como é pos-sível eles passarem ali daquela maneira, realmente aqueles primeiros 10 estão noutro patamar, não tirando o mérito a todos os outros que passam muito mas muito rápido, incluindo as mulheres…Aguardávamos ansiosamente a passagem do Luis Carreira, e lá vinha ele prego a fundo como se a curva fosse uma recta…de loucos… neste caso para o nosso coração ainda foi mais complicado gerir a for-ma como ele passou, é nosso amigo e conhecido, não conseguimos ficar indiferentes. O material que tenho não se adequa a estar dentro de floresta com pilotos a passa-rem a mais de 290km/h,

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as fotos desse dia não seriam as melhores, tanto pela local como por essas condicionantes, muitos dias tinha pela frente para me vingar.No dia seguinte o Mac já tinha tudo combinado, o seu irmão Derek bem como um amigo fotógrafo de nome Juan, iam passar lá em casa para nos levar para outro locar do circuito para fotografar, que mais podia pedir, fiquei sem palavras mesmo, nem queria acreditar…No segundo dia acordamos de manhã e lá estava o Benny a disponibilizar uma mota ou um jipe para andarmos durante a nossa estadia… “é só me-terem gasolina e andarem sempre pela esquerda” LOL, fomos então ver o que se passava no pa-dock e lá estava o Luis Carreira a preparar a coi-sas para o treino da tarde.O paddock estava divido pelos camiões de fábrica com grandes estruturas, depois quem tem roulote e tendas maiores, até as tendinhas mais peque-nas. O ambiente que se vive é mesmo descon-traído, com os pilotos top a andarem de um lado para o outro a trocar pneus, carenagens e sempre a cumprimentar as pessoas, muito simpáticos mesmo. Tirei fotografias com alguns pilotos da fr-ente em que eles próprios é que me agradeceram eu ter tirado uma foto com eles, e a desejaram boa sorte para o Luis tendo em conta que utilizava nessa altura uma t-shirt de apoio do tugabikers, dá para acreditarem??!!Chegou então a hora de rumar a casa, o tempo passa mesmo a correr, quando chegamos lá es-tava o Derek e o Juan para nos levarem o outro local do circuito (uma simplicidade e humildade fantásticas na nossa recepção), por caminhos que não fazia a mínima ideia, só mesmo para quem conhece a ilha como a palma das suas mãos. Fo-

mos fugindo a tráfego e lá chegamos ao desti-no. O local que nos reservavam para o segundo dia seria uma recta onde as motos passavam a fundo por um cruzamento, faziam uma curva à esquerda muito rápida mesmo junto a um muro e de seguida mudavam de direcção para a dire-ita seguidos de uma descida onde a roda da fr-ente descolava completamente no chão (ainda não era o local “especial” que eu estava a es-pera - saltos e wheelies). Foi neste primeiro dia que comecei a ter uma pequena ideia do im-pacto que as corridas têm por lá, ao ver pes-soas de alguma idade (60, 70, 80) a curtirem de uma forma incrível a corrida, posso dizer que eles sabem de tudo mesmo, dos pilotos, tem-pos, motas e velocidades, etc. Fiquei louco ao ouvir as suas conversas enquanto aguardava a chegada das motas, com muita simpatia da parte de todos. No que toca à fotografia foi mais um dia difícil, na sombra das árvores onde o sol se escondia de um dia muito comprido, sim porque lá às 4 da manhã já está um sol desgra-çado. No final, toca de ir para o padock que o nosso Carreira já tinha passado, tendo tudo corrido bem.O Terceiro dia foi passado no escritório (para dar feedback no fórum e carregar fotos) faltan-do apenas acrescentar que a partir deste dia dois amigos espanhóis Ivan e Adrian, bem como outro local de nome Ian, fizeram-nos compan-hia diária nas nossas deslocações ao circuito.No Quarto dia fomos até ao padock logo de manhã ver as novidades e ambiente, o frenesim de pilotos e público já fazia adivinhar que as corridas estavam prestes a começar “Yeeessss”. A surpresa do dia foi linda e passo a explicar: depois de uma pequena cavaqueira na “box” da Benimoto, o Carreira refere a necessidade de ir marcar os pontos intermédios no lap-timer (cronómetro) pois durante as volta era quase impossível ao Luís largar as mãos do avanço e carregar no botão do aparelho, para terem ideia da brutalidade e falta de espaço para cometer erros - completamente de loucos. Como tín-hamos a acelera do Mac, lá fomos para uma viagem alucinante, heheh, tive de permitir que ele fosse a guiar a mota, que mais poderia eu fazer, ele à pendura ainda saia disparado da mota com o peso pluma que têm. Foi fabuloso

Página 20 / tugabikers magazine

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“THE ISLE OF MANIS JUST SUCH A GREAT

ENVIRONMENT TO RACE IN”

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Página 22 / tugabikers magazine

ouvir em que tipo de mudanças fazia as varias curvas e rectas do circuito, posso-vos afirmar que algumas para mim de acelera já eram rápidas imaginem ele dizer-me “ faço esta recta em sexta e no final da recta tiro uma e entro a fundo” a cur-va parecia um cotovelo de acelera imaginem na mota dele! Questionei-o várias vezes “como é possível Luís” ao qual me respondeu muitas vez-es “ temos de acreditar”… desde a zona da partida até a parte em que se inicia a montanha, o tran-sito faz-se nos dois sentidos, todos usam fatos de corrida, foi rara a pessoa que vimos desequipada, outra mentalidade sem dúvida, o comportamento deles não tem comparação com por exemplo, o de Jerez de La Frontera, existem as zonas urba-nas onde o limite é de 60km/h, muita policia sem-pre com pistolas de radar e o pagamento é na hora e caríssimo, depois de sair das mesmas a velocidade é ilimitada, mas mesmo assim é tudo muito civilizado, de qualquer forma, acidentes há e nós vimos pelo menos dois nestas zonas. A parte da montanha já é outra realidade, o oposto, carros de grande cilindrada com motas à mistura, tudo completamente doido nesta parte do circuito,

faz lembrar o nosso cabo da roca mas muito mais rápido e apenas num sentido, morre aqui muita gente, como já referi anteriormente às 4 da manhã já faz sol, o que leva aos intitulados “pilotos” a sair das discotecas e pegarem nas motas para fazer-em esta parte da montanha. Voltemos então a nossa viagem ao circuito - chegamos ao inicio da subida e lá estava a policia a cortar a estrada, per-guntamos o porque, ao qual responderam de ime-diato que tinha havido um acidente e que provavel-mente demoraria mais trinta minutos até reabrir a estrada, de realçar a simpatia dos policias com-parados com os nossos que numa prova deste tipo cá em Portugal teriam pedido logo os nossos documentos e da mota para multar, outra reali-dade sem dúvida. Decidimos então voltar para trás e tentar beber um café parecido com o nosso, sorte que o Luís já conhece “os cantos á casa”, depois do pequeno almoço em que tive de comer que nem um “alarve” e ele ficou pelo café, fomos então ver as vistas e aproveitar o sol, foi fenome-nal ver o publico reconhecer o Luís, muitos deles bastantes espantados com a sua estatura, só me ria. Voltamos ao ponto de partida para ver se a estrada já se encontrava aberta…toca de dar acelerador na mota e depois de muitas razias e de acompanhar ou mesmo ultrapassar alguns “rid-ers” nem passados 5 minutos da estrada ter ab-erto lá estava à nosso frente um grande acidente com uma CBR1000RR e o “piloto” deitado no chão, ainda se mexia mas a distancia do embate e a mota era enorme, de arrepiar… seguimos o nosso caminho tendo em conta que ele já estava a ser acompanhado, de volta ao nosso ritmo e a curtir a paisagem imponente desta parte do circu-ito que cruza a famosa parte onde se encontra a estátua do Joey Dunlop, já estávamos atrasados e não deu para parar, e lá fomos até ao final, via-

