temas para discussÃo a crise mundial ameaça o crescimento dos países pobres e semi-coloniais,...
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TEMAS PARA TEMAS PARA DISCUSSÃODISCUSSÃO
TEMAS PARA TEMAS PARA DISCUSSÃODISCUSSÃO
A crise mundial ameaça o crescimento dos países pobres e semi-coloniais, dito “emergentes” como China, Brasil, Rússia,
índia e África do Sul.
Esta é a matéria principal da grande imprensa burguesa mundial nos primeiros 20 dias do mês de janeiro de 2012.
A partir da leitura da matéria acima, se dividir em 5 grupos para responder as seguintes perguntas, uma para cada grupo:
PERGUNTA PARA GRUPO 1PERGUNTA PARA GRUPO 1
O mundo em 2012 terá:
a) Crescimento econômico fracob)Recessão fraca
c) Estagnaçãod)Depressão
Explique:
RESPOSTARESPOSTA
.pode acontecer as quatro alternativas, sendo a mais
provável a b) recessão ou a c) estagnação, resultado de uma recessão na
Europa, crescimento fraco nos EUA e diminuição do crescimento nos
países “emergentes”.
pode acontecer as quatro alternativas, sendo a mais
provável a b) recessão ou a c) estagnação, resultado de uma recessão na
Europa, crescimento fraco nos EUA e diminuição do crescimento nos
países “emergentes”.
PERGUNTA PARA GRUPO 2PERGUNTA PARA GRUPO 2
Porque, segundo o artigo lido, a crise agora, se repetir a crise que
teve no mundo em 2008/2009 será pior?
.
Porque saiu da crise em 2009 utilizando US 25 trilhões de dinheiro público para subsidiar as grandes empresas e bancos e minimizar a crise, porém isto agravou a dívida dos governos (que deu um salto) gerando déficit nas contas dos governos dos países centrais, que cortarão gastos e investimentos gerando recessão. A recessão que se avizinha não poderá contar com subsídios públicos e podem ocorrer quebras de grandes bancos e grandes empresas, assim como uma diminuição geral da produção de riquezas e do comércio mundial.
Porque saiu da crise em 2009 utilizando US 25 trilhões de dinheiro público para subsidiar as grandes empresas e bancos e minimizar a crise, porém isto agravou a dívida dos governos (que deu um salto) gerando déficit nas contas dos governos dos países centrais, que cortarão gastos e investimentos gerando recessão. A recessão que se avizinha não poderá contar com subsídios públicos e podem ocorrer quebras de grandes bancos e grandes empresas, assim como uma diminuição geral da produção de riquezas e do comércio mundial.
PERGUNTA PARA GRUPO 3PERGUNTA PARA GRUPO 3
O crescimento dos países ditos BRICs vai gerar novas potências mundiais (China, Brasil, Índia,
Rússia) e a decadência dos EUA e Europa, que deixarão de ser
potências?
.
A China não será uma nova potencial mundial em substituição aos Estados Unidos porque seu crescimento se deve ao domínio que as
multinacionais americanas e européias tem de sua economia. A China vive das exportações
que faz para os países ricos e sua população é muito pobre, não dá para consumir como os
americanos e europeus. O mesmo acontece com o Brasil, a Rússia e a Índia. Estes países são dominados pelas
multinacionais dos países ricos e estão cada vez mais dependentes dos investimentos estrangeiros para desenvolver sua economia, isto é, estão sendo cada vez mais colonizados ao invés de buscarem sua independência. Os EUA continuam sendo a principal potência mundial econômica, política e militarmente.
A China não será uma nova potencial mundial em substituição aos Estados Unidos porque seu crescimento se deve ao domínio que as
multinacionais americanas e européias tem de sua economia. A China vive das exportações
que faz para os países ricos e sua população é muito pobre, não dá para consumir como os
americanos e europeus. O mesmo acontece com o Brasil, a Rússia e a Índia. Estes países são dominados pelas
multinacionais dos países ricos e estão cada vez mais dependentes dos investimentos estrangeiros para desenvolver sua economia, isto é, estão sendo cada vez mais colonizados ao invés de buscarem sua independência. Os EUA continuam sendo a principal potência mundial econômica, política e militarmente.
PERGUNTA PARA GRUPO 4PERGUNTA PARA GRUPO 4
O governo brasileiro diz que o país está protegido da crise internacional.
Isso é verdade? Quais as debilidades da economia
brasileira que a torna dependente da economia mundial?
.