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tugabikers magazine / Página 23

gem de sonho para qualquer um ao ser acom-panhado pelo Luis Carreira, felizmente que não foi numa 1000cc.De referir que nestes dias de treinos como a maior parte dos pilotos tem 3 motas distintas, uma de Supersport, outra para Supertock e ainda uma Superbike, eles mudam de mota mais ou menos a cada volta, nunca conseguin-do dar mais de 4 a 5 voltas na totalidade do tempo disponível por dia para os treinos.Nesse mesmo dia voltei lá para fotografar na companhia dos nossos amigos habituais, o Ti-ago ficou no padock para tirar umas fotos de ambiente e dar uma ajuda se fosse preciso.Chegado o dia das primeiras corridas, fomos para a zona da denominada por Gooseneck uma das curvas mais famosas do circuito na zona da montanha, tivemos o primeiro atraso da prova devido a mais um acidente nas estra-das antes de serem encerradas, mais ou me-nos uma hora e meia. Para “queimar” o tempo fui vendo as possibilidades de fotografar, e mais uma vez o publico metia conversa comi-go, umas vezes por verem a t-shirt outras pela máquina na mão ou ainda quando pedia autor-ização para fotografar famílias, varias pessoas com TT desenhado na cabeça rapada, vesti-dos de várias formas, etc todos muito, mas muito simpáticos e sempre bem informados das prestações do Luís, cruzei.me bastantes vezes com alguns onde já se fazia sempre uma festa e me perguntavam onde tinha esta-do a fotografar e se tinha gostado, quase todos eles sabiam que eu queria era saltos, cavalos, curvar com rodas no ar, muro, etc.Dado o inicio da corrida de Superbikes e a seguir a primeira corrida dos Side-car, mais umas quantas emoções muito fortes relativo ao andamen-to de todos os pilotos, a Gooseneck é realemtne uma zona fantástica para ser ver as motas passarem. Os Side-car são uma loucura neste local apesar de limita-dos a 600cc tem um power de outro mundo, fazem cada traço de borracha no chão que até arrepia. No final do dia andava com um sorriso de orelha a orelha, as fotos estavam final-mente a captar a essência da imagem.Depois de um dia de intervalo que está estipulado no calendário da prova, para colmatar as situações em que a prova possa ser adiada, chegaria o nosso dia de folga forçada, aliado à chuva que caia naquele dia, até não foi mau pois estava tremendo frio que até o Tiago teve de ir comprar um casaco de propósito. Ficava assim adiada a corrida de Super-sport 1 para o dia seguinte.No dia seguinte teve de ser realizada a corrida de Supersport 1 e Superstock, foi neste dia que fomos para um dos melhores locais onde eu viria a estar na ilha. A zona compreende um S muito rápido onde a velocidade é tal que tanto levantam em cavalo como com as duas rodas descolam da estrada, sempre bastante inclinados para fazer a

“NO ONE TAKESYOU SERIOUSLYWHEN YOU’RE AFEMALE RACER”

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curva para a esquerda a saída dos es-ses. Chegamos um pouco em cima da hora e todos os melhores locais esta-vam ocupados, ficando um pouco mais afastados do local mais “agressivo”, tirei a fotos da primeira volta neste local e depois fui tentar encontrar um buraquinho no meio da multidão para tirar alguma foto mais louca, e não é que para meu espanto as pessoas to-das contentes se desviaram para eu passar e apenas me pediram para baix-ar um pouco para eles verem, inacredi-tável não é, imaginem aqui em Portu-gal… de referir que tinha um colete de

imprensa “press” mas nunca o utilizei por forma a respeitar e não prejudicar o meu amigo local Juan que não tinha, e assim lá fomos tirando as nossas de um lado para o outro completamente a von-tade e sempre a conviver com as pes-soas que se cruzavam comigo, as famí-lias inteiras dos mais pequenos aos mais velhos.Existe uma faixa etária que me fascinou bastante, as pessoas de mais idade, casais com pequenos livros a tomar notas dos tempos de todos os pilotos e a registar cada passagem, divinal, era aonde eu me guiava para ver a prestação do Carreira. Todos este

tempos de volta são fornecidos pela rá-dio local, existem alguns locais com colunas de som e muitas pessoas com rádios bem altos para ouvir, de qualquer forma adquirimos um rádio com auscul-tadores para ser mais prático.No penúltimo dia arranquei de mota com o Tiago, já não me lembro porque, bem cedo para ver a Supersport 2 e side-car 2, e como andava mortinho por saltos fomos para a ponte de Ballaugh, não estão bem a ver a inclinação da ponte, a cortar a trajectória é mesmo a pique, dando origem a grandes saltos, até dos sidecar. Antes de dar inicio a corrida do dia, os pilotos das Super-bikes e Superstock tiveram direito a dar uma volta de treino ao circuito, logo a seguir deu-se inicio a segunda corrida dos side-cars, simplesmente brutal a forma como fazem esta parte do circu-ito, muitos deles a descolar do chão completamente. Nesta corrida ouve muitas desistência, os pilotos podem utilizar 3 motores e quando chegam a esta corrida já têm os motores todos cansados. Nas supersport o show ha-

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ao Padock e o Luis não estava lá, venho a saber que tinha caído mas sem gravi-dade, pouco minutos depois chega ele completamente stressado para conseguir reparar a mota quando esta chegasse, começamos logo a organizar as coisas todos juntos para colocar a mota opera-cional, um dos momentos do TT sem dúvida, o empenho e a rapidez que colo-camos foi impressionante, todos num só, para no final termos o desalento de não ver o fruto do nosso esforço ser compen-sado com a entrada do Carreira em pista, em virtude do tempo limite ser ultrapas-sado. É este o final feliz de uma aventura em que cheguei a casa inteiro, conheci amigos fantásticos Mac, Beany and Wife , Derek and family, Gaffney, Reilly, Juan, Ian, Ivan, Adrian and Dave, sorry if a for-got anyone, publico, vários pilotos e al-guns tugas, melhor que isto seria impos-sível. Obrigado a todos do fundo do Coração…até para o ano 2011 se tudo correr bem.

mesmo. Terminado o cortejo a acção está de volta, passam os primeiros pi-lotos completamente alucinados e após a passagem do Luis Carreira e mais alguns pilotos, arranco para outro local, quando chego ao destino fiquei um atrapalhado pois parecia que nin-guém tinha passado ali, o que seria impossível de acontecer, algumas pes-soas mesmo a virem embora e muitas de costas para o circuito, olho com mais atenção e reparo num dos comis-sários com a Bandeira vermelha, ai estava a resposta para o meu espanto a corrida tinha sido parada por causa de uma queda dos pilotos da frente onde estava confirmada a queda de Guy Martin, mais nada seria adianta-do. Como iria demorar algum tempo decidi ir para o padock ver o ambiente durante uma corrida pois ainda não tinha tido esse previlegio, bem como fotografar a festa no final dos vários pilotos e o nosso Luis Carreira. Chego

bitual de saltos em que a maior parte das motas batem com tamanha violên-cia no chão, que se ouve o barulho me-tálico das suspensões e carenagens a bater.Ultimo dia de Corridas Senior TT, a alegria era enorme apesar de saber que o sonho iria chegar ao fim. Neste dia de-cidi tentar fazer 3 zonas do circuito com a maravilhosa acelera para ajudar a cumprir esse objectivo muito difícil de al-cançar, enquanto o Tiago ficava no Pa-dock a ajudar o Luis e tirar uns grandes fotões de toda aquela festa. Rumei de novo para a ponte de Ballaugh onde en-contrei alguns amigos fotógrafos com quem me cruzei noutros locais. Para abrir a pista neste dia existe sempre um cortejo onde participam vários pilotos de renome, este ano foram o Capirossi, o Lorenzo, o M. Laverty entre outros, todo o tipo de motas das mais antigas às mais modernas, algumas extravagancias como cores ou fantasias, muito louco

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Esta quinta e penúltima jornada do Campeonato foi fértil em peripécias nas duas corridas da “classe-rainha”, Stocksport 1000, que acabou

por ser um “match” nulo para os dois principais candidatos ao título, Luís Carreira e Tiago Magal-hães, pois se chegaram a Braga apenas separados por 2 pontos, de lá saíram com 3 de diferença!Na volta de aquecimento para a primeira manga Luís Carreira sofreu uma queda, mas alinhou para dominar a corrida com “mão de ferro”, resistindo bem à intensa pressão exercida por José Leite – cortaram a meta separados por escassos 344 milésimos de segundo. Para o 3.º posto assistiu-se a animado confronto entre os três Tiago, com Araújo a instalar-se na posição a meio da corrida, por troca com Magalhães, vindo depois Dias.A segunda manga teve duas partes, com 7 e 10 voltas, respectivamente, porque foi interrompida para prestar assistência a Sérgio Batista, devido a queda a seguir à chicane, indo ao hospital para observação mas sem mazelas graves. Na altura da paragem José Leite estava na frente, seguido por Luís Carreira. Este liderou inicialmente na segunda metade, mas logo à segunda

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Ricardo Lourenço

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Nuno Caetano

Ricardo Santiago

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Nelson Rosa

Miguel Moreira

Ricardo Santiago

volta caíu na chicane, e com o tempo perdido foi apenas 8.º no acumulado da prova. Aproveitou Leite para conquistar uma vitória folgada. O segundo a cruzar a meta, Tiago Dias, seria desclassificado por utilização de pneu não marcado. Como tal, Tiago Magalhães herdou o 2.º posto, diante de Nuno Cachada e Tiago Araújo.Na classe Stocksport 600 André Carvalho continua sem dar hipóteses à concorrência, pois liderou sempre para ganhar com expressivos 47,6s sobre Fernando Costa, enquanto Ruben Nogueira completou o pódio. Assim, Carvalho permanece invicto no Campeonato da classe, tal como Costa concluiu todas as provas no 2.º lugar.Outra corrida francamente interessante foi a do Troféu Promoto 1000. António Gon-çalves rodou muito tempo na dianteira, mas teve de abandonar na sequência de queda

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José Silva

Tiago Magalhães

Daniel LopesNuno Nogueira

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José Silva Luís Tuning Team

Nuno Nogueira

à décima primeira volta, quando também tombou Paulo Brandão. Em consequência, Nuno Nogueira herdou o comando para vencer, só com 2,8s sobre Sandro Carvalho, e mais atrás Miguel Moreira bateu José Silva no duelo pela 3.ª posição. A corrida do Troféu Promoto 600 teve três comandantes na sua fase inicial, mas a partir da oitava volta Romeu Leite instalou-se em definitivo na liderança, deixando os dois rivais, Ricardo Lourenço e Ruben Nogueira, respectivamente a 4,8 e 6,6s, a concluir intenso despique pelo 2.º lugar.

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ugabikers: Olá Amarilio, Como é que surgiu a tua paixão pelas motas?Amarilio: Eu sempre gostei de todo o tipo de desporto motorizado e em 2002, com os meus 25 decidi experimentar dar uma volta de mota, à boleia pois nessa altura nem sabia tripular uma Bike.Gostei da sensação da velocidade e decidi tirar a carta de moto e aprendi a conduzir na auto-escola.

Tugabikers: Como é que é um dia na vida do Amarilio?Amarilio: Os meus dias normais são muito stressantes… Sou gerente da

Texto: Bruno Brito Fotos: Miguel Flores

Amarílio Silva Melo, com 33 anos é Gerente da Companhia Seguros Mapfre, residente em Chaves Amarílio divide o seu tempo livre entre BTT, viajar e “ir de copas” com os amigos. O Tugabikers foi à conversa com Melo e tentar descobrir o que o piloto espera do Campeonato Nacional de Velocidade.

Mapfre Seguros em Chaves e tenho uma rede de agentes de seguros para orientar, o que me ocupa muito tempo todo o dia, com cotações, resolução de problemas e toda a panóplia de temas relacionados com a minha actividade. Por vezes, ao fim do dia ainda procuro arranjar um tempinho para ir até ao Gym e depois à noite o cafezinho da praxe é obrigatório.

Tugabikers: Fazendo a pergunta da praxe, qual foi a primeira moto que tiveste?Amarilio: Mal tirei a carta, adquiri uma Honda CBR 600 F Sport nova Tugabikers: Qual foi a primeira prova em que participaste?Amarilio: Em 2003, em Braga na Categoria de Stock-sport.

Tugabekers: Como foi a tua 1ª corrida?Amarilio: A primeira vez nunca se esquece… O objectivo inicialmente era qualificar-me pois existia um tempo mínimo que tinha de se fazer e depois de

muito esforço, consegui o pretendido.Quando me deparo na grelha de partida com os pilotos de elite do nosso Nacional, até bati mal…Pensei… o que é que estou aqui a fazer… mas depois de a corrida iniciar lá comecei a minha caminhada, com o intuito de terminar a prova, seja em que posição fosse pois era um marco importante para quem aprendeu a andar de moto à menos de um ano.Terminada a prova, consegui ver a bandeira de Xadrez, depois de ser ultrapassado por diversos pilotos, mas sem nunca desanimar pois tinha uma meta para atingir e consegui. Tugabikers: Nas corridas como é? Muita pressão? Stress?Amarilio: A pressão existe e seria mentiroso se dissesse o contrário. Todos nos colocamo-nos objectivos e apartir desse momento, surge o stress e a pressão, mas o que seria do nosso desporto sem isso??? A luta contra o cronometro, procurar melhorar os tempos individuais, conseguir alcançar o ad-versário que vai á nossa frente, e depois passa-lo… enfim, qualquer piloto que se preze procura fazer e dar o seu melhor pelo que acredito que podemos sempre fazer algo mais, se o da frente consegue nós também…

Tugabikers: Qual foi o teu melhor resultado como pi-loto?Amarilio: Ganhei em 2007 uma prova no Estoril, na categoria de Promo 600, tendo terminado o campeonato em 2ºLugar.

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Tugabikers: Que preparativos costumas fazer antes de entrar numa competição?Amarilio: a Nível de preparação, é de extrema importância a condição física pelo que o ginásio aqui tem um papel fundamental, procuro fazer alguns treinos específicos para a nossa modalidade e por fim procuro conjugar o treino com a alimentação, que dever ser cuidada pois tem muita influência no nosso organismo. Tugabikers: Qual é a prova que te falta fazer? E com que objectivos?Amarilio: Gostava de fazer uma prova do Mundial de SBK, na minha categoria de SSP.O objectivo seria poder disfrutar de todo o cenário que está a volta desse campeonato e conseguir qualificar-me para a prova e depois conclui-la.

Tugabikers: Que balanço fazes do campeonato que neste momento se encontra a meio?Amarilio: O nosso campeonato está cada vez mais pobre. Esta como o nosso país…. Aliás… deve ser o seu reflexo... É vergonhoso ver tão poucos pilotos nas STK 600, nas STK 1000 as coisas também não estão muito melhores… Nas 85cc… que miséria… ninguém ajuda a descobrir miúdos com talento… que os há… bastam apenas que alguém lhe dê uma oportunidade. Ressalvo a situação da Promo, quer 600 quer 1000 que tem grelhas bem preenchidas.

Tugabikers: Quais os objectivos para este ano, em que classe irás correr, com que mota, inserido em alguma equipa?Amarilio: Este ano estou com a MAVI, a correr nas STK 600 com uma Honda CBR 600RR 2007Gostava de ficar nos 5 primeiros mas só no fim é que se fazem as contas.

Tugabikers: Qual foi o piloto que mais te influen-ciou?Amarilio: Gosto muito do Valentino, do Stoner, do Spies e do Lorenzo (até corro com um casco igual ao dele) mas recordo-me bem de ver provas da década de 90 onde delirava com derrapagens e travagens do Schwantz.

Tugabikers: Quem foi o piloto que mais te ajudou neste teu sonho?Amarilio: Nesta caminhada nunca tive ninguém em especial a ajudar-me pois fui evoluindo pouco a pouco sempre sozinho, mas por vezes andar na roda de alguém mais rápido que nos ajuda embora não possa indicar alguém especificamente que me tenha ajudado.Tugabikers: O que te parece os circuitos em Portugal? Amarilio: Em poucas palavras descrevo os 3 circuitos:Braga: uma Pista de motocross… precisa de obras urgentes… Asfaltar toda a pista e umas boxes novas davam jeito.Estoril: um circuito bonito e que gosto particular-mente.Portimão: Circuito muito técnico e complicado mas primeiro estranha-se e depois entranha-se. É muito espectacular mas o nosso nacional esquece-se dele pois uma prova apenas num dos melhores circuitos do mundo parece-me pouco.

Tugabikers: O que farias tu para aumentar o número de participantes nas competições?Amarilio: Julgo que o Motociclismo Nacional precisa de um 25 de Abril. Os velhos do Restelo precisam de ser corridos dos lugares que ocupam pois ao que me parece pouco se preocupam com as motas mas sim com os malditos euros…Sei que mandar umas bocas quando se está fora é fácil mas verdade porém que vemos cada vez menos pilotos nas provas.As entidades responsáveis pelo Campeonato Nacional deviam procurar mais apoios e efectuar acordos com diversas marcas mas que esses incentivos fossem para os pilotos e não para os organizadores.Num regional em Espanha tem mais público nas bancadas que qualquer prova do nosso campeonato.Lembro-me de no ano de 2005 os pneus eram livres e existiam duas marcas que estavam sempre no padock a fornecer pneus (Metzeler e Pirelli) sendo que um jogo de pneus custava 220€.Agora, com o fabuloso apoio da Michelin, pagamos

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320€ e nem sequer podemos escolher a marca de pneus.Fala-se em criar uma comissão de pilotos mas ainda não passou de pensamentos e palavras…Porque será que em Espanha, existem tantos campeonatos?? E porque no MotoGP têm tantos pilotos Espanhois?? No SBK existem muitos Britânicos porque??Será que eles são assim tão geniais e nos somos mancos?? Caramba… parem para pensar e analisem os bons exemplos..