Não é verdade que o Brasil está protegido da crise internacional. Em
2009 houve recessão no Brasil, apesar do governo dizer que a crise não atingiria o país. Lula distribuiu
dinheiro público para grandes empresários e bancos saírem da
crise. Só de subsídios (benefícios e isenções fiscais) aos grandes
empresários, Dilma gastou R$ 137,2 bilhões, que representa 3,5% do
PIB, segundo o IPEA.
Não é verdade que o Brasil está protegido da crise internacional. Em
2009 houve recessão no Brasil, apesar do governo dizer que a crise não atingiria o país. Lula distribuiu
dinheiro público para grandes empresários e bancos saírem da
crise. Só de subsídios (benefícios e isenções fiscais) aos grandes
empresários, Dilma gastou R$ 137,2 bilhões, que representa 3,5% do
PIB, segundo o IPEA.
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O Brasil é muito dependente do capital estrangeiro por isso eleva a
taxa de juros (das mais altas do mundo) para atrair o capital
estrangeiro. Juros altos dificulta o crescimento econômico, que caiu de
7% em 2010 para 3% em 2011 e ameaça cair ainda mais em 2012.
Uma nova crise internacional afugentará o capital estrangeiro daqui e ficaremos a ver navios
(naufragados).
O Brasil é muito dependente do capital estrangeiro por isso eleva a
taxa de juros (das mais altas do mundo) para atrair o capital
estrangeiro. Juros altos dificulta o crescimento econômico, que caiu de
7% em 2010 para 3% em 2011 e ameaça cair ainda mais em 2012.
Uma nova crise internacional afugentará o capital estrangeiro daqui e ficaremos a ver navios
(naufragados).
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O Brasil também depende muito das exportações de commodities (minério de ferro, carne, alimentos, etc) para a
China e o mundo. Ficamos dependentes dos países comprarem produtos daqui, enquanto cada vez mais a população não pode adquirir estes produtos no Brasil porque são
cotados em dólar. Como está iniciando uma nova recessão internacional, isto vai afetar o
crescimento no Brasil.
O Brasil também depende muito das exportações de commodities (minério de ferro, carne, alimentos, etc) para a
China e o mundo. Ficamos dependentes dos países comprarem produtos daqui, enquanto cada vez mais a população não pode adquirir estes produtos no Brasil porque são
cotados em dólar. Como está iniciando uma nova recessão internacional, isto vai afetar o
crescimento no Brasil.
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A economia do país está dominada pelas multinacionais, que enviam cerca de R$ 35 bilhões de dólares como remessas de lucros por ano, devido à crise das suas matrizes,
nos países ricos.O Brasil está endividado até o osso e
isto chupa toda a riqueza do país que é levada para os banqueiros
nacionais e estrangeiros. Metade do orçamento anual do governo vai
para pagar as dívidas, que provoca corte nos investimentos sociais.
A economia do país está dominada pelas multinacionais, que enviam cerca de R$ 35 bilhões de dólares como remessas de lucros por ano, devido à crise das suas matrizes,
nos países ricos.O Brasil está endividado até o osso e
isto chupa toda a riqueza do país que é levada para os banqueiros
nacionais e estrangeiros. Metade do orçamento anual do governo vai
para pagar as dívidas, que provoca corte nos investimentos sociais.
.
Isto significa que estamos prejudicando o Brasil para favorecer as grandes multinacionais e bancos estrangeiros que dominam nossa
economia.
O próprio governo está tomando várias medidas impopulares com o intuito de minimizar os efeitos da
crise aqui no Brasil, no entanto ela só está atacando os pobres e
mantém a riqueza do Brasil indo para banqueiros e grandes
empresários.
Isto significa que estamos prejudicando o Brasil para favorecer as grandes multinacionais e bancos estrangeiros que dominam nossa
economia.
O próprio governo está tomando várias medidas impopulares com o intuito de minimizar os efeitos da
crise aqui no Brasil, no entanto ela só está atacando os pobres e
mantém a riqueza do Brasil indo para banqueiros e grandes
empresários.
PERGUNTA PARA GRUPO 5PERGUNTA PARA GRUPO 5
O governo Dilma, apesar de dizer que a crise internacional não afeta o Brasil, já tomou medidas em 2011 e pretende tomar novas medidas em 2012 para
se proteger da crise:
Quais foram estas medidas tomadas em 2011 e quais o governo Dilma pretende implantar em 2012?
Estas medidas afetarão os serviços públicos e os servidores?