Tugabikers: Que conselhos podes dar a um piloto que se queira iniciar na velocidade?

Amarilio: è um vicio caro, mas com um nível de adrenalina muito elevado.. do melhor…

Tugabikers: Como defines numa palavra a tua experiência como piloto?Amarilio: Prudente.

Tugabikers: Atendendo à muita dificuldade que existe em arranjar patrocínios, podemos saber se tens e quais são os que te apoiam?Amarilio: Tenho apoios de algumas pessoas/empresas que passo a enumerar:Superopticas; Sterifast; Clube Motard de Chaves; Assim & Assado Petiscos; Transportes Saul e Súcia; Flavidesign; SportautoOk; AA Ferro Pronto; Imatel e a MAVI.

Tugabikers: Algum comentário que queiras deixar?Amarilio: Deixem de fazer corridas nas estradas por favor.

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Uma prova que ficou marcada por alguns incidentes, assim como as fortes chu-

vadas que se fizeram sentir nesse fim-de-semana, obrigan-do a alguns pilotos à desistên-cia da mesma. André Carvalho consagrou-se campeão pela terceira vez consecutiva na classe stocksport 600.

Realizou-se no fim-de-semana de 02 e 03 de Outubro no autódromo Internacional do Algarve em Portimão a penúltima prova de 2010 do Motosport Open de Velocidade Vodafone. Uma prova que ficou marcada por alguns incidentes, assim como as fortes chuvadas que se fizeram sentir nesse fim-de-semana, obrigando a alguns pilotos à de-sistência da mesma. André Carvalho consa-grou-se campeão pela terceira vez consecutiva na classe stocksport 600.A “classe rainha” Stocksport 1000 não trouxe qualquer novidade ao primeiro lugar do pódio, tendo Luis Carreira sendo o coman-dante nas duas mangas. O piloto José Leite cortou a meta em 2 lugar nas duas mangas. Já o terceiro lugar foi alvo de disputa entre Tiago Magalhães, Nuno Cachada e Tiago Dias, tendo Magalhães subindo ao último lugar disponível no pódio na 1ª manga. Mais

Texto: Bruno Brito Fotos: Miguel Flores

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sorte teve Nuno Cachada que na 2ºmanga quebrou o jejum subindo ao pódio em 3 lugar.Na Stocskport 600 apenas cinco pilotos disputaram os 3 lugares di-sponíveis no pódio, tendo em conta a fraca adesão de pilotos na classe, e com a decisão de última hora tomada por parte da organização, a corrida disputou-se em conjunto com a Promo 1000. André Carvalho destacou-se logo do inicio da corrida tendo assim revalidando assim o título. Fernando Costa chegou ao pódio em 2ºlugar tendo o piloto de Mafra, Ricardo Lourenço cortado a meta em 3 lugar. No Troféu Promomoto 1000, o piloto da HM Motos, José Silva, alcan-çou a sua primeira vitória de 2010, subindo ao pódio em 1º lugar, seguido pelos três candidatos ao título: Nuno Nogueira, Sandro Car-

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valho e António Gonçalves. Graças a este ordenamento, Nogueira passou para a lider-ança do troféu.O momento mais alto de todo o fim-de-semana foi constatado precisamente na prova da classe Promoto 600, onde 20 pilotos marcaram presença na grelha. O piloto Ricardo Lourenço, passou de 3.º para líder do respectivo Troféu, numa corrida disputada à chuva. Após renhido despique, Pedro Ferreira, Francisco Castro e Hélder Coelho terminaram nos lugares seguintes. Já os outros pretendentes à coroa do Troféu, Romeu Leite e Ru-ben Nogueira, foram apenas 7.º e 9.º classificados. O piloto Manuel Almeida, ficou sem combustível mesmo no final da corrida e mesmo assim cortou a meta, levando a sua mota a pé, o que no final foi distinguido com o troféu de mérito.

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Sérgio Miguel Oliveira Moreira com 34 anos e residente em Vila Nova de Gaia, passa a maior parte do seu tempo como litógrafo, profissão que já tem à 20 anos. Durante o restante tempo di-sponivel divide o seu tempo dedicado às motas e à familia. O tugabikers foi ao encontro deste piloto e descobrir mais...

Texto: Bruno Brito Fotos: Miguel Flores

tugabikers: Olá Sérgio, Como é que surgiu a tua paixão pelas motas?Sérgio Moreira: Desde os 12 anos que ando de mota, pois esperava um antigo vizinho para puder conduzir a sua mota até

á garagem (cerca de 30 metros )

Tugabikers: Como é que é um dia na vida do Sérgio Moreira?Sérgio Moreira: O dia começa ás 7:15h – abrir a pestana, 7:35h – Saída de casa, 8:00h - Entrada no trabalho, 12:30h a 13:30h – Hora do almoço, 17:00h – Saida do trabalho , 17:15h – Actualmente estou a gerir uma ofi-cina no Porto - Freixo , sem hora de saída , quando não estou nesta situa-ção tenho a minha própria oficina em casa , onde tenho um grupo de cli-entes amigos e noutros tempos ( antes de ser piloto ) preparava motas de corrida , assim como tinha os meus próprios pilotos…

Tugabikers: Fazendo a pergunta da praxe, qual foi a primeira moto que tiveste?Sérgio Moreira: Tinha 15 anos quando comprei a minha primeira mota uma Casal Boss de 2 velocidades, foi os primeiros 3 meses de trabalho ,

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apartir dai mais vieram desde Casal Big Boss , Honda NSR 50 , Yamaha TZR 125 , DT50, RZ50, TZR50 , Suzuki GSX-R750 1992 , GSX-R 750 1999 , Honda CBR1100XX 1998 , Suzuki GSX-R100 2003 e CBR 600RR 2007 ( actual )

Tugabikers: Como foi a tua 1ª corrida?Sérgio Moreira: A minha primeira prova foi um teste a mim mesmo , pois nunca tinha participado no Campeonato como piloto , e vestir o fato foi algo estupendo, pois para quem anda nestes eventos desde 2004 , mas na responsabilidade da parte técnica , sabia e ainda hoje noto isso mesmo , muitos me conheceram como mecânico do piloto …..Foi uma experiencia muito boa , fiquei em 11º lugar na primeira prova de 19 pilotos inscritos.

Tugabikers: Nas corridas como é? Muita pressão? Stress?Sérgio Moreira: Nas corridas já não sinto tanta pressão , mas o stress está sempre connosco , é algo que nos acompanha neste desporto , de-pois de pisar o asfalto é algo que esqueço , mas até lá , quem está comigo e me comece sabe bem como me sinto…..São corridas…

Tugabikers: Que preparativos costumas fazer antes de entrar numa competição?Sérgio Moreira: Não sou uma pessoa de grandes meditações , nem rezas , tento ser eu mesmo , mas por vezes é difícil , pois sou eu que preparo a minha mota e trato de tudo para as minhas provas ( Piloto , Mecanico , Chefe de equipa , etc ) , não tenho tempo nem para ginasio ….

Tugabikers: Qual é a prova que te falta fazer? E com que objectivos?Sérgio Moreira: Neste momento falta Estoril 3 , os objectivos serão evoluir , fazer uma corr-ida para um lugar melhor e quem sabe um dia chegar a subir os degraus do pódio…

Tugabikers: Qual foi o teu melhor resulta-do como piloto?Sérgio Moreira: O meu melhor resultado foi dois 6º Lugar em Estoril 1 e Braga 3

Tugabikers: Que balanço fazes do campe-onato que neste momento se encontra a meio?Sérgio Moreira: O balanço é bastante posi-tivo , corridas bem disputadas , com grandes emoções e no final sempre grande camarad-agem entre os pilotos .

Tugabikers: Quais os objectivos para o próximo ano, em que classe irás correr, com que mota, inserido em alguma equi-pa?Sérgio Moreira: Penso em continuar na competição se tiver apoios claro…. Penso

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Tugabikers: Qual foi a primeira prova em que participaste?Sérgio Moreira: A primeira corrida foi em 2009, no Estoril 1 como piloto , e desde 2004 como mecanico.

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em continuar na Promomoto 600 , pois gosto e sinto realmente a verda-deira competição , pois a Stocksport600 como classe rainha das 600cc está muito pobre ,com poucos pilotos e grande diferença de andamentos entre eles , por isso para continuar será mesmo a Promomoto600. A mota será a mesma , a minha Honda CBR600RR 2007 ,a mota está excelente com um motor cheio de alma … Equipa : Já este ano estou inserido numa equipa e se esta mesma equipa continuar a correr , será com ela que es-tarei. Somos discretos não usamos o nosso nome , pois somos grupo de amigos que não andamos á procura de protagonismo , mas , porque gos-tamos e vivemos as corridas…..

Tugabikers: O que te parece os circuitos em Portugal? Sérgio Moreira: Só um merece critica , Braga ; um excelente circuito mas bastante deteriorado , e mais 2 circuitos acho que seria o ideal no nosso país.

Tugabikers: O que farias tu para aumentar o número de participantes nas competições?Sérgio Moreira: Baixar o valor das inscrições e trabalhar mais na divulga-ção do Campeonato para que os pilotos conseguissem mais apoios

Tugabikers: Que conselhos podes dar a um piloto que se queira iniciar na velocidade?Sérgio Moreira: Todo o piloto tem que ser para além de desportista , ser acima de tudo humilde e saber respeitar todos os outros envolvidos na competição, sejam pilotos como mecânicos, por vezes é necessário ter

alguém ao nosso lado com muita experiencia.

Tugabikers: Como defines numa palavra a tua experiência como piloto?Sérgio Moreira: ADRENALINA

Tugabikers: Atendendo à muita dificuldade que existe em arranjar patrocínios, podemos saber se tens e quais são os que te apoiam?Sérgio Moreira: Sim ,tenho vários patrocinadores , pessoas que acreditaram em mim e neste pro-jecto : MERENDA , MOVEIS TM , BEERGAIA , FORNINHO DO CEDRO , NZI HELMETS , ZE-DELGA , FRANCE EQUIPAMENT , CANTO DOCE , IMATEL, FULLCONTROLMOTOS , CRAZY-BIKE PATANECO, TUGABIKERS, CESAR CORIOLA-NO PHOTOS.

Tugabikers: Algum comentário que queiras deixar?Sérgio Moreira: Não deixem morrer esta modali-dade……e criem formas de divulgação mais con-sistentes para os pilotos conseguirem mais e mel-hores apoios .

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Tugabikers: Quem foi o piloto que mais te ajudou neste teu sonho?Sérgio Moreira: Tozé Monteiro ex-piloto e grande mecanico.

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C omeço por mencionar que a EYBIS.COM é

uma reconhecida empresa organizadora

de eventos em pista, (vulgo trackdays ou

cursos de condução), existe á 7 anos, com

base na Bélgica e que aposta num retorno grande ao

desporto motorizado, seja com eventos a pensar no

prazer e alegria de conduzir em pista, seja em retorno

de patrocínio a pilotos da velocidade. Note-se que ap-

enas um ano após visitar o nosso país pela

primeira vez já conta-

mos com um piloto português no nosso rol de patroci-

nados, o nosso incontornável e merecedor humilde

LUIS CARREIRA.

Muito haveria a dizer sobre a eybis mas o tempo e as

pessoas que se deslocam aos nossos trackdays mel-

hor podem testemunhar, uma vez que a aposta para

sermos grandes em Portugal e também em Espanha

já esta feita.

Estava eu em Jerez dia 6 na motorhome do Frank

(general manager), na pausa de almoço do segundo

dia de Jerez, pois fizemos a combinação Jerez \

Meus caros congéneres tugabikers , é com prazer que aceito o convite dos administradores do tugabikers para escrever aqui umas palavrinhas sobre a EYBIS.Com e o nosso trackday em Portimão nos dias 8, 9 e 10 de Outubro.Texto: Carlos Pinto Fotos: Miguel Flores / Bruno Brito

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Portimão , e diz-me ele assim ,’’can you belive

that we will have rain again this year in porti-

mao?’’ , e estavamos ali a uns meros 300 e tais

km com uma temperatura de 28 graus e um céu

reluzente...eu só pensava que não podia ser ,

pois fazia exactamente um ano, tínhamos tido 3

dias de chuva intensa na mesma data, ora isto

preocupava principalmente a quem vinha de fazer 2000 e nalguns casos 3000 km e já pelo

segundo ano consecutivo...mas seja o

que Deus quiser e o melhor que se

possa fazer se fará!

Toca então a rumar ao incrível

circuito de Portimão, apelida-

do por muitos dos nossos

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clientes como ‘’portirollercoastermão’’ e vejo que de facto

o tempo não ajudava , toca a reunir com os compan-

heiros Miguel e Bruno , pois ficamos no mesmo Hotel

mais o Jorge Silva, e lá nos preparamos para a sexta

com expectativa.

Ao acordar a tempo lá fomos nós ate ao circuito, o

camião tire com as motas dos clientes e a nossa logística

já tinha sido descarregado no dia anterior, isto sempre

em ambiente de grande festa apesar de tudo , de modo

que estávamos mais que prontos a receber as pessoas

na sexta de manha, o Luís carreira e a Benimoto já lá

estavam bem cedinho assim como a gama gsxr di-

sponibilizada pelo nosso importador ‘’veículos casal’’

para teste a quem assim o deseja-se e que fez as deli-

cias de muitos participantes, (eu incluído).

Mas o São Pedro algarvio estava implacável e cedo

começamos a notar e naturalmente algumas caras de

desalento apesar de o ambiente ser em todas as alturas

bastante animado e divertido, muitos dos nossos clientes

cedo procuraram pneus de chuva pois quem viaja tantos

kms vem ansioso por dar umas voltas á pista... foi aqui e

com a ajuda do Eng. Eduardo Alão dos veículos casal o

vosso narrador decide ir a Lisboa buscar 2 dezenas de

pneus de chuva na sexta e voltar a Portimão para poder

permitir aos pilotos rodarem como tanto queriam, e aqui

devo um agradecimento ao nosso querido amigo Dr. Ra-

mon Gutierrez de Bilbao ,médico e excelente pessoa

que se prontificou a ir e vir a Lisboa comigo debaixo de

um verdadeiro dilúvio...

O sábado amigos, já nos trouxe algumas abertas, não

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sendo muitas , o Miguel Flores já começou a recolher belos

registos de motas e pilotos que não estamos habituados a

ver todos os dias , e o ambiente nas boxes fazia com que

mesmo assim vale-se mesmo a pena estar ali ,desde o

Carreira , José Pedro ,Jorge Silva, Tânia Boyol , Bruno

Rider , a sexta com o pica-pau, o Miguel Flores ,o Tiago

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Soundwave ,o Vasco , espero que me perdoem por não

escrever o nome de todos... juntando a isto mais meia du-

zia de nacionalidades , holandeses ,belgas, franceses, ital-

ianos, espanhois , alemães... é uma festa real mesmo!!

Não posso deixar de referir o nosso amigo Giuseppe que

fez 1,54 na primeira vez ali em Portimão e se passeava de

boxers e tamancos com pele de vaca malhada e dizia a

quem queria ouvir : ‘’yo sonno brutalle trombattore!!!’’ , seja

lá o que for que isso quer dizer... LOL.

No sábado antes das ultimas sessões eu e o Frank após

mais uma sessão de brainstorming e análise ao que estava

a acontecer e ao feedback dos pilotos presentes enten-

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demos que chuva no sul da Europa dois anos seguidos

num sitio onde chove menos de 30 dias por ano era de-

mais e lá fomos mais uma vez ao Race Control negociar

a segunda feira que seria um dia limpo para oferta a

quem quisesse rodar em piso totalmente seco, foi só

uma pena que muita gente não pudesse ficar devido a

aviões marcados , dias de trabalho ou outras razões,

mas ainda assim houve quem conseguisse aproveitar...

Este ano estaremos concerteza muito mais fortes em

Portimão também em Outubro , no fim de semana antes

da derradeira etapa do mundial de superbike e ainda

outra data a confirmar devido as vicissitudes de

calendário de competições internacionais ,com a estre-

ita colaboração da malta do tugabikers ,dos seus mem-

bros e de todos os que se queiram divertir ou melhorar

as suas aptidões em pista e passar momentos que

sempre deseja, repetir , pois as pessoas e o ambiente

que se vive nestes eventos não é facilmente descritív-

el em palavras... Venham rodar connosco em 2011

que depois vêem do que estou eu a falar!!

Quero deixar aqui um profundo e sincero

agradecimento ao tugabikers.com por

toda a ajuda que prestaram á eybis e

a todos os tugas que se deslocaram

ao Algarve para rodarem connos-

co e esperemos que a

chuva não nos

incomode mais,

para que possa-

mos ter um evento

de 100 a 200 por

cento !!

Depois de mais uma ses-

são de brainstorming e ana-

lise do que se estava a

passar eu e o Frank após

sabermos que o tempo

limparia domingo.