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a) Economia de R$ 90 bilhões em gastos sociais e com aumento do funcionalismo público federal.b) Diminuição dos investimentos das estatais em R$ 8 bilhõesc) Prorrogação da DRU, retirando 20% dos gastos com serviços públicos para pagar a dívida, que consumiu cerca de R$ 1 trilhão de reais em 2011.d) Dificultou as condições de crédito para a população pobre, com medo de inadimplência que está crescendo.e) Governo Dilma: arrocho salarial e 4ª Reforma da Previdência: - quer impor 10 anos de congelamento do salário (PL 549/2009), igual ao FHC - plano do governo prevê diminuição proporcional da folha de pagamento do funcionalismo em relação ao PIB até 2014. Quer arrochar ainda mais o FPF. - Criação da previdência complementar do serviço público, no sentido de privatizar a previdência pública (PL 1992/2007)
a) Economia de R$ 90 bilhões em gastos sociais e com aumento do funcionalismo público federal.b) Diminuição dos investimentos das estatais em R$ 8 bilhõesc) Prorrogação da DRU, retirando 20% dos gastos com serviços públicos para pagar a dívida, que consumiu cerca de R$ 1 trilhão de reais em 2011.d) Dificultou as condições de crédito para a população pobre, com medo de inadimplência que está crescendo.e) Governo Dilma: arrocho salarial e 4ª Reforma da Previdência: - quer impor 10 anos de congelamento do salário (PL 549/2009), igual ao FHC - plano do governo prevê diminuição proporcional da folha de pagamento do funcionalismo em relação ao PIB até 2014. Quer arrochar ainda mais o FPF. - Criação da previdência complementar do serviço público, no sentido de privatizar a previdência pública (PL 1992/2007)
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Pretende implantar o mesmo plano de ataques aos trabalhadores que está se aplicando na Europa: - Grécia: Redução em 16% dos salários do funcionalismo, Redução em 18% das aposentadorias, Aumento de impostos - Espanha: Redução de 5% dos salários do funcionalismo e congelamento a partir de 2011, Congelamento das aposentadorias, Reforma trabalhista que barateia as demissões - Portugal: Congelamento salarial, redução do seguro-desemprego e corte de investimentos públicos, Privatização de 17 empresas (aqui está privatizando aeroportos e rodovias). - França: Reforma da Previdência, aumentando de 60 para 62 o limite mínimo para aposentadoria parcial e de 65 para 67 a integral. - Inglaterra: Demissão de servidores públicos, Corte de gastos sociais, Aumento das mensalidades das universidades - Irlanda: Corte de 20% nos gastos públicos até 2014, Demissão de 25 mil servidores públicos, Redução do salário mínimo de 8,65 para 7,65 euros, Corte de aposentadorias, Aumento de impostos.
Pretende implantar o mesmo plano de ataques aos trabalhadores que está se aplicando na Europa: - Grécia: Redução em 16% dos salários do funcionalismo, Redução em 18% das aposentadorias, Aumento de impostos - Espanha: Redução de 5% dos salários do funcionalismo e congelamento a partir de 2011, Congelamento das aposentadorias, Reforma trabalhista que barateia as demissões - Portugal: Congelamento salarial, redução do seguro-desemprego e corte de investimentos públicos, Privatização de 17 empresas (aqui está privatizando aeroportos e rodovias). - França: Reforma da Previdência, aumentando de 60 para 62 o limite mínimo para aposentadoria parcial e de 65 para 67 a integral. - Inglaterra: Demissão de servidores públicos, Corte de gastos sociais, Aumento das mensalidades das universidades - Irlanda: Corte de 20% nos gastos públicos até 2014, Demissão de 25 mil servidores públicos, Redução do salário mínimo de 8,65 para 7,65 euros, Corte de aposentadorias, Aumento de impostos.
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Preparar aqui a mesma reação dos trabalhadores de lá: começa com ampla campanha de
conscientização da base sobre os planos do governo Dilma e o que está acontecendo na Europa,
utilizando a campanha salarial para esta conscientização:
Preparar aqui a mesma reação dos trabalhadores de lá: começa com ampla campanha de
conscientização da base sobre os planos do governo Dilma e o que está acontecendo na Europa,
utilizando a campanha salarial para esta conscientização:
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A fragilidade da economia brasileira diante da crise internacional
Especificidade da economia brasileira
Limites do crescimento do Brasil
Dados econômicos fundamentais da economia
Dinâmicas prováveis
A fragilidade da economia brasileira diante da crise internacional
Especificidade da economia brasileira
Limites do crescimento do Brasil
Dados econômicos fundamentais da economia
Dinâmicas prováveis
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