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Rui Reigoto

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Foi no mítico Autodromo do Estoril que se disputou a última prova do Motosport Open de Velocidade Vodafone. Luis Carreira con-sagrou-se o Campeão 2010 da classe rain-ha. As duas classes que estavam por discutir os primeiros lugares seriam a Promoto 600 e 1000.

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MOTOSPORTMOTOSPORTTexto: Miguel Flores Fotos: Miguel Flores / Bruno Brito

Em Stocksport 1000, Luis Carreira consagrou-se novamente campeão não trazendo qualquer novidade na conquista do título, isto porque a

distância de pontos entre o 1º lugar e o 2ºlugar era bastante grande sendo que Carreira não necessitava de ganhar para ser campeão. No entanto as duas mangas tiveram grandes duelos entre José Leite e o piloto da Benimoto. Tiago Magalhães subiu ao último lugar do pódio nas duas mangas. Salvo relembrar que o antigo campeão da classe Rui Reigoto marcou presença nesta última prova, alcançando o 5º lugar na 1ª manga. Na Classe Stocksport 600, André Carvalho não terminou em 1º lugar, isto porque o Inglês Luke Stapleford, veio ao autódromo e contrabalançar as pontuações aos pilotos portugueses. Paulo Vicente terminou a corrida em 3º lugar do pódio.

José Bochecha

Pedro Monteiro

No troféu Promoto 1000, e embora António Gonçalves tenha alcançado o 1ºlugar, logo atrás com o José Silva a chegar ao pódio em 2ºlugar, o ajuste de contas final discutiu-se um pouco mais atrás, entre Sandro Carvalho e Nuno Nogueira. No entanto já no final Sandro Carvalho conseguiu terminar em 3ºlugar, valendo-lhe o triunfo nesta competição.A corrida mais empolgante decorreu com o Trofeu Promoto 600, com um grande duelo entre Romeu Leite e Ricardo Lourenço ambos a disputarem pelo 1ºlugar no pódio assim como na classificação geral. Embora com várias tentativas mas sem sucesso Ricardo Lourenço cortou a meta em 2º lugar tendo o Leite alcançado o tão desejoso 1ºlugar e consagrar-se campeão da mesma classe. Nesta corrida o pódio ficou completo com André Lopes.

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ESTORIL IIIESTORIL III

José Bochecha

Pedro Monteiro

Luke Stapleford

Sandro Moreira

Miguel Moreira

Fernando Freitas

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MOTOSPORTMOTOSPORT

Manuel MonteiroAndré Carvalho

Mário Alves

Nelson Rosa

Equipa de Luke

Tiago Magalhães

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ESTORIL IIIESTORIL III

Ricardo Lourenço

Nuno NogueiraTiago DiasJosé Fonseca

Paulo Vicente

Equipa de Luke

Tiago Magalhães

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57º MACAU

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57ºGRAND PRIX

MACAU

A edição de 2010 do Grande Prémio de Macau foi bem diferente do ano anterior. O tempo ameno voltou a ser a normalidade, ao contrário do ano anterior onde um frio cortante se fez sentir durante todo o fim-de-semana.As novidades na edição deste ano foram mui-tas, a começar pela abolição da categoria de 600cc que tantas dores de cabeça dava e tantas polémicas gerava nomeadamente com os tempos de classificação para a corrida.

A meu ver, esta foi uma decisão acertada da Comis-são organizadora uma vez que, aplicando a regra dos 10% sobre o melhor tempo para excluir pilotos da grande corrida de sábado não faria sentido que

andassem em pista pilotos com tempos por volta muito superiores a alguns dos que foram excluídos. Com tudo isto a competitividade também aumentou passando alguns dos habituais pilotos de topo das 600cc a terem que lutar por um lugar na corrida.Na comitiva “Lusa” à excepção do rodado Luís Carreira as novidades eram totais, com os estreantes Tiago Dias e Fernando Costa a fazerem o seu primeiro reconhecimento pelas curvas do complicado circuito da Guia.

Logo no primeiro dia de treinos as coisas começaram a correr menos bem, Tiago Dias a contas com uma indis-posição gástrica não alinhou na primeira sessão de treinos cronometrados depois de ter cumprido já com algumas

texto: renato marques Fotos: renato marques

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dificuldades a sessão matinal de treinos livres. Tam-bém acusando a “juventude” Fernando Costa fazia o que podia para aprender rapidamente as curvas da Guia e assim mesmo mostrava bom andamento rodando na primeira sessão de treinos em 2:46.641, apenas cerca de 1 segundo e meio atrás do piloto da casa João Fernandes que rodava em 2:45.143.

Apesar de tanto Tiago Dias como Fernando Costa não terem conseguido tempos que lhe permitissem o acesso à corrida, com o último inclusivamente a ter uma queda no último treino cronometrado numa altura que estava a rodar bem mais rápido. Foi notória uma grande evolução em ambos os pilotos conseguindo Fernando Costa rodar em 2:40.540 num treino em que devido à queda fez apenas 2 voltas. Tiago Dias acabou por rodar como melhor tempo em 2:41.737 o que apesar de não ser um mau tempo para o circuito da Guia ficava bastante aquém do necessário uma

vez que lá na frente Michael Rutter e Stuart Easton pulverizavam tempos com o primeiro a fazer 2:23.714 e deixando Easton a 84 centésimos de segundo ficando no terceiro posto da grelha um senhor chama-do John McGuiness já a mais de 2 segundos.

Com a representação “Lusa” reduzida a metade para a corrida, Luís Carreira ocupando o décimo lugar e João Fernandes, que corre com as cores de Macau, com o vigésimo sexto e ultimo lugar de acesso à corrida as ambições por uma disputa mais acesa ficavam fora dos planos cabendo a Luís Carreira a luta por um lugar dentro dos primeiros 10 pilotos como tem sido seu apanágio.

Mas, uma vez mais, os planos saíram gorados, quando à quinta volta o piloto que rodava à frente de Luís Carreira, Stephen Thompson, partiu o motor da sua Kawasaki numero 11 lançando um jacto de óleo

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que atingiu directamente no capacete o piloto português. As condições de visibilidade eram quase nulas e, como tal, o piloto decidiu ir às boxes na tentativa de limpar parte do óleo na viseira. Nessa altura acabou por haver uma interrupção na corrida devido

à queda de um piloto, ao que se pensa também motivada por esse óleo lançado pela moto de Stephen Thompson.Luís Carreira ainda pensou em alinhar no reinício mas já com 2 voltas de atraso e com algum sobreaquecimento na sua Suzuki

acabou por não mais retornar à pista.Quanto a João Fernandes continuo a sua luta na cauda do pelotão terminando em vigésimo primeiro e penúltimo lugar a 1 volta do vence-dor Stuart Easton que após uma luta constante com Michael Rutter

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durante toda a corrida acabou por descolar dele nas últimas 2 voltas, aparentemente por começarem a faltar pneus a Rutter, tendo ainda tempo para pulverizar uma vez mais o record do circuito fazendo 2:23.616 um tempo verdadeira-mente do “outro mundo” e só ao

alcance de pilotos do seu nível.Quanto à corrida ficou marcada sobretudo por esse duelo protago-nizado por Easton e Rutter que deram um verdadeiro espectáculo de condução e animaram todos os fãs que se deslocaram em massa para as corridas de sábado.

No final, o cumprimento entre ambos era a notória expressão dessa animada e saudável luta com o Escocês a fazer o “tri” em Macau e a deixar, uma vez mais, Rutter a um pequeno passo da sétima vitória em Macau, objectivo que persegue desde há três anos.

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CORRIDA POR UMA VIDAHENRIQUE VENDA

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HENRIQUE VENDAForam muitos os pilotos, adeptos e amigos

que se juntaram em apoio ao piloto Henrique Venda na prova de solidariedade com o jovem algarvio que se realizou em

Ourém, numa organização conjunta da Federação de Motociclismo de Portugal e do Natureza Acção de Ourém. No final, foi possível reunir 9.940 Euros, que foram entregues á família do piloto que já foi transferido para o hospital de Portimão, e continua a

dar bons sinais de evolução do estado de coma em que se encontra, desde o fatídico dia do acidente no Supercross de Marselha, em França. A comunidade do MX e TT reuniu-se em força na pista do Escandarão - Ourém, para um dia de corridas cheias de energia positiva transmitida a Henrique Venda. Cerca de 130 pilotos de todo o país e de todas as idades marcaram presença no evento. 1500 espectadores juntaram-se e contribuíram para

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a causa e permitiram reunir quase dez mil euros que vão ajudar nos custos de tratamento e recuperação do “Vendaval algarvio”.Durante todo o dia desfilaram em pista grandes nomes da competição atual e do passado, em corrida ou em momentos simbólicos, como a foto de família, que reuniu todos os presentes junto da moto de Henrique Venda, ou na volta dos campeões, que reuniu quase 20 pilotos, que juntos somam mais de 100 títulos nacionais.

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As corridas foram disputadas em seis classes, contando cada uma com duas mangas. Espectácu-lo e animação também não faltaram durante toda a tarde, com os pilotos a proporcionarem bons momentos de Motocross. Luís Correia venceu a classe MX1, Paulo Felícia a de MX2, Jorge Maricato a de Iniciados, Henrique Nogueira a de Vintage, Bruno Dores a de Minimotos e Carlos Moreira a de Infantis.

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RESI

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CIA

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Quem me conhece bem, sabe que sou um grande adepto do todo terreno e tam-bém praticante, essa sim é a minha praia, agora uma prova de velocidade, isso já é uma história bem diferente…

texto: miguel Flores Fotos: José correia / João silva césar coriolano

A Acompanho o meu irmão e o Massa há já bastantes anos no campeonato de velocidade, no início como ajudante e amigo e desde 2007 a tirar fotografias. A fotografia levou-me mais perto da pista, do alcatrão, da gravilha, da escapatória, o que significa ter uma percepção completamente diferente de

quem vai em cima da moto, ou seja, os pilotos passam a velocidades absurdas por nós, inclinações irreais, travagens loucas, saem das curvas com a roda no ar e a abanar por todo lado, uma panóplia de situações que sempre me levou a dizer que nunca na minha vida iria andar numa pista daquela maneira.Conversa aqui conversa ali, decido participar com a minha moto (Ya-maha TDM 850) num track-day no Autódromo do Estoril. Tendo a noção das limitações da moto, vou numa de divertir-me e após algu-mas travagens mais arrojadas e razoáveis inclinações, brincando pelo caminho com algumas RR, depreendo logo que não posso aper-tar muito com a máquina, mas ainda assim deu um gozo espectacu-lar, é claro que acabei o track-day literalmente com um sorriso de orelha a orelha. Pelo sonho de rodar em Portimão, ao menos uma vez na vida, vou novamente fazer mais um track-day, e desta vez com mais confiança, os limites na mota são levados ao extremo. No final fico com outro ideia, lá dentro e em cima da mota, as coisas são bem diferentes e menos assustadoras, volto a frisar MENOS assus-tadoras, mas muito divertido isso posso garantir e acrescento que é

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STÊN

CIAo local certo para se acelerar (esta é pró pes-

soal da Roca e similares).Como a vida não me permite ter tudo, tal como ter uma mota RR para track days, con-venci-me que dificilmente algum dia faria uma prova de velocidade e quanto eu não gostaria de fazer em especial a Resistência que se re-aliza no final do campeonato… mas o meu irmão tinha uma surpresa na manga, num dos telefonemas diários que costumamos ter diz-me “tens que tirar a licença desportiva para uma prova, arranjei uma cbr600 para ires faz-er a Resistência” claro está que fiquei exta-siado, se bem que tinha um convite desde o início do ano do amigo Gil para participar, mas como era na moto dele (não gosto de correr riscos com o património dos outros) tinha recusado, mas agora já podia aceitar o convite e formar uma equipe com o Grande Gil.Autentica loucura sem dúvida para quem nunca teve uma mota desportiva de estrada e

pouco andou na estrada com máquinas deste calibre, mas aventura é aventura e toca de ir em frente para realizar este sonho.Sexta-feira, véspera da prova, ao final do dia arranco para casa do meu irmão para ir ajudar a carregar a mota dele e irmos buscar a “minha” CBR 600RR para ir deixar ao Autó-dromo do Estoril e ficar assim a maior parte da logística despachada. Quando descarrego a mota e olho para ela digo para mim “onde é que eu me vim meter! nem sei como é que a mota está afinada nem nada e vou correr, não tenho juízo nenhum”, na azáfama das mudanças para a Box cruzo-me com muita gente que me deu logo muito apoio e estavam to-dos contentes por me irem ver a correr com eles na pista, sensação fantástico o carinho de todos, comissários, pilotos, mecânicos, definição mais simples - AMIGOS.De volta a casa e com a adrenalina toda no máximo combinei com alguns amigos ligarem-me bem cedo, não fosse eu estar

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acordado toda a noite e depois ador-mecer de manhã, mas como a semana tinha sido muito cansativa aterrei logo na cama.Toca o despertador, nem queria acredi-tar o dia D é hoje, cheio de um sol bril-hante e céu limpo, o receio de chuva estava excluído dos meus pensamen-tos, toca de meter as coisas no carro e arrancar para o Estoril , pois ainda tin-ha de trocar os pneus da mota, verificar a mesma e dar uma vista de olhos no resto. Na chegada ás Boxes mais uma grande

festa da malta ninguém queria acreditar que eu iria mesmo correr e não teriam fotos minhas, a qual respondi “desta vez é o meu dia de estar na vossa pele”, partilho com a malta amiga aquele nervoso miudinho, a malta a dizer que a minha mota devia estar mais rija mais mole, ao que eu respondia “não vale a pena eu nem sei andar nestas motas vou andar tão devagar que nem vou notar nada”. O amigo Gil entra para os seus treinos privados, iria dar poucas voltas para que o restante tempo sirva para eu me tentar ambientar à mota, visto o fato coloco o capacete e luvas e começo a sentir o nervoso que todo piloto sente antes de entrar na pista. Com a ajuda dos meus amigos, João Silva e Bruno brito tiro a mota do cavalete e aguardo a chegada do Gil, quando chegou saiu da mota e veio me dar algumas palavras de incentivo que fizeram desaparecer todo o nervosismo, aquele engrenar da mudança, maravilhoso, parecia o inicio de um filme, olho para ver se não vinha nenhuma mota e ar-ranco vou então cruzando o pit-lane com uma festa brutal de todos os comissários e pilotos felizes por me verem ali a passar , abrando para fazer a verificação do transponder e capacete – “está tudo ok”, acelero e como tinha prometido a todos os comissários cumpriment-ei-os a todos, estes também fizeram uma festa como se o autódro-mo fosse abaixo, até me arrepiei acreditem.Volta a volta a festa era uma constante tal era o ritmo que tinha im-posto, sair da mota era uma aventura, tinha de me dobrar, peseiras altas, avanços baixos, “minha rica TDM” pensava eu, pois sentia-me mais à vontade e fazia tempos mais baixos do que aqueles que es-tava a fazer na RR, mas só queria era levar a mota inteirinha para

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casa, voltei a entrar após umas voltas e o Gil lá estava a descansar, dizia-me ele “vai andaaaaaaar! tens é que sair da mota mas não penses em tocar com o joelho, vai saindo aos poucos” eu pensava cá para mim “jo-elho no chão!? o Gil está louco!!” toca de ir lá para dentro novamente rodar e rodar e só entrei para as Boxes porque o Bruno me mandou, estava na hora dos treinos cronometrados e ai sim, o Gil tinha de ir fazer os tempos para a grelha pois os meus… coitadinhos, mas primeiro ia o meu irmão que era o nosso piloto de reserva que tinha de andar no mínimo umas voltas e não fazer o melhor tempo se não teria de alinha mesmo na corrida (regulamento da prova), chegado o meu RE

SIST

ÊNCI

Airmão saiu o “Fast” Gil para a pista fazendo então o nosso melhor tempo de qualificação para a corrida, o resto do tempo foi mais uma vez para eu rodar e me tentar habituar à mota.Há hora do Briefing lá fomos nós e como se de uma equipa profissional se tratasse o João e a Tina foram buscar o almoço para a malta se alimentar antes da corrida. A sala de imprensa estava apinhada de pilotos, tudo a fazer a festa até o Sr. António Lima ter a pala-vra, ai todos ficaram atentos ás indicações dadas pelo mesmo de forma relembrar as regras e esclarecer to-das as dúvidas que os pilotos tivessem.A esta altura já o padock estava apinhado de pessoas,

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um contraste bem grande comparando com as bancadas que mais uma vez teimaram em ficar vazias (embora menos vazias que no campeonato nacional) apesar da enorme publicidade que foi feita para esta prova, sem dúvida que o Ricardo Silva (Motosport) esteve de parabéns e foi realmente uma pro-va muito bem organizada.A partida é um dos momentos mais mar-cantes e espectaculares deste tipo de prova e como só tenho experiencia de arranques em grelhas de motocross, acordámos ser o Gil a fazer o arranque e lá foi ele acompan-hado do Bruno e do Pedro seu mecânico, vesti o meu fato e fui para cima das Boxes ver o arranque, correu tudo lindamente com um excelente arranque do Gil a chegar ao fi-nal da recta e à curva 1 onde todos os con-correntes passaram sem qualquer problema. Estava arrepiado só com o barulho de todas aquelas motas mais a festa que amigos e populares faziam naquele local, pena as cor-ridas não serem todas assim. Voltando à corrida o que tinha ficado acordado era cada um de nós fazer uma hora e depois no final tivéssemos como fosse seria eu a terminar a corrida, mas as coisas nem sempre cor-rem como queremos e como o amigo Gil esteve ausente desde meio do campeonato nacional de velocidade, por motivos completamente alheios a si, a sua forma física não era a melhor, aliás ele já tinha dito que não faria mais corridas mas não quis faltar a esta para cumprir a promessa que me fez no início do ano de fazermos a Resistência, afinal ainda existem pessoas de palavra. Passados 40 minutos do início entra o ami-go Gil algo exausto e a dizer que não conseguia mes-mo concentrar-se na corrida que o melhor era sair, mais umas palavras de incentivo para mim, aguardei o tempo previsto para sair para a pista depois de colocar o transponder, rodeado dos meus amigos e muitos out-ros pilotos a apoiar, estico o fato, os braços, coloco as luvas, engato a primeira mudança e diz o Bruno “fal-tam 5, 4, 3, 2, 1, juizo” arranco mais uma vez para ver a festa de toda a gente no padock aquando da minha passagem, abrando no final do pit-lane para confirma-rem a mota, transponder e capacete, quando um deles me diz “Flores não nos dês trabalho”, arranco nova-mente faço a curva para a direita antes de entrar na pista, baixo a viseira e mesmo em corrida cumprimen-to os “nossos anjos da guarda”, dou duas ou três vol-tas para aquecer os pneus e depois toca de ganhar confiança volta após volta, as curvas para a esquerda eram um dilema e felizmente que nas direitas estava bastante mais a vontade por serem mais neste circuito e mais longas. Quando pensamos, e digo no plural porque concerteza todos os rookies devem sentir o mesmo, que vamos ser constantemente ultrapassados por toda a gente tendo em conta o fraco andamento, pois esse era o meu maior receio, isso não é verdade, pois andei bastante tempo durante a corrida sozinho, andei, andei até ver chefe de equipa com a placa de BOX, disse para mim próprio” já para entrar!? será que ouve algum problema!”, afinal não, sucede que já estava a chegar a uma hora de condução consecutiva, fiquei contente por estar fresquinho e desta forma conseguir manter sempre o mesmo andamento…zinho.Altura do amigo Gil entrar para ganhar mais algum tempo e desta vez o piloto não se negou a rodar o tem-po todo do seu turno, muito nível mesmo. O resto dos meus turnos foram cada vez mais a ganhar confiança

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na mota e foi no segundo que a fazer a curva 3 toco com o deslizador no chão, mas fiquei na dúvida até passar lá nova-mente na mesma curva, a seguir na parabólica, curva 1, até ao ponto de tocar em todas as direitas do circuito, no ultimo turno recordo-me de ser enorme a diferença com que entrava nas cur-vas, já muito mais cedo baldado e a tocar com o deslizador, já me sentia tão a vontade que numa das passagens vi o nosso amigo Carlos Santos na parabólica a controlar a corrida e quando ia a passar todo baldado, com o deslizador no chão tiro o braço para cumprimentar o Carlinhos, a expressão dele de pânico foi brutal, só me deu vontade para rir Chegado o meu último turno com a entrada do amigo Gil em que me diz “Flores leva-nos até ao fim” foi cumprir “calendário” para terminar de facto a corrida e fazer a famosa festa final com os amigos, comis-sários e equipa. Cruzo mais uma vez a meta, mas desta vez com a placa a indicar uma volta para o final, é então que acontece um dos momentos desta corrida que mais me marcou, por um lado por ser uma feliz coincidência e por outro por ser a pessoa que é - o meu irmão - nessa ultima volta o mano velho passa por mim na variante (numa das poucas dobragens que me fez) e rapidamente se afasta, mas quando vou a sair da parabólica para entrar na recta da meta a acelerar, vejo o meu irmão à minha espera para cortar a meta comigo e olhar-mos um para o outro com uma alegria impos-sível de descrever enquanto levávamos a bandeira de xadrez, não existem palavras para definir o momento… neste caso uma imagem diria tudo, mas até hoje não encontrei ninguém que tivesse captado o momento. A seguir foi a festa total paramos os dois na curva um, dei-lhe um grande abraço e agradeci tudo o que ele fez por realizar este sonho, “burn” em conjunto para a posteridade com as respectivas fotos junto dos comissários, estava ainda reservada uma surpresa que era vestir-me de Pai Natal e assim foi com al-guma dificuldade e perda de tempo para fazer uma volta final como gostaria de ter feito pois nesta altura já o pessoal da torre mandava vir e com toda a razão … segui caminho com a Tânia e fizemos juntos a volta de consagração parando ainda assim em quase todos os postos por mais breve que fosse e fazer a festa de um sonho tornado realidade e com um final feliz.

Não posso deixar de agradecer a todos os que permitiram este sonho realizar-se e que fizeram a festa, ao meu irmão Pedro Flores, Joaquim Gil, Bruno Brito, João Silva, Tina, Pedro”Mecânico”, José Correia, comissários, malta da Torre, amigos do trabalho que nunca tinham ido a uma prova de motas e que adoraram, pilotos, equipas, fotógrafos e público em geral.

MUITO OBRIGADO A TODOS

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texto: pedro Flores Fotos: José correia / João silva césar coriolano

Para variar um pouco a rotina das cróni-cas optamos desta vez por transcrever uma pequena conversa entre dois ami-gos, Pedro Flores e Leandro Nobre:

PF: Leandro, antes de passarmos à conversa da resistência, conta lá como começas-te nestas andanças das motos?Leandro: Bom, as motas vem do meu pai que sempre foi um aficionado, sempre me lembro de ver o meu pai de mota, não tanto pelo desporto mas sim pelo prazer de andar de mota dia dia e as idas ás concentrações. As corridas para mim comecaram quando eu deixei de trabalhar de mota, tinha a profissão de estafeta, perdi o “felling” ganhei medo, mas como gostava e gosto de andar de mota - é curioso que tu Pedro até foste responsavél por isso pois estavas no Oliveira á procura de uma mota para um trofeu novo que ia haver Promocup 2004 - eu já tinha feito um track day gostei da ideia e comecei com as corridas e sempre que posso lá estou, não tanto como desejava mas é a vida, não dá para tudo.

PF: Como é um dia na vida do Leandro Nobre?Leandro: O dia é normal, pôr os filhos á escola, trabalhar estrada cima e estrada baixo, nada de especial.

PF: As motos e a família, como conciliar?Leandro: Isso é parte má das motas, o tempo que se gasta e que não se passa com a família, mas com boa vontade tudo se consegue e lá em

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casa já tudo se habituou ao hobby que o pai tem.

PF: Quais eram as tuas expectativas para a resistência, tendo em conta que já não competias há dois anos e tínhamos pela frente 33 equipas?Leandro: Nos 15 primeiros já não era mau, ainda para mais tínhamos à partida o tempo acrescido nas paragens por causa de serem duas motas, mas acabou por correu bem, o 5º lugar geral e 1º da classe foi muito bom.

PF: O que achas-te dos “managers” da equipe o Paulinho e o Massa?Leandro: O Paulo têm muita experiencia, muita calma, é o “the special one” das motas como diz um antigo piloto dele. O Massa foi o matematico que nos levou á vitória da classe, um grande obrigado e abraço aos dois.

PF: Ficas-te muito zangado com o minuto que excedi no tempo de condução de uma hora? Afinal acabas-te tu por levar o ride-trough e perdemos a possibilidade de pódio à geral.Leandro: Não podia ter sido ao contrário e tu tambem não te zangavas, faz parte das corridas estas coisas.

PF: Eu comparo a nossa participação à fábula da lebre e da tartaru-ga, havia muita lebre, mas estas tartarugas deram conta do recado, heheheh. Queres acrescentar mais alguma coisa?Leandro: Correu bem inicialmente, nunca tinha feito um arranque ao

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RESI

STÊN

CIA

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estilo “Le Mans”, mas foi giro e consegui ir logo para o pelotão da frente, depois foi manter a posição, não tivemos azares que é muito importante neste tipo de provas, o termos sido bastante regulares foi que nos permitiu acabar a corrida em boas posições. P.S. Para o ano vamos só com uma mota.

